Os três pilares da pregação eficaz são: 1) a autoridade da pregação vem da incumbência recebida de Jesus Cristo de anunciar Sua palavra, 2) o conhecimento da liturgia do culto para entender o contexto da pregação, 3) a pregação como comunicação que deve considerar o emissor, receptor, mensagem e canal de comunicação.
Os três pilares da pregação eficaz são: 1) a autoridade da pregação vem da incumbência recebida de Jesus Cristo de anunciar Sua palavra, 2) o conhecimento da liturgia do culto para entender o contexto da pregação, 3) a pregação como comunicação que deve considerar o emissor, receptor, mensagem e canal de comunicação.
Os três pilares da pregação eficaz são: 1) a autoridade da pregação vem da incumbência recebida de Jesus Cristo de anunciar Sua palavra, 2) o conhecimento da liturgia do culto para entender o contexto da pregação, 3) a pregação como comunicação que deve considerar o emissor, receptor, mensagem e canal de comunicação.
Os três pilares da pregação eficaz são: 1) a autoridade da pregação vem da incumbência recebida de Jesus Cristo de anunciar Sua palavra, 2) o conhecimento da liturgia do culto para entender o contexto da pregação, 3) a pregação como comunicação que deve considerar o emissor, receptor, mensagem e canal de comunicação.
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OS TRÊS PILARES DA PREGAÇÃO EFICAZ
Kennedy Anderson da Silva Valério 1
INTRODUÇÃO
Quando pensamos em pilares, rapidamente nos vem na mente
àquilo que sustenta, que da firmeza, que mostra segurança e etc., contudo, pilares têm a ver também, com a capacidade de se mostrar essencial para algo, por exemplo, “os pilares da administração”, “os pilares do basquetebol”, “os pilares da economia”, entre outros. Sendo assim, quando pensamos em pregação, podemos destacar que existam alguns pilares, que, por sua vez, são vitais para uma boa pregação, e é sobre esses pilares que vamos falar.
HOMILÉTICA, UM NOME PARA A PREGAÇÃO
Homilética é a ciência que se ocupa com a pregação cristã e, de
modo particular, com a prédica proferida no culto, no seio da comunidade reunida.
Pregar é, em boa parte, artesanato. E artesanato se aprende
praticando. Assim sendo, os conhecimentos compartilhados aqui
1 Professor e Assistente pedagógico – Instituto Êxito de teologia. email: [email protected]
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precisam ser complementados por um treinamento prático, de
preferência, orientado.
Temos conhecimento de que, a palavra homilia, designa que a
pregação é uma espécie de conversa aproximada, porém, não é qualquer conversa. E sim, Pregar é, em boa parte, artesanato. E artesanato se aprende praticando. Assim sendo, os conhecimentos compartilhados aqui precisam ser complementados por um treinamento prático, de preferência, orientado.
1º PILAR: AUTORIDADE PARA A PREGAÇÃO
Podemos nos questionar: Por que se prega na igreja? De onde a
retira a igreja autoridade para pregar? O pregador ou a pregadora, são seres humanos que podem falar tão bem ou tão terrivelmente mal como qualquer outra pessoa; que são tão bem ou mal informados como qualquer outro sobre as coisas do mundo, e etc. De onde arrogam esses seres humanos tão normais e iguais aos outros o direito de subir a um púlpito e, de lá dizer coisas em nome de Deus? Tanto na Escritura como na pregação da igreja, a Palavra de Deus vem vestida de palavras humanas, que trazem em si transitoriedade, as falácias e o condicionamento histórico de toda palavra humana.
Assim como Jesus Cristo, a Palavra, é o critério para julgar o
conteúdo da Escritura, ele também o é para julgar o conteúdo da pregação da igreja. Essa é apenas Palavra de Deus na medida em que impulsiona e trata de Cristo. Então o que faz dessa fala “por demais 4
humana”, pregação? Qual é autoridade que lhe confere a condição de
pregação da Palavra de Deus?
Poderíamos tentar buscar a autoridade da prédica nas suas
qualidades objetivas e formais: a boa exegese que a fundamenta, sua boa estrutura e formulação, sua boa comunicabilidade, sua capacidade de abordar as coisas reais da vida. Poderíamos tentar procurar a autoridade da prédica na pessoa do pregador: sua estatura teológica ou ética, sua fé religiosidade, sua experiência de vida e etc.
Que prédica, que pregador, poderiam substituir, se sua legitimidade
dependesse de tamanhas virtudes? Não são qualidades humanas que dão autoridade à pregação da igreja.
A autoridade da pregação da igreja como Palavra de Deus lhe vem
da incumbência que recebeu de seu Senhor e à qual procura obedecer. Deus confiou à sua comunidade uma série de incumbências: a poimênica, ou seja, a pastoral.
