Relatório de Estágio
Relatório de Estágio
Relatório de Estágio
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Introdução
i. Dados biográficos
Sandra Jacinto Caeiro, aluna nº 53235 da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa.
Frequento o Curso de Gestão e Produção de Cozinha. Nasci no dia 26 de Novembro de
1989, na freguesia de São Jorge de Arroios.
Moro na rua do Município nº27 3ºdto, 2650-174, Brandoa.
Com uma forte ligação ao mar e à natureza, o Azor Hotel é o ponto de partida para
descoberta dos Acores.
Integra 123 quartos e suites com vista espetacular para o mar, o restaurante “À TERRA”,
o Lobby Market, ginásio, casino, centro de conferências (com 7 salas), spa e piscina
exterior panorâmica. O ponto de partida para descoberta dos Açores. Um hotel moderno,
cosmopolita e vibrante. Aproveitando o ambiente natural de São Miguel, o Azor Hotel
oferece uma grande variedade de atividades ao ar livre, aventuras e experiências locais.
Localizado nas Portas do Mar, frente à Marina de Ponta Delgada. A 1 km do centro da
cidade e 6 km do Aeroporto de Ponta Delgada, 9 km da Praia do Pópulo, 26 km da Lagoa
do Fogo e 30 km da Lagoa das Sete Cidades.
Desenvolvimento
i. Período de integração
O meu primeiro contacto foi no dia 10 de Junho.
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Cheguei por volta das 10h ao Azor, fui conduzida para os recursos humanos a fim de
preencher a minha ficha de funcionária e de alinhavar os últimos pormenores em relação
às regras do hotel.
Depois dessa introdução fui diretamente mudar de roupa e segui para cozinha.
Ao chegar á cozinha fui apresentada a todos os elementos da equipa.
O primeiro a apresentar-se foi o Chef Executivo Cláudio Pontes, depois seguiu-se o Sub-
Chef Daniel Veríssimo e o Sub-Chef Daniel Censei.
O Sub-Chef Duarte Ponte conheci uns dias mais tarde por que se encontrava de férias.
Também fui apresentada aos cozinheiros, Flávio Oliveira, André Pamplona e Andreia
Ponte.
Foi um dia bastante intenso e longo, entrei às 10h da manha e só saí às 23:30.
Realizei várias tarefas: fiz caldos, filetei, despenhei e embalei a vago vários quilos de
peixe. Bringi e fritei batata ágria. Cortei batata fondant.
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Montar o set up do show cooking, com os utensílios, ligar equipamentos, acender o josper
e o forno a lenha.
Conclusão
O balanço que posso fazer destas 3 messes foi bastante positivo.
Reconheço que houve pontos que podia ter sido diferente, mas estaria a exigir demais para
uma primeira experiência. Temos que saber retirar coisas boas de situações que nem sempre
nos agradam. No meu caso foi aceitar um cenário de trabalho que nem sempre pensamos que
vamos enfrentar, termos capacidade de reagirmos e de agirmos quando os meios são poucos,
e facilitismos não existem.
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O facto de não existirem fichas técnicas, receitas, metodologia fez-me perceber que tinha que
me desenrascar, seguir os meus instintos e ter confiança para executar e não me deixar abater
com a minha falta de confiança.
Levou-me algum tempo aceitar essa realidade, não me deixar afetar, o que levou a pôr em
causa a minha escolha.
Porém consegui ultrapassar e canalizar isso como se fosse um desafio diário.
Os chefs tiveram um papel muito importante, sempre me apoiaram nas decisões e sempre me
elogiaram, mesmo quando achava que podia ter feito melhor.
Um ato que achei que nunca iria acontecer, foi o espírito de companheirismo de alguns chefs.
Que nos incluíam sempre nos “cafés” depois do serviço que facilitou a nossa relação, para nos
conhecermos mutuamente.
Cresci bastante, tanto a nível pessoal como a nível profissional.
A nível pessoal, como se pode imaginar, o lidar com tudo longe da minha zona de conforto foi
o mais difícil.
Fiz um grande esforço para não me ir a baixo, pelo menos nos primeiros tempos. Após começar
a ambientar-me aos sítios e às pessoas foi muito mais tranquilo.
Tive muita sorte em poder ter convivido com um grupo de pessoas extraordinárias. Todos
estagiários, todos longe de casa e todos com o mesmo sentimento de que estávamos um pouco
desenquadrados.
As conversas no café até de madrugada, as gargalhadas, os comentários de situações bizarras
do quotidiano das pessoas, que nos levava a pensar – isto no continente não acontece!
Aliviava o stress e as frustrações de alguns serviços caóticos.
O restante que envolve o ter que gerir refeições, idas ao mercado, tarefas domésticas era mais
do mesmo, a única diferença era a localização geográfica.
Ao fim de 2 messes ficamos todos amigos e esperamos voltarmos a encontrarmo-nos para fazer
um jantar da “dream team do Azor”, reviver todos os momentos passados.
A nível profissional deu para vincar ainda mais a minha opinião, estou no caminho certo.
É isto que quero para mim. Utilizei alguns princípios que tinha adquirido em outros trabalhos
que tive, que deu para elevar o meu sentido de responsabilidade e de destreza no serviço.
Pensar sempre dois passos á frente, prever as situações, analisar tudo á nossa volta e ajudar
sempre o nosso colega. São ferramentas de trabalho do qual me revejo e que não me vejo a
deixar de as utilizar no futuro.
As únicas sugestões que tenho de dar são, haver um pouco de mais organização e mais
consideração pelos colegas e pelo espaço.
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Anexos
I. Organograma da unidade de estágio
Chef Cláudio
Pontes
Chef Executivo
Andreia Ponte
Cozinheira de 2ª
Flávio Oliveira
Cozinheiro de 2ª
André
Pamplona
Cozinheiro de 3ª
II. Fotos
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F IGURA 2- RESTAURANTE À TERRA
7
F IGURA 4- COUVERT
8
F IGURA 6-C OUVERT
9
F IGURA 8- PRODUTOS LOCAIS
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F IGURA 9- JANTAR NO À TERRA
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F IGURA 12- SELEÇÃO DE CARNES
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