147 Francos e Galinhas Poedeiras PDF
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FRANGOS E
GALINHAS POEDEIRAS
Criação pelo
estilo caipira
Presidente do Conselho Deliberativo
João Martins da Silva Júnior
Secretário Executivo
Daniel Klüppel Carrara
FRANGOS E
GALINHAS POEDEIRAS
Criação pelo
estilo caipira
ILUSTRAÇÃO
Plínio Quartim
FOTOGRAFIA
Luiz Clementino
AGRADECIMENTOS
Ao Sr. Breno Campos Rodrigues
por ter disponibilizado a propriedade Picão e Piteiras localizada
no município de Bom Despacho-MG como cenário da produção
fotográfica.
À Eustáquio José da Silva, Gislene Braga do Couto Silva, Lívia Braga
Silva, José Adélio da Silva e Carlos Roberto Rapozzo de Souza pela
colaboração na produção das fotografias.
ISBN 978-85-7664-060-8
CDU 634.773
IMPRESSO NO BRASIL
Sumário
Apresentação 7
Introdução 9
Frangos e galinhas poedeiras, criação pelo estilo caipira 10
I - Localizar o galinheiro 12
II - Construir o galinheiro 13
1 - Calcule a área do galinheiro 13
2 - Defina o telhado e o tipo da telha 14
3 - Defina a altura do galinheiro, das muretas laterais, da cabeceira e do fundo 15
4 - Defina o beiral e a calçada 15
5 - Defina a malha da tela 15
6 - Instale a rede hidráulica 16
7 - Instale a rede elétrica, lâmpadas e tomadas 17
8 - Instale a porta 17
9 - Faça o piso 18
IV - Escolher os equipamentos 22
1 - Escolha o comedouro 22
2 - Escolha o bebedouro 23
3 - Faça o círculo 23
4 - Escolha a campânula 24
5 - Escolha a balança 24
6 - Use lança-chamas 25
7 - Utilize caixas 25
8 - Utilize carrinho de mão 26
9 - Utilize pulverizador 26
V - Construir os ninhos e rampas de acesso 27
1 - Construa os ninhos 28
2 - Instale rampas de acesso 29
VI - Adquirir o plantel 31
VII - Montar o galinheiro 34
1 - Instale os comedouros 34
2 - Instale os bebedouros 36
3 - Fixe o arame e a corrente de sustentação da fonte de aquecimento (campânula) 38
4 - Esparrame a cama 40
5 - Arme o círculo de proteção 41
6 - Forre a cama do círculo de proteção com papel 42
7 - Instale a fonte de aquecimento (campânula) 42
8 - Posicione os comedouros 44
9 - Posicione os bebedouros 45
10 - Vede o galinheiro com cortinas 46
IX - Adquirir pintos 53
X - Alojar os pintos 54
1 - Acenda a campânula 54
2 - Abasteça os comedouros 54
3 - Abasteça os bebedouros 55
4 - Receba os pintos 55
5 - Coloque as caixas de pintos próximas ao círculo de proteção 56
6 - Abra as caixas 56
7 - Verifique o estado geral dos pintos 56
8 - Conte os pintos 58
9 - Pese os pintos de uma caixa 58
10 - Calcule o peso médio 58
11 - Aloje os pintos dentro do círculo 58
12 - Molhe o bico de alguns pintos 58
13 - Faça os controles zootécnicos 59
5 - Lave os ovos 74
6 - Armazene os ovos 75
7 - Descarte as galinhas poedeiras improdutivas 75
5
8 - Comercialize os ovos 75
6
Apresentação
Os produtores rurais brasileiros mostram diariamente sua competência na
produção de alimentos e na preservação ambiental. Com a eficiência da nossa
agropecuária, o Brasil colhe sucessivos bons resultados na economia. O setor é
responsável por um terço do Produto Interno Bruto (PIB), um terço dos empregos
gerados no país e por um terço das receitas das nossas exportações.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) contribui para a pujança do
campo brasileiro. Nossos cursos de Formação Profissional e Promoção Social,
voltados para 300 ocupações do campo, aperfeiçoam conhecimentos, habilidades
e atitudes de homens e mulheres do Brasil rural.
As cartilhas da coleção SENAR são o complemento fundamental para fixação da
aprendizagem construída nesses processos e representam fonte permanente
de consulta e referência. São elaboradas pensando exclusivamente em você,
que trabalha no campo. Seu conteúdo, fotos e ilustrações traduzem todo o
conhecimento acadêmico e prático em soluções para os desafios que enfrenta
diariamente na lida do campo.
Desde que foi criado, o SENAR vem mobilizando esforços e reunindo experiências
para oferecer serviços educacionais de qualidade. Capacitamos quem trabalha
na produção rural para que alcance cada vez maior eficiência, gerenciando com
competência suas atividades, com tecnologia adequada, segurança e respeito ao
meio ambiente.
Desejamos que sua participação neste treinamento e o conteúdo desta cartilha
possam contribuir para o seu desenvolvimento social, profissional e humano!
Ótima aprendizagem.
7
Introdução
A presente cartilha mostra a produção de frango e galinhas poedeiras
pelo estilo caipira, informa as operações básicas necessárias e adequadas
para que o produtor obtenha resultados zootécnicos que permitam melho-
rar a produtividade e, consequentemente alcançar os objetivos desejados.
Coleção | SENAR
9
Frangos e galinhas poedeiras, criação
pelo estilo caipira
A avicultura alternativa pode ser explorada para a criação de frangos
e frangas caipiras, para consumo de galinhas poedeiras de ovos e de
reprodutores para produção de pintos. Existe ainda a possibilidade de
comercialização de frangas de reposição para produção de ovos. A es-
colha vai depender do tipo de exploração que o produtor queira realizar,
sendo todas elas rentáveis, adequando-se a propriedades pequenas e na
agricultura familiar, ou mesmo às de médio e grande porte.
Coleção | SENAR
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Para conhecimento dos interessados em atividade avícola (produção
de carne e ovos) pelo estilo caipira, o Ministério de Agricultura Pecuária e
Abastecimento (MAPA) adotou o emprego das designações:
11
I Localizar o galinheiro
O galinheiro deve ser construído em local alto, seco e arejado, na di-
reção Leste/Oeste, para que a cumeeira fique na linha do sol nascente
ao poente, evitando, assim, que os raios solares entrem pelas laterais do
galinheiro e a produção de ovos e de carne não fique prejudicada pelo
excesso de calor no período mais quente do dia.
Atenção:
14
3 - Defina a altura do galinheiro, das muretas
laterais, da cabeceira e do fundo
• A altura do pé direito do galinheiro deve ser de, no mínimo, 2,60m.
• As muretas laterais não poderão ultrapassar 0,50m de altura.
• As paredes da cabeceira e o fundo do galinheiro poderão ser substituídos
por mureta e tela, conforme o clima da região.
Atenção:
15
6 - Instale a rede hidráulica
Para a instalação da rede d’água no interior do galinheiro, devemos,
primeiro, instalar uma caixa d’água, que servirá de reservatório de onde
partem os canos que levarão água aos bebedouros pendulares. Essa cai-
xa d’água também servirá para outras práticas de manejo, por exemplo, a
vacinação do lote.
A rede d’água deverá ser instalada utilizando-se canos de PVC, partin-
do-se da caixa d’água próxima ao centro do galinheiro, no formato de “U”,
de maneira a facilitar a distribuição dos bebedouros pendulares.
Atenção:
16
7 - Instale a rede elétrica, lâmpadas e tomadas
A rede elétrica deve ser
instalada no centro do gali-
nheiro, facilitando a coloca-
ção das lâmpadas e tomada.
A iluminação servirá para
iluminar o galinheiro quando
necessário, e estimular as
aves na fase de postura.
As tomadas serão utiliza-
das para ligar equipamentos.
8 - Instale a porta
A localização da porta se-
gue a orientação Leste/Oeste,
abrindo para o lado de fora do
galinheiro com largura que per-
mita a passagem de um carri-
nho de mão.
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9 - Faça o piso
O piso deve possuir declividade de 1,0% a 1,5%, ser de cimento liso,
de maneira que facilite a limpeza e desinfecção, além de evitar a passagem
de umidade do solo para o galinheiro.
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18
III Dimensionar os piquetes
As aves devem ter à disposição áreas cercadas, contendo ou não ve-
getação, denominadas piquetes, para exercícios e/ou alimentação.
Três situações podem ser encontradas: construção de piquete em área
sem vegetação; construção de piquetes em área com vegetação; e cons-
trução de piquetes em área a ser plantada/semeada com gramíneas e/
ou leguminosas. Nos três casos, a alimentação suplementar deverá ser
fornecida.
