Aula 01 - Introdução PDF
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Civil
Ensaios em Laboratórios
Faculdade Estácio de Sá
Vila velha/ES
Ensaios em Laboratórios
SUMÁRIO:
GRANULOMETRIA DOS
AGREGADOS
Ensaios em Laboratórios
Determinação da composição Granulométrica – NBR NM 243:
Referências Normativas:
• NM 26:2000 – Amostragem de agregados;
• NM 27:2000 – Redução da amostra de campo de agregados para ensaio
em laboratórios;
• NM 46:2001 – Agregados – Determinação do material fino que passa
através da peneira 0,075mm por lavagem.
Objetivos:
Prescreve o método para a determinação da composição granulométrica
de agregados miúdos e graúdos para concreto.
Ensaios em Laboratórios
Determinação da composição Granulométrica – NBR NM 243:
NBR NM 26 / 2001 – Amostragem
Objetivo: estabelece os procedimentos para amostragem de agregados, desde sua
extração e redução até o armazenamento e transporte da amostras destinadas a
ensaios de laboratórios.
Ensaios em Laboratórios
Determinação da composição Granulométrica – NBR NM 243:
Definições:
Série normal e série intermediária: Conjunto de peneiras sucessivas, de
acordo com a tabela abaixo:
Ensaios em Laboratórios
Determinação da composição Granulométrica – NBR NM 243:
Definições:
Execução do Ensaio:
1 - Amostragem:
• Coletar a amostra de agregados de acordo com NM 26.
• Formar duas amostras para ensaio, conforme NM 27.
Ensaios em Laboratórios
Determinação da composição Granulométrica – NBR NM 243:
Execução do Ensaio:
1. Amostragem:
• A massa mínima por amostra de ensaio é indicada na tabela abaixo:
Ensaios em Laboratórios
Determinação da composição Granulométrica – NBR NM 243:
Execução do Ensaio:
2 - Ensaio:
• Secar as amostras de ensaio em estufa, esfriar na temperatura
ambiente e determinar suas massas (m1 e m2).Tomar a amostra m1 e
reservar a amostra m2;
• Encaixar as peneiras de modo a formar um único conjunto, com
abertura de malha na ordem crescente da base para o topo. Prover um
fundo de peneiras adequado;
• Colocar a amostra (m1) ou porções da mesma sobre a peneira superior
do conjunto, de modo a evitar a formação de uma camada espessa de
material sobre qualquer uma das peneiras;
Ensaios em Laboratórios
Determinação da composição Granulométrica – NBR NM 243:
Execução do Ensaio:
2 - Ensaio:
• O acúmulo de material sobre um peneira impede o igual acesso de
todos os grãos à tela. De forma a evitar esses problemas, para
peneiras com aberturas menores que 4,75 mm, a quantidade retida
sobre cada peneira, na operação completa de peneiramento, não deve
exceder a 7,0 kg/m2 de superfície de peneiramento. Para peneiras
com aberturas de malha iguais ou maiores que 4,75 mm, quantidade
de material sobre a tela:
m = 2,5 x a x s
m = é a máxima quantidade de material sobre a peneira, em kg;
a = é a abertura da malha
s= é a superfície efetiva de peneiramento, em m2
Ensaios em Laboratórios
Determinação da composição Granulométrica – NBR NM 243:
Execução do Ensaio:
2 - Ensaio:
• Promover a agitação mecânica do conjunto, por um tempo razoável
para permitir a separação e classificação prévia dos diferentes
tamanhos de grãos da amostra.
• Destacar e agitar manualmente, por um minuto, a peneira superior com
movimentos laterais e circulares alternados, até que a massa do
material passante pela peneira seja menor que 1% da massa retida;
• Remover o material retido na peneira e colocar em uma bandeja
identificada.
• Proceder a verificação da próxima peneira conforme descrito
anteriormente, até que todas as peneiras sejam verificadas.
Ensaios em Laboratórios
Determinação da composição Granulométrica – NBR NM 243:
Execução do Ensaio:
2 - Ensaio:
• Determinar a massa total de cada material retido em cada uma das
peneiras. O somatório de todas as massas não devem diferir mais de
0,3 % da massa total.
• Se não for possível executar o ensaio com peneirador mecânico,
classificar manualmente toda amostra de peneira em peneira. Agitar
manualmente com o tempo não inferior a 2 minutos.
• Proceder ao peneiramento com a amostra de massa m2.
Ensaios em Laboratórios
Determinação da composição Granulométrica – NBR NM 243:
Execução do Ensaio:
3 – Cálculos:
• Para cada uma das amostras de ensaio, calcular a porcentagem retida,
em massa, em cada peneira, com aproximação de 0,1%.
• As mesma amostras devem apresentar a mesma dimensão máxima
característica. Nas demais peneira não deve diferir mais que 4% entre
si.
• Calcular as porcentagens médias, retidas e acumuladas, com
aproximação de 1%.
• Determinar módulo de finura.
Ensaios em Laboratórios
MASSA ESPECÍFICA DO
AGREGADO MIÚDO
Ensaios em Laboratórios
Determinação da Massa Específica por meio do frasco
Chapman– NBR NM 52/2009:
1. Normas Pertinentes:
NBR/NM 52:2009 – Agregado miúdo de massa específica e massa específica
aparente.
2. Equipamentos Utilizados:
- Balança com sensibilidade de 0,1 g;
- Frasco Chapman;
- Espátula;
- Funil;
- Pipeta;
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Determinação da Massa Específica por meio do frasco
Chapman– NBR NM 52/2009:
2. Equipamentos Utilizados:
- Pipeta;
- Pá;
- Estufa;
-Cápsula de porcelana.
3. Procedimento:
- Secar a amostra em estufa a 110ºC, até constância de peso;
- Pesar 500 g de agregado miúdo;
- Colocar água no frasco Chapman, até a marca de 200 cm3;
- Introduzir cuidadosamente as 500 g de agregado no frasco, com auxílio de um
funil;
Ensaios em Laboratórios
Determinação da Massa Específica por meio do frasco
Chapman– NBR NM 52/2009:
3. Procedimento:
-Agitar o frasco, cuidadosamente, com movimentos circulares, para a eliminação
das bolhas de ar (as paredes do frasco não devem ter grãos aderidos);
- Fazer a leitura final do nível da água, que representa o volume de água deslocado
pelo agregado (L);
-Repetir o procedimento.
4. Resultados:
A massa específica do agregado miúdo é calculada através da expressão:
, onde massa específica do agregado miúdo,
expressa em g/cm3 ou kg/dm3
L = leitura final do frasco (volume ocupado pela
água + agregado miúdo)
Ensaios em Laboratórios
Determinação da Massa Específica por meio do frasco
Chapman– NBR NM 52/2009:
4. Resultados:
OBS:
-Duas determinações consecutivas, feitas com amostras do mesmo agregado, não
devem diferir entre si de mais de 0,05 g/cm3, ou seja:
específica
µ1 - µ2
µmédio (g/cm3)
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Determinação da Massa Específica por meio do frasco
Chapman– NBR NM 52/2009:
Frasco de Chapman
Ensaios em Laboratórios
Ensaio:
1º método: Massa unitária compactada de agregado com Dmáx ≤
37,5mm:
• determinar a massa do recipiente vazio (mr), em kg;
• secar o material na estufa, aproxim. 24 horas;
• com material seco, encher o recipiente em 3 camadas, e em cada uma
dessas aplicar 25 golpes
• nivelar a superfície e determinar a massa recipiente e agregado (mr+a), kg.
Ensaios em Laboratórios
Determinação- Massa Unitária do agregado solto e compacto :
Ensaio:
2º método: Massa unitária compactada de agregado com Dmáx >
37,5mm:
• determinar a massa do recipiente vazio (mr), em kg;
• secar o material na estufa, aproxim. 24 horas;
• com material seco, encher o recipiente em 3 camadas. Adensar cada
camada elevando os lados opostos de recipiente em 5cm e deixando cair,
sendo 25 vezes em cada lado.
• nivelar a superfície e determinar a massa recipiente e agregado (mr+a), kg.
Ensaios em Laboratórios
Determinação- Massa Unitária do agregado solto e compacto :
Ensaio:
3º método: Massa unitária solta do agregado seco ou úmido:
• determinar a massa do recipiente vazio (mr), em kg;
• enchê-lo até transbordar, usando concha de agregados e despejando a
uma altura de 5cm da borda superior.
• nivelar a camada superior com régua metálica e determinar a massa
recipiente mais agregado (ma+r), em kg.
Amostra 1 Amostra 2
Mr (g) Mr+a (g) Vrecipiente (cm3) Mr (g) Mr+a (g) Vrecipiente (cm3)
µcompactada 1 - µcompactada 2
INCHAMENTO DA AREIA
Ensaios em Laboratórios
Determinação do Inchamento de agregado miúdo
Introdução:
Os agregados miúdos têm grande capacidade de retenção de água,
portanto, para preparação do concreto em que o agregado é proporcionado
em volume, é importante considerar o inchamento;
O inchamento varia com a umidade;
Procedimento:
• Secar o material na estufa, aproximadamente 24 horas;
• Determinar o volume do recipiente (V);
• Determinar a tara que é a massa do recipiente seco e vazio (T)
Ensaios em Laboratórios
Determinação do Inchamento de agregado miúdo
Procedimento:
• Colocar o material seco sobre o encerado de lona ou piso limpo não
aderente, homogeneizar e determinar a massa unitária do material seco e
solto, conforme NBR NM 45.
• Determinar massa unitária do material solto e seco (mu,seca), enchendo o
recipiente com a concha até transbordar, despejando o agregado de uma
altura de aproximadamente 12 cm, evitando segregação dos grãos;
• Com a régua de aço rígida, retirar o excesso de agregado por razamento
deixando no mesmo nível das bordas superiores do recipiente e determinar
a massa do recipiente mais agregados (M r+a, seca);
Ensaios em Laboratórios
Determinação do Inchamento de agregado miúdo
Procedimento:
• Este material é utilizado para realizar todas as massas unitárias úmidas
(mu,úmida);
• Sobre esta massa obtida de material seco, adicionar 0,5% de água,
homogeneizar cuidadosamente a amostra úmida manualmente no
encerado ou através do misturador mecânico, evitando perdas de material;
• Determinar a massa unitária do material com 0,5% de umidade (mu,úmida)
enchendo o recipiente com a concha até transbordar, despejando o
agregado de uma altura de aproximadamente 12 cm. Com a régua de aço,
rígida, retirar o excesso de material, por razamento, deixar no mesmo nível
das bordas superiores do recipiente e determinar a massa do recipiente
mais agregados (Mr+a , úmido).
Ensaios em Laboratórios
Determinação do Inchamento de agregado miúdo
Procedimento:
• Coletar o material úmido e homogêneo na cápsula e determinar a massa
da cápsula com o material úmido e colocar na estufa, aproximadamente 24
horas;
• Repetir sucessivamente (mu,úmida) aplicando os mesmos procedimentos,
com todos os teores de umidades previstos na Tabela 1.
• Nota: Não esquecer de retirar a cápsula com material úmido de cada
ensaio, pesar e colocar na estufa para determinação da umidade.
Ensaios em Laboratórios
Determinação do Inchamento de agregado miúdo
TABELA 1
MÉDIA DE 03 ENSAIOS TEOR DE UMIDADE
1º 0,0%
2º 0,5%
3º 1,0%
4º 2,0%
5º 3,0%
6º 4,0%
7º 5,0%
8º 7,0%
9º 9,0%
10º 12,0%
Ensaios em Laboratórios
Determinação do Inchamento de agregado miúdo
1 – Calcular a massa unitária do material seco (mu,seco);
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE
ARGILA EM TORRÕES E
MATERIAIS FRIÁVEIS
Ensaios em Laboratórios
Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis
Introdução:
A metodologia permite avaliar a qualidade do agregado em relação a
contaminação dos grãos menos resistentes, que trarão prejuízo ao concreto.
Quantidade de Material:
A quantidade mínima de material deve ser tal que, após peneiramento nas
peneiras de 76; 38; 19; 9,5; 4,8 e 1,2 , se obter a massa mínima para cada fração
indicada na tabela 01.
Ensaios em Laboratórios
Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis
TABELA 01
Equipamentos e Acessórios:
a. Série normal de peneiras.
b. Bandejas de ferro ou alumínio.
c. Balança (resolução de 0,1 g).
d. Escova com cerdas de latão
e. Estufa para 105°C a 110°C.
Ensaios em Laboratórios
Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis
Procedimentos:
a - Secar previamente o material em estufa;
b - Determinar a composição granulométrica conforme NBR NM 248;
c - Agregado miúdo areia, passar o material na peneira 4,8 mm, e 1,2 mm,
determinar uma massa de 200 gramas do material retido na peneira 1,2 mm.
d - Agregado graúdo brita d >= 4,8 mm, passar o material na peneira 9,5 mm, e 4,8
mm, determinar uma massa de 1000 gramas do material retido na peneira 4,8 mm.
e - Agregado graúdo brita d >= 9,5 mm, passar o material na peneira 19,0 mm, e
9,5 mm, determinar uma massa de 2000 gramas do material retido na peneira 9,5
mm.
f - Agregado graúdo brita >= 19 mm passar o material na peneira 38 mm, e 19 mm,
determinar uma massa de 3000 gramas do material retido na peneira 19 mm.
Material destorroado (mt) = Massa inicial da fração (mi) – massa da fração repeneirada (mf) x100(%)
Massa inicial da fração (mi)
Onde: mt = teor de argila em torrões e materiais friáveis, em porcentagem (%).
mi = massa inicial do intervalo granulométrico, em gramas (g)
mf = massa após peneiramento via úmida, em gramas (g).
Ensaios em Laboratórios
Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis
Calcular o teor parcial de argila em torrões e materiais friáveis: