Código de Obras de São João de Meriti
Código de Obras de São João de Meriti
Código de Obras de São João de Meriti
Faço saber que a Câmara Municipal de São João de Meriti, por seus representantes
legais, aprova e eu sanciono a seguinte
L E I:
CAPÍTULO I
APLICAÇÃO DO REGULAMENTO
CAPÍTULO II
Seção I
Profissionais habilitados a projetar, assistir e construir.
Art. 5º - O responsável técnico pela obra assume perante o Município e terceiros que serão
seguidas todas as condições previstas no projeto de arquitetura aprovado de acordo com
este Código.
Art. 7º - No período de duração da obra, deverá haver no local uma placa em dimensões
mínimas de 2,00m x 1,40m, afixadas em posição visível do canteiro da obra e indicando:
I- O nome do autor do projeto, seu título profissional e o
número da respectiva carteira do Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
II- O nome do responsável pela execução das obras, seguido do
seu título profissional e o número da respectiva carteira do
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
III- Nº do processo administrativo pelo qual o projeto foi
aprovado.
IV- Endereço da Obra e
V- Número de pavimentos
Seção II
Apresentação, aprovação de projetos e concessão de licença de construção.
Art. 12 - O projeto arquitetônico de construção e/ou reforma com modificação, deverá ser
apresentado em pranchas formato A0 até A4, dobradas e em 3 (três) vias, contendo:
I – Plantas cotadas de todos os pavimentos, indicando os destinos de cada compartimento,
suas dimensões dos vãos de iluminação e ventilação.
II – Elevação das fachadas.
III – As plantas de situação e localização deverão obedecer às seguintes normas:
a) Caracterizar o lote com suas dimensões, distâncias à esquina mais próxima,
indicação de pelo menos duas ruas adjacentes, indicação do norte magnético e
posição do meio-fio;
b) Mostrar a localização da construção no lote, indicando as cotas em relação às
divisas;
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PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO JOÃO DE MERITI
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Zona
Tipo de construção
Taxa de ocupação
Índice de utilização
Afastamento frontal
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Afastamento lateral
Afastamento de fundos
Área dos pavimentos
Área total construída
Nº de vagas para estacionamento
Art. 15 – Findo o prazo da licença para a execução de obras caberá ao órgão competente
revalidá-la ou não, tendo em vista a sua previsão para conclusão e seu porte, considerando-
se se sofreu ou não solução de continuidade em seu andamento, ou ainda se há interesse por
parte da PMSJM em revalidá-la tendo em vista o interesse urbanístico.
Seção III
Modificação ou cancelamento do projeto aprovado ou em tramitação
Seção IV
Vistoria
Art. 21 – O pedido de vistoria deverá ser feito no prazo máximo 30 (trinta) dias após o
término da licença para a execução das obras.
§ 1º - O não cumprimento do prazo legal de pedido de vistoria acarretará na prorrogação
automática de licença de construção por mais 90 (noventa) dias, ficando o proprietário
obrigado a pagar os emolumentos referentes à prorrogação e a multa correspondente a
infração.
§ 2º - O setor municipal responsável pela vistoria informará ao proprietário o dia e hora em
que será executada a vistoria.
§ 3º - A vistoria deverá ser executada por técnicos da PMSJM, no máximo 30 (trinta) dias
após a solicitação do proprietário.
§ 4º - O não comparecimento do proprietário, ou impedimento do técnico encarregado da
vistoria em ter acesso à edificação, implicará na marcação de nova vistoria 30 (trinta) dias
após, ficando o proprietário sujeito ao pagamento de nova taxa de vistoria e multa
correspondente à infração.
Seção V
Habite-se
Art. 22 – Concluída a construção de uma edificação, qualquer que seja a sua utilização, a
mesma só poderá ser ocupada após a concessão de “habite-se” por parte do poder
municipal.
Art. 24 – O habite-se, total ou parcial, deverá ser solicitado pelo proprietário através de
requerimento ao órgão municipal competente.
Secção VI
Numeração
Art. 25 – Todas as edificações existentes que vierem a ser construídas no Município de São
João de Meriti serão obrigatoriamente numeradas de acordo com as disposições constantes
nesta seção para fins cadastrais.
Parágrafo Único – A numeração das edificações e terrenos e das unidades autônomas de
uma mesma edificação ou em um mesmo terreno, só poderá receber numeração pelo Órgão
competente da PMSJM.
Art. 28 – A numeração PAR será dada para os imóveis situados à direita de quem percorrer
o logradouro do inicio para o fim.
Seção VII
Demolições
Art. 32 – Para demolições totais ou parciais de edificações com mais de 250 m² de área
construída o proprietário ficará sujeito a concessão de licença para demolição, que deverá
ser solicitada por requerimento ao Órgão competente da PMSJM.
Parágrafo Único – No requerimento em que for solicitada a licença para demolição, será
declarado o nome do profissional responsável pela demolição, o qual deverá assinar o
requerimento juntamente com o proprietário.
Art. 38 – Nos casos em que houver perigo para terceiros e a intimação não tiver sido
cumprida, o poder municipal poderá fazer a demolição, independente da autorização do
proprietário, cobrando judicialmente as custas de demolição.
Seção VIII
Paralisação da Edificação
Parágrafo Único - No caso indicado no item 2 deste Artigo, o reinicio da obra só será
permitido após nova apresentação do projeto para analise, a luz da legislação em vigor na
época, para fins de licenciamento.
Art. 41 – Quando o período de paralisação solicitado pelo proprietário for igual ou superior
a 120 dias, os andaimes deverão ser retirados e o acesso à construção fechado no
alinhamento do logradouro público.
Art. 42 – Durante o prazo de validade de uma licença para execução de qualquer obra, se
ficar comprovado devidamente por documento hábil que sobre o imóvel incidem
impedimentos judiciais no inicio, será permitido ao interessado incorporar o prazo não
utilizado.
Seção IX
Licença para Reforma e Pintura
Art. 45 – No caso das reformas com acréscimo de área, será necessária a apresentação do
projeto de modificação para analise e posterior autorização para início das obras.
§ 2º - A licença de obras de reforma com acréscimo será feita da mesma forma que a
aprovação de projeto novo, seguindo a mesma tramitação.
Art. 46 – Para todos os casos de que trata esta seção IX, deste capítulo, caberá ao
proprietário a responsabilidade de instalação de equipamentos e dispositivos que garantam
a segurança dos operários e transeuntes.
Seção X
Projeto e Licença para Obras de Entidades Públicas e Concessionárias de Serviços e
Utilidade Pública
CAPITULO III
DAS EDIFICAÇÕES
Seção I
Classificação dos Tipos de Construção
Seção II
Definições
Art. 49 – Para efeito desta lei ficam estabelecidas as seguintes definições quanto aos tipos
de construção:
Art. 50 - As edificações mistas deverão ter suas partes referentes às lojas e salas dispostas
de forma a ficarem totalmente separadas dos apartamentos da mesma edificação, no que se
refere à distribuição por pavimento e à separação total de acessos por logradouros públicos.
Art. 51 - Será objeto de pedido de certificado de mudança de uso qualquer alteração quanto
à utilização de uma edificação que implique alterações físicas do imóvel, desde que
verificada a sua conformidade com a legislação referente ao Uso e Ocupação do Solo.
Parágrafo Único – Deverão ser anexados à solicitação de certificado de mudança de uso os
documentos previstos em regulamento.
Seção III
Características de Edificações Residenciais
3 – Não será permitido o desmembramento, quando resultar algum lote com área
inferior ao lote mínimo determinado por Lei Municipal de Zoneamento.
§ 1º - É permitida a construção de edificações residenciais geminadas.
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Art. 57 - As edificações de uso misto deverão ter a parte residencial, bem como seus
acessos, independente dos demais usos.
Seção IV
Características de Edificações Comerciais, Industriais e de Serviços.
§ 4 º - Toda ERB deverá conter sistema de proteção contra as descargas atmosféricas (pára-
raios), conforme a NBR 5419 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e suas
revisões.
2 - Recuo mínimo de 10 (dez) metros do eixo do suporte para antena, em relação a todas as
divisas do lote (frontal, fundos e laterais);
Seção V
Características de Edificações Especiais
III – Ter instalações sanitárias em cada pavimento devidamente separadas para uso
de ambos os sexos, na proporção de:
a) Sanitários masculinos: um vaso, um mictório e um lavatório para cada grupo de
25 (vinte e cinco) pessoas ou fração;
b) Sanitários femininos: um vaso e um lavatório para cada grupo de 20 (vinte)
pessoas ou fração.
§ 1º - As edificações destinadas a museus, deverão ter um conjunto de sanitário masculino e
um conjunto de sanitário feminino para cada 100,00m² (cem metros quadrados) ou fração
de área construída.
§ 2º - As edificações destinadas à instalação de cinemas, auditórios, teatros ou salas de
concerto, deverão possuir sala de espera com área proporcional a 1,00m² (um metro
quadrado) para cada 10 (dez) pessoas, considerada a lotação completa, não devendo ser
inferior a 20,00m² (vinte metros quadrados), além das especificações já estabelecidas neste
código.
CAPÍTULO IV
Seção I
Alinhamentos e Afastamentos
Seção II
Preparo do Terreno, Escavação
Seção III
Fundações
Seção IV
Estruturas
Seção V
Paredes
Art. 81 - As paredes das edificações situadas sobre as divisas dos lotes, serão totalmente
independentes das edificações vizinhas, integralmente situadas dentro do lote, terão sempre
fundações próprias e deverão impedir a ligação e continuidade dos elementos estruturais da
cobertura com os de outra já existente ou a ser construída.
Art. 82 - Não serão permitidas aberturas de vãos sobre as divisas dos lotes.
§ 1º - As paredes laterais e de fundos que receberem aberturas de vãos deverão obedecer ao
afastamento mínimo de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) das divisas do lote.
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Seção VI
Pisos e Tetos
Seção VII
Fachadas
Art. 85 - Os afastamentos mínimos frontais, das divisas laterais, dos fundos e entre
edificações, exigidos por este Regulamento, serão observados em toda a altura da
edificação e na extensão das respectivas fachadas, havendo ou não abertura de vãos nas
fachadas, ressalvadas as disposições seguintes:
I - As fachadas poderão apresentar sobre o afastamento frontal, balanceados,
elementos estruturais, quebrasois, jardineiras, sacadas, varandas e locais destinados a
colocação de aparelhos ar condicionado, desde que estes não ultrapassem a profundidade de
0,40m (quarenta centímetros), se contínuas ao longo da fachada e de 0,80m (oitenta
centímetros) se descontínuas.
II - As fachadas voltadas para o afastamento das divisas laterais, de fundos e entre
edificações, poderão apresentar balanços de no máximo 0.50 m.
III - Os elementos a que se referem os itens anteriores, não serão permitidos sob
qualquer pretexto, nos prismas de iluminação e ventilação e prismas de ventilação
projetados no interior da edificação.
IV - É tolerada a existência de varandas abertas nas unidades residenciais,
balanceadas sobre o afastamento frontal mínimo, acima do pavimento térreo, com
profundidade máxima de 2,00m (dois metros), inclusive sobre a área dos fundos e laterais,
desde que o afastamento seja considerado a partir do plano vertical que contenha os peitoris
dessas varandas.
V - As varandas de que tratam o item anterior só poderão ser fechadas se ficarem
garantidos os vãos de iluminação e ventilação mínimos exigidos aos compartimentos e se o
fechamento acontecer em todos os pavimentos afim de manter a uniformidade da fachada.
VI - As disposições do item IV, aplicam-se a logradouros cuja largura for inferior a
12,00m (doze metros) apenas para as de edificação afastada das divisas, cujo afastamento
frontal for no mínimo o exigido para o local, acrescido de 20% (vinte por cento) da largura
da referida rua.
VII - No caso de edificação não afastada das divisas, as varandas previstas nos
parágrafos anteriores, distarão no mínimo 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) das
divisas laterais do lote.
§ 1º - Todos os elementos a que se referem os itens anteriores serão considerados no
cálculo de área total da edificação.
§ 2º - Não é permitido balanço além do alinhamento sobre o logradouro.
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Seção VIII
Coberturas
Art. 86 - As coberturas das edificações serão construídas com materiais que permitam
perfeita impermeabilização e isolamento térmico.
Art. 87 – As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos limites
do lote, não sendo permitido deságüe sobre os lotes vizinhos ou logradouros e necessitando
que seja feita através de calha e platibanda, quando a construção for justaposta à divisa
lateral e de fundos.
Seção IX
Instalações Hidráulicas e Reservatórios de Água Potável
Art. 88 – Toda edificação deverá possuir pelo menos, um reservatório de água próprio.
Parágrafo Único – Nas edificações com mais de uma unidade independente, que tiverem
reservatório de água comum, o acesso à mesma e ao sistema de controle de distribuição se
fará, obrigatoriamente, através de partes comuns.
Art. 89 – Sem prejuízo do que estabelecem os demais artigos desta seção, os reservatórios
de água, inferiores ou superiores, obedecerão aos dispositivos regulamentares da CEDAE e
do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
Seção X
Esgotamento Sanitário
Das suas Instalações Prediais e dos Coletores e Ligações
Art. 92 - As fossas com sumidouros deverão ficar a uma distância mínima de 15,00m
(quinze metros) de raio de poços de captação de água e situadas no mínimo a 2,00m (dois
metros) das divisas de terrenos.
Art. 94 – Toda instalação sanitária, ou qualquer dispositivo de esgoto que estiver situado
abaixo do respectivo logradouro terá seus esgotos elevados mecanicamente para o sistema
de coleta publica sempre que seja impossível esgotá-los por gravidade, mediante uma
canalização construída através de terrenos vizinhos para o sistema de coleta publica do
logradouro de cota mais baixa.
Seção XI
Circulação em Mesmo Nível
§ 3º - As galerias e lojas comerciais terão largura mínima de 3,00 m para uma extensão de
no máximo 15,00 m. para cada 5,00 m ou fração de excesso, essa largura será aumentada de
10 %.
Seção XII
Circulação em Níveis Diferentes
Art. 98 - Nos edifícios, seja de uso residencial ou uso comercial, haverá, obrigatoriamente,
interligação entre o hall de cada pavimento e a circulação vertical, seja por meio de
escadas, seja por meio de rampas.
Sub-Seção I
Escadas
V - Nas escadas de uso coletivo, sempre que o número de degraus consecutivos exceder
a 16 (dezesseis), será obrigatório intercalar-se com um patamar de extensão mínima igual a
0,80m (oitenta centímetros) e largura igual ao degrau.
VI - As escadas circulares deverão obedecer no eixo dos degraus à norma ABNT, Lei
do Conforto.
VII - As escadas do tipo “marinheiro”, “caracol” ou “leque”, só serão admitidas para
acessos a torres, adegas, jiraus, casa de máquinas ou entre pisos de uma mesma unidade
residencial.
VIII - A instalação de escadas rolantes deverá atender a NBR 8900, da ABNT –
Associação Brasileira de Normas Técnicas, que fixa as condições mínimas a serem
observadas na elaboração do projeto, na fabricação e na instalação de escadas rolantes;
IX - As dimensões e parâmetros da porta corta-fogo e antecâmara deverão estar
definidas de acordo com as normas de segurança do Corpo de Bombeiros.
Sub-Seção II
Rampas
Art. 100 - As rampas para uso coletivo deverão ter largura mínima de 1,20 m (um metro e
vinte centímetros) e sua inclinação atenderá, no máximo, a relação de 1:8 de altura para o
comprimento.
Sub-Seção III
Elevadores
Seção XIII
Jiraus
Art. 102 – Será permitida a construção de jiraus, em qualquer edificação, desde que
satisfaçam as seguintes condições:
a) Não prejudicar as condições de iluminação e ventilação do compartimento onde for
construído e possuir condições de iluminação natural ou artificial;
b) Ocupar o equivalente a 50% (cinqüenta por cento) , no máximo, a área do
compartimento onde for construído;
c) Ter altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) e deixar com esta
mesma altura o espaço que ficar sob sua proteção no piso do compartimento onde
for construído;
d) Quando os jiraus forem destinados a depósitos poderão ter altura mínima de 1,90 m
(um metro e noventa centímetros), e escada de acesso móvel.
Seção XIV
Chaminés
Art. 103 – A chaminé de qualquer natureza em uma edificação terá altura suficiente para
que a fumaça, a fuligem ou outros resíduos que possam expedir, não incomodem a
vizinhança.
Parágrafo Único - Conforme o comprimento, as chaminés deverão respeitar as leis
municipais ou estaduais de meio ambiente.
Seção XV
Marquises e Toldos
c) Ter altura mínima na face inferior de 3,00m (três metros) acima do nível do
passeio;
d) Não prejudicar a arborização e iluminação pública, assim como ocultar placas de
nomenclatura ou numeração;
e) Deverão ser construídos de material impermeável e incombustível.
f) Deverão conduzir as águas pluviais para dentro dos limites do lote.
Parágrafo Único - Serão permitidos toldos retrateis no alinhamento, desde que obedeçam
as condições estabelecidas nos quatro primeiros itens deste artigo.
Seção XVI
Tapumes, Andaimes e Proteção para Execução de Obras
Art. 105 - Nenhuma construção, reforma, reparo ou demolição poderá ser executada sem
que esteja obrigatoriamente protegida por tapumes, salvo quando se tratar da execução de
muros, grades, gradis ou de pintura e pequenos reparos na edificação que não
comprometam a segurança dos pedestres.
Parágrafo Único – Os tapumes somente poderão ser colocados após expedição, pelo órgão
competente do Município, da licença de construção ou demolição.
Art. 106 - Os tapumes serão mantidos enquanto for necessário, para garantir a segurança
dos pedestres e deverão atender as seguintes determinações:
I- Sua altura não deverá ser inferior a 2,50 m (dois metros e
cinqüenta centímetros);
II- Não poderão ocupar mais do que a metade da largura do
passeio sendo que, no mínimo, 0,80m serão mantidos livres
para o fluxo de pedestres;
III- Quando for construído em esquinas dos logradouros, as
placas existentes indicadoras de tráfego de veículos e outras
de interesse público serão para ele transferidas e fixadas em
forma a serem bem visíveis;
IV- Deverão garantir efetiva proteção às árvores, aparelhos de
iluminação pública, postes e outros dispositivos existentes
sem prejuízo da eficiência de tais aparelhos;
V- Deverão ser de material aprovado por órgão de tecnologia.
centímetros) de distância do meio – fio e no máximo com 3,00 m (três metros) de largura
acompanhando o tapume em toda a sua extensão.
§ 3º - A galeria de que trata o parágrafo anterior deverá ser suficientemente resistente aos
eventuais impactos provocados pela queda de materiais.
Art. 107 - Os tapumes de obra paralisada por mais de 120 (cento e vinte) dias terão que ser
retirados e colocados no alinhamento do lote.
Art. 108 - Os andaimes, que poderão ser apoiados no solo ou não, obedecerão às seguintes
normas:
I. Deverão garantir perfeitas condições de segurança de trabalho para operários
e transeuntes;
II. Os seus passadiços e elementos de amarração não poderão se situar abaixo
da cota de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) em relação ao nível
do passeio do logradouro;
III. Quando apoiados ao passeio público não poderão ter passadiços com largura
inferior a 1,00 m (um metro) nem superior a 2,00 m (dois metros),
respeitadas sempre as normas contidas no artigo anterior desta seção.
§ 1º - Os andaimes externos fixos serão obrigatoriamente amarrados às paredes do prédio e
dotados da necessária estabilidade.
§ 2º - Os andaimes colocados sobre o passeio público para execução de consertos no
alinhamento do logradouro, deverão ser isolados por tapume e galeria observando-se as
determinações do artigo anterior a este desta seção.
§ 3º - Para os casos de utilização de andaimes móveis do tipo "jahú" estes deverão ser
apoiados em perfis metálicos "duplo I" com espaçamento de acordo com as normas
vigentes.
§ 4º - Os guinchos serão obrigatoriamente dotados de dispositivos de segurança com
perfeita manutenção.
Art. 109 – A proteção para execução de obras deverá ser feita obedecendo às normas
seguintes, exceto nas edificações até 4 (quatro) pavimentos:
IV. Nas edificações de mais de 12 (doze) pavimentos, além da proteção que trata
relativamente aos pavimentos inferiores, é obrigatório o fechamento de todo
o perímetro da edificação com tela metálica, desde o piso do 2º pavimento
até o último pavimento.
V. Colocar-se-á a tela a uma distância mínima de 1,20 m (um metro e vinte
centímetros) das faces externas da edificação, tendo com apoio peças de
madeira de lei ou perfis metálicos fixados no piso de cada pavimento ligados
por passarela de madeira de primeira qualidade e com dimensões necessárias
para suportar os esforços a estarão sujeitos.
VI. A tela de que trata o item anterior deverá ser colocada após a concretagem
da laje no piso do pavimento imediatamente superior e retirada somente no
início do revestimento externo da edificação.
VII. As torres utilizadas no transporte vertical de materiais serão de madeira de
primeira qualidade, em tubos ou em perfis metálicos e fixados em todos os
pavimentos.
VIII. Nos prédios de mais de 12 (doze) pavimentos a torre será obrigatoriamente
metálica.
§ 1º - È vedado o transporte de pessoas nas pranchas destinadas ao transporte de materiais.
§ 2º - O transporte de pessoas deverá ser feito em pranchas especiais, em torres com
estruturas metálicas, providas de cobertura e fechamento lateral com material resistente até
a altura de 2,00 m (dois metros), com o indispensável dispositivo de segurança.
§ 3º - Todas as aberturas nos pisos inclusive as dos poços de elevadores e as dos poços de
ventilação serão fechadas e protegidas contra a queda de pessoas e objetos.
§ 4º - As áreas internas de iluminação serão fechadas no nível do teto do primeiro
pavimento para proteção contra a queda de material.
§ 5º - Nas obras paralisadas por mais de 120 (cento e vinte) dias, as proteções externas
deverão ser retiradas.
Art. 110 - Em casos especiais a PMSJM, por notificação ao proprietário da obra, poderá
determinar medidas que estabeleçam a segurança dos transportes, prédios vizinhos e dos
operários da edificação.
CAPÍTULO V
DOS COMPARTIMENTOS
Seção I
Disposições gerais
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Art. 115 - Os compartimentos de maneira geral, obedecerão aos parâmetros mínimos de:
a) Área de piso;
b) Largura;
c) Vãos de iluminação e ventilação;
d) Altura;
e) Vãos de acesso.
§ 1º - Os vãos de iluminação serão dimensionados para cada tipo de utilização dos
compartimentos, e suas dimensões calculadas de acordo com que estabelece o Capítulo
VIII deste Regulamento.
§ 2º - A subdivisão de um compartimento, com paredes até o teto, só será permitida quando
os compartimentos resultantes atenderem, totais e simultaneamente, a todas as normas deste
Regulamento, no que forem aplicáveis.
Seção II
Compartimentos Habitáveis
Área
Dimensão Altura Largura dos
Compartimentos coberta
mínima(m) (m) vãos de acesso
(m²)
Dormitórios 9,00 2,50 2,60 0,70
Salas residenciais 9,00 2,50 2,60 0,70
* Lojas e Sobrelojas 15,00 3,00 3,00 1,00
* Salas comerciais 12,00 2,50 2,60 0,80
* Locais de Reunião Em função da lotação máxima
* Dormitório de serviço 5,00 2,10 2,60 0,70
* Sala de Espera 5,00 2,10 2,60 0,70
* Não computada a área dos sanitários.
Art. 118 - Os compartimentos de uso comum, obrigatórios ou não, terão altura mínima útil
de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros).
Seção III
Compartimentos não Habitáveis
Parágrafo Único - A área mínima tabelada é válida para as cozinhas isoladas, integradas a
salas ou a conjunto copa / cozinha.
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Seção IV
Do Lixo Domiciliar
Art. 120 – Entende-se por lixo domiciliar os resíduos sólidos produzidos pela ocupação das
edificações residenciais e não residenciais.
Art. 121 - Não será permitido o uso de incineradores para eliminação do lixo.
Art. 122 - As edificações deverão ser dotadas de compartimento para coleta de lixo, exceto
as residências unifamiliares e edificações residenciais com 2 (dois) pavimentos e 2 (duas)
unidades com entradas independentes e loja em pavimento térreo.
Art. 123 - O compartimento para coleta de lixo deverá atender as seguintes exigências:
a) Ser instalado em local próprio, coberto, livre de obstáculos e protegido contra a
penetração de animais;
b) Ter acesso direto e fácil para a retirada do lixo, por passagem de uso comum;
c) Ser dotado de um ponto de luz, de água e ralo sifonado;
d) Ter pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) e acesso
por porta de no mínimo oitenta centímetros de largura por dois metros e dez
centímetros de altura;
e) Ter as paredes revestidas com azulejo ou similar, do piso ao teto;
f) Ter ventilação feita por vãos correspondentes a 1/10 (um décimo) da área do
compartimento.
Art. 124 - O compartimento para coleta de lixo terá sua área dimensionada de acordo com
o quadro a seguir:
Parágrafo Único – Para as edificações dos tipos relacionados a seguir, é necessário que o
dimensionamento de depósito de lixo esteja de acordo com as normas da ABNT: campus
universitário, sede de clube, estádio esportivo, depósitos, armazéns, unidades fabris,
templos religiosos, parque industrial, unidades de saúde e laboratórios.
CAPÍTULO VI
Seção I
Iluminação e Ventilação dos Compartimentos
Art. 126 – Todo compartimento habitável ou não, deverá ter comunicação para o exterior
através de vão ou dutos pelos quais se fará a iluminação e/ou ventilação dos mesmos.
Art. 127 - As dependências habitáveis deverão ser sempre iluminadas e ventiladas, e as não
habitáveis poderão ser somente ventiladas, exceto copas e cozinhas.
2) Não habitáveis:
a) Circulações;
b) Banheiros, lavatórios e instalações sanitárias;
c) Salas de espera;
d) Subsolos.
§ 1º - Os locais de reunião mencionados neste artigo deverão ter equipamentos de
condicionamento de ar.
§ 2º - Nas unidades residenciais e nas unidades destinadas a comércio, negócios e
atividades profissionais, os dutos para atender ao item 2 deste artigo, serão horizontais e
não poderão ter comprimento superior a 6,00 m (seis metros) e deverão ter no mínimo 0,40
m (sessenta centímetros) de diâmetro.
§ 3º - Os dutos e ventilações deverão estar, obrigatoriamente, demonstrados graficamente
no projeto de arquitetura a ser aprovado.
Art. 129 - A soma das áreas dos vãos de iluminação e ventilação de uma dependência terá
seu valor mínimo expresso em fração de área, conforme a tabela abaixo:
Seção II
Dos Prismas de Ventilação e Iluminação
TIPO B TIPO A
LADO ESQUERDO LADO DIREITO
TIPO B TIPO B
FUNDOS
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Art. 132 - As seções horizontais mínimas dos prismas a que se refere o artigo anterior,
serão proporcionais ao número de pavimentos da edificação, conforme tabela a seguir,
mantendo-se em toda sua extensão:
Art. 134 - Prismas maiores que 10 x 10 serão considerados pátios interno, nos quais
poderão ser abertos vãos de compartimentos habitáveis.
CAPÍTULO VII
Seção I
Dos Muros
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Art. 135 - Os terrenos não construídos com testada para logradouro público, serão
obrigatoriamente fechados no alinhamento existente ou projetado.
§ 1º - Nos terrenos não situados em logradouros dotados de pavimentação ou apenas de
meio-fio, o fechamento será feito por muro e gradil de bom aspecto, com altura mínima de
1,80 m (um metro e oitenta centímetros), permitidos os muros de placas e concreto pré-
moldado.
§ 2º - Quando as divisas entre os lotes forem fechadas por muros de alvenaria, estes
deverão ser feitos sobre alicerces de pedra ou concreto e possuírem condições de
estabilidade.
§ 3º - A Prefeitura poderá exigir dos proprietários a construção de muros de arrimo, de
proteção e demais técnicas de contenção (taludes a 45° e muretas), sempre que o nível de
terreno for superior ou inferior ao logradouro público ou quando houver desnível entre os
lotes que possa ameaçar a segurança pública.
Seção II
Dos Passeios
CAPÍTULO VIII
Art. 140 - As edificações destinadas à habitação popular até 70,00 m² desde que uni-
familiares ficam excluídas da exigência de responsabilidade técnica e aprovação do projeto,
ficando sujeitas, porém à concessão de licença para construção.
§ 1º A SEMOURB poderá disponibilizar gratuitamente projetos de arquitetura para
construção de edificação com área inferior a 70,00 m² .
Art. 141 - A PMSJM terá a disposição dos interessados, projetos padrões para construção
de casas populares.
Art. 142 - Além de outras exigências deste Regulamento que lhes forem aplicáveis, são as
seguintes as condições a concessão da licença para a construção de edificação destinada à
habitação popular:
I- Apresentação do título de propriedade ou autorização da concessionária
imobiliária;
II- O prazo de construção é de 2 (dois) anos, sendo obrigatório o pedido de
prorrogação para as obras que não sofrerem solução de continuidade e suas
licenças serão prorrogadas tantas vezes quanto necessárias, por prazo
idêntico.
III- Fica sujeito à multa de 1 (um) UFERJ o responsável para cuja obra, não
concluída no prazo, deixe de requerer prorrogação.
IV- O lote mínimo para a construção de uma unidade habitacional popular
deverá ser de 150,00 m² (cento e cinqüenta metros quadrados).
Art. 143 - O projeto aprovado será fornecido em 3 (três) vias, ficando uma via
permanentemente no local da obra, outra via para guarda do proprietário e a terceira via
ficará arquivada na PMSJM.
CAPÍTULO IX
FISCALIZAÇÃO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 144 - Município assiste o direito de, em qualquer tempo, exercer função fiscalizadora
no sentido de verificar da obediência aos preceitos da presente Lei e sua Regulamentação.
§ 1º - Os funcionários investidos em função fiscalizadora poderão, observadas as
formalidades legais, inspecionar bens e documentos de qualquer espécie desde que
relacionados com a legislação especifica.
§ 2º - O desrespeito ou desacato a funcionário no exercício das suas funções ou empecilho
aposto à inspeção a que se refere o parágrafo anterior sujeitará o infrator não só as multas
previstas neste Regulamento como também à autuação pela autoridade policial.
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Parágrafo Único - Para efeito desta Lei ficam estabelecidas as seguintes definições:
- Infração;
- Notificação;
- Auto de Infração;
- Advertência;
- Embargo;
- Interdição.
Art. 145 - Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste
Regulamento, de leis posteriores, decretos e quaisquer outros atos baixados pelo Prefeito
Municipal ou seus prepostos.
Art. 146 - Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, consentir ou auxiliar
alguém a praticar infrações a este Regulamento ou que por omissão ou negligência, permitir
que as mesmas sejam praticadas sem que sejam tomadas as medidas cabíveis.
Parágrafo Único: para efeito deste artigo será aplicado ao servidor:
a) Contratado – as penalidades previstas na C.L.T.;
b) Estatutário – as penalidades previstas no Estatuto dos Funcionários do
Município.
Art. 147 - Qualquer obra, em qualquer fase, mesmo já licenciada, estará sujeita a multa,
embargo, interdição e demolição, caso não esteja sendo executada de acordo com a
legislação em vigor.
Art. 149 - Não caberá notificação, devendo o infrator ser imediatamente autuado, nos casos
de desobediência do embargo ou da interdição.
Seção II
Embargo
Art. 150 - A obra em andamento, seja ela de reparo, reconstrução, reforma ou construção,
será embargada sem prejuízo de multas e outras penalidades quando:
I. Estiver sendo executada sem licença ou alvará;
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Art. 151 - Para embargar uma obra deverá o fiscal lavrar o auto de embargo que conterá os
motivos claramente expressos, as medidas que deverão ser tomadas pelo responsável, a
data, o local da obra e as assinaturas do fiscal e do proprietário ou de duas testemunhas.
Art. 152 - O auto de embargo será entregue ao infrator. Caso se recuse a recebê-lo, o auto
de embargo será publicado pela imprensa local e afixado em lugar público determinado
pela Prefeitura, ou remetido pelo Correio com aviso de recebimento.
Art. 153 - O embargo somente será suspenso após o cumprimento das exigências
consignadas no auto de embargo pelo Órgão Municipal competente.
Seção III
Interdição
Art. 154 - Uma construção poderá ser interditada provisória ou definitivamente quando
ameaçar a segurança e estabilidade das construções próximas, ao público ou ao pessoal da
obra.
Art. 155 - A interdição de que trata o artigo anterior, será imposta por escrito após vistoria
efetuada por técnicos da Prefeitura.
§ 1º - No documento de interdição constarão os motivos, o dispositivo infringido, o nome
do infrator, o local da obra, a assinatura do responsável pelo órgão municipal e a assinatura
do proprietário do objeto de interdição; caso este se recuse a assinar, duas testemunhas o
assinará.
§ 2º - O documento de interdição será entregue ao infrator; caso se recuse a recebê-lo, o
documento será publicado pela imprensa local e afixado em lugar público determinado pela
Prefeitura, ou remetido pelo Correio com aviso de recebimento.
Art. 156 - Não atendida a interdição e não interposto ou indeferido o respectivo recurso,
iniciar-se-á a competente ação judicial.
Seção IV
Vistoria Administrativa
Art. 157 - A vistoria, em regra geral, deverá ser realizada na presença do proprietário ou
quem legalmente prove representá-lo, por Comissão de Vistoria, do setor competente da
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PMSJM, e terá lugar em dia e hora previamente marcados, salvo nos casos julgados de
ruína iminente.
Art. 158 - No caso de encontrar fechada, na hora marcada para vistoria, a propriedade a ser
vistoriada, a Comissão de Vistoria, se julgar necessário, solicitará, a interdição da mesma, a
não ser que haja suspeita de ruína iminente, caso em que a Comissão fará a vistoria,
qualquer que seja o recurso de que necessite lançar mão, para tanto recorrendo à autoridade
policial.
Seção V
Auto de Infração
Art. 160 - O auto de infração, que será lavrado em 4 vias, conterá obrigatoriamente:
a) Hora,dia, mês, ano e local em que foi lavrado;
b) Nome e assinatura e matrícula do fiscal que o lavrou;
c) Nome e endereço do infrator, CNPJ/CPF;
d) Discriminação da infração, dispositivo infringido e número do processo se
houver;
e) Valor da multa.
§ 1º - Havendo recusa do infrator em receber o auto de infração, far-se-á menção dessa
circunstância, na presença de duas testemunhas que assinarão o documento.
§ 2º - No caso previsto no parágrafo anterior deste artigo, a segunda via do auto de infração
será remetida ao infrator pelo Correio, com aviso de recebimento, ou publicado pela
imprensa local e afixado em local apropriado determinado pela Prefeitura.
Art. 161 - O auto de infração não poderá ser lavrado em conseqüência de requisição ou
despacho; sua lavratura deverá ser procedida da verificação pessoal do funcionário por ela
responsável.
Art. 162 - O funcionário que lavrar o auto de infração assume por este inteira
responsabilidade, sendo passível de punição por falta grave, no caso de omissão, erro ou
excesso.
Art. 163- Os autos relativos à infração e dispositivos legais de ordem técnica, inclusive a
falta de “habite-se”, serão lavrados privativamente pelos técnicos da Secretaria Municipal
competente, investidos no cargo de fiscal de obra com registro no CREA e concursado.
Parágrafo Único – Os autos de infração, que não sejam de ordem técnica, serão lavrados
pelos engenheiros e arquitetos da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos e,
também, pelo Serviço de Fiscalização.
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Seção VI
Multas
Art. 165 - O contribuinte terá o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da intimação e autuação,
para regularizar sua situação tributária.
Art. 167 - A aplicação da multa poderá ter lugar em qualquer época, durante ou depois da
constatação da infração.
Art. 168 - O pagamento da multa não cessará a infração, ficando o infrator na obrigação de
regularizar, legalizar, demolir ou modificar a obra que gerou a multa.
Art. 169 - Para os efeitos desta lei, entende-se por “mais valia” o custo real da parte da
obra, em local proibido pela legislação municipal pertinente.
Art. 170 - A “mais valia” é também cobrável sempre que das obras executadas (inclusive
para alteração de uso) decorrerem aumento do valor locativo e, portanto, venal do imóvel.
Art. 171 - A “mais valia” deve ser calculada com base no custo histórico.
Art. 172 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
SANDRO MATOS
PREFEITO