Atenção:
20
Atenção:
3 - Sombreie o piquete
A presença de sombra na área do piquete fornece conforto térmico às
aves. Essa sombra pode ser obtida com árvores préexistentes ou utilizan-
do “sombrites”.
Alerta ecológico:
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21
IV Escolher os equipamentos
Alguns equipamentos são necessários para que a criação das aves
ocorra de maneira produtiva. As fases da criação determinam a quantida-
de e o tipo dos equipamentos a serem utilizados.
Atenção:
1 - Escolha o comedouro
O que determina a escolha
desse equipamento é a eficiên-
cia em fornecer alimento sem
desperdício. No mercado, exis-
tem vários modelos, e os mais
utilizados são os chamados tu-
bulares, sendo indicados para a
fase inicial e de crescimento. A
quantidade de aves por come-
douro é definida de acordo com
a fase de criação, conforme re-
comendação do fabricante.
2 - Escolha o
bebedouro
Na escolha dos bebedou-
ros, dê preferência àqueles
que facilitam o acesso das
aves à água, sem derramar
na cama. Existem bebedouros
para as fases inicial e de cres-
cimento. A quantidade de aves
por bebedouro é determinada
pelo fabricante.
3 - Faça o círculo
A função do círculo é manter as aves, na fase inicial, próximas da fonte
de calor. Desta forma, evita-se a mortalidade por amontoamento.
Ele deve ser montado, dentro do galinheiro, utilizando-se folhas de
zinco com 0,50m de altura, unidas por grampos de ferro ou alumínio.
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23
4 - Escolha a campânula
É o equipamento mais impor-
tante utilizado na avicultura. A
ave, na fase inicial, necessita de
receber calor para que seu desen-
volvimento não seja prejudicado. O
sucesso da sua criação dependerá
da quantidade de calor oferecida
conforme a estação do ano. Exis-
tem modelos de campânulas a gás,
elétricas, à lenha e de luz infraver-
melha.
5 - Escolha a balança
O desenvolvimento das aves deverá ser acompanhado periodicamente
por meio do uso da balança, dando noção do aproveitamento da alimenta-
ção fornecida. Também é utilizada para a pesagem dos pintos no primeiro
dia de vida, no ato de sua comercialização, e para pesar os ingredientes
no preparo da ração.
Coleção | SENAR
24
6 - Use lança-chamas
Após a saída do lote de aves, o lança-chamas é utilizado para desin-
fecção do galinheiro. É normalmente a gás e existem diversos tamanhos,
com um ou dois reguladores de pressão.
Precaução:
7 - Utilize caixas
Caixas de PVC rígido
são utilizadas para trans-
porte e comercialização
das aves. A capacidade
Coleção | SENAR
Atenção:
9 - Utilize pulverizador
O pulverizador é utiliza-
do para manter o estado
sanitário do galinheiro livre
de micro-organismos que
podem transmitir doenças
para as aves.
O modelo utilizado pode
ser do tipo costal manual ou
elétrico, ou de menor volu-
me, lateral ou frontal.
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26
V Construir os ninhos e rampas
de acesso
Os ninhos garantem a segurança e qualidade dos ovos, portanto, sua
utilização correta é importante para o sucesso do negócio.
Os ninhos são estruturas retangulares que devem oferecer conforto às
aves, facilidade de acesso, pouca luminosidade, praticidade para as coletas
e segurança para o ovo por meio da forração. Esta deverá ser de material
limpo, seco, macio, absorvente e livre de micro-organismos.
As rampas de acesso deverão facilitar a entrada e saída das aves no
ninho evitando danos ao sistema reprodutivo.
Atenção:
1 - Construa os ninhos
Use 1 ninho para cada 5 galinhas
28
1.2 - Feche o fundo dos ninhos
29
Atenção:
30
VI Adquirir o plantel
A escolha da raça ou híbridos depende da finalidade da atividade. O
mercado dispõe de pintos híbridos com aptidão para corte e para postura,
com qualidade genética e sanitária.
Galos de raças puras podem ser adquiridos de avicultores especializa-
dos, para cruzamento com aves comuns sem raça definida objetivando a
produção de aves melhoradas na própria propriedade com dupla aptidão
ou não.
Como exemplos
de raças puras, cita-
mos a Rhode Island
Red, Plymouth Rock
Barrada, Plymouth
Rock Branca e New
Hampshire, entre
outras.
Atenção:
33
VII Montar o galinheiro
O galinheiro deverá estar preparado para o recebimento dos pintos,
sejam eles adquiridos no mercado, produzidos na propriedade pelas gali-
nhas reprodutoras ou de origem da chocadeira doméstica. O alojamento
dos pintos deve oferecer conforto térmico, com auxílio de campânulas, e
comedouros, bebedouros, cortinas e cama, previamente limpos e desin-
fetados.
1 - Instale os comedouros
1.1 - Determine o número de comedouros
O número de comedouros é calculado, dividindo o número de aves pela
capacidade do equipamento.
Exemplo: Considerar um
comedouro com capaci-
dade para 50 aves
• 100 (aves do plantel)
÷ 50 (aves/comedouro)
= 2 comedouros
1.2 - Fixe o arame
O arame que sustenta os comedouros deve ser amarrado nas vigotas
ou caibros do telhado de forma que fiquem distribuídos uniformemente
dentro do galinheiro.
Precaução:
Na instalação dos
comedouros, use
equipamentos de
proteção individual
(EPI) recomendados.
35
Precaução:
2 - Instale os bebedouros
2.1 - Localize os bebedouros
Promova a distribuição dos bebedouros pendulares automáticos entre
os comedouros.
Precaução:
36
2.3 - Utilize massa de calafetar
A massa de calafetar evitará
vazamentos quando colocada ao
redor da conexão.
37
2.6 - Encaixe as mangueiras
O bebedouro possui duas mangueiras, denominadas mangueira da
rede (preta) e mangueira de fluxo (laranja).
Encaixe uma das extremidades da mangueira de fluxo (laranja) no re-
gistro do bebedouro e a outra no bebedouro por meio de um cano.
mangueira da rede
conexão
registro do bebedouro
mangueira de fluxo
38
3.1 - Prenda o arame
na vigota ou caibro do
telhado
O arame deve ser preso na
peça de madeira do telhado de for-
ma que a outra extremidade fique
no centro do círculo de proteção a
ser montado.
Coleção | SENAR
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4 - Esparrame a cama
A cama deverá ser de um material que apresente as características
de absorção, de amortecimento e isolante térmico, por isso a espessura
média deverá ser de 8 cm. Os materiais usualmente utilizados são: casca
de arroz, maravalha grossa, sabugo de milho desintegrado, casca de café,
entre outros.
Atenção:
Precaução:
Coleção | SENAR
40
5 - Arme o círculo de proteção
A função principal do círculo de proteção é manter os pintos perto da
fonte de calor e evitar que eles se amontoem nos cantos, aumentando
a mortalidade por amassamento, além de fazê-los permanecer próximos
dos comedouros e bebedouros.
Atenção:
Precaução:
Coleção | SENAR
41
6 - Forre a cama do círculo de proteção
com papel
A forração da cama que se encontra no círculo de proteção deve ser
feita com papel grosso e sem tintura. Este procedimento evita a ingestão
de cama nas primeiras horas de vida do pinto.
Atenção:
7.2 - Posicione o
botijão de gás
O botijão de gás deve
ser colocado fora do cír-
culo de proteção.
7.3 - Rosqueie a
válvula da mangueira
Rosqueie a válvula da mangueira
ao botijão, ligando-o à campânula.
Precaução:
Coleção | SENAR
Atenção:
Precaução:
8 - Posicione os comedouros
Os comedouros infantis deverão
ser distribuídos a 20 cm de distância Atenção:
da chapa de zinco
Utilize o número de pintos
Coleção | SENAR
44
9 - Posicione os bebedouros
Os bebedouros devem ser posicionados entre os comedouros. O forne-
cimento de água é importantíssimo para as aves, devendo ter qualidade,
estar disponível o tempo todo e sua troca deve ser frequente.
Coleção | SENAR
45
Atenção:
46
10.2 - Faça bainha nas cortinas
A bainha deve ser
feita na parte inferior das
cortinas.
Atenção:
47
10.4 - Passe o tubo de PVC pela bainha superior
das cortinas.
A bainha da parte superior das cortinas deverá ser feita de forma que
passe por meio dela um tubo de PVC de ½ polegada para facilitar o ato
de suspender a cortina
48
10.6 - Fixe as cortinas junto ao telhado
Fixe os ganchos do tubo PVC em um arame galvanizado preso nas
vigotas ou caibros próximos ao telhado.
Coleção | SENAR
49
VIII Conhecer a alimentação das aves
Em qualquer criação animal que visa a produção, é fundamental o
conhecimento de aspectos relacionados à alimentação.
Aves bem alimentadas apresentam-se saudáveis, resistentes às doen-
ças e com bons índices de produção.
Antes de conhecermos a alimentação e os alimentos, é preciso conhe-
cer as caracteristicas da espécie do ponto de vista nutricional.
As aves necessitam de proteínas, energia, vitaminas e aminoácidos e
minerais, dependendo da fase da criação e produção.
52
IX Adquirir pintos
Os pintos devem ser comprados de empresas idôneas, não possuir
doenças e defeitos e devem estar vacinados contra Doença de Marek.
Atenção:
1 - Acenda a campânula
A campânula deverá ser acesa 2 horas antes da chegada dos pintos.
Atenção:
2 - Abasteça os comedouros
Os comedouros infantis deverão ser
abastecidos com ração inicial uma hora
antes do alojamento dos pintos.
Atenção:
Atenção:
4 - Receba os pintos
Atenção:
Ao retirar as
caixas de pintos
que se encontram
no veículo de
transporte, cuidado
para não machucar
as aves.
Coleção | SENAR
55
5 - Coloque as
caixas de pintos
próximas ao círculo
de proteção
6 - Abra as caixas
Alerta ecológico:
fraqueza.
• Conformação – verifique a presença de pintos com defeitos, tais
como bico torto, patas tortas, entre outros.
56
Atenção:
Alerta ecológico:
fazer compostagem;
2 – A compostagem deve ser feita sob orientação de um responsável
técnico.
57
8 - Conte os pintos
Exemplo: 100 pintos
11 - Aloje os
pintos dentro do
círculo
12 - Molhe o
bico de alguns
pintos
Esse procedimento é
Coleção | SENAR
Atenção:
Coleção | SENAR
59
XI Conhecer a fase inicial
Essa etapa da criação é fundamental para o sucesso do negócio, tanto
para frangos de abate como para galinhas poedeiras. As ações realizadas
nessa fase, conhecidas como manejo, farão com que a produtividade ve-
nha se tornar eficiente.
Atenção:
1.1 - Monitore a
movimentação das aves
Quando os pintos estiverem
dentro da zona de conforto térmi-
co, sua distribuição no interior do
círculo de proteção será uniforme
e haverá aves comendo e beben-
do por toda extensão. Tal situação
ocorrerá quando na primeira semana a temperatura se encontrar na faixa
entre 32ºC a 34ºC; na segunda semana; na faixa entre 28ºC e 30ºC; e, a
partir da terceira semana, temperatura ambiente.
Quando os pintos se apre-
sentarem embolados, embaixo
da campânula ou em algum lo-
cal do círculo de proteção, esse
comportamento é entendido
como frio.
61
1.2 - Maneje as cortinas
De acordo com o comportamento das aves observado durante o dia, a
necessidade de abaixar ou levantar a cortina fica a critério do criador, que
deverá tomar a decisão que melhor conduza à temperatura de conforto na
fase que se encontram os pintos.
Para realizar esse manejo de cortinas, deve-se abaixar o lado contrário
ao vento até a altura que restabeleça o conforto térmico.
2 - Limpe os bebedouros
Os bebedouros devem ser lavados duas vezes ao dia, evitando desen-
volvimento de micro-organismos indesejáveis, além de manter a tempera-
tura da água próxima da natural.
Coleção | SENAR
62
3 - Limpe os
comedouros
Todo resíduo de cama e
de fezes que estiver na ban-
deja do comedouro deve
ser retirado. Sempre que
necessário, lave todo o co-
medouro.
Atenção:
63
6 - Substitua os equipamentos
Com 12 dias de idade das aves, substitua todos os equipamentos in-
fantis pelos definitivos.
Coleção | SENAR
64
XII Conhecer as fases de
crescimento e acabamento
Após a fase inicial, onde o ma-
Atenção:
nejo permitiu o desenvolvimento do
pinto, as fases de crescimento e aca-
Nas fases de crescimento e
bamento vêm complementar o de-
acabamento, as vacinas de-
senvolvimento da ave, tanto para o
vem ser aplicadas nas datas
abate como para produção de ovos,
determinadas pelo calendá-
com o melhor custo/benefício. rio profilático estabelecido.
1 - Abasteça os comedouros
Os comedouros devem ser abaste-
cidos diariamente com ração balance-
ada na quantidade calculada conforme
a idade e o número de aves.
Atenção:
66
Atenção:
67
Atenção:
68
5 - Solte as aves para os piquetes
A partir do 25º dia de vida, as aves iniciam a fase onde vão receber
alimentação alternativa, diminuindo, gradativamente, o fornecimento da
ração e começando o período de exercício por meio do pastejo.
Atenção:
69
XIII Conhecer a fase de postura
A fase postura corresponde ao período em que a franga inicia a produ-
ção de ovos, normalmente aos 140 dias de idade.
Caso o projeto contemple a postura, procedimentos específicos deve-
rão ser tomados. Caso contrário, as fêmeas serão destinadas ao abate
juntamente com os machos.
Atenção:
1 - Instale os ninhos
Os ninhos deverão ser instalados nas laterais ou no fundo do galinhei-
ro, na proporção de 1 ninho para cada 5 galinhas, antes das aves serem
transferidas para o galpão de produção de ovos.
A postura no chão causa depreciação nos ovos, pois, além de ficarem
sujos, podem ser bicados ou pisoteados pelas aves.
Para evitar que a ave pernoite dentro do ninho, o que predispõe a
torná-la choca, deve-se colocar dobradiças nas rampas, possibilitando,
assim, o fechamento dos ninhos durante a noite.
Atenção:
2 - Forneça ração
As galinhas poedeiras e ou reprodutoras devem ter o seu peso con-
trolado, por isso o programa de arraçoamento é supervisionado, visando
produção equilibrada, evitando o ganho de peso da ave. Em média, for-
Coleção | SENAR
neça 115 g de ração diária por ave, metade pela manhã, na abertura dos
ninhos, e a outra metade à tarde, no fechamento dos ninhos.
71
Atenção:
3 - Programe a luz
O controle da luminosidade é essencial para o desenvolvimento corpo-
ral da ave e influência diretamente na produção de ovos, repercutindo no
sucesso da produção.
A ave na fase de postura precisa de 17 horas de luminosidade. Como
temos 12 horas de luz diária natural, dependendo da estação do ano e da
localização geográfica do local da criação, faltam 5 horas de luminosidade
diária, que deverão ser fornecidas pelo programa de luz, conforme tabela
abaixo, ou pela orientação do fornecedor da linhagem utilizada ou por
profissional qualificado, responsável pela assistência técnica.
Exemplo: Quantidade de horas de luz total por dia.
Atenção:
73
5 - Lave os ovos
Vários micro-organismos podem ser encontrados na casca dos ovos,
comprometendo a qualidade. Deve-se, então, lavá-los em solução com-
posta de 2 litros de água e 20 ml de água sanitária.
Atenção:
74
6 - Armazene os ovos
Erros cometidos durante o armazenamento dos ovos prejudicam tudo
que foi feito corretamente em todos os passos anteriores, causando pre-
juízos econômicos e afetando a lucratividade.
Atenção:
75
XIV Controlar sanitariamente o
plantel
É de fundamental importância o controle sanitário do plantel, visando
a proteção das aves, evitando que doenças possam afetar a produção
de carne e ovos, além de impedir que se comercialize esses produtos,
provocando prejuízos.
1 - Vacine as aves
De acordo com o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-
mento), as aves devem ser vacinadas obrigatoriamente contra as doenças
de Marek e Newcastle. Usualmente, os pintos já vêm vacinados contra a
doença de Marek do incubatório, porém deve ser constatada, no certifica-
do de sanidade avícola, a existência da aplicação da vacina de Newcastle.
Caso os pintos não tenham sido vacinados contra a doença de Newcastle,
deverá ser incluída no programa de vacinação.
Existem outras vacinas no mercado que podem ou não ser aplicadas,
como as de bouba, bronquite infecciosa, doença de Gumboro, cólera/tifo,
coriza, entre outras. Sendo assim, dependendo do desafio de campo (do-
enças existentes na região), o programa de vacinação pode variar acres-
centando ou retirando alguma vacina.
