Exercicios Negocio Juridico
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b) Presumem-se em fraude contra credores os negócios ordinários praticados pelo devedor insolvente,
ainda que indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à
subsistência do devedor e de sua família.
c) O negócio jurídico simulado é anulável porque é formado a partir de uma declaração de vontade ou
de uma confissão de dívida emitida para não gerar nenhum efeito jurídico, com o fito de lesar interesse
de terceiro.
d) O falso motivo vicia a declaração de vontade, em qualquer caso, tornando anulável o negócio
jurídico.
e) No estado de perigo, ao contrário do que ocorre na lesão, o contraente, por razões essencialmente
econômicas, ou por sua evidente inexperiência, é levado, inevitavelmente, a contratar, prejudicando-se.
a) segundo a doutrina alemã dos pandectistas, a expressão negócio jurídico é aplicável ao ato jurídico
criador de direitos e obrigações, enquanto ato jurídico se aplica aos demais atos.
b) no silêncio de uma das partes, entende-se que ocorreu anuência, quando as circunstâncias ou os
usos o autorizarem, e for necessária declaração expressa de vontade.
c) o Código Civil de 2002 introduziu a distinção entre negócio jurídico e ato jurídico no direito pátrio,
dividindo os fatos jurídicos em negócios jurídicos, atos jurídicos lícitos e atos jurídicos ilícitos.
d) no direito brasileiro, a distinção entre negócio jurídico e ato jurídico não tinha maior significado
durante a vigência do Código Civil de 1916.
e) na interpretação dos negócios jurídicos, importa mais a intenção das partes do que o sentido literal
da linguagem, porém, quando os negócios jurídicos forem benéficos ou consistirem em renúncia,
deverão ser interpretados restritivamente.
3) Dados do concurso: TRF 1ª Região - 2002 - TRF 1ª Região - Juiz Federal Substituto
I - todo contrato é um negócio jurídico e todo negócio jurídico é um contrato, pois em ambos existe
sempre a conjunção de vontades.
III - a teoria normativista do negócio jurídico foi desenvolvida sistematicamente, na Itália, por Santi-
Romano.
I. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da
substância do ato.
II. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o
que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
III. Nas declarações de vontade se atenderá mais ao sentido literal da linguagem consubstanciada do
que à intenção.
b) Apenas I, II e IV.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e IV.
a) houver declaração de vontade emanada de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa
de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
b) alguém, premido da necessidade de salvar-se de grave dano conhecido pela outra parte, assume
obrigação excessivamente onerosa.
c) alguém, premido da necessidade de salvar-se de grave dano conhecido pela outra parte, obriga a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
d) houver a transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, praticados por devedor já insolvente.
a) se refere sempre a evento futuro e certo, enquanto o termo se refere a evento futuro e incerto,
sendo que o encargo não se vincula, na sua definição, à circunstância de ser o seu cumprimento certo ou
incerto.
b) suspensiva, enquanto não verificada, impede o exercício, mas não a aquisição do direito; o termo
inicial suspende a aquisição e o exercício do direito e o encargo nunca suspende a aquisição, nem o
exercício do direito.
c) suspensiva, enquanto não verificada, impede a aquisição e o exercício do direito; o termo inicial
suspende o exercício, mas não a aquisição do direito e o encargo tal qual a condição suspensiva, sempre
impede, enquanto não cumprido, a aquisição e o exercício do direito.
d) suspensiva, enquanto não verificada impede a aquisição do direito, mas não o seu exercício ou os
atos de sua conservação; o termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito ou os atos
de sua conservação e o encargo sempre suspende o exercício, mas não a aquisição do direito, tal qual
ocorre com o termo inicial.
e) suspensiva, enquanto não verificada, impede a aquisição e o exercício do direito; o termo inicial
suspende o exercício, mas não a aquisição do direito e o encargo não suspende a aquisição, nem o
exercício do direito, salvo se imposto no negócio jurídico pelo disponente, como condição suspensiva.
Tício vendeu uma coleção de livros jurídicos a Cícero, sendo que, três meses depois, o comprador
descobriu que um dos livros apresentava defeito oculto e estava em branco. Nesse caso, Cícero
a) não poderá rejeitar a coleção porque já foi ultrapassado o prazo máximo de trinta dias da data da
celebração do contrato.
c) só poderá rejeitar a coleção se o alienante conhecia o vício e não avisou o comprador no ato da
venda.
d) não poderá rejeitar a coleção, porque o defeito oculto de uma das coisas vendidas em conjunto não
autoriza a rejeição de todas.
I. Princípio que visa a preservação dos interesses da parte lesada por ter celebrado contrato
sabidamente relativo a objeto ilícito.
a) I, II, III
b) I, III
c) I, II
d) II, III
e) I
Em conformidade com as disposições previstas no Código Civil relativas aos contratos, é INCORRETO:
a) Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a
direito resultante da natureza do negócio.
c) Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o
implemento da do outro.
d) Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução,
os princípios da probidade e boa-fé.
e) A resilição bilateral ou distrato é uma causa anterior à formação do contrato, que tem por fim
extinguir o ajuste em razão do inadimplemento contratual.
10) Dados do concurso: IADES - 2011 - PGE - DF - Analista Jurídico - Direito e Legislação
Os negócios jurídicos podem ser encarados e agrupados por classes, com diversidade de regimes legais
segundo vários critérios. Em geral, consideram-se o número de declarantes, vantagens para as partes,
momento de produção dos efeitos, modo de existência, formalidades a observar, número de atos
necessários, modificações que podem produzir e modo de obtenção do resultado. Assinale a alternativa
correta sobre o tema classificação dos negócios jurídicos.
a) Os negócios onerosos são aqueles que consistem em negócios em que ao benefício auferido
experimenta um sacrifício correspondente, estes se subdividem em: comutativos e aleatórios. Nos
primeiros, a prestação de uma das partes fica condicionada a um acontecimento exterior, não havendo
um equilíbrio subjetivo, por exemplo, no contrato de compra de uma safra futura. Neste caso, o
comprador pode assumir o risco de, naquele ano, a plantação não prosperar, não vindo a produzir
absolutamente nada ou produzindo em quantidade inferior ao esperado.
c) Segundo a doutrina tradicional, negócio jurídico bilateral sinalagmático é aquele em que não existe
reciprocidade de direitos e obrigações entre os pactuantes.
e) Levando-se em conta o momento da produção dos efeitos, os negócios jurídicos poderão ser
classificados como intervivos aqueles que se destinam a produzir efeitos desde logo, ou seja, estando as
partes ainda vivas, servindo de exemplos, a compra e venda, a locação e o codicilo. De outra banda, dá-
se como exemplo de negócio chamado mortis causa a doação estipulada em pacto antenupcial para
depois da morte do testador, o mandato e a permuta.
11) Dados do concurso: IADES - 2011 - PGE - DF - Analista Jurídico - Direito e Legislação
a) Condição é a cláusula que subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.
b) A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei
expressamente a exigir.
c) Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua
celebração.
d) O silêncio não importa anuência mesmo quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não
for necessária a declaração de vontade expressa.
O princípio da boa-fé objetiva tem importância ímpar no ordenamento jurídico pátrio, pois norteia a
interpretação dos negócios jurídicos e gera direitos acessórios. Segundo a doutrina, um dos seus
desdobramentos é o venire contra factum proprium, que significa:
a) O exercício de um comportamento contrário aos comportamentos que uma das partes vinha tendo
até aquele momento, frustrando a legítima expectativa criada na outra parte de que tais
comportamentos continuariam.
Sobre o encargo como óbice à aquisição ou ao exercício de direito, é correto afirmar que o encargo:
c) não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no
negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.
d) enquanto não cumprido, se traduz em óbice à aquisição, não ao exercício do direito de forma
precária.
a) Não dispondo a lei em contrário, consideram-se bens dominicais os bens pertencentes às pessoas
jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
c) É nulo o negócio jurídico em que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar
consigo mesmo.
d) A incapacidade relativa de uma das partes, em regra, pode ser invocada pela outra em benefício
próprio, aproveitando aos cointeressados capazes.
a) É anulável o negócio jurídico quando o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito.
b) O falso motivo vicia a declaração da vontade ainda que não seja expresso como razão determinante
do negócio.
d) São nulos os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial
que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
c) O negócio jurídico simulado é anulável porque é formado a partir de uma declaração de vontade ou
de uma confissão de dívida emitida para não gerar nenhum efeito jurídico, com o fito de lesar interesse
de terceiro.
d) O falso motivo vicia a declaração de vontade, em qualquer caso, tornando anulável o negócio
jurídico.
e) No estado de perigo, ao contrário do que ocorre na lesão, o contraente, por razões essencialmente
econômicas, ou por sua evidente inexperiência, é levado, inevitavelmente, a contratar, prejudicando-se.
I- O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.
III- No apreciar a coação, ter-se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do
paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela.
IV- Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
a) I e II.
b) II e III.
c) I, III e IV.
b) Se, na celebração do negócio, uma das partes induzir a erro a outra, levando-a a concluir o negócio e
a assumir uma obrigação desproporcional à vantagem obtida pelo outro, esse negócio será nulo porque
a manifestação de vontade emana de erro essencial e escusável.
c) O dolo acidental, a despeito do qual o negócio seria realizado, embora por outro modo, acarreta a
anulação do negócio jurídico.
d) Tratando-se de negócio jurídico a título gratuito, somente se configura fraude quando a insolvência
do devedor seja notória ou haja motivo para ser conhecida, admitindo-se a anulação do negócio pelo
credor.
a) Os atos jurídicos stricto sensu diferenciam-se dos negócios jurídicos, porque nos últimos é possível,
por meio de elementos acidentais do negócio jurídico, disposição sobre os efeitos do ato, enquanto nos
primeiros, não.
b) São nulos os negócios jurídicos e, também, os atos jurídicos stricto sensu, quando os defeitos na
manifestação de vontade emanarem de simulação, coação absoluta e fraude à lei imperativa.
c) O ato-fato jurídico é modalidade de fato jurídico que não pode ser invalidada.
d) O ato nulo e o ato anulável diferenciam-se, entre outras características, porque o primeiro é
conhecível ex officio, enquanto o segundo, não.
20) Dados do concurso: TRF 4ª Região - 2000 - TRF 4ª Região - Juiz Federal Substituto
b) A infração à cláusula geral da boa-fé objetiva não é causa de nulidade dos negócios jurídicos no
ordenamento brasileiro.
d) É nulo de pleno direito o contrato celebrado por órgão público com aquele que sofreu pena de
proibição para contratar com o Poder Público.
a) simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, salvo se válido for na substância ou na forma.
c) celebrado por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra
credores.
d) não revestido da forma escrita, ainda que a lei não exija tal formalidade.
e) celebrado por pessoa que, mesmo por causa transitória, não puder exprimir sua vontade.
22)Dados do concurso: FCC - 2011 - TCE - SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria Juríd
O negócio jurídico depende da regular manifestação de vontade do agente envolvido. Nesse sentido, o
art. 138 do Código Civil dispõe que "são anuláveis os negócios jurídicos quando as declarações de
vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em
face das circunstâncias do negócio". Relativamente aos defeitos dos negócios jurídicos, assinale a
alternativa correta.
a) O falso motivo, por sua gravidade, viciará a declaração de vontade em todas as situações e, por
consequência, gerará a anulação do negócio jurídico.
b) O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de
vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante.
d) O erro de cálculo gera a anulação do negócio jurídico, uma vez que restou viciada a declaração de
vontade nele baseada.
No Código Civil de 2002, a simulação é considerada hipótese de nulidade, não sendo mais disciplinada
entre as causas de anulação dos negócios, conforme estabelecia o Código Civil anterior. Assim, é correto
afirmar que:
a) Assim como no regime anterior, o Código Civil de 2002 prevê expressamente que a simulação
inocente não gera a invalidade.
b) Haverá simulação nos negócios jurídicos quando aparentarem conferir ou transmitir direitos a
pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem, quando contiverem
declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira ou, ainda, quando os instrumentos
particulares forem antedatados ou pós-datados.
c) Na simulação, bem como na reserva mental, o declarante manifesta vontade para a realização de
negócio que não deseja, mas sem o conhecimento da outra parte.
e) É nulo o negócio jurídico simulado e não subsistirá o que se dissimulou, mesmo se válido for na
substância e na forma.
25) Dados do concurso: CEPERJ - 2009 - PC - RJ - Delegado
Ao ver que sua embarcação naufragava, Mévio, avistando Caio em outro barco, prometeu-lhe quantia
vultosa para que ele o salvasse. Analisando a questão proposta, responda qual é a afirmativa correta:
a) Trata-se do defeito do negócio jurídico denominado lesão, pois, no caso em apreço, uma pessoa, sob
premente necessidade, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação
oposta.
b) Trata-se do defeito do negócio jurídico denominado coação, pois, no caso em apreço, uma pessoa
sob fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, emite declaração de vontade.
c) Trata-se do defeito do negócio jurídico denominado estado de perigo, pois, no caso em apreço,
alguém premido da necessidade de salvar-se de grave dano conhecido pela outra parte, assume
obrigação excessivamente onerosa.
d) Trata-se do defeito do negócio jurídico denominado onerosidade excessiva, pois, no caso em apreço,
uma pessoa assume obrigação excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra pessoa.
e) No caso em apreço, pode-se afirmar que não estão presentes os defeitos do negócio jurídico
disciplinados pelo Código Civil.
26) Dados do concurso: CESPE - 2011 - EBC - Analista de Empresa de Comunicação Pública - Advoc
Admite-se a incidência do instituto da fraude contra credores, até mesmo nos contratos firmados com
pessoas jurídicas, quando, notória a insolvência, não seja encontrado pelo credor patrimônio suficiente
para garantir o crédito contratado, em razão da prática fraudulenta. Para anular os atos viciados, basta,
apenas, a demonstração da existência do elemento subjetivo do consilium fraudi para prejudicar os
credores.
Certo ou Errado
27) Dados do concurso: CESPE - 2011 - EBC - Analista de Empresa de Comunicação Pública - Advoc
O Código Civil adota fórmula expressa para definir abuso de direito, colocando-o na categoria de ato
ilícito, assim considerado quando o titular de um direito, ao exercê-lo, excede os limites manifestamente
impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes e, nessa situação, o ato
é contrário ao direito e ocasiona responsabilidade do agente pelos danos causados.
Certo ou Errado
28) Dados do concurso: IADES - 2011 - PGE - DF - Analista Jurídico - Direito e Legislação
Os defeitos dos negócios jurídicos se classificam em vícios de consentimento - que são aqueles em que a
vontade não é expressa de maneira absolutamente livre -, e vícios sociais - em que a vontade
manifestada não tem, na realidade, a intenção pura e de boa-fé que enuncia. Assinale a alternativa
correta sobre o tema defeitos dos negócios jurídicos.
a) É de cinco anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico contado, no
caso do erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o
negócio jurídico.
b) Não serão passíveis de anulação os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem
de erro substancial, aqueles que poderiam ser percebido por pessoa de diligência normal.
c) O vício da coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente temor de
dano iminente e considerável à sua pessoa ou à sua família, não havendo previsão legal para eventuais
danos em desfavor de bens do paciente.
d) Prescreve o Código Civil que o simples temor reverencial se equipara ao vício de coação, ou seja,
terá potência suficiente para anular o negócio jurídico.
e) O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente
até a importância do proveito que teve. No caso de dolo perpetrado pelo representante convencional, o
representado responderá solidariamente como ele por perdas e danos.
I. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial
que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
II. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou
qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio
não se teria celebrado.
III. Considera-se coação a ameaça do exercício normal de um direito ou o simples temor reverencial.
IV. Configura-se lesão quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família,
de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
a) Apenas II e III.
b) Apenas I, II e IV.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e IV.
I. O erro, na disciplina do Código Civil em vigor, é causa de anulabilidade do negócio jurídico por vício do
consentimento, mas, para que dê causa à anulabilidade o erro de uma das partes deve ser conhecido ou
conhecível pela outra parte do negócio jurídico.
II. O dolo civil, na disciplina do Código Civil em vigor, é causa de anulabilidade do negócio jurídico. No
caso, no entanto, de o dolo ser praticado por terceiro ( estranho ao negócio entre A e B ), que induz A ao
erro, não é necessário, para que o ato seja desconstituído, que B tenha ou possa ter conhecimento do
erro de A. Diferenciam-se, assim, erro e dolo, por ser o dolo ato ilícito.
III. A vis absoluta gera inexistência do ato, enquanto a vis compulsiva gera mera anulabilidade do ato.
IV. A fraude contra credores é causa de anulabilidade de negócios jurídicos gratuitos ou onerosos,
devendo, no entanto, em qualquer caso, para que se configure como tal, haver consilium fraudis entre o
insolvente e terceiro para prejudicar credores.
a) A decadência é instituto de ordem pública, cujo prazo não admite interrupções, nem suspensões.
Por esse motivo, o prazo decadencial corre contra os absolutamente incapazes.
b) Quando a decadência for estabelecida por lei é conhecível ex officio. Se for convencional, não.
c) Ações declaratórias e ações constitutivas, positivas ou negativas, são sujeitas a prazo decadencial.
e) A interrupção da prescrição, efetivada contra o devedor principal não prejudica o fiador, devendo
haver ato contra esse para a interromper.
Dentre os defeitos do negócio jurídico, o direito elenca aqueles relacionados aos vícios de
consentimento. Desses, é correto afirmar que o erro
b) de direito sobre o motivo do negócio, é admitido e dá causa à sua anulação quando for seu motivo
principal, não afastando o cumprimento da lei.
c) de direito enquanto exceptio ignorantiae juris não afasta os efeitos da lei e do negócio em casos em
que ficar demonstrada sua existência.
d) referente à lei torna o negócio válido, mas essa lei aplicável a ele não será de cumprimento
obrigatório.
e) consubstancia exceptio ignorantiae juris, impedindo os efeitos da lei quando demonstrada a sua
ignorância no negócio jurídico.
33) Dados do concurso: ESAF - 2010 - SMF - RJ - Fiscal de Rendas
a) Ao praticar um ato que tenha por objetivo encobrir outro de natureza diversa, o agente pratica uma
simulação absoluta.
d) É nulo o ato jurídico quando eivado de vício resultante de erro, dolo, coação, simulação ou fraude.
e) A desconstituição do ato jurídico pode produzir efeitos ex nunc ou ex tunc, conforme a causa
determinante da respectiva invalidade.
34) Dados do concurso: CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo - Auditoria Go
As normas que estipulam os prazos prescricionais são dispositivas e, por isso, podem ser livremente
alteradas pela manifestação de vontade das partes interessadas.
Certo Errado
(errado)
e) enquanto não prolatada a respectiva sentença penal recorrível quando a ação se originar de fato que
deva ser apurado no juízo criminal.
36) Dados do concurso: FCC - 2011 - TCM - BA - Procurador do Ministério Público Especial de Conta
d) de repetição de indébito.
e) que tenha por objeto declarar a existência ou a inexistência de uma relação jurídica.
37) Dados do concurso: FCC - 2011 - TCE - SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria Juríd
I. A prescrição entre ascendente e descendente inicia- se na data em que o menor completar 18 anos de
idade ou cessar, por outra causa, a incapacidade.
II. É causa interruptiva da prescrição ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe
reconhecimento do direito pelo devedor.
III. A decadência prevista em lei pode ser objeto de renúncia ou alteração por convenção das partes.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II.
e) I.
O decurso do tempo exerce efeitos sobre as relações jurídicas. Com o propósito de suprir uma
deficiência apontada pela doutrina em relação ao Código velho, o novo Código Civil, a exemplo do
Código Civil italiano e português, define o que é prescrição e institui disciplina específica para a
decadência. Tendo em vista os preceitos do Código Civil a respeito da matéria, assinale a alternativa
correta.
b) Se um dos credores solidários constituir judicialmente o devedor em mora, tal iniciativa não
aproveitará aos demais quanto à interrupção da prescrição, nem a interrupção produzida em face do
principal devedor prejudica o fiador dele.
c) O novo Código Civil optou por conceituar o instituto da prescrição como a extinção da pretensão e
estabelece que a prescrição, em razão da sua relevância, pode ser arguida, mesmo entre os cônjuges
enquanto casados pelo regime de separação obrigatória de bens.
d) Quando uma ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a
prescrição até o despacho do juiz que tenha recebido ou rejeitado a denúncia ou a queixa-crime.
39) Dados do concurso: FCC - 2011 - TRT 20ª - Analista Judiciário - Judiciário
I. Pode ser renunciada pela parte, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois da
consumação.
d) decadência legal.
e) prescrição.
40) Dados do concurso: FGV - 2010 - Prefeitura Angra dos Reis - RJ - Auditor Fiscal da Receita Municipal
a) A prescrição pode ser alegada de ofício pelo juiz, ou também pela parte a quem aproveita, em
qualquer grau de jurisdição, independentemente de seu prequestionamento.
b) A decadência pode ser legal ou convencional, sendo que ambas podem ser conhecidas de ofício pelo
juiz. O mesmo ocorre com a prescrição, que também pode ser conhecida ex officio pelo magistrado.
d) A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor, exceto se este for
absolutamente incapaz, ou estiver ausente do País a serviço dos entes federativos, ou se achar a serviço
das Forças Armadas em tempo de guerra.
e) A prescrição diz respeito aos direitos potestativos que, por essência, não possuem pretensão, já que
não podem ser objeto de violação. A decadência, por sua vez, refere-se aos direitos subjetivos
patrimoniais, aqueles que trazem consigo a possibilidade de que o seu titular exija determinado
comportamento de alguém.
I. Aquele que for favorecido pela alegação da prescrição, pode renunciá-la durante seu curso.
II. O juiz pode suprir, de ofício, a alegação de prescrição quando favorecer, dentre outros, o menor de 16
(dezesseis) anos.
III. Havendo acordo entre as partes, os prazos prescricionais podem ser alterados pelas partes.
IV. Quando o prazo prescricional iniciou-se com o autor da herança, seu sucessor disporá apenas do
prazo faltante para exercer o direito de ação.
a) II e IV.
b) I e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.
e) Ainda que se trate de direito patrimonial, a decadência convencional pode ser decretada de ofício.
a) 1 (um) ano.
b) 2 (dois) anos.
c) 3 (três) anos.
d) 4 (quatro) anos.
e) 5 (cinco) anos.
I - Não podem as partes alterar os prazos de prescrição, mas o prescribente pode renunciar a prescrição.
À luz do Código Civil, o prazo de três anos para anular as decisões da administração colegiada de uma
pessoa jurídica é considerado:
a) Preclusivo.
b) Peremptório.
c) Prescricional.
d) Prescricional intercorrente.
e) Decadencial.
47) Dados do concurso: TRT 23ª - 2011 - TRT 23ª - Juiz do Trabalho Substituto
a) O prazo de um ano para ação de pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários
judiciais, árbitros e peritos, pela percepção do emolumentos, custas e honorários
b) O prazo de dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o empregado ingressar com
ação trabalhista contra seu ex-empregador
d) O prazo de três anos para ajuizamento de ação versando sobre a pretensão relativa a alugueis de
prédios urbanos ou rústicos
b) Ainda que a ação esteja pendente de evicção, o prazo prescricional continua a correr.
d) Aquele que, por ação ou omissão involuntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
a) Constituem ato ilícito a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de
remover perigo iminente.
b) O bem de família, quer instituído pelos cônjuges ou por terceiro, constitui-se pelo registro de seu
título no Registro de Imóveis.
a) Os prazos de prescrição e de decadência podem ser alterados pela vontade das partes.
e) Aquele que cumpre obrigação prescrita tem direito à repetição de indébito, pois não há renúncia
tácita da prescrição.
Entre as principais diferenças entre prescrição e decadência aponte, nas opções a seguir, aquela que não
é verdadeira.
a) Na prescrição, o direito material extingue-se por via refl exa: perde-se o direito à ação para pleiteá-lo
e, portanto, não se consegue exercer o direito material; na decadência, perde-se o próprio direito
material, por não se ter utilizado tempestivamente da via judicial adequada para pleiteá-lo.
e) A prescrição não pode ser impedida, suspensa nem interrompida, exceto por disposição legal em
contrário; a decadência é passível de suspensão e interrupção.
Gabarito:
1. A
2. B
3. D
4. B
5. E
6. E
7. D
8. D
9. E
10. B
11. D
12. A
13. C
14. A
15. C
16. A
17. C
18. A
19. B
20. D
21. E
22. E
23. B
24. B
25. C
26. ERRADO
27. CERTO
28. E
29. C
30. C
31. B
32. B
33. E
34. ERRADO
35. B
36. B
37. A
38. A
39. A
40. D
41. A
42. A
43. C
44. A
45. E
46. C
47. E
48. C
49. B
50. D
51. E