Rbac 108 Emd 01

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 46

REGULAMENTO BRASILEIRO

DA AVIAÇÃO CIVIL
RBAC nº 108
EMENDA nº 01
Título: SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL CONTRA ATOS DE
INTERFERÊNCIA ILÍCITA – OPERADOR AÉREO
Resolução nº 254, de 06.11.2012 [emenda 00]; e
Aprovação: Origem: SIA
Resolução nº 410, de 21.02.2017 [emenda 01].

SUMÁRIO

SUBPARTE A - GENERALIDADES
108.1 Termos e definições
108.3 Siglas e abreviaturas
108.5 Fundamentação
108.7 Aplicabilidade
108.9 Objetivo
108.11 Classificação dos operadores aéreos
108.13 Atividades e profissionais
108.15 a 108.23 [Reservado]

SUBPARTE B - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS AO PASSAGEIRO E À BAGAGEM DE MÃO


108.25 Processo de despacho do passageiro e da bagagem de mão
108.27 Passageiro em trânsito ou em conexão
108.29 Passageiro armado
108.31 Passageiro sob custódia
108.33 Passageiro indisciplinado
108.35 a 108.53 [Reservado]

SUBPARTE C - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À BAGAGEM DESPACHADA


108.55 Identificação (conciliação) e aceitação da bagagem despachada
108.57 Proteção da bagagem despachada
108.59 Inspeção da bagagem despachada
108.61 Reconciliação do passageiro e da bagagem acompanhada
108.63 Bagagem desacompanhada
108.65 Bagagem extraviada
108.67 Bagagem suspeita
108.69 Transporte de arma de fogo ou munições
108.71 a 108.93 [Reservado]

SUBPARTE D - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS ÀS PROVISÕES DE BORDO E DE SERVIÇO DE


BORDO
108.95 Produção, armazenamento e fornecimento de provisões
108.97 Identificação e aceitação de provisões
108.99 Inspeção de provisões de bordo
108.101 a 108.121 [Reservado]

SUBPARTE E - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À CARGA, MALA POSTAL E A OUTROS ITENS


108.123 Proteção do terminal de carga

1/31
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

108.125 Aceitação da carga e mala postal


108.127 Inspeção da carga e mala postal
108.129 Proteção da carga e mala postal
108.131 Transporte e carregamento da carga e mala postal
108.133 Carga e mala postal suspeitas
108.135 Artigos perigosos e produtos controlados
108.137 Materiais e correspondências do operador aéreo (COMAT e COMAIL)
108.139 Transporte aéreo de valores
108.141 a 108.163 [Reservado]

SUBPARTE F - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À AERONAVE NO SOLO


108.165 Controle de acesso à aeronave
108.167 Verificação de segurança da aeronave
108.169 Inspeção de segurança da aeronave
108.171 Despacho AVSEC do voo
108.173 a 108.193 [Reservado]

SUBPARTE G - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À AERONAVE EM VOO


108.195 Reunião inicial AVSEC da tripulação
108.197 Acesso à cabine de comando
108.199 Passageiro armado ou sob custódia
108.201 a 108.223 [Reservado]

SUBPARTE H - AÇÕES DE CONTINGÊNCIA E COMUNICAÇÃO


108.225 Plano de contingência
108.227 Medidas adicionais de segurança
108.229 Comunicação
108.231 a 108.253 [Reservado]

SUBPARTE I - PROGRAMA DE SEGURANÇA DO OPERADOR AÉREO


108.255 Implementação do Programa de Segurança do Operador Aéreo
108.257 Conteúdo do Programa de Segurança do Operador Aéreo
108.259 a 108.273 [Reservado]

SUBPARTE J - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


108.275 Disposições finais e transitórias

APÊNDICE A DO RBAC 108 - REQUISITOS APLICÁVEIS EM CADA CLASSE

APÊNDICE B DO RBAC 108 - DOSIMETRIA DAS SANÇÕES APLICÁVEIS ÀS INFRAÇÕES AO


REGULAMENTO

2/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

SUBPARTE A
GENERALIDADES

108.1 Termos e definições

(a) Para efeito deste Regulamento aplicam-se os termos e definições estabelecidos a seguir, bem
como aqueles disponíveis no RBAC nº 01, denominado “Definições, regras de redação e unidades de
medida”; no Anexo ao Decreto nº 7.168, de 05 de maio de 2010, que dispõe sobre o Programa
Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita; e na Lei nº 7.565, de 19
de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro da Aeronáutica. (Redação dada pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(1) Bagagem acompanhada significa a bagagem despachada com a intenção de ser
transportada na mesma aeronave em que viajar o passageiro ou tripulante a quem pertença, não sendo,
portanto, coberta por conhecimento aéreo. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(2) Bagagem desacompanhada significa a bagagem despachada sem a intenção de ser
transportada na mesma aeronave que a pessoa à qual pertença. (Redação dada pela Resolução nº 410,
de 21.02.2017)
(3) Carga ou mala postal de alto risco significa o volume de carga ou mala postal que:
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(i) contenha informações de inteligência que indiquem que pode representar uma ameaça;
(Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(ii) apresente sinais de adulteração com anomalia que apresente suspeita; ou (Incluído pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(iii) seja entregue por entidade desconhecida e possua natureza tal que apenas as medidas
de segurança habituais não são suficientes para detectar itens proibidos que possam colocar em risco
a aviação civil. (Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(4) Carga ou mala postal em transferência significa a carga ou mala postal transferida de
aeronave de um operador para a aeronave do mesmo ou de outro operador, durante o transporte entre
sua origem e seu destino. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(5) Carga ou mala postal conhecida significa a carga ou mala postal que é submetida a
controles de segurança desde sua inspeção de segurança ou desde sua origem, tratando-se, neste
último caso, de carga manuseada por (ou sob responsabilidade de) expedidor reconhecido, expedidor
acreditado ou agente de carga aérea acreditado. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(6) Carga ou mala postal desconhecida significa qualquer carga ou mala postal que não se
enquadre na definição de carga ou mala postal conhecida. (Incluído pela Resolução nº 410, de
21.02.2017)
(7) Declaração de Segurança significa o documento que reconhece as responsabilidades pela
execução de medidas de segurança aplicadas à carga aérea desde o momento que a carga é designada
como conhecida e sob custódia de seu declarante até o momento de transferência de sua custódia.
(Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(8) Diretriz de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita significa o
documento emitido pela ANAC que contém medidas adicionais de segurança e/ou restrições
operacionais com o objetivo de garantir o nível aceitável de segurança da aviação civil contra atos de
interferência ilícita. (Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

3/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(9) Expedidor Acreditado significa a pessoa jurídica que expede carga ou outras remessas e
proporciona controle de segurança aprovado pelo agente de carga aérea acreditado, com relação à
carga, às encomendas por mensageiros e expressos ou por mala postal. (Incluído pela Resolução nº
410, de 21.02.2017)
(10) Explorador de Área Aeroportuária significa a pessoa, física ou jurídica que, mediante
contrato com o operador de aeródromo, explora instalações ou áreas aeroportuárias (correspondente
ao termo “concessionário”, descrito no art. 4º, inciso LV, do Anexo ao Decreto nº 7.168, de 2010).
(Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(11) Plano de Segurança de Empresa de Serviços Auxiliares ou Explorador de Área
Aeroportuária (PSESCA) significa o plano desenvolvido pelas empresas de serviços auxiliares ou
exploradores de área aeroportuária, em coordenação com as administrações aeroportuárias, no qual
são consolidadas as medidas e práticas de segurança, visando a proteger a aviação civil contra os atos
de interferência ilícita. (Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(12) Programa de Segurança de Operador Aéreo (PSOA) significa o programa que apresenta
as diretrizes, instruções gerais, procedimentos, atribuições e responsabilidades relacionadas à
proteção da aviação civil contra atos de interferência ilícita do operador aéreo. (Incluído pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(13) Programa de Segurança do Expedidor Reconhecido (PSER) significa o programa
desenvolvido pelo Expedidor Reconhecido, no qual são consolidadas as medidas e práticas de
segurança por ele adotadas, aplicada a áreas e instalações, pessoas e carga aérea; (Incluído pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(14) Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita (ou apenas segurança)
significa a combinação de medidas, de recursos humanos e de materiais destinados a proteger a
aviação civil contra atos de interferência ilícita. (Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.3 Siglas e abreviaturas

(a) Para efeito deste Regulamento, aplicam-se as siglas estabelecidas a seguir, bem como as
siglas e abreviaturas disponíveis no RBAC n° 01 e no artigo 3º do Anexo do Decreto nº 7.168, de 05
de maio de 2010:
(1) ARS: Área Restrita de Segurança;
(2) AVSEC: Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita;
(3) DAVSEC: Diretriz de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita;
(4) PSER: Programa de Segurança do Expedidor Reconhecido;
(5) PSESCA: Plano de Segurança de Empresa de Serviços Auxiliares ou Explorador de Área
Aeroportuária;
(6) PSOA: Programa de Segurança de Operador Aéreo.
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.5 Fundamentação

(a) Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005 – art. 2º; art. 8º, incisos IV, X e XXI.
(b) Decreto nº 7.168, de 05 de maio de 2010 – art. 7º do Anexo, incisos I e XI.

108.7 Aplicabilidade
4/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(a) Este Regulamento aplica-se ao operador aéreo cujas responsabilidades relacionadas à


segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita estão atribuídas nos artigos 10 e 11 do
Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita, aprovado pelo
Decreto nº 7.168, de 5 de maio de 2010. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(b) O operador aéreo submetido a este Regulamento deve cumprir os requisitos de acordo com
a classificação do parágrafo 108.11(b). (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(c) Os requisitos deste Regulamento aplicáveis a cada classe de operador aéreo estão dispostos
no Apêndice A. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(d) O não cumprimento dos requisitos estabelecidos neste Regulamento é passível de
penalidades administrativas, conforme o disposto na Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986
(Código Brasileiro de Aeronáutica – CBA), bem como na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, sem
prejuízo de responsabilização de outra natureza.

108.9 Objetivo

(a) Estabelecer os requisitos a serem aplicados pelos operadores aéreos para garantir a
integridade de passageiros, tripulantes, pessoal de terra, público em geral, aeronaves e instalações de
aeródromos, de forma a proteger as operações da aviação civil contra atos de interferência ilícita.

108.11 Classificação dos operadores aéreos

(a) O universo de operadores aéreos abrangido pelo parágrafo 108.7(a) é classificado, para
efeitos de aplicação deste Regulamento, segundo o tipo de serviço aéreo realizado, conforme disposto
no parágrafo 108.11(b) deste Regulamento.
(b) As classes definidas para os operadores aéreos são:
(1) Classe I, abrangendo aqueles que realizam serviço aéreo privado, incluídas as operações
aéreas de segurança pública e/ou de defesa civil; (Redação dada pela Resolução nº 410, de
21.02.2017)
(2) Classe II, abrangendo aqueles que exploram serviço aéreo especializado público ou
serviço de táxi aéreo, sendo:
(i) Classe II-A aqueles que exploram serviço aéreo especializado público.
(ii) Classe II-B aqueles que exploram serviço de táxi aéreo.
(3) Classe III, abrangendo os operadores nacionais que exploram serviço de transporte aéreo
público, exclusivamente de carga ou mala postal (excluindo a modalidade de táxi aéreo);
(4) Classe IV, abrangendo os operadores nacionais que exploram serviço de transporte aéreo
público de passageiros (excluindo a modalidade de táxi aéreo), sendo:
(i) Classe IV-A aqueles que operam aeronave com capacidade inferior a 30 passageiros;
(ii) Classe IV-B aqueles que operam aeronave com capacidade igual ou superior a 30
passageiros.
(5) Classe V, abrangendo os operadores estrangeiros que exploram serviço de transporte
aéreo público internacional de carga, exclusivamente;

5/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(6) Classe VI, abrangendo os operadores estrangeiros que exploram serviço de transporte
aéreo público internacional de passageiros.
(c) A ANAC pode enquadrar qualquer operador aéreo em classe diferente da qual lhe seria
aplicável nos termos do parágrafo 108.11(b), desde que previamente justificado, com base em
avaliação de risco efetuada pela ANAC.
(d) Independentemente da classe, a ANAC pode estabelecer requisitos específicos para qualquer
operador aéreo, desde que previamente justificado, com base em avaliação de risco efetuada pela
ANAC. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(e) Caso o operador aéreo explore mais de um tipo de serviço aéreo e esteja enquadrado em duas
ou mais classes, deve cumprir, separadamente, os requisitos aplicáveis a cada classe, de acordo com
o tipo de operação realizada.
(1) nesta situação, o operador aéreo pode manter apenas um programa de segurança, desde que
neste programa estejam descritos os recursos e procedimentos de segurança aplicados em cada uma
das operações. (Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.13 Atividades e profissionais

(a) O operador aéreo deve estabelecer procedimentos, em coordenação com o operador do


aeródromo, para garantir a aplicação de controles de segurança, conforme disposto nas subpartes
seguintes deste Regulamento, e impedir que sejam introduzidas armas, explosivos, artefatos QBRN
ou substâncias e materiais proibidos em ARS ou a bordo de aeronave que possam colocar em risco a
segurança.
(b) O operador aéreo deve designar profissional(is) capacitado(s), de acordo com requisitos
estabelecidos em normatização específica sobre a matéria, responsável(is) por executar nos
aeródromos os procedimentos dos controles de segurança referidos neste Regulamento.
(c) O operador aéreo deve garantir que as empresas de serviços auxiliares de transporte aéreo e
outros exploradores de áreas aeroportuárias contratados possuam PSESCA aprovados pelo operador
de aeródromo, quando o PSESCA for obrigatório por regulamentação específica, mantendo cópia do
PSESCA de cada contratada.
(d) O operador aéreo deve designar, em âmbito local, profissional(is) capacitado(s) de acordo
com requisitos estabelecidos em normatização específica sobre a matéria, responsável(is) por
supervisionar a execução dos controles de segurança referidos neste Regulamento, garantir a
implementação das atribuições do operador aéreo nas ações de contingência e participar das
atividades pertinentes a AVSEC, quando for necessário, a critério do operador de aeródromo.
(1) O operador aéreo deve garantir que ao menos um profissional conforme referido em
108.13(d), devidamente capacitado, esteja atuando no aeródromo nos horários em que a empresa
estiver operando, e participe das reuniões da Comissão de Segurança Aeroportuária (CSA).
(2) O operador aéreo deve formalizar junto ao operador do aeródromo a designação do(s)
referido(s) profissional(is) devidamente capacitado(s).
(e) O operador aéreo deve designar, em âmbito nacional, profissional capacitado e suplente(s),
de acordo com requisitos estabelecidos em normatização específica sobre a matéria, responsável pelo
gerenciamento da aplicação dos controles de segurança referidos neste Regulamento no conjunto de
aeródromos em que o operador atue.
(1) Não há impedimento para que o responsável do operador aéreo em âmbito nacional acumule
as funções descritas no parágrafo 108.13(d) em determinado aeródromo.

6/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(f) O operador aéreo deve designar, em âmbito nacional, profissional capacitado e suplente(s),
responsáveis pela gestão dos processos relacionados ao Controle de Qualidade AVSEC, de acordo
com os requisitos regulatórios do Programa Nacional de Controle de Qualidade de Segurança da
Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita (PNCQ/AVSEC).
(g) O operador aéreo deve manter a ANAC atualizada sobre os profissionais designados
exigidos segundo itens 108.13(d); 108.13(e) e 108.13(f), pelos meios que a Agência disponibilizar,
no prazo de até 30 dias após qualquer alteração.
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.15 a 108.23 [Reservado]

7/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

SUBPARTE B
MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS AO PASSAGEIRO E À BAGAGEM DE MÃO

108.25 Processo de despacho do passageiro e da bagagem de mão

(a) O operador aéreo deve informar ao passageiro, no ato da venda do bilhete aéreo, a
documentação que poderá ser aceita como válida para o processo de despacho do passageiro.
(b) O operador aéreo deve no momento do processo de despacho do passageiro: (Redação dada
pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(1) informar ao passageiro sobre os materiais considerados proibidos na bagagem de mão e
na bagagem despachada para embarque na aeronave; e
(2) orientar o passageiro a recusar o transporte de pacotes ou objetos recebidos de
desconhecidos na bagagem de mão e na bagagem despachada.
(c) O operador aéreo deve fazer constar no contrato de transporte aéreo:
(1) as informações e orientações estabelecidas no parágrafo 108.25(b); e
(2) a informação de que será negado o acesso do passageiro à ARS, bem como o embarque
na aeronave, no caso de recusa em submeter-se à inspeção de segurança da aviação civil sob
responsabilidade do operador de aeródromo, ou caso esteja em posse de material considerado
proibido. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(d) O operador aéreo, durante os procedimentos de embarque, deve realizar a identificação do
passageiro de forma a assegurar que, ao embarcar na aeronave, o passageiro seja o detentor do bilhete
aéreo e esteja de posse de documento válido de identificação, nos termos estabelecidos em
normatização especifica sobre a matéria. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(e) O operador aéreo deve assegurar que o percurso dos passageiros entre a área de embarque e
a aeronave seja realizado sem que ocorra contato com pessoas não inspecionadas para o voo e
obedecendo ao percurso estabelecido pelo operador do aeródromo. (Redação dada pela Resolução nº
410, de 21.02.2017)
(1) Caso algum passageiro inspecionado entre em contato com pessoa não inspecionada, o
operador aéreo, em coordenação com o operador do aeródromo, deve garantir que seja realizada outra
inspeção antes do embarque na aeronave. (Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(f) O operador aéreo deve disponibilizar representantes nas áreas de embarque e desembarque
para orientar e prestar assistência aos seus passageiros, de forma a evitar atos ou situações que possam
afetar a segurança, observando aqueles que possam afetar a facilitação do transporte aéreo. (Redação
dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(1) O operador aéreo deve garantir a proteção da(s) área(s) de embarque sob sua
responsabilidade, impedindo o acesso indevido às áreas operacionais do aeródromo. (Incluído pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(g) Os dados de reservas, passagens, cargas, bagagens, identificação, procedência e destino de
passageiros e tripulantes, registrados pelos operadores aéreos, devem ser disponibilizados aos órgãos
púbicos e seus representantes autorizados, em conformidade com os requisitos estabelecidos em
normatização específica sobre a matéria. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(h) O operador aéreo deve garantir a proteção dos bilhetes, dos cartões de embarque, das etiquetas
de bagagem e de quaisquer outros documentos relacionados ao embarque que estejam em sua posse,
com o objetivo de evitar que sejam extraviados ou furtados, impossibilitando o seu uso por terceiros
em atos de interferência ilícita. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
8/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

108.27 Passageiro em trânsito ou em conexão

(a) O operador aéreo, em coordenação com o operador de aeródromo, deve garantir que os
passageiros em trânsito ou em conexão e suas respectivas bagagens de mão não entrem em contato
com pessoas não inspecionadas para o voo, realizando a supervisão das áreas de circulação e dos
corredores de chegada e de partida. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(1) Caso algum passageiro em trânsito ou em conexão entre em contato com pessoa não
inspecionada, o operador aéreo, em coordenação com o operador do aeródromo, deve garantir que
seja realizada outra inspeção antes do embarque na aeronave. (Incluído pela Resolução nº 410, de
21.02.2017)
(b) O operador aéreo deve garantir a retirada da bagagem de mão e pertences abandonados por
passageiro no interior da aeronave e submetê-los aos controles de segurança. (Redação dada pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(c) O operador aéreo deve garantir que o passageiro em trânsito ou em conexão, proveniente de
aeródromo cuja inspeção de segurança não é equivalente ao aeródromo de destino da aeronave, seja
direcionado ao ponto de inspeção de segurança do aeródromo de destino antes de acessar a área de
embarque para conexão. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(1) Os aeródromos que possuem controles de segurança equivalentes serão determinados pela
ANAC e informados aos operadores aéreos e operadores de aeródromos por meio de DAVSEC.
(Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.29 Passageiro armado

(a) O operador aéreo deve fazer constar no contrato de transporte aéreo os procedimentos a
serem adotados para o transporte de arma de fogo em aeronaves.
(b) O operador aéreo deve realizar o embarque do passageiro armado seguindo os requisitos e
procedimentos estabelecidos em normatização específica sobre a matéria.

