TCC - Rosana - Finalizado PDF
TCC - Rosana - Finalizado PDF
TCC - Rosana - Finalizado PDF
1 INTRODUÇÃO
O evangelista Lucas tem a oração como uma das ênfases do seu evangelho.
Somente Lucas descreve que Jesus estava orando, quando o Espírito Santo desceu
sobre Ele em forma corpórea após o batismo (Lucas 3.21). É ele também o único a
relatar que Jesus passou a noite toda em oração antes de escolher os seus doze
apóstolos (Lucas 6.12). É desse evangelista também que a intensidade da oração
de Jesus no Getsêmani, fez com que o seu suor caisse ao solo como se fora gotas
de sangue (Lucas 22.44).
1
Exegese feita de acordo com os príncipios dados na matéria “Exegese do Novo Testamento”.
2
PICKERING, Wilbur N.. The Greek New Testament: according to family 35. 2. ed. Eugene: Creative
Commons, 2015.
3
Tradução própria
10
Autor: Lucas.
Local: Roma.
Judéia - Região ao sul da Palestina que, nos tempos de Jesus, estava sob domínio
romano e era governada por Pôncio Pilatos. (SAULNIER; ROLLAND, 1983).
Discípulos - Toda sinagoga tinha seu mestre, que por sua vez tinha discípulos, e
eram os discípulos que escolhiam os seus mestres. (PACKER, TENNEY E WHITE
JR., 1988).
4
ELWELL; YARBROUGH, (2002).
11
Em Israel, tudo que se tornara útil na vida comum do homem, e que ajudasse
a mantê-lo em segurança e bem alimentado deveria ser considerado santo. Também
a comida. Exatamente o pão representava essa consagração sagrada.
Céus – (οὐρανοῖς) – Os israelitas entendiam que havia três céus, primeiro, o visível, o
azul. O segundo, a habitação dos espíritos e o terceiro, a morada de Deus.
Nome – (ὄνομά) – O nome próprio de Deus não era pronunciado pelos israelitas. Se
referiam a Ele como “o Nome que é sobre todos os nomes”.
Vontade – (θέλημά) – Uma das palavras gregas para “vontade”, significando uma
vontade geral, não específica. Essa palavra se refere sempre à vontade de Deus
que pode, ocasionalmente, não ser feita pelos seres humanos.
Dá-nos hoje – (δίδου ἡμῖν τὸ καθ᾿ ἡμέραν) – O dia presente (hoje), no contexto judaico
é sempre o dia que o Senhor fez para que se pudesse alegrar nele.
Perdoa-nos os nossos pecados – (ἄφες ἡμῖν τὰς ἁμαρτίας ἡμῶν) O perdão de pecados
sempre esteve relacionado com a prática de sacrifícios. Na oração do Pai Nosso, o
perdão é uma dádiva concebida somente por Deus.
5
MOUNCE (2013).
12
Autores como Morris (2007), entendem que Jesus ensinou essa oração mais
de uma vez, e que o registro no capítulo 6 de Mateus acontece em outro momento.
O autor ainda sustenta que a oração em Lucas tem um sentido escatológico com a
ênfase no “venha o Teu Reino”, ou Teu Governo.
A oração do Pai Nosso não deve ser para suprir os delitos e sim restaurar o
relacionamento diante de Deus. A maneira de orar determina como a pessoa se
sente: em total dependência ou como credor, trazendo a maturidade ao crente de
sua identidade e da paternidade de Deus.
13
“Disse-lhes Jesus: ‘Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus,
Santificado seja o teu nome. Venha o teu governo. Seja feita a tua vontade, assim
na terra como no céu.” (Lc 11.2).
Jesus estava ensinando aos seus seguidores não uma fórmula a ser seguida,
a oração ao contrário, é uma conversa com o Criador Onipotente e Onisciente, que
conhece todos os pensamentos, e sonda os corações humanos. E que pode atender
ou não. Por isso, o foco da primeira parte da oração está em Deus Pai. O desejo
daqueles que creêm em Deus, é que a Sua vontade seja feita na terra assim como
já é feita no céu.
Este reconhecimento de Deus, como Pai leva à total dependência dEle, tal
qual um filho vê a figura do pai como um provedor. O pão aqui é muito mais do que
apenas o alimento, engloba tudo o que Deus sabe que seu povo necessita.
O pecado é considerado uma dívida, primeiro para com Deus e também para
com o próximo. E o pedido de perdão é um reconhecimento de que o pecado é uma
dívida impagável. O perdão humano não é a base para o perdão divino, mas serve
para mostrar que, seres pecaminosos são capazes de perdoar, ainda que de forma
imperfeita, diferentemente o Pai celestial perdorá os pecados de todo aquele que
crer e confessar. Seu perdão é perfeito em Jesus Cristo.
Ainda que a oração não mude a vontade de Deus, tem a eficácia de a fazer
conhecida e aceitável para o povo de Deus. Isso tudo leva a um sentimento de
dependência, que será o tema a ser abordado.
15
A oração ensinada por Jesus não é um jargão religioso, mas, sim, um diálogo
com o Pai. Jesus também não esgotou nessas poucas palavras da oração do Pai
Nosso, mesmo considerando sua grande importância, todo o universo e sentido da
oração. Ele deu, sim, os fundamentos, onde deve se apoiar todo o sentido de quem
ora. O tema principal da oração do Pai Nosso é o Reino de Deus estabelecido na
terra, através de seu Nome santificado e a Sua vontade feita na terra, como é feita
no céu.
É uma oração Teocêntrica. Não menciona nem o Filho nem o Espírito Santo.
O pedido de perdão encontra espaço para falar sobre o perdão concedido de uns
aos outros, mas não diz nada sobre um Salvador prometido ou sua cruz e sepulcro
vazios.
"Pai Nosso..."
Ao ensinar aos seus discípulos uma oração que invoca Deus como Pai, Jesus
está estabelecendo uma nova maneira de relacionamento com o Deus Único, que
para muitos religiosos judeus do seu tempo, era completamente inatingível. Para
esses, que nem sequer ousavam falar o nome de Deus, a ponto da pronúncia cair
no esquecimento, chamar Deus de Pai era uma blafêmia. Palhano (2005, p. 36),
complementa: “Para os judeus-zelosos da presença de Deus e reverentes a ponto
de terem o Seu nome escrito com 4 letras consoantes (sagrado tetragrama) para
nunca ser pronunciado”.
Jesus, estava querendo não só mudar a forma do seu povo se relacionar com
Deus, mas, principalmente, procurava ensinar aquilo que, como homem,
experimentou. Mesmo sendo Filho de Deus, Ele poderia, como homem, se afastar
da sua missão.
17
Esta é uma oração de Filho para Pai. Quando se pensa no conceito que se
tem de pai, é necessário pensar em uma família. Em uma família, a figura que,
quase que de forma natural, se procura nos momentos de dificuldade, é a figura da
mãe, mesmo porque, biologicamente, é ela que tem mais proximidade com os filhos.
Palhano argumenta: “Amar a mãe é algo absolutamente natural porque a relação
dela com o filho é primária e primordialmente natural. (PALHANO, 2005, p. 39).
O pai, pelo contrário, não tem os atrativos da mãe. Ele não gera, não
amamenta, não tem o cheiro que o bebê gosta, sua participação é pequena. Ele
praticamente precisa de conquistar a atenção dos filhos e, para isso, é necessário
muito carinho, atenção e amor. Palhano (2005, p. 39), continua:
Quando Jesus ensinava seus discípulos a invocar a Deus como Pai, Ele os
convida a uma experiência única. É como se Ele dissesse: Deixe que Deus o
conquiste como um Pai Amoroso, que, embora não lhe tenha trazido à luz, quer lhe
dar vida. Calvino (Apud PINK, 2015, p.22), comenta: “Porque [Deus] não é apenas
um pai, mas de longe o melhor e mais amável de todos os pais.” Ele sempre acolhe
6
Lc 2.39-53
7
Jo 2.4
8
Mc 3.21
18
Seus filhos em Sua presença [...]”. E, a oração dirigida ao Pai sempre projeta para
as coisas eternas.
O que havia na oração de Jesus que parecia projetá-lo sempre para as coisas
eternas? Talvez essa fosse a curiosidade do discípulo que fez o pedido para que
Jesus os ensinasse a orar. Eles não queriam viver sem entender o profundo
relacionamento de Jesus com o Pai.
Pela maneira como um indivíduo ou um povo ora e adora, pode-se ter uma
ideia do relacionamento que esse indivíduo ou esse povo tem com Deus. Paulo
César Bornelli define:
Se você quiser saber o conceito que um povo tem de Deus, preste atenção
nas suas orações e nos seus cânticos. Pois é impossível ter um conceito
correto de Deus revelado nas Escrituras e orar, cantar e adorar de maneira
errada. Como sabemos, a teologia precede a ética, ou seja, o nosso
comportamento, os nossos valores e prioridades são reflexos ou expressões
do conceito que temos de Deus e da vida. Portanto, quanto mais
conhecermos pelas Escrituras o Deus que se revelou na Pessoa de Jesus
Cristo, quanto mais conhecermos o seu ser, os seus atributos, isto
determinará a nossa maneira de orar, cantar e adorar a Deus. (BORNELLI, p.
1).
Essa afirmação de Jesus tem a ver com o Nome, que é o caráter de Deus.