Podemos concordar, com o teólogo suíço Karl Barth, quando o
mesmo diz que, “A prédica é a tentativa – ordenada à igreja – de servir à palavra de Deus através de uma pessoa vocacionada para tal finalidade; e isso, de tal modo que um texto bíblico seja explicado em fala livre a seres humanos da atualidade, como algo que lhes diz respeito e como anúncio daquilo que eles têm a ouvir do próprio Deus”. BARTH, Karl. Homiletik – Wesen und Verbreitung der Predigt. Zürich, 1966. p.30. 5
2º PILAR: CONHECER A LITURGIA DO CULTO
O culto cristão pode ser definido como o espaço, por excelência, de
produção e revigoração das bases teológica que sustentam e dão sentido à vivência em fé de homens e mulheres comprometidos com o Evangelho de Jesus Cristo, em processo de constante renovação das relações com Deus, consigo mesmos, com outros e com as diversas expressões de vida existentes no mundo.
A liturgia cristã é o encontro dialogal, ritualizado, entre a Igreja e a
Trindade Divina, centralizado na fé na ação salvífica de Deus em Cristo. Por ela, corpo e cabeça – Cristo – realizam o diálogo com o Pai, por meio do Espírito Santo. Nesse diálogo, as questões do dia-a-dia das pessoas, à luz da Bíblia, são levadas a Deus, para receber Dele a orientação necessária para a continuidade da ação transformadora no mundo.
O termo “serviço” está presente no significado etimológico de
liturgia, que a partir de sua gênese em ‘leiton/ laos’ = povo, público. E érgon = ação, obra, trabalho, resulta em leitourgia que por sua vez, significa ação em favor do povo, obra pública.
O culto cristão é a “recapitulação daquilo que Deus fez”, resume e
confirma sempre de novo a história da salvação cujo ponto culminante se encontra na intervenção encarnada de Cristo.
Nesse resumo e confirmação reiterados, Cristo continua sua obra
salvadora por meio do Espírito Santo.
Na liturgia existe um momento de edificação que é também
denominada “Liturgia da Palavra”. Nela, se ouve Deus nos diversos 6
tempos salvíficos, com reverência especial para o Seu falar em Cristo. É
o momento de se vivenciar na comunidade de fé algo semelhante à reação de Jesus frente aos questionamentos desesperançados dos caminhantes de Emaús (Lc 24) relacionados com os acontecimentos que envolveram o próprio Jesus, na última semana de Seu ministério terreno. O que se destaca nessa parte da liturgia é o lugar das Escrituras e da pregação na fé dos celebrantes.
O (a) pregador (a) precisa considerar que tem a responsabilidade
de reunir os aspectos centrais do falar de Deus no Antigo Testamento, Carta ou Atos dos Apóstolos e Evangelho, de forma que colabore com a comunidade reunida em sua busca por uma motivação que a ajude a superar os obstáculos do dia-a-dia. 7
3º PILAR: A PREGAÇÃO É UMA COMUNICAÇÃO
Nosso século tem realizado incríveis progressos na tentativa de
perscrutar os mecanismos, processos e sistemas da comunicação humana. Perguntas como: quem? Diz o quê? Em que canal? A quem? Com que efeito? com que intenções? Em que condições?
Toda comunicação verbal tem:
1 O emissor, que emite a mensagem;
2 O receptor, que recebe a mensagem;
3 A mensagem, que é o objeto da comunicação e é constituída
pelo conteúdo transmitido;
4 O meio ou canal de comunicação;
Para que ocorra comunicação é preciso que ambos falem a mesma
linguagem. No mínimo, é necessário que o emissor saiba falar a linguagem do receptor.
Quem se ocupa com a confecção de prédicas precisa levar em
consideração a capacidade dos ouvintes de prestar atenção, assim como as manifestações de cansaço que resultam da duração do culto e da própria prédica. O nível mais alto de atenção verifica-se nos primeiros minutos da prédica. O pregador não deveria gastar esse tempo precioso com pensamentos introdutórios que ainda não sejam efetivamente 8
pregação. Depois de 10 minutos a atenção decai sensivelmente,
chegando ao ponto mais baixo depois de 16 minutos.
Nesta fase da prédica convém acionar mais as emoções e
sentimentos, que prendem melhor a atenção do que algo que exija reflexão. Impulsos exortações à ação também são recebidos mais facilmente e podem levar a um forte e súbito incremento da atenção. Na estruturação da prédica é importante atentar para que tal enunciado principal não apareça somente no final do sermão.
O enunciado principal deve aparecer bem antes, talvez já na
primeira parte do parágrafo. Importante é, então, repeti-lo mais uma vez no final, ou concluir o referido bloco de pensamento com uma afirmação que o resuma de modo bem marcado. 9
CONCLUSÃO
Nossas comunidades estão cansadas de ouvir o velho esquema:
primeiro a leitura do texto, que provavelmente não entenderão, já num primeiro lance; depois a explicação do texto, que muitas vezes é uma reprodução, em termos abstratos, do que se tirou na exegese; e, por fim, talvez depois de uns dez minutos, a indefectível pergunta: “E o que tem isso a nos dizer hoje? ” A essa altura, o nível de atenção está no fundo do poço.
Como pregadores, é importante sabermos que, o “inusitado” é o que
comunica. E por isso, nós convidamos a todos os que almejam pregar de uma forma eficaz e que agrade a Deus a acompanharem cada vez mais nossas publicações. Visando serem instrumentos de Deus e abençoando todas as pessoas através do ministério da palavra.
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