108.31 Passageiro sob custódia

(a) O operador aéreo deve fazer constar no contrato de transporte aéreo os procedimentos a
serem adotados para embarque de passageiro sob custódia de autoridade policial.
(b) O operador aéreo deve realizar o embarque do passageiro sob custódia seguindo os requisitos
e procedimentos estabelecidos em normatização específica sobre a matéria.

108.33 Passageiro indisciplinado

(a) O operador aéreo deve garantir o controle de passageiro indisciplinado por meio das
seguintes ações:
(1) fazer constar no contrato de transporte aéreo a informação das medidas que serão tomadas
pelo operador aéreo para coibir condutas típicas de passageiros indisciplinados;
(2) impedir o embarque de passageiro indisciplinado; e
(3) desembarcar o passageiro indisciplinado no aeródromo mais apropriado, em função da
avaliação realizada pelo comandante, levando-se em consideração o risco à segurança do voo.

9/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(b) Se necessário, a fim de garantir o cumprimento das ações, o operador aéreo deve acionar o
setor de segurança do aeródromo e a Polícia Federal ou, na sua ausência, o órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia no aeródromo. (Redação dada pela Resolução nº 410, de
21.02.2017)

108.35 a 108.53 [Reservado]

10/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

SUBPARTE C
MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À BAGAGEM DESPACHADA

108.55 Identificação (conciliação) e aceitação da bagagem despachada

(a) O operador aéreo deve garantir que somente bagagens de passageiros identificados e de
posse de contrato de transporte (bilhete aéreo) serão aceitas para despacho.
(b) O operador aéreo deve identificar, no ato da aceitação, cada volume da bagagem a ser
despachada, contendo dados (informações) que possibilitem o processo de reconciliação, utilizando
formulários específicos para o controle de bagagens embarcadas e para a localização de bagagens
embarcadas. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(c) A bagagem transferida, proveniente de outro operador aéreo, pode ser aceita caso tenha a
identificação com as informações adequadas.
(1) O operador aéreo que transfere a bagagem deve comunicar, previamente, as informações
do passageiro e seus volumes transportados ao operador que receberá a bagagem.
(d) O operador aéreo pode estabelecer procedimentos de despacho de bagagem em local
diferente do balcão de despacho do aeródromo (despacho remoto), devendo, nesse caso, aplicar
controles de segurança desde o ponto onde a bagagem é identificada e aceita para transporte até o
momento em que é colocada a bordo da aeronave. (Redação dada pela Resolução nº 410, de
21.02.2017)

108.57 Proteção da bagagem despachada

(a) O operador aéreo deve garantir a proteção da bagagem despachada desde o momento de sua
aceitação até o momento em que é devolvida ao passageiro no destino ou transferida para outro
operador aéreo.
(b) O operador aéreo deve assegurar, em coordenação com o operador do aeródromo, que o
acesso às bagagens despachadas, às áreas de consolidação das bagagens despachadas e aos pontos de
transferência das bagagens despachadas mantenha-se restrito ao pessoal autorizado e credenciado, e
impedir que qualquer bagagem seja violada com a intenção de estar sujeita à introdução de materiais
passíveis de serem utilizados para atos de interferência ilícita. (Redação dada pela Resolução nº 410,
de 21.02.2017)

108.59 Inspeção da bagagem despachada

(a) O operador aéreo deve realizar inspeção da bagagem despachada, incluindo bagagens de
trânsito ou conexão, por meios disponibilizados pelo operador de aeródromo ou, se preferível, por
meios próprios, desde que atenda aos requisitos estabelecidos em normatização específica sobre a
matéria e, ainda, em constante coordenação com o operador do aeródromo.
(1) Em voos internacionais, todas as bagagens despachadas devem ser inspecionadas.
(2) Em voos domésticos, a quantidade de bagagem despachada que deve ser inspecionada
será determinada pela ANAC e informada aos operadores aéreos e operadores de aeródromos por
meio de documento de caráter reservado denominado DAVSEC.
(3) A bagagem que não tenha sido submetida a controle de segurança equivalente no
aeródromo de origem necessita ser novamente inspecionada no aeródromo de trânsito ou conexão.
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

11/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(i) Os aeródromos que possuem controles de segurança equivalentes serão determinados


pela ANAC e informados aos operadores aéreos e operadores de aeródromos por meio de DAVSEC.
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

(b) No caso de dúvida em relação ao conteúdo da bagagem despachada, após a inspeção de


segurança, o passageiro deve ser requisitado para acompanhar, presencialmente ou por meio de
imagens, a realização de inspeção manual de sua bagagem, sendo que: (Redação dada pela Resolução
nº 410, de 21.02.2017)
(1) caso o passageiro não compareça para acompanhar a inspeção manual da sua bagagem,
esta deve ser considerada bagagem suspeita e processada como estabelecido na seção 108.67; e
(2) caso haja suspeita da existência de materiais explosivos que são proibidos para o
transporte aéreo como bagagem despachada, o operador aéreo deve manter a bagagem isolada e, em
vez de requisitar a presença do passageiro, acionar o setor de segurança do aeródromo e a Polícia
Federal ou, na sua ausência, o órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no
aeródromo. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.61 Reconciliação do passageiro e da bagagem acompanhada

(a) O operador aéreo deve garantir que a bagagem acompanhada seja transportada somente com
a confirmação de embarque do passageiro, inclusive nos casos de trânsito ou conexão. (Redação dada
pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(1) No caso de o passageiro não embarcar ou desembarcar em uma escala anterior ao seu
destino final, sua bagagem deve ser retirada da aeronave e submetida a controles de segurança,
incluindo a inspeção de segurança. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.63 Bagagem desacompanhada

(a) O operador aéreo deve garantir que a bagagem desacompanhada desde a origem, de forma
intencional, seja tratada, mediante a emissão de conhecimento aéreo, como carga desconhecida.
(b) O operador aéreo deve garantir que a bagagem que de maneira não intencional venha a se
tornar desacompanhada durante o seu processo de despacho, seja identificada como tal, inspecionada
e protegida, antes de ser embarcada para transporte em uma aeronave.
(1) Neste caso, a inspeção de segurança deve ser realizada de forma que garanta um nível de
segurança maior que o de bagagem acompanhada.

108.65 Bagagem extraviada

(a) A bagagem extraviada deve ser identificada como tal e submetida a controles de segurança,
incluindo inspeção de segurança, e o operador aéreo deve analisar as circunstâncias que causaram a
separação.
(b) O operador aéreo, em coordenação com o operador de aeródromo, deve prever áreas seguras
para armazenamento de bagagens extraviadas, quando for necessário.

108.67 Bagagem suspeita

12/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(a) O operador aéreo deve garantir que a bagagem não identificada, abandonada, violada, que
apresente ruído, exale odor forte ou apresente sinais de vazamento de alguma substância líquida,
sólida ou gasosa não identificável como substância permitida para transporte seja considerada
suspeita.
(b) O operador aéreo deve manter a bagagem suspeita isolada e acionar o seu plano de
contingência.

108.69 Transporte de arma de fogo ou munições

(a) O operador aéreo deve fazer constar no contrato de transporte aéreo os procedimentos a
serem adotados para o despacho de arma de fogo ou munições em aeronaves.
(b) O operador aéreo deve realizar o transporte de arma de fogo ou munições seguindo os
requisitos e procedimentos estabelecidos em normatização específica sobre a matéria.

108.71 a 108.93 [Reservado]

13/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

SUBPARTE D
MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS ÀS PROVISÕES DE BORDO E DE SERVIÇO
DE BORDO

108.95 Produção, armazenamento e fornecimento de provisões

(a) O operador aéreo deve garantir que nas atividades de produção, armazenamento e transporte
de provisões de bordo e de serviço de bordo sejam aplicados controles de segurança que evitem a
introdução de armas, explosivos, artefatos QBRN ou substâncias e materiais proibidos em alguma
dessas fases.

108.97 Identificação e aceitação de provisões

(a) O operador aéreo deve garantir que as provisões de bordo e de serviço de bordo a serem
embarcadas estejam corretamente destinadas àquela aeronave e que não tenham sido violadas,
utilizando formulário específico para controle de provisões embarcadas. (Redação dada pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.99 Inspeção de provisões de bordo

(a) O operador aéreo deve garantir a realização da inspeção das provisões de bordo antes de
serem embarcadas na aeronave.