Atenção:
77
2.1.1 - Reúna o material
• Diluente ocular
• Bico aplicador
• Frasco de vacina
• Caixa de isopor com gelo
78
2.1.3 - Retire as tampas dos frascos da vacina e do diluente
79
2.1.6 - Balance suavemente o frasco de vacina para
dissolver o seu conteúdo
80
2.1.11 - Instale o bico
aplicador
2.1.12 - Guarde o
frasco com a mistura
de vacina no isopor
com gelo
2.1.13 - Coloque o
pinto deitado, com o
olho virado para cima
Coleção | SENAR
81
2.1.14 - Pingue uma gota da vacina no olho
Atenção:
82
2.1.16 - Descarte corretamente as embalagens vazias
Alerta ecológico:
Atenção:
• Colher de “sopa”
• Frasco de vacina
2.2.4 - Suspenda os
bebedouros
Os bebedouros deverão ser
suspensos 2 horas antes da vaci-
nação, com o objetivo de deixar as
aves com sede e, com isso, consu-
mir rapidamente a vacina colocada
na água.
84
2.2.6 - Dilua a vacina na água
Atenção:
Coleção | SENAR
85
2.2.10 - Homogenize bem
para diluir o leite
86
2.2.13 - Movimente suavemente o frasco para diluir o seu
conteúdo
2.2.14 - Coloque a
mistura no balde
Atenção:
Coleção | SENAR
88
2.3.3 - Abra as tampas
89
2.3.6 - Balance levemente para dissolver o seu conteúdo
90
2.3.10 - Destenda a
asa da ave
2.3.11 - Perfure a
membrana na parte
interna da asa
Precaução:
92
2.4.4 - Segure a ave
na horizontal expondo
o peito
2.4.5 - Introduza a
agulha na vertical no
peito da ave
Atenção:
Precaução:
se ferir;
2 – Não descarte a embalagem e agulhas em qualquer lugar para
não causar ferimentos em outras pessoas.
93
3 - Combata parasitas internos e externos
Como as aves a partir do 25º dia iniciam o seu pastejo, devemos pro-
tegê-las dos vermes, ácaros, piolhos e carrapatos.
Precaução:
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XV Descartar o lote de aves
O período de descarte das aves varia conforme a atividade desenvol-
vida dentro do galinheiro.
As aves que foram criadas com o objetivo de abate, atingindo o peso
desejado pelo mercado escolhido, serão abatidas.
As aves destinadas para a produção de ovos terão o ciclo prolongado
até 18 meses de idade, quando iniciam a queda na postura.
XVI Alojar novo lote
Após o término do período produtivo das aves de corte ou postura, as
instalações, equipamentos, acessórios e piquetes devem ser preparados
para recebimento de novos pintos, devendo ser limpos, lavados e desin-
fetados.
Se necessário, devem ser reparados o galinheiro, os equipamentos, os
acessórios e os piquetes.
1 - Esvazie o galinheiro
2 - Ensaque a cama
usada
Atenção:
3 - Varra as telas e
cortinas
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5 - Use vassoura de fogo
A vassoura de fogo é utilizada para queimar o restante de penas, teias
de aranha, poeira, micro-organismos que não foram totalmente removidos
pela varredura.
Precaução:
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6 - Lave o galinheiro
Lave o galinheiro utilizando bomba de pressão e produtos detergentes e
desinfetantes recomendados pelo profissional responsável pela assistência
técnica.
Precaução:
Utilize os equipamentos de
proteção individual (EPI)
recomendados: luvas de
borracha, botas de PVC e
óculos de proteção.
7 - Limpe as lâmpadas
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8 - Lave os equipamentos e os acessórios
Atenção:
Exemplo:
Considere solução de cal a 15%:
100
Nesse caso, será usado 15 kg de cal virgem para 100 litros de água.
Podem ser utilizadas outras medidas de cal, como 5%, 10%, entre outras.
Atenção:
Precaução:
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XVII Observe o vazio sanitário
O vazio sanitário é o período compreendido entre o término da limpeza
e a desinfecção do aviário e dos equipamentos até a chegada do novo
lote. O intervalo ideal de um vazio sanitário é de 15 dias.
Referências
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Brasil). Produção de frangos
e ovos caipira. 2ª Ed. Brasília, DF: SENAR, 2004. 116p. (Trabalhador na
Avicultura Básica,16)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Produção Agroecológica
de frangos de corte e galinhas de postura. Embrapa Suínos e Aves,
2001: Concórdia, SC: 185 p.
Associação Nacional de Defesa Vegetal (Brasil). Manual de uso correto
e seguro de produtos fitossanitários/agrotóxicos. 2. ed. São Paulo: Linha
Criativa, 2002. 28 p.
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