Cabista de Sistemas de Telecom
Cabista de Sistemas de Telecom
Cabista de Sistemas de Telecom
TELECOMUNICAÇÕES
Sumário
INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3
1 - SISTEMA TELEFÔNICO ................................................................................. 4
1.1 – CENTRAL E COMUTAÇÃO TELEFÔNICA. .............................................. 4
1.2 – CENTRAIS TELEFÔNICA DE COMUTAÇÃO ANALÓGICA. ..................... 4
1.3 – UNIDADE REMOTA DE ACESSOS (URA ). ............................................. 5
1.4 – CENTRO DE FIOS................................................................................... 7
1.5 – DISTRIBUIDOR GERAL. ......................................................................... 8
1.6 – CABOS TELEFÔNICOS MULTIPARES..................................................... 9
1.7 – CÓDIGO DE CORES DOS CONDUTORES DO CABO............................ 12
1.8 – GRUPOS DE PARES EM CABOS TELEFÔNICOS. ................................. 14
1.9 – FORMAÇÃO DOS CABOS CTP – APL. ................................................. 15
1.10 – CABO TELEFÔNICO CTS – APL. ........................................................ 16
1.11 – CABO TELEFÔNICO CT – APL. .......................................................... 16
1.12 – REDES TELEFÔNICAS. ....................................................................... 19
2 DESCRIÇÃO DE SERVIÇOS ............................................................................ 25
2.1 - EMENDA EM CABOS NA REDE AÉREA................................................ 25
2.2 – TIPOS DE CONECÇÃO DE PARES. ....................................................... 25
2.3 – TIPOS DE EMENDAS DE CABOS NO AÉREO....................................... 26
2.4 – PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO DE EMENDA EM PARES NO
AÉREO. ......................................................................................................... 27
2.5 - EMENDA DE PARES CABO SUBTERRÂNEO......................................... 29
2.6 – EMENDAS DE CONDUTORES DIRETAS .............................................. 30
2.7 – TIPOS DE EMENDAS DE CABOS NO SUBTERRÂNEO. ........................ 30
3 – PROCEDIMENTO E TRATAMENTO DE SERVIÇO....................................... 32
3.1 - INSTALAÇÃO E MONTAGEM DE CAIXA DE EMENDA E CAIXA
TERMINAL EM POSTES E FACHADAS. ......................................................... 32
3.2 – PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO DE EMENDA EM PARES NO
AÉREO. ......................................................................................................... 33
3.3– INSTALAÇAO DE BLOCOS NO QUADRO INTERNO DO PRÉDIO. ........ 35
3.4 – PINTURAS E IDENTIFICAÇÃO DE CAIXAS TERMINAIS. ...................... 36
4 – CONCEITOS DE TELEFONIA PÚBLICA: GENERALIDADES DO
FUNCIONAMENTO .......................................................................................... 37
4.1 - ELEMENTOS......................................................................................... 37
4.2 - CLASSIFICAÇÃO ................................................................................... 38
4.3 - REDES RÍGIDAS .................................................................................... 39
1
4.4 - REDES FLEXÍVEIS[ ................................................................................ 40
4.5 - DISTRIBUIÇÃO ..................................................................................... 40
4.6 - ACESSO ................................................................................................ 40
5 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO .............................................................. 40
5.1 APRESENTAÇÃO .................................................................................... 40
5.2 A PORTARIA 3214/78 DO MTE, DETERMINA: ...................................... 40
5.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ........................................ 40
5.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)................................ 44
6 - NOÇÕES BÁSICAS DE ELETRICIDADE......................................................... 47
6.1 CIRCUITO ELÉTRICO .............................................................................. 48
6.2 PREFIXOS MÉTRICOS ............................................................................. 48
7 - INSTALAÇÃO E REPARAÇÃO EM REDE DE TELEFONIA FIXA..................... 49
7.1 - ENTRADA TELEFÔNICA RESIDENCIAL ................................................. 50
7.2- ENTRADA TELEFÔNICA COMERCIAL ................................................... 51
7.3 - ATERRAMENTO: .................................................................................. 53
8 – VISÃO GERAL SOBRE TELEFONIA ............................................................. 54
8.1 D. PEDRO II E A TELEFONIA................................................................... 56
8.2 - HISTÓRICO DA TELEFONIA NO BRASIL ............................................... 57
8.3 – PADRONIZAÇÃO E NORMAS .............................................................. 58
9 - CONFIGURAÇÕES DE CABOS EXISTENTES NA REDE ................................ 60
9.1 - FIOS DE COBRE .................................................................................... 61
9.2 - PAR TRANÇADOS................................................................................. 61
9.3 - CABOS COAXIAIS ................................................................................. 63
9.4 - FIBRAS ÓPTICAS .................................................................................. 63
10 – CONEXÃO DE CABOS – TESTES ELÉTRICOS............................................ 64
10.1 – INSTRUMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE TESTES ELÉTRICOS .......... 65
10.2 – EXECUÇÃO DO TESTE ABERTO ........................................................ 65
10.3 – REALIZAÇÃO DE TESTES PARA TERRA. ............................................ 66
10.4 – EXECUÇÃO DO TESTE PARA CURTO-CIRCUITO E CRUZADO. ......... 66
10.5 – EXECUÇÃO DOS TESTES DE LINHA INVERTIDA, LINHA TROCADA E
PAR TROCADO. ............................................................................................ 67
10.6 – EXECUÇÃO DE TESTE DE BAIXO ISOLAMENTO ............................... 67
10.7 – EXECUÇÃO DE TESTE DE DIAFÔNIA................................................. 67
10.8 – Existem outros testes. ..................................................................... 67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ...................................................................... 68
2
INTRODUÇÃO
Através dos conteúdos deste material, vamos orientar na realização das tarefas
e procedimentos necessários à execução das atividades do Cabista do Sistema
de Telecomunicações, serão abordados assuntos relevantes quanto aos
princípios das comunicações, segurança no trabalho, noções básicas de
eletricidade, simbologia da rede telefônica, cabos subterrâneos, etc.
Após o estudo dos conteúdos teóricos e práticos o aluno estará apto a
desenvolver ações nesta área.
O objetivo é qualificar profissionais na área de telecomunicações para atender
as demandas do mercado, que a cada dia evolui mediante as novas tecnologias
e precisa de pessoas capacitadas e preparadas para novos desafios.
Bom estudo!
3
1 - SISTEMA TELEFÔNICO
O Sistema Telefônico é complexo e composto por vários equipamentos internos
e externos, distintos e distribuídos em vários setores da Estação Telefônica, tais
como: central de comutação, sistema de transmissão, sistema de energia, rede
telefônica interna e rede telefônica externa, uras, infraestrutura, equipamentos e
acessórios, para juntos possibilitarem a interligação entre as Centrais distintas,
locais, nacionais e internacionais e seus respectivos assinantes (telefones).
5
Figura 2 – Unidade Remota de Acesso (URA)
6
Figura 4 – Rede Sobreposta
7
Identificação de um armário que pertence ao cabo 05/E, na Contagem de 1.201
– 1.700 p, SERÁ, SS – ED.
8
Figura 7 Sala do DG no subsolo
9
as linhas (A, B), vêm torcidas entre si (uma sobre a outra) para diminuir o efeito
capacitivo entre os condutores.
10
Tabela 2 – Cabos usados na Rede Subterrânea
11
1.7 – CÓDIGO DE CORES DOS CONDUTORES DO CABO.
É utilizado para identificar os pares no cabo, direcionar a mão-de-obra quanto ao
uso e manuseio dos pares, na distribuição em emendas e locais de conexão,
dentro de uma sequência lógica e ordenada dos pares do cabo telefônico, os
cabos que utilizam o código de cor são CTP-APL, CTS-APL, CCE-APL, CI e
CCI.
As cores que formam o código de cores são 10 (dez). São constituídas de 05
(cinco) PRINCIPAIS, que identificam as Linhas A (BRANCO, VERMELHO,
PRETO, AMARELO e LILÁS) e 05 (cinco) SECUNDÁRIAS, que identificam as
linhas B (AZUL, LARANJA, VERDE, MARROM e CINZA), a junção das linhas
A e B formam o par telefônico, e estes obedecerão ao código de cor da Tabela
Padrão, conforme mostrado abaixo:
12
Tabela 4 - Distribuição de pares em caixas
13
1.8 – GRUPOS DE PARES EM CABOS TELEFÔNICOS.
É o ajuntamento ordenado de quantidades determinada de pares na fabricação
dos cabos, os grupos de pares em cabos do tipo CTP-APL, contêm 25 (vinte e
cinco) pares cada, havendo uma contagem crescente do primeiro ao último
grupo do cabo, os grupos são separados entre si, por cordões que os envolvem
obedecendo a ordem do código de cores padrão.
1.8.1 - Na regra de formação dos grupos de pares, existe uma exceção que é o
cabo CTP-APL 50 pares, sua formação é com 02 subgrupos de 12 pares e 02
subgrupos de 13 pares.
1 subgrupo – 13p, 01 a 13.
2 subgrupo – 12p, 14 a 25.
3 subgrupo – 13p, 26 a 38.
4 subgrupo – 12p, 39 a 50.
1.8.2 - Os cabos telefônicos possuem quantidades de pares denominados
EXTRA, na quantidade de 1% (1 por centro), dos pares do cabo, para serem
utilizados em alguma eventualidade (geralmente na manutenção). Estes pares
não possuem numeração definida e são formados com a junção de duas linhas
A (cor principal).
1.8.3 – A identificação dos grupos de pares dos cabos do tipo CTP-APL, é feita
através de cordões que envolvem os grupos, com as cores da tabela padrão,
conforme tabela abaixo:
Exemplo: CABOS DE 202, 303, 404 e 606 PARES
14
Tabela 6 – Quantidade de pares por cabo
15
Figura 10 – Cabos de capacidades especiais
16
especiais e fragilidade elétrica, pois seus condutores metálicos são isolados em
papel, assim como também a cobertura do núcleo.
O cabo CT-APL foi utilizado largamente por muitos anos na rede telefônica
alimentadora subterrânea, ultimamente está sendo substituído pelo cabo CTS –
APL, apresentando melhor resistência contra a umidade, assim como melhor
resistência elétrica, sendo os condutores isolados em plástico.
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1.11.4 – Pares Extras em Cabo CT-APL.
Os Pares Extras no Cabo CT-APL, são como em outros cabos, 1% (um por
centro) dos pares do cabo e estão localizados na 6ª Coroa de pares, são Branco
e Vermelho.
1.11.5 – Resistência de Isolamento dos Cabos Telefônicos.
A resistência de isolamento em cabos se caracteriza pela condição de proteção
ao vazamento de corrente elétrica que trafega em um condutor, a um
determinado comprimento da linha ou do par, acima da normalidade para o qual
foi construído. Abaixo, mostraremos os valores de resistência para cabos novos
e usados, com isolamento em papel e plástico.
18
OBS.: Na tabela acima é mostrado como os grupos de pares são distribuídos no
cabo telefônico, levando-se em consideração a cor do fio de separação de cada
grupo, assim como a contagem de pares de cada grupo.
19
Figura 13 – Esquema de Rede Interna
20
1.12.2 – REDE EXTERNA
Denomina-se de Rede Telefônica Externa ao conjunto de cabos telefônicos,
ferragens, postes, isoladores, armários, blocos, conectores, caixa de emendas
(aérea e subterrânea), fios, equipamentos e outros materiais e acessórios,
externos as Estações Telefônicas, destinadas a proporcionar conversação entre
os assinantes de uma Central Local ou Distante.
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1.12.3 – REDE RIGIDA
É aquela onde os Cabos Alimentadores, que saem do Distribuidor Geral da
Estação Telefônica, vão distribuir suas contagens direto nas Caixas Terminais
ou Caixas de Distribuição (ponto terminal de rede), em rede aérea, rede
subterrânea e rede interna, dentro da área da Estação Telefônica, não sendo
necessária a utilização do armário de distribuição.
A rede rígida é usada geralmente em redes de pequeno porte, como por
exemplo, em localidades com poucos assinantes, Estações Telefônicas com até
300 assinantes ou em subidas de laterais geralmente próximas à estação
telefônica, ou quando for conveniente.
1.12.4 – REDE FLEXÍVEL
Ê aquela em que os cabos alimentadores que saem do Distribuidor Geral da
Estação Telefônica, vão distribuir suas contagens nos Armários de Distribuição
ou Distribuidores Gerais do Prédio, dentro da área de abrangência da Estação
Telefônica, obedecendo sempre uma ordem pré-determinada de distribuição de
contagens de pares do cabo, e a rede normalmente usada em todas as
prestadoras de serviços de Telefonia Fixa Nacional.
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1.12.5 – CARACTERÍSTICAS DE REDES DE CABOS.
A rede telefônica levando-se em consideração os cabos é classificada em três
tipos: rede de cabos tronco, rede de cabos Alimentadores, rede de cabos
distribuidores.
1.12.5.1 – Rede de Cabos Tronco.
E aquela que os cabos fazem a interligação entre as Estações Telefônicas em
uma mesma localidade atendida por um sistema de Telecomunicações, isto é,
entre uma e outra estação, ou entre uma estação e uma URA. Os cabos que
atendem podem ser metálicos ou ópticos. Ex: cabos CT-APL, CTS-APL CFOA.
Conforme mostrado na figura abaixo.
23
1.12.5.2 – Redes de Cabos Alimentadores.
É a rede que contém os cabos telefônicos metálicos com maior capacidade de
pares, instalada em canalização subterrânea, e faz a interligação entre o
Distribuidor Geral da Estação Telefônica e os armários de distribuição externos.
Ex: CT-APL, CTS-APL.
24
Figura 19 – Rede de fios de assinantes
2 DESCRIÇÃO DE SERVIÇOS
2.1 - EMENDA EM CABOS NA REDE AÉREA.
As emendas de condutores na rede aérea é o método normal para junção de
condutores utilizando conectores mecânicos, seguindo o código de cores dos
pares (condutores) e a ordem dos grupos e código de cores dos cabos
telefônicos.
Faz-se necessário levarmos em consideração que em se falando de emendas
aéreas precisamos esclarecer que existem duas situações, que são:
A – Emenda de Condutores de Cabos no Aéreo.
É a maneira como os pares (condutores) são emendados um ao outro, podendo
ser uma conecção direta ou uma conecção derivada.
B - Caixa de Emenda em uso no aéreo.
A caixa de emenda serve para proteger os pares emendados contra as
intempéries em campo aberto, como: o sol, chuva e outros.
25
2.2.2 – EMENDAS DE CONDUTORES DERIVADAS
São aquelas em que os condutores se emendam com conectores mecânicos,
onde de um lado do conector emenda-se só um condutor e do outro lado do
conector emenda-se mais de um condutor, isto mostra que os dois condutores
que se emendaram juntos estão em paralelo, com a mesma contagem.
26
2.3.3 – Emenda (Sangria)
Este tipo de local de emenda é especial, dado a maneira como ela está colocada
na rede, é um tipo de derivação de cabos, onde só parte dos pares são desviados
para o outro cabo, o restante continua passando direto, isto é, sem emendar o
condutor.
27
Em emendas seladas o par morto do cabo, deve ser emendado para possibilitar
a continuidade elétrica deste par, assim, como evitar a abertura de conjuntos de
fechamento de emendas, quando houver uma necessidade de uso.
Os pares mortos em um cabo, devem ser sempre os últimos pares do cabo.
Exemplo: Cabo 100 p, contagem 1 a 80 + 20 xm, mortos de 81 a 100.
Cabo 900 p, contagem 1 a 840 + 60 xm, mortos de 841 a 900
28
dos condutores sem a retirada dos isolantes, possuem ainda impregnação como
selante o que assegura uma maior proteção contra umidade e corrosão.
J – A distância entre os cabos em locais de emenda de condutores no aéreo,
deverá ser buscada no manual da caixa fornecido pelo fabricante ou medindo a
área interna da caixa e descontando mais ou menos 04 (quatro) centímetros de
cada lado da área medida. Isto porque existe variação de tamanho de caixas de
emenda.
K – Na área da emenda de condutores, o primeiro e o último conector será
instalado a uma distância de 05 (cinco) centímetros da abertura do cabo. Entre
os conectores deverá ter uma distância de 01 (um) centímetro. Instalada a
primeira carreira completa de conectores, os demais serão instalados sempre
pelo alinhamento do anterior.
L – Realizada a emenda de condutores, coloca-se os fios CBCT ou CBVT, nos
terminais que darão continuidade elétrica à capa do cabo. Os conectores
deverão ser isolados com fitas de telecomunicação.
M – Com todas as etapas concluídas faz-se a instalação e montagem do
conjunto de fechamento da emenda aérea, podendo ser ventilada ou selada,
fazendo o fechamento final da emenda. O tamanho do conjunto da emenda
depende da capacidade do cabo, sendo que já vem definido em projeto.
N – Os cabos telefônicos emendados nos pontos escolhidos, deverão ser
amarrados definitivamente e em distâncias determinadas para sua sustentação
e segurança, obedecendo o padrão Protel, com fio espinar isolado.
O – No teste de pares em local da emenda, deverá ser usando obrigatoriamente
o testador de conectores. O uso da tesoura é expressamente proibido, pois
provoca a degradação do isolamento dos condutores ocasionando oxidação.
P – Instalação de Caixas Terminais de Poste ou Fachadas.
As caixas terminais de poste ou fachadas, podem vir com ou sem coto, e servem
para a distribuição dos pares da rede. É instalada em poste ou em fachada de
edificações, ligada ao cabo principal através de seu coto. Podendo ser de 10
pares ou 20 pares.
A fixação da TPF ao poste dar-se através de fita de aço inoxidável, conhecida
como fita eriband, com 1 (uma) ou 2 (duas) sustentações. A TPF permite a
ligação do fio FE do assinante com a rede distribuidora.
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2.5.1 – Emenda de Condutores de Cabo no Subterrâneo.
É a maneira como os pares (condutores) são emendados um ao outro, podendo
ser uma conexão direta ou uma conexão derivada.
2.5.2 - Caixa de Emenda para guarda dos condutores emendados.
É o receptáculo onde são guardados os pares dos cabos após serem
emendados.
2.5.3 – Tipos de Conexão de Pares.
Tipos de conexões (emendas) de condutores utilizados em emenda subterrânea
quanto à visualização de entrada ou saída dos condutores no conector metálico.
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2.7.1 – Emendas de Cabos Diretos.
São aquelas emendas em que os cabos são emendados uns nos outros somente
(cabo principal com cabo secundário).
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3 – PROCEDIMENTO E TRATAMENTO DE SERVIÇO
3.1 - INSTALAÇÃO E MONTAGEM DE CAIXA DE EMENDA E CAIXA TERMINAL EM
POSTES E FACHADAS.
As caixas de emendas aéreas são instaladas com a finalidade de guardar a
emenda dos condutores dos cabos telefônicos e possibilitar a preservação física
dos condutores e conectores. Tornando assim, mais longa a vida útil da rede.
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3.2 – PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO DE EMENDA EM PARES NO AÉREO.
As emendas de pares devem ser realizadas obedecendo os procedimentos para
essas tarefas, ou seja, o grupo com o outro grupo correspondente; 1 com 1, 2
com 2 e assim sucessivamente, observado também o código de cores dos pares
e a cor dos fios de separação dos grupos e a ordenação das contagens dos
pares.
As emendas com derivações devem obedecer a distribuição de contagens de
acordo com o projeto de rede.
Se o projeto não detalhar as contagens e os grupos a serem emendados, a
emenda deverá ser executada de modo convencional, obedecendo a sequência
original do cabo principal de acordo com as contagens especificadas em projeto.
Deste modo, sempre que houver um cabo secundário deverá ser emendado a
partir de seu primeiro par, mesmo que não haja combinação de cores, pois quem
determina é o cabo principal.
A rede telefônica é formada por 3 três tipos de pares na emenda:
Par Convencional é aquele que está numerado e ligado em blocos terminais,
quer seja entre DG/Caixa terminal rede rígida, DG/Armário rede flexível,
Armário/Caixa terminal, Armário/Caixa terminal interna.
Par Reserva é aquele que mesmo não estando sendo usado, tem contagem
definida e pode ser usado a qualquer momento, está ligado no alimentador no
bloco do DG, no distribuidor no bloco do armário. Nas emendas aéreas deve
estar esteirado para diferenciar dos mortos.
Par Morto, são aqueles que não tem contagem definida e não estão sendo
usados, é uma sobra de pares por algum motivo. Podem até serem usados no
futuro, é necessário que estes tenham comprimento adequado para serviço
futuro.
Em emendas seladas o par morto do cabo, deve ser emendado para possibilitar
a continuidade elétrica deste par, assim, como evitar a abertura de conjuntos de
fechamento de emendas, quando houver uma necessidade de uso.
Os pares mortos em um cabo, devem ser sempre os últimos pares do cabo.
Exemplo: Cabo 100 p, contagem 1 a 80 + 20 xm, mortos de 81 a 100.
Cabo 900 p, contagem 1 a 840 + 60 xm, mortos de 841 a 900.
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B – Providenciar a instalação do tubo TIM (tubo isolante de mensageiro) com um
comprimento de 2 (dois) metros, que fará o revestimento da cordoalha de aço,
partindo do poste para o lance. A finalidade do TIM é dar proteção ao operador
como também aos materiais ali instalados como caixa e cabo.
C – Determinar as medidas para localização da emenda, sempre a partir do
poste. Com a escala ou fita métrica mede-se 80 cm do pino do isolador até a
face da caixa de emenda.
D – Na sequência é efetuada as amarrações provisórias ou definitivas dos cabos
nos devidos lugares e nas distâncias exatas, nos cabos que estão nos dois lados
da caixa de emenda.
E – Após a medida de localização da emenda é realizada as medidas e as
marcações para a abertura dos cabos. Dos cabos deve ser retirada a capa (pvc)
com no mínimo 50 (cinquenta) cm, isto é, para cada cabo na emenda aérea.
F – Inicia-se a retirada das capas (pvc) dos cabos, tendo sempre o cuidado de
não ferir o isolamento dos condutores e não deixar que a binagem (torção) dos
pares se desfaçam.
G – Após a retirada da capa o primeiro cuidado é amarrar a ponta dos condutores
para que os pares não se desfaçam, após isto, identificar os grupos e amarrá-
los com o próprio cordão que os envolve.
H – Abrir a capa do cabo com dois cortes longitudinais em uma extensão de 4
cm, como se fosse uma lapela para ser instalado o conector de blindagem e
continuidade, CBCT/CBVT.
I – Para a realização de emendas em cabos com condutores de isolamento
plástico (CTP-APL) são recomendados Conectores do tipo Linear Impregnado
(geleado). Estes conectores possuem a vantagem de realizar o contato elétrico
dos condutores sem a retirada dos isolantes, possuem ainda impregnação como
selante o que assegura uma maior proteção contra umidade e corrosão.
J – A distância entre os cabos em locais de emenda de condutores no aéreo,
deverá ser buscada no manual da caixa fornecido pelo fabricante ou medindo a
área interna da caixa e descontando mais ou menos 04 (quatro) centímetros de
cada lado da área medida. Isto porque existe variação de tamanho de caixas de
emenda.
K – Na área da emenda de condutores, o primeiro e o último conector será
instalado a uma distância de 05 (cinco) centímetros da abertura do cabo. Entre
os conectores deverá ter uma distância de 01 (um) centímetro. Instalada a
primeira carreira completa de conectores, os demais serão instalados sempre
pelo alinhamento do anterior.
L – Realizada a emenda de condutores, coloca-se os fios CBCT ou CBVT, nos
terminais que darão continuidade elétrica à capa do cabo. Os conectores
deverão ser isolados com fitas de telecomunicação.
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M – Com todas as etapas concluídas faz-se a instalação e montagem do
conjunto de fechamento da emenda aérea, podendo ser ventilada ou selada,
fazendo o fechamento final da emenda. O tamanho do conjunto da emenda
depende da capacidade do cabo, sendo que já vem definido em projeto.
N – Os cabos telefônicos emendados nos pontos escolhidos, deverão ser
amarrados definitivamente e em distâncias determinadas para sua sustentação
e segurança, obedecendo o padrão Protel, com fio espinar isolado.
O – No teste de pares em local da emenda, deverá ser usando obrigatoriamente
o testador de conectores. O uso da tesoura é expressamente proibido, pois
provoca a degradação do isolamento dos condutores ocasionando oxidação.
P – Instalação de Caixas Terminais de Poste ou Fachadas.
As caixas terminais de poste ou fachadas, podem vir com ou sem coto, e servem
para a distribuição dos pares da rede. É instalada em poste ou em fachada de
edificações, ligada ao cabo principal através de seu coto. Podendo ser de 10
pares ou 20 pares.
A fixação da TPF ao poste dar-se através de fita de aço inoxidável, conhecida
como fita eriband, com 1 (uma) ou 2 (duas) sustentações. A TPF permite a
ligação do fio FE do assinante com a rede distribuidora.
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linha divisória da caixa e instalando blocos em fileiras verticais em quantidades
determinadas.
E – Na OI MA o quadro interno do prédio DG, os blocos são posicionados no
fundo da caixa da seguinte maneira, divide-se a área interna da caixa na
horizontal em duas metades, uma superior e outra inferior.
- Na metade superior, ficará instalado os blocos de rede distribuidora da OI.
- Na metade inferior, ficará instalado os blocos de rede interno de prédio.
F – É importante considerar a capacidade final do cabo para determinar a altura
de fixação dos blocos, a partir do centro da caixa para cima.
G – O bloqueio de umidade deve ser executado, no mínimo 10 cm, antes da
descida do cabo para os blocos, qualquer que seja o tipo do bloco.
H – Antes da execução do bloqueio deve ser instalado o conector CBVT.
I – A entrada dos cabos na caixa DG, deverá ser vedada com estopa e parafina,
com a finalidade de impedir a penetração de água e umidade.
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4 – CONCEITOS DE TELEFONIA PÚBLICA: GENERALIDADES DO
FUNCIONAMENTO
A rede pública de telefonia comutada ou RPTC (do inglês Public switched
telephone network ou PSTN) é o termo usado para identificar a rede telefônica
mundial comutada por circuitos destinada ao serviço telefônico, sendo
administrada pelas operadoras de serviço telefônico. Inicialmente foi projetada
como uma rede de linhas fixas e analógicas, porém atualmente é digital e inclui
também dispositivos móveis como os telefones celulares.
A rede pública de telefonia está para a comutação por circuitos como a Internet
está para o IP e a comutação por pacotes. O uso de comutação por circuitos
provê a qualidade de serviço necessária para transmissão de voz pois o circuito
é reservado durante toda a ligação, mesmo havendo silêncio, e é liberado
apenas quando a chamada é desligada. Esta rede dá suporte restrito para
comunicação de dados.
A rede de telefonia pública comutada existe desde o começo do século XX. Um
sistema de telefonia fixa é constituído por centrais de comutação telefônica,
terminais de serviço telefônico, rede de cabos de interligação entre os assinantes
do serviço de telefonia pública e a central pública de comutação telefônica e por
entroncamentos de transmissão entre as várias centrais telefônicas.
Os padrões da rede pública de telefonia são ditados em sua maior parte pelo
ITU-T seguindo o padrão de endereçamento E.163/E.164 conhecidos
popularmente como os números dos telefones.
4.1 - ELEMENTOS
As centrais telefônicas são constituídas de várias posições, denominadas
terminais telefônicos. Elas têm a função de gerenciar e efetuar a comutação de
conexões entre estes terminais telefônicos. A quantidade de terminais
telefônicos instalados em uma central pública varia, dependendo do tipo de
central, desde algumas centenas de terminais até várias dezenas de milhares de
terminais.
O terminal telefônico é uma posição de comutação da central pública. Os
terminais telefônicos são identificados por um número que é único dentro da
central a que pertence. Para que os terminais de uma central telefônica possam
ser diferenciados de outra central e acessados de todo o mundo, foi criado um
plano de numeração universal:
00 XX PP AA CCCC MCDU
• 00 - Prefixo para ligações internacionais;
• XX – Código da operadora;
• PP – Código do país;
• AA – Código de área do telefone;
• CCCC – Prefixo da central telefônica;
• MCDU – número do terminal telefônico.
37
As centrais públicas de comutação telefônica são responsáveis pela realização
das conexões telefônicas. Define-se por conexão telefônica, o circuito estendido
entre dois terminais telefônicos para transmissão de uma conversação. A central
pública identifica os terminais originador (assinante A) e chamado (assinante B).
Procura um caminho livre para conectá-los. Sinaliza o terminal chamado com o
toque de campainha (ring). Quando o assinante B retira o fone do gancho,
completa-se a ligação, ou estabelece-se uma conexão telefônica. A conexão
será desfeita quando qualquer um dos terminais desligar.
4.2 - CLASSIFICAÇÃO
Para permitir a instalação do aparelho telefônico na residência do assinante
(linha telefônica), existem as redes de distribuição telefônicas. Uma rede
telefônica é, fundamentalmente, uma malha de cabos que interligam as centrais
telefônicas e os assinantes. Em detalhes, veremos que a rede telefônica possui
outros elementos além dos cabos telefônicos.
A rede telefônica pode ser classificada, segundo sua abrangência, em rede de
assinantes, rede local e rede interurbana. Rede de Assinantes é a rede de
acesso que liga os assinantes até a central de comutação. Rede Local é a rede
de entroncamento entre centrais, no âmbito de uma cidade. Rede Interurbana é
a rede de entroncamento entre centrais de diferentes cidades.
A rede telefônica urbana pode também ser classificada em:
• Planta externa: rede de acesso e rede de distribuição de acesso;
• Planta interna: de central e de assinante;
• Rede de transporte: transmissão e entroncamento.
4.2.1 - Planta interna
Entre o equipamento da central telefônica e a saída dos cabos para a rua, existe
a planta interna de central. Os cabos saem da central telefônica, passam pelo
distribuidor geral, descem para a galeria de cabos e ganham a rua. Cabe
diferenciar rede interna de planta interna: planta interna envolve tudo o que está
dentro do prédio da central telefônica e rede interna é a interligação entre a
central e o distribuidor geral. A interligação entre o distribuidor geral e a galeria
de cabos, embora seja da planta interna, pertence a rede externa.
4.2.2 - Distribuidor geral
Os terminais telefônicos das centrais são disponibilizados no Distribuidor Geral
(DG). O cabo que interliga o DG e a central é a rede interna de central. Muitas
vezes existem várias centrais dentro do mesmo prédio. Todas têm seus terminais
terminados no DG. O DG é constituído de uma estrutura de metal que suporta
blocos para a terminação de cabos, permitindo a interligação entre os cabos
provenientes da central e os cabos provenientes da rua. Do lado da central, os
blocos de conexão são organizados em uma sequência horizontal. Do lado da
rua, os blocos são organizados na sequência vertical. Nos blocos terminais no
lado da rede externa, existem as proteções de rede contra descargas elétricas.
38
Os dispositivos responsáveis pela proteção são chamados de módulos de
proteção. Antigamente esta proteção era feita separadamente através de
fusíveis associados com centelhadores. Os módulos de proteção atuais
protegem a planta interna contra surtos de tensão (descargas elétricas) e
sobrecorrentes, através de um único dispositivo. Existem módulos que operam
por bobinas térmicas, por centelhadores a gás e por dispositivos de estado sólido
(PTC).
4.2.3 - Galeria de cabos
Normalmente está abaixo do nível do solo e imediatamente abaixo do DG. Os
cabos que chegam da rua são de elevada capacidade – da ordem de 2.400 pares
– e as colunas do DG onde são terminados, normalmente, têm capacidade para
800 pares. Na galeria de cabos, o cabo que chega da rua é distribuído em outros
cabos de menor capacidade, que sobem diretamente para as colunas verticais
do DG. Na terminação do cabo, denominada de cabeçote, existe a pressurização
do cabo e os medidores de pressão interna. A pressurização com ar seco evita
infiltração de água no cabo, nos casos de defeito na camada isolante externa do
cabo ou de alguma emenda subterrânea. Existe uma monitoração de
bombeamento específica para cada cabo. Se o bombeamento de ar para um
determinado cabo começar a subir, significa que há vazamento. Este vazamento
precisa ser localizado e reparado antes que aumente e produza consequências
mais graves.
4.2.4 - Planta externa
Entende-se por planta externa como sendo toda a porção da rede entre o prédio
da central telefônica e a edificação do cliente. Quanto a concepção, podemos
identificar dois tipos de redes de distribuição externa: redes rígidas e redes
flexíveis.
39
4.4 - REDES FLEXÍVEIS[
As redes flexíveis se caracterizam pela subdivisão em duas redes: rede de
distribuição de acesso e rede de acesso.
4.5 - DISTRIBUIÇÃO
Também conhecida como rede primária, é uma rede composta por cabos de alta
capacidade, conhecidos como cabo primário, que levam as facilidades do DG
até pontos de distribuição denominados de Armários de Distribuição. Um cabo
primário pode alimentar vários armários de distribuição. Em geral, deixa uma
contagem de 600 pares primários em cada armário.
4.6 - ACESSO
Também conhecida como rede secundária, ela começa no armário de
distribuição e é terminada na casa do cliente. Geralmente o seu trajeto é aéreo.
Composta de cabos de menor capacidade, geralmente de 200 pares, conhecidos
por cabos secundários. A rede de acesso pulveriza o atendimento até os
assinantes.
5 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
5.1 APRESENTAÇÃO
Os equipamentos de proteção Individual e Coletivo (EPI e EPC) são
fundamentais para garantir a segurança pessoal do trabalhador e do grupo como
um todo no exercício das atividades laborais, prevenindo possíveis acidentes.
40
• Proteger o corpo do trabalhador contra chuva e locais úmidos.
• Para uso em trabalho externo.
• Após o uso pendurar em cabide para secar na sombra.
41
5.3.3 - Capacete de segurança:
• Finalidade: proteger da cabeça do trabalhador, contra impactos;
• Projeção de objetos, choque elétrico (baixa tensão) e intempéries (raios
solares);
• Área de uso: instalação e reparo de linhas em rede de acesso;
• Utilização: a jugular do capacete deve ser utilizada em todas as situações;
• Conservação: limpe periodicamente com água e sabão neutro.
42
5.3.5 - Cinturão tipo alpinista/ paraquedista.
• Finalidade: proteção do trabalhador a fim de evitar ou minimizar os efeitos
de quedas acidentais, em escadas, plataformas e outros.
• Área de uso: toda a rede externa.
• Conservação: evitar umidade e intempéries guardá-lo em lugar seco e
isento de substâncias corrosivas.
43
5.3.7 - Óculos de proteção.
• Finalidade: proteger dos olhos contra impactos de pequenos objetos
projetados, partículas mecânicas volantes, poeira e borrifos químicos.
• Área de uso: instalação e reparo em redes de acesso.
• Conservação: não danificar sua armação ou riscar suas lentes, que
devem estar sempre limpas.
44
5.4.2 - Cone de sinalização.
• Finalidade: proteger, através da sinalização, os trabalhos realizados em
vias públicas onde haja fluxo de veículos e transeuntes.
• Área de uso: toda rede externa (mínimo três –3).
5.4.3 – Gradil.
• Finalidade: proteger, sinalizar e isolar os trabalhos realizados em CSs e
locais abertos de grande fluxo de veículos e transeuntes.
• Área de uso: caixas subterrâneas e locais de grande fluxo.
45
5.4.4 - Caneta de teste de tensão elétrica.
• Finalidade: Identificar de energia acidental na rede telefônica.
• Área de uso: rede externa. Pode ser estendida a outras atividades.
46
5.5.2 – Sinalizando a escada:
Após posicionar a escada, o operador deverá sinalizá-la com cones ou outros
materiais adequados, como será mostrado em aula prática.
5.5.3 – Subindo na escada:
O operador deverá estar equipado com seus EPI’s (cinto e talabarte, capacete,
luvas e óculos) e seguir os seguintes procedimentos:
1º - Na posição de trabalho (poste, mensageiro, etc.) colocar a escada de
maneira firme.
2º - Subir na escada segurando-se pelas suas laterais (montante) da
escada e nunca pelos degraus.
De acordo com o local de trabalho, proceder da seguinte maneira:
Poste:
1º – Amarrar a escada ao poste (quando for o caso).
2º - Colocar o talabarte em volta do poste e acima do mensageiro.
Caixa Terminal em poste:
Quando a caixa terminal estiver muito abaixo do mensageiro, o talabarte deverá
ter uma extremidade presa ao mensageiro e a outra presa em uma das argolas
“D” do cinto de segurança, e esta deverá ser virada para trás na direção da
coluna do operador.
OSB.: Só nesta condição será permitida a utilização de argola “D”.
5.5.4 – Descendo da escada:
1º - Desamarrar a escada (quando for o caso);
2º - Retirar o talabarte;
3º - Descer da escada, segurando pelas laterais.
Onde:
I – Corrente elétrica, tendo como unidade “ampère” e símbolo “A”.
E – Potencial Elétrico (tensão) tendo como unidade volt e símbolo “V”.
47
R – Resistência elétrica, tendo como unidade Ohm e símbolo “Ω” (Ômega – letra
grega).
48
No caso da corrente elétrica, frequentemente utilizamos valores de milésimos ou
milionésimos de ampères. Utilizamos então expressões como miliampères e
microampères. O prefixo mili é uma forma abreviada de se escrever milésimo e
micro é uma abreviação de milionésimo.
Assim, 0,012 A, torna-se 12 miliampères (12mA) e 0,000005A torna-se 5
microampères (5 µA)
Obs.: O equipamento para medir estas grandezas é o multímetro.
Observe a tabela:
Tabela 11 – Grandezas
Exemplos:
49
Figura 35 – Tomada padrão para telefonia
Observar que elas devem ficar a 30cm do piso e a 10cm de cantos e quinas. Os
fios da linha telefônicas devem ser conectados no borne L1 e L2 conforme
mostra a figura.
O local onde deverá ser instalado deverá ser o mais próximo possível do móvel
onde estará situado o aparelho telefônico residencial ou comercial.
Caso o aparelho telefônico possua o conector RJ-11 para ligação na tomada,
deverá ser providenciado um adaptador para o mesmo.
Estas linhas podem estar embutidas nas paredes através de dutos
preferencialmente metálicos ou fixadas externamente nas paredes através de
canaletas quando a construção já estiver pronta.
50
Figura 36 – Poste particular
51
A ligação só será efetuada quando:
1- For executada a instalação do cabo de entrada e/ou canalização
subterrânea através de uma empresa credenciada através de um projeto
fornecido pela própria operadora.
2- For executada a instalação do cabo interno de acordo com a portaria
nº 175 de 23/08/91 do Ministério da infra-estrutura na qual especifica que
a instalação dos cabos telefônicos, fiação das tomadas são da
responsabilidade do construtor, proprietário ou interessado.
Algumas Instruções Gerais:
1- As tubulações telefônicas são de uso exclusivo da Operadora.
2- Deverá ser usada tubulações de ferro esmaltado, galvanizado ou PVC rígido.
As tubulações de PVC semi-rígido (embutidas ou aparentes) não podem ser do
tipo corrugada e devem ter espessura de 2mm e diâmetro interno de 19 ou 25
mm.
3- Toda tubulação deve ter em seu interior arame-guia galvanizado de diâmetro
1,5 mm.
4- As caixas devem ter porta com fechadura e o fundo de madeira compensada
de 16 mm para dimensões até 80x80x12 cm e 19 mm para dimensões a partir
de 120x120x12 cm.
5- As portas das caixas devem ter orifícios de ventilação.
6- O distribuidor geral, caixas de distribuição e de passagem deve ser instalada
a 130 cm do piso acabado, distância esta medido do centro da caixa ao piso. O
distribuidor geral deve ter ligação de linha de terra com fio de diâmetro de 10 mm
e resistência igual ou menor do que 15 Ohms.
52
7- As tomadas telefônicas localizadas em copa ou cozinha devem ser instaladas
a 130 cm do piso acabado e as demais a 30 cm. Estas distâncias são medidas
do centro da tomada ao piso.
8- Só devem ser utilizadas curvas do tipo pré-fabricada com ângulo igual ou
menor a 90º.
9- Nas caixas, as tubulações devem ser posicionadas com as extremidades
salientes até 5 a 10 mm de base, isentas de rebarbas e alinhadas corretamente,
conforme exemplificado na figura 38. Nas tubulações de PVC semi-rígido não é
necessária a colocação de buchas de acabamento.
10- O comprimento máximo das tubulações telefônicas primárias, secundárias e
da entrada subterrânea é determinado em função da quantidade de curvas
existentes, conforme especificado na tabela acima.
11- No trecho entre 2 (duas) caixas quaisquer podem ter no máximo 2 duas)
curvas de 90º. A distância mínima permissível entre duas curvas de 90º é de 2
(dois) metros.
12- Os fundos das caixas devem ser pintados com tinta opaca de cor cinza claro.
7.3 - ATERRAMENTO:
Deverá existir o aterramento no local com uma resistência não superior a 5
Ohms.
Para se conseguir estes valores próximos, recomenda-se inserir Hastes de
Aterramento — COPPERWELD“, cobreado de diâmetro de 16m mm (5/8“) e
comprimento de 2,50m, em locais mais próximos possíveis do ponto de
terminação de aterramento, de preferência onde haja muita umidade e que possa
receber águas pluviais ou irrigação. (Jardins, por exemplo).
A figura 40 exemplifica um tipo de aterramento.
53
Figura 40 – Exemplificação de aterramento
54
Muitos estudiosos, cientistas e inventores tiveram ideia do que seria necessário
para providenciar a resposta à procura de um melhor meio de transmitir a
comunicação de voz. A invenção do Telefone é atribuída a Alexandre Graham
Bell (1847-1922) que em 1876 requereu a patente de sua invenção, denominada
na época de Melhoramento da Telegrafia. Mas 20 anos antes, o francês Charles
Bourseul (1829 - 1912), já havia mostrado o Princípio da Telefonia Elétrica: uma
placa móvel interposta num circuito cortado por suas vibrações acústicas,
poderia gerar uma corrente que, agindo à distância sobre outra placa móvel,
poderia reproduzir a voz que fizesse vibrar a primeira placa.
Em 1861, o físico alemão Philip Reis (1834-1874) construiu uma engenhoca
baseada no princípio anunciado anteriormente, mas que só transmitia tons
musicais, mas não era capaz de produzir a intensidade ou o timbre voz humana,
O transmissor consistia de um diafragma que vibrava com pressão sonora. No
centro se diafragma havia um contato de platina que fechava ou abria de acordo
as vibrações. Em série com esse contato era colocada uma bateria e uma
espécie de bobina enrolada num material previamente magnetizado que a
variação da corrente elétrica produzia fenômeno chamado de Page Effect. Nesse
fenômeno, as linhas da força‘ campo magnético do material são alongadas
quando o sentido do campo elétrico na bobina é um.
55
ao mesmo tempo, sendo constituído por um ímã permanente sobre o qual se
enrolava uma bobina e cuja armadura era formada por uma membrana de ferro
doce. Ligando-se por meio de um fio as bobinas dos eletroímãs dos dois
aparelhos, tinha se um Telefone. O alcance que se tinha era mais ou menos 200
metros.
Bell tentou vender sua patente para Western Telegraph Company por 100.000
dólares e não conseguiu: a empresa recusou sua oferta, porém um ano depois
reconsideraram e ofereceram ao inventor a quantia de 25 milhões de dólares a
vista, prontamente recusada por Bell, que levantou um investimento alto junto
aos bancos e criou uma das maiores empresas do mundo, a BELL TELEFHONE
CO. Esta empresa tornou-se mais tarde em AT&T American Telephone and
Telegraphic, a única estatal a explorar os serviços de telefonia nos Estados
Unidos, tornando-se atualmente após a sua privatização, Lucent Tecnologies
Co.
56
8.2 - HISTÓRICO DA TELEFONIA NO BRASIL
1987 - D. Pedro II manda trazer dos Estados Unidos o primeiro telefone para ser
instalado no Palácio Imperial de São Cristóvão, após tê-lo visto na Exposição
Centenário da Philadélfia onde Bell expôs sua invenção.
1869 - É dada a primeira concessão de uma linha telefônica no Brasil, sendo
instaladas também linhas telefônicas de aviso de incêndio com a Central de
Bombeiros.
1893 - Já existiam no Rio de Janeiro 5 centrais telefônicas com 1.000 assinantes
cada uma, e viabilizaram a primeira linha telefônica interurbana interligando o
Rio com Petrópolis.
1822 - O Rio já dispunha de 30.000 linhas instaladas, para uma população de
1.200.000 habitantes.
1923 - É constituída a primeira Cia. Telefônica a CTB (Companhia Telefônica
Brasileira).
1939 - É inaugurada a primeira estação telefônica automática, tendo sido
instaladas até então um total de 100.000 linhas.
1945 - Já havia cerca de 1.000.000 terminais no Brasil, operados por 800
empresas particulares, onde 75% dos serviços eram prestados pela CTB nos
estados do Rio, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
Até 1962 - O Brasil sofreu uma estagnação no crescimento da Telefonia, com
pouca oferta de linhas para população. Eram muitos os congestionamentos dos
serviços de telefonia, horas se passavam até se conseguir fazer uma ligação
interurbana. Neste período, as concessões eram distribuídas indistintamente
pelos governos federal, estaduais e municipais, propiciando que empresas
operadoras surgissem e expandissem de forma desordenada, com custos
onerosos e sem qualquer compromisso com qualidade. Existiam até então, cerca
de 1000 companhias telefônicas em todo o Brasil.
1962 - Cria-se o CONTEL (Conselho Nacional de Telecomunicações), órgão
subordinado diretamente à
Presidência da República, destinado a coordenar, supervisionar e regulamentar
as telecomunicações no país.
1965 - Cria-se a EMBRATEL (Empresa Brasileira de Telecomunicações) com a
finalidade de implantar e implementar os sistemas de longa distância no Brasil,
para interligar as capitais e grandes cidades entre si, criadas também o DENTEL
(Departamento Nacional de Telecomunicações), tendo como função a execução
e fiscalização das normas e diretrizes editadas pelo CONTEL. Estabeleceu-se
uma sobretaxa de 30% nas tarifas normais com o propósito de se financiar a
EMBRATEL através do Fundo Nacional de Telecomunicações.
1967 - O governo cria através do Decreto Lei nº 200 o Ministério das
Comunicações para fixar e política nacional das telecomunicações, assumindo
57
a coordenação central do crescimento de toda a Rede Nacional de Telefonia,
dos Correios e da Radiodifusão.
1972 - O Serviço de longa distância apresentava um bom nível de qualidade e a
telefonia urbana era deficiente. Como solução foi autorizada a criação através
do Ministério das Comunicações uma sociedade de economia mista através da
Lei 5792, 11 de julho de 1972, a Telecomunicações Brasileiras S.A. -
TELEBRAS, reduzindo o número de empresas prestadoras de serviços para 26,
praticamente uma para cada estado e território do país. Com sua criação, o
TELEBRAS começou a contribuir de forma expressiva para o crescimento do
plano de expansão nacional.
1985 - O setor das comunicações tem uma taxa de crescimento econômico da
ordem de 7,5%, sendo considerada por especialistas corno a maior do mundo
atingindo um índice de 96% na nacionalização dos equipamentos
industrializados por empresas do setor.
1990 - Tem início o primeiro Serviço Móvel Celular no país, no Rio do Janeiro.
1992 - O Brasil chega a instalar 14 milhões das linhas telefônicas, atingindo a
proporção de 10 telefones para cada 100 habitantes e a TELEBRAS é afiliada
como membro internacional do CTIA.
1994 - A TELEBRAS consegue cobrir com Telefonia Celular todas as capitais
dos Estados e cerca de 250 cidades do pais.
1997 - O Brasil fecha o ano com cerca de 4,3 milhões de terminais celulares em
operação.
1998 - A TELEBRAS privatizada. É criada a ANATEL - Agência Nacional de
Telecomunicações. Órgão Governamental regulamentador e Fiscalizador das
novas operadoras e as que foram privatizadas.
58
• Prover a sociedade de meios eficazes
Proteção do Consumidor
para aferir a qualidade dos produtos
• Evitar a existência de regulamentos
Eliminação de Barreiras Técnicas conflitantes sobre produtos e serviços
e Comerciais em diferentes países, facilitando
assim, o intercâmbio comercial
Na prática, a Normalização está presente na fabricação dos produtos, na
transferência de tecnologia, na melhoria da qualidade de vida através de normas
relativas à saúde, à segurança e à preservação do meio ambiente.
8.3.2 - Benefícios da Normalização
Numa economia onde a competitividade é acirrada e onde as exigências são
cada vez mais crescentes, as empresas dependem de sua capacidade de
incorporação de novas tecnologias de produtos, processos e serviços. A
competição internacional entre as empresas eliminou as tradicionais vantagens
baseadas no uso de fatores abundantes e de baixo custo. A normalização é
utilizada cada vez mais como um meio para se alcançar a redução de custo da
produção e do produto final, mantendo ou melhorando sua qualidade.
Os benefícios da Normalização podem ser:
Qualitativos, permitindo:
• Utilizar adequadamente os recursos (equipamentos, materiais e mão-de-
obra).
• Uniformizar a produção.
• Facilitar o treinamento da mão-de-obra, melhorando seu nível técnico.
• Registrar o conhecimento tecnológico e;
• Facilitar a contratação ou venda de tecnologia.
Quantitativos, permitindo:
• Reduzir o consumo de materiais.
• Reduzir o desperdício.
• Padronizar componentes.
• Padronizar equipamentos.
• Reduzir a variedade de produtos.
• Fornecer procedimentos para cálculos e projetos.
• Aumentar a produtividade.
• Melhorar a qualidade.
• Controlar processos.
59
É ainda um excelente argumento para vendas ao mercado internacional como,
também, para regular a importação de produtos que não estejam em
conformidade com as normas do país importador.
Algumas Normas Utilizadas na Telefonia:
Norma Nº NBR13726 -Redes telefônicas internas em prédios - Tubulação de
entrada telefônica - Projeto - 31/10/1996
Resumo - Fixa condições exigíveis para o estudo e/ou elaboração de projetos de
tubulação de entrada telefônica aérea e subterrânea para prédios com mais de
cinco pontos telefônicos. Aplica-se às instalações novas e às reformas em
instalações existentes.
Norma Nº NBR13301 - Redes telefônicas internas em prédios - 31/03/1995
Resumo - Estabelece os símbolos gráficos a serem usados em projetos de redes
telefônicas internas em prédios.
Norma Nº NBR13300 - Redes telefônicas internas em prédios - 31/03/1995
Resumo -Relaciona e define os termos que devem ser utilizados nas atividades
de projeto e execução de redes telefônicas internas, compreendendo a parte das
tubulações e da rede de cabos e fios telefônicos.
Norma Nº NBR13727 - Redes telefônicas internas em prédios - Plantas/partes
componentes de projeto de tubulação telefônica - 31/10/1996
Resumo - Estabelece condições exigíveis para a confecção das plantas a serem
utilizadas na elaboração de projetos (estudo ou desenho) de tubulação telefônica
em prédios. Estabelece também as partes componentes de um projeto de
tubulação telefônica.
Norma Nº NBR13822 - Redes telefônicas em edificações com até cinco pontos
telefônicos - Projeto (NOTA: ERRATA A INCORPORAR) - 30/05/1997
Resumo - Estabelece padrões e procedimentos, que devem ser seguidos para a
elaboração de projetos de redes telefônicas internas com até cinco pontos
telefônicos. Aplica-se às instalações novas e às reformas em instalações
existentes. Não se aplica às edificações de interesse social, assim
caracterizadas quando enquadradas na Legislação Municipal que estabelece
sua política.
60
A qualidade dos sinais numa transmissão de dados em telecomunicações é
determinada ambos pelas características do meio e do próprio sinal.
Nos meios guiados, as limitações são mais influenciadas pelo tipo de meio
utilizado;
Enquanto que nos meios não guiados, a largura de banda produzida pela antena
pode determinar a qualidade de uma transmissão.
Na prática, em um projeto de um sistema de transmissão, o que é desejável é
que os dados tenham alta taxa de transferência e alcance grandes distâncias.
Desta forma, deve se observar os seguintes fatores em projeto:
- Largura de Banda (Bandwidth);
- Limitações físicas;
- Interferências;
- Excesso de receptores ou repetidores;
62
9.3 - CABOS COAXIAIS
Os cabos coaxiais são bem mais protegidos contra interferências magnéticas:
A proteção é quase total, pois existem apenas um único fio em seu interior que
fica envolto a uma proteção metálica que a isola praticamente de qualquer onda
eletromagnética externa, não recebe nem emite sinais de interferência de outros
fios.
Aplicações:
-Um dos meios mais versáteis de transmissão de dados;
-Usados em sistemas de distribuição de TVs, TV à cabo;
-Usados em transmissão de voz de telefones
-Pode transportar mais de 10000 vozes simultaneamente
-Pode ser substituído por fibra ótica
-Aplicações em redes locais de computadores;
Características de transmissão:
– Analógicos:
-Deve ser amplificado a cada pouco Kms;
-Aplicados em altas frequências, acima de 500Mhz.
– Digital:
-Necessita de repetidores a cada 1 Km;
-Mantêm altas taxas de dados.
63
– Sofre baixa atenuação.
Desvantagens:
– Requer equipamentos especiais para polimento e instalação das
extremidades do fio;
– Requer eq. Especiais para unir um cabo partido;
– Dificuldade de descobrir onde a fibra se partiu dentro do revestimento
plástico.
Aplicações:
– Usados em troncos de comunicação;
– Troncos metropolitanos;
– Alterações de conexões troncos rurais;
– Loops Locais;
– LANs.
Atua nas faixas de frequências entre 1014 até 1015 Hz -
– Porção infravermelha e luz visível;
Emissor usado: LED (Light Emitting Diode)
– Barato;
– Suporta funcionamento com temperaturas elevadas;
– Vida útil maior.
ILD (Injection Laser Diode)
– Maior eficiência;
– Maior quantidade de dados pode ser transmitida;
Transmissão por Multiplexação por Divisão de Onda.
64
• Cabos individuais.
• Rede Aérea emendada.
• Rede Subterrânea emendada.
• Rede enterrada.
Os tipos de defeitos geralmente encontrados na rede telefônica são:
Em linhas ou pares:
• Aberto.
• Aterrado.
• Curto Circuito.
• Invertido.
• Perna pulada.
• Trocado.
• Diafonia, (causado por invertido, linha A emendado na B, perna pulada,
linha de um par com linha de outro, trocado, um par emendado com outro
par).
• Baixo Isolamento.
65
Figura 43 - Preparação do cabo e ligação do equipamento para teste de aberto
66
10.5 – EXECUÇÃO DOS TESTES DE LINHA INVERTIDA, LINHA TROCADA E PAR
TROCADO.
Os defeitos: linha invertida, linha trocada e par trocado, só poderão ser testados
quando o cabo já estiver emendado e numerado ou quando da ligação dos
blocos nos DG’s, ARD’s, CX’s e BLI’s.
Coloca-se a garra do gerador de sinal do analisador de linha ou psofometro no
par 01 do bloco do DG (Distribuidor Geral) e a garra (medidor de sinal) no par
seguinte do mesmo bloco. Injeta-se uma frequência de 1.6 KHz no primeiro par
com atenuação de 0,0 dB e executa-se a leitura, conforme parâmetro descrito
no formulário específico. Caso algum defeito seja evidenciado, o mesmo será
registrado em formulário existente.
67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Apostila de Operador de Redes de Acessos/Telemar. 2006
Apostila Fibra Óptica e Transmissão SENAI – RJ - 2007
Apostila Sistema de Telecomunicações – SENAI – SP - 2009
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