108.101 a 108.121 [Reservado]

14/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

SUBPARTE E
MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À CARGA, MALA POSTAL E A OUTROS
ITENS
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.123 Proteção do terminal de carga

(a) Caso o operador aéreo opere terminal de cargas, ele deve observar a exigência de PSESCA
conforme regulamentação específica. (Incluída pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.125 Aceitação da carga e mala postal

(a) Na aceitação da carga ou mala postal o operador aéreo deve:


(1) exigir informações documentadas que permitam a identificação da(s) pessoa(s) que
entrega(m) o(s) volume(s) de carga;
(2) exigir informações documentadas, física ou eletronicamente, suficientes para caracterizar
o volume a ser recebido e processado como carga conhecida ou carga desconhecida;
(3) verificar as condições do volume a ser recebido, de forma a garantir que os volumes com
indícios de violação ou adulteração sejam identificados, notificados e negados para embarque;
(4) classificar o volume como carga conhecida, carga desconhecida ou carga de alto risco;
(i) o volume deve ser classificado como carga conhecida, se for proveniente de expedidor
reconhecido, expedidor acreditado ou agente de carga aérea acreditado, e estiver acompanhado de
Declaração de Segurança.
(ii) o volume de carga proveniente do operador do aeródromo também pode ser
classificado como carga conhecida, desde que esse operador confirme por meio de informações
documentais, em suporte físico ou eletrônico, o recebimento da mesma por uma das entidades descritas
no parágrafo 108.125(a)(4)(i).
(iii) o volume aceito como carga desconhecida pode ser reclassificado como carga
conhecida após a aplicação de inspeção de segurança.
(5) processar os volumes recebidos através de fluxos segregados, em função da sua
caracterização como carga conhecida, carga desconhecida ou carga de alto risco, evitando a
contaminação dos volumes de carga; e
(6) emitir um conhecimento aéreo de acordo com procedimentos específicos estabelecidos
pela ANAC.
(b) O operador aéreo pode certificar pessoa jurídica como expedidor reconhecido, por meio de
processo de aprovação do Programa de Segurança do Expedidor Reconhecido (PSER), que inclua
avaliação presencial das seguintes medidas: segurança aplicada às áreas e instalações; segurança
aplicada às pessoas; e segurança aplicada à carga.
(1) O expedidor é considerado como reconhecido mediante ratificação da ANAC da
realização de sua certificação e registro pelo operador aéreo.
(i) O operador aéreo deve manter a ANAC atualizada sobre a certificação e o cumprimento
do PSER de cada expedidor reconhecido.
(2) O operador aéreo deve realizar auditorias e testes no expedidor reconhecido, atendendo à
frequência determinada em seu Programa de Controle de Qualidade AVSEC (PCQ) em função de

15/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

avaliação de risco, que respeite a frequência mínima de uma auditoria a cada 2 (dois) anos e um teste
anual.
(3) A manutenção da condição do expedidor como reconhecido é vinculada à apresentação à
ANAC, quando solicitado, dos relatórios de testes e auditorias nos prazos estipulados no PCQ, e ao
cumprimento do seu PSER.
(i) Devem constar no PSOA e no PSER os critérios de desqualificação do expedidor como
reconhecido, incluindo os casos de descumprimento reincidente do PSER e identificação de grave
vulnerabilidade, os quais devem ser comunicados à ANAC pelo operador aéreo quando verificados.
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.127 Inspeção da carga e mala postal

(a) O operador aéreo deve realizar inspeção da carga ou de mala postal não classificada como
carga ou mala postal conhecida, incluindo as cargas em transferência, por meios disponibilizados pelo
operador de aeródromo ou, se preferível, por meios próprios, desde que atenda aos requisitos
estabelecidos em normatização específica sobre a matéria e, ainda, em constante coordenação com o
operador do aeródromo.
(1) Em voos internacionais, toda carga e mala postal não classificada como carga conhecida,
e a carga e mala postal classificada como carga de alto risco devem ser submetidas à inspeção de
segurança.
(2) Em voos domésticos, a quantidade de carga ou mala postal que deve ser inspecionada
será determinada pela ANAC e informada aos operadores aéreos e operadores de aeródromos por
meio de DAVSEC.
(3) A inspeção de segurança da carga e mala postal deve considerar o uso do método
adequado à natureza de cada remessa.
(4) A carga ou mala postal conhecida deve ser submetida, de forma aleatória, ao processo de
inspeção de segurança.
(5) A carga e mala postal que não tenha sido submetida a controle de segurança equivalente
no aeródromo de origem necessita ser novamente inspecionada no aeródromo de transferência da
carga.
(i) O reconhecimento dos controles de segurança equivalentes será determinado pela ANAC
e informado aos operadores aéreos e operadores de aeródromos por meio de DAVSEC.
(b) Carga ou mala postal classificados como de alto risco devem ser submetidas a uma inspeção
de segurança secundária, através de método adequado à natureza da remessa, suficiente para mitigar
a ameaça relacionada, podendo utilizar tecnologias diferentes de inspeção de segurança.
(c) Quando os controles de segurança são aplicados em instalações próprias, o operador aéreo
deve adquirir e manter os equipamentos destinados à inspeção, em conformidade com os requisitos
estabelecidos em normatização específica sobre a matéria.
(d) No caso de dúvida com relação ao conteúdo da carga ou mala postal após a inspeção de
segurança, a remessa deve ser submetida a uma inspeção de segurança secundária, que pode utilizar
tecnologias diferentes de inspeção de segurança.
(1) Se após a inspeção de segurança secundária a dúvida com relação ao conteúdo se mantiver,
a remessa deve ser considerada suspeita, e tratada conforme seção 108.133.
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

16/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

108.129 Proteção da carga e mala postal (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

(a) O operador aéreo deve garantir que toda carga e mala postal, cuja armazenagem e manuseio
estiverem sob sua responsabilidade, sejam protegidas em ambiente seguro e com vigilância constante,
protegido contra o acesso não autorizado, devendo, ainda, assegurar a identificação de cada carga
com as informações adequadas. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.131 Transporte e carregamento da carga e mala postal (Redação dada pela Resolução nº 410,
de 21.02.2017)

(a) O operador aéreo deve garantir que a carga e a mala postal não sofram interferência indevida
desde a sua retirada da área de armazenagem no aeródromo até seu carregamento na aeronave.
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.133 Carga e mala postal suspeitas (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

(a) O operador aéreo deve garantir que a carga e a mala postal não identificadas, abandonadas,
violadas, que apresentem ruído, exalem odor forte ou apresentem sinais de vazamento de alguma
substância líquida, sólida ou gasosa não identificável como substância permitida para transporte
sejam consideradas suspeitas. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(b) O operador aéreo deve recusar o embarque, manter a carga e a mala postal suspeitas isoladas
e acionar o seu plano de contingência. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.135 Artigos perigosos e produtos controlados

(a) O operador aéreo deve garantir que o transporte de artigos perigosos e de produtos
controlados siga a normatização específica sobre a matéria, assegurando a devida identificação e
segregação dos demais volumes, a fim de impossibilitar o uso intencional desses objetos em atos de
interferência ilícita.

108.137 Materiais e correspondências do operador aéreo (COMAT e COMAIL)

(a) Materiais e correspondências do próprio operador aéreo (COMAT e COMAIL) devem ser
submetidos aos mesmos controles de segurança aplicados à carga e à mala postal. (Redação dada pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.139 Transporte aéreo de valores

(a) O operador aéreo deve realizar o transporte de valores seguindo procedimentos de segurança
previstos em um plano de segurança específico para o transporte aéreo de valores do aeródromo,
compatível com os valores a serem transportados e com comunicação prévia com os operadores dos
aeródromos envolvidos. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(b) Os valores a serem transportados devem ser descritos, sem utilizar palavras genéricas, no
formulário de Declaração de Transporte Aéreo de Valores, documento de caráter sigiloso conforme
modelo estabelecido em Instrução Suplementar (IS) da ANAC. (Redação dada pela Resolução nº 410,
de 21.02.2017)

17/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(c) Nas operações com origem em aeródromo brasileiro não é permitido o transporte aéreo de
valores sob a forma de moeda nacional ou estrangeira.
(d) Nas operações domésticas, o transporte aéreo de valores, sob a forma de cartões telefônicos,
cheque de viagem, título ao portador, vale refeição, vale transporte, gemas coloridas, diamantes, joias,
ouro, prata, platina e outros metais preciosos, não deve exceder o equivalente a R$ 630.000,00
(seiscentos e trinta mil reais).

108.141 a 108.163 [Reservado]

18/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

SUBPARTE F
MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À AERONAVE NO SOLO

108.165 Controle de acesso à aeronave

(a) No caso de aeronaves estacionadas e em operação:


(1) o operador aéreo deve garantir a vigilância constante da aeronave, incluindo:
(i) o controle de acesso, por meio da identificação de cada pessoa que se aproxime ou
embarque na aeronave e a verificação da necessidade de sua presença; e (Redação dada pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(ii) a verificação e inspeção manual de qualquer material de serviço levado a bordo ou
suprimentos de aviação que serão transportados pela aeronave;
(2) após a esterilização da aeronave por procedimento de inspeção ou verificação, o acesso
de pessoas deve ocorrer somente mediante inspeção por meio de detector de metais, excetuando-se
tripulantes e passageiros do voo;
(3) a aproximação e o acesso à aeronave a partir do início do processo de inspeção ou
verificação de segurança até o fechamento das portas da aeronave deve ser registrado por meio de
formulário de controle de acesso à aeronave; (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(4) em caso de dúvida ou suspeita na identificação de pessoas que se aproximem ou
embarquem na aeronave, o operador aéreo deve acionar o setor de segurança do aeródromo e a PF
ou, na sua ausência, o órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no
aeródromo; e
(5) o operador aéreo deve supervisionar, sob a ótica da AVSEC, as atividades de limpeza,
abastecimento, manutenção e carregamento da aeronave.
(b) No caso de aeronaves estacionadas e fora de operação:
(1) na aeronave que não estiver em serviço, o operador aéreo deve manter a aeronave
desacoplada de escadas e/ou pontes de embarque e, ainda, trancada e lacrada ou sob constante
vigilância;
(2) no caso de não haver vigilância, os trens de pouso e demais pontos de acesso de aeronave
que necessitem permanecer abertos, como, por exemplo, os acessos ao motor e os painéis de inspeção,
devem ser protegidos com coberturas especiais ou inspecionados visualmente antes da operação da
aeronave;
(3) para a aeronave que estiver em manutenção (mesmo fora de hangar), o operador aéreo
deve atribuir responsabilidades ao pessoal de manutenção, com o objetivo de evitar o acesso de pessoa
não autorizada na aeronave; e
(4) em caso de dúvida ou suspeita na identificação de pessoas que se aproximem ou
embarquem na aeronave, o operador aéreo deve acionar o setor de segurança do aeródromo e a PF
ou, na sua ausência, o órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no
aeródromo.

108.167 Verificação de segurança da aeronave

(a) O operador aéreo deve executar a verificação de segurança da aeronave previamente a todos
os voos em que não se realize a inspeção de segurança da aeronave.

19/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(b) O operador aéreo deve desenvolver um formulário de verificação (check-list) para a


atividade de verificação da aeronave, de acordo com cada tipo de aeronave em serviço, e a sua
utilização deve ser considerada como norma de segurança a ser observada pela tripulação. (Redação
dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.169 Inspeção de segurança da aeronave

(a) O operador aéreo deve executar a inspeção de segurança da aeronave quando: (Redação dada
pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(1) a aeronave passar por atividade de manutenção fora do pátio de aeronaves situado em
ARS;
(2) a aeronave ficar fora de operação por um período superior a 6 (seis) horas, considerando
o horário de calço e descalço da aeronave; (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(3) houver suspeita da ocorrência de acesso indevido à aeronave; ou
(4) for constatada a violação de lacres.
(b) O operador aéreo deve desenvolver um formulário de inspeção (check-list) para a atividade
de inspeção da aeronave, de acordo com cada tipo de aeronave em serviço. (Redação dada pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.171 Despacho AVSEC do voo

(a) O operador aéreo deve produzir o Despacho AVSEC do voo, por meio de profissional(is)
designado(s) e capacitado(s) conforme parágrafo 108.13(b), que deve ser composto pela
documentação que comprove a realização das atividades AVSEC necessárias para o voo. Cada
formulário que compõe o Despacho AVSEC deve possuir a identificação do profissional que o
elabora. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(b) O Despacho AVSEC deve conter os seguintes formulários, quando aplicáveis para o voo:
(1) Formulário de Controle de Acesso à Aeronave, conforme seção 108.165; (Redação
dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(2) Formulário de Verificação de Segurança da Aeronave, conforme seção 108.167;
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(3) Formulário de Inspeção de Segurança da Aeronave, conforme seção 108.169;
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(4) Formulário de Controle de Bagagens Embarcadas, conforme seção 108.55; (Redação
dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(5) Formulário de Localização de Bagagens Embarcadas, conforme seção 108.55;
e(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(6) Formulário de Controle de Provisões Embarcadas, conforme seção 108.97. (Redação
dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(c) Os modelos de formulários do Despacho AVSEC são estabelecidos em Instrução
Suplementar (IS) da ANAC, podendo ser adotado pelo operador aéreo um modelo de registro digital
que contemple as informações requeridas nos formulários. (Redação dada pela Resolução nº 410, de
21.02.2017)

20/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(d) O operador aéreo deve manter armazenado o Despacho AVSEC de cada voo para eventuais
verificações, pelo período mínimo de 30 (trinta) dias. (Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.173 a 108.193 [Reservado]

21/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

SUBPARTE G
MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À AERONAVE EM VOO

108.195 Reunião inicial AVSEC da tripulação

(a) O operador aéreo deve garantir que o comandante inclua no briefing da tripulação assuntos
relacionados a atos de interferência ilícita, buscando:
(1) definir tarefas, recomendar ações e posturas a toda a tripulação;
(2) dirimir dúvidas individuais da tripulação no que concerne às atitudes a serem tomadas
dentro da aeronave para prevenir ou responder a atos de interferência ilícita; e
(3) estabelecer códigos de comunicação entre a tripulação, de acordo com a análise da
situação e critérios específicos.

108.197 Acesso à cabine de comando

(a) O operador aéreo que operar aeronave com cabine segregada deve garantir que apenas
pessoas autorizadas conforme regulamento de operação específico acessem a cabine dos pilotos das
suas aeronaves em voo.
(b) O operador aéreo deve manter a porta da cabine trancada durante o voo, abrindo-a somente
para entrada e saída de pessoal autorizado.

108.199 Passageiro armado ou sob custódia

(a) O operador aéreo deve garantir a aplicação de controles de segurança para passageiros
armados ou sob custódia, durante o voo, seguindo os requisitos e procedimentos estabelecidos em
normatização específica sobre a matéria.

108.201 a 108.223 [Reservado]

22/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

SUBPARTE H
AÇÕES DE CONTINGÊNCIA E COMUNICAÇÃO

108.225 Plano de contingência

(a) O operador aéreo deve estabelecer, para cada aeródromo onde opera, um plano de
contingência, em coordenação com o operador de aeródromo e demais órgãos públicos e entidades
envolvidos, a fim de responder a um ato de interferência ilícita ou ameaça que possa afetar a
segurança.
(1) O operador aéreo deve manter para cada aeródromo onde opera uma lista atualizada dos
contatos de emergência necessários para ativação de seu plano de contingência. (Incluído pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(b) O plano de contingência deve conter:
(1) atribuições do operador aéreo;
(2) uma descrição do sistema de comunicação disponível para as ações de contingência;
(3) procedimentos padronizados de recebimento, disseminação e tratamento das
informações; e
(4) medidas a serem adotadas para mitigar e/ou eliminar as consequências de ameaças e de
atos de interferência ilícita.
(c) São responsabilidades do operador aéreo: (Redação dada pela Resolução nº 410, de
21.02.2017)
(1) agir de acordo com as ações estabelecidas no plano de contingência, quando receber
informações que motivem sua utilização;
(2) aplicar procedimentos padronizados de recebimento, disseminação e tratamento de
informação, pré-estabelecidos por meio de fluxos de acionamento; (Redação dada pela Resolução nº
410, de 21.02.2017)
(3) estabelecer sistemas de comunicação que garantam que os procedimentos de difusão de
informações sob sua responsabilidade durante as ações de contingência sejam eficazes, de modo que
os órgãos e pessoas competentes recebam as informações em tempo hábil, possibilitando a mitigação
das consequências ou até mesmo a solução do ato de interferência;
(4) compor a Assessoria de Avaliação de Risco (AAR) e implementar as medidas adicionais
de segurança necessárias, de acordo com a avaliação de ameaça;
(5) participar dos Grupos de Decisão e do Grupo Operacional para o Gerenciamento de Crise,
quando solicitado pelo operador de aeródromo;
(6) coletar o maior número possível de dados para subsidiar a AAR e demais grupos de
gerenciamento de crise;
(7) garantir o sigilo das informações acerca dos fatos geradores da ação de contingência e
seus desdobramentos, tais como táticas empregadas pela pessoa ou grupo responsável pelo ato de
interferência ilícita ou pelo grupo responsável por combater o ato;
(8) apoiar os grupos de gerenciamento de crise na disponibilidade de suprimentos,
equipamentos e recursos humanos necessários, incluindo aqueles que estiverem ao alcance exclusivo
do operador aéreo;

23/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(9) garantir que os funcionários tenham conhecimento de suas responsabilidades nas ações
do plano de contingência;
(10) disponibilizar em cada base de operação um plano de contingência atualizado, contendo
os fluxos de acionamento e seus contatos;
(11) participar dos exercícios de AVSEC promovidos pelos operadores dos aeródromos onde
mantiver operações aéreas; e
(12) manter cópia do plano de contingência do operador do aeródromo onde opera. (Redação
dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.227 Medidas adicionais de segurança

(a) O operador aéreo pode adotar medidas adicionais de segurança, desde que informado
previamente à ANAC, para fins de análise e aprovação, por meio de processo de elaboração ou revisão
do seu programa de segurança. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(b) Durante a realização das atividades do operador aéreo, quando forem encontrados
substâncias ou objetos suspeitos de conter artefatos explosivos, artefatos QBRN ou outro material
perigoso, a área deve ser isolada e o fato deve ser comunicado à Polícia Federal ou, na sua ausência,
ao órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeródromo e, ainda, ao
operador do aeródromo. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(c) Quando o nível nacional de ameaça for classificado como âmbar ou vermelho ou quando um
determinado aeródromo ou voo estiver sob situação de ameaça, o operador aéreo deve garantir a
adoção das medidas adicionais de segurança previstas no seu plano de contingência ou em DAVSEC.
(d) O operador aéreo deverá cumprir outras medidas adicionais de segurança que possam ser
exigidas pela ANAC, em função do surgimento de ameaça pontual em determinado(s) aeródromo(s)
ou voo(s) ou, ainda, em função de uma avaliação de risco. (Redação dada pela Resolução nº 410, de
21.02.2017)
(e) O operador aéreo deverá cumprir procedimentos específicos de proteção que possam ser
exigidas pela Polícia Federal, em coordenação com a ANAC e o operador do aeródromo, nos casos
de elevação do nível de ameaça nacional ou surgimento de alguma ameaça pontual. (Redação dada
pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(f) No caso de pouso não previsto em aeródromo brasileiro não listado nas especificações
operativas do operador aéreo, a menos que o aeródromo disponha de autoridades brasileiras para fazer
cumprir as normas de segurança aplicáveis para a operação, o operador aéreo deve ficar responsável
pelo cumprimento dessas normas perante o Governo brasileiro. (Incluído pela Resolução nº 410, de
21.02.2017)

108.229 Comunicação

(a) O operador aéreo deve comunicar à ANAC em um prazo máximo de 30 (trinta) dias da sua
constatação, evidências de vulnerabilidades no sistema de proteção da aviação civil ou atos de
interferência ilícita contra a aviação civil, por meio de DSAC. (Redação dada pela Resolução nº 410,
de 21.02.2017)
(1) Quando a vulnerabilidade for identificada em aeródromo, o respectivo operador também
deve ser comunicado pelo operador aéreo, em um prazo máximo de 30 (trinta) dias da constatação.
(Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

24/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(b) O operador aéreo deve garantir que suas comunicações sobre matéria AVSEC assumam
caráter reservado, e que sejam realizadas por meios adequados à situação. (Redação dada pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(c) O operador aéreo deve garantir a comunicação efetiva entre os membros da tripulação, entre
a tripulação e o operador aéreo, entre a tripulação e os órgãos de controle, e entre o operador aéreo e
os órgãos de controle, visando a assegurar a perfeita operação da aeronave e cooperação com o
comando de ações de resposta. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(d) O operador aéreo deve manter os registros de comunicação relacionados ao parágrafo
108.229(a) e preservar as evidências, em prazo não inferior a 12 (doze) meses, visando assessorar as
investigações.

108.231 a 108.253 [Reservado]

25/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

SUBPARTE I
PROGRAMA DE SEGURANÇA DO OPERADOR AÉREO

108.255 Implementação do Programa de Segurança do Operador Aéreo (Redação dada pela


Resolução nº 410, de 21.02.2017)

(a) O operador aéreo deve adotar os meios e procedimentos previstos no seu Programa do
Segurança de Operador Aéreo (PSOA), o qual é definido pela ANAC por meio de Instrução
Suplementar (IS). (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(1) Caso o operador aéreo pretenda implementar medida adicional de segurança ou
procedimento alternativo em relação ao disposto na IS, deverá informar previamente à ANAC as
alterações pretendidas para fins de aprovação. (Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(2) Na hipótese do parágrafo 108.255(a)(1), o operador aéreo deverá apresentar somente as
alterações pretendidas à ANAC, acompanhadas de justificativa. (Incluído pela Resolução nº 410, de
21.02.2017)
(3) O meio ou procedimento alternativo apresentado deve garantir nível de segurança igual ou
superior ao estabelecido ao requisito aplicável ou concretizar o objetivo do procedimento
normalizado na IS. (Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(b) Os registros e documentos exigidos por este Regulamento podem ser mantidos arquivados
em meios físico ou digital. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(c) Além do cumprimento dos requisitos deste Regulamento, conforme descrição no PSOA,
segundo aplicabilidade presente na seção 108.7, o operador aéreo deve, também, conhecer e cumprir
as medidas de AVSEC estabelecidas pelo operador do aeródromo onde opera. (Redação dada pela
Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.257 Conteúdo do Programa de Segurança do Operador Aéreo (Redação dada pela Resolução
nº 410, de 21.02.2017)

(a) Do PSOA devem constar as medidas e os procedimentos de segurança a serem empregados


pelo operador aéreo, de forma a assegurar que: (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(1) os requisitos deste Regulamento sejam cumpridos; e
(2) na leitura dos procedimentos seja possível esclarecer, no mínimo, os seguintes
questionamentos:
(i) “quem realiza o procedimento?”;
(ii) “quando é realizado o procedimento?”;
(iii) “onde é realizado o procedimento?”; e
(iv) “como é realizado o procedimento?”.
(b) O PSOA deve possuir como parte integrante os seguintes planos e programas:
(1) Plano de contingência AVSEC do Operador Aéreo;
(2) Programa de Instrução AVSEC do Operador Aéreo; e
(3) Programa de Controle de Qualidade AVSEC do Operador Aéreo.

26/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

(c) O responsável do operador aéreo em âmbito nacional pela AVSEC, previsto no parágrafo
108.13(e), é responsável pela guarda, distribuição e controle do PSOA, de forma que garanta o devido
sigilo do documento. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

108.259 a 108.273 [Reservado]

27/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

SUBPARTE J
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

108.275 Disposições finais e transitórias

(a) Até a publicação de regulamentação específica que disponha sobre agente de carga aérea
acreditado, a administração postal poderá ser considerada como tal, no que diz respeito ao transporte
de mala postal por parte dos operadores aéreos. (Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(b) A implementação de medidas de controle que envolvam agentes de carga aérea acreditados
somente será possível após normatização específica sobre a matéria. (Redação dada pela Resolução
nº 410, de 21.02.2017)
(c) No caso de existir interesse do operador aéreo em operar em aeródromo onde não seja
realizada, por parte do operador do aeródromo, a inspeção de segurança da aviação civil em
passageiro e em bagagem de mão, ou disponibilizado equipamento para a realização da inspeção em
bagagem despachada ou em carga e mala postal, o operador aéreo poderá fazê-lo, desde que:
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)
(1) os procedimentos e recursos para a inspeção estejam em conformidade com os requisitos
estabelecidos em normatização específica sobre a matéria; e (Incluído pela Resolução nº 410, de
21.02.2017)
(2) os procedimentos tenham sido aprovados pela ANAC. (Incluído pela Resolução nº 410,
de 21.02.2017)
(d) As violações ao previsto neste Regulamento sujeitam o infrator às penalidades constantes no
art. 289 da Lei nº 7.565, Código Brasileiro de Aeronáutica, de 19 de dezembro de 1986, a serem
apuradas em conformidade com o procedimento descrito na Resolução ANAC nº 25, de 2008, e na
Instrução Normativa ANAC nº 8, de 2008, ou em outros normativos que os substituírem, adotando-
se, para as infrações praticadas a partir da entrada em vigor da Emenda nº 01 deste Regulamento, os
valores de multa previstos em seu Apêndice B. (Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

28/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

APÊNDICE A DO RBAC 108


REQUISITOS APLICÁVEIS EM CADA CLASSE
(Redação dada pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

Operadores Aéreos
Seção Descrição Classe II Classe IV
Classe I Classe III Classe V Classe VI
Classe II-A Classe II-B Classe IV-A Classe IV-B
SUBPARTE A - GENERALIDADES
108.1 Termos e Definições Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
108.3 Siglas e Abreviaturas Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
108.5 Fundamentação Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
108.7 Aplicabilidade Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
108.9 Objetivo Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
108.11 Classificação dos Operadores Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
Aéreos

29/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Operadores Aéreos
Seção Descrição Classe II Classe IV
Classe I Classe III Classe V Classe VI
Classe II-A Classe II-B Classe IV-A Classe IV-B
108.13 Atividades e Profissionais Aplicável Aplicável Aplicável, Aplicável, Aplicável, Aplicável Aplicável Aplicável
parágrafo parágrafo parágrafos parágrafos parágrafos
108.13(a), 108.13(a), 108.13(a), (b) e 108.13(a), (b) e 108.13(a), (b),
quando operar quando operar (c), quando (c), quando (c) (d) e (e),
em ARS de em ARS de operar em ARS operar em ARS sendo permitida
aeródromos aeródromos de aeródromos de aeródromos a designação de
públicos. públicos. públicos. públicos. apenas 1 (um)
Aplicável Aplicável profissional
parágrafo parágrafo titular.
108.13(e), 108.13(e),
sendo permitida sendo permitida
a designação de a designação de
apenas 1 (um) apenas 1 (um)
profissional profissional
titular. titular.

30/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Operadores Aéreos
Seção Descrição Classe II Classe IV
Classe I Classe III Classe V Classe VI
Classe II-A Classe II-B Classe IV-A Classe IV-B
SUBPARTE B - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS AO PASSAGEIRO E À BAGAGEM DE MÃO
108.25 Processo de Despacho do Aplicável Aplicável Aplicável Aplicáveis Aplicável Aplicável Aplicáveis Aplicável
Passageiro e da Bagagem de somente somente somente somente
Mão parágrafo parágrafo parágrafos parágrafos
108.25(i). 108.25(i). 108.25(h) e (i). 108.25(h) e (i).
108.27 Passageiro em Trânsito ou Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Aplicáveis Aplicáveis Não aplicável Aplicável
Conexão parágrafos parágrafos
108.27(a) e (c). 108.27(a) e (c).
O parágrafo O parágrafo
108.27(b) se 108.27(b) se
torna aplicável torna aplicável
em situação de em situação de
ameaça âmbar ameaça âmbar
ou vermelha. ou vermelha.

108.29 Passageiro Armado Não Aplicável Não Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável
108.31 Passageiro sob Custódia Não aplicável Não aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável
108.33 Passageiro Indisciplinado Não aplicável Não aplicável Recomendado Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável

31/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Operadores Aéreos
Seção Descrição Classe II Classe IV
Classe I Classe III Classe V Classe VI
Classe II-A Classe II-B Classe IV-A Classe IV-B
SUBPARTE C - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À BAGAGEM DESPACHADA
108.55 Identificação (Conciliação) e Não aplicável Não aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável
Aceitação da Bagagem
Despachada
108.57 Proteção da Bagagem Não aplicável Não aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável
Despachada
108.59 Inspeção da Bagagem Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável
Despachada
108.61 Reconciliação do Passageiro e Não aplicável Não aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável
da Bagagem Acompanhada

108.63 Bagagem Desacompanhada Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável
108.65 Bagagem Extraviada Não aplicável Não aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável
108.67 Bagagem Suspeita Não aplicável Não aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável
108.69 Transporte de Arma de Fogo Aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável
ou Munições parágrafo parágrafo
108.69(b) 108.69(b)
quando operar quando operar
em aeródromo em aeródromo
público. público.

32/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Operadores Aéreos
Seção Descrição Classe II Classe IV
Classe I Classe III Classe V Classe VI
Classe II-A Classe II-B Classe IV-A Classe IV-B
SUBPARTE D - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS ÀS PROVISÕES DE BORDO E DE SERVIÇO DE BORDO
108.95 Produção, Armazenamento e Não aplicável Não aplicável Recomendado Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
Fornecimento de Provisões

108.97 Identificação e Aceitação de Não aplicável Não aplicável Recomendado Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
Provisões
108.99 Inspeção de Provisões de Não aplicável Não aplicável Recomendado Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
Bordo

33/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Operadores Aéreos
Seção Descrição Classe II Classe IV
Classe I Classe III Classe V Classe VI
Classe II-A Classe II-B Classe IV-A Classe IV-B
SUBPARTE E - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À CARGA AÉREA, MALA POSTAL E A OUTROS ITENS
108.123 Proteção do terminal de carga Não aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável

108.125 Aceitação da Carga e Mala Não aplicável Não aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
Postal
108.127 Inspeção da Carga e Mala Não aplicável Não aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
Postal
108.129 Proteção da Carga e Mala Não aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
Postal
108.131 Transporte e Carregamento da Não aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
Carga e Mala Postal
108.133 Carga e Mala Postal Suspeitas Não aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
108.135 Artigos Perigosos e Produtos Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
Controlados
108.137 Materiais e Correspondências Não aplicável Não aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
do Operador Aéreo (COMAT e
COMAIL)
108.139 Transporte Aéreo de Valores Não aplicável Não aplicável Aplicável. Aplicáveis Aplicável Aplicável Aplicáveis Aplicável (*).
Quando não há somente somente
transporte de parágrafos parágrafos
passageiros 108.139(a) e 108.139(a) e (b)
aplicam-se (b).
somente
parágrafos
108.139(a) e (b).

34/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Operadores Aéreos
Seção Descrição Classe II Classe IV
Classe I Classe III Classe V Classe VI
Classe II-A Classe II-B Classe IV-A Classe IV-B
SUBPARTE F - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À AERONAVE NO SOLO
108.165 Controle de Acesso à Aeronave Aplicável, Aplicável, Aplicável. Aplicável. Aplicável. Aplicável. Aplicável Aplicável
exceto exceto Exceto Exceto Exceto Exceto
parágrafos parágrafos parágrafos parágrafos parágrafos parágrafos
108.165(a)(2) e 108.165(a)(2) e 108.165(a)(2) e 108.165(a)(2) e 108.165(a)(2) e 108.165(a)(2) e
(a)(3) e com a (a)(3) e com a (a)(3) quando (a)(3) quando (a)(3) quando (a)(3) quando
seguinte seguinte realizar realizar realizar realizar
diferença: não é diferença: não é operações operações operações operações
necessário o necessário o domésticas. domésticas. domésticas. domésticas.
uso de lacre na uso de lacre na
aplicação do aplicação do
parágrafo parágrafo
108.165(b)(1). 108.165(b)(1).
108.167 Verificação de Segurança da Recomendado Recomendado Aplicável em Aplicável em Aplicável em Aplicável em Aplicável Aplicável
Aeronave situação de situação de situação de situação de
ameaça âmbar ameaça âmbar ameaça âmbar ameaça âmbar
ou vermelha, e ou vermelha, e ou vermelha, e ou vermelha, e
na realização de na realização de na realização de na realização de
voos voos voos voos
internacionais. internacionais. internacionais. internacionais.
108.169 Inspeção de Segurança da Aplicáveis Aplicáveis Aplicáveis Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
Aeronave somente somente somente
parágrafos parágrafos parágrafos
108.169(a)(3), 108.169(a)(3), 108.169(a)(1),
(a)(4) e (b). (a)(4) e (b). (a)(3), (a)(4) e
(b).
108.171 Despacho AVSEC do Voo Não aplicável Não aplicável Recomendado Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável

35/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Operadores Aéreos
Seção Descrição Classe II Classe IV
Classe I Classe III Classe V Classe VI
Classe II-A Classe II-B Classe IV-A Classe IV-B
SUBPARTE G - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À AERONAVE EM VOO
108.195 Reunião Inicial AVSEC da Não aplicável Não aplicável Recomendado Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
Tripulação
108.197 Acesso à Cabine de Comando Não aplicável Não aplicável Recomendado Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável

108.199 Passageiro Armado ou sob Não aplicável Não aplicável Recomendado Não aplicável Aplicável Aplicável Não aplicável Aplicável
Custódia
SUBPARTE H - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À AÇÕES DE CONTIGÊNCIA E COMUNICAÇÃO
108.225 Plano de Contingência Não Aplicável Não Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável
108.227 Medidas Adicionais de Aplicável, Aplicável, Aplicável, Aplicável, Aplicável, Aplicável, Aplicável Aplicável
Segurança exceto exceto exceto exceto exceto exceto
parágrafo parágrafo parágrafo parágrafo parágrafo parágrafo
108.227(f). 108.227(f). 108.227(f). 108.227(f). 108.227(f). 108.227(f).
108.229 Comunicação Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável

36/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Operadores Aéreos
Seção Descrição Classe II Classe IV
Classe I Classe III Classe V Classe VI
Classe II-A Classe II-B Classe IV-A Classe IV-B
SUBPARTE I - PROGRAMA DE SEGURANÇA DO OPERADOR AÉREO
108.255 Implementação do Programa Aplicável Aplicável Aplicável. Aplicável. Aplicável. Aplicável. Aplicável. Aplicável.
de Segurança do Operador apenas apenas
Aéreo parágrafos parágrafos
108.255(b) e (c). 108.255(b) e (c).

108.257 Conteúdo do Programa de Não aplicável Não aplicável Aplicável para Aplicável. Aplicável para Aplicável Aplicável para Aplicável para
Segurança do Operador Aéreo operação operação operação operação
internacional e internacional e regular. regular.
Recomendado Recomendado
para operação para operação
doméstica. doméstica.

SUBPARTE J - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


108.275 Disposições Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável Aplicável

37/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

APÊNDICE B DO RBAC 108


DOSIMETRIA DAS SANÇÕES APLICÁVEIS ÀS INFRAÇÕES AO REGULAMENTO
(VALORES EXPRESSOS EM REAIS)
(Incluído pela Resolução nº 410, de 21.02.2017)

Valor
Seção Descrição Requisito Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
SUBPARTE A - GENERALIDADES
108.1 Termos e Definições
108.3 Siglas e Abreviaturas
108.5 Fundamentação
108.7 Aplicabilidade Não aplicável
108.9 Objetivo
Classificação dos Operadores
108.11
Aéreos
108.13(a) Não aplicável
1 por profissional
108.13(b) 10.000 17.500 25.000
(caso não exista profissional designado ou designado sem capacitação)
1 por profissional
108.13(b) 8.000 14.000 20.000
(caso o profissional designado esteja com a capacitação vencida)
108.13(c) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
1 por base
108.13(d) 10.000 17.500 25.000
(caso não exista profissional designado ou designado sem capacitação)
1 por base
108.13(d) 8.000 14.000 20.000
(caso o profissional designado esteja com a capacitação vencida)
108.13 Atividades e Profissionais
1 por profissional
108.13(d)(1) 10.000 17.500 25.000
(caso o profissional não esteja atuando nos horários de operação)
1 por profissional
108.13(d)(1) 8.000 14.000 20.000
(caso o profissional não compareça à reuniões da CSA)
108.13(d)(2) 8.000 14.000 20.000 1 por constatação
1 por profissional
108.13(e) 10.000 17.500 25.000
(caso não exista profissional designado ou designado sem capacitação)
1 por profissional
108.13(e) 8.000 14.000 20.000
(caso o profissional designado esteja com a capacitação vencida)
108.13 (e)(1) Não aplicável

38/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Valor
Seção Descrição Requisito Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
1 por profissional
108.13 (f) 40.000 70.000 100.000
(caso não exista profissional designado ou designado sem capacitação)
1 por profissional
108.13(f) 20.000 35.000 50.000
(caso o profissional designado esteja com a capacitação vencida)
108.13(g) 4.000 7.000 10.000 1 por constatação
SUBPARTE B - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS AO PASSAGEIRO E À BAGAGEM DE MÃO
108.25(a) 4.000 7.000 10.000 1 Por constatação
108.25(b) Aplicabilidade nos subitens
108.25(b)(1) 8.000 14.000 20.000 1 Por constatação
108.25(b)(2) 8.000 14.000 20.000 1 Por constatação
108.25(c) Aplicabilidade nos subitens
108.25(c)(1) 8.000 14.000 20.000 1 Por constatação
108.25(c)(2) 8.000 14.000 20.000 1 Por constatação
Processo de Despacho do 108.25(d) 10.000 17.500 25.000 1 Por passageiro
108.25
Passageiro e da Bagagem de Mão 108.25(e) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.25(e)(1)) 40.000 70.000 100.000 1 por passageiro
108.25(f) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.25(f)(1) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
1 por voo
108.25(g) 8.000 14.000 20.000
(caso os dados não sejam disponibilizados)
1 por voo
108.25(g) 4.000 7.000 10.000
(caso os dados sejam disponibilizados incompletos ou fora do prazo)
108.25(h) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.27(a) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.27(a)(1) 40.000 70.000 100.000 1 por passageiro
Passageiro em Trânsito ou
108.27 108.27(b) 10.000 17.500 25.000 1 Por passageiro
Conexão
108.27(c) 10.000 17.500 25.000 1 Por passageiro
108.27(c)(1) Não aplicável
108.29(a) 8.000 14.000 20.000 1 por constatação
108.29 Passageiro Armado
108.29(b) 40.000 70.000 100.000 1 por passageiro

39/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Valor
Seção Descrição Requisito Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
108.31(a) 8.000 14.000 20.000 1 por constatação
108.31 Passageiro sob Custódia
108.31(b) 40.000 70.000 100.000 1 por passageiro
108.33(a) Aplicabilidade nos subitens
108.33(a)(1) 8.000 14.000 20.000 1 por constatação
108.33 Passageiro Indisciplinado 108.33(a)(2) 10.000 17.500 25.000 1 por passageiro
108.33(a)(3) 10.000 17.500 25.000 1 Por passageiro
108.33(b) Não aplicável
SUBPARTE C - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À BAGAGEM DESPACHADA
108.55(a) 10.000 17.500 25.000 1 por bagagem
Identificação (Conciliação) e 108.55(b) 10.000 17.500 25.000 1 por bagagem
108.55 Aceitação da Bagagem 108.55(c) 10.000 17.500 25.000 1 por bagagem
Despachada 108.55(c)(1) 10.000 17.500 25.000 1 por passageiro
108.55(d) 40.000 70.000 100.000 1 por constatação
Proteção da Bagagem 108.57(a) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.57
Despachada 108.57(b) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.59(a) Aplicabilidade nos subitens
108.59(a)(1) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
108.59(a)(2) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
108.59(a)(3) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
Inspeção da Bagagem
108.59 108.59(a)(3)(i) Não aplicável
Despachada

108.59(b) 10.000 17.500 25.000 1 Por passageiro


108.59(b)(1) 10.000 17.500 25.000 1 Por bagagem
108.59(b)(2) 40.000 70.000 100.000 1 por bagagem
108.61(a) Aplicabilidade nos subitens
Reconciliação do Passageiro e da
108.61 108.61(a)(1) 40.000 70.000 100.000 1 Por passageiro
Bagagem Acompanhada

108.63(a) 10.000 17.500 25.000 1 por bagagem


108.63 Bagagem Desacompanhada
108.63(b) 40.000 70.000 100.000 1 por bagagem
40/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Valor
Seção Descrição Requisito Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
108.63(b)(1) 10.000 17.500 25.000 1 por bagagem
108.65(a) 10.000 17.500 25.000 1 por bagagem
108.65 Bagagem Extraviada
108.65(b) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.67(a) 10.000 17.500 25.000 1 por bagagem
108.67 Bagagem Suspeita
108.67(b) 10.000 17.500 25.000 1 por bagagem
Transporte de Arma de Fogo ou 108.69(a) 8.000 14.000 20.000 1 por constatação
108.69
Munições 108.69(b) 40.000 70.000 100.000 1 Por passageiro
SUBPARTE D - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS ÀS PROVISÕES DE BORDO E DE SERVIÇO DE BORDO
Armazenamento e Fornecimento
108.95 108.95(a) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
de Provisões
Identificação e Aceitação de
108.97 108.97(a) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
Provisões
108.99 Inspeção de Provisões de Bordo 108.99(a) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
SUBPARTE E - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À CARGA AÉREA, MALA POSTAL E A OUTROS ITENS
108.123 Proteção do terminal de carga 108.123(a) 10.000 17.500 25.000 1 por base
108.125(a) Aplicabilidade nos subitens
108.125(a)(1) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
108.125(a)(2) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
108.125(a)(3) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
108.125(a)(4) Aplicabilidade nos subitens
108.125(a)(4)(i) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
108.125(a)(4)(ii) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
108.125 Aceitação da Carga e Mala Postal
108.125(a)(4)(iii) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
108.125(a)(5) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.125(a)(6) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
108.125(b) 10.000 17.500 25.000 1 por expedidor
108.125(b)(1) 10.000 17.500 25.000 1 por expedidor
108.125(b)(1)(i) 10.000 17.500 25.000 1 por expedidor
108.125(b)(2) 10.000 17.500 25.000 1 por atividade

41/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Valor
Seção Descrição Requisito Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
108.125(b)(3) 8.000 14.000 20.000 1 por expedidor
108.125(b)(3)(i) 8.000 14.000 20.000 1 por constatação
108.127(a) Aplicabilidade nos subitens
108.127(a)(1) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
108.127(a)(2) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
108.127(a)(3) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
108.127(a)(4) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.127(a)(5) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
108.127 Inspeção da Carga e Mala Postal 108.127(a)(5)(i) Não aplicável
108.127(b) 40.000 70.000 100.000 1 por volume
1 por base
108.127(c) 40.000 70.000 100.000
(caso não possua equipamentos necessários para a inspeção)
1 por constatação
108.127(c) 20.000 35.000 50.000
(caso não mantenha o equipamento conforme norma específica)
108.127(d) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
108.127(d)(1) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
108.129 Proteção da Carga e Mala Postal 108.129(a) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
Transporte e Carregamento da
108.131 108.131(a) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
Carga e de Mala Postal
108.133(a) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
108.133 Carga e Mala Postal Suspeitos
108.133(b) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
Artigos Perigosos e Produtos
108.135 108.135(a) 10.000 17.500 25.000 1 por volume
Controlados
Materiais e Correspondências do
108.137 108.137(a) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
Operador Aéreo
108.139(a) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.139(b) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.139 Transporte Aéreo de Valores
108.139(c) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.139(d) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
SUBPARTE F - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À AERONAVE NO SOLO

42/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Valor
Seção Descrição Requisito Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
108.165(a) Aplicabilidade nos subitens
108.165(a)(1) Aplicabilidade nos subitens
108.165(a)(1)(i) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.165(a)(1)(ii) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
108.165(a)(2) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
108.165(a)(3) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.165 Controle de Acesso à Aeronave 108.165(a)(4) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.165(a)(5) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.165(b) Aplicabilidade nos subitens
108.165(b)(1) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.165(b)(2) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.165(b)(3) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.165(b)(4) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
Verificação de Segurança da 108.167(a) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
108.167
Aeronave 108.167(b) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.169(a) Aplicabilidade nos subitens
108.169(a)(1) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
Inspeção de Segurança da 108.169(a)(2) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
108.169
Aeronave 108.169(a)(3) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
108.169(a)(4) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
108.169(b) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.171(a) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
108.171(b) 20.000 35.000 50.000 1 por voo
108.171 Despacho AVSEC do Voo
108.171(c) Não aplicável
108.171(d) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
SUBPARTE G - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS À AERONAVE EM VOO
Reunião Inicial AVSEC da
108.195 108.195(a) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
Tripulação
108.197 Acesso à Cabine de Comando 108.197(a) 40.000 70.000 100.000 1 por voo

43/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Valor
Seção Descrição Requisito Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
108.197(b) 40.000 70.000 100.000 1 por voo
Passageiro Armado ou sob
108.199 108.199(a) 40.000 70.000 100.000 1 por passageiro
Custódia
SUBPARTE H - MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS A AÇÕES DE CONTIGÊNCIA E COMUNICAÇÃO
108.225(a) Aplicabilidade nos subitens
108.225(a)(1) 20.000 35.000 50.000 1 por base
108.225(b) Não aplicável (requisitos verificados no processo de aprovação do PSOA)
108.225(c) Aplicabilidade nos subitens
108.225(c)(1) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.225(c)(2) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.225(c)(3) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.225(c)(4) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.225 Plano de Contingência
108.225(c)(5) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.225(c)(6) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.225(c)(7) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.225(c)(8) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.225(c)(9) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.225(c)(10) 10.000 17.500 25.000 1 por base
108.225(c)(11) 20.000 35.000 50.000 1 por atividade
108.225(c)(12) 10.000 17.500 25.000 1 por base
108.227(a) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.227(b) 40.000 70.000 100.000 1 por volume
108.227(c) 40.000 70.000 100.000 1 por constatação
108.227 Medidas Adicionais de Segurança 108.227(d) 40.000 70.000 100.000 1 por constatação
108.227(e) 40.000 70.000 100.000 1 por constatação
108.227(f) 40.000 70.000 100.000 1 por constatação
108.229(a) 40.000 70.000 100.000 1 por constatação (caso o operador não apresente DSAC)
108.229 Comunicação 108.229(a) 20.000 35.000 50.000 1 por constatação (caso o operador apresente DSAC fora do prazo)
108.229(a)(1) 20.000 35.000 50.000 1 por constatação (caso o operador não apresente DSAC)

44/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Valor
Seção Descrição Requisito Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
108.229(a)(1) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação (caso o operador apresente DSAC fora do prazo)
108.229(b) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
108.229(c) 10.000 17.500 25.000 1 por voo
108.229(d) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
SUBPARTE I - PROGRAMA DE SEGURANÇA DO OPERADOR AÉREO
108.255(a) Não aplicável
108.255(a)(1) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
Implementação do Programa de 108.255(a)(2) Não aplicável
108.255
Segurança do Operador Aéreo 108.255(a)(3) Não aplicável
108.255(b) Não aplicável
108.255(c) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
Conteúdo do Programa de 108.257 (a) e (b) Não aplicável
108.257
Segurança do Operador Aéreo 108.257 (c) 10.000 17.500 25.000 1 por constatação
SUBPARTE J - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
108.275(a) Não aplicável
108.275(b) Não aplicável
1 por constatação
108.275(c)(1) 40.000 70.000 100.000
(caso deixe de realizar a inspeção)
108.275 Disposições finais e transitórias 1 por constatação
108.275(c)(1) 20.000 35.500 50.000 (caso realize sem observar procedimentos e recursos conforme norma
específica)
1 por constatação
108.275(c)(2) 10.000 17.500 25.000
(caso opere sem aprovação prévia da ANAC)
108.275(d) Não aplicável
Parâmetro de incidência Forma de aplicação
Não aplicável O requisito não contém obrigação dirigida ao regulado.
Aplicabilidade nos subitens A obrigação contida no requisito será disciplinada em outros itens, para os quais será prevista a sanção.
1 por atividade Será aplicada uma multa por cada atividade que o operador aéreo deixar de realizar em consonância com o requisito que indica este parâmetro de incidência.
1 por bagagem Será aplicada uma multa por cada bagagem envolvida na violação ao requisito que indica esse parâmetro de incidência.
1 por base Será aplicada uma multa por cada base de operações do regulado em que for identificada violação ao requisito que indica esse parâmetro de incidência.

45/46
Origem: SIA
Data de emissão: 23 de fevereiro de 2017 RBAC nº 108
Emenda nº 01

Valor
Seção Descrição Requisito Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
1 Por constatação Será aplicada uma multa por cada conjunto de irregularidades identificadas que decorram de violação ao requisito que indica esse parâmetro de incidência.
1 por expedidor Será aplicada uma multa por cada expedidor certificado pelo operador aéreo em descumprimento a cada requisito que indica esse parâmetro de incidência.
1 Por passageiro Será aplicada uma multa por cada passageiro envolvido na ocorrência que decorre de violação a requisito que indica esse parâmetro de incidência.
1 por profissional Será aplicada uma multa por cada profissional envolvido na ocorrência que decorre de violação a requisito que indica esse parâmetro de incidência.
1 por volume Será aplicada uma multa por cada volume envolvido na ocorrência que decorre de violação a requisito que indica esse parâmetro de incidência.
1 por voo Será aplicada uma multa por cada voo envolvido na ocorrência que decorre de violação a requisito que indica esse parâmetro de incidência.

46/46
Origem: SIA

Você também pode gostar