BEP - Plano de Execução - Trabalho Modelo

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Tecnologia da Informação para a Construção Civil

BIM (Building Information Modeling)

O que é BEP?

O Plano de Execução de um projeto BIM tem objetivo central de mostrar como


um projeto BIM será executado, controlado e coordenado.

Características:

Exclusivo para cada Projeto a ser executado;

Feito com a colaboração dos agentes envolvidos como Projeto.

Outras designações para o BPEP:

PxP - Project execution plan


BEP - BIM execution plan
BMP - BIM management plan
Template com os principais tópicos de um BPEP

Sumário

1. Caracterização do Projeto

1.1 Informações do Projeto;

1.2 Informações adicionais;

1.3 Requisitos de Informação do Promotor;

1.4 Requisitos do Projeto;

1.5 Contatos dos perfis BIM representantes das entidades envolvidas;

1.6 Fases do projeto e entidades envolvidas em cada fase.

2. Objetivos do Projeto e Usos BIM

2.1 Objetivos;

2.2 Tabela e Análise de Usos BIM;

2.3 Distribuição dos Usos BIM nas fases do Empreendimento.

3. Processo de Execução do Projeto em BIM

3.1 Mapa de Processos BIM Global para o Projeto;

3.2 Mapas de Processos Detalhados.

4. Metodologia de Colaboração

4.1 Meios de Comunicação;

4.2 Extranet de projeto para gestão de documentação;

4.3 Programa de Reuniões;


4.4 Lista de Modelos e Nível de Desenvolvimento (LOD);

4.5 Requisitos de Segurança (Cyber Security);

5. Caracterização das Trocas de Informação

5.1 Tabelas de Caracterização de trocas de informação

Fase 1: Modelagem dos Projetos;

Fase 2: Orçamento;

Fase 3: Gerenciamento;

6. Requisitos da Infraestrutura Tecnológica

6.1 Comunicação;

6.2 Softwares;

6.3 Hardware;

6.4 Common Data Environment (CDE);

Áreas de trabalho - Work in Progress (WIP)

Área Partilhada (AP)

Área de Publicação (APC);

Áreas de Arquivo (AA);

6.5 Estrutura de pastas Google Drive.

7. Sistema de Controle de Qualidade

7.1 Reuniões de coordenação e controlo de qualidade;

7.2 Verificações de qualidade.


1. Caracterização do Projeto

1.1 Informações do Projeto

INFORMAÇÕES DO PROJETO
Complexo Comercial Drogaria Araújo e
Nome do Projeto
Supermercado Dia.
Avenida Waldomiro Lobo, Número 1016, Bairro:
Localização de Obra
Heliópolis, CEP: 31741-460, Belo Horizonte - MG
Departamento de Engenharia da empresa CJLMR
Localização do Projeto Engenharia Ltda. Rua: Maria Manoela Braz, Número:
370, Bairro: Heliópolis, CEP: 31740-420, Belo
Horizonte MG.
Prédios Comerciais prestações de serviços ao
Tipo de Edifício
público da região Norte de Belo Horizonte MG.
Nº de Pavimentos / Edifícios / Blocos 1 único edifício, 2 blocos, com 1 pavimento.
Duração Estimada para Construção do Projeto 210 dias.
Área da Implantação Aproximada 2.500 m².
Área Bruta de Construção 2.000 m² de área construída.

1.2 Informações adicionais

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Era um complexo comercial, onde existia lojas de

Antigo Empreendimento roupas, academias, consultório médico e dentista,


estacionamento e lava-jato.
Foi realizado a desmobilização dos pontos comercias, a
Notificação de rescisão de contrato de aluguel
notificação foi efetuada a mais de 3 anos atrás.
Desmobilização Foi efetuada em apenas uma semana, 7 dias corridos.
Tipo de Edifício Comerciais.
Nº de Pavimentos / Edifícios / Blocos 2 pavimentos, 1 bloco, 10 lojas comerciais.
existentes no empreendimento anterior
Foi realizado em apenas 10 dias corridos, foi utilizado
Duração Estimada para Demolição do Antigo
retroescavadeira, martelete pneumático e homens nos
Prédio.
serviços manuais.
Área da Implantação Aproximada Anterior. 2.500 m².
Área Bruta de Construção Anterior. 1.500 m² de área construída.
1.3 Requisitos de Informação do Promotor

REQUISITOS DE INFORMAÇÃO DO PROMOTOR


O dono da Araújo: Espera fornecer uma prestação de
serviço diferenciado aos clientes, como
medicamentos, tratamentos de estica, lanches, rações
de animas, uma vasta linha de produtos o cliente não
precisará sair da sua região para comprar nada,
fazendo girar o dinheiro na sua própria região.
O que os Donos dos Empreendimentos esperam
O dono da supermacho Dia: Espera fornecer
produtos com preços baixos, produtos em sua maioria
de fornecimento própria com a marca da rede de
supermercado dia, fazendo como o empreendimento
anterior girando o dinheiro de seus clientes em sua
própria região.
Foram realizados pelas ambas as empresas uma
pesquisa de mercado para saber se estes
Pesquisa de Mercado
empreendimentos seriam aceitos pela população da
região norte.
Foi realizado além da compatibilização dos projetos,
arquitetônicos, estrutural, hidráulico, ventilação
natural, ventilação artificial, combate a incêndio,
telhado, impermeabilização, fachada frontal, lateral o
Compatibilização de projeto jardim verde na cobertura.
Ambas as empresas realizaram a compatibilização
entre projetos, pois, ambos os empreendimentos
encontra-se nos mesmos pavimentos, edifícios e
blocos.
Foi realizada uma propaganda na região para
divulgação dos empreendimentos.

Marketing Essa divulgação foi realizada com carros de sons,


faixas, panfletos, anuncio em rádios, televisões e boca
a boca.
Tanto na demolição como na construção foi sempre
Qualidade na Execução
priorizado a qualidade dos serviços, esse e um ponto
de muita relevância para ambas as marcas, deixar uma
construção limpa e simples ao mesmo tempo.
1.4 Requisitos do Projeto

REQUISITOS DO PROJETO
Araújo: Terá uma loja com 1.000 m² de área construída, a laje foi executada
em formas nervurada para se alcançar vãos livres maiores, na parte de cima da
laje foi realizado impermeabilização com manta asfáltica, tratamento mecânico
e um jardim verde para melhorar a térmica interna da loja.
Fachadas executadas em texturas e pintura nas respectivas cores da marca.
Estacionamento integrado com o supermercado dia para 40 carros.
Rampas de acesso à pessoa com deficiência ficam executadas em todo o
perímetro das edificações.
Faixas de acesso à pessoa com baixa ou nenhuma visão em torno de toda a
calçada.
Iluminação interna e externa em Led.
Piso interno com classe III de agressividade.
Piso externo em concreto liso e polido.
Revitalização da área verde e área impermeável.
Projetos
Banheiros com acessibilidade.

Supermercado Dia: Construção de um galpão retangular de 1.000m².


Sistema de fechamento superior em estruturas metálicas, telhado metálico
telhas sanduíche com camadas de isolante térmico.
Fachadas executadas em cerâmicas de acordo com a marca.
Caixa de água do tipo taça.
Depósito de mercadoria com fácil acesso de caminhões e pessoas.
Estacionamento integrado com o supermercado dia para 40 carros.
Rampas de acesso a pessoa com deficiência fica executadas em todo o
perímetro das edificações.
Faixas de acesso à pessoa com baixa ou nenhuma visão em torno de toda a
calçada.
Iluminação interna e externa em Led.
Piso interno com classe III de agressividade.
Piso externo em concreto liso e polido.
Revitalização da área verde e área impermeável.
Banheiros com acessibilidade.
1.5 Contatos dos perfis BIM representantes das entidades envolvidas

CONTATOS DOS PERFIS BIM REPRESENTANTES DAS ENTIDADES ENVOLVIDAS


Projetos Nome e Atividade Telefones E-mails
Graduação
Projeto de Topografia Jessica (31) 98887-6654 [email protected]
Projetista
Projeto de Sondagem (31) 3242-0908
Projeto Arquitetônico Marielly (31) 97643-8765 [email protected]
Projetista
Projeto de Telhado (31) 3434-0668
Projeto Hidráulico Roberto (31) 97643-0908 [email protected]
Projetista
Projeto de Combate a Incêndio (31) 3344-0908
Projeto Elétrico Laio Santiago (31) 97654-9876 [email protected]
Projetista
Projeto de eficiência energética (31) 3232-6543
Projeto de telhado Verde César (31) 97543-1234 [email protected]
Projetista
Projeto Estrutural (31) 3636-2226

1.6 Fases do projeto e entidades envolvidas em cada fase

FASES DO PROJETO E ENTIDADES ENVOLVIDAS EM CADA FASE


Prioridade Atividades executadas
1ª Atividade Levantamento topográfico e projeto.
2ª Atividade Sondagem no terreno e projeto.
3ª Atividade Projeto Arquitetônico.
4ª Atividade Projeto Estrutural.
5ª Atividade Projeto Hidráulico
6ª Atividade Projeto de eficiência energética.
7ª Atividade Projeto de Telhado.
9ª Atividade Projeto de telhado Verde
10ª Atividade Projeto de Combate a Incêndio
2. Objetivos do Projeto e Usos BIM

2.1 Objetivos

OJETIVOS
Modelagem, gerenciamento, orçamento e modelagem dos
Objetivos esperados nos projetos BIM
projetos no modelo BIM BCF, no programa tecla BIM Sight.

2.2 Tabela e Análise de Usos do BIM

TABELA E ANALISE DE USO DO BIM


Mais-valia Parte Responsável
Uso para o projeto
BIM (alta/média/baixa) Mais valia Recursos Notas
Responsável para a parte Classificação das capacidades
(Esc.: 1 a 3) adicionais
responsável
Recursos Competência Experiência

Empreiteiro média Necessário um


Gestão 2 2 2 controle
dos alta ADM. dos criterioso.
Projetos média 2 2 2
Documentos

Empreiteiro Recursos extras


média 3 3 1 de projeto
Controlo de
Custos alta Eng. alta 2 2 2
Estrutural

Projetistas e
Modelagem Coordenador alta 3 2 2 Necessário
BCF alta formatar o Gratias
de projetos
Software
Coordenação alta Contratante alta
3D 3 3 3

Revisão de alta Projetistas alta 3 2 2 Necessário


Projeto formatar o
Software
2.3 Distribuição dos Usos BIM nas fases do Empreendimento

DISTRIBUIÇÃO DOS USOS BIM NAS FASES DO EMPREENDIMENTO


Mais-valia Parte Responsável
Uso para o projeto
BIM (alta/média/baixa) Mais valia Recursos Notas Implementar
Perfil para a parte Classificação das capacidades
Respons. (Esc.: 1 a 3) adicionais
responsável
Recursos Competência Experiência

essencial
para se dar
início ao
Modelo alta 2 2 2 trabalho.
BCF não se
Modelação / alta prevê
Projetos falta de intervenção
recursos na
humanos estrutura.
muito sim
importante
para
BIM Sight média 2 2 2
cumprir
com os
requisitos
do cliente.
Alta Modelo alta 3 2 2 investir em
Coordenação BCF formação
3D em sim
BIM Sight média 3 1 2 software

médio Modelo média 3 2 2 muito


Planeamento BCF importante
4D para
cumprir sim
com os
requisitos
BIM Sight baixa 2 2 2 do cliente

alta Modelo média 3 3 1


Controlo de BCF
Custos 5D talvez

BIM Sight alta 2 2 2

importante
Análise aguarda para
Energética alta BIM baixa formação cumprir sim
3 3 3 com os
6D muito
requisitos
do cliente
Operação e alta Plano de alta
Manutenção manutenção sim
3 3 3
7D
Revisão de alta Modelo alta 3 2 2
projeto pelo BCF sim
cliente
alta BIM Sight alta 2 3 1
sim
3. Processo de Execução do Projeto em BIM

3.1 Mapa de Processos BIM Global para o Projeto

Fluxograma: Mapa Geral em fase de Projeto

3.2 Mapas de Processos Detalhados

Cada setor será responsável por elaborar seu próprio mapa de processo
detalhado. Sendo necessário a entrega do mesmo antes da execução da etapa
subsequente.

4. Metodologia de Colaboração

4.1 Meios de Comunicação

Usaremos os seguintes meios de comunicação: mensagem de texto, e-mail,


colaboração na nuvem e softwares específicos de cada projeto.

4.2 Extranet de projeto para gestão de documentação

Toda a documentação será armazenada e gerenciada na nuvem. Inicialmente


pelo Microsoft Office 365, que permite até 5 usuários simultâneos e 1 TB de
armazenamento na nuvem para cada usuário. Posteriormente migraremos para
outra plataforma que permita maior interação entre os usuários.
4.3 Programa de Reuniões

Será definido no escopo do projeto um programa de reuniões semanais entre


os agentes que consideramos essenciais para determinada etapa, reuniões
mensais para agentes que se ligam no início ou fim da etapa e reuniões
bimensais entre fornecedores, incorporadores, construtores e clientes.

4.4 Lista de Modelos e Nível de Desenvolvimento (LOD)

FASES DO PROJETO E ENTIDADES ENVOLVIDAS EM CADA FASE


LOD Etapas Modelo Gerado em cada etapa
200 Levantamento topográfico e projeto.
200 Sondagem no terreno e projeto.
300 Projeto Arquitetônico.
300 Projeto Estrutural.
200 Projeto Hidráulico
200 Projeto de eficiência energética.
200 Projeto de Telhado.
200 Projeto de telhado Verde
200 Projeto de Combate a Incêndio
200 Projeto elétrico

4.5 Requisitos de Segurança (Cyber Security)

O uso da Extranet (com e-mail integrado ao sistema) será a forma oficial


adotada para evitar erros de comunicação, além de ser possível a
rastreabilidade das informações compartilhadas. Com o uso deste sistema,
toda a parte tecnológica e de reparos será gerenciada por uma empresa
externa a ser definida.
5. Caracterização das Trocas de Informação

5.1 Tabelas de Caracterização de trocas de informação

Trocas de Informações Entre os Agentes


Projetos INPUTS Responsável OUTPUT Receptor
Projeto de Informações do Topógrafo Projeto
Projetista Arq.
Topografia - DWG Projetista Civil Geométrico - IFC
Projetista Civil/
Projeto
Projeto Arquitetônico Projeto Geométrico - IFC Coordenador de
Projetista Arq. Arquitetônico - IFC
Projetos
Projetista Civil /
Projeto Est. -
Projeto Estrutural Projeto Arquitetônico - IFC Projetista Coordenador de
TQS/IFC
Estrutural Projetos
Projetista Civil /
Projeto de
Projeto Sondagem Projeto Est. - TQS Coordenador de
Projetista Civil Sondagem - IFC
Projetos
Projeto Arquitetônico Projetista Civil /
Projeto Telhado -
Projeto de Telhado IFC e Projeto Est. - Coordenador de
Projetista Civil IFC
TQS/IFC Projetos
Projeto Arquitetônico Projetista Civil /
Projeto Elétrico
Projeto Elétrico IFC e Projeto Est. - Projetista Coordenador de
QiBuilder/IFC
TQS/IFC Eletricista Projetos
Projeto Arquitetônico
Projetista Civil /
IFC, Projeto Est. -
Projeto PCIP PPCIP IFC/RVT Coordenador de
TQS/IFC e Projeto Elétrico Projetista Civil
Projetos
QiBuilder/IFC
Projeto Arquitetônico Projeto de Projetista Civil /
Projeto de Eficiência
IFC e Projeto Elétrico Projetista Eficiência Coordenador de
Energética
QiBuilder/IFC Eletricista Energética - IFC Projetos
Projetista Civil /
Projeto de Telhado Projeto Telhado
Projeto Telhado - IFC Coordenador de
Verde Projetista Civil Verde - IFC
Projetos
Fase 1: Modelagem dos Projetos

CARACTERIZAÇÃO DAS TROCAS DE INFORMAÇÃO


Título do USO BIM Modelagem dos Projetos
Tipo de Troca de Informação (Input/Output) Input Output
Fase de ocorrência da troca Fase do Projeto
Disciplina dos Modelos BIM envolvidos ARQ EST MEP ARQ EST MEP
Software Receptor AutoCad AutoCad AutoCad Revit CAD/TQS AltoQI-QIBuilder
Formato do Ficheiro DWG DWG DWG IFC IFC IFC
Características de concepção do Modelo
Requisitos da Informação Requisitos da Informação
BIM
Objetos
(classificação) Elem. Elem. Elem.
Arq Est MEP Fonte
(sim/não) (sim/não) (sim/não)
LOD LOD LOD LOD LOD LOD
Informações dos Base de
a definir a definir a definir
objetos Dados

1- Arquitetura
Base de
1.1- Alvenarias Sim Não Não 100 - - 300 - -
Dados
Base de
1.2- Piso Sim Não Não 100 - - 300 - -
Dados
Base de
1.3- Teto Sim Não Não 100 - - 300 - -
Dados
Base de
1.4- Esquadrias Sim Não Não 100 - - 300 - -
Dados
2- Estruturas
Base de
2.1- Lajes Não Sim Não - 100 - - 300 -
Dados
Base de
2.2- Pilares Não Sim Não - 100 - - 300 -
Dados
Base de
2.3- Vigas Não Sim Não - 100 - - 300 -
Dados
2.4- Blocos de Base de
Não Sim Não - 100 - - 300 -
fundações/estacas Dados
3- MEP
3.1- Instalações Base de
Não Não Sim - - 100 - - 200
Elétricas Dados
3.2- Instalações Base de
Não Não Sim - - 100 - - 200
Hidrossanitárias Dados
3.3- Instalações Base de
Não Não Sim - - 100 - - 200
Energéticas Dados
3.4- Instalações de Base de
Não Não Sim - - 100 - - 200
Combate a Incêndio Dados
Fase 2: Orçamento

CARACTERIZAÇÃO DAS TROCAS DE INFORMAÇÃO

Título do USO BIM Orçamento

Tipo de Troca de Informação (Input/Output) Input Output

Fase de ocorrência da troca Fase do Projeto

Disciplina dos Modelos BIM envolvidos ARQ EST MEP ARQ EST MEP
Software Receptor AutoCad AutoCad AutoCad Excel Excel Excel

Formato do Ficheiro DWG DWG DWG xls xls xls


Características de concepção do Modelo
BIM Requisitos da Informação Requisitos da Informação
Objetos
(classificação) Elem. Elem. Elem.
Arq Est MEP Fonte
(sim/não) (sim/não) (sim/não)
LOD LOD LOD LOD LOD LOD
Informações dos Base de
a definir a definir a definir
objetos Dados

1- Arquitetura
Base de
- - - -
1.1- Alvenarias Sim Não Não Dados 200 300
Base de
- - - -
1.2- Piso Sim Não Não Dados 200 300
Base de
- - - -
1.3- Teto Sim Não Não Dados 200 300
Base de
- - - -
1.4- Esquadrias Sim Não Não Dados 200 300

2- Estruturas
Base de
2.1- Lajes Não Sim Não Dados - 200 - - 300 -
Base de
2.2- Pilares Não Sim Não Dados - 200 - - 300 -
Base de
2.3- Vigas Não Sim Não Dados - 200 - - 300 -
2.4- Blocos de Base de
fundações/estacas Não Sim Não Dados - 200 - - 300 -

3- MEP
Base de
3.1- Instalações Elétricas Não Não Sim Dados - - 100 - - 200
3.2- Instalações Base de
Hidrossanitárias Não Não Sim Dados - - 100 - - 200
3.3- Instalações Base de
Energéticas Não Não Sim Dados - - 100 - - 200
3.4- Instalações de Base de
Combate a Incêndio Não Não Sim Dados - - 100 - - 200
Fase 3: Gerenciamento
CARACTERIZAÇÃO DAS TROCAS DE INFORMAÇÃO
Título do USO BIM Gerenciamento
Tipo de Troca de Informação (Input/Output) Input Output
Fase de ocorrência da troca Fase do Projeto
Disciplina dos Modelos BIM envolvidos ARQ EST MEP ARQ EST MEP
MS MS MS
Software Receptor AutoCad AutoCad AutoCad
Project Project Project
Formato do Ficheiro DWG DWG DWG MPP MPP MPP
Características de concepção do Requisitos da
Requisitos da Informação
Modelo BIM Informação
Objetos
(classificação) Elem. Elem. Elem.
Arq Est MEP Fonte
(sim/não) (sim/não) (sim/não)
LOD LOD LOD LOD LOD LOD
Informações dos Base de
a definir a definir a definir
objetos Dados

1- Arquitetura
Base de
1.1- Alvenarias Sim Não Não 150 - - 300 - -
Dados
Base de
1.2- Piso Sim Não Não 150 - - 300 - -
Dados
Base de
1.3- Teto Sim Não Não 150 - - 300 - -
Dados
Base de
1.4- Esquadrias Sim Não Não 150 - - 300 - -
Dados
2- Estruturas
Base de
2.1- Lajes Não Sim Não - 150 - - 300 -
Dados
Base de
2.2- Pilares Não Sim Não - 150 - - 300 -
Dados
Base de
2.3- Vigas Não Sim Não - 150 - - 300 -
Dados
Base de
2.4- Blocos de fundações/estacas Não Sim Não - 150 - - 300 -
Dados
3- MEP
Base de
3.1- Instalações Elétricas Não Não Sim - - 100 - - 200
Dados
Base de
3.2- Instalações Hidrossanitárias Não Não Sim - - 100 - - 200
Dados
Base de
3.3- Instalações Energéticas Não Não Sim - - 100 - - 200
Dados
Base de
3.4- Instalações de Combate a Incêndio Não Não Sim - - 100 - - 200
Dados
6. Requisitos da Infraestrutura Tecnológica

6.1 Comunicação

Como é fundamental que haja comunicação de alto nível ainda mais em se


tratando de um trabalho em equipe multidisciplinar e utilizando ferramentas com
grande volume de informações, a equipe de trabalho decidiu a utilização de um
software que abrange uma plataforma colaborativa preparada também para
comunicar-se utilizando anotações como o Tekla Bimsight já apresentado.

Em matéria de comunicação, estamos estudando a possibilidade de utilização


de uma plataforma colaborativa baseada em nuvem que possibilite uma melhor
coordenação de fluxos de trabalho. Com isto permitiremos que as equipes
tenham um centro multidimensional de rastreamento e coordenação de
problemas, instantaneamente e permitindo aos membros da equipe de
comunicar responsabilidades e enfrentar desafios em tempo real ao longo de
todo o ciclo de vida do projeto à construção.

Deve possuir um sistema de rastreio de tarefas simples e, ao mesmo tempo,


potente, permite-lhe gerir todas as suas atividades do projeto e trabalho de
equipa num único lugar ao qual todos têm acesso. Os detentores e observadores
de cada ocorrência obtêm notificações imediatas sobre novos comentários e
atualizações - tanto por e-mail como dentro do programa.

6.2 Softwares

Importante a escolha de um software de fácil navegação com a uma interface


intuitiva e extremamente amigável, é tão fácil de utilizar que até um leigo pode
trabalhar facilmente com ele.

Utilização off-line é importante para não ficar dependendo de uma eventual falta
de rede para qualquer um da equipe e onde estiver e, portanto, deverá funcionar
perfeitamente em modo offline. As ocorrências serão sincronizadas quando se
ligar à Internet. Assim, podemos utilizar no local de construção para o
acompanhamento das ocorrências.
O software deverá anexar imagens e documentos PDF como comentários em
cada ocorrência. Poderá tirar uma foto e/ou anexá-la a uma ocorrência, ou criar
uma ocorrência com base nessa foto.

Deverá permitir a elaboração de relatórios de ocorrências em diferentes formatos


na Área de Trabalho incluindo relatórios em PDF e Excel.

Deverá permitir a ocorrência privada se não pretende que seja visualizada por
todos. Isto permite-lhe gerir as ocorrências com equipes diferentes num só
projeto, sem que as equipes se vejam entre si.

Deverá possuir sistema de filtragem para de forma fácil encontrar qualquer


ocorrência. Especialmente quando identifica corretamente cada ocorrência.

Cada ocorrência pode conter uma marcação.

Deverá ter a todas as revisões do seu projeto que sincronizou em nuvem. Pode
abrir qualquer revisão e reverter para esta a qualquer altura

Deverá permitir o agendamento de exportações recorrentes por dia e hora


desejados.

Além disto, o software deve permitir que os projetos em nuvem possam ser
facilmente sincronizados após a atualização de cada modelo no programa
original. Todos os membros da equipe do projeto receberão automaticamente o
modelo atualizado.

O sistema operacional definido como padrão para o desenvolvimento dos


projetos é o Microsoft® Windows® 8.1 (64 bits)

bits)

oject (2013)

Para a gestão de portais colaborativos, de conteúdos e documental, a solução


indicada é o Microsoft® SharePoint.
6.3 Hardware
6.4 Common Data Environment (CDE)

Na construção de um modelo virtual BIM é essencial estabelecer qual é o correto


fluxo de informações.

O objetivo de uma partilha segura de dados e das escolhas de projeto entre


várias equipes profissionais pode ser alcançado compartilhando modelos virtuais
do edifício capazes de interagir.
Esta possibilidade é garantida, a nível técnico, pelos formatos de dados
partilhados entre software diferentes. O mais conhecido e difundido é com
certeza o formato IFC.

de modelos virtuais, cada um relacionado às principais áreas de aplicação:


As fases de realização do protótipo virtual do edifício (criação, desenvolvimento
e inter-relações entre os modelos) desenvolvem-se numa área conhecida
como Common Data Environment (CDE).

No CDE é preciso descrever os processos e os procedimentos a fim de definir


formas e modalidades, papéis e responsabilidades que tornam possível o
desenvolvimento de relações colaborativas entre as várias equipes de técnicos
envolvidos.

As numerosas linhas de endereço elaboradas, bem como a necessidade de ter


disponíveis projetos piloto, nascem, de verdade, como suporte para a ampla
casuística que se pode encontrar no cotidiano.

As normas britânicas fornecem, de fato, uma potencial e bem estruturada


organização desta área de dados comuns. Todas as modalidades operativas são
formalizadas: a partir do nome para atribuir aos arquivos à organização
dos arquivos, até à modalidade de troca de dados.

O cerne do CDE é composto por 4 sub-áreas, ligadas entre elas pelo fluxo das
informações, a partir das áreas de trabalho (Work in Progress) até a área
Arquivo.
Áreas de trabalho - Work in Progress (WIP)

de aplicação, tais como a área relacionada com o desenho arquitetônico, com o


desenho estrutural, etc. Em cada área nascem a parte do projeto em questão e
os documentos relacionados. Estes documentos irão ficar na área até atingir um
certo nível de desenvolvimento. Subsequentemente, estarão disponíveis para as
outras equipas do projeto.

Antes de atingir o objetivo, todos os documentos estarão disponíveis apenas


para a equipa dos técnicos de referência da área.
Área Partilhada (AP)

Shared: a área na qual as várias equipas de desenho depositam os avanços


progressivos do próprio trabalho, nos vários estados de desenvolvimento,
partilhando-os. Nesta fase o projeto ainda está em construção. A documentação,
ciclicamente depositada e proveniente das várias equipas, permite a todos de
alinhar-se de forma rápida com as eventuais alterações e melhorias produzidas
por cada equipa.

Área de Publicação (APC)

Published Documentation: a área na qual é depositada a documentação de


projeto finalizada e partilhada pelas várias equipas, bem como aprovada pelo
cliente. A documentação depositada é adequada à fase de realização.

Áreas de Arquivo (AA)

Archive: a área que mantém todas as informações de projeto do edifício


realizado, com todas as informações relacionadas, a partir dos requisitos de
projeto até os requisitos legais e regulamentares.

6.5 Estrutura de pastas Google Drive.

Você pode armazenar seus arquivos com segurança e abri-los ou editá-los em


qualquer dispositivo usando o Google Drive

Você pode sincronizar alguns ou todos os arquivos e as pastas no seu


computador com o Google Drive.
Outras vantagens:

1. Armazenamento e acesso online

Pode aceder aos seus documentos em qualquer computador, smartphone ou


tablet, desde que esteja online e tenha o seu nome de utilizador e a sua senha.

Tem 15BG gratuitos para armazenar documentos de texto, apresentações,


folhas de cálculo, fotografias, vídeos, pastas, etc.

2. Partilha e trabalho conjunto

Outra vantagem importante do Google Drive é que você pode partilhar ficheiros
com quem quiser, deixando outras pessoas ler ou editar os ficheiros criados.

Assim, consegue criar um documento para uma equipa e atribuir tarefas entre
diferentes pessoas, por exemplo. Elas podem colaborar em tempo real. É uma
forma excelente de organizar o trabalho conjunto a realizar.

3. Segurança a toda a hora

Em vez de guardar documentos no computador ou num disco externo, o Google


Drive guarda os documentos na Nuvem, garantindo que os seus ficheiros estão
seguros, aconteça o que acontecer aos seus dispositivos eletrónicos.

4. Simplicidade para todos

Com o Google Drive escusa de fazer cópias de segurança, de instalar programas


no computador ou de enviar documentos em anexo por e-mail. Só precisa de ter
uma conta Google (a que usa no Gmail) e uma ligação à internet.

5. Histórico de edição e restauração

Mesmo que alguém se engane na edição dos documentos, o histórico de edição


permite voltar a uma altura anterior ao erro cometido.

6. Leque de ferramentas oferecidas

O Google Drive apresenta ferramentas como Word, o Excel e o PowerPoint.


Apesar de mais limitadas, são alternativas ao pacote Microsoft Office.
7. Muitas opções disponíveis

Com o Google Drive pode fazer inquéritos, formulários, elaborar diagramas,


mapas de ideias, entre muitas outras opções (são mais de 100 as aplicações
disponíveis no Drive).

8. Funcionamento offline

Existe uma opção de acesso e edição offline dos documentos. Quando o


computador conseguir uma ligação à internet, serão atualizadas e guardadas as
edições realizadas.

9. É gratuito

Exemplo como iremos utilizar montando pastas:


7. Sistema de Controle de Qualidade

7.1 Reuniões de coordenação e controlo de qualidade

Para definição do planejamento para elaboração dos projetos em BIM,


levantamentos e conclusão, serão necessário reuniões entre coordenadores de
projetos BIM, a coordenadora do projeto e o gerente de projeto do escritório de
arquitetura. O principal objetivo dessas reuniões será a garantia que o produto
final estará de acordo com as exigências do cliente/contratante.

Dessa forma, é importante que as reuniões aconteçam, pelo menos uma vez por
mês para garantir que o processo do início ao fim esteja saindo de acordo com
as expectativas, ou seja, é essencial que haja um controle de qualidade no
decorrer do processo, para não haver surpresas com o produto final.

7.2 Verificações de qualidade

Todos os processos, planejamentos e informações serão gerados com o máximo


de eficiência possível, contudo, será necessário gerar relatórios com as
interferências entre as disciplinas e/ou projetos envolvidos. Para garantir a
confiabilidade desses relatórios, será elaborado um controle de qualidade antes
do início dos projetos, que garantirá a verificação de todo o processo de
elaboração das disciplinas, nos quesitos interferências, verificações visuais,
deficiência de informações entre outros. Para cada disciplina será criado um
formulário especifico.

VERIFICAÇÃO OBJETIVO RESPONSÁVEL


Garantir que as informações estejam
VERIFICAÇÕES Check lists visuais Projetista Civil/
coordenadas e compatíveis, e que os
GENÉRICAS (Modelo e tabela)
requisitos de projeto sejam seguidos.
Arquiteto

Checagem de Detectar interferências construtivas entre


Projetista Civil
interferências as disciplinas.

Verificar se os padrões BIM e de


representação gráfica foram seguidos
VERIFICAÇÕES Verificações de padrões Projetista Arquiteto
(fontes, dimensões, estilos de linhas e
ESPECÍFICAS layers.)

Garantir a confiabilidade dos dados de


Integridade do Modelo projeto, evitando duplicidade de Projetista Civil
elementos.

Quadro de Controle da Qualidade. Fonte: Adaptado pelos autores (2018)


Referências Bibliográficas:

- Arquivo PDF. BPEP - BIM Project Execution Plan (Building Information


Modeling); Prof. Eduardo Marques Arantes, Dr. Departamento de Engenharia de
Materiais e Construção Escola de Engenharia da UFMG;

- Arquivo PDF. BIM Project Execution Plan Guide Pennsylvania State University
http://bim.psu.edu/ Arquivo PDF free;

- Implementing UK BIM Standards for the Architectural, Engineering and


Construction industry version 2.0 Disponível em
<https://aecuk.files.wordpress.com/2012/09/aecukbimprotocol-v2-0.pdf>

- BIM Essential Guide for BIM Execution Plan, Singapore BCA Building and
ConstructionAuthority Disponível em
<https://www.corenet.gov.sg/media/586149/Essential-Guide-BEP.pdf>;

- Arquivo PDF. The Hong Kong Institute of Building Information Modeling. 2014.
CIC Building Information Modeling Standards - Draft 5.0, 2014.;

- Arquivo PDF. NATSPEC BIM Paper 001 and LOD, Building Information
Modeling and Level of Development, NATSPEC, 2013.;

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