Projetos de Ferramentas PDF
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Página
Projeto 3
Estampo de corte 25
Placa-base 41
Punções 45
Pilotos centradores 49
Pinos de guia 51
Corte em ferramentaria 55
Esforço de corte 61
Passo de estampo 65
Sistema de avanço 67
Disposição da peça na tira 73
Localização da espiga 83
Dureza das peças 89
Emprego do cerromatrix 93
Colunas e buchas 97
Bases com colunas e buchas 105
Parafusos tipo “Allen” e parafusos de cabeça cilíndrica 109
Molas para estampo 111
Estampos de duplo efeito 115
Classificação e propriedades de chapas laminadas a frio 123
(NORMA DIN - 1624)
Prensas 125
Sistemas de segurança 135
Estampos de dobrar, curvar e enrolar 139
Fenômenos da dobra 143
Cálculo do desenvolvimento da linha neutra 145
Esforço de dobra 151
Sistema de dobradores 155
Estampos de embutir 161
Folga entre punção e matriz 165
Embutidores 175
Estampos progressivos 181
Referências bibliográficas 187
Projeto
O que é projetar
3
Fundamentos básicos para elaborar um projeto
O êxito de um projeto está diretamente ligado à formulação cuidadosa de
algumas questões como:
- Qual é a aplicação?
- Em que condições trabalha?
- Qual é a importância na contra peça e em geral no conjunto de como
trabalha?
- Quais são suas exigências físicas para atender plenamente a qualidade?
a
se a é múltiplo de b, então é um numero natural.
b
Veja um exemplo:
8
A fração é igual a 8:2. Neste caso, 8 é o numerador e 2 é o denominador.
2
Efetuando a divisão de 8 por 2, obtemos o quociente 4.
8
Assim, é um numero natural e 8 é múltiplo de 2.
2
4
Durante muito tempo, os números naturais foram os únicos conhecidos e
usados pelos homens. Depois começaram a surgir questões q não poderiam
ser resolvidas com números naturais. Então surgiu o conceito de numero
fracionário.
Uma fração envolve a seguinte idéia: dividir algo em partes iguais. Dentre
essas partes, consideramos uma ou algumas, conforme o nosso enteresse.
3
Exemplo: Roberval comeu de um chocolate. Isso significa que, se
4
dividíssemos o chocolate em 4 partes iguais, Roberval teria comido 3 partes:
Chocolate
Frações equivalentes
Frações equivalentes são frações que representam a mesma parte do todo.
1 2 4
Exemplo: , , são equivalentes.
2 4 8
5
Para encontrar frações equivalentes devemos multiplicar o numerador e o
denominador por um mesmo numero natural, diferente de zero.
Denominação de ferramentas
a- Ferramentas de corte
Estas ferramentas podem ser classificadas pelo tipo de trabalho:
- ferramenta de corte simples
- ferramenta de corte progressivo
- ferramentas de corte total
6
b- Ferramentas para deformação
A classificação destas ferramentas pode ser feita somente em função do
serviço a ser realizado:
- ferramentas de dobra em V, U ou L
- ferramentas de enrolar (extremos ou total)
- ferramentas de aplainar
- ferramentas de estampar
d- ferramentas combinadas
Apresentam-se sob formas diversas, sendo possível classificá-las em:
- Ferramentas combinadas totais
- Ferramentas combinadas progressivas
Tratamentos térmicos
Os tratamentos térmicos são operações de aquecimento e resfriamento que
visam modificar as propriedades dos aços e ligas.
7
Componentes dos aços normais
- Ferrita
É constituída por ferro que tem somente vestígios de carbono. Pouco
tenaz, R=30kg/mm² porém é muito dúctil.
É magnética a temperatura ordinária.
- Cementita
É um carbureto de ferro CFe3 , magnética até 210° C. Muito dura (h=700
Brinel, 240 kg/mm²), é muito frágil.
- Perlita
É uma mistura de ferrita e cementita, que pode apresentar-se em
camadas alternadas (perlita lamear) ou em glóbulos de cementita
envolvidos na ferrita (perlita globular). É o material que forma o aço
ordinário com 0,85% de carbono
- Austenita
É uma solução sólida de carbono no ferro, estável a altas temperaturas.
Pouco duro H=300, R=105 kg/mm², é relativamente maleável.
- Martensita
É o material que constitui os aços temperados até a máxima dureza.
Formada por uma solução sólida supersaturada de carbono no ferro, é
frágil e muito dura.
- Troostita e sorbita
Estes dois componentes tem a mesma composição física e química que a
perlita, porem, a estrutura é muito mais fina. A troostita obtém-se
diretamente por resfriamento, a sorbita Obtém-se por aquecimento de um
aço temperado a máxima dureza.
- Bainita
8
Diagrama de equilíbrio
9
Designa-se por:
A 1 : a primeira temperatura de transformação;
A 3 : a temperatura no fim da transformação dos aços de 0,05 a 0,85% C.
A cm : a temperatura no fim da transformação dos aços som mais de 0,85% C.
Durante o resfriamenTo muito lento de um aço que foi aquecido até uma
temperatura superior ao ponto A 3 , as transformações vão se repetindo em
sentido inverso, à temperaturas ligeiramente inferiores (ex. A 1 de 650 a 720 C).
10
Estes diagramas são denominados
- diagrama TTT(tempo, temperatura, transformação) ou curva em S.
A denominação exata é:
- diagrama de transformação isométrica da austenita sub-resfriada.
Têmpera
11
Banhos para têmpera
A temperatura inicial. O volume, a viscosidade e a condutibilidade térmica são
muito importante, pois condicionam a velocidade de resfriamento e, portanto,
o valor da têmpera.
Realização da têmpera
N. B.: É interessante temperar somente peças que não apresente tensões
internas. Nunca peça muito usinada é vantajoso recozer antes da têmpera.
1- Aquecer lentamente a peça em um forno de pré-aquecimento até 400°C;
2- Situar a peça tão aprumada quanto possível, no forno estabilizado a
temperatura da tempera. A peça alcançará a temperatura desejada
quando apresentar a mesma cor que as paredes do forno;
3- Manter esta temperatura durante uma fração de tempo, proporcional a
espessura da peça. Mover a peça sobre o pavimento do forno, afim de
que o calor seja repartido uniformemente;
4- Tirar a Eça, submergi-la no banho, agitá-la sem exagero, a menos que o
liquido não seja agitado mecanicamente, e tirá-la quando fria
Defeitos de têmpera
As duas causas de possíveis defeitos aquecimento e resfriamento.
1- Falta de dureza.
Pode ser causada por uma temperatura muito baixa ou por uma
decarburação superficial (forno mal regulado). As partes menos duras
podem ser provocadas pelas bolhas de vapor que ficaram coladas pela
superfície da peça, durante sua imersão.
12
2- Deformações.
É possível suprimi-las por completo. Podem decorrer do aquecimento ou
do resfriamento não uniforme.
3- Fendas
São produzidos especialmente nas mudanças de secção, em virtude de
resfriamento demasiado rápido.
Têmpera Isométrica
Na têmpera ordinária o resfriamento do núcleo da peça efetua-se lentamente,
a formação da martensita verifica-se, portanto, inicialmente na superfície,
mais tarde, no interior da peça. Este atraso tem riscos graves, pois a
formação de martensita e acompanhada por uma dilatação sensível do aço.
13
A vantagem da têmpera isotérmica reside na diminuição dos riscos de fendas
e de deformação. Esta vantagem é limitada pelo fato de que este método
exige um banho especial, ademais, pode ser aplicada somente nos aços para
as têmperas no óleo e no ar, por causa da capacidade de resfriamento, toda
a transformação que possa produzir uma estrutura doce. Apesar dessas
limitações, a têmpera isotérmica tem, cada dia, maior aplicação e se tem
revelado especialmente útil para o tratamento de ferramentas complicadas e
de peças de produção, para as quais exigem uma grande precisão.
Tempera bailítica
De igual modo que na tempera isotérmica, as peças são resfriadas em um
banho, em que a temperatura é um pouco maior que a de formação de
martensita.
14
Revenimento
Nos aços sem liga, quanto maior é a temperatura de revenido, mais diminui a
dureza, quando a temperatura do revenido alcança os 400-500°C. Os
diagramas de revenido indicam a dureza obtida após revenido a diferentes
temperaturas.
15
Recozido
Eis porque a palavra “recozimento” não poderá ser empregada só, mais
acompanhada de termos que indiquem seus efeitos:
1- recozimento para eliminar a dureza;
2- recozimento para normalizar;
3- recozimento para eliminar as tensões;
16
É preciso após cada recozimento limpar, decapar e lavar as peças. Estas
operações são caras e exigem instalações apropriadas. Alem disso, se estas
operações eliminam o óxido, não podem evitar a perda de espessura da
chapa.
Cementação
A cementação compreende:
1- Carburação superficial das peças, levando-as a uma temperatura igual ou
superior a A 3 , em presença de um carburante (o ferro dissolve o carbono,
formando a austenita).
2- Uma série de operações de têmpera, para dar ao núcleo e à superfície da
peça as qualidades requeridas.
A velocidade de penetração é:
- 0,1 mm/hora, com carburantes em pó:
- 0,2 mm/hora, com carburantes granulados
17
No inicio do tratamento esta velocidade é maior nos carburantes líquidos,
porem diminui rapidamente.
18
Nitretação
Estampos - componentes
A - Punção
Nas peças de pequenas dimensões, os funções são fabricados geralmente
em uma só peça.
19
Em geral a forma da peça a ser cortada é dada sobre a toda a altura. Pode-se
igualmente prever a fabricação usinando somente esta forma sobre 15 ou
20mm.
Às vezes fabricado em duas peças: uma bucha exterior que reforça o punção
(permite o emprego de aço calibrado).
20
B – Matriz
Saída
O furo das matrizes é formado por uma parte “cilíndrica”, de perfil e
dimensões constantes, continuada por uma conicidade chamada saída.
Se a ferramenta deve ser utilizada para uma série muito grande, a altura da
parte “cilíndrica” pode ser verificada, tendo em conta o material retirado cada
vez que a ferramenta é afiada e o numero de peças cortadas entre estas
operações.
0,15 x númerotota ldepeças
H=
30 a 50000
0,15 representa a espessura retirada em cada retificação.
30000 a 50000 representa numero de peças cortadas entre 2 retificações.
Nos furos redondos é possível fazer continuar a fase de corte por um furo
cilíndrico que tenha mais ou menos 2 mm de diâmetro a mais que o furo de
corte, porem é preferível continuar em forma cônica (evitem que os retalhos
fiquem presos).
21
A fabricação com placa de corte fracionada pode ser feita de dois modos:
1- normal: O suporte da matriz, de aço semiduro, é fabricado com um
encaixe para receber as peças acopladas, fixadas por parafusos e pinos
de guia.
Nos furos redondos, podem ser previstas buchas ajustadas; estas serão
encaixadas a pressão na matriz, ou montadas sem folga e retidas por uma
presilha.
22
Para as placas ou facas acopladas. Espessura de 8 a 23 mm(idem para os
punções). aplicando uma das duas formulas;
1- Matriz que se apóiam em dois suplementos:
2 b h2
Ed < x xR
3 l
23
24
Estampo de corte
Definição e Nomenclatura
25
A parte útil obtida da tira é denominada peça e as sobras das
tira, retalhos.
Conjuntos Principais
Conjunto Superior
É a parte móvel do estampo, que é fixada ao cabeçote da
prensa pela espiga, realizando movimentos verticais
descendentes e ascendentes.
26
Nomenclatura
Conjunto Inferior
É a parte do estampo que é fixada na mesa da prensa ou
balancins por meio de parafusos e placas de fixação.
Espiga
Nomenclatura
1 – cabeçote
2 – Alojamento da espiga
3 – Espiga
4 – Parafuso de fixação
5 – Mandril
6 – Conjunto Superior
7 – Base do cabeçote
27
Tipos
Cilíndrica
28
Observação
Capacidade D1
da A B C r métrica E F G
D
prensa fina
2
10 tf/cm 14 x 1,5
2
25 13 23 13 3 20 2,5 5
20 tf/cm 18 x 1,5
30 tf/cm2 38 19 34 19 4 27 x 1,5 30 4 8
50 tf/cm2 50 25 45 25 5 36 x 1,5 40 5 10
2
80 tf/cm 73,5 31 57 31 6 44 x 1,5 50 6 12
Placa Superior
29
Tipos
a) A placa superior mais simples está representada na figura
abaixo.
30
Observação
Placa de Choque
Tipos
Os mais comuns são:
31
Placa de choque em partes. Usa-se quando o estampo é de
grandes dimensões e pode deforma-se no tratamento térmico
Placa porta-punções
32
Nomenclatura
1 – Placa de choque
2 – Alojamento para cabeças de
punções
3 – Placa porta-punções
4 – Alojamento de punções
Ajuste
Quando o estampo se destina a trabalhar em prensas
automáticas, o ajuste dos punções na placa porta-punções
deve ser H7 h6.
Observação
Placa-guia
33
Em casos de grande produção de peças, pode-se estudar a
possibilidade de encaixar peças postiças ou buchas
temperadas nas guias, evitando-se assim o desgaste
prematuro.
Tipos
Fixa. Monta-se conjunto inferior por meio de parafusos e pinos
de guia
34
Prensa chapa. Monta-se no conjunto superior, guiada por
colunas, quando existe o perigo de deformar a tira, no momento
em que os punções realizam as operações. Seu movimento é
regulado por meios de parafusos limitadores e com molas, para
que funcione como expulsor do retalho.
Nota
35
Guias laterais
Dimensões
A espessura das guias será 20% maior do que a da tira a
cortar. A distância entre estas deve ser igual à largura da tira a
cortar mais uma pequena folga que facilite o movimento da
mesma.
Fixação
As guias laterais são fixadas entre a placa-guia e a placa-
matriz, por meio de parafusos e dois pinos de guia.
36
Observação
Placa-matriz
Tipos
Inteiriças. Quando são construídas de uma só peça
37
Seccionadas. Quando são construídas de várias peças.
Classificam-se em:
a) Placas-matrizes com peças postiças
38
b) Placa Matriz com pastilhas encaixadas em material de baixo
teor de carbono.
Ângulo de saída
39
Com secção de corte inclinada. É semelhante a anterior, porém
a secção de corte ou parte ativa se faz ligeiramente cônica
(meio grau).
40
Placa-Base
Definição
Tipos
Simples. É a mais econômica pela sua forma de construção.
Seu tamanho é maior que as outras placas, para permitir sua
fixação na mesa da prensa.
41
Embutida. Para placa-matriz submetida a grandes esforços
laterais ou quando sua construção apresenta perigos de
ruptura.
42
Sistemas de fixação
Para fixação de placa-base na mesa da prensa, procede-se de
duas maneiras:
43
Placa-base universal
Dimensões
Dim
A B C D E F G
Nº
1 290 215 165 150 75 11 15
2 290 215 190 150 75 11 15
3 290 215 215 150 75 11 15
4 320 245 175 180 75 14 15
5 320 245 200 180 100 14 19
6 320 245 230 180 100 14 19
7 370 290 235 205 130 17 19
8 370 290 240 205 130 17 22
44
Punções
Definição
Tipos
Classificam-se em:
a) Simples: sua forma não apresenta dificuldade de
construção.
45
c) Seccionadas. Constroem-se desta forma, quando são de
grandes dimensões e também para facilitar sua construção
e reparação.
Sistemas de fixação
46
Com cabeças usinadas:
Observação
47
Quando os punções são de pouca espessura, fixam-se por
meio de pinos de guia perpendiculares à sua posição; o
conjunto embute-se na placa porta-punção.
Vantagens
Não é necessário embutir o punção na placa. Permite
economia na construção do punção.
48
Pilotos centradores
Definição
Tipos
Pilotos fixos no punção, com ajuste forçado duro H7 m6.
49
Empregam-se nos casos em que os furos a centrar encontram-
se dentro do contorno da peça a cortar.
Detalhes de construção
R=D
R = 0,3 . D
E = espessura da tira . 0,5
D = 2/3 . D
D = menor que o furo a centrar, de acordo
com a tolerância desejada.
50
Pinos de guia
Definição
51
Empregam-se, no mínimo, dois pinos de guia, localizados o
mais distante possível entre si, tendo-se em conta a segurança
da placa-matriz.
Ø mm 3–5 6 – 12 12 – 20
x 6 10 13
Tipos
Passante: Emprega-se quando as peças a posicionar permitem
um alojamento total.
52
Não passante: Emprega-se geralmente na fixação dos
punções.
53
Tabelas práticas para uso dos pinos de guia.
D
4 6 8 10 12 14 16 20
L
40
50
Comprimento do pino de guia
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
54
Corte em ferramentaria
Definição
55
Processo de corte
a) O punção, ao descer, pressiona a tira contra a placa-matriz
e empurra a parte a cortar dentro da cavidade da mesma,
produzindo deformações na superfície da tira a cortar,
iniciando-se as linhas de ruptura.
56
Folga, cálculo e aspecto
Dimensionamento
Quando precisamos obter contornos externos, a placa-matriz
leva a medida nominal da peça e a folga fica no punção.
Cálculo
Para determinar as medidas correspondentes ao punção e
placa-matriz. Podem-se aplicar as fórmulas seguintes:
e
Para aço macio e latão F=
20
e F = Folga em mm;
Para aço semi-duro F=
16
e E = espessura da chapa em mm
Para aço duro F=
14
57
Exemplo
e 1
F= F= F = 0,006 mm
16 16
Contorno externo
16 – 2 (0,006) = 15,88 mm
Contorno interno
6 + 2 (0,006) = 6,12 mm
Aspectos da peça
A parte cortada na peça apresenta duas partes, uma brilhante e
outra fosca.
Exemplos
58
3. Para materiais ferrosos que oferecem maior resistência à
tração, a parte fosca tem 2/3 da espessura.
Observação
59
Espessura FOLGAS “F”
da chapa Aço Alumínio
Latão Siliciosa Cobre Alumínio
em mm Macio duro
0,25 0,015 0,01 0,015 0,015 0,008 0,02
0,5 0,03 0,02 0,03 0,03 0,01 0,04
0,75 0,04 0,03 0,04 0,04 0,015 0,06
1,0 0,05 0,04 0,05 0,05 0,02 0,08
1,25 0,06 0,05 0,06 0,06 0,03 0,1
1,5 0,075 0,06 0,075 0,075 0,04 0,12
1,75 0,09 0,07 0,09 0,09 0,05 0,14
2,0 0,105 0,08 0,105 0,105 0,06 0,16
2,5 0,13 0,11 0,13 0,13 0,08 0,19
3,0 0,18 0,14 0,16 0,16 0,1 0,22
3,5 0,25 0,18 0,22
4,0 0,325 0,21 0,28
4,5 0,41 0,27 0,34
5,0 0,5 0,325 0,42
5,5 0,62 0,4 0,5
6,0 0,75 0,48 0,6
60
Esforço de corte
Definição
Ec = P . e . Rc
Ec = esforço de corte
P = Perímetro da peça a cortar (em mm)
E = espessura da chapa (em mm)
Rc = resistência ao corte do material (em kgf/mm2)
Exemplos
10
Cálculo
10
Ec = P . e . Rc 10
Ec=100 . 1 .32=3200 20
20
Ec = 3200 kgf
P1 = 30
100
61
2. Calcular o esforço de corte para obter a peça da figura
abaixo. Onde a Rc = 32 kgf/mm2 e a espessura é de 1 mm
10
Cálculo
10
Ec = P . e . Rc 10 10
Ec = 140 . 1. 32 = 4480 20 10
20 10
Ec = 4480 kgf
P = 100 + 40 = 140 P1 = 30 P2 = 10
100 40
P = 140 mm
Observação
62
A efetividade deste sistema é que o esforço se produz
parcialmente sobre o material a cortar.
Observação
ESTADO ESTADO
MATERIAL MATERIAL
MACIO DURO MACIO DURO
Chumbo 2–3 - Chapa de aço - 40
Estanho 3–4 - Chapa de aço para embutir 30 – 35 -
Alumínio 6 – 11 13 – 16 Chapa de aço semi-duro 45 – 50 55 – 60
Duralumínio 15 – 22 30 – 38 Aço laminado com 0,1% C 25 32
Silumínio 10 – 12 20 Aço laminado com 0,2% C 32 40
- - - Aço laminado com 0,3% C 35 48
Zinco 12 20 Aço laminado com 0,4% C 45 56
Cobre 12 – 22 25 – 30 Aço laminado com 0,6% C 56 72
Latão 22 – 30 35 – 40 Aço laminado com 0,8% C 72 90
Bronze Laminado 32 – 40 40 – 60 Aço lami80nado com 1% C 80 105
Alpaca laminada 28 – 36 45 – 46 Aço ao silício 45 56
Prata Laminada 23 – 24 - Aço inoxidável 50 – 55 55 - 60
63
64
Passo de estampo
Nomenclatura
e = espessura do material
c = comprimento da peça
a = espaçamento longitudinal
b = espaçamento lateral
p = passo
Exemplo I
e = 2 mm
c = 18 mm
a = 2 mm
b = 3 mm
P = c + a → P = 18 + 2 → P = 20 mm
65
Exemplo II
e = 2 mm
c = 30 mm
a = 2 mm
b = 3 mm
P = c + a → P = 30 + 2 → P = 32 mm
66
Sistema de avanço
Topos
Tipos
Topes Fixos. São os que se colocam no conjunto inferior do
estampo. Utilizam – se para baixa produção. Classificam-se
em:
a) Os que permitem avançar a tira, dando-lhe posição, ao
encontrar-se com o corte anterior.
67
Observação
Funcionamento
68
d) Ao empurrar a tira que agora está livre, o tope “A” cai na
cavidade recém cortado e se apóia novamente na face
anterior desta e o ciclo recomeça.
Vantagem
69
Facas de avanço
70
Observação
Tipos
Faca reta. É de fácil construção, portanto, a mais empregada.
Desvantagem
Geralmente, a faca de avanço reta sofre desgaste nos cantos
vivos, dando origem a pequenas saliências na tira que
impedem o deslizamento normal da mesma.
71
Observação
72
Disposição da peça na tira
- sem intervalos
- alternada
73
- de arruelas e polígonos regulares.
Disposições Especiais
74
Observações
Na disposição alternada projeta-se o estampo de duas formas:
Observações
1. O espaçamento a é aproximadamente igual à espessura da
chapa, devendo ser no mínimo 1 mm
2. O espaçamento b obtém-se multiplicando a espessura da
chapa pelo fator 1,5. O espaçamento b não deve ser menor
que 1,5 mm
75
3. A largura da tira é igual à largura da peça mais 2 b; L = z + 2b.
76
Exemplos
77
Desenvolvimento
1000
Número de tiras por chapa B = 30 tiras
33
1000
Números de tira por chapa C = 43tiras
23
78
Cálculos
Porcentagem de aproveitamento Pa
Conforme a figura B Conforme a figura C
A p .N A p .N
P = = .100 ¨ Pa = = .100 ¨
a A A
500 . 2 850 500 . 2 752
¨Pa = .100 ¨ ¨Pa = .100 ¨
2 000 000 2 000 000
5 . 285 5 . 2 752
¨Pa = .100 ¨ ¨Pa = .100 ¨
2 000 20 000
1 425 1 3 760
¨Pa = .100 ¨ ¨Pa = .100 ¨
2 000 20 000
¨P = 0,7125 .100 ¨ ¨P = 0,688 .100 ¨
a a
¨P = 71,25% ¨P = 68,8%
a a
Resultados
79
Desenvolvimento com um punção
1. Cálculo do número de peças por metro de tira segundo a
figura abaixo
1 000
N= ¨
D+A
1000 1000
¨N = ¨N = ¨
14 + 1,5 15,5
¨N = 64peças
a=e
b = 1,5 . e → b = 1,5 . 1,5 → b = 2,25 mm
A .N
p Ap = + π . R2 - π . r2 →
Pa = .100 ¨
A →Ap = 3,14 . 49 – 3,14 . 12,25 →
115,4 . 64 →Ap = 153,86 – 38,46 →
¨Pa = .100 ¨
18 500
→Ap = 115,40 mm2
7385,6
¨Pa = .100 ¨
18 500
A = L . 1 000
→ Pa = 40% → A = 18,5 . 1 000 →
→ A = 18 500 mm2
h = sem 60º . (D + a) →
→ h = 0,866 . (14 + 1,5) →
→ h = 0,866 . 15,5 →
→ h = 13,42 mm
L=h+D+2B
→ L = 13,42 + 14 + 2 . 2,25 →
→ L = 13,42 14 + 4,5 →
→ L = 31.92 mm
80
2. Cálculo da porcentagem de aproveitamento
Ap .N N = 64 . 2 → N = 128 peças
Pa = .100 ¨
A Ap =115,40 mm2
115,40 . 128
¨Pa = .100 ¨
31 920
A = L . 1 000 →
14 771,2 → A = 31,92 . 1 000→
¨ Pa = .100 ¨
31 920
→ A = 31 920 mm2
→ Pa = 46%
Ap .N h = sem 60º . (D + a) →
Pa = .100 ¨
A → h = 0,866 . (14 + 1,5) →
115,40 . 192 → h = 0,866 . 15,5 →
¨Pa = .100 ¨
45 340
→ h = 13,42 mm
22 156,8
¨Pa = .100 ¨
45 340
→ Pa = 48%
81
82
Localização da espiga
Processo Gráfico
Para determinar a posição correta da espiga pelo processo
gráfico, devemos proceder da seguinte forma:
1. Referir o desenho do estampo a dois eixos ortogonais,
x e y NA.
2. Traçar paralelos a dois eixos, passando pelo centro dos
punções NA.
83
3. Construir um sistema de eixos ortogonais auxiliar P1 01 P2
paralelos ao sistema XOY.
84
Determinação da abscissa (X)
9. Tomar um ponto qualquer I sobre a paralela ao eixo OY,
que passa sobre o centro do punção D1 e por este ponto
passar uma paralela à direção B6 da figura acima.
10. Traçar pelo ponto I uma paralela a direção B5, que cortara a
paralela ao eixo OY que passa pelo centro do punção D2 no
ponto I I;
11. Traçar pelo ponto I I, uma paralela a direção B4, que cortara
a linha de centro paralela ao eixo OY, do punção D3, ponto I
I I;
12. Traçar pelo ponto I I I uma paralela a direção B0, que
cortará a direção B6 no ponto P1;
13. Traçar uma paralela ao eixo OY, passando por P1.
Processo Analítico
Para determinar a posição correta da espiga pelo processo
analítico, procedemos da seguinte forma:
1. Redefenir o desenho do estampo a dois eixos ortogonais
XOY;
2. Calcular as distâncias dos centros dos punções, aos eixos X
e Y;
85
3. As distâncias x e y que vão determinar a posição da espiga,
obtem-se pelas formulas:
D x + D x + D x + ... + D x
1 1 2 2 3 3 n n
x=
D + D + D + ... + D
1 2 3 n
D y + D y + D y + ... + D y
1 1 2 2 3 3 n n
y=
D + D + D + ... + D
1 2 3 n
D1 = 12 mm x1 = 10 mm y1 = 40
mm
D2 = 15 mm x2 = 56 mm y2 = 30
mm
D3 = 20 mm x3 = 25 mm y3 = 15
mm
12 . 10 + 15 . 56 + 20 . 25
x= ¨
12 + 15 + 20
1460
¨x = ¨ x = 31,06 mm
47
12 . 40 . + 15 . 30 . + 20 .15
y= ¨
12 + 15 + 20
1230
¨x = ¨ y = 26,17 mm
47
86
Observação
87
88
Dureza das peças
89
Aços especiais para ferramentaria
Características e aplicações
90
Estampos de metal duro
91
Nos estampos de dobrar também se usa o metal duro apenas
nos pontos sujeitos a maior desgaste, especialmente para aço
inoxidável.
Observação
A duração das matrizes e punções feitos de metal duro é de
dez a com vezes maior a dos estampos de aço que realizam
idênticos trabalhos. Além disso, podem trabalhar com maior
rapidez e se conservam por mais tempo.
92
Emprego do cerromatrix
Fixação de Punções
93
As cavidades nas placas porta-punção devem ser cônicas e
maiores (de 6 a 10 mm) que a secção dos punções e ainda ter
ranhuras para assegurar a fixação do cerromatriz
Sistema de Fixação
Quando o punção tem rebaixo, faz-se uma rosca na parte que
ficará alojada dentro da placa porta-punção e, com a ajuda de
uma placa suporte e dois calços paralelos.
1 – Prisioneiro
2 – Placa-Suporte
3 – Calços paralelos
4 – Placa porta-punção
5 – Placa guia
6– Punção
7 – Cavidade para o cerromatriz
94
A parte superior do punção deve ficar no mesmo nível que a
superfície superior da placa porta-punção.
95
Aplicação do Cerromatrix nas placas-guias
Este material possue propriedades antifricçaõ, portanto, é
possível seu emprego na construção de placas-guias. Nestes
casos, é necessário cobrir o punção com fuligem, para
compensar a dilatação do cerromatrix e, desta forma, obtém-se
a folga necessária para seu deslizamento na placa-guia.
96
Colunas e buchas
Tipos de Colunas
97
Cilíndrica com rebaixo. O diâmetro da parte de fixação é
maior que o da parte de trabalho e oferece um encaixe mais
firme. Pode adaptar-se para trabalhar com placas porta-espigas
com cavidades guias, como a do exemplo anterior, ou com
buchas que são fixas por encaixe ao porta-espiga.
Observação
98
Tipos de Buchas
Simples. É mais economia na sua construção. É usada nas
placas porta-espiga de maior espessura.
D 25 30 40 50 65
A 12 17 20 25 30
B 3 3 3 4 4
C 22 26 36 45 60
R 4 4 5 5 6
120 130 150 180 190
135 150 175 210 230
150 170 200 240 270
L
170 190 225 270 310
99
TABELA
D 25 30 40 50 65
D1 35 42 54 66 82
L 65 70 70 80 80
Cilíndricas em rebaixo
100
TABELAS
D 30 40 50 65 80
D1 40 52 65 80 100
A 17 20 25 30 35
B 3 3 4 4 5
C 26 36 45 60 75
H 50 55 60 70 80
R 4 5 5 6 8
150 160 180 190 200 D 30 40 50 65 80
165 180 210 230 250 D1 40 52 65 80 100
180 200 240 270 300 D2 48 60 75 90 110
L
195 220 270 310 350 A 29 34 39 44 49
210 240 300 350 400 B 40 50 60 65 70
-- 260 -- -- -- L 69 84 99 109 119
R 4 5 5 6 8
101
As zonas de trabalho, deste tipo de colunas e buchas, devem
ser retificadas.
Observação
102
Os detalhes da distribuição e alojamento das esferas na sua
bucha observam-se nas figuras abaixo.
d d1 d2 D3 h1 h2 L d4 d5 Ø esf.
26 38 54 78 90 34 160 26,5 37,5 6
32 40 56 82 100 44 165 32,5 39,5 4
38 46 62 92 110 49 180 38,5 45,5 6
44 56 76 102 125 60 200 44,5 55,5 6
103
104
Bases com colunas e buchas
Armações
105
Conjunto 1 Conjunto 2
ag 72 84 96 124 144 172 194 84 96 124 144 172
b
b 125 160 200 220 220 280 280 96 124 144 172 194 194
e 118 130 142 168 188 216 240 e 90 100 120 134 164 194
b2 118 130 142 168 188 216 240 b2 90 100 120 134 164 194
Medidas comuns para os dois conjuntos
D 22 26 32 38 38 44 44
d1 26 30 36 42 42 48 48
c1 50 50 53 53 56 56 60
c2 35 35 40 40 40 40 40
c3 26 26 26 26 26 26 26
c4 40 – 70 42 – 70 44 – 70 47 – 80 50 – 80 53 – 90 56 – 90
L1 150 160 165 180 180 200 300
R 22 26 32 38 38 40 40
106
Conjunto 1 Conjunto 2
ag 72 84 96 124 144 172 194 84 96 124 144 172 194
b
b 125 160 200 220 220 280 280 96 124 144 172 194
e 164 134 238 237 256 316 312 e1 45 50 60 67 82 97
e1 47 56 57 75 83 106 109 e 90 100 120 134 164 194
Medidas comuns para os dois conjuntos
d 22 26 32 38 38 44 44
d1 50 50 53 53 56 56 60
c1 35 35 40 40 40 40 40
c2 40 – 70 42 – 70 44 – 70 47 – 80 50 – 80 53 – 90 56 – 90
c3 150 160 165 180 180 200 200
c4 22 26 32 38 38 40 40
L1 26 30 30 42 42 48 48
r 26 26 26 26 26 26 26
107
Conjunto 1
ag 72 84 96 124 144 172 194 Conjunto 2
80 100 125 140 140 175 175 b 84 96 124 144 172
b 100 125 160 175 175 220 220 96 124 144 172 194
125 160 200 220 220 280 280
108
Parafusos tipo “Allen” e parafusos
de cabeça cilíndrica
Parafuso A Alojamento B
d mm H/1” D A d1 B D1 d1 A1
3/16” 4,76 24 8,0 4,76 3,47 5/31” 8,5 5,0 6
1/4" 6,35 20 9,52 6,35 4,72 3/16” 10,0 6,5 8
5/16” 7,94 18 11,11 7,94 6,13 7/32” 12,0 8,2 9
3/8” 9,53 16 14,28 9,53 7,49 5/16” 14,5 9,8 11
7/16” 11,11 14 15,87 11,10 8,79 5/16” 16,5 11,4 12
1/2" 12,70 12 19,05 12,70 9,99 3/8” 19,5 13,0 14
5/8” 15,88 11 22,22 15,80 12,91 1/2" 23,0 16,1 17
3/4" 19,05 10 25,4 19,05 15,80 9/16” 26,0 19,3 20
7/8” 22,22 9 28,57 22,22 18,61 9/16” 29,0 22,5 23
1” 25,40 8 33,33 25,40 21,33 5/8” 34,0 25,7
109
Parafuso A Alojamento B
D mm H/1” D A d1 g h D1 A1 d1
3/16” 4,76 24 5/16” 5,0 3,47 -- -- 8,5 6 5,0
1/4" 6,35 20 3/8” 6,5 4,72 1,8 2,5 10,0 8 6,5
5/16” 7,94 18 7/16” 8,0 6,13 2,0 2,9 12,0 9 8,2
3/8” 9,53 16 9/16” 9,5 7,49 2,2 3,6 15,0 11 10,0
7/16” 11,11 14 5/8” 11,0 8,79 2,5 4,3 16,5 12 11,5
1/2" 12,70 12 ¾" 13,0 9,99 2,8 4,8 19,5 14 13,0
9/16” 14,28 12 13/16” 14,0 11,58 3,1 5,5 21,0 15 14,6
5/8” 15,88 11 7/8” 16,0 12,91 3,5 6,1 23,0 17 16,1
3/4" 19,05 10 1” 19,0 15,80 3,9 7,2 26,0 20 19,5
7/8” 22,22 9 11/8” 22,0 18,61 4,4 8,5 29,0 23 23,0
1” 25,40 8 15/16” 25,0 21,33 5,0 9,4 34,0 26 26,0
110
Molas para estampo
Notações
111
Observação
Fórmulas
112
d D P C f d D P C f
7 3 3,5 1,7 20 8,5 74,5 3,7
1
11 5,5 2,3 3,7 25 10,5 61,5 5,5
4
9 3,8 9 1,9 30 13 53 7,5
1,5 12 5 7 3 36 16 45 10,3
17 9 5,1 6 20 9 139 3,2
13 5,5 15 3 30 12,5 100 6,4
5
2 17 8 12 4,7 36 15 85 8,7
21 10,5 9,5 7 42 18 74,5 11,3
15 6,5 25 3,2 25 11 195 4,1
17 7,5 22,5 4 30 12,5 168 5,6
2,5
21 9 18,5 5,7 6 36 13,5 144 6,4
25 11 16 7,8 42 18 126 9,9
17 7 38 3,5 50 22 106 13,4
21 9 31,5 5 24 12 147 3,3
3 8
25 11 27 6,7 55 23 228 12,8
30 14 23 9,4 10 35 16 622 5,2
21 9 49 4,5 12 46 20 835 7,2
3,5
30 13 36 8,3 14 57 25 1080 9,3
16 68 29 1362 11,4
d = Diâmetro do arame
D = Diâmetro interno
P = Passo
C = Carga em kgf
f = Fechamento por espiral
113
114
Estampos de duplo efeito
Definição
115
Elementos fundamentais
Observação
Funcionamento
Primeira Fase. Coloca-se o material a cortar sobre o punção
hídrico e a placa de expulsão, que estão no mesmo plano
quando o estampo está em repouso.
116
Segunda Fase. A parte superior baixa e, simultaneamente,
corta os furos e o contorno externo da peça. A placa de
expulsão inferior, por efeito das molas, faz, nessa ocasião, a
ação de prensa-chapa, fixando a tira, para obter um corte mais
preciso.
Observação
117
Placa-Matriz
Nos estampos de duplo efeito, esta placa deve ter forma
cilíndrica e, na parte inferior, deve ter um alojamento para a
colocação do expulsor.
118
Punções Hídricos
Podem trabalhar como punções, em relação à placa-matriz e
como matriz, de acordo com os punções do conjunto superior.
Também são construídos conforme as dificuldades
apresentadas.
Sistemas de Expulsão
São os dispositivos que se adaptam aos estampos de duplo
efeito para expulsar as peças produzidas, já que, pela forma de
construção, estas ficam aderidas a placa-matriz e o retalho ao
punção hídrico. Para facilidade de construção e funcionamento,
é conveniente que estes dispositivos sejam cilíndricos.
119
Tipos
120
1. Com várias molas distribuídas ao redor do punção ou
guiadas pelos parafusos limitadores.
121
3. De arruelas (Molas-Prato) – são acopladas em uma barra,
como nos casos anteriores.
122
Classificação e propriedades de
chapas laminadas a frio (NORMA
DIN – 1624)
Tipo de Resist. A
Tratamento
Aço Superfície Tração Observações
Código Uso Código Estado Fornec. kgf/mm2
K Duro Composição Química %
Básico
GGBK
Levemente C 0,10 Max, - Si 0,03 -
LG 32 A 42
Relaminado 0,2
Mn 0,20 – 0,45 – P
Leves
ST 2 K32 GD 32 A 44
0,06Max.
GBK
K40 Relaminado a 40 A 55 S 0,05 Max
RP
K50* Frio 50 A 65
K60* 60 A 75
K70* > 70
G Recoz. Mole GD,GBK 28 A 38 Composição Química %
Repuxos Profundos
123
*Em chapas com espessuras superiores a 4 milímetros não se
pode obter dureza de laminação superior a K40.
Qualidade de Superfície
124
Prensas
Classificação
Classificam-se em:
• Prensas mecânicas
• Prensas hidráulicas
• Prensas automáticas
Prensas Mecânicas
1. De fusos (balancins). São acionadas manualmente, por
meio de uma barra com contra-pesos ou por um volante.
125
2. Geralmente, são utilizadas para os ensaios, na construção
de estampos e não é recomendável para produção de
peças.
126
Funcionamento
Nomenclatura
A – Corpo
B – Bucha Roscada
C – Fuso
D – Volante
E – Eixo
F – Discos de Fricção
G – Cabeçote
H – Guia do Cabeçote
I – Alavanca de Comando dos
Discos
J – Topes Reguláveis
K – Inversor
127
A capacidade em toneladas-força, deste tipo de prensa, é
determinada pelo diâmetro do fuso.
Carga Aprox.
Diâm. Fuso (mm) Carga Aprox. (tf) Diâm. Fuso (mm)
(tf)
30 1
55 10
35 1,5
65 15
40 2
70 20
45 3,5
80 25
50 5
2. Prensas Excêntricas. São as de uso geral, já que se
adaptam à maioria dos trabalhos de ferramentaria.
Apresentam dificuldades para o embutimento profundo.
Funcionamento
Nomenclatura
1. – Motor
2. – Volante
3. – Excêntrico
4. – Biela
5. – Cabeçote
6. – Guias do cabeçote
7. – Estampo
8. – Corpo
128
3. Prensas de efeito simples, frontal. É a
que tem o excêntrico no extremo do
eixo, situando a biela, cabeçotes e
guias reguláveis, na frente do corpo da
máquina. Esta prensa pode ter a mesa
fixa quando é de pouca potencia,
sendo adaptada em bancadas. Os
estampos são fixados com auxílio de
calços paralelos, quando são de pouca
altura.
Nomenclatura
A – Base
B – Mesa Regulável
C – Barra de Comando
D – Guias Reguláveis
E – Volante
F – Eixo Excêntrico
G – Biela
H – Furo para Passagem das peças
I – Fuso Regulador
J – Volante Regulador
K – Pedal
129
ângulo de inclinação da prensa varia de 25º a 30º, para
permitir uma boa visão do estampo, ao operador, e facilitar
a saída das peças, em combinação com um bico de ar
comprimido que as dirige a uma calha, caindo num
recipiente.
130
5. Prensas de Duplo Efeito
São as que realizam ações distintas e sucessivas. Têm dois
cabeçotes, um inteiro, cujo o movimento é retardado do
extreno, um quarto de volta. O interno é movido pó um
excêntrico, como nas prensas de efeito simples e nele é,
geralmente, fixado o punção, para embutir nos estampos
correspondentes. O externo é movido por um excêntrico que
aciona a prensa-chapa e o cortador em alguns casos.
Nomenclatura
A – Excêntrico G – Prensa-chapa
B – Biela H – Punção
C – Guias I – Cabeçote interno
D – Chapa a embutir J – Cabeçote externo
E – Mesa K – Came
F – Conjunto inferior L – Mola
Prensas Hidráulicas
Estas prensas têm seus movimentos feitos através de pressão
de óleo e são utilizadas, geralmente, para os estampos de
grandes dimensões. Podem competir com as prensas
mecânicas, desde que tenham as mesmas vantagens (alta
velocidade de trabalho e autonomia). A bomba de êmbolo
rolativa, de alimentação variável, apresenta a característica de
conferir ao curso da prensa, a velocidade máxima quando a
pressão é mínima e a velocidade é mínima quando a pressão é
131
máxima. Portanto, o cabeçote da prensa desce rapidamente,
sem exercer nenhuma pressão. Inicia-se, em seguida, a
estampagem da chapa previamente colocada sobre o conjunto
inferior; a velocidade diminui e, rapidamente, desenvolve toda a
pressão requerida para a execução da estampagem.
Terminada a ação, o cabeçote retorna até a parte superior, em
grande velocidade, já que a única força necessária é o peso
deste, É evidente, por este motivo, que a bomba oferece meios
capazes de conferir ao curso do cabeçote, várias velocidades,
em função da pressão necessária. Estas podem ser de simples,
duplo e triplo efeito.
132
Observação
Prensas Automáticas
São máquinas modernas, que tendem a substituir as prensas
excêntricas pelas vantagens que proporcionam, tais como:
1. São mais compactas, devido a distribuição dos seus
elementos.
2. Geralmente, são equipadas com alimentadores
automáticos, guias reguláveis para tira e dispositivos para
recortar o retalho.
3. A mesa está disposta de modo a oferecer uma boa
visibilidade a facilidade para colocar e retirar os estampos.
4. Permitem duplicar ou triplicar a produção, em razão da alta
velocidade com que trabalha.
133
Nomenclatura:
A – Base
B – Bomba p/ lubrificação
C – Calha
D – Volante
E – Alimentador automático
F – Colunas-guias
G – Cabeçote superior
H – Dispositivo para cortar retalhos
I – Condutor de lubrificação forçada
J – Braço regular
134
Sistemas de segurança
Prensas e Estampos
Precauções na Prensa
Todos os mecanismos, volantes e engrenagens que estejam ao
alcance das mãos do operador, devem ser cobertos.
Preocações no Estampo
Pode se construir grades de tela metálica ou varetas, cobrindo
parcialmente o estampo, para não tirar a visibilidade ao
operador, de modo que deixam somente o espaço necessário
para introduzir a tira ou a peça e impeçam a entrada de suas
mãos. Essas grades podem ser adaptadas à mesa da prensa.
135
Bloqueios
São dispositivos mecânicos ou eletrônicos que, adaptados às
prensas, impedem o funcionamento de um mecanismo, em
certas condições.
Mecânicos
Os chamados apalpadores de segurança, que se ajustam nos
pulsos do operador, e, por meio de uma alavanca, impedem o
acionamento da prensa,embora acionando o pedal. Outro tipo é
constituído de um dispositivo que deve ser acionado com as
mãos, para que o cabeçote da prensa possa ser destravado.
Eletrônicos
São os mais cômodos e eficazes, funcionam por meio de uma
célula fotoelétrica, ou seja, um dispositivo sensível aos raios de
luz. Seu funcionamento efetua-se da seguinte forma:
136
Uma lâmpada lança um raio de luz que atravessa a zona
perigosa. Esta luz, recebida pela célula fotoelétrica, lança uma
corrente elétrica, acionando o mecanismo que permite baixar o
cabeçote da prensa. Se, pelo contrário, o raio de luz é
interrompido pela mão do operador ou por um corpo estranho,
a corrente se interrompe, destravando o mecanismo de
segurança, impedindo que o cabeçote da prensa baixe.
Observações
137
138
Estampos de dobrar, curvar e
enrolar
Definição e nomenclatura
Dobradores Simples
São constituídos de punção e matriz e, geralmente, são
guiados pelo cabeçote da prensa.
Punção
É uma peça maciça, cuja parte inferior tem um perfil que
corresponde à superfície interna da peça. Pode ser fixado
diretamente na espiga.
139
Matriz
É um bloco de aço, que tem a parte superior da mesma forma
que a parte externa da peça. Pode ser fixada diretamente sobre
a mesa da prensa.
Guias da peça
São elementos que se adaptam ao estampo, para dar uma
posição conveniente à peça. Podem ser construídas com
placas fixadas por parafusos, que têm um perfil parcial da peça,
com pinos de guia, quando a peã cortada tem perfurações ou
com pinos de guia que seguem parcialmente o perfil da peça.
140
1. Conhecer o raio mínimo, para evitar o enfraquecimento da
peça.
2. Conhecer os fenômenos (deformação e recuperação
elástica do material).
3. Determinar a linha neutra do perfil da peça.
4. Calcular seu desenvolvimento.
5. Estudar a maneira mais simples de construção.
6. Calcular o esforço de dobra.
141
142
Fenômenos da dobra
143
2. Pela recuperação elástica, a peça dobrada tende, por
elasticidade, a recuperar sua forma primitiva e o ângulo da
dobra, por conseguinte, fica maior. Por isso é preciso dar
um ângulo menor do que o desejado, para que depois da
recuperação elástica, a peça fique com a forma prevista. Em
conseqüência deste fenômeno, a peça pode ficar aderida à
matriz, sendo necessária a adaptação de um expulsor.
Observação
144
Cálculo do desenvolvimento da
Linha Neutra
145
r
= coef . 0,5 0,8 1,0 1,2 1,5 2 3 4 5
E
Espessura do
Material 30% 34% 37% 40% 41% 42 44 46 50
Nº mm
26 0,46 0,14 0,16 0,17 0,18 0,19 0,19 0,20 0,21 0,23
24 0,61 0,18 0,21 0,22 0,24 0,24 0,25 0,27 0,28 0,30
22 0,76 0,23 0,26 0,28 0,30 0,31 0,32 0,33 0,35 0,38
20 0,91 0,27 0,31 0,34 0,36 0,37 0,38 0,40 0,42 0,45
18 1,21 0,36 0,41 0,45 0,48 0,50 0,51 0,53 0,55 0,60
16 1,52 0,46 0,52 0,56 0,61 0,62 0,64 0,67 0,70 0,76
14 1,90 0,57 0,65 0,70 0,76 0,78 0,80 0,84 0,86 0,95
12 2,66 0,80 0,90 0,98 1,06 1,08 1,12 1,16 1,22 1,32
10 3,42 1,02 1,16 1,26 1,36 1,40 1,44 1,50 1,58 1,70
8 4,18 1,25 1,42 1,57 1,67 1,71 1,75 1,84 1,92 2,09
6 4,93 1,48 1,68 1,82 1,97 2,02 2,07 2,16 2,26 2,46
Exemplos:
1. Cálculo do desenvolvimento da Linha Neutra.
r 3
coef = ¨ coef = ¨ coef ß1,5
E 1,9
146
O coeficiente 1,5 indica que a Linha Neutra passa a 41% da
espessura conforme tabela, isto é, a 0,78 mm.
147
Desenvolvimento da Linha Neutra L
π Dα
L = 2A + B + ¨
360
3,14.13,14 .2.901
¨ L = 2.5 + 20 + ¨
360 2
3,14.13,14
¨ L = 30 + ¨ L = 30 + 20,94 ¨
2
¨ L = 50,94mm
O valor de R será:
R = r +0,70 → R = 2 + 0,70 → R = 2,70mm
D = 2 . 2,70 → D = 5,40 mm
148
4. Cálculo do desenvolvimento da Linha Neutra.
A
coef = ¨ coef = 2,1
1,9
πD α
L = A +B+ ¨
360
3,14 . 9,60 . 1353
L = 20 + 30 + ¨
3608
3,14 . 9,60
¨ L = 50 + ¨ L = 50 + 11,30
8
¨ L = 61,30 mm
149
150
Esforço de dobra
C . R . L . E2
ED =
h
Nomenclatura
151
Observação
152
1. Calcular o esforço de dobra em “V” para a
Fórmula
peça, em Latão.
C . R . L . R2
ED =
h
Cálculo
1,33 . 35 . 10 . 9
ED = ¨
24
4189,50
¨ ED = ¨
24
¨ ED = 175 kgf
1. Calcular o esforço de dobra em “U” para a
Fórmula
peça, em Latão.
2
ED =
3
.R .L .E ( 1 + Eh )
Cálculo
2 3
ED =
3
. 35 . 10 . 3 ( 1 + 24 ) ¨
2
¨ ED = . 35 . 10 . 3 . 1,12 ¨
3
2352
¨ ED = ¨
3
¨ ED = 784 kgf
153
Observação
154
Sistema de dobradores
155
Prensa-chapa extratora, para evitar deformações
Observação
156
Com peças giratórias basculantes
Observação
157
Com peças deslizantes
158
Observações
Observação
De enrolar
159
Nas figuras abaixo, apresentam-se várias formas de
construção.
160
Estampos de embutir
Definição e Nomenclatura
161
Nomenclatura
1 – Espiga 7 – Placa-base
2 – Placa superior 8 – Saída de ar
3 – Material a embutir 9 – Mola
Prensa-chapa 10 – Punção
Parafuso limitador 11 – Matriz
Parafuso de fixação 12 – Extrator mecânico
162
Fenômenos do embutimento
De tração
São as formas que tendem a alargar o material, como se
verifica na, supondo que o mesmo tenha sido fixado pelas suas
abas laterais, para evitar a tendência, natural neste caso, à
contração no sentido perpendicular. A deformação que sofrerá
a chapa será chamada estiramento, e se consegue com a
redução da espessura do material.
163
De compressão
A figura abaixo nos apresenta um aspecto deste esforço, onde,
por sua direção, alivia o material, evitando a flexão, por meio de
dispositivos apropriados. Neste, a deformação chama-se
encolhimento, e se consegue com a perda de superfície e,
portanto, aumentando a espessura do material.
Tração e Compressão
Quando a chapa é submetida, numa direção, a forças de tração
e, em direção transversal, a forças de compressão, o resultado
será como se indica na figura abaixo, se as forças estão
convenientemente equilibradas, muda um pouco a forma,
porém, a superfície fica igual e, por conseguinte, a espessura
não varia. Este é o caso ideal do embutimento, que nunca se
obtém perfeitamente, mas sim com muita aproximação.
164
Folga entre punção e matriz
Embutido
Exemplo
0,1 . 40
Tolerância máxima = = 0,04 mm
100
Folga = 2 . 4,0 + 0,04 = 8,04 mm
Influência da Folga
1. Quando a folga é demasiadamente pequena, o material
tende a romper-se.
165
2. Já com folga excessiva, a peça apresenta deformações
no perfil, ou o deslocamento do punção, facilmente
identificável pela variação na altura do embutimento.
Observação
Raios de embutir
166
Observações
Desenvolvimento do embutido
167
Método gráfico
Para se determinar graficamente o raio do disco, constrói-se
um triângulo retângulo que deve ter um cateto h
correspondente a altura da peça, e uma hipotenusa igual à
altura h mais metade do diâmetro a metade do diâmetro a do
embutido determinando o outro cateto que será o raio r do
disco.
d 25
hip´= h + ¨ hip = 12 + ¨
2 2
¨ hip = 24,5 mm
r = 25,4 2 12 2 ¨ r = 21,35 mm
D = 21,35 . 2 = 42,7 mm
Observação
Método Analítico
Determina-se através da fórmula:
D = d 2 + 4 . d . h ¨D = 25 2 + 4 . 25 . 12 ¨
¨ D = 625 + 1200 D = 1825 ¨D = 42,7mm
168
Exemplo
D2 = 6.800 D = 82 mm
d1 = D . 0,6
D2 . d2
d1 = 82 . 0,6 = h = 1
49,2 1 4 . d1
d1 = 49 mm
6.800 . 492
h = = 22,4
1 4 . 49
h1 = 22,4 mm
d2 = d1 . 0,8
D2 . d2
d2 = 49 . 0,8 = h = 2
39,2 1 4 . d2
d2 = 39 mm
6.800 . 39 2
h = = 33,8
1 4 . 49
h1 = 38,8 mm
D3 = d2 . 0,8
D2 . d2
D3 = 39 . 0,8 = h = 3
31,2 1 4 . d3
D3 = 31 mm
6.800 . 312
h = = 47,0
1 4 . 31
h1 = 47,0 mm
D4 = d3 . 0,8
D2 . d2 4
D4 = 31 . 0,8 = h =
24,8 1 4 . d4
D4 = 25 mm
6.800 . 252
h = = 61,7
1 4 . 25
h1 = 61,7 mm
D5 = d4 . 0,8
D2 . d5 2
D5 = 25 . 0,8 = h =
20,0 1 4 . d5
D5 = 20 mm
6.800 . 202
h = = 80,0
1 4 . 20
h1 = 80,0 mm
Observação
169
Fórmulas para desenvolvimento
170
Lubrificação
Querosene – terebentina
b. Alumínio e suas ligas Óleo de coco – vaselina
c. Zinco – Chumbo
Estanho Óleo mineral denso
Metal branco
d. Bronze
Latão Óleo solúvel – óleo mineral denso
Cobre
171
Esforço de embutimento
Definição e Cálculo
É a força necessária para produzir a deformação da chapa.
Não se deve diminuí-la em momento algum porque é ligada ao
mesmo processo de embutimento. Quando calculamos o
esforço de embutimento, além do resultado teórico, prevendo a
deformação, devemos considerar que, por sua forma de
construção, a matriz pode ocasionar outros tipos de esforços
por “atrito”, como o produzido entre a prensa-chapa e a chapa
que se embute, o desta e a parte superior da matriz e outros
menores, como o atrito da chapa nas paredes internas da
matriz do estampo.
Exemplo
172
Cálculo
EE = (3,5 D – 3 d).e . R
EE = (3,5 . 40 – 3 . 20) . 3 . 32
EE = (140 – 60) . 3 . 32
EE = 80 . 3 . 32
EE = 7680 kgf = 7,680 tf
Observações
173
174
Embutidores
Tipos e Aplicações
175
alguns casos poderão chegar a romper a chapa que se
embute.
Observações
1. Deve-se levar em conta, especialmente, a importância do
sujeitador, devido a que a deformação não se efetua dentro
da placa-matriz e sim quando a placa desliza sob o mesmo,
ocasião em que se efetuam os esforços de tração e
compressão.
2. O punção está provido de furos para permitir o escape do
ar.
176
1. A peça, previamente embutida, é montada na matriz que
tem a medida externa igual à parte interna da peça e a
cavidade central com a redução apropriada.
177
4. A última operação executa-se numa matriz de calibrar, que
tem uma cunha elástica de expulsão e cujo objetivo é dar
um bom acabamento à peça.
Observação
As matrizes são construídas com sistema de fixação igual, para
trocá-las no momento necessário.
178
prensa e o punção na mesa desta. Quando baixa o
cabeçote, a matriz pressiona o disco sobre o sujeitador e
embute com o punção 1. Logo desce o punção 2 e embute
a segunda parte com a matriz formada no punção 1.
Observações
1. As superfícies que trabalham devem ser bem polidas.
179
180
Estampos progressivos
Definição e Sistemas
Sistema de Construção
1. Com guia de punções fixa. Neste caso, a progressão fica
encoberta pela guia. A primeira fase está destinada a dar o
avanço da tira e é regulada por facas de avanço; as outras,
que podem ser duas ou mais, fixam-se de acordo com as
dificuldades da peça a obter.
Este tipo de estampo é recomendável quando as peças não
são tão complicadas.
181
2. Ao ar, com colunas descobertas e sem guia de punções.
Tem a vantagem de permitir a visão do trabalho que se
efetua, procurando evitar qualquer dificuldade na
progressão das fases. Outra vantagem que oferece é a de
permitir a limpeza do estampo sem desmontá-lo da mesa.
Aplicações
182
Tipos
183
Corte e dobra. Em certos casos, podemos adaptar aos
estampos progressivos de corte, punções dobradores, com o
fim de obter a peça dobrada, quando o caso o requer, ao final
das operações.
184
Ao final das fases de embutimento, localiza-se o punção
cortador, para obter a peça de acordo com a forma desejada.
Observação
185
186
Referências bibliográficas
187