Ele é Santo, ou seja, Ele é separado de tudo que se possa imaginar. Nada no
mundo material ou espiritual pode servir de comparação para com Ele, é isso que
Jesus está dizendo. Não se pode comparar a santidade de Deus com a
possibilidade de santificação do ser humano ou com coisas consideradas sagradas.
As criaturas que servem na presença de Deus são os anjos, mas, nem eles
ousam olhar para a glória da Sua majestade. Palhano acrescenta:
Somos chamados a ser santos, como ele é SANTO. Ele nos chama a uma
aproximação, mas precisamos fazer uma coisa específica para se achegar
até Ele (Ex. 3:5) - Tirar as sandálias dos pés é reconhecer-se pobre, filho da
terra e necessitado do céu. (PALHANO, 2005, p. 50).
O reino dos homens tende para o caos, e, por mais que se esforcem para
ajustá-lo, os próprios homens, com suas próprias mãos, seus próprios atos e a
dureza do seu coração obstinado, põem, logo, tudo a perder. Orar pedindo a vinda
do Reino de Deus, é dizer não ao reino dos homens, em que a verdade é suprimida
pela injustiça (Rm 1.18), a adoração é dirigida às coisas criadas em lugar do Criador
(Rm 1:24). No reino dos homens, o conhecimento de Deus e da Sua Palavra é
desprezado (Rm 1:28). Palhano respalda:
" . . . O p ã o n o s s o d e c a d a d i a , d á - n o s h o j e ..."
9
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Tradução de José Marcos Mariani de
Macedo. São Paulo: Compania das Letras, 2004.
22
Palhano observa que são quatro as dimensões temporais que orientam nossa
existência: O passado, o presente, o futuro e a eternidade. Jesus nos convida a viver
em apenas dois deles: O presente, com os valores do Reino, com o pensamento na
eternidade prometida por Ele. (PALHANO, 2005). E ele complementa: “[…]
lamentavelmente estamos presos ao passado e angustiados com o futuro. Esse erro
de interpretação é o que nos faz endividados, seja em moeda, seja em valores.”
(PALHANO, 2005, p. 76).
4 A SOBERANIA DE DEUS
10
Jó 42.1-6
11
2 Sm 7.18-24; 1 Cr 17.16-27
12
1 Rs 3.5-10 e 8.22-61
13
2 Rs 19.15-19; Is 37.14-20
14
Jr 32.16-25
15
Dn 9
25
tanto pela igreja de Éfeso16; como pelas demais igrejas17. Paulo sempre orava
para que o Espírito Santo abrisse os olhos espirituais dos irmãos, dando-lhes
sabedoria para que compreendessem a vontade de Deus.
Os Pais da Igreja sempre oravam para conhecer mais a Deus e pediam graça
para realizar a Sua vontade. (WEINGARTNER, 1996). Bonhoeffer (2017) ensina que
os Salmos são orações humanas inspiradas por Deus e dirigidas a Ele.
16
Ef 1.15-23, 3.14-21
17
Cl 1.9-12; Fl 1.9; 1 Ts 3.11
26
Para muitos cristãos atuais, o Nome de Jesus é uma senha que abre os
cofres do céu ou acessa o coração de Deus. O entendimento prevalescente sobre
oração precisa de uma revisão para se harmonizar com o ensino das Escrituras
sobre o tema. As crenças populares atuais reduzem Deus à função de servo,
escravo de suas próprias palavras. Myles Monroe (2017) chega ao extremo de
afirmar que “Deus não pode interferir na terra sem o ser humano. O que é oração?
Eu defino dessa forma: Oração é o homem dando a Deus licença para interferir no
planeta terrra.”20
Uma dúvida pode surgir, se a vontade de Deus é sempre feita, então, para
que orar? Ou a vontade de Deus está limitada às orações dos crentes? A eficácia da
oração, então, não está na quantidade mas, em quanto essas orações estão de
acordo com a vontade de Deus. Bornelli (2011, p. 4) argumenta:
A Bíblia nos ajuda a compreender o mistério da oração, pois ela deixa bem
claro que o Deus que determina os fins também determina os meios pelos
quais a sua soberana vontade será realizada. Portanto, a verdadeira oração
não é um meio para fazer Deus concordar conosco, mas um meio para
desejarmos e orarmos a vontade de Deus. Deus poderia cumprir Sua vontade
sozinho, mas Ele preferiu incluir os homens no Seu plano. Assim como a
18
Mt 6.7-8
19
Ec 5.2
20
MYLES Monroe. Belo Horizonte: Youtube, 2017. P&B. Legendado. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=kE0oWX-2LfE>. Acesso em: 10 jun. 2019.
27
Pode-se dizer que a vontade de Deus é imutável, não podendo ser alterada
pelos clamores humanos. Quando não é da vontade divina fazer bem a um
determinado povo, ela não pode ser alterada nem pelos mais fervorosos e altos
clamores, até mesmo de quem desfruta de muita comunhão com ele, como está
escrito em Jr 15.1: “Disse-me, porém, o SENHOR: Ainda que Moisés e Samuel se
pusessem diante de mim, não estaria a minha alma com este povo; lança-os de
diante da minha face, e saiam.”
Por mais contraditório que possa parecer, o segredo para uma oração eficaz
é saber primeiramente ouvir. Bornelli compara:
Assim como uma criança aprende a falar por ouvir seu pai falar, nós
aprendemos a orar quando ouvimos o falar de Deus. Ele nos fala através da
sua palavra. A Bíblia é o falar de Deus a nós na pessoa do seu Filho.
Portanto, ele deve ser a base principal da nossa oração. (BORNELLI, 2011,
p. 6).
Jesus, por várias vezes, adverte: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. Se o
pior cego é o que não quer ver, o pior surdo, é o que não se cala para ouvir.
CONCLUSÃO
A Bíblia afirma que ninguém sabe como orar como convém, mas, que o
Espírito Santo intercede pelos crentes “com gemido inexprimíveis” (Rm 8.26-27). A
oração fundamentada no entendimento humano, tende a dar a Deus uma direção
para a suas vidas, a aconselhá-lho como agir.
Mas Deus, o Pai das misericórdias, com Seu muito amor com que amou o
mundo, usa vários meios para quebrantar, para tratar com o coração cheio de
altivez, e um desses meios, é a oração. A oração ensinada por Jesus Cristo aos
Seus discípulos não é baseada no intelecto humano mas em um coração
quebrantado e contrito.
Não raras vezes, Ele pode permitir que seus seguidores passem por
situações adversas, para que, através da oração, aprendam a depender do Espírito
Santo. Nessas horas, de crises profundas a boca se cala, mas, o coração se abre,
os ouvidos ficam aguçados. Para-se de tentar ensinar a Deus como agir e então,
estar pronto para aprender. E, como Jó, proclamar: “Quem é este, que sem
conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que
para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia. Escuta-me, pois, e eu falarei;
eu te perguntarei, e tu me ensinarás” (Jo 42.3-4).
A oração é um meio escolhido por Deus pelo qual se pode obter dEle o que
lhe pedir, sob a condição de estar de acordo com a Sua vontade. Quem ora, ocupa o
lugar de filho por adoção em Cristo Jesus, e também pode se dirigir a Deus como
Pai.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, João Ferreira de. A Bíblia Sagrada: edição corrigida e revisada fiel ao
texto original. São Paulo: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 2011.
AZEVEDO, Robério Odair Basílio de. A mais sublime oração. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009.
BONHOEFFER, Dietrich. Orando com os Salmos. Curitiba: Esperança, 2017.
CHO, Paul Yonggi. Oração, a chave do avivamento. Seul: Docero, 2017.
FILHO, Juliano M.. Análise da oração do Pai Nosso. São Paulo: Clube de Autores,
2015.
DANIEL-ROPS, Henri. A vida diária nos tempos de Jesus. São Paulo: Edições
Vida Nova, 1983.
DANKER, Frederick W.; GINGRICH, F. Wilbur. Léxico do Novo Testamento
grego/português. Tradução de Júlio P. T. Zabatiero. São Paulo: vida Nova, 1984.
ELWELL, Walter A., YARBROUGH, Robert W. Descobrindo o Novo Testamento. São
Paulo: Cultura Cristã, 2002.
GEORGE, Augustin. El Evangelio según san Lucas. Navarra: Editorial Verbo
Divino, 1987.
MORRIS, Leon L.. O Evangelho de Lucas: Introdução e Comentário. São Paulo:
Vida Nova, 2007.
MOUNCE, William D.. Léxico analítico do Novo Testamento Grego. Tradução de
Daniel de Oliveira. São Paulo: Vida Nova, 2013.
PACKER, James I.; TENNEY, Merril C.; WHITE JUNIOR, William. O mundo do
Novo Testamento. São Paulo: Vida, 1988.
PALHANO, Paulo César. Senhor…! ensina-nos a orar. Fortaleza: Ebook Gospel,
2005.
PICKERING, Wilbur N.. The Greek New Testament: according to family 35. 2. ed.
Eugene: Creative Commons, 2015.
PINK, Arthur W.. The sovereignty of God. Oregon: Monergism Books, 2015.
RYLE, J. C.. Meditações no Evangelho de Lucas. São José dos Campos: Editora
Fiel, 2002.
SAULNIER, Christiane; ROLLAND, Bernard. A Palestina no tempo de Jesus. São
Paulo: Paullus, 1983.
STRONG, James. Dicionário bíblico strong. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil,
2002.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Tradução de José
Marcos Mariani de Macedo. São Paulo: Compania das Letras, 2004.
31
REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS