DJ191 2019-Assinado
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Presidente:
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Primeiro Vice-Presidente:
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de
Moraes
Segundo Vice-Presidente:
Des. Antenor Cardoso Soares Júnior
Produção e Editoração:
Marcia Maria Ramalho da Silva
PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................................... 6
Núcleo de Precatórios ......................................................................................................................................................................29
1ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 35
2ª VICE-PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................... 68
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ........................................................................................................................................... 113
Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais ................................................................................................................... 113
ÓRGÃO ESPECIAL ........................................................................................................................................................................... 115
DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ........................................................................................................................... 128
CONSELHO DA MAGISTRATURA .................................................................................................................................................... 131
SECRETARIA JUDICIÁRIA ................................................................................................................................................................ 135
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................................................ 139
Comissão Permanente de Licitação/CPL ...................................................................................................................................... 139
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................................................................... 141
Diretoria de Gestão Funcional ....................................................................................................................................................... 152
CARTRIS ............................................................................................................................................................................................ 154
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA ............................................................................................................................. 158
DIRETORIA CÍVEL .............................................................................................................................................................................291
Seção de Direito Público ................................................................................................................................................................291
1ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 292
2ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 303
3ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 306
5ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 312
6ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 314
1ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................325
2ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................331
Diretoria Cível do 1º Grau .............................................................................................................................................................. 340
Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital ............................................................................................................ 342
Diretoria Cível Regional do Agreste .............................................................................................................................................. 350
DIRETORIA CRIMINAL ...................................................................................................................................................................... 353
2ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 353
3ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 357
4ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 369
1ª Câmara Extraordinária Criminal ................................................................................................................................................ 375
Seção Criminal ...............................................................................................................................................................................380
CÂMARAS REGIONAIS ..................................................................................................................................................................... 388
1ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru ........................................................................................................................... 388
2ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru ........................................................................................................................... 425
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS ............................................................................................................................439
Colégio Recursal Cível - Capital .................................................................................................................................................... 439
NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS - NUPEMEC .....................................484
Caruaru - Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSC ............................................................................... 484
COORDENADORIA GERAL DO SISTEMA DE RESOLUÇÃO CONSENSUAL E ARBITRAL DE CONFLITOS .............................. 490
Capital - Central de Conciliação, Mediação e Arbitragem ............................................................................................................. 490
DIRETORIA DO FORO DA CAPITAL ................................................................................................................................................ 492
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS - CAPITAL ....................................................................................................................................... 493
Capital - I Juizado Especial do Torcedor ....................................................................................................................................... 510
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS - CAPITAL ................................................................................................................................ 513
Capital - 1º Juizado Especial Criminal ........................................................................................................................................... 513
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU ...................................................................................................................................................... 515
CAPITAL ............................................................................................................................................................................................. 529
Capital - 2ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 529
Capital - 3ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 531
Capital - 4ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 537
Capital - 5ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................... 539
Capital - 5ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 541
Capital - 8ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 543
Capital - 9ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 545
Capital - 10ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 548
Capital - 11ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 554
Capital - 15ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 556
Capital - 16ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 561
Capital - 18ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 564
Capital - 19ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 569
Capital - 21ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 575
Capital - 22ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 582
Capital - 22ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 585
Capital - 24ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 593
Capital - 24ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 597
Capital - 25ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 606
Capital - 26ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 608
Capital - 26ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 609
Capital - 27ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................. 610
Capital - 28ª Vara Cível - Seção A ................................................................................................................................................. 624
Capital - 2ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 625
Capital - 8ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 627
Capital - 12ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 630
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PRESIDÊNCIA
ATO Nº 2747 DE 10 DE OUTUBRO DE 2019.
(SEI nº 0022645-83.2017.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa TJPE nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autorizou, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixou condições e metas específicas de produtividade e instituiu o Regulamento
do Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, além de outras providências;
Considerando o que dispôs a Instrução Normativa TJPE nº 12, de 03 de maio de 2017, que instituiu, no âmbito da Comarca da Capital, a
Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital e autorizou, em caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, integral ou
parcial, para servidores lotados na referida Diretoria, nos termos do disposto na referida Instrução Normativa, e no Regulamento do Teletrabalho,
constante do Anexo Único da Instrução Normativa TJPE nº 06/2016;
Considerando o parecer (0489233) favorável, encaminhado por meio do sistema SEI, exarado pelo Chefe de Secretaria da Diretoria das Varas
de Família e Registro Civil da Capital e acolhido pela Exmª Srª Juíza Ana Paula Pinheiro B. Duarte Vieira, Coordenadora da Diretoria das Varas
de Família e Registro Civil da Capital, indicando servidor apto a exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho integral,
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a suspensão da atuação em regime de teletrabalho parcial para a servidora Raquel Campelo Arantes, matrícula 182024-9,
Analista Judiciária, a partir do dia 02/09/2019 a 01/10/2019, nos termos do disposto na Instrução Normativa TJPE nº 12, de 03 de maio de 2017
(DJe de 04 de maio de 2017), combinada com a Instrução Normativa TJPE nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016),
alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de agosto de 2016), em virtude do Ato 2059/2019 – SGP, que
designou a servidora para responder pela função gratificada de Chefe Secretaria /FGCSJ-1 desta Diretoria de Família.
Publique-se. Cumpra-se.
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos do ofício (0570422), oriundo da Vara Única da Comarca de Águas Belas, relativo à solicitação de adesão e inclusão
de servidora no regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na modalidade parcial;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho,
RESOLVE :
Art. 1º. AUTORIZAR , em caráter excepcional, o regime de teletrabalho parcial, para a servidora relacionada de acordo com o descrito no Anexo
Único.
ANEXO ÚNICO
JAKELINE DA SILVA MONTEBELO DE FREITAS – 187369-5 – TÉCNICA JUDICIÁRIA – PARCIAL (3 DIAS POR SEMANA)
ATO Nº 2749 DE 10 DE OUTUBRO DE 2019.
(SEI nº 00030762-35.2018.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa TJPE nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autorizou, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixou condições e metas específicas de produtividade e instituiu o Regulamento
do Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, além de outras providências;
Considerando o que dispôs a Instrução Normativa TJPE nº 12, de 03 de maio de 2017, que instituiu, no âmbito da Comarca da Capital, a
Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital e autorizou, em caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, integral ou
parcial, para servidores lotados na referida Diretoria, nos termos do disposto na referida Instrução Normativa, e no Regulamento do Teletrabalho,
constante do Anexo Único da Instrução Normativa TJPE nº 06/2016;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do sistema SEI, exarado pelo Chefe de Secretaria da Diretoria das Varas de Família
e Registro Civil da Capital e acolhido pela Exmª Srª Juíza Ana Paula Pinheiro B. Duarte Vieira, Coordenadora da Diretoria das Varas de Família
e Registro Civil da Capital, indicando servidor apto a exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral,
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação do regime de teletrabalho integral para o servidor relacionado no Anexo Único deste Ato, nos termos do
disposto na Instrução Normativa TJPE nº 12, de 03 de maio de 2017 (DJe de 04 de maio de 2017), combinada com a Instrução Normativa TJPE
nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de
26 de agosto de 2016), até ulterior deliberação.
Publique-se. Cumpra-se.
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ANEXO ÚNICO
MATRÍCULA – NOME – CARGO – MODALIDADE TELETRABALHO – HORÁRIO DE TRABALHO (HORÁRIO DE BRASÍLIA) – INÍCIO DO
TELETRABALHO
187278-8 – MARIANA GUIMARÃES VIEIRA DA SILVA, ANALISTA JUDICIÁRIO/APJ, INTEGRAL - NO HORÁRIO DE 07:00 – 13:00 HORASA
PARTIR DO DIA 09/10/2019 – PELO PERÍODO DE 12 MESES
ATO Nº 2750, DE 10 DE OUTUBRO DE 2019
(SEI nº 00036633-23.2019.8.17.8017)
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos do ofício (0577522), de 04/10/2019, oriundo do 12º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital,
relativo à solicitação de adesão e inclusão de servidor no regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na modalidade parcial;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho,
RESOLVE :
Art. 1º. AUTORIZAR , em caráter excepcional, a participação do 12º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital, no regime
de teletrabalho parcial, para o servidor relacionado de acordo com o descrito no Anexo Único.
ANEXO ÚNICO
BRUNO DORNELAS CAVALCANTE – 181346-3 – ANALISTA JUDICIÁRIO – PARCIAL (4 DIAS) POR SEMANA.
ATO Nº 2751, DE 10 DE OUTUBRO DE 2019.
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(SEI nº 00037474-71.2019.8.17.8017)
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa TJPE nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autorizou, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixou condições e metas específicas de produtividade e instituiu o Regulamento
do Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, além de outras providências;
Considerando o que dispôs a Instrução Normativa TJPE nº 26, de 16 de dezembro de 2016, que instituiu, como Projeto Piloto, as Diretorias
Cíveis do 1º Grau de Olinda e de Jaboatão dos Guararapes e autorizou, em caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, integral
ou parcial, para servidores lotados nas referidas Diretorias, nos termos do disposto nesta Instrução Normativa, e no Regulamento do Teletrabalho,
constante do Anexo Único da Instrução Normativa TJPE nº 06/2016;
Considerando também os termos da Instrução Normativa nº 04, de 01 de fevereiro de 2018 (DJe de 02 de fevereiro de 2018), a qual determinou
alteração nas nomenclaturas das unidades organizacionais passando a Diretoria Cível do 1º Grau de Olinda a se denominar “Diretoria Regional
da Zona da Mata Norte”, enquanto a “Diretoria Cível do 1º Grau de Jaboatão dos Guararapes ” passou a se denominar “Diretoria Regional da
Zona da Mata Sul”,
Considerando a solicitação (0583559), encaminhado por meio do sistema SEI, exarado pela chefe de Secretaria da Diretoria Regional da Zona
da Mata Sul, com anuência do Exmº Sr. Juiz José Faustino Macêdo de Souza Ferreira, Coordenador do Projeto Piloto da Diretoria Regional da
Zona da Mata Sul, indicando servidora apta a exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral,
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR regime de teletrabalho integral para a servidora relacionada no Anexo Único deste Ato, nos termos do disposto na Instrução
Normativa TJPE nº 26, de 16 de dezembro de 2016 (DJe de 19 de dezembro de 2016), combinada com a Instrução Normativa TJPE nº 06, de
02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de 26 de
agosto de 2016).
Publique-se. Cumpra-se.
ANEXO ÚNICO
181813-9 – CLARISSA HELENA RODRIGUES SERRA – TÉCNICA JUDICIÁRIA – INTEGRAL, A PARTIR DE 01/10/2019
ATO Nº 2752 DE 10 DE OUTUBRO DE 2019
(SEI nº 00037548-57.2019.8.17.8017)
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos do Ofício nº 30, datado de 09/10/2019, oriundo do Gabinete do Des. Sílvio Neves Baptista Filho, relativo à solicitação
de alteração para servidor que já se encontra no regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na modalidade parcial;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento; Considerando que o
teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da característica do serviço;
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho,
9
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
RESOLVE:
Art. 1º. AUTORIZAR, o regime de teletrabalho parcial, para o servidor relacionado de acordo com o descrito no Anexo Único.
Art. 2º. Este Ato entra em vigor na data da sua publicação. Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 10 de outubro de 2019.
ANEXO ÚNICO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa TJPE nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autorizou, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixou condições e metas específicas de produtividade e instituiu o Regulamento
do Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, além de outras providências;
Considerando o que dispôs a Instrução Normativa TJPE nº 12, de 03 de maio de 2017, que instituiu, no âmbito da Comarca da Capital, a
Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital e autorizou, em caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, integral ou
parcial, para servidores lotados na referida Diretoria, nos termos do disposto na referida Instrução Normativa, e no Regulamento do Teletrabalho,
constante do Anexo Único da Instrução Normativa TJPE nº 06/2016;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do sistema SEI, exarado pelo Chefe de Secretaria da Diretoria das Varas de Família
e Registro Civil da Capital e acolhido pela Exmª Srª Juíza Ana Paula Pinheiro B. Duarte Vieira, Coordenadora da Diretoria das Varas de Família
e Registro Civil da Capital, indicando servidor apto a exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral,
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação do regime de teletrabalho integral para o servidor relacionado no Anexo Único deste Ato, nos termos do
disposto na Instrução Normativa TJPE nº 12, de 03 de maio de 2017 (DJe de 04 de maio de 2017), combinada com a Instrução Normativa TJPE
nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de
26 de agosto de 2016), até ulterior deliberação.
Publique-se. Cumpra-se.
ANEXO ÚNICO
MATRÍCULA – NOME – CARGO – MODALIDADE TELETRABALHO – HORÁRIO DE TRABALHO (HORÁRIO DE BRASÍLIA) – INÍCIO DO
TELETRABALHO
10
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186335-5 – MICHELLE SÁ E BENEVIDES DE CARVALHO PLAUTO, ANALISTA JUDICIÁRIO/APJ, INTEGRAL - NO HORÁRIO DE 07:00 –
13:00 HORAS, A PARTIR DO DIA 09/10/2019 -– PELO PERÍODO DE 12 MESES
ATO Nº 2754, DE 10 DE OUTUBRO DE 2019
(SEI nº 00034034-90.2019.8.17.8017)
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos do requerimento (0558585), de 19/09/2019, oriundo do Cartris, relativo à solicitação de adesão e inclusão de servidor
no regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na modalidade parcial;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho,
RESOLVE :
Art. 1º. AUTORIZAR , em caráter excepcional, o regime de teletrabalho parcial, para o servidor relacionado de acordo com o descrito no Anexo
Único.
ANEXO ÚNICO
DOURIVAL MELO DA SILVA JÚNIOR – 187384-9 – ANALISTA JUDICIÁRIO – PARCIAL (3 DIAS POR SEMANA), A PARTIR DE 01/10/2019.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições legais e regimentais ,
Considerando os termos da Instrução Normativa TJPE nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), a qual autorizou, em
caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, fixou condições e metas específicas de produtividade e instituiu o Regulamento
do Teletrabalho, no âmbito da Diretoria Cível do 1º Grau, além de outras providências;
11
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Considerando o que dispôs a Instrução Normativa TJPE nº 12, de 03 de maio de 2017, que instituiu, no âmbito da Comarca da Capital, a
Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capital e autorizou, em caráter experimental, a instituição do Regime de Teletrabalho, integral ou
parcial, para servidores lotados na referida Diretoria, nos termos do disposto na referida Instrução Normativa, e no Regulamento do Teletrabalho,
constante do Anexo Único da Instrução Normativa TJPE nº 06/2016;
Considerando o parecer favorável, encaminhado por meio do sistema SEI, exarado pelo Chefe de Secretaria da Diretoria das Varas de Família
e Registro Civil da Capital e acolhido pela Exmª Srª Juíza Ana Paula Pinheiro B. Duarte Vieira, Coordenadora da Diretoria das Varas de Família
e Registro Civil da Capital, indicando servidor apto a exercer suas atividades em Regime de Teletrabalho Integral,
RESOLVE :
Art. 1º AUTORIZAR a prorrogação do regime de teletrabalho integral para o servidor relacionado no Anexo Único deste Ato, nos termos do
disposto na Instrução Normativa TJPE nº 12, de 03 de maio de 2017 (DJe de 04 de maio de 2017), combinada com a Instrução Normativa TJPE
nº 06, de 02 de fevereiro de 2016 (DJe de 03 de fevereiro de 2016), alterada pela Instrução Normativa nº 18, de 25 de agosto de 2016 (DJe de
26 de agosto de 2016), até ulterior deliberação.
Publique-se. Cumpra-se.
ANEXO ÚNICO
MATRÍCULA – NOME – CARGO – MODALIDADE TELETRABALHO – HORÁRIO DE TRABALHO (HORÁRIO DE BRASÍLIA) – INÍCIO DO
TELETRABALHO
183287-5 – RENATA PRADO DE FARIAS, TÉCNICO JUDICIÁRIO/TPJ, INTEGRAL - NO HORÁRIO DE 07:00 – 13:00 HORAS, A PARTIR DO
DIA 09/10/2019 -– PELO PERÍODO DE 12 MESES
ATO Nº 2756/2019-SGP
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, CONFERIDAS PELO
ART. 30, XIX, DA RESOLUÇÃO Nº 395, DE 30/03/2017 (REGIMENTO INTERNO DO TJPE), RESOLVE:
Conceder aposentadoria por invalidez a JAIME MEDEIROS TAVARES, matrícula 186.330-4, ocupante do cargo de Técnico Judiciário – TPJ,
Classe I, P03, com a percepção de proventos proporcionais de aposentadoria pela média das contribuições realizadas, nos termos do art. 40,
§ 1º, I, da Constituição Federal.
00033785-27.2019.8.17.8017 0573406v3
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
O EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
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Nº 1278/19-SEJU – Tornar sem efeito o Ato nº 1220/19-SEJU, publicado no Diário da Justiça eletrônico de 30.09.2019, que designou a Exma.
Dra. Juliana Coutinho Martiniano Lins , Juíza de Direito Substituta de 2ª Entrância, com exercício auxiliar na Vara da Fazenda Pública de
Paulista, Matrícula nº 180.628.9, para responder pela 2ª Vara Cível da referida Comarca, no período de 16/10 a 14/11/19, em virtude do pedido
de suspensão das férias do Exmo. Dr. Rafael Sampaio Leite.
O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, DESEMBARGADOR ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, e o Diretor da
Escola Judicial, DESEMBARGADOR JONES FIGUEIRÊDO ALVES , no uso de suas respectivas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput , da Constituição da República , "a Administração Pública direta
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se);
CONSIDERANDO que a Emenda Constitucional nº 99/2017, prorrogou o prazo para pagamento do estoque total dos precatórios até 2024,
concedendo um prazo maior para a solução do impasse com o pagamento de precatórios, apresentando novas opções como o financiamento
bancário da dívida, ao mesmo tempo, mantendo todas as sanções e responsabilizações aos gestores pelo não cumprimento dos depósitos
mensais exigidos.
CONSIDERANDO que a gestão dos precatórios judiciais também se faz indispensável, mediante instrumentalização própria, a exemplo da
esfera Federal;
CONSIDERANDO , assim, a necessidade de a nalisar os parâmetros normativos e novas tendências doutrinárias e jurisprudenciais com a
finalidade melhorias na gestão do Precatórios Judiciais,
RESOLVE:
Art. 1º. CONVOCAR os magistrados e servidores relacionados no Anexo Único deste Ato, ou os servidores que estejam respondendo pela
referida função das Unidades Judiciárias das Comarcas , para participar do 3º Seminário Pernambucano sobre Gestão de Precatórios , a
realizar-se no dia 18/10/2019 , no horário das 08 às 18h , no auditório da Escola Judicial do Tribunal de Justiça de Pernambuco – Esmape,
localizada na Rua Desembargador Otílio Neiva Coêlho, s/n - Bairro Ilha Joana Bezerra - Recife - PE - CEP: 50080-900 - Telefone: (81) 3224-0086
- Endereço eletrônico: www.esmape.com.br
Art. 2º. A solicitação de diárias pelos servidores que participarem do treinamento observará o disposto na Resolução nº 400, publicada no DJe
do dia 08/06/2017.
ANEXO ÚNICO
MAGISTRADOS CAPITAL
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MAGISTRADOS INTERIOR
COMARCA MAGISTRADOS
ABREU E LIMA
1a. Vara Cível LUCAS DE CARVALHO VIEGAS
2a. Vara Cível HUGO BEZERRA DE OLIVEIRA
3a. Vara Cível NAIANA LIMA CUNHA
Ângela Mesquita de Borba Maranhão
CABO STO. AGOSTINHO
Vara da Fazenda Pública SÍLVIA MARIA DE LIMA OLIVEIRA
CAMARAGIBE
1a. Vara Cível MARIA DO CARMO DA COSTA SOARES
Gerson Barbosa da Silva Junior
2a. Vara Cível ANNA REGINA LEMOS ROBALINHO DE BARROS
3a. Vara Cível JACIRA JARDIM DE SOUZA MENEZES
IGARASSU
1a. Vara Cível SIMONY DE FÁTIMA DE OLIVEIRA EMERENCIANO ALMEIDA
Fernanda Vieira Medeiros
2a. Vara Cível MARCO AURÉLIO MENDONÇA DE ARAÚJO
IPOJUCA
Vara da Fazenda Pública NAHIANE RAMALHO DE MATTOS
ITAMARACÁ
Vara Única JOSÉ ROMERO MACIEL DE AQUINO
JABOATÃO GUARARAPES
1a. Vara da Fazenda Pública VALÉRIA MARIA DE LIMA MELO ESTIMA
Vara dos Executivos Fiscais (antiga 2a. Vara da LAURO PEDRO DOS SANTOS NETO
Fazenda Pública)
MORENO
1ª Vara Cível ANA CAROLINA AVELLAR DINIZ
OLINDA
1ª Vara da Fazenda Pública LUCIANA MARANHÃO DE ARAÚJO
2ª Vara da Fazenda Pública (antiga 6ª V.Cível) ELIANE FERRAZ GUIMARÃES NOVAES
PAULISTA
Vara da Fazenda Pública JÚLIO OLNEY TENÓRIO DE GODOY
Juliana Coutinho Martiniano Lins
SÃO LOURENÇO MATA
1a. Vara Cível MARINÊS MARQUES VIANA
2a. Vara Cível ALDILEIDE PAES MIRANDA GALINDO
3a. Vara Cível VIVIAN GOMES PEREIRA
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SERVIDORES
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ATO Nº 2760/2019-SGP
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, CONFERIDAS PELO
ART. 30, XIX, DA RESOLUÇÃO Nº 395, DE 30/03/2017 (REGIMENTO INTERNO DO TJPE), RESOLVE:
CONCEDER aposentadoria por invalidez a GUILHERME JOSÉ MACEDO MALTA, no cargo de Oficial de Justiça – OPJ, Classe III, “P14”, matrícula
nº 1640283, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, calculados com base na remuneração do cargo efetivo, nos termos do art.
40, § 1º, I da Constituição Federal c/c art. 6º-A, da EC nº 41/03, com redação dada pela EC nº 70/12.
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00033305-68.2019.8.17.8017 0576174v5
AVISO
O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO , no uso de suas atribuições e nos termos
da Resolução nº 267/2009, AVISA:
I - O Plantão Judiciário Permanente do 2º grau funcionará no Núcleo de Distribuição e Informação Processual, localizado no térreo
do Palácio da Justiça, tendo por telefone oficial o número 3182-0228.
II – Nos dias 19 e 20 de outubro de 2019 , o Plantão Judiciário será exercido, em matéria Cível e Criminal , respectivamente,
pelos eminentes Desembargadores:
DESEMBARGADORES
DATAS
CÍVEL CRIMINAL
Roberto da Silva Maia Demócrito Ramos Reinaldo Filho 19 e 20 OUT/2019
O EXMO. DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EXAROU
NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 10/10/2019, O SEGUINTE DESPACHO :
Ofício nº 58/2019-GMFAS (Processo SEI nº 00035586-90.2019.8.17.8017) – Exmo. Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva – ref. pagamento
de verba indenizatória : “Defiro o pedido formulado pelo Exmo. Des. MÁRCIO FERNANDO DE AGUIAR SILVA, de pagamento pro rata tempore
de exercício cumulativo em substituição ao Exmo. Des. Francisco José dos Anjos Bandeira de Mello, na 2ª Câmara de Direito Público, no mês
de setembro/2019, totalizando 25 (vinte e cinco) dias, em razão de gozo de férias deste último, nos termos do art. 146, inciso IV, do Código de
Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, com a nova redação dada pela Lei Complementar nº 209.2012, de 01.10.2012, observando-
se a Certidão emitida pelo Núcleo de Movimentação de Desembargadores e a Informação do NCFM.”
(Republicada por ter saído com incorreção no DJe, Edição 190/2019, pág. 15, de 11/10/2019)
EDITAL N.º 49/2019 – SGP
CONSIDERANDO que que os princípios da legalidade, da impessoalidade, da eficiência e da isonomia norteiam os atos da Administração Pública;
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CONSIDERANDO os motivos expostos através do Ofício 056.2019-G1VP, oriundo do Gabinete da Vice-Presidência, acostado ao SEI epigrafado
sob o nº 00030566-54.2019.8.17.8017;
CONSIDERANDO Ato nº 2281/2019-SGP, publicado no Diário de Justiça Eletrônico –DJE de 16 de setembro de 2019, que instituiu a criação do
Grupo de Trabalho para a Núcleo de Distribuição e Informações Processuais do 2º Grau;
CONSIDERANDO a decisão do Conselho da Magistratura, publicada no DJe nº 166/2019 de 09/09/2019, deferindo a criação do Grupo Especial
de Trabalho;
TORNA PÚBLICA a abertura das inscrições para atuação no Grupo de Trabalho do NÚCLEO DE DISTRIBUIÇÃO E INFORMAÇÕES
PROCESSUAIS DO 2º GRAU , consoante condições adiante especificadas:
2. DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
[email protected] , com as informações, constantes no anexo único : (1) nome completo; (2) cargo efetivo que ocupa; (3)
número da matrícula; (4) unidade na qual está lotado; (5) data de exercício; (6) telefones para contato; (7) formação acadêmica;(8) se possui
gratificação; (9) experiência profissional no TJPE;
2.2. Serão válidas as inscrições enviadas do dia 10/10 a 18/10/19;
2.3. A seleção dos servidores será realizada por meio de análise curricular e/ou entrevista.
3. DA ENTREVISTA:
3.1. A entrevista será conduzida pelo Excelentíssimo Juiz Isaías Andrade Lins Neto, em data, horário e local posteriormente informado através
do e-mail institucional;
3.2. O candidato que não comparecer a entrevista será eliminado do processo de seleção.
4. DISPOSIÇÕES GERAIS:
4.1. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
4.2. Em virtude da atuação no Grupo de Trabalho de que trata este Edital, o servidor efetivo perceberá a gratificação correspondente à simbologia
FGJ-1, no valor mensal de R$ 1.658,29 (um mil, seiscentos e cinquenta e oito reais e vinte e nove centavos);
4.3. A vantagem de que trata o item 4.2. NÃO será percebida, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que
percebam função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento
técnico, nos termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009;
4.4. Durante os afastamentos legais, período de férias e durante o período de recesso, NÃO será devida a gratificação correspondente ao
item 4.2;
4.5. Os servidores selecionados para o Grupo de Trabalho deste Edital, não serão dispensados do cumprimento de sua carga horária em sua
unidade judiciária de origem ;
4.6. Durante o período de participação no Grupo Especial de Trabalho, devem ser assinados boletins de frequência pelos servidores que
efetivamente atuarem, constando o horário e data.
4.7. O magistrado coordenador encaminhará as eventuais ocorrências de faltas ou atrasos à Diretoria de Gestão Funcional da Secretaria de
Gestão de Pessoas, para que possam ser feitos os acertos financeiros decorrentes;
4.8. Caso não sejam encaminhadas as ocorrências de que trata o item 4.7, haverá presunção de que a gratificação atribuída deverá ser paga
integralmente aos servidores designados;
4.9. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser motivados formalmente e serão avaliados pela Coordenação do Grupo de Trabalho;
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4.10. A relação dos servidores selecionados será disponibilizada até a __ª semana de outubro/2019.
ANEXO ÚNICO
MODELO DE MANIFESTAÇÃO DE OPÇÃO
____________________________________
Assinatura
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, EXAROU EM DATA DE 10/10/2019
A SEGUINTE DECISÃO:
Decisão
PROCESSO ADMINISTRATIVO SEI Nº 00033092-48.2019.8.17.8017
PE INTEGRADO 0193.2019.CPL.IN.0036.TJPE.FERM-PJ
INEXIGIBILIDADE Nº 36/2019 – CPL
LICON Nº 140/2019
Considerando as diretrizes do Colendo Conselho Nacional de Justiça, que estabeleceu os propósitos e princípios constitucionais instituídos pela
Resolução nº 125, no sentido de possibilitar, a partir da educação continuada de magistrados e servidores, uma prestação jurisdicional mais
célere e eficaz;
Considerando que a formação e o aperfeiçoamento de seus membros e de servidores constituem objetivos estratégicos do Poder Judiciário de
Pernambuco, conforme Plano Estratégico Decenal 2010/2019;
Considerando que o curso solicitado pela Consultoria Jurídica está vinculado aos segmentos de interesse deste Tribunal;
Considerando o comando contido no art. 25, II, c/c art. 13, VI, da Lei nº 8.666/1993, que autoriza a contratação direta, por inexigibilidade de
licitação, quando caracterizada a inviabilidade de competição, nos seguintes termos:
“Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
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Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;”
Considerando que os documentos encartados aos autos revelam que a hipótese tratada neste processado se enquadra no supracitado comando
legal.
Acolho, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer nº 53/2019 - CPL e, o Parecer 0578519, exarado pela Consultoria Jurídica, para
autorizar a contratação da empresa IOC CAPACITAÇAO LTDA, CNPJ Nº 10.825.457/0001-99, para ministrar o curso “QUESTÕES POLÊMICAS
DA LEGISLAÇÃO DE PESSOAL, APOSENTADORIAS E PENSÕES NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA”, visando a participação de 02 (duas)
servidoras deste Poder, a ser realizado na cidade do Rio de Janeiro, no período de 25 a 26 de novembro de 2019, com fundamento no art. 25,
inciso II, c/c com o artigo 13, inciso VI, da Lei nº 8.666/93 e alterações, pelo valor global de R$ 5.180,00 (cinco mil, cento e oitenta reais), conforme
Autorização e Dotação Orçamentária e Programação Financeira acostada aos autos.
Publique-se.
Determino que sejam adotados os procedimentos legais cabíveis à conclusão do presente procedimento.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, EXAROU EM DATA DE 10/10/2019
A SEGUINTE DECISÃO:
PROCESSO/TJPE Nº 00035636-15.2019.8.17.8017
INTERESSADA: Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflito – NUPEMEC
ASSUNTO: CONSULTA
Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer exarado pela Consultoria Jurídica, acolho as proposições nele
contida, acerca do entendimento do Conselho Nacional de Justiça pela impossibilidade de servidores públicos do Poder Judiciário atuarem
como mediadores extrajudiciais, visto que, a função de mediador extrajudicial ofende a princípios constitucionais e desvirtuamento do interesse
público.
Publique-se. Cumpra-se.
DECISÃO
PROCESSO Nº 00033785-27.2019.8.17.8017
REQUERENTE: Jaime Medeiros Tavares
ASSUNTO : Aposentadoria por Invalidez. Trata-se de procedimento administrativo pelo qual vieram os autos a esta Consultoria, para análise e
pronunciamento acerca do Laudo da Junta Médica Oficial deste Tribunal, de nº 87/2019, datado de 17/09/2019, referente à aposentadoria por
invalidez do servidor Jaime Medeiros Tavares, matrícula 186.330-4, ocupante do cargo de técnico judiciário – TPJ, Classe I, P03.
De acordo com a informação da Unidade de Aposentadoria da Secretaria de Gestão de Pessoas, o servidor tomou posse e assumiu o exercício
neste Poder em 03/07/2013.
Nesse contexto, a Consultoria Jurídica exarou Parecer o qual foi ratificado pelo Consultor Jurídico, opinando pela aposentação por invalidez do
servidor, com fundamento no art. 40, §, I, da Constituição Federal, entretanto, não foi concedida a isenção do Imposto de renda e da Contribuição
previdenciária (FUNAFIN), pois a doença que acomete o servidor não se enquadra nas hipóteses legais para tanto.
É o relatório. Passo a decidir.
O Laudo Médico Pericial n° 087/2019, emitido Junta Médica Oficial deste Tribunal de Justiça de Pernambuco, indicou que o servidor é portador
de doença não especificada na Lei nº 7.713/88, alterada pela Lei nº 9.250/95, art. 30, § 1º c/c art. 1º, da Lei nº 11.052/04 e na Lei Complementar
Estadual nº 28/2000, art. 71, § 3º, concluindo que apresenta doença que justifica a aposentadoria por invalidez, sem, contudo a concessão da
isenção do Imposto de Renda e da Contribuição Previdenciária (FUNAFIN).
Isso posto, acolho o contido no Parecer da Consultoria Jurídica, e, de consequência, concedo ao servidor interessado a aposentadoria por
invalidez, com a percepção de proventos proporcionais de aposentadoria com base na média das contribuições devidamente deduzidas,
excetuando-se a isenção de Imposto de Renda e FUNAFIN, com fundamento no art. 40, § 1º, I, da Constituição Federal c/c art. 30, § 1º c/c
art. 1º da Lei nº 11.052/04.
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00033785-27.2019.8.17.8017 0573401v4
DECISÃO
Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer exarado pela Consultoria Jurídica (doc. 0564720), acolho as
proposições nele contidas para deferiri o pleito nos limites do opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
SEI nº 00036236-85.2019.8.17.8017
Requerente: Roldão Feliciano Sobrinho
Assunto: Aumento de margem consignável
DECISÃO
Trata-se de solicitação apresentada pelo servidor Roldão Feliciano Sobrinho, matrícula nº 175193-0, por meio do qual requer o aumento de
margem consignável no valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) para o custeio de despesas resultantes de tratamento dentário.
O solicitante juntou orçamento dentário informando a necessidade de alguns tratamentos, inclusive, de recolocação de 7 (sete) dentes, conforme
documento de verificador nº 0574812.
Acerca do pleito, o Secretário de Gestão de Pessoas exarou opinativo pelo indeferimento da solicitação, justificando-se que elevaria o
comprometimento da remuneração do requerente em 5,11% (cinco vírgula onze por cento) acima do limite legal, nos termos da Instrução
Normativa nº 11/2017.
Com efeito, as averbações de consignações em folha de pagamento, no âmbito deste Tribunal de Justiça, encontram-se reguladas na Instrução
Normativa nº 11/2017 de 19/04/2017, recentemente alterada pela Instrução Normativa nº 22 de 17/09/2018, que, ao modificar o artigo 3º, caput
, limita a margem consignável para as demais consignações facultativas em 30% (trinta por cento) e veda a soma ou elevação dos mesmos,
conforme justificado anteriormente por esta Presidência.
Entretanto, em que pese a referida Instrução Normativa e o intuito do legislador de salvaguardar a natureza alimentar da verba salarial e,
consequentemente, a subsistência digna do devedor, percebe-se que o comprometimento salarial com a liberação tem justificativa em um direito
social previsto na Constituição Federal, qual seja, o direito a saúde, bem como no princípio da dignidade da pessoa humana, devendo o caso
ser tratado de forma extraordinária.
Isso porque a Constituição Federal de 1988, que rege e embasa todo o ordenamento jurídico brasileiro, consagra o princípio da dignidade da
pessoa humana como princípio basilar do estado democrático de direito (art. 1º, III). Também, a Carta Magna prevê, a todos os cidadãos, o
direito à saúde (art. 6º).
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O caso em comento exige o enquadramento específico e expresso do princípio da dignidade da pessoa humana, pois a saúde é um direito
fundamental e indispensável para que se tenha uma vida digna, não sendo possível negar o aumento de margem consignável superior ao previsto
na referida Instrução Normativa.
Face ao exposto e diante da necessidade evidente e justificável, DEFIRO EXCEPCIONALMENTE O PEDIDO , determinando o aumento da
margem consignável do requerente no valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) mensais.
Publique-se.
O EXMO. DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EXAROU
NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, NA DATA DE 10.10.2019, AS SEGUINTES DECISÕES:
Decisão
SEI Nº 00034230-87.2019.8.17.8017
INTERESSADA: Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
ASSUNTO: Consulta - Verba – Presidência da Comissão de Acesso à Justiça e da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência
Doméstica e Familiar
Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer Id 0580294, emitido pela Consultoria Jurídica, acolho a proposição
nele contida para deferir parcialmente o pedido, nos limites do referido opinativo.
SEI nº 00033853-22.2019.8.17.8017
Requerente: Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Assunto: Verba pela participação na Comissão de Direitos Humanos
DECISÃO
Trata-se de requerimento feito pelo Desembargador Waldemir Tavares de Albuquerque Filho para que seja paga a verba prevista no art. 144, X,
c/c o art. 146, inciso V, ambos, do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, desde o início da sua assunção como membro
da Comissão Permanente de Direitos Humanos do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, tendo em vista que o valor pertinente só foi
implantado em maio de 2019.
Consta, nos autos, certidão da Secretaria Judiciária atestando que o requerente foi eleito para compor a referida Comissão para o biênio
fevereiro/2018 a fevereiro/2020, nos termos do Ato nº 309 – SEJU, de 23/02/2018, publicado no DJe nº 38/2018, de 27/02/2018.
Diante do exposto, DEFIRO o pedido dos autos e determino o pagamento da verba em comento no período anterior à implantação, a partir do
início do respectivo biênio, condicionado à disponibilidade orçamentária.
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Cumpra-se e publique-se.
SEI nº 0016723-12.2017.8.17.8017
Requerente: Município de Itamaracá
Assunto: Solicitação de Comodato de Imóvel onde se situava o antigo prédio do Fórum da Comarca de Ilha de Itamaracá
DECISÃO
Cuida-se de pedido formulado pelo Município de Ilha de Itamaracá, visando a concessão em regime de comodato do imóvel localizado na Av.
João Pessoa Guerra, nº 230 – Pilar, Ilha de Itamaracá-PE, onde funcionou o antigo Fórum da cidade, cuja finalidade será para o funcionamento
de serviços públicos aos munícipes.
A Unidade de Controle de Patrimônio deste Tribunal trouxe a informação de que o imóvel em tela se encontra desocupado. Informou, ademais,
que o bem é de propriedade do Estado de Pernambuco (ID 0432312), conforme é possível constatar na Certidão do Registro de Imóveis juntada
aos autos (ID 0432306).
A Coordenadoria de Planejamento do TJPE informa que não existe qualquer projeto de interesse no imóvel desocupado (ID 0434326), em face
da inauguração do novo prédio em 10 de maio passado. De igual modo, o Juiz Diretor do Fórum da Comarca afirma não ter qualquer interesse
no imóvel objeto do pedido, que se encontra desocupado (ID 0503289).
É imperioso destacar que o imóvel em questão é de propriedade do Estado de Pernambuco, conforme escritura pública lavrada no Cartório de
Registro de Imóveis da respectiva Comarca (ID 0432306).
É necessário, também, registrar que só o proprietário tem a faculdade de dispor da coisa, assim encontra-se previsto no Código Civil. Vejamos:
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa , e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente
a possua ou detenha. (g.n.)
Diante do exposto, INDEFIRO OS PEDIDOS , haja vista que o imóvel objeto desta solicitação não é de propriedade deste Tribunal de Justiça.
Concomitantemente, nos termos da r. Decisão do Órgão Especial desta Corte de Justiça, publicada no Dje, Edição nº 135/2018 de 31-07-2018, que
estabeleceu a competência desta Presidência para decidir monocraticamente sobre a devolução de bens imóveis de propriedade dos municípios
e do Estado de Pernambuco, DETERMINO A DEVOLUÇÃO ao Estado de Pernambuco do imóvel constante do antigo prédio do Fórum da
Comarca de Itamaracá, situado na Av. João Pessoa Guerra, nº 230 – Pilar, Ilha de Itamaracá-PE, uma vez que se encontra desocupado e, até
a presente data, sem utilidade para este Tribunal.
DECISÃO
Processo SEI nº 00033305-68.2019.8.17.8017
Requerente : GUILHERME JOSÉ MACEDO MALTA
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00033305-68.2019.8.17.8017 0576168v6
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, EXAROU EM DATA DE 11/10/2019
A SEGUINTE DECISÃO:
Termo de Homologação
HOMOLOGAÇÃO
Examinados os autos do Processo Administrativo epigrafado, referente ao PREGÃO ELETRÔNICO Nº 80/2019, instaurado para
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ORNAMENTAÇÃO NOS EVENTOS
INSTITUCIONAIS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA , NO PERÍODO DE 12(DOZE) MESES , verifiquei, com fundamento nas razões constantes no
Relatório Circunstanciado da Pregoeira Cristiane Xavier de Morais Vieira e Equipe de Apoio, acostado ao SEI nº 00017742-84.2019.8.17.8017
, e parecer exarado pela Consultoria Jurídica, a conformidade de todos os atos praticados, estando, pois, o procedimento de acordo com a Lei
Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, com a Resolução TJPE nº 185/2006 e, subsidiariamente, com a Lei Federal nº 8.666/93, de 21 de
junho de 1993.
Com fundamento no art. 4º, inciso XXII, da Lei nº 10.520/2002, HOMOLOGO o presente processo para que produza seus efeitos jurídicos, a
fim de contratar o objeto à empresa FLORATA FLORICULTURA E PRESENTES LTDA –ME, CNPJ nº 03.413.017/0001-69 , pelo valor global
de R$ 50.300,00 (cinquenta mil e trezentos reais) .
Publique-se.
Ato contínuo, adotem-se as providências legais cabíveis à conclusão do presente procedimento.
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O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, EXAROU EM DATA DE 11/10/2019
A SEGUINTE DECISÃO:
Termo de Homologação
HOMOLOGAÇÃO
Examinados os autos do Processo Administrativo epigrafado, referente ao PREGÃO ELETRÔNICO Nº 66/2019, instaurado para Contratação
de empresa para execução dos serviços de manutenção preventiva e corretiva de 04 (quatro) elevadores Thyssenkrupp s/a, instalados no Fórum
de Olinda, verifiquei, com fundamento nas razões constantes no Relatório Circunstanciado da Pregoeira Maria Claudinery Bezerra da Silva e
Equipe de Apoio, acostado ao SEI, e parecer exarado pela Consultoria Jurídica, a conformidade de todos os atos praticados, estando, pois, o
procedimento de acordo com a Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, com a Resolução TJPE nº 185/2006 e, subsidiariamente, com a
Lei Federal nº 8.666/93, de 21 de junho de 1993.
Com fundamento no art. 4º, inciso XXII, da Lei nº 10.520/2002, HOMOLOGO o presente processo para que produza seus efeitos jurídicos, a fim
de contratar o objeto à empresa ELEVADORES VERSATIL LTDA- CNPJ nº 15.026.942/0001-16, pelo valor global de R$ 62.112,00 (sessenta
e dois mil e cento e doze reais).
Publique-se.
Ato contínuo, adotem-se as providências legais cabíveis à conclusão do presente procedimento.
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O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, EXAROU EM DATA DE 11/10/2019
A SEGUINTE DECISÃO:
DECISÃO
HOMOLOGAÇÃO
Examinados os autos do Processo Administrativo epigrafado, referente ao PREGÃO ELETRÔNICO Nº 56/2019, instaurado para contratação de
empresa para execução dos serviços de manutenção preventiva e corretiva, de 03 (três) elevadores da marca ATLAS SCHINDLER, instalados
no Fórum Thomaz de Aquino, Centro Integrado da Criança e do Adolescente e no Centro Integrado da Cidadania, verifiquei, com fundamento
nas razões constantes no Relatório Circunstanciado da Pregoeira Mary Anne Briano Nunes e Equipe de Apoio, acostados ao SEI, e parecer
nº SEI 0576668, exarado pela Consultoria Jurídica, a conformidade de todos os atos praticados, estando, pois, o procedimento de acordo com
a Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, com a Resolução TJPE nº 185/2006 e, subsidiariamente, com a Lei Federal nº 8.666/93, de
21 de junho de 1993.
Com fundamento no art. 4º, inciso XXII, da Lei nº 10.520/2002, HOMOLOGO o presente processo para que produza seus efeitos jurídicos, a fim
de contratar o objeto à empresa ELEVADORES VERSÁTIL LTDA- ME, CNPJ nº 15.026.942/0001-16, para o lote único, no valor global de R$
42.498,00 (quarenta e dois mil, quatrocentos e noventa e oito reais).
Publique-se.
Ato contínuo, adotem-se as providências legais cabíveis à conclusão do presente procedimento.
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O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO DES. ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO, EXAROU EM DATA DE 11/10/2019
A SEGUINTE DECISÃO:
Decisão
HOMOLOGAÇÃO
Examinados os autos do Processo Administrativo epigrafado, referente ao PREGÃO ELETRÔNICO Nº 59/2019, instaurado para AQUISIÇÃO DE
PAPÉIS PARA HIGIENE, verifiquei, com fundamento nas razões constantes no Relatório Circunstanciado da Pregoeira Clícia Leite Leuchtenberg
e Equipe de Apoio, acostado ao SEI, e parecer exarado pela Consultoria Jurídica, a conformidade de todos os atos praticados, estando, pois,
o procedimento de acordo com a Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, com a Resolução TJPE nº 185/2006 e, subsidiariamente, com
a Lei Federal nº 8.666/93, de 21 de junho de 1993.
Com fundamento no art. 4º, inciso XXII, da Lei nº 10.520/2002, HOMOLOGO o presente processo para que produza seus efeitos jurídicos, a fim
de contratar o objeto à empresa E&M COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO EIRELI, de CNPJ Nº 24.708.262/0001-73, pelo valor
global de R$ 208.896,00 (duzentos e oito mil, oitocentos e noventa e seis reais).
Publique-se.
Ato contínuo, adotem-se as providências legais cabíveis à conclusão do presente procedimento.
DECISÃO
Cuida-se de Requerimento Administrativo protocolado em 03 de novembro de 2014, por meio do registro de protocolo nº 131584/14, da Juíza de
Direito da Comarca de ..., Dra. ..., através do qual solicita alteração no Registro Funcional, em relação aos Processos Administrativos Disciplinares
nº 12/2007, 14/2009 e 187/2012, em que figurava como parte.
Considerando que a requerente sofreu a aplicação da pena disciplinar de aposentadoria compulsória, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, conforme decisão exarada no PAD nº 617/2012, cuja aplicação se deu posteriormente ao requerimento em análise, arquive-se os
autos, ante a perda superveniente do interesse na demanda.
Núcleo de Precatórios
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O Excelentíssimo Desembargador Presidente Adalberto de Oliveira Melo, no uso dos poderes conferidos, exarou os seguintes
despachos:
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento do
presente precatório, no valor de R$ 8.831,81 (oito mil, oitocentos e trinta e um reais e oitenta e um centavos), constante na planilha de fls. 85/85v.
Por fim, após a efetivação do pagamento, da baixa no Setor de Cálculos e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias
providências, no sentido de arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 10 de outubro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento do
presente precatório, no valor de R$ 383,28 (trezentos e oitenta reais e quarenta e três centavos), constante na planilha de fls. 64/64v.
Por fim, após a efetivação do pagamento, da baixa no Setor de Cálculos e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias
providências, no sentido de arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 10 de outubro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
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DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento do
presente precatório, no valor de R$ 2.248,19 (dois mil, duzentos e quarenta e oito reais e dezenove centavos), constante na planilha de fls. 80/80v.
Por fim, após a efetivação do pagamento, da baixa no Setor de Cálculos e da Certidão de adimplência, determino a realização das necessárias
providências, no sentido de arquivar os autos, inclusive com as devidas comunicações.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 10 de outubro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Ciente: José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar o pagamento do
presente precatório, no valor de R$ 52.967,76 (cinquenta e dois mil, novecentos e sessenta e sete reais e setenta e seis centavos), constante
na planilha de fls. 87/87v.
Por fim, intime-se o ente devedor para que proceda o depósito do saldo remanescente devidamente atualizado.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 10 de outubro de 2019.
Des. Adalberto de Oliveira Melo
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
O Excelentíssimo Desembargador Presidente Adalberto de Oliveira Melo, no uso dos poderes conferidos, exarou os seguintes
despachos:
DESPACHO
Acolho o parecer de f. 496 do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar a Maria
Tereza Machado de França, Lúcia Maria Machado, Ricardo Jorge Machado e Silvia Maria Machado Santos o pagamento do valor total de R$
554.932,87 (quinhentos e cinquenta e quatro mil, novecentos e trinta e dois reais e oitenta e sete centavos) e outras retenções legais, da parcela
referente ao crédito individualizado na planilha de fls. 406, oriundos do presente precatório, bem como as providências cabíveis.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 11 de outubro de 2019.
Desembargador Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco
Ciente José Henrique Dias
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO
Acolho o parecer de f. 1.777 do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar a
Jorge Luiz Amaral, Walter de Oliveira D. Jardim, Janete Bezerra da Silva Souza, José Ferreira Barbosa, Wilton Luiz Cabral Ribeiro, Vitória Maria
Pinto Ribeiro, Augusto Clarindo Chaves Silva, Maria das Graças Chaves Silva Alcânfor de Pinho, Carlos Alberto Pimentel Guerra, Juarez Dias
Garcia, Regina Helena Sampaio Neves, Hermes Eiras da Silva, Iramaia Regina de A. Lemos, José Porpino Pessoa de Brito e Rosangela Pires
Ferreira Veras o pagamento do valor total de R$ 1.061.996,93 (um milhão, sessenta e um mil novecentos e noventa e seis reais e noventa e três
centavos) e outras retenções legais, da parcela referente ao crédito individualizado na planilha de fls. 1.760, 1.762 e 1.763 e verso, oriundos do
presente precatório, bem como as providências cabíveis.
Cumprida a rotina de pagamento, retornem os autos conclusos para análise da certidão de f. 1.749, parte final.
Publique-se. Intimem-se.
DESPACHO
Acolho o parecer de fls. 6.958 do Juiz Coordenador do Núcleo de recatórios, no qual se demonstra a regularidade do feito, para determinar
o pagamento do valor total de R$102.204,58 (cento e dois mil, duzentos e quatro reais e cinquenta e oito centavos) referente ao crédito
individualizado nas planilhas de fls. f.6.924-6.927, oriundos do presente precatório, bem como as providências cabíveis.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 10 de outubro de 2019.
Desembargador Adalberto de Oliveira Melo
Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco
Ciente José Henrique Dias
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
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1ª VICE-PRESIDÊNCIA
CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação (fl. 153).
Constato que a insurgente deixou de recolher as custas estaduais, descumprindo o comando do art. 1.007, caput, do CPC1.
Todavia, para viabilizar a prestação jurisdicional e com o intuito de garantir o acesso à justiça, o novo CPC, em seu artigo 1.007, §2º2, permite
que a insuficiência do valor seja suprida posteriormente.
Assim sendo, INTIME-SE a Recorrente para, no prazo de 05 (cinco) dias, recolher em dobro as custas desta Corte de Justiça, nos termos do
art. 1.007, §4º, do CPC/20153, sob pena de deserção.
Após, retornem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Recife, 03 de setembro de 2019.
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
2 Art. 1.007. § 2º. A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na
pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
3 Art. 1.007. §4º. O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e
de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
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DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "c", da Constituição Federal (fls. 403/422), contra acórdão
proferido no Agravo Interno na Apelação (fls. 358).
Inicialmente, verifico que a Recorrente deixou de recolher as custas deste e. TJPE, desatendendo, portanto, ao disposto no art. 1.007 do
CPC/20151, combinado com o Ato 1.698/2018 deste Tribunal.
Ademais, observo que a indicação do número do processo na guia referente às custas do c. STJ fora incorreta, impossibilitando a aferição da
devida correspondência entre o pagamento realizado e o preparo do presente recurso (fls. 444/445).
No entanto, para viabilizar a prestação jurisdicional e com o intuito de garantir o acesso à justiça, o Código de Processo Civil permitiu o posterior
recolhimento de custas não pagas.
Do exposto, com fundamento no artigo 1.007, §4º, do CPC/20152, INTIME-SE a Recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, recolher em
dobro as custas deste e. TJPE e do c. STJ, sob pena de deserção.
Após, retornem-me conclusos os autos para apreciação do apelo excepcional.
Intime-se. Publique-se.
Recife, 30 de agosto de 2019.
1 CPC, Art. 1.007: No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo,
inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
2 CPC, Art. 1.007 (...) § 4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de
remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial (fls. 109/119) com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, interposto contra
acórdão proferido em Agravo de Instrumento.
Inicialmente, verifico que o presente recurso encontra-se apócrifo, pois a assinatura da subscritora não é de próprio punho.
A assinatura digitalizada não se confunde com a assinatura digital prevista na Lei 11.419/2006 e, portanto, não é dotada do requisito de
autenticidade nem traz a segurança jurídica necessária para legitimar a prática de atos processuais.
Vejamos o posicionamento do c. Superior Tribunal de Justiça, corroborando com esse entendimento:
..........
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ASSINATURA DIGITALIZADA OU ESCANEADA.
IMPOSSIBILIDADE DE AFERIÇÃO DA AUTENTICIDADE. SÚMULA 115/STJ. INCIDÊNCIA. INAPLICABILIDADE DO ART. 13 DO CPC/73 NA
INSTÂNCIA ESPECIAL. 1. A assinatura digitalizada ou escaneada não permite a aferição de sua autenticidade, por se tratar de inserção de
imagem em documento que não pode ser confundida com a assinatura digital que se ampara em certificado digital emitido por Autoridade
Certificadora credenciada, a qual possui previsão legal. [...] 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1033330/PE, Rel.
Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 10/10/2017, DJe 18/10/2017).
..........
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1 Art. 932. Incumbe ao relator: [...] Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao
recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
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DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Apelação (fl. 359),
integrado pela decisão dos Embargos de Declaração (fl. 416).
Compulsando os autos, verifico tanto irregularidade na representação processual da Recorrente, como no recolhimento das custas do c. STJ.
Com relação ao primeiro aspecto, constato a inexistência de procuração válida habilitando a subscritora das razões recursais (fls. 424/444) - Drª
Julyanne de Bulhões (OAB/PE 41.237).
No tocante ao segundo vício a ser sanado, observo que a Recorrente recolheu a menor as custas do c. STJ (fls. 443/444), desatendendo ao
disposto na Instrução Normativa STJ/GP nº 02, de 31 de janeiro de 2019, do Colendo Tribunal Superior.
No entanto, para viabilizar a prestação jurisdicional e com o intuito de garantir o acesso à justiça, o novo CPC, em seu artigo 1.007, § 2º1, permite
que a insuficiência do valor seja suprida posteriormente.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Bem por isso, INTIME-SE a Recorrente para, no prazo de 05 (cinco) dias: i) Regularizar representação processual, na forma estabelecida pelo
artigo 932, parágrafo único, do CPC2, sob pena de negativa de seguimento do Recurso e ii) complementar as custas do c. STJ pagas a menor,
conforme disposto no art. 1.007, § 2º, do CPC/2015, sob pena de deserção.
Após, retornem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Recife, 03 de setembro de 2019.
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. (...)
§ 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu
advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
2 Art. 932. Incumbe ao relator: (...)
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado
vício ou complementada a documentação exigível.
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DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em
Embargos de Declaração, na Apelação.
Inicialmente, verifico que o Recurso (fls. 585/602) encontra-se apócrifo uma vez que a assinatura aposta pela subscritora não é de próprio punho,
inexistindo a necessária segurança jurídica apta a demonstrar que a signatária realmente teria confeccionado o arrazoado.
Com efeito, é vedada a prática de qualquer ato processual, seja a interposição de um recurso ou a juntada de um instrumento de substabelecimento
com assinatura digitalizada, obtida através de escaneamento.
Vejamos o posicionamento do C. Superior Tribunal de Justiça, corroborando com este entendimento:
..........
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ASSINATURA DIGITALIZADA OU ESCANEADA.
IMPOSSIBILIDADE DE AFERIÇÃO DA AUTENTICIDADE. SÚMULA 115/STJ. INCIDÊNCIA. INAPLICABILIDADE DO ART. 13 DO CPC/73 NA
INSTÂNCIA ESPECIAL.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
1. A assinatura digitalizada ou escaneada não permite a aferição de sua autenticidade, por se tratar de inserção de imagem em documento que
não pode ser confundida com a assinatura digital que se ampara em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, a qual
possui previsão legal.
2. Não se afigura aplicável a providência do art. 13 do CPC/1973, uma vez que o vício de representação é considerado insanável na instância
extraordinária.
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1033330/PE, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 10/10/2017, DJe 18/10/2017).
..........
Sendo assim, INTIME-SE o Recorrente para, no prazo de 05 (cinco) dias, corrigir a irregularidade apontada, conforme disposto nos artigos 76, §
2º, I1, e 932, parágrafo único2, ambos do CPC/2015, sob pena de negativa de seguimento do Recurso.
Após, retornem-me conclusos os autos para exame de admissibilidade do recurso excepcional.
Por fim, constatado equívoco na numeração das folhas dos autos, proceda-se com a devida correção a partir da fl. 574.
Publique-se.
Recife, 30 de agosto de 2019.
1 Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo
razoável para que seja sanado o vício. § 2º Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal
ou tribunal superior, o relator:
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;
2 Art. 932. Incumbe ao relator: (...)
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado
vício ou complementada a documentação exigível.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
40
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em Embargos
de Declaração (fl. 207) em Apelação (fl. 174).
Sem mencionar especificamente que dispositivo de lei federal havia sido violado, haja vista referirem-se genericamente à Lei da Usura (fl. 230),
os Recorrentes argumentam que a decisão atacada está equivocada, pois teriam sido aplicados ao caso concreto juros sobre juros, portanto,
extorsivos.
O recurso é tempestivo, pois o acórdão foi publicado no dia 21/12/2018 (fl. 210) e a peça de interposição foi protocolada em 11/02/2019 (fl. 221).
Custas satisfeitas (fls. 222/223).
Contrarrazões, pugnando pelo improvimento recursal (fls. 236/247).
É o relatório. Decido.
1) Deficiência de fundamentação - Ausência de indicação de norma federal violada - Súmula 284, do e. STF.
Complusando a peça de interposição recursal, observo que os Recorrentes não mencionaram o dispositivo legal em relação ao qual se deu a
ofensa, fazendo incidir a Súmula 284, do e. STF1, por analogia.
Isso porque o Recurso Especial é, por natureza, técnico, devendo observar o disposto no art. 1.029, do CPC/2015, o qual exige que a petição
contenha a exposição do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso e as razões do pedido de reforma da decisão recorrida.
Em sendo assim, é imprescindível que no apelo extraordinário reste evidenciada, a partir de fundamentação clara e consistente, a efetiva violação
à lei federal, sob pena de incidir a mencionada censura da Súmula nº 284, do e. STF, que, por analogia, também é aplicável em Recurso Especial.
Nesse sentido:
.........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. RESOLUÇÃO DO BACEN. DISPOSIÇÃO NORMATIVA
QUE NÃO SE ENQUADRA NO CONCEITO DE LEI FEDERAL. INDICAÇÃO DA NORMA FEDERAL VIOLADA. RESPONSABILIDADE
DO RECORRENTE. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO LEGAL OBJETO DA DIVERGÊNCIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
284/STF. ACÓRDÃO RECORRIDO E ACÓRDÃO PARADIGMA ORIUNDOS DO MESMO TRIBUNAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 13/STJ.
APRESENTAÇÃO TARDIA DE NOVOS PARADIGMAS. NÃO CABIMENTO. AGRAVO DESPROVIDO. 1. Não consta, nas razões do recurso
especial, nenhuma alegação de afronta a dispositivos da MP n. 1963-17/2000, limitando-se a parte a suscitar violação a alguns artigos da
Resolução n. 2.309/1996. 2. Não se mostra possível o conhecimento da insurgência fundada em ofensa a resoluções, portarias, circulares,
súmulas, regimento interno, regulamentos etc., porquanto tais normas não se enquadram no conceito de lei federal, previsto no art. 105, III,
alínea a, da Constituição Federal. 3. O recurso especial é reclamo de natureza vinculada, não cabendo ao relator, por esforço hermenêutico,
identificar a norma federal que teria sido supostamente contrariada, com vistas a suprir deficiência da argumentação recursal, que é de inteira
responsabilidade do recorrente. 4. O conhecimento da divergência jurisprudencial exige a indicação do dispositivo legal ao qual foi atribuída
interpretação divergente, sob pena de incidência do Enunciado n. 284 do Supremo Tribunal Federal, por deficiência de fundamentação, ônus do
qual a parte insurgente não se desincumbiu. 5. Ademais, o dissídio jurisprudencial não pode ser conhecido quando os paradigmas apresentados
forem oriundos do mesmo Tribunal que proferiu o acórdão recorrido, nos termos do Enunciado n. 13 desta Corte. 6. O agravo interno não se
presta a suprir deficiências do recurso especial, razão pela qual não cabe a apresentação, nesta via, de novos acórdãos paradigmas. 7. Agravo
interno desprovido. (AgInt no AREsp 1220015/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/04/2018, DJe
03/05/2018).
.........
2) Fundamento recursal com base no art. 105, III, "c", da CF/88: Ausência de cotejo analítico.
Com relação à fundamentação recursal com base no art. 105, III, "c", da CF/88, verifico, de início, que os Recorrentes não preencheram os
requisitos formais para a devida apreciação.
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São vários os requisitos para a configuração de divergência jurisprudencial. Ou seja, além da apresentação de julgado com entendimento diverso
daquele esposado no acórdão recorrido, exige-se a demonstração do cotejo analítico.
Trata-se da semelhança fático-jurídica entre as decisões. Assim, não é suficiente a mera transcrição de ementas ou a breve menção sobre um
único aspecto do acórdão indicado como paradigma e a decisão guerreada. Necessita-se de referências aos respectivos relatórios. Em última
análise, só há dissídio quando são diversas as soluções sobre a mesma questão, e não quando há soluções idênticas para questões diferentes
(RTJ 127/308).
Nesse sentido entende o egrégio STJ:
..........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA DE CIRURGIA. DANO
MORA IN RE IPSA. RECURSO ESPECIAL. ALÍNEA "C" DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL. VALOR DA INDENIZAÇÃO. REVISÃO.
IMPOSSIBILIDADE. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. FALTA DE DEMONSTRAÇÃO. FALTA DE COTEJO ANALÍTICO. DECISÃO MANTIDA. 1.
O acórdão impugnado pelo recurso especial foi publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs
2 e 3/STJ). 2. Nos termos dos art. 1.029, § 1º, do CPC/2015 e do 255, § 1º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça - RISTJ, a
divergência jurisprudencial com fundamento na alínea "c" do permissivo constitucional requisita comprovação e demonstração, esta, em qualquer
caso, com a transcrição dos trechos dos acórdãos que configurem o dissídio, mencionando-se as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem
os casos confrontados, não se oferecendo como bastante a simples transcrição de ementas sem realizar o necessário cotejo analítico a evidenciar
a similitude fática entre os casos apontados e a divergência de interpretações. Precedentes. 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp
1118968/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/12/2017, DJe 02/02/2018) (g.n).
..........
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. RETENÇÃO DE
HONORÁRIOS. PRESTAÇÃO DE CONTAS NA FORMA MERCANTIL. REEXAME DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS E DO CONJUNTO FÁTICO-
PROBATÓRIO. SÚMULAS N. 5 E 7 DO STJ. DECISÃO MANTIDA. 1. (...) . 4. O conhecimento do recurso especial interposto com fundamento na
alínea "c" do permissivo constitucional exige a indicação do dispositivo legal objeto de interpretação divergente, a demonstração da divergência,
mediante a verificação das circunstâncias que assemelhem ou identifiquem os casos confrontados, e a realização do cotejo analítico entre elas,
nos moldes exigidos pelos arts. 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ e 541, parágrafo único, do CPC/1973. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no AREsp 170.433/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 19/05/2016, DJe 27/05/2016)(g.n.).
..........
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 23 de agosto de 2019.
1 STF, Súmula 284: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
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DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial fundado no art. 105, III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão exarado em Embargos de
Declaração, opostos contra decisão colegiada em Apelação.
O Recorrente afirma que a decisão impugnada violou o disposto nos artigos 1.694, 1.699 e 1.7303 do Código Civil1, 15 da Lei 5.578/682 e 227
da Constituição da República3, por entender que o acórdão incorreu em erro quando majorou a quantia fixada a título de alimentos.
O recurso é tempestivo e está devidamente preparado.
A parte Recorrida apresentou contrarrazões (fls. 516/526).
É o breve relatório. Decido.
Inicialmente, em relação à alegação de afronta ao artigo 227 da Constituição da República, o C. STJ não possui competência para analisar a
suposta ofensa, haja vista tratar-se de dispositivo constitucional. Vejamos:
..........
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ACÓRDÃO FUNDAMENTADO EM QUESTÕES CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. NÃO
APONTAMENTO DOS DISPOSITIVOS LEGAIS TIDOS COMO VIOLADOS. ENUNCIADO 284 DO STF. 1. Não cabe ao STJ, em Recurso Especial,
examinar violação a dispositivos constitucionais, nem a título de prequestionamento, sob pena de usurpação da competência do Supremo
Tribunal Federal (AgRg no AREsp 550.068/MG, Rel. Ministro Og Fernandes, Segunda Turma, DJe 19/6/2015; AgRg no REsp 1.529.617/SP, Rel.
Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 19/6/2015, e AgRg no REsp 1.414.885/PE, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma,
DJe 10/6/2015). 2. Para decidir a lide seria necessário o exame da Lei Municipal 223/1974, providência vedada em Recurso Especial. Desse
modo, aplicável à espécie, por analogia, o enunciado da Súmula 280 do Supremo Tribunal Federal, segundo o qual por ofensa a direito local não
cabe Recurso Extraordinário, ensejando o não conhecimento do Recurso Especial. 3. Verifica-se que nenhuma das alegações foi amparada pelo
apontamento claro e direto de qual ou quais dispositivos legais foram violados pelo acórdão. Caberia à recorrente declinar, com exatidão, qual
regra legal foi, em sua visão, aviltada pela decisão recorrida, o que atrai a incidência do Enunciado 284 do STF. 4. Esse Enunciado também se
aplica às alegadas divergências jurisprudenciais, pois não se apontou sobre qual dispositivo legal as decisões divergiriam. Nesse sentido: AgInt
no AREsp 978.348/BA, Relator Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, DJe 4/4/2017. 5. Recurso Especial não conhecido. (STJ - REsp: 1662599
SP 2017/0052466-6, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 23/05/2017, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação:
DJe 16/06/2017) (g.n.)
..........
Quanto aos demais artigos apontados como violados, o feito encontra óbice no enunciado da Súmula 07 do C. STJ4.
Isto porque o acórdão lavrado pela 5º Câmara Cível conferiu resolução à lide com base no conjunto probatório dos autos, quando majorou os
alimentos inicialmente fixados, tendo por base o acervo fático e probatório contido no bojo dos autos.
Assim, apesar de apontar ofensa aos referidos dispositivos, percebe-se, claramente, da leitura das razões recursais, que a pretensão da parte
recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada na sentença e no julgamento dos recursos anteriores, de modo a ocasionar
um novo juízo de convicção.
Nesse sentido:
.......
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. JUNTADA DE DOCUMENTOS
NOVOS. REEXAME DE FATOS E PROVAS. HARMONIA ENTRE O ACÓRDÃO RECORRIDO E A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULAS 7 E
83/STJ. 1. Não cabe, em recurso especial, reexaminar matéria de fato (Súmula 7/STJ). 2. O Tribunal de origem julgou nos moldes da jurisprudência
desta Corte. Incidente, portanto, a Súmula 83/STJ. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1092823/RJ, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 17/04/2018, DJe 20/04/2018)
.......
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FAMÍLIA. PENSÃO ALIMENTÍCIA. AÇÃO REVISIONAL E EXONERATÓRIA DE
ALIMENTOS. CAPACIDADE FINANCEIRA DO ALIMENTANTE. REVISÃO DO BINÔMIO NECESSIDADE-POSSIBILIDADE. IMPOSSIBILIDADE.
SÚMULA 7 DO STJ. 1. A jurisprudência desta egrégia Corte Superior firmou a orientação de que a pensão entre ex-cônjuges não está limitada
somente à prova da alteração do binômio necessidade-possibilidade, devendo ser consideradas outras circunstâncias, como a capacidade
potencial do alimentado para o trabalho e o tempo decorrido entre o início da prestação alimentícia e a data do pedido de desoneração. 2. Aplica-
se a Súmula 7 do STJ quando o acolhimento da tese defendida no recurso especial reclama a análise dos elementos probatórios produzidos
ao longo da demanda. 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1130302/SE, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA,
julgado em 11/09/2018, DJe 17/09/2018)
.......
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Por fim, ante o reconhecimento da aplicabilidade da Súmula 07 do STJ e a consequente não admissão do presente Recurso Especial, com base
no artigo 105, III, "a", fica prejudicado o exame do dissídio jurisprudencial invocado com fundamento na alínea "c" do mesmo dispositivo. Veja-
se a jurisprudência:
.......
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. ILEGITIMIDADE PASSIVA. OFENSA AO ART.
535 DO CPC/1973 NÃO CONFIGURADA. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. EXAME PREJUDICADO. 1. A solução integral da controvérsia,
com fundamento suficiente, não caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC/1973. 2. Hipótese em que o Tribunal de origem concluiu, com base na
prova dos autos, que a empresa concessionária não tem legitimidade para figurar no polo passivo da demanda, porquanto "o acidente narrado
na inicial - desprendimento de cabo de energia elétrica que matou 08 semoventes (cabeças de gado) por eletrocussão em 07/09/2002 - ocorreu
em linha rural de trecho de ramal particular à época do acidente, uma vez que só ocorreu a incorporação a CPFL em 02/02/2012" (fl. 395, e-STJ).
A revisão desse entendimento implica reexame de fatos e provas, obstado pelo teor da Súmula 7/STJ. 3. A análise do dissídio jurisprudencial
fica prejudicada, em razão da aplicação da Súmula 7 do STJ, porquanto não é possível encontrar similitude fática entre o acórdão combatido
e os arestos paradigmas, uma vez que as conclusões díspares ocorreram, não em razão de entendimentos diversos, mas de fatos, provas e
circunstâncias específicas do caso concreto. 4. Recurso Especial conhecido em parte e não provido. (REsp 1651678/SP, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/06/2017, DJe 30/06/2017)
.......
1 Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo
compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier
mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias,
exoneração, redução ou majoração do encargo. Art. 1.703. Para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na
proporção de seus recursos.
2 Art. 15. A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificação da situação
financeira dos interessados.
3 Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar
e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
4 Súmula 07: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto pela Sul América Companhia Nacional de Seguros, com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c" da CF,
contra acórdão proferido em Apelação (fl. 1.206/1.208), integrado pela decisão dos Embargos de Declaração (fl. 1.334), o qual, em Ação de
Indenização Securitária, REJEITOU as preliminares relativas à (i) incompetência da Justiça Estadual, (ii) ilegitimidade passiva, (iii) denunciação
à lide, (iv) ilegitimidade ativa, (v) falta de interesse de agir, bem como a prejudicial de (vi) prescrição e, no mérito, NEGOU PROVIMENTO ao
apelo da Seguradora e DEU PROVIMENTO ao apelo dos mutuários1.
Em suas razões recursais (fls. 1.349/1.399), a Recorrente alega infringência aos artigos 1º, 1º-A e parágrafos da Lei 12.409/2011, artigos 3º
e 5º da Lei 13.000/2014, 45 e 125, ambos do CPC, 109, I da CF/88 e Súmula 150 do STJ, em face da inadmissão de intervenção da Caixa
Econômica Federal no feito, bem como diante do não reconhecimento da incompetência da Justiça Estadual para julgar as ações envolvendo
apólices securitárias do Sistema Financeiro da Habitação - SH/SFH, independente da demonstração do impacto jurídico ou econômico ao FCVS
(presunção de interesse da empresa pública).
Sustenta que tais normas não foram analisadas quando do julgamento dos Recursos Repetitivos que tratam da matéria (REsp's 1.091.363/SC
e 1.091.393/SC), afastando-se, por conseguinte, a respectiva afetação do tema, existindo inclusive julgados daquela Corte e do E. STF com
entendimento diverso do ali esposado.
Ademais, assinala que o acórdão recorrido violou o previsto no(s) artigo(s):
(i) 206, §1º, II, "b" do CC e 487, II do CPC, ao deixar de aplicar o prazo prescricional ânuo ao caso sob exame;
(ii) 485, VI, do CPC, em razão de sua ilegitimidade passiva, seja porque compete à CEF a representação judicial do FCVS, ou porque inexiste
vínculo contratual entre a Seguradora/Recorrente e o Autor/Recorrido;
(iii) 786 do CC e 125, II do CPC, diante da necessidade de denunciação à lide da construtora do imóvel;
(iv) 373, I,434, 485, VI, 1040, I, todos do CPC e art. 1º, parágrafo único da Lei 8.004/90 (com a redação da Lei 10.150/00), em razão da ilegitimidade
ativa dos Autores que não comprovaram seu vínculo com o SH/SFH, ou adquiriram seus imóveis através de contrato de gaveta firmado sem a
anuência do agente financeiro, ou já quitou o respectivo financiamento;
(v) 784 do CC, pois na hipótese de sinistro provocado por vício intrínseco, a obrigação de indenizar é do agente financeiro (CEF) - a quem
incumbia fiscalizar a obra -, e não da Seguradora (Resolução BNH nº 171/82);
(vi) 17 e 485, VI do CPC, observada a falta de interesse de agir dos Recorridos, em razão da inocorrência de pretensão resistida, já que sequer
foi lavrado o respectivo Termo de Negativa de Cobertura;
(vii) 757 e 784 do CC, em face da ausência de cobertura contratual para os vícios construtivos;
(viii) 408 do CC, ante o descabimento da multa decendial no caso sob exame (revogada pela Resolução CNSP nº 02, de 28.10.93);
(ix) 781 do CC, argumentando a necessidade de limitação do valor da indenização ao capital segurado;
(x) 85, §2º do CPC, defendendo a limitação dos honorários advocatícios a 10% do proveito econômico obtido;
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(xi) 1.026, § 2º do CPC, ante a inexistência de litigância de má-fé a legitimar a fixação de multa quando do julgamento dos embargos de declaração
opostos;
(xii) 1.022, I e II do CPC, ante a rejeição dos Embargos de Declaração opostos para fins de prequestionamento.
Pugna, ainda, pela inaplicabilidade do CDC à hipótese em apreço e pela adjudicação dos imóveis em favor da CEF na qualidade de administradora
do FCVS.
Alega, por fim, a ocorrência de divergência jurisprudencial acerca da i) prescrição (AgInt REsp 1.594.923/MG); ii) competência da Justiça Federal
para apreciar a lide (AgReg 898975 RN); iii) ilegitimidade ativa em razão da quitação do financiamento (AC 5018311-60.2014.404.7001 - TRF
4ª Região), iv)ilegitimidade ativa (contrato de gaveta - REsp 1.257.986/PE); v) impossibilidade de condenação da seguradora por vícios de
construção (AC 5000305-35.2015.404.7012 - TRF 4ª Região); vi) descabimento da multa decendial (AGR AC 563679 - TRF 5ª Região) e vii)
inaplicabilidade do CDC (REsp 1257986/PE).
Recurso bem processado, com preparo satisfeito e apresentação das respectivas contrarrazões (fls. 1.573/1.622).
Cumpre relatar ainda, que a Seguradora requereu a atribuição de efeito suspensivo ao presente Recurso Especial, nos moldes do art. 1.029,
§5º, III, do CPC (1.540/1.555), sustentando: i) a probabilidade de provimento do seu recurso, haja vista a alteração legislativa trazida pela Lei
13.000/2014 determinando, de forma taxativa, que a CEF deve ser intimada para manifestar interesse e o reconhecimento da repercussão geral da
matéria pelo E. STF (RE 827.996/PR), conforme anteriormente citado; e ii) a existência de risco de dano grave decorrente da eventual execução
do alto montante fixado na sentença, sem qualquer garantia de devolução dos valores eventualmente levantados pelos mutuários.
Inviável, contudo, o seguimento do apelo excepcional. Vejamos.
Quanto à suposta contrariedade aos artigos 1º, 1º-A e parágrafos, da Lei 12.409/2011, 3º e 5º da Lei 13.000/2014, 45 e 125 do CPC, e ao
dissídio jurisprudencial indicado acerca do tema (AgReg no RE 898.975/RN), verifico que o C. STJ já tratou da matéria, em sede de recurso
repetitivo, quando do julgamento dos EDcl nos EDcl no REsp 1.091.363/SC - Relatora Min. Isabel Gallotti, com voto vencedor da Min. Nancy
Andrighi (DJe 14.12.2012).
Tal julgado deu ensejo aos Temas 50 e 51 daquela Corte, os quais, conforme atualização datada de 18.08.2016, possuem a seguinte redação:
..........
(...) Fica, pois, consolidado o entendimento de que, nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do SFH, a CEF detém
interesse jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período
compreendido entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao FCVS (apólices
públicas, ramo 66).
Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a CEF carece
de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
Ademais, o ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu
interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco
efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva
comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
Outrossim, evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá
a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC. (g.n)
..........
No caso sob exame, quando do julgamento da Apelação pela 4ª Câmara Cível, não restou demonstrado o comprometimento do FCVS, com
risco de exaurimento da reserva técnica do FESA, o que afasta eventual interesse da CEF na lide e a consequente remessa dos autos à Justiça
Federal; O julgado impugnado está em consonância com a orientação da Corte Infraconstitucional, acima explicitada.
Noutro giro, e ainda conforme jurisprudência do C. STJ, destaco que a conversão da MP 633/2013 na Lei 13.000/2014, com a alteração da
Lei 12.409/2011, não afasta a necessidade de observância dos requisitos elencados no citado Repetitivo para fins de intervenção da CEF nas
lides securitárias, quais sejam, i) tratar-se de apólice pública e ii) prova documental de comprometimento do FCVS, com risco de exaurimento
da reserva técnica do FESA.
Neste sentido, colha-se o seguinte precedente:
............
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIOS DA
FUNGIBILIDADE, CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. FCVS. CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. LITISCONSÓRCIO. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. MEDIDA PROVISÓRIA 633/13. NECESSIDADE DE
DEMONSTRAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FCVS. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, ao
julgar os recursos sujeitos aos efeitos do artigo 543-C do CPC (repetitivos), REsp 1.091.363/SC, DJe de 25/05/2009, consolidou o entendimento
no sentido de não existir interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto
seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo
submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto,
da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito. 2. A alteração introduzida pela Medida Provisória 633 de 2013, convertida
na Lei 13.000 de 2014, tem por objetivo autorizar a Caixa Econômica Federal (CEF) a representar judicial e extrajudicialmente os interesses do
FCVS, sendo que a CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas ações judiciais que representem risco ao FCVS ou às suas subcontas. Se
não há prova de risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS, a inovação legislativa não traz nenhuma repercussão prática. 3. Embargos de
declaração recebidos com agravo regimental ao qual se nega provimento. (EDcl no AREsp 606.445/SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 18/12/2014, DJe 02/02/2015) (g.n)
...........
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Demais disso, inobstante a instauração da Controvérsia nº 02, no C. STJ (Relator Min. Marco Aurélio Bellizze), para fins de discutir se a edição da
Lei 13.000/2014 assegura por si só a intervenção da CEF como representante judicial do FCVS, nas hipóteses de apólices públicas, tal incidente,
neste momento processual, não possui o condão de reverter o entendimento já consolidado naquela Corte.
Isto porque, além de se encontrar em fase incipiente de tramitação, determinou-se tão somente a suspensão dos processos oriundos do TRF
da 4ª Região, de onde advieram os recursos afetados na citada Controvérsia, de modo que, a princípio, os demais Estados devem adotar os
posicionamentos outrora definidos.
Outrossim, conquanto o E. STF tenha reconhecido a repercussão geral da matéria ora em análise (Tema 1.0112), não determinou o sobrestamento
geral dos processos que versem sobre a mesma controvérsia, nos moldes do art. 1.035, §5º do CPC (RE 827.996/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes,
j. em 05.10.2018).
Neste ponto, observo que no julgamento da Questão de Ordem suscitada pelo MM Min. Luiz Fux no ARE 966.177, a Suprema Corte manifestou-
se no sentido de que a suspensão do processamento prevista no dispositivo supracitado não consiste em consequência automática e necessária
do reconhecimento da repercussão geral, sendo da discricionariedade do relator do recurso extraordinário paradigma determiná-la3.
Ressalto, ademais, ter conhecimento de decisões monocráticas proferidas no âmbito do C. STJ, sobrestando os feitos que ali tramitam até o
julgamento do mérito da citada Repercussão Geral (sobre o tema vide REsp 1.768.911/SP, REsp 1.761.016/SP, REsp 1.765.930/SP) por razões
de economia processual.
Entretanto, nada obstante a relevância de tais pronunciamentos, o entendimento ali esposado não deve ser replicado nesta 1ª VP, sendo medida de
cautela aguardar-se a uniformização da matéria perante aquele Tribunal, observada a natureza monocrática da maioria das decisões ali proferidas
e a não adoção de efeito erga omnes, ou até comunicação oficial do e. TJPE em processos daqui oriundos, a fim de evitar maiores prejuízos
aos jurisdicionados, decorrentes da paralisação do feito, ressalvando-se, no caso de eventual deslocamento de competência, a possibilidade de
aproveitamento dos atos praticados nesta jurisdição (art. 64, §4º do CPC4).
A propósito, em sessão realizada em 22.10.2018, o Órgão Especial deste Tribunal de Justiça rejeitou proposição do Em. Des. José Fernandes de
Lemos, para "suspender todos os processos em que há interesse da Caixa Econômica Federal nas lides que versam sobre a cobertura securitária
de imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação5".
Não se olvide, também, que esta Corte editou a Súmula 112, em maio de 2017, a qual enuncia:
..........
Nas ações que versam sobre seguro habitacional vinculado ao Sistema Financeiro de Habitação - SH/SFH, não demonstrado o comprometimento
do Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS, com risco efetivo de exaurimento da reserva técnica do Fundo de Equalização de
Sinistralidade da Apólice - FESA, inexiste interesse jurídico da Caixa Econômica Federal capaz de justificar seu ingresso no feito em curso na
Justiça Estadual e, consequentemente, inexiste razão para determinar a remessa dos autos à Justiça Federal para decidir sobre tema já pacificado
pelo Superior Tribunal de Justiça. (g.n)
..........
Ou seja, restou pacificado que a intervenção da CEF exige a demonstração cabal do comprometimento do FCVS, em consonância com o Resp
1.091.393/SC, de modo que, não demonstrado o preenchimento dos requisitos dispostos no citado julgado, desnecessária a remessa dos autos
à Justiça Federal, como já explicitado alhures, evidenciada a natureza vinculante dos precedentes e enunciados sumulares, em observância ao
disposto nos artigos 926 e 927, V6 do NCPC.
Destarte, não há qualquer indicação de que os Temas 50 e 51 foram revogados, ou sua aplicação esteja suspensa em todo o território nacional, o
que denota a possibilidade de sua plena incidência na hipótese em apreço, independente, inclusive, do seu respectivo trânsito em julgado (sobre
o tema vide AgInt no REsp 1.536.711/MT - DJe 22.08.2017).
As teses firmadas pelo C. STJ prevalecem, no meu sentir, sobre eventuais precedentes em sentido contrário proferidos por aquela Corte, salvo
se a matéria então uniformizada for objeto de revisão, através dos instrumentos processuais adequados.
Ademais, ainda que não seja cabível suscitar violação a verbete sumular em sede de Recurso Especial, resta inaplicável a adoção irrestrita do
disposto na Súmula 150/STJ, quando ausentes requisitos mínimos que legitimem possível deslocamento da competência jurisdicional, tal qual
se observa no caso sob exame.
Neste sentido, colha-se a jurisprudência do C. STJ:
..........
PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE SOCIEDADE DE FATO. INTERESSE REMOTO DA UNIÃO FEDERAL NA SOLUÇÃO
DA LIDE. PENSÃO ESTATUTÁRIA. IMPOSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO NA RELAÇÃO
JURÍDICA PROCESSUAL ESTABELECIDA ENTRE OS CONVIVENTES. SÚMULA 150/STJ. INAPLICABILIDADE. COMPETÊNCIA DAS VARAS
DE FAMÍLIA.
(...)
2. Diante do fato de que diversos precedentes desta Corte já proclamaram a ausência de interesse da União na intervenção em ações que versem
sobre direito de família, a despeito de provável finalidade previdenciária, a Súmula 150/STJ é inaplicável a espécie dos autos.
3. Recurso especial a que se nega provimento. (REsp 929.348/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, 3ª T, DJe 18/04/2011) (g.n)
..........
PROCESSUAL CIVIL. USUCAPIÃO. ANTIGO ALDEAMENTO INDÍGENA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. INTERESSE DA UNIÃO.
AUSÊNCIA. SÚMULA 150. AFASTAMENTO.
1. "Tendo em vista que a ausência de interesse processual da União já foi proclamada em precedentes do Supremo Tribunal Federal e do Superior
Tribunal de Justiça, inaplicável a Súmula 150" (AgRg no Ag 705.905/SP, 3ª Turma, Min. Humberto G. de Barros, DJ de 27.08.2007).
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2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no REsp 423.085/SP, Rel. Min. CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ CONVOCADO
DO TRF 1ª REGIÃO), 4ª TDJe 15/09/08) (g.n)
..........
Em assim sendo, como as disposições do acórdão recorrido coincidem com o disposto no citado Recurso Repetitivo, uma vez inobservados os
requisitos ali consignados (demonstração de comprometimento do FCVS), como visto alhures, o Recurso Especial deve, neste ponto, ter seu
seguimento negado, nos termos do art. 1.030, I, 'b', do CPC.
Lado outro, não há como admitir o seguimento da insurgência com base na suposta desobediência ao art. 109, I, da CF. Na via especial, cabe ao C.
STJ uniformizar a interpretação das leis federais infraconstitucionais (art. 105, III, CF), sendo defeso analisar violações a normas constitucionais.
Seguindo o raciocínio, e já analisando as alegações com fundamento na alínea "a", III do art. 105 da CF, observo que, no tocante à suposta
violação aos artigos i) 206, §1º, II, "b" do CC e 487, II do CPC (prescrição); ii) 373, I, 434,485, VI e 1040, I, todos do CPC e art. 1º, parágrafo
único da Lei 10.150/2000 (ilegitimidades ativa e passiva), iii) 17 e 485, VI do CPC (falta de interesse de agir), iv) 1.026, §2º do CPC (litigância de
má-fé) e v) 786, CC e 125, II, do CPC (denunciação à lide); resta inviável a análise da insurgência, por ensejar o adentramento na seara fático-
probatória dos autos, em dissonância à Súmula 07 do e.STJ7.
Da mesma forma, a apreciação das mencionadas infringências aos artigos 757 e 784 do CC (ausência de cobertura contratual para vícios de
construção e impossibilidade de fiscalização da obra pela seguradora), artigo 781 do CC (limitação do valor da indenização) e artigo 408 do
CC (multa decendial) implicaria o revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos e na análise das cláusulas do negócio, em violação às
Súmulas 05/STJ8 e 07/STJ.
Noutro giro, quanto à alegada necessidade de limitação do percentual arbitrado a título de honorários advocatícios, verifico que o percentual
fixado na sentença (20% sobre o valor da condenação), está em consonância com o disposto no artigo 85 do CPC - o qual permite a variação de
10% a 20% do percentual sobre o valor da condenação - a minoração requerida esbarra no disposto na Súmula 07 do STJ.
Isso porque, não é possível rever os critérios adotados pelo julgador na fixação dos honorários advocatícios, por importar o reexame de matéria
fático-probatória. (AgInt no AREsp 695.507/RS, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 09/10/2018, DJe 15/10/2018).
Ademais, embora a Recorrente pugne pela inaplicabilidade do CDC e pela adjudicação dos imóveis, não indica qualquer dispositivo de lei federal
que teria sido supostamente violado quando da apreciação do referido tema, tratando-se de fundamentação genérica e deficiente, o que faz incidir
a Súmula 284/STF9 (neste sentido vide AgInt no AREsp 965042/SP e AgRg no REsp 1.577.943/SP).
No mesmo diapasão, no que tange à alegada violação ao artigo 1.022, incs. I e II, CPC, verifico que o acórdão recorrido contém motivação
suficiente para justificar o decidido, evidenciando o enfrentamento das questões relevantes para o deslinde das controvérsias agitadas na causa,
inexistindo, pois, qualquer omissão a ser combatida.
Em verdade, a outrora Embargante apenas reiterou os argumentos ventilados nas razões de seu apelo, revelando sua intenção de rediscutir o
mérito da demanda, isto é, interesse jurídico da Caixa para ingressar na lide, legitimidade ativa, interesse de agir, prescrição, cobertura contratual
para os vícios de construção e multa decendial, o que, por via reflexa, enseja o reexame do acervo fático-probatório e das cláusulas contratuais,
fazendo incidir as Súmulas 5 e 7 do STJ, já citadas.
Lado outro, analisando os demais dissídios jurisprudenciais indicados pela Recorrente (prescrição, ilegitimidade ativa, descabimento da
condenação por vícios de construção e multa decendial e inaplicabilidade do CDC) entendo não ter sido realizado o necessário cotejo analítico,
nos moldes do art. 1.029, §1º do CPC c/c o art. 255 do RISTJ.
Ora, conforme entendimento do C. STJ10, para observância do indigitado cotejo, além da apresentação de julgado com entendimento diverso
do acórdão recorrido, resta imprescindível a comprovação da similitude fático-jurídica entre as decisões, não sendo suficiente a mera transcrição
da ementa ou a breve menção tão somente à matéria objeto da divergência.
No caso sob exame, não foi demonstrada, de forma pormenorizada, a similitude fático-jurídica dos casos, limitando-se a Recorrente a colacionar
a ementa do acórdão recorrido e do paradigma e fazer menção a trechos isolados de tais julgados, o que corrobora a deficiência das razões
por ela ventiladas.
Finalmente, deixo de apreciar o pedido de atribuição de efeito suspensivo ao presente recurso, em virtude da perda de seu objeto, dada a análise
exaustiva da matéria, bem como a negativa de seguimento ao Apelo extremo. Ora, sendo negativo o juízo de admissibilidade, demonstrada está
a impossibilidade de acolhimento do aludido pleito.
Forte nestas considerações, INDEFIRO o pedido de atribuição de efeito suspensivo (fls.1.540/1.556) e NEGO SEGUIMENTO ao Recurso
Especial.
Publique-se.
Recife, 30 de agosto de 2019.
1 "Pelo exposto, NEGO PROVIMENTO ao recurso interposto pela seguradora e DOU PROVIMENTO ao recurso dos autores, para: a) anular a
sentença no tópico que impõe que, após a percepção da indenização, os mutuários obrigam-se a comprovar à seguradora a destinação da verba
à reforma dos imóveis, ou a ficarem obrigados a transferirem os bens à seguradora, sem ônus adicional, a ser delimitado em cumprimento de
sentença; b) majorar o percentual de honorários advocatícios para 20% sobre o valor da condenação, com amparo no art. 85, §2º e §11º, do CPC.
2 Controvérsia relativa à existência de interesse jurídico da Caixa Econômica Federal para ingressar como parte ou terceira interessada nas
ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação e, consequentemente, a competência da Justiça
Federal para o processamento e o julgamento das ações dessa natureza.
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3 Em tom uníssono, manifestou-se o C. STJ nas Questões de Ordem nos REsp´s 1.202.071/SP e 1.292.976/SP.
4 Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.
§ 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja
proferida, se for o caso, pelo juízo competente.
5 Ofício nº 041/2018 - GDJFL, da lavra do Exmo. Des. José Fernandes de Lemos, datado de 08 de outubro de 2018. Assunto: Proposição
no sentido de: "Suspender todos os processos que discutem a intervenção da Caixa Econômica Federal nas lides que versam sobre a
cobertura securitária de imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação. Decisão: "POR MAIORIA DE VOTOS, FOI REJEITADA A
PROPOSIÇÃO DO EXMO. DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS, NO SENTIDO DE SUSPENDER OS PROCESSOS EM QUE HÁ INTERESSE
DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. VENCIDO O EXMO. DES. JOSÉ FERNANDES DE LEMOS. AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS
EXMOS. DESEMBARGADORES EUDES FRANÇA (SUBST. O EXMO. DES. ANDRÉ GUIMARAES), EVANDRO MAGALHÃES, ANTÔNIO
DE MELO E LIMA, ALBERTO VIRGÍNIO (SUBST. O EXMO. DES. CÂNDIDO SARAIVA), FERNANDO CERQUEIRA E ADALBERTO MELO
(PRESIDENTE)".
6 Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.
Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:
V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados.
7 Súmula 07. A pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial.
8 Súmula 05. A simples interpretação de cláusula contratual não enseja Recurso Especial.
9 Súmula 284/STF. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
10 "(...) a divergência jurisprudencial deve ser comprovada, cabendo ao recorrente demonstrar as circunstâncias que identificam ou assemelham
os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles. Indispensável a transcrição de trechos do relatório e do voto
dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de bem caracterizar a interpretação legal
divergente" (REsp 1685611/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIM, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/09/2017, DJe 09/10/2017).
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial com fundamento no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal contra acórdão unânime da 4ª Câmara Cível
(fls. 297) negando provimento à apelação interposta pela ora Recorrente.
Acrescento que o órgão fracionário ratificou a sentença apelada (fls. 246/247v), mantendo a obrigação da Recorrente de oferecer cobertura de
tratamento em clínica de reabilitação ao Recorrido, sem limitação de prazo e de acordo com prescrição médica. O acórdão está assim ementado:
.........
EMENTA: AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. LIMITAÇÃO DE TEMPO DE INTERNAMENTO DE USUÁRIO DE SUBSTÂNCIAS
ENTORPECENTES. FALTA DE INFORMAÇÃO SOBRE CLÍNICAS EM REDE CREDENCIADA. TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA.
1. Mormente quando se trata de procedimento de emergência, impende asseverar que o Superior Tribunal de Justiça já pacificou o entendimento
de que é abusiva a cláusula contratual que limita o tempo de internação.
2. Para tais casos, deve a operadora disponibilizar clínica em rede credenciada com a informação ao consumidor dos endereços mais próximos
da residência dos locais de atendimento de emergência e de internação imediata.
3. Apelação Improvida.
.........
Em seu recurso (fls. 305/318), o Plano de Saúde alega que o aresto violou os artigos 16, VIII, da Lei 9.656/981 e 51, IV, do Código de Defesa
do Consumidor2 ao deixar de reconhecer a validade da cláusula de coparticipação prevendo a divisão de despesas com o segurado a partir do
31º dia de internação psiquiátrica para dependentes químicos.
Pugna, assim, pelo provimento recursal para reformar o acórdão combatido, julgando-se improcedentes os pedidos deduzidos na petição inicial.
Inicialmente, conforme se depreende da leitura do acórdão fustigado, o artigo 16, VIII, da Lei 9.656/98 não foi objeto de debate e/ou deliberação
pelo órgão colegiado deste Tribunal.
Logo, não prequestionado os dispositivos federais mencionados, incide o óbice da Súmula 211 do STJ, segundo o qual "inadmissível recurso
especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo".
Ademais, ao reconhecer a abusividade em se estabelecer prazo máximo de internação, a 4ª Câmara Cível enfatizou a natureza emergencial do
procedimento e a falta de disponibilização de clínicas credenciadas por parte da operadora, estando o voto do relator assim fundamentado:
.........
(...) a operadora não disponibilizou ao usuário a rede clínicas credenciadas, limitando o tratamento ao período de trinta dias.
Neste sentido se manifestou o magistrado de origem que, apesar de não ter condições de oferecer o tratamento em clínica conveniada, o usuário
não tinha essa informação disponibilizada no momento da crise relativa ao usuário de crack.
Destaco ainda que o usuário necessitou fazer tratamento em caráter emergencial, mas a operadora poderia acompanhar mais diligentemente o
caso, fazendo se possível a remoção para sua rede credenciada.
.........
Nesse sentido, é clara a intenção da Recorrente de rediscutir, por via oblíqua, a matéria de fato analisada no julgamento da Apelação, na medida
em que busca demanda analisar se a natureza emergencial do procedimento de fato poderia excepcionar o atendimento fora da rede credenciada
e o limitar seu prazo.
O próprio STJ, em casos idênticos, decidiu que as instâncias ordinárias são soberanas na análise do contexto fático-probatório sobre a situação
de urgência ou emergência do procedimento em voga, de modo que as tentativas de alterar tais conclusões esbarram no óbice da Súmula 07
daquele Tribunal, conforme se verifica da ementa abaixo:
.........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. DANOS MATERIAIS. REDE CREDENCIADA.. MATÉRIA QUE
DEMANDA REEXAME DE FATOS, PROVAS E CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SUMULAS 5 E 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1.
Não se viabiliza o recurso especial pela indicada violação do art. 1.022 do CPC/2015. Isso porque, embora rejeitados os embargos de declaração,
todas as matérias foram devidamente enfrentada pelo Tribunal de origem, que emitiu pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em
sentido contrário à pretensão da parte recorrente. 2. A Corte local, com base nos elementos fático-probatórios dos autos e na interpretação do
contrato, concluiu pelo reembolso das despesas médico-hospitalares no limite da tabela de reembolso, consignando a ausência de diagnóstico de
urgência ou emergência e a ciência da recorrente de que deveria arcar com parte das despesas ao optar pelo tratamento fora da rede credenciada.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Assim, para desconstituir o entendimento exposto pelo Tribunal local e acolher a pretensão recursal seria imprescindível o reexame de prova e
a interpretação de cláusulas contratuais, o que é defeso nesta instância especial (Súmulas 5 e 7/STJ).3. Agravo interno não provido. (AgInt no
AREsp 1188075/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, DJe 02/04/2018)
.........
De mais a mais, o acórdão recorrido se encontra alinhado à posição do Superior Tribunal de Justiça de que nas hipóteses de urgência e
emergência, em que não seja possível a utilização dos serviços credenciados ou conveniados, a operadora do plano de saúde fica responsável
pelo custeio das despesas de assistência médica realizadas pelo beneficiário, mediante reembolso. Vejamos:
.........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. ATENDIMENTO DE URGÊNCIA FORA DA
REDE CREDENCIADA. IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DOS EXAMES E TRATAMENTOS NECESSÁRIOS NA ÁREA GEOGRÁFICA
DO PLANO. DESPESAS COM ASSISTÊNCIA À SAÚDE. REEMBOLSO. LIMITAÇÃO. PREÇOS E TABELAS EFETIVAMENTE CONTRATADOS
COM O PLANO DE SAÚDE.
1. Em casos de urgência e emergência, em que não seja possível a utilização dos serviços médicos próprios, credenciados ou conveniados,
a operadora do plano de saúde responsabiliza-se pelo custeio das despesas de assistência médica realizadas pelo beneficiário, mediante
reembolso.
2. O reembolso, nessas circunstâncias, é limitado aos preços e tabelas efetivamente contratados com o plano de saúde, à luz do art. 12, VI, da
Lei 9.656/98, não sendo abusiva cláusula contratual que preveja tal restrição.
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AgRg no REsp 1567310/MS, Rel. Min. Lázaro Guimarães (Desembargador convocado do TRF 5ª Região), 4ª T, DJe 12/12/2017)
.........
Incide, portanto, o teor do disposto na Súmula 83 do STJ, que dispõe: "não se conhece do Recurso Especial pela divergência, quando a orientação
do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida".
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 22 de agosto de 2019.
1 Art. 16. Dos contratos, regulamentos ou condições gerais dos produtos de que tratam o inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei devem constar
dispositivos que indiquem com clareza: (...)
VIII - a franquia, os limites financeiros ou o percentual de co-participação do consumidor ou beneficiário, contratualmente previstos nas despesas
com assistência médica, hospitalar e odontológica;
2 Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: (...)
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis
com a boa-fé ou a eqüidade;
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 1ª Vice-Presidência
51
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Apelante : Mário Cavalcanti Gouveia Filho
Apelante : MARIO CAVALCANTI GOUVEIA NETO
Advog : Lúcio Roberto de Queiroz Pereira(PE030183)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : MARCELO BATISTA RIBEIRO
Apelado : MARCIA DE FÁTIMA BATISTA GOMES
Apelado : MARTA LEOPOLDINA BATISTA RIBEIRO
Apelado : CARMÉLIA BATISTA RIBEIRO MACIEL
Advog : Ismael Vitor Borges(PE026257)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Órgão Julgador : 4ª Câmara Cível
Relator : Des. Eurico de Barros Correia Filho
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 03/09/2019 18:06 Local: CARTRIS
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto sem indicação do permissivo constitucional (fls. 311/320) contra acórdão proferido em sede de Apelação
(fls. 306).
Os Recorrentes alegam que o montante fixado no primeiro grau a título de indenização por danos morais - R$ 15.000,00 (quinze mil reais) - não
causaria enriquecimento ilícito, além de ser compatível com a possibilidade econômica dos Recorridos.
Dessa forma, pugna pelo provimento do apelo nobre, para reformar o acórdão vergastado, mantendo-se o valor indenizatório arbitrado pelo
magistrado primevo.
O recurso é tempestivo e encontra-se com representação processual válida. Preparo dispensado em razão de anterior concessão da gratuidade
de justiça (fls. 133).
Ausentes as contrarrazões, apesar de devidamente intimados os Recorridos (fls. 324).
Brevemente relatado, decido.
1 - Aplicação da Súmula 284/STF
Inicialmente, observo inexistir indicação do artigo que, ao menos em tese, teria sido ofendido.
Ora, o c. STJ já se pronunciou quanto à necessidade de indicação do dispositivo suspostamente violado, in verbis:
..........
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO LEGAL VIOLADO.
SÚMULA 284/STF. PLANO DE SAÚDE. RECUSA DE CUSTEIO. MERO INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS.TESE DO RECURSO ESPECIAL QUE DEMANDA REEXAME DE CONTEXTO FÁTICO E PROBATÓRIO DOS AUTOS.
SÚMULA N° 7/STJ .NÃO PROVIMENTO.
1. A ausência de indicação, associada às razões pelas quais assim entende a parte, do dispositivo legal tido por violado atrai o enunciado nº
284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal.
2. Nos termos da jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça, o mero inadimplemento contratual não enseja condenação por danos morais.
3. O Tribunal de origem, após apreciação das provas dos autos, entendeu que a negativa de cobertura não foi apta a gerar danos à intimidade
psíquica do recorrente, tendo configurado mero aborrecimento do cotidiano, conclusão esta insusceptível de reexame na via do recurso especial
(Súmula 7/STJ).
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no REsp 1768088/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 25/06/2019, DJe 01/07/2019) (g.n.)
.........
Logo, a ausência de tal indicação acarreta a deficiência de fundamentação, atraindo, por conseguinte, o enunciado da Súmula 284/STF1
(aplicação analógica).
Ademais, ainda que tal dispositivo tivesse sido apontado, observo que a pretensão dos Recorrentes encontra óbice no enunciado da Súmula
7 do c. STJ2.
Vejamos a ementa do acórdão atacado:
........
Ementa. Apelação cível em sede de ação de indenização. Imóveis vizinhos (estúdio de música e residência dos autores). Ambos os bens de
propriedade dos apelantes. Estúdio de música locado a terceiros e o outro imóvel que era alugado aos genitores dos apelados. Barulhos e
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
perturbações. Queixas firmadas pela a DIRCON e a Delegacia de Polícia. Posterior entrega das chaves. Sentença que julgou procedentes os
pedidos firmados na inicial. Indenização por danos morais fixada em R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
Preliminar de ilegitimidade passiva suscitada pelos apelantes. Matéria decidida pelo Juízo a quo em decisão anterior. Ausência de impugnação.
Coisa julgada. Ocorrência. Não conhecimento da preliminar. Decisão unânime.
Mérito. Imóveis contíguos (estúdio de música e residência dos apelados). Situação narrada na lide que teria agravado o estado de saúde da
genitora dos apelados. Reclamações prestadas na DIRCON e queixa na Delegacia de Polícia juntadas ao feito. Abaixo-assinado dos moradores
da localidade pleiteando o fechamento do referido estúdio de música em razão da poluição sonora promovida pelo mesmo. Demandantes que
lograram êxito no fato constitutivo do seu direito. Estúdio de música locado a terceiro. Irrelevância na hipótese. Locação que constitui relação de
direito pessoal. Apelante que, ainda assim, atuou como advogado do locatário do estúdio de música em anterior demandada proposta
em Juizado Especial Criminal (ameaça) pelos ora apelados.
Indenização arbitrada em R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Necessidade de observância dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.
Danos morais. Tríplice função (reparação do dano, punição do agente e efeito pedagógico). Ausência de relação direta entre o agravamento
do estado de saúde da genitora dos apelados e os fatos narrados na inicial. Poder econômico. Necessidade de observância. Vedação ao
enriquecimento sem causa. Redução da indenização para o montante de R$ 8.000,00 (oito mil reais), ou seja, R$ 2.000,00 (dois mil reais) para
cada um dos demandantes. Decisão unânime.
.........
Ora, a análise acerca da adequação do montante fixado a título de danos morais demandaria o reexame fático-probatório dos elementos dos
autos, o que é vedado em sede de apelo excepcional.
A bem da verdade, o c. STJ admite excepcionalmente a revisão do valor indenizatório, mas apenas quando a referida quantia for exorbitante ou
irrisória o que, a toda evidência, não ocorre no presente caso.
Nesse sentido:
.........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.PLANO DE SAÚDE COLETIVO. RESCISÃO UNILATERAL. DANOS
MORAIS.FUNDAMENTO NÃO IMPUGNADO. SÚMULA 283 DO STF. MATÉRIA QUE DEMANDA REEXAME DE PROVAS. SUMULA 7 DO STJ.
ACÓRDÃO EM SINTONIA COM O ENTENDIMENTO FIRMADO NO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1.O entendimento constante no acórdão recorrido encontra-se em consonância com entendimento desta Corte Superior, no sentido que diante da
rescisão do plano de saúde coletivo, os beneficiários possuem o direito de permanecer no plano de saúde, mantidas as condições anteriormente
contratadas, desde que assumindo as obrigações dele decorrentes. Precedentes.
2. O STJ possui firme o entendimento no sentido de que o plano de saúde coletivo pode ser rescindido ou suspenso imotivadamente
(independentemente da existência de fraude ou inadimplência), após a vigência do período de doze meses e mediante prévia notificação do
usuário com antecedência mínima de sessenta dias (artigo 17 da Resolução Normativa ANS 195/2009). Nada obstante, no caso de usuário
internado, independentemente do regime de contratação do plano de saúde (coletivo ou individual), dever-se-á aguardar a conclusão do
tratamento médico garantidor da sobrevivência e/ou incolumidade física para se pôr fim à avença. Precedentes.
3. O Tribunal local, soberano na análise do acervo fático-probatório dos autos, reconheceu o ato ilícito praticado pelo recorrente, apto a gerar o
dever de indenizar, com base nas provas dos autos. A reforma de tal entendimento atrai o óbice da Súmula n. 7 do STJ. Ademais, a revisão de
indenização por danos morais só é viável em recurso especial quando o valor fixado nas instâncias locais for exorbitante ou ínfimo, o que não
ocorreu no caso em comento. Salvo essas hipóteses, incide a Súmula n. 7 do STJ, impedindo o conhecimento do recurso.
4. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1179353/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 06/03/2018, DJe 09/03/2018)
..........
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 29 de agosto de 2019.
1 Súmula 284/STF - É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão
da controvérsia.
2 Súmula 7/STJ - A pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no art. 105, III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em
Embargos de Declaração, opostos na Apelação.
Verifica-se que o Recorrente, devidamente intimado para pagar as custas do TJPE e do C. STJ em dobro (fl. 234), recolheu a menor as referentes
à Corte Estadual (fl. 254), desatendendo ao disposto no artigo 1.007, § 4º, do CPC/2015 e ao constante no Ato 1.653/2017 do TJPE.
Destarte, sendo o preparo um dos pressupostos objetivos da admissibilidade recursal, impõe-se o reconhecimento da deserção.
Nesse sentido:
..........
PROCESSUAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS LOCAIS. INTIMAÇÃO PARA COMPLEMENTAR O PREPARO. INÉRCIA. DESERÇÃO.
1. É entendimento pacífico desta Corte Superior que a insuficiência do preparo implicará deserção se a parte recorrente, intimada para
complementá-lo, não o fizer dentro do prazo estipulado. Precedentes.
2. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se nega provimento.
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(STJ, EDcl no AREsp: 333195 PE 2013/0122507-2, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 06/08/2013, T4 - QUARTA
TURMA)
..........
Diante de tais considerações, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 29 de agosto de 2019.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fundado no art. 105, III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido em embargos de
Declaração, opostos na Apelação.
Os Recorrentes argumentam, além da ocorrência de divergência jurisprudencial, que o aresto atacado ofendeu lei federal - Lei 1.060/50 - sem,
no entanto, indicar o(s) artigo(s) violado(s).
O recurso é tempestivo, encontra-se com representação processual válida (fl. 17) e custas satisfeitas (fls. 418/421).
Intimados, os Recorridos apresentaram contrarrazões pugnando, em suma, pela manutenção do acórdão recorrido (fl. 404).
Brevemente relatado, decido.
1. Não indicação do dispositivo violado. Aplicação da Súmula 284, do E. STF.
De início, no que diz respeito à fundamentação recursal de ofensa à Lei Federal, observo que os Recorrentes não especificam qual dispositivo
foi contrariado ou teve sua vigência negada pela decisão combatida.
Esbarraram, por conseguinte, no óbice constante da Súmula 284 do E. STF1, aplicável por analogia ao caso em apreço.
Nesse sentido:
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PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/1973. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/
STF. RAZÕES RECURSAIS. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO ESPECÍFICA DOS DISPOSITIVOS LEGAIS VIOLADOS. DEFICIÊNCIA. SÚMULA
284/STF.
1. Não se conhece do Recurso Especial em relação à ofensa ao art. 535 do CPC/1973 quando a parte não aponta, de forma clara, o vício em
que teria incorrido o acórdão impugnado. Aplicação, por analogia, da Súmula 284/STF.
2. A ausência de indicação específica dos artigos da legislação federal supostamente violados acarreta deficiência que obsta o conhecimento
do Recurso Especial (Súmula 284/STF). Precedentes do STJ.
3. In casu, no mérito, conforme bem observado no parecer do MPF, o recurso é tecnicamente deficiente, uma vez que a parte fez referências
abstratas à violação da legislação federal e de princípios processuais, sem especificar os dispositivos legais que teriam sido infringidos.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
4. Em obiter dictum deve ser esclarecido que a pretensão submetida ao Poder Judiciário foi deduzida em Mandado de Segurança, não tendo
sido demonstrado qual o direito líquido e certo que ampara a sua tese (ou seja, qual a base legal/jurídica que prescreveria direito subjetivo ao
aproveitamento dos benefícios de um parcelamento que foi considerado legalmente rescindido, por decisão transitada em julgado).
5. Recurso Especial não conhecido.
(REsp 1676127/PR, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 14/09/2017).
..........
Dessa forma, não basta aos Recorrentes a singela alegação abstrata de que o acórdão impugnado teria violado alguma lei federal. Competem-
lhes, ainda, sob pena de inadmissão do Recurso Especial, indicar o dispositivo e demonstrar adequadamente as razões pelas quais sustentam
ofensa à norma.
É que "não se pode, em recurso especial, simplesmente impugnar o entendimento esposado pelo colegiado a quo - como se de mera apelação
se tratasse - sem ao menos procurar demonstrar a efetiva violação à lei federal" (STJ, 2ªT., REsp. 190.294/SP, Rel. Min. Franciulli Neto, ac.
26.03.2002, DJU 01.07.2002, p.277).
Também não assiste razão aos Insurgentes no tocante à aduzida violação à alínea "c". Verifico não ter sido realizado o necessário cotejo analítico,
nos moldes exigidos pelo art. 1.029, § 1º, do CPC/2015 (antigo art. 541, parágrafo único, do CPC/73), e art. 255 do RI/STJ.
Como cediço, "não há falar em comprovação do dissídio pretoriano, na forma exigida pelos artigos 541, parágrafo único, do CPC e 255, §§ 1º e
2º, do RISTJ, se o cotejo analítico é realizado de modo deficiente, com mera transcrições de ementas dos acórdãos indicados como paradigmas,
deixando sem evidência a similitude fática entre os casos confrontados e a divergência jurídica de interpretações" (AgRg no Ag 911166/MG, rel.
Min. Vasco Della Giustina (Desembargador convocado do TJ/RS), DJe 28/06/2011).
Ainda, ressalte-se que nos termos do precedente do C. STJ a seguir transcrito:
..........
(...) 6. A divergência jurisprudencial deve ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as circunstâncias que identificam ou assemelham
os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles. Indispensável a transcrição de trechos do relatório e do voto dos
acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de bem caracterizar a interpretação legal divergente.
O desrespeito a esses requisitos legais e regimentais (art. 541, parágrafo único, do CPC/1973 e art. 255 do RI/STJ) impede o conhecimento do
Recurso Especial com base na alínea "c" do inciso III do art. 105 da Constituição Federal. 5. Recurso Especial parcialmente conhecido, e nessa
parte, não provido. (REsp 1688490/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/12/2017, DJe 19/12/2017).
..........
Diante do exposto, NEGO SEGUIMENTO ao Recurso Especial.
Publique-se.
Recife, 29 de agosto de 2019.
1 Súmula 284, STF: É inadmissível o Recurso Extraordinário quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão
da controvérsia.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Observo que consta às fls. 556/556v, decisão do Excelentíssimo Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Marco Buzzi, determinando a devolução
dos autos a este Tribunal e sua suspensão, visto que à época estava pendente de julgamento o REsp 1568244/RJ, afetados ao rito do julgamento
dos recursos repetitivos, com o fito de uniformizar o entendimento sobre a "validade da cláusula contratual de plano de saúde que prevê o aumento
da mensalidade conforme a mudança de faixa etária do usuário".
O acórdão (fl.484) impugnado restou assim ementado: "APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO C/C DECLARATÓRIA
DE NULIDADE DE CLÁUSULA CONTRATUAL. PEDIDO DE CONSIGNAÇÃO JULGADO PROCEDENTE. NULIDADE DE REAJUSTE DE
MENSALIDADE DE PLANO DE SAÚDE POR MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. INVIABILIDADE DO REAJUSTE. APLICABILIDADE DO ESTATUTO
DO IDOSO. NORMA DE ORDEM PÚBLICA APLICÁVEL AOS CONTRATOS (TRATO SUCESSIVO) FIRMADOS ANTERIORMENTE À SUA
VIGÊNCIA. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. SENTENÇA MANTIDA. DECISÃO UNÂNIME.".
Assim, tendo em vista que houve o julgamento do respectivo recurso repetitivo (trânsito em julgado em 05.09.2018), no qual deu ensejo ao TEMA
9521, DETERMINO A REMESSA dos autos ao Relator - Desembargador Eduardo Augusto Paurá Peres - para eventual juízo de retratação e
adequação da decisão aos termos do referido repetitivo, com base no art. 1.030, II, do CPC2.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 27 de agosto de 2019.
1 Tese firmada: O reajuste de mensalidade de plano de saúde individual ou familiar fundado na mudança de faixa etária do beneficiário é válido
desde que (i) haja previsão contratual, (ii) sejam observadas as normas expedidas pelos órgãos governamentais reguladores e (iii) não sejam
aplicados percentuais desarrazoados ou aleatórios que, concretamente e sem base atuarial idônea, onerem excessivamente o consumidor ou
discriminem o idoso.
2 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: (...)
II - encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo
Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos;
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DESPACHO
Trata-se de Recurso Especial (fls. 240/265) com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão
proferido em Apelação.
Compulsando os autos, verifico que a Recorrente deixou de comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento das custas devidas ao
TJPE, descumprindo, assim, o comando do art. 1.007, caput, do CPC, segundo o qual "no ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará,
quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção".
Por fim, verifico irregularidade na representação processual da parte recorrente, pois a advogada signatária do Recurso Especial - Dra. Sandra
Rodrigues Barbosa (OAB/PE 23.827) não possui procuração nos autos.
Ante o exposto, DETERMINO a intimação da Recorrente para, no prazo de 05 (cinco) dias: (i) pagar em dobro as custas do TJPE, com fundamento
no art. 1.007, §4º, do CPC1, sob pena de deserção; e (ii) apresentar procuração válida, habilitando a advogada supramencionada.
Publique-se. Intimem-se.
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. [...]
§ 4º. O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Trata-se de Embargos de Declaração (fls. 2.690/2.695), opostos em face de decisão proferida pelo Órgão Especial (fls. 2.671), a qual, em novo
juízo de admissibilidade, negou seguimento ao Recurso Especial, por considerá-lo intempestivo, e julgou prejudicado os Embargos de Declaração
de fls. 2.551/2.553, o Agravo Interno de fls. 2.455/2.469 e o Agravo do artigo 1.042 do CPC de fls. 2.361/2.414.
A Embargante sustenta equívoco no acórdão embargado ao argumento de que a decisão acerca dos pressupostos de admissibilidade recursal
encontra-se acobertada pela preclusão consumativa.
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Na sequência, aduz a tempestividade do Recurso Especial, vez que a suspensão do expediente forense durante o feriado do carnaval foi
devidamente informada em seu recurso.
Ademais, reitera a legitimidade da Caixa Econômica Federal para figurar no pólo passivo da demanda e, em decorrência, a incompetência da
Justiça Estadual.
Requer, por fim, o sobrestamento do feito, ante o reconhecimento de Repercussão Geral da matéria objeto desta controvérsia, quando do
julgamento do RE 827.996/PR (Tema 1.0111).
Contrarrazões (fls. 2.776/2.787), pugando pela rejeição dos aclaratórios, com a condenação da Seguradora ao pagamento da multa prevista no
art. 1.026, §2º do CPC2.
Brevemente relatado.
Decido.
Desde logo ressalto ser incabível e, portanto, incognoscível, a oposição de aclaratórios contra decisão que negou seguimento a Recurso Especial.
O julgado abaixo colacionado corrobora este entendimento:
..........
RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO - DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO - OPOSIÇÃO, EM FACE
DESSE ATO DECISÓRIO, DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - RECURSO INADMISSÍVEL - INAPTIDÃO PARA INTERROMPER OU PARA
SUSPENDER A FLUÊNCIA DO PRAZO RECURSAL - CONSEQUENTE INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO POSTERIORMENTE INTERPOSTO
- PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - SUCUMBÊNCIA RECURSAL JUSTIFICADA, NO CASO, PELA EXISTÊNCIA DE
"TRABALHO ADICIONAL" PRODUZIDO PELA PARTE VENCEDORA (CPC, ART. 85, § 11) - MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA (10%) -
PERCENTUAL (10%) QUE INCIDE SOBRE A VERBA HONORÁRIA POR ÚLTIMO ARBITRADA - NECESSÁRIA OBSERVÂNCIA DOS LIMITES
ESTABELECIDOS NO ART. 85, §§ 2º E 3º DO CPC - AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. (ARE 991716 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO,
Segunda Turma, julgado em 02/05/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-108 DIVULG 23-05-2017 PUBLIC 24-05-2017). (g. n.)
..........
Assim, na espécie, resta configurada a hipótese de não cabimento, a inviabilizar, inclusive, a aplicação do princípio da fungibilidade recursal,
diante do erro grosseiro.
Destarte, constatada a manifesta inadmissibilidade dos Embargos, que por esta razão sequer interrompem o prazo para a interposição do recurso
adequado, deve ser reconhecido o trânsito em julgado da decisão que negou seguimento ao Recurso Especial, caso não tenha sido protocolada
a peça correta no prazo legal.
Por fim, diante da inadmissão do Recurso Especial em razão de sua intempestividade (fls. fls. 2.671), resta prejudicado o pedido de sobrestamento
do feito formulado nos presentes aclaratórios.
Deste modo, NÃO CONHEÇO destes Embargos de Declaração.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis.
Publique-se.
Recife, 20 de agosto de 2019.
1 Controvérsia relativa à existência de interesse jurídico da Caixa Econômica Federal para ingressar como parte ou terceira interessada nas
ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação e, consequentemente, a competência da Justiça
Federal para o processamento e o julgamento das ações dessa natureza.
2 Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso. (...)
§2º Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante
a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
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CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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DESPACHO
O i. relator deste recurso no c. STJ determinou a baixa dos autos a esta Corte de Origem (fls. 193v e 196), possibilitando posterior juízo de
conformação com a decisão de mérito a ser proferida pelo e. STF nos autos do RE 827.996/PR, onde foi reconhecida a repercussão geral da
matéria constitucional através do Tema 1.011, muito embora o relator do recurso paradigma - Exmo. Min. Gilmar Mendes - não tenha determinado
o sobrestamento expresso dos processos que versem sobre a mesma controvérsia (art. 1.035, §5º do CPC1).
Colha-se a redação do mencionado Tema:
..........
Controvérsia relativa à existência de interesse jurídico da Caixa Econômica Federal para ingressar como parte ou terceira interessada nas ações
envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação e, consequentemente, à competência da Justiça
Federal para o processamento e o julgamento das ações dessa natureza. ..........
Neste diapasão, inexistindo qualquer medida a ser adotada no presente estágio processual no 2º grau de jurisdição, REMETAM-SE os autos ao
CARTRIS para cumprir o sobrestamento determinado pelo c. STJ, aguardando-se o pronunciamento definitivo do e. STF sobre a questão afetada.
Publique-se.
Recife, 12 de agosto de 2019.
1 Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele
versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 5o Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a suspensão do processamento de todos os processos
pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional.
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Trata-se de Agravo Interno interposto contra decisão que negou seguimento ao Recurso Especial manejado pela ora Agravante, com fulcro no
art. 1.030, I, "b", do CPC1, especificamente no que se refere à pretensão de deslocamento da competência jurisdicional (fls. 2.247/2.267).
Todavia, a Agravante peticionou (fls. 2.610/2.611) informando que obteve junto ao c. STJ, o deferimento parcial de Pedido de Tutela Provisória
nº 1.999-PE (2019.0096438-9), com a determinação de sobrestamento do feito e manutenção dos autos nesta Corte de Origem, possibilitando
posterior juízo de conformação com a decisão de mérito a ser proferida pelo e. STF nos autos do RE 827.996/PR, onde foi reconhecida a
repercussão geral da matéria constitucional através do Tema 1.011 (fls. 2.612/2.615).
Colha-se a redação do mencionado Tema:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Controvérsia relativa à existência de interesse jurídico da Caixa Econômica Federal para ingressar como parte ou terceira interessada nas ações
envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação e, consequentemente, à competência da Justiça
Federal para o processamento e o julgamento das ações dessa natureza.
..........
Neste diapasão, inexistindo qualquer medida a ser adotada no presente estágio processual no 2º grau de jurisdição, REMETAM-SE os autos ao
CARTRIS para cumprir o sobrestamento determinado pelo c. STJ, aguardando-se o pronunciamento definitivo do e. STF sobre a questão afetada.
Publique-se.
Recife, 21 de agosto de 2019.
1 Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I - negar seguimento:
b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos;
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CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial fls. (7.193/7.205) fundado no art. 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal interposto contra acórdão
proferido em Apelação.
O caso em apreço trata-se de ação proposta pelos Recorridos com o fito de compelir a parte adversa a manter a prestação dos serviços de
telefonia, bem como impedir a inclusão de seus dados em cadastro desabonador.
O julgador primevo deferiu tutela provisória referente aos pedidos formulados na exordial, sob pena de multa diária no valor de R$1.000,00 (mil
reais) (fls. 193).
Ao sentenciar o feito, o magistrado de primeiro grau julgou a demanda procedente, ratificando os termos da tutela antecipada outrora concedida
(fls. 287/289).
Ademais, observando o descumprimento da liminar, verificou que a multa alcançaria o montante de R$450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil
reais). Desta feita, a fim de evitar o enriquecimento ilícito, a minorou para o importe de R$200.000,00 (duzentos mil reais).
Irresignada, a Recorrente interpôs apelo. Recebidos os autos por este e. TJPE, a 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma, por unanimidade
de votos, deu parcial provimento ao petitório para fixar os honorários sucumbenciais no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da
causa (fls. 7.181/7.189).
Às razões do Recurso Especial (7.193/7.205), a Recorrente sustenta a exorbitância da multa arbitrada, requerendo sua minoração, sob pena do
enriquecimento ilícito dos Recorridos, contrariando assim o disposto no artigo 537 do Código de Processo Civil1.
Ademais, aponta divergência de interpretação entre a decisão impugnada e a jurisprudência pátria.
O recurso é tempestivo, com representação processual válida (fls. 7.220/7.225) e custas satisfeitas (fls. 7.206/7.209).
Em que pese devidamente intimados, os Recorridos deixaram transcorrer in albis o prazo para apresentar contrarrazões (fls. 7.231).
Brevemente relatado, decido.
1. Rediscussão da matéria - Súmula 07 do STJ.
Constato que a pretensão de fundo esbarra na Súmula 07 do c. STJ2.
Isso porque a decisão recorrida conferiu resolução à lide com base no conjunto fático-probatório dos autos, consignando que o valor das astreintes
está condizente com a negativa de cumprimento da decisão pela Recorrente.
Para melhor entendimento, segue transcrição de trechos do voto (fls. 7.189):
.......
(...) Insurge-se, ainda, a apelante acerca da aplicação de multa por descumprimento da liminar, alegando sua impossibilidade ante a comprovação,
às fls. 229/247, do efetivo cumprimento da decisão. Vê-se que o ditame da decisão concedida, compreendia dois comandos: não suspensão dos
serviços e não negativação do nome das empresas. De fato, na petição de fls. 229/247, a ora apelante traz cópia das telas do sistema interno,
com registros, até o dia 07/12/2015, de cumprimento da decisão. Entretanto, no documento de fls. 256, está comprovação a inclusão do nome
da segunda apelada no SPC e no SERASA, cuja data de inclusão se deu em 30/12/2015, pela CLARO S/A. A multa, portanto, é devida a partir
desse descumprimento. No que tange ao montante do valor das astreintes, que chegou a R$450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais),
entendo que a minoração, para R$200.000,00 (duzentos mil reais), feita de ofício pelo juiz, na sentença, atendeu aos ditames da vedação ao
enriquecimento sem causa. Entendo que o valor final mostra-se justo e adequado, considerando o potencial econômico-financeiro da apelante,
na medida em que atenua o prejuízo experimentado pela parte em razão do não cumprimento da r. decisão sem contar que se mostra a única
medida capaz de garantir a efetividade do provimento jurisdicional. (...) (g.n.)
.......
Assim, apesar de apontar ofensa ao referido dispositivo, percebe-se, claramente, da leitura das razões recursais, que a pretensão da parte
recorrente é rediscutir, por via transversa, a matéria de fato já analisada na sentença e no julgamento dos recursos anteriores, de modo a ocasionar
um novo juízo de convicção.
É de se ver que o acórdão recorrido utilizou-se das provas produzidas nos autos para decidir pela razoabilidade do valor aplicado (R$ 200.000,00
- duzentos mil reais).
No presente caso, concluir contrariamente aos eventos consignados no aresto atacado pressupõe o revolvimento do conjunto fático-probatório,
levado em consideração pelo Tribunal para chegar-se à conclusão tida por insatisfatória pela Recorrente, não se fazendo possível a admissão
do Recurso Especial.
O c. STJ admite reduzir ou aumentar o valor da multa por descumprimento de ordem judicial apenas quando o valor fixado for irrisório ou
exagerado, o que não ocorre no presente caso.
Nesse sentido, vem decidindo a Corte Cidadã:
..........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. 1. EXCEÇÃO DE PRÉ- EXECUTIVIDADE. DESCUMPRIMENTO
COMPROVADO DA ORDEM JUDICIAL. PEDIDO DE REDUÇÃO DAS ASTREINTES. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE
E PROPORCIONALIDADE. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. 2. REQUERIMENTO DA PARTE AGRAVADA DE APLICAÇÃO DA MULTA PREVISTA
NO § 4º DO ART. 1.021 DO CPC/2015. 3. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
1. A apreciação dos critérios previstos no art. 461 do CPC/1973 para a fixação do referido quantum demandaria o reexame de matéria fático-
probatória, o que encontra óbice na Súmula n. 7 desta Corte.
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2. É pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que o pedido de redução do valor da multa diária, aplicada como meio
coercitivo para o cumprimento da ordem judicial, só pode ser examinado nesta Corte nos casos em que a aludida multa se mostrar irrisória ou
exorbitante, o que não se verifica na hipótese dos autos.
[...] (AgInt no AREsp 954.203/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, DJe 23/02/2018)
..........
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. 1. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DOS ARTS. 489, § 1º, IV, E 1.022 DO CPC/2015.
2. REEXAME DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. 3. REDUÇÃO DO VALOR DAS ASTREINTES.
QUANTUM FIXADO DENTRO DA PROPORCIONALIDADE DE ACORDO COM AS PECULIARIDADES DO CASO. SÚMULA 7/STJ. 4. PEDIDO
DE NOVA CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS RECURSAIS. IMPOSSIBILIDADE. VERBA JÁ CONTEMPLADA NA DECISÃO
MONOCRÁTICA. 5. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. Não há ofensa ao art. 1.022 do CPC/2015, porquanto o Tribunal de origem decidiu
a matéria de forma fundamentada. O julgador não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos invocados pelas partes, quando tiver
encontrado motivação satisfatória para dirimir o litígio. 2. A alteração das conclusões adotadas pela Corte de origem quanto ao hospital não
ter se desincumbido de comprovar o cumprimento da ordem judicial de elaboração e entrega do relatório médico no prazo estabelecido
demandaria, necessariamente, novo exame do acervo fático-probatório constante dos autos, providência vedada em recurso especial, conforme
o óbice previsto no enunciado sumular n. 7 deste Tribunal Superior, por ambas as alíneas do permissivo constitucional. 3. Não verificada a
desproporcionalidade alegada, a modificação das astreintes, com base nas peculiaridades do caso, também encontra óbice no enunciado n. 7
da Súmula do Superior Tribunal de Justiça. 4. Fixados os honorários recursais no primeiro ato decisório, não cabe novo arbitramento nas demais
decisões que derivarem de recursos subsequentes, apenas consectários do principal, tais como agravo interno e embargos de declaração. 5.
Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1318902/DF, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado
em 03/12/2018, DJe 06/12/2018).
..........
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1º Vice-Presidente
1 Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou
na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.
§1º O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique que: I - se
tornou insuficiente ou excessiva; [...]
2 Súmula 07: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
3 Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente
ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão: [...] § 1o Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial,
o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em
mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de
computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem
os casos confrontados.
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2ª VICE-PRESIDÊNCIA
CARTRIS/DESPACHOS/DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
Recurso extraordinário, com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão proferido pela 1ª
Câmara de Direito Público em sede embargos de declaração em apelação.
Alega a parte recorrente que a decisão combatida afronta aos artigos 40, caput; 149, §1º, todos da Constituição Federal.
De início, constato que no bojo dos autos foi proferida decisão à fl. 225 determinando o sobrestamento do recurso extraordinário interposto, em
atendimento à regra preconizada no art. 1.030, III, do CPC/2015, porquanto à época havia sido selecionado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
como recurso representativo da controvérsia o RE nº 593.068 (tema nº 163), paradigma a ser apreciado em sede de repercussão geral (versada
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no art. 1.036 do CPC/2015), em que se discutiria a constitucionalidade, ou não, da exigibilidade da contribuição previdenciária incidente sobre
adicionais e gratificações temporárias, tais como 'terço de férias', 'serviços extraordinários', 'adicional noturno', e 'adicional de insalubridade'.
Acontece que o recurso apontado pelo STF como representativo do problema jurídico em liça foi julgado pelo Plenário em 11.10.2018, no qual o
Tribunal, no mérito, por maioria, deu parcial provimento ao recurso extraordinário, decisão essa publicada no DJe/STF em 22.03.2019.
Confirmo:
Direito previdenciário. Recurso Extraordinário com repercussão geral. Regime próprio dos Servidores públicos. Não incidência de contribuições
previdenciárias sobre parcelas não incorporáveis à aposentadoria. 1. O regime previdenciário próprio, aplicável aos servidores públicos, rege-se
pelas normas expressas do art. 40 da Constituição, e por dois vetores sistêmicos: (a) o caráter contributivo; e (b) o princípio da solidariedade. 2.
A leitura dos §§ 3º e 12 do art. 40, c/c o § 11 do art. 201 da CF, deixa claro que somente devem figurar como base de cálculo da contribuição
previdenciária as remunerações/ganhos habituais que tenham "repercussão em benefícios". Como consequência, ficam excluídas as verbas que
não se incorporam à aposentadoria. 3. Ademais, a dimensão contributiva do sistema é incompatível com a cobrança de contribuição previdenciária
sem que se confira ao segurado qualquer benefício, efetivo ou potencial. 4. Por fim, não é possível invocar o princípio da solidariedade para
inovar no tocante à regra que estabelece a base econômica do tributo. 5. À luz das premissas estabelecidas, é fixada em repercussão geral
a seguinte tese: "Não incide contribuição previdenciária sobre verba não incorporável aos proventos de aposentadoria do servidor público, tais
como 'terço de férias', 'serviços extraordinários', 'adicional noturno' e 'adicional de insalubridade." 6. Provimento parcial do recurso extraordinário,
para determinar a restituição das parcelas não prescritas (STF - Tribunal Pleno, RE 593068, rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 11/10/2018,
Dje 22-03-2019) (grifos nossos)
Assim, verifico que o entendimento do órgão fracionário deste TJPE foi firmado no mesmo sentido do adotado pelo Supremo Tribunal Federal
quando do julgamento do mérito do recurso extraordinário em questão, com a seguinte tese: Não incide contribuição previdenciária sobre
verba não incorporável aos proventos de aposentadoria do servidor público, tais como terço de férias, serviços extraordinários,
adicional noturno e adicional de insalubridade.
Desta forma, ao passo em que o acórdão recorrido se encontra em conformidade com o que decidiu o STF no representativo da controvérsia
aludido, aplicando-se a regra do art. 1040, I, do CPC/2015, nego seguimento ao presente recurso extraordinário.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Publique-se.
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Publique-se.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de embargos de declaração
na apelação.
Sustenta o recorrente que o acórdão combatido violou o art. 537 do CPC. Alega que, "Em que pese a astreinte ter caráter coibitivo de atraso
no cumprimento, ou mesmo descumprimento da ordem judicial, não se pode desconsiderar que há determinação legal, impressa no art. 537
do CPC/15, de que a fixação da mesma DEVE SER COMPATÍVEL COM A OBRIGAÇÃO, e não configurar como ônus excessivo como ocorre
no presente caso." (fl. 193-v)
O acórdão da Apelação, prolatado pela 3ª Câmara de Direito Público, de relatoria do Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva, encontra-se assim
consignado:
"RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO
DE FAZER. ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR (HOME CARE). NECESSIDADE COMPROVADA. PACIENTE COM SEQUELAS
DE AVC HEMORRÁGICO. DEVER DO ESTADO. PRESERVAÇÃO DO DIREITO À SAÚDE. VIOLAÇÃO O PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS
PODERES. INOCORRÊNCIA. MULTA POR DESCUMPRIMENTO DA DECISÃO. RAZOABILIDADE. RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME. 1. Comprovada a necessidade, bem como o preenchimento dos requisitos previstos na Portaria GM/MS nº 963/2013, deve o Estado
fornecer ao cidadão carente os serviços de atendimento e internação domiciliar (home care). 2. Na hipótese, os laudos médicos acostados aos
autos demonstram que o autor, em decorrência de ACV hemorrágico, foi submetido a procedimento de neurológico (descompressão craniana) e,
atualmente, encontra-se com quadro seriíssimo de saúde, com sequelas neurológicas tanto física quanto mental, acamado, traqueostomizado,
alimentando-se por sonda naso-enteral, dependente de cuidados de terceiros, necessitando de atendimento em sistema de "HOME CARE" para
continuidade ao tratamento, em razão da exposição séria ao risco de contração de infecções em ambiente hospitalar. 3. Portanto, não se justifica
a restrição imposta pelo demandado, eis que patente o dever do ESTADO de custear o tratamento médico domiciliar na forma pretendida. 4.
A ingerência do Poder Judiciário para resguardar o direito público à saúde previsto na Constituição Federal não implica violação ao princípio
da separação dos poderes. 5. A multa por descumprimento da decisão (R$ 2.000,00/dia) está em consonância com a natureza da obrigação
imposta e, portanto, deve ser mantida na forma fixada pelo magistrado a quo. 6. Recurso desprovido, por unanimidade dos votos. " (fls. 160-161)
Grifos nossos.
Nesse contexto, tem-se que a análise acerca da fixação do quantum da multa diária em desfavor do ora recorrente por descumprimento da
obrigação, quanto aos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, implica, como consequência inevitável, o revolvimento do conteúdo
fático-probatório dos autos, o que é vedado expressamente nesta estreita via de Recurso Especial, em decorrência da exegese da súmula nº
07 do STJ.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Nesse sentido:
"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO À SAÚDE.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. ALEGADA OFENSA AO ART. 535 DO CPC/73. INEXISTÊNCIA. RAZÕES DO AGRAVO QUE NÃO
IMPUGNAM, ESPECIFICAMENTE, A DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 182/STJ. ASTREINTES. REDUÇÃO DO VALOR. REEXAME DE
PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO INTERNO PARCIALMENTE CONHECIDO, E, NESSA
PARTE, IMPROVIDO.I. (...) IV. Consoante a jurisprudência do STJ, "rever o entendimento do Tribunal de origem, que consignou pela manutenção
da multa cominatória fixada pelo Juízo de 1º Grau por descumprimento da decisão de fornecimento de medicamento, demandaria necessário
revolvimento de matéria fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 7/STJ" (STJ, AgInt no AREsp
728.833/PE, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 09/06/2016). GRIFEI
Na mesma linha:
"A revisão do valor arbitrado a título de multa exige, em regra, o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que não é possível em
sede de recurso especial, em face do óbice da Súmula 7/STJ. Tal situação, no entanto, pode ser excepcionada quando o referido valor se
mostrar exorbitante ou irrisório, situação não verificada no caso dos autos" (STJ, AgRg no AREsp 844.841/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 15/04/2016). V. No caso, o Tribunal a quo, diante do quadro fático delineado nos autos, manteve o valor
das astreintes em R$ 1.000,00 (mil reais), por dia de descumprimento da obrigação, concluindo que "o valor arbitrado é razoável se posto em cotejo
com a relevância do bem jurídico em discussão". Tal contexto não autoriza a redução pretendida, de maneira que não há como acolher a pretensão
do recorrente de redução do valor da multa, em face da Súmula 7/STJ. VI. Agravo interno parcialmente conhecido, e, nessa parte, improvido.
(AgInt no AREsp 1020781/PE, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/05/2017, DJe 09/06/2017)" GRIFEI
Deve, portanto, a instância especial receber a situação fática da causa tal como a retrata o acórdão desafiado, não cabendo, em recurso especial,
fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova.
Bem por isso, com fulcro no art. 1.030, V, do CPC, inadmito o recurso.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no art. 105, III, "a", da Constituição Federal em face de acórdão proferido em sede de
apelação.
Alega o recorrente, dentre outras matérias, a ocorrência de violação ao art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação do art. 5° da Lei 11.960/09.
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Tal objeto do presente recurso está contido na matéria de direito discutida nos paradigmas do Tema 905 dos Recursos Especiais Repetitivos (REsp
nº 1.492.221/PR, REsp n° 1.495.144/RS e REsp n° 1.495.146/MG), que foram julgados, em 22 de fevereiro de 2018, pela Primeira Seção do STJ.
Ocorre que a Vice-Presidência do STJ, em sede de juízo de admissibilidade do recurso extraordinário interposto nos autos do REsp nº 1.492.221/
PR, proferiu decisão sobrestando novamente o Tema 905 até a definição do Colendo STF sobre o Tema 810 da sistemática da Repercussão
Geral, também relacionado com a matéria dos juros de mora e correção monetária aplicáveis às condenações impostas à Fazenda Pública. Por
oportuno, confira-se excertos esclarecedores do referido decisum do Tribunal da Cidadania:
"Assim, estando sobrestado o recurso extraordinário, cumpre a esta Vice-presidência examinar a presença dos requisitos para a atribuição de
efeito suspensivo ao acórdão recorrido.
E, no presente caso, estão suficientemente evidenciados os requisitos necessários à concessão de efeito suspensivo ao recurso tendo em vista
a existência de risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, além da possibilidade de acolhimento dos aclaratórios, não se podendo
olvidar que eventual modulação de efeitos no recurso extraordinário em espeque resultará em obrigações de natureza patrimonial de grande
monta.
Com efeito, diante das consequências de cunho patrimoniais envolvidas e do elevado número de feitos que aguardam solução definitiva acerca do
tema em deslinde, tenho que estão efetivamente presentes os pressupostos para a concessão de efeito suspensivo ao presente feito, mormente
porque se trata de recurso extraordinário interposto nos autos de recurso especial afetado como representativo da controvérsia, nos termos do
artigo 1.026 do Código de Processo Civil, em que a decisão proferida repercute sobre todos os processos que versem sobre a mesma matéria.
Assim, diante de eventual reforma do julgado recorrido, por força de modulação temporal dos efeitos do acórdão proferido no Recurso
Extraordinário nº 870.947 (Tema 810), mostra-se prudente atribuir-lhe efeito suspensivo até o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, dos
embargos de declaração lá opostos.
Ante o exposto, com fundamento no art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do recurso extraordinário, e,
com fulcro no art. 1.029, § 5º, inciso III, do CPC, atribuo-lhe efeito suspensivo até a publicação do acórdão a ser proferido pelo Supremo Tribunal
Federal nos embargos de declaração opostos no RE 870.947/SE. (Tema 810/STF).
Publique-se.
Intime-se.
Brasília, 1º de outubro de 2018."
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA. Vice-Presidente" (STJ, RE nos EDcl no REsp 1492221/RE, Ministra Maria Thereza de Assis
Moura, Vice-Presidente. Decisão monocrática prolatada em 1º/10/2018. DJe 08/10/2018.)
Nesse contexto, considerando que a decisão de mérito do referido Tema 905 encontra-se com a eficácia suspensa (diante da atribuição de efeito
suspensivo ao recurso extraordinário), outra alternativa não me resta senão sobrestar este apelo excepcional até que o STJ lance pronunciamento
definitivo acerca da matéria.
Ao CARTRIS, para adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a" da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 3ª Câmara de Direito Público,
por meio do Des. Relator Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, em sede de embargos de declaração em agravo interno em apelação.
Os recorrentes foram condenados ao pagamento de indenização por danos morais, no importe de R$ 8.000,00 (oito mil reais), em decorrência
do não fornecimento, ao recorrido, de procedimento cirúrgico de angioplastia transluminal e implantes de três stents farmacológicos.
Alegam que o acórdão vergastado contrariou o disposto no art. 1.022, II do Código de Processo Civil de 20151, arts. 43, 186, 407 e 884, todos do
Código Civil2 de 2002, negou vigência as Súmulas 54 e 362 ambas do STJ3, e, por fim, violou o art. 20, §§3° e 4° do CPC/73 (correspondendo
ao art. 85, §§2° e 8° do CPC/15)4.
De início, verifico ter o acórdão atacado sido ementado nos seguintes termos:
"EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO HUMANO À VIDA E À SAÚDE. DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL. SISTEMA DE
ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO - SASSEPE. IMPLANTE STENT CORONÁRIO.
CONFLITO DE INTERESSES. PREVALÊNCIA DO DIREITO À VIDA. DANO MORAL. POSSIBILIDADE. AGRAVO INTERNO A QUE SE NEGA
PROVIMENTO. 1. Versa a presente lide acerca do custeio de tratamento de saúde de pessoa que apresenta insuficiência coronária. Requer, a
ora agravada, em sua exordial, o custeio de tratamento de despesas necessárias para aquisição dos materiais indicados por cirurgião a serem
utilizados em intervenção cirúrgica para a realização de procedimento com uso de stent farmacológico para tratamento mencionado. 2. No que
concerne à relevância da fundamentação dos argumentos aduzidos pela ora Agravada quando da interposição da ação originária, é de se ressaltar
que a mesma igualmente se afigura presente, tendo em vista a natureza do interesse em litígio, inerente à manutenção da saúde, a qual tem sede
constitucional e configura-se como dever assistencial do Poder Público, através dos seus órgãos de execução, e direito dos cidadãos, sobretudo
se carentes de recursos financeiros. 3. Note-se que, a despeito da necessidade do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado
de Pernambuco possuir a liberdade de excluir do âmbito da cobertura dos serviços por ela ofertados algumas espécies de despesas, tendo em
vista a necessidade das mesmas primarem pela higidez de suas finanças, faz-se mister verificarmos que na hipótese dos autos, em confronto
com os interesses econômicos da agravante, estão interesses superiores da Apelada, quais sejam, seu direito à saúde e à vida. Neste sentido,
Súmula 054 do TJPE: É abusiva a negativa de cobertura de próteses e órteses, vinculadas ou consequentes de procedimento cirúrgico, ainda
que de cobertura expressamente excluída ou limitada, no contrato de assistência à saúde. 4. Outrossim, a Agravada é segurada do Sistema
de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco - SASSEPE, tendo esse sistema como função a cobertura de despesas
dos serviços de atendimento médico-hospitalar, bem como os atos necessários ao diagnóstico e tratamento, prestados aos seus beneficiários.
Ademais, a agravada é carente de recursos financeiros para arcar com os custos do tratamento. 5. Com relação específica à implantação de
stents farmacológicos, a questão já se encontra inclusive sumulada por este e. Tribunal de Justiça de Pernambuco, consoante o Enunciado
da Súmula 11 do Sodalício, assim assentado: "É abusiva a negativa de cobertura de stent, ainda que expressamente excluída do contrato de
assistência à saúde". 6. A negativa do atendimento do Apelado, por parte do Apelante, enseja a aplicação da Súmula 035 do TJPE: A negativa
de cobertura fundada em cláusula abusiva de contrato de assistência à saúde pode dar ensejo à indenização por dano moral. 7. Recurso não
provido unanimemente.
Com efeito, verifico que com clareza e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o
decidido, evidenciando o enfrentamento exaustivo das questões realmente relevantes para o deslinde - com segurança jurídica - da controvérsia
que subsidia a causa.
Convém lembrar, quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos declaratórios, que doutrina e jurisprudência o vislumbram
configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão, em regra por não ter sido analisado elemento do
processo (tese, prova ou circunstância) que, (i) tendo sido a tempo e modo agitado pela parte e (ii) sendo efetivamente relevante para o desate
da vexata quaestio com segurança jurídica, sobre ele o Estado-juiz deve se pronunciar. Não configura o pressuposto, então, a pretensão da parte
em fazer prevalecer qualquer daqueles elementos do processo.
Por isso que está sedimentado o entendimento de não haver omissão no acórdão que, "não importa negativa de prestação jurisdicional o
acórdão que adota para a resolução da causa fundamentação suficiente, porém diversa da pretendida pelo recorrente, decidindo de modo integral
a controvérsia posta, como ocorre na hipótese" (AgInt no AREsp 1157187/RS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em
30/08/2018, DJe 12/09/2018).
Quanto as violações aos artigos 43, 186, 407 e 884, todos do CC, alegam os recorrentes que, uma vez configurada a conduta omissiva do Ente
Estatal, imperioso seria a comprovação do elemento subjetivo da conduta do agente público, deduzindo-se, portanto, a aplicação da teoria da
responsabilidade subjetiva.
Observo, na verdade, a tentativa em rever o entendimento do Colegiado no que consiste o reexame dos fatos e do conjunto probatório acostado
aos autos. Ocorre que a 2ª Câmara de Direito Público exauriu exaustivamente o debate acerca de toda matéria fática. Destarte, atrai-se, assim,
o Enunciado nº 07 da Súmula do STJ, o qual veda, em sede excepcional, a revisão das provas e documentos aos autos carreados. Confira-se:
AGRAVO INTERNO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANO MORAL E MATERIAL. ÓBITO DE
PACIENTE EM HOSPITAL. OFENSA AO ART. 1.022 DO CPC/2015 NÃO CONFIGURADA. APURAÇÃO DO NEXO CAUSAL DA OMISSÃO DO
HOSPITAL E DA MORTE DO PACIENTE. REVOLVIMENTO DE MATERIAL FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. (...)
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3. Extrai-se do acórdão vergastado e das razões de Recurso Especial que o acolhimento da pretensão recursal demanda reexame do contexto
fático-probatório, mormente para avaliar a existência de nexo de causalidade entre a conduta omissiva e o dano experimentado pela vítima, bem
como para modificar o valor fixado a título de danos morais e de honorários advocatícios, o que não se admite ante o óbice da Súmula 7/STJ.
4. Agravo Interno não provido. (AgInt no REsp 1764253/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2019,
DJe 01/07/2019)
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. CONTAMINAÇÃO DE PACIENTE, PELO VÍRUS HIV, QUANDO INTERNADO EM HOSPITAL
MUNICIPAL. LEGITIMIDADE PASSIVA DO MUNICÍPIO. CAUSA DECIDIDA COM BASE EM FUNDAMENTO EXCLUSIVAMENTE
CONSTITUCIONAL. ALEGADA VIOLAÇÃO AOS ARTS. 950 DO CÓDIGO CIVIL E 217 DA LEI 8.112/90. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF. PRETENDIDA REDUÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. REEXAME DE MATÉRIA
FÁTICA.IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
(...)V. No que tange ao quantum indenizatório, "a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a revisão dos valores
fixados a título de danos morais somente é possível quando exorbitante ou insignificante, em flagrante violação aos princípios da razoabilidade
e da proporcionalidade, o que não é o caso dos autos. A verificação da razoabilidade do quantum indenizatório esbarra no óbice da Súmula 7/
STJ" (STJ, AgInt no AREsp 927.090/SC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 08/11/2016).
VI. Agravo interno improvido.(AgInt no AgRg no AREsp 6'72.799/RJ, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em
04/09/2018, DJe 12/09/2018)
Quanto a alegação dos recorrentes relativa a incidência dos juros moratórios se dar a partir do arbitramento da indenização, destaca-se que,
em sentido diametralmente oposto, o entendimento firmado pelo STJ é o de que os juros deverão incidir desde a data do evento danoso. Esse
posicionamento, inclusive, já foi sumulado por aquela Corte de Justiça, quando da edição do enunciado da Súmula nº 54, cujo teor é o seguinte:
"Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual" (Súmula 54, Corte Especial, julgado em
24/09/1992, DJ 01/10/1992 p. 16801). Nesse exato sentido:
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ATROPELAMENTO. CERCEAMENTO DE DEFESA. CULPA.
REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA Nº 7/STJ. DANOS MORAIS. FIXAÇÃO. REDUÇÃO. JUROS DE MORA.
TERMO INICIAL. EVENTO DANOSO. SÚMULA Nº 54/STJ. 1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código de
Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ). 2. Alterar a conclusão do tribunal local acerca da ausência de cerceamento de
defesa pelo julgamento antecipado da lide demandaria o revolvimento do acervo fático-probatório dos autos, procedimento obstado pela Súmula
nº 7/STJ. 3. Na hipótese, o tribunal de origem entendeu pela culpa exclusiva do preposto no acidente. Rever tal conclusão atrai a incidência
da Súmula nº 7/STJ. 4. Em se tratando de responsabilidade extracontratual, como nos atropelamentos, os juros moratórios fluem a partir do
evento danoso (Súmula nº 54/STJ). 5. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1753833/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA,
TERCEIRA TURMA, julgado em 24/06/2019, DJe 01/07/2019)
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM
INDENIZATÓRIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. QUANTUM INDENIZATÓRIO. VALOR RAZOÁVEL. JUROS
DE MORA. SÚMULA 54 DESTA CORTE.
1. O valor arbitrado pelas instâncias ordinárias a título de indenização por danos morais pode ser revisto por esta Corte tão somente nas hipóteses
em que a condenação se revelar irrisória ou exorbitante, distanciando-se dos padrões de razoabilidade, o que não se evidencia no presente caso.
2. A jurisprudência das Turmas que integram a Segunda Seção deste Tribunal é uníssona no sentido de que "os juros moratórios fluem a partir
do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual" (incidência da Súmula 54/STJ).
3. Agravo interno provido, no sentido de conhecer do agravo e negar provimento ao recurso especial. (AgInt no AREsp 1212299/SP, Rel. Ministro
LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), QUARTA TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 13/06/2018)
Assim, uma vez que o acórdão recorrido está em consonância com o posicionamento adotado pelo Superior Tribunal de Justiça, aplica-se o
enunciado da Súmula 83 do STJ, cujo teor é o seguinte: "Não se conhece do Recurso Especial pela divergência, quando a orientação do tribunal
se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida".
No que persiste a violação relativa ao art. 85, §§ 2° e 8° do CPC/15, impende destacar que para averiguar a questão, examinando se foram
atendidos os critérios da equidade eleitos no texto normativo da legislação processual seria necessária, igualmente, nova análise dos autos e o
revolvimento de matéria fática, o que também atrai, de igual modo, a incidência do enunciado da Súmula nº 07 do Superior Tribunal de Justiça.
Portanto, não se pode conhecer de tal matéria em sede de recurso especial, eis que, frise-se, a revisão pelo STJ do valor dos honorários
advocatícios estipulados por esta Corte demanda impreterível revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, uma vez que "a alteração do
valor fixado a título de honorários advocatícios somente é possível, em recurso especial, nas hipóteses em que a quantia estipulada pelo Tribunal
de origem revela-se irrisória ou exagerada. 3. Na presente hipótese, em que os honorários foram fixados com base na equidade, tem-se que
alterar o decidido pelo Tribunal de origem à titulo de verba honorária, demandaria o reexame de fatos e provas vedado pela Súmula 7/STJ. (AgInt
no AREsp 1284752/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/08/2018, DJe 28/08/2018)".
Posto isso, inadmito ao presente recurso com fulcro no art. 1.030, V do NCPC.
Publique-se.
Recife,
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1 Art. 1.022, II do CPC. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o
qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
2 Art. 43 do CC. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade
causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
Art. 186 do CC. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 407 do CC. Ainda que se não alegue prejuízo, é obrigado o devedor aos juros da mora que se contarão assim às dívidas em dinheiro, como
às prestações de outra natureza, uma vez que lhes esteja fixado o valor pecuniário por sentença judicial, arbitramento, ou acordo entre as partes.
Art. 884 do CC. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a
atualização dos valores monetários.
3 Súmula 54 STJ - Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual.
Súmula 362 STJ - A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento
4 Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. § 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de
dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o
valor atualizado da causa, atendidos: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III - a natureza e a importância da
causa; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. (...) §8º Nas causas em que for inestimável ou irrisório o
proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por apreciação equitativa, observando
o disposto nos incisos do §2º.
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Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Trata-se de recurso de agravo interno interposto com fulcro no art. 1021 do CPC, em face de decisão de juízo de admissibilidade que, em uma
parte, negou seguimento ao recurso com esteio no art. 1.030, I, b do CPC e, na outra, inadmitiu com fulcro no art. 1.030, V, do CPC (fl. 202/205).
O agravante aponta violação aos artigos 461, § 6º, do CPC/73 (art. 537 do CPC), 19-M, 19-P, 19-Q e 19-R, todos da Lei nº 8.080/90 e ao 60
da Lei nº 4.320/64.
De início, importante ressaltar que tanto o agravo interno, previsto no art. 1.021 do CPC, quanto o agravo previsto no art. 1.042 do mesmo código,
são cabíveis contra decisões monocráticas proferidas no Tribunal. Especificamente no que tange aos recursos excepcionais, o primeiro é cabível
contra decisão do presidente ou vice-presidente que negue segmento a recurso especial ou extraordinário por aplicação de tese firmada em sede
de recurso repetitivo ou de repercussão geral. O segundo, por seu turno, é cabível contra decisão que inadmite recurso especial ou extraordinário
por fundamento diverso (art. 1.030, §§, 1º e 2º do CPC).
No caso presente, o recorrente interpôs este agravo com lastro no art. 1.021 do CPC, todavia, sua fundamentação trata de ofensas aos artigos
supracitados, sem adentrar na pertinência temática cabível ao presente recurso, qual seja, aplicação da tese firmada na sistemática dos recursos
repetitivos ou de repercussão geral. Ou seja, a conformidade do acórdão recorrido com o julgamento de mérito do recurso paradigma (Resp nº
1.474.665/RS - Tema 98), que trata da possibilidade de aplicação de multa nos casos de descumprimento da obrigação de fornecer medicamentos
imposta ao Estado.
Constato ainda que houve a interposição concomitante de agravo, versado no art. 1.042 (fl. 221/227-v), diante da inadmissão do recurso especial
pelo impedimento contido na súmula nº 7 do Superior Tribunal de Justiça, apresentando as mesmas razões deste recurso, incidindo, portanto,
no bis in idem.
Por fim, já tendo o recorrente se utilizado do recurso cabível contra a decisão que inadmitiu o recurso especial, não há como se conhecer de um
outro recurso de agravo voltado à idêntica impugnação, evidenciando a preclusão consumativa por efeito do princípio da unirrecorribilidade das
decisões (AgInt no REsp 1414364/SP, Rel. Ministro Antonio Saldanha Palheiro, Sexta Turma, julgado em 20/03/2018, DJe 05/04/2018).
Após publicação e decurso de prazo, retornem-se os autos a esta 2ª Vice-Presidência para apreciação do Agravo em Recurso Especial de fl.
221/227-v.
Publique-se.
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Embargos de declaração opostos contra decisão que, em juízo de admissibilidade, implicou negativa de seguimento a recurso excepcional, com
esteio no art. 1030, I, b, e 1030, V, ambos do CPC.
O embargante fundamenta o seu recurso no art. 1.022, I do CPC.
Observo, todavia, que os presentes embargos declaratórios - de natureza integrativa - são manifestamente incabíveis na espécie. Isso porque
a decisão recorrida advém de antecedente juízo de admissibilidade, no qual esta 2ª Vice-Presidência atuou em sede de competência delegada,
daí depreendendo-se a impossibilidade de cognição dos aclaratórios.
É que, na lição do Código de Processo Civil, o único recurso cabível contra decisão que nega trânsito a apelo excepcional, (i) com fundamento
no art. 1.030, incisos I e III do CPC, é o agravo interno, nos termos do art. 1.021 c/c art. 1.030, § 2º, e, (ii) com fundamento nuclear diverso, o
agravo em recurso especial e agravo em recurso extraordinário, versado no art. 1.042 do CPC (com redação dada pela Lei 13.256/2016).
Ademais, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vêm mantendo o entendimento jurisprudencial de que qualquer
equívoco na decisão de admissibilidade deve ser corrigido por meio de agravo nos próprios autos.
Neste sentido, confiram-se os seguintes julgados:
"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO
Nº 3/STJ. SERVIDOR PÚBLICO. DECISÃO DE INADMISSIBILIDADE. OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO
OU INTERRUPÇÃO DO PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO NOS PRÓPRIOS AUTOS. INOCORRÊNCIA. PRECEDENTES.
INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL CONFIGURADA. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. A jurisprudência deste Tribunal Superior firmou-se no sentido de que o agravo em recurso especial é único recurso cabível contra a decisão
de inadmissibilidade do recurso na origem, razão pela qual os embargos de declaração opostos em face de referida decisão não suspendem ou
interrompem o prazo recursal para a interposição do respectivo agravo nos próprios autos [...]. Precedentes. 2. Agravo interno não provido." (STJ
- 2ª T., AgInt nos EDcl no AREsp 1240641/RO, rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJe 14/08/2018) GRIFEI
"EMENTA Embargos de declaração no recurso extraordinário com agravo. Conversão dos embargos declaratórios em agravo regimental.
Intempestividade. Embargos declaratórios incabíveis. Não suspensão ou interrupção do prazo recursal. Precedentes. 1. Embargos de declaração
recebidos como agravo regimental. 2. Os embargos de declaração opostos contra decisão em que o Presidente do Tribunal de origem não admite
o recurso extraordinário, por serem incabíveis, não suspendem ou interrompem o prazo para a interposição do agravo. 3. Agravo regimental não
provido." (STF - 1ª T., ARE 685997 ED, rel. Min. Dias Toffoli, DJe 27/04/2018) GRIFEI
Vê-se, pois, que não há até o momento qualquer indicativo de alteração jurisprudencial dos tribunais superiores no que toca ao não cabimento
dos embargos de declaração em face da decisão da Corte de origem que realiza, por delegação, o juízo prelibatório de admissibilidade (seja
positivo ou negativo).
Sendo assim, diante do contexto retratado, levando-se em conta a orientação dos tribunais superiores, intérpretes em última instância da lei, que
concluíram pelo não cabimento dos aclaratórios nesta hipótese, sem qualquer alteração posterior, impõe-se, pois, na espécie, o não conhecimento
do recurso em liça.
Pelo exposto, não conheço destes embargos declaratórios.
Após publicação e decurso de prazo, retornem-se os autos a esta 2ª Vice-Presidência para apreciação do Agravo em Recurso Extraordinário
de fl. 137/143.
Publique-se.
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Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c" da Constituição Federal e art. 1.029, § 1º do CPC/2015 contra
acórdão da 2ª Câmara de Direito Público, lavrado pelo Des. José Ivo de Paula Guimarães em sede de embargos de declaração na apelação.
Alega o recorrente além de divergência jurisprudencial, que o acórdão combatido afrontou os artigos 85, 489, § 1º e 1.022, II do CPC/15, porquanto,
ao seu sentir, "não restou considerado, no acórdão recorrido, que a falta de triangularização processual não impõe a condenação do réu confesso
(o executado paga o valor devido ao Estado). No tocante ao que previsto no Art. 85, 1º, devidamente brandido pelo Estado em sede de apelação
às fls. 24 o acórdão foi silente." (fl. 80). Aduz ainda restar "inequívoca a violação ao art. 85 do NCPC, ante a não aplicação do princípio da
causalidade, devendo, portanto ser provido este recurso para que seja condenada a Recorrida ao pagamento das verbas sucumbenciais." (fl. 82v)
Sobre a questão, consta na decisão recorrida:
"EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO CRÉDITO EM DECORRÊNCIA DE
PAGAMENTO EFETUADO ANTES DA CITAÇÃO VÁLIDA DO DEVEDOR. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DESCABIMENTO. ART. 26 DA
LEF. NECESSIDADE DE HARMONIZAÇÃO ENTRE OS PRINCÍPIOS DA CAUSALIDADE E DO CONTRADITÓRIO. TRIANGULARIZAÇÃO
PROCESSUAL NÃO PERFECTIBILIZADA. APELO DESPROVIDO À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. É sabido que o STJ pacificou nova orientação no sentido de considerar devida a condenação ao pagamento de honorários advocatícios quando
a quitação extrajudicial do débito excutido ocorre após o ajuizamento da ação executiva, mesmo antes de efetivada a citação, em homenagem ao
princípio da causalidade, não devendo incidir a exceção prevista no art. 26 da LEF. Precedentes: AgInt no AREsp 1067906/PE, Rel. Ministro OG
FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/12/2017, DJe 13/12/2017; REsp 1592755/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, julgado em 24/05/2016, DJe 02/09/2016.
2. Todavia, este Colegiado, sem embargo da paradigmática jurisprudência da Corte Superior, vem examinando a matéria em lume sob uma
perspectiva diversa, qual seja a de que a aplicação do princípio da causalidade para fins de atribuição do ônus da sucumbência ao executado
pressupõe a efetiva triangularização da relação jurídica processual, face à necessidade de observância aos princípios do devido processo legal
e contraditório insculpidos no art. 5º, incisos LIV e LV, da Constituição da República, bem como ao disposto no art. 9º do Código de Processo
Civil/2015, que peremptoriamente estatui: "Art. 9º. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida".
3. Nesses termos, conclui-se que o disposto no art. 5º, incisos LIV e LV da Constituição da República, e a regra constante no art. 9º do Código de
Processo Civil/2015, vedam o acolhimento da pretensão fazendária, de imposição de condenação em verba honorária a executado não citado,
no bojo de sentença extintiva de execução fiscal, sem resolução de mérito.
4. Desta feita, no caso em concreto, tendo em vista que a parte executada em momento algum restou validamente citada, deixando assim de
perfectibilizar-se a triangularização processual, não merece reforma a sentença invectivada.
5. Apelo desprovido à unanimidade de votos".
Do acima exposto, não se vislumbra violação ao artigo 1.022, II do NCPC concernente à alegada omissão da decisão atacada, eis que, com clareza
e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando o enfrentamento
exaustivo das questões realmente relevantes para o deslinde - com segurança jurídica - da controvérsia que subsidia a causa.
Convém lembrar, quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos declaratórios, que doutrina e jurisprudência o vislumbram
configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão, em regra por não ter sido analisado elemento do
processo (tese, prova ou circunstância) que, (i) tendo sido a tempo e modo agitado pela parte e (ii) sendo efetivamente relevante para o desate
da vexata quaestio com segurança jurídica, sobre ele o Estado-juiz deve se pronunciar. Não configura o pressuposto, então, a pretensão da parte
em fazer prevalecer qualquer daqueles elementos do processo.
Por isso que está sedimentado o entendimento de não haver omissão no acórdão que, com fundamentação suficiente, ainda que não exatamente
a invocada pela parte, decide de modo integral a controvérsia posta (v.g.: STJ-2ª T., EDcl no AgRg no Ag 492.969/RS, rel. Min. Herman Benjamin,
DJ de 14.02.2007; STJ-1ª T., AgRg no Ag 776.179/SP, rel. Min. José Delgado, DJ de 12.02.2007).
Lado outro, especificamente no que se refere à apontada afronta ao artigo 489 do CPC/2015, não há que se falar em deficiência de fundamento
do aresto combatido, uma vez que a própria Corte de Uniformização de Jurisprudência possui precedente no sentido de que, "2. Afasta-se a
tese de fundamentação deficiente do aresto combatido (art. 489, § 1º, III, IV e VI, do CPC/2015), pois esta Corte Superior possui precedente
de que, "se os fundamentos do acórdão recorrido não se mostram suficientes ou corretos na opinião do recorrente, não quer dizer que eles
não existam. Não se pode confundir ausência de motivação com fundamentação contrária aos interesses da parte, como ocorreu na espécie.
Violação do art. 489, § 1º, do CPC/2015 não configurada" (AgInt no REsp 1.584.831/CE, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, julgado
em 14/6/2016, DJe 21/6/2016).
Outrossim, pelo que se observa, in casu, a controvérsia foi enfrentada sob o prisma da impossibilidade de condenação do executado ao pagamento
de honorários sucumbenciais se a quitação do debito fiscal exequendo se deu administrativamente e não houve sequer citação no feito executivo.
Sendo assim, a despeito da argumentação do recorrente, verifica-se que o acórdão vergastado está em consonância com a jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que somente deve haver a condenação nos ônus da sucumbência, ainda que fundamentada no
princípio da causalidade, quando validamente se perfaz a relação processual, com a citação. Vejamos:
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"TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO APÓS O COMPARECIMENTO
ESPONTÂNEO E APRESENTAÇÃO DE DEFESA PELO EXECUTADO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. CABIMENTO.
PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. AGRAVO INTERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PARCIALMENTE PROVIDO APENAS PARA REDUZIR
OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS PARA R$ 5.000,00. 1. A 1a. Seção do STJ, no julgamento do REsp. 1.111.002/SP, submetido ao rito do art.
543-C do CPC/1973, pacificou o entendimento de que, extinta a Execução Fiscal após a citação do devedor, deve-se perquirir quem deu causa à
demanda a fim de imputar-lhe o ônus pelo pagamento dos honorários, em face do princípio da causalidade. 2. (....). Logo, havendo a angularização
do processo, com atuação, ainda que mínima da defesa, e sendo a Fazenda Estadual quem deu causa ao ajuizamento do executivo fiscal, são
devidos os honorários de sucumbência pelo Fisco. 3. Agravo Interno do ESTADO DE MINAS GERAIS parcialmente provido, apenas para reduzir
os honorários advocatícios para R$ 5.000,00, em substituição ao fixado pela decisão agravada em 1% sobre o valor da causa." (AgInt no AREsp
463.734/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/09/2018, DJe 01/10/2018).
"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. CITAÇÃO NÃO EFETIVADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS INDEVIDOS. 1. (....). 2. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de não ser cabível a condenação
da verba honorária quando não instaurada a relação processual. 3. Agravo regimental não provido." (AgRg no REsp 1390175/PR, Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/02/2017, DJe 15/02/2017) (grifos e omissões nossos).
"RECURSO ESPECIAL. (....) EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR FALTA DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS. AUSÊNCIA DE
RESISTÊNCIA À PRETENSÃO EXEQUENTE. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS EM
FAVOR DA FAZENDA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, NÃO
PROVIDO. 1. (....). 3. A condenação ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais está fundamentado no princípio da causalidade.
Porém, esse princípio não sustenta a imposição da obrigação quando a parte requerida não torna a relação processual angular por meio da
apresentação de resistência à pretensão autoral. Precedentes do STJ. 4. Com efeito, a jurisprudência do STJ já reconheceu a condenação de
honorários advocatícios sucumbenciais quando o incidente processual (tal como a exceção de pré-executividade) for capaz de ensejar a extinção
do processo em relação à parte que a apresentou. Essa condição não ocorreu nos autos. 5. Portanto não se verifica a ocorrência da regularização
da relação jurídica processual capaz de ensejar o pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais. 6. Recurso especial parcialmente
conhecido e, nessa extensão, não provido." (REsp 1607055/RR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
06/12/2016, DJe 15/12/2016) (grifos e omissões nossos).
"PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO ANTES DE SE EFETIVAR A CITAÇÃO.
ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. DESCABIMENTO. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Hipótese em que o
Tribunal local consignou que o processo foi extinto sem julgamento do mérito, antes mesmo da efetivação da citação da parte ré, motivo pelo qual
seria incabível a condenação em honorários advocatícios. 2. O STJ possui entendimento consolidado de que somente deve haver condenação
nos ônus da sucumbência quando validamente se perfaz a relação processual. 3. Ademais, é evidente que, para modificar o entendimento firmado
no acórdão recorrido, reconhecendo-se o pleiteado pela ora insurgente, seria necessário exceder as razões colacionadas no acórdão vergastado,
o que demanda incursão no contexto fático-probatório dos autos, vedada em Recurso Especial, conforme Súmula 7/STJ. 4. Agravo Regimental
não provido. (AgRg no REsp 1427261/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/05/2014, DJe 23/05/2014)
(grifos e omissões nossos)."
Considerando, então, que o entendimento adotado está em sintonia com o que vem decidindo o STJ, aplica-se o enunciado da Súmula nº 83
do STJ1.
Por fim, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de admissão ao recurso supramencionada, resta prejudicado o exame de
sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. A incidência da Súmula 83 do STJ, como ocorreu na hipótese, prejudica
o recurso pela alínea 'c' do permissivo constitucional. Nesse sentido:
"ADMINISTRATIVO. PENSÃO. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. PAGAMENTO DE VANTAGEM PECUNIÁRIA. PRESTAÇÕES
DE TRATO SUCESSIVO. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA N. 85/STJ. ACÓRDÃO RECORRIDO EM
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DESTA CORTE. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 83 DA SÚMULA DO STJ. DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL PREJUDICADA. I - O acórdão combatido se alinha à jurisprudência desta Corte Superior de que nos casos em que
a pretensão envolve o pagamento de vantagem pecuniária, atinente à complementação da aposentadoria, sem que isso envolva a revisão
dos critérios utilizados no próprio ato de aposentação, por se tratar de prestações de trato sucessivo que se renovam mensalmente, quando
não tiver sido negado o próprio direito reclamado, não ocorre a prescrição do fundo de direito, mas tão somente das parcelas anteriores ao
quinquênio que precedeu à propositura da ação, nos termos da Súmula 85 do STJ. Neste sentido: AgInt no AREsp 1048762/RS, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/10/2017, DJe 26/10/2017; AgInt no AREsp 998.699/RS, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/03/2017, DJe 03/04/2017; AgInt no AREsp 1070749/RS, Rel. Ministro
SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/08/2017, DJe 25/08/2017. II - Incide, na espécie, a Súmula 83/STJ, segundo a qual "não se
conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida". III - Assinale-
se o não cabimento do recurso especial com base no dissídio jurisprudencial, pois as mesmas razões que inviabilizam o conhecimento do apelo,
pela alínea a, servem de justificativa quanto à alínea c do permissivo constitucional. IV - Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 1217620/RS,
Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/09/2018, DJe 17/09/2018)."
Com as considerações postas e fulcro no art. 1.030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial interposto.
Publique-se.
1 Súmula 83: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida.
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Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de apelação.
Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado contrariou a Lei nº 8.036/90, bem como o disposto no artigo 7°, III, da Constituição Federal.
De início, quanto à denúncia da suposta violação ao dispositivo constitucional supramencionado, constato que o Superior Tribunal de Justiça
(STJ), em sede de recurso especial, não possui competência para a sua análise. Confirmo:
[...] Não compete ao Superior Tribunal de Justiça, em Recurso Especial, analisar eventual contrariedade a preceito contido na Constituição
Federal, nem tampouco uniformizar a interpretação de matéria constitucional, porquanto seu exame é de competência exclusiva do Supremo
Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, do permissivo constitucional. [...] (STJ - 2ª T., REsp 1762070/PA, rel. Min. Herman Benjamin,
DJe 16/11/2018)
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Ademais, constato que a parte recorrente limitou-se a alegar violação à Lei Federal nº 8.036/90 sem particularização dos dispositivos legais
supostamente violados contidos na referida lei, de modo que fica inviabilizada a compreensão da irresignação recursal quanto ao ponto, em face
da deficiência da fundamentação do apelo raro. Tal fato atrai, por analogia, a incidência do enunciado nº 284 da súmula do STF.
Publique-se.
Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de apelação.
Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado contrariou a Lei nº 8.036/90, bem como o disposto no artigo 7°, III, da Constituição Federal.
De início, percebe-se que a recorrente não se desincumbiu do encargo de demonstrar, em tópico destacado de preliminar formal, a existência de
repercussão geral da questão constitucional que alega. Daí, consoante pacífico magistério jurisprudencial da Corte Suprema, nos "termos do art.
327, § 1º, do RISTF, com a redação dada pela Emenda Regimental 21/2007, os recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada
de repercussão geral serão recusados" (STF - 2ª T., ARE 729359/MG, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 27.08.2013, trecho da ementa).
Neste exato sentido:
Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Ausência de preliminar formal de repercussão geral. Requisito de admissibilidade
do artigo 1.035, § 2º, do CPC. Intimação do acórdão recorrido ocorrida após 3.5.2007, data da publicação da Emenda Regimental 21 do RISTF.
3. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.
(ARE 1158564 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 08/02/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-030 DIVULG
13-02-2019 PUBLIC 14-02-2019)
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. INTIMAÇÃO DO JULGADO
RECORRIDO APÓS 3.5.2007. PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL: REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DA
PRELIMINAR: IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DO RECURSO. PRECEDENTES. VERBA HONORÁRIA MAJORADA EM 1%,
PERCENTUAL QUE SE SOMA AO FIXADO NA ORIGEM, OBEDECIDOS OS LIMITES DO ART. 85, § 2º, § 3º E § 11, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL/2015, COM A RESSALVA DE EVENTUAL CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA, E MULTA APLICADA
NO PERCENTUAL DE 1%, CONFORME ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO. (ARE 1014037 AgR, Relator(a): Min. CARMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 07/03/2017, PUBLIC 21-03-2017)
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. MATÉRIA CRIMINAL. AUSÊNCIA DA PRELIMINAR
FORMAL E FUNDAMENTADA DA REPERCUSSÃO GERAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. 1. O agravante não apresentou preliminar
formal e fundamentada de repercussão geral na petição de recurso extraordinário. Grifos. [...] 5. Agravo regimental a que se nega provimento.
(ARE 896794 AgR, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Primeira Turma, julgado em 16/02/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-042 DIVULG
04-03-2016 PUBLIC 07-03-2016)
Ademais, verifica-se que o debate relativo à violação à Lei n° 8.036/90 cinge-se ao âmbito infraconstitucional, razão pela qual sua análise compete
ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em sede de recurso especial, conforme preceitua o art. 105, III, "a", da Constituição Federal.
Por fim, conforme se depreende da leitura do acórdão recorrido, constato que o artigo 7°, III, da Constituição Federal, apontado como violado
pela parte recorrente, sequer foi objeto de debate e deliberação pelo órgão colegiado deste Tribunal.
Logo, não havendo que se falar em prequestionamento do referido dispositivo, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste recurso,
em face da incidência, por analogia, do enunciado da súmula nº 282 do Supremo Tribunal Federal (STF). Confirmo:
[...] A ausência de prequestionamento se evidencia quando o conteúdo normativo contido nos dispositivos supostamente violados não foi objeto
de debate pelo Tribunal de origem. Hipótese em que incidem os rigores das Súmulas n. 282 e 356/STF. [...] (STJ - 3ª T., AgInt no AREsp 1338167/
PR, rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe 16/11/2018)
Publique-se.
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Recurso especial, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão proferido pela 3ª
Câmara de Direito Público em sede de Apelação.
Alega a recorrente que o acórdão combatido afrontou o disposto o disposto no art. 8º da Lei nº 11.350/061, na medida em que não reconheceu
o caráter celetista do seu vínculo pelo tempo em que trabalhou como agente de saúde para a Administração Pública em contrato temporário e,
em consequência, negou provimento ao pleito referente ao recolhimento do FGTS.
No acórdão exarado nos embargos de declaração integrativos da decisão proferida em sede de apelação, o Órgão Fracionário deste Sodalício
consignou:
"RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. FGTS. CONTRATO DE PRESTAÇÃO
DE SERVIÇO POR PRAZO DETERMINADO, PARA ATENDER NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO.
REGIME DE NATUREZA JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. RECEBIMENTO DO FGTS. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.
RECURSO DESPROVIDO. 1. De acordo com a orientação desta Corte, os agentes públicos contratados por tempo determinado vinculam-
se à administração pública por um regime funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa (e não trabalhista). Portanto, não
se submetem às normas da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), e sim ao regime previsto no art. 39, § 3º, da CF e na legislação
infraconstitucional do ente político contratante, ainda que o contrato venha a ser declarado nulo. 2. Assim, inexistindo previsão legal para o
pagamento do FGTS aos agentes públicos contratados por prazo determinado em Camaragibe - seja no art. 39, § 3º, da CF, seja em lei municipal
-, impõe-se a improcedência da ação. 3. Recurso a que se nega provimento. 8. Decisão unânime." (fls. 135 - Destaquei)
Quanto à ofensa ao artigo 8º da Lei nº 11.350/06, conforme se depreende da leitura da decisão recorrida, o referido dispositivo legal, apontado
como violado pela recorrente, não foi objeto de debate e deliberação pela Câmara julgadora, que, ao contrário, ateve-se em analisar e decidir
o tema com base em outros fundamentos.
Logo, inexistente o prequestionamento, resta configurado o impedimento à admissibilidade deste recurso, em face da incidência do enunciado da
Súmula 282 do STF, aplicável por analogia ao recurso especial, assim expresso: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada,
na decisão recorrida, a questão federal suscitada".
Acrescente-se que a recorrente não opôs embargos de declaração objetivando o suprimento da exigência do prequestionamento, ficando
caracterizada a hipótese retratada na Súmula 356 do STF, também aplicável ao recurso especial: "O ponto omisso da decisão, sobre o qual não
foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento".
Ademais, convém salientar que o acórdão combatido pelo presente recurso está em perfeita conformidade com o entendimento do STJ, já que a
contratação temporária por excepcional interesse público é matéria de direito público, não havendo que se falar em aplicação da CLT, tampouco
em FGTS. Verifique-se:
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RECONSIDERAÇÃO NO CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. PLEITO QUE ABARCA O REGIME
CELETISTA E JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 170/STJ. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA TRABALHISTA, NOS LIMITES
DE SUA COMPETÊNCIA.
1. A questão posta nos autos cinge-se em definir a quem compete processar e julgar - se à Justiça Trabalhista ou à Justiça Comum - pedidos
decorrentes de relação de trabalho no cargo de Agente Comunitário de Saúde entre a autora e o Município de Casserengue/PB.
2. Esclarece-se que a questão tratada pelo STF no Tema 928 - em que se reafirmou jurisprudência no sentido de que compete à Justiça do
Trabalho processar e julgar ações em que se discute o direito às verbas trabalhistas relativas ao período em que o servidor mantinha vínculo
celetista com a Administração, antes, portanto, da transposição para o regime estatutário - é diversa do presente feito. 3. A partir da Lei Federal
n. 11.350/2006, disciplinada pela Lei Municipal n. 188/2009, o regime jurídico aplicável à parte reclamante é o celetista, o que, por conseguinte,
atrai a competência da Justiça do Trabalho. 4. Ocorre que a reclamante em sua inicial informa que "exerce a função de agente comunitário de
saúde desde 1998", ou seja, em data muito anterior à edição da referida medida provisória. Devendo-se concluir que quando a reclamante foi
admitida pelo município em 1998, o foi sob a forma do art. 37, IX, da CF, cuja natureza da relação de emprego era precária/temporária, em
caráter excepcional de interesse público, enquadrando-se no regime jurídico administrativo. A competência para o julgamento nesse período é
da Justiça Estadual Comum. Precedente.
5. Dessa forma, constata-se a existência de acumulação de pedidos de natureza diversa, o que atrai a incidência da Súmula n. 170/STJ: "Compete
ao juízo onde primeiro for intentada a ação envolvendo acumulação de pedidos, trabalhista e estatutário, decidi-la nos limites da sua jurisdição,
sem prejuízo do ajuizamento de nova causa, com o pedido remanescente, no juízo próprio". A ação teve seu início na Justiça Trabalhista, a qual
lhe compete julgar e processar o feito nos limites de sua competência.
6. Pedido de reconsideração não provido."
(RCD no CC 164.081/PB, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/06/2019, DJe 18/06/2019 - Destaquei)
"AGRAVO REGIMENTAL NO CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. LEI MUNICIPAL Nº 1.670/2006
QUE CRIOU CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO NO QUADRO PERMANENTE DE PESSOAL NO MUNICÍPIO.
1. Analisa-se qual a natureza do vínculo existente entre o ente municipal e a reclamante (admitida em 28 de junho de 1988 como agente
comunitário de saúde), nos autos de conflito negativo de competência instaurado entre o Juízo de Direito da 1ª Vara de Belo Jardim - PE e o
Juízo da 1ª Vara do Trabalho de Belo Jardim-PE.
2. O Município reclamado, por meio da Lei n. 1.670/2006, submeteu os ocupantes de agente comunitário de saúde ao regime estatutário, razão
pela qual a competência para o julgamento do feito é do Juízo Comum.
3. Quanto ao período anterior à lei municipal, também é da Justiça Comum Estadual a competência para julgar a respeito dos pedidos relativos
ao período em que a reclamante foi contratada temporariamente, ou seja, de forma precária, conforme estabelecido no art. 37, IX, da CF, ante
a relação jurídico-administrativa entre os demandantes.
4. Não há possibilidade da transmudação do regime jurídico-administrativo, cuja relação era reconhecidamente precária, estabelecida na Lei
Federal 11.350/2006, para o regime celetista, se, no caso concreto, a contratação se deu antes da edição da aludida disciplina legislativa.
5. Agravo regimental não provido." (STJ - 1ª Seção; Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES - AgRg no CC 126296 / PE; PRIMEIRA SEÇÃO; Data
do Julgamento: 13/11/2013; Data da Publicação/Fonte: DJe 05/02/2014 - Destaquei)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. LEI
MUNICIPAL Nº 1.670/2006 QUE CRIOU CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO NO QUADRO PERMANENTE DE PESSOAL NO MUNICÍPIO.
1. Analisa-se no presente feito qual o Juízo competente para julgar demanda em que a reclamante, contratada como agente comunitário de
saúde, objetiva o reconhecimento de vínculo e percepção de verbas trabalhistas.
2. Em caso análogos ao dos autos, a Primeira Seção, ao julgar o CC 125.565-PE, de relatoria do Min. Ari Pargendler, já dirimiu a controvérsia
para fixar a competência da Justiça Estadual, considerando que o reclamado por meio da Lei nº 1.670/2006 submeteu os ocupantes de agente
comunitário de saúde ao regime estatutário.
3. Quanto ao período anterior à referida norma, ou seja, entre 19 do junho de 1994, data em que fora contratada a reclamante, até a edição
da Lei Municipal 1.670/2006, a relação trabalhista decorre do vínculo de natureza jurídico-administrativa, atraindo, também, a competência do
Juízo Comum para o julgamento da lide.
4. Agravo regimental não provido.
(AgRg no CC 126.133/PE, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 24/04/2013, DJe 07/05/2013 - Destaquei)
Por fim, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa de
seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese
sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015 - trecho da ementa).
Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se.
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1 Art. 8º Os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias admitidos pelos gestores locais do SUS e pela Fundação
Nacional de Saúde - FUNASA, na forma do disposto no § 4º do art. 198 da Constituição Federal, submetem-se ao regime jurídico estabelecido
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, salvo se, no caso dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, lei local dispuser de
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Recurso Especial, com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, tirado contra acórdão exarado pela 4ª Câmara
de Direito Público, por meio do Des. Josué Antônio Fonseca de Sena, em sede de apelação.
Alega a parte recorrente que o acórdão vergastado violou o disposto no artigo 489, IV, do CPC, na medida em que não aplicou corretamente
o disposto no art. 21, §1º, da Lei Municipal nº 225/96, e da Lei nº 430/96, pois não concedeu ao recorrente a progressão funcional nos moldes
pretendidos.
De início, verifico que o acórdão recorrido decidiu a controvérsia tomando por base a legislação local, quais sejam, as Leis Municipais nº 225/96 e
nº 430/2010. Portanto, o presente recurso especial não merece seguimento pelo fato de a pretensão da parte recorrente, no tocante à pretendida
aplicação retroativa do plano de cargos e carreiras para período anterior à edição da Lei Municipal nº 430/2010, que instituiu o enquadramento
dos guardas municipais, ensejar a análise da legislação local, o que é vedado pela Súmula nº 280 do STF, aplicável, por analogia, ao presente
caso. Nesse sentido:
RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC/1973 NÃO CONFIGURADA. ANÁLISE DE LEI LOCAL.
INVIABILIDADE. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA 280/STF 1. A solução integral da controvérsia, com fundamento suficiente, não
caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC. 2. "Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário." - Súmula 280/STF. 3. Recurso Especial
parcialmente conhecido e, nessa parte, não provido.
(STJ-2ª T., REsp 1650756/PE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 09/03/2017, DJe 20/04/2017 - grifos nossos)
Por fim, tenho que, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de seguimento supramencionada e a decorrente negativa de
seguimento a este recurso, resta prejudicado o exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. É firme
nesse ponto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, para a qual "fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese
sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea "a" do permissivo constitucional." (STJ - 2ª T., AgRg no AREsp 615053/
RJ, rel. Min. Herman Benjamin, DJe 06/04/2015 - trecho da ementa).
Publique-se.
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Recurso especial, com fundamento no art. 105, III, "a" e "c", da Constituição Federal, em face de acórdão em sede de embargos de declaração
na apelação.
Alega a recorrente, além do dissídio jurisprudencial, violação aos arts. 9º, I da Lei 7.998/90 e artigo 1º da LC nº 26/75, na medida em que a
Câmara Julgadora lhe negou o direito ao recebimento de indenização compensatória pela não inscrição ou pelo não recolhimento do PIS/PASEP.
De início, verifico que a parte recorrente requereu, mediante predicação hospedada no próprio recurso, os benefícios da justiça gratuita. Todavia,
trata-se de reiteração de pedido alhures deferido anteriormente.
O acórdão recorrido, proferido pela 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, de lavra do Des. Relator Waldemir Tavares de Albuquerque Filho,
decidiu a lide nos seguintes termos:
"AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO. DECISÃO MONOCRÁTICA. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
INDENIZAÇÃO POR NÃO CADASTRO NO PIS/PASEP. REGIME JURÍDICO ESTATUTÁRIO. LEI MUNICIPAL REGENTE. AGRAVO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1 - No que tange ao direito ao adicional de insalubridade, é cediço que o mesmo consiste em retribuição pecuniária de caráter transitório
recebido pelas condições anormais em que se realiza o trabalho (pro labore faciendo), sendo pago com o vencimento. No entanto, depende
de autorização legal e demonstração de prova constitutiva do direito perseguido. A lei municipal nº 1.329/2008, que regulamenta os agentes
comunitários de saúde no âmbito da municipalidade, inexiste expresso enquadramento da atividade de agente comunitário de saúde no rol dos
serviços considerados como insalubres.
2 - Ainda, na petição inicial a parte autora fundamentou o seu pedido tomando por base a aplicação por analogia da NR 15 expedida pelo Ministério
do Trabalho não podendo agora em sede recursal mudar o fundamento de sua pretensão, dada a proibição contida no art. 329, II, do CPC/2015,
que veda a alteração da causa de pedir após o saneamento do processo.
3 - No que concerne a inscrição da autora no Programa de Integração Social (PIS/PASEP), entendo que tal pedido não merece prosperar,
pois conforme previsto constitucionalmente no art. 239 da CF e regulamentado pela Lei nº 7.859/89, o PIS é devido exclusivamente para os
trabalhadores com vínculo celetista válido, o que não é o caso da recorrente.
4 - Não se conhece do pedido de indenização pela não inscrição no PASEP, por se tratar de inovação recursal, em respeito aos princípios
constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
5 - A despeito da argumentação apresentada pela agravante no presente recurso, percebe-se que a decisão hostilizada encontra-se em perfeita
consonância com o ordenamento jurídico, e as teses aduzidas pela agravante para impugná-la não podem ser acolhidas, por estarem em
desacordo com a jurisprudência dominante deste Eg. Tribunal.
Em suas razões, a recorrente argumenta que o Tribunal de Justiça equivocou-se por entender que o pedido é tipicamente celetista uma vez que
seu direito à indenização estaria previsto na Lei federal nº 7.998/90 (art. 9º, I) que dispõe:
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"Art. 9º. É assegurado o recebimento de abono salarial anual, no valor máximo de 1(um) salário-mínimo vigente na data do respectivo pagamento,
aos empregados que: [...]
I - tenham percebido, de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para Programa de Formação do Patrimônio
do Servidor Público (Pasep), até 2(dois) salários mínimos médios de remuneração mensal no período trabalhado e que tenham exercido atividade
remunerada pelo menos durante 30(trinta) dias no ano-base."
Acontece que tais argumentos não se coadunam com o fundamento do acórdão recorrido sobre a matéria, a uma porque não houve qualquer
manifestação no acórdão sobre indenização compensatória pela não inscrição no PASEP, a duas porque o artigo 9º, I da Lei 7.998/90 trata
sobre os requisitos para o recebimento do PIS/PASEP, matéria que não se coaduna com a negativa do direito encartado no acórdão que afastou
a indenização referente ao PASEP por entender que não houve qualquer pedido prévio a respeito desse direito. Ora, assim, a recorrente não
demonstrou de que forma o art. 9º, I da Lei 7.998/90 e art. 1º, da LC 25/76 foram violados pelo acórdão recorrido. Com efeito, a simples alusão
ao dispositivo, desacompanhada da necessária argumentação que sustente a indigitada ofensa à lei federal, não se mostra suficiente para o
conhecimento do Recurso Especial.
Neste sentido, estando as razões trazidas no apelo, relativas ao pagamento de indenização compensatória pela não inscrição no PASEP,
dissociadas da suscitada no acórdão combatido, incide, no particular, o óbice da Súmula 284 do STF1, aplicável por analogia.
No tocante à percepção de valores referentes ao PIS (Programa de Integração Social), conforme acima mencionado, o acórdão combatido
evidencia que tal pretensão não merece respaldo, haja vista estar-se diante de uma relação, cujo vínculo é estatutário. Concluir contrariamente
ao que restou decidido pelo tribunal implicaria, necessariamente, o revolvimento de matéria fática, o que é vedado, em sede deste apelo especial,
pelo enunciado da Súmula nº 7 do STJ2.
Nesse entender: "2. O Tribunal de origem afirmou que o vínculo entre o Servidor Público e a Administração Pública era estatutário com base
na legislação estadual. Assim, a par do fundamento constitucional, infere-se que a controvérsia foi dirimida não só a partir de premissas fático-
probatórias do caso concreto, mas também da legislação local, sendo inviável tal discussão na via eleita, ante o óbice contido nas Súmulas 7
do STJ e 280 do STF, esta última aplicável por analogia" (STJ-1ª T., AgRg no AREsp 74.753/MG, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado
em 20/08/2015, DJe 31/08/2015 - trecho de ementa).
Por fim, em que pese ter a recorrente intentado o recurso em epígrafe com fundamento, também, na alínea "c", do inciso III do art. 105 da
CF, descuidou de proceder ao imprescindível cotejo analítico entre os julgados, de forma a permitir a análise do seu recurso pela divergência
jurisprudencial. No caso dos autos, não abriu sequer tópico sobre a divergência jurisprudencial.
Sobre a questão, inclusive, decidiu o STJ que "A apontada divergência deve ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as
circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles. Indispensável a
transcrição de trechos do relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de
bem caracterizar a interpretação legal divergente. O desrespeito a esses requisitos legais e regimentais (art. 541, parágrafo único, do CPC e art.
255 do RI/STJ), como o que se afigura no presente caso, impede o conhecimento do Recurso Especial com base na alínea "c", III, do art. 105 da
Constituição Federal." (STJ - 2ª T., AgRg no REsp 1475750/MG, rel. Min. Herman Benjamin, DJe de 11.02.2015).
Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC, inadmito o recurso especial.
Publique-se.
1 Súmula 284 do STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão
da controvérsia.
2 Súmula n° 7 do STJ: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 1ª
Câmara Direito Público, por meio do Des. Relator Jorge Américo Pereira de Lima, em sede de apelação.
Constato a juntada, pela parte recorrente, posteriormente a interposição do presente recurso, dos documentos de fl. 239/262.
O acórdão recorrido negou provimento ao apelo do recorrente não reconhecendo a ocorrência da quebra do equilíbrio econômico-financeiro que
justificasse o reajustamento de contrato administrativo celebrado com o Município recorrido.
Nas razões recursais o recorrente alega que o acórdão infringiu o art. 37, XXI CF/881.
De início, é importante frisar que para viabilizar o recurso extraordinário deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, confira-se:
A obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob o ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão constitucional debatida que ultrapasse os interesses subjetivos da causa,
conforme exigência constitucional e legal (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art. 1.035, § 2º, do CPC/2015), não se confunde com meras invocações
desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que o tema controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância
para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou que não interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos
ainda divagações de que a jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL é incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de
igual patamar argumentativo"(STF-1ª T., ARE 1114901 ED, Rel. Min. Alexandre De Moraes, julgado em 22/10/2018, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-230 DIVULG 26-10-2018 PUBLIC 29-10-2018 - trecho de ementa).
No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, o recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico. Em realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da
repercussão geral, sem, contudo, lograr êxito.
Não deduzidos os fundamentos relacionados com os pressupostos da repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe, nos
termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por outro lado, observo a tentativa do recorrente em rever o entendimento do Colegiado no que consiste o reexame dos fatos e do conjunto
probatório acostado aos autos. A 1ª Câmara de Direito Público exauriu o debate acerca de toda matéria fática, consignando o seguinte:
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO DE APELAÇÃO. CONTRATO ADMINISTRATIVO. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-
FINANCEIRO. REAJUSTE DE PREÇOS. AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO CONTRATUAL. DESCABIMENTO. RECURSO NÃO PROVIDO, À
UNANIMIDADE DE VOTOS. 1. O reajuste do contrato administrativo é conduta autorizada por lei e convencionada entre as partes contratantes
que tem por escopo manter o equilíbrio financeiro do contrato. Art. 55, III, da Lei nº 8.666 /93. 2. Ausente previsão contratual, resta inviabilizado o
pretendido reajustamento do contrato administrativo. 3. No caso em apreço, busca o apelante o reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos
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pelo simples decurso do tempo, por ter o contrato perdurado por tempo superior ao previsto inicialmente, sem apontar qualquer álea, ou seja, busca
o REAJUSTE dos valores inicialmente pactuados, sem que exista, todavia, previsão contratual para tal. 4. - Recurso de apelação desprovido,
à unanimidade de votos. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os excelentíssimos Senhores Desembargadores
integrantes da Primeira Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso de apelação,
na conformidade do relatório e voto do relator, e das inclusas notas taquigráficas, que passam a integrar o presente julgado.
Ademais, para se chegar à conclusão diversa da adotada pelo acórdão recorrido, faz-se necessário o reexame do conteúdo fático-probatório
dos autos, no tocante à pretendida aferição da decorrência de desequilíbrio econômico-financeiro no contrato firmado, atraindo, assim, o óbice
da Súmula n° 279/STF2.
Ressalta-se que a matéria foi devidamente esclarecida quanto a questão suscitada pelo recorrente, a saber:
Por todo o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o presente recurso.
Publique-se.
Recife, 12 de junho de 2019
Recurso especial, com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c" da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 1ª Câmara Direito Público,
por meio do Des. Relator Jorge Américo Pereira de Lima, em sede de apelação.
Constato a juntada, pela parte recorrente, posteriormente a interposição do presente recurso, dos documentos de fl. 271/294.
O acórdão recorrido negou provimento ao apelo do recorrente não reconhecendo a ocorrência da quebra do equilíbrio econômico-financeiro que
justificasse o reajustamento de contrato administrativo celebrado com o Município recorrido.
Nas razões recursais o recorrente alega que o acórdão infringiu o art. 65, d da Lei n° 8.666/933.
No entanto, observo, a tentativa do recorrente em rever o entendimento do Colegiado no que consiste o reexame dos fatos e do conjunto probatório
acostado aos autos. A 1ª Câmara de Direito Público exauriu o debate acerca de toda matéria fática, consignando o seguinte:
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO DE APELAÇÃO. CONTRATO ADMINISTRATIVO. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-
FINANCEIRO. REAJUSTE DE PREÇOS. AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO CONTRATUAL. DESCABIMENTO. RECURSO NÃO PROVIDO, À
UNANIMIDADE DE VOTOS. 1. O reajuste do contrato administrativo é conduta autorizada por lei e convencionada entre as partes contratantes
que tem por escopo manter o equilíbrio financeiro do contrato. Art. 55, III, da Lei nº 8.666 /93. 2. Ausente previsão contratual, resta inviabilizado o
pretendido reajustamento do contrato administrativo. 3. No caso em apreço, busca o apelante o reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos
pelo simples decurso do tempo, por ter o contrato perdurado por tempo superior ao previsto inicialmente, sem apontar qualquer álea, ou seja, busca
o REAJUSTE dos valores inicialmente pactuados, sem que exista, todavia, previsão contratual para tal. 4. - Recurso de apelação desprovido,
à unanimidade de votos. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os excelentíssimos Senhores Desembargadores
integrantes da Primeira Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso de apelação,
na conformidade do relatório e voto do relator, e das inclusas notas taquigráficas, que passam a integrar o presente julgado.
Destarte, atrai-se o Enunciado nº 07 da Súmula do STJ, o qual veda, em sede excepcional, a revisão das provas e documentos aos autos
carreados e, pois, do referido entendimento pela inviabilidade do reajuste contratual.
De igual modo, que a pretensão do recorrente também encontra óbice no disposto na Súmula 05 do STJ, a qual dispõe que "a simples interpretação
de cláusula contratual não enseja recurso especial".
Confira-se entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre o assunto:
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO RECURSO ESPECIAL. CONTRATO
ADMINISTRATIVO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E HOSPITALARES. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. CORREÇÃO MONETÁRIA.
ALEGADA VIOLAÇÃO AOS ARTS. 128, 333, I, 460 E 462 DO CPC/73 E 55, III, E 65, II, D, DA LEI 8.666/93. AUSÊNCIA DE
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1 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: XXI - ressalvados os casos
especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da
proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento
das obrigações.
2 Súmula nº 279 do STF: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
3 Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: d) para restabelecer a
relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da
obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos
imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso
de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.
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Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, tirado contra acórdão proferido
pela 2ª Câmara de Direito Público, lavrado pelo Des. Relator Francisco Bandeira de Mello, em sede de embargos de declaração em apelação.
O recorrente se insurge contra o convencimento do Órgão fracionário deste sodalício, aduzindo violação aos artigos 19, 21, I e 86, caput da
Lei 8.213/91, quando não concedeu o benefício pretendido na exordial, baseando-se apenas nas conclusões da perícia judicial, ignorando as
demais provas contidas nos autos.
De início, verifico ter o acórdão atacado sido ementado nos seguintes termos:
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ACIDENTÁRIA. BANCÁRIO. AUXÍLIO-ACIDENTE. AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE. APELO
IMPROVIDO. 1. A solução da controvérsia consiste em definir se o segurado faz, ou não, jus ao benefício de auxílio-acidente por acidente de
trabalho (espécie 94). 2. In casu, o segurado afirma que foi contratado em 12/06/1995 para exercer a função de escriturário e sustenta que passou a
apresentar patologias (Lesão por Esforço Repetitivo - LER e depressão) em decorrência da atividade laborativa. 3. Quanto ao conjunto probatório,
constam dos autos laudos médicos particulares e exames de imagem que indicam a presença de patologias na coluna, nos ombros e nos punhos
do segurado. 4. Todavia, observa-se que tais laudos médicos não afirmam que as patologias que acometem o segurado decorrem do trabalho
anteriormente desenvolvido, limitando-se, ao revés, a descrever o quadro clínico do segurado, referir a presença de dor e limitação de movimentos,
registrar a submissão a tratamento medicamentoso e fisioterápico e, por fim, a recomendar o afastamento das atividades laborativas. 5. O laudo
elaborado pelo assistente técnico do INSS e a perícia judicial revelam que o segurado não apresentava sinais de desuso dos grupos musculares
envolvidos, além de ter apresentado resultados negativos para os testes físicos realizados e mobilidade e capacidade funcional preservados.
6. No que diz respeito à lombalgia, verificou-se que a natureza da patologia encontrada (imagens sugestivas de hemangioma, sem nenhuma
hérnia discal) leva à exclusão do trabalho como causa. Quanto aos punhos, ressaltou-se que a enfermidade foi diagnosticada em grau incipiente
e atinge regiões (o 3º e o 5º quirodáctilos) que não são submetidas a sobrecarga mesmo em atividades frequentes de digitação. Já no tocante aos
ombros, constatou-se tão somente o espessamento do tendão supraespinhal, estando os componentes do manguito rotador com configuração
anatômica, o que significa que o grupo muscular responsável pela elevação do ombro está preservado. 7. No que tange às patologias psiquiátricas
relacionadas nos laudos médicos particulares (CID 10: F41.2 - Transtorno Misto Ansioso e Depressivo), a perícia judicial psiquiátrica realizada nos
autos concluiu no sentido de que não foram observadas evidências clínico-psiquiátricas suficientes para subsidiar quaisquer diagnósticos contidos
no capítulo V da CID 10 (Transtornos mentais e comportamentais), inexistindo incapacidade por doença psiquiátrica decorrente do trabalho.
8. Assim, tem-se que o desempenho de atividades laborativas que presumivelmente envolvem movimentos repetitivos (atividade bancária, in
casu) não é suficiente, por si só, para conduzir à conclusão de que toda e qualquer patologia apresentada pelo segurado necessariamente será
caracterizada como doença ocupacional. 9. Ora, se não há nos autos a comprovação específica e concreta de que movimentos repetitivos foram
efetivamente realizados, e de que esses movimentos repetitivos foram determinantes para o surgimento/agravamento da patologia, não pode
prevalecer a alegação genérica de que o trabalho atuou como uma "concausa". 10. Restando constatada a ausência de nexo de causalidade no
caso sub examine, conclui-se que o segurado não faz jus a benefícios de natureza acidentária (auxílio-doença por acidente de trabalho, auxílio-
acidente por acidente de trabalho ou aposentadoria por invalidez). 11. Apelo improvido, à unanimidade.
Cabe frisar que a Câmara julgadora é soberana na análise de fatos e provas, os quais são recebidos pela instância excepcional tais quais
retratados pelo tribunal de origem.
Assim, se a suposta contrariedade aos artigos de lei federal, nos termos invocados no recurso especial, pressupõe o revolvimento do conjunto
fático-probatório, levado em expressa e clara consideração pela Corte de origem para chegar à conclusão tida por insatisfatória pela parte
recorrente, impõe-se a aplicabilidade da Súmula nº 07 do STJ, impedindo o seguimento.
Nessa esteira:
"PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA.
REQUISITOS LEGAIS PARA A CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS NÃO PREENCHIDOS. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA INCAPACIDADE
TOTAL OU PARCIAL, PERMANENTE OU TEMPORÁRIA. REEXAME DE CONTEÚDO FÁTICO-PROBATÓRIO. PRECEDENTES: AGRG NO
ARESP. 847.767/SP, REL. MIN. HUMBERTO MARTINS, DJE 11.3.2016;
AGRG NO ARESP 545.513/SP, REL. MIN. MARGA TESSLER, DJE 8.6.2015; AGRG NO ARESP. 584.409/SP, REL. MIN. ASSUSETE
MAGALHÃES, DJE 11.12.2014. AGRAVO DO PARTICULAR AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
1. O auxílio-doença é concedido, nos termos do art. 59 da Lei 8.213/1991, ao segurado, que após cumprida a carência, seja considerado incapaz
temporariamente para o trabalho.
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2. Da mesma forma, para que seja concedida a aposentadoria por invalidez, necessário que o segurado, após cumprida a carência, seja
considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação em atividade que lhe garanta subsistência, nos termos do art. 42 da Lei
8.214/1991.
3. As instâncias ordinárias, com base no conjunto fático-probatório dos autos, concluíram que não ficou comprovada nos autos a incapacidade
total permanente ou temporária do ora recorrente para a concessão da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença, respectivamente.
4. Entendimento diverso, conforme pretendido, implicaria o reexame do contexto fático-probatório dos autos, circunstância que redundaria na
formação de novo juízo acerca dos fatos e provas, e não de valoração dos critérios jurídicos concernentes à utilização da prova e à formação
da convicção, o que impede o seguimento do Recurso Especial.
5. Agravo Interno do Particular ao qual se nega provimento. "
(STJ- 1ª T., AgInt no AREsp 654180/SP, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe de 05.03.18 - grifo nosso)
Deve, portanto, a instância especial receber a situação fática da causa tal como a retrata o acórdão desafiado, não cabendo, em recurso especial,
fazer juízo sobre os fatos da causa ou sobre a sua prova.
Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso especial.
Publique-se.
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete da 2ª Vice-presidência
CARTRIS / DECISÕES / DESPACHOS
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Despacho nestes autos no uso de atribuição delegada na conformidade da Portaria nº 01/2018 - 2ª V-P, de 19.02.2018 (DJe de 20.02.2018).
Embora tenha efetuado o pagamento das custas do Supremo Tribunal Federal (STF), a parte recorrente não comprovou o recolhimento das
custas deste TJPE e do porte de remessa e retorno dos autos devido ao STF em relação a este apelo excepcional.
Bem por isso, e sob pena de deserção, assino à parte recorrente o prazo de 05 (cinco) dias para o devido complemento do preparo recursal.
Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Recurso especial, fundado no art. 105, III, "a", da CF/88, em face de acórdão proferido em sede de embargos de declaração no recurso de
apelação.
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Alega-se a ocorrência de violação aos arts. 1.022 e 489, §1º, III, IV, V e VI, todos do CPC, apontando-se ausência de fundamentação e omissão
no julgado impugnado, bem como afronta ao art. 1º da Lei n. 12.016/09, por considerar que o mandado de segurança é de fato o instrumento
mais apropriado para o deslinde da controvérsia jurídica dos autos.
Com efeito, antes do efetivo pronunciamento acerca do juízo de admissibilidade do recurso, quadra trazer à baila os termos do acórdão impugnado:
EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. PRELIMINAR DE NULIDADE DA DECISÃO. REJEITADA. IMPOSSIBILIDADE DE MANEJO DO MANDADO
DE SEGURANÇA PARA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI. SÚMULA 266 DO STF. VEDAÇÃO À CONCESSÃO DE
SEGURANÇA COM EFEITOS PREVENTIVOS. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO POR UNANIMIDADE DE VOTOS. 1. Ab initio, verifica-se NÃO
padecer o decisum de qualquer nulidade, posto o improvimento do feito decorrer da inviabilidade de impetração de Mandado de Segurança para
declaração de inconstitucionalidade de lei. 2. Preliminar de nulidade do decisum rejeitada. 3. O pleito mandamental, reside na determinação ao
Estado de Pernambuco para se abster da cobrança do adicional de alíquota de 2% (dois por cento) do ICMS incidente sobre às operações internas
e de importação da gasolina, e consequente restituição dos valores já pagos sob a alíquota de 27% (vinte e sete por cento). 4. Para o deslinde
da questão de fundo, faz-se necessária a análise a respeito de eventual inconstitucionalidade da Lei Estadual nº 12.523/2003 a qual instituiu
o referido adicional de 2% (dois por cento), destinado ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (FECEP); hipótese inviável
pela via mandamental, conforme Súmula nº 266/STF e Recurso Repetitivo do STJ (REsp 1119872/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES,
PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 13/10/2010, DJe 20/10/2010). 5. Outrossim, mesmo que se entenda, como alegado pela Agravante de ser
a inconstitucionalidade arguida apenas como causa de pedir, infere-se buscar a empresa Setta, por via transversa, a referida declaração de
inconstitucionalidade da Lei Estadual nº 12.523/2003, hipótese, também, inviável mediante este Remédio Constitucional. 6. Também não pode ser
concedida a segurança, visto que a Impetrante/Agravante busca a produção de efeitos patrimoniais retroativos, quais sejam, "compensação com
o ICMS substituto e/ou restituível os valores indevidamente pagos a esse título desde o início desta exigência inconstitucional"". 7. Observância da
Súmula nº 271 do STF. 8. No mais, o pleito mandamental requer genericamente que o "Impetrado se abstenha de exigir da Impetrante a cobrança
do adicional de alíquota de 2% previsto no art. 2º, inciso I, da Lei Estadual 12.523/2003", sendo impossível a concessão nestes termos, por
implicar deferimento de ordem preventiva genérica e futura. 7. Improvimento do Agravo Interno por unanimidade de votos, mantendo-se a decisão
que denegou a segurança pretendida, cujos requerimentos são no sentido de determinar ao Estado de Pernambuco a não cobrança do adicional
de 2% (dois por cento), previsto no art. 2º, I, da Lei Estadual nº 12.523/2003, regulamentada pelo Decreto nº 26.402/2004, incidente sobre o
ICMS devido nas operações internas e de importações com gasolina, declarando-se a compensação e/ou restituição dos valores indevidamente
pagos a esse título desde o início da exigência.
4ª Câmara de Direito Público; Relator: Des. Itamar Pereira da Silva Júnior.
Pois bem, iniciando a admissibilidade recursal, não vislumbro afronta ao artigo 1.022, II, do Código de Processo Civil, eis que, com clareza
e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando enfrentamento
exaustivo das questões relevantes para o deslinde da controvérsia agitada na causa.
Convém lembrar, especificamente quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos embargos declaratórios, que doutrina e
jurisprudência o vislumbram configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão; em regra, por não ter
sido analisado pelo Estado-Juiz elemento do processo (tese, prova ou circunstância) que, tendo sido a tempo e modo esgrimido pela parte,
mostrava-se efetivamente relevante para o desate da vexata quaestio com segurança jurídica. Não configura o pressuposto, então, a pretensão
da parte em fazer prevalecer qualquer daqueles elementos do processo.
No tocante à tese de falta de fundamentação do julgado, é preciso ter em mente que não há de se confundir fundamentação concisa com ausência
de fundamentação, consoante pacífica jurisprudência do Colendo STJ - fato que atrai para o presente caso a incidência da súmula n. 83 do STJ -.
Nesse sentido, confira-se o seguinte aresto da Corte Cidadã:
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO. VIOLAÇÃO DE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL. NÃO
CABIMENTO. CANCELAMENTO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. PRINCÍPIO DO PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF.
CERCEAMENTO DE DEFESA E OFENSA AO CONTRADITÓRIO NÃO DEMONSTRADOS. NULIDADE DA SENTENÇA AFASTADA.
FUNDAMENTAÇÃO CONCISA, MAS SUFICIENTE. DANOS EM IMÓVEL INFERIOR OCASIONADOS POR FLUXO DE ÁGUAS PLUVIAIS
ADVINDAS DE IMÓVEL SUPERIOR. ATIVIDADE DE PASTO. AGRAVAMENTO DA CONDIÇÃO NATURAL E ANTERIOR. DEVER DE
INDENIZAR. JULGAMENTO: CPC/73.
1. Ação de obrigação de fazer c/c indenizatória por danos materiais, ajuizada em 20/08/2004, da qual foi extraído o presente recurso especial,
interposto em 11/11/2014 e atribuído ao gabinete em 25/08/2016.
2. O propósito recursal é dizer sobre: (i) a nulidade da sentença; (ii) o cerceamento de defesa e a ofensa ao contraditório; (iii) a responsabilidade
por danos em imóvel inferior ocasionados por fluxo de águas pluviais advindas de imóvel superior.
3. Conforme o disposto no art. 105, III, "a" da CF/88, não cabe recurso especial fundado em violação de dispositivo constitucional.
4. Se os recorrentes não indicaram os fatos que pretendiam esclarecer ou comprovar, de modo a demonstrar o prejuízo por eles suportado com
o cancelamento da audiência de instrução e julgamento, não há de ser declarada a nulidade do ato judicial (princípio do pas de nullité sans grief),
revelando-se insustentáveis as teses de cerceamento de defesa e de ofensa ao contraditório.
5. A jurisprudência do STJ orienta que não há nulidade do julgamento se a fundamentação, embora concisa, for suficiente para a solução da
demanda.
6. Do proprietário - assim como do possuidor - exige-se uma atuação voltada não só à preservação do imóvel, mas também à manutenção do
equilíbrio e do bem-estar da comunidade em que o bem está inserido.
7. O art. 1.288 do CC/02 há de ser interpretado à luz do princípio constitucional da função social, que qualifica a propriedade como uma relação
jurídica complexa, em que se estabelecem direitos e deveres recíprocos, a partir da articulação entre o interesse do titular e a utilidade social.
8. O prédio inferior é obrigado a tolerar o fluxo de águas pluviais apenas quando este decorrer da ação da natureza; do contrário, havendo atuação
humana no prédio superior que, de qualquer forma, interfira no curso natural das águas pluviais, causando prejuízo ao proprietário ou possuidor
do prédio inferior, a este será devida a respectiva indenização.
9. Hipótese em que, embora os recorrentes não tenham realizado obras no imóvel, ficou comprovado que a atividade de pasto por eles exercida
no prédio superior provocou o agravamento da condição natural e anterior do prédio inferior, surgindo, pois, o dever de indenizar.
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Publique-se.
Recife,
Recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, inciso III, alíneas "a", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de
embargos de declaração no recurso de apelação.
Alega o recorrente que o acórdão recorrido afrontou e negou vigência aos arts. 145, §1º; 155, §2º, III, da CRFB/88, bem como os arts. 82 e
83, da ADCT.
De início, é importante frisar que para viabilizar o recurso extraordinário deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, confira-se:
"4. A obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob o ponto de
vista econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão constitucional debatida que ultrapasse os interesses subjetivos da causa,
conforme exigência constitucional e legal (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art. 1.035, § 2º, do CPC/2015), não se confunde com meras invocações
desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que o tema controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância
para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou que não interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos
ainda divagações de que a jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL é incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de
igual patamar argumentativo"(STF-1ª T., ARE 1114901 ED, Rel. Min. Alexandre De Moraes, julgado em 22/10/2018, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-230 DIVULG 26-10-2018 PUBLIC 29-10-2018 - trecho de ementa).
No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, o recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico. Em realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da
repercussão geral, sem, contudo, lograr êxito.
Não deduzidos os fundamentos relacionados com os pressupostos da repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe, nos
termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Lado outro, constato que a irresignação do recorrente, embasada na violação arts. 145, §1º; 155, §2º, III, da CRFB/88 e arts. 82 e 83, da ADCT,
exige o exame da matéria sob o ponto de vista de lei infraconstitucional, no caso a Lei Estadual n. 12.523/03, tratando-se de ofensa indireta
(reflexa) à Constituição da República, não sendo cabível, portanto, o seu recebimento. Nesse sentido:
EMENTA DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS (ICMS). NATUREZA DO PRODUTO.
ALÍQUOTA APLICÁVEL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO CPC/1973. REELABORAÇÃO DA MOLDURA
FÁTICA. PROCEDIMENTO VEDADO NA INSTÂNCIA EXTRAORDINÁRIA. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. NECESSIDADE DE INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 280/STF. AGRAVO
MANEJADO SOB A VIGÊNCIA DO CPC/2015. 1. As razões do agravo interno não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam
a decisão agravada, mormente no que se refere ao óbice da Súmula nº 280 do STF, a inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário. 2.
A controvérsia, a teor do já asseverado na decisão guerreada, não alcança estatura constitucional. Não há falar em afronta aos preceitos
constitucionais indicados nas razões recursais. Compreender de modo diverso exigiria a reelaboração da moldura fática e a análise da legislação
infraconstitucional encampada na decisão da Corte de origem, a tornar oblíqua e reflexa eventual ofensa à Constituição, insuscetível, como tal,
de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Desatendida a exigência do art. 102, III, "a", da Lei Maior, nos termos da remansosa
jurisprudência desta Suprema Corte. 3. Em se tratando de mandado de segurança, inaplicável o art. 85, § 11, do CPC/2015. 4. Agravo interno
conhecido e não provido.
(ARE 988270 AgR / BA - BAHIA; Rel. Min. ROSA WEBER; DJe-214 DIVULG 20-09-2017 PUBLIC 21-09-2017) (grifos nossos)
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Publique-se.
Recife,
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Despacho nestes autos no uso de atribuição delegada na conformidade da Portaria nº 01/2018 - 2ª V-P, de 19.02.2018 (DJe de 20.02.2018).
Embora tenha efetuado o pagamento das custas do Supremo Tribunal Federal (STF), a parte recorrente não comprovou o recolhimento das
custas deste TJPE e do porte de remessa e retorno dos autos devido ao STF em relação a este apelo excepcional.
Bem por isso, e sob pena de deserção, assino à parte recorrente o prazo de 05 (cinco) dias para o devido complemento do preparo recursal.
Publique-se.
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Recurso especial, fundado no art. 105, III, "a", da CF/88, em face de acórdão proferido em sede de embargos de declaração no recurso de
apelação.
Alega-se a ocorrência de violação aos arts. 1.022 e 489, §1º, III, IV, V e VI, todos do CPC, apontando-se ausência de fundamentação e omissão
no julgado impugnado, bem como afronta ao art. 1º da Lei n. 12.016/09, por considerar que o mandado de segurança é de fato o instrumento
mais apropriado para o deslinde da controvérsia jurídica dos autos.
Com efeito, antes do efetivo pronunciamento acerca do juízo de admissibilidade do recurso, quadra trazer à baila os termos do acórdão impugnado:
EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. PRELIMINAR DE NULIDADE DA DECISÃO. REJEITADA. IMPOSSIBILIDADE DE MANEJO DO MANDADO
DE SEGURANÇA PARA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI. SÚMULA 266 DO STF. VEDAÇÃO À CONCESSÃO DE
SEGURANÇA COM EFEITOS PREVENTIVOS. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO POR UNANIMIDADE DE VOTOS. 1. Ab initio, verifica-se NÃO
padecer o decisum de qualquer nulidade, posto o improvimento do feito decorrer da inviabilidade de impetração de Mandado de Segurança para
declaração de inconstitucionalidade de lei. 2. Preliminar de nulidade do decisum rejeitada. 3. O pleito mandamental, reside na determinação ao
Estado de Pernambuco para se abster da cobrança do adicional de alíquota de 2% (dois por cento) do ICMS incidente sobre às operações internas
e de importação da gasolina, e consequente restituição dos valores já pagos sob a alíquota de 27% (vinte e sete por cento). 4. Para o deslinde
da questão de fundo, faz-se necessária a análise a respeito de eventual inconstitucionalidade da Lei Estadual nº 12.523/2003 a qual instituiu
o referido adicional de 2% (dois por cento), destinado ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (FECEP); hipótese inviável
pela via mandamental, conforme Súmula nº 266/STF e Recurso Repetitivo do STJ (REsp 1119872/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES,
PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 13/10/2010, DJe 20/10/2010). 5. Outrossim, mesmo que se entenda, como alegado pela Agravante de ser
a inconstitucionalidade arguida apenas como causa de pedir, infere-se buscar a empresa Setta, por via transversa, a referida declaração de
inconstitucionalidade da Lei Estadual nº 12.523/2003, hipótese, também, inviável mediante este Remédio Constitucional. 6. Também não pode ser
concedida a segurança, visto que a Impetrante/Agravante busca a produção de efeitos patrimoniais retroativos, quais sejam, "compensação com
o ICMS substituto e/ou restituível os valores indevidamente pagos a esse título desde o início desta exigência inconstitucional"". 7. Observância da
Súmula nº 271 do STF. 8. No mais, o pleito mandamental requer genericamente que o "Impetrado se abstenha de exigir da Impetrante a cobrança
do adicional de alíquota de 2% previsto no art. 2º, inciso I, da Lei Estadual 12.523/2003", sendo impossível a concessão nestes termos, por
implicar deferimento de ordem preventiva genérica e futura. 7. Improvimento do Agravo Interno por unanimidade de votos, mantendo-se a decisão
que denegou a segurança pretendida, cujos requerimentos são no sentido de determinar ao Estado de Pernambuco a não cobrança do adicional
de 2% (dois por cento), previsto no art. 2º, I, da Lei Estadual nº 12.523/2003, regulamentada pelo Decreto nº 26.402/2004, incidente sobre o
ICMS devido nas operações internas e de importações com gasolina, declarando-se a compensação e/ou restituição dos valores indevidamente
pagos a esse título desde o início da exigência.
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Pois bem, iniciando a admissibilidade recursal, não vislumbro afronta ao artigo 1.022, II, do Código de Processo Civil, eis que, com clareza
e harmonia entre suas proposições, o acórdão recorrido contém motivação suficiente para justificar o decidido, evidenciando enfrentamento
exaustivo das questões relevantes para o deslinde da controvérsia agitada na causa.
Convém lembrar, especificamente quanto à omissão como defeito do julgado suprível na via dos embargos declaratórios, que doutrina e
jurisprudência o vislumbram configurado quando o fundamento adotado não basta para justificar o concluído na decisão; em regra, por não ter
sido analisado pelo Estado-Juiz elemento do processo (tese, prova ou circunstância) que, tendo sido a tempo e modo esgrimido pela parte,
mostrava-se efetivamente relevante para o desate da vexata quaestio com segurança jurídica. Não configura o pressuposto, então, a pretensão
da parte em fazer prevalecer qualquer daqueles elementos do processo.
No tocante à tese de falta de fundamentação do julgado, é preciso ter em mente que não há de se confundir fundamentação concisa com ausência
de fundamentação, consoante pacífica jurisprudência do Colendo STJ - fato que atrai para o presente caso a incidência da súmula n. 83 do STJ -.
Nesse sentido, confira-se o seguinte aresto da Corte Cidadã:
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO. VIOLAÇÃO DE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL. NÃO
CABIMENTO. CANCELAMENTO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. PRINCÍPIO DO PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF.
CERCEAMENTO DE DEFESA E OFENSA AO CONTRADITÓRIO NÃO DEMONSTRADOS. NULIDADE DA SENTENÇA AFASTADA.
FUNDAMENTAÇÃO CONCISA, MAS SUFICIENTE. DANOS EM IMÓVEL INFERIOR OCASIONADOS POR FLUXO DE ÁGUAS PLUVIAIS
ADVINDAS DE IMÓVEL SUPERIOR. ATIVIDADE DE PASTO. AGRAVAMENTO DA CONDIÇÃO NATURAL E ANTERIOR. DEVER DE
INDENIZAR. JULGAMENTO: CPC/73.
1. Ação de obrigação de fazer c/c indenizatória por danos materiais, ajuizada em 20/08/2004, da qual foi extraído o presente recurso especial,
interposto em 11/11/2014 e atribuído ao gabinete em 25/08/2016.
2. O propósito recursal é dizer sobre: (i) a nulidade da sentença; (ii) o cerceamento de defesa e a ofensa ao contraditório; (iii) a responsabilidade
por danos em imóvel inferior ocasionados por fluxo de águas pluviais advindas de imóvel superior.
3. Conforme o disposto no art. 105, III, "a" da CF/88, não cabe recurso especial fundado em violação de dispositivo constitucional.
4. Se os recorrentes não indicaram os fatos que pretendiam esclarecer ou comprovar, de modo a demonstrar o prejuízo por eles suportado com
o cancelamento da audiência de instrução e julgamento, não há de ser declarada a nulidade do ato judicial (princípio do pas de nullité sans grief),
revelando-se insustentáveis as teses de cerceamento de defesa e de ofensa ao contraditório.
5. A jurisprudência do STJ orienta que não há nulidade do julgamento se a fundamentação, embora concisa, for suficiente para a solução da
demanda.
6. Do proprietário - assim como do possuidor - exige-se uma atuação voltada não só à preservação do imóvel, mas também à manutenção do
equilíbrio e do bem-estar da comunidade em que o bem está inserido.
7. O art. 1.288 do CC/02 há de ser interpretado à luz do princípio constitucional da função social, que qualifica a propriedade como uma relação
jurídica complexa, em que se estabelecem direitos e deveres recíprocos, a partir da articulação entre o interesse do titular e a utilidade social.
8. O prédio inferior é obrigado a tolerar o fluxo de águas pluviais apenas quando este decorrer da ação da natureza; do contrário, havendo atuação
humana no prédio superior que, de qualquer forma, interfira no curso natural das águas pluviais, causando prejuízo ao proprietário ou possuidor
do prédio inferior, a este será devida a respectiva indenização.
9. Hipótese em que, embora os recorrentes não tenham realizado obras no imóvel, ficou comprovado que a atividade de pasto por eles exercida
no prédio superior provocou o agravamento da condição natural e anterior do prédio inferior, surgindo, pois, o dever de indenizar.
10. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, desprovido.
REsp 1589352 / PR; Relator(a): Ministra NANCY ANDRIGHI; TERCEIRA TURMA; Data do Julgamento: 02/04/2019 (grifos nossos)
Sabe-se, ainda, que a pretensão da recorrente de discutir a constitucionalidade do art. 2º, I, da Lei Estadual n. 12.523/03, responsável por prever
alíquota majorada para as operações comerciais envolvendo gasolina, esbarra, como bem percebeu o acórdão fustigado, na tese fixada pelo
Colendo STJ na ocasião do julgamento do REsp 1119872/RJ, julgado em sede de recurso repetitivo (Tema 430-STJ), no sentido de ser incabível
a impetração de ação mandamental contra lei em tese.
Ainda que assim não fosse, é certo que averiguar a validade do adicional de 2% (dois por cento) na alíquota do ICMS cobrado sobre as operações
com gasolina, importaria na necessidade de a Corte do STJ se debruçar sobre dispositivo da Lei Estadual n. 12.523/03, impondo-se a observância
da Súmula nº 280 do Supremo Tribunal Federal, aplicável por analogia ao recurso especial.
De mais a mais, é possível notar ainda que a controvérsia dos autos não se enquadra na tese fixada no REsp n. 1365095/SP (tema 118-
STJ), porquanto para declarar o direito à compensação tributária seria necessário primeiro realizar juízo de valor sobre a constitucionalidade do
dispositivo de lei local supracitado, medida defesa de ser realizada autonomamente pela via do mandado de segurança, consoante demonstrado
alhures.
Ante o exposto, tendo em vista a conformidade do acórdão recorrido com o julgamento de mérito do recurso paradigma REsp nº 1119872/RJ (tema
nº 430), nego seguimento ao presente recurso, com fuclro no disposto no art. 1.040, I, do CPC/2015. E, no mais, inadmito-o com fundamento
no art. 1.030, V, do CPC/2015.
Publique-se.
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Recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, inciso III, alíneas "a", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de
embargos de declaração no recurso de apelação.
Alega o recorrente que o acórdão recorrido afrontou e negou vigência aos arts. 145, §1º; 155, §2º, III, da CRFB/88, bem como os arts. 82 e
83, da ADCT.
De início, é importante frisar que para viabilizar o recurso extraordinário deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, confira-se:
"4. A obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob o ponto de
vista econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão constitucional debatida que ultrapasse os interesses subjetivos da causa,
conforme exigência constitucional e legal (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art. 1.035, § 2º, do CPC/2015), não se confunde com meras invocações
desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que o tema controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância
para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou que não interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos
ainda divagações de que a jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL é incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de
igual patamar argumentativo"(STF-1ª T., ARE 1114901 ED, Rel. Min. Alexandre De Moraes, julgado em 22/10/2018, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-230 DIVULG 26-10-2018 PUBLIC 29-10-2018 - trecho de ementa).
No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, o recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico. Em realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da
repercussão geral, sem, contudo, lograr êxito.
Não deduzidos os fundamentos relacionados com os pressupostos da repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe, nos
termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Lado outro, constato que a irresignação do recorrente, embasada na violação arts. 145, §1º; 155, §2º, III, da CRFB/88 e arts. 82 e 83, da ADCT,
exige o exame da matéria sob o ponto de vista de lei infraconstitucional, no caso a Lei Estadual n. 12.523/03, tratando-se de ofensa indireta
(reflexa) à Constituição da República, não sendo cabível, portanto, o seu recebimento. Nesse sentido:
EMENTA DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS (ICMS). NATUREZA DO PRODUTO.
ALÍQUOTA APLICÁVEL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO CPC/1973. REELABORAÇÃO DA MOLDURA
FÁTICA. PROCEDIMENTO VEDADO NA INSTÂNCIA EXTRAORDINÁRIA. EVENTUAL OFENSA REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. NECESSIDADE DE INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 280/STF. AGRAVO
MANEJADO SOB A VIGÊNCIA DO CPC/2015. 1. As razões do agravo interno não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam
a decisão agravada, mormente no que se refere ao óbice da Súmula nº 280 do STF, a inviabilizar o trânsito do recurso extraordinário. 2.
A controvérsia, a teor do já asseverado na decisão guerreada, não alcança estatura constitucional. Não há falar em afronta aos preceitos
constitucionais indicados nas razões recursais. Compreender de modo diverso exigiria a reelaboração da moldura fática e a análise da legislação
infraconstitucional encampada na decisão da Corte de origem, a tornar oblíqua e reflexa eventual ofensa à Constituição, insuscetível, como tal,
de viabilizar o conhecimento do recurso extraordinário. Desatendida a exigência do art. 102, III, "a", da Lei Maior, nos termos da remansosa
jurisprudência desta Suprema Corte. 3. Em se tratando de mandado de segurança, inaplicável o art. 85, § 11, do CPC/2015. 4. Agravo interno
conhecido e não provido.
(ARE 988270 AgR / BA - BAHIA; Rel. Min. ROSA WEBER; DJe-214 DIVULG 20-09-2017 PUBLIC 21-09-2017) (grifos nossos)
Ante o exposto, com fulcro no art. 1030, V, do CPC/2015, inadmito o recurso.
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Recife,
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 3ª
Câmara de Direito Público, na apelação de relatoria do Des. Márcio Aguiar.
Sustenta que "(...) não houve impugnação por parte dos demandados, que concordaram com os cálculos apresentados pela parte ex adversa
e não ofereceram qualquer tipo de oposição ou resistência (...)", razão pela qual defende "(...) a impossibilidade de condenação em honorários
sucumbenciais (...)" (fl. 57). Aponta divergência jurisprudencial neste Egrégio Tribunal de Justiça quanto ao ponto.
Aduz ainda que, no caso, "(...) os autos foram remetidos ao d. contador judicial, todavia, os cálculos formulados são muito superiores àqueles
apresentados pela própria exequente, de modo que não parece razoável o acolhimento dos mesmos, uma vez que a divergência entre as partes
estaria restrita ao cabimento dos valores apresentados pela exequente, ou àqueles colacionados no petitório de impugnação" (fl. 62), sendo
impossível a condenação imposta, por configurar julgamento ultra petita.
O acórdão impugnado assim dispôs quanto aos pontos recursais referenciados, in verbis:
"RECURSO DE APELAÇÃO. PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. ARBITRAMENTO DE HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. POSSIBILIDADE. SÚMULA 345 DO STJ. SENTENÇA QUE FIXOU A SUCUMBÊNCIA PROFERIDA ENQUANTO VIGENTE O
CPC/73. HONORÁRIOS RECURSAIS. DESCABIMENTO. APELAÇÃO DESPROVIDA. 1. A sentença apelada foi proferida ainda sob a égide do
CPC/73 e, portanto, a sucumbência rege-se pela lei vigente à data da deliberação em que esta foi fixada. 2. A sentença apelada encontra-se em
conformidade com o entendimento contido na Súmula 345, do STJ, segundo o qual "São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública
nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas". 3. Reafirma-se ser inaplicável o §7º, do art.
85, do CPC/15, visto que, conforme já mencionado, a sentença que fixou a sucumbência foi proferida enquanto ainda vigente o CPC/73. 4. Deve
ser indeferido o pedido relativo aos honorários recursais, eis que, nos termos do Enunciado Administrativo n° 7 do STJ, "Somente nos recursos
interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de marco de 2016, será possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na
forma do art. 85, § 11, do novo CPC. 5. Apelação desprovida".
De imediato, constato que a parte recorrente interpôs este recurso especial, sem, contudo, explicar de forma clara e objetiva, qual o artigo de lei
federal teria sido violado ou afrontado pelo acórdão recorrido, de modo que se observa claramente a deficiência na fundamentação do recurso,
atraindo a incidência do enunciado nº 284 da súmula do STF1, também aplicável em sede de recurso especial.
Com efeito, aduz o Superior Tribunal de Justiça que "a jurisprudência desta Corte considera que quando a arguição de ofensa ao dispositivo
de lei federal é genérica, sem demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284, do Supremo
Tribunal Federal" (STJ - 1ª T., AgInt no REsp 1680275/SP, rel. Min. Regina Helena Costa, DJe 24/04/2018).
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AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO
LEGAL SUPOSTAMENTE VIOLADO. SÚMULA 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADO. MORA. NOTIFICAÇÃO
ENCAMINHADA E RECEBIDA NO ENDEREÇO DO DEVEDOR, CONSTANTE DO CONTRATO. ACÓRDÃO EM CONSONÂNCIA COM A
JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA 83/STJ. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. 1. A ausência de indicação do dispositivo de lei federal
supostamente violado impede a abertura da instância especial, nos termos da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, aplicável, por analogia,
neste Tribunal. 2.Para a caracterização do alegado dissídio jurisprudencial, não basta a simples transcrição de ementas, devendo ser mencionadas
as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, bem como deve ser indicada a lei federal a que foi atribuída interpretação
divergente, sob pena de não serem atendidos os requisitos previstos nos arts. 541, parágrafo único, do CPC/73 e art. 255, § 2º, do RISTJ. 3.
(....) (AgInt no AREsp 1300563/MS, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), QUARTA
TURMA, julgado em 16/08/2018, DJe 24/08/2018).
Lado outro, pelo que se depreende, in casu, restou observado no acórdão vergastado que "a sentença recorrida se encontra alinhada ao
entendimento contido na Súmula 345 do STJ, que consagra ser devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais
de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargada".
Há de se ressaltar, de logo, que a questão discutida no presente feito é diversa da submetida à sistemática procedimental versada no art. 1.036
do CPC, para cujo desate o STJ elegeu o REsp nº 1.648.498/RS (tema nº 9732) como Recurso Representativo da controvérsia, acerca da
aplicabilidade da Súmula 345 do STJ, diante da superveniência do art. 85, §7º, do CPC/2015. Isso porque a sentença que fixou os honorários
advocatícios, ora guerreada, foi proferida e publicada ainda sob a égide do CPC/73.
Na realidade, o recurso apontado pelo STJ como representativo do problema jurídico em liça - aplicabilidade da Súmula 345 do STJ diante da
superveniência do art. 85, §7º, do CPC - foi julgado em 20/06/2018, havendo o Tribunal, no mérito, por unanimidade, negado provimento ao
mesmo. Segue a ementa:
PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DECORRENTE DE AÇÃO COLETIVA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
IMPUGNAÇÃO. AUSÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. MUDANÇA NO ORDENAMENTO
JURÍDICO. INOCORRÊNCIA. SÚMULA 345 DO STJ. INCIDÊNCIA. 1. O Supremo Tribunal Federal entendeu que a controvérsia relativa à
condenação em honorários advocatícios na execução não embargada é de natureza infraconstitucional. 2. Sob a égide do CPC/1973, esta Corte
de Justiça pacificou a orientação de que são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença
proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas (Súmula 345), afastando, portanto, a aplicação do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997. 3.
A exegese do art. 85, § 7º, do CPC/2015, se feita sem se ponderar o contexto que ensejou a instauração do procedimento de cumprimento de
sentença, gerará as mesmas distorções então ocasionadas pela interpretação literal do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997 e que somente vieram a ser
corrigidas com a edição da Súmula 345 do STJ. 4. A interpretação que deve ser dada ao referido dispositivo é a de que, nos casos de cumprimento
de sentença contra a Fazenda Pública em que a relação jurídica existente entre as partes esteja concluída desde a ação ordinária, não caberá a
condenação em honorários advocatícios se não houver a apresentação de impugnação, uma vez que o cumprimento de sentença é decorrência
lógica do mesmo processo cognitivo. 5. O procedimento de cumprimento individual de sentença coletiva, ainda que ajuizado em litisconsórcio,
quando almeja a satisfação de direito reconhecido em sentença condenatória genérica proferida em ação coletiva, não pode receber o mesmo
tratamento pertinente a um procedimento de cumprimento comum, uma vez que traz consigo a discussão de nova relação jurídica, e a existência
e a liquidez do direito dela decorrente serão objeto de juízo de valor a ser proferido como pressuposto para a satisfação do direito vindicado. 6.
Hipótese em que o procedimento de cumprimento de sentença pressupõe cognição exauriente - a despeito do nome a ele dado, que induz à
indevida compreensão de se estar diante de mera fase de execução -, sendo indispensável a contratação de advogado, uma vez que é necessária
a identificação da titularidade do exequente em relação ao direito pleiteado, promovendo-se a liquidação do valor a ser pago e a individualização
do crédito, o que torna induvidoso o conteúdo cognitivo dessa execução específica. 7. Não houve mudança no ordenamento jurídico, uma vez que
o art. 85, § 7º, do CPC/2015 reproduz basicamente o teor normativo contido no art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997, em relação ao qual o entendimento
desta Corte, já consagrado, é no sentido de afastar a aplicação do aludido comando nas execuções individuais, ainda que promovidas em
litisconsórcio, do julgado proferido em sede de ação coletiva lato sensu, ação civil pública ou ação de classe. 8. Para o fim preconizado no art.
1.039 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese: "O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula
345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação
coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsócio." 9. Recurso especial desprovido, com majoração da verba honorária. (REsp
1648498/RS, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, CORTE ESPECIAL, julgado em 20/06/2018, DJe 27/06/2018). GRIFEI
Verifica-se que o STJ, na análise do Recurso Representativo da controvérsia, reiterou entendimento já consolidado, no sentido de que, sob a égide
do CPC/73, são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda
que não embargadas (Súmula 345), e decidiu, em julgamento de mérito, que "o art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento
consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença
decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsócio." (sic).
Tem-se, então, que o acórdão local está no mesmo sentido dos parâmetros norteadores do Superior Tribunal de Justiça e do entendimento
já consolidado na jurisprudência daquela Corte Superior, contida na Súmula nº 345, sendo cabível, na hipótese, a aplicação do Enunciado da
Súmula nº 83 do STJ3.
Por derradeiro, em relação ao suscitado dissídio jurisprudencial, a parte recorrente permanece com a falta de fundamentação. Sobre o assunto,
tenho que "[...] 3. O conhecimento de recurso especial fundado na alínea "c" do art. 105, III, da CF/1988 requisita, além da indicação dos
dispositivos legais violados, a demonstração analítica da divergência jurisprudencial invocada, por intermédio da transcrição dos trechos dos
acórdãos que configuram o dissídio e da indicação das circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, não sendo bastante
a simples transcrição de ementas ou votos (artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo Civil/1973 e 255, § 1º, do RISTJ). Incidente a
Súmula nº 284/STF". (STJ-2ª T., AgInt no REsp 1601915/MG, rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 27/09/2016, DJe 03/10/2016).
Ante o exposto, com fundamento no art. 1.030, V, do CPC, inadmito o recurso especial.
Publique-se.
101
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Recife,
Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela 3ª
Câmara de Direito Público, na apelação de relatoria do Des. Márcio Aguiar.
Sustenta que "(...) não houve impugnação por parte dos demandados, que concordaram com os cálculos apresentados pela parte ex adversa
e não ofereceram qualquer tipo de oposição ou resistência (...)", razão pela qual defende "(...) a impossibilidade de condenação em honorários
sucumbenciais (...)" (fl. 74). Aponta divergência jurisprudencial neste Egrégio Tribunal de Justiça quanto ao ponto.
Aduz ainda que, no caso, "(...) os autos foram remetidos ao d. contador judicial, todavia, os cálculos formulados são muito superiores àqueles
apresentados pela própria exequente, de modo que não parece razoável o acolhimento dos mesmos, uma vez que a divergência entre as partes
estaria restrita ao cabimento dos valores apresentados pela exequente, ou àqueles colacionados no petitório de impugnação" (fl. 79), sendo
impossível a condenação imposta, por configurar julgamento ultra petita.
O acórdão impugnado assim dispôs quanto aos pontos recursais referenciados, in verbis:
"RECURSO DE APELAÇÃO. PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. ARBITRAMENTO DE HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. POSSIBILIDADE. SÚMULA 345 DO STJ. SENTENÇA QUE FIXOU A SUCUMBÊNCIA PROFERIDA ENQUANTO VIGENTE O
CPC/73. HONORÁRIOS RECURSAIS. DESCABIMENTO. APELAÇÃO DESPROVIDA. 1. A sentença apelada foi proferida ainda sob a égide do
CPC/73 e, portanto, a sucumbência rege-se pela lei vigente à data da deliberação em que esta foi fixada. 2. A sentença apelada encontra-se em
conformidade com o entendimento contido na Súmula 345, do STJ, segundo o qual "São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública
nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas". 3. Reafirma-se ser inaplicável o §7º, do art.
85, do CPC/15, visto que, conforme já mencionado, a sentença que fixou a sucumbência foi proferida enquanto ainda vigente o CPC/73. 4. Deve
ser indeferido o pedido relativo aos honorários recursais, eis que, nos termos do Enunciado Administrativo n° 7 do STJ, "Somente nos recursos
interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de marco de 2016, será possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na
forma do art. 85, § 11, do novo CPC. 5. Apelação desprovida".
De imediato, constato que a parte recorrente interpôs este recurso especial, sem, contudo, explicar de forma clara e objetiva, qual o artigo de lei
federal teria sido violado ou afrontado pelo acórdão recorrido, de modo que se observa claramente a deficiência na fundamentação do recurso,
atraindo a incidência do enunciado nº 284 da súmula do STF4, também aplicável em sede de recurso especial.
Com efeito, aduz o Superior Tribunal de Justiça que "a jurisprudência desta Corte considera que quando a arguição de ofensa ao dispositivo
de lei federal é genérica, sem demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284, do Supremo
Tribunal Federal" (STJ - 1ª T., AgInt no REsp 1680275/SP, rel. Min. Regina Helena Costa, DJe 24/04/2018).
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO
LEGAL SUPOSTAMENTE VIOLADO. SÚMULA 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADO. MORA. NOTIFICAÇÃO
ENCAMINHADA E RECEBIDA NO ENDEREÇO DO DEVEDOR, CONSTANTE DO CONTRATO. ACÓRDÃO EM CONSONÂNCIA COM A
JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA 83/STJ. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. 1. A ausência de indicação do dispositivo de lei federal
supostamente violado impede a abertura da instância especial, nos termos da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, aplicável, por analogia,
neste Tribunal. 2.Para a caracterização do alegado dissídio jurisprudencial, não basta a simples transcrição de ementas, devendo ser mencionadas
as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, bem como deve ser indicada a lei federal a que foi atribuída interpretação
divergente, sob pena de não serem atendidos os requisitos previstos nos arts. 541, parágrafo único, do CPC/73 e art. 255, § 2º, do RISTJ. 3.
(....) (AgInt no AREsp 1300563/MS, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), QUARTA
TURMA, julgado em 16/08/2018, DJe 24/08/2018).
Lado outro, pelo que se depreende, in casu, restou observado no acórdão vergastado que "a sentença recorrida se encontra alinhada ao
entendimento contido na Súmula 345 do STJ, que consagra ser devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais
de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargada".
Há de se ressaltar, de logo, que a questão discutida no presente feito é diversa da submetida à sistemática procedimental versada no art. 1.036
do CPC, para cujo desate o STJ elegeu o REsp nº 1.648.498/RS (tema nº 9735) como Recurso Representativo da controvérsia, acerca da
aplicabilidade da Súmula 345 do STJ, diante da superveniência do art. 85, §7º, do CPC/2015. Isso porque a sentença que fixou os honorários
advocatícios, ora guerreada, foi proferida e publicada ainda sob a égide do CPC/73.
102
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Na realidade, o recurso apontado pelo STJ como representativo do problema jurídico em liça - aplicabilidade da Súmula 345 do STJ diante da
superveniência do art. 85, §7º, do CPC - foi julgado em 20/06/2018, havendo o Tribunal, no mérito, por unanimidade, negado provimento ao
mesmo. Segue a ementa:
PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DECORRENTE DE AÇÃO COLETIVA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
IMPUGNAÇÃO. AUSÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. MUDANÇA NO ORDENAMENTO
JURÍDICO. INOCORRÊNCIA. SÚMULA 345 DO STJ. INCIDÊNCIA. 1. O Supremo Tribunal Federal entendeu que a controvérsia relativa à
condenação em honorários advocatícios na execução não embargada é de natureza infraconstitucional. 2. Sob a égide do CPC/1973, esta Corte
de Justiça pacificou a orientação de que são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença
proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas (Súmula 345), afastando, portanto, a aplicação do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997. 3.
A exegese do art. 85, § 7º, do CPC/2015, se feita sem se ponderar o contexto que ensejou a instauração do procedimento de cumprimento de
sentença, gerará as mesmas distorções então ocasionadas pela interpretação literal do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997 e que somente vieram a ser
corrigidas com a edição da Súmula 345 do STJ. 4. A interpretação que deve ser dada ao referido dispositivo é a de que, nos casos de cumprimento
de sentença contra a Fazenda Pública em que a relação jurídica existente entre as partes esteja concluída desde a ação ordinária, não caberá a
condenação em honorários advocatícios se não houver a apresentação de impugnação, uma vez que o cumprimento de sentença é decorrência
lógica do mesmo processo cognitivo. 5. O procedimento de cumprimento individual de sentença coletiva, ainda que ajuizado em litisconsórcio,
quando almeja a satisfação de direito reconhecido em sentença condenatória genérica proferida em ação coletiva, não pode receber o mesmo
tratamento pertinente a um procedimento de cumprimento comum, uma vez que traz consigo a discussão de nova relação jurídica, e a existência
e a liquidez do direito dela decorrente serão objeto de juízo de valor a ser proferido como pressuposto para a satisfação do direito vindicado. 6.
Hipótese em que o procedimento de cumprimento de sentença pressupõe cognição exauriente - a despeito do nome a ele dado, que induz à
indevida compreensão de se estar diante de mera fase de execução -, sendo indispensável a contratação de advogado, uma vez que é necessária
a identificação da titularidade do exequente em relação ao direito pleiteado, promovendo-se a liquidação do valor a ser pago e a individualização
do crédito, o que torna induvidoso o conteúdo cognitivo dessa execução específica. 7. Não houve mudança no ordenamento jurídico, uma vez que
o art. 85, § 7º, do CPC/2015 reproduz basicamente o teor normativo contido no art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997, em relação ao qual o entendimento
desta Corte, já consagrado, é no sentido de afastar a aplicação do aludido comando nas execuções individuais, ainda que promovidas em
litisconsórcio, do julgado proferido em sede de ação coletiva lato sensu, ação civil pública ou ação de classe. 8. Para o fim preconizado no art.
1.039 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese: "O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula
345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação
coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsócio." 9. Recurso especial desprovido, com majoração da verba honorária. (REsp
1648498/RS, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, CORTE ESPECIAL, julgado em 20/06/2018, DJe 27/06/2018). GRIFEI
Verifica-se que o STJ, na análise do Recurso Representativo da controvérsia, reiterou entendimento já consolidado, no sentido de que, sob a égide
do CPC/73, são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda
que não embargadas (Súmula 345), e decidiu, em julgamento de mérito, que "o art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento
consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença
decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsócio." (sic).
Tem-se, então, que o acórdão local está no mesmo sentido dos parâmetros norteadores do Superior Tribunal de Justiça e do entendimento
já consolidado na jurisprudência daquela Corte Superior, contida na Súmula nº 345, sendo cabível, na hipótese, a aplicação do Enunciado da
Súmula nº 83 do STJ6.
Por derradeiro, em relação ao suscitado dissídio jurisprudencial, a parte recorrente permanece com a falta de fundamentação. Sobre o assunto,
tenho que "[...] 3. O conhecimento de recurso especial fundado na alínea "c" do art. 105, III, da CF/1988 requisita, além da indicação dos
dispositivos legais violados, a demonstração analítica da divergência jurisprudencial invocada, por intermédio da transcrição dos trechos dos
acórdãos que configuram o dissídio e da indicação das circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, não sendo bastante
a simples transcrição de ementas ou votos (artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo Civil/1973 e 255, § 1º, do RISTJ). Incidente a
Súmula nº 284/STF". (STJ-2ª T., AgInt no REsp 1601915/MG, rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 27/09/2016, DJe 03/10/2016).
Ante o exposto, com fundamento no art. 1.030, V, do CPC, inadmito o recurso especial.
Publique-se.
Recife,
1 Súmula 284, STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
2 Tema. 973. O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e
promovidos em litisconsórcio.
3 Súmula 83, STJ: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da
decisão recorrida.
4 Súmula 284, STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
5 Tema. 973. O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e
promovidos em litisconsórcio.
6 Súmula 83, STJ: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da
decisão recorrida.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Trata-se de recurso especial (fls. 53/65) interposto com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido
pela 2ª Câmara de Direito Público, em sede de apelação de relatoria do Des. José André Machado Barbosa Pinto.
O recorrente alega que o acórdão julgou "(...) procedentes os pedidos formulados na inicial e extinguiu o processo com resolução de mérito,
condenando o recorrente ao pagamento de valor superior ao outrora pleiteado pelo próprio exequente, bem como custas processuais e honorários
advocatícios, estes arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o valor da dívida a ser adimplida" (fl. 54).
Sustenta que "(...) não houve impugnação por parte dos demandados, que concordaram com os cálculos apresentados pela parte ex adversa
e não ofereceram qualquer tipo de oposição ou resistência (...)", razão pela qual defende "(...) a impossibilidade de condenação em honorários
sucumbenciais (...)" (fl. 57). Aponta suposta divergência jurisprudencial neste Egrégio Tribunal de Justiça quanto ao ponto.
Aduz ainda que, no caso, "(...) os autos foram remetidos ao d. contador judicial, todavia, os cálculos formulados são muito superiores àqueles
apresentados pela própria exequente, de modo que não parece razoável o acolhimento dos mesmos, uma vez que a divergência entre as partes
estaria restrita ao cabimento dos valores apresentados pela exequente, ou àqueles colacionados no petitório de impugnação" (fl. 62), sendo
impossível a condenação imposta, por configurar julgamento ultra petita.
O acórdão impugnado assim dispôs quanto aos pontos recursais referenciados, in verbis:
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO COLETIVA CONTRA A FAZENDA
PÚBLICA. AUSÊNCIA DE OPOSIÇÃO. ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA DA PARTE QUE DEU CAUSA À INSTAURAÇÃO DO PROCESSO.
PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. MANUTENÇÃO DA VERBA HONORÁRIA DEVIDA. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 345 DO STJ. HONORÁRIOS
RECURSAIS. DESCABIMENTO. SENTENÇA PROFERIDA NA VIGÊNCIA DO CPC/73. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. O cerne
da questão posta em juízo diz respeito à condenação da Fazenda Pública em honorários advocatícios na Ação de Liquidação Individual da
Sentença Coletiva, não obstante a ausência de oposição de embargos à execução. 2. Inteligência da Súmula nº 345 do STJ, segundo a qual:
"São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não
embargadas". 3. Registrou-se que, recentemente, o STJ, através do Recurso Especial n° 1.648.238 - representativo da controvérsia - relativo
à aplicabilidade da Súmula 345 diante da superveniência do artigo 85, § 7°, do Código de Processo Civil/2015, firmou a seguinte tese: "O art.
85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários
advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos
em litisconsócio.". 4. Segundo o princípio da causalidade, cabe à parte que deu causa à instauração do processo o pagamento dos honorários
advocatícios. 5. Precedentes deste TJPE citados. 6. Indevida a majoração dos honorários advocatícios em grau de recurso, tendo em vista o
contido no Enunciado Administrativo nº 7 do STJ, in verbis: "Somente nos recursos interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de março
de 2016, será possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC." 7. Apelo a que se nega
provimento. 8. Decisão unânime.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
De imediato, constato que a parte recorrente interpôs este recurso especial, sem, contudo, explicar de forma clara e objetiva, qual o artigo de lei
federal teria sido violado ou afrontado pelo acórdão recorrido, de modo que se observa claramente a deficiência na fundamentação do recurso,
atraindo a incidência do enunciado nº 284 da súmula do STF1, também aplicável em sede de recurso especial.
Com efeito, aduz o Superior Tribunal de Justiça que "a jurisprudência desta Corte considera que quando a arguição de ofensa ao dispositivo
de lei federal é genérica, sem demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284, do Supremo
Tribunal Federal" (REsp 1640955/SP, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/05/2019, DJe 30/05/2019).
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESCISÃO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAS E MORAIS. MATÉRIA QUE DEMANDA REEXAME DE FATOS, PROVAS, E CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SÚMULAS
5 E 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. (....) 3. No que tange ao art. 931 do CC, a parte recorrente limitou-se a arguir a sua
violação, sem indicar, clara e objetivamente, de que forma tal dispositivo teria sido vulnerado. Como é cediço, para a análise da admissibilidade do
especial pela alínea "a" do permissivo constitucional, é imprescindível que a argumentação erigida no recurso, demonstre de plano, mediante uma
concatenação lógica, o mal ferimento dos artigos pelo acórdão recorrido. Ressalto que a via estreita do recurso especial exige a demonstração
inequívoca da ofensa aos preceitos de lei federal, bem como a sua indicação, a fim de possibilitar o seu exame em conjunto com o decidido
nos autos, sendo certo que a alegação genérica de ofensa à lei caracteriza deficiência de fundamentação, em conformidade com o enunciado
sumular nº 284 do STF. 4. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1421115/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA,
julgado em 25/06/2019, DJe 27/06/2019)
Lado outro, pelo que se depreende, in casu, restou observado, no acórdão vergastado, a incidência, "na hipótese, da Súmula nº 345 do STJ, nos
termos da qual 'são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas,
ainda que não embargadas'".
Há de se ressaltar, de logo, que a questão discutida no presente feito é diversa da submetida à sistemática procedimental versada no art. 1.036
do CPC, para cujo desate o STJ elegeu o REsp nº 1.648.498/RS (tema nº 9732) como Recurso Representativo da controvérsia, acerca da
aplicabilidade da Súmula 345 do STJ, diante da superveniência do art. 85, §7º, do CPC/2015. Isso porque a sentença que fixou os honorários
advocatícios, ora guerreada, foi proferida e publicada ainda sob a égide do CPC/73.
Na realidade, o recurso apontado pelo STJ como representativo do problema jurídico em liça - aplicabilidade da Súmula 345 do STJ diante da
superveniência do art. 85, §7º, do CPC - foi julgado em 20/06/2018, havendo o Tribunal, no mérito, por unanimidade, negado provimento ao
mesmo. Segue a ementa:
PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DECORRENTE DE AÇÃO COLETIVA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
IMPUGNAÇÃO. AUSÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. MUDANÇA NO ORDENAMENTO
JURÍDICO. INOCORRÊNCIA. SÚMULA 345 DO STJ. INCIDÊNCIA. 1. O Supremo Tribunal Federal entendeu que a controvérsia relativa à
condenação em honorários advocatícios na execução não embargada é de natureza infraconstitucional. 2. Sob a égide do CPC/1973, esta Corte
de Justiça pacificou a orientação de que são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença
proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas (Súmula 345), afastando, portanto, a aplicação do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997. 3.
A exegese do art. 85, § 7º, do CPC/2015, se feita sem se ponderar o contexto que ensejou a instauração do procedimento de cumprimento de
sentença, gerará as mesmas distorções então ocasionadas pela interpretação literal do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997 e que somente vieram a ser
corrigidas com a edição da Súmula 345 do STJ. 4. A interpretação que deve ser dada ao referido dispositivo é a de que, nos casos de cumprimento
de sentença contra a Fazenda Pública em que a relação jurídica existente entre as partes esteja concluída desde a ação ordinária, não caberá a
condenação em honorários advocatícios se não houver a apresentação de impugnação, uma vez que o cumprimento de sentença é decorrência
lógica do mesmo processo cognitivo. 5. O procedimento de cumprimento individual de sentença coletiva, ainda que ajuizado em litisconsórcio,
quando almeja a satisfação de direito reconhecido em sentença condenatória genérica proferida em ação coletiva, não pode receber o mesmo
tratamento pertinente a um procedimento de cumprimento comum, uma vez que traz consigo a discussão de nova relação jurídica, e a existência
e a liquidez do direito dela decorrente serão objeto de juízo de valor a ser proferido como pressuposto para a satisfação do direito vindicado. 6.
Hipótese em que o procedimento de cumprimento de sentença pressupõe cognição exauriente - a despeito do nome a ele dado, que induz à
indevida compreensão de se estar diante de mera fase de execução -, sendo indispensável a contratação de advogado, uma vez que é necessária
a identificação da titularidade do exequente em relação ao direito pleiteado, promovendo-se a liquidação do valor a ser pago e a individualização
do crédito, o que torna induvidoso o conteúdo cognitivo dessa execução específica. 7. Não houve mudança no ordenamento jurídico, uma vez que
o art. 85, § 7º, do CPC/2015 reproduz basicamente o teor normativo contido no art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997, em relação ao qual o entendimento
desta Corte, já consagrado, é no sentido de afastar a aplicação do aludido comando nas execuções individuais, ainda que promovidas em
litisconsórcio, do julgado proferido em sede de ação coletiva lato sensu, ação civil pública ou ação de classe. 8. Para o fim preconizado no art.
1.039 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese: "O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula
345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação
coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsócio." 9. Recurso especial desprovido, com majoração da verba honorária. (REsp
1648498/RS, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, CORTE ESPECIAL, julgado em 20/06/2018, DJe 27/06/2018). GRIFEI
Verifica-se que o STJ, na análise do Recurso Representativo da controvérsia, reiterou entendimento já consolidado, no sentido de que, sob a égide
do CPC/73, são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda
que não embargadas (Súmula 345), e decidiu, em julgamento de mérito, que "o art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento
consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença
decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsócio." (sic).
Tem-se, então, que o acórdão local está no mesmo sentido dos parâmetros norteadores do Superior Tribunal de Justiça e do entendimento
já consolidado na jurisprudência daquela Corte Superior, contida na Súmula nº 345, sendo cabível, na hipótese, a aplicação do Enunciado da
Súmula nº 83 do STJ3.
Em relação ao suscitado dissídio jurisprudencial, a parte recorrente permanece com a falta de fundamentação. Sobre o assunto, tenho que
"[...] 3. O conhecimento de Recurso Especial fundado na alínea "c" do art. 105, III, da CF/1988 requisita, além da indicação dos dispositivos
105
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legais violados, a demonstração analítica da divergência jurisprudencial invocada, por intermédio da transcrição dos trechos dos acórdãos que
configuram o dissídio e da indicação das circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, não sendo bastante a simples
transcrição de ementas ou votos (...)" (REsp 1804852/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/05/2019, DJe
17/06/2019.)
Por outro lado, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de admissão ao recurso supramencionada, resta prejudicado o
exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. A incidência da Súmula 83 do STJ, como ocorreu na hipótese,
prejudica o recurso pela alínea 'c' do permissivo constitucional. Nesse sentido:
Trata-se de recurso especial (fls. 67/79) interposto com fundamento no artigo 105, III, "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão proferido
pela 2ª Câmara de Direito Público, em sede de apelação de relatoria do Des. José André Machado Barbosa Pinto.
O recorrente alega que o acórdão julgou "(...) procedentes os pedidos formulados na inicial e extinguiu o processo com resolução de mérito,
condenando o recorrente ao pagamento de valor superior ao outrora pleiteado pelo próprio exequente, bem como custas processuais e honorários
advocatícios, estes arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o valor da dívida a ser adimplida" (fl. 68).
Sustenta que "(...) não houve impugnação por parte dos demandados, que concordaram com os cálculos apresentados pela parte ex adversa
e não ofereceram qualquer tipo de oposição ou resistência (...)", razão pela qual defende "(...) a impossibilidade de condenação em honorários
sucumbenciais (...)" (fl. 71). Aponta suposta divergência jurisprudencial neste Egrégio Tribunal de Justiça quanto ao ponto.
Aduz ainda que, no caso, "(...) os autos foram remetidos ao d. contador judicial, todavia, os cálculos formulados são muito superiores àqueles
apresentados pela própria exequente, de modo que não parece razoável o acolhimento dos mesmos, uma vez que a divergência entre as partes
estaria restrita ao cabimento dos valores apresentados pela exequente, ou àqueles colacionados no petitório de impugnação" (fl. 76), sendo
impossível a condenação imposta, por configurar julgamento ultra petita.
O acórdão impugnado assim dispôs quanto aos pontos recursais referenciados, in verbis:
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO COLETIVA CONTRA A FAZENDA
PÚBLICA. AUSÊNCIA DE OPOSIÇÃO. ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA DA PARTE QUE DEU CAUSA À INSTAURAÇÃO DO PROCESSO.
PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. MANUTENÇÃO DA VERBA HONORÁRIA DEVIDA. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 345 DO STJ. HONORÁRIOS
RECURSAIS. DESCABIMENTO. SENTENÇA PROFERIDA NA VIGÊNCIA DO CPC/73. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. O cerne
da questão posta em juízo diz respeito à condenação da Fazenda Pública em honorários advocatícios na Ação de Liquidação Individual da
Sentença Coletiva, não obstante a ausência de oposição de embargos à execução. 2. Inteligência da Súmula nº 345 do STJ, segundo a qual:
"São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não
embargadas". 3. Registrou-se que, recentemente, o STJ, através do Recurso Especial n° 1.648.238 - representativo da controvérsia - relativo
à aplicabilidade da Súmula 345 diante da superveniência do artigo 85, § 7°, do Código de Processo Civil/2015, firmou a seguinte tese: "O art.
85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários
advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos
em litisconsócio.". 4. Segundo o princípio da causalidade, cabe à parte que deu causa à instauração do processo o pagamento dos honorários
advocatícios. 5. Precedentes deste TJPE citados. 6. Indevida a majoração dos honorários advocatícios em grau de recurso, tendo em vista o
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contido no Enunciado Administrativo nº 7 do STJ, in verbis: "Somente nos recursos interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de março
de 2016, será possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC." 7. Apelo a que se nega
provimento. 8. Decisão unânime.
De imediato, constato que a parte recorrente interpôs este recurso especial, sem, contudo, explicar de forma clara e objetiva, qual o artigo de lei
federal teria sido violado ou afrontado pelo acórdão recorrido, de modo que se observa claramente a deficiência na fundamentação do recurso,
atraindo a incidência do enunciado nº 284 da súmula do STF4, também aplicável em sede de recurso especial.
Com efeito, aduz o Superior Tribunal de Justiça que "a jurisprudência desta Corte considera que quando a arguição de ofensa ao dispositivo
de lei federal é genérica, sem demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284, do Supremo
Tribunal Federal" (REsp 1640955/SP, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/05/2019, DJe 30/05/2019).
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESCISÃO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAS E MORAIS. MATÉRIA QUE DEMANDA REEXAME DE FATOS, PROVAS, E CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SÚMULAS
5 E 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. (....) 3. No que tange ao art. 931 do CC, a parte recorrente limitou-se a arguir a sua
violação, sem indicar, clara e objetivamente, de que forma tal dispositivo teria sido vulnerado. Como é cediço, para a análise da admissibilidade do
especial pela alínea "a" do permissivo constitucional, é imprescindível que a argumentação erigida no recurso, demonstre de plano, mediante uma
concatenação lógica, o mal ferimento dos artigos pelo acórdão recorrido. Ressalto que a via estreita do recurso especial exige a demonstração
inequívoca da ofensa aos preceitos de lei federal, bem como a sua indicação, a fim de possibilitar o seu exame em conjunto com o decidido
nos autos, sendo certo que a alegação genérica de ofensa à lei caracteriza deficiência de fundamentação, em conformidade com o enunciado
sumular nº 284 do STF. 4. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1421115/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA,
julgado em 25/06/2019, DJe 27/06/2019)
Lado outro, pelo que se depreende, in casu, restou observado, no acórdão vergastado, a incidência, "na hipótese, da Súmula nº 345 do STJ, nos
termos da qual 'são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas,
ainda que não embargadas'".
Há de se ressaltar, de logo, que a questão discutida no presente feito é diversa da submetida à sistemática procedimental versada no art. 1.036
do CPC, para cujo desate o STJ elegeu o REsp nº 1.648.498/RS (tema nº 9735) como Recurso Representativo da controvérsia, acerca da
aplicabilidade da Súmula 345 do STJ, diante da superveniência do art. 85, §7º, do CPC/2015. Isso porque a sentença que fixou os honorários
advocatícios, ora guerreada, foi proferida e publicada ainda sob a égide do CPC/73.
Na realidade, o recurso apontado pelo STJ como representativo do problema jurídico em liça - aplicabilidade da Súmula 345 do STJ diante da
superveniência do art. 85, §7º, do CPC - foi julgado em 20/06/2018, havendo o Tribunal, no mérito, por unanimidade, negado provimento ao
mesmo. Segue a ementa:
PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DECORRENTE DE AÇÃO COLETIVA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
IMPUGNAÇÃO. AUSÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. MUDANÇA NO ORDENAMENTO
JURÍDICO. INOCORRÊNCIA. SÚMULA 345 DO STJ. INCIDÊNCIA. 1. O Supremo Tribunal Federal entendeu que a controvérsia relativa à
condenação em honorários advocatícios na execução não embargada é de natureza infraconstitucional. 2. Sob a égide do CPC/1973, esta Corte
de Justiça pacificou a orientação de que são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença
proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas (Súmula 345), afastando, portanto, a aplicação do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997. 3.
A exegese do art. 85, § 7º, do CPC/2015, se feita sem se ponderar o contexto que ensejou a instauração do procedimento de cumprimento de
sentença, gerará as mesmas distorções então ocasionadas pela interpretação literal do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997 e que somente vieram a ser
corrigidas com a edição da Súmula 345 do STJ. 4. A interpretação que deve ser dada ao referido dispositivo é a de que, nos casos de cumprimento
de sentença contra a Fazenda Pública em que a relação jurídica existente entre as partes esteja concluída desde a ação ordinária, não caberá a
condenação em honorários advocatícios se não houver a apresentação de impugnação, uma vez que o cumprimento de sentença é decorrência
lógica do mesmo processo cognitivo. 5. O procedimento de cumprimento individual de sentença coletiva, ainda que ajuizado em litisconsórcio,
quando almeja a satisfação de direito reconhecido em sentença condenatória genérica proferida em ação coletiva, não pode receber o mesmo
tratamento pertinente a um procedimento de cumprimento comum, uma vez que traz consigo a discussão de nova relação jurídica, e a existência
e a liquidez do direito dela decorrente serão objeto de juízo de valor a ser proferido como pressuposto para a satisfação do direito vindicado. 6.
Hipótese em que o procedimento de cumprimento de sentença pressupõe cognição exauriente - a despeito do nome a ele dado, que induz à
indevida compreensão de se estar diante de mera fase de execução -, sendo indispensável a contratação de advogado, uma vez que é necessária
a identificação da titularidade do exequente em relação ao direito pleiteado, promovendo-se a liquidação do valor a ser pago e a individualização
do crédito, o que torna induvidoso o conteúdo cognitivo dessa execução específica. 7. Não houve mudança no ordenamento jurídico, uma vez que
o art. 85, § 7º, do CPC/2015 reproduz basicamente o teor normativo contido no art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997, em relação ao qual o entendimento
desta Corte, já consagrado, é no sentido de afastar a aplicação do aludido comando nas execuções individuais, ainda que promovidas em
litisconsórcio, do julgado proferido em sede de ação coletiva lato sensu, ação civil pública ou ação de classe. 8. Para o fim preconizado no art.
1.039 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese: "O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula
345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação
coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsócio." 9. Recurso especial desprovido, com majoração da verba honorária. (REsp
1648498/RS, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, CORTE ESPECIAL, julgado em 20/06/2018, DJe 27/06/2018). GRIFEI
Verifica-se que o STJ, na análise do Recurso Representativo da controvérsia, reiterou entendimento já consolidado, no sentido de que, sob a égide
do CPC/73, são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda
que não embargadas (Súmula 345), e decidiu, em julgamento de mérito, que "o art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento
consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença
decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsócio." (sic).
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Tem-se, então, que o acórdão local está no mesmo sentido dos parâmetros norteadores do Superior Tribunal de Justiça e do entendimento
já consolidado na jurisprudência daquela Corte Superior, contida na Súmula nº 345, sendo cabível, na hipótese, a aplicação do Enunciado da
Súmula nº 83 do STJ6.
Em relação ao suscitado dissídio jurisprudencial, a parte recorrente permanece com a falta de fundamentação. Sobre o assunto, tenho que
"[...] 3. O conhecimento de Recurso Especial fundado na alínea "c" do art. 105, III, da CF/1988 requisita, além da indicação dos dispositivos
legais violados, a demonstração analítica da divergência jurisprudencial invocada, por intermédio da transcrição dos trechos dos acórdãos que
configuram o dissídio e da indicação das circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, não sendo bastante a simples
transcrição de ementas ou votos (...)" (REsp 1804852/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/05/2019, DJe
17/06/2019.)
Por outro lado, ante o reconhecimento da aplicabilidade da súmula obstativa de admissão ao recurso supramencionada, resta prejudicado o
exame de sua viabilidade à luz do disposto na alínea "c" do nº III do art. 105 da CF. A incidência da Súmula 83 do STJ, como ocorreu na hipótese,
prejudica o recurso pela alínea 'c' do permissivo constitucional. Nesse sentido:
Publique-se.
3 Súmula 83, STJ: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da
decisão recorrida.
4 Súmula 284, STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
5 Tema. 973. O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e
promovidos em litisconsórcio.
6 Súmula 83, STJ: Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da
decisão recorrida.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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(0478216-9)
Protocolo : 2017/113960
Comarca : São Joaquim do Monte
Vara : Vara Única
Apelante : MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM DO MONTE
Advog : Jonathann Rafael de Melo Silva(PE042466)
Advog : Fernando Otávio Lapenda de Melo(PE025230)
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
Apelado : MARIA ZENILDA CAVALCANTE
Advog : Ricardo Lúcio Silva de Carvalho(PE036944)
Advog : LORENA UCHÔA DOS SANTOS(PE034654)
Observação : ASSUNTO CNJ 10422.
Embargante : MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM DO MONTE
Advog : Jonathann Rafael de Melo Silva(PE042466)
Advog : Fernando Otávio Lapenda de Melo(PE025230)
Advog : Luís Alberto Gallindo Martins(PE020189)
Embargado : MARIA ZENILDA CAVALCANTE
Advog : Ricardo Lúcio Silva de Carvalho(PE036944)
Advog : LORENA UCHÔA DOS SANTOS(PE034654)
Órgão Julgador : 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma
Relator : Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
Proc. Orig. : 0000281-33.2015.8.17.1310 (478216-9)
Despacho : Despacho
Última Devolução : 23/07/2019 16:29 Local: CARTRIS
Através da petição de fls. 219/220, a sociedade de advogados OLIVEIRA & GALLINDO ADVOGADOS ASSOCIADOS e o causídico LUIS
ALBERTO GALLINDO MARTINS renunciam aos poderes que lhes foram outorgados pela parte MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM DO MONTE/PE.
Sucede que na mesma oportunidade em que informa a renúncia, o advogado LUIS ALBERTO GALLINDO MARTINS protocola substabelecimento
conferindo poderes a um causídico terceiro.
Sabe-se, todavia, que há uma incompatibilidade lógica entre os dois institutos - renúncia e substabelecimento -, eis que quem abdica dos poderes
concedidos pela parte se desapossa da prerrogativa de transmitir para outrem o encargo recebido.
Neste contexto, determino a intimação pessoal do Município de São Joaquim do Monte para que, no prazo de 15 dias, regularize sua
representação, podendo até mesmo ratificar o substabelecimento de fls. 224.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife,
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de
apelação proferido pela 1ª Câmara de Direito Público.
Verifico que, contra o referido acórdão, o recorrente interpôs Agravo interno, o qual não fora conhecido por ser manifestamente inadmissível
sua interposição contra decisão colegiada (fls. 99-101) e logo após ajuizou o presente recurso excepcional a fim de combater o aresto outrora
proferido pela 1ª Câmara de Direito Público.
Ocorre que, sobredito acórdão fora publicado em 21/05/2018, tendo a parte recorrente tomado ciência em 01/08/2018 (conforme juntada de
Aviso de Recebimento às fls. 65). Neste sentido, o prazo para interposição do recurso excepcional teve seu início no dia 02/08/2018 (quinta-
feira), esgotando-se - in albis - no dia 13/09/2018 (quinta-feira), excluindo-se da contagem o dia 07/09/2018 (feriado da Independência do Brasil),
conforme artigo 219 do CPC1. Entretanto, constata-se que a peça de interposição do Recurso Especial foi protocolada apenas no dia 29/11/2018
(quinta-feira).
Registre-se que o recorrente não relatou em suas razões recursais qualquer justificativa de atraso no ajuizamento do recurso, tampouco anexou
ato expedido por este Tribunal de Justiça que atestasse a suspensão do expediente forense.
Ainda que superado o óbice acima referido, a interposição de Agravo Interno pelo recorrente, além de não cabível contra decisão colegiada, não
suspende, nem interrompe o prazo de preclusão para interposição de Recurso Especial, o que ratifica a extemporaneidade do recurso excepcional.
Sendo assim, resta patente a intempestividade da peça recursal, razão pela qual inadmito, de logo, o recurso, com base no art. 1030, V do
CPC/2015.
Publique-se.
Recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra acórdão em sede de
apelação proferido pela 1ª Câmara de Direito Público.
Verifico que, contra o referido acórdão, o recorrente interpôs Agravo interno, o qual não fora conhecido por ser manifestamente inadmissível
sua interposição contra decisão colegiada (fls. 99-101) e logo após ajuizou o presente recurso excepcional a fim de combater o aresto outrora
proferido pela 1ª Câmara de Direito Público.
Ocorre que, sobredito acórdão fora publicado em 21/05/2018, tendo a parte recorrente tomado ciência tácita quando da interposição do Agravo
interno contra tal decisão colegiada, em 24/08/2018 (data de autuação do Agravo interno juntado às fls. 81-91). Neste sentido, o prazo para
interposição do recurso excepcional teve seu início no dia 27/08/2018 (segunda-feira), esgotando-se - in albis - no dia 08/10/2018 (segunda-feira),
excluindo-se da contagem o dia 07/09/2018 (feriado da Independência do Brasil), conforme artigo 219 do CPC2. Entretanto, constata-se que a
peça de interposição do Recurso Especial foi protocolada apenas no dia 29/11/2018 (quinta-feira).
Registre-se que o recorrente não relatou em suas razões recursais qualquer justificativa de atraso no ajuizamento do recurso, tampouco anexou
ato expedido por este Tribunal de Justiça que atestasse a suspensão do expediente forense.
Ainda que superado o óbice acima referido, a interposição de Agravo Interno pelo recorrente, além de não cabível contra decisão colegiada, não
suspende, nem interrompe o prazo de preclusão para interposição de Recurso Especial, o que ratifica a extemporaneidade do recurso excepcional.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Sendo assim, resta patente a intempestividade da peça recursal, razão pela qual inadmito, de logo, o recurso, com base no art. 1030, V do
CPC/2015.
Publique-se.
1 Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. Parágrafo único. O disposto
neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.
2 Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. Parágrafo único. O disposto
neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no artigo 102, III, "a", da Constituição Federal, contra acórdão da 3ª Câmara de
Direito Público, lavrado pelo Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva, em sede de embargos de declaração na apelação.
Em suas razões, o município recorrente sustenta que a decisão proferida pela Câmara Julgadora violou os artigos 1º, 19, 30, I, 34, VII, alínea
"c", 37, XIV e 60, §4ª, I, e, em específico, o art. 61, §1º, II, alíneas "a",
"b" e "c", todos da Constituição Federal. Indica, ainda, como dispositivo violado o art. 1º do Decreto nº 20.910/32.
De início, é importante frisar que para viabilizar o recurso extraordinário deve a parte recorrente demonstrar que a controvérsia discutida nos
autos possui repercussão geral, confira-se:
"4. A obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob o ponto de
vista econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão constitucional debatida que ultrapasse os interesses subjetivos da causa,
conforme exigência constitucional e legal (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art. 1.035, § 2º, do CPC/2015), não se confunde com meras invocações
desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que o tema controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância
para o cenário econômico, político, social ou jurídico, ou que não interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos
ainda divagações de que a jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL é incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de
igual patamar argumentativo"(STF-1ª T., ARE 1114901 ED, Rel. Min. Alexandre De Moraes, julgado em 22/10/2018, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-230 DIVULG 26-10-2018 PUBLIC 29-10-2018 - trecho de ementa).
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No caso presente, em que pese constar da peça recursal preliminar de repercussão geral, o recorrente não demonstrou, com a devida
fundamentação, a razão de a matéria discutida nos autos extrapolar os interesses subjetivos da causa, possuindo relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico. Em realidade, vejo um esforço apenas genérico da parte recorrente em comprovar a rígida exigência da
repercussão geral, sem, contudo, lograr êxito.
Não deduzidos os fundamentos relacionados com os pressupostos da repercussão geral, a inadmissão do recurso extraordinário se impõe, nos
termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Quanto à denúncia de suposta violação a dispositivo infraconstitucional, estou em que não compete ao Supremo Tribunal Federal, mas sim
ao Superior Tribunal de Justiça, a análise de supostas ofensas a dispositivos legais. Nesse sentido: "Impossibilidade de exame em recurso
extraordinário de alegada violação, acaso existente, situada no âmbito infraconstitucional. Precedentes. Agravo regimental conhecido e não
provido." (STF - 1ª T., AI 769030 AgR / MG, rel. Min. Rosa Weber, DJe de 06.06.2012)
Ademais, verifico que também não merece admissão o presente recurso, tendo em vista que órgão fracionário deste TJPE decidiu a controvérsia
discutida na ação com fundamento no art. 93, §3º, inciso III da Lei Orgânica do Município de Afogados da Ingazeira, de forma que qualquer exegese
que se faça passa, invariavelmente, pela interpretação conferida àquela legislação local, o que atrai a incidência da Súmula nº 280 do STF1.
"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREQUESTIONAMENTO DO ART. 102, § 2°, DA CF. AUSÊNCIA.
SÚMULA 282/STF. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. QUINQUÊNIOS E SEXTA-PARTE. NORMA INFRACONSTITUCIONAL LOCAL.
SÚMULA 280/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA.
I - Ausência de prequestionamento da questão constitucional suscitada em torno do art. 102, § 2°, da CF. Incidência da Súmula 282/ STF. Ademais,
a tardia alegação de ofensa ao texto constitucional, apenas deduzida em embargos de declaração, não supre o prequestionamento. Precedentes.
II - Para divergir da conclusão adotada pelo acórdão recorrido, seria necessário interpretação da legislação infraconstitucional local aplicável à
espécie, circunstância que torna inviável o recurso, nos termos da Súmula 280 do STF. Precedentes.
III- Majorada a verba honorária fixada anteriormente, nos termos do art. 85, § 11, do CPC, observados os limites legais dos § 2° e § 3°, do mesmo
artigo. IV - Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4°, do CPC." (ARE 1024499 AgR,
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 21/08/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-193 DIVULG 29-08-2017
PUBLIC 30-08-2017) (Grifos acrescidos)
Outrossim, para rever o entendimento da Câmara julgadora acerca da existência, ou não do direito da parte recorrida à percepção do adicional por
tempo de serviço pleiteado, é necessário revolver o conteúdo fático-probatório dos autos, o que é vedado nesta instância excepcional, conforme
enunciado da Súmula nº 279 do STF, impedindo o seguimento do recurso.
Neste sentido:
" Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Servidor estadual. Adicional por tempo de serviço. Incorporação. Prequestionamento.
Ausência. Legislação local. Ofensa reflexa. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes.
1. É inadmissível o recurso extraordinário quando os dispositivos constitucionais que nele se alega violados não estão devidamente
prequestionados. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356/STF.
2. Não se abre a via do recurso extraordinário para a análise de matéria ínsita ao plano normativo local ou para o reexame dos fatos e das provas
dos autos. Incidência das Súmulas nºs 280 e 279/STF
3. Agravo regimental não provido.
4. Inaplicável o art. 85, § 11, do CPC, pois os agravados não apresentaram contrarrazões. (ARE 970362 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI,
Segunda Turma, julgado em 02/12/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-032 DIVULG 16-02-2017 PUBLIC 17-02-2017) (Grifos acrescidos)
Isto posto, com fundamento no artigo 1030, V, do NCPC, inadmito o recurso extraordinário.
Publique-se.
1 Súmula 280 STF: Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete da 2ª Vice-Presidência
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EDITAL DE PROCLAMAS
RUTE COSTA REGO LIMA , Oficiala de Registro Civil e Casamentos do 12 º Distrito Judiciário – Poço da Panela , Recife Capital
do Estado de Pernambuco , faz saber que estão habilitando - se para casar - se por este Cartório , os seguintes contraentes:
ANDERSON JUNIOR CORREIA DA SILVA e ELIANA ANDRADE LUNA, DIOGO BARBOSA DE BARROS e JAQUELINE CORREIA DE
FARIAS. Se alguém souber de algum impedimento acuse - o para fins de Direito no prazo da Lei . Dado e passado nesta
cidade do Recife – PE , em ____________. Eu , Rute Costa Rego Lima , Oficiala , fiz digitar e assino .
CONCLUSÃO
Nesta data faço estes autos conclusos ao Dr. Carlos Damião Lessa Juiz Corregedor Auxiliar do Extrajudicial da Capital. Eu,
_____________, Maria do Rosário Nobre Guaraná, Secretária da Corregedoria Auxiliar do Extrajudicial da Capital, subscrevo.
Recife, 09 de outubro de 2019.
Despacho
Vistos, etc.
Tendo em vista as informações prestadas pelo titular da Serventia reclamada, bem como que o documento foi enviado ao Juízo
reclamante, portanto, ausente qualquer falta disciplinar, determino que se proceda com o arquivamento destes autos, observadas as anotações
necessárias.
Cumpra-se, publique-se.
Recife, 09 de outubro de 2019.
Considerando que a contratação do (a) Escrevente levada a efeito pelo Cartório do 2º Ofício de Registro de Imóveis de
Caruaru/PE, atendeu às exigências constantes no Art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO determinar que se proceda com
o cadastramento do (a) Sr (a) LAIS BARTIRA RODRIGUES PEREIRA DA SILVA, como Escrevente Autorizado (a), nos termos do art. 80 §5º,
do mesmo diploma legal.
Recife, 11 de Outubro de 2019.
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Despacho
R.H.
Considerando que a contratação do (a) Escrevente levada a efeito pelo Cartório de Registro Civil de Terezinha da Comarca
de Bom Conselho - PE, atendeu às exigências constantes no Art. 80 e seus parágrafos do Código de Normas, RESOLVO determinar que se
proceda com o cadastramento do (a) Sr (a) MAYLLA INÁCIO DE AZEVEDO, como Escrevente, designado (a) 1ª Substituto (a), nos termos do
art. 80 §5º, do mesmo diploma legal.
Recife, 11 de Outubro de 2019.
Recebido hoje.
Trata-se de reclamação em desfavor do 6º Cartório de Registro Civil da Capital, decorrente de suposta fraude
em autenticação na modalidade semelhança, em documentos utilizados para participação em certame licitatório.
Regularmente notificada, a titular prestou informações nas quais, em resumo, aduz que não houve prática de
qualquer falta disciplinar, que as fraudes perpetradas ocorreram antes da prática do ato, além do que a Serventia adotou todas as cautelas
exigidas para a realização do ato.
De início faço o destaque que para instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) não basta apenas
à existência de um fato ou uma suspeita, deverá estar presente, necessariamente, o justo motivo e o fumus boni iuris .
No caso concreto em nenhum momento restou comprovada nos autos a participação da titular da Serventia
reclamada, nem de algum preposto ou colaborador da mesma em conluio fraudulento para a prática do ato.
O que se tem de concreto e comprovado, é que na espécie ocorreu efetivamente a ação de falsários, que se
utilizaram de técnicas refinadas para burlar a segurança da Serventia e lesar usuário de atividades cartorárias, pondo em xeque a segurança
jurídica e a credibilidade de notários e registradores.
Portanto, diante da inexistência de ilícito administrativo, resta prejudicada manejar a via judicial administrativa,
razão pela qual decido pelo arquivamento deste Procedimento Preliminar Prévio.
Cumpra-se, publique-se.
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ÓRGÃO ESPECIAL
Órgão Especial
Recurso Administrativo SEI nº 00007579-51.2019.8.17.8017; 00023482-10.2019.8.17.8017 e 00023482-10.2019.8.17.8017
Recorrente: Exma. Dra. Fabíola Michele Muniz Mendes Freire de Moura – Juíza de Direito da Vara Criminal da Comarca de Limoeiro
Advogado: Aníbal da Costa Accioly – OAB/PE 17.188 e outro.
Recorrido: Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Relator: Des. Adalberto de Oliveira Melo
Relator para o Acórdão: Des. Evandro Magalhães Melo
EMENTA : DIREITO ADMINISTRATIVO. IMPUGNAÇÃO À LISTA DE ANTIGUIDADE DE MAGISTRADOS. QUESTÃO DE ORDEM. PRECLUSÃO
DO DIREITO À IMPUGNAÇÃO REJEITADA. MÉRITO. CONCEDIDA A RETIFICAÇÃO DE ANTIGUIDADE DA RECORRENTE NA SEGUNDA
ENTRÂNCIA. DECISÃO POR MAIORIA.
1. O prazo de 10(dez) dias previsto no art. 130 do COJE não expirou em relação à lista de antiguidade de 2019 dos Magistrados do TJPE. Questão
de Ordem que se rejeita por maioria.
2. Havendo improcedência do Procedimento de Recusa da magistrada na concorrência em edital de promoção, há de ser restaurada a posição da
mesma na ordem de classificação de antiguidade de Magistrados, no caso, da 2ª entrância.
3. Por maioria de votos, fora concedida a retificação da ordem de classificação da magistrada na lista de antiguidade da 2ª entrância.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos – Recurso Administrativo –, acordam os Desembargadores componentes do Órgão Especial
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por maioria de votos, em acolher o recurso, tudo consoante consta do relatório, voto e notas
taquigráficas, que fazem parte deste julgado.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Secretaria Judiciária
Pauta Administrativa da Sessão Ordinária do Órgão Especial, a ser realizada no dia 21 de outubro de 2019 , às 14(quatorze horas) , na
sala de Sessões do Órgão Especial - 1 o andar do Palácio da Justiça.
INCLUSÃO EM PAUTA
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Secretário Judiciário
Sob a Presidência do Exmo. Des. Cândido Saraiva , presentes os Exmos. Srs. Desembargadores José
Fernandes de Lemos, Jovaldo Nunes, Frederico Neves, Eduardo Paurá, Marco Maggi (subst. o Exmo.
Des. Leopoldo Raposo), Fernando Cerqueira, Alberto Virgínio (subst. o Exmo. Des. Fernando Ferreira),
Fernando Martins, Antônio de Melo e Lima (subst. o Exmo. Des. Jones Figueirêdo), Francisco Bandeira,
Antenor Cardoso, Patriota Malta, Alexandre Assunção, Mauro Alencar (subst. o Exmo. Des. Evandro
Magalhães), Fausto Campos (subst. o Exmo. Des. Bartolomeu Bueno), Francisco Tenório, Roberto Maia
e Fábio Eugênio Dantas; p resente, ainda, o Procurador de Justiça Exmo. Dr. Clênio Valença Avelino de
Andrade, representando a Procuradoria Geral de Justiça; ausente, justificadamente, o Exmo. Des. Adalberto
Melo (Presidente); realizou-se em 07 de outubro de 2019 mais uma Sessão Ordinária do Órgão Especial,
secretariada pelo Bel. Carlos Gonçalves da Silva, dando-se os seguintes julgamentos:
__________________________________________________________________________________________
Mandado de Segurança
Mandado de Segurança
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Agravo na Apelação
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Mandado de Segurança
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Agravo nos Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração no Agravo no Agravo de Instrumento
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Agravo na Apelação
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Embargos de Declaração no Agravo nos Embargos de Declaração no Agravo no Agravo Regimental na Apelação
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Embargos de Declaração no Agravo nos Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração na Apelação
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Agravo na Apelação
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Agravo na Apelação
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Emitida em 11/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Solicitem-se as notas taquigráficas referentes às sessões dos dias 02 e 23 de setembro do corrente ano.
Após, intime-se o impetrante para que se manifeste sobre a preliminar de ilegitimidade suscitada nos autos.
Recife,
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O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, O Ilustríssimo Sr. Diretor Geral, Ricardo Mendes Lins, no uso
de suas atribuições, conferidas por delegação da presidência (Portaria Nº 08/2018, publicada no DJe Edição Nº 26/2018, de 06/02/2018);
CONSIDERANDO a instituição do Grupo Especial de Trabalho para a 18' Vara Criminal da Capital, por meio do Ato nº 1393/2019-SGP, de
12/06/2019, publicado no DJe do dia 13/06/2019;
CONSIDERANDO a solicitação contida no SEI nº 00036268-37.2019.8.17.801, da Juíza da 18ª Vara Criminal da Capital, Dra. Blanche Maymone
Pontes Matos;
RESOLVE:
Art. 1º SUBSTITUIR o servidor Romulo Cavalcanti Dantas, matricula 186.824-1, pela servidora Larissa Gabriely Brandão, matricula 187.390-3,
no Grupo de Trabalho da 18ª Vara Criminal da Capital, no período de 03/10/2019 a 01/11/2019.
Publique-se e cumpra-se.
Recife, 09 de outubro de 2019 .
O Dr. Ricardo Mendes Lins, Diretor Geral do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, no uso dos poderes conferidos por delegação da
Presidência (Portaria nº 08/2018, publicada no DJe Edição nº 26/2018 do dia 06/02/2018),
CONSIDERANDO a primazia do interesse público a exigir da Administração Judiciária atos concretos para redução do elevado acervo processual
no âmbito do 1º Grau;
CONSIDERANDO o lançamento da Seleção Interna para atuar no GRUPO DE TRABALHO a ser instalado nas 1ª e 2ª Varas de Execução de
Títulos Extrajudiciais da Capital, consoante condições especificadas no Edital nº 23/2017 – SGP, de 02 de março de 2017;
CONSIDERANDO a publicação do Ato nº 911/2017-SGP, no DJe do dia 05/04/2017, designando servidores para compor o referido Grupo de
Trabalho;
CONSIDERANDO a renovação do Grupo Especial de Trabalho por meio do Ato nº 470/2019, publicado no DJe do dia 22 de fevereiro de 2019;
CONSIDERANDO a solicitação encaminhada, via Sistema Eletrônico de Informações - SEI, no dia 20/06/2019, para designar servidora substituta
por motivo de trato particular e férias do titular,
RESOLVE:
Art. 1º DESIGNAR a servidora DANIELLY CRUZ MIRANDA ALMEIDA, matrícula nº 185.670-7, para substituir a servidora ADRIANA BARBOSA
LOPES, matrícula nº 181.541-5, no Grupo de Trabalho da 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital – Seção A, a partir de
01/07/2019 .
ATO Nº 1865/2019-SGP
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O Dr. Ricardo Mendes Lins, Diretor Geral do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, no uso dos poderes conferidos por delegação da
Presidência (Portaria nº 08/2018, publicada no DJe Edição nº 26/2018 do dia 06/02/2018),
CONSIDERANDO a primazia do interesse público a exigir da Administração Judiciária atos concretos para redução do elevado acervo processual
no âmbito do 1º Grau;
CONSIDERANDO o lançamento da Seleção Interna para atuar no GRUPO DE TRABALHO a ser instalado nas 1ª e 2ª Varas de Execução de
Títulos Extrajudiciais da Capital, consoante condições especificadas no Edital nº 23/2017 – SGP, de 02 de março de 2017;
CONSIDERANDO a publicação do Ato nº 911/2017-SGP, no DJe do dia 05/04/2017, designando servidores para compor o referido Grupo de
Trabalho;
CONSIDERANDO a renovação do Grupo Especial de Trabalho por meio do Ato nº 470/2019, publicado no DJe do dia 22 de fevereiro de 2019;
CONSIDERANDO as solicitações encaminhadas, via Sistema Eletrônico de Informações - SEI, para designar servidores substitutos;
RESOLVE:
Art. 1º DESIGNAR o servidor DANIEL DANTAS DE SÁ CARNEIRO, matrícula 183.072-4, para substituir a servidora THEMIS DE ALBUQUERQUE
SILVA MOURA, matrícula 182.982-3, no Grupo de Trabalho da 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital – Seção A, a partir do
dia 05 de agosto de 2019.
Art. 2º DESIGNAR o servidor MATEUS ALVES LINS, matrícula 183.352-9, para substituir a servidora DANIELLY CRUZ MIRANDA ALMEIDA,
matrícula nº 185.670-7 , no Grupo de Trabalho da 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital – Seção A, a partir do dia 02 de
setembro de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
O DIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, RICARDO MENDES LINS, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº2757/19 - SGP - designar BRUNO LISANDRO DE ARAUJO, ANALISTA JUD/FUNCAO ADM - APJ, matrícula 1858491, para responder pela
função gratificada de GERENTE/FGJ-1, do(a) CARUARU/1ª CAMARA REG TJPE, no período de 09/09/2019 a 29/11/2019, em virtude de licença
médica do titular.
Nº2758/19 - SGP - designar MARCELO DA SILVA CRUZ, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1761986, para responder pela função gratificada
de CHEFE DE SECRETARIA ADJUNTO / FGCSJ-2, da 10ª Vara Cível da Capital, Seção A, no período de 04/11/2019 a 03/12/2019, em virtude
de férias do titular.
Nº2759/19 - SGP - designar FELIPE DE CASTRO FERNANDES JUNIOR, TECNICO JUD -TPJ/OP.TEC.INF, matrícula 1825372, para responder
pela função gratificada de CHEFE SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, da Vara Única da Comarca de Afrânio, no período de
01/07/2019 a 15/08/2019, em virtude de licença médica do titular.
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Requerimento (Processo SEI nº 00035793-22.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Diógenes Lemos Calheiros – ref. pagamento de verba
indenizatória: “1. Diante das informações, defiro o pedido de pagamento da Verba de Diferença de Entrância e de Exercício Cumulativo, formulado
pelo Exmo. Dr. Diógenes Lemos Calheiros, então Juiz de Direito Titular da Comarca de Bodocó (1ª entrância), por ter acumulado, na condição de
Auxiliar., a 1ª Vara da Comarca de Ouricuri (2ª Entrância), no mês de SETEMBRO/2019, conforme Ato nº 1003/18-SEJU. 2. Por ter acumulado,
também, as Comarcas de Exu ( de 12 a 30 de setembro de 2019), e a Comarca de Moreilândia (de 12 a 30 de setembro de 2019), na condição
de substituto legal, em razão das férias do Exmo. Dr. Bruno Querino Olimpio. 3. Deve o NCFM observar os cálculos contidos na informação
datada de 08.10.2019, em razão de ter incidido no limite máximo previsto na Lei de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco, alterada
pela Lei Complementar nº 209/2012.”
Ofício - 0578820 - SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE - 1ª VARA CIVEL (Processo SEI nº 00036801-62.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Juliana
Rodrigues Barbosa – ref. pagamento de verba indenizatória: “Ante a informação, defiro o pedido de pagamento da Verba de Exercício
Cumulativo “pro rata tempore”, formulado pela Exma. Dra. Juliana Rodrigues Barbosa, Juíza Direito Substituta de 2ª Entrância, por ter respondido
cumulativamente pela Comarca de Altinho, nos dias de 01, 02 e 03.10.2019, TOTALIZANDO 03 DIAS, como o 4º Substituta Automática, face
vacância desta última, trânsito do 1º Substituto Automático ( Comarca de Agrestina), vacância do 2º Substituto Automático ( Comarca de Ibirajuba)
e do 3º Substituto Automático ( Comarca de Cachoeirinha).
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CONSELHO DA MAGISTRATURA
PODER JUDICIÁRIO
CONSELHO DA MAGISTRATURA
A BELA. MARIA DA LUZ ALMEIDA MIRANDA, SECRETÁRIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA, EXAROU EM DATA DE 11 DE
OUTUBRO DE 2019 O SEGUINTE DESPACHO:
No Recurso Administrativo interposto pelo Ilmo. Sr. João Gomes da Silva, servidor público deste Tribunal de Justiça. Ref. ao indeferimento
do pedido de reabertura de prazo para opção de renúncia da estabilidade financeira adquirida. “A e D”.
CONSELHO DA MAGISTRATURA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
PAUTA ADMINISTRATIVA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA, A SER REALIZADA NO DIA 24 (VINTE E
QUATRO) DE OUTUBRO DE 2019 , ÀS 09 (NOVE) HORAS , NA SALA DAS SESSÕES CÍVEIS , LOCALIZADA NO 1 ° ANDAR DO
PALÁCIO DA JUSTIÇA.
ADIADOS
01. RECURSO HIERÁRQUICO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR Nº 416/2017 – CGJ (TRAMITAÇÃO Nº 427/2017).
Recorrente: Grimário Izídio de Melo – Analista Judiciário/Psicólogo, matrícula nº 185.736-3.
Advogados: Elizabeth de Carvalho, OAB/PE nº 17.009-D e Ana Cecília Rodrigues Pitt, OAB/PE nº 33.314-D.
Recorrida: Corregedoria Geral da Justiça do Estado de Pernambuco.
Relator: Excelentíssimo Senhor Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da Justiça.
DECISÕES: “01 - O PRESENTE FEITO ESTAVA INCLUSO NA PAUTA DA SESSÃO DO DIA 29 DE AGOSTO DE 2019, MAS NÃO FOI
APRECIADO EM VIRTUDE DE DOENÇA A QUE FOI ACOMETIDO O RELATOR, O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR
FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA. AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS
EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DESEMBARGADORES ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO (PRESIDENTE); ANTENOR CARDOSO
SOARES JÚNIOR (2º VICE-PRESIDENTE), QUE SE ENCONTRA EM GOZO DE FÉRIAS; ITAMAR PEREIRA DA SILVA JÚNIOR, QUE SE
ENCONTRA EM COMPROMISSO INSTITUCIONAL NO TRE; E HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JÚNIOR, QUE SE ENCONTRA EM
SESSÃO NA CÂMARA REGIONAL DE CARUARU. 02 - NA SESSÃO REALIZADA NO DIA 25 DE ABRIL DO CORRENTE ANO, O FEITO
FOI RETIRADO DE PAUTA A REQUERIMENTO DO RELATOR PARA PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS A INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
DO FEITO. AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DESEMBARGADORES JONES FIGUEIRÊDO ALVES
(DECANO), EURICO DE BARROS CORREIA FILHO, ITAMAR PEREIRA DA SILVA JÚNIOR, QUE SE ENCONTRAM EM EVENTOS
INSTITUCIONAIS; E FRANCISCO EDUARDO GONÇALVES SERTÓRIO CANTO. 03 - EM SESSÃO REALIZADA NO DIA 25/07/2019, O
JULGAMENTO FOI ADIADO, FACE AO ADIANTADO DA HORA, FICANDO DESTACADO QUE NA PRÓXIMA SESSÃO PARA JULGAMENTO
DOS PROCESSOS/RECURSOS ADMINISTRATIVOS TERÃO PREFERÊNCIA OS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DISCIPLINARES (PAD)
NºS 40/2017 – CGJ E 672/2018 – CGJ, E O RECURSO HIERÁRQUICO Nº 565/2018 – CGJ, TENDO EM VISTA A PRESENÇA DOS
SEUS RESPECTIVOS ADVOGADOS. AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DESEMBARGADORES
JONES FIGUEIRÊDO ALVES (DECANO), QUE SE ENCONTRA EM EVENTO INSTITUCIONAL; ITAMAR PEREIRA DA SILVA JÚNIOR,
QUE SE ENCONTRA EM COMPROMISSO INSTITUCIONAL NO TRE; ANTENOR CARDOSO SOARES JÚNIOR (2º VICE-PRESIDENTE)
E FRANCISCO EDUARDO GONÇALVES SERTÓRIO CANTO, QUE SE ENCONTRAM EM GOZO DE FÉRIAS; E EURICO DE BARROS
CORREIA FILHO”.
131
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Relator: Excelentíssimo Senhor Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da Justiça.
DECISÕES: “01 - O PRESENTE FEITO ESTAVA INCLUSO NA PAUTA DA SESSÃO DO DIA 29 DE AGOSTO DE 2019, MAS NÃO FOI
APRECIADO EM VIRTUDE DE DOENÇA A QUE FOI ACOMETIDO O RELATOR, O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR
FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA. AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS
EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DESEMBARGADORES ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO (PRESIDENTE); ANTENOR CARDOSO
SOARES JÚNIOR (2º VICE-PRESIDENTE), QUE SE ENCONTRA EM GOZO DE FÉRIAS; ITAMAR PEREIRA DA SILVA JÚNIOR, QUE
SE ENCONTRA EM COMPROMISSO INSTITUCIONAL NO TRE; E HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JÚNIOR, QUE SE ENCONTRA
EM SESSÃO NA CÂMARA REGIONAL DE CARUARU. 2 - NA SESSÃO REALIZADA NO DIA 25 DE ABRIL DO CORRENTE ANO, EM
FACE DE REQUERIMENTO FORMULADO PELO ADVOGADO DA RECORRENTE, NO SENTIDO DE QUE HOUVE A CONCESSÃO DE
PARCELAMENTO, O EMINENTE RELATOR SOLICITOU A EXCLUSÃO DO JULGAMENTO DA PRIMEIRA LIMINAR E A SUSPENSÃO
DO JULGAMENTO PARA QUE FOSSE VERIFICADA A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO, DEVENDO O JULGAMENTO CONTINUAR NA
PRÓXIMA SESSÃO. AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DESEMBARGADORES JONES FIGUEIRÊDO
ALVES (DECANO), EURICO DE BARROS CORREIA FILHO, ITAMAR PEREIRA DA SILVA JÚNIOR, QUE SE ENCONTRAM EM EVENTOS
INSTITUCIONAIS; E FRANCISCO EDUARDO GONÇALVES SERTÓRIO CANTO. 3 - EM SESSÃO REALIZADA NO DIA 25/07/2019, O
JULGAMENTO FOI ADIADO, FACE AO ADIANTADO DA HORA, FICANDO DESTACADO QUE NA PRÓXIMA SESSÃO PARA JULGAMENTO
DOS PROCESSOS/RECURSOS ADMINISTRATIVOS TERÃO PREFERÊNCIA OS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DISCIPLINARES (PAD)
NºS 40/2017 – CGJ E 672/2018 – CGJ, E O RECURSO HIERÁRQUICO Nº 565/2018 – CGJ, TENDO EM VISTA A PRESENÇA DOS
SEUS RESPECTIVOS ADVOGADOS. AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DESEMBARGADORES
JONES FIGUEIRÊDO ALVES (DECANO), QUE SE ENCONTRA EM EVENTO INSTITUCIONAL; ITAMAR PEREIRA DA SILVA JÚNIOR,
QUE SE ENCONTRA EM COMPROMISSO INSTITUCIONAL NO TRE; ANTENOR CARDOSO SOARES JÚNIOR (2º VICE-PRESIDENTE)
E FRANCISCO EDUARDO GONÇALVES SERTÓRIO CANTO, QUE SE ENCONTRAM EM GOZO DE FÉRIAS; E EURICO DE BARROS
CORREIA FILHO”.
05. RECURSO HIERÁRQUICO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR Nº 565/2018 – CGJ (TRAMITAÇÃO Nº 0756/2018).
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08. RECURSO HIERÁRQUICO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR Nº 692/2018 – CGJ (TRAMITAÇÃO Nº 890/2018).
Recorrente: Laís Souza de Melo Gonçalves – Mat. nº 187.137-4
Advogados: Ana Cecília Rodrigues Pitt, OAB/PE nº 33.314-D e Elizabeth de Carvalho, OAB/PE nº 17.009-D
Recorrida: Corregedoria Geral da Justiça do Estado de Pernambuco.
Relator: Excelentíssimo Senhor Desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Corregedor Geral da Justiça.
DECISÃO: “O PRESENTE FEITO ESTAVA INCLUSO NA PAUTA DA SESSÃO DO DIA 29 DE AGOSTO DE 2019, MAS NÃO FOI
APRECIADO EM VIRTUDE DE DOENÇA A QUE FOI ACOMETIDO O RELATOR, O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR
FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA. AUSENTES, JUSTIFICADAMENTE, OS
EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DESEMBARGADORES ADALBERTO DE OLIVEIRA MELO (PRESIDENTE); ANTENOR CARDOSO
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SOARES JÚNIOR (2º VICE-PRESIDENTE), QUE SE ENCONTRA EM GOZO DE FÉRIAS; ITAMAR PEREIRA DA SILVA JÚNIOR, QUE SE
ENCONTRA EM COMPROMISSO INSTITUCIONAL NO TRE; E HUMBERTO COSTA VASCONCELOS JÚNIOR, QUE SE ENCONTRA EM
SESSÃO NA CÂMARA REGIONAL DE CARUARU”.
INCLUSÃO EM PAUTA
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SECRETARIA JUDICIÁRIA
AVISO
O SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO , no uso de suas atribuições e nos termos da
Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Secretaria de Defesa Social
do Estado de Pernambuco, AVISA que :
I - O Plantão Judiciário Permanente do 1º grau funcionará, no horário das 13:00 às 17:00 horas;
II - A escala de plantão de servidores será elaborada pela Secretaria Judiciária, no segundo grau, e pelas Diretorias do Foro, no primeiro grau,
incumbindo-lhes, ainda, dar o apoio logístico necessário ao seu funcionamento;
III - O Plantão ficará a cargo da Secretaria plantonista, sendo esta responsável pelo controle e lavratura da ata, bem como pelo encaminhamento
dos feitos ao Juízo competente ou Distribuição do expediente a seu cargo.
IV– Nos dias 19 e 20 de outubro de 2019 , o Plantão Judiciário será exercido pelos eminentes Magistrados, nos Fóruns das Sedes abaixo
indicadas:
OLINDA
Área de Abrangência: Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu,
Itamaracá, Itapissuma, Paulista
DATA SEDE MAGISTRADO
19/10/19 Olinda Evandro de Melo Cabral
20/10/19 Olinda Patrícia Caiaffo de Freitas Arroxelas Galvão
NAZARÉ DA MATA
Área de Abrangência:
Aliança, Buenos Aires, Camutanga, Carpina, Condado, Ferreiros, Goiana,
Itambé, Itaquitinga, Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga, Macaparana,
Paudalho, Timbaúba, Tracunhaém e Vicência.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/10/19 Nazaré da Mata Maria do Rosário Arruda de Oliveira
20/10/19 Nazaré da Mata Tito Livio Araujo Monteiro
LIMOEIRO
Área de Abrangência: Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, Frei Miguelinho, João Alfredo,
Machados, Orobó, Passira, Salgadinho, São Vicente Ferrer, Surubim, Vertente do Lério e Vertentes.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/10/19 Limoeiro Leandro Souto Maior Muniz de Albuquerque
20/10/19 Limoeiro Enrico Duarte da Costa Oliveira
PALMARES
Área de Abrangência: Água Preta, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Cortês, Gameleira, Jaqueira,
Joaquim Nabuco, Maraial, Quipapá, Ribeirão, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande e Xexéu.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/10/19 Palmares Hydia Virgínia Christino de Landim Farias
20/10/19 Palmares Sander Fítney Brandão de Menezes Correia
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CARUARU
Área de Abrangência:
Agrestina, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim, Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de
Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Félix, Cupira, Ibirajuba, Jataúba, Jurema, Lagoa dos
Gatos, Panelas, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do
Cambucá, São Caetano, São Joaquim do Monte, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte e Toritama.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/10/19 Caruaru Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota
20/10/19 Caruaru Eliziongerber de Freitas
GARANHUNS
Área de Abrangência: Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Caetés,
Calçado, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Iati, Jucati, Jupi, Lagoa do Ouro,
Lajedo, Palmeirina, Paranatama, Saloá, São Bento do Una, São João e Terezinha.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/10/19 Garanhuns Glacidelson Antônio da Silva
20/10/19 Garanhuns Andrian de Lucena Galindo
ARCOVERDE
Área de Abrangência:
Arcoverde, Alagoinha, Buique, Custódia, Ibimirim, Inajá, Itaíba,
Manari, Pedra, Pesqueira, Poção, Sertânia, Tupanatinga e Venturosa.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/10/19 Arcoverde Manoel Belmiro Neto
20/10/19 Arcoverde Manoel Belmiro Neto
AFOGADOS DA INGAZEIRA
Área de Abrangência: Afogados da Ingazeira, Brejinho, Carnaíba, Iguaraci, Ingazeira, Itapetim, Quixaba, Santa
Terezinha, São José do Egito, Solidão, Tabira, Tuparetama.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/10/19 Afogados da Ingazeira Daniela Rocha Gomes
20/10/19 Afogados da Ingazeira Daniela Rocha Gomes
SERRA TALHADA
Área de Abrangência:
Belém de São Francisco, Betânia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Flores,
Floresta, Itacuruba, Jatobá, Mirandiba, Petrolândia, Salgueiro, Santa Cruz
da Baixa Verde, São José do Belmonte, Tacaratu, Triunfo e Verdejante.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/10/19 Serra Talhada Marcos José de Oliveira
20/10/19 Serra Talhada Marcos José de Oliveira
OURICURI
Área de Abrangência: Araripina, Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia,
Parnamirim, Santa Cruz, Santa Filomena, Serrita, Terra Nova e Trindade.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/10/19 Ouricuri Caio Souza Pitta Lima
20/10/19 Ouricuri Caio Souza Pitta Lima
PETROLINA
Área de Abrangência: Afrânio, Cabrobó, Cedro, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria da Boa Vista.
DATA SEDE MAGISTRADO
19/10/19 Petrolina Francisco Josafá Moreira
20/10/19 Petrolina Larissa da Costa Barreto
Requerimento (Processo SEI nº 00037356-54.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Valdelício Francisco da Silva – ref. férias: “Defiro o pedido de
alteração do início das férias, entretanto, para gozo no período de 06/11 a 05/12/19 (30 dias). Ao NCFM para os devidos fins.”
Requerimento (Processo SEI nº 00037354-57.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Alexandra Loose – ref. férias: “Como requer. Ao NCFM para
os devidos fins.”
Requerimento (Processo SEI nº 00037278-74.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Rafael Sampaio Leite – ref. férias: “Defiro o pedido de adiamento
das férias, devendo-se estornar o abono respectivo, porventura, creditado. Ao NCFM para os devidos fins.”
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Requerimento (Processo SEI nº 00037400-85.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Danilo Félix Azevedo – ref. férias: “Informe o NCFM se consta
pedido de indenização das férias elencadas.”
Requerimento (Processo SEI nº 00037374-27.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Célia Gomes de Morais – ref. férias: “Informe o NCFM se as
férias informadas encontram-se previstas no quadro indenizatório.”
O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 10 DE OUTUBRO DE 2019, O SEGUINTE DESPACHO:
Requerimento (Processo SEI nº 00037539-22.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Andréa Duarte Gomes – ref. férias: “Defiro. Registre-se.”
O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
CONFORME DELEGAÇÃO CONFERIDA PELA PORTARIA Nº 01/2018, PUBLICADA NO DJe DE 21/02/2018, EXAROU, NA DATA DE
11/10/2019, O(S) SEGUINTE(S) DESPACHO(S):
Expediente SEI nº 00037668-71.2019.8.17.8017 – Requerente: Exmo. Dr. Matheus de Carvalho Melo Lopes, Juiz de Direito do Juizado
Especial Cível e das Relações de Consumo da Comarca de Vitória de Santo Antão – DESPACHO: “Considerando a informação acima e
com fundamento no art. 1º da Resolução nº 372, de 30 de setembro de 2014, autorizo a compensação requerida pelo Exmo. Dr. Matheus de
Carvalho Melo Lopes, Juiz de Direito do Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Comarca de Vitória de Santo Antão ,
ficando o plantão judiciário de 25/11/2018 compensado com o expediente forense do dia 18/10/2019 ".
E-mail (Processo SEI nº 00037264-95.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Élio Braz Mendes – ref. férias: “Com a informação, encaminhe-se à
Consultoria Jurídica.”
Ofício - 0417153 (Processo SEI nº 00015930-86.2019.8.17.8017 e 00037671-18.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Julio César Vasconcelos de
Almeida – ref. auxílio moradia: “Trata-se de Recurso ao Órgão Especial nos autos SEI Nº 00015930862019 referente decisão presidencial que
negou auxilio moradia, assim encaminhem-se à Assessoria Técnica da Presidência.”
Requerimento (Processo SEI nº 00035828-18.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Lucas Tavares Coutinho – ref. assunção de exercício: “Informa
o Magistrado que na data de 01.10.2019, assumiu o exercício nos termos do Ato nº 1222/2019. Anotem-se os Núcleos de Mov. de Magistrados
da 2ª Entrância e de Controle Funcional de Magistrados.”
Requerimento (Processo SEI nº 00019751-29.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Maria da Conceição Godoi Bertholini – ref. anotação de
curso de aperfeiçoamento de Magistrado em ficha funcional: “Registre-se no sistema competente, arquive-se em seguida.”
Ofícios 0069022/CFJ e 0069028/CJF (Processo SEI nº 00037829-72.2019.8.17.8017) – oriundo do Conselho da Justiça Federal - Exma.
Sra. Ministra Maria Thereza de Assis Moura – ref. X Workshop sobre o Sistema Penitenciário Federal: “À Assessoria Especial da Presidência.”
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O BEL. CARLOS GONÇALVES DA SILVA, SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO,
EXAROU NO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI, EM DATA DE 11 DE OUTUBRO DE 2019, OS SEGUINTES DESPACHOS:
Expediente - (Processo SEI nº 00035896-13.2019.8.17.8017) – Exma. Dra. Thaís De Prá, Juíza de Direito Substituta, com exercício na 2ª Vara
da Comarca de Cabrobó – ref. Comunica assunção: “Comunica a Magistrada que assumiu o exercício da 2ª Vara da Comarca de Cabrobó, na
data de 01.10.2019. Registrem-se os Núcleos competentes.”
Expediente - (Processo SEI nº 00036947-37.2019.8.17.8017) – Exmo. Dr. Gustavo Silva Hora , Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de
Ibimirim – ref. férias: “Defiro o pedido. Ao Núcleo de Controle Funcional de Magistrados para as devidas anotações.”
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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
AVISO
O Secretário de Administração, no uso de suas atribuições legais, avisa a todos os detentores de Cartão de Pagamento de Suprimento de
Fundos Institucional sobre os prazos estabelecidos na Portaria n° 38/2019 (DJE 11/10/2019), que dispõe sobre o prazo para utilização de recursos
oriundos de suprimento de fundos institucional e respectiva prestação de contas, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco perante
o exercício de 2019:
A data limite para movimentação do cartão de pagamento e respectiva prestação de contas é o dia 14 DE NOVEMBRO DE 2019,
independentemente da data de sua liberação.
No caso de sessão do Tribunal do Júri que venha a se realizar após o dia 14 de novembro de 2019, será permitida a utilização do recurso
e concedido o prazo de DOIS DIAS ÚTEIS, a contar da data da última sessão, para a respectiva prestação de contas, limitado ao dia 20 de
dezembro de 2019.
Ficam suspensas as concessões de suprimentos no período de 18 de novembro a 20 de dezembro de 2019, ressalvados os casos de sessões
do Tribunal do Júri, com pauta já publicada, bem como, as situações excepcionais devidamente autorizadas pelo Ordenador de Despesas,
observada a data limite para prestação de contas de 20 DE DEZEMBRO DE 2019.
AVISO DE LICITAÇÃO
AVISO DE LICITAÇÃO
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OBJETO: AQUISIÇÃO DE COMPUTADORES DO TIPO WORKSTATION, de acordo com as especificações, quantidades e exigências contidas
no Termo de Referência e demais Anexos.
VALOR TOTAL ESTIMADO - R$ 167.310,00 - Recebimento de propostas até: 25/10/2019, às 14h. Início da disputa: 25/10/2019, às 15h
(horários de Brasília), no site: www.peintegrado.pe.gov.br . Informações adicionais: Edital, Anexos e outras informações podem ser obtidos
nos sites www.tjpe.jus.br ou www.peintegrado.pe.gov.br, diretamente na sede da Comissão, situada na Rua Dr. Moacir Baracho, nº 207, Edf.
Paula Baptista, 4º andar, bairro Santo Antônio, Recife/PE, ou através dos Fones: (81) 3182.0480/0426, no horário das 9h às 18h, de segunda a
sexta-feira. Recife, 11 de outubro de 2019. Alberto Medeiros – Pregoeiro/CPL.
AVISO DE LICITAÇÃO
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EMENTA : PRORROGA AS INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO À LOTAÇÃO NA 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
RECIFE - SEÇÃO A.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso das suas atribuições
legais e regimentais;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se);
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE:
Art. 1º PRORROGAR AS INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO À LOTAÇÃO NA 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
RECIFE - SEÇÃO A , NO PERÍODO DE 09/10/2019 A 18/10/2019, DE CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 42/2019-SGP, PUBLICADO NO
DJe Nº 178, DE 25/09/2019.
Publique-se e cumpra-se.
Recife-PE, 08 de outubro de 2019.
O SECRETÁRI O DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA , NO USO DE
SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 1094 /19 – lotar RINALDO CABRAL DA SILVA , à disposição , matrícula 1879642, na Assistência Policial Militar e Civil, a partir de 07/10/2019.
O SECRETÁRI O DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA , NO USO DE
SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 1095 /19 – lotar VANESSA DE SOUZA DOS SANTOS , à disposição , matrícula 1879685 , na 1ª Vara Cível da Comarca de Afogados
da Ingazeira, a partir de 24/09/2019.
O SECRETÁRI O DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA , NO USO DE
SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 1096/19 – tornar sem efeito a Portaria Nº 1079/19, publicada no DJE dia 10/10/2019, referente a BRUNA MARCELA NOBREGA BARBOSA
LIMA , matrícula 1878603 .
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O SECRETÁRI O DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA , NO USO DE
SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 1097 /19 – lotar VANESSA MILENA DA SILVA CHAVES, Analista Judiciário/Função Judiciária APJ, matrícula 1878859, no Gabinete do
Desembargador Honorio Gomes do Rego Filho, a partir de 09/10/2019.
Nº 1098 /19 – lotar CLAUDIA LAIS DE MELO FERREIRA, Técnico Judiciário/Função Administrativa TPJ, matrícula 1879669, na Unidade de
Classificação da Despesa da Diretoria Financeira, a partir de 09/10/2019.
Nº 1099 /19 – lotar WANESSA MANDELA DA SILVA, Técnico Judiciário/Função Judiciária TPJ, matrícula 1879677, na 11ª Vara Criminal da
Capital, a partir de 09/10/2019.
O SECRETÁRI O DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA , NO USO DE
SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 1100 /19 – lotar YASMIM JOYCE ALVES DE MEDEIROS, Assessor de Magistrado/APJC, matrícula 1879626, na Vara Criminal de Serra
Talhada, a partir de 07/10/2019.
Nº 1101 /19 – lotar JORGE HENRIQUE DA SILVA FILHO, Assessor de Magistrado/APJC, matrícula 1879588, na Vara Única da Comarca de
Bom Jardim, a partir de 07/10/2019.
Nº 1102 /19 – lotar SANDRA MONALISA DA SILVA MENEZES, Assessor de Magistrado/APJC, matrícula 1879570, na Vara Única da Comarca
de Bonito, a partir de 07/10/2019.
Nº 1103 /19 – lotar ANNY TAINY COELHO MATIAS, Assessor de Magistrado/APJC, matrícula 1879634, na Diretoria do Foro da Comarca de
Trindade, a partir de 07/10/2019.
Nº 1104 /19 – lotar POLLYANE VIEIRA DE ASSIS, Assessor de Magistrado/APJC, matrícula 1879600, na Vara Única da Comarca de São
Caetano, a partir de 07/10/2019.
O SECRETÁRI O DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA , NO USO DE
SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:
Nº 1105 /19 – lotar ROBERVAL SANTIAGO BURGOS , ANALISTA JUD/FUNCAO JUD – APJ , matrícula 1837850, na 3ª Vara Cível da Comarca
de São Lourenço da Mata.
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O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS, MARCEL DA SILVA LIMA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 03/2018-SGP, de 04.04.2018 (DJE 06.04.2018), resolve:
Requerimento SGP Digital n. 27179/2019 – Deferir a LICENÇA MATERNIDADE, nos termos do Art. 109, combinado com o Art. 126 da LEI
Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ 24/07/2009), ao (a) seguinte Servidor (a):
PRISCILA MAIA QUEIROZ RIBEIRO, matrícula 1861310, lotado no (a) OLINDA/2ª V FAM REG CIV, resultando em 180 dia (s) referente
(s) ao período de 24/09/2019 a 21/03/2020.
Requerimento SGP Digital n. 27302/2019 – Publicar a LICENÇA MATERNIDADE, nos termos regidos pelo órgão de origem, ao (a) seguinte
Servidor (a): ADRIANA MENDES PEREIRA DA SILVA, matrícula 1877259, lotado no (a) CONDADO/DIR, resultando em 180 dia (s)
referente (s) ao período de 01/09/2019 a 27/02/2020.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO FUNCIONAL, MARCEL DA SILVA, no uso das atribuições e competências que lhe foram conferidas
pela PORTARIA Nº 03/2018-SGP, de 04/04/2018 (DJe 06/04/2018), resolve:
Requerimento SGP Digital n. 26890/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):ANTONIO SERGIO DA SILVA CARNEIRO, matrícula 1700146, lotado no(a) 2ª V EXEC FISC
ESTAD CAPITAL, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 25/09/2019 a 08/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28531/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):MARINA PESSA VALENTE, matrícula 1825984, lotado no(a) 2ª V RE EXE PENAL CAPITAL,
resultando em 15 dia(s) referente(s) ao período de 29/09/2019 a 13/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28530/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do Art.
109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009 (DOPJ
24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):MARINA PESSA VALENTE, matrícula 1825984, lotado no(a) 2ª V RE EXE PENAL CAPITAL,
resultando em 05 dia(s) referente(s) ao período de 16/09/2019 a 20/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28113/2019 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009
(DOPJ 24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):ANTONIO SERGIO DA SILVA CARNEIRO, matrícula 1700146, lotado no(a) 2ª V EXEC
FISC ESTAD CAPITAL, resultando em 31 dia(s) referente(s) ao período de 09/10/2019 a 08/11/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27151/2019 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 109, combinado com o Art. 115 da LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) e Art. 4º, da PORTARIA Nº 37 DE 10/07/2009
(DOPJ 24/07/2009), ao(a) seguinte Servidor(a):ROSANGELA MARIA DE OLIVEIRA RAMOS, matrícula 1833553, lotado no(a) CENTRAL
AGILIZACAO PROCESSUAL, resultando em 17 dia(s) referente(s) ao período de 18/09/2019 a 04/10/2019.
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ANEXO II
Formulário de Inscrição e Currículo Simplificado para Seleção Interna visando ao preenchimento da Função Gratificada de Gerente de
Projeto, do Escritório de Projetos Corporativos da Coordenadoria de Planejamento e Gestão Estratégica
NOME COMPLETO_______________________________________________
MATRÍCULA:___________________
TELEFONE:____________________CELULAR:________________________
LOTAÇÃO:______________________________________________________
E-MAIL:_________________________________________________________
GRADUAÇÃO:
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR:
CERTIFICAÇÕES:
ABERTURA DE INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO O PREENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE ASSESSOR
DE MAGISTRADO, DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ITAÍBA.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições
legais e regimentais, e
CONSIDERANDO que “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam
a celeridade de sua tramitação”, nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º, da Constituição da República;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da Republica, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se)
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
TORNA PÚBLICA a abertura das inscrições visando o preenchimento de 01 (uma) vaga, para a função gratificada de Assessor de Magistrado,
símbolo FGAM, para a VARA ÚNICA DA COMARCA DE ITAÍBA , de acordo com a Lei Nº 14.653, de 04/05/2012 e a Lei Nº 13.332, de 07/11/2007
, consoante condições adiante especificadas.
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1.1. Público alvo : Servidores efetivos ativos do Poder Judiciário de Pernambuco, lotados em todo Estado, ocupantes dos cargos de Auxiliar
Judiciário, Técnico Judiciário e Analista Judiciário (funções Judiciária e Administrativa), exceto Apoio Especializado e Oficial de Justiça, com
formação em Ciência Jurídica ou acadêmico em Direito, a partir do 6º período, desde que:
1.1.1. Tenham a anuência, por escrito, do gestor maior da unidade organizatório-funcional em que estiver lotado, conforme modelo contido
no Anexo I;
1.3. Local de atuação : Fórum Des. Geovar da Rocha Wanderley – Rua Constantino Lavrador, s/nº, Centro, Itaíba - CEP.: 56.550-00. Fone:
(087) 3849-1924 – 3849-1925 – 3849-1926;
2. DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
[email protected] , e deverão conter as informações, conforme Anexo II;
2.3. Quando não houver a informação nos registros funcionais, será obrigatória a comprovação do requisito indispensável para a função, sendo
necessária a declaração da instituição de ensino da regular matrícula do servidor no curso de Direito, ou a apresentação do respectivo Diploma
ou Certificado de Conclusão de Curso.
3. DA SELEÇÃO:
3.2. O resultado final do(a) candidato(a) selecionado(a) será publicado até a última semana do mês de outubro de 2019.
4. DA ENTREVISTA:
4.1 A entrevista será realizada pelo Magistrado da Vara Única da Comarca de Itaíba, Dr. Marcus Vinícius Menezes de Souza, em data e horário
a serem divulgados posteriormente, através do e-mail funcional dos candidatos pré-selecionados.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS:
5.1. C onsiderando a impossibilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP em proceder com a reposição, o candidato só deverá se
inscrever desde que tenha a anuência do magistrado da unidade judiciária a que esteja vinculado ;
5.2. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
5.3. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser comunicados no mesmo endereço eletrônico constante do item 2.1 deste Edital;
5.4. Em virtude da eventual futura designação para a função gratificada de que trata este Edital, o servidor perceberá, o seguinte valor:
Assessor de Magistrado – FGAM = R$ 2.428,45 (dois mil, quatrocentos e vinte e oito reais e quarenta e cinco centavos);
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5.5. A vantagem de que trata o item 5.4 não será paga, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que percebam
função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento técnico, nos
termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009;
5.6. O Processo de Seleção observará as normas contidas na Instrução Normativa nº 06 de 11 de setembro de 2012 ;
5.7. O ato de designação será expedido pelo Diretor Geral do Tribunal de Justiça, após o encerramento da seleção.
ANUÊNCIA
ANUÊNCIA DO GESTOR DA UNIDADE PARA MUDANÇA DE LOTAÇÃO DO SERVIDOR, EM CASO DE APROVAÇÃO NO PROCESSO
SELETIVO, VISANDO ÁO PRENCHIMENTO DA FUNÇÃO GRATIFICADA DE ASSESSOR DE MAGISTRADO NA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE ITAÍBA.
NOME DO SERVIDOR:
CARGO:
MATRÍCULA:
LOTAÇÃO:
TELEFONE:
Em __/__/_________
Observação:
Conforme preconiza o Art. 6º § 3º da Instrução Normativa nº 06 de 11/09/2012: “Os Juízes inscritos nos Editais de Promoção ou de Remoção
não poderão promover cessão ou permuta de servidores entre Unidades Judiciárias ou órgãos afins, devendo, em tais situações, requerer
diretamente ao Presidente do Tribunal que, caso assim o entenda, poderá ouvir a SGP antes de decidir. ”
Os juízes que estão exercendo a substituição do titular, afastado em virtude de impedimentos legais, a saber: férias, licenças, dentro outros,
também não poderão expedir anuência, sem prévia comunicação oficial, devidamente acordada e respaldada pelo juiz titular da unidade
judiciária em comento.
ANEXO II
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FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO E CURRÍCULO SIMPLIFICADO PARA A SELEÇÃO INTERNA NA FUNÇÃO GRATIFICADA DE ASSESSOR
DE MAGISTRADO, DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ITAÍBA.
MATRÍCULA: ____________________________________________________________
CURSO: DIREITO
LOTAÇÃO: ______________________________________________________________
E-MAIL: _________________________________________________________________
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO ÂMBITO JURÍDICO (no TJPE) ESPECIFICANDO ATUAÇÃO COMO ASSESSOR DE FATO OU DE
DIREITO
CONSIDERANDO que que os princípios da legalidade, da impessoalidade, da eficiência e da isonomia norteiam os atos da Administração Pública;
CONSIDERANDO os motivos expostos através do Ofício 056.2019-G1VP, oriundo do Gabinete da Vice-Presidência, acostado ao SEI epigrafado
sob o nº 00030566-54.2019.8.17.8017;
CONSIDERANDO Ato nº 2281/2019-SGP, publicado no Diário de Justiça Eletrônico –DJE de 16 de setembro de 2019, que instituiu a criação do
Grupo de Trabalho para a Núcleo de Distribuição e Informações Processuais do 2º Grau;
CONSIDERANDO a decisão do Conselho da Magistratura, publicada no DJe nº 166/2019 de 09/09/2019, deferindo a criação do Grupo Especial
de Trabalho;
TORNA PÚBLICA a abertura das inscrições para atuação no Grupo de Trabalho do NÚCLEO DE DISTRIBUIÇÃO E INFORMAÇÕES
PROCESSUAIS DO 2º GRAU , consoante condições adiante especificadas:
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2. DAS INSCRIÇÕES:
2.1. As inscrições serão efetuadas exclusivamente pelo e-mail funcional do servidor interessado, dirigido ao e-mail
[email protected] , com as informações, constantes no anexo único : (1) nome completo; (2) cargo efetivo que ocupa; (3)
número da matrícula; (4) unidade na qual está lotado; (5) data de exercício; (6) telefones para contato; (7) formação acadêmica;(8) se possui
gratificação; (9) experiência profissional no TJPE;
2.2. Serão válidas as inscrições enviadas do dia 10/10 a 18/10/19;
2.3. A seleção dos servidores será realizada por meio de análise curricular e/ou entrevista.
3. DA ENTREVISTA:
3.1. A entrevista será conduzida pelo Excelentíssimo Juiz Isaías Andrade Lins Neto, em data, horário e local posteriormente informado através
do e-mail institucional;
3.2. O candidato que não comparecer a entrevista será eliminado do processo de seleção.
4. DISPOSIÇÕES GERAIS:
4.1. Serão canceladas imediatamente as inscrições que não atenderem às exigências constantes deste Edital;
4.2. Em virtude da atuação no Grupo de Trabalho de que trata este Edital, o servidor efetivo perceberá a gratificação correspondente à simbologia
FGJ-1, no valor mensal de R$ 1.658,29 (um mil, seiscentos e cinquenta e oito reais e vinte e nove centavos);
4.3. A vantagem de que trata o item 4.2. NÃO será percebida, em nenhuma hipótese, aos titulares de cargos em comissão, aos servidores que
percebam função gratificada ou que já percebam outra pelo mesmo motivo ou pela participação em comissão ou grupo de assessoramento
técnico, nos termos do art. 3º da Lei nº 13.838, de 7 de agosto de 2009;
4.4. Durante os afastamentos legais, período de férias e durante o período de recesso, NÃO será devida a gratificação correspondente ao
item 4.2;
4.5. Os servidores selecionados para o Grupo de Trabalho deste Edital, não serão dispensados do cumprimento de sua carga horária em sua
unidade judiciária de origem ;
4.6. Durante o período de participação no Grupo Especial de Trabalho, devem ser assinados boletins de frequência pelos servidores que
efetivamente atuarem, constando o horário e data.
4.7. O magistrado coordenador encaminhará as eventuais ocorrências de faltas ou atrasos à Diretoria de Gestão Funcional da Secretaria de
Gestão de Pessoas, para que possam ser feitos os acertos financeiros decorrentes;
4.8. Caso não sejam encaminhadas as ocorrências de que trata o item 4.7, haverá presunção de que a gratificação atribuída deverá ser paga
integralmente aos servidores designados;
4.9. Os eventuais pedidos de desistência deverão ser motivados formalmente e serão avaliados pela Coordenação do Grupo de Trabalho;
4.10. A relação dos servidores selecionados será disponibilizada até a __ª semana de outubro/2019.
ANEXO ÚNICO
MODELO DE MANIFESTAÇÃO DE OPÇÃO
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____________________________________
Assinatura
ATO Nº 2741/2019 – SGP
EMENTA : PRORROGA AS INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO À LOTAÇÃO NA 14ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
RECIFE - SEÇÃO A.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso das suas atribuições
legais e regimentais;
CONSIDERANDO que na conformidade da regra inserta no art. 37, caput, da Constituição da República, "a Administração Pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência ” (grifou-se);
CONSIDERANDO que, para alcançar o princípio da eficiência, a Administração Pública deve alocar os recursos humanos de acordo com a
necessidade das unidades que compõem a sua estrutura,
RESOLVE:
Art. 1º PRORROGAR AS INSCRIÇÕES PARA A SELEÇAO INTERNA VISANDO À LOTAÇÃO NA 14ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
RECIFE - SEÇÃO A , NO PERÍODO DE 11/10/2019 A 18/10/2019, DE CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 43/2019-SGP, PUBLICADO NO
DJe Nº 178, DE 25/09/2019.
Publique-se e cumpra-se.
Recife-PE, 10 de outubro de 2019.
O ILUSTRÍSSIMO SR. SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,
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Considerando a publicação do Edital nº 44/2019 – SGP, relativo à abertura de inscrições visando ao preenchimento da Função Gratificada
de Distribuidor, Símbolo FGJ-1, da Comarca de Serra Talhada , publicado no Diário de Justiça Eletrônico – DJe nº 188/2019 no dia 09 de
outubro de 2019;
Considerando que à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a distribuição da força
de trabalho e a demanda de processos;
Declara que o candidato selecionado, por preencher os requisitos necessários para atender ao referido processo seletivo, foi o servidor LUCAS
JONATAS VIEIRA , matrícula nº 185.295-7 .
O ILUSTRÍSSIMO SR. SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES,
Considerando a publicação do Edital nº 45/2019 – SGP, relativo à abertura de inscrições visando à lotação na Distribuição da Comarca de
Garanhuns , publicado no Diário de Justiça Eletrônico – DJe nº 183/19, no dia 2 de outubro de 2019;
Considerando que à luz do critério do menor prejuízo para o serviço judiciário, consideradas a proporcionalidade entre a distribuição da força
de trabalho e a demanda de processos;
Declara que não houve candidato o qual preenchesse todos os requisitos necessários para atender ao referido processo seletivo.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS, MARCEL DA SILVA LIMA , no uso das atribuições e competências que lhe foram conferidas pela
PORTARIA Nº 03/2018-DG DE 04/04/2018 (DJE 06/04/2018), resolve:
DECISÃO
151
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer exarado pela Consultaria Jurídica, acolho a proposição nele
contida para deferir o pedido de concessão de Abono de Permanência, eis que o preenchimento dos requisitos ocorreu em 31.08.2019 , pelos
termos do Artigo 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005, conforme acórdão 1482/2012 - Plenário - do Tribunal de Contas da União, conforme
exposto no opinativo, destacando-se que o pagamento atrasado ficará condicionado à disponibilidade orçamentária e financeira.
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS, MARCEL DA SILVA LIMA , no uso das atribuições e competências que lhe foram conferidas pela
PORTARIA Nº 03/2018-DG DE 04/04/2018 (DJE 06/04/2018), resolve:
DECISÃO
PROCESSO Nº 00036768-63.2019.8.17.8017
REQUERENTE : Bruno Ferraz Rodrigues
ASSUNTO: Horário especial de trabalho – filho com deficiência
Ao tempo em que aprovo, por seus próprios e jurídicos fundamentos, o Parecer Id 0579495, emitido pela Consultoria Jurídica, acolho a proposição
nele contida para deferir o pedido de redução de carga horária para 20h semanais, conforme requerimento do servidor, com base no art. 174 –
A da Lei nº 6.123/1968 e na Instrução Normativa TJPE nº 30/2017.
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe
foram conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP DE 25/04/2018 (DJE 26/04/2018), resolve:
Requerimento SGP Digital n. 28642/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos termos
do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): CLEUDIR PEREIRA RODRIGUES, matrícula
1831062, lotado no(a) FLORES/VU, referente ao 1º decênio, a partir de 15/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28641/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos
termos do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): ANDREA CAMARA DA SILVA, matrícula
1808419, lotado no(a) JABOATAO/3ª V FAM REG CIV, referente ao 1º decênio, a partir de 30/08/2017.
Requerimento SGP Digital n. 28639/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos
termos do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): VALDINAIRO REIS CRUZ, matrícula
1831747, lotado no(a) BEZERROS/2ª V, referente ao 1º decênio, a partir de 29/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28549/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos
termos do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): ROBERTO ANTONIO SOTO FLORES,
matrícula 1822560, lotado no(a) JABOATAO/NUC DIST MAND, referente ao 1º decênio, a partir de 25/01/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28528/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos termos
do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): RAFAELA MARIA MENDONCA DE ALMEIDA,
matrícula 1829424, lotado no(a) JABOATAO/3ª V CRIM, referente ao 1º decênio, a partir de 05/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28522/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos
termos do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): FRANCISCO RENATO ARRUDA DA
FONSECA, matrícula 1831330, lotado no(a) CABO/JUIZADO ESP CIV CONSU, referente ao 1º decênio, a partir de 29/09/2019.
152
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Requerimento SGP Digital n. 28298/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos
termos do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): ROSEMARIA DE ASSUNCAO PALMEIRA,
matrícula 1576640, lotado no(a) GAB DES JOSUE ANTONIO F SENA, referente ao 3º decênio, a partir de 08/08/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28270/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos
termos do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): LUCIANA CAVALCANTI DA COSTA L
OLIVEIRA, matrícula 1816829, lotado no(a) CORREGEDORIAS AUXILIARES, referente ao 1º decênio, a partir de 29/08/2018.
Requerimento SGP Digital n. 28246/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos
termos do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): MARCIA ANDREA GOMES RIBEIRO,
matrícula 1830848, lotado no(a) CAMARAGIBE/3ª V CIV, referente ao 1º decênio, a partir de 15/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28177/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos
termos do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): SIMONE TEIXEIRA SIMOES DE LIMA,
matrícula 1827588, lotado no(a) 16º JUIZADO ESP CIV REL CONSU, referente ao 1º decênio, a partir de 17/07/2019.
Requerimento SGP Digital n. 28175/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos termos
do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): THIAGO ANTONIO CARDOSO PARENTE,
matrícula 1831496, lotado no(a) OURICURI/2ª V, referente ao 1º decênio, a partir de 29/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27945/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos
termos do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): ROSA CAROLINA A AGRA DE SOUSA
BRANDAO, matrícula 1826875, lotado no(a) NUCLEO DE CONTROLE DE MANDADOS, referente ao 1º decênio, a partir de 17/07/2019.
Requerimento SGP Digital n. 27854/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos
termos do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): GUILHERME CARVALHEIRA TILDES
GUIMARAES, matrícula 1831321, lotado no(a) 29ª V CIV CAPITAL, referente ao 1º decênio, a partir de 29/09/2019.
Requerimento SGP Digital n. 25141/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos termos
do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): DAVIS LOPES CORREA, matrícula 1841068,
lotado no(a) OLINDA/V TRIB JURI, referente ao 1º decênio, a partir de 10/10/2019.
Requerimento SGP Digital n. 21955/2019 – Conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos
termos do Art. 112, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): ANGELA MARIA XIMENES BEZEMAT
LINS, matrícula 1577484, lotado no(a) GAB DA PRESIDENCIA, referente ao 3º decênio, a partir de 30/07/2019.
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe
foram conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP, de 25/04/2018 (DJe nº 77/2018 de 26/04/2018), resolve:
*Requerimento SGP Digital n. 39153/2018 - Autorizar o gozo da LICENÇA COMPENSATÓRIA POR PARTICIPAÇÃO EM PLANTÃO,
considerando as informações prestadas nas etapas do requerimento, mediante anuência da Chefia imediata, nos termos da RESOLUÇÃO
Nº 267 DE 18/08/2009 com nova redação dada pela RESOLUÇÃO Nº 401 DE 06/06/2017 (DJe 08/06/2017) , ao(à) seguinte Servidor(a):
MARIANA MACHADO LEOCADIO LINS, matrícula 1810979, lotado no(a) JABOATAO/1º JUIZADO CIV CONSU no(s) dia(s) 28/01/2019,
29/01/2019,30/01/2019 resultando em 3 dias, referente(s) ao(s) plantão(ões) do(s) dia(s)28/02/2016,28/06/2016,28/10/2016.*Republicado
por haver saído com incorreção no DJe nº 40/2019 de 26/02/2019.
A DIRETORA DE GESTÃO FUNCIONAL, SOLANGE DE CASTRO SALES CUNHA, no uso das atribuições e competências que lhe foram
conferidas pela PORTARIA Nº 527/2018-SGP DE 25/04/2018 (DJE 26/04/2018), resolve:
Requerimento SGP Digital n. 24985/2019 – Não conceder 06 (seis) meses de LICENÇA PRÊMIO para gozo em momento oportuno, nos termos do
Art. 113, LEI Nº 6123 DE 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973), ao(à) seguinte Servidor(a): SERGIO LUIZ DE FIGUEIREDO SILVA, matrícula 1819909,
lotado no(a) UNIDADE ATEND TEC RECIFE E RM, referente ao 1º decênio, tendo em vista que o requerente completaria o direito a concessão
do 1º decênio em 28/10/2018, mas o perdeu, por ter gozado licença sem vencimento no período de: 16/02/2013 a 23/08/2017.
153
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CARTRIS
VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 30 dias
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
154
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
155
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram CARTRIS os seguintes feitos:
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 11/10/2019
CARTRIS
156
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
157
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A GERÊNCIA DE JURISPRUDÊNCIA E PUBLICAÇÕES INFORMA, A QUEM INTERESSAR POSSA, QUE FORAM PUBLICADOS NESTA
DATA, OS ACÓRDÃOS REFERENTES AOS SEGUINTES FEITOS:
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
1ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. REUNIÃO DE PROCESSOS. INDEFERIMENTO DEVIDAMENTE
FUNDAMENTADO. CUSTÓDIA PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA. EXCESSO DE PRAZO. INOCORRÊNCIA. ORDEM
DENEGADA.
- Não merece prosperar a tese do impetrante, já que a fundamentação empregada pela magistrada, além de amparada no artigo 80 do Código
de Processo Penal, encontra-se em sintonia com a nossa jurisprudência. Veja-se que o indeferimento da reunião dos processos se deu em
sintonia com a elucidativa manifestação ministerial, no sentido de que implicaria em grave comprometimento da persecução penal. Restou, ainda,
consignado no referido opinativo a natureza distinta dos delitos a serem apurados.
- Ademais, sabe-se que a consumação do delito de participação em organização criminosa, independe da prática efetiva dos delitos pelos
integrantes do grupo, o que vem reforçar a postura adotada no juízo de primeiro grau.
- Quanto à alegação de que a custódia não encontra fundamentação idônea, entendo que não há como ser acolhida. Observo que ao decretar a
prisão preventiva, em audiência de custódia, o magistrado o fez indicando peculiaridades do caso concreto, tais como reconhecimento do acusado
por diferentes vítimas e a própria estrutura mantida pelos envolvidos nas condutas ilícitas (fls. 197/198). Ao manter a custódia, a magistrada
pontuou os indícios da organização criminosa, fazendo menção à arma apreendida, o fato de virem sendo investigados desde 2017, bem como
a ocultação pelo paciente de sua verdadeira identidade, quando sofreu a abordagem policial (fls.282/283).
- Por fim, a tese de excesso de prazo não merece guarida, já que, conforme o exposto na decisão de fl. 347, trata-se de processo complexo,
com pluralidade de réus, não restando delineado qualquer atraso injustificado. Cabe salientar que, conforme informado pelo juízo processante,
foi realizada audiência em 24 de abril, estando designada outra sessão para o próximo dia 21, ocasião em que serão ouvidas uma testemunha
da acusação e outra da defesa.
- Ordem denegada.
ACÓRDÃO
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Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do HABEAS CORPUS Nº 537610-3, em que figuram como partes as acima nominadas.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade,
em sessão realizada nesta data, em DENEGAR A ORDEM, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.
Recife,
1ª CÂMARA CRIMINAL
HABEAS CORPUS Nº 537530-0
IMPETRANTE: ROBERTO SILVA BRAZ
PACIENTE: SEVERINO JOSÉ DE LIRA
RELATOR: DES. LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO
RELATOR CONVOCADO: DR. JOSÉ ANCHIETA FÉLIX DA SILVA
PROCURADOR DE JUSTIÇA: DR MARIO GERMANO PALHA RAMOS
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO. DOENÇA GRAVE. PEDIDO DE RESPONDER
EM LIBERDADE. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA EXTREMA DEBILIDADE POR MOTIVO DE DOENÇA E DA INCOMPATIBILIDADE
ENTRE O TRATAMENTO MÉDICO E O ENCARCERAMENTO. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E PARA ASSEGURAR
A APLICAÇÃO DA LEI PENAL. FUNDAMENTAÇÕES IDÔNEAS. EXCESSO DE PRAZO. NÃO OCORRÊNCIA. DECISÃO UNÂNIME.
- As condições pessoais favoráveis ao acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes os motivos para a prisão
preventiva (Súmula 86/TJPE).
- Ordem denegada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do HABEAS CORPUS Nº 537530-0, em que figuram como partes as acima nominadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade,
em sessão realizada nesta data, em DENEGAR A ORDEM, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.
Recife,
159
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
HC 537530-0 (30)
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DECISÃO VERGASTADA QUE TERIA SIDO
CONTRADITÓRIA. MATÉRIA DECIDIDA E SUFICIENTEMENTE FUNDAMENTADA. AUSÊNCIA DE QUALQUER CONTRADIÇÃO
EMBARGADO. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DESACOLHIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. Inexistiu contradição durante a análise dos argumentos utilizados na dosimetria penal, pois na decisão embargada houve a apreciação devida
e coerente da questão litigiosa de acordo com o que se reputou concernente ao conflito, estando devidamente fundamentada em elementos
concretos e em harmonia com a jurisprudência pátria;
3. Embargos de declaração desacolhidos. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação n° 519498-9, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DESACOLHER
os embargos, nos termos do relatório e voto anexos, que passam a integrar este aresto.
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO COM EMPREGO DE ARMA E EM CONCURSO DE AGENTES.
PRISÃO PREVENTIVA. SUPOSTA AUSÊNCIA DE REQUISISTOS AUTORIZADORES DA CUSTÁODIA PREVENTIVA. INOCORRÊNCIA.
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. EXCESSO DE PRAZO JUSTIFICÁVEL PELA PLURALIDADE DE RÉUS E ACERVO PROCESSUAL DA
UNIDADE. INSTRUÇÃO PROCESSUAL DENTRO DA LEGALIDADE AGUARDANDO A AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO. CONDIÇÕES PESSOAIS
FAVORÁVEIS POR SI SÓS NÃO ASSEGURAM O DIREITO À LIBERDADE PROVISÓRIA, SE PRESENTES OS MOTIVOS PARA A PRISÃO
PREVENTIVA. (SÚMULA 86/TJPE) DENEGAÇÃO DA ORDEM. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
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Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do HABEAS CORPUS Nº 535884-5, em que figuram como partes as acima nominadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade,
em sessão realizada nesta data, em DENEGAR A ORDEM, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.
Recife,
EMENTA: PROCESSSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. MANUTENÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA. ESTELIONATO E ASSOCIAÇÃO
CRIMINOSA. SEGREGAÇÃO CAUTELAR FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E PARA ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA
LEI PENAL (ART. 312 DO CPP). NULIDADE DO FLAGRANTE E RELAXAMENTO DA PRISÃO. INCABÍVEL. NOVO TÍTULO A JUSTIFICAR A
SEGREGAÇÃO. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA A PREVENTIVA. INOCORRÊNCIA. DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA.
I - A decisão determinou a segregação provisória dos pacientes para garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal, por se tratarem
de denunciados suspeitos de prática de estelionato e associação criminosa, vindos do estado de São Paulo apenas para a suposta ação criminosa;
II - Pacientes com antecedentes criminais. Custódias provisórias devidamente fundamentadas, uma vez que está evidente o periculum libertatis,
caracterizado pelo risco concreto de reiteração delitiva, além de assegurar a provável aplicação da lei penal, sendo as medidas cautelares diversas
da prisão, neste caso, insuficientes para acautelar a sociedade;
IV - O STF já decidiu que "a necessidade de se interromper ou diminuir a atuação de integrantes de organização criminosa enquadra-se no
conceito de garantia da ordem pública, constituindo fundamentação cautelar idônea e suficiente para a prisão preventiva" (HC n° 95.024/SP,
Primeira Turma, Rei. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe de 20/02/2009).
V- "A existência de condições subjetivas favoráveis ao agravante, tais como primariedade, residência fixa e trabalho lícito, não obsta a segregação
cautelar, desde que presentes, nos autos, elementos concretos a recomendar sua manutenção, como se verifica na espécie.(...)." (HC 149403
AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 12/12/2017, DJe-021 PUBLIC 06-02-2018).
VI - Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 535906-6, em que figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
à unanimidade, em denegar a ordem impetrada, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife,
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
3ª CÂMARA CRIMINAL
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Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. PRISÃO PROVISÓRIA. NULIDADE DO DECRETO DE PRISÃO
PREVENTIVA. IMPOSSIBILIDADE. PRESENÇA DOS REQUISITOS PROCESSUAIS. DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA DEVIDAMENTE
FUNDAMENTADO. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS NÃO SÃO GARANTIDORAS DE EVENTUAL DIREITO SUBJETIVO À LIBERDADE
PROVISÓRIA. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - No que pertine ao argumento de negativa de autoria, descabe a pretensão deduzida, haja vista os indícios de participação do paciente na
conduta delitiva, e as provas da materialidade do delito, não havendo que se falar em falta de pressupostos para a ação penal.
II -Prisão preventiva do paciente decretada em vista da presença dos requisitos da cautelar, necessidade de manutenção da prisão preventiva
como garantia da ordem pública, não sendo cabível a substituição por outras medidas cautelares.
III - Condições pessoais favoráveis não são garantidoras de eventual direito subjetivo à liberdade provisória, quando a necessidade da prisão é
recomendada por outros elementos, como na hipótese dos autos. Precedentes. Aplicação da Súmula 86 TJPE.
IV - Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0535631-4 figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em denegar a ordem, nos termos
do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 157, §2º INCISOS II E IV E §2º-A, INCISO I, AMBOS DO CÓDIGO
PENAL BRASILEIRO. PRISÃO PREVENTIVA. FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRISÃO CAUTELAR FUNDAMENTADA NA
PERICULOSIDADE DO AGENTE. GRAVIDADE CONCRETA. ORDEM DENEGADA.
I - Havendo prova da existência do crime, presentes indícios suficientes de autoria e demonstrada a periculosidade concreta do paciente, a
manutenção de prisão cautelar é medida que se impõe, nos termos do art. 312, do CPP.
II - As alegadas condições pessoais favoráveis do paciente não são suficientes para afastar a necessidade de segregação quando presentes
outros elementos a autorizar a constrição. Precedentes. Aplicação da Súmula nº 86 TJPE.
III - Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0534719-9 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, denegar a
ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
EMENTA: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. NULIDADE DO PAD. IMPOSSIBILIDADE. OBSERVÂNCIA DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA
DEFESA. MODIFICAÇÂO PELO JUÍZO DA 4ª VARA DE EXECUÇÃO PENAL DA DATA-BASE PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA
PROGRESSÃO DE REGIME. PRÁTICA DE FALTA GRAVE NO CURSO DA EXECUÇÃO. ALTERAÇÃO PARA DATA DA FALTA GRAVE
COMETIDA. RECURSO DESPROVIDO.
I - Da análise dos autos, não se vislumbra ausência de oitiva do apenado, deficiência nas defesas técnicas apresentadas, muito menos ausência de
defesa, quando os documentos constantes nos autos evidenciam que sempre foi oportunizado o auxílio de defesa técnica para a prática dos atos.
II - A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que perpetrando o apenado falta grave no curso da execução, a data-base para a concessão
de benefício da progressão de regime deve ser modificada, o qual se reinicia a partir data do cometimento dessa infração (Súmula 534 do STJ).
Precedente do STJ.
III - Agravo de Execução Penal improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Execução Penal nº 0535842-7, no qual figuram como partes as retronominadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade,
em negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
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EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. SUPOSTA PRÁTICA DO CRIME PREVISTO NO ART. 121, § 2º,
DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. INOCORRÊNCIA. PRISÃO PREVENTIVA MANTIDA. ORDEM
DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
I - Havendo prova da existência do crime, presentes indícios suficientes de autoria e demonstrada a periculosidade concreta do paciente, a
manutenção de prisão cautelar é medida que se impõe, nos termos do art. 312, do CPP.
II - Ordem denegada. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do habeas corpus nº 0537488-1, em que figuram como partes as acima mencionadas, acordam
os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em denegar a
ordem, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. TESE DE AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA AUTORIA
DELITIVA. NECESSIDADE DE ANÁLISE PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE POR ESTA VIA. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE REQUISITOS
AUTORIZADORES. DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E POR CONVENIÊNCIA DA
INSTRUÇÃO CRIMINAL. APLICAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS À PRISÃO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 282, § 6º DO CPP.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO VERIFICADO. ORDEM DENEGADA.
1. Não se pode, através desta estreita via, analisar as provas da ação penal com o fito de comprovar, de forma inequívoca, a autoria do
crime. A ocasião adequada é o processo de conhecimento, visto que, este sim, possui dilação probatória garantida.
2. O decreto preventivo foi devidamente lastreado na necessidade de garantia da ordem pública, em razão da periculosidade do agente,
revelada pelas circunstâncias do crime. A magistrada também fundamentou a segregação por conveniência da instrução criminal, já que já que
o acusado teria simulado um assalto se eximir da culpa, bem como teria, após o crime, tentado dificultar as investigações policiais.
3. Não é cabível a aplicação das medidas cautelares alternativas à prisão, por estarem presentes os requisitos para a decretação da
prisão preventiva, consoante preconiza o art. 282, § 6º do CPP
4. Ordem denegada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos o presente habeas corpus acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DENEGAR A ORDEM, nos termos do voto do Relator e das notas
taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
(0538035-4)
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Criminal
Impetrante : MARCIA CORDEIRO MACIEL PINHEIRO - DEFENSORA PÚBLICA
Paciente : ROQUILANY BATISTA DA SILVA JUNIOR
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE OLINDA
Procurador : Eleonora de Souza Luna
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 09/10/2019
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 33 E 35 DA LEI 11.343/2006. EXCESSO DE PRAZO PARA O TÉRMINO DA
INSTRUÇÃO. INOCORRÊNCIA. FEITO NA FASE DO ART. 403, DO CPP. APLICAÇÃO DA SÚMULA N.º 52 DO STJ. ORDEM DENEGADA.
I - Não se observa retardo injustificado por parte do Estado Juiz que vem promovendo todos os atos processuais necessários ao regular trâmite
do feito, inexistindo constrangimento ilegal a ser reparado pela via estreita do habeas corpus.
II - Os prazos não são peremptórios devendo-se aplicar o Princípio da razoabilidade. Precedentes. Súmula 84 TJPE.
III - Não se configura excesso de prazo para a formação de culpa quando o processo alcança a fase procedimental prevista no art. 403 do CPP,
portanto já encerrada a instrução criminal. Aplicação da Súmula 52/STJ.
IV - Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0538035-4 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em denegar a
ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO. ERROR IN PROCEDENDO. NÃO VERIFICADO. ORDEM DENEGADA.
I - Não obstante a orientação dos Tribunais Superiores seja no sentido de que, diante da ausência de efeito suspensivo dos recursos especial e
extraordinário, a sua interposição não impede a continuidade do trâmite processual, mesmo nos feitos submetidos ao procedimento especial do
Tribunal do Júri, não há nos autos designação de data para a submissão do paciente ao Júri Popular, de modo que não se vislumbra qualquer
ilegalidade passível de ser sanada pela exígua via do habeas corpus. Precedentes STJ.
II - Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0533759-9 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em denegar a
ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
165
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
(0535896-5)
Comarca : Olinda
Vara : 3ª Vara Criminal
Impetrante : JOANNA MALHEIROS FELICIANO - DEFENSORA PÚBLICA
Paciente : ROBSON DA SILVA SOARES
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE OLINDA
Procurador : Antonio Carlos de O. Cavalcanti
Órgão Julgador : 3ª Câmara Criminal
Relator : Des. Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Julgado em : 09/10/2019
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ARTS. 33 e 35 DA LEI 11.343/2006. EXCESSO DE PRAZO PARA A
CONCLUSÃO DO PROCESSO. FEITO NA FASE DO ART. 403, DO CPP. APLICAÇÃO DA SÚMULA N.º 52 DO STJ. ORDEM DENEGADA.
I - Não se observa retardo injustificado por parte do Estado Juiz que vem promovendo todos os atos processuais necessários ao regular trâmite
do feito, inexistindo constrangimento ilegal a ser reparado pela via estreita do habeas corpus.
II - Os prazos não são peremptórios devendo-se aplicar o Princípio da razoabilidade. Precedentes. Súmula 84 TJPE.
III - Não se configura excesso de prazo para a formação de culpa quando o processo alcança a fase procedimental prevista no art. 403 do CPP,
portanto já encerrada a instrução criminal. Aplicação da Súmula 52/STJ.
IV - Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0535896-5 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, pela denegação
da ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. ALEGAÇÃO DE FALTA DE PROVA DA AUTORIA E AUSÊNCIA
DE INTIMAÇÃO DO PACIENTE NA FASE INVESTIGATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE DE EXAME APROFUNDADO DE PROVAS. NÃO
CONHECIMENTO. PRISÃO PROVISÓRIA. NECESSIDADE. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS NÃO SÃO GARANTIDORAS DE
EVENTUAL DIREITO SUBJETIVO À LIBERDADE PROVISÓRIA.
I - Prisão preventiva do paciente decretada em vista da evidente periculosidade social, mostrando-se inviável a aplicação de outras medidas
protetivas. Necessidade de manutenção do decreto de prisão preventiva.
II - Condições pessoais favoráveis não são garantidoras de eventual direito subjetivo à liberdade provisória, quando a necessidade da prisão é
recomendada por outros elementos, como na hipótese dos autos. Precedentes. Aplicação da Súmula 86 TJPE.
III - Habeas corpus conhecido em parte e, nesta extensão, denegada a ordem. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0533114-0 figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em conhecer
em parte do presente writ e, nesta extensão, denegar a ordem, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
166
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0533393-1 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, denegar a ordem
impetrada, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
EMENTA:
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO REDIBITÓRIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. EM VERDADE, TRATOU-SE DE
UMA AÇÃO DE CUNHO MERAMENTE INDENIZATÓRIO. CONTRATO VERBAL DE LOCAÇÃO -PERÍODO DE CARNAVAL - BEM IMÓVEL
COMERCIAL NO BAIRRO DO RECIFE ANTIGO. INTERDIÇÃO REALIZADA PELA CODECIR. SENTENÇA - PROCEDÊNCIA EM PARTE DOS
PEDIDOS - CONDENAÇÃO À DEVOLUÇÃO DOS ALUGUÉIS REFERENTES AOS 3 DIAS NÃO USUFRUIDOS. - MONTANTE DE R$ 1.800,00
(MIL E OITOCENTOS REAIS). APELO QUE SE NEGA PROVIMENTO.
- A parte ora Apelada não se desincumbiu do ônus de provar que o Apelante sabia anteriormente que seria realizada uma interdição no imóvel
pela Prefeitura, o que deixaria o objeto da locação prejudicado, por outro lado, não se pode admitir que a verba referente ao aluguel do imóvel
seja toda ressarcida à Apelante, eis que, de fato, ela usufruiu normalmente de dois dias dentro do imóvel, realizando normalmente seu comércio.
Aceitar o contrário, seria aprovar o enriquecimento sem causa;
- Apelo a que se nega provimento. À unanimidade.
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0470222-5, figurando como Apelante RONALDO XAVIER MENDES e como
Apelados MARIA CÍCERA DE FREITAS; Acordam os Desembargadores que compõem a TERCEIRA CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça
de Pernambuco, à unanimidade de votos, NEGAR PROVIMENTO ao Apelo, tudo conforme o relatório, votos e notas taquigráficas anexos, que
passam a integrar o presente julgado.
APELAÇÃO CRIMINAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. RECEPTAÇÃO. ART. 180, CAPUT, DO CÓDIGO
PENAL (CP). INSURGÊNCIA DA DEFESA QUANTO À DOSIMETRIA DA PENA. PRIMEIRA FASE. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
CONCRETA NA VALORAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP. NECESSÁRIO DECOTE DAS VETORIAIS
DESFAVORÁVEIS. PENA-BASE REDIMENSIONADA AO MÍNIMO LEGALMENTE PREVISTO. SEGUNDA FASE. AFASTAMENTO DA
REINCIDÊNCIA. CONDENAÇÃO ANTERIOR COM TRÂNSITO EM JULGADO POSTERIOR AO DO PRESENTE CADERNO PROCESSUAL.
INVIABILIDADE DA APLICAÇÃO DA REFERIDA AGRAVANTE. TERCEIRA FASE. INEXISTÊNCIA DE CAUSAS DE AUMENTO OU DIMINUIÇÃO
DA PENA. REPRIMENDA DEFINITIVA MANTIDA NO MÍNIMO LEGAL, QUAL SEJA, 01 ANO DE RECLUSÃO. SUBSTITUIÇÃO DA PENA
CORPORAL POR UMA PENA RESTRITIVA DE DIREITO. INTELIGÊNCIA DO ART. 44, §2º, DO CP. PROVIMENTO DO RECURSO À
UNANIMIDADE PARA REDUÇÃO DA PENA DO APELANTE. E, POR MAIORIA, DEU-SE PROVIMENTO AO RECURSO PARA SUBSTITUIR A
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR UMA RESTRITIVA DE DIREITO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da
Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, dar provimento ao recurso para reduzir a pena do
Apelante e, por maioria, substituir a pena privativa de liberdade por uma pena restritiva de direito, nos termos do voto do Revisor e das notas
taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, 09 de outubro de 2019.
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
4ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CRIMINAL. PRETENSÃO DE REVISÃO
DO JULGADO. INADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 619 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
PREQUESTIONAMENTO. INVIABILIDADE. EMBARGOS REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. Os embargos de declaração, de que trata o art. 619 do Código de Processo Penal, possuem por finalidade exclusiva provocar o saneamento
de omissão, contradição, ambiguidade ou obscuridade eventualmente existentes na sentença ou acórdão, não se prestando, portanto, à mera
rediscussão de matéria já apreciada, como ocorre na espécie.
2. A oposição de aclaratórios para fins de prequestionamento se condiciona à existência de efetiva omissão, contradição ou obscuridade, não
constatadas no aresto vergastado.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº 0500894-2 em que são partes as acima nominadas, ACORDAM, por
unanimidade, os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, em rejeitar os embargos de declaração,
nos termos do voto do Des. Relator.
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EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO INTERNO NO HABEAS CORPUS. AGRAVO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO JULGADA
PREJUDICADA. SITUAÇÃO DO PACIENTE JÁ HAVIA SIDO REGULARIZADA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. DECISÃO A
UNANIMIDADE.
1. Há informações nos autos de que o paciente já está com o seu processo de execução tramitando dentro dos padrões da normalidade, não
havendo irregularidades a serem sanadas.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo Interno no Habeas Corpus n. 0000484-06.2019.8.17.0000 (0523024-8) em que são partes
as acima nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da 4ª Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, a unanimidade de votos,
negar provimento do agravo interno, nos termos do voto do Des. Relator.
Recife, 08 de outubro de 2019.
EMENTA: HABEAS CORPUS PREVENTIVO. ROUBO QUALIFICADO. CORRUPÇÃO DE MENOR. RÉU CONFESSO. DIREITO DE RECORRER
EM LIBERDADE. FUNDAMENTAÇÃO INSUFICIENTE DO DECRETO PRISIONAL. INOCORRÊNCIA. PERICULOSIDADE DO AGENTE.
AMEAÇA À ORDEM PÚBLICA. PACIENTE COM OUTROS PROCESSOS EM ANDAMENTO. REFORMA DA PENA COM MANUTENÇÃO
DO REGIME PRISIONAL. REFORMATIO IN PEJUS. CONSTRANGIMENTO NÃO CONFIGURADO. DENEGAÇÃO DA ORDEM. DECISÃO
UNÂNIME.
1. A prisão preventiva se encontra satisfatoriamente fundamentada e que as razões de sua decretação subsistem, de forma que não há motivos
para a concessão do direito de apelar em liberdade diante da condenação do paciente, pois os motivos que tornam sua segregação essencial
à ordem pública persistem.
2. O pedido de modificação do regime inicial de cumprimento de pena é matéria a ser analisada em sede de apelação criminal, sendo certo que
a sua apreciação no presente momento não é adequada.
3. Constrangimento ilegal não configurado. Ordem denegada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Habeas Corpus n. 0004063-59.2019.8.17.0000 (0536008-9) em que são partes as acima nominadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, denegar a ordem
do presente Habeas Corpus, nos termos do voto do Des. Relator.
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EMENTA: PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS CONTRA ACÓRDÃO LAVRADO EM HABEAS CORPUS.
ALEGAÇÃO DE OBSCURIDADE NA APRECIAÇÃO DAS PROVAS PRECONSTITUÍDAS. INEXISTÊNCIA. EMBARGOS CONHECIDOS E
REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. O acórdão embargado não incorreu em qualquer obscuridade, haja vista ter fundamentado satisfatoriamente o não conhecimento do writ no
que se refere ao pedido de nulidade da citação, com fundamento na ausência de provas preconstituídas acerca da qualidade de militar da ativa
na época da citação supostamente nula, ou seja, no ano de 2002.
2. Embargos conhecidos e rejeitados.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração n. 0003656-87.2018.8.17.0000 (0510881-8) em que são partes as acima
nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos,
conhecer e rejeitar os presentes Embargos Declaratórios, nos termos do voto do Des. Relator.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DECORRENTE DO NÃO CHAMAMENTO DE
UM DOS DENUNCIADOS PARA INTEGRAR A RELAÇÃO PROCESSUAL. PREJUÍZO À DEFESA DO PACIENTE NÃO DEMONSTRADO.
APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF (ARTIGO 563 DO CPP). INÉPCIA DA DENÚNCIA POR FALTA DE
INDIVIDUALIZAÇÃO DA CONDUTA. INOCORRÊNCIA. DENÚNCIA GERAL, E NÃO GENÉRICA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENA.
IMPOSSIBILIDADE NO CASO CONCRETO. - À UNANIMIDADE DE VOTOS, DENEGOU-SE A ORDEM.
1. Embora um dos indiciados (Adailton Ferreira Lima), cujo nome efetivamente consta da denúncia, não tenha sido chamado a integrar a relação
processual, tal fato em nada macula os atos realizados em relação aos corréus. Na verdade, não se vislumbra in casu prejuízo concreto que
justifique a anulação do processo no tocante ao paciente ou qualquer dos demais acusados, baseando-se o impetrante na mera suposição de
que as informações trazidas por Adailton Ferreira Lima e pelas testemunhas que ele eventualmente arrolaria pudessem confirmar a versão do
paciente e inocentá-lo.
2. Como se sabe, no processo penal, não se declara a nulidade de ato de que não resulta prejuízo para a parte. Por conseguinte, no caso, é
manifesta a incidência do princípio pas de nullité sans grief, consolidado no artigo 563 do CPP, in verbis: "Nenhum ato será declarado nulo, se
da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa".
3. Não obstante sucinta, a denúncia descreve de modo satisfatório o fato criminoso imputado ao paciente e demais réus, possibilitando o exercício
da ampla defesa. No mais, o caso em questão se amolda perfeitamente ao entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que
se mostra "geral, e não genérica, a denúncia que atribui a mesma conduta a todos os denunciados, desde que seja impossível a delimitação
dos atos praticados pelos envolvidos, isoladamente, e haja indícios de acordo de vontades para o mesmo fim, como no caso, reservando-se tal
especificação para a instrução criminal" (Recurso Ordinário em habeas Corpus 73.156/SP, Relator Ministro Felix Fischer, Quinta Turma. Julgado
em 18/04/2017). Portanto, não há falar em inépcia da denúncia no caso em debate.
4. Sabe-se que, em sede de habeas corpus, só é possível o trancamento da ação penal em situações especiais, como nas hipóteses em que
é evidente e inafastável a negativa de autoria, quando resta clara a presença de causa extintiva da punibilidade ou quando o fato narrado não
constitui crime sequer em tese, o que, no entanto, não se verifica no caso dos autos.
5. Denegação da ordem, à unanimidade.
ACÓRDÃO
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Vistos, relatados e discutidos estes autos Habeas Corpus nº 0004363-21.2019.8.17.0000 (0537387-9), em que são partes as acima nominadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em denegar a
ordem, nos termos do voto do Desembargador Relator.
EMENTA
PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO. ART. 121, § 2.º, IV, C/C ART. 14, II, AMBOS
DO CÓDIGO PENAL. INSURGÊNCIA RECURSAL QUANTO À DOSIMETRIA DA PENA. PLEITO RECURSAL DE REDUÇÃO DA PENA-
BASE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS RELATIVAS À CULPABILIDADE, À CONDUTA SOCIAL E ÀS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME
EQUIVOCADAMENTE VALORADAS. AFASTAMENTO DA VALORAÇÃO NEGATIVA DAS REFERIDAS CIRCUNSTÂNCIAS. PROVIMENTO DO
APELO, PARA PROMOVER A REDUÇÃO DA PENA-BASE DE 16 ANOS PARA 15 ANOS DE RECLUSÃO. CONSEQUENTE REDUÇÃO DA
PENA DEFINITIVA DE 10 ANOS PARA 9 ANOS E 4 MESES DE RECLUSÃO, SOB O REGIME INICIAL FECHADO, NOS TERMOS DO ART.
33, §2.º, "A", DO CP. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de Apelação nº 0489406-0, acima mencionados, ACORDAM os Desembargadores
integrantes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao presente recurso, nos
termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, 01 de outubro de 2019.
Des. Carlos Moraes
EMENTA
HABEAS CORPUS. PACIENTES DENUNCIADOS POR INFRAÇÃO AOS ARTS. 33, CAPUT E 35 DA LEI N.º 11.343/06 - TRÁFICO
ILÍCITO DE ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. REALIZAÇÃO DO INTERROGATÓRIO DOS ACUSADOS NO INCÍCIO
DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO. AUDIÊNCIA DE CONTINUAÇÃO DA INSTRUÇÃO JÁ MARCADA. INSTRUÇÃO AINDA NÃO FINDOU.
INTERROGATÓRIO DEVE SER REFEITO AO FINAL DA INSTRUÇÃO, COMPROVANDO-SE O EFETIVO PREJUÍZO PARA A DEFESA.
PRECEDENTES DO STF E ART. 400 DO CPP. AUSÊNCIA DE NULIDADE. EXCESSO DE PRAZO NÃO CONFIGURADO. MANUTENÇÃO
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DA PRISÃO PREVENTIVA COM FUNDAMENTO NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA RESPALDADA NA PERICULOSIDADE DOS
PACIENTES. CONSTATADA REITERAÇÃO DELITIVA, EXISTÊNCIA DE CONDENAÇÃO ANTERIOR, TAMBÉM POR TRÁFICO ILÍCITO DE
ENTORPECENTES. PRESENTES CIRCUNSTÂNCIAS QUE AUTORIZAM A MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. PRECEDENTES DO
STJ. ORDEM DENEGADA.
1. Interrogatório dos acusados foi realizado como primeiro ato da audiência de instrução, no entanto, há audiência de continuação da instrução
já marcada. Ausência de nulidade, pois, em consonância com o entendimento do STF e nos termos do art. 400 do CPP, tratar-se-ia de nulidade
se a instrução criminal já estivesse encerrada, sem que os réus fossem interrogados em último ato e comprovado o prejuízo para a defesa dos
acusados. Não se verifica a ilegalidade ou a nulidade.
2. O feito tramita regularmente, encontrando-se com audiência designada, a suposta nulidade da instrução não se verifica, de modo que a
alegação de excesso de prazo não é suficiente para justificar a revogação da prisão preventiva dos pacientes sem que se configure uma demora
completamente injustificada, Súmula nº 84/TJPE. Portanto, não se vislumbra o excesso de prazo aludido.
3. O delito imputado aos pacientes é de natureza grave, se faz imprescindível a excepcional ressalva da liberdade dos mesmos, sobretudo
considerando a quantidade e a natureza da droga (104 big-bigs de maconha), que o delito foi praticado em associação e que os pacientes possuem
outros registros com condenação também pelo crime de tráfico de drogas, a prisão processual está devidamente fundamentada na garantia da
ordem pública, e para evitar reiteração delitiva, não existindo flagrante ilegalidade capaz de justificar a sua revogação. Precedentes do STJ.
4. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, de nº 0534969-9, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DENEGAR a ordem, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas em
anexo, que fazem parte integrante do julgado.
EMENTA
HABEAS CORPUS. PACIENTE DENUNCIADO POR INFRAÇÃO AO ART. 33, CAPUT DA LEI N.º 11.343/06 - TRÁFICO ILÍCITO DE
ENTORPECENTES. PRESO EM FLAGRANTE. AUSÊNCIA DE DEFESA TÉCNICA EM AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. INEXISTÊNCIA DE
NULIDADE. AUSÊNCIA DE EFETIVO PREJUÍZO PARA A DEFESA E TRATA-SE DE MERA FASE INVESTIGATÓRIA. SÚMULA 523 DO
STF. PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA EM AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA COM FUNDAMENTAÇÃO NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA.
MATERIALIDADE E RÉU CONFESSO. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS - TJPE: SÚMULA 086. REGISTRO POR ATO INFRACIONAL
LEGITIMA MANUTENÇÃO DA PRISÃO PROCESSUAL COM VISTAS A GARANTIR A ORDEM PÚBLICA. PRESENTES CIRCUNSTÂNCIAS
QUE AUTORIZAM A MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. PRECEDENTES DO STJ. ORDEM DENEGADA.
1. A audiência de custódia faz parte de um procedimento embrionário da investigação policial, de modo que a ausência de defesa técnica na sua
realização não é causa de nulidade do decreto de prisão preventiva, pois apenas na fase processual, orientada pelos princípios do contraditório
e ampla defesa, a ausência de defesa técnica é causa de nulidade (Súmula 523/STF1). Precedentes do STJ.
2. Decisão que decretou a prisão foi proferida com fundamento na garantia da ordem pública e nos elementos constantes dos autos, através dos
quais restaram constatadas a materialidade do delito à fl. 21 através do laudo pericial nº 16852/2019 e a presença de indícios suficientes de autoria.
3. Importa destacar que o réu confessou o cometimento do delito, o que foi destacado pelo MP ainda na denúncia (fls. 17/18) e no relatório
policial às fls. 38v/39.
4. TJPE: Súmula 086. As condições pessoais favoráveis ao acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes
os motivos para a prisão preventiva.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
5. Mesmo sendo primário, o paciente respondeu por contravenção penal por porte de arma branca (Proc. nº 0000116-06.2019.8.17.0870).
Registro por ato infracional não gera antecedentes criminais, mas pode ser valorado enquanto circunstância que legitima a manutenção da prisão
processual com vistas em garantir a ordem pública.
6. É inequívoca a existência do periculum libertatis, sendo sua custódia neste momento necessária, mormente para garantir a ordem pública, e
evitar a reiteração delitiva. Precedentes do STJ.
7. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, de nº 0536239-4, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DENEGAR a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas
taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
EMENTA
HABEAS CORPUS. PACIENTE DENUNCIADO POR INFRAÇÃO AO ART. 33, CAPUT DA LEI N.º 11.343/06 - TRÁFICO ILÍCITO DE
ENTORPECENTES. PRESO EM FLAGRANTE. PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA EM AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. MANUTENÇÃO
DA PRISÃO PREVENTIVA COM FUNDAMENTAÇÃO PER RELATIONEM. LEGALIDADE. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. GRAVIDADE
CONCRETA. RESPALDADA NA PERICULOSIDADE DO PACIENTE. CONSTATADA REITERAÇÃO DELITIVA, EXISTÊNCIA DE PROCESSO
ANTERIOR, TAMBÉM POR TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. PRESENTES CIRCUNSTÂNCIAS QUE AUTORIZAM A MANUTENÇÃO
DA PRISÃO PREVENTIVA. PRECEDENTES DO STJ. ORDEM DENEGADA.
1. Impetrante alega que a prisão preventiva do paciente foi decretada sem a devida fundamentação, já que careceria de correlação com o paciente,
e não estariam preenchidos os requisitos para a decretação da prisão preventiva.
2. A decisão que decretou a prisão preventiva em desfavor do paciente, foi proferida através da técnica do per relationem, mas com fundamento
nos elementos constantes dos autos, através dos quais restaram constatadas a materialidade do delito e a presença de indícios suficientes da
participação do paciente, pelo que a medida é necessária para o resguardo da ordem pública.
3. A técnica do per relationem é válida e largamente aceita no STJ, não se tratando, portanto, de ausência de fundamentação.
4. O feito tramita regularmente, aguardando realização de audiência concentrada de instrução e julgamento, já designada.
5. O delito imputado ao paciente é de natureza grave, se faz imprescindível a excepcional ressalva da liberdade do mesmo, sobretudo porque
responde a outro processo criminal (Proc. nº 0002290-84.2017.8.17.0990) também por crime de tráfico, evidenciando a sua periculosidade.
6. É inequívoca a existência do periculum libertatis, sendo sua custódia neste momento necessária, mormente para garantir à ordem pública, e
evitar a reiteração delitiva. Precedentes do STJ.
7. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, de nº 0536514-2, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DENEGAR a ordem, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas em
anexo, que fazem parte integrante do julgado.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EMENTA
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO LIMINAR. PACIENTE ACUSADO DA PRÁTICA DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES
(ART. 33 DA LEI Nº 11.343/2006) E POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 12 DA LEI Nº 10.826/2003).
ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO DECRETO PRISIONAL, POR "FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA E CONVINCENTE".
1 - De acordo com a tese acusatória, o ora paciente foi preso em flagrante delito na posse de 595g de maconha, uma espingarda calibre 12,
cinco munições de calibre 12, cinco munições de calibre 38 e outros apetrechos da narcotraficância (uma balança de precisão e três balaclavas).
O flagrante foi convertido em prisão preventiva em sede de audiência de custódia, sendo o resultado da atuação da Polícia Militar, que havia
recebido a notícia de que um casal (o ora paciente e a sua namorada) estava comercializando drogas em determinada rua do bairro de Vila Rica,
em Jaboatão dos Guararapes/PE. O paciente, ao ser flagrado pela PMPE, chegou a admitir que estava traficando drogas há aproximadamente
7 meses.
2 - O pleito de soltura deve ser negado. Na verdade, o decreto prisional contém fundamentação suficiente.
3 - Como disse a Juíza de 1º Grau, a prisão do paciente revela-se necessária para a garantia da ordem pública, nos termos do art. 312 do Código
de Processo Penal. Tem-se, in casu, a apreensão de uma considerável quantidade de droga, além de uma arma, munições de calibres diversos
e, ainda, outros apetrechos da narcotraficância. Precedentes do STJ.
4 - À unanimidade, denegou-se a ordem.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, de nº 0536711-1, ACORDAM os Desembargadores integrantes da 4ª Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DENEGAR a ordem, nos termos do voto do relator, da ementa e das notas taquigráficas
em anexo, que integram o julgado.
Recife, 08 de outubro de 2019 .
EMENTA
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
HABEAS CORPUS. PACIENTE DENUNCIADO PELA PRÁTICA DOS CRIMES DE FURTO MAJORADO PELO REPOUSO NOTURNO, EM
CONTINUIDADE DELITIVA, ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR E POSSE IRREGULAR DE ARMA DE
FOGO DE USO PERMITIDO. PRISÃO PREVENTIVA QUE MERECE SER MANTIDA, ANTE O RISCO À ORDEM PÚBLICA DECORRENTE
DA SERIEDADE EM CONCRETO DAS CONDUTAS DO PACIENTE, CUJOS CRIMES LHE FORAM IMPUTADOS COM BASE EM FUNDADOS
INDÍCIOS DE AUTORIA. PERIGO À ORDEM PÚBLICA RESPALDADO TAMBÉM NA REITERAÇÃO DELITIVA, JÁ QUE HÁ INQUÉRITO EM
CURSO CONTRA O PACIENTE, SOB A ACUSAÇÃO DE HOMICÍDIO CONTRA UMA DAS VÍTIMAS DESTE FEITO. CIRCUNSTÂNCIAS QUE
AUTORIZAM A MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. PRECEDENTES DO STJ. ALEGAÇÃO DE QUE O PACIENTE É PRIMÁRIO, TEM
BONS ANTECEDENTES, RESIDÊNCIA FIXA E SEMPRE EXERCEU ATIVIDADE LABORAL LÍCITA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS
AO ACUSADO QUE, POR SI SÓS, NÃO ASSEGURAM O DIREITO À LIBERDADE PROVISÓRIA, QUANDO PRESENTES OS MOTIVOS
PARA A PRISÃO PREVENTIVA, CONSOANTE SÚMULA N.° 86 DO TJPE. ALEGAÇÃO DE NEGATIVA DE AUTORIA. IMPOSSIBILIDADE
DE RECONHECIMENTO, ANTE A INVIABILIDADE DA DISCUSSÃO SOBRE O MÉRITO DA ACUSAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DO HABEAS
CORPUS, EM QUE NÃO CABE DILAÇÃO PROBATÓRIA E APROFUNDAMENTO DO EXAME DE FATOS E PROVAS. TESE NÃO CONHECIDA.
CONHECIMENTO PARCIAL DA ORDEM E, NA PARTE CONHECIDA, DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Habeas Corpus nº 0537722-8, acima mencionados, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em CONHECER
PARCIALMENTE a ordem, e, na parte conhecida, DENEGÁ-LA, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas em anexo,
que fazem parte integrante deste julgado.
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
4ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
EMENTA: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. HOMICIDIO QUALIFICADO. NULIDADE DA CITAÇÃO. NULIDADES DA INSTRUÇÃO.
ANTECIPAÇÃO DA PROVA. NULIDADES DA PROVA TESTEMUNHAL EM FACE DA IRREGULARIDADE DA NOMEAÇÃO DA DEFESA.
AUSÊNCIA DE DEFESA. NULIDADE JÁ DECLARADA PELO JUIZO DE PRIMEIRO GRAU. ALEGAÇÃO PREJUDICADA. PEDIDO DE
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. INOCORRÊNCIA. EXCESSO DE PRAZO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO.
DENEGAÇÃO DA ORDEM. DECISÃO UNÂNIME.
1. Citação por edital e suspensão do processo e do prazo prescricional válidos, uma vez que após diligências, teve-se a noticia através de
familiares de que o paciente foragiu do distrito da culpa, sendo incerto e não sabido o seu paradeiro.
2. Correta a decisão de antecipação de provas em face da unicidade da instrução processual e ante a existência de outro réu preso.
3. Pedidos de nulidade dos depoimentos da instrução processual restaram prejudicados em razão da apreciação e deferimento pelo juízo de
primeira instância.
4. Inexistência de constrangimento ilegal para a prisão do paciente, haja vista não ter ocorrido qualquer ilegalidade na decretação da medida
restritiva, que foi bem fundamentada de acordo com as peculiaridades do caso e do acusado.
5. Não se evidencia excesso de prazo imputável ao juízo coator, haja vista que este está agindo de forma zelosa na condução do processo.
Audiência de instrução e julgamento em continuação agendada para data próxima.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Habeas Corpus n. 003670-37.2019.8.17.0000 (0534326-4) em que são partes as acima nominadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, denegar a ordem
do presente Habeas Corpus, nos termos do voto do Des. Relator.
Recife, 08 de outubro de 2019.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. ARTIGO 33 DA LEI Nº 11.343/2006. PEDIDO DE
DESCLASSIFICAÇÃO REJEITADO. FIM COMERCIAL DA DROGA DEMONSTRADO NOS AUTOS. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO
DE USO PERMITIDO (ART. 14 DA LEI Nº 10.826/2003). DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DE POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO
DE USO PERMITIDO (ART. 12 DA LEI Nº 10.826/2003). APREENSÃO DA ARMA DE FOGO NA RESIDÊNCIA DO ACUSADO. PENA.
REDIMENSIONAMENTO. ANÁLISE INIDÔNEA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. AFASTAMENTO DA CAUSA DE AUMENTO DO ARTIGO
40, INCISO IV, DA LEI DE TÓXICOS. BIS IN IDEM. - À UNANIMIDADE DE VOTOS, DEU-SE PROVIMENTO PARCIAL AO APELO.
1. Deve ser rejeitado o pedido de desclassificação do crime de tráfico de entorpecentes (artigo 33 da Lei nº 11.343/2006) para o de posse de
droga para consumo pessoal (artigo 28 da Lei nº 11.343/2006). As circunstâncias do caso demonstram que o material entorpecente apreendido
com o réu se destinava à comercialização. Ademais, a defesa não logrou comprovar o suposto vício do acusado, ônus que lhe cabia.
2. Configura-se o crime do artigo 12 da Lei nº 10.826/2003 com a posse de arma de fogo pelo agente no interior de sua residência ou dependência
desta, ou, ainda, no seu local de trabalho. A contrario sensu, o crime descrito no artigo 14 da Lei nº 10.826/2003 pressupõe que a arma de fogo
esteja fora dos aludidos ambientes. In casu, considerando que a arma de fogo e as munições descritas na denúncia foram apreendidas no interior
da residência do apelante, forçosa se mostra a desclassificação do crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, pelo qual ele foi
condenado em primeiro grau, para o de posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
3. A pena-base relativa ao crime de tráfico deve ser mantida (em 7 anos de reclusão, ou seja, 2 anos acima do mínimo legal), devido à natureza
do entorpecente apreendido (crack). Precedentes do STJ. Já a pena-base do crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido deve
ser estabelecida no mínimo (1 ano de detenção), por inexistirem circunstâncias judiciais desfavoráveis.
4. Afora o crime do Estatuto do Desarmamento, o réu foi condenado por tráfico de entorpecentes majorado pelo emprego de arma de fogo. Ou
seja, o acusado foi apenado em duplicidade pela posse de arma de fogo, o que, a toda evidência, merece reparo. De tal modo, deve ser afastada
a causa de aumento do artigo 40, inciso IV, da Lei nº 11.343/2006, sob pena de bis in idem.
5. Redimensionamento da pena para 8 anos de reclusão, além de 1 (um) ano de detenção, cumulados com 610 (seiscentos e dez) dias-multa.
ACÓRDÃO
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0000208-86.2016.8.17.0870 (0509786-1), em que são partes as acima
nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em
dar provimento parcial ao recurso de apelação, nos termos dos votos contidos nos autos.
EMENTA
APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES (ART. 33 DA LEI Nº 11.343/2006), PLEITO DE ABSOLVIÇÃO.
AFASTAMENTO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. DEPOIMENTOS COERENTES E EM HARMONIA. PLEITO DE DIMINUIÇÃO
DA PENA. ACOLHIMENTO. PENA-BASE FIXADA ACIMA DO RAZOÁVEL. MESMO ENTENDENDO QUE A NATUREZA E A QUANTIDADE DA
DROGA PREPONDERAM SOBRE AS CIRCUNSTÂNCIAS DO ART. 59, DO CP, QUE FORAM TODAS VALORADAS FAVORAVELMENTE, O
ELEVADO QUANTUM DA PENA, NA PRIMEIRA FASE, NÃO SE COADUMA COM O CASO CONCRETO. PROVIMENTO PARCIAL
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, de nº 0498942-0, ACORDAM os Desembargadores integrantes da 4ª Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO PARCIAL ao apelo, nos termos do voto do Relator, da ementa e
das notas taquigráficas em anexo, que integram o julgado.
Recife, 01 de outubro de 2019.
EMENTA
APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES (ART. 33 DA LEI Nº 11.343/2006 - "LEI DE DROGAS"). APELO MINISTERIAL.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO PROCESSO DESDE A INSTRUÇÃO, POR AUSÊNCIA DO MP DURANTE O INTERROGATÓRIO DO RÉU.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE, TAMBÉM, POR "PRECARIEDADE E INSUFICIÊNCIA" DE FUNDAMENTAÇÃO NA SENTENÇA.
1 - Caso de indivíduo que foi flagrado, no Cais de Santa Rita, em Recife/PE, com 30 pedras de crack. Após a devida instrução criminal, ele foi
condenado a 5 anos e 6 meses de reclusão, no regime inicial semiaberto, mais 560 dias-multa, pelo delito do art. 33 da Lei de Drogas.
2 - Não deve ser reconhecida a nulidade do feito.
2.1 - De acordo com a Recomendação nº 01/2014 do Conselho da Magistratura de Pernambuco, que é, de acordo com o Plenário do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), 'ato administrativo consentâneo com a jurisprudência pátria', pode o Juiz realizar as audiências de instrução "sem a
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
participação do representante do Ministério Público, desde que tenha havido sua prévia intimação pessoal para comparecer aos referidos atos
processuais".
2.2 - Além disso, o Órgão de Acusação, em sede de alegações finais, não alegou a existência de qualquer nulidade, mas sim pleiteou a condenação
do réu, arrematando, assim, a sua atuação na 1ª Instância e fazendo superar-se eventual irregularidade no procedimento. Precedente do STJ.
2.3 - Não bastasse, o próprio Fiscal da Lei (por meio da Procuradoria de Justiça) invocou o princípio do pas de nullité sans grief, aduzindo, ainda,
que, in casu, tem-se "um Ministério Público silente e conformado com a colheita da prova".
3 - Também não houve a alegada "precariedade e insuficiência da fundamentação". A Juíza de 1º Grau lastreou a condenação do réu em vários
elementos probatórios constantes dos autos: um auto de apresentação e apreensão, uma perícia toxicológica, a confissão do indivíduo (o que,
inclusive, fez a pena diminuir em 6 meses, à luz do art. 65, inciso III, alínea "d", do Código Penal) e os depoimentos dos policiais militares.
4 - À unanimidade, negou-se provimento ao apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, de nº 0501437-1, ACORDAM os Desembargadores integrantes da 4ª Câmara Criminal, à
unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas em anexo, que integram
o julgado.
Recife, 01 de outubro de 2019 .
EMENTA
PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA E PELO CONCURSO DE PESSOAS, EM CONCURSO
FORMAL E EM CONTINUIDADE DELITIVA. ACUSADO QUE, COM O AUXÍLIO DE OUTRO INDIVÍDUO, MEDIANTE AMEAÇA EXERCIDA
COM EMPREGO DE ARMA DE FOGO, EFETUOU ROUBOS CONTRA QUATRO VÍTIMAS DIFERENTES, NA MESMA NOITE, SUBTRAINDO
UM VEÍCULO, APARELHOS CELULARES E OUTROS PERTENCES DOS OFENDIDOS. APLICAÇÃO DE PENA DEFINITIVA DE 15 ANOS
E 10 MESES DE RECLUSÃO. INSURGÊNCIA RECURSAL QUANTO À PRIMEIRA FASE DA DOSIMETRIA. FALTA DE RESPALDO PARA A
MINORAÇÃO DA PENA-BASE, QUE FOI FIXADA DE MANEIRA PROPORCIONAL, JÁ QUE FOI ESTABELECIDA EM 5 ANOS, APENAS UM
POUCO ACIMA DO PATAMAR LEGAL MÍNIMO (4 ANOS), APESAR DE EXISTIREM CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS AO APELANTE,
QUE INCLUSIVE É REINCIDENTE NO CRIME DE ROUBO. QUANTUM DE REDUÇÃO DA PENA (3 MESES) EM VIRTUDE DA ATENUANTE
DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA QUE SE MOSTROU RAZOÁVEL. APLICAÇÃO DA FRAÇÃO DE AUMENTO DE 2/3, PELA CONTINUIDADE
DELITIVA, QUE DEVE SER REDUZIDA PARA 1/4, VISTO QUE O RÉU COMETEU 4 INFRAÇÕES, NOS TERMOS DOS PARÂMETROS
CONSOLIDADOS PELO STJ. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO, NO PONTO. ELIMINAÇÃO, DE OFÍCIO, DA FRAÇÃO DE AUMENTO
DE 1/3 EM VIRTUDE DO CONCURSO FORMAL DE CRIMES, VISTO QUE O STJ CONSOLIDOU O ENTENTIMENTO DE QUE CONFIGURA
BIS IN IDEM A APLICAÇÃO SIMULTÂNEA DO CONCURSO FORMAL E DA CONTINUIDADE DELITIVA PARA AS MESMAS INFRAÇÕES,
DEVENDO SER MANTIDA A FRAÇÃO DE AUMENTO SOMENTE EM DECORRÊNCIA DESSA ÚLTIMA. CONSEQUENTE REDUÇÃO DA PENA
DEFINITIVA DE 15 ANOS E 10 MESES PARA 8 ANOS, 10 MESES E 26 DIAS DE RECLUSÃO, MANTIDO O REGIME INICIAL FECHADO.
DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de Apelação nº 0504016-4, acima mencionados, ACORDAM os Desembargadores
integrantes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO PARCIAL ao presente
recurso, para reduzir a fração de aumento da continuidade delitiva, e ELIMINAR, DE OFÍCIO, a fração de aumento de pena relativa ao concurso
formal, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
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EMENTA
APELAÇÃO. RÉU CONDENADO PELA PRÁTICA DE ROUBO MAJORADO POR EMPREGO DE ARMA E CONCURSO DE PESSOAS (ART.
157, § 2º, INCISOS I E II, DO CÓDIGO PENAL - NA REDAÇÃO ANTERIOR À LEI Nº 13.654/2018) E CORRUPÇÃO DE MENOR (ART. 244-
B DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - LEI Nº 8.069/1990). PLEITO DE ABSOLVIÇÃO QUANTO AO DELITO PREVISTO NA
LEI MENORISTA.
1 - O ora apelante e um adolescente ingressaram em uma loja de informática no bairro de San Martin, em Recife/PE, portando uma arma de fogo
(empunhada pelo menor), logrando a subtração de dois aparelhos celulares, fones de ouvido, carregadores de celular e certa quantia em dinheiro.
2 - A alegação de que "o menor é pessoa de há muito corrompido, fato este de conhecimento geral" não tem o condão de absolver o réu.
3 - Na verdade, o crime previsto no art. 244-B do ECA é classificado como delito formal, ou seja, independe da prova da efetiva "corrupção" do
menor. Ainda que o adolescente esteja no mundo do crime, mesmo assim deve-se penalizar a conduta do sujeito maior de idade que induz ou
facilita a inserção ou a manutenção do inimputável na esfera criminal.
4. A matéria já está pacificada na súmula nº 500 do STJ, que traduz o entendimento firmado no REsp 1.127.954/DF, o qual, inclusive, foi julgado
sob o rito dos recursos repetitivos.
5 - À unanimidade, negou-se provimento ao apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, de nº 0502799-0, ACORDAM os Desembargadores integrantes da 4ª Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas
taquigráficas em anexo, que integram o julgado.
Recife, 01 de outubro de 2019 .
EMENTA
JULGAMENTO SIMULTÂNEO. IMPETRAÇÃO DE TRÊS HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR DE SOLTURA, CADA UM EM FAVOR
DE UM PACIENTE DISTINTO. PACIENTES ACUSADOS DA PRÁTICA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO POR MOTIVO FÚTIL, EMPREGO DE
MEIO CRUEL E UTILIZAÇÃO DE RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA (ART. 121, § 2º, INCISOS II, III E IV, DO CÓDIGO
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PENAL). ALEGAÇÕES: 1. EXCESSO DE PRAZO; 2. INEXISTÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE PARA A PRISÃO PREVENTIVA; E
3. PRESENÇA DE CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS.
- De acordo com a tese acusatória, os ora pacientes espancaram a vítima até matá-la, lesionando-a com diversos golpes, principalmente na região
da cabeça - vários socos, além do uso de instrumentos contundentes e corto-contundentes (pedras, pedaços de pau e até mesmo faca e facão).
O ofendido, que iria passar a noite na casa de primos, saiu do local e retornou de madrugada. Acontece que, aparentemente embriagado, ele
encaminhou-se para o quintal de uma casa vizinha, de propriedade de um dos ora pacientes. E esse paciente, ao ver o ofendido, suspeitou que
este poderia estar pretendendo furtar algum objeto da sua casa, de modo chamou outros vizinhos (entre os quais os outros dois ora pacientes),
e todos passaram a espancar a vítima, sem nenhuma chance de defesa, em plena via pública. Depois, eles ainda retiraram o corpo do local,
demonstrando que também pretendiam ocultar o cadáver.
1 - Não procede a alegação de excesso de prazo.
1.1 - A documentação acostada pelas impetrantes não demonstra nenhuma morosidade estatal.
1.2 - Por outro lado, o Juiz de 1º Grau trouxe documentos comprobatórios de que está sendo diligente na condução do feito, já havendo, até,
pronunciado os réus. Incidência, portanto, das Súmulas 21 e 52 do STJ ("Pronunciado o réu, fica superada a alegação do constrangimento ilegal da
prisão por excesso de prazo na instrução"; "Encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de constrangimento por excesso de prazo").
1.3 - Inclusive, o Juiz chegou a demonstrar que o único contratempo verificado no curso do processo foi provocado pela própria Defesa Técnica,
que, em sede de Alegações Finais, apresentou teses conflitantes, causando um prejuízo aos acusados (vício processual denominado pela
jurisprudência do STJ como "colidência de defesas"). O Magistrado observou, de ofício, tal irregularidade, saneou o feito e, assim, evitou a
perpetuação de uma mácula processual que, não fosse atacada o quanto antes, apenas atrasaria o correto curso da ação.
2 - Também não procede a tese de inexistência de fundamentação para a manutenção da custódia cautelar.
2.1 - O Juiz acertou ao considerar, na decisão de pronúncia, a gravidade concreta do delito como justificativa hábil a manter a prisão preventiva,
nos termos do art. 312 do CPP. Afinal, a vítima foi espancada sem nenhuma chance de defesa até a morte com socos, pauladas, pedradas e
até golpes de faca e facão. Precedentes do STJ.
3 - E, como se sabe, "As condições pessoais favoráveis do acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes
os motivos para a prisão preventiva" (Súmula nº 86 do TJPE).
4 - À unanimidade, denegou-se a ordem.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, de nºs 531580-6, 533357-5 e 534716-8, ACORDAM os Desembargadores integrantes da
4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DENEGAR a ordem, nos termos do voto do relator, da ementa
e das notas taquigráficas em anexo, que integram o julgado.
Recife, 01 de outubro de 2019.
EMENTA
JULGAMENTO SIMULTÂNEO. IMPETRAÇÃO DE TRÊS HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR DE SOLTURA, CADA UM EM FAVOR
DE UM PACIENTE DISTINTO. PACIENTES ACUSADOS DA PRÁTICA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO POR MOTIVO FÚTIL, EMPREGO DE
MEIO CRUEL E UTILIZAÇÃO DE RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA (ART. 121, § 2º, INCISOS II, III E IV, DO CÓDIGO
PENAL). ALEGAÇÕES: 1. EXCESSO DE PRAZO; 2. INEXISTÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE PARA A PRISÃO PREVENTIVA; E
3. PRESENÇA DE CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS.
- De acordo com a tese acusatória, os ora pacientes espancaram a vítima até matá-la, lesionando-a com diversos golpes, principalmente na região
da cabeça - vários socos, além do uso de instrumentos contundentes e corto-contundentes (pedras, pedaços de pau e até mesmo faca e facão).
O ofendido, que iria passar a noite na casa de primos, saiu do local e retornou de madrugada. Acontece que, aparentemente embriagado, ele
encaminhou-se para o quintal de uma casa vizinha, de propriedade de um dos ora pacientes. E esse paciente, ao ver o ofendido, suspeitou que
este poderia estar pretendendo furtar algum objeto da sua casa, de modo chamou outros vizinhos (entre os quais os outros dois ora pacientes),
e todos passaram a espancar a vítima, sem nenhuma chance de defesa, em plena via pública. Depois, eles ainda retiraram o corpo do local,
demonstrando que também pretendiam ocultar o cadáver.
1 - Não procede a alegação de excesso de prazo.
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1.1 - A documentação acostada pelas impetrantes não demonstra nenhuma morosidade estatal.
1.2 - Por outro lado, o Juiz de 1º Grau trouxe documentos comprobatórios de que está sendo diligente na condução do feito, já havendo, até,
pronunciado os réus. Incidência, portanto, das Súmulas 21 e 52 do STJ ("Pronunciado o réu, fica superada a alegação do constrangimento ilegal da
prisão por excesso de prazo na instrução"; "Encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de constrangimento por excesso de prazo").
1.3 - Inclusive, o Juiz chegou a demonstrar que o único contratempo verificado no curso do processo foi provocado pela própria Defesa Técnica,
que, em sede de Alegações Finais, apresentou teses conflitantes, causando um prejuízo aos acusados (vício processual denominado pela
jurisprudência do STJ como "colidência de defesas"). O Magistrado observou, de ofício, tal irregularidade, saneou o feito e, assim, evitou a
perpetuação de uma mácula processual que, não fosse atacada o quanto antes, apenas atrasaria o correto curso da ação.
2 - Também não procede a tese de inexistência de fundamentação para a manutenção da custódia cautelar.
2.1 - O Juiz acertou ao considerar, na decisão de pronúncia, a gravidade concreta do delito como justificativa hábil a manter a prisão preventiva,
nos termos do art. 312 do CPP. Afinal, a vítima foi espancada sem nenhuma chance de defesa até a morte com socos, pauladas, pedradas e
até golpes de faca e facão. Precedentes do STJ.
3 - E, como se sabe, "As condições pessoais favoráveis do acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes
os motivos para a prisão preventiva" (Súmula nº 86 do TJPE).
4 - À unanimidade, denegou-se a ordem.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, de nºs 531580-6, 533357-5 e 534716-8, ACORDAM os Desembargadores integrantes da
4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DENEGAR a ordem, nos termos do voto do relator, da ementa
e das notas taquigráficas em anexo, que integram o julgado.
Recife, 01 de outubro de 2019.
EMENTA
JULGAMENTO SIMULTÂNEO. IMPETRAÇÃO DE TRÊS HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR DE SOLTURA, CADA UM EM FAVOR
DE UM PACIENTE DISTINTO. PACIENTES ACUSADOS DA PRÁTICA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO POR MOTIVO FÚTIL, EMPREGO DE
MEIO CRUEL E UTILIZAÇÃO DE RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA (ART. 121, § 2º, INCISOS II, III E IV, DO CÓDIGO
PENAL). ALEGAÇÕES: 1. EXCESSO DE PRAZO; 2. INEXISTÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE PARA A PRISÃO PREVENTIVA; E
3. PRESENÇA DE CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS.
- De acordo com a tese acusatória, os ora pacientes espancaram a vítima até matá-la, lesionando-a com diversos golpes, principalmente na região
da cabeça - vários socos, além do uso de instrumentos contundentes e corto-contundentes (pedras, pedaços de pau e até mesmo faca e facão).
O ofendido, que iria passar a noite na casa de primos, saiu do local e retornou de madrugada. Acontece que, aparentemente embriagado, ele
encaminhou-se para o quintal de uma casa vizinha, de propriedade de um dos ora pacientes. E esse paciente, ao ver o ofendido, suspeitou que
este poderia estar pretendendo furtar algum objeto da sua casa, de modo chamou outros vizinhos (entre os quais os outros dois ora pacientes),
e todos passaram a espancar a vítima, sem nenhuma chance de defesa, em plena via pública. Depois, eles ainda retiraram o corpo do local,
demonstrando que também pretendiam ocultar o cadáver.
1 - Não procede a alegação de excesso de prazo.
1.1 - A documentação acostada pelas impetrantes não demonstra nenhuma morosidade estatal.
1.2 - Por outro lado, o Juiz de 1º Grau trouxe documentos comprobatórios de que está sendo diligente na condução do feito, já havendo, até,
pronunciado os réus. Incidência, portanto, das Súmulas 21 e 52 do STJ ("Pronunciado o réu, fica superada a alegação do constrangimento ilegal da
prisão por excesso de prazo na instrução"; "Encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de constrangimento por excesso de prazo").
1.3 - Inclusive, o Juiz chegou a demonstrar que o único contratempo verificado no curso do processo foi provocado pela própria Defesa Técnica,
que, em sede de Alegações Finais, apresentou teses conflitantes, causando um prejuízo aos acusados (vício processual denominado pela
jurisprudência do STJ como "colidência de defesas"). O Magistrado observou, de ofício, tal irregularidade, saneou o feito e, assim, evitou a
perpetuação de uma mácula processual que, não fosse atacada o quanto antes, apenas atrasaria o correto curso da ação.
2 - Também não procede a tese de inexistência de fundamentação para a manutenção da custódia cautelar.
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2.1 - O Juiz acertou ao considerar, na decisão de pronúncia, a gravidade concreta do delito como justificativa hábil a manter a prisão preventiva,
nos termos do art. 312 do CPP. Afinal, a vítima foi espancada sem nenhuma chance de defesa até a morte com socos, pauladas, pedradas e
até golpes de faca e facão. Precedentes do STJ.
3 - E, como se sabe, "As condições pessoais favoráveis do acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes
os motivos para a prisão preventiva" (Súmula nº 86 do TJPE).
4 - À unanimidade, denegou-se a ordem.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, de nºs 531580-6, 533357-5 e 534716-8, ACORDAM os Desembargadores integrantes da
4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DENEGAR a ordem, nos termos do voto do relator, da ementa
e das notas taquigráficas em anexo, que integram o julgado.
Recife, 01 de outubro de 2019 .
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 121, §2º, INCISO IV, C/C O ARTIGO 14, INCISO II, DO CP. PENA.
REDIMENSIONAMENTO. AVALIAÇÃO NEGATIVA DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DA CULPABILIDADE E PERSONALIDADE A PARTIR
DE FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA. MODIFICAÇÃO DE FECHADO PARA SEMIABERTO. -
À UNANIMIDADE DE VOTOS, DEU-SE PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO.
1. Na primeira etapa da dosimetria, o juiz avaliou de maneira desfavorável a culpabilidade e a personalidade do réu sem apresentar fundamentação
idônea.
2. A presença do dolo não deve servir de guia ao julgador na análise da culpabilidade, por se relacionar na verdade com a composição do fato
típico. Além disso, o juiz se valeu de circunstância ínsita ao tipo - a não consumação do crime por circunstâncias alheias à vontade do réu -
para agravar a pena-base, o que se mostra inadmissível. Como se sabe, a culpabilidade, no sentido empregado no artigo 59 do CP, diz respeito
ao grau de reprovabilidade da conduta do agente, sendo certo que, no caso dos autos, o magistrado deixou de indicar os motivos pelos quais
considerou particularmente reprovável o crime cometido pelo réu.
3. De outra parte, o juiz foi genérico e evasivo ao avaliar de forma desfavorável a personalidade do acusado. Ele não apontou qualquer dado
concreto que sustentasse a sua afirmação de que o réu "possui temperamento altamente explosivo e inclinado para o crime de homicídio". Aliás,
o próprio magistrado reconheceu que o apelante não possui antecedentes criminais e que sua conduta social é "normal".
4. Afastadas da sentença as avaliações desfavoráveis das circunstâncias judiciais, a pena-base deve ser fixada no mínimo legal, mantendo-se,
de resto, a dosagem efetuada em primeiro grau.
5. Redução da pena de 10 (dez) anos de reclusão para 08 (oito) anos de reclusão.
6. Diante do redimensionamento da pena, o regime inicial de cumprimento deve ser modificado, passando de fechado para semiaberto, com
fulcro no artigo 33, §2º, b, e §3º, do CP.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0000676-53.2009.8.17.0140 (0479749-7), em que são partes as acima
nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em
dar provimento ao recurso, nos termos dos votos que integram o acórdão.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
3ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE INTIMAÇÃO DA DEFENSORIA
PÚBLICA PARA SESSÃO DE JULGAMENTO. PEDIDO DE NULIDADE. IRRESIGNAÇÃO EM RELAÇÃO À PENA BASE. ARGUMENTO
DE FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIAS QUE DEVE SER OBJETO DE
RECURSO DE APELAÇÃO. NÃO CONHECIMENTO DA ORDEM NESTE PONTO. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. TESE DE
AUSÊNCIA DE DOS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. PERICULOSIDADE. CIRCUNSTÂNCIA DO DELITO E HISTÓRICO CRIMINAL DO PACIENTE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO
VERIFICADO. ORDEM DENEGADA.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos o presente habeas corpus acima referenciado, acordam os Desembargadores componentes da Terceira Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, DENEGAR A ORDEM, nos termos do voto do Relator e das notas
taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Julgado em : 02/10/2019
EMENTA: PENAL PROCESSO PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. LATROCÍNIO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA CRIME
DOLOSO CONTRA A VIDA. COMPETÊNCIA DA VARA DO JURI.
I - Havendo indícios de que a agressão supostamente cometida pelos acusados em detrimento da vítima, que levaram ao resultado morte, não
tinha como pretensão inicial a subtração de bens do ofendido, não há que se falar em latrocínio, mas sim em crime contra a vida em concurso
com crime contra o patrimônio
II - Conflito conhecido para declarar competente o Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, ora suscitante.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Conflito de Jurisdição nº 0516445-6, no qual figuram como partes as retronominadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade
de votos, em conhecer do conflito a fim de declarar o Juízo de Direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
para processar e julgar a ação em comento, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. IMPRONÚNCIA. IMPOSSIBILIDADE.
EXISTÊNCIA DE ÍNDICIOS DA AUTORIA DELITIVA. PRINCÍPIO IN DUBIO PRO SOCIETATE. RECURSO IMPROVIDO.
I - Para a pronúncia da acusada exige-se, tão somente, a presença de indícios de autoria e prova da materialidade do delito, visto constituir mero
juízo de admissibilidade. Prevalência do princípio in dúbio pro societate.
II - Os depoimentos das testemunhas de acusação trazem evidências no sentido de ser a requerente a coautora do homicídio consumado com
relação à vítima Luiz Rafael Lima da Silva, ainda que inexistentes testemunhas oculares do delito, indícios suficientes para pronunciar a acusada
e levá-la a julgamento pelo Júri Popular.
III - Recurso improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso em Sentido Estrito nº 0532330-0, no qual figuram como partes as retronominadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade
de votos, negar provimento ao recurso, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
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EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006, E 16 DA LEI Nº 10.826/2003.
PEDIDO PARA APELAR EM LIBERDADE. INDEFERIDO. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA PARA MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA. PRELIMINAR
DE AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA O EXERCÍCIO DA AÇÃO PENAL. QUESTÃO NÃO VENTILADA NO DECORRER DA INSTRUÇÃO
CRIMINAL. PRECLUSÃO E PREJUDICIALIDADE EM RAZÃO DA PROLAÇÃO DE SENTENÇA. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE NEXO
CAUSAL ENTRE A CONDUTA DA RECORRENTE E O TIPO PENAL. QUESTÃO DE PROVA QUE SE CONFUNDE COM O MÉRITO. MÉRITO.
PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA SUFICIENTEMENTE DEMONSTRADAS. RECORRENTE
FLAGRADA, EM SUA RESIDÊNCIA, EM PODER DE 19 (DEZENOVE) MUNIÇÕES DE CALIBRE 38, 16 (DEZESSEIS) MUNIÇÕES DE
CALIBRE 380, 29 (VINTE E NOVE) MUNIÇÕES DE CALIBRE 9 MM, 2 (DOIS) CARREGADORES DE PISTOLA 380, 1 (UM) REVÓLVER
CALIBRE 38, 1,185 KG (UM QUILO E CENTO E OITENTA E CINCO GRAMAS) DE "MACONHA" E 500 G (QUINHENTOS GRAMAS) DE
"COCAÍNA" EM FORMA DE PEDRAS. DEPOIMENTOS SEGUROS DOS POLICIAIS MILITARES RESPONSÁVEIS PELO FLAGRANTE DELITO.
TESTEMUNHOS PERFEITAMENTE VÁLIDOS COMO MEIO DE PROVA. SÚMULA 75 DO TJPE. PRECEDENTES. PEDIDOS SUBSIDIÁRIOS
DE REDIMENSIONAMENTO DAS PENAS APLICADAS. APELO PARCIALMENTE PROVIDO PARA REDUZIR A PENA-BASE APLICADA
RELATIVAMENTE AO CRIME PREVISTO NO ARTIGO 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006, E PARA DIMINUIR, DE OFÍCIO, A PENA DE
MULTA COM RELAÇÃO A DITO DELITO, REDIMENSIONANDO A PENA TOTAL DEFINITIVA EM 11 (ONZE) ANOS DE RECLUSÃO E 750
(SETECENTOS E CINQUENTA) DIAS-MULTA, MANTENDO-SE A SENTENÇA CONDENATÓRIA QUANTO AO MAIS. DECISÃO UNÂNIME.
I - Estando a sentença com fundamentação idônea quanto a negação do direito de apelar em liberdade, não há como autorizar dito benefício.
Pedido indeferido.
II - A alegação, em sede de preliminar, de ausência de justa causa para o exercício da ação penal (artigo 395, inciso III, do Código de Processo
Penal), ao argumento de que "A denúncia foi amparada em elementos que não dão o mínimo suporte para o desenvolvimento da persecução
em juízo", resta superada com a prolação de sentença condenatória e a questão sequer foi ventilada no curso da instrução criminal, mostrando-
se, ainda, atingida pela preclusão. Precedentes.
III - A alegação da recorrente de ausência de nexo causal entre o seu comportamento e a tipificação imputada, que a prova reunida nos autos
não autoriza a condenação pelo tráfico de drogas tendo em vista a ausência de dolo, entendendo necessária, com esteio no artigo 386, inciso
IV, do Código de Processo Penal, a sua absolvição, é matéria que diz respeito ao mérito recursal.
IV - Não merece reforma a sentença cuja condenação guarda harmonia com as provas carreadas aos autos.
V - Em que pese a negativa de autoria da recorrente ao ser interrogada pela autoridade judiciária, em que pese os argumentos escandidos pela
recorrente na presente via recursal de que a prova reunida nos autos não autoriza a condenação pelo tráfico de drogas tendo em vista a ausência
de dolo, que não foi encontrado em seu poder drogas e armas e que não se há falar em tráfico de drogas uma vez que não foi encontrada em
situação de comercialização, depreende-se do conjunto probatório, sem qualquer dúvida, que ela foi flagrada, no interior de sua residência, em
posse de, repita-se, 19 (dezenove) munições de calibre 38, 16 (dezesseis) munições de calibre 380, 29 (vinte e nove) munições de calibre 9 mm,
2 (dois) carregadores de pistola 380, 1 (um) revólver calibre 38, marca Rossi, 1,185 kg (um quilo e cento e oitenta e cinco gramas) de "maconha"
e 500 g (quinhentos gramas) de "cocaína" em forma de pedras, mostrando-se certa a subsunção de suas condutas às previstas nos tipos penais
pelos quais foi condenada - artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006 e 16 da Lei nº 10.826/2003 - razão pela qual não se faz possível a absolvição.
VI - Os testemunhos dos policiais militares colhidos nos presentes autos são coerentes, mostrando-se perfeitamente válidos como meio de prova
a autorizar a condenação do sentenciado.
VII - O delito tipificado no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006 é de ação múltipla, compreendendo diversas práticas que se consideram ilícitas,
bastando, para caracterização do crime, que o agente incorra em qualquer das ações ali relacionadas, por exemplo, adquirir, vender, oferecer, ter
em depósito, transportar, trazer consigo, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, substância entorpecente ou que determine dependência
física ou psíquica (REsp 1523735/RS, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 20/02/2018, DJe 26/02/2018).
VIII - Na aplicação da pena, o julgador não está atrelado a critérios rígidos ou puramente objetivos, mostrando-se presente certa discricionariedade
judicial (HC 170.860/SP, Rel. Ministra Marilza Maynard (Desembargadora Convocada do TJ/SE), Quinta Turma, julgado em 05/03/2013, DJe
08/03/2013), cabendo, na presente via recursal, o exame da legalidade dos critérios empregados na fixação da reprimenda, bem como a correção
de eventuais desproporções.
IX - Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, este Tribunal pode, quando da análise da dosimetria da pena, desde que obedecido
o princípio da proibição da reformatio in pejus, realizar novo exame dos fundamentos expendidos na sentença, agregando novos fundamentos,
diferentes dos adotados pelo magistrado de piso por ocasião da prolação da sentença desde que observados os limites da pena estabelecida
e as circunstâncias fáticas constantes dos autos.
X - Ainda que seja de preponderar as circunstâncias do artigo 42 da Lei nº 11.343/2006, não foi razoável a aplicação pelo magistrado de piso do
quantum de 9 (nove) anos de reclusão em 4 (quatro) anos, pois, acima do mínimo legal em razão da natureza e quantidade das drogas, mostrando-
se razoável o redimensionamento da pena-base em 7 (sete) anos de reclusão quanto ao crime previsto no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006.
XI - Demonstrado que a recorrente se dedicava às atividades criminosas, mostra-se acertada a decisão do togado monocrático em negar aplicação
à causa de diminuição prevista no artigo 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006.
XII - Pena-base e definitiva aplicadas com relação ao crime previsto no artigo 16 da Lei nº 10.826/2003 mantidas.
XIII - Não se há falar em substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos em vista do não preenchimento dos requisitos
cumulativos previstos no artigo 44 do Código Penal.
XIV - Apelo provimento parcialmente para reduzir a pena-base aplicada relativamente ao crime previsto no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006,
e para diminuir, de ofício, a pena de multa com relação a dito delito, redimensionando a pena total definitiva em 11 (onze) anos de reclusão e 750
(setecentos e cinquenta) dias-multa, mantendo-se a sentença condenatória quanto ao mais. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0488071-3, no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
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dar parcial provimento ao recurso para reduzir a pena-base aplicada relativamente ao crime previsto no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006,
e para diminuir, de ofício, a pena de multa com relação a dito delito, redimensionando a pena total definitiva em 11 (onze) anos de reclusão e
750 (setecentos e cinquenta) dias-multa, mantendo-se a sentença condenatória quanto ao mais, nos termos do relatório e votos anexos, que
passam a integrar este aresto.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. CONDENAÇÃO NAS PENAS DO ART. 33, CAPUT, DA
LEI 11.343/2006 E ARTIGO 304 DO CÓDIGO PENAL. APELO DEFENSIVO PLEITEANDO REDUÇÃO DA REPRIMENDA PUGNANDO PELO
AFASTAMENTO DA AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA E APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA PREVISTA NO ART. 33, §4º, DA
LEI 11.343/06, NA FRAÇÃO MÁXIMA DE 2/3 (DOIS TERÇOS) E DETRAÇÂO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME
I - Aplicação das penas equivocadas, na segunda fase da dosimetria. Reprimendas-base fixadas no mínimo legal, tendo na segunda fase do
cálculo dosimétrico sido reconhecida em desfavor da apelante a agravante da reincidência (artigo 61, inciso I, do CP); pela existência de somente
uma sentença penal condenatória exarada em seu desfavor, referente à Ação Penal nº 0003546-62.2017.8.17.0990, cuja data do cumprimento
deu-se em 09 de dezembro e a decretação da extinção da pena, 11 de julho de 2011, tendo a infração ocorrida nos presentes autos sido praticada
em 30 de julho de 2017), decorrendo assim o período de tempo superior a 5 (cinco) anos, previsto no artigo 64, inciso I, do CP. Redução das
penas, com o afastamento da agravante da reincidência.
II - Impossibilidade de aplicação da causa de diminuição prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06, na terceira fase de aplicação da pena, uma
vez que a acusada não preenche os requisitos legais exigíveis. Dedicação às atividades criminosas comprovada nos autos. Ré que responde a
outro processo pela prática de crime contra vida, tendo sido condenada, também pela prática do art. 33 da Lei nº 11.343/06.
III - Fundamentação para a aplicação, nesta instância recursal, de regime inicial fechado de cumprimento mantida em relação à condenação
pela prática de tráfico de drogas, sobretudo em decorrência da gravidade concreta do delito, considerando a quantidade nocividade da droga
apreendida, como também a reiteração da traficância pela ré, em razão do disposto nos artigos 33, §3º do Código Penal.
IV - Aplicação da detração para alteração de regime impossibilidade em face de inexistência de comprovação dos requisitos do art. 114, I e II
da LEP - Lei de Execuções Penais. Processo n.º 2018.0772.001161 da apelante já iniciado na Vara de Execução Penal da capital, em 07 de
agosto de 2018.
V - Inviável a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito, tendo em vista o não preenchimento dos requisitos do art.
44, inciso I, do CP.
VI - Recurso provido parcialmente, apenas, para afastar a aplicação da agravante da reincidência, restando a sua sanção definitivamente fixada
em 07 (sete) anos de reclusão, e 510(quinhentos e dez) dias- multa mantendo, no mais, a sentença recorrida
VIII - Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0510.461-6 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
dar parcial provimento ao recurso, para afastar a aplicação da agravante da reincidência, redimensionando a sua pena para 07 (sete) anos de
reclusão, e 510 (quinhentos e dez) dias- multa mantendo, no mais, a sentença recorrida, nos termos do relatório e votos anexos, que passam
a integrar este aresto.
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APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO SIMPLES TENTADO. ART. 121, CAPUT, C/C ART. 14, INCISO II, TODOS DO CP. RECURSO
DA DEFESA. DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA A PROVA DOS AUTOS. INEXISTÊNCIA. CONSELHO DE SENTENÇA QUE
OPTOU POR UMA DAS TESES PRESENTES NOS AUTOS. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO. SOBERANIA DOS VEREDICTOS.
RECURSO DA DEFESA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO. DOSIMETRIA. PRIMEIRA FASE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. CULPABILIDADE,
ANTECEDENTES, CONDUTA SOCIAL E PERSONALIDADE. FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA. DECOTE NECESSÁRIO. REDUÇÃO DA PENA-
BASE AO MÍNIMO LEGALMENTE PREVISTO. MEDIDA QUE SE IMPÕE. SEGUNDA FASE. COMPENSAÇÃO ENTRE ATENUANTE DA
CONFISSÃO ESPONTÂNEA E AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA. ENTENDIMENTO PACÍFICO DO STJ. TERCEIRA FASE. CAUSA DE
DIMINUIÇÃO DA PENA REFERENTE À TENTATIVA. ITER CRIMINIS QUASE CONCLUÍDO. DIMINUIÇÃO DA PENA EM METADE. APELO DA
DEFESA, POR MAIORIA, PARCIALMENTE PROVIDO. APELO DO MINISTÉRIO PÚBLICO À UNANIMIDADE NÃO PROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso acima referenciado, ACORDAM os Desembargadores da Terceira Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, por maioria, dar parcial provimento ao recurso da Defesa e, à unanimidade, negar provimento ao recurso do Ministério
Público, nos termos do voto do Relator e das notas taquigráficas, que fazem parte integrante deste julgado.
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
2ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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EMENTA: DIREITO PENAL. APELAÇÃO. TRÁFICO ILEGAL DE DROGA (ART. 33 DA LEI 11.343/2006). DESCLASSIFICAÇÃO PARA
CONSUMO PESSOAL (ART. 28 DA LEI 11.343/2006). INVIABILIDADE. QUANTIDADE E ACONDICIONAMENTO DA DROGA (105g DE
MACONHA PRENSADA EM TABLETE). CIRCUNSTÂNCIAS TÍPICAS DA TRAFICÂNCIA.
1. A materialidade está de fato demonstrada no auto de apreensão e apresentação de fl. 9, bem assim no laudo pericial de fl. 83. A autoria, por
sua vez, está satisfatoriamente comprovada pela prova testemunhal produzida nos autos, à luz das circunstâncias fáticas do caso concreto.
2. A possibilidade de o réu ser viciado não basta para desclassificar o crime de tráfico ilegal de droga para o de consumo pessoal. Com efeito,
pessoas que praticam esse tipo de crime, como na espécie, quase sempre o fazem de forma tão discreta, que a própria família ignora tal atividade.
3. In casu, o que realmente evidencia o tráfico de droga são as circunstâncias em que o fato ocorreu, as quais, somadas à quantidade de droga
apreendida e ao modo como ela foi acondicionada, não permitem concluir que o réu a possuísse apenas para seu consumo.
4. Em suma, conquanto o núcleo verbal 'TRAZER CONSIGO' seja comum aos dois tipos penais (artigo 28 e artigo 33 da Lei 11.343/2006), o
certo é que as circunstâncias fáticas só permitem concluir pela perpetração do crime de tráfico ilegal de droga, e não apenas pelo consumo
pessoal de maconha.
5. Recurso improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de apelação criminal nº 484028-6, da Comarca de Carpina, em que figuram as partes em epígrafe.
Por unanimidade de votos, acordam os desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, na
sessão realizada no dia 24/09/2019, em negar provimento ao presente recurso, mantendo inalterada a sentença condenatória. Tudo, pois, na
conformidade do relatório, da ementa e dos votos anexos, que fazem parte integrante desta decisão.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO E VIAS DE FATO.
EXCESSO DE PRAZO NÃO CONFIGURADO. FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA. ATRIBUTOS PESSOAIS FAVORÁVEIS. INSUFICIÊNCIA.
MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS. NÃO CABIMENTO. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não restou configurado o injustificado excesso de prazo, pois a simples ultrapassagem dos prazos não basta, e o MM. Juiz vem dando à ação
penal a maior celeridade possível, estando o feito com audiência designada;
2. Inexiste constrangimento ilegal a ser sanado quando a prisão cautelar está justificada na garantia da ordem pública, dada a periculosidade
e a gravidade concreta da conduta do agente;
3. Presentes as razões justificadoras da prisão preventiva, tornam-se irrelevantes as alegadas condições pessoais favoráveis;
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4. Inviável a aplicação de medidas cautelares alternativas quando evidente a necessidade da prisão à garantia da ordem pública;
5. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do habeas corpus n° 0004181-35.2019.8.17.0000 (0536545-7), em que figuram como partes
as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por
decisão unânime, em denegar a ordem, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
Recife, de de 2019.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. JULGAMENTO PELO JÚRI. HOMICÍDIO QUALIFICADO. CONDENAÇÃO. APELAÇÃO. DECISÃO
CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. INEXISTÊNCIA. SOMENTE QUANDO A DECISÃO DO JÚRI APRESENTA DIVERGÊNCIA MANIFESTA
COM A PROVA CONTIDA NO PROCESSO É CABÍVEL DETERMINAR-SE A RENOVAÇÃO DO JULGAMENTO. NÃO VERIFICADA A
HIPÓTESE, É DE SER REJEITADA A PRETENSÃO. DOSIMETRIA. REANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS. MANUTENÇÃO DA PENA.
POSSIBILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº476189-9, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 24/9/2019, à
unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, tudo consoante relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte
deste julgado.
Recife, 24 de 9 de 2019.
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EMENTA: PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. TRIBUNAL DO JÚRI. HOMICÍDIO QUALIFICADO. NULIDADE. ALEGAÇÃO DE QUE NÃO
CONSTOU OS QUESITOS DA TESE SUSTENTADA PELA DEFESA RELATIVA À LEGÍTIMA DEFESA. SÚMULA 156/STF. CONDENAÇÃO
MANTIDA.
1 - Não há porque se falar em nulidade do julgamento em razão de cerceamento de defesa por falta de quesito obrigatório relativo a tese defensiva
da legítima defesa.
2 - O procedimento do tribunal do júri sofreu alteração legislativa em 2008, pela Lei nº 11.689 que alterou o art. 482 do Código de Processo
Penal tornando a quesitação numa fórmula mais simplificada, impondo somente a necessidade dos quesitos obrigatórios. O CPP estabelece os
quesitos obrigatórios e qual a ordem de formulação no art. 483.
3 - Não resta dúvida que, no caso concreto, a legítima defesa estava contida no quesito obrigatório relativo a absolvição do Recorrente, ou seja,
o quesito estabelecido pelo art. 483, § 2º do CPP. Segundo Guilherme de Souza Nucci: "Quesito único e obrigatório sobre as teses defensivas:
a principal inovação, introduzida pela Lei 11.689/2008, no contexto do questionário, diz respeito à concentração em uma única indagação, em
relação às teses de defesa. Não mais é necessário que o juiz presidente colha das alegações expostas em plenário pelo defensor as várias
teses levantadas, transformando-as em quesitos a serem submetidos aos jurados. O defensor continuará a expor suas variadas teses, muitas
delas alternativas, outras subsidiárias, mas todas voltadas à absolvição do réu. Porém, essa exposição destina-se ao Conselho de Sentença,
unicamente. O juiz presidente cuidará de indagar dos jurados apenas o seguinte: 'o jurado absolve o acusado?' A resposta afirmativa leva à
absolvição; a negativa, por óbvio, conduz à condenação por homicídio (ou pelo crime já reconhecido nos quesitos anteriores). Entretanto, a razão
pela qual os jurados absolveram o réu, se for positiva a resposta, torna-se imponderável. É possível que tenham acolhido a tese principal da
defesa (por exemplo, a legítima defesa), mas também se torna viável que tenham preferido a subsidiária (por exemplo, a legítima defesa putativa).
Pode ocorrer, ainda, que o Conselho de Sentença tenha resolvido absolver o réu por pura clemência, sem apego a qualquer das teses defensivas.
Em suma, da maneira como o quesito será encaminhado aos jurados, serão eles, realmente, soberanos para dar o veredicto, sem que os juízes
e tribunais togados devam imiscuir-se no mérito da solução da absolvição. Aliás, se rejeitaram a absolvição, a única certeza que se pode ter
é que não acolheram nenhuma das teses expostas pela defesa. Trata-se de indagação obrigatória (o jurado absolve o acusado?), desde que
reconhecida a materialidade e a autoria em quesitos anteriores, pouco importando qual tenha sido a tese sustentada pela defesa." (Código de
Processo Penal Comentado, 14ª Ed., Editora Forense : Rio de Janeiro, 2015, páginas 1007-1008.)
4 - Deste modo, vê-se que o quesito genérico obrigatório do § 2º, do art. 482 do CPP é que deve estar presente no Questionário e ser submetido
à votação dos jurados, independentemente da tese defensiva sustentada em plenário. Logo, somente a inexistência desse quesito é que constitui
ofensa à Súmula 156 do STF; o que não ocorreu na hipótese.
5 - Conclui-se que não há nulidade por ausência de quesitação específica acerca da tese de legítima defesa sustentada pela defesa do Réu.
Afinal, foi efetuado o questionamento obrigatório relativo à absolvição genérica, que abarca todas as teses defensivas sustentadas em plenário,
independente de quais sejam.
6 - Decisão unânime: NÃO PROVIMENTO DA APELAÇÃO, mantendo-se a sentença condenatória.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO CRIMINAL nº (0000082-85.1984.8.17.0990) (0482467-5) em que figuram como
partes as acima referidas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, na sessão do dia 24/09/ 2019, por unanimidade, NEGAR PROVIMENTO da APELAÇÃO, nos termos dos votos do Relator e do
Revisor.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. JULGAMENTO PELO JÚRI. ART.121, §2º, IV DO CP. HOMICÍDIO QUALIFICADO. CONDENAÇÃO.
APELAÇÃO. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA. INDEFERIMENTO DE PEDIDOS EM PLENÁRIO DO JÚRI. PRECLUSÃO
CONSUMATIVA. AUSÊNCIA DE PRUJUÍZO. PRELIMINAR REJEITADA. MÉRITO. SOMENTE QUANDO A DECISÃO DO JÚRI APRESENTA
DIVERGÊNCIA MANIFESTA COM A PROVA CONTIDA NO PROCESSO É CABÍVEL DETERMINAR-SE A RENOVAÇÃO DO JULGAMENTO.
NÃO VERIFICADA A HIPÓTESE, É DE SER REJEITADA A PRETENSÃO. DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE.
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CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. MANUTENÇÃO DA PENA. EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE PRISÃO. RECURSO NÃO
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº 490067-0, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 24/09/2019, à
unanimidade de votos, rejeitar a preliminar de nulidade e, no mérito, também a unanimidade, NEGAR PROVIMENTO ao recurso, tudo consoante
relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. ART. 157 §2º, II E IV, E §2º-A, I, E ART. 180, TODOS DO CÓDIGO
PENAL. PRISÃO EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA. REVOGAÇÃO. INVIABILIDADE. DECISÃO FUNDAMENTADA EM
ELEMENTOS CONCRETOS. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME. GRAVIDADE DIFERENCIADA. PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS DO ARTIGO
312 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. RESGUARDO DA ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA.
APLICAÇÃO DA SÚMULA 86 DO TJPE. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
1. A prisão preventiva está adequadamente fundamentada na espécie, tendo em vista que as circunstâncias concretas do delito evidenciam a
necessidade da constrição cautelar para a garantia da ordem pública, considerando-se, sobretudo, o modus operandi do delito.
2. É possível inferir do caderno processual uma periculosidade concreta impeditiva da concessão da liberdade provisória ao paciente, tendo
em vista o "modus operandi" empregado, com violência real contra a vítima, arma apontada para a cabeça e, durante a fuga, o paciente ainda
tentou atingir a viatura policial. Logo, a ousada conduta do paciente e seus comparsas denota total desprezo a pessoa e ao bem jurídico alheio,
autorizando a conveniência da medida regulada pela sensibilidade do juiz à reação da prática delituosa, o qual partiu de premissas concretas
para justificar o cárcere cautelar para garantir a ordem pública.
3. Ademais, não custa consignar que, após consultar o sistema de acompanhamento processual deste e. TJPE, verifica-se que o ora paciente
ainda responde a outras ações penais, demonstrando, assim, o risco de reiteração delitiva.
4. Eventuais condições subjetivas favoráveis, tais como primariedade, bons antecedentes, residência fixa e trabalho lícito, por si sós, não obstam
a segregação cautelar, se há nos autos elementos hábeis a recomendar a sua manutenção. Incidência da Súmula 86 do TJPE.
5. Ordem denegada. Decisão por unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Habeas Corpus nº 0531225-0, em que figuram, como impetrante e paciente, as partes
acima nominadas, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
unanimidade de votos, em denegar a ordem do presente habeas corpus, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Comarca : Recife
Vara : 9ª Vara Criminal
Apelante : KETCHULLY KAREN SILVA
Def. Público : Bárbara Lopes Nunes
Apelante : JEFFERSON ALEXANDRE AZEVEDO DA SILVA
Advog : Adriano Laurentino Santana(PE037069)
Apelante : GEAN CARLOS DANTAS VIANA
Advog : Domingos Galvão Vieira Neto(PE012263)
Advog : Marcella Maribondo Galvão Vieira(PE035757)
Apelado : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Procurador : Norma Mendonça Galvão de Carvalho
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Revisor : Des. Mauro Alencar De Barros
Julgado em : 17/09/2019
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. DOIS ROUBOS MAJORADOS POR CONCURSO DE AGENTES. ABSOLVIÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. DESCLASSIFICAÇÃO PARA FURTO. INVIABILIDADE. SUBTRAÇÃO
MEDIANTE GRAVE AMEAÇA. PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA. INAPLICABILIDADE. RECONHECIMENTO DE CONCURSO
FORMAL OU CONTINUIDADE DELITIVA. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE UNIDADE DE DESÍGNIOS. HIPÓTESE DE CONCURSO
MATERIAL. CONFISSÃO ESPONTÂNEA. NÃO OCORRÊNCIA. DOSIMETRIA. PENA BASE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS.
FIXAÇÃO ACIMA DO MÍNIMO. POSSIBILIDADE. 1. Em se tratando de delito de roubo, a simples adesão ao plano criminoso, ou mera ajuda,
ainda que sem participação direta na conduta criminosa, com vistas ao sucesso da atividade delinquencial de outrem, basta ao reconhecimento da
coautoria. 2. Comprovado o emprego de grave ameaça contra as vítimas, diretamente vinculada ao resultado (subtração de coisa alheia móvel),
não há igualmente como acolher o pleito de desclassificação do delito para o de furto. 3. Se a ação da acusada foi de fundamental importância na
empreitada criminosa, notadamente porque coube a esta abordar as vítimas, descabe falar em participação de menor importância. 4. Havendo
desígnios autônomos e inexistência de vínculo subjetivo entre os delitos em si, os quais são plenamente independentes e foram cometidos contra
vítimas diversas, em momentos diferentes, o caso é de concurso material de crimes e não concurso formal ou crime continuado. 5. Deve ser
beneficiado o autor do ilícito que confessa a autoria, como estímulo à verdade processual. Não basta, porém, a simples confissão para configurar
a atenuante. Exige a lei que seja ela espontânea, de iniciativa do autor e que seja completa, demonstrando arrependimento. 6. A existência de
circunstâncias judiciais desfavoráveis ao apelante justifica aplicação da pena base acima do mínimo legal. 7. Recursos não providos. Decisão
por maioria de voto.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação n° 0030321-11.2016.8.17.0001 (0501638-8), em que figuram como partes as acima
mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por maioria de
votos, em negar provimento aos recursos, nos termos do voto do Relator.
ACÓRDÃOS CRIMINAIS
2ª CÂMARA CRIMINAL
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Comarca : Recife
Vara : Vara da Justiça Militar
Impetrante : TIAGO OLIVEIRA REIS
Impetrante : Jorge Luis Ferreira Guimarães
Paciente : ALEXANDRE VICENTE DE SOUZA
Paciente : JOSE ALMIR DOMINGOS DA SILVA JUNIOR
Paciente : GERSON ALEIXO CORREIA FILHO
AutoridCoatora : JUIZO DE DIREITO DA VARA JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DE
PERNAMBUCO
Procurador : Sineide Maria De Barros Silva Canuto
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Julgado em : 02/10/2019
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL MILITAR. CONCUSSÃO. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. EXCEPCIONALIDADE
NÃO EVIDENCIADA. ADITAMENTO À DENÚNCIA QUE DESCREVE A CONDUTA ILÍCITA E ENCONTRA SUFICIENTE LASTRO PROBATÓRIO
EM DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS COLHIDOS EM JUÍZO. ALEGADA EXCEÇÃO DE COISA JULGADA. INEXISTÊNCIA DE ELEMENTOS
NOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE NA VIA ELEITA. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
1 . O trancamento da ação penal por meio do habeas corpus é medida excepcional, que somente deve ser adotada quando houver inequívoca
comprovação da atipicidade da conduta, da incidência de causa de extinção da punibilidade ou da ausência de indícios de autoria ou de prova
sobre a materialidade do delito;
2. Satisfeitas as condições elencadas no artigo 77 do Código de Processo Penal Militar, como a exposição do fato criminoso com todas as
suas circunstâncias, a qualificação dos acusados, a classificação do crime e o rol de testemunhas, não há que se falar em inépcia da denúncia,
tampouco em atipicidade da conduta ou mesmo insuficiência de elementos hábeis a assegurar a ampla defesa aos Pacientes;
3. Inexistindo nos autos elementos hábeis a amparar a alegada coisa julgada, não há como ponderar, através da estreita via do habeas corpus -
remédio constitucional de rito célere e cognição sumária - se houve ou não ofensa ao princípio da segurança jurídica;
3. Ordem denegada. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do habeas corpus nº 0002639-79.2019.8.17.0000 (0531057-2), em que figuram como partes
as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por
decisão unânime, em denegar a ordem, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ASSOCIAÇÃO
PARA O TRÁFICO. ALEGADO EXCESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO.
RAZOABILIDADE. PLURALIDADE DE RÉUS. EXPEDIÇÃO DE CARTA PRECATÓRIA. INEXISTÊNCIA DE DESÍDIA NA CONDUÇÃO DA AÇÃO
PENAL. INSTRUÇÃO CRIMINAL ENCERRADA. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Inexiste constrangimento ilegal por excesso de prazo quando o feito, diante de suas particularidades - pluralidade de réus (02 acusados),
com distintos procuradores, expedição de carta precatória - tramita nos parâmetros da razoabilidade e inexiste desídia a ser imputada ao Juízo
singular na condução da ação, inclusive porque a instrução criminal já se encontra encerrada;
2. Ordem denegada. Decisão Unânime.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do habeas corpus n° 0004074-88.2019.8.17.0000 (0536056-5), em que figuram como partes
as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por
decisão unânime, em denegar a ordem, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RECURSO DA DEFESA E DA ACUSAÇÃO. ESTUPRO DE MENOR DE 18
(DEZOITO) ANOS. ARTIGO 213, §1º DO CÓDIGO PENAL. PRELIMINAR DE NULIDADE. AUSÊNCIA DE REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO
PÚBLICO NA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO. PARQUET DEVIDAMENTE INTIMADO PARA O ATO. PRELIMINAR
RECHAÇADA. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. NEGATIVA DE AUTORIA E AUSÊNCIA DE PROVAS. IMPROCEDÊNCIA. PROVAS SUFICIENTES
DE AUTORIA E DE MATERIALIDADE DO DELITO. DEPOIMENTO DA VÍTIMA DURANTE O INQUÉRITO E EM JUÍZO. CONFIRMAÇÃO POR
TESTEMUNHAS. PREPONDERÂNCIA DA PALAVRA DA VÍTIMA NOS CRIMES CONTRA OS COSTUMES. PLEITO ABSOLUTÓRIO NÃO
PROCEDENTE. PRELIMINAR RECHAÇADA. RECURSOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não merece acolhimento a preliminar de nulidade do processo por não participação do MP durante a instrução, tendo em vista que, na hipótese,
o juízo processante agiu em consonância com a Recomendação nº 01/2014, do Conselho da Magistratura desta Corte - validada pelo CNJ -
que "Dispõe sobre a possibilidade de realização de audiências de instrução nos processos criminais, sem a participação do representante do
Ministério Público prévia e pessoalmente intimado";
2. Nos crimes contra os costumes, a palavra da vítima se torna preponderante se coerente e em consonância com as demais provas coligidas
nos autos, como é o caso da hipótese em comento, em que a vítima, no decorrer do inquérito policial e em juízo, expôs os fatos de maneira
segura e concatenada, tudo em conformidade com as demais provas produzidas. Negativa de autoria e ausência de provas que não encontram
ressonância nos autos do processo;
3. Preliminar rechaçada. Recursos conhecidos e improvidos. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação nº 0065796-62.2015.8.17.0001 (0520192-9), em que figuram como partes as acima
identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
decisão unânime, em conhecer os recursos e negar-lhes provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que
passam a fazer parte integrante do presente julgado.
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EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. CRIMES DE PECULATO, ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, LAVAGEM DE DINHEIRO
E OCULTAÇÃO PATRIMONIAL. PRISÃO PREVENTIVA. NECESSIDADE DE GARANTIR A ORDEM PÚBLICA E A INSTRUÇÃO CRIMINAL.
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. ATRIBUTOS PESSOAIS FAVORÁVEIS. NÃO CABIMENTO. EXTENSÃO DO BENEFÍCIO. IMPOSSIBILIDADE.
PRISÃO DOMICILIAR. NÃO CABIMENTO. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Inexiste constrangimento ilegal a ser sanado quando a prisão cautelar está justificada na garantia da ordem pública e a conveniência da
instrução criminal, havendo devida fundamentação na decisão que decretou a prisão preventiva da paciente;
2. Atributos pessoais favoráveis não são suficientes, por si sós a concessão da liberdade provisória, diante da demonstração da necessidade
da constrição cautelar;
3. Incabível o pleito de extensão do benefício da liberdade, visto que a circunstância que ensejou a liberdade provisória dos indiciados, que sequer
tiveram a prisão preventiva decretada, não se assemelha a da paciente;
4. A prerrogativa do advogado a sala de estado maior não implica direito diverso dos demais presos com garantia de prisão especial, de modo que
atende à exigência da Lei nº 8.906/94 a existência de vaga especial na unidade penitenciária, desde que provida de instalações e comodidades
condignas e localizada em área separada dos demais detentos, não merecendo acolhida o pleito subsidiário de prisão domiciliar;
5. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do habeas corpus n° 0004048-90.2019.8.17.0000 (0535916-2), em que figuram como partes
as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por
decisão unânime, em denegar a ordem, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
Recife, de de .
EMENTA: PROCESSO PENAL. PENAL. HABEAS CORPUS. PRÁTICA DOS CRIMES PREVISTO NOS ARTIGOS 157 E 288 DO CÓDIGO
PENAL. PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA. ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR EXCESSO DE PRAZO E VIOLAÇÃO
ÀS GARANTIAS DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO E PROPORCIONALIDADE. EXCESSO DE PRAZO NÃO CONFIGURADO.
INSTRUÇÃO CRIMINAL JÁ ENCERRADA. SÚMULA 52 DO STJ. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de HABEAS CORPUS Nº 0003797-72.2019.8.17.0000 (0534962-0), em que figura como
pacientes JOILSON LOPES DE FREITAS, CRISTIANO JOSÉ DE LIMA DE OLIVEIRA, SIMONE LOPES DO NASCIMENTO e autoridade coatora
o Juízo de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Olinda/PE, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 2/10/2019, à unanimidade de votos, em DENEGAR A ORDEM, tudo consoante relatório e voto
digitados anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
Recife, 2 de 10 de 2019.
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EMENTA: PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (ARTIGO 250, §1º, inciso II, ALÍNEA "A" (INCÊNDIO), 147
(AMEAÇA) POR DUAS VEZES, TODOS DO CÓDIGO PENAL E ARTIGOS 5º E 7º, INCISOS II E IV DA LEI Nº 11.340/2006). PLEITO
DE LIBERDADE PROVISÓRIA E CONSEQUENTE EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ DE SOLTURA EM PROL DO PACIENTE. IMPOSSIBILIDADE.
DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA PELA CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL E GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de HABEAS CORPUS nº 537153 - 3, da Vara de Tuparetama, em que figura como paciente
Laudenízio da Silva Rodrigues e autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara Única de Tuparetama, acordam os Desembargadores componentes
da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 2/10/2019, à unanimidade de votos, em denegar a ordem,
tudo consoante relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
Recife, 2 de 10 de 2019.
EMENTA: PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. art.121, §2º, IV, c/c art.14, II, ambos do CP. DECRETO PREVENTIVO DEVIDAMENTE
FUNDAMENTADO. EXCESSO DE PRAZO NÃO VERIFICADO. ORDEM DENEGADA. 1 - O decreto preventivo está devidamente fundamentado
nos termos dos arts.311 e 312 do Código de Processo Penal, embasando-se na garantia da ordem pública, ante a periculosidade do agente e
o modus operandi. 2 - Eventual atraso do feito, por si só, não caracteriza excesso de prazo na formação da culpa do paciente. 3 - Audiência
designada para 07/10/2019. Constrangimento ilegal não configurado. Ordem denegada. 4 - Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de HABEAS CORPUS nº536754-6, da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital-PE, em que
figura como paciente AGUINALDO JOSÉ DE LIMA SILVA FILHO, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 2/10/2019, à unanimidade de votos, em denegar a ordem, tudo consoante relatório e voto
digitados anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
Recife, 2 de outubro de 2019.
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EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. CINCO DENUNCIADOS. PRÁTICA EM COAUTORIA, A PRINCÍPIO, DO
CRIME PREVISTO NO ART. 121, § 2º, INCISOS I E IV, C/C O ART. 29, AMBOS DO CÓDIGO PENAL. ALEGAÇÕES DE AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA PARA A PRISÃO CAUTELAR DO PACIENTE E DE EXCESSO DE PRAZO INJUSTIFICADO PARA A FORMAÇÃO
DA CULPA. 1 - PRISÃO PREVENTIVA. ALEGADA AUSÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS PARA A DECRETAÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO.
DECRETO ROBUSTAMENTE FUNDAMENTADO NA IMPRESCINDIBILIDADE DA CUSTÓDIA. Segundo o juízo de primeira instância: "As
circunstâncias do crime, de natureza hedionda, portanto, gravíssima, a frieza e o modus operandi empregado, e os motivos que em tese o
determinaram, bem evidenciam o periculum libertatis dos representados, impondo a necessidade de que permaneçam cautelarmente afastados da
sociedade como forma de garantia da ordem pública. [...] Mais ainda, revela-se prudente a medida para preservar a integridade física e psicológica
das testemunhas inquiridas, sobretudo os familiares da vítima, diante da evidenciada periculosidade dos agentes, eis que ostentam reputação
perigosa, além do que, após o fato, Vagner Francisco da Silva e Iago Cândido da Silva ("PILA") tomaram destino ignorado, permanecendo então
foragidos, motivo porque sequer foi interrogados em sede policial, estando, possivelmente, ainda com acesso à arma de fogo, como a utilizada na
empreitada criminosa, fatos que, sem dúvidas, por um lado, motivam a sensação de insegurança e incute fundado temor naquelas, especialmente
dada a potencial possibilidade de serem intimidadas ou de sofrerem represálias, refletindo, por efeito, negativamente na colheita de provas, e,
por outro, põe em risco a efetividade da aplicação da lei penal. Oportuno citar, nesse sentido, o entendimento do STJ de que 'A periculosidade
do réu, evidenciada pelas circunstancias em que o crime foi cometido, basta, por si só, para embasar a custódia cautelar, no resguardo da ordem
pública e mesmo por conveniência da instrução criminal' (RT 497/403)."
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de HABEAS CORPUS nº 535919-3, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO na sessão
de 2/10/2019, à unanimidade de votos, em DENEGAR a ordem, tudo consoante relatório e voto digitados anexos, que fazem parte deste julgado.
EMENTA: HABEAS CORPUS. PRISÃO DOMICILIAR. INDEFERIMENTO. EXECUÇÃO PENAL. PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA EM
OUTRO PROCESSO. PARECER DESFAVORÁVEL. ORDEM DENEGADA.
1 - O Paciente foi condenado a 05 (cinco) anos e 11 (onze) meses de reclusão, no regime inicial semiaberto, por infração aos artigos 14 e 16
da Lei nº 10.826/20003.
2 - Por outro lado, o paciente teve sua prisão preventiva decretada em 11/03/2017 por outro processo penal.
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3 - O pedido de prisão domiciliar tem como fundamento o parecer de médico da unidade prisional informando que o apenado possui cardiopatia.
4 - O Parecer da JUNTA MULTIPROFISSIONAL da SERES que é mais recente que o parecer do médico da unidade não demonstrou a
necessidade de colocar o Paciente em prisão domiciliar. Deste modo, não há porque, neste momento conceder ao Paciente tal benefício.
5 - Decisão unânime: DENEGAÇÃO da ordem, mantendo a decisão do 1ª Vara Regional de Execução Penal da Capital-PE, proferida no Processo
de Execução Penal nº 2019.0184.000365.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos HABEAS CORPUS Nº 0003805-49.2019.8.17.0000 (0534984-6) em que figuram como
partes as acima referidas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, na sessão do dia 2/10/2019, por unanimidade, DENEGAÇÃO da ordem, mantendo a decisão do 1ª Vara Regional de Execução
Penal da Capital-PE, proferida Processo de Execução Penal nº 2019.0184.000365, nos termos do Voto do Des. Relator.
EMENTA: DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 121, § 2º, INCISOS II E IV DO CP (DUAS VEZES) E ART.
121, § 2º, INCISOS II E IV DO CP C/C O ART. 14, II E ART. 69, TODOS DO CÓDIGO PENAL. 1 - ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO
INJUSTIFICADO. INSTRUÇÃO ENCERRADA. SUPERVENIÊNCIA DA DECISÃO DE PRONÚNCIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N°21 DO STJ. 2
- ADIAMENTO DA SESSÃO DE JULGAMENTO EM FUNÇÃO DE ATO EXCLUSIVO DA DEFESA. NÃO SE CONFIGURA EXCESSO DE PRAZO
SE INEXISTE DILAÇÃO INJUSTIFICADA NEM DESÍDIA DO JUÍZO QUANTO À TRAMITAÇÃO DO FEITO, QUE SE ENCONTRA AGUARDANDO
A REALIZAÇÃO DA NOVA SESSÃO DE JULGAMENTO, DESIGNADA PARA DATA PRÓXIMA (21.11.2019). CONSTRANGIMENTO ILEGAL
NÃO CONFIGURADO. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de HABEAS CORPUS nº 537579-7, em que figuram como partes as acima qualificadas, acordam
os Desembargadores componentes da SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO na sessão de 2/10/19,
à unanimidade de votos, em DENEGAR a ordem, tudo consoante relatório e voto digitados anexos, que fazem parte deste julgado.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES E RECEPTAÇÃO. PRISÃO
PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA. MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS. NÃO CABIMENTO. ORDEM DENEGADA. DECISÃO
UNÂNIME.
1. Inexiste constrangimento ilegal na manutenção da prisão preventiva do paciente que está devidamente fundamentada na garantia da ordem
pública, não podendo se olvidar da periculosidade do paciente que estava em liberdade provisória com monitoramento eletrônico em decorrência
de outro processo, quando foi preso em flagrante no presente feito;
2. Inviável a aplicação de medidas cautelares alternativas quando evidente a necessidade da prisão à garantia da ordem pública;
3. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do habeas corpus n° 0003573-37.2019.8.17.0000 (0533775-3), em que figuram como partes
as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por
decisão unânime, em denegar a ordem, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
Recife, de de 2019.
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. CRIMES DE LICITAÇÃO E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. PRISÃO PREVENTIVA.
NECESSIDADE DE GARANTIR A ORDEM PÚBLICA E A APLICAÇÃO DA LEI PENAL. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. MEDIDA CAUTELAR
DIVERSA DA PRISÃO. NÃO CABIMENTO. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Inexiste constrangimento ilegal a ser sanado quando a prisão cautelar está justificada na garantia da ordem pública e na aplicação da lei penal,
havendo devida fundamentação na decisão que decretou a prisão preventiva do paciente, tido como um dos líderes da associação criminosa
responsável pela prática de crimes contra a administração pública em diversas Cidades;
2. Tratando-se de concurso material de crimes, cabível se mostra o somatório das penas máximas abstratamente previstas, para fins do art.
313, I, do CPP.
3. Presentes as razões justificadoras da prisão preventiva, as quais evidenciam a necessidade e adequação da segregação provisória, torna-
se evidente a ineficácia das cautelares alternativas;
4. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do habeas corpus n° 0004200-41.2019.8.17.0000 (0536614-7), em que figuram como partes
as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por
decisão unânime, em denegar a ordem, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
Recife, de de .
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. MODALIDADE TENTADA. PRISÃO
PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. PERICULOSIDADE SOCIAL. INCLINAÇÃO À PRÁTICA DELITIVA. PACIENTE QUE RESPONDE A
OUTRA AÇÃO PENAL POR CRIME GRAVE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Justifica-se a custódia cautelar à garantia da ordem pública quando a periculosidade social do agente resta evidenciada pela sua inclinação
à prática delitiva;
2. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do habeas corpus n° 0003978-73.2019.8.17.0000 (0535676-3), no qual figuram como partes
as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por
decisão unânime, em denegar a ordem, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. JÚRI. HOMICÍDIO SIMPLES. ARTIGO 121, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL.
PLEITO DE DIMINUIÇÃO DA PENA. IMPROCEDÊNCIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. EXACERBAÇÃO DA PENA-BASE
JUSTIFICADA. DISCRICIONARIEDADE JUDICIAL. RAZOABILIDADE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não deve ser diminuída a pena-base aplicada se a respectiva exasperação está total e absolutamente justificada pela consideração
desfavorável, de maneira concreta e fundamentada, de algumas das circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal. No caso, diante
das circunstâncias do caso concreto, o quantum da referida reprimenda atendeu em sua plenitude aos princípios da razoabilidade e da
discricionariedade judicial;
2. Recurso conhecido e improvido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação nº 0006239-89.2008.8.17.0810 (0484162-3), em que figuram como partes as acima
identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
decisão unânime, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que passam
a fazer parte integrante do presente julgado.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Comarca : Recife
Vara : Décima Oitava Vara Criminal da Capital
Apelante : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Apelado : Leonardo Bruno de Souza Amorim
Advog : Carlos André Franco da Silva(PE024837)
Procurador : Sineide Maria De Barros Silva Canuto
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Revisor : Des. Antônio de Melo e Lima
Julgado em : 23/07/2019
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - CONDENAÇÃO DO RÉU PELOS CRIMES DE TRÁFICO DE DROGAS (ART. 33, C/C ART. 40, I, DA LEI
N. 11.343/2006) E POSSE ILEGAL DE MUNIÇÕES DE ARMA DE FOGO (ART. 12, DA LEI Nº 10.826/03)E ABSOLVIÇÃO DOS CRIMES
DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO (ART. 35 DA LEI Nº 11.343/2006) E CORRUPÇÃO DE MENOR (ART. 244-b DO ECA) -- RECURSO
DO MINISTÉRIO PÚBLICO - PRETENDIDA CONDENAÇÃO DO ACUSADO PELO DELITO DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO, ANTE
O CONJUNTO PROBATÓRIO - INVIABILIDADE - AUSÊNCIA DE PROVA DO ANIMUS ASSOCIATIVO - PLEITO DE ABSOLVIÇÃO PELO
CRIME DE POSSE ILEGAL DE MUNIÇÃO, POR INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA - POSSIBILIDADE - PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO
MINISTERIAL.
I - Não havendo prova segura e firme da associação para a traficância exercida pelo acusado e o corréu, a existência de meros indícios não
autoriza o decreto condenatório. A existência de meros indícios e presunções não autoriza a condenação do acusado por um delito tão grave,
impondo-se o acolhimento do brocardo in dubio pro reo.
II - No processo penal, para que se possa concluir pela condenação do acusado, necessário que as provas juntadas ao longo da instrução
revelem, de forma absolutamente indubitável, sua responsabilidade por fato definido em lei como crime.
III - Não se vislumbra, na conduta do apelado, configuração típica, pois seu comportamento mostrou-se, admitindo que as munições estavam no
interior de sua residência, destituído de potencialidade lesiva, eis que as munições apreendidas estavam pinadas, sem qualquer possibilidade de
acesso imediato, por parte de referido apelado, a uma arma de fogo (revolver calibre 32, no caso).
IV - A análise objetiva do caso em exame - posse irregular de munição pinada desacompanhada de arma de fogo - conduz ao reconhecimento
da configuração do fato insignificante, a descaracterizar, no plano material, a tipicidade penal da conduta em que incidiu o réu, eis que estão
presentes, na espécie em julgamento, todos os vetores cuja ocorrência autoriza a aplicação do postulado da insignificância.
V - Absolvição que se impõe, nos termos do art. 386, inciso III, do Código de Processo Penal, da imputação referente ao crime previsto no art.12
da Lei nº 10.826/2003, considerado, para esse efeito, o princípio da insignificância.
VI - Parcial provimento ao recurso ministerial.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Crime n.º 483.242-2, do Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Flores,
em que figura como apelante Ministério Público Estadual, e como apelado, Leonardo Bruno de Souza Amorim, acordam os Desembargadores
componentes da Segunda Câmara Criminal de Justiça de Pernambuco, na sessão de 23/07/2019, por maioria de votos, vencido o Desembargador
Revisor, em dar parcial provimento ao recurso ministerial, para absolver o réu Leonardo Bruno de Souza Amorim do crime previsto no artigo 12
da Lei nº 10.826/2003, mantendo-se os demais termos da sentença, tudo consoante relatório, votos digitados e notas taquigráficas anexos, que
passam a fazer parte deste julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RECEPTAÇÃO. RECURSO DA DEFESA. PLEITO DE FIXAÇÃO DE REGIME
INICIAL ABERTO. REGIME MAIS GRAVOSO JUSTIFICADO NA ANÁLISE NEGATIVA DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO
CPB. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. No que diz respeito ao regime de cumprimento da pena, observa-se que o quantum da reprimenda aplicada (2 anos e 09 meses de reclusão),
de início, autoriza a fixação do inicial aberto. Contudo, considerando a análise negativa do art. 59 do CPB, observando o disposto no art. 33, §
3º, do CPB, o inicial semiaberto é o que mais se adequa ao caso em questão;
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação n° 0016489-71.2017.8.17.0001 (0517311-9), em que figuram como partes as acimas
mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por decisão unânime,
em NEGAR PROVIMENTO a apelo defensivo, tudo conforme consta no relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO SIMPLES. ARTIGO 157, CAPUT, CÓDIGO PENAL.
ABSOLVIÇÃO. NEGATIVA DE AUTORIA E INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPROCEDÊNCIA. NEGATIVA DE AUTORIA ISOLADA NO
CONTEXTO PROBATÓRIO. PROVAS SUFICIENTES PARA A CONDENAÇÃO. RECONHECIMENTO POR PARTE DA VÍTIMA. AUTO DE
RECONHECIMENTO ATRAVÉS DE FOTOGRAFIA EM SEDE POLICIAL. POSSIBILIDADE. PRECEDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Havendo provas efetivas da prática do crime de roubo, não há que se falar em absolvição. Hipótese em que a vítima reconhece o recorrente,
em sede policial e em juízo. A propósito, é uníssona a jurisprudência de que os termos do art. 226, do CPP, a regulamentar o reconhecimento de
pessoas e coisas, é mera recomendação, não havendo nulidade quando realizada de outro modo;
2. Recurso improvido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação nº 0000195-38.2018.8.17.1090 (0518839-6), em que figuram como partes as acima
identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
decisão unânime, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que passam
a fazer parte integrante do presente julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE. PEDIDO DE REDUÇÃO
DA PENA. SANÇÃO-BASE NO MÍNIMO. IMPOSSIBILIDADE. EXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS. PENA-BASE
COMPATÍVEL COM A ANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. EXCLUSÃO DA AGRAVANTE PREVISTA NO ART. 61, II, "F", DO
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CPB. IMPOSSIBILIDADE. RELAÇÃO DE PARENTESCO ENTRE VÍTIMA E APELANTE (AVÔ E NETO). RÉU QUE JÁ HAVIA PROVOCADO
CONFUSÃO ANTERIOREMETE. MANUTENÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.
1. Em havendo circunstâncias judiciais desfavoráveis ao acusado é imperiosa a fixação da pena-base acima do mínimo legal. Além disso, havendo
análise desfavorável das circunstâncias e consequências do delito, especialmente graves no caso, incensurável a sentença um pouco mais dura.
2. Diante da constatação de que o réu já havia causado tumulto na casa da vítima (seu avô), que inclusive solicitava que sua saída do local para
evitar novas confusões, inarredável a conclusão de que a relação de parentesco influenciou no caso.
3. Como cediço, para fixar o regime inicial de cumprimento da pena o julgador encontra-se adstrito não apenas ao quantum para ela fixado, mas
também às circunstancias judiciais presentes no art. 59, CPB, as quais podem justificar regime mais gravoso
4. Recurso improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação n° 0000328-33.2005.8.17.0380 (0519328-2), em que figuram como partes as acima
mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
unanimidade, em negar provimento ao recurso, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que passam a fazer parte
do julgado.
ACÓRDÃOS CIVEIS
SEÇÃO CIVEL
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA AÇÃO RESCISÓRIA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DE DO ART. 1.022,
CAPUT, DO CPC, SEQUER ARGUIDOS PELA PARTE EMBARGANTE. MATÉRIA PRECLUSA. INTUITO DE ALTERAR INTERPRETAÇÃO DO
TRIBUNAL SOBRE PROVA EXISTENTE NOS AUTOS. RECURSO PROTELATÓRIO. APLICAÇÃO DE MULTA FIXADA EM 2% (DOIS POR
CENTO) SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA.
1. A ação rescisória foi decidida pelo órgão colegiado unanimemente, sob o fundamento de que visava rediscutir matéria já expressamente
decidida na origem, qual seja, a legitimidade das partes.
2. Nas razões recursais, o embargante sequer suscita qualquer dos vícios decisórios ensejadores do cabimento dos Aclaratórios, como se observa
no art. 1.022, caput, do CPC.
3. Em momento anterior, o embargante reconheceu a existência do débito decorrente de uma relação locatícia, mas em atitude contraditória,
maneja embargos declaratórios para ver reconhecida sua ilegitimidade para tanto. Violação à proibição do venire contra factum proprim. Aplicação
de multa no patamar de 2% (dois por cento) sobre o valor atualizado da causa.
4. Embargos conhecidos, mas rejeitados.
ACÓRDÃO
Visto, relatado e discutido o presente recurso, acordam os Excelentíssimos Desembargadores integrantes da Seção Cível do Egrégio Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, por maioria, vencido o Exmo. Des. Relator, em conhecê-lo, porém rejeitá-lo, tudo nos termos do voto do
Exmo. Des. Roberto da Silva Maia e Notas Taquigráficas, que passam a fazer parte integrante do presente aresto.
Recife, de de 2019.
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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EMENTA: ADMINISTRATIVO E DIREITO CONSTITUCIONAL. GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 27/99.
EXTENSÃO AOS MILITARES INATIVOS E AOS PENSIONISTAS. INTELIGÊNCIA DO ART. 40, § 8º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, EM
SUA REDAÇÃO ANTERIOR À EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/2003. SÚMULA 23 DO TJPE. TRATO SUCESSIVO. UTILIZAÇÃO DOS
ENUNCIADOS ADMINISTRATIVOS NºS 14, 19 E 25 DA SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO PARA CORREÇÃO DAS PRESTRAÇÕES ATRASADAS
SÚMULA 85 DO STJ. PREJUDICADAS AS APELAÇÕES CÍVEIS. DECISÃO UNÂNIME.
1 - Trata-se de Reexame Necessário e Apelações Cíveis em face da Sentença proferida nos autos da Ação Ordinária nº 0191847-70.2005.17.0001,
originária da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital que, após embargos de Declaração, julgou parcialmente procedentes os pedidos do autor e,
condenou os demandados "a pagar ao autor os valores correspondentes à Gratificação de Incentivo do período correspondente a dezembro de
2005 até o advento da LC nº 059/2004, com correção pela tabela ENCOGE e incidência de juros de mora de 0,5%, ao mês, a partir da citação,
até a entrada em vigor do novo Código Civil, quando a taxa aplicável é de 1% (um por cento) ao mês". (Fls. 74/75).
2 - O cerne da presente demanda cinge-se ao direito de implantação de valores relacionados à Gratificação de Incentivo, estabelecida na Lei
Complementar nº 27/1999, que não teria sido estendida aos inativos.
3 - Os dispositivos da LC supracitada exigem uma interpretação compatível com a Constituição Federal de 1988, mais precisamente o artigo 40,
§§ 7º e 8º, com a redação anterior à Emenda Constitucional nº 41 de 2003.
4 - Da leitura direta dos artigos referidos, depreende-se que a intenção do legislador constitucional foi de ofertar isonomia entre os vencimentos
dos servidores da ativa e os valores percebidos pelos pensionistas.
5 - Mais ainda, se a Lei Complementar nº 27/1999 estabeleceu uma gratificação para os servidores militares sem pontuar qualquer tipo de relação
propter laborem; ao revés, estampou uma gratificação de caráter nitidamente genérico, então não há como deixar de ser estendida aos servidores
aposentados e aos respectivos pensionistas, como assegurado pelo dispositivo constitucional, sob pena de infringir o princípio da isonomia.
6 - Por oportuno, sem delongas, temos que o direito pleiteado pelo autor encontra-se reconhecido pacificamente por esse Egrégio Tribunal,
salientando, ainda, que em seus Apelos voluntários, O Estado e a FUNAPE, não se insurgem contra o mérito, mas apenas contra os juros e
correção monetária e os honorários.
7 - Esta matéria, como vimos nos arestos colacionados no Voto do Relator, já se encontra sumulada por este Egrégio Tribunal: Súmula 023 - A
Gratificação de Incentivo instituída pela Lei Complementar Estadual 27/1999 é extensiva aos policiais militares inativos e a seus pensionistas.
8 - Estabelecido o direito, existe uma questão na Sentença, que merece análise e reforma.
9 - É que, quando da integralização da Sentença (fls. 75), através do acolhimento dos Embargos Declaratórios interpostos pela FUNAPE e pelo
ESTADO DE PERNAMBUCO (fls. 71/72), o Juízo estabeleceu como período que seria devida a Gratificação de Incentivo de "dezembro de 2005
até o advento da LC nº 059/2004".
10 - Como a Ação foi proposta em dezembro de 2005 e na Sentença foi declarada a prescrição das parcelas vencidas antes do quinquênio
anterior a propositura da Ação, temos que o termo inicial deve ser DEZEMBRO DE 2000, e não "dezembro de 2005", como estipulou o Juízo, até
porque, como a Gratificação só é devida até o advento da LC 059/2004, teríamos, pela Sentença, o termo inicial, posterior ao termo final.
11 - Nesse andar, a Gratificação de Incentivo em questão, é devida ao Autor no período de DEZEMBRO DE 2000 até o advento da LC nº 059/2004.
12 - Não há falar em prescrição do fundo de direito, pois tratam-se de parcelas devidas mensal e sucessivamente pelos demandados e, não
pagas, em razão de omissão de tais Entes Públicos, ou seja, parcelas de trato sucessivo, incidindo a prescrição quinquenal de cada parcela
devida e não paga, nos termos do Enunciado da Súmula 85 do STJ.
13 - Ainda em sede de Reexame e por ser questão de ordem pública, passo a analisar a fixação dos juros moratórios e da correção monetária.
14 - No que se refere aos juros e correção monetária, o STF declarou a inconstitucionalidade do art. 1°-F 9.494/1997, mas não estabeleceu
qual seria o índice aplicável, restando tal tarefa ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que assim estabeleceu no que se refere às demandas
previdenciárias: "3.2 Condenações judiciais de natureza previdenciária: as condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária
sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que
incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da
Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009)."
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
15 - Com relação aos critérios para correção das prestações atrasadas devem ser utilizados os Enunciados Administrativos Nºs 14, 19 e 25 da
Seção de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco que tiveram revisão aprovada na Sessão Ordinária realizada em 02
de maio de 2018.
16 - Levando-se em conta os requisitos previstos nos §§ 3º e 4º, do Art. 20, do CPC/73, aplicável à época da condenação, tem-se que os
honorários fixados em 10% (dez por cento) do valor da condenação, foram bem arbitrados, respeitando o princípio da razoabilidade.
17 - PROVIMENTO PARCIAL da Apelação Cível, para, reformando a Sentença, condenar o Estado de Pernambuco e a Funape a pagarem
ao Autor os valores correspondentes à Gratificação de Incentivo, referentes ao período de dezembro/2000 até o início da vigência da Lei
Complementar nº 059/2004.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram as partes acima relacionadas, acordam os Excelentíssimos Desembargadores
da 3ª Câmara de Direito Público do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na forma do Relatório, Votos e Notas Taquigráficas,
anexos, que passam a integrar o presente julgado, à unanimidade de votos, em PROVER PARCIALMENTE o presente Recurso, prejudicando
as Apelações Cíveis.
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACÓRDÃO EM APELAÇÃO. CONCURSO PÚBLICO. PRETERIÇÃO. CLASSIFICAÇÃO FORA DAS
VAGAS. VIA MANDAMENTAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. NÃO DEMONSTRAÇÃO DO SURGIMENTO DE VAGAS EFETIVAS. AUSÊNCIA
DE VÍCIOS. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. O autor obteve a terceira classificação no certame para o curso de Direito Constitucional e, para tal, a indicação era de apenas uma vaga
podendo o nomeado lecionar outra matéria, nos termos conformados em edital.
2. No acórdão embargado restou explicitado que a regra do edital oferta a possibilidade dos candidatos CLASSIFICADOS DENTRO DO NÚMERO
DE VAGAS concorrerem dentro da área de conhecimento escolhida, mas poderiam atuar dentro de quaisquer disciplinas dentro de sua área
de formação.
3. A regra que prevê atuação em outras disciplinas dirige-se aos candidatos classificados dentro do número de vagas, o que possibilita uma
maior liberdade quando da nomeação dos candidatos, bem como o manejo nos quadros de professores já pertencentes ao órgão, porém, a
convocação dos candidatos classificados fora do número de vagas será determinada a partir da conveniência e oportunidade da administração.
Esse foi, inclusive, o entendimento quando do julgamento de 1° grau, não havendo que se falar, portanto, em reformatio in pejus incorrido pela
decisão colegiada retro.
4. Supostas omissões relativas a contratações, exonerações de professores e nulidade de ato administrativo, igualmente não encontram guarida.
Não há nenhuma prova concreta nos autos que estabeleça a nomeação do autor, observadas as regras contidas no edital. Restou expressamente
avaliada as formas de investidura de cargo apresentadas pelo autor.
5. O autor/embargante retoma os mesmos argumentos da peça recursal de apelação sem revolver o entendimento básico da questão que se
encontra justamente na regra editalícia que tanto referenda: a classificação dentro do número de vagas é que autoriza o classificado e nomeado
a ser remanejado para outras disciplinas da área para a qual se inscreveu.
6. Não se deve confundir alegação de existência de omissões/contradição com inconformismo. Se as considerações tomadas naquele julgado
restaram desfavoráveis à pretensão do ora embargante, deve se valer das vias recursais adequadas ao seu intento reformulador e não opor
estes aclaratórios, cuja natureza é, por essência, integrativa, ressaltando que a sugerida omissão/contradição existente naquele julgado não se
funda sobre ele em si, mas sim no próprio mérito do recurso dantes manejado.
7. Embargos Declaratórios conhecidos, porém REJEITADOS à unanimidade de votos.
ACORDÃO
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Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração na Apelação de nº 508837-9, da Comarca de Petrolina, em que figura,
como Embargante, Alinson Ribeiro Rodrigues e, como Embargado, Autarquia Educacional do Vale do São Francisco - FACEPE,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, à unanimidade de votos, em REJEITAR os Embargos opostos, tudo de conformidade com os votos e notas taquigráficas em
anexo, que devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos esta Apelação Cível, acordam os Desembargadores que integram a 3ª Câmara de Direito Público deste E. TJPE,
à unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO REEXAME NECESSÁRIO no tocante aos consectários legais, tudo conforme os
votos e as notas taquigráficas, anexos que passam a integrar o presente julgado.
Recife,
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EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACÓRDÃO EM APELAÇÃO. COBRANÇA. ADICIONAL NOTURNO. MUNICÍPIO DE IPUBI.
OMISSÕES. AUSÊNCIA DE VÍCIOS. PRETENSÃO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. O acordão impugnado negou provimento aos recursos de apelação interpostos pelas partes litigantes mantendo intacta a sentença de 1° grau
por meio da qual restou concedido o acréscimo do adicional noturno enquanto perdurar a situação que o ensejou.
2. Não há que se falar em omissão quanto ao período da concessão do direito do adicional noturno para a parte autora, já que, como descrito
acima, o juízo de origem descreveu claramente no corpo do julgamento qual seria o período da concessão do adicional noturno.
3. Incabível a alegação de que o julgamento restou omisso quanto ao princípio da legalidade, considerando que o benefício possui previsão legal
no artigo 152, §2° do Estatuto dos Servidores Públicos do próprio Município o que embasou a sua concessão.
4. Inexiste indicação expressa de quaisquer dos vícios que legitimam a interposição dos presentes embargos.
5. Tratar das omissões suscitadas pelo Município, no presente Recurso, é rediscutir matéria já plenamente apreciada mediante os argumentos
informados em sede de apelação, sendo incabível rediscuti-la sob novo argumento em sede de aclaratórios.
6. Dada a pretensão do embargante, ocorreria a rediscussão de matéria já amplamente apreciada e os Embargos Declaratórios não se prestam
para esse fim.
7. Não se deve confundir alegação de existência de omissão com inconformismo. Se as considerações tomadas naquele julgado restaram
desfavoráveis à pretensão do ora embargante, deve se valer das vias recursais adequadas ao seu intento reformulador e não opor estes
aclaratórios, cuja natureza é, por essência, integrativa, ressaltando que a sugerida omissão existente naquele julgado não se funda sobre ele
em si, mas sim no próprio mérito do recurso dantes manejado.
8. Embargos Declaratórios conhecidos, porém REJEITADOS à unanimidade de votos.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração na Apelação de nº 525751-8, da Comarca de Ipubi, em que figura, como
Embargante, Município de Ipubi e, como Embargada, Maria Goret Lucindo de Oliveira Silva,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, à unanimidade de votos, em REJEITAR os Embargos opostos, tudo de conformidade com os votos e notas taquigráficas em
anexo, que devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EMENTA: DIREITO PROCESSSUAL CIVIL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME
NECESSÁRIO. ALEGADO VÍCIO DE OMISSÃO. SUSCITADA A OMISSÃO DIANTE DA POSSIBILIDADE DE MODULAÇÃO DOS EFEITOS
DO JULGAMENTO DO RE 870947. DEFENDE O EMBARGANTE QUE PERMANECE VÁLIDA A UTILIZAÇÃO DA TR + 0,5% AO MÊS, COM
A APLICAÇÃO DOS ÍNDICES OFICIAIS DE REMUNERAÇÃO BÁSICA E JUROS APLICADOS À CADERNETA DE POUPANÇA. TEMA JÁ
TRATADO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.
1- Trata-se de Embargos de Declaração opostos pelo INSS, alegando omissão no acórdão proferido por esta Câmara no julgamento da Apelação
Cível e Reexame Necessário nº0483650-4, no qual foi dado provimento parcial ao reexame necessário, prejudicado o apelo voluntário do INSS
e dado provimento parcial à apelação de Andréa Cristina de Araújo, e de ofício, alterada a forma de cálculo de juros e correção monetária.
2- A ação foi proposta por Andréa Cristina de Araújo em face do INSS, pleiteando aposentadoria por invalidez acidentária ou auxílio acidente.
3- Em suas razões de embargo (fls.242/245), a autarquia argumenta que o acórdão embargado é omisso, uma vez que, em relação aos juros e
à correção monetária, enquanto não modulados os efeitos do RE 870.947/SE (nos termos do art. 927, §§3º e 4º do CPC), permanece em vigor
o art. 1º F, da Lei nº9.494/97, com a redação da Lei nº11.960/09. Aduz que, em relação à correção monetária e aos juros relativos às verbas
pretéritas, permanece plenamente válida a utilização da TR + 0,5% ao mês, ou seja, a aplicação dos índices oficiais de remuneração básica e
juros aplicados à caderneta de poupança. Requer, ainda, o prequestionamento de toda a matéria constitucional e infraconstitucional suscitada.
4- Contrarrazões de Andréa Cristina de Araújo (fls.251/260), requestando sejam os embargos rejeitados, e mantido o acórdão recorrido em todos
os seus termos.
5- O cerne do presente recurso consiste na existência ou não de vício no acórdão atacado, consistente em omissão, bem como na apreciação
da matéria aventada, para fins de prequestionamento.
6- Pois bem, o presente aclaratório não merece acolhimento, uma vez que não há que se falar em omissão. Verificamos que o embargante, em
verdade, deixa expressamente consignado que está contestando os índices utilizados pelo acórdão, quanto aos juros e a correção monetária.
De proêmio, destacamos que o Magistrado não está obrigado mencionar, expressamente, quando de sua fundamentação, todos os dispositivos
legais/constitucionais que a parte deseja ver grafados na decisão, mais ainda, quando tenha decidido, através do seu livre convencimento,
aplicando ao caso a fundamentação necessária e suficiente para a solução da lide e com clareza suficiente para demonstrar a sua convicção.
Nesse sentido: EDcl no REsp 694.216/SP, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/10/2008, DJe 05/11/2008, REPDJe
19/06/2009.
7- Ademais, não foi demostrada qualquer omissão no acórdão embargado.
8- O acórdão embargado adotou, para fins de correção monetária e juros a incidirem na condenação, a orientação jurisprudencial do STF e do
STJ, para feitos previdenciários, nos seguintes termos:"No que se refere aos juros e correção monetária, o STF declarou a inconstitucionalidade
do art. 1°-F 9.494/1997, mas não estabeleceu qual seria o índice aplicável, restando tal tarefa ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que assim
estabeleceu no que se refere às demandas previdenciárias: 'Condenações judiciais de natureza previdenciária: as condenações impostas à
Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que se refere ao período
posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros de mora, incidem segundo a remuneração
oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009)'.Sendo assim, como a lide versa sobre
benefício previdenciário, de acordo com os índices estabelecidos pelo STJ no REsp 1495146/MG, deve ser aplicado o INPC para fins de correção
monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, e a remuneração oficial da caderneta de poupança no que tange
aos juros de mora."
9- Desta forma, vê-se que o que o INSS, na verdade, traz um entendimento divergente do acórdão, com a sua tese e/ou pretensão e, tais
conceitos, não se confundem com vício de omissão. Nesse sentido:EDcl no AgRg no REsp 896.097/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA, julgado em 27/08/2013, DJe 06/09/2013.
10- Nesse andar, demonstrada cabalmente a inexistência da omissão alegada, fica claro o propósito da parte embargante em rediscutir a matéria,
em razão do seu inconformismo com o resultado do julgamento, contudo, tal pretensão é vedada nesta via eleita, vez que o objeto dos Embargos
de Declaração restringe-se àqueles estabelecidos no Art. 1022 do Estatuto dos Ritos e, não tendo ocorrido a alegada omissão, não merece
acolhimento os presentes Aclaratórios . Precendete: EDcl no REsp 1583696/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado
em 05/10/2017, DJe 16/10/2017.
11- Ressaltamos que, nos termos do art. 1025 do CPC, consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins
de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão,
contradição ou obscuridade.
12- Embargos de Declaração rejeitados à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos nestes autos de Embargos de Declaração em Apelação Cível e Reexame Necessário nº0483650-4, acordam os
Desembargadores que integram a Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade em
REJEITAR os Embargos, tudo conforme os votos constantes nas notas taquigráficas, anexos que passam a integrar o presente julgado.
Recife,
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Relator
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUPOSTA OMISSÃO NO ACÓRDÃO. INEXISTÊNCIA. EMBARGOS REJEITADOS. DIANTE DA
REJEIÇÃO DOS ACLARATÓRIOS, A ANÁLISE DO PRÉ-QUESTIONAMENTO SÓ PODERÁ SER EFETUADA PELO RESPECTIVO TRIBUNAL
SUPERIOR. INTELIGÊNCIA DO ART. 1025 DO CPC/2015. DECISÃO UNÂNIME.
1 - O INSS interpôs os presentes Aclaratórios contra Acórdão proferido por esta Câmara, nos autos da Apelação Cível nº 0379328-6, que deu
provimento à Apelação Cível para conceder à Autora/Apelante o Benefício do Auxílio-Acidente mais abono anual, aplicando quanto aos juros
e a correção monetária, os entendimentos dos tribunais Superiores (STF e STJ), para as condenações que envolvam matéria previdenciária.
(Fls. 241/244).
2 - Argumenta a Embargante, nas suas razões de recurso, em breve síntese, interpôs os presentes Aclaratórios para que seja sanada omissão,
que alega ter ocorrido no Acórdão, mas, principalmente, para fim de prequestionamento. (Fls. 255/258).
3 - A parte embargada, respondeu requerendo a rejeição dos Aclaratórios. (Fls. 264/273).
4 - O presente Aclaratório não merece acolhimento, uma vez que, apesar do Instituto embargante ter alegado, inicialmente, que o estava interpondo
em razão de uma omissão, no decorrer de sua fundamentação, deixa expressamente consignado que está contestando os índices utilizados pelo
acórdão, quanto aos juros e a correção monetária.
5 - De proêmio, é por demais sabido, que o Magistrado não está obrigado mencionar, expressamente, quando de sua fundamentação, todos
os dispositivos legais/constitucionais que a parte deseja ver grafados na decisão, mais ainda, quando tenha decidido, através do seu livre
convencimento, aplicando ao caso a fundamentação necessária e suficiente para a solução da lide e com clareza suficiente para demonstrar a
sua convicção, conforme entendimento do Colendo STJ, colacionado no voto do Relator - (EDcl no REsp 694.216/SP, Rel. Ministro CASTRO
MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/10/2008, DJe 05/11/2008, REPDJe 19/06/2009).
6 - Demais disso, no Acórdão embargado não há demonstração de qualquer omissão.
7 - O Acórdão embargado, adotou como índices de correção monetária e juros, a incidirem na condenação, a orientação jurisprudencial do STF
e do STJ, para feitos previdenciários, nos seguintes termos: "25 - Por fim, no que se refere aos juros e correção monetária, também, matéria de
Ordem Pública, o STF declarou a inconstitucionalidade do art. 1°-F 9.494/1997, mas não estabeleceu qual seria o índice aplicável, restando tal
tarefa ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que assim estabeleceu no que se refere às demandas previdenciárias: "3.2 Condenações judiciais de
natureza previdenciária: as condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de
correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91. Quanto aos juros
de mora, incidem segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009).
19 - Sendo assim, como a lide versa exatamente sobre benefício previdenciário, de acordo com os índices estabelecidos pelo STJ no REsp
1495146/MG, deve ser aplicado o INPC para fins de correção monetária, no que se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006,
e a remuneração oficial da caderneta de poupança para fins de juros de mora.".
(Acórdão - fls. 243).
8 - Concluindo, se o INSS entende que o Acórdão não aplicou, adequadamente, legislação e/ou jurisprudência pertinente, então que interponha
o Recurso adequado, que, por óbvio, não são estes Aclaratórios.
9 - Desta forma, vê-se que o que o INSS denomina aqui de "omissão", na verdade, é um entendimento divergente do Acórdão com a sua tese
e/ou pretensão e, tais conceitos, não se confundem, conforme Aresto colacionado abaixo.
10 - Nesse andar, demonstrada cabalmente a inexistência da omissão alegada, fica claro o propósito da parte embargante em rediscutir a matéria,
em razão do seu inconformismo com o resultado do julgamento, contudo, tal pretensão é vedada nesta via eleita, vez que o objeto dos Embargos
de Declaração restringe-se àqueles estabelecidos no Art. 1022 do Estatuto dos Ritos e, não tendo ocorrido a alegada omissão, não merece
acolhimento os presentes Aclaratórios nesse ponto.
11 - REJEIÇÃO dos presentes Aclaratórios e, no que tange ao prequestionamento, diante da rejeição dos presentes Aclaratórios quanto a
omissão, compete apenas ao respectivo Tribunal Superior considerar ou não, incluído no Acórdão, os elementos apontados como omissos para
tal finalidade, conforme a inteligência do art. 1025 do CPC/2015. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
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Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0379328-6, em que é embargante o INSS e
embargada JACKELINE MATIAS DE ALMEIDA, acordam os Exmos. Srs. Desembargadores componentes da 3º Câmara de Direito Público do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, na Sessão realizada em ___/ ___/2019, em REJEITAR os presentes Embargos de
Declaração, tudo na forma do Relatório, Votos e das Notas Taquigráficas, anexos que passam a integrar o presente julgado.
Recife,
EMENTA: ADMINISTRATIVO. CONSTTITUCIONAL. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. DEVER DE PAGAR 13° SALÁRIOS NÃO
ADIMPLIDOS. ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO EM REFERÊNCIA AO PERÍODO AQUISITOVO DE 2009/2010. CONDENAÇÃO PELO JUÍZO
SENTENCIANTE. COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO POSTERIOR UMA VEZ QUE FORAM EFETIVADOS NÃO HAVENDO SOLUÇÃO
DE CONTINUIDADE. VEDAÇÃO DE PAGAMENTO EM DUPLICIDADE. ADIMPLEMENTO COMPROVADO PELAS FICHAS FINANCEIRAS
ACOSTADAS. DOCUMENTOS SOBRE FATOS NOVOS. CONTRADITÓRIO GARANTIDO. REMESSA PARCIALMENTE PROVIDA. APELO
PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME.
1 - Trata-se de recurso de apelação interposto pelo Município de Jaboatão dos Guararapes - PE e pelos particulares contra a sentença prolatada
pelo juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública de Jaboatão dos Guararapes que julgou a ação parcialmente procedente o pedido autoral, nos seguintes
termos: "julgo parcialmente procedente o pedido, para condenar o réu Município do Jaboatão dos Guararapes ao pagamento aos autores das
seguintes verbas: I) EDUARDO VILAS BOAS SOARES DA SILVA, faz jus à percepção da gratificação natalina proporcional, relativa ao ano de
2010, na proporção de 03/12 avos, além das férias integrais simples 2009/2010; II) ELIZANGELA ROBERTA FIDELIS DOS SANTOS faz jus à
percepção da gratificação natalina proporcional, relativa ao ano de 2010, na proporção de 03/12 avos, além das férias simples proporcionais
2009/2010, na proporção de 04/12 avos; III) GRAZIELA MARIA DOS SANTOS faz jus à percepção da gratificação natalina proporcional, relativa
ao ano de 2010, na proporção de 03/12 avos, além das férias simples proporcionais 2009/2010, na proporção de 04/12 avos; IV) MÔNICA MARIA
ARAÚJO MELO faz jus à percepção da gratificação natalina proporcional, relativa ao ano de 2010, na proporção de 03/12 avos, além das férias
simples proporcionais 2009/2010, na proporção de 05/12 avos; e V) SUZANA LUIZA DE LIMA faz jus à percepção das férias integrais simples
2009/2010. Saliento que o pagamento das férias deve ser acrescido de 1/3 constitucional. Nesse contexto, determino a extinção do processo
com resolução do mérito (art.269, inciso I, do CPC).
C) A verba condenatória deverá ser devidamente atualizada, devendo incidir sobre esses valores a correção monetária deste o momento em que
essas parcelas foram suprimidas e juros moratórios desde a data da citação (22/08/2005, fl.32v), observando quanto aos índices correspondentes
a seguinte sistemática: (I) Correção monetária: o índice previsto na tabela ENCOGE, tendo em vista a declaração de inconstitucionalidade parcial
por arrastamento do art. 5º da Lei 11.960/09 (no que toca a aplicação dos índices de remuneração básica da caderneta de poupança a correção
monetária) (REsp 1270439/PR, DJe 02/08/2013); (II) Juros: até a data da vigência da Lei n° 11.960, em 30.06.09, o percentual de 0,5% (meio
por cento) ao mês; a partir da vigência da referida Lei: os índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança
(REsp 1270439/PR, DJe 02/08/2013).
D) Tendo em vista a sucumbência recíproca entre os autores e o Município, cada parte arcará com os honorários do seu patrono (art. 20, § 4º,
e 21 do CPC). Sem custas, porquanto a parte postulante é beneficiária da Justiça Gratuita."
2 - Os particulares, Eduardo Vilas Boas e outros, interpuseram o recurso de apelação de fls. 218/230, impugnando a sentença no ponto em
que reconheceu a prescrição quinquenal não só em relação aos direitos patrimoniais, como também em relação aos pedidos declaratórios, em
especial, a declaração de vínculo empregatício junto à administração pública. Requereu, assim, o provimento do recurso para reforma parcial
da sentença.
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3 - Em seguida, o Município de Jaboatão dos Guararapes interpôs recurso de apelação de fls. 231/246, argumentando, com relação ao recorrido
EDUARDO VILAS BOAS, que o mesmo gozou as férias integrais do período aquisitivo 2009/2010 em junho de 2011 e que; de 2010/2011 em
junho de 2013; e de 2011/2012, em agosto de 2013. Alega também o adimplemento integral do 13° de 2010 comprovado pela juntada das fichas
financeiras no anexo aos autos. (fls. 48)
Com relação à servidora ELIZANGELA ROBERTA o Município juntou fichas financeiras (2011, 2012 e 2013) alegando que a servidora gozou férias
integrais do período de 2009/2010 em junho de 2011; do período de 2010/2011, em junho de 2013; e de 2011/2012 em agosto de 2013. As férias
referentes ao período de 2012/2013, foram gozadas em agosto de 2014. Alega também o adimplemento integral do 13° de 2010 comprovado
pela juntada das fichas financeiras no anexo aos autos. (fls. 61/62)
Sobre GRAZIELA MARIA o Município juntou fichas financeiras (2009, 2010 e 2012) alegando que a servidora gozou férias integrais do período
de 2009/2010 em setembro de 2011; do período de 2010/2011, em maio de 2013; e de 2011/2012 em agosto de 2013. As férias referentes ao
período de 2012/2013, foram gozadas em agosto de 2014. Alega também o adimplemento integral do 13° de 2010 comprovado pela juntada das
fichas financeiras no anexo aos autos. (fls. 87/88)
Com relação à servidora MÔNICA MARIA, o Município juntou fichas financeiras alegando o adimplemento integral do 13° de 2010 comprovado
pela juntada das fichas financeiras no anexo aos autos. (Fls. 99) Não comprovando o pagamento referente às férias.
Sobre SUZANA LUIZA DE LIMA o Município juntou fichas financeiras (2011, 2012 e 2013) alegando que a servidora gozou férias integrais do
período de 2009/2010 em JANEIRO DE 2010 comprovado pela juntada das fichas financeiras no anexo aos autos. (fls. 116)
4 - Ressalta que a mudança da forma contratual dos funcionários não gerou descontinuidade do vínculo do trabalho e nem das responsabilidades
do empregador para condenação em férias proporcionais uma vez que foram pagas férias integrais. Explicita que as fichas financeiras ora
anexadas são, de fato, documentos novos, porém tratam de fatos ocorridos após a apresentação de sua peça de contestação que não estavam
disponíveis, por óbvio, naquele momento processual, segundo permissivo constante no art. 397 do CPC. Continua em seu recurso defendendo
a nulidade do contrato dos apelados. Dessa maneira, entende que não são devidas eventuais verbas rescisórias, já que atos nulos não geram
efeitos. Por fim, requereu o provimento do presente recurso para reforma da sentença impugnada.
5 - Contrarrazões apresentadas às fls. 237/240. O Município de Jaboatão, apresentou contrarrazões fls. 248/253. Às fls. 256/259 os particulares
apresentaram suas contrarrazões ao apelo do município pugnando pelo não provimento do apelo.
6 - De início, ressalta-se que se trata de sentença ilíquida proferida contra a Fazenda Pública, devendo ser efetuado o reexame necessário, nos
termos da Súmula n.º 490 do STJ: "a dispensa de reexame necessário, quando o valor da condenação ou do direito controvertido for inferior a
sessenta salários mínimos, não se aplica a sentenças ilíquidas".
7 - A princípio, no que se refere à alegação de adimplemento das verbas com a respectiva comprovação tenho que razão assiste ao Município
recorrente uma vez que tais verbas já foram pagas e, por óbvio, não podem subsistir na sentença condenatória. Vejamos:
1 - EDUARDO VILAS BOAS: (comprovação - doc. Fls. 48 - anexo)
- férias integrais do período aquisitivo 2009/2010 gozadas em junho de 2011
- adimplemento integral do 13° de 2010
2 - ELIZANGELA ROBERTA (comprovação - doc. Fls. 61/62 - anexo)
- férias integrais do período de 2009/2010 gozadas em junho de 2011
- adimplemento integral do 13° de 2010
3 - GRAZIELA MARIA (comprovação - doc. Fls. 87 - anexo)
- férias integrais do período de 2009/2010 gozadas em setembro de 2011;
- adimplemento integral do 13° de 2010 (fls. 87/88)
4 - MÔNICA MARIA (comprovação - doc. Fls. 99 - anexo)
- o adimplemento integral do 13° de 2010. Não comprovando o pagamento referente às férias.
5 - SUZANA LUIZA DE LIMA (comprovação - doc. Fls. 116 - anexo)
- férias integrais do período de 2009/2010 em JANEIRO DE 2010
8 - Superada estas questões expostas, vejamos o direito dos particulares de receberem verbas trabalhistas rescisórias do Município de Jaboatão
dos Guararapes, em virtude do contrato temporário ajustado. Os demandantes comprovam que firmaram com o ente público um contrato
temporário para exercer a função de Agente Comunitário de Saúde, após a aprovação em seleção pública, com sucessivas renovações.
9 - Sobre o tema, o art. 198, parágrafos 4º, 5º e 6º da Constituição Federal excepciona a regra do concurso público, permitindo a contratação
de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, por meio do processo seletivo público. Ademais, o art. 37, inciso IX
da Constituição Federal determinou que a lei pode estabelecer os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público.
Após a alteração do art. 198 da Constituição Federal pela Emenda
Constitucional n.º 51, a lei n.º 11.350/2006 regulamentou a profissão dos Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias,
dispondo, em seu art. 8º, que: Art. 8o Os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combate às Endemias admitidos pelos gestores locais
do SUS e pela Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, na forma do disposto no § 4o do art. 198 da Constituição, submetem-se ao regime
jurídico estabelecido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, salvo se, no caso dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, lei
local dispuser de forma diversa.
10 - Em respeito à previsão legal, o Município de Jaboatão dos Guararapes editou a Lei Municipal n.º 099/2001, prevendo que o contratado de
forma temporária será norteado pelo regime jurídico administrativo, não sendo aplicável, portanto, as regras da CLT, in verbis: Art. 10. O regime
jurídico do pessoal temporário será: II - de direito administrativo, em sua vinculação com órgãos e entidades da administração direta, autárquica
e fundacional do Município. À luz do citado dispositivo, não deve ser reconhecido o vínculo empregatício.
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11 - Ademais, as funções atinentes ao Agente Comunitário de Saúde é hipótese prevista como hipótese que enseja a contratação temporária
de pessoal, nos termos do art. 2º da Lei Municipal n.º 99/2001. É fato incontroverso que a contratação das recorridas por um longo período, e
este excesso de prazo fez transmudar a natureza precária da contratação, violando a regra da acessibilidade ao cargo e ao emprego público,
mediante concurso público. Dessa maneira, é evidente que as contratações temporárias violam o art. 37, incisos II e IX da Constituição Federal,
uma vez que as sucessivas renovações descaracterizaram a excepcionalidade do vínculo temporário.
12 - Em que pese à ilegalidade do contrato temporário, esse ajuste gerou efeitos concretos entre as partes, já que foi prestada função pública
pelo contratando, nascendo o direito a contraprestação, que não se resume apenas a hipótese referente ao saldo de salários, como também a
férias e décimo terceiro. Sendo assim, o Município, como agente causador da ilegalidade perpetrada, não pode beneficiar-se da própria torpeza.
O não pagamento das verbas devidas pode caracterizar como forma de enriquecimento ilícito pela Administração Pública.
13 - Sobre o tema, a jurisprudência das Cortes Superiores tem admitido à extensão dos diretos sociais previstos no art. 39, § 3º e no art. 7º da
Constituição Federal aos contratados, considerando o dispositivo constitucional com eficácia plena e, assim, prescindindo de regulamentação
para sua aplicação. Precedentes.
14 - Dessa maneira, é assegurado aos contratados a contraprestação do seu trabalho, nos termos do art. 7º, inciso X da CF que assim determina:
"proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa". Da mesma forma, o direito a férias, acrescida do terço constitucional,
também é extensível ao trabalhador temporário, nos termos do art. 39, parágrafo 3º e art. 7º, inciso XVII da Constituição Federal. Igualmente, o
décimo terceiro salário deve ser pago aos temporários, de acordo com o art. 39, parágrafo 3º e art. 7º, inciso VIII da Carta Magna. Precedentes.
15 - Desse modo, temos que a sentença julgou com acerto as verbas trabalhistas a serem pagas a cada trabalhador temporário, referentes às
férias integrais e proporcionais acrescidas do terço constitucional e gratificações natalinas. No entanto, após a prolação da sentença, em sede
de apelo, o Município de Jaboatão colacionou aos autos documentos novos sobre fatos que ocorreram após a apresentação de sua contestação,
documentos sobre os quais os particulares tiveram oportunidade de se manifestar quando das contrarrazões à apelação.
16 - Através da análise acurada dos autos e da documentação acostada, as mencionadas fichas financeiras comprovam o pagamento de diversas
verbas a cujo pagamento o Município foi condenado. Portanto, é caso de se extirpar da condenação as verbas que foram comprovadamente
pagas pelo Município, exceto com relação à funcionária MÔNICA MARIA persistindo apenas a condenação ao pagamento das férias simples
proporcionais 2009/2010, na proporção de 05/12 avos uma vez que o adimplemento de tal rubrica não foi devidamente comprovado nos autos.
17 - Por fim, no que se refere aos juros e correção monetária, devem incidir as súmulas 150, 154, 163 deste Tribunal de justiça1, com a incidência
do IPCA-E no que se refere à correção.
18 - Com relação às custas e honorários, ante a sucumbência reciproca as custas e honorários arbitrados na sentença a quo devem ser rateados
entre as partes, restando suspensa sua exigibilidade, pelo prazo de cinco anos, nos termos da Lei da Assistência Judiciária.
19 - Remessa necessária parcialmente provida no sentido de extirpar da condenação da municipalidade as verbas referentes aos funcionários:
EDUARDO VILAS BOAS SOARES DA SILVA, ELIZANGELA ROBERTA FIDELIS DOS SANTOS, GRAZIELA MARIA DOS SANTOS, MÔNICA
MARIA ARAÚJO MELO (apenas a gratificação natalina relativa ao ano de 2010) e SUZANA LUIZA DE LIMA, mantendo-se apenas a condenação
referente à funcionária MÔNICA MARIA ARAÚJO MELO com relação às suas férias simples proporcionais 2009/2010, na proporção de 05/12
avos uma vez que o adimplemento de tal rubrica não foi devidamente comprovado nos autos com aplicação das súmulas 150, 154, 163 deste
Tribunal de Justiça, com a incidência do IPCA-E, no que se refere aos juros e correção monetária. Apelo prejudicado.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos nestes autos, acordam os Desembargadores que integram a 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em dar PARCIAL PROVIMENTO do reexame necessário, prejudicada a apelação cível,
no sentido de extirpar da condenação da municipalidade as verbas referentes aos funcionários: EDUARDO VILAS BOAS SOARES DA SILVA,
ELIZANGELA ROBERTA FIDELIS DOS SANTOS, GRAZIELA MARIA DOS SANTOS, MÔNICA MARIA ARAÚJO MELO (apenas a gratificação
natalina relativa ao ano de 2010) e SUZANA LUIZA DE LIMA, mantendo-se apenas a condenação referente à funcionária MÔNICA MARIA
ARAÚJO MELO com relação às suas férias simples proporcionais 2009/2010, na proporção de 05/12 avos uma vez que o adimplemento de
tal rubrica não foi devidamente comprovado nos autos com aplicação das súmulas 150, 154, 163 deste Tribunal de Justiça, com a incidência
do IPCA-E, no que se refere aos juros e correção monetária tudo conforme os votos e as notas taquigráficas, anexos que passam a integrar
o presente julgado.
Recife,
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 11/10/2019
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ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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5. Responde que não há reversão das lesões por meio de cirurgia e, mesmo submetida a tratamento, as dores não cessam, pois sofreu lesões
traumáticas decorrentes da atividade laborativa que exigia movimentos repetitivos, continuados, intensos, sem pausa, que incidiram sobre os
membros superiores ocasionando comprometimento neurológico, limitação, dormência, formigamento e déficit motor, além da lesão ocasionado
na mão direita (fls. 113). Conclui estar a autora incapacitada para a atividade laboral que lhe aufere sustento, de forma definitiva, face a
impossibilidade de recuperação e de reabilitação profissional.
6. A perícia realizada por assistente técnica da parte autora (fls. 291-302), realizada aos 02/07/2015, referenda quanto à sintomatologia destacada
nos autos, trazendo anamnese sintomatológica e exame físico realizados na pericianda, além dos laudos médicos e exames anexados, onde se
enumera disfunções no âmbito fisioterapêutico/cinético-funcional, bem como quanto à constatação do nexo de causalidade entre as patologias
existentes e o acidente sofrido no ambiente de trabalho, por haver provocado uma fratura da mão direita da periciada, que culminou em sequelas
motoras/funcionais apresentadas até os dias atuais (fls. 300).
7. Em que pese a perícia judicial não comungar com os demais laudos médicos/perícias anexados, quanto à existência de nexo de causalidade,
atestado restou quanto à incapacidade de retorno da autora a suas atividades laborais e, ainda, salientado em perícia médica, que as sequelas
são típicas de atividade com movimentos repetitivos continuados/intensos/sem pausas incidindo sobre os membros superiores, além da lesão
no punho da mão direita, quando do acidente no ambiente de trabalho.
8. O nexo de causalidade encontra-se presente dado o conceito legal de acidente de trabalho, na forma expressa do artigo 21 da Lei n° 8.213/1991
quando considera acidente de trabalho a doença ou o fato que, ainda que não tenha sido a causa determinante e específica do surgimento da
patologia, contribuiu para o agravamento da lesão. Súmula 117/TJPE.
9. Para além da questão objetiva consubstanciada na grave sequela instalada no autor, há que se considerar os aspectos subjetivos inerentes
à condição social, econômica, profissional e cultural do obreiro. Precedentes.
10. Demonstrada a total e permanente incapacidade do autor, bem como o nexo causal entre o trabalho e a doença incapacitante, faz jus ao
recebimento do benefício aposentadoria por invalidez na forma da Lei nº 8.213/91, devendo seu pagamento ser efetuado a partir da cessação
do auxílio doença acidentário.
11. O juiz é livre para apreciar e valorar as provas produzidas nos autos, explicitando as razões da formação de seu convencimento. Precedentes
do STJ e desta Corte de Justiça.
12. Correta a decisão que determinou a correção monetária das prestações atrasadas com base nos Enunciados 19 e 24, bem como os juros de
mora com base nos Enunciados 10 e 14, todos do Grupo de Câmaras de Direito Público deste Sodalício
13. Improvimento. Prejudicado o Recurso de Apelação interposto pelo INSS. Sentença de 1° grau mantida. A unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do DGO e Apelação de nº 0508562-7, da Comarca de Recife, em que figura, como Apelante, o Instituto
Nacional de Seguro Social - INSS e, como Apelada, Maria Josefa de Souza,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, a unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao Reexame Necessário, prejudicado o recurso de apelação interposto
pelo INSS, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais, devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
EMENTA: EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO. PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO E EMBARGOS. ALEGAÇÃO DE EXCESSO. INEXISTÊNCIA
DE PLANILHA DO EMBARGANTE. CÁLCULOS EM PERFEITA CONSONÂNCIA COM LEGISLAÇÃO/JURISPRUDÊNCIA PÁTRIA. SENTENÇA
EM EXECUÇÃO QUE HOMOLOGA CÁLCULOS DO CONTADOR JUDICIAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO IMPROCEDENTES. SENTENÇA
MANTIDA PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. REEXAME NECESSÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
1- Trata-se de Reexame Necessário em face das sentenças que: 1) JULGOU IMPROCEDENTES os Embargos à Execução n.º
0000740-41.2013.8.17.0490 fundamentando a decisão no fato de, tratando os embargos à execução de alegação de excesso, caberia ao
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embargante apresentar memória de cálculos sob pena de não conhecimento da arguição, e, sobre o argumento de que a verba deveria ser inscrita
sobre o regime de precatórios, esse fato sequer foi discutido uma vez que o próprio exequente requereu a expedição de precatório; (fls. 32/33v
- 1º volume) 2) HOMOLOGOU os cálculos constantes à fl. 33 da Execução contra a Fazenda n.º 0000534-27.2013.8.17.0490, e, após trânsito
em julgado da sentença prolatada nos autos do Processo n.º 0000740-41.2013.8.17.0490, determinou a expedição de oficio à Presidência deste
Egrégio Tribunal de Justiça, solicitando a inscrição dos créditos no Sistema de Precatórios para o pagamento do valor de R$ 21.477,26 em favor
da parte exequente, devendo ser decotada a parte de seu advogado, ambos de natureza alimentar.
2 - Não houve recurso voluntário. (Fls. 40 - dos Embargos à Execução).
3 - Inicialmente impende esclarecer que a sentença foi prolatada na vigência do CPC/1973 e, sendo assim, o embargado/Exequente, na ação
incidental de Embargos à Execução, goza de posição privilegiada, por ser detentor de título executivo que tem presunção de liquidez e certeza,
somente ilidida através de prova em contrário, ônus do embargante. Ainda que o fundamento seja o excesso de execução, o ônus da prova
continua sendo do embargante.
4 - Dessa maneira, pela análise dos autos verifica-se que o Município de Catende não instruiu a ação de embargos com qualquer elemento de
prova do alegado excesso de execução, razão pela qual concordo com o magistrado de piso pela improcedência de seu pleito.
5 - A juntada dos elementos probatórios do alegado excesso é indispensável à demonstração de suas alegações, e, por esta razão, deveriam
acompanhar a inicial e a defesa, além do que não oferecem dificuldade para sua aquisição ou confecção como a simples memória discriminada
e atualizada de cálculos.
6 - De fato, nos termos do art. 739-A, §5°, do CPC, fundamentando-se os embargos em alegado excesso de execução, cabe ao embargante,
na exordial, declinar o montante que entende correto, apresentando memória do cálculo feito, sob pena de rejeição liminar dos embargos ou de
não conhecimento desse fundamento.
7 - No caso examinado, não há declaração do quantum que entende devido o embargante, tampouco foi juntada memória de cálculo. Sendo
assim, a mera petição inicial com a discordância da quantia apresentada pelo credor sem a demonstração do valor que tenha como devido,
discriminando a fórmula que determinou o resultado a que chegou, não justifica a oposição de embargos à execução.
8 - Ademais, temos que a sentença acolheu os cálculos apresentados pela parte exequente, se fundou nos cálculos apresentados pelo Contador
Judicial, após o mesmo analisar os valores apresentados pela parte exequente (fls. 33 dos autos da Execução).
9 - REEXAME NECESSÁRIO a que se NEGA PROVIMETO mantendo-se as sentenças prolatadas nos autos dos Embargos à Execução n.º
0000740-41.2013.8.17.0490 e da Execução contra a Fazenda n.º 0000534-27.2013.8.17.0490 na integra, por seus próprios fundamentos.
ACÓRDÃO
Vistos, discutidos e votados estes autos de Reexame Necessário, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da 3ª
Câmara de Direito Público do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em sessão realizada no dia ____/____/2019, à unanimidade
de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao Reexame Necessário mantendo as sentenças prolatadas nos autos dos Embargos à Execução n.º
0000740-41.2013.8.17.0490 e da Execução contra a Fazenda n.º 0000534-27.2013.8.17.0490 na integra, por seus próprios fundamentos, tudo
nos termos dos votos e notas taquigráficas em anexo, que passam a fazer parte deste aresto.
Recife,
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. EMBARGOS DECLARAÓRIOS. DIREITO HUMANO À VIDA E À SAÚDE. SEQUELAS
ORIUNDAS DE AVC. NECESSIDADE DO USO DE OXIBUTININA 5MG, BROMIDRATO DE DARIFENACINA 15MG, ALÉM DOS INSUMOS
PASTA D'ÁGUA, FRALDAS GERIÁTRICAS E LUVAS LÁTEX. ALEGAÇÕES DE OMISSÕES. INEXISTÊNCIA. TENTATIVA DE REDISCUSSÃO
DO MÉRITO DA CAUSA. NÃO CABIMENTO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. Versa a demanda sobre o custeio dos medicamentos OXIBUTININA (5MG) e BROMIDRATO DE DARIFENACINA (15MG), além dos insumos
pasta d´água, fraldas geriátricas e luvas de látex necessários para combater terapeuticamente os sintomas das sequelas de outras doenças
infecciosas e parasitárias especificadas (CID10 B94.8) além de insumos que possibilitam uma vida mais digna aos enfermos.
2. As alegações de omissão ao princípio da separação dos poderes (art. 2º da CF/88), do art. 5º, 37 e 196 da CF de 88 restaram afastadas
ao argumento de que o dever de assistência à saúde dos cidadãos surge como uma das formas de garantia do direito à vida, garantido pela
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Constituição Federal de modo a impedir que o legislador, assim como o administrador, criem situações que impliquem esvaziamento do conteúdo
desse dispositivo constitucional.
3- Da mesma forma, infundada a alegação de que não houve enfrentamento ao art. 537 do CPC/2015 e acerca da desproporcional e excessiva
fixação do valor das astreintes. Ainda que não tenha havido menção expressa a esse artigo, foi com base nele que o valor da multa restou
limitado à quantia máxima de R$30.000,00 (trinta mil reais), não se configurando um valor excessivo, tampouco desproporcional. Repita-se que
tal procedimento (fixação de multa) visa dar efetividade à sua natureza inibitória e uma vez cumprida, nada será devido.
4-Omisso é o julgado que silencia a respeito de questões relevantes ventiladas pelas partes, não se imputando tal vício à decisão que rechaça
argumento suscitado. Portanto, não vulnerados os arts. 2º, 5º, 37 e 196, da CF/88, tampouco o art. 537 do CPC/2015.
5- Embargos de declaração rejeitados, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 509742-9 em que figuram, como Embargante Estado
de Pernambuco, e, como Embargado Ministério Público do estado de Pernambuco,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, à unanimidade de votos, em REJEITAR os presentes embargos de declaração opostos, conforme relatório e voto em anexo,
devidamente revistos e rubricados, que passam a integrar este julgado.
EMENTA: AGRAVOS INTERNOS NA APELAÇÃO. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE TÍTULO JUDICIAL (CONTRA A FAZENDA PÚBLICA)
DERIVADO DE AÇÃO COLETIVA. PRETENSÃO NÃO RESISTIDA. CABIMENTO DA CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NOS
MOLDES DA SÚMULA Nº 345, DO STJ. TEMA N° 973/STJ. CABIMENTO DOS HONORÁRIOS RECURSAIS. RECURSOS DE AGRAVOS
INTERNOS A QUE SE NEGAM PROVIMENTO, À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. Insiste a Fazenda Pública quanto à impossibilidade de condenação em verba honorária, repisando as alegações pronunciadas em sede de
recurso de apelação, argumentando que esse seria o entendimento adotado pela 2ª Câmara de Direito Público do TJPE em ações diversas de
liquidação individual de sentença coletiva em face do Município de Petrolina e do IGEPREV.
2. Não há o que se falar de afastamento da Súmula nº 345 do STJ, permanecendo a aplicação do entendimento ali consolidado, de modo que
são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não
impugnados e promovidos em litisconsórcio.
3. Incabível a alegação de julgamento ultra e/ou extra petita vez que o pedido da exordial não estipula o percentual ou valor a ser pago pela
Fazenda Pública relativamente à verba honorária, apenas referendando que tal pagamento é devido ainda que não haja embargos, com base,
inclusive, na destacada Súmula 345/STJ.
4. Ainda assim, o STJ em julgamento dos repetitivos Resp nºs 1.648.238, 1.648.498 e 1.650.588 dirimiu a lide da seguinte forma: Tema nº 973:
O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários
advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos
em litisconsórcio.
5. Por fim, não comporta reparo a condenação de 1% (um por cento) a título de honorários advocatícios recursais (artigo 85, §11, CPC/2015),
determinada na decisão agravada. A sentença fora prolatada no dia 09/12/2015, ou seja, ainda na vigência do CPC/1973. Sucede que, nos
termos do invocado enunciado de nº 07 do STJ, o marco inicial para o cabimento ou não dos honorários recursais é a data da publicação da
sentença. Não há nos autos notícia de quando esta fora publicada, no entanto, às fls. 19v, consta carimbo de remessa à Procuradoria Geral do
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Município, datado de 06/11/2017, ou seja, já sob a égide do CPC/2015 que exige intimação pessoal da Fazenda Pública. Tem-se, portanto, que
essa data, na qual houve ciência por parte da Procuradoria da sentença prolatada, deve ser considerada como marco inicial, sendo, pois, cabível
a fixação dos honorários recursais, tal como consta na decisão ora agravada.
6. Não provimento dos agravos internos, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo Interno na Apelação nº 0530598-4, da Comarca de Petrolina, em que figuram, como
Recorrentes, Município de Petrolina e Instituto de Gestão Previdenciária do Município de Petrolina-IGEPREV, e, como Recorrida, Maria das
Graças Damião Ferreira,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, a unanimidade, em negar provimento aos Agravos Internos em análise, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais,
devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
EMENTA: AGRAVOS INTERNOS NA APELAÇÃO. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE TÍTULO JUDICIAL (CONTRA A FAZENDA PÚBLICA)
DERIVADO DE AÇÃO COLETIVA. PRETENSÃO NÃO RESISTIDA. CABIMENTO DA CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NOS
MOLDES DA SÚMULA Nº 345, DO STJ. TEMA N° 973/STJ. CABIMENTO DOS HONORÁRIOS RECURSAIS. RECURSOS DE AGRAVOS
INTERNOS A QUE SE NEGAM PROVIMENTO, À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. Insiste a Fazenda Pública quanto à impossibilidade de condenação em verba honorária, repisando as alegações pronunciadas em sede de
recurso de apelação, argumentando que esse seria o entendimento adotado pela 2ª Câmara de Direito Público do TJPE em ações diversas de
liquidação individual de sentença coletiva em face do Município de Petrolina e do IGEPREV.
2. Não há o que se falar de afastamento da Súmula nº 345 do STJ, permanecendo a aplicação do entendimento ali consolidado, de modo que
são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não
impugnados e promovidos em litisconsórcio.
3. Incabível a alegação de julgamento ultra e/ou extra petita vez que o pedido da exordial não estipula o percentual ou valor a ser pago pela
Fazenda Pública relativamente à verba honorária, apenas referendando que tal pagamento é devido ainda que não haja embargos, com base,
inclusive, na destacada Súmula 345/STJ.
4. Ainda assim, o STJ em julgamento dos repetitivos Resp nºs 1.648.238, 1.648.498 e 1.650.588 dirimiu a lide da seguinte forma: Tema nº 973:
O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários
advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos
em litisconsórcio.
5. Por fim, não comporta reparo a condenação de 1% (um por cento) a título de honorários advocatícios recursais (artigo 85, §11, CPC/2015),
determinada na decisão agravada. A sentença fora prolatada no dia 09/12/2015, ou seja, ainda na vigência do CPC/1973. Sucede que, nos
termos do invocado enunciado de nº 07 do STJ, o marco inicial para o cabimento ou não dos honorários recursais é a data da publicação da
sentença. Não há nos autos notícia de quando esta fora publicada, no entanto, às fls. 19v, consta carimbo de remessa à Procuradoria Geral do
Município, datado de 06/11/2017, ou seja, já sob a égide do CPC/2015 que exige intimação pessoal da Fazenda Pública. Tem-se, portanto, que
essa data, na qual houve ciência por parte da Procuradoria da sentença prolatada, deve ser considerada como marco inicial, sendo, pois, cabível
a fixação dos honorários recursais, tal como consta na decisão ora agravada.
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo Interno na Apelação nº 0530598-4, da Comarca de Petrolina, em que figuram, como
Recorrentes, Município de Petrolina e Instituto de Gestão Previdenciária do Município de Petrolina-IGEPREV, e, como Recorrida, Maria das
Graças Damião Ferreira,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, a unanimidade, em negar provimento aos Agravos Internos em análise, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais,
devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGADA OMISSÃO. INOVAÇÃO RECURSAL. ALEGAÇÃO E
PROVA SOMENTE FORMULADAS APÓS A SENTENÇA, POR OCASIÃO DA APELAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. TENTATIVA DE REDISCUSSÃO
DA MATÉRIA. JULGADO FUNDAMENTADO, NÃO HAVENDO MOTIVO PARA ACRÉSCIMOS SOBRE TESES ATINGIDAS PELA PRECLUSÃO
CONSUMATIVA. PREQUESTIONAMENTO. INADMISSIBILIDADE. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO.
1. O embargante atravessa estes Aclaratórios com o fito de sanar eventuais omissões no acórdão proferido anteriormente, em sede de Apelação
Cível e Recurso Adesivo, a partir do qual lhe foi determinado o adimplemento de verbas trabalhistas em favor de servidor público, à míngua da
ausência de comprovação dos pagamentos dos valores ali cobrados por parte do Município.
2. Em suma, o recorrente aponta que o acórdão foi omisso no tocante à análise da documentação acostada aos autos, onde consta a comprovação
dos pagamentos das verbas então pleiteadas pela parte autora. Nesse andar, requer pronunciamento da Câmara sobre a integralidade da matéria,
inclusive, para fins de seu prequestionamento e acesso às Tribunais de Superposição.
3. Bem. A ementa no recurso anterior foi lavrada da seguinte forma:
"EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO E DIREITO CIVIL. APELAÇÃO E RECURSO ADESIVO. ATRASO NO PAGAMENTO DE SALÁRIO DE
SERVIDOR MUNICIPAL. VERBAS TRABALHISTAS DEVIDAS, ANTE A NÃO DEMONSTRAÇÃO DO ADIMPLEMENTO. NÃO CABIMENTO
DE CONDENAÇÃO EM DANOS MORAIS PORQUANTO SE TRATA DE DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO CONTRATUAL, PORTANTO,
NÃO INDENIZÁVEL. JURISPRUDÊNCIA DESTE TRIBUNAL. PRECEDENTES. APELAÇÃO CÍVEL MUNICIPAL PROVIDA, EM PARTE. NÃO
PROVIMENTO RECURSO ADESIVO. APLICAÇÃO DAS SÚMULAS DESTE TRIBUNAL E DO IPCA-E NO TOCANTE AOS JUROS E À
CORREÇÃO. UNANIMIDADE."
4. O embargante aponta que o acórdão não analisou os documentos que atestam a comprovação das verbas pleiteadas pelo autor, verbas estas
relativas ao ano de 2012. A bem da verdade, cita apenas um documento consistente de ofício lavrado pelo Banco Bradesco, em 2015, acostado
à fl. 68 dos autos.
5. Ocorre que a sentença foi lavrada e assinada em 14 de julho de 2015, sendo que o documento onde se aponta a informação do suposto
pagamento foi acostado aos autos somente por ocasião da interposição do Recurso de Apelação.
6. É de se ver que o acórdão não foi omisso ao não levar em consideração tal documento, tendo em vista a ocorrência da PRECLUSÃO
CONSUMATIVA, uma vez que o Município de Maraial poderia ter apresentado a prova antes, mas não o fez, mesmo a sentença tendo sido
proferida cerca de três anos após o início da marcha instrutória.
7. Ora, veja-se o que dispõe o art. 303 do CPC/1973, então vigente à época da sentença:
Art. 303 CPC/1973. Depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando:
I - relativas a direito superveniente;
II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;
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III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juízo.
8. Como se pode perceber, a conduta em apresentar o documento aludido após a sentença fere o Princípio da Concentração da Defesa, como
também, os Princípios da Boa-fé e da Lealdade Processual, não podendo ser admitida qualquer discussão em torno desse fato, sob pena de se
dar cabimento à INOVAÇÃO RECURSAL, isto porque esse ponto não foi em momento algum alegado quando da instrução processual.
9. A matéria de fundo da lide foi devidamente tratada e solucionada, recebendo o caso a aplicação do direito pertinente, de acordo com os
entendimentos jurisprudenciais existentes e a boa doutrina. Como o novo Código de Processo Civil determina como requisitos para a oposição
dos Embargos de Declaração a existência de obscuridade, contradição e omissão sobre ponto a respeito do qual o juiz ou Tribunal deveriam se
pronunciar, vê-se que tais requisitos se encontram ausentes nesta oportunidade.
10. No que tange ao pedido de prequestionamento, cumpre esclarecer que, diante da inocorrência de qualquer vício que enseje a interposição
de Embargos Declaratórios, os embargos também não merecem ser acolhidos nesse ponto, sob pena de ofensa ao disposto no artigo 535 do
CPC/73, atual art. 1022 do CPC.
11. NÃO PROVIMENTO do recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos nestes autos de Embargos de Declaração, acordam os Desembargadores que integram a 3ª Câmara de Direito
Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao presente recurso, tudo conforme os
votos e notas taquigráficas anexados e que passam a integrar o presente julgado.
Recife
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7. A sentença de 1° grau determinou fossem as prestações calculadas individualmente, observada a prescrição quinquenal à data do ajuizamento
da presente ação, com correção monetária nos termos dos Enunciados 19 e 24 do Grupo de Câmaras de Direito Público deste TJPE, bem como
com juros de mora seguindo os ditames dos Enunciados 10 e 14 do Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE, o que, ainda que de ofício
- tratando-se de matéria de ordem pública - não merece qualquer correção por esta Corte de Justiça.
8. Devidamente incluídos no acórdão os elementos suscitados pelo embargante para fins de prequestionamento, ainda que os embargos de
declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.
9. Embargos Declaratórios rejeitados. Por unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração no Reexame Necessário e Apelação de nº 515816-1 da Comarca do
Recife, em que figuram, como Embargante, INSS - Instituo Nacional de Seguro Social e, como Embargada, Cláudia Simone de Moraes Araújo,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, à unanimidade de votos, em REJEITAR os Embargos opostos, tudo de conformidade com os votos e notas taquigráficas em
anexo, que devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. EMBARGOS DECLARAÓRIOS. DIREITO HUMANO À VIDA E À SAÚDE.
FORNECIMENTO DE RISPERIDONA 2MG. OMISSÃO. ACOLHIMENTO PARCIAL APENAS PARA DETERMINAR A APRESENTAÇÃO DE
RECEITUÁRIO MÉDICO ATUALIZADO A CADA 03(TRÊS) MESES. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS PARCIALMENTE, À
UNANIMIDADE DE VOTOS.
1 Versa a demanda sobre o custeio do medicamento RISPERIDONA 2mg ao menor de nome Davi José de Oliveira acometido de transtorno de
desenvolvimento CID F84 e F79, consoante receituários médicos acostados aos autos.
2. As alegações de omissão ao princípio da separação dos poderes (art. 2º da CF/88), do art. 5º, 37 e 196 da CF de 88 restaram afastadas
ao argumento de que o dever de assistência à saúde dos cidadãos surge como uma das formas de garantia do direito à vida, garantido pela
Constituição Federal de modo a impedir que o legislador, assim como o administrador, criem situações que impliquem esvaziamento do conteúdo
desse dispositivo constitucional.
3- Da mesma forma, infundada a alegação de que não houve enfrentamento ao art. 537 do CPC/2015 e acerca da desproporcional e excessiva
fixação do valor das astreintes. Ainda que não tenha havido menção expressa a esse artigo, foi com base nele que o valor da multa restou
limitado à quantia máxima de R$30.000,00 (trinta mil reais), não se configurando um valor excessivo, tampouco desproporcional. Repita-se que
tal procedimento (fixação de multa) visa dar efetividade à sua natureza inibitória e uma vez cumprida, nada será devido.
4-Omisso é o julgado que silencia a respeito de questões relevantes ventiladas pelas partes, não se imputando tal vício à decisão que rechaça
argumento suscitado. Portanto, não vulnerados os arts. 2º, 5º, 37 e 196, da CF/88, e tampouco o art. 537 do CPC/2015.
5-Merece, entretanto, acolhimento os presentes embargos de declaração quanto a não determinação de atualização dos receituários médicos,
os quais devem acontecer a cada 03(três) meses.
6. Embargos ACOLHIDOS PARCIALMENTE apenas para constar a determinação de apresentar receituário médico atualizado a cada 03(três)
meses.
7- À unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 510345-7 em que figuram, como Embargante Estado
de Pernambuco, e, como Embargado Ministério Público do estado de Pernambuco,
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ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, à unanimidade de votos, em ACOLHER PARCIALMENTE os presentes embargos de declaração opostos, conforme relatório e
voto em anexo, devidamente revistos e rubricados, que passam a integrar este julgado.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Embargos de Declaração no Recurso de Agravo na Apelação Cível de nº 0360815-5, da Comarca
de Recife, em que figuram, como embargante Isaias José de Lima, e, como embargado, o INSS - Instituto Nacional de Seguro Social,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, unanimemente, em REJEITAR os embargos de declaração opostos em análise, tudo de conformidade com os votos anexos, os
quais, devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
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(0529557-6)
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Apelante : MUNICIPIO DE PETROLINA e outro e outro
Advog : Victor Samir Fonseca Mendes(PE030574)
Apelado : CRISTINA MARIA FELIX CRISPINIANO
Advog : Leonardo Santos Aragão(PE023115)
Agravte : INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO MUNICIPIO DE PETROLINA
- IGEPREV
Advog : Victor Samir Fonseca Mendes(PE030574)
Agravdo : CRISTINA MARIA FELIX CRISPINIANO
Advog : Leonardo Santos Aragão(PE023115)
Órgão Julgador : 3ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Luiz Carlos de Barros Figueirêdo
Proc. Orig. : 0001016-53.2017.8.17.1130 (529557-6)
Julgado em : 01/10/2019
EMENTA: AGRAVOS INTERNOS NA APELAÇÃO. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE TÍTULO JUDICIAL (CONTRA A FAZENDA PÚBLICA)
DERIVADO DE AÇÃO COLETIVA. PRETENSÃO NÃO RESISTIDA. CABIMENTO DA CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NOS
MOLDES DA SÚMULA Nº 345, DO STJ. TEMA N° 973/STJ. CABIMENTO DOS HONORÁRIOS RECURSAIS. RECURSOS DE AGRAVOS
INTERNOS A QUE SE NEGAM PROVIMENTO, À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. Insiste a Fazenda Pública quanto à impossibilidade de condenação em verba honorária, repisando as alegações pronunciadas em sede de
recurso de apelação, argumentando que esse seria o entendimento adotado pela 2ª Câmara de Direito Público do TJPE em ações diversas de
liquidação individual de sentença coletiva em face do Município de Petrolina e do IGEPREV.
2. Não há o que se falar de afastamento da Súmula nº 345 do STJ, permanecendo a aplicação do entendimento ali consolidado, de modo que
são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não
impugnados e promovidos em litisconsórcio.
3. O STJ em julgamento dos repetitivos Resp nºs 1.648.238, 1.648.498 e 1.650.588 dirimiu a lide da seguinte forma: Tema nº 973: O art. 85, § 7º,
do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos
procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsórcio.
4. Não comporta reparo a condenação de 1% (um por cento) a título de honorários advocatícios recursais (artigo 85, §11, CPC/2015), determinada
na decisão agravada.
5. Não provimento dos agravos internos, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recursos dos Agravos Internos na Apelação nº 529557-6, da Comarca de Petrolina, em que figuram,
como Recorrentes, o Instituto de Gestão Previdenciária do Município de Petrolina-IGEPREV e o Município de Petrolina, e, como Recorrida,
Cristina Maria Felix Crispiniano,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Cível do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, a unanimidade, em negar provimento aos Agravos Internos em análise, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais,
devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
EMENTA: AGRAVOS INTERNOS NA APELAÇÃO. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE TÍTULO JUDICIAL (CONTRA A FAZENDA PÚBLICA)
DERIVADO DE AÇÃO COLETIVA. PRETENSÃO NÃO RESISTIDA. CABIMENTO DA CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NOS
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MOLDES DA SÚMULA Nº 345, DO STJ. TEMA N° 973/STJ. CABIMENTO DOS HONORÁRIOS RECURSAIS. RECURSOS DE AGRAVOS
INTERNOS A QUE SE NEGAM PROVIMENTO, À UNANIMIDADE DE VOTOS.
1. Insiste a Fazenda Pública quanto à impossibilidade de condenação em verba honorária, repisando as alegações pronunciadas em sede de
recurso de apelação, argumentando que esse seria o entendimento adotado pela 2ª Câmara de Direito Público do TJPE em ações diversas de
liquidação individual de sentença coletiva em face do Município de Petrolina e do IGEPREV.
2. Não há o que se falar de afastamento da Súmula nº 345 do STJ, permanecendo a aplicação do entendimento ali consolidado, de modo que
são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não
impugnados e promovidos em litisconsórcio.
3. O STJ em julgamento dos repetitivos Resp nºs 1.648.238, 1.648.498 e 1.650.588 dirimiu a lide da seguinte forma: Tema nº 973: O art. 85, § 7º,
do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos
procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsórcio.
4. Não comporta reparo a condenação de 1% (um por cento) a título de honorários advocatícios recursais (artigo 85, §11, CPC/2015), determinada
na decisão agravada.
5. Não provimento dos agravos internos, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO 07
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recursos dos Agravos Internos na Apelação nº 529557-6, da Comarca de Petrolina, em que figuram,
como Recorrentes, o Instituto de Gestão Previdenciária do Município de Petrolina-IGEPREV e o Município de Petrolina, e, como Recorrida,
Cristina Maria Felix Crispiniano,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Terceira Câmara de Direito Cível do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, a unanimidade, em negar provimento aos Agravos Internos em análise, tudo de conformidade com os votos anexos, os quais,
devidamente revistos e rubricados, passam a integrar este julgado.
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 11/10/2019
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PUBLICAÇÃO
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0517810-7, acima referenciados, acordam os
Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar-lhes provimento,
nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO TRIBUTÁRIO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO TRIBUTÁRIO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. CPC-2015. PROVEITO ECONÔMICO. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A solução da controvérsia consiste em definir
se o montante fixado pelo juízo de primeiro grau a título de honorários advocatícios atende, ou não, às diretrizes estabelecidas no art. 85
do CPC-2015. 2. In casu, observa-se que o contribuinte ajuizou a presente "Ação Anulatória de Débito Fiscal cumulada com Declaratória de
Inexistência de Relação Jurídico-Tributária e Repetição de Indébito" no ano de 2014 e indicou, como valor da causa, a quantia de R$ 1.000,00
(um mil reais). 3. Na sequência, em julho/2018, o juízo a quo julgou improcedentes os pedidos formulados na exordial e condenou o contribuinte
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ao pagamento de honorários advocatícios em favor da Fazenda Municipal no montante correspondente a 10% (dez por cento) sobre o valor da
causa. 4. Em suas razões recursais, a Fazenda Municipal impugna o critério adotado pelo juízo de primeiro grau e alega que, no caso dos autos,
foram formulados pedidos de natureza anulatória, declaratória e restitutória, de modo que seria possível mensurar o proveito econômico almejado
pelo contribuinte. 5. Nessa trilha, o Município de Ipojuca alega que o proveito econômico pretendido com a presente ação corresponderia ao
montante de R$ 353.782,42 (trezentos e cinquenta e três mil, setecentos e oitenta e dois reais e quarenta e dois centavos), isto é, a soma dos
créditos tributários de IPTU e TLP referentes aos exercícios de 2010 a 2019. 6. Nesse contexto, verifica-se que, de fato, o valor do crédito tributário
controvertido nos autos corresponde ao proveito econômico que os litigantes pretendiam obter. 7. Sob a ótica do contribuinte, a procedência
do pedido formulado na exordial implicaria no proveito econômico correspondente ao cancelamento de um débito (a anulação dos lançamentos
permite que o contribuinte deixe de gastar o valor do crédito tributário que estava sendo cobrado e a repetição do indébito permite que o contribuinte
seja restituído dos valores indevidamente pagos). 8. Sob a ótica da Fazenda Municipal, a improcedência do pedido formulado na exordial implica
no proveito econômico correspondente à preservação dos valores pagos pelo contribuinte a título de IPTU e TLP. 9. Contudo, merece ser feita
uma ressalva com relação aos limites dos pedidos formulados na exordial. 10. Deveras, ao ajuizar ação ordinária sub examine em 18/11/2014,
o contribuinte pretendia a anulação dos lançamentos tributários já realizados (correspondentes aos exercícios fiscais de 2010 a 2014), com
a consequente restituição dos valores indevidamente pagos a esse título. 11. Com a negativa da tutela jurisdicional relativamente ao pedido
declaratório (de inexistência de relação jurídico-tributária), a Fazenda Municipal permaneceu - regularmente - realizando os lançamentos de IPTU
e de TLP oriundos dos exercícios fiscais subsequentes (a saber, 2015 a 2019) e, por sua vez, o contribuinte prosseguiu realizando os pagamentos
dos valores devidamente cobrados pela edilidade. 12. O prolongamento do trâmite processual (em especial quando motivado por razões atribuídas
unicamente ao aparelho judiciário) não pode prejudicar o contribuinte que se desincumbiu do seu dever de realizar os pagamentos dos créditos
tributários dos exercícios subsequentes àqueles que constituíram o objeto da sua ação anulatória, ajuizada no ano de 2014. 13. Assim, o proveito
econômico que decorre do caso dos autos limita-se ao valor atualizado créditos tributários de IPTU e de TLP dos exercícios de 2010 a 2014. 14.
Considerando que o proveito econômico obtido pela Fazenda Municipal é perfeitamente mensurável (valor atualizado créditos tributários de IPTU
e de TLP dos exercícios de 2010 a 2014), constata-se que a sentença vergastada merece ser parcialmente reformada para o fim de modificar o
critério utilizado para fixação dos honorários. 15. Com efeito, o art. 85, §4º, III, do CPC-2015 aponta o "valor atualizado da causa" como critério
subsidiário, aplicável tão somente nos casos em que não há condenação principal ou nas hipóteses em que não é possível mensurar o proveito
econômico obtido (o que não se aplica ao caso sub examine). 16. Impõe-se, pois, a reforma parcial da sentença vergastada unicamente para o
fim de fixar os honorários advocatícios devidos pelo contribuinte em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado créditos tributários de IPTU e
de TLP dos exercícios de 2010 a 2014 (valor do proveito econômico obtido). 17. Apelo parcialmente provido, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0535068-1, acima referenciada, acordam os Desembargadores integrantes
da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar parcial provimento ao recurso de apelação, nos termos do
voto do Relator, que integra o acórdão.
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AÇÃO ACIDENTÁRIA. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. RECURSO IMPROVIDO. 1. No caso dos autos,
resta patente a aplicação do direito à espécie, nos termos da decisão recorrida, cuja fundamentação é clara e exauriente. 2. Conforme ressaltado
pelo acórdão recorrido, o juízo de primeiro grau, na sentença, julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados na Ação Acidentária,
condenando o INSS: "a) ao pagamento do auxílio-doença acidentário, mais abono anual, desde a sua cessação administrativa e por um período
de mais 01 (um) ano, a contar da data da perícia psiquiátrica realizada em 28/05/2014, bem como a proceder com a reabilitação profissional da
parte autora; b) Após a reabilitação profissional, deve o INSS proceder à conversão do auxílio-doença acidentário em auxílio-acidente acidentário
mais abono anual". 3. O INSS não interpôs recurso de apelação contra a aludida sentença. 4. Por outro lado, destacou-se que esta 2ª Câmara de
Direito Público deu parcial provimento ao Reexame Necessário nº 0418370-0 "para o fim de estipular que os índices de atualização monetária e de
juros de mora sejam calculados de acordo com os parâmetros constantes dos enunciados de nº 24 e 14 do Grupo de Câmaras de Direito Público",
cujo acórdão foi publicado no Diário de Justiça Eletrônico nº 112, de 16/06/2016. 5. Na sequência, observou-se que a segurada peticionou nos
autos para demonstrar que interpôs o seu apelo tempestivamente (em 10/09/2015), mas que, por uma falha do sistema, os autos foram remetidos
para esse Tribunal de Justiça para julgamento apenas do reexame necessário, restando pendente, portanto, o julgamento do seu recurso de
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apelação. 6. Diante disso, esta 2ª Câmara de Direito Público passou ao julgamento da Apelação Cível nº 0418370-0, analisando se mereceriam
acolhida as seguintes pretensões deduzidas pela segurada: (i) realizar nova perícia judicial; e (ii) condenar o INSS ao pagamento de auxílio-
doença por acidente de trabalho (espécie 91) em favor da segurada até a sua submissão ao serviço de reabilitação profissional. 7. No mérito,
observou-se que consta dos autos perícia judicial conclusiva e fundamentada, a qual asseverou que a incapacidade total da segurada persistiu
apenas até maio/2015 (isto é, até um ano após a data da perícia), não merecendo acolhida, portanto, a pretensão de realização de nova perícia
judicial no atual momento processual (para supostamente comprovar que a segurada faz jus ao benefício de auxílio-doença por acidente de
trabalho - espécie 91). 8. Conforme destacado no acórdão recorrido, a segurada faz jus aos benefícios acidentários nos exatos termos expressos
na sentença vergastada (a saber: condenação do INSS ao pagamento de auxílio-doença por acidente de trabalho, mais abono anual, desde a sua
cessação administrativa e por um período de mais um ano, a contar da data da perícia psiquiátrica realizada em 28/05/2014 e, após a reabilitação
profissional da segurada, a conversão do benefício de auxílio-doença por acidente de trabalho em auxílio-acidente por acidente de trabalho,
mais abono anual). 9. Inexistem, portanto, quaisquer das omissões suscitadas pela segurada em seu recurso de Embargos de Declaração. 10.
Embargos declaratórios improvidos, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0418370-0, acima referenciados, acordam os
Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar-lhes provimento,
nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0485447-5,
acima referenciados, acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de
votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. SUSPENSÃO DE DIREITO DE DIRIGIR. APLICAÇÃO DA PENALIDADE ANTES
DO JULGAMENTO DE RECURSO ADMINISTRATIVO. REEXAME NECESSÁRIO IMPROVIDO, PREJUDICADO O APELO VOLUNTÁRIO. 1. A
controvérsia dos autos diz respeito à regularidade da imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir ao impetrante, com a consequente
determinação de entrega de CNH em 48 horas. 2. Não assiste razão ao DETRAN/PE no que pertine à alegação de julgamento extra/ultra petita.
3. Deveras, o impetrante busca determinação judicial que lhe assegure a continuidade do processo administrativo instaurado para a aplicação
da penalidade de suspensão do seu direito de dirigir, até que se profira o julgamento do recurso por ele interposto e dos que possam ainda ser
interpostos no âmbito de tal processo. 4. E a sentença apelada, ao anular a penalidade administrativa de suspensão de direito de dirigir aplicada,
fundada no reconhecimento da existência de recurso administrativo pendente de julgamento, removeu a conclusão do processo administrativo
respectivo, possibilitando a sua continuidade e assim permitindo a análise e julgamento de recurso porventura pendente de julgamento. 5. Rejeita-
se, portanto, o pleito de anulação da sentença, por julgamento extra/ultra petita. 6. O processo administrativo para imposição da penalidade de
suspensão do direito de dirigir está previsto no art. 265 do CTB, sendo o respectivo procedimento disciplinado pela Resolução CONTRAN nº
182/2005, que prevê a notificação de instauração do processo administrativo (art. 9º e segs.); disciplina a apresentação de defesa, por escrito (art.
11 e segs.); e estabelece que o julgamento do processo administrativo deve se dar por decisão motivada e fundamentada (art. 13), que determine
o seu arquivamento, ante o acolhimento das razões de defesa (art. 14), ou que aplique a penalidade, em caso de não acolhimento da defesa ou do
seu não exercício (art. 15). 7. Verificando-se que houve a interposição de recurso administrativo pelo impetrante, afigura-se correta a conclusão do
magistrado a quo no sentido de ser incabível aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir com base na equivocada premissa de ausência
de interposição de recurso pelo impetrante. 8. Portanto, merece acolhida o pleito da impetração, de continuidade do processo administrativo até
que se profira o julgamento do recurso interposto, e dos que puderem ainda ser interpostos no âmbito do processo administrativo. 9. Reexame
necessário improvido, prejudicado o apelo voluntário, à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0533946-2, acima referenciados, acordam
os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar provimento ao reexame
necessário, prejudicado o apelo voluntário, nos termos dos votos do Relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0529353-8,
acima referenciado, acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de
votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO. MERO INCONFORMISMO. RECURSO IMPROVIDO. 1. O acórdão
embargado, claro por seus próprios termos, deu provimento parcial à apelação, para excluir do montante executado o valor de 2 (duas) das notas
fiscais que integram os documentos que lastrearam a cobrança executiva. 2. Essa conclusão derivou da constatação de que as notas fiscais em
questão não possuem comprovação de entrega das mercadorias que relacionam, e essa circunstância retira a liquidez, a certeza e a exigibilidade
dos valores nela espelhados. 3. A insurgência da embargante, no ponto - fundada na afirmação de que não poderia ter havido o decote dos
valores de tais notas fiscais, porque comprovada a prestação dos serviços -, claramente evidencia o inconformismo com a posição adotada no
julgado, corporificando pretensão de reexame da causa, propósito a que não se presta a via aclaratória. 4. De outra banda, também não assiste
razão à embargante ao alegar omissão no acórdão quanto ao arbitramento de honorários de sucumbência recursal. 5. Diante da exclusão de
valores do montante executado, verificou-se a sucumbência recíproca, que ensejou a redistribuição do ônus da sucumbência. 6. Assim, o novo
arbitramento dos honorários advocatícios de sucumbência levado a efeito no acórdão embargado, com a condenação de ambas as partes a
pagar honorários ao advogado da parte adversa, já foi realizado "levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal" (art. 85, §11,
do NCPC) pelos advogados de ambas as partes. 7. Embargos declaratórios conhecidos, porém improvidos, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0528854-6,
acima referenciado, acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de
votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. INTERRUPÇÃO
DA CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL. PRESCRIÇÃO PARCIAL DO CRÉDITO. COMPROVAÇÃO DE EFETIVA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS E DE DISPÊNDIOS COM PESSOAL CUJOS ÔNUS HAVIAM SIDO REPASSADOS EXPRESSAMENTE AO CESSIONÁRIO
(ESTADO DE PERNAMBUCO). RECURSO PROVIDO EM PARTE. 1. Cuida-se de recurso de apelação aforado pela PERPART com vistas a
cobrar crédito materializado em 27 (vinte e sete) faturas e notas fiscais de serviços, expedidas no período compreendido entre 12.01.2002 e
22.03.2004. 2. Segundo o magistrado de piso, o montante com vencimento anterior a 06.02.2004 teria sido fulminado pela prescrição. 3. De fato,
nos termos dos artigos 1, 3º, 8º do Decreto nº 20.910/32 e 202, V, do Código Civil, encontram-se prescritos os créditos anteriores a 06.02.2004,
uma vez que a PERPART somente manifestou o intuito de resguardar sua pretensão de cobrança em desfavor do Estado de Pernambuco em
06.02.2009, quando distribuiu a interpelação judicial nº 001.2009.064510-4. 4. O marco interruptivo da prescrição é a data em que foi distribuída
a interpelação, porquanto os efeitos da intimação realizada em 03.03.2009 retroagiram ao momento em que a ação foi proposta (06.02.2009).
5. Assim, não foram atingidos pela prescrição apenas os créditos referentes às notas e faturas nº 0048/04, 0049/04, 0065/04, 0086/04, 1343 e
1406. 6. Com relação a tais créditos, a pretensão de cobrança da PERPART foi rejeitada pelo magistrado de piso sob o argumento de que "as
Notas Fiscais apresentadas pelo Autor não identificam os servidores públicos responsáveis por atestar o serviço, inviabilizando qualquer controle
interno ou externo das despesas a serem realizadas com recursos públicos". 7. Dessa forma, cinge-se a controvérsia a saber se a PERPART deve
ser ressarcida pelo Estado de Pernambuco dos valores materializados nas faturas e notas fiscais de serviços de não atingidas pela prescrição. 8.
A esse respeito, observa-se a existência de 02 (dois) vínculos contratuais travados entre a PERPART, na qualidade de incorporadora da FISEPE,
e o Estado de Pernambuco, sendo um de (i) prestação de serviços técnicos de informática e outro de (ii) cessão de servidores com ônus para a
Secretaria de Defesa Social. 9. De acordo com os aludidos instrumentos, cumpria ao Estado de Pernambuco arcar com: (i) o preço dos serviços
técnicos de informática prestados pela extinta FISEPE, mediante o pagamento de parcelas mensais e sucessivas; (ii) os custos decorrentes da
cessão de servidores pela extinta empresa pública estadual (remuneração de pessoal e encargos legais), já que tais ônus haviam sido repassados
expressamente ao cessionário da mão de obra, no caso, à Secretaria Estadual de Defesa Social, nos termos da Lei Estadual nº 11.330/1996, do
art. 10 da LCE 25/1999 e do art. 6º do Decreto Estadual nº 25.261/2003. 10. Assim, cumpre perquirir se há evidência de prestação de serviço
e de surgimento de despesas referentes à cessão de mão de obra ao longo do período ora analisado, qual seja, o de fevereiro e março de
2004. 11. Nesse contexto, tem-se que as Notas Fiscais de nº 1343 e 1406, acompanhadas das respectivas Autorizações para Faturamento,
consubstanciam elementos de prova no sentido de efetiva prestação de serviços de informática pela antiga FISEPE à Secretaria de Defesa
Social, havendo, nesse sentido, confirmação expressa do Gerente de Projetos Carlos Alberto Viana Diniz. 12. De seu turno, o Estado não cuidou
de trazer aos autos nenhum elemento de convicção que pudesse indicar que as referidas Notas Fiscais e Autorizações para Faturamento não
guardam correspondência com a realidade fática, não tendo, em sua peça de bloqueio, sequer negado a prestação dos serviços. 13. Ademais,
tem-se que o ente público formalizou sucessivos aditivos contratuais com a extinta FISEPE, em valores mensais equivalentes aos pleiteados, o
que corrobora a ideia de efetiva prestação de serviços nos meses de fevereiro e março de 2004. 14. No que se refere à cessão de servidores,
as faturas apresentadas comprovam o dispêndio de valores com remuneração de pessoal e encargos legais pela extinta FISEPE, quando tais
obrigações estavam a cargo da Secretaria de Defesa Social, órgão integrante do Estado de Pernambuco. 15. Desse modo, não tendo o Estado de
Pernambuco se desincumbido do ônus processual de provar fato impeditivo, modificativo ou extintivo da pretensão autoral, é de se concluir, pois,
pela procedência em parte do pedido, afim de garantir que a PERPART receba os créditos que não foram atingidos pela prescrição. 16. Recurso
de apelação parcialmente provido, à unanimidade, para, reformando a sentença, condenar o Estado de Pernambuco a pagar à PERPART o valor
nominal de R$ 127.382,80 (cento e vinte e sete mil, trezentos e oitenta e dois reais e oitenta centavos), correspondente à soma das faturas e
notas fiscais de nº 0048/04, 0049/04, 0065/04, 0086/04, 1343 e 1406, montante esse a ser corrigido e atualizado nos moldes das Súmulas 156
e 159 e dos Enunciados Administrativos nº 12 e 21 da Seção de Direito Público deste e. Tribunal.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação cível nº 0528726-7, acima referenciada, acordam
os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar provimento parcial ao apelo,
nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. FORNECIMENTO GRATUITO DO MEDICAMENTO INSULINA GLARGINA (LANTUS) E DOS
INSUMOS: FITAS DE GLICOSÍMETRO E LANCETAS. PACIENTE PORTADOR DE DIABETES MELLITUS INSULINO-DEPENDENTE (CID10:
E10.9). MEDICAMENTO JÁ FORNECIDO PELO ESTADO. DESNECESSIDADE DE SUBSTITUIÇÃO POR SIMILAR OU GENÊRICO.
ACLARATÓRIOS IMPROVIDOS. 1. O acórdão impugnado manifestou-se implicitamente sobre a alegada ofensa aos princípios da isonomia,
legalidade, impessoalidade e moralidade (art. 37, caput CF/88 e art. 3º da Lei 8.666/93), ao verberar que "não se trata de prestação jurisdicional
invasiva da seara administrativa, eis que a ordem deferida em primeiro grau apenas determina o cumprimento de obrigação já adrede imposta
pela própria Constituição da República". 2. De igual modo, quanto a alegada afronta ao disposto no art. 3º da Lei 9.787/99 (que "estabelece
que a aquisição de medicamentos, sob qualquer modalidade de compra, no âmbito do Sistema único de Saúde, deve se dar, obrigatoriamente,
pela Denominação Comum Brasileira (DCB), ou na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI) e não com vinculação a qualquer
marca definida"), consignou o acórdão embargado que a "imprescindibilidade dos medicamentos e insumos solicitados resta evidenciada pela
apreciação do 'receituário médico' (fl. 14) e do laudo médico' (fl. 18), subscritos pela Dra. Cláudia Simões (CRM 12.173), da Real Endocrinologia,
cujos conteúdos não foram contraditados pelo Estado." 3. Ademais, o referido 'laudo médico' informa, peremptoriamente, que o ora embargado,
portador de Diabetes tipo 1 desde setembro/2014, a época com 6 anos de idade, estaria "em uso de Insulina NPH" que seria "substituída por
Glargina/Lantus, visto que" vinha "apresentando astenia e sonolência com frequência (podendo ser consequente a episódios de hipoglicemia)".
4. Esta informação também foi corroborada por novo laudo acostado aos autos, que traz orientação sobre a necessidade de "substituição da
NPH por Lantus (Glargina), devido aos episódios frequentes de hipoglicemia". 5. Além disso, a Insulina Glargina já é fornecida gratuitamente pelo
Estado, conforme Norma Técnica 03/2012 (fls. 35/39), não havendo, pois, que se discutir acerca da substituição da mesma por medicamento
similar/genérico. 6. O acórdão embargado é claro e suficiente por seus próprios termos, havendo apreciado a matéria debatida nos autos e tendo
o julgador decidido a questão em conformidade com a legislação e jurisprudência que entendeu aplicável à matéria, inexistindo, pois, as omissões
apontadas. 7. Embargos declaratórios conhecidos, porém improvidos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0513428-3, acima referenciados,
acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar-lhes
provimento, nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. CORREÇÃO MONETÁRIA. APLICAÇÃO DO
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO Nº 20, DA SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO DO TJPE, NA REDAÇÃO DA REVISÃO APROVADA EM
02/05/2018. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA CARACTERIZADA. MODIFICAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. APELO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Trata-se de apelação interposta em face da sentença que julgou improcedentes embargos à execução opostos
pelo Município de Serra Talhada (Fazenda Pública) em face de execução de sentença promovida por Terezinha Martins de Souza. 2. O
entendimento expresso no enunciado da Súmula 163 desta Corte (que fora editada em 24.04.2017), de teor idêntico ao da redação original do
Enunciado Administrativo nº 20 da Seção de Direito Público deste Tribunal, restou superado após a revisão dos Enunciados Administrativos,
levada a efeito na Sessão Ordinária da Seção de Direito Público, realizada em 02/05/2018. 3. Com efeito, após o julgamento (em 20.09.2017),
pelo STF, do RE 870.947/SE, no qual se assentou a impossibilidade jurídica da utilização do índice de remuneração da caderneta de poupança
como critério de correção monetária, e o subsequente julgamento (em 22.02.2018), pelo STJ, do RE 1.492.221/PR, em que foram fixadas teses
sobre correção monetária e juros em condenações judiciais contra a Fazenda Pública, a Seção de Direito Público decidiu por adequar a redação
dos Enunciados Administrativos da Seção de Direito Público ao decidido pelas Cortes Superiores. 4. Portanto, no caso, a correção monetária
incidente sobre a condenação deverá ser calculada seguindo as diretrizes estabelecidas no Enunciado Administrativo nº 20, da Seção de Direito
Público deste TJPE, na redação da revisão aprovada em 02/05/2018: "A correção monetária, nas condenações impostas à Fazenda Pública ao
pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos, deve ser calculada de acordo com os índices previstos no
Manual de Cálculos da Justiça Federal (Tabela das Ações Condenatórias em Geral), com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro
de 2001." (Revisão aprovada por unanimidade). 5. Não obstante a atribuição de efeito suspensivo aos ED no Recurso Extraordinário nº 870.947/
SE (em 24/09/2018, Min. Luiz Fux), e ao RE nos EDcl no Recurso Especial nº 1.492.221/PR (em 1º/10/2018, Min. Maria Thereza de Assis Moura),
e, bem assim, a suspensão da força vinculante de tais julgados, não há qualquer obstáculo legal que impeça a utilização, pelos tribunais locais,
dos fundamentos adotados pelas Cortes Superiores nos precedentes paradigmáticos para definir os índices de consectários legais que devem
ser adotados nas condenações judiciais contra a Fazenda Pública. 6. Nesse cenário, a solução que se impõe é a reforma da sentença quanto às
diretrizes para o cálculo da correção monetária, não merecendo, contudo, acolhida os critérios de correção monetária indicados pelo Município na
apelação, pois a nova conta para correta apuração da correção monetária deverá ser elaborada em conformidade com os parâmetros constantes
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do Enunciado nº 20 da Seção de Direito Público, na redação da revisão aprovada em 02/05/2018. 7. Em substância, os embargos subjacentes
foram parcialmente acolhidos, uma vez que a sentença acolheu a alegação do Município embargante no que concerne à existência de equívoco,
na conta da exequente, quanto ao cálculo da correção monetária, embora tenha fixado critérios de apuração diversos daqueles defendidos pelo
Município. 8. Restou assim configurada a sucumbência recíproca (art. 86 do CPC), que não se modifica nesta sede recursal, pois a modificação
das diretrizes para o cálculo da correção monetária fixadas na sentença, por óbvio, preserva a conclusão de que o Município foi bem sucedido
ao apontar a existência de equívoco no cálculo da correção monetária do crédito exequendo, ainda que não tenha logrado êxito na indicação do
critério correto para esse fim. 9. Nesse panorama, razão assiste ao Município ao pugnar pela condenação de ambas as partes ao pagamento de
honorários advocatícios de sucumbência aos patronos da parte adversa. 10. Apelo parcialmente provido em ordem a reformar a sentença dos
embargos à execução: (i) no que diz respeito aos critérios para apuração da correção monetária incidente sobre o crédito exequendo, em ordem
a assentar que a nova conta a ser elaborada deverá observar os critérios consignados no Enunciado Administrativo nº 20 da Seção de Direito
Público deste Tribunal, na redação da revisão aprovada em 02/05/2015; e (ii) quanto ao ônus da sucumbência, para, por força da sucumbência
recíproca, condenar o Município apelante, de um lado, e a apelada, de outro, a pagarem aos patronos da parte adversa o percentual mínimo
previsto no art. 85, §3º, do CPC/2015 (10%), sendo certo que (ii.a) os honorários que a exequente pagará aos patronos do Município deverão ser
calculados sobre a diferença entre o valor pretendido pela exequente e o montante pelo qual prosseguirá a execução; e (ii.b) os honorários que
o Município pagará aos patronos da exequente deverão ser calculados sobre a diferença entre o montante pelo qual prosseguirá a execução e
o valor reconhecido pelo Município como devido na petição inicial dos embargos à execução.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação nº 0533931-1, acima referenciada, acordam os
Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar provimento parcial ao apelo,
nos termos do voto do relator, que integra o acórdão.
EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. IPVA. VEÍCULOS OBJETO DE LEASING.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DA ARRENDANTE PELO PAGAMENTO DA DÍVIDA. INTELIGÊNCIA DOS ARTIGOS 9º E 10 DA
LEI ESTADUAL Nº 10.849/92. MULTA MORATÓRIA. CARÁTER CONFISCATÓRIO RECONHECIDO. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA.
DESCABIMENTO. RECURSOS IMPROVIDOS. 1. A solução da controvérsia consiste em definir se o Banco Itauleasing S/A, sociedade empresária
que desempenha a atividade de arrendamento mercantil, possui, ou não, responsabilidade pelo pagamento de IPVA relativamente aos veículos
automotores listados nos autos. 2. À partida, registra-se que, em se tratando de contrato de arrendamento mercantil, a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça consolidou o entendimento de que o arrendante, por ser possuidor indireto do bem arrendado e conservar a propriedade até
o final do pacto, é responsável solidário pelo adimplemento da obrigação tributária concernente ao IPVA. Precedentes do STJ. 3. Além disso,
a legislação estadual (art. 9º da Lei Estadual nº 10.849/92) estabelece que o contribuinte do IPVA é o proprietário do veículo (o que, no caso,
coincide com a figura do arrendante/possuidor indireto). 4. In casu, o Banco Itauleasing defende a sua ilegitimidade para figurar no polo passivo
da Execução Fiscal embargada, ao argumento de que as Certidões de Dívida Ativa se refeririam a veículos cujos contratos de arrendamento
mercantil já teriam sido encerrados 5. Ocorre que constam no caderno processual relatórios gerais e extratos de débitos dos mencionados
veículos, emitidos pelo DETRAN, atestando que os mesmos são de propriedade do embargante, na qualidade de arrendante. 6. De seu turno, o
Banco Itauleasing não colacionou documentação capaz de provar a veracidade de suas alegações, inclusive no que tange aos veículos de placas
KJS-8829 e KLG-1101. 7. Assim, diante da insuficiência do conjunto probatório e tendo em conta o princípio da presunção de liquidez e certeza
de que gozam as Certidões de Dívida Ativa, a Execução Fiscal embargada merece prosseguir em relação aos aludidos créditos tributários. 8.
Deveras, a legislação estadual e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça esclarecem que o caso em apreço envolve a aplicação das
regras relativas à responsabilidade solidária, que, no âmbito do direito tributário, não admitem benefício de ordem (art. 124, parágrafo único,
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CTN). 9. Exatamente por esse motivo é que descabe impor ao Estado de Pernambuco o dever de indicar todos os responsáveis pelo pagamento
do tributo na CDA, já que nas obrigações solidárias qualquer dos devedores pode ser acionado a solvê-la. 10. No que se refere à multa moratória,
cuja finalidade é de punir a mera impontualidade no pagamento do crédito tributário, forçoso aplicar a diretriz jurisprudencial firmada no âmbito
do STF e do STJ, no sentido de que a mesma não pode ser validamente aplicada, em regime de moeda estável, em percentual superior a
20% (no máximo), parâmetro esse já bem superior aos limites máximos estatuídos para as multas civis decorrentes da mora (pura e simples)
para com o adimplemento de obrigação líquida. Precedente do STF. 11. Por fim, anota-se que descabe cogitar de sucumbência recíproca na
espécie, porquanto o Banco Itauleasing decaiu em quase todos os pedidos dos seus embargos à execução fiscal. 12. Recursos de apelação
improvidos, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0532475-4, acima referenciada, acordam os Desembargadores integrantes
da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça em negar provimento aos recursos do Estado de Pernambuco e do Banco Itauleasing,
nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do agravo de instrumento nº 0447450-8, acima referenciado,
acordam os Desembargadores integrantes da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar-lhe provimento,
nos termos do voto do Relator, que integra o acórdão.
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Relator
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena
4ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
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EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. EMBARGOS À EXECUÇÃO E EXECUÇÃO FISCAL. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL.
MUNICÍPIO DE OLINDA. COBRANÇA PELO USO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS. LEI MUNICIPAL N°. 5.342/2002. ILEGALIDADE.
ENTENDIMENTO PACÍFICO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO DESPROVIDO E
PREJUDICADO.
1. Os Recursos de Apelação foram manejados em face de sentenças que, respectivamente, julgaram procedentes os embargos à execução e
extinguiram a execução fiscal em razão da inexistência de título válido. O juízo sentenciante declarou a inexigibilidade do débito consubstanciado
na Certidão de Dívida Ativa da execução, tendo em vista a ilegalidade da cobrança pela utilização de logradouros públicos, instituída com a Lei
Municipal n°5.342/02.
2. A cobrança tem como fundamento a Lei Municipal n° 5.432/2002, que dispõe sobre a utilização das vias e logradouros públicos, inclusive o
subsolo, espaço aéreo e obras de engenharia, de arte e de arquitetura do Município de Olinda. O art. 2° da referida lei autoriza o Poder Executivo
Municipal a "conceder, permitir ou autorizar, a titulo oneroso, o uso das vias e logradouros públicos, inclusive do espaço aéreo, do subsolo e
das obras de engenharia, de arte e de arquitetura do domínio municipal para a implantação e passagem de equipamentos urbanos destinados
à prestação de serviços de infraestrutura por entidades de direito público ou privado, obedecidos os critérios administrativos determinados em
regulamento próprio e demais atos normais".
3. Apesar de ao Município competir legislar sobre assuntos de interesse local, dentre eles, o planejamento e controle do uso, do parcelamento
e da ocupação do solo urbano (Art. 30, CF), a cobrança objeto da Execução Fiscal não se trata de imposto, já que não previsto na Constituição
Federal. A instituição de taxa, por sua vez, depende de exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Na hipótese, não há se falar em utilização do poder de polícia
e nem há qualquer serviço prestado ao contribuinte, de forma que não se pode falar em existência de Taxa.
4 . A CDA estabelece que a natureza da dívida é não tributária, o que leva a crer que a cobrança consiste em preço, sendo que a instituição
de preço público depende de "regime contratual, contraprestação de serviço público de natureza comercial ou industrial e voluntariedade no seu
pagamento pela eventualidade do serviço", como consignado na sentença.
5. O Superior Tribunal de Justiça possui remansoso entendimento, no sentido de que "a cobrança em face de concessionária de serviço público
pelo uso de solo, subsolo ou espaço aéreo é ilegal (seja para a instalação de postes, dutos ou linhas de transmissão, por exemplo), uma vez
que: a) a utilização, nesse caso, se reverte em favor da sociedade - razão pela qual não cabe a fixação de preço público; e b) a natureza do valor
cobrado não é de taxa, pois não há serviço público prestado ou poder de polícia exercido (Aglnt no REsp 1482422/RJ, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/11/2016, DJe 30/11/2016)".
6. Como se não bastasse, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE n° 581947, com Repercussão Geral reconhecida,
firmou o entendimento segundo o qual o Município não pode cobrar indenização das concessionárias de serviço público em razão da instalação
de equipamentos necessários à prestação do serviço em bens de uso comum do povo, a não ser que da referida instalação resulte extinção
de direitos.
7. Há de ser enfatizado, ainda, que não há qualquer prejuízo de aplicação da tese firmada no julgamento do RE 581.947/RO, mesmo se tratando
o presente caso de empresa concessionária de serviços de telecomunicação, por ser irrelevante eventual distinção entre as legislações regentes
deste setor com a do setor de energia elétrica, já que estamos diante da cobrança de retribuição pecuniária pela instalação de equipamentos
necessários a prestação de serviço público em bens de uso comum do povo, caso exatamente igual ao ocorrido no RE 581.947/RO paradigma.
8. Não merece reforma a sentença, pois proferida à luz da Jurisprudência iterativa sobre a matéria no âmbito dos Superiores (STJ e STF).
9. Devido ao acolhimento dos Embargos à Execução, o Juízo de 1º grau proferiu sentença nos autos da Execução, extinguindo-a.
10. Apelação nº 0366008-4 não provida, prejudicada a Apelação n° 0366012-8. Decisão unânime.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Recursos de Apelação acima indicados, em que figuram como partes as acima
referidas, ACORDAM os Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público do TJPE, à unanimidade de votos, em negar provimento
ao apelo 0366008-4, prejudicado o apelo 0366012-8, nos termos do relatório e do voto que ficam fazendo parte integrante do julgado.
Recife, 02 de outubro de 2019.
Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena
4ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
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Voto:
Na origem, cuida-se de Embargos à Execução Fiscal cujo objetivo é a declaração de inexigibilidade da Certidão de Dívida Ativa n°
002.003.00066.0, de natureza não tributária (fls. 04 da apelação n° 0366012-8), que cobra valores da apelada, prestadora de serviços de TV a
cabo, pela utilização de bens públicos de uso comum do povo, situados no Município de Olinda.
Os referidos valores foram cobrados em razão da determinação legal constante na Lei Municipal n° 5.342/02, que em seu art. 2° dispõe:
"Fica o Poder Executivo autorizado a conceder, permitir, autorizar, a título oneroso, o uso das vias e logradouros públicos, inclusive o espaço
aéreo, do subsolo e das obras de engenharia, de arte e de arquitetura do domínio municipal para a implementação, instalação e passagem de
equipamentos urbanos destinados à prestação de serviços de infraestrutura por entidades de direito público ou privado, obedecidos os critérios
administrativos determinados em regulamento próprio e demais atos normais."
Com efeito, a concessionária de telecomunicações, ora apelada, ao se utilizar das vias públicas para instalar seus equipamentos, ficaria
legalmente obrigada a retribuir à edilidade pela utilização dos bens públicos de uso comum do povo.
Sabe-se que ao Município cabe legislar sobre assuntos de interesse local, entre os quais o planejamento e controle do uso, do parcelamento e
da ocupação do solo urbano, na forma do art. 30 da Constituição Federal.
Ocorre que a cobrança objeto da Execução Fiscal não se trata de imposto, já que não previsto na Constituição Federal. A instituição de taxa, por
sua vez, depende de exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado
ao contribuinte ou posto à sua disposição.
No caso em tela, não há se falar em utilização do poder de polícia e nem há qualquer serviço prestado ao contribuinte, de forma que não se
pode falar em taxa.
A CDA estabelece que a natureza da dívida é NÃO TRIBUTÁRIA, o que leva a crer que a cobrança consiste em preço público, sendo que a
sua instituição depende de regime contratual, contraprestação de serviço público de natureza comercial ou industrial e voluntariedade no seu
pagamento pela eventualidade do serviço, tudo conforme passagem da bem lançada sentença às fls.49.
Sobre a matéria, o Superior Tribunal de Justiça já possui entendimento pacifico, no sentido de que "a cobrança em face de concessionária de
serviço público pelo uso de solo, subsolo ou espaço aéreo é ilegal (seja para a instalação de postes, dutos ou linhas de transmissão, por exemplo),
uma vez que: a) a utilização, nesse caso, se reverte em favor da sociedade - razão pela qual não cabe a fixação de preço público; e b) a natureza
do valor cobrado não é de taxa, pois não há serviço público prestado ou poder de polícia exercido".
Pela importância reproduzo a ementa de valioso julgado daquele Superior:
"ADMINISTRATIVO. BENS PÚBLICOS. USO DE SOLO, SUBSOLO E ESPAÇO AÉREO POR CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO.
COBRANÇA. IMPOSSIBILIDADE.
1. Cuida-se, na origem, de Ação de Cobrança ajuizada pela recorrente contra a recorrida visando ao pagamento de contraprestação estipulada
em Termo de Permissão de Uso firmado entre as partes, cujo objeto é a autorização para implantação de travessia aérea de linhas de transmissão
de energia elétrica.
2. Sobre o tema, assim se manifestou a Corte local (fls. 585-586, e-STJ): "Do quanto exposto, pode-se concluir que, ante o atual entendimento
dominante, não é possível a cobrança pelo uso das faixas de domínio de ferrovia, por prestadora de serviço público de transporte, em face de
concessionária de serviço público federal de energia elétrica, por ser tal bem de domínio público, e em razão de seu uso reverter em proveito de
toda a coletividade. Assim, patente a ilegalidade da pretendida cobrança sobre a implantação da rede de energia elétrica e equipamento a ela
relacionados. Dessa forma, correta a sentença, impõe-se o desprovimento do apelo".
3. O Superior Tribunal de Justiça possui jurisprudência firme e consolidada no sentido de que a cobrança contra concessionária de serviço público
pelo uso de solo, subsolo ou espaço aéreo é ilegal (seja para a instalação de postes, dutos ou linhas de transmissão, por exemplo), uma vez
que: a) a utilização, nesse caso, se reverte em favor da sociedade, razão pela qual não cabe a fixação de preço público; e b) a natureza do valor
cobrado não é de taxa, pois não há serviço público prestado ou poder de polícia exercido. Nesse sentido: AgRg na AR 5.289/SP, Rel. Ministro
Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Seção, DJe 19.9.2014; AI no RMS 41.885/MG, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Corte Especial, DJe
28.8.2015; AgRg no REsp 1.191.778/RS, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, DJe 26.10.2016; REsp 1.246.070/SP, Rel.
Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 18.6.2012; REsp 863.577/RS, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma,
DJe 10.9.2010; REsp 881.937/RS, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 14.4.2008.
4. Recurso Especial não provido". (REsp 1790875/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/03/2019, DJe
23/04/2019)
Demais disso, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE n° 581947, com Repercussão Geral reconhecida, firmou
o entendimento, segundo o qual, o Município não pode cobrar indenização das concessionárias de serviço público em razão da instalação de
equipamentos necessários à prestação do serviço em bens de uso comum do povo, a não ser que da referida instalação resulte extinção de
direitos.
Cumpre registrar, por oportuno, que não há qualquer prejuízo de aplicação da tese firmada no julgamento do RE 581.947/RO, mesmo se tratando
o presente caso de empresa concessionária de serviços de telecomunicação, por ser irrelevante eventual distinção entre as legislações regentes
deste setor com a do setor de energia elétrica, já que estamos diante da cobrança de retribuição pecuniária pela instalação de equipamentos
necessários a prestação de serviço público em bens de uso comum do povo, caso exatamente igual ao ocorrido no RE 581.947/R0 paradigma.
Nesse sentido julgou a Ministra Ellen Gracie, em seu voto condutor proferido no RE n° 494163:
DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. COBRANÇA DE RETRIBUIÇÃO PECUNIÁRIA PELA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
NECESSÁRIOS À PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. BEM PÚBLICO DE USO COMUM DO POVO. INCONSTITUCIONALIDADE
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DECORRENTE DA VIOLAÇÃO DA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA DA UNIÃO (ART. 22, IV, DA CF/88). PRECEDENTE DO
PLENÁRIO: RE 581.947/RO.
1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 581.947/RO, rel. Min. Eros Grau, DJe 27.08.2010, firmou o entendimento de
que o Município não pode cobrar indenização das concessionárias de serviço público em razão da instalação de equipamentos necessários à
prestação do serviço em faixas de domínio público de vias públicas (bens públicos de uso comum do povo), a não ser que a referida instalação
resulte em extinção de direitos.
2. O Município do Rio de Janeiro, ao instituir retribuição pecuniária pela ocupação do solo para a prestação de serviço público de telecomunicações,
invadiu a competência legislativa privativa da União (art. 22, IV, da CF/88). Precedente.
3. Agravo regimental a que se nega provimento. (RE 494163 AgR, Relatora: MM. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 22/02/2011,
DJe048 DIVULG 14-03-2011 PUBLIC 15-03-2011 EMENT VOL-02481-01 PP-00178)
Desta feita, não merece reforma a sentença, pois proferida em consonância com a Jurisprudência remansosa sobre a matéria, proferida pelos
Tribunais Superiores.
E daqui do TJPE, colho a didática decisão do Des. Erik Simões (1ª Câmara de Direito Público):
"APELAÇÕES CÍVEIS. EMBARGOS À EXECUÇÃO E EXECUÇÃO FISCAL NA ORIGEM. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL.
MUNICÍPIO DE OLINDA. COBRANÇA PELO USO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS. LEI MUNICIPAL Nº. 5.342/2002. ILEGALIDADE.
ENTENDIMENTO PACÍFICO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO DESPROVIDO. 1.
Os Recursos de Apelação em epígrafe foram interpostos em face de sentenças que, respectivamente, julgou procedente os embargos à
execução e extinguiu a execução em razão da inexistência de título válido. O magistrado a quo declarou a inexigibilidade do débito executado
e consubstanciado na Certidão de Dívida Ativa da execução, tendo em vista a ilegalidade da cobrança pela utilização de logradouros públicos
instituída com a Lei Municipal nº 5.342/02. 2. A cobrança tem como fundamento a Lei Municipal nº. 5.432/2002, que dispõe sobre a utilização das
vias e logradouros públicos, inclusive o subsolo, espaço aéreo e obras de engenharia, de arte e de arquitetura do Município de Olinda.3. O art.
2º da referida lei autoriza o Poder Executivo Municipal a "conceder, permitir ou autorizar, a título oneroso, o uso das vias e logradouros públicos,
inclusive do espaço aéreo, do subsolo e das obras de engenharia, de arte e de arquitetura do domínio municipal para a implantação e passagem de
equipamentos urbanos destinados à prestação de serviços de infra-estrutura por entidades de direito público ou privado, obedecidos os critérios
administrativos determinados em regulamento próprio e demais atos normais".4. Impende-se analisar, portanto, a legalidade da cobrança instituída
pela Lei Municipal nº. 5.432/2002.5. É certo que ao Município compete legislar sobre assuntos de interesse local, dentre eles, o planejamento e
controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano (Art. 30, CF). Ocorre que a cobrança objeto da Execução Fiscal não se trata
de imposto, já que não previsto na Constituição Federal. A instituição de taxa, por sua vez, depende de exercício regular do poder de polícia,
ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. No presente
caso, não há que se falar em utilização do poder de polícia e nem há qualquer serviço prestado ao contribuinte, de forma que não se pode falar
em TAXA.6. A CDA estabelece que a natureza da dívida é NÃO TRIBUTÁRIA, o que nos faria acreditar que a cobrança consiste em preço,
sendo que, a instituição de preço público depende de "regime contratual, contraprestação de serviço público de natureza comercial ou industrial
e voluntariedade no seu pagamento pela eventualidade do serviço", como consignado na sentença.7. Sobre a matéria, o Superior Tribunal de
Justiça já possui entendimento pacífico, no sentido de que "a cobrança em face de concessionária de serviço público pelo uso de solo, subsolo
ou espaço aéreo é ilegal (seja para a instalação de postes, dutos ou linhas de transmissão, por exemplo), uma vez que: a) a utilização, nesse
caso, se reverte em favor da sociedade - razão pela qual não cabe a fixação de preço público; e b) a natureza do valor cobrado não é de taxa,
pois não há serviço público prestado ou poder de polícia exercido (AgInt no REsp 1482422/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, julgado em 22/11/2016, DJe 30/11/2016)".8. Ainda, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE nº 581947, com
Repercussão Geral reconhecida, firmou o entendimento segundo o qual o Município não pode cobrar indenização das concessionárias de serviço
público em razão da instalação de equipamentos necessários à prestação do serviço em bens de uso comum do povo, a não ser que da referida
instalação resulte extinção de direitos. 9. Há de ser enfatizado, ainda, que não há qualquer prejuízo de aplicação da tese firmada no julgamento
do RE 581.947/RO, mesmo se tratando o presente caso de empresa concessionária de serviços de telecomunicação, por ser irrelevante eventual
distinção entre as legislações regentes deste setor com a do setor de energia elétrica, já que estamos diante da cobrança de retribuição pecuniária
pela instalação de equipamentos necessários a prestação de serviço público em bens de uso comum do povo, caso exatamente igual ao ocorrido
no RE 581.947/RO paradigma.10. Assim, não merece reforma a sentença, pois proferida em consonância com a Jurisprudência pacífica sobre
a matéria.11. Ante o acolhimento dos Embargos à Execução, o Juízo de 1º grau proferiu sentença nos autos da Execução, julgando-a extinta12.
Apelação n? 0516437-4 não provida, prejudicada a Apelação nº 0516436-7". (Apelação 516437-40006685-37.2008.8.17.0990, Rel. Erik de Sousa
Dantas Simões, 1ª Câmara de Direito Público, julgado em 14/05/2019, DJe 29/05/2019)
Ante o acolhimento dos Embargos à Execução, o Juízo de 1° grau proferiu sentença nos autos da Execução, julgando-a extinta, no que corroboro
nessa instância revisora.
Pelo exposto, voto pelo não provimento do Apelo n° 0366008-4, prejudicado o Apelo n° 0366012-8, em ordem a manter a sentença monocrática
em todos os seus termos.
É como voto.
Recife, 02 de outubro de 2019.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena
4ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. EMBARGOS À EXECUÇÃO E EXECUÇÃO FISCAL. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL.
MUNICÍPIO DE OLINDA. COBRANÇA PELO USO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS. LEI MUNICIPAL N°. 5.342/2002. ILEGALIDADE.
ENTENDIMENTO PACÍFICO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO DESPROVIDO E
PREJUDICADO.
1. Os Recursos de Apelação foram manejados em face de sentenças que, respectivamente, julgaram procedentes os embargos à execução e
extinguiram a execução fiscal em razão da inexistência de título válido. O juízo sentenciante declarou a inexigibilidade do débito consubstanciado
na Certidão de Dívida Ativa da execução, tendo em vista a ilegalidade da cobrança pela utilização de logradouros públicos, instituída com a Lei
Municipal n°5.342/02.
2. A cobrança tem como fundamento a Lei Municipal n° 5.432/2002, que dispõe sobre a utilização das vias e logradouros públicos, inclusive o
subsolo, espaço aéreo e obras de engenharia, de arte e de arquitetura do Município de Olinda. O art. 2° da referida lei autoriza o Poder Executivo
Municipal a "conceder, permitir ou autorizar, a titulo oneroso, o uso das vias e logradouros públicos, inclusive do espaço aéreo, do subsolo e
das obras de engenharia, de arte e de arquitetura do domínio municipal para a implantação e passagem de equipamentos urbanos destinados
à prestação de serviços de infraestrutura por entidades de direito público ou privado, obedecidos os critérios administrativos determinados em
regulamento próprio e demais atos normais".
3. Apesar de ao Município competir legislar sobre assuntos de interesse local, dentre eles, o planejamento e controle do uso, do parcelamento
e da ocupação do solo urbano (Art. 30, CF), a cobrança objeto da Execução Fiscal não se trata de imposto, já que não previsto na Constituição
Federal. A instituição de taxa, por sua vez, depende de exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Na hipótese, não há se falar em utilização do poder de polícia
e nem há qualquer serviço prestado ao contribuinte, de forma que não se pode falar em existência de Taxa.
4 . A CDA estabelece que a natureza da dívida é não tributária, o que leva a crer que a cobrança consiste em preço, sendo que a instituição
de preço público depende de "regime contratual, contraprestação de serviço público de natureza comercial ou industrial e voluntariedade no seu
pagamento pela eventualidade do serviço", como consignado na sentença.
5. O Superior Tribunal de Justiça possui remansoso entendimento, no sentido de que "a cobrança em face de concessionária de serviço público
pelo uso de solo, subsolo ou espaço aéreo é ilegal (seja para a instalação de postes, dutos ou linhas de transmissão, por exemplo), uma vez
que: a) a utilização, nesse caso, se reverte em favor da sociedade - razão pela qual não cabe a fixação de preço público; e b) a natureza do valor
cobrado não é de taxa, pois não há serviço público prestado ou poder de polícia exercido (Aglnt no REsp 1482422/RJ, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/11/2016, DJe 30/11/2016)".
6. Como se não bastasse, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE n° 581947, com Repercussão Geral reconhecida,
firmou o entendimento segundo o qual o Município não pode cobrar indenização das concessionárias de serviço público em razão da instalação
de equipamentos necessários à prestação do serviço em bens de uso comum do povo, a não ser que da referida instalação resulte extinção
de direitos.
7. Há de ser enfatizado, ainda, que não há qualquer prejuízo de aplicação da tese firmada no julgamento do RE 581.947/RO, mesmo se tratando
o presente caso de empresa concessionária de serviços de telecomunicação, por ser irrelevante eventual distinção entre as legislações regentes
deste setor com a do setor de energia elétrica, já que estamos diante da cobrança de retribuição pecuniária pela instalação de equipamentos
necessários a prestação de serviço público em bens de uso comum do povo, caso exatamente igual ao ocorrido no RE 581.947/RO paradigma.
8. Não merece reforma a sentença, pois proferida à luz da Jurisprudência iterativa sobre a matéria no âmbito dos Superiores (STJ e STF).
9. Devido ao acolhimento dos Embargos à Execução, o Juízo de 1º grau proferiu sentença nos autos da Execução, extinguindo-a.
10. Apelação nº 0366008-4 não provida, prejudicada a Apelação n° 0366012-8. Decisão unânime.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Recursos de Apelação acima indicados, em que figuram como partes as acima
referidas, ACORDAM os Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público do TJPE, à unanimidade de votos, em negar provimento
ao apelo 0366008-4, prejudicado o apelo 0366012-8, nos termos do relatório e do voto que ficam fazendo parte integrante do julgado.
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Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena
4ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
Voto:
Na origem, cuida-se de Embargos à Execução Fiscal cujo objetivo é a declaração de inexigibilidade da Certidão de Dívida Ativa n°
002.003.00066.0, de natureza não tributária (fls. 04 da apelação n° 0366012-8), que cobra valores da apelada, prestadora de serviços de TV a
cabo, pela utilização de bens públicos de uso comum do povo, situados no Município de Olinda.
Os referidos valores foram cobrados em razão da determinação legal constante na Lei Municipal n° 5.342/02, que em seu art. 2° dispõe:
"Fica o Poder Executivo autorizado a conceder, permitir, autorizar, a título oneroso, o uso das vias e logradouros públicos, inclusive o espaço
aéreo, do subsolo e das obras de engenharia, de arte e de arquitetura do domínio municipal para a implementação, instalação e passagem de
equipamentos urbanos destinados à prestação de serviços de infraestrutura por entidades de direito público ou privado, obedecidos os critérios
administrativos determinados em regulamento próprio e demais atos normais."
Com efeito, a concessionária de telecomunicações, ora apelada, ao se utilizar das vias públicas para instalar seus equipamentos, ficaria
legalmente obrigada a retribuir à edilidade pela utilização dos bens públicos de uso comum do povo.
Sabe-se que ao Município cabe legislar sobre assuntos de interesse local, entre os quais o planejamento e controle do uso, do parcelamento e
da ocupação do solo urbano, na forma do art. 30 da Constituição Federal.
Ocorre que a cobrança objeto da Execução Fiscal não se trata de imposto, já que não previsto na Constituição Federal. A instituição de taxa, por
sua vez, depende de exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado
ao contribuinte ou posto à sua disposição.
No caso em tela, não há se falar em utilização do poder de polícia e nem há qualquer serviço prestado ao contribuinte, de forma que não se
pode falar em taxa.
A CDA estabelece que a natureza da dívida é NÃO TRIBUTÁRIA, o que leva a crer que a cobrança consiste em preço público, sendo que a
sua instituição depende de regime contratual, contraprestação de serviço público de natureza comercial ou industrial e voluntariedade no seu
pagamento pela eventualidade do serviço, tudo conforme passagem da bem lançada sentença às fls.49.
Sobre a matéria, o Superior Tribunal de Justiça já possui entendimento pacifico, no sentido de que "a cobrança em face de concessionária de
serviço público pelo uso de solo, subsolo ou espaço aéreo é ilegal (seja para a instalação de postes, dutos ou linhas de transmissão, por exemplo),
uma vez que: a) a utilização, nesse caso, se reverte em favor da sociedade - razão pela qual não cabe a fixação de preço público; e b) a natureza
do valor cobrado não é de taxa, pois não há serviço público prestado ou poder de polícia exercido".
Pela importância reproduzo a ementa de valioso julgado daquele Superior:
"ADMINISTRATIVO. BENS PÚBLICOS. USO DE SOLO, SUBSOLO E ESPAÇO AÉREO POR CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO.
COBRANÇA. IMPOSSIBILIDADE.
1. Cuida-se, na origem, de Ação de Cobrança ajuizada pela recorrente contra a recorrida visando ao pagamento de contraprestação estipulada
em Termo de Permissão de Uso firmado entre as partes, cujo objeto é a autorização para implantação de travessia aérea de linhas de transmissão
de energia elétrica.
2. Sobre o tema, assim se manifestou a Corte local (fls. 585-586, e-STJ): "Do quanto exposto, pode-se concluir que, ante o atual entendimento
dominante, não é possível a cobrança pelo uso das faixas de domínio de ferrovia, por prestadora de serviço público de transporte, em face de
concessionária de serviço público federal de energia elétrica, por ser tal bem de domínio público, e em razão de seu uso reverter em proveito de
toda a coletividade. Assim, patente a ilegalidade da pretendida cobrança sobre a implantação da rede de energia elétrica e equipamento a ela
relacionados. Dessa forma, correta a sentença, impõe-se o desprovimento do apelo".
3. O Superior Tribunal de Justiça possui jurisprudência firme e consolidada no sentido de que a cobrança contra concessionária de serviço público
pelo uso de solo, subsolo ou espaço aéreo é ilegal (seja para a instalação de postes, dutos ou linhas de transmissão, por exemplo), uma vez
que: a) a utilização, nesse caso, se reverte em favor da sociedade, razão pela qual não cabe a fixação de preço público; e b) a natureza do valor
cobrado não é de taxa, pois não há serviço público prestado ou poder de polícia exercido. Nesse sentido: AgRg na AR 5.289/SP, Rel. Ministro
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Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Seção, DJe 19.9.2014; AI no RMS 41.885/MG, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Corte Especial, DJe
28.8.2015; AgRg no REsp 1.191.778/RS, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, DJe 26.10.2016; REsp 1.246.070/SP, Rel.
Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 18.6.2012; REsp 863.577/RS, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma,
DJe 10.9.2010; REsp 881.937/RS, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 14.4.2008.
4. Recurso Especial não provido". (REsp 1790875/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/03/2019, DJe
23/04/2019)
Demais disso, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE n° 581947, com Repercussão Geral reconhecida, firmou
o entendimento, segundo o qual, o Município não pode cobrar indenização das concessionárias de serviço público em razão da instalação de
equipamentos necessários à prestação do serviço em bens de uso comum do povo, a não ser que da referida instalação resulte extinção de
direitos.
Cumpre registrar, por oportuno, que não há qualquer prejuízo de aplicação da tese firmada no julgamento do RE 581.947/RO, mesmo se tratando
o presente caso de empresa concessionária de serviços de telecomunicação, por ser irrelevante eventual distinção entre as legislações regentes
deste setor com a do setor de energia elétrica, já que estamos diante da cobrança de retribuição pecuniária pela instalação de equipamentos
necessários a prestação de serviço público em bens de uso comum do povo, caso exatamente igual ao ocorrido no RE 581.947/R0 paradigma.
Nesse sentido julgou a Ministra Ellen Gracie, em seu voto condutor proferido no RE n° 494163:
DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. COBRANÇA DE RETRIBUIÇÃO PECUNIÁRIA PELA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
NECESSÁRIOS À PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. BEM PÚBLICO DE USO COMUM DO POVO. INCONSTITUCIONALIDADE
DECORRENTE DA VIOLAÇÃO DA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA DA UNIÃO (ART. 22, IV, DA CF/88). PRECEDENTE DO
PLENÁRIO: RE 581.947/RO.
1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 581.947/RO, rel. Min. Eros Grau, DJe 27.08.2010, firmou o entendimento de
que o Município não pode cobrar indenização das concessionárias de serviço público em razão da instalação de equipamentos necessários à
prestação do serviço em faixas de domínio público de vias públicas (bens públicos de uso comum do povo), a não ser que a referida instalação
resulte em extinção de direitos.
2. O Município do Rio de Janeiro, ao instituir retribuição pecuniária pela ocupação do solo para a prestação de serviço público de telecomunicações,
invadiu a competência legislativa privativa da União (art. 22, IV, da CF/88). Precedente.
3. Agravo regimental a que se nega provimento. (RE 494163 AgR, Relatora: MM. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 22/02/2011,
DJe048 DIVULG 14-03-2011 PUBLIC 15-03-2011 EMENT VOL-02481-01 PP-00178)
Desta feita, não merece reforma a sentença, pois proferida em consonância com a Jurisprudência remansosa sobre a matéria, proferida pelos
Tribunais Superiores.
E daqui do TJPE, colho a didática decisão do Des. Erik Simões (1ª Câmara de Direito Público):
"APELAÇÕES CÍVEIS. EMBARGOS À EXECUÇÃO E EXECUÇÃO FISCAL NA ORIGEM. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL.
MUNICÍPIO DE OLINDA. COBRANÇA PELO USO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS. LEI MUNICIPAL Nº. 5.342/2002. ILEGALIDADE.
ENTENDIMENTO PACÍFICO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO DESPROVIDO. 1.
Os Recursos de Apelação em epígrafe foram interpostos em face de sentenças que, respectivamente, julgou procedente os embargos à
execução e extinguiu a execução em razão da inexistência de título válido. O magistrado a quo declarou a inexigibilidade do débito executado
e consubstanciado na Certidão de Dívida Ativa da execução, tendo em vista a ilegalidade da cobrança pela utilização de logradouros públicos
instituída com a Lei Municipal nº 5.342/02. 2. A cobrança tem como fundamento a Lei Municipal nº. 5.432/2002, que dispõe sobre a utilização das
vias e logradouros públicos, inclusive o subsolo, espaço aéreo e obras de engenharia, de arte e de arquitetura do Município de Olinda.3. O art.
2º da referida lei autoriza o Poder Executivo Municipal a "conceder, permitir ou autorizar, a título oneroso, o uso das vias e logradouros públicos,
inclusive do espaço aéreo, do subsolo e das obras de engenharia, de arte e de arquitetura do domínio municipal para a implantação e passagem de
equipamentos urbanos destinados à prestação de serviços de infra-estrutura por entidades de direito público ou privado, obedecidos os critérios
administrativos determinados em regulamento próprio e demais atos normais".4. Impende-se analisar, portanto, a legalidade da cobrança instituída
pela Lei Municipal nº. 5.432/2002.5. É certo que ao Município compete legislar sobre assuntos de interesse local, dentre eles, o planejamento e
controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano (Art. 30, CF). Ocorre que a cobrança objeto da Execução Fiscal não se trata
de imposto, já que não previsto na Constituição Federal. A instituição de taxa, por sua vez, depende de exercício regular do poder de polícia,
ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. No presente
caso, não há que se falar em utilização do poder de polícia e nem há qualquer serviço prestado ao contribuinte, de forma que não se pode falar
em TAXA.6. A CDA estabelece que a natureza da dívida é NÃO TRIBUTÁRIA, o que nos faria acreditar que a cobrança consiste em preço,
sendo que, a instituição de preço público depende de "regime contratual, contraprestação de serviço público de natureza comercial ou industrial
e voluntariedade no seu pagamento pela eventualidade do serviço", como consignado na sentença.7. Sobre a matéria, o Superior Tribunal de
Justiça já possui entendimento pacífico, no sentido de que "a cobrança em face de concessionária de serviço público pelo uso de solo, subsolo
ou espaço aéreo é ilegal (seja para a instalação de postes, dutos ou linhas de transmissão, por exemplo), uma vez que: a) a utilização, nesse
caso, se reverte em favor da sociedade - razão pela qual não cabe a fixação de preço público; e b) a natureza do valor cobrado não é de taxa,
pois não há serviço público prestado ou poder de polícia exercido (AgInt no REsp 1482422/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, julgado em 22/11/2016, DJe 30/11/2016)".8. Ainda, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do RE nº 581947, com
Repercussão Geral reconhecida, firmou o entendimento segundo o qual o Município não pode cobrar indenização das concessionárias de serviço
público em razão da instalação de equipamentos necessários à prestação do serviço em bens de uso comum do povo, a não ser que da referida
instalação resulte extinção de direitos. 9. Há de ser enfatizado, ainda, que não há qualquer prejuízo de aplicação da tese firmada no julgamento
do RE 581.947/RO, mesmo se tratando o presente caso de empresa concessionária de serviços de telecomunicação, por ser irrelevante eventual
distinção entre as legislações regentes deste setor com a do setor de energia elétrica, já que estamos diante da cobrança de retribuição pecuniária
pela instalação de equipamentos necessários a prestação de serviço público em bens de uso comum do povo, caso exatamente igual ao ocorrido
no RE 581.947/RO paradigma.10. Assim, não merece reforma a sentença, pois proferida em consonância com a Jurisprudência pacífica sobre
a matéria.11. Ante o acolhimento dos Embargos à Execução, o Juízo de 1º grau proferiu sentença nos autos da Execução, julgando-a extinta12.
Apelação n? 0516437-4 não provida, prejudicada a Apelação nº 0516436-7". (Apelação 516437-40006685-37.2008.8.17.0990, Rel. Erik de Sousa
Dantas Simões, 1ª Câmara de Direito Público, julgado em 14/05/2019, DJe 29/05/2019)
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Ante o acolhimento dos Embargos à Execução, o Juízo de 1° grau proferiu sentença nos autos da Execução, julgando-a extinta, no que corroboro
nessa instância revisora.
Pelo exposto, voto pelo não provimento do Apelo n° 0366008-4, prejudicado o Apelo n° 0366012-8, em ordem a manter a sentença monocrática
em todos os seus termos.
É como voto.
Recife, 02 de outubro de 2019.
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO NA APELAÇÃO. PROMOÇÃO DE MILITARES ESTADUAIS. PORTARIA
Nº. 033/2010. LEGALIDADE. PARTICIPAÇÃO NO CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTO. PROMOCÃO. NECESSIDADE DE ATENDIMENTO
DOS REQUISITOS LEGAIS CONSTANTES DA LCE 134/2008. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME
1. A discussão nos autos reside em saber se os recorrentes, cabos da PMPE, possui direito adquirido de participarem do Curso de Formação de
Sargento da Corporação e, após a conclusão com o devido aproveitamento, ser promovido à respectiva graduação.
2. Em suma, os militares alegam que se encontravam habilitados para o ingresso no Curso de Formação de Sargentos da PMPE, segundo critério
de antiguidade, mas que teriam sido preteridos.
3. Primeiramente, é de se esclarecer que a Portaria nº. 033/2010 instaurou seleção interna para ingresso no Curso de Formação de Sargentos,
prevendo como um dos requisitos ser Cabo da ativa ou Soldado formado até 29 de julho de 2008.
4. A Lei Complementar Estadual nº. 134/2008, com redação vigente no ato da distribuição do feito (2015), previa tal possibilidade, que, nos termos
do revogado art. 12, dispunha ser possível a participação do Curso de Formação de Sargentos, para promoção por merecimento, Soldados e
Cabos.
5. Logo, a Portaria nº. 033/2010, em tese, estava em consonância com a legislação estadual em foco, razão pela qual dito ato administrativo não
deve ser anulado. Nesse sentido, aliás, há vários precedentes desta Corte de Justiça.
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6. Da leitura da mencionada LCE, infere-se que a lei exige a coexistência do critério de antiguidade da graduação de militares com outras
condições para autorizar a promoção do requerida. No contexto, não é somente o parâmetro de antiguidade na carreira que assegura ao militar
alcançar a graduação superior.
7. No caso concreto, deduz-se que o Curso de Formação a que os agravantes visam à participação, dentro do percentual da promoção por
critério de antiguidade, seguiu o disposto no supracitado art. 5º da LC 134/2008, de modo que a antiguidade deve ser aferida dentro de uma
mesma graduação.
8. Frise-se que não é fator decisivo a data de ingresso do recorrente na Polícia Militar, porquanto tal lapso não representa indicativo de tempo
ou antiguidade na graduação, e sim na Corporação Militar. A propósito, infere-se dos autos, notadamente a partir dos certificados de fls. 29/39
que os agravantes concluíram a graduação de Cabo PM no ano de 2009, o que reforça ainda mais a existência de outros militares mais antigos
na patente do que os postulantes.
9. Ademais, vale pontuar que os recorridos não lograram êxito em demonstrar de forma adequada que houve preterição, para fins de convocação,
na ordem de classificação em diversos cursos de formação de sargentos, sendo insuficiente o argumento de tempo de serviço na carreira e de
precedência hierárquica sobre outros classificados e regularmente promovidos.
10. Nesse desiderato, nega-se provimento ao recurso de agravo, porquanto não restou evidenciado o direito postulado na petição inicial. À
unanimidade de votos.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos eletrônicos, em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os
Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em sessão
realizada em 02 de outubro de 2019, negar provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator.
VOTO
Cuida-se de recurso de agravo na apelação interposto por ALDO MACIEL NÓBREGA e 10 outros demandantes em face da decisão monocrática
que negou provimento a apelação, mantendo a sentença que julgou improcedente o pedido inicial, para determinar a matrícula e/ou ingresso dos
autores no Curso de Formação de Sargentos (SFS-PM) da Polícia Militar de Pernambuco.
Argumentam, em suma, os agravantes que na decisão isolada ora recorrida o então Relator teria interpretado a matéria de forma equivocada,
pois o objetivo da demanda seria garantir a matrícula e/ou ingresso no mencionado CFS-PM e não a promoção à graduação superior como
supostamente consta do decisum atacado. Pretendem os recorrentes a reconsideração do julgado e, se isso não for possível, que o recurso
seja submetido ao colegiado, esperando o provimento do recurso, para reformar a decisão recorrida, no sentido de permitir a participação dos
agravantes no CFS da PMPE.
Pois bem. Versa a lide acerca de suposto direito adquirido dos agravantes de participar do Curso de Formação de Sargento da PMPE e, após
a conclusão com o devido aproveitamento, ser promovido à respectiva graduação.
Corno é cediço, a carreira dos oficiais e praças no Estado de Pernambuco se encontra disciplinada pela Lei Complementar Estadual no 134, de
23 de dezembro de 2008, que revogou a Lei no 12.344/03, estabelece as seguintes normas sobre a promoção por antiguidade e merecimento:
Art. 5° A promoção por antiguidade para as graduações de Subtenente, 1° Sargento, 2° Sargento, 3° Sargento e Cabo se baseia na precedência
hierárquica de um graduado sobre os demais de igual graduação, dentro do número de vagas estabelecidas nas respectivas Qualificações.
Art. 6° O militar do Estado que possuir a graduação de soldado, ao completar o interstício para promoção, passará a integrar os Quadros de
Acesso para promoção à graduação imediata, respeitando-se a existência de vagas. ( . )
Art. 8° A promoção à graduação de 3º Sargento dar-se-á após conclusão, com aproveitamento, do Curso de Formação de Sargentos,
Complementar. (grifos nossos) Parágrafo único.
Art.17.São condições imprescindíveis para promoção do praça à graduação superior por antiguidade:
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Ter concluído, com aproveitamento, até a data prevista para encerramento das alterações, o curso que a habilitação ao desempenho dos cargos
e funções próprios da graduação superior;
a) interstício mínimo:
b) serviço arregimentado:
IV - ter sido considerado apto na inspeção de saúde para fins de promoção, ressalvada a hipótese do art. 19 desta Lei Complementar;
Primeiramente, é de se destacar que a Portaria nº. 033/2010 instaurou seleção interna para ingresso no Curso de Formação de Sargentos,
prevendo como um dos requisitos ser Cabo da ativa ou Soldado formado até 29 de julho de 2008.
A Lei Complementar Estadual nº. 134/2008, com redação vigente no ato da distribuição do feito (2015), previa tal possibilidade, que, nos termos do
revogado art. 12, dispunha ser possível a participação do Curso de Formação de Sargentos, para promoção por merecimento, Soldados e Cabos.
Logo, a Portaria nº. 033/2010, em tese, estava em consonância com a legislação estadual em foco, razão pela qual dito ato administrativo não
deve ser anulado. Nesse sentido, há vários precedentes desta Corte de Justiça como se evidenciará adiante.
A par disso, de acordo com a transcrição acima, infere-se que a lei exige a coexistência do critério de antiguidade da graduação de militares com
outras condições para autorizar a promoção do requerida. No contexto, é preciso ter em mente que não é somente o parâmetro de antiguidade
na carreira que assegura ao militar alcançar a graduação superior.
Deduz-se que o Curso de Formação a que os agravantes visam à participação, dentro do percentual da promoção por critério de antiguidade,
seguiu o disposto no supracitado art. 5º da LC 134/2008, de modo que a antiguidade deve ser aferida dentro de uma mesma graduação.
Aliás, importante frisar que não é fator decisivo a data de ingresso do recorrente na Polícia Militar, porquanto tal lapso não representa indicativo
de tempo ou antiguidade na graduação, e sim na Corporação Militar. A propósito, infere-se dos autos, notadamente a partir dos certificados de
fls. 29/39, que os agravantes concluíram a graduação de Cabo PM no ano de 2009, circunstância que reforça ainda mais a existência de outros
militares mais antigos na patente do que os postulantes.
Nesse desiderato, tenho que os recorrentes não lograram êxito em demonstrar de forma satisfatória que houve preterição, para fins de
convocação, na ordem de classificação em diversos cursos de formação de sargentos, sendo insuficiente o argumento de tempo de serviço na
carreira e de precedência hierárquica sobre outros classificados e regularmente promovidos.
APELAÇÃO. SENTENÇA ILÍQUIDA. SUJEIÇÃO AO DUPLO GRAU OBRIGATÓRIO DE JURISDIÇÃO. DIREITO ADMINISTRATIVO.
PROMOÇÃO DE MILITAR. PORTARIA Nº. 033/2010. LEGALIDADE. PROMOÇÃO PER SALTUM. PARTICIPAÇÃO DE SOLDADOS E CABOS
NO CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS. PERMISSÃO CONTIDA NO ART. 12 DA LCE 134/2008. MATRÍCULA EM CURSO DE
FORMAÇÃO DE SARGENTOS. PROMOÇÃO. NECESSIDADE DE ATENDIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. REEXAME NECESSÁRIO
PROVIDO. APELO PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Convém mencionar, de proêmio, que, apesar de não ter sido determinado pelo
Juiz sentenciante, a sentença está sujeita ao Duplo Grau Obrigatório de Jurisdição, por ser ilíquida e proferida em desfavor da Fazenda Pública
Estadual (art. 496, I, e §3º, II, do CPC). Assim, impõe-se a autuação do feito como Reexame Necessário. 2. Os autos revelam que o autor
ingressou na PMPE em 02/03/1999, ocupando, atualmente, a graduação de Cabo, com Curso de Formação de Cabos PMPE encerrado em
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10/04/2015. O militar alega, em sua inicial, que possui comportamento excepcional, e que está sendo preterido em seu direito à nomeação em
razão das diversas promoções per saltum realizadas na corporação, que promove Soldados a 3º Sargentos. 3. A causa de pedir da ação proposta
pelo militar refere-se à promoção de Cabo à graduação de 3º Sargento da PMPE, sob o argumento de nulidade da Portaria nº. 033/2010, que tem
como objeto a convocação para a promoção de Soldados e Cabos para a graduação de 3º Sargento PM ferindo, assim, o princípio da hierarquia
militar. 4. A Portaria nº. 033/2010 abriu seleção interna para ingresso no Curso de Formação de Sargentos e prevê, como um dos requisitos, ser
Cabo da ativa ou Soldado formado até 29 de julho de 2008. 5. A Lei Complementar nº. 134/2008, em seu art. 12, dispõe que podem participar do
Curso de Formação de Sargentos, para promoção por merecimento, Soldados e Cabos. 6. Assim, percebe-se que a legislação estadual prevê
a possibilidade de promoção de Soldados, por merecimento, para a graduação de Sargento, de forma que a Portaria nº. 033/2010 não deve
ser anulada. 7. Precedentes desta Corte de Justiça. 8. Ademais, importante mencionar que, mesmo que a Portaria fosse nula, não poderia o
Poder Judiciário determinar a matrícula do demandante no Curso de Formação, pois, o militar, para ser promovido, deve atender a uma série de
exigências legais, não havendo prova nos autos de que o autor tenha preenchido os requisitos exigidos em lei para a promoção. 9. Não basta
o Cabo ter mais de 03 (três) anos de serviço para que tenha direito à promoção à patente de 3º Sargento. Havendo vagas para a graduação de
3º Sargento na corporação, o Comando Geral edita Portaria para realizar seleção interna a fim de preencher as vagas oferecidas no Curso de
Formação, sendo habilitados aqueles com maior pontuação, de acordo com as exigências constantes da Portaria, tais quais: tempo de serviço,
grau de escolaridade, comportamento e condecorações. 10. Acrescente-se que não pode participar do Curso de Formação o militar que esteja
respondendo a Conselho de Disciplina ou cumprindo pena decorrente de sentença criminal transitada em julgado. Assim, não há como o Julgador
garantir que, no momento da abertura da seleção interna para preenchimento de vagas no Curso de Formação, o militar preencherá todos os
requisitos necessários para a matrícula. 11. Após a participação no Curso de Formação, o militar integrará o Quadro de Acesso, conforme o artigo
20 da Lei Complementar nº. 134/2008. Sendo que, até mesmo para entrar no Quadro de Acesso, não basta ter participado do Curso de Formação,
devendo comprovar que não se enquadra nas hipóteses previstas no artigo 21 da já mencionada lei complementar. Com a inclusão no Quadro de
Acesso, resta ao militar o aguardo no surgimento das vagas na patente superior para ser promovido, devendo preencher os requisitos elencados
no artigo 17 da LC nº. 134/2008. 12. A Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é uníssona no sentido de que o militar, para ser promovido,
deve atender aos requisitos exigidos pela Administração, a qual tem o poder discricionário de estabelecê-los, de acordo com a sua necessidade
e conveniência. Isso significa que não pode o Judiciário interferir na esfera de competência da Polícia Militar em estabelecer quais os critérios
necessários para a promoção de seus servidores, sob pena de afronta ao Princípio da Separação dos Poderes. 13. O Juiz sentenciante, apesar
de julgar parcialmente procedentes os pedidos iniciais, condenou o autor ao pagamento de custas e honorários advocatícios, sendo que deixou de
estabelecer o valor da verba honorária. 14. Reexame Necessário provido, prejudicado o apelo. Reforma da sentença, para julgar improcedentes
os pedidos formulados na inicial. Condenação do autor ao pagamento de custas e honorários advocatícios, fixados em R$ 1.000,00 (um mil reais),
por equidade, em razão de ser o valor da causa muito baixo (art. 85, §8º, do CPC), cuja exigibilidade ficará suspensa, em razão da concessão da
gratuidade da justiça (art. 98, §3º, do CPC). 15. Decisão unânime. (Apelação Cível 500704-3, Relator: Des Erik de Sousa Dantas Simões, Órgão
Julgador: 1ª Câmara de Direito Público, Data de Julgamento: 09/07/2019)
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CABOS
DA POLICIA MILITAR. PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 134-2008 E PORTARIA 33-2010. ILEGALIDADE.
NÃO OCORRÊNCIA. VAGAS REMANESCENTES PARA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO. AGRAVO NAO PROVIDO. 1. O art. 8° da Lei
Complementar 134,08 condiciona a promoção para Terceiro-Sargento ao aproveitamento no Curso de Formação, bem como fixa os percentuais
para as vagas ofertadas ao referido curso. E, em sintonia com o Estatuto dos Policiais Militares, o referido dispositivo contemplou a regra
da promoção por antiguidade, a qual foi observada na medida em que determinou a reserva de 40% (quarenta por cento) das vagas para a
convocação de Cabos, patente a que pertencem os ora agravantes, os quais, contudo, após serem submetidos a testes físicos e inspeção de
saúde, não integraram a lista. De igual modo, o edital publicado pela Portaria 33-'2010, relativo ao processo seletivo interno para o preenchimento
de 105 vagas para o Curso de Formação de Sargentos da Policia Militar de Pernambuco não ofendeu o critério de antiguidade, porquanto fora
destinado ao preenchimento das vagas remanescentes, por merecimento, em atenção à LC 134-08. "A mingua dos elementos fático-probatórios
que conduzam à demonstração de direito liquido e certo para os recorrentes serem convocados ao curso de formação de sargentos, falta
certeza e liquidez de que tenham sido preteridos na ordem de antiguidade para obtenção do mandamus" (RMS 34.813,,PE, Rel. Min. HERMAN
BENJAMIN, Segunda Turma, DJe 28-.10-.2011). Agravo regimental não provido. (AgRg no RMS 34.382/PE, Rei, Ministro ARNALDO ESTEVES
UMA, PRIMEIRA TURMA, Data de julgamento: 26/06/2012. Data de Publicação : 02/08/2012).
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CABOS DA POLICIA MILITAR. PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL
134/2008 E PORTARIA N° 33/2010. ILEGALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. VAGAS REMANESCENTES DESTINADAS A PROMOÇÃO POR
MERECIMENTO. I - Legalidade do Item 1.3, I, "b", da Portaria n° 033/2010. Precedentes do STJ. II - Nos termos do art. 8° da LC n° 134/2008, a
promoção para 3° Sargento está condicionada ao prévio aproveitamento no Curso de Formação de Sargentos PM. III - O dispositivo em evidência,
ao mesmo tempo, fixa um percentual de vagas a serem preenchidas apenas por Cabos, exclusivamente pelo critério de antiguidade. IV - A
mencionada restrição, todavia, não alcança a hipótese de promoção por merecimento, pois, no Curso de Formação a que alude o mencionado
art. 8°, 70% (setenta por cento) das vagas serão destinadas à seleção interna, podendo dele participar Cabos e Soldados, por expressa previsão
legal. Inteligência do art. 12 da LC n° 134/2008. A participação de Soldados em processo seletivo, realizado para a inclusão no Curso de Formação
de Sargento (CFS PM/2010), não representa qualquer ofensa à legalidade ou à hierarquia militar, a qual, em essência, apenas determina a
obediência do militar a uma cadeia de comando. A legislação de regência, portanto, informa a possibilidade de Soldados, via processo seletivo
interno, integrarem Curso de Formação de Sargentos, prescindindo, para tanto, de anterior promoção ao posto de Cabo. VII - Apelação desprovida.
(Apelação 434863-0 0029536-83.2015.8.17.0001. Relator: Des. Jorge Américo Pereira de Lira. Órgão Julgador: l' Câmara de Direito Público,
Data de Julgamento: 14/06/2016. Data de Publicação: 01/07/2016)
No julgamento do agravo de instrumento interposto contra a decisão interlocutória de fls. 174/175, este Tribunal de Justiça se posicionou sobre
a matéria, conforme ementa abaixo:
ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. INADEQUAÇÃO DOS CANDIDATOS ÀS EXIGÊNCIAS DO EDITAL. EXCLUSÃO DO CERTAME. LEI
ESTADUAL MODIFICADORA DOS REQUISTOS PARA O ACESSO AO CARGO DE 3º SARGENTO. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE DIREITO
ADQUIRIDO A REGIME ESTATUTÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS ENSEJADORES PARA O DEFERIMENTO DA
LIMINAR REQUESTADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. O agravado não se encontra adequado aos
termos do edital, razão pela qual, vislumbro inverso a fumaça do bom direito e o risco de dano, todos em favor do agravado. 2. Para ilustrar a
decisão, colaciono parte do parecer ministerial o qual assim se expressou: "Ora, o direito à promoção pretendida tem condições fixada em Lei
Estadual e, portanto, alterável pela vontade do Estado de Pernambuco, ora Agravado, não havendo, pois, verossimilhança do alegado. De outra
feita, não há que se falar em direito adquirido a regime estatutário, justamente porquanto as condições de progressão na carreira pública, civil
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ou militar, são alteráveis pela supremacia estatal exercida nas relações jurídicas em que o Estado é sujeito de direito." (Parecer Ministerial, pág.
258). (grifos nossos). 3. Agravo de Instrumento improvido. Decisão Unânime. (Agravo de Instrumento nº 0218788-8, Relator: Des. José Ivo de
Paula Guimarães, Órgão Julgador: 2ª Câmara de Direito Público, Data de Julgamento: 15/12/2011)
De fato, ante os fundamentos acima, entendo que este recurso se mostra impotente para promover qualquer alterar no deslinde da decisão ora
criticada e muito menos da sentença apelada.
É como voto.
EMENTA: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO MANEJADOS CONTRA ACÓRDÃO PROFERIDO EM
SEDE DE APELAÇÃO - OMISSÃO E CONTRADIÇÃO - INEXISTÊNCIA - ENFRENTAMENTO DE TODAS AS TESES DEFENSIVAS -
DESNECESSIDADE - LIVRE CONVENCIMENTO - JULGADOR QUE NÃO ESTÁ OBRIGADO A REFUTAR TODAS AS TESES AVENTADAS
PELA DEFESA - FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE COM BASE EM PROVAS CONSTANTES DOS AUTOS - INTELIGÊNCIA DO ART. 489, § 1º,
IV, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - ACÓRDÃO QUE ENFRENTOU TODOS OS ARGUMENTOS CAPAZES DE INFIRMAR A CONCLUSÃO
ADOTADA - PRETENSÃO QUE SE AFASTA DO FIGURINO LEGAL ESTAMPADO NAS HIPÓTESES AUTORIZATIVAS PREVISTAS NO ART.
1022, I e II, do NCPC - AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU ERRO MATERIAL A SEREM SANADOS - EMBARGOS
CONHECIDOS E REJEITADOS - DECISÃO UNÂNIME.
1. Versa a lide dos autos acerca incorporação de quinquênios e pagamento das verbas não pagas.
2. A embargante não logrou êxito em apontar qualquer vício de obscuridade, contradição, omissão ou erro material, na decisão embargada, de
acordo com o disposto no art. 1022, I e II do novo Código de Processo Civil.
3. De extrema clareza, que este Tribunal, fez a devida fundamentação no acórdão embargado quando decidiu que o "fundamento legal, a ser
aplicado ao caso, é a lei nº 24, de 12 de fevereiro de 1990, lei essa em vigor e que fez a adoção da lei Estadual nº 6.123/68, instituidora,
dentre outras vantagens, do adicional por tempo de serviço". E que, "a supressão do adicional por tempo de serviço guerreado ocorrera de forma
automática, sem qualquer norma apta a viabilizá-la. Em outras palavras, o Ente Público Municipal ao implementar os benefícios aludidos pela Lei
Estadual, o fez através da Lei Municipal nº 24/1990, pelo que, não poderia a municipalidade, sponte sua, suprimir direito concedido a servidor
sem a edição de legislação para tal finalidade."
4. Sobre a apreciação da matéria, para fins de prequestionamento, ressalto que esta Corte não é obrigada a se pronunciar sobre todas as
questões suscitadas pelo Embargante, mormente quando decidiu com fundamentos suficientes para esgotar os aspectos jurídico-processuais da
demanda. A intenção de prequestionar a matéria não acarreta o provimento dos embargos declaratórios se não restarem presentes os requisitos
insertos no art. 1022, I e II do novo Código de Processo Civil.
5. Esse é o recente entendimento do STJ: O julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha
encontrado motivo suficiente para proferir a decisão. O julgador possui o dever de enfrentar apenas as questões capazes de infirmar (enfraquecer)
a conclusão adotada na decisão recorrida. Assim, mesmo após a vigência do CPC/2015, não cabem embargos de declaração contra a decisão
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que não se pronunciou sobre determinado argumento que era incapaz de infirmar a conclusão adotada. STJ. 1ª Seção. EDcl no MS 21.315-DF,
Rel. Min. Diva Malerbi (Desembargadora convocada do TRF da 3ª Região), julgado em 8/6/2016 (Info 585).
6. Ademais, na redação conferida ao seu art. 1025, o novo CPC reconhece a desnecessidade do prequestionamento da matéria como mecanismo
de admissibilidade dos recursos excepcionais, admitindo, expressamente, o denominado "prequestionamento ficto".
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração, em que figuram como Embargante e como Embargado as partes acima
mencionadas, ACORDAM os Desembargadores da Quarta Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à
unanimidade de votos, em REJEITAR os Embargos de Declaração, na conformidade do relatório e voto do Relator, que passam a integrar o
presente julgado.
______________________________
Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete do Desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena
VOTO
A questão controvertida devolvida ao conhecimento deste Tribunal no caso concreto consiste em verificar se é possível a decretação de ofício
da prescrição quinquenal em sede de execução fiscal.
Compulsando os autos, verifico que a execução fiscal de origem, distribuída virtualmente em 19/12/1994, foi ajuizada com o objetivo de receber
o crédito tributário referente ao IPTU e Taxas Imobiliárias dos exercícios financeiros de 1990, 1991, 1992 e 1993, instrumentalizado na Certidão
de Dívida Ativa de fls. 03 dos autos.
O magistrado de primeiro grau, então, em 14/02/2014, extinguiu o feito executivo em evidência, ao acolher de ofício a prescrição quinquenal.
Da análise dos autos, extrai-se que inexiste qualquer mandado, certidão ou documento confirmando a citação pessoal da parte devedora. Logo,
não houve interrupção da prescrição.
Sabe-se que que o prazo prescricional para cobrança de um tributo é de 05 (cinco) anos a partir do momento da constituição do crédito tributário,
segundo determina o artigo 174, do Código Tributário Nacional, "in verbis":
"Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva".
Cumpre mencionar que o crédito tributário constitui-se com o lançamento, que é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato
gerador e a matéria tributável, calcula o montante devido e identifica o sujeito passivo da obrigação tributária.
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Tratando-se de crédito relativo ao IPTU, o termo inicial da prescrição é o dia seguinte à data estipulada para o vencimento da cobrança do imposto
(Tema 980 do STJ, sujeito à sistemática dos Recursos Repetitivos).
Nesse sentido, colhe-se a ementa do Recurso Especial que originou o supramencionado tema 980 do STJ:
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. IPTU. PRESCRIÇÃO. TERMO
INICIAL. DIA SEGUINTE AO VENCIMENTO DA EXAÇÃO. PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA. NÃO CONFIGURAÇÃO DE
CAUSA SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO. MORATÓRIA OU PARCELAMENTO APTO A SUSPENDER A EXIGIBILIDADE DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO. NECESSÁRIA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DO CONTRIBUINTE. PARCELAMENTO DE OFÍCIO. MERO FAVOR
FISCAL. APLICAÇÃO DO RITO DO ART. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015. ART. 256-I DO RISTJ. RECURSO ESPECIAL DO MUNICÍPIO
DE BELÉM/PA A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1. Tratando-se de lançamento de ofício, o prazo prescricional de cinco anos para que a Fazenda Pública realize a cobrança judicial de seu
crédito tributário (art. 174, caput do CTN) referente ao IPTU, começa a fluir somente após o transcurso do prazo estabelecido pela lei local para
o vencimento da exação (pagamento voluntário pelo contribuinte), não dispondo o Fisco, até o vencimento estipulado, de pretensão executória
legítima para ajuizar execução fiscal objetivando a cobrança judicial, embora já constituído o crédito desde o momento no qual houve o envio
do carnê para o endereço do contribuinte (Súmula 397/STJ). Hipótese similar ao julgamento por este STJ do REsp. 1.320.825/RJ (Rel. Min.
GURGEL DE FARIA, DJe 17.8.2016), submetido ao rito dos recursos repetitivos (Tema 903), no qual restou fixada a tese de que a notificação
do contribuinte para o recolhimento do IPVA perfectibiliza a constituição definitiva do crédito tributário, iniciando-se o prazo prescricional para a
execução fiscal no dia seguinte à data estipulada para o vencimento da exação.
2. O parcelamento de ofício da dívida tributária não configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu.
3. O contribuinte não pode ser despido da autonomia de sua vontade, em decorrência de uma opção unilateral do Estado, que resolve lhe conceder
a possibilidade de efetuar o pagamento em cotas parceladas.
Se a Fazenda Pública Municipal entende que é mais conveniente oferecer opções parceladas para pagamento do IPTU, o faz dentro de sua
política fiscal, por mera liberalidade, o que não induz a conclusão de que houve moratória ou parcelamento do crédito tributário, nos termos do
art. 151, I e VI do CTN, apto a suspender o prazo prescricional para a cobrança de referido crédito.
Necessária manifestação de vontade do contribuinte a fim de configurar moratória ou parcelamento apto a suspender a exigibilidade do crédito
tributário.
4. Acórdão submetido ao regime do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ, incluído pela Emenda Regimental 24 de 28.9.2016),
cadastrados sob o Tema 980/STJ, fixando-se a seguinte tese: (i) o termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e
Territorial Urbano - IPTU inicia-se no dia seguinte à data estipulada para o vencimento da exação; (ii) o parcelamento de ofício da dívida tributária
não configura causa interruptiva da contagem da prescrição, uma vez que o contribuinte não anuiu.
(REsp 1641011/PA, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/11/2018, DJe 21/11/2018)
Aplicando-se o prazo quinquenal do art. 174, do CTN, tem-se que a prescrição dos créditos em questão (1990, 1991, 1992 e 1993), operou-
se, respectivamente, em 1995, 1996, 1997 e 1998. Proferida a sentença em 14 de fevereiro de 2014, não se tem dúvida sobre a ocorrência da
prescrição quinquenal direta (e material) do próprio crédito. Após a distribuição, apenas em 05 de abril de 2001 (fls. 06), o Município reiterou o
pedido de citação do executado, momento em que já havia se consumado o lustro prescricional.
Não se pode olvidar que caberia ao Município impulsionar o feito, coadjuvando com o juízo de 1º grau, e não simplesmente ficar aguardando
o impulso oficial, a revelar sua desídia no caminhar da demanda. Portanto, inexiste culpa exclusiva da máquina judiciária, de sorte que se me
parece inaplicável a súmula 106 do STJ.
Oportuno realçar que o presente feito tramitou sob a redação original do inciso I, do art. 174, do CTN, ou seja, antes do advento da Lei
Complementar nº 118/05, que previa a interrupção do prazo prescricional tão somente com a citação pessoal do interessado, "in verbis":
"Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I - pela citação pessoal feita ao devedor;
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor".
O tema em pauta foi objeto de Recurso Repetitivo no Superior Tribunal de Justiça, conforme se extrai dos seguintes julgados:
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ISS. EXECUÇÃO FISCAL. DESPACHO
CITATÓRIO ANTERIOR À LC 118/2005. PRESCRIÇÃO. OCORRÊNCIA. RESPONSABILIDADE PELA DEMORA NO ATO. SÚMULA 106/STJ.
REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. MATÉRIAS SUBMETIDAS AO RITO DO ART. 543-C DO CPC.
1. Este STJ já firmou entendimento, sob a sistemática do art. 543-C do CPC, no sentido de que o despacho citatório exarado já na vigência da LC
118/2005 interrompe a contagem do prazo prescricional (REsp 999.901/RS, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Seção, DJe de 10/6/2009). A contrario
sensu, o exarado anteriormente à sua vigência não tem o condão de interrompê-lo.
2. Registrado no acórdão recorrido que o despacho citatório se deu anteriormente à LC 118/2005 e que até a prolação da sentença extintiva ainda
não se havia concretizado a citação da parte executada, de ser confirmada a prescrição.
3. Entender que houve a interrupção pela ordem de citação, vez que a LC 118/2005 é de teor processual e como tal deve ser aplicada já aos
processos em curso, é fazer retroagir a lei de forma inaceitável.
4. Consignada no acórdão recorrido a responsabilidade do município na demora da citação, não mais é possível se cogitar da aplicabilidade ou
não da Súmula 106/STJ ao caso em análise, pois que rever o entendimento firmado na instância de origem é providência incabível neste momento
processual, a teor da Súmula 7/STJ (REsp 1.102.431/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Seção, DJe de 1º/2/2010, representativo de controvérsia).
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5. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 450.708/SE, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em
25/02/2014, DJe 12/03/2014)
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 535 DO
CPC. ALEGAÇÃO GENÉRICA. SÚMULA 284/STF. ARTIGO 16, § 3º, DA LEF. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. PRESCRIÇÃO.
INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. DESPACHO DO JUIZ QUE DETERMINA A CITAÇÃO DO DEVEDOR ANTERIOR À
ALTERAÇÃO DO ART. 174 DO CTN. APLICAÇÃO DO ENTENDIMENTO DO RESP 999.901 - RS. RECURSOS REPETITIVOS.
1. No tocante à negativa de vigência ao artigo 535, II, do CPC, o recorrente se limitou a apresentar razões genéricas sobre a negativa desse
dispositivo, sem indicar de forma específica a questão omissa, obscura ou contraditória no julgamento do acórdão recorrido. Aplica-se, nesse
particular, a Súmula 284/STF, que assim expressa: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não
permitir a exata compreensão da controvérsia." 2. No que tange à violação ao artigo 16, § 3º, da LEF, o recurso especial não se faz cognoscível, por
ausência de prequestionamento. Verifica-se que a matéria atinente ao cabimento da exceção de pré-executividade, em sede de execução fiscal,
não foi objeto de conhecimento do agravo de instrumento, o qual apreciou, tão somente, a prescrição do crédito tributário. O prequestionamento
é requisito para que a matéria apresentada no recurso especial seja analisada neste Tribunal Superior. Tal exigência decorre da Constituição
Federal, que, em seu artigo 105, inciso III, dispõe que ao STJ compete julgar, em sede de recurso especial, causas decididas, em única ou última
instância. Incidência, no caso, do óbice da Súmula n. 282/STF.
3. Conforme entendimento consolidado no julgamento do Resp 999.901 - RS, de relatoria do Ministro Luiz Fux, submetido ao regime dos recursos
repetitivos, somente a citação pessoal do devedor, nos moldes da antiga redação do artigo 174, parágrafo único, do CTN, possuía o efeito de
interromper a prescrição, e não o mero despacho que determina a citação. A Lei Complementar n. 118/2005 alterou o referido dispositivo para
atribuir efeito interruptivo ao despacho ordinatório de citação. Por tal inovação se tratar de norma processual, aplica-se aos processos em curso.
4. O referido recurso repetitivo assentou que a data da propositura pode ser anterior; porém, o despacho que ordena a citação deve ser posterior
à vigência da nova redação do art. 174, dada pela Lei Complementar n. 118/2005, sob pena de retroação.
5. Na espécie, verifica-se que a constituição do crédito deu-se em 1991, tendo a execução fiscal sido proposta em 6 de abril de 1994; entretanto, os
executados somente foram citados por edital em 12 de maior de 1999. Tais fatos denotam a prescrição do crédito, conforme o entendimento supra.
6. Recurso especial não conhecido.
(REsp 1116092/ES, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/09/2009, DJe 23/09/2009)
No caso em exame, tem-se, como disse, inexistente citação válida do executado para responder a demanda, não incidindo causa interruptiva de
prescrição, estando, portanto, prescritos os créditos tributários objeto da CDA de fls. 3.
Com relação à necessidade de intimação prévia da Fazenda Pública, inaplicável a regra do art. 40, §4º, da Lei de Execução Fiscal. Isso porque, a
sentença não se pronunciou acerca da prescrição intercorrente, a reclamar atenção aos requisitos do mencionado art. 40, §4º, da Lei de Execução
Fiscal. O caso, repito, é de prescrição direta, sem qualquer referência à prescrição intercorrente.
Não vislumbro, ademais, qualquer irregularidade na aplicação do art. 219, §5º, do CPC/73. A Lei 11.280/06, que alterou o §5º, do art. 219, tornou
possível o reconhecimento de ofício da prescrição do crédito, o que foi efetivado pelo juízo de 1º grau. portanto, nada a censurar nesse aspecto.
Desse modo, a sentença recorrida, a qual extinguiu o feito, de ofício, com julgamento do mérito, em face da prescrição dos créditos tributários
perseguidos nestes autos, foi exarada em consonância com a jurisprudência consolidada deste Tribunal e do Superior Tribunal de Justiça,
justificando-se a sua manutenção.
Diante do exposto, nego provimento ao apelo, mantendo a sentença recorrida em todos os seus termos.
É como voto.
Recife, 02 de outubro de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete do Desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS DOS ANOS DE 1990,
1991, 1992 E 1993. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM DECORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INEXISTÊNCIA DE
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CITAÇÃO VÁLIDA DA PARTE DEVEDORA. PROCESSO AJUIZADO ANTES DE 2005, COM A REDAÇÃO INICIAL DO ART. 174, I,
DO CTN. INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. DECLARAÇÃO EX-OFFICIO DA PRESCRIÇÃO. POSSIBILIDADE.
INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106 DO STJ. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PRÉVIA DA FAZENDA. HIPÓTESE DE PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE NÃO CONFIGURADA. PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. SENTENÇA DE 1º GRAU MANTIDA INTACTA. APELO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao apelo, nos termos do
voto do relator.
AC 0537433-6 (01)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete do Desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena
VOTO
A questão controvertida devolvida ao conhecimento deste Tribunal no caso concreto consiste em verificar se é devida ou não a condenação da
parte apelada no ônus de sucumbência (honorários advocatícios), tendo em conta que a mesma efetuou o pagamento do débito fiscal após o
ajuizamento da ação, porém, sem ter ocorrido a citação.
Compulsando os autos, verifico que a execução fiscal de origem foi ajuizada com o objetivo de receber o crédito tributário referente ao IPTU e
Taxas Imobiliárias dos exercícios financeiros de 2005, 2007 e 2008, instrumentalizados nas Certidões de Dívida Ativa de fls. 4/5 dos autos.
Durante o trâmite da ação de execução fiscal não houve citação, tendo o Município peticionado (fls. 12/16), após a propositura da ação, informando
que o apelado quitou seu débito junto à Fazenda Pública, ocasião em que requereu a extinção do feito mediante a condenação do mesmo em
honorários de sucumbência.
O magistrado de primeiro grau, às fls. 14/16v, extinguiu o feito executivo em evidência, sem condenação do executado na verba de patrocínio.
Da análise dos autos, extrai-se que inexiste qualquer mandado, certidão ou documento confirmando a citação da parte devedora e, antes mesmo
de formada a relação processual, o Município peticionou informando o pagamento do débito executado. Logo, não havendo formação efetiva da
relação processual, inexistente o contraditório.
Ademais, não tendo sido a apelada parte na lide, descabida sua condenação em honorários advocatícios e custas processuais, como bem
delineado na sentença.
No sentido posto, a jurisprudência do STJ e deste E. Tribunal, conforme arestos adiante ementados:
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PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO ANTES DE SE EFETIVAR A CITAÇÃO.
ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. DESCABIMENTO. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Hipótese em que o
Tribunal local consignou que o processo foi extinto sem julgamento do mérito, antes mesmo da efetivação da citação da parte ré, motivo pelo qual
seria incabível a condenação em honorários advocatícios. 2. O STJ possui entendimento consolidado de que somente deve haver condenação
nos ônus da sucumbência quando validamente se perfaz a relação processual. 3. Ademais, é evidente que, para modificar o entendimento firmado
no acórdão recorrido, reconhecendo-se o pleiteado pela ora insurgente, seria necessário exceder as razões colacionadas no acórdão vergastado,
o que demanda incursão no contexto fático-probatório dos autos, vedada em Recurso Especial, conforme Súmula 7/STJ. 4. Agravo Regimental
não provido (AgRg no REsp 1427261 PR 2013/0420258-6, rel. Min. Herman Benjamin, T2, DJe de 23/05/2014).
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO CRÉDITO EM DECORRÊNCIA DE PAGAMENTO
ADMINISTRATIVO EFETUADO ANTES DA CITAÇÃO VÁLIDA DA PARTE DEVEDORA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DESCABIMENTO.
INTELIGÊNCIA DO ART. 26 DA LEI DE EXECUÇÃO FISCAL. PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. APELO IMPROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.I - Conforme disposto no art. 26, da Lei de Execuções Fiscais, descabe condenação em honorários advocatícios quando a extinção
da execução, em decorrência do pagamento do executado, ocorre antes da citação válida deste.II - Apelo improvido à unanimidade de votos, em
ordem a manter na íntegra a sentença recorrida. (Apelação Cível 535505-90004906-98.2014.8.17.0420, Rel. Josué Antônio Fonseca de Sena,
4ª Câmara de Direito Público, julgado em 04/09/2019, DJe 16/09/2019)
DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. SENTENÇA A QUO QUE EXTINGUE A EXECUÇÃO
FISCAL EM VIRTUDE DE PAGAMENTO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA NA ESFERA ADMINISTRATIVA, SEM CUSTAS E HONORÁRIOS ANTE
A AUSÊNCIA DE ANGULARIZAÇÃO DA RELAÇÃO JURÍDICO-PROCESSUAL. INVIABILIDADE DE CONDENAÇÃO DO EXECUTADO EM
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS QUANDO O PAGAMENTO DO DÉBITO FISCAL FOI FEITO EM SEDE ADMINISTRATIVA
E VOLUNTARIAMENTE, ATRAVÉS DE PARCELAMENTO, ANTES DA CITAÇÃO VÁLIDA DO DEVEDOR NA EXECUÇÃO FISCAL. HIPÓTESE
DE EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE FULCRADA NO PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO BIS IN IDEM. ISSO PORQUE OS
HONORÁRIOS DOS ADVOGADOS PÚBLICOS JÁ FORAM EMBUTIDOS NO PAGAMENTO ADMINISTRATIVO DO DÉBITO FISCAL E, TENDO
A EDILIDADE ACEITADO PAGAMENTO ADMINISTRATIVO, É DE SE ENTENDER QUE NÃO LHE CABE MAIS REQUERER A VERBA
HONORÁRIA EM SEDE RECURSAL. POR OUTRO LADO, NÃO TENDO INCLUÍDO A VERBA, CONCLUI-SE QUE A ELA RENUNCIOU
EM BENEFÍCIO DO PAGAMENTO ADMINISTRATIVO. OUTROSSIM, O SIMPLES AJUIZAMENTO DA DEMANDA NÃO TRIANGULARIZA A
RELAÇÃO PROCESSUAL, SENDO NECESSÁRIA AINDA A CITAÇÃO VÁLIDA DO EXECUTADO, NOS TERMOS DO ART. 240 CPC/2015.
AUSÊNCIA DE OFENSA AO ART. 85, §1º E ART. 90 DO CPC/2015. RECURSO DE APELAÇÃO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, À
UNANIMIDADE DOS VOTOS. (Apelação Cível 535176-80000084-37.2012.8.17.0420, Rel. André Oliveira da Silva Guimarães, 4ª Câmara de
Direito Público, julgado em 04/09/2019, DJe 16/09/2019)
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EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO CRÉDITO EM DECORRÊNCIA DE
PAGAMENTO ADMINISTRATIVO EFETUADO ANTES DA CITAÇÃO VÁLIDA DA PARTE DEVEDORA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
DESCABIMENTO. INTELIGÊNCIA DO ART. 26 DA LEI DE EXECUÇÃO FISCAL. PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. APELO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - Conforme disposto no art. 26, da Lei de Execuções Fiscais, descabe condenação em honorários advocatícios quando a extinção da execução,
em decorrência do pagamento do executado, ocorre antes da citação válida deste, sem formação completa da relação processual.
II - Apelo improvido à unanimidade de votos, em ordem a manter na íntegra a sentença recorrida.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao apelo, nos termos do
voto do relator.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete do Desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena
VOTO
A questão controvertida devolvida ao conhecimento deste Tribunal no caso concreto consiste em verificar se é devida ou não a condenação da
parte apelada no ônus de sucumbência (honorários advocatícios), tendo em conta que a mesma efetuou o pagamento do débito fiscal após o
ajuizamento da ação, porém, sem ter ocorrido a citação.
Compulsando os autos, verifico que a execução fiscal de origem foi ajuizada com o objetivo de receber o crédito tributário referente ao IPTU e
Taxas Imobiliárias dos exercícios financeiros de 2010 e 2011, instrumentalizados nas Certidões de Dívida Ativa de fls. 4/5 dos autos.
Durante o trâmite da ação de execução fiscal não houve citação, tendo o Município peticionado (fls. 16/20), após a propositura da ação, informando
que o apelado quitou seu débito junto à Fazenda Pública, ocasião em que requereu a extinção do feito mediante a condenação do mesmo em
honorários de sucumbência.
O magistrado de primeiro grau, às fls. 22, extinguiu o feito executivo em evidência, sem condenação do executado na verba de patrocínio.
Da análise dos autos, extrai-se que inexiste qualquer mandado, certidão ou documento confirmando a citação da parte devedora e, antes mesmo
de formada a relação processual, o Município peticionou informando o pagamento do débito executado. Logo, não havendo formação efetiva da
relação processual, inexistente o contraditório.
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Ademais, não tendo sido a apelada parte na lide, descabida sua condenação em honorários advocatícios e custas processuais, como bem
delineado na sentença.
No sentido posto, a jurisprudência do STJ e deste E. Tribunal, conforme arestos adiante ementados:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO ANTES DE SE EFETIVAR A CITAÇÃO.
ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. DESCABIMENTO. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Hipótese em que o
Tribunal local consignou que o processo foi extinto sem julgamento do mérito, antes mesmo da efetivação da citação da parte ré, motivo pelo qual
seria incabível a condenação em honorários advocatícios. 2. O STJ possui entendimento consolidado de que somente deve haver condenação
nos ônus da sucumbência quando validamente se perfaz a relação processual. 3. Ademais, é evidente que, para modificar o entendimento firmado
no acórdão recorrido, reconhecendo-se o pleiteado pela ora insurgente, seria necessário exceder as razões colacionadas no acórdão vergastado,
o que demanda incursão no contexto fático-probatório dos autos, vedada em Recurso Especial, conforme Súmula 7/STJ. 4. Agravo Regimental
não provido (AgRg no REsp 1427261 PR 2013/0420258-6, rel. Min. Herman Benjamin, T2, DJe de 23/05/2014).
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO CRÉDITO EM DECORRÊNCIA DE PAGAMENTO
EFETUADO ANTES DA CITAÇÃO VÁLIDA DO DEVEDOR. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DESCABIMENTO. ART. 26 DA LEF. APELO
IMPROVIDO À UNANIMIDADE DE VOTOS. 1. Por imperativo do princípio da causalidade e do disposto no art. 26, da Lei de Execuções Fiscais,
descabe condenação em honorários advocatícios quando a extinção da execução em decorrência do pagamento ocorre antes da citação válida
do devedor. 2. Apelo improvido à unanimidade de votos (AC 435894-9, 2CDP, rel. Des. José Ivo de Paula Guimarães, julgado em 16/06/2016).
EXECUÇÃO FISCAL - AUSÊNCIA DE CITAÇÃO - QUITAÇÃO DO CRÉDITO EXEQUENDO - VIA ADMINISTRATIVA - EXTINÇÃO DO
EXECUTIVO FISCAL - VERBAS SUCUMBÊNCIAS - HONORÁRIO ADVOCATÍCIOS - IMPOSSIBILIDADE - APELO IMPROVIDO - DECISÃO
UNÂNIME.I - Não é devido o pagamento dos honorários advocatícios à Municipalidade, tendo em vista o cancelamento da CDA, antes da citação,
e a regra do art. 26 da Lei nº 6.830/1980. II - Recurso de apelação cível não provido. III - Decisão Unânime. (AC 435889-8, 1CDP, rel. Des.
Fernando Cerqueira, julgado em 21/06/2016).
Nesse diapasão, confira-se a regra inserta no art. 26 da Lei nº 6.830/80, in verbis:
"Art. 26 - Se, antes da decisão de primeira instância, a inscrição de Dívida Ativa for, a qualquer título, cancelada, a execução fiscal será extinta,
sem qualquer ônus para as partes".
Assim, quitado o débito na via administrativa, antes da citação da parte executada, afigura-se incabível a condenação em verba honorária, não
havendo se falar na hipótese do art. 85, do CPC em vigor. Tampouco subjaz ambiente para debate acerca da incidência do art. 90 do mesmo
diploma legal, até porque, se houve reconhecimento não foi do pedido da ação, mas sim da dívida na seara administrativa, o que obsta a fixação
da verba de patrocínio.
Diante do exposto, nego provimento ao apelo, mantendo-se a sentença em todos os seus termos.
É como voto.
Recife, 02 de outubro de 2019.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO CRÉDITO EM DECORRÊNCIA DE
PAGAMENTO ADMINISTRATIVO EFETUADO ANTES DA CITAÇÃO VÁLIDA DA PARTE DEVEDORA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
DESCABIMENTO. INTELIGÊNCIA DO ART. 26 DA LEI DE EXECUÇÃO FISCAL. PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. APELO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - Conforme disposto no art. 26, da Lei de Execuções Fiscais, descabe condenação em honorários advocatícios quando a extinção da execução,
em decorrência do pagamento do executado, ocorre antes da citação válida deste.
II - Apelo improvido à unanimidade de votos, em ordem a manter na íntegra a sentença recorrida.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao apelo, nos termos do
voto do relator.
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EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO CRÉDITO EM DECORRÊNCIA
DE PAGAMENTO ADMINISTRATIVO EFETUADO ANTES DA CITAÇÃO VÁLIDA DA PARTE DEVEDORA. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. DESCABIMENTO. ART. 26 DA LEF. PRECEDENTES. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Conforme disposto no art. 26, da Lei de Execuções Fiscais, descabe condenação em honorários advocatícios quando a extinção da execução,
em decorrência do pagamento do executado, ocorre antes da citação válida deste.
2. Caso em que o pagamento administrativo, com acréscimo de honorários, ocorreu antes do executado ser citado, a impedir a condenação em
verba de patrocínio na extinção do feito pelo adimplemento da dívida.
3. Apelo improvido à unanimidade, para manter a integralidade da sentença recorrida.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, ACORDAM os Desembargadores
integrantes da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso de
apelação, na conformidade do voto do relator.
Recife,02 de outubro de 2019.
Josué Antônio Fonseca de Sena
Desembargador Relator
EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. DISTRIBUIÇÃO VIRTUAL EM 2003. PRELIMINAR DE INCONSTITUCIONALIDADE
DO ART. 219, §5º, DO CPC/73. REJEIÇÃO UNÂNIME. MÉRITO. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS REFERENTES AOS ANOS DE 1998, 1999 E
2000. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. OCORRÊNCIA. MATERIALIZAÇÃO DOS AUTOS SOMENTE EM DEZEMBRO DE 2008, MUITO TEMPO
DEPOIS DO TRANSCURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL DOS CRÉDITOS. INEXISTÊNCIA DE CULPA DA MÁQUINA JUDICIÁRIA. DESÍDIA
DA FAZENDA MUNICIPAL. IMPOSSIBILIDADE DE INVOCAÇÃO DA SÚMULA 106 DO STJ. APELO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, ACORDAM os Desembargadores
do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, que compõem a 4ª Câmara de Direito Público, unanimemente, em NEGAR PROVIMENTO ao
recurso de apelação, na conformidade do voto do relator.
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EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONTRA ACÓRDÃO EXARADO EM SEDE DE APELAÇÃO.
INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO OU MESMO VIOLAÇÃO A VÁRIOS DISPOSITIVOS DE LEI. ACÓRDÃO EMBARGADO QUE ADOTA
FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA DIVERSA PARA ACOLHER O PLEITO DO SEGURADO (AUXÍLIO ACIDENTE), BASEADO EM RELATÓRIOS
MÉDICOS CAPAZES DE ATESTAR A INCAPACIDADE LABORATIVA. POSSIBILIDADE DE NÃO ADSTRIÇÃO AO LAUDO OFICIAL.
ORIENTAÇÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (AREsp 1340001/PE, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado
em 16/10/2018, DJe 24/10/2018). PREQUESTIONAMENTO DE DISPOSITIVOS DE LEI FEDERAL. DESCABIMENTO. CASO EM QUE O CPC
DE 2015 ADMITE O PREQUESTIONAMENTO FICTO, NA FORMA DO SEU ART. 1025. DESNECESSIDADE DE DEBATER SOBRE NORMAS
JURÍDICAS QUE NÃO AMPARAM O DIREITO DA PARTE EMBARGANTE, SENDO DESINFLUENTE PARA MODIFICAR O ENTENDIMENTO
DA CORTE, QUE ADOTOU FUNDAMENTOS OUTROS PARA DESPROVER A PRECEDENTE APELAÇÃO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
IMPROVIDOS. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, ACORDAM os Desembargadores
do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, que compõem a 4ª Câmara de Direito Público, unanimemente, em NEGAR PROVIMENTO aos
embargos de declaração, na conformidade do voto do relator.
1 Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo.
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ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
5
nº 07
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ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Nº07
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL VIRTUAL. ENUNCIADO Nº 03 DO GRUPO
DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO DO TJPE. EXCEÇÃO CONFIGURADA PELA APLICAÇÃO DA PARTE FINAL DO ENUNCIADO.
CONVALIDAÇÃO. PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO. APELAÇÃO PROVIDA À UNANIMIDADE DE VOTOS. 1. Apesar de o exercício
financeiro ser de 2006, a ação de execução fiscal foi distribuída virtualmente em 2010, e fisicamente apenas em 04/11/2011. 2. Consoante o
Enunciado nº 03 do Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE, "são nulos os executivos fiscais distribuídos através de mídia eletrônica, no
período de 1º de janeiro de 2009 até 03 de agosto de 2011, materializados ou não pela edilidade, face à ausência de qualquer convênio vigente
entre o Poder Judiciário do Estado e o Município do Recife, salvo ato posterior do juízo que o convalide, determinando o prosseguimento da
execução". 3. À época da distribuição virtual da demanda em apreço, inexistia qualquer convênio entre o Tribunal de Justiça de Pernambuco e a
Prefeitura do Recife que permitisse o procedimento eletrônico para a tramitação dos autos. 4. Quando da materialização dos autos e seu envio
ao Juízo competente, o crédito perseguido não tinha sido alcançado pelo instituto da prescrição. 5. Patente à aplicação da excepcionalidade
constante na parte final do referido enunciado, que diz respeito à convalidação do ato de ajuizamento da execução fiscal distribuída de forma
eletrônica, visto que o despacho positivador de fls. 4V, proferido pelo magistrado antes do transcurso do prazo prescricional, tornou válidos os atos
anteriormente praticados. 6. Apelação cível à unanimidade provida, no sentido de determinar a anulação da sentença a quo, com a consequente
baixa dos autos ao juízo de origem, a fim de que a execução prossiga nos seus ulteriores termos.
ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação cível nº 0537289-8, acima referenciados, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, dar provimento
ao recurso, nos termos da ementa supra, do voto e da resenha em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONTRA ACÓRDÃO EXARADO EM SEDE DE APELAÇÃO CÍVEL.
DESPROVIMENTO DA APELAÇÃO DO MUNICÍPIO DO RECIFE EM SEDE DE EXECUÇÃO FISCAL. TEMA 980 DO STJ. DESÍDIA DO
EXEQUENTE. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106 DO STJ. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL OCORRIDA EM PARTE DOS CRÉDITOS
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EXECUTADOS. PRETENSÃO DA FAZENDA MUNICIPAL REDISCUTIR O ACÓRDÃO PARA MODIFICAR O JULGAMENTO DA APELAÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS REJEITADOS À UNANIMIDADE DE VOTOS.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que figuram como partes as acima indicadas, ACORDAM os Desembargadores
do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, que compõem a 4ª Câmara de Direito Público, unanimemente, em REJEITAR os embargos de
declaração, na conformidade do voto do relator.
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VOTO
A questão controvertida devolvida ao conhecimento deste Tribunal no caso concreto consiste em verificar se é possível a decretação de ofício
da prescrição quinquenal em sede de execução fiscal. A chamada prescrição direta.
Compulsando os autos, verifico que a execução fiscal de origem foi distribuída em 18/01/1996 (fls. 2), com o objetivo de receber o crédito tributário
referente ao ISS - Ofício e Taxas Mercantis, referente aos anos de 1987, 1988, 1989, 1990 e 1991, instrumentalizado na Certidão de Dívida
Ativa de fls. 03 dos autos.
O magistrado de primeiro grau, então, em 14/02/2014, extinguiu o feito executivo em evidência, ao acolher de ofício a prescrição quinquenal.
Da análise dos autos, extrai-se que inexiste qualquer mandado, certidão ou documento confirmando a citação pessoal da parte devedora. Logo,
não houve interrupção da prescrição.
Sabe-se que que o prazo prescricional para cobrança de um tributo é de 05 (cinco) anos a partir do momento da constituição do crédito tributário,
segundo determina o artigo 174, do Código Tributário Nacional, "in verbis":
"Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva".
Cumpre mencionar que o crédito tributário constitui-se com o lançamento, que é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato
gerador e a matéria tributável, calcula o montante devido e identifica o sujeito passivo da obrigação tributária.
Aplicando-se o prazo quinquenal do art. 174, do CTN, tem-se que a prescrição dos créditos em questão (1987, 1988, 1989, 1990 e 1991), operou-
se, respectivamente, em 1992, 1993, 1995 e 1996. Proferida a sentença em 14 de fevereiro de 2014, não se tem dúvida sobre a ocorrência da
prescrição quinquenal direta (e material) do próprio crédito.
Após a leitura dos autos, observa-se que as tentativas de citação do executado restaram infrutíferas, pelo que ao Judiciário coube o impulso
oficial, porquanto determinou várias diligências para esse fim.
Não se pode olvidar que caberia ao Município impulsionar o feito, coadjuvando com o juízo de 1º grau, e não simplesmente ficar aguardando
o impulso oficial, a revelar sua desídia no caminhar da demanda. Portanto, inexiste culpa exclusiva da máquina judiciária, de sorte que se me
parece inaplicável a súmula 106 do STJ.
Oportuno realçar que o presente feito tramitou sob a redação original do inciso I, do art. 174, do CTN, ou seja, antes do advento da Lei
Complementar nº 118/05, que previa a interrupção do prazo prescricional tão somente com a citação pessoal do interessado, "in verbis":
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"Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I - pela citação pessoal feita ao devedor;
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor".
O tema em pauta foi objeto de Recurso Repetitivo no Superior Tribunal de Justiça, conforme se extrai dos seguintes julgados:
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ISS. EXECUÇÃO FISCAL. DESPACHO
CITATÓRIO ANTERIOR À LC 118/2005. PRESCRIÇÃO. OCORRÊNCIA. RESPONSABILIDADE PELA DEMORA NO ATO. SÚMULA 106/STJ.
REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. MATÉRIAS SUBMETIDAS AO RITO DO ART. 543-C DO CPC.
1. Este STJ já firmou entendimento, sob a sistemática do art. 543-C do CPC, no sentido de que o despacho citatório exarado já na vigência da LC
118/2005 interrompe a contagem do prazo prescricional (REsp 999.901/RS, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Seção, DJe de 10/6/2009). A contrario
sensu, o exarado anteriormente à sua vigência não tem o condão de interrompê-lo.
2. Registrado no acórdão recorrido que o despacho citatório se deu anteriormente à LC 118/2005 e que até a prolação da sentença extintiva ainda
não se havia concretizado a citação da parte executada, de ser confirmada a prescrição.
3. Entender que houve a interrupção pela ordem de citação, vez que a LC 118/2005 é de teor processual e como tal deve ser aplicada já aos
processos em curso, é fazer retroagir a lei de forma inaceitável.
4. Consignada no acórdão recorrido a responsabilidade do município na demora da citação, não mais é possível se cogitar da aplicabilidade ou
não da Súmula 106/STJ ao caso em análise, pois que rever o entendimento firmado na instância de origem é providência incabível neste momento
processual, a teor da Súmula 7/STJ (REsp 1.102.431/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Seção, DJe de 1º/2/2010, representativo de controvérsia).
5. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 450.708/SE, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em
25/02/2014, DJe 12/03/2014)
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. VIOLAÇÃO AO ARTIGO 535 DO
CPC. ALEGAÇÃO GENÉRICA. SÚMULA 284/STF. ARTIGO 16, § 3º, DA LEF. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. PRESCRIÇÃO.
INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. DESPACHO DO JUIZ QUE DETERMINA A CITAÇÃO DO DEVEDOR ANTERIOR À
ALTERAÇÃO DO ART. 174 DO CTN. APLICAÇÃO DO ENTENDIMENTO DO RESP 999.901 - RS. RECURSOS REPETITIVOS.
1. No tocante à negativa de vigência ao artigo 535, II, do CPC, o recorrente se limitou a apresentar razões genéricas sobre a negativa desse
dispositivo, sem indicar de forma específica a questão omissa, obscura ou contraditória no julgamento do acórdão recorrido. Aplica-se, nesse
particular, a Súmula 284/STF, que assim expressa: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não
permitir a exata compreensão da controvérsia." 2. No que tange à violação ao artigo 16, § 3º, da LEF, o recurso especial não se faz cognoscível, por
ausência de prequestionamento. Verifica-se que a matéria atinente ao cabimento da exceção de pré-executividade, em sede de execução fiscal,
não foi objeto de conhecimento do agravo de instrumento, o qual apreciou, tão somente, a prescrição do crédito tributário. O prequestionamento
é requisito para que a matéria apresentada no recurso especial seja analisada neste Tribunal Superior. Tal exigência decorre da Constituição
Federal, que, em seu artigo 105, inciso III, dispõe que ao STJ compete julgar, em sede de recurso especial, causas decididas, em única ou última
instância. Incidência, no caso, do óbice da Súmula n. 282/STF.
3. Conforme entendimento consolidado no julgamento do Resp 999.901 - RS, de relatoria do Ministro Luiz Fux, submetido ao regime dos recursos
repetitivos, somente a citação pessoal do devedor, nos moldes da antiga redação do artigo 174, parágrafo único, do CTN, possuía o efeito de
interromper a prescrição, e não o mero despacho que determina a citação. A Lei Complementar n. 118/2005 alterou o referido dispositivo para
atribuir efeito interruptivo ao despacho ordinatório de citação. Por tal inovação se tratar de norma processual, aplica-se aos processos em curso.
4. O referido recurso repetitivo assentou que a data da propositura pode ser anterior; porém, o despacho que ordena a citação deve ser posterior
à vigência da nova redação do art. 174, dada pela Lei Complementar n. 118/2005, sob pena de retroação.
5. Na espécie, verifica-se que a constituição do crédito deu-se em 1991, tendo a execução fiscal sido proposta em 6 de abril de 1994; entretanto, os
executados somente foram citados por edital em 12 de maior de 1999. Tais fatos denotam a prescrição do crédito, conforme o entendimento supra.
6. Recurso especial não conhecido.
(REsp 1116092/ES, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/09/2009, DJe 23/09/2009)
No caso em exame, tem-se, como disse, inexistente citação válida do executado para responder a demanda, não incidindo causa interruptiva de
prescrição, estando, portanto, prescritos os créditos tributários objeto da CDA de fls. 3.
Ao contrário do sustentado pelo Município, após o ajuizamento é possível o decreto da prescrição comum e não apenas da prescrição
intercorrente. A esse aspecto é preciso mencionar que o processo não pode ficar indefinidamente paralisado aguardando apenas as diretrizes
da prescrição intercorrente (art. 40 da LEF) quando, por exemplo, o prazo de cinco (5) anos se consumou intra-autos e atinge o próprio crédito
tributário, ou mesmo quando o decurso do prazo se dá entre a data da constituição definitiva do débito (CDA) e de sua cobrança.
Desse modo, a sentença recorrida, a qual extinguiu o feito, de ofício, com julgamento do mérito, em face da prescrição dos créditos tributários
perseguidos nestes autos, foi exarada em consonância com a jurisprudência consolidada deste Tribunal e do Superior Tribunal de Justiça,
justificando-se a sua manutenção.
Diante do exposto, nego provimento ao apelo, mantendo a sentença recorrida em todos os seus termos.
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É como voto.
Recife, 02 de outubro de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete do Desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. ISS E TAXAS MERCANTIS DOS ANOS DE 1987,
1988, 1989, 1990 E 1991. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM DECORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INEXISTÊNCIA
DE CITAÇÃO VÁLIDA DA PARTE DEVEDORA. PROCESSO AJUIZADO ANTES DE 2005, COM A REDAÇÃO INICIAL DO ART. 174,
I, DO CTN. INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. DECLARAÇÃO EX-OFFICIO DA PRESCRIÇÃO. POSSIBILIDADE.
INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106 DO STJ. HIPÓTESE DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE NÃO CONFIGURADA. PRESCRIÇÃO
DIRETA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. SENTENÇA DE 1º GRAU MANTIDA INTACTA. APELO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao apelo, nos termos do
voto do relator.
AC 0537478-5 (01)
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO CRÉDITO EM DECORRÊNCIA DE
PAGAMENTO ADMINISTRATIVO EFETUADO ANTES DA CITAÇÃO VÁLIDA DA PARTE DEVEDORA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
DESCABIMENTO. INTELIGÊNCIA DO ART. 26 DA LEI DE EXECUÇÃO FISCAL. PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. APELO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - Conforme disposto no art. 26, da Lei de Execuções Fiscais, descabe condenação em honorários advocatícios quando a extinção da execução,
em decorrência do pagamento do executado, ocorre antes da citação válida deste.
II - Apelo improvido à unanimidade de votos, em ordem a manter na íntegra a sentença recorrida.
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ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao apelo, nos termos do
voto do relator.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS DOS ANOS DE 1990,
1991, 1992 E 1993. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM DECORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INEXISTÊNCIA DE
CITAÇÃO VÁLIDA DA PARTE DEVEDORA. PROCESSO AJUIZADO ANTES DE 2005, COM A REDAÇÃO INICIAL DO ART. 174, I,
DO CTN. INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. DECLARAÇÃO EX-OFFICIO DA PRESCRIÇÃO. POSSIBILIDADE.
INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106 DO STJ. PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. SENTENÇA DE 1º GRAU MANTIDA INTACTA.
APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao apelo, nos termos do
voto do relator.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO POR
PARTE DA FAZENDA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DEVIDOS. SÚMULA 345/STJ. APELO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Da análise dos autos, tem-se que a sentença recorrida se encontra em sintonia com o entendimento contido na Súmula 345 do STJ, o qual
consagra ser devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda
que não embargada. 2. Por seu turno, o atual legislador processual pátrio fez constar no Diploma Processual Civil norma que aparentemente se
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conflita com a predita súmula, afigurada no § 7º, do art. 85, que dispõe: "não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a
Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada".
3. Notadamente, referida circunstância se encontra submetida ao sistema de recursos repetitivos, ainda pendentes de julgamento perante o
Superior Tribunal de Justiça, tendo sido selecionados como representativos da controvérsia os Recursos Especiais nº 1.648.238, 1.648.498 e
1.650.588, todavia, tais julgamentos não têm o condão de afetar o caso ora examinado, visto que a sentença que fixou os honorários advocatícios
foi proferida e publicada ainda sob a égide do CPC/1973, o que afasta a aplicação do citado dispositivo pertencente ao CPC/2015.
4. Assim, por tais motivos, deve ser mantida a condenação nos honorários advocatícios, conforme Súmula 345/STJ.
5. Por fim, quanto ao pedido formulado em contrarrazões de apelação, no sentido de majorar os honorários advocatícios fixados na instância
originária, o Enunciado Administrativo nº 07 do STJ é claro ao dispor que "Somente nos recursos interpostos conta decisão publicada a partir de
18 de março de 2016, será possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do novo CPC".
6. Na situação dos autos, o pleito de majoração a título de honorários recursais não prospera, porquanto a sentença tornou-se pública ainda sob
a égide do Código de Processo Civil de 1973, sendo vedada a aplicação de regras apenas constante do diploma processual de 2015.
6. Apelo não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível, em que figuram como partes as acimas indicadas, acordam os
Desembargadores que integram a 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 02 de outubro
de 2019, à unanimidade de votos, em negar provimento a apelação, tudo na conformidade do relatório e dos votos proferidos neste julgamento.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete do Desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena
VOTO
Cinge-se a questão central deste recurso em determinar se, no caso dos autos, a pretensão para cobrança de créditos relativos a IPTU E TAXAS
IMOBILIÁRIAS dos exercícios de 1990-1993 encontra-se ou não fulminada pela prescrição.
De acordo com o art. 142 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172/66), o crédito tributário se constitui pelo lançamento, que é "procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante
do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível".
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Assim, constituído o crédito tributário, o ente público dispõe de um prazo de 05 (cinco) anos para realizar a respectiva cobrança, conforme art.
174, caput, do CTN, sob pena de, não o fazendo, não ser mais possível exigi-lo em razão da prescrição.
Por outro lado, o parágrafo único do artigo precitado 174 do CTN elenca as causas em que o prazo prescricional é interrompido. Veja-se:
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
Da análise do dispositivo, verifica-se que a Lei Complementar nº 118/2005 alterou o inciso I, passando a ocorrer a interrupção da prescrição a
partir do "despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal", e não mais "pela citação pessoal feita ao devedor".
Contudo, em se tratando de demanda ajuizada antes da referida alteração legislativa, deve-se aplicar a redação original do art. 174, parágrafo
único I, do CTN, considerando interrompida a prescrição apenas com a citação pessoal do executado.
No caso dos autos, a execução fiscal foi ajuizada em 24/04/1995 para cobrança de créditos de IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS constituídos entre
1990-1993. Não houve citação do executado em ordem a interromper o lustro prescricional.
Nesse contexto, verifica-se que a pretensão do Município encontra-se fulminada pela prescrição, pois não se operou a causa interruptiva do
prazo extintivo.
Não incide, na hipótese, a Súmula nº 106 do STJ, em razão da desídia do MUNICÍPIO na condução do processo. De fato, incumbe ao credor
promover as diligências necessárias e acompanhar o andamento da ação em que é parte, o que, no entanto, não foi observado na hipótese dos
autos. Desde a data que fora ordenada a citação do devedor, o exequente não impulsionou o feito de maneira regular, deixando de diligenciar
concretamente na busca pelo recebimento de seu crédito.
PROCESSO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. PRESCRIÇÃO. NÃO APLICAÇÃO DA SÚMULA 106 DO STJ. RECURSO NÃO
PROVIDO. O cerne da presente questão cinge-se a definir se, no caso dos autos, restou configurada a prescrição referente a débito fiscal de IPTU
dos anos de 1991 a 1993. O prazo prescricional para cobrança de um tributo é de 05 (cinco) anos a partir do momento da constituição do crédito
tributário (Artigo 174 do Código Tributário Nacional). O crédito tributário constitui-se com o lançamento, que é o procedimento administrativo que
verifica a ocorrência do fato gerador e a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido e identifica o sujeito passivo. A prescrição do
crédito tributário é regida pelo artigo 174 do Código Tributário Nacional c/c a Lei Complementar n. 118/2005.Com o advento da Lei Complementar
nº. 118/2005, o artigo 174, inciso I, foi alterado, passando a ter a seguinte redação: I - pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução
fiscal. Em se tratando de demanda ajuizada antes da referida lei acima mencionada, aplica-se a regra do art. 174, parágrafo único I, do CTN,
considerando interrompida a prescrição com a citação pessoal do executado. Considerando que os créditos reclamados referem-se aos exercícios
de 1991 usque 1993 e que até 1998 (termo final do prazo prescricional do crédito mais moderno) ainda não havia ocorrido o ato de citação da
parte executada, emerge o instituto da prescrição inviabilizando a continuidade da execução fiscal em foco. Após distribuir a execução fiscal
em 11/04/95, a Fazenda só voltou aos autos em 05/03/2002, quando requereu a retificação no nome do proprietário executado. Com efeito, no
caso dos autos, há de ser reconhecida a prescrição da ação, porquanto não é cabível a aplicação do disposto na Súmula n. 106 do STJ. Daí se
conclui que, diante da ocorrência da prescrição da ação, agiu acertadamente o magistrado da causa ao reconhecê-la na sentença combatida. À
unanimidade de votos, negou-se provimento ao apelo, nos termos do voto do Relator. (TJPE, Apelação 397354-4, 3ª Câmara de Direito Público,
Relator: Antenor Cardoso Soares Junior, julgado em: 25/07/2017).
DIREITO TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS. AÇÃO MATERIALIZADA MAIS DE 5 ANOS
DEPOIS DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO. DIREITO FULMINADO PELO INSTITUTO DA PRESCRIÇÃO. APELO NÃO PROVIDO. 1. Cuida-
se de Apelação Cível interposta em face sentença proferida pelo juiz da 2ª Vara dos Executivos Fiscais Municipais que, nos autos da ação nº
0009909-94.1995.8.17.0001, extinguiu o feito, declarando a prescrição dos créditos representados na CDA de fls. 03 (IPTU e Taxas Imobiliárias),
relativos aos exercícios financeiros de 1990, 1991, 1992 e 1993, nos termos do art. 269, inc. IV do Código de Processo Civil. 2 - Inconformado, o
município sustenta, em síntese, a inocorrência da prescrição, devendo incidir a súmula 106 do STJ porque o processo ficou estacionado por culpa
do Poder Judiciário, que deveria tê-lo impulsionado oficialmente, bem como a interrupção do lustro prescricional por ocasião da propositura da
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ação. Por derradeiro, requer a reforma da sentença para que seja determinado o prosseguimento da execução fiscal. 3 - Na hipótese em análise,
observa-se que a lide foi proposta em 1994, antes da edição da LC nº 118/2005, recaindo no caso previsto pela redação anterior do artigo 174,
parágrafo único, I, do CTN: a prescrição apenas e interrompida com a citação pessoal do devedor. 4 - Com efeito, com a permissão contida no
art. 219, §5º do CPC/73, bem como na súmula 409 do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, aplicáveis à época da prolação da sentença, em
execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de ofício, tenho que a pretensão autoral restou fulminada
pela prejudicial que ora se aventa. 5 - À época do ajuizamento da ação (19/12/1994), ainda estava em vigor a antiga redação do art. 174, p.ú., I,
do CTN, in verbis: Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe: I - pela citação pessoal feita ao devedor; (...) 6 - Como é cediço, a novel redação do art. 174, p.ú,
inciso I, do CTN , veio a alterar a disposição supra, expondo que a interrupção da prescrição ocorrerá pelo despacho do juiz que ordenar a citação
do devedor. Ressalto, porém, que ela não é aplicável ao presente caso, pois segundo jurisprudência assente no STJ, esta só incidirá nos feitos
ajuizados após a edição da LC nº. 118/05 ou àqueles que mesmo tendo sido ajuizados em data anterior, tenham despacho inicial prolatado após a
sua entrada em vigor. 7 - Precedentes. 8 - Não há, ainda, que se falar em aplicação do art. 40 da Lei de Execuções Fiscais, eis que tal dispositivo
somente é utilizado para a decretação da prescrição intercorrente. 9 - Nesse andar, depreende-se que, de fato, se operou a prescrição do crédito
tributário contido na CDA que lastreia o processo executivo. 10 - Apelação Cível não provida. (TJPE, Apelação 390480-1, 3ª Câmara de Direito
Público, Relator: Alfredo Sérgio Magalhães Jambo, julgado em: 04/04/2017).
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO DE AGRAVO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTIVA. IPTU.
AÇÃO AJUIZADA ANTES DA MODIFICAÇAO TRAZIDA PELA LC. 118/05. MARCO INTERRUPTIVO DO PRAZO PRESCRICIONAL COM A
CITAÇÃO VÁLIDA, CONFORME A ANTIGA REDAÇÃO DO ART. 174, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO I, DO CTN. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
CONSUMADA. NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA 106 DO STJ. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. A prescrição da pretensão
executiva ocorre quando transcorridos mais de cinco anos entre a constituição definitiva do crédito tributário e a propositura da execução fiscal,
nos moldes do art. 174, caput, do CTN, sendo atualmente considerado como marco interruptivo da prescrição o despacho do juiz que ordena
a citação, isso por força do parágrafo único, I, do referido artigo, modificado pela lei complementar 118 de 09/02/2005, com vigência a partir de
09/06/2005. 2. No caso, verificou-se que, apesar da presente ação de execução fiscal ter sido protocolada dentro do prazo fixado para o seu
exercício, não se configurou o marco interruptivo da prescrição, diante da constatação de que não houve a citação válida do executado, sendo
caso de aplicação dos rigores previstos no artigo 219, §4º e 5º, do CPC. 3. Recurso de Agravo não provido por unanimidade dos votos. (TJPE,
Agravo 365870-6, 2ª Câmara de Direito Público, Relator: José Ivo de Paula Guimarães, julgado em: 12/03/2015). (TJPE, Agravo 365870-6, 2ª
Câmara de Direito Público, Relator: José Ivo de Paula Guimarães, julgado em: 12/03/2015).
TRIBUTÁRIO. PRESCRIÇÃO. DESÍDIA DA FAZENDA PÚBLICA. NÃO APLICAÇÃO DA SÚMULA 106 DO STJ. DESPACHO QUE ORDENA A
CITAÇÃO ANTERIOR À LC 118/05. NÃO INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO DE
FORMA UNÂNIME. MANTIDA A TERMINATIVA IMPUGNADA. 1. Decorrido prolongado tempo sem manifestação da Fazenda Pública na Ação de
Execução Fiscal, sendo ela a principal interessada na satisfação do crédito, tem-se caracterizada a sua desídia, não podendo pleitear a aplicação
da súmula 106 do STJ, pois sua incidência apenas ocorre quando a demora na citação for atribuída exclusivamente ao Poder Judiciário. 2. A
interrupção do prazo para a contagem da prescrição até a vigência da Lei Complementar n. 118/05 era a citação do executado, razão pela qual
não restou configurado no presente caso qualquer causa interruptiva da prescrição. 3. Recurso de agravo a que se nega provimento de forma
unânime. Decisão mantida. (TJPE, Agravo 211910-2/01, 1ª Câmara de Direito Público, Relator: Fernando Cerqueira, julgado em: 03/08/2010).
Com relação a necessidade de intimação previa da Fazenda Pública, me parece sem razão o recurso. O dispositivo legal apontado pelo apelante,
art. 40 §4º da lei 11051/2004 diz respeito à prescrição intercorrente, hipótese distinta dos autos.
Com base nessas considerações, VOTO NO SENTIDO DE NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, mantendo a sentença impugnada, por seus
próprios fundamentos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
4ª Câmara de Direito Público
Gabinete do Desembargador Josué Antônio Fonseca de Sena
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EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS.
PRESCRIÇÃO. NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA 106 DO STJ. RECURSO DESPROVIDO. 1. De acordo com o art. 142 do CTN, o crédito tributário
se constitui pelo lançamento, que é "procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente,
determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade
cabível". 2. Assim, constituído o crédito tributário, o ente público dispõe de um prazo de 05 (cinco) anos para realizar a respectiva cobrança,
conforme art. 174, caput, do CTN, sob pena de, não o fazendo, não ser mais possível exigi-lo em razão da prescrição. 3. A Lei Complementar nº.
118/2005 alterou o artigo 174, parágrafo único, inciso I, do CTN, passando a prever a interrupção da prescrição a partir do "despacho do juiz que
ordenar a citação em execução fiscal", e não mais "pela citação pessoal feita ao devedor". 4. Contudo, em se tratando de demanda ajuizada antes
da referida alteração legislativa, deve-se aplicar a redação original do art. 174, parágrafo único I, do CTN, considerando interrompida a prescrição
apenas com a citação pessoal do executado. 5 No caso dos autos, a execução fiscal foi ajuizada em 13/03/1997 para cobrança de créditos de
IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS constituídos entre 1995. Não houve citação do executado em ordem a interromper o lustro prescricional. 6. Nesse
contexto, verifica-se que a pretensão do Município encontra-se fulminada pela prescrição, pois não se operou a causa interruptiva do prazo. 7.
Não incide, na hipótese, a Súmula nº 106 do STJ, em razão da desídia do MUNICÍPIO na condução do processo. 8. De fato, incumbe ao credor
promover as diligências necessárias e acompanhar o andamento da ação em que é parte, o que, no entanto, não foi observado na hipótese dos
autos. 9. Desde a data que fora ordenada a citação do devedor, o exequente não impulsionou o feito de maneira regular, deixando de diligenciar
concretamente na busca pelo recebimento de seu crédito. Com relação a necessidade de intimação previa da Fazenda Pública, me parece sem
razão o recurso. O dispositivo legal apontado pelo apelante, art. 40 §4º da Lei nº 11051/2004 diz respeito à prescrição intercorrente, hipótese
distinta dos autos. 11. Recurso desprovido, por unanimidade dos votos.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos
do voto do relator.
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EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS DOS ANOS DE 1990,
1991, 1992 E 1993. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM DECORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INEXISTÊNCIA DE
CITAÇÃO VÁLIDA DA PARTE DEVEDORA. PROCESSO AJUIZADO ANTES DE 2005, COM A REDAÇÃO INICIAL DO ART. 174, I,
DO CTN. INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. DECLARAÇÃO EX-OFFICIO DA PRESCRIÇÃO. POSSIBILIDADE.
INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106 DO STJ. PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. SENTENÇA DE 1º GRAU MANTIDA INTACTA.
APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao apelo, nos termos do
voto do relator.
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Comarca : Recife
Vara : 7ª Vara da Fazenda Pública
Autor : MARIA JOSE GOMES DE MEDEIROS
Def. Público : LUANA SILVA MELO HERCULANO
Réu : Estado de Pernambuco
Procdor : Eduardo Prazeres Carneiro de França
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Julgado em : 02/10/2019
EMENTA: APELAÇAO/REEXAME NECESSÁRIO PRESERVAÇÃO DO DIREITO À VIDA E À SAÚDE. PACIENTE PORTADOR DE AGINA
NO PEITO. NECESSIDADE DE COLOCAÇÃO DE STENT. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DEFENSORIA PÚBLICA INDEVIDO. REMESSA
NECESSÁRIA NÃO PROVIDA, PREJUDICADO APELO VOLUNTÁRIO. DECISÃO UNÂNIME.
1- O direito subjetivo à saúde está, no ordenamento jurídico pátrio, garantido par meio de norma programática insculpida no art. 196 da Constituição
da República.
2- É dever do Estado membro fornecer ao cidadão carente, sem ônus para este medicamento essencial ao tratamento de moléstia grave ainda
que não previsto em lista oficial (Súmula 18 TJ.)
3- No tocante à condenação do Estado de Pernambuco, vencido na demanda, ao pagamento de honorários ao patrono da parte assistida pela
Defensoria Pública, a situação se enquadra na orientação do Superior Tribunal de Justiça sedimentada na Súmula 421, in verbis: "Os honorários
advocatícios não são devidos à Defensoria Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença".
4- Nega-se provimento ao reexame necessário restando prejudicado apelo voluntário. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação nº 0503028-0, acordam os Desembargadores que integram a 4ª Câmara de Direito
Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, pela sessão de julgamento realizada em 02 de outubro de 2019, por unanimidade de votos, em
negar provimento ao reexame necessário, prejudicado apelo voluntário, nos termos do voto do Relator.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS DOS ANOS DE 1991 E
1993. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM DECORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INEXISTÊNCIA DE CITAÇÃO VÁLIDA
DA PARTE DEVEDORA. PROCESSO AJUIZADO ANTES DE 2005, COM A REDAÇÃO INICIAL DO ART. 174, I, DO CTN. INTERRUPÇÃO DA
PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. DECLARAÇÃO EX-OFFICIO DA PRESCRIÇÃO. POSSIBILIDADE. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106
DO STJ. PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. SENTENÇA DE 1º GRAU MANTIDA INTACTA. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao apelo, nos termos do
voto do relator.
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Comarca : Recife
Vara : Vara dos Executivos Fiscais Municipais
Apelante : Município do Recife
Procdor : Leucio Lemos Filho
Apelado : Ageu Moreira Sales
Órgão Julgador : 4ª Câmara de Direito Público
Relator : Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Julgado em : 02/10/2019
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS DOS ANOS DE 1990,
1991, 1992 E 1993. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM DECORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INEXISTÊNCIA DE
CITAÇÃO VÁLIDA DA PARTE DEVEDORA. PROCESSO AJUIZADO ANTES DE 2005, COM A REDAÇÃO INICIAL DO ART. 174, I,
DO CTN. INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. DECLARAÇÃO EX-OFFICIO DA PRESCRIÇÃO. POSSIBILIDADE.
INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106 DO STJ, DEVIDO À INÉRCIA DA FAZENDA, POSTO QUE O SEU AGIR PROCESSUAL APENAS SE
DEU QUANDO JÁ MATERIALIZADO O PRAZO EXTINTIVO. PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. SENTENÇA DE 1º GRAU MANTIDA
INTACTA. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao apelo, nos termos do
voto do relator.
EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS.
PRESCRIÇÃO. NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA 106 DO STJ. RECURSO DESPROVIDO. 1. De acordo com o art. 142 do CTN, o crédito tributário
se constitui pelo lançamento, que é "procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente,
determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade
cabível". 2. Assim, constituído o crédito tributário, o ente público dispõe de um prazo de 05 (cinco) anos para realizar a respectiva cobrança,
conforme art. 174, caput, do CTN, sob pena de, não o fazendo, não ser mais possível exigi-lo em razão da prescrição. 3. A Lei Complementar nº.
118/2005 alterou o artigo 174, parágrafo único, inciso I, do CTN, passando a prever a interrupção da prescrição a partir do "despacho do juiz que
ordenar a citação em execução fiscal", e não mais "pela citação pessoal feita ao devedor". 4. Contudo, em se tratando de demanda ajuizada antes
da referida alteração legislativa, deve-se aplicar a redação original do art. 174, parágrafo único I, do CTN, considerando interrompida a prescrição
apenas com a citação pessoal do executado. 5 No caso dos autos, a execução fiscal foi ajuizada em 13/03/1997 para cobrança de créditos de
IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS constituídos entre 1995. Não houve citação do executado em ordem a interromper o lustro prescricional. 6. Nesse
contexto, verifica-se que a pretensão do Município encontra-se fulminada pela prescrição, pois não se operou a causa interruptiva do prazo. 7.
Não incide, na hipótese, a Súmula nº 106 do STJ, em razão da desídia do MUNICÍPIO na condução do processo. 8. De fato, incumbe ao credor
promover as diligências necessárias e acompanhar o andamento da ação em que é parte, o que, no entanto, não foi observado na hipótese dos
autos. 9. Desde a data que fora ordenada a citação do devedor, o exequente não impulsionou o feito de maneira regular, deixando de diligenciar
concretamente na busca pelo recebimento de seu crédito. Com relação a necessidade de intimação previa da Fazenda Pública, me parece sem
razão o recurso. O dispositivo legal apontado pelo apelante, art. 40 §4º da Lei nº 11051/2004 diz respeito à prescrição intercorrente, hipótese
distinta dos autos. 11. Recurso desprovido, por unanimidade dos votos.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos
do voto do relator.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO OPOSTOS PELA FAZENDA PÚBLICA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS DE 10% (DEZ POR CENTO) SOBRE O VALOR DA CAUSA. CORREÇÃO. HONORÁRIOS
FIXADOS DENTRO DOS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PELO ART. 20, §§ 3º E 4º, DO CPC/1973. EMBARGOS À EXECUÇÃO QUE
FORAM DESTITUÍDOS DE TESE RAZOÁVEL, A ENSEJAR MULTA POR PROTELAÇÃO. CASO EM QUE SEQUER O APELANTE, ENTÃO
EMBARGANTE, DISSE QUAL SERIA O VALOR CORRETO DO CRÉDITO EXEQUENDO. MANIFESTAÇÃO GENÉRICA. FIXAÇÃO DA
PENALIDADE EM 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA. RAZOABILIDADE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. APELO IMPROVIDO.
1. Insurge-se o apelante contra o percentual arbitrado pelo Juízo de primeira instância, à guisa de honorários advocatícios sucumbenciais (10%
sobre o valor da causa). No presente caso, entende-se não ter havido exagero na condenação imposta pelo juízo sentenciante, porquanto tal
fixação deve ser feita de maneira a não desprestigiar o trabalho do advogado e, por outro lado, não onerar sobremaneira o Erário Público, com
base num juízo de equidade.
2. A execução é de pequeno valor, totalizando o montante histórico de R$ 1.392,90 (mil trezentos e noventa e dois reais e noventa centavos),
com atualização até 30 de junho de 2005, de modo que a diminuição do percentual implicaria aviltamento ao trabalho do advogado e, em última
instância, aos pressupostos do art. 20, §3º, do CPC/73.
3. O apelante simplesmente arguiu excesso de execução, em sede de embargos à execução, contrariando tese fixada pelo Superior Tribunal de
Justiça, e, ainda assim, sem indicar sequer qual o valor correto do crédito exequendo. Falta de juridicidade que enseja a aplicação do preceito
estampado no art. 740, parágrafo único, do CPC/73, de sorte a aplicar sanção de 10% sobre o valor da execução, a qual se revela razoável e
provida de justiça para a hipótese.
4. Sentença de 1º grau mantida intacta. Apelo improvido à unanimidade de votos.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os
Desembargadores integrantes da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por decisão unânime, em negar
provimento ao recurso, na forma do relatório e voto constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
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EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS.
PRESCRIÇÃO. NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA 106 DO STJ. RECURSO DESPROVIDO. 1. De acordo com o art. 142 do CTN, o crédito tributário
se constitui pelo lançamento, que é "procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente,
determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade
cabível". 2. Assim, constituído o crédito tributário, o ente público dispõe de um prazo de 05 (cinco) anos para realizar a respectiva cobrança,
conforme art. 174, caput, do CTN, sob pena de, não o fazendo, não ser mais possível exigi-lo em razão da prescrição. 3. A Lei Complementar nº.
118/2005 alterou o artigo 174, parágrafo único, inciso I, do CTN, passando a prever a interrupção da prescrição a partir do "despacho do juiz que
ordenar a citação em execução fiscal", e não mais "pela citação pessoal feita ao devedor". 4. Contudo, em se tratando de demanda ajuizada antes
da referida alteração legislativa, deve-se aplicar a redação original do art. 174, parágrafo único I, do CTN, considerando interrompida a prescrição
apenas com a citação pessoal do executado. 5 No caso dos autos, a execução fiscal foi ajuizada em 13/03/1997 para cobrança de créditos de
IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS constituídos entre 1995. Não houve citação do executado em ordem a interromper o lustro prescricional. 6. Nesse
contexto, verifica-se que a pretensão do Município encontra-se fulminada pela prescrição, pois não se operou a causa interruptiva do prazo. 7.
Não incide, na hipótese, a Súmula nº 106 do STJ, em razão da desídia do MUNICÍPIO na condução do processo. 8. De fato, incumbe ao credor
promover as diligências necessárias e acompanhar o andamento da ação em que é parte, o que, no entanto, não foi observado na hipótese dos
autos. 9. Desde a data que fora ordenada a citação do devedor, o exequente não impulsionou o feito de maneira regular, deixando de diligenciar
concretamente na busca pelo recebimento de seu crédito. Com relação a necessidade de intimação previa da Fazenda Pública, me parece sem
razão o recurso. O dispositivo legal apontado pelo apelante, art. 40 §4º da Lei nº 11051/2004 diz respeito à prescrição intercorrente, hipótese
distinta dos autos. 11. Recurso desprovido, por unanimidade dos votos.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos
do voto do relator.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS DOS ANOS DE 1990,
1991 E 1992. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM DECORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INEXISTÊNCIA DE CITAÇÃO
VÁLIDA DA PARTE DEVEDORA. PROCESSO AJUIZADO ANTES DE 2005 (ART. 174, I. DO CTN). INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO
NÃO CONFIGURADA. DECLARAÇÃO EX-OFFICIO DA PRESCRIÇÃO. POSSIBILIDADE. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106 DO STJ.
PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. SENTENÇA DE 1º GRAU MANTIDA INTACTA. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao apelo, nos termos do
voto do relator.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS DOS ANOS DE 1994, 1996
e 1997. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM DECORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INEXISTÊNCIA DE CITAÇÃO VÁLIDA
DA PARTE DEVEDORA. PROCESSO AJUIZADO ANTES DE 2005, COM A REDAÇÃO INICIAL DO ART. 174, I, DO CTN. INTERRUPÇÃO
DA PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. DECLARAÇÃO EX-OFFICIO DA PRESCRIÇÃO. POSSIBILIDADE. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA
106 DO STJ. HIPÓTESE DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE NÃO CONFIGURADA. PRESCRIÇÃO DIRETA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. SENTENÇA DE 1º GRAU MANTIDA INTACTA. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao apelo, nos termos do
voto do relator.
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXAS IMOBILIÁRIAS DOS ANOS DE 1991, 1992
E 1993. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM DECORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INEXISTÊNCIA DE CITAÇÃO VÁLIDA
DA PARTE DEVEDORA. PROCESSO AJUIZADO ANTES DE 2005, COM A REDAÇÃO INICIAL DO ART. 174, I, DO CTN. INTERRUPÇÃO DA
PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. DECLARAÇÃO EX-OFFICIO DA PRESCRIÇÃO. POSSIBILIDADE. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106
DO STJ. PRECEDENTES DO TRIBUNAL E DO STJ. SENTENÇA DE 1º GRAU MANTIDA INTACTA. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes
da 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, negar provimento ao apelo, nos termos do
voto do relator.
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DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. APELAÇÕES CÍVEIS E REEXAME NECESSÁRIO. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE.
MUNICÍPIO DE CATENDE. PRETENSÃO DO PAGAMENTO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, FÉRIAS, 13° SALÁRIO E CONTRIBUIÇÃO
AO PASEP. SENTENÇA A QUO QUE JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, CONDENANDO O MUNICÍPIO AO PAGAMENTO
DO 13° SALÁRIO; DAS FÉRIAS, ACRESCIDA DO ADICIONAL; E DOS VALORES DEVIDOS E NÃO RECOLHIDOS A TÍTULO DE
CONTRIBUIÇÃO AO PASEP. PARCIAL PROVIMENTO AO REEXAME NECESSÁRIO, PREJUDICADOS OS APELOS VOLUNTÁRIOS.
DECISÃO UNÂNIME.
1. Preliminar de não conhecimento do recurso por vício de representação. Rejeitada. O ato de nomeação do procurador municipal e o
substabelecimento constantes nos autos comprovam a regularidade da representação.
2. Mérito. Adicional de insalubridade que necessita da edição de lei específica nesse sentido, conforme art. 7°, inciso xxiii, da cf/88 e súmula 119
deste tribunal. Ausência de lei municipal regulamentando o adicional no período postulado pela autora. Pagamento indevido.
3. Os documentos juntados pela Edilidade em sede de recurso de apelação, fls. 338/350, supostamente comprobatórios dos pagamentos
referentes ao 13º salário e férias, acrescidas do terço constitucional, são extemporâneos, tratando-se de flagrante inovação recursal.
4. Quanto ao PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, constato que a municipalidade fez prova quanto à inscrição da
autora no referido programa (fls.217), mas não se desincumbiu da obrigação de comprovar a realização dos respectivos recolhimentos. Portanto,
terá que arcar agora.
5. Adequação dos juros de mora e correção monetária.
6. Deu-se parcial provimento ao reexame necessário, prejudicados os apelos voluntários, apenas para determinar que os juros de mora e correção
monetária incidentes sobre os valores a serem adimplidos observem os parâmetros estabelecidos nos Enunciados n's 8, 11, 15 e 20, aprovados
pelo Seção de Direito Público deste Tribunal.
7. Julgamento por unanimidade.
ACORDÃO - Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação / Reexame Necessário nº 0000144-57.2013.8.17.0490
(0499712-6), em que figuram como partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara de Direito Público do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em ____ de _____________ de 2019, à unanimidade de votos, dar parcial provimento
ao reexame necessário, prejudicados os apelos voluntários, nos termos do voto do relator.
ACÓRDÃOS CIVEIS
3ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
271
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. CONTA CORRENTE NO BANCO APELADO. INDISPENSABILIDADE DA
INDICAÇÃO ESPECÍFICA DOS LANÇAMENTOS BANCÁRIOS DUVIDOSOS E DO RESPECTIVO PERÍODO DE OCORRÊNCIA. PEDIDO
GENÉRICO. INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. MANUTENÇÃO DO DECISUM.
DESPROVIMENTO.
- "O cabimento da ação de prestação de contas pelo titular da conta corrente não isenta o autor da indicação, na inicial, ao menos de período
determinado em relação ao qual busca esclarecimentos e a apresentação dos motivos justificadores da provocação do Poder Judiciário" (STJ,
AgRg no AREsp 583.564/PR, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 17/12/2015, DJe 01/02/2016);
- Apelo improvido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação nº 0473604-9, em que é apelante N G TRANSPORTE LTDA e apelado
BANCO BRADESCO S.A, acordam os Exmos. Srs. Desembargadores que compõem a Câmara Extraordinária Cível do Tribunal de Justiça de
Pernambuco, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao Recurso de Apelação, na forma do relatório, votos e das notas taquigráficas, anexos
que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 08 de outubro de 2019
DES. ITABIRA DE BRITO FILHO
- Relator -
272
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. CDC. ENERGIA ELÉTRICA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. FRAUDE NO MEDIDOR. INSPEÇÃO UNILATERAL.
ILEGALIDADE. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE MÁ-FÉ. COBRANÇA INDEVIDA. AUSÊNCIA DE INSCRIÇÃO EM CADASTRO DE
INADIMPLENTES E CORTE NO FORNECIMENTO. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. MERO ABORRECIMENTO. APELO PARCIALMENTE
PROVIDO. À UNANIMIDADE.
- Caracterizada a relação de consumo, cabível a inversão do ônus da prova, a bem do hipossuficiente consumidor.
- Cobrança de parcela única referente à energia que teria sido consumida e não registrada, em decorrência da constatação da existência de
inversão entre os condutores de energia elétrica e medidor com perfuração na tampa possibilitando acesso à bobina, através de inspeção unilateral
realizada pela concessionária, com ausência de imparcialidade e contrária ao que dispõe a legislação específica.
- Ilegítima a cobrança de débito pecuniário sem a demonstração da infração alegada e conduta fraudulenta do consumidor ou a vontade de obter
vantagem indevida pelo uso de medidor fraudado.
- Em que pese existir evidente aborrecimento do Apelado ao ser cobrado e ter que procurar resolver administrativamente a questão, não vislumbro
dano concreto a indicar que a parte consumidora tenha sofrido angústia, humilhação ou que fosse submetido à situação capaz de violar de fora
exacerbada sua honra, imagem ou outro direito personalíssimo.
- O Apelado não demonstrou a existência de inscrição em cadastro de inadimplentes por tal débito ou a suspensão no fornecimento de energia,
mas a indenização seria gerada pela cobrança indevida, o que não se aplica.
- Não configura dano moral a mera cobrança indevida ao consumidor, sem a efetiva inscrição em cadastro restritivo de crédito, desde que inexista
má-fé. (Súmula nº 169, TJPE).
- Aplicando o Princípio da Causalidade - de modo a distribuir os encargos processuais adequadamente - entendo que a imposição dos ônus da
sucumbência deve ser distribuída de forma proporcional, nos termos do Art. 86 do CPC, já que os litigantes foram em parte vencedor e vencido.
- Apelo provido, a fim de afastar a indenização por danos morais, bem como aplicar a sucumbência recíproca, nos moldes do Art. 86, do CPC.
Á unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação nº 0500551-2, em que figura como parte Apelante COMPANHIA ENERGÉTICA
DE PERNAMBUCO - CELPE e como parte Apelado WALTER RANGEL DE SOUZA, ACORDAM os Desembargadores desta Terceira Câmara
Cível, à unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO APELO, para afastar o dano moral, estabelecer a sucumbência recíproca,
mantendo a desconstituição do débito pretérito, tudo em conformidade com o Termo de Julgamento e voto do Relator, que revisto e rubricado,
passa a integrar o julgado.
273
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EMENTA:
PROCESSUAL CIVIL. CDC. AÇÃO DE COBRANÇA. FATO INELUTÁVEL A POSSIBILIDADE DA APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO
CONSUMERISTA AO PRESENTE CASO - CONSUMIDORA FINAL. DIVERSOS DEFEITOS NO PRODUTO VENDIDO E FALHA DO SERVIÇO
EM SOLUCIONAR - VÁRIOS REGISTROS DE OCORRÊNCIA. RESCISÃO LEGAL E PERTINENTE ASSIM COMO A RESTITUIÇÃO DOS
VALORES DESEMBOLSADOS E A CLÁUSULA PENAL. APELAÇÃO IMPROVIDA. À UNANIMIDADE.
- Ressoou dos autos a clara existência da relação jurídica contratual e a falha na prestação dos serviços;
- Restou configurado o dever de restituir os valores pagos e a aplicação da cláusula penal.
- Apelo improvido à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação nº 0480605-7, em que figura como parte Apelante SOFTCOM TECNOLOGIA LTDA
e como parte Apelada IMIBIRIBEIRA AUTO PEÇAS E SERVIÇOS LTDA, os Desembargadores desta Terceira Câmara Cível, à unanimidade
de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO APELO, mantendo em todos os seus termos a sentença proferida, em conformidade com o Termo de
Julgamento e voto do Relator, que revisto e rubricado, passa a integrar o julgado.
Recife, 08 de outubro de 2019
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE LEILÃO EXTRAJUDICIAL C/C PEDIDO DE TUTELA
URGENTE. SENTENÇA QUE DECRETOU A IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE IMÓVEL COM CLÁUSULA DE ALIENAÇÃO EM GARANTIA. INADIMPLÊNCIA
CONTRATUAL DO FINANCIADO. OBSERVÃNCIA DE TODOS OS REQUISITOS PARA A RETOMADA DO BEM COM A CONSOLIDAÇÃO DA
PROPRIEDADE EM FAVOR DO BANCO, BEM COMO DA ARREMATAÇÃO DO BEM IMÓVEL EM LEILÃO. PRECLUSÃO QUANTO AO DIREITO
DE PURGAR A MORA. DESÍDIA CONTRATUAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE SE IMPÕE. À UNANIMIDADE DE VOTOS, NEGOU-SE
PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL.
I - Não há como deixar de reconhecer o lídimo direito que alberga a pretensão do banco, na medida em que foram observados todos os trâmites
legais exigíveis à consumação da venda do imóvel em hasta pública, notadamente quando o Recorrente teve todas as oportunidades para evitar
que o imóvel fosse à leilão.
II - No caso em tela, foi facultado ao devedor o a oportunidade de purgar mora contratual, evitando assim a consolidação da posse e da propriedade
nas mãos da instituição financeira, bem como o envio do bem à leilão. Todavia, decorrido o prazo de purga da mora, deixou o financiado de
exercer o seu direito, ensejando assim a consumação da venda do bem em leilão público.
274
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação Cível Nº 0515555-3, figurando como Apelante, ALEXANDRE VIEIRA ALVES,
e, como Apelado, BANCO BRADESCO S/A; Acordam os Desembargadores que compõem a 3ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça de
Pernambuco, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, mantendo na íntegra a decisão recorrida, tudo conforme o relatório, votos
e notas taquigráficas anexos, que passam a integrar o presente julgado.
EMENTA:
CIVIL. CDC. PROCESSO CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS - IMPROCEDÊNCIA. APELAÇÃO CÍVEL. LONGO
PERÍODO (MAIS DE 30 DIAS) ENTRE A SOLICITAÇÃO PARA FAZER A CIRURGIA ATÉ A AUTORIZAÇÃO - CIRURGIA URGENTE PARA
REMOÇÃO DE CÂNCER (METÁSTASE EM 3 DOS 19 LINFONODOS PERIRRETAIS E PERIONCOLÓGICOS). RISCO DE MORTE. NÃO SE
PAIRAM DÚVIDAS ACERCA DA EXISTÊNCIA DO ATO ILÍCITO, DO NEXO E DO DANO SUPORTADO. FALHA. RECURSO PROVIDO.
- Responsabilidade objetiva da empresa. Assim, na condição de fornecedor do serviço, a empresa deve indenizar todo e qualquer cliente que,
correndo risco de morte, espera por longo período a autorização da cirurgia.
- No tocante ao Dano Moral, a atual Constituição Federal deu ao homem lugar de destaque entre suas previsões, isto é, realçou seus direitos
e fez deles o fio condutor de todos os ramos jurídicos, tendo como base de todo o ordenamento jurídico, usou o Princípio da Dignidade da
Pessoa Humana;
- O desiderato da Apelante também está sob a proteção da Lei Substantiva Civil (artigos 186 e 927);
- Condenação da Apelada ao pagamento do montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de indenização pelos Danos Morais sofridos;
- Apelação provida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação nº 0526102-9, em que são partes Apelante CRISTIANE RODRIGUES DA
SILVA e Apelada UNIMED RECIFE - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, acordam os Exmos. Srs. Desembargadores que compõem a
TERCEIRA CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em conhecer do recurso para DAR PROVIMENTO ao
Recurso de Apelação para condenar a Apelada ao pagamento do montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de indenização pelos Danos
Morais sofridos e ao pagamento dos honorários advocatícios em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, tudo na forma do relatório,
voto e das notas taquigráficas, anexos que passam a integrar o presente julgado.
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EMENTA:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DIREITO CIVIL. PLANO DE AUTOGESTÃO. NEGATIVA DE TRATAMENTO CIRÚRGICO COM USO DE LENTE
INTRAOCULAR IMPORTADA. APELAÇÃO PROVIDA PARCIALMENTE.
1. Por ocasião do julgamento do RESP nº 1.285.483/PB, a Segunda Seção do STJ afastou a aplicação do Código de Defesa do Consumidor
aos contratos de planos de saúde geridos por autogestão. A Súmula 608 do STJ corrobora este entendimento. Todavia, embora se reconheça a
inaplicabilidade do CDC aos planos de saúde geridos por autogestão, os deveres de lealdade e de informação, decorrentes da boa-fé objetiva,
são exigidos nos contratos civis em geral (artigos 422 e 423 do CC).
2. Desta feita, a autogestão afasta o vínculo comercial, mas não os deveres de lealdade e de informação que regem a relação contratual, não
alcançando o princípio da força obrigatória do contrato. Tem-se, portanto, a aplicação das regras do Código Civil atinentes aos contratos, tão
rígidas quanto a legislação consumerista.
3. No caso em pauta, o tratamento de FACECTOMIA COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR em ambos os olhos, com utilização do material
solicitado pelo médico (lente ZCB00 TECNIS I), se revela como a opção cirúrgica para a melhora da acuidade visual e melhora da qualidade de
vida do paciente, que é acometido de CATARATA NUCLEAR SENIL COM MIOPIZAÇÃO SECUNDÁRIA + PRESBIOPIA.
4. A Lei nº 9.656/98 prevê que não podem ser excluídas do seguro as despesas com implante de próteses, órteses e outros equipamentos
relacionados com o ato cirúrgico, no que se observa o dever inequívoco da seguradora em fornecer a cobertura ao tratamento da paciente,
incluindo os gastos com o material implantado. Atente-se à Sumula 54, deste TJPE.
5. A situação descrita já se encontra exaustivamente discutida, tendo o Superior Tribunal de Justiça adotado firme posicionamento quanto à
impossibilidade de negativa de cobertura referente à implantação de próteses por parte das empresas de seguro.
6. Não pode a seguradora dispor a respeito de qual seria a melhor forma de prestar seus serviços, eis que o único profissional capaz de
prescrever o que seria necessário e o modo de prestação do serviço é o médico, não tendo como se efetivar a proteção da saúde do paciente
em desconformidade com o pleiteado por quem examinou o caso do segurado.
7. Recurso provido parcialmente apenas para afastar a aplicação do CDC ao caso em tela; devendo, entretanto, ser mantida a decisão objurgada
nos seus demais termos, em consonância com o Código Civil Brasileiro, em especial, artigos 422 e 423. Devem ser majorados os honorários
advocatícios para o percentual de 20% sobre o valor da causa, com fulcro no Art. 85, §11, do Novo CPC.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Cível de nº 505224-0, em que figura como apelante a CASSI - CAIXA DE
ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL e como apelado FLAMINIO LIMA CAVALCANTI, ACORDAM os Desembargadores
deste órgão fracionário, à unanimidade de votos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO, em conformidade com o Termo de Julgamento
e voto do Relator, que revisto e rubricado, passa a integrar o julgado.
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EMENTA
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. REVISÃO CONTRATUAL. TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BEM E REGISTRO
DE CONTRATO. DEVER DE PRESTAR INFORMAÇÕES CLARAS E COMPROVAR A CONTRAPRESTAÇÃO. ABUSIVIDADE. VALOR A SER
RESTITUIDO AO CONSUMIDOR NA FORMA SIMPLES. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. ART
85 E 86 DO CPC. DAR PROVIMENTO PARCIAL AO APELO DA FINANCEIRA. NEGAR PROVIMENTO AO APELO DA PARTE ADVERSA.
UNANIMIDADE.
1- A cobrança de tarifa de cadastro é admitida, conforme decidido pelo STJ por ocasião do julgamento do Resp Repetitivo n° 1251331/RS,
inexistindo nos autos demonstração de que o valor cobrado a esse título esteja fora da realidade praticada no mercado e seja abusivo.
2- Em que pese a despesa de tarifa de avaliação do bem, em regra, não gerar conflitos com a regulação bancária. In casu, o consumidor foi
cobrado pela avaliação do bem dado em garantia, sem que haja comprovação desse serviço.
3- Com relação a tarifa de registro de contrato, esta necessita ser informada com clareza ao consumidor no que tange a sua utilização e forma
de pagamento, permitindo a fácil compreensão pelo consumidor, nos termos dos Art. 4o, caput e III; 6º, IV e 46, todos do CDC, sob pena de
ser considerada ilícita e abusiva.
4- A instituição financeira deve restituir ao consumidor os valores indevidamente cobrados, na forma simples, à míngua de comprovação de má-fé.
5- Custas e Honorários Advocatícios a serem rateadas pelas partes nos moldes do Art. 86 do CPC, eis que cada litigante foi em parte vencedor
e vencido.
6- Apelo da Financeira a que se dar provimento parcial para determinar a restituição na modalidade simples. Apelo da parte adversa a que se
nega provimento. À unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 512111-9, figurando como Apelante BV FINANCEIRA S/A E OUTRO e como
Apelado ALEXANDRE PEREIRA DA SILVA E OUTRO; Acordam os Desembargadores que compõem a TERCEIRA CÂMARA CÍVEL do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO PARCIAL ao Recurso da Financeira, para determinar a restituição
na modalidade simples e que as despesas e os honorários sejam rateados na forma do Art. 86 do CPC, e NEGAR PROVIMENTO AO APELO
DA PARTE ADVERSA, mantendo nos demais termos a sentença combatida, tudo conforme o relatório, votos e notas taquigráficas anexos, que
passam a integrar o presente julgado.
EMENTA:
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. CDC. AÇÃO REDIBITÓRIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. SENTENÇA -
PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. CONTRATO DE COMPRA - MÓVEL. PRELIMINAR - GRATUIDADE DA JUSTIÇA - CONCESSÃO. RELATÓRIO
DE VISTORIA TÉCNICA LAVRADO PELA COORDENADORIA MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL DE PETROLINA CONCLUIU
QUE A RESIDÊNCIA VISTORIADA ESTÁ LOCALIZADA NUMA ÁREA TOTALMENTE ATACADA PELO ALTO TEOR DE SAIS NO SOLO. A
REPARAÇÃO DOS VÍCIOS SERIA APENAS PALIATIVA, POIS OS PROBLEMAS DESTA NATUREZA NÃO HÁ SOLUÇÕES - A ESTRUTURA DA
EDIFICAÇÃO EM MÉDIO PRAZO PERDERÁ RESISTÊNCIA, PELA PROGRESSÃO DAS PATOLOGIAS. MAJORAR HONORÁRIOS - PEDIDO
EM CONTRARRAZÕES - VIA ELEITA INADEQUADA. DANOS MORAIS EVIDENCIADOS - RAZOABILIDADE NO QUANTUM - 15 (QUINZE)
SALÁRIOS MÍNIMOS. APELO QUE SE NEGA PROVIMENTO.
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- Necessário se fez o acolhimento do pedido redibitório, não sendo cabível impor aos Apelados a aceitação da realização de reformas paliativas.
Dessa forma, justa a decisão da condenação para que a Imobiliária Porto Seguro Ltda. restitua os valores gastos na aquisição do imóvel, bem
como a quitar o saldo remanescente do contrato de financiamento firmado com a Caixa Econômica Federal.
- Apelo a que se nega provimento. À unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0511158-8, figurando como Apelante IMOBILIÁRIA PORTO SEGURO LTDA e
como Apelados FRANCISCO PEREIRA DA SILVA E OUTRO; Acordam os Desembargadores que compõem a TERCEIRA CÂMARA CÍVEL
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, NEGAR PROVIMENTO ao Apelo, tudo conforme o relatório, votos e notas
taquigráficas anexos, que passam a integrar o presente julgado.
ACÓRDÃOS CIVEIS
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. REEXAME NECESSÁRIO, APELAÇÃO E RECURSO ADESIVO. CONTRATOS
TEMPORÁRIOS DE TRABALHO. NATUREZA JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. PRORROGAÇÃO SUCESSIVA. NULIDADE DOS CONTRATOS.
DIREITO APENAS AO SALDO DO FGTS, JÁ QUE NÃO HÁ VERDA SALARIAL INADIMPLIDA. REPERCUSSÃO GERAL. APLICAÇÃO DOS
ENUNCIADOS Nº 11 E Nº 20 DA SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO. REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO, PREJUDICADO O
APELO ESTATAL. RECURSO ADESIVO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O cerne da questão refere-se à existência, ou não, do direito dos autores, professores contratados temporariamente pelo Estado de
Pernambuco, à percepção do salário mínimo constitucional, férias, 13º salário, horas extras, PIS, FGTS, bem como às devidas anotações em
suas Carteiras de Trabalho.
2. O Estado de Pernambuco firmou contratos administrativos com os autores nos anos de 1999 e 2000, para a prestação dos serviços de professor,
conforme previsão constitucional elencada no art. 37, IX, da Constituição Federal, no art. 97, VII, da Constituição do Estado de Pernambuco, e
Lei nº 10.954/93, alterada pela Lei nº 11.216/95 e pela Lei nº 11.736/99. Após sucessivas renovações, os contratos expiraram no ano de 2005.
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3. Destaque-se, inicialmente, que os contratos temporários firmados com a Administração Pública, com fundamento no art. 37, inciso IX, da
Constituição Federal, a fim de atender necessidade temporária e de interesse público, são de natureza puramente administrativa, orientados,
portanto, por lei própria e/ou por normas relativas aos servidores públicos em sentido amplo, sendo inaplicáveis as regras celetistas.
4. A Lei Estadual nº 10.954/93, alterada pelas Leis nºs 11.216/95 e 11.736/99, vigente à época das contratações, e que fundamentou,
expressamente, a celebração dos contratos em liça estabelece que "O Contrato de trabalho do pessoal temporário terá remuneração específica,
no âmbito de cada órgão ou entidade, não podendo exceder, em qualquer hipótese, a 24 (vinte e quatro) meses, prorrogável por igual período".
5. No caso dos autos, constata-se que os contratos firmados entre o Estado de Pernambuco e os autores extrapolaram o período máximo
permitido na legislação de regência, após sucessivas renovações. Por conseguinte, o excessivo lapso de permanência dos contratos desvirtuou
sua natureza temporária de atendimento a excepcional interesse público, e afrontou a lei reguladora, evidenciando-se, assim, a sua nulidade.
6. Quanto ao tema, o Supremo Tribunal Federal pacificou seu entendimento, em sede de Recurso Extraordinário, com o reconhecimento da
repercussão geral e a reafirmação da jurisprudência sobre a matéria, "no sentido de que a contratação por tempo determinado para atendimento de
necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em desconformidade com os preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal
não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos servidores contratados, com exceção do direito à percepção dos salários referentes
ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço - FGTS." (RE 765320 RG, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em 15/09/2016, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO
GERAL - MÉRITO DJe-203 DIVULG 22-09-2016 PUBLIC 23-09-2016).
7. Como se vê, a jurisprudência da Suprema Corte é no sentido de que as contratações de pessoal pela Administração Pública sem a observância
das normas referentes à prévia aprovação em concurso público (artigo 37, § 2º, CF/88), sobretudo as decorrentes de contratos temporários
sucessivamente prorrogados além do prazo máximo previsto em lei e que forem declarados nulos, não geram quaisquer efeitos jurídicos válidos
em relação aos contratados, a não ser o direito à percepção dos salários/vencimentos referentes ao período trabalhado, a título de indenização,
e ao levantamento do FGTS, por força do art. 19-A da Lei 8.036/90.
8. Esta nova linha de entendimento também foi adotada pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça, "no sentido de ser possível o levantamento
do FGTS pelo servidor público temporário, ainda que se trate de contratação ilegal realizada no âmbito da administração pública direta." (AgInt
no REsp 1654313/MG, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 26/09/2017, DJe 29/09/2017).
9. Nesse contexto, diante dos julgados das Cortes Superiores, acima transcritos, adota-se o entendimento que garante, tão somente, o direito
à percepção dos salários/vencimentos referentes ao período trabalhado, a título de indenização, e ao levantamento do FGTS, aos servidores
contratados temporariamente sem a prévia realização de concurso público, quando ocorrerem sucessivas renovações do contrato, acarretando
a nulidade da contratação.
10. Via de consequência, reconhecida a nulidade das contratações, os autores não fazem jus às demais verbas decorrentes da relação de
emprego (art. 7º da CF/88, como 13º salário, férias e respectivo terço constitucional), salvo, por óbvio, aquelas já adimplidas durante a vigência do
contrato, na forma da lei regulamentadora, a exemplo, in casu, da gratificação natalina e das férias instituídas com a Lei Complementar nº 49/2003,
as quais passaram a ser percebidas pelos autores, a partir de sua vigência, conforme demonstram os contracheques colacionados aos autos.
11. No caso, há prova efetiva acerca do adimplemento dos vencimentos dos servidores durante a vigência dos contratos, inexistindo saldo salarial
a ser pago. Resta, contudo, o adimplemento dos valores relativos aos depósitos do FGTS de todo o período de trabalho dos autores, respeitada
a prescrição quinquenal.
12. Quanto a alegada percepção de vencimentos inferiores ao salário mínimo, verifica-se nos contracheques e fichas financeiras acostadas aos
autos que o valor total de suas remunerações observou o mínimo constitucional vigente à época. Com efeito, o entendimento acerca da vedação
de recebimento por servidor público de remuneração total inferior ao salário mínimo encontra-se consolidado na jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, que editou a Súmula Vinculante 16, segundo a qual, "Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição,
referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público". Esta Corte de Justiça firmou seu posicionamento através da Súmula nº
20, in verbis: "A remuneração dos servidores estaduais e municipais não pode ser inferior ao salário mínimo". Destarte, tendo em vista que o
total da remuneração dos demandantes nunca foi inferior ao salário mínimo vigente no período laborado, não há que se falar em pagamento
abaixo do mínimo permitido.
13. Da mesma forma, não assiste razão aos autores, quanto à suposta ausência do repasse pelo Estado de Pernambuco à Autarquia
Previdenciária Federal, das contribuições previdenciárias descontadas ao longo da contratualidade, pois a comprovação do recolhimento,
desacompanhada de demonstração de irregularidade, é suficiente para obter benefícios, independentemente de ter havido o repasse das referidas
contribuições.
14. Com relação ao PIS, sabe-se que este é devido, exclusivamente, aos trabalhadores com vínculo celetista válido. In casu, como visto, a
natureza jurídica da relação entre os autores e o Estado é jurídico-administrativa, não havendo que se falar, portanto, em recebimento do PIS,
ante a ausência de previsão legal.
15. Conclui-se, por conseguinte, que os autores fazem jus, apenas, às verbas atinentes aos depósitos do FGTS, na esteira do entendimento
firmado pelo Supremo Tribunal Federal em sede de repercussão geral e, em consequência, adotado pelo Superior Tribunal de Justiça e demais
Cortes de Justiça do país.
16. Diante da sucumbência parcial, ambas as partes permanecem condenadas ao pagamento dos honorários advocatícios, os quais somente
deverão ser fixados quando liquidado o julgado, conforme disposição inserta no art. 85, § 4º, inciso I, do CPC/2015, ressalvada a gratuidade
judiciária.
17. Reexame Necessário parcialmente provido, prejudicado o apelo voluntário do Estado de Pernambuco, e provimento parcial do Recurso
Adesivo dos autores, para reformar a sentença, condenando o Estado de Pernambuco, tão somente, ao pagamento dos valores relativos aos
depósitos de FGTS de todo o período de trabalho dos autores, respeitada a prescrição quinquenal, restando mantida a sucumbência parcial em
relação às custas e honorários, os quais deverão ser fixados quando da liquidação, nos termos do art. 85, § 4º, I, do CPC, com a ressalva da
gratuidade judiciária deferida aos autores. Aplicação dos consectários legais da condenação em conformidade com os critérios delineados pelos
Enunciados nº 11 e nº 20 da Seção de Direito Público deste Sodalício.
18. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
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Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível e Reexame Necessário nº 0534034-1, em que são partes as acima indicadas, acordam
os Excelentíssimos Desembargadores que compõem a 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade
de votos, em dar parcial provimento ao Reexame Necessário, prejudicado o apelo voluntário e dar parcial provimento ao recurso adesivo, nos
termos do voto do Relator, estando tudo de acordo com as notas Taquigráficas, votos e demais peças que passam a integrar este julgado.
P.R.I.
Recife, 01 de 10 de 2019.
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACÓRDÃO EM APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO HUMANO À SAÚDE.
PACIENTE COM LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA (CID C92). NECESSIDADE DE FAZER USO DO MEDICAMENTO AZACITIDINA 100MG.
CONDICIONAMENTO DE ENTREGA DA MEDICAÇÃO À APRESENTAÇÃO DE RECEITA MÉDICA ATUALIZADA. OMISSÃO CONFIGURADA.
EMBARGOS ACOLHIDOS EM PARTE. DECISÃO UNÂNIME.
01) O autor foi diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda (CID C92.). A médica do HEMOPE que o acompanha, Dra. Bruna Rosa Viana de
Carvalho, CRM nº 16028PE, prescreveu o uso do medicamento AZACITIDINA 100mg, 14 ampolas, visando melhorar as condições do tratamento,
bem como reduzir a quantidade de transfusão de sangue e aumentar sua expectativa de vida.
02) No que pertine à alegação de omissão relativa aos artigos 2º, 5º (caput), 37 (caput e inciso XXI) e 196 da Constituição Federal, esta não
merece prosperar, uma vez que o Acórdão embargado tratou desses pontos, ao dispor que: "Sabe-se que é inafastável a responsabilidade do
Ente Público, no sentido de prestar a assistência médica necessária aos cidadãos, sobretudo em razão do comando constitucional. É o que se
depreende do art. 196 da CF/88: "Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação". E da Lei nº 8.080/90: "Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício. § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas
e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e
igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema
Único de Saúde (SUS): I - a execução de ações:(...) d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica"; Sendo a saúde direito de todos
e dever do Poder Público, não se poderia permitir que um cidadão deixasse de receber o tratamento adequado por conta de alegações de cunho
econômico ou burocrático, e, por mais que se reconheça a necessidade da observância dos regramentos formais, há de se deixar claro que eles
representam instrumentos e não um fim em si mesmo, havendo de ceder sempre que obstarem a promoção da dignidade humana. Em relação
à provável alegação de ausência de recursos financeiros e ofensa à reserva do possível, vejo que o artigo 195 da Constituição Federal afirma
que a Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, através de recursos advindos dos
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além das contribuições sociais constantes nos incisos I, II, III e IV. Já o
artigo 198, §1º, afirma que o Sistema Único de Saúde, será financiado "com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes". Como o dinheiro arrecadado vem da população, a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios têm o dever de destinar um percentual mínimo aos programas de saúde, de acordo com o que preceitua o art. 198, §2º
da Carta Magna e, logicamente, esse percentual arbitrado deve cobrir os gastos corriqueiros da máquina estatal, bem como os extraordinários."
03) Em relação ao art. 5º, caput (princípio da isonomia), consta da decisão caber ao Judiciário determinar que a Administração cumpra seu dever,
determinando-lhe que atue naquele caso concreto, como deveria atuar em todos. Assim, ao ser mencionado que bastaria ao cidadão, em situação
análoga, acionar o Judiciário para ter o seu direito assegurado, restou presente a garantia da isonomia.
04) Quanto à separação dos poderes, a tese de ingerência do Poder Judiciário na esfera da Administração Pública já se encontra ultrapassada nos
casos de fornecimento de medicamento ou tratamento essencial para garantia da saúde. "O Poder Judiciário não adentra no mérito administrativo
da questão posta, já que sua conduta é direcionada à observância da legalidade, porquanto a saúde é um direito garantido pela Carta Magna
a todos, conforme proclama o seu art. 196".
05) Com relação à necessidade de licitação, não há omissão, porquanto ao Judiciário cabe, apenas, determinar o cumprimento da Lei (neste
caso, da Constituição Federal), não devendo adentrar em questões procedimentais, para dizer como deve ser adquirido o medicamento. Sendo
assim, não deve se pronunciar sobre o procedimento licitatório, pois tal questão é afeta apenas à Administração Pública.
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06) No que diz respeito ao valor de R$ 1.000,00 (mil reais), fixado a título de astreintes, não existe qualquer afronta ao contido no art. 537
CPC/15, vez que está compatível com a obrigação. Ademais, esta Corte de Justiça tem arbitrado a quantia suso referida com o intuito de garantir
o cumprimento da obrigação imposta.
07) Sustenta o Ente Estatal que houve omissão quanto a ausência de determinação de condicionamento da entrega da medicação à apresentação
periódica na SES de laudo e receita médica atualizados.
08) No caso ora em apreço requer apenas esclarecimento, vez que a apresentação periódica de receituário médico atualizado é plausível, pois
a providência visa aferir se persiste a necessidade do medicamento, de maneira a evitar gasto público indevido ou eventual risco à saúde do
paciente. A periodicidade deve ser trimestral, consoante entendimento de Nossa Corte de Justiça.
09) Embargos de Declaração parcialmente acolhidos, apenas para condicionar a entrega da medicação à apresentação trimestral de receita
médica atualizada, comprovando a necessidade do tratamento, mantendo o Acórdão embargado nos demais termos.
10) Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível/Reexame Necessário nº 0525164-5, em que são
partes as acima indicadas, acordam os Excelentíssimos Desembargadores que compõem a 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça
de Pernambuco, por unanimidade de votos, em conhecer e dar parcial provimento aos Embargos de Declaração, nos termos do voto do Relator,
estando tudo de acordo com as notas Taquigráficas, votos e demais peças que passam a integrar este julgado.
P.R.I.
Recife, 01 de 10 de 2019.
ACÓRDÃOS CIVEIS
2ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO. NULIDADE DE TÍTULO CAMBIÁRIO. INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. ADEQUAÇÃO. DUPLICATA. RELAÇÃO JURÍDICA SUBJACENTE INEXISTENTE. RESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO
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FINANCEIRA. NÃO COMPROVAÇÃO DA ENTREGA DO TÍTULO PELO BENEFICIÁRIO PARA COBRANÇA E APONTAMENTO. QUANTUM
INDENIZATÓRIO. RAZOABILIDADE. MANUTENÇÃO. SUCUMBÊNCIA RECURSAL. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 20%
SOBRE VALOR DA CONDENAÇÃO.
Mostra-se ilícita a conduta da instituição financeira que apresenta a protesto título inexistente, pois não comprova tê-lo efetivamente recebido
para cobrança e apontamento da empresa nominada beneficiária/credora, a qual, por sua vez, nega a existência da relação jurídica subjacente.
Considerando que a duplicata sem lastro restou indevidamente protestada por nove meses, implicando restrição de crédito que inarredavelmente
gera danos à imagem e honra objetiva da pessoa jurídica indevidamente negativada, pois prejudica suas relações empresariais, resta adequado
o arbitramento de indenização por danos morais no valor R$ 12.000,00 (doze mil reais), não se vislumbrando qualquer exorbitância ou
desproporcionalidade no montante indenizatório fixado.
Tendo em vista a sucumbência recursal, cabível a majoração dos honorários advocatícios arbitrados em favor do patrono do autor para 20%
(vinte por cento) sobre o valor da condenação.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0529915-8, em que são partes as acima nominadas, acordam
os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, em negar provimento ao recurso, na conformidade
do voto do relator e do termo de julgamento que integram o presente aresto.
Recife, 08 de outubro de 2019.
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CAUTELAR DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO. AÇÃO DE DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE TÍTULO CAMBIÁRIO.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ADEQUAÇÃO. DUPLICATA. RELAÇÃO JURÍDICA SUBJACENTE INEXISTENTE. LEGITIMIDADE
PASSIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ENDOSSO MANDATO. RESP REPETITIVO N° 1063474/RS. NEGLIGÊNCIA NO RECEBIMENTO E
ENVIO DO TÍTULO A PROTESTO. RESPONSABILIDADE. QUANTUM INDENIZATÓRIO. RAZOABILIDADE. MANUTENÇÃO. HONORÁRIOS
SUCUMBENCIAIS. 20% SOBRE VALOR DA CONDENAÇÃO. EXORBITÂNCIA. NÃO VERIFICADA.
Nos termos da jurisprudência do STJ (Temas 463 e 464, REsp Repetitivo n° 1063474/RS), a instituição financeira endossatária responde pelo
protesto indevido em razão de ato culposo próprio, como no caso da falta de higidez da cártula, isto é, quando, por negligência, não se certifica
da existência da causa debendi.
Restando incontroverso nos autos, quer seja porque não há qualquer prova contrária no feito ou porque admitido pela própria sacadora/emitente
do título em sua contestação, que inexistiu relação jurídica subjacente à emissão do título, evidencia-se que o banco endossatário recebeu
duplicata não aceita e sem nenhum comprovante da entrega de mercadoria ou da prestação de serviço e, ainda assim, indicou o título a protesto,
devendo responder pelos prejuízos decorrentes do exercício negligente de sua atividade, nos termos dos arts. 186 e 927 do CC, pois cabe ao
endossatário exigir do endossante a apresentação do comprovante de entrega das mercadorias ou da prestação dos serviços, no momento em
que realizado o endosso.
Os danos advindos do protesto indevido são presumíveis, principalmente em se tratando de restrição de crédito de uma empresa, estando
razoavelmente arbitrada a indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), não se verificando qualquer exorbitância.
Honorários advocatícios sucumbenciais fixados em 20% sobre a condenação representam montante compatível com os parâmetros previstos no
Art. 85, §2º do CPC/15, haja vista o advogado da autora/apelada ter ajuizado e vir atuando há cinco anos e com o devido zelo em duas demandas
- cautelar e principal -, que correram em comarca diversa e distante de seu escritório profissional.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0478192-4, em que são partes as acima nominadas, acordam
os Desembargadores que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, em negar provimento ao recurso, na conformidade
do voto do relator e do termo de julgamento que integram o presente aresto.
Recife, 08 de outubro de 2019.
Alberto Nogueira Virgínio
Desembargador Relator
282
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EMENTA - APELAÇÃO CÍVEL. SEGURO DE VIDA EM GRUPO. MILITAR REFORMADO. INVALIDEZ PERMANENTE TOTAL POR DOENÇA.
AUSÊNCIA DE COBERTURA NA APÓLICE VIGENTE. NEGATIVA AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO PROVIDO.
A parte apelante formalizou contrato de seguro de vida, por intermediação da estipulante Polícia Militar do Estado de Pernambuco e durante a
vigência da apólice o segurado fora diagnosticado com fora diagnosticado com Neoplasia maligna de próstata (C 61).
A época do sinistro, não havia cobertura para o evento de invalidez total por doença, desobrigando, portanto, a seguradora ao pagamento da
indenização securitária por ausência de previsão contratual.
Verificando que a cobertura requerida estava expressamente excluída do contrato de seguro, considera-se ilícito imputar o pagamento da
indenização de garantia não prevista, eis que a responsabilidade da seguradora se restringe aos limites da apólice de seguro vigente como
estabelece o art. 757 do Código Civil.
Sentença reformada. Recurso Provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0375462-7, em que são partes as acima nominadas, acordam os Desembargadores
que compõem a Segunda Câmara Cível deste Tribunal, à unanimidade, dar provimento ao recurso, na conformidade do voto do Relator e do
termo de julgamento que integram o presente aresto.
ACÓRDÃOS CIVEIS
1ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
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EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO - RECURSO ESPECIAL EM APELAÇÃO CÍVEL - ENTIDADE FECHADA DE
PREVIDÊNCIA PRIVADA COM SEUS PARTICIPANTES - COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO-CHESF - REFORMA DE
ARESTO - JUÍZO DE RETRATAÇÃO - ART. 1030, II, DO CPC/2015 - ADEQUAÇÃO DO JULGADO AO DECIDIDO PELO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA EM RECURSO ESPECIAL REPETITIVO DE Nº 1.370.191, RELACIONADO AO TEMA 936 - ART. 543-C, §
7º, II, CPC-2015 - ILEGIMIDADE PASSIVA DA PATROCINADORA, COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO - CHESF -
RECONHECIMENTO - JUÍZO DE RETRATAÇÃO POSITIVO FRENTE AO POSICIONAMENTO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA -
REJULGAMENTO - PREJUDICADAS AS DEMAIS QUESTÕES VERTIDAS NA IRRESIGNAÇÃO RECURSAL - RECURSO APELATÓRIO DA
CHESF PARCIALMENTE PROVIDO - DECISÃO UNÂNIME.
1. Conforme restou assentado no julgamento do Recurso Especial de n° 1.370.191 (Tema 936), "a patrocinadora não possui legitimidade passiva
para litígios que envolvam participante/assistido e entidade fechada de previdência complementar, ligados estritamente ao plano previdenciário,
poupança, em virtude de sua personalidade jurídica autônoma."
2. Adere-se então, aos fundamentos jurídicos constantes na Tese desenvolvida e fixada (Tema 936), para excluir a Companhia Hidro Elétrica do
São Francisco - CHESF da presente relação processual face a sua ilegitimidade passiva ad causam.
3. Retratação da posição anteriormente adotada, nos termos do inc. II, do art. 1030, do Código de Processo Civil. Necessidade de modificação
do acórdão recorrido em razão dos efeitos da decisão do Superior Tribunal de Justiça.
4. Honorários advocatícios de sucumbência ora arbitrados no percentual de 10% do valor da causa a serem pagos pelo autor da demanda. No
entanto, tendo em vista que o benefício da gratuidade de justiça foi concedido em seu favor, fica suspensa a cobrança, nos termos do art. 98,
§ 3º, do novo CPC
5. Apelação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - CHESF provida em parte. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso de Apelação nº 0468697-1, Acordam os Desembargadores que integram a 1º
Câmara de Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão de julgamento realizada no dia 08/10/2019, à unanimidade de votos, em juízo
de retratação, excluir a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - CHESF da presente relação processual face a sua ilegitimidade passiva ad
causam, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado
_____________________________
Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
Relator
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EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL INTERPOSTO PELA SUL AMÉRICA. SEGURO HABITACIONAL. SFH. PRELIMINARES.
VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA POR AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DAS PARTES APÓS A JUNTADA
DO LAUDO PELA PARTE AUTORA. PROVA EMPRESTADA. COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO. FINALIDADE DO ATO. CERCEAMENTO DE
DEFESA. RETORNO AO JUÍZO DE ORIGEM. SENTENÇA ANULADA. PRELIMINAR ACOLHIDA. RECURSO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Ocorre cerceamento de defesa quando a parte é impedida de se manifestar sobre a prova produzida nos autos, especialmente em se tratando
de prova na qual se funda a sentença recorrida.
2. É imprescindível a intimação das partes para manifestarem-se sobre o laudo pericial, sob pena de ofensa aos princípios do contraditório e
da ampla defesa.
3. Com base no princípio da instrumentalidade das formas, o comparecimento espontâneo da parte supre a intimação quando é atingida a
finalidade do ato, isto é, desde que de tal ato não resulte prejuízo à parte.
4. No presente caso, após a juntada do laudo, não houve intimação da SULAMERICA, tendo o magistrado a quo proferido sentença, levando
em consideração referido laudo, resultando prejuízo à parte ré.
5. Preliminar de cerceamento de defesa acolhida para anular a sentença de primeiro grau, determinando a remessa do feito ao juízo de origem,
para o seu prosseguimento, com a devida intimação da ré para se manifestar sobre o laudo pericial.
6. Recurso provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
ACORDAM os Desembargadores que integram a Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, em
acolher a preliminar de cerceamento de defesa e dar provimento à Apelação, para anular a sentença de primeiro grau, determinando a remessa
do feito ao juízo de origem, para o seu prosseguimento, com a devida intimação da ré para se manifestar sobre o laudo pericial.
ACÓRDÃOS CIVEIS
5ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 11/10/2019
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ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. PROCEDÊNCIA DO
PEDIDO. RECURSO DE APELAÇÃO. PRELIMINARES SUSCITADAS PELA SEGURADORA: A) INÉPCIA DA INICIAL; B) INCOMPETÊNCIA DA
JUSTIÇA ESTADUAL; C) FALTA DE INTERESSE DE AGIR - CONTRATO QUITADO E AUSÊNCIA DE AVISO DE SINISTRO; D) ILEGITIMIDADE
PASSIVA; E) ILEGITIMIDADE ATIVA; F) DENUNCIAÇÃO À LIDE DA CONSTRUTORA E DO AGENTE FINANCEIRO. REJEIÇÃO. DECISÃO
UNÂNIME. PREJUDICIAL DE MÉRITO DE PRESCRIÇÃO AFASTADA. MÉRITO. VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO. COBERTURA SECURITÁRIA
CONTRATUAL. DEVER DE INDENIZAR. EXIGIBILIDADE DA MULTA DECENDIAL. CÁLCULO DA MULTA. HONORÁRIOS DO ASSISTENTE
TÉCNICO. JULGAMENTO NA FORMA DO ART. 942 DO CPC. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO POR MAIORIA.
1. Preliminares: a) Inépcia da inicial: não há que se falar em inépcia da inicial quando se verificar a causa de pedir, havendo conclusão lógica entre
os fatos e o pleito final, a possibilidade jurídica do pedido e a harmonia entre as pretensões formuladas. A não indicação das datas de início dos
danos físicos não impede o recebimento da demanda; b) Incompetência da Justiça Estadual - devidamente intimada a Caixa Econômica Federal
não manifestou interesse no feito, razão pela qual compete à Justiça Estadual o julgamento do presente feito; c) Carência da ação: o fato de ter
havido quitação do financiamento não afasta o dever de indenizar da seguradora, uma vez que os vícios de construção dos imóveis se deram à
época em que vigia o contrato, bem como a ausência de aviso de sinistro à seguradora não constitui óbice para se demandar judicialmente; d)
Ilegitimidade passiva - a Seguradora é parte legítima para figurar no polo passivo da demanda, tendo em vista que a relação entravada por meio de
apólice securitária contratada quando da aquisição do imóvel do SFH perfaz-se entre mutuário e seguradora (RA nº 0326121-0); e) ilegitimidade
ativa - a cobertura securitária está ligada ao imóvel e não à pessoa do mutuário, os autores acostaram aos autos documentos que comprovam a
aquisição de suas unidades habitacionais; f) denunciação à lide da construtora e do agente financeiro - a relação entravada por meio da apólice
securitária contratada quando da aquisição de imóvel do SFH perfaz-se entre mutuário e seguradora, sendo descabida a denunciação à lide da
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construtora e do agente financeiro, não sendo requisito para a propositura de ação regressiva. Preliminares rejeitadas. 2. Prescrição: a ocorrência
de sinistros como o que se apresenta nos autos se protrai no tempo, não se originando de um único fato que possa ser posicionado em uma
data determinada, para fins de fixação do dies a quo do prazo prescricional, a pretensão do segurado, portanto, acaba se renovando. Prejudicial
de mérito afastada. 3. Mérito: a) são regidas pelo CDC as relações oriundas dos contratos de seguro habitacional. Precedentes do TJPE; b)
Súmula 58 do TJPE: "A existência de vício de construção não afasta a cobertura securitária decorrente de contrato de seguro habitacional"; c) os
vícios são de origem construtiva, ou seja, envolvem o projeto e materiais empregados na construção, o que é suficiente para afastar a alegação
subsidiária de ausência de manutenção preventiva; d) os mutuários "são legítimos a pleitearem o recebimento da multa junto com o adimplemento
da obrigação, quando presentes vícios decorrentes da construção. É devida a multa decendial, pactuada entre as partes, para o caso de atraso
do pagamento da indenização, limitada ao valor da obrigação principal" (REsp 1044539/SP e Súmula 101, TJPE). No tocante ao cálculo do limite
do valor da multa decendial, deve ser considerado o valor da indenização corrigido monetariamente e acrescido dos juros de mora; e) a multa
decendial foi aplicada diante da falta de pagamento da indenização a qual faz jus os autores, trata-se de uma penalidade imposta à seguradora,
o seu pagamento não implica na perda da unidade habitacional, pois desta forma estaria sendo penalizado o mutuário, ademais, o pedido de
adjudicação dos imóveis trata-se de verdadeira inovação recursal e não deve ser conhecido; f) as despesas com assistente técnico estão entre
aquelas que devem ser ressarcidas pela parte vencida e o percentual de 50% sobre o valor dos honorários do perito não se mostra desarrazoado;
g) com base no disposto no § 11 do artigo 85 do CPC/15 e considerando o trabalho adicional realizado em grau recursal pelo patrono da parte
autora, majoro a verba honorária sucumbencial de 10% (dez por cento) para 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação . 4. Negado
provimento ao recurso interposto. Decisão por maioria, vencido o Des. José Fernandes Lemos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a QUINTA CÂMARA CÍVEL
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por UNANIMIDADE DE VOTOS, em REJEITAR AS PRELIMINARES ARGUIDAS e, no mérito,
POR MAIORIA DE VOTOS, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto, na conformidade dos votos que passam a integrar este julgado.
EMENTA: EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. VERBA HONORÁRIA. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. ACOLHIMENTO. NULIDADE DA
EXECUÇÃO POR AUSÊNCIA DE LIQUIDEZ DO TÍTULO. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. DOIS APELOS. APELAÇÃO DO BANCO/EXEQUENTE.
PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. REJEITADA. MÉRITO. ALEGAÇÃO DE LIQUIDEZ DO
TÍTULO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DECORRENTE DE INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. AUSÊNCIA DE BASE DE CÁLCULO.
NULIDADE DO TÍTULO. APELO DO EXECUTADO. PRETENSÃO DE ELEVAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS
FACE AO ACOLHIMENTO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. VERBA HONORÁRIA FIXADA PELO JUIZ DE 1º GRAU EM R$ 5.000,00.
CRITÉRIO DA EQUIDADE. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO MANTIDA POR MAIORIA. JULGAMENTO EXPANDIDO (ART. 942 DO NCPC).
1. Preliminar de nulidade da sentença por inadequação da via eleita. A doutrina e a jurisprudência admitem a apresentação de exceção de
pré-executividade para a arguição de vícios em ação de execução, cuja análise possa ser realizada de ofício pelo juiz e prescinda de dilação
probatória. Essa exatamente a hipótese dos autos, em que a parte executada opôs a exceção para alegar a nulidade da execução com base no
argumento de falta de liquidez do título executivo judicial apresentado pelo exequente. Preliminar rejeitada.
2. A condenação imposta na ação originária deixou de existir quando o apelo foi provido para julgar improcedente o pedido formulado na inicial. O
acórdão reformador da sentença do 1º Grau não definiu o valor da verba sucumbencial, limitando-se a dizer "revertido o ônus da sucumbência".
Como não houve condenação no julgado, a verba honorária sucumbencial terá que ser, antes, liquidada, a fim de aparelhar o processo de
execução (cumprimento do julgado). Não se tem como líquido valor de verba honorária estimada sobre condenação que deixou de existir.
3. O valor arbitrado pelo magistrado de piso, referente aos honorários advocatícios (R$ 5.000,00), é condizente com o trabalho realizado pelo
causídico, haja vista que a objeção de pré-executividade se constitui num incidente processual que, por prescindir de dilação probatória, dispensa
maiores trabalhos do advogado.
4. Recurso do banco improvido à unanimidade. Apelo da Altronic S/A improvido por maioria de votos, mantendo-se a sentença que fixou honorários
advocatícios no valor de R$ 5.000,00. Vencido o Des. Agenor Ferreira e o Des. Roberto Maia, os quais votaram no sentido de prover o recurso
para elevar a verba honorária para 2% sobre o valor da execução (R$ 9.534.357,24).
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a QUINTA CÂMARA CÍVEL
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, À UNANIMIDADE DE VOTOS, em negar provimento ao recurso do Banco ABN/AMRO REAL
S/A, e, POR MAIORIA DE VOTOS, negar provimento ao recurso da empresa/executada, na conformidade do incluso voto, que passa a integrar
este julgado.
ACÓRDÃOS CIVEIS
5ª CÂMARA CIVEL
Emitida em 11/10/2019
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
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CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO. PROCEDÊNCIA DO
PEDIDO. RECURSO DE APELAÇÃO. PRELIMINARES SUSCITADAS PELA SEGURADORA: A) INÉPCIA DA INICIAL; B) INCOMPETÊNCIA DA
JUSTIÇA ESTADUAL; C) FALTA DE INTERESSE DE AGIR - CONTRATO QUITADO E AUSÊNCIA DE AVISO DE SINISTRO; D) ILEGITIMIDADE
PASSIVA; E) ILEGITIMIDADE ATIVA; F) DENUNCIAÇÃO À LIDE DA CONSTRUTORA E DO AGENTE FINANCEIRO. REJEIÇÃO. DECISÃO
UNÂNIME. PREJUDICIAL DE MÉRITO DE PRESCRIÇÃO AFASTADA. MÉRITO. VÍCIOS DE CONSTRUÇÃO. COBERTURA SECURITÁRIA
CONTRATUAL. DEVER DE INDENIZAR. EXIGIBILIDADE DA MULTA DECENDIAL. CÁLCULO DA MULTA. HONORÁRIOS DO ASSISTENTE
TÉCNICO. JULGAMENTO NA FORMA DO ART. 942 DO CPC. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO POR MAIORIA.
1. Preliminares: a) Inépcia da inicial: não há que se falar em inépcia da inicial quando se verificar a causa de pedir, havendo conclusão lógica entre
os fatos e o pleito final, a possibilidade jurídica do pedido e a harmonia entre as pretensões formuladas. A não indicação das datas de início dos
danos físicos não impede o recebimento da demanda; b) Incompetência da Justiça Estadual - devidamente intimada a Caixa Econômica Federal
não manifestou interesse no feito, razão pela qual compete à Justiça Estadual o julgamento do presente feito; c) Carência da ação: o fato de ter
havido quitação do financiamento não afasta o dever de indenizar da seguradora, uma vez que os vícios de construção dos imóveis se deram à
época em que vigia o contrato, bem como a ausência de aviso de sinistro à seguradora não constitui óbice para se demandar judicialmente; d)
Ilegitimidade passiva - a Seguradora é parte legítima para figurar no polo passivo da demanda, tendo em vista que a relação entravada por meio de
apólice securitária contratada quando da aquisição do imóvel do SFH perfaz-se entre mutuário e seguradora (RA nº 0326121-0); e) ilegitimidade
ativa - a cobertura securitária está ligada ao imóvel e não à pessoa do mutuário, os autores acostaram aos autos documentos que comprovam a
aquisição de suas unidades habitacionais; f) denunciação à lide da construtora e do agente financeiro - a relação entravada por meio da apólice
securitária contratada quando da aquisição de imóvel do SFH perfaz-se entre mutuário e seguradora, sendo descabida a denunciação à lide da
construtora e do agente financeiro, não sendo requisito para a propositura de ação regressiva. Preliminares rejeitadas. 2. Prescrição: a ocorrência
de sinistros como o que se apresenta nos autos se protrai no tempo, não se originando de um único fato que possa ser posicionado em uma
data determinada, para fins de fixação do dies a quo do prazo prescricional, a pretensão do segurado, portanto, acaba se renovando. Prejudicial
de mérito afastada. 3. Mérito: a) são regidas pelo CDC as relações oriundas dos contratos de seguro habitacional. Precedentes do TJPE; b)
Súmula 58 do TJPE: "A existência de vício de construção não afasta a cobertura securitária decorrente de contrato de seguro habitacional"; c) os
vícios são de origem construtiva, ou seja, envolvem o projeto e materiais empregados na construção, o que é suficiente para afastar a alegação
subsidiária de ausência de manutenção preventiva; d) os mutuários "são legítimos a pleitearem o recebimento da multa junto com o adimplemento
da obrigação, quando presentes vícios decorrentes da construção. É devida a multa decendial, pactuada entre as partes, para o caso de atraso
do pagamento da indenização, limitada ao valor da obrigação principal" (REsp 1044539/SP e Súmula 101, TJPE). No tocante ao cálculo do limite
do valor da multa decendial, deve ser considerado o valor da indenização corrigido monetariamente e acrescido dos juros de mora; e) a multa
decendial foi aplicada diante da falta de pagamento da indenização a qual faz jus os autores, trata-se de uma penalidade imposta à seguradora,
o seu pagamento não implica na perda da unidade habitacional, pois desta forma estaria sendo penalizado o mutuário, ademais, o pedido de
adjudicação dos imóveis trata-se de verdadeira inovação recursal e não deve ser conhecido; f) as despesas com assistente técnico estão entre
aquelas que devem ser ressarcidas pela parte vencida e o percentual de 50% sobre o valor dos honorários do perito não se mostra desarrazoado;
g) com base no disposto no § 11 do artigo 85 do CPC/15 e considerando o trabalho adicional realizado em grau recursal pelo patrono da parte
autora, majoro a verba honorária sucumbencial de 10% (dez por cento) para 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação . 4. Negado
provimento ao recurso interposto. Decisão por maioria, vencido o Des. José Fernandes Lemos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a QUINTA CÂMARA CÍVEL
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por UNANIMIDADE DE VOTOS, em REJEITAR AS PRELIMINARES ARGUIDAS e, no mérito,
POR MAIORIA DE VOTOS, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto, na conformidade dos votos que passam a integrar este julgado.
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EMENTA: EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. VERBA HONORÁRIA. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. ACOLHIMENTO. NULIDADE DA
EXECUÇÃO POR AUSÊNCIA DE LIQUIDEZ DO TÍTULO. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. DOIS APELOS. APELAÇÃO DO BANCO/EXEQUENTE.
PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. REJEITADA. MÉRITO. ALEGAÇÃO DE LIQUIDEZ DO
TÍTULO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DECORRENTE DE INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. AUSÊNCIA DE BASE DE CÁLCULO.
NULIDADE DO TÍTULO. APELO DO EXECUTADO. PRETENSÃO DE ELEVAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS
FACE AO ACOLHIMENTO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. VERBA HONORÁRIA FIXADA PELO JUIZ DE 1º GRAU EM R$ 5.000,00.
CRITÉRIO DA EQUIDADE. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO MANTIDA POR MAIORIA. JULGAMENTO EXPANDIDO (ART. 942 DO NCPC).
1. Preliminar de nulidade da sentença por inadequação da via eleita. A doutrina e a jurisprudência admitem a apresentação de exceção de
pré-executividade para a arguição de vícios em ação de execução, cuja análise possa ser realizada de ofício pelo juiz e prescinda de dilação
probatória. Essa exatamente a hipótese dos autos, em que a parte executada opôs a exceção para alegar a nulidade da execução com base no
argumento de falta de liquidez do título executivo judicial apresentado pelo exequente. Preliminar rejeitada.
2. A condenação imposta na ação originária deixou de existir quando o apelo foi provido para julgar improcedente o pedido formulado na inicial. O
acórdão reformador da sentença do 1º Grau não definiu o valor da verba sucumbencial, limitando-se a dizer "revertido o ônus da sucumbência".
Como não houve condenação no julgado, a verba honorária sucumbencial terá que ser, antes, liquidada, a fim de aparelhar o processo de
execução (cumprimento do julgado). Não se tem como líquido valor de verba honorária estimada sobre condenação que deixou de existir.
3. O valor arbitrado pelo magistrado de piso, referente aos honorários advocatícios (R$ 5.000,00), é condizente com o trabalho realizado pelo
causídico, haja vista que a objeção de pré-executividade se constitui num incidente processual que, por prescindir de dilação probatória, dispensa
maiores trabalhos do advogado.
4. Recurso do banco improvido à unanimidade. Apelo da Altronic S/A improvido por maioria de votos, mantendo-se a sentença que fixou honorários
advocatícios no valor de R$ 5.000,00. Vencido o Des. Agenor Ferreira e o Des. Roberto Maia, os quais votaram no sentido de prover o recurso
para elevar a verba honorária para 2% sobre o valor da execução (R$ 9.534.357,24).
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores que compõem a QUINTA CÂMARA CÍVEL
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, À UNANIMIDADE DE VOTOS, em negar provimento ao recurso do Banco ABN/AMRO REAL
S/A, e, POR MAIORIA DE VOTOS, negar provimento ao recurso da empresa/executada, na conformidade do incluso voto, que passa a integrar
este julgado.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DIRETORIA CÍVEL
Seção de Direito Público
DESPACHO – 2.ª Câmara de Direito Público
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
Advogado#Ordem Processo
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Remetam-se os autos à Diretoria Cível, a fim de que certifique o decurso, ou não, do prazo para a manifestação da impetrante
com relação ao despacho exarado às fls. 116.
Após, voltem-me os autos conclusos.
P. e I.
Recife, 9 de outubro de 2019
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
1ª Câmara Cível
DESPACHOS – 1ª CC
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gab. Des. Josué Antônio Fonseca de Sena
DESPACHO
Intime-se a Caixa Seguradora e Sul América Companhia Nacional de Seguros para, querendo, apresentar contrarrazões aos recursos de apelação
às fls. 7230-7242; 7285-7375; 7380-7465, no prazo legal.
Ao ensejo, diante da renúncia do patrono de Jacilene da Silva Oliveira (fl. 7827), intime-se a mesma para constituir novo patrono.
Publique-se. Cumpra-se.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
(0476867-8)
Comarca : Abreu e Lima
Vara : Terceira Vara da Comarca de Abreu e Lima
Apelante : ROMILDO DUTRA DE AMORIM
Advog : Márcia Áurea Silva Lima(PE032420D)
Advog : e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : Banco Panamericano S. A.
Órgão Julgador : 1ª Câmara Cível
Relator : Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves
Relator Convocado : Juiz João Maurício Guedes Alcoforado
Despacho : Decisão Interlocutória
Última Devolução : 10/10/2019 12:06 Local: Diretoria Cível
DECISÃO
Declaro-me impedido para funcionar no presente recurso, nos termos do art. 144, VIII, do NCPC1. Assim, remetam-se os autos à Diretoria Cível
de 2º Grau, para redistribuição do recurso, com as cautelas de estilo.
Recife, 02/OUT/2019.
1 Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: (...)
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta
ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
1
F4
DESPACHO
Cuida-se de Apelação Cível, interposta por RIO TIBAGI COMPANHIA SECURIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS, contra sentença exarada
pelo Juízo da 2ª Vara da Comarca de Araripina (v. fl. 23/24), em sede de Ação de Busca e Apreensão, através da qual foi extinto o feito, sem
análise meritória (art. 267, I, do CPC-73).
Ordenada a intimação, através de Oficial de Justiça, a parte apelada não foi encontrada, não sendo apresentadas as devidas contrarrazões, nem
sendo angularizada a relação processual (v. fl. 45, verso).
Assim sendo, intime-se a parte autora/apelante para, em 5 (cinco) dias, falar sobre a certidão apresentada, aduzindo o que entender de direito.
294
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AC Nº 0473943-1
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves
2
A5
AC Nº 0493063-4
1
A5
DESPACHO
De acordo com o art. 12 da Lei 12.016/2006, escoado o prazo dado para manifestação da autoridade apontada como coatora, deve ser ouvido
o representante do Ministério Público que, por sua vez, opinará no prazo de 10 (dez) dias.
Assim sendo, à Douta Procuradoria Geral de Justiça, para o competente parecer ministerial.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, de de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves
A5
295
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Ato Ordinatório
Intimem-se os Embargados para, no prazo legal (art. 1023, §2º, do CPC), apresentar contrarrazões aos embargos de declaração de fls. 865/876,
interpostos pela parte Sul America Companhia Nacional de Seguros.
Publique-se.
296
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_____________________________________________
Bel. José Adolfo Vacemberg Paulino
Assessor Técnico Judiciário
(Em cumprimento à Portaria n° 01, de 22 de Junho de 2016 - GAB/JAFS. DJE 04/07/16)
DESPACHO
Cuida-se de Agravo Interno (v. fls. 195/204), tirado contra decisão lançada às fls. 187 a 192.
Com fundamento no § 2º do Art. 1021 do NCPC, determino a intimação da parte agravada para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, responder
os termos do recurso.
Cumpra-se.
Recife, 08/OUT/2019
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Desembargador Frederico Ricardo de Almeida Neves
F1
DECISÕES – 1ª CC
Emitida em 11/10/2019
297
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Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO
Cuida-se de Apelação Cível, interposta por OMNI S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, contra sentença exarada pelo Juízo
da 6ª Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes (v. fl. 86, verso e anverso), em sede de Ação de Busca e Apreensão, através da qual
foi extinto o feito, sem análise meritória (art. 485, IV, do CPC).
Ordenada a intimação, através de Oficial de Justiça, a parte apelada não foi encontrada, não sendo apresentadas as devidas contrarrazões, não
sendo angularizada a relação processual (v. fl. 102).
Após complementação de custas, veio a parte recorrente pedir: "1. Expedição de Ofício ao DETRAN, em caráter de urgência para que seja
procedida a baixa da restrição judicial/RENAJUD. 2 Suspensão da Ação pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, tendo em vista que as partes
estão em tratativas de acordo. 3. Imediato recolhimento do mandado expedido, sem cumprimento do mesmo, em razão do acordo celebrado".
Nego, incontinenti, o pedido de suspensão do feito, tendo em vista que entre a juntada da petição aos autos e a presente data já transcorreram
mais de 6 (seis) meses, razão pela qual, não há que se falar em dilação, por suspensão, do tempo da ação, conforme art. 4º, do CPC.
Por outro lado, em prestígio à solução consensual do conflito e ao princípio da cooperação processual (art. 3º, §2º e art. 6º), a efetivação cabal
de acordo é capaz de dar fim não litigioso ao processo, razão pela qual sua prevalência deve ser prestigiada e buscada pelo Poder Judiciário.
Assim sendo, intime-se a parte autora/apelante para, em 5 (cinco) dias, falar sobre: (1) a notícia de acordo mencionada à fl. 119 e (2) a certidão
apresentada, aduzindo o que entender de direito.
298
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AC Nº 0473943-1
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Frederico Ricardo de Almeida Neves
2
A5
AC Nº 0506471-3
1
A5
DECISÃO
Cuida-se de apelação apresentada por Elizia Eronita da Silva (fls. 185/194) no intuito de infirmar sentença (fls. 179/182v.) que - em sede de "Ação
de Reparação por Danos Morais" - julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais nela formulados, condenando o Bradesco Saúde ao
pagamento de indenização por danos morais no valor equivalente a R$30.000,00 (trinta mil reais).
Sendo certo que, processado regularmente e encaminhados os autos a esta Superior Instância, com respectivo julgamento (fls. 220/226) as
partes acima indicadas celebraram acordo extrajudicial envolvendo o objeto da demanda (fls. 232/234).
Sabe-se que a transação é instituto de direito material através do qual as partes visam evitar ou terminar litígios e, a teor do art. 932, inciso I1,
do CPC/2015, pode ser homologada monocraticamente pelo relator.
O artigo 85, alínea "f", do Regimento Interno deste TJPE, dispõe, inclusive, que as desistências e transações não dependem de inclusão em pauta
para julgamento; disso deflui, contudo, a necessidade de apresentação do feito em mesa, para a apreciação colegiada do pedido respectivo.
No caso em apreço, não há qualquer indício de vício na manifestação da vontade, o objeto é lícito e os subscritores da peça transacional têm
poderes específicos para tanto, tudo de acordo com os instrumentos procuratórios acostados aos autos (fls. 18 e 241).
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Por outro lado, é inegável a competência da instância recursal para examinar a pretensão calcada em fato superveniente, como, no caso, o
acertamento amigável apresentado pelos litigantes (art. 139, inciso V, art. 487, inciso III, alínea b, art. 493 e art. 932, inciso I, todos do CPC/2015).
Posto isso, ao tempo em que homologo a presente transação, o que faço com base no art. 74, inciso XIII, do Regimento Interno - RITJPE,
determino a baixa dos autos ao Juízo de origem, no momento oportuno.
Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 08/OUT/2019
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete Desembargador Frederico Neves
3
F5
DECISÃO
Cuida-se de Embargos de Declaração opostos por Advance Construções e Participação Ltda. contra decisão de fls. 1123 e 1124, que indeferiu
pedido de redistribuição formulado às fls. 1.073 e 1.074.
Em suas razões recursais (v. fls. 1132/1140), procura a embargante demonstrar o desacerto da decisão vergastada, aduzindo que: (i) embora
tenha se pronunciado sobre o pedido de prevenção, a decisão foi omissa na questão precípua, ou seja, sobre o mesmo negócio jurídico que está
sendo discutido tanto neste recurso de apelação, quanto no de nº 0373869-8, sob a Relatoria do Des. Eduardo Augusto Paurá Peres, distribuído
em 13/02/2015; (ii) existe identidade de causa de pedir entre as ações executivas e monitórias, qual seja, cobrança por suposto inadimplemento
decorrente do mesmo "contrato de fornecimento de estrutura pré-fabricada em concreto armado" pactuado entre as mesmas partes, sendo uma
através de títulos executivos (execução), e outra através de documentos desprovidos das características de título executivo, mas ambas relativas
ao mesmo negócio jurídico (fl. 1134); (iii) não haver inadequação da via eleita para impugnar a transmudação do mandado monitório em mandado
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executivo, tendo em vista que, contra a decisão que rejeita liminarmente os embargos monitórios, sob o fundamento de intempestividade, cabe,
tão somente, o recurso de apelação (fl. 1139). Ao final, requer o recebimento e conhecimento dos aclaratórios e, ouvida a parte embargada, ante
a pretensão modificativa, seja dado provimento ao presente recurso para, suprindo a omissão, reconheça-se a conexão e, portanto, a pretensão
do Des. Eduardo Augusto Paurá Peres, Relator da apelação nº 0000029-73.2013.8.17.0510 (0373869-8), com a sua imediata redistribuição. Aos
efeitos dos esclarecimentos quanto à adequação do apelo para impugnar decisão, que converteu o mandado monitório em executivo, em razão
da sua natureza jurídica de sentença, requer seja dado prosseguimento ao processamento e julgamento deste recurso de apelação. Como pedido
sucessivo, caso não acatados os pedidos de reforma do julgado em atenção à contradição configurada, pugna sejam apreciadas as questões de
mérito arguidas e ventiladas neste recurso, para que façam parte integrante da decisão embargada, tudo, com fundamento no artigo 5º, incisos
LV, XXXIV, "a" e XXXV, e artigo 93, inciso IX, todos da Constituição Federal; bem como as infrações cometidas ao CPC, mais precisamente ao
artigo 489, incisos II e III, do CPC/2015, levando-se a termo os ditames do art. 1.025 do CPC. Em caso de negativa de provimento do presente
recurso, que seja considerada pré-questionada a matéria, nos termos do art. 1.025 do CPC, sendo requisito necessário ao processamento de
recursos às instâncias superiores.
Registre-se que não foi determinada a intimação da parte embargada, em razão do disposto no art. 1.023, § 2º, do NCPC.
É o relatório. Decido.
Em cumprimento ao disposto no artigo 1.024, § 2º, do NCPC, decido os presentes embargos monocraticamente.
No caso em apreço, a recorrente pretende a reforma da decisão vergastada para, em suma, ser reconhecida a conexão, com a imediata
redistribuição dos autos ao Relator do processo nº 000029-73.2013.8.17.0510 (0373869-8).
Não merece acolhimento o recurso.
De partida, impende destacar que os embargos de declaração são cabíveis quando verificada a ocorrência, na decisão impugnada, de qualquer
dos vícios constantes dos artigos 1.022 e 1.023 do CPC/15 (obscuridade, contradição, omissão, erro material), não sendo este recurso meio
hábil ao reexame da causa.
Nessa senda, não há nada a aclarar na decisão embargada, porquanto as questões postas na lide foram examinadas e decididas pela
Câmara Julgadora, não padecendo de quaisquer vícios o julgado, cujo resultado apenas desfavoreceu a posição sustentada pela recorrente. Tal
circunstância, entretanto, não enseja a revisão da matéria.
Com efeito, por ocasião da decisão proferida, deixou-se consignado que (v. fls. 1123/1124):
"DECISÃO UNIPESSOAL
I - Na origem, T&A CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS S/A ajuizou Ação Monitória em face de ADVANCE CONSTRUÇÕES E PARTICIPAÇÕES
LTDA, objetivando o recebimento de importância proveniente de alegado fornecimento de bens e serviços prestados, sendo certo que, convertido
o mandado monitório em mandado executivo, a parte demandada interpôs embargos de declaração, e, ao depois, manejou apelação, com vistas
à invalidação ou reforma da decisão impugnada.
Distribuído o apelo para a 1ª Câmara Cível, sob a minha relatoria, a apelante formulou pedido de redistribuição do feito para o eminente Des.
Eduardo Augusto Paurá Peres, a quem coube relatar e julgar anteriormente o recurso de apelação tombado sob o nº 0000029-73.2013.18.0510.
Segundo entende a recorrente, o aludido julgador estaria prevento em razão de suposta continência entre ambos os recursos.
II - De continência não se cogita, pois que não há identidade integral de causas de pedir entre as ações executiva e monitória, embora as partes
sejam as mesmas, nem tampouco, por óbvias razões, um pedido abarca o outro. É que os documentos que instruíram a pretensão executiva,
julgada, em grau de recurso, pelo Des. Paurá Peres, não são os mesmos que acompanham a pretensão injuntiva, submetida a reexame nesta
tela recursal.
Também não há conexão por identidade de pedidos, já que a pretensão executiva tem como ponto de partida o título certo, líquido e exigível, ao
passo que a ação monitória visa a obtenção do documento hábil ao manejo da execução. Incogitável, por outro lado, na espécie em análise, a
conexão por prejudicialidade. A uma porque, como já enfatizado, os títulos são diferentes. A duas porque a pretensão executiva já foi objeto de
julgamento, o que afastaria a possibilidade de decisões conflitantes.
Como se vê, os pedidos e as causas de pedir são distintos, pelo que não há conexão, muito menos continência, a justificar a pretendida
redistribuição.
Posto isso, ao tempo em que indefiro o pedido de redistribuição formulado às fls. 1.073 e 1.074, determino a intimação da recorrente para, em
05 (cinco) dias, falar sobre a eventual inadequação da via eleita para impugnar a transmudação do mandado monitório em mandado executivo.
Recife, 22/JUL/2019
FREDERICO RICARDO DE ALEMIDA NEVES
Desembargador Relator"
Como se vê, não há vício a ser sanado por intermédio do presente recurso. Nota-se que a pretensão é a de reabrir a discussão com vista à
obtenção de novo julgamento, inteiramente descabido no sítio dos embargos de declaração. Aliás, PONTES DE MIRANDA, com adequação ao
caso, preleciona que, nos embargos declaratórios, "não se pede que se redecida; pede-se que se reexprima".
Por outro lado, conforme adverte MÁRIO GUIMARÃES, "não precisa o juiz reportar-se a todos os argumentos trazidos pelas partes. Claro que,
se o juiz acolhe um argumento bastante para sua conclusão, não precisará dizer se os outros, que objetivam o mesmo fim, são procedentes ou
não" (V. O JUIZ E A FUNÇÃO JURISDICIONAL, 1ª Ed. Forense, 1.958, parágrafo 208, p. 350), secundando-se que não se exige do Juiz "que
rastreie e acompanhe pontualmente toda a argumentação dos pleiteantes, mormente se um motivo fundamental é poderoso a apagar todos os
aspectos da controvérsia. " (RT 413/325).
Do mesmo modo, também, não se faz necessário ao julgador enfrentar todos os dispositivos legais referenciados pela parte, desde que aprecie
as questões jurídicas propostas e fundamente o seu convencimento, tudo como aqui se passou. Confira-se:
"Não se encontra o magistrado obrigado a exaustivamente responder a todas as alegações das partes, nem tampouco ater-se aos fundamentos
por elas indicados ou, ainda, a explanar acerca de todos os textos normativos propostos, não havendo, portanto, qualquer violação ao artigo 535,
do CPC1" (ED em AC nº 2013.61.83.006674-0/SP, Rel. TANIA MARANGONI, TRF 3ª Região, decisão publicada em 26/01/2016). (Grifou-se)
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Ademais, vale ressaltar que, no caso em comento, não há ocorrência de irregularidades na decisão embargada, quando a matéria que serviu
de base à oposição do recurso foi devidamente apreciada, enfrentando a questão ao longo do decisum, tudo em perfeita consonância com os
ditames da legislação consolidada.
Assim é que os aclaratórios, uma vez interpostos, impedem o fluxo do prazo de outros recursos. O seu manejo descabido, com a única finalidade
de rediscutir a matéria, sem o mínimo de razoabilidade argumentativa quanto à existência de vícios de embargabilidade, ao tempo em que cria
sério obstáculo à resolução definitiva da causa, revela, bem por isso, intenção protelatória, e dá ensanchas à condenação da embargante ao
pagamento da multa de 2% (dois) por cento sobre o valor atualizado da causa, tudo de acordo com o artigo 1.026, § 2º, do NCPC.
Registre-se a desnecessidade da reiteração dos embargos de declaração, ainda que, eventualmente, o tribunal não tenha suprido a omissão,
eliminado a contradição, desfeito a obscuridade ou corrigido o erro material. Isso porque, de acordo com a regra estampada no artigo 1.025, do
NCPC, caso não seja sanado o defeito por ocasião do julgamento dos primeiros embargos, considerar-se-á inserida na decisão embargada, para
fins do pré-questionamento necessário à viabilidade dos recursos excepcionais (Especial e Extraordinário), a questão sobre a qual não tenha se
pronunciado o tribunal. Mesmo porque, a irresignação levantada pode ser arguida pela via de recurso adequado.
Por tais fundamentos, decido no sentido de negar provimento aos embargos de declaração.
Recife,
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Desembargador Frederico Ricardo de Almeida Neves
6
F7
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2ª Câmara Cível
DESPACHOS – 2ª CC
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
303
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DESPACHO
Considerando que eventual acolhimento dos presentes aclaratórios poderá resultar na alteração da decisão recorrida, determino que a parte
embargada seja intimada para, querendo, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre os embargos opostos, conforme dicção do art. 1.023,
§ 2º, do CPC/20151.
Após, voltem-me os autos conclusos, para os seus ulteriores termos.
Publique-se, intime-se e cumpra-se.
Recife, 08 de outubro de 2019.
1 Art. 1.023, § 2º do CPC - O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos,
caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.
DESPACHO
304
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Às fls. 127-134, BANCO DO NORDESTE DO BRASIL opôs embargos de declaração em face do acórdão de fl. 122. Assim, nos termos o Art.
1.023, § 2°, do CPC/2015, determino a intimação da parte embargada para, querendo, no prazo de 05 (cinco) dias, ofertar contrarrazões aos
presentes embargos.
305
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
3ª Câmara Cível
VISTAS AO ADVOGADO – 3ª CC
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
306
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
307
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DECISÃO TERMINATIVA
BOA VISTA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, já devidamente qualificado nos autos, por seu
advogado legalmente habilitado, interpôs o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO, desafiando decisão proferida pelo MM. Juízo de Direito da
6ª Vara Cível da Comarca do Recife/PE - que em sede de Ação Ordinária, tombada sob o nº 0000205-07.2014.8.17.2001, que lhe está sendo
movida por THEOBALDO LOPES DE MELO E OUTROS, desafiando decisão proferida pelo MM. Juiz "a quo", que determinou o bloqueio da
matrícula do imóvel que está sendo construído o empreendimento Bosque Boa Viagem Home Service, junto ao 1º Cartório de Imóveis da Comarca
do Recife/PE.
Inconformado com os termos da decisão vergastada, o Agravante apresentou suas razões recursais às fls. 02/18 dos autos, requerendo fosse
deferida a liminar recursal.
Passando a examinar o pedido de liminar recursal, entendi por determinar a ouvida da parte Agravada que apresentou Contrarrazões..
É o relatório.
Decido :
Pois bem, passando a um exame da questão deduzida no presente recurso, restou constatado, à luz de pesquisa realizada no PJE 1º GRAU do
Tribunal de Justiça, que a Ação de Ordinária, tombada sob o nº 0000205-07.2014.8.17.2001, que foi movida por Theobaldo Lopes de Melo em
face ACL Empreendimentos Ltda e Outros, foi remetida à 6ª Vara de Falência da Comarca de São Paulo/SP, desde o dia 1º de fevereiro de 2018.
Ora, diante dessa informação superveniente, resta claro que a discussão travada no presente Agravo de Instrumento está flagrantemente
prejudicada.
Posto isto, com essas considerações, NÃO CONHEÇO do presente Agravo de Instrumento, em conformidade com o que dispõe o art. 932, inciso
III, do Estatuto de Rito c/c o c/c o artigo 150, inciso XV do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em face da
sua (dele) perda de objeto.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA:
A matéria discutida neste Recurso versa sobre aumento de mensalidade de plano de saúde por mudança de faixa etária do usuário.
Sucede que a 2ª seção do STJ, em sessão virtual, afetou seis Recursos Especiais que serão julgados sob o rito dos Recursos Repetitivos, nos
quais o colegiado decidirá sobre a validade de cláusula contratual de plano de saúde coletivo que prevê reajustes por faixa etária e o ônus da
prova da base atuarial dessa correção. Em razão da afetação, foi determinada a suspensão de todos os processos pendentes, individuais ou
coletivos, que versem sobre a questão delimitada e tramitem no território nacional.
Certo que, como corolário ope legis dessa afetação (art. 1.037, inciso II), no corpo da decisão, o Relator determinou a suspensão de todos os
processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional.
Desta forma, com inteligência no § 8º do mesmo artigo, SUSPENDO o processamento deste recurso até ulterior pronunciamento do STJ, e
determino sejam as partes litigantes intimadas desta decisão.
À Diretoria Cível para oportuna adoção das medidas cabíveis, mormente quanto à custódia dos autos físicos.
Publique-se. Intime-se.
3ª CÂMARA CÍVEL
RECURSO ORDINÁRIO Nº 476292-1 (NPU 17116-80.2014.8.17.0001)
AUTOR:AFFONSO RIQUE FERREIRA JUNIOR
RÉU:ESPOLIO DE CREMILDA DA SILVA MONTEIRO
RELATOR:DES. BARTOLOMEU BUENO
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Recurso Ordinário interposta contra sentença de fls. 101/110, proferida pelo Juízo da 5ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, que
no bojo da ação declaratória de reconhecimento e concomitante dissolução de união estável, acolheu a preliminar suscitada na peça contestatória
relativa a prescrição do direito do autor, como prejudicial de mérito, nos moldes do art. 177 do Código Civil de 1916 c/c os arts. 205 e 2028, estes
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
do Código Civil vigente, ao tempo em que, extinguiu o feito com resolução do mérito nos moldes do art. 487, II do NCPC. Honorários advocatícios
arbitrados em 20% sobre o valor atribuído à causa.
Em seu arrazoado recursal (fls. 115/118), a parte Apelante sustenta, em síntese; que o pedido dos autos é a declaração da união estável
supostamente havida entre ele e sua ex-companheira falecida; que a sentença revela-se extra petita haja vista ter extrapolado o pedido; que
o interesse em se habilitar no inventário para receber eventual parte da herança que lhe caiba constitui pedido secundário; que o princípio da
congruência reza que deve o julgador se limitar ao pedido da petição inicial.
Por fim, pugna seja dado provimento ao presente Apelo, para fins de reformar integralmente a sentença, julgando-se procedente o pedido inicial,
reconhecendo-se a união estável alegada, pelo lapso temporal de 12(doze) anos, com a aquisição de patrimônio comum para sua devida divisão
com os herdeiros, invertendo-se, por sua vez, o ônus da sucumbência.
Sem contrarrazões.
É o relatório. Decido.
Examinando os requisitos de admissibilidade, verifica-se que o recurso não deve ser conhecido porque manifestamente inadmissível (art. 932,
III do Código de Processo Civil).
Conforme previsto pelo art. 1.009, do Código de Processo Civil, é cabível recurso de apelação contra sentença, e o recurso ordinário (art. 1027
do CPC/2015) só é admissível nas hipóteses do art. 105, inciso II, alíneas, da Constituição da República.
Dessa forma, é incabível a interposição de Recurso Ordinário da sentença proferida, bem como não se mostra possível a aplicação do princípio
da fungibilidade recursal.
É sabido que a fungibilidade recursal se subordina a três requisitos devem ser , sendo eles a dúvida objetiva sobre qual o recurso a ser interposto,
a inexistência de erro grosseiro e que o recurso erroneamente interposto o tenha sido no prazo do que se pretende transformá-lo.
Sendo assim, restando ausente um desses pressupostos, não há como incidir o princípio da fungibilidade. Esse é o entendimento consolidado
pelo Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO APONTADA EM AGRAVO INTERNO.
FUNGIBILIDADE. IMPOSSIBILIDADE. DESCUMPRIMENTO DO PRAZO RECURSAL DOS EMBARGOS DEDECLARAÇÃO. INADEQUAÇÃO.
1. "Nos termos do art. 1.022 do CPC/2015, os Embargos de Declaração são o recurso apropriado para suprir eventual omissão, ocorrida em
pronunciamento judicial, revelando-se inadequada a utilização do Agravo interno para tal finalidade" (AgInt no AREsp 545.991/SP, Rel. Ministra
Assusete Magalhães, Segunda Turma, julgado em 9/8/2016, DJe 22/8/2016). 2. A formada jurisprudência desta Casa é no sentido de que a
fungibilidade recursal se subordina a "três requisitos: a) dúvida objetiva sobre qual o recurso a ser interposto; b) inexistência de erro grosseiro (v.g.,
interposição de recurso impróprio, quando o correto se encontra expressamente indicado na lei, sobre o qual não se opõe nenhuma dúvida; c)
que o recurso erroneamente interposto tenha sido interposto no prazo do que se pretende transformá-lo. Ausente qualquer destes pressupostos,
não incide o princípio da fungibilidade (AgRg na MC 747/PR, Rel. Min.Humberto Gomes de Barros, Primeira Turma, DJ 3/4/00)" (AgRgna MC
16.397/RJ, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma, DJe 24/5/2010).3. No caso concreto, o agravo interno somente foi interposto
quando já ultrapassado o prazo de 5 (cinco)dias úteis, previsto no art. 1.023 do CPC/2015, para a oposição de embargos de declaração, o que,
por si só, já inviabiliza a aplicação do princípio da fungibilidade recursal e o seu acolhimento comoembargos declaratórios. 4. Agravo interno
não conhecido.(STJ - AgInt no AREsp: 884041 RS 2016/0068038-0, Relator: MinistroOG FERNANDES, Data de Julgamento: 09/03/2017, T2 -
SEGUNDATURMA, Data de Publicação: DJe 15/03/2017, sem grifos no original).
Dessa feita, é notório que o uso de um recurso, quando é evidente o cabimento de outro configura a ocorrência de erro grosseiro, demonstrando
manifesta a inadequação da via recursal eleita, o que afasta a aplicação do princípio da fungibilidade recursal.
Sobre o tema, vejamos os seguintes precedentes dos Tribunais Pátrios, que corroboram com o referido entendimento:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. SENTENÇA SUJEITAA RECURSO DE APELAÇÃO. INTERPOSIÇÃO DE
RECURSOINOMINADO.ERRO GROSSEIRO. NÃO CONHECIMENTO DORECURSO. 1. Versa a controvérsia a respeito da responsabilidade civil
dos réus pela negativação indevida da parte autora, em função da emissão de cartão de crédito não solicitado ou utilizado pela autora. 2. Verifica-
se que a parte autora interpôs Recurso Inominado visando a reforma da sentença que julgou improcedentes os pedidos. 3. Nos termos do art.
1.009 do Código de Processo Civil, "da sentença cabe apelação "e não recurso inominado. 4. Conforme orienta a jurisprudência deste E. Tribunal
de Justiça, a interposição de recurso inominado, previsto no art. 42 da Lei n. 9.099/1995, no lugar da apelação, é considerada erro grosseiro. 5. Não
conhecimento do recurso, com base no inciso III, do artigo 932, do CPC/15.(TJ-RJ- APL:00238704620178190205,Relator:Des(a).BENEDICTO
ULTRA ABICAIR, Data de Julgamento: 30/04/2019,SEXTA CÂMARA CÍVEL)
APELAÇÃO CÍVEL. PREPARO. IRREGULARIDADE. VÍCIO NÃOSANADO. DESERÇÃO CARACTERIZADA. INTERPOSIÇÃO DERECURSO
INOMINADO. RITO ORDINÁRIO.IMPOSSIBILIDADE DEAPLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. ERRO GROSSEIRO. RECURSO
NÃO CONHECIDO. 1. Foi determinada a intimação do recorrente para, no prazo de 05 (cinco) dias, regularizar o preparo recursal, ex vi do art.
1.007, § 7º, do CPC/2015, eis que a guia de recolhimento por ele apresentada informa recurso diverso da apelação. Nada obstante, apesar de
regulamente intimado para sanar o vício, o recorrente deixou transcorrer in albis o prazo concedido, o que acaba por inviabilizar o conhecimento do
recurso, por força do instituto da deserção. 2. Ao interpor recurso inominado, o recorrente incorreu na prática de erro grosseiro, não se aplicando o
princípio da fungibilidade, pois, conforme preconiza o art. 1.009do CPC/2015, dúvidas não há de que o recurso cabível contra sentença proferida
perante a Justiça Comum é o de apelação. 3. Recurso não conhecido.(TJ-ES - APL: 00013674820148080009,Relator: JORGE DO NASCIMENTO
VIANA, Data de Julgamento:15/05/2017, QUARTA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:30/05/2017)
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ORDINÁRIA - SENTENÇA SUJEITA A RECURSO DE APELAÇÃO - INTERPOSIÇÃO DE RECURSO INOMINADO
- ERRO GROSSEIRO - NÃO CONHECIMENTO. APELAÇÃO ADESIVA - "Não havendo dúvida objetiva sobre qual é o recurso cabível,
a interposição de recurso inominado impõe o não conhecimento deste, vez que não se aplica o princípio da fungibilidade nos casos de
erro grosseiro". Julga-se prejudicada a apelação adesiva.(TJ-MG - AC: 10452150102096001 MG, Relator: José Flávio de Almeida, Data de
Julgamento: 22/11/2017, Câmaras Cíveis / 12ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 27/11/2017)
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Cumpre mencionar ainda, que não obstante o art. 932, parágrafo único do CPC, disponha acerca da concessão de prazo ao recorrente para sanar
vício em caso de inadmissão do recurso, o vício em discussão não se configura como formal e sanável, o que impossibilita a emenda do recurso.
Nessa senda, considerando que ao relator cabe o exame dos pressupostos de admissibilidade, e constatando-se que o presente recurso ordinário
constitui via inadequada para expressar sua insurgência, revelando-se como erro grosseiro, característica essa que inviabiliza a aplicação do
princípio da fungibilidade recursal, cumpre seja o recurso não conhecido.
Por tais fundamentos, com amparo no art. 932, inciso III, do CPC, NÃO CONHEÇO do presente recurso, porque inadmissível.
Recife, 09 de outubro de 2019.
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5ª Câmara Cível
DECISÃO - DESPACHO - 5ª CÂMARA CÍVEL
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Apelação Cível interposta por CENTURY PERNAMBUCO COMÉRCIO DE MATERIAIS ELETRÔNICOS LTDA (fls. 175/181) contra
sentença proferida nos autos da Ação Cautelar Inominada nº 0005115-73.2008.17.0001, a qual extinguiu o feito sem resolução de mérito com
fulcro no art. 485, II c/c art. 354, todos do CPC/15
O dispositivo sentencial constante às fls.162-v dos autos, dispôs o seguinte:
"Diante do exposto, declaro a extinção do processo sem julgamento do mérito ex vi do artigo 485, inciso II, c/c o art.354, do Código de Processo
Civil e, por via de conseqüência determino o seu arquivamento, após o trânsito em julgado.".
Em suas razões, o Apelante aduz que o magistrado de primeiro grau não realizou, antes da extinção da ação, a intimação pessoal do Autor para
suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas. Além disso, argumenta a necessidade de requerimento do Réu/Apelado, para que o processo seja
extinto por abandono de causa, o que não ocorreu no caso em análise.
Pugna, ao final, pelo conhecimento e provimento do recurso, no sentido de anular a sentença vergastada, determinando a devolução dos autos
ao Juízo de origem.
Sem contrarrazões, tendo em vista a sua desnecessidade no caso de sentença que extingue o processo sem resolução do mérito antes da citação
da parte ré, conforme impõe o Enunciado nº 81 do Fórum Permanente de Processualistas Civis em situação similar. Confira-se:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
"(art. 932, V) Por não haver prejuízo ao contraditório, é dispensável a oitiva do recorrido antes do provimento monocrático do recurso, quando a
decisão recorrida: (a) indeferir a inicial; (b) indeferir liminarmente a justiça gratuita; ou (c) alterar liminarmente o valor da causa".
DESPACHO
Em observância aos princípios do contraditório e da vedação à decisão-surpresa, intime-se a parte Apelante para se manifestar, no prazo de
15 (quinze) dias, sobre a preliminar de inadmissibilidade do apelo por suposta inovação recursal, que foi suscitada no bojo das contrarrazões
de fls. 107/113.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 9 de outubro de 2019.
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6ª Câmara Cível
PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CÍVEL
PAUTA DE JULGAMENTO ELETRÔNICA DO DIA 22.10.2019
SESSÃO ORDINÁRIA - 6ª CÂMARA CÍVEL
Observação : Os presentes processos tramitam de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-
publica-de-processos . . A tramitação desta ação deverá ser feita por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação
Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas por meio do seguinte endereço na internet : http://www.tjpe.jus.br/
web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados.
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária ELETRÔNICA da 6ª Câmara Cível convocada para o dia 22 de outubro de 2019, às 14:00 horas
na sala de Sessões do Primeiro andar - Anexo.
OBSERVAÇÃO: Os processo não julgados nesta sessão, ficam expressamente adiados para sessão seguinte, nos termos do art. 935
do CPC/2015. Caso na sessão seguinte não forem julgados, somente o serão mediante nova inclusão em pauta, salvo os pedidos de
vista que, antes de nova publicação, deverão ser julgados em até dez dias úteis.
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária da 6ª Câmara Cível convocada para o dia 22 de outubro de 2019, às 14:00 horas na sala de Sessões
do Primeiro andar - Anexo.
OBSERVAÇÃO: Os processos não julgados nesta sessão, ficam expressamente adiados para sessão seguinte, nos termos do art. 935
do CPC/2015. Caso na sessão seguinte não forem julgados, somente o serão mediante nova inclusão em pauta, salvo os pedidos de
vista que, antes de nova publicação, deverão ser julgados em até dez dias úteis.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Adiados
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Comarca : Recife
Vara : Vigésima Terceira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : BANCO HSBC BANK BRASIL S.A. - Banco Múltiplo
Advog : Marina Bastos da Porciuncula Benghi(PE000983A)
: e Outro(s) - conforme Regimento Interno TJPE art.66, III
Apelado : JOSÉ FERNANDO DE MORAES AFONSO (Idoso)
Advog : Maria do Carmo Barreto Afonso(PE005388)
Relator : Des. Eduardo Augusto Paura Peres
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Comarca : Recife
Vara : Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Apelante : BANCO SAFRA S/A
Advog : Roberta Beatriz do Nascimento(PE001870A)
: José Lidio Alves dos Santos(PE043595)
Apelado : BML TURISMO PART. E SERVIÇOS LTDA
Relator : Des. José Carlos Patriota Malta
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Verônica M. Oliveira
Secretário(a) de Sessões
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO
Cuida-se de embargos de declaração, fls. 1206/1209, opostos em face do acórdão proferida a fl.1197, que rejeitou os embargos de declaração
anterior.
Considerando o intuito modificativo dos aclaratórios, intime-se a parte Embargada para, querendo, manifestar-se, no prazo de cinco (05) dias,
sobre os embargos.
Publique-se e intime-se.
Recife, 10 out.2019
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O Exmo. Des. Jorge Américo Pereira de Lira, integrante do(a) 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, com
fulcro nos artigos 256 e 257 do Código de Processo Civil e em virtude da Lei etc., F A Z S A B E R ao Senhor EDUARDO CORDEIRO DA SILVA ,
que encontra-se em local incerto e não sabido, ou a quem interessar possa, que foi interposta Apelação nº 0503068-4 , sendo Apelante Município
de Camaragibe e Apelado EDUARDO CORDEIRO DA SILVA . Em sendo assim, fica CITADO o Sr. EDUARDO CORDEIRO DA SILVA , para,
querendo, oferecer contrarrazões ao Recurso de Apelação em epígrafe, no prazo de 15 (quinze) dias , contados a partir do término do prazo do
presente Edital, sendo este afixado no local de costume e publicado no Diário da Justiça Eletrônico, a fim de que chegue ao conhecimento de todos.
DADO E PASSADO nesta Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, ao 01 (um) dia do mês de outubro (10) do ano de dois mil e dezenove
(2019). Eu, _________________________Lúcia Helena Araruna de Aquino, Diretora, subscrevo.
TERMINATIVA – 4ª CDP
Emitida em 10/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Apelantes:
GUSTAVO BEDÊ AGUIAR E MUNICÍPIO DO RECIFE
Apelados:
OS MESMOS
Relator:
Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
DECISÃO TERMINATIVA
Cuidam-se de Apelações Cíveis interpostas em face da sentença que declarou nula a execução, em tela, julgando extinto o processo,
sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI, c/c o art.803, inciso I, ambos do CPC/2015, condenando o exequente em honorários
sucumbenciais.
Na origem trata-se de execução fiscal nº 0052792-51.1998.8.17.0001 proposta pelo Município do Recife contra EDGAR DOS SANTOS PAZ, na
qual foi acolhida a exceção de pré-executividade apresentada por SÉRGIO ROBERTO BARBOSA PAZ, na qualidade de atual proprietário do
imóvel, objeto da cobrança do IPTU e TAXAS IMOBILIÁRIAS.
A sentença (fls.90/92), integrada pelos Embargos Declaratórios de fls.115/116verso foi desafiada por RECURSO DE APELAÇÃO por ambas as
partes.
Em suas razões, de fls. 117/119verso, o município/apelante, se insurge apenas quanto aos honorários arbitrados, os quais deveriam ser apenas
em seu favor.
Através das petições de fls.152, 156, 158, 160 e 166, ambos apelantes requereram a desistência dos recursos.
Desnecessária manifestação do Ministério Público, no feito, tanto em 1º como em 2º Grau, que se deve à orientação contida na Súmula nº189,
do Superior Tribunal de Justiça, segundo a qual "é desnecessária a intervenção do Ministério Público nas execuções fiscais".
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Considerando que as apelações visam à reforma da sentença apenas quanto aos honorários sucumbenciais e tendo em vista a demonstração
das partes desistirem dos seus respectivos apelos, imperioso o reconhecimento da perda superveniente do objeto de ambos.
Consabido que o pedido de desistência é ato unilateral do recorrente, praticável a qualquer tempo, porquanto o seu acolhimento independe do
assentimento da parte adversa.
Com efeito, preceitua o art. 998 do Novo Código de Processo Civil, "O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou
dos litisconsortes, desistir do recurso".
Ante o exposto, com esteio nos arts 485, VIII do CPC/15 e 74, XIII, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Pernambuco, ao tempo em
que HOMOLOGO A DESISTÊNCIA manifestada pelos recorrentes, extingo os recursos.
Intime-se. Publique-se.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete do Des Waldemir Tavares de Albuquerque Fº
W5 - 3 de 3
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete do Des. Waldemir Tavares de Albuquerque Filho
W5 - 1 de 3
Emitida em 10/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
327
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
O Estado de Pernambuco peticionou à fl. 499, informando o número da conta para devolução do valor excedente bloqueado judicialmente.
De modo que, intime-se a parte impetrante, através de seu representante legal, para efetuar a devolução do valor suso referido, bem como fazer
a comprovação nos autos.
Após, voltem-me conclusos.
Intime-se e Cumpra-se.
Recife, 09 de outubro de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Erik de Sousa Dantas Simões
1
10 - MS 0405285-1
328
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO
De acordo com as informações trazidas aos autos - fls. 498/502, o menor/impetrante José Emiliano Gomes Neto já iniciou o tratamento com o
SPINRAZA (Nursinesen). O Relatório Médico de fl. 505, inclusive, atesta que as 03 (três) doses iniciais foram ministradas nas datas de 28/08/2019;
11/09/2019 e 25/09/2019, com sucesso, estando agendada a 4ª dose, para, no máximo, até o dia 28/10/2019.
A parte impetrante afirma que houve isenção tributária na compra da 3ª dose, restando um crédito em favor da Fazenda Pública no valor de R$
22.130,88 (vinte e dois mil, cento e trinta reais e oitenta e oito centavos) que deverá ser abatido no próximo bloqueio.
Assim, considerando que o valor da medicação no orçamento emitido pelo laboratório (fl. 501) é de R$ 361.119,97, com a aplicação do desconto
em referência, a quantia a ser bloqueado será R$ 338.989,09 (trezentos e trinta e oito mil, novecentos e oitenta e nove reais e nove centavos).
De modo que, determino a expedição de Alvará em nome de Maria José Gomes de Oliveira, genitora e representante do menor/impetrante José
Emiliano Gomes Neto, para liberação de R$ 338.989,09 (trezentos e trinta e oito mil, novecentos e oitenta e nove reais e nove centavos), da
Caixa Econômica Federal, agência 1294, conta 01519123-2, operação 040, para a compra da 4ª dose da medicação SPINRAZA (Nursinesen).
Atente-se ao fato de que o valor já se encontra depositado em conta vinculada aos autos e à disposição da justiça.
Fica determinado, ainda, que a parte impetrante, ora favorecida, preste contas no prazo de 72 horas acerca da compra do medicamento,
apresentando a respectiva Nota Fiscal de aquisição, efetuando, também, a devolução dos valores que ultrapassarem o preço em questão, se
for o caso.
Consigno que nova liberação de valores, para compra do remédio, fica condicionada à receita médica atualizada atestando a necessidade de
continuação do uso do medicamento pleiteado.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 08 de outubro de 2019.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DECISÃO
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, recebo o apelo no duplo efeito.
Remetam-se os autos ao Ministério Público.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 09 de outubro de 2019.
DESPACHO
Conforme requerido às fls. 171/176, expeça-se o competente alvará para a liberação do valor de R$ 79,80 (setenta e nove reais e oitenta centavos),
devidamente atualizados, em favor do Autor Carlos Antônio Candido de Vasconcelos (CPF 101.346.204-10 e RG 32.784.951-4 SSP/PE), que se
encontra bloqueado na Caixa Econômica Federal, ID: 072019000013812884, Agência 1294, ficando o Autor ciente do dever de prestar contas
e de devolver valores que ultrapassem o preço do medicamento, no prazo de 72 horas.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 07 de outubro de 2019.
330
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
331
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de Reclamação aforada por advogado em face de magistrado que teria participado do julgamento da Apelação Cível nº
0043056-13.2015.8.17.0001 (492676-7) "mesmo sabendo ter vínculos negociais e relação de amizade íntima com o advogado IAN COUTINHO
MAC DOWELL DE FIGUEIREDO inscrito na OAB/PE 19.595", conforme alegado na Arguição de Suspeição nº 0004751-21.2019.8.17.0000
(0538973-9), cuja inicial foi acostada por cópia.
Alega-se violação ao art. 91 do Regimento Interno desta Corte ("Deve o desembargador declarar-se impedido ou suspeito nos casos previstos em
lei, o que fará nos próprios autos, quando se tratar de relator ou de revisor, ou verbalmente, nos demais casos, consignando-se o impedimento
ou a suspeição no ato de julgamento")
É o que basta relatar, haja vista o manifesto descabimento do manejo de Reclamação na espécie.
Deveras, o pretenso vício apontado pelo reclamante é de natureza processual, concernente, em verdade, à regra encartada no art. 145, I, do
Código de Processo Civil, tema que não guarda nenhuma relação de pertinência com as hipóteses de cabimento da via reclamatória, relacionadas,
numerus clausus, no art. 221 do RITJPE.
Para além disso, observo que, segundo noticia o próprio reclamante, os mesmos fatos aqui narrados já constituem objeto de Arguição de
Suspeição em curso perante este mesmo Órgão Especial.
Ante o exposto, indefiro a inicial desta Reclamação, ante a inadequação da via eleita, o que faço nos termos do art. 330, I, do CPC (modalidade
interesse/adequação).
Publique-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
GABINETE DO DES. FRANCISCO BANDEIRA DE MELLO
ÓRGÃO ESPECIAL
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Rcl 0538993-1
DESPACHO
Trata-se de apelação cível em face de sentença prolatada nos autos dos Ação Ordinária NPU 0007321-56.2015.8.17.0990.
No caso em tela, atuou, como Procuradora do Estado (fl. 106/121), a Dra. Anselma Nunes Bandeira de Mello, minha esposa, pelo que é de rigor
declarar o meu impedimento para funcionar neste processo, por força do disposto no art. 144, III, do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, determino seja efetuada a redistribuição destes autos, por sorteio, nos termos do art. 92 do Regimento Interno, com a devida
compensação na distribuição.
Publique-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
GABINETE DES. FRANCISCO BANDEIRA DE MELLO
2ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
Ap 0539238-9
333
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO
De acordo com o art. 6º da Lei nº 12.016/2009, a petição inicial do mandado de segurança deverá ser apresentada em 02 (duas) vias, com cópia
dos documentos que instruírem a primeira.
Por essa razão, intime-se a impetrante, Altina Brederodes Campos, para promover a juntada de 01 (uma) cópia da petição inicial (sem
documentos), para fins de encaminhamento ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada (no caso, a Procuradoria Geral
do Estado).
Publique-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
GABINETE DES. FRANCISCO BANDEIRA DE MELLO
SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO
MS 0539450-5
Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
334
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Cível
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Compulsando os autos, verifico que o preparo do Recurso de Apelação juntado aos autos pelo Banco Apelante, foi feito com base no valor
primitivo dado à causa, conforme se verifica do DARJ de fls. às fls. 151.
Isto posto, intime-se a Parte Apelante para, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção, complementar o preparo de acordo com o valor
da causa devidamente atualizado, conforme a regra do art. 1.007, § 2º., do CPC.
335
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
1
Rua Imperador Pedro Segundo, nº. 511, Santo Antônio, Recife/PE - CEP: 50010-240 04/GDMA
DESPACHO
Compulsando os autos, verifico que o preparo do Recurso de Apelação juntado aos autos pelo Banco Apelante às fls. 150, não contempla as
atualizações legais com base no valor da causa atualizado.
Isto posto, intime-se a parte Apelante para, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção, complementar o preparo de acordo com o valor
da causa devidamente atualizado, conforme a regra do art. 1.007, § 2º., do CPC.
Publique-se. Intime-se.
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PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
1
Rua Imperador Pedro Segundo, nº. 511, Santo Antônio, Recife/PE - CEP: 50010-240 04/GDMA
DESPACHO
Compulsando os autos, verifico que o preparo do Recurso de Apelação juntado aos autos pelo Banco Apelante às fls. 406, não contempla as
atualizações legais com base no valor da causa atualizado.
Isto posto, intime-se a parte Apelante para, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção, complementar o preparo de acordo com o valor
da causa devidamente atualizado, conforme a regra do art. 1.007, § 2º., do CPC.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
1
Rua Imperador Pedro Segundo, nº. 511, Santo Antônio, Recife/PE - CEP: 50010-240 04/GDMA
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DESPACHO
Compulsando os autos, verifico que o preparo do Recurso de Apelação juntado aos autos pelo Banco Apelante às fls. 152, não contempla as
atualizações legais com base no valor da causa atualizado.
Da mesma forma, o preparo do Recurso da Parte Autora não contempla as atualizações legais com base no valor da causa atualizado, eis que
ao tempo da distribuição da ação, foi dado à causa o valor de R$ 10.000,00, em agosto de 2011.
Isto posto, intimem-se as partes Apelantes para, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção, complementarem seus respectivos preparos
recursais de acordo com o valor da causa devidamente atualizado, conforme a regra do art. 1.007, § 2º., do CPC.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
1
Rua Imperador Pedro Segundo, nº. 511, Santo Antônio, Recife/PE - CEP: 50010-240 04/GDMA
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DESPACHO
Compulsando os autos, verifico que o preparo do Recurso de Apelação juntado aos autos pelo Banco Apelante às fls. 382, não contempla as
atualizações legais com base no valor da causa atualizado.
Isto posto, intime-se a parte Apelante para, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção, complementar o preparo de acordo com o valor
da causa devidamente atualizado, conforme a regra do art. 1.007, § 2º., do CPC.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
1
Rua Imperador Pedro Segundo, nº. 511, Santo Antônio, Recife/PE - CEP: 50010-240 04/GDMA
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SENTENÇA
VISTOS.
Trata-se de impugnação apresentada pelas recuperandas KARNE KEIJO – LOGÍSTICA INTEGRADA LTDA. – EM RECUPERAÇÃO
JUDICIAL e GMAB PARTICIPAÇÕES S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL em face da LYKES LINES LIMITED, LLC, representada por
COMPANHIA LIBRA SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO LTDA.
Aduz, a Recuperanda, ora Impugnante, que decorrente de sentença, prolatada na ação de cobrança, tombada sob o nº
0016914-89.2003.8.17.0001, que transitou em julgado no dia 12/07/2001, foi condenada a pagar a quantia de R$ 7.460,64 (sete mil quatrocentos
e sessenta reais e sessenta e quatro centavos), a ser corrigido pela tabela ENCOGE com juros de 1% ao mês.
Segue alegando que o valor da condenação, atualizado nos parâmetros definidos em sentença, até a data do pedido de recuperação
judicial, 15/12/2015, totaliza a quantia de R$ 54.101,90 (cinquenta e quatro mil cento e um reais e noventa centavos), razão pela qual pugna,
pela habilitação do referido crédito,
Devidamente intimada, a Impugnada não se manifestou.
Em seguida a Administradora Judicial ofertou parecer opinando pela procedência do pedido.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Conheço da habilitação de crédito retardatária requerida pela KARNE KEIJO - LOGISTICA INTEGRADA LTDA e GMAB
PARTICIPACOES S.A. recebendo-a como impugnação de crédito e no mérito julgo procedente o pedido, uma vez que as razões sustentadas na
petição inicial foram devidamente comprovadas pela vasta documentação acostada aos autos, possuindo amparo na legislação, além de que,
intimada a parte impugnada não apresentou qualquer resistência.
No mesmo sentido, seguiu o parecer da Administradora Judicial.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a impugnação e extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, inciso
I, do Código de Processo Civil, para determinar a inclusão do crédito em favor da LYKES LINES LIMITED, LLC, representada por COMPANHIA
LIBRA SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO LTDA., na classe dos Quirografários (Classe III), devendo constar do quadro geral de credores, quando da
sua formulação, o montante de R$ 54.101,90 (cinquenta e quatro mil cento e um reais e noventa centavos).
Transitada em julgado esta, a Administradora Judicial para a inclusão no quadro geral de credores da LYKES LINES LIMITED, LLC,
representada por COMPANHIA LIBRA SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO LTDA., na classe dos Quirografários (Classe III), no valor de R$ 54.101,90
(cinquenta e quatro mil cento e um reais e noventa centavos) .
Ante a ausência de caráter contencioso da impugnação, deixo de condenar o vencido ao pagamento de honorários advocatícios.
“São devidos honorários advocatícios nas hipóteses em que o pedido de habilitação de crédito em recuperação judicial for impugnado,
conferindo litigiosidade ao processo. Precedentes.” (REsp. n. 1.197.177, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 3.9.2013).
“É impositiva a condenação aos honorários de sucumbência quando apresentada impugnação ao pedido de habilitação de crédito em
concordata ou falência, haja vista a litigiosidade da demanda. Precedentes.” (AgRg. no AREsp. n. 62.801, rel. Min. Marco Buzzi, j. 20.8.2013)
Arquivem os autos oportunamente.
P.R.I.
Recife, 08 de outubro de 2019.
Ailton Soares Pereira Lima
Juiz de Direito
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Edital de Interdição
O Dr. João Maurício Guedes Alcoforado, Juiz de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude de Lei, etc... FAZ SABER
a todos, quanto o presente edital vierem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar posse que por este Juízo e secretaria situados à Av.
Desembargador Guerra Barreto, s/n, Ilha Joana Bezerra, se processou a INTERDIÇÃO nº 0035097-34.2017.8.17.2001 de MARILENE MARIA
OLIVEIRA SILVA, portadora da Cédula de identidade nº 729.423 SSP/PE e CPF- 053.001.424-68 decretada por sentença proferida em 26 de
agosto de 2019, tudo conforme dispositivo da sentença: “...Face ao exposto e por tudo o mais que dos autos consta, com arrimo no artigo 4º,
III, do Código Civil, Julgo Procedente o pedido inicial, confirmando a tutela provisória de urgência antecipada, e assim, submeto MARILENE
MARIA OLIVEIRA SILVA à curatela nos termos do art. 84, §1º da Lei nº 13.146, de 2015, devendo ser assistida em todos os atos da vida
civil. E em conformidade com a regra do art. 1.767, I, do CC que preconiza que “estão sujeitos a curatela aqueles que, por causa transitória ou
permanente, não puderem exprimir sua vontade, nomeio-lhe curadora MAGDA SIMONE ARAUJO DE OLIVEIRA. Por força do permissivo
constante do artigo 1.748, explicite-se que, no caso em apreço, o curador não poderá contrair empréstimo; antecipar receita em nome do
curatelado; efetuar saques na conta da poupança do interditando, nem gravar ou alienar qualquer bem que, por ventura, venha a integrar
o patrimônio do mesmo. Ressalte-se que a curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial
e negocial, sendo-lhes garantido a plena capacidade civil nos temos do art. 6º e 85 da Lei nº 13.146, de 2015. Em face das limitações
acima indicadas, dispensa-se a especialização da hipoteca legal. Ademais, determino a apresentação anual de prestação de contas. A
curatela terá prazo de 10 anos, devendo após esse prazo ser revista. Nos termos do artigo 1.187 do Código de Processo Civil, intime-se
a curadora nomeada para prestar compromisso. Advirto que o compromisso é ato pessoal; destarte, não pode ser prestado através de
procurador . Em obediência aos preceitos contidos nos artigos 755, §3 do Código de Processo Civil, registre-se a presente sentença no registro
civil e publique-se 1 vez em jornal de grande circulação e três vezes no Diário do Poder Judiciário, com intervalo de 10 dias, fazendo constar
do edital os nomes do interditado e de sua curadora, a causa, o grau da interdição e os limites da curatela, devendo ainda ser imediatamente
publicada na rede mundial de computadores, no sitio deste tribunal e na plataforma de editais do CNJ. Após o trânsito em julgado da sentença,
arquivem-se os autos. Gratuidade da Justiça. Cientifique-se o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Recife, 26
de agosto de 2019. João Mauricio Guedes Alcoforado ...”. Recife 20 de setembro de 2019. Eu, Karla Maria Cordeiro Cabral – Diretoria de
Família e Registro Civil, digitei e assino.
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Edital de Interdição
O Dr. João Maurício Guedes Alcoforado, Juiz de Direito da 4ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude de Lei, etc... FAZ SABER
a todos, quanto o presente edital vierem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar posse que por este Juízo e secretaria situados à Av.
Desembargador Guerra Barreto, s/n, Ilha Joana Bezerra, se processou a INTERDIÇÃO nº 0005674-29.2017.8.17.2001 de AURELINA LIMA DA
SILVA , portador(a) da cédula de identidade n.2.003.803, Órgão Expedidor SSP/PE e inscrito(a) no CPF/MF sob o n.289.757.904-87, decretada
por sentença proferida em 29 de maio de 2019, tudo conforme dispositivo da sentença: “...Face ao exposto e por tudo o mais que dos autos
consta, com arrimo no artigo 4º, III, do Código Civil, Julgo procedente o pedido inicial, e assim, submeto AURELINA LIMA DA SILVA a curatela nos
termos do art. 84, §1º da Lei nº 13.146, de 2015, devendo ser representada para todos os atos da vida civil. E em conformidade com a regra do art.
1.767, I, do CC que preconiza que “estão sujeitos a curatela aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade,
nomeio-lhe curadora a Sra. Rayane Souza de Lima, neta da curatelada. Por força do permissivo constante do artigo 1.748, explicite-se que, no
caso em apreço, o curador não poderá contrair empréstimo; antecipar receita em nome do curatelado; efetuar saques na conta da poupança do
interditando, nem gravar ou alienar qualquer bem que, por ventura, venha a integrar o patrimônio do mesmo. Ressalte-se que a curatela afetará
tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, sendo-lhes garantido a plena capacidade civil nos temos do art.
6º e 85 da Lei nº 13.146, de 2015. Em face das limitações acima indicadas, dispensa-se a especialização da hipoteca legal. Ademais, Determino
a apresentação anual de prestação de contas. A curatela terá prazo de 10 anos, devendo após esse prazo ser revista. Nos termos do artigo 1.187
do Código de Processo Civil, intime-se o curador nomeado para prestar compromisso. Advirto que o compromisso é ato pessoal; destarte, não
pode ser prestado através de procurador. Em obediência aos preceitos contidos nos artigos 755, §3 do Código de Processo Civil, registre-se a
presente sentença no registro civil e publique-se três vezes no Diário do Poder Judiciário, com intervalo de 10 dias, fazendo constar do edital os
nomes do interditado e de sua curadora, a causa, o grau da interdição e os limites da curatela, devendo ainda ser imediatamente publicada na
rede mundial de computadores, no sitio deste tribunal e na plataforma de editais do CNJ. Após o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os
autos. Gratuidade da Justiça. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 29 de maio de 2019. Wilka Pinto Vilela Juíza de Direito em Exercício
Cumulado ...”. Recife 20 de setembro de 2019. Eu, Karla Maria Cordeiro Cabral – Diretoria de Família e Registro Civil, digitei e assino.
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A Dra. Valéria Rúbia Silva Duarte, Juíza de Direito da 10ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ SABER a
todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº
0043528-23.2018.8.17.2001, proposta por EDLEUZA MARIA DOS SANTOS, brasileira, divorciada, aposentada, RG Nº 1.209.851 SDS/PE, CPF
Nº 257.913.974-53, residente na Rua Turiaçu, nº 341, Afogados, Recife/PE, CEP 50770.650, em favor de MARIA DO CARMO BARROS DOS
SANTOS, brasileiro(a), filha de José Bernardino Barros e Maria Paulina da Conceição, RG 728510 SSP/PE, CPF 020.673.264-30, residente na
Rua Turiaçu, nº 341, Afogados, Recife/PE, CEP 50770.650, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos
de seu dispositivo: "Sentença: Vistos, etc... Destarte, considerando a documentação inserta nos autos, o Exame Médico Pericial, o parecer do
Ministério Público, e tudo o mais que dos autos consta, além dos princípios de direito aplicáveis à espécie, JULGO PROCEDENTE o pedido,
com fulcro no Art. 487, inciso I, do CPC, e, em consequência, DECRETO A CURATELA de MARIA DO CARMO BARROS DOS SANTOS, já
qualificado(a), declarando-o(a), por conseguinte, incapaz de, em caráter relativo e permanente, praticar atos de natureza patrimonial e negocial,
em face do que nomeio-lhe CURADOR(A) representação, a pessoa de EDLEUZA MARIA DOS SANTOS, também qualificado(a), que deverá
prestar o compromisso legal, dispensando-lhe a hipoteca legal e exercer seu múnus pessoalmente, por se tratar de curatela plena, perdurando o
encargo por tempo indeterminado, até que seja dispensado por sentença judicial, tudo o que faço com esteio no art. 4º, III e arts. 747 e seguintes
do Código de Processo Civil. Saliente que, em respeito ao Art. 755 do Código de Processo Civil, fica o curador(a) com poderes restritos aos
termos do Art. 1.782, sendo assim vedado ao(a) curatelado(a), sem a representação de seu curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar,
hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração, assegurando-lhe, entretanto, a
proteção disposta no Artigo 85, § 2º da Lei nº 13.146/15. Ademais, nos termos do art. 1.741 do Código civil, fica o Curador com poderes limitados
aos atos de mera administração dos bens do(a) ora curatelado(a), mantendo em seu poder valores monetários da mesma no limite necessário
e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, com expressa proibição de contrair empréstimos ou quaisquer outras obrigações em
nome da curatelada sem prévia e expressa autorização deste Juízo. Ressalve-se que, para levantar/alterar a sua própria interdição em Juízo,
pode o(a) curatelado(a) agir sem a representação do(a) curador(a), nos termos do art. 114, da Lei 13146/2015. Nos termos dos arts. 29, inciso
V, arts. 92 e 93 da lei nº 6.015/73 c/c art. 1.184 do CPC, inscreva-se a presente sentença no Cartório competente. Publique-se a sentença na
rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o Juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça,
onde permanecerá por 06 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no Órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias,
constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição e, nesse caso, que a interdição é total, conforme art. 755, parágrafo
3º do CPC/15. Deve haver com comprovação das publicações nos autos. Intime-se o(a) Curador(a) ora nomeado(a) para prestar compromisso
e assumir o seu “múnus” no prazo de cinco (05) dias nos termos do art. 1.187, inciso I do CPC. Sem custas face a concessão dos benefícios
da Justiça Gratuita. Intimem-se. Cumpra-se. Recife, 26/09/2019. Valéria Rúbia Duarte Juíza de Direito" E, para que chegue ao conhecimento de
todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 27 de setembro de 2019, Eu, HUGO LEONARDO DE SOUSA ANDRADE, Diretoria
das Varas de Família e Registro Civil da Capítal, o assino.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
presente processo, consoante respectiva prova documental anexa à petição inicial, sob a entrevista do curatelando, do qual resultou seu judicioso
exame com respectivo convencimento judicial da sua deficiência cognitiva, firmado o laudo pericial concluindo que aquele sendo portador da
“patologia Autismo infantil determinante de Retardo Mental Grave –com comprometimento significativo do comportamento - CID10 G84.0+F72,”,
determinante de incapacidade absoluta por ausência de discernimento e perda da volição (ID nº 43648649), perante a manifesta pretensão
do requerente se impõe a consideração judicial de que o curatelando sendo inteiramente dependente de cuidados de terceiro na forma da lei
processual civil, assente a idoneidade e saúde física e mental do requerente para o exercício de curatela de seu filho, pelo que possibilitando-se
o julgamento do pleito consoante fundamentos nesta decisão julgo PROCEDENTE o pedido decretando o impedimento irrestrito para o exercício
dos atos da vida civil de DAYVID ILAN DE SOUSA SILVA, brasileiro, solteiro, nascido em 11.07.1998, natural de Recife (PE), filho de Djaci Antonio
de Sousa e Luciene Profirio da Silva, e acometido de Autismo infantil determinante de Retardo Mental Grave –com comprometimento significativo
do comportamento - CID10 G84.0+F72, nomeando-lhe CURADOR o seu pai, DJACI ANTONIO DE SOUSA, brasileiro, casado, natural de Gloria
do Goita (PE), filho de Manoel Antonio de Sousa e Severina Gomes da Silva, carteira de identidade sob RG nº 3.965.298 SDS-PE, e CPF sob
nº 732.384.904-78, privado o curatelado de, sem o curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e
praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração; para resguardo dos interesses do curatelado e considerando-se às suas aferidas
potencialidades (ID nº 43648649), devendo-se o exercício do munus pelo nomeado curador com poderes limitados aos atos de administração dos
bens e negócios do curatelado, inclusive movimentação de suas contas bancárias e recebimento de benefícios previdenciários, mantendo em seu
poder dinheiro daquele no limite necessário para as despesas próprias do curatelado, com expressa proibição do curador contrair empréstimo ou
qualquer outra obrigação em nome do curatelado, bem como, vedada a alienação e hipoteca dos bens imóveis daquele, sem prévia autorização
judicial; podendo, ainda, o curador constituir advogado e propor em juízo ou administrativamente ações e requerimentos para proteção dos
interesses do curatelado, bem como, apresentar defesa nos pleitos contra ele movidos, à inexistência da obrigatoriedade de especialização em
hipoteca legal de bens imóveis ficando o curador, até ulterior decisão judicial, dispensado de caução real ou fidejussória bastante para o exercício
da curatela. Após trânsito em julgado desta decisão, publiquem-se os respectivos editais ex lege, bem como proceda-se registro desta sentença
no 1º Ofício de Registro Civil de Pessoas Naturais desta Comarca (arts. 104 e 106 c/c os arts. 97 a 99, da Lei Nº 6.015/73 - LRP), no respectivo
mandado constando a expressa observação para proceder-se à correspondente anotação no termo de nascimento do curatelado no competente
cartório de registro civil (art. 755, § 3º, do Código de Processo Civil, c/c os arts. 29, inc. V, 92, 93, cabeça e parágrafo único, 106 e § 1º do art. 107,
da Lei Nº 6.015/73 (LRP), e lavre-se o termo de compromisso de curatela (art. 759, do CPC). Custas satisfeitas, ex lege. P. I. Recife, 3 de julho
de 2019. ROSALVO MAIA SOARES Juiz de Direito". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital.
RECIFE, 1 de outubro de 2019, Eu, RAPHAEL MARINHO FERNANDES, Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capítal, o assino.
EDITAL DE CURATELA
O/A Doutor(a) PAULA MARIA MALTA TEIXEIRA DO REGO, Juiz(a) de Direito da 11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da
lei, FAZ SABER a todos quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem, e a quem interessar possa, que por este Juízo e Diretoria,
situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, Recife/PE, tramitam os autos da AÇÃO DE CURATELA do processo
judicial eletrônico sob o nº 0010302-61.2017.8.17.2001, proposta por REQUERENTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
- 12º PROMOTOR DE JUSTIÇA CÍVEL DA CAPITAL, em favor de REQUERIDO: ROSANGELA AMELIA DA SILVA, RG nº 10.154.049, SDS/PE,
CPF nº 081.855.124-00, residente na Comunidade Rodolfo Aureliano – CRAUR, situada na Rua Bom Pastor, s/nº, Engenho do Meio, Recife-PE,
CEP 50670-260, portadora de deficiência mental - G 80 (CID 10), cuja curatela foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes
termos de seu dispositivo: "Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo
PROCEDENTE o pedido declinado na exordial, e, decreto a curatela de ROSÂNGELA AMÉLIA DA SILVA, declarando-a RELATIVAMENTE
INCAPAZ de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos
do Código Civil, nomeando-lhe como curadora, a Sra. DELMESITA ALEXANDRE DE ANDRADE, nos termos do art. 1.767, do Código Civil,
devendo a curadora nomeada prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Não poderá a
curatelada, sem curador e sem autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo
praticar atos em geral que não sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por representação de sua curadora aqui nomeada.
Sem a referida representação a curatelada poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo 114, lei
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
13.146/2015)." E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 02 de outubro de 2019. Eu,
FÁTIMA CHRISTINA DE CARVALHO PORTELA, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.
Juiz de Direito
(assinado eletronicamente)
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O/A Doutor(a) VALÉRIA RÚBIA SILVA DUARTE, Juiz(a) de Direito da 10ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei, FAZ
SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av.
Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o
nº 0038514-58.2018.8.17.2001, proposta por ADEMAR ARRUDA BATISTA PALITOT em favor de MARIA SOCORRO DE ALENCAR BARBOSA
PALITOT, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: "Destarte, considerando a
documentação inserta nos autos, o Exame Médico Pericial, o parecer do Ministério Público, e tudo o mais que dos autos consta, além dos princípios
de direito aplicáveis à espécie, JULGO PROCEDENTE o pedido, com fulcro no Art. 487, inciso I, do CPC, e, em consequência, DECRETO A
CURATELA de MARIA SOCORRO DE ALENCAR BARBOSA PALITOT, já qualificado(a), declarando-o(a), por conseguinte, incapaz de, em caráter
relativo e permanente, praticar atos de natureza patrimonial e negocial, em face do que nomeio-lhe CURADOR(A) para fins de representação, a
pessoa de ADEMAR ARRUDA BATISTA PALITOT, também qualificado(a), que deverá prestar o compromisso legal, dispensando-lhe a hipoteca
legal e exercer seu múnus pessoalmente, por se tratar de curatela plena, perdurando o encargo por tempo indeterminado, até que seja dispensado
por sentença judicial, tudo o que faço com esteio no art. 4º, III e arts. 747 e seguintes do Código de Processo Civil. Saliente que, em respeito ao
Art. 755 do Código de Processo Civil, fica o curador(a) com poderes restritos aos termos do Art. 1.782, sendo assim vedado ao(a) curatelado(a),
sem a representação de seu curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os
atos que não sejam de mera administração, assegurando-lhe, entretanto, a proteção disposta no Artigo 85, § 2º da Lei nº 13.146/15. Ademais,
nos termos do art. 1.741 do Código civil, fica o Curador com poderes limitados aos atos de mera administração dos bens do(a) ora curatelado(a),
mantendo em seu poder valores monetários da mesma no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, com
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expressa proibição de contrair empréstimos ou quaisquer outras obrigações em nome da curatelada sem prévia e expressa autorização deste
Juízo. Ressalve-se que, para levantar/alterar a sua própria interdição em Juízo, pode o(a) curatelado(a) agir sem a representação do(a) curador(a),
nos termos do art. 114, da Lei 13146/2015. Nos termos dos arts. 29, inciso V, arts. 92 e 93 da lei nº 6.015/73 c/c art. 1.184 do CPC, inscreva-se a
presente sentença no Cartório competente. Publique-se a sentença na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado
o Juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 06 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e
no Órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição
e, nesse caso, que a interdição é total, conforme art. 755, parágrafo 3º do CPC/15. Deve haver com comprovação das publicações nos autos.
Intime-se o(a) Curador(a) ora nomeado(a) para prestar compromisso e assumir o seu “múnus” no prazo de cinco (05) dias nos termos do art.
1.187, inciso I do CPC. Custas satisfeitas. Intimem-se. Cumpra-se. Recife, 25/09/2019. Valéria Rúbia Duarte Juíza de Direito."
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 2 de outubro de 2019, Eu, ARTHUR
EDUARDO SA DE MELO CAVALCANTI, Diretoria de Família e Registro Civil, o assino.
Juiz(a) de Direito
(assinado eletronicamente)
Juiz de Direito
(assinado eletronicamente)
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de incapacidade absoluta por ausência de discernimento e perda da volição (ID nº 43657321), perante a manifesta pretensão da requerente
se impõe a consideração judicial de que a curatelanda sendo inteiramente dependente de cuidados de terceiro na forma da lei processual civil,
assente a idoneidade e saúde física e mental da requerente para o exercício de curatela de sua filha, pelo que possibilitando-se o julgamento
do pleito consoante fundamentos nesta decisão julgo PROCEDENTE o pedido decretando o impedimento irrestrito para o exercício dos atos da
vida civil de YASMIN BARBOSA DA SILVA, brasileira, solteira, nascido em 05.05.1994, natural de Recife (PE), filha de Jailson Paulino da Silva
e Cristiane Barbosa de Paula, e acometida de Retardo Mental Moderado ou Oligofrenia Moderada, CID10 F71.1, nomeando-lhe CURADORA
a sua mãe, CRISTIANE BARBOSA DE PAULA, brasileira, solteira, natural de Recife (PE), filha de José Lupicino de Paula e Severina Barbosa
Sobrinho, carteira de identidade sob RG nº 4.524.054 SDS/PE e CPF sob nº 847.915.784-49, privada a curatelada de, sem a curadora, emprestar,
transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração; para
resguardo dos interesses da curatelada e considerando-se às suas aferidas potencialidades (ID nº 43657321), devendo-se o exercício do munus
pela nomeada curadora com poderes limitados aos atos de administração dos bens e negócios da curatelada, inclusive movimentação de suas
contas bancárias e recebimento de benefícios previdenciários, mantendo em seu poder dinheiro daquela no limite necessário para as despesas
próprias da curatelada, com expressa proibição da curadora contrair empréstimo ou qualquer outra obrigação em nome da curatelada, bem
como, vedada a alienação e hipoteca dos bens imóveis daquele, sem prévia autorização judicial; podendo, ainda, a curadora constituir advogado
e propor em juízo ou administrativamente ações e requerimentos para proteção dos interesses da curatelada, bem como, apresentar defesa
nos pleitos contra ela movidos, à inexistência da obrigatoriedade de especialização em hipoteca legal de bens imóveis ficando a curadora, até
ulterior decisão judicial, dispensada de caução real ou fidejussória bastante para o exercício da curatela. Após trânsito em julgado desta decisão,
publiquem-se os respectivos editais ex lege, bem como proceda-se registro desta sentença no 1º Ofício de Registro Civil de Pessoas Naturais
desta Comarca (arts. 104 e 106 c/c os arts. 97 a 99, da Lei Nº 6.015/73 - LRP), no respectivo mandado constando a expressa observação para
proceder-se à correspondente anotação no termo de nascimento da curatelada no competente cartório de registro civil (art. 755, § 3º, do Código
de Processo Civil, c/c os arts. 29, inc. V, 92, 93, cabeça e parágrafo único, 106 e § 1º do art. 107, da Lei Nº 6.015/73 (LRP), e lavre-se o termo
de compromisso de curatela (art. 759, do CPC). Sem custas, ex lege. P. I. Recife, 4 de julho de 2019. ROSALVO MAIA SOARES Juiz de Direito"
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 11 de outubro de 2019, Eu, RAPHAEL
MARINHO FERNANDES, Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capítal, o assino.
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O/A Doutor(a) PAULA MARIA MALTA TEIXEIRA DO REGO Juiz(a) de Direito da 11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da lei,
FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados
à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico
sob o nº 0010416-63.2018.8.17.2001, proposta por AUTOR: JOELMA FERREIRA DE LIMA, brasileira, solteira, do lar, portadora da cédula de
identidade nº 3.621.359 SDS/PE, CPF n° 661.220.824-49, em favor de RÉU: LEANDRO FERREIRA DE LIMA,brasileiro, solteiro, portador do RG
nº 8.276.866 SDS/PE e do CPF/MF nº 085.877.134-93, cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu
dispositivo: "Ante o exposto, à vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE
o pedido declinado na exordial, e, decreto a curatela de LEANDRO FERREIRA DE LIMA, declarando-o RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer,
pessoalmente, os atos da vida civil de maneira permanente, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil,
nomeando-lhe como curador, sua tia, a Sra. JOELMA FERREIRA DE LIMA, nos termos do art. 1.767, do Código Civil, devendo o curador nomeado
prestar o compromisso, e prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Não poderá o curatelado, sem curador e sem
autorização judicial, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, podendo praticar atos em geral que não
sejam de mera administração, suprindo-se sua incapacidade por representação de seu curador aqui nomeado. Sem a referida representação o
curatelado poderá ingressar em Juízo para levantar/alterar os termos de sua própria interdição (artigo 114, lei 13.146/2015). Em obediência ao
disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-se a presente decisão no Registro Civil, mediante Mandado de
Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, constando os nomes da parte Curatelada e da
Curadora, a causa e os limites da Curatela, devendo esta ser intimada em seguida para prestar o compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo 759
do Código de Processo Civil). Sem custas ante a gratuidade da justiça. Ciência ao Parquet. Intimações necessárias. Após o trânsito em julgado,
arquive-se, observadas as cautelas legais. Recife, 27 de setembro de 2019. PAULA MARIA MALTA TEIXEIRA DO REGO Juíza de Direito" E,
para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 1 de outubro de 2019, Eu, RENATA PRADO
DE FARIAS, Diretoria das Varas de Família e Registro Civil da Capítal, o assino.
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do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária
a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na
internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes
e terceiros, eu, MIRIAM SILVA TORRES MIRANDA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE, 18 de setembro de 2019.
JULIANA RODRIGUES BARBOSA
Juiz(a) de Direito
(assinado eletronicamente)
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O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Caruaru, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a ARROLADO:
CELSON SEVERO DA SILVA, HERDEIRO: JANAINA DOS SANTOS SILVA , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido
que, neste Juízo de Direito, situado à AV JOSÉ FLORÊNCIO FILHO, MAURÍCIO DE NASSAU, CARUARU - PE - CEP: 55014-837, tramita a
ação de ARROLAMENTO COMUM (30), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0005410-64.2016.8.17.2480, proposta por ARROLANTE: CELSON
HENRIQUE SANTOS SILVA. Assim, fica a HERDEIRA CITADA para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias,
contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros
os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de
março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio,
a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A
tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para
cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-
eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, VINICIUS AZEVEDO RODRIGUES, o
digitei e submeti à conferência e assinatura(s). CARUARU, 17 de junho de 2019.
José Tadeu dos Passos e Silva
Juiz de Direito
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DIRETORIA CRIMINAL
2ª Câmara Criminal
VISTAS AO ADVOGADO - Prazo : 8 dias
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
Advogado#Ordem Processo
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria o seguinte feito:
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Criminal
A Diretora Criminal informa a quem interessar possa que se encontra(m) nesta Diretoria o(s) seguinte(s) Feito(s):
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SEGREDO DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS Nº 0004721-83.2019.8.17.0000 (0538823-4)
IMPETRANTE: Adriano Melcop de Castro
PACIENTE: J. W. G. F.
RELATOR: Des. Antonio de Melo e Lima
ÓRGÃO JULGADOR: 2ª Câmara Criminal
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de ordem de habeas corpus, com pleito liminar, impetrada pelo Advogado Adriano Melcop de Castro, em favor de J. W. G. F., apontando
como autoridade coatora o Exmo. Sr. Juiz de Direito da 1ª Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital, juízo perante o
qual o Paciente responde ao processo de NPU 0012827-31.2019.8.17.0001.
Noticia o Impetrante que o paciente foi preso preventivamente, em 09/07/2019, em razão de supostas agressões praticadas em 20/06/2019,
estando a prisão preventiva baseada em notitia criminis produzida unilateralmente, sem qualquer elemento probatório mínimo, não se mostrando
presentes os requisitos do art. 312 do CPP.
Ressalta que o paciente é primário, tem bons antecedentes, conduta social ilibada, tem emprego lícito, residência fixa, e não faz mais uso de
droga, e que não há prova da materialidade do crime para fundamentar a constrição cautelar, pelo que deve ser a anulada a prisão preventiva,
que é manifestamente ilegal e desnecessária.
Aduz que há excesso de prazo para a conclusão do inquérito policial, desrespeitando prazo previsto no art. 46 do CPP, estando o paciente preso
desde 09/07/2019, há mais de 03 (três) meses, pelo que a prisão deve ser relaxada.
Suscita o princípio da presunção de inocência e afirma que a decisão que decreta a prisão preventiva deve conter os motivos que a justificam,
e as razões pelas quais são inaplicáveis as medidas cautelares diversas, o que inocorreu no caso em comento, em que a decisão está
desfundamentada.
Afirma que a origem de todos os acontecimentos foi o uso de drogas ilícitas pela suposta vítima, devendo ser sopesada a excludente de ilicitude
contida no art. 23 do CP, ante a legítima defesa de terceiros, no caso os menores que estavam sob a guarda do requerente, bem como reconhecida
a excludente de culpabilidade decorrente a inexigibilidade de conduta diversa ou do erro de proibição indireto.
Ressalta que consta no relatório do setor psicossocial que a vítima não se sente ameaçada pelo paciente.
Com esses argumentos, requer a concessão de medida liminar, para que seja expedido, imediatamente, alvará de soltura pondo o paciente em
liberdade. No mérito, pugna pela concessão da presente ordem em definitivo.
Pleiteia a intimação pessoal do Advogado ora impetrante para fins de sustentação oral.
Entendo que os argumentos utilizados pelo Impetrante, visando obter liminarmente a concessão da ordem, não se mostram suficientes para
isso, pois não há nos autos elementos de convicção que demonstrem, nesta fase de cognição sumária, estar o paciente efetivamente a sofrer
constrangimento ilegal na sua liberdade de ir e de vir.
A antecipação da tutela em sede de habeas corpus é medida de caráter excepcional, cujo deferimento impõe exibição cabal da violência e/ou da
coação ilegal que alguém esteja sofrendo ou na iminência de sofrer na sua liberdade de locomoção.
Considero, ainda, que as alegações do Impetrante confundem-se com o próprio mérito da presente impetração, sendo certo que para analisar
referidos argumentos é necessária uma análise aprofundada dos elementos de convicção trazidos aos autos, bem como das informações que
serão prestadas pelo Magistrado processante, o que sobrepõe a apreciação do objeto de pedir ao Órgão Colegiado, Juiz natural da causa.
Nesse contexto, em que pese os argumentos do Impetrante, entendo necessário aguardar as informações do Juízo apontado coator, o qual
poderá esclarecer quais os eventuais obstáculos enfrentados na condução do processo.
Solicite-se ao Juízo apontado coator, via malote digital (nos termos do Provimento nº 01/2017- CM de 09/02/2017), com a devida urgência,
informações pormenorizadas acerca das alegações constantes da inicial, referentes ao processo de 0012827-31.2019.8.17.0001, fazendo juntar
cópia da denúncia (se houver) e de documentos processuais que entender relevantes ao julgamento do mérito deste writ.
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Prestadas as informações, remetam-se os autos à douta Procuradoria de Justiça Criminal, para análise e parecer. Devolvidos, voltem-me
conclusos de imediato.
Cumpra-se.
Publique-se.
(...)
Portanto, não se têm como presentes, de forma segura, a fumaça do bom direito e o perigo na demora, requisitos indispensáveis à concessão
de liminar em sede de habeas corpus .
Desse modo, INDEFIRO , a liminar pleiteada.
(...)
Oficie-se à autoridade apontada coatora, para que preste, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, as informações necessárias à instrução deste
writ.
(...)
Publique-se. Intime-se.
Recife, de de 2019.
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DECISÃO
Trata-se de habeas corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado pelo Advogado Walmir Roberto do Rego Barros, em favor do paciente Daniel
Cordeiro de Carvalho Silva.
Apesar de o Advogado ter indicado na inicial de fl. 02 o Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho como
sendo a autoridade coatora, observo que o Processo de NPU 0017924-80.2017.8.17.0001, a que se refere este habeas corpus, pertence ao
acervo da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Recife, motivo que levou, inclusive, a vinculação do referido feito, no momento da autuação,
conforme se verifica na capa deste writ.
Foi verificado, ainda, mediante pesquisa realizada no sistema Judwin do Segundo Grau, a existência do Habeas Corpus nº 0530656-1, o qual foi
distribuído ao Des. Alexandre Guedes Alcoforado Assunção, em 27/05/2019, tendo por objeto idêntica ação penal à deste mandamus (Processo
de NPU 0017924-80.2017.8.17.0001).
Nesse contexto, determina o art. 141, § 3º, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça que: "Serão distribuídos por prevenção os habeas
corpus oriundos do mesmo inquérito ou ação penal, independentemente do julgamento definitivo do habeas corpus pioneiro".
Em se tratando de impetrações referentes ao mesmo processo originário, torna-se prevento o relator do que primeiro for distribuído, determinação
imposta com a finalidade de evitar a prolatação de decisões contraditórias.
Sendo assim, remetam-se os autos à distribuição para que sejam redistribuídos ao Desembargador Alexandre Guedes Alcoforado Assunção, por
ser prevento para o julgamento do presente mandamus, em função do Habeas Corpus 0530656-1, nos termos do art. 141, § 3º, do RITJPE.
Publique-se. Cumpra-se.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
3ª Câmara Criminal
VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Criminal
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHOS E DECISÕES
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Criminal
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO TERMINATIVA
Cuida-se de recurso de apelação interposto por Josenildo da Silva Lima, em face de sentença proferida nos autos da ação penal nº.
0000417-17.2003.8.17.1030, na qual foi condenado pela prática do crime tipificado no art. 155, caput, do CPB, à pena de 01 (um) ano e 06 (seis)
meses de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime semiaberto.
Consta do Sistema de Informações Processuais que, em razão de determinação deste relator, em 10/06/2010, os autos originários foram remetidos
ao juízo de primeiro grau para fins de intimação pessoal do apelante acerca do édito condenatório, bem como para, querendo, constituir causídico,
haja vista a inércia do até então habilitado no feito.
O processo não mais retornou a esta instância.
Em 27/03/2019, através do Ofício nº. 2019.901.00503 (fl. 03), a Exma. Dra. Hydia Virgínia Landim, Juíza de Direito da Vara Criminal da Comarca de
Palmares, informa que, em razão de enchente havida em junho de 2010, os autos do apelo em epígrafe foram inteiramente destruídos. Comunica,
também, que, após manifestação do Ministério Público, proferiu sentença de extinção da punibilidade do apelante, haja vista a ocorrência da
prescrição da pretensão punitiva estatal.
À fl. 02, determinei o retorno do feito a esta instância, com formação dos autos para fins de decisão.
É o relatório. Decido.
De logo, extrai-se do Sistema de Informações processuais de 1º Grau, que o processo-crime nº. 0000417-17.2003.8.17.1030 se encontra
devidamente baixado junto ao juízo originário.
Tal informação é incompatível com a manutenção ativa do apelo em referência junto a este Tribunal, notadamente, quando, inclusive, já foi
declarada extinta a punibilidade do apelante.
Por essas razões, com fundamento no art. 150, inciso IV, do RITJPE, entendo prejudicado o presente apelo, haja vista a extinção da punibilidade
do acusado perante o juízo originário.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Com o trânsito em julgado desta decisão, arquive-se.
Recife, 07 de outubro de 2019.
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DECISÃO TERMINATIVA
A Defensoria Pública do Estado, através do defensor José Fernando Nunes Debli, impetra o presente Habeas Corpus liberatório, com pedido
de liminar, em favor do menor S. C. L., apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª
Circunscrição da Capital (Processo nº 0008007-03.2018.8.17.0001).
Consta da inicial que, em procedimento para apuração de ato infracional análogo ao crime tipificado no art. 157, § 2º, inciso I e II, do CPB, foi
aplicada ao Paciente medida socioeducativa de semiliberdade.
Contudo, tal jovem compareceu à defensoria pública no dia 12/07/2018, solicitando a realização de audiência, uma vez que se encontrava em
situação de ameaça, tendo relatado que sofreu agressões físicas, inclusive, com choques elétricos por outros socioeducandos. Informa que em
outras unidades do CASEM, tornou-se conhecido como "gabueta", "pois teria relatado as agressões e ameaças às autoridades competentes"
e que tais agressões foram confirmadas pela equipe técnica da unidade em que o Paciente se encontra, que asseverou "não ter condições de
manter a integridade física do socioeducando".
Diante de tal situação, foi requerido pela defesa a substituição da MSE de semiliberdade por outra medida adequada que garanta a integridade
física do menor, o que fora negado pelo Juiz singular.
Nos dias 06/08/2018 e 20/08/2018, foi juntado aos autos relatório circunstanciado relatando novas ameaças ao jovem, resultando no pleito da
defensoria pública de diminuição do prazo para reavaliação da medida para 04 (quatro) meses, pleito esse que não foi analisado pelo Juízo a quo.
Em 06/09/2018, após as ameaças sofridas, o adolescente, ora Paciente, evadiu-se da unidade.
Assim, por descumprir a medida a ele aplicada de semiliberdade, a autoridade apontada coatora aplicou a medida de internação-sanção ao
Paciente pelo prazo de 90 (noventa) dias.
Sustenta, diante do exposto, que o Paciente sofre constrangimento ilegal, tendo em vista que a internação-sanção foi a ele aplicada em razão de
sua primeira evasão, fato esse que não configura a reiteração, nos termos do art. 122, inciso III do ECA1, que exige ter sido um "descumprimento
reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta".
Fundamenta o writ na alegação de constrangimento ilegal por inadequação da medida de internação-sanção, pugnando pelo retorno imediato do
Paciente ao cumprimento da medida socioeducativa anteriormente imposta, qual seja a semiliberdade, bem como sua substituição para alguma
medida em meio aberto, adequada ao caso concreto.
O pedido de liminar foi indeferido às fls. 49/51.
A autoridade dita coatora prestou informações à fl. 55.
A Procuradoria de Justiça, pela Procuradora Eleonora de Souza Luna, apresentou parecer às fls. 58/59, opinando pela denegação da ordem.
Por outro lado, em pesquisa realizada no sítio de acompanhamento processual deste Tribunal, consoante se vê à fl. 62, verifica-se que a
internação-sanção aplicada ao Paciente expirou no dia 13/08/2019, sendo os autos remetidos à FUNASE de Caruaru, para cumprimento da
medida aplicada inicialmente ao Paciente de Semiliberdade.
Diante desse fato, vê-se que a pretensão perseguida neste writ restou alcançada, fazendo cessar eventual constrangimento ilegal na custódia
do Paciente e prejudicando a apreciação deste Mandamus, nos termos do art. 659 do CPP2.
Em razão do exposto, com fundamento no art. 309, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, julgo prejudicado o presente pedido
de habeas corpus.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Com o trânsito em julgado, arquive-se.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Relator
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0018356-05.2014.8.17.0810
(0532066-5)
DESPACHO
A advogada advogada Ana Paula Barbosa Tavares da Silva, OAB/PE 33.693, intimada para, no prazo legal, ofertar, em favor do acusado Vicente
de Araújo Queiroz, contrarrazões ao recurso de fls. 220/237, quedou-se inerte (fl. 257).
Verificada a inércia da causídica, mais uma vez, promoveu-se a intimação daquela (fl. 267), desta feita, para apresentar contrarrazões recursais,
justificar os motivos de assim não proceder ou comprovar que renunciou ao patrocínio da causa, sob pena de aplicação de multa e configuração
de abandono da causa. Contudo, mais uma vez, não houve qualquer manifestação (fl. 268).
Às fls. 271/272, aplicou-se em desfavor da causídica multa por abandono da causa.
Às fls. 276, a referida causídica requereu a revogação da decisão sobredita e, às fls. 278/282, ofertou contrarrazões recursais em favor do
sobredito acusado.
Em seguida, vieram-me os autos conclusos.
Pois bem.
Diante da apresentação da peça recursal e do retorno da tramitação regular deste feito, revogo a decisão de fls. 271/272, afastando a penalidade
aplicada à bacharela Ana Paula Barbosa Tavares da Silva, OAB/PE 33.693.
Desse modo, remetam-se à Procuradoria de Justiça em matéria criminal para parecer.
Publique-se. Intime-se.
Recife, 04 de outubro de 2019.
360
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DECISÃO
Compulsando os autos verifico que através do Despacho de fls. 520 foi assinalado o prazo de 72 (setenta e duas) horas para que o Advogado
Iohari Bezerra Fernandes - OAB/CE nº 31.668, regularmente constituído, justificasse a não apresentação das razões sob pena de configuração
do abandono da causa a autorizar a aplicação da multa do art. 2651 do CPP.
No caso vertente, o então patrono da parte simplesmente deixou de apresentar as razões recursais sem previamente renunciar aos poderes
outorgados e, no mais, sem qualquer justificativa nos autos para o abandono da causa, vislumbrando-se, portanto, eminente desídia no exercício
da advocacia, uma vez que embora regularmente intimado para justificar a não apresentação das razões, o nobre causídico quedou-se silente
conforme certidão de fls. 522.
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. MULTA POR ABANDONO DA CAUSA. ILEGALIDADE DO ATO.
NÃO OCORRÊNCIA. INEXISTÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO VIOLADO. PROVIMENTO NEGADO.
1. Muito embora o advogado tenha tomado ciência inequívoca da nova data para o ato, assinando, inclusive o termo da audiência, a ele não
compareceu, nem tampouco cuidou de suscitar suposta nulidade quando intimado para apresentar memoriais. Preferiu quedar-se silente, sem
qualquer justificativa. 2. Assim, a decisão do juízo devidamente fundamentada, acolhendo pedido feito pela Defensoria Pública de imposição de
multa ao causídico, nos termos do art. 265 do Código de Processo Penal, não ofende direito líquido e certo do advogado porquanto caracterizado
o abandono da causa. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no RMS 52.551/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS
MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 25/04/2017, DJe 03/05/2017).
PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. INÉRCIA DO DEFENSOR CONSTITUÍDO POR
MAIS DE UM ANO PARA APRESENTAÇÃO DAS ALEGAÇÕES FINAIS. APLICAÇÃO DA MULTA POR ABANDONO DO PROCESSO. ART. 265
DO CPP. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
1. É cabível a aplicação da multa prevista no art. 265 do Código de Processo Penal, por abandono do processo, sobretudo quando o defensor
constituído, mesmo devidamente intimado por duas vezes para a apresentação das alegações finais deixa transcorrer o prazo de mais de 1 ano,
só vindo a fazê-lo quando intimado pessoalmente para efetuar o pagamento da multa aplicada pelo Juízo. 2. O entendimento desta Corte é no
sentido da constitucionalidade do art. 265 do Código de Processo Penal, cuja aplicação não acarreta ofensa ao contraditório e à ampla defesa,
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mas representa, isto sim, estrita observância do regramento legal (RMS 34.652/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em
3/3/2016, DJe 9/3/2016). 3. Recurso ordinário em mandado de segurança improvido. (RMS 50.347/MG, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA
TURMA, julgado em 19/04/2016, DJe 28/04/2016).
PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. 1. MULTA COMINADA A
ADVOGADO POR ABANDONO DO PROCESSO. ART. 265, CAPUT, DO CPP. NORMA CONSIDERADA PELO STJ CONSTITUCIONAL. 2. NÃO
APRESENTAÇÃO DE RAZÕES DE APELAÇÃO. NÃO CUMPRIMENTO DE ATO INDISPENSÁVEL. ABANDONO INDIRETO DA CAUSA. 3.
AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
1. O Superior Tribunal de Justiça já se manifestou no sentido da constitucionalidade do art. 265 do Código de Processo Penal. Portanto, não
há se falar em ofensa a normas da Constituição Federal, mas apenas em devida observância do regramento legal. Ademais, as leis possuem
presunção de constitucionalidade, não sendo necessário observar a cláusula de reserva de plenário para declará-las aplicáveis. Dessa forma,
enquanto não sobrevier decisão do Supremo Tribunal Federal em sentido contrário, não há qualquer óbice à aplicação da multa trazida no artigo
em comento. 2. Tendo o causídico deixado de apresentar as razões do recurso de apelação - mesmo após o Magistrado ter determinado sua
intimação para apresentar a peça recursal ou a renúncia formal ao mandato, sob pena de aplicação da multa do art. 265 do Código de Processo
Penal - mostra-se pertinente a aplicação da multa prevista em lei. Portanto, não se verifica a alegada violação de direito líquido e certo. 3. Agravo
regimental a que se nega provimento. (AgRg no RMS 47.508/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado
em 09/06/2015, DJe 17/06/2015)
Caminhando no mesmo sentido, trago à colação julgado deste Egrégio Tribunal de Justiça, do teor seguinte:
MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO QUE APLICOU MULTA POR ABANDONO DE CAUSA, COM BASE NO ART. 265 DO CPP.
REVOGAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. IMPETRANTE QUE NÃO APRESENTOU JUSTIFICATIVA PRÉVIA E IMPERIOSA AO JUIZ DE ORIGEM,
NEM TAMPOUCO PROVOU TER CIENTIFICADO O ACUSADO QUE PRETENDIA RENUNCIAR AO MANDATO. MANDADO DE SEGURANÇA
DENEGADO. DECISÃO UNÂNIME.I - Hipótese de impetrante que foi nomeado para patrocinar o acusado em todas as fases do processo, mas
deixou de apresentar a defesa prévia, sem apresentar previamente justificativa "imperiosa" para abandonar o processo, nem comprovou ter
cientificado o acusado de que pretendia renunciar ao mandato. II - A não oportunização do contraditório não implica no afastamento da multa
aplicada por abandono da causa, por se tratar de sanção de natureza processual, que pode ser impugnada através de pedido de reconsideração
e mandado de segurança. III - Mandado de Segurança denegado. Decisão unânime (Mandado de Segurança 304981-2. Rel. Des. Alexandre
Guedes Alcoforado Assunção. 4ª Câmara Criminal. Julgado em 05/11/2013. DJe 18/11/2013).
Por conseguinte, é de mais absoluto rigor a aplicação da sanção da multa prevista no art. 265, caput do Código de Processo Penal tendo em
vista que há subsunção da conduta desidiosa do advogado à fattispecie, sendo, assim, fixo a multa pelo abandono do processo em R$ 9.370,00
(nove mil, trezentos e setenta reais), correspondente ao valor de 10 (dez) salários mínimo vigentes nesta data, nos termos do art. 265, do CPP,
com a nova redação dada pela Lei n.º 11.719/2008.
Após a publicação e, não sendo apresentado recurso a presente decisão, deverá a Diretoria Criminal adotar as seguintes providências:
1. Intimar pessoalmente o Advogado Iohari Bezerra Fernandes - OAB/CE nº 31.668, para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o recolhimento
do valor relativo à multa ora aplicada, juntando o respectivo comprovante aos autos sob pena de inscrição em dívida ativa estadual.
2. Oficiar à Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, a qual se encontra vinculado o advogado do réu para que tome as medidas que
entender pertinente;
3. Decorrido o prazo do item 1, sem que haja comprovação do pagamento, expeça-se ofício à Procuradoria da Fazenda Estadual para inscrição
em dívida ativa da multa ora aplicada.
4. Intimar o apelante para que constitua novo defensor, destacando que seu silêncio importará na nomeação de Defensor por esta Relatoria
para o exercício do munus, que o faço de imediato designando o Bacharel integrante do Núcleo da Defensoria Pública da Comarca de Belém
do São Francisco/PE.
5. Com a juntada das Razões de Apelação, proceda-se a intimação do Representante do Ministério Público com atuação junto à Vara Única da
Comarca de Belém do São Francisco, com o fim de apresentar as contrarrazões ao apelo do sentenciado, também no prazo de 08 (oito) dias.
6. Cumpridas as diligências acima, com o retorno do presente feito a este Egrégio Tribunal de Justiça, seja o mesmo remetido à Procuradoria
de Justiça, em matéria criminal, para pronunciamento.
1 Art. 265. O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10
(dez) a 100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
DECISÃO TERMINATIVA
A Defensoria Pública do Estado de Pernambuco, através da Defensora Ana Carolina Ivo Khouri, impetra o presente Habeas Corpus liberatório,
com pedido de liminar, em favor de Arnaldo Clementino da Silva, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Olinda (processo nº 0000549-72.2018.8.17.0990).
Consta da inicial que o Paciente foi preso em flagrante no dia 05/02/2018, pela suposta prática dos crimes de lesão corporal e ameaça.
Narra a Impetrante que, após a prisão, o Paciente foi transferido para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico - HCTP, encontrando-
se segregado há 01 (um) ano e 06 (seis) meses.
A Impetrante alega que após a realização de exame psiquiátrico, em 12/04/2018, o médico atestou que o Paciente era, à época dos fatos,
inimputável, recomendando-lhe tratamento psiquiátrico e psicossocial em CAPS, não lhe sendo indicada a internação.
Argumenta que, embora o exame tenha sido remetido aos autos em 12/06/2018, o feito somente restou concluso em 19/07/2018. Contudo, afirma
a Impetrante que até a data da impetração do presente writ, não havia qualquer decisão, tampouco previsão para encerramento do feito.
Alega que o Paciente está sofrendo constrangimento ilegal pelos seguintes motivos: a) não estão presentes os requisitos previstos no art. 313 do
Código de Processo Penal; b) a medida de internação somente poderá subsistir nas hipóteses específicas em que haja recomendação técnica
e comprovação de que outros meios sejam ineficazes; e c) excesso de prazo, notadamente por estar ele segregado há mais de 01 (um) ano e
06 (seis) meses, sem previsão para encerramento da instrução.
Diante disso, requer, liminarmente, soltura do Paciente.
Com a exordial vieram os documentos de fls. 07/15.
O pedido de liminar foi indeferido às fls. 24/26.
A autoridade dita coatora prestou informações às fls. 31/32, acompanhadas dos documentos de fls. 33/47. Informou, ainda, que na data da
expedição do mencionado informe, qual seja, em 29/08/2019, "houve a desinternação do acusado", sendo expedido alvará de soltura em seu
favor, se por outro motivo não esteja preso.
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A Procuradoria de Justiça, pela Procuradora Laíse Tarcila Rosa de Queiroz, apresentou parecer às fls. 50/50-v, opinando pela prejudicialidade
do pedido.
Tudo visto e examinado, DECIDO.
Diante desses fatos, vê-se que a pretensão perseguida neste writ restou alcançada em razão da revogação da medida cautelar de internação
provisória aplicada ao Paciente, fazendo cessar eventual constrangimento ilegal na custódia do Paciente e prejudicando a apreciação deste
Mandamus, nos termos do art. 659 do CPP1.
Em razão do exposto, com fundamento no art. 309, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, julgo prejudicado o presente pedido
de habeas corpus.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Com o trânsito em julgado, arquive-se.
1 Art. 659. Se o juiz ou o tribunal verificar que já cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido.
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gab. Des. Cláudio Jean Nogueira Virgínio
DECISÃO TERMINATIVA
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A advogada Creuza Costa e a acadêmica de Direito Taynara Costa impetram o presente habeas corpus liberatório, ausente de pedido de medida
liminar, em favor de José Albert Joventino da Silva, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da 13ª Vara Criminal da Comarca da
Capital, em face do processo nº 0012260-34.2018.8.17.0001.
Consta dos autos que o Paciente foi preso em flagrante delito em 25/06/2018, prisão essa convertida em preventiva, sendo denunciado, juntamente
com outro corréu, como incurso nos delitos do art. 33 e 35 da Lei nº 11.343/2006 (tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas,
respectivamente).
Aduzem, em síntese, que o Paciente padece de constrangimento ilegal pelos seguintes motivos: a) ausência dos requisitos autorizadores da
prisão preventiva; b) possibilidade de aplicação de medida cautelar diversa da prisão; c) direito à liberdade provisória, tendo em vista possuir
condições subjetivas favoráveis, pois é primário, de bons antecedentes, com residência fixa, profissão definida, como lavador de carro em um
lava-jato há mais de 03 (três) anos, sendo, dessa forma, uma pessoa íntegra e honesta, de boa conduta pessoal; e d) excesso de prazo para
conclusão da instrução.
A autoridade dita coatora prestou informações à fl. 119, dando conta de que o Paciente teve revogada sua prisão preventiva, tendo sido
determinada a expedição de alvará de soltura em seu favor, se por outro motivo não estiver preso (fl. 129).
A Procuradoria de Justiça, pela Procuradora Laíse Tarcila Rosa de Queiroz, apresentou parecer à fl. 133/133-v, opinando pela prejudicialidade
do pedido.
Tudo visto e examinado, DECIDO.
Diante desses fatos, vê-se que a pretensão perseguida neste writ restou alcançada em razão da revogação da prisão preventiva aplicada ao
Paciente, fazendo cessar eventual constrangimento ilegal na custódia do Paciente e prejudicando a apreciação deste Mandamus, nos termos
do art. 659 do CPP1.
Em razão do exposto, com fundamento no art. 309, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, julgo prejudicado o presente pedido
de habeas corpus.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Com o trânsito em julgado, arquive-se.
Recife, 03 de outubro de 2019.
1 Art. 659. Se o juiz ou o tribunal verificar que já cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido.
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
OFÍCIO Nº 260/2019-GDEPF
Habeas Corpus, com pedido liminar, impetrado por Maria Santina R. Rodrigues em favor de Edson Gomes da Costa Jovino, preso pela suposta
prática do crime previsto no artigo 121, § 2º, IV c/c art. 29, ambos do CP.
Segundo a impetrante, o paciente vem sofrendo constrangimento ilegal pelo excesso de prazo, já que está preso desde 24 de dezembro de
2018, sem que ele tenha sido interrogado.
Enfatiza que o paciente possui condições favoráveis à liberdade provisória, tais primariedade, bons antecedentes, residência fixa e trabalho certo.
É o relatório.
Decido.
Como medida extraordinária que é, a concessão de liminar não possui previsão legal específica, sendo, contudo, admitida pela doutrina e
jurisprudência pátrias, desde que a relevância da fundamentação aduzida na inicial e o perigo da demora estejam demonstrados de forma clara
e evidente, o que não é o caso dos autos.
De fato, sem ouvir a autoridade coatora, em regra, torna-se difícil a apreciação da liminar.
Na hipótese em debate, mais ainda, em face da documentação acostada, não é possível concluir pelo constrangimento ilegal, sendo necessário
analisar as peculiaridades do caso.
Além do mais, pode a aludida autoridade trazer aos autos informações que não foram colacionadas pela Impetrante.
Dito isto, por não constatar, de plano, a presença dos elementos autorizadores da medida pleiteada, INDEFIRO a liminar.
Oficie-se à autoridade apontada como coatora para que preste, no prazo de 03 (três) dias, as informações necessárias à instrução do writ,
acompanhada da petição inicial, nos termos do art. 305 do Novo Regimento Interno do TJPE.
Com a resposta do juízo, deverá este colacionar os documentos que entender necessários para o julgamento do remédio heroico.
Após, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça Criminal para oferecimento de parecer.
Publique-se.
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HC nº 0537645-6 (CM)
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DECISÃO TERMINATIVA
A Defensora Pública do Estado de Pernambuco, Dr. Rodrigo Costa de Lima Furtado, impetrou a presente ordem de habeas corpus, com pedido
liminar, em favor de Victor Claudiano Paulino, ao argumento de que o paciente está sofrendo constrangimento ilegal em razão da não expedição
de guia de recolhimento em seu benefício nos autos do processo-crime nº 0018480-822017.8.17.0001, a que responde perante o Juízo de Direito
da 13ª Vara Criminal da Comarca da Capital, neste Estado.
Em caráter liminar, a impetrante pugna "pela soltura do paciente até que se expeça a necessária Guia de Recolhimento, nos termos do art. 105,
106 e 107 da LEP, descontando-se a pena cumprida até o momento" (fls. 03v), pleito este que pretende seja confirmado no mérito do presente
mandamus.
Em decisão de fls. 15/16, deferi o pleito liminar somente para que a autoridade apontada coatora determinasse a expedição da Carta de Guia
em favor do ora paciente, ao tempo em que solicitei informações.
Informações prestadas e acostadas à fl. 21v, acompanhada dos documentos de fls. 22/28v, nas quais a autoridade apontada coatora noticiou que
foi "proferida sentença penal condenatória e, 20.03.2019, que condenou o paciente a seis anos e três meses de reclusão e cento e cinquenta e
cinco dias-multa. A sentença transitou em julgado em 22.04.2019, e teve a expedição e envio de Guia de Recolhimento Definitiva e, 30.09.2019.
Atualmente os autos encontram-se arquivados".
Às fls. 27v/28v, observa-se que foi expedida a Carta de Guia de Recolhimento Definitivo n.º 0018480-82.2017.8.17.0001.03.0002-15 (referente
ao processo-crime n.º 00184480-82.2017.8.17.0001) em favor do ora paciente, cessada a coação ilegal alardeada na atrial, restando, portanto,
prejudicado o pedido, conforme dispõe o artigo 659 da Lei Adjetiva Penal.
Diante do exposto, a teor do art. 6591 do CPP c/c art. 3082, do Regimento Interno deste Tribunal, através de decisão monocrática terminativa,
julgo prejudicado o presente mandamus.
Publique-se.
Intime-se.
Cumpra-se.
1 Art.659 - Se o juiz ou o tribunal verificar que já cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido.
2 Art. 308. Se, pendente o processo de habeas corpus, cessar a violência ou coação, julgar-se-á prejudicado o pedido, podendo, porém, o Tribunal
declarar a ilegalidade do ato e tomar as providências cabíveis para punição do responsável
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete Desembargadora Daisy Maria de Andrade Costa Pereira
Terceira Câmara Criminal
1
Dec. Terminativa - HC 0538675-8 - Carta de guia expedida. Prejudicado
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4ª Câmara Criminal
AVISO DE SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR MARCO ANTONIO CABRAL MAGGI, PRESIDENTE DA QUARTA CÂMARA CRIMINAL
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, AVISA AOS EXMOS. SRS. DESEMBARGADORES E A QUEM INTERESSAR POSSA, QUE
CONVOCOU 01 (UMA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA REFERIDA CÂMARA PARA O DIA 18 (DEZOITO) DE OUTUBRO DE 2019, SEXTA-
FEIRA, ÀS 09:00 HORAS , NA SALA DE SESSÕES DO 2º ANDAR DO PALÁCIO DA JUSTIÇA, PARA JULGAMENTO DOS PROCESSOS
APRESENTADOS EM MESA E DOS FEITOS REMANESCENTES DA PAUTA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 15 (QUINZE) DE OUTUBRO
DE 2019, ANTERIORMENTE PUBLICADOS.
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de habeas corpus impetrado em favor de Erisvaldo da Silva contra ato do Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ouricuri,
sob a ordem quem o paciente se encontra preventivamente preso.
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Segundo consta dos autos, o paciente foi denunciado em razão da prática do crime de homicídio qualificado (art. 121, § 2º, inciso II, do Código
Penal) e teve a prisão preventiva decretada.
Na petição inicial (fls. 02/04), o impetrante alega que o paciente se encontra recolhido desde 10/03/2017 e, até o presente momento,
o processo ainda não findou, mesmo passados mais de dois anos.
Ademais, sustenta que "a decretação da prisão preventiva de Erisvaldo baseou-se em argumentos que não condizem com a realidade dos fatos"
e que "em momento algum foi levado em consideração o fato de Erisvaldo ser primário e possuir bons antecedentes".
Assim, requer a concessão de liminar para que seja o paciente imediatamente posto em liberdade. No mérito, a confirmação da liminar.
Às fls. 41 e 50, há informações prestadas pela autoridade coatora.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Nos termos do art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal, a ordem de habeas corpus é concedida quando alguém, em razão de ilegalidade
ou de abuso de poder, sofrer ou se encontrar sob ameaça de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção.
Por outro lado, de acordo com o entendimento doutrinário e jurisprudencial, a concessão de liminar em habeas corpus somente ocorre caso restem
preenchidos os seguintes requisitos: a) demonstração do risco de dano irreparável ou de difícil reparação; e b) plausibilidade dos argumentos
jurídicos expostos na peça de impetração.
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Portanto, em uma primeira análise, vê-se que a manutenção da prisão preventiva do paciente se fundamenta na necessidade de resguardar a
ordem pública para reprimir a prática de novos delitos e para assegurar a aplicação da lei penal, já que o paciente se evadiu do distrito da culpa
após o crime, sendo preso durante a instrução.
Acresça-se que as condições subjetivas favoráveis ao paciente, como a primariedade e os bons antecedentes citados na exordial, não obstam
a decretação da prisão preventiva se há nos autos elementos hábeis a recomendar a sua manutenção.
Observe-se, a esse respeito, o entendimento consolidado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco: "Súmula n° 86: As condições pessoais
favoráveis ao acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes os motivos para a prisão preventiva".
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DECISÃO TERMINATIVA
Trata-se de habeas corpus impetrado por Marília Tenório Cardoso (Defensora Pública) em favor de JOSÉ WASHINGTON DA SILVA SOUZA,
apontando como autoridades coatoras o Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Vitória de Santo Antão e o Juízo da 2ª Vara de
Execuções Penais da Capital.
O paciente, através da sentença prolatada em 16/05/2019 pelo Juiz Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira, foi condenado nas sanções do art. 157,
caput, do Código Penal (roubo). Foi aplicada, em seu desfavor, pena privativa de liberdade de 04 (quatro) anos e 08 (oito) meses de reclusão,
sob o regime inicial fechado.
Na petição inicial (fls. 02/06), a impetrante alega que, apesar de já ter sido expedida a carta de guia (junho de 2019), não há registro de instauração
de processo de execução com relação ao paciente. Aduz que tal omissão impede o paciente de ter a situação de sua execução acompanhada,
para o fim de gozar dos benefícios da execução penal.
Assim, requereu a impetrante, liminarmente, a soltura do paciente, até a instauração do devido Processo de Execução Penal, confirmando-se
a medida ao final.
À inicial foram acostados os documentos de fls. 07/12.
Pelo despacho de fl. 21, a apreciação da liminar ficou reservada para momento posterior à ouvida da primeira autoridade coatora 2ª Vara Criminal
da Comarca de Vitória de Santo Antão. As informações do Juiz de piso foram acostadas à fl. 26.
Após, através do despacho-ofício de fl. 28, solicitou-se informações à segunda autoridade coatora, Juízo da 2ª Vara de Execuções Penais da
Capital, as quais foram acostadas às fls. 31v/34.
É, em síntese, o relatório.
Considerando as informações prestadas pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Vitória de Santo Antão, verificou-se que já foi
expedida a Carta de Guia nº 2019.0792.1886 (fl. 26).
Por meio de ofício (fl. 33v), o Juízo da 2ª Vara de Execuções Penais da Capital, informou o seguinte:
Com efeito o retardo na autuação do processo de execução deveu-se à implantação do SEEU (sistema eletrônico de execução unificado) pelo
Conselho Nacional de Justiça.
Da análise dos autos de execução verifica-se que foi solicitada a remessa do atestado de conduta carcerária em 19.09.2019 para aferição de
requisitos subjetivos ao deferimento de incidente de ofício de progressão para o regime aberto, documento que até a data de hoje ainda não foi
acostado pelo SEEU pelo Presídio de Vitória nem mesmo pela Defensoria Pública que impetrou o presente mandamus. (...) (grifos acrescidos)
Como visto, foi instaurado o processo de execução da pena imposta ao paciente, registrado sob o nº 1001468-95.2019.8.17.4001 (fl. 32).
Destaco ainda que, em 09/10/2019, o juízo da 2ª Vara de Execuções Penais da Capital, determinou a reiteração do pedido do atestado de conduta
carcerária (fl.32).
Diante do exposto, vê-se que não mais existe constrangimento ilegal a ser sanado através deste writ. A coação ilegal, porventura existente,
cessou com a superveniente instauração do referido processo de execução. Nesse sentido:
EXECUÇÃO PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO EM FLAGRANTE. CONDENAÇÃO. FUGA. RÉU PRESO. ALEGAÇÃO DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR DEMORA NA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO. ORDEM NA ORIGEM DENEGADA.
PEDIDO DE PROGRESSÃO DE REGIME E/OU LIVRAMENTO CONDICIONAL. GUIA DE RECOLHIMENTO EXPEDIDA. EXECUÇÃO
INSTAURADA. ORDEM PREJUDICADA. 1. Com a superveniente instauração do processo de execução, não há falar em constrangimento ilegal,
a impedir a apreciação pelo Juízo das Execuções Criminais, originariamente, dos pedidos de progressão de regime e livramento condicional. 2.
Ordem prejudicada. (HC 45.799/SP, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 16/02/2006, DJ 24/04/2006, p. 424)
Desse modo, com base nos artigos 659 do Código de Processo Penal1 e 308 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Pernambuco2,
julgo PREJUDICADO o pedido.
Intimações necessárias.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Recife, 10 de outubro de 2019.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuida-se de habeas corpus impetrado contra ato atribuído ao Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Buenos Aires/PE, que decretou a
prisão preventiva do paciente, denunciado por infração aos Art. 121, §2º, IV e VI, e §2º-A, I, ambos do CP, c/c Lei nº 11.340/06 (feminicídio).
"Código Penal. Art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
(...)
§ 2° Se o homicídio é cometido:
(...)
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
(...)
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:
(...)
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:
I - violência doméstica e familiar; (...)"
Na inicial, em resumo, alega o impetrante que o paciente foi preso em flagrante em 28/10/2018, sendo decretada sua prisão preventiva, e até
o momento a instrução criminal não foi concluída.
Também argumenta que não subsistem os motivos ensejadores da custódia preventiva do paciente, que é "tecnicamente primário, portador de
ótimos antecedentes criminais, com emprego certo por ser trabalhador rural, possui residência fixa no mesmo local do fato-base". Pugna, ao final,
concessão da liminar para que seja expedido alvará de soltura em favor do paciente e, no mérito, que seja confirmada a liminar.
Informações prestadas pela autoridade coatora às fls. 23/24.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Nos termos do art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal, a ordem de habeas corpus é concedida quando alguém, em razão de ilegalidade
ou de abuso de poder, sofrer ou se encontrar sob ameaça de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção.
Por outro lado, de acordo com o entendimento doutrinário e jurisprudencial, a concessão de liminar em habeas corpus somente ocorre caso restem
preenchidos os seguintes requisitos: a) demonstração do risco de dano irreparável ou de difícil reparação; e b) plausibilidade dos argumentos
jurídicos expostos na peça de impetração.
1) DO EXCESSO DE PRAZO:
O impetrante aduz que foram superados os prazos para a instrução processual, que alega não ter sido concluída.
Sobre essa questão, o magistrado informou que a prisão em flagrante foi convertida em preventiva para garantia da ordem pública e para assegurar
a aplicação da lei penal. A denúncia foi recebida em 13/11/2018 e o processo está em curso regular, sem atraso na instrução, referindo, por fim,
que em 07/10/2019 a defesa do acusado foi intimada para apresentar alegações finais.
Dessa forma, concluída a instrução criminal, incide o entendimento constante da Súmula 52 do Superior Tribunal de Justiça, que diz:
"STJ. Súmula 52. Encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de constrangimento por excesso de prazo".
"(...) 2. Fica afastada, ao menos por ora, a alegação de excesso de prazo, sobretudo porque o feito recebeu impulso regular e já está em fase
de alegações finais, o que atrai o teor da Súmula n. 52 deste Superior Tribunal: "Encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de
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constrangimento por excesso de prazo". 3. (...) (STJ. RHC 113.553/AL, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em
06/06/2019, DJe 10/06/2019)." (sem grifos no original).
A despeito de o impetrante alegar que foram superados os prazos para realização dos trâmites do processo penal, a contagem não deve se dar
de forma meramente matemática, devendo ser observadas as peculiaridades de cada caso e o regular andamento do processo, senão vejamos:
"[...] 5. A aferição do excesso de prazo reclama a observância da garantia da duração razoável do processo, prevista no art. 5º, LXXVIII, da
Constituição Federal. Tal verificação, contudo, não se realiza de forma puramente matemática. Reclama, ao contrário, um juízo de razoabilidade,
no qual devem ser sopesados não só o tempo da prisão provisória, mas também as peculiaridades da causa, sua complexidade, bem como
quaisquer fatores que possam influir na tramitação da ação penal. 6. [...] 8. Ordem denegada. (STJ. HC 422.371/RN, Rel. Ministro ANTONIO
SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 01/03/2018, DJe 12/03/2018)."
Assim, ao menos nesse momento, não vislumbro a demora alegada pois não resta configurada a desídia do juízo, o qual está desenvolvendo
o curso processual de forma regular, inexistindo excesso de prazo.
2) DA FUNDAMENTAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA:
O impetrante também defende que "não prosperam os motivos ensejadores da prisão preventiva do paciente" (fl. 03), o qual ostenta condições
pessoais favoráveis.
Conforme fls. 28/28v, a prisão preventiva foi decretada com fundamento na garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal,
vejamos:
"(...) DECISÃO: "O flagrante está formalmente em ordem, por observância dos requisitos legais (arts. 302 a 306 do CPP), não havendo nenhum
constrangimento ilegal, sendo, pois, legal. A prova da materialidade e indícios de autoria (fumus commissi delicti), pressupostos para a conversão
da prisão em flagrante em prisão preventiva conforme a parte final do artigo 312 do Código de Processo Penal emergem dos autos, no presente
momento, pelos depoimentos colhidos no APFD e pela entrevista do autuado. O crime em tela é doloso, punido, com pena privativa de liberdade
máxima superior a 4 (quatro) anos, presente, assim, de forma alternativa, um dos requisitos específicos dispostos no artigo 313 do Código de
Processo Penal, a constante no inciso I daquele dispositivo legal. O periculum libertatis, no meu entender, também resta patente, a reação do meio
social acerca deste tipo de delito é visível, realizado mediante brutal violência (golpe de faca) de motivo aparentemente banal, havendo notícia do
falecimento da vítima a qual era esposa do flagranteado e com ele tem um filho de pouca idade. Fato que reclama aos magistrados que imponham
uma conduta dura que, senão resolva, pelo menos amenize tal quadro de insatisfação. Os fundamentos da prisão preventiva, constantes na
primeira parte do artigo 312 do Código Penal, estão assim, da mesma forma, presentes, diante do exposto acima. Afasto, também, na hipótese,
a possibilidade de aplicação de quaisquer das medidas cautelares dispostas no artigo 319 do Código de Processo Penal por entendê-las às
circunstâncias do crime. De fato, nenhuma das medidas cautelares se mantêm como adequadas no confronto entre princípios fundamentais,
estando eles no mesmo patamar - liberdade (direito individual do autuado x ordem pública (direito coletivo), deve preponderar o interesse social.
Destarte, pelos motivos acima expostos, CONVERTO A PRISÃO EM FLAGRANTE EM PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do artigo 310, II, do
Código de Processo Penal, presentes até o momento, os seus pressupostos (prova da materialidade e indícios de autoria), fundamentos (garantia
da ordem pública) e requisitos (art. 313, I, CPP), inadequada a aplicação de outras medidas cautelares diversas. (...)". (grifos no original).
Com efeito, a gravidade concreta do delito deve ser considerada para a manutenção da custódia preventiva da paciente, pois, conforme consta
da denúncia, o paciente atingiu a vítima de surpresa no ambiente doméstico, utilizando-se de uma faca-peixeira (fls. 25/25v):
"(...) Segundo restou apurado, no fatídico dia, o denunciado estava bebendo com amigos. Ao chegar na sua residência, ele passou a discutir com a
vítima. Num determinado momento, o denunciado se armou com uma faca-peixeira e, mediante surpresa, desferiu um golpe na vítima, atingindo-
lhe na região clavicular esquerda, que veio a falecer minutos depois em razão do ferimento corto-penetrante. (...)". (sem grifos no original).
Percebe-se, desse modo, que a prisão preventiva justifica-se na gravidade concreta do delito, destacando-se que as condições pessoais
favoráveis do paciente não são suficientes para justificar a concessão da liberdade provisória, sobretudo se estão presentes os requisitos para
a prisão preventiva, conforme entendimento sumulado por este Tribunal de Justiça, senão vejamos:
"TJPE. Súmula nº 86. As condições pessoais favoráveis ao acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes
os motivos para a prisão preventiva."
Por essas considerações, conclui-se que a medida mais prudente, ao menos para este momento processual, é a manutenção da segregação
cautelar do paciente, devendo a questão ser examinada mais detalhadamente quando do julgamento definitivo do habeas corpus.
Por todo o exposto, INDEFIRO a liminar requerida na inicial e determino a remessa dos autos ao Ministério Público para oferecimento de parecer.
Intimações necessárias.
Recife, 10 de outubro de 2019.
Des. Carlos Moraes
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PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CRIMINAL
PAUTA DE JULGAMENTO DO DIA 17/10/2019
SESSÃO ORDINÁRIA - 1º CÂMARA EXTRAORDINÁRIA CRIMINAL
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária do 1º Câmara Extraordinária Criminal convocada para o dia 17 de outubro de 2019, às 09:00 horas
na sala de Sessões do Segundo andar.
Adiados
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Apelação
Apelação
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Apelação
Apelação
Apelação
Apelação
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Apelação
Apelação
Apelação
Apelação
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Seção Criminal
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária da Seção Criminal convocada para o dia 17 de outubro de 2019, às 14:00 horas na sala de Sessões
do Segundo andar.
Sobras
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Sob a presidência do Exmo. Sr. Des. Marco Antonio Cabral Maggi, presentes os Exmos. Srs. Des. Antonio de
Melo e Lima, Alexandre Guedes Alcoforado Assunção, Mauro Alencar de Barros, Fausto de Castro Campos,
Daisy Maria de Andrade Costa Pereira, Carlos Frederico Gonçalves de Moraes e José Anchieta Félix da Silva,
presente, ainda, a Exma. Sra. Dra. Christianne Roberta Gomes de Farias Santos, Procuradora de Justiça,
realizou-se em 10.10.2019, mais uma sessão ordinária da Seção Criminal, secretariada por Rita Maria da
Conceição Silva, dando-se os seguintes julgamentos:
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Habeas Corpus
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Habeas Corpus
Revisão Criminal
Revisão Criminal
Revisão Criminal
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Revisão Criminal
DECISÃO MONOCRÁTICA
Emitida em 11/10/2019
Diretoria Criminal
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontra nesta Diretoria Criminal o seguinte feito:
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DECISÃO MONOCRÁTICA
A defesa de CARLOS AUGUSTO BEZERRA DE LIMA, LUCIANA MARIA DA SILVA, SEVERINO RAMOS DA SILVA e JOELMA SOARES GOMES
DA SILVA apresentou petição às fls. 3205/3208, em 08/10/2019, na qual pugnou pelo deferimento da duplicidade de prazos para oferecimento
das respostas às acusações, independente de novas citações.
Nas razões de sua rogativa, os requerentes alegam:
i) Os defendentes foram citados em 24/09/2019 para fins de apresentar suas defesas prévias no prazo legal de 15 (quinze) dias;
ii) Desta forma, dispõem os requerentes até o dia 09/10/2019, para deduzirem, em tempo, suas manifestações defensivas preliminares;
iii) Por se tratar de feito extremamente complexo, contendo acervo probatório grandioso, autos com mais de 04 (quatro) mil páginas, com várias
medidas cautelares executadas, havendo litisconsorte passivo com procuradores diferentes, os defendentes consignam, desde logo, que não
terão como aportar suas defesas até a data aprazada.
Desta forma, requerem a prorrogação do prazo legal, por mais 15 (quinze) dias (duplicidade de prazo).
Para tanto, acostou alguns precedentes, dentre eles a AP 470 - STF, e INQ 4112 - STF.
É o sucinto relatório. Decido.
Como bem ponderado pelos subscritores da presente petição, de fato, trata-se de feito complexo, com 13 (treze) denunciados, possuindo estes
defensores distintos, e estando o feito, até a presente data, com 11 (onze) volumes, e 3208 laudas, e 10 (dez) volumes referentes a apensos, em
que são imputados aos acusados mais de um tipo penal, dentre eles, os crimes de lavagem de dinheiro, crime licitatório, crime de responsabilidade,
organização criminosa, e outros.
Não se pode olvidar que este E. TJPE ainda dispõe de processos físicos, em matéria penal, o que dificulta o acesso e manuseio dos autos para
os diversos procuradores.
Desta forma, como forma de garantir a ampla defesa, não vejo qualquer óbice, in casu, em deferir o pleito defensivo.
Face o exposto, DEFIRO o pedido formulado para que seja dilatado o prazo, para apresentação das respostas escritas, em mais 15 (quinze) dias.
Publique-se.
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CÂMARAS REGIONAIS
1ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru
DESPACHOS
Emitida em 07/10/2019
Diretoria de Caruaru
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Estando os presentes autos em fase de conhecimento, determino a suspensão do tramite do presente recurso, por ocasião da decisão proferida
nos autos do RE nº 632.212/SP, da lavra do Excelentíssimo Ministro Gilmar Ferreira Mendes.
Publique-se. Cumpra-se.
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APELAÇÃO Nº 0534934-6
DESPACHO
Observando os autos, verifiquei que a apelação fora apresentada através de assinatura do patrono fotocopiada.
A ausência de assinatura válida no recurso é vício sanável nas instâncias ordinárias recursais, conforme entendimento firmado pelo STJ através
do REsp 1.206.131/SP.
Sendo assim, concedo prazo de 10 (dez) dias para suprir o defeito apontado, sob pena de inadmitir o recurso.
Decorrido o prazo sem suprimento do vício, deverá a diretoria certificar o decurso e apor carimbo "CÓPIA" ou "EM BRANCO" (na falta do primeiro)
no local destinado às assinaturas.
Outrossim, segundo a Lei n.º 11.404/96, que consolida as normas relativas à taxas, custas e aos emolumentos no âmbito do Poder Judiciário
do Estado de Pernambuco, e o entendimento dominante desta Corte, o valor do preparo da apelação deve ser calculado com base no valor
atualizado da causa1.
Diante do exposto, intime-se o apelante para que, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, complementem o valor do preparo, com base no valor
atribuído à causa, devidamente atualizado, sob pena de o recurso não ser conhecido2.
1 Art. 1º As custas devidas nos processos judiciais e os emolumentos cobrados pelos Serviços Notarial e de Registro são fixados na proporção
do valor da causa, segundo a natureza do feito ou de acordo com a espécie de recurso ou do ato praticado, conforme tabela fixada nos termos
da legislação estadual em vigor.
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2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
(...).
§ 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu
advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Sílvio Neves Baptista Filho
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DESPACHO
Trata-se de apelação interposta pela SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS S/A, contra sentença prolatada pelo juízo de Direito
da 1ª Vara da Cível da Comarca de Caruaru, nos autos nº 0015756-65.2013.8.17.0480.
Irresignada, a SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS interpôs o recurso sob argumentação do interesse da CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL no feito, a partir da publicação da Lei nº 12.409/2011, e com a MP 633/2013, convertida na Lei Federal 1300/2014, nos
casos de apólice securitária do ramo público 66, em razão da repercussão no FCVS.
Relatado, decido.
Analisando o feito, observo tratar-se de litígio envolvendo pretensão indenizatória securitária relativa aos imóveis descritos nos autos, fundada
em vício de construção e risco de desmoronamento, com base em apólice do seguro habitacional do sistema financeiro habitacional.
No caso em apreço, por se tratar de matéria preliminar e prejudicial a todo o bom desenvolvimento do feito, reduzo neste momento a discussão
a respeito da competência, haja vista o alegado interesse da CEF.
De plano destaco que é do conhecimento deste relator a tese fixada pelo STJ no REsp 1091363/SC, no qual:
Fica, pois, consolidado o entendimento de que, nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do SFH, a CEF detém interesse
jurídico para ingressar na lide como assistente simples somente nos contratos celebrados de 02.12.1988 a 29.12.2009 - período compreendido
entre as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09 - e nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado ao FCVS (apólices públicas,
ramo 66). Ainda que compreendido no mencionado lapso temporal, ausente a vinculação do contrato ao FCVS (apólices privadas, ramo 68), a
CEF carece de interesse jurídico a justificar sua intervenção na lide.
Ademais, o ingresso da CEF na lide somente será possível a partir do momento em que a instituição financeira provar documentalmente o seu
interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco
efetivo de exaurimento da reserva técnica do FESA, colhendo o processo no estado em que este se encontrar no instante em que houver a efetiva
comprovação desse interesse, sem anulação de nenhum ato anterior.
Outrossim, evidenciada desídia ou conveniência na demonstração tardia do seu interesse jurídico de intervir na lide como assistente, não poderá
a CEF se beneficiar da faculdade prevista no art. 55, I, do CPC. (Informação atualizada em 18/08/2016 com transcrição do trecho do voto
vencedor proferido pela Min. Nancy Andrighi no julgamento dos segundos embargos declaratórios em que Sua Excelência estabelece a tese
jurídica repetitiva - página 10 - REsp 1091363/SC - DJe de 14/12/2012).
Em suma, o repetitivo em apreciação estabelece que só haveria interesse da CEF quando se tratasse de apólice pública (ramo 66) e quando
provado, documentalmente, o comprometimento do FCVS, com risco concreto de exaurimento da reserva técnica do FESA. Nessas hipóteses,
o ingresso da CEF deveria acontecer na qualidade de assistente simples, em razão da falta de relação direta para com o mutuário. Tal tese
foi fixada em 2012.
Ocorre que a Lei 13.000/2014, que alterou o art. 1º-A da Lei 12.409/2011 trouxe disposição exauriente, específica e diversa sobre o assunto,
aparentemente modificando o posicionamento adotado pelo STJ no recurso repetitivo em verdadeiro overruling parcial do referido precedente.
Eis o que dispõe o Diploma normativo:
Art. 1o-A. Compete à Caixa Econômica Federal - CEF representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS. (Incluído pela Lei nº
13.000, de 2014)
§ 1o A CEF intervirá, em face do interesse jurídico, nas ações judiciais que representem risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às
suas subcontas, na forma definida pelo Conselho Curador do FCVS. (Incluído pela Lei nº 13.000, de 2014)
§ 2o Para fins do disposto no § 1o, deve ser considerada a TOTALIDADE das ações com fundamento em idêntica questão de direito que possam
repercutir no FCVS ou em suas subcontas. (Incluído pela Lei nº 13.000, de 2014)
§ 3o Fica a CEF autorizada a realizar acordos nas ações judiciais, conforme parâmetros aprovados pelo CCFCVS e pela Advocacia-Geral da
União. (Incluído pela Lei nº 13.000, de 2014)
§ 4o Todos os atos processuais realizados na Justiça Estadual ou na do Distrito Federal devem ser aproveitados na Justiça Federal, na forma
da lei. (Incluído pela Lei nº 13.000, de 2014)
§ 5o As ações em que a CEF intervir terão prioridade de tramitação na Justiça Federal nos casos em que figure como parte ou interessado pessoa
com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, pessoa portadora de deficiência física ou mental ou pessoa portadora de doença grave, nos
termos da Lei no 12.008, de 29 de julho de 2009. (Incluído pela Lei nº 13.000, de 2014)
§ 6o A CEF deverá ser intimada nos processos que tramitam na Justiça Comum Estadual que tenham por objeto a extinta apólice pública do
Seguro Habitacional do Sistema Financeiro de Habitação - SH/SFH, para que manifeste o seu interesse em intervir no feito. (Incluído pela Lei
nº 13.000, de 2014)
§ 7o Nos processos em que a apólice de seguro não é coberta pelo FCVS, a causa deverá ser processada na Justiça Comum Estadual. (Incluído
pela Lei nº 13.000, de 2014)
§ 8o Caso o processo trate de apólices públicas e privadas, deverá ocorrer o desmembramento do processo, com a remessa à Justiça Federal
apenas dos pleitos fundados em apólices do ramo público, mantendo-se na Justiça Comum Estadual as demandas referentes às demais apólices.
(Incluído pela Lei nº 13.000, de 2014)
§ 9o (VETADO).(Incluído pela Lei nº 13.000, de 2014)
§ 10. Os depósitos judiciais já realizados por determinação da Justiça Estadual permanecerão no âmbito estadual até sua liberação ou a decisão
final do processo. (Incluído pela Lei nº 13.000, de 2014)
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Conclui-se pela leitura acima que não se mais faz necessária a demonstração de comprovação documental do comprometimento do FCVS, com
risco concreto de exaurimento da reserva técnica do FESA. Conforme o texto posterior ao precedente analisando, a CEF deverá intervir nas
causas que tenha impacto jurídico ou econômico sobre o FCVS ou suas subcontas (art. 1º-A, §1º). Para a configuração desse impacto, deverão
ser consideradas a totalidade das ações que possam repercutir sobre o FCVS.
Observa-se que as apólices que repercutem sobre o FCVS são as públicas, ou seja, do ramo 66. Logo, a partir da vigência da Lei 13.000/04
a CEF passa a possuir interesse em todas as ações relacionadas à apólice pública (ramo 66), independemente de demonstração de risco de
comprometimento do Fundo ou exaurimento do FESA.
Assim, demonstrando-se o interesse da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL a partir da supracitada legislação, em sendo esta empresa pública, a
ação deve ser apreciada pela Justiça Federal, nos moldes do art. 109, I da CF. Ademais, a Lei 12.409/2011, com alterações da Lei nº 13.000/14,
conferiu à CEF o dever de representar judicial e extrajudicialmente os interesses do FCVS, justificando sua intervenção, em face do interesse
jurídico, nas ações judiciais que representem risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS ou às suas subcontas.
Sobreo assunto, segue ementa esclarecedora de acórdão relatado pelo Desembargador Federal Wilson Zauhy, que realizou perfunctória análise
história do sistema de seguro habitacional, chegando, ao final, às mesma conclusão jurídica deste relator:
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. SEGURO HABITACIONAL EM CONTRATO DE FINANCIAMENTO DO SISTEMA FINANCEIRO DA
HABITAÇÃO. APÓLICE PRIVADA. RAMO 68. INEXISTÊNCIA DE COBERTURA DO FCVS. FALTA DE INTERESSE DA CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO IMPROVIDO.
1. A questão posta no recurso diz com a) o ingresso da Caixa Econômica Federal, como representante dos interesses do FCVS, em processo
em que se discute cobertura securitária em razão de vícios na construção de imóveis e, nessa qualidade, b) a condição em que atuará no feito
de origem e, consequentemente, c) a deliberação sobre a competência para o conhecimento da demanda.
2. O denominado FCVS - Fundo de Compensação de Variações Salariais - foi criado pela Resolução nº 25/67 do Conselho de Administração do
hoje extinto Banco Nacional de Habitação (BNH), destinado inicialmente a "garantir limite de prazo para amortização da dívida aos adquirentes
de habitações financiadas pelo Sistema Financeiro da Habitação".
3. A partir da edição do Decreto-lei nº 2.476/88, que alterou a redação do artigo 2º do Decreto-lei nº 2.406/88, o FCVS, além de responder pela
quitação junto aos agentes financeiros de saldo devedor remanescente em contratos habitacionais, passou também a "garantir o equilíbrio do
Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação, permanentemente e a nível nacional", situação que permaneceu inalterada sob a égide
da subsequente Medida Provisória nº 14/88 e também da Lei nº 7.682/88 (em que se converteu aquela MP).
4. Posteriormente, a Medida Provisória nº 478/2009 declarou extinta, a partir de 1º de janeiro de 2010, a apólice do SH/SFH, vedando, a contar da
publicação daquela MP (29/12/2009), a contratação de seguros nessa modalidade no tocante às novas operações de financiamento ou àquelas já
firmadas em apólice de mercado. Os contratos de financiamento já celebrados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação - SFH com cláusula
prevendo os seguros da apólice do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação - SH/SFH passaram, então, com o advento da
referida MP 478/2009, a ser cobertos diretamente pelo FCVS, sem a intermediação das seguradoras, as quais na sistemática anterior funcionavam
de todo modo apenas como prestadoras de serviços. Da exposição de motivos que acompanhou a MP nº 478/2009 consta aguda análise do
quadro securitário atinente aos contratos firmados no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação e do papel progressivo do FCVS nesse contexto.
5. Por meio do Ato Declaratório nº 18/2010 do Congresso Nacional, a mencionada Medida Provisória nº 478/2009 perdeu a eficácia em decorrência
da expiração do prazo de vigência em 1º de junho de 2010, sobrevindo então a Lei nº 12.409/2011, fruto da Medida Provisória nº 513, de 26 de
novembro de 2010, que estabeleceu que o FCVS assumiria os direitos e obrigações do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação
- SH/SFH, que contava com garantia de equilíbrio permanente e em âmbito nacional do Fundo em 31 de dezembro de 2009, oferecendo cobertura
direta aos contratos de financiamento habitacional averbados na extinta Apólice do SH/SFH, inclusive no tocante às despesas relacionadas à
cobertura de danos físicos ao imóvel e à responsabilidade civil do construtor.
6. A Medida Provisória nº 633/2013 introduziu na Lei nº 12.409/2011 o artigo 1º-A, determinando a intervenção da Caixa Econômica Federal,
como representante dos interesses do FVCS, nas respectivas ações judiciais. Quando da conversão da aludida medida na Lei nº 13.000/2014,
a redação do dispositivo foi ainda mais aprimorada.
7. O que se vê de todo o escorço histórico é que, não obstante no passado respondessem em Juízo nas ações em que se discutia a cobertura
securitária dos contratos do SFH, desde os idos de 1988 as empresas de seguro que operavam no âmbito do SFH não mais se responsabilizavam
efetivamente pela correspondente indenização, funcionando apenas como meras prestadoras de serviços para a regulação dos sinistros, meras
operacionalizadoras do sistema, cabendo, contudo, à União, por meio do FCVS, suportar as respectivas despesas. Assim, evidente o interesse
daquele Fundo no ingresso nos feitos (na qualidade de PARTE) em que se discute sobre a cobertura atribuída ao FCVS em relação aos sinistros
ocorridos no tocante às apólices públicas.
8. A partir do advento das Leis nºs. 12.409/2011 e 13.000/2014 isso fica ainda mais evidente, já que tal legislação somente veio a consolidar
e por fim positivar o quadro de responsabilidade do FCVS que se tinha até então, restando claro e induvidoso que a cobertura securitária de
danos físicos ao imóvel garantido por apólice pública (ramo 66) é atualmente suportada pelo Fundo, independentemente da data de assinatura
do contrato de origem, daí porque decorre logicamente que o representante do FCVS - no caso, a CEF - intervirá necessariamente na lide - vale
repetir, na qualidade de parte -, assim como, de resto, definido pelas referidas leis. Nada mais óbvio: se cabe ao FCVS cobrir o seguro da apólice
pública, daí decorre que ostenta interesse para intervir na lide em que se discute tal cobertura securitária, respondendo isoladamente nos autos
pela responsabilização debatida na lide quanto a essa cobertura securitária.
9. A partir da edição da Medida Provisória nº 1.671, de 24 de junho de 1998 (sucessivamente reeditada até a MP nº 2.197-43/2001), tornou-se
possível a contratação de seguros de mercado ou privados (ramo 68) e ainda a substituição/migração da apólice pública para a privada. Restou
ainda vedada a partir do ano de 2010 a contratação de apólices públicas, sendo oferecidas no âmbito de contratos habitacionais desde então
somente as privadas (já que em decorrência da edição da MP nº 478/2009, que perdeu a eficácia mas irradiou efeitos concretos no mundo dos
fatos, e por força do disposto no artigo 1º, incisos I e II da Lei nº 12.409/2011, não se permitia a contratação dessas apólices públicas a partir de
2010, que foram tidas por extintas, cabendo ao FCVS tão somente arcar com as indenizações daquelas existentes e devidamente averbadas no
SH/SFH em 31 de dezembro de 2009). As apólices privadas (ramo 68) encontram-se fora do espectro de responsabilidade do FCVS, competindo
às seguradoras o correspondente pagamento de indenização no caso de ocorrência de sinistro.
10. Em se tratando de ação em que se debate sobre cobertura securitária - apólice pública (ramo 66) (em contrato firmado, logicamente, até
dezembro de 2009) - em razão de danos físicos verificados nos imóveis objeto de financiamento habitacional, a Caixa Econômica Federal,
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enquanto representante dos interesses do FCVS, deve intervir no feito, respondendo isoladamente como demandada, já que ao Fundo incumbe
o pagamento da indenização correspondente.
11. À vista da fundamentação expendida em observância e com atenção ao quanto disposto no artigo 489, § 1º, inciso VI do Código de Processo
Civil/2015, não se aplica, com a devida vênia, o precedente assentado pelo C. Superior Tribunal de Justiça por ocasião do julgamento dos
embargos de declaração nos embargos de declaração no recurso especial nº 1.091.393 (que se deu em julgamento conjunto com os EDcl nos
EDcl no REsp nº 1.091.363, de igual temática, ambos submetidos ao rito de recursos repetitivos previsto no artigo 543-C do CPC/1973), em
que aquela e. Corte firmou a seguinte tese: 1) somente nos contratos celebrados no período compreendido entre 2/12/1988 e 29/12/2009 (entre
as edições da Lei nº 7.682/88 e da MP nº 478/09) resta configurado o interesse da Caixa Econômica Federal; 2) ainda assim, mesmo que se
trate de contrato firmado no referido lapso, somente há interesse da CEF se se tratar de apólices públicas (ramo 66), excluindo-se, portanto,
apólices privadas (ramo 68); 3) de todo modo, mister a comprovação documental do interesse jurídico, mediante demonstração não apenas da
existência de apólice pública, mas também do comprometimento do FCVS, com risco efetivo de exaurimento da reserva técnica do Fundo de
Equalização de Sinistralidade da Apólice - FESA.
12. Competindo ao FCVS a cobertura securitária - apólice pública (ramo 66) - de danos físicos verificados nos imóveis objeto de financiamento
habitacional, à Caixa Econômica Federal, enquanto representante dos interesses do Fundo, deve ser deferida a intervenção/atuação (como ré)
nos processos em que se discute a mencionada cobertura, não se cogitando sequer da demonstração de comprometimento dos recursos do
Fundo - o que, sobre ser desnecessária dada a atual situação deficitária do FCVS (de notório conhecimento público), mostra-se ainda logicamente
despicienda, pois a sua participação no feito decorre do interesse jurídico ínsito à sua responsabilidade pela cobertura do seguro debatido.
13. Caso concreto em que a CEF noticia que os contratos discutidos na lide de origem não se vinculam à apólice pública - ramo 66,
não se mostrando pertinente sua admissão no processo na condição de ré, o que afasta a competência da Justiça Federal para o
conhecimento e processamento do feito. 14. Agravo de instrumento a que se nega provimento. (TRF-3 - AI: 00158071620154030000 SP, Relator:
DESEMBARGADOR FEDERAL WILSON ZAUHY, Data de Julgamento: 25/07/2017, PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial
1 DATA:04/08/2017)
No caso em análise, a CEF manifestou interesse no feito através da petição de fls. 917 e seguintes, explicitando todas as suas razões e
demonstrando que no caso dos autos haveriam apólices públicas (ramo 66), e consequentemente risco ou impacto jurídico ou econômico ao
FCVS. Diante das informações apresentadas, com base na atual legislação que rege o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e a administração
do FCVS, verifica-se que a CEF possui o dever legal de atuar em todos os feitos que versem sobre o Seguro Habitacional, sem exigir prévia
demonstração de prejuízo ou risco ao FCVS e suas subcontas.
Outrossim, a súmula nº 150 da jurisprudência dominante do STJ estabelece que: "Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de
interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas Autarquias ou Empresas Públicas". Esse posicionamento fora ratificado
pelo CPC/2015, no seu art. 451.
Portanto, para o deslocamento do feito à Justiça Federal, deve existir a prévia intervenção ou manifestação de interesse do ente federal (União,
suas autarquias ou empresas públicas) no processo, o que efetivamente aconteceu no caso dos autos.
Importante ressalvar que a Lei nº 13.000, de 18 de junho de 2014, que alterou a Lei nº 12.409/11, assegurou às partes, em seu §4º, que todos
os atos processuais realizados na Justiça Estadual ou na do Distrito Federal devem ser aproveitados na Justiça Federal.
Assim, entendo que diante do manifesto interesse da CEF no caso em apreço, em razão da existência de apólices públicas (ramo 66), o feito
deve ser parcialmente remetido à Justiça Federal, apenas no que se refere às mencionadas apólices, para fins de apreciar sua competência, nos
termos do art. 109, I da CRFB/88, art. 45 do CPC/2015 e súmula nº 150 do STJ.
Destaco que diante das razões esposadas, faz-se mister rever meu posicionamento anteriormente aplicado em alguns julgados colegiados desta
Turma, para, em vista da competência absoluta da Justiça Federal, nos termos do art. 64, § 3º do novo Código de Processo Civil, determinar o
desmembramento do processo para remessa à Justiça Federal apenas dos autos cujas apólices integrem o ramo 66.
ADMINISTRATIVO. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO - SFH. SEGURO HABITACIONAL. POSSÍVEL UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DO
FUNDO DE COMPENSAÇÃO DAS VARIAÇÕES SALARIAIS - FCVS. LEGITIMIDADE DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. COMPETÊNCIA
DA JUSTIÇA FEDERAL PARA EXAMINAR A EXISTÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO. SÚMULA 150/STJ.1. A jurisprudência desta Corte é no
sentido de que, nas lides em que o objeto da discussão é contrato de seguro adjeto a mútuo habitacional, em que a Caixa Econômica Federal
manifesta o seu interesse na lide em razão de eventual utilização de recursos do Fundo de Compensação das Variações Salariais - FCVS,
compete à Justiça Federal decidir acerca do interesse jurídico da referida empresa pública no processo.2. Note-se que, no caso, ao encaminhar
o processo à Justiça Federal, não está sendo decidido que esta é competente para julgar o feito, mas, apenas, permitindo-lhe averiguar se, no
caso concreto, a CEF deve ou figurar no polo passivo da demanda, a teor da Súmula 150/STJ.Agravo regimental improvido.(AgRg no AREsp
660.161/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/08/2015, DJe 13/08/2015)
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO, NO RECURSO ESPECIAL PELA ALÍNEA "C", DOS DISPOSITIVOS
TIDOS POR VIOLADOS. SÚMULA 284/STF. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. MUTUÁRIOS DO SISTEMA FINANCEIRO DA
HABITAÇÃO. PEDIDO DE INGRESSO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. ALEGAÇÃO DE COMPROMETIMENTO DO FUNDO DE
COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS - FCVS. COMPETÊNCIA. JUÍZO FEDERAL. SÚMULA 150/STJ.1. A interposição do Recurso
Especial pela alínea "c" do permissivo constitucional exige a indicação do dispositivo de lei federal que teria sido interpretado de forma divergente
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pelos julgados confrontados, consoante entendimento pacificado nesta eg. Corte. Incidência da Súmula 284/STF.2. Nos casos em que empresa
pública federal, como a Caixa Econômica Federal, pede o ingresso no feito que tramita na Justiça Estadual, cabe à Justiça Federal apreciar a
pretensão, conforme a regra consagrada na Súmula 150/STJ: "compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que
justifique a presença, no processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas". 3. Não se está, no caso, definindo a admissão ou não
da CEF no feito, mas tão somente estipulando quem deve resolver a questão. Uma vez esgotada essa discussão com o trânsito em julgado da
decisão da Justiça Federal, o feito deve permanecer nela se o entendimento for pela existência do interesse jurídico da CEF, ou ser remetido à
Justiça Estadual se a conclusão for pela exclusão da CEF do processo.4. Na mesma linha do presente entendimento: CC 115.649/RJ, Rel.Ministro
Mauro Campbell Marques, Primeira Seção, julgado em 14.9.2011, DJe 22.9.2011; e CC 52.133/PB, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira Seção,
DJ 6.8.2007, p. 449. 5. Agravo Regimental não provido.(AgRg no AREsp 759.052/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
julgado em 17/11/2015, DJe 04/02/2016)
Destaco, por fim, que a discussão acerca do assunto é tão relevante que, em razão da edição da Lei nº 13.000/14 e sua influência sobre os REsp
1.091.363/SC e 1.091.393/SC, o TRF da 5ª Região instaurou o primeiro Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas - IRDR após a edição
do CPC/2015, justamente para discutir o assunto, na qualidade de precedente qualificado.
Em sentido análogo, o Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Presidente da Comissão Gestora de Precedentes, no REsp nº 1.636.154 determinou
a distribuição do referido recurso, para fins de apreciação de submissão a juízo de afetação à sistemática de recursos repetitivos o tema
da competência do juízo em razão das inovações trazidas pela Lei nº 13.000/14, que aparentemente modificou o posicionamento firmado na
jurisprudência daquela Corte:
[...] Quanto a esse ponto, a análise dos RRCs pelo Presidente da Comissão Gestora de Precedentes deve ser restrita aos limites regimentais, de
forma que, após a distribuição, o ministro relator possa se debruçar sobre a proposta de afetação do processo ao rito dos repetitivos no prazo de
sessenta dias úteis (RISTJ, art. 256-E) a fim de: a) rejeitar, de maneira fundamentada, a indicação do recurso
especial como representativo da controvérsia (inciso I); b) propor à Corte Especial ou à Seção, conforme o caso, a afetação do recurso para
julgamento sob o rito dos recursos repetitivos (inciso II).
Feito esse breve registro sobre parte das alterações regimentais atinentes aos recursos repetitivos, passo à análise precária formal do presente
recurso qualificado pelo tribunal de origem como representativo da controvérsia.
A Procuradoria-Geral da República, por meio do parecer da lavra do Subprocurador-Geral da República Pedro Henrique Távora Niess, manifesta-
se pela admissão do recurso como representativo da controvérsia. Aduz que o "recurso preenche os requisitos extrínsecos e intrínsecos de
admissibilidade" e que há "multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito."
(e-STJ, fl. 1.349).
Ainda, o Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região delimitou a questão de direito objeto do recurso a ser processada sob o rito
dos repetitivos no STJ nos seguintes termos (e-STJ, fl. 1.311, com destaque no original): se a Lei n.º 13.000/2014, que assegurou a intervenção
da CEF como representante judicial do FCVS, é suficiente para atrair a competência da Justiça Federal nos feitos em que se discute cobertura
securitária, no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação - SFH, quando se tratar de apólice pública - ramo 66.
Em análise superficial do processo, plenamente passível de revisão pelo relator destes autos, entendo preenchidos os requisitos formais
previstos no art. 256 do Regimento Interno do STJ.
Com relação à questão de direito, conforme anotei às e-STJ, fls. 1.340-1.341, a Segunda Seção desta Corte decidiu sob o rito dos recursos
repetitivos (Temas repetitivos n. 50 e 51) os critérios para a Caixa Econômica Federal CEF ingressar como assistente simples nos feitos que
envolvam contratos de seguro habitacional relacionados ao Sistema Financeiro Habitacional nas hipóteses em que o instrumento estiver vinculado
ao Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS.
A Lei n. 13.000, de 18 de junho de 2014, editada após o julgamento dos referidos temas repetitivos, regulamentou os casos em que a CEF
intervirá nas ações judiciais que representem risco ou impacto jurídico ou econômico ao FCVS e fez surgir possível nova controvérsia repetitiva
relacionada ao tema.
Assim, o fundamento fático ou jurídico que possibilite a distinção do precedente firmado no julgamento de recurso repetitivo por si só pode, a
critério do relator neste Tribunal Superior, justificar o processamento do recurso sob o rito dos recursos repetitivos, seja para o STJ reafirmar o
entendimento e a sua aplicabilidade a um caso correlato ou para esclarecer se os casos realmente são diferentes, firmando novo precedente
qualificado.
A atual situação é de dúvida perante as instâncias de origem sobre a aplicabilidade ou não dos Temas repetitivos n. 50 e 51 aos casos julgados
com fundamento na Lei 13.000/2014, o que pode ensejar decisões divergentes e o envio desnecessário de recursos especiais e/ou agravos em
recursos especiais ao Superior Tribunal de Justiça.
Por fim, ainda nessa análise preliminar formal de admissibilidade do recurso como representativo da controvérsia, registro que, por meio do
Ofício n. 2016.319-SREEO, de 8 de novembro de 2016, o Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região comunica à Presidente do
STJ a admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR) no âmbito do TRF, cuja questão jurídica controvertida é idêntica à
indicada pelo Vice-Presidente do TRF da 4ª Região no presente recurso representativo da controvérsia, o que reforça a importância de definição
da matéria por esta Corte sob o rito qualificado dos recursos repetitivos.
Ante o exposto e exaltando a importante iniciativa de seleção do presente recurso representativo da controvérsia pelo ilustre Vice-Presidente do
Tribunal Regional da 4ª Região, com fundamento no
art. 256-D do RISTJ, c/c com o inciso I do art. 4º da Portaria STJ/GP nº 475 de 11 de novembro de 2016, DISTRIBUA-SE o presente recurso.
Junte-se o Ofício n. 2016.319-SREEO, de 8 de novembro de 2016, do
Vice-Presidente do TRF da 5ª Região.
Para fins de registro e de futuras distribuições, consigno que o Vice-Presidente do TRF da 4ª Região admitiu, juntamente com este recurso, os
Recursos Especiais n. 1.639.487/SC, 1.639.480/PR e
1.640.269/RS.
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Publique-se.
Brasília (DF), 06 de fevereiro de 2017.
MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO
Presidente da Comissão Gestora de Precedentes - Portaria STJ/GP n.
475/2016
(Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, 08/02/2017)
Conforme se analisa da manifestação da CEF, os seguintes autores estariam vinculados à apólice pública (ramo 66):
Quanto aos demais autores, a Caixa não trouxe informações referentes a seu interesse na demanda, tendo em vista o desconhecimento da
natureza da apólice securitária.
Em obediência ao art. 1-A, §8º, da Lei 12.409/2011, entendo ser necessária a cisão do feito, remetendo-se o processo em relação aos autores
acima indicados, que tiveram o interesse da CEF comprovado, para a Justiça Federal, en
quanto que os demais autores, por não haver comprovação de interesse da Empresa Pública, devem permanecer sendo processados perante
este juízo.
Em face do exposto, determino que os autores acima indicados providenciem a confecção de traslado dos autos, no prazo de 20 (vinte) dias, de
modo a possibilitar a cisão do feito com a remessa das cópias à Justiça Federal, para fins de apreciar sua competência em relação aos autores
indicados, nos termos da súmula nº 150 do STJ. Quanto aos autos originais, deverão voltar conclusos posteriormente para julgamento em relação
aos autores que não tiveram demonstrados o interesse da CEF.
Publique-se. Intimem-se.
1 Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas
empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro
interveniente, exceto as ações: I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça
do trabalho. § 1o Os autos não serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja de competência do juízo perante o qual foi proposta a
ação. § 2o Na hipótese do § 1o, o juiz, ao não admitir a cumulação de pedidos em razão da incompetência para apreciar qualquer deles, não
examinará o mérito daquele em que exista interesse da União, de suas entidades autárquicas ou de suas empresas públicas. § 3o O juízo federal
restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo.
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PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
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Autos nº 0534937-7 13
03
DESPACHO
Segundo a Lei n.º 11.404/96, que consolida as normas relativas à taxas, custas e aos emolumentos no âmbito do Poder Judiciário do Estado
de Pernambuco, e o entendimento dominante desta Corte, o valor do preparo da apelação deve ser calculado com base no valor atualizado
da causa1.
Diante do exposto, intime-se o recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, realizar o recolhimento do preparo conforme as balizas acima
indicadas, sob pena de deserção2.
Publique-se. Cumpra-se.
1 Art. 1º As custas devidas nos processos judiciais e os emolumentos cobrados pelos Serviços Notarial e de Registro são fixados na proporção
do valor da causa, segundo a natureza do feito ou de acordo com a espécie de recurso ou do ato praticado, conforme tabela fixada nos termos
da legislação estadual em vigor.
2 Art. 1.007, § 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na
pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Sílvio Neves Baptista Filho
03
DESPACHO
Observo que as razões recursais foram apresentadas com assinatura digitalizada ou escaneada, o que não garante sua autenticidade.
Nesse sentido, considerando que essa espécie de vício pode ser sanado nas instancias recursais, determino a intimação do advogado do apelante
para apor sua assinatura nos respectivos documentos, no prazo de cinco dias, sob pena de não conhecimento do recurso de apelação, nos
termos do art. 932, parágrafo único, Código de Processo Civil.
Decorrido o prazo sem suprimento do vício, deverá a diretoria certificar o decurso e apor carimbo "CÓPIA" ou "EM BRANCO" (na falta do primeiro)
no local destinado às assinaturas.
Cumpra-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
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07
DESPACHOS
Emitida em 07/10/2019
Diretoria de Caruaru
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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DESPACHO
Segundo o art. 20, caput, da Lei n.º 11.404/961, que consolida as normas relativas à taxas, custas e aos emolumentos no âmbito do Poder
Judiciário do Estado de Pernambuco, e o entendimento dominante desta Corte, o valor do preparo da apelação deve ser calculado com base no
valor atualizado da causa ou da condenação, prevalecendo, para este efeito, o de maior valor.
No caso, há, além da ação declaratória de existência de contrato de locação, ação reconvencional promovida pelo requerido, desenvolvendo-se
duas demandas de forma conjunta. Na primeira, o promovido foi condenado a pagar os alugueis vencidos desde setembro de 2015; a reconvenção
foi julgada improcedente, sendo atribuído a causa o valor de R$ 260.000,00 - fls. 200/200v
Não obstante, a parte demandada (também reconvinte), recolheu o preparo com base no valor da causa de R$ 1.000,00. (fls. 196-197). Por
seu turno, a demandante (reconvinda) apresentou recurso de apelação adesivo (fls. 233/251), não recolhendo, todavia, as despesas para fins
de processamento do apelo.
O Código de Processo Civil estabelece no Art. 1.007, § 2º, que a insuficiência no valor do preparo implicará deserção se o recorrente, intimado
na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de cinco dias e, em caso de não recolhimento, o valor deve ser pago em dobro (art.
1007, §4°, do CPC)
Ante o exposto, nos termos do Art. 932, parágrafo único, do Código de Processo Civil, intime-se o recorrente Ivanildo Miranda Junior, para, no
prazo de 5 (cinco) dias complementar o preparo tendo por base o valor atualizado da condenação pertinente a ação de despejo e, quanto à
reconvenção, no valor atualizado da causa.
No mesmo prazo assinalado, intime-se, igualmente, a recorrente Sarah Emylle Marinho Miranda para fins de recolher o preparo em dobro, tudo
sob pena de não conhecimento dos apelos.
Publique-se. Cumpra-se.
1 Art. 20 - Em nenhum feito judicial poderá o valor das custas judiciais ultrapassar a 5% (cinco por cento) do valor atribuído à causa ou à
condenação, prevalecendo, para este efeito, a importância de maior valor e respeitados os valores mínimos e máximos.
Parágrafo Único - Nas causas em que não haja conteúdo econômico imediato, ou onde não haja condenação em quantia determinada, o valor
das custas não poderá ser superior a R$ 200,00 (duzentos reais).
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
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APELAÇÃO Nº 0531443-8
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de Apelação Cível com pedido de gratuidade judiciária, interposta em face da sentença proferida nos autos da ação promovida por
Geane Gonçalves dos Santos.
Nas razões recursais de fls. 85-91, aduz o apelante, em síntese, não ter condições de arcar com as custas processuais, por se encontrar em
recuperação judicial.
Assim, requer o deferimento dos benefícios da assistência judiciária gratuita para o manejo do presente recurso de apelação e, consequentemente,
o seu julgamento e provimento.
Inicialmente, destaco que o art. 98 do CPC/2015 assegura às pessoas jurídicas, com insuficiência de recursos para o pagamento das custas,
despesas processuais e honorários advocatícios, o direito à gratuidade da justiça.
Por outro lado, compulsando o caso dos autos, não vislumbro elementos suficientes para o deferimento da gratuidade perseguida.
Convém destacar que, embora o apelante tenha apresentado planilha de débitos, tal documento, por si só, não é capaz de ensejar o deferimento
da assistência judiciária gratuita, haja vista a necessidade de comprovação de forma cabal da impossibilidade de a parte arcar com as custas
do processo.
É certo, portanto, que a situação de falência não tem o condão de inviabilizar, de maneira automática, o recolhimento das custas judiciais,
principalmente quando cotejados os vultosos valores ainda movimentados pelo requerente e o ínfimo valor a ser recolhido a título de custas
judiciais.
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO EM APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROVA DA INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS.
NEGATIVA DE SEGUIMENTO. AUSÊNCIA DE ARGUMENTO CAPAZ DE ENSEJAR A REVISÃO DA DECISÃO RECORRIDA. RECURSO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂMIME. 1. O fato de a empresa encontrar-se em regime falimentar não significa necessariamente haver ausência
de condições financeiras para suportar as despesas processuais. 2. Não é presumível a existência de dificuldade financeira a empresa em face
de sua insolvabilidade pela decretação da falência para justificar a concessão dos benefícios da justiça gratuita. 3. Na espécie, o Agravante não
comprovou a hipossuficiência alegada. 4. Recurso improvido. Decisão unânime. 1ª CÂMARA CÍVEL. RECURSO DE AGRAVO Nº 0421487-5.
400
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AGRAVANTE: MASSA FALIDA DO BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A. AGRAVADOS: EDNA BEZERRA DA SILVA E OUTROS. RELATOR: DES.
JOSUÉ ANTÔNIO FONSECA DE SENA. Data do Julgamento: 15/03/2016. (grifei)
Por essa razão, indefiro o pedido de gratuidade judiciária formulado em sede recursal pelo Apelante, pelas razões explanadas acima.
Nesse sentido, intime-se o Recorrente para proceder ao recolhimento do preparo, valor da causa devidamente atualizado1, no prazo de cinco
dias, sob pena de deserção, nos termos do art. 99, §7º e art. 1.007, §2º do CPC.
Publique-se. Cumpra-se.
1 Ocorre que segundo o art. 20, caput, da Lei n.º 11.404/961, que consolida as normas relativas à taxas, custas e aos emolumentos no âmbito do
Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, e o entendimento dominante desta Corte, o valor do preparo da apelação deve ser calculado com
base no valor atualizado da causa ou da condenação, prevalecendo, para este efeito, o de maior valor.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Sílvio Neves Baptista Filho
2
Cód. 07
401
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
No despacho de fl. 288 entendi, em sede de cognição superficial, que a recorrente não faria jus a gratuidade processual, razão pela
qual determinei sua intimação para fins de comprovar os pressupostos do benefício.
Intimada, a apelante deixou transcorrer o prazo sem manifestação (certidão de fls. 290).
Nas razões recursais de fls. 264/268, aduz o apelante, em síntese, não ter condições de arcar com as custas processuais, pugnando pelo
deferimento dos benefícios da assistência judiciária gratuita para o manejo do presente recurso de apelação e, consequentemente, o seu
julgamento e provimento.
Inicialmente, destaco que o art. 98 do CPC/2015 assegura às pessoas jurídicas, com insuficiência de recursos para o pagamento das custas,
despesas processuais e honorários advocatícios, o direito à gratuidade da justiça.
Ocorre que compulsando o caso dos autos não vislumbro a presença de elementos suficientes para o deferimento da gratuidade processual.
Nesse sentido, embora a apelante tenha apresentado planilha de débitos (tributos federais), tal documento, por si só, não é capaz de ensejar
o deferimento da assistência judiciária gratuita, haja vista a necessidade de comprovação de forma cabal da impossibilidade de a parte arcar
com as custas do processo.
Ante o exposto, ausente os requisitos legais, indefiro o pedido de gratuidade judiciária formulado em sede recursal pelo apelante.
Intime-se o recorrente para proceder ao recolhimento do preparo no valor da condenação devidamente atualizado1, no prazo de cinco dias, sob
pena de deserção, nos termos do art. 99, §7º e art. 1.007, §2º do CPC.
1 Ocorre que segundo o art. 20, caput, da Lei n.º 11.404/961, que consolida as normas relativas à taxas, custas e aos emolumentos no âmbito do
Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, e o entendimento dominante desta Corte, o valor do preparo da apelação deve ser calculado com
base no valor atualizado da causa ou da condenação, prevalecendo, para este efeito, o de maior valor.
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402
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO
Intime-se a parte autora, por meio de seu advogado, para, querendo, apresentar contrarrazões ao recurso de apelação de fls. 153-162, no prazo
de 15 (quinze) dias.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos para julgamento.
Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Sílvio Neves Baptista Filho
07
403
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO
Observo que as razões recursais foram apresentadas com assinatura digitalizada ou escaneada, o que não garante sua autenticidade.
Nesse sentido, considerando que essa espécie de vício pode ser sanada nas instâncias recursais, determino a intimação do advogado do apelante
para apor sua assinatura nos respectivos documentos, no prazo de cinco dias, sob pena de não conhecimento do recurso de apelação, nos
termos do art. 932, parágrafo único, Código de Processo Civil.
Decorrido o prazo sem suprimento do vício, deverá a diretoria certificar o decurso e apor carimbo "CÓPIA" ou "EM BRANCO" (na falta do primeiro)
no local destinado às assinaturas.
Cumpra-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Sílvio Neves Baptista Filho
07
APELAÇÃO Nº 0535710-0
404
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DESPACHO
Observando os autos, verifiquei que a apelação fora apresentada através de assinatura do patrono fotocopiada.
A ausência de assinatura válida no recurso é vício sanável nas instâncias ordinárias recursais, conforme entendimento firmado pelo STJ através
do REsp 1.206.131/SP.
Sendo assim, concedo prazo de 10 (dez) dias para suprir o defeito apontado, sob pena de inadmitir o recurso.
Decorrido o prazo sem suprimento do vício, deverá a diretoria certificar o decurso e apor carimbo "CÓPIA" ou "EM BRANCO" (na falta do primeiro)
no local destinado às assinaturas.
Outrossim, segundo a Lei n.º 11.404/96, que consolida as normas relativas à taxas, custas e aos emolumentos no âmbito do Poder Judiciário
do Estado de Pernambuco, e o entendimento dominante desta Corte, o valor do preparo da apelação deve ser calculado com base no valor
atualizado da causa1.
Diante do exposto, intime-se o apelante para que, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, complementem o valor do preparo, com base no valor
atribuído à causa, devidamente atualizado, sob pena de o recurso não ser conhecido2.
1 Art. 1º As custas devidas nos processos judiciais e os emolumentos cobrados pelos Serviços Notarial e de Registro são fixados na proporção
do valor da causa, segundo a natureza do feito ou de acordo com a espécie de recurso ou do ato praticado, conforme tabela fixada nos termos
da legislação estadual em vigor.
2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
(...).
§ 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu
advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Sílvio Neves Baptista Filho
405
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
APELAÇÃO Nº 0535930-2
DESPACHO
Intime-se FIDC NPL, por meio de seu advogado, para, querendo, apresentar contrarrazões ao recurso adesivo de fls. 191-200, no prazo de 15
(quinze) dias.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos para julgamento.
Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Sílvio Neves Baptista Filho
07
406
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO
Trata-se de apelação interposta por IVANILDO CONSTANCIO DA SILVA em face de sentença prolatada nos autos nº 0004378-44.2015.8.17.0480
(0535954-2).
Observa-se que a intimação da sentença de origem foi publicada em 07/05/2019 (fl. 124 verso), enquanto que o recurso de apelação foi interposto
em 30/05/2019.
Assim, levando em conta que muito provavelmente o prazo recursal encerrou-se em 28/05/2019 (terça-feira), há forte possibilidade do recurso
ser intempestivo.
Em razão desse fato, em homenagem ao disposto nos arts. 7º, 9º e 10 do CPC/2015, determino a intimação do recorrente para se manifestar
sobre a tempestividade recursal no prazo de 10 (dez) dias.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Sílvio Neves Baptista Filho
07
APELAÇÃO Nº 0536158-4
407
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DESPACHO
A empresa apelante pleiteia a gratuidade judiciária alegando que é uma construtora de pequeno porte de origem familiar atuante na área de
obras públicas de pequeno e médio vulto, mas por não estar recebendo as contraprestações em diversos contratos firmados com a administração
pública, tem passado por dificuldades financeiras, estando praticamente inativa.
Como se sabe, a presunção de veracidade da alegação de insuficiência financeira prevista no §3º do art. 99 do CPC/15 é aplicável unicamente à
pessoa natural, motivo pelo qual a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos deverá demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos
processuais para que faça jus ao benefício, conforme o disposto na Súmula 481 do STJ.
Diante disso, e considerando que o pedido de gratuidade foi deduzido sem que fosse colacionada prova suficiente das alegações, intime-se a
recorrente, por seu advogado, para que demonstre os pressupostos legais para a concessão da gratuidade judiciária no prazo de 05 (cinco) dias,
consoante determinado no §2º do dispositivo supracitado, sob pena de indeferimento.
Publique-se. Cumpra-se.
Caruaru/PE, 03 de setembro de 2019.
SÍLVIO NEVES BAPTISTA FILHO
Desembargador Relator
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Desembargador Sílvio Neves Baptista Filho
08
408
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DESPACHO
Segundo a Lei n.º 11.404/96, que consolida as normas relativas à taxas, custas e aos emolumentos no âmbito do Poder Judiciário do Estado
de Pernambuco, e o entendimento dominante desta Corte, o valor do preparo da apelação deve ser calculado com base no valor atualizado
da causa1.
Diante do exposto, intime-se a apelante para que, no prazo de cinco dias úteis, complemente o valor do preparo, com base no valor atribuído à
causa, devidamente atualizado, sob pena de o recurso não ser conhecido2.
Publique-se. Cumpra-se.
1 Art. 1º As custas devidas nos processos judiciais e os emolumentos cobrados pelos Serviços Notarial e de Registro são fixados na proporção
do valor da causa, segundo a natureza do feito ou de acordo com a espécie de recurso ou do ato praticado, conforme tabela fixada nos termos
da legislação estadual em vigor.
2 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
(...).
§ 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu
advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Sílvio Neves Baptista Filho
07
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO
Trata-se de apelação interposta pela SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, em face da sentença proferida pelo
Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Pesqueira/PE, que julgou procedente o pedido formulado na ação de cobrança de seguro DPVAT movida
por João Paulo da Silva Bento Pereira, ora apelado.
Tendo em vista que a ação envolve interesse de incapaz, intime-se a Procuradoria de Justiça para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como
fiscal da ordem jurídica, nos termos dos Arts. 178, II, do Código de Processo Civil1, e 113 e 114, caput, do Regimento Interno do TJPE2.
Cumpra-se.
Caruaru/PE, 03/09/2019.
1 Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em
lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:
(...);
II - interesse de incapaz;
2 Art. 113. O Ministério Público terá vista dos autos nas hipóteses em que a Constituição Federal, a Constituição do Estado, a lei ou este Regimento
impuserem a sua intervenção.
Art. 114. Nas situações de intervenção do Ministério Público, o relator mandará, mediante despacho, abrir-lhe vista antes de pedir dia para
julgamento ou passar os autos ao Revisor.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Sílvio Neves Baptista Filho
1
04
410
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DESPACHO
Trata-se de apelações interpostas por IOLANDA RODRIGUES SILVA e BANCO BRADESCO S/A contra sentença prolatada pelo juízo da Vara
Única da Comarca de Águas Belas nos autos da ação indenizatória nº 0000818-85.2013.8.17.0150.
Analisando o recurso de apelação de fls. 181-189, observei que não constou o recolhimento do valor do preparo necessário ao julgamento do
recurso, motivo pelo qual, nos termos do art. 1.007, §2º, do CPC/20151, que deve ser sido realizado em dobro.
Outrossim, segundo a Lei n.º 11.404/96, que consolida as normas relativas à taxas, custas e aos emolumentos no âmbito do Poder Judiciário
do Estado de Pernambuco, e o entendimento dominante desta Corte, o valor do preparo da apelação deve ser calculado com base no valor
atualizado da causa2.
Diante do exposto, intime-se o recorrente BANCO BRADESCO S/A para, no prazo de cinco dias úteis, realizar o recolhimento do preparo conforme
as balizas acima indicadas, sob pena de deserção3.
Publique-se. Cumpra-se.
1 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive
porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.§ 4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento
do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob
pena de deserção.
2 Art. 1º As custas devidas nos processos judiciais e os emolumentos cobrados pelos Serviços Notarial e de Registro são fixados na proporção
do valor da causa, segundo a natureza do feito ou de acordo com a espécie de recurso ou do ato praticado, conforme tabela fixada nos termos
da legislação estadual em vigor.
3 Art. 1.007, § 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na
pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Sílvio Neves Baptista Filho
07
APELAÇÃO Nº 0491075-6
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de apelação com pedido de gratuidade judiciária, interposta pela RRX Construtora e Incorporações LTDA contra a sentença proferida
nos autos da Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais, proposta por Ana Carla da Silva Leandro, ora Apelada.
Aduziu a empresa apelante, em síntese, não ter condições de arcar com as custas processuais, por estar atravessando grave crise financeira.
Preliminarmente, requereu o deferimento dos benefícios da assistência judiciária gratuita, visando a dispensa de recolhimento do preparo, não
efetuado.
Não convencido da incapacidade financeira da Apelante, determinei, com fundamento no art. 98, §2º, do CPC, a sua intimação para comprovar
o efetivo preenchimento dos requisitos autorizadores da concessão do benefício pleiteado (fls. 188).
Inicialmente, destaco que o art. 98 do CPC assegura às pessoas jurídicas, com insuficiência de recursos para o pagamento das custas, despesas
processuais e honorários advocatícios, o direito à gratuidade da justiça.
412
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Todavia, na hipótese sob exame, não vislumbro elementos suficientes para o deferimento da gratuidade perseguida.
O argumento de que atravessa situação de penúria financeira não está amparado em elementos factíveis.
Convém destacar que, embora o Apelante tenha apresentado documentação que aponta a existência de anotações negativas em cadastros
de proteção ao crédito, tais documentos, por si só, não são capazes de ensejar o deferimento da assistência judiciária gratuita, haja vista a
necessidade de comprovação de forma cabal da impossibilidade de a parte arcar com as custas do processo.
Ademais, na própria documentação acostada (fls. 220), a Serasa Experian estima, mediante cálculo baseado em técnicas de estatísticas que
utilizam as informações cadastrais e comportamentais da empresa consultada, que o faturamento líquido presumido anual da Apelante seja de
R$ 2.150.000,00 (dois milhões, cento e cinquenta mil reais).
É certo, portanto, que a tese de "penúria" financeira alegada não tem o condão de inviabilizar, de maneira automática, o recolhimento das custas
judiciais, principalmente quando cotejados os vultosos valores ainda movimentados pela requerente e o ínfimo valor a ser recolhido a título de
custas judiciais.
"CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO DE AGRAVO EM APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROVA DA INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS.
NEGATIVA DE SEGUIMENTO. AUSÊNCIA DE ARGUMENTO CAPAZ DE ENSEJAR A REVISÃO DA DECISÃO RECORRIDA. RECURSO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂMIME. 1. O fato de a empresa encontrar-se em regime falimentar não significa necessariamente haver ausência
de condições financeiras para suportar as despesas processuais. 2. Não é presumível a existência de dificuldade financeira a empresa em face
de sua insolvabilidade pela decretação da falência para justificar a concessão dos benefícios da justiça gratuita. 3. Na espécie, o Agravante não
comprovou a hipossuficiência alegada. 4. Recurso improvido. Decisão unânime. 1ª CÂMARA CÍVEL. RECURSO DE AGRAVO Nº 0421487-5.
AGRAVANTE: MASSA FALIDA DO BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A. AGRAVADOS: EDNA BEZERRA DA SILVA E OUTROS. RELATOR: DES.
JOSUÉ ANTÔNIO FONSECA DE SENA. Data do Julgamento: 15/03/2016".
"AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. PESSOA JURÍDICA. Segundo a jurisprudência do
STJ e do STF, é possível a concessão da gratuidade da justiça à pessoa jurídica que comprovar precária situação financeira. Ausente
demonstração nesse sentido, inviável o deferimento da benesse pleiteada. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO. (Agravo de Instrumento
Nº 70074232943, Décima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Mário Crespo Brum, Julgado em 12/07/2017)".
Forte nisso, indefiro o pedido de gratuidade judiciária formulado em sede recursal pela Apelante RRX Construtora e Incorporações LTDA, pelas
razões explanadas acima.
Intime-se a Apelante RRX Construtora e Incorporações LTDA para proceder ao recolhimento do preparo, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena
de deserção, nos termos do art. 99, §7º, do CPC.
Publique-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Des. Sílvio Neves Baptista Filho
2
Cód. 06
DESPACHOS
Emitida em 07/10/2019
Diretoria de Caruaru
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Compulsando os autos em juízo de admissibilidade, observo que a parte Ré, ora Apelante, deixou de recolher a Taxa Judiciária, cuja
obrigatoriedade está disposta na Obs. 4 da Tabela A do Ato nº 1469/2014, decorrente da Lei nº 11.404/96, o qual prevê que "além das custas,
será cobrada, pela prática dos atos judiciais, a TAXA JUDICIÁRIA, nos termos da Lei nº 10.852, de 29/12/92".
Assim sendo, intime-se a parte apelante, através de seu causídico, para complementar as custas recursais, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de deserção, nos termos do artigo 1.007, §2º do CPC.
Após, retornem-me os autos conclusos, certificando-se eventual decurso de prazo.
414
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Publique-se. Cumpra-se.
Caruaru, 18 de Setembro de 2019.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
Gabinete do Desembargador Humberto Vasconcelos Júnior
08
DESPACHO
A parte apelada suscita em sede de preliminar de mérito a existência de defeito na representação processual dos recorrentes apontando que
o instrumento procuratório subscrito pela procuradora legal das apelantes em favor do causídico que subscreveu o presente apelo foi emitida
em nome próprio e não dos representados.
De fato, percebo que a observação da parte apelada merece acolhimento, pois compulsando os autos vê-se que as demandadas ingressaram no
presente feito como herdeiras legais do Sr. Eloilson Amorim da Silva, falecido no decorrer do trâmite processual, e elegeram como procuradora a
Sra. Eloilda Bezerra de Amorim, que não é detentora de legitimidade ad causam para figurar no polo passivo da demanda, por não ser proprietária
do imóvel descrito na inicial.
Analisando o teor das procurações constantes nas Fls. 120, 121 e 122 percebo que elas foram emitidas pelas apelantes constituindo a Sra.
Eloilda Bezerra de Amorim, que não é advogada, como representante legal, não havendo qualquer disposição em favor de seu causídico, Dr.
Tércio Soares Belarmino, que subscreve todas as suas peças de defesa no presente feito.
De igual sorte, também, observo que o instrumento procuratório emitido pela representante legal dos apelantes na Fl. 149 constituindo o citado
advogado como representante processual foi subscrito em nome próprio e não de seus representados o que faz com que o causídico esteja
defendendo interesse particular seu e não dos réus.
Logo, faz-se necessário a apresentação de instrumento procuratório emitido pelos apelantes ou por sua procuradora, Sra. Eloilda Bezerra de
Amorim, em nome dos representados, elegendo o causídico que subscreve o presente apelo como representante processual dos representados
ora recorrentes que lhe permita atuar nos autos.
Destarte, tratando-se de vício sanável, determino a intimação da parte ré/apelante, por meio de seu causídico, para apresentar instrumento de
representação nos termos acima descritos, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de ser declarada a inexistência do presente apelo, o que
implicará no seu não conhecimento.
Após, retornem-me os autos conclusos, certificando-se eventual decurso de prazo.
Publique-se. Cumpra-se.
Caruaru, 23 de Setembro de 2019.
415
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO
Compulsando os autos em juízo de admissibilidade, observo que CLARO S/A. recolheu as custas recursais tomando como base valor equivocado,
porquanto não observou o valor da condenação (sentença de fls. 199/201).
Isso porque, dispõe a Obs. 2, constante na Tabela A que se encontra inserida na Lei estadual nº 11.404/96 que "em nenhum feito judicial poderá
o valor das custas ultrapassar a 5% do valor atribuído à causa ou à condenação, prevalecendo, para este efeito, a importância de maior valor,
respeitado o valor máximo", de modo que, sendo a condenação no valor de R$ 8.000,00, conforme dispositivo sentencial, este deve ser o valor
de referência para o cálculo do preparo recursal.
Por oportuno, determino também o recolhimento da Taxa Judiciária correspondente, cuja obrigatoriedade está disposta na Obs. 4 da Tabela A
do Ato nº 1469/2014, decorrente da Lei nº 11.404/96, o qual prevê que "além das custas, será cobrada, pela prática dos atos judiciais, a TAXA
JUDICIÁRIA, nos termos da Lei nº 10.852, de 29/12/92", tudo sob pena de deserção nos termos do art. 1007, §2º da lei adjetiva civil.
Assim sendo, intime-se CLARO S/A., através de seus patronos, para complementar as custas recursais, no prazo de 05 (cinco) dias, tomando por
base o valor correto da condenação, repise-se, R$ 8.000,00 (oito mil reais), sob pena de deserção nos termos do art. 1007, §2º da lei adjetiva civil.
Após, retornem-me os autos conclusos, certificando-se eventual decurso de prazo. Publique-se. Cumpra-se.
Caruaru, 17 de Setembro de 2019.
416
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO
Trata-se de Agravo Interno interposto por SILMARA PATRÍCIA MENEZES ANDRADE face Decisão Terminativa que, nos autos, não conheceu o
recurso de Apelação por ela interposto, ante a ausência de impugnação específica dos fundamentos da sentença recorrida.
Com a vigência do novo CPC, Lei n° 13.105 de 16.03.15, e alterações, o rito do Agravo Interno sofreu modificações, dentre elas, a determinação
expressa do efetivo contraditório.
Assim, determino a intimação do agravado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do § 2º do art.1.021 do
CPC/20151.
Cumpra-se. Publique-se.
1 Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento,
as regras do regimento interno do tribunal.
(...)
§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual,
não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO
Intime-se a parte Agravada, através de seu advogado regularmente constituído, para apresentar contrarrazões no prazo legal.
Após, retornem-me os autos conclusos, certificando-se eventual decurso de prazo.
Publique-se. Cumpra-se.
Caruaru, 18 de Setembro de 2019.
Em face do princípio do contraditório, dê-se vista à parte recorrida para que, querendo, apresente contrarrazões ao recurso, no prazo legal.
Caruaru, 07. 10. 19.
418
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1 PORTARIA N° 01, DE 05 DE ABRIL DE 2016- GAB-JVUF Art.1º - Delegar aos Assessores Técnicos Judiciários, MELQUISETE MARIA SANTOS,
matricula nº 136.925-3, ANA CLAUDIA DA COSTA CANDIDO COELHO, matricula n° 181.780-9, JAQUESON ANTONIO DA SILVA, matricula n°
185.578-6, ANDRE SUASSUNA DE ANDRADE LIMA, matricula n° 187.284-2 e ao Chefe de Gabinete OTAVIO LUIS LEAL DE VASCONCELOS,
matricula nº 182.195-4, a pratica de atos processuais ordinatórios nos efeitos distribuídos para este Gabinete. Art.2º - Os Assessores Técnicos
judiciários bem como o Chefe de Gabinete designados ficam autorizados a assinar os atos ordinatórios, no qual conste que os mesmos são
praticados em cumprimento a esta Portaria. Art.3º - A presente Portaria entrara em vigor na data de sua publicação no Diário da Justiça Eletrônico.
Art.4º - Revogam-se as disposições em contrário. Encaminha-se cópia da presente Portaria ao Conselho da Magistratura e a Corregedoria Geral
de Justiça de Pernambuco, para conhecimento e registro. Publique-se. Cumpra-se. Des. José Viana Ulisses Filho. (DJE 07/04/2016).
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma
Gabinete do Des. José Viana Ulisses Filho
02 Página 1 de 1
Tribunal de Justiça de Pernambuco - Câmara Regional - R. Frei Caneca, n. 368, Centro, Caruaru (PE) - Fone (81) 3725-7651
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Em face do princípio do contraditório, dê-se vista à parte recorrida para que, querendo, apresente contrarrazões ao recurso, no prazo legal.
Caruaru, 02.10. 2019.
1 PORTARIA N° 01, DE 05 DE ABRIL DE 2016- GAB-JVUF Art.1º - Delegar aos Assessores Técnicos Judiciários, MELQUISETE MARIA SANTOS,
matricula nº 136.925-3, ANA CLAUDIA DA COSTA CANDIDO COELHO, matricula n° 181.780-9, JAQUESON ANTONIO DA SILVA, matricula n°
185.578-6, ANDRE SUASSUNA DE ANDRADE LIMA, matricula n° 187.284-2 e ao Chefe de Gabinete OTAVIO LUIS LEAL DE VASCONCELOS,
matricula nº 182.195-4, a pratica de atos processuais ordinatórios nos efeitos distribuídos para este Gabinete. Art.2º - Os Assessores Técnicos
judiciários bem como o Chefe de Gabinete designados ficam autorizados a assinar os atos ordinatórios, no qual conste que os mesmos são
praticados em cumprimento a esta Portaria. Art.3º - A presente Portaria entrara em vigor na data de sua publicação no Diário da Justiça Eletrônico.
Art.4º - Revogam-se as disposições em contrário. Encaminha-se cópia da presente Portaria ao Conselho da Magistratura e a Corregedoria Geral
de Justiça de Pernambuco, para conhecimento e registro. Publique-se. Cumpra-se. Des. José Viana Ulisses Filho. (DJE 07/04/2016).
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma
Gabinete do Des. José Viana Ulisses Filho
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Em face do princípio do contraditório, dê-se vista à parte recorrida para que, querendo, apresente contrarrazões ao recurso, no prazo legal.
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Caruaru, 1º.10.2019.
1 PORTARIA N° 01, DE 05 DE ABRIL DE 2016- GAB-JVUF Art.1º - Delegar aos Assessores Técnicos Judiciários, MELQUISETE MARIA SANTOS,
matricula nº 136.925-3, ANA CLAUDIA DA COSTA CANDIDO COELHO, matricula n° 181.780-9, JAQUESON ANTONIO DA SILVA, matricula n°
185.578-6, ANDRE SUASSUNA DE ANDRADE LIMA, matricula n° 187.284-2 e ao Chefe de Gabinete OTAVIO LUIS LEAL DE VASCONCELOS,
matricula nº 182.195-4, a pratica de atos processuais ordinatórios nos efeitos distribuídos para este Gabinete. Art.2º - Os Assessores Técnicos
judiciários bem como o Chefe de Gabinete designados ficam autorizados a assinar os atos ordinatórios, no qual conste que os mesmos são
praticados em cumprimento a esta Portaria. Art.3º - A presente Portaria entrara em vigor na data de sua publicação no Diário da Justiça Eletrônico.
Art.4º - Revogam-se as disposições em contrário. Encaminha-se cópia da presente Portaria ao Conselho da Magistratura e a Corregedoria Geral
de Justiça de Pernambuco, para conhecimento e registro. Publique-se. Cumpra-se. Des. José Viana Ulisses Filho. (DJE 07/04/2016).
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma
Gabinete do Des. José Viana Ulisses Filho
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Em face do princípio do contraditório, dê-se vista à parte recorrida para que, querendo, apresente contrarrazões ao recurso, no prazo legal.
Caruaru, 07. 10. 19.
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1 PORTARIA N° 01, DE 05 DE ABRIL DE 2016- GAB-JVUF Art.1º - Delegar aos Assessores Técnicos Judiciários, MELQUISETE MARIA SANTOS,
matricula nº 136.925-3, ANA CLAUDIA DA COSTA CANDIDO COELHO, matricula n° 181.780-9, JAQUESON ANTONIO DA SILVA, matricula n°
185.578-6, ANDRE SUASSUNA DE ANDRADE LIMA, matricula n° 187.284-2 e ao Chefe de Gabinete OTAVIO LUIS LEAL DE VASCONCELOS,
matricula nº 182.195-4, a pratica de atos processuais ordinatórios nos efeitos distribuídos para este Gabinete. Art.2º - Os Assessores Técnicos
judiciários bem como o Chefe de Gabinete designados ficam autorizados a assinar os atos ordinatórios, no qual conste que os mesmos são
praticados em cumprimento a esta Portaria. Art.3º - A presente Portaria entrara em vigor na data de sua publicação no Diário da Justiça Eletrônico.
Art.4º - Revogam-se as disposições em contrário. Encaminha-se cópia da presente Portaria ao Conselho da Magistratura e a Corregedoria Geral
de Justiça de Pernambuco, para conhecimento e registro. Publique-se. Cumpra-se. Des. José Viana Ulisses Filho. (DJE 07/04/2016).
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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma
Gabinete do Des. José Viana Ulisses Filho
02 Página 1 de 1
Tribunal de Justiça de Pernambuco - Câmara Regional - R. Frei Caneca, n. 368, Centro, Caruaru (PE) - Fone (81) 3725-7651
DESPACHOS
Emitida em 07/10/2019
Diretoria de Caruaru
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
422
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de apelação interposta pela SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS em face de decisão prolatada nos autos do
processo nº 0003129-34.2013.8.17.0640.
Verifica-se que a ação já fora objeto de agravo de instrumento anterior, de relatoria do Des. Humberto Costa de Vasconcelos Júnior, sob o nº
0000075-98.2016.8.17.9000, ainda sem trânsito em julgado.
423
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
O novo Código de Processo Civil inovou ao estabelecer regras de prevenção e conexão nos Tribunais. Conforme dispõe o art. 930, parágrafo
único, do referido diploma, o recurso protocolado torna o relator prevento para recurso subsequente, no mesmo processo ou processo conexo,
in verbis:
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a
publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo
processo ou em processo conexo.
Nesse sentido, o CPC/2015 atribui ao relator do recurso inicial a função de conhecer dos demais recursos supervenientes e dos recursos em
processos conexos. Tratando-se de competência funcional, que deve ser reconhecida de ofício, nos termos do art. 64, §1º do mesmo diploma legal.
Por estes motivos, declino da competência nos termos do art. 64, §1º do NCPC em favor do gabinete do Des. Humberto Costa Vasconcelos
Júnior, em razão de sua prevenção funcional, nos termos do art. 930 do mesmo Diploma.
Caruaru/PE, 04/09/2019.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Sílvio Baptista Neves Filho
Autos nº 0530653-0 2
03
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Pauta de Julgamento definitiva da 35ª Sessão Ordinária do 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, convocada para o dia 17 de outubro
de 2019, às 09:00 horas, na sala única de Caruaru, republicada apenas para efeito informativo, em decorrência dos adiamentos dos
processos listados do número 01 ao 04, alterando-se portanto, a ordem da pauta originária. Ressalte-se que a pauta primeva já fora
tempestivamente publicada no DJ-e de n.º 188, de 09/10/2019. De ordem do Exmo. Desembargador Presidente da 2ª Turma desta Corte
Regional, Demócrito Ramos Reinaldo Filho, resta informado que excepcionalmente, a presente sessão poderá ter seu início a partir
das 9:30h.
Adiados
425
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428
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
429
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
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VISTAS AO ADVOGADO
Emitida em 11/10/2019
Diretoria de Caruaru
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
Advogado#Ordem Processo
436
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O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Ficam as partes e advogados dos processos abaixo relacionados intimados da disponibilização do ACÓRDÃO no PJE, iniciando na presente
data a contagem do prazo recursal.
RecIno 0006614-08.2015.8.17.8227
GESSE SEVERINO DA SILVA X VIVO S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da 2ª Turma Cível Extraordinária
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
LUCIANA FERREIRA DE ARAUJO MAGALHAES
Competência
Turma Recursal Extraordinária (Cível)
Polo ativo
GESSE SEVERINO DA SILVA - CPF: 557.387.294-04 (RECORRENTE)
RAISSA SOUZA DA SILVA - CPF: 093.549.924-55 (RECORRENTE)
Polo passivo
VIVO S.A. - CNPJ: 02.449.992/0001-64 (RECORRIDO)
PAULO EDUARDO PRADO (ADVOGADO)
MIDWAY S.A.- CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - CNPJ: 09.464.032/0001-12 (RECORRIDO)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
THIAGO MAHFUZ VEZZI (ADVOGADO)
ESTADO DE PERNAMBUCO
PODER JUDICIÁRIO
Presidência do I Colégio Recursal
AVISO
Pelo presente informo a Vossa Excelência que por força da Instrução Normativa TJPE º 17, de 26 de setembro de 2019, a interposição de
Embargos de Declaração e Agravo Interno no 2º grau, assim também considerado as Turmas Recursai, será feita por meio de petição nos próprios
autos, não mais se admitindo a apresentação em autos apartados.
Informo também que os Embargos de Declaração e Agravos Internos já protocolados em autos apartados continuarão tramitando separadamente,
salvo determinação em contrário do Relator.
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CONVOCAÇÃO
7ª TURMA
16/10/2019
27ª SESSÃO
Ficam cientes as partes e intimados seus advogados para a 27ª sessão de julgamentos da 7ª TURMA do 1º COLÉGIO RECURSAL DOS
JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS, a realizar-se no dia 16 DE OUTUBRO DE 2019, a partir das 09h, na sala de sessões Colégio Recursal, na AV
MASCARENHAS DE MORAIS, 1919 - IMBIRIBEIRA - RECIFE-PE FORUM BENILDES DE SOUZA RIBEIRO, na qual serão julgados os feitos
abaixo indicados. Ficam ainda cientes os advogados das partes que o prazo para a interposição de eventuais recursos em face de acórdão
lavrado em própria sessão de julgamento, será contado a partir da data de sua realização, qual seja, do dia 16/10/2019.
PROCESSOS FÍSICOS:
Processo...: 00039315320138178005
Recorrente.: DURATEX S.A
Advogado...: DR FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES OAB/MG 76696
Recorrido..: GILDO DOS SANTOS DE PAULO
Advogado...:
Recorrido..: TUPAN CONSTRUCOES LTDA
Advogado...: DR FELIPE LEANDRO OABPE 25221 DR PAULO OABPE
22335
Orgao Julgador.: 7a. TURMA RECURSAL
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RecIno 0001422-15.2015.8.17.8221
THALES VERISSIMO LIMA X CARREFOUR COMERCIO E INDUSTRIA LTDA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
THALES VERISSIMO LIMA - CPF: 007.981.354-25 (RECORRENTE)
THALES VERISSIMO LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
CARREFOUR COMERCIO E INDUSTRIA LTDA - CNPJ: 45.543.915/0001-81 (RECORRIDO)
MAURICIO MARQUES DOMINGUES (ADVOGADO)
AGP TECNOLOGIA EM INFORMATICA DO BRASIL LTDA. - CNPJ: 11.068.167/0004-53 (RECORRIDO)
ELLEN CRISTINA GONCALVES PIRES (ADVOGADO)
RecIno 0028563-64.2018.8.17.8201
BANCO BMG X RANILSON LOURENCO FERREIRA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO BMG - CNPJ: 61.186.680/0001-74 (RECORRENTE)
FABIO FRASATO CAIRES (ADVOGADO)
Polo passivo
441
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RecIno 0005456-54.2019.8.17.8201
ANITA DA SILVA SANTIAGO X COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ANITA DA SILVA SANTIAGO - CPF: 409.269.314-15 (RECORRENTE)
LARYSSA CAVALCANTI LOPES (ADVOGADO)
VALDIR DAMIAO DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - CNPJ: 09.769.035/0001-64 (RECORRIDO)
HAROLDO WILSON MARTINEZ DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO)
RecIno 0037189-72.2018.8.17.8201
LUCIA CHAGAS DE MORAIS E SILVA X AGIPLAN FINANCEIRA S.A. - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
LUCIA CHAGAS DE MORAIS E SILVA - CPF: 235.631.174-20 (RECORRENTE)
DENNIS NUNES (ADVOGADO)
Polo passivo
AGIPLAN FINANCEIRA S.A. - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - CNPJ: 13.660.104/0001-74 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecIno 0040133-47.2018.8.17.8201
OCEANAIR LINHAS AEREAS S/A X LAUDICEA BARROS DE SANTANA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
442
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Polo ativo
OCEANAIR LINHAS AEREAS S/A - CNPJ: 02.575.829/0001-48 (RECORRENTE)
MARIA DO PERPETUO SOCORRO MAIA GOMES (ADVOGADO)
Polo passivo
LAUDICEA BARROS DE SANTANA - CPF: 030.029.694-00 (RECORRIDO)
ALDENON EUGENIO DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
RecIno 0038874-17.2018.8.17.8201
BANCO BMG X JAIME FREITAS PITA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO BMG - CNPJ: 61.186.680/0001-74 (RECORRENTE)
FABIO FRASATO CAIRES (ADVOGADO)
Polo passivo
JAIME FREITAS PITA - CPF: 196.241.744-15 (RECORRIDO)
DENNIS NUNES (ADVOGADO)
RecIno 0003040-16.2019.8.17.8201
LEDA MARIA CHALITA IMBELLONI X NUNES ATIVIDADES E RECREACOES LTDA - EPP
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
LEDA MARIA CHALITA IMBELLONI - CPF: 103.121.614-68 (RECORRENTE)
HERODIAS SOARES PEREIRA LIMA (ADVOGADO)
ARCISO BARBOSA DE BRITO - CPF: 021.828.234-68 (RECORRENTE)
HERODIAS SOARES PEREIRA LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
NUNES ATIVIDADES E RECREACOES LTDA - EPP - CNPJ: 24.661.559/0001-20 (RECORRIDO)
FERNANDO HENRIQUE MESQUITA DE MENEZES (ADVOGADO)
RecIno 0003167-22.2018.8.17.8222
MARIA CLEMILDA DE OLIVEIRA SILVA X ASSURANT SEGURADORA S.A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA CLEMILDA DE OLIVEIRA SILVA - CPF: 025.404.324-09 (RECORRENTE)
THAYSA BORGES DE ANDRADE (ADVOGADO)
Polo passivo
ASSURANT SEGURADORA S.A. - CNPJ: 03.823.704/0001-52 (RECORRIDO)
Antonio Ary Franco Cesar (ADVOGADO)
MASTER ELETRONICA DE BRINQUEDOS LTDA - CNPJ: 40.841.728/0005-94 (RECORRIDO)
DEBORA RENATA LINS CATTONI (ADVOGADO)
PANASONIC DO BRASIL LIMITADA - CNPJ: 04.403.408/0013-07 (RECORRIDO)
CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO)
RecIno 0000940-23.2018.8.17.8234
CELESTE MARIA MONTEIRO X BANCO DO BRASIL SA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CELESTE MARIA MONTEIRO - CPF: 103.757.474-51 (RECORRENTE)
TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO DO BRASIL SA - CNPJ: 00.000.000/4308-70 (RECORRIDO)
RICARDO LOPES GODOY (ADVOGADO)
RecIno 0000566-73.2019.8.17.8233
MARIA JOSE RODRIGUES DA SILVA X BANCO BRADESCO S/A
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA JOSE RODRIGUES DA SILVA - CPF: 426.723.334-91 (RECORRENTE)
TERESINHA DE JESUS MATOS DE AGUIAR (ADVOGADO)
444
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Polo passivo
BANCO BRADESCO S/A - CNPJ: 60.746.948/0001-12 (RECORRIDO)
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO (ADVOGADO)
ODONTOPREV S.A. - CNPJ: 58.119.199/0001-51 (RECORRIDO)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
RecIno 0031738-66.2018.8.17.8201
SELMA MARIA ALENCAR ALVES X BRADESCO SAUDE S/A
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
SELMA MARIA ALENCAR ALVES - CPF: 153.093.394-34 (RECORRENTE)
CAROLINA DANTAS SALGUEIRO PONTES QUEIROZ (ADVOGADO)
Polo passivo
BRADESCO SAUDE S/A - CNPJ: 92.693.118/0001-60 (RECORRIDO)
THIAGO PESSOA ROCHA (ADVOGADO)
RecIno 0002183-23.2018.8.17.8227
JOSAPHAT TADEU BOREL X AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSAPHAT TADEU BOREL - CPF: 591.381.578-53 (RECORRENTE)
YURI AZEVEDO HERCULANO (ADVOGADO)
BRUNO FELIX CAVALCANTI (ADVOGADO)
JOAO GALAMBA PINHEIRO (ADVOGADO)
JESSICA DE FATIMA SOUZA DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A. - CNPJ: 09.296.295/0001-60 (RECORRIDO)
PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES (ADVOGADO)
RecIno 0003883-46.2018.8.17.8223
SEVERINO VIEIRA NETO X BANCO BMG
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
445
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Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
SEVERINO VIEIRA NETO - CPF: 070.142.364-15 (RECORRENTE)
DENNIS NUNES (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BMG - CNPJ: 61.186.680/0001-74 (RECORRIDO)
ANA TEREZA DE AGUIAR VALENCA (ADVOGADO)
RecIno 0000584-28.2018.8.17.8234
MARIA JOSE FELIX DA SILVA X LOSANGO PROMOCOES DE VENDAS LTDA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA JOSE FELIX DA SILVA - CPF: 706.001.944-85 (RECORRENTE)
TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA (ADVOGADO)
Polo passivo
LOSANGO PROMOCOES DE VENDAS LTDA - CNPJ: 05.281.313/0001-89 (RECORRIDO)
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO (ADVOGADO)
RecIno 0031405-22.2015.8.17.8201
RODRIGO MAIA DE SOUZA X AYMORE CFI
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
RODRIGO MAIA DE SOUZA - CPF: 084.971.534-21 (RECORRENTE)
JULIO CESAR SILVA DE BARROS (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
446
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RecIno 0025846-79.2018.8.17.8201
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA X ANDRESSA DE LIMA XIMENES
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA - CNPJ: 63.554.067/0001-98 (RECORRENTE)
TACIANO DOMINGUES DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
ANDRESSA DE LIMA XIMENES - CPF: 027.530.504-06 (RECORRIDO)
Carlos Roberto Veloso de Aquino (ADVOGADO)
RecIno 0006269-91.2013.8.17.8201
OLOITA WANDERLEY PEREIRA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
OLOITA WANDERLEY PEREIRA - CPF: 099.899.004-34 (RECORRENTE)
Rafael Ramos Pedrosa (ADVOGADO)
FABIO SERVULO DA SILVA ALVES (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecIno 0042435-20.2016.8.17.8201
VIVIANE LINO DA SILVA X BV FINANCEIRA S.A
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
VIVIANE LINO DA SILVA - CPF: 071.148.744-80 (RECORRENTE)
447
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RecIno 0036719-41.2018.8.17.8201
CELPE CNPJ 10.835.932/0001-08 X JOSE RILDO PEREIRA DE BARROS
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CELPE CNPJ 10.835.932/0001-08 (RECORRENTE)
Luciana Pereira Gomes Browne (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE RILDO PEREIRA DE BARROS - CPF: 030.463.705-04 (RECORRIDO)
BLANDINA LARANJEIRA NETA MARTINS - CPF: 166.153.524-00 (RECORRIDO)
RecIno 0034127-24.2018.8.17.8201
ANTONIO FERREIRA DA SILVA FILHO X IVANEIDE ISAURA DA SILVA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ANTONIO FERREIRA DA SILVA FILHO - CPF: 400.405.934-87 (RECORRENTE)
MANUEL OLAVO GOMES DE ALBUQUERQUE GADELHA (ADVOGADO)
RIVALDO ARTHUR GONCALVES DE MOURA - CPF: 141.829.204-49 (RECORRENTE)
Polo passivo
IVANEIDE ISAURA DA SILVA - CPF: 111.559.714-00 (RECORRIDO)
ROBSON CLAUDINO MARQUES (ADVOGADO)
RecIno 0037477-20.2018.8.17.8201
MIRELA BORBA DE LACERDA X AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
448
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Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MIRELA BORBA DE LACERDA - CPF: 097.114.174-64 (RECORRENTE)
CAROLINNE MARIE MEDEIROS MAIA (ADVOGADO)
JOSE MARCIO ALVES DE BARROS (ADVOGADO)
EDUARDO MENDOZA BAUER (ADVOGADO)
Polo passivo
AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A. - CNPJ: 09.296.295/0001-60 (RECORRIDO)
PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES (ADVOGADO)
RecIno 0051420-07.2018.8.17.8201
IBERIA LINEAS AEREAS DE ESPANA SOCIEDAD ANONIMA OPERADORA X REBECCA KARINE NUNES BRAGA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
IBERIA LINEAS AEREAS DE ESPANA SOCIEDAD ANONIMA OPERADORA - CNPJ: 13.115.840/0001-41 (RECORRENTE)
FABIO ALEXANDRE DE MEDEIROS TORRES (ADVOGADO)
Polo passivo
REBECCA KARINE NUNES BRAGA - CPF: 067.592.724-20 (RECORRIDO)
MANUELA VIANA MATEUS (ADVOGADO)
REBECCA KARINE NUNES BRAGA (ADVOGADO)
RecIno 0005978-81.2019.8.17.8201
BANCO J. SAFRA S.A X BETANIA SILVA CORDEIRO
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO J. SAFRA S.A - CNPJ: 03.017.677/0001-20 (RECORRENTE)
ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO)
Polo passivo
BETANIA SILVA CORDEIRO - CPF: 833.413.584-04 (RECORRIDO)
449
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RecIno 0045078-77.2018.8.17.8201
FABRICIO GAUDENCIO FREIRE X UNINASSAU - CENTRO UNIVERSITARIO MAURICIO DE NASSAU
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
FABRICIO GAUDENCIO FREIRE - CPF: 103.008.774-12 (RECORRENTE)
Polo passivo
UNINASSAU - CENTRO UNIVERSITARIO MAURICIO DE NASSAU (RECORRIDO)
THIAGO RODRIGUES DOS SANTOS (ADVOGADO)
RecIno 0002433-69.2017.8.17.8234
ERIKA PATRICIA DA SILVA X HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ERIKA PATRICIA DA SILVA - CPF: 053.350.574-75 (RECORRENTE)
DERMEVAL BEZERRA DE BRITO FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. - CNPJ: 03.012.230/0001-69 (RECORRIDO)
OLAVO ARAUJO OLIVER CRUZ (ADVOGADO)
DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO (ADVOGADO)
RecIno 0002432-84.2017.8.17.8234
ERIKA PATRICIA DA SILVA X ITAU UNIBANCO S.A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
450
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RecIno 0003406-26.2018.8.17.8222
MARIA MARTA X HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA MARTA - CPF: 034.096.724-27 (RECORRENTE)
VICTOR CAVALCANTI SOARES (ADVOGADO)
Polo passivo
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA - CNPJ: 63.554.067/0001-98 (RECORRIDO)
TACIANO DOMINGUES DA SILVA (ADVOGADO)
RecIno 0000493-98.2019.8.17.8234
JOAO ARTUR DE SANTANA X CELPE
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOAO ARTUR DE SANTANA - CPF: 008.477.974-81 (RECORRENTE)
DERMEVAL BEZERRA DE BRITO FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRIDO)
Luciana Pereira Gomes Browne (ADVOGADO)
RecIno 0000311-56.2016.8.17.8222
GEORGE DE OLIVEIRA X BANCO HONDA S/A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
451
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GEORGE DE OLIVEIRA - CPF: 129.418.817-86 (RECORRENTE)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO HONDA S/A. - CNPJ: 03.634.220/0001-65 (RECORRIDO)
MARCELO MIGUEL ALVIM COELHO (ADVOGADO)
RecIno 0040928-53.2018.8.17.8201
SERASA S.A. X JOSE FERREIRA DA SILVA JUNIOR - ME
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
SERASA S.A. - CNPJ: 62.173.620/0001-80 (RECORRENTE)
MARIA DO PERPETUO SOCORRO MAIA GOMES (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE FERREIRA DA SILVA JUNIOR - ME - CNPJ: 11.382.613/0001-57 (RECORRIDO)
CLEBER AUGUSTO DE SOUZA BARBOSA (ADVOGADO)
RecIno 0002467-14.2016.8.17.8223
MARIA JOSE DE LIMA CAPELO X MARIA JOSE DE LIMA CAPELO
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA JOSE DE LIMA CAPELO - CPF: 128.953.934-00 (RECORRENTE)
ROSA MARIA VIEIRA DE LYRA (ADVOGADO)
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. - CNPJ: 03.012.230/0001-69 (RECORRENTE)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA (ADVOGADO)
Polo passivo
MARIA JOSE DE LIMA CAPELO - CPF: 128.953.934-00 (RECORRIDO)
ROSA MARIA VIEIRA DE LYRA (ADVOGADO)
452
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RecIno 0000431-34.2018.8.17.8221
MARIA ALESSANDRA DA SILVA X EXPRESSO VERA CRUZ LTDA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA ALESSANDRA DA SILVA - CPF: 022.731.504-90 (RECORRENTE)
THALES VERISSIMO LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
EXPRESSO VERA CRUZ LTDA - CNPJ: 10.984.821/0001-63 (RECORRIDO)
PRISCILLA RAPHAELY CAMPELO DA SILVA (ADVOGADO)
RENATO DE MENDONCA CANUTO NETO (ADVOGADO)
RecIno 0035098-19.2012.8.17.8201
ITAU UNIBANCO S.A. X MARIA DE LOURDES NUNES DO O
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ITAU UNIBANCO S.A. - CNPJ: 60.701.190/0001-04 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
MARIA DE LOURDES NUNES DO O - CPF: 183.227.434-91 (RECORRIDO)
ALEXANDRE DUQUE CARVALHO (ADVOGADO)
RecIno 0001222-61.2018.8.17.8234
FLAVIO ANTONIO DA SILVA X COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
453
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Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
FLAVIO ANTONIO DA SILVA - CPF: 432.567.754-20 (RECORRENTE)
FRANCISCO HERACLIO DO REGO (ADVOGADO)
ROMULO CASSIO DA SILVA LUNA (ADVOGADO)
Polo passivo
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - CNPJ: 09.769.035/0001-64 (RECORRIDO)
MARIZZE FERNANDA LIMA MARTINEZ DE SOUZA (ADVOGADO)
HAROLDO WILSON MARTINEZ DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO)
RecIno 0017986-90.2019.8.17.8201
ISABELA CAVALCANTE PIRES DE CARVALHO X COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ISABELA CAVALCANTE PIRES DE CARVALHO - CPF: 048.623.564-51 (RECORRENTE)
Romero da Costa Lima Guerra de Moraes (ADVOGADO)
Polo passivo
COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO - CNPJ: 47.508.411/0469-03 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
Estapar Estacionamento (RECORRIDO)
ARTHUR HOLANDA ARAUJO (ADVOGADO)
RecIno 0004354-63.2017.8.17.8234
ALEXSSANDRO ANTONIO AZEVEDO DA SILVA X LOSANGO PROMOCOES DE VENDAS LTDA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ALEXSSANDRO ANTONIO AZEVEDO DA SILVA - CPF: 073.438.044-56 (RECORRENTE)
DERMEVAL BEZERRA DE BRITO FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
LOSANGO PROMOCOES DE VENDAS LTDA - CNPJ: 05.281.313/0001-89 (RECORRIDO)
454
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RecIno 0001573-68.2017.8.17.8234
ADRIANO PERES DA SILVA X BANCO DO BRASIL
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ADRIANO PERES DA SILVA - CPF: 052.511.824-14 (RECORRENTE)
MAGNA BARBOSA DA SILVA (ADVOGADO)
PRISCILLA MARIANNE BEZERRA BULHOES QUEIROZ (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO DO BRASIL - CNPJ: 00.000.000/0001-91 (RECORRIDO)
RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)
RecIno 0009314-93.2019.8.17.8201
DECOLAR. COM LTDA. X SORAIA BARBOZA BOTELHO DO NASCIMENTO
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
DECOLAR. COM LTDA. - CNPJ: 03.563.689/0002-31 (RECORRENTE)
FRANCISCO ANTONIO FRAGATA JUNIOR (ADVOGADO)
LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENÇO (ADVOGADO)
Polo passivo
SORAIA BARBOZA BOTELHO DO NASCIMENTO - CPF: 631.359.574-20 (RECORRIDO)
LUIS CAIO BOTELHO DE VASCONCELOS (ADVOGADO)
RecIno 0000863-80.2019.8.17.8233
CLAUDECI JOSE DA SILVA X CASA LOTERICA RIBEIRO & TAVARES LTDA - ME
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
455
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Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CLAUDECI JOSE DA SILVA - CPF: 416.151.664-91 (RECORRENTE)
VIRAMI SILVA CAVALCANTI JUNIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
CASA LOTERICA RIBEIRO & TAVARES LTDA - ME - CNPJ: 01.226.492/0001-09 (RECORRIDO)
RecIno 0029674-83.2018.8.17.8201
CONDOMINIO DO EDIFICIO PESSOA DE MELO X INCORPORADORA PORTO SEGURO LTDA - ME
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CONDOMINIO DO EDIFICIO PESSOA DE MELO - CNPJ: 02.402.100/0001-70 (RECORRENTE)
MARCOS ANTONIO ROSENDO DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
INCORPORADORA PORTO SEGURO LTDA - ME - CNPJ: 09.830.563/0001-81 (RECORRIDO)
CICERA CLEO DA SILVA PEREIRA FREIRE (ADVOGADO)
RecIno 0016728-45.2019.8.17.8201
FABIANA CARLA ALMEIDA FERREIRA X FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL I
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
FABIANA CARLA ALMEIDA FERREIRA - CPF: 075.196.874-90 (RECORRENTE)
Thiago Araújo da Rocha Lima (ADVOGADO)
Polo passivo
FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL I - CNPJ: 09.263.012/0001-83 (RECORRIDO)
THIAGO MAHFUZ VEZZI (ADVOGADO)
RecIno 0037676-42.2018.8.17.8201
FERNANDA SOUZA FLUHR X CELPE
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
456
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
FERNANDA SOUZA FLUHR - CPF: 039.640.114-79 (RECORRENTE)
FERNANDA SOUZA FLUHR (ADVOGADO)
Polo passivo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRIDO)
DANIELLE DE SOUZA MATOS PIRES (ADVOGADO)
RecIno 0037964-87.2018.8.17.8201
EDUARDO DA SILVA PEREIRA X DECOLAR.COM
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
EDUARDO DA SILVA PEREIRA - CPF: 428.336.204-20 (RECORRENTE)
Polo passivo
DECOLAR.COM (RECORRIDO)
DANIEL BATTIPAGLIA SGAI (ADVOGADO)
RecIno 0025812-75.2016.8.17.8201
BANCO VOLKSWAGEN S.A. X JACIRA LOPES FERREIRA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO VOLKSWAGEN S.A. - CNPJ: 59.109.165/0001-49 (RECORRENTE)
CAMILA DE ANDRADE LIMA (ADVOGADO)
Polo passivo
JACIRA LOPES FERREIRA - CPF: 079.765.884-00 (RECORRIDO)
FABIA AUGUSTA CLAUDINO VALOIS DA SILVEIRA (ADVOGADO)
RecIno 0037999-47.2018.8.17.8201
SER EDUCACIONAL S.A. X JULIANA MONIQUE DE SOUZA MARTINS
457
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Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
SER EDUCACIONAL S.A. - CNPJ: 04.986.320/0001-13 (RECORRENTE)
THIAGO RODRIGUES DOS SANTOS (ADVOGADO)
Polo passivo
JULIANA MONIQUE DE SOUZA MARTINS - CPF: 014.247.154-23 (RECORRIDO)
JOSE CLAUDIO RIBEIRO VIANA (ADVOGADO)
RecIno 0034532-60.2018.8.17.8201
BRADESCO FINANCIAMENTO X ARNALDO PEDRO DA SILVA FILHO
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BRADESCO FINANCIAMENTO - CNPJ: 07.207.996/0001-50 (RECORRENTE)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
Polo passivo
ARNALDO PEDRO DA SILVA FILHO - CPF: 085.894.184-80 (RECORRIDO)
EMANUELLE FERREIRA ROCHA SHINOZAKI (ADVOGADO)
RecIno 0021174-28.2018.8.17.8201
MURILO DE SANTANA X GLOBAL ASSISTENCIA TECNICA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MURILO DE SANTANA - CPF: 103.486.204-97 (RECORRENTE)
Polo passivo
GLOBAL ASSISTENCIA TECNICA (RECORRIDO)
CARLOS ALBERTO PINTO CARVALHO JUNIOR (ADVOGADO)
458
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RecIno 0001218-57.2018.8.17.8223
GUIOMAR GONCALVES DA COSTA X CLUB ADMINISTRADORA DE CARTOES DE CREDITO LTDA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GUIOMAR GONCALVES DA COSTA - CPF: 401.725.204-44 (RECORRENTE)
Polo passivo
CLUB ADMINISTRADORA DE CARTOES DE CREDITO LTDA - CNPJ: 08.262.343/0001-36 (RECORRIDO)
THIAGO MAHFUZ VEZZI (ADVOGADO)
PRODENT - ASSISTENCIA ODONTOLOGICA LTDA. - CNPJ: 61.590.816/0001-07 (RECORRIDO)
KATIA DE FREITAS ALVES (ADVOGADO)
RecIno 0001015-95.2018.8.17.8223
ESCOLA MENINO JESUS X ANA CLEIA GOMES DA SILVA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ESCOLA MENINO JESUS (RECORRENTE)
LUCIO ROBERTO DE QUEIROZ PEREIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
ANA CLEIA GOMES DA SILVA - CPF: 870.119.564-68 (RECORRIDO)
RecIno 0000221-40.2019.8.17.8223
MAGDA WACEMBERG CABRAL SILVA X CELPE
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MAGDA WACEMBERG CABRAL SILVA - CPF: 056.389.534-93 (RECORRENTE)
459
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RecIno 0004448-81.2016.8.17.8222
WALL MART BRASIL X NECI MARIA DE SANTANA DE SOUSA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
WALL MART BRASIL (RECORRENTE)
THIAGO MAHFUZ VEZZI (ADVOGADO)
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. - CNPJ: 03.012.230/0001-69 (RECORRENTE)
TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA (ADVOGADO)
Polo passivo
NECI MARIA DE SANTANA DE SOUSA - CPF: 072.317.344-30 (RECORRIDO)
DENIZE SANTANA DE SOUSA - CPF: 041.549.604-74 (RECORRIDO)
RecIno 0015201-58.2019.8.17.8201
CELPE X MARLUCE DE SOUZA OLIVEIRA
Órgão julgador
2º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
MARIA CRISTINA SOUZA LEAO DE CASTRO
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRENTE)
DANIELLE DE SOUZA MATOS PIRES (ADVOGADO)
Polo passivo
MARLUCE DE SOUZA OLIVEIRA - CPF: 078.877.944-39 (RECORRIDO)
ARTHUR DE ANDRADE BARBOSA CHALEGRE E SILVA (ADVOGADO)
MAURICIO JATOBA GUERRA (ADVOGADO)
RecIno 0003252-90.2018.8.17.8227
WALFRIDO FLORENTINO DE ANDRADE X BANCO BMG
Órgão julgador
460
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RecIno 0005687-81.2019.8.17.8201
AMARO BATISTA DA SILVA X BANCO BMG SA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AMARO BATISTA DA SILVA - CPF: 215.538.404-10 (RECORRENTE)
DENNIS NUNES (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BMG SA - CNPJ: 61.186.680/0055-67 (RECORRIDO)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
RecIno 0002487-37.2018.8.17.8222
ALEXSANDRA MENEZES DE ARAUJO X CELPE
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ALEXSANDRA MENEZES DE ARAUJO - CPF: 098.074.994-88 (RECORRENTE)
WILSON SENA BRASIL (ADVOGADO)
Polo passivo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
461
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RecIno 0004149-33.2018.8.17.8223
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. X ALUIZIO GALDINO DA SILVA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90.400.888/1221-75 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
MASTERCARD BRASIL LTDA - CNPJ: 01.248.201/0001-75 (RECORRENTE)
TARCISO SANTIAGO JUNIOR (ADVOGADO)
ELLEN CRISTINA GONCALVES PIRES (ADVOGADO)
Polo passivo
ALUIZIO GALDINO DA SILVA - CPF: 104.366.184-00 (RECORRIDO)
PEDRO PAULO DA SILVA (ADVOGADO)
RecIno 0000058-60.2019.8.17.8223
DAMIAO ANTONIO DA SILVA X CELPE
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
DAMIAO ANTONIO DA SILVA - CPF: 079.691.554-72 (RECORRENTE)
Polo passivo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
DANIELLE DE SOUZA MATOS PIRES (ADVOGADO)
RecIno 0000110-59.2019.8.17.8222
CELPE X MARITA FLORO DA SILVA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
462
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RecIno 0002850-53.2019.8.17.8201
JOSE RICARDO DE MELO MENEZES JUNIOR X SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSE RICARDO DE MELO MENEZES JUNIOR - CPF: 095.188.664-90 (RECORRENTE)
JOSE RICARDO DE MELO MENEZES JUNIOR (ADVOGADO)
SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE - CNPJ: 01.685.053/0001-56 (RECORRENTE)
SIMONE ALVES DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE - CNPJ: 01.685.053/0001-56 (RECORRIDO)
SIMONE ALVES DA SILVA (ADVOGADO)
JOSE RICARDO DE MELO MENEZES JUNIOR - CPF: 095.188.664-90 (RECORRIDO)
JOSE RICARDO DE MELO MENEZES JUNIOR (ADVOGADO)
IncImp 0032189-96.2015.8.17.8201
CONDOMINIO DO EDIFICIO SAO THIAGO X MARIA AUXILIADORA ALBUQUERQUE DE ALMEIDA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CONDOMINIO DO EDIFICIO SAO THIAGO - CNPJ: 12.859.617/0001-46 (REQUERENTE)
MARCUS VINICIUS SERAFIM DE SOUSA (ADVOGADO)
Polo passivo
MARIA AUXILIADORA ALBUQUERQUE DE ALMEIDA - CPF: 415.707.074-72 (REQUERIDO)
Outros Interessados
DIOGO MATTOS DIAS MARTINS - CPF: 110.097.507-12 (ASSISTENTE)
463
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RecIno 0000738-90.2015.8.17.8221
OI MOVEL S.A. X MARCELO RICARDO SANTOS DE OLIVEIRA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
OI MOVEL S.A. - CNPJ: 05.423.963/0001-11 (RECORRENTE)
PRICILLA BARROS DE OLIVEIRA FALCÃO (ADVOGADO)
TELEMAR NORTE LESTE S/A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL - CNPJ: 33.000.118/0001-79 (RECORRENTE)
PRICILLA BARROS DE OLIVEIRA FALCÃO (ADVOGADO)
Polo passivo
MARCELO RICARDO SANTOS DE OLIVEIRA - CPF: 696.486.974-34 (RECORRIDO)
JESSE ONOFRE DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
RecIno 0001977-77.2016.8.17.8227
TULIO VALERIO AGUSTINHO DA SILVA X BANCO DO BRASIL SA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
TULIO VALERIO AGUSTINHO DA SILVA - CPF: 098.636.904-73 (RECORRENTE)
JEOVANI RODRIGUES NEIVA (ADVOGADO)
FABIOLA DE ARAUJO GOMES PEREIRA (ADVOGADO)
UBIRAJARA DE ARAUJO GOMES PEREIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO DO BRASIL SA - CNPJ: 00.000.000/0964-40 (RECORRIDO)
RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)
RecIno 0006166-98.2016.8.17.8227
ALEXANDRE CESAR CAVALCANTE MARQUIM X CONDOMINIO DO EDIFICIO TWIN TOWERS
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
464
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Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ALEXANDRE CESAR CAVALCANTE MARQUIM - CPF: 892.096.724-53 (RECORRENTE)
KERLLA MEDEIROS DA ROCHA (ADVOGADO)
Polo passivo
CONDOMINIO DO EDIFICIO TWIN TOWERS - CNPJ: 02.902.115/0001-05 (RECORRIDO)
Pitágoras Lins Ferreira da Silva (ADVOGADO)
ROBERTA BURKHARDT COSTI - CPF: 390.394.124-72 (RECORRIDO)
WILLYAM PONZI - CPF: 167.377.094-00 (RECORRIDO)
VANESSA MATIAS DI WILLYAM PONZI (ADVOGADO)
RecIno 0010928-70.2018.8.17.8201
MARCIANA FIRMINO DA SILVA X OI MOVEL S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARCIANA FIRMINO DA SILVA - CPF: 025.311.844-14 (RECORRENTE)
JOSE DIEGO LINS CORREA (ADVOGADO)
Polo passivo
OI MOVEL S.A. - CNPJ: 05.423.963/0001-11 (RECORRIDO)
PRICILLA BARROS DE OLIVEIRA FALCÃO (ADVOGADO)
RecIno 0051430-22.2016.8.17.8201
PERNAMBUCO CONSTRUTORA EMPREENDIMENTOS LTDA X SAMUEL JOSE FIDELIS
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
PERNAMBUCO CONSTRUTORA EMPREENDIMENTOS LTDA - CNPJ: 04.239.328/0001-16 (RECORRENTE)
FELLIPE SÁVIO ARAÚJO DE MAGALHÃES (ADVOGADO)
Polo passivo
SAMUEL JOSE FIDELIS - CPF: 417.971.674-72 (RECORRIDO)
MAXIMIANO JOSE CORREIA MACIEL NETO (ADVOGADO)
MARIA JEANE RUFINO FIDELES - CPF: 018.904.454-36 (RECORRIDO)
MAXIMIANO JOSE CORREIA MACIEL NETO (ADVOGADO)
465
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EDCiv 0032910-43.2018.8.17.8201
SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS X ANTONIO DARIO DOS SANTOS
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS - CNPJ: 33.041.062/0004-43 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
EDUARDO JOSE DE SOUZA LIMA FORNELLOS (ADVOGADO)
Polo passivo
ANTONIO DARIO DOS SANTOS - CPF: 243.282.354-00 (REPRESENTANTE)
RODRIGO LAPA DE ARAUJO SILVA (ADVOGADO)
Andre Luiz Gouveia de Oliveira (ADVOGADO)
KEILER AUGUSTO DE FRANÇA (ADVOGADO)
RecIno 0001208-35.2017.8.17.8227
PAULO FERNANDO DA SILVA X RACIONAL EMPREENDIMENTOS LTDA - ME
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
PAULO FERNANDO DA SILVA - CPF: 037.300.934-87 (RECORRENTE)
CASSIUS GUERRA VAREJAO DE ALCANTARA (ADVOGADO)
LOUISE MARIE BRUERE DE CARVALHO PAIVA LINS (ADVOGADO)
NICOLAS MENDONCA COELHO DE ARAUJO (ADVOGADO)
Polo passivo
RACIONAL EMPREENDIMENTOS LTDA - ME - CNPJ: 40.824.310/0001-45 (RECORRIDO)
CEDRIC JOHN BLACK DE CARVALHO BEZERRA (ADVOGADO)
CONSENGE CONSTRUCOES LTDA - ME - CNPJ: 03.218.042/0001-91 (RECORRIDO)
MARIO MATEUS VASCONCELOS DE FREITAS - CPF: 932.216.494-87 (RECORRIDO)
CEDRIC JOHN BLACK DE CARVALHO BEZERRA (ADVOGADO)
GERALDO AMARO LINS DE SOUZA (RECORRIDO)
RecIno 0007450-20.2019.8.17.8201
XENIA LUNA ALVES DE SOUZA X SUL AMERICA SEGURO SAUDE S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
466
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
XENIA LUNA ALVES DE SOUZA - CPF: 094.076.694-91 (RECORRENTE)
CAROLINA DANTAS SALGUEIRO PONTES QUEIROZ (ADVOGADO)
Polo passivo
SUL AMERICA SEGURO SAUDE S.A. - CNPJ: 86.878.469/0001-43 (RECORRIDO)
THIAGO PESSOA ROCHA (ADVOGADO)
RecIno 0042114-14.2018.8.17.8201
RAFAELA APARECIDA BEZERRA DE BARROS X HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
RAFAELA APARECIDA BEZERRA DE BARROS - CPF: 055.503.674-08 (RECORRENTE)
RICARDO RIBEIRO BEZERRA (ADVOGADO)
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA - CNPJ: 63.554.067/0001-98 (RECORRENTE)
TACIANO DOMINGUES DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA - CNPJ: 63.554.067/0001-98 (RECORRIDO)
TACIANO DOMINGUES DA SILVA (ADVOGADO)
RAFAELA APARECIDA BEZERRA DE BARROS - CPF: 055.503.674-08 (RECORRIDO)
RICARDO RIBEIRO BEZERRA (ADVOGADO)
EDCiv 0032791-82.2018.8.17.8201
BANCO BRADESCARD S. A. X JOSEFA MARLUCIA SILVA DE OLIVEIRA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO BRADESCARD S. A. - CNPJ: 04.184.779/0001-01 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
467
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
RecIno 0018485-74.2019.8.17.8201
ALBERTO CORREIA FRAZAO DA SILVA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ALBERTO CORREIA FRAZAO DA SILVA - CPF: 027.607.564-16 (RECORRENTE)
pietro duarte de sousa (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
ITAU SEGUROS S/A - CNPJ: 61.557.039/0001-07 (RECORRIDO)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A. - CNPJ: 33.885.724/0001-19 (RECORRIDO)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
RecIno 0025790-17.2016.8.17.8201
NATALIA BELARMINO TEIXEIRA X BV FINANCEIRA S.A
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
NATALIA BELARMINO TEIXEIRA - CPF: 081.033.914-50 (RECORRENTE)
FABIA AUGUSTA CLAUDINO VALOIS DA SILVEIRA (ADVOGADO)
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRENTE)
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO)
MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (ADVOGADO)
Polo passivo
BV FINANCEIRA S.A - CNPJ: 01.149.953/0001-89 (RECORRIDO)
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO)
468
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RecIno 0004459-27.2018.8.17.8227
ERIKLEA DOS SANTOS RODRIGUES LIMA X CELPE
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ERIKLEA DOS SANTOS RODRIGUES LIMA - CPF: 008.450.594-08 (RECORRENTE)
ROBSON DE LUNA ALVES (ADVOGADO)
Polo passivo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRIDO)
FELICIANO LYRA MOURA (ADVOGADO)
RecIno 0034138-53.2018.8.17.8201
VANESSA MARINHO DA SILVA X ANA CRISTINA LINS DA SILVA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
VANESSA MARINHO DA SILVA - CPF: 032.412.374-43 (RECORRENTE)
Polo passivo
ANA CRISTINA LINS DA SILVA - CPF: 880.198.884-20 (RECORRIDO)
VICTOR BRUNO FARIAS LIMA (ADVOGADO)
RecIno 0004228-49.2017.8.17.8222
RICARDO FERREIRA MARTINS X OI
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
469
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Polo ativo
RICARDO FERREIRA MARTINS - CPF: 339.863.554-72 (RECORRENTE)
RICARDO CAVALCANTI MARTINS (ADVOGADO)
Polo passivo
OI (RECORRIDO)
PRICILLA BARROS DE OLIVEIRA FALCÃO (ADVOGADO)
RecIno 0001363-79.2019.8.17.8223
BANCO DO BRASIL X SANDRO BARROS DO NASCIMENTO
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO DO BRASIL - CNPJ: 00.000.000/0001-91 (RECORRENTE)
RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)
Polo passivo
SANDRO BARROS DO NASCIMENTO - CPF: 594.547.414-20 (RECORRIDO)
PIONEER FERNANDA BARROS FIGUEIROA (ADVOGADO)
RecIno 0004004-75.2017.8.17.8234
GUILHERME DOS SANTOS SILVA X MAGAZINE LUIZA S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GUILHERME DOS SANTOS SILVA - CPF: 098.054.724-50 (RECORRENTE)
DERMEVAL BEZERRA DE BRITO FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
MAGAZINE LUIZA S/A - CNPJ: 47.960.950/0797-12 (RECORRIDO)
HENRIQUE BURIL WEBER (ADVOGADO)
RecIno 0050734-15.2018.8.17.8201
MULTIPLUS S.A. X RICARDO ANTONIO GONCALVES LINS
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
470
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MULTIPLUS S.A. - CNPJ: 11.094.546/0001-75 (RECORRENTE)
FABIO RIVELLI (ADVOGADO)
Polo passivo
RICARDO ANTONIO GONCALVES LINS - CPF: 104.008.774-49 (RECORRIDO)
RICARDO ANTONIO GONCALVES LINS (ADVOGADO)
RecIno 0014346-79.2019.8.17.8201
LENIBERTO OLIVEIRA E SILVA X SUL AMERICA SEGURO SAUDE S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
LENIBERTO OLIVEIRA E SILVA - CPF: 124.135.854-00 (RECORRENTE)
CAROLINA DANTAS SALGUEIRO PONTES QUEIROZ (ADVOGADO)
Polo passivo
SUL AMERICA SEGURO SAUDE S.A. - CNPJ: 86.878.469/0001-43 (RECORRIDO)
THIAGO PESSOA ROCHA (ADVOGADO)
RecIno 0000586-13.2018.8.17.8229
FRANCISCO SEVERINO DA SILVA X BANCO BMG
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
FRANCISCO SEVERINO DA SILVA - CPF: 705.677.444-00 (RECORRENTE)
CAMILLO SOUBHIA NETTO (ADVOGADO)
HENRIQUE MUNIZ SOUBHIA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BMG - CNPJ: 61.186.680/0001-74 (RECORRIDO)
JOAO FRANCISCO ALVES ROSA (ADVOGADO)
MARCO ANTONIO GOULART LANES (ADVOGADO)
MANUELA SAMPAIO SARMENTO E SILVA (ADVOGADO)
471
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RecIno 0000489-13.2018.8.17.8229
ELIAS FRANCISCO DA SILVA X BANCO BMG
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ELIAS FRANCISCO DA SILVA - CPF: 880.805.364-49 (RECORRENTE)
CAMILLO SOUBHIA NETTO (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BMG - CNPJ: 61.186.680/0001-74 (RECORRIDO)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
RecIno 0002204-43.2019.8.17.8201
GIVALDO RODRIGUES DOS SANTOS FILHO X BANCO BMG SA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GIVALDO RODRIGUES DOS SANTOS FILHO - CPF: 053.733.874-87 (RECORRENTE)
DENNIS NUNES (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BMG SA - CNPJ: 61.186.680/0055-67 (RECORRIDO)
FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO)
RecIno 0021349-85.2019.8.17.8201
GENECI RUFINO BARBOSA X CELPE
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GENECI RUFINO BARBOSA - CPF: 755.479.534-15 (RECORRENTE)
472
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
RecIno 0026837-55.2018.8.17.8201
GILBERTO DE OLIVEIRA REIS JUNIOR X CONDOR FLUGDIENST GMBH
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GILBERTO DE OLIVEIRA REIS JUNIOR - CPF: 048.054.344-57 (RECORRENTE)
JOSENILTON FERREIRA DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
CONDOR FLUGDIENST GMBH - CNPJ: 10.649.131/0001-58 (RECORRIDO)
RICARDO DE OLIVEIRA FRANCESCHINI (ADVOGADO)
RecIno 0001509-31.2016.8.17.8222
GEREMIAS FERREIRA DA SILVA X BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GEREMIAS FERREIRA DA SILVA - CPF: 027.619.884-00 (RECORRENTE)
Polo passivo
BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A. - CNPJ: 33.885.724/0001-19 (RECORRIDO)
TALITA VALENCA CAVALCANTI DE SA (ADVOGADO)
RecIno 0012353-35.2018.8.17.8201
GOL LINHAS AEREAS S.A. X LIGEIRO LOG EIRELI - ME
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
473
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RecIno 0004028-39.2017.8.17.8223
ASSURANT SEGURADORA S.A. X Tim Celular S.A
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ASSURANT SEGURADORA S.A. - CNPJ: 03.823.704/0001-52 (RECORRENTE)
Antonio Ary Franco Cesar (ADVOGADO)
Polo passivo
Tim Celular S.A (RECORRIDO)
LEONARDO LIMA CLERIER (ADVOGADO)
MARIA DAS MERCES TORRES RABELO DE SOUZA - CPF: 372.284.984-53 (RECORRIDO)
RecIno 0034624-09.2016.8.17.8201
ILDEFONSO BATISTA DOS SANTOS X HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
SERGIO JOSE VIEIRA LOPES
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ILDEFONSO BATISTA DOS SANTOS - CPF: 312.316.594-91 (RECORRENTE)
JOSÉ HENRIQUE BATISTA (ADVOGADO)
Polo passivo
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA - CNPJ: 63.554.067/0001-98 (RECORRIDO)
TACIANO DOMINGUES DA SILVA (ADVOGADO)
OPS SERVICOS MEDICOS E HOSPITALARES LTDA - CNPJ: 08.612.914/0001-15 (RECORRIDO)
TACIANO DOMINGUES DA SILVA (ADVOGADO)
474
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
RecIno 0001652-78.2019.8.17.8201
UNIBRA CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO. CNPJ 07.397.220/0001-40 X BRUNA NATÁLIA RODRIGUES FRACASSO
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
UNIBRA CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO. CNPJ 07.397.220/0001-40 (RECORRENTE)
SHIRLEY CASSIA OLIVEIRA ALVES FIGUEIREDO (ADVOGADO)
Polo passivo
BRUNA NATÁLIA RODRIGUES FRACASSO (RECORRIDO)
AUREA DA SILVA CAVALCANTI BATISTA (ADVOGADO)
RecIno 0050184-20.2018.8.17.8201
AYMORE CFI X RENATA MICHELE SILVA VASCONCELOS
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
RENATA MICHELE SILVA VASCONCELOS - CPF: 024.826.344-74 (RECORRIDO)
RENATA MICHELE SILVA VASCONCELOS (ADVOGADO)
RecIno 0024803-10.2018.8.17.8201
RAFAEL OTAVIANO CABRAL DOS ANJOS X GRUPO IBMEC EDUCACIONAL S.A
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
RAFAEL OTAVIANO CABRAL DOS ANJOS - CPF: 025.320.614-64 (RECORRENTE)
475
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RecIno 0002354-62.2018.8.17.8232
JOSUE ALVES DA SILVA X BANCO BRADESCO S/A
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSUE ALVES DA SILVA - CPF: 103.510.314-13 (RECORRENTE)
PRISCILLA MARIANNE BEZERRA BULHOES QUEIROZ (ADVOGADO)
MAGNA BARBOSA DA SILVA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BRADESCO S/A - CNPJ: 60.746.948/0001-12 (RECORRIDO)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA (ADVOGADO)
RecIno 0052402-21.2018.8.17.8201
TIM NORDESTE S/A X STENIO JOSE LIRA DE LUNA FREIRE
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
TIM NORDESTE S/A - CNPJ: 01.009.686/0001-44 (RECORRENTE)
CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA (ADVOGADO)
Polo passivo
STENIO JOSE LIRA DE LUNA FREIRE - CPF: 266.006.844-53 (RECORRIDO)
ANA LUCIA BERNARDO DE ALMEIDA NASCIMENTO (ADVOGADO)
RecIno 0000882-23.2018.8.17.8233
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO X ANA CRISTINA BIANOR SOARES
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
476
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
RecIno 0026262-18.2016.8.17.8201
Banco GMAC S A X LEONARDO DA SILVA SANTOS
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
Banco GMAC S A - CNPJ: 59.274.605/0001-13 (RECORRENTE)
CAMILA DE OLIVEIRA MAGALHAES (ADVOGADO)
Polo passivo
LEONARDO DA SILVA SANTOS - CPF: 869.385.924-20 (RECORRIDO)
ANTONIO DE CARVALHO SOARES FILHO (ADVOGADO)
ÁLVARO CHAVES CALDAS (ADVOGADO)
RecIno 0000220-56.2018.8.17.8234
MARCELO FREITAS DE SANTANA X BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARCELO FREITAS DE SANTANA - CPF: 047.345.454-80 (RECORRENTE)
DERMEVAL BEZERRA DE BRITO FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90.400.888/1782-00 (RECORRIDO)
ELISIA HELENA DE MELO MARTINI (ADVOGADO)
HENRIQUE JOSE PARADA SIMAO (ADVOGADO)
477
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
RecIno 0000018-81.2019.8.17.8222
BANCO PANAMERICANO SA X IRENILZA FLORENCIA DE MORAIS
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO PANAMERICANO SA - CNPJ: 59.285.411/0001-13 (RECORRENTE)
SERGIO SCHULZE (ADVOGADO)
Polo passivo
IRENILZA FLORENCIA DE MORAIS - CPF: 103.092.254-34 (RECORRIDO)
RICARDO CAVALCANTI MARTINS (ADVOGADO)
RecIno 0050040-46.2018.8.17.8201
MICILENE GOMES DE MOURA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MICILENE GOMES DE MOURA - CPF: 034.498.384-66 (RECORRENTE)
ABDINEAS DA COSTA BEZERRA JUNIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
RecIno 0028951-30.2019.8.17.8201
AYMORE CFI X ANTONIO FELIPE NICOLAU NUNES
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
478
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Polo passivo
ANTONIO FELIPE NICOLAU NUNES - CPF: 103.311.934-26 (RECORRIDO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
RecIno 0001765-70.2018.8.17.8232
JOSE HELIANO DE LIMA X INTERCONTINENTAL HOTEIS E TURISMO LTDA - ME
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSE HELIANO DE LIMA - CPF: 038.967.374-90 (RECORRENTE)
DANIEL ALVARES GOMES (ADVOGADO)
Polo passivo
INTERCONTINENTAL HOTEIS E TURISMO LTDA - ME - CNPJ: 06.196.112/0001-46 (RECORRIDO)
SILVIANY RAMOS VIEIRA (ADVOGADO)
RecIno 0005791-73.2019.8.17.8201
CELIA MORAIS DE ARRIBAS X BANCO BRADESCARD S. A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CELIA MORAIS DE ARRIBAS - CPF: 138.238.094-15 (RECORRENTE)
FABIO DE ARRIBAS BARBOSA (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BRADESCARD S. A. - CNPJ: 04.184.779/0001-01 (RECORRIDO)
Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO)
RecIno 0004173-98.2017.8.17.8222
AYMORE CFI X ALEXANDRINA ANGELICA DA SILVA RAMOS
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
479
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
RICARDO JORGE RABELO PIMENTEL BELEZA (ADVOGADO)
Polo passivo
ALEXANDRINA ANGELICA DA SILVA RAMOS - CPF: 052.186.354-64 (RECORRIDO)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
RecIno 0000610-92.2019.8.17.8233
CELPE X SEVERINO ANIZIO DA SILVA
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRENTE)
Luciana Pereira Gomes Browne (ADVOGADO)
Polo passivo
SEVERINO ANIZIO DA SILVA - CPF: 697.455.524-53 (RECORRIDO)
CAROLLYNA MAGDA LIMA RIBEIRO (ADVOGADO)
MSC 0000807-36.2017.8.17.9003
TELEFONICA BRASIL S.A. X Felipe Augusto Gemir Guimarães
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ROBERTA VIANA JARDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
TELEFONICA BRASIL S.A. - CNPJ: 02.558.157/0001-62 (IMPETRANTE)
PAULO EDUARDO PRADO (ADVOGADO)
Polo passivo
Felipe Augusto Gemir Guimarães (IMPETRADO)
MSC 0000452-26.2017.8.17.9003
MURYLLO JOSE SALGADO DA SILVA FILHO X 1º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
480
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Juiz de Direito
Relator
ROBERTA VIANA JARDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MURYLLO JOSE SALGADO DA SILVA FILHO - CPF: 879.777.614-91 (IMPETRANTE)
MURYLLO JOSE SALGADO DA SILVA FILHO (ADVOGADO)
Polo passivo
1º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital (IMPETRADO)
Outros Interessados
Promotor com atuação no I Colégio Recursal Cível da Capital (FISCAL DA ORDEM JURÍDICA)
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RecIno 0003981-63.2019.8.17.8201
AYMORE CFI X MANDISIO LINS REZENDE
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ROBERTA VIANA JARDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
MANDISIO LINS REZENDE - CPF: 047.798.434-72 (RECORRIDO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
CCC 0049301-78.2015.8.17.8201
ELAINE SILVA DA ROCHA KASMIERCZAK X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ROBERTA VIANA JARDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ELAINE SILVA DA ROCHA KASMIERCZAK - CPF: 027.466.954-48 (SUSCITANTE)
Rodrigo Cavalcanti Fernandes (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (SUSCITADO)
481
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
MSC 0000064-94.2015.8.17.9003
FABIO FELIPE MELO PIRES DE CARVALHO X 11º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ROBERTA VIANA JARDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
FABIO FELIPE MELO PIRES DE CARVALHO - CPF: 022.223.414-85 (IMPETRANTE)
pietro duarte de sousa (ADVOGADO)
Polo passivo
11º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital (IMPETRADO)
Outros Interessados
Promotor com atuação no I Colégio Recursal Cível da Capital (FISCAL DA ORDEM JURÍDICA)
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RecIno 0004934-27.2019.8.17.8201
GOL LINHAS AEREAS S.A. X ROSANA ALVES DE MAGALHAES LOPES
Órgão julgador
3º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ROBERTA VIANA JARDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GOL LINHAS AEREAS S.A. - CNPJ: 07.575.651/0001-59 (RECORRENTE)
MARIANA VELLOSO BORGES BEZERRA DE CARVALHO (ADVOGADO)
Polo passivo
ROSANA ALVES DE MAGALHAES LOPES - CPF: 082.331.228-31 (RECORRIDO)
ANNA CAROLINA PEDROSO TAMEIRAO FERREIRA E SILVA RIBEIRO (ADVOGADO)
IZZA BARBARA TAMEIRAO FERREIRA DE HOLANDA CAVALCANTI PINTO (ADVOGADO)
RENAN BANDEIRA RODRIGUES DE SOUZA (ADVOGADO)
VANESSA ALMEIDA LINARD (ADVOGADO)
DANIELLE MAGALHAES LOPES (ADVOGADO)
EDUARDO MARQUES PALACIO (ADVOGADO)
EDCiv 0024142-70.2014.8.17.8201
CONSTRUTORA BARBOSA PINTO LTDA X MARIA ALESANDRA BEZERRA CHAVES
Órgão julgador
1º Gabinete da Sétima Turma Recursal - JECRC
482
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ROBERTA VIANA JARDIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CONSTRUTORA BARBOSA PINTO LTDA - CNPJ: 02.722.518/0001-64 (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
PEDRO ROSADO HENRIQUES PIMENTEL (ADVOGADO)
CONDOMÍNIO EDIFÍCIO RIO BLANCO (PROCURADORIA DE JUSTIÇA CÍVEL - TJPE RECIFE)
Polo passivo
MARIA ALESANDRA BEZERRA CHAVES - CPF: 848.560.504-78 (REPRESENTANTE)
ARTHUR DE SOUZA LUNA (ADVOGADO)
483
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da EC
66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a
Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-24, fls. 01, sob o nº 11330. O cônjuge voltará a usar o nome de solteira, qual seja: [...]. Ressaltando-se que este feito tramitou
com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Caruaru/PE, 09 de outubro de 2019.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos
e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO
CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP:
55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento nos artigos 75-A,§4° da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO
POR SENTENÇA os acordos firmados entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de
Conciliação, em consonância com os termos do art. 9º, §1º, da Lei Federal nº 5.478/68. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que
se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e
expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 08 de outubro de 2019.Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz
de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras
- Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO
POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de
Conciliação, ressalvados os erros, as omissões e os direitos de terceiros interessados. Ressaltando-se que este feito tramitou com o benefício
da justiça gratuita. Certificado o trânsito em julgado, INTIME-SE a Fazenda Pública, nos termos do §2º, do art. 659, do NCPC, para lançamento
administrativo dos tributos porventura incidentes. Após, com o pagamento das custas cabíveis, EXPEÇAM-SE os respectivos títulos. Em seguinte,
INTIME-SE os beneficiários para seu recebimento. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Ao final, arquive-se.
Ressalta-se que este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Caruaru/PE, 08 de outubro de 2019.Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz
de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras
- Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR
SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação.
Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos
os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE,
08 de outubro de 2019.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E
CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837
- Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR
SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação.
Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos
os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE,
08 de outubro de 2019.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E
CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR
SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação.
Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos
os fins de direito. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Caruaru/PE,
08 de outubro de 2019.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
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CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837
- Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da EC
66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a
Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil DA 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-37, fls. 220, sob o nº14649. Com o advento do casamento não houve alteração do nome dos cônjuges. Ressaltando-se
que este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito
em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 08 de outubro de 2019.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário
de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação
da EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se
refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser
o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil do Distrito Sede da Comarca de São Caetano/PE, no assentamento de casamento
das partes, registrado no Livro B-06, fls. 132V, sob o nº 2868. O cônjuge virago voltará a usar o nome de solteira, qual seja: [...]. Ressaltando-se
que este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito
em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 08 de outubro de 2019.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário
de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário
- Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da EC
66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a
Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro n° 19-B AUX, fls. 80, sob o nº 8079. O cônjuge virago voltará a usar o nome de solteira, qual seja: [...]. Ressaltando-se que
este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito
em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 08 de outubro de 2019.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário
de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário
- Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação da EC
66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se refere a
Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia da
sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o presente
divórcio averbado no Cartório de Registro Civil interdições e tutelas 1° Distrito da comarca de Buíque/PE, no assentamento de casamento das
partes, registrado no Livro B-6, fls. 31v, sob o nº 2956. O cônjuge virago voltará a usar o nome de solteira, qual seja: [...]. Ressaltando-se que
este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito
em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 08 de outubro de 2019.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário
de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário
- Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação
da EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se
refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o
presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil 2° zona judiciária da comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das partes,
registrado no Livro B-20, fls. 246, sob o nº 9123. O cônjuge virago continuará a usar o nome de solteira. Ressaltando-se que este feito tramitou
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com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Caruaru/PE, 08 de outubro de 2019.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos
e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO
CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP:
55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação
da EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se
refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser
o presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 1ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento
das partes, registrado no Livro 7-B/A, fls. 172, sob o nº3635. O cônjuge virago voltará a usar o nome de solteira, qual seja: [...]. Ressaltando-se
que este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito
em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 08 de outubro de 2019.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário
de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário
- Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru
CEJUSC-TARDE
Juiz de Direito: Marupiraja Ramos Ribas (Cumulativo)
Chefe de Secretaria: Tarcísio George Sales Silva
Data: 11/10/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, b, do Novo Código de Processo Civil, HOMOLOGO POR
SENTENÇA o acordo firmado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação,
ressalvados os erros, as omissões e os direitos de terceiros interessados. Ressaltando-se que este feito tramitou com o benefício da justiça
gratuita. Certificado o trânsito em julgado, INTIME-SE a Fazenda Pública, nos termos do §2º, do art. 659, do NCPC, para lançamento administrativo
dos tributos porventura incidentes. Após, com o pagamento das custas cabíveis, EXPEÇAM-SE os respectivos títulos. Em seguinte, INTIME-SE
os beneficiários para seu recebimento. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Ao final, arquive-se. Ressalta-
se que este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Caruaru/PE, 10 de outubro de 2019.Dr. Marupiraja Ramos RibasJuiz de Direito
Coordenador doCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO
JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida
Florêncio Filho, s/n - Universitário - Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451sfco
[...] Isso posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis à homologação, com fundamento no artigo 75-A, §4º, da Lei
Complementar do Estado de Pernambuco de nº 100/2007, bem como no artigo 487, III, "b)" do Código de Processo Civil, observados os requisitos
do art. 731 do mencionado diploma, HOMOLOGO POR SENTENÇA o acordo firmado entre as partes para que se produzam legais e jurídicos
efeitos, nos moldes pactuados na Sessão de Conciliação. Por conseguinte, a teor do art. 266, §6º, da Constituição Federal, com a redação
da EC 66/2010, decreto o divórcio das partes, dissolvendo o respectivo casamento. Ademais, defiro os benefícios da justiça gratuita a que se
refere a Lei Federal nº 1.060/1950 e os artigos 98 e seguintes do NCPC, para todos os fins de direito. Após o trânsito em julgado, a remessa de
cópia da sentença autenticada por esta Secretaria judicial, fará às vezes de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser o
presente divórcio averbado no Cartório de Registro Civil da 2ª Zona Judiciária da Comarca de Caruaru/PE, no assentamento de casamento das
partes, registrado no Livro B-22, fls. 300, sob o nº 9775. Os cônjuges continuarão a usar seus respectivos nomes de solteiros. Ressaltando-se
que este feito tramitou com o benefício da justiça gratuita. Com as cautelas legais, intimações e expedientes necessários. P. R. I. Após o trânsito
em julgado, arquive-se. Caruaru/PE, 10 de outubro de 2019.Dr. MARUPIRAJA RAMOS RIBASJuiz de Direito Coordenador doCentro Judiciário
de Solução de Conflitos e Cidadania de Caruaru (PE) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE
PODER JUDICIÁRIO CONFLITOS E CIDADANIA DE CARUARUFórum Dr. Demóstenes Batista Veras - Avenida Florêncio Filho, s/n - Universitário
- Caruaru/PECEP: 55.014 - 837 - Fone: (81) 3725-7451 sfco
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DECIDO. Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos e interesses dos
pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades
procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis,
HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, nos moldes pactuados na Sessão
de Conciliação, nos precisos termos do art. 487, inciso III, alínea b c/c art. 515, inciso III, ambos do Código de Processo Civil. Após a expedição
dos expedientes necessários, certifique-se, arquivem-se, observando-se as cautelas de estilo. P.R.I. Recife, 20 de setembro de 2019. Karina
Albuquerque Aragão de Amorim Juíza de Direito.
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e
possível, salvaguardando direitos e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra
respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal
do lapso temporal de separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da
União em 14.07.2010. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado
entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial,
tudo em conformidade com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo
certo que a divorcianda voltará a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 15º Distrito da Comarca da Capital/PE,
proceder à averbação do divórcio no termo de casamento, sob o nº 1301, livro B AUX-5, fls. 101. O casal não tem bens a partilhar, nem contas a
pagar. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o
Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem
a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça.
Por fim, cópia da presente sentença servirá como OFÍCIO a ser enviado ao empregador, nos seguintes termos: o divorciando contribuirá com
os alimentos, mensalmente, e os prestará em favor do seu filho à razão de 18%, para H. M. R. DE S. (30.11.2016), de toda a sua remuneração
(salário ou pró labore, horas extras, abonos e gratificações, inclusive a natalina, adicionais, mais o repasse do abono família, se houver, férias
e terço constitucional de férias), excluindo-se, apenas, os descontos obrigatórios referentes a Previdência Social e Imposto de Renda. Nessa
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hipótese, os alimentos serão descontados em folha de pagamento e creditados na conta n° ..., agência ..., op. ... Caixa Econômica Federal, em
nome da genitora, CPF n. ..., RG n. ..., até o quinto dia útil de cada mês ou data de pagamento, pelo empregador do divorciando/alimentante,
HEINEKEN localizado na Av. da Recuperação, 6135. Guabiraba. Recife/PE, CEP 52.490-005, a fim de que se possa efetuar o referido desconto.
Enquanto não efetivado o desconto em sua folha de pagamento, o alimentante se compromete a efetuar o depósito do valor acima acordado
(18%) na conta de titularidade da genitora, a partir de 10 de maio do corrente ano. Na hipótese de demissão do alimentante, o encargo em apreço
também incidirá, no mesmo percentual, sobre as verbas rescisórias, salário desemprego, cujo depósito se dará na conta acima descrita e saldo
do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS (este último por liberalidade expressa). Face à renúncia ao prazo recursal e após a expedição
dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I. Recife (PE), 18 de setembro de
2019. Karina Albuquerque Aragão de Amorim Juíza de Direito.
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DECIDO, Preliminarmente concedo os benefícios da justiça gratuita. Tenho que o acordo supracitado é lícito e
possível, salvaguardando direitos e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra
respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal
do lapso temporal de separação fática, por força da alteração introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da
União em 14.07.2010. Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado
entre as partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, e decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo matrimonial,
tudo em conformidade com o que dispõem os artigos 487, inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o art. 226, §6° da CF, sendo certo
que a divorcianda voltará a usar o nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de Registro Civil do 11º Distrito Judiciário da Capital/PE, proceder à
averbação do divórcio no termo de casamento, sob o nº 3655, livro 13-B, fls. 55. Assim, segue a presente via que serve como MANDADO DE
AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção deste expediente, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover
as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual
nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça. O casal possui um automóvel, cuja partilha será tratada em
ação própria. Por fim, cópia da presente sentença servirá como OFÍCIO a ser enviado ao empregador para que efetue o desconto nos seguintes
termos: o genitor contribuirá com os alimentos, mensalmente, e os prestará em favor dos seus filhos à razão de 20,00%, sendo 10,00% para
M. V. A. D. (21/10/2011) e 10,00% para I. L. A. D. (23/11/2012), de toda a sua remuneração (salário ou pró-labore, horas extras, abonos e
gratificações, inclusive a natalina, adicionais, mais o repasse do abono família, se houver, férias e terço constitucional de férias), excluindo-se,
apenas, os descontos obrigatórios referentes a Previdência Social e Imposto de Renda. Nessa hipótese, os alimentos serão descontados em
folha de pagamento e creditados na conta n° ..., operação ..., agência nº ..., Banco Caixa Econômica Federal, em nome da genitora, D. M. DE A.
D., CPF nº ..., RG nº ..., até o dia 05 (cinco) útil de cada mês, pelo empregador do alimentante, JOTUN BRASIL IMPORTACAO, EXPORTACAO E
INDUSTRIA DE TINTAS LTDA, CNPJ 02.907.585/0004-04, LOCALIZADO NA EST. ADEMAR FERREIRA TORRES, S/N, CALUGE, ITABORAI -
RJ, CEP: 24.808-520, a fim de que se possa efetuar o referido desconto. Na hipótese de demissão do alimentante, o encargo em apreço também
incidirá, no mesmo percentual, sobre as verbas rescisórias, cujo depósito se dará na conta acima descrita, salário desemprego, exceto saldo do
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS (este último por negativa expressa). Face à renúncia ao prazo recursal e após a expedição
dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes autos com as cautelas de estilo. P. R. I.Recife (PE), 20 de junho de 2019.
Karina Albuquerque Aragão de Amorim Juíza de Direito.
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O Juiz Diretor do Foro da Capital, Dr. Gleydson Lima Pinheiro, no uso de suas atribuições e dando cumprimento à Resolução nº 267, de 20 de
agosto de 2009, e do Convênio celebrado entre o Tribunal de Justiça de Pernambuco, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Governo do
Estado de Pernambuco, e em cumprimento ao Ato nº 673/2018 do Tribunal de Justiça de Pernambuco, ESTABELECE:
I – O Plantão Judiciário Permanente do 1º Grau da Comarca de Recife funcionará na Sala do Plantão, no Fórum Des. Rodolfo Aureliano, sito à
Av. Des. Guerra Barreto, nº 200, Térreo, no horário das 13h00 às 17h00, nos dias 19/10/2019 e 20/10/2019, conforme tabela abaixo indicada:
DATA MAGISTRADOS/SECRETARIA
1 9/10/2019 CÍVEL: Dr. André Vicente Pires Rosa
CRIMINAL: Dra. Gisele Vieira de Resende
SECRETARIA: 25ª Vara Cível da Capital - Seção B e 1º Juizado Especial Criminal da Capital
20 /10/2019 CÍVEL: Dra. Valéria Rúbia Silva Duarte
CRIMINAL: Dr. Ivan Alves de Barros
SECRETARIA: 10ª Vara de Família e Registro Civil da Capital e 8ª Vara Criminal da Capital
II – Fica a secretaria do Plantão Judiciário responsável por encaminhar cópias das atas do plantão e cópias das decisões proferidas pelos Juízes
plantonistas para a Diretoria do Foro;
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A Juíza de Direito Titular do 02º Juizado Esp. Cível e das Rel. de Consumo Turno Manhã - 7:00h às 13:00h, da Comarca da Capital, LUCIANA
MARIA TAVARES DE MENEZES, na forma da lei, etc. FAZ SABER, a quantos o presente Edital vir ou dele conhecimento tiver e a quem
interessar possa, que o LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL, SR. DIOGO MATTOS DIAS MARTINS, JUCEPE n.º 381, devidamente credenciado
na Corregedoria deste Tribunal de Justiça-PE e autorizado por este Juízo, levará a PÚBLICO LEILÃO nas modalidades PRESENCIAL no Átrio do
Fórum Desembargador Benildes de Souza Ribeiro, sito à Av. Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, Imbiribeira, Recife-PE, E ELETRÔNICO,
com transmissão em tempo real e simultânea, através do site www.inovaleilao.com.br, sendo o primeiro leilão no dia 19/11/2019 às 13:00
horas , a quem der maior lanço, desde que igual ou superior ao valor de avaliação ; e o segundo leilão, no dia 26/11/2019 às 13:00 horas
, por maior lanço, desde que não seja vil, ou seja, lanço inferior a 50% do valor da avaliação , o(s) bem(ns) imóvel(s) descrito(s) abaixo:
PROCESSO: 0029192-43.2015.8.17.8201
AUTOR: CONDOMINIO DO EDIFICIO PRACA VIANNA DO CASTELO
ADVOGADO: SHILEY RODRIGUES DA SILVA OAB/PE 39.476
ADVOGADO: ADILSON LUCIANO P. AZEVEDO OAB/PE 19.735
RÉU: EDELSON BARBOSA DE SOUZA
R-6-50044: Alienação Fiduciária. Credor: Banco Bradesco S.A; Devedor Fiduciante/Emitente: Devedor Fiduciante/ Emitente: Centro Sul Estetica
Ltda ME.
R-7-50044: Penhora Comum. Credor: Fazenda Nacional; Devedor: Edelson Barbosa de Souza. Expedido pela 22ª Vara Federal da 5ª Região.
ÔNUS E OBSERVAÇÕES
ÔNUS:
(01) Aos bens imóveis arrematados aplicam-se as regras do parágrafo único, do artigo 130, do Código Tributário Nacional, ou seja, a sub-rogação dos
créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, bem como os relativos
a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, e ainda, condomínio e a contribuição de melhoria, ocorre sobre o respectivo preço.
(02) Os créditos tributários pertinentes ao bem, assim como os de natureza "propter rem", sub-rogam-se sobre o respectivo preço (art. 908, §1º, CPC).
OBSERVAÇÕES:
(01) O leilão prosseguirá no dia útil imediato, à mesma hora em que teve início, independentemente de novo edital, se for ultrapassado o horário de
expediente forense (art. 900 NCPC). E ainda, fica automaticamente transferido para o primeiro dia útil subsequente ao ato, as mesmas horas,
caso não haja expediente forense (feriado ou motivo de força maior) naquelas datas .
INFORMAÇÕES GERAIS E INTIMAÇÕES
1. DA INTIMAÇÃO DAS PARTES E TERCEIROS - Ficam intimados do presente Edital os credores e executados, através de seus
representantes legais (ART. 889 DO NCPC), seu(s) sócios, representantes legais, garantidores, fiadores e responsáveis . Intimados
ainda, credores com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, os senhorios diretos, bem como, os alienantes fiduciários (caso
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existam), caso não tenham sido encontrados para a intimação pessoal da penhora, reavaliação ou constatação realizada e acerca das datas
dos LEILÕES designados.
1.1 Não se efetuará a adjudicação ou alienação de bem do executado sem que da execução seja cientificado, por qualquer modo idôneo e
com pelo menos 05 (cinco) dias de antecedência, o senhorio direto, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, que
não seja de qualquer modo parte na execução.
ADVERTÊNCIA: Não sendo localizados pessoalmente os litigantes ou os titulares de ônus sobre os bens, estes serão considerados intimados
com a publicação deste EDITAL DE LEILÃO PÚBLICO.
2. DA PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO E QUEM PODE PARTICIPAR: PRESENCIAL - O interessado quando solicitado, sendo pessoa física, deverá
fornecer ao leiloeiro cópia de seus documentos de identificação (CPF, RG e Certidão de Nascimento e/ou Casamento) e se pessoa jurídica, cópia
do contrato social ou ata de eleição de diretoria, estatuto social e cartão do CNPJ. Fica esclarecido que menores de 18 anos somente poderão
adquirir algum bem se emancipados, representados ou assistidos pelo responsável legal. Estrangeiros deverão comprovar sua permanência
legal e definitiva no país. ELETRÔNICO: Para arrematar por meio eletrônico é necessário, com antecedência mínima de 72 horas da data de
realização da respectiva praça, acessar o site indicado pelo leiloeiro designado, identificar o leilão objeto do presente edital e a relação dos bens
que serão alienados e realizar o cadastramento, conforme as instruções ali disponibilizadas;
2.1 Os interessados/participantes virtuais, poderão oferecer seus lances até o horário de encerramento do lote, para que o público presente na
hasta tradicional tenha conhecimento e possa concorrer em total igualdade de condições; da mesma forma, o interessado presencial, também
terá acesso aos lances oferecidos no auditório virtual, por meio de informações prestadas pelo leiloeiro oficial;
2.2. É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção (art. 890 do NCPC):
I - dos tutores, dos curadores, dos testamenteiros, dos administradores ou dos liquidantes, quanto aos bens confiados à sua guarda e à sua
responsabilidade;
II - dos mandatários, quanto aos bens de cuja administração ou alienação estejam encarregados;
III - do juiz, do membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares
da justiça, em relação aos bens e direitos objeto de alienação na localidade onde servirem ou a que se estender a sua autoridade;
IV - dos servidores públicos em geral, quanto aos bens ou aos direitos da pessoa jurídica a que servirem ou que estejam sob sua administração
direta ou indireta;
V - dos leiloeiros e seus prepostos, quanto aos bens de cuja venda estejam encarregados;
VI - dos advogados de qualquer das partes.
2.6. Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu
crédito, depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão,
à custa do exequente (art. 892, § 1º do CPC)
2.7. Se houver mais de um pretendente, proceder-se-á entre eles à licitação, e, no caso de igualdade de oferta, terá preferência o cônjuge, o
companheiro, o descendente ou o ascendente do executado, nessa ordem. (art. 892, § 2º do NCPC)
2.8. No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de preferência na arrematação, em
igualdade de oferta. (art. 892, § 3º do NCPC)
3. DOS LANCES VÁLIDOS E DO LANCE VIL: Os lances serão livres e preferencialmente à vista. Caso não existe lance à vista, fica autorizado
o recebimento de lance parcelado. No caso de lance válido, lavre-se de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, NCPC),
condicionando-se a expedição da respectiva carta ao decurso do prazo para impugnação (art. 903, §3º, NCPC), à realização do depósito, à oferta
de garantia idônea, ao pagamento de eventuais custas (caso exista) e da comissão do leiloeiro e ao recolhimento do imposto de transmissão,
conforme o caso (art. 901, §1º, NCPC).
3.1. Não será aceito lanço que, em segunda praça ou leilão, ofereça preço vil. (50% - cinquenta por cento) do valor da avaliação (art. 891,
parágrafo único, NCPC);
4. CONDIÇÃO DE VENDA DOS BENS: O(s) bem(ns) será(ão) vendido(s) AD CORPUS (Art. 500 § 3º do Código Civil), no estado de conservação,
em que se encontra(m), não cabendo ao Tribunal de Justiça, a parte exequente e/ou ao leiloeiro quaisquer responsabilidades quanto a consertos e
reparos ou mesmo providências/encargos referentes a regularização da propriedade adquirida perante o registro imobiliário e/ou a municipalidade.
Sendo a arrematação judicial modo originário de aquisição de propriedade, não cabe alegação de evicção, sendo exclusiva atribuição dos
licitantes/arrematantes a verificação do estado de conservação, situação de posse e especificações do(s) bem(ns) oferecido(s) no leilão. Qualquer
dúvida ou divergência na identificação/descrição do(s) bem(ns) deverá ser dirimida no ato do pregão;
5. DA POSSIBILIDADE DE VISITAÇÃO/VISTORIA DO BEM: Os locais onde se encontram os bens móveis, equipamentos, veículos e
outros, sempre estarão expostos em Edital para fácil vistoria. No caso de bem imóvel, basta o interessado se dirigir ao local para verificar as
condições. Em eventual negativa, a solicitação de visitação ao(s) bem(ns), com acompanhamento por Oficial de Justiça, depende de prévia e
formal requerimento junto à Secretaria desta vara, podendo ser atendida ou não, de acordo com as possibilidades do processo e da Justiça;
6 . DO PAGAMENTO DA ARREMATAÇÃO E COMISSÃO LEILOEIRO: O pagamento do preço deve ser realizado preferencialmente à vista
ou, no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, mediante caução idônea (art. 892, NCPC), no valor de 30% (trinta por cento) do lanço ofertado.
OBSERVAÇÃO: a proposta de pagamento à vista prefere às propostas de pagamento parcelado que, somente serão admitidas, caso
não exista qualquer lance à vista. (art. 895, §7º, NCPC). ** O parcelamento só é permitido para bens imóveis.
6.1. Caso não exista lance à vista, será admitido o parcelamento, por no máximo 30 meses , mediante o pagamento da caução, à vista de
pelo menos 30% (trinta por cento) do lance; ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E MULTAS: a atualização monetária das parcelas pelo ENCOGE
e a cominação de multa de 10% (dez por cento), para hipóteses de atraso no pagamento, incidente sobre a soma da parcela inadimplida com
as parcelas vincendas (art. 895, NCPC);
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6.2. No caso de parcelamento descrito no item anterior, ocorrerá, por conta do arrematante a hipoteca do próprio bem arrematado, se imóvel
(art. 895, §1º, NCPC), como forma de garantia processual;
6.3. O Vencimento da parcela mensal é o dia 05 (cinco) de cada mês. (Se no dia do vencimento das parcelas não houver expediente bancário,
o vencimento prorroga-se até o próximo dia útil.)
6.4. O(s) bem(ns) imóvel(s) alienado(s) parceladamente será(ão) transferido(s) com hipoteca em favor do CREDOR, cujos termos constarão da
Carta de Arrematação, devendo ser registrada nas respectivas matrículas do Cartórios de Registro de Imóveis onde se encontram registrados os
respectivos bens. O(s) arrematante(s) somente terão a liberação do gravame, após quitação total das parcelas pactuadas, com eventual multa
pelo atraso, por ordem exclusiva do Juízo;
6.5. A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, NCPC).
6.6. Depois de declarado pelo leiloeiro a arrematação, o arrematante terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para efetuar o depósito dos
valores referentes ao sinal/caução do lanço (ou pagamento integral) e comissão do leiloeiro. O recolhimento deverá se processar em guia/boleto
específico, vinculado ao processo. A conta será aberta após a arrematação na Caixa Econômica Federal; O depósito da comissão do Leiloeiro
será feito diretamente ao profissional em conta a ser informada.
7.0. DAS PENALIDADES DEVIDO AO NÃO PAGAMENTO: Os pagamentos não efetuados no prazo implicarão ao (s) arrematante (s) faltoso
(s) as penalidades da lei, especialmente, perda do sinal e perda da comissão do leiloeiro (art. 39 do Decreto n.º 21.981 /1932) ficando, ainda,
proibido de participar de novos leilões (art. 23, § 2º, da Lei das Execuções Fiscais e art. 897 , do CPC/15 ). Se o arrematante ou seu fiador
não pagar o preço no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-á, em favor do exequente, a perda da caução, voltando os bens a novo leilão, do qual
não serão admitidos a participar o arrematante e o fiador remissos. (art. 897 do NCPC).
8.0. DO DESFAZIMENTO/ANULAÇÃO E DESISTÊNCIAS DO LEILÃO: Excetuados os casos de nulidades previstas na legislação, não
serão aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de desconhecimento das cláusulas deste Edital para se eximirem das obrigações
geradas, inclusive aquelas de ordem criminal, na forma do art. 358 do Código Penal ("Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar
ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de 2
(dois) meses a 1 (um) ano, ou multa, além da pena correspondente violência").
8.1. Qualquer que seja a modalidade de leilão, assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada
perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado ou a ação autônoma de que
trata o § 4º deste artigo, assegurada a possibilidade de reparação pelos prejuízos sofridos. (art. 903 do NCPC)
§ 1º Ressalvadas outras situações previstas neste Código, a arrematação poderá, no entanto, ser:
I - invalidada, quando realizada por preço vil ou com outro vício; II - considerada ineficaz, se não observado o disposto no art. 804; III - resolvida,
se não for pago o preço ou se não for prestada a caução.
§ 2º O juiz decidirá acerca das situações referidas no § 1º, se for provocado em até 10 (dez) dias após o aperfeiçoamento da arrematação.
§ 3º Passado o prazo previsto no § 2º sem que tenha havido alegação de qualquer das situações previstas no § 1º, será expedida a carta de
arrematação e, conforme o caso, a ordem de entrega ou mandado de imissão na posse.
§ 4º Após a expedição da carta de arrematação ou da ordem de entrega, a invalidação da arrematação poderá ser pleiteada por ação autônoma,
em cujo processo o arrematante figurará como litisconsorte necessário.
§ 5º O arrematante poderá desistir da arrematação, sendo-lhe imediatamente devolvido o depósito que tiver feito:
I - se provar, nos 10 (dez) dias seguintes, a existência de ônus real ou gravame não mencionado no edital; II - se, antes de expedida a carta
de arrematação ou a ordem de entrega, o executado alegar alguma das situações previstas no § 1º; III - uma vez citado para responder a ação
autônoma de que trata o § 4º deste artigo, desde que apresente a desistência no prazo de que dispõe para responder a essa ação.
§ 6º Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça a suscitação infundada de vício com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante,
devendo o suscitante ser condenado, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos, ao pagamento de multa, a ser fixada pelo juiz e
devida ao exequente, em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do bem.
8.2. A depender do caso de anulação da arrematação, o juiz poderá fixará a comissão do leiloeiro até o percentual de 5% (cinco por cento),
determinando o responsável por seu pagamento e, se for o caso, a devolução do valor pago, parcial ou totalmente, ao arrematante;
9.0. DO ACORDO/REMISSÃO E OBRIGAÇÕES GERADAS : As partes podem chegar a qualquer tempo a um acordo e requerer a suspensão
do leilão. Poderá ainda, o executado, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor
atualizado da dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do NCPC). Requerida a remição nos 20 (vinte) dias
úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do leiloeiro. O percentual do leiloeiro será de 05% (cinco) sobre o
valor da remissão, pagamento do parcelamento ou da avaliação, a ser estipulado pelo magistrado, devendo-se observar, em todos os casos, os
critérios da menor onerosidade e da proporcionalidade.
9.1. Tratando se de bem com alguma hipoteca, o executado poderá remi-lo até a assinatura do auto de arrematação, oferecendo preço igual
ao do maior lance oferecido. (Art. 902 NCPC).
10. DA ARREMATAÇÃO ENGLOBADA: Se o leilão for de diversos bens e houver mais de um lançador, terá preferência aquele que se propuser
a arrematá-los todos, em conjunto, oferecendo, para os bens que não tiverem lance, preço igual ao da avaliação e, para os demais, preço igual
ao do maior lance que, na tentativa de arrematação individualizada, tenha sido oferecido para eles. (art. 893 do NCPC).
11. DA LAVRATURA DO AUTO DE ARREMATAÇÃO: A arrematação constará no Auto que será lavrado de imediato, nele mencionadas as
condições pelas quais foi alienado o bem e se houver, constará ainda, se houver, o nome do segundo colocado, quando possível.
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11.1. Assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e o leiloeiro, a arrematação considerar-se-á perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham
a ser julgados procedentes as impugnações do executado.
12. DA EXPEDIÇÃO DO MANDADO DE ENTREGA E OU DA CARTA DE ARREMATAÇÃO: A ordem de entrega do(s) bem(ns) móvel(s) ou a
carta de arrematação do(s) bem(ns) imóvel(s) será expedida depois de efetuado o depósito ou prestadas as garantias pelo arrematante. Em caso
de arrematação de bem imóvel, para expedição da respectiva carta, deverá o arrematante comprovar o pagamento do Imposto de Transmissão
de Bens Imóveis - ITBI, a teor do art. 901. § 2° do Novo Código de Processo Civil.
12.1 . A carta de arrematação conterá:
12.1.1. A descrição do imóvel, com remissão à sua matrícula e registros;
12.1.2. Edital de Leilão
12.1.3 . A cópia do auto de arrematação; e
12.1.4 . A prova de quitação do imposto de transmissão.
14. DAS OBRIGAÇÕES DOS ARREMATANTES APÓS A ARREMATAÇÃO: O arrematante arcará, todavia, com os tributos cujos fatos
geradores ocorrerem após a data da arrematação;
15. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS: As dúvidas e esclarecimentos deverão ser feitas através do leiloeiro oficial, DIOGO MATTOS DIAS
MARTINS, pelo telefone: (81) 3061.0818, e-mail: [email protected]/[email protected] e site www.inovaleilao.com.br.
CUMPRA-SE: E para que chegue o presente EDITAL ao conhecimento dos executados e de terceiros interessados e não possam, no futuro,
alegar ignorância, expediram-se edital de igual teor, que será publicado em conformidade com o art. 887 § 2 do CPC, no site do leiloeiro
(www.inovaleilao.com.br) e na forma da lei afixados no local de costume. Dado e passado, nesta Cidade do Recife, Estado de Pernambuco,
aos 24 de Julho de 2019. Eu, chefe de secretaria fiz digitar e subscrevo.
A Juíza de Direito Titular do 02º Juizado Esp. Cível e das Rel. de Consumo Turno Manhã - 7:00h às 13:00h, da Comarca da Capital, LUCIANA
MARIA TAVARES DE MENEZES, na forma da lei, etc. FAZ SABER, a quantos o presente Edital vir ou dele conhecimento tiver e a quem
interessar possa, que o LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL, SR. DIOGO MATTOS DIAS MARTINS, JUCEPE n.º 381, devidamente credenciado
na Corregedoria deste Tribunal de Justiça-PE e autorizado por este Juízo, levará a PÚBLICO LEILÃO nas modalidades PRESENCIAL no Átrio do
Fórum Desembargador Benildes de Souza Ribeiro, sito à Av. Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, Imbiribeira, Recife-PE, E ELETRÔNICO,
com transmissão em tempo real e simultânea, através do site www.inovaleilao.com.br, sendo o primeiro leilão no dia 19/11/2019 às 13:00
horas , a quem der maior lanço, desde que igual ou superior ao valor de avaliação ; e o segundo leilão, no dia 26/11/2019 às 13:00 horas
, por maior lanço, desde que não seja vil, ou seja, lanço inferior a 50% do valor da avaliação , o(s) bem(ns) móvel(s) descrito(s) abaixo:
PROCESSO: 0019455-45.2017.8.17.8201
AUTOR: JAMERSON BARBOSA DE SOUZA
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
ÔNUS E OBSERVAÇÕES
ÔNUS:
(01) Aos bens imóveis arrematados aplicam-se as regras do parágrafo único, do artigo 130, do Código Tributário Nacional, ou seja, a sub-rogação dos
créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, bem como os relativos
a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, e ainda, condomínio e a contribuição de melhoria, ocorre sobre o respectivo preço.
(02) Os créditos tributários pertinentes ao bem, assim como os de natureza "propter rem", sub-rogam-se sobre o respectivo preço (art. 908, §1º, CPC).
OBSERVAÇÕES:
(01) O leilão prosseguirá no dia útil imediato, à mesma hora em que teve início, independentemente de novo edital, se for ultrapassado o horário de
expediente forense (art. 900 NCPC). E ainda, fica automaticamente transferido para o primeiro dia útil subsequente ao ato, as mesmas horas,
caso não haja expediente forense (feriado ou motivo de força maior) naquelas datas .
INFORMAÇÕES GERAIS E INTIMAÇÕES
1. DA INTIMAÇÃO DAS PARTES E TERCEIROS - Ficam intimados do presente Edital os credores e executados, através de seus
representantes legais (ART. 889 DO NCPC), seu(s) sócios, representantes legais, garantidores, fiadores e responsáveis . Intimados
ainda, credores com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, os senhorios diretos, bem como, os alienantes fiduciários (caso
existam), caso não tenham sido encontrados para a intimação pessoal da penhora, reavaliação ou constatação realizada e acerca das datas
dos LEILÕES designados.
1.1 Não se efetuará a adjudicação ou alienação de bem do executado sem que da execução seja cientificado, por qualquer modo idôneo e
com pelo menos 05 (cinco) dias de antecedência, o senhorio direto, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, que
não seja de qualquer modo parte na execução.
ADVERTÊNCIA: Não sendo localizados pessoalmente os litigantes ou os titulares de ônus sobre os bens, estes serão considerados intimados
com a publicação deste EDITAL DE LEILÃO PÚBLICO.
2. DA PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO E QUEM PODE PARTICIPAR: PRESENCIAL - O interessado quando solicitado, sendo pessoa física, deverá
fornecer ao leiloeiro cópia de seus documentos de identificação (CPF, RG e Certidão de Nascimento e/ou Casamento) e se pessoa jurídica, cópia
do contrato social ou ata de eleição de diretoria, estatuto social e cartão do CNPJ. Fica esclarecido que menores de 18 anos somente poderão
adquirir algum bem se emancipados, representados ou assistidos pelo responsável legal. Estrangeiros deverão comprovar sua permanência
legal e definitiva no país. ELETRÔNICO: Para arrematar por meio eletrônico é necessário, com antecedência mínima de 72 horas da data de
realização da respectiva praça, acessar o site indicado pelo leiloeiro designado, identificar o leilão objeto do presente edital e a relação dos bens
que serão alienados e realizar o cadastramento, conforme as instruções ali disponibilizadas;
2.1 Os interessados/participantes virtuais, poderão oferecer seus lances até o horário de encerramento do lote, para que o público presente na
hasta tradicional tenha conhecimento e possa concorrer em total igualdade de condições; da mesma forma, o interessado presencial, também
terá acesso aos lances oferecidos no auditório virtual, por meio de informações prestadas pelo leiloeiro oficial;
2.2. É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção (art. 890 do NCPC):
I - dos tutores, dos curadores, dos testamenteiros, dos administradores ou dos liquidantes, quanto aos bens confiados à sua guarda e à sua
responsabilidade;
II - dos mandatários, quanto aos bens de cuja administração ou alienação estejam encarregados;
III - do juiz, do membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares
da justiça, em relação aos bens e direitos objeto de alienação na localidade onde servirem ou a que se estender a sua autoridade;
IV - dos servidores públicos em geral, quanto aos bens ou aos direitos da pessoa jurídica a que servirem ou que estejam sob sua administração
direta ou indireta;
V - dos leiloeiros e seus prepostos, quanto aos bens de cuja venda estejam encarregados;
VI - dos advogados de qualquer das partes.
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2.6. Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu
crédito, depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão,
à custa do exequente (art. 892, § 1º do CPC)
2.7. Se houver mais de um pretendente, proceder-se-á entre eles à licitação, e, no caso de igualdade de oferta, terá preferência o cônjuge, o
companheiro, o descendente ou o ascendente do executado, nessa ordem. (art. 892, § 2º do NCPC)
2.8. No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de preferência na arrematação, em
igualdade de oferta. (art. 892, § 3º do NCPC)
3. DOS LANCES VÁLIDOS E DO LANCE VIL: Os lances serão livres e preferencialmente à vista. Caso não existe lance à vista, fica autorizado
o recebimento de lance parcelado. No caso de lance válido, lavre-se de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, NCPC),
condicionando-se a expedição da respectiva carta ao decurso do prazo para impugnação (art. 903, §3º, NCPC), à realização do depósito, à oferta
de garantia idônea, ao pagamento de eventuais custas (caso exista) e da comissão do leiloeiro e ao recolhimento do imposto de transmissão,
conforme o caso (art. 901, §1º, NCPC).
3.1. Não será aceito lanço que, em segunda praça ou leilão, ofereça preço vil. (50% - cinquenta por cento) do valor da avaliação (art. 891,
parágrafo único, NCPC);
4. CONDIÇÃO DE VENDA DOS BENS: O(s) bem(ns) será(ão) vendido(s) AD CORPUS (Art. 500 § 3º do Código Civil), no estado de conservação,
em que se encontra(m), não cabendo ao Tribunal de Justiça, a parte exequente e/ou ao leiloeiro quaisquer responsabilidades quanto a consertos e
reparos ou mesmo providências/encargos referentes a regularização da propriedade adquirida perante o registro imobiliário e/ou a municipalidade.
Sendo a arrematação judicial modo originário de aquisição de propriedade, não cabe alegação de evicção, sendo exclusiva atribuição dos
licitantes/arrematantes a verificação do estado de conservação, situação de posse e especificações do(s) bem(ns) oferecido(s) no leilão. Qualquer
dúvida ou divergência na identificação/descrição do(s) bem(ns) deverá ser dirimida no ato do pregão;
5. DA POSSIBILIDADE DE VISITAÇÃO/VISTORIA DO BEM: Os locais onde se encontram os bens móveis, equipamentos, veículos e
outros, sempre estarão expostos em Edital para fácil vistoria. No caso de bem imóvel, basta o interessado se dirigir ao local para verificar as
condições. Em eventual negativa, a solicitação de visitação ao(s) bem(ns), com acompanhamento por Oficial de Justiça, depende de prévia e
formal requerimento junto à Secretaria desta vara, podendo ser atendida ou não, de acordo com as possibilidades do processo e da Justiça;
6 . DO PAGAMENTO DA ARREMATAÇÃO E COMISSÃO LEILOEIRO: O pagamento do preço deve ser realizado preferencialmente à vista
ou, no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, mediante caução idônea (art. 892, NCPC), no valor de 30% (trinta por cento) do lanço ofertado.
OBSERVAÇÃO: a proposta de pagamento à vista prefere às propostas de pagamento parcelado que, somente serão admitidas, caso
não exista qualquer lance à vista. (art. 895, §7º, NCPC). ** O parcelamento só é permitido para bens imóveis.
6.1. Caso não exista lance à vista, será admitido o parcelamento, por no máximo 30 meses , mediante o pagamento da caução, à vista de
pelo menos 30% (trinta por cento) do lance; ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E MULTAS: a atualização monetária das parcelas pelo ENCOGE
e a cominação de multa de 10% (dez por cento), para hipóteses de atraso no pagamento, incidente sobre a soma da parcela inadimplida com
as parcelas vincendas (art. 895, NCPC);
6.2. No caso de parcelamento descrito no item anterior, ocorrerá, por conta do arrematante a hipoteca do próprio bem arrematado, se imóvel
(art. 895, §1º, NCPC), como forma de garantia processual;
6.3. O Vencimento da parcela mensal é o dia 05 (cinco) de cada mês. (Se no dia do vencimento das parcelas não houver expediente bancário,
o vencimento prorroga-se até o próximo dia útil.)
6.4. O(s) bem(ns) imóvel(s) alienado(s) parceladamente será(ão) transferido(s) com hipoteca em favor do CREDOR, cujos termos constarão da
Carta de Arrematação, devendo ser registrada nas respectivas matrículas do Cartórios de Registro de Imóveis onde se encontram registrados os
respectivos bens. O(s) arrematante(s) somente terão a liberação do gravame, após quitação total das parcelas pactuadas, com eventual multa
pelo atraso, por ordem exclusiva do Juízo;
6.5. A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, NCPC).
6.6. Depois de declarado pelo leiloeiro a arrematação, o arrematante terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para efetuar o depósito dos
valores referentes ao sinal/caução do lanço (ou pagamento integral) e comissão do leiloeiro. O recolhimento deverá se processar em guia/boleto
específico, vinculado ao processo. A conta será aberta após a arrematação na Caixa Econômica Federal; O depósito da comissão do Leiloeiro
será feito diretamente ao profissional em conta a ser informada.
7.0. DAS PENALIDADES DEVIDO AO NÃO PAGAMENTO: Os pagamentos não efetuados no prazo implicarão ao (s) arrematante (s) faltoso
(s) as penalidades da lei, especialmente, perda do sinal e perda da comissão do leiloeiro (art. 39 do Decreto n.º 21.981 /1932) ficando, ainda,
proibido de participar de novos leilões (art. 23, § 2º, da Lei das Execuções Fiscais e art. 897 , do CPC/15 ). Se o arrematante ou seu fiador
não pagar o preço no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-á, em favor do exequente, a perda da caução, voltando os bens a novo leilão, do qual
não serão admitidos a participar o arrematante e o fiador remissos. (art. 897 do NCPC).
8.0. DO DESFAZIMENTO/ANULAÇÃO E DESISTÊNCIAS DO LEILÃO: Excetuados os casos de nulidades previstas na legislação, não
serão aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de desconhecimento das cláusulas deste Edital para se eximirem das obrigações
geradas, inclusive aquelas de ordem criminal, na forma do art. 358 do Código Penal ("Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar
ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de 2
(dois) meses a 1 (um) ano, ou multa, além da pena correspondente violência").
8.1. Qualquer que seja a modalidade de leilão, assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada
perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado ou a ação autônoma de que
trata o § 4º deste artigo, assegurada a possibilidade de reparação pelos prejuízos sofridos. (art. 903 do NCPC)
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§ 1º Ressalvadas outras situações previstas neste Código, a arrematação poderá, no entanto, ser:
I - invalidada, quando realizada por preço vil ou com outro vício; II - considerada ineficaz, se não observado o disposto no art. 804; III - resolvida,
se não for pago o preço ou se não for prestada a caução.
§ 2º O juiz decidirá acerca das situações referidas no § 1º, se for provocado em até 10 (dez) dias após o aperfeiçoamento da arrematação.
§ 3º Passado o prazo previsto no § 2º sem que tenha havido alegação de qualquer das situações previstas no § 1º, será expedida a carta de
arrematação e, conforme o caso, a ordem de entrega ou mandado de imissão na posse.
§ 4º Após a expedição da carta de arrematação ou da ordem de entrega, a invalidação da arrematação poderá ser pleiteada por ação autônoma,
em cujo processo o arrematante figurará como litisconsorte necessário.
§ 5º O arrematante poderá desistir da arrematação, sendo-lhe imediatamente devolvido o depósito que tiver feito:
I - se provar, nos 10 (dez) dias seguintes, a existência de ônus real ou gravame não mencionado no edital; II - se, antes de expedida a carta
de arrematação ou a ordem de entrega, o executado alegar alguma das situações previstas no § 1º; III - uma vez citado para responder a ação
autônoma de que trata o § 4º deste artigo, desde que apresente a desistência no prazo de que dispõe para responder a essa ação.
§ 6º Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça a suscitação infundada de vício com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante,
devendo o suscitante ser condenado, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos, ao pagamento de multa, a ser fixada pelo juiz e
devida ao exequente, em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do bem.
8.2. A depender do caso de anulação da arrematação, o juiz poderá fixará a comissão do leiloeiro até o percentual de 5% (cinco por cento),
determinando o responsável por seu pagamento e, se for o caso, a devolução do valor pago, parcial ou totalmente, ao arrematante;
9.0. DO ACORDO/REMISSÃO E OBRIGAÇÕES GERADAS : As partes podem chegar a qualquer tempo a um acordo e requerer a suspensão
do leilão. Poderá ainda, o executado, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor
atualizado da dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do NCPC). Requerida a remição nos 20 (vinte) dias
úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do leiloeiro. O percentual do leiloeiro será de 05% (cinco) sobre o
valor da remissão, pagamento do parcelamento ou da avaliação, a ser estipulado pelo magistrado, devendo-se observar, em todos os casos, os
critérios da menor onerosidade e da proporcionalidade.
9.1. Tratando se de bem com alguma hipoteca, o executado poderá remi-lo até a assinatura do auto de arrematação, oferecendo preço igual
ao do maior lance oferecido. (Art. 902 NCPC).
10. DA ARREMATAÇÃO ENGLOBADA: Se o leilão for de diversos bens e houver mais de um lançador, terá preferência aquele que se propuser
a arrematá-los todos, em conjunto, oferecendo, para os bens que não tiverem lance, preço igual ao da avaliação e, para os demais, preço igual
ao do maior lance que, na tentativa de arrematação individualizada, tenha sido oferecido para eles. (art. 893 do NCPC).
11. DA LAVRATURA DO AUTO DE ARREMATAÇÃO: A arrematação constará no Auto que será lavrado de imediato, nele mencionadas as
condições pelas quais foi alienado o bem e se houver, constará ainda, se houver, o nome do segundo colocado, quando possível.
11.1. Assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e o leiloeiro, a arrematação considerar-se-á perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham
a ser julgados procedentes as impugnações do executado.
12. DA EXPEDIÇÃO DO MANDADO DE ENTREGA E OU DA CARTA DE ARREMATAÇÃO: A ordem de entrega do(s) bem(ns) móvel(s) ou a
carta de arrematação do(s) bem(ns) imóvel(s) será expedida depois de efetuado o depósito ou prestadas as garantias pelo arrematante. Em caso
de arrematação de bem imóvel, para expedição da respectiva carta, deverá o arrematante comprovar o pagamento do Imposto de Transmissão
de Bens Imóveis - ITBI, a teor do art. 901. § 2° do Novo Código de Processo Civil.
12.1 . A carta de arrematação conterá:
12.1.1. A descrição do imóvel, com remissão à sua matrícula e registros;
12.1.2. Edital de Leilão
12.1.3 . A cópia do auto de arrematação; e
12.1.4 . A prova de quitação do imposto de transmissão.
14. DAS OBRIGAÇÕES DOS ARREMATANTES APÓS A ARREMATAÇÃO: O arrematante arcará, todavia, com os tributos cujos fatos
geradores ocorrerem após a data da arrematação;
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15. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS: As dúvidas e esclarecimentos deverão ser feitas através do leiloeiro oficial, DIOGO MATTOS DIAS
MARTINS, pelo telefone: (81) 3061.0818, e-mail: [email protected]/[email protected] e site www.inovaleilao.com.br.
CUMPRA-SE: E para que chegue o presente EDITAL ao conhecimento dos executados e de terceiros interessados e não possam, no futuro,
alegar ignorância, expediram-se edital de igual teor, que será publicado em conformidade com o art. 887 § 2 do CPC, no site do leiloeiro
(www.inovaleilao.com.br) e na forma da lei afixados no local de costume. Dado e passado, nesta Cidade do Recife, Estado de Pernambuco, aos
27 de Setembro de 2019. Eu, chefe de secretaria fiz digitar e subscrevo.
A Juíza de Direito Titular do 02º Juizado Esp. Cível e das Rel. de Consumo Turno Manhã - 7:00h às 13:00h, da Comarca da Capital, LUCIANA
MARIA TAVARES DE MENEZES, na forma da lei, etc. FAZ SABER, a quantos o presente Edital vir ou dele conhecimento tiver e a quem
interessar possa, que o LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL, SR. DIOGO MATTOS DIAS MARTINS, JUCEPE n.º 381, devidamente credenciado
na Corregedoria deste Tribunal de Justiça-PE e autorizado por este Juízo, levará a PÚBLICO LEILÃO nas modalidades PRESENCIAL no Átrio do
Fórum Desembargador Benildes de Souza Ribeiro, sito à Av. Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, Imbiribeira, Recife-PE, E ELETRÔNICO,
com transmissão em tempo real e simultânea, através do site www.inovaleilao.com.br, sendo o primeiro leilão no dia 19/11/2019 às 13:00
horas , a quem der maior lanço, desde que igual ou superior ao valor de avaliação ; e o segundo leilão, no dia 26/11/2019 às 13:00 horas
, por maior lanço, desde que não seja vil, ou seja, lanço inferior a 50% do valor da avaliação , o(s) bem(ns) móvel(s) descrito(s) abaixo:
PROCESSO: 0019194-17.2016.8.17.8201
AUTOR: CONDOMINIO DO EDIFICIO PORTO DOS MAIAS
ADVOGADO: FÁBIO JOSÉ MEDEIROS DE SOUZA OAB/PE 27.774-D
RÉU: IVANISE MARIA DA CRUZ LOPES
ADVOGADO: JORGE LUIZ PEREIRA RAMOS OAB/PE 13.100
ÔNUS E OBSERVAÇÕES
ÔNUS:
(01) Aos bens imóveis arrematados aplicam-se as regras do parágrafo único, do artigo 130, do Código Tributário Nacional, ou seja, a sub-rogação dos
créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, bem como os relativos
a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, e ainda, condomínio e a contribuição de melhoria, ocorre sobre o respectivo preço.
(02) Os créditos tributários pertinentes ao bem, assim como os de natureza "propter rem", sub-rogam-se sobre o respectivo preço (art. 908, §1º, CPC).
OBSERVAÇÕES:
(01) O leilão prosseguirá no dia útil imediato, à mesma hora em que teve início, independentemente de novo edital, se for ultrapassado o horário de
expediente forense (art. 900 NCPC). E ainda, fica automaticamente transferido para o primeiro dia útil subsequente ao ato, as mesmas horas,
caso não haja expediente forense (feriado ou motivo de força maior) naquelas datas .
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1. DA INTIMAÇÃO DAS PARTES E TERCEIROS - Ficam intimados do presente Edital os credores e executados, através de seus
representantes legais (ART. 889 DO NCPC), seu(s) sócios, representantes legais, garantidores, fiadores e responsáveis . Intimados
ainda, credores com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, os senhorios diretos, bem como, os alienantes fiduciários (caso
existam), caso não tenham sido encontrados para a intimação pessoal da penhora, reavaliação ou constatação realizada e acerca das datas
dos LEILÕES designados.
1.1 Não se efetuará a adjudicação ou alienação de bem do executado sem que da execução seja cientificado, por qualquer modo idôneo e
com pelo menos 05 (cinco) dias de antecedência, o senhorio direto, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, que
não seja de qualquer modo parte na execução.
ADVERTÊNCIA: Não sendo localizados pessoalmente os litigantes ou os titulares de ônus sobre os bens, estes serão considerados intimados
com a publicação deste EDITAL DE LEILÃO PÚBLICO.
2. DA PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO E QUEM PODE PARTICIPAR: PRESENCIAL - O interessado quando solicitado, sendo pessoa física, deverá
fornecer ao leiloeiro cópia de seus documentos de identificação (CPF, RG e Certidão de Nascimento e/ou Casamento) e se pessoa jurídica, cópia
do contrato social ou ata de eleição de diretoria, estatuto social e cartão do CNPJ. Fica esclarecido que menores de 18 anos somente poderão
adquirir algum bem se emancipados, representados ou assistidos pelo responsável legal. Estrangeiros deverão comprovar sua permanência
legal e definitiva no país. ELETRÔNICO: Para arrematar por meio eletrônico é necessário, com antecedência mínima de 72 horas da data de
realização da respectiva praça, acessar o site indicado pelo leiloeiro designado, identificar o leilão objeto do presente edital e a relação dos bens
que serão alienados e realizar o cadastramento, conforme as instruções ali disponibilizadas;
2.1 Os interessados/participantes virtuais, poderão oferecer seus lances até o horário de encerramento do lote, para que o público presente na
hasta tradicional tenha conhecimento e possa concorrer em total igualdade de condições; da mesma forma, o interessado presencial, também
terá acesso aos lances oferecidos no auditório virtual, por meio de informações prestadas pelo leiloeiro oficial;
2.2. É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção (art. 890 do NCPC):
I - dos tutores, dos curadores, dos testamenteiros, dos administradores ou dos liquidantes, quanto aos bens confiados à sua guarda e à sua
responsabilidade;
II - dos mandatários, quanto aos bens de cuja administração ou alienação estejam encarregados;
III - do juiz, do membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares
da justiça, em relação aos bens e direitos objeto de alienação na localidade onde servirem ou a que se estender a sua autoridade;
IV - dos servidores públicos em geral, quanto aos bens ou aos direitos da pessoa jurídica a que servirem ou que estejam sob sua administração
direta ou indireta;
V - dos leiloeiros e seus prepostos, quanto aos bens de cuja venda estejam encarregados;
VI - dos advogados de qualquer das partes.
2.6. Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu
crédito, depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão,
à custa do exequente (art. 892, § 1º do CPC)
2.7. Se houver mais de um pretendente, proceder-se-á entre eles à licitação, e, no caso de igualdade de oferta, terá preferência o cônjuge, o
companheiro, o descendente ou o ascendente do executado, nessa ordem. (art. 892, § 2º do NCPC)
2.8. No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de preferência na arrematação, em
igualdade de oferta. (art. 892, § 3º do NCPC)
3. DOS LANCES VÁLIDOS E DO LANCE VIL: Os lances serão livres e preferencialmente à vista. Caso não existe lance à vista, fica autorizado
o recebimento de lance parcelado. No caso de lance válido, lavre-se de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, NCPC),
condicionando-se a expedição da respectiva carta ao decurso do prazo para impugnação (art. 903, §3º, NCPC), à realização do depósito, à oferta
de garantia idônea, ao pagamento de eventuais custas (caso exista) e da comissão do leiloeiro e ao recolhimento do imposto de transmissão,
conforme o caso (art. 901, §1º, NCPC).
3.1. Não será aceito lanço que, em segunda praça ou leilão, ofereça preço vil. (50% - cinquenta por cento) do valor da avaliação (art. 891,
parágrafo único, NCPC);
4. CONDIÇÃO DE VENDA DOS BENS: O(s) bem(ns) será(ão) vendido(s) AD CORPUS (Art. 500 § 3º do Código Civil), no estado de conservação,
em que se encontra(m), não cabendo ao Tribunal de Justiça, a parte exequente e/ou ao leiloeiro quaisquer responsabilidades quanto a consertos e
reparos ou mesmo providências/encargos referentes a regularização da propriedade adquirida perante o registro imobiliário e/ou a municipalidade.
Sendo a arrematação judicial modo originário de aquisição de propriedade, não cabe alegação de evicção, sendo exclusiva atribuição dos
licitantes/arrematantes a verificação do estado de conservação, situação de posse e especificações do(s) bem(ns) oferecido(s) no leilão. Qualquer
dúvida ou divergência na identificação/descrição do(s) bem(ns) deverá ser dirimida no ato do pregão;
5. DA POSSIBILIDADE DE VISITAÇÃO/VISTORIA DO BEM: Os locais onde se encontram os bens móveis, equipamentos, veículos e
outros, sempre estarão expostos em Edital para fácil vistoria. No caso de bem imóvel, basta o interessado se dirigir ao local para verificar as
condições. Em eventual negativa, a solicitação de visitação ao(s) bem(ns), com acompanhamento por Oficial de Justiça, depende de prévia e
formal requerimento junto à Secretaria desta vara, podendo ser atendida ou não, de acordo com as possibilidades do processo e da Justiça;
6 . DO PAGAMENTO DA ARREMATAÇÃO E COMISSÃO LEILOEIRO: O pagamento do preço deve ser realizado preferencialmente à vista
ou, no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, mediante caução idônea (art. 892, NCPC), no valor de 30% (trinta por cento) do lanço ofertado.
OBSERVAÇÃO: a proposta de pagamento à vista prefere às propostas de pagamento parcelado que, somente serão admitidas, caso
não exista qualquer lance à vista. (art. 895, §7º, NCPC). ** O parcelamento só é permitido para bens imóveis.
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6.1. Caso não exista lance à vista, será admitido o parcelamento, por no máximo 30 meses , mediante o pagamento da caução, à vista de
pelo menos 30% (trinta por cento) do lance; ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E MULTAS: a atualização monetária das parcelas pelo ENCOGE
e a cominação de multa de 10% (dez por cento), para hipóteses de atraso no pagamento, incidente sobre a soma da parcela inadimplida com
as parcelas vincendas (art. 895, NCPC);
6.2. No caso de parcelamento descrito no item anterior, ocorrerá, por conta do arrematante a hipoteca do próprio bem arrematado, se imóvel
(art. 895, §1º, NCPC), como forma de garantia processual;
6.3. O Vencimento da parcela mensal é o dia 05 (cinco) de cada mês. (Se no dia do vencimento das parcelas não houver expediente bancário,
o vencimento prorroga-se até o próximo dia útil.)
6.4. O(s) bem(ns) imóvel(s) alienado(s) parceladamente será(ão) transferido(s) com hipoteca em favor do CREDOR, cujos termos constarão da
Carta de Arrematação, devendo ser registrada nas respectivas matrículas do Cartórios de Registro de Imóveis onde se encontram registrados os
respectivos bens. O(s) arrematante(s) somente terão a liberação do gravame, após quitação total das parcelas pactuadas, com eventual multa
pelo atraso, por ordem exclusiva do Juízo;
6.5. A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, NCPC).
6.6. Depois de declarado pelo leiloeiro a arrematação, o arrematante terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para efetuar o depósito dos
valores referentes ao sinal/caução do lanço (ou pagamento integral) e comissão do leiloeiro. O recolhimento deverá se processar em guia/boleto
específico, vinculado ao processo. A conta será aberta após a arrematação na Caixa Econômica Federal; O depósito da comissão do Leiloeiro
será feito diretamente ao profissional em conta a ser informada.
7.0. DAS PENALIDADES DEVIDO AO NÃO PAGAMENTO: Os pagamentos não efetuados no prazo implicarão ao (s) arrematante (s) faltoso
(s) as penalidades da lei, especialmente, perda do sinal e perda da comissão do leiloeiro (art. 39 do Decreto n.º 21.981 /1932) ficando, ainda,
proibido de participar de novos leilões (art. 23, § 2º, da Lei das Execuções Fiscais e art. 897 , do CPC/15 ). Se o arrematante ou seu fiador
não pagar o preço no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-á, em favor do exequente, a perda da caução, voltando os bens a novo leilão, do qual
não serão admitidos a participar o arrematante e o fiador remissos. (art. 897 do NCPC).
8.0. DO DESFAZIMENTO/ANULAÇÃO E DESISTÊNCIAS DO LEILÃO: Excetuados os casos de nulidades previstas na legislação, não
serão aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de desconhecimento das cláusulas deste Edital para se eximirem das obrigações
geradas, inclusive aquelas de ordem criminal, na forma do art. 358 do Código Penal ("Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar
ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de 2
(dois) meses a 1 (um) ano, ou multa, além da pena correspondente violência").
8.1. Qualquer que seja a modalidade de leilão, assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada
perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado ou a ação autônoma de que
trata o § 4º deste artigo, assegurada a possibilidade de reparação pelos prejuízos sofridos. (art. 903 do NCPC)
§ 1º Ressalvadas outras situações previstas neste Código, a arrematação poderá, no entanto, ser:
I - invalidada, quando realizada por preço vil ou com outro vício; II - considerada ineficaz, se não observado o disposto no art. 804; III - resolvida,
se não for pago o preço ou se não for prestada a caução.
§ 2º O juiz decidirá acerca das situações referidas no § 1º, se for provocado em até 10 (dez) dias após o aperfeiçoamento da arrematação.
§ 3º Passado o prazo previsto no § 2º sem que tenha havido alegação de qualquer das situações previstas no § 1º, será expedida a carta de
arrematação e, conforme o caso, a ordem de entrega ou mandado de imissão na posse.
§ 4º Após a expedição da carta de arrematação ou da ordem de entrega, a invalidação da arrematação poderá ser pleiteada por ação autônoma,
em cujo processo o arrematante figurará como litisconsorte necessário.
§ 5º O arrematante poderá desistir da arrematação, sendo-lhe imediatamente devolvido o depósito que tiver feito:
I - se provar, nos 10 (dez) dias seguintes, a existência de ônus real ou gravame não mencionado no edital; II - se, antes de expedida a carta
de arrematação ou a ordem de entrega, o executado alegar alguma das situações previstas no § 1º; III - uma vez citado para responder a ação
autônoma de que trata o § 4º deste artigo, desde que apresente a desistência no prazo de que dispõe para responder a essa ação.
§ 6º Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça a suscitação infundada de vício com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante,
devendo o suscitante ser condenado, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos, ao pagamento de multa, a ser fixada pelo juiz e
devida ao exequente, em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do bem.
8.2. A depender do caso de anulação da arrematação, o juiz poderá fixará a comissão do leiloeiro até o percentual de 5% (cinco por cento),
determinando o responsável por seu pagamento e, se for o caso, a devolução do valor pago, parcial ou totalmente, ao arrematante;
9.0. DO ACORDO/REMISSÃO E OBRIGAÇÕES GERADAS : As partes podem chegar a qualquer tempo a um acordo e requerer a suspensão
do leilão. Poderá ainda, o executado, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor
atualizado da dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do NCPC). Requerida a remição nos 20 (vinte) dias
úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do leiloeiro. O percentual do leiloeiro será de 05% (cinco) sobre o
valor da remissão, pagamento do parcelamento ou da avaliação, a ser estipulado pelo magistrado, devendo-se observar, em todos os casos, os
critérios da menor onerosidade e da proporcionalidade.
9.1. Tratando se de bem com alguma hipoteca, o executado poderá remi-lo até a assinatura do auto de arrematação, oferecendo preço igual
ao do maior lance oferecido. (Art. 902 NCPC).
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10. DA ARREMATAÇÃO ENGLOBADA: Se o leilão for de diversos bens e houver mais de um lançador, terá preferência aquele que se propuser
a arrematá-los todos, em conjunto, oferecendo, para os bens que não tiverem lance, preço igual ao da avaliação e, para os demais, preço igual
ao do maior lance que, na tentativa de arrematação individualizada, tenha sido oferecido para eles. (art. 893 do NCPC).
11. DA LAVRATURA DO AUTO DE ARREMATAÇÃO: A arrematação constará no Auto que será lavrado de imediato, nele mencionadas as
condições pelas quais foi alienado o bem e se houver, constará ainda, se houver, o nome do segundo colocado, quando possível.
11.1. Assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e o leiloeiro, a arrematação considerar-se-á perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham
a ser julgados procedentes as impugnações do executado.
12. DA EXPEDIÇÃO DO MANDADO DE ENTREGA E OU DA CARTA DE ARREMATAÇÃO: A ordem de entrega do(s) bem(ns) móvel(s) ou a
carta de arrematação do(s) bem(ns) imóvel(s) será expedida depois de efetuado o depósito ou prestadas as garantias pelo arrematante. Em caso
de arrematação de bem imóvel, para expedição da respectiva carta, deverá o arrematante comprovar o pagamento do Imposto de Transmissão
de Bens Imóveis - ITBI, a teor do art. 901. § 2° do Novo Código de Processo Civil.
12.1 . A carta de arrematação conterá:
12.1.1. A descrição do imóvel, com remissão à sua matrícula e registros;
12.1.2. Edital de Leilão
12.1.3 . A cópia do auto de arrematação; e
12.1.4 . A prova de quitação do imposto de transmissão.
14. DAS OBRIGAÇÕES DOS ARREMATANTES APÓS A ARREMATAÇÃO: O arrematante arcará, todavia, com os tributos cujos fatos
geradores ocorrerem após a data da arrematação;
15. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS: As dúvidas e esclarecimentos deverão ser feitas através do leiloeiro oficial, DIOGO MATTOS DIAS
MARTINS, pelo telefone: (81) 3061.0818, e-mail: [email protected]/[email protected] e site www.inovaleilao.com.br.
CUMPRA-SE: E para que chegue o presente EDITAL ao conhecimento dos executados e de terceiros interessados e não possam, no futuro,
alegar ignorância, expediram-se edital de igual teor, que será publicado em conformidade com o art. 887 § 2 do CPC, no site do leiloeiro
(www.inovaleilao.com.br) e na forma da lei afixados no local de costume. Dado e passado, nesta Cidade do Recife, Estado de Pernambuco, aos
27 de Setembro de 2019. Eu, chefe de secretaria fiz digitar e subscrevo.
A Juíza de Direito Titular do 02º Juizado Esp. Cível e das Rel. de Consumo Turno Manhã - 7:00h às 13:00h, da Comarca da Capital, LUCIANA
MARIA TAVARES DE MENEZES, na forma da lei, etc. FAZ SABER, a quantos o presente Edital vir ou dele conhecimento tiver e a quem
interessar possa, que o LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL, SR. DIOGO MATTOS DIAS MARTINS, JUCEPE n.º 381, devidamente credenciado
na Corregedoria deste Tribunal de Justiça-PE e autorizado por este Juízo, levará a PÚBLICO LEILÃO nas modalidades PRESENCIAL no Átrio do
Fórum Desembargador Benildes de Souza Ribeiro, sito à Av. Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, Imbiribeira, Recife-PE, E ELETRÔNICO,
com transmissão em tempo real e simultânea, através do site www.inovaleilao.com.br, sendo o primeiro leilão no dia 19/11/2019 às 13:00
horas , a quem der maior lanço, desde que igual ou superior ao valor de avaliação ; e o segundo leilão, no dia 26/11/2019 às 13:00 horas
, por maior lanço, desde que não seja vil, ou seja, lanço inferior a 50% do valor da avaliação , o(s) bem(ns) móvel(s) descrito(s) abaixo:
PROCESSO: 0016316-51.2018.8.17.8201
AUTOR: JOSE CARLOS MEDEIROS
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ÔNUS E OBSERVAÇÕES
ÔNUS:
(01) Aos bens imóveis arrematados aplicam-se as regras do parágrafo único, do artigo 130, do Código Tributário Nacional, ou seja, a sub-rogação dos
créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, bem como os relativos
a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, e ainda, condomínio e a contribuição de melhoria, ocorre sobre o respectivo preço.
(02) Os créditos tributários pertinentes ao bem, assim como os de natureza "propter rem", sub-rogam-se sobre o respectivo preço (art. 908, §1º, CPC).
OBSERVAÇÕES:
(01) O leilão prosseguirá no dia útil imediato, à mesma hora em que teve início, independentemente de novo edital, se for ultrapassado o horário de
expediente forense (art. 900 NCPC). E ainda, fica automaticamente transferido para o primeiro dia útil subsequente ao ato, as mesmas horas,
caso não haja expediente forense (feriado ou motivo de força maior) naquelas datas .
INFORMAÇÕES GERAIS E INTIMAÇÕES
1. DA INTIMAÇÃO DAS PARTES E TERCEIROS - Ficam intimados do presente Edital os credores e executados, através de seus
representantes legais (ART. 889 DO NCPC), seu(s) sócios, representantes legais, garantidores, fiadores e responsáveis . Intimados
ainda, credores com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, os senhorios diretos, bem como, os alienantes fiduciários (caso
existam), caso não tenham sido encontrados para a intimação pessoal da penhora, reavaliação ou constatação realizada e acerca das datas
dos LEILÕES designados.
1.1 Não se efetuará a adjudicação ou alienação de bem do executado sem que da execução seja cientificado, por qualquer modo idôneo e
com pelo menos 05 (cinco) dias de antecedência, o senhorio direto, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, que
não seja de qualquer modo parte na execução.
ADVERTÊNCIA: Não sendo localizados pessoalmente os litigantes ou os titulares de ônus sobre os bens, estes serão considerados intimados
com a publicação deste EDITAL DE LEILÃO PÚBLICO.
2. DA PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO E QUEM PODE PARTICIPAR: PRESENCIAL - O interessado quando solicitado, sendo pessoa física, deverá
fornecer ao leiloeiro cópia de seus documentos de identificação (CPF, RG e Certidão de Nascimento e/ou Casamento) e se pessoa jurídica, cópia
do contrato social ou ata de eleição de diretoria, estatuto social e cartão do CNPJ. Fica esclarecido que menores de 18 anos somente poderão
adquirir algum bem se emancipados, representados ou assistidos pelo responsável legal. Estrangeiros deverão comprovar sua permanência
legal e definitiva no país. ELETRÔNICO: Para arrematar por meio eletrônico é necessário, com antecedência mínima de 72 horas da data de
realização da respectiva praça, acessar o site indicado pelo leiloeiro designado, identificar o leilão objeto do presente edital e a relação dos bens
que serão alienados e realizar o cadastramento, conforme as instruções ali disponibilizadas;
2.1 Os interessados/participantes virtuais, poderão oferecer seus lances até o horário de encerramento do lote, para que o público presente na
hasta tradicional tenha conhecimento e possa concorrer em total igualdade de condições; da mesma forma, o interessado presencial, também
terá acesso aos lances oferecidos no auditório virtual, por meio de informações prestadas pelo leiloeiro oficial;
2.2. É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção (art. 890 do NCPC):
I - dos tutores, dos curadores, dos testamenteiros, dos administradores ou dos liquidantes, quanto aos bens confiados à sua guarda e à sua
responsabilidade;
II - dos mandatários, quanto aos bens de cuja administração ou alienação estejam encarregados;
III - do juiz, do membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares
da justiça, em relação aos bens e direitos objeto de alienação na localidade onde servirem ou a que se estender a sua autoridade;
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IV - dos servidores públicos em geral, quanto aos bens ou aos direitos da pessoa jurídica a que servirem ou que estejam sob sua administração
direta ou indireta;
V - dos leiloeiros e seus prepostos, quanto aos bens de cuja venda estejam encarregados;
VI - dos advogados de qualquer das partes.
2.6. Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu
crédito, depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão,
à custa do exequente (art. 892, § 1º do CPC)
2.7. Se houver mais de um pretendente, proceder-se-á entre eles à licitação, e, no caso de igualdade de oferta, terá preferência o cônjuge, o
companheiro, o descendente ou o ascendente do executado, nessa ordem. (art. 892, § 2º do NCPC)
2.8. No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de preferência na arrematação, em
igualdade de oferta. (art. 892, § 3º do NCPC)
3. DOS LANCES VÁLIDOS E DO LANCE VIL: Os lances serão livres e preferencialmente à vista. Caso não existe lance à vista, fica autorizado
o recebimento de lance parcelado. No caso de lance válido, lavre-se de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, NCPC),
condicionando-se a expedição da respectiva carta ao decurso do prazo para impugnação (art. 903, §3º, NCPC), à realização do depósito, à oferta
de garantia idônea, ao pagamento de eventuais custas (caso exista) e da comissão do leiloeiro e ao recolhimento do imposto de transmissão,
conforme o caso (art. 901, §1º, NCPC).
3.1. Não será aceito lanço que, em segunda praça ou leilão, ofereça preço vil. (50% - cinquenta por cento) do valor da avaliação (art. 891,
parágrafo único, NCPC);
4. CONDIÇÃO DE VENDA DOS BENS: O(s) bem(ns) será(ão) vendido(s) AD CORPUS (Art. 500 § 3º do Código Civil), no estado de conservação,
em que se encontra(m), não cabendo ao Tribunal de Justiça, a parte exequente e/ou ao leiloeiro quaisquer responsabilidades quanto a consertos e
reparos ou mesmo providências/encargos referentes a regularização da propriedade adquirida perante o registro imobiliário e/ou a municipalidade.
Sendo a arrematação judicial modo originário de aquisição de propriedade, não cabe alegação de evicção, sendo exclusiva atribuição dos
licitantes/arrematantes a verificação do estado de conservação, situação de posse e especificações do(s) bem(ns) oferecido(s) no leilão. Qualquer
dúvida ou divergência na identificação/descrição do(s) bem(ns) deverá ser dirimida no ato do pregão;
5. DA POSSIBILIDADE DE VISITAÇÃO/VISTORIA DO BEM: Os locais onde se encontram os bens móveis, equipamentos, veículos e
outros, sempre estarão expostos em Edital para fácil vistoria. No caso de bem imóvel, basta o interessado se dirigir ao local para verificar as
condições. Em eventual negativa, a solicitação de visitação ao(s) bem(ns), com acompanhamento por Oficial de Justiça, depende de prévia e
formal requerimento junto à Secretaria desta vara, podendo ser atendida ou não, de acordo com as possibilidades do processo e da Justiça;
6 . DO PAGAMENTO DA ARREMATAÇÃO E COMISSÃO LEILOEIRO: O pagamento do preço deve ser realizado preferencialmente à vista
ou, no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, mediante caução idônea (art. 892, NCPC), no valor de 30% (trinta por cento) do lanço ofertado.
OBSERVAÇÃO: a proposta de pagamento à vista prefere às propostas de pagamento parcelado que, somente serão admitidas, caso
não exista qualquer lance à vista. (art. 895, §7º, NCPC). ** O parcelamento só é permitido para bens imóveis.
6.1. Caso não exista lance à vista, será admitido o parcelamento, por no máximo 30 meses , mediante o pagamento da caução, à vista de
pelo menos 30% (trinta por cento) do lance; ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E MULTAS: a atualização monetária das parcelas pelo ENCOGE
e a cominação de multa de 10% (dez por cento), para hipóteses de atraso no pagamento, incidente sobre a soma da parcela inadimplida com
as parcelas vincendas (art. 895, NCPC);
6.2. No caso de parcelamento descrito no item anterior, ocorrerá, por conta do arrematante a hipoteca do próprio bem arrematado, se imóvel
(art. 895, §1º, NCPC), como forma de garantia processual;
6.3. O Vencimento da parcela mensal é o dia 05 (cinco) de cada mês. (Se no dia do vencimento das parcelas não houver expediente bancário,
o vencimento prorroga-se até o próximo dia útil.)
6.4. O(s) bem(ns) imóvel(s) alienado(s) parceladamente será(ão) transferido(s) com hipoteca em favor do CREDOR, cujos termos constarão da
Carta de Arrematação, devendo ser registrada nas respectivas matrículas do Cartórios de Registro de Imóveis onde se encontram registrados os
respectivos bens. O(s) arrematante(s) somente terão a liberação do gravame, após quitação total das parcelas pactuadas, com eventual multa
pelo atraso, por ordem exclusiva do Juízo;
6.5. A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, NCPC).
6.6. Depois de declarado pelo leiloeiro a arrematação, o arrematante terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para efetuar o depósito dos
valores referentes ao sinal/caução do lanço (ou pagamento integral) e comissão do leiloeiro. O recolhimento deverá se processar em guia/boleto
específico, vinculado ao processo. A conta será aberta após a arrematação na Caixa Econômica Federal; O depósito da comissão do Leiloeiro
será feito diretamente ao profissional em conta a ser informada.
7.0. DAS PENALIDADES DEVIDO AO NÃO PAGAMENTO: Os pagamentos não efetuados no prazo implicarão ao (s) arrematante (s) faltoso
(s) as penalidades da lei, especialmente, perda do sinal e perda da comissão do leiloeiro (art. 39 do Decreto n.º 21.981 /1932) ficando, ainda,
proibido de participar de novos leilões (art. 23, § 2º, da Lei das Execuções Fiscais e art. 897 , do CPC/15 ). Se o arrematante ou seu fiador
não pagar o preço no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-á, em favor do exequente, a perda da caução, voltando os bens a novo leilão, do qual
não serão admitidos a participar o arrematante e o fiador remissos. (art. 897 do NCPC).
8.0. DO DESFAZIMENTO/ANULAÇÃO E DESISTÊNCIAS DO LEILÃO: Excetuados os casos de nulidades previstas na legislação, não
serão aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de desconhecimento das cláusulas deste Edital para se eximirem das obrigações
geradas, inclusive aquelas de ordem criminal, na forma do art. 358 do Código Penal ("Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar
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ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de 2
(dois) meses a 1 (um) ano, ou multa, além da pena correspondente violência").
8.1. Qualquer que seja a modalidade de leilão, assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada
perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado ou a ação autônoma de que
trata o § 4º deste artigo, assegurada a possibilidade de reparação pelos prejuízos sofridos. (art. 903 do NCPC)
§ 1º Ressalvadas outras situações previstas neste Código, a arrematação poderá, no entanto, ser:
I - invalidada, quando realizada por preço vil ou com outro vício; II - considerada ineficaz, se não observado o disposto no art. 804; III - resolvida,
se não for pago o preço ou se não for prestada a caução.
§ 2º O juiz decidirá acerca das situações referidas no § 1º, se for provocado em até 10 (dez) dias após o aperfeiçoamento da arrematação.
§ 3º Passado o prazo previsto no § 2º sem que tenha havido alegação de qualquer das situações previstas no § 1º, será expedida a carta de
arrematação e, conforme o caso, a ordem de entrega ou mandado de imissão na posse.
§ 4º Após a expedição da carta de arrematação ou da ordem de entrega, a invalidação da arrematação poderá ser pleiteada por ação autônoma,
em cujo processo o arrematante figurará como litisconsorte necessário.
§ 5º O arrematante poderá desistir da arrematação, sendo-lhe imediatamente devolvido o depósito que tiver feito:
I - se provar, nos 10 (dez) dias seguintes, a existência de ônus real ou gravame não mencionado no edital; II - se, antes de expedida a carta
de arrematação ou a ordem de entrega, o executado alegar alguma das situações previstas no § 1º; III - uma vez citado para responder a ação
autônoma de que trata o § 4º deste artigo, desde que apresente a desistência no prazo de que dispõe para responder a essa ação.
§ 6º Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça a suscitação infundada de vício com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante,
devendo o suscitante ser condenado, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos, ao pagamento de multa, a ser fixada pelo juiz e
devida ao exequente, em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do bem.
8.2. A depender do caso de anulação da arrematação, o juiz poderá fixará a comissão do leiloeiro até o percentual de 5% (cinco por cento),
determinando o responsável por seu pagamento e, se for o caso, a devolução do valor pago, parcial ou totalmente, ao arrematante;
9.0. DO ACORDO/REMISSÃO E OBRIGAÇÕES GERADAS : As partes podem chegar a qualquer tempo a um acordo e requerer a suspensão
do leilão. Poderá ainda, o executado, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor
atualizado da dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do NCPC). Requerida a remição nos 20 (vinte) dias
úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do leiloeiro. O percentual do leiloeiro será de 05% (cinco) sobre o
valor da remissão, pagamento do parcelamento ou da avaliação, a ser estipulado pelo magistrado, devendo-se observar, em todos os casos, os
critérios da menor onerosidade e da proporcionalidade.
9.1. Tratando se de bem com alguma hipoteca, o executado poderá remi-lo até a assinatura do auto de arrematação, oferecendo preço igual
ao do maior lance oferecido. (Art. 902 NCPC).
10. DA ARREMATAÇÃO ENGLOBADA: Se o leilão for de diversos bens e houver mais de um lançador, terá preferência aquele que se propuser
a arrematá-los todos, em conjunto, oferecendo, para os bens que não tiverem lance, preço igual ao da avaliação e, para os demais, preço igual
ao do maior lance que, na tentativa de arrematação individualizada, tenha sido oferecido para eles. (art. 893 do NCPC).
11. DA LAVRATURA DO AUTO DE ARREMATAÇÃO: A arrematação constará no Auto que será lavrado de imediato, nele mencionadas as
condições pelas quais foi alienado o bem e se houver, constará ainda, se houver, o nome do segundo colocado, quando possível.
11.1. Assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e o leiloeiro, a arrematação considerar-se-á perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham
a ser julgados procedentes as impugnações do executado.
12. DA EXPEDIÇÃO DO MANDADO DE ENTREGA E OU DA CARTA DE ARREMATAÇÃO: A ordem de entrega do(s) bem(ns) móvel(s) ou a
carta de arrematação do(s) bem(ns) imóvel(s) será expedida depois de efetuado o depósito ou prestadas as garantias pelo arrematante. Em caso
de arrematação de bem imóvel, para expedição da respectiva carta, deverá o arrematante comprovar o pagamento do Imposto de Transmissão
de Bens Imóveis - ITBI, a teor do art. 901. § 2° do Novo Código de Processo Civil.
12.1 . A carta de arrematação conterá:
12.1.1. A descrição do imóvel, com remissão à sua matrícula e registros;
12.1.2. Edital de Leilão
12.1.3 . A cópia do auto de arrematação; e
12.1.4 . A prova de quitação do imposto de transmissão.
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13.5 . Receber e depositar, dentro em 24 (vinte e quatro) horas, à ordem do juiz, o produto da alienação;
13.6 . Prestar contas nas 48 (quarenta e oito) horas subsequentes ao depósito.
14. DAS OBRIGAÇÕES DOS ARREMATANTES APÓS A ARREMATAÇÃO: O arrematante arcará, todavia, com os tributos cujos fatos
geradores ocorrerem após a data da arrematação;
15. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS: As dúvidas e esclarecimentos deverão ser feitas através do leiloeiro oficial, DIOGO MATTOS DIAS
MARTINS, pelo telefone: (81) 3061.0818, e-mail: [email protected]/[email protected] e site www.inovaleilao.com.br.
CUMPRA-SE: E para que chegue o presente EDITAL ao conhecimento dos executados e de terceiros interessados e não possam, no futuro,
alegar ignorância, expediram-se edital de igual teor, que será publicado em conformidade com o art. 887 § 2 do CPC, no site do leiloeiro
(www.inovaleilao.com.br) e na forma da lei afixados no local de costume. Dado e passado, nesta Cidade do Recife, Estado de Pernambuco, aos
27 de Setembro de 2019. Eu, chefe de secretaria fiz digitar e subscrevo.
A Juíza de Direito Titular do 02º Juizado Esp. Cível e das Rel. de Consumo Turno Manhã - 7:00h às 13:00h, da Comarca da Capital, LUCIANA
MARIA TAVARES DE MENEZES, na forma da lei, etc. FAZ SABER, a quantos o presente Edital vir ou dele conhecimento tiver e a quem
interessar possa, que o LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL, SR. DIOGO MATTOS DIAS MARTINS, JUCEPE n.º 381, devidamente credenciado
na Corregedoria deste Tribunal de Justiça-PE e autorizado por este Juízo, levará a PÚBLICO LEILÃO nas modalidades PRESENCIAL no Átrio do
Fórum Desembargador Benildes de Souza Ribeiro, sito à Av. Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, Imbiribeira, Recife-PE, E ELETRÔNICO,
com transmissão em tempo real e simultânea, através do site www.inovaleilao.com.br, sendo o primeiro leilão no dia 19/11/2019 às 13:00
horas , a quem der maior lanço, desde que igual ou superior ao valor de avaliação ; e o segundo leilão, no dia 26/11/2019 às 13:00 horas
, por maior lanço, desde que não seja vil, ou seja, lanço inferior a 50% do valor da avaliação , o(s) bem(ns) móvel(s) descrito(s) abaixo:
PROCESSO: 0007695-02.2017.8.17.8201
AUTOR: PAULO ROBERTO VALENCA WANDERLEY
ADVOGADO: ANTONIO GERALDO ALBUQUERQUE DE BRITO FILHO OAB/PE 34.946
RÉU: J. S. GUERRA DE ALBUQUERQUE – ME
ADVOGADO: PAULO FERNANDO DE ALMEIDA OAB/PE 33.859 – D
ÔNUS E OBSERVAÇÕES
ÔNUS:
(01) Aos bens imóveis arrematados aplicam-se as regras do parágrafo único, do artigo 130, do Código Tributário Nacional, ou seja, a sub-rogação dos
créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, bem como os relativos
a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, e ainda, condomínio e a contribuição de melhoria, ocorre sobre o respectivo preço.
(02) Os créditos tributários pertinentes ao bem, assim como os de natureza "propter rem", sub-rogam-se sobre o respectivo preço (art. 908, §1º, CPC).
OBSERVAÇÕES:
(01) O leilão prosseguirá no dia útil imediato, à mesma hora em que teve início, independentemente de novo edital, se for ultrapassado o horário de
expediente forense (art. 900 NCPC). E ainda, fica automaticamente transferido para o primeiro dia útil subsequente ao ato, as mesmas horas,
caso não haja expediente forense (feriado ou motivo de força maior) naquelas datas .
INFORMAÇÕES GERAIS E INTIMAÇÕES
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1. DA INTIMAÇÃO DAS PARTES E TERCEIROS - Ficam intimados do presente Edital os credores e executados, através de seus
representantes legais (ART. 889 DO NCPC), seu(s) sócios, representantes legais, garantidores, fiadores e responsáveis . Intimados
ainda, credores com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, os senhorios diretos, bem como, os alienantes fiduciários (caso
existam), caso não tenham sido encontrados para a intimação pessoal da penhora, reavaliação ou constatação realizada e acerca das datas
dos LEILÕES designados.
1.1 Não se efetuará a adjudicação ou alienação de bem do executado sem que da execução seja cientificado, por qualquer modo idôneo e
com pelo menos 05 (cinco) dias de antecedência, o senhorio direto, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, que
não seja de qualquer modo parte na execução.
ADVERTÊNCIA: Não sendo localizados pessoalmente os litigantes ou os titulares de ônus sobre os bens, estes serão considerados intimados
com a publicação deste EDITAL DE LEILÃO PÚBLICO.
2. DA PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO E QUEM PODE PARTICIPAR: PRESENCIAL - O interessado quando solicitado, sendo pessoa física, deverá
fornecer ao leiloeiro cópia de seus documentos de identificação (CPF, RG e Certidão de Nascimento e/ou Casamento) e se pessoa jurídica, cópia
do contrato social ou ata de eleição de diretoria, estatuto social e cartão do CNPJ. Fica esclarecido que menores de 18 anos somente poderão
adquirir algum bem se emancipados, representados ou assistidos pelo responsável legal. Estrangeiros deverão comprovar sua permanência
legal e definitiva no país. ELETRÔNICO: Para arrematar por meio eletrônico é necessário, com antecedência mínima de 72 horas da data de
realização da respectiva praça, acessar o site indicado pelo leiloeiro designado, identificar o leilão objeto do presente edital e a relação dos bens
que serão alienados e realizar o cadastramento, conforme as instruções ali disponibilizadas;
2.1 Os interessados/participantes virtuais, poderão oferecer seus lances até o horário de encerramento do lote, para que o público presente na
hasta tradicional tenha conhecimento e possa concorrer em total igualdade de condições; da mesma forma, o interessado presencial, também
terá acesso aos lances oferecidos no auditório virtual, por meio de informações prestadas pelo leiloeiro oficial;
2.2. É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção (art. 890 do NCPC):
I - dos tutores, dos curadores, dos testamenteiros, dos administradores ou dos liquidantes, quanto aos bens confiados à sua guarda e à sua
responsabilidade;
II - dos mandatários, quanto aos bens de cuja administração ou alienação estejam encarregados;
III - do juiz, do membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares
da justiça, em relação aos bens e direitos objeto de alienação na localidade onde servirem ou a que se estender a sua autoridade;
IV - dos servidores públicos em geral, quanto aos bens ou aos direitos da pessoa jurídica a que servirem ou que estejam sob sua administração
direta ou indireta;
V - dos leiloeiros e seus prepostos, quanto aos bens de cuja venda estejam encarregados;
VI - dos advogados de qualquer das partes.
2.6. Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu
crédito, depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão,
à custa do exequente (art. 892, § 1º do CPC)
2.7. Se houver mais de um pretendente, proceder-se-á entre eles à licitação, e, no caso de igualdade de oferta, terá preferência o cônjuge, o
companheiro, o descendente ou o ascendente do executado, nessa ordem. (art. 892, § 2º do NCPC)
2.8. No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de preferência na arrematação, em
igualdade de oferta. (art. 892, § 3º do NCPC)
3. DOS LANCES VÁLIDOS E DO LANCE VIL: Os lances serão livres e preferencialmente à vista. Caso não existe lance à vista, fica autorizado
o recebimento de lance parcelado. No caso de lance válido, lavre-se de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, NCPC),
condicionando-se a expedição da respectiva carta ao decurso do prazo para impugnação (art. 903, §3º, NCPC), à realização do depósito, à oferta
de garantia idônea, ao pagamento de eventuais custas (caso exista) e da comissão do leiloeiro e ao recolhimento do imposto de transmissão,
conforme o caso (art. 901, §1º, NCPC).
3.1. Não será aceito lanço que, em segunda praça ou leilão, ofereça preço vil. (50% - cinquenta por cento) do valor da avaliação (art. 891,
parágrafo único, NCPC);
4. CONDIÇÃO DE VENDA DOS BENS: O(s) bem(ns) será(ão) vendido(s) AD CORPUS (Art. 500 § 3º do Código Civil), no estado de conservação,
em que se encontra(m), não cabendo ao Tribunal de Justiça, a parte exequente e/ou ao leiloeiro quaisquer responsabilidades quanto a consertos e
reparos ou mesmo providências/encargos referentes a regularização da propriedade adquirida perante o registro imobiliário e/ou a municipalidade.
Sendo a arrematação judicial modo originário de aquisição de propriedade, não cabe alegação de evicção, sendo exclusiva atribuição dos
licitantes/arrematantes a verificação do estado de conservação, situação de posse e especificações do(s) bem(ns) oferecido(s) no leilão. Qualquer
dúvida ou divergência na identificação/descrição do(s) bem(ns) deverá ser dirimida no ato do pregão;
5. DA POSSIBILIDADE DE VISITAÇÃO/VISTORIA DO BEM: Os locais onde se encontram os bens móveis, equipamentos, veículos e
outros, sempre estarão expostos em Edital para fácil vistoria. No caso de bem imóvel, basta o interessado se dirigir ao local para verificar as
condições. Em eventual negativa, a solicitação de visitação ao(s) bem(ns), com acompanhamento por Oficial de Justiça, depende de prévia e
formal requerimento junto à Secretaria desta vara, podendo ser atendida ou não, de acordo com as possibilidades do processo e da Justiça;
6 . DO PAGAMENTO DA ARREMATAÇÃO E COMISSÃO LEILOEIRO: O pagamento do preço deve ser realizado preferencialmente à vista
ou, no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, mediante caução idônea (art. 892, NCPC), no valor de 30% (trinta por cento) do lanço ofertado.
OBSERVAÇÃO: a proposta de pagamento à vista prefere às propostas de pagamento parcelado que, somente serão admitidas, caso
não exista qualquer lance à vista. (art. 895, §7º, NCPC). ** O parcelamento só é permitido para bens imóveis.
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6.1. Caso não exista lance à vista, será admitido o parcelamento, por no máximo 30 meses , mediante o pagamento da caução, à vista de
pelo menos 30% (trinta por cento) do lance; ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E MULTAS: a atualização monetária das parcelas pelo ENCOGE
e a cominação de multa de 10% (dez por cento), para hipóteses de atraso no pagamento, incidente sobre a soma da parcela inadimplida com
as parcelas vincendas (art. 895, NCPC);
6.2. No caso de parcelamento descrito no item anterior, ocorrerá, por conta do arrematante a hipoteca do próprio bem arrematado, se imóvel
(art. 895, §1º, NCPC), como forma de garantia processual;
6.3. O Vencimento da parcela mensal é o dia 05 (cinco) de cada mês. (Se no dia do vencimento das parcelas não houver expediente bancário,
o vencimento prorroga-se até o próximo dia útil.)
6.4. O(s) bem(ns) imóvel(s) alienado(s) parceladamente será(ão) transferido(s) com hipoteca em favor do CREDOR, cujos termos constarão da
Carta de Arrematação, devendo ser registrada nas respectivas matrículas do Cartórios de Registro de Imóveis onde se encontram registrados os
respectivos bens. O(s) arrematante(s) somente terão a liberação do gravame, após quitação total das parcelas pactuadas, com eventual multa
pelo atraso, por ordem exclusiva do Juízo;
6.5. A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, NCPC).
6.6. Depois de declarado pelo leiloeiro a arrematação, o arrematante terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para efetuar o depósito dos
valores referentes ao sinal/caução do lanço (ou pagamento integral) e comissão do leiloeiro. O recolhimento deverá se processar em guia/boleto
específico, vinculado ao processo. A conta será aberta após a arrematação na Caixa Econômica Federal; O depósito da comissão do Leiloeiro
será feito diretamente ao profissional em conta a ser informada.
7.0. DAS PENALIDADES DEVIDO AO NÃO PAGAMENTO: Os pagamentos não efetuados no prazo implicarão ao (s) arrematante (s) faltoso
(s) as penalidades da lei, especialmente, perda do sinal e perda da comissão do leiloeiro (art. 39 do Decreto n.º 21.981 /1932) ficando, ainda,
proibido de participar de novos leilões (art. 23, § 2º, da Lei das Execuções Fiscais e art. 897 , do CPC/15 ). Se o arrematante ou seu fiador
não pagar o preço no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-á, em favor do exequente, a perda da caução, voltando os bens a novo leilão, do qual
não serão admitidos a participar o arrematante e o fiador remissos. (art. 897 do NCPC).
8.0. DO DESFAZIMENTO/ANULAÇÃO E DESISTÊNCIAS DO LEILÃO: Excetuados os casos de nulidades previstas na legislação, não
serão aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de desconhecimento das cláusulas deste Edital para se eximirem das obrigações
geradas, inclusive aquelas de ordem criminal, na forma do art. 358 do Código Penal ("Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar
ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de 2
(dois) meses a 1 (um) ano, ou multa, além da pena correspondente violência").
8.1. Qualquer que seja a modalidade de leilão, assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada
perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado ou a ação autônoma de que
trata o § 4º deste artigo, assegurada a possibilidade de reparação pelos prejuízos sofridos. (art. 903 do NCPC)
§ 1º Ressalvadas outras situações previstas neste Código, a arrematação poderá, no entanto, ser:
I - invalidada, quando realizada por preço vil ou com outro vício; II - considerada ineficaz, se não observado o disposto no art. 804; III - resolvida,
se não for pago o preço ou se não for prestada a caução.
§ 2º O juiz decidirá acerca das situações referidas no § 1º, se for provocado em até 10 (dez) dias após o aperfeiçoamento da arrematação.
§ 3º Passado o prazo previsto no § 2º sem que tenha havido alegação de qualquer das situações previstas no § 1º, será expedida a carta de
arrematação e, conforme o caso, a ordem de entrega ou mandado de imissão na posse.
§ 4º Após a expedição da carta de arrematação ou da ordem de entrega, a invalidação da arrematação poderá ser pleiteada por ação autônoma,
em cujo processo o arrematante figurará como litisconsorte necessário.
§ 5º O arrematante poderá desistir da arrematação, sendo-lhe imediatamente devolvido o depósito que tiver feito:
I - se provar, nos 10 (dez) dias seguintes, a existência de ônus real ou gravame não mencionado no edital; II - se, antes de expedida a carta
de arrematação ou a ordem de entrega, o executado alegar alguma das situações previstas no § 1º; III - uma vez citado para responder a ação
autônoma de que trata o § 4º deste artigo, desde que apresente a desistência no prazo de que dispõe para responder a essa ação.
§ 6º Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça a suscitação infundada de vício com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante,
devendo o suscitante ser condenado, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos, ao pagamento de multa, a ser fixada pelo juiz e
devida ao exequente, em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do bem.
8.2. A depender do caso de anulação da arrematação, o juiz poderá fixará a comissão do leiloeiro até o percentual de 5% (cinco por cento),
determinando o responsável por seu pagamento e, se for o caso, a devolução do valor pago, parcial ou totalmente, ao arrematante;
9.0. DO ACORDO/REMISSÃO E OBRIGAÇÕES GERADAS : As partes podem chegar a qualquer tempo a um acordo e requerer a suspensão
do leilão. Poderá ainda, o executado, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor
atualizado da dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do NCPC). Requerida a remição nos 20 (vinte) dias
úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do leiloeiro. O percentual do leiloeiro será de 05% (cinco) sobre o
valor da remissão, pagamento do parcelamento ou da avaliação, a ser estipulado pelo magistrado, devendo-se observar, em todos os casos, os
critérios da menor onerosidade e da proporcionalidade.
9.1. Tratando se de bem com alguma hipoteca, o executado poderá remi-lo até a assinatura do auto de arrematação, oferecendo preço igual
ao do maior lance oferecido. (Art. 902 NCPC).
10. DA ARREMATAÇÃO ENGLOBADA: Se o leilão for de diversos bens e houver mais de um lançador, terá preferência aquele que se propuser
a arrematá-los todos, em conjunto, oferecendo, para os bens que não tiverem lance, preço igual ao da avaliação e, para os demais, preço igual
ao do maior lance que, na tentativa de arrematação individualizada, tenha sido oferecido para eles. (art. 893 do NCPC).
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11. DA LAVRATURA DO AUTO DE ARREMATAÇÃO: A arrematação constará no Auto que será lavrado de imediato, nele mencionadas as
condições pelas quais foi alienado o bem e se houver, constará ainda, se houver, o nome do segundo colocado, quando possível.
11.1. Assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e o leiloeiro, a arrematação considerar-se-á perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham
a ser julgados procedentes as impugnações do executado.
12. DA EXPEDIÇÃO DO MANDADO DE ENTREGA E OU DA CARTA DE ARREMATAÇÃO: A ordem de entrega do(s) bem(ns) móvel(s) ou a
carta de arrematação do(s) bem(ns)imóvel(s) será expedida depois de efetuado o depósito ou prestadas as garantias pelo arrematante. Em caso
de arrematação de bem imóvel, para expedição da respectiva carta, deverá o arrematante comprovar o pagamento do Imposto de Transmissão
de Bens Imóveis - ITBI, a teor do art. 901. § 2° do Novo Código de Processo Civil.
12.1 . A carta de arrematação conterá:
12.1.1. A descrição do imóvel, com remissão à sua matrícula e registros;
12.1.2. Edital de Leilão
12.1.3 . A cópia do auto de arrematação; e
12.1.4 . A prova de quitação do imposto de transmissão.
14. DAS OBRIGAÇÕES DOS ARREMATANTES APÓS A ARREMATAÇÃO: O arrematante arcará, todavia, com os tributos cujos fatos
geradores ocorrerem após a data da arrematação;
15. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS: As dúvidas e esclarecimentos deverão ser feitas através do leiloeiro oficial, DIOGO MATTOS DIAS
MARTINS, pelo telefone: (81) 3061.0818, e-mail: [email protected]/[email protected] e site www.inovaleilao.com.br.
CUMPRA-SE: E para que chegue o presente EDITAL ao conhecimento dos executados e de terceiros interessados e não possam, no futuro,
alegar ignorância, expediram-se edital de igual teor, que será publicado em conformidade com o art. 887 § 2 do CPC, no site do leiloeiro
(www.inovaleilao.com.br) e na forma da lei afixados no local de costume. Dado e passado, nesta Cidade do Recife, Estado de Pernambuco, aos
27 de Setembro de 2019. Eu, chefe de secretaria fiz digitar e subscrevo.
Data: 14/10/2019
Processo nº 000258-86.2018.8.17.8131
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INTIMAÇÃO:
De ordem do MM Juiz de Direito deste Juizado, Dr. Flávio Augusto Fontes de Lima, intimo o D r . FRANCISCO EDMILSON MATIAS JÚNIOR
OAB/PE 38067, na qualidade de advogado do ofendido acima mencionado, para comparecer a esta secretaria, no turno da Tarde , a fim de
apresentar alegações finais, no prazo de cinco dias, nos autos do processo acima aludido. Recife, 03 de outubro de 2019. Laís Carvalho L. B.
de França, Chefe de Secretaria.
PROCESSO Nº 000027-25.2019.8.17.8131
Ofendido/Querelante: ISAAC PEDRO DA SILVA
Advogados: GUILHERME GUEIROS DE FREITAS BARBOSA OAB-PE 43779
LUIZ MÁRIO FELIX DE MORAES GUERRA OAB-PE 1455-B
ALEXANDRE JOSÉ GOIS DE LIMA VICTOR OAB-PE 16379
Autores do fato/Querelados: GIOVANNE CARDOSO DE FARIAS
SIVALDO EUGÊNIO DE FREITAS
Advogado: LUIS MIGUEL DOS SANTOS OAB-PE 13721
AUDIÊNCIA:
Audiência de Instrução e Julgamento designada para o dia 21 /01/2020 às 14:00 na turma IT, na sala de Audiências deste Juizado. Recife, 07
de outubro de 2019. Laís Carvalho L. B. de França. Chefe de Secretaria.
PROCESSO Nº 000162-08.2017.8.17.8131
Ofendido/Querelante: EDITORA FOLHA DE PERNAMBUCO
EDUARDO DE QUEIROZ MONTEIRO
Advogado: BRUNO LACERDA OAB-PE 14897
Autores do fato/Querelados: HENRIQUE JOSÉ BARBOSA
Advogado: PITÁGORAS LINS FERREIRA OAB-PE 27957
TEÓGENES JOSÉ DO NASCIMENTO
AUDIÊNCIA:
Audiência de Instrução e Julgamento designada para o dia 28 /01/2020 às 14:00 na turma IT, na sala de Audiências deste Juizado. Recife, 07
de outubro de 2019. Laís Carvalho L. B. de França. Chefe de Secretaria.
Processo nº 0001121-76.2017.8.17.8131
De ordem do MM Juiz de Direito deste Juizado, Dr. Flávio Augusto Fontes de Lima, intimo a D ra . CAROLINE DO REGO BARROS OAB/
PE 32753, na qualidade de advogada do autor do fato acima mencionado, para comparecer a esta secretaria, no turno da Tarde , a fim de
apresentar alegações finais, no prazo de cinco dias, nos autos do processo acima aludido. Recife, 07 de outubro de 2019. Laís Carvalho L. B.
de França. Chefe de Secretaria.
Processo nº 000727-35.2018.8.17.8131
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INTIMAÇÃO:
De ordem do MM Juiz de Direito deste Juizado, Dr. Flávio Augusto Fontes de Lima, intimo a D ra . VIRGEM MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA,
OAB-PE 43506, na qualidade de advogada do autor do fato acima mencionado, para comparecer a esta secretaria, no turno da Tarde , a fim
de apresentar alegações finais, no prazo de cinco dias, nos autos do processo acima aludido. Recife, 07 de outubro de 2019. Laís Carvalho L.
B. de França. Chefe de Secretaria.
Processo nº 000388-13.2017.8.17.8131
INTIMAÇÃO:
De ordem do MM Juiz de Direito deste Juizado, Dr. Flávio Augusto Fontes de Lima, intimo o DR. ABELARDO AUGUSTO RODRIGUES OAB-
PE 3656 , na qualidade de advogado do ofendido acima mencionado, para comparecer a esta secretaria, no turno da Tarde , a fim de apresentar
alegações finais, no prazo de cinco dias, nos autos do processo acima aludido. Recife, 10 de outubro de 2019. Laís Carvalho L. B. de França,
Chefe de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 11/11/2019
Data: 12/11/2019
Data: 13/11/2019
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
SENTENÇA Vi stos etc. SICREDI PERNAMBUCRED, qualificada na inicial, por intermédio de advogado, ingressou com AÇÃO MONITÓRIA em
face de JOSÉ JOPSON ALBUQUERQUE DA SILVA, igualmente identificado, alegando ser credor da parte ré no valor total de R$19.436,93,
decorrente de Contrato de Emissão e Utilização de Cartão de Crédito UNICRED VISA. Requereu a condenação da parte demandada no
pagamento da quantia retro mencionada. Pagou custas e juntou procuração e documentos. Citada a parte demandada para liquidar o débito ou
opor embargos, esta quedou-se inerte (ID 52002706). É o relatório, passo à decisão. O réu é devedor da quantia indicada na exordial, decorrente
de título sem eficácia executiva, consoante documentação que instrui a inicial, cabendo ao credor o manejo da Ação Monitória, para conferir ao
título força executiva, em caso de seu não pagamento. O prazo fixado para oferta de embargos à ação monitória é, consoante artigos 701 e 702
do CPC/2015, de quinze (15) dias, contados a partir da juntada do mandado monitório cumprido aos autos. No presente caso, houve a juntada do
mandado aos autos sem que a parte demandada manifestasse qualquer oposição no prazo legal, sendo, assim, consubstanciada a revelia em
face da ausência de oposição de embargos. Dessa forma, a parte ré, apesar de ciente da demanda contra si ajuizada, após o ato citatório, não
se mobilizou para liquidar a dívida, ou embargála, o que acarreta a presunção da veracidade dos fatos alegados, com a conseqüência específica
de constituir de pleno direito o título executivo, conferindo ao mandado monitório força executiva, nos moldes do art. 701, §2º, do Novo Código
de Processo Civil, verbis: Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa
ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de
honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa. § 1o omissis. § 2o Constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial,
independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o pagamento e não apresentados os embargos previstos no art. 702, observando-
se, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial. Ante o exposto, com fulcro no art. 701, §1º, do Novo Código de Processo Civil, JULGO
PROCEDENTE O PEDIDO ELABORADO NA INICIAL, para reconhecer, por sentença, a eficácia executiva plena ao mandado constante deste
processo, condenando a parte ré ao pagamento da quantia correspondente a R$19.436,93 (dezenove mil, quatrocentos e trinta e seis reais e
noventa e três centavos), acrescida de correção monetária, pela tabela do Encoge, e juros de mora de 1% ao mês a contar de 01/03/2018 (data
de atualização dos cálculos pelo credor), prosseguindo-se na forma de execução por quantia certa contra devedor solvente. Condeno, ainda, a
parte demandada em custas e honorários de sucumbência à taxa de 10% do valor do montante do débito. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Recife, 08 de outubro de 2019. Sérgio Paulo Ribeiro da Silva Juiz de Direito
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Processo nº 0010438-58.2017.8.17.2001
AUTOR: ANA MARIA PEREIRA DE FREITAS,
AUTOR: RICARDO PAIVA DE FREITAS
Advogado(a): Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção A da 21ª Vara Cível da Capital, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER ao réu ADRIANO TINES a(o)
(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV DESEMBAR GADOR GUERRA BARRETO, S/
N, FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo
Judicial Eletrônico - PJe 0010438-58.2017.8.17.2001, proposta por AUTOR: ANA MARIA PEREIRA DE FREITAS, RICARDO PAIVA DE FREITAS.
Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias,
contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros
os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105,
de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de
cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/
listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As
instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da ação : imóvel situado na Rua Ubatan, nº 166, Dois Unidos, Recife/PE, CEP: 52.140221
. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu , Maria Inês Noronha da Silva, o dig itei e submeti à conferência e
assinatura(s).
RECIFE, 8 de outubro de 2019.
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção A da 21ª Vara Cível da Capital, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER ao RÉU: LUCAS
AUGUSTO MELO DA ROCHA, brasileiro, inscrito no CPF/MF sob o n° 964.152.233-72, a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e
não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA
JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800, tramita a ação de PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL, Processo Judicial Eletrônico -
PJe 0027256-22.2016.8.17.2001, proposta por AUTOR: LUIZ VAZ DA COSTA JUNIOR. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)(S) para,
querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo
contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial,
com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria Ines Noronha da Silva, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
RECIFE, 4 de outubro de 2019.
NEHEMIAS DE MOURA TENORIO
Juiz(a) de Direito
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
DESPACHO
Defiro o pedido de gratuidade judiciária, ficando desde já ciente a parte exequente do que dispõe o art. 98, §2º do CPC/15.
Intime-se a parte executada, UCI RIBEIRO LTDA., na pessoa de seu advogado, por meio de publicação no DJE, dando-lhe ciência de que
o cumprimento de sentença do processo de conhecimento tombado sob o nº0007448-85.2014.8.17.0001, será processado pelo Sistema PJE
através dos autos nº0053514-64.2019.8.17.2001), e, caso ainda não possua cadastro no PJE, deverá providenciá-lo no prazo de 05 (cinco) dias.
À secretaria, promova a inclusão dos causídicos da parte executada no sistema PJE.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos.
CUMPRA-SE.
Recife, 26 de setembro de 2019.
Fernando Jorge Ribeiro Raposo
Juiz de Direito
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
Seção A da 17ª Vara Cível da Capital
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO,
ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F:(81) 31810326
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Processo nº 0004192-12.2018.8.17.2001
EXEQUENTE: ALBUENDIA DE FREITAS DO NASCIMENTO
Advogados:
EWERTON LUÍS ALMEIDA DE OLIVEIRA, OAB/PE 029410-D
JOSE ORISVALDO BRITO DA SILVA , OAB/RJ 57069
EXECUTADO: ROYAL & SUNALLIANCE SEGUROS (BRASIL)S.A
Advogados:
ANA PAULA ZANIN THEODORO, OAB/RJ 120185
MARCOS VINICIUS SANTOS MENEZES , OAB/RJ 122908
ALEX DE SOUZA RIOS MAGALHAES , OAB/RJ 132793
MARCELO DA RESSURREICAO ALLEVATO , OAB/RJ 149029
JOSE LUIZ SOARES MENDONCA , OAB/RJ 135224
SHAIANA AMORIM DA CRUZ ROSA , OAB/RJ 142229
MARCELO DAVOLI LOPES , OAB/SP 143370
VALERIA AUGUSTA PACHECO GOMES PRIOLLI , OAB/RJ 089750
FERNANDA RIBEIRO BRANCO , OAB/RJ 126162
FRANCISCO DE PAULA PESSOA MACHADO , OAB/R J147616
MARISTELLA DE FARIAS MELO SANTOS , OAB/RJ 135132
BRUNA MARIA TINOCO LARICA , OAB/RJ 127308
MARCUS COSENDEY PERLINGEIRO , OAB/RJ 096965
DANIELLE KAHN MATOSO , OAB/RJ 096858
GABRIELA DE LIMA NETTO TORRES , OAB/RJ 113804
DESPACHO (ID 50940155)
1. Defiro os benefícios da Justiça Gratuita, à vista da declaração de pobreza feita na inicial, nos termos dos artigos 98 e 99 do CPC/2015.
2. Ademais, tendo em vista que as informações contidas nas telas do sistema Judwin (ID 40969618 – pag.2) atestam o cumprimento do artigo
4º da IN 13/2016, da Presidência do TJPE, pela Exequente, faço as seguintes determinações:
2.1 considerando a certidão de ID 35841654, que informa que os advogados do Executado não estão aptos a receberem intimações pelo
sistema PJE, determino a intimação deste(s), pelo Diário da Justiça Eletrônico , na pessoa do(s) seu(s) advogado(s) (inteligência dos
artigos 346 e 513, § 2º, I, do CPC/2015), para pagar o valor declinado na planilha de ID 27594539 – pag. 2, no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de incidência da multa cominatória e honorários advocatícios, no percentual de 10% (dez por cento) cada, conforme previsto
no artigo 523, § 1º, do CPC/2015.
2.2 Fica(m) o(s) Executado(s) advertido(s), desde já, de que transcorrido o prazo supramencionado sem o pagamento voluntário do
débito, terá início o prazo de 15 (quinze) dias para o oferecimento de impugnação, independentemente de penhora ou nova intimação,
conforme disposto no artigo 525, do CPC/2015.
2.3 Decorrido o prazo estabelecido no item anterior, com ou sem manifestação do(a) Executado(a), retornem os autos conclusos para apreciação.
Recife, 24 de setembro de 2019.
Cíntia Daniela Bezerra de Albuquerque
Juíza de Direito
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
"DESPACHO Defiro a exclusão proceda às habilitações necessárias. Considerando a apresentação de pedido de conciliação pela parte devedora,
entendo necessária a audiência de tentativa de mediação. O NCPC, já em seu art. 3º, diz que a conciliação, a mediação e outros métodos de
solução consensual de conflitos, devem ser estimulados pelos juízes e advogados, inclusive no curso do processo judicial. Ainda, em seu art.
139, informa que cabe ao juiz promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com o auxílio de conciliadores e mediadores
judiciais. Como se sabe, a mediação é um instrumento que visa a pacificação social, visando possibilitar um diálogo entre as partes envolvidas
no litigio através de um mediador imparcial que facilite a comunicação. A mediação ajuda as partes a compreenderem a origem do conflito a fim
de resolvê-lo sem que haja a necessidade de transferir o poder de decisão somente ao juiz, árbitro ou outros, gerando uma maior aceitação/
satisfação quanto ao resultado da demanda. No caso presente nota-se que há interesse das partes na resolução do conflito, sendo necessário
apenas que haja concordância quanto aos termos da composição. Assim, não vejo óbice à marcação de audiência de conciliação/mediação,
restando a assentada designada para o dia 25/10/2019, às 18hs, a ser realizada na Central de Conciliação localizada no 5º andar do Fórum
Rodolfo Aureliano. Intimem-se as partes através de publicação do DJE para comparecimento no dia, hora e local designados. No dia acima
informado, remetam-se os autos para a Central supracitada. RECIFE, 26 de setembro de 2019 Juiz(a) de Direito "
Processo nº 0038846-93.2016.8.17.2001
SENTENÇA
Vistos etc.
AURÉLIO NUNES DA SILVA, devidamente qualificado na exordial, representado pela Defensoria Pública de Pernambuco, propôs ação de
usucapião especial de imóvel urbano contra NECY PINHEIRO SABINO, alegando, em apertada síntese, que: é possuidor do imóvel localizado à
Rua Volta Grande, 57, bairro San Martin, Recife-PE, há mais de cinco anos, isto é, desde 20/05/1980. Que adquiriu o lote localizado no referido
endereço através de contrato registrado em cartório com a ré, antiga proprietária do imóvel. Que sempre manteve a posse mansa, pacífica,
ininterrupta e sem oposição do imóvel, edificando-se no lote sua casa, fazendo dela sua residência com ânimo definitivo. Que sua posse é mansa
e pacífica.
Pugnou pelo julgamento procedente do seu pedido, declarando ser o titular do domínio útil do imóvel usucapiendo, por estarem preenchidos
todos os requisitos que a lei estipulou. Juntou documentos.
Devidamente intimados os representantes da Fazenda Pública Federal, Estadual e Municipal, os quais não apresentaram irresignação ou
requerimento quanto ao objeto e os termos da presente demanda.
Certificado o decurso de prazo sem que a demanda apresentasse defesa (ID 36400165).
Realizada audiência de instrução e julgamento nos termos da ata de ID 40355754. Além de serem ouvidos o autor e as testemunhas, a Defensoria
Pública requereu a inclusão da Sra. JOSENILDA MARQUES NUNES no polo ativo da demanda, esposa do postulante sob o regime da comunhão
universal de bens.
Proferido despacho de ID 43697119, determinando que o autor se manifestasse sobre o registro voluntário perante o cartório de imóveis ou sobre
ajuizamento da ação de adjudicação compulsória.
No despacho de ID 46298217, a ação de usucapião inicialmente proposta foi convertida em ação de adjudicação compulsória.
Certificado o decurso de prazo sem que a requerida se manifestasse sobre a conversão da ação de usucapião em adjudicação compulsória e
sem apresentação de defesa.
É o relatório.
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Decido.
Primeiramente, defiro o pedido de inclusão da Sra. JOSENILDA MARQUES NUNES, esposa do postulante, no polo ativo da demanda.
Considerando as certidões de decurso de prazo sem que a ré apresentasse defesa, decreto sua revelia, devendo recair sobre ela os efeitos
constantes no artigo 344 do CPC.
A ação de adjudicação compulsória tem como pressuposto a existência de contrato de compra e venda e a comprovação do pagamento integral
do pacto.
Estabelecem os artigos 15 e 16 do Decreto-Lei nº 58, de 10/12/1937, que, uma vez feito o pagamento integral do preço, podem os compromissários
exigir a outorga da escritura de compra e venda. Na hipótese de lhes ser negada pelo compromitente, poderá ser ajuizada ação de adjudicação
compulsória para o cumprimento da obrigação.
Constata-se, com base no documento da Prefeitura do Recife de ID 14099785, que o imóvel em questão se trata do imóvel localizado à Rua
Volta Grande, Nº 57, bairro San Martin, Recife/PE, cuja área do lote é de 96m2.
Além disso, vê-se, na certidão de matrícula do 1º Cartório de Imóveis da Capital (ID 14099804), que o imóvel integra o lote de terreno próprio nº
18, na Quadra 4, componente do loteamento “Sítio de Souza”, o qual fazia parte da freguesia de Afogados.
Atualmente, com base na certidão narrativa da Prefeitura (ID 14099785), o imóvel localizado à Rua Volta Grande, nº 57, bairro San Martin, Recife/
PE, confronta-se: pela frente, com a Rua Volta Grande; pelo lado direito, com o imóvel nº 63 da Rua Volta Grande; pelos fundos, com o imóvel
nº 175 da Rua Tula Freire de Souza e, pelo lado esquerdo, com o imóvel nº 41 da Rua Volta Grande.
O mencionado imóvel foi objeto de promessa de compra e venda entre as partes, registrada, 06/01/1983, no cartório do 1º Ofício de Registro de
Títulos e Documentos e Registro Civil de Pessoas Jurídicas do Recife (ID 14099761), constando o preço no item 5.1 (Cr$ 400.000,00) e a forma
de pagamento no item 5.2, sendo o sinal de Cr$ 250.000,00 e o saldo em oito parcelas mensais e sucessivas
Ao compulsar os autos, vislumbro que o imóvel em exame se encontra devidamente quitado, consoante relevam as notas promissórias
colacionadas sob o ID 14099765 e ID 14099798.
Ademais, as certidões do 1º Cartório de Registro de Imóveis do Recife (ID 14099804 e ID 14099818) demonstram, à saciedade, que a área objeto
da presente ação é de propriedade da parte ré.
Assim, considerando a quitação do valor do bem e não existindo qualquer irregularidade no contrato firmado ou pendência relativa ao pagamento,
mesmo porque o feito correu à revelia, resta ao réu outorgar a escritura definitiva do bem.
"AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA PELO RITO SUMÁRIO. Pretende o espólio autor a adjudicação de imóvel adquirido através de
contrato de promessa de compra e venda. Sentença julgando improcedente o pedido. Recurso de Apelação Cível. REFORMA, pois o autor é
promitente comprador com título registrado, os réus foram citados e ficaram revéis, estando preenchidas as formalidades para a outorga da
escritura definitiva de compra e venda. Ação que se julga procedente. PROVIMENTO DO RECURSO”. (TJ-RJ, APL: 02141793020128190001, Rio
de Janeiro Capital, Relator: Otávio Rodrigues. Data de julgamento: 14/01/2015, Décima Primeira Câmara Cível, Data da Publicação: 21/01/2015).
No tocante à "ficta confessio", resultante da revelia, restrita a questões de fato, impõe a veracidade ao articulado na exordial.
Assim, é de ser considerada verossímil a pretensão do autor, deduzida na peça introdutória, já que a revelia importa em tácito reconhecimento
das obrigações devidas. A regra do artigo 344 do CPC, figurando o silêncio como meio de prova, torna incontroversa a veracidade dos fatos
afirmados na peça atrial, mormente quando à luz dos próprios elementos trazidos ao processo pelo suplicante.
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Desse modo, ocorrendo a revelia, os fatos afirmados na introdutória reputam-se verdadeiros, razão por que cabe ao juiz, de logo, o exame do
mérito, uma vez que foi retirada ao revel a possibilidade de prova contrária.
De mais a mais, a postulação está em conformidade com a ordem jurídico-positiva, no sentido de que está de acordo com as regras processuais
e de direito material aplicáveis, o que se declara, após serem analisadas as exigências feitas pelo Pergaminho Processual, para que se efetive
a devida prestação jurisdicional.
A fundamentação da exordial possui admissibilidade jurídica, a pretensão é coerente e a fundamentação retém a mesma característica, tudo
consoante os elementos trazidos aos autos pela demandante, não cabendo, na hipótese, desconsiderar os fatos que restaram incontestados.
A confissão ficta tem o exame judicial da admissibilidade de seu efeito, cumprindo-se no caso dos autos, sacramentar a justeza do pedido objeto
da presente lide.
Caberia à demandada, através de contestação, demonstrar devidamente os fatos extintivos, modificativos ou desconstitutivos do direito pleiteado
pelo requerente, o que não ocorreu.
Desse modo, resta claro que a requerida não cumpriu e não pretende cumprir com a obrigação, prevista na promessa de compra e venda (ID
14099761), de lavrar e assinar a escritura pública do imóvel em questão após o autor ter adimplido integralmente o pagamento do bem adquirido.
Assim, presentes os elementos essenciais, tais como o registro em cartório do contrato de compra e venda e o pagamento do preço na forma
ajustada, o que, por si só, já constitui motivo suficiente e capaz para autorizar a adjudicação buscada, a procedência do pedido é medida que
se impõe.
ISTO POSTO, e por tudo o mais constante nos autos, baseada na legislação supra referida, JULGO PROCEDENTE o pedido da parte autora
para adjudicar em seu favor o imóvel descrito na exordial, e via de consequência determino que seja lavrado pelo Cartório de Imóveis competente
a escritura definitiva de compra e venda.
Condeno a ré ao pagamento das custas processuais e de honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da causa.
Proceda a Diretoria Cível com a inclusão da Sra. JOSENILDA MARQUES NUNES (CPF nº 866.381.224-87) no polo ativo da demanda.
Após o trânsito em julgado, expeçam-se o competente auto de adjudicação em favor do Sr. AURÉLIO NUNES DA SILVA e da Sra. JOSENILDA
MARQUES NUNES, bem como o mandado de intimação e registro para o 1º Cartório de Imóveis do Recife.
a) Da sentença;
b) Do auto de adjudicação;
c) Da petição inicial;
e) Da certidão de registro de compra e venda lavrada pelo 1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos e Registro Civil de Pessoas Jurídicas
do Recife (ID 14099761);
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Cumpra-se.
IASMINA ROCHA
Juíza de Direito
-
______________________________________________________________________________________________________________________________________
Seção A da 6ª Vara Cível da Capital
Processo nº 0009297-67.2018.8.17.2001
SENTENÇA
Vistos, etc.
1TELECOM SERVIÇOS DE TECNOLOGIA EM INTERNET LTDA, devidamente qualificado na exordial, através de profissional legalmente
habilitado, propôs ação monitória contra F V DE SOUZA INFOSEG – ME suficientemente individuada, alegando, em apertada síntese, que: é
credora da requerida na importância de R$ 29.040,77 (vinte e nove mil, quarenta reais e setenta e sete centavos) atualizado até o dia 02.03.2018.
Requereu, ao final, a citação do réu para pagamento do débito ou para, querendo, apresentarem embargos monitórios. No caso de ausência
de pagamento ou se os embargos fossem rejeitados, pugnou pela condenação dos demandados ao pagamento de custas processuais. Juntou
documentos.
Determinada a citação do réu, foi certificado o decurso de prazo sem que o demandado apresentasse embargos à monitória.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
É o relatório.
Passo a decidir.
Sabe-se que a ação monitória é uma ação de conhecimento, condenatória, de procedimento especial e cognição sumária, onde há um credor
de uma obrigação materializada em documento desprovido de força executiva. Sua finalidade é alcançar a formação do título executivo judicial
de forma mais célere.
Constitui pressuposto à eficácia da ação monitória a existência de documento que contenha uma obrigação certa, líquida e determinada, portadora
de credibilidade no tocante à sua autenticidade e idoneidade, na medida em que serve de amparo à pretensão aviada pelo requerente da ação.
O documento em que se baseia o pedido, na monitória, deve-se revestir de razoável certeza da obrigação, a fim de legitimar o intento monitório.
Ou seja, deve a inicial desta ação vir acompanhada por documento escrito, que, no entanto, não tenha força de título executivo. Este é
indispensável para a propositura da ação monitória.
Na hipótese em análise, há prova escrita necessária à propositura de ação monitória, demonstrando a existência do crédito, a saber, a cédula
de crédito bancário e o extrato de sua utilização.
Tal prova externa a obrigação de pagamento de quantia assumida pelo réu, que é líquida, certa e exigível. Desse modo, é título hábil a instruir
a presente ação.
Além disso, ao compulsar os autos, constata-se a certificação do decurso de prazo de citação sem manifestação do requerido, devendo recair
sobre a mesma os efeitos da revelia constante no artigo 344 do NCPC.
Em verdade, a "ficta confessio", resultante da revelia, restrita a questões de fato, impõe a veracidade ao articulado na exordial.
Assim, é de ser considerada verossímil a pretensão do banco autor, deduzida na peça introdutória, já que a revelia importa em tácito
reconhecimento das obrigações devidas. A regra do artigo 344 do CPC, figurando o silêncio como meio de prova, torna incontroversa a veracidade
dos fatos afirmados na peça atrial, mormente quando à luz dos próprios elementos trazidos ao processo pelo suplicante.
Desse modo, ocorrendo a revelia, os fatos afirmados na introdutória reputam-se verdadeiros, razão por que cabe ao juiz, de logo, o exame do
mérito, uma vez que foi retirada ao revel a possibilidade de prova contrária.
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De mais a mais, a postulação está em conformidade com a ordem jurídico-positiva, no sentido de que está de acordo com as regras processuais
e de direito material aplicáveis, o que se declara, após serem analisadas as exigências feitas pelo Pergaminho Processual, para que se efetive
a devida prestação jurisdicional.
A fundamentação da exordial possui admissibilidade jurídica, a pretensão é coerente e a fundamentação retém a mesma característica, tudo
consoante os elementos trazidos aos autos pela demandante, não cabendo, na hipótese, desconsiderar os fatos que restaram incontestados.
A confissão ficta tem o exame judicial da admissibilidade de seu efeito, cumprindo-se no caso dos autos, sacramentar a justeza do pedido objeto
da presente lide.
Caberia ao demandado, através dos embargos à ação monitória, demonstrar devidamente os fatos extintivos, modificativos ou desconstitutivos
do direito pleiteado pelo banco requerente, o que não ocorreu.
Isto posto, ACOLHO O PEDIDO autoral, constituindo-se de pleno direito o título executivo judicial em favor da parte autora, prosseguindo a
cobrança no valor de R$ 29.040,77 (vinte e nove mil, quarenta reais e setenta e sete centavos), atualizado com juros de mora de 1% ao mês
e com correção monetária, pela Tabela do Encoge, desde o ajuizamento da ação, quantia essa acrescida de honorários advocatícios fixados
em 10% sobre o valor da condenação.
Intime-se o devedor na forma do artigo 513, §2º, II do CPC, para efetuar o pagamento da condenação no prazo de quinze dias, sob pena do
montante da condenação ser acrescido de multa no percentual de dez por cento, e, a requerimento do credor, através de apresentação de planilha
atualizada, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação.
Intimem-se.
Juiz(a) de Direito
_____________________________________________________________________________________________________________________________
Seção B da 8ª Vara Cível da Capital
Processo nº 0051148-86.2018.8.17.2001
AUTOR: LUCIANO DE MELO JUNIOR
ADVOGADO: FLAVIO ANTONIO HOLANDA DE VASCONCELOS - OAB PB16868
RÉU: CONDOMINIO DO EDIFICIO BEACH CLASS BOA VIAGEM,
ADVOGADO: André Berardo Carneiro da Cunha - OAB PE21335-D
RÉU: MD PE SOLAR CONSTRUCOES LTDA,
RÉU: MD IMÓVEIS LTDA
SENTENÇA
"SENTENÇA Vistos, etc... LUCIANO DE MELO JÚNIOR propôs a presente AÇÃO ANULATÓRIA DE LEILÃO EXTRAJUDICIAL c/c RESTITUIÇÃO
DOS VALORES c/c DANOS MORAIS c/c PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA em desfavor de CONDOMÍNIO EDIFÍCIO BEACH
CLASS BOA VIAGEM, MD PE SOLAR CONSTRUCOES LTDA e MD-IMOVEIS LTDA, todos qualificados, afirmando autor que contratou com a
ré para adquirir apartamento em 42 meses, tendo pago expressiva parte do preço, eis que o apartamento foi leiloado extrajudicialmente pela ré
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
sem notificar o requerente, sem ter chance de purgar a mora e sem poder participar e divulgar o leilão, e também sem poder exercer eventual
preferência na arrematação, pelo que pede providencias judiciais. Justiça gratuita negada e autor pagou as custas iniciais; tutela antecipada
também negada, sem agravo pelo autor. Citado, réu contestou em 13.03.19 afirmando que o leilão atendeu as exigências legais e que autor
foi sim notificado. Autor replicou a insistir que não foi notificado do seu descumprimento contratual e também não teve prazo para que pudesse
regularizar as parcelas em atraso. As outras rés citadas, nada contestaram. Saneador em 17.07.19 e controvérsia fixada em decisão sem agravo
pelo autor, e que se tornou estável, “ é sobre regularidade do leilão efetuado pela ré no apartamento alienado ao autor.” Autor atravessou petição
a desafiar o saneador e a pedir audiência de instrução. Relatados, decido: Processo já instruído com argumentos e documentos, passo a proferir
sentença, sem necessidade de produzir mais provas. Não há preliminares, e como dito no saneador: “para julgamento de mérito, é preciso avaliar
a regularidade do leilão e quanto o autor sabia do problema com seu apartamento. Bom, autor sabia que estava em mora, afinal estava sem
pagar as prestações ajustadas com o réu. Tem mais, existe uma notificação extrajudicial do leilão e e-mails trocados, tendo autor ciência da sua
mora, e com chance de purgação, pelo que um dos argumentos da inicial já fica fragilizado.” Disse mais no saneador: “Autor insiste na réplica
que não foi regularmente cientificado sobre o leilão como define a lei”, pelo que determinei ao autor que fosse expresso sobre que artigo da lei
a ré violou, já que a lei 9.514/97 mencionada na inicial, alude a alienação fiduciária de imóvel. O autor então, na petição retro (ID 49439937 -
Pág. 2), reconhece que inexistiu violação legal a direito seu, e pede em sua proteção entendimento jurisprudencial. Ora, precedentes de Tribunais
Superiores oscilam, nosso excelso STF que o diga, com seus julgados sendo alvo de críticas de juristas e da mídia pela variação que refletem.
Jurisprudência só pode ser fonte do direito quando expressa estabilidade, o que não tem sido visto no ordenamento pátrio. Assim, este Juízo
se manterá fiel a lei para fundamentar o julgamento, e como autor reconhece, inexistiu violação a preceito legal, atendendo o leilão os preceitos
normativos. A isso se soma, como já disse, a ciência do autor que estava em mora, pois há tempo não pagava as prestações, e os e-mails
trocados em que desperdiçou chance de purgar a mora, diferente do que alega na inicial. Isto posto, julgo por sentença improcedente o pedido,
devendo alguma restituição do preço que autor faça jus, ser efetuada pelo réu segundo determinações legais e contratuais. Condeno por fim
autor nas custas processuais e honorários de vinte por cento do valor da causa. P. R. I. RECIFE, 7 de outubro de 2019 Juiz(a) de Direito"
Processo nº 0135272-02.2018.8.17.2001
AUTOR: JOAO BATISTA DE MORAES GUERRA, ELIANA MARIA LAPENDA DE MORAES GUERRA
RÉU: ACTITUR - CONSTRUCAO E INCORPORACAO LTDA
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ADVOGADO: TACIANO DOMINGUES DA SILVA - OAB PE9796 , GUSTAVO MONTENEGRO DE MELO FARIA - OAB PE20362 E RUY RUSSELL
GUEDES - OAB PE33072
RÉU: J. A. P. DE M.
SENTENÇA
"SENTENÇA Vistos, etc ... A. F. S. R. afora ação de indenização por danos morais em desfavor de H. A M. L. e J. A. P. DE M.. Relata que
foi atendida no consultório do segundo demandado, médico ginecologista, que lhe submeteu a tratamento atípico, invasivo e constrangedor
descrito na inicial. Pretende indenização por danos morais não inferior a 50 salários mínimos. Instadas as partes para realização de audiência
de conciliação, a primeira ré firmou acordo com a autora, o qual foi homologado por este juízo. O segundo réu, devidamente intimado, deixou o
prazo transcorrer in albis. É o que importa relatar. Fundamento e decido. A ação comporta julgamento antecipado, eis que incidente na hipótese
do art. 355, II, do CPC. Vislumbro que a matéria de fato relatada pela demandante em sua peça inaugural resta sobejamente incontroversa, ante
a revelia posta nestes autos, a qual, aqui, nesta decisão, amplamente reconheço. Ademais, a falta de contrariedade aos fatos articulados na
inicial, somada à circunstância de que o presente processo versa sobre direitos disponíveis, conduz este Juízo a aplicar a regra da presunção
legal juris tantum, para acolher como verdadeira a imputação de inadimplência da parte requerida decorrente de contrato de prestação de
abastecimento de água, e, como consequência, acatar como legítima a pretensão aqui deduzida. Além disso, a relação jurídica em pauta é
de consumo e incide na hipótese os arts. 14 e ss. do CDC, porquanto os defeitos no prestação de serviço, além de não corresponderem à
legítima expectativa do consumidor, repercutem na saúde e segurança do consumidor, apresentando riscos a incolumidade do consumidor. Em
tais circunstâncias, a responsabilidade do médico é prevista no art. 14, §º4, do CDC, a qual é subjetiva. Convém diferenciar que a hipótese
não é de erro médico (falta de técnica), mas sim de culpa médica, ou seja, a conduta do médico foi inadequada. A responsabilidade do 2º
demandado será examinada a partir da culpa. Sobre a culpa, temos atualmente a concepção clássica e a contemporânea do direito civil. A
concepção clássica de culpa, consoante formulação de Planiol, voltada à análise psicológica, é associada à infringência de dever específico
preexistente e atrelada à consciência do procedimento e à previsibilidade do resultado. Noutra perspectiva, o direito civil atual direciona a análise
da culpa por parâmetros mais objetivos, havendo juízo de valor dos fatos jurídicos. Entrou, pois, em evidência a culpa normativa, alicerçada na
ausência de violação da premissa do neminem laedere (Todas as pessoas devem ser cautelosas e diligentes, adotando-se como referencial
um dever de cuidado objetivo definido socialmente). Nessa diretriz, consoante Maria Celina Bodim de Moraes leciona: “a culpa seria um desvio
do modelo de conduta representado pela boa-fé e pela diligência média, isto é, ação ou omissão que não teria sido praticada por pessoa
prudente, diligente e cuidadosa, em iguais circunstâncias[1]”. Estabelecidas tais premissas, não será avaliado o mérito da técnica empregada,
mas a conduta do médico no âmbito da culpa normativa. Ou seja, como dito alhures, a hipótese a ser vislumbrada é sobre a existência (ou não)
de culpa médica, buscando identificar o que seria uma conduta razoavelmente exigível do profissional na situação em análise. Em relação à
situação sub judice, questiona-se: o que razoavelmente se espera de um médico ginecologista no atendimento de uma paciente? Ora, em razão
da natureza da obrigação e alto grau de confiança depositado nele, não paira qualquer dúvida a respeito da criação de uma legítima expectativa
pelo paciente de que os meios razoáveis que estão disponíveis para o médico seriam utilizados, evitando condutas abusivas ou constrangedoras,
perguntas invasivas, sem correlação com o tratamento esperado. Feitas as devidas considerações, o acervo probatório trazido aos autos (boletim
de ocorrência, o interrogatório policial – o médico confirma que pode ter realizado as perguntas sobre relação sexual e intimidades da paciente) é
capaz de demonstrar a conduta emulativa do segundo demandado apta a gerar indenização por danos morais. Nessa diretriz, é o entendimento
da jurisprudência: RESPONSABILIDADE CIVIL. ABUSO SEXUAL PRATICADO CONTRA CRIANÇA. CONDENAÇÃO CÍVEL. DANO MORAL.
INDENIZAÇÃO. VALOR. ARBITRAMENTO. GRATUIDADE DE JUSTIÇA. DEFERIMENTO. PREPARO DO RECURSO. DESNECESSIDADE.
(...). Na apuração de ilícito que diga respeito a abuso sexual, geralmente praticado na clandestinidade, merece relevo a palavra da vítima,
sobretudo quando seus depoimentos, tanto na fase policial quanto judicial, se apresentam coerentes e sem distorções. Perturbação emocional
que atingiu a vítima e seus genitores. (...). Afastaram a preliminar e, no mérito, proveram em parte o apelo. Unânime. (Apelação Cível Nº
70017760257, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Alberto Schreiner Pestana, Julgado em 09/08/2007) APELAÇÃO
CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ALEGAÇÃO DE ASSÉDIO SEXUAL. RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE. PLEITO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS EXTRAPATRIMONIAIS. PROVA IMPOSSÍVEL. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA VEROSSIMILHANÇA PREPONDERANTE. DEVER
DE INDENIZAR INEXISTENTE. Tratando-se de relação médico-paciente, deve-se admitir a dificuldade da realização da prova, mormente em
razão de que no momento da consulta estavam na sala apenas o médico e a paciente/autora. Em tais hipóteses, o juiz pode utilizar-se da
verossimilhança ou probabilidade para a formação da sua convicção, diante da limitação da prova. (...). NEGADO PROVIMENTO AO APELO,
POR MAIORIA. (Apelação Cível Nº 70050985480, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado
em 28/11/2012) No que tange ao pedido de indenização por danos morais, este merece guarida. Os danos morais, nessas circunstâncias, são
inerentes ao abuso sexual que o médico perpetrou contra a paciente, valendo-se da sua presumível inexperiência e confiança própria da relação
profissional estabelecida. Ora, a conduta do médico réu, ao proceder de forma abusiva e constrangedora, molestando a vítima em recinto fechado
e tomando-a de surpresa e indefesa, presumivelmente causou-lhe grave abalo psicológico significativo, bem assim sentimentos de desvalia,
humilhação, revolta e impotência. É intuitivo que a demandante sofreu considerável sofrimento íntimo e significativo abalo psicológico em virtude
do fato. A repercussão do episódio não se equipara a um mero dissabor próprio dos fatos corriqueiros do cotidiano. Quanto ao pedido de
indenização de danos morais, em artigo doutrinário o E. Ministro do Superior Tribunal de Justiça Paulo de Tarso Vieira Sanseverino, depois
de exposição de um roteiro histórico dos critérios utilizados e afastando a hipótese de tarifamento legal, aponta que, contemporaneamente,
verbis: “(...) o método mais adequado para um arbitramento razoável da indenização por dano extrapatrimonial resulta da reunião (...) [de dois
critérios], valorizando-se tanto as circunstâncias [ou elementos objetivos de subjetivos de concreção, qualificados por: a) a gravidade do fato em
si e suas consequências para a vítima (dimensão do dano); b) intensidade do dolo ou o grau de culpa do agente (culpabilidade do agente); c)
a eventual participação culposa do ofendido (culpa concorrente da vítima); d) a condição econômica do ofensor; e) as condições pessoais da
vítima (posição política, social e econômica)], como o interesse jurídico lesado. Assim, o arbitramento equitativo da indenização por prejuízos
sem conteúdo patrimonial deve ser desdobrado em duas etapas. Na primeira fase, arbitra-se o valor básico da indenização, considerando-se o
interesse jurídico atingido, em conformidade com os precedentes jurisprudenciais acerca da matéria (técnica do grupo de casos). Assegura-se,
com isso, uma razoável igualdade de tratamento para casos semelhantes, assim como que situações distintas sejam tratadas desigualmente na
medida em que se diferenciam. Na segunda fase, procede-se à fixação definitiva da indenização, ajustando-se o seu montante às peculiaridades
do caso com base nas suas circunstâncias. Partindo-se da indenização básica, esse valor deve ser elevado ou reduzido de acordo com as
circunstâncias particulares do caso (gravidade do fato em si, culpabilidade do agente, culpa concorrente da vítima, condição econômica das
partes) até se alcançar o montante definitivo. Com a utilização desse modelo bifásico, procede-se a um arbitramento efetivamente equitativo,
respeitando-se as circunstâncias e as peculiaridades de cada caso concreto” (SANSEVERINO, Paulo de Tarso Vieira. “O arbitramento da
indenização por dano moral e a jurisprudência do STJ”. Em: Revista Justiça e Cidadania. Editora JC, Rio de Janeiro, edição 188, p. 17, abril
de 2016). O CC/02 ratifica tal conclusão, eis que adota, como norte principal para reparação, a quantificação da extensão do dano (art. 944,
caput, CC), a qual pode ser mitigada, no caso de excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, com redução equitativa da
indenização (art. 944, CC). Em hipóteses semelhantes de responsabilização civil por pacientes que sofreram violação sexual mediante fraude
ou assédio sexual ou abuso sexual, observa-se a quantificação dos danos morais na jurisprudência: AÇÃO INDENIZATÓRIA PROPOSTA
NA JUSTIÇA DO TRABALHO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA ANULADA, COM REMESSA DOS AUTOS À JUSTIÇA COMUM. PARCIAL
PROCEDÊNCIA. CONDENAÇÃO DAS RÉS AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. AFASTAMENTO DE
MÉDICO COOPERADO DE SUAS ATIVIDADES EM NOSOCÔMIO, COM BASE EM ACUSAÇÕES DE ASSÉDIO SEXUAL E ERROS MÉDICOS.
AUSÊNCIA DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO DAS RÉS E RECURSO ADESIVO DO AUTOR NÃO PROVIDOS. 1. O autor
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é médico cooperado da Unimed, e ingressou com a ação indenizatória na Justiça do Trabalho. De início, foi prolatada sentença de improcedência,
posteriormente anulada pelo TRT. Remessa dos autos à Justiça Comum. 2. Sentença de parcial procedência, que condenou as rés ao pagamento
de indenização por lucros cessantes (R$ 38.521,36), e indenização por danos morais arbitrada em R$ 20.000,00. 3. Ao Poder Judiciário não
cabe ingressar na análise de decisões dos órgãos administrativos da Cooperativa, podendo realizar apenas o controle de legalidade dos atos
e processos administrativos. 4. No caso concreto, observa-se que houve violação aos direitos do autor como médico-cooperado, por parte
das rés/apelantes, justamente pelo fato de que fora afastado de suas atividades no Centro de Diagnósticos do Hospital Santos Dumont, em
razão de graves acusações (falhas médicas e denúncia de assédio sexual por parte de uma das funcionárias), por cerca de 4 meses, sem a
instauração de procedimento administrativo, e sem que fosse conferida oportunidade para exercício de contraditório ou ampla defesa. 5. Posterior
oferta de transferência do autor para atuar no Pronto Atendimento de outra unidade da Unimed, que não afasta a responsabilidade das rés
pelos danos causados ao cooperado. 6. As rés não impugnaram especificamente as alegações no sentido de que o pronto atendimento não
oferecia as condições necessárias para o exercício das atividades. Além disso, era direito do autor exigir que as graves acusações fossem
regularmente apuradas em procedimento próprio, a fim de preservar sua honra e integridade profissional. 7. Condenação das rés ao pagamento
de indenização por lucros cessantes mantida. Período em que o autor ficou afastado do Hospital sem auferir seus rendimentos. Ausência de
impugnação ao valor. 8. Danos morais configurados. Quantum indenizatório arbitrado em R$ 20.000,00 que é razoável diante das circunstâncias
do caso concreto. 9. Apelação das rés e recurso adesivo do autor não providos. (TJSP; Apelação Cível 0024117-17.2016.8.26.0577; Relator
(a): Alexandre Lazzarini; Órgão Julgador: 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial; Foro de São José dos Campos - 5ª Vara Cível; Data do
Julgamento: 17/07/2019; Data de Registro: 22/07/2019) ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DA UNIÃO. INDENIZAÇÃO POR DANO
MORAL. ABUSO SEXUAL PRATICADO POR AGENTE PÚBLICO CONTRA PACIENTE QUE SE ENCONTRAVA "EM CRISE NEUROLÓGICA"
E AGUARDAVA ATENDIMENTO EM UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE MENTAL DA MARINHA - UISM. QUANTUM INDENIZATÓRIO. I -
Inobstante a dificuldade de se quantificar em valores monetários a dor e o abalo psíquico gerados pelo abuso sexual, a verba indenizatória
deve ser arbitrada levando-se em consideração as peculiaridades do caso concreto, tais como as condições pessoais da vítima, o abalo físico
e psicológico causado pelo fato em si, bem como as condições econômicas da ofendida e do ofensor, que, neste caso, era agente público do
Estado. Não há deixar de atentar para o fato de que a vítima sofria de enfermidade psiquiátrica e, na data do fato, havia procurado a unidade
de saúde para fins de tratamento médico emergencial porque se encontrava em crise neurológica, ou seja, fragilizada emocionalmente e não
possuía íntegras as suas faculdades mentais. II - A quantia fixada pelo Magistrado sentenciante, equivalente a aproximadamente 37 (trinta e sete)
salários mínimos na data da sentença (junho/2011) se mostra proporcional ao dano causado à Autora por agente do Estado nas dependências
da Unidade Integrada de Saúde Mental da Marinha - UISM, eis que o fato de tratar-se a Autora de pessoa relativamente incapaz por sofrer
de retardo mental leve e de encontrar-se em unidade médica da Marinha à procura de tratamento neurológico justifica o valor da condenação,
a despeito de haver a Autora, conforme descrição dos fatos constante dos autos, se mantido inerte diante da abordagem sexual levada a
efeito pelo militar, sem que se possa falar em repúdio veemente que levaria à tipificação do estupro. III - Apelações desprovidas. (TRF 2;
Classe: Apelação - Recursos - Processo Cível e do Trabalho Órgão julgador: 8ª TURMA ESPECIALIZADA Data de decisão11/03/2016 Data
de disponibilização16/03/2016 RelatorMARCELO PEREIRA DA SILVA; 0012327-56.2010.4.02.5101 (TRF2 2010.51.01.012327-4)) APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. CRIANÇA DE TENRA IDADE.
SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. DEVER DE INDENIZAR. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. Cediço que compete ao juiz
deliberar sobre a necessidade de produção de determinada prova para a formação do seu convencimento, não caracterizando cerceamento de
defesa a não oportunização de produção de prova despicienda à solução da controvérsia. DEVER DE INDENIZAR. OCORRÊNCIA. A existência
de sentença penal condenatória transitada em julgado em relação ao réu, pelo crime de atentado violento ao pudor praticado contra a autora,
inviabiliza a rediscussão do ato cuja natureza ilícita ficou claramente demonstrada no procedimento criminal, tornando certa a obrigação de
indenizar, ex vi do art. 91, I do Código Penal. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO. É incomensurável o sofrimento suportado pela autora, vítima
de atentado violento ao pudor quando criança de tenra idade, contando com apenas sete anos à época dos fatos. Caracterização do danum in
re ipsa, o qual se presume, conforme as mais elementares regras da experiência comum, prescindindo de prova quanto ao prejuízo concreto.
QUANTUM INDENIZATÓRIO. MANUTENÇÃO. Em atenção aos parâmetros estabelecidos pela doutrina e jurisprudência pátrias para a fixação
do montante indenizatório, atento às particularidades do caso concreto, o quantum de R$ 33.900,00 (trinta e três mil e novecentos reais),
acrescido de correção monetária e juros moratórios legais, se mostra razoável e proporcional. DANOS MATERIAIS. COMPROVAÇÃO. Mantida
a condenação do réu ao pagamento dos prejuízos materiais suportados pela parte autora em razão do ato ilícito, consistente em gastos com
tratamento médico, psicológico e medicamentos, pois a parte suplicante logrou comprovar a necessidade das verbas através de documentos
idôneos. Sentença mantida, no ponto. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. COMPENSAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA. POSSIBILIDADE. Conforme
entendimento firmado pelo STJ em sede de recurso repetitivo - Resp. nº 963528 - PR, deve ser permitida a compensação da verba honorária
em caso de sucumbência recíproca, ainda que uma das partes litigue ao abrigo da AJG, por aplicação do disposto no art. 21 do CPC e da
Súmula 306 do STJ. PEDIDO DE INDISPONIBILIDADE DE BENS FORMULADO EM CONTRARRAZÕES. PRECLUSÃO. Verificado nos autos
que o pedido foi rejeitado pelo juiz, em provimento judicial pretérito, não tendo a autora interposto o recurso cabível, descabe a rediscussão da
matéria, já atingida pela preclusão consumativa. Precedentes jurisprudenciais. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70061027702,
Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Roberto Lessa Franz, Julgado em 28/08/2014). Grifei. Destarte, a título de
reparação por danos morais, tendo em vista as condições econômicas e sociais das partes, a função social do profissional de medicina, seu
porte econômico, a culpa médica, a finalidade de compensação do dano decorrente do comprometimento psicológico da autora, a pedagogia e
censura da indenização, fixo a quantia de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) em favor da autora. Ante todo o exposto, julgo procedente em
parte a pretensão para condenar o segundo demandado a indenizar a parte autora na quantia de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) por danos
morais para parte autora, atualizados pela tabela ENCOGE desde a presente data e acrescidos de juros de 1% (um por cento) ao mês, a partir
da citação. Condeno, ainda, a Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre
o valor da condenação. Resta o processo extinto com resolução do mérito com resolução do mérito nos termos do art. 487, I, do CPC. Em não
sendo requerida a execução, dê-se baixa e arquive-se. Caso haja recurso, intime-se a parte apelada para, querendo apresentar contrarrazões.
Atente-se a Diretoria Cível ao disposto no art. 1.009, §§ 1º e 2º do NCPC, intimando a parte recorrente para se manifestar, caso sejam suscitadas
em contrarrazões as questões resolvidas na fase de conhecimento que não comportaram agravo de instrumento. Após, remetam-se os autos
ao TJPE, em conformidade com o que dispõe o art. 1.010, § 3º, do NCPC. [1] Danos à pessoa humana, RJ, Renovar, 2003 pp. 211. P. R. I.
RECIFE, 30 de setembro de 2019 Juiz(a) de Direito"
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curador à lide, pelo que fixo os seus honorários em um salário mínimo, a serem adiantados pelo autor, que deverá efetivar o respectivo depósito
em 15 dias, na Caixa Econômica Federal deste Fórum, sob pena de extinção do processo, por ausência de pressupostos processuais. Feito o
depósito, nomeio o advogado Paulo Henrique da Silva, e-mail [email protected], tel 994859696 , com currículo no Gabinete, para exercer
a curadoria. Apenas a título de ilustração, quanto ao cabimento dos honorários estabelecidos em favor do Curador, trago à colação decisão
do STJ: “PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CURADOR ESPECIAL. RÉU REVEL CITADO POR
EDITAL OU POR HORA CERTA. CABIMENTO. PARTE VENCIDA. II – Por não se tratar o caso em comento de representação em processos
criminais, nem da defesa de réu pobre, não é cabível ao Estado o pagamento dos honorários advocatícios do curador especial, nomeado para
representar judicialmente réu revel, citado por edital ou por hora certa, devendo a parte vencida na demanda arcar com tal ônus. III – Ademais,
aos honorários advocatícios do curador especial, aplica-se o mesmo preceito dos honorários do perito, quando tal cobrança fica a cargo do
sucumbente. Precedente: REsp nº 142.624/SP, Rel. Min. Ari Pargendler, DJ de 04/06/01. IV – Recurso especial improvido.” (RESp 488089/
SP, 1ª Turma, Rel. Min. Francisco Falcão, j. 26.10.2004, DJ 29.11.2004 p. 228). No mesmo sentido decisão do nosso Egrégio Tribunal: D E C
I S Ã O T E R M I N A T I V A Trata-se de Agravo de Instrumento contra decisão (fls. 20/21) que, diante da citação por hora certa, nomeou
curador especial à ora Agravada, nos termos do art. 72, II, do NCPC, fixando honorários advocatícios de 1 (um) salário mínimo em favor da
advogada Ana Beatrice Montenegro. Em suas razões recursais (fls. 02/08), a Agravante alega que o adiantamento de honorários em decorrência
da nomeação de advogada particular constitui encargo extremamente oneroso, já tendo efetuado o pagamento das custas processuais para ver
satisfeito seu crédito de R$ 9.015,56 (nove mil, quinze reais e cinquenta e seis centavos). Argumenta, ademais, que por expressa disposição
do parágrafo único do art. 72 do CPC/15, a curadoria especial é atribuição da Defensoria Pública. Pugna, destarte, pela atribuição de efeito
suspensivo ao recurso e, ao final, o seu provimento para dispensa do adiantamento dos honorários advocatícios, nomeando-se a Defensoria
Pública como curadora especial da ora Agravada. Preparo comprovado às fls. 23. Brevemente relatado, decido. Analiso, inicialmente, o cabimento
do Agravo de Instrumento contra a decisão ora impugnada, de acordo com a nova sistemática inserida pelo CPC/2015. Com efeito, o art. 1.015
do NCPC prevê hipóteses taxativas para o cabimento do Agravo de Instrumento, asseverando-se, no §1º do art. 1.0091 do citado Estatuto, que
as situações ali não previstas, ou seja, não agraváveis, podem ser suscitadas em preliminar de apelação, inocorrendo preclusão. Excetuam-se
a tais disposições as decisões interlocutórias proferidas em i) liquidação ou cumprimento de sentença, ii) execução e iii) inventário, as quais são
sempre agraváveis, nos termos do parágrafo único do supracitado art. 1.015 do CPC/20152. Observo que a matéria objeto da decisão recorrida,
qual seja, a nomeação de advogada particular como curadora especial e o consequente arbitramento dos honorários, não se encontra prevista
em quaisquer das hipóteses do mencionado art. 1.015 do CPC, ensejando a inadmissibilidade do presente recurso. Ademais, além de a questão
poder ser revisitada quando da análise de eventual apelo, os honorários objeto do adiantamento serão naturalmente acrescidos ao montante
executado na hipótese de procedência da ação de cobrança. Ante o exposto, diante da inadmissibilidade do agravo de instrumento interposto
contra decisão interlocutória apelável, NÃO CONHEÇO DO RECURSO, de conformidade com o art. 932, III, do CPC/2015. Após o trânsito em
julgado, remetam-se os autos à vara de origem, com baixa na distribuição. Publique-se. Intime-se. Recife, 12 de maio de 2016. Des. Cândido J F
Saraiva de Moraes Relator. Pagos os honorários, intime-se pessoalmente o curador nomeado para apresentar resposta no prazo legal. Intimem-
se. P.R.I. RECIFE, 4 de outubro de 2019. Juiz(a) de Direito"
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CAPITAL
Capital - 2ª Vara Cível - Seção B
Segunda Vara Cível da Capital - SEÇÃO B
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
533
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
534
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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540
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
541
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
542
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Data: 11/10/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
543
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados dos DESPACHOS proferidos por este JUÍZO
nos processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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AI: 70055351308 RS, Relator: José Aquino Flôres de Camargo, Data de Julgamento: 29/08/2013, Décima Segunda Câmara Cível, Data de
Publicação: Diário da Justiça do dia 30/08/2013) Tal fato já não pode ser constatado em relação à empresa Highlander Hotéis EIRELI. Nesse
caso, não obstante se tratar de sociedade composta por um sócio, que é o demandado, a separação patrimonial dos bens do empresário e da
empresa foi mantida pelo legislador ordinário, o que impede o atingimento de patrimônio como é o faturamento. Com efeito, os bens da empresa
somente poderiam ser atingidos para satisfação do crédito oriundo destes autos, em caso de desconsideração da personalidade jurídica, hipótese
em que ela passaria a compor o polo passivo da demanda ou no caso de a própria empresa ser objeto da penhora, situações que não foram
contempladas nos pedidos do exequente. Quanto ao pedido de penhora de recebíveis que o autor por ventura possua junto ao INSS, tenho que o
pedido deve ser deferido no sentido de se averiguar acerca da existência de algum crédito dessa natureza perante a autarquia indicada, haja vista
a necessidade de se atingir a efetividade da prestação jurisdicional e a comprovação de que o réu está habilitado a licitar naquele órgão (fls. 190).
Quanto ao pedido de inclusão do nome dos réus Alexandre e Cláudio, nos cadastros de maus pagadores, o pleito deve ser deferido nos moldes
autorizados pelo artigo 782, § 3º do CPC. Também o pedido de pesquisa de bens por meio do sistema INFOJUD e RENAJUD deve ser deferido
em relação aos demandados Alexandre e Cláudio, haja vista a necessidade de satisfação do crédito objeto dos autos. Diante disso, adoto as
seguintes providências: 1. Defiro o pedido da penhora de bens por meio do sistema BACEN JUD, no valor atualizado do crédito, em relação
aos réus Alexandre e Cláudio. O termo de protocolamento deverá ser anexado aos autos. Na hipótese de o valor bloqueado ser insuficiente à
satisfação do crédito da parte autora determino que a penhora recaia também sobre veículos eventualmente existentes em nome do devedor,
para tanto determino que seja utilizado o sistema eletrônico RENAJUD de bloqueio judicial junto ao DETRAN. Ainda assim, não sendo encontrado
bens do devedor, oficie-se a Receita Federal do Brasil por meio do sistema INFOJUD requisitando cópia das 03 (três) últimas declarações de
imposto de renda do devedor. Após, efetivação das ordens, intimem-se as partes para que se pronunciem sobre as respectivas respostas no
prazo de 15 (quinze) dias. 2. Frustrada a penhora acima autorizada, defiro a constrição do faturamento mensal no percentual de 20% (vinte por
cento) da empresa Claudio José Gomes da Fonseca (Estacionamento). Nomeio para funcionar como administrador o próprio executado. Expeça-
se mandado de penhora e intimação advertindo-o que o valor pertinente à penhora deverá ser depositado mensalmente até o quinto dia útil de
cada mês em conta à disposição do juízo, devendo ser comprovado nos autos que o valor depositado corresponde ao percentual sobre qual recai
a constrição. 3. Oficie-se ao INSS - Gerência Executiva Recife para que informe ao juízo se o demandado Cláudio Fonseca possui algum crédito
a receber perante a autarquia e, em caos positivo, determino desde logo que o percentual de 20% seja ser retido e depositado mensalmente
em conta à disposição deste juízo, com comprovação nos autos até o limite do crédito exequendo. 4. Em relação ao demandado Gustavo Veiga,
permaneçam os autos sobrestado, até julgamento definitivo e trânsito em julgado da ação rescisória n. 314547-3. 5. Penhorem-se os direitos de
aquisição sobre o imóvel matricula n. 63228, localizado na Comarca de Recife, bem como intime-se a parte executada para falar sobre a penhora
no prazo de 15 (quinze) dias; 6. Intime-se ainda a parte exequente para acostar aos autos certidão de propriedade e ônus relativas aos imóveis
localizados na Comarca de Gravatá, no mesmo prazo; Cumpra-se. Intime-se. Recife-PE, 31/07/2019. Sebastião de Siqueira Souza Juiz de Direito
ATO ORDINATÓRIO
Intimação das partes para manifestarem-se sobre diligência
Processo nº 0004670-16.2012.8.17.0001
Ação de Despejo por Falta de Pagamento
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, tendo em vista efetivação das ordens, intimem-se as partes por todo teor do
despacho judicial de fls. 203/206, assim como também para se pronunciarem sobre o detalhamento da ordem judicial de bloqueio de valores
(BACENJUD) de fls. 207/210, bem como sobre o detalhamento da ordem judicial de restrição sobre veículos automotores – RENAJUD de fls.
211/213 e INFOJUD, de fls. 214/259, no prazo de 15 (quinze) dias.Recife (PE), 10/10/2019. Patrícia Kehrle do Amaral. Chefe de Secretaria
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Juntou documentos de fls. 715/743.Intimadas as partes para dizerem sobre a necessidade da produção de outras provas, a parte autora
requereu a juntada de novos documentos de fls. 771/821 que dão conta da ocorrência de investigação policial e prisões perpetradas contra
componentes do grupo econômico Ecomariner em razão de crime de sonegação fiscal. Reiterou o pedido de procedência. Intimada para se
manifestar sobre referidos documentos, somente os demandados José Pinteiro, Aquarium e JPN se manifestaram aduzindo em síntese que o
inquérito em andamento está em fase investigativa. Reiteraram os argumentos trazidos na contestação e o pedido de rejeição do incidente (fls.
843/858). É o que contém em síntese. Decido. a desconsideração da personalidade. Conforme já explanado na decisão interlocutória de
fls. 571/576 para deferimento da medida debatida nestes autos se faz necessário que se preencham pressupostos objetivos, a insuficiência de
patrimônio para saldar o débito perseguido no processo e requisitos subjetivos o abuso de personalidade caracterizado pelo desvio de finalidade
ou confusão patrimonial, consoante dispõe artigo 50 do Código Civil 1 .No caso dos autos tenho por configurado os requisitos autorizadores da
desconsideração da personalidade jurídica no que se refere à inclusão das pessoas físicas de Rômulo Roberto e José Pinteiro e das pessoas
jurídicas JPN e Aquarium no polo passivo da presente demanda. Requisito objeto – insuficiência de patrimônio. Com efeito tenho que o
referido requisito foi efetivamente atendido. Não obstante tenham sido apontados nos autos alguns bens ainda registrados em nome da ré
originária (Mariner), ao longo do processo executivo não foi possível a satisfação do crédito da exequente mediante expropriação dos mesmos.
Isso porque a maioria das embarcações não foram localizadas efetivamente. Das 08 (oito) lanchas apontadas como sendo de propriedade da
Mariner, somente 02 (duas) foram efetivamente encontradas, ainda assim referidos bens já haviam sido alienados a terceiros que, inclusive,
estavam exercendo a posse dos respectivos. Vale dizer ainda que os possuidores das embarcações localizadas ajuizaram embargos de terceiros
(procs. n. 0026906-83.2017.8.17.0001 e 0023299-62.2017.817.0001), requerendo a desconstituição das respectivas penhoras, o que retardou,
mais uma vez o processo de satisfação do crédito da autora.Além disso, outras diligências foram implementadas pelo juízo na tentativa de localizar
patrimônio da devedora, capaz de saldar a dívida, tais como Bacen jud, Renajud e Infojud, entretanto todas restaram infrutíferas.
Com efeito, foram mais de 02 (dois) anos de tramitação do procedimento de cumprimento de sentença até o ajuizamento do presente incidente
e realização de diversas diligência no sentido de expropriar bens da devedora que não obtiveram sucesso.
Resta evidenciado, portanto, a insuficiência de patrimônio no caso vertente. Preenchido o requisito objetivo necessário ao deferimento da
desconsideração da personalidade jurídica. Dos requisitos subjetivos. Do desvio de finalidade. No que se refere ao desvio de finalidade,
tenho que o mesmo também restou demonstrado.Em relação ao demandado Rômulo Roberto, consta nos autos documento obtido junto ao sítio
da Receita Federal do Brasil, segundo o qual a situação cadastral da empresa é “suspensa” em razão de inconsistência cadastral o que, ao
menos, indicia a ocorrência de dissolução irregular.
Não subsiste o argumento do réu que alega estar regular perante a Junta comercial de Pernambuco, haja vista o teor do documento de fls.
716/721, segundo o qual também perante aquele órgão a empresa originariamente demandada encontra-se inativa a mais 10 (dez) anos, sem
apresentar qualquer alteração contratual e sem comunicar o desejo de manter ativo seu registro.
Ademais, deixando a demandada de cumprir com suas brigações perante os órgãos competentes, pode ser caracterizada sua dissolução irregular,
sendo cabível, neste caso, a desconsideração da personalidade jurídica. Nesse sentido tem se manifestado a jurisprudência pátria:AGRAVO
DE INSTUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. ENCERRAMENTO IRREGULAR DA
EMPRESA. CABIMENTO. Conforme o entendimento do STJ, o encerramento irregular da empresa presume-se o abuso da personalidade jurídica,
seja pelo desvio de finalidade, seja pela confusão patrimonial, apto a embasar o deferimento da desconsideração da personalidade jurídica
da empresa, para se buscar o patrimônio individual de seus sócios. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. (TJ-RS - AG: 70046316469 RS,
Relator: Roberto Carvalho Fraga, Data de Julgamento: 22/11/2012, Décima Sexta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
26/11/2012).***
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE INDEFERIU
A PEDIDO DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. PLEITO PELA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE
JURÍDICA. EMPRESA EXECUTADA QUE SE ENCONTRA INATIVA. INEXISTÊNCIA DE CANCELAMENTO NA JUNTA COMERCIAL.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE BENS APTOS A GARANTIR O VALOR DA
EXECUÇÃO. ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES DE FORMA IRREGULAR. PRESENÇA DOS ELEMENTOS SUFICIENTES PARA
APLICAÇÃO DO ARTIGO 50 DO CÓDIGO CIVIL A FIM DE PERMITIR A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. 13ª Câmara
Cível Agravo de Instrumento nº 886.457-3 AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO. (TJ-PR 8864573 PR 886457-3 (Acórdão),
Relator: Rosana Andriguetto de Carvalho, Data de Julgamento: 15/08/2012, 13ª Câmara Cível). Com efeito, tal fato evidencia que a pessoa
jurídica demandada a muito não vem atuado no mercado, o que comprova a assertiva de dissolução irregular e consequente necessidade
de redirecionamento do processo executivo principal às pessoas físicas que compõe o quadro societário. Quanto a pessoa de José Pinteiro,
JPN – Gestora e Administradora de Bens LTDA., Aquarium Comércio e Serviços Náuticos, LTDA-ME., após a juntada de novos documentos
apresentados pela parte autora, notadamente aqueles de fls. 731/739, 732/743, 774/777 também verifico o preenchimento dos requisitos
subjetivos necessários.
Em relação ao réu José Pinteiro, não obstante referido demandado não seja integrante do quadro societário da empresa Mariner, resta evidente
que atuava na administração de fato, sendo, inclusive, a pessoa que se apresentava perante os clientes como representante da empresa
executada originária. É o que se pode verificar das correspondências eletrônicas trocadas entre o representante da parte autora e o advogado do
ora demandado, Dr. João Bento (fls. 731/739).Como se observa o Sr. José Pinteiro é apontado como pessoa que “tem recebido inúmeras ligações
dos clientes questionando o corrido” em razão de divulgação de notícia acerca de acordo judicial que havia realizado com a demandante nos
autos principais (processo n. 0194440-28.2012.8.17.0001. Outro fato que leva a conclusão de que o José Pinteiro é o sócio de fato da Mariner,
diz respeito ao ocorrido em audiência de conciliação realizada nos autos da ação principal em que as partes celebraram transação, José Pinteiro
compareceu, assinando, inclusive a avença, na qualidade de representante da Mariner (fls. 423/424 dos autos n. 0194440-28.2012.8.17.0001.Ora,
somente o administrador efetivo da empresa originalmente demandada teria poderes para firmar acordo judicial que alçava, à época, o montante
de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais). Não se sustenta a afirmação articulada na contestação de que José apenas auxiliava o Rômulo, já
que se tratavam de amigos de longas datas, pois não há nos autos qualquer documento dando conta de que José Pinteiro seria mero preposto da
ré, como alega ser.Devo dizer que referido demandado vem sendo alvo de extensa investigação policial em razão, dentre outras coisas, de crime
de sonegação fiscal, em que as autoridades policiais apontam elementos de prova demonstrando que a Mariner também é empresa gerida por
José Pinteiro.Ademais, importante ressaltar que José Pinteiro, como também as empresas Mariner, JPN e Aquarium são empresas que atuam no
mesmo nicho de mercado, qual seja, fabricação e venda de embarcações e vem sendo alvo de grande investigação na Seara, tanto criminal como
administrativa, por meio da operação denominada “Mar Aberto”, o que desembocou na ação penal n. 025407-64.2017.8.17.0001 (fls. 774/777) em
razão da verificação da existência de formação de grupo econômico composto por elas. Importante dizer que o juízo criminal baseou sua decisão
em vasto conjunto probatório colhido na fase investigativa anexado aquele feito.Em decisão interlocutória anteriormente proferida, este juízo
havia rejeitado a inclusão de José Pinteiro, JPN e Aquarium no polo passivo dos autos principais, haja vista inexistir naquele momento processual
elementos que ligassem, de fato, os demandados referidos à devedora originária, panorama que se alterou após a instrução probatória, consoante
se observa dos documentos juntados aos autos.Diante disso, preenchidos os requisitos legais necessários à desconsideração da personalidade
REsp 970.635-SP, DJe 1º/12/2009; REsp 1.200.850-SP, DJe 22/11/2010, e REsp 693.235-MT, DJe 30/11/2009; REsp 1.141.447-SP, julgado
em 08/02/2011.
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jurídica, o pleito autoral deve ser acolhido. Do pedido de tutela de urgência. Quanto ao pedido de tutela de urgência, ante os argumentos
acima expostos, tenho por confirma-lo e amplia-lo para que também os réus José Pinteiro, JPN e Aquarium sejam incluídos no polo passivo da
demandada principal, bem como para que venham a sofrer a necessária constrição de bens.
Da condenação ao pagamento de honorários de ucumbência.
O autor requereu a condenação da parte ré ao pagamento de honorários de sucumbência. O pleito não tem razão de ser.
Com efeito, a legislação de regência não prevê a condenação da parte perdedora de incidente processual em honorários, é o que se percebe
da leitura do artigo 85, § 1º do CPC 2 .Nesse diapasão, tratando-se o presente de incidente de desconsideração de personalidade jurídica,
como classifica o próprio artigo 134, não há que se falar na condenação do vencido ao pagamento da rubrica.Diante do acima exposto, com
arrimo nos artigos 134 do CPC e seguintes c/c artigo 50 do CC, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, confirmando a decisão interlocutória
anteriormente proferida, estendendo seus efeitos para os réus José Pinteiro, JPN e Aquarium a fim de desconsiderar a personalidade jurídica da
primeira demandada, incluindo no polo passivo da demanda principal as pessoas de RÔMULO ROBERTO TAVARES RAMOS, JOSÉ PINTEIRO
DA COSTA NETO, JPN – GESTORA E ADMNISTRADORA DE BENS LTDA. , AQUARIUM COMÉRCIO E SERVIÇOS NÁUTICOS, LTDA-
ME .Intimem-se as partes da presente decisão, decorrido o prazo recursal, dê-se prosseguimento ao feito principal. Comunique-se o teor da
presente decisão ao juízo de 2º Grau, autos do agravo de instrumento número 0011982-02.2018.8.17.9000. Intime-se. Cumpra-se. Recife-PE,
19/08/2019. Sebastião de Siqueira Souza. Juiz de Direito.
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LuzJuíz de DireitoTribunal de Justiça de PernambucoPoder Judiciário15. Vara Cível da Capital - seção B AV Desembargador Guerra Barreto,
s/n, Joana Bezerraahj
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Despacho: ...” I ntime-se a devedora para, nos termos do Art. 523 e seguintes, daquele diploma legal adjetivo, efetuar, no prazo de quinze dias,
o pagamento d o montante efetivamente devido, atualizado com base na tabela do ENCOGE e a partir do ajuizamento da demanda, acrescido
de juros moratórios à taxa de 1% (um por cento) ao mês, contados da citação, advertindo-se-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido
de multa e honorários de advogado, ambos no percentual de 10% (dez por cento). Em seguida, ainda na hipótese de não pagamento tempestivo,
deverá ser expedido mandado de penhora e avaliação (Art. 523, §3°, CPC/2015). Transcorrido o prazo do Art. 523, NCPC, sem o adimplemento
voluntário, poderá a executada, independentemente de penhora ou nova intimação, oferecer nos próprios autos impugnação no prazo de quinze
dias, que poderá versar, exclusivamente, sobre as matérias constantes do Art. 525, § 1°, do novel diploma civil adjetivo.”
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processos abaixo relacionados:
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execução, ciente de que, em caso de inércia, o arquivamento do feito está autorizado, desde já. Intime-se. CUMPRA-SE. Recife, 26 de setembro
de 2019. Fernando Jorge Ribeiro Raposo Juiz de Direito
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processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Edson Vicente do Nascimento trouxe a juízo Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A para obter a revisão, declaração de nulidade
de cláusulas e repetição de indébito em contrato de financiamento firmado com a instituição ré.Esta contestou o pedido em 02.10.2015, porém
atravessou petição de f. 138 informando que o autor se compusera com ela pagando integralmente o financiamento contratado, em razão do que
pleiteou a extinção do processo sem resolução do mérito com apoio no disposto no art. 485, VI, do CPC.O autor foi intimado a se manifestar a
respeito, contudo deixou transcorrer o prazo conferido sem qualquer pronunciamento. É o que há de substancial a relatar, decido. Devido a que
silenciara o autor acerca da manifestação da ré de que pagara integralmente o devido em decorrência do contrato entre ambos, tenho que dada
a perda do objeto de sua pretensão, lhe falta interesse processual para dar prosseguimento a este processo, em razão do que de logo o declaro
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extinto com apoio no disposto no art. 485, VI, do CPC, com custas já satisfeitas, mas ainda cabendo ao autor pagar honorários de 10% do valor
atribuído à causa. Passando em julgado, arquive-se, de vez que cumprimento de sentença só deverá ocorrer pelo processo judicial eletrônico,
cf. instrução normativa 13, de 25.5.2016.P. R. I. Recife, 03.10.2019Arnaldo Spera Ferreira Jr. Juiz de Direito
Décima Oitava Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Juiz de Direito: Arnaldo Spera Ferreira Júnior (Titular)
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Vistos e examinados estes autos em que se vê Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A voltando a opor embargos declaratórios,
desta feita à sentença que rejeitou outros embargos declaratórios seus quando ela impugnara a sentença de extinção do processo sem resolução
de mérito devido a abandono de causa pelo autor Anderson Rodrigues de Araújo. Naquela oportunidade alegara que o autor já numa audiência
ocorrida em 11.6.2015, na Seção Especializada de Mutirões da Capital, teria renunciado ao direito postulado, em razão do que a extinção do
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processo deveria ser com resolução do mérito, com base no disposto no art. 487, III, c, do CPC, e não com apoio no art. 485, III, § 1º, do mesmo
código.Pois agora a seguradora volta a embargar a sentença denegatória dos seus últimos embargos, com os mesmos argumentos.É o que há
de substancial a relatar. Decido.Nos primeiros embargos opostos, no bojo da respectiva petição, precisamente na f. 119, a embargante reproduziu
o que teria sido um trecho de uma ata de audiência na qual o autor da ação, segundo ela, renunciara ao direito postulado, sem que no bojo dos
autos exista qualquer folha em que esteja inserida essa tal audiência, o que ensejou a rejeição dos declaratórios naquela ocasião.Desta feita, a
seguradora traz anexo à sua petição de embargos uma cópia integral do que seria a tal ata de audiência perante a Seção Especializada de Mutirões
da Capital.Contudo, ao proferir a sentença extintiva alvo dos primeiros embargos declaratórios, não havia nenhuma folha nestes autos alusiva à
ocorrência da alegada audiência. Aliás, na f. 22 consta a certidão da referida Seção Especializada de Mutirões de Conciliação da Capital, datada
de 13.6.2016, de que o autor não comparecera à perícia médica.Doutra parte, ao contestar o pedido nas f. 32 usque 44, a ré ora embargante não
fez qualquer ressalva a que o autor já houvera renunciado ao direito deduzido no pedido.E, ao proferir a sentença de extinção do processo sem
resolução do mérito por abando do autor, após as suas devidas intimações a impulsionar o feito, este juízo não dispunha de qualquer registro
ou informação de que ocorrera a tal alegada audiência e que nela o autor teria renunciado ao direito formulado na sua peça inicial.Enfim, tanto a
sentença extintiva do processo sem resolução do mérito como a denegatória do mérito dos embargos declaratórios ora impugnada, não têm como
ser apontadas como eivadas de erro material pois, repita-se, não constava dos autos, até ser declarada a extinção do processo, qualquer registro
ou informação da existência de ata constando a renúncia do autor ao direito postulado, daí por que ao rejeitar, no mérito, os primeiros embargos
declaratórios, não havia como se imputar à sentença a predita eiva de erro material, sobretudo porque ao contestar o pedido, a própria ré não
acusou a tal renúncia alegadamente pronunciada pelo autor.E se veio trazer a lume documento que tenha ao menos a remota condição de fazer
entender o contrário, foi intempestiva a sua apresentação, que deveria ocorrer por ocasião da contestação, como estabelece o art. 434, caput, do
Código de Processo Civil, sem que haja ocorrido justificativa por parte da embargante para a sua não apresentação no tempo certo, como autoriza
o art. 435 e parágrafo único do mesmo código.Estando, pois, tanto uma como outra sentença, corretas quanto a haver tratado do que consta dos
autos, poderão estar erradas por qualquer outro motivo, mas não por erro material ensejador de correção via embargos declaratórios, na forma
do art. 1.022, III, do Código de Processo Civil.Não conformada a seguradora ré com o teor da sentença que extinguiu o processo, que doravante
a impugne por apelação, para que não venha a ser sancionada como litigante de má-fé caso oponha novamente embargos de declaração.Dadas
todas essas considerações, conheço dos embargos, porém rejeito-os no seu mérito, de vez que inexistentes para tanto quaisquer dos requisitos
do art. 1.022, I a III, do CPC. Passando em julgado, arquive-se.P. R. I.Recife, 02.10.2019Arnaldo Spera Ferreira Jr.Juiz de Direito
Vistos examinados, homologo a desistência desta ação de execução movida por Itau Unibanco S/A contra Edmilson Barbosa Leite, não citado
para esta ação. Consequentemente extingue-se por isso o processo sem resolução do mérito, isso com base no disposto no art. 485, VIII, do
Código de Processo Civil, com custas já satisfeitas e sem honorários. Passando em julgado, arquivem-se para imediata baixa.P. R. I.Recife,
02.10.2019.Arnaldo Spera Ferreira Jr.Juiz de Direito
TECON SUAPE opôs embargos declaratórios à sentença de f.502-506 exarada na Central de Agilização Processual da Capital, acusando
omissão por nela não constar se o julgamento de correção dos preços aplicados no armazenamento de mercadorias alcança todos os serviços de
armazenagem de containers prestados, ou apenas os relativos às mercadorias indicadas na ação cautelar preparatória 00815-47.2004.8.17.0001;
e, consequentemente, acusa obscuridade por não esclarecer se os 15% por cento de verba honorária incidem sobre todas as mercadorias
armazenadas pela ré LETHA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA., ou apenas sobre as listadas na referida ação cautelar.A ré se manifestou
atribuindo caráter protelatório aos embargos e pela aplicação da devida penalidade em razão disso.É o que há de substancial a relatar. Conquanto
não haja de fato uma expressa manifestação na sentença impugnada sobre os pontos abordados nos embargos ora opostos, logicamente que a
presente ação esteve a todo o tempo a tratar da matéria de fato igualmente abordada na cautelar que lhe fora preparatória, quando nesse outro
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processo a autora já acusava a ré ora embargante de lhe cobrar, pelo armazenamento de mercadorias, valores acima da média dos cobrados
no mercado em geral, e discriminava as mercadorias armazenadas.Tratando-se tão-somente daquelas mercadorias listadas na ação cautelar,
consequentemente os 15% de honorários advocatícios incidirão apenas sobre o apurado com o seu armazenamento, e não sobre todo e qualquer
serviço prestado.Mesmo que possam de fato haver sido opostos com esse objetivo, não reputo manifestamente protelatórios estes embargos,
de vez que a embargante, mesmo ante à obviedade lógica do tratamento da matéria na sentença, pode haver se ressentido de uma maior
clareza no texto, quiçá por não estar acostumada às sutilezas da linguagem utilizada no julgado, motivo por que deixo de lhe aplicar a multa
prevista no art. 1.026, § 2º, do CPC. De todo modo, conheço dos embargos e os acolho fazendo integrar à sentença de f. 502-506 os presentes
esclarecimentos, eis que os embargos atenderam aos requisitos dos itens I e II, do art. 1.022 do CPC. P. R. I. Recife, 04.10.2019 ARNALDO
SPERA FERREIRA JR. juiz de direito
Décima Oitava Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Juiz de Direito: Arnaldo Spera Ferreira Júnior (Titular)
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
BV Financeira acionou José Alves Ferreira com a presente ação de busca e apreensão, contudo, após a citação do réu e restrição de circulação
do veículo por ele financiado, a autora remiu a dívida do respectivo contrato, pedindo então seja extinto o processo sem resolução do mérito por
falta de interesse processual. Dada a manifesta falta de interesse processual devido a que falta utilidade à autora para perseguir com a pretensão
deduzida nestes autos, de vez que renunciado respectivo direito, extingue-se o processo sem resolução do mérito com apoio no disposto no art.
485, VI, do NCPC, com custas já satisfeitas, mas sem honorários, eis que sem resistência o pedido. Ordena-se de logo baixa na restrição judicial
e, passando em julgado, arquive-se.P. R. I.Recife, 10.10.2019.Arnaldo Spera Ferreira Jr.,juiz de direito
Leandro Xavier da Silva trouxe a juízo Banco Bradesco S/A com ação de repetição de indébito c/c revisão de cláusula contratual, acusando
serem indevidas as tarifas cobradas a título de cadastro, avaliação do bem financiado junto à ré e respectivo seguro do contrato.A ré contestou
integralmente o pedido, sobrevindo réplica, sem que à tentativa de conciliação haja o autor acorrido.Atravessada petição em que o autor alega
transação extrajudicial com a ré - f. 86, com que pede a extinção da presente como se acordo houvesse, esta por sua vez a contraditou alegando
que na verdade numa outra ação, em juizado especial, os pedidos que ora pleiteia, o autor os teve atendidos em parte, mediante sentença
transitada em julgado, nos autos do processo n. 0041885-93.2014.8.17.0001, em razão do que pleiteia seja extinto o processo, mas devido à
coisa julgada, com apoio no disposto no art. 485, V, do NCPC, aplicando-se-lhe ainda multa por litigância de má-fé.É o que há de substancial
a relatar.Conferindo os autos eletrônicos n. 0041885-93.2014.8.17.0001, verifiquei haver o autor igualmente lá no 15º Juizado Especial Cível
e das Relações de Consumo desta Comarca, movido reclamação pleiteando os mesmos títulos pretendidos nestes autos, havendo sentença
com trânsito em julgado deferindo em parte os pedidos.Evidenciada assim a coisa julgada, mesmo assim o autor insistiu em dar continuidade
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ao presente processo, até que atravessou petição informando que fizera um acordo com a ré, quando na verdade obtivera o acolhimento parcial
dos pedidos formulados no juizado especial.Dadas essas considerações, tenho por bem declarar extinto este processo sem resolução de mérito
com apoio no disposto no art. 485, V, do NCPC, cabendo ao autor as custas e honorários advocatícios, estes ora arbitrados em 10% do valor
atribuído à causa.Contudo, dada a gratuidade conferida ao autor, as verbas de sucumbência ficam sob condição suspensiva de exigibilidade, cf.
art. 98, § 3º, do NCPC.Conquanto haja alterado o autor a verdade dos fatos alegando que fizera acordo com a ré, ao que tudo indica para não
dar a entender que já contava com acolhimento parcial de seus pedidos em outro juízo e com isso ter de acusar a coisa julgada neste feito, não
incorre, contudo, na hipótese do art. 80, II, do NCPC, pois não causou prejuízo à ré cf. art. 81 caput do mesmo código, em razão do não lhe aplico
multa indenizatória por litigância de má-fé.Passando em julgado, arquive-se.P. R. I. Recife, 10.10.2019Arnaldo Spera Ferreira Jr.,Juiz de direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados dos DESPACHOS proferidos por este JUÍZO nos
processos abaixo relacionados:
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Eneida de V. Castanha
Chefe de Secretaria
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados da SENTENÇA prolatada nos autos dos processo abaixo
relacionado:
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Eneida de V. Castanha
Chefe de Secretaria
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados dos ATOS ORDINATÓRIOS proferidos por este JUÍZO
nos processos abaixo relacionados:
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Eneida de V. Castanha
Chefe de Secretaria
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Enfim, a retirada dos autos do cartório pela parte adversa, na fluência do prazo comum, suspende a sua contagem. 3 - Note-se que há de ser
considerado o prazo suspenso desde a data em que ocorreu o impedimento, ou seja, dia 12/agosto/2019, quando a parte autora retirou os autos
do Cartório, nos termos da Certidão de fls. 810, e assim o prazo para os demais recorridos só recomeçará a correr depois de cientificados de
que o processo foi restituído ao cartório. Destaque-se que o prazo será devolvido em dias úteis remanescentes, tendo em vista que foi retirado
do cartório dois dias após o início do prazo para contrarrazões. 4 - Assim, defiro os pedidos de fls. 808/810, competindo ser procedida com a
devolução do prazo para os réus recorrentes/recorridos PEDRAGON AUTOS LTDA e BANCO GENERAL MOTORS S/A, de 13(treze) dias, a
partir da intimação do presente despacho que deferiu a restituição, para oferecimento de contrarrazões. 5-Intimem-se. Recife, 09 de outubro de
2019. Nehemias de Moura Tenório Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Vistos etc. Ivaneide Marias Monteiro qualificada nos autos, por intermédio de advogado legalmente constituído, interpôs Embargos de Declaração
contra a sentença de Embargos de Declaração proferida nos presentes autos às fls. 176/177, alegando, em resumo, que a sentença dos embargos
embargada fez constar em seu dispositivo a cláusula contratual 16 ao invés da cláusula contratual 13. É o relatório, sucinto. Passo a decidir
Não obstante a fundamentação da sentença dos embargos, ora embargada, ter feito constar que a declaração de nulidade se refere a cláusula
contratual de nº 13, no dispositivo fez constar a indicação da cláusula contratual de nº 16. Resta claro que se tratou de mero erro de digitação
que não afetou a substância da sentença. O equívoco se constitui em mero erro material que pode ser corrigido a qualquer tempo, de ofício. Ante
o exposto, atento ao que mais dos autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, julgo procedentes os Embargos de Declaração
e reconheço a existência de erro material na sentença de embargos embargada para que conste no dispositivo a indicação da declaração de
nulidade da cláusula contratual 13, ao invés da cláusula contratual 16. A presente decisão passa a integrar a de fls. 176/177, mantendo-se
inalteradas as demais disposições. Publique-se. Intimem-se. Recife (PE), 4 de outubro de 2019.Ana Paula Lira MeloJuíza de Direito1
Tribunal de Justiça de PernambucoPoder JudiciárioSeção A da 21ª Vara Cível da CapitalAV DESEMBARGADOR GUERRA
BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO, ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F:( ) Processo nº
0052559-63.2012.8.17.0001EXCEPIENTE: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco - CREA/PEEXCEPTO: Diniz
José de Albuquerque LinsSENTENÇAEMENTA: EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA. ABSOLUTA.
IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA. EXTINÇÃO.Constitui erro grosseiro o manejo de exceção de incompetência para reconhecer a incompetência
absoluta do juízo. A arguição de incompetência relativa e a incompetência absoluta apresentavam à época do ajuizamento do incidente
processamento bastante diferentes, impedindo a fungibilidade.Inadequada a via eleita, a parte postulante não gozava de interesse de agir.Vistos
etc. Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco - CREA/PE, devidamente qualificado na inicial, interpôs o presente incidente
de Exceção de Incompetência, distribuído por dependência ao processo principal nº 0034664-89.2012.8.17.0001, opondo-a em face de Diniz
José de Albuquerque Lins, o presente incidente, argui incompetência absoluta deste juízo para promover qualquer ação contra o Excepiente, em
razão de ser uma autarquia pública federal. Pugna pelo acolhimento do incidente e o consequente indeferimento da inicial com a extinção do feito.
Recebida a exceção, determinado o processamento em apenso aos autos principais e a suspensão, fls. 9. Intimado o excepto permaneceu inerte,
conforme certidão de fls. 11. Os autos retornaram conclusos. É o relatório. Passo a decidir. Embora o juízo tenha recebido a presente exceção
ofertada, determinando o processamento em apenso aos autos principais, em detido exame da vestibular conduz à inequívoca conclusão de
que a hipótese avençada é de incompetência absoluta deste juízo, pois a parte excepta é uma autarquia federal, competia-lhe à luz da norma
processual de 1973, - vigente à época do ajuizamento do incidente -, alegar em sede de contestação como matéria preliminar a discursão do
mérito a incompetência absoluta do juízo (art. 301, II, do CPC/1973). Ademais, com a reforma processual empreendida com a Lei nº 11.232/2005,
não foi modificada esta regra, apenas acresceu os casos de competência relativa (art. 337, II, do CPC/2015). Não vinga, assim, dúvida quanto ao
procedimento a ser adota para alegação para arguição da incompetência absoluta do juízo. Em se tratando de competência absoluta, cumpria ao
excepiente apresentar em preliminar de contestação, conforme disposição expressa contida no art. 301, II, do CPC/1973. A utilização de exceção
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de incompetência está limitada aos casos de competência relativa (art. 112, CPC/1973). A utilização, então, de um dos procedimentos legais
no lugar do outro configura erro grosseiro a impedir a fungibilidade. Em não havendo adequação da via eleita, não socorre à parte interesse de
agir, que pressupõe a existência de necessidade do provimento jurisdicional, utilidade deste aos fins almejado e adequação da via eleita. Diante,
então, da inadequação do manejo de exceção de incompetência, autuada em separado, no lugar da arguição da incompetência preliminarmente
em sede de contestação nos autos principais, o decreto de extinção do feito é medida que se impõe. Ante o exposto, atento a tudo que mais dos
autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, com fulcro no art. 485, VI, c/c art. 330, III, ambos do Código de Processo Civil, julgo
extinto o presente feito, sem apreciação do mérito, por falta de interesse processual. Custas isentas. Sem honorários. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos. Recife, 4 de outubro de 2019. Ana Paula Lira MeloJuíza de Direito 1
Rio Ave Comércio e Indústria LTDA, qualificada nos autos, interpõem Embargos de Declaração da Sentença de fls. 115/116v, apontando erro
material na referida decisão, vez que na fundamentação sentencial consta que a Autora não fez prova de qualquer pagamento dos débitos
reclamados, sendo certo que o trecho destacado deveria constar a Ré. Relatório breve, decido. Inicialmente, deve-se registrar que, à luz do Art.
1.022, são cabíveis embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para suprir omissão de ponto ou questão o qual devia se pronunciar
o juiz de ofício ou a requerimento, sendo, portanto, um instrumento que permite ao juiz um efetivo aperfeiçoamento da tutela jurisdicional.
Observo que o dispositivo da Sentença de fls. 115/116v apresenta erro material, quando equivocadamente na fundamentação registra que: "(...)
Ao contrário, deixou a Autora de fazer prova de qualquer pagamento relativo aos débitos reclamados (...)", ao invés de constar que quem deixou
de fazer relativo aos débitos reclamados foi a Ré. Posto isso, atento ao disposto, conheço os embargos interpostos, julgando-os procedentes,
arrimado no artigo 1.024, do CPC/15, e RECONHEÇO O ERRO MATERIAL, para retificar a Sentença de fls. 115/116v, substituindo a decisão pelo
seguinte excerto: " (...) Ao contrário, deixou a Ré de fazer prova de qualquer pagamento relativo aos débitos reclamados, comprovando apenas o
pagamento da fatura da CELPE com vencimento em 21/02/2013 (fls. 64), que não é reclamada nos autos. (...)".Mantenho inalterados os demais
termos da sentença.Intime-se a parte autora para apresentar contrarrazões em face da interposição do recurso às fls. 126134. Após, o decurso
do prazo remeta-se ao TJPE.Publique-se. Recife, 24 de setembro de 2019. Ana Paula Lira Melo Juíza de Direito
Vistos etc. BANCO CIDADE S/A, qualificado nos autos, através de advogado legalmente habilitado, ajuizou a presente Ação Monitória contra
FREITAS ARRUDA COMERCIAL LTDA e outros. Às fls. 109, determinou-se a intimação das partes para dizerem se havia interesse no
prosseguimento do feito, possibilidade de conciliação e requisitassem produção de outras provas, no prazo de 05 dias. Às fls. 111, certifica-se
o decurso do prazo, sem que houvesse manifestação das partes. Às fls. 112, determinou-se a intimação pessoal da parte autora, para que, no
prazo de 05 (cinco) dias, manifestasse interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção. Às fls. 115, fora juntada carta de intimação
pessoal da parte autora, com informação exarada pelos correios, dando conta da mudança de endereço da Demandante. É o relatório, sucinto.
Passo a decidir. Registre-se, inicialmente, que conforme o artigo 12 do NCPC: "os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem
cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão". Contudo, o §2º faz a ressalva que: "estarão excluídos da regra do caput: IV- as
decisões proferidas com base nos arts.485 e 932". Desta forma, passo a proferir julgamento, independentemente de ordem cronológica. Constata-
se, de logo, que a parte autora em que pese tenha sido intimada para demonstrar interesse no prosseguimento do feito, nos moldes do despacho
de fls. 112, não apresenta manifestação. Ademais, fora constatado, mediante tentativa de intimação, que a Demandante não reside no endereço
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constante da inicial ou não o forneceu de maneira correta. Como se sabe, o ônus de indicar o endereço do domicílio cabe a cada umas das partes
litigantes, que sofrerão os danos decorrentes dessa omissão, conforme determina o Código de Processo Civil:Art. 274. Não dispondo a lei de
outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos seus representantes legais, aos advogados e aos demais sujeitos do processo pelo correio
ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria.Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao
endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido
devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo
endereço. Ademais, a legislação processual determina que, após o abandono da causa por mais de 30 (trinta) dias, seja dada oportunidade
à parte autora para manifestar interesse no feito dentro de 05 (cinco) dias, sob pena de arquivamento. Nestes termos, o artigo 485, §1º, do
CPC: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: [...] III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar
a causa por mais de 30 (trinta) dias;§ 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no
prazo de 5 (cinco) dias. Logo, deixando de manifestar interesse no prosseguimento da demanda dentro do prazo estipulado, seja por inércia,
seja pela não indicação da mudança de domicílio durante o trâmite processual, resta configurado o abandono da causa, requisito necessário ao
arquivamento. À vista do exposto e do mais que dos autos consta, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO por abandono,
nos termos dos arts. 485, III, c/c §1º, Código de Processo Civil. Custas já satisfeitas. Condeno a parte demandante ao pagamento dos honorários
advocatícios que fixo em 15% sobre o valor da causa, amparada no art. 85, § 2º, inciso I do Novo Código de Processo Civil. P.R.I. e, após
o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as necessárias anotações. Recife, 09 de setembro de 2019. Ana Paula Lira Melo Juíza de
Direito0020319-75.1999.8.17.0001 - Set 2019 - 01
Vistos etc. MIRIAM NUNES DE OLIVEIRA, devidamente qualificada nos autos do processo, por meio de advogado, ingressou com a presente
Ação de Desconstituição de Débito c/c com Reparação d Danos Morais e Materiais c/c pedido de Antecipação de Tutela em face de BRADESCO
FINANCIAMENTO S/A E BANCO BONSUCESSO S/A. Noticiado o falecimento da parte autora, o juízo, considerando transmissível o direito em
litígio, suspendeu o processo e determinou a intimação pessoal do espólio, sucessores e/ou herdeiros, para manifestar interesse na sucessão
processual e promovesse a respectiva habilitação aos autos, no prazo de 20 dias úteis, sob pena de extinção do processo sem resolução do
mérito. Regularmente intimado o espólio de MIRIAM NUNES DE OLIVEIRA ou quem fosse seu sucessor e os eventuais herdeiros, por meio de
carta com aviso de recebimento (fls. 185), contudo, não promoveram a habilitação no prazo designado, comprovado a ausência de interesse na
sucessão processual, conforme certidão de fls.186. Após o que, os autos voltaram-me conclusos. É o relatório, sucinto. Passo a decidir. Registre-
se, que o juízo tomou de ofício conhecimento do falecimento da parte autora em razão das informações que constaram na certidão de fls. 180v,
prestadas pelo Sr. Roberto Lacerda, neto da demandante, o qual informou que sua avó havia falecido em maio de 2017. Nada obstante não
constar nos autos o respectivo atestado de óbito, o juízo ao tomar ofício conhecimento da morte da demandante teve a cautela determinar que
a intimação do espólio de Miriam Nunes de Oliveira, possíveis sucessores e/ou eventuais herdeiros, para que se habilitassem nos autos como
sucessores, fosse realizada pessoalmente, por meio de carta com aviso de recebimento, a ser remetida no endereço da autora. Ocorre, que
mesmo intimada pessoalmente a Sra. Rejane Nunes de Oliveira no endereço da autora, esta, contudo, não manifestou interesse na sucessão
processual, ante a ausência de pedido de habilitação no prazo estipulado e nem refutou a informação certificado nos autos do falecimento da
autora. Diante da não promoção da habilitação dos sucessores, espólio de Mirian Nunes de Oliveira ou eventuais herdeiros no polo ativo da
demanda, como preconiza o artigo 313, § 2º, inciso II do NCPC, a consequência exigida é a extinção do feito sem resolução do mérito, por
ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, para os casos de não cumprimento da determinação
judicial. Posto isso, atento ao que mais dos autos consta e aos princípios de direito aplicáveis à espécie, JULGO EXTINTO O PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 485, IV, do Código de Processo Civil, e condeno demandante ao pagamento das custas e
honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, estando a exigibilidade da obrigação de pagar suspensa ante
a concessão do beneficia da gratuidade da justiça, nos termos do §3º, do art. 98, do CPC/2015. Registre-se, Intimem-se e após o trânsito em
julgado, arquivem-se os autos. Recife, 10 de setembro de 2019 Ana Paula Lira Melo Juíza de Direito0044274-81.2012.8.17.0001- Set 2016 - 01
ADRIANA LIMA RODRIGUES DE OLIVEIRA, qualificada nos autos, interpõem Embargos de Declaração da Sentença de fls. 148/150, apontando
erro material na referida decisão, vez que o dispositivo sentencial identificou o imóvel urbano objeto da usucapião como localizado na Rua Aracajú,
nº 296, Bairro de Tejipió, Recife/PE. Relatório breve, decido. Inicialmente, deve-se registrar que, à luz do Art. 1.022, são cabíveis embargos de
declaração contra qualquer decisão judicial para suprir omissão de ponto ou questão o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento,
sendo, portanto, um instrumento que permite ao juiz um efetivo aperfeiçoamento da tutela jurisdicional. Observo que o dispositivo da Sentença
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de fls. 148/150 apresenta erro material, quando aponta o imóvel objeto da demanda identificado com o número 296, contudo, a emenda a inicial
de fls. 42/43 retificou para o número 297, conforme fez constar na própria fundamentação da sentença. Posto isso, atento ao disposto, conheço
os embargos interpostos, julgando-os procedentes, arrimado no artigo 1.024, do CPC/15, e RECONHEÇO O ERRO MATERIAL, para retificar a
Sentença de fls. 148/150, fazendo constar a seguinte excerto: "Posto isso, considerando as provas que vieram aos autos, invocando o disposto
no artigo 1.240 do Código Civil, e artigo 9º da Lei 10.257, de 10 de julho de 2001, julgo procedente o pedido, declarando o domínio da promovente
Adriana Lima Rodrigues de Oliveira, sobre o imóvel urbano identificado na inicial localizado na Rua Aracajú, 297, Bairro de Tejipió, Recife-PE,
com as dimensões constantes da Planta Situação, fls. 51, extinguindo o processo, resolvendo o mérito, nos termos do artigo 487, I, do Código
de Processo Civil. (...)".Mantenho inalterados os demais termos da sentença.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos. Recife, 03 de setembro de 2019. Ana Paula Lira Melo Juíza de Direito
Vistos, etc. LEVI CAVALCANTI DE LEMOS DUARTE ajuizou a presente AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS contra BANCO
HSBC S/A, ambos qualificados, requerendo a exibição do contrato de Cédula de Crédito Bancário para financiamento de veículo, firmado para a
aquisição de veículo: HONDA CG150 TITAN-KS MIX descrito na exordial. Às fls. 33 fora deferida a providência cautelar perseguida tão somente
para que o Demandada apresente ao juízo o referido contrato firmado, bem como foi deferido os benefícios da gratuidade da justiça. Devidamente
citada, a ré juntou aos autos o contrato requerido (fls. 62/67) e em contestação (fls. 39/46) pugnou pela extinção do feito sem resolução do mérito,
por ausência de interesse processual. É O RELATÓRIO. PASSO A DECIDIR. Vislumbro caracterizada hipótese de incidência do teor do disposto
no artigo 355, inciso I, do Estatuto de Ritos, que autoriza o julgamento antecipado da lide. Quanto à falta de interesse de agir arguida, registre-
se, contudo, que o conteúdo desta preliminar guarda semelhança com a questão meritória, fato que impõe a apreciação conjunta das matérias.
Pois bem. Esclarece-se, inicialmente, que o objeto da medida cautelar de exibição se restringe a saber se a parte está obrigada a exibir os
documentos, sendo o caso, determinar essa exibição ou tendo a parte livremente exibidos os documentos, verificar se a pretensão do requerente
foi atendida. É de ressaltar ainda que a parte autora não comprovou que tenha solicitado acesso aos documentos requeridos. Registre-se, assim,
que a falta de demonstração da resistência do réu quanto à apresentação dos documentos, embora não retire da parte autora o interesse de
agir, como antes referido, determina a aplicação do princípio da causalidade no que pertine à imposição do ônus da sucumbência. Portanto,
considerando que o réu não deu causa para a interposição da presente demanda, posto que não se recusou a exibir os documentos solicitados,
deve a autora arcar com as verbas sucumbenciais. Registre-se que o objeto da ação de exibição se restringe a saber se a parte está obrigada
a exibir os documentos, sendo o caso, determinar essa exibição ou tendo a parte livremente exibidos os documentos, verificar se a pretensão
do requerente foi atendida. Posto isso, com fulcro no art. 487, I, do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO DE EXIBIÇÃO
DE DOCUMENTOS e face do princípio da causalidade, CONDENO A PARTE AUTORA NO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS EM
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, fixados em 10% sobre o valor da causa, estes suspensos em razão da gratuidade judicial. Transitada em
julgado, arquivem-se os autos independente de nova conclusão ao Juízo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 11 de novembro de 2019.
Ana Paula Lira MeloJuíza de Direito
Vigésima Primeira Vara Cível da Capital - SEÇÃO A
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho:
Vistos, etc. Inicialmente é necessário salientar que nos termos do art. 64 do CPC/2015 a incompetência absoluta será declarada de ofício e pode
ser alegada a qualquer tempo. A parte ré, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco - CREA-PE é autarquia pública federal,
portanto, de acordo com o art. 109, I da Constituição da República, compete à Justiça Federal processar e julgar as causas em que seja diretamente
interessada, entre outras, autarquia federal. Nestes termos, jurisprudência do TRF 5ª Região abaixo:ADMINISTRATIVO. CREA. NATUREZA
JURIDICA. AUTARQUIA FEDERAL. O CREA E DEFINIDO COMO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - ART. 80 DA LEI 5194/66. AUTARQUIA
PROFISSIONAL. OS FEITOS EM QUE SÃO PARTES AS AUTARQUIAS FEDERAIS INCLUEM-SE NA COMPETENCIA DA JUSTIÇA FEDERAL,
EXCETUADOS OS DA COMPETENCIA DA JUSTIÇA ESPECIALIZADA.(TRF-5 - AGTR: 1679 RN 91.05.07081-3, Relator: Desembargador
Federal Ridalvo Costa, Data de Julgamento: 12/12/1991, Primeira Turma, Data de Publicação: DJ DATA-30/12/1991 PÁGINA-33384) Assim
sendo, verificando o interesse da mencionada autarquia no pleito, declino da competência deste Juízo em face da competência em razão da
pessoa ser absoluta e da Justiça do Federal e determino sejam os presentes autos remetidos ao distribuidor para a devida baixa e remessa.
Saliente-se que se trata de competência em razão da pessoa, de ordem absoluta, pelo que verificado o erro a qualquer tempo e grau de jurisdição
deve ser corrigido de ofício. Intimem-se. Recife, 19 de setembro de 2019. Ana Paula Lira Melo Juíza de Direito2
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA SEÇÃO "A" DA 22ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE -
PEFórum do Recife - Rua Des. Guerra Barreto, 200 - Ilha do Leite - Recife - PE - CEP: 50080-900 PROCESSO nº 0091450-22.2013.8.17.0001 S
E N T E N Ç A VALDIR CUSTÓDIO DA SILVA JÚNIOR, por intermédio de advogado constituído, promoveu a presente AÇÃO DECLARATÓRIA
DE NULIDADE DE CLÁUSULA CONTRATUAL C/C OBRIGGAÇÃO DE FAZER, COBRANÇA DE MULTA E INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS E MORAIS, contra a VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S/A, antes denominada de INPAR PROJETO 71 SPE LTDA,
todos devidamente qualificados. Narrou o autor, em síntese, que em 26/10/2010, celebrou contrato com a ré visando a aquisição de um
apartamento, na planta, com entrega prevista para março/2013. Ante o atraso na entrega do imóvel e por discordar de cláusulas contratuais,
pleiteou a nulidade da cláusula de tolerância; a nulidade da cláusula de comissão de corretagem (pedindo sua devolução em dobro); também
pleiteou a suspensão da correção do saldo devedor; pugnou pela condenação da ré em lucros cessantes (equivalente ao valor de locação);
buscou a inversão da cláusula penal; pediu a condenação da ré pelos danos morais sofridos e ainda requereu livre acesso a obra. Custas pagas.
Citada, a ré apresentou contestação, levantando preliminares e, no mérito, pela improcedência da demanda. Dando continuidade ao feito, o
autor apresentou réplica. Não havendo novas provas a serem produzidas, as partes reclamam pelo julgamento antecipado da lide. RELATADO.
DECIDO. DA EXISTÊNCIA DE GRUPO ECONÔMICO E SOLIDARIEDADE PASSIVA. Conforme anunciado na inicial, toda relação contratual foi
firmada com a empresa INPAR PROJETO 71 SPE LTDA, que depois passou a ser denominada de VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA
S/A. Em verdade, conforme confessado à folha 293, ditas empresas constituem um GRUPO ECONÔMICO, e nessa condição, ambas são
solidariamente responsáveis e são partes legítimas para compor o polo passivo da presente demanda. DA PRELIMINAR de INCLUSÃO da
imobiliária no polo passivo. Essa questão foi debatida em sede de recurso repetitivo, que deixa claro que a incorporadora é parte legítima
para responder pela devolução dos valores pagos a título de comissão de corretagem. Vejamos: (...) 1.1. Legitimidade passiva 'ad causam' da
incorporadora, na condição de promitente-vendedora, para responder pela restituição ao consumidor dos valores pagos a título de comissão de
corretagem e de taxa de assessoria técnico-imobiliária, nas demandas em que se alega prática abusiva na transferência desses encargos ao
consumidor. 2. CASO CONCRETO: 2.1. Aplicação da tese ao caso concreto, rejeitando-se a preliminar de ilegitimidade. 2.2. "Validade da cláusula
contratual que transfere ao promitente-comprador a obrigação de pagar a comissão de corretagem nos contratos de promessa de compra e venda
de unidade autônoma em regime de incorporação imobiliária, desde que previamente informado o preço total da aquisição da unidade autônoma,
com o destaque do valor da comissão de corretagem" (tese firmada no julgamento do REsp 1.599.511/SP). 2.3. "Abusividade da cobrança pelo
promitente-vendedor do serviço de assessoria técnico-imobiliária (SATI), ou atividade congênere, vinculado à celebração de promessa de compra
e venda de imóvel" (tese firmada no julgamento do REsp 1.599.511/SP). 2.4. Improcedência do pedido de restituição da comissão de corretagem
e procedência do pedido de restituição da SATI. 3. RECURSO ESPECIAL PROVIDO, EM PARTE. (STJ, REsp 1551951/SP, Rel. Ministro PAULO
DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 24/08/2016, DJe 06/09/2016). Sem mais delongas, INDEFIRO o pleito de inclusão
de litisconsórcio. Superadas tais questões, passo ao mérito. Inicialmente destaco que várias questões aqui debatidas, já foram pacificadas pelo
STJ e possuem FORÇA VINCULATIVA, nos termos do artigo 926 e seguintes do CPC, que diz: Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua
jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente. (...) Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão: (...) IV - os enunciados das súmulas
do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional;(...). DA ALEGADA
NULIDADE DA CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA DE ATÉ 180 DIAS CORRIDOS. A parte autora pleiteou a nulidade da cláusula contratual 5.1.1. (f.
69), que a tolerância de 180 dias para atraso na entrega da obra. Ocorre que a jurisprudência pacificada é pela validade de tal previsão. Vejamos:
(...) 1. Controvérsia acerca da validade da estipulação de prazo de tolerância em dias úteis na venda de unidade autônoma em incorporação
imobiliária. 2. Fluência dos prazos em dias corridos no âmbito do direito material, conforme regra geral prevista no art. 132 do Código Civil. 3.
Possibilidade, contudo, de as partes convencionarem regras diversas de contagem de prazos. 4. Validade da estipulação de prazo de tolerância
em dias úteis em promessa de compra e venda de unidade autônoma em incorporação imobiliária. 5. Limitação, contudo, do prazo ao equivalente
a 180 dias corridos, por analogia ao prazo de validade do registro da incorporação e da carência para desistir do empreendimento (arts. 33
e 34, § 2º, da Lei 4.591/1964 e 12 da Lei 4.864/1965). Julgado específico desta Turma. 6. Presunção de ocorrência de lucros cessantes em
virtude do atraso na entrega da obra, dispensando-se prova de prejuízo. Precedentes. (...). (REsp 1727939/DF, Rel. Ministro PAULO DE TARSO
SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/09/2018, DJe 17/09/2018). Frisei. Em consequência, rechaço os argumentos autorais, pois
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é plenamente válida a cláusula contratual 5.1.1. (f. 69), esclarecendo que é permitida a tolerância de 180 dias corridos para atraso na entrega da
obra. DO PLEITO DE SUSPENSÃO DO SALDO DEVEDOR. A jurisprudência não ampara o pleito autoral de suspensão da correção do saldo
devedor. É que isso traria flagrante lesão ao equilíbrio contratual. Vejamos o seguinte precedente que é bastante esclarecedor: (...) 2. Recurso
especial em que se discute a legalidade da decisão judicial que, diante da mora do vendedor na entrega do imóvel ao comprador, suspende a
correção do saldo devedor. 3. A correção monetária nada acrescenta ao valor da moeda, servindo apenas para recompor o seu poder aquisitivo,
corroído pelos efeitos da inflação, constituindo fator de reajuste intrínseco às dívidas de valor. 4. Nos termos dos arts. 395 e 944 do CC/02, as
indenizações decorrentes de inadimplência contratual devem guardar equivalência econômica com o prejuízo suportado pela outra parte, sob
pena de se induzir o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato e o enriquecimento sem causa de uma das partes. 5. Hipótese de aquisição
de imóvel na planta em que, diante do atraso na entrega das chaves, determinou-se fosse suspensa a correção monetária do saldo devedor.
Ausente equivalência econômica entre as duas obrigações/direitos, o melhor é que se restabeleça a correção do saldo devedor, sem prejuízo da
fixação de outras medidas, que tenham equivalência econômica com os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por conseguinte,
restaurem o equilíbrio contratual comprometido pela inadimplência da vendedora. 6. Considerando, de um lado, que o mutuário não pode ser
prejudicado por descumprimento contratual imputável exclusivamente à construtora e, de outro, que a correção monetária visa apenas a recompor
o valor da moeda, a solução que melhor reequilibra a relação contratual nos casos em que, ausente má-fé da construtora, há atraso na entrega
da obra, é a substituição, como indexador do saldo devedor, do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC, que afere os custos dos insumos
empregados em construções habitacionais, sendo certo que sua variação em geral supera a variação do custo de vida médio da população)
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial calculado pelo IBGE e que reflete a variação do custo de vida
de famílias com renda mensal entre 01 e 40 salários mínimos), salvo se o INCC for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da data
limite estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no instrumento. (...). (REsp 1454139/
RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/06/2014, DJe 17/06/2014). Destaquei. Essa questão foi abordada no
TEMA 996: (...) 1.3 É ilícito cobrar do adquirente juros de obra ou outro encargo equivalente, após o prazo ajustado no contrato para a entrega
das chaves da unidade autônoma, incluído o período de tolerância. 1.4 O descumprimento do prazo de entrega do imóvel, computado o período
de tolerância, faz cessar a incidência de correção monetária sobre o saldo devedor com base em indexador setorial, que reflete o custo da
construção civil, o qual deverá ser substituído pelo IPCA, salvo quando este último for mais gravoso ao consumidor. (...). (REsp 1729593/SP, Rel.
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 25/09/2019, DJe 27/09/2019). Com base em tais argumentos, afasto o
pleito de suspensão da correção do saldo devedor, pois é possível a correção pelo IPCA ou, se for melhor para o consumidor, pelo INCC. DOS
LUCROS CESSANTES e DA INVERSÃO DE CLÁUSULA PENAL. A parte autora alegou fazer jus a uma indenização pelos prejuízos decorrentes
do atraso na entrega da obra, equivalente ao valor mensal de aluguel. Também pleiteou a imposição de cláusula penal moratória. Ocorre que a
jurisprudência, nesses pontos, foi sedimentada no recurso repetitivo, TEMA 970, que assim determinou: (...) 1. A tese a ser firmada, para efeito
do art. 1.036 do CPC/2015, é a seguinte: A cláusula penal moratória tem a finalidade de indenizar pelo adimplemento tardio da obrigação, e, em
regra, estabelecida em valor equivalente ao locativo, afasta-se sua cumulação com lucros cessantes. (...). (REsp 1498484/DF, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/05/2019, DJe 25/06/2019). Do inteiro teor do julgado, podemos extrair o seguinte trecho,
necessário para o deslinde dessa questão: (...) Nas cláusulas penais comumente estabelecidas nos contratos de incorporação imobiliária - com
indenizações que variam entre 0,5% a 1% sobre o preço contratual do imóvel por mês de atraso - já encontram-se pré-fixadas eventuais perdas e
danos advindos do descumprimento no prazo previsto para entrega do imóvel. Nesses casos, os lucros cessantes são pré-estimados na cláusula
penal pactuada precisamente para o descumprimento do prazo de entrega. A cumulação, portanto, da cláusula penal com os lucros cessantes
decorrentes meramente desse atraso na entrega implica, ao meu sentir, data maxima vênia, bis in idem. (...). Em razão das premissas acima
fixadas, ante a impossibilidade de cumulação da cláusula penal moratória com os lucros cessantes, opto pela condenação, solidária, das rés,
a título de lucros cessantes, a pagar 0,5% (meio por cento) do valor que o demandante tiver adimplido, por mês de atraso, a contar do mês de
outubro/2013 até a efetiva entrega das chaves. Esse percentual somente poderia incidir sobre o valor do imóvel, se ele já estivesse quitado. DA
RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS A TÍTULO DE COMISSÃO DE CORRETAGEM. Analisando agora a questão do percentual de retenção,
tenho que abordar o valor pago a título de comissão de corretagem. Também em recursos repetitivo, o STJ afirmou que a transferência desse
encargo para o consumidor/comprador seria válida, desde que prevista no contrato tal cláusula, com o devido destaque. Vejamos: (...) 1.1. Validade
da cláusula contratual que transfere ao promitente-comprador a obrigação de pagar a comissão de corretagem nos contratos de promessa de
compra e venda de unidade autônoma em regime de incorporação imobiliária, desde que previamente informado o preço total da aquisição da
unidade autônoma, com o destaque do valor da comissão de corretagem. 1.2. Abusividade da cobrança pelo promitente-vendedor do serviço
de assessoria técnico-imobiliária (SATI), ou atividade congênere, vinculado à celebração de promessa de compra e venda de imóvel. II - CASO
CONCRETO: 2.1. Improcedência do pedido de restituição da comissão de corretagem, tendo em vista a validade da cláusula prevista no contrato
acerca da transferência desse encargo ao consumidor. Aplicação da tese 1.1. 2.2. Abusividade da cobrança por serviço de assessoria imobiliária,
mantendo-se a procedência do pedido de restituição. Aplicação da tese 1.2. III - RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO. (STJ, REsp
1599511/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 24/08/2016, DJe 06/09/2016). Vê-se que não há
mácula quanto a referida cláusula, ou seja, o autor não faz jus a restituição da referida quantia. DO ALEGADO DANO MORAL Com relação ao
pleito de indenização pelos danos morais supostamente sofridos pelo demandante, entendo que não restou provado qualquer abalo que reclame
tal reparação. É que o dano moral tem a finalidade de compensar alguém em razão da lesão cometida por outrem a sua personalidade, além de
punir o agente causador do dano e prevenir novas práticas. Por sua vez, a jurisprudência afirma, de forma pacífica, que tais situações configuram
mero dissabor. Vejamos o seguinte precedente: (...) II. Os danos morais surgem em decorrência de uma conduta ilícita ou injusta, que venha
a causar forte sentimento negativo em qualquer pessoa de senso comum, como vexame, constrangimento, humilhação, dor. Isso, entretanto,
não se vislumbra no caso dos autos, uma vez que os aborrecimentos ficaram limitados à indignação da pessoa, sem qualquer repercussão no
mundo exterior(...) (REsp 628.854/ES, Rel. Ministro CASTRO FILHO, TERCEIRA TURMA DO STJ, julgado em 03/05/2007, DJ 18/06/2007, p.
255). Dessa forma, é fácil concluir que o autor não teve sua personalidade lesada, nem sofreu qualquer abalo que reclame tal reparação. DO
PLEITO DE LIVRE ACESSO A OBRA. O autor pretende ter livre acesso a obra, mas a ré se opôs, alegando questões de segurança. Entendo que
o consumidor não pode ter livre acesso a obra, por questões de segurança. Além disso, questões relacionadas a medições, qualidade do material
utilizado e demais aspectos, podem ser objeto de posterior análise, quando da entrega do imóvel. Com isso, entendo que a razão está com a ré,
que, por segurança, não permite o acesso à obra. Diante do exposto e do que constam nos autos, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os
pedidos formulados na inicial, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil, extinguindo o processo com resolução do mérito, para,
via consequência, adotar as seguintes medidas: a)Condenar as demandadas, solidariamente, a pagar, a título de lucros cessantes, o percentual
de 0,5% (meio por cento) do valor que o demandante tiver adimplido, por mês de atraso, a contar do mês de outubro/2013 até a efetiva entrega
das chaves, corrigido pela tabela ENCOGE e com juros de um por cento ao mês, a contar da citação; b)Considerando que se trata de provimento
parcial, condeno as demandadas, solidariamente, ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais que ficam fixados em 10% (dez por
cento) sobre o valor da condenação atualizada, nos exatos termos do artigo 85 e seguintes do CPC. Em face da parte autora ter sido parcialmente
sucumbente, tanto que foi julgado parcialmente procedente o seu pleito, condeno o demandante ao pagamento de honorários advocatícios
sucumbenciais, estes no percentual de 10% do valor da condenação, atualizada; c) Por fim, também condeno as demandadas, solidariamente,
no ressarcimento de 1/5 das custas processuais adimplidas pelo autor, com correção pela tabela ENCOGE, a contar da data do pagamento.
Observo que em razão das regras introduzidas pela Instrução Normativa nº 13, de 25 maio de 2016, publicada no DJE, Edição nº 98/2016, do dia
27 de maio de 2016, os eventuais cumprimentos de sentenças devem ser processados pelo sistema processo judicial eletrônico - PJE e em razão
disso concedo um prazo de 15 dias úteis, a contar do trânsito em julgado, para início de tal fase processual, se não houver pagamento voluntário,
sob pena de arquivamento. De logo, determino que havendo apelação, a parte contrária deverá ser intimada para apresentar contrarrazões, no
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prazo de 15 (quinze) dias úteis. Decorrido o prazo do parágrafo anterior, com ou sem contrarrazões, proceda-se a IMEDIATA remessa dos autos
ao TJPE. Transitado em julgado e cumpridas as citadas determinações, ARQUIVEM-SE. Recife, ____ de outubro de 2019. Ana Paula Lira Melo
Juíza de Direito em Exercício Cumulativo
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 22a VARA CÍVEL DA COMARCA DO RECIFE-
SEÇÃO BFórum Desembargador Rodolfo AurelianoAv. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife-PEProcesso
0004279-56.2015.8.17.2001DECISÃO Não obstante o requerimento formulado pelo demandante às fls. 124, a produção da prova testemunha
afigura-se desnecessária, na medida em que a controvérsia sobre os fatos é objeto de prova eminentemente documental. Ademais, é o juiz da
causa o destinatário primordial da prova, que é produzida com o intuito de formar sua convicção sobre os fatos alegados pelas partes. Ora, a
produção de provas constitui direito da parte, mas sua necessidade comporta aferição ao critério da prudente ponderação do magistrado que
preside o feito, com base em fundamental juízo de valor acerca de sua utilidade e necessidade. Desta forma, o juiz vela pela celeridade processual
e razoável duração do processo, evitando a ocorrência de provas inúteis, principalmente quando a sua análise prescinde de outros elementos
para além dos já constantes nos autos. Esse é o entendimento respaldado pelo art. 370 do CPC/2015. Assim, ausentes outros requerimentos,
sendo certo que os documentos juntados e as respectivas alegações das partes permitem o exame completo da controvérsia, verificando-se,
portanto, que o feito comporta julgamento no estado em que se encontra, ANUNCIO O JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE (CPC, art. 355,
I). Intimem-se as partes desta decisão. Não havendo pedido de esclarecimentos ou ajustes da decisão saneadora, no prazo de 05 dias (CPC,
art. 357, § 1º), façam-me conclusos para a sentença. Publique-se e intimem-se. Recife, 08 de outubro de 2019.Maria Cristina Souza Leão de
Castro Juíza de Direito Titular
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
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PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE RECIFE - 24ª VARA CÍVEL SECÃO "B"Ação de Cancelamento
dos Efeitos do Protesto c/c Declaratória de Inexigibilidade de Títulos com Pedido de Tutela Antecipada c/c Pedido de Indenização por Danos
Morais e MateriaisProcessos nº: 0022262-39.2013.8.17.0001Autora: Trans-Carneiro LTDARéus: Malmo Importadora LTDA, Flamma Comércio de
Equipamentos Rodoviários LTDA e Banco Bradesco S.ASENTENÇA Vistos etc.,1. RELATÓRIO Trans-Carneiro LTDA, qualificada na inicial, por
meio de seus patronos legalmente habilitados, ajuizou inicialmente com a presente Ação de Cancelamento dos Efeitos do Protesto c/c Declaratória
de Inexigibilidade de Títulos com Pedido de Tutela Antecipada c/c Pedido de Indenização por Danos Morais e Materiais em face da Malmo
Importadora LTDA, Flamma Comércio de Equipamentos Rodoviários LTDA e Banco Bradesco S.A, igualmente qualificados, objetivando em sede
de liminar declarar o cancelamento/suspensão dos efeitos dos protestos existentes contra a autora, constantes da certidão discriminativa exarada
pelo 1º Oficial de Protesto de Recife/PE, referentes às duplicatas 0846-A e 0846-D cedidas pela Malmo Importações LTDA ao Banco Bradesco S.A,
expedindo-se o competente ofício ao 1º Oficial de Protestos de Recife/PE, no mérito requereu a procedência da presente demanda, declarando
a nulidade dos títulos face a inexistência dos débitos referidos nesta ação, condenando os réus de forma solidária ao pagamento de indenização
à título de danos morais em valor mínimo correspondente a dez vezes o valor indevidamente cobrado, com atualização monetária e juros de
lei, desde a data do ilícito e em danos materiais no valor de R$ 7.738,84 (sete mil, setecentos e trinta e oito reais e oitenta e quatro centavos),
além da condenação ao pagamento e ressarcimentos das custas e despesas processuais, além dos honorários advocatícios sucumbenciais
em 20%. A inicial veio instruída com os documentos de fls. 33/108 necessários a propositura da ação. Liminar deferida, conforme se observa
na decisão de fls. 111. Devidamente citados, os Réus apresentaram contestações - fls. 119/137, 152/157 e 162/168. O primeiro réu Malmo
Importadora LTDA, em sua defesa, requereu a improcedência dos pedidos. O segundo réu, Flamma Comércio de Equipamentos Rodoviários
LTDA, arguiu a preliminar de ilegitimidade passiva e no mérito pugnou pela improcedência dos pedidos da autora e o terceiro réu, arguiu preliminar
de ilegitimidade passiva, pugnando pela extinção sem julgamento do mérito em relação a banco-réu e caso não seja acolhida a preliminar que
seja julgada a presente ação improcedente. Em réplica à contestação do réu Banco Bradesco S.A - fls. 173/184, a Autora requereu a rejeição da
preliminar de ilegitimidade, pugnando pela procedência integral da ação. Com relação à contestação da ré Flamma Comércio de Equipamentos
Rodoviários LTDA, a autora requereu a rejeição da preliminar de ilegitimidade, pugnando ao final pela procedência da ação, tornando definitiva a
tutela antecipada. Em réplica à contestação da Malmo Importadora LTDA, a autora ratificou todos os termos da inicial, requerendo a procedência
integral da ação, tornando definitiva a tutela antecipada. Vieram os autos conclusos.É o relatório.Decido. 2. FUNDAMENTAÇÃO Inicialmente,
cumpre ressaltar que o processo tive início na vigência do CPC de 1973, de modo que há a imediata incidência do CPC/2015, em vigor-
Art.1.046 do diploma processual precitado. Conheço diretamente dos pedidos porque as provas dos autos já se encontram suficientes para o
julgamento antecipado da lide, nos moldes do art. 355, inciso I do Código de Processo Civil. Verifico que a relação jurídica que serve de pano
de fundo para a causa de pedir tem indiscutível natureza consumerista, dessa forma resta evidente a aplicabilidade do CDC ao presente caso,
uma vez que, a autora realizou relação de consumo com a primeira ré, para compra de mercadorias para uso final de mercadorias, sendo
considerado consumidor final. Inicialmente passo a análise das preliminares arguidas pelos réus. Da preliminar de ilegitimidade passiva arguida
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pelo Banco Bradesco S.A O Banco Bradesco S.A alega sua ilegitimidade passiva, pois na condição de simples mandatário do endossante, o
Banco-Réu estava obrigado a seguir estritamente suas determinações quanto à cobrança e eventual envio dos referidos títulos ao protesto, em
caso de inadimplência caracterizada. Portanto o cedente originário é o único responsável pela regularidade do título subjudice, o que demostra
de forma inequívoca a ilegitimidade do Banco Réu para figurar no polo passivo da presente demanda. Ocorre que, de acordo com a certidão
discriminativa emitida pelo 1º Ofício Privativo de Protesto - fl. 49, o endosso praticado pelo Banco Bradesco S.A foi endosso translativo. O endosso
translativo (endosso próprio) é o ato cambiário, praticado unilateralmente pelo endossante, que consiste em lançar a assinatura na cártula, com a
finalidade de transferir, para o endossatário, a titularidade dos direitos incorporados ao título de crédito "à ordem". Segunda a Súmula 475 do STJ:
"Responde pelos danos decorrentes de protesto indevido o endossatário que recebe por endosso translativo título de crédito contendo vício formal
extrínseco ou intrínseco, ficando ressalvado seu direito de regresso contra os endossantes e avalistas". Em caso semelhante o TJPE decidiu:
DIREITO CIVIL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C ANULATÓRIA
DE SAQUE CAMBIAL C/C DANOS MORAIS. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. TRANSPORTE DE MERCADORIAS. SAQUE DE
TÍTULO CAMBIAL. DUPLICATAS MERCANTIS. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
REJEITADA. ENDOSSO TRANSLATIVO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA POR VÍCIO FORMAL EXTRÍNSECO AO TÍTULO. AUSÊNCIA DE
NEGÓCIO JURÍDICO SUBJACENTE. TÍTULO DE CRÉDITO CAUSAL. NULIDADE E INEXIGIBILIDADE DO TÍTULO. PROTESTO INDEVIDO.
DANO MORAL IN RE IPSA. MANUTENÇÃO DO VALOR DE INDENIZAÇÃO EM R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS). PROPORCIONALIDADE E
RAZOABILIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MAJORADOS PARA 15% (QUINZE POR CENTO) DO VALOR DA CONDENAÇÃO. ART. 85,
§11, DO CPC/2015. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.1. Súmula STJ nº: "Responde pelos danos decorrentes de protesto indevido o
endossatário que recebe por endosso translativo título de crédito contendo vício formal extrínseco ou intrínseco, ficando ressalvado seu direito de
regresso contra os endossantes e avalistas.". Preliminar de legitimidade passiva ad causam do endossatário rejeitada.2. Incumbe ao réu o ônus
probatório quanto aos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito da parte autora, no caso, a prova do negócio jurídico subjacente ao
saque dos títulos cambiais, o que não foi demonstrado. 3. A duplicata é título de crédito causal que, pela sua lei de regência (Lei 5.474/68) só pode
ser emitida, para circulação como efeito comercial, no ato de extração de fatura ou conta decorrente de compra e venda mercantil ou de prestação
de serviços.4. Súmula nº 132 do TJ/PE: "É presumida a contratação mediante fraude quando, instado a se manifestar acerca da existência da
relação jurídica, deixa o réu de apresentar o respectivo contrato".5. O endossatário que recebe, por endosso translativo, título de crédito contendo
vício formal, sendo inexistente a causa para conferir lastro a emissão de duplicata, responde pelos danos causados diante de protesto indevido,
ressalvado seu direito de regresso contra os endossantes e avalistas.6. Nos casos de protesto indevido de título ou inscrição irregular em cadastros
de inadimplentes, o dano moral se configura in re ipsa, isto é, prescinde de prova. Precedentes.7. A revisão de indenização por danos morais só é
possível quando o valor fixado for exorbitante ou ínfimo, de modo a afrontar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Ausentes tais
hipóteses, como no caso, em que a indenização foi fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais).8. Honorários advocatícios de sucumbência majorados
para R$ 2.000,00 (dois mil reais), em razão do trabalho realizado em segundo grau de jurisdição, nos termos do art. 85, §11, do Código de Processo
Civil 2015.9. Recurso improvido. Decisão unânime. (TJPE - Apelação 514775-1. Des. Rel. Eurico de Barros Correia Filho. Órgão Julgador 4ª
Câmara Cível. Data da Publicação 13/03/2019)APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE NULIDADE DE TÍTULO CAMBIAL. PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. ENDOSSO TRANSLATIVO. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RECONHECIDA A LEGITIMIDADE PASSIVA
DO BANCO. DANO MORAL CONFIGURADO. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. - No endosso translativo ou pleno alguém transfere os
direitos de crédito a um terceiro, ocorrendo, pois, a transferência da propriedade dos créditos constantes do título. Ou seja, a pessoa que recebe
o endosso em seu favor, torna-se credor (favorecido) do título de crédito, transferindo a titularidade do título de crédito, sendo este cobrado pela
instituição financeira por ocasião de seu vencimento, em nome próprio, como atual credora do título. - Não há como excluir a legitimidade e
a responsabilidade do Banco, pois agiu por conta própria, não podendo postular a isenção quanto às responsabilidades inerentes ao endosso
translativo.- Desta forma, demonstrada nos autos a prática de ato ilícito pela instituição financeira, a ocorrência de dano moral suportado pela
empresa ofendida e o nexo de causalidade entre o referido dano e a conduta daquele, resta configurada a obrigação de indenizar, consequência
jurídica do ato ilícito, nos termos do parágrafo único do Art. 927 do Código Civil. - O valor fixado na sentença de primeiro grau (R$ 6.000,00 - seis
mil reais) encontra-se dentro dos parâmetros que atendem ao caráter de proporcionalidade e razoabilidade aplicáveis ao caso. (TJPE - Apelação
346696-8 . Des. Rel. Antônio Fernando de Araújo Martins. Órgão Julgador 6ª Câmara Cível. Data da Publicação 26/11/2018) O acolhimento da
pretensão deduzida pela autora, no processo terá repercussão no patrimônio jurídico do Banco Bradesco S/A, a evidenciar sua legitimidade
passiva. De forma que rejeito a preliminar suscitada. Quanto a preliminar de ilegitimidade passiva arguida pela 2ª Ré, Flamma Comércio de
Equipamentos Rodoviários LTDA, se confunde com o mérito e com ela será analisada. Cuida-se de Ação de Cancelamento dos Efeitos do Protesto
c/c Declaratória de Inexigibilidade de Títulos com Pedido de Tutela Antecipada c/c Pedido de Indenização por Danos Morais e Materiais. Da
análise do conjunto probatório verifico que a pretensão da Autora merece prosperar. A Autora afirma que em 14/12/2012 adquiriu da empresa
Flamma Comércio e Indústria de Equipamentos Rodoviários LTDA, a quantia de 51 (cinquenta e um) equipamentos antifurto, conforme se prova
através da DANFE nº 000.002.391, que está anexa aos autos - fl. 41, no valor total de R$ 6.527,40 (seis mil, quinhentos e vinte e sete reais
e quarenta centavos) que seria pago de forma parcelada, sendo emitida quatro duplicatas no valor de R$ 1.631,85 (um mil, seiscentos e trinta
e um reais e oitenta e cinco centavos), com vencimentos em 11/01/2013 - duplicata nº 2391-1, 18/01/2013 - duplicata nº 2391-2, 25/01/2013 -
duplicata nº 2391-3 e 08/02/2013 - duplicata nº 2391-4. Afirma que, todos os pagamentos foram honrados pontualmente, conforme prova através
de todos os 04 (quatro) comprovantes de pagamento anexado aos autos - fls. 42/48. Contudo, a Autora começou a receber avisos de protestos
por falta de pagamento relativos às duplicatas produzidas em seu nome, sendo as primeiras em valores idênticos ao valor das duplicatas emitidas
na compra com a empresa Flamma. Recebeu inicialmente, aviso de protesto onde constava como sacador/cedente a ré Malmo Importadora
LTDA e posteriormente da empresa Paulo Cesar Queiroz Lima - ME. Ocorre que, a autora afirma que jamais adquiriu qualquer mercadoria ou
teve qualquer relação comercial com as empresas requeridas, tendo em vista que, através de pesquisa cadastral, descobriu que as empresas
Malmo Importadora LTDA e a Flamma Equipamentos Rodoviários LTDA, fazem parte do mesmo grupo econômico, tendo como sócio majoritário
a mesma pessoa o Sr. Paulo Cesar Queiroz Lima. Afirma que a empresa Flamma Comércio e Equipamentos Rodoviários LTDA cedeu todo o
cadastro e informações da Autora à outra empresa de seu grupo econômico Malmo Importações LTDA, sem ciência e autorização, começou a
emitir duplicatas simuladas que acabaram por serem apresentadas a protesto pelo Banco Bradesco S.A. A autora afirmou que entrou em contato
com a empresa Ré Flamma, por e-mail, na tentativa de solucionar o problema, sendo informado pela mesma que o sistema da empresa estaria
com problemas, o que não justifica a emissão de títulos. Ocorre que a autora procedeu com o pagamento do título protestado indevidamente no
valor de R$ 1.631,85 (um mi, seiscentos e trinta e um reais e oitenta e cinco centavos), além dos respectivos emolumentos. E diante dos fatos
narrados, a autora sofreu forte abalo em seu crédito, porque seu nome foi lançado injustamente no rol dos devedores e maus pagadores, estando
impelida de realizar transações bancárias. Os réus fizeram defesas genéricas, não trazendo aos autos qualquer prova de suas alegações. Veja-
se que a Autora alegou que não realizou qualquer relação comercial com a primeira ré, comprovando através da nota e dos boletos devidamente
pagos que a compra das mercadorias foi realizada com a segunda ré. Ora, sua assertiva constitui um fato negativo. A autora não quer demonstrar
algo, ela nega a existência de qualquer vínculo com a primeira ré. Nestes termos, o ônus de provar não é de quem alegou, mas sim de quem
quer positivar o arguido fato negativo. Registre-se que não se trata sequer da inversão do ônus da prova prevista nas relações consumeiristas.
É, apenas, uma construção lógica, baseada na impossibilidade de se provar um fato que, sob a ótica de quem alega, inexistiu, cabendo, então,
àquele, que sustenta sua existência, prová-lo. Essa construção sobre o onus probandi é bastante difundida e encontra respaldo no Superior
Tribunal de Justiça. A Min. Eliana Calmon, no julgamento do REsp 493881/MG (DJ: 15/12/2003) assentou: "se eu alego tenho de provar, mas se
eu nego, cumpre à outra parte positivar o fato negativo." A duplicata exige provisão, consubstanciada no crédito decorrente da efetiva entrega da
mercadoria ou prestação do serviço, que é sua causa determinante, suscetível de ser discutida entre as partes. Trata-se de "título causal que para
ser regular, só pode ser emitida para cobrança do preço de mercadorias vendidas ou de serviços prestados. Advirta-se, porém, que - título formal,
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ao qual se aplicam subsidiariamente as normas da lei cambial - a duplicata pode ser irregular, sem deixar de ser válida" (BULGARELLI, 1987, p.
360/361). No caso vertente a prova documental produzida corrobora as alegações tecidas pela autora no sentido de que o título questionado é nulo
porque resultante de negócio não realizado pela mesma, sendo, por conseguinte, insuscetível de ser apontado a protesto. No documento juntado
às fls. 53/54 dos autos, as Rés Flamma e Malmo afirmaram a existência de um problema no servidor o que provocou os problemas ocorridos e
que as mesmas estariam enviando um comunicado aos fornecedores de que não devem nada referente a devida compra. Dessa forma, restou
devidamente comprovado o protesto indevido dos títulos. Todavia, no que tange à indenização por danos morais, igualmente perquirida, igual sorte
logrou a autora. Como é cediço, são pressupostos da responsabilidade civil, ensejando o dever de indenizar, a conduta comissiva ou omissiva,
dolosa ou culposa por parte do agente, a ocorrência de um dano e a relação de causalidade. Em se tratando de instituição atuante no mercado
de consumo, temos que tal responsabilidade configura-se pela convergência de apenas dois dos pressupostos essenciais da responsabilidade,
quais sejam o dano e o nexo causal entre este e a atividade desenvolvida pelo agente, não havendo que se cogitar da incidência deste em dolo
ou culpa, aferível somente em casos de em que se apura a responsabilidade subjetiva. A responsabilidade ora discutida é legal ou objetiva,
preconizada pelo Código de Defesa de Consumidor e fundada na teoria do risco da atividade. Em se tratando de pessoa jurídica, o dano moral
sempre será objetivo e nunca subjetivo. Segunda a súmula 227 do STJ: "A pessoa jurídica pode sofrer dano moral." Portanto, para caracterização
de dano moral à pessoa jurídica, faz-se necessária a comprovação dos danos que sofreu em sua imagem e em seu bom nome comercial, que se
consubstanciam em atributos "externos" ao sujeito, e, por isso, dependentes de prova específica a seu respeito. No caso dos autos, no documento
acostado de fls. 102/103, através de consulta ao SERASA, verifica-se o apontamento de dois protestos que se referem aos títulos protestados.
De forma é devida a indenização por danos morais. Para fixação do valor da indenização a ser arbitrada, faz-se impositiva a aplicação da TEORIA
DO DESESTÍMULO, que visa a estipulação de um valor indenizatório justo, o qual, constitua, simultaneamente, óbice à perpetuação da conduta
reprovável pelo causador do dano e funcione como uma atenuação à dor moral do ofendido; já que a mesma não é passível de quantificação
monetária. Assim, busca-se um equilíbrio perfeito de forma que não onere excessivamente quem dá, nem enriqueça ilicitamente quem recebe.
A par das referidas considerações, fixo em R$ 10.000.00 (dez mil reais) a indenização a ser paga pelos réus a autora a título de danos morais.
No tocante a indenização por danos materiais, a autora pleiteou a indenização referente aos honorários advocatícios contratuais, acrescidos do
valor do ressarcimento da duplicata irregular paga de R$ 1.763,19 (um mil, setecentos e sessenta e três reais e dezenove centavos) e ainda
a locomoção dos patronos para o ingresso da ação, totalizando a quantia de R$ 7.738,84 (sete mil, setecentos e trinta e oito reais e oitenta e
quatro centavos). O dano material ocorre quando alguém sofre, comprovadamente, prejuízo financeiro em decorrência de uma ação praticada
irregularmente por outra pessoa ou empresa. É imprescindível que o prejudicado seja capaz de demonstrar que a prática irregular foi a causa
de seu prejuízo. A conduta praticada pelos réus, geraram prejuízos à autora, conforme se verifica nos autos, através dos comprovantes de
pagamento do título protestado - fl. 92, das despesas com honorários advocatícios referente ao ingresso da presente ação - fl. 83, e despesas
com deslocamento - fl. 84. Dessa forma, restou devidamente comprovado nos autos, os danos materiais sofridos, devendo os Réus devolverem o
valor total pago, acrescido de juros e correção monetária. Isto posto, julgo procedente a presente demanda, extinguindo o processo com solução
do mérito, com arrimo no Art. 487, I do CPC, para declarar a nulidade dos títulos objeto da demanda, para os efeitos do Art. 1.012, V do CPC, bem
como, condenar os réus de forma solidária, a pagarem a autora indenização por danos materiais no valor de R$ 7.738,84 (sete mil, setecentos
e trinta e oito reais e oitenta e quatro centavos), corrigido pelo IGP-M, e acrescido de juros de mora na base de 1% ao mês, ambos a partir de
cada desembolso, além da condenação em danos morais no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais), devidamente corrigidos a partir desta data,
de acordo com o IGP-M e acrescidos de juros de mora de 1% am por cento) a partir do evento danoso. Cancelo o protesto dos mencionados
títulos, tornando definitiva a liminar proferida - fl. 111, para os efeitos do Art. 1.012, V do CPC. Com o trânsito em julgado, oficie-se ao 1º ofício
privativo de protesto de letras, outros títulos e papéis de crédito do teor da presente decisão. Condeno, outrossim os Réus no pagamento das
custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação, conforme Art. 86, parágrafo único do CPC. No caso
de interposição de apelação, determino a intimação das apeladas para responderem no prazo legal de 15(quinze) dias úteis e posteriormente
decorrido esse prazo com ou sem resposta, encaminhe-se o processo ao Egrégio Tribunal de Justiça e/ou no caso do trânsito em julgado da
sentença, aguarde-se o decurso do prazo de 15(quinze) dias úteis para promoção do pedido de cumprimento de sentença ou o cumprimento
espontâneo, arquive-se o processo, observando-se as formalidades legais. Publique-se. Registre-se e Intime-se. Recife, 30 de maio de 2019.
Dra. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza. Juíza de Direito 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 24ª VARA CÍVEL - SEÇÃO "B"COMARCA DO RECIFEAção
de Consignação e Pagamento, cumulada com pedido de Indenização por Danos Morais e Obrigação de Fazer, com Pedido de Antecipação
de TutelaProcesso nº 0032954-63.2014.8.17.0001Autor: Sebastião Pereira da SilvaRéu: Hipercard Banco Múltiplo S.ASENTENÇAVistos
etc.,Sebastião Pereira da Silva, qualificado nos autos, através de seu advogado devidamente habilitado, conforme instrumento particular de
procuração - fl. 13, propôs a presente Ação de Consignação e Pagamento, cumulada com pedido de Indenização por Danos Morais e Obrigação
de Fazer, com Pedido de Antecipação de Tutela em face do Hipercard Banco Múltiplo S.A, igualmente qualificado, em razão dos fatos e motivos
amealhados na inicial.Diz o autor que possuía o cartão de crédito do réu há mais de 05 (cinco) anos, sem que houvesse qualquer problema. E
que desde o mês de novembro de 2013, começaram a chegar faturas de seu cartão com compras não reconhecidas pelo autor, fazendo com que
o mesmo, efetuasse diversas reclamações junto ao réu, sem que nenhuma providência fosse tomada.Diante dos fatos, o autor fez dois boletins
de ocorrências junto a delegacia de polícia, além de reclamação no PROCON sem solução. Afirma que, em fevereiro de 2014, tentou efetuar o
pagamento do cartão referente as compras reconhecidas, porém, o réu se negou a receber.Alega que o réu insiste em mandar faturas exorbitantes,
bem como, colocou seu nome nos cadastros de proteção ao crédito - SERASA, além de estar sendo constrangido com ligações telefônicas
constantes. Afirma ainda que efetua o pagamento de um seguro proteção contra furto e perda, referente ao cartão de crédito denominado de
Hiper Proteção 72 hs no valor de R$ 4,78 (quatro reais e setenta e oito centavos).Requereu a título de antecipação de tutela, a retirada imediata do
nome do autor do SERASA, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), além da consignação em pagamento da quantia referente
aos valores recusados pelo réu. Quanto ao mérito pugna pela condenação do réu em danos morais no valor de 50 salários mínimos além da
desconstituição da dívida e devolução em dobro das taxas de proteção contra furto no valor total de R$ 573,00 (quinhentos e setenta e três reais),
e condenação do réu em honorários advocatícios no percentual de 20% e custas judiciais.Com a inicial vieram os documentos indispensáveis à
propositura da ação.Tutela antecipada deferida - fls. 46/48.Apresentada contestação - fls. 61/66 e documentos, a parte Ré, alega culpa exclusiva
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da parte autora, de maneira que contribuiu para que sua senha caísse nas mãos de estranhos, pugnando ao final pela improcedência dos pedidos
com a condenação da parte autora no ônus da sucumbência.Em réplica o autor pugna pela procedência da demanda, requerendo o julgamento
antecipado da lide - fls. 152/154.Audiência de conciliação realizada sem que houvesse acordo entre as partes, sendo realizado o saneamento do
processo com o deferimento de provas oral e deponencial com designação de audiência de instrução e julgamento - fls. 160/161v.Audiência de
instrução e julgamento realizada - fls. 165/165v.Razões finais apresentadas pelas partes de forma oral em audiência de instrução e julgamento.
Vieram-me os autos conclusos.É o relatório. DECIDO.Inicialmente, cumpre ressaltar que o processo teve início na vigência do CPC de 1973, de
modo que há a imediata incidência do CPC/2015, em vigor- Art.1.046 do diploma processual precitado.Dispõe o Art. 366 do CPC que encerrada
a instrução o juiz proferirá sentença.Não há preliminares suscitadas pelo Réu, em sua defesa, razão pela qual passo ao exame do mérito.DO
MÉRITOTrata-se de ação impetrada com vistas à desconstituição da dívida questionada pelo autor e devolução em dobro das taxas de proteção
contra furto, consignação dos valores reconhecidos, além da condenação do réu no pagamento de indenização por danos morais.Verifico que a
relação jurídica que serve de pano de fundo para a causa de pedir tem indiscutível natureza consumerista, é que a controvérsia existente entre as
partes foi materializada entre uma instituição financeira (art. 3º, CDC), e de outro lado, uma pessoa física que adquire o serviço como destinatário
final (art. 2º CDC).Assim, resta evidente a aplicabilidade do CDC ao presente caso.No caso em tela estamos diante do ônus da prova de fato
negativo ao direito do autor, previsto no Art. 373, II do CPC. Analisando a matéria fática e os documentos anexados aos autos, tanto pelo autor
como pelo réu, entendo pela improcedência da pretensão autoral.In casu, o réu através dos documentos acostados, demostrou que as compras
foram realizadas pelo autor, tendo em vista que as lojas onde as compras foram realizadas não fugia do perfil de compra do autor, sendo realizadas
em mais de um dia, e que necessitavam para aprovação a presença física do cartão com senha pessoal.Verifica-se que o autor questionou
compras realizadas entre os dias 20/11/2013 e 28/11/2013. Contudo, é de se estranhar que o autor não questionou a compra realizada no dia
21/11 do estabelecimento mercadinho econômico no valor de R$ 83,71 (oitenta e três reais e setenta e um centavo), C&A no valor de R$ 39,94
(trinta e nove reais e noventa e quatro centavos) parcelado em 3 vezes no dia 22/11/2013 e Panificadora pão do recife no valor de R$ 10,00 (dez
reais) no dia 25/11/2013. De modo que resta comprovado que nesse período o cartão foi utilizado pelo titular.Cabia ao autor o dever de guarda
e cuidado para o uso de senha pessoal, tendo em vista que as transações foram realizadas em lojas físicas onde se fazia necessário o cartão
e a senha pessoal para realizar a operação. O STJ tem entendido que "a responsabilidade da instituição financeira deve ser afastada quando o
evento danoso decorre de transações que, embora contestadas, são realizadas com a apresentação física do cartão original e mediante uso de
senha pessoal do correntista".Todavia, no que tange à indenização por danos morais, igualmente perquirida, vislumbro que tal sorte não logrou o
autor. Como é cediço, são pressupostos da responsabilidade civil, ensejando o dever de indenizar, a conduta comissiva ou omissiva, dolosa ou
culposa por parte do agente, a ocorrência de um dano e a relação de causalidade.Em se tratando de instituição atuante no mercado de consumo,
temos que tal responsabilidade configura-se pela convergência de apenas dois dos pressupostos essenciais da responsabilidade, quais sejam o
dano e o nexo causal entre este e a atividade desenvolvida pelo agente, não havendo que se cogitar da incidência deste em dolo ou culpa, aferível
somente em casos de em que se apura a responsabilidade subjetiva. A responsabilidade ora discutida é legal ou objetiva, preconizada pelo Código
de Defesa de Consumidor e fundada na teoria do risco da atividade.Assim, tendo em vista que a conduta ilícita não restou comprovada, uma vez
que as compras forma realizadas com o cartão mediante o uso do chip e senha pessoal, não faz jus o Autor a indenização por danos morais.A
jurisprudência dos Tribunais Superiores é nesse sentido:Tribunal de Justiça de Pernambuco Poder Judiciário Quinta Turma Recursal Avenida
Marechal Mascarenhas de Morais, 1919, - de 1683 a 2685 - lado ímpar, Imbiribeira, RECIFE - PE - CEP: 51150-001 - F:(81) 31831660 Processo nº
0046902-71.2018.8.17.8201 RECORRENTE: HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. RECORRIDO: RACHEL DE CASTRO BARBOSA INTEIRO
TEOR Relator: CARLOS GEAN ALVES DOS SANTOS Relatório: Voto vencedor: VOTO RELATOR DEUS SEJA LOUVADO COMPRAS COM
CARTÃO. ALEGAÇÃO DE FRAUDE. CHIP E SENHA. DEVER DE GUARDA E CUIDADO DO CONSUMIDOR. NÃO INVERSÃO DO ÔNUS.
PRECEDENTES DO STJ. PROVIMENTO DO RECURSO. Cuida-se de ação movida por RACHEL DE CASTRO BARBOSA em desfavor de
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A., objetivando, em síntese, a retirada do nome da parte autora do cadastro dos órgãos de proteção ao
crédito, a desconstituição de todos os débitos, a restituição em dobro dos valores pagos (R$ 1.262,38), bem como indenização por danos morais
decorrentes (R$ 17.811,62), atribuindo à causa o valor de R$ 19.080,00. Narra a parte autora que, entre dezembro/2017 e janeiro/2018, perdeu
seu cartão de crédito HIPERCARD, tendo entrado em contato com a demandada informando tal perda e recebido novo cartão de crédito. Alega
desconhecer transações realizadas em seu cartão de crédito HIPERCARD na fatura com vencimento em 07/02/2018, nos valores de R$ 179,90,
R$ 46,50, R$ 44,99, na fatura com vencimento em 07/03/2018, no valor de R$ 179,90 e na fatura com vencimento em 07/04/2018, no valor
de R$ 179,90. Registra que efetuou o pagamento das faturas com vencimento nos meses de fevereiro, março e abril/2018, tendo entrado em
contato com a demandada, mas não obteve êxito, o que acarretou o cancelamento de seu cartão e a negativação do seu nome. Frustrada a
conciliação, realizada audiência de instrução e julgamento (id. 44213271), a demandada apresentou sua defesa, as partes se manifestaram sobre
os documentos e a autora prestou depoimento pessoal. Em sua contestação (id. 41139998), sem preliminares, o demandado assevera inexistir
indícios de fraude, uma vez que as transações fora realizadas por meio de cartão com chip e digitação da senha pessoal, pelo que requer a
improcedência dos pedidos. O MM Juízo monocrático julgou procedente o pedido para determinar a desconstituição do indébito e danos morais
de R$ 4.000,00. Insatisfeita, a parte Ré manejou Recurso Inominado pleiteando a reforma da decisão, sob as mesmas alegações da contestação.
A parte Recorrida ofertou resposta ao Inominado. Este é o relatório necessário. Sr. Presidente: Não há que se falar em necessidade de perícia
para análise dos pleitos, razão pela qual rejeito a preliminar. O fundamento da presente irresignação resume-se à discussão a respeito da prova
da existência ou não de culpa que provocou danos morais e materiais, em decorrência de contratações bancárias ditas fraudulentas. É fato
que nas relações de consumo se aplica a responsabilidade objetiva, esculpida no art. 14, do CDC, mas não de forma absoluta, pois que freada
pela existência de outros institutos jurídicos mais condizentes com a realidade dos autos, a exemplo da teoria da prova diabólica ou negativa. A
operação realizada pela Autora foi feita de forma eletrônica, com a utilização de cartão e senha pessoal. O cartão da Autora, para sua utilização,
não dispensa de chip e senha pessoal para realização de qualquer operação, inclusive compra. Para as compras feitas pela internet, a senha
é dispensada. Entretanto, o caso dos autos apenas revela compras em estabelecimentos físicos. Inexistem nos autos provas de que a Autora
comunicou o furto e solicitou o cancelamento do plástico em tempo hábil, vez que as compras foram feitas antes do pedido de substituição do
plástico. Os valores das compras estão em linha características com outras ações realizadas pela titular da conta e com o seu perfil de consumo.
Por último, a orientação do STJ é de que cabe à parte lesada a prova dos fatos quando alega que, possuindo cartão magnético, teve operado
descontos indevidos em sua conta bancária. Vejamos: RECURSO ESPECIAL Nº 1.482.455 - MA (2014/0239273-3) RELATOR : MINISTRO
MOURA RIBEIRO RECORRENTE : CONSTÂNCIO PINHEIRO SAMPAIO ADVOGADO : CONSTÂNCIO PINHEIRO SAMPAIO (EM CAUSA
PRÓPRIA) RECORRIDO : BANCO BRADESCO S/A ADVOGADO : ALDINEI ABREU FARIAS E OUTRO (S) RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. USO DE CARTÃO DE DÉBITO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RECONHECIMENTO
DA CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. ALTERAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7 DESTA CORTE.
RECURSO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO. DECISÃO Trata-se de recurso especial interposto por CONSTÂNCIO PINHEIRO SAMPAIO com
fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, assim
ementado: DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. USO DE
CARTÃO DE DÉBITO. ALEGAÇÃO DE FRAUDE. CARTÃO COM CHIP. SENHA PESSOAL E INTRANSFERÍVEL. RESPONSABILIDADE DO
CORRENTISTA. DEVER DE CAUTELA. FALTA DE DILIGENCIA DO CONSUMIDOR. NÃO COMUNICAÇÃO A AUTORIDADE POLICIAL E A
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA SOBRE O OCORRIDO. SAQUES OCORRIDOS COM LAPSO TEMPORAL EXTENSO. APELO CONHECIDO E
PROVIDO PARA JULGAR IMPROCEDENTE A AÇÃO DE ACORDO COM O PARECER MINISTERIAL (e-STJ, fl. 149). O recurso encontra-se
fundamentado na negativa de vigência aos arts. 333, II, do CPC, e 6º do CDC. Sustenta a facilitação da defesa de seus direitos com a inversão
do ônus da prova. Contrarrazões às e-STJ, fls. 129/130. O recurso especial foi admitido na origem (e-STJ, fls. 131/132). É o relatório. Decido.
O Tribunal de origem, ao analisar o acervo fático-probatório dos autos, concluiu pela culpa exclusiva do consumidor, julgando improcedentes
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os pedidos, nos seguintes termos: O Apelado alega em sua inicial que sofreu dois descontos vultuosos em sua conta salário. Da análise da
movimentação de sua conta corrente (fl. 12), decorre dois descontos, a saber: 1) 13 de maio de 2009 no valor de R$ 1.580, 00 (mil quinhentos
e oitenta reais) e 2) 03 de junho de 2009 no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). Contudo, o que se pode denotar do caso é a falta
de diligência do consumidor em realizar as diligências e cuidados que deve realizar ao perceber que alguma movimentação ilícita ocorreu em
sua conta. Essas diligências seriam no sentido de comunicar a instituição financeira para que bloqueasse o seu cartão, comunicar o fato à
autoridade policial competente para instauração de possível inquérito para averiguar possível prática delituosa que constitui crime contra relação
de consumo ou afins. Atualmente, apesar do Código de Defesa do Consumidor ser favorável à inversão do ônus da prova, há situações em que
se retira a responsabilização civil por culpa exclusiva do consumidor. Como bem pontuado pelo parecer ministerial, é de causar espécie que o
Apelado, advogado por profissão, não tenha adorado nenhuma postura, até mesmo para evitar que novos débitos fossem realizadas em sua
conta, posto que não realizou diligências para acabar com o uso do suposto cartão clonado. O consumidor ao aderir ao uso do cartão confiado
em depósito pelo banco deve ter cautela e cuidado no que concerne a sua conservação e guarda da senha, bem como só pode responsabilizar
àquela quando prova minimamente a negligência da instituição. (...) Por conseguinte, a condenação deve ser retirada, pois não houve prova
suficiente a ensejar a indenização por danos morais e materiais em que a responsabilidade da instituição financeira não foi provada por não
restar caracterizada a falha na prestação do serviço bancário, motivo pelo qual não há razão para se determinar a desconstituição dos débitos,
devolução referente aos saques ocorridos nos saldo da conta bancária, tampouco reconhecimento de dano moral. Dessa forma, para se chegar à
conclusão diversa da que chegou o eg. Tribunal a quo, seria inevitável o revolvimento do arcabouço fático-probatório, procedimento sabidamente
inviável na instância especial. Com efeito, não se mostra plausível nova análise do contexto probatório por parte desta Corte Superior, a qual
não pode ser considerada terceira instância recursal. No mais, referida vedação encontra respaldo na Súmula nº 7 desta Corte: A pretensão de
simples reexame de prova não enseja recurso especial. Nessas condições, NEGO SEGUIMENTO ao recurso especial. Publique-se. Intimem-se.
Brasília, 15 de dezembro de 2014. Ministro MOURA RIBEIRO - Relator. (STJ - REsp: 1482455 MA 2014/0239273-3, Relator: Ministro MOURA
RIBEIRO, Data de Publicação: DJ 17/12/2014). No mesmo sentido: (STJ - AREsp: 656957 RS 2015/0016351-4, Relator: Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Data de Publicação: DJ 08/06/2015). VOTO Expostos esses fundamentos, o meu voto é no sentido de REJEITAR A PRELIMINAAR
e DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO para indeferir dos os pedidos iniciais. Sem pagamento de custas processuais e honorários
sucumbenciais. , 2019-07-08, 10:43:55 Demais votos: VOTO EM CONCORDÂNCIA COM A RELATORIA Pelo exposto, concordo com o Relator do
processo. , 2019-07-25, 09:46:33 VOTO EM DISCORDÂNCIA COM A RELATORIA Pelo exposto, discordo do Relator do processo. , 2019-07-22,
17:15:39 Ementa: Proclamação da decisão: Por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto da Relatoria Magistrados:
CARLOS GEAN ALVES DOS SANTOS JOSE GILMAR DA SILVA PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO RECIFE, 31 de julho de 2019
Magistrado (TJPE, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma, Apelação 490525-7, Rel. Des. José Viana Ulisses Filho, Data de julgamento
21/02/2018)CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO
E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALEGAÇÃO DE CLONAGEM DE CARTÃO. AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA NA ALEGAÇÃO.
PARTE DO DÉBITO INADIMPLIDO INCONTROVERSA. AUSÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. Não há verossimilhança na
alegação de clonagem do cartão de crédito, pois as compras impugnadas foram realizadas em valores módicos ao longo de três meses, o
que destoa das hipóteses de fraude, cuja característica é o uso do máximo de limite no menor tempo possível. Ademais, as operações foram
realizadas, na quase totalidade, pessoalmente e mediante a apresentação do cartão dotado de chip e senha pessoal, na cidade de Austin (EUA),
justamente no período em que a autora lá se encontrava residindo, inclusive nos mesmos locais em que havia realizado compras em momentos
anteriores à alegação de clonagem. Além disso, o débito impugnado é composto de parcelas incontroversamente devidas, o que, por si só,
já seria suficiente para afastar os pleitos de declaração de inexistência de débito de todo o período e indenização por danos morais. APELO
DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70076205806, Vigésima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Cairo Roberto Rodrigues...
Madruga, Julgado em 26/06/2018).ALEGAÇÃO DE CLONAGEM DE CARTÃO DE DÉBITO. COMPRAS REALIZADAS COM CARTÃO DOTADO
DE CHIP E SENHA NUMÉRICA. INEXISTÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DEVER DE INDENIZAR NÃO CONFIGURADO.
SENTENÇA MANTIDA. Responsabilidade objetiva. Fornecedor de serviços (instituição bancária). Inteligência do art. 14 do CDC. Desimporta para
responsabilização do fornecedor a existência de culpa ou dolo, sendo exigida apenas a conduta ilícita e a existência de dano, bem como nexo
de causalidade entre eles. Caso. A conduta ilícita não se encontra comprovada, pois as compras foram realizados com cartão de débito dotado
de chip e senha pessoal. NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70076151125, Décima
Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Giovanni Conti, Julgado em 22/02/2018).CARTÃO DE CRÉDITO. ALEGAÇÃO DE
LANÇAMENTO DE VALOR INDEVIDO NA FATURA. AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA DA OCORRÊNCIA DE CLONAGEM. POSSÍVEL
FRAUDE POR DESCUIDO DA PRÓPRIA CONSUMIDORA. AUSÊNCIA DE CONFERÊNCIA DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO. CULPA
DO CONSUMIDOR E DE TERCEIROS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. (Recurso Cível Nº 71008325060, Terceira Turma
Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Cleber Augusto Tonial, Julgado em 21/02/2019).Com relação ao pedido de devolução em dobro da
taxa de proteção contra furto, entendo que não faz jus o autor. O autor afirmou que não foi furtado ou perdeu o cartão, conforme declaração
prestada por ele na delegacia de repressão ao estelionato - fl. 31. E de acordo com o contrato de cartão de crédito a cobertura do seguro é
referente a perda, roubo ou extravio, o que não é o caso.Diante do exposto e tudo mais que consta nos autos, JULGO IMPROCEDENTE, o
pedido inaugural, extinguindo o processo com solução do mérito, com arrimo no Art. 487, I do CPC.Revogo a liminar anteriormente concedida
- fls. 46/48. Determino que o valor consignado às fls.54, seja levantado pelo réu para amortização da dívida do autor, devendo ser expedido o
competente alvará após o trânsito em julgado. Condeno o Autor no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da causa, atenta as regras do art.85, § 2º, IV, do CPC, todavia, resta suspensa a exigibilidade das verbas, uma vez que já
deferido o benefício da justiça gratuita ao autor.No caso de interposição de apelação, determino a intimação do apelado para responder no prazo
legal de 15 (quinze) dias úteis e posteriormente decorrido esse prazo com ou sem resposta, encaminhe-se o processo ao Egrégio Tribunal de
Justiça e/ou no caso do trânsito em julgado da sentença, aguarde-se o decurso do prazo de 15(quinze) dias úteis para promoção do pedido de
cumprimento de sentença ou o cumprimento espontâneo, arquive-se o processo, observando-se as formalidades legais. Publique-se. Registre-
se e Intime-se.Recife, 19 de setembro de 2019.Dra. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza. Juíza de Direito
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 24ª VARA CÍVEL - SEÇÃO "B"COMARCA DO RECIFEAção
de UsucapiãoProcesso nº 0005315-75.2011.8.17.0001Autora: Vanessa Alves da Neves SilvaRéus: Uraquitam Bezerra Leite e Aristides Bezerra
LeiteSENTENÇAVistos etc.,Vanessa Alves da Neves Silva, qualificada na inicial, por intermédio de procuradores habilitados, ajuizou Ação de
Usucapião, contra Uraquitam Bezerra Leite e Aristides Bezerra Leite.A inicial veio acompanhada de documentos (fls. 18/33). Despacho deferindo
os benefícios da justiça gratuita à autora e determinando a citação dos réus (fl. 35). Expedido Edital de citação aos interessados ausentes, incertos
e não sabidos, para, em 15(quinze) dias contestarem o pedido, querendo, sob pena de não o fazendo se presumirem como verdadeiros os fatos
articulados pela autora (fl. 56/57).Expedidos ofícios aos representantes das Fazendas Pública, Federal, Estadual e Municipal, para manifestarem
interesse no feito, tendo o Município do Recife, através da petição de fls. 68/69, manifestado interesse na causa.Cota Ministerial às fls. 92/93
requerendo remessa dos autos a uma das Varas da Fazenda Pública da Capital - PE. Decisão remetendo os autos para redistribuição (fl. 95).
Distribuídos os autos à 6ª Vara da Fazenda Pública da Capital, com Decisão excluindo da lide a área pública apontada e consequentemente
excluindo o Município do Recife da lide, remetendo os autos a esta Vara para apreciação da ação (fl. 98v).Intimada a parte autora para promover
andamento do processo (fls. 103 e 108) apresentou petição reiterando interesse na continuidade do feito e dilação de prazo para análise do
processo (fls. 110/111) e substabelecendo à Defensoria Pública (fls. 123/132).Despacho determinando a intimação pessoal da parte autora para
manifestar interesse no prosseguimento do feito, dando cumprimento ao despacho de fl. 103, sob pena de extinção do processo sem julgamento
do mérito, nos termos do art. 485, III, do CPC (fl. 136), sem manifestação da parte autora (certidão fl. 139).Vieram-me os autos conclusos.
DECIDOCom efeito, o que se observa do compulsar dos autos é que, não obstante o transcurso de mais 08 anos desde o ajuizamento da ação,
a parte autora não promoveu atos que lhe compete para impulsionar o feito, mantendo-se inerte, conforme certidão - fl. 139. É certo que a parte
autora tem o dever de trazer aos autos informações precisas que propiciem a citação dos confinantes, bem como praticar os atos e diligências que
lhe competem, de forma a contribuir com a celeridade e o êxito dos atos processuais. Ademais, o processo encontra-se paralisado, por inércia
da parte, há mais de 2 anos, cuja última movimentação de sua parte se deu no dia 06/07/2017. Intimada, pessoalmente, para informar se havia
interesse no prosseguimento do feito, dando cumprimento ao despacho de fl. 103, sob pena de extinção sem julgamento do mérito, a autora
deixou fluir o prazo sem manifestação - fl. 139.Ainda, de acordo com o dispositivo do inciso III, do artigo 485, da Lei Adjetiva Pátria, o juiz não
resolverá o mérito quando ocorrer o abandono da causa por mais de 30 (trinta) dias. Diante do exposto, julgo extinto o processo sem resolução do
mérito, com esteio no art.485, inciso III, do CPC. Condeno a parte Autora ao pagamento das custas processuais, no entanto, restando suspensa
a cobrança, em razão de ser beneficiária da assistência judiciária gratuita (art. 98, § 3º, do CPC). Sem condenação em honorários advocatícios
face a ausência de contrariedade. P.R.I, e, após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.Publique-se.
Registre-se e Intime-se.Recife, 26 de setembro de 2019.Drª Maria do Rosário Monteiro Pimentel de SouzaJuíza de Direito
Ação Ordinária de Obrigação de Fazer c/c Nulidade de Cláusula ContratualProcesso nº 0027210-92.2011.8.17.0001Autor: José Ramos Torres e
outraRéu: OPS Planos de Saúde S.A. (SANTA CLARA)SENTENÇAVistos, etc., José Ramos Torres e Marlene de Souza Torres, qualificados na
inicial, sob os auspícios da gratuidade da justiça e através de advogados regularmente constituídos, ingressaram com a presente Ação Ordinária
de Obrigação de Fazer, com Nulidade de Cláusula Contratual, com Pedido de Antecipação de Tutela, com Liminar, em face da OPS Planos
de Saúde S.A. (SANTA CLARA), igualmente qualificada.Os autores ingressaram com a presente ação no Plantão Judiciário, e requereram,
liminarmente, a concessão de antecipação de tutela para que a ré fosse compelida a arcar com a cirurgia de amputação do polegar reimplantado
e reconstrução do mesmo com retalho osteo, com urgência, no Hospital S.O.S. Mãos, orçada no valor de R$ 5.535,00, bem como que a ré
arque com a fatura que se encontra em aberto no referido Hospital, no valor de R$ 23.610,00, referente à cirurgia de reimplante do polegar do
autor José Ramos Torres, sob pena de multa diária, e, no mérito, a procedência da ação com o reconhecimento da responsabilidade contratual
da ré, confirmando a tutela antecipada de urgência, com honorários médicos correspondentes, sem qualquer limitação, exclusão ou restrição,
até seu completo restabelecimento, bem ainda, a reparação por danos morais.Deferida a antecipação de tutela de urgência pleiteada pelo
Juiz de Direito Plantonista, sob pena de cominação de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais) - fls. 47/49.Petição da parte demandada
prestando esclarecimentos no sentido de que o autor foi atendido no Hospital do Espinheiro, integrante da rede credenciada da ré, e encaminhado
pelo médico do referido Hospital, Drº Paulo Baggi, ao Hospital especializado SOS Mãos, apenas com o objetivo de que fosse avaliado pelos
especialistas e que em seguida foi emitida uma guia de solicitação médica pelo Hospital do Espinheiro, por meio do Drº Fabrício Lobato Vinagre,
a qual foi devidamente autorizada pela operadora demandada e que o demandante optou por realizar o serviço, em caráter particular, no Hospital
não credenciado SOS Mãos, pagando pelos procedimentos diretamente àquele estabelecimento não credenciado e que, como o objeto da
obrigação de fazer já foi realizado no Hospital não credenciado, a ação ficou sem objeto, requerendo a demandada a extinção do feito, sem
julgamento de mérito, pela perda do objeto - fls. 51/53. Informações do descumprimento da liminar trazidas aos autos pelos autores - fls.73/75,
82/83 e 104/105, com pedido de reembolso.À fl.107, foi indeferido o pedido de reembolso e ordenada a citação da parte adversa.Interposição
de embargos de declaração pelos autores - fls.110/113, que foram rejeitados - fls.116 e versos.Manifestação da ré - fls.129/135.Vieram-me os
autos conclusos, em 07.01.2019.É o breve relato. Passo a decidir.Inicialmente, cumpre ressaltar que o processo teve início na vigência do CPC
de 1973, de modo que há a imediata incidência do CPC/2015, em vigor- Art.1.046 do diploma processual precitado. A parte ré, apesar de citada
- fls.122, não apresentou defesa, conforme certidão da Secretaria (fl. 138), o que enseja em seu desfavor, os efeitos da revelia, quais sejam,
presumir-se como verdadeiros os fatos articulados na exordial, portanto, a conduta da demandada ensejou a sua revelia, que ora fica decretada.
Ressalte-se que o Mandado de Citação com certidão positiva (fls. 121/122) foi juntado em 13/03/2013 e apenas na data de 04/09/2013 a ré
apresentou a petição de fls. 129/136, alegando que estava renovando suas alegações de defesa já apresentada às fls. 51/53, no entanto, não
serve a peça de fls. 129/136 como contestação, pois, como já foi dito, protocolada fora do prazo legal para apresentação de defesa. Ademais,
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na petição apresentada pela ré às fls. 51/53, esta aduz que: "A Operadora Demandada se resguarda no direito de apresentar sua contestação
no prazo legalmente previsto, mas antecipadamente vem prestar alguns esclarecimentos". Assim, referida petição de fls. 51/53 não pode ser
recebida como defesa, diante da alegação da ré, bem como a petição de fls. 129/136, face a intempestividade. E, diante da decretação da revelia,
conheço diretamente do pedido porque as provas dos autos já se encontram suficientes para o julgamento antecipado da lide, nos moldes do art.
355, II, do Código de Processo Civil. A pretensão dos autores é compelir a suplicada procede com o pagamento das despesas com a cirurgia de
amputação do polegar reimplantado e reconstrução do mesmo com retalho osteo, com urgência, no Hospital S.O.S. Mãos, orçada no valor de R
$ 5.535,00, arque com a fatura que se encontra em aberto no referido Hospital, no valor de R$ 23.610,00, referente à cirurgia de reimplante do
polegar do autor José Ramos Torres, e na emenda à inicial requerem que a ré arque com a fatura que está em aberto, no valor de R$ 26.535,00
e reembolsem ao autor a quantia de R$ 2.560,00, sendo R$ 1.680,00 referente a honorários médicos e R$880,00 referente à anestesiologista,
valores estes descontados da conta do autor, através da emissão de cheques com respectiva compensação, referente à mesma cirurgia objeto
da demanda, além de pleitearam danos morais por tais negativas.Aduziram os autores que são usuários da ré, arcando com sua contraprestação
mensal, mas que na data de 02/05/2011, o autor José Ramos Torres sofreu um acidente doméstico com uma serra elétrica, culminando na
amputação do dedo polegar da mão esquerda ao nível do primeiro metacarpiano, sendo encaminhado pelo médico credenciado da ré ao Hospital
SOS Mão Recife LTDA, onde foi indicado, de forma emergencial, o reimplante do polegar, no entanto, a ré não autorizou o referido procedimento,
sendo o demandante informado que deveria deixar 4 (quatro) cheques, no valor total de R$ 23.610,00 (vinte e três mil, seiscentos e dez reais),
para que o implante fosse realizado. Continuando suas alegações, dizem que após o 5º dia do reimplante, o autor José Ramos Torres apresentou
um déficit de vascularização e no 11º dia, constatou-se necrose completa com mumificação do polegar, pelo que o médico, Drº Rui Ferreira, CRM
4010, solicitou uma cirurgia para amputação do polegar reimplantado e reconstrução do mesmo com retalho osteo cutâneo, porém, novamente
a operadora ré não autorizou o procedimento cirúrgico do autor, sendo este informado que deveria pagar a quantia de R$ 5.535,00 (cinco mil,
quinhentos e trinta e cinco reais), ou seja, a dívida seria no valor de R$ 29.145,00 (vinte e nove mil, cento e quarenta e cinco reais).Da análise
do conjunto probatório verifico que a pretensão merece prosperar.Pois, segundo a prova documental trazida aos autos pelos autores, não resta
sombra de dúvida que os mesmos fazem jus ao direito perseguido, haja vista ter restado, de forma evidente, que o suplicante José Ramos Torres
necessitava da autorização para a realização dos procedimentos de cirúrgicos de reimplante do dedo polegar, de acordo com a recomendação
médica trazida aos autos, cujos procedimentos não foram autorizados.Evidente que os procedimentos que se submetera o autor (cirurgia de
reimplante do polegar, bem como amputação do polegar reimplantado e reconstrução do mesmo com retalho osteo cutâneo), eram de emergência.
Igualmente, enseja evidente confronto da negativa com a regra do inciso I do art. 35-C, da Lei nº 9656/98 de regência, que assim dispõe:"Art.
35-C. É obrigatória a cobertura do atendimento nos casos: I - de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de
lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico assistente"; (Redação dada pela Lei nº 11.935, de 2009). Pois, o
contrato se obriga a prestar os meios adequados para a cura da enfermidade de que padecia o autor. Se, para tanto, for necessária a realização
de procedimento ou medicamento de urgência/emergência, despicienda é a existência do cumprimento de requisitos, pelo que, a operadora/
seguradora deve arcar com o respectivo custo, sendo abusiva qualquer cláusula que disponha em sentido contrário, e, assim sendo, trata-se de
nulidade de cláusula contratual.Acrescente-se ao fato de que o autor, conforme relatórios médicos de fls. 35, 36, 39, necessitava de ser submetido
às cirurgias, sob pena do risco de perder o dedo polegar.Ressalte-se que a ré, embora alegue na petição de fls. 51/53 que o autor foi atendido
no Hospital do Espinheiro, integrante da rede credenciada da ré, e encaminhado pelo médico do referido Hospital, Drº Paulo Baggi, ao Hospital
especializado SOS Mãos, apenas com o objetivo de que fosse avaliado pelos especialistas e que em seguida foi emitida uma guia de solicitação
médica pelo Hospital do Espinheiro, por meio do Drº Fabrício Lobato Vinagre, a qual foi devidamente autorizada pela operadora demandada e
que o demandante optou por realizar o serviço, em caráter particular, no Hospital não credenciado SOS Mãos, pagando pelos procedimentos
diretamente àquele estabelecimento não credenciado, suas alegações não prosperam, até podemos dizer sem lógica essa afirmação, diante dos
relatos e recomendações médica e da especialidade da Clínica SOS mãos. Ademais, a própria demandada acosta aos autos o documento de fls.
60, intitulado "Boletim de Emergência", datado de 02/05/2011 e emitido pelo médico do Hospital do Espinheiro, Drº Paulo Roberto Baggi, que na
prescrição encaminha o demandante ao Hospital SOS Mãos para tentativa de reimplante. Ressalto ainda, que a previsão contratual que implique
desvantagem excessiva ao aderente, afeta o equilíbrio contratual e, por conseguinte, viola a boa -fé, deve ser declarada nula de pleno direito,
consoante preconiza o art.51, I e IV, do CDC, porquanto presente o caráter de abusividade:"Art.51. São nulas de pleno direito, entre outras,
as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do
fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo
entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;(...)IV - estabeleçam obrigações
consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade.
Dessa maneira, não resta qualquer dúvida da necessidade de realização dos procedimentos cirúrgicos, diante do Laudo Médico de fls. 35 e
Avaliação Médica de fls. 39 ocasionando, assim, a necessidade do pagamento e do reembolso do valor total dos custos com as cirurgias, a serem
pagos pela suplicada, conforme se verifica através dos documentos anexados às fls. 38, correspondente à previsão de despesa no valor de R
$ 23.610,00 (vinte e três mil, seiscentos e dez reais) e às fls. 44, correspondente à previsão de despesa no valor de R$ 5.535,00 (cinco mil,
quinhentos e trinta e cinco reais), não diretamente impugnados pela demandada, factível se afigura o reconhecimento do direito de se verem
ressarcidos as despesas ali expressas, da seguinte forma: arcar a ré com o pagamento da quantia de R$ 26.585,00 (vinte e seis mil, quinhentos e
oitenta e cinco reais) referente à fatura que está em aberto no Hospital SOS Mãos Recife LTDA, decorrente das cirurgias de reimplante do polegar,
bem como amputação do polegar reimplantado e reconstrução do mesmo com retalho osteo cutâneo, a que foi submetido o autor José Ramos
Torres; deverá ainda a ré reembolsar ao autor a quantia de R$ 2.560,00 (dois mil, quinhentos e sessenta reais) sendo R$ 1.680,00 referente
a honorários médicos e R$880,00 referente à anestesiologista, valores estes descontados da conta do autor, através da emissão de cheques
com respectiva compensação, referente à mesma cirurgia objeto da demanda.Por fim, embora a lei de regência estabeleça que as empresas
estariam obrigadas ao reembolso de todos os tipos de produtos, limitando-se ao previsto contratualmente, no caso em tela, como a assistência
à saúde deu-se por motivo de emergência, não se pode aplicar essa limitação, ensejando a obrigação do pagamento e reembolso nos valores
integrais, pela suplicada.No que diz respeito à indenização por danos morais, vê-se que a relação que une as partes está submetida às regras
de ordem pública do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90) e, em se tratando de contrato de adesão, sua interpretação deve ser
direcionada a compreendê-lo da forma mais favorável ao consumidor (art. 47, CDC), sobretudo diante da realidade narrada nos presentes autos,
vez que, os princípios e preceitos insculpidos no mencionado Diploma, derrogam as disposições contratuais que com eles colidirem.Neste norte,
conclui-se que a recusa indevida à cobertura pela segurada nos contratos de adesão de plano de saúde constitui dano moral indenizável, pois
inevitavelmente agrava a aflição da pessoa que está à espera de uma resposta positiva para a concretização do tratamento necessário à saúde,
sendo certo que na hipótese de injustiça do ato hostilizado o dano moral independe de prova, conquanto existe somente pela ofensa e dela é
presumido, sendo suficiente para justificar a indenização.Resta tão somente definir a quantia indenizatória, pelo dano moral sofrido, entendendo
esta magistrada ser suficiente, no caso, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), cumprindo registrar que a indenização por dano moral deve ser
definida em soma que compense o transtorno da vítima, não podendo, entretanto, ser fonte de enriquecimento nem também ser inexpressiva.
Conferir: RJRJESP 137/186-187. E ainda, tomando por parâmetro, para a precisa dosagem do quantum necessário à reparação pleiteada, a
natureza e extensão do prejuízo, o grau de culpa do ofensor e as qualidades e condições econômicas das partes.Desse modo que, não pode
o Juízo ficar insensível ao sentimento de desgaste que foi acometida o Autor e negar, ou não ver, o dano imaterial que experimentou.Assim, a
procedência dos pedidos, atinentes à ré ao ressarcimento da quantia despendida na realização do procedimento cirúrgico que deve ser efetivado
em favor do prestador dos serviços, bem ainda em lhe reparar o abalo moral sofrido, é medida que se impõe.Diante do exposto e tudo mais que
consta nos autos, com arrimo no Art. 35 da Lei nº 9.656/98, Arts. 47 e 51, I e IV do Código de Defesa do Consumidor, Arts. 186 e 927 do Código
Civil, para fins dos artigos 487, I, 355, II, ambos do Novo Código de Processo Civil e na Lei Federal nº 9.656/98, confirmo a tutela antecipada
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de fls. 47/49 e julgo procedente os pedidos formulados na inicial, para:a- condenar, como condeno, a requerida OPS Planos de Saúde S.A.
(SANTA CLARA) a custear as despegas dos procedimentos médicos a que foram submetidos o autor, equivalente a importância de R$ 26.585,00
(vinte e seis mil, quinhentos e oitenta e cinco reais) referente à fatura que está em aberto no Hospital SOS Mãos Recife LTDA, com a devida
correção monetária, a contar da data dos procedimentos cirúrgicos(eventos), pelo índice IGP-M, por se tratar de indexador que melhor reflete
a desvalorização da moeda frente à inflação, mais os juros de mora de 1% ao mês, a partir da data de citação, em 11/03/2013 ;b- condenar
como condeno, a requerida/ré reembolsar ao autor José Ramos Torres a quantia de R$ 2.560,00 (dois mil, quinhentos e sessenta reais) sendo
R$ 1.680,00 referente a honorários médicos e R$880,00 referente à anestesiologista, valores estes descontados da conta do autor, através da
emissão de cheques com respectiva compensação, referente à mesma cirurgia objeto da demanda, tudo correspondente aos custos pagos pelo
tratamento, devidamente corrigido monetariamente, pelo índice IGP-M, por se tratar de indexador que melhor reflete a desvalorização da moeda
frente à inflação, desde a data do desembolso da quantia e juros moratórios, a partir da citação, em 1%(um por cento) ao mês e,c- condenar
como condeno a ré ao pagamento da indenização na quantia de R$ 10.000,00(dez mil reais) a título do dano moral, em favor dos autores, cuja
importância deve ser corrigida monetariamente pelo mesmo índice do IGP-M pelos motivos já expostos e acrescida dos juros moratórios de
um(1%) ao mês, a contar desta data, conforme prevê a Súmula 362 do STJ.Quanto à sucumbência, com base no artigo 85, § 2º do novo CPC,
condeno a demandada ao pagamento nas custas processuais, e honorários advocatícios fixados em 15% (quinze por cento) sobre os valores
da condenação.Com o trânsito em julgado, intime-se o vencedor, através do advogado, para promover o cumprimento da sentença, no prazo
de 15(quinze) dias, observando a Instrução Normativa nº 13, de 25.05.2016/TJPE e as regras do art.513 e seguintes do CPC/2015.Decorrido
esse prazo, arquivem-se os autos, sem prejuízo do seu desarquivamento a pedido do interessado.Se, interposto recurso de apelação, intime-se
o apelado, para, no prazo de 15(quinze) dias oferecer as contrarrazões.Com o decurso do prazo das contrarrazões, encaminhe-se o processo
ao Egrégio Tribunal de Justiça com as nossas efusivas homenagens.P.R.I. -Cumpra-se. Recife, 20 de setembro de 2019. Drª. Maria do Rosário
Monteiro Pimentel de Souza Juíza de Direito2
Cumprimento de SentençaProcesso nº 0051924-53.2010.8.17.0001SENTENÇA. Vistos etc., Atenta ao contido nos autos, constato erro material
da sentença de cumprimento de sentença proferida por este Juízo às fls. 368/368v, cujos trechos transcreve-se adiante: "...Comprovado o
cumprimento da obrigação, mediante guias de depósitos anexados pela Executada às fls. 106/108 e 154, e, ainda, instada a se pronunciar, a
parte credora mantendo-se silente, conforme se vê da certidão de fl. 160, e, por consequência, restando satisfeita a obrigação. Isto posto, JULGO
EXTINTO, o presente cumprimento de sentença, com esteio nos arts. 924, II, e 925 do CPC, para que surtam seus jurídicos e legais efeitos, e, por
consequência, determino a expedição de alvarás, sendo 01 (um) em favor da autora/credora e o outro em prol do advogado/credor, retendo-se em
favor deste, os percentuais de 10% (dez por cento) e 20% (vinte por cento), além de 10% (dez por cento) de honorários advocatícios sobre o saldo
remanescente, respectivamente, referentes aos honorários sucumbencial, contratual, conforme contrato contido no Instrumento de Procuração
de fl. 07, bem como, a sentença de fls. 74/86 e Embargos de Declaração de fls. 96/97, como também, do cumprimento de sentença (sobre o
saldo remanescente), tudo de acordo com os cálculos de fls. 105 e 154. Expeçam-se os alvarás, independentemente do trânsito em julgado
desta decisão, observando-se o saldo existente nas contas judicial identificadas às fls. 106, 108 e 154.P.R.I., e, com o trânsito em julgado deste
decisum, arquivem-se os autos, observando-se as cautelas de estilo. Recife, 27 de agosto de 2019. Dra. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de
Souza-Juízade Direito".Pois, no caso em tela, ocorreram equívocos quanto as numerações das folhas do processo, retenção de percentuais dos
honorários advocatícios, além de peças processuais mencionadas, pelo que, enseja sua alteração. Assim, embora vigore sobre a processualística
civil hodierna, o princípio da inalterabilidade da sentença, irradiado do artigo 494 do Código de Processo Civil, segundo o qual, uma vez publicada
a sentença, esta não poderá sofrer alterações pelo próprio Juízo em que foi prolatada, há situações excepcionais que admitem a relativização
desta regra, possibilitando ao Magistrado prolator do decisum alterá-lo.Destarte, não obstante o respeito ao princípio comentado, resta evidente
que existem situações pontuais que demonstram a sua relatividade e conferem ao Juiz o poder de modificação da sentença ou decisão proferida,
mas sem alterar-lhe a essência, o que ultrapassaria os limites deste permissivo, violando os postulados do devido processo legal e do duplo
grau de jurisdição, salvo na situação excepcional de suprimento de omissão decorrente.Daí, verificando a efetiva existência de erro comprovado,
nota-se claramente que não haverá alternativa juridicamente lógica senão, ex-offício, o juiz alterar a decisão anteriormente prolatada. Face ao
exposto, de ofício, procedo com alteração da parte final da sentença, passando a constar o seguinte: "...Comprovado o cumprimento de sentença,
mediante guia de depósito anexado pela Executada à fl. 342, e, ainda, da decisão de procedência da impugnação - fls.347/349, sem interposição
de recurso, uma vez que o autor manteve-se silente (certidão de fls. 350), resta evidenciada a satisfação da obrigação. Isto posto, JULGO
EXTINTO, o presente cumprimento de sentença, com esteio nos arts. 924, II, e 925 do CPC, para que surtam seus jurídicos e legais efeitos.E, por
via de consequência determino que se expeçam alvarás em favor das partes e do advogado, de acordo com a decisão de fls.347/349, ou seja,
a parte credora/autor, no total de R$ 22.591,61(vinte e dois mil, quinhentos e noventa e um reais e sessenta e um centavos), com a dedução de
10%, relativo aos honorários advocatícios. Restituindo a quantia de R$ 11.454,72(onze mil, quatrocentos e cinquenta e quatro reais e setenta e
dois centavos) à devedora, todos com os acréscimos legais, levando-se em conta a data do depósito judicial.Diante da ausência de controvérsias
do crédito do autor, expeçam-se os alvarás, já determinados, independentemente do trânsito em julgado desta decisão.P.R.I., e, com o trânsito
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em julgado deste decisum, arquivem-se os autos, observando-se as cautelas de estilo. Recife, 27 de agosto de 2019. Dra. Maria do Rosário
Monteiro Pimentel de Souza-Juíza de Direito No mais, mantenho a sentença de fls. 368/368v. CUMPRA-SE. Recife/PE, 27 de setembro de 2019.
Dra. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza Juíza de Direito
Cumprimento de SentençaProcesso nº 0023465-65.2015.8.17.0001SENTENÇA. Vistos etc., Sul América Companhia de Seguro Saúde, através
de advogados, requereu a juntada da guia de depósito, rogando pelo cumprimento de sentença, conforme se vê às fls. 284/285. A parte Credora
concordou com os valores depósitos e requereu a expedição de alvarás, consoante petição acompanhada de documentos de fls. 288/291. É o
Relatório. Decido. Com a comprovação do pagamento da execução pela guia de depósito anexada às fls. 284/285 e com a concordância da parte
Exequente - fl. 288, resta satisfeita a obrigação. Isto posto, JULGO EXTINTO, o presente cumprimento de sentença, com esteio nos arts. 924,
II, e 925 do CPC, para que surtam seus jurídicos e legais efeitos, e, por consequência, determino a expedição de alvarás, partilhados de forma
igual, em favor dos Credores Mozart Soares da Silva, Marta Maria Soares da Silva e Marcelo Soares da Silva, herdeiros únicos dos falecidos
José Maria da Silva e de Maria José Soares da Silva, sendo 1/3 (um terço) para cada um dos beneficiários, observando-se a guia de depósito e
a petição de fl. 285 e 288, respectivamente. Expeçam-se os alvarás, independentemente do trânsito em julgado desta decisão. Intime-se a parte
executada para, no prazo de 05 (cinco) úteis, efetuar o pagamento das custas processuais, considerando a divisão, sendo a metade para cada
um dos sucumbentes, e, no caso da parte Credora, por beneficiária da gratuidade da justiça, resta suspensa a cobrança, nos termos do § 3º
do art. 98 do CPC. P.R.I., e, com o trânsito em julgado deste decisum e pagas as custas processuais, arquivem-se os autos, observando-se as
cautelas de estilo. Recife, 26 de setembro de 2019. Dra. Maria do Rosário Monteiro Pimentel de SouzaJuízade Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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outras peças processuais que entendam necessárias (art. 6°, §2°, I da IN n° 03/2016). Transcorrendo o prazo previsto, os autos serão arquivados
e remetidos ao Arquivo Geral (art. 6°, §3, da IN n° 03/2016). Recife (PE), 11/10/19.Irani Denis CandidoChefe de Secretaria
Décima Segunda Vara Criminal da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 04/11/2019
Data: 05/11/2019
Data: 06/11/2019
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Data: 07/11/2019
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Data: 11/11/2019
Data: 12/11/2019
Data: 13/11/2019
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Data: 14/11/2019
Data: 18/11/2019
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Data: 19/11/2019
Data: 20/11/2019
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Data: 21/11/2019
Data: 25/11/2019
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Data: 26/11/2019
Data: 27/11/2019
Data: 28/11/2019
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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§1º. O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei. §2º. Aplica-se o disposto neste
Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as
fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.§1º. A instauração
do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas.§2º. Dispensa-se a instauração do incidente se a
desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.§3º.
A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o.§4º. O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos
pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica".05. Por sua vez, o art. 50 do Código Civil - que adotou a Teoria
Maior da Desconsideração, estabelece como pressupostos para aplicação do referido instituto o desvio de finalidade ou a confusão patrimonial,
os quais devem ser interpretados de forma restritiva, pois tratam-se de exceção à regra que foi criada para fomentar o desenvolvimento da
atividade econômica, mediante a limitação dos riscos do empreendedor ao patrimônio destacado para tal fim.06. Na lição de José Miguel
Garcia Medina, o desvio de finalidade é caracterizado como ato intencional dos sócios de fraudar terceiros com o uso abusivo da personalidade
jurídica e, por sua vez, a confusão patrimonial é demonstrada pela inexistência, no campo dos fatos, de separação entre o patrimônio da
pessoa jurídica e os de seus sócios (MEDINA, José Miguel Garcia. Novo Código de Processo Civil comentado, com remissões e notas
comparativas ao CPC/1973. São Paulo: Revista Tribunais, 2015. Pág. 226).07. Nessa esteira, a desconsideração da personalidade jurídica
configura medida excepcional e está subordinada à efetiva comprovação do abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de
finalidade ou pela confusão patrimonial.08.Esclareça-se que a ausência de bens capazes de satisfazer o crédito, por si só, não constitui desvio
de finalidade ou confusão patrimonial e não autoriza a desconsideração da personalidade jurídica. De fato, a atividade empresarial pressupõe
risco e submissão às variáveis intempéries da economia e do mercado, de modo que a dissolução irregular , por si só, não tem o condão de
caracterizar nenhum dos requisitos legais autorizadores da excepcional desconsideração. 09.Outro não é o entendimento do STJ acerca da
matéria: "RECURSO ESPECIAL. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. CPC/2015. PROCEDIMENTO PARA DECLARAÇÃO.
REQUISITOS PARA A INSTAURAÇÃO. OBSERVÂNCIA DAS REGRAS DE DIREITO MATERIAL. DESCONSIDERAÇÃO COM BASE NO ART. 50
DO CC/2002. ABUSO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. DESVIO DE FINALIDADE. CONFUSÃO PATRIMONIAL. INSOLVÊNCIA DO DEVEDOR.
DESNECESSIDADE DE SUA COMPROVAÇÃO. 1. A desconsideração da personalidade jurídica não visa à sua anulação, mas somente objetiva
desconsiderar, no caso concreto, dentro de seus limites, a pessoa jurídica, em relação às pessoas ou bens que atrás dela se escondem, com a
declaração de sua ineficácia para determinados efeitos, prosseguindo, todavia, incólume para seus outros fins legítimos.2. O CPC/2015 inovou no
assunto prevendo e regulamentando procedimento próprio para a operacionalização do instituto de inquestionável relevância social e instrumental,
que colabora com a recuperação de crédito, combate à fraude, fortalecendo a segurança do mercado, em razão do acréscimo de garantias
aos credores, apresentando como modalidade de intervenção de terceiros (arts. 133 a 137)3. Nos termos do novo regramento, o pedido de
desconsideração não inaugura ação autônoma, mas se instaura incidentalmente, podendo ter início nas fases de conhecimento, cumprimento
de sentença e executiva, opção, inclusive, há muito admitida pela jurisprudência, tendo a normatização empreendida pelo novo diploma o mérito
de revestir de segurança jurídica a questão.4. Os pressupostos da desconsideração da personalidade jurídica continuam a ser estabelecidos por
normas de direito material, cuidando o diploma processual tão somente da disciplina do procedimento. Assim, os requisitos da desconsideração
variarão de acordo com a natureza da causa, seguindo-se, entretanto, em todos os casos, o rito procedimental proposto pelo diploma processual.6.
Nas causas em que a relação jurídica subjacente ao processo for cível-empresarial, a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica será
regulada pelo art. 50 do Código Civil, nos casos de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão
patrimonial.7. A inexistência ou não localização de bens da pessoa jurídica não é condição para a instauração do procedimento que objetiva
a desconsideração, por não ser sequer requisito para aquela declaração, já que imprescindível a demonstração específica da prática objetiva
de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial.8. Recurso especial provido.(RECURSO ESPECIAL Nº 1.729.554 - SP; Relator: MINISTRO
LUIS FELIPE SALOMÃO; Órgão Julgador: Quarta Turma; Data do Julgamento: 08/05/2018. Data da Publicação/Fonte:06/06/2018).AGRAVO
INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.1. DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA EMPRESA. RAZÕES
INSUFICIENTES PARA A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. PRECEDENTES. 2. PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MULTA
PREVISTA NO ART. 1.021, § 4°, DO CPC/2015. NÃO CABIMENTO. 3. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.1. A demonstração de inexistência de
patrimônio da pessoa jurídica ou de dissolução irregular da empresa sem a devida baixa na junta comercial, por si só, não impõe a desconsideração
da personalidade jurídica.2. O mero não conhecimento ou improcedência de recurso interno não enseja a automática condenação à multa do
art. 1.021, § 4º, do NCPC, devendo ser analisado caso a caso.3. Agravo interno improvido.(AgInt no AREsp 1474467/SP, Rel. Ministro MARCO
AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 23/09/2019, DJe 27/09/2019)10.Desta feita, indefiro o pedido de desconsideração da
personalidade jurídica. 11.Intime-se a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, promover a citação da ré, sob pena de extinção. Recife, 10
de outubro de 2019. Ana Carolina Fernandes Paiva Juíza de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO
DA 27ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE - PE (SEÇÃO B)Fórum do Recife - Rua Dês. Guerra Barreto, s/n, Joana Bezerra, RecifeCEP:
50080-900 - Telefone: 3181-02393
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DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 27ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE - PE (SEÇÃO B)Fórum do Recife - Rua
Dês. Guerra Barreto, s/n, Joana Bezerra, RecifeCEP: 50080-900 - Telefone: 3181-0239Processo nº 0018452-66.2007.8.17.0001
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DA 27ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE - PE - Seção BFórum do Recife - Rua Dês. Guerra Barreto, s/n, Joana Bezerra, RecifeCEP:
50080-900 - Telefone: 3181-02391Processo nº 0026524-18.2002.8.17.0001
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Fica(m) INTIMADO(s) o(s) Advogado(s) abaixo identificado(s), do despacho e atos constantes dos processos a seguir identificados, com fulcro
no art. 370 do CPP.
PROCESSO: 0059201-23.2010.8.17.0001
Fica(m) INTIMADO(s) o(s) Advogado(s) abaixo identificado(s), do despacho e atos constantes dos processos a seguir identificados, com fulcro
no art. 370 do CPP.
PROCESSO: 0018245-81.2018.8.17.0001
Acusado (s): KAYSON LOBATO DE ARAGÃO
CLEISON MELO SARDINHA
VALDELSON COSTA TRINDADE
MANOEL FERREIRA DA SILVA
PROCESSO
DECISÃO
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CLEISON MELO SARDINHA, VALDESON COSTA TRINDADE e MANOEL FERREIRA SILVA, por meio de advogado constituído,
requereram a revogação das prisões preventivas decretadas, sob os argumentos expostos em audiência, fls. 395.
Passo a Decidir.
Em audiência de custódia foi decretada a prisão preventiva de KAYSON LOBATO DE ARAGÃO e convertidas as prisões em flagrante
dos acusados CLEISON MELO SARDINHA, VALDESON COSTA TRINDADE e MANOEL FERREIRA SILVA em prisões preventivas, como forma
de garantir a ordem pública.
Entendo que ainda persistem os fundamentos do decreto de prisão acima mencionado, bem como do indeferimento de fls. 265/266.
A prova de existência do crime e os indícios de autoria evidenciam-se da leitura dos depoimentos colhidos na fase policial, bem
como demais provas acostadas aos autos.
Existem notícias nos autos de que no período compreendido entre outubro de 2017 e setembro de 2018 os acusados se organizaram,
de forma estruturalmente ordenada, com divisão informal de tarefas, com o fim de praticar roubos qualificados, com emprego de armas de fogo
e concurso de pessoas. Ressalte-se que a arma do tipo Pistola Taurus, com um carregador e sete munições e com numeração raspada foi
apreendida em posse dos acusados na data de 18.09.2018 (fls. 29/30).
Entendo que a conduta dos acusados afeta diretamente a ordem pública e é indicativa de periculosidade e de ousadia, fato este que
demonstra personalidades violentas, voltadas ao mundo do crime, sendo reclamada a manutenção da prisão processual dos acusados, a fim
de se garantir a ordem pública.
Entendo incabível a substituição por qualquer medida cautelar diversa da prisão, diante das circunstâncias concretas que foram, em
tese, praticados os crimes. O alto grau de especialização, com divisão informal de tarefas, a periculosidade dos acusados e suas confissões,
indicam que se trata de crimes de extrema gravidade e de repercussão social.
Assevero ainda que não há excesso de prazo, pois o processo é complexo, diante do número de acusados, e está tendo seu trâmite regular, se
encontra no aguardo de audiência de instrução e julgamento designada para o próximo dia 21 de outubro de 2019 e, em breve, será finalizado.
Toda a diligência necessária ao deslinde do feito está sendo empreendida pelo juízo.Ademais, endereço certo e trabalho fixo não impedem a
decretação da prisão preventiva. Assim, não há nenhum fato novo capaz de me fazer modificar o decreto de prisões.
Ante o exposto, mantenho na íntegra a decisão que decretou a prisão preventiva dos acusados e, consequentemente, INDEFIRO
OS PEDIDOS DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO FORMULADOS.
Intimem-se.
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PAUTA DE AUDIÊNCIAS 2
OUTUBRO/2019
Pelo presente, nos termos do art. 370, § 1º, do CPP, ficam os advogados abaixo relacionados intimados para comparecerem às respectivas
audiências:
Dia 14.10.2019
Proc. nº 0023286-29.2018.8.17.0001 (8478) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusados: MAXWELL DA COSSTA CRUZ; HUGO LEONARDO DA SILVA;
Adv. Dr.: DEFENSOR PÚBLICO
Dia 15.10.2019
Proc. nº 0003433-05.2016.8.17.0001 (8478) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 15h
Acusados: PAULO MICHEL GOMES DE FIGUEIREDO; FLÁVIO ROGÉRIO VIEIRA;
Advs. Drs.: ISABELA FERNANDA DE ALMEIDA BARROS; JOSÉ FERNANDES BARBOSA LIMA
Dia 16.10.2019
Proc. nº 0003433-05.2016.8.17.0001 (8478) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
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Dia 17.10.2019
Proc. nº 0013130-79.2018.8.17.0001 (9095) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 15h
Acusada: VANESSA QUIRINO LOYO MEDEIROS VELOSO (Prisão Domiciliar)
Adv. Dr.: MAURÍCIO GOMES DA SILVA
Dia 29.10.2019
Proc. nº 0011628-71.2019.8.17.0001 (9262) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 14h
Acusado: WILLAMES SANTOS DA SILVA
Adv. Dr.: ARTHUR HENRIQUE DA SILVA
Dia 30.10.2019
Proc. nº 0018659-79.2018.8.17.0001 (9115) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 15h
Acusado: WYLLAMES DO NASCIMENTO FIGUEIREDO
Adv. Dra.: HELLEN JAMILE FERNANDES DE LIMA
Dia 31.10.2019
Proc. nº 0003087-49.2019.8.17.0001 (9115) – Audiência de Instrução e Julgamento
Horas: 15h
Acusados: CARLOS ANTONIO DA SILVA; ANDERSON JOSÉ DA SILVA FRANCELINO DOS SANTOS
Adv. Dr.: DEFENSOR PÚBLICO
Dado e passado nesta Cidade e Comarca do Recife aos dez (10) dias do mês de outubro de 2019. Eu, ________________, Assessora de
Magistrado, digitei e assino.
Juiz de Direito
a) Ivan Alves de Barros
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Processo nº 0015114-11.2012.8.17.0001
Autor: Ministério Público de Pernambuco
Acusado: Wyllames do Nascimento Figueiredo
Advogado: Dra. Hellen Jamile Fernandes de Lima, OAB-PE nº 26.809
O Dr. Ivan Alves de Barros, Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Comarca de Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc. FAZ SABER, que, cumprindo o disposto no art. 370, § 1º, do CPP, fica (m), a partir da publicação deste edital, INTIMADO
(A)(S) o(a)(s) Bel(a)(éis) : Advogado(a): Dra. Hellen Jamile Fernandes de Lima, OAB-PE nº 26.809, advogada do acusado acima, da
Decisão proferida no presente feito, cujo teor segue transcrito, bem como da audiência de instrução e julgamento , conforme se vê: D E C I S
à O: Vistos, etc...WYLLAMES DO NASCIMENTO FIGUEIREDO foi denunciado pelo Ministério Público da Central de Inquéritos da Capital como
incurso nas penas do art. 157, § 2º, incisos I e II, do CPB. A denúncia foi recebida no dia 23.03.2012 (fls. 38/39). O acusado deixou de ser citado
pessoalmente, conforme o teor das certidões de fls. 57-v e 69-v, existindo a informação de que o mesmo estaria foragido. Em razão disso, foi
determinada a sua citação por edital (fl. 81). O acusado foi citado por edital, mas deixou transcorrer o prazo e não constituiu advogado, nem
apresentou resposta à acusação (fls. 83). Este Juízo, analisando os autos, decretou a prisão preventiva do acusado e, nos termos do artigo 366,
do CPP, designou data para a realização da audiência de antecipação de provas (fls. 85/87). Realização da audiência de antecipação de provas,
momento em que foram ouvidas: a vítima, Willims Rodrigues dos Santos, e as testemunhas arroladas pela Promotoria, Marcelino Rogério do
Nascimento Feitosa e Wiltonires Rodrigues dos Santos. Tendo em vista a informação de que a testemunha Allan Victor Xavier Alves de Souza
estaria presa, foi designada data para a realização da continuação da audiência (fl. 102). Na data aprazada, o Promotor de Justiça desistiu da oitiva
da testemunha não apresentada (fl. 108). Após, os autos permanecerem suspensos nos moldes do artigo 366, do CPP (fl.109). O denunciado,
através de advogado devidamente habilitado, atravessou petição onde requer: a) revogação do decreto de revelia do acusado, uma vez que
o investigado não foi procurado por Oficial de Justiça no endereço do seu genitor; e b) a avocação do processo criminal, distribuído para a 4ª
Vara Criminal (Proc. nº 15907-47.2012.8.17.0001), por ser este Juízo Prevento. Comunicação da prisão do acusado, ocorrida no dia 21.08.2018
(fl. 117). Instado a se manifestar a respeito da petição, o Promotor de Justiça considerou: a) inexistência de decretação da revelia; b) opinou
pela manutenção da prisão preventiva; e c) opinou que fosse oficiado o Juízo da 4ª Vara Criminal apara que esta nos envie cópia da denúncia
do processo referido pela Defesa. Este Juízo determinou que fosse oficiada a 4ª Vara Criminal da Capital para que nos seja fornecido cópia
da denúncia do processo nº 0015907-47.2012.8.17.0001 (fl. 124). Juntada de cópia da denúncia do processo nº 0015907-47.2012.8.17.0001,
que tramita na 4ª Vara Criminal da Capital (fls. 127/130). Com vista dos Autos, o Promotor de Justiça opinou pelo indeferimento do pedido de
avocação, por entender que não há litispendência destes autos com o de nº 0015907-47.2012.8.17.0001 (fl. 131). Decisão mantendo a prisão
preventiva do acusado e rejeitando os demais pedidos (fls. 132/133). Resposta à acusação do acusado, requerendo a improcedência da denúncia
e o declínio da competência para encaminhar o feito para a 4º Vara Criminal da Capital. Arrolou 04 (quatro) testemunhas (fls. 147/148). Parecer
do Ministério Público opinando pelo indeferimento dos pedidos formulados pela defesa (fls. 159/160). Autos brevemente relatados, DECIDO. O
CPP prevê a possibilidade de absolvição sumária no art. 397 e seus incisos do CPP. A denúncia é clara, narrou fato típico e antijurídico, tendo por
base as informações contidas nestes autos. No mais, descabe o exame de matérias que dizem respeito à prova antes da realização da instrução
destes autos. Diante do exposto, indefiro o pedido formulado pela defesa e mantenho o recebimento da denúncia. Ainda, não vislumbrando a
aplicação de qualquer hipótese prevista nos arts. 395 e 397, do CPP, para absolvição sumária, convalido o ato de recebimento da denúncia
por este Juízo. A Defesa requereu, ainda, o declínio da competência para encaminhar o feito para a 4º Vara Criminal da Capital. Entretanto, tal
pedido já fora apreciado na decisão de fls. 132/133, restando prejudicado. Dou prosseguimento ao feito. Designo o dia 30 de outubro de 2.019,
às 15h, para a realização da continuação da audiência de Instrução e Julgamento. Na audiência serão inquiridas testemunhas arroladas pela
defesa, realização do interrogatório do acusado, seguindo-se a audiência em seus demais termos. Intimem-se o Ministério Público e o advogado
constituído. Demais intimações e requisições necessárias. Recife, 29 de agosto de 2019.
Dado e passado nesta Comarca do Recife, aos 11 (onze) dias do mês de outubro de 2019 (dois mil e dezenove). Eu, Rodrigo Fernandes Paes
Barreto, Técnico Judiciário, digitei e assino.
Por ordem do MM. Juiz de Direito Titular desta Vara Criminal, conforme PROVIMENTO Nº 02 DE 08/04/2010 ( DJE 12/04/2010) .
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Processo nº 0022362-18.2018.8.17.0001
Expediente n° 2019.0238.001707
Denunciado: JOÃO CARLOS SODRÉ DE OLIVEIRA
Advogada: Dr. José Mauro Felix OAB/PE 12162
EDITAL DE INTIMAÇÃO
(prazo de 05 – cinco dias)
O Dr. Aubry de Lima Barros Filho, Juiz de Direito por substituição da 12ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do
Estado de Pernambuco, em virtude de Lei, etc...
Faz saber, que na forma do art. 370, 1º do CPP, a partir da presente publicação, fica intimado o ilustre causídico
supramencionado, devidamente qualificado nos autos, a atender aos fins previstos no artigo 404, § único, do CPP (Alegações Finais) .
Dado e passado, nesta cidade do Recife, aos 11 (onze) dias do mês de outubro de 2019. Eu, Pedro de Andrade Lima Britto, Técnico Judiciário,
digitei e submeti à assinatura do Chefe de Secretaria.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. EVANILDO COELHO DE ARAÚJO FILHO , Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc... FAZ SABER que , através do presente CHARLLES VICTOR GONÇALVES SILVA, filho de GIOVANNI
RIBEIRO GONÇALVES e MARIA DE FATIMA SILVA , dado como em lugar incerto e não sabido , na Denúncia do processo – crime nº
0005996-64.2019.8.17.0001, como incurso nas penas do artigo 28 da Lei 11343/06, INTIMO-O E O TENHO POR INTIMADO , para comparecer
à audiência designada 28/01/2020 às 14:00h, junto à Sala de Audiências deste Juízo de Direito e ser interrogado na qualidade de acusado.
Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 11 de outubro de 2020. Eu, Diogo Emanuel Freire e Assunção
Bayma , Chefe de Secretaria em exercício , mandei digitar e subscrevo.
EVANILDO COELHO DE ARAÚJO FILHO
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. EVANILDO COELHO DE ARAÚJO FILHO , Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc... FAZ SABER que , através do presente LUCAS FONSECA GOMES DE LIMA, filho de Mônica Fonseca Oliveira e
Nilton João Gomes de Lima , dado como em lugar incerto e não sabido , na Denúncia do processo – crime nº 0014011-90.2017.8.17.0001,
como incurso nas penas do artigo 28 da Lei 11343/06, INTIMO-O E O TENHO POR INTIMADO , para comparecer à audiência designada
08/01/2020 às 15:00h, junto à Sala de Audiências deste Juízo de Direito e ser interrogado na qualidade de acusado. Dado e passado
nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 11 de outubro de 2020. Eu, Diogo Emanuel Freire e Assunção Bayma , Chefe
de Secretaria em exercício , mandei digitar e subscrevo.
EVANILDO COELHO DE ARAÚJO FILHO
Juiz de Direito
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a(o) Bel. INTIMADO Fernando Faustino, OABPE nº 38.998, que fica INTIMADO a oferecer as alegações finais de para
GABRIEL SOARES DE OLIVEIRA no prazo de 05 (cinco) dias.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Clarice Vilela V. Urpia, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
R. hoje. SENTENÇAProc. nº 15526-29.2018.8.17.0001 Vistos ... Ementa: PENAL E PROCESSO PENAL. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO.
FURTO QUALIFICADO PELO COMETIMENTO DO CRIME MEDIANTE FRAUDE E DESTREZA E EM CONCURSO DE PESSOAS E EM
CONCURSO MATERIAL DE CRIMES. ARTIGO 155, §4º, INCISOS II E IV, C/C O ARTIGO 69, CAPUT, TODOS DO CÓDIGO PENAL.
ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. ARTIGO 288, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL. MATERIALIDADE E AUTORIA QUE RESTARAM COMPROVADAS
ATRAVÉS DAS DECLARAÇÕES E RECONHECIMENTOS SEGUROS DE DUAS DAS VÍTIMAS E FILMAGENS QUE TAMBÉM COMPROVAM
A AÇÃO CRIMINOSA DO ACUSADO, COM OUTROS CODENUNCIADOS. ACUSADO QUE AGIU, COM COMPARSAS QUE RESPONDEM
A MESMA ACUSAÇÃO EM AUTOS APARTADOS, CONTRA VÍTIMAS, MULHERES E IDOSAS, SE OFERECENDO PARA AJUDÁ-LAS
QUANDO, UTILIZANDO DE FRAUDE E DESTREZA, MANTINHA A TELA ABERTA E SOLICITAVAM O RETORNO DAS VÍTIMAS PARA
QUE DIGITASSEM SEUS CÓDIGOS, OPORTUNIDADE NA QUAL DECORAVAM OS MESMOS E TROCAVAM OS CARTÕES DOS
OFENDIDOS E REALIZAVAM SAQUES, TRANSFERÊNCIAS E COMPRAS EM ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS. ACUSADO QUE AGIU
COMPROVADAMENTE CONTRA PELO MENOS TRÊS VÍTIMAS DIVERSAS. CONCURSO MATERIAL DE CRIMES. COMPROVADO TAMBÉM
NOS AUTOS, PELO PAINEL PROBATÓRIO PRODUZIDO O CRIME DE ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA, POIS O ACUSADO SE ASSOCIOU COM
MAIS TRÊS PESSOAS PARA O COMETIMENTO DO CRIME CONTRA PELO MENOS DUAS VÍTIMAS, COM DESÍGNIOS AUTÔNOMOS,
CARACTERIZADO O CONCURSO MATERIAL DE CRIMES ENTRE OS FURTOS QUALIFICADOS E TAMBÉM ENTRE ESTES E O CRIME
DE ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. CONDENAÇÃO. PROCEDÊNCIA TOTAL DA DENÚNCIA. JOSÉ RICARDO GOMES BATISTA, EMERSON
CABRAL DE BARROS, AROLDO FERNANDO PANTOJA BRAU, SÉRGIO LUIZ SOARES LOBO, SEVERINO TRAJANO SANTOS e CHARLES
SAMPAIO LOPES, devidamente qualificados nos autos, foram denunciados pelo Ministério Público como incurso nas penas do artigo 155, §4º,
incisos II e IV, na forma dos artigos 29 e 69 caput (seis vezes), e artigo 288, caput, todos do Código Penal. A denúncia informa, resumidamente,
que os denunciados estavam associados com o fim específico de cometer crimes de furto por meio de fraude e destreza, figurando como vítimas
diversas pessoas, geralmente idosas ou com deficiência, que se encontravam sacando dinheiro ou fazendo outras operações financeiras em
caixas eletrônicos de agências bancárias, supermercados e shopping centers, sendo o grupo responsável por prejuízos financeiros de grande
monta às vítimas. O modus operandi era o mesmo, escolhiam vítimas vulneráveis, geralmente idosas e se ofereciam para ajudá-las, logo após
a utilização por parte delas, de caixas eletrônicos e sem que elas percebessem, os denunciados mantinham a tela em aberto e com o retorno
delas para que digitassem a senha, decoravam os códigos e, "num passe de mágica", trocavam os cartões bancários delas por outros. Sem
perceber a troca, as vítimas deixavam o local, ocasião em que os denunciados aproveitavam para realizar saques, transferências e compras
em estabelecimentos comerciais e quando as vítimas percebiam a troca dos cartões já era tarde demais. Narra, ainda, a denúncia, que nos
inúmeros furtos dos quais se tem notícia, havia um liame subjetivo entre os denunciados, que agiam sempre em parceria nas investidas, variando
apenas as duplas e trios em cada golpe concretamente efetivado, e em algumas ocasiões todos sae faziam presentes, havendo em cada furto
a colaboração direta ou indireta de todos, sendo uma empresa composta por todos os denunciados com o objetivo comum de auferir vantagem
econômica em desfavor de pessoas vulneráveis, como a divisão do lucro ilícito entre todos. Continua relatando a denúncia a demonstrar as ações
criminosas dos denunciados das quais se tem notícia: 1. Vítima Dilce de Figueiredo Silva: No dia 04.06.2017, no interior da agência do Banco do
Brasil do Shopping Center Tacaruna, nesta comarca, os denunciados Severino, José Ricardo e Sérgio Luiz mediante fraude, subtraíram o cartão
bancário do Banco do Brasil pertencente à idosa Dilce de Figueiredo Silva, com o qual realizaram um saque de R$ 400,00, conforme documento
da página 14 do inquérito n. 16/2018. Segundo a denúncia, a vítima foi ao local fazer algumas operações bancárias e, após dar as costas para
o caixa eletrônico, o denunciado Severino correu e manteve a tela em aberto, ocasião em que chamou aquela e lhe disse que ela deveria
retornar para digitar novamente a sua senha senão a conta seria bloqueada. Passando-se por uma "alma caridosa", o denunciado Severino
observou a digitação da senha e a decorou. Em seguida, aproveitou um momento de descuido da vítima e trocou o cartão dela, colocando em
seu lugar um cartão pertencente a terceira pessoa. Ainda sem perceber o golpe sofrido, a vítima foi embora, tendo os denunciados auferido a
vantagem ilícita de posse do cartão furtado. A vítima acima reconheceu, por meio de fotografia, os denunciados Severino, Sérgio Luiz e José
Ricardo, sendo que, embora os denunciados Sérgio Luiz e José Ricardo não tenham atuado diretamente na subtração do cartão da vítima,
estavam no local na companhia do acusado Severino, ajudando-o a identificar vítimas e lhe dando suporte para a ação criminosa, sendo que
imagens do estacionamento do Shopping Tacaruna daquele dia mostram que todos estavam lá, inclusive os denunciados Aroldo Fernando e
Charles. 2. Vítima Ivanildo José Batista: No dia 01.07.2017, pela manhã, no interior da agência do Banco do Brasil do bairro de Casa Amarela,
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nesta comarca, os denunciados Aroldo Fernando e Emerson, mediante fraude, subtraíram o cartão bancário do Banco do Brasil pertencente
ao idoso Ivanildo José Batista, como qual realizaram um saque de R$ 1.270,00 e uma transferência de R$ 3.200,00, conforme documento da
página 34 do inquérito n. 16/2018. A vítima havia ido ao local para fazer sacar dinheiro e tirar um extrato e, após dar as costas para o caixa
eletrônico, os denunciados acima mencionados correram e mantiveram a tela em aberto, ocasião em que chamaram aquele e lhe disseram que
ele deveria retornar para digitar novamente a sua senha, senão a conta seria bloqueada. Passando-se por "almas caridosas", os denunciados
Aroldo e Emerson observaram a digitação da senha e a decoraram. Em seguida, um dos denunciados aproveitou um momento de descuido da
vítima e trocou o cartão dela, colocando em seu lugar um cartão pertencente a outra pessoa. Ainda sem perceber o golpe sofrido, a vítima foi
embora, tendo os denunciados Aroldo Fernando e Emerson auferido vantagem ilícita de posse do cartão furtado. A vítima reconheceu, por meio
de fotografia, os denunciados Aroldo Fernando e Emerson. Vale ressaltar que os denunciados Sérgio Luiz, Severino e Charles, que estavam
presentes e a tudo observavam, dando suporte à ação dos demais, como mostram as imagens das páginas 61 e 62 do inquérito n. 16. 3. Vítima
Vilma Rodrigues Xavier: No dia 05.01.2018, por volta das 8h30min, no interior do supermercado WALLMART, localizado na Av. Recife, no bairro de
Areias, nesta comarca, os denunciados Emerson e José Ricardo, mediante fraude, subtraíram o cartão bancário do Banco Bradesco pertencente
à idosa Vilma Rodrigues Xavier, como qual realizaram saques que ultrapassaram R$ 17.000,00 conforme documentos das páginas 17 e 18 do
inquérito n. 13/2018. A vítima estava tendo dificuldades para realizar o saque do dinheiro de sua aposentadoria quando o denunciado Emerson
se aproximou e ofereceu ajuda dizendo à vítima, falsamente, que o cartão dela estava bloqueado, conseguindo trocá-lo por outro semelhante,
este pertencente a uma pessoa chamada Janice Lins e Silva Guimarães (furtado por um dos denunciados em 21.12.2017 - vide página 19 do
inquérito n. 13), sem que a vítima percebesse. O denunciado acima orientou a vítima que se dirigisse à agência bancária, tempo que ele utilizou
para fazer os saques com o denunciado José Ricardo, que observava toda a ação a fim de garantir a sua execução e dar cobertura. Vale salientar
que, enquanto ludibriava a vítima, o denunciado Emerson teve acesso ao cartão da vítima com a chave das senhas, o que viabilizou o seu
ingresso no sistema. A vítima reconheceu, por meio de fotografias, os denunciados Emerson e José Ricardo (páginas 14 e 15 do inquérito policial
n. 13). 4. Vítima Wanda Lúcia Souza de Lorena: No dia 07.01.2018, por volta das 11hs, no interior do supermercado WALLMART, localizado
na Av. Caxangá, nesta comarca, o denunciado Emerson, mediante fraude, subtraiu o cartão bancário do Banco do Brasil pertencente à idosa
Wanda Lúcia Souza de Lorena, como qual realizou saques, inclusive decorrente de empréstimo, e compras que ultrapassaram R$ 120.000,00,
conforme documentos das páginas 35 a 39 do inquérito n. 13/2018. A vítima havia sacado R$ 50,00 e, após dar as costas para o caixa eletrônico,
o denunciado Emerson correu e manteve a tela em aberto, ocasião em que chamou aquela e lhe disse que ela deveria retornar para finalizar
a sessão. Temerosa, a vítima retornou, tendo outro indivíduo que estava no caixa ao lado confirmado as informações do denunciado Emerson.
Tratava-se do outro integrante do grupo, mas não reconhecido pela vítima. Sem que a vítima percebesse, o denunciado Emerson trocou o cartão
dela por outro, em nome de Macário A. Moraes e observou quando ela digitou sua senha. Em seguida, ainda sem perceber o golpe sofrido,
a vítima se dirigiu ao supermercado para fazer compras, somente tendo percebido a troca dos cartões quando foi ao caixa para pagar seus
produtos. A vítima reconheceu por meio de fotografia o denunciado Emerson (pág. 28 do inquérito policial n. 13). 5. Vítima Maria Carlos da Silva
Rabello: No dia 14.01.2018, no interior da agência do Banco do Brasil do Shopping Center Tacaruna, nesta comarca, os denunciados Severino e
Aroldo Fernando, mediante fraude, subtraíram o cartão bancário do Banco do Brasil pertencente à idosa Maria Carlos da Silva Rabello, como qual
realizaram saques e compras que ultrapassaram R$ 5.000,00, conforme documentos das páginas 71 a 78 do inquérito n. 13/2018. A vítima havia
ido ao local para fazer um pagamento de uma conta telefônica e, após dar as costas para o caixa eletrônico, o denunciado Severino correu e
manteve a tela em aberto, ocasião em que chamou aquela e lhe disse que ela deveria retornar para digitar novamente a sua senha, senão a conta
seria bloqueada. Temerosa, a vítima retornou, tendo o denunciado Arodo Fernando, que estava junto, confirmado as informações do denunciado
Severino. Os denunciados perguntaram à vítima se um papel que estava no chão era dela, ocasião em que ela desviou a atenção para o caixa e
eles aproveitaram para trocar o cartão dela, colocando em seu lugar um cartão pertencente a Jonas Rodrigues de Lima (furtado em 27.05.2017
- v. documento da página 81 do inquérito n. 13), chegando a anotar dados pessoais da idosa, uma vez que ela, ingenuamente, aceitara a ajuda
deles. Em seguida, ainda sem perceber o golpe sofrido, a vítima foi embora, tendo os denunciados auferido vantagens ilícitas fna posse do cartão
furtado. A vítima reconheceu, por meio de fotografia, os denunciados Severino e Aroldo Fernando (páginas 67 e 68 do inquérito n. 13. 6. Vítima
Alba Maria Rio Lima de Oliveira: No dia 02.02.2018, no interior do supermercado WALLMART, na Av. Caxangá, nesta comarca, os denunciados
Severino, Aroldo Fernando, José Ricardo e Sérgio Luiz, mediante fraude, subtraíram o cartão bancário do Banco do Brasil pertencente à idosa
Alba Maria Rio Lima de Oliveira, com o qual realizaram saques, inclusive por meio de empréstimo bancário, que ultrapassaram R$ 11.000,00,
conforme documentos das páginas 91 a 96 do inquérito n. 13/2018. A vítima havia ido ao local para fazer saques e, após dar as costas para o caixa
eletrônico, o denunciado Severino correu e manteve a tela em aberto, ocasião em que chamou aquela e lhe disse que ela deveria retornar para
digitar novamente a sua senha, senão a conta seria bloqueada. Temerosa, a vítima retornou, tendo o denunciado Aroldo Fernando, que estava
junto, confirmado as informações do denunciado Severino. Os denunciados aproveitaram um instante de descuido para trocar o cartão dela,
colocando em seu lugar um cartão pertencente a Hildeci Pereira de Melo Daher (furtado em 13.01.2018 - v. documento da página 97 do inquérito
n. 13). Em seguida, ainda sem perceber o golpe sofrido, a vítima ainda teve sua atenção desviada para não notar a troca dos cartões, tendo o
denunciado José Ricardo, para tanto, se aproximado e perguntado se ela poderia trocar uma nota de R$ 50,00. A vítima reconheceu, por meio de
fotografia, os denunciados Severino, Aroldo Fernando e José Ricardo (páginas 88 a 90 do inquérito n. 13. Embora o denunciado Sérgio Luiz não
tenha atuado diretamente na subtração do cartão de crédito da vítima, estava no local, na companhia dos demais, ajudando-os a identificar as
vítimas e lhes dando suporte para a ação criminosa, como mostram as imagens contidas nas páginas 194 a 196 do inquérito n. 13. Conclui, por
fim, a denúncia, que imagens contidas nos DVD´s em anexo, impressas nas páginas 128 a 143 do inquérito policial n. 13 mostram os denunciados
nos locais e dias dos crimes ora narrados, inclusive fazendo compras com os cartões das vítimas, destacando-se as imagens da página 140 do
inquérito n. 13, onde aparecem os denunciados Severino, Emerson, Aroldo Fernando e Ricardo no mesmo dia, na mesma hora e no mesmo local.
Nas imagens da página 71 do inquérito n. 16 aparecem juntos os denunciados Severino, Emerson, Aroldo Fernando, Sérgio e Charles. Decreto
preventivo às fls. 445/447v. Determinação do traslado dos autos do Proc. 5122-16.2018.8.17.0001 para o Proc. 5860-40.2018.8.17.0001, com o
arquivamento daquele (fl. 755). A denúncia foi recebida em 17.04.2018 (fls. 509/509v.). Defesas escritas dos acusados José Ricardo, Emerson,
Aroldo e Sérgio às fls. 873/875. À fl. 1030 foi determinada a separação processual em relação aos acusados Severino Trajano e Charles, até
aquela oportunidade não localizados, nos termos do artigo 80 do CPP. Defesa escrita do acusado Severino às fls. 1042/1043. Informação de
cumprimento do mandado de prisão do acusado Severino à fl. 1051 Não se observando quaisquer das hipóteses do artigo 397 do CPP, foi
designada audiência de instrução e julgamento (fl. 1067). Em audiência de instrução e julgamento foi determinada a separação do processo em
relação ao acusado Charles, não localizado, nos termos do artigo 80 do CPP, ficando estes autos apenas para o julgamento do acusado Severino
Trajano (fls. 1088/1089 e mídias digitais às fls. 1089, 1090 e 1091). Audiência de instrução e julgamento em continuação às fls. 1097/1097v. e
mídia digital à fl. 1098. Na fase do artigo 402 do CPP as partes não requereram diligências. O Ministério Público apresentou alegações finais (fls.
1113/1121) requerendo a condenação do acusado Severino Trajano nas sanções do artigo 155, §4º, incisos II e IV, c/c o artigo 69 (7 vítimas),
ambos do Código Penal e ainda no artigo 288, caput, também do Código Penal. A Defesa do acusado Severino Trajano, por sua vez, apresentou
alegações finais às fls. 1126/1132 pleiteando a absolvição, alegando insuficiência de provas, ou, alternativamente, a aplicação da pena no mínimo
legal. Laudo pericial em equipamentos eletrônicos às fls. 1142/1151. As partes ratificaram as alegações finais já apresentadas (fls. 1155 e 1157).
Determinação de juntada de documentos constantes no inquérito policial (fl. 1159). Juntada às fls. 1162/1192. Ratificação da denúncia por parte
do Ministério Público (fl. 1195). A Defesa do acusado foi devidamente intimada para se pronunciar acerca dos novos documentos anexados, e,
querendo, apresentar novas alegações finais ou ratificar as já apresentadas, sendo que ultrapassado o prazo restaria considerada válida a peça
processual já apresentada, quedando-se inerte (cf. certidão à fl. 1197). É o Relatório. Decido. O feito encontra-se pronto para julgamento, não
havendo nenhuma irregularidade ou nulidade a sanar, estando em vigor o jus puniendi estatal. As materialidades estão comprovadas através
dos documentos constantes nos autos, bem como pelos depoimentos colhidos em Juízo. O acusado Severino exerceu em Juízo o seu direito
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constitucional de permanecer em silêncio. A vítima Dilce de Figueiredo Silva afirmou em Juízo, em resumo, que era um dia de domingo, mais
ou menos meio dia e trinta minutos e voltava da igreja; que foi sacar algum dinheiro e ver o extrato; que no momento em que entrou não havia
ninguém no banco; que de repente o banco estava com várias pessoas masculinas; que de repente chegou o acusado e disse que ela (vítima)
estava fazendo uma transação errada; que não sabe o que aconteceu consigo naquele momento, porque é de idade, mas é esperta; que então
ele lhe disse que se continuasse iria pagar uma taxa no banco; que ficou preocupada; que ele lhe disse que podia lhe ajudar; que pensou no seu
coração que ele era uma criatura maravilhosa; que permitiu que ele visse sua senha, pois digitou várias vezes; que ao sair ficou meio desconfiada;
que saiu dali já com o cartão que não era seu porque se aproximou dele uma outra pessoa que lhe disse "olha seu cartão aqui"; que pensou
como o cartão estava na mão dele, mas não pensou em tanta maldade no mundo; que quando saiu foi que viu no cartão o nome de uma senhora
e aí viu que tinha sido roubada; que correu chorando e aperreada para a segurança do shopping; que tinha um dinheirinho na conta, mas não
deu tempo dele mexer, mas ele ainda sacou R$ 400,00; que fez o BO; que foi logo ressarcida; que teve um primeiro cidadão do grupo deles que
pediu para lhe ajudar e um segundo, já quase no fim, que disse que ela (vítima)tinha deixado o cartão ali, mas viu, mais adiante, que o cartão era
de outra pessoa e aí não tinha mais nenhum deles lá; que só na segunda-feira viu que eles tinham sacado R$ 400,00 e fez o BO; que passou
um tempo e lhe chamaram na delegacia para fazer o reconhecimento; que mostraram fotos e reconheceu dois; que reconheceu logo o primeiro,
que se dirigiu, mas o segundo não reconheceu porque não olhou muito para ele, reconheceu um terceiro que estava mais distante e que na
hora não sabia que ele era do grupo; que a semelhança do seu caso com os das outras vítimas é muita; que as filmagens da câmera do banco
mostrou toda a ação. Mostradas à vítima Dilce as fotografias constantes nos autos, a mesma reconheceu a pessoa constante na fotografia à fl.
169 (identificado como Severino Trajano). A vítima Maria Carlos da Silva Rabello afirmou em Juízo, em resumo, que foi ao Banco do Brasil do
Shopping Tacaruna fazer um pagamento e agendamento de sua conta telefônica; que fez o procedimento e quando foi saindo tinha um moço de
seu lado que disse "senhora, senhora, a senhora esqueceu de fechar o procedimento"; que essa pessoa estava do seu lado esquerdo; que disse
a ele que tinha feito tudo direito, mas ele lhe disse que tinha aparecido uma mensagem que ia cancelar a conta; que na hora não raciocinou,
voltou e ainda disse a ele que não estava vendo nenhuma mensagem; que ele disse "digite sua senha"; que digitou; que como sua senha é de
números e letras, acha que não deu logo para ele decorar e aí ele lhe disse para digitar novamente; que digitou; que novamente não aconteceu
nada e aí veio um outro moço que estava por trás e tocou o dedo numa tecla que não sabe qual foi, e aí apareceu para digitar CPF, RG e o
número da conta e aí prontamente digitou; que quando terminou ele disse para botar o cartão; que botou; que o que estava do seu lado esquerdo,
que era o que estava lhe orientando, disse que tinha um papel no chão e perguntou se não era dela (vítima); que se virou para olhar e pegou
o papel, nem olhou e botou na bolsa; que aí ele lhe disse que já estava tudo pronto; que tirou o cartão e não olhou se era o seu, pois era a
mesma bandeira, e colocou na bolsa; que seu marido estava lhe esperando na praça de alimentação para almoçar; que ficou com a sensação
que tinha feito alguma coisa errada; que foram para casa e quando chegou seu celular tocou e o rapaz disse que era o segurança do banco;
que já estava estressada e disse que não estava; que contou para seu marido e quando entregou o cartão a ele, ele lhe disse que o cartão
não era o dela (vítima); que o cartão era igual; que ligou para cancelar seu cartão e a moça lhe disse que tinham feito uma compra de mais
de R$ 5.000,00 no Hiperbompreço; que explicou o caso à moça e ela lhe disse que ia cancelar o cartão; que isso foi num domingo; que foi na
delegacia na segunda-feira de manhã e fez o BO; que depois foi à DEPATRI, na terça-feira, lhe mostraram algumas fotografias e disse que não
tinha condições de dizer se foi algum deles, porque eles são muito rápidos; que o segurança do Tacaruna entregou as imagens e aí viu ela (vítima)
entrando e eles entrando logo em seguida e mostra eles também saindo e inclusive mais dois lá fora; que no DEPATRI lhe mostraram várias fotos
e achou, com a associação com as filmagens, que eram dois deles. De fato, as imagens das câmeras do Shopping Tacaruna no dia 14.01.2018
constantes nos documentos às fls. 1185/1187 mostram claramente o acusado Severino 1185/1187 em toda a ação delituosa contra esta vítima,
inclusive tendo como comparsas os codenunciados Aroldo e José Ricardo (autos apartados). Inclusive, o acusado Severino entra naquele dia
no shopping referido na companhia do acusado Aroldo (fl. 1183) e o acusado José Ricardo entra em outro veículo, com o acusado Emerson (fl.
1182), este último com autos apartados. A vítima Alba Maria Rio Lima de Oliveira afirmou em Juízo, em resumo, que entrou no caixa (do Walmart
da Av. Caxangá) e fez três saques de R$ 90,00; que tinha um senhor do seu lado e quando ia saindo ele disse "moça, o seu visor tá aberto,
sua conta está aberta" e disse que para encerrar tinha que apertar nas letras; que ficou meio desconfiada, mas apertou e nada de fechar; que
veio um outro e lhe disse a mesma coisa; que então achou que estava certo e apertou nas letras; que depois ele disse que tinha que tirar um
comprovante para saber se tinha encerrado; que não sabe como ele pegou a sua senha; que quando ia saindo veio um terceiro e lhe perguntou
se trocava uma cédula; que foi para o mercadinho e quando foi pagar a sua senha dava inválida; que voltou ao caixa eletrônico e nos caixas
também dava senha inválida; que foi para o banco e falou para a atendente e ela lhe disse que sua conta não era dali e quando lhe mostrou
o cartão viu que era outro nome e outra agência; que o cartão era igualzinho ao seu; que foi no gerente e ele lhe falou que já tinham sacado
seu salário e seu adiantamento do décimo terceiro, fez pagamento debitando na sua poupança, fez empréstimos, mas conseguiram cancelar os
empréstimos; que foi na delegacia na quarta-feira; que tinha oito mil e pouco na sua poupança e só lhe sobrou mil e pouco; que na delegacia viu
fotografias no computador e reconheceu os três, Aroldo, como quem lhe pediu para trocar o dinheiro, Severino, como o que estava no seu lado e
o reconheceu na DEPATRI e viu ele nas filmagens, e ele estava no carro com o acusado Aroldo, e José Ricardo, que foi o que falou pela segunda
vez dizendo que tinha que teclar nas letras; que soube que outras pessoas foram vítimas do mesmo golpe. Assim, plenamente comprovado nos
autos que o acusado Severino agiu pelo menos contra as três vítimas acima, sempre na companhia de pelo menos mais dois codenunciados
nos autos principais, com extrema destreza e recursos que ludibriaram as vítimas idosas, com desígnios autônomos, bem caracterizado o crime
de furto mediante fraude e destreza em concurso material de crimes por três vezes. O crime de associação criminosa também resta plenamente
comprovado nos autos, não só pelas declarações acima das ofendidas, mas também pelos documentos e pelas fotografias das câmeras no
local dos crimes constantes nos autos, bem delineado o vínculo associativo estável e duradouro do acusado e seus comparsas, agindo estes
entre no decorrer de 2017 e 2018, na maioria das vezes contra pessoas idosas do sexo feminino, com golpes mediante fraude e destreza com
modos de agir semelhantes e com revezamento de funções. Pelo exposto, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA CONDENANDO SEVERINO
TRAJANO SANTOS, já qualificado nos autos, nas sanções previstas no artigo 155, §4º, incisos II e IV, c/c o artigo 69, caput, e 61, II, "h", todos
do Código Penal (por três vezes), e ainda no artigo 288, caput, também do Código Penal, c/c ainda com o artigo 69, caput, do mesmo diploma
legal. Passo, a seguir, a dosar a pena do réu, para cada crime, com fulcro nos artigos 59 e 68, ambos do Código Penal: I) Art. 155, §4º, II e IV,
c/c o artigo 61, II, "h", CP) - vítima Dilce de Figueiredo Silva: A culpabilidade do réu é incontestável e acentuada, podendo ter assumido conduta
diversa, exigida pelo ordenamento jurídico, inclusive por ter agido o réu sempre na companhia de comparsas. Registro que estou utilizando nesta
oportunidade uma das qualificadoras do delito (concurso de agentes), sendo que a fraude e destreza foram utilizadas para utilizar a pena do delito
qualificado, conforme jurisprudência pacífica do Eg. STJ:"RECURSO ESPECIAL. FURTO QUALIFICADO. ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO.
CONCURSO DE AGENTES. DOSIMETRIA. REINCIDÊNCIA. MAUS ANTECEDENTES. FATOS DIVERSOS. BIS IN IDEM. NÃO OCORRÊNCIA.
DUAS QUALIFICADORAS. CONSIDERAÇÃO COMO CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL. POSSIBILIDADE. (...). 2. Havendo mais de uma qualificadora
do delito, é possível que uma delas seja utilizada como tal e as demais sejam consideradas como circunstâncias desfavoráveis, seja para agravar
a pena na segunda etapa da dosimetria, seja para elevar a pena-base na primeira fase do cálculo. (...)." (STJ - REsp 1707281/SP - 5ª. T -
Rel. Min. Jorge Mussi - DJe 19.09.2018). (g.n.) Em que pese responder ao Proc. 15646-38.2019.8.17.0001 e Proc. 15648-08.2019.8.17.0001,
ambos na Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária da Capital; ao Proc. 201-20.2019.8.17.0990, na 2ª. Vara Criminal
da Comarca de Olinda - PE; e ao Proc. 225-79.2013.815.0031, na Vara Única de Alagoa Grande - PB, em todos os processos ainda não há
sentença condenatória transitada em julgado, e, assim, não registra antecedentes, segundo entendimento pacífico do Eg. STJ. Não há elementos
para aferir a personalidade e nem a conduta social do réu. Não alegou motivos para o cometimento do crime, pois permaneceu em silêncio.
As circunstâncias não favorecem o réu pois um dos recursos que o mesmo utilizou para ludibriar a vítima foi com uso de cartão de crédito de
terceira pessoa, o qual obviamente tem origem ilícita. As consequências materiais foram leves, pois o banco ressarciu a vítima, mas houve sérias
consequências psicológicas para a ofendida, como se pode observar de suas declarações em Juízo. Não há que se falar em comportamento da
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
vítima a influir na conduta do réu. Assim consideradas as circunstâncias judiciais (culpabilidade, circunstâncias e consequências), fixo a pena-
base em 02 (dois) anos e 09 (nove) meses de reclusão (pena abstratamente cominada de 02 a 08 anos - 03 circunstâncias judiciais desfavoráveis
das 08 possíveis - aumento de 3/8 da pena-base). Não observo atenuantes genéricas. Incide, na hipótese, uma agravante genérica, qual seja, a
disposta no artigo 61, II, "h", do CP, pois o réu agiu contra vítima idosa (cf. fl. 525 a vítima nasceu em 26.05.1994), razão pela qual aumento a pena
em 1/6 (um sexto), fixando-a em 03 (três) anos, 02 (dois) meses e 15 (quinze) dias de reclusão, a qual torno definitiva, para este crime, à míngua
de causas gerais ou especiais de diminuição ou de aumento de pena. Há, ainda, na espécie, a cumulação da pena privativa de liberdade com a
de multa. Atendendo ao critério trifásico, pois, às circunstâncias judiciais e à agravante e com proporcionalidade com a pena privativa de liberdade
fixada, fixo a quantidade da pena pecuniária, para este crime, em 90 (noventa) dias-multa e, atenta, ainda, às condições econômicas do réu (art.
60, CP), fixo o seu valor unitário em 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49, § 1º, CP). II) Art. 155, §4º, II e IV, c/c
o artigo 61, II, "h", CP) - vítima Maria Carlos da Silva Rabello: A culpabilidade do réu é incontestável e acentuada, podendo ter assumido conduta
diversa, exigida pelo ordenamento jurídico, inclusive por ter agido o réu sempre na companhia de comparsas. Registro que estou utilizando nesta
oportunidade uma das qualificadoras do delito (concurso de agentes), sendo que a fraude e destreza foram utilizadas para utilizar a pena do delito
qualificado, conforme jurisprudência pacífica do Eg. STJ:"RECURSO ESPECIAL. FURTO QUALIFICADO. ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO.
CONCURSO DE AGENTES. DOSIMETRIA. REINCIDÊNCIA. MAUS ANTECEDENTES. FATOS DIVERSOS. BIS IN IDEM. NÃO OCORRÊNCIA.
DUAS QUALIFICADORAS. CONSIDERAÇÃO COMO CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL. POSSIBILIDADE. (...). 2. Havendo mais de uma qualificadora
do delito, é possível que uma delas seja utilizada como tal e as demais sejam consideradas como circunstâncias desfavoráveis, seja para agravar
a pena na segunda etapa da dosimetria, seja para elevar a pena-base na primeira fase do cálculo. (...)." (STJ - REsp 1707281/SP - 5ª. T -
Rel. Min. Jorge Mussi - DJe 19.09.2018). (g.n.) Em que pese responder ao Proc. 15646-38.2019.8.17.0001 e Proc. 15648-08.2019.8.17.0001,
ambos na Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária da Capital; ao Proc. 201-20.2019.8.17.0990, na 2ª. Vara Criminal
da Comarca de Olinda - PE; e ao Proc. 225-79.2013.815.0031, na Vara Única de Alagoa Grande - PB, em todos os processos ainda não há
sentença condenatória transitada em julgado, e, assim, não registra antecedentes, segundo entendimento pacífico do Eg. STJ. Não há elementos
para aferir a personalidade e nem a conduta social do réu. Não alegou motivos para o cometimento do crime, pois permaneceu em silêncio.
As circunstâncias não favorecem o réu pois um dos recursos que o mesmo utilizou para ludibriar a vítima foi com uso de cartão de crédito de
terceira pessoa, o qual obviamente tem origem ilícita. As consequências materiais foram leves, pois o banco ressarciu a vítima, mas houve sérias
consequências psicológicas para a ofendida, como se pode observar de suas declarações em Juízo. Não há que se falar em comportamento da
vítima a influir na conduta do réu. Assim consideradas as circunstâncias judiciais (culpabilidade, circunstâncias e consequências), fixo a pena-
base em 02 (dois) anos e 09 (nove) meses de reclusão (pena abstratamente cominada de 02 a 08 anos - 03 circunstâncias judiciais desfavoráveis
das 08 possíveis - aumento de 3/8 da pena-base). Não observo atenuantes genéricas. Incide, na hipótese, uma agravante genérica, qual seja, a
disposta no artigo 61, II, "h", do CP, pois o réu agiu contra vítima idosa (cf. fl. 525 a vítima nasceu em 26.05.1994), razão pela qual aumento a pena
em 1/6 (um sexto), fixando-a em 03 (três) anos, 02 (dois) meses e 15 (quinze) dias de reclusão, a qual torno definitiva, para este crime, à míngua
de causas gerais ou especiais de diminuição ou de aumento de pena. Há, ainda, na espécie, a cumulação da pena privativa de liberdade com a
de multa. Atendendo ao critério trifásico, pois, às circunstâncias judiciais e à agravante e com proporcionalidade com a pena privativa de liberdade
fixada, fixo a quantidade da pena pecuniária, para este crime, em 90 (noventa) dias-multa e, atenta, ainda, às condições econômicas do réu (art.
60, CP), fixo o seu valor unitário em 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49, § 1º, CP). III) Art. 155, §4º, II e IV, c/c
o artigo 61, II, "h", CP) - vítima Alba Maria Rio Lima de Oliveira: A culpabilidade do réu é incontestável e acentuada, podendo ter assumido conduta
diversa, exigida pelo ordenamento jurídico, inclusive por ter agido o réu sempre na companhia de comparsas. Registro que estou utilizando nesta
oportunidade uma das qualificadoras do delito (concurso de agentes), sendo que a fraude e destreza foram utilizadas para utilizar a pena do delito
qualificado, conforme jurisprudência pacífica do Eg. STJ:"RECURSO ESPECIAL. FURTO QUALIFICADO. ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO.
CONCURSO DE AGENTES. DOSIMETRIA. REINCIDÊNCIA. MAUS ANTECEDENTES. FATOS DIVERSOS. BIS IN IDEM. NÃO OCORRÊNCIA.
DUAS QUALIFICADORAS. CONSIDERAÇÃO COMO CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL. POSSIBILIDADE. (...). 2. Havendo mais de uma qualificadora
do delito, é possível que uma delas seja utilizada como tal e as demais sejam consideradas como circunstâncias desfavoráveis, seja para agravar
a pena na segunda etapa da dosimetria, seja para elevar a pena-base na primeira fase do cálculo. (...)." (STJ - REsp 1707281/SP - 5ª. T -
Rel. Min. Jorge Mussi - DJe 19.09.2018). (g.n.) Em que pese responder ao Proc. 15646-38.2019.8.17.0001 e Proc. 15648-08.2019.8.17.0001,
ambos na Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária da Capital; ao Proc. 201-20.2019.8.17.0990, na 2ª. Vara Criminal
da Comarca de Olinda - PE; e ao Proc. 225-79.2013.815.0031, na Vara Única de Alagoa Grande - PB, em todos os processos ainda não há
sentença condenatória transitada em julgado, e, assim, não registra antecedentes, segundo entendimento pacífico do Eg. STJ. Não há elementos
para aferir a personalidade e nem a conduta social do réu. Não alegou motivos para o cometimento do crime, pois permaneceu em silêncio.
As circunstâncias não favorecem o réu pois um dos recursos que o mesmo utilizou para ludibriar a vítima foi com uso de cartão de crédito de
terceira pessoa, o qual obviamente tem origem ilícita. As consequências materiais foram leves, pois o banco ressarciu a vítima, mas houve sérias
consequências psicológicas para a ofendida, como se pode observar de suas declarações em Juízo. Não há que se falar em comportamento da
vítima a influir na conduta do réu. Assim consideradas as circunstâncias judiciais (culpabilidade, circunstâncias e consequências), fixo a pena-
base em 02 (dois) anos e 09 (nove) meses de reclusão (pena abstratamente cominada de 02 a 08 anos - 03 circunstâncias judiciais desfavoráveis
das 08 possíveis - aumento de 3/8 da pena-base). Não observo atenuantes genéricas. Incide, na hipótese, uma agravante genérica, qual seja,
a disposta no artigo 61, II, "h", do CP, pois o réu agiu contra vítima idosa (cf. fl. 525 a vítima nasceu em 26.05.1994), razão pela qual aumento a
pena em 1/6 (um sexto), fixando-a em 03 (três) anos, 02 (dois) meses e 15 (quinze) dias de reclusão, a qual torno definitiva, para este crime, à
míngua de causas gerais ou especiais de diminuição ou de aumento de pena. Há, ainda, na espécie, a cumulação da pena privativa de liberdade
com a de multa. Atendendo ao critério trifásico, pois, às circunstâncias judiciais e à agravante e com proporcionalidade com a pena privativa de
liberdade fixada, fixo a quantidade da pena pecuniária, para este crime, em 90 (noventa) dias-multa e, atenta, ainda, às condições econômicas
do réu (art. 60, CP), fixo o seu valor unitário em 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49, § 1º, CP). IV) Para
o crime disposto no artigo 288, caput, do Código Penal: A culpabilidade do réu é incontestável e acentuada, podendo ter assumido conduta
diversa, exigida pelo ordenamento jurídico. Em que pese responder ao Proc. 15646-38.2019.8.17.0001 e Proc. 15648-08.2019.8.17.0001, ambos
na Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária da Capital; ao Proc. 201-20.2019.8.17.0990, na 2ª. Vara Criminal da
Comarca de Olinda - PE; e ao Proc. 225-79.2013.815.0031, na Vara Única de Alagoa Grande - PB, em todos os processos ainda não há sentença
condenatória transitada em julgado, e, assim, não registra antecedentes, segundo entendimento pacífico do Eg. STJ. Não há elementos para aferir
a personalidade e nem a conduta social do réu. Não alegou motivos para o cometimento do crime, pois permaneceu em silêncio. As circunstâncias
são as normais do crime. As consequências também são as próprias do delito. Não há que se falar em comportamento de vítimas a influir na
conduta do réu. Assim consideradas as circunstâncias judiciais, fixo a pena-base em 01 (um) ano de reclusão (pena abstratamente cominada
de 01 a 03 anos), a qual torno definitiva, para este crime, à míngua de atenuantes ou agravantes genéricas, ou causas gerais ou especiais de
diminuição ou de aumento de pena. *EM RAZÃO DO CONCURSO MATERIAL DE CRIMES (ART. 69, CAPUT, CP) A PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE DO RÉU SOMA 10 (DEZ) ANOS, 07 (SETE) MESES E 15 (QUINZE) DIAS DE RECLUSÃO, E A PENA DE MULTA SOMA 270
(DUZENTOS E SETENTA) DIAS-MULTA, NO VALOR DE 1/30 (UM TRINTA AVOS) DO SALÁRIO-MÍNIMO VIGENTE NA ÉPOCA DOS FATOS.
Fixo como regime de cumprimento inicial da pena privativa de liberdade o legal, qual seja, o inicialmente fechado, devendo a pena ser cumprida
na Penitenciária Prof. Barreto Campelo ou em outro estabelecimento prisional adequado a cargo do Juízo de Execuções Penais competente.
Registro que, mesmo considerando, como considero, o disposto no artigo 387, § 2º, do Código de Processo Penal, uma vez que o réu está
preso por este processo desde 23.05.2018 (fl. 1050), isto não tem influência para mim, pelas razões acima expostas, na determinação do regime
inicial de cumprimento da pena acima fixada, não se operando o tempo para progressão de regime. Incabível o benefício previsto no artigo 44
do Código Penal, uma vez que o réu não perfaz os requisitos objetivos (quantum da pena) e nem subjetivos. Pelos mesmos motivos incabível
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
o sursis (art. 77, CP). Mantenho a prisão preventiva do réu, pelas razões de fato e de direito já expostas na decisão às fls. 445/447v., que não
necessitam serem repetidas, mais uma vez destacando que o réu possui quatro processos criminais contra si, demonstrando, assim, persistência
no cometimento de condutas contra a ordem pública, presente, pois, o perigo de sua liberdade. Deixo de condenar o réu no pagamento de valor
mínimo para reparação dos danos causados pelas infrações, nos termos do artigo 387, IV, do Código de Processo Penal, não só e principalmente
porque não houve nenhum pedido neste sentido na denúncia, a propiciar o contraditório e a ampla defesa, mas também porque as vítimas destes
autos foram ressarcidas pelo banco, não havendo nos autos menção nem quantificação de outros prejuízos, nenhuma produção probatória neste
sentido, e nem qualquer pleito de instituições financeiras, não obstante possam as vítimas se valerem do disposto no artigo 64 do CPP. Condeno
o réu no pagamento das custas processuais, nos termos do art. 804 do Código de Processo Penal. Após o trânsito em julgado da presente
decisão: a) expeça-se Guia de Recolhimento Definitiva de acordo com o disposto nos artigos 105 e 106 da Lei de Execuções Penais em três vias,
remetendo uma cópia ao Juízo da Vara das Execuções Penais competente, para que aquele Juízo proceda a intimação do réu para pagamento,
nos termos do artigo 50 do Código Penal (STJ, AgRg no REsp 397242/SP, DJ 19.09.2005) e, em caso de inadimplemento, a sua execução nos
termos da ADI 3.150, de 13.12.2018. Uma via deve ser enviada ao diretor do estabelecimento prisional onde o réu deve cumprir a pena e outra
ao Conselho Penitenciário. b) lance-se o nome do réu no rol dos culpados, preenchendo-se, ainda, o boletim individual, remetendo-o ao órgão
competente. c) suspendam-se os direitos políticos do réu (art. 15, III, CF/88), enquanto durarem os efeitos desta decisão, oficiando-se se ao Juiz
Eleitoral desta Comarca, com cópia ao Tribunal Regional Eleitoral. d) intimem-se as vítimas desta decisão, nos termos do artigo 201, § 2º, do
CPP. Além das acima determinadas, tome, a Secretaria, as providências de praxe. P.R.I. e Cumpra-se. Recife, 30 de setembro de 2019 Blanche
Maymone Pontes Matos Juíza de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 18ª VARA CRIMINAL
DA COMARCA DA CAPITAL2
Décima Oitava Vara Criminal da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
10,00; que a maconha já estava dentro do carro e os R$10,00 com o acusado; que foi quem foi fazer a averiguação dentro do eixo do caminhão e
encontrou o restante da droga; que a pessoa do carro disse que tinha comprado a droga a Rafael; que o acusado não disse nada, ficou calado; que
o acusado saiu debaixo da carreta onde a droga estava escondida e foi ao encontro do rapaz no carro; que não teve mais notícia do envolvimento
do acusado em crimes; que era uma carreta abandonada; que o outro rapaz estava no próprio carro; que o local é de tráfico e uso de drogas.
A segunda testemunha policial, Laércio Batista da Silva, ouvida em Juízo, não conseguiu se recordar de detalhes da ocorrência face ao longo
lapso temporal já decorrido, mas confirmou ter participado da ocorrência. Uma das testemunhas arroladas pela Defesa, Rosa Maria da Conceição
prestou depoimento em Juízo, na qualidade de informante, afirmou, em resumo, que vinha da padaria quando viu o acusado já algemado, no
momento que o acusado conversava com um menor; que não sabe dizer se alguma droga foi encontrada com ele. A outra testemunha arrolada
pela Defesa, Mayara Pamala Silva dos Santos, prestou depoimento em Juízo, afirmando que ao passar pelo local em direção a padaria viu o
acusado e uma outra pessoa, próximos ao caminhão; que na volta da padaria viu o acusado algemado; que escutou os policiais falando para
a mãe do acusado que a droga foi encontrada no caminhão; que tinha conhecimento que o acusado era usuário. A Lei nº 11.343/2006 dispõe
que "para determinar se a droga se destinava ao consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao
local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente".
Assim, tenho que em relação à natureza, à quantidade e ao local em que se desenvolveu a ação, o depoimento testemunhal confirma os fatos
narrados na denúncia e as circunstâncias do flagrante, acusado abordado em via pública após ter sido visto saindo debaixo de um eixo de uma
carreta abandonada, indo até um carro, se debruçando, falando com uma pessoa, carro este em que, na abordagem, foi encontrado um big-big de
maconha e, nas mãos do acusado, R$ 10,00, sendo que, após, lá embaixo do eixo daquela carreta abandonada de onde tinha saído o acusado em
momento anterior, foi encontrado o restante da droga. Tais circunstâncias não se coadunam com a figura de mero usuário. Desta forma, apesar
de ter sido levantada a tese da defesa técnica de que o acusado seria exclusivamente usuário, não se desincumbiu a mesma de comprová-la
satisfatoriamente, ônus seu, diante das circunstâncias do flagrante, nos termos do artigo 156, primeira parte, do CPP. E, ainda que estivesse
cabalmente comprovado ser o acusado também usuário de maconha - o que não é o caso - não implicaria em desclassificação para o artigo
28 da Lei de Drogas, diante de todo o painel probatório, sendo bastante comum, infelizmente, que usuários comercializem drogas ou pratiquem
qualquer dos verbos constantes no artigo 33 da supramencionada lei, para, inclusive, financiar o próprio consumo, o que não afasta, a toda
evidência, sua responsabilização criminal. Destarte, diante do painel probatório produzido, não há como acolher o pleito de desclassificação da
Defesa, e estou convicta da prática, pelo denunciado, do delito previsto no artigo 33 da Lei nº. 11.343/06. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE
A DENÚNCIA, CONDENANDO RAFAEL PEREIRA DO NASCIMENTO, já qualificado nos autos, nas sanções do no artigo 33, caput, da Lei nº
11.343/06. Passo, a seguir, a dosar a pena do réu, com fulcro nos artigos 59 e 68, ambos do Código Penal: A culpabilidade se mede pelo grau de
reprovabilidade, ou seja, o grau de censurabilidade da conduta ofensiva ao bem jurídico penalmente tutelado, em função das características do
crime e do agente. Na hipótese, a conduta do réu tem altíssimo grau de reprovação social.Não registra antecedentes criminais. Não há elementos
para se aferir a personalidade e a conduta social do réu. Não alegou motivo para a prática do crime, posto ter negado a autoria em Juízo, mas
sabe-se que é o lucro fácil em detrimento da saúde pública. As circunstâncias são as normais do crime. As consequências extrapenais são as
comuns ao crime, posto que este tipo de delito é móvel para vários outros tipos, além das graves consequências penais para a sociedade, levando
à ruína a vida de vários jovens e suas famílias. A vítima é a própria coletividade. Assim consideradas não só as circunstâncias judiciais, mas
também, com preponderância, nos termos do artigo 42 da Lei n? 11.343/06, a natureza da droga apreendida - fixo a pena-base em 05 (cinco)
anos de reclusão. Não observo atenuantes ou agravantes genéricas e nem causas gerais de diminuição de pena. Entendo incidir na hipótese
a causa especial de diminuição de pena constante do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, porquanto o réu é primário, não possui antecedentes,
e, em que pese já ter sido preso por porte ilegal de arma de fogo, não há comprovação de que se dedique a atividades criminosas e nem que
integre organização criminosa. Considerando desta feita não a natureza da droga, já considerada na fixação da pena-base no mínimo legal, mas
a quantidade da droga apreendida, reduzo a pena em 1/2 (um meio), fixando-a definitivamente em 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão,
à míngua de causas gerais ou especiais de aumento de pena. Há, ainda, na espécie, a cumulação da pena privativa de liberdade com a de multa.
Atendendo ao critério trifásico e, pois, às circunstâncias judiciais, à atenuante, à causa especial de diminuição, e com proporcionalidade com
a pena privativa de liberdade, fixo a quantidade da pena pecuniária em 250 (duzentos e cinquenta) dias-multa e, atenta, ainda, às condições
econômicas do réu (art. 60, CP), fixo o seu valor unitário em 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49, § 1º,
CP). Condeno o réu no pagamento das custas processuais, nos termos do art. 804 do Código de Processo Penal, dispensada a exigibilidade das
mesmas uma vez que foi assistido pela Defensoria Pública. Tendo em vista que o réu não possui antecedentes criminais, fixo como regime inicial
de cumprimento da pena o aberto. Diante do quantum da pena e tendo em vista que o réu não possui antecedentes e as circunstâncias judiciais
foram na maioria favoráveis, nos termos do artigo 44 Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos
(art. 44, § 2º, última parte, CP), nas modalidades de prestação de serviços à comunidade (art. 46, CP) e limitação de fim de semana, este último
nos termos do artigo 48 do Código Penal. Os locais tanto da prestação de serviços à comunidade, quanto para a limitação de fim de semana
serão designados em audiência admonitória a cargo da Vara de Execuções das Penas Alternativas. Diante da decisão acima, MANTENHO A
LIBERDADE PROVISÓRIA DO RÉU, nada havendo nos autos que justifique a modificação do seu estado. Determino a expedição de ofício à
autoridade policial competente para que proceda à incineração da droga apreendida, com as cautelas legais e de praxe, no prazo de 15 dias,
devendo ser enviada ao Juízo a cópia do respectivo auto de incineração, no prazo de 05 dias após a diligência. Após o trânsito em julgado da
presente decisão: a) expeça-se Guia de Cumprimento de Penas Alternativas, remetendo-a à Vara de Execuções de Penas Alternativas da Capital,
para o cumprimento e fiscalização das penas restritivas de direitos nas quais o réu foi condenado, bem como para que aquele Juízo proceda a
intimação do réu para pagamento da multa, nos termos do artigo 50 do Código Penal (STJ, AgRg no REsp 397242/SP, DJ 19.09.2005) e, em
caso de inadimplemento, a sua execução nos termos da ADI 3.150, de 13.12.2018. b) lance-se o nome do réu no rol dos culpados, preenchendo-
se, ainda, o boletim individual, remetendo-o ao órgão competente. c) suspendam-se os direitos políticos do réu (art. 15, III, CF/88), enquanto
durarem os efeitos desta decisão, oficiando-se se ao Juiz Eleitoral desta Comarca, com cópia ao Tribunal Regional Eleitoral. d) uma vez que não
há nenhuma comprovação da origem lícita da quantia apreendida constante no termo à fl. 26, declaro o perdimento em favor da União (art. 91,
II, "a", CP), revertido diretamente para a FUNAD (art. 63, § 1°, Lei 11.343/06). Oficie-se ao SENAD, para os fins dispostos no § 4°, do artigo 63
da Lei n° 11.343/06. Além das acima determinadas, tome, a Secretaria, as providências de praxe. P.R.I. e Cumpra-se. Recife, 09 de setembro
de 2019.Blanche Maymone Pontes MatosJuíza de Direito
Décima Oitava Vara Criminal da Capital
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA prolatada nos autos do processo abaixo
relacionado:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
é o carro branco; que não sabia que o carro era roubado; que não é amigo de Nobson, nem de Rafaela; que nunca teve caso com Rafaela; que
Rafaela é casada com um preso; que nunca foi à casa de Rafaela. O acusado Nobson Fernando da Silva Pedro, ouvido em Juízo, afirmou que
foi pego na esquina da casa de Rafaela; que estava conversando com Rafaela; que nem sonhava que tinha droga na casa de Rafaela; que ela
sabe de quem é a droga mas não quer dizer a verdade; que a droga nem é sua, nem é de Caruaru (Cláudio); que conhece Caruaru da rua; que
Caruaru tinha um carro branco; que não tinha relacionamento com Rafaela; que não tem nada a ver com essa droga; que Rafaela ficava com
Cláudio na rua; que quando foi abordado, a polícia já estava com Cláudio. A vítima Adeilson de Souza Vieira, ouvida em Juízo, não reconheceu
nenhum dos acusados como autores do roubo do qual foi vítima, e afirmou que o roubo do seu carro UP branco foi em 06.02.2018; que seu
carro foi encontrado no dia 21.02.2018; que o delegado ligou para ele ir buscar o seu carro; que o delegado disse que o carro foi encontrado por
policiais no Ibura, intacto; que já está com o seu carro; que seu carro estava com avarias e os pneus haviam sido trocados; que seu prejuízo foi
em torno de R$10.000,00 (dez mil reais). A testemunha policial Júlio Américo Vieira da Silva, ouvida em Juízo, afirmou que eram duas equipes;
que a primeira equipe realizou a abordagem do veículo e solicitou o apoio da sua equipe para se dirigir a casa onde os acusados estavam; que
cercaram a casa e viram um veículo no estacionamento; que fez a pesquisa e o veículo era roubado; que o primeiro veículo estava na posse de
Nobson; que depois se dirigiram a outra residência onde estava Rafaela e lá encontraram droga; que ninguém assumiu a propriedade da droga;
que Rafaela teve histeria e ficou tentando colocar a população contra a polícia; que os acusados Nobson e Cláudio disseram que eram do PCC;
que um dos veículos estava com a placa clonada. A testemunha policial Carlos Alberto da Silva ouvida em Juízo, afirmou que estavam fazendo
rondas na BR 101, próximo a UR4, onde abordaram um veículo que o chassi não batia com a placa; que José Cláudio estava dirigindo o veículo;
que ele disse que o veículo era seu; que foram até a casa de Rafaela e o outro acusado (Nobson) estava lá na frente da residência; que a mãe e
o padrasto de Rafaela autorizaram a entrada da polícia e lá no quarto de Rafaela encontraram a droga; que Rafaela estava assustada com medo
dos dois acusados, porque eles eram os donos da droga; que ela falou que tinha muito medo dos donos da droga; que ela sabia da existência da
droga; que na hora ninguém assumiu a propriedade da droga. A vítima Cícero Honorato de Oliveira, ouvida em Juízo, não reconheceu nenhum
dos acusados como autores do roubo do qual foi vítima e afirmou que roubaram seu carro prisma; que recuperou seu carro em perfeito estado;
que o carro foi encontrado no Ibura. Analisando minuciosamente os depoimentos colhidos, verifico que restou devidamente comprovado que
o veículo UP branco foi apreendido na posse do acusado José Cláudio Florêncio da Lima, conforme confirmou o referido acusado, bem como
a testemunha policial Carlos Alberto da Silva, que participou da abordagem ao mencionado veículo. Como é sabido, para a caracterização da
receptação dolosa é indispensável a ciência prévia pelo agente, da origem criminosa da coisa. Contudo, considerando ser tal elemento subjetivo,
e, portanto, de difícil comprovação, deve o magistrado inferir tal conhecimento pelo contexto em que os fatos se deram, por indícios concludentes
que conduzem à certeza de que o agente era conhecedor da origem criminosa da res, e pela conduta do agente. No caso em tela, resta patente,
para mim, pelas circunstâncias da prisão em flagrante e do painel probatório produzido que o acusado José Cláudio tinha conhecimento da
origem criminosa do veículo apreendido em sua posse, pois o mesmo afirmou que "pegou o carro no troca", não sendo crível que o denunciado
não soubesse da procedência criminosa do bem. Em relação ao veículo Prisma, não restou devidamente comprovado quem estava na posse do
mesmo, não havendo como imputar o delito de receptação de tal veículo a nenhum dos acusados, visto que não restou claro de quem era a casa
onde o segundo carro foi apreendido, além de que a única testemunha que fez referência ao mencionado veículo, policial Júlio América Vieira da
Silva, afirmou que não participou da abordagem ao primeiro veículo, pois fazia parte da equipe de apoio que chegou após a abordagem inicial,
e as demais testemunhas não falaram onde o veículo Prisma foi encontrado, nem tampouco com quem o mesmo estava. Em relação a droga
apreendida, entendo que restou comprovado que a mesma estava na residência da acusada Rafaela e que ela tinha conhecimento de que a
droga estava lá, pois foi encontrada dentro de seu quarto. Ademais, a testemunha policial Carlos Alberto da Silva narrou com segurança a reação
da acusada ao ser abordada, afirmando que a mesma estava com medo dos outros acusados, porque eles eram os donos da droga. O acusado
José Cláudio em seu interrogatório afirmou que só assumiu a propriedade da droga porque ficou com pena de Rafaela, em razão dela ter uma
filha pequena. Entretanto, falou que não é amigo de Rafaela. A acusada Rafaela afirmou que conheceu o acusado José Cláudio uma semana
antes dos fatos, e que o mesmo lhe pediu uma dormida porque era de fora e ela permitiu. Verifico que as versões dos referidos acusados são
contraditórias e inverossímeis, primeiro, porque se o acusado José Cláudio não tinha amizade com a acusada Rafaela, por qual motivo assumiria
a propriedade da droga encontrada em sua casa, segundo, porque se a acusada Rafaela mal conhecia o acusado José Cláudio, por qual razão
permitiria que o mesmo dormisse em sua casa, mais especificamente no seu quarto. Desta feita, diante das circunstâncias do flagrante, dos
depoimentos das testemunhas policiais e das contradições apontadas entre os interrogatórios dos acusados José Cláudio e Rafaela, entendo
que restou comprovado que a acusada Rafaela tinha pleno conhecimento de que a droga estava em sua residência, cometendo o tipo penal
descrito no artigo 33, da Lei 11.343/2006, na modalidade "guardar" droga, e que o acusado José Cláudio era o proprietário da referida droga, o
qual guardava a mesma na casa da codenunciada Rafaela. Em relação ao acusado Nobson Fernando da Silva Pedro, o mesmo negou a prática
do delito e os outros acusados não atribuíram a ele a propriedade da droga. Dos depoimentos colhidos nos autos, não é possível afirmar com
segurança a relação do acusado com a droga apreendida e, com respeito às alegações finais ministeriais, entendo não haver provas suficientes
para um decreto condenatório em desfavor do referido acusado. In casu, o painel probatório não gera certeza quanto à autoria dos eventos
delituosos atribuídos ao acusado Nobson Fernando da Silva Pedro e, havendo dúvida no espírito do julgador, a absolvição é medida que se
impõe, por força do princípio do in dubio pro reo. Em relação ao crime previsto no artigo 35 da Lei 11.343/06, entendo, com respeito às alegações
finais ministeriais, que não restou comprovada nos autos a constância e estabilidade da associação e nem que os denunciados José Cláudio e
Rafaela trabalhavam juntos, devendo prevalecer o princípio do in dubio pro reo. Por fim, em relação ao delito previsto no artigo 311 do Código
Penal, imputado ao acusado José Cláudio, entendo, em consonância com as alegações finais ministeriais , que apesar de restar demonstrada
a materialidade do delito, diante do laudo pericial às fls. 51/54, não restou comprovado nos autos que o acusado adulterou a identificação do
veículo automotor, devendo prevalecer o princípio do in dubio pro reo. Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A DENÚNCIA,
CONDENANDO JOSÉ CLÁUDIO FLORÊNCIO DE LIMA, já qualificado nos autos, nas sanções do artigo 33 da Lei nº 11.343/06 e do artigo
180, caput, do Código Penal (uma vez), em concurso material de crimes (artigo 69 do Código Penal), absolvendo- o das imputações dispostas
no artigo 311 do Código Penal e 35 da Lei 11.343/2006, com fulcro no artigo 386, VII, do Código de Processo Penal; CONDENO RAFAELA
MANUELA DA SILVA ABÍLIO, já qualificada nos autos, nas sanções do artigo 33 da Lei nº 11.343/06, absolvendo-a do crime previsto no artigo
35 da Lei nº 11.343/2006, com fulcro no artigo 386, VII, do CPP; e ABSOLVO NOBSON FERNANDO DA SILVA PEDRO, já qualificado nos autos,
das imputações impostas nos artigos 33 e 35 da Lei nº 11.343/2006, com fulcro no artigo 386, VII, do CPP. Diante desta sentença, REVOGO
A PRISÃO PREVENTIVA DO ACUSADO NOBSON FERNANDO DA SILVA PEDRO e determino a imediata expedição de alvará de soltura
em benefício do acusado, colocando-o em liberdade, salvo se por outro motivo deva permanecer preso, devendo ser o mesmo intimado desta
sentença no cumprimento do alvará. Passo, a seguir, a dosar a pena do réu JOSÉ CLÁUDIO FLORÊNCIO DE LIMA, com fulcro nos artigos 59 e
68, ambos do Código Penal: I) Quanto ao delito disposto no artigo 33 da Lei 11.343/2006. A culpabilidade se mede pelo grau de reprovabilidade,
ou seja, o grau de censurabilidade da conduta ofensiva ao bem jurídico penalmente tutelado, em função das características do crime e do agente.
Na hipótese, a conduta do réu tem altíssimo grau de reprovação social. Apesar de responder aos processos 0002112-54.2017.8.17.0920 e
0002250-21.2017.8.17.0920, por tráfico de drogas, na Comarca de Limoeiro, ainda não consta sentença e, portanto, não registra antecedentes
criminais. Não há elementos para se aferir sua personalidade e conduta social. Não alegou motivos para a prática do crime, posto que negou sua
autoria, sabendo-se que a motivação é o lucro fácil em detrimento da saúde pública. As circunstâncias são as normais do crime. As consequências
extrapenais são as comuns ao crime, posto que este tipo de delito é móvel para vários outros tipos, além das graves consequências penais para a
sociedade, levando à ruína a vida de vários jovens e suas famílias. A vítima é a própria coletividade. Assim consideradas não só as circunstâncias
judiciais, mas também, com preponderância, nos termos do artigo 42 da Lei n? 11.343/06, a quantidade da droga apreendida - 31,340g (trinta e
um gramas e trezentos e quarenta miligramas - fixo a pena-base em 06 (seis) anos de reclusão (pena em abstrato: 05 a 15 anos). Não observo
atenuantes, agravantes genéricas, nem causas gerais de diminuição de pena. Também entendo não incidir no caso concreto a causa especial
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de diminuição de pena constante do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, pois em que pese o réu ser tecnicamente primário, o mesmo conta com
registros criminais (Processos 0002112-54.2017.8.17.0920 e 002250-21.2017.8.17.0920), por tráfico de drogas, na Vara Criminal da Comarca
de Limoeiro), o que demonstra que o mesmo se dedica a atividades criminosas. Destarte, fixo definitivamente a pena, para este crime, em 06
(seis) anos de reclusão, à míngua de causas gerais ou especiais de aumento de pena. Há, ainda, na espécie, a cumulação da pena privativa de
liberdade com a de multa. Atendendo ao critério trifásico e, pois, às circunstâncias judiciais, e com proporcionalidade com a pena privativa de
liberdade, fixo a quantidade da pena pecuniária em 600 (seiscentos) dias-multa e, atenta, ainda, às condições econômicas do réu (art. 60, CP),
fixo o seu valor unitário em 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49, § 1º, CP). II) Quanto ao delito disposto
no artigo 180, caput, do Código Penal: A culpabilidade se mede pelo grau de reprovabilidade, ou seja, o grau de censurabilidade da conduta
ofensiva ao bem jurídico penalmente tutelado, em função das características do crime e do agente. Na hipótese, a conduta do réu tem alto grau
de reprovação social. Não registra antecedentes criminais. Não há elementos para aferir a personalidade e a conduta social do réu. Não alegou
motivos para o cometimento do crime. As circunstâncias são as normais do crime. As consequências foram graves, pois, pelo que consta nos
autos, o veículo foi devolvido à vítima cheio de avarias. O comportamento da vítima em nada influiu no desiderato do réu. Assim consideradas as
circunstâncias judiciais (consequências), fixo a pena-base em 01 (um) ano e 06 (seis) meses de reclusão (Pena em abstrato: 01 a 04 anos). Não
observo atenuantes (pois o réu, apesar de ter confessado a posse do veículo, não confessou que tinha ciência de sua origem criminosa, negando
o dolo e, por conseguinte, o crime), agravantes genéricas, nem causas gerais ou especiais de diminuição e de aumento de pena, razão pela
qual fixo definitivamente a pena, para este crime, em 01 (um) ano e 06 (seis) meses de reclusão. Há, ainda, na espécie, a cumulação da pena
privativa de liberdade com a de multa. Atendendo, pois, as circunstâncias judiciais, fixo a quantidade da pena pecuniária, para este crime, em
30 (trinta) dias-multa e, atenta, ainda, às condições econômicas do réu (art. 60, CP), fixo o seu valor unitário em 1/10 (um dez avos) do salário-
mínimo vigente à época dos fatos (art. 49, § 1º, CP). ***EM RAZÃO DO CONCURSO MATERIAL DE CRIMES (ART. 69, CAPUT, CP), A PENA
PRIVATIVA DE LIBERDADE DO RÉU JOSÉ CLÁUDIO FLORÊNCIO DE LIMA É DE 07 (SETE) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO E
A PENA DE MULTA É DE 630 (SEISCENTOS E TRINTA) DIAS-MULTA, NO VALOR UNITÁRIO DE 1/30 DO SALÁRIO-MÍNIMO VIGENTE À
ÉPOCA DOS FATOS. Tendo em vista que o acusado responde a outros processos também por tráfico de drogas na Comarca de Limoeiro, fixo
para regime de cumprimento da pena privativa de liberdade acima fixada o inicialmente fechado, devendo a mesma ser cumprida na Penitenciária
Prof. Barreto Campelo ou em estabelecimento prisional adequado a cargo do Juízo das Execuções Penais. Registro que, mesmo considerando,
como considero, o disposto no artigo 387, § 2º, do Código de Processo Penal, uma vez que o réu está preso por este processo desde 21.02.2018,
tal não tem influência para mim, pelas razões acima expostas, na determinação do regime inicial de cumprimento da pena acima fixada, não se
operando ainda o tempo para progressão de regime. Incabível o benefício previsto no artigo 44 do Código Penal, em razão do quantum da pena.
Pelo mesmo motivo, incabível o sursis (art. 77, CP). Condeno o réu no pagamento das custas processuais, nos termos do art. 804 do Código
de Processo Penal, dispensada a exigibilidade das mesmas, visto que o acusado foi assistido pela Defensoria Pública. MANTENHO A PRISÃO
PREVENTIVA já decretada nos autos, pelas razões de fato e de direito já expostas às fls. 93/94, que não necessitam ser repetidas, diante das
circunstâncias fáticas dos crimes. Passo, a seguir, a dosar a pena da ré RAFAELA MANUELA DA SILVA ABÍLIO, com fulcro nos artigos 59 e 68,
ambos do Código Penal: A culpabilidade se mede pelo grau de reprovabilidade, ou seja, o grau de censurabilidade da conduta ofensiva ao bem
jurídico penalmente tutelado, em função das características do crime e do agente. Na hipótese, a conduta da ré tem altíssimo grau de reprovação
social. Não registra antecedentes criminais. Não há elementos para se aferir a personalidade e a conduta social da ré. Não alegou motivo para a
prática do crime, posto ter negado a autoria em Juízo, mas sabe-se que é o lucro fácil em detrimento da saúde pública. As circunstâncias são as
normais do crime. As consequências extrapenais são as comuns ao crime, posto que este tipo de delito é móvel para vários outros tipos, além das
graves consequências penais para a sociedade, levando à ruína a vida de vários jovens e suas famílias. A vítima é a própria coletividade. Assim
consideradas não só as circunstâncias judiciais, mas também, com preponderância, nos termos do artigo 42 da Lei n? 11.343/06, a quantidade
da droga apreendida - 31,340g (trinta e um gramas e trezentos e quarenta miligramas - fixo a pena-base em 06 (seis) anos de reclusão (pena em
abstrato: 05 a 15 anos). Não observo atenuantes, agravantes genéricas e nem causas gerais de diminuição de pena. Entendo incidir na hipótese
a causa especial de diminuição de pena constante do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, porquanto a ré é primária, não possui antecedentes e
não há comprovação nos autos de que se dedique a atividades criminosas e nem que integre organização criminosa. Entretanto, considerando
desta feita não a quantidade, já considerada na fixação da pena-base no mínimo legal, mas a natureza da droga apreendida - crack - de altíssimo
poder destrutivo, reduzo a pena em 1/3 (um terço), fixando-a definitivamente em 04 (quatro) anos de reclusão, à míngua de causas gerais ou
especiais de aumento de pena. Há, ainda, na espécie, a cumulação da pena privativa de liberdade com a de multa. Atendendo ao critério trifásico
e, pois, às circunstâncias judiciais, à causa especial de diminuição, e com proporcionalidade com a pena privativa de liberdade, fixo a quantidade
da pena pecuniária em 400 (quatrocentos) dias-multa e, atenta, ainda, às condições econômicas da ré (art. 60, CP), fixo o seu valor unitário em
1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49, § 1º, CP). Condeno a ré ao pagamento das custas processuais, nos
termos do art. 804 do Código de Processo Penal, dispensada a exigibilidade das mesmas uma vez que foi assistida pela Defensoria Pública.
Tendo em vista que a ré não possui antecedentes criminais, fixo como regime inicial de cumprimento da pena o aberto. Diante do quantum da
pena e tendo em vista que a ré não possui antecedentes e as circunstâncias judiciais foram na maioria favoráveis, nos termos do artigo 44 Código
Penal, substituo a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos (art. 44, § 2º, última parte, CP), nas modalidades de prestação
de serviços à comunidade (art. 46, CP) e limitação de fim de semana, este último nos termos do artigo 48 do Código Penal. Os locais tanto da
prestação de serviços à comunidade, quanto para a limitação de fim de semana serão designados em audiência admonitória a cargo da Vara de
Execuções das Penas Alternativas. Diante da decisão acima, MANTENHO A LIBERDADE PROVISÓRIA DA RÉ, nada havendo nos autos que
justifique a modificação do seu estado. Determino a expedição de ofício à autoridade policial competente para que proceda à incineração da droga
apreendida, com as cautelas legais e de praxe, no prazo de 15 dias, devendo ser enviada ao Juízo a cópia do respectivo auto de incineração, no
prazo de 05 dias após a diligência. Após o trânsito em julgado da presente decisão: a) expeça-se Guia de Recolhimento Definitiva para o acusado
José Cláudio Florêncio de Lima de acordo com o disposto nos artigos 105 e 106 da Lei de Execuções Penais em três vias, remetendo uma cópia
ao Juízo da Vara das Execuções Penais competente, para que aquele Juízo proceda a intimação do réu para pagamento da multa, nos termos
do artigo 50 do Código Penal (STJ, AgRg no REsp 397242/SP, DJ 19.09.2005) e, em caso de inadimplemento, a sua execução nos termos da
ADI 3.150, de 13.12.2018. Uma via deve ser enviada ao diretor do estabelecimento prisional onde o réu deve cumprir a pena e outra ao Conselho
Penitenciário. b) expeça-se Guia de Cumprimento de Penas Alternativas para a acusada Rafaela Manuela da Silva Abílio, remetendo-a à Vara
de Execuções de Penas Alternativas da Capital, para o cumprimento e fiscalização das penas restritivas de direitos nas quais a ré foi condenada,
bem como para que aquele Juízo proceda a intimação da ré para o pagamento da multa, nos termos do artigo 50 do Código Penal (STJ, AgRg
no REsp 397242/SP, DJ 19.09.2005) e, em caso de inadimplemento, a sua execução nos termos da ADI 3.150, de 13.12.2018. c) lancem-se
os nomes dos réus José Cláudio Florêncio de Lima e Rafaela Manuela da Silva Abílio no rol dos culpados, preenchendo-se, ainda, os seus
boletins individuais, remetendo-o ao órgão competente. d) suspendam-se os direitos políticos dos réus José Cláudio Florêncio de Lima e Rafaela
Manuela da Silva Abílio (art. 15, III, CF/88), enquanto durarem os efeitos desta decisão, oficiando-se ao Juiz Eleitoral desta Comarca, com cópia
ao Tribunal Regional Eleitoral. e) uma vez que não há nenhuma comprovação da origem lícita do celular apreendido constante no auto de fl. 20,
declaro o perdimento de tal bem em favor da União (art. 91, II, "a", CP), revertido diretamente para a FUNAD (art. 63, § 1°, Lei 11.343/06). Oficie-
se ao SENAD, para os fins dispostos no § 4°, do artigo 63 da Lei n° 11.343/06. e) em relação à balança e os sacos plásticos constantes no auto
de fl. 20, dê-se o destino constante no manual de bens apreendidos do CNJ. Além das acima determinadas, tome, a Secretaria, as providências
de praxe. P.R.I. e Cumpra-se. Recife, 20 de setembro de 2019. Blanche Maymone Pontes MatosJuíza de Direito
18ª Vara Criminal da Capital
(Antiga 3ª Vara de Entorpecentes da Capital – Seção B)
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pauta de Nº 191/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da ATA DE AUDIÊNCIA prolatada nos autos do processo
abaixo relacionado:
ASSENTADA
Aos 06 (seis) dias do mês de setembro (09), do ano de dois mil e dezenove (2019), pelas 14:40h, nesta comarca de Recife, na sala
de audiências, onde presente se encontrava a MM. Juíza, Bela. Blanche Maymone Pontes Matos, comigo Rafaela Oliveira, Técnica Judiciária,
nos autos do Processo Crime nº 10246-77.2018.8.17.0001 que o Ministério Público move contra PAULO Alexandre Ferreira dos Santos. Feito
o pregão estavam presentes o Bel. Helder Limeira Florentino de Lima, representante do Ministério Público; o Bel. Pedro Paulo de Araújo, OAB/
PE 20.838, advogado do acusado; a testemunha arrolada pelo MP, Sérgio Gomes da Silva, PCPE, mat. 296.899-1; a testemunha arrolada pela
Defesa, Franciele Maria da Conceição Silva. O acusado foi apresentado pela SERES às 14h40. Após, passou a Magistrada a ouvir a testemunha
arrolada pelo MP Sérgio Gomes da Silva (14:58h às 14:59h). Em seguida passou-se a oitiva da testemunha arrolada pela Defesa, Franciele
Maria da Conceição Silva (15:01h às 15:04h). Após passou-se ao interrogatório do acusado (15:06h às 15:08h). As partes nada requereram na
fase do 402 do CPP. Em seguida, deliberou a Magistrada: Junte-se a FAC atualizada da acusada, abra-se vista às partes para apresentar
as alegações finais no prazo de 05 (cinco)dias . E nada mais havendo, mandou a Magistrada encerrar o termo, que depois de lido, segue
assinado por todos. Eu, ___________ Marcílio Freire, Chefe de Secretaria, conferi e assinei.
Juíza de Direito:
Ministério Público:
Advogado
Acusado
Testemunha do MP:______________________________________________
Testemunha Defesa_________________________________________
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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nestes autos devidamente qualificado, nas penas do Art. 157, § 2º, inciso I e II do Código Penal Brasileiro. Devido ao concurso de majorantes
no crime de roubo, o emprego de arma de fogo será examinado quando das circunstâncias judiciais e o concurso de agentes na terceira fase
da dosimetria da pena. Atento às disposições dos arts. 59 e 68, do Código Penal, estabeleço as penas, objetivando a ressocialização/repressão
à criminalidade: A conduta do acusado reclama séria reprovabilidade, posto que, sabendo e podendo agir conforme o direito, deliberou e pôs
em prática o ousado roubo; não registra outro processo criminal; a motivação foi mais que reprovável: o lucro fácil, a vantagem imerecida, em
prejuízo do patrimônio alheio, sendo jovem e apto ao trabalho honesto; sua personalidade e conduta social se nos mostram desabonadas pelo
próprio delito que praticou; circunstâncias valoradas negativamente, pois investiu contra a vítima com ameaças e agressão física em via pública,
empregando arma de fogo, demonstrando ousadia e desrespeito às convenções sociais; as consequências do crime foram de certa gravidade,
vez que a vítima não recuperou o bem; o comportamento da vítima em nada contribuiu para o crime. Por tal, fixo a pena base, afastando-me
do mínimo legal, em 05 (cinco) anos de Reclusão. Não há circunstâncias atenuantes nem agravantes a serem apuradas. Pela circunstância do
concurso de agentes, no caso dois, para o cometimento do crime, majoro a pena em 1/3 (um terço), resultando a pena definitiva de 06(seis) anos
e 08(oito) meses de Reclusão. Condeno-o, ainda, ao pagamento de 30 (trinta) dias-multa, fixando o dia-multa em 1/30 (um trinta avos) do salário
mínimo vigente à época dos fatos. O réu foi condenado a pena de 06(seis) anos e 08(oito) meses de Reclusão, de forma que, sem deslembrar
o quantum da pena ora aplicada e que o delito foi cometido mediante grave ameaça à pessoa, deve iniciar o cumprimento da pena em regime
semiaberto, após o trânsito em julgado desta decisão e confecção da competente Carta de Guia (Art. 106 da LEP). O acusado não esteve preso
em razão dos fatos aqui tratados. Por ora, não se nos mostram presentes os requisitos da prisão preventiva, uma vez que o acusado possui
endereço certo e compareceu a todos os atos processuais, nada se demonstrando que esteja a ameaçar os protagonistas deste drama social ou
que pretenda furtar-se à aplicação da lei penal. Fixo em trezentos reais (fl. 13) o valor mínimo necessário à reparação do dano à vítima, com suas
correções legais. Decreto, ainda, a suspensão dos direitos políticos do acusado pelo tempo da condenação e enquanto durarem seus efeitos.
Oficie-se ao TRE, após o trânsito em julgado da condenação. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Certificado o trânsito em julgado,
expeça-se mandado de prisão. Lance-se o nome do réu no rol dos culpados, preenchendo-se e remetendo-se o boletim individual e fazendo-
se as demais anotações e comunicações de praxe, além das acima já determinadas. Remetam-se os autos, ainda, ao contador, para cálculo da
multa, devendo os expedientes serem remetidos, junto à carta de guia, para que o juízo das execuções realize as intimações e comunicações
necessárias (Art. 50, CPB e Súmula 521-STJ). O valor eventualmente recolhido do pagamento da pena pecuniária deverá ser destinado ao Fundo
Penitenciário do Estado de Pernambuco-FUNPEPE. Ao fim, expeça-se a necessária Carta de Guia Definitiva, arquivando-se, a seguir, os autos.
Recife, PE, 18 de setembro de 2019. Cristóvão Tenório de Almeida Juiz de Direito em exercício cumulativo
Vigésima Vara Criminal da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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como representante comercial, do que fez prova nos autos, REVOGO a medida cautelar de proibição de se ausentar da comarca sem prévia
autorização do juízo, MANTENDO-SE as demais cautelares impostas. Por fim, quanto ao requerimento de autorização de viagem ao exterior,
não lhe foi proibido deixar o país, além do que, o autuado fez prova do destino e dia de retorno, pelo que entendo não haver qualquer óbice para
a realização da viagem. Intime-se.Recife, PE, 11/10/2019.Elson Zoppellaro MachadoJuiz de Direito
e-mail- [email protected]
O Doutor Elson Zoppellaro Machado, MM.Juiz de Direito da 20ª Vara Criminal da Capital, Estado de Pernambuco – PE, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER a ELTON FIRMINO DOS SANTOS, que o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento, que tramita neste Juízo a Ação
Penal - Procedimento Ordinário , sob o 0011672-27.2018.8.17.0001, aforada pelo Ministério Público em desfavor de Elton Firmino dos Santos, o
qual fica INTIMADO a participar da Audiência designada por este Juízo o acusado: ELTON FIRMINO DOS SANTOS, brasileiro, natural de Recife/
PE, nascido em 25/09/1998, filho de Valdemir Firmino dos Santos e de Maria do Carmo Mota, o qual se encontra em local incerto e não sabido,
devendo o mesmo comparecer no DIA: 18 DE FEVEREIRO DE 2020 ÀS 14HORAS , para participar da audiência de Instrução e Julgamento, na
sala de audiências da 20ª Vara de Criminal da Capital, sito no Fórum Dês. Rodolfo Aureliano, Endereço Avenida Desembargador Guerra Barreto,
s/nº, Joana Bezerra, Recife/PE, CEP 50080-900, Fone: 3181-0512. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Josefa
Maria Nascimento Costa, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria Larissa Gabriely B. de Souza . Recife (PE),
11.10.2019. Dr. Elson Zoppellaro Machado. Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 20/11/2019
Data: 21/11/2019
Data: 26/11/2019
Data: 27/11/2019
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Despacho: 1. Diga a parte ré, no prazo de 10 (dez) dias, se providenciou as diligências necessárias apontadas pelo Município autor para a reforma
do imóvel mencionado na petição inicial.2. Intime-se. Recife, 15 de julho de 2019.Augusto N Sampaio Angelim Juiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA: Isto posto, com amparo no art. 487, I, do CPC, julgo parcialmente procedentes os pedidos formulados na petição inicial para condenar
o requerido Azul Linhas Aéreas Brasileiras S/A a indenizar o Estado de Pernambuco pelos danos materiais efetivamente comprovados, no valor
de R$ 11.564,30 (onze mil, quinhentos e sessenta e quatro reais e trinta centavos). Sobre o valor da condenação incidirá correção monetária
pela tabela do ENCOGE e juros de mora, com juros de mora de 1% ao mês, ambos a partir do desembolso. Ante a sucumbência mínima do
autor, condeno o réu ao pagamento das custas e dos honorários devidos em favor do autor, fixados em 10% do valor da condenação, nos termos
do art. 85, §2º do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Recife/PE, 05 de setembro de
2019. Cristina Reina Montenegro de Albuquerque - Juíza de Direito Substituto.
SENTENÇA: Assim sendo, julgo procedente a pretensão contida na exordial para confirmar a decisão liminar, e para condenar o Estado de
Pernambuco e a CELPE a pagarem ao autor, a título de danos morais, R$ 8.000,00 (oito mil reais), corrigidos monetariamente pelo IPCA-E e juros
de mora no percentual estabelecido para caderneta de poupança (enunciados n° 12 e 22 do TJPE), com a ressalva de que os mesmos devem
incidir da data da prolação desta sentença, vez que o dano moral apenas adquire expressão monetária a partir da data de seu arbitramento.
Condeno os réus, ainda, a restituir as custas processuais antecipadas pela parte autora, bem como os honorários advocatícios, fixados nesta
oportunidade em 20% (vinte por cento) do valor da condenação, ao teor do que determina o art. 85, §3, inciso I, do Diploma Processual Civil,
proferindo sentença com julgamento do mérito, com fundamento no artigo 487, I, do Código de Processo Civil. Deixo de determinar a remessa dos
autos ao TJPE, consoante o art.496, §3º, II do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Com o trânsito em julgado, em não havendo qualquer
requerimento, arquivem-se os autos. Recife, 29 de agosto de 2019. André Carneiro de Albuquerque Santana - Juiz de Direito Substituto da Capital.
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SENTENÇA: Ante todo o exposto, com arrimo no art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil, sigo o parecer ministerial e DENEGO A
SEGURANÇA pleiteada nos autos. Sem condenação em honorários advocatícios (art. 25, Lei 12.016/2009). Transitada em julgado esta decisão,
arquivem-se, com as anotações pertinentes. Recife, 29 de agosto de 2019. Milena Flores Ferraz Cintra - Juíza de Direito.
SENTENÇA: Isto posto, ACOLHO os presentes embargos opostos pelo autor originário, fazendo constar, na sentença de fl. 142, os seguintes
termos: "Condeno o réu nas custas e honorários de advogado que fixo no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), nos termos do art. 85, § 8º, do
CPC, ficando suspenso o pagamento enquanto perdurar a situação econômica e financeira do demandante, pelo prazo de 5 (cinco) anos." P.R.I.
Recife, 29 de agosto de 2019. LUIZ GOMES DA ROCHA NETO - Juiz de Direito.
SENTENÇA: Diante do exposto, EXTINGO o presente Cumprimento de Sentença com fulcro no artigo 487, I, do Código de Processo Civil,
homologando, por sentença, para que produza seus legais e jurídicos efeitos, os cálculos do contador (fls.166), no valor de R$3.517,43 (três
mil, quinhentos e dezessete reais e quarenta e três centavos). Conforme dicção do art. 85, 7o do Código de Processo Civil não serão devidos
honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório/RPV, desde que não tenha sido impugnada.
Sem condenação em honorários. Havendo apelação, intime-se conforme art.1.010, do CPC.Com o decurso recursal, expeça-se a ordem de
pagamento. Publique-se. Intime-se. Recife, 27 de agosto de 2019. Luiz Gomes da Rocha Neto - Juiz de Direito.
SENTENÇA: Ante todo o exposto, com base na fundamentação supra, JULGO PROCEDENTE o pedido para condenar o réu Município de
Araripina ao pagamento em favor do autor Luciano Gonçalves de Medeiros Pereira dos alugueis vencidos e ainda não adimplidos, até a data da
efetiva imissão de posse (29/07/2015), bem como dos encargos complementares a título de IPTU, taxa de bombeiros e energia elétrica incidentes
sobre o imóvel no período da locação, deduzidos os encargos que foram comprovadamente adimplidos às fls. 103/113, bem como a restituir o
bem no estado de conservação em que lhe foi entregue, arcando com as despesas necessárias a fazê-lo. Desnecessária a concessão de prazo
para a desocupação do imóvel, pois já houve imissão da autora na posse. Sobre o valor da condenação, haverá incidência de juros e de correção
monetária, nos termos dos Enunciados das Câmaras de Direito Público do TJPE de nº 07. Carreio à parte ré também os ônus da sucumbência,
quais sejam, as custas judiciais e os honorários devidos ao patrono da parte vencedora, que fixo em 15% sobre o proveito econômico obtido
(art. 85, § 3º, I, do CPC). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Reexame necessário. Recife (PE), 30 de agosto de 2019. Ana Paula Costa de
Almeida - Juíza de Direito Substituta.
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SENTENÇA: Diante do exposto, julgo improcedente o pedido autoral, resolvendo o mérito do processo nos termos do art. 487, I do CPC. Condeno
a parte autora ao pagamento das custas (já antecipadas), das despesas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo, com base no art.
85, §8º do CPC, em R$ 2.000,00 (dois mil reais). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se, cumpridas as
formalidades legais. Recife, 11 de outubro de 2019. Cristina Reina Montenegro de Albuquerque - Juíza de Direito Substituta:
SENTENÇA: Ante o exposto e considerando tudo quanto o mais dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, nos termos do art.
487, inc. I, do CPC/15 revogando a decisão antecipatória de tutela de fls. 128/128v. Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais
e dos honorários de sucumbência, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, §4°, inc. III, do
CPC. Tal condenação fica suspensa haja vista o disposto no § 3º, art. 98, do mencionado diploma legal, em face do benefício da gratuidade da
justiça deferido. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com anotações de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife (PE),
11 de outubro de 2019. Cristina Reina Montenegro de Albuquerque - Juíza de Direito Substituta.
SENTENÇA: Ante o exposto e considerando tudo quanto o mais dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos iniciais, nos termos
do art. 487, inc. I, do CPC. Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e dos honorários de sucumbência, estes fixados em
10% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, §4°, III, do CPC/15. Tal condenação fica suspensa haja vista o disposto no § 3º, art.
98, do mencionado diploma legal, em face do benefício da gratuidade da justiça deferido. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com
as anotações de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife (PE), 11 de outubro de 2019. Cristina Reina Montenegro de Albuquerque
- Juíza de Direito Substituta.
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SENTENÇA: Ante o exposto, HOMOLOGO por sentença o pedido de desistência formulado pelo Autor, para que produza seus efeitos, e, em
consequência, extingo o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, inciso VIII, do CPC. Transitada em julgado, arquivem-se os
autos com as anotações de estilo. P.R.I. Recife, 20 de setembro de 2019. Luiz Gomes da Rocha Neto - Juiz de Direito.
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DESPACHO:
Compulsando os autos, observo que por equívoco foi juntada petição inicial de ação de embargos à execução. Tendo em vista que tal ato
descumpre o previsto no art. 16 da Lei 6.830/80, que determina a distribuição por dependência da ação de embargos à execução fiscal, determino
que proceda a Secretaria ao desentranhamento da citada petição e a intimação da Executada para que proceda como entender de direito.
P.I. Recife, 6 de agosto de 2018
LÚCIO GRASSI DE GOUVEIA. Juiz de Direito
DESPACHO:
Compulsando os autos, verifico que fora juntado aos autos petição inicial de embargos à execução (fls. 45-64). Assim, para que seja obedecido o
plasmando no art. 914, §1º do NCPC, determino o desentranhamento da referida petição, bem assim dos documentos que a instruem, intimando-
se o executado para que promova a devida distribuição por dependência aos autos desta execução.
P.I.
Recife, 16 de fevereiro de 2018.
LÚCIO GRASSI DE GOUVEIA. Juiz de Direito
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DECISÃO :
Trata-se de ação de embargos à execução fiscal que foi extinta por sentença com condenação em custas e/ou honorários advocatícios. É o breve
relato. Decido. A cobrança de custas e/ou honorários advocatícios deve ser feita através da fase Cumprimento de Sentença, sendo previstos
na legislação processual requisitos formais para o requerimento, nos termos do art. 524 do NCPC, não podendo ser iniciada de ofício pelo
magistrado. Ademais, nos termos da Instrução Normativa n.º 13/2016 do TJPE, o cumprimento de sentença deverá ser feito através o Sistema
PJE. Sendo assim, proceda a Secretaria nos seguintes termos: Certifique o trânsito em julgado da sentença. Remeta os autos ao contador para
cálculo dos ônus sucumbenciais. Intime a parte credora, na pessoa de seu advogado, de que, querendo dar início ao cumprimento/execução
da sentença, deverá fazê-lo por meio do Sistema PJe, nos termos do art. 1º, §1º da IN 13/2016. Uma vez informado nos autos pelo credor que
foi iniciada a execução da sentença pelo PJE, conforme art. 3º da citada IN, intime o devedor, através de seu respectivo causídico, dando-lhe
ciência de que o cumprimento de sentença será processado via PJE e que, acaso ainda não possua cadastro no PJE deverá providenciá-lo,
consoante art. 4º da mesma instrução. Após a intimação do devedor, proceda ao arquivamento dos autos no Sistema Judwin e à remessa ao
arquivo. Intimações, comunicações e providências necessárias.
Recife, 02 de abril de 2019.
LÚCIO GRASSI DE GOUVEIA. Juiz de Direito
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Juiz de Direito: José Raimundo dos Santos Costa (Titular) Ricarda Maria Guedes Alcoforado (Cumulativo)
Chefe de Secretaria: Juliana Carneiro da Motta
Data: 11/10/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:
Vistos etc. Uma vez que a parte executada desistiu do agravo interposto para suspensão do leilão, determino a intimação do leiloeiro nomeado
para realização de hasta pública. Intimem-se. Recife, 19 de julho de 2019.José Raimundo dos Santos Costa Juiz de Direito
EDITAL DE LEILÃO PRESENCIAL/ELETRÔNICO E INTIMAÇÃO Prazo de 05 dias (cinco)A Juíza de Direito em exercício cumulativo da 01ª
Vara de Execução de Título Extrajudicial, Seção B, da Comarca da Capital-PE, Dr.ª RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADO, na forma
da lei, etc. FAZ SABER, a quantos o presente Edital vir ou dele conhecimento tiver e a quem interessar possa, que o LEILOEIRO PÚBLICO
OFICIAL, SR. DIOGO MATTOS DIAS MARTINS, JUCEPE nº 381, devidamente credenciado na Corregedoria deste Tribunal de Justiça-PE e
autorizado por este Juízo, levará a PÚBLICO LEILÃO nas modalidades PRESENCIAL no Átrio do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no
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térreo, Hall Monumental, por trás da sala da Diretoria do Fórum, sito à Av. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra, Recife - PE., E
ELETRÔNICO, com transmissão em tempo real e simultânea, através do site www.inovaleilao.com.br, sendo o primeiro leilão no dia 25/10/2019
às 14:00 horas, a quem der maior lanço, desde que igual ou superior ao valor de avaliação; e o segundo leilão, no dia 25/10/2019 às 14:30h,
por maior lanço, desde que não seja vil, ou seja, lanço inferior a 50% do valor da avaliação, o(s) bem(ns) descrito(s) abaixo: PROCESSO Nº:
0019339-06.2014.8.17.0001 ÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA VARA DE EXECUÇÃO DE TÍTULOS EXTRAJUDICIAIS DA CAPITAL - SEÇÃO B
CLASSE CNJ: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL EXEQUENTE: FABRÍCIO ROCHA DE ARAÚJO ADVOGADO(S): FABRÍCIO ROCHA
DE ARAÚJO OAB/PE 1.173-A EXECUTADO(S): MULTI PARTICIPAÇÕES S/A ADVOGADO(S): PEDRO CORREIA DE OLIVEIRA FILHO OAB/
PE 25.382 ADVOGADO(s): ROQUE LEÃO CARNEIRO NETO ADVOGADO(s): WALDEMAR DE ANDRADA IGNÁCIO DE OLIVEIRA TERCEIRO
INTERESSADO: ND COMÉRCIO LTDA ADVOGADO: ESTÁCIO LOBO DA SILVA GUIMARÃES NETO TERCEIRO INTERESSADO: PLUS
EMPREENDIMENTOS S/A ADVOGADO: BRAZ PAES DE ANDRADE OAB/PE 32255 DESCRIÇÃO DO BEM: LOTE 01 - Lote de terreno próprio
sob o n C-6-A, desmembrado das terras do Engenho Guararapes, situado em Prazeres, deste município; com à área total de 70.480m², localizado
no lado esquerdo da rodovia BR-101, ramal Norte da Estrada do Contorno Recife, no sentido de Prazeres ao giradouro do Curado e, possuindo
de quem de seu interior olha para a referida Rodovia BR-101, com os seguintes limites: A frente começa de um ponto ideal denominado marco n
01, segue uma linha normal do longo da faixa esquerda de servidão da Rodovia BR 101, no sentido do giradouro do Curado à Prazeres, até uma
distância de 200,00m, onde encontra outro ponto ideal, denominado marco n 2, limitando-se por toda a frente com a BR 101; o lado direito começa
no citado marco n 2 e nesse marco n 2 a linha sofre uma deflexão à direita, com ângulo interno de 90º00', segundo até uma distância de 350,00m,
até atingir o ponto ideal identificado com o marco de n 3, confrontando-se por todo lado direito com o lote nº C-3-A, cuja frente está voltada para a
Rodovia BR 101, é de propriedade da B.P.P; os fundos começam no citado ponto ideal, chamado marco n3, onde a linha sofre deflexão à direita,
seguindo até uma distância de 206,40m, onde atinge o ponto ideal denominado marco n 4, confrontando-se por toda linha dos fundos com uma
Rua Projetada que separa de um terreno, pertencente a C.T.P; e, o lado esquerdo começa citado marco n 4, sofrendo, a linha, nesse marco,
uma deflexão à direita, com ângulo interno de 90º00m, seguinte até uma distância de 350m,00, até atingir o ponto inicial denominado marco n 1,
com ângulo de 90º00m confrontando-se por todo o lado esquerdo com um terreno de que tem a frente voltada para a BR-101, de propriedade da
C.TP. Matrícula: 23504 - 1º Serviço Registral - Jaboatão dos Guararapes/PE, Cartório Eduardo Malta. O imóvel apresenta uma idade aparente
de 20 anos e apresenta um bom estado de conservação em sua estrutura de alvenaria. O bem em discussão trata-se de um imóvel comercial
de grande porte e que está assentado em terreno todo cercado, servido por uma portaria de construção em alvenaria, com portões de entrada
de veículo de passeio e portão de entrada de veículo de carga e descarga de mercadoria. Na parte posterior da portaria, através de um grande
recuo, o imóvel foi edificado em quatro níveis nas seguintes descrições: escada de alvenaria que dá acesso ao hall destinado a recepção e quatro
lances de escadas que dão acesso aos pavimentos superiores. O primeiro pavimento é composto de um grande vão livre de trabalho, com alguns
pilares intermediários de sustentação, dois banheiros, com quatro salas em divisórias removíveis. O segundo pavimento é servido por hall, um
auditório e um grande salão, no qual constam seis salas com paredes divisórias de placas removíveis, uma cozinha, banheiros, todo piso em
granito aplicado e cerâmico, com todos os cômodos do imóvel em forro de gesso, tudo danificado e arriado, instalações elétricas e hidráulicas,
danificadas. Na parte posterior do imóvel, ou seja, um grande galpão de alvenaria, coberto com telhas de alumínio, montadas em estrutura de
ferro que serve para armazenamento de mercadoria, com dezesseis plataformas de carga e descarga de produtos. No mesmo terreno na parte
lateral direita do imóvel de quem olha de dentro para fora, outro imóvel de apoio de construção de alvenaria com seis salas e um banheiro. O
imóvel possui estacionamento próprio e tem fácil acesso. OBSERVAÇÕES NA MATRÍCULA R-1 – 23504 – Nos termos da Escritura Pública de
Compra e |Venda, lavrada nas notas do Cartório João Roma, do 6º Ofício da cidade do Recife, no Livro B/19, fls. 15v a 23, em 14 de outubro de
1983, o imóvel constante da presente matrícula foi adquirido pela firma COMPANHIA INDUSTRIAL E COMERCIAL BRASILEIRA DE PRODUTOS
ALIMENTARES, sociedade anônima, com sede na cidade de São Paulo inscrita no CGC/MF sob nº 60.409.075/001-52, representada neste
ato, por seus bastantes procurados, os Srs. Gil Kashimura, solteiro, maior , da indústria, CPF nº 056.098.288-72 e José Otávio de Almeida
Moraes, casado, da indústria, CPF nº 005.350.364-34, conforme procuração lavrada no 26º Ofício de Notas, da cidade de São Paulo – SP, no
livro 307, fls.84, em 07 de outubro de 1983, ambos brasileiros, residentes e domiciliados na cidade do Recife, por compra feita a BANORTE
– PREVIDÊNCIA PRIVADA S/A, com sede na cidade do Recife, inscrita no CGC/MF sob nº08.136.004/0001-03, representada neste ato por
seu Diretor Vice Presidente, o doutor Antônio Machado Guimarães, casado, banqueiro, CPF nº 000.301.554-87, ambos brasileiros, residentes e
domiciliados na cidade do Recife, pelo preço de Cr$142.500.000,00 (cento e quarenta e dois milhões e quinhentos mil cruzeiros). O referido é
verdade, dou fé. Jaboatão,25 de outubro de 1983. O Oficial Substituto: José Almiro da Silva. AV-2 – 23504 – Nos termos da Escritura Pública de
Re-Ratificação, lavrada nas notas deste Cartório, no livro nº 310, fls. 69/73, em 10 de maio de 1984, que fazem como Re-Ratificação: BANORTE –
Previdência Privada S/A., com sede na cidade do Recife, CGC/MF sob o nº 08.136.004.0001-03, e a Companhia Industrial e Comercial Brasileira
de Produtos Alimentares, Sociedade Anônima , com sede na cidade de São Paulo – SP, inscrita no CGC/MF sob o nº 60.409.075/0001-52 os
quais Retificam a escritura lavrada nas notas do Cartório João Roma, da cidade do Recife,6º Ofício, no livro B-19,fls. 15v/23 e, 14 de outubro
de 1983, no tocante a Retificação da descrição da linha de frente do citado lote C-6-A, passando a ter a seguinte redação: A frente começa
de um ponto ideal denominado marco nº1, situado a distância de 414.38 metros do eixo da Avenida de integração, e desse marco 1 segue em
linha norma ao longo da faixa esquerda de servidão da Rodovia BR – 101 no sentido do Giradouro do Curado a Prazeres, até uma distância de
200,00m , onde encontra outro ponto ideal denominado marco nº 2, e limitando-se por toda a linha da frente com a BR- 101; ficando Retificada dita
descrição na presente matrícula, e Retificada as demais cláusulas e condições não expressamente alterada por este instrumento. O referido é
verdade; dou fé. Jaboatão, 17 de maio de 1984. O Oficial Substituto José Almiro da Silva. AV-3 – 23504 – Certifico de acordo com o requerimento
da firma Companhia Nestlé, sociedade anônima, com sede na Capital doestado de São Paulo, inscrita no CGC/MF sob p nº 60.409.075/0001-52,
a mudança da denominação social da proprietária do imóvel constante da presente matrícula de Companhia industrial e Comercial Brasileira de
Produtos Alimentares para Companhia Nestlé , tudo conforme “Ata da Assembleia Geral Extraordinária“, realizada no dia 01 de agosto de 1985,
arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo, em 08 de agosto de 1985, e registrada sob número 106.709/85. O referido é verdade;
dou fé. Jaboatão, 11 de dezembro de 1985. O Oficial Substituto José Almiro da Silva. R-4 – 23504 – Nos termos da cédula de Crédito Industrial nº
096.000.4, datada de 30 de junho de 1986, emitida pela Cia. Nestlé S/A., com sede em São Paulo/SP, CGC/MF sob o º 60.409.075/0001-52,como
credor o Banco Crefisul Investimentos S/A, com sede em São Paulo/ SP, inscrito no CGC/MF sob o nº 92.723.550/0001-57; o Banco Credor
concede a emitente um crédito industrial no valor de Cz$ 20.328.022,20, equivalente a 218,488 otn`s, com vencimento em 30 de junho de 1996,
com juros devidos a taxa de 6% ao ano durante o período de 6 meses, não podendo ultrapassar a 12% ao ano, para garantia supra, a emitente
dá ao Banco Credor o imóvel constante da presente matrícula em hipoteca cédulas de primeiro grau e sem concorrência de terceiros. O referido
é verdade, dou fé. Jaboatão, 28 de agosto de 1986. O Oficial Substituto José Almiro da Silva. AV-5 – 23504 – Certifico de acordo com o Termo de
Aditamento a Cédula de Crédito Industrial nº 096.000.4, emitida em 30/06/86, pela Cia. Nestlé S.A., em favor do credor, Crefisul de Investimento
S.A., ambos já qualificados na referida cédula registrada acima sob nº R-4-23.504, resolvem de comum acordo adita-lo em seu preâmbulo e
cláusulas 01,03,05 e 06, que passam a viger conforme a seguinte redação: quanto a forma do pagamento: o principal reajustada monetariamente,
será amortizado em 16 prestações semestrais e sucessivas no valor de Cz$ 1.270.499,52 (hum milhão, duzentos e setenta mil, quatrocentos e
noventa e nove cruzados e cinquenta e dois centavos) cada, vencendo a primeira no dia 30.12.88 e a última no dia 30.06.96. O empreendimento
localiza-se à neste município, com custa de Cz$ 36.746.748,39 (trinta e seis milhões, setecentos e quarenta e seis mil setecentos e quarenta
e oito cruzados e trinta e nove centavos), dos quais Cz$ 16.418.726,19 (dezesseis milhões, quatrocentos e dezoito mil, setecentos e vinte e
seis cruzados e dezenove centavos),serão invertidos com recursos próprios e Cz$ 20.328.022,20 (vinte milhões trezentos e vinte oito mil, vinte
e dois cruzados e vinte centavos), com o produto desta Cédula de Crédito, sendo os referidos recursos destinados a: construções civis Cz$
20.498.066,40; Máquinas e equipamentos – Cz$ 2.749.056,80. As partes respeitadas as modificações acima na Cédula de Crédito Industrial
referida na ementa, ratificam-se em todos os seus demais termos e condições. O referido é verdade, dou fé. Jaboatão, 28 de fevereiro de 1988.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
O Oficial Substituto José Almiro da Silva. AV-6 - 23504 - em 19 de Maio de 1988, averba-se na presente matrícula, a construção de um prédio
destinado ao Centro de Distribuição, com área de construção de 11.583,51m², situado na Rodovia BR101, KM 80, variante contorno Sul, Ramal
Norte da Estrada de Contorno do Recife, tudo conforme "Alvará de Autorização de Habite-se", fornecido pela Prefeitura Municipal de Jaboatão,
em 03 de fevereiro de 1987. Jaboatão, 23 de maio de 1988. AV-7 – 23504 – Certifico de acordo com o requerimento da firma Nestlé Industrial
e Comercial Ltda., datado de 19de maio de 1988, a mudança da natureza jurídica e denominação social, da proprietária do imóvel constante
da presente matrícula de Companhia Nestlé para Nestlé Industrial e Comercial Ltda, tudo conforme Ata da Assembleia Geral Extraordinária,
realizada no dia 01 de dezembro de 1987, arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo, sob número 498.689, em 15 de dezembro
de 1987. O referido é verdade, dou fé. Jaboatão, 23 de maio de 1988. O Oficial Substituto José Almiro da Silva. AV-8 – 23504 – Nos termos do
Termo de Aditamento, datado de 27 de abril de 1988, a cédula de Crédito Industrial nº 096.000.4, emitida em 30 de junho de 1986, pela Nestlé
Industrial e Comercia Ltda, atual denominação social e tipo societário da Cia Nestlé, em favor do BANCO CREFISUL DE INVESTIMENTO S.A,
na qualidade de Credor; os quais resolvem aditar a cédula supra nº 096.000.4, na cláusula 06,a) e b) que passam a ter a seguinte redação:
a) construções civis – Cz$ 17.924.159,87, equivalente a OTN; b) Máquinas e equipamentos – Cz$ 2.403.862,33 equivalente a OTN; As partes,
respeitadas as modificações acima, efetuadas na cláusula 06 (seis) da cédula de crédito industrial referida na ementa, ratificam se em todas os
seus demais termos e condições e garantia. O referido é verdade, dou fé. Jaboatão. 13 de junho de 1988. O Oficial Substituto José Almiro da
Silva. AV-9 – 23504 – Nos termos da Ata da Assembleia Geral extraordinária dos acionistas da Companhia Nestlé, realizada em 01 de dezembro
de 1987, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 22.12.1987, a mudança da Razão Social da Companhia Nestlé, arquivada na
JUCESP, sob o nº 498689/87, passando a denominar-se NESTLÉ INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA. O referido é verdade; dou fé. Jaboatão
dos Guararapes, 12 de maio de 1992. O Oficial Substituto Amaro Maria do Nascimento. AV-10 – 23504 – Certifico o cancelamento da inscrição
hipotecária referente a cédula de crédito industrial nº 096.000.4 registrada sob nº R-4 e seus termos aditivos, averbados sob os nºs AV-5 e AV-8,
conforme termo de liberação de garantia fornecido pelo Banco Itabanco S/A, com sede na cidade de Barueri – SP, NA Av. Andrômeda, prédio
21 , nível 6, Alphaviele. CNPJ sob nº92.723.550/0001-57, datado de 08 de dezembro de 2000. Foi recolhida taxa instituída pela Lei Estadual nº
11.4004, de 19/12/96, no valor de R$ 72.36 e FRSG R$0,72, referente declarando de R$49.000,00. O referido é verdade, dou fé. Jaboatão dos
Guararapes, 11 de janeiro de 2001. O Oficial Substituto Ricardo Tomaz da Silva. AV-11 – 23504 – Nos termos da Assembleia Geral extraordinária
dos acionistas da Nestlé S.A, realizada em 1º de janeiro de 1999, registrada na JUCESP, sob nº 726/99-0, em 06 de janeiro de 1999, averba-se
no presente registro a denominação social de Nestlé S/A para NESTLÉ BRASIL LTDA CGC nº 60.409.075/0001-52. Fica consignado, ainda que
permanecerão válidos todos os instrumentos de mandado outorgados pela Sociedade até a presente data, nos quais conste a denominação social
anterior. Foi recolhida Taxa instituída pela Lei Estadual nº 11.404, de 19/12/96, no valor de R$ 4,67 e FRSG R$ 0,23 referente ao valor declarado
de R$ 23,26. O referido é verdade, dou fé. Jaboatão dos Guararapes, 11 de janeiro de 2001. O Oficial Substituto Ricardo Tomaz da Silva. R-12
– 23504 – Nos termos do Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda, datado de 03 de agosto de 2007, o imóvel constante da
presente matrícula foi prometido em venda MV LOGÍSTICA LTDA, com sede em Recife – PE. CNPJ/MF nº 05.235.185/0001-37; pela NESTLÉ
BRASIL LTDA, com sede na cidade de São Paulo – SP, CNPJ/MF nº 60.409.075/0001-52, neste ato representadas na forma de seus Contratos
Sociais, pelo preço de R$ 8.658.900,00 ( oito milhões seiscentos e cinquenta e oito mil e novecentos reais) . O referido é verdade, dou fé. Jaboatão
dos Guararapes, 04 de março de 2008. O Oficial José Eduardo Loyo Malta. R-13 – 23504 – Nos termos da Escritura Pública de Compra e Venda,
lavrada no Cartório de Registro Civil e Tabelionato de Notas 30º Subdistrito Ibirapuera, Comarca de São Paulo – SP, no livro 536, as fls 327/330,
em 26 de novembro de 2007, o imóvel constante da presente matrícula foi adquirido pela GLOBALL ARMAZENAGEM LTDA, atual denominação
da MV LOGÍSTICA LTDA., com sede no município de Recife – PE, CNPJ / MF nº 05.235.185/0001-37, neste ato representada por seu bastante
procurador, José Nilson Ferreira Pinto, brasileiro , casado , comerciante, RG nº 1.422.610 SSP/PE e CPF/MF nº 198.457.904-53, residente e
domiciliado no município de Vinhedo – SP, conforme procuração lavrada em 22/11/2007, página 091,livro nº 1812, do 2º Ofício de Notas do
Recife – PE por compra feita a NESTLÉ BRASIL LTDA, com sede na cidade de São Paulo – SP, CNPJ/MF nº 60.409.075/0001-52 , neste ato
representada por dois de seus Diretores, Humberto Maccabelli Filho, advogado, RG nº 5.634.022 SSP-SP, e CPF/MF 565.436.548-72 e Moacyr
Calligaris Junior ,engenheiro , RG nº 3.936.240 SSP/SP, e CPF/MF nº 456.895.558-00, ambos brasileiros, casados, residentes e domiciliados em
São Paulo – SP, pelo preço de R$ 8.658.900,00 (oito milhões seiscentos e cinquenta e oito mil e novecentos reais). Apresentou ITBI, processo
nº 103124071, de 27/12/2007, com avaliação de R$ 9.074.514,60, pago em 28/01/2008, no Banco do Brasil, agência 2807, no valor de R$
163.344,70. Foi recolhida a TSNR no valor de R$ 1.344,89 e FRSG no valor de R$ 193,58. O referido é verdade, dou fé. Jaboatão dos Guararapes,
04 de março de 2008. O Oficial José Eduardo Loyo Malta. AV-14 – 23504 – Certifico que foi prenotado no protocolo nº 144.225, fls 37, livro 1 BD,
o instrumento particular de promessa de compra e venda, datado de 02 de agosto de 2007, firmado como promitente vendedora MV LOGÍSTICA
LTDA., e do outro lado como promissária compradora MEGA ATACADO LTDA, tendo como objeto constante da presente matrícula. O referido é
verdade, dou fé. Jaboatão dos Guararapes, 27 de setembro de 2010. O Oficial Substituto Ricardo Tomaz da Silva. AV-15 – 23504 – Certifico que
foi prenotado no protocolo 1BD às fls. 39, nº 144 303, o instrumento particular de compromisso de compra e venda, datado de 30 de julho de 2010,
firmado como promitente vendedora Globall Armazenagem Ltda, e como promissária compradora MULTI PARTICIPAÇÕES S/A, tendo como o
objeto o constante da presente matrícula. O referido é verdade, dou fé. Jaboatão dos Guararapes, 01 de outubro de 2010. O Oficial Substituto
Ricardo Tomaz da Silva. AV-16 – 23504 – Certifico em cumprimento ao contido no Mandado de Citação e Intimação de Liminar de 29/10/2010
do Juízo de Direito da Vara de Sucessores e Registros Públicos desta Comarca, referente ao processo nº 0021958-43.2010.8.17.0810. Cautelar
Inominada, expediente nº 2010.074.003590, tendo como autor Mega Atacado Ltda e réu o Cartório Eduardo Malta. Registro de imóveis desta
Comarca, a Averbação de abstenção de promover qualquer ato de registro referente a segunda prenotação de nº AV-15até ulterior deliberação
deste Juízo. Dou fé. Jaboatão, 29/10/2010. O Oficial José Eduardo Loyo Malta. AV-17 – 23504 – Certifico em cumprimento ao solicitado através
no contido no Ofício nº 130/2010 de 30 de novembro de 2010, da 2ª vara Cível desta Comarca, referente a ação de anulação de Promessa de
compra e venda, c/c nulidade de Registro, processo nº 0019370-63.2010.8.17.0810, tendo como requerente Multi Participações S/A e Globall
Armazenagem Ltda. e requeridos Valmir João de Oliveira e Mega Atacado, a Averbação de Abstenção de proceder a qualquer Ato registral ou
Averbatório relativo do imóvel localizado neste Município do Jaboatão dos Guararapes, do lote de terreno nº C-6ª, desmembrado das terras do
Engenho Guararapes, em Prazeres , com área total de 70.480m acima matriculado sob nº 23.504, fls. 75 Livro 2.DZ.2. em favor de Mega Atacado
Ltda, até última deliberação judicial. Dou fé. Jaboatão 30/11/2010. O Oficial José Eduardo Loyo Malta. AV-18 – 23504 – Prot. Nº 147.402 em
18/5/11, fls 46. Procede-se a esta averbação, face o Ofício nº 2011.0274.001.961, de 6/5/11, expedido dos autos nº 002.1958-43.2010.8.17.0810,
do Juízo da Vara de Suc. E Reg. Pub. Desta Comarca, para constar o canc. da AV-16-23.505 acima, ficando este Cartório desobrigado do que lhe
fora imposto naquela liminar anteriormente cancelada e ora Revogada. Dou fé. Jaboatão 18/05/2011. O Oficial Substituto José Almiro da Silva.
R-19 - 23504 - "PROMESSA DE COMPRA E VENDA" - Apontando sob o protocolo n 147.403, do livro 1/BE folha, 45, em 18 de maio de 2011. Nos
termos do Contrato de Compromisso de compra e venda de bem imóvel, datado de 30 de Julho de 2010, o imóvel objeto da presente matrícula,
foi prometido em venda para a MULTI PARTICIPAÇÕES S/A, pessoa Jurídica de direito privado , inscrita no CNPJ 12.281.559/0001-16, neste ato
representada por seus diretores Executivos, Genival João de Oliveira, brasileiro, solteiro e Johnson da Silva Moraes, brasileiro, solteiro; havido
por promessa feita por: GLOBALL ARMAZENAGEM LTDA, pessoa jurídica, inscrita sob CNPJ nº 05.235.185/0001-37, neste ato representada
por seus sócios: Genival João de Oliveira, brasileiro, solteiro e Johnson da Silva Moraes, brasileiro, solteiro, pelo preço de R$ 3.800.000,00 (três
milhões e oitocentos mil reais) pagos da seguinte forma : R$ 1.900.000,00,à vista ,a título de sinal e princípio de pagamento, equivalente a 50%,
já efetuado em 22/07/2010, R$1900,00, o restante do preço ajustado à vista na data da assinatura do presente contrato de compromisso de
compra e venda, Avaliação Fiscal do Imóvel – R$ 5.835.313,09; recolhido o ITBI fornecido pela Prefeitura, Secretaria de Finanças da Prefeitura
desta cidade; Certidão Negativa de Domínio da União nº10596, expedida pela Secretaria do Patrimônio da União do Estado de Pernambuco,
datado de 14/04/2011,incluída a taxa de expediente. SICASE nº 0000245920 – Emolumentos R$ 2.040,46. FERC R$ 226,72 e TFSR R$ 1.575,21,
dou fé. Jaboatão dos Guararapes, 24 de Maio de 2011. Eu, Alferes Pereira Barbosa, escrevente auxiliar, escrevi. Eu, Paulo Siqueira Campos,
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Oficial interventor a subscrevo. AV-20 - 23504 - "INSCRIÇÃO MUNICIPAL" - Apontado sob o protocolo n 147.546, do livro 1/BE, fls. 53, em
data de 26/05/2011 - Averbação nos termos do requerimento datado de 26 de maio de 2011, feito ao titular do Cartório, por Genival João de
Oliveira, já qualificado, para constar a inscrição municipal do imóvel objeto da presente matrícula, nº 1.3000.012.01.0731.0001.1 - sequencial
nº 1.019802.4. Jaboatão dos Guararapes, 03 de Junho de 2011. R-21 - 23504 - "COMPRA E VENDA" - Protocolo 147.547, do livro 1/BE, folha
53, em 26/05/2011 - Nos termos da Escritura Pública de Compra e Venda, datado de 26 de maio de 2011, lacrado no Serviço Notarial do 1º
Ofício da Cidade do Jaboatão dos Guararapes, no livro 542-E, folhas 64/65, o imóvel objeto da presente matrícula, foi adquirido em caráter
definitivo por MULTI PARTICIPAÇÕES S/A; havido por compra feita a Globall Armazenagem Ltda., pelo preço de R$ 3.800.000,00 (três milhões
e oitocentos mil reais), em cumprimento às condições constantes no contrato particular de compromisso de compra e venda de bem imóvel,
datado de 30.07.2010; Avaliação fiscal do imóvel - R$ 5.835.313,09, consta a emissão da DOI na escritura; Jaboatão dos Guararapes, 03 de
Julho de 2011. R-22 - 23504 - CITAÇÃO DE AÇÃO"- Apontado sob o n 162207, do protocolo eletrônico, em 12.07.2013, registro, nos termos
do requerimento datado de 11.07.2013, feito ao titular deste Serviço Registral, por Fabrício Rocha de Araújo, brasileiro, casado, para constar
a Citação da Ação de Execução de Título Extrajudicial n 0016468-35.2013.8.17.0810, requerimento por Fabrício Rocha de Araújo contra a
Multi Participações, já qualificada, conforme certidão n 044/2013, expedida pelo Juízo de Direito da 2 Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos
Guararapes/PE, em data de 11/07/2013. Jaboatão dos Guararapes, 12 de Julho de 2013. AV-23 - 23504 - "INDISPONIBILIDADE" - Apontado
sob n 169269, do protocolo eletrônico, em 20.08.2014, averbação, nos termos do Ofício n 0102/2014 - GDIBF, datado de 19.08.2014, expediente
n 2014.0134.5903/DC/3ªCC, expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco- Gabinete do Des. Itabira de Brito Filho, oriundo do
Agravo de instrumento n 0345973-6 da 3ª Câmara Cível do referido Tribunal de Justiça, em que consta como Agravante: Plus Empreendimentos
S/A e como agravada: Multi Participações S/A, processo do 1º grau n 001580-32.2014.8.17.0810, para constar a INDISPONIBILIDADE do imóvel
da presente matrícula, conforme decisão proferida pelo Relator. Jaboatão dos Guararapes, 20 de Agosto de 2014.
R-24 - 23504 - "INSTRUMENTO PARTICULAR DE OPÇÃO DE COMPRA" - Apontado sob o n 170699, do protocolo eletrônico, em 07.11.2014 -
Procede-se a este registro, nos termos do instrumento particular de opção de compra de bem imóvel, datado de 16.12.2013, e em cumprimento
à determinação do Exmo. Des. Itabira de Brito Filho, contida no ofício n 2014.0134.8096/DC, datado de 29.10.2014, oriundo do Agravo
de Instrumento n 355697-4, da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em que conta como Agravante: Plus
Empreendimentos S/A e como agravada: Multi Participações S/A, devidamente prenotado junto a serventia imobiliária sob n 170627, em data de
03.11.2014, para constar que o referido instrumento particular de opção de compra de bem imóvel, foi firmado entre (i) Multi Participações S/A,
pessoa jurídica, inscrita no CNPJ n 12.281.559/0001-16, representada por Genival João de Oliveira Júnior, doravante simplesmente denominada
como vendedora; e a (ii) Plus Empreendimentos S/A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n 01.425.885/0001-33, representada
por Aristeu Chaves Neto; Henrique de Almeida Chaves e Mariana de Almeida Chaves de Souza, doravante simplesmente denominada como
compradora; e ainda, na qualidade de interveniente anuente, a (iii) Globall Armazenagem Ltda. EPP, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ n
05.235.185/0001-37, representada por Genival João de Oliveira, doravante simplesmente denominada como Interveniente Anuente; ficando
estabelecido, dentre outras cláusulas: Primeiro: Que estão tramitando os seguintes processos judiciais envolvendo a Interveniente Anuente e
vendedora: (i) processo n 0019370-63.2010.8.17.0810, em tramite na 2° Vara Cível de Jaboatão dos Guararapes-PE, que tem como objeto
a anulação de instrumento particular de promessa de compra e venda supostamente firmado entre a Interveniente anuente e a pessoas
Jurídica Mega Atacado Ltda, relativa ao Imóvel objeto da presente matrícula; (ii) processo 0031788-96.2011.8.17.0810, em tramite na 2 Vara
Cível de Jaboatão dos Guararapes-PE, que tem como objeto a anulação da Escritura Pública de compra e venda firmada entre a vendedora
e a Interveniente anuente, relativa ao imóvel, objeto da presente matrícula; (iii) processos 0021958-43.2010.8.17.0810 (cautelar) e de n
0027966-36.2010.8.17.0810 (ação de rito ordinário), originários da Vara de Registros Públicos de Jaboatão dos Guararapes-PE, atualmente
em trâmite no Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco sob o n 254368-2, que tem como objeto a validade da prenotação da promessa
de compra e venda cuja anulação é objeto do processo judicial de n 0019370-63.2010.8.17.810, mencionado anteriormente; (iv)processo n
0117745-12.2011.8.26.0100, ação de despejo em trâmite na 40ª Vara Cível da Comarca de São Paulo-SP, promovida pela Mega Atacado Ltda,
contra a interveniente anuente, e que tem como objeto o despejo da interveniente anuente do imóvel, objeto dessa matrícula; (v) processo
020201-11.2011.8.26.0100, embargos de terceiros opostos pela vendedora contra a Mega Atacado Ltda, em trâmite na 40 Vara Cível da Comarca
de São Paulo-SP, e que tem como objeto a manutenção da vendedora na posso do imóvel, objeto da presente matrícula, em decorrência da
ação de despejo de n 0117745-12.2011.8.26.0100; (vi) processo n 0197180-35.2011.26.0100, ação de oposição, em tramite na 40ª Vara Cível da
Comarca de São Paulo -SP, ajuizada pela vendedora contra a Mega Atacado Ltda e que tem como objeto, o reconhecimento da propriedade do
imóvel, objeto dessa matrícula, em favor da vendedora; (vii) processo 0052635-58.2010.8.17.0001, ação de despejo proposta pela interveniente
anuente contra a ND Comércio Ltda, do imóvel objeto da presente matrícula; (viii) processo n 0069284-98.2010.8.17.0001, ação de oposição
ajuizada pela Mega Atacado Ltda, em tramite na 12 Vara Cível da Comarca do Recife-PE, que tem como objeto o reconhecimento de propriedade
do imóvel, objeto da presente matrícula em favor da Mega Atacado Ltda; (ix) processos nº 0016468-35.2013.8.17.0810 (execução de título
extrajudicial) e nº 0019204-26.2013.8.17.0810 (embargos a execução de título extrajudicial), em tramite na 1 Vara Cível da Comarca de Jaboatão
dos Guararapes-PE, execução proposta por Fabrício Rocha de Araújo, e que tem como objeto a execução de contrato de honorários advocatícios
contra a vendedora. Embargos apresentados pela vendedora. SEGUNDO: Que possuindo, assim, o imóvel objeto da presente matrícula, a
vendedora concede a compradora a opção de compra do referido imóvel, o que efetivamente faz, em caráter irrevogável e irretratável, pelo preço
certo ajustado de R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais) quantia total que, exercida a opção, nas condições previstas na Cláusula III do já
mencionado instrumento particular de opção de compra de bem imóvel, será paga pela COMPRADORA à VENDEDORA da seguinte forma : a)
a quantia de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) será paga na data da assinatura, pelas Partes, do instrumento particular de promessa
de compra e venda ou da Escritura Pública de Compra e Venda, ficando esta opção a critério exclusivo da COMPRADORA; b)a quantia de R$
6.000.000,00 (seis milhões de reais) será paga mediante a dação em pagamento dos bens imóveis descritos e caracterizados como lotes 07,08
e 09, todos da Quadra A, do loteamento denominado “PRAIA DO CUPE”, situado no município de Ipojuca, Estado de Pernambuco, com demais
características constantes nas Matrículas de nºs 4.514, 4.5150 e 4107, respectivamente, do 1º Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de
Ipojuca Estado de Pernambuco, de propriedade da COMPRADORA, a serem transferidos à VENDEDORA no prazo e condições previstos na
CLÁUSULA IV do já mencionado instrumento particular de opção de compra de bem móvel; c) a quantia de R$ 2.500.000,00 (dois milhões e
quinhentos mil reais) será paga em 10 (dez) parcelas iguais ,mensais e sucessivas, no valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais)
cada uma, vencendo-se a primeira no prazo de 30 (trinta) dias, contados da assinatura do instrumento particular de promessa de compra e venda,
a ser celebrado nas condições previstas na Cláusula III do já mencionado instrumento particular de opção de compra de bem imóvel ,e as seguintes
no mesmo dia dos meses imediatamente subsequentes; d) o saldo, no valor de R$ 5.500.00,00 (cinco milhões e quinhentos mil reais) será pago no
prazo de 10 dias após o trânsito em julgado das decisões que viabilizam a disposição em caráter definitivo, da propriedade do IMÓVEL. objeto da
presente matrícula pela VENDEDORA ou pela INTERVENIENTE ANUENTE, a serem proferidas nos processos nº 0019370-63.2010.8.17.0810
e nº 0031788-96.2001.8.17.0810, em trâmite perante a 2ª Vara Cível de Jaboatão dos Guararapes – PE, apenas sendo devido se efetivamente
proferidas e transitadas em julgado todas estas decisões. O preço foi pactuado pelas partes tendo em consideração a inexistência de quaisquer
ônus ou restrições sobre o IMÓVEL objeto da presente matrícula, executado os litígios referidos na alínea ”b”, do item 1.1 do já mencionado
instrumento particular de opção de compra de bem imóvel, relacionados no item PRIMEIRO deste registro, cuja solução esta devidamente
regulamentada na Cláusula VI do já mencionado instrumento particular de opção de compra de bem imóvel . Constatada a existência de ônus ou
restrições, poderá a pendência ser assumida ou sanada pela COMPRADORA, mediante compensação das despesas que tiver com a solução do
problema com o preço do IMÓVEL objeto da presente matrícula efetuando o pagamento do saldo do preço à VENDEDORA. TERCEIRO : Que
a VENDEDORA concede à COMPRADORA prazo contado a partir da data de assinatura do instrumento até o dia 17 de janeiro de 2014, para a
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COMPRADORA solicitar e analisar toda a documentação e as informações que entenda necessárias, relativamente aos litígios referidos na alínea
“b”, do item 1.1 do já mencionado instrumento particular de compra de bem imóvel, relacionados no item PRIMEIRO deste registro, ao IMÓVEL
objeto da presente matrícula, à VENDEDORA e aos anteriores proprietários, para decidir pelo exercício ou não da sua opção, dentro deste prazo
acordado para a opção, notificar a VENDEDORA , por qualquer meio, do seu interesse em exercera sua opção de compra do IMÓVEL, objeto
da presente matrícula nas condições pactuadas no referido instrumento de opção de compra, hipótese em que ficará VENDEDORA obrigada a
concretizar a venda à COMPRADORA, mediante assinatura do competente instrumento de compra e venda no prazo de 5 (cinco) dias, contados
da data de recebimento da Notificação da Opção, enviada pela COMPRADORA. Não exercida a opção pela COMPRADORA no prazo indicado, o
referido instrumento de opção de compra ter-se-á por automaticamente rescindido, de pleno direito, sem que seja devida indenização de parte a
parte; com suas demais cláusulas e condições constantes no já mencionado instrumento particular de opção de compra do bem imóvel. SICASE
nº 3429038 – EMOL: R$ 2.266,10, TSNR: R$ 1.749,40 e FERC: R$ 251,79, dou fé. Jaboatão dos Guararapes, 20 de novembro de 2014. Eu, Bel.
Valdomiro Marques da Silva Junior, escrevente o digitei. Eu, Bel. José Almiro da Silva, oficial substituto o subscrevo. AV-25 – 23504 – “TERMO
ADITIVO AO INSTRUMENTO PARTICULAR DE OPÇÃO DE COMPRA”. Apontado sob o nº 170700, do Protocolo Eletrônico, em 07.11.2014 –
Procede-se a esta averbação, de acordo com o termo aditivo ( datado de 02.02.2014) ao instrumento particular de opção de compra de bem imóvel
celebrado em 16.12.2013, e em cumprimento à determinação ado Exmo. Des. Itabira de Brito Filho, contida no Ofício nº 2014.0134.8096/DC,
datado de 29.10.2014, oriundo do Agravo de Instrumento nº3555697-4, da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em
que consta como Agravante: Plus Empreendimentos S/A e como Agravada: Multi Participações S/A., devidamente prenotado junto a esta Serventia
Imobiliária sob o o nº 170627, em data de 03.11. 2014, para constar que o referido termo aditivo foi firmado entre a (i) MULTI PARTICIPAÇÕES S/
A., doravante simplesmente denominada como VENDEDORA; e a (ii) PLUS EMPREENDIMENTOS S/A., doravante simplesmente denominada
como COMPRADORA; e ainda , na qualidade de interveniente anuente, a (iii) GLOBALL ARMAZENAGEM LTDA EPP, doravante simplesmente
denominada como INTERVENIENTE ANUENTE , todas já devidamente qualificadas, cujas partes RESOLVERAM , como resolvido têm , celebrar
o mencionado Termo Aditivo ao Instrumento Particular de Opção de Compra de Bem Imóvel, objeto do R-24 desta matrícula, que se rege,
dentre outras cláusulas, pelas cláusulas e condições seguintes, as quais, livre e mutuamente, estipulam, outorgam e aceitam , obrigando-se,
reciprocamente, a cumpri-las e fazê-las respeitar, por si e por seus herdeiros e sucessores a qualquer título: PRIMEIRO : A COMPRADORA,
ressalvadas condições estipuladas no mencionado termo aditivo, exerceu , no referido instrumento, o seu direito de compra do imóvel objeto
desta matrícula. SEGUNDO : Tendo em vista os diversos processos em trâmite envolvendo o IMÓVEL objeto desta matrícula, que põe em risco os
direitos de propriedade e de posse da VENDEDORA sobre o citado IMÓVEL e o interesse recíproco das PARTES na formalização do negócio , as
PARTES renegociaram a forma de pagamento para que o pagamento de qualquer valor pela COMPRADORA à VENDEDORA fique condicionado
à ocorrência de decisões favoráveis, previamente ajustadas entre as Partes, nos processos mencionados no item 1.1 “b”, do CONTRATO (também
relacionados no item PRIMEIRO do registro R-24 acima), adiante tratadas como “hipóteses de vencimento de parcelas”. TERCEIRO : Para a
melhor definição das hipóteses de vencimento de parcelas em que serão realizados os pagamentos, as PARTES comprometem-se a formalizar o
instrumento definitivo com cronograma das hipóteses de vencimento das parcelas no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data do mencionado
termo aditivo, sendo certo , desde já, que serão obedecidos os seguintes parâmetros: a) O preço fixo e irreajustável estipulado no CONTRATO,
qual seja R$ 18.000.000,00 ( dezoito milhões de reais), será mantido e não incidirá qualquer índice de atualização monetária ou reajuste sobre
o mesmo; b) O pagamento de qualquer parcela do preço do IMÓVEL ficará condicionado à obtenção de decisões favoráveis ao interesse das
PARTES em segunda instância ou nos Tribunais Superiores que direcionem os processos ao êxito da VENDEDORA no reconhecimento da sua
propriedade e posse sobre o IMÓVEL , tudo sem prejuízo à estratégia processual da VENDEDORA para o êxito dos processos judiciais e para
demonstração do bom direito da COMPRADORA sobre o IMÓVEL ; C) Ficará resguardado o percentual mínimo de 78% ( setenta e oito por
cento) do preço do IMÓVEL , para pagamento apenas como o trânsito em julgado de decisões definitivas e favoráveis ao interesse das PARTES
nos processos tombados sob os nºs0019370-63.2010.8.17.0810 e 0031788-96.2011.8.17.0810, d) Em relação ao IMÓVEL 2,mencionado na
alínea “b”, item 2.1 do CONTRATO, ao qual as PARTES atribuíram ao valor de r$ 6.000.000,00 ( seis milhões de reais) , e que será dado pela
COMPRADORA como parte do pagamento, fica estipulado que somente será transferido qualquer direito de posse ou propriedade desse imóvel
a VENDENDORA quando ocorrer o ultimo pagamento , ou seja , com a ocorrência da última das hipótese de vencimento das parcelas, estando o
valor desse imóvel contabilizado no percentual mínimo mencionado no item 2.2, alínea “c”, do termo aditivo, também transcrito acima na alínea “c”
do item TERCEIRO ; e) As PARTES poderão quando celebrarem o instrumento definitivo no prazo estipulado no item 2.2 do termo aditivo, também,
transcrito acima no item TERCEIRO, pactuar que caso o IMÓVEL seja locado pela COMPRADORA à terceiro, parte do valor recebido poderá
ser repassado à VENDEDORA. QUARTO: Todos os custos com honorários advocatícios , custas processuais , intermediação, taxas, impostos,
vigilância, manutenção do IMÓVEL, bem como débitos de qualquer natureza para a solução de pendências, liberação de ônus ou restrições do
IMÓVEL são do proprietário do IMÓVEL até a transmissão definitiva deste à COMPRADORA, completamente livre e desimpedido de qualquer
litígio, será de responsabilidade da VENDEDORA, sendo certo que qualquer valor pago diretamente pela COMPRADORA para estes fins, será
considerado como antecipação de pagamento e abatido do preço total do negócio . QUINTO: A partir da imissão da posse do IMÓVEL pela
COMPRADORA, os custos e encargos do imóvel relativos a impostos e taxas, poderão ser assumidos pela COMPRADORA, hipótese em que será
tratada no instrumento definitivo indicado no item 2.2 do termo aditivo, também transcrito acima no item TERCEIRO. SEXTO: A COMPRADORA
será imitida na posse provisória do IMÓVEL apenas quando afastada dúvida em relação ao seu direito de posse, enquanto tramitam os processos
judiciais SÉTIMO: A COMPRADORA fica autorizada a , a partir do dia 25/02/2014, a acessar o IMÓVEL por si ou por terceiros por ela autorizados,
para os fins de realizar medições, levantamentos topográficos, estudos de solo, etc. OITAVO: Permanecem em vigor todas as demais cláusulas
do CONTRATO que não foram expressas ou tacitamente revogadas pelo presente instrumento de aditivo, inclusive as cláusulas que tratam da
responsabilidade da VENDEDORA pela evicção de direitos e consequentes obrigações de devolução e/ou ressarcimentos decorrentes da perda
da posse e/ou propriedade, com suas demais cláusulas e condições constantes do já mencionado termo aditivo. SICASE nº 3429051- EMOL: R$
755,37, TSNR: R$ 839,30 e FERC: R$ 83,93; dou fé. Jaboatão dos Guararapes, 20 de novembro de 2014. R-26 - 23504 - "PENHORA" - Apontado
sob n 168529, do protocolo eletrônico, em 14.07.2014 - Nos termos do ofício n 2015.0761.000358, datado de 21.07.2015, expedido pelo Juízo de
Direito da 1 Vara de Títulos Extrajudiciais da Comarca do Recife-PE - Seção B, do ofício 2014.0796.001111, datado de 09.09.2014, emitido pela 33
Vara Cível da Comarca do Recife/PE e de acordo com a Certidão de Inteiro teor do Termo de penhora, datada de 11.07.2014, todos extraídos dos
autos do processo n 0019339-06.2014.8.17.0001 da Ação de Execução de Título Extrajudicial, proposta por Fabrício Rocha de Araújo contra a
Multi Participações S/A, ambos já qualificados, o imóvel objeto da presente matrícula encontra-se penhorado nos autos do processo em epigrafe,
como garantia para a cobrança da dívida executada. Jaboatão dos Guararapes, 28 de Julho de 2015. R-27 – 23504 – “INDISPONIBILIDADE”
- Apontado sob o nº 179.085, do Protocolo Eletrônico, em 25.01.2016 – Proceda-se a esta averbação, nos termos do Ofício nº 070/14 – 3ª V
clv, datado de 20.08.2014, expedido pela 3ª Vara da Comarca do Jaboatão dos Guararapes, tendo como autor: Plus Empreendimentos Ltda. e
como réu. Multi Participações S/A, processo nº 0015580-32.2014.8.17.0810 para constar a INDISPONIBILIDADE do imóvel objeto da presente
matrícula, conforme determinação judicial que ora se averba. Sicase nº 5218969, isento de custas e emolumentos de acordo com o art.39 da
Lei nº 6.830.80; e dos Rts 1690e 170, do Código de Normas de Pernambuco. O referido é verdade, dou fé. Jaboatão dos Guararapes, 02 de
fevereiro de 2016. Eu, Bel. Sérgio Roberto Almiro da Silva, escrevente auxiliar, o digitei. Eu ,Bel. José Almiro da Silva, Oficial Substituto Subscrevo
e assino. AV- 28 – 23504 – “RATIFICAÇÃO DA INDISPONIBILIDADE OBJETO DO AV-23 DESTA MATRÍCULA- Apontado sob o nº 179376, do
Protocolo Eletrônico, em 18.02.2016 – Procede-se a esta averbação, nos termos do Oficio nº 23/2016-GDJFL, datado de 16.02.2016 – Expediente
– Expediente nº 2016.0134.01130/DC/3ºCC, expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco – Gabinete do Des. José Fernandes de
Lemos, oriundo do Agravo de Instrumento nº 355697-4 da 3ª Câmara Cível do referido Tribunal de Justiça, em que consta como Agravante: Plus
Empreendimentos S/A e como Agravada: Multi Participações S/A, para constar a RATIFICAÇÃO DA INDISPONIBILIDADE do imóvel da presente
matrícula, objeto da averbação de nº AV-23 desta matrícula, datada de 20.08.2014, conforme decisão proferida pelo Relator Provisório – Des.
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José Fernandes de Lemos, nos autos do Agravo de Instrumento em epígrafe. O referido é verdade; dou fé. Isento de Emolumentos e Taxas, na
forma da Lei. Jaboatão dos Guararapes, 22 de fevereiro de 2016. AV-29 – 23504 – “CANCELAMENTO DO REGISTRO DA PENHORA OBJETO
DO R-26 DESTA MATRÍCULA – Apontado sob o nº 179376, do Protocolo Eletrônico, em 18.02.2016 – Expediente nº20160134.01130DC/33ªCC,
expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco – Gabinete do Des. José Fernandes de Lemos, oriundo do Agravo de Instrumento
nº 355697-4 da 3ª Vara Cível do referido Tribunal de Justiça, em que consta com Agravante: Plus Empreendimentos S/A, e como Agravada:
Multi Participações S/A, para consta o CANCELAMENTO DO REGISTRO DA PENHORA, que grava o imóvel da presente matrícula objeto do
R-26 desta matrícula, até ulterior deliberação; conforme decisão proferida pelo Relator Provisório – De. José Fernandes de Lemos, nos autos do
Agravo de Instrumento em epígrafe. O referido é verdade, dou fé. Isento de Emolumentos e Taxas, na forma da Lei. Jaboatão dos Guararapes, 22
de fevereiro de 2016. Eu Bel. Valdomirp Marques da Silva Junior, escrevente digitei. Eu, Bel. José Almiro da Silva, oficial substituto o subscrevo.
AV-30 – 23504 – CANCELAMENTO DA ORDEM JUDICIAL OBJETO DO AV-29 DESTA MATRÍCULA – Apontado sob o nº 179859, do Protocolo
Eletrônico, em 14.03.2016 – Proceda-se a averbação, nos termos da Decisão Interlocutória/Ofício nº 23 – GDRM, datada de 11.032016, do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco – Gabinete do Des. Roberto da Silva Maia – Desembargador Relator, oriundo do Mandado de
Segurança nº 0427642-0 do Segundo Grupo de Câmera Cíveis do referido Tribunal de Justiça, em que consta como Impetrante: Fabrício Rocha de
Araújo e como impetrado :Exmo. Des. José Fernandes de Lemos, para constar que fica suspensa provisoriamente, a eficácia da decisão exarada
pelo i. Des. José Fernandes de Lemos, nos autos do AI nº 0355697-4 ; ficando desta forma, cancelada a averbação de nº AV-29 desta matrícula. O
referido é verdade, dou fé. Isento de Emolumentos e Taxas, na forma da Lei. Jaboatão dos Guararapes, 15 de março de 2016. Eu, Bel. Valdomiro
Marques da Silva Junior, escrevente o digitei. Eu, Bel. José Almiro da Silva, oficial substituto o subscrevo. R-31 - 23504 - "RESTABELECIMENTO
DO REGISTRO DA PENHORA SOBRE O IMÓVEL CONSTANTE DESTE MATRÍCULA” - Apontado sob nº 179859, do protocolo eletrônico, em
14.03.2016 - Nos termos do ofício nº 23º-gdrm, datado de 11.03.2016, DO Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, oriunda do mandado de
Segurança n 042632-0, do Segundo Grupo de Câmaras Cíveis do referido Tribunal de Justiça, em que consta como impetrante: Fabrício Rocha de
Araújo, ficando, pelo presente, RESTABELECIDO O REGISTRO DA PENHORA SOBRE O IMÓVEL OBJETO DA PRESENTE MATRÍCULA, nos
termos dos autos do processo n 0019339—6.2-14.8.17.0001, como garantia para a cobrança da dívida no valor de R$ 1.800.000,00, Jaboatão
dos Guararapes, 15 de março de 2016. AV-32 – 23504 – DESCONSIDERAÇÃO DA PENHORA E RATIFICAÇÃO DA INDISPONIBILIDADE -
Apontado sob o nº 185166, do Protocolo Eletrônico ,em 23.12.2016 – Proceda-se a averbação, nos termos do Ofício nº0200/2016 – GDIBF, datado
de 22.12.2016 – Expediente nº 2016.0134.09137/DC/3ºCC, expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco – Gabinete do Des.
Itabira de |Brito Filho, recebido por esta Serventia Imobiliária em data de 23.12.2016, através de Oficial de Justiça devidamente identificado; cujo
Oficio é oriundo do Agravo de Instrumento nº 345.973-6 da 3ª Câmara Civil do referido Tribunal de Justiça, interposto pela Plus Empreendimentos
S/A versus Multi Participações S/A , para constar a DESCONSIDERAÇÃO DA PENHORA (determinada pelo MM. Juízo de Direito da 1ª Vara
de Execução de Títulos Extrajudiciais da Comarca do Recife/PE – Seção – B, decorrente da Ação de Execução nº 0019339-06.2014.8.17.0001)
objeto dos R-26, AV-29 e R-31, bem como para RATIFICAR A INDISPONIBILIDADE, OBJETO DOS AV-23 Eav-28 da presente matrícula. O
referido é verdade, dou fé. Isento de Emolumentos e Taxas na forma da Lei. Jaboatão dos Guararapes, 26 de dezembro de 2016. Eu, Bel. José
Almiro da Silva, oficial substituto o subscrevo. AV-33 – 23504 – “RESTABELECIMENTO DO REGISTRO DA PENHORA SOBRE O IMÓVEL
CONSTANTE DESTA MATRÍCULA”, apontado sob o nº 190212, do protocolo Eletrônico 10.08.2017, para constar a averbação, nos termos do
requerimento datado de 08.08.2017, feito ao titular deste Serviço Registral, para constar o RESTABELECIMENTO DO REGISTRO DA PENHORA
SOBRE O IMÓVEL CONSTANTE NA MATRÍCULA (determinada pelo MM Juízo de Direito da 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da
Comarca do Recife-PE Seção B, decorrente da Ação de Execução nº 0019339-06.2014.8.17.0001), objeto do R-26, nos termos da Decisão de
Retratação / Ofício nº 65/2017, datada de 21.06.2017, do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco – Gabinete do Des. Bartolomeu Bueno
– Desembargador Relator, oriunda do Agravo Regimental, Processo nº 0008235-20.2014.8.17.0000, da 3ª Câmara Cível, do referido Tribunal
de Justiça, em que consta como Agravante Fabrício Rocha de Araújo, e como Agravados Plus Empreendimentos S/A e Multi Participações S/A,
em face de decisão monocrática de fls. 607/608, nos autos do Agravo de Instrumento nº 0345973-6. SINCASE Nº 7501541 – Emol. R$ 54,86,
TSNR R$12,91, FERC R$6,46 e ISS R$3,23, dou fé. Jaboatão dos Guararapes, 14 de agosto de 2017. Eu, Tiago Alves dos Santos, escrevente
o digitei. Eu, Bel. José Almiro da Silva, oficial substituto o subscrevo. AVALIAÇÃO TOTAL: R$ 17.922.024,50 (dezessete milhões, novecentos e
vinte e dois mil, vinte e quatro reais e cinquenta centavos) FIEL DEPOSITÁRIO DO IMÓVEL: GENIVAL JOÃO DE OLIVEIRA JÚNIOR ÔNUS E
OBSERVAÇÕES ÔNUS: Aos bens imóveis arrematados aplicam-se as regras do parágrafo único, do artigo 130, do Código Tributário Nacional, ou
seja, a sub-rogação dos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis,
bem como os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, e ainda, condomínio e a contribuição de melhoria, ocorre sobre o
respectivo preço. O imóvel possui débitos de IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano com a Prefeitura Municipal de Jaboatão dos Guararapes;
A despeito de a Prefeitura de Jaboatão, também ser credora, os créditos tributários pertinentes ao bem, assim como os de natureza "propter
rem" a exemplo de IPTU, sub-rogam-se sobre o respectivo preço (art. 908, §1º, CPC). CÓD. CIVIL, Art. 1499 - A hipoteca extingue-se: VI. Pela
arrematação ou adjudicação. OBSERVAÇÕES: O leilão prosseguirá no dia útil imediato, à mesma hora em que teve início, independentemente
de novo edital, se for ultrapassado o horário de expediente forense (art. 900 NCPC). E ainda, fica automaticamente transferido para o primeiro
dia útil subsequente ao ato, as mesmas horas, caso não haja expediente forense (feriado ou motivo de força maior) naquelas datas. EXISTEM
CONTRATOS DE LOCAÇÕES VIGENTES, quais sejam: Primeiro Contrato: a) Contrato de Locação de: i) escritório administrativo, com uma área
total de aproximadamente 500 m2 (quinhentos metros quadrados); ii) pátio para estacionamento de veículos; (iii) galpão coberto, com uma área de
1.152 m2 (mil cento e cinquenta e dois metros quadrados); e (iv) câmara frigorífica por um prazo de 6 (seis) anos e com vigência até 04 de Maio de
2022, podendo ser renovado por igual período por opção da locatária. Segundo Contrato: b) Contrato de Locação de: i) pátio para estacionamento
de veículos; (ii) galpão coberto, com uma área de 7.500 m2 (sete mil e quinhentos metros quadrados), dividido em 03 blocos de 2.500 m2 por
um prazo de 10 (dez) anos com vigência até 04 de Maio de 2026, podendo ser renovado, por igual período, por opção da locatária. Observação:
A cópia integral dos contratos de locação está disponível nos Autos da Execução de Título Extrajudicial de nº 0019339-06.2014.8.17.0001 em
trâmite na 1º Vara de Execuções de Títulos Extrajudiciais da Capital – Seção B. INFORMAÇÕES GERAIS E INTIMAÇÕES 1. DA INTIMAÇÃO
DAS PARTES E TERCEIROS - Ficam intimados do presente Edital os credores e executados, através de seus representantes legais (ART.
889 DO CPC), seu(s) sócios, representantes legais, garantidores, fiadores e responsáveis. Intimados ainda, credores com garantia real ou com
penhora anteriormente averbada, os senhorios diretos, bem como, os alienantes fiduciários (caso existam), caso não tenham sido encontrados
para a intimação pessoal da penhora, reavaliação ou constatação realizada e acerca das datas dos LEILÕES designados. 1.1 Não se efetuará
a adjudicação ou alienação de bem do executado sem que da execução seja cientificado, por qualquer modo idôneo e com pelo menos 05
(cinco) dias de antecedência, o senhorio direto, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, que não seja de qualquer
modo parte na execução. ADVERTÊNCIA: Não sendo localizados pessoalmente os litigantes ou os titulares de ônus sobre os bens, estes serão
considerados intimados com a publicação deste EDITAL DE LEILÃO PÚBLICO. 2. DA PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO E QUEM PODE PARTICIPAR:
PRESENCIAL- O interessado, sendo pessoa física, deverá fornecer ao leiloeiro cópia de seus documentos de identificação (CPF, RG e Certidão
de Nascimento e/ou Casamento) e se pessoa jurídica, cópia do contrato social ou ata de eleição de diretoria, estatuto social e cartão do CNPJ. Fica
esclarecido que menores de 18 anos somente poderão adquirir algum bem se emancipados, representados ou assistidos pelo responsável legal.
Estrangeiros deverão comprovar sua permanência legal e definitiva no país. ELETRÔNICO: Para arrematar por meio eletrônico é necessário,
com antecedência mínima de 72 horas da data de realização da respectiva praça, acessar o site indicado pelo leiloeiro designado, identificar o
leilão objeto do presente edital e a relação dos bens que serão alienados e realizar o cadastramento, conforme as instruções ali disponibilizadas;
2.1 Os interessados/participantes virtuais, poderão oferecer seus lances até o horário de encerramento do lote, para que o público presente na
hasta tradicional tenha conhecimento e possa concorrer em total igualdade de condições; da mesma forma, o interessado presencial, também
terá acesso aos lances oferecidos no auditório virtual, por meio de informações prestadas pelo leiloeiro oficial; 2.2. É admitido a lançar todo
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aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção (art. 890 do CPC): I - dos tutores, dos curadores, dos testamenteiros, dos
administradores ou dos liquidantes, quanto aos bens confiados à sua guarda e à sua responsabilidade; II - dos mandatários, quanto aos bens
de cuja administração ou alienação estejam encarregados; III - do juiz, do membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, do escrivão,
do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares da justiça, em relação aos bens e direitos objeto de alienação na localidade onde
servirem ou a que se estender a sua autoridade; IV - dos servidores públicos em geral, quanto aos bens ou aos direitos da pessoa jurídica a que
servirem ou que estejam sob sua administração direta ou indireta; V - dos leiloeiros e seus prepostos, quanto aos bens de cuja venda estejam
encarregados; VI - dos advogados de qualquer das partes. 2.6. Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a
exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu crédito, depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito
a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão, à custa do exequente (art. 892, § 1º do CPC) 2.7. Se houver mais de um pretendente,
proceder-se-á entre eles à licitação, e, no caso de igualdade de oferta, terá preferência o cônjuge, o companheiro, o descendente ou o ascendente
do executado, nessa ordem. (art. 892, § 2º do CPC) 2.8. No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa
ordem, o direito de preferência na arrematação, em igualdade de oferta. (art. 892, § 3º do CPC) 3. DOS LANCES VÁLIDOS E DO LANCE VIL:
Os lances serão livres e preferencialmente à vista. Caso não existe lance à vista, fica autorizado o recebimento de lance parcelado. No caso
de lance válido, lavre-se de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC), condicionando-se a expedição da respectiva carta ao
decurso do prazo para impugnação (art. 903, §3º, CPC), à realização do depósito, à oferta de garantia idônea, ao pagamento de eventuais custas
(caso exista) e da comissão do leiloeiro e ao recolhimento do imposto de transmissão, conforme o caso (art. 901, §1º, CPC). 3.1. Não será aceito
lanço que, em segunda praça ou leilão, ofereça preço vil. (menor do que 50% - cinquenta por cento) do valor da avaliação (art. 891, parágrafo
único, CPC); 4. CONDIÇÃO DE VENDA DOS BENS: O(s) bem(ns) será(ão) vendido(s) AD CORPUS (Art. 500 § 3º do Código Civil), no estado
de conservação, em que se encontra(m), não cabendo à Justiça Federal, a parte exequente e/ou ao leiloeiro quaisquer responsabilidades quanto
a consertos e reparos ou mesmo providências/encargos referentes a regularização da propriedade adquirida perante o registro imobiliário e/ou
a municipalidade. Sendo a arrematação judicial modo originário de aquisição de propriedade, não cabe alegação de evicção, sendo exclusiva
atribuição dos licitantes/arrematantes a verificação do estado de conservação, situação de posse e especificações do(s) bem(ns) oferecido(s) no
leilão. Qualquer dúvida ou divergência na identificação/descrição do(s) bem(ns) deverá ser dirimida no ato do pregão; 5. DA POSSIBILIDADE
DE VISITAÇÃO/VISTORIA DO BEM: Os locais onde se encontram os bens móveis, equipamentos, veículos e outros, sempre estarão expostos
em Edital para fácil vistoria. No caso de bem imóvel, basta o interessado se dirigir ao local para verificar as condições. Em eventual negativa, a
solicitação de visitação ao(s) bem(ns), com acompanhamento por Oficial de Justiça, depende de prévia e formal requerimento junto à Secretaria
desta vara, podendo ser atendida ou não, de acordo com as possibilidades do processo e da Justiça; 6. DO PAGAMENTO DA ARREMATAÇÃO E
COMISSÃO LEILOEIRO: O pagamento do preço deve ser realizado preferencialmente à vista ou, no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos,
mediante caução idônea (art. 892, CPC), no valor de 25% (vinte e cinco por cento) do lance ofertado. OBSERVAÇÃO: a proposta de pagamento
à vista prefere às propostas de pagamento parcelado que, somente serão admitidas, caso não exista qualquer lance à vista. (art. 895, §7º, CPC).
** Parcelamento possível apenas para imóveis. 6.1. Caso não exista lance à vista, será admitido o parcelamento, por no máximo 30 meses,
mediante o pagamento da caução, à vista de pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) do lance; ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E MULTAS: a
atualização monetária das parcelas pela TABELA ENCOGE – NÃO EXPURGADA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
e a cominação de multa de 10% (dez por cento), para hipóteses de atraso no pagamento, incidente sobre a soma da parcela inadimplida com
as parcelas vincendas (art. 895, CPC); 6.2. No caso de parcelamento descrito no item anterior, ocorrerá, por conta do arrematante a hipoteca do
próprio bem arrematado, se imóvel (art. 895, §1º, CPC), como forma de garantia processual; 6.3. O Vencimento da parcela mensal é o dia 05
(cinco) de cada mês. (Se no dia do vencimento das parcelas não houver expediente bancário, o vencimento prorroga-se até o próximo dia útil.)
6.4. O(s) bem(ns) imóvel(s) alienado(s) parceladamente será(ão) transferido(s) com hipoteca em favor do CREDOR, cujos termos constarão da
Carta de Arrematação, devendo ser registrada nas respectivas matrículas do Cartórios de Registro de Imóveis onde se encontram registrados os
respectivos bens. O(s) arrematante(s) somente terão a liberação do gravame, após quitação total das parcelas pactuadas, com eventual multa
pelo atraso, por ordem exclusiva do Juízo; 6.5. A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884,
parágrafo único, CPC). 6.6. Depois de declarado pelo leiloeiro a arrematação, o arrematante terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para efetuar
o depósito dos valores referentes ao sinal/caução do lanço (ou pagamento integral) e comissão do leiloeiro. O recolhimento deverá se processar
em guia/boleto específico, vinculado ao processo. A conta será aberta após a arrematação na Caixa Econômica Federal; O depósito da comissão
do Leiloeiro será feito diretamente ao profissional em conta a ser informada.
7.0. DAS PENALIDADES DEVIDO AO NÃO PAGAMENTO: Os pagamentos não efetuados no prazo implicarão ao (s) arrematante (s) faltoso (s)
as penalidades da lei, especialmente, perda do sinal e perda da comissão do leiloeiro (art. 39 do Decreto n.º 21.981 /1932) ficando, ainda,
proibido de participar de novos leilões (art. 23, § 2º, da Lei das Execuções Fiscais e art. 897 , do CPC/15 ). Se o arrematante ou seu fiador
não pagar o preço no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-á, em favor do exequente, a perda da caução, voltando os bens a novo leilão, do qual
não serão admitidos a participar o arrematante e o fiador remissos. (art. 897 do CPC).8.0. DO DESFAZIMENTO/ANULAÇÃO E DESISTÊNCIAS
DO LEILÃO: Excetuados os casos de nulidades previstas na legislação, não serão aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de
desconhecimento das cláusulas deste Edital para se eximirem das obrigações geradas, inclusive aquelas de ordem criminal, na forma do art. 358
do Código Penal ("Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência,
grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano, ou multa, além da pena correspondente
violência"). 8.1. Qualquer que seja a modalidade de leilão, assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será
considerada perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado ou a ação autônoma
de que trata o § 4º deste artigo, assegurada a possibilidade de reparação pelos prejuízos sofridos. (art. 903 do CPC) § 1º Ressalvadas outras
situações previstas neste Código, a arrematação poderá, no entanto, ser: I - invalidada, quando realizada por preço vil ou com outro vício; II -
considerada ineficaz, se não observado o disposto no art. 804; III - resolvida, se não for pago o preço ou se não for prestada a caução. § 2º O juiz
decidirá acerca das situações referidas no § 1º, se for provocado em até 10 (dez) dias após o aperfeiçoamento da arrematação. § 3º Passado
o prazo previsto no § 2º sem que tenha havido alegação de qualquer das situações previstas no § 1º, será expedida a carta de arrematação
e, conforme o caso, a ordem de entrega ou mandado de imissão na posse. § 4º Após a expedição da carta de arrematação ou da ordem de
entrega, a invalidação da arrematação poderá ser pleiteada por ação autônoma, em cujo processo o arrematante figurará como litisconsorte
necessário. § 5º O arrematante poderá desistir da arrematação, sendo-lhe imediatamente devolvido o depósito que tiver feito: I - se provar, nos
10 (dez) dias seguintes, a existência de ônus real ou gravame não mencionado no edital; II - se, antes de expedida a carta de arrematação
ou a ordem de entrega, o executado alegar alguma das situações previstas no § 1º; III - uma vez citado para responder a ação autônoma de
que trata o § 4º deste artigo, desde que apresente a desistência no prazo de que dispõe para responder a essa ação. § 6º Considera-se ato
atentatório à dignidade da justiça a suscitação infundada de vício com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante, devendo o suscitante
ser condenado, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos, ao pagamento de multa, a ser fixada pelo juiz e devida ao exequente,
em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do bem. 8.2. A depender do caso de anulação da arrematação, o juiz poderá
fixará a comissão do leiloeiro até o percentual de 5% (cinco por cento), determinando o responsável por seu pagamento e, se for o caso, a
devolução do valor pago, parcial ou totalmente, ao arrematante; 9.0. DO ACORDO/REMISSÃO E OBRIGAÇÕES GERADAS: As partes podem
chegar a qualquer tempo a um acordo e requerer a suspensão do leilão. Poderá ainda, o executado, a qualquer tempo, antes da arrematação,
remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor atualizado da dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios
(art. 826 do CPC). Requerida a remição nos 20 (vinte) dias úteis anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do
leiloeiro. O percentual do leiloeiro será de 05% (cinco) sobre o valor da remissão, pagamento do parcelamento ou da avaliação, ou ainda, a ser
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estipulado pelo magistrado, devendo-se observar, em todos os casos, os critérios da menor onerosidade e da proporcionalidade. 9.1. Tratando
se de bem com alguma hipoteca, o executado poderá remi-lo até a assinatura do auto de arrematação, oferecendo preço igual ao do maior lance
oferecido. (Art. 902). 10. DA ARREMATAÇÃO ENGLOBADA: Se o leilão for de diversos bens e houver mais de um lançador, terá preferência
aquele que se propuser a arrematá-los todos, em conjunto, oferecendo, para os bens que não tiverem lance, preço igual ao da avaliação e,
para os demais, preço igual ao do maior lance que, na tentativa de arrematação individualizada, tenha sido oferecido para eles. (art. 893 do
NCPC). 11. DA LAVRATURA DO AUTO DE ARREMATAÇÃO: A arrematação constará no Auto que será lavrado de imediato, nele mencionadas
as condições pelas quais foi alienado o bem e se houver, constará ainda, se houver, o nome do segundo colocado, quando possível. 11.1.
Assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e o leiloeiro, a arrematação considerar-se-á perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser
julgados procedentes as impugnações do executado. 12. DA EXPEDIÇÃO DO MANDADO DE ENTREGA E OU DA CARTA DE ARREMATAÇÃO:
A ordem de entrega do(s) bem(ns) móvel(s) ou a carta de arrematação do(s) bem(ns) imóvel(s) será expedida depois de efetuado o depósito ou
prestadas as garantias pelo arrematante. Em caso de arrematação de bem imóvel, para expedição da respectiva carta, deverá o arrematante
comprovar o pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, a teor do art. 901. § 2° do Novo Código de Processo Civil. 12.1. A
carta de arrematação conterá: 12.1.1. A descrição do imóvel, com remissão à sua matrícula e registros; 12.1.2. Edital de Leilão 12.1.3. A cópia
do auto de arrematação; e 12.1.4 A prova de quitação do imposto de transmissão. 13. DAS OBRIGAÇÕES DO LEILOEIRO: 13.1. publicar o
edital no site: www.inovaleilao.com.br, anunciando a alienação; 13.2. realizar o leilão onde se encontrem os bens, ou no lugar designado pelo
juiz; 13.3. expor aos pretendentes os bens ou as amostras das mercadorias;* verificar condições processuais 13.4 receber do arrematante a
comissão estabelecida em lei ou arbitrada pelo juiz; 13.5. receber e depositar, dentro em 24 (vinte e quatro) horas, à ordem do juiz, o produto
da alienação; 13.6. prestar contas nas 48 (quarenta e oito) horas subseqüentes ao depósito. 14. DAS OBRIGAÇÕES DOS ARREMATANTES
APÓS A ARREMATAÇÃO: O arrematante arcará, exclusivamente, com os tributos cujos fatos geradores ocorrerem após a data da arrematação;
14.1. Os arrematantes deverão cumprir com todos os termos dos contratos de aluguel acima expostos por toda a sua vigência. 15. DÚVIDAS
E ESCLARECIMENTOS: As dúvidas e esclarecimentos deverão ser feitas através do leiloeiro oficial, DIOGO MATTOS DIAS MARTINS, pelo
telefone: (81) 3132.5966, e-mail: [email protected]/[email protected] e site www.inovaleilao.com.br. CUMPRA-SE: E para que
chegue o presente EDITAL ao conhecimento dos executados e de terceiros interessados e não possam, no futuro, alegar ignorância, expediram-
se edital de igual teor, que será publicado em conformidade com o art. 887 §2 do CPC, no site do leiloeiro (www.inovaleilao.com.br) e na forma
da lei afixados no local de costume. Dado e passado, nesta Cidade do Recife, Estado de Pernambuco, aos 04 de Outubro de 2019. Eu, chefe de
secretaria substituto fiz digitar e subscrevo. DR.ª RICARDA MARIA GUEDESALCOFORADO JUÍZA DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVO
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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DESPACHO Intime-se o exequente para que indique bens dos executados, passíveis de penhora, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
suspensão do processo nos termos do art. 921, III do CPC. Recife, 03 de outubro de 2019.Ricarda Maria Guedes AlcoforadoJuíza de direito
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Despacho:
DESPACHO Intime-se o exequente para que apresente planilha de débito atualizada, bem como para que promova a citação dos executados,
no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de aplicação do § 2º do artigo 240 do código de processo civil, com a consequente extinção da ação. Recife,
03 de outubro de 2019.Ricarda Maria Guedes AlcoforadoJuíza de direito
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dias contados da data da citação, efetuar(em) o pagamento da dívida (CPC, art. 827), sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para
garantia da mesma (principal, juros, custas e honorários advocatícios) ou opor embargos à execução independentemente de penhora, depósito
ou caução, no prazo de 15 (quinze) dias) (CPC, arts. 914/915), contados na forma do art. 231 do CPC, ou, ainda, no mesmo prazo dos embargos,
requerer o parcelamento da dívida na forma do art. 916 do CPC (depósito judicial de 30% do valor em execução, acrescido de custas e de
honorários do advogado, e o restante do pagamento em até 06 parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de um por cento ao
mês). 3. Na hipótese de residir(em) o(a)(s) Executado(a)(s) em outra Comarca, expeça-se carta precatória de citação, assinalando o prazo de
20 (vinte) dias para cumprimento. Após a confecção do mencionado expediente, intime-se o exequente para juntar aos autos deste processo o
comprovante de pagamento das custas judiciais junto à comarca deprecada, caso a mesma esteja cadastrada no malote digital. Se a comarca
deprecada não utilizar a mencionada ferramenta, intime-se o advogado para encaminhar a carta precatória no prazo de 05 (cinco) dias.4. Arbitro
honorários advocatícios em 10% (dez por cento) do valor da dívida (art. 827 do CPC), devendo ficar ciente(s) o(a)(s) Executado(a)(s) de que, no
caso de integral pagamento no prazo de 03 (três) dias, a verba honorária será reduzida pela metade (parágrafo primeiro do art. 827 do CPC).5.
Oferecidos Embargos à Execução, os quais serão distribuídos por dependência ao presente feito, vincule-os à ação executiva e proceda-se à
conclusão.6. Na hipótese de não ser(em) encontrado(s) o(a)(s) Executado(a)(s) (CPC, art. 830), identificando-se, apenas, patrimônio, deverá o
Sr. Oficial de Justiça proceder ao arresto de tantos bens quantos bastem para garantir a execução, devendo, ainda, nos 10 (dez) dias seguintes
à efetivação da medida, procurar aquele(a)(s) duas vezes em dias distintos, e, havendo suspeita de ocultação, realizar a citação com hora certa,
tudo certificando pormenorizadamente o ocorrido (art. 830, § 1º, do CPC).7. Efetivado o arresto, e frustrada a citação pessoal e a com hora certa,
intime-se o exequente para promover a citação editalícia do(a)(s) Executado(a)(s), fazendo-se constar no edital, que terá prazo de trinta dias, as
mesmas prescrições indicadas no item "2" deste despacho. Aperfeiçoada a citação e decorrido o prazo de pagamento, o arresto converter-se-
á em penhora, independentemente de termo (CPC, art. 830, § 3º).8. Os mandados de citação, intimação e penhora serão cumpridos na forma
estabelecida para os atos processuais (CPC, art, 212), observado o disposto no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal.9. Quando da realização
da penhora, atente o Sr. Oficial de Justiça para a necessidade de intimação do cônjuge do(a)(s) Executado(a)(s) em caso da constrição judicial
recair sobre imóvel (art. 842, do CPC).10. Requeridas outras providências não contempladas neste despacho, voltem-me os autos conclusos.11.
Cópia da presente, autenticada por servidor em exercício nesta unidade, servirá como mandado.Recife, 02 de outubro de 2019. RICARDA MARIA
GUEDES ALCOFORADOJuíza de Direito em Exercício Cumulativo
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOSEGUNDA VARA DE EXECUÇÕES DE TITULOS EXTRAJUDICIAIS DA CAPITAL -
SEÇÃO AFÓRUM DES. RODOLFO AURELIANORUA DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N - ILHA DO LEITE - CEP. 50.070-000 -
RECIFE - PE.Processo nº 0030898-62.2011.8.17.0001 DESPACHO Compulsando detidamente os autos, verifico que a petição de fls. 128 não
foi devidamente assinada pelo causídico do exequente. Sendo assim, intime-se a advogada constante na mencionada petição para, em 10 (dez)
dias, promover a assinatura da petição que se encontra apócrifa. Após, voltem-me os autos conclusos. Recife, 02 de outubro de 2019.RICARDA
MARIA GUEDES ALCOFORADOJuíza de Direito em Exercício Cumulativo
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esclarecer que o processo de execução possui rito próprio, previsto no capítulo IV do Título II do CPC, só se aplicando as demais regras previstas
no CPC, de forma subsidiaria, quando não houver regulamentação na parte específica desde diploma legal. O artigo 829 do CPC assim prevê:
Art. 829. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação.§ 1o Do mandado de citação constarão,
também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamentono prazo assinalado,
de tudo lavrando-se auto, com intimação do executado. Do disposto no artigo acima, podemos extrair que no mandado de citação constará
necessariamente a ordem de penhora e avaliação a serem cumpridas pelo oficial de justiça, e, considerando que o artigo em questão se reporta
expressamente à Mandado de Citação, tendo em vista sua tripla funcionalidade, qual seja, citar, penhorar e avaliar, não é possível a expedição
de carta registrada, razão pela qual indefiro parcialmente o pedido de fls. 108/109. Lado outro, tendo em vista o lapso temporal desde a última
atualização do valor devido pela executada, intime-se a parte exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar planilha atualizada
do débito exequendo e, uma vez cumprida tal determinação providencie a secretaria a expedição de mandado e carta precatória de citação,
avaliação e penhora da executada na pessoa de seu representante RONALDO WANDERLEY ARANDA DE MELLO para o endereço constante
na fl. 108 com o valor devidamente atualizado.Recife, 03 de outubro de 2019.RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADOJuíza de Direito em
Exercício Cumulativo
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOSEGUNDA VARA DE EXECUÇÕES DE TITULOS EXTRAJUDICIAIS DA CAPITAL -
SEÇÃO AFÓRUM DES. RODOLFO AURELIANORUA DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N - ILHA DO LEITE - CEP. 50.070-000 -
RECIFE - PE.Processo nº 0006193-92.2014.8.17.0001 DESPACHO Trata-se de pedido de citação por edital da executada, considerando que
restaram infrutíferas as notificações nos endereços elencados pelo exequente. Entretanto, analisando o petitório supramencionado, verifico que
não foram esgotadas as tentativas de localização das executadas, nos termos do artigo Art. 256. do Código de Processo Civil: 256.A citação
por edital será feita:I - quando desconhecido ou incerto o citando;II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o
citando;III - nos casos expressos em lei.§ 1o Considera-se inacessível, para efeito de citação por edital, o país que recusar o cumprimento de
carta rogatória.§ 2o No caso de ser inacessível o lugar em que se encontrar o réu, a notícia de sua citação será divulgada também pelo rádio,
se na comarca houver emissora de radiodifusão.§ 3o O réu será considerado em local ignorado ou incerto se infrutíferas as tentativas de sua
localização, inclusive mediante requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos cadastros de órgãos públicos ou de concessionárias
de serviços públicos. Dessa forma, nos termos do § 3º do artigo acima, indefiro, por hora, o pedido de citação por edital. Recife, 02 de outubro
de 2019.RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADOJUÍZA DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVO
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cumprir o despacho de fls. 105, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de aplicação do § 2º do art. 240 do CPC, com a consequente extinção do
processo. Após, cumpra, esta secretaria, com a expedição do mandado de citação de fl. 102 Recife, 02 de outubro de 2019. RICARDA MARIA
GUEDES ALCOFORADO JUÍZA DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVO
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presente execução pelo prazo de 01 (um) ano, devendo a parte exequente atentar para o disposto no §4º do mencionado artigo. Recife, 02 de
outubro de 2019. RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADO JUÍZA DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVO
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Despacho:
PODER JUDICIÁ IO DO ESTADO DE PERNAMBUCOSEGUNDA VARA DE EXECUÇÕES DE TITULOS EXTRAJUDICIAIS DA CAPITAL -
SEÇÃO AFÓRUM DES. RODOLFO AURELIANORUA DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N - ILHA DO LEITE - CEP. 50.070-000 -
RECIFE - PE.Processo nº 0014239-07.2013.8.17.0001 DESPACHO Compulsando os autos, verifico que o exequente, devidamente intimado
para apresentar a planilha de débito atualizada, quedou-se inerte, juntando apenas um substabelecimento às fls.99/112. Desta feita, intime-se o
exequente para cumprir o despacho de fls. 96 ou indique bens dos executados, passíveis de penhora, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena
de suspensão do processo nos termos do art. 921, III do CPC. Por outro lado, defiro o pedido formulado pela parte exequente de fls.99/112,
pelo que determino a anotação dos dados dos novos patronos no sistema JUDWIN. Recife, 02 de outubro de 2019. RICARDA MARIA GUEDES
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se na comarca houver emissora de radiodifusão.§ 3o O réu será considerado em local ignorado ou incerto se infrutíferas as tentativas de sua
localização, inclusive mediante requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos cadastros de órgãos públicos ou de concessionárias
de serviços públicos. Dessa forma, nos termos do § 3º do artigo acima, indefiro, por hora, o pedido de citação por edital. Recife, 02 de outubro
de 2019.RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADOJUÍZA DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVO
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execução pelo prazo de 01 (um) ano, devendo a parte exequente atentar para o disposto no §4º do mencionado artigo. Recife, 02 de outubro de
2019. RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADO JUÍZA DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVO
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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sistema INFOJUD com a finalidade de localizar o endereço da parte executada a fim de dar prosseguimento à execução. Com o resultado da
consulta nos autos, intime-se o exequente para manifestação, no prazo de 15 (quinze) dias. Intime-se. Cumpra-se Recife, 30 de setembro de
2019.__________________________________________RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADOJuíza de Direito em Exercício Cumulativo
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resultados das pesquisas, intime-se o exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, requeira o que entender de direito. Recife, 01 de outubro
de 2019. RICARDA MARIA GUEDES ALCOFORADOJuíza de Direito em Exercício Cumulativo
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Ref. Processo nº 0010886-72.1984.8.17.0001.SENTENÇA Vistos, Cuida-se de feito executivo onde se determinou a intimação da parte autora
para impulsionar o feito. Tal despacho foi devidamente publicado sem, contudo, que o credor tenha se manifestado para tal. E assim vieram-me
conclusos os autos. Fundamento e DECIDO: Embora determinado sua intimação, o requerente nada requereu. Diante deste quadro de inércia
autoral, resta evidente a sua negligência em colaborar com a marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das
atividades jurisdicionais. A ninguém é dado alegar a própria torpeza ou o desconhecimento da lei. Depreende-se, portanto, um abandono de causa
por parte da autora que, por mais de 30 (trinta) dias, deixa de praticar atos indispensáveis ao processo. Isto posto, declaro extinto o presente feito
sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Em havendo bloqueios, proceda-se
a devida baixa. A parte autora fica, ainda, responsável pelas custas processuais. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/
PE, 11 de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de Direito Atribuo ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o
seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento
hábil para tal.PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - Seção AAv. Desembargador
Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPágina 1
Ref. Processo 0073909-39.2014.8.17.0001.SENTENÇA Vistos... Cuida-se de feito executivo onde se determinou a regular intimação do autor
para manifestar sobre a citação frustrada do(s) Executado(s). Certificou-se decurso de prazo sem manifestação da parte interessada. Eis o
relatório, sucinto. Fundamento e DECIDO: Sabe-se que a citação é pressuposto de desenvolvimento e validade do processo, e considerando a
atual sistemática processual em se prestigiar a atividade satisfativa (art. 4º do novo CPC). Logo, embora intimado, o requerente não compareceu
aos autos para dar o correto andamento ao processo. Diante deste quadro de inércia autoral, resta evidente a sua negligência em colaborar com a
marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das atividades jurisdicionais. Isto posto, declaro extinto o presente feito
sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. O autor fica, ainda, responsável pelas
custas processuais. Sem honorários sucumbenciais. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Recife/PE, 11
de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais
da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000
Ref. Processo 0000824-54.2013.8.17.0001.SENTENÇA Vistos... Cuida-se de feito executivo onde se determinou a regular intimação do autor
para manifestar sobre a citação frustrada do(s) Executado(s). Certificou-se decurso de prazo sem manifestação da parte interessada. Eis o
relatório, sucinto. Fundamento e DECIDO: Sabe-se que a citação é pressuposto de desenvolvimento e validade do processo, e considerando a
atual sistemática processual em se prestigiar a atividade satisfativa (art. 4º do novo CPC). Logo, embora intimado, o requerente não compareceu
aos autos para dar o correto andamento ao processo. Diante deste quadro de inércia autoral, resta evidente a sua negligência em colaborar com a
marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das atividades jurisdicionais. Isto posto, declaro extinto o presente feito
sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. O autor fica, ainda, responsável pelas
custas processuais. Sem honorários sucumbenciais. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Recife/PE, 11
de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais
da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000
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Ref. Processo 0041839-71.2011.8.17.0001.SENTENÇA Vistos... Cuida-se de feito executivo onde se determinou a regular intimação do autor
para manifestar sobre a citação frustrada do(s) Executado(s). Certificou-se decurso de prazo sem manifestação da parte interessada. Eis o
relatório, sucinto. Fundamento e DECIDO: Sabe-se que a citação é pressuposto de desenvolvimento e validade do processo, e considerando a
atual sistemática processual em se prestigiar a atividade satisfativa (art. 4º do novo CPC). Logo, embora intimado, o requerente não compareceu
aos autos para dar o correto andamento ao processo. Diante deste quadro de inércia autoral, resta evidente a sua negligência em colaborar com a
marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das atividades jurisdicionais. Isto posto, declaro extinto o presente feito
sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. O autor fica, ainda, responsável pelas
custas processuais. Sem honorários sucumbenciais. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Recife/PE, 11
de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais
da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000
Ref. Processo nº 0021401-24.2011.8.17.0001.SENTENÇA Vistos, Trata-se de ação ajuizada há largo lapso temporal, despossuída de
movimentação processual ou com manifestações/atuações pontuais e dispersas no tempo denunciando nas entre linhas a falta de interesse dos
sujeitos processuais. É o que cumpria relatar. DECIDO: Dentre inúmeras tentativas, ao longo dos anos, não foram localizados bens que pudessem
satisfazer a dívida do credor. No ponto, a presente execução não pode se eternizar, notadamente pelos meios que foram colocados a disposição
do autor, e também considerando sua inércia em promover o andamento do feito. Pois bem. Para postular em juízo é necessário ter interesse e
legitimidade (art. 17 do CPC de 2015), ambos considerados pressupostos processuais pela Doutrina Processualista. "(...) A ideia de interesse de
agir, também chamado de interesse processual, está intimamente associada à utilidade da prestação jurisdicional que se pretende obter com a
movimentação da máquina jurisdicional. Cabe ao autor demonstrar que o provimento jurisdicional pretendido será capaz de lhe proporcionar uma
melhora em sua situação fática, o que será o suficiente para justificar o tempo, a energia e o dinheiro que serão gastos pelo Poder Judiciário na
resolução da demanda (...)1". Ora, se não há mais interesse processual também não há justificativa para movimentação da máquina judiciária,
extremamente assoberbada de processos que nem sempre acarretará uma melhora em sua situação fática do suposto interessado. Outrossim,
vale ressaltar que o CPC de 2015 promove a ampliação das hipóteses em que o magistrado pode se retratar da sentença proferida. Com efeito,
o CPC/2015 mantem, em seu art. 494, a regra da inalterabilidade da sentença, tal como prevista no art. 463 do CPC/1973. Continua também
permitindo a retratação da sentença que indeferir a petição inicial (art. 331, que corresponde ao art. 296 do CPC/1973) e daquela que julgar pela
improcedência liminar do pedido, nos termos do art. 332, correspondente ao art. 285-A do CPC/1973. Mas, para além disso, o novo diploma
processual, desde que interposto recurso de apelação, autoriza a retratação de todas as sentenças de extinção do processo sem resolução de
mérito, nos termos do seu art. 485, § 7 do CPC de 2015. Ora, pelo resumo declinado acima resta evidenciada a ausência do prefalado pressuposto
processual (interesse de agir). Neste passo, extingo o processo sem resolver o mérito da demanda com arrimo no art. 485, inciso VI, do CPC
de 2015 (art. 267, inciso VI do CPC de 1973). Sem honorários. Custas quitadas. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado,
arquive-se. Recife/PE, 11 de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoAtribuo ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para
fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda
via como instrumento hábil para tal.1 Manual de direito processual civil - Volume único / Daniel Amorim Assumpção Neves - 8. ed. - Salvador:
Ed. JusPodivm, 2016.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n.
Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPágina 1
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Processo nº. 0038023-81.2011.8.17.0001.SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de feito executivo onde, após regular prosseguimento, o autor
peticionou pela desistência (f.57). DECIDO: Em sede de Ação Executiva de Título Extrajudicial, inexistindo embargos do devedor, a desistência
do autor na pretensão executiva é uma faculdade do credor e não uma obrigação, cuja consequência é a extinção do processo sem julgamento
do mérito. Isto posto, HOMOLOGO pela presente sentença a desistência formulada pela Requerente, declarando EXTINTO o processo sem
resolução do mérito, com fulcro no art. 775, do Código de Processo Civil. Em havendo quaisquer bloqueios determinados por este juízo, determino
sejam estes levantados. Custas ex lege. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE. Recife /
PE, 11 de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de Direito em exercício cumulativoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de
Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000
Processo nº. 0620264-75.1999.8.17.0001.SENTENÇA Vistos... Cuida-se de ação onde se determinou a intimação pessoal da parte autora para
dizer se ainda possuía interesse quanto ao andamento do feito. Com o retorno no AR expedido, constatou-se que a parte requerente não se
encontra no endereço declinado. E assim vieram-me conclusos os autos. Fundamento e DECIDO: De acordo com os artigos 274, parágrafo único,
319, inciso II, todos no NCPC, a parte, mais precisamente, o polo ativo, tem o dever de manter atualizado seu endereço, comunicando ao Juízo
eventual alteração, sob pena de se presumirem válidas as intimações que lhes forem dirigidas, com todas as consequências lógico-processuais
daí advindas. A ninguém é dado alegar a própria torpeza ou o desconhecimento da lei. A espécie trata de algo óbvio declinar o atual ou novo
endereço, em prazo razoável e suficiente, para ser chamado ou praticar ato em Juízo. Diante deste quadro de inércia autoral, resta evidente
a sua negligência em colaborar com a marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das atividades jurisdicionais.
Depreende-se, portanto, um abandono de causa por parte da autora que, por mais de 30 (trinta) dias, deixa de praticar atos indispensáveis ao
processo. Isto posto, declaro extinto o presente feito sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. A parte autora fica, ainda, responsável pelas custas processuais, observada a regra de gratuidade judicial, acaso anteriormente
deferida. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 11 de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de Direito Atribuo
ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional
da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal. PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de
Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000
Ref. Processo 0054506-94.2008.8.17.0001.SENTENÇA Vistos... Cuida-se de feito executivo onde se determinou a regular intimação do autor
para manifestar sobre a citação frustrada do(s) Executado(s). Certificou-se decurso de prazo sem manifestação da parte interessada. Eis o
relatório, sucinto. Fundamento e DECIDO: Sabe-se que a citação é pressuposto de desenvolvimento e validade do processo, e considerando a
atual sistemática processual em se prestigiar a atividade satisfativa (art. 4º do novo CPC). Logo, embora intimado, o requerente não compareceu
aos autos para dar o correto andamento ao processo. Diante deste quadro de inércia autoral, resta evidente a sua negligência em colaborar com a
marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das atividades jurisdicionais. Isto posto, declaro extinto o presente feito
sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. O autor fica, ainda, responsável pelas
custas processuais. Sem honorários sucumbenciais. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Recife/PE, 11
de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais
da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Ref. Processo nº 0037252-45.2007.8.17.0001.SENTENÇA Vistos, Trata-se de ação ajuizada há largo lapso temporal, despossuída de
movimentação processual ou com manifestações/atuações pontuais e dispersas no tempo denunciando nas entre linhas a falta de interesse dos
sujeitos processuais. É o que cumpria relatar. DECIDO: Dentre inúmeras tentativas, ao longo dos anos, não foram localizados bens que pudessem
satisfazer a dívida do credor. No ponto, a presente execução não pode se eternizar, notadamente pelos meios que foram colocados a disposição
do autor, e também considerando sua inércia em promover o andamento do feito. Pois bem. Para postular em juízo é necessário ter interesse e
legitimidade (art. 17 do CPC de 2015), ambos considerados pressupostos processuais pela Doutrina Processualista. "(...) A ideia de interesse de
agir, também chamado de interesse processual, está intimamente associada à utilidade da prestação jurisdicional que se pretende obter com a
movimentação da máquina jurisdicional. Cabe ao autor demonstrar que o provimento jurisdicional pretendido será capaz de lhe proporcionar uma
melhora em sua situação fática, o que será o suficiente para justificar o tempo, a energia e o dinheiro que serão gastos pelo Poder Judiciário na
resolução da demanda (...)1". Ora, se não há mais interesse processual também não há justificativa para movimentação da máquina judiciária,
extremamente assoberbada de processos que nem sempre acarretará uma melhora em sua situação fática do suposto interessado. Outrossim,
vale ressaltar que o CPC de 2015 promove a ampliação das hipóteses em que o magistrado pode se retratar da sentença proferida. Com efeito,
o CPC/2015 mantem, em seu art. 494, a regra da inalterabilidade da sentença, tal como prevista no art. 463 do CPC/1973. Continua também
permitindo a retratação da sentença que indeferir a petição inicial (art. 331, que corresponde ao art. 296 do CPC/1973) e daquela que julgar pela
improcedência liminar do pedido, nos termos do art. 332, correspondente ao art. 285-A do CPC/1973. Mas, para além disso, o novo diploma
processual, desde que interposto recurso de apelação, autoriza a retratação de todas as sentenças de extinção do processo sem resolução de
mérito, nos termos do seu art. 485, § 7 do CPC de 2015. Ora, pelo resumo declinado acima resta evidenciada a ausência do prefalado pressuposto
processual (interesse de agir). Neste passo, extingo o processo sem resolver o mérito da demanda com arrimo no art. 485, inciso VI, do CPC
de 2015 (art. 267, inciso VI do CPC de 1973). Sem honorários. Custas quitadas. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado,
arquive-se. Recife/PE, 11 de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoAtribuo ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para
fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda
via como instrumento hábil para tal.1 Manual de direito processual civil - Volume único / Daniel Amorim Assumpção Neves - 8. ed. - Salvador:
Ed. JusPodivm, 2016.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n.
Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPágina 1
Processo nº. 0026741-81.1990.8.17.0001.SENTENÇA Vistos... Cuida-se de ação onde se determinou a intimação pessoal da parte autora para
dizer se ainda possuía interesse quanto ao andamento do feito. Com o retorno no AR expedido, constatou-se que a parte requerente não se
encontra no endereço declinado. E assim vieram-me conclusos os autos. Fundamento e DECIDO: De acordo com os artigos 274, parágrafo único,
319, inciso II, todos no NCPC, a parte, mais precisamente, o polo ativo, tem o dever de manter atualizado seu endereço, comunicando ao Juízo
eventual alteração, sob pena de se presumirem válidas as intimações que lhes forem dirigidas, com todas as consequências lógico-processuais
daí advindas. A ninguém é dado alegar a própria torpeza ou o desconhecimento da lei. A espécie trata de algo óbvio declinar o atual ou novo
endereço, em prazo razoável e suficiente, para ser chamado ou praticar ato em Juízo. Diante deste quadro de inércia autoral, resta evidente
a sua negligência em colaborar com a marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das atividades jurisdicionais.
Depreende-se, portanto, um abandono de causa por parte da autora que, por mais de 30 (trinta) dias, deixa de praticar atos indispensáveis ao
processo. Isto posto, declaro extinto o presente feito sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. A parte autora fica, ainda, responsável pelas custas processuais, observada a regra de gratuidade judicial, acaso anteriormente
deferida. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 11 de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de Direito Atribuo
ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional
da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal. PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de
Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Ref. Processo 0056045-85.2014.8.17.0001.SENTENÇA Vistos... Cuida-se de feito executivo onde se determinou a regular intimação do autor
para manifestar sobre a citação frustrada do(s) Executado(s). Certificou-se decurso de prazo sem manifestação da parte interessada. Eis o
relatório, sucinto. Fundamento e DECIDO: Sabe-se que a citação é pressuposto de desenvolvimento e validade do processo, e considerando a
atual sistemática processual em se prestigiar a atividade satisfativa (art. 4º do novo CPC). Logo, embora intimado, o requerente não compareceu
aos autos para dar o correto andamento ao processo. Diante deste quadro de inércia autoral, resta evidente a sua negligência em colaborar com a
marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das atividades jurisdicionais. Isto posto, declaro extinto o presente feito
sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. O autor fica, ainda, responsável pelas
custas processuais. Sem honorários sucumbenciais. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Recife/PE, 11
de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais
da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000
Processo nº. 0043302-78.1993.8.17.0001.SENTENÇA Vistos... Cuida-se de ação onde se determinou a intimação pessoal da parte autora para
dizer se ainda possuía interesse quanto ao andamento do feito. Com o retorno no AR expedido, constatou-se que a parte requerente não se
encontra no endereço declinado. E assim vieram-me conclusos os autos. Fundamento e DECIDO: De acordo com os artigos 274, parágrafo único,
319, inciso II, todos no NCPC, a parte, mais precisamente, o polo ativo, tem o dever de manter atualizado seu endereço, comunicando ao Juízo
eventual alteração, sob pena de se presumirem válidas as intimações que lhes forem dirigidas, com todas as consequências lógico-processuais
daí advindas. A ninguém é dado alegar a própria torpeza ou o desconhecimento da lei. A espécie trata de algo óbvio declinar o atual ou novo
endereço, em prazo razoável e suficiente, para ser chamado ou praticar ato em Juízo. Diante deste quadro de inércia autoral, resta evidente
a sua negligência em colaborar com a marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das atividades jurisdicionais.
Depreende-se, portanto, um abandono de causa por parte da autora que, por mais de 30 (trinta) dias, deixa de praticar atos indispensáveis ao
processo. Isto posto, declaro extinto o presente feito sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. A parte autora fica, ainda, responsável pelas custas processuais, observada a regra de gratuidade judicial, acaso anteriormente
deferida. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 11 de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de Direito Atribuo
ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional
da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal. PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de
Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000
Ref. Processo nº 0036892-71.2011.8.17.0001.SENTENÇA Vistos, Cuida-se de feito executivo onde se determinou a intimação da parte autora
para impulsionar o feito. Tal despacho foi devidamente publicado sem, contudo, que o credor tenha se manifestado para tal. E assim vieram-me
conclusos os autos. Fundamento e DECIDO: Embora determinado sua intimação, o requerente nada requereu. Diante deste quadro de inércia
autoral, resta evidente a sua negligência em colaborar com a marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das
atividades jurisdicionais. A ninguém é dado alegar a própria torpeza ou o desconhecimento da lei. Depreende-se, portanto, um abandono de causa
por parte da autora que, por mais de 30 (trinta) dias, deixa de praticar atos indispensáveis ao processo. Isto posto, declaro extinto o presente feito
sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Em havendo bloqueios, proceda-se
a devida baixa. A parte autora fica, ainda, responsável pelas custas processuais. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/
PE, 11 de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de Direito Atribuo ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o
seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento
hábil para tal.PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - Seção AAv. Desembargador
Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPágina 1
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Ref. Processo nº 0021784-75.2006.8.17.0001.SENTENÇA Vistos, Cuida-se de feito executivo onde se determinou a intimação da parte autora
para impulsionar o feito (atualização do débito para fins de prosseguimento do feito). Tal despacho foi devidamente publicado sem, contudo,
que o credor tenha se manifestado para tal. E assim vieram-me conclusos os autos. Fundamento e DECIDO: Embora determinado sua
intimação, o requerente nada requereu. Diante deste quadro de inércia autoral, resta evidente a sua negligência em colaborar com a marcha
processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das atividades jurisdicionais. A ninguém é dado alegar a própria torpeza ou
o desconhecimento da lei. Depreende-se, portanto, um abandono de causa por parte da autora que, por mais de 30 (trinta) dias, deixa de
praticar atos indispensáveis ao processo. Isto posto, declaro extinto o presente feito sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do
artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Em havendo bloqueios, proceda-se a devida baixa. A parte autora fica, ainda, responsável
pelas custas processuais. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 11 de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil
Juiz de Direito Atribuo ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao
princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.PODER JUDICIÁRIO DE
PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81)
3181-0000Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPágina 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOSEGUNDA VARA DE EXECUÇÃO DE TITULOS EXTRAJUDICIAIS DA CAPITAL - SEÇÃO
AFÓRUM DES. RODOLFO AURELIANORUA DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N - ILHA DO LEITE - CEP. 50.070-000 - RECIFE -
PEProcesso nº 0046992- 42.1998.8.17.0001SENTENÇAVistos, etc. MARIA CECÍLIA DE LUCENA E MELO, devidamente qualificada nos autos,
através de advogado, propôs a presente Execução de Título Extrajudicial em face de JOSÉ PESSOA FILHO e OUTROS, também já qualificados.
A fl. 153 foi determinado a intimação pessoal da parte autora e via diário de justiça eletrônico através do seu patrono, para que informasse ainda
se tinha interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena extinção. Conforme a certidão de fls. 157v, o mandado foi
devolvido com a informação de que, a oficia-la de justiça compareceu ao endereço por 3 (três) vezes distintas e, não conseguiu encontrar a parte
exequente. Vieram-me os autos conclusos. Eis o que importa relatar. Decido: O Código de Processo Civil aponta ser responsabilidade das partes
a demonstração de interesse para que se dê continuidade a processo sem movimentação por um longo período. A parte autora, supostamente
a grande interessada na tutela de seu direito, injustificadamente, deixou o feito paralisado por um longo período, não diligenciando para o seu
prosseguimento, nem, ao menos, manifestando seu interesse na continuação do processo. Cumpre destacar que se inclui entre os deveres das
partes manter atualizadas as informações referentes ao endereço onde receberão intimações, de acordo com disposição do inciso V, art. 77, do
CPC. As mencionadas omissões demonstram verdadeira negligência, merecendo a consequência processual de extinção do feito, pois não cabe
a prestação jurisdicional quando já inexistente o interesse das partes. Diante do exposto, decreto a extinção do processo nos termos do art. 485,
II, do Código de Processo Civil, sem resolução do mérito. Sem sucumbência. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se. P.R.I.Recife, 10 de
outubro de 2019.ROBERTA VIANA JARDIMJuíza de Direito
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Ref. Processo nº 0005672-07.2001.8.17.0001.SENTENÇA Vistos, Trata-se de ação ajuizada há largo lapso temporal, despossuída de
movimentação processual ou com manifestações/atuações pontuais e dispersas no tempo denunciando nas entre linhas a falta de interesse dos
sujeitos processuais. É o que cumpria relatar. DECIDO: Dentre inúmeras tentativas, ao longo dos anos, não foram localizados bens que pudessem
satisfazer a dívida do credor. No ponto, a presente execução não pode se eternizar, notadamente pelos meios que foram colocados a disposição
do autor, e também considerando sua inércia em promover o andamento do feito. Pois bem. Para postular em juízo é necessário ter interesse e
legitimidade (art. 17 do CPC de 2015), ambos considerados pressupostos processuais pela Doutrina Processualista. "(...) A ideia de interesse de
agir, também chamado de interesse processual, está intimamente associada à utilidade da prestação jurisdicional que se pretende obter com a
movimentação da máquina jurisdicional. Cabe ao autor demonstrar que o provimento jurisdicional pretendido será capaz de lhe proporcionar uma
melhora em sua situação fática, o que será o suficiente para justificar o tempo, a energia e o dinheiro que serão gastos pelo Poder Judiciário na
resolução da demanda (...)1". Ora, se não há mais interesse processual também não há justificativa para movimentação da máquina judiciária,
extremamente assoberbada de processos que nem sempre acarretará uma melhora em sua situação fática do suposto interessado. Outrossim,
vale ressaltar que o CPC de 2015 promove a ampliação das hipóteses em que o magistrado pode se retratar da sentença proferida. Com efeito,
o CPC/2015 mantem, em seu art. 494, a regra da inalterabilidade da sentença, tal como prevista no art. 463 do CPC/1973. Continua também
permitindo a retratação da sentença que indeferir a petição inicial (art. 331, que corresponde ao art. 296 do CPC/1973) e daquela que julgar pela
improcedência liminar do pedido, nos termos do art. 332, correspondente ao art. 285-A do CPC/1973. Mas, para além disso, o novo diploma
processual, desde que interposto recurso de apelação, autoriza a retratação de todas as sentenças de extinção do processo sem resolução de
mérito, nos termos do seu art. 485, § 7 do CPC de 2015. Ora, pelo resumo declinado acima resta evidenciada a ausência do prefalado pressuposto
processual (interesse de agir). Neste passo, extingo o processo sem resolver o mérito da demanda com arrimo no art. 485, inciso VI, do CPC
de 2015 (art. 267, inciso VI do CPC de 1973). Sem honorários. Custas quitadas. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado,
arquive-se. Recife/PE, 11 de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoAtribuo ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para
fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda
via como instrumento hábil para tal.1 Manual de direito processual civil - Volume único / Daniel Amorim Assumpção Neves - 8. ed. - Salvador:
Ed. JusPodivm, 2016.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n.
Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPágina 1
Ref. Processo 0193148-52.2005.8.17.0001.SENTENÇA Vistos... Cuida-se de feito executivo onde se determinou a regular intimação do autor
para manifestar sobre a citação frustrada do(s) Executado(s). Certificou-se decurso de prazo sem manifestação da parte interessada. Eis o
relatório, sucinto. Fundamento e DECIDO: Sabe-se que a citação é pressuposto de desenvolvimento e validade do processo, e considerando a
atual sistemática processual em se prestigiar a atividade satisfativa (art. 4º do novo CPC). Logo, embora intimado, o requerente não compareceu
aos autos para dar o correto andamento ao processo. Diante deste quadro de inércia autoral, resta evidente a sua negligência em colaborar com a
marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das atividades jurisdicionais. Isto posto, declaro extinto o presente feito
sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. O autor fica, ainda, responsável pelas
custas processuais. Sem honorários sucumbenciais. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Recife/PE, 11
de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais
da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000
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Processo nº. 0025871-84.2000.8.17.0001.SENTENÇA Vistos... Cuida-se de ação onde se determinou a intimação pessoal da parte autora para
dizer se ainda possuía interesse quanto ao andamento do feito. Com o retorno no AR expedido, constatou-se que a parte requerente não se
encontra no endereço declinado. E assim vieram-me conclusos os autos. Fundamento e DECIDO: De acordo com os artigos 274, parágrafo único,
319, inciso II, todos no NCPC, a parte, mais precisamente, o polo ativo, tem o dever de manter atualizado seu endereço, comunicando ao Juízo
eventual alteração, sob pena de se presumirem válidas as intimações que lhes forem dirigidas, com todas as consequências lógico-processuais
daí advindas. A ninguém é dado alegar a própria torpeza ou o desconhecimento da lei. A espécie trata de algo óbvio declinar o atual ou novo
endereço, em prazo razoável e suficiente, para ser chamado ou praticar ato em Juízo. Diante deste quadro de inércia autoral, resta evidente
a sua negligência em colaborar com a marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das atividades jurisdicionais.
Depreende-se, portanto, um abandono de causa por parte da autora que, por mais de 30 (trinta) dias, deixa de praticar atos indispensáveis ao
processo. Isto posto, declaro extinto o presente feito sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. A parte autora fica, ainda, responsável pelas custas processuais, observada a regra de gratuidade judicial, acaso anteriormente
deferida. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/PE, 11 de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de Direito Atribuo
ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional
da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal. PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de
Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000
Ref. Processo 0061284-12.2010.8.17.0001.SENTENÇA Vistos... Cuida-se de feito executivo onde se determinou a regular intimação do autor
para manifestar sobre a citação frustrada do(s) Executado(s). Certificou-se decurso de prazo sem manifestação da parte interessada. Eis o
relatório, sucinto. Fundamento e DECIDO: Sabe-se que a citação é pressuposto de desenvolvimento e validade do processo, e considerando a
atual sistemática processual em se prestigiar a atividade satisfativa (art. 4º do novo CPC). Logo, embora intimado, o requerente não compareceu
aos autos para dar o correto andamento ao processo. Diante deste quadro de inércia autoral, resta evidente a sua negligência em colaborar com a
marcha processual e prestar as informações necessárias ao cumprimento das atividades jurisdicionais. Isto posto, declaro extinto o presente feito
sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil. O autor fica, ainda, responsável pelas
custas processuais. Sem honorários sucumbenciais. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Recife/PE, 11
de outubro de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCO2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais
da Capital - Seção AAv. Desembargador Guerra Barreto, s/n. Recife / PE. Tel.: (81) 3181-0000
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Turma, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 18/01/2012). Entendo, pois, que não recolhimento das custas processuais, não sanado
no prazo concedido, impede o prosseguimento do feito por ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo (art. 485, IV, do CPC). POSTO ISSO, declaro extintos os embargos à execução, nos termos dos art. 485, IV e art. 771, parágrafo único,
do CPC. Custas pela embargante. Condeno os embargantes ao pagamento dos honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor
da causa dos embargos, consoante parágrafo único, do art. 21, do CPC. Traslade-se cópia desta decisão para os autos da execução de título
extrajudicial n° 0087984-20.2013.8.17.0001. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas de estilo. P.R.I. Recife, 09 de
outubro de 2019. Roberta Viana JardimJuíza de Direito em exercício cumulativo
Segunda Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Capital - SEÇÃO B
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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PJE: 0059652-47.2019.8.17.2001
AÇÃO: GUARDA
REQUERENTE: LEILA MILET DE ANDRADE LIMA VIEIRA
CRIANÇAS/ADOLESCENTES:A.D.A.V.S
REQUERIDOS: ADRIANA DE ANDRADE LIMA VIEIRA SANTIAGO E FRANCISCO SANTIAGO JUNIOR
Ficam os requeridos, ADRIANA DE ANDRADE LIMA VIEIRA SANTIAGO E FRANCISCO SANTIAGO JUNIOR , devidamente CITADOS,
com prazo de 10 (DEZ) DIAS, para responder em 10 (DEZ) DIAS , sobre o conteúdo da decisão ID 49672396, nos autos acima mencionados,
cujo teor passo a transcrever : “... Citem-se os genitores por edital. ..” Recife, 30 de agosto de 2019. Valéria Bezerra Pereira Wanderley, Juíza de
Direito da 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital. Devendo os citandos, se assim quiserem, oferecer resposta escrita, indicando as provas a
serem produzidas e oferecendo, desde logo, o rol de testemunhas e documentos, conforme faculta o art. 158 do ECA, estando cientes de que não
havendo contestação, presumir-se-ão como verdadeiros os fatos articulados pela parte autora. Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital
do Estado de Pernambuco. Eu, Gilliana Gouveia Morais, mat. 1850857,aos 11 de outubro 2019, digitei e assino
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Processo nº 0185335-27.2012.8.17.0001 D E S P A C H OVerifico que até a presente data não foi lavrado o termo das renúncias anunciadas
na exordial.Assim sendo, intimem-se os herdeiros para assinarem o termo no prazo de 10(dez) dias.Após, v. conclusos.Publique-se e Intime-
se.Recife, 10/10/2019.LAIS MONTEIRO DE MORAES FRAGOSO COSTAJuíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
ATO ORDINATÓRIOIntimação das partes para manifestarem-se sobre diligênciaProcesso nº 0017061-03.2012.8.17.0001Ação de Inventário Em
cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de
09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo a parte inventarianteas para, no prazo de 10 (dez) dias, cumprir coma cota
da fazenda de fl. 193. Recife (PE), 11/10/2019.Maria de Fátima Reis de OliveiraChefe de Secretaria
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ATO ORDINATÓRIOIntimação das partes para manifestarem-se sobre diligênciaProcesso nº 0068077-25.2014.8.17.0001Ação de Inventário Em
cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ de
09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimo as partes para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestarem-se sobre a certidão
de fl. 167v. Recife (PE), 11/10/2019.Maria de Fátima Reis de OliveiraChefe de Secretaria
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Data: 11/10/2019
PELA PRESENTE, FICAM AS PARTES E SEUS RESPECTIVOS ADVOGADOS E PROCURADORES, INTIMADOS DOS DESPACHOS E
SENTENÇAS (PARTE FINAL) PROFERIDAS, POR ESTE JUÍZO, NOS PROCESSOS ABAIXO RELACIONADOS:
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Data: 11/10/2019
PELA PRESENTE, FICAM AS PARTES E SEUS RESPECTIVOS ADVOGADOS E PROCURADORES, INTIMADOS DOS DESPACHOS E
SENTENÇAS (PARTE FINAL) PROFERIDAS, POR ESTE JUÍZO, NOS PROCESSOS ABAIXO RELACIONADOS:
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DESPACHO: R. H. I - Tendo em vista o requerido às fls. 209/210, proceda-se ao BACENJUD. II - Em que pese a proposta de sobrepartilha
constante às fls. 209/210, intime-se o inventariante para, no prazo de 10 (dez) dias, observar o constante no art. 659 e seguintes do Código de
Processo Civil, apresentando: * Sobrepartilha amigável, atribuindo valor aos bens do espólio, subscrita por todos os interessados ou procuração
com poderes especiais. Recife, 09 de outubro de 2019. Saulo Fabianne de Melo Ferreira. Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados e publicados com a Numeração Processual única (NPU) conforme resolução nº 65 do CNJ, de 12.12.2008:
SENTENÇA : Julgo por sentença, nos termos do artigo 659, § 1º, do CPC, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos, a adjudicação
dos bens do espólio de MARIA JOSÉ RODRIGUES DE OLIVEIRA E SILVA (falecida em 19 de março de 2006) em favor de PAULA MARIA
RODRIGUES DE OLIVEIRA E SILVA, CPF nº. 081.798.614-65. Comprovados o recolhimento administrativo do imposto de transmissão 'causa
mortis' e a regularidade fiscal (fls. 107, 114; 108/110 e 112). Após a comprovação do recolhimento das demais custas e taxas judiciais, expeça-
se a competente Carta de adjudicação. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpridas as formalidades legais, arquive-se. Recife, 29 de agosto
de 2019. Romão Ulisses Sampaio. Juiz de Direito.
HOMOLOGAÇÃO DA PARTILHA : Vistos, etc... Julgo por sentença, nos termos do art. 654 do Código de Processo, para que produza seus
jurídicos e legais efeitos a partilha amigável de fls. 168/170, dos bens deixados por falecimento de Osvaldo Pacheco de Macedo, falecido em
12/08/2008. Comprovado o recolhimento do imposto de transmissão causa mortis (fls. 156/157), das custas e taxas judiciárias (fls.158/165), após
comprovada a regularidade fiscal do espólio expeça-se formal de partilha e os títulos necessários para conservação dos direitos. Publique-se,
registre-se, intime-se. Transitada em julgado, cumpra-se e arquive-se. Recife, 05 de setembro de 2019. Romão Ulisses Sampaio. Juiz de Direito.
SENTENÇA : Frederico Sérgio Vieira Cézae de Albuquerque e outros, todos devidamente qualificados nos autos, requerem desistência do
presente processo de inventário e partilha dos bens deixados por falecimento de Maria Auxiliadora Vieira Cézar. Acolho o requerimento das partes
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e declaro extinto o presente feito, sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Publique-se, registre-
se, intime-se, em seguida arquive-se. Recife, 11 de setembro de 2019. Romão Ulisses Sampaio. Juiz de Direito.
SENTENÇA DE CÁCULOS : Homologo por sentença para que produza seus jurídicos efeitos os cálculos de fls. 635/636. Transitada em julgado
promova o inventariante o lançamento administrativo de ICD. Recife, 11 de outubro de 2019. Romão Ulisses Sampaio. Juiz de Direito.
Eu, Juliana Soares de Brito de Araújo, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA prolatada nos autos do processo abaixo
relacionado:
SENTENÇA – (...) Pelo exposto com fundamento no art. 487, inciso I do novo Código de Processo Civil, julgo improcedente o pedido postulado
na inicial, extinguindo o processo com resolução do mérito. Condeno a autora no pagamento da carga sucumbencial, ou seja, custas processuais
e honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% sobre o valor emprestado a causa, ficando, contudo, seu pagamento sobrestado, enquanto
perdurar seu estado de pobreza ou, pelo prazo de cinco anos, quando então a obrigação estará prescrita (art. 12 da Lei nº 1.060/50). PUBLIQUE-
SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE (a autora deverá ser intimada pessoalmente, considerando a inexistência de advogado habilitado nos autos).
Recife (PE), 30 de setembro de 2019. Dra. Ana Emília Corrêa de Oliveira Melo JUÍZA DE DIREITO.
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Comarca - Recife
Juízo de Direito - Quinta Vara de Família e Registro Civil da Capital
Expediente nº 2019.0168.000880
Edital
A Doutora Wilka Pinto Vilela, Juíza de Direito da Quinta Vara de Família e Registro Civil da Capital, FAZ SABER a todos quanto o presente
edital virem ou notícia tiverem, que, perante este Juízo e respectiva Secretaria, se processou a Ação Substituição de Curatela, sob o nº
0065886-70.2015.8.17.0001, proposta por ANDRE TAVARES PESSOA , o qual foi nomeado, pela sentença proferida em 09 de setembro de
2019, curador de CRISTINA TAVARES PESSOA em substituição a ANTONIO TAVARES PESSOA. DADO E PASSADO na cidade de Recife,
em 20 de setembro do ano de dois mil e dezenove (20.09.2019). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Mônica
Mª C. O. Ribeiro, o digitei
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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8ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA CAPITALPROC. Nº 0069304-84.2013.8.17.0001 Frente os termos do acordão sob registro às fls.
176 a 183, remetam-se os autos do presente processo à competente 3ª Vara de Família e Registro Civil desta comarca. Proceda-se baixa do
processo ao competente órgão do Forum local para dar-se a necessária redistribuição do processo. P. I.Recife, 02 de outubro de 2019.ROSALVO
MAIA SOARESJuiz de Direito
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Autor: T. DE M. C.
Despacho:
8ª VARA DE FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA CAPITALPROC. Nº 0044061-70.2015.8.17.0001 Inobstante a manifestação à fl. 28, face o
requerimento na petição à fl. 25 ad cautelam intime-se a divorcianda para, no prazo de 15 (quinze) dias, cumprir a exigência ministerial pública
na manifestação à fl. 21, bem como informar o processo com o atual endereço do divorciando. Expeça-se carta precatória, instruído o expediente
com via da manifestação à fl. 21. P. I. Recife, 03 de outubro de 2019.ROSALVO MAIA SOARESJuiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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A Doutora GISELE VIEIRA DE RESENDE, Juíza de Direito em exercício cumulativo desta 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc... FAZ SABER, através do presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, ao denunciado: JONATAN ALVES BORGES
DA SILVA “NEGO DOIDO”, brasileiro, natural de Recife/PE, nascido aos 10/01/1993, RG 8.496.406 SDS/PE, CPF. 103.886.744-40, filho de
Jorge Borges da Silva e de Ana Paula Alves da Silva , que disse residir na RUA DR. PAES DE MELO, 148 – BRASÍLIA TEIMOSA – RECIFE
– PE , atualmente em local incerto e não sabido, incurso nas penas do art. 121, § 2º, incisos I, c/c art. 14, II , ambos dos CPB nos autos
do processo–crime nº 0000764-71.2019.8.17.0001 , em que figura como vítima Emerson da Silva Tavares, que fica o mesmo INTIMADO a
comparecer à audiência de Instrução e Julgamento Criminal, em continuação, no Terceiro Tribunal do Júri da Capital, no Fórum Thomaz
de Aquino Cyrillo Wanderley, sito na Av. Martins de Barros, nº 593, 1º andar, bairro de Santo Antônio, nesta cidade do Recife, no dia
30.10.2019, (trinta de julho de 2019) às 13:30 horas. Dado e passado nesta cidade do Recife, aos 11 de outubro de 2019. Eu, Fernando Pinto
Ferreira Júnior, Chefe de Secretaria, subscrevi.
O Excelentíssimo Senhor Pedro Odilon de Alencar Luz, Juiz de Direito titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, em virtude da Lei, etc. FAZ
SABER aos que o presente Edital virem ou dele tiverem notícia e a quem interessar possa que, em obediência ao disposto no artigo 426, §1º,
do Código de Processo Penal, com a nova redação dada pela Lei nº 11.689/2008, comunica nesta data que foram alistados como jurados para
servirem nas sessões ordinárias e extraordinárias deste Juízo durante o ano de dois mil e vinte (2020), os seguintes cidadãos com indicação das
respectivas profissões, bem como o disposto nos artigos 436 a 446, do mesmo Diploma Legal:
NOME PROFISSÃO
ABELARDO DIAS COELHO AGENTE DE INFORMATICA
ABNILSON VILAR DE SANTANA TECNICO EM AGROPECUARIA
ADALGISA VALÉRIA SIQUEIRA SIMOES ENFERMEIRA
ADEILTON JOSE DA SILVA TECNOLOGISTA
ADELINE PIMENTEL DOS SANTOS PROFESSOR
ADIEL MARCOS MARQUES DE SOUZA PROFESSOR
ADILSON SERGIO PEREIRA DA SILVA ENCADERNADOR
ADNAUER MENDES GOMES BONCINHA AGENTE ADMINISTRATIVO
ADRIANA CARVALHO DA PENHA SILVA PROFESSOR
ADRIANA DE AZEVEDO MONTEIRO JORNALISTA
ADRIANA GONÇALVES DE LIMA PROFESSOR
ADRIANA MARIA LEAL LIMA ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO
ADRIANO JOSE DE OLIVEIRA AUX OPERACIONAL SERV DIVERSOS
AGILSON NASCIMENTO DE SOUZA QUIMICO
AIRTON DE MORAIS MIRANDA ENGENHEIRO AGRONOMO
ALCIMAR BEZERRA DA SILVA AUX OPERACIONAL SERVICOS DIVERSOS
ALCINA ALBUQUERQUE RODRIGUES DA SILVA COPEIRO
ALDELY FERREIRA DO NASCIMENTO PEDAGOGA
ALDO RIOS SOARES ADMINISTRADOR
ALEXSANDRA BARBOSA DE SOUZA CYRENO ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO
ALFREDO JOSE DO NASCIMENTO MOTORISTA
ALICE GONÇALVES GALDINO DE MELO ADVOGADA
ALINE DIAS APOLINARIO TECNICO EM CONTABILIDADE
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Art. 436. O serviço do júri é obrigatório. O alistamento compreenderá os cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos de notória idoneidade. (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1 o Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor ou etnia, raça, credo, sexo, profissão,
classe social ou econômica, origem ou grau de instrução. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2 o A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com
a condição econômica do jurado. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 437. Estão isentos do serviço do júri: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
I – o Presidente da República e os Ministros de Estado; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
II – os Governadores e seus respectivos Secretários; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
III – os membros do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras Distrital e Municipais; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
IV – os Prefeitos Municipais; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
V – os Magistrados e membros do Ministério Público e da Defensoria Pública; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
VI – os servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
VII – as autoridades e os servidores da polícia e da segurança pública; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
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E, para que chegue ao conhecimento de todos mandou passar o presente edital que será publicado no Diário Oficial da Justiça e afixado no lugar
público de costume. Dado e passado nesta cidade do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, aos dez dias do mês de outubro do ano de dois
mil e dezenove (10.10.2019). Eu, _______ Fernando Pinto Ferreira Junior, Chefe de Secretaria, subscrevo.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 27/11/2019
Pauta de Despacho
Pela presente, ficam a(s) parte(s) e seu(s) respectivo(s) procurador(es) intimados da(s) decisão(ões) proferida(s) no(s) processo(s) abaixo
relacionado(s):
Processo nº 0039637-53.2013.8.17.0001
Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: O MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Acusado: WILSON SILVA DOS SANTOS
Acusado: JOSIMAR JOÃO DE OLIVEIRA
Advogada: OAB/PB – 17.881 – ÉRIKA PATRÍCIA SERAFIM FERREIRA BRUNS
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DESPACHO: “Remetam-se ao Juízo de Execução do Estado da Paraíba cópia da denúncia, do despacho de f. 592, e do mandado de prisão de
f. 593/595, solicitando informações acerca de outros feitos naquela Unidade de Federação bem como de autorização para o recambiamento do
apenado. Após, vistas pelo prazo de 5 dias à causídica habilitada (f.600)”. Recife, 07/10/2019. Abner Apolinário da Silva .Juiz de Direito ”
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. José Renato Bizerra, Juiz de Direito da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ
SABER, nos termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que fica intimado a partir da publicação deste edital o Advogado, Dr. IVO MEDEIROS DE FREIAS,
OAB/PE nº 625-A, para tomar ciência da oitiva da testemunha STEFANY BELONI, na 2ª. Vara Criminal do Cabo de Santo Agostinho ,
designada para o dia 30.10.2019, às 11:50 horas , C. Precatória nº. 0002468-79.2019.8.17.0370, através dos autos do processo Processo
nº 0007320-02.2013. 8.17.0001, onde figura como acusado A.M.F. Intimações necessárias. Recife, 11 de outubro de 2019 - José Renato Bizerra
- Juiz de Direito ”. Dado e passado nesta Comarca do Recife/PE, aos 11 (onze) dias do mês de outubro do ano de 2019. Eu, Marclécio Felix
Correia, Analista Judiciário, digitei e submeti a conferência da Chefe de Secretaria.
O Dr. José Renato Bizerra, Juiz de Direito da 1ª. Vara dos Crimes Contra a Criança e o Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ SABER,
nos temos do art. 370, § 1º, do CPP, que fica intimado o advogado do acusado, Dr. IVO MEDEIROS DE FREIAS, OAB/PE nº 625-A, nos autos do
processo 0007320-02.2013.8.17.0001, onde figura como acusado A.M.F. da designação da audiência de instrução e julgamento para o dia 12 de
novembro de 2019, às 16h, nesta Vara Criminal, localizada à Rua João Fernandes Vieira, nº 405, 1º andar, Bairro Boa Vista, Recife-PE. Dado
de passado nesta Comarca do Recife-PE, aos onze dias do mês de outubro do ano dois mil e dezenove. Eu, Marclécio Felix Correia, Analista
Judiciário, o digitei e submeti à conferência da Chefe de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Proc. 0043856-41.2015.8.17.0001 - GLEICE EMILIA FARIAS DE ARAUJODESPACHOVistos etc.1. "Nessa linha, o processo civil brasileiro é
dirigido pelo juiz (art. 139), que deve fazê-lo de forma paritária ao longo de todo procedimento, primando pelo diálogo com as partes, assumindo
uma posição assimétrica apenas quando decide as questões da causa. O juiz do novo processo civil brasileiro é um juiz paritário no diálogo e
assimétrico na decisão da causa. É um juiz que vela pelo contraditório e dele também participa. Por essa razão, é o juiz e os seus auxiliares que
impulsionam o procedimento (art. 2º) e é o juiz que controla a legitimidade para a participação no processo pelas partes e pelos terceiros que
eventualmente nele demonstrem interesse"1.2. Intimem-se a parte autora e o INSS, para, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifestarem acerca
do arquivamento dos autos.3. Após, dê-se vista ao Ministério Público, pelo prazo de 20 (vinte) dias.4. Em seguida, voltem-me os autos conclusos.
Recife, 10 de outubro de 2019.Carlos Antonio Alves da SilvaJuiz de Direito1 MARINONI, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero.
Novo curso de processo civil: tutela dos direitos mediante procedimento comum, volume 2. Ed. rev., atual. e ampl. - São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2017, página 80.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des.
Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900Fone: (81)
3412.5094 - 3412.50952dmor
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inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito.27. "Os participantes do processo tem o dever de não produzir provas ou de praticar
atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa de seus direitos. Simetricamente, tem o juiz o dever de velar pela rápida solução do litígio
(art. 139, II, CPC), indeferindo diligências inúteis ou meramente protelatórias (art. 369, parágrafo único, CPC)"17.28. Ante o exposto, considerando
que, intimadas a se pronunciar acerca da necessidade de produção de provas em audiência nestes autos, a parte autora afirmou que não há mais
provas a serem produzidas (fls. 50) e parte ré não se manifestou (fls. 51v), dispenso a realização da audiência de instrução e julgamento.29. Após
a preclusão desta decisão, voltem-me os autos conclusos.30. P.I. Recife, 08 de outubro de 2019.Carlos Antonio Alves da SilvaJuiz de Direito 1
MARINONI, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo código de processo civil comentado. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2015, página 92.2 MARINONI, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo código de processo civil comentado. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015, página 98/99.3 MARINONI, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo curso de
processo civil: tutela dos direitos mediante procedimento comum, volume 2. Ed. rev., atual. e ampl. - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2017, página ??.4 MARINONI, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo código de processo civil comentado. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2015, página 100.5 MARINONI, Luiz Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo código de processo
civil comentado. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015, página 101.6 Apud. SCHUSTER, Diego Henrique. Previdência Social: em busca
da Justiça Social. São Paulo. LTr, 2015.7 CAMPOS, Marcelo Barroso Lima Brito de. Previdência Social: em busca da Justiça Social. São Paulo.
LTr, 2015. 8 Idem9 CABRAL, Marcelo Marques. Responsabilidade civil por acidente de consumo: a proteção do consumidor e o direito à reparação
por danos. Curitiba: Juruá, 2016, página 100.10 MONTESQUIEU, Charles-Louis de Secondat. O espírito das leis. São Paulo, 1987. P. 176. Apud.
CABRAL, Marcelo Marques. Responsabilidade civil por acidente de consumo: a proteção do consumidor e o direito à reparação por danos.
Curitiba: Juruá, 2016, página 100. 11 MULLER, Friedrich. Métodos de trabalho de direito constitucional. 2. Ed. Tradução de Peter Naumamm.
São Paulo: Max Limonad, 2000. P. 57-58 - 62. Apud. CABRAL, Marcelo Marques. Responsabilidade civil por acidente de consumo: a proteção
do consumidor e o direito à reparação por danos. Curitiba: Juruá, 2016, página 102.12 GRAU, Eros Roberto. Ensaios sobre a interpretação/
aplicação do direito. 2. Ed. São Paulo: Malheiros, 2003. P. 25. Apud. CABRAL, Marcelo Marques. Responsabilidade civil por acidente de consumo:
a proteção do consumidor e o direito à reparação por danos. Curitiba: Juruá, 2016, página 102.13 VAZ, Paulo Afonso Brum. Previdência Social:
em busca da Justiça Social. São Paulo. LTr, 2015. 14 PERLINGIERI, Pietro. Perfis do direito civil. Introdução ao direito civil constitucional.
Tradução de Maria Cistina de Cicco. Rio de Janeiro. São Paulo: Renovar, 2002, p. 72. Apud. CABRAL, Marcelo Marques. Responsabilidade civil
por acidente de consumo: a proteção do consumidor e o direito à reparação por danos. Curitiba: Juruá, 2016, página 251.15 MARINONI, Luiz
Guilherme. Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo código de processo civil comentado. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015,
página 107.16 SCHUSTER, Diego Henrique. Previdência Social: em busca da Justiça Social. São Paulo. LTr, 2015.17 MARINONI, Luiz Guilherme.
Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. Novo código de processo civil comentado. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015, página
163.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER JUDICIÁRIO DO
ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n° 200 -
Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP: 50080-900 Fone: (81) 3412.5094 - 3412.50952dmor
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prolação da sentença de fls. 198.3. Por outro lado, defiro o pedido de retenção de 20% (vinte por cento) do que vier a fazer jus a parte autora,
em favor de EDILENA ACCIOLI FREJ, OAB/PE nº 10.352, a título de honorários advocatícios contratuais, conforme estipulado no contrato de
fls. 172/174.4. Em atenção à certidão retro, esclareço que os valores devidos à parte autora, à causídica e ao perito estão discriminados à fl.
210. Registro, ainda, que, embora o requisitório tenha sido enviado a este setor em 12/07/2013, o pagamento só foi realizado pelo INSS em
03/09/2013, conforme é possível verificar às fls. 209, não tendo sido encontrado alvará às fls. seguintes dos autos. 5. Desta forma, cumpra a
secretaria o despacho de fls. 229.6. Após, voltem-me conclusos.7. Intimações necessárias.. Recife, 10 de outubro de 2019.Carlos Antônio Alves
da SilvaJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE ACIDENTES DO TRABALHO
DA CAPITALAv. Des. Guerra Barreto, n° 200 - Fórum do Recife - 1° andar - Ala Norte - Ilha do Leite - Joana Bezerra - Recife (PE) - CEP:
50080-900 Fone: (81) 3412.5094 - 3412.50952dmor
Primeira Vara de Acidentes de Trabalho da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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INTIMADA, através de seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, comparecer a secretaria desta Vara a fim de recolher alvará. Recife,
11 de outubro de 2019.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 26/11/2019
753
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Data: 27/11/2019
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756
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atentatório à dignidade da Justiça, e será sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa, revertida em favor da União ou do Estado, nos termos do art. 334, §8º do CPC/15. 3. Intime-se as partes e o representante do Ministério
Público. (...). Jucieldo Monteiro, Chefe de Secretaria.
Data: 28/11/2019
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atentatório à dignidade da Justiça, e será sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa, revertida em favor da União ou do Estado, nos termos do art. 334, §8º do CPC/15. 3. Intime-se as partes e o representante do Ministério
Público. (...). Jucieldo Monteiro, Chefe de Secretaria.
Data: 29/11/2019
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atentatório à dignidade da Justiça, e será sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa, revertida em favor da União ou do Estado, nos termos do art. 334, §8º do CPC/15. 3. Intime-se as partes e o representante do Ministério
Público. (...). Jucieldo Monteiro, Chefe de Secretaria.
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atentatório à dignidade da Justiça, e será sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa, revertida em favor da União ou do Estado, nos termos do art. 334, §8º do CPC/15. 3. Intime-se as partes e o representante do Ministério
Público. (...). Jucieldo Monteiro, Chefe de Secretaria.
Data: 02/12/2019
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Data: 03/12/2019
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Réu: INSS
Ato Ordinatório: “(...) 1. Fica designo o dia 03 de DEZEMBRO de 2019, pelas 15:00 horas , para ter Audiência de Conciliação, no Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSCS, localizado no 5º andar, ala note, do Fórum Des. Rodolfo Aureliano ( FÓRUM DO
RECIFE ), nesta Comarca do Recife. 2. Destaque-se que o não comparecimento injustificado à audiência de conciliação é considerado ato
atentatório à dignidade da Justiça, e será sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa, revertida em favor da União ou do Estado, nos termos do art. 334, §8º do CPC/15. 3. Intime-se as partes e o representante do Ministério
Público. (...). Jucieldo Monteiro, Chefe de Secretaria.
Data: 04/12/2019
764
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causa, revertida em favor da União ou do Estado, nos termos do art. 334, §8º do CPC/15. 3. Intime-se as partes e o representante do Ministério
Público. (...). Jucieldo Monteiro, Chefe de Secretaria.
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766
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
767
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INTERIOR
Abreu e Lima - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima
Data: 11/10/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA - COM FORÇA DE MANDADO (...) Diante do exposto, com fulcro no artigo 487, I, do CPC, julgo procedente o pedido, autorizando
a expedição de alvará em favor da requerente MARIA CRISTINA DA SILVA OLIVEIRA, para levantamento dos valores retidos junto ao INSS,
não recebidos em vida pela falecida MARIA FRANCISCA DA SILVA. Custas pela autora, nos termos do § 3º, do artigo 98 do CPC. Incabível
a condenação em honorários advocatícios, dada a inexistência de pretensão resistida. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos,
observadas as formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Abreu e Lima/PE, 08 de outubro de 2019. Lucas de Carvalho Viegas
Juiz de Direito
SENTENÇA - COM FORÇA DE MANDADO (...) Diante do exposto, julgo PROCEDENTE o pedido para, nos termos do artigo 487, I, do CPC,
extinguir o processo com resolução de mérito, e declarar, com amparo no artigo 1.241 do Código Civil, a propriedade de RENATO DA SILVA LIMA
e ANIZIA SOARES DA SILVA LIMA sobre o imóvel situado na Rua São Caetano, nº 85, Planalto, nesta cidade de Abreu e Lima/PE, dentro das
confrontações indicadas na planta anexa à petição inicial. Custas processuais pelos autores, sob condição suspensiva de exigibilidade, em face
da gratuidade da justiça, uma vez que a declaração de hipossuficiência econômica não foi infirmada pelos elementos constantes dos autos. Deixo
de fixar honorários advocatícios, eis que a pretensão não encontrou qualquer resistência. Cópia da presente sentença, autenticada por servidor
em exercício nesta unidade jurisdicional, servirá como mandado de inscrição/registro no Cartório de Registro de Imóveis. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se. Abreu e Lima/PE, 08 de outubro de 2019. Lucas de Carvalho Viegas Juiz de Direito
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SENTENÇA - COM FORÇA DE MANDADO (...) Em face do exposto, com fulcro no art. 487, I, do Código de Processo Civil, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido, e por consequência, EXTINGO O FEITO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. Pelo princípio da causalidade, condeno
os autores nas custas e honorários advocatícios, no importe de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, ficando sobrestada a exigibilidade
de tais verbas, em face da justiça gratuita, uma vez que a declaração de hipossuficiência não foi infirmada pelos documentos constantes dos
autos, bem como porque o demandante foi assistido pela Defensoria Pública do Estado. Havendo interposição de apelação, intime-se a parte
contrária para contrarrazões e, em seguida, remetam-se os autos ao eg. TJ-PE, independentemente de juízo de admissibilidade, nos moldes do
artigo 1.010, § 3º, do CPC. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Abreu e Lima/PE, 08 de outubro de 2019. Lucas de Carvalho Viegas Juiz de Direito
SENTENÇA - COM FORÇA DE MANDADO (...) Em face do exposto, com fulcro no artigo 485, inciso III, do CPC, extingo o processo sem
resolução de mérito, em face do abandono da causa pelo autor. Condeno o autor nas custas e honorários advocatícios, no importe de 10% (dez
por cento) sobre o valor da causa, ficando sobrestada a exigibilidade de tais verbas, em face da justiça gratuita, uma vez que a declaração de
hipossuficiência não foi infirmada pelos documentos constantes dos autos, bem como porque o demandante foi assistido pela Defensoria Pública
do Estado. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Abreu e Lima/PE, 08 de outubro de 2019.Lucas de Carvalho Viegas Juiz de Direito
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SENTENÇA - COM FORÇA DE MANDADO (...) Diante do exposto, indefiro a petição inicial e extingo o processo sem resolução de mérito, com
fundamento no artigo 485, I, do Código de Processo Civil. Condeno o autor nas custas e honorários advocatícios, estes no importe de 10% (dez
por cento) sobre o valor da causa. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Decorrido o prazo recursal sem a interposição de apelação, arquivem-se
os autos. Abreu e Lima/PE, 08 de outubro de 2019.Lucas de Carvalho Viegas Juiz de Direito
SENTENÇA - COM FORÇA DE MANDADO (...) Em face do exposto, com fulcro no artigo 485, inciso IV, do CPC, extingo o processo sem
resolução de mérito. Custas processuais pelo autor, nos termos do § 3º, do artigo 98 do CPC. Sem condenação em honorários, em face da
ausência de sucumbência. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Abreu e Lima/PE, 08
de outubro de 2019.Lucas de Carvalho Viegas Juiz de Direito
SENTENÇA - COM FORÇA DE MANDADO (...) Em face do exposto, com fulcro no artigo 485, inciso IV, do CPC, extingo o processo sem
resolução de mérito. Custas processuais pelo autor, nos termos do § 3º, do artigo 98 do CPC. Sem condenação em honorários, em face da
ausência de sucumbência. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Abreu e Lima/PE, 08
de outubro de 2019.Lucas de Carvalho Viegas Juiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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- pelos sucessores do falecido, em relação à parte.Art. 689. Proceder-se-á à habilitação nos autos do processo principal, na instância em que
estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo. Em face do exposto, defiro o pedido de habilitação de LINDINALVA FRANCISCA DOS
ANJOS SILVA, homologando sua sucessão processual. Considerando que os valores transmitidos à sucessora da autora falecida constituem
herança para os fins legais, deve a sucessora comprovar nos autos o recolhido do ITCMD, ou a isenção/não-incidência do aludido imposto.
Certificada a preclusão desta decisão, e verificada uma das hipóteses de regularização fiscal, expeça-se o competente alvará de levantamento
em favor da inventariante do espólio da de cujus. Publique-se. Intimem-se. Após, arquivem-se. Abreu e Lima/PE, 08 de outubro de 2019.Lucas
de Carvalho Viegas Juiz de Direito
Processo Nº: 0001610-39.2006.8.17.0100
Natureza da Ação: Arrolamento Comum
Autor: Maria da Paz Tavares da Silva
Autor: Maria da Penha Tavares Barbosa
Autor: Celia Maria Tavares
Autor: João Batista Tavares
Defensor Público: PE005257 - Maria do Socorro de Oliveira Banja
Despacho:
DECISÃO - COM FORÇA DE MANDADO Vistos e examinados os autos. Examinando os autos, observo que não se trata de caso de sobrepartilha,
eis que ausentes as hipóteses previstas no artigo 669 do CPC (bens sonegados; bens da herança descobertos após a partilha; bens litigiosos,
assim como os de liquidação difícil ou morosa; e bens situados em lugar remoto da sede do juízo onde se processa o inventário), mas de correção
de plano de partilha por erro material. Com efeito, dispõe o artigo 494 do CPC que, exarada a sentença, ao juiz é defeso inovar no feito, regra
a que se impõem duas exceções, dentre elas a correção de erro material: Art. 494. Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la:I - para
corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo;II - por meio de embargos de declaração. É pacífico o
entendimento jurisprudencial de que o erro material não transita em julgado, podendo ser corrigido a qualquer tempo, inclusive de ofício, tendo
em vista que a sua correção não implica em alteração do conteúdo do provimento jurisdicional (STJ - AgRg no REsp 1213286/SC - Quinta Turma
- Publicado no DJe 29/06/2015 - Julgamento em 23/06/2015 - Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca). Em face do exposto, com fulcro no art.
494, inciso I, do CPC, determino a retificação da r. sentença de fl. 91 dos autos, para que fique homologado o plano de partilha nos termos
requeridos, quais sejam: a) a casa edificada sob o nº 157 no imóvel consistente em lote de terro próprio de nº 03, da Quadra X, componente
do Loteamento "Urbano Timbó", nesta cidade de Abreu e Lima, registrado com número de matrícula 950 no CRI desta Comarca, atualmente
situado na Rua Mascarenhas de Moraes, no bairro Timbó, ficará para a herdeira MARIA DA PAZ TAVARES DA SILVA; b) a casa edificada sob
o nº 155 no imóvel consistente em lote de terro próprio de nº 03, da Quadra X, componente do Loteamento "Urbano Timbó", nesta cidade de
Abreu e Lima, registrado com número de matrícula 950 no CRI desta Comarca, atualmente situado na Rua Mascarenhas de Moraes, no bairro
Timbó, ficará para a herdeira CELIA MARIA TAVARES; e c) o imóvel consistente em lote de terro próprio de nº 04, da Quadra X, componente
do Loteamento "Urbano Timbó", nesta cidade de Abreu e Lima, registrado com número de matrícula 18283 no CRI da Comarca de Paulista,
atualmente situado na Rua Mascarenhas de Moraes, no bairro Timbó, ficará para os herdeiros MARIA DA PENHA TAVARES BARBOSA e JOÃO
BATISTA TAVARES, mantendo-se inalterados os demais termos do decisum. Frise-se que a partir da vigência do novo Código de Processo Civil,
deixou de ser condição para a homologação da partilha ou da adjudicação no arrolamento sumário, a prova de quitação dos tributos relativos aos
bens do espólio e às suas rendas, que era expressamente mencionada no artigo 1.031, caput, do CPC/1973. Por outro lado, tanto na legislação
anterior como na em vigor, no arrolamento sumário não cabe instauração de expediente para apuração do ITCMD. Tanto que na parte final do § 2º,
do artigo 659 do CPC, está disposto que o Fisco será intimado após o trânsito em julgado da sentença que homologar a partilha ou a adjudicação,
para o lançamento administrativo do imposto de transmissão e de outros tributos porventura incidentes, conforme dispuser a legislação tributária,
nos termos do § 2º do art. 662. Ainda, nos termos do artigo 662 do CPC, no arrolamento sumário, não serão conhecidas ou apreciadas questões
relativas ao lançamento, ao pagamento ou à quitação de taxas judiciárias e de tributos incidentes sobre a transmissão da propriedade dos bens do
espólio. No § 1º do supracitado artigo, está a regra de que o imposto de transmissão será objeto de lançamento administrativo, conforme dispuser
a legislação tributária, não ficando as autoridades fazendárias adstritas aos valores dos bens do espólio atribuídos pelos herdeiros. Deste modo,
não cabe nestes autos a realização de diligências para a apuração do imposto de transmissão (ITCMD). Desse modo, indefiro a petição de fl. 148.
Intimem-se. Expeça-se novo formal de partilha, bem como intime-se a Fazenda Pública para os fins do § 2º, do artigo 659 do CPC. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Oportunamente, arquivem-se os autos. Abreu e Lima/PE, 08 de outubro de 2019.Lucas de Carvalho Viegas Juiz de Direito.
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designada (art. 334, §§ 4º e 5º, CPC), caso em que o processo seguirá seu curso regular. Cópia do presente despacho, autenticada por servidor
em exercício nesta unidade judiciária, servirá como mandado. Abreu e Lima/PE, 08 de outubro de 2019.Lucas de Carvalho Viegas. Juiz de Direito
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sistema judwin e no frontispício dos autos. 2- Defiro a conversão do pedido de busca e apreensão em ação executiva, nos termos do artigo 4º do
Decreto-Lei nº 911/69: proceda-se às retificações necessárias. 3- Intime-se o Exequente para que junte, no prazo de 15 (quinze) dias, planilha
atualizada do débito, informe o endereço atualizado do executado, bem como recolha as custas processuais complementares, sob pena de
extinção do feito. 4- Sanada a omissão, cite-se o Executado, no endereço atualizado informado pelo Exequente, para, no prazo de 3 (três) dias, a
contar da citação, pagar a integralidade da dívida, bem como as custas e despesas processuais adiantadas pelo exequente, além dos honorários
advocatícios, fixados no patamar de 10% (dez por cento). O executado deverá ter ciência de que, nos termos do artigo 827, § 1º, do Código
de Processo Civil, em caso de pagamento integral no tríduo legal, os honorários advocatícios poderão ser reduzidos pela metade. Registre-se,
também, que o executado poderá se opor à execução por meio de embargos, a serem oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma
do artigo 231 do CPC. Alternativamente, e no mesmo prazo, mediante o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, acrescido de
custas e de honorários de advogado, poderá ser requerido o parcelamento do saldo remanescente em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas
de correção monetária e de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês. Fica o executado advertido de que a rejeição dos embargos, ou, ainda,
o inadimplemento das parcelas, poderá acarretar a elevação dos honorários advocatícios, multa em favor da parte, além de outras penalidades
previstas em lei. Abreu e Lima/PE, 08 de outubro de 2019.Lucas de Carvalho Viegas. Juiz de Direito
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partes, no entanto, podem constituir representantes por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir (CPC, art. 334,
§ 10). Acaso manifestado pelo autor, na petição inicial, e pelo réu, até 10 (dez) dias antes da data marcada para a audiência, desinteresse na
composição consensual, fica de logo cancelada a audiência ora designada (art. 334, §§ 4º e 5º, CPC), caso em que o processo seguirá seu curso
regular. Cópia do presente despacho, autenticada por servidor em exercício nesta unidade judiciária, servirá como mandado. Abreu e Lima/PE,
08 de outubro de 2019.Lucas de Carvalho Viegas. Juiz de Direito.
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manifestação contrária, voltem conclusos. Publique-se. Intime-se. Abreu e Lima/PE, 08 de outubro de 2019.Lucas de Carvalho Viegas. Juiz de
Direito
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que se não ofertar contestação será considerada revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (CPC,
art. 344).Ficam as partes cientes e advertidas de que deverão comparecer acompanhadas de advogado constituído ou Defensor Público, bem
como de que a ausência injustificada caracteriza ato atentatório à dignidade da Justiça, a ser sancionado com multa de até 2% (dois por cento)
da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa (CPC, art. 334, § 8º).As partes, no entanto, podem constituir representantes por meio
de procuração específica, com poderes para negociar e transigir (CPC, art. 334, § 10). Acaso manifestado pelo autor, na petição inicial, e pelo
réu, até 10 (dez) dias antes da data marcada para a audiência, desinteresse na composição consensual, fica de logo cancelada a audiência ora
designada (art. 334, §§ 4º e 5º, CPC), caso em que o processo seguirá seu curso regular. Cópia do presente despacho, autenticada por servidor
em exercício nesta unidade judiciária, servirá como mandado. Abreu e Lima/PE, 08 de outubro de 2019.Lucas de Carvalho Viegas. Juiz de Direito.
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Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das audiências designadas nos processos abaixo
relacionados:
Processo Nº : 0000543-53.2017.8.17.0100
Natureza da Ação : Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusada: Elianeide Gomes de Souza
Acusado: Carlos Raimundo de Oliveira Pantoja
Advogado: PE 48.033 Isabella Wanderley Alves Pequeno de Oliveira
Advogado: PB 22.961-B Tâmara Alice Alves Pequeno de Oliveira
Finalidade: Intimar as partes e procuradores para comparecerem à audiência de instrução designada para 05/11/2019, pelas 09:00 horas
, a ser realizada na sala de audiências deste juízo de direito.
Processo Nº : 0001822-16.2013.8.17.0100
Natureza da Ação : Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusada: Raphael Nieto de França Rodrigues
Advogado: PE 33.959 Vital Camilo da Silva
Finalidade: Intimar as partes e procuradores para comparecerem à audiência de instrução designada para 05/11/2019, pelas 10:30 horas
, a ser realizada na sala de audiências deste juízo de direito.
Processo Nº : 002265-93.2015.8.17.0100
Natureza da Ação : Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusada: Feliciano Henrique Saraiva de Morais
Advogado: PE 38.858 Gylvania Sancleia de Santana
Acusado: Marcelo Henrique de Jesus
Advogado: PE 27.653 Aldo Ribeiro da Silva
Finalidade: Intimar as partes e procuradores para comparecerem à audiência de instrução designada para 05/11/2019, pelas 11:00 horas
, a ser realizada na sala de audiências deste juízo de direito.
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Processo Nº : 0002005-65.2005.8.17.0100
Natureza da Ação : Penal
Acusado: Edilson Soares da Silva
Advogado: PE0013655 – Antonio Fernando G. Coelho
Advogado: PE0021.744 – José Alcebiades B. Modesto Silva
Acusado: Leandro de Souza Leite
Advogado: PE0013655 – Antonio Fernando G. Coelho
Advogado: PE0021.744 – José Alcebiades B. Modesto Silva
Audiência de instrução e julgamento às 11:00 do dia 12/11/2019.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Por outro lado, Decorrido o prazo para eventual recurso, à conclusão. Cumpra-se. Afogados da Ingazeira, 13 de setembro de 2019.Hildeberto
Júnior da Rocha SilvestreJuiz de Direito
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Partes:
Acusado – JUSCIVALDO JOSÉ DO NASCIMENTO
Advogado: PE00825B – JESUALDO SIQUEIRA BRITO
Vítimas – VALDEMAR RODRIGUES DO NASCIMENTO E IDELFONSO NUNES DO NASCIMENTO
O Doutor Rodrigo Almeida Leal, Juiz de Direito Substituto da Comarca de Afrânio, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA aos que virem, dele conhecimento e notícia tiverem, e a quem interessar
possa, especialmente a VÍTIMA: VALDEMAR RODRIGUES DO NASCIMENTO , conhecido por “NEGUINHO”, brasileiro, solteiro, agricultor,
filho de Valdemar Nascimento e de Maria Rodrigues de Souza, natural de Dormentes/PE, portador do RG nº. 8.151.288/SDS-PE, que residia na
Vila Maravilha, s/n – Zona Rural, no município de Dormentes/PE, que pela Secretaria Judiciária deste Juízo, tramitam os Autos da Ação Penal
de Competência do Júri nº 0000098-14.2013.8.17.0120 , proposta pelo representante do Ministério Público. E, como se encontra a referida
vítima em lugar incerto e não sabido, razão pela qual fica a mesma INTIMADA PELO PRAZO DE QUINZE (15) DIAS , nos termos do art. 201,
§2º, art. 361 e art. 370, parágrafo único, todos do Código de Processo Penal, do teor da Sentença de Pronúncia proferida nos Autos da Ação
supra mencionada, para, querendo, no prazo mencionado, oferecer recurso e suas razões no prazo de Lei; cujo teor final é o seguinte, resumido:
“DISPOSITIVO . Diante do exposto, PRONUNCIO Juscivaldo José do Nascimento , de alcunha “Finho”, qualificado nos autos, como incurso
nas sanções do art. 121, caput, c/c art. 14, II, Código Penal, por duas vezes, em concurso material (art. 69 do CP). O acusado poderá recorrer em
liberdade, condição na qual se encontra em relação a este processo, sem notícia de envolvimento noutras ocorrências. P.R.I.C. Comunique-se
as vítimas. Afrânio/PE, 14 de fevereiro de 2017. Elisama de Sousa Alves, Juíza Substituta”. CUMPRA-SE. DADO E PASSADO nesta cidade
de Afrânio, aos onze (11) dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezenove (2019). Eu, Mayza Barboza da Silva, Chefe de Secretaria, e
submeti à apreciação do MM. Juiz desta Comarca.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Processo nº Trata-se de ação penal na qual se processa a possível prática do crime de homicídio. Com vista dos autos, o Ministério
Público os devolveu manifestando-se requerendo o cumprimento de várias diligências, desde a cobrança de cartas precatórias expedias e que
ainda não retornaram, até a citação por edital de acusados, o que pode constatar uma a uma na fl. 352 dos autos. Considero que a manifestação
do Ministério Público é pertinente e necessária, especialmente porque a instrução do processo, para alguns dos acusados, já está transcorrendo.
Dessa forma, defiro o que requereu o Ministério Público à fl. 352 dos autos, determinando o seguinte à secretaria: Requisite-se a carta precatória
expedida para oitiva de Maria José devidamente cumprida; Expeça-se nova carta precatória com a finalidade de ouvir a testemunha José Gildo
no novo endereço indicado pelo MP; Expeça-se carta precatória para oitiva de Ronaldo Torres e Givanete Carlos nos novos endereços indicados;
Quanto à testemunha Eduardo Anselmo, o Ministério Público não indicou novo endereço e no logradouro alagoano ela não foi encontrada.
Expeça-se, portanto, precatória para o segundo endereço da vítima; Cite-se Luiz Pereira Freitas por edital; Expeça-se carta precatória para que
todos os acusados sejam interrogados; Solicite-se os antecedentes criminais registrados em Alagoas e em Pernambuco de todos os acusados,
inclusive os antecedentes da justiça militar; Requisite-se os procedimentos administrativos e as fichas funcionais mencionados no item 7 da
manifestação ministerial; Fixe-se o prazo de 60 (sessenta) dias para o cumprimento das precatórias, devendo a secretaria monitorar tal prazo e,
caso não sejam devolvidas, requisitá-las imediatamente; Intime-se o MP e a defesa das expedições das cartas ; Cumpridas as diligências,
independentemente do sucesso, dê-se nova vista ao Ministério Público, independentemente de nova conclusão Cumpra-se. Água Preta, 11 de
Outubro de 2019 . RODRIGO RAMOS MELGAÇO, Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Doutor Rodrigo Ramos Melgaço, Juiz de Direito da Primeira Vara da Comarca de Água Preta, INTIMA o advogado do acusado Clebson José da
Silva, Dr. Marcos Antônio Gonçalves de Lima Filho – OAB/PE 31210, que foram devolvidos do Tribunal de Justiça de Pernambuco os autos de
NPU 0000037-54.2017.8.17.0140 e assim fica o mesmo INTIMADO para manifestar-se acerca das implicações do art. 422 do CPP no presente
feito, no prazo da lei. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria Mirelle da Silva, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria. Água Preta (PE), 09/10/2019
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA A parte exequente, através de procurador regularmente constituído, ajuizou a presente Ação de Execução, todos já qualificados
na peça exordial. O exequente peticiona requerendo a extinção do feito em face da satisfação do crédito. É o breve relatório. DECIDO. Tal
contexto processual enseja a extinção desta ação, sendo despicienda a manifestação da parte contrária, tendo em vista que o exequente
manifestou a satisfação do crédito ante o pagamento efetuado pelo executado. Por óbvio, a extinção do feito é medida que se impõe. Em
hipóteses da espécie, assim já se pronunciou o Superior Tribunal de Justiça (STJ):AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
AÇÃO RESCISÓRIA. OFENSA AO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO PELO PAGAMENTO. CONTEÚDO
MATERIAL. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULA N. 83/STJ. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REVISÃO DE PROVAS. SÚMULA N. 7/STJ. 1.
Considera-se improcedente a arguição de ofensa ao art. 535, II, do CPC quando o Tribunal a quo se pronuncia, de forma motivada e suficiente,
sobre os pontos relevantes e necessários ao deslinde da controvérsia. 2. A decisão que extingue a execução pelo pagamento reveste-se de
conteúdo material, podendo ser desconstituída por ação rescisória. Incidência da Súmula n. 83/STJ. 3. Incide a Súmula n. 7 do STJ na hipótese
em que o acolhimento da tese defendida no recurso especial reclamar a análise dos elementos probatórios produzidos ao longo da demanda.
4. Agravo regimental desprovido.(STJ - AgRg no REsp: 1413984 RS 2011/0137732-8, Relator: Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Data
de Julgamento: 16/04/2015, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/04/2015). Ante o exposto, verifico que houve a extinção do
débito objeto destes autos e, por conseguinte, decreto a extinção do processo com apreciação do mérito, com fulcro no art. 924, II, do Código de
Processo Civil. Prestigiando o princípio da causalidade, condeno o executado, no presente feito, ao pagamento das custas processuais e em 10%
sobre o valor da execução, a título de honorários sucumbenciais. Defiro os demais petitórios de fl. 63. P.R.I. CUMPRA-SE. Com o advento da coisa
julgada, ao arquivo. Águas Belas, 11 de outubro de 2019.Lucas Tavares CoutinhoJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOJUÍZO
DE DIREITO DA COMARCA DE ÁGUAS BELASPROCESSO Nº. 0000995-54.2010.8.17.01501
Vara Única da Comarca de Águas Belas
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Criança/Adolescente: L. V. DE M. M.
Advogado: PE011401 - Luis Afonso de Oliveira Jardim
Réu: A. J. de M. f.
Advogado: PE026601 - Ieda Dias da Rocha Coelho
Advogado: PE035948 - Antonio Vaz da Costa Coelho
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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a citação do requerido, o exequente requer a extinção da execução em razão da liquidação do débito. Vieram-me, dessa maneira, os autos
conclusos. Breve relatório. DECIDO A extinção de uma execução, seja ela com ou sem julgamento de mérito, faz-se por meio de sentença,
consoante determina o artigo 925, do novo Código de Processo Civil. Neste sentido, o artigo 924, do Código de Processo Civil reza o seguinte:Art.
924 - Extingue-se a execução quando:(...) II - a obrigação for satisfeita A extinção da dívida, por meio da satisfação da obrigação imposta é
uma forma de extinção do próprio processo, vez que, desaparecendo a dívida, desaparece o motivo originário do processo. Nesse diapasão, a
execução será extinta logo que se mostre satisfeita a obrigação exequenda, o que verifico que ocorreu no caso concreto, com a qual manifestou
a autora expressa concordância. Assim sendo, e por tudo mais que nos autos consta, EXTINGO O PRESENTE FEITO COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, nos termos do artigo 924, inciso II, c/c artigo 925, do Código de Processo Civil. Proceda-se com a liberação dos valores constante em
depósito judicial, em favor do exequente e nos moldes requeridos. (DAE). Cumprida as formalidades de praxe, ao arquivo. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Águas Belas/PE, 23 de setembro de 2019.LUCAS TAVARES COUTINHO Juiz de Direito 2
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 0000052-31.2015.8.17.0160SENTENÇA Trata-se de AÇÃO DE INTERDIÇÃO ajuizada por MARIA DAS DORES GALINDOD DE
MORAES, em face de sua irmã, PRIMITIVA AUTA GALINDOD DE ALBUQUERQUE, sob a alegação de que a interditanda é portadora de
Alzheimer, encontrando-se incapacitada para os atos da vida civil. Juntou documentos. Audiência de instrução realizada à fl. 23, 34 e 109.
Contestação apresentada às fls. 41/46. Decisão de fl. 53, através da qual foi nomeada curadora provisória a Sra. Aria das Graças Galindo.
Documento de fl. 121, informando o óbito da interditanda. Parecer ministerial de fl. 123 Autos conclusos. RELATADO. DECIDO. A presente ação
visa resguardar a incolumidade da interditanda, bem como a administração dos seus negócios e patrimônio. Sendo assim, tenho que a presente
ação perdeu o seu objeto, ante a constatação do óbito do Sra. Primitiva Auta Galindo de Albuquerque, devendo o feito ser extinto sem julgamento
do mérito. Ante o exposto, extingo o feito sem julgamento do mérito, por perda do objeto, de acordo com o artigo 485, VI, do CPC. Ainda, torno
sem efeito a decisão de fl. 53. Sem custas e honorários advocatícios. P.R.I. Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos
definitivamente, com a respectiva baixa na distribuição.Alagoinha/PE, 29 de agosto de 2019JOÃO PAULO BARBOSA LIMA Juiz de Direito
Vara Única da Comarca de Alagoinha
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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ocasião na qual deverão ser respondidos os quesitos indicados à fl. 31 e, ainda, se a Interditanda é capaz de exprimir a sua vontade. OFICIE-
SE ao PSF-1 desta Comarca, requisitando urgência na realização da perícia, ocasião em que o Nosocômio deve enviar, com antecedência, a
data ora designada para realização da perícia. Com a informação, intime-se pessoalmente o Requerente e a Interditanda. Com a chegada do
laudo, intimem-se as partes para se manifestarem no prazo de 10 (dez) dias. Em seguida, voltem-me os autos conclusos. Alagoinha/PE, 21 de
agosto de 2019JOÃO PAULO BARBOSA LIMA Juiz de Direito
Vara Única da Comarca de Alagoinha
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das DECISÕES proferidas, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
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O Doutor Felipe Arthur Monteiro Leal, Juiz de Direito na Vara Única desta Comarca, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER a LEONARDO JOSÉ DA SILVA SANTOS, conhecido por “Léo ”, o qual residia à rua Duarte Coelho, Stª Tereza, 272,
Olinda/PE, e a BÁRBARA RAMOS a qual residia à Rua São Jorge, 33, Bairro do Recife Antigo, Recife/PE, que, neste Juízo de Direito, situado à
R DOIS, 79 - Vila da Cohab Aliança/PE, Telefone: (081)36375824 - (081)36375825 , tramita a Ação Penal sob o nº 0000249-82.2017.8.17.0170,
aforada pelo Ministério Público Estadual , em desfavor de Leonardo José da Silva Santos e Bárbara Ramos .
Assim, ficam LEONARDO JOSÉ DA SILVA SANTOS, conhecido por “Léo”, Brasileiro, natural de Olinda/PE, nascido aos 17.06.1982,
filho de Eliane José da Silva Santos, e BÁRBARA RAMOS , Brasileira, natural de Vila Velha/ES, nascida aos 15.02.1976, filha de Antônia Ramos,
CITADOS, para responder a acusação, por escrito, no prazo de dez dias, conforme dispõe o art. 396, caput, do CPP.
Síntese da peça acusatória: Os acusados Leonardo José da Silva Santos, conhecido por Léo, e Bárbara Ramos, foram denunciados
pelo Ministério Público de Pernambuco pela prática dos delitos descritos nos artigos 297 e 304, ambos do CPB, pelo seguinte fato: No dia 03
de fevereiro de 2017, por volta das 10:30, na Agência do Banco do Brasil, Centro, desta cidade, encontrava-se o denunciado com uma Carteira
de Identidade em nome de Luciano Nogueira da Silva, com o fito de receber um benefício de auxílio reclusão desta pessoa no valor de R$
40.356,00(quarenta mil, trezentos e cinquenta e seis reais). Consta dos autos inquisitoriais que a denunciada Bárbara Ramos providenciou a
falsificação dos documentos apreendidos em nome de Luciano Nogueira da Silva, os quais forem entregues par ao réu Léo, para que, mediante
pagamento de R$3.000,00 se passasse por Luciano.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria Ilza G. de Moura Rosendo, digitei e subscrevo por ordem
do MM Juiz de Direito. Aliança (PE), 10.10.2019.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Representado: V. M. da S.
Advogado: PE020855 - Roberta C. Toscano de Carvalho Rodrigues
Alimentante: S. F. M. da S.
SENTENÇAProcesso: 253-27.2014.8.17.0170 Vistos, etc.Cuida-se de ação de alimentos, ajuizada por B. S. M. da S., representada por sua
genitora, pelos fato e fundamento indicados na inicialÀs fls. 105, fora determinado que a autora diligenciasse para providenciara o endereço do
réu A parte autora, devidamente intimada para se manifestar sobre o despacho supra, quedou-se inerte Vieram os autos conclusos. É o quanto
basta ao relatório. DECIDO. Na hipótese dos autos, a autora, devidamente intimada do despacho de fls. 105, quedou-se inerte, não cumprindo
assim as diligências ali solicitadas para o corrente andamento do feito, o que demonstra, assim, ausência de interesse processual superveniente
da autora em obter o prosseguimento destes autos. DISPOSITIVO POSTO ISTO, ante a perda do interesse processual, extingo o processo sem
resolução de mérito, nos termos do artigo 485, VI, do NCPC.Sem custas, ante o deferimento da justiça gratuita. Após o trânsito em julgado
dessa decisão, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Aliança , 07/10/2019FELIPE ARTHUR MONTEIRO LEALJuiz de
DireitoPoder Judiciário do Estado de PernambucoJuízo de Direito da Vara Única da Comarca de Aliança2
Vara Única da Comarca de Aliança
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
NPU: 0000802-08.2012.8.17.0170 SENTENÇA Trata-se de Ação de investigação de paternidade cumulada com fixação de obrigação alimentar
proposta por C. G. Q. DA S., menor impúbere, representado por sua genitora G. K. DA S. Q., através da Defensoria Pública Estadual, em desfavor
J. M. F. DA S., nos termos constantes na inicial. Citado, o Requerido ofereceu contestação alegando que possui dúvidas quanto a paternidade
que lhe é imputada, bem como requereu que eventuais alimentos fossem fixados conforme sua possibilidade de os prestar. O promovente ofertou
sua réplica ratificando os termos de sua peça atrial. Foi realizada audiência preliminar, ocasião em que as partes colheram exame genético para
realização de exame DNA. Foi realizado exame de DNA, que concluiu que o promovido é o pai biológico do requerente. O Ministério Público
pugnou pela procedência da pretensão autoral. É o que importa relatar. Passo a decidir. Antes de qualquer coisa, consigno que o feito comporta
julgamento antecipado, nos termos do artigo 355, inciso I, do novo Código de Processo Civil, por se tratar de questão eminentemente de direito,
assim como não vislumbro a necessidade de produção de provas em audiência de instrução, haja vista que a prova documental carreada ao
feito é suficiente para formação do convencimento motivado do Juízo. Inexistindo questões preliminares pendentes de solução, passo a análise
do mérito da demanda. Merece prosperar a pretensão deduzida na exordial. Em questões que envolvem paternidade, a prova pericial científica
concernente ao exame de DNA constitui evidência direta, e, quando seus resultados forem categóricos na afirmação/exclusão da paternidade,
deve ser considerada prova superior e incontestável na formação do livre convencimento do julgador, mormente quando as demais provas não
forem capazes de desconstituir o seu resultado. No caso em análise, o exame pericial (fls. 87/89) foi categórico ao afirmar que o requerido é o pai
biológico do promovente, não havendo necessidade de produção de outras provas. Definida a paternidade, cumpre analisar a matéria pertinente
aos alimentos, nos termos do art. 7º da Lei 8.560/92, que prescreve:Sempre que na sentença de primeiro grau se reconhecer a paternidade, nela
se fixarão os alimentos provisionais ou definitivos que dele necessite. Ambos os genitores possuem o dever de manutenção em relação à prole, e,
conforme dispõe o Código Civil Brasileiro, estão sujeitos ao pagamento dos alimentos necessários ao atendimento de suas necessidades básicas
(art. 1.694, CC). Assim, comprovada nos autos a relação de filiação, impõe-se o dever de prestar alimentos de um para o outro, independentemente
de comprovação da necessidade, presumida no caso dos filhos menores. Pois bem, de acordo com o Código Civil, a estipulação da obrigação
alimentar deve observar o binômio necessidade/possibilidade, de forma que devem ser fixados de forma equilibrada. Assim, na oportunidade em
que se busca responder às necessidades daquele que os reclama, deve-se atentar aos limites das possibilidades daquele que se encontra na
condição de responsável pela prestação alimentícia, pois não se admite que esta se torne um fardo impossível de ser carregado. Com relação
à capacidade econômica do réu em contribuir, infere-se que ele possui condições de pagar alimentos ao requerente, tendo em vista que possui
renda regular. De outra banda, a representante legal da parte autora, qualifica-se como trabalhadora do lar, não percebendo, portanto, qualquer
remuneração fixa. Destarte, sopesando a circunstâncias supra, fixo o valor dos alimentos em 20% do valor do salário mínimo nacional. Posto
isso, firme nos fundamentos acima expostos, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, para declarar que o menor C. G. Q. DA S. é filho biológico de
J. M. F. DA S., resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487, inc. I, do Novo Código de Processo Civil. Com a adoção do sobrenome
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do pai, a autor passará a se chamar C. G. Q. F. DA S., devendo constar como avós paternos os genitores do promovido. Outrossim, condeno
o réu ao pagamento de pensão alimentícia mensal a autora, no valor de 20% (vinte por cento) do valor do salário mínimo nacional, ressalvados
os descontos legais obrigatórios (contribuição previdenciária e desconto de imposto de renda, se for o caso), importância a ser paga mediante
desconto em folha de pagamento, ou, em caso de impossibilidade, via depósito bancário na conta da genitora daquela. Condeno o promovido
ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em R$ 1.000,00 (mil reais), a ser recolhido em favor da DPE, cuja
exibilidade restará suspensa nos moldes do art. 98, § 3º, do NCPC. Com o trânsito em julgado:a) Oficie-se a entidade pagadora do requerido
para implementação dos descontos e dos depósitos correlatos à verba alimentar;b) Caso o demandado não mais possua renda fixa, os alimentos
deverão ser pagos mediante depósito na conta bancária de titularidade da representante legal da demandante, autorizando também a intimação
desta para trazer tais dados aos autos, caso já não o tenha feito;c) Expeça-se mandado ao cartório de registro civil para que averbe as disposições
concernentes à filiação determinadas);d) Por fim, arquivem-se os autos Aliança, 04 de setembro de 2019. Rafael Sampaio LeiteJuiz de Direito
em exercício cumulativo 3PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOVARA ÚNICA DA COMARCA DE ALIANÇA
Vara Única da Comarca de Aliança
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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A Doutora Izabel de Souza Oliveira, Juíza de Direito desta Comarca de Amaraji/PE, do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER as partes e seus advogados que, pelo presente edital ficam os mesmos devidamente intimados de todo o teor do(a) Despacho/
Decisão/Sentença proferido(a) na ação em tela, transcrito(a) a seguir:
DECISÃO
Vistos, etc.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ofereceu denúncia em face de MANOEL AMÂNCIO DA SILVA NETO “MANO”, qualificado às fls. 02 dos autos,
pela prática do tipo penal previsto no art. 121, § 2º, II c/c art.14, II – CPB. Denúncia recebida em 30.02.2019 (fls. 70/71).
Convertida a prisão preventiva do réu em prisão domiciliar (fls. 111). O réu foi citado (fls. 125), oferecendo resposta à acusação por advogada
constituída (fls. 75/80).
É o breve relatório. Passo a decidir.
Oferecida a resposta à acusação, cabe agora a análise do art. 397 do CPP, ou seja, se é caso de absolvição sumária.
Compulsando os autos, não verifico de forma evidente e clara (“manifesta”), sem adentrar ao mérito por não ser o momento processual oportuno,
alguma causa excludente de ilicitude (art. 23, CP) ou de culpabilidade (e.g. arts. 21, 22, 28, §1º, todos do CP), ou mesmo alguma outra que se
atenha à inexigibilidade de conduta diversa, falta de potencial consciência da ilicitude, dentre outras).
Ainda, está claro, pela narrativa dos fatos, que estes constituem crime bem como não estão presentes, de início, causas de
extinção da punibilidade (art. 107, CP; ou outra causa presente na parte especial do Código Penal).
Em face do exposto, recebida a denúncia, e NÃO SENDO O CASO DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA , e com fulcro no art. 399
- CPP, DESIGNO o dia 29.10.2019 às 10h , para AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO .
INTIMEM-SE e REQUISITEM-SE e as testemunhas arroladas às fls. 04, ADVERTINDO-LHES de que a ausência
injustificada importará em condução coercitiva, imposição de multa de até 10 (dez) salários mínimos e instauração de procedimento criminal em
seu desfavor por crime de desobediência.
DEIXO DE DETERMINAR a intimação das testemunhas arroladas pela Defesa às fls. 80, ante a expressa afirmação e que
“COMPARECERÃO EM JUÍZO INDEPENDENTE DE INTIMAÇÕES” ( i.l. fls. 80).
Dado o estado de saúde do réu, VISTAS AO MP e à DEFESA para se manifestarem quanto à necessidade,
imprescindibilidade e forma de interrogatório deste.
CUMPRA-SE com urgência.
Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Amaraji, do Estado de Pernambuco, Fórum local, situado à Rua Agnaldo Correia, s/nº, no Cartório
do Ofício Único, aos onze dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezenove (11/10/2019). Eu, Elivaldo Almeida da Rocha, Chefe de
Secretaria, o digitei e subscrevo.
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Araripina - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Araripina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo n. 0000409-89.2014.8.17.0210
Natureza do feito: Ação Monitória
Autor: Banco Bradesco S/A
Advogado: PE001259A – Wilson Belchior
Finalidade: “Vistas dos autos pelo prazo de 05 (cinco) dias, após a juntada da certidão do trânsito em julgado”
O Doutor Leonardo Costa de Brito, Juiz Substituto em Exercício Cumulativo na Primeira Vara Cível da Comarca de Araripina, Estado
de Pernambuco, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER a(o) a empresa M.L.C. Manipulação e Consultoria Ltda., inscrita no CNPJ sob o n. 08.630.920/0001-03 , o qual se
encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rua Ana Ramos Lacerda, s/n, Centro, nesta cidade de Araripina/
PE, Telefone: (087)3873.8437 - (087) 3873.8444, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL , sob o nº 0000649-83.2011.8.17.0210, aforada pelo
Conselho Regional de Farmácia do Estado de Pernambuco-CRF/PE, na qual se afigura como demandado M.L.C. Manipulação e Consultoria
Ltda., em face de ser devedor da quantia de R$ 1.200,00, referente Certidão de Dívida Ativa, sob o nº 0392/2011, de 18.03.2011, inscrita no
Livro 26, fl. 434, Processo Administrativo n. 1280/10.
Assim, fica o mesmo CITADO para que no prazo de 5 (cinco) dias (Lei 6.830/80, art. 8º, caput ), pague o principal, acessórios, verba
advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do juízo através de: a) depósito em dinheiro; b) fiança bancária; ou, c) nomeação de
bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11, da Lei 6.830/80, provando-os de sua propriedade, livres e desembaraçados,
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
facultando-se, a posteriori , a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento nem a garantia do juízo, proceder-
se-á a penhora ou arresto dos bens do devedor, nos termos dos arts. 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para que chegue ao conhecimento do
Executado, como de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua publicação na sede deste Juízo, bem como
uma única vez, no Diário da Justiça do Estado. Eu, Assoélio do Vale Batista, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Araripina (PE), 10/10/2019.
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 dias
O Doutor Leonardo Costa de Brito, Juiz Substituto em exercício cumulativo na Primeira Vara Cível da Comarca de Araripina, Estado
de Pernambuco, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER ao Sr. Ademiro Gonçalves Sousa, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
à Rua Ana Ramos Lacerda, s/n – Centro, Araripina/PE, telefone: (087) 3873.8437 - (087) 3873.8441, tramita a Ação de Alimentos - Lei Especial
Nº 5.478/68, sob o nº 0000156-96.2017.8.17.0210.
Assim, fica o mesmo CITADO para apresentar resposta à ação, sob pena de revelia, sem que, contudo, surtam os seus efeitos. E,
para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Assoélio do Vale Batista, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Araripina (PE), 11/10/2019.
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo 20 dias
O Doutor Leonardo Costa de Brito, Juiz Substituto em Exercício Cumulativo na Primeira Vara Cível da Comarca de Araripina, Estado
de Pernambuco, em virtude da lei, etc...
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
FAZ SABER aos réus e aos interessados ausentes, incertos e desconhecidos, bem como aos antigos proprietários, Srs. Francisco
Daniel Sobrinho e Maria das Graças da Silva Sobrinho, o qual se encontram em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à
Rua Ana Ramos Lacerda, s/n – Centro, Araripina/PE, Telefone: (087) 3873.8437 - (087) 3873.8444, tramita a Ação de Usucapião Ordinário, sob o
nº 0000529-06.2012.8.17.0210, aforada por Cícero Marcelino de Almeida e Francisca Cézar de Luna Almeida , sobre um imóvel urbano com
a área de 150,00m2, sendo 6,00 metros de largura na frente, igual largura nos fundos, por 25,00 metros de comprimento em ambos os lados,
limitando-se: frente, com o passeio da rua; fundos, com imóvel de Francisco Luiz de Oliveira Santos; lado direito, com imóvel de Luiz Pereira
da Silva; e lado esquerdo, com imóvel de Elias Otávio de Souza, situada à Rua Santana, n. 917, no Bairro Alto da Boa Vista, nesta cidade de
Araripina-PE. Assim, ficam os mesmos CITADOS para oferecerem resposta no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia. Advertência :
Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial (art.
285, c/c o art. 319, do CPC).
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Assoélio do Vale Batista, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
Araripina (PE), 11/10/2019.
O Doutor Leonardo Costa de Brito, Juiz Substituto em Exercício Cumulativo na Primeira Vara Cível da Comarca de Araripina, Estado
de Pernambuco, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER a empresa RADIAL PNEUS LTDA. , inscrita no CNPJ sob o n. 02433950/0001-35, a qual se encontra em local incerto
e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à RUA Ana Ramos Lacerda, s/n – Centro, Araripina/PE, Telefone: (087) 3873.8437 - (087)
3873.8444, tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL sob o nº 0001640-59.2011.8.17.0210, aforada pela Fazenda Nacional, na qual se afigura como
demandada Radial Pneus Ltda., em face de ser devedora da quantia de R$ 2.703,87, referente Certidão de Dívida Ativa, sob o nº 201100074,
de 26.07.2011.
Assim, fica a mesma CITADA para que no prazo de 5 (cinco) dias (Lei 6830/80, art. 8º, caput ), pague o principal, acessórios, verba
advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do juízo através de: a) depósito em dinheiro; b) fiança bancária; ou, c) nomeação de
bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11, da Lei 6.830/80, provando-os de sua propriedade, livres e desembaraçados,
facultando-se, a posteriori , a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento nem a garantia do juízo, proceder-
se-á a penhora ou arresto dos bens do devedor, nos termos dos arts. 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para que chegue ao conhecimento do
Executado, como de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua publicação na sede deste Juízo, bem como
uma única vez, no Diário da Justiça do Estado. Eu, Assoélio do Vale Batista, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Araripina (PE), 11/10/2019.
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Araripina - 2ª Vara
O Dr. Neider Moreira Reis Júnior, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Araripina-PE, torna público que, na Ação Nº
0000675-51.2018.8.17.2210 proposta por Maria do Socorro Silva Santos, foi declarada a Curatela da pessoa abaixo indicada, constando da
sentença o seguinte:
CURATELADO : ANTONIO HENRIQUE SOUSA SILVA , brasileiro, solteiro, portador do RG nº 2.138.771 SSP/ PI, inscrito no CPF de nº.
038.999.734-02, residente e domiciliado no Sitio São Miguel, nº 1, Zona Rural de Araripina/PE – CEP nº 56.280-000
CURADORA : MARIA DO SOCORRO SILVA SANTOS , brasileira, casada, agricultora, RG de nº 5.889.122 SDS/PE, inscrita no CPF de nº
041.483.994-30, residente e domiciliada no Sitio São Miguel, nº 1,Zona Rural de Araripina/PE, CEP nº 56.280-000
SENTENÇA: “ [...] Posto isso, e considerando tudo mais que dos autos consta, tendo em vista a legitimidade da requerente, a conclusão da
perícia médica, bem como o opinativo favorável do Ministério Público, julgo PROCEDENTE o pedido formulado na inicial para extinguir
o feito com resolução do mérito e, com fundamento nos arts. 487, inc. I, e 747, do CPC c/c arts. 84 e 85 da Lei 13.146/15 e o art. 1.767, inc. I, do
Código Civil, DECRETAR A CURATELA ESPECÍFICA de ANTONIO HENRIQUE SOUSA SILVA , em virtude da sua impossibilidade
de exercer sozinho atos de natureza patrimonial e negocial . Nomeio curadora a Sra. MARIA DO SOCORRO SILVA SANTOS , que
prestará o compromisso de praxe em 05 (cinco) dias, após o trânsito em julgado desta sentença , conforme disposição do art. 747, inc. II,
do CPC, não podendo alienar ou onerar supostos bens porventura existentes, sem autorização judicial. Expeça-se mandado de inscrição ao
Cartório do Registro Civil competente , para a devida averbação, efetuando-se a publicação desta sentença na plataforma de editais
do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 06 (seis) meses e na imprensa oficial, por 03 (três) vezes, com intervalo de 10
(dez) dias, constando do edital os nomes do curatelado e do curador, além dos limites da curatela (para atos de natureza patrimonial
e negocial), nos moldes do art. 755, § 3º, do CPC. Custas com exigibilidade suspensa, ante a gratuidade da justiça deferida. Sem condenação
em honorários, ante a ausência de sucumbente vencido. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cientifique-se o Ministério Público. Transitada em
julgado e cumpridas as cautelas de praxe, ARQUIVE-SE o feito. ARARIPINA, 12 de abril de 2019 Angélica Chamon Layoun Juíza de Direito”
Araripina, 20 de setembro de 2019.
Neider Moreira Reis Júnior
Juiz de Direito
800
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
SENTENÇA
O Ministério Público do Estado de Pernambuco, por meio de seu órgão oficiante neste juízo, denunciou SEBASTIÃO BRAZ FILHO, já
devidamente qualificado nos autos, como incurso nas sanções do art. 121, caput, do CP.
A denúncia foi recebida em 18.06.2000 (fl. 02).
Decisão suspendendo o feito e o curso do prazo prescricional em 18.09.2013, fl. 44.
Parecer do Ministério Público manifestando-se pelo reconhecimento da ocorrência da prescrição (fl. 180/181).
Os autos vieram conclusos.
É o breve relatório. Decido.
A prescrição é matéria de ordem pública e o art. 107, IV, do Código Penal, prevê a extinção da punibilidade pelo decurso
do prazo prescricional. Por sua vez, o art. 61 , do Código de Processo Penal, dispõe que o juiz deve reconhecer a extinção da punibilidade
em qualquer fase do processo.
A pena máxima cominada em abstrato ao delito alcança 20 (vinte) anos de reclusão. Logo, a prescrição se verificaria, em 20
(vinte) anos, consoante disposto no artigo 109, inciso I, do Código Penal.
No entanto, o acusado na presente data conta com mais de 70 (setenta) anos, pois conforme a documentação de fls. 108/109
o mesmo nasceu em 09.04.1944. Assim, o prazo prescricional deverá ser reduzido pela metade, conforme preceitua o art. 115 do Código Penal,
prescrevendo, portanto, em 10 (dez) anos.
Desse modo, tendo transcorrido mais de 10 (dez) anos entre o recebimento da denúncia (18.06.2000) e a data da decisão que
suspendeu o feito (18.09.2013), sem que tenha ocorrido outra causa interruptiva ou suspensiva do prazo, evidente a ocorrência da prescrição.
Pelo exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO ACUSADO SEBASTIÃO BRAZ FILHO pelo fato descrito nos
autos , nos termos dos artigos 107, IV e 109, I, do Código Penal.
Por fim, entendendo ser desnecessária a intimação do(a) autor(a) do fato em relação à presente sentença, nos termos do
Enunciado nº 105 do FONAJE, in verbis:
“É dispensável a intimação do autor do fato ou do réu das sentenças que extinguem sua punibilidade.”
Sem custas. Com o trânsito em julgado, preencha-se o boletim individual, encaminhando-o ao ITB e arquivem-se os autos.
Expeça-se Alvará de Soltura , colocando em liberdade imediatamente o denunciado SEBASTIÃO BRAZ FILHO, se
por outro motivo não estiver preso , devendo ser observada a Certidão do BNMP de fl. 81 .
Publique-se. Registre-se. Intime-se o órgão ministerial.
Araripina-PE, 09 de outubro de 2019.
Processo nº 0000510-20.2000.8.17.0210
Acusado: SEBASTIÃO BRAZ FILHO
Advogado: Roberto Cézar Alencar e Silva, OAB/PE 37.439
SENTENÇA
O Ministério Público do Estado de Pernambuco, por meio de seu órgão oficiante neste juízo, denunciou SEBASTIÃO BRAZ FILHO, já
devidamente qualificado nos autos, como incurso nas sanções do art. 121, caput, do CP.
A denúncia foi recebida em 18.06.2000 (fl. 02).
Decisão suspendendo o feito e o curso do prazo prescricional em 18.09.2013, fl. 44.
Parecer do Ministério Público manifestando-se pelo reconhecimento da ocorrência da prescrição (fl. 180/181).
Os autos vieram conclusos.
É o breve relatório. Decido.
801
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
A prescrição é matéria de ordem pública e o art. 107, IV, do Código Penal, prevê a extinção da punibilidade pelo decurso
do prazo prescricional. Por sua vez, o art. 61 , do Código de Processo Penal, dispõe que o juiz deve reconhecer a extinção da punibilidade
em qualquer fase do processo.
A pena máxima cominada em abstrato ao delito alcança 20 (vinte) anos de reclusão. Logo, a prescrição se verificaria, em 20
(vinte) anos, consoante disposto no artigo 109, inciso I, do Código Penal.
No entanto, o acusado na presente data conta com mais de 70 (setenta) anos, pois conforme a documentação de fls. 108/109
o mesmo nasceu em 09.04.1944. Assim, o prazo prescricional deverá ser reduzido pela metade, conforme preceitua o art. 115 do Código Penal,
prescrevendo, portanto, em 10 (dez) anos.
Desse modo, tendo transcorrido mais de 10 (dez) anos entre o recebimento da denúncia (18.06.2000) e a data da decisão que
suspendeu o feito (18.09.2013), sem que tenha ocorrido outra causa interruptiva ou suspensiva do prazo, evidente a ocorrência da prescrição.
Pelo exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO ACUSADO SEBASTIÃO BRAZ FILHO pelo fato descrito nos
autos , nos termos dos artigos 107, IV e 109, I, do Código Penal.
Por fim, entendendo ser desnecessária a intimação do(a) autor(a) do fato em relação à presente sentença, nos termos do
Enunciado nº 105 do FONAJE, in verbis:
“É dispensável a intimação do autor do fato ou do réu das sentenças que extinguem sua punibilidade.”
Sem custas. Com o trânsito em julgado, preencha-se o boletim individual, encaminhando-o ao ITB e arquivem-se os autos.
Expeça-se Alvará de Soltura , colocando em liberdade imediatamente o denunciado SEBASTIÃO BRAZ FILHO, se
por outro motivo não estiver preso , devendo ser observada a Certidão do BNMP de fl. 81 .
Publique-se. Registre-se. Intime-se o órgão ministerial.
Araripina-PE, 09 de outubro de 2019.
802
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Arcoverde - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Arcoverde
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
803
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Arcoverde - 2ª Vara
Segunda Vara Cível da Comarca de Arcoverde - PE
Juiz de Direito: João Eduardo Ventura Bernardo (Titular)
Chefe de Secretaria: Luiz Marques de Melo Filho
Data: 11/10/2019
Pauta de Despachos Nº 00207/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS/DECISÕES proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
--------------------------------------------------
Processo Nº: 0004467-13.2011.8.17.0220
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Requerente: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A
Advogado: PE013236 D - SÉRGIO ROGÉRIO LINS DO RÊGO BARROS
Advogado: PE014096 D- GILDO TAVARES DE MELO JUNIOR
Requerido: PADILHA & WANDERLEY LTDA EPP e OUTROS
Despacho: Vistos, etc., Considerando que o despacho de fls. 56 foi lançado com premissa equivocada em relação ao percentual do lanço inferior,
faço a correção do mesmo nos seguintes termos: Determino a realização de leilão para venda do bem como requerido. Nomeio leiloeiro oficial o
Sr. Cesar Augusto Aragão Pereira, com endereço na Estrada das Ubaias, 20 - sala 401, casa Amarela - Recife (PE) - CEP 52070-013 - tel. (81)
3877-1001 - cel. (81) 9.8863-0167, email: [email protected], fixando o percentual de 5% a título de honorários, devendo a Secretaria
proceder com a intimação do mesmo para os procedimentos de praxe, cabendo ao leiloeiro observar, dentre outros critérios, os seguintes: *No
edital, a ser elaborado pelo leiloeiro, deverá observar, além das disposições legais, o disposto no art. 886 e 887, ambos do CPC/15, com as
seguintes diretrizes: *Considerar-se-á vil o lanço inferior a 60% (sessenta por cento) do valor da avaliação, nos termos do artigo 891, parágrafo
único do CPC; * O arrematante, só será imitido na posse após a expedição da carta de arrematação pelo Juízo, garantindo a compra através do
depósito de 25% (vinte e cinco por cento) do valor do bem, nos termos do Art. 895, § 3º do CPC/15, depositando o valor restante no prazo de 24
horas após a arrematação (artigo 892, CPC/2015). *O prazo mencionado no Art. 903, § 2º do CPC, será contado, para todos os efeitos, da data
em que protocolado o respectivo auto de arrematação em juízo. Deverá o leiloeiro designar data e hora para realização da hasta pública, com as
intimações das partes e seus respectivos advogados, bem como todos os interessados, com, pelo menos cinco dias de antecedência. Cumpra-
se. Arcoverde, 10 de outubro de 2019. Dr. João Eduardo Ventura Bernardo Juiz de Direito
--------------------------------------------------
Processo Nº: 0000764-74.2011.8.17.0220
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Requerente: ITAU UNIBANCO S/A
Advogado: PE021678 - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
Requerido: POSTO ARCOVERDE LIMITADA
Requerido: ELENILDO VIEIRA DE SOUZA
Advogado: PE017237 - FREDERICO VELOSO DA SILVEIRA
Advogado: PE025110 - ALINNE ALMEIDA VIEIRA DE SOUZA
Requerido: EVANILDO VIEIRA DE SOUZA
Despacho: Vistos, etc., Chamo o feito a ordem para revogar o despacho de fls. 140, uma vez que fora publicado com equívoco em relação ao
percentual do lance mínimo, passando a conter as seguintes determinações. Nomeio leiloeiro oficial o Sr. Cesar Augusto Aragão Pereira, com
endereço na Estrada das Ubaias, 20 - sala 401, casa Amarela - Recife (PE) - CEP 52070-013 - tel. (81) 3877-1001 - cel. (81) 9.8863-0167,
email: [email protected], fixando o percentual de 5% a título de honorários, devendo a Secretaria proceder com a intimação do mesmo
para os procedimentos de praxe, cabendo ao leiloeiro observar, dentre outros critérios, os seguintes: * No edital, a ser elaborado pelo leiloeiro,
deverá observar, além das disposições legais, o disposto no art. 886 e 887, ambos do CPC/15, com as seguintes diretrizes: * Considerar-se-á
vil o lance inferior a 60% (sessenta por cento) do valor da avaliação, nos termos do artigo 891, parágrafo único do CPC; * O arrematante, só
será imitido na posse após a expedição da carta de arrematação pelo Juízo, garantindo a compra através do depósito de 25% (vinte e cinco por
cento) do valor do bem, nos termos do Art. 895, § 3º do CPC/15, depositando o valor restante no prazo de 24 horas após a arrematação (artigo
892, CPC/2015). * O prazo mencionado no Art. 903, § 2º do CPC, será contado, para todos os efeitos, da data em que protocolado o respectivo
auto de arrematação em juízo. Deverá o leiloeiro designar data e hora para realização da hasta pública, com as intimações das partes e seus
respectivos advogados, bem como todos os interessados, com, pelo menos cinco dias de antecedência. Cumpra-se. Arcoverde, 11 de outubro
de 2019. Dr. João Eduardo Ventura Bernardo Juiz de Direito
--------------------------------------------------
Processo Nº: 0001756-40.2008.8.17.0220
Natureza da Ação: Embargos à Execução Fiscal
Autor: BANCO ITAU S. A
Advogado: PE002925 – JOSÉ CARLOS CAVALCANTI DE ARAÚJO
804
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O Exmo. Sr. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a IMOCRUZ-IMOBILIÁRIA
CRUZ LTDA , pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº 11405784/0001-54, já baixada junto à Receita Federal, representada por seu sócio
ANTÔNIO CORREIA DA CRUZ, brasileiro, casado, comerciante, CPF nº 002.459.844-53, RÉUS INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS
INTERESSADOS , os quais se encontram em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av Anderson Henrique Cristino,
S/N, *Telefone de origem: (87) 3821-8682, Por do Sol, ARCOVERDE - PE - CEP: 56509-310, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo
Judicial Eletrônico - PJe 0000177-85.2019.8.17.2220, proposta por REPRESENTANTE: LUCIVALDO SOARES DE ANDRADE, brasileiro,
solteiro, metalúrgico, portador de ID nº 29862475-3 SSP-SP, inscrito no CPF sob o nº 183.710.538-35, residente e domiciliado no Sítio Coqueiro,
nº 2700, CEP 56506-970, zona rural, município de Arcoverde-PE. Assim, f icam os mesmos CITADOS para, querendo, contestar a ação
supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo
marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador
especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária
a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na
internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da ação : "um lote de terreno de nº 70 na quadra
G do Loteamento Jardim Serrano localizado à Rua Sargento Anízio Lopes de Andrade, bairro Sucupira, medindo 15,00 m de frente; 15,00 m
de fundos e 29,00 m de comprimento, totalizando uma área de 435,00 m², registrada no Cartório de 1º Ofício de Arcoverde-PE sob o nº R-3,
matrícula nº 1178-Ficha 1 de 04/09/1980". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Mirelle Holanda de Albuquerque,
Auxiliar Judiciário, o digitei e subscrevi por ordem do MM. Juiz de Direito em exercício na 2ª Vara Cível da Comarca de Arcoverde/PE, conforme
provimento nº 02 de 08/04/2010 (DJE 12/04/2010) da Corregedoria Geral de Justiça. ARCOVERDE, 11 de outubro de 2019.
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
805
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
CARTA DE INTIMAÇÃO
Partes:
Acusado: Antônio Fabiano Nogueira
Advogado: Marcos Danilo da Silva – OAB/SP n° 309.058
O(A) Doutor(a) Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães, Juiz(a) de Direito na Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, Pernambuco,
em virtude da lei, etc
Intima o causídico do acusado para no prazo legal, apresentar aos autos os antecedentes criminais do acusado, a fim de viabilizar a
análise do requerimento.
Processo nº 0000966-70.2019.8.17.0220
Expediente nº: 2019.0376.008162
Senhor(es) Advogado(s),
Por ordem da Exma. Sra. Juíza de Direito na Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, Dra. Mônica Wanderley
Cavalcanti Magalhães, nos autos do Processo mencionado, que tem como vítima J. R. D. C, e, T. M. D. O. INTIMO V.Sa., para comparecer à
Audiência de Instrução e Julgamento, DESIGNADA para o dia 06 de novembro 2019, às 08:50h, junto à Sala de Audiências deste Juízo.
Atenciosamente,
Ilmo(a). Sr(a).
Dr(a). AMARO SEBASTIÃO GONÇALVES E SILVA– OAB/PE nº 28.031
806
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Processo nº 0001973-97.2018.8.17.0220
Expediente nº: 2019.0376.008160
Senhor(es) Advogado(s),
Por ordem da Exma. Sra. Juíza de Direito na Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, Dra. Mônica Wanderley
Cavalcanti Magalhães, nos autos do Processo mencionado, que tem como querelante VANESSA PATRÍCIA DOS SANTOS, e, querelado
MARIA HELENA PEREIRA DE SOUSA , INTIMO V.Sa., para comparecer à Audiência de Instrução e Julgamento, DESIGNADA para o dia
07 de novembro 2019, às 10:10h, junto à Sala de Audiências deste Juízo
Atenciosamente,
Ilmo(a). Sr(a).
Dr(a). LUAN SIQUEIRA GALLINDO– OAB/PE nº 46.346
CARTA DE INTIMAÇÃO
Senhor(es) Advogado(s),
De ordem da Exma. Sra. Juíza de Direito na Vara Criminal desta Comarca de Arcoverde, Dra. Mônica Wanderley Cavalcanti
Magalhães, nos autos do Processo indicado, INTIMO V.Sa. para apresentação de suas alegações finais , no prazo legal.
Atenciosamente,
807
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA RITA DE CÁSSIA MARTINIANO CORREIA ajuizou AÇÃO DE COBRANÇA DO SEGURO DPVAT, em face da SEGURADORA LÍDER
DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT, alegando, em síntese, que sofreu acidente de trânsito no dia 07.08.2013, que lhe causou debilidade
e deformidade permanente, fatos estes devidamente comprovados pelo teor do Boletim de Ocorrência de Trânsito e relatórios médicos. Instruiu a
inicial com os documentos de fls. 09v/20. Devidamente citado, o requerido apresentou contestação de fls.27/45, acompanhada dos documentos,
pugnando pela improcedência do pedido. Réplica de fls. 97/106. Perícia médica realizada às fls. 122/123, sem pedidos de esclarecimentos
pelas partes. Sem pedido para produção de novas provas. É o relatório. Decido. Anuncio o julgamento antecipado da lide, pois as partes não
manifestaram interesse na produção de outras provas, estando este Juízo apto a proferir decisão, conforme preconiza o art. 355, I, do CPC. Os
danos pessoais cobertos pelo seguro DPVAT compreendem as indenizações por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas
de assistência médica e suplementares, nos valores e conforme as regras estabelecidas em Lei, por pessoa vitimada em até R$ 13.500,00 (treze
mil e quinhentos reais) para o caso de invalidez permanente, nos termos do art. 3º, da Lei nº 6.194/74. No caso dos autos, o autor se submeteu
a exame médico pericial (fls. 122/123), sendo certo que o laudo pericial consignou: "Paciente traz exames em péssimo estado de conservação,
impossibilitando avaliação. Relata já ter feito novos exames, porém não os trouxe. Conclusão: Aguardar exame complementar.". Nesse contexto,
demonstra o laudo pericial que a parte autora não apresentou os exames necessários para a comprovação da alegada debilidade e deformidade
permanente, não fazendo jus, portanto, ao pagamento da indenização securitária, à luz do artigo 3º, II, da Lei nº 6.194/74. Isso porque, segundo o
CPC em seu art. 373, ônus da prova é o encargo atribuído pela lei a cada uma das partes de um processo, de demonstrar a ocorrência dos fatos de
seu próprio interesse para as decisões a serem proferidas. O ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao seu direito, e ao réu, quanto à existência
de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, sendo certo que a autora não apresentou quaisquer documentos (exames recentes)
que comprovassem suas alegações Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, nos termos do art. 487, I, do CPC. Sucumbente, arcará
o autor com as custas e despesas processuais bem assim com a verba honorária que fixo em que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor
atualizado da causa, nos moldes do artigo 85, § 2º, do CPC, entretanto, diante dos benefícios da assistência judiciária, suspendo sua exigibilidade
(art. 98, §3º, CPC). P. R. I. Expeça-se alvará judicial para levantamento dos valores periciais. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Barreiros/
PE, 25.09.2019. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO
DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO AGUIARDes. D. Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone:
81-3675-5736 - e-mail: [email protected] nº. 0000396-59.2016.8.17.02302
SENTENÇA José Lúcio da Silva Monteiro propôs Ação de Usucapião extraordinário do imóvel situado à Vila Santo Antônio, s/n, Vila Itaperibu,
Barreiros/PE, em face dos herdeiros de Joaquim Bar alegando, em síntese, que se encontram na posse do imóvel por aproximadamente 26 (vinte
e seis) anos, sem oposição ou contestação de qualquer pessoa. Instruiu a inicial com os documentos 05/10. Devidamente intimadas, as Fazendas
Públicas da União, do Estado e do Município, não manifestaram interesse no feito. Os confinantes, devidamente citados, deixaram transcorrer in
808
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
albis o prazo de resposta. Audiência de instrução realizada às fls. 45/47 e 52 - mídia, com a oitiva das testemunhas. Razões finais apresentadas
às fls. 49. É O RELATÓRIO. DECIDO. A usucapião é um modo de aquisição originária da propriedade ou de outros direitos reais que decorre
da posse prolongada no tempo. É também um modo de perda da propriedade, pois, para que alguém adquira, é preciso que outrem dela seja
privado. São requisitos necessários para a configuração da usucapião extraordinária os seguintes: coisa hábil, posse e decurso do tempo. Na
peça vestibular, a parte autora alegou que vem ocupando e desfrutando do imóvel descrito na exordial há mais de 26 (vinte e seis) anos, exercendo
a posse de forma mansa, pacífica e ininterrupta, sem oposição de terceiros. O Código Civil Brasileiro, no seu artigo 1.238, estabelece:Art. 1.238.
Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de
título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de
Imóveis.Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia
habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo. No caso em tela, as declarações prestadas por Marcelo José Pimentel Vieira
de Melo e Fábio José Barbosa de Oliveira dão conta de que a posse em questão é de boa-fé, mansa e pacífica por aproximadamente 26 (vinte
e seis) anos, não havendo informação quanto à eventual oposição. Ademais, os confrontantes não se opuseram quando ao pleito, e, ainda,
as Fazendas Públicas (União, Estado e Município) manifestaram desinteresse pela lide. Portanto, uma vez preenchidos os requisitos legais da
usucapião, a procedência é de rigor. De mais a mais, restaram comprovados todos os requisitos legais. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a
ação de usucapião proposta por JOSÉ LÚCIO DA SILVA MONTEIRO, a fim de declarar o domínio da requerente sobre o imóvel localizada na Rua
Santo Antônio, s/n, Centro, neste Município, com inscrição cadastral Imobiliário Municipal sob o nº. 01.02.093.0366.001. Esta sentença servirá
de título hábil para o registro, oportunamente, no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Custas
satisfeitas. Sem condenação em honorários, haja vista ausência de pretensão resistida. Após o trânsito em julgado, expeça-se mandado para
registro imobiliário com as cópias necessárias e arquivem-se os autos. Barreiros/PE, 25.09.2019. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de
Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO
AGUIARRua D. Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone: 81-3675-5736 - e-mail: [email protected] nº:
0000161-29.2015.8.17.02302
SENTENÇA Trata-se de fase de Cumprimento de Sentença, proposta por MATOS, PAURÁ & BELTRÃO ADVOGADOS, em face do BANCO DO
BRASIL, alegando, em síntese, que o executado foi condenado ao pagamento de honorários advocatícios, em face de sentença transitada em
julgado, entretanto, deixou não cumpriu, espontaneamente, com o pagamento. Às fls. 316/322 foi realizado o bloqueio dos valores executados, por
meio do sistema BacenJud. Expedido alvará judicial às fls. 421 para levantamento dos valores bloqueados. É O RELATÓRIO. DECIDO. O artigo
924, II do Código de Processo Civil preceitua que: "Extingue-se a execução quando: inciso I: o devedor satisfaz a obrigação". Por sua vez o artigo
925 do mesmo Código preceitua que "a extinção só produz efeito quando declarada por sentença". Ora, no caso dos autos, existe comprovação
de que o executado cumpriu o objeto da ação, não havendo mais execução, e, possibilidade de constrição pessoal, pelo que deverá o feito ser
extinto. Ante o exposto, EXTINGO, por sentença, o cumprimento de sentença, o que faço nos termos dos artigos 924, II e 925, ambos do Código
de Processo Civil. Sem custas e sem condenação em honorários advocatícios. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se. Barreiros/PE, 29.01.2019. Rodrigo Caldas do Valle VianaJuiz de Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER
JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO AGUIARRua Dom Luís, 346 - Centro -
Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone: 81-3675-5736 e-mail: [email protected] nº. 0000697-50.2009.8.17.02302
SENTENÇA CEZÁRIO JOSÉ GOMES DE LYRA e PATRÍCIA REGINA SOUZA DE LYRA ingressaram com Ação de Usucapião extraordinário do
imóvel situado à Rua Ayres Belo, 205, Centro, Barreiros/PE, alegando, em síntese, que se encontram na posse do imóvel por aproximadamente
21 (vinte e um) anos, sem oposição ou contestação de qualquer pessoa. Instruiu a inicial com os documentos 09/28. Devidamente intimadas,
as Fazendas Públicas da União, do Estado e do Município, não manifestaram interesse no feito. Os confinantes, devidamente citados, deixaram
transcorrer in albis o prazo de resposta. Audiência de instrução realizada às fls. 67 e 70 - mídia, com a oitiva das testemunhas. Razões finais
apresentadas às fls. 71/73. É O RELATÓRIO. DECIDO. A usucapião é um modo de aquisição originária da propriedade ou de outros direitos
reais que decorre da posse prolongada no tempo. É também um modo de perda da propriedade, pois, para que alguém adquira, é preciso que
outrem dela seja privado. São requisitos necessários para a configuração da usucapião extraordinária os seguintes: coisa hábil, posse e decurso
do tempo. Na peça vestibular, a parte autora alegou que vem ocupando e desfrutando do imóvel descrito na exordial há mais de 21 (vinte e
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um) anos, exercendo a posse de forma mansa, pacífica e ininterrupta, sem oposição de terceiros. O Código Civil Brasileiro, no seu artigo 1.238,
estabelece:Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade,
independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório
de Registro de Imóveis.Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel
a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo. No caso em tela, as declarações prestadas por Maria Suzana de
Albuquerque Ferreira e Givaldo Veríssimo de Souza dão conta de que a posse em questão é de boa-fé, mansa e pacífica por aproximadamente 21
(vinte e seis) anos, não havendo informação quanto à eventual oposição. Ademais, os confrontantes não se opuseram quando ao pleito, e, ainda,
as Fazendas Públicas (União, Estado e Município) manifestaram desinteresse pela lide. Portanto, uma vez preenchidos os requisitos legais da
usucapião, a procedência é de rigor. De mais a mais, restaram comprovados todos os requisitos legais. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE
a ação de usucapião proposta por CEZÁRIO JOSÉ GOMES DE LYRA e PATRÍCIA REGINA SOUZA DE LYRA, a fim de declarar o domínio da
requerente sobre o imóvel localizada na Rua Santo Antônio, s/n, Centro, neste Município, com inscrição cadastral Imobiliário Municipal sob o
nº. 01.04.233.0127.001. Esta sentença servirá de título hábil para o registro, oportunamente, no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Custas Satisfeitas. Sem condenação em honorários, haja vista ausência de pretensão resistida. Após o
trânsito em julgado, expeça-se mandado para registro imobiliário com as cópias necessárias e arquivem-se os autos. Barreiros/PE, 25.09.2019.
RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE
BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO AGUIARRua D. Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone: 81-3675-5736 - e-
mail: [email protected] nº: 0000533-12.2014.8.17.02302
SENTENÇA Trata-se de Ação de Investigação de Paternidade post mortem, proposta pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco, em favor
de Jefferson José da Silva, em face dos herdeiros de José Domingos da Silva, alegando, em síntese, que sua genitora teve um relacionamento
de aproximadamente 03 anos com o falecido, tendo como resultado do enlace o nascimento de Jefferson José na data de 21.12.1990, e que
seu genitor faleceu sem reconhecer sua paternidade. Instruiu a inicial com os documentos de fls. 04/13. Devidamente citados, os requeridos
não apresentaram contestação. Às fls. 107 foi realizada audiência de instrução, onde a parte requerida reconheceu o pedido do autor. Os autos
seguiram com vistas ao MP que pugnou pela procedência do pedido. É o Relatório. Decido. Nos termos do art. 1.609, IV e parágrafo único,
do CC/02 dispõe que o reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito por manifestação direta e expressa
perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém. No caso dos autos, os herdeiros do
requerido reconheceram espontaneamente a paternidade de Jefferson José da Silva, conforme se extrai da ata de audiência de fls. 107. Assim,
o reconhecimento espontâneo realizado perante a autoridade judiciária rende ensejo à procedência da pretensão da parte investigante. Ante o
exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, reconhecendo a paternidade post mortem de JOSÉ DOMINGOS DA SILVA em face de JEFFERSON
JOSÉ DA SILVA, nos termos do art. 487, III, "a", do CPC e art. 1.609, IV e parágrafo único, do CC, devendo ser acrescido ao nome do requerente
o sobrenome do falecido, bem como o nome de seu genitor e de seus avós paternos. Após o trânsito em julgado, expeça-se o competente
mandado de averbação ao Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais, fazendo constar o patronímico paterno e a inclusão dos nomes do pai
(José Domingos da Silva) e avós paternos) em sua certidão de nascimento. P.R.I. Cumpridas as formalidades, arquive-se os autos. Barreiros/PE,
25.09.2019. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA
COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO AGUIARRua Dom Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone:
81-3675-5736 e-mail: [email protected] nº. 0001032-40.2007.8.17.0230
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SENTENÇA Trata-se de Embargos à Execução proposto por CASA DE SAÚDE E MATERNIDADE JOÃO ALFREDO LTDA., em face da UNIÃO,
alegando, em síntese, a prescrição do título exequendo. No aforamento instruiu a inicial com os documentos de fls. 07/18. Devidamente intimado, o
embargado, apresentou manifestação de fls. 21/27, bem como anexou documentos de fls. 28/32 É o relatório. Decido. O Feito comporta julgamento
no estado em que se encontra, nos termos do art. 17, parágrafo único, da Lei nº. 6.830/80. Destaque que a ação para cobrança de crédito tributário
prescreve em 05 anos, a partir da data de sua constituição definitiva, nos termos do art. 174, do CTN. No caso dos autos, a execução fiscal
embargada foi proposta em 05.12.2007, para cobrança de IRPJ dos exercícios 1997/1998. Destaco que o lançamento de ofício do imposto de
renda pessoa jurídica se aperfeiçoa, constituindo definitivamente o crédito tributário, com a notificação do sujeito passivo no endereço declarado
pelo contribuinte, mesmo que assinado por terceiro. Nesse sentido:"IMPOSTO DE RENDA. LANÇAMENTO DE OFÍCIO. NOTIFICAÇÃO VIA
POSTAL.ENDEREÇO DECLARADO PELA CONTRIBUINTE. AR ASSINADO POR TERCEIRO.VALIDADE DA NOTIFICAÇÃO. I - A notificação
regular do sujeito passivo, consoante o art. 23, II, do Decreto 70.235/72, pode se dar tanto pessoalmente quanto pela via postal, sendo que, para
os fins de aperfeiçoamento desta última, basta a prova de que a correspondência foi entregue no endereço do domicílio fiscal eleito pelo próprio
contribuinte, não sendo imprescindível que o Aviso de Recebimento seja assinado por ele. Precedentes: REsp nº 923.400/CE, Rel. Min. LUIZ FUX,
PRIMEIRA TURMA,DJe de 15/12/2008; RHC nº 20.823/RS, Rel. Min. CELSO LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA
TURMA, DJe de 03/11/2009. II - A comprovação do fato de que o recebedor da notificação não reside na casa da ora agravante depende de dilação
probatória, sendo, portanto, incabível sua apreciação em sede de exceção de pré-executividade. III - Agravo regimental improvido. (STJ - AgRg
no AREsp: 57707 RS 2011/0230724-5, Relator: Ministro FRANCISCO FALCÃO, Data de Julgamento: 17/04/2012, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data
de Publicação: DJe 07/05/2012)""TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXCEÇÃO DE PRÉ- EXECUTIVIDADE. EXECUÇÃO FISCAL.
IMPOSTO DE RENDA. LANÇAMENTO DE OFÍCIO SUPLEMENTAR. NOTIFICAÇÃO. DATA DA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO. PRESCRIÇÃO. OCORRÊNCIA. 1. Agravo Instrumento interposto contra decisão que, em sede de exceção de pré- executividade,
acolheu-a em parte para declarar prescrito o débito referente a uma das Certidões de Dívida Ativa, determinando o prosseguimento do processo
em relação à remanescente. 2. A CDA nº 70.1.1404.8862-92 trata de lançamento suplementar de IRPF, ano base/exercício de 2005/2006 (fl. 12),
cuja constituição definitiva do crédito tributário teria ocorrido com a notificação, em 15/06/2009. O prazo prescricional iniciou-se após trinta dias
da notificação, em 15/07/2009, expirando em 15/07/2014 e a ação executiva foi proposta somente em 05/12/2014 (fl. 07). Dessa forma, entre a
data do lançamento suplementar e o ajuizamento da demanda transcorreu prazo superior ao estabelecido no art. 174 do CTN. 3. O pedido de
parcelamento formulado após a consumação da prescrição, em 09/08/2014, não tem o condão de restaurar a exigibilidade do crédito, uma vez
que, nos termos do art. 156, V, do CTN, esta é causa de extinção do crédito tributário. Precedentes. 4. Agravo de instrumento desprovido. (TRF-2
- AG: 00094151920174020000 RJ 0009415-19.2017.4.02.0000, Relator: MARCUS ABRAHAM, Data de Julgamento: 11/05/2018, 3ª TURMA
ESPECIALIZADA)". In casu, é incontroverso que o crédito tributário exequente foi constituído em 1997/1998 sendo certo que a propositura da
ação executiva, marcada pela distribuição, ocorreu em 2007, quando já prescrito o crédito tributário, posto que decorridos cinco anos de sua
constituição definitiva, nos termos do art. 156, V, do CTN. Nesse ponto, em que pese a informação de notificação pelo correio no ano de 2002,
pela parte embargada, esta deveria ter colacionado aos autos o AR enviado ao devedor para comprovação do direito. Isso porque, tratando-se
de prova de fato negativo, não haveria como o embargante provar que não recebeu o ofício em seu domicílio fiscal. Ante o exposto, JULGO
PROCEDENTE os embargos à execução para o fim de reconhecer a ocorrência da prescrição do crédito representado pelas CDAs de fls.04/05
(autos n. 0001066-15.2007.8.17.0230), e, de consequência, JULGO EXTINTOS os presentes embargos, bem como a EXECUÇÃO FISCAL de nº
0001066-15.2007.8.17.0230, com fundamento no art. 487, II, do CPC. Condeno a parte embargada a pagar honorários advocatícios no patamar
de 10% sobre o valor da causa, conforme art. 85, §3º, I, do CPC. Barreiros/PE, 24.09.2019. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de
Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO
AGUIARDes. D. Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone: 81-3675-5736 - e-mail: [email protected] nº:
00000319-31.2008.8.17.02302
SENTENÇA Trata-se de Embargos à Execução proposto por CASA DE SAÚDE E MATERNIDADE JOÃO ALFREDO LTDA., em face da UNIÃO,
alegando, em síntese, a prescrição do título exequendo. No aforamento instruiu a inicial com os documentos de fls. 07/18. Devidamente intimado, o
embargado, apresentou manifestação de fls. 21/27, bem como anexou documentos de fls. 28/32 É o relatório. Decido. O Feito comporta julgamento
no estado em que se encontra, nos termos do art. 17, parágrafo único, da Lei nº. 6.830/80. Destaque que a ação para cobrança de crédito tributário
prescreve em 05 anos, a partir da data de sua constituição definitiva, nos termos do art. 174, do CTN. No caso dos autos, a execução fiscal
embargada foi proposta em 05.12.2007, para cobrança de IRPJ dos exercícios 1997/1998. Destaco que o lançamento de ofício do imposto de
renda pessoa jurídica se aperfeiçoa, constituindo definitivamente o crédito tributário, com a notificação do sujeito passivo no endereço declarado
pelo contribuinte, mesmo que assinado por terceiro. Nesse sentido:"IMPOSTO DE RENDA. LANÇAMENTO DE OFÍCIO. NOTIFICAÇÃO VIA
POSTAL.ENDEREÇO DECLARADO PELA CONTRIBUINTE. AR ASSINADO POR TERCEIRO.VALIDADE DA NOTIFICAÇÃO. I - A notificação
regular do sujeito passivo, consoante o art. 23, II, do Decreto 70.235/72, pode se dar tanto pessoalmente quanto pela via postal, sendo que, para
os fins de aperfeiçoamento desta última, basta a prova de que a correspondência foi entregue no endereço do domicílio fiscal eleito pelo próprio
contribuinte, não sendo imprescindível que o Aviso de Recebimento seja assinado por ele. Precedentes: REsp nº 923.400/CE, Rel. Min. LUIZ FUX,
PRIMEIRA TURMA,DJe de 15/12/2008; RHC nº 20.823/RS, Rel. Min. CELSO LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA
TURMA, DJe de 03/11/2009. II - A comprovação do fato de que o recebedor da notificação não reside na casa da ora agravante depende de dilação
probatória, sendo, portanto, incabível sua apreciação em sede de exceção de pré-executividade. III - Agravo regimental improvido. (STJ - AgRg
no AREsp: 57707 RS 2011/0230724-5, Relator: Ministro FRANCISCO FALCÃO, Data de Julgamento: 17/04/2012, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data
de Publicação: DJe 07/05/2012)""TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXCEÇÃO DE PRÉ- EXECUTIVIDADE. EXECUÇÃO FISCAL.
IMPOSTO DE RENDA. LANÇAMENTO DE OFÍCIO SUPLEMENTAR. NOTIFICAÇÃO. DATA DA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO. PRESCRIÇÃO. OCORRÊNCIA. 1. Agravo Instrumento interposto contra decisão que, em sede de exceção de pré- executividade,
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acolheu-a em parte para declarar prescrito o débito referente a uma das Certidões de Dívida Ativa, determinando o prosseguimento do processo
em relação à remanescente. 2. A CDA nº 70.1.1404.8862-92 trata de lançamento suplementar de IRPF, ano base/exercício de 2005/2006 (fl. 12),
cuja constituição definitiva do crédito tributário teria ocorrido com a notificação, em 15/06/2009. O prazo prescricional iniciou-se após trinta dias
da notificação, em 15/07/2009, expirando em 15/07/2014 e a ação executiva foi proposta somente em 05/12/2014 (fl. 07). Dessa forma, entre a
data do lançamento suplementar e o ajuizamento da demanda transcorreu prazo superior ao estabelecido no art. 174 do CTN. 3. O pedido de
parcelamento formulado após a consumação da prescrição, em 09/08/2014, não tem o condão de restaurar a exigibilidade do crédito, uma vez
que, nos termos do art. 156, V, do CTN, esta é causa de extinção do crédito tributário. Precedentes. 4. Agravo de instrumento desprovido. (TRF-2
- AG: 00094151920174020000 RJ 0009415-19.2017.4.02.0000, Relator: MARCUS ABRAHAM, Data de Julgamento: 11/05/2018, 3ª TURMA
ESPECIALIZADA)". In casu, é incontroverso que o crédito tributário exequente foi constituído em 1997/1998 sendo certo que a propositura da
ação executiva, marcada pela distribuição, ocorreu em 2007, quando já prescrito o crédito tributário, posto que decorridos cinco anos de sua
constituição definitiva, nos termos do art. 156, V, do CTN. Nesse ponto, em que pese a informação de notificação pelo correio no ano de 2002,
pela parte embargada, esta deveria ter colacionado aos autos o AR enviado ao devedor para comprovação do direito. Isso porque, tratando-se
de prova de fato negativo, não haveria como o embargante provar que não recebeu o ofício em seu domicílio fiscal. Ante o exposto, JULGO
PROCEDENTE os embargos à execução para o fim de reconhecer a ocorrência da prescrição do crédito representado pelas CDAs de fls.04/05
(autos n. 0001066-15.2007.8.17.0230), e, de consequência, JULGO EXTINTOS os presentes embargos, bem como a EXECUÇÃO FISCAL de nº
0001066-15.2007.8.17.0230, com fundamento no art. 487, II, do CPC. Condeno a parte embargada a pagar honorários advocatícios no patamar
de 10% sobre o valor da causa, conforme art. 85, §3º, I, do CPC. Barreiros/PE, 24.09.2019. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de
Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO
AGUIARDes. D. Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone: 81-3675-5736 - e-mail: [email protected] nº:
00000319-31.2008.8.17.02302
SENTENÇA JOSENILDO MUNIZ CRUZ e outros ingressaram em Juízo com Embargos à Execução em face da BB FINANCEIRA S/A CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, alegando, em síntese, que realizou contrato de Financiamento ao Consumidor para aquisição de bens
não direcionados, entretanto, informa que o mencionado contrato se encontra prescrito (prescrição intercorrente), bem como possui nulidade
de cláusulas contratuais, não apresentando o valor que entendia devido. Instruiu os autos como os documentos de fls. 24/115. Devidamente
intimado, o embargado, apresentou impugnação (fls. 131/152), pugnando pela improcedência dos embargos, arguindo que o réu não apresentou
o demonstrativo do débito atualizado, a impossibilidade da aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Às fls. 173/189, o embargante,
apresentou manifestação à impugnação dos embargos à execução. É o relatório. Decido. Dispõe o art. 739-A, §5º do CPC/1973 que quando o
excesso de execução for fundamento dos embargos, o embargante deverá declarar na petição inicial o valor que entender correto, apresentando
memória do cálculo, sob pena de rejeição liminar dos embargos ou de não conhecimento desse fundamento. No caso dos autos, embora o
embargante tenha alegado excesso da execução, não declarou o valor que entendia correto e nem anexou memória do cálculo, incidindo assim
no supracitado artigo. Quanto à discussão das cláusulas contratuais, visa o embargante atribuir aos embargos natureza revisional, sendo certo
que estes não são instrumentos hábeis para análise de cláusulas contratuais. Isso porque não se mostra adequada a medida para discutir o
excesso da execução por abusividade de cláusulas contratuais e a ausência de observância das normas de proteção do consumidor por não
se tratar de matéria de ordem pública. No que se refere a prescrição intercorrente, a jurisprudência já se manifestou acerca da necessidade de
intimação pessoal do exequente, não sendo necessário o mero decurso do tempo. Nesse sentido: AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL.
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO. TÍTULO EXTRAJUDICIAL. AUSÊNCIA DE BENS PENHORÁVEIS. SUSPENSÃO DO PROCESSO (CPC,
ART. 791, III). ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. INDEFERIMENTO. AUSÊNCIA DE DESÍDIA DA CREDORA. INEXISTÊNCIA
DE INTIMAÇÃO DA EXEQUENTE. AGRAVO DESPROVIDO. 1 - No tocante à alegada ofensa aos princípios e normas constitucionais decorrente
do julgamento do próprio recurso especial (CF, art. 105, III), trata-se de matéria a ser apreciada na Suprema Instância, pois não é viável a análise
de contrariedade a dispositivos constitucionais, nesta via recursal, o que implicaria usurpação de competência constitucionalmente atribuída ao
eg. Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102). 2 - A jurisprudência desta Corte só admite a ocorrência da prescrição intercorrente nos casos em
que tenha havido a intimação prévia da parte exequente para dar andamento ao feito. Precedentes. 3 - "(...) Suspensa a ação de execução
por ausência de bens penhoráveis, nos termos do art. 791, III, do CPC, impossível a decretação da prescrição intercorrente. Precedentes.
(...)" (AgRg no AREsp 542.594/PR, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 9/12/2014, DJe de 15/12/2014) 4 - Agravo
interno desprovido. (STJ - AgInt no REsp: 1516438 PR 2015/0038670-6, Relator: Ministro RAUL ARAÚJO, Data de Julgamento: 28/06/2016, T4
- QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 03/08/2016). Ante o exposto, REJEITO os embargos à execução. Condeno os embargantes em
custas e honorários advocatícios, os quais arbitro em 10% do valor da causa. Com o trânsito em julgado, certifique-se nos autos principais, após,
arquivem-se os autos. P.R.I. Barreiros/PE, 25.09.2019. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de DireitoESTADO DE PERNAMBUCOPODER
JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO AGUIARRua Dom Luís, 346, centro, Barreiros/
PE - CEP: 55.560-000Telefone: 0xx-81-3675-5734Processo nº. 0001412-92.2009.8.17.0230
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SENTENÇA Cuida-se de ação de execução fiscal proposta pela UNIÃO, cobrando débito tributário não quitado, em desfavor de JOSÉ ANTÔNIO
DA SILVA e ADILSON PEDROSA LAET. Às fls. 10/11, foi determinada a citação da parte executada. Desde o ingresso da ação, transcorreu
prazo superior ao da prescrição intercorrente, tendo em vista que desde 10.01.2008 o exequente tem ciência da inexistência de bens passíveis
de penhora, conforme petição de fls. 19v. Declinou-se a competência para a Justiça Federal (13.02.2012) que, por sua vez, determinou, em
30.07.2013, a devolução dos autos por entender que a competência era do Juízo de Barreiros/PE. É O RELATÓRIO. DECIDO. Dispõe a Lei de
Execução Fiscal que o Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa
recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição e que decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado
o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos (art. 40, caput e §2º da Lei n º 6.830/80). O Superior
Tribunal de Justiça, sob o rito dos recursos repetitivos (REsp nº 1.340.553), pacificou o entendimento de que o prazo de 1 (um) ano de suspensão
do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n. 6.830/80 - LEF inicia automaticamente com a intimação
da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis. Além disso, findo o prazo de 1 (um) ano
de suspensão, também de forma automática inicia-se a contagem do prazo prescricional. Importante destacar também que no recurso Resp.
1.222.444/RS, sob o rito do então vigente art. 543-C, do CPC/73, a Corte Especial firmou entendimento que o regime do § 4º do art. 40 da Lei
6.830/80 somente se aplica à hipótese de arquivamento com base no § 2º do mesmo artigo, quando não localizado o devedor ou não encontrados
bens penhoráveis. Nos demais casos, a prescrição, a favor ou contra a Fazenda Pública, pode ser decretada, inclusive, de ofício. Compulsando
os autos, constato que o crédito tributário se encontra prescrito, visto que há mais de 05 anos que o exequente possui ciência de não terem
sido localizados bens passíveis de penhora. Cumpre salientar que não fora computada na prescrição intercorrente o período em que houve o
declínio da competência. Isso porque a demora atribuída ao judiciário não pode ser imposta a parte. Esse é o entendimento do Superior Tribunal
de Justiça, consubstanciado na súmula 106, do STJ. De mais a mais, o espírito do art. 40, da Lei n. 6.830/80 é o de que nenhuma execução fiscal
já ajuizada poderá permanecer eternamente nos escaninhos do Poder Judiciário ou da Procuradoria Fazendária encarregada da execução das
respectivas dívidas fiscais. Ante o exposto, DECLARO EXTINTO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO discriminado na inicial, motivo pelo qual EXTINGO
O FEITO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 487, inciso II do Código de Processo Civil. Não há que se falar em custas ou
honorários advocatícios, ante o princípio da causalidade, sendo certo que o débito existia e era válido, só não ocorrendo o pagamento diante
da ausência de localização de bens do devedor. Interposto recurso de apelação pela parte exequente, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco para processamento do (s) recurso (s) interposto (s), independentemente de juízo de admissibilidade,
nos moldes do artigo 1.010, §3º do CPC. Após o trânsito em julgado, nada requerido, arquivem-se os autos, procedendo-se a devida baixa,
independentemente de nova determinação ou intimação. Desnecessária a intimação do executado, por ausência de interesse recursal. Intime-
se. Barreiros, 18.09.2019. Rodrigo Caldas do Valle Viana Juiz de Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO
DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO AGUIARDes. D. Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone:
81-3675-5736 - e-mail: [email protected] nº. 0000815-31.2006.8.17.02302
SENTENÇA Trata-se de ação de incidente falsidade proposta por Adilson Pedrosa Laet em face da União. Verificou-se que ocorreu à prescrição
nos autos de nº 0000815-31.2006.8.17.0230. É o relatório. Fundamento e Decido. Da análise dos autos, vislumbra-se que não mais subsiste a
necessidade da presente ação de incidente de falsidade, haja vista que ocorreu à prescrição no processo principal, não existindo necessidade
do prosseguimento do feito. Ante o exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 485, incisos
VI, em face da perda do objeto. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. P. R. I. Barreiros (PE),
18.09.2019. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz De Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA
COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO AGUIARRua Dom Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560- 000Telefone:
81-3675-5736 - e-mail: [email protected] nº. 0001094-17.2006.8.17.0230
SENTENÇA ELVIRA MARIA XIMENES CIDRIM ingressou neste Juízo com Ação de Inventário dos bens deixados pelo falecido JOSÉ CALAÇA
CIDRIM. Certidão de óbito às fls. 05. É O RELATÓRIO. DECIDO. Registro que a última manifestação da parte requerente se deu em 13.07.2016,
ou seja, há aproximadamente 02 (dois) anos. Nos termos do art. 485, III, do CPC, o feito será extinto sem análise da matéria de mérito "quando,
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por não promover os atos de diligência que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias." No caso dos autos, a
parte regularmente intimada não promoveu os atos e diligências a ela incumbidos, enquadrando-se, portanto, na hipótese de extinção sem
resolução de mérito por abandono da causa. Destaco que com o advento da Lei nº 13.105/2015, que instituiu o atual Código de Processo
Civil, não cabe mais ao Judiciário a abertura, de ofício, de processos judiciais de inventário, mantendo-se, entretanto, o interesse público na
esfera fiscal, na busca do recolhimento do imposto devido. Nesse sentido:"INVENTÁRIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ABANDONO PELA
AUTORA. INTIMAÇÃO PESSOAL. INÉRCIA. DESCABIMENTO DO IMPULSO PROCESSUAL PELO JUÍZO AD QUEM. 1. É possível decretar
a extinção do processo por abandono da causa pela autora, quando se verifica que foi intimada pessoalmente através de Oficial de Justiça,
para manifestar o seu interesse no prosseguimento do feito e silenciou, mesmo sendo advertida de que seu silêncio implicaria a extinção do
processo. 2. Tendo havido a intimação pessoal da parte para cumprir a determinação judicial, a sua inércia configura abandono do processo
ex vi do art. 267, inc. III, do CPC, correspondente ao art. 485, inc. III do NCPC. 3. Considerando que, no Novo Código de Processo Civil,
não foi repristinada a regra que dispunha acerca da possibilidade de o juiz determinar, de ofício, a abertura do inventário, inviável dar agora
o impulso processual em segundo grau de jurisdição, mormente quando inexistem valores a ser recebidos, não se conhece os bens a serem
inventariados, se é que existem mesmo bens, e não se sabe sequer o nome dos demais herdeiros. Recurso desprovido. (TJRS. Apelação Cível
nº 0026995-84.2016.8.21.7000. Rel. Des. SÉRGIO FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES. 7ª Câmara Cível. Jul. 29/06/2016)." Acerca do
interesse fiscal, importante ressaltar que o recolhimento do imposto causa mortis não depende exclusivamente da abertura de inventário judicial,
não havendo, portanto, prejuízo à Fazenda Pública, tendo em vista a possibilidade de se utilizar de outros meios para se obter o adimplemento
do imposto de transmissão causa mortis, como, por exemplo, o lançamento administrativo do imposto. Assim, cabe ao fisco estadual tomar as
medidas adequadas para a satisfação coercitiva da obrigação fiscal, vez que o imposto de transmissão causa mortis tem como fato gerador a
simples abertura da sucessão pelo evento morte, conforme disposto no art. 1º, § 1º, I, da Lei nº 13.974/2009. A Fazenda Pública, inclusive, por
meio do seu representante legal, já se posicionou de forma semelhante, conforme cota apresentada na Ação de Inventário que correu perante
este Juízo, tombada sob o nº 0007937-75.1984.8.17.0001, em 13/10/2016, às fls. 107, nos seguintes termos: "A Fazenda Pública Estadual está
ciente da respeitável sentença de fls. 104 dos autos e informa que, devido a existência de comprovação da existência de bens em nome do
espólio, providenciou cópia integral dos autos a fim de possibilitar o lançamento administrativo do imposto causa mortis". Ademais, a Lei nº
11.441/2007, que teve suas regras mantidas no art. 610 de Código de Processo Civil, coloca à disposição dos herdeiros, maiores e capazes, a
possibilidade de regularizarem a sucessão dos bens que compõem o espólio mediante simples escritura pública, elaborada sem a necessidade
de intervenção judicial, podendo, inclusive, ser solicitada, a qualquer momento, a suspensão ou desistência da via judicial para promoção da
via extrajudicial, conforme estabelece o art. 2º da Resolução nº 35/2007 do Conselho Nacional de Justiça. Portanto, vem se fortalecendo o
entendimento da possibilidade de extinção o processo de inventário quando o mesmo se encontra em completo abandono e não há interesse de
incapazes ou testamento, de modo a justificar a intervenção ministerial, podendo os interessados promovê-lo, oportunamente, pela via judicial ou
extrajudicial. Nesse sentido:"PROCESSO CIVIL. INVENTÁRIO. INÉRCIA DA INVENTARIANTE. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO, COM FULCRO NO ART. 267, III DO CPC. TENTATIVA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA INVENTARIANTE QUE RESTOU
INFRUTÍFERA EM RAZÃO DE NÃO TER ATUALIZADO SEU ENDEREÇO, DEIXANDO DE CUMPRIR A REGRA PREVISTA NO ARTIGO 238,
PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC/73. DEFENSORIA PÚBLICA DEVIDAMENTE INTIMADA. A PARALISAÇÃO DO INVENTÁRIO NÃO ACARRETA
A EXTINÇÃO DO PROCESSO, SALVO NO CASO DA SUCESSÃO PODER SER REALIZADA NA SEARA EXTRAJUDICIAL. APLICAÇÃO
DO VERBETE SUMULAR Nº. 296, DESTE E. TJ/RJ. NO CASO EM ANÁLISE, NÃO HÁ INTERESSE DE INCAPAZ OU CONTROVÉRSIA
ACERCA DA PARTILHA QUE JUSTIFIQUE A JUDICIALIZAÇÃO DO PRESENTE INVENTÁRIO, QUE SE ARRASTA DESDE 2005 SEM O
SEU REGULAR DESFECHO, AUTORIZANDO A SUA EXTINÇÃO SEM ANÁLISE DE MÉRITO DADA A PREVALÊNCIA DO PRINCÍPIO
DA CELERIDADE E RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO. APELANTE QUE PODERÁ SE VALER DAS VIAS EXECUTIVAS PARA O
FIM DE REIVINDICAR SEUS IMPOSTOS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. ENTENDIMENTO DESTE E. TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACERCA
DO TEMA. DESPROVIMENTO DO APELO. (TJRJ. Apelação Cível nº 0064894-95.2005.8.19.0004. Rel. Des. CLEBER GHELFENSTEIN. 14ª
Câmara Cível. Jul. 01/02/2017).""APELAÇÃO CÍVEL. SUCESSÃO. INVENTÁRIO. ABANDONO PROCESSUAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. POSSIBILIDADE. INVENTÁRIO QUE PODE SER REALIZADO EXTRAJUDICIALMENTE. APLICAÇÃO DO
ENUNCIADO N.º 296 DA SUMULA DO TJRJ. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. (TJRJ. Apelação Cível nº 0016950-67.2005.8.19.0014. Rel. Des.
ROGÉRIO DE OLIVEIRA SOUZA. Jul. 19/07/2016)". Ante o exposto, EXTINGO o presente feito, sem julgamento do mérito, o que faço amparado
no art. 485, III, do CPC, ressalvando, contudo, que caso haja interesse das partes, o inventario terá o seu regular andamento (arts. 656, 669 e 670,
CPC), não havendo liberação de nenhum título, sem prévia intimação do representante da Fazenda Pública. Transitado em julgado o presente
feito, aguarde-se no arquivo o interesse das partes. P.R.I. Barreiros/PE, 17.09.2019. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJUIZ DE DIREITO
ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO
AGUIARRua Dom Luiz, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone: 81-3675-5736 e-mail: [email protected] nº.
0000084-69.2005.8.17.02302
SENTENÇA BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, devidamente qualificado, através de advogado habilitado, ingressou neste Juízo
com AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO em face de RUTE MARIA DA SILVA, pelos fatos e fundamentos descritos na inicial de fls. 02/04.
Instruiu a petição com os documentos de fls. 05/15. Às fls. 78, consta em aviso de recebimento que a parte autora mudou-se de endereço.
É O RELATÓRIO. DECIDO. O art. 485, III, do novo Código de Processo Civil determina que o feito será extinto sem análise da matéria de
mérito "quando, por não promover os atos de diligência que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias." Da análise
dos autos, constata-se que a parte autora mudou de endereço sem comunicar ao juízo, devendo tal ato ser interpretado como abandono
de causa. Nesse sentido é a jurisprudência: "TJ-PR - Apelação Cível AC 5473978 PR 0547397-8 (TJ-PR) - Ementa: APELAÇÃO CÍVEL -
MUDANÇA DE ENDEREÇO DO AUTOR SEM INFORMAR AO JUÍZO - ABANDONO DA CAUSA - SÚMULA 240 DO STJ - INAPLICABILIDADE
- AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DA PARTE RÉ E CONSEQÜENTE FALTA DE TRIANGULIZAÇÃO DA RELAÇÃO JURÍDICO - PROCESSUAL -
EXTINÇÃO DE OFÍCIO - POSSIBILIDADE - DECISÃO CORRETA - RECURSO DESPROVIDO 1. Na forma do art. 267, III, CPC, será extinto
o processo, sem resolução do mérito, quando o autor não promover os atos e diligências que lhe competir, abandonando a causa por mais
de 30 (trinta) dias. 2.Constitui dever da parte manter endereço atualizado nos autos do processo a fim de efetivar a intimação dos atos
processuais. 3.Não há que se falar em aplicação da Súmula 240 do Colendo Superior Tribunal de Justiça quando o réu não foi citado na demanda.
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Data de publicação: 15/04/2009"."TJ-BA - Apelação APL 00169809819868050001 (TJ-BA) - Ementa: APELAÇÃO. AÇÃO DE EXECUÇÃO.
SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO COM BASE NO ART. 267, VI, DO CPC /1973. INCONFORMISMO
DA COMPANHIA EXEQUENTE. INTIMAÇÃO PESSOAL. MUDANÇA DE ENDEREÇO DO AUTOR SEM INFORMAR AO JUÍZO. ABANDONO
DA CAUSA. APELAÇÃO IMPROVIDA, SENTENÇA MANTIDA. (Classe: Apelação, Número do Processo: 0016980-98.1986.8.05.0001, Relator
(a): João Augusto Alves de Oliveira Pinto, quarta Câmara Cível, Publicado em: 24/08/2016)." Ante o exposto, EXTINGO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, o que faço com arrimo no artigo 485, III, do Código de Processo Civil. Publique-se, registre-se e intimem-se. Após
o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas de praxe. Barreiros/PE, 20.09.2019. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJUIZ DE DIREITO
ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO
AGUIARRua Dom Luiz, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone: 81-3675-5736 e-mail: [email protected] nº.
0000679-29.2009.8.17.02302
SENTENÇA FERTINE - FERTILIZANTES DO NORDESTE LTDA, devidamente qualificado, ingressou com a presente Execução de Título
Extrajudicial em face da CLAÚDIO ANTONIO NORONHA ALBUQUERQUE VASCONCELOS, igualmente qualificado. Instruiu a inicial com os
títulos executivos extrajudiciais (fls. 14 e 16). O réu foi citado (fls. 31v), mas não pagou a dívida. Até a presente data a parte autora não
indicou bens passíveis de penhora. É o relatório. Decido. Verifico que o feito tramita há mais de 23 (vinte e três) anos sem que o autor tenha
indicado bens suficientes à penhora ou à satisfação do crédito. Destaco que as dívidas cuja obrigação é líquida, a prescrição regula-se pelo
prazo especial de 05 (cinco) anos previsto no inciso art. 206, §5º, I, do Código Civil. Em outras palavras, se na sequência do ato citatório
decorrerem mais de cinco anos sem que a parte autora promova a indicação de bens penhoráveis e suficientes para satisfazer a dívida opera-se
a prescrição intercorrente. Nesse sentido:PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO. TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE. - Hipótese dos autos que é de recurso de apelação interposto contra sentença que, nos autos de ação de execução de título
executivo extrajudicial, reconheceu a ocorrência da prescrição intercorrente - Caso em que restou configurada a inércia da parte, efetivamente
ocorrendo a prescrição. Sentença mantida - Recurso desprovido. (TRF-3 - Ap: 00017570820074036000 MS, Relator: DESEMBARGADOR
FEDERAL PEIXOTO JUNIOR, Data de Julgamento: 09/04/2019, SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 DATA:15/04/2019)E
M E N T A - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE - OCORRÊNCIA -
SUSPENSÃO DO FEITO - INÉRCIA DE MAIS DE CINCO ANOS - RECURSO PROVIDO, PARA ACOLHER A ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE. O prazo para execução de crédito oriundo de contrato de abertura de crédito fixo é de cinco anos, nos termos do artigo
206, § 5º, inciso I, do Código Civil. A suspensão findou em 1998, um ano após o arquivamento, data após a qual o Exequente ficou silente por
mais de cinco anos, sem promover o andamento do feito, de modo que a Execução está fulminada pela prescrição intercorrente. (TJ-MS - AI:
16009856320188120000 MS 1600985-63.2018.8.12.0000, Relator: Des. Nélio Stábile, Data de Julgamento: 28/08/2018, 3ª Câmara Cível, Data
de Publicação: 29/08/2018) Com efeito, o objetivo da prescrição intercorrente é que nenhuma execução permaneça eternamente nos escaninhos
do Poder Judiciário, estabelecendo um dever para que, dentro do prazo legal, o credor indique bens do devedor que sejam passíveis de penhora.
Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente execução, com resolução de mérito, em face da constatação de prescrição intercorrente, nos
termos do art. 487, II, do Código de Processo Civil. Custas pelo autor. Sem honorários. Transitada em julgado, arquive-se. P.R.I. Barreiros/PE,
18.09.2019.RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA
COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO AGUIARDes. D. Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone:
81-3675-5736 - e-mail: [email protected] nº: 0000006-90.1996.8.17.02302
SENTENÇA O BANCO DO BRASIL S/A, devidamente qualificado, ingressou com a presente Execução de Título Extrajudicial em face de
ALTAMIRO DA CUNHA PEDROSA SOBRINHO, igualmente qualificado. Instruiu a inicial com o título executivo extrajudicial (fls. 07/41) O réu foi
citado (fls. Fls. 55), mas não pagou a dívida. Até a presente data a parte autora não indicou bens passíveis de penhora. É o relatório. Decido.
Verifico que o feito tramita há mais de 24 (vinte e quatro) anos sem que o autor tenha indicado bens suficientes à penhora ou à satisfação do
crédito. Destaco que as dívidas cuja obrigação é líquida, a prescrição regula-se pelo prazo especial de 05 (cinco) anos previsto no inciso art. 206,
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
§5º, I, do Código Civil. Em outras palavras, se na sequência do ato citatório decorrerem mais de cinco anos sem que a parte autora promova a
indicação de bens penhoráveis e suficientes para satisfazer a dívida opera-se a prescrição intercorrente. Nesse sentido:PROCESSUAL CIVIL.
AÇÃO DE EXECUÇÃO. TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. - Hipótese dos autos que é de recurso de
apelação interposto contra sentença que, nos autos de ação de execução de título executivo extrajudicial, reconheceu a ocorrência da prescrição
intercorrente - Caso em que restou configurada a inércia da parte, efetivamente ocorrendo a prescrição. Sentença mantida - Recurso desprovido.
(TRF-3 - Ap: 00017570820074036000 MS, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL PEIXOTO JUNIOR, Data de Julgamento: 09/04/2019,
SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 DATA:15/04/2019)E M E N T A - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE - OCORRÊNCIA - SUSPENSÃO DO FEITO - INÉRCIA DE MAIS DE CINCO ANOS
- RECURSO PROVIDO, PARA ACOLHER A ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. O prazo para execução de crédito oriundo de
contrato de abertura de crédito fixo é de cinco anos, nos termos do artigo 206, § 5º, inciso I, do Código Civil. A suspensão findou em 1998, um
ano após o arquivamento, data após a qual o Exequente ficou silente por mais de cinco anos, sem promover o andamento do feito, de modo
que a Execução está fulminada pela prescrição intercorrente. (TJ-MS - AI: 16009856320188120000 MS 1600985-63.2018.8.12.0000, Relator:
Des. Nélio Stábile, Data de Julgamento: 28/08/2018, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 29/08/2018) Com efeito, o objetivo da prescrição
intercorrente é que nenhuma execução permaneça eternamente nos escaninhos do Poder Judiciário, estabelecendo um dever para que, dentro
do prazo legal, o credor indique bens do devedor que sejam passíveis de penhora. Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente execução,
com resolução de mérito, em face da constatação de prescrição intercorrente, nos termos do art. 487, II, do Código de Processo Civil. Custas
pelo autor. Sem honorários. Transitada em julgado, arquive-se. P.R.I. Barreiros/PE, 17.09.2019.RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de
Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO
AGUIARDes. D. Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone: 81-3675-5736 - e-mail: [email protected] nº:
0000001-05.1995.8.17.02302
SENTENÇA FINAÚSTRIA CIA DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, devidamente qualificado, ingressou com a presente
Execução de Título Extrajudicial em face da BERNADETE DE LOURDES DE OLIVEIRA, igualmente qualificado. Instruiu a inicial com cópia
autenticada dos títulos executivos extrajudiciais (fls. 09/11). A ré foi citada (fls. 17), mas não pagou a dívida. Até a presente data a parte autora
não indicou bens passíveis de penhora. É o relatório. Decido. Verifico que o feito tramita há mais de 15 (quinze) anos sem que o autor tenha
indicado bens suficientes à penhora ou à satisfação do crédito. Destaco que as dívidas cuja obrigação é líquida, a prescrição regula-se pelo
prazo especial de 05 (cinco) anos previsto no inciso art. 206, §5º, I, do Código Civil. Em outras palavras, se na sequência do ato citatório
decorrerem mais de cinco anos sem que a parte autora promova a indicação de bens penhoráveis e suficientes para satisfazer a dívida opera-se
a prescrição intercorrente. Nesse sentido:PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO. TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE. - Hipótese dos autos que é de recurso de apelação interposto contra sentença que, nos autos de ação de execução de título
executivo extrajudicial, reconheceu a ocorrência da prescrição intercorrente - Caso em que restou configurada a inércia da parte, efetivamente
ocorrendo a prescrição. Sentença mantida - Recurso desprovido. (TRF-3 - Ap: 00017570820074036000 MS, Relator: DESEMBARGADOR
FEDERAL PEIXOTO JUNIOR, Data de Julgamento: 09/04/2019, SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 DATA:15/04/2019)E
M E N T A - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE - OCORRÊNCIA -
SUSPENSÃO DO FEITO - INÉRCIA DE MAIS DE CINCO ANOS - RECURSO PROVIDO, PARA ACOLHER A ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE. O prazo para execução de crédito oriundo de contrato de abertura de crédito fixo é de cinco anos, nos termos do artigo
206, § 5º, inciso I, do Código Civil. A suspensão findou em 1998, um ano após o arquivamento, data após a qual o Exequente ficou silente por
mais de cinco anos, sem promover o andamento do feito, de modo que a Execução está fulminada pela prescrição intercorrente. (TJ-MS - AI:
16009856320188120000 MS 1600985-63.2018.8.12.0000, Relator: Des. Nélio Stábile, Data de Julgamento: 28/08/2018, 3ª Câmara Cível, Data
de Publicação: 29/08/2018) Com efeito, o objetivo da prescrição intercorrente é que nenhuma execução permaneça eternamente nos escaninhos
do Poder Judiciário, estabelecendo um dever para que, dentro do prazo legal, o credor indique bens do devedor que sejam passíveis de penhora.
Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente execução, com resolução de mérito, em face da constatação de prescrição intercorrente, nos
termos do art. 487, II, do Código de Processo Civil. Custas pelo autor. Sem honorários. Transitada em julgado, arquive-se. P.R.I. Barreiros/PE,
17.09.2019.RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA
COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO AGUIARDes. D. Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone:
81-3675-5736 - e-mail: [email protected] nº: 0000168-07.2004.8.17.02302
SENTENÇA O BANCO DO BRASIL S/A, devidamente qualificado, ingressou com a presente Execução de Título Extrajudicial em face da
OTONIEL MARCELINO DA SILVA, igualmente qualificado. Instruiu a inicial com o título executivo extrajudicial (fls. 09/12) O réu foi citado (fls.
28), mas não pagou a dívida. Até a presente data a parte autora não indicou bens passíveis de penhora. É o relatório. Decido. Verifico que
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o feito tramita há mais de 18 (dezoito) anos sem que o autor tenha indicado bens suficientes à penhora ou à satisfação do crédito. Destaco
que as dívidas cuja obrigação é líquida, a prescrição regula-se pelo prazo especial de 05 (cinco) anos previsto no inciso art. 206, §5º, I,
do Código Civil. Em outras palavras, se na sequência do ato citatório decorrerem mais de cinco anos sem que a parte autora promova a
indicação de bens penhoráveis e suficientes para satisfazer a dívida opera-se a prescrição intercorrente. Nesse sentido:PROCESSUAL CIVIL.
AÇÃO DE EXECUÇÃO. TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. - Hipótese dos autos que é de recurso de
apelação interposto contra sentença que, nos autos de ação de execução de título executivo extrajudicial, reconheceu a ocorrência da prescrição
intercorrente - Caso em que restou configurada a inércia da parte, efetivamente ocorrendo a prescrição. Sentença mantida - Recurso desprovido.
(TRF-3 - Ap: 00017570820074036000 MS, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL PEIXOTO JUNIOR, Data de Julgamento: 09/04/2019,
SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 DATA:15/04/2019)E M E N T A - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO DE
TÍTULO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE - OCORRÊNCIA - SUSPENSÃO DO FEITO - INÉRCIA DE MAIS DE CINCO ANOS
- RECURSO PROVIDO, PARA ACOLHER A ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. O prazo para execução de crédito oriundo de
contrato de abertura de crédito fixo é de cinco anos, nos termos do artigo 206, § 5º, inciso I, do Código Civil. A suspensão findou em 1998, um
ano após o arquivamento, data após a qual o Exequente ficou silente por mais de cinco anos, sem promover o andamento do feito, de modo
que a Execução está fulminada pela prescrição intercorrente. (TJ-MS - AI: 16009856320188120000 MS 1600985-63.2018.8.12.0000, Relator:
Des. Nélio Stábile, Data de Julgamento: 28/08/2018, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 29/08/2018) Com efeito, o objetivo da prescrição
intercorrente é que nenhuma execução permaneça eternamente nos escaninhos do Poder Judiciário, estabelecendo um dever para que, dentro
do prazo legal, o credor indique bens do devedor que sejam passíveis de penhora. Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente execução,
com resolução de mérito, em face da constatação de prescrição intercorrente, nos termos do art. 487, II, do Código de Processo Civil. Custas
pelo autor. Sem honorários. Transitada em julgado, arquive-se. P.R.I. Barreiros/PE, 17.09.2019.RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de
Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO
AGUIARDes. D. Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone: 81-3675-5736 - e-mail: [email protected] nº:
0000038-56.2000.8.17.02302
SENTENÇA ITAPEVA VII MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS propôs ação
de busca e apreensão com pedido liminar, em face de CARLOS HENRIQUE CHAVES DAVID, pelos motivos de fato e de direito expostos na
petição inicial de fls. 02/06. A parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção (fls. 59).
Às fls. 60 certificou-se que transcorreu in albis o prazo para manifestação. É O RELATÓRIO. DECIDO. Preceitua o art. 485, III, do CPC: "O
juiz não resolverá o mérito quando:(...) III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais
de 30 (trinta) dias;" Dessa forma, verifico que o processo encontrava-se abandonado há mais de 02 (dois) anos, em razão de negligência da
parte requerente em adotar as providências que lhe competiam, demonstrando, assim, patente desinteresse no prosseguimento da demanda.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o presente feito sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485, III, do CPC. Custas Satisfeitas.
Condeno o autor em honorários advocatícios, os quais fixo em 10% do valor da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Barreiros/PE, 13.09.2019. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de
Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO
AGUIARAv. Dom Luis, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone: 81-3675-5736 e-mail: [email protected] nº.
0000516-05.2016.8.17.0230
SENTENÇA BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL S/A, devidamente habilitado por instrumento de mandato, propôs AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO, em face de ANA LÚCIA DE BRITO, igualmente qualificada, pelos motivos de fato e de direito expostos na petição inicial (fls.
02/04). A inicial foi instruída com a documentação de fls. 05/19. Comprovado o vínculo contratual e a mora da parte promovida, foi deferida e
cumprida a liminar de busca e apreensão (f. 20/21 e 33/35). Citada, a parte promovida deixou fluir em branco o prazo para resposta fls. 34. É o
relatório. Decido. O feito comporta julgamento antecipado, diante da incidência expressa do art. 355, I, do CPC. A propósito, o art. 344 do CPC é
enfático ao dispor que se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo
autor. No caso vertente, a requerida, apesar de devidamente citada, deixou fluir em branco o prazo para contestação, circunstância que enseja a
presunção de veracidade dos fatos articulados pela parte autora. De mais a mais, restou demonstrado o fato constitutivo do direito da parte autora
através do instrumento contratual de alienação fiduciária e o não cumprimento da obrigação por intermédio da constituição em mora da parte
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promovida, impondo-se, assim, a procedência do pedido. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, ratificando a liminar concedida,
para DECLARAR rescindido o contrato de alienação fiduciária e CONSOLIDAR a posse e a propriedade do veículo descrito na exordial em favor
da parte autora, nos termos dos art. 487, inciso I do CPC c/c Decreto-lei nº 911/69, com nova redação dada pela Lei nº. 13.043/2014. Condeno
a parte promovida ao ressarcimento das custas processuais, bem como ao pagamento de honorários advocatícios que ora arbitro em 10% (dez
por cento) sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, §2º do CPC. Após o trânsito em julgado, arquive-se os autos. P. R. I. Barreiros/PE,
11.09.2019. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA
COMARCA DE BARREIROS - PEFÓRUM DES. ORLANDO AGUIAR - Rua Dom Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone:
81-3675-5736 e-mail: [email protected] nº. 0000695-70.2015.8.17.0230
SENTENÇA Nos termos do art. 712, do CPC, verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de ofício, qualquer
das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a restauração. No caso dos autos, o réu apresentou cópias integrais dos
autos extraviados, as quais coincidem com as peças constantes no sistema Judwin conforme certidão de fls. 83. Ante o exposto, HOMOLOGO,
por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, a restauração dos autos n.º 0000359-32.2016.8.17.0230. P.R.I. Após, designe
a secretaria data para realização de audiência de Instrução, conforme pauta cartorária. Barreiros/PE, 16.09.2019. RODRIGO CALDAS DO
VALLE VIANAJuiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO3ª VARA CÍVEL DA COMARCA PALMARES/PEPROCESSO
N. 0005863-49.2005.8.17.1250 2 ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE BARREIROS -
PEFÓRUM DES. ORLANDO AGUIAR - Rua Dom Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000 Telefone: 81-3675-5736 - e-mail:
[email protected] nº. 0000359-32.2016.8.17.0230
SENTENÇA PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S/A, devidamente qualificado, ingressou com a presente Execução de Título Extrajudicial em
face de JOSÉ GERALDO DE SOUZA LEÃO E IRMÃO, JOSÉ GERALDO DE SOUZA LEÃO, RAQUEL OLIVEIRA LYRA DE SOPUZA LEÃO,
ERALDO DE SOUZA LEÃO, DAYSE SUELY MIRANDA DE SOUZA LEÃO, igualmente qualificados. Instruiu a inicial com os títulos executivos
extrajudiciais (fls. 25 à 131). Os réus foram citados (fls. 154), mas não pagaram a dívida. Até a presente data as partes autoras não indicaram
bens passíveis de penhora. É o relatório. Decido. Verifico que o feito tramita há mais de 22 (vinte e dois) anos sem que o autor tenha indicado
bens suficientes à penhora ou à satisfação do crédito. Destaco que as dívidas cuja obrigação é líquida, a prescrição regula-se pelo prazo
especial de 05 (cinco) anos previsto no inciso art. 206, §5º, I, do Código Civil. Em outras palavras, se na sequência do ato citatório decorrerem
mais de cinco anos sem que a parte autora promova a indicação de bens penhoráveis e suficientes para satisfazer a dívida opera-se a
prescrição intercorrente. Nesse sentido:PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO. TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE. - Hipótese dos autos que é de recurso de apelação interposto contra sentença que, nos autos de ação de execução de título
executivo extrajudicial, reconheceu a ocorrência da prescrição intercorrente - Caso em que restou configurada a inércia da parte, efetivamente
ocorrendo a prescrição. Sentença mantida - Recurso desprovido. (TRF-3 - Ap: 00017570820074036000 MS, Relator: DESEMBARGADOR
FEDERAL PEIXOTO JUNIOR, Data de Julgamento: 09/04/2019, SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 DATA:15/04/2019)E
M E N T A - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE - OCORRÊNCIA -
SUSPENSÃO DO FEITO - INÉRCIA DE MAIS DE CINCO ANOS - RECURSO PROVIDO, PARA ACOLHER A ARGUIÇÃO DE PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE. O prazo para execução de crédito oriundo de contrato de abertura de crédito fixo é de cinco anos, nos termos do artigo
206, § 5º, inciso I, do Código Civil. A suspensão findou em 1998, um ano após o arquivamento, data após a qual o Exequente ficou silente por
mais de cinco anos, sem promover o andamento do feito, de modo que a Execução está fulminada pela prescrição intercorrente. (TJ-MS - AI:
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16009856320188120000 MS 1600985-63.2018.8.12.0000, Relator: Des. Nélio Stábile, Data de Julgamento: 28/08/2018, 3ª Câmara Cível, Data
de Publicação: 29/08/2018) Com efeito, o objetivo da prescrição intercorrente é que nenhuma execução permaneça eternamente nos escaninhos
do Poder Judiciário, estabelecendo um dever para que, dentro do prazo legal, o credor indique bens do devedor que sejam passíveis de penhora.
Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente execução, com resolução de mérito, em face da constatação de prescrição intercorrente, nos
termos do art. 487, II, do Código de Processo Civil. Custas pelo autor. Sem honorários. Transitada em julgado, arquive-se. P.R.I. Barreiros/PE,
18.09.2019.RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA
COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO AGUIARDes. D. Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone:
81-3675-5736 - e-mail: [email protected] nº: 0000008-26.1997.8.17.02302
SENTENÇA Interpostos tempestivamente, conheço os Embargos de Declaração. As partes utilizaram-se do mencionado recurso a fim de sanar
omissão constante na sentença de fls. 697/706. O artigo 1.022 do NCPC disciplina que será cabível embargos de declaração para (I) esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição; (II) suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
(III) corrigir erro material. Sustentou o embargante, João Marcolino Gomes Júnior, a ocorrência de omissão na sentença, no tocante a análise
dos pontos alegados na contestação, haja vista que, segundo afirma, o julgamento proferido se baseou, unicamente, na aplicação dos efeitos
da revelia, uma vez que a sentença não indicou quais atos de improbidade foram supostamente praticados, ante a ausência de indicação
dos dispositivos legais violados. A tese levantada não merece prosperar. Os embargos de declaração para sanar omissão devem ser opostos
quando há tópico juridicamente relevante no pedido que não tenha sido apreciado, o que não se verifica do decisum impugnado, isso porque,
a sentença foi clara ao indicar as práticas administrativas e as condutas vedadas pela Lei n.º 8.429/92 praticadas pelo embargante. Nesse
sentido, mutatis mutandis:"AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. 1. AUSÊNCIA DE NEGATIVA DE
PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. 2. EXISTÊNCIA DE OUTROS DOCUMENTOS PASSÍVEIS DE EXIBIÇÃO. SÚMULA 7 DO STJ. 3. MULTA
PREVISTA NO ART. 1.021, § 4º, DO CPC/2015. INAPLICABILIDADE. 4. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. 1. Ausência de negativa de prestação
jurisdicional. O órgão julgador não está obrigado a responder questionamentos das partes, mas apenas a declinar as razões de seu convencimento
motivado, o que de fato ocorre nos autos. Ainda, o julgado esclarece a controvérsia, apontando argumentação consistente, circunstância que
não se confunde com omissão ou contradição, visto que apenas apresentou fundamentos diferentes dos pretendidos pela parte. 2. O Tribunal
local asseverou que "há nos autos demonstração de que, de fato, existem autorizações de desmatamento concedidas à administradora dos
empreendimentos", concluindo "ser improcedente a alegação do agravado [ora recorrente] de que, não havendo qualquer relação jurídica entre
as partes, não haveria obrigação de apresentar documentos". Desse modo, o acolhimento da irresignação, segundo as alegações vertidas nas
razões do especial, demanda o revolvimento do acervo fático-probatório dos autos, situação vedada pela Súmula 7 do STJ. 3. A aplicação da
multa prevista no § 4º do art. 1.021 do CPC/2015 não é automática, não se tratando de mera decorrência lógica do desprovimento do agravo
interno em votação unânime. A condenação da parte agravante ao pagamento da aludida multa, a ser analisada em cada caso concreto, em
decisão fundamentada, pressupõe que o agravo interno se mostre manifestamente inadmissível ou que sua improcedência seja de tal forma
evidente que a simples interposição do recurso possa ser tida, de plano, como abusiva ou protelatória, o que, contudo, não se verifica na
hipótese ora examinada. 4. Agravo interno improvido. (STJ - AgInt no REsp: 1639405 MG 2016/0305435-4, Relator: Ministro MARCO AURÉLIO
BELLIZZE, Data de Julgamento: 12/09/2017, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 15/09/2017)EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
NA APELAÇÃO CÍVEL. OMISSÃO. CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. PROVIMENTO NEGADO. 1. Os Embargos de Declaração configuram-se
como um recurso integrativo e são admitidos, unicamente, quando presentes omissão, contradição ou obscuridade na decisão desafiada, a teor
do que dispõe o artigo 1.022, do Código de Processo Civil. 2. A análise das provas e das teses foram exauridas ao longo do processo, em que pese
a alegação contrária da embargante. Tenho que as asserções foram observadas tanto pelo juízo a quo, como pelo colegiado, quando da sessão
de julgamento. 3. Portanto, a situação não fundamenta a acolhida da alegação defensiva da embargante. Inquirindo a peça dos embargos, infere-
se que a embargante repisou todas as temáticas outrora trazidas em sede de apelação. À vista disso, outra inferência não podemos ter, senão
a de que todas as questões foram analisadas quando do julgamento daquele recurso. 4. A embargante diz que o acórdão não analisou como
deveria, a preliminar de cerceamento de defesa, ante o fato de que a petição de 103/105 não fora contraditada, causando-lhe prejuízo processual,
uma vez que a sentença de mérito usou, como termo final do contrato, a data contida nesta petição. Entrementes, quando do julgamento do
recurso, restou bastante claro que tal petição, por si só, não fora determinante para formar o convencimento do juiz a quo. Às fls. 111 dos autos,
vê-se documento exarado pela coordenadoria da defesa civil do município de São Vicente Férrer que "no dia 23 de dezembro de 2014, foi feita
uma vista ao local onde foi constatada que a torres está bastante deteriorada...". Tal documento goza do atributo de presunção de legitimidade,
presunção esta que não fora, em nenhum momento, desconstituída pela agravante, mesmo quando teve oportunidade de fazê-lo ao longo do
processo. 5. Quanto a argumentação de que os julgadores não levaram em conta a boa-fé da embargante, tendo em vista que sempre ocupou o
terreno de forma mansa e pacífica, também não convence. O acolhimento de tal premissa, feriria princípio basilar que norteia as relações, qual
seja, o do enriquecimento sem causa da embargante sobre o embargado. 6. Os embargos de declaração não são via recursal apta a provocar a
revisão do mérito da decisão embargada. 7. Não há qualquer omissão ou contradição no acórdão prolatado, de modo que é nítida a pretensão
de rediscussão da matéria apreciada, o que, pela via recursal eleita, se mostra inviável. Ao mais, a par da análise exauriente da matéria, entendo
que não há espaço para o prequestionamento pretendido pela parte recorrente. 8. Embargos de Declaração a que se nega provimento. (TJ-PE
- ED: 4623321 PE, Relator: José Viana Ulisses Filho, Data de Julgamento: 10/10/2018, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma, Data de
Publicação: 18/10/2018)" De mais a mais, o inconformismo com a sentença deverá ser atacado por outro remédio processual, haja vista que os
presentes embargos não se prestam a sanar error in procedendo, erros estes, que se existentes, deverão ser combatidos pelo meio adequado.
Ante o exposto, REJEITO os embargos de declaração. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Nos termos do art. 1.026, §2o, condeno o embargante
ao pagamento de multa de 2% (dois por cento) sobre o valor atualizado da causa, por considerá-los protelatórios. Após, arquive-se. Barreiros/
PE, 16.09.2019. RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANAJuiz de Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO
DA COMARCA DE BARREIROS - PE - FÓRUM DES. ORLANDO AGUIARRua D. Luís, 346 - Centro - Barreiros/PE - CEP: 55.560-000Telefone:
81-3675-5736 - e-mail: [email protected] nº: 0000251-86.2005.8.17.02302
Vara Única da Comarca de Barreiros
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº: 0000007-21.2009.8.17.0230
Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Expediente nº: 2019.0906.002635
Partes: Acusado Paulo Klebeson da Silva
Advogado José Rildo de Lima Machado
Vítima Miguel José de Oliveira
Prazo do Edital : 10 dias.
Doutor Fernando Jefferson Cardoso Rapette, Juiz de Direito,
FAZ SABER a Paulo Klebeson da Silva, alcunha Paulo, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à R D. LUIS, 346 - Centro Barreiros/PE Telefone: (081) 3675.5734 - (081) 3675-5736, tramita a ação de Ação Penal de Competência do
Júri, sob o nº 0000007-21.2009.8.17.0230, aforada por Ministério Público de Pernambuco, em desfavor de Paulo Klebeson da Silva.Assim, fica
o mesmo INTIMADO para tomar ciência da sentença de pronúncia.E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Marlon
Carlos Ferreira Caetano, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Barreiros (PE), 10/10/2019
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo nº: 0000007-21.2009.8.17.0230
Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Expediente nº: 2019.0906.002635
Partes: Acusado Paulo Klebeson da Silva
Advogado José Rildo de Lima Machado
Vítima Miguel José de Oliveira
Prazo do Edital : 10 dias.
Doutor Fernando Jefferson Cardoso Rapette, Juiz de Direito,
FAZ SABER a Miguel José de Oliveira, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à R D.
LUIS, 346 - Centro Barreiros/PE Telefone: (081) 3675.5734 - (081) 3675-5736, tramita a ação de Ação Penal de Competência do Júri, sob o
nº 0000007-21.2009.8.17.0230, aforada por Ministério Público de Pernambuco, em desfavor de Paulo Klebeson da Silva.Assim, fica o mesmo
INTIMADO para tomar ciência da sentença de pronúncia.E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Marlon Carlos
Ferreira Caetano, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Barreiros (PE), 10/10/2019
Fernando Jefferson Cardoso Rapette
Juiz de Direito em exercício cumulativo
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DECISÃO proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
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“Os embargos devem ser rejeitados, pois o Município não acostou nenhuma planilha de cálculos referente ao embargado Armando Henrique
de Sena, haja vista ter apresentado, apenas, cálculos do servidor José de Albuquerque.
Ante o exposto, ADOTO os valores de R$ 83.019,65 como o devido até o dia 12/11/2014 ao servidor José de Albuquerque, conforme
cálculos apresentados (fls. 21/22) e o de R$ 106.743,51 (cento e seis mil setecentos e quarenta e três reais e cinquenta e um centavos) devidos ao
servidor Armando Henrique de Sena, haja vista a ausência de cálculos apresentados pelo embargante Município de Barreiros, DETERMINANDO
, ao final, o prosseguimento da execução contra a Fazenda Pública nestes montantes.
Certifique-se o teor desta decisão nos autos principais e intimem-se as partes.”
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INTIMAÇÃO
Processos nº: 0000323-56.2018.8.17.0250
Classe: Ação Penal
Expediente: 2019.0222.004303
Autor: Ministério Público
Acusado: Ermesson Rafael dos Santos
Advogado: Ricardo Luiz de Moura Filgueira Duarte OAB/PE nº 17.714
Fica o advogado acima mencionado, intimado do inteiro teor da sentença penal condenatória prolatada nos autos do processo em epígrafe em
desfavor do acusado Ermesson Rafael dos Santos, cujo conteúdo segue transcrito abaixo.
Processo nº 0000323-56.2018.8.17.0250
Réus: Ermesson Rafael dos Santos
SENTENÇA
Vistos etc.
O Ministério Público ofereceu denúncia contra ERMESSON RAFAEL DOS SANTOS, devidamente qualificado nos autos, como incurso nas
reprimendas previstas para o tipo do art. 155, §1º e § 4º, incisos I, IV, do Código Penal, c/c art. 244-B do ECA e art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006.
Narra a denúncia que no dia 18 de julho de 2018, por volta das 01h00min, o denunciado, em concurso de agentes, acompanhando do menor
C.D.S.S., e mediante rompimento de obstáculo, tendo em vista que violou a grade de proteção das janela da copa deste fórum e a grade da
sala de arquivos, para ter acesso as dependências desta unidade judiciária e subtrair, entre outros objetos, munições de vários calibres, coletes
balísticos, roupas camufladas, um aparelho celular, além de 365 g (trezentos e sessenta e cinco gramas) de maconha, tudo conforma auto de
apresentação e apreensão de fl. 35.
A denúncia, com rol testemunhal, veio com o inquérito policial nº 180/2018, instaurado mediante portaria pela Delegacia de Polícia local.
Auto de apresentação e apreensão à fl. 35. Termo de Entrega de fl. 49. Laudo Pericial às fls. 53-58. Documento de identificação do menor Carlos
Daniel dos Santos Silva a fl. 65.
O réu teve sua prisão preventiva decretada às fls.78-82. Na oportunidade foi determinado a notificação do acusado, tendo o mesmo sido notificado
à fl. 104, apresentando defesa à fl. 108-109, sem rol de testemunhas.
Comunicado da prisão do réu à fl. 83, em 25.09.2018.
À fl. 121, o réu constituiu advogado nos autos.
Houve o recebimento tácito da denúncia às fls. 122-125, em 22.05.2019.
Durante a audiência de instrução ocorreu a oitiva de 04 (quatro) testemunhas ministeriais, além do interrogatório do réu (fls.122-125). A defesa
não indicou testemunhas para serem ouvidas em juízo.
Finalizada a instrução criminal, as partes apresentaram suas razões finais em forma de memoriais. O Ministério Público apresentou seu memorial
às fls. 127-132, requerendo a condenação do réu pelos crimes de furto qualificado e corrupção de menores e a desclassificação de tráfico para
uso de drogas.
Por sua vez, a defesa do réu apresentou seu memorial às fls. 141-144, postulando pela procedência da denúncia apenas em relação aos crimes
de furto e corrupção de menores, e absolvição em relação ao delito de tráfico de drogas, com reconhecimento das atenuantes da confissão
espontânea e da menoridade.
Esse é o relatório.
Decido.
De início, vê-se que a ação é pública incondicionada, tendo como vítima a Sociedade, detendo, então, o Ministério Público a necessária
legitimidade para o desenvolvimento válido e regular do processo. E, não havendo nulidades a serem sanadas, está o feito pronto para a análise
do mérito.
DO CRIME PREVISTO NO ART. 155
Materialidade
A materialidade delitiva é aferida pelo auto de apresentação de apreensão de fl. 35, termo de entrega de fl. 49. Laudo pericial de fls. 53-60.
Autoria
No que pertine à autoria, a tenho como igualmente demonstrada, considerando a prova oral produzido nos autos, a qual aponta a autoria do
delito para o réu. Senão vejamos.
O réu quando inquirido perante a autoridade policial confessou a prática dos delitos, afirmando que juntamente com o menor Carlos Daniel Dos
Santos Silva, conhecido por “EUZINHO”, teria praticado o furto narrado na denúncia. Veja-se:
“(...)QUE, na noite do dia 17/07/2018, por volta das 21h00min, o interrogado, juntamente com EUZINHO caminhavam pela Avenida Cel. Jerônimo
Pires, em direção à Orla desta urbe e, ao passar em frente ao Fórum desta Comarca, EUZINHO chamou o interrogado para entrar no Fórum
para tentar encontrar alguma arma de fogo; QUE, a princípio o interrogado não concordou em entrar no fórum, no entanto EUZINHO falou para o
interrogado que ele entraria e o interrogado ficaria do lado de fora; QUE, o interrogado e EUZINHO foram até a parte de trás do Fórum, ocasião em
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que encontraram uma sala com uma janela aberta e a luz acessa; QUE, EUZINHO e o interrogado entraram no fórum pala janela da sala, na qual
estavam alguns materiais apreendidos; QUE, o interrogado entrou em algumas salas que estavam com as portas abertas. QUE, EUZINHO saiu
entrando em outras salas que haviam grades; QUE, por ser magro EUZINHO conseguiu entrar pela “brecha” de algumas salas; QUE, o interrogado
e EUZINHO furtaram do Fórum, 03 (três) coletes, algumas munições de vários tipos e quantidades que o interrogado não sabe especificar,
algumas armas brancas, substâncias entorpecente “MACONHA” e alguns materiais utilizado em construção; QUE, o interrogado e EUZINHO
ficaram aproximadamente quarenta minutos dentro do Fórum, empreendendo fuga pelo mesmo local em que entraram; Que, ao sair do Fórum o
interrogado e EUZINHO seguiram dentro de um buraco próximo a uma casa abandonada na Estrada que vai para Ipueira; QUE, o interrogado e
EUZINHO deixaram o material escondido no buraco e iriam esperar passar algum tempo para retornar ao local e pegar o material furtado;(...)”
Em juízo, novamente, o réu confessou a prática do delito, asseverando que o fizera com a participação do menor Carlos Daniel dos Santos Silva.
Afirmou que foi o menor que o convidou para cometer o crime, tendo, lhe apresentado algumas munições que já havia subtraído do local. Que seu
papel no furto foi apenas de carregar os objetos subtraídos. Que ao chegar neste Fórum ficou esperando pelo menor na parte de trás do imóvel.
Que depois de o menor entrar, também decidiu ingressar no prédio, mas ficou apenas nos corredores. Que ajudou a carregar as coisas subtraídas,
mas foi Carlos Daniel quem ficou encarregado de pegar as coisas no fórum. Que ao entrar, a grade que protege a janela já estava quebrada.
Que entrou uma vez com o menor. Que foram subtraídas munições, colete e maconha para uso. Que os bens subtraídos foram guardados em
uma foça, na estrada do rio. Que a maconha destinava ao seu próprio consumo. Que chegou a fumar parte do entorpecente subtraído. Que foi
criado com Carlos Daniel e o conhecia há uns 10 anos. Que não sabia a idade do Carlos Daniel há época do fato.
A confissão do réu reconhecendo ter realizado o furto, em parceria com o menor Carlos Manoel dos Santos Silva, que a época dos fatos tinha
17 anos de idade, não está dissociada dos demais elementos de prova.
Neste sentido, vejamos o que fora relatado pelas testemunhas ouvidas nos autos. A testemunha Carlos Daniel dos Santos Silva, declarou que
participou do furto. Que o réu ajudou a pegar os bens subtraídos. Que o réu ficou no muro do lado de fora. Que o depoente entrou no fórum. Que
tudo que fora subtraído foi escondido em uma foça, próximo ao bairro Belo Horizonte. Que somente estava o réu e o depoente. Que cada um
levou uma bolsa. Que havia droga, munições, maconha, colete, maquita, dentre outras coisas. Que conseguiu entrar no fórum pela janela. Que
tinha um buraco na janela do muro. Que entrou era umas 19h. que saiu já era de madrugada. Que quando entrou não estava acompanhado do
réu. Que saiu com algumas coisas. Que abriu a janela com um macaco. Que entrou nas salas de trás do fórum. Que entrou na sala forçando a
grade. Que entrou primeiro. Que ao sair chamou o réu para ajudar a pegar os objetos no muro.
Observa-se que a testemunha Carlos Daniel quando confrontada com o relato do réu em sede policial mudou sua versão, passando a afirmar
que de fato o réu Ermesson teve participação ativa desde o início, tendo, inclusive, entrado nas instalações deste fórum com o mesmo.
Por sua vez, a testemunha João Jaelson Conceição Barbosa declarou em juízo que o serviço de inteligência obteve informação que o adolescente
Carlos Daniel teria participado do furto ao Fórum e estava tentando vender munições. Que conseguiram abordar o menor. Que Carlos Daniel
afirmou que realmente tinha praticado o furto e que sabia onde o material estava. Que Carlos Daniel indicou onde estava o material. Que ao
chegar no local, todos os materiais foram encontrados. Que os objetos foram encontrados dentro de uma cisterna. Que se recorda de munições,
maquinário para construção civil, droga já fracionada. Que o réu Emerson foi encontrado depois de serem localizados os materiais. Que Carlos
Daniel quem informou que Emerson teria participado.
Da análise do conjunto probatório produzido, tenho que restou suficientemente demonstrada a participação do réu na prática do crime de furto
qualificado narrado na denúncia, tendo ele agido em comunhão de desígnio com adolescente CARLOS DANIEL.
As provas trazidas aos autos, tanto testemunhal quanto documental, comprovam a prática do ilícito por parte do réu com violação de obstáculo,
pois para ter acesso as instalações deste fórum houve rompimento de duas barras metálicas da grade de proteção da Janela da copa, dando
ensejo as qualificadoras previstas no § 4º, incisos I e IV, do Código Penal.
De outra parte, no que pertine a causa de aumento de pena do § 1º, do art. 155, CP -, a mesma restou devidamente comprovada, eis que que
o crime teria sido cometido durante a noite, conforme relato dos autos.
DO CRIME PREVISTO NO ART. 244-B DO ECA
Materialidade
A materialidade do crime restou comprovada pelo documento juntado à fl. 65, bem como pelos elementos dos autos que comprovam a participação
do réu na empreitada criminosa, junto com o menor Carlos Daniel (RG à fl. 65).
Autoria
A autoria restou comprovada na pessoa do réu. O réu confirmou, quando ouvido em juízo, que estava na companhia do menor Carlos Daniel
quando realizaram a empreitada criminosa.
O réu afirmou que desconhecia a idade do Carlos Daniel. Entretanto, sua versão não merece acolhida. Isso porque o próprio réu informou no seu
interrogatório que conhecia o menor Carlos Daniel há 10 anos e que teria sido criado com o mesmo, não sendo críveis suas alegações.
Ressalte-se que o crime descrito no art. 244-B do ECA é formal e a mera prática da conduta delituosa com a participação do menor é suficiente
para caracterizar o crime, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça já consolidado na súmula 500.
Do crime do art. 33 de lei 11.343/06
Materialidade
Por fim, quanto a crime de tráfico de drogas imputado ao réu na denúncia, como bem se observa das provas produzidas no curso da instrução,
alega o acusado que a droga subtraída estava sendo destinada exclusivamente ao seu próprio consumo.
Outrossim, dos demais elementos probatórios trazidos à análise, não se infere qualquer elemento que indique que o acusado tenha destinado
a droga ao comércio.
Das demais circunstâncias aduzidas pelo Art. 28, §2º da Lei 11.343/06, nenhuma evidencia a prática do comércio de drogas. Não possui o
acusado antecedentes criminais, bem como não fora encontrado qualquer indício de que o réu de fato traficava substâncias entorpecentes.
Ao tempo, desclassifico o delito previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/2006, para o crime descrito no art. 28 da Lei Antidrogas.
Pelo Exposto, e tendo por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na
denúncia de fls. 02/03, para CONDENAR o acusado ERMESSON RAFAEL DOS SANTOS, nas iras do artigo 155, § 4°, inciso I e IV, do CPB,
c/c art. 244-B do ECA, em concurso formal.
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Ao tempo, desclassifico o delito previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/2006, para o crime descrito no art. 28 da Lei Antidrogas, promovendo sua
condenação por este tipo, aplicando-lhe pena de advertência sobre os efeitos da droga.
Passo então à dosimetria da pena, considerando e analisando as circunstâncias judiciais estampadas no art. 59 do Código Penal:
Do crime do art. 244-B do ECA
No que tange à culpabilidade do acusado afere-se normal à espécie; Não há elementos para aferir a conduta social do réu; Quanto à personalidade
do agente, não há elementos para aferir; Não há antecedentes, razão pela qual o réu é considerado primário; O motivo do crime é inerente ao
tipo. As circunstâncias são inerentes à espécie; As consequências são próprias do tipo; Não se pode apontar algo desabonador na conduta da
vítima. Assim, fixo a pena base em 01 (um) ano de reclusão.
Na segunda fase de aplicação da pena, reconheço a atenuante da menoridade - artigo 65, inciso I, do Código Penal. Deixo contudo de diminuir
a reprimenda em face de tê-la fixado no mínimo legal (Súmula 231 do STJ ). Não há causas agravantes.
Na terceira fase de aplicação da pena, não vislumbro causas de diminuição de pena ou de aumento de pena, razão pela qual torno-a definitiva
em 01 (um) ano de reclusão.
Do crime do art. 155, § 4°, inciso I e IV, do CPB;
Culpabilidade elevada dada a demonstração e maior audácia e ousadia do réu ao invadir as instalações do poder judiciário, buscando a subtração
de munições e armas de fogo; antecedentes – o réu é primário e não tem condenações criminais contra si; poucos elementos foram coletados
sobre sua conduta social e personalidade; motivos do crime – são próprios do tipo; circunstâncias do crime – desfavoráveis ao réu, uma vez
que o crime fora praticado em concurso de pessoas, tudo para garantir êxito em sua empreitada criminosa; consequências do delito – houve
o rompimento de barras de proteção para o ingresso no fórum. Todavia, deixo de sopesar essa circunstância, considerando que já foi utilizada
para qualificar o delito; o comportamento da vítima em nada influenciou na ocorrência do crime. Considerando as circunstâncias relatadas, fixo
a pena base em 04 (quatro) anos de reclusão e 126 dias-multa.
Presente as circunstâncias atenuantes da menoridade e confissão espontânea - artigo 65, incisos I e III, alínea “d”, do Código Penal, reduzo a
pena em 1/6 (um sexto) para cada, ou seja, 16 (dezesseis) meses e 42 dias-multa.
Presente a causa de aumento de pena do repouso noturno, pelo que aumento a pena em 1/3. Assim, fixo a pena definitiva em 03 (três) anos,
06 (seis) mês e 20 (vinte) dias de reclusão e 112 dias-multa.
DO CONCURSO DE CRIMES
De outra parte, considerando o reconhecimento do concurso formal, por serem praticados mediante uma ação, aplica-se ao caso a regra
disciplinada no art. 70, primeira parte, do Código Penal ,razão pela qual aplico a pena mais grave aumentada em 1/6 (um sexto), sendo o réu
condenado à reprimenda total de 04 (quatro) anos e 01 (um) mês e 23 (vinte e três) dias de reclusão e 130 (cento e trinta) dias-multa, fixados
no valor de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato.
DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA
Considerando o art. 387, § 2º do CPP, e constando nos autos que o réu foi preso por este processo em 25.09.2018, permanecendo recluso até o
presente momento, tendo, portanto, cumprido pena provisória de 11 meses e 24 dias, período superior a 1/6, entendo por estabelecer o regime
aberto para cumprimento da pena, nos termos do art. 387, §2º do CPP e art. 33, caput, e § 2º do CP.
Em razão da ausência de casa de albergado, o réu deverá cumprir a pena em sua residência, não podendo se ausentar do período de 20h às
05h do dia seguinte durante a semana e durante todo o dia nos feriados e finais de semana.
DO ART. 44 E 77 DO CPB
Considerando o disposto no art. 44, inciso III, e art. 77, caput, do Código Penal, constato a impossibilidade de substituição ou suspensão da
pena privativa de liberdade, respectivamente.
DEMAIS DISPOSIÇÕES
Concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade. Expeça-se Alvará de Soltura.
Deixo de fixar a indenização prevista no art. 387, IV do CPP, introduzido pela Lei nº. 11.719/08, considerando a inexistência de dano.
Isento o réu das custas do processo.
Após o trânsito em julgado, mantendo-se in tontum a presente decisão, adotem-se as seguintes providências:
a)Lance-se o nome do réu no rol dos culpados;
b)Designe-se audiência admonitória;
c)Preencha-se o Boletim Individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril (art. 809 do CPP);
d)Oficie-se ao Cartório Eleitoral informando acerca da condenação, em observância à regra do art. 15, III da Constituição Federal;
P.R.I.C. Proceda-se com as intimações necessárias.
Belém do São Francisco/PE, 19 de setembro de 2019.
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Mat. 172.335-9
Provimento nº 02/2010 (CGJ)
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Ficam as partes intimadas para comparecer a perícia médica designada para o dia 1 de novembro de 2019, a partir das 09h às
11h, por ordem de chegada, que será realizada na Clínica DMI, localizada na Rua Cel Geminiano Maciel, nº 400, Boa Vista, nesta cidade
de Belo Jardim.
Processo: 0002107-14.2013.8.17.0260
Advogados: Marcos Antônio Inácio da Silva OAB/PE 573-A
Antônio Eduardo Gonçalves de Rueda OAB/PE 16983
Ficam as partes intimadas para comparecer a perícia médica designada para o dia 1 de novembro de 2019, a partir das 09h às
11h, por ordem de chegada, que será realizada na Clínica DMI, localizada na Rua Cel Geminiano Maciel, nº 400, Boa Vista, nesta cidade
de Belo Jardim.
Processo: 0002255-54.2015.8.17.0260
Advogados: Marcos Antônio Inácio da Silva OAB/PE 573-A
Paulo Henrique Magalhães Barros OAB/PE 15131
Ficam as partes intimadas para comparecer a perícia médica designada para o dia 1 de novembro de 2019, a partir das 09h às
11h, por ordem de chegada, que será realizada na Clínica DMI, localizada na Rua Cel Geminiano Maciel, nº 400, Boa Vista, nesta cidade
de Belo Jardim.
Processo: 0002499-80.2015.8.17.0260
Advogados: Emmanoela Myleide Máximo da Silva OAB/PE 25.494-D
João Alves Barbosa Filho OAB/PE 4246
Ficam as partes intimadas para comparecer a perícia médica designada para o dia 1 de novembro de 2019, a partir das 09h às
11h, por ordem de chegada, que será realizada na Clínica DMI, localizada na Rua Cel Geminiano Maciel, nº 400, Boa Vista, nesta cidade
de Belo Jardim.
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Processo: 0000444-54.2018.8.17.0260
Advogados: Emmanoela Myleide Máximo da Silva OAB/PE 25.494-D
João Alves Barbosa Filho OAB/PE 4246
Ficam as partes intimadas para comparecer a perícia médica designada para o dia 1 de novembro de 2019, a partir das 09h às
11h, por ordem de chegada, que será realizada na Clínica DMI, localizada na Rua Cel Geminiano Maciel, nº 400, Boa Vista, nesta cidade
de Belo Jardim.
Processo: 0000441-02.2018.8.17.0260
Advogados: Emmanoela Myleide Máximo da Silva OAB/PE 25.494-D
João Alves Barbosa Filho OAB/PE 4246
Ficam as partes intimadas para comparecer a perícia médica designada para o dia 1 de novembro de 2019, a partir das 09h às
11h, por ordem de chegada, que será realizada na Clínica DMI, localizada na Rua Cel Geminiano Maciel, nº 400, Boa Vista, nesta cidade
de Belo Jardim.
PROCESSO Nº 0001514-19.2012.8.17.0260
DESPACHO
II – Se na complementação da defesa houver novas preliminares ou juntada de documentos novos, intime-se a autora para réplica
em 15 dias .
III - Intimem-se as partes, para falar acerca das provas produzidas perante o Juízo do Trabalho, se ratificam as mesmas ou especificar
outros tipos de prova que pretendam produzir, tudo no prazo de 15 (dez) dias.
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PROCESSO Nº 0000263-58.2015.8.17.0260
SENTENÇA
Vistos etc.
I. Relatório
Trata-se de ação de substituição de curatela movida por Josefa Pereira de Araújo Santos, que requer a sua nomeação como curadora
de Giane Pereira de Araújo, vez que esta vive sob seus cuidados desde o falecimento de seu curador Antônio José dos Santos, ocorrido em
14/12/2014.
Despacho inicial às f. 17, deferindo os benefícios da assistência judiciária gratuita à autora e acolhendo o pedido de antecipação da
tutela.
Termo de audiência de instrução e julgamento às f. 35, acompanhado de mídia de gravação nas f. 36, oportunidade em que o Ministério
Público emitiu parecer ao final, pela procedência do pedido formulado na inicial.
II. Fundamentação
Compulsando os autos, verifico que a autora é tia da interditada, dispensando-lhe os cuidados necessários, vez que se trata de pessoa
com deficiência cognitiva e já interditada desde 11/07/2008, por força da sentença proferida no processo nº 0000625-75.2006.8.17.0260.
Por seu turno, as testemunhas ouvidas em juízo afirmaram que a requerente é quem de fato presta os cuidados necessários à sua
sobrinha. No mesmo sentido foi a conclusão do laudo social de f. 26/28.
Tais provas também são uníssonas no sentido de que a interditada é bem cuidada pela requerente e que ambas demonstram satisfação
com a atual situação familiar.
Diante disso, tenho que as provas produzidas nos autos demonstram que a requerente é tia da interditada e já exerce a curatela de
fato de Giane Pereira de Araújo desde o ano de 2014, aproximadamente, o fazendo de forma satisfatória.
III. Dispositivo
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Posto isso, extingo o processo com resolução do mérito com supedâneo no art. 487, inc. I, do CPC c/c o art. 761 do mesmo diploma
legal, para nomear Josefa Pereira de Araújo Santos para exercer o encargo de curadora de sua sobrinha Giane Pereira de Araújo ,
interditada por sentença proferida nos autos do processo nº 0000625-75.2006.8.17.0260 (vide f. 09), a qual deverá prestar compromisso legal
do encargo e representar a interditada em todos os atos negociais e de gestão patrimonial desta .
Expeça-se mandado ao Cartório de Registro Civil desta Cidade para averbação desta sentença à margem do registro de nascimento/
casamento da interditada e encaminhe-se a presente sentença para publicação no sítio do Tribunal de Justiça de Pernambuco e na plataforma
de editais do CNJ, onde deverá permanecer por 06 (seis) meses (art. 755, § 3º, do CPC).
Publique-se, ainda, a presente sentença no DJe por 03 (três) vezes, com intervalo mínimo de 10 (dez) dias, constando do edital os
nomes da interditada e da sua nova curadora, o que deverá ser certificado nos autos.
Execução das custas processuais suspensa na forma do art. 98 do CPC, haja vista o benefício da gratuidade judicial, que ora defiro.
INTIMAÇÃO
Através do presente, ficam as partes, por seus advogados, intimadas para, em 5 (cinco) dias úteis, falar sobre a penhora
efetivada, conforme documentos de f. 323/326. Belo Jardim/PE, 10 de outubro de 2019.
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Pela presente, ficam os advogados intimados dos DESPACHO(S)/DECISÃO(ÕES)/SENTENÇAS proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
Processo Nº : 0002224-97.2016.8.17.0260
Natureza da Ação : Ação Penal
Acusados: Luiz João da Silva
Advogado : Jobson Rennan Rodrigo Lima da Rocha – OAB/PE nº 43.124.
DESPACHO
Vistos etc.
O defensor não pode abandonar o processo , sem prévia comunicação ao juiz e apresentando motivo justificável, sob
pena de multa prevista no art. 265, do CPP :
Art. 265. O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz , sob pena de
multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários mínimos , sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
Ainda que haja a renúncia prévia deve o advogado da parte atuar no mínimo nos 10 dias posteriores por força do art.
112, do NCPC , aplicável subsidiariamente ao processo penal:
Art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao
mandante, a fim de que este nomeie sucessor.
§1o Durante os 10 (dez) dias seguintes , o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo
§ 2 o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar
representada por outro, apesar da renúncia.
O STJ vem entendendo pela constitucionalidade do referido dispositivo legal por se tratar de sansão processual,
submetida a discricionariedade regrada do juiz, vejamos.
PROCESSUAL PENAL. MULTA COMINADA A ADVOGADO POR ABANDONO DO PROCESSO. ART. 265, CAPUT, DO CPP.
INCONSTITUCIONALIDADE. REJEIÇÃO . RENÚNCIA APRESENTADA APÓS A APLICAÇÃO DA PENALIDADE. EFEITOS. 1. Esta Corte já
se manifestou no sentido de que não se vislumbra a inconstitucionalidade do art. 265, caput, do CPP, ou ofensa aos princípios do juiz
natural, do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, em se tratando de sanção de natureza processual, incluindo-
se na esfera de discricionariedade regrada do juiz natural do processo . 2. Hipótese em que o protocolo da petição de comunicação da
renúncia ao mandato deu-se em momento posterior ao reconhecimento pelo magistrado do abandono do processo, não podendo, portanto, ser
afastada a aplicação da penalidade de multa. 3. Agravo regimental desprovido.
(STJ – AgRg no RMS: 33024 RO 2010/0184903-0, Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Julgamento: 05/03/2015, T5 – QUINTA TURMA,
Data de Publicação: Dje 17/03/2015)
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I - Hipótese de impetrante que foi nomeado para patrocinar o acusado em todas as fases do processo, mas deixou de apresentar a defesa
prévia, sem apresentar previamente justificativa "imperiosa" para abandonar o processo, nem comprovou ter cientificado o acusado
de que pretendia renunciar ao mandato.
II - A não oportunização do contraditório não implica no afastamento da multa aplicada por abandono da causa , por se tratar de sanção
de natureza processual, que pode ser impugnada através de pedido de reconsideração e mandado de segurança.
III - Mandado de Segurança denegado . Decisão unânime.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos estes autos de Mandado de Segurança nº 0005546-37.2013.8.17.0000 (304981-2), no qual figuram
como partes as retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à
unanimidade de votos, em denegar a segurança, nos termos do relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto. Recife, Des. Alexandre
Guedes Alcoforado Assunção – Relator - CLASSE: Mandado de Segurança - RELATOR: Alexandre Guedes Alcoforado – Assunção - ORGAO
JULGADOR: 4ª Câmara Criminal - DATA JULGAMENTO:05/11/2013 - DATA PUBLICACAO: 18/11/2013.
Posto isso, pelas razões sobreditas, DETERMINO
:
I – Intime-se , pessoalmente, o advogado constituído do acusado para apresentar as alegações finais , no prazo de 05
dias , sob pena de caracterizar o abandono do processo o que resultará na aplicação da penalidade prevista no art. 265, do CPP .
II – Não atendendo o advogado do acusado ao chamamento judicial, Intime-se o acusado para, querendo, no prazo de 05
dias , habilitar outro defensor e apresentar suas alegações, sob pena de nomeação de um defensor dativo, devendo ser indicado pela secretaria
ou se houver defensor público a ele deverá ser encaminhado os autos , independente de novo despacho para apresentar a peça defensiva.
III – Após, voltem-se conclusos para a aplicação da multa ao defensor, caso não tenha atendido ao chamamento
deste juízo.
Pela presente, ficam os advogados intimados dos DESPACHO(S)/DECISÃO(ÕES)/SENTENÇAS proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
Processo Nº : 0000551-98.2018.8.17.0260
Natureza da Ação : Ação Penal
Acusado: Cícero Barbosa dos Santos
Advogado : Ivano Rhostan - OAB/PE nº 43.274
SENTENÇA
1 – RELATÓRIO
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CÍCERO BARBOSA DOS SANTOS, bastante qualificado nos autos , foi denunciado pelo Ministério Público Estadual sob o
pálio de praticar o crime descrito no art. 213, caput, c/c art. 71, ambos do Código Penal Brasileiro, em desfavor da vítima JAQUELINE PEREIRA
DE ALBUQUERQUE .
Em síntese, aduz o Ministério Público que, desde o final de 2016 até o primeiro semestre de 2018, em dias e horários variados,
no interior da residência localizada na Rua Pernambuco, nº 21, Morada Nobre, Belo Jardim-PE, o acusado, por várias vezes, constrangeu,
mediante grave ameaça a vítima Jaqueline Pereira de Albuquerque, sua enteada, de 16 anos de idade, a ter com ele conjunção carnal e praticar
outros atos libidinosos, em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Segundo narrado na exordial acusatória, teria chegado ao conhecimento da autoridade policial de Belo Jardim-PE, que uma
das alunas da EREM-Escola de Referência em Ensino Médio de Belo Jardim-PE estava sofrendo violência sexual por seu padrasto, chegando,
inclusive, a precisar tomar medicamentos abortivos, sendo que, diante da notícia, foram realizadas diligências para apurar a veracidade dos fatos,
ocasião em que fora promovida na referida unidade escolar, por meio da equipe técnica do CREAS, a palestra “Combate ao Abuso e Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes”.
Infere, também o titular da ação penal que, na ocasião da referendada palestra, a vítima, em entrevista pessoal, afirmou
que foi forçada a ter relações sexuais com o acusado, já há algum tempo, quando estava ainda com 14 anos, no final de 2016, sendo que tais
atos sexuais perduraram durante todo o ano de 2017 até o primeiro semestre do ano em curso, sempre com investidas libidinosas, chegando
a consumar a conjunção carnal.
Por fim, aduz que o acusado é padrasto da vítima, utilizando-se da condição familiar e subjugava a adolescente que era
obrigada a consentir com os atos, temendo pela sua vida, onde acariciava as partes íntimas da vítima, dizendo ser por ela apaixonado e que isso
não poderia ser do conhecimento de mais ninguém, há notícias, também que, além de praticar as agressões sexuais, mediante grave ameaça,
o acusado cercava a vítima, inclusive durante o período em que se encontrava em aula, por meio de contatos dentro da unidade escolar, que
reportavam o cotidiano da vítima, deixando transparecer a violência psicológica sofrida, aduzindo a todo momento que não queria levar o caso
adiante, por medo de que o acusado fosse preso ou que ele deixasse a sua mãe.
A autoridade policial representou pela prisão temporária do acusado, sendo convertida posteriormente em prisão preventiva
(fls. 183/185).
Acostam os presentes autos, notadamente: o relatório psicossocial do CREAS (fls. 11/15), portaria (fls. 133), a certidão de
nascimento da vítima (fls. 154), o boletim de ocorrência PCPE (fls. 157/159), laudo psicológico (fls. 234/235), laudo sexológico (fls. 237).
Em suas alegações finais , por meio de memoriais, o Ministério Público requereu a procedência total dos pedidos contidos
na denúncia, condenando-se o acusado, nas sanções previstas no art. 213, caput , c/c art.226, inciso II e art. 71, todos do Código Penal Brasileiro
(fls. 243/249).
Por sua vez, a defesa , em alegações finais por memoriais, requereu a improcedência dos pedidos contidos na denúncia
ministerial e, por consequência, a absolvição do acusado, nos termos do art. 386, inciso III, do CPP (fls. 250/251).
O acusado não apresenta outros envolvimentos criminais, conforme pesquisa junto ao sistema judwin TJPE.
2 – FUNDAMENTAÇÃO
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A priori , destaco que o Ministério Público possui a necessária legitimidade para o desenvolvimento válido e regular do
processo; este foi instruído sem vícios ou nulidades, não havendo falhas a sanar. Os princípios constitucionais foram observados e a pretensão
estatal continua em pleno vigor, não ocorrendo a prescrição. Assim, está o processo pronto para a análise de mérito.
DA MATERIALIDADE
Analisando os autos, verifico que a configuração típica e a existência do crime descrito na inicial, restaram plenamente
evidenciadas.
Não há dúvida alguma quanto à materialidade delitiva , conforme se pode concluir pelas provas produzidas na fase
de investigação e em juízo, em especial, a oitiva da vítima, das testemunhas e a confissão espontânea do acusado, que se encontram em
consonância com os fatos narrados na denúncia, sinalizando que efetivamente o acusado cometeu em face da vítima o crime de estupro
(conjunção carnal).
.
Assim, passo a analisar a autoria do referido delito.
DA AUTORIA
A Lei nº 12.015/2009 trouxe ao direito positivo brasileiro uma nova acepção do vocábulo estupro: conjunção carnal violenta
contra homem ou mulher (estupro em sentido estrito) e também o comportamento de obrigar a vítima, homem ou mulher a praticar ou permitir
que com o agente se pratique outro ato libidinoso.
Sujeitos do crime : trata-se de delito bicomum , isto é, qualquer pessoa pode praticar ou sofrer as consequências da
infração penal (qualquer pessoa pode ser sujeito ativo assim como qualquer pessoa pode ser sujeito passivo).
Se a pessoa for menor de 14 anos, ou se, por enfermidade ou doença mental, não tiver o necessário discernimento para
a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não possa oferecer resistência, a conduta deverá ser tipificada no art. 217-A (estupro de
vulnerável).
Conduta : pune-se a prática do ato de libidinagem (conjunção carnal ou atos libidinosos diversos), acompanhado de violência
física ou moral.
A violência deve ser material, isto é, emprego de força física suficientemente capaz de impedir a vítima de reagir.
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A grave ameaça se dá através de violência moral, direta, justa ou injusta, situação em que a vítima não vê alternativa a
não ceder ao ato sexual.
Consumação e tentativa : o delito se consuma com a prática do ato de libidinagem buscado pelo agente, sendo perfeitamente
possível a tentativa.
Ação penal : é publica incondicionada quando a vítima é menor de 18 anos ou pessoa vulnerável.
É importante ressaltar que, no caso dos autos, a vítima, à época dos fatos era menor de 18 anos e maior de 14 anos.
A autoria restou inconteste, diante da análise conjunta de todo o corpo probatório aportado aos autos.
Em que pese, ser perceptível a tentativa por parte da vítima, de sua genitora e do próprio acusado, em Juízo de proteger esse
último, alegando que os atos sexuais foram praticados com o consentimento da vítima, para ilidir qualquer responsabilidade penal, tem-se que o
arcabouço probatório sinaliza no sentido de que a vítima que convivia sob o mesmo teto com o acusado, sua genitora, uma irmã e mais duas filhas
do acusado, era compelida a ter relações sexuais, por medo das ameaças sofridas contra si e também contra os outros membros de sua família.
As equipes interdisciplinares do CREAS e também do TJPE elaboraram os seus respectivos relatórios onde resta cristalino
que a vítima não consentia livremente as relações sexuais. Vejamos:
“[...] Jaqueline apresenta humor deprimido, com receio de falar sobre o assunto, deixando claro que era proibida de contar a situação a alguém:
Meu pai (padrasto) não deixa falar sobre isso . No momento, respeitando o silêncio da adolescente, deixamos que a mesma pudesse expressar
seus sentimentos, mesmo que de forma não verbal. Feito isso, Jaqueline, com um sorriso envergonhado e com os olhos cheios de lágrimas diz:
não consigo contar ... Jaqueline conta que, acontece dentro de sua casa, pelo padrasto... de forma inquieta, Jaqueline conta que ele a forçou a
ter relações sexuais há algum tempo...Segundo a adolescente, seu padrasto começou a mexer em suas partes íntimas: ele me disse que está
apaixonado por mim, que sente isso desde que era muito pequena e que não posso contar isso para mais ninguém...fez um aborto há alguns dias
e seu padrasto a engravidou e por isso fez uso de várias medicações para abortar, mas que desde então não se sente bem...que tentou suicídio,
fazendo uso de medicações em alta dosagem, pois queria encerrar essa situação...Jaqueline nos fala que meses atrás o abuso acontecia quase
todos os dias. Conta- nos que ele a leva pra algum lugar fora de sua casa ou acontece dentro de casa mesmo...Não sinto raiva nem gosto. Não
sinto nada. Só fico parada e ele faz como quiser. Perguntamos se ela tentou impedir alguma vez, ela nos diz que sim, quando tudo começou ela
dizia a ele para não fazer, mas notou que ele fica com raiva e por medo, preferiu não negar mais...seu padrasto tem um amigo na escola e que
este conta tudo o que ela faz [...]”. (Trecho do Relatório do CREAS).
No relatório psicológico elaborado pela profissional do TJPE (fls. 234/235, em que pese, a vítima afirmar que a culpa nas
relações sexuais praticadas com padrasto ter sido sua e que foi de repente porque deu vontade, restou evidenciado que os traços de comunicação
sugerem simulação ou dissimulação e que as dificuldades econômicas influem muito em seu discurso, sendo o momento de maior expressão de
sofrimento (as dificuldades que a mãe vem passando para prover o sustento familiar).
A vítima, no intuito de salvaguardar o acusado, assume uma postura de responsável pelos atos sexuais praticados, o que,
evidentemente, diante da pressão imposta pelo acusado e por sua genitora, geram comportamentos de culpa, medo, baixo autoestima, distúrbios
alimentares e do sono, angústia, vergonha e pensamentos suicidas. Sinais estes inerentes às pessoas que são vítimas de violação sexual.
Não há dúvidas de que efetivamente o acusado praticou atos sexuais, conforme exaustivamente comprovado nos autos,
inclusive, pela própria confissão, entretanto, são desconexos diversos pontos questionados durante a instrução criminal.
O acusado afirmou que os atos sexuais praticados se deram com o consentimento da vítima, entre os meses de janeiro e
fevereiro de 2018 e que ocorreram fora da casa onde viviam, ocorreram umas duas ou três vezes em um terreno novo onde há construção sendo
edificada. Aduziu, também, que não constrangeu a vítima, cercando-a inclusive na escola e que foi uma falha.
Diferentemente da vítima, que afirmou que as relações sexuais se davam no interior do carro do acusado, este afirmou que
ocorriam num terreno afastado e, ainda, que a vítima não era mais virgem antes de se envolver com o mesmo.
A vítima, em que pese, afirmar ter consentido os atos sexuais em Juízo, no intuito de proteger o acusado, afirmou que ficou
com o acusado no ano de 2018, entretanto, e por achar que estava grávida, estava alterada e falou com uma professora no colégio e com a
psicóloga. Negou que em 2016 aconteceu algum ato sexual. Tiveram relações sexuais no interior do carro do acusado e teve umas três vezes e
não era nem 20 minutos, era rápido. Afirmou, ainda, que teria dito anteriormente que as relações sexuais eram à força porque o acusado pegava
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muito no pé dela vítima, não a deixava sair muito, ia para a escola ver como estava a vítima. Ele ficava cercando. Antes de ter relações com
o acusado, teve relações sexuais em 2015 com uma pessoa de prenome Willian. Não tomou nenhum comprimido ou remédio abortivo, resta
configurada a grave ameaça exercida pelo acusado até pelo estado físico e mental exercido em face da vítima declinado nos autos elaborados
pelas equipes interdisciplinares.
Saltou aos olhos o depoimento prestado pela genitora da vítima, a senhora Iraneide Pereira da Silva que a todo tempo
protege elogia o acusado afirmando ser um bom pai e um bom marido, mesmo tempo praticado continuamente o estupro em detrimento
de sua filha, que é adolescente, onde chegou a afirmar que foi a vítima quem seduziu o companheiro: “[...] foi ela quem quis[...]”.
Evidente a contradição nos depoimentos da vítima e de sua genitora, pois enquanto a primeira afirmava que tinha a liberdade
de ir e vir tolhida pelo acusado, que colocava pessoas para vigiá-la dentro da escola, a senhora Iraneide Pereira da Silva, ora dizia que o padrasto
tolhia a liberdade da vítima, ora afirmava que não, que ele não a impedia de sair, inclusive, para festas.
A professora Josenilda Maria de Lima Abreu, com quem a vítima inicialmente contou toda a prática criminosa afirmou que,
em certo dia, estava dando aula e um aluno avisou que a vítima estava chorando e, ao indagar a vítima sobre o motivo de estar chorando, esta
lhe contou que estava grávida e que era abusada sexualmente pelo padrasto. Aduziu, ainda, que, no plantão pedagógico realizado na escola o
acusado fazia menção a uma preocupação que tinha em relação à opção sexual da vítima, dando a entender que a vítima estaria se envolvendo
em relações homossexuais. A vítima afirmou que estava grávida e, em outro momento, perguntou à depoente se esta teria coragem de fazer um
aborto. A vítima afirmou que desde os 15 anos a vítima era constrangida a ter relações sexuais com o acusado e que ele ficava bravo se ela
não praticasse os atos sexuais. Ela disse à professora que o acusado colocava pessoas dentro da escola para vigiá-la. Por fim, afirmou que, em
um certo dia, estava dando na escola, na parte da noite e recebeu uma ligação de Jaqueline, falando nervosa, disse que o pessoal do CREAS
foi lá na casa dela e disse que não queria que ele fosse preso, tendo o acusado pego o celular e perguntado à depoente se mais alguém sabia
do ocorrido, tendo a depoente dito que não e se arrependeu por medo de alguma represália, momento em que o acusado afirmou à professora
que o que tinha ocorrido era culpa dele e dela, tendo a depoente afirmado que ele levasse a vítima ao médico porque ela doente, tendo ele dito
que não a levaria porque eles iriam descobrir.
A grave ameaça resta consubstanciada pois do acervo probatório contido nos autos, restou cristalino que o acusado cercava
a vítima, inclusive, na escola, bem como praticava relações sexuais não consentidas pela vítima.
Claro está que o acusado tinha total controle da vida e ações da vítima, um sentimento de posse, refugiando-a sob a alegação
de que a proteção se dava com normalidade dentro da relação familiar, para ilidir a realidade velada: relacionamento abusivo, invasivo, não
consentido.
Conforme se vê, o crime praticado pelo réu tem uma prova tão robusta e harmônica que a condenação é o caminho natural,
não se necessitando de maiores elucubrações, pois a prova testemunhal traz consonância com a narrativa contida na denúncia, não permitindo
indagações dúbias.
Conforme afirmado pela vítima e pelo acusado, o crime ocorreu por três vezes, em momentos distintos, com autonomia de
desígnios pelo acusado, que a cada dia cometia um novo estupro, não havendo que se falar em ação continuada, ainda que houvesse proximidade
temporal entre cada um dos crimes, não havendo cumprimento do requisito objetivo para acatar a continuidade delitiva, já que não praticou o
segundo e o terceiro como continuidade do primeiro, mas com domínio de que cada um representava um novo estupro.
Por tudo que foi dito e exposto, não tenho dúvida em afirmar que praticou o réu crime de estupro contra a vítima, em
multiplicidade de conjunções carnais, em uma relação doméstica e familiar sendo padrasto da vítima (padrasto/enteada), o que atrai, ainda, a
incidência do conteúdo do art. 226, inciso II, do CP.
Deve-se acrescentar, ainda, que o crime de estupro, tanto na sua forma simples quanto qualificada, é revestido da qualidade
de hediondez e no caso em tela, foi praticado por três vezes .
DA CONTINUIDADE DELITIVA.
“Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo,
lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a
pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.”
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Para existir crime continuado é preciso atender aos requisitos de ordem objetiva e subjetiva, assim, será necessário que:
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PENAL. CRIME CONTINUADO. TEORIA OBJETIVA-SUBJETIVA. ANÁLISE
NECESSÁRIA DA UNIDADE DE DESÍGNIOS . AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. A decisão recorrida não valorou as circunstâncias dos crimes de roubo para afastar ou manter a unificação das penas, mas apenas se limitou
em determinar que o Tribunal de origem proceda à nova análise da incidência do crime continuado, à luz da teoria objetiva-subjetiva, adotada
por este Tribunal Superior.
2. Para a caracterização da continuidade delitiva (art. 71 do Código Penal), é necessário que estejam preenchidos, cumulativamente, os
requisitos de ordem objetiva (pluralidade de ações, mesmas condições de tempo, lugar e modo de execução) e o de ordem subjetiva,
assim entendido como a unidade de desígnios ou o vínculo subjetivo havido entre os eventos delituosos.
2. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp 1258206/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 07/04/2015, DJe 16/04/2015)
Essa é também a posição adotada, entre outros, por Eugenio Raúl Zaffaroni, Magalhães Noronha e Damásio E. de Jesus, e
amplamente dominante no âmbito jurisprudencial. Confira-se um lúcido julgado do Supremo Tribunal Federal:
“ Para configurar o crime continuado, na linha adotada pelo Direito Penal brasileiro, é imperioso que o agente: a) pratique mais de uma ação ou
omissão; b) que as referidas ações ou omissões sejam previstas como crime; c) que os crimes sejam da mesma espécie; d) que as condições
do crime (tempo, lugar, modo de execução e outras similares) indiquem que as ações ou omissões subsequentes efetivamente constituem o
prosseguimento da primeira. É assente na doutrina e na jurisprudência que não basta que haja similitude entre as condições objetivas (tempo,
lugar, modo de execução e outras similares). É necessário que entre essas condições haja uma ligação, um liame, de tal modo a evidenciar-
se, de plano, terem sido os crimes subsequentes continuação do primeiro. O entendimento desta Corte é no sentido de que a reiteração
criminosa indicadora de delinquência habitual ou profissional é suficiente para descaracterizar o crime continuado.
(RHC 93.144/SP, rel. Min. Menezes Direito, 1.ª Turma, j. 18.03.2008. Em igual sentido: STF – HC 109.730/RS, rel. Min. Rosa Weber, 1.ª Turma,
j. 02.10.2012, noticiado no Informativo 682. No STJ: HC 54.802/SP, rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, 5.ª Turma, j. 27.03.2008; e HC 93.440/SP,
rel. Min. Felix Fischer, 5.ª Turma, j. 21.02.2008.)”
O critério de aumento, já pacificado pela doutrina e jurisprudência, leva em consideração principalmente o número de infrações
praticadas, assim, se o agente cometer 02 crimes a pena será elevada em 1/6; se cometer 07 ou mais crimes o aumento será de 2/3, vejamos:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. HOMICÍDIO. CONTINUIDADE DELITIVA ESPECÍFICA. FRAÇÃO DE AUMENTO.
PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 71 DO CÓDIGO PENAL. NÚMERO DE INFRAÇÕES E CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS PREVISTAS NO
DISPOSITIVO LEGAL. EXASPERAÇÃO FUNDAMENTADA NOS TERMOS DO ART. 71, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CP. REVERSÃO DO
JULGADO. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1 . A fração de aumento pela continuidade delitiva
específica descrita no art. 71, parágrafo único, do Código Penal, pressupõe a análise de requisitos objetivos (quantidade de crimes praticados)
e subjetivos, estes consistentes na análise da culpabilidade, dos antecedentes, da conduta social, da personalidade do agente, dos motivos e
das circunstâncias do crime. 2. No caso, a Corte a quo fundamentou adequadamente a incidência da continuidade delitiva específica, prevista no
parágrafo único do art. 71 do Código Penal. Levou em conta, para o aumento consignado, além do número de delitos, também as circunstâncias
judiciais. 3. A reanálise das circunstâncias judiciais no caso para fins de exasperação do quantum de aumento pelo crime continuado específico
encontra óbice na Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental a que se nega provimento .
(STJ - AgRg no REsp: 1387471 MG 2013/0188131-3, Relator: Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Data de Julgamento: 04/11/2014,
T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 17/11/2014)
Pela forma, não verifico as circunstâncias caracterizadoras do crime continuado, mas, a ocorrência de concurso material
homogêneo pelo cometimento de 3 crimes idênticos, uma vez os elementos objetivos foram parcialmente preenchidos (pluralidade de ações,
mesmas condições de tempo, lugar e modo de execução) , mas não os subjetivos (unidade de desígnios), pois não ficou comprovada a
vontade de praticar um único crime de forma fracionada, mas sim crimes autônomos e independentes.
3- DISPOSITIVO
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Em remate, e tendo por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão
punitiva exposta na denúncia, para CONDENAR o acusado Cícero Barbosa dos Santos como incurso nas penas do artigo 213, na forma
do art. 69, c/c art. 226, inciso II, todos do Código Penal Brasileiro.
Atendendo aos preceitos esculpidos nos arts. 59 e 68 do estatuto penal repressivo, passo e dosar e individualizar a pena.
a) culpabilidade : ultrapassa um juízo de reprovabilidade normal, uma vez que, o réu se utilizou de subterfúgios por conviver
desde que a vítima era criança para ganhar a sua confiança e praticar o crime em face da mesma;
b) antecedentes : o acusado não possui maus antecedentes, não há outros envolvimentos criminais;
c) conduta social : pelos elementos colhidos nos autos, o acusado apresentava comportamento
antissocial, sobretudo com os colegas e funcionários da escola, no intuito de impedir que outras pessoas tomassem conhecimento do crime
perpetrado contra a vítima;
d) personalidade: demonstrava verdadeiro sentimento de posse e total controle da vida e atos praticados pela vítima, com
frieza e perversão, diante da sua condição diante da vítima (padrasto/enteada);
f) circunstâncias do crime : ultrapassam a normalidade do tipo, haja vista que pela forma e local
em que se deu, ocorreu no interior do seio familiar de ambos, o acusado que criava a vítima (ou deveria fazê-lo) como se filha fosse, certamente
não sendo a conduta esperada ao homem médio;
Diante do exposto, fixo a pena base em 08 anos de reclusão, para cada um dos três estupros.
a) Atenuantes
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Em que pese, o acusado afirmar ter tido com a vítima conjunção carnal, consentida, tal afirmativa não pode ser considerada
confissão espontânea, pois suas alegações têm como finalidade ilidir a violência e/ou a grave ameaça para tornar atípica a sua conduta, o que
afasta a aplicação da circunstância atenuante genérica do art. 65, inciso III, alínea “d”, do CP.
b) Agravantes
Já as circunstâncias agravantes devem sempre agravar a pena, mas não devem ser consideradas quando constituem ou
qualificam o crime, são elas:
Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:
I - a reincidência ;
II - ter o agente cometido o crime:
a) por motivo fútil ou torpe ;
b) para facilitar ou assegurar a execução , a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;
c) à traição , de emboscada, ou media nte dissimulação , ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido;
d) com emprego de veneno , fogo , explosivo , tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
e) contra ascendente , descendente , irmão ou cônjuge ;
f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher
na forma da lei específica;
g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo , ofício, ministério ou profissão;
h) contra criança , maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida;
i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;
j) em ocasião de incêndio , naufrágio, inundação ou qualquer calam idade pública , ou de desgraça particular do ofendido;
l) em estado de embriaguez preordenada .
Na hipótese, incide a circunstância agravante insculpida no art. 61, inciso II, alínea “f”, do CP ( prevalecendo-se de relações
domésticas, de coabitação e com violência contra a mulher na forma da lei específica ), entretanto, deixo de reconhecê-la, para não incidir
em bis in idem , já que também presente no contexto como causa de aumento da pena ( art. 226, inciso II, do CP ), motivo pelo qual, mantenho
a pena privativa de liberdade, no mesmo patamar fixado anteriormente, qual seja: 08 anos de reclusão, para cada um dos três estupros.
Não há nos autos nenhuma causa de diminuição de pena, em relação ao crime sob análise, entretanto, incide a causa de
aumento descrita no art. 226, inciso II, do CP 1 , já que o acusado é padrasto da vítima, motivo pelo qual, elevo a pena em metade , fixando,
assim, a pena em 12 anos de reclusão, para cada um dos três estupros.
Pela regra do concurso material exposta no art. 69 do Código Penal, as penas aplicadas devem ser somadas, visto que o
autor praticou mais de uma conduta criminosa, mediante mais de uma ação.
Sendo assim, somando as penas ora impostas, resulta um total de: 36 anos.
Art. 226. A pena é aumentada: (Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005)
I – de quarta parte, se o crime é cometido com o concurso de 2 (duas) ou mais pessoas; (Redação dada pela Lei nº 11.106,
de 2005)
II - de metade, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor
ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre ela; (Redação dada pela Lei nº 13.718, de 2018)
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Isso posto, considerando a análise anteriormente feita sobre a pena base, circunstancias agravantes e atenuantes, bem como
causas de aumento e diminuição de pena, fixo a PENA DEFINITIVA para estes crimes 36 anos de reclusão.
Estabeleço como regime de cumprimento da pena o FECHADO (art. 33º, § 2º, ‘a’, do Código Penal) .
Como local para cumprimento da pena corporal, determino que seja cumprida, nos termos do art. 33, § 1º, do CP , em estabelecimento
prisional adequado ao regime aplicado, a ser definido pelo juízo da execução penal.
DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA
Incabível a substituição da pena na forma do art. 44 ou 77, do CP , entre outros requisitos, em razão da quantidade
de pena aplicada.
Denego ao acusado o direito de apelar em liberdade , posto que vislumbro ainda presentes os requisitos da prisão
preventiva anteriormente decretada e em especial para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal.
A jurisprudência de outros Tribunais também é no sentido de que a revogação da prisão somente é permitida se apresentado
fatos novos que modifiquem os motivos que decretaram a prisão, razão pelo qual, adoto como fundamentação a mesma já proferida
anteriormente que passa a integrar a presente decisão como se nela estivesse transcrita.
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRISÃO PREVENTIVA MANTIDA NA SENTENÇA
CONDENATÓRIA. AUSÊNCIA DE ALTERAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO QUE ENSEJOU A DECRETAÇÃO DA CUSTÓDIA . DECRETO DE
PRISÃO PREVENTIVA NÃO JUNTADO AOS AUTOS. INSTRUÇÃO DEFICIENTE. EXCESSO DE PRAZO PARA JULGAMENTO DA APELAÇÃO.
PREJUDICADO. APELO JULGADO EM 20.2.2014. RECURSO ORDINÁRIO DESPROVIDO. - Muito embora a sentença condenatória constitua
novo título a embasar a prisão do réu, o indeferimento de direito de apelar em liberdade foi devidamente fundamentado, notadamente
por inexistir qualquer alteração no conjunto fático que autorizasse a revogação da custódia cautelar , tendo o Magistrado feito menção
expressa sobre o risco de reiteração delitiva, destacando que "o Réu tem conduta criminosa reiterada, inclusive em crimes de natureza
diversa", além de asseverar que "o acusado se solto não dá garantia nenhuma que permanecerá na comarca para cumprir a pena privativa
de liberdade", não se podendo falar em ausência de fundamentação do decisum ou em ofensa ao art. 93, IX, da Carta Magna. - Persistindo
os motivos ensejadores da decretação da prisão preventiva, como consignou o magistrado singular, inexiste constrangimento na utilização de
fundamentos que justificaram a imposição da custódia cautelar na prolação da sentença para negar o direito de apelar em liberdade, mormente
quando inexistem fatos novos capazes de promover a soltura do acusado, que teve vários pedidos de revogação da segregação antecipada
indeferidos, permanecendo preso durante todo o curso do processo. - Não tendo sido juntado aos autos o decreto de prisão preventiva, fica
inviabilizada a completa análise dos fundamentos adotados na decisão que decretou a segregação antecipada, evidenciado, também, a deficiente
instrução do mandamus. - Prejudicada a alegação de excesso de prazo para julgamento da apelação, tendo em vista o julgamento do recurso
em 20.2.2014, tendo sido negado provimento pelo Tribunal a quo. Recurso desprovido.
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(STJ - RHC: 45400 PA 2014/0036042-0, Relator: Ministra MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), Data de
Julgamento: 24/04/2014, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 05/05/2014)
Lado outro, entendo que nenhuma das medidas cautelares do art. 319 do CPP se adequam a garantir a ordem pública
e a execução da lei penal, uma vez que nenhuma, a não ser a prisão, se presta a inibir a periculosidade real do increpado ou mesmo
à possibilidade iminente de reincidência delituosa, de modo que também inexiste a causa proibitiva da decretação da preventiva prevista no §6º
do mesmo dispositivo.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Comunique-se à justiça eleitoral a suspensão dos direitos políticos ( art. 15, III, da CF );
Com fulcro no art. 91, II, do CP , decreto a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: 1) dos
instrumentos do crime , desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito, eventualmente
apreendidos; 2) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato
criminoso, eventualmente apreendidos.
Anotações necessárias.
Comunicações de direito.
Comunique-se à ofendida relativo a atos processuais de ingresso e saída do acusado da prisão, bem como desta sentença
e seus respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem (art. 201, § 2º, do CPP) .
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 31/10/2019
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos ATOS ORDINATÓRIOS DESPACHOS,
SENTENÇAS, PRONÚNCIAS proferidos, por este JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
0000221-94.2007.8.17.0290 (408.2007.000221-5/00)
Orgão Julgador: Vara Única da Comarca de Bodocó
Classe CNJ Arrolamento Comum
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Partes
Inventariante: Alexandre Cícero de Barros
Herdeiro: Joventina da Silva Barros
Herdeiro: Antonio Barros Cavalcante
Inventariado: Joana Antonia Cavalcante
Inventariado: Cícero de Barros Cavalcante
ADVOGADO: José Ricaom, Vieira Soares OAB/CE 11.535
PROCESSO N. 0000221-94.2007.8.17.0290 NATUREZA: ARROLAMENTO INVENTARIANTE: ALEXANDRE CÍCERO DE BARROS DECISÃO
COM FORÇA DE MANDADO CUMPRA-SE COM URGÊNCIA Trata-se de ARROLAMENTO dos bens deixados por ALEXANDRE CÍCERO
BARROS, cujo inventariante é a Sra. ALEXANDRE CÍCERO DE BARROS E OUTROS. Compulsando os autos, verifico que o presente feito
tramita neste juízo a 12 anos, razão pelo qual, adoto posicionamento firme, determinando a máxima prioridade na tramitação do feito. De pórtico,
verifico que inexiste litígio, tramitando o presente feito sob o rito do arrolamento. Dessa maneira, intime-se a inventariante, pessoalmente e,
eletronicamente por meio de seu advogado, para dar prosseguimento ao feito, desta feita: a) Apresentando novo Plano de Partilha, resguardando
os valores referentes aos credores; b) realizar o pagamento dos impostos e custas processuais, ressaltando que o pagamento do ITCMD deverá
ser feito através de procedimento administrativo junto a Secretaria de Fazenda do Estado do Pernambuco; c) Apresentando certidão negativa
de débitos de todas as esferas. Para cumprimento das diligências, concedo o prazo de 30 (quinze) dias úteis. Ressalto, desde já, que se a
inventariante não cumprir as determinações dadas por este será destituída de ofício, sendo nomeado como novo inventariante1 uma imobiliária/
corretor de imóveis/credor, deferindo-se sua imissão na posse de todos os bens, devendo o novo inventariante administrar o patrimônio quitando
as dívidas com os rendimentos, podendo, inclusive, solicitar a venda de bem imóvel com finalidade de ultimar os atos processuais, realizando o
pagamento dos impostos e custas processuais, restituindo aos herdeiros, eventual resíduo aos herdeiros. Oficie-se ao Cartório de Registro de
Imóveis de Bodocó, para que envie a relação de bens em nome de a) CÍCERO BARROS CAVALCANTE, FILHO DE ALIXANDRINO BARROS
CAVALCANTE E DE MARIA DIAS DE OLIVEIRA; b) ANTONIA BARROS CAVALCANTE, FILHA DE CÍCERO BARROS CAVALCANTE E JOANA
ANTONIA CAVALCANTE. Intime-se, ainda, a parte autora, para recolher as custas processuais. Ao final, abra-se vista à Fazenda Pública para
dizer se tem interesse em intervir no feito. Cumpra-se com urgência. Cópia da presente decisão, autenticada por servidor em exercício na unidade
judiciária, servirá como mandado (RECOMENDAÇÃO Nº 03/2016-CM). Bodocó/PE, 05 de Fevereiro de 2019. DIÓGENES LEMOS CALHEIROS
Juiz de Direito 1 Art. 622.[0] O inventariante será removido de ofício ou a requerimento: I - se não prestar, no prazo legal, as primeiras ou as últimas
declarações; II -[0] se não der ao inventário andamento regular, se suscitar dúvidas infundadas ou se praticar atos meramente protelatórios; III
- se, por culpa sua, bens do espólio se deteriorarem, forem dilapidados ou sofrerem dano; IV - se não defender o espólio nas ações em que for
citado, se deixar de cobrar dívidas ativas ou se não promover as medidas necessárias para evitar o perecimento de direitos; V - se não prestar
contas ou se as que prestar não forem julgadas boas; VI - se sonegar, ocultar ou desviar bens do espólio.
EDITAL DE INTERDIÇÃO
(Publicado por três (03) vezes em intervalo de 10 (dez) dias).
O Bel. Diógenes Lemos Calheiros, Juiz de Direito desta comarca de Bodocó - PE, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quanto virem este edital e dele tiverem conhecimento, que processou a interdição de FRANCISCA GOMES DA SILVA,
brasileira, solteira, incapaz, nascida em 13/08/1969, inscrita no RG sob o nº 5935145 SSP/PE e CPF/MF nº 040.084.694-27 , residente e
domiciliada na residente e domiciliada na Rua São Francisco, nº 61, Dep. Ulisses Guimarães, Granito-PE, declarando-o absolutamente incapaz
para praticar os atos da vida civil, e em consequência foi nomeado a (s) curador (a) a (o) Sr (a). MARIA GOMES DA SILVA, brasileira, solteira,
agricultora, inscrita no RG sob o nº 3118774, SSP/PE e CPF nº 792.948.634-68, residente e domiciliada na Rua São Francisco, nº 61, Dep.
Ulisses Guimarães, Granito-PE, CEP 56160-000, e, para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente que será publicado
na forma da lei, e fixado no átrio do Fórum local. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Bodocó, aos 30.09.2019. Eu, _____________,
(José Wilson Damacena), Técnico Judiciário, digitei e subscrevi.
EDITAL DE INTERDIÇÃO
(Publicado por três (03) vezes em intervalo de 10 (dez) dias).
O Bel. Diógenes Lemos Calheiros, Juiz de Direito desta comarca de Bodocó - PE, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quanto virem este edital e dele tiverem conhecimento, que processou a interdição de ALZIRA
RIBEIRO DOS SANTOS, brasileira, solteira, aposentada, residindo na Rua Manoel Alves de Medeiros, nº 33, Centro, Bodocó-PE, em foi
decretado (a) por sentença proferida em 17.09.2019, nos autos do processo PJE nº 0000254-15.2018.8.17.2290, declarando-o absolutamente
incapaz para praticar os atos da vida civil, e em consequência foi nomeado a (s) curador (a) a (o) Sr (a). ERLÂNIO BEZERRA DOS SANTOS
, brasileiro, casado, agricultor, portador do RG nº 8.263.442 SDS/PE e CPF 106.926.844-50, residente e domiciliado na Rua Manoel Alves de
Medeiros, nº 486, nesta cidade de Bodocó-PE, e, para que chegue ao conhecimento de todos foi expedido o presente que será publicado na
forma da lei, e fixado no átrio do Fórum local. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Bodocó, aos 30.09.2019. Eu, _____________, (José
Wilson Damacena), Técnico Judiciário, digitei e subscrevi.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Juízo de Direito da Comarca de Bodocó - PEProcesso nº0000144-36.2017.8.17.0290D E S P A C H O1. Em que pese o despacho de fls. 129
determinar a juntada de cópia do contrato de empréstimo para perícia, trata-se de equívoco vez que necessária o contrato original.2. Com isso,
deve a parte ré juntar aos autos em 15 dias o original do contrato objeto dos autos para fins de perícia. Intime-se.3. Com a juntada do contrato,
cumpra-se conforme despacho fls. 129.4. Cumpra-se. Bodocó-PE, 3 de junho de 2019.Diógenes Lemos Calheirosjuiz de Direito I
Cuida-se de Ação de Execução de Título Extrajudicial, na qual figura como parte exequente o Banco do Nordeste do Brasil.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
É de conhecimento deste magistrado a existência da lei nº 13.340/2016, a qual versa sobre liquidação e renegociação das dívidas contraídas
por produtores rurais junto ao ente exequente.
Ainda sobre a referida lei, temos no artigo 10, a possibilidade de suspensão dos feitos de execução que estejam em tramitação, vejamos:
“Art. 10. Para os fins de que tratam os arts. 1o a 4o desta Lei, ficam suspensos a partir da publicação desta Lei e até 29 de dezembro de 2017:
I - o encaminhamento para cobrança judicial e as execuções judiciais em curso;
II - o prazo de prescrição das dívidas.”
Considerando a redação do artigo acima transcrito, ante a possibilidade de renegociação das dívidas executadas ou da suspensão das ações de
execução em tramitação, intime-se a parte exequente para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a suspensão das ações de execução
nas quais o Banco do Nordeste do Brasil figure como parte exequente.
Expedientes necessários. Bodocó – 12 de dezembro de 2016.
Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira
Juiz Substituto – Comarca de Bodocó
DECISÃO
Cuida-se de Ação de Execução de Título Extrajudicial, na qual figura como parte exequente o Banco do Nordeste do Brasil.
É de conhecimento deste magistrado a existência da lei nº 13.340/2016, a qual versa sobre liquidação e renegociação das dívidas contraídas
por produtores rurais junto ao ente exequente.
Ainda sobre a referida lei, temos no artigo 10, a possibilidade de suspensão dos feitos de execução que estejam em tramitação, vejamos:
“Art. 10. Para os fins de que tratam os arts. 1o a 4o desta Lei, ficam suspensos a partir da publicação desta Lei e até 29 de dezembro de 2017:
I - o encaminhamento para cobrança judicial e as execuções judiciais em curso;
II - o prazo de prescrição das dívidas.”
Considerando a redação do artigo acima transcrito, ante a possibilidade de renegociação das dívidas executadas ou da suspensão das ações de
execução em tramitação, intime-se a parte exequente para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a suspensão das ações de execução
nas quais o Banco do Nordeste do Brasil figure como parte exequente.
Expedientes necessários. Bodocó – 02 de março de 2017
Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira
Juiz Substituto – Comarca de Bodocó
DECISÃO
Cuida-se de Ação de Execução de Título Extrajudicial, na qual figura como parte exequente o Banco do Nordeste do Brasil.
É de conhecimento deste magistrado a existência da lei nº 13.340/2016, a qual versa sobre liquidação e renegociação das dívidas contraídas
por produtores rurais junto ao ente exequente.
Ainda sobre a referida lei, temos no artigo 10, a possibilidade de suspensão dos feitos de execução que estejam em tramitação, vejamos:
“Art. 10. Para os fins de que tratam os arts. 1o a 4o desta Lei, ficam suspensos a partir da publicação desta Lei e até 29 de dezembro de 2017:
I - o encaminhamento para cobrança judicial e as execuções judiciais em curso;
II - o prazo de prescrição das dívidas.”
Considerando a redação do artigo acima transcrito, ante a possibilidade de renegociação das dívidas executadas ou da suspensão das ações de
execução em tramitação, intime-se a parte exequente para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a suspensão das ações de execução
nas quais o Banco do Nordeste do Brasil figure como parte exequente.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DECISÃO
Cuida-se de Ação de Execução de Título Extrajudicial, na qual figura como parte exequente o Banco do Nordeste do Brasil.
É de conhecimento deste magistrado a existência da lei nº 13.340/2016, a qual versa sobre liquidação e renegociação das dívidas contraídas
por produtores rurais junto ao ente exequente.
Ainda sobre a referida lei, temos no artigo 10, a possibilidade de suspensão dos feitos de execução que estejam em tramitação, vejamos:
“Art. 10. Para os fins de que tratam os arts. 1o a 4o desta Lei, ficam suspensos a partir da publicação desta Lei e até 29 de dezembro de 2017:
I - o encaminhamento para cobrança judicial e as execuções judiciais em curso;
II - o prazo de prescrição das dívidas.”
Considerando a redação do artigo acima transcrito, ante a possibilidade de renegociação das dívidas executadas ou da suspensão das ações de
execução em tramitação, intime-se a parte exequente para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a suspensão das ações de execução
nas quais o Banco do Nordeste do Brasil figure como parte exequente.
Expedientes necessários. Bodocó – 10 de janeiro de 2017 Torricelli Lopes Lira
Juiz Substituto – Comarca de Bodocó
DECISÃO
Cuida-se de Ação de Execução de Título Extrajudicial, na qual figura como parte exequente o Banco do Nordeste do Brasil.
É de conhecimento deste magistrado a existência da lei nº 13.340/2016, a qual versa sobre liquidação e renegociação das dívidas contraídas
por produtores rurais junto ao ente exequente.
Ainda sobre a referida lei, temos no artigo 10, a possibilidade de suspensão dos feitos de execução que estejam em tramitação, vejamos:
“Art. 10. Para os fins de que tratam os arts. 1o a 4o desta Lei, ficam suspensos a partir da publicação desta Lei e até 29 de dezembro de 2017:
I - o encaminhamento para cobrança judicial e as execuções judiciais em curso;
II - o prazo de prescrição das dívidas.”
Considerando a redação do artigo acima transcrito, ante a possibilidade de renegociação das dívidas executadas ou da suspensão das ações de
execução em tramitação, intime-se a parte exequente para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a suspensão das ações de execução
nas quais o Banco do Nordeste do Brasil figure como parte exequente.
Expedientes necessários. Bodocó – 12 de dezembro de 2016 Torricelli Lopes Lira
Juiz Substituto – Comarca de Bodocó
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DECISÃO
Cuida-se de Ação de Execução de Título Extrajudicial, na qual figura como parte exequente o Banco do Nordeste do Brasil.
É de conhecimento deste magistrado a existência da lei nº 13.340/2016, a qual versa sobre liquidação e renegociação das dívidas contraídas
por produtores rurais junto ao ente exequente.
Ainda sobre a referida lei, temos no artigo 10, a possibilidade de suspensão dos feitos de execução que estejam em tramitação, vejamos:
“Art. 10. Para os fins de que tratam os arts. 1o a 4o desta Lei, ficam suspensos a partir da publicação desta Lei e até 29 de dezembro de 2017:
I - o encaminhamento para cobrança judicial e as execuções judiciais em curso;
II - o prazo de prescrição das dívidas.”
Considerando a redação do artigo acima transcrito, ante a possibilidade de renegociação das dívidas executadas ou da suspensão das ações de
execução em tramitação, intime-se a parte exequente para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a suspensão das ações de execução
nas quais o Banco do Nordeste do Brasil figure como parte exequente.
Expedientes necessários. Bodocó – 06 de março de 2017 Torricelli Lopes Lira
Juiz Substituto – Comarca de Bodocó
DESPACHO
Em atenção ao disposto no artigo 702, § 4º, do Código de Processo Civil, com a oposição dos embargos, suspendo a eficácia da decisão que
deferiu a expedição do mandado de pagamento no feito 0000038.11.2016.8.17.0290 até o julgamento em primeiro grau.
Intime-se o autor para responder aos embargos no prazo de 15 (quinze) dias bem como manifestar-se quanto a possibilidade de acordo.
Apense-se este feito ao caderno processual principal supra mencionado.
DECISÃO
Cuida-se de Ação de Execução de Título Extrajudicial, na qual figura como parte exequente o Banco do Nordeste do Brasil.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
É de conhecimento deste magistrado a existência da lei nº 13.340/2016, a qual versa sobre liquidação e renegociação das dívidas contraídas
por produtores rurais junto ao ente exequente.
Ainda sobre a referida lei, temos no artigo 10, a possibilidade de suspensão dos feitos de execução que estejam em tramitação, vejamos:
“Art. 10. Para os fins de que tratam os arts. 1o a 4o desta Lei, ficam suspensos a partir da publicação desta Lei e até 29 de dezembro de 2017:
I - o encaminhamento para cobrança judicial e as execuções judiciais em curso;
II - o prazo de prescrição das dívidas.”
Considerando a redação do artigo acima transcrito, ante a possibilidade de renegociação das dívidas executadas ou da suspensão das ações de
execução em tramitação, intime-se a parte exequente para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a suspensão das ações de execução
nas quais o Banco do Nordeste do Brasil figure como parte exequente.
Expedientes necessários. Bodocó – 12 de dezembro de 2016 Torricelli Lopes Lira
Juiz Substituto – Comarca de Bodocó
DESPACHO
Intime-se a parte autora para que se manifeste em 10 dias acerca da certidão de fls. 51/V.
Cumpra-se.
Bodocó-PE, 27 de abril de 2016.
Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira
Juiz de Direito
DECISÃO
Cuida-se de Ação de Execução de Título Extrajudicial, na qual figura como parte exequente o Banco do Nordeste do Brasil.
É de conhecimento deste magistrado a existência da lei nº 13.340/2016, a qual versa sobre liquidação e renegociação das dívidas contraídas
por produtores rurais junto ao ente exequente.
Ainda sobre a referida lei, temos no artigo 10, a possibilidade de suspensão dos feitos de execução que estejam em tramitação, vejamos:
“Art. 10. Para os fins de que tratam os arts. 1o a 4o desta Lei, ficam suspensos a partir da publicação desta Lei e até 29 de dezembro de 2017:
I - o encaminhamento para cobrança judicial e as execuções judiciais em curso;
II - o prazo de prescrição das dívidas.”
Considerando a redação do artigo acima transcrito, ante a possibilidade de renegociação das dívidas executadas ou da suspensão das ações de
execução em tramitação, intime-se a parte exequente para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a suspensão das ações de execução
nas quais o Banco do Nordeste do Brasil figure como parte exequente.
Expedientes necessários. Bodocó – 12 de dezembro de 2016.
Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira
Juiz Substituto – Comarca de Bodocó
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DECISÃO
Cuida-se de Ação de Execução de Título Extrajudicial, na qual figura como parte exequente o Banco do Nordeste do Brasil.
É de conhecimento deste magistrado a existência da lei nº 13.340/2016, a qual versa sobre liquidação e renegociação das dívidas contraídas
por produtores rurais junto ao ente exequente.
Ainda sobre a referida lei, temos no artigo 10, a possibilidade de suspensão dos feitos de execução que estejam em tramitação, vejamos:
“Art. 10. Para os fins de que tratam os arts. 1o a 4o desta Lei, ficam suspensos a partir da publicação desta Lei e até 29 de dezembro de 2017:
I - o encaminhamento para cobrança judicial e as execuções judiciais em curso;
II - o prazo de prescrição das dívidas.”
Considerando a redação do artigo acima transcrito, ante a possibilidade de renegociação das dívidas executadas ou da suspensão das ações de
execução em tramitação, intime-se a parte exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito:
1. Manifestar-se sobre a suspensão das ações de execução nas quais o Banco do Nordeste do Brasil figure como parte exequente.
2. Informar se houve ou não o pagamento/parcelamento do débito na seara administrativa;
3. Apresentar planilha atualizada do débito;
4. Informar se o endereço do (a) executado (a) permanece o mesmo ou informar o atual;
5. Se manifestar sobre a certidão de citação/penhora, no caso de sua ocorrência;
6. Requerer as demais diligências que entender de direito.
Expedientes necessários. Bodocó-PE, 15 de junho de 2018.
Diógenes Lemos Calheiros
juiz de Direito
DECISÃO
Cuida-se de Ação de Execução de Título Extrajudicial, na qual figura como parte exequente o Banco do Nordeste do Brasil.
É de conhecimento deste magistrado a existência da lei nº 13.340/2016, a qual versa sobre liquidação e renegociação das dívidas contraídas
por produtores rurais junto ao ente exequente.
Ainda sobre a referida lei, temos no artigo 10, a possibilidade de suspensão dos feitos de execução que estejam em tramitação, vejamos:
“Art. 10. Para os fins de que tratam os arts. 1o a 4o desta Lei, ficam suspensos a partir da publicação desta Lei e até 29 de dezembro de 2017:
I - o encaminhamento para cobrança judicial e as execuções judiciais em curso;
II - o prazo de prescrição das dívidas.”
Considerando a redação do artigo acima transcrito, ante a possibilidade de renegociação das dívidas executadas ou da suspensão das ações de
execução em tramitação, intime-se a parte exequente para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a suspensão das ações de execução
nas quais o Banco do Nordeste do Brasil figure como parte exequente.
Expedientes necessários. Bodocó – 12 de dezembro de 2016.
Rodrigo Fonseca Lins de Oliveira
Juiz Substituto – Comarca de Bodocó
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Prazo do Edital :
de quinze (15) dias
Doutor Hailton Gonçalves da Silva, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Bom Jardim, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, ETC.,
FAZ SABER a(o), Dr. JOSÉSIQUEIRA DA SILVA JÚNIOR, OAB-PE, SOB Nº 15.501, ADVOGADO DO ACUSADO, que, neste Juízo
de Direito, situado à R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221, tramita a ação de
Ação Penal de Competência do Júri, sob o nº 0000397-71.2011.8.17.0310, aforada pelo Ministério Público, em desfavor de CARLOS EDURDO
DE LIMA..
Assim, fica o mesmo INTIMADO para se manifestar sobre a certidão negativa de Fls, 164v, no prazo de 10 dias,.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Cumpra-se
Bom Jardim (PE), 11/10/2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Doutor Hailton Gonçalves da Silva, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Bom Jardim, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, Etc...;
FAZ SABER a(o), Dr. MÁRCIO JOSÉ ARRUDA SALSA JÚNIOR, OAB-PE, SOB Nº 37.275, ADVOGADO DO INFRATOR, que, neste
Juízo de Direito, situado à R TABELIÃO MANOEL ARNÓBIO SOUTO MAIOR, s/n - Centro Bom Jardim/PE Telefone: (81) 3638-2221, tramita a
ação de Inquérito Policial, sob o nº 0000424-10.2018.8.17.0310, aforada pelo Ministério Público, em desfavor de WULLISSES CARLOS PNRTO.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Assim, fica o mesmo INTIMADO para APRESENTAR AS ALEGAÇÕES FINAIS NO PRAZO LEGAL.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Cumpra-se
Bom Jardim (PE), 11/10/2019
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Infrator Representado: W. E. de F.
Despacho:
NPU 0000358-37.2018.8.17.0340Autor: Ministério Público de PernambucoRéu: W. E. de F. SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de representação
oferecida pelo Ministério Público de Pernambuco contra W. E. DE F., qualificados nos autos, atribuindo a prática, em tese a priori, do ato infracional
equiparado ao crime previsto no art. 28 da Lei n. 11.343/06 (porte de drogas para consumo pessoal), ocorrido em 16/06/2018, na Travessa Nossa
Senhora de Fátima, Distrito de São Domingos, Brejo da Madre de Deus /PE, nas circunstancias descritas na inicial. É o que bastava relatar.
Decido. Incorporado ao Direito Penal somente na década de 1970, pelos estudos de Claus Roxin, também conhecido como criminalidade de
bagatela, o princípio da insignificância sustenta ser vedada a atuação penal do Estado quando a conduta não é capaz de lesar ou, no mínimo,
colocar em risco o bem jurídico tutelado pela norma penal. Fundado em razões de política criminal, o referido princípio destina-se a realizar uma
interpretação restritiva da lei penal. Vale dizer, se o tipo penal abstratamente previsto engloba todas aquelas situações fáticas com ele compatível,
o princípio da insignificância reduz o espectro de incidência da norma penal, a fim de que somente aquelas condutas que provoquem sérios riscos
ao bem jurídico tutelado pelo tipo sejam incriminadas. Sua natureza jurídica é de causa excludente da tipicidade e incide no primeiro elemento
integrante do conceito analítico do crime, qual seja, a tipicidade material. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, são quatro os
requisitos exigidos pelo princípio da insignificância: a) mínima ofensividade da conduta; b) ausência de periculosidade social da ação; c) reduzido
grau de reprovabilidade; e d) inexpressividade da lesão jurídica (RHC 118.972, Rel. Min. Gilmar Mendes, Rel. p/ acórdão Min. Cármen Lúcia.
2ª Turma, j. 03/06/2014). Além dos requisitos de ordem objetiva acima elencados, conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça,
a ver no RHC nº 31.612/PB, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, 6ª Turma, j. 20/05/2014, é de se destacar também os requisitos subjetivos para a
aplicação do princípio da insignificância, a exemplo de reincidência e da habitualidade criminosa. O representado foi abordado pelos policiais
militares quando tinha consigo pequena quantidade de maconha, não sendo a quantidade nem a natureza da droga suficientes para ofender o
bem jurídico da saúde pública, ainda que potencialmente. Com efeito, a prática da conduta prevista no art. 28 da Lei nº 11.340/06 consistente em
portar pequena quantidade de maconha pelo representado, primário e sem qualquer informação nos autos de que se trata de criminoso habitual,
revela-se inexpressiva em relação ao bem jurídico tutelado pela norma. O sistema jurídico, sob o ângulo do Direito Penal, considera relevantíssima
que a pena somente se justifique quando estritamente necessária para a própria proteção das pessoas e da sociedade. O porte de drogas para
consumo pessoal quando dissociado de elementos que demonstrem a periculosidade social da ação, a exemplo da reiteração do fato, prática
concomitante de outros crimes ou desobediência à autoridade policial no momento da abordagem, não justifica a aplicação de medidas restritivas
de direitos, inclusive àquelas previstas nos incisos do art. 28, caput da Lei de Drogas. Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal:EMENTA PENAL. HABEAS CORPUS. ARTIGO 28 DA LEI 11.343/2006. PORTE ILEGAL DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE.
ÍNFIMA QUANTIDADE. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICABILIDADE. WRIT CONCEDIDO. 1. A aplicação do princípio da insignificância,
de modo a tornar a conduta atípica, exige sejam preenchidos, de forma concomitante, os seguintes requisitos: (i) mínima ofensividade da conduta
do agente; (ii) nenhuma periculosidade social da ação; (iii) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e (iv) relativa inexpressividade
da lesão jurídica. 2. O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do
indivíduo somente se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes
sejam essenciais, notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado
de significativa lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão
significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à
integridade da própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012,
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC 15-03-2012 RB v. 24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a
título de registro, foi reconhecida a repercussão geral da tese da inconstitucionalidade do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo
Tribunal Federal em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no RE 635659/SP. Cabe destacar que o reconhecimento da atipicidade material da
conduta de portar droga para consumo pessoal deve ser feito casuisticamente, sendo imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação
judicial. Além disso, por estar vigente e ser constitucional, o art. 28 da Lei nº 11.343/06 autoriza a abordagem policial, bem como a condução
de autores do fato à autoridade policial para a lavratura do TCO correspondente. Por todo o exposto, considerando-se a atipicidade material da
conduta descrita nos autos, julgo extinta a representação e, por consequência, determino o arquivamento dos presentes autos, nos termos do
artigo 395, III, do Código de Processo Penal, com as baixas devidas. Ciência ao Ministério Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) autor(a)
do fato. Sem custas. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Brejo da Madre de Deus/PE, 9 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO
DA SILVAJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade,
n. 35, Centro - CEP: 55170-000 - Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail: [email protected]
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para a aplicação do princípio da insignificância, a exemplo de reincidência e da habitualidade criminosa. O denunciado foi abordado pelos policiais
militares quando tinha em depósito certa quantidade da droga popularmente conhecida por "maconha", não sendo a quantidade nem a natureza
da droga suficientes para ofender o bem jurídico da saúde pública, ainda que potencialmente. Com efeito, a prática da conduta prevista no art.
28 da Lei nº 11.340/06 consistente em portar pequena quantidade de maconha pelo denunciado, primário e sem qualquer informação nos autos
de que se trata de criminoso habitual, revela-se inexpressiva em relação ao bem jurídico tutelado pela norma. O sistema jurídico, sob o ângulo do
Direito Penal, considera relevantíssima que a pena somente se justifique quando estritamente necessária para a própria proteção das pessoas
e da sociedade. O porte de drogas para consumo pessoal quando dissociado de elementos que demonstrem a periculosidade social da ação,
a exemplo da reiteração do fato, prática concomitante de outros crimes ou desobediência à autoridade policial no momento da abordagem, não
justifica a aplicação de medidas restritivas de direitos, inclusive àquelas previstas nos incisos do art. 28, caput da Lei de Drogas. Nesse sentido,
colhe-se da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:EMENTA PENAL. HABEAS CORPUS. ARTIGO 28 DA LEI 11.343/2006. PORTE ILEGAL
DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE. ÍNFIMA QUANTIDADE. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICABILIDADE. WRIT CONCEDIDO. 1. A
aplicação do princípio da insignificância, de modo a tornar a conduta atípica, exige sejam preenchidos, de forma concomitante, os seguintes
requisitos: (i) mínima ofensividade da conduta do agente; (ii) nenhuma periculosidade social da ação; (iii) reduzido grau de reprovabilidade do
comportamento; e (iv) relativa inexpressividade da lesão jurídica. 2. O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que
a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das
pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais, notadamente naqueles casos em que os valores penalmente
tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas
que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo,
prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475,
Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC
15-03-2012 RB v. 24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a título de registro, foi reconhecida a repercussão geral da tese da
inconstitucionalidade do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo Tribunal Federal em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no
RE 635659/SP. Cabe destacar que o reconhecimento da atipicidade material da conduta de portar droga para consumo pessoal deve ser feito
casuisticamente, sendo imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação judicial. Além disso, por estar vigente e ser constitucional, o
art. 28 da Lei nº 11.343/06 autoriza a abordagem policial, bem como a condução de autores do fato à autoridade policial para a lavratura do
TCO correspondente. Por todo o exposto, considerando-se a atipicidade material da conduta descrita nos autos, julgo extinta a ação penal e,
por consequência, determino o arquivamento dos presentes autos, nos termos do artigo 395, III, do Código de Processo Penal, com as baixas
devidas. Ciência ao Ministério Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) denunciado(a). Sem custas. Com o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. Brejo da Madre de Deus/PE, 9 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE
PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro - CEP: 55170-000 - Fone: (81) 3747-4920,
4921 e 4922E-mail: [email protected]
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) lavrado contra L. B. DE S. e J. A. DOS S., ambos qualificado
nos autos, para apuração da prática, em tese e a priori, do ato infracional equiparado ao crime previsto no art. 28, da Lei n. 11.343/2006. O
Ministério Público ofereceu a remissão, que foi homologada pelo juízo (fls. 38/39). Autos conclusos. É o relatório. Decido. A prescrição alcançou
o procedimento sub examine. Na espécie, a conduta imputada ao adolescente, qual seja, posse de drogas para consumo próprio, previsto no
art. 28, da Lei n. 11343/06 (Lei de Tóxicos), tem prazo de prescrição estipulado em 02 (dois) anos. Ocorre que, sendo o infrator menor de 21
(vinte e um) anos na data do fato, é o caso de aplicação da regra prevista no art. 115 do Código Penal, que reduz o prazo prescricional pela
metade. Compulsando os autos, verifico que a sentença homologatória foi proferida em 12/06/2017, não havendo, até o presente momento, a
ocorrência de nenhuma causa suspensiva ou interruptiva da prescrição. Em conformidade com a Súmula 338, do Superior Tribunal de Justiça, a
prescrição penal é aplicável ao caso em tela, verbis: "Súmula 338 - A prescrição penal é aplicável nas medidas sócio-educativas". Ante o exposto,
e o mais que dos autos constam, com amparo nos arts. 487, inciso II, do Código de Processo Civil e 109, inciso IV e 115, ambos do Código Penal,
DECLARO extinto o processo, com exame do mérito, ante a prescrição. Sem custas. Dispenso as intimações dos infratores. Ciência ao Ministério
Público. Publique-se. Registre-se. Transitada em julgado, arquivem-se, com baixa.Brejo da Madre de Deus/PE, 10 de outubro de 2019.ALTINO
CONCEIÇÃ O DA SILVAJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua
da Saudade, n. 35, Centro - CEP: 55170-000 - Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail: [email protected]
NPU 0000511-46.2013.8.17.0340 Vistos etc.SENTENÇA I - MARCOS ANTONIO BELARMINO NEO, qualificado nos autos, foi autuado pela
prática, em tese e a priori, do crime previsto no art. 306, da Lei n. 9.503/97, ocorrido em 06/03/2016. Vieram-me os autos conclusos para
deliberação. É o breve relatório. Decido. II - Observa-se, prima facie, a inevitável inviabilização do prosseguimento do feito diante da incidência dos
efeitos saneadores do tempo. Para muitos, resta caracterizada a prescrição em perspectiva, instituto doutrinário que ganha força no meio jurídico
nacional em progressão geométrica à constatação de seus inúmeros benefícios. O crime em tela possui pena privativa de liberdade fixada entre os
patamares de 06 (seis) meses a 03 (três) anos. Em caso de eventual condenação, situação apenas hipoteticamente considerada, vislumbro que a
pena definitiva, em hipótese alguma, ultrapassaria 06 (seis) meses de detenção. Senão, vejamos. Nada obstante o réu seja reincidente, conforme
relatório criminal de fls. 17/18, nada há nos autos que possa ser considerado negativamente no tocante à sua personalidade, circunstâncias
ou conduta social; não incidiriam agravantes ou atenuantes, em princípio, tampouco causas de aumento ou de diminuição. Em sendo assim,
pode-se afirmar com segurança que a pena a ser aplicada não se afastaria muito do mínimo legal e certamente não atingiria o máximo previsto
abstratamente. Assim, após a prolação da sentença, a prescrição passaria a ser regulada pela pena ali aplicada e retroativamente, posto que
segundo as disposições constantes dos artigos 109, inciso VI e 110, §1º ambos do CP, a prescrição será regulada pela pena aplicada, em razão
de já ter transitado em julgado para a acusação, verificando-se, no caso concreto, em 3 (três) anos (art. 109, VI, do CP). Não há causa suspensiva
ou interruptiva do fluxo do prazo prescricional e, desde a data do recebimento da denúncia até hoje, passou-se mais tempo do que o prazo
supramencionado, o que tornaria inevitável a declaração da extinção de sua punibilidade em função do imperativo comando constantes dos arts.
107, inc. IV; 109, inc. VI e 110, caput e §§ 1º e 2º, todos do Código Penal, combinados entre si. Não ignoro que a prescrição em perspectiva
é objeto de verbete na Súmula do STJ, contrário ao seu reconhecimento. Também no STF as decisões são contrárias. Todavia, não vislumbro
utilidade prática e qualquer lógica no investir de energia e tempo numa sentença de mérito em um processo fadado à extinção da punibilidade
pela prescrição, mormente considerando o acervo massacrante de processos que aguardam apreciação judicial. A realidade do judiciário no
Brasil não autoriza que se perca o caráter prático e eficiente dos atos, desde que resguardado o interesse do Estado, até porque a demanda
por serviços judiciários cresce a taxas exponenciais, e a estrutura do Poder não acompanha o crescimento. São poucos os servidores, as metas
do CNJ são cada vez mais ousadas. Exigem-se incrementos de produtividade e os recursos para tanto, por questões orçamentárias ou outras,
não são colocados à disposição dos juízes. Impõe-se o pragmatismo com o objetivo de garantir, aos demais jurisdicionados desta Comarca, o
direito à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, da CF). Também o princípio da eficiência (art. 37, cabeça, da CF) restará violado se este
feito continuar, sem possibilidade alguma de resultado útil. Nesse cenário, avulta a necessidade de se reconhecer ausente o interesse de agir,
tendo em vista que invariavelmente nenhuma consequência decorrerá do prosseguimento do feito. A prescrição inevitável retira a utilidade de se
prosseguir com este feito. III - Ante o exposto, JULGO EXTINTA a ação penal, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 395, inciso II do
Código de Processo Penal, por estar inexoravelmente constatada a ocorrência da prescrição antes do tempo, causando a superveniência da falta
de interesse de agir, condição fundamental para o exercício da persecução criminal. Sem custas. Publique-se e registre-se. Dispenso a intimação
do réu, por analogia ao entendimento adotado no enunciado VI da II Jornada de Uniformização de Procedimentos das Unidades Judiciárias em
Triunfo, que assim dispõe: "É desnecessária a intimação do acusado nas sentenças de extinção da punibilidade, correndo o prazo para recurso
para o Réu, desde a data da publicação da sentença". Ciência ao Ministério Público. Com trânsito em julgado, informe-se o Instituto Tavares Buril
e arquivem-se os autos, com baixa na Distribuição. Cumpra-se.Brejo da Madre de Deus/PE, 10 de outubro de 2019.Altino Conceição da SilvaJuiz
de Direito PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro
- CEP: 55170-000 - Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail: [email protected]
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NPU 0000190-26.2004.8.17.0340SENTENÇA Vistos etc. MARCELO MARQUES DA SILVA, qualificado nos autos, foi denunciado como incurso
nas sanções do art. 121, § 2º, incisos II, III e IV, c/c art. 61, inciso II, alínea "h", ambos do Código Penal, pelo fato descrito na denúncia, ocorrido em
03/08/2002. A denúncia foi recebida em 08/12/2015 (fls. 47). É o breve relatório. Decido. O art. 109, I, do Código Penal, prevê o prazo prescricional
de 20 (vinte) anos para os crimes com pena máxima superior a 12 (doze) anos. In casu, a pena cominada ao crime de homicídio qualificado,
tipificado no art. 121, § 2º, incisos II, III e IV, do CP, é de 30 (trinta) anos e os fatos foram praticados em 03/08/2002, tendo o réu, nascido em
24/10/1984, a idade de 19 (dezenove) anos ao tempo do fato, o que reduz o prazo pela metade, na forma do art. 115, do CP, impondo-se o
reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva em razão do transcurso de prazo superior a 10 (dez) anos entre o a data do fato e a data do
recebimento da denúncia. Ex positis, declaro extinta a punibilidade de MARCELO MARQUES DA SILVA quanto à prática do crime de homicídio
qualificado, tipificado no art. 121, § 2º, incisos II, III e IV, do CP, descrito na denúncia. Sem custas. Publique-se e registre-se. Dispenso a intimação
do réu no presente caso, por analogia ao entendimento adotado no enunciado VI da II Jornada de Uniformização de Procedimentos das Unidades
Judiciárias em Triunfo: "É desnecessária a intimação do acusado nas sentenças de extinção da punibilidade, correndo o prazo para recurso para
o Réu, desde a data da publicação da sentença". Ciência ao Ministério Público. Com trânsito em julgado, informe-se o Instituto Tavares Buril e
arquivem-se os autos, com baixa na Distribuição. Cumpra-se.Brejo da Madre de Deus/PE, 10 de outubro de 2019.Altino Conceição da SilvaJuiz
de Direito PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro
- CEP: 55170-000 - Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail: [email protected]
NPU 0001316-33.2012.8.17.0340SENTENÇA Vistos etc. I - LOURIVAL SANTOS TENÓRIO, qualificado nos autos, foi denunciado pela prática,
em tese e a priori, do crime previsto no art. 14, da Lei n. 10.826/2003, ocorrido em 08/12/2012. A denúncia foi recebida em 10/04/2013 (fls.
53). Regularmente citado (fls. 55v), o réu apresentou resposta à acusação (fls. 60/62). Designada audiência de instrução e julgamento, restou
prejudicada pelas ausências das testemunhas arroladas pelo MP (fls. 84). Redesignados os aludidos atos processuais, por mais de uma vez,
restaram novamente frustrados (fls. 95 e 99). Vieram-me os autos conclusos para deliberação. É o breve relatório. Decido. II - Observa-se, prima
facie, a inevitável inviabilização do prosseguimento do feito diante da incidência dos efeitos saneadores do tempo. Para muitos, resta caracterizada
a prescrição em perspectiva, instituto doutrinário que ganha força no meio jurídico nacional em progressão geométrica à constatação de seus
inúmeros benefícios. O crime em tela possui pena privativa de liberdade fixada entre os patamares de 2 (dois) a 4 (quatro) anos. Em caso de
eventual condenação, situação apenas hipoteticamente considerada, vislumbro que a pena definitiva, em hipótese alguma, ultrapassaria 2 (dois)
anos de reclusão. Senão, vejamos. O réu é tecnicamente primário, nada há nos autos que possa ser considerado negativamente no tocante à
sua personalidade, circunstâncias ou conduta social; não incidiriam agravantes ou atenuantes, em princípio, tampouco causas de aumento ou
de diminuição. Em sendo assim, pode-se afirmar com segurança que a pena a ser aplicada não se afastaria muito do mínimo legal e certamente
não atingiria o máximo previsto abstratamente. Assim, após a prolação da sentença, a prescrição passaria a ser regulada pela pena ali aplicada e
retroativamente, posto que segundo as disposições constantes dos artigos 109, inciso V e 110, §1º ambos do CP, a prescrição será regulada pela
pena aplicada, em razão de já ter transitado em julgado para a acusação, verificando-se, no caso concreto, em 4 (quatro) anos (art. 109, V, do CP).
Não há causa suspensiva ou interruptiva do fluxo do prazo prescricional e, desde a data do recebimento da denúncia até hoje, transcorreu mais
tempo do que o prazo supramencionado, o que tornaria inevitável a declaração da extinção de sua punibilidade em função do imperativo comando
constantes dos arts. 107, inc. IV; 109, inc. V e 110, caput e §§ 1º e 2º, todos do Código Penal, combinados entre si. Não ignoro que a prescrição
em perspectiva é objeto de verbete na Súmula do STJ, contrário ao seu reconhecimento. Também no STF as decisões são contrárias. Todavia,
não vislumbro utilidade prática e qualquer lógica no investir de energia e tempo numa sentença de mérito em um processo fadado à extinção
da punibilidade pela prescrição, mormente considerando o acervo massacrante de processos que aguardam apreciação judicial. A realidade do
judiciário no Brasil não autoriza que se perca o caráter prático e eficiente dos atos, desde que resguardado o interesse do Estado, até porque a
demanda por serviços judiciários cresce a taxas exponenciais, e a estrutura do Poder não acompanha o crescimento. São poucos os servidores,
as metas do CNJ são cada vez mais ousadas. Exigem-se incrementos de produtividade e os recursos para tanto, por questões orçamentárias
ou outras, não são colocados à disposição dos juízes. Impõe-se o pragmatismo com o objetivo de garantir, aos demais jurisdicionados desta
Comarca, o direito à razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, da CF). Também o princípio da eficiência (art. 37, caput, da CF) restará violado
se este feito continuar, sem possibilidade alguma de resultado útil. Nesse cenário, avulta a necessidade de se reconhecer ausente o interesse de
agir, tendo em vista que invariavelmente nenhuma consequência decorrerá do prosseguimento do feito. A prescrição inevitável retira a utilidade
de se prosseguir com este feito. III - Ante o exposto, JULGO EXTINTA a ação penal, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 395, inciso
II do Código de Processo Penal, por estar inexoravelmente constatada a ocorrência da prescrição antes do tempo, causando a superveniência
da falta de interesse de agir, condição fundamental para o exercício da persecução criminal. Sem custas. Determino a restituição da fiança paga
às fls. 44. Publique-se, registre-se e intime-se. Ciência ao Ministério Público. Com trânsito em julgado, informe-se o Instituto Tavares Buril e
arquivem-se os autos, com baixa na Distribuição. Cumpra-se.Brejo da Madre de Deus/PE, 10 de outubro de 2019.Altino Conceição da SilvaJuiz
de Direito PODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro
- CEP: 55170-000 - Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail: [email protected]
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NPU 0000811-03.2016.8.17.0340SENTENÇA Vistos etc. CLESSIO GOMES COSTA, qualificado nos autos, foi denunciado como incurso nas
sanções do art. 331, do CP, pelo fato descrito na denúncia, ocorrido em 13/06/2015. A denúncia foi recebida em 26/10/2017. É o breve relatório.
Decido. O art. 109, V, do Código Penal, prevê o prazo prescricional de 4 (quatro) anos para os crimes com pena máxima inferior a 2 (dois) anos. In
casu, a pena cominada ao crime de desacato, tipificado no art. 331, do CP, é de detenção, de seis meses a dois anos, e os fatos foram praticados
em 13/06/2015, tendo o réu, nascido em 25/05/1996, a idade de 19 (dezenove) anos ao tempo do fato, o que reduz o prazo pela metade, na
forma do art. 115, do CP, impondo-se o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva em razão do transcurso de prazo superior a 2 (dois)
anos entre a data do fato e a data do recebimento da denúncia. Ex positis, declaro extinta a punibilidade de CLESSIO GOMES COSTA quanto
à prática do crime previsto no art. 331, do CP. Sem custas. Publique-se e registre-se. Ciência ao Ministério Público. Dispenso a intimação do
réu no presente caso, por analogia ao entendimento adotado no enunciado VI da II Jornada de Uniformização de Procedimentos das Unidades
Judiciárias em Triunfo: "É desnecessária a intimação do acusado nas sentenças de extinção da punibilidade, correndo o prazo para recurso para
o Réu, desde a data da publicação da sentença". Determino o cancelamento da audiência designada nos autos, devendo a Secretaria Judicial
diligenciar o recolhimento dos respectivos mandados e requisições. Com trânsito em julgado, informe-se o Instituto Tavares Buril e arquivem-se os
autos, com baixa na distribuição. Cumpra-se.Brejo da Madre de Deus/PE, 10 de outubro de 2019.Altino Conceição da SilvaJuiz de DireitoPODER
JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro - CEP: 55170-000
- Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail: [email protected]
NPU 0000088-47.2017.8.17.0340SENTENÇA Vistos etc. ADRIANO DE FREITAS SILVA, qualificado nos autos, foi denunciado como incurso nas
sanções do art. 42, inciso III, da Lei das Contravenções Penais, pelo fato descrito na denúncia, ocorrido em 15/01/2016. A denúncia foi recebida
em 26/10/2017. É o breve relatório. Decido. O art. 109, VI, do Código Penal, prevê o prazo prescricional de 3 (três) anos para os crimes com
pena máxima inferior a 1 (um) ano. In casu, a pena cominada à contravenção penal de perturbação ao sossego, tipificada no art. 42, inciso III, do
Decreto-Lei n. 3.688/41, é de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses e os fatos foram praticados em 15/01/2016, tendo o réu, nascido em 02/12/1996,
a idade de 20 (vinte) anos ao tempo do fato, o que reduz o prazo pela metade, na forma do art. 115, do CP, impondo-se o reconhecimento da
prescrição da pretensão punitiva em razão do transcurso de prazo superior a 1 (um) ano e 6 (seis) meses entre o recebimento da denúncia e
a presente data. Ex positis, declaro extinta a punibilidade de ADRIANO DE FREITAS SILVA quanto à prática da contravenção penal prevista
no art. 42, inciso III, do Decreto-Lei n. 3.688/41. Sem custas. Publique-se e registre-se. Dispenso a intimação do réu no presente caso, por
analogia ao entendimento adotado no enunciado VI da II Jornada de Uniformização de Procedimentos das Unidades Judiciárias em Triunfo: "É
desnecessária a intimação do acusado nas sentenças de extinção da punibilidade, correndo o prazo para recurso para o Réu, desde a data da
publicação da sentença". Ciência ao Ministério Público. Com trânsito em julgado, informe-se o Instituto Tavares Buril e arquivem-se os autos,
com baixa na Distribuição. Cumpra-se.Brejo da Madre de Deus/PE, 10 de outubro de 2019.Altino Conceição da SilvaJuiz de Direito PODER
JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro - CEP: 55170-000
- Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail: [email protected]
SENTENÇA Vistos etc. Sobreveio informação da Secretaria Judicial da existência de erro do gabinete deste magistrado no lançamento da minuta
de sentença deste processo no sistema Judwin, razão pela qual decreto, de ofício, a nulidade da sentença de fls. 36/36v e, por oportuno, passo
a decidir. Trata-se de Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) lavrado contra M. S. G., qualificado nos autos, para apuração da prática,
em tese e a priori, do ato infracional equiparado ao crime previsto no art. 12, da Lei n. 10.826/2003. O Ministério Público ofereceu a remissão
(fls. 33), que foi homologada pelo juízo (fls. 34/34v). Não foi promovida a execução da medida de prestação de serviços à comunidade fixada
na sentença que homologou a remissão proposta pelo Ministério Público, vindo-me os autos conclusos para apreciação. É o relatório. Decido. A
prescrição alcançou o procedimento sub examine. Na espécie, a medida socioeducativa foi aplicada pelo tempo de 6 (seis) meses, por sentença,
em 18/05/2017. Como sabido, o Superior Tribunal de Justiça editou a Súmula n. 338, a qual autoriza a aplicabilidade do instituto da prescrição às
medidas socioeducativas, em vista do caráter retributivo e repressivo destas medidas. Ainda, a Corte Superior já firmou entendimento de que "a
duração da medida socioeducativa estabelecida pela sentença deve ser adotada como parâmetro no cálculo do prazo prescricional" (HC 133133 /
SP, Relator Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, j. em 16/09/2010, DJe 18/10/2010). Assim, tomando-se por base que se cuida de prescrição
em concreto, a medida aplicada, nos lindes do art. 109, inciso VI, do Código Penal, prevê lapso prescricional de três anos, inexistindo causa
ininterrupta posterior à sentença; e, com a redução da menoridade, resulta em um ano e seis meses. Ora, como da data do da publicação da
sentença que concedeu a remissão (18/05/2017) até a presente data decorreu período superior a um ano e seis meses, prescrita está à pretensão
executória do Estado, com base nos arts. 107, IV, 110, § 1º, e 115, todos do Código Penal. DIANTE DO EXPOSTO, declaro a prescrição da
execução da medida socioeducativa aplicada nos autos, o que faço com fundamento nos arts. 107, IV, 109, VI, 110, § 1º, e 115, todos do Código
Penal. Sem custas. Dispenso a intimação do infrator. Ciência ao Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Transitada em julgado, arquivem-
se, com baixa.Brejo da Madre de Deus/PE, 11 de outubro de 2019.ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO
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4921 e 4922E-mail: [email protected]
Vara Única da Comarca de Brejo da Madre de Deus
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 28/11/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA (...) Do exposto, HOMOLOGO, por sentença, para que surta o efeito legal, a conciliação estabelecida pelas partes às 58/61, de modo
que declaro extinto o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inc. III, 'b', do CPC, haja vista que o acordo entabulado possui
força de título executivo, conforme cláusula 6. As partes arcarão com os honorários de seus advogados, sem prejuízo da verba honorária fixada
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na sentença de f.47/48 vir a ser executada por seu respectivo credor. Custas satisfeitas (f. 14) Para a hipótese de inadimplemento do acordo,
vale a presente sentença como título executivo, com os acréscimos contratados entre as partes. Transitada em julgado, arquive-se, sem prejuízo
de posterior desarquivamento para cumprimento da sentença em meio eletrônico (PJe). P.R.I. Interposto(s) recurso(s) voluntário(s) tempestivo(s)
contra a presente, intime(m)-se o(a)(s) recorrido(a)(s) para oferecer(em) resposta(s), em 15 (quinze) dias, e, decorrido o prazo, com ou sem
contrarrazões, remeta-se ao Egrégio TJPE. Transitada em julgado, arquive-se. Brejo da Madre de Deus, 19 de setembro de 2019 Clécio Camêlo
de Albuquerque Juiz de Direito.
SENTENÇA (...) Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inc. VI, do CPC, em razão do reconhecimento
da falta de interesse de agir. Sem condenação em custas processuais ou honorários advocatícios, ante a ausência da figura do sucumbente
vencido. Registre-se. Publique-se no DJe. Ciência ao Ministério Público. Desnecessária a intimação pessoal do acusado quanto ao teor da
presente sentença, consoante enunciado nº VI, da II Jornada de Uniformização de Procedimentos da Unidades Judiciárias do TJPE em Triunfo
- PE, cujo teor é o seguinte: "É desnecessária a intimação do acusado nas sentenças de extinção da punibilidade, correndo prazo para recurso
para o réu, desde a data da publicação da sentença".Transitada em julgado, arquive-se. Brejo da Madre de Deus, 30 de setembro de 2019Clécio
Camêlo de Albuquerque Juiz de Direito.
SENTENÇA (..)Dispositivo Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inc. VI, do CPC, em razão do
reconhecimento da falta de interesse de agir. Sem condenação em custas processuais ou honorários advocatícios, ante a ausência da figura do
sucumbente vencido. Registre-se. Publique-se no DJe. Ciência ao Ministério Público. Desnecessária a intimação pessoal do acusado quanto ao
teor da presente sentença, consoante enunciado nº VI, da II Jornada de Uniformização de Procedimentos da Unidades Judiciárias do TJPE em
Triunfo - PE, cujo teor é o seguinte: "É desnecessária a intimação do acusado nas sentenças de extinção da punibilidade, correndo prazo para
recurso para o réu, desde a data da publicação da sentença". Transitada em julgado, arquive-se. Brejo da Madre de Deus, 30 de setembro de
2019Clécio Camêlo de Albuquerque Juiz de Direito.
SENTENÇA Dispositivo Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inc. VI, do CPC, em razão do
reconhecimento da falta de interesse de agir. Registre-se. Publique-se no DJe. Ciência ao Ministério Público. Desnecessária a intimação pessoal
do acusado quanto ao teor da presente sentença, consoante enunciado nº VI, da II Jornada de Uniformização de Procedimentos da Unidades
Judiciárias do TJPE em Triunfo - PE, cujo teor é o seguinte: "É desnecessária a intimação do acusado nas sentenças de extinção da punibilidade,
correndo prazo para recurso para o réu, desde a data da publicação da sentença". Revogo a decisão de f. 100. Recolha-se, incontinenti, qualquer
mandado de prisão expedido nestes autos em desfavor do réu, sem cumprimento. Em virtude do princípio da causalidade, condeno o acusado no
pagamento das custas processuais, que devem ser satisfeitas mediante utilização do depósito judicial de f. 34. Havendo resíduo, deposite-se em
favor do FUNPEPE, conta corrente nº 11.432-5, Agência nº 3234-4, do Banco do Brasil S/A, nos termos da Lei Estadual nº 15.689/2015.Transitada
em julgado, remetam-se os Boletins Individuais de f. 29/30, devidamente preenchidos, ao IITB e arquive-se o presente feito em seguida. Brejo
da Madre de Deus, 30 de setembro de 2019Clécio Camêlo de Albuquerque Juiz de Direito.
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SENTENÇA Dispositivo Pelo exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inc. VI, do CPC, em razão do
reconhecimento da falta de interesse de agir. Sem condenação em custas processuais ou honorários advocatícios, ante a ausência da figura do
sucumbente vencido. Registre-se. Publique-se no DJe. Ciência ao Ministério Público. Desnecessária a intimação pessoal do acusado quanto ao
teor da presente sentença, consoante enunciado nº VI, da II Jornada de Uniformização de Procedimentos da Unidades Judiciárias do TJPE em
Triunfo - PE, cujo teor é o seguinte: "É desnecessária a intimação do acusado nas sentenças de extinção da punibilidade, correndo prazo para
recurso para o réu, desde a data da publicação da sentença". expeça-se, incontinenti, alvará de soltura em favor do réu, bem como alvará para
recebimento do bem apreendido, discriminado às f. 139, intimando-se a pessoa ali qualificada para receber o alvará, no prazo de 05 (cinco) dias
úteis. Transitada em julgado, remeta-se o Boletim Individual de f. 47, devidamente preenchido, ao IITB e arquive-se o presente feito em seguida.
Brejo da Madre de Deus, 30 de setembro de 2019Clécio Camêlo de Albuquerque Juiz de Direito.
SENTENÇA Diante do acima exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE os pedidos para: a) declarar o Sr. EGÍDIO ANTONIO MARINHO,
devedor da quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), acrescido de 10% (dez por cento) de honorários advocatícios, devendo incidir sobre o valor
apenas a correção monetária pelo ENCOGE, desde a data do acordo (09 de julho de 2003); b) declarar a posse, por força contratual, do Sr.
EGÍDIO ANTONIO MARINHO, sobreo imóvel - terreno - localizado à Rua Nossa Senhora de Lourdes, n° 202, Centro, Município de Brejo da
Madre de Deus - PE, sem prejuízo de eventual Enfiteuse em favor da Diocese de Pesqueira, registrada no Livro 01, às fls. 90v., do respectivo
Cartório de Registros de Imóveis da Circunscrição. Assim, resolvo o mérito da contenda, na forma do art. 487, I do Código de Processo Civil, em
ralação aos Processos n° 0000204-78.2002.8.17.0340 e 0000313-43.2012.8.17.0340. Considerando que a verba honorária já consta do termo
de audiência, no importe de 10% (dez por cento), deixo de condenar em nova verba honorária, sob pena de bis in idem. Publique-se. Intimem-
se. Caruaru, 30 de julho de 2019. Eurico Brandão de Barros Correia Juiz de Direito - Central de Agilização Processual de
SENTENÇA (..) Diante do acima exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE os pedidos para: a) declarar o Sr. EGÍDIO ANTONIO MARINHO,
devedor da quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), acrescido de 10% (dez por cento) de honorários advocatícios, devendo incidir sobre o valor
apenas a correção monetária pelo ENCOGE, desde a data do acordo (09 de julho de 2003); b) declarar a posse, por força contratual, do Sr.
EGÍDIO ANTONIO MARINHO, sobreo imóvel - terreno - localizado à Rua Nossa Senhora de Lourdes, n° 202, Centro, Município de Brejo da
Madre de Deus - PE, sem prejuízo de eventual Enfiteuse em favor da Diocese de Pesqueira, registrada no Livro 01, às fls. 90v., do respectivo
Cartório de Registros de Imóveis da Circunscrição. Assim, resolvo o mérito da contenda, na forma do art. 487, I do Código de Processo Civil, em
ralação aos Processos n° 0000204-78.2002.8.17.0340 e 0000313-43.2012.8.17.0340. Considerando que a verba honorária já consta do termo
de audiência, no importe de 10% (dez por cento), deixo de condenar em nova verba honorária, sob pena de bis in idem. Publique-se. Intimem-
se. Caruaru, 30 de julho de 2019. Eurico Brandão de Barros Correia Juiz de Direito - Central de Agilização Processual de Caruaru.
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SENTENÇA Posto isso, extingo o processo sem resolução do mérito, com supedâneo no art. 485, inc. VI, do CPC. Sem custas e honorários
advocatícios. Registre-se. Publique-se. Ciência ao Ministério Público. Transitada em julgado, arquive-se. Brejo da Madre de Deus, 19 de setembro
de 2019. Clécio Camêlo de Albuquerque Juiz de Direito.
S E N T E N Ç A (...) Pelo exposto, extingo o processo, sem julgamento do mérito, o que faço com fundamento no art. 485, inc. III, do Código
de Processo Civil. Transitada em julgado, arquivem-se com as cautelas de estilo. Sem condenação em honorários, por inexistência de citação.
Custas pela parte autora, as quais, contudo, ficam suspensas nos termos do artigo 98, §3º do CPC. Registre-se. Publique-se. Intimem-se. Brejo
da Madre de Deus, 10 de outubro de 2019. Altino Conceição da Silva Juiz de Direito.
S E N T E N Ç A (...) Poso isso, homologo a desistência formulada pela parte autora, pelo que julgo extinto o processo, sem julgamento do
mérito, nos termos do art. 485, inc. VIII, do CPC. Custas Satisfeitas (fl. 10/11). Sem condenação em honorários advocatícios, vez que não houve
contrariedade. Transitada em julgado, arquivem-se. Registre-se. Publique-se. Intimem-se. Brejo da Madre de Deus, 10 de outubro de 2019. Altino
Conceição da Silva Juiz de Direito.
S E N T E N Ç A (...) Do exposto, HOMOLOGO, por sentença, para que surta o efeito legal, o acordo estabelecido pelas partes, de modo que
declaro extinto o processo, com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inc. III, 'b', do CPC. Honorários advocatícios, na forma prevista
no acordo de f. 151/158. Custas satisfeitas (f. 72/73). Transitada em julgado, expeça-se alvará em nome da parte autora para levantamento
do depósito judicial e oficie-se ao Cartório onde se encontra registrado o imóvel objeto da lide, tornando definitiva a servidão administrativa
determinada pela liminar de f. 75/76. P.R.I. Brejo da Madre de Deus, 09 de outubro de 2019. Altino Conceição da Silva Juiz de Direito.
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SENTENÇA (...) Isto posto, declaro extinto o presente feito sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código
de Processo Civil. Revogo a decisão de fls. 30/33. Condeno o autor ao pagamento das custas e honorários advocatícios, estes no percentual
de 10% (dez por cento) do valor atualizado da causa, suspensa a exigibilidade em razão da gratuidade judicial deferida. P.R.I. Ciência ao MP e
à Defensoria Pública. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Brejo da Madre de Deus/PE, 11 de outubro
de 2019. Altino Conceição da Silva Juiz de Direito.
SENTENÇA (...) Diante do exposto, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil, e determino o cancelamento da distribuição dos embargos à execução, nos termos do art. 290, do CPC. Sem honorários, à
mingua citação do embargado. Intimem-se. Cumpra-se. Brejo da Madre de Deus (PE), 11 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVA
Juiz de Direito
SENTENÇA (...) Isto posto, declaro extinto o presente feito sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código
de Processo Civil. Sem custas complementares. Sem honorários. P.R.I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de
praxe. Cumpra-se. Brejo da Madre de Deus/PE, 11 de outubro de 2019. Altino Conceição da SilvaJuiz de Direito
SENTENÇA (...) Isto posto, declaro extinto o presente feito sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código
de Processo Civil. Sem custas complementares. Sem honorários. P.R.I.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de
praxe. Cumpra-se. Brejo da Madre de Deus/PE, 11 de outubro de 2019. Altino Conceição da SilvaJuiz de Direito
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
SENTENÇA (...) Ante o exposto, com base no art. 485, III, do CPC, EXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito. Condeno a parte autora ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes em 10% do valor atualizado da causa, com as ressalvas da gratuidade
judiciária deferida. Publique-se, registre-se e intimem-se. Após o trânsito em julgado, observando-se as cautelas legais, arquive-se. Brejo da
Madre de Deus/PE, 11 de outubro de 2019. Altino Conceição da SilvaJuiz de Direito
SENTENÇA (...) Ante o exposto, JULGO EXTINTO o presente feito, sem resolução de mérito, ante a perda superveniente do interesse de agir,
com fundamento no artigo 485, inciso VI, do Código de Processo Civil. Sem custas e/ou honorários. Publique-se Registre-se. Intimem-se. Ciência
ao MP. Transitada em julgado, certifique-se. Após, arquive-se. Cumpra-se Brejo da Madre de Deus, 11 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO
DA SILVAJ uiz de Direito
SENTENÇA (...) Isto posto, declaro extinto o presente feito sem resolução de mérito, e assim o faço nos termos do artigo 485, inciso III, do Código
de Processo Civil. Sem custas complementares. Sem honorários. P.R.I. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de
praxe. Cumpra-se. Brejo da Madre de Deus/PE, 11 de outubro de 2019. Altino Conceição da Silva Juiz de Direito
Vara Única da Comarca de Brejo da Madre de Deus
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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1. Vistos etc.; 2. Intime-se a querelante para, no prazo de 15 (quinze) dias, promover ao recolhimento das custas judiciais, na forma do artigo 806
do CPP, sob pena de inépcia; 3. Cumpra-se.Brejo da Madre de Deus/PE, 11 de outubro de 2019.ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de Direito
Vara Única da Comarca de Brejo da Madre de Deus
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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PENAL. HABEAS CORPUS. ARTIGO 28 DA LEI 11.343/2006. PORTE ILEGAL DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE. ÍNFIMA QUANTIDADE.
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICABILIDADE. WRIT CONCEDIDO. 1. A aplicação do princípio da insignificância, de modo a tornar a
conduta atípica, exige sejam preenchidos, de forma concomitante, os seguintes requisitos: (i) mínima ofensividade da conduta do agente; (ii)
nenhuma periculosidade social da ação; (iii) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e (iv) relativa inexpressividade da lesão jurídica.
2. O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente
se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais,
notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa
lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a
bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da
própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC 15-03-2012 RB v. 24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a título de registro,
foi reconhecida a repercussão geral da tese da inconstitucionalidade do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo Tribunal Federal
em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no RE 635659/SP. Cabe destacar que o reconhecimento da atipicidade material da conduta de portar
droga para consumo pessoal deve ser feito casuisticamente, sendo imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação judicial. Além
disso, por estar vigente e ser constitucional, o art. 28 da Lei nº 11.343/06 autoriza a abordagem policial, bem como a condução de autores do fato
à autoridade policial para a lavratura do TCO correspondente. Por todo o exposto, considerando-se a atipicidade material da conduta descrita nos
autos, julgo extinta a ação penal e, por consequência, determino o arquivamento dos presentes autos, nos termos do artigo 395, III, do Código
de Processo Penal, com as baixas devidas. Ciência ao Ministério Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) autor(a) do fato. Sem custas.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Brejo da Madre de Deus/PE, 11 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro -
CEP: 55170-000 - Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail: [email protected]
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relação ao bem jurídico tutelado pela norma. O sistema jurídico, sob o ângulo do Direito Penal, considera relevantíssima que a pena somente se
justifique quando estritamente necessária para a própria proteção das pessoas e da sociedade. O porte de drogas para consumo pessoal quando
dissociado de elementos que demonstrem a periculosidade social da ação, a exemplo da reiteração do fato, prática concomitante de outros
crimes ou desobediência à autoridade policial no momento da abordagem, não justifica a aplicação de medidas restritivas de direitos, inclusive
àquelas previstas nos incisos do art. 28, caput da Lei de Drogas. Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:EMENTA
PENAL. HABEAS CORPUS. ARTIGO 28 DA LEI 11.343/2006. PORTE ILEGAL DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE. ÍNFIMA QUANTIDADE.
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICABILIDADE. WRIT CONCEDIDO. 1. A aplicação do princípio da insignificância, de modo a tornar a
conduta atípica, exige sejam preenchidos, de forma concomitante, os seguintes requisitos: (i) mínima ofensividade da conduta do agente; (ii)
nenhuma periculosidade social da ação; (iii) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e (iv) relativa inexpressividade da lesão jurídica.
2. O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente
se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais,
notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa
lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a
bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da
própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC 15-03-2012 RB v. 24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a título de registro,
foi reconhecida a repercussão geral da tese da inconstitucionalidade do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo Tribunal Federal
em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no RE 635659/SP. Cabe destacar que o reconhecimento da atipicidade material da conduta de portar
droga para consumo pessoal deve ser feito casuisticamente, sendo imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação judicial. Além disso,
por estar vigente e ser constitucional, o art. 28 da Lei nº 11.343/06 autoriza a abordagem policial, bem como a condução de autores do fato à
autoridade policial para a lavratura do TCO correspondente. Por todo o exposto, considerando-se a atipicidade material da conduta descrita nos
autos, julgo extinta a ação penal e, por consequência, determino o arquivamento dos presentes autos, nos termos do artigo 395, III, do Código
de Processo Penal, com as baixas devidas. Ciência ao Ministério Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) autor(a) do fato. Sem custas.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Brejo da Madre de Deus/PE, 11 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro -
CEP: 55170-000 - Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail: [email protected]
Vara Única da Comarca de Brejo da Madre de Deus
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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conduta atípica, exige sejam preenchidos, de forma concomitante, os seguintes requisitos: (i) mínima ofensividade da conduta do agente; (ii)
nenhuma periculosidade social da ação; (iii) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e (iv) relativa inexpressividade da lesão jurídica.
2. O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente
se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais,
notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa
lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a
bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da
própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC 15-03-2012 RB v. 24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a título de registro,
foi reconhecida a repercussão geral da tese da inconstitucionalidade do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo Tribunal Federal
em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no RE 635659/SP. Cabe destacar que o reconhecimento da atipicidade material da conduta de portar
droga para consumo pessoal deve ser feito casuisticamente, sendo imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação judicial. Além disso,
por estar vigente e ser constitucional, o art. 28 da Lei nº 11.343/06 autoriza a abordagem policial, bem como a condução de autores do fato à
autoridade policial para a lavratura do TCO correspondente. Por todo o exposto, considerando-se a atipicidade material da conduta descrita nos
autos, julgo extinta a ação penal e, por consequência, determino o arquivamento dos presentes autos, nos termos do artigo 395, III, do Código
de Processo Penal, com as baixas devidas. Ciência ao Ministério Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) autor(a) do fato. Sem custas.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Brejo da Madre de Deus/PE, 11 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro -
CEP: 55170-000 - Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail: [email protected]
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Despacho:
SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência relativo a porte de drogas para consumo pessoal (art. 28 da Lei nº
11.343/06) ocorrido nesta Comarca de Brejo da Madre de Deus/PE. É o que bastava relatar. Decido. Incorporado ao Direito Penal somente
na década de 1970, pelos estudos de Claus Roxin, também conhecido como criminalidade de bagatela, o princípio da insignificância sustenta
ser vedada a atuação penal do Estado quando a conduta não é capaz de lesar ou, no mínimo, colocar em risco o bem jurídico tutelado pela
norma penal. Fundado em razões de política criminal, o referido princípio destina-se a realizar uma interpretação restritiva da lei penal. Vale
dizer, se o tipo penal abstratamente previsto engloba todas aquelas situações fáticas com ele compatível, o princípio da insignificância reduz o
espectro de incidência da norma penal, a fim de que somente aquelas condutas que provoquem sérios riscos ao bem jurídico tutelado pelo tipo
sejam incriminadas. Sua natureza jurídica é de causa excludente da tipicidade e incide no primeiro elemento integrante do conceito analítico do
crime, qual seja, a tipicidade material. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, são quatro os requisitos exigidos pelo princípio
da insignificância: a) mínima ofensividade da conduta; b) ausência de periculosidade social da ação; c) reduzido grau de reprovabilidade; e
d) inexpressividade da lesão jurídica (RHC 118.972, Rel. Min. Gilmar Mendes, Rel. p/ acórdão Min. Cármen Lúcia. 2ª Turma, j. 03/06/2014).
Além dos requisitos de ordem objetiva acima elencados, conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a ver no RHC nº 31.612/
PB, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, 6ª Turma, j. 20/05/2014, é de se destacar também os requisitos subjetivos para a aplicação do princípio da
insignificância, a exemplo de reincidência e da habitualidade criminosa. O autor do fato foi abordado pelos policiais miliares quando tinha consigo
pequena quantidade de maconha, não sendo a quantidade nem a natureza da droga suficientes para ofender o bem jurídico da saúde pública,
ainda que potencialmente. Com efeito, a prática da conduta prevista no art. 28 da Lei nº 11.340/06 consistente em portar pequena quantidade
de maconha pelo autor do fato, primário e sem qualquer informação nos autos de que se trata de criminoso habitual, revela-se inexpressiva em
relação ao bem jurídico tutelado pela norma. O sistema jurídico, sob o ângulo do Direito Penal, considera relevantíssima que a pena somente se
justifique quando estritamente necessária para a própria proteção das pessoas e da sociedade. O porte de drogas para consumo pessoal quando
dissociado de elementos que demonstrem a periculosidade social da ação, a exemplo da reiteração do fato, prática concomitante de outros
crimes ou desobediência à autoridade policial no momento da abordagem, não justifica a aplicação de medidas restritivas de direitos, inclusive
àquelas previstas nos incisos do art. 28, caput da Lei de Drogas. Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:EMENTA
PENAL. HABEAS CORPUS. ARTIGO 28 DA LEI 11.343/2006. PORTE ILEGAL DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE. ÍNFIMA QUANTIDADE.
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICABILIDADE. WRIT CONCEDIDO. 1. A aplicação do princípio da insignificância, de modo a tornar a
conduta atípica, exige sejam preenchidos, de forma concomitante, os seguintes requisitos: (i) mínima ofensividade da conduta do agente; (ii)
nenhuma periculosidade social da ação; (iii) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e (iv) relativa inexpressividade da lesão jurídica.
2. O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente
se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais,
notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa
lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a
bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da
própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC 15-03-2012 RB v. 24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a título de registro,
foi reconhecida a repercussão geral da tese da inconstitucionalidade do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo Tribunal Federal
em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no RE 635659/SP. Cabe destacar que o reconhecimento da atipicidade material da conduta de portar
droga para consumo pessoal deve ser feito casuisticamente, sendo imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação judicial. Além disso,
por estar vigente e ser constitucional, o art. 28 da Lei nº 11.343/06 autoriza a abordagem policial, bem como a condução de autores do fato à
autoridade policial para a lavratura do TCO correspondente. Por todo o exposto, considerando-se a atipicidade material da conduta descrita nos
autos, julgo extinta a ação penal e, por consequência, determino o arquivamento dos presentes autos, nos termos do artigo 395, III, do Código
de Processo Penal, com as baixas devidas. Ciência ao Ministério Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) autor(a) do fato. Sem custas.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Brejo da Madre de Deus/PE, 11 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro -
CEP: 55170-000 - Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail: [email protected]
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PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICABILIDADE. WRIT CONCEDIDO. 1. A aplicação do princípio da insignificância, de modo a tornar a
conduta atípica, exige sejam preenchidos, de forma concomitante, os seguintes requisitos: (i) mínima ofensividade da conduta do agente; (ii)
nenhuma periculosidade social da ação; (iii) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e (iv) relativa inexpressividade da lesão jurídica.
2. O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente
se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais,
notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa
lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a
bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da
própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC 15-03-2012 RB v. 24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a título de registro,
foi reconhecida a repercussão geral da tese da inconstitucionalidade do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo Tribunal Federal
em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no RE 635659/SP. Cabe destacar que o reconhecimento da atipicidade material da conduta de portar
droga para consumo pessoal deve ser feito casuisticamente, sendo imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação judicial. Além disso,
por estar vigente e ser constitucional, o art. 28 da Lei nº 11.343/06 autoriza a abordagem policial, bem como a condução de autores do fato à
autoridade policial para a lavratura do TCO correspondente. Por todo o exposto, considerando-se a atipicidade material da conduta descrita nos
autos, julgo extinta a ação penal e, por consequência, determino o arquivamento dos presentes autos, nos termos do artigo 395, III, do Código
de Processo Penal, com as baixas devidas. Ciência ao Ministério Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) autor(a) do fato. Sem custas.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Brejo da Madre de Deus/PE, 11 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro -
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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espectro de incidência da norma penal, a fim de que somente aquelas condutas que provoquem sérios riscos ao bem jurídico tutelado pelo tipo
sejam incriminadas. Sua natureza jurídica é de causa excludente da tipicidade e incide no primeiro elemento integrante do conceito analítico do
crime, qual seja, a tipicidade material. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, são quatro os requisitos exigidos pelo princípio
da insignificância: a) mínima ofensividade da conduta; b) ausência de periculosidade social da ação; c) reduzido grau de reprovabilidade; e
d) inexpressividade da lesão jurídica (RHC 118.972, Rel. Min. Gilmar Mendes, Rel. p/ acórdão Min. Cármen Lúcia. 2ª Turma, j. 03/06/2014).
Além dos requisitos de ordem objetiva acima elencados, conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a ver no RHC nº 31.612/
PB, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, 6ª Turma, j. 20/05/2014, é de se destacar também os requisitos subjetivos para a aplicação do princípio da
insignificância, a exemplo de reincidência e da habitualidade criminosa. O autor do fato foi abordado pelos policiais miliares quando tinha consigo
pequena quantidade de maconha, não sendo a quantidade nem a natureza da droga suficientes para ofender o bem jurídico da saúde pública,
ainda que potencialmente. Com efeito, a prática da conduta prevista no art. 28 da Lei nº 11.340/06 consistente em portar pequena quantidade
de maconha pelo autor do fato, primário e sem qualquer informação nos autos de que se trata de criminoso habitual, revela-se inexpressiva em
relação ao bem jurídico tutelado pela norma. O sistema jurídico, sob o ângulo do Direito Penal, considera relevantíssima que a pena somente se
justifique quando estritamente necessária para a própria proteção das pessoas e da sociedade. O porte de drogas para consumo pessoal quando
dissociado de elementos que demonstrem a periculosidade social da ação, a exemplo da reiteração do fato, prática concomitante de outros
crimes ou desobediência à autoridade policial no momento da abordagem, não justifica a aplicação de medidas restritivas de direitos, inclusive
àquelas previstas nos incisos do art. 28, caput da Lei de Drogas. Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:EMENTA
PENAL. HABEAS CORPUS. ARTIGO 28 DA LEI 11.343/2006. PORTE ILEGAL DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE. ÍNFIMA QUANTIDADE.
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICABILIDADE. WRIT CONCEDIDO. 1. A aplicação do princípio da insignificância, de modo a tornar a
conduta atípica, exige sejam preenchidos, de forma concomitante, os seguintes requisitos: (i) mínima ofensividade da conduta do agente; (ii)
nenhuma periculosidade social da ação; (iii) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e (iv) relativa inexpressividade da lesão jurídica.
2. O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente
se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais,
notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa
lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a
bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da
própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC 15-03-2012 RB v. 24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a título de registro,
foi reconhecida a repercussão geral da tese da inconstitucionalidade do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo Tribunal Federal
em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no RE 635659/SP. Cabe destacar que o reconhecimento da atipicidade material da conduta de portar
droga para consumo pessoal deve ser feito casuisticamente, sendo imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação judicial. Além disso,
por estar vigente e ser constitucional, o art. 28 da Lei nº 11.343/06 autoriza a abordagem policial, bem como a condução de autores do fato à
autoridade policial para a lavratura do TCO correspondente. Por todo o exposto, considerando-se a atipicidade material da conduta descrita nos
autos, julgo extinta a ação penal e, por consequência, determino o arquivamento dos presentes autos, nos termos do artigo 395, III, do Código
de Processo Penal, com as baixas devidas. Ciência ao Ministério Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) autor(a) do fato. Sem custas.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Brejo da Madre de Deus/PE, 10 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro -
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própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC 15-03-2012 RB v. 24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a título de registro,
foi reconhecida a repercussão geral da tese da inconstitucionalidade do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo Tribunal Federal
em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no RE 635659/SP. Cabe destacar que o reconhecimento da atipicidade material da conduta de portar
droga para consumo pessoal deve ser feito casuisticamente, sendo imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação judicial. Além
disso, por estar vigente e ser constitucional, o art. 28 da Lei nº 11.343/06 autoriza a abordagem policial, bem como a condução de autores do fato
à autoridade policial para a lavratura do TCO correspondente. Por todo o exposto, considerando-se a atipicidade material da conduta descrita nos
autos, julgo extinta a ação penal e, por consequência, determino o arquivamento dos presentes autos, nos termos do artigo 395, III, do Código
de Processo Penal, com as baixas devidas. Ciência ao Ministério Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) autor(a) do fato. Sem custas.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Brejo da Madre de Deus/PE, 10 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro -
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norma penal. Fundado em razões de política criminal, o referido princípio destina-se a realizar uma interpretação restritiva da lei penal. Vale
dizer, se o tipo penal abstratamente previsto engloba todas aquelas situações fáticas com ele compatível, o princípio da insignificância reduz o
espectro de incidência da norma penal, a fim de que somente aquelas condutas que provoquem sérios riscos ao bem jurídico tutelado pelo tipo
sejam incriminadas. Sua natureza jurídica é de causa excludente da tipicidade e incide no primeiro elemento integrante do conceito analítico do
crime, qual seja, a tipicidade material. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, são quatro os requisitos exigidos pelo princípio
da insignificância: a) mínima ofensividade da conduta; b) ausência de periculosidade social da ação; c) reduzido grau de reprovabilidade; e
d) inexpressividade da lesão jurídica (RHC 118.972, Rel. Min. Gilmar Mendes, Rel. p/ acórdão Min. Cármen Lúcia. 2ª Turma, j. 03/06/2014).
Além dos requisitos de ordem objetiva acima elencados, conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a ver no RHC nº 31.612/
PB, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, 6ª Turma, j. 20/05/2014, é de se destacar também os requisitos subjetivos para a aplicação do princípio da
insignificância, a exemplo de reincidência e da habitualidade criminosa. O autor do fato foi abordado pelos policiais miliares quando tinha consigo
pequena quantidade de maconha, não sendo a quantidade nem a natureza da droga suficientes para ofender o bem jurídico da saúde pública,
ainda que potencialmente. Com efeito, a prática da conduta prevista no art. 28 da Lei nº 11.340/06 consistente em portar pequena quantidade
de maconha pelo autor do fato, primário e sem qualquer informação nos autos de que se trata de criminoso habitual, revela-se inexpressiva em
relação ao bem jurídico tutelado pela norma. O sistema jurídico, sob o ângulo do Direito Penal, considera relevantíssima que a pena somente se
justifique quando estritamente necessária para a própria proteção das pessoas e da sociedade. O porte de drogas para consumo pessoal quando
dissociado de elementos que demonstrem a periculosidade social da ação, a exemplo da reiteração do fato, prática concomitante de outros
crimes ou desobediência à autoridade policial no momento da abordagem, não justifica a aplicação de medidas restritivas de direitos, inclusive
àquelas previstas nos incisos do art. 28, caput da Lei de Drogas. Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:EMENTA
PENAL. HABEAS CORPUS. ARTIGO 28 DA LEI 11.343/2006. PORTE ILEGAL DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE. ÍNFIMA QUANTIDADE.
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICABILIDADE. WRIT CONCEDIDO. 1. A aplicação do princípio da insignificância, de modo a tornar a
conduta atípica, exige sejam preenchidos, de forma concomitante, os seguintes requisitos: (i) mínima ofensividade da conduta do agente; (ii)
nenhuma periculosidade social da ação; (iii) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e (iv) relativa inexpressividade da lesão jurídica.
2. O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente
se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais,
notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa
lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a
bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da
própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC 15-03-2012 RB v. 24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a título de registro,
foi reconhecida a repercussão geral da tese da inconstitucionalidade do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo Tribunal Federal
em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no RE 635659/SP. Cabe destacar que o reconhecimento da atipicidade material da conduta de portar
droga para consumo pessoal deve ser feito casuisticamente, sendo imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação judicial. Além disso,
por estar vigente e ser constitucional, o art. 28 da Lei nº 11.343/06 autoriza a abordagem policial, bem como a condução de autores do fato à
autoridade policial para a lavratura do TCO correspondente. Por todo o exposto, considerando-se a atipicidade material da conduta descrita nos
autos, julgo extinta a ação penal e, por consequência, determino o arquivamento dos presentes autos, nos termos do artigo 395, III, do Código
de Processo Penal, com as baixas devidas. Ciência ao Ministério Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) autor(a) do fato. Sem custas.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Brejo da Madre de Deus/PE, 10 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de
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lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a
bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da
própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC 15-03-2012 RB v. 24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a título de registro,
foi reconhecida a repercussão geral da tese da inconstitucionalidade do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo Tribunal Federal
em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no RE 635659/SP. Cabe destacar que o reconhecimento da atipicidade material da conduta de portar
droga para consumo pessoal deve ser feito casuisticamente, sendo imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação judicial. Além disso,
por estar vigente e ser constitucional, o art. 28 da Lei nº 11.343/06 autoriza a abordagem policial, bem como a condução de autores do fato à
autoridade policial para a lavratura do TCO correspondente. Por todo o exposto, considerando-se a atipicidade material da conduta descrita nos
autos, julgo extinta a ação penal e, por consequência, determino o arquivamento dos presentes autos, nos termos do artigo 395, III, do Código
de Processo Penal, com as baixas devidas. Ciência ao Ministério Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) autor(a) do fato. Sem custas.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Brejo da Madre de Deus/PE, 10 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro -
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na década de 1970, pelos estudos de Claus Roxin, também conhecido como criminalidade de bagatela, o princípio da insignificância sustenta
ser vedada a atuação penal do Estado quando a conduta não é capaz de lesar ou, no mínimo, colocar em risco o bem jurídico tutelado pela
norma penal. Fundado em razões de política criminal, o referido princípio destina-se a realizar uma interpretação restritiva da lei penal. Vale
dizer, se o tipo penal abstratamente previsto engloba todas aquelas situações fáticas com ele compatível, o princípio da insignificância reduz o
espectro de incidência da norma penal, a fim de que somente aquelas condutas que provoquem sérios riscos ao bem jurídico tutelado pelo tipo
sejam incriminadas. Sua natureza jurídica é de causa excludente da tipicidade e incide no primeiro elemento integrante do conceito analítico do
crime, qual seja, a tipicidade material. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, são quatro os requisitos exigidos pelo princípio
da insignificância: a) mínima ofensividade da conduta; b) ausência de periculosidade social da ação; c) reduzido grau de reprovabilidade; e
d) inexpressividade da lesão jurídica (RHC 118.972, Rel. Min. Gilmar Mendes, Rel. p/ acórdão Min. Cármen Lúcia. 2ª Turma, j. 03/06/2014).
Além dos requisitos de ordem objetiva acima elencados, conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a ver no RHC nº 31.612/
PB, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, 6ª Turma, j. 20/05/2014, é de se destacar também os requisitos subjetivos para a aplicação do princípio da
insignificância, a exemplo de reincidência e da habitualidade criminosa. O autor do fato foi abordado pelos policiais miliares quando tinha consigo
pequena quantidade de maconha, não sendo a quantidade nem a natureza da droga suficientes para ofender o bem jurídico da saúde pública,
ainda que potencialmente. Com efeito, a prática da conduta prevista no art. 28 da Lei nº 11.340/06 consistente em portar pequena quantidade
de maconha pelo autor do fato, primário e sem qualquer informação nos autos de que se trata de criminoso habitual, revela-se inexpressiva em
relação ao bem jurídico tutelado pela norma. O sistema jurídico, sob o ângulo do Direito Penal, considera relevantíssima que a pena somente se
justifique quando estritamente necessária para a própria proteção das pessoas e da sociedade. O porte de drogas para consumo pessoal quando
dissociado de elementos que demonstrem a periculosidade social da ação, a exemplo da reiteração do fato, prática concomitante de outros
crimes ou desobediência à autoridade policial no momento da abordagem, não justifica a aplicação de medidas restritivas de direitos, inclusive
àquelas previstas nos incisos do art. 28, caput da Lei de Drogas. Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:EMENTA
PENAL. HABEAS CORPUS. ARTIGO 28 DA LEI 11.343/2006. PORTE ILEGAL DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE. ÍNFIMA QUANTIDADE.
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICABILIDADE. WRIT CONCEDIDO. 1. A aplicação do princípio da insignificância, de modo a tornar a
conduta atípica, exige sejam preenchidos, de forma concomitante, os seguintes requisitos: (i) mínima ofensividade da conduta do agente; (ii)
nenhuma periculosidade social da ação; (iii) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e (iv) relativa inexpressividade da lesão jurídica.
2. O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente
se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais,
notadamente naqueles casos em que os valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa
lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a
bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da
própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC 15-03-2012 RB v. 24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a título de registro,
foi reconhecida a repercussão geral da tese da inconstitucionalidade do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo Tribunal Federal
em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no RE 635659/SP. Cabe destacar que o reconhecimento da atipicidade material da conduta de portar
droga para consumo pessoal deve ser feito casuisticamente, sendo imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação judicial. Além disso,
por estar vigente e ser constitucional, o art. 28 da Lei nº 11.343/06 autoriza a abordagem policial, bem como a condução de autores do fato à
autoridade policial para a lavratura do TCO correspondente. Por todo o exposto, considerando-se a atipicidade material da conduta descrita nos
autos, julgo extinta a ação penal e, por consequência, determino o arquivamento dos presentes autos, nos termos do artigo 395, III, do Código
de Processo Penal, com as baixas devidas. Ciência ao Ministério Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) autor(a) do fato. Sem custas.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Brejo da Madre de Deus/PE, 10 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de
DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro -
CEP: 55170-000 - Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail: [email protected]
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requisitos: (i) mínima ofensividade da conduta do agente; (ii) nenhuma periculosidade social da ação; (iii) reduzido grau de reprovabilidade do
comportamento; e (iv) relativa inexpressividade da lesão jurídica. 2. O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de que
a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo somente se justificam quando estritamente necessárias à própria proteção das
pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que lhes sejam essenciais, notadamente naqueles casos em que os valores penalmente
tutelados se exponham a dano, efetivo ou potencial, impregnado de significativa lesividade. O direito penal não se deve ocupar de condutas que
produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo
importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social. 3. Ordem concedida. (HC 110475, Relator(a): Min.
DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 14-03-2012 PUBLIC 15-03-2012 RB v.
24, n. 580, 2012, p. 53-58) Ademais, inclusive, apenas a título de registro, foi reconhecida a repercussão geral da tese da inconstitucionalidade
do disposto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, pelo Supremo Tribunal Federal em 09/12/2011, segundo o Tema nº 506, no RE 635659/SP. Cabe
destacar que o reconhecimento da atipicidade material da conduta de portar droga para consumo pessoal deve ser feito casuisticamente, sendo
imprescindível a análise de cada caso posto à apreciação judicial. Além disso, por estar vigente e ser constitucional, o art. 28 da Lei nº 11.343/06
autoriza a abordagem policial, bem como a condução de autores do fato à autoridade policial para a lavratura do TCO correspondente. Por todo
o exposto, considerando-se a atipicidade material da conduta descrita nos autos, julgo extinta a ação penal e, por consequência, determino o
arquivamento dos presentes autos, nos termos do artigo 395, III, do Código de Processo Penal, com as baixas devidas. Ciência ao Ministério
Público. Dispensada a intimação pessoal do(a) denunciado(a). Sem custas. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Brejo da Madre
de Deus/PE, 10 de outubro de 2019. ALTINO CONCEIÇÃO DA SILVAJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIOESTADO DE PERNAMBUCOVara
Única da Comarca de Brejo da Madre de DeusRua da Saudade, n. 35, Centro - CEP: 55170-000 - Fone: (81) 3747-4920, 4921 e 4922E-mail:
[email protected]
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 29/10/2019
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO Vistos, etc. Intime-se a parte autora, através da sua advogada, para, no prazo de 10 dias, acostar aos autos certidão de antecedentes
criminais da Justiça Estadual e Federal bem como certidão do cartório de imóveis indicando se há algum bem registrado em nome do interditando.
Transcorrido o prazo, certifique a secretaria fazendo vista dos autos ao representante do Ministério Público. CUMPRA-SE Buíque, 04 de outubro
de 2019.*Juiz Substituto.
DESPACHO Vistos, etc Intime-se a parte autora, através da sua advogada, para, no prazo de 10 dias, acostar aos autos certidão de antecedentes
criminais da Justiça Estadual e Federal bem como certidão do cartório de imóveis indicando se há algum bem registrado em nome do interditando.
Transcorrido o prazo, certifique a secretaria fazendo vista dos autos ao representante do Ministério Público. CUMPRA-SE Buíque, 03 de outubro
de 2019.*Juiz Substituto
DESPACHO Vistos, etc. Intime-se a autora, através da sua advogada, para, no prazo de 10 dias, acostar aos autos certidão de antecedentes
criminais da Justiça Estadual e Federal bem como certidão do cartório de imóveis indicando se há algum bem registrado em nome do interditando.
Transcorrido o prazo, certifique a secretaria fazendo vista dos autos ao representante do Ministério Público. CUMPRA-SE Buíque, 07 de outubro
de 2019.Marcus Vinícius Menezes de SouzaJuiz Substituto
DESPACHOIntime-se a autora da ação através da sua advogada para, no prazo de 05 dias, se manifestar acerca da petição e documentos
acostados às fls. 24/37. Transcorrido o prazo, certifique a secretaria voltando-me os autos conclusos. CUMPRA-SE. Buíque, 07 de outubro de
2019. Marcus Vinícius Menezes de SouzaJuiz Substituto
DESPACHO R.H. Intime-se a parte autora através da sua advogada para, em 15 dias, juntar aos autos laudo médico atualizado do interditando,
tendo em vista que no documento acostado às fls. 07 não consta data de realização do exame bem como não consta CID da patologia que acomete
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o paciente. Transcorrido o prazo, certifique a secretaria voltando-me os autos conclusos.CUMPRA-SE, Buíque, 07 de outubro de 2019.Marcus
Vinícius Menezes de SouzaJuiz Substituto
DESPACHO Intime-se pessoalmente a autora bem como o seu advogado a fim de atender ao despacho de fls.20, no prazo de 15 (quinze) dias,
cientificando que caso deixe de atender a determinação o processo será extinto sem resolução de mérito. Decorrido o prazo, certifique a secretaria
voltando-me os autos conclusos. CUMPRA-SE. Buíque, 07 de outubro de 2019. Marcus Vinícius Menezes de SouzaJuiz Substituto
Excelentíssimo Doutor MARCUS VINÍCIUS MENEZES DE SOUZA , Juiz substituto em exercício cumulativo na Comarca de Buíque, Estado de Pernambuco,
em virtude da lei, etc...
FAZ SABER a todos quantos este Edital virem ou dele tiverem conhecimento e a quem interessar possa, principalmente aos jurados abaixo
relacionados, que, tendo sido convocada a terceira reunião periódica do Tribunal do Júri desta Comarca, do corrente ano, havendo sido
designados os dias 03, 05, 10 e 12 de Dezembro de 2019, e demais dias que porventura se seguirem, a partir das 09:00 horas , na Sala de
julgamentos do fórum local, e, pelo MM. Juiz de Direito em exercício foi procedido ao sorteio dos jurados e suplentes compor dita pauta, sendo
sorteadas e convocadas as seguintes pessoas:
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SUPLENTES :
E, para que chegue ao conhecimento de todos os jurados, sorteados e convocados, e a todos os interessados, mandou o Dr. Juiz Presidente que
expedisse o presente Edital, que deverá ser afixado no lugar de costume, bem como determinou que fosse publicado no Diário do Poder Judiciário.
E, a todos os jurados, sorteados e convocados, chamo-os, cito-os e hei por citados, e a cada um de per si, para comparecerem nos dias, horário
e local acima consignados, incorrendo em Multa Judicial , no valor mínimo de um salário nacional (mínimo) por dia e Sessão não realizada, por
falta de número legal.
Dado e passado nesta cidade e Comarca de Buíque, Estado de Pernambuco, aos 10 (dez) dias do mês de outubro do ano dois mil e dezenove
(2.019). Eu, ___________________, Nery Lourenço da Silva , digitei e subscrevi.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO proferido, por este JUÍZO, no
processo abaixo relacionado :
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS E DO DESPACHO
ABAIXO TRANSCRITO, nos processos abaixo relacionados:
Data: 04/11/2019
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO Comarca do Cabo de Santo Agostinho 2ª Vara Criminal Av. Pres. Vargas, 482, Centro CEP:
54.505.560 Proc. nº 0000911-95.2019.8.17.0810 DECISÃO Vistos etc. Acolho a manifestação Ministerial de fls. 57/58 e, per relationem aos
fundamentos expostos, determino o arquivamento do inquérito policial, ressalvada a hipótese prevista no art. 18 do CPP. Consta nos autos prova
de depósito de fiança apenas do indiciado JONATAS JOSÉ DA SILVA COSTA (fl. 61), motivo pelo qual autorizo a restituição, expedindo-se alvará
em seu nome. Intime-se. Quanto ao indiciado FILIPE ALEXANDRE SOUZA DA SILVA, não comprovou o pagamento da fiança, mas consta nos
autos quantia em dinheiro apreendida (fl. 36), a qual estava em sua posse no momento da prisão. Diante disso, determino a sua restituição,
expedindo-se alvará em seu nome. Intime-se. Intime-se a Defesa pelo DJE. Cabo de Sto. Agostinho-PE, 26/08/2019. Fábio Vinícius de Lima
Andrade Juiz de Direito AOAF
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Clewerton de Almeida Pinheiro, o digitei.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Clewerton de Almeida Pinheiro, o digitei.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 30/10/2019
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela Presente pauta, Ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos atos processuais nos processos abaixo
relacionados:
FINALIDADE: Intimação do Dr. Advogado do acusado para comparecimento à audiência de instrução e julgamento do feito, designada para o
dia 14-11-2019, pelas 9:00 horas , na sala das audiências do Fórum de Cachoeirinha, sito na Rua Diva Valença de Melo, nº 118, Centro.
FINALIDADE: Intimação dos Drs. Advogados dos acusados para comparecimento à audiência de inquirição de uma testemunha arrolada pela
defesa (nos autos do Proc. nº 0003711-87.2017.8.17.0480 - 4ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru-PE), designada para o dia 17-10-2019,
pelas 12:00 horas , na sala das audiências do Fórum de Cachoeirinha, sito na Rua Diva Valença de Melo, nº 118, Centro.
O DOUTOR THIAGO PACHECO CAVALCANTI, MM. JUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVO NESTA COMARCA DE CACHOEIRINHA,
ESTADO DE PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, em virtude da lei, etc.
FAZ SABER a todos quanto o Edital de Intimação virem, dele notícia tiverem e a quem interessar possa, que por este Juízo e Secretaria Única
tramitam os autos do Processo nº 0000012-67.2017.8.17.0390 – EXECUÇÃO DE PENA , tendo como sentenciado: AMARO VICENTE DA
SILVA FILHO, brasileiro, solteiro, agricultor, filho de Amaro Vicente da Silva e de Maria Valdenice da Silva, que residiu no Sítio Pedras, Zona
Rural, Cachoeirinha-PE, e, se encontra atualmente em lugar incerto e não sabido. Pelo presente, fica o sentenciado AMARO VICENTE DA
SILVA FILHO, devidamente INTIMADO para que: a) tenha conhecimento da decisão que revogou o benefício e determinou o cumprimento da
pena privativa e liberdade; b) tome conhecimento das condições do regime aberto e proceda, no prazo de trinta dias, com o imediato cumprimento,
comparecendo em juízo para indicar seu endereço, apresentar-se mensalmente e pegar ofício para cumprir a pena de prestação de serviços à
comunidade, sob pena de regressão de regime . DADO E PASSADO nesta Vara única da Comarca de Cachoeirinha-PE, aos dez dias do mês
de outubro do ano dois mil e dezenove. Eu, ______________, Maria Josilene R. F. Jacobina, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
CACHOEIRINHA-PE
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O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR THIAGO PACHECO CAVALCANTI, MM. JUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVO NESTA
COMARCA DE CACHOEIRINHA, ESTADO DE PERNAMBUCO, em virtude da lei etc.
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, e a quem interessar possa, em especial aos Jurados e Suplentes
adiante relacionados, que na forma do disposto no art. 427, do CPP, foram sorteados para comporem o Corpo de Jurados que atuarão nas Sessões
do Tribunal Popular do Júri desta Comarca designadas para o ano 2019, a serem realizadas no recinto da Câmara Municipal de Vereadores,
localizada na Praça Presidente Kennedy, Centro, Cachoeirinha-PE, ou em local a ser designado por este Juízo, em virtude de não existir Salão
de Júri nas instalações do Fórum local, sendo que referidas sessões serão realizadas nos dias e horários adiante referidos, para julgamento dos
processos já incluídos em pauta. Esta convocação se prorrogará caso haja outros processos preparados para julgamento.
Os cidadãos sorteados e que irão compor o Conselho de Sentença são os seguintes:
JURADOS:
1. EDSON AUGUSTO MARQUES, autônomo, residente na Av. BR. 423;
2. ANA PAULA ALVES DE AZEVEDO, agente de endemias, residente na Rua Manoel Joaquim de Melo, 27;
3. JOSÉ VITOR JÚLIO SIMÕES CINTRA, estudante de direito, residente na Rua Joviniana Rodrigues de melo, Tancredo Neves;
4. FLÁVIA MARIA DE SOBRAL CARVALHO, professora, residente na Rua Valeriano Alves do Couto, nº 188;
5. ALLYSSON EWERTON DE ALMEIDA LIMA, estudante, residente na Rua Valeriano Alves do Couto, 39;
6. ANA MARIA INÁCIO, professora, residente na Avenida Boa Vista;
7. SEBASTIÃO LUCIANO MACÊDO FIRMINO, técnico em informática, residente na Rua Petronila Espíndola;
8. VALÉRIA GUIMARÃES DE LIMA, professora, residente na Av. BR 423;
9. DARLEY JOSÉ BENEVIDES DE SOBRAL, professor, residente na Rua Dr. Manoel Borba;
10. APARECIDA OLIVEIRA DE FREITAS, professora, residente na Rua Dr. Manoel Borba;
11. GEFFERSON FELIPE CINTRA RAIMUNDO, nutricionista, residente na Rua Alexandre Protásio;
12. JOSINEIDE APARECIDA FERREIRA DE ALMEIDA, professora, residente na Av. santo Antônio, nº 201;
13. JOSÉ WILSON SILVA, servidor público, residente na Rua Sebastiana Jacobina de Melo, 04, 1º Andar;
14. FLÁVIA SIMÕES DA SILVA, professora, residente na Rua Cleto Campelo;
15. ROGÉRIO GABRIEL RODRIGUES DE ARAÚJO, professor, residente na Rua Major Tomaz;
16. MARIA VALDETE MATOS DINIZ, professora aposentada, residente na Rua Professora Helena Costa;
17. FRANCISCO JOSÉ ALMEIDA SOBRAL, professor, residente na Rua Siqueira Campos;
18. KELLE ARRUDA BEZERRA, funcionária pública, residente na Rua João Vicente de Luna, 88;
19. LEANDRO MUNIZ ANDRADE, professor, residente na Rua José Tanú Sobrinho, nº 22;
20. JOSEFA CACILDA OTÍLIA DE MORAIS, professora, residente na Rua Manoel Braga;
21. LUCIANO MARTINS MENA BUSTILLOS, empresário, residente na Rua Alexandre Protásio, 126;
22. ALAÍDE EMÍLIA DE SOUZA FONSECA, estudante de direito, residente na Rua Rita Alves Espíndola, 26;
23. VINÍCIUS TEODORO FIDELIS DINIZ, estudante, residente na Rua Antônio Rodrigues dos Santos, nº 109, Tancredo Neves;
24. MARIA APARECIDA FERREIRA DOS SANTOS, professora, residente na Rua Dr. Manoel Borba;
25. CLAUDIONOR SIMÕES RIBEIRO, professor, residente na Rua 17 de Dezembro, 102;
SUPLENTES:
1. CARLOS HENRIQUE DE SOUZA BARROS, agente de saúde, residente na Rua Antonio Luiz Gomes, nº 30;
2. DJANE VALENÇA DE MELO SOBRAL, professora aposentada, residente na Rua Manoel Leite;
3. WANDERLEY DA SILVA NEVES, servidor público, residente na Rua Alexandre Protásio, 06;
4. MARIÁ MARIA DE MACEDO AZEVEDO, professora, residente na Rua Valeriano Alves do Couto, nº 18;
5. EDVALDO FRANCISCO CORDEIRO, agente de saúde, residente na Rua Manoel Braga, nº 41;
6. LUCINEIDE CÍCERA DE SOUZA, professora, residente na Avenida Boa Vista;
7. JACKSON BRUNO JACINTO CINTRA, estudante, residente na Av. Boa Vista;
8. KELLY APARECIDA DE ALMEIDA NOGUEIRA, professora, residente na Rua Dr. Manoel Borba;
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Nº PROCESSO: 0000123-85.2016.8.17.0390
RÉU: SEVERINO ALEXANDRE SOBRINHO (réu solto)
DIA/HORA SESSÃO DE JÚRI: 05/12/2019 - 09:00h HORAS
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
E, para que chegue ao conhecimento de todos, expediu-se o presente EDITAL que será publicado no Diário Oficial do Poder Judiciário e afixada
cópia no átrio do Fórum desta Comarca, ficando os JURADOS e SUPLENTES convocados, os quais deverão comparecer nos dias, horários e
local acima referidos, onde acontecerá as referidas sessões, ficando sujeitos às penalidades legais, se faltarem.
DADO E PASSSADO nesta cidade e Comarca de Cachoeirinha, Secretaria Judiciária Única, aos dez dias do mês de outubro do ano dois mil e
dezenove. Eu, _______________, Maria Josilene R. F. Jacobina, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO: 15 (QUINZE) DIAS
EXPEDIENTE Nº 2018.0307.001856
O DOUTOR THIAGO PACHECO CAVALCANTI, MM. JUIZ DE DIREITO EM EXERCÍCIO CUMULATIVO NESTA COMARCA DE CACHOEIRINHA,
ESTADO DE PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, em virtude da lei, etc.
FAZ SABER a todos quanto o Edital de Intimação virem, dele notícia tiverem e a quem interessar possa, que por este Juízo e Secretaria Única
tramitam os autos do Processo nº 0000097-73.2005.8.17.0390 , tendo como autor: O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO;
e acusado: ANTONIO DA SILVA MACEDO, vulgo “Tonho”, brasileiro, solteiro, agricultor, filho de Pedro João de Macedo e Severina Olímpia da
Silva, que residiu no Loteamento São Gabriel, s/n, Cachoeirinha-PE, e, se encontra atualmente em lugar incerto e não sabido, sendo responsável
pela defesa do acusado a Defensoria Pública do Estado de Pernambuco; tendo como vítima RUBENS JOSÉ RAIMUNDO. Pelo presente, fica o
acusado ANTONIO DA SILVA MACEDO, vulgo “Tonho”, devidamente INTIMADO para comparecer à Sessão do Tribunal Popular do Júri
designada nos autos supra referidos para o dia 31-10-2019, pelas 9:00 horas , no recinto da Câmara Municipal de Vereadores, sito na Praça
Presidente Kennedy, Centro, nesta cidade . DADO E PASSADO nesta Vara única da Comarca de Cachoeirinha-PE, aos dez dias do mês de
outubro ano dois mil e dezenove. Eu, ______________, Maria Josilene R. F. Jacobina, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevi.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Proc. n. 1530-70.2015 R.H. Defiro a habilitação de fls. 151 e documentos com ela juntados, atentando-se a secretaria para o pedido
de intimação exclusiva. Diante da informação de fls. 150, intime-se o autor, por seu advogado, para, no prazo de 5 dias, dizer se tem interesse
no feito, sob pena de extinção. Caso deixe passar o prazo silente, intime-se pessoalmente nos mesmos termos. Camaragibe, 10.10.19. Maria
do Carmo da Costa Soares Juíza de Direito
Primeira Vara Cível da Comarca de Camaragibe
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
DESPACHO DEFIRO habilitação de fls. 91/92. Anote-se. Intime-se o autor, através da sua nova procuradora para, no prazo de 10 dias, especificar
as provas que pretende produzir, justificando-as. Camaragibe, 09.10.19. Maria do Carmo da Costa SoaresJuíza de Direito
Primeira Vara Cível da Comarca de Camaragibe
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHOIntime-se a parte autora para se manifestar sobre a certidão de fl. 75v.Informado outro endereço, renove-se o expediente.Camaragibe,
07/10/2019.MARIA DO CARMO DA COSTA SOARESJuíza de Direito
Primeira Vara Cível da Comarca de Camaragibe
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
900
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Despacho: Intime-se o Município para se pronunciar sobre a petição retro e documentos com ela juntados, bem como para que especifique as
provas que pretende produzir, justificando-as. Camaragibe, 08.10.19. Maria do Carmo da Costa Soares Juíza de Direito
Primeira Vara Cível da Comarca de Camaragibe
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
S E N T E N Ç A Vistos, etc. PATRICIA MARIA DA SILVA, devidamente qualificada nos autos, através de advogada legalmente constituída, ajuizou
a presente Ação de Usucapião, aduzindo, em síntese, que detêm a posse mansa e pacífica, do imóvel consistente do LOTE DE TERRAS SOB O
N° 17 (DEZESSETE) DA QUADRA G DO LOTEAMENTO JARDIM SANTA CRISTINA, CAMARAGIBE-PE. Requereu a autora em sede de inicial,
após os trâmites e providências processuais atinentes à espécie, inclusive o pedido da citação editalícia daqueles em cujo nome se consta o
Registro do Cartório de Imóveis, e dos eventuais interessados incertos e não sabidos, bem como a citação pessoal dos confinantes e - fosse, ao
final, julgado procedente seu pedido, declarando-se judicialmente o domínio em favor da requerente sobre o lote mencionado. Juntada à inicial os
documentos de fls. 11/26; 28/29. Intimada a autora para apresentar documentos indispensáveis para a propositura da ação, sendo eles a planta
do imóvel e certidão negativa de ônus de propriedade, alegou a autora que já se encontram nos autos, as certidões de propriedade do imóvel
que se pretende usucapir do cartório de registro de imóveis de Camaragibe e de São Lourenco da Mata e a planta do loteamento, ao qual fora
posteriormente deferido por este juízo, deixando de exigir a respectiva determinação de emenda. Em seguida, foram citados os confinantes (fls.
50/52) e expedido edital para citação do proprietário e conhecimento de possíveis terceiros interessados (fls. 42). Não houve contestação nos
autos, conforme certidão de fl. 56. As respectivas Fazendas Municipal, Estadual e Nacional manifestaram não possuir interesse na demanda (fls.
44, 47 e 54). Foi realizada audiência de instrução às fls. 61/62 dos autos. O Ministério Público informou não existir interesse público ou social
que justifique a sua intervenção, pugnando pela continuidade do processo e declinando a análise do mérito. Vieram-me os autos conclusos. É
o relatório. Passo a decidir. Cuida-se de ação de usucapião, fundamentada no artigo 1.239 do CC/2002, no qual a parte requerente objetiva
obter declaração judicial reconhecendo a prescrição aquisitiva, com a conseqüente aquisição do domínio de um bem imóvel. Usucapião é modo
originário de aquisição da propriedade e de outros direitos reais suscetíveis de exercício continuado, como as servidões e o usufruto, pela posse
prolongada no tempo, acompanhada de certos requisitos exigidos pela lei. Sua gênese legislativa advém da necessidade de tornar jurídica uma
situação de fato prolongada através do tempo, de forma a manter a estabilidade das relações intersociais, que é um dos objetivos primordiais do
Direito. Cumpre esclarecer serem três as modalidades de usucapião de bens imóveis admitidas na legislação brasileira, quais sejam, a ordinária
(art. 1.242 do Código Civil), que exige posse de dez anos, exercida com ânimo de dono, de forma contínua, mansa e pacificamente, além de justo
título e boa-fé; a extraordinária, disciplinada no art. 1.238 do Código Civil, cujos requisitos são posse de quinze anos, exercida com ânimo de
dono, de forma contínua, mansa e pacificamente, dispensados os requisitos do justo título e da boa-fé, ante o prazo mais alargado que a primeira;
finalmente, a especial ou constitucional, que divide-se em rural e urbana (art. 191 da Constituição Federal), prevista, respectivamente, nos artigos
1.239 e 1.240 do CC. Passo, portanto, a verificar a presença de tais requisitos no caso em análise. Verifico, inicialmente, que a autora adquiriu a
posse do imóvel apenas em meados de 2015, razão pela qual será necessário analisar a soma de posse do autor com a de seus antecessores,
conforme aduz o Art. 1.243 do CC/02. O imóvel objeto da presente demanda foi adquirido pela Autora através cessão feita por seus genitores
Sr. Manoel Valdevino da Silva e Maria José da Silva (fls.14/15), com instrumento particular de cessão de direitos de promissário comprador a
título gratuito em 12/08/2015, ao qual havia adquirido através de compra feita ao Sr. Lucio Carlos Mendes Feitosa (fls.16/18) em 13/10/2003,
em que já detinha os direitos possessórios desde 09/09/1970, por compra feita ao Sr. Epitácio de Oliveira Belém (fls.19/20), preenchendo assim,
as características de um justo título. O animus domini está evidenciado pelos depoimentos dos vizinhos, colhidos em audiência instrutória (fls.
61/62), que confirmam a moradia da autora no imóvel durante lapso superior ao exigido. Os depoimentos reafirmam também a presença da
continuidade e não oposição do domínio. Além disso, fica evidenciado pela ficha cadastral do imóvel em nome da autora (fl.23) e pela quitação
dos tributos municipais, conforme aduz a Fazenda Municipal (fl. 44). Assim, considerando a possibilidade de soma do tempo de posse dos
antecessores para fins de usucapião, verifica-se a prescrição aquisitiva. Cumpre salientar que não houve oposição por parte dos confrontantes
ou das Fazendas Municipal, Estadual ou Nacional. Conforme certidões juntadas de (fl. 25), igualmente não há registro de ações possessórias em
desfavor da requerente nesta Comarca. Portanto, deve ser deferido o pleito formulado na peça vestibular. Ante o exposto, com fulcro no artigo
1.242 do Código Civil, julgo PROCEDENTE O PEDIDO DE USUCAPIÃO, pelo que declaro a prescrição aquisitiva do imóvel consubstanciado no
LOTE DE TERRAS SOB O N° 17 (DEZESSETE) DA QUADRA G DO LOTEAMENTO JARDIM SANTA CRISTINA, CAMARAGIBE-PE, com as
medidas informadas no documento de fl. 24 (ficha de imóvel da prefeitura), servindo a presente decisão de título hábil para a devida inscrição no
registro próprio. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, expeça-se o competente Mandado, juntamente com todos os
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documentos necessários à efetivação do registro. Sem custas, dada a gratuidade ora deferida. Sem condenação em honorários. Tudo cumprido,
arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. Camaragibe, 10/10/2019. Maria do Carmo da Costa SoaresJuíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA.(...) Ante o exposto, à míngua de interesse processual, extingo o feito sem resolução do mérito, o que faço com fundamento no
art. 485, inc. VI, do Código de Processo Civil. Sem custas. Por força do princípio da causalidade, condeno o réu JUVENAL DA SILVA LIMA ao
pagamento de honorários advocatícios, os quais fixo em 10% sobre o valor atribuído à causa. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se.Camaragibe, 06/08/2019.Jacira Jardim de Souza MenesesJuíza de Direito.
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SENTENÇA (...) Isto Posto, julgo improcedente o pedido inicial, dando por resolvido o mérito deste processo, nos termos do art. 487, I, do NCPC,
condenando a parte autora no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios da parte ré, que fixo em R$1.000,00 (mil reais), ante
a simplicidade da causa e o trabalho realizado, cuja exigibilidade fica suspensa em razão da gratuidade concedida. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Recife/PE, 11 de setembro de 2019.CLÁUDIO DA CUNHA CAVALCANTIJuiz de Direito substituto.
SENTENÇA (...) Isto Posto, tenho por resolvido o mérito deste processo, na conformidade do art. 487, III, "a", do CPC/2015, em face do
reconhecimento jurídico do pedido. Condeno a parte ré nas custas e despesas processuais, bem como honorários advocatícios, que fixo em R
$800,00 (oitocentos reais), considerando a simplicidade da causa e pouco trabalhado realizado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife/
PE, 18 de setembro de 2019. CLÁUDIO DA CUNHA CAVALCANTIJuiz de Direito Substituto.
S E N T E N Ç A (...) Por esses fundamentos, ante todo exposto com fundamento no art. 487, I, do CPC e demais dispositivos atinentes
à espécie, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, para, ao tempo em que decreto, INCIDENTALMENTE, pela via do controle difuso, no
presente caso concreto, a INCONSTITUCIONALIDADE do inciso XXX, §1º, art. 68, da Lei Orgânica do Município de Camaragibe, promulgada em
26/06/2008, condenar o Município réu ao pagamento da gratificação de difícil acesso à autora Maria Aparecida de Almeida Pontes a partir de sua
aposentadoria. Sucumbente, condeno o Município de Camaragibe ao pagamento das custas judiciais e dos honorários advocatícios, estes últimos
arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação. Publique-se, registre-se e intimem-se. Remessa necessária. Após o trânsito em
julgado, em nada sendo requerido, arquivem-se. Recife (PE), 25 de setembro de 2019. Patrícia Xavier de Figueirêdo Lima JUÍZA DE DIREITO
S E N T E N Ç A (...) Ante o exposto, considerando tudo quanto o mais dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, nos termos
do art. 487, inc. I, do CPC/15. Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, os quais fixo em
15% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, do Código de Processo Civil, cuja exigibilidade resta suspensa haja vista o disposto
no § 3º, art. 98, do mencionado diploma legal, em face do benefício da gratuidade da justiça antes deferido. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as anotações de estilo. Recife (PE), 12 de setembro de 2019. Patrícia Xavier de
Figueirêdo Lima JUÍZA DE DIREITO
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SENTENÇA (...) Ante o exposto, resolvo o mérito do processo, com fulcro no art. 487, I, do CPC e julgo parcialmente procedentes os pedidos
formulados na inicial para condenar o demandado no pagamento de indenização pelos danos morais, que fixo em R$ 30.000,00 (trinta mil reais),
sobre os quais incidirão juros de mora e correção monetária nos termos dos Enunciados do Grupo de Câmara Cíveis de Direito Público de nos 12,
17 e 22. Diante da sucumbência recíproca, condeno as partes autora e ré, à razão de 50% (cinquenta por cento) cada, nas custas e honorários
advocatícios, que fixo, nos termos do art. 85, §3º, I, do CPC, em 12% do valor da condenação, observada quanto à parte autora a gratuidade
judicial deferida (art. 98, §3º, do CPC). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Recife, 2 de outubro de
2019.CRISTINA REINA MONTENEGRO DE ALBUQUERQUEJuíza de Direito Substituta
Processo nº 0000548-95.2011.8.17.0420 S E N T E N Ç A (...) Isto posto, JULGO EXTINTO o pedido autoral, resolvendo o mérito com fundamento
no artigo 487, II do CPC. Condeno a parte autora ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, os quais fixo em R$
2.000,00 (dois mil reais), cuja execução, no entanto, ficará suspensa por força da gratuidade. P.R.I. Recife, 2 de outubro de 2019. Cláudio
da Cunha CavalcantiJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DA CAPITALFÓRUM
DESEMBARGADOR RODOLFO AURELIANO Av. Desembargador Guerra Barreto, s/nº, Joana Bezerra.
S E N T E N Ç A (...) Ante o exposto, considerando tudo quanto o mais dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, nos termos
do art. 487, inc. I, do CPC/15. Condeno os requerentes ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, os quais fixo em
15% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, do Código de Processo Civil, cuja exigibilidade resta suspensa haja vista o disposto
no § 3º, art. 98, do mencionado diploma legal, em face do benefício da gratuidade da justiça antes deferido. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as anotações de estilo. Recife (PE), 12 de setembro de 2019. Patrícia Xavier de
Figueirêdo Lima JUÍZA DE DIREITO
S E N T E N Ç A (...) Ante o exposto e considerando tudo quanto o mais dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, nos termos do art.
487, inc. I, do CPC. Condeno o autor no pagamento das custas processuais e dos honorários de sucumbência, estes fixados em R$ 2.000,00 (dois
mil reais), nos termos do art. 85, §8°, do CPC. Tal condenação fica suspensa haja vista o disposto no § 3º, art. 98, do mencionado diploma legal,
em face do benefício da gratuidade da justiça deferido. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com anotações de estilo. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se. Recife (PE), 2 de outubro de 2019. Cristina Reina Montenegro de AlbuquerqueJuíza de Direito Substituta1 Art. 7º
(...) XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a
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redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;2 § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto
no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão
quando a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998.
S E N T E N Ç A (...) Assim, HOMOLOGO, para que surta seus jurídicos e legais efeitos, a desistência manifestada pela parte requerente (art.
200, CPC) e, em consequência, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO (art. 485, VIII, CPC). Condeno a parte autora ao
pagamento das custas processuais e dos honorários devidos ao patrono do réu, os quais fixo em R$ 500,00 (quinhentos reais), a teor do disposto
no art. 90, do NCPC, cuja exigibilidade fica suspensa diante da gratuidade processual deferida. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Recife, 06 de setembro de 2019. Patrícia Xavier de Figueirêdo Lima JUÍZA DE DIREITO
SENTENÇA (...) Ante o exposto e considerando tudo quanto o mais dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, nos termos do
art. 487, inc. I, do CPC/15. Vencidos, condeno os autores ao pagamento das custas processuais e dos honorários de sucumbência, estes fixados
em 10% sobre o valor atribuído à causa atualizado, nos termos do art. 85, §4°, III, do CPC/15, cobrança que fica suspensa por se tratar de parte
beneficiária da justiça gratuita. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as anotações de
estilo. Recife (PE), 06 de setembro de 2019. Patrícia Xavier de Figueirêdo Lima JUÍZA DE DIREITO
S E N T E N Ç A (...) Ante o exposto e considerando tudo quanto o mais dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido de enquadramento,
nos termos do art. 487, inc. I, do CPC/15. Quanto ao pedido de paridade dos reajustes de seus proventos em relação ao piso nacional dos
professores, extingo o processo sem resolução do mérito, em razão da perda superveniente de interesse processual. Considerando o princípio da
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causalidade, condeno a autora no pagamento das custas processuais e dos honorários de sucumbência, estes fixados em 10% (dez por cento)
sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, §4°, inc. III, do CPC. Tal condenação fica suspensa haja vista o disposto no § 3º, art.
98, do mencionado diploma legal, em face do benefício da gratuidade da justiça deferido. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com
anotações de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife (PE), 2 de outubro de 2019. Cristina Reina Montenegro de AlbuquerqueJuíza
de Direito Substituta
S E N T E N Ç A (...) Ante o exposto e considerando tudo quanto o mais dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, nos termos
do art. 487, inc. I, do CPC/15. Vencida, condeno a autora ao pagamento das custas processuais e dos honorários de sucumbência, estes fixados
em 10% sobre o valor atribuído à causa atualizado, nos termos do art. 85, §4°, III, do CPC/15, cobrança que fica suspensa por se tratar de parte
beneficiária da justiça gratuita. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as anotações de
estilo. Recife (PE), 11 de setembro de 2019. Patrícia Xavier de Figueirêdo Lima JUÍZA DE DIREITO
S E N T E N Ç A (...) Ante todo o exposto, com base no art. 487, inc. I, do Código de Processo Civil, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o
pedido contido na inicial, tão-somente para condenar a ré CARLA VALÉRIA BARROS DE MORAIS a indenizar o autor CLEISON FLORÊNCIO
DA SILVA pelos danos morais sofridos, fixando verba reparatória no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), com correção monetária pela
Tabela ENCOGE a partir do arbitramento e juros de mora de 1% ao mês a partir da citação (Súmula 362 do STJ e art. 405 do CC/2002). Face à
sucumbência recíproca: I) condeno o autor CLEISON FLORÊNCIO DA SILVA ao pagamento de honorários advocatícios em favor do causídico dos
requeridos, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação (art. 85, § 2º, do CPC); II) condeno a requerida CARLA VALÉRIA
BARROS DE MORAIS a ressarcir o autor em 50% (cinquenta por cento) das custas processuais adiantadas (fl. 44), bem como ao pagamento
de honorários advocatícios em favor do causídico do demandante, os quais fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação (art. 85,
§ 2º, do CPC). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Camaragibe,
07/10/2019.Luciene Robéria Pontes de LimaJuíza de Direito em Exercício Cumulativo.
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A Doutora Marilia Falcone Gomes Lócio , Juíza de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Camaragibe, em virtude de lei etc.
FAZ SABER a JOSÉ VINÍCIUS NASCIMENTO DA SILVA , filho de Cícero Miguel do Nascimento e Joelma Maria do Nascimento, que se
encontra em local incerto e não sabido, que neste Juízo de Direito, situado à Av. Dr. Belmínio Correia, 144, Centro, Camaragibe/PE , tramita em seu
desfavor a a ção penal em epígrafe, na qual foi denunciado pelo seguinte fato:
No dia 12 de março de 2019, por volta das 16h, no estabelecimento comercial localizado na Rua Arlindo Lopes dos Santos, 182, Vila da
Fábrica, o denunciado, com uso de violência empregada com arma branca, subtraiu para si os pertences da vítima Dayana Thais Souza da Silva, bem
como subtraiu da vítima José Marcos Gomes da Silva com abuso de confiança e obstrução de obstáculos, objetos de seu estabelecimento.
Consta das peças informativas que, no dia supra, o acusado chegou ao local do fato e solicitou um produto à vítima Dayana, momento em
que foi atendido. Logo em seguida, ele pediu outro pedido e, quando a vítima deu as costas para pegar, foi agarrada pelo acusado com a arma branca,
determinando que a vítima entregasse todo o valor constante no caixa, quer seja, cento e vinte reais.
Ante o exposto, foi JOSÉ VINÍCIUS NASCIMENTO DA SILVA denunciado como incurso nas penas do art. 157, caput , e art. 155, caput
, c/c art. 69 do Código Penal.
Dessa forma, fica JOSÉ VINÍCIUS NASCIMENTO DA SILVA CITADO para responder à acusação por escrito no prazo de 10 (dez) dias,
devendo na resposta, argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário, ficando ciente de que diante da não-apresentação
da resposta no prazo legal ou, acaso não seja constituído defensor, fica, de logo, nomeado o Defensor Público com atuação nesta vara criminal, o qual
deverá ser intimado do encargo, para apresentar defesa preliminar na forma do art. 3 do Código de Processo Penal, dando-lhe ciência de que poderá
substituir o pedido de inquirição de testemunhas de referência por juntada de declaração de conduta, cujo formulário padrão poderá ser adquirido na
secretaria desta Vara.
Camaragibe, 11 de outubro de 2019.
Marilia Falcone Gomes Lócio
Juíza de Direito
Processo nº 2436-55.2018.8.17.0420
Acusados: Andrielison Diniz de Almeida e Michellon Antonio da Silva
Advogados: Dr. Wagner Domingos do Monte, OAB/PE 28.519
Dr. Carlos Adilson Pinto Lapa, OAB/PE 3.412
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos etc.
Quanto ao pedido de liberdade apresentado pela defesa de Andrielison Diniz de Almeida e Michellon
Antonio da Silva , invoco integralmente os fundamentos articulados na decisão de fls., não havendo qualquer modificação fática ou jurídica que
justifique a revogação do decreto prisional.
Considerando a gravidade do crime e as circunstâncias apresentadas nos autos, convenço-me de que
a manutenção da prisão dos acusados é estritamente necessária para garantir a ordem pública , mostrando-se insuficiente e inadequada a
imposição de cautelas não prisionais previstas no art. 319 do Código de Processo Penal, com redação alterada pela Lei 12.403/11.
A Defesa de Andrielison alega matéria de mérito, alegando não haver indícios de autoria, não sendo
este o momento adequado para apreciação de tal matéria.
Já a defesa de Michellon alega excesso de prazo. A prisão preventiva dos acusados foi decretada no
dia 18.12.2018, portanto há 10 meses, e o acusado já tem outros dois mandados de prisão. O processo envolve muitos réus, com defensores
diferentes, o que ensejou demora na citação de todos, ainda mais, porque teve que ser expedida carta precatória. Ademais, o processo já se
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encontra em fase de instrução. Não há, assim, que se falar em constrangimento ilegal, pois os atos processuais estão sendo realizados em
prazo razoável.
Diante do exposto e do que mais dos autos consta, indefiro o pedido de liberdade provisória formulado
pela defesa dos acusados Andrielison Diniz de Almeida e Michellon Antonio da Silva com respaldo nos artigos 311, 312 e 313 do Código de
Processo Penal, como garantia da ordem pública.
Aguarde-se audiência já designada.
Ciência ao Ministério Público e à Defesa.
Camaragibe, 11 de outubro de 2019.
Processo nº 1445-45.2019.8.17.0420
Acusados: José Carlos da Silva
Advogados: Dr. Gustavo Henrique Valentim de Carvalho, OAB/PE 39.721
Dra. Luanna Bastos Cavalcanti de Araújo, OAB/PE 40.229
Ficam os advogados intimados para se manifestar, nos termos d art. 384, §2º, do CPP.
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Pauta de Despachos
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados DO DESPACHO/DECISÃO proferido(a) por este JUÍZO
no processo abaixo relacionado:
DESPACHO :
R. hoje.
Verifico que o demandado não foi devidamente citado para oferecer os meios de impugnação cabíveis na presente
medida cautelar.
Assim, cite-se o demandado, intimando-o também para indicar a atual localização dos veículos informados às fs.19/29.
Intime-se também o advogado constituído às fls.31/32 para apresentar contestação à presente medida cautelar de
arresto, no prazo legal, assim como para apresentar a localização dos veículos de fls.19/29.
Com a juntada do mandado e decorrido o prazo, com ou sem resposta, vistas ao MP.
Publique-se.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: “Vistos, etc. Considerando, sobretudo, os postulados efeitos infringentes (art. 1.023, § 2º, CPC), intime-se a parte embargada,
pessoalmente, para que se manifeste, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre os embargos de declaração. Com a manifestação ou decorrido o prazo,
conclusos. Intime-se. Cumpra-se. Canhotinho (PE), 30 de setembro de 2019.Lucas Cristóvam PachecoJuiz de Direito
Vara Única da Comarca de Canhotinho
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Processo nº 0000653-47.2015.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima : Anderson Glaydson do Nascimento Silva
Acusado : ROBSON BEZERRA DA SILVA
Defensor : EPJ – ASCES:
Bel. Alysson Barbosa da Silva (OAB/PE n. 35.481);
Bel. Antônio Rafael Vicente da Silva (OAB/PE n.24.200);
Bela. Alyne Virginia Silva Rodrigues (OAB/PE n. 28.686);
Bela. Elizabeth Bezerra de Moura (OAB/PE N. 32.025);
Bel. Daniel Teixeira da Paixão (OAB/PE n. 27.741);
Bela. Luciana Rosas de Melo (OAB/PE n. 18.669);
Bela. Maria Edna Alves Ribeiro (OAB/PE n. 33.604);
Bela. Maria Paula pessoa Lopes Bandeira (OAB/PE N. 27.909);
Bela. Rebecca Sthefhanie Santana Barbosa (OAB/PE n. 25.509);
Bel. Rodrigo Diego Diniz Souto (OAB/PE n. 28.475);
Bel. Saulo de Tarso Gomes Amazonas (OAB/PE n. 11.730);
Bel. Thiago Pessoa Pimentel (OAB/PE n. 23.715).
De ordem da Exma. Sra. Dra. Mirella Patrício da Costa Neiva , MM. Juíza de Direito desta Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc... FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0000653-47.2015.8.17.0480
, em face de ROBSON BEZERRA DA SILVA , conhecido ROBINHO, brasileiro, solteiro, natural de Caruaru/PE, com 19 anos na data do fato
(nascido em 02.10.1994), filho de Antônio José da Silva Filho e de Maria de Fátima Bezerra da Silva, residente na Travessa José Batista da
Lima, 650, Severino Afonso, em Caruaru/PE.
E a todos os que virem o presente Edital, as partes e seus procuradores acima mencionados, que os intimo e os tenho por intimados,
para no prazo de 05 (cinco) dias apresentar as ALEGAÇÕES FINAIS do acusado. Nos termos do art. 798 do CPP, todos os prazos correrão em
cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
Caruaru, 11 de Outubro de 2019. Eu, ___________ Joel Custódio da Silva Filho, Estagiário deste Poder, digitei e subscrevi à
conferência do Chefe de Secretaria do Tribunal do Júri, João Alves, matrícula 171137-7.
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De ordem da Doutora Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, Juíza de Direito em exercício cumulativo desta Vara do Tribunal
do Júri da Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0005240-10.2018.8.17.0480, em face do acusado em face de GEYMERSON
ERNANDES FLORÊNCIO SANTOS, brasileiro, solteiro, autônomo, natural de Caruaru / PE, nascido aos 24/09/1986, RG 7519978, SDS/
PE, filho de Manoel Ernandes dos Santos e Terezinha Florêncio Santos, residente e domiciliado da Rua Águas Belas, nº 76, bairro Boa
Vista II, localizada na cidade de Caruaru/PE.
E a todos os que virem o presente Edital, em especial os advogados constituídos pelo acusado, o Bel. Maviael Florêncio Peixoto – OAB/PE nº
24.381 e o Bel. Hugo Emmanuel da Silva – OAB/PE nº 43.296, que os intimo e os tenho por intimados para apresentar razões de recurso de
apelação interposto, em relação ao acusado GEYMERSON ERNANDES FLORÊNCIO SANTOS.
Caruaru, 11 de Outubro de 2019. Eu, ___________ Simone Karina Bezerra Duarte, auxiliar judiciário, matrícula 1786440, preparei e subscrevi.
Processo nº 0005012-98.2019.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Réu: JOSÉ LUIZ DA SILVA
Defensor Constituído : Bel. Geraldo Sérgio Cavalcanti Wanderley e Silva (OAB/PE – 21801/PE)
De ordem da Exma. Sra. Dra. Mirella Patrício da Costa Neiva , MM. Juíza de Direito desta Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAÇOSABER que tramita por este Juízo o processo nº 0005012-98.2019.8.17.0480, em face do acusado JOSÉ LUIZ DA SILVA,
brasileiro, casado, autônomo, natural de Caruaru/PE, nascido aos 17/06/1966, filho de Luiz Mariano da Silva e Eunice Maria da Silva, residente
na Rua Filomena de Senna Carneiro, 106, Rendeiras, Caruaru/PE.
E a todos os que virem o presente Edital , em especial o advogado do acusado acima indicado, que os intimo e os tenho por intimados
para no prazo de 10 dias apresentar DEFESA PRELIMINAR ESCRITA.
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Caruaru, 11 de Outubro de 2019. Eu, ___________ Joel Custódio da Silva Filho, Estagiário deste Poder, digitei e subscrevi à conferência
do Chefe de Secretaria do Tribunal do Júri, João Alves, matrícula 171137-7.
Processo nº 0006148-67.2018.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Acusado : JOSÉ CARLOS FERREIRA DA SILVA
Defensor: Bel. Gilmar de Albuquerque Lopes (OAB/PE nº 47.993)
De ordem da Exma. Sra. Dra. Mirella Patrício da Costa Neiva , MM. Juíza de Direito desta Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0006148-67.2018.8.17.0480 , em face de JOSÉ CARLOS FERREIRA DA
SILVA, conhecido por “MÃOZINHA”, devidamente qualificado nos autos, atualmente recolhido na PJPS – Penitenciária Juiz Plácido de Souza –
(Rua Espírito Santo, 36 - Santa Rosa, Caruaru - PE, 55028-065).
E a todos os que virem o presente Edital, as partes e seus procuradores acima mencionados, que os intimo e os tenho por intimados,
para no prazo de 05 (cinco) dias apresentar as ALEGAÇÕES FINAIS do acusado. Nos termos do art. 798 do CPP, todos os prazos correrão em
cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
Caruaru, 11 de Outubro de 2019. Eu, ___________ Joel Custódio da Silva Filho, Estagiário deste Poder, digitei e subscrevi à
conferência do Chefe de Secretaria do Tribunal do Júri, João Alves, matrícula 171137-7.
Processo nº 0008911-51.2012.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor : Ministério Público do Estado de Pernambuco
Acusado : JOSÉ CÉSAR DA SILVA
Defensores: Bel. Amaro Wanderley de Souza (OAB/PE nº 8154)
Bel. Vamário Soares Wanderley de Souza (OAB/PE nº 9.179-E)
Bel. Rafael Wanderley da Silva (OAB/PE nº 7.437-E)
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
De ordem da Exma. Sra. Dra. Mirella Patrício da Costa Neiva , MM. Juíza de Direito desta Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0008911-51.2012.8.17.0480 , em face de JOSÉ CÉSAR DA SILVA , brasileiro,
carroceiro, natural de São Bento do Uma/PE, nascido aos 12/08/1988, filho de Manoel Francisco da Silva e de Josefa Morena da Silva, residente
na Rua Cristóvão Colombo, 308, Morro Bom Jesus, Caruaru/PE.
E a todos os que virem o presente Edital, as partes e seus procuradores acima mencionados, que os intimo e os tenho por intimados,
para no prazo de 05 (cinco) dias apresentar as ALEGAÇÕES FINAIS do acusado. Nos termos do art. 798 do CPP, todos os prazos correrão em
cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
Caruaru, 11 de Outubro de 2019. Eu, ___________ Joel Custódio da Silva Filho, Estagiário deste Poder, digitei e subscrevi à
conferência do Chefe de Secretaria do Tribunal do Júri, João Alves, matrícula 171137-7.
Processo nº 0003777-14.2010.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítimas: André Severino Pereira da Silva e Fábio sabino Monteiro de Mercês
Réu: Cícero Carlos Pereira
Defensor: Bel. CLÁUDIO EMERSON CUMARU DA SILVA - OAB/PE nº 24.226-D
De ordem da DoutoraMirella Patrício da Costa Neiva, Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru, Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0003777-14.2010.8.17.0480 em face de CÍCERO CARLOS PEREIRA ,
devidamente qualificado nos autos.
Fica o advogado constituído pelo acusado, o Bel. CLÁUDIO EMERSON CUMARU DA SILVA - OAB/PE nº 24.226-D, intimado a
apresentar as razões do Recurso em Sentido Estrito, no prazo legal.
Caruaru, 11 de Outubro de 2019 . Eu, _____________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário, digitei e submeti à conferência
da Chefia de Secretaria.
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Processo nº 0000898-53.2018.8.17.0480
Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Autor: Justiça Pública
Vítimas: Linaldo Cordeiro de Lima
Acusado: José Wagner Ricarte da Costa
Defensores: Bel. Antônio Artur Ramos dos Santos (OAB/PE 27.141) e Bel. Ricardo Alexandre da Costa (OAB/PE 40.008)
Acusado: Flávio José da Silva
Defensor: Bel. Clériston Romero Serafim Freire (OAB/PE nº 34.271)
Acusado: Gerfeson José Feitosa
Defensor: Bel. Antônio Artur Ramos dos Santos (OAB/PE 27.141) e Bel. Ricardo Alexandre da Costa (OAB/PE 40.008)
Acusada: Letícia Maria da Silva
De ordem da Exma. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, MM Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca
de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAZ SABER que tramita neste Juízo o processo nº 0000898-53.2018.8.17.0480 em face de JOSÉ WAGNER RICARTE DA COSTA,
FLÁVIO JOSÉ DA SILVA, GERFESON JOSÉ FEITOSA E LETÍCIA MARIA DA SILVA, devidamente qualificados nos autos.
E a todos os que virem o presente Edital, as partes e seus procuradores, em especial o acusado GERFESON JOSÉ FEITOSA, vulgo
“PEU”, brasileiro, solteiro, nascido aos 21.06.1990, RG nº 8.291.309 – SDS/PE, FILHO DE José Manoel Feitosa e de Maria José Alves Vidal,
atualmente em local incerto e não sabido , assim como os advogados constituídos pelos acusados, o Bel. Antônio Artur Ramos dos Santos
(OAB/PE 27.141), Bel. Ricardo Alexandre da Costa (OAB/PE 40.008) e o Bel. Clériston Romero Serafim Freire (OAB/PE nº 34.271), que os
intimo e os tenho por intimados da decisão de pronúncia proferida às fls.596/597v, cuja a parte final é a seguinte: “ Ex positis , com fundamento no
art. 413, caput, do Código de Processo Penal pátrio, JULGO PROCEDENTE a pretensão estatal deduzida na peça de denúncia, com as alterações
advindas na peça de Alegações Finais da Acusação, para PRONUNCIAR os réus JOSÉ WAGNER RICARTE DA COSTA, FLÁVIO JOSÉ DA
SILVA e GEFERSON JOSÉ FEITOSA, qualificados nos autos, como incursos nas penas do artigo 121, §2º, III e IV, c/c o art. 29, e art. 157,
§2º, II, todos do Código Penal, e LETÍCIA MARIA DA SILVA, devidamente qualificada nos autos, como incursa na conduta típica descrita
no art. 344, do Código Penal , remetendo o processo para julgamento pelo Tribunal do Júri. P. R. Intimem-se os réus, pessoalmente, a Defesa e
o Ministério Público. Após a preclusão desta decisão e devidamente certificado pela zelosa Secretaria, intimem-se as partes, independentemente
de nova conclusão e decisão judicial, iniciando-se pela acusação e findando-se pela defesa, para, sucessivamente, no prazo de 5 (cinco) dias,
apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário, oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligências, nos termos
do art. 422 do Código de Processo Penal. Após, venham-me os autos conclusos. Cumpra-se com a maior brevidade possível. Caruaru, 15 de
agosto de 2019. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota Juíza de Direito ”.
Caruaru, 11 de Outubro de 2019. Eu, _________ Renato Antonio de Carvalho Figueirêdo, Analista Judiciário, mat. 185.435-6, digitei
e subscrevi.
Processo n. 0011566-30.2011.8.17.0480
Expediente n. 2019.0717.005230
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: José Irnaldo dos Santos
Réu: Luciano Alves da Silva
Defensor: Defensoria Pública
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
De ordem da Exma. Sra. Mirella Patrício da Costa Neiva, MM. Juíza de Direito a Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc... FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo em epígrafe, em face de LUCAINO ALVES
DA SILVA, filho de Carmelita Maria da Silva e de Manoel Alves da Silva, outrora residente na Rua Olho D’Água I, sn, Rio Formoso-PE, atualmente
em local incerto e não sabido.
E a todos os que virem o presente edital, as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados da sentença
condenatória dos autos, cujo teor segue: LUCIANO ALVES DA SILVA, devidamente qualificado nos autos, foi pronunciado como incurso nas
penas do art. 121, §2º, IV, do Código Penal Brasileiro, pelo fato de, segundo a denúncia dos autos, n o dia 30 de maio de 2011, nesta cidade
, ter assassinado da vítima JOSÉ IRNALDO DOS SANTOS. Nesta data, procedeu-se ao julgamento do acusado pelo Tribunal do Júri desta
Comarca. O julgamento transcorreu regular e normalmente. As teses de acusação e defesa foram expostas com grande maestria e intenso
empenho pelas partes em Plenário. O Douto Representante Ministerial requereu a condenação nos termos da pronúncia. A Defesa requereu a
retirada da qualificadora. Os quesitos foram submetidos ao Juiz Constitucional da causa. O Colendo Conselho de Sentença, nesta oportunidade,
por maioria de votos, entendeu provada a materialidade e autoria, bem como a qualificadora do recurso que dificultou a defesa da vítima. Em face
do exposto, com fulcro na decisão soberana do Conselho de Sentença, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na denúncia para CONDENAR
o réu LUCIANO ALVES DA SILVA , devidamente qualificado, como incursos nas penas do art. 121, §2º, IV, do Código Penal, o que faço
com base nos artigos 387 e 492, I, ambos do Código de Processo Penal. A priori destaco que há de se reconhecer a agravante da torpeza
( art. 61, II, “a”, CP) , posto que segundo apurado nos autos, mediante depoimento uníssono das testemunhas e, inclusive descrito na própria
denúncia, a motivação do crime decorrera de vingança, em razão de discussão anterior em decorrência de uma aposta de cavalos, tendo a
vítima agredido, inclusive, a vítima em outra oportunidade. Destaco, ainda, que não há óbice ao seu reconhecimento, mesmo não tendo sido
incluído como qualificadora na denúncia ou pronúncia, consoante entendimento já firmado nos dos Tribunais Superiores (REsp 1666002/MG, 5ª
T., Rel. Min. Jorge Mussi, DJe 15.06.18). Atendendo às circunstâncias judiciais do art. 59, do Código Penal e ao método trifásico do artigo 68,
caput , do Código Penal em vigor para a dosimetria da pena, objetivando a prevenção e repressão ao crime, denoto que: a) culpabilidade: o
grau de reprovação pela conduta extrapola o necessário para a configuração do delito, uma vez que fora cometido de forma fria, premeditada e
calculista, sendo nítida a intensidade no dolo , razão pela qual lhe é desfavorável . b) antecedentes: são imaculados, por não possuir sentença
condenatória em seu desfavor – Súm. 444, do STJ ( favorável) ; c) conduta social: não há informação de que o réu matinha má conduta social
( favorável) ; d) personalidade: a personalidade é circunstância que deve ser apreciada à luz dos princípios relacionados à Psicologia e à
Psiquiatria, de modo que entendo não demonstrar o acusado personalidade que possa ser valorada em seu desfavor (favorável ); e) motivos do
crime: entendo-o como fútil mas deixo de valorar para evitar o bis in idem, por constituir agravante ( favorável ); f) circunstâncias do crime:
entendo-a como extremamente negativa, tendo sido praticado na presença do filho e da esposa, na casa da vítima, o que inegavelmente traz
grande trauma, com memórias extremamente dolorosas, o que se verifica através do depoimento da esposa da vítima, a qual ao relembrar os
fatos já desaba em choro. Ademais, deve-se ainda destacar que o filho da vítima fora atingido, mesmo que de raspão, cuja cicatriz o fará sempre
rememorar as cenas trágicas vivenciadas ( desfavorável); g) consequências do crime: entendo-as por negativas, privando uma criança de
tenra idade de crescer aos cuidados e com a presença paterna, bem como a família desprovida de recursos financeiros, já que a vítima era
o grande provedor do lar ( desfavorável) ; h) comportamento da vítima: de acordo com entendimento consolidado pelo Colendo STJ, não
pode ser considerada de forma negativa, pelo que lhe é favorável . Ante a existência de 03 (três) circunstâncias judiciais desfavoráveis, fixo a
pena-base em 19 (dezenove) anos de reclusão. Na segunda fase observo inexistem atenuantes. Presente a agravante da torpeza (art. 61,
II, “a”, CP), razão pela qual agravo a pena em 03 (três) anos, passando a fixá-la em 22 (vinte e dois) anos de reclusão . Na terceira fase da
dosimetria da pena, não há causas de aumento ou diminuição de pena. CONENAÇÃO DEFINITIVA Fica o réu DEFINITIVAMENTE condenado
a uma pena de 22 (VINTE E DOIS) ANOS DE RECLUSÃO . REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA REPRIMENDA Tendo em vista a
natureza do delito e o quantitativo da pena privativa de liberdade aplicada, fixo o regime inicial para cumprimento de pena o FECHADO , conforme
determina o artigo 33, §2º, “a” do Código Penal c/c o art.2º, §1º da Lei 8.072/90, que fica mantido mesmo diante da regra do art. 387, §2º, do CPP.
A pena deverá ser cumprida no Presídio Juiz Plácido de Souza ou outro que por ventura entender mais adequado o Juízo da Execução. DO
DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE A despeito de o acusado se encontrar solto, fato novo justifica a decretação de sua custódia neste
momento, qual seja, a condenação advinda de veredito soberano do Tribunal do Júri. A Constituição Federal, quando promulgada no período de
redemocratização da década de 80, restituiu o Tribunal do Júri à categoria de direito-garantia fundamental do cidadão, podendo-se abstrair deste
comando normativo uma dúplice feição: o direito do acusado de ser julgado por seus pares, aqueles integrantes de uma mesma comunidade e que,
por conviverem em uma mesma realidade social, cultural e econômica, melhor teriam condição de impor a justiça do caso concreto; e, de outro
lado, o direito do povo de participar no julgamento dos homicídios ocorridos em sua comunidade, ditando diretamente – e não através do Judiciário
togado distante – os padrões de conduta que esperam que sejam seguidos por seus iguais. Deste modo, como uma forma de proteção do direito
do povo de decidir, entre si, a responsabilidade de seus pares, protegido da ingerência indevida do Judiciário togado, a Constituição Federal
conferiu aos veredictos populares a soberania, por meio do art. 5º, XXXVIII, c, igualmente elevando-a à condição de cláusula pétrea. Importante
destacar, inclusive, não ter sido uma opção gramatical desimportante do Constituinte, que usou a expressão soberania apenas em outras duas
oportunidades, ao se referir à soberania da nação como fundamento da república (art. 1º, I) e à soberania popular exercida por meio do voto (art.
14). Dessa forma, a soberania dos vereditos impõe que a decisão do Tribunal do Júri seja respeitada plenamente, apenas podendo ser anulada
em face de uma manifesta contrariedade com a prova dos autos, e, mesmo assim, não há possibilidade de o Judiciário togado se imiscuir nas
funções de julgador e reformar o mérito, mas apenas convocar novos jurados para nova análise da causa. Mesmo sabedor da redação do art. 283,
do Código de Processo Penal (“Ninguém poderá ser preso senão [...] em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado”) e do art.
597 (“A apelação de sentença condenatória terá efeito suspensivo”), vê-se que estes dispositivos padecem de inconstitucionalidade parcial sem
redução de texto, devendo ter seu campo de eficácia restrito, já que estão em manifesta contrariedade com a garantia fundamental da soberania
dos veredictos. A inconstitucionalidade derivaria do fato de estas normas imporem como regra que a execução da decisão do Júri deve ficar
condicionada à concordância do Judiciário togado, justamente contra quem o instituto fora originalmente criado e cuja ingerência é precisamente
a razão de existir da soberania dos vereditos. Deve-se impor como regra a execução imediata do veredito soberano, apenas cabendo conceder
o efeito suspensivo caso o Juiz ou Tribunal perceba, a partir de uma análise puramente objetiva, uma procedibilidade das razões recursais
que torne provável uma anulação da sessão de julgamento. O Supremo Tribunal Federal, inclusive, já chancelou este entendimento, decidindo
reiteradamente, e em recentes julgados que a soberania dos veredictos, constitucionalmente prevista, é fundamento idôneo para justificar o
início de cumprimento de pena após a condenação pelo Tribunal do Júri, independentemente de o acusado ter respondido ao processo em
liberdade: Direito Constitucional e Penal. Habeas Corpus. Duplo Homicídio, ambos qualificados. Condenação pelo Tribunal do Júri. Soberania dos
veredictos. Início do cumprimento da pena. Possibilidade. 1. A Constituição Federal prevê a competência do Tribunal do Júri para o julgamento
de crimes dolosos contra a vida (art. 5º, inciso XXXVIII, d). Prevê, ademais, a soberania dos veredictos (art. 5º, inciso XXXVIII, c), a significar que
os tribunais não podem substituir a decisão proferida pelo júri popular. 2. Diante disso, não viola o princípio da presunção de inocência ou da não
culpabilidade a execução da condenação pelo Tribunal do Júri, independentemente do julgamento da apelação ou de qualquer outro recurso.
Essa decisão está em consonância com a lógica do precedente firmado em repercussão geral no ARE 964.246-RG, Rel. Min. Teori Zavascki, já
que, também no caso de decisão do Júri, o Tribunal não poderá reapreciar os fatos e provas, na medida em que a responsabilidade penal do
réu já foi assentada soberanamente pelo Júri. 3. Caso haja fortes indícios de nulidade ou de condenação manifestamente contrária à prova dos
autos, hipóteses incomuns, o Tribunal poderá suspender a execução da decisão até o julgamento do recurso. 4. Habeas corpus não conhecido,
ante a inadequação da via eleita. Não concessão da ordem de ofício. Tese de julgamento: “A prisão de réu condenado por decisão do Tribunal do
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Júri, ainda que sujeita a recurso, não viola o princípio constitucional da presunção de inocência ou não-culpabilidade.” (destaquei) (HC 118770,
Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 07/03/2017, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-082 DIVULG 20-04-2017 PUBLIC 24-04-2017) AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO CONTRA
DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR. RECORRIBILIDADE. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA
DE ILEGALIDADE. PRECEDENTES. 1 . Incidência de óbice ao conhecimento da ordem impetrada neste Supremo Tribunal Federal, uma vez
que se impugna decisão monocrática de Ministro do Superior de Tribunal de Justiça (HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER; HC 121.684-
AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI; Ag. Reg. no habeas Corpus 138.687, Segunda Turma, j. 13.12.2016, Rel. Min. CELSO DE MELLO; HC
116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA; HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA; HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI; HC
118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI; HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES; HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI;
RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA; RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI). 2. Inexistência de teratologia ou caso excepcional
que caracterizem flagrante constrangimento ilegal. 3. Respeito à soberania dos veredictos. A custódia lastreada em decisão do Tribunal do Júri,
ainda que pendente recurso especial, não viola o princípio constitucional da inocência. 4. A fixação, em habeas corpus anterior, da possibilidade
de recorrer em liberdade, como em toda questão de execução provisória da pena, trata-se de uma cláusula rebus sic stantibus. 5. Habeas
corpus não conhecido. (destaquei) (HC 133528, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ALEXANDRE DE MORAES,
Primeira Turma, julgado em 06/06/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-183 DIVULG 18-08-2017 PUBLIC 21-08-2017) Esta tese, inclusive, já foi
incorporada e consolidada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, tanto por sua Câmara Regional de Caruaru, quanto pela 3ª Câmara Criminal:
HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. CONDENAÇÃO PELO TRIBUNAL DO JÚRI. SOBERANIA DOS VEREDICTOS. INÍCIO DO
CUMPRIMENTO DA PENA. POSSIBILIDADE.1. A prisão de réu condenado por decisão do Tribunal do Júri, ainda que sujeita a recurso, não
viola o princípio constitucional da presunção de inocência ou não-culpabilidade. Precedentes do STF. 2. Estando o decisum em consonância com
a atual jurisprudência do STF, não há flagrante ilegalidade a ser sanada no contexto dos autos.3. Ordem denegada. (destaquei) (Habeas Corpus
494369-50005774-70.2017.8.17.0000, Rel. Democrito Ramos Reinaldo Filho, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, julgado em 22/03/2018,
DJe 04/04/2018). HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE QUE A PRISÃO FOI DECRETADA SEM ANÁLISE DOS
FUNDAMENTOS E PRESSUPOSTOS LEGAIS, PREVISTOS NO ART. 492, I, E C/C ART. 312 DO CPP. CONDENAÇÃO PELO TRIBUNAL
DO JÚRI. DESNECESSIDADE DE EXISTÊNCIA DOS REQUISITOS DA SEGREGAÇÃO PREVENTIVA. SOBERANIA DOS VEREDICTOS.
INÍCIO DE CUMPRIMENTO DE PENA. POSSIBILIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO VERIFICADO. ORDEM DENEGADA.1.Não viola
o princípio da presunção de inocência ou da não culpabilidade a execução da condenação pelo Tribunal do Júri, independentemente do julgamento
da apelação ou de qualquer outro recurso. Essa decisão está em consonância com a lógica do precedente firmado em repercussão geral no ARE
964.246-RG, Rel. Min. Teori Zavascki, já que, também no caso de decisão do Júri, o Tribunal não poderá reapreciar os fatos e provas, na medida
em que a responsabilidade penal do réu já foi assentada soberanamente pelo Júri. (HC 118770, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a)
p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 07/03/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-082 DIVULG 20-04-2017
PUBLIC 24-04-2017).2. A análise das únicas hipóteses aptas a sobrestar a execução da pena - fortes indícios de nulidade do processo ou de
condenação manifestamente contrária à prova dos autos, implicaria irrecusável análise de prova, o que se revela inadmissível na estreita via
do habeas corpus.3.Ordem denegada. (destaquei) (Habeas Corpus 478810-70002864-70.2017.8.17.0000, Rel. Eudes dos Prazeres França, 3ª
Câmara Criminal, julgado em 26/07/2017, DJe 24/08/2017) Portanto, é possível decretar a prisão em razão da condenação no Tribunal do
Júri, ainda que não estejam presentes os pressupostos da prisão preventiva. Não obstante, presente se faz agora os fundamentos para
um DECRETO PREVENTIVO, sobretudo dada o quantum da pena aplicada, sendo necessário assegurar a aplicação de lei penal, posto
que poderia facilmente o réu querer evadir-se do distrito da culpa. Destaco, ainda, que o acusado após ser indiciado e denunciado
nestes autos, deixou de comparecer aos atos do processo, sem declinar o seu endereço, tanto o é que lhe fora aplicado os efeitos do
art. 367, do CPP. Friso, ainda, que apesar de ter sido deferido pelo Juízo Deprecado o resguardo do sigilo do seu endereço, não mais
se sabe o seu endereço e, facilmente, poderia o acusado ter informado a este Juízo o endereço no qual seria encontrado e requerido a
manutenção do sigilo do mesmo, o que seria deferido e o respectivo endereço seria arquivado em pasta própria na Secretaria, acaso
houvesse a preocupação em acompanhar o processo e a intenção/boa-fé em não se furtar à aplicação da lei penal . Perceba-se que,
se o acusado simplesmente deixa de informar seu novo endereço quando o processo ainda está em vigor e pendente de julgamento,
imagine agora com a condenação imposta pelo Conselho de Sentença. DECRETO, PORTANTO, A PRISÃO PREVENTIVA DO ACUSADO,
para fins de assegurar a APLICAÇÃO DA LEI PENAL, bem como alinhando-me ao posicionamento do STF, que inclusive foi reforçado
no Habeas Corpus n. 139612 (caso do goleiro Bruno), DETERMINO O INÍCIO DO CUMPRIMENTO IMEDIATO DA PENA FIXADA NESTA
SENTENÇA, entendendo que se deve resguardar o aguardo em liberdade do julgamento apenas para hipóteses extremas. EXPEÇA-
SE IMEDIATAMENTE O MANDADO DE PRISÃO EM SEU DESFAVOR, CADASTRANDO-O NO BNMP.2. Recentemente, o I Fórum Nacional
de Juízes Criminais editou o enunciado n. 14, que assim dispõe: “O réu condenado pelo Tribunal do Júri deve ser imediatamente recolhido ao
sistema prisional a fim de que seja iniciada a execução da pena em homenagem aos princípios da soberania dos veredictos e da efetividade
processual.” NEGO-LHE , portanto, o direito de apelar em liberdade , frisando mais uma vez que o acusado fora condenado por órgão
colegiado constitucionalmente reconhecido e soberano em seu veredicto, importando em uma pena de 22 (VINTE E DOIS) ANOS DE RECLUSÃO
, devendo a pena ter seu cumprimento executado imediatamente. Ressalto, ainda, que o nosso Tribunal de Justiça já decidiu neste sentido
(TJPE, HC nº 0007037-45.2014.8.17.0000, 2ª Câmara Criminal, Rel. Des. Antônio de Melo e Lima, j. 01.10.2014, DJe 09.10.2014 e TJPE, HC
0007301-91.2016.8.17.0000, 4ª Câmara Criminal, Rel. Des. Marco Antônio Cabral Maggi, j. 30.08.2016), bem como o Ministro Barroso, na ADC
43 e 44, já se manifestou: “a condenação pelo Tribunal do Júri em razão de crime doloso contra a vida deve ser executada imediatamente,
como decorrência natural da competência soberana do Júri, conferida pelo art. 5º, XXXVIII, “d”. DO VALOR MÍNIMO PARA REPARAÇÃO Em
observância ao disposto no novo art. 387, IV, do CPP, deixo de fixar valor mínimo de indenização, pois não houve pedido expresso, não tendo
sido oportunizada a ampla defesa e contraditório ao acusado. PERDIMENTO DE BENS Não houve bens apreendidos. DISPOSIÇÕES FINAIS
TRANSITÓRIAS Após o trânsito em julgado a secretaria deverá realizar as seguintes providências: Expeça-se mandado de prisão em desfavor
do réu para cumprimento da pena; Expeça-se carta de guia definitiva; Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; Comunique-se o Tribunal
Regional Eleitoral de Pernambuco, através do INFODIP, a condenação do réu, para cumprimento dos artigos 71, §2º, do Código Eleitoral c/c art.
15, III, da Constituição Federal; Oficie-se o Instituto de Identificação Tavares Buril fornecendo informações sobre a condenação do réu (art. 809,
CPP); Isento o acusado do pagamento das custas processuais por ser pobre na forma da lei. Sentença lida e publicada em plenário, ficam desde
já os presentes pessoalmente intimados . Registre-se. Sala das Sessões do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru-PE, do dia 20 de setembro
de 2019, às 11:49 horas. PRISCILA VASCONCELOS AREAL CABRAL FARIAS PATRIOTA - JUÍZA DE DIREITO ”
Caruaru, 11 de outubro de 2019. Eu, Millena Maria de Lima Medeiros, Analista Judiciário mat. 1808800, digitei e subscrevi.
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Processo n 00902-56.2019.8.17.0480
Expediente n 2019.0717.005238
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: Aparecido Washington Geronimo dos Santos
Acusado: Tayvillar Celly da Silva Brazil
Defensor: Defensoria Pública
De ordem da Excelentíssima Senhora Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, Juíza de Direito desta Vara do
Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc... FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo
em epígrafe, em face do acusado TAYVILLAR CELLY DA SILVA BRAZIL, brasileiro, solteiro, mecânico, nascido aos 15 de março de 1989, filho
de José Timóteo Brasil e Terezinha Maria da Silva, outrora residente na Quadra D, 06, bairro Mutirão, Vila Padre Inácio, nesta cidade, atualmente
recolhido na Penitenciária Juiz Plácido de Souza.
E a todos os que virem o presente edital ou dele notícia tiverem, as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados
para que compareçam à audiência de instrução designada para o dia 04 de novembro de 2019, às 09h30, que se realizará na Sala de Audiências
da Vara do Tribunal do Júri desta Comarca, no Fórum Demóstenes Batista Veras, localizado na Av. José Florêncio Filho, s/n, Maurício de Nassau,
nesta Cidade.
Eu, Cláudia Sampaio de Azevedo, Técnico Judiciário mat. 184568-3, digitei. Caruaru, 11 de outubro de 2019.
Processo n. 0005706-72.2016.8.17.0480
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: Rafael do Nascimento Silva
Acusado: Genildo Manoel dos Santos
Defensor: Bela. Raíssa Braga Campelo (OAB/PE 29.280); Bela. Paula Izabel Bezerra Rocha Wanderley (OAB/PE 22.448)
Acusado: João Tiago dos Santos Silva
Defensor: Bel. Antônio Artur Ramos dos Santos (OAB/PE 27.141)
Acusado: Apolônio José da Silva
Defensor: Bel. Vladimir Lemos de Almeida (OAB/PE 30.545); Bel. Rômulo Lyra (OAB/PE 32.685)
Acusado: José Rinaldo da Silva
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Defensor: Bela. Sarita Leite (OAB/PE 17.315); Bel. Vladimir Lemos de Almeida (OAB/PE 60.545)
Acusado: Jadiael Bezerra da Silva
Defensor: Bel. Geraldo Sérgio Cavalcanti Wanderley e Silva (OAB/PE 23.801)
Acusado: Hugo Henrique Menezes
Defensor: Defensoria Pública
Acusado: Jefferson Joan de Oliveira
Defensor: Defensoria Pública
Acusado: Gilmar Antônio da Silva
Defensor: Bel. Antônio Artur Ramos dos Santos (OAB/PE 27.141)
Acusado: Adjakson Antônio da Silva
Defensor: Bel. Antônio Artur Ramos dos Santos (OAB/PE 27.141)
Acusado: Manoel Osvaldo Agra
Defensor: Bel. Erivaldo Silva de Melo (OAB/PE 17.224)
Acusado: Eduardo Justino Vinicius Pereira
Defensor: Defensoria Pública
Acusado: Romildo Gonçalves da Silva
Defensor: Bel. Júlio Antônio Mota Silva (OAB/PE 12.345 - D)
Acusado: Valdeilson Antônio de Moura
Defensor: Bel. Maviael Florêncio Peixoto (OAB/PE 24.381)
Acusado: Diego Maradona dos Silva
Defensor: Bel. Antônio Artur Ramos dos Santos (OAB/PE 27.141)
Acusado: Ewerton Batista Ferreira
Defensor: Bel. Antônio Artur Ramos dos Santos (OAB/PE 27.141)
De ordem da Exma. Sra. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, MM. Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca
de Caruaru, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc...
FAZ SABER, que tramita por este Juízo o processo n. 0005706-72.2016.8.17.0480 em face de 1) GENILDO MANOEL DOS SANTOS,
nascido em 09.03.1979, filho de Manoel Joaquim dos Santos e de Maria Marinete dos Santos; mototaxista 2) DIEGO MARADONA DOS SANTOS SILVA,
nascido em 24.08.1986, filho de João Alexandre da Silva e de Massilene dos Santos Silva, autônomo 3) EWERTON BATISTA FERREIRA, nascido em
12/11/1991, filho de Gilberto Batista de Santana e de Josilene Ferreira da Silva; JOÃO TIAGO DOS SANTOS SILVA, nascido em 20/02/1993, filho de João
Alexandre da Silva e de Massilene Maria dos Santos Silva, pedreiro; 5) APOLONIO JOSÉ DA SILVA, nascido em 12/12/1980, filho de José Apolônio da
Silva e de Maria de Lourdes Estevão da Silva; 6) VALDEILSON ANTONIO DE MOURA, nascido em 11/09/1978, filho de Adalgisa da Silva Moura; 7) JOSÉ
REINALDO DA SILVA, nascido em 12/09/1974, filho de Maria Anunciada de Jesus 8) JADIEL BEZERRA DA SILVA, nascido em 10/12/1985, filho de Manoel
Bezerra da Silva e de Maria Iva Florêncio da Silva; 9) HUGO HENRIQUE DE MENEZES , nascido em 04/03/1995, filho de Carlos Alberto de Azevedo
Menezes e Maria Cristina Augusto da Silva; 10) JEFFERSON JOAN DE OLIVERIA, 11) GILMAR ANTONIO DA SILVA; nascido em 06/11/1977, filho de
Antônio José da Silva e de Cícera Alves de Almeida 12) ADIAKSON ANTONIO DA SILVA, nascido em 27/08/1987, filho de António José da Silva e de
Cícera Alves de Almeida 13) MANOEL OSVALDO AGRA, conhecido por "Papapa" nascido em 04/08/1985, filho de Nivaldo da Costa Agra e de Josefa
Metias Agra; 14) EDUARDO JUSTINO VINÍCIUS PEREIRA, também conhecido por" Du ou Vaqueirinho", nascido em 11/05/1991, solteiro, filho de José
Elídio Justino e de Veronica Pereira de Oliveira; e 15) ROMILDO GONÇALVES DA SILVA, nascido em 02/10/1962, Policial Militar reformado, filho de Juvani
Gonçalves e pai não declarado.
E a todos os que virem o presente edital, as partes e seus procuradores, que os intimo e os tenho por intimados da decisão de fls.
2336/2352 dos autos, cujo teor segue: “ Proc nº 0005706-72.2016.8.17.0480 Sentença terminativa Vistos etc.... O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
DE PERNAMBUCO, apresentou denúncia contra 1) GENILDO MANOEL DOS SANTOS, nascido em 09.03.1979, filho de Manoel Joaquim dos Santos e
de Maria Marinete dos Santos, mototaxista 2) DIEGO MARADONA DOS SANTOS SILVA, nascido em 24/08/1986, filho de João Alexandre da Silva e de
Massilene dos Santos Silva, autônomo; 3) EWERTON BATISTA FERREIRA, nascido em 12/11/1991, filho de Gilberto Batista de Santana e de Josilene
Ferreira da Silva; 4) JOÃO TIAGO DOS SANTOS SILVA, nascido em 20/07/1993, filho de João Alexandre da Silva e de Massilene Maria dos Santos Silva;
pedreiro; 5) APOLÔNIO JOSÉ DA SILVA, nascido em 12/12/1980, filho de José Apolônio da Silva e de Maria de Lourdes Estevão da Silva; 6) VALDEILSON
ANTONIO DE MOURA, nascido em 11/09/1978, filho de Adalgisa da Silva Moura; 7) JOSÉ REINALDO DA SILVA, nascido em 12/09/1974, filho de Maria
Anunciada de Jesus; 8) JADIEL BEZERRA DA SILVA, nascido em 10/12/1985, filho de Manoel Bezerra da Silva e de Maria Iva Florêncio da Silva, sem
endereço informado na denúncia ; 9) HUGO HENRIQUE DE MENEZES, nascido em 04/03/1995, filho de Carlos Alberto de Azevedo Menezes e Maria
Cristina Augusto da Silva; 10) JEFFERSON JOAN DE OLIVEIRA, nascido em 12/06/1991, filho de Januário Oliveira da Silva e Maria Aparecida de Lourdes,
atualmente em local incerto e não sabido; 11) GILMAR ANTONIO DA SILVA, nascido em 06/11/1977, filho de Antônio José da Silva e de Cícera Alves
de Almeida; 12) ADJAKSON ANTONIO DA SILVA , nascido em 27/08/1987, filho de Antônio José da Silva e de Cícera Alves de Almeida 13) MANOEL
OSVALDO AGRA, conhecido por “Papapa” nascido em 04/08/1985, filho de Nivaldo da Costa Agra e de Josefa Matias Agra; 14) EDUARDO JUSTINO
VINÍCIUS PEREIRA, também conhecido por “ Du ou Vaqueirinho” nascido em 11.05.1991, solteiro, filho de José Elidio Justino e de Veronica Pereira de
Oliveira e 15) ROMILDO GONÇALVES DA SILVA, nascido em 02.10.1962, sargento da polícia militar reformado, filho de Juvani Gonçalves e pai não
declarado, todos brasileiros; imputando ao segundo e ao terceiro nominados as condutas descritas nos artigos artigo 121, §2º, I e IV, do Código Penal,
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c.c. o art. 2º, parágrafo 2º, da Lei 12.850/13, e aos demais a conduta descrita no artigo art. 2º, parágrafo 2º, da Lei 12.850/13, tudo conforme exposto na
peça inicial. Distribuído originariamente como MEDIDA CAUTELAR DE BUSCA E APREENSÃO e PRISÃO TEMPORÁRIA, o processo foi convertido em
Ação Penal, com a apresentação da denúncia, o que se constata na consulta ao Judwin. A peça inicial de forma clara reporta-se apenas a um homicídio,
tendo como vítima fatal, Rafael do Nascimento Silva, fato ocorrido no dia 20.10.2015 no Sítio Riacho doce, Zona Rural de Caruaru. Regista o autor da Ação
Penal na peça inaugural o nome de duas outras vítimas Kleber Renato Alves Ferreira e Gabriel Flávio de Melo, mas ressalva que os casos ainda estão
sendo investigados. A denúncia foi instruída com o inquérito policial que formam os nove primeiros volumes deste processo. Foram arroladas dez (10)
pessoas, como testemunhas, inclusive JOSÉ REGINALDO IZÍDIO, que diz ter sido atingido pelos disparos que provocaram a morte de Rafael, e perdido
um dos dedos da mão mas a DENÚNCIA NÃO FAZ SEQUER REFERENCIA A ESTE FATO, noticiado no inquérito fls., 98 do primeiro volume onde diz
textualmente:...” o depoente estava na porta da cozinha que dá acesso ao quintal dos fundos, quando de repente escutou uma pessoa que entrou na
cozinha e disse “ É TU MESMO” , e foi logo atirando momento que o depoente jogou-se no chão e escutou mais de um tiro, e depois do susto ao se
levantar, o matador não estava mais no local e o RAFAEL estaca caído mortalmente ferido pelos tiros, e só então o depoente percebeu que havia recebido
um ferimento á bala no dedo mindinho da mão direita e socorrido por um primo seu ao Hospital de Brejo da Madre de Deus e no dia seguinte deu entrada
no Hospital Regional do Agreste onde foi cirurgiado e ficou internado por 4 dias .....” RONALDO REGINALDO IZÍDIO, irmão de José Reginaldo que foi
atingido; também foi ouvido e compromissado como testemunha. A decisão que recebeu a denúncia em 20 de maio de 2016 (fl.1802/1805), contém o
decreto de prisão preventiva dos denunciados, salientando o juízo que a proferiu uma advertência com relação a exiguidade do prazo que lhe foi remetido o
processo. Salientou a complexidade do caso que chegou ao judiciário com oito (08) volumes, ou um mil e seiscentas páginas conforme Instrução Normativa
01/96 de 12.04.1996 do TJPE. Registrou o distinto magistrado sua preocupação: “Ab initio, imperioso registrar que os autos do Processo-crime foram-
me encaminhados pela douta Promotoria Pública no derradeiro dia da Prisão Temporária. Em outras palavras, prestes a expirar a medida extrema. Por
óbvio, no exercício da magistratura, cabe-me fracionar o meu expediente entre diversas obrigações, tais como a realização de audiências, a exaração
de despachos/decisões e, ainda, a prolação de sentenças. Sendo assim, tendo em mente que este juízo é responsável por outros processos de réus
presos, os quais gozam da mesma prioridade legal, torna-se temerosa e precária impor ao magistrado o dever de analisar uma Ação Penal tão complexa,
com 8 (oito) volumes e 15 (quinze) denunciados presos, em tão exíguo prazo. Tal situação depõe contra a excelência e a justiça que se espera do Poder
Judiciário, bem como consuma a falta de observância ao princípio da cooperação (ou da colaboração) processual, segundo o qual, o processo seria o
produto da atividade cooperativa triangular (entre o juiz e as partes)..Dito isto, passo à análise do feito.... “Expedidos os Mandados de Prisão, cumprido
o decreto de preventiva, o denunciado ROMILDO GONÇALVES DA SILVA, teve a segregação cautelar convertida em prisão domiciliar por ser portador
de doença grave. Citados os acusados apresentaram respostas à acusação, na seguinte ordem e argumentos: 1 – MANOEL OSVALDO AGRA, arguiu as
preliminares de inépcia da peça inicial e falta de justa causa para a persecução penal; 2 – VANDEILSON ANTONIO DE MOURA, (acusado primário sem
antecedentes) não arguiu preliminares mas dissertando sobre o crime de organização criminosa, argumenta que a denúncia não descreve a atuação de
cada um dos acusados; 3 – ROMILDO GONÇALVES DA SILVA, salientou sua condição de policial e primariedade, negou de forma genérica a acusação
sem arguir preliminares; 4 – JOSÉ RINALDO DA SILVA, arguiu preliminares ausência de justa causa para ação penal. Atacou as interceptações telefônicas
pelo excesso de prazo de escuta e ainda porque não houve degravação do que serviu de suporte a denúncia. Aduz que as interceptações tiveram início
em 21.09.2015e foram prorrogadas por seis vezes (06) 21.10.2015.17.11.2015.09.12.2015.06.01.2016, 27.01.2016 e 18.02.2016, em desacordo com a
Lei 9.296/96; 5 – APOLONIO JOSÉ DA SILVA, sem arguir preliminares, requer a absolvição sumária na forma do artigo 297 inciso IV do CPP, e ou
desmembramento do processo na forma do artigo 80 do CPP. Junta documentos comprovando que o veículo o caminhão placa MNB- 1011, Mercedes
Benz, modelo L 1113, ano 1982 referido nas escutas tem procedência lícita. Juntou o CRV. E, ainda cópia da ação de BUSCA E APREENSÃO, que lhe
move o vendedor Valdeci José João de Aquino Proc. Nº 901-45.2015.8.17.0340, em curso na Comarca de Brejo da Madre Deus /PE, onde contestou e
apresentou reconvenção. 6 – GENILDO MANOEL DOS SANTOS, arguiu a preliminar de INÉPCIA DA DENUNCIA, salientando eu a peça não individualiza
a conduta de cada um dos denunciados. Cita Jurisprudência da Instancia Superior neste sentido – STJ Habeas Corpus 209413 BA 2011 – STJ HC 214.862
SC 5ª T. Rel. Min Laurita Vaz; Após o recebimento da sexta peça de defesa, atendendo a requerimento formulado pela defesa de JOSÉ RINALDO DA
SILVA ( fls., 1912) entendeu o juiz que presidia o feito, em dá vista ao Ministério Público para se pronunciar sobre o pedido de revogação das prisões e
desmembramento do feito ( fls., 2014) cujo despacho tem os seguintes termos. ....“Compulsando-se detidamente os autos e observando-se o RESUMO
e a CERTIDÃO CARTORÁRIA de folhas 2004/2005, percebe-se que os acusados GENILDO MANOEL DOS SANTOS, APOLÔNIO JOSÉ DA SILVA,
VALDEILSON ANTÔNIO DE MOURA, JOSÉ REINANDO DA SILVA, MANOEL OSVALDO AGRA e ROMILDO GONÇALVES DA SILVA, por meio de seus
respectivos advogados constituídos, já apresentaram DEFESA ESCRITA. 02 - Constata-se, também, que os acusados DIEGO MARADONA DOS SANTOS
SILVA, EWERTON BATISTA FERREIRA, JOÃO TIAGO DOS SANTOS SILVA, JILMAR ANTÔNIO DA SILVA e ADJAKSON ANTÔNIO DA SILVA foram
CITADOS pessoalmente e constituíram advogados particulares durante a fase investigativa, SEM, contudo, terem apresentado DEFESA ESCRITA. Ante
o exposto, INTIMEM-SE os referidos réus, na pessoa de seus respectivos advogados, por meio de publicação no Diário de Justiça Eletrônico, para, no
prazo legal, apresentarem DEFESA ESCRITA. 03 - REGISTRE-SE que os increpados JADIAEL BEZERRA DA SILVA, JEFFERSON JOAN DE OLIVEIRA
e EDUARDO JUSTINO VINÍCIUS PEREIRA encontram-se foragidos (em lugar incerto e não sabido). Registre-se, ainda, que já consta decreto de prisão
cautelar contra os referidos réus foragidos. Registre-se, outrossim, que deixo de me manifestar, por ora, sobre as regras do artigo 366 do Código de Processo
Penal, haja vista a existência de pedido de desmembramento do feito em razão da inexistência de conexão probatória com o crime doloso contra a vida
(fls. 1.912/1942). 04 - Por derradeiro, DÊ-SE vista dos autos ao MINISTÉRIO PÚBLICO para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre os pedidos de
solturas e o pleito de DESMEMBRAMENTO DO FEITO (inexistência de conexão – fls. 1.912/1942) contidos nas mencionadas defesas escritas. 05 - Após,
voltem-me os autos conclusos. À secretaria, para cumprimento. Caruaru/PE, 15 de julho de 2016. HILDEMAR MACEDO DE MORAIS JUIZ DE DIREITO “.
A 5º Promotoria de Justiça do Júri da Comarca de Caruaru através do Dr. Leôncio Tavares Dias, apresentou judicioso parecer que está nas páginas 2.015 a
2.027, concluindo nos termos seguinte: “.... Manifesta-se pela separação dos processos relativos aos crimes imputados aos réus Diego Maradona dos Silva
e Ewerton Batista Ferreira, os quais devem continuar tramitando na Vara do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Caruaru, PE, e as imputações criminais
em face dos réus Genildo Manoel dos Santos, João Tiago dos Santos Silva, Apolônio José da Silva; Valdeilson Antônio de Moura, José Reinaldo da Silva,
Jadiael Bezerra da Silva, Hugo Henrique Menezes, Jefferson Joan de Oliveira, Jilmar Antônio da Silva, Adjakson Antônio da Silva, Manoel Osvaldo Agra,
Eduardo Justino Vinicius Pereira e Romildo Gonçalves da Silva, as quais devem ser remetidas para uma Vara Criminal diversa da Vara do Júri Popular”......
Da SEPARAÇÃO DOS PROCESSOS Entendeu o Juízo na oportunidade pela separação das Ações Criminais, ou seja que não haveria conexão entre o
homicídio e o delito de organização criminosa. Acolheu o entendimento do Autor da Ação Penal, modificado após oferta da denúncia. Declarou que não
havia conexão, quando remeteu os autos suplementares para a distribuição, entendimento que está bastante claro na decisão lançada nos autos (página
2.037 a 2.041) que passamos a transcrever em parte “....... In casu, a ação penal denunciou quinze pessoas, sendo que apenas duas delas, a saber, Diego
Maradona dos Santos Silva e Ewerton Batista Ferreira, por crime doloso contra a vida. Os demais denunciados respondem criminalmente pela suposta
prática do crime de organização criminosa (Lei nº.12.850/2013). Nesse contexto, tenho por certo que a produção de prova das condutas de treze acusados
por delitos estranhos à competência do Júri pode dificultar a regular instrução probatória das imputações realizadas contra os réus Diego Maradona dos
Santos Silva e Ewerton Batista Ferreira, os quais são acusados da prática de homicídio doloso qualificado contra a vítima Rafael do Nascimento Silva.
Além disto, é evidente que eventual pronúncia de todos os 15 (quinze) réus trará enorme prejuízo às partes para exporem na sessão plenária, em apenas
2h30min (duas horas e trinta minutos), cada fato imputado a tantos réus e ainda explicarem as suas respectivas teses. Tal situação contraria, inclusive,
a garantia da plenitude de defesa que deve nortear o procedimento do Júri. Sendo assim, imperioso reconhecer que a Separação das Ações criminais
relativas ao crime conexo (organização criminosa) se faz conveniente e oportuna. Se já não bastasse os argumentos de fato e de direito acima articulados,
a justificar a separação do processo, entendo, data máxima venia às intelecções contrárias, que NÃO há uma conexão clara entre o suposto crime de
organização criminosa e o delito doloso contra vida APURADO NESTES. Dispõe o artigo 76 do Código de Processo Penal: “Art. 76. A competência será
determinada pela conexão: I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por
várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras; II - se, no mesmo caso, houverem sido umas
praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas; III - quando a prova de uma infração
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ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.” Claramente, NÃO se encontram presentes as hipóteses previstas
nos incisos I e II do retromencionado artigo. A controvérsia poderia recair sobre a situação descrita no inciso III, conhecida doutrinariamente como conexão
instrumental ou probatória. Entretanto, é imperioso reconhecer que a referida regra exige real pertinência e proveito na reunião dos processos, NÃO valendo
mera conveniência ou suposições.... A DECISÃO QUE ENTENDEU PELA INEXISTENCIA DE CONEXÃO NÃO ENCONTROU RESISTENCIA DA PARTES.
No período que a secretaria preparava a formação os novo processo com a extração de cópia dos nove volumes (nove contendo apenas o inquérito) as
DEFESAS ESCRITAS CONTINUARAM A CHEGAR a esta Vara do Júri, na sequência já referida: 7 – GILMAR ANTONIO DA SILVA, requer a rejeição
da denúncia por inépcias e a absolvição sumária; 8 – ADJACKSON ANTONIO DA SILVA, através do mesmo causídico, arguiu o mesmo salientando a
atipicidade das condutas descritas na denúncia; 9 - JOÃO TIAGO DOS SANTOS SILVA, idem. As referidas defesas ainda foram juntadas ao processo,
mas formando os autos suplementares com relação ao delito de ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, o processo foi redistribuído e chegou a 1ª Vara Criminal da
Comarca, onde foi autuado. Tomou o número 5706-72.2016.8.17.0480. O processo número 1931-49.2016.8.17.0480, referente ao homicídio de RAFAEL
permaneceu nesta Vara. DANDO-SE PROSSEGUIMENTO A INSTRUÇÃO, apenas com relação aos denunciados: 1) DIEGO MARADONA DOS SANTOS
SILVA 2) EWERTON BATISTA FERREIRA As defesas escritas de ambos, estão nas páginas 2.043 a 2.072, com preliminares e rol de testemunhas. Sem
analisar as preliminares designou AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO EJULGAMENTO realizada em 07.11.2016 (fls., 2.132 a 2.135, com registro áudio visual
que está inserido no DVD. Da 10 ( dez) pessoas arroladas com a denúncia foram inquiridas em juízo cinco (5): I) Cícero José da silva II) Ronaldo Reginaldo
Izídio III) Manoel Josenildo da Silva IV) José Reginaldo Izídio V) Dr. Bruno Vital Mota de Andrade (Delegado de Polícia) OS DEPOIMENTOS I) Cícero José
da Silva, nada informa sobre o homicídio. Aduz que não estava no local; que soube da morte foi através do rádio. Foi arrolado porque confirmou a troca de
uma casa (imóvel) em um veículo com o denunciado Diego Maradona, e a acusação alega que o veículo era roubado. As investigações não indicam se o
falado roubo estaria sendo investigado ou se foi havia processo penal com relação ao fato. II) Ronaldo Reginaldo Izídio, (mídia com o depoimento cerca de
30 minutos. Reside em Fazenda Nova. As perguntas do M.P, ocupam 19 minutos do tempo; respondeu que é irmão de José Reginaldo Izídio, o qual estava
no local onde a vítima foi morta. Diz que o irmão recebeu um tiro na mão perdeu um dos dedos; que ele depoente não sabe ler nem escrever. Afirmou em
Juízo que tudo que falou na delegacia escutou no rádio; que não sabe os nomes dos assassinos, que não ouviu o nome de Paréia associado ao homicídio
de Rafael (apelido de Diego Maradona); alega que o irmão levou um tiro no dedo e só foi depor na delegacia um mês depois; não sabe se o irmão tinha
amizade com Rafael. As perguntas da defesa confirmou que comprou um Golf Preto, há cerca de dez meses ; que nunca foi preso antes, que foi algemado
para a Delegacia ; que a polícia levou o carro no dia seguinte sem mandado de Busca e Apreensão; que levaram também duas motos; que as motos foram
devolvidas com os pneus rasgados; que dias depois a polícia devolveu umas galinhas que haviam desaparecido da casa do depoente; com relação ao
fato (morte) nada sabe informar; que o juiz perguntou se queria representar com relação as aves devolvidas. O Promotor retornou a palavra para novas
perguntas; as perguntas do juízo disse que o Golf que adquiriu não estava em nome do depoente; que tudo que sabe sobre o homicídio foi do próprio irmão
que saiu ferido e da imprensa; III) Manoel Josenildo da Silva (mídia com 19 minutos de duração). Disse que tem o apelido de “Seu Liro”; É o proprietário
da casa onde ocorreu o homicídio. Esclareceu que o falecido era primo da esposa do depoente; que a casa onde aconteceu o fato era pequena e na sala
de jantar não tinha mesa nem cadeira; que estavam comendo na cozinha, onde também estava a vítima quando ela foi atingida; que a mulher desmaiou;
disse que quando saiu da casa , o avó e o pai da vítima já estavam na rua ; não confirmou a parte do depoimento prestado na Delegacia sobre um carro
grande, e sobre ter se referido a duas pessoas. Nega ter ouvido comentários que um carro grande havia parado em frente a casa. Declarou que a cozinha
da casa era pequena que a vítima havia pedido para tomar um café que deixou porque ela era considerada uma pessoa perigosa; IV) José Reginaldo Izidio
– pessoa que estava na casa onde a vítima foi morta. Reginaldo também foi atingido pelos disparos, mas não figura como vítima na denúncia. Disse que
conhece os denunciados apenas de vista e assim também conhecia a vítima. Disse que não tinha amizade com a vítima; que ela costumava roubar os
Toytoteiros; que estava na casa quando chegou a vítima Rafael por volta das 18 horas; que a vítima era primo da mulher de “Seu Liro”; que quando ouviu
os disparos deitou-se no chão; que não viu nada; que recebeu um disparo no dedo. As perguntas do juiz disse, que a cozinha tinha uns quatros metros
quadrados; V) Dr. Bruno, o Delegado responsável por parte das investigações disse que fotos foram retiradas do celular de Diego Maradona; que em uma
escuta Diego Maradona é convocada para um homicídio mas se nega a fazer, dizendo que a pretensa vítima do contratante é bom pessoa; esclarece
que a pessoa a que ele se referiu dizendo que era boa não era a vítima deste processo. O referido depoente traz informações sobre as investigações no
município; e sobre suas conclusões que estão nos autos. Registro que todos os ouvidos fizeram questão de prestar seus depoimentos na presença dos
acusados. Que os quatro primeiros interpretados pelo M.P. se haviam sido procurados antes da audiência informaram que não. O MINISTÉRIO PÚBLICO
DESISTIU DO DEPOPIMENTOS DAS DEMAIS A DEFESA TAMBÉM DESISTIU DA OITIVA DAS QUE ARROLOU Na mesma audiência foram oferecidas
as ALEGAÇÕES FINAIS pelas partes e PROFERIDA A SENTENÇA DE PRONUNCIA. Contra a DECISÃO DE PRONÚNCIA A DEFESA APRESENTOU
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO DO CONFLITO NEGATIVO DE COMPETENCIA. (decidido pelo TJPE em 24.12.2016) O processo desmembrado foi
redistribuído e chegou a 1º VARA CRIMINAL DA COMARCA, e o Juiz que o recepcionou após ouvir o Ministério Público sobre as preliminares; suscitou
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETENCIA, EM 22.08.2016 O PROCESSO Nº 5706-72.2016.08.17.0480, foi remetido a Instancia Superior, em razão
do CONFLITO NEGATIVO que no TJPE tomou o nº 10139-07.2016.08.17.0000 ( 0450833-2 ) Solicitadas informações aos suscitantes, estão juntas ao
processo, com cópia de um Relatório Circunstanciado com pedido de prisão preventiva referente ao IP nº 04.014.0090.00355/2016-1.1. A Procuradoria
emitiu parecer pela declaração de competência da Juízo Privativo do Tribunal do Júri da Comarca, e, a decisão da 1ª Turma, da Câmara Regional do TJPE
com sede em Caruaru, na sessão realizada em 24 de Dezembro de 2016, DECLAROU COMPETENTE O JUIZO DA VARA PRIVATIVA DO TRIBUNAL DO
JÚRI DE CARUARU. O Acórdão foi publicado no Diário de Justiça Eletrônico nº 04 de 05.01.2017, como está certificado nos autos. EMENTA: CONFLITO
NEGATIVO DE COMPETENCIA CRIMINAL. JUIZ DA 1ª VARA CRIMINAL DE CARUARU E VARA PRIVATIVA DO TRIBUNAL DO JÚRI. POSSÍVEIS
CRIMES DE HOMICÍDIO E ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. CONEXÃO. ART. 76 CPP. OCORRENCIA. INFLUENCIA DA PROVA DE UM DELITO NO OUTRO.
EXISTENCIA. DELITO CONTRA A VIDA. COMPETENCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. Registro que a Corte Superior de Justiça do Estado analisou apenas
o conflito de competência, mas não o fracionamento ou separação dos processos, registrando o Exmº. Relator o desembargador Viana Ulisses Filho, em
seu relatório ...” entendo possível seja determinado o desmembramento do feito, em razão da pluralidade de litisconsorte penais passivos, uma vez que
as condutas demandam complexa dilação probatória consoante precedente da Suprema corte ( art.80 CPP)”.... Em 24 de Fevereiro de 2017 o processo
foi remetido a 1ª vara Criminal de Caruaru, e em 06 de março de 2017, e em 13.03.2017 retornou a Vara do Júri. O processo 1931-49.2016.08.17.0480
concluído em sua primeira fase com a pronúncia aguardava a decisão da Instancia Superior, em razão do Recurso em Sentido Estrito manejado pela defesa.
O processo 5706-72.2016, prosseguiu.DO PROCESSO CONEXO Dando seguimento ao processo o juiz que presidia o caso na oportunidade revogou as
prisões preventivas de: 1. Genildo Manoel dos Santos, “Nildo ou Galego”, nascido em 09/03/1979, solteiro, mototaxista, filho de Manoel Joaquim dos Santos
e Maria Marinete dos Santos, residente e domiciliado na rua Sítio Moreiras, s/n (vizinho ao imóvel nº 5), bairro Boa Vista; 2. João Tiago dos Santos Silva,
nascido aos 20/07/93, brasileiro, convivente, pedreiro, filho de João Alexandre da silva e de Massilene Maria dos Santos Silva, atualmente recolhido na
Penitenciária Juiz Plácido de Souza – PE; 3. Apolônio José da Silva, nascido aos 15/12/80, brasileiro, casado, motorista, filho de José Apolônio da Silva e
de Maria Lourdes Estévão da Silva, residente na rua Rubens Florêncio de Moura, 285, Vila Padre Inácio, Caruaru – PE; 4. Valdeilson Antônio de Moura,
conhecido por “Dedé”, nascido aos 11/09/1978, brasileiro, filho de Adalgisa Maria da silva Moura e de pai não declarado, residente e domiciliado no Sítio
Veado magro, zona rural, Encruzilhada de São João, Bezerros-PE, possuindo endereço, também, na Plácido de Lima, s/n, Encruzilhada de São João,
Bezerros – PE; 5. José Reinaldo da Silva, nascido aos 12/08/1974, brasileiro, filho de Maria Anunciada de Jesus, residente na rua Vigário Trajano, nº 200,
Bezerros – PE; 6. Jadiael Bezerra da Silva, conhecido por “Cego ou Diel”, nascido aos 10/12/1985, solteiro, filho de Manoel Bezerra da Silva e de Maria Iva
Florêncio Silva, sem endereço nos autos; 7. Hugo Henrique de Menezes, “Índio”, nascido 4/03/1995, filho de Carlos Alberto de Azevedo Menezes e Maria
Cristina Augusto da Silva, endereço não conhecido nos autos; 8. Jilmar Antônio da Silva, nascido aos 6/11/1977, filho Antônio José da Silva e de Cícera
Alves de Almeida, em local incerto e não sabido; 9. Adjakson Antônio da Silva, “Nim”, nascido aos 27/02/87, filho de Antônio José da Silva e de Cícera
Alves de Almeida, em local incerto e não sabido; 10. Manoel Osvaldo Agra, “Papapa”, nascido no dia 4/08/85, filho de Nivaldo da Costa Agra e de Josefa
Matias Agra, residente na rua Ivan Cavalcante de melo, José Carlos de Oliveira, Caruaru – PE; Em 05.05.2017 JADIEL BEZERRA DA SILVA, apresenta
a defesa escrita sem preliminares. Na página 2.270 do 11º Volume foi juntado o Ofício 121/2017 da 20ª Delegacia de Homicídios com sede em Caruaru,
com a REMESSA DO PEDIDO DE PROVA EMPRESTADA, REFERENTE A OPERAÇÃO BÉRGAMO, a decisão que admitiu esta exarada nos autos com
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o seguinte teor: “ R.H . Vistos. A Autoridade Policial, Bel. Márcio José da Cruz, representou pela utilização da prova produzida no presente processo
como prova emprestada nos procedimentos de nº 04.014.0089.00256/2016, 12336-81.2015.8.17.0480 e 04.014.0090.00335/2016-1.1, que apuram os
crimes de homicídio que vitimaram, respectivamente, Jackson Ribeiro da Silva, Eduarda Hemely Honório de Barros, Ítalo Ricardo do Nascimento Silva
e no Inquérito Policial nº 04.014.0089.00448/2016-1.1, que investiga os assassinatos de Jefferson Daniel de Melo, Layvisson Moura, Aldenize Pessoa
Olimpio e Pamela Juliete Silva Gomes, argumentando que os alvos estão associados aos referidos crimes. Tendo em vista que a prova produzida tem
correlação com os processos acima relacionados, DEFIRO a utilização das provas colhidas, resultados da quebra de sigilo e da interceptação decretada
nestes autos, como prova emprestada. Dê-se ciência à autoridade policial da decisão. Promova a Secretaria a remessa ao Ministério Público, a fim de que
tome ciência desta decisão. Cumpra-se. Caruaru, 15 de maio de 2017. Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota -Juíza de Direito “.... Ocorre que
o RECURSO EM SENTIDO ESTRITO RESULTOU NA ANULAÇÃO DA PRONÚNCIA, cuja decisão foi proferida na audiência de Instrução e Julgamento
Decidiu em 02.06.2017 – 2ª turma da Câmara Regional do TJPE, com sede em Caruaru, com relação ao RESE. EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL.
HOMICÍDIO QUALIFICADO E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. AUSENCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA PRONUNCIA.
PREJUDICIALIDADE DOS PLEITOS ANTE A ANULAÇÃO DA DECISÃO DE PRONUNCIA CARENTE DE FUNDAMENTAÇÃO. RECURSO CONHECIDO
PARA ANULAR A DECISÃO DE PRONUNCIA. Recebendo os autos conclusos, diante da necessidade de dá prosseguimento ao caso notadamente porque
permanecem os decretos de preventivas em relação a outros denunciados e após detalhado exame do caso, determinei que a secretaria certificasse nos
autos se os demais homicídios noticiados na denúncia e no inquérito, haviam sido remetidos a este juízo. A certidão negativa está nos autos. Considerando
a necessidade de DÁ cumprimento as decisões da Instancia Superior que entenderam pela conexão; considerando ainda que a denúncia era única para
ambos os processos, não foi aditada nem acrescentada provas; além das que já haviam sido produzidas em juízo; considerando ainda o mandamento
constitucional da razoável duração do processo que já se arrasta por quase dois anos sem solução de continuidade; considerando finalmente que NÃO foi
analisada a preliminar arguida por Diego Maradona e Ewerton, sendo facultado inclusive ao M.P. a oportunidade de pronunciamento; determinei a reunião
dos processos para uma decisão. A denúncia não foi aditada, e as testemunhas arroladas para ambos os tipos penais foram ouvidas em juízo. A Lei
11.689, que resultou em reformas no Código de Processo Penal autoriza o juiz o indeferimento de provas repetitivas logo nada justifica a reinquirição das
testemunhas aludidas visto que não confirmam sequer os indícios de autoria do homicídio. Aliás a reprodução do DVA, anuncia que as lacunas sobre
a morte continuam latentes: Não se indaga se a vítima costumava frequentar a casa; Não foi investigada sua rotina diária da vítima; Não se investigou
sobre o atentado que a vítima sofreu antes; Não foram ouvidos seus genitores e avó que estavam em frente á casa onde Rafael foi morto Com relação ao
delito de ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, nenhuma testemunha a exceção do delegado foi sequer indagada sobre este tema. Reunidos os autos, anulada a
pronuncia temos duas ações penais e uma só denúncia e, a mesma prova para ambos. Conexão reconhecida pela Câmara Regional do Tribunal de Justiça
de Pernambuco. Competência determinada pelo crime mais grave – o homicídio – uma só vítima. A separação dos processos não implica na quebra da
conexão, mas na possibilidade de emitir uma decisão fundamentada. Considerando as fases distintas que se encontram os autos, entendo por sentença
separadas. Registro neste momento que no processo nº 1931-49.2016.8.17.0480, decidiu nesta mesma data pela IMPRONÚNCIA, com relação ao delito
de homicídio qualificado e seguindo reconhecendo a preliminar de inépcia da denúncia quando o crime de organização criminosa. D E C I D O No caso
especial todos os denunciados foram citados, sendo um por edital foi decretada a suspensão do curso do processo e da prescrição. Saliento que a principal
característica do delito de organização criminosa é a temporalidade a prática de crimes, pela organização que deve ter estrutura definida, afinal não foi sem
motivo que se atribui a denominação de “Organização”, a uma conduta criminosa. O conceito está no parágrafo 1º do artigo 1º: “Considera-se organização
criminosa a associação de 4 (quatro) pessoas estruturalmente ordenadas e caracterização pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de
obter, direta ou indiretamente vantagem de qualquer natureza, mediante pratica de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a quatro anos,
ou que sejam de caráter transacional”. O texto legal inovou o conceito de prova no pais, ao admitir a colaboração premiada, que hoje é do conhecimento de
todo cidadão diante da repercussão da “Operação Lava Jato”, que levou a exaltação popular a atuação destemida do eminente magistrado Sérgio Moro. Tal
episódio repercute inclusive na atuação dos magistrados do país que associam a função jurisdicional como meio de implantar a justiça na sociedade vigente.
Segundo a denúncia a prova em relação ao tipo: “organização criminosa”, não está contido nos depoimentos das cinco testemunhas ouvidas , mas nas
interceptações telefônicas, que tiveram início em março de 2016. Aliás como já nos referimos estes processos foram iniciados em Março de 2016, portanto
meses depois da morte da vítima. Temos a prova material do homicídio representada na PERÍCIA TANATOSCÓPIA, mas os indícios de autoria não se fazem
presentes. Como já demonstrado de forma até exaustiva as testemunhas ouvidas em juízo, não apontam os denunciados como possíveis autores. Havendo
delitos conexos haveria de ser aplicada a regra dupla de crimes dolosos contra a vida e crimes comuns, na recepção ou não da denúncia. Este juízo registrou
inclusive na decisão que recebeu a denúncia a exiguidade do tempo, o artigo 395 do CPP trata das condutas possíveis na recepção ou não da peça inicial
da Ação Penal. Dita a regra que a IMPRONUNCIA NÃO PODE SE ESTENDER AOS DELITOS CONEXOS, que originariamente não são da competência
do Júri. Cabe ao julgador seguir a norma do artigo 419 do CPP. Acontece que a situação processual chegou a este conturbado momento por inobservância
das normas legais que ditam o rito, estabelecem o contraditório e configuram o devido processo legal, daí porque optou o juízo por decisões separadas. E,
se um procedimento não atentar para as normas legais, notadamente as ditadas na Carta Constitucional, deve ser declarado nulo. Se uma decisão judicial
não está devidamente motivada e fundamentada, deve ser revista. As interceptações telefônicas que embaçaram a denúncia não atenderam ao previsto na
lei 9.296 de 24.07.1996. O artigo 8º exige autos apartados, e apensos ao do inquérito ou processo criminal. No caso a própria cautelar foi transformada em
Ação Penal. A execução da diligência não poderá exceder quinze dias renovável por igual período (Art. 5º). No caso da diligência possibilitar a gravação da
comunicação interceptada, será determinada sua transcrição (parágrafo 1º do Art. 6º da Lei 9.296/96. Anote-se que as interceptações foram renovadas por
seis vezes com a inclusão de números que surgiram durante as escutas. A denúncia não traz a transcrição ou degravação das escutas, nem informação que
apresente nexo causal de ORGANIZAÇÃO entre as pessoas denunciadas. Se não se conclui sequer por organização o que dizer de organização criminosa
com a incidência do § 2º do artigo supra referido? Fala de forma genérica de uma organização criminosa denominada “Os vaqueiros” dedicada a prática
de diversos ??? Crimes. De forma aleatória faz referência a tráfego de drogas, estelionato; porte e comercialização de arma de fogo, e lamentavelmente
confessa o autor da Ação Penal que NÃO foram apreendidos revólveres. Faz referência a outra “agremiação criminosa, denominada “ Os Patos” , e não
justifica investigações procedidas para tal afirmação nem porque a denominou de agremiação e não de organização. Limita-se de forma genérica a escrever
que Genildo e João Tiago teriam tem “função de preponderância”; Diego Maradona e Ewerton “participação” como autor de homicídio por encomenda;
Apolônio Valdeilson e José Rinaldo estariam envolvidos com comercialização de veículos, compra e venda de arma de fogo; auxílio material ; os demais
são acusados de pessoas de atividade “intensa” dentro da organização. “Fundados indícios” da prática de homicídio, porte ilegal de arma.... A denúncia
peça pela omissão na descrição da função de cada um dos denunciados dentro da organização. Para definir organização não se prestam as expressões
utilizadas na denúncia de “função preponderante”, “ participação” , “ fundados indícios” ; “ grupo criminoso organizado” . Expressões diversas das tratadas
na norma: promover, constituir, financiar ou integrar. Grupo criminoso organizado não é o mesmo que organização criminosa. São elementos primordiais
para caracterização do crime de organização criminosa: 1) pluralidade de agentes; 2) hierarquia; 3) divisão de tarefas; 4) estabilidade; organização 5)
controle territorial; 6) finalidade de lucro, 7) compartimentação; 8) conexão com o Estado; 9) corrupção; clientelismo; violência; 10) obstrução a justiça
entre outros As omissões da denúncia levaram o autor da Ação Penal arrolar o delegado como testemunha, e a própria autoridade na tentativa de salvar o
que não tinha solução no curso do processo traz “ prova emprestada” que foi admitida em juízo, mas já não prevalece visto que nenhuma dos homicídios
referidos teve suas investigações concluídas, com a remessa dos autos e apresentação da denúncia permanecendo na fase investigatória os fatos que
deram origem aos inquéritos de nº 04.014.0089.00256/2016, 12336-81.2015.8.17.0480 e 04.014.0090.00335/2016-1.1, que apuram os crimes de homicídio
que vitimaram, respectivamente, Jackson Ribeiro da Silva, Eduarda Hemely Honório de Barros, Ítalo Ricardo do Nascimento Silva e no Inquérito Policial
nº 04.014.0089.00448/2016-1.1, que investiga os assassinatos de Jefferson Daniel de Melo, Layvisson Moura, Aldenize Pessoa Olimpio e Pamela Juliete
Silva Gomes, argumentando que os alvos estão associados aos referidos crimes. O Autor da Ação Penal, em 19 de maio de 2016; data da denúncia,
aponta uma conexão, mas cerca de dois meses depois, concorda com a separação e a inexistência de conexão. Mas a decisão deste juízo acolheu a
preliminar de INÉPCIA levantada pela defesa de DIEGO MARADONA e de EWERTON, quanto ao DELITO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, na ação
conexa. A Jurisprudência do STJ é farta sobre o tema, bem expressa pelo relator do HC 305.636 AL (2014/0252020-9 ) Ministro Reynaldo Soares da
Fonseca no julgamento de caso semelhante: “ ....a simples leitura da denúncia, tem-se que não é possível aferir em que medida o paciente Jovenildo
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contribuiu para a prática criminosa, haja vista ter sido incluído na denúncia sem que tenha sido minimamente apontada sua função na divisão de tarefas
da organização criminosa. Como é cediço, nos casos de crimes societários e de autoria coletiva, é possível o oferecimento de denúncia geral, ou seja
aquela que, apesar de não detalhar minudentemente as ações imputadas ao denunciado, demonstra, ainda que de maneira sutil, a ligação entre sua
conduta e o fato delitivo. Contudo, não se pode confundir a denúncia genérica com a denúncia geral, uma vez que não se admite no direito pátrio a
denúncia genérica. Nesse sentido: ..... II - Nos delitos societários, a peça acusatória (ainda que não possa ser de toda genérica) é válida quando demonstra
um liame entre a atuação dos denunciados e a conduta delituosa (mesmo que não individualize as condutas de cada um), a revelar a plausibilidade da
imputação deduzida e permitindo o exercício da ampla defesa com todos os recursos a ela inerentes. (...). Recurso ordinário desprovido. (RHC 51.204/SP,
Rel. Ministro Felix Fischer, Quinta Turma, julgado em 21/05/2015, DJe 01/06/2015). AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. PENAL. PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO. DENÚNCIA. INÉPCIA. NÃO OCORRÊNCIA.TESE APRESENTADA APÓS A SENTENÇA
DE PRONÚNCIA.PRECLUSÃO CONFIGURADA. (...). 3. O acórdão amolda-se ao entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que, nos Documento:
70811458 - RELATÓRIO E VOTO - Site certificado Página 12de 14 Superior Tribunal de Justiça crimes de autoria coletiva, a jurisprudência desta Corte admite
que a peça acusatória, embora não possa ser totalmente genérica, é válida quando, apesar de não descrever minuciosamente as atuações individuais dos
acusados, demonstra um liame entre o agir e a suposta prática delituosa, estabelecendo a plausibilidade da imputação e possibilitando o exercício da ampla
defesa. 4. A tese de inépcia da denúncia deve ser levantada antes da prolação da sentença de pronúncia, sob pena de preclusão. 5. Agravo regimental
improvido. (AgRg no AREsp 495.231/RJ, Rel. Ministro Sebastião Reis Júnior, Sexta Turma, julgado em 14/04/2015, DJe 23/04/2015). O contraditório antes
de ser uma garantia processual é um direito constitucional. Como fazer uma defesa se não está especificada a conduta que se atribui. Se o grupo é
responsável por delitos, ondes estão os processos? Anote-se que este juízo determinou a busca de informações sobre antecedentes dos denunciados e
as certidões nos autos aponta que a grande parte dos denunciados são primários e não se tem notícias da conclusão de inquéritos contra os mesmos.
É certo que temos também pessoas com condenação e até cumprindo pena como ocorria com Diego Maradona, que se encontrava preso por outro fato
quando foi exarado mais um decreto de preventiva contra sua pessoa, mas a delimitação de sua conduta dentro do que se denominou organização, assim
como o papel ou função de cada um NÃO foi tratada na denúncia. Aliás é importante o tempo de vigência da instituição ou seja o tempo de atuação pois
é exigência para caracterização, mas a omissão, as lacunas da peça inicial quando o delito de organização criminosa; são insustentáveis. ASSIM SENDO
CHAMO O FEITO A ORDEM PARA DECLARAR NULA em parte a DECISÃO DESTE JUÍZO QUE RECEBEU A DENUNCIA COM RELAÇÃO AO DELITO
DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. Em decorrência desta decisão RECONHECO E DECLARO INÉPTA A PEÇA INICIAL, com relação a imputação aos
denunciados do crime de organização criminosa, conduta prevista no artigo 2º § 2º da Lei 12.850/2013, extinguindo o processo sem apreciação do mérito.
Revogo as medidas constritivas de liberdade em relação aos demais denunciados inclusive os que se encontram em lugar incerto e não sabido. Recolham-
se os Mandados de Prisão que ainda estiver vigente ou expeçam-se ALVARÁ DE SOLTURA, caso venha a ser cumprida as ordens de prisão. Sem custas.
P.R.I. Transitar em julgado sem oposição remeter os autos ao Arquivo. Caruaru, 12 de janeiro de 2018. ORLEIDE ROSÉLIA NASCIMENTO SILVA Juíza
de Direito Em exercício cumulativo ”.
E a todos os que virem o presente edital, as partes e seus procuradores, em especial os defensores dos acusados, para apresentação de
contrarrazões ao recurso interposto pelo Ministério Público de Pernambuco contra a sentença de fls. 2336/2352, acima publicada, no prazo legal.
Caruaru, 10 de outubro de 2019. Eu, Marcelo Silva Ferraz, Técnico Judiciário mat. 182897-5, preparei e subscrevi.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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A Doutora MIRELLA PATRÍCIO DA COSTA NEIVA, MM. Juíza de Direito em substituição automática nesta 2ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru,
Estado de Pernambuco, em virtude da Lei etc... FAZ SABER que pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) MARCELO MAGNO AVELINO DE
VASCONCELOS – OAB/PE 34.914, INTIMADO(A)(S) do inteiro teor da sentença a seguir transcrita: “ SENTENÇA Relatório Marcelo Olímpio
Gomes da Silva e Joseberto José da Silva, já qualificados nos autos, foram denunciados pelo Ministério Público em razão de terem praticados, em
tese, os crimes descritos nos artigos 306, §1º, inciso I, c/c artigo 298, incisos I e III, ambos do CP e artigo 333, caput, do CP, respectivamente. Alega
o Ministério Público, em resumo, que no dia 21 de agosto de 2016, por volta das 17h40min, na rodovia BR 104, nas proximidades do posto da
Polícia Rodoviária Federal, neste Município, o denunciado Marcelo Olímpio Gomes da Silva conduziu o veículo WV, modelo GOL, placa KGE-0574,
com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, conforme exame de alcoolemia realizado. Constam dos autos, ainda, que
o segundo denunciado ofereceu vantagem indevida, consistente em quantia em dinheiro de R$ 50,00 (cinquenta reais) a policiais militares, para
que não realizassem o respectivo procedimento criminal em desfavor de seu amigo, o primeiro denunciado. Recebida a denúncia, fl. 73, e citado os
réus, fls. 91 e 102, houve oferecimento de defesas prévias, fls. 93-94 e 105-107. Havendo, em seguida, audiência para homologação da suspensão
do processo em relação ao acusado Marcelo Olímpio, fl. 113 e instrução processual em relação ao acusado Joseberto José da Silva, fl. 114. Houve
o desmembramento do processo em relação ao acusado Marcelo Olímpio, originando o feito n.º 8864-38.2016, tudo em razão da deliberação de
fl. 125, seguindo o presente feito apenas em relação ao acusado Joseberto José, conforme certidão de fl. 126. Em sede de alegações finais, o
Ministério Público pugnou pela condenação do réu nos exatos termos da denúncia, conforme registro aúdio visual de fl. 115, e a defesa técnica,
por sua vez, pugnou pela absolvição do acusado, nos moldes do artigo 386, VII, do CPP, fls. 117-124 . É o que de importante há a relatar.
Fundamentação Após detida análise do conjunto probatório, encontro boa base para emitir sentença. A materialidade e a autoria deste delito
restam consubstanciadas no auto de prisão em flagrante delito, fls. 05-13, onde consta as declarações das testemunhas e auto de apresentação
e apreensão, bem como pela prova oral produzida em juízo , as quais confirmam que os fatos ocorreram conforme declinado na inicial acusatória,
vejamos: O policial militar Harrison Robert Tenório declarou que no dia dos fatos estava de serviço quando abordaram o veículo conduzido por
Marcelo Olímpio, estando o mesmo com sinais de embriaguez, o que restou comprovado posteriormente com a realização do exame. Afirmou que
o réu Joseberto, com o intuito de livrar o amigo Marcelo, ofereceu dinheiro para os policiais, para que o procedimento não fosse feito e,
consequentemente, livrar o amigo que não tinha habilitação. (DVD de fl. 115). – grifos nossos - O policial militar Jammerson Barbosa da Silva, em
juízo, afirmou que no dia do fato estavam vindo de Toritama, no sentido Caruaru, quando visualizaram o veículo conduzido por Marcelo trafegando na
rodovia em sentido contrário, quando então realizaram a abordagem e conduziram os envolvidos até o Posto da PRF para realizar o etilômetro. Que
o passageiro que estava com Marcelo, o ora acusado Joseberto, ofereceu dinheiro aos outros policiais. Que o declarante não presenciou,
pois era o responsável por dirigir a viatura policial, mas o policial Valdemilson relatou que o réu teria oferecido a importância de cinquenta
reais para que não fosse feito o procedimento. Que inclusive Valdemilson filmou o fato, tendo o declarante assistido o vídeo onde o
réu de fato oferecia dinheiro ao policial. (DVD de fl. 115). – grifos nossos – O policial militar Valdemilson Bonfim de Paula, de modo detalhado,
confirmou que o réu Joseberto José da Silva, por ocasião da abordagem ao veículo de Marcelo, ofereceu a importância em dinheiro de R
$50,00 (cinquenta reais) para que a ocorrência contra Marcelo não fosse feita. Que conseguiu fazer uma filmagem da corrupção, onde o réu
oferecia o dinheiro. Que não recorda se o réu chegou a lhe entregar a quantia, mas o valor foi apreendido na Delegacia. (DVD de fl. 115). – grifos
nossos – Em juízo , o acusado negou a prática delitiva. Afirmou que no dia do fato estava no veículo de Marcelo e quando foram abordados pelos
policiais apenas pediu para que eles não prendessem o Marcelo, pois eram cidadãos de bem. Que confessa que pediu aos policiais para liberarem o
Marcelo, porém afirma que não ofereceu qualquer quantia em dinheiro aos policiais, mas confirma que estava com uma nota de cinquenta reais em
sua carteira. Que não lembra de ter falado na delegacia que havia oferecido dinheiro aos policiais. (DVD de fl. 115). Lado outro, em sede inquisitorial,
o réu confessou a prática delitiva, relatando, ipsis literris: “(...) que o interrogado afirma que durante o caminho na viatura da polícia militar onde
seguiam para a PRF pois seria feito um teste de alcoolemia, resolveu ofertar ao policial o valor de R$50,00 (cinquenta reais) para que os
policiais liberassem ele interrogado e o seu amigo e o fez primeiro por desespero e segundo porque não sabia ser tão grave assim; (...)”.
(fl. 09). – grifos nossos - Destaque-se que Marcelo Olímpio Gomes da Silva, quando foi ouvido em sede inquisitorial, da mesma forma, confirmou
que o ora acusado ofereceu quantia em dinheiro aos policiais: “ seu amigo de nome JOSEBERTO ofereceu dinheiro aos policiais para irem
embora, pois iriam trabalhar amanhã; que o interrogado afirma que quando o JOSEBERTO ofereceu o dinheiro o policial ficou nervoso e com
raiva e não gostou, mas o interrogado e o seu amigo JOSEBERTO não sabiam que não podiam oferecer dinheiro aos policiais (...)”(fl. 09). – grifos
nossos - Percebe-se, dessa forma, que o acusado, em juízo, apresentou uma versão totalmente incompatível com o que dissera na fase inquisitorial,
bem como com os depoimentos testemunhais colhidos em sede inquisitorial e corroborado em juízo. De logo é bom deixar claro que os indícios
coletados na fase inquisitorial, tais como c onfissões e testemunhos, mesmo negados em juízo, mas corroboradas por outros elementos de prova,
servem para fundamentar uma condenação. Veja-se o que diz a jurisprudência (Grifos de agora): “APELAÇÃO CRIMINAL - ENTORPECENTES
- CONDENAÇÃO - PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO PRÓPRIO - CONFISSÃO NA FASE POLICIAL AMPARADA POR OUTRAS
PROVAS SEGURAS PARA AMPARAR A CONDENAÇÃO POR TRÁFICO - DEPOIMENTO DOS POLICIAIS VÁLIDOS - CONDENAÇÃO MANTIDA
- RECURSO IMPROVIDO. Não há falar em desclassificação do delito, mantendo-se a condenação do agente por tráfico de drogas, uma vez
que as provas são seguras sobre a destinação comercial do entorpecente apreendido, devendo prevalecer as declarações harmônicas
das testemunhas policiais e ainda a confissão na fase policial . (TJ-MS - APR: 13705 MS 2005.013705-8, Relator: Des. Carlos Stephanini, Data
de Julgamento: 09/11/2005, 2ª Turma Criminal, Data de Publicação: 21/11/2005, undefined)” “APELAÇÃO CRIME - TENTATIVA DE LATROCÍNIO
EM CONCURSO MATERIAL COM CORRUPÇÃO ATIVA - SENTENÇA CONDENATÓRIA A 12 ANOS DE RECLUSÃO E 15 DIAS MULTA A
SER CUMPRIDA EM REGIME INICIAL FECHADO - PEDIDO DE ABSOLVIÇAO DO RÉU ANTE A AUSÊNCIA DE PROVAS QUE IMPUTEM A
AUTORIA AO RÉU OU ALTERNATIVAMENTE DESCLASSIFICAÇÃO PARA OS CRIMES DE APROPRIAÇÃO INDÉBITA E LESÃO CORPORAL -
PRESENÇA DE MATERIALIDADE DELITIVA - AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADA - DECLARAÇÃO DA VÍTIMA - EFICÁCIA PROBATÓRIA
- AMPARADA PELA PROVA TESTEMUNHAL - DEPOIMENTO MENOR QUE AUXILIOU O RÉU NA EMPREITADA CRIMINOSA - PROVA DO
INQUÉRITO POLICIAL - VALIDADE - REFORÇO AOS ELEMENTOS PROBATÓRIOS PRODUZIDOS SOB O CRIVO DO CONTRADITÓRIO
- DEPOIMENTOS POLICIAIS - FORÇA PROBANTE QUANDO REALIZADO EM JUÍZO - CONFISSÃO ESPONTÂNEA NA FASE INDICIÁRIA
CONJUGADA COM OS DEMAIS ELEMENTOS QUE CONSTITUEM O CONJUNTO PROBATÓRIO DOS AUTOS - CONFISSÃO EXTRAJUDICIAL
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NÃO CONFIRMADA EM JUÍZO - VALIDADE - QUANDO OUTROS ELEMENTOS COADUNAM NO MESMO SENTIDO - CORRUPÇÃO ATIVA
DEVIDAMENTE CARACTERIZADA NO CURSO PROCESSUAL - RECURSO DE APELAÇÃO DESPROVIDO. 1. "A contrario sensu, é possível
que sejam reputados na sentença condenatória elementos produzidos durante o inquérito policial, desde que apenas como reforço às
provas produzidas em juízo (aqui sim em observância do contraditório" (TJPR - 4ª C.Criminal - AC 0478107-5 - Foro Central da Região
Metropolitana de Curitiba - Rel.: Des. Ronald Juarez Moro - Unânime - J. 12.02.2009) 2. "A palavra da vítima, além de preponderante, é, muitas
vezes, essencial, especialmente em crimes contra o patrimônio, mesmo porque não há motivo para a incriminação de inocentes, principalmente
quando respaldada em demais elementos probatórios" (TJPR, AC 550258-1, Rel. Des. Miguel Pessoa, J- 15/4/2010). 3. "A prova testemunhal
fundada nos depoimentos de policiais que realizaram o flagrante, especialmente quando prestado em juízo, sob a garantia do contraditório - é hábil
a embasar juízo condenatório se corroborada por outros elementos de convicção e não houver concreto motivo de suspeição de tais testemunhos.
(...)" (TJPR - 2ª C.Criminal - AC 0394151-1 - Quedas do Iguaçu - Rel.: Juíza Subst. 2º G. Lilian Romero - Unânime - J. 28.06.2007) (TJ-PR - ACR:
7570730 PR 0757073-0, Relator: Carvilio da Silveira Filho, Data de Julgamento: 28/04/2011, 4ª Câmara Criminal, Data de Publicação: DJ: 633,
undefined)” Outrossim, não há nos autos quaisquer indícios ou evidências de que os policiais militares ouvidos em juízo mentiram para incriminar
gratuitamente o réu, sendo, portanto, os depoimentos das referidas testemunhas merecedores de total credibilidade, porquanto prestados de forma
desinteressada e coerentes entre si. Por todo o exposto, ao contrário do que quis sustentar a defesa técnica em suas alegações finais, a prova oral
produzida nos autos é contundente e leva à conclusão de que o acusado realmente praticou a conduta posta no artigo 333 do Código Penal, máxime
pela confissão extrajudicial do réu ter sido corroborada pela prova oral jurisdicionalizada. Sendo assim, por tudo que foi exposto, comprovada está
a autoria e materialidade delitiva, bem como ausente qualquer causa excludente da ilicitude ou de isenção da culpabilidade . Dispositivo Pelo
exposto, julgo procedente o pedido contido na denúncia, com o fim de condenar JOSEBERTO JOSÉ DA SILVA , já qualificado nos autos,
pela prática do crime capitulado no artigo 333, caput, do Código Penal, o que faço com base, ainda, no art. 387 do Código de Processo Penal.
Passo, pois, à individualização da pena. 1. APLICAÇÃO DA PENA: a) Circunstâncias Judiciais (art.59, CP): a.1) culpabilidade : há grau de
reprovabilidade comum, rotineiramente encontrado em delitos do tipo, sem relevância para a elevação da pena. Favorável. a.2) antecedentes :
não há nos autos registro de antecedentes desfavoráveis ao réu. Favorável. a.3) conduta social : não há informação de que o réu mantinha mau
comportamento, sendo certo que se deve presumir bom comportamento social. Favorável. a.4) personalidade : não demonstrou personalidade
que possa ser considerada em seu desfavor. Favorável. a.5) motivos do crime : os já contidos no próprio tipo penal, sem especiais contornos
que possam elevar a pena. Favorável. a.6) circunstâncias do crime : sem especial relevo que aumente a pena. Favorável. a.7) consequências
do crime : não há notícias de consequências de maior gravidade. Favorável. a.8) comportamento da vítima: circunstância desinfluente. b)
Dosimetria (art. 68, CP): b.1) pena-base : considerando que não houve nenhuma circunstância judicial desfavorável ao réu, fixo-a em 02 (dois)
anos de reclusão e pagamento de 10 (dez) dias-multa, por entender ser o necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime. b.2)
agravantes e atenuantes: considerando a aplicação da pena base em seu mínimo legal, deixo de valorar a atenuante prevista no art. 65, III, “d”,
do CP, conforme entendimento sumulado do STJ. b.3) causas de aumento e diminuição: não há. b.4) pena definitiva: fixo-a em 02 (dois)
anos de reclusão e pagamento de 10 (dez) dias-multa, fixando o valor do dia-multa no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
em vigor na data dos fatos, devidamente atualizado, por entender ser o necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime
. 2. REGIME (art. 33, CP): Tendo em conta que haverá a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, como o será mais
adiante, deixo de definir o regime de cumprimento, o qual será definido, se for o caso, pelo juízo das execuções penais. 3. ESTABELECIMENTOS
PARA CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE: A ser definido, se for o caso, pelo juízo das execuções penais. 4. CUSTAS
PROCESSUAIS: Condeno o réu ao pagamento das custas processuais. 5. SUBSTITUIÇÃO POR PENA RESTRITIVA: Atento à Resolução
nº 05/2012, do Senado Federal, e considerando as regras do art. 44, combinadas com as do art. 46, ambos do Código Penal, substituo a pena
privativa de liberdade imposta por duas restritivas de direitos (art. 44, parágrafo segundo, última parte, do C.P.), consistente em prestação pecuniária
e prestação de serviço à comunidade (artigo 43, I e IV do CP). Nesse trilho, a fim de evitar a ocorrência de bis in idem, no caso de eventual
cumprimento parcial dos ditames aqui postos, procedo à divisão do quantum de pena aplicada na proporção de 3/4 (três quartos) para a prestação
de serviço à comunidade e de 1/4 (um quarto) para a prestação pecuniária, razão pela qual fixo a pena restritiva em prestação de serviços à
comunidade pelo prazo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses, período no qual deverá ser prestado, uma vez por semana, pelo período de 07 (sete)
horas, em local a ser definido pelo Juízo das Execuções Penais.A pena de prestação pecuniária consistirá no pagamento de 01 (um) salário mínimo
em favor de entidade pública ou privada com destinação social, a ser definida também pelo Juízo das Execuções Penais, nos moldes do artigo
45, §1º, do Código Penal. 6. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Incabível, ante a substituição por pena restritiva de direitos, conforme
art. 77, inciso III, do CP. 7. LIBERDADE PARA RECORRER: Ausentes os requisitos da custódia cautelar do réu e em virtude da substituição
da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, deve o sentenciado, se por outro motivo não estiver preso, recorrer em liberdade. 8.
PROVIMENTOS FINAIS: Uma vez certificado o trânsito em julgado desta sentença, providenciem-se: 8.1 - remessa do Boletim Individual do
condenado ao setor de estatísticas criminais; 8.2 - ofício ao TRE/PE para suspensão dos direitos políticos do condenado durante a execução da
pena (art.15, III, CF/88); 8.3 - expedição da carta de execução penal definitiva, com remessa à distribuição local, a fim de ser distribuída
para esta 2ª Vara Criminal, cuja competência é para a execução das penas restritivas de direitos aplicadas, conforme artigo 88, §3º da Lei
Complementar n.º100/2007; 8.4 - não sendo paga a multa no prazo de 10 (dez) dias, sigam os autos ao Ministério Público para que promova,
caso entenda pertinente, a execução da pena de multa; 8.5 – reversão do valor apreendido nos autos (fl. 32) em favor do FUNPEN – Fundo
Penitenciário Nacional; 8.6 - Arquivamento dos autos. Publique-se, registre-se e intimem-se. Caruaru, 08 de outubro de 2019. Mirella Patrício
da Costa Neiva Juíza de Direito em substituição automática ” .
Eu, Talita de Almeida Soares, Técnica Judiciária, digitei. Caruaru , 11 de Outubro de 2019 .
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O Doutor PIERRE SOUTO MAIOR COUTINHO DE AMORIM, MM. Juiz de Direito desta 2ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru, Estado
de Pernambuco, em virtude da Lei etc... FAZ SABER, que pelo presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) JOSÉ CARLOS RODRIGUES DE
FIGUEIREDO – OAB/PE 22.442, INTIMADO(A)(S) da expedição da Carta Precatória n.º 2019.0716.004863 para a comarca de São Bento
do Una/PE, com a finalidade de inquirição da testemunha ANTÔNIO CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA, em dia e hora designados pelo Juízo
daquela comarca.
Pela presente, fica(m) o(a)(s) advogado(a)(s) ANDREZA PONTES FLORÊNCIO, OAB/PE nº 20632-D, INTIMADO(S) de todos os termos do
trecho despacho a seguir transcrito(a): “...Quanto à petição de fl. 582, deixo de recebê-la em razão da preclusão consumativa operada com a
oferta da defesa de fls. 574-575, eis que a Defensoria Pública atuava regularmente, devendo, todavia, o respectivo subscritor ser intimado
para, em 48 (quarenta e oito) horas, apresentar instrumento de mandato, sob pena ne admissão do patrocínio nestes auto ...”
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Pelo presente, ficam o(as) advogado(as) constituído(as) pelo(as) acusado(as) , os(a ) Bels(a). Dra. Maria do Rosário Amorim de Farias Queiroz,
OAB/PE nº 15.875 e Dr. Samuel Farias Queiroz, OAB/PE nº 12.381-E, intimados quanto ao seguinte despacho: “R.h. Dê-se vista à defesa, pelo
prazo de 05 (cinco) dias, para ciência do arrolamento de testemunhas ministeriais. Caruaru, 20.06.2019 Eliziongerber de Freitas. Juiz de Direito
– substituição automática.
Pelo presente, ficam o(as) advogado(as) constituído(as) pelo(as) acusado(as) , os(a ) Bels(a). Dr. Paulo Emmanuel Farias de Albuquerque,
OAB/PE nº 18.782 e Dr. Bruno Tabosa Cordeiro, OAB/PE nº 28.726, intimados quanto ao seguinte despacho: “Trata-se de pedido de revogação
da prisão preventiva do acusado PAULO FERNANDO DE ARAÚJO MELO JUNIOR, em que a defesa técnica afirma que as vítimas nos presentes
autos, Damião Pereira da Silva Filho e José Gustavo Miguel da Silva foram autores de um assalto em que o acusado Ubiratan Cavalcanti da
Silva havia sido vítima. Alegou a Defesa que os acusados nos presentes autos exerceram duas razões arbitrariamente ao cometerem os fatos
narrados na denúncia. Afirma, ainda, que o requerente é primário, possui endereço fixo e exerce a profissão de motorista de aplicativo. Com
vista dos autos, o Ministério Público ofertou parecer desfavorável. Verifico que às fls. 46/53 houve decreto de prisão preventiva em desfavor do
acusado PAULO FERNANDO DE ARAÚJO MELO JUNIOR. Na oportunidade, o Magistrado fundamentou sua decisão na gravidade concreta do
delito, na periculosidade real dos acusados, no elevado grau de violência, frieza e premeditação com que agiram, em tese, os acusados, bem
como para evitar a reiteração delitiva. A tese aventada pela defesa técnica não se mostra idônea a ensejar a revogação da prisão preventiva
do acusado, principalmente por se tratar de matéria de mérito, que deverá ser melhor discutida por ocasião da instrução criminal. Sabe-se que
a liberdade provisória, prisão preventiva, prisão temporária e medidas cautelares diversas da prisão, possuem o caráter rebus sic standibus,
ou seja, enquanto não mudar a ordem fática da questão discutida não há que se falar na alteração da situação acauteladora. In casu , ainda
estão presentes os fundamentos do decreto de prisão preventiva, nos moldes do art. 312, do CPP e, repito, não há nos autos fundamento
inovador que justifique a revogação da prisão acauteladora. Nesse sentido: TJGO-020150 HABEAS CORPUS. TENTATIVA DE HOMICÍDIO.
TENTATIVA DE FUGA DE PESSOA PRESA. FORMAÇÃO DE QUADRILHA. REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. REITERAÇÃO DE
PEDIDO. PRESTAÇÃO JURISDICIONAL OFERTADA. NÃO CONHECIMENTO. EXCESSO DE PRAZO. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. I -
Não se conhece do pedido veiculado em habeas corpus sob a mesma fundamentação de outro já julgado e indeferido, sem que o
impetrante comprove a existência de fato novo modificador da situação anteriormente apreciada . II - Se o retardo na formação da culpa se
deve à complexidade do caso, que envolve pluralidade de réus e de crimes, e à necessidade de expedição de cartas precatórias citatórias, não
há falar em ilegalidade do constrangimento em face da demora, que se justifica pelo princípio da razoabilidade, mormente quando a realização da
audiência de instrução e julgamento já se avizinha. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA PARTE, DENEGADA. (Habeas Corpus
nº 207122-40.2012.8.09.0000 (201292071222), 2ª Câmara Criminal do TJGO, Rel. Fábio Cristóvão de Campos Faria. j. 28.06.2012, unânime,
DJe 20.07.2012). TJMG-124727 HABEAS CORPUS - HOMICÍDIO QUALIFICADO - REVOGAÇÃO DO MANDADO DE PRISÃO PREVENTIVA
- IMPOSSIBILIDADE - REITERAÇÃO DE PEDIDO - ORDEM DENEGADA - COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA AMPARADO POR SALVO-
CONDUTO - AUDIÊNCIA JÁ REALIZADA - PEDIDO PREJUDICADO. Restando comprovado nos autos que o pleito de revogação da
prisão preventiva é mera reiteração de pedido anterior, não sendo trazido aos autos qualquer fato novo a modificar o entendimento
anteriormente externado, não deve ele ser submetido à nova apreciação , nos termos da Súmula 53 deste eg. Tribunal de Justiça. (Habeas
Corpus nº 0403613-09.2012.8.13.0000, 5ª Câmara Criminal do TJMG, Rel. Eduardo Machado. j. 10.04.2012, unânime, Publ. 13.04.2012). Há
inclusive Súmula do Tribunal de Justiça de Minas Gerais nesse sentido: Súmula 53 do TJ/MG – Não se conhece de pedido de “habeas corpus”
que seja mera reiteração de anterior, já julgado. Não obstante a súmula descrita acima se referir a um pedido de “habeas corpus” e não a um
pedido de revogação de prisão preventiva, o fundamento é o mesmo, ou seja, não há que se falar na revogação da prisão acauteladora se
não há fatos novos suficientes a afastar a preventiva já decretada. Desta feita, INDEFIRO o pleito de revogação da prisão preventiva feito em
favor do acusado PAULO FERNANDO DE ARAÚJO MELO JÚNIOR. Caruaru/PE, 10.10.2019 Eliziongerber de Freitas. Juiz de Direito –
substituição automática
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 13/11/2019
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FAZ SABER a(o) SIVONALDO BEZERRA DA SILVA , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à AV JOSE FLORENCIO FILHO, - Mauricio de Nassau Caruaru/PE Telefone: 081- 3725-7400 - (81)3725-7401 , tramita a ação de Ação
Penal - Procedimento Sumário , sob o nº 0004434-09.2017.8.17.0480, aforada por JUSTIÇA PÚBLICA , em desfavor de SIVONALDO BEZERRA
DA SILVA .
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 20 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
“.... Em assim procedendo, praticou o acusado de forma livre e consciente, as condutas típicas descritas no art. 147, do Código Penal brasileiro
com as implicações da Lei 11.340/2006, pelo que oferece a presente denúncia...”
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Paula Andrade de Oliveira , o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
FAZ SABER a(o) JOSÉ BEZERRA DE LIMA , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
à AV JOSE FLORENCIO FILHO, - Mauricio de Nassau Caruaru/PE Telefone: 081- 3725-7400 - (81)3725-7401 , tramita a ação de Ação Penal -
Procedimento Sumário , sob o nº 0002406-34.2018.8.17.0480, aforada por JUSTIÇA PÚBLICA , em desfavor de JOSÉ BEZERRA DE LIMA .
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 20 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
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“.... Em assim procedendo, praticou o acusado de forma livre e consciente, as condutas típicas descritas art. 129. §9°(duas vezes) c/c art. 71
(crime continuado) e art. 147 °(duas vezes), c/c art. 71 (crime continuado) c/c art. 69 (concurso material), todos do Código Penal brasileiro com
as implicações da Lei 11.340/2006, pelo que oferece a presente denúncia...”
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria Solange Bezerra , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
FAZ SABER a(o) Miguel Rodrigues dos Santos , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado
à AV JOSE FLORENCIO FILHO, - Mauricio de Nassau Caruaru/PE Telefone: 081- 3725-7400 - (81)3725-7401 , tramita a ação de Ação Penal -
Procedimento Ordinário , sob o nº 0005074-12.2017.8.17.0480, aforada por JUSTIÇA PÚBLICA , em desfavor de Miguel Rodrigues dos Santos .
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 20 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria Solange Bezerra , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pelo presente edital, fica a Advogada do Réu acima indicado, INTIMADA para, no prazo legal manifestar-se nos autos na forma do art.
422 do CPP.
Dado e passado nesta Comarca e Cidade das Correntes, Estado de Pernambuco, aos 11 (onze) dias do mês de outubro do ano de 2019. Eu,
João Dias de Lima – matrícula nº 177023-3, o digitei e submeti a conferência do douto Magistrado.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, no processo
abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Doutor Altino Conceição da Silva, Juiz de Direito, da Vara Única da Comarca de Cupira – PE. FAZ SABER a(o) Bel José Rosalvo |Nunes Cavalcante
de Souza, OAB/PE 34279, que, neste Juízo de Direito, situado à R JOSÉ LUIZ DA SILVEIRA BARROS, 146 - Centro Cupira/PE Telefone: (81)
3738-2932 - (81) 3738-2933, tramita a ação de Termo Circunstanciado, sob o nº 0000129-92.2019.8.17.0550, , em desfavor de JOSÉ BRUNO DA
SILVA Assim, fica o mesmo INTIMADO da sentença de fls 55, tendo em sua parte final o seguinte teor: HOMOLOGO, a transação penal aceita
pelo Autor do Fato, o que faço com esteio no art. 76, § 4º, da Lei nº 9.099/95. Prestação pecuniária , consistente em R$ 998,00 (novecentos e
noventa e oito reais), que será parcelada em 10 vezes de R$ 99,80 (noventa e nove reais e oitenta centavos) , a ser pago todo dia 30 de cada
mês, a partir de setembro/2019 até junho/2020. Após o cumprimento, voltem os autos conclusos para extinção da punibilidade. Sem custas .
Publique-se. Registre-se. Intime-se.Ciência ao Representante do Ministério Público. Cumpra-se. Cupira, 19 de agosto de 2019. Tatiana Cristina
Bezerra Salgado Juíza de Direito E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Wilma Mendes, o digitei e submeti à
conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Cupira (PE), 11/10/2019. Éder Sávio Onofre de Lima. Chefe de Secretaria. Altino Conceição
da Silva. Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Doutor Altino Conceição da Silva, Juiz de Direito, da Vara Única da Comarca de Cupira – PE. FAZ SABER a(o) Bela NATHÁLIA RODRIGUES
PEREIRA COSTA OAB/PE 35511. que, neste Juízo de Direito, situado à R JOSÉ LUIZ DA SILVEIRA BARROS, 146 - Centro Cupira/PE Telefone:
(81) 3738-2932 - (81) 3738-2933, tramita a ação de Reintegração / Manutenção de Posse, sob o nº 0000572-82.2015.8.17.0550, aforada por
SIZINO ALVES DA SILVA, em desfavor de JOSÉ DE OSCAR. E outros. Assim, fica a mesma INTIMADA da sentença de fls 48/49, tendo em sua
parte final o seguinte teor: Isto Posto, por tudo o mais que dos autos constam, com fulcro nos arts. 1202, 1210 do Código Civil c/c os arts. 561
e 487 I do Código de Processo Civil, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, extinguindo o feito com resolução do mérito para confirmar a liminar
de manutenção de posse do autor do imóvel descrito na inicial, tudo sob pena de multa.Determino que para o referido cumprimento de sentença
compareça ao local o Oficial de Justiça do Juízo, acompanhado de reforço policial, caso entenda necessário. Na hipótese de novo esbulho
praticado pela demandada, este arcará com multa diária no valor de R$ 200,00 (duzentos reais).Sem custas. Após o trânsito em julgado, arquive-
se com baixa. P.R.I. Cupira, 11 de Outubro de 2019 . Tatiana Cristina Bezerra Salgado Juíza de direito E para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, eu, Wilma Mendes, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Cupira (PE), 11/10/2019.
Éder Sávio Onofre de Lima. Chefe de Secretaria. Altino Conceição da Silva. Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Doutor Altino Conceição da Silva, Juiz de Direito, DA Vara Única da Comarca de Cupira – PE. FAZ SABER a(o) Bela, MARIA ELIZABETH
SILVA LUNA OAB/PE 18781 que, neste Juízo de Direito, situado à R JOSÉ LUIZ DA SILVEIRA BARROS, 146 - Centro Cupira/PE Telefone: (81)
3738-2932 - (81) 3738-2933, tramita a ação de Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68, sob o nº 0000347-72.2009.8.17.0550, aforada por RAFAEL
LUAN CALIXTO DA SILVA, em desfavor de ANTONIO CALIXTO DA SILVA. Assim, fica o mesma INTIMADA da sentença de fls 30/37 tendo em
sua parte final o seguinte teor: Ante o exposto , com base nos arts. 267, IV do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM APRECIAÇÃO DE
MÉRITO . Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Defiro a gratuidade da justiça. Sem custas processuais, em razão do deferimento da
justiça gratuita. Sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cupira/PE, 11 de Outubro de 2019 . Carlos Antonio Sobreira Lopes. Juiz
Substituto. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Wilma Mendes, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Cupira (PE), 11/10/2019. Éder Sávio Onofre de Lima. Chefe de Secretaria. Altino Conceição da Silva. Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Doutor Altino Conceição da Silva, Juiz de Direito, DA Vara Única da Comarca de Cupira – PE. FAZ SABER a(o) Bel DANTE MARIANO
GRENANIM SOBRINHO OAB/SP 31618 . OAB/PE 44010 DEBORA DE SOBRAL SILVA OAB/PE 34892 que, neste Juízo de Direito, situado à R
JOSÉ LUIZ DA SILVEIRA BARROS, 146 - Centro Cupira/PE Telefone: (81) 3738-2932 - (81) 3738-2933, tramita a ação de Busca e Apreensão em
Alienação Fiduciária, sob o nº 0000890-65.2015.8.17.0550, aforada por ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA, em desfavor
de ALÝSON GALDÊNCIO DA SILVA. Assim, fica o mesmo INTIMADO Diante do exposto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, o que faço com arrimo
no parágrafo único do art. 321 da Lei 13.105/15, por conseqüência, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO (art. 485, inciso
I, do NCPC). Custas satisfeitas. Sem honorários. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Não interposto o recurso de apelação, arquive-se. Cupira/
PE, 11 de Outubro de 2019 .Altino Conceição da Silva Juiz de Direito em exercício cumulativo E para que chegue ao conhecimento de todos,
partes e terceiros, eu, Wilma Mendes da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Cupira (PE), 11/10/2019.
Éder Sávio Onofre de Lima. Chefe de Secretaria. Altino Conceição da Silva. Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Doutor Altino Conceição da Silva, Juiz de Direito, da Vara Única da Comarca de Cupira – PE.. FAZ SABER a(o) Bel José Gilberto da Silva OAB
17370 Bela Maria Elizabeth da Silva Luna OAB/PE 18781 que, neste Juízo de Direito, situado à R JOSÉ LUIZ DA SILVEIRA BARROS, 146 -
944
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Centro Cupira/PE Telefone: (81) 3738-2932 - (81) 3738-2933, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0000257-35.2007.8.17.0550,
aforada por MARIA JOSÉ DA SILVA, em desfavor de JOÃO BATISTA DA SILVA.Assim, fica o mesmo IINTIMADO da sentença de fls. 41, tendo
em sua parte final o seguinte teor: ANTE O EXPOSTO, DECLARO EXTINTO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no
artigo 485, inciso II e III do Código de Processo Civil. Sem custas. Ciência ao MP. Nos termos do art. 1.001 do CPC, certifique-se o trânsito em
julgado, e arquive-se. Cupira, 14 de agosto de 2019 Tatiana Cristina Bezerra Salgado Juíza de direito E para que chegue ao conhecimento de
todos, partes e terceiros, eu, Wilma Mendes , o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Cupira (PE), 11/10/2019.
Éder Sávio Onofre de Lima. Chefe de Secretaria. Altino Conceição da Silva. Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Vara Unica da Comarca de Cupira
Forum Antônio Izídio de Arruda - R JOSÉ LUIZ DA SILVEIRA BARROS, 146 - Centro
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a(o) Bel. FÁBIO ROBERTO BARBOSA SILVA OAB/PE 19.716-D que, neste Juízo de Direito, situado à R JOSÉ LUIZ DA
SILVEIRA BARROS, 146 - Centro Cupira/PE Telefone: (81) 3738-2932 - (81) 3738-2933, tramita a ação de Procedimento Sumário, sob o nº
0000981-29.2013.8.17.0550, aforada por VIP INFORMATICA LTDA, em desfavor de ESDRAS DOS SANTOS .
Assim, fica o mesmo INTIMADO para tomar ciência da sentença de folhas nº 25/26.
DISPOSITIVO
Ante todo o exposto e o que mais consta nos autos JULGO PROCEDENTE esta ação movida por VIP INFORMÁTICA, e o faço para CONDENAR
o requerido, a pagar à requerente a quantia de R$ 4.582,00 (quatro mil, quinhentos e oitenta e dois reais), bem como EXTINGO o processo com
exame de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Sobre o valor da condenação acima incidirão juros simples mensais de 1% (um por cento), de acordo com o art. 397 do Código Civil, mais
correção monetária da Tabela do ENCOGE, conforme a Súmula 43 do Colendo Superior Tribunal de Justiça, ambos computados a partir do
vencimento da obrigação (12.07.2010).
Em razão da sucumbência, CONDENO as requeridas em custas, despesas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% (dez por
cento) do valor atualizado do débito, nos termos do art. 85 e seguintes, do Código de Processo Civil.
Na hipótese de interposição de apelo, por não haver mais o juízo de prelibação nesta Instância (art. 1.010 do Código de Processo Civil), sem
necessidade de nova conclusão, intime-se a parte recorrida - caso possua advogado - para oferecer contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias;
e, em havendo recurso adesivo, também deverá ser intimado o adverso para resposta em 15 (quinze) dias. Após tais providências, remetam-se
os autos ao Egrégio Juízo ad quem com as nossas homenagens.
Com o trânsito em julgado, arquive-se este feito com as cautelas de praxe.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rosivaldo Rogério Gama, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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Chefe de Secretaria
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a(o) BEL. ANDRÉ LUÍS PASSOS NOGUEIRA – OAB/PE nº 22.244 e o BEL. ANTONIO JOSÉ LEMOS CARVALHO –
OAB/PE nº 17.735 que, neste Juízo de Direito, situado à R JOSÉ LUIZ DA SILVEIRA BARROS, 146 - Centro Cupira/PE Telefone: (81) 3738-2932
- (81) 3738-2933, tramita a ação de Procedimento Sumário, sob o nº 0001069-96.2015.8.17.0550, aforada por FACULDADE DO VALE DO
IPOJUCA - FAVIP, em desfavor de VALDEIR SOARES DA SILVA e NATÁLIA APARECIDA SILVA .
Assim, fica o mesmo INTIMADO tomar ciência da sentença de fls. 68/68v, cujo dispositivo segue: Em face do exposto JULGO
PROCEDENTE o pedido inicial , nos termos do art. 487, I, do CPC, condenando os requeridos, NATALIA APARECIDA DA SILVA e VALDEIR
SOARES DA SILVA , a pagar o valor de R$ 1.550,4 (hum mil quinhentos e cinquenta reais e quarenta centavos), acrescidos de correção monetária
pela tabela da ENCOGE, a contar da data da data do efetivo prejuízo (Súmula 43 STJ), ou seja, o não pagamento de cada parcela, bem como
juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, a partir do vencimento de cada uma das parcelas não pagas (art. 397 CC). Condeno o Réu ainda no
pagamento das custas processuais e verba honorária que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação. E para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Éder Sávio Onofre de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
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FAZ SABER a(o) BEL. SAULO DE TARSO GOMES AMAZONAS – OAB/PE nº 11.730 e BEL. CICERO HERIBERTO DE MENESES –
OAB/PE nº 13.117 que, neste Juízo de Direito, situado à R JOSÉ LUIZ DA SILVEIRA BARROS, 146 - Centro Cupira/PE Telefone: (81) 3738-2932
- (81) 3738-2933, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0000093-17.2000.8.17.0550, aforada por ODILON PEREIRA DE OLIVEIRA,
em desfavor de EDMILSON JOSE EUZÉBIO.
Assim, ficam os mesmos INTIMADOS para tomar ciência da sentença de fls. 45/45v, cujo dispositivo segue: Ao exposto, com
fulcro no Art. 487, inc. I, do CPC, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, devendo o requerido, ora, EDMILSON JOSE EUZEBIO ressarcir o autor no
valor de R$ 3.800,00 valores estes que deverão ser corrigidos a partir da data do evento danoso com juros de 1% a partir da citação. Condeno o
requerido ao pagamento da verba sucumbencial, arbitrando os honorários em 10% do valor da causa, o que, no entanto, fica suspenso nos termos
do art. 98, § 2º e 3º.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Éder Sávio Onofre de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
FAZ SABER a(o) BEL. FÁBIO JOSÉ DA SILVA – OAB/PE nº 1339-B que, neste Juízo de Direito, situado à R JOSÉ LUIZ DA
SILVEIRA BARROS, 146 - Centro Cupira/PE Telefone: (81) 3738-2932 - (81) 3738-2933, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº
0000521-37.2016.8.17.0550, aforada por JOSÉ LAÉRCIO DOS SANTOS, em desfavor de BANCO BRADESCO S/A.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Éder Sávio Onofre de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER ao Dr. JOÃO LUIZ LIMA VALERIANO JÚNIOR – OAB/PE 25.784 e a Dra. DANIELE CRISTINA RAEL SANTANA –
OAB/PE 31.619 que, neste Juízo de Direito, situado à AV INOCÊNCIO LIMA, s/n – Nossa Senhora de Lourdes Custódia/PE Telefone: (87)
3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Procedimento ordinário, sob o nº 0000883-82.2011.8.17.0560, aforada por MARIA BESITA
DO NASCIMENTO, em desfavor de FRANCISCO ALVES DE SIQUEIRA.
Assim, ficam os mesmos INTIMADOS da sentença cujo dispositivo é o seguinte: “DISPOSITIVO Pelo exposto, extingo o feito sem resolução do
mérito, na forma do art. 485, III e VI, do NCPC Sem custas, por ser beneficiário da justiça gratuita. Sem honorários, ante ausência da triangulação
Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se P.R.I Custódia – PE, 24-01-2019. Felipe Arthur Monteiro Leal Juiz de Direito” E para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Eliane Souza Feitosa, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia
de Secretaria.
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De ordem do Doutor Emiliano César Costa Galvão de França, Juiz de Direito em exercício cumulativo na Primeira Vara da Comarca
de Escada/PE, FAÇO SABER aos Drs. Haroldo Wilson Martines de Souza, OAB/PE 20.366, Marizze Fernanda Martinez, OAB/PE 25.867 e
Maritzza Fabiane Martinez, OAB/PE 711-B ,que, neste Juízo de Direito, situado à RUA DR. EZEQUIEL DE BARROS, s/n – MARACUJÁ, Escada/
PE, Telefone: (081)3534-8923 - (081)3534-8927, tramita a ação de Embargos à Execução, sob o nº 0000186-89.2015.8.17.0570, aforada por
C. K. DA SILVA FERREIRA CONFECÇÕES, em desfavor de Banco do Nordeste do Brasil S.A. Assim, ficam os mesmos INTIMADOS DO
DESPACHO DE FL.13 dos autos: ”Recebo os embargos. Defiro à gratuidade. Intime-se o Exequente para fins do art.920 do CPC.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Thiago Jose Cavalcanti Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Escada (PE), 11/10/2019
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Data: 11/10/2019 .
Processo Nº 0000202-52.2018.8.17.0630
Sentenciado: Eduardo Maciel de Lima
FAZ SABER a todos quando este edital virem ou dele conhecimento tiver e quem interessar possa, que por esse Juízo tramita os autos da Ação
Penal, sob o nº 0000202-52.2018.8.17.0630 , promovida pelo Ministério Público – PE, contra Eduardo Maciel de lima , brasileiro, nascido
aos 22/11/1978, portador do RG n° 6.282.321, encontrando-se em lugar incerto e não sabido . FICA O MESMO INTIMADO, para efetuar o
pagamento da prestação pecuniária no valor de 954,00 (novecentos e cinquenta e quatro reais) . Gameleira, 11/10/2019. Eu, Edmilson Barbosa
da Silva, chefe de secretaria, o digitei.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA : Vistos, etc... Cuida o presente feito de "AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS", promovida por JOSÉ
ADEILDO DA SILVA em face de TURISMO GERIAS LTDA E PAGSEGURO INTERNET LTDA, alegando, em síntese: Que o autor realizou a
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compra de duas passagens aéreas para sua filha, com destino a Bolívia e retorno ao Brasil, no entanto, após receber um e-mail comunicando
um erro no sistema da segunda demandada, o mesmo foi informado que o dinheiro referente ao valor que havia pago, ou seja, R$ 1.199,00,
encontrava-se na conta, e que este deveria efetivar novamente o pagamento, a fim de concretizar a compra das passagens. Aduz ainda, que
após referido pagamento, as passagens foram entregues ao autor em total descompasso com o que foi acordado, atrasando por quase dois
dias a chegada de sua filha. Relata ainda que, não foi entregue o ticket de passagem de volta, mesmo entrando em contato com a empresa ré,
ocasião em que teve que arcar com a compra de uma nova passagem de última hora, o que lhe custou o valor de R$ 1.635,30 e R$ 113,32
de taxa de embarque. Pleiteia o autor a condenação das requeridas em danos morais e materiais, custas e honorários. Devidamente citado o
réu PAGSEGURO INTERNET LTDA apresentou contestação, alegando, preliminarmente: Ilegitimidade passiva e em síntese: Ausência de nexo
de causalidade; Inexistência de dano material; Inexistência de dano moral. Devidamente citado por edital o réu TURISMO GERIAS LTDA não
ofereceu contestação, sendo-lhe nomeado curador, que apresentou defesa por negativa geral, conforme fls. 123. Réplica nos autos. Saneado
o feito. A demandada se manifestou nos autos afirmando que não há outras provas a produzir e requerendo o julgamento antecipado da lide.
Verifico que a presente ação se trata de matéria exclusivamente de direito, comportando dessa forma o seu julgamento antecipado com fulcro
ao artigo 355 do Código de Processo Civil. É o relatório. Da fundamentação. Cuida o presente sobre "AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS E MATERIAIS", promovida por JOSÉ ADEILDO DA SILVA em face de TURISMO GERIAS LTDA E PAGSEGURO INTERNET LTDA. Da
análise da documentação acostada aos autos verifica-se que o feito teve sua tramitação normal. O imbróglio versa sobre falha na prestação de
serviços aéreos. Analisando os autos com acuidade, verifica-se que foi acordado junto a primeira requerida, a aquisição de passagens aéreas,
cuja data de chegada no Recife deveria ocorrer no dia 09 de dezembro de 2015, no entanto, em razão de falha prestação dos serviços, na
passagem recebida, verifica-se que o tempo de voo ofertado para chegada, que deveria ocorrer em 09 de dezembro de 2015, somente ocorreu
no dia 10 de dezembro de 2015 às 23h:34min, em desconformidade com aquilo que inicialmente havia sido contratado. É inquestionável o
abalo moral sofrido por passageiro que teve voo atrasado por quase dois dias, por falha operacional de empresa aérea. O aborrecimento,
o transtorno e o sofrimento que essa circunstância gera no espírito do consumidor é inegável, situação que certamente escapa da condição
de mero dissabor cotidiano. É certo que a empresa aérea deve realizar o transporte dos passageiros a seu destino na forma, modo e tempo
previamente ajustados.CIVIL - RESPONSABILIDADE CIVIL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - EMPRESA DE TRANSPORTE AÉREO - ATRASO NO
VOO - DANOS MORAIS CONFIGURADOS - DEVER DE INDENIZAR - VERBA DE NATUREZA COMPENSATÓRIA - QUANTUM - REDUÇÃO
1 É inquestionável o abalo moral sofrido por passageiro que teve voo atrasado por mais de onze horas, por falha operacional de empresa aérea.
O aborrecimento, o transtorno e o sofrimento que essa circunstância gera no espírito do consumidor é inegável, situação que certamente escapa
da condição de mero dissabor cotidiano. 2 Na fixação do valor dos danos morais deve o julgador, na falta de critérios objetivos, estabelecer o
quantum indenizatório com prudência, de maneira que sejam atendidas as peculiaridades e a repercussão econômica da reparação, devendo esta
guardar proporcionalidade com o grau de culpa e o gravame sofrido. (TJ-SC - AC: 03057333120168240045 Palhoça 0305733-31.2016.8.24.0045,
Relator: Luiz Cézar Medeiros, Data de Julgamento: 30/01/2018, Quinta Câmara de Direito Civil) Preza o art. 14 do CDC que o fornecedor de
serviços responde pelos danos causados ao consumidor, independentemente da existência de culpa, razão pela qual se trata de responsabilidade
objetiva. Sendo assim, restou plenamente evidenciado o dano moral experimentado pelo autor, pois é certo que a ré não prestou o seu serviço
nos moldes ajustados no pacto celebrado, e do seu inadimplemento contratual resultou ofensa aos direitos da personalidade do consumidor, que,
além de ter ferida sua legítima expectativa de chegar ao seu destino na hora prevista. Da mesma forma, é presente a relação de causalidade
entre a conduta das rés e o dano moral sofrido pelo autor. No que tange a fixação do valor dos danos morais, é certo que deve ser arbitrado
de forma que sirva de reparação do dano (caráter de ressarcimento) e de desestímulo à prática de atos desta natureza (caráter pedagógico),
evitando-se o enriquecimento ilícito. Sob esta ótica, é suficiente à fixação do valor em R$5.000,00 (cinco mil reais) que espelha a grau de culpa
das requeridas e os efeitos causados na pessoa do autor (art. 944, CC), tendo em vista a capacidade econômica das partes envolvidas. A teor dos
fatos narrados, o direito à indenização pelos danos materiais é evidente, tendo em vista que o autor foi compelido a despender valores adicionais
para retornar ao seu destino, demonstrando mais uma vez sua falta de compromisso no cumprimento de suas obrigações. O valor arbitrado,
de um lado, confere significativo conforto (compensação) material para a parte lesada, sem enriquecê-la indevidamente, e, de outro, convida
o ofensor a aprimorar seus procedimentos (função pedagógica), de modo a evitar novos danos a consumidores. Diante do exposto e no mais
que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE com fundamento na dicção do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, para condenar:
CONDENO TURISMO GERIAS LTDA E PAGSEGURO INTERNET LTDA solidariamente, no importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título
de indenização por danos morais sofridos por JOSÉ ADEILDO DA SILVA, corrigido pela tabela do ENCOGE a partir da data do arbitramento
e juros de mora de 1% (um por cento ao mês), da data da citação. CONDENO TURISMO GERIAS LTDA E PAGSEGURO INTERNET LTDA
solidariamente, no importe de R$ 2.947,62 (dois mil novecentos e quarenta e sete reais e sessenta e dois centavos), a título de indenização por
danos materiais sofridos JOSÉ ADEILDO DA SILVA, corrigido pela tabela do ENCOGE a partir da data do arbitramento e juros de mora de 1%
(um por cento ao mês), da data da citação. Condeno, ainda, as Requeridas nos honorários advocatícios, estes que arbitro em 10% (dez por
cento) sobre o valor da indenização atualizado. Sem custas, posto que o demandante é beneficiários da justiça gratuita. Publique-se, registre-
se, intimem-se e, tão logo este pronunciamento judicial seja alcançado pelo manto da coisa julgada, devidamente certificado, aguarde-se na
Secretaria da Vara a iniciativa da parte interessada por 30 (trinta) dias, arquivando-se em seguida. Garanhuns-PE, 03 de outubro de 2019. Bel.
Enéas Oliveira da RochaJuiz de Direito
SENTENÇA : Vistos, etc... CARLOS CÉSAR GALVÃO CAPITÓ e RICARDO ALEXANDRE GALVÃO CAPITÓ, por advogados habilitados, em
observância as prescrições legais, ajuizou Ação de Arbitramento e cobrança de honorários advocatícios contra ISMAEL RAMOS DE MIRANDA,
devidamente qualificado nos autos. Alegam os autores que foram constituídos advogados do requerido, para fim de defender os interesses do
mesmo na Ação de Busca e Apreensão tombada sob n° 0007623-39.2013.8.17.0640 proposta pelo Banco Panamericano S/A, e que durante
sua atuação realizaram acordo com o banco para quitação do débito, sendo inclusive no ato da devolução o automóvel devolvido ao Dr.
Ricardo Alexandre Galvão Capitó, segundo requerente nestes autos. Aduz em sua inicial que apesar de acompanhar a causa e de todas as
medidas tomadas para resolução da lide, o requerido não efetuou o pagamento dos honorários advocatícios. Concedida antecipação de tutela.
Devidamente citado, conforme certidão de fls. 54, o réu não ofereceu contestação. Decretação de revelia, fls. 57. Juntado aos autos cópia
do processo de Busca e Apreensão de n° 0007623-39.2013.8.17.0640. Eis o relatório, no essencial. Decido.De início, saliento que o principal
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efeito da revelia é exatamente reputarem-se verdadeiros os fatos narrados na inicial. Entretanto, esta presunção de veracidade dos fatos é
relativa e não absoluta, podendo o juiz, manifestando seu livre convencimento fundamentado, apreciar as provas produzidas nos autos. A falta
de contestação conduz a que se tenham como verdadeiros os fatos alegados pelo autor. Não, entretanto, a que necessariamente deva ser
julgada procedente a ação. Isso pode não ocorrer, seja em virtude de os fatos não conduzirem às conseqüências jurídicas pretendidas, seja
por evidenciar-se existir algum, não cogitado na inicial, a obstar que aquelas se verifiquem (STJ - 3ª Turma, REsp 14.987-CE, rel. Min. Eduardo
Ribeiro, j. 10.12.1991, deram provimento, v.u., DJU 17.2.1992, p. 1.377). A ausência jurídica de resistência do réu diante da pretensão do autor
faz com que o juiz repute verdadeiros os fatos alegados pelo autor, sendo comum entender que nesse caso a lei permite ao juiz presumir a
veracidade dos fatos diante da inércia do réu. No caso em comento, apesar de ter sido devidamente citado, o réu não apresentou contestação,
nem constituiu advogado nos autos. Assim, não restam dúvidas em relação à aplicação dos efeitos da sua revelia. Analisando os autos com
acuidade, verifico que os demandados atuaram como patronos do requerido até a prolatação da sentença no processo de busca e apreensão de
n° 0007623-39.2013.8.17.0640 , os documentos inclusos demonstram que no processo foram tomadas todas as providências necessárias, de
modo que o mesmo teve o andamento processual necessário, tendo sido assinado o termo de recebimento de veículo, pelo segundo requerente
destes autos, o Dr. Ricardo Alexandre Galvão Capitó. Segundo dispõe o art. 22 da Lei 8.906/94 "A prestação de serviço profissional assegura aos
inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência:§ 2º Na falta de estipulação
ou de acordo, os honorários são fixados por arbitramento judicial, em remuneração compatível com o trabalho e o valor econômico da questão,
não podendo ser inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB". Por sua vez, a jurisprudência, em casos
idênticos ao dos autos, tem asseverado que os honorários devem ser fixados de acordo com o parâmetro estabelecido no art. 85, § 2º, do CPC
(antigo artigo 20, § 4º, do CPC/79), sendo a Tabela da OAB mero referencial informativo a ser aferido pelo Magistrado no caso concreto. Vale
dizer, o Juízo, ao arbitrar os honorários, não está adstrito aos valores taxativos estabelecidos na Tabela da OAB, competindo-lhe, diante das
provas apresentadas, verificar: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III - a natureza e a importância da causa
e; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. Desta feita, analisando os serviços prestados pelos autores, o
trabalho realizado e o tempo exigido, tenho por justo a aplicação do valor de R$ 1.000,00 (MIL REAIS) a título de honorários advocatícios.Diante
do exposto e no mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a Ação de Cobrança de Honorários Advocatícios proposta por CARLOS
CÉSAR GALVÃO CAPITÓ e RICARDO ALEXANDRE GALVÃO CAPITÓ para condenar o réu ISMAEL RAMOS DE MIRANDA no valor de R$
1.000,00 (MIL REAIS) a título de honorários advocatícios, com fundamento na Lei 8.906/90, artigo 22, parágrafo 2º e artigo 85 parágrafo 2º do
Código de Processo Civil, acrescidos de correção monetária pelo índice divulgado pela Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Pernambuco,
além de juros de mora de 1% ao mês, contados da data de prolação desta sentença .Condeno o Requerido, por resultado lógico ao princípio da
sucumbência, ao pagamento das custas processuais e taxa judiciária, adimplidas por antecipação, bem como nos honorários advocatícios que
arbitro em 10% (dez por cento) do valor da causa.Publique-se, registre-se, intimem-se e, tão logo este pronunciamento judicial seja alcançado
pelo manto da coisa julgada, devidamente certificado, arquive-se, em seguida, os autos após as anotações de estilo. Garanhuns, 09 de outubro
de 2019.Bel. Enéas Oliveira da RochaJuiz de Direito.
SENTENÇA : Vistos, etc... Cuida o presente feito de "AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE LIMINAR", promovida
por AMANDA NAYARA SOUZA MENEZES. Alegou a parte autora ter sido indevidamente negativada pela requerida em 24.10.2014, por uma
dívida no valor de R$ 17.389,00 com vencimento em 15.02.2012, conforme faz prova nos autos. Aduz em sua inicial que nunca realizou nenhum
tipo de contrato com a requerida, porém foi informada que tal negativação se deu em razão da mesma ter sido avalista na compra de um
automóvel realizada pelo seu cônjuge. Instruiu a inicial com os documentos de fls. 11/13. Concedido os efeitos da antecipação de tutela, fls.
14. Devidamente citada a requerida apresentou contestação alegando em síntese: Inexistência de defeito na prestação de serviço; Inexistência
de dano material; Ausência de dano moral; Impugnação ao quantum indenizatório e Impossibilidade de inversão de ônus da prova. Réplica nos
autos. Frustrada tentativa de conciliação Saneado o feito, as partes não produziram novas provas. Verifico que a presente ação se trata de matéria
exclusivamente de direito, comportando dessa forma o seu julgamento antecipado com fulcro ao artigo 355 do Código de Processo Civil. É o
relatório. Da fundamentação. Cuida o presente feito de "AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE LIMINAR", promovida
por AMANDA NAYARA SOUZA MENEZES. Inicialmente, cumpre sinalar que a prova se destina a formar o convencimento do magistrado, cabendo
a ele, dentro do princípio do livre convencimento motivado, determinar, ou não, a realização daquelas que entender necessárias ao deslinde
processual, conforme a lição de Theotônio Negrão: "Sendo o juiz o destinatário da prova, somente a ele cumpre aferir sobre a necessidade ou
não de sua realização" (TRF-5ª Turma, Ag. 51.774-MG, rel. Min. Geraldo Sobral, j. 27.2.89, negaram provimento ao agravo, v.u., DJU 15.5.89, p.
7.935, in "Código de Processo Civil e legislação processual civil em vigor", THEOTONIO NEGRÃO, 30ª ed.. Saraiva, 1999, p. 214)." Nesta linha,
o art. 130, do Código de Processo Civil, autoriza o magistrado a determinar a produção de provas necessárias à instrução do processo, bem
como deferir as que entender pertinentes e indeferir as impertinentes. Nesse sentido: "AGRAVO DE INSTRUMENTO. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO
DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. NEGATIVA DE COBERTURA. PROVA
TESTEMUNHAL. DESNECESSIDADE. A produção da prova testemunhal se revela desnecessária no caso concreto. A hipótese de negativa de
cobertura por operadoras de plano de saúde configura o dano moral in re ipsa, razão pela qual para o deslinde do feito basta a produção de prova
documental, no sentido de demonstrar a contratação da cobertura pretendida. Além dos mais, o Juiz é o destinatário das provas, cabendo a ele
determinar aquelas necessárias ao deslinde do feito, bem como indeferir as diligências inúteis ou meramente protelatórias. Inteligência do art.
130, do CPC. NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO, EM DECISÃO MONOCRÁTICA. (Agravo de Instrumento Nº 70061879938, Quinta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em 01/10/2014)" "AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO
PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. PROVA TESTEMUNHAL. DESNECESSIDADE. ARTIGO 130 DO CPC. Sendo o juiz o destinatário da prova, a
ele cabe avaliar sua necessidade e utilidade, na forma do artigo 130 do CPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO. UNÂNIME. (Agravo
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de Instrumento Nº 70060148236, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Antônio Maria Rodrigues de Freitas Iserhard,
Julgado em 17/09/2014)" Assim, sendo uma faculdade do julgador a produção das provas necessárias, e tendo este se convencido com as já
produzidas, mostra-se desnecessária a realização de audiência, mormente porque o deslinde processual passa pela documentação já trazida aos
autos. Do Mérito Cuida de uma relação de consumo, pois se encontram presentes os elementos caracterizadores desta relação jurídica, ou seja,
o consumidor, o fornecedor e a venda de um suposto bem para destinatário final. Não se pode olvidar que é plenamente possível a incidência no
caso concreto da regra de inversão do ônus probatório prevista no artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor, a fim de facilitar a
defesa do consumidor em Juízo: Art. 6º. São direitos básicos do consumidor: VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão
do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo
as regras ordinárias de experiências; A inteligência do CDC busca o restabelecimento do equilíbrio nas relações de consumo, compensando o
consumidor por sua vulnerabilidade, adotando o Código a teoria do risco do empreendimento, pois quem se dispuser a exercer qualquer atividade
no mercado de consumo deverá responder independentemente de culpa, por quaisquer vícios ou defeitos dos bens e serviços fornecidos. Como
a lesão decorreu de má-prestação de serviço, sendo uma relação de consumo, conforme já mencionado e não havendo a comprovação de culpa
exclusiva do ofendido, inexiste a necessidade de apuração de culpa da empresa para que seja deduzida a responsabilidade civil. Colaciono abaixo
decisão do TJRJ que reforça o entendimento.TJRJ - APELAÇÃO CÍVEL. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DANOS MORAISde fato de terceiro incapaz
de afastar a responsabilidade da empresa. 3 Teoria do Risco do Empreendimento. A fraude constitui risco da atividade empresarial. A despeito de
se tratar de relação de consumo e responsabilidade objetiva da ré, não isenta o consumidor da comprovação mínima dos fatos constitutivos de
seu direito, nos moldes do art. 333, I do CPC, comprovando, com isso, os pressupostos da responsabilidade civil, a saber: fato lesivo, dano e nexo
de causalidade, ônus do qual o autor não se desincumbiu com êxito. No campo da responsabilidade civil, para que seja imputada a obrigação
de indenizar um prejuízo, seja ele material ou moral, é necessário a comprovação de dano e nexo causal, ou seja a obrigação de ressarcir
decorre da conjugação desses dois fatores. Primeiramente necessário esclarecer que a devolução de bem, cujo contrato de financiamento com
alienação fiduciária em garantia não foi adimplido, não implica quitação da dívida. O Autor, por figurar como avalista no contrato de financiamento
responde solidariamente pelas dívidas do devedor principal. Analisando os autos, com acuidade, em que pese a ré aponte a existência de saldo
devedor, é fato que a ré não demonstrou minimamente a quantificação ou a evolução da dívida. Sequer informou o preço pelo qual foi vendido
o bem ou ainda de que deu ciência ao recorrente de sua venda com antecedência, demonstrando claramente sua falha em razão da omissão.
Ademais, o réu que não comprovou a efetiva realização do leilão e venda do veículo, nem mesmo trouxe aos autos planilha com evolução do
saldo devedor, com abatimento do valor obtido com eventual alienação, o que caracteriza ausência de prova da existência de saldo devedor
a justificar a inscrição do nome da autora nos cadastros de inadimplentes. Na formação dos contratos entre consumidores e fornecedores, o
princípio básico norteador é aquele instituído pelo art. 4o, caput, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), o da transparência. A idéia central
consiste em possibilitar uma aproximação e uma relação contratual mais sincera e menos danosa entre consumidor e fornecedor, de sorte que
ambos consigam atingir os fins colimados quando da celebração da avenca. Transparência importa em informação clara e correta sobre o serviço
a ser cobrado, sobre o contrato a ser firmado, significa lealdade e respeito nas relações entre fornecedor e consumidor, mesmo na fase pré-
contratual. Buscou o legislador, com a introdução do princípio da transparência máxima, instituir um novo e amplo dever para o fornecedor, qual
seja, o dever de informar ao consumidor não só sobre as características do serviço, como também sobre o conteúdo do contrato. A consagração
do princípio da transparência ocasionou a inversão dos papéis tradicionais, porquanto o consumidor, sujeito que se encontrava na posição ativa e
menos confortável, aquele que necessitava atuar, informar-se, perguntar, conseguir conhecimentos técnicos ou informações suficientes, passou
para a confortável posição de detentor de um direito subjetivo de informação, conferido pelo art. 6o, III, do CDC, enquanto o fornecedor afastou-
se de uma segura posição segura e passou a ser sujeito de um novo dever de informação. Como reflexo do princípio da transparência, temos o
novo dever de informar imposto ao fornecedor pelo CDC, que passa a representar, nesse microssistema, um verdadeiro dever essencial, básico
para a harmonia e transparência das relações de consumo. O dever de informar constitui verdadeiro ônus atribuído aos fornecedores, parceiros
contratuais ou não do consumidor. Depreende-se da redação do artigo 422 do Código Civil, que as partes deverão agir com lealdade e confiança
recíprocas, devendo colaborar, mutuamente, na formação e execução do contrato, tudo na mais absoluta probidade. A função social do contrato
persegue a boa fé dos contratantes, a transparência negocial e a efetivação da justiça contratual, privilegiando o respeito à lealdade. Ficou
evidenciada, nos autos, a existência uma situação de intensa frustração e angústia imposta indevidamente ao autor, pela falta de informação da
ré. Depreende-se, pois, que a ré, na qualidade de prestadora de serviços a consumidores (pessoas físicas), deve estar cercada de todos os meios
prudentes para consecução de sua finalidade, de modo que se configura conduta temerária e imprudente o fato de não se certificar, antes de
conceder o crédito. Ao escolher, portanto, sua atividade profissional, a empresa ré está ciente de todos os seus riscos, inclusive e especialmente
aquele tão comum, de que terceiros podem, ilicitamente, valer-se de documentos de outrem para utilizar de seus serviços. Nesse passo, é
amplamente majoritário o entendimento jurisprudencial que reconhece a negligência do fornecedor de serviços em casos que tais, destacando-
se o que já foi dito sobre a aplicação da teoria do risco profissional, prescindindo-se, pois, de qualquer discussão acerca da culpa. De qualquer
forma, ainda que se entenda necessária a evidência da culpa, pelos motivos já consignados ao longo da fundamentação desta sentença, temos
que é patente a negligência e imprudência da parte ré na espécie. De tal forma, o conjunto probatório juntado é suficiente para a condenação
ante os danos morais, máxime que em face o teor do artigo 5º, inciso X da Magna Carta, que não se exige a prova do prejuízo no caso de dano
moral. Ainda que não haja prova do prejuízo, o dano moral puro é presumível. Não se pode perder de perspectiva que, na fixação do dano moral,
o magistrado deve observar o princípio de que o dano não pode ser fonte de lucro, ou seja, é preciso que a indenização seja suficiente para
reparar o dano, o mais completamente possível, e nada mais, uma vez que qualquer quantia a maior importará em enriquecimento sem causa,
a ensejar novo dano. Verifica-se, portanto, que, fixação do quantum debeatur, o Juiz deve fazer uso do bom senso e da prudência, observando,
sempre, o princípio da razoabilidade. Transposta a barreira da exigibilidade de indenização, passo a analisar o quantum que seria justo à sua
reparação por todo aquele constrangimento e dor de caráter moral. Considerando, assim, a condição social da parte autora, a compensação
de suas dores, bem como, por outro lado, a negligência praticada pela ré e seu porte econômico, mostra-se justo e razoável, para estes autos,
a fixação da indenização no montante R$3.000,00 (três mil reais). Tenho para mim, que o valor estabelecido irá desestimular comportamentos
semelhantes do réu e, com efeito, o valor fixado por esse magistrado, tem como base a teoria da proporcionalidade do dano combinado com
a do desestímulo, harmoniosamente, e para que o causador do dano tenha mais cuidado em suas atividades. A fixação de montante inferior, a
nosso ver, não teria o efeito reparador e educador que se espera atingir com esta prestação jurisdicional. Quanto ao pedido de declaração de
inexistência de débito, inacolho os argumentos da autora. Apesar de consumidora, sujeita ao código de defesa do consumidor e beneficiária da
prerrogativa da inversão do ônus da prova, há que se verificar nos autos que o "termo de entrega amigável" em nenhum momento indica que a
entrega deste induz em quitação do débito. Pelo contrário, não dúvida quanto a responsabilidade do autor em arcar com débito eventualmente
existente. Diante do exposto e no mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE com fundamento na dicção do artigo
487, inciso I, do Código de Processo Civil. CONDENO FIAT S.A, no importe de R$ 3.000,00 (três mil reais), a título de indenização por danos
morais sofridos por AMANDA NAYARA SOUZA MENEZES, corrigido pela tabela do ENCOGE e juros de mora de 1% (um por cento ao mês), a
partir da data do evento danoso, que considero o dia da citação. Condeno, ainda, a Requerida nos honorários advocatícios, estes que arbitro em
10% (dez por cento) sobre o valor da indenização atualizado. Condeno a requerente ao pagamento das custas e honorários advocatícios, estes
fixados em 10% sobre o valor da condenação, que suspendo em decorrência dos benefícios da justiça gratuita. Publique-se, registre-se, intimem-
se e, tão logo este pronunciamento judicial seja alcançado pelo manto da coisa julgada, devidamente certificado, aguarde-se na Secretaria da
Vara a iniciativa da parte interessada por 30 (trinta) dias, arquivando-se em seguida. Garanhuns-PE, 07 de outubro de 2019. Bel. Enéas Oliveira
da RochaJuiz de Direito.1
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
SENTENÇA : Vistos, etc... RICARDO MAURÍCIO PEREIRA DA SILVA, devidamente qualificado na inicial, através de procurador habilitado,
ingressou com a presente AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRANSITO em face
de JOSÉ PAES DE LIMA E JOSÉ MARIA DA SILVA LIMA. Alega a parte autora que no dia 29 de março de 2008, se envolveu em um acidente
de trânsito, causado pelo segundo demandado, que não possui carteira de habilitação, e dirigia veículo automotor, pertencente ao primeiro
demandado. Instruiu a inicial com os documentos de fls. 07/15. Devidamente citado, o réu José Maria da Silva Lima, ofereceu contestação,
conforme fls. 20/22. Quanto ao réu José Paes de Lima, o mesmo foi devidamente citado através de edital, sendo-lhe nomeado curador especial, o
qual apresentou defesa por negativa geral, conforme consta às fls. 59/61. Termo de Audiência de Instrução às fls. 90/92. Alegações finais do autor,
fls. 93/94. Alegações finais dos réus, fls. 97 e 97v. Verificou o juízo, que a presente ação se trata de matéria exclusivamente de direito, comportando
dessa forma o seu julgamento antecipado com fulcro ao artigo 355 do Código de Processo Civil.Vieram-me os autos conclusos.É o que de
importante tinha a relatar. Decido. Trata-se de AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS DECORRENTE DE ACIDENTE DE
TRANSITO em face de JOSÉ PAES DE LIMA E JOSÉ MARIA DA SILVA LIMA. A demanda versa sobre acidente de trânsito envolvendo um veículo
automotor e uma moto, ocorrido no dia 29 de março de 2008, por volta das 16:10 horas, no cruzamento na Rodovia PE 177, Município de São João.
Em observância ao Boletim de Ocorrência, verifica-se que o autor descrevia trajetória de acesso à rodovia, partindo da via local, e o requerido
descrevia trajetória inversa do autor conduzindo veículo na contramão de direção, quando tentou acessar a via local, ocasião em que ocorreu a
colisão. Em audiência de instrução, realizada em 21 de maio de 2019, o Sr. José Maria da Silva Lima, ora requerido, confessou que dirigia há
bastante tempo, porém nunca tirou carteira de habilitação. Em outro trecho, aduz ainda: "... que observou que o autor vinha ainda distante sendo
possível fazer a manobra com segurança..."Dispõe o art. 34 CTB: O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode
executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e
sua velocidade. Quando da análise do conjunto probatório acostado aos autos, cabia ao condutor do automóvel o dever de cuidado ao executar
a manobra, certificando-se de que poderia realizar a conversão pretendida sem causar danos a terceiros. Tratando-se de delito previsto no art.
309 do CTB basta, à consumação, que o réu conduza veículo automotor com o conhecimento de que o faz sem devida habilitação, causando
perigo concreto de dano. Verificada esta circunstância e causando a recorrente acidente de trânsito, independentemente da comprovação de dolo,
configurado está o delito, não sendo caso de mera infração administrativa. A despeito disto, o proprietário do veículo responde solidariamente
pelos danos causados culposamente pelo terceiro a quem confiara seu uso, pois compete-lhe velar pela sua guarda e, por se tratar de coisa cujo
uso irradia risco de dano social genérico, torna-se responsável pelos danos que emergem da sua utilização independentemente da natureza do
relacionamento subjacente que mantém com aquele a quem o confiara, estando sua responsabilização, contudo, condicionada à comprovação
de que o evento danoso em que se envolvera o automotor derivara de culpa imputável àquele a quem confiara seu uso e manejo ( CC , arts. 186 e
927). Como corolário dessa resolução, a teoria da guarda da coisa aponta a responsabilidade de proprietário de veículo particular, porque atua em
presunção contra si o dever de guarda de bem, cujo uso é potencialmente perigoso na vivência em sociedade. Confiada a condução do automóvel
a terceiro, o comportamento culposo dele na direção veicular, máxime quando se materializa em danos, dispensa a constatação de comportamento
contrário ao direito advindo do proprietário e gera para si, conseguintemente, a responsabilidade pelos efeitos danosos provocados pela utilização
da coisa que lhe pertence - fato da coisa -, em solidariedade com aquele a quem permitiu o uso do bem. Provada a responsabilidade do condutor,
o proprietário do veículo fica necessária e solidariamente responsável pela reparação do dano, como criador do risco para os seus semelhantes.
No que tange a indenização por danos morais, esta merece ser afastada. Porque o dano moral, propriamente dito, consiste na lesão de um
direito causado por um ato ilícito que fere o sentimento mais íntimo da pessoa, abalam a sua honra, a sua personalidade, enfim, a dignidade do
indivíduo. Ainda, para a comprovação do dano moral, é imprescindível que reste provado as condições nas quais ocorreu a ofensa à moral, à
honra, à personalidade, à dignidade do ofendido, bem como se mostra imperioso a demonstração da repercussão do dano causado na vida do
ofendido com os reflexos oriundos da lesão, pois do contrário inexistirá dano. Nessa senda, tenho que cada situação trazida ao conhecimento
do judiciário deva ser sopesada de forma individual e cautelosa, sob pena de propiciarmos o fomento das ações reparatórias nesse sentido,
concedendo verbas indenizatórias a toda pessoa que passe por uma desagradável situação em um acontecimento da vida que evidencie tão
somente, mero dissabor, não retratando efetivamente o dever de reparar o "mal causado". Há que existir nos autos, ao menos, a referência
mínima dos abalos morais suportados pela parte no caso concreto, mas não de forma genérica, pois em assim sendo, a ausência da objetiva e
verossímil alegação implicará no afastamento da verba indenizatória pretendida. É cristalino que a simples menção de que a parte teria sofrido
abalos morais, não demonstrados na essência, constitui impeditivo à indenização. Logo, não cabe ressarcimento diante de meras conjecturas.
Deve existir o dano moral e ser descrito na sua essência a fim de a parte requerente tenha direito à pretensão indenizatória postulada. No vertente
caso, não vejo como crível que o fato relatado tenha sido suficiente para causar sofrimento injusto, constrangimento, descompasso emocional
e físico à parte autora, culminando no abalo da dignidade e honradez da mesma que venha a ensejar o pagamento de danos morais. Quanto
a comprovação dos danos materiais, a mesma encontra-se nos autos quando da análise do Boletim de Ocorrência, o qual descreve as avarias
sofridas na motocicleta, bem como através do documento de fls. 15, cujo valor do orçamento é de R$2.709,00 (dois mil setecentos e nove reais).
Diante do exposto e no mais que dos autos consta, com fundamento na dicção do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE o pleito autoral. Condeno JOSÉ PAES DE LIMA E JOSÉ MARIA DA SILVA LIMA solidariamente ao pagamento
de danos materiais no importe de R$ 2.709,00 (dois mil setecentos e nove reais) corrigida monetariamente pela tabela do ENCOGE, desde a data
do arbitramento. Condeno, ainda, os Requeridos nas custas processuais e nos honorários advocatícios, estes que arbitro em 10% (dez por cento)
sobre o valor da indenização atualizado. Publique-se, registre-se, intimem-se e, tão logo este pronunciamento judicial seja alcançado pelo manto
da coisa julgada, devidamente certificado, aguarde-se na Secretaria da Vara a iniciativa da parte interessada por 30 (trinta) dias, arquivando-se
em seguida. Garanhuns, 04 de outubro de 2019. Bel. Enéas Oliveira da Rocha Juiz de Direito.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
SENTENÇA : Vistos, etc. Cuida o presente feito de "Ação de Nulidade de Protesto com Pedido de Tutela Antecipada" proposta por JADSON
ANTONIO FERREIRA PINTO em face de ALUMIAÇO COMÉRCIO E INDUSTRIA LTDA. Alega o autor não possuir nenhum vínculo jurídico ou de
qualquer natureza com a requerida; porém, informa a existência de um protesto indevido que fora apresentado pela requerida, em seu desfavor
do mesmo no 2º Cartório de Protestos de Caruaru-PE, na data de 02.08.2010. Assevera que, analisando os dados do protesto, verificou que
este decorre de um cheque emitido a terceiro (empresa Marcos Vidros) por um serviço não prestado, o que resultou na sua sustação. Pleiteia
o demandante, em síntese: a nulidade do protesto, o cancelamento do registro do protesto e danos morais. Concedida a antecipação de tutela.
Citada, a parte ré ofereceu contestação, alegando, em resumo: que o cheque foi emitido sem a identificação do beneficiário; livre circulação;
endosso em branco; exercício regular de um direito; legalidade do protesto; boa-fé do promovido; inexistência de dano moral; reconsideração
da antecipação dos efeitos da tutela. A ré apresentou, ainda, reconvenção aduzindo a persistência da dívida e pleiteando seu pagamento. O
autor apresentou contestação a reconvenção alegando: falta de preparo; ausência dos requisitos da inicial; inexistência de liame entre as partes;
risco do negócio - ônus do reconvinte; impossibilidade de persistência da dívida; regular revogação do cheque. O autor apresentou, ainda,
réplica à contestação da reconvenção, alegando: ilegibilidade da contestação remetida por fac-símile; risco do negócio - ônus da demandada;
inexistência de liame entre as partes litigantes; exercício regular de um direito; regular revogação do cheque; nulidade do protesto. A ré impugnou
a contestação a reconvenção aduzindo que a ausência de preparo é uma irregularidade sanável; prazo de 10 dias para emendar a inicial da
reconvenção, apresentando os documentos necessários; total procedência do postulado. A ré recolheu as custas da reconvenção as fls. 276.
Frustrada a tentativa de conciliação. Audiências de instrução realizadas em 19.01.2012, 28.03.2017 e 07.05.2019 com oitiva de testemunhas e
depoimento do autor. As partes apresentaram suas alegações finais. É o relatório. Da fundamentação. Trata-se de Ação de Nulidade de Protesto
com Pedido de Tutela Antecipada proposta por JADSON ANTONIO FERREIRA PINTO em face de ALUMIAÇO COMÉRCIO E INDUSTRIA LTDA.
Da análise da documentação acostada aos autos verifica-se que o feito teve sua tramitação normal. FALTA DE PREPARO DA RECONVENÇÃO
Inicialmente ressalto que a reconvenção foi apresentada na vigência do CPC/1973. Não leva à extinção do simultaneus processus ter o preparo
ocorrido a posteriori, quando a parte constatou a omissão relativamente ao recolhimento das custas da reconvenção e o fez (fls. 275/277) antes
mesmo que o juízo determinasse a intimação da demandada para suprir o vício. A jurisprudência, no ponto, orienta-se para afastar automático
cancelamento da distribuição, banindo radical aplicação do art. 257, CPC/1973. Vale lembrar, sobre o assunto, o REsp nº 259.148-RJ, rel. Min.
ARI PARGENDLER: PROCESSO CIVIL. RECONVENÇÃO. CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO. Se o processo está em curso a despeito da
falta de preparo, não mais incide o artigo 257 do Código de Processo Civil, restrito à hipótese em que a ação, à míngua do pagamento das
custas, não foi além da distribuição, caracterizando o abandono. Recurso conhecido e provido. Não há qualquer sentido, uma vez processada
reconvenção, vir a extingui-la por um dado do passado, superado pela tramitação processual, em descompasso com visão atual do processo e o
princípio da efetividade jurisdicional. Assim, não há falar no cancelamento da distribuição da reconvenção por ausência de preparo. AUSÊNCIA
DOS REQUISITOS DA INICIAL RECONVENÇÃO Façamos, desde já, uma importante distinção: por um lado, o dever de resposta do réu dentro
do prazo; por outro, a possibilidade deste emendar a petição apresentada no prazo, mas de forma incompleta. No primeiro caso, temos um
ônus processual; no segundo, um direito. É que a própria lei prevê que, ante o cumprimento irregular daquele ônus, a parte tem ainda o direito
de corrigi-lo, preservando-se, assim, a devida prestação jurisdicional. De fato, o CPC/1973 traz os requisitos da petição inicial, os quais devem
ser observados em quaisquer das peças processuais que apresentem natureza de uma petição, seja de natureza de resposta do réu ou de
recurso. Mas também é certo que a lei processual prevê, ainda, que, na hipótese de a parte apresentar petição irregular ou com defeitos, não
preenchendo os requisitos dos arts. 282 e 283, o juiz "determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias". In verbis: Art.
284. Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades
capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias.Parágrafo único.
Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial. O que se percebe da norma em tela é o nítido propósito do legislador de
tornar eficaz a prestação jurisdicional, não excluindo da apreciação do Judiciário qualquer lesão ou ameaça ao direito, na consagrada fórmula
do art. 5.º, XXXV, da Constituição da República. Saliente-se, entretanto, que o permissivo legal prevê que a emenda da petição, no caso de esta
não atender aos requisitos, é proveniente de uma determinação judicial. Pois bem. No presente caso, não houve, de início, pronunciamento do
juiz sobre o equívoco da parte. Compulsando-se os autos, observa-se que a ré apresentou, no dia 21.02.2011 a reconvenção, e, requereu seu
aditamento em 04.10.2011, atribuindo valor a causa e recolhendo o preparo. Analisando a lide proposta, não vislumbro, do erro da ré, qualquer
irregularidade, pois até então não havia determinação judicial, o que provocaria a incidência do prazo de 10 dias previsto na parte final do art. 284
do CPC/1973. Nessa última hipótese, poderiam ocorrer, aí sim, duas possíveis irregularidades: primeiro, a apresentação da emenda da inicial
fora do prazo; segundo, a apresentação tempestiva, mas de forma ainda equivocada. Ora, a emenda da inicial é um direito subjetivo da parte,
embora condicionado à determinação judicial que, por sua vez, é definida numa norma cogente. Quando o juiz percebe que a petição não atende
aos requisitos, ele "determinará que o autor a emende ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias". Não há, nesse caso, poder discricionário do
juiz. E veja-se que ele sequer havia proferido, na oportunidade, despacho reconhecendo inepta a petição de reconvenção. E mais, o parágrafo
único do art. 284 do CPC/1973 é bastante claro, pois condiciona o indeferimento da inicial ao não cumprimento da diligência determinada pelo
juiz. Assim, é de todo compreensível, e por que não dizer legítimo, que a parte, visando se beneficiar desse direito de emendar a inicial, possa se
adiantar ao juiz, quando este não se pronuncia sobre a questão. Quanto aos documentos essenciais (cópia do cheque e procuração) entendo que
a sua ausência não acarretou nenhuma dificuldade a defesa do autor/reconvindo, posto que tais documentos já constavam dos autos quando do
protocolo da reconvenção. Diante do exposto, rejeito o pleito de indeferimento da inicial da reconvenção. ILEGIBILIDADE DA CONTESTAÇÃO
REMETIDA POR FAC-SÍMILE Analisando cuidadosamente a contestação de fls. 120/157 (fac-símile) e comparando-a com a via apresentada
04 dias depois (original) observa-se que, a despeito da dificuldade de leitura de algumas partes, é possível fazer a correspondência entre as
peças. Assim, deve-se afastar o excesso de formalismo e admitir o recebimento da contestação, quando possível verificar-se a identidade
entre ambas as peças. Ressalta-se que in casu, não houve prejuízo ao autor, até porque só após a apresentação dos originais o mesmo
fora intimado a apresentar réplica. Posto isto, rejeito a preliminar de ilegibilidade da contestação apresentada por fac-símile. DO MÉRITO É
incontroverso nos autos que o cheque em questão foi apresentado para protesto em 17/08/2010, data em que já decorrido o prazo previsto
no artigo 48 da lei 7.357/1985 (lei do cheque), o qual prevê a necessidade de sua realização antes da expiração do prazo de apresentação.
O título (fl. 180) foi emitido em 05.03.2010. O autor, por sua vez, não nega a emissão do título, tampouco questiona a validade da assinatura
nele aposta, limitando-se a afirmar que não manteve relação negocial com a ré e que, por ter sido realizado fora do prazo de apresentação
do título e em local diverso, o protesto é indevido. Outrossim, não se verifica qualquer ilegalidade no protesto realizado pelo credor, ainda
quando realizado fora do prazo previsto pela legislação, motivo pelo qual, improcede o pleito da parte. A esse respeito: "APELAÇÕES CÍVEIS.
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DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DE CANCELAMENTO DE PROTESTO E INDENIZAÇÃO. CHEQUE. DANOS MORAIS. Não
há óbice a que o protesto seja realizado após o prazo de apresentação, não se considerando tal situação abusiva ou geradora de dano
moral indenizável. Doutrina. Precedentes jurisprudenciais. Ação improcedente. Sucumbência redimensionada. APELAÇÃO DA RÉ PROVIDA.
APELAÇÃO DA AUTORA PREJUDICADA. (Apelação Cível Nº 70067628453, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Luiz Roberto Imperatore de Assis Brasil, Julgado em 25/05/2016). (Grifado)". RECURSO ESPECIAL - AÇÃO CAUTELAR DE SUSTAÇÃO
DE PROTESTO E AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE RELAÇÃO JURÍDICA - OMISSÃO - INEXISTÊNCIA - ALEGAÇÃO DE PRESCRIÇÃO
CAMBIAL COMO FUNDAMENTO DA DEMANDA - INVIABILIDADE - RESTAURAÇÃO DO PROTESTO APÓS A IMPROCEDÊNCIA DO PLEITO,
A DESPEITO DA PRESTAÇÃO DE CONTRACAUTELA CONSISTENTE EM DEPÓSITO DE CAUÇÃO PECUNIÁRIA NO VALOR MENCIONADO
NO CHEQUE PROTESTADO - ADMISSIBILIDADE - RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. [...]. 2. É inviável suscitar, na via da ação declaratória
de inexigibilidade de relação jurídica e de sustação do protesto, a arguição de prescrição cambial, visto que a eventual perda do atributo de
executividade pelo cheque não importa, ipso jure, o cancelamento do protesto ante a higidez da dívida. 3. O depósito em dinheiro do valor do
cheque protestado como contracautela exigida para o deferimento da liminar de sustação de protesto não obsta a restauração do protesto após
o julgamento de improcedência da demanda declaratória de inexigibilidade de relação jurídica e de sustação do protesto. 4. É que, ao longo do
feito ajuizado pelo devedor, a fluência do iter processual através do duto profilático do contraditório e da ampla defesa pautou-se na discussão
acerca do an debeatur (ou seja, da exigibilidade ou não do cheque protesto), e não sobre o quantum debeatur (isto é, o valor efetivamente
devido). 5. Realmente, o montante efetivo da dívida pode ser havido como superior ao mencionado no próprio cheque, do que dá exemplo o
artigo 19 da Lei de Protestos (Lei n. 9.492/97), na dicção do qual o pagamento do título ou documento protestado não se limita ao valor declarado
pelo apresentante, mas abrange também os "emolumentos e demais despesas [como as decorrentes da realização da intimação]". 6. Recurso
especial improvido. (REsp 369.470/SP, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/11/2009, DJe 23/11/2009). (Grifado).
AÇÃO DE CANCELAMENTO DE PROTESTO. NOTA PROMISSÓRIA. PROTESTO. CANCELAMENTO DIANTE DA PRESCRIÇÃO DO TÍTULO
EXECUTIVO. 1. Não tem agasalho na Lei nº 9.492/97 a interpretação que autoriza o cancelamento do protesto simplesmente porque prescrito o
título executivo. Hígido o débito, sem vício o título, permanece o protesto, disponível ao credor a cobrança por outros meios. 2. Recurso especial
conhecido e provido. (REsp 671486/PE, Rel. Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, TERCEIRA TURMA, julgado em 08/03/2005, DJ
25/04/2005, p. 347). (Grifado). Quanto ao local, o artigo 48 da Lei 7.357/85 dispõe que: "O protesto ou as declarações do artigo anterior devem
fazer-se no lugar de pagamento ou do domicílio do emitente, antes da expiração do prazo de apresentação". Assim, tratando-se de cheque,
poderá o protesto ser lavrado no lugar de pagamento ou domicílio do emitente. Registre-se que o lugar do pagamento, no caso do cheque,
diz respeito ao local onde o emitente mantém sua conta, isto é, onde está situada a agência do banco sacado. Portanto, considerando que no
título protestado consta como endereço da agência a cidade de Caruaru/PE, correto o local de protesto do título. Assim sendo, mostrando-se
legal o protesto e inexistindo qualquer elemento que possa mitigar a validade do título, a improcedência dos pleitos de nulidade do protesto e
cancelamento do registro do protesto é medida que se impõe. Improcedente, também, o pleito de indenização por danos morais, pois trata-se
de protesto regular. DA RECONVENÇÃO Conforme dispõe o art. 17 da Lei nº 7.357/1985 (Lei do Cheque), a cobrança por terceiro de títulos
nominais condiciona-se ao endosso regular dos cheques. Quanto às espécies de endosso, ensina a doutrina de Fran Martins (MARTINS, Fran.
Títulos de Crédito, vol. II. 11ª ed. Rio de Janeiro. Ed. Forense. 2000, p. 55): "Pode o endosso designar o endossatário ("Pague-se a Joaquim de
Almeida) e em tal caso o endosso é chamado de pleno, nominativo ou endosso em preto."Pode, igualmente, o endosso ser feito a uma pessoa
não determinada (Pague-se ao portador), sendo nessa hipótese considerada proprietária do cheque ou sujeito ativo dos direitos emergentes do
mesmo a pessoa que com ele se apresentar."Pode, por último, o endosso constar da simples assinatura do endossante (endosso em branco),
caso em que não é exigida a cláusula ao portador. O cheque que contiver um endosso em branco circula pela simples tradição manual e, assim,
quem com ele se apresentar será considerado como portador legitimado do mesmo, podendo, portanto, praticar todos os atos relativos ao cheque,
tais como receber do sacado a importância do mesmo ou, querendo, endossá-lo, com um endosso em branco, em preto ou ao portador". No caso,
o cheque 689042 foi emitido ao portador, sem identificação do beneficiário. Portanto, aquele que apresenta o cheque é legitimado para propor
eventual ação objetivando a cobrança do valor consignado na cártula, motivo pelo qual a reconvinte detém legitimidade para cobrar o valor devido.
Nesse sentido: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO MONITÓRIA - CHEQUE - LEGITIMIDADE ATIVA - ENDOSSO EM BRANCO - PORTADOR - JUROS
MORATÓRIOS - TERMO INICIAL - PRIMEIRA APRESENTAÇÃO 1. A portadora de cheque com endosso em branco tem legitimidade ativa para
a cobrança do crédito nele representado. 2. Em qualquer ação utilizada pelo portador para cobrança de cheque, os juros de mora são contados
da primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de compensação (Tema 942 do STJ). 3. Negou-se provimento ao apelo da ré.
(Acórdão n.1040641, 20161310039948APC, Relator: SÉRGIO ROCHA 4ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 09/08/2017, Publicado no DJE:
23/08/2017. Pág.: 321/338). Assim, uma vez que é incontroverso o não pagamento da dívida, o protesto foi considerado regular, e foi constatada
a legitimidade ativa do reconvinte, entendo pela procedência do pleito reconvencional. Diante do exposto e no mais que dos autos consta, JULGO
IMPROCEDENTE a ação principal e PROCEDENTE o pleito reconvencional com fundamento na dicção do artigo 487, inciso I, do Código de
Processo Civil, para: CONDENAR JADSON ANTONIO FERREIRA PINTO, regularmente individuado, ao pagamento de R$9.000,00 (nove mil
reais). Os juros de mora devem incidir desde a primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de compensação. A correção
monetária, por sua vez, incide a partir da data de emissão estampada na cártula. Condeno o autor/reconvindo nos honorários sucumbenciais que
arbitro em 10% do valor da causa. Custas recolhidas. Publique-se, registre-se, intimem-se e, tão logo este pronunciamento judicial seja alcançado
pelo manto da coisa julgada, devidamente certificado, aguarde-se na Secretaria da Vara a iniciativa da parte interessada por 30 (trinta) dias,
arquivando-se em seguida. Garanhuns, 01 de outubro de 2019.Bel. Enéas Oliveira da Rocha Juiz de Direito.
SENTENÇA : Vistos, etc. Em decorrência do acordo extrajudicial celebrado entre as partes, homologo, por sentença, para que produza seus
devidos e legais efeitos à transação celebrada, pelo demandante EUNICE LUCAS RIBEIRO, e pelo demandado LOJAS AMERICANAS S.A.
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A parte autora peticionou as fls. 152 informando sobre o cumprimento de todas as obrigações. Em conseqüência, extingo o processo na
conformidade com o lecionado no artigo 487, inciso III, b, do Código de Processo Civil, tendo em vista o acordo em questão, formalizado em
data de 12/09/2019 subscrito pelo demandado, através de preposto e advogado dotado de poderes para tanto e pelo demandante e causídico,
também com poderes. Publique-se, registre-se, intimem-se e, com o trânsito desta em julgado, devidamente certificado, arquive-se, em seguida,
os autos após as anotações de estilo. Garanhuns, 08 de outubro de 2019.Bel. Enéas Oliveira da RochaJuiz de Direito.
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Expediente nº 2019.0912.001319
Edital de Citação
O Doutor(a)Márcio Bastos Sá Barretto, Juiz de Direito, FAZ SABER a(o) IMOBILIÁRIA PEDROSA LTDA , o qual se encontra em
local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV RUI BARBOSA, 479 - Heliopolis Garanhuns/PE Telefone: (087)3764.9074,
tramita a ação de Usucapião, sob o nº 0004692-92.2015.8.17.0640, aforada por Valter de Barros Calado, em desfavor de Imobiliária Pedrosa
Ltda. Assim, fica a mesma CITADA para, querendo, apresentar Contestação
Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na
petição inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC).
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Antonio R. de B. Galindo, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
Antonio R. de B. Galindo
Chefe de Secretaria
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EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 30 (trinta) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Garanhuns, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a RÉU: IMOBILIARIA
GARANHUNS LIMITADA - ME, TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS, e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m)
em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV RUI BARBOSA, 479, - até 1061 - lado ímpar, HELIÓPOLIS, GARANHUNS
- PE - CEP: 55295-530, tramita a ação de USUCAPIÃO (49), Processo Judicial Eletrônico - PJe 0001124-43.2019.8.17.2640, proposta por
AUTOR: EUDO CRUZ FIGUEIREDO, MARTA ROSA DE SOUZA FIGUEIREDO. Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) e demais interessados CITADA(O)
(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo
contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial,
com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . Objeto da ação : Imóvel
urbano situado na Alípio Madeiros, nº 500, Bairro da Boa Vista, Garanhuns-PE., “Quadra AZ, Lote nº 7do Loteamento Parque Alvorada”, referido
imóvel tem as seguintes confrontações: Frente (10,00 metros), Leito da Rua Alípio Madeiros; Fundos (10,00 metros), com o Lote nº 29, casa
de nº 445, da Rua Afonso Notaro, de propriedade de: Eraldo da Silva Feitosa e, sua esposa, Maria José de Noronha Feitosa ; Lado direito
(30,00 metros), com o Lote nº 08 da mesma Quadra “AZ”, de propriedade Iguinorada; Lado Esquerdo (30,00 metros), com o Lote nº 06, casa
de nº 150, de propriedade de: Joel Bernardino da Silva e, sua esposa, Teresinha Medeiros da Silva ; com o Lote nº 05, casa de nº 146,
de propriedade de: Josival Barros da Silva e, sua esposa, Andrea Rosimeri Teles Viana , e Lote nº 04, casa de nº 140 de propriedade de:
Antonia Cilene de Araujo (viúva), todos da Rua Humberto de Melo Granja Rua Melo Peixoto. E, para que chegue ao conhecimento de todos,
partes e terceiros, eu, BRUNO GONCALVES MIRANDA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
GARANHUNS, 11 de outubro de 2019.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
Ofício nº 2019.0909.006120
Processo nº 00001425-73.2019.8.17.0640
Faz saber pelo presente Edital de Intimação de decisão, que INTIMO o Sr. EDMILSON DA SILVA, nascido em22/10/1973, filho de Maria do
Carmo da Silva , de todo o conteúdo da Decisão prolatada neste Juízo: .
PROCESSO 1425-73.2019.8.17.0640
. Defiro a aplicação em desfavor do Agressor, das medidas protetivas de urgência a abaixo descriminadas.
1) O AFASTAMENTO do suposto agressor DO LAR em que vive as ofendidas, bem como proibi-lo da prática das seguintes condutas:
a) Aproximação da vítima, e das testemunhas que presenciaram ou que ficaram sabendo da ameaça, num raio mínimo de 500
(quinhentos) metros;
b) Proibição de manter contato com a ofendida, e testemunhas por qualquer tipo de veículo de comunicação, bem como frequentar
local de trabalho ou estudo das vítimas.
O acusado deverá comparecer ao CEAPA para participar de grupos reflexivos.
Frise-se que o descumprimento de qualquer das medidas aqui impostas, poderá ensejar a prisão preventiva do requerido.
INTIMAR O SUPOSTO AGRESSOR, PARA, QUERENDO, APRESENTAR CONTESTAÇÃO NO PRAZO DE 05 (CINCO) DIAS;
Dado e passado nesta Comarca de Garanhuns, Estado de Pernambuco, 11/10/2019 Eu, RMSSG, Técnico Judiciário, digitei e submeti à
conferência de _______ Guilherme Medeiros Paz e Silva, Chefe de Secretaria
Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim
Juíza de Direito
GARANHUNS
1.ª VARA CRIMINAL E JÚRI
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A Doutora Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim, Juíza de Direito da 1ª Vara Criminal e Privativa do Júri da Comarca de Garanhuns, Estado
de Pernambuco, em virtude da lei, etc.
Faz saber às partes e aos advogados acima mencionados , e a quem mais interessar , para os devidos fins de direito, que fora PROLATADA
nos autos do processo crime em epigrafe A SENTENÇA a seguir transcrita, da qual ficam devidamente INTIMADOS:
SENTENÇA
Com base no artigo 61 do CPP, a qualquer momento, verificado o transcurso do prazo prescricional, pode o juiz de ofício
declarar a prescrição da pretensão punitiva estatal.
Pelo que se extrai dos autos, desde o acontecimento do injusto penal até a presente data houve o transcurso de prazo
superior àqueles previstos nos incisos do artigo 109 do CP, tomando por base a pena máxima abstratamente cominada ao tipo penal.
Durante tal período, não ocorreu qualquer das causas interruptivas da contagem do prazo prescricional, previstas nos artigos
116 e 117 do CP, estando assim prescrita a pretensão punitiva estatal, mostrando-se imperiosa a extinção da punibilidade, nos termos do artigo
107, IV, do CP:
Por fim, para a análise da prescrição, na forma do artigo 115 do CP, o prazo de prescrição se reduz pela metade quando o
autor do fato era, ao tempo do crime, menor de 21 anos, ou, na data da sentença, maior de 70 anos.
Pelo exposto, e por tudo mais que dos autos consta, nos termos dos artigos 107, IV c/c 109, do CP, JULGO EXTINTA A
PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO da parte ré , quanto ao(s) crime(s) dos autos.
Sem custas.
Determino a perda de eventual fiança recolhida, nos termos do artigo 336 do CPP.
Desnecessária a intimação pessoal do acusado, vez que presente sentença extintiva não lhe acarreta prejuízo, não havendo
interesse recursal – conforme Enunciado nº 105 do FONAJE .
Após do trânsito em julgado:
Comunique-se à distribuição:
Recolham-se eventuais mandados de prisão expedidos;
Expeça-se alvará de soltura;
Arquivem-se dos autos.
Garanhuns, 02/10/2019.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Rita de Cácia L.Teixeira, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Garanhuns (PE), 11/10/2019
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo n.º: 5744-26.2015.8.17.0640Requerente: Maria Auxiliadora Lima Vasconcelos MarinhoInterditando: Matheus de Oliveira Melo
SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de Ação de Interdição ajuizada por MARIA AUXILIADORA LIMA VASCONCELOS MARINHO, por intermédio
de Defensor Público, legalmente habilitado nos autos, em relação à MATHEUS DE OLIVEIRA MELO, alegando em síntese que o interditando é
seu neto, encontra-se sob os seus cuidados, sendo ainda portador de doença que o torna incapaz para os atos da vida civil, conforme alegações
constantes na inicial de fls. 03/04. Com a inicial vieram acostados os documentos de fls. 05/36. Decisão com deferimento da curatela provisória
(fls. 50/50v). Citação do interditando (fl. 71). Certidão da diligência realizada na residência da requerente e interditando (fl. 79). Audiência em
que se deu a entrevista do interditando (fls. 87/88v). Termo de audiência com oitiva de uma tia paterna e avó paterna do interditando (fls. 89/90).
Certidão do decurso do prazo para impugnação (fl. 91). Contestação apresentada pelo curador especial nomeado (fls. 92/93). Laudo pericial
(111). Manifestação do curador especial, nada opondo ao laudo da perícia realizada no interditando (fl. 111v). Manifestação do advogado da
requerente, nada opondo ao laudo da perícia realizada no interditando, oportunidade em que reiterou o pedido inicial (fls. 114/115). Manifestação
da representante do Ministério Público, opinando pela procedência do pedido inicial (fls. 117/117v). É O RELATÓRIO. DECIDO. O Código Civil, em
seu art. 1.767, assim dispõe: Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:I - aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
discernimento para os atos da vida civil; A curatela objeto deste feito representa instituto assistencial, de amparo e proteção, com encargo deferido
por lei a alguém para reger uma pessoa e administrar seus bens, quando esta não pode fazer por si própria, em razão de deficiência, que a
torne incapaz para prática de atos da vida civil. Com a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n. 13.146/2015), houve
grande mudança no sistema das incapacidades regido pelo Código Civil, bastando dizer, por ora, que não há mais incapacidade absoluta para
pessoa maior de idade, porquanto o art. 3º do CC foi alterado para admitir como pessoa absolutamente incapaz somente o menor de 16 anos. O
art. 2º do Estatuto da Pessoa com Deficiência, define pessoa com deficiência como sendo:"(...) aquela que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva
na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas". Vê-se, pois, que a pessoa com deficiência tem capacidade plena para a
prática de todos os atos da vida civil, especialmente os chamados atos existenciais, os quais estão elencados nos arts. 6º e 85 do Estatuto.1 No
entanto, excepcionalmente, uma pessoa com deficiência pode ser relativamente incapaz, mas tão somente para a prática dos atos patrimoniais
ou negociais e ficarão sujeitos à curatela neste último caso. No caso em comento, a interdição foi requerida de forma a declarar a interdição
do promovido, por apresentar doença mental que o torna incapaz para todos os atos da vida civil. Neste diapasão, o art. 1.767, inciso I, do
Código Civil, com redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015, elenca as pessoas sujeitas à curatela, entre elas, "aqueles que, por causa transitória
ou permanente, não puderem exprimir sua vontade". Primeiramente, é de observar que a pretensa curadora figura como parte legítima para
requerer a curatela, conforme disposição dos arts. 747, inciso II do CPC, uma vez se tratar da avó materna do interditando, conforme faz prova
os documentos de fls. 07 e 28. Encaminhado o interditando para se submeter à perícia, o respectivo laudo foi encartado ao processo, conforme
se vê à fl. 111 e, em resposta aos quesitos formulados por este Juízo, afirmou a médica perita que aquele é portador de Transtorno Mental (CID
10 - F 71.1), que em virtude de tal moléstia não tem condições de gerir sua própria pessoa, nem os seus bens ou negócios e que se trata de
enfermidade permanente. Portanto, o laudo pericial associado ainda às informações colhidas por ocasião da entrevista, bem como os documentos
acostados às fls. 41 a 45 são provas inequívocas de que o interditando é incapaz de levar uma vida totalmente independente, enquadrando-se,
pois, perfeitamente na hipótese legal do art. 1.767, I, e art. 4º, III, ambos do CC/02. Neste caso, na égide do sistema atual trazido pelo Estatuto
da Pessoa com Deficiência, não cabe mais ao juiz aferir se há incapacidade absoluta ou relativa, mas se existe ou não incapacidade relativa
para os atos negociais ou patrimoniais. Destarte, comprovado nos meandros processuais que o interditando sofre de transtorno mental, de tal
sorte que este o impede de praticar por si só os atos patrimoniais da vida civil, evidencia-se que o pedido tem amparo no ordenamento jurídico.
Ademais, as provas emanadas do processo apontam no sentido de que a pretensa curadora é a pessoa mais apta a cuidar do interditando,
reunindo em si todas as condições para o múnus da curatela. Destaque-se o teor da diligência realizada pelo Oficial de Justiça, à fl. 79, bem
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como os depoimentos prestados pela Sra. WILLIANA ROMA DOS SANTOS (tia paterna do interditando) e Sra. IVANILDA ROMA DE MELO (avó
paterna do interditando), às fls. 89/90, sendo dispensável, portanto, a colheita de novas provas em audiência, nos termos do art. 355, inciso
I, do CPC, que assim dispõe:Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:I - não
houver necessidade de produção de outras provas; A jurisprudência tem sido pacífica no entendimento quanto a necessidade de realização de
audiência de instrução e julgamento, nas ações de interdição, posicionando-se que, após a apresentação do laudo, o juiz só designará audiência
de instrução e julgamento, se houver necessidade de esclarecimentos do perito sobre o laudo, ou para inquirir testemunhas, se houver. Entretanto,
se considerar desnecessária a realização de mencionada audiência, o juiz proferirá sentença. É o caso dos autos. De resto salienta-se, por
oportuno, que não se evidenciou nos autos a existência de bens em nome do interditando, pelo que, nos precisos termos do art. 1.190, do
CPC/73, não há necessidade da especialização da hipoteca legal. Ante o exposto, e considerando tudo o mais que consta dos autos, com base
no art. 1.767 e seguintes do Código Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido constante da inicial para declarar a incapacidade civil relativa de
MATHEUS DE OLIVEIRA MELO, brasileiro, solteiro, portador do CPF 105.771.024-51, RG nº 9.785.136 SDS/PE, natural de Recife/PE, filho
de Wellington Luis Sérgio de Melo e Adriana Lima de Oliveira, nascido em 14/09/1996 (art. 4º, III, CC/02), para a prática tão somente de atos
meramente patrimoniais ou negociais, sendo plenamente capaz para os demais atos da vida civil, pelo tempo que perdurar a sua deficiência, e,
em consequência, DECRETAR A SUA INTERDIÇÃO RELATIVA, nomeando-lhe curadora, sob compromisso a ser prestado perante este Juízo, a
Sra. MARIA AUXILIADORA LIMA VASCONCELOS MARINHO, brasileira, casada, aposentada, portadora do CPF 216.233.684-72, RG 1.210.360
SDS/PE, natural de São Bento do Una/PE, nascida em 20/09/1947, filha de Gerson de Souza Lima e Cecília Galindo Lima, a qual exercerá
a curatela de modo a assisti-lo nos atos patrimoniais ou negociais (art. 85, caput, do Estatuto), sem poder praticar pelo interditado, atos de
disposição, sem autorização judicial, tais como efetuar saques em conta poupança ou conta de investimentos, emprestar, transigir, dar quitação,
alienar, hipotecar, e, em geral, os atos que não sejam de mera administração (art. 1.772 do Código Civil, com as alterações da Lei Nº 13.146,
de 6 de julho de 2015), bem como que os valores eventualmente recebidos da entidade previdenciária, em decorrência da presente interdição,
deverão ser aplicados na saúde, alimentação e bem-estar do interdito. Esta sentença servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO, devendo ser
encaminhada ao Cartório do Registro Civil - 1ª. Zona Judiciária da Comarca de Garanhuns (PE), para fins de promover a averbação no LIVRO E,
da presente INTERDIÇÃO, bem como para o Cartório do Registro Civil competente, para fins de averbação junto ao registro de nascimento do
interditado, MATHEUS DE OLIVEIRA MELO. Tome-se por termo o compromisso nos autos e em livro próprio, constando as limitações da curatela
acima descritas, após a inscrição desta Sentença no LIVRO "E" do Cartório do Registro Civil - 1ª. Zona Judiciária da Comarca de Garanhuns.
Cumpra-se o disposto no art. 755 do CPC. Publique-se esta sentença, imediatamente, na rede mundial de computadores, no sítio do TJPE e na
plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e na Imprensa
Oficial por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e da curadora, a causa da interdição, os limites
da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar. Deixo de informar ao Cartório Eleitoral correspondente a esta
Comarca, para suspensão dos direitos políticos do curatelado, uma vez que se trata de ato existencial (arts. 6º e 85, §1º, do EPD) para o qual tem
capacidade plena. Custas pela requerente, ficando o crédito sob condição suspensiva de exigibilidade, nos termos do art. 98, §3º, do CPC, face
a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça. Sem condenação em honorários advocatícios tendo em vista a ausência de sucumbência.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cientifique-se o Ministério Público. Após o cumprimento de todas as providências e trânsito em julgado,
arquive-se. Garanhuns/PE, 28/08/2019 ZÉLIA MARIA PEREIRA DE MELOJuíza de Direito1 Art. 6o A deficiência não afeta a plena capacidade
civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável; II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; III - exercer o direito de decidir
sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; IV - conservar sua fertilidade,
sendo vedada a esterilização compulsória; V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e VI - exercer o direito à guarda, à
tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.(...)Art. 85. A curatela afetará
tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. § 1o A definição da curatela não alcança o direito ao próprio
corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. § 2o A curatela constitui medida extraordinária,
devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os interesses do curatelado. § 3o No caso de pessoa
em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa que tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou
comunitária com o curatelado. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª. VARA DA FAMÍLIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA DE GARANHUNS
Segunda Vara de Família e Reg. Civil da Comarca de Garanhuns
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Ante a juntada do ofício de fls. 138/139, em que o Espaço Casulo informa não realizar o estudo psicossocial, nos moldes determinados por este
Juízo (fl. 154), DETERMINO:1. Nomeio a Psicóloga, Dra. Lindair Ferreira de Araújo, com endereço profissional à Av. Euclides Dourado, nº 820,
Heliópolis, nesta cidade, a fim de realizar avaliação psicológica na criança L.B.A. F., a fim de averiguar dentre outras situações que considerar
pertinente, quanto a situação emocional da infante, se há ocorrência de alienação parental, possibilidade de depressão, se a infante oculta a
vontade de permanecer com qual dos pais, ou com os dois, nos termos da audiência de fl. 134, devendo o laudo da avaliação ser remetido a este
Juízo, para instrução do presente feito, no prazo de 60 (sessenta) dias.2. Intime-se a profissional acima nomeada, para no prazo de 5 (cinco) dias
informar a este Juízo se aceita a nomeação, de forma que em caso afirmativo, informe o valor dos respectivos honorários, bem como, estabeleça
um cronograma de atendimento, o qual deverá ser encaminhado a este Juízo, com antecedência mínima de 30(trinta) dias, a fim de providenciar
a intimação das partes, devendo a comunicação ser encaminhado através do e-mail institucional da Vara ([email protected]).
2.1Observe a secretaria para que faça constar do mandado de intimação da psicóloga, de que a menor L.B.A.F., reside nesta cidade junto com
o genitor, e que a genitora da criança, reside na cidade do Recife(PE). 2.2Instrua-se o mandado de intimação com cópia do presente despacho,
da petição inicial, do relatório de fls. 156/159, os quais deverão ser encaminhados em envelope devidamente lacrado, tendo em vista se tratar de
processo sob segredo de justiça.3.Conforme já determinado em audiência de fl. 134, por ser de interesse de todos os sujeitos do processo e, com
fundamento no princípio da cooperação (art. 6º, CPC), os honorários da profissional nomeada deverão ser rateados entre as partes.4.INTIMEM-
SE o advogado do autor, para informar a este Juízo, NO PRAZO de 05(cinco) dias, endereço atualizado do requerente, a fim de ser possível a
realização do estudo pelo CRASS, conforme já determinado em audiência, conforme se vê à fl. 154.5.INTIMEM-SE os advogados das partes
para se manifestar sobre o Relatório de fls. 156/159, no prazo de 15 (quinze) dias e do inteiro teor deste despacho.6. JUNTE-SE CÓPIA do laudo
de fl. 156/159) e das informações de fl. 160, no processo apenso 1561-12.2015.8.17.0640. 7. Com a juntada das informações supra, PROMOVA
a juntada das mesmas nos autos em apenso 1561-12.2015.8.17.0640. Ciência ao Ministério Público. Cumpra-se com urgência considerando que
se trata de processo inserido na META 2-CNJ. Garanhuns (PE), 22 de Maio de 2019 Zélia Maria Pereira de Melo Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Goiana - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Goiana
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, mandou a MM Juíza de Direito, expedir a presente que será publicada
uma vez no DJe Eu, Ana Paula Lins de Souza, Técnico Judiciário digitei e submeti à conferência da chefia de Secretaria. Goiana (PE) ,
09/10/2019
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Goiana - 2ª Vara
EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO
(Publicação por 3 vezes com intervalo de 10 dias)
(Justiça Gratuita)
O Doutor Marcos Garcez de Menezes Júnior, Juiz de Direito de 2ª da Vara Cível da Comarca de Goiana, Estado de Pernambuco, em virtude
da lei , etc..
FAZ SABER - a todos quantos estes Edital virem e dele notícias tiverem, que por este Juízo e Secretaria da 2ª Vara Cível desta Comarca, por
meio deste Edital TORNA PÚBLICO que o Processo Judicial Eletrônico nº 0000406-51.2019.8.17.2218 , Ação de INTERDIÇÃO, proposta
por MARIA HELENA FELIX DA SILVA foi julgada procedente por Sentença deste Juízo, datada de 16/09/2019, a INTERDIÇÃO da pessoa
abaixo indicada, constando da Sentença o seguinte (CPC, art. 1.184):
Interdito: MAURÍLIA FELIX DA SILVA , brasileira, solteira, desempregada, portadora do CPF/MF n.º 138.324.244-58, com residência na Vila
Mutirão, nº 32, Quadra 3, Lote 32, Mutirão, Goiana/PE.
Causas da Interdição: “Atestando a perícia médica ser a Interditanda portadora de patologia que a torna incapaz para os atos da vida civil em
face da deficiência mental, conforme laudo médico subscrito por perito nomeado, é portadora de RETARDO MENTAL (CID10 F 70.0), tendo em
vista a demonstração de ser a Interditanda pessoa dependente dos cuidados de sua irmã, ora requerente, que a trata com dedicação, prestando
toda assistência afetiva e material, resta demonstrada a necessidade da interdição de MAURÍLIA FELIX DA SILVA.”
Curador (a): MARIA HELENA FELIX DA SILVA , união estável, brasileira, desempregada, portadora da cédula de identidade nº 7.629.363
SDS/PE, CPF/MF nº 095.183.294-86, residente na Rua Bom Jesus, nº 116 - A, Centro, Goiana/PE.
Limites da Curatela: “Os estabelecidos no art. 85, da Lei nº 13.146/15, relacionado aos atos e direitos de natureza patrimonial e negocial. O(A)
Curador(a) não poderá por qualquer modo alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de qualquer natureza pertencentes ao(à) Interditado(a),
sem autorização judicial. Os valores recebidos de entidade previdenciária deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, alimentação e no
bem-estar do(a) Interditado(a).”
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, mandou expedir o presente Edital, que será publicado por 03(três) vezes
, com intervalo de 10(dez) dias , no Diário da Justiça Eletrônico do Poder Judiciário de Pernambuco e afixado no local de costume do Edifício
do Fórum Dês. Nunes Machado, situado na Rua do Jiló, nº 66, centro, Goiana/PE (Art. 1.184, CPC).
Obs.: O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá
realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam
Toda a tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções
para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-
eletronico/cadastro-de-advogado
CUMPRA-SE na forma da Lei.
DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Goiana, Estado de Pernambuco, Goiana/PE, ao(s) 11 de outubro de 2019 (11/10/2019). Eu,
Eryk Pimenta Pacheco, Técnico Judiciário lotado na 2ª Vara Cível, digitei por ordem do MM. Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito, nos termos do art.
250, VI, do NCPC.
Marcos Garcez de Menezes Júnior
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Doutor Marcos Garcez de Menezes Júnior, Juiz(a) de Direito,
FAZ SABER JEFFERSON JOSE DA PAZ , inscrito no CPF sob nº 432.438.354-53, que, neste Juízo de Direito, situado à Rua
Historiador Antônio Correia de Oliveira Andrade Filho, s/nº, Loteamento Boa Vista, Goiana-PE - CEP 55900-000 tramita a ação de EXECUÇÃO
FISCAL, sob o nº 0002072-24.2018.8.17.2218 , aforada pelo ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA na qual se
afigura como demandado em face de JEFFERSON JOSE DA PAZ.
Assim, fica J EFFERSON JOSE DA PAZ INTIMADO para apresentar contra razões ao Apelo apresentado, no prazo de 20 dias.
E para que chegue ao conhecimento do Executado, como de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente,
com sua publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário da Justiça do Estado.
Eu, Raissa M Chaves de Vasconcelos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Goiana (PE), 03/10/2019
Marcos Garcez de Menezes Júnior
Juiz de Direito
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO 20 DIAS
Processo nº 0000093-90.2019.8.17.2218
EXEQUENTE: AMANDA CHAVES DE ANDRADE
EXECUTADO: JOSÉ VALENTIM DA SILVA JÚNIOR
O Doutor Marcos Garcez de Menezes Júnior, Juiz(a) de Direito,
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
FAZ SABER JOSÉ VALENTIM DA SILVA JÚNIOR , que, neste Juízo de Direito, situado à Rua Historiador Antônio Correia de Oliveira
Andrade Filho, s/nº, Loteamento Boa Vista, Goiana-PE - CEP 55900-000 - Fone: (81) 3626-8556/8557 - Email.: [email protected] tramita
a ação de Cumprimento de Sentença , sob o nº 00093-90.2019.8.17.2218 , aforada por M. C. DE A. V., nascido em 05 de Fevereiro de
2011, menor impúbere, representado por sua genitora AMANDA CHAVES DE ANDRADE, brasileira, solteira, do lar, portadora da Cédula
de Identidade RG nº 9.923.013 SDS/PE, inscrita no CPF/MF sob o nº 038.587.244-59, na qual se afigura como demandado em face de JOSÉ
VALENTIM DA SILVA JÚNIOR ,
Assim, fica JOSÉ VALENTIM DA SILVA JÚNIOR , para , no prazo de 3 dias , pagar o valor do débito abaixo ou justificar
a sua impossibilidade, sob pena de prisão civil (art. 528, CPC), tudo de conformidade com os termos do Despacho prolatado por este juízo ,
extraídas dos autos do Processo supramencionado, em trâmite da 2ª Vara Cível da Comarca de Goiana/PE, ficando ciente que deverá fazê-
lo por intermédio de advogado .
Valor do Débito: R$ 2.040,00 (dois mil e quarenta reais).
Para acessar a Petição Inicial, siga os passos abaixo:
1 – Acesse o link: https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
2 – No campo “Número do Documento”, digite o(s) número(s) abaixo:
Petição inicial: 19011710123951000000039507632
E para que chegue ao conhecimento do Executado, como de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente,
com sua publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário da Justiça do Estado.
Eu, Raissa M Chaves de Vasconcelos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Goiana (PE), 03/10/2019
Marcos Garcez de Menezes Júnior
Juiz de Direito
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0001279-22.2017.8.17.2218
EXEQUENTE: CASA DO RESTAURANTE COMERCIO ATACADISTA DE ALIMENTOS LTDA - ME
EXECUTADO: J SILVA DOS SANTOS COMERCIO EIRELI - EPP
Prazo do Edital : 20 dias
O Doutor Marcos Garcez de Menezes Júnior, Juiz de Direito,
FAZ SABER J SILVA DOS SANTOS COMERCIO EIRELI - EPP , pessoa jurídica de Direito privada, inscrito no CNPJ sob o n.
21.508.153/0001-14 o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Rua Historiador Antônio Correia de
Oliveira Andrade Filho, s/nº,Loteamento Boa Vista, Goiana-PE - CEP 55900-000- Fone: (81) 3626-8556/8557 - Email.: [email protected] ,
tramita a Ação de Execução de Título Extrajudicial , sob o nº 0001279-22.2017.8.17.2218 aforada por CASA DO RESTAURANTE
COMERCIO ATACADISTA DE ALIMENTOS LTDA - ME , em desfavor de J SILVA DOS SANTOS COMERCIO EIRELI - EPP
Assim, fica o mesmo CITADO para, no prazo de 3 (três) dias úteis (art. 219, caput, CPC) , pagar a dívida no valor de R$ $
16.571,59 (Dezesseis mil quinhentos e setenta um reais e cinquenta e nove reais) a contar da data da intimação (art. 829, caput, e art. 231,
§3º ambos do CPC), indicada na Petição Inicial, ou nomear bens à penhora, querendo.
Observações :
1). Para a hipótese de pronto pagamento, está fixada a verba honorária advocatícia em 10% (dez por cento) do valor do débito devidamente
atualizado, no caso de pagamento será reduzido à metade..
2). Incorrendo tal hipótese, a verba honorária será apurada no percentual de 20% (vinte por cento) (art. 827, caput, CPC).
Advertência: Fica advertido o devedor que reconhecido o débito, no prazo para embargos, e, pago 30% do valor reclamado, com custas
e honorários, é facultado adimplir o remanescente em 06 parcelas mensais, corrigidas pela tabela da ENCOGE, acrescida de 1% ao mês,
ressaltando que em caso de descumprimento incidirá na disposição do §5º, art. 916, do CPC.
Para acessar a Petição Inicial, siga os passos abaixo:
1 – Acesse o link: https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
2 – No campo “Número do Documento”, digite o(s) número(s) abaixo:
Petição inicial: 17071416502699200000021326403
Obs.: O presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá
realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam
Toda a tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções
para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-
eletronico/cadastro-de-advogad
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Raissa M Chaves de Vasconcelos, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
Goiana (PE), 03/10/201 9
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Processo nº 0001557-52.2019.8.17.2218
AUTOR: AILTON JOSE ANICETO FERREIRA
RÉU: THIAGO LUIS FERREIRA
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
.DISPOSITIVO Ex positis, à luz do art. 316, do CPP, indefiro o requerimento de Revogação de Prisão Preventiva entabulado pela Defesa Técnica
do acusado JOSÉ JONAS DA SILVA. Não sendo o caso de absolvição sumária, bem como diante da inexistência de preliminares, designe-se
audiência de instrução e julgamento, neste Fórum. 1.Requisite-se os acusados. 3.Intimem-se/requisitem-se as testemunhas arroladas na denúncia
e as testemunhas de defesa, se requerida a intimação. 4.Procedam-se as demais intimações necessárias. 5.Expeçam-se cartas precatórias para
as testemunhas residentes em comarcas distintas deste juízo, encaminhando-se, em anexo, cópia da denúncia e dos seus depoimentos acaso
colhidos na fase de inquérito. 6.Intime-se as partes da expedição das precatórias, fazendo-se constar o teor da súmula n. 273 do STJ. Intimem-
se. Ciência ao Ministério Público. Goiana, 10 de outubro de 2019.TITO LÍVIO ARAÚJO MONTEIROJuiz de Direito (...)
Vara Criminal da Comarca de Goiana
Finalidade: Fica a defesa intimada da decisão: (...) Pois bem, assim sendo, penso que o momento é apropriado para rever o "Jus libertatis" do
denunciado EDSON ALVES DA SILVA. No caso destes autos e após avaliar todos esses fatores, bem como, tendo em vista que a liberdade
é regra, enquanto a segregação cautelar deve ser exceção, me convenci de que o denunciado deve responder ao processo em liberdade.
Assim o faço, vez que o acusado é réu primário e sem histórico criminal neste Estado de Pernambuco, apresentou endereço fixo, ademais, em
que pese a instrução criminal ainda em fase inicial, houve a conclusão do Inquérito Policial, com a documentação de todos os elementos de
materialidade e autoria colhido em fase inquisitorial, não acarretando prejuízo ao deslinda da instrução criminal perante este Juízo. Deste modo,
não havendo indícios de que a liberdade do acusado acarreta risco a ordem pública ou ao andamento da presente Ação Penal e consequente
prestação jurisdicional, torna-se prescindível a manutenção do decreto cautelar do acusado. Ante a isso, autorizado pelo artigo 316, do Código de
Processo Penal, decido pela revogação da prisão preventiva do denunciado EDSON ALVES DA SILVA, pelos motivos acima expostos, aplicando-
lhe cumulativamente as seguintes medidas cautelares diversas da prisão (art. 319, do CPP): a) Comparecer perante a Secretaria da Vara, para
informar, imediatamente, o endereço onde possa ser encontrado, bem como, mensalmente, para justificar suas atividades; b) Proibição de mudar
de endereço sem autorização judicial; c) Proibição de ausentar-se da Comarca onde reside, por mais de 30 (trinta) dias, sem autorização judicial;
d) Recolhimento domiciliar no período noturno a partir das 22:00 (vinte e duas horas), salvo se, comprovar que estiver trabalhando. Intime-se os
acusados, das medidas cautelares que lhe foram impostas acima, advertindo-o de que todas estas condições devem fielmente ser cumpridas
sob pena de imediata decretação de prisão preventiva (art. 312, parágrafo único e art. 282, §4º, do CPP). Por fim, com a apresentação da
defesa escrita, não sendo o caso de absolvição sumária, bem como diante da inexistência de preliminares, designe-se audiência de instrução e
julgamento, neste Fórum. 1. Requisite-se o acusado. 2. Intimem-se/requisitem-se as testemunhas arroladas na denúncia e as testemunhas de
defesa, se requerida a intimação. 3. Procedam-se as demais intimações necessárias. 4. Expeçam-se cartas precatórias para as testemunhas
residentes em comarcas distintas deste juízo, encaminhando-se, em anexo, cópia da denúncia e dos seus depoimentos acaso colhidos na fase
de inquérito. 5. Intime-se as partes da expedição das precatórias, fazendo-se constar o teor da súmula n. 273 do STJ. Intime-se. Ciência ao
Ministério Público Recolham-se os Mandados de Prisão expedidos em desfavor do acusado neste processo. Goiana-PE, 10/10/2019.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Finalidade: Fica a defesa intimada da decisão: (...) Defiro o pedido da Defesa Técnica do acusado de fls. 158/162. Redesigne-se a Sessão do
Júri marcada para o dia 17/10/2019. Goiana-PE, 11/10/2019. (...)
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Gravatá - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Gravatá
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS proferidas, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
981
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
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Posto isso, com fundamento no artigo 489, I do CPC e considerando tudo o mais que dos autos consta resolvo o processo com apreciação
de mérito e JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS formulados na inicial, tendo em vista a inexistência de norma regulamentadora do direito
ao servidor público municipal a receber o adicional de insalubridade. Sem custas e honorários, diante da gratuidade deferida. Após o trânsito em
julgado, cumpridas as formalidades de praxe, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Gravatá,
30/07/2019. Luís Vital do Carmo Filho Juiz de Direito
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Gravatá - 2ª Vara
Segunda Vara Cível da Comarca de Gravatá
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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necessários. Após, conclusos. CÓPIA DESTE TEM FORÇA DE MANDADO GRAVATÁ, 24 de setembro de 2019Brenda Azevedo Paes Barreto
TeixeiraJuíza de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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30). Vieram os autos conclusos para julgamento. É o relatório. Passo a decidir. Cuida-se da hipótese de questão que dispensa dilação probatória,
uma vez que os elementos presentes, inclusive a prova documental, já são suficientes para emitir a sentença antecipadamente, conforme autoriza
o art. 355, inciso I, CPC. De início, decreto a revelia da parte demandada, nos termos do art. 344 do CPC. Prescreve o artigo 700 do Código de
Processo Civil que "a ação monitória pode ser proposta por aquele que firmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter
direito a exigir do devedor capaz". Vê-se, pois, que a ação monitória tem a natureza de processo cognitivo sumário e a finalidade de agilizar a
prestação jurisdicional, sendo facultada a sua utilização ao credor que possuir prova escrita do débito, sem força de título executivo. No caso dos
autos, o autor juntou prova escrita, a saber, quatro cheques emitidos pela demandada, documentos aptos a comprovar o alegado crédito do autor.
Conclui-se que o ônus da prova na ação monitória assim se distribui: ao credor cabe o "início de prova escrita", com a certeza do devedor e do
valor, além do requisito da exigibilidade. Ao réu, quando embarga, cumpre comprovar os fatos que desconstituam a força monitória do documento,
bem como aqueles impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do credor. Compulsando os autos, observo que o mesmo confirmou a dívida,
porém apenas discordou dos juros, informando serem exorbitantes e, por trabalhar de garçom, não possuir condições de arcar com o pagamento.
Pois bem, da análise detida dos autos observa-se que a parte ré embora regularmente citada, deixou transcorrer o prazo para apresentação
de defesa, tendo este juízo decretado sua revelia, deixando de desincumbir de seu ônus probatório.AÇÃO MONITÓRIA. EMBARGOS. PRAZO
PARA OPOSIÇÃO. REVELIA. ÔNUS DA PROVA. CHEQUE PRESCRITO. I - O prazo para oposição de embargos à monitória é de 15 dias, a
partir da juntada do mandado de citação aos autos. Intempestividade reconhecida. II - Aliada à presunção de veracidade advinda da revelia, art.
319 do CPC , o embargante-devedor suscitou, mas não provou, fato extintivo do direito de crédito postulado na ação monitória, art. 333 , inc. II , do
mesmo texto processual. III - Apelação desprovida. TJ-DF - Apelação Cível APC 20130111489249 (TJ-DF). Jurisprudência•Data de publicação:
21/01/2016. Ante o exposto, e por tudo mais que consta dos autos, julgo procedentes os pedidos formulados na inicial, com fulcro no art. 702, §2º,
do Código de Processo Civil, tenho como constituído de pleno direito o título executivo judicial, com seus consectários legais, proferindo sentença
com julgamento do mérito, por força do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Condeno a parte ré a arcar com as custas processuais e
os honorários advocatícios, estes últimos fixados nesta oportunidade em 10% do valor da condenação, por força do art. 85, §2º, do Código de
Processo Civil. Na forma do art. 701, §2º, intime-se a parte executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o
pagamento do montante da condenação, advertindo-se-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez
por cento). Em seguida, observado o disposto no art. 797 do CPC, deverá ser expedido mandado de penhora e avaliação. Juntado ao processo o
auto de penhora e de avaliação, intime-se a executada, imediatamente, na pessoa de seu advogado, ou, na falta deste, o seu representante legal,
ou pessoalmente, por mandado, ou pelo correio, para, se assim entender, oferecer impugnação no prazo de quinze dias, a qual poderá versar,
exclusivamente, sobre as matérias constantes do art. 525, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquive-
se. Gravatá, 24 de setembro de 2019Brenda Azevedo Paes Barreto TeixeiraJuíza de Direito
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
até maio de 2010 exerceu suas atividades na prefeitura das 6h/12h, sem intervalo intrajornada.c) Que em junho de 2010 até janeiro de 2012
passou a trabalhar como guarda de transito com regime de escala de revezamento 12x36 horas (7h às 19h). d) Que a partir de fevereiro
de 2012 passou a trabalhar na escola Edgar Nunes Batista, ainda sob o regime de escala de revezamento 12x36 horas (7h às 19h).e) que
fazia 15 a 16 plantões por mês; f) Que o art. 85 do Estatuto dos Servidores do Estado de Pernambuco (regime jurídico adotado pela Lei
Municipal nº 1.294/69) estipula carga horária de 06 (seis) horas por dia ou 30 (trinta) semanais;g) que a partir de janeiro de 2010 o Município
passou a realizar pagamento em face de adicional de periculosidade;h) Que atuou como guarda de trânsito nos eventos de São João, Semana
Santa, Festival de Inverno, Corrida dos Estudantes de junho de 2010 até janeiro de 2012. Requereu, ao final, a condenação do Município no
pagamento dos seguintes títulos:a) horas extras excedentes (ao invés de 220 horas mensais, seria de 150 horas semanais);b) hora noturna; c)
adicional de periculosidade;d) gratificação de atividade especial;e) concessão de intervalo intrajornada;f) Juros, correção monetária e honorários
advocatícios;Anexou aos autos os documentos de fls. 09/99.Deferida a gratuidade judiciária (fls. 100).O Município contestou (fls. 104/109), de
forma suscita, alegando, em suma, preliminar de inépcia da inicial e, no mérito, requereu a improcedência dos pedidos por não haver direito
adquirido na relação entre administração e servidores, da previsão legal em face da gratificação por atividade especial, apenas para o período
laborado e da aplicação do onus da prova do autor em face dos demais pedidos. Juntou documentos (fls. 110/164).Termo de Audiência ao qual
as partes pugnam pelo julgamento antecipado da lide (fls. 182).II - FUNDAMENTOS JURÍDICOS De início, defiro o pedido da justiça gratuita.
Antes de adentrar nas questões de mérito, cumpre-nos enfrentar a preliminare argüida.DA INÉPCIA DA INICIAL Compulsando os autos, observo
que não merece prosperar a preliminar suscitada. O pedido é juridicamente possível, assim como é possível analisar no mérito. Apenar do
autor não ter definido com precisão os lapsos temporais relativos às gratificações e aos adicionais pleiteados na inicial, é possível inferir do
conjunto de sua postulação que pretende a condenação do réu ao pagamento das verbas postuladas desde que ingressou no serviço público,
vale dizer, junho de 2009. Ultrapassado as preliminares, passo ao mérito. Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, o
feito comporta julgamento antecipado, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC.Restou incontroverso nos autos que o autor exerceu o cargo de
guarda municipal, aprovado em concurso público, possuindo, assim, vínculo estatutário, em face do referido Município, durante os períodos de
junho de 2009 até fevereiro de 2012, eis que a parte autora não indica na inicial o período final dos direitos pleiteados nesta ação. Neste contexto,
todos os valores pleiteados serão analisados com base nesta afirmativa. HORA EXTRAO regime de revezamento com compensação de horários
independe de autorização legal e de aquiescência dos servidores, conquanto previsto no bojo do art. 7º , XIII , CF , cuja aplicação foi estendida
aos servidores públicos por meio do art. 39 , § 3º , do mesmo diploma. Sendo assim, de acordo com precedentes jurisprudenciais, o servidor
público que exerce a função com jornada em regime de revezamento e compensação com doze (12) horas de trabalho por trinta e seis (36) de
folga, em dias corridos, não havendo documentos nos autos de que haveria laborado acima deste horário, não tem direito ao recebimento de
horas extraordinárias.REGIME DE REVEZAMENTO 12X36 HORAS. HORAS EXTRAS NÃO CABIMENTO. SENTENÇA MANTIDA. 1 - A jornada
de 12 (doze) horas de trabalho seguida de 36 (trinta e seis) horas de descanso não incorre em ofensa ao artigo 7º, inciso XIII da Constituição da
República/88, uma vez que o dispositivo admite a compensação de horários. 2 - Aferida da análise dos espelhos de ponto, acostados aos autos,
a inexistência de labor que tenha ultrapassado a jornada de trabalho atribuída ao autor, correspondente ao regime de revezamento de 12x36,
patente resta a inexistência de qualquer direito ao percebimento de horas extras, devendo tal pedido ser julgado improcedente. 3 - Nos termos
do artigo 85 , § 11º do CPC , imperioso se mostra majorar os honorários advocatícios sucumbenciais em 2º Grau, ficando a sua exigibilidade,
contudo, suspensa pelo prazo e condições previstas no artigo 98 , § 3º , do CPC , por ser a parte beneficiária da gratuidade da justiça. Apelação
conhecida e improvida. TJ-GO - APELACAO APL 02427791920158090168 (TJ-GO). Jurisprudência•Data de publicação: 31/05/2019ADICIONAL
DE PERICULOSIDADE E NOTURNO Tendo em vista que não existe lei específica em vigor regulamentando o pagamento do adicional de
periculosidade, não há como concedê-lo, de forma retroativa, em obediência ao princípio da legalidade, ao qual a Administração Pública está
vinculada, conforme disposto no art. 37 da Constituição Federal. Ademais, em face do adicional noturno, este deve ser julgado improcedente,
pois não fazem jus aqueles que trabalham em escala de revezamento 12 x 36, conforme entendimento do Superior Tribuna de Justiça. DIREITO
ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. FUNGIBILIDADE RECURSAL. AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO RECURSO DE AGRAVO.
AGENTE DE ENDEMIAS. MUNICÍPIO DE GARANHUNS. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. INEXISTÊNCIA DE LEI MUNICIPAL ESPECÍFICA.
DESCABIMENTO DO PAGAMENTO. RECURSO IMPROVIDO SEM DISCREPÂNCIAS. 1. [...] 2. A Emenda Constitucional nº 19/98 não suprimiu
o direito ao recebimento do adicional de insalubridade pelos servidores públicos; apenas permitiu a cada ente federado a edição de legislação
específica, responsável pela regulamentação das atividades insalubres e alíquotas a serem aplicadas, em atenção ao princípio da legalidade.
3. Consoante o art. 7º, XXIII, da Constituição Federal, o adicional percebido quando no exercício de atividades insalubres será devido na forma
da lei, já tendo o Supremo Tribunal Federal se manifestado pela necessidade de lei local regulamentadora para que tenha o dispositivo eficácia
plena. 4. In casu, verifica-se que, no período anterior ao início da vigência da Lei municipal nº 3.823/2012, inexistia no Município de Garanhuns
Lei disciplinando a concessão do adicional de insalubridade aos servidores públicos municipais. 5. Não há que se falar, pois, em aplicação do
Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco, Lei estadual nº 6.123/68, para fins de pagamento do adicional de insalubridade
pela edilidade aos seus servidores, haja vista a necessidade de edição de lei própria do ente federado para a regulamentação da concessão, em
observância ao princípio da legalidade e à necessidade de prévia dotação orçamentária. 6. Agravo Regimental improvido, à unanimidade de votos
(TJPE. Processo: AGR 3407010 PE Relator(a): Luiz Carlos Figueirêdo Julgamento: 21/10/2014Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito Público
Publicação: 24/10/2014).SERVIDOR PÚBLICO. GUARDA MUNICIPAL. REGIME DIFERENCIADO DE PLANTÃO. JORNADA DE 12 HORAS
POR 36 HORAS DE DESCANSO. COMPENSAÇÃO DE EVENTUAL PERDA. PRECEDENTES. 1. Trata-se o caso de servidor público da Guarda
Municipal de Fortaleza laborando em regime diferenciado de jornada de 12 horas por 36 horas de descanso, compensando, de forma especial,
eventual perda alegada. 2. "Não fazem jus ao pagamento de adicional noturno os servidores que trabalham em regime de jornada diferenciada
(plantão), pois o modo em que o serviço é prestado já congrega uma compensação natural, qual seja, o extenso período de descanso. Precedente
STJ. Reexame necessário provido. Sentença reformada."DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL A parte autora afirma que atuou como
guarda de trânsito nos eventos de São João, Semana Santa, Festival de Inverno, Corrida dos Estudantes de agosto de junho de 2010 até janeiro
de 2012. Por sua vez, a parte demandada não nega a afirmação da autora, apenas aduzindo que sempre respeitou os pagamentos para os
atuantes na fiscalização de trânsito, conforme previsão no art. 72 da Lei Municipal nº 3.432/2007, não obstante, não anexa aos autos comprovante
de pagamentos. Sendo assim, faz jus a parte autora em face dos referidos pagamentos, nos termos do inciso II, art. 373 do CPC. INTERVALO
INTRAJORNADAAfirma a parte autora não fazia jus ao intervalo intrajornada, por sua vez, a parte demandada afirmou não ser devido, pois já
estaria computado nas 12 horas trabalhadas, restando assim incontroverso nos autos que o referido intervalo não era concedido. No caso em
apreço, restou comprovado que a Administração transgrediu o direito de intervalo intrajornada para refeição/repouso garantido ao servidor sujeito
ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, circunstância que lhe acarreta o ônus de pagar o respectivo período não usufruído
como se labor extraordinário fosse.EMENTA: TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO (12x36). DECRETO Nº 1.590 /95. SUPRESSÃO
DO INTERVALO INTRAJORNADA. ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO. 1. De acordo com o Decreto nº 1.590 /95,
que regulamentou a jornada de trabalho dos servidores públicos federais, é facultada a dispensa do intervalo intrajornada em caso de redução
da jornada diária para 6 (seis) horas. Todavia, aos servidores que laboram na escala de 12 (doze) horas ininterruptas permanece assegurado
tal direito, o que é absolutamente razoável, uma vez que o exercício de trabalho de 12 (doze) horas, sem qualquer intervalo para descanso e/
ou refeição representa fator prejudicial à saúde. Por essa mesma razão, a 1 (uma) hora de intervalo para descanso/refeição em que houve labor
não é passível de compensação. 2. No caso em apreço, restou comprovado que a Administração transgrediu o direito de intervalo intrajornada
para refeição/repouso garantido ao servidor sujeito ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, circunstância que lhe acarreta
o ônus de pagar o respectivo período não usufruído como se labor extraordinário fosse. TRF-4 - APELAÇÃO CIVEL AC 50014136220164047110
RS 5001413-62.2016.4.04.7110 (TRF-4). Jurisprudência•Data de publicação: 27/03/2018III - DISPOSITIVO Posto isto, extingo o processo com
resolução do mérito, na forma do art. 487, inciso I, do CPC e, com fundamento no art. 39, §2º c/c art. 7º, da CF/88, julgo parcialmente procedente
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o pedido, para condenar o réu ao pagamento de: (a) intervalo intrajornada de junho de 2010 até fevereiro de 2012; (b) gratificação pela atividade
especial (guarda de trânsito) junho de 2010 até janeiro de 2012; Para fins de atualização monetária e compensação da mora, haverá a incidência
uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, consoante o
disposto no art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, atribuída pela Lei 11.960, de 30.06.09, tendo em vista a que presente ação foi proposta após a nova
redação atribuída ao dispositivo em comento (consoante entendimento da Corte Especial do STJ que, ao julgar os EREsp 1.207.197, alterou o
entendimento que vinha sendo adotado naquele Sodalício e firmou posição no sentido de que a Lei 11.960 deve ser aplicada, de imediato, aos
processos em andamento). Condeno os litigantes ao pagamento recíproco de honorários, os quais fixo no montante de 10% (dez por cento) sobre
o valor da condenação, compensando-se reciprocamente. Suspendo a exigibilidade desta condenação, quanto a autora, por ser este beneficiário
da Justiça Gratuita. Sentença não sujeita ao reexame necessário, porquanto o débito não se apresenta superior a 60 (sessenta) salários mínimos
(art. 475, §2º, do CPC). Decorrido o prazo para o oferecimento de eventuais recursos voluntários, certifique-se o trânsito em julgado e, após,
arquive-se o feito. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Gravatá, 25 de setembro de 2019 Brenda Azevedo Paes Barreto Teixeira Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SEGUNDA VARA CÍVEL DA COMARCA DE GRAVATÁ Processo nº
0001859-16.2012.8.17.0670AÇÃO DE COBRANÇA EM FACE DO MUNICÍPIO S E N T E N Ç AVistos examinados os presentes autos.I -
RELATÓRIOLEONARDO ALVES DE FREITAS, devidamente qualificado e representado, pugnando pela justiça gratuita, promoveu a presente
AÇÃO DE COBRANÇA em face do MUNICÍPIO DE GRAVATÁ, aduzindo, em síntese, que:a) que foi aprovado em concurso público para Guarda
Municipal em 01 de dezembro de 2008, tendo iniciado suas atividades efetivamente em dezembro de 2008;b) que de dezembro de 2008 trabalhou
na Secretaria de Saúde (7h/13h), sem intervalo intrajornada;c) que em janeiro de 2009 até junho de 2009 trabalhou no Hospital Dr. Paulo da
Veiga Pessoa no regime de escala de revezamento 12x36 horas;d) que em julho de 2009 até a data da interposição desta ação (agosto/2012)
passou a trabalhar no trânsito com regime de escala de revezamento 12x36 horas (7h às 19h);e) que possuía regime de escala de revezamento
12x36 horas (7h às 19h), quando o art. 85 do Estatuto dos Servidores do Estado de Pernambuco (regime jurídico adotado pela Lei Municipal nº
1.294/69) estipula carga horária de 06 (seis) horas por dia ou 30 (trinta) semanais;f) que fazia 15 a 16 plantões por mês; g) que a partir de janeiro
de 2010 o Município passou a realizar pagamento em face de adicional de periculosidade;h) Que atuou como guarda de trânsito nos eventos de
São João, Semana Santa, Festival de Inverno, Corrida dos Estudantes durante o período que atuou como guarda de trânsito. Requereu, ao final,
a condenação do Município no pagamento dos seguintes títulos:a) horas extras excedentes (ao invés de 220 horas mensais, seria de 150 horas
semanais);b) hora noturna; c) adicional de periculosidade;d) gratificação de atividade especial;e) concessão de intervalo intrajornada;f) Juros,
correção monetária e honorários advocatícios;Anexou aos autos os documentos de fls. 10/60.O Município contestou (fls. 67/80), alegando:a)
preliminares: não cabimento da justiça gratuita, inépcia da inicial e prescrição.b) Mérito: HORA EXTRA: afirma que o autor não faz jus as horas
extras pleiteada, para tanto, anexou escalas de pontos e fichas financeiras do autor. Informa que não concorda com a quantidade de horas
extras apresentadas na inicial, eis que diferem da realidade, devendo ser levado em consideração peculiaridade de cada mês, como dias, férias,
licenças. INTERVALO INTRAJORNADA: afirma que estaria inserido nas 12 horas trabalhadas, assim como requer que não seja computada como
horas extras.ADICIONAL DE PERICULOSIDADE: pugna pelo não reconhecimento de amparo jurídico para o pagamento retroativo da referida
verba de forma retroativa a previsão legal municipal.DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL (Guarda de Trânsito): afirma que a edilidade
municipal sempre respeitou o pagamento devido para atuantes na fiscalização de trânsito, conforme previsão no art. 72 da Lei Municipal nº
3.432/2007.Juntada de documentos (fls. ).Termo de Audiência (fls. 93), ao qual a parte autora pugnou pela juntada de documentos (fls. 94/129)
e, ao final, ambas as partes pugnaram pelo julgamento antecipado da lide. 'II - FUNDAMENTOS JURÍDICOS De início, defiro o pedido da justiça
gratuita. Antes de adentrar nas questões de mérito, cumpre-nos enfrentar as preliminares argüidas.DA INÉPCIA DA INICIAL Compulsando os
autos, observo que não merece prosperar a preliminar suscitada. O pedido é juridicamente possível, assim como é possível analisar no mérito.
Apenar do autor não ter definido com precisão os lapsos temporais relativos às gratificações e aos adicionais pleiteados na inicial, é possível inferir
do conjunto de sua postulação que pretende a condenação do réu ao pagamento das verbas postuladas desde que ingressou no serviço público,
vale dizer, janeiro de 2009.DA PRESCRIÇÃO A alegada prescrição bienal das parcelas vencidas, não merece prosperar, visto que a relação entre
as partes é de cunho estatutário, não incidindo, portanto, os termos da prescrição bienal previsto no inciso XXIX, do art. 7º da Carta Magna. No que
tange à objeção de mérito da prescrição quinquenal, suscitada pelo réu, em se tratando da Fazenda Pública, além das disposições previstas no
Código Civil de 2002, aplicam-se as regras contidas no Decreto nº 20.910/1932. Ressalte-se que a prescrição diz respeito a relações de crédito e
débito guardando pertinência com as ações condenatórias, enquanto a decadência refere-se a direitos potestativos, aplicando-se aos prazos para
ajuizamento de ações constitutivas. O comando inserto no art. 1º do Decreto 20.910/32 estatui:"Art.1º. As dívidas passivas da União, dos Estados
e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza,
prescrevem em 5 (cinco) anos, contados da data do ato ou fato do qual se originarem." Objetivando a demandante ver reconhecidas diferenças
salariais, tem-se que a relação jurídica discutida é de trato sucessivo, aplicando-se, então, o comando da Súmula nº 85 do STJ, não havendo
prescrição do fundo de direito, mas tão-só das parcelas vencidas antes do qüinqüênio que antecedeu o ajuizamento da ação. Se é certo que não
incide, na espécie o prazo prescricional bienal, de outra banda, também é forçoso concluir que se aplica o prazo prescricional quinquenal. Assim,
quanto à presente ação, proposta em 10.08.2012, ter-se-iam por prescritas as pretensões vencidas no quinquênio anterior à sua propositura,
isto é, 09.08.07. Tendo em vista que os pedidos formulados referem-se após 2009, rejeito a prescrição suscitada. Ultrapassado as preliminares,
passo ao mérito. Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, o feito comporta julgamento antecipado, nos termos do art. 355,
inciso I, do CPC.Restou incontroverso nos autos que o autor exerceu o cargo de guarda municipal, aprovado em concurso público, possuindo,
assim, vínculo estatutário, em face do referido Município, durante os períodos de 2009 a 2012. Neste contexto, todos os valores pleiteados serão
analisados com base nesta afirmativa. HORA EXTRAO regime de revezamento com compensação de horários independe de autorização legal e
de aquiescência dos servidores, conquanto previsto no bojo do art. 7º , XIII , CF , cuja aplicação foi estendida aos servidores públicos por meio do
art. 39 , § 3º , do mesmo diploma. Sendo assim, de acordo com precedentes jurisprudenciais, o servidor público que exerce a função com jornada
em regime de revezamento e compensação com doze (12) horas de trabalho por trinta e seis (36) de folga, em dias corridos, não tem direito ao
recebimento de horas extraordinárias. Ademais, a parte demandada anexou escala de pontos e fichas financeiras do autor, ao qual, devidamente
intimado, não apresentou manifestação por meio de réplica. REGIME DE REVEZAMENTO 12X36 HORAS. HORAS EXTRAS NÃO CABIMENTO.
SENTENÇA MANTIDA. 1 - A jornada de 12 (doze) horas de trabalho seguida de 36 (trinta e seis) horas de descanso não incorre em ofensa ao
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
artigo 7º, inciso XIII da Constituição da República/88, uma vez que o dispositivo admite a compensação de horários. 2 - Aferida da análise dos
espelhos de ponto, acostados aos autos, a inexistência de labor que tenha ultrapassado a jornada de trabalho atribuída ao autor, correspondente
ao regime de revezamento de 12x36, patente resta a inexistência de qualquer direito ao percebimento de horas extras, devendo tal pedido ser
julgado improcedente. 3 - Nos termos do artigo 85 , § 11º do CPC , imperioso se mostra majorar os honorários advocatícios sucumbenciais em 2º
Grau, ficando a sua exigibilidade, contudo, suspensa pelo prazo e condições previstas no artigo 98 , § 3º , do CPC , por ser a parte beneficiária
da gratuidade da justiça. Apelação conhecida e improvida. TJ-GO - APELACAO APL 02427791920158090168 (TJ-GO). Jurisprudência•Data de
publicação: 31/05/2019ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E NOTURNO Tendo em vista que não existe lei específica em vigor regulamentando
o pagamento do adicional de periculosidade, não há como concedê-lo, de forma retroativa, em obediência ao princípio da legalidade, ao qual a
Administração Pública está vinculada, conforme disposto no art. 37 da Constituição Federal. Ademais, em face do adicional noturno, este deve
ser julgado improcedente, pois não fazem jus aqueles que trabalham em escala de revezamento 12 x 36, conforme entendimento do Superior
Tribuna de Justiça. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. FUNGIBILIDADE RECURSAL. AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO
COMO RECURSO DE AGRAVO. AGENTE DE ENDEMIAS. MUNICÍPIO DE GARANHUNS. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. INEXISTÊNCIA
DE LEI MUNICIPAL ESPECÍFICA. DESCABIMENTO DO PAGAMENTO. RECURSO IMPROVIDO SEM DISCREPÂNCIAS. 1. [...] 2. A Emenda
Constitucional nº 19/98 não suprimiu o direito ao recebimento do adicional de insalubridade pelos servidores públicos; apenas permitiu a cada
ente federado a edição de legislação específica, responsável pela regulamentação das atividades insalubres e alíquotas a serem aplicadas, em
atenção ao princípio da legalidade. 3. Consoante o art. 7º, XXIII, da Constituição Federal, o adicional percebido quando no exercício de atividades
insalubres será devido na forma da lei, já tendo o Supremo Tribunal Federal se manifestado pela necessidade de lei local regulamentadora para
que tenha o dispositivo eficácia plena. 4. In casu, verifica-se que, no período anterior ao início da vigência da Lei municipal nº 3.823/2012, inexistia
no Município de Garanhuns Lei disciplinando a concessão do adicional de insalubridade aos servidores públicos municipais. 5. Não há que se falar,
pois, em aplicação do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco, Lei estadual nº 6.123/68, para fins de pagamento do adicional
de insalubridade pela edilidade aos seus servidores, haja vista a necessidade de edição de lei própria do ente federado para a regulamentação
da concessão, em observância ao princípio da legalidade e à necessidade de prévia dotação orçamentária. 6. Agravo Regimental improvido, à
unanimidade de votos (TJPE. Processo: AGR 3407010 PE Relator(a): Luiz Carlos Figueirêdo Julgamento: 21/10/2014Órgão Julgador: 3ª Câmara
de Direito Público Publicação: 24/10/2014).SERVIDOR PÚBLICO. GUARDA MUNICIPAL. REGIME DIFERENCIADO DE PLANTÃO. JORNADA
DE 12 HORAS POR 36 HORAS DE DESCANSO. COMPENSAÇÃO DE EVENTUAL PERDA. PRECEDENTES. 1. Trata-se o caso de servidor
público da Guarda Municipal de Fortaleza laborando em regime diferenciado de jornada de 12 horas por 36 horas de descanso, compensando,
de forma especial, eventual perda alegada. 2. "Não fazem jus ao pagamento de adicional noturno os servidores que trabalham em regime de
jornada diferenciada (plantão), pois o modo em que o serviço é prestado já congrega uma compensação natural, qual seja, o extenso período de
descanso. Precedente STJ. Reexame necessário provido. Sentença reformada."DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL A parte autora
afirma que atuou como guarda de trânsito nos eventos de São João, Semana Santa, Festival de Inverno, Corrida dos Estudantes de julho de 2009
até a data da interposição desta ação (agosto/2012). Por sua vez, a parte demandada não nega a afirmação da autora, apenas aduzindo que
sempre respeitou os pagamentos para os atuantes na fiscalização de trânsito, conforme previsão no art. 72 da Lei Municipal nº 3.432/2007, não
obstante, não anexa aos autos comprovante de pagamentos. Sendo assim, faz jus a parte autora em face dos referidos pagamentos, nos termos
do inciso II, art. 373 do CPC. INTERVALO INTRAJORNADAAfirma a parte autora não fazia jus ao intervalo intrajornada, por sua vez, a parte
demandada afirmou não ser devido, pois já estaria computado nas 12 horas trabalhadas, restando assim incontroverso nos autos que o referido
intervalo não era concedido. No caso em apreço, restou comprovado que a Administração transgrediu o direito de intervalo intrajornada para
refeição/repouso garantido ao servidor sujeito ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, circunstância que lhe acarreta o ônus
de pagar o respectivo período não usufruído como se labor extraordinário fosse.EMENTA: TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO (12x36).
DECRETO Nº 1.590 /95. SUPRESSÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA. ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO. 1.
De acordo com o Decreto nº 1.590 /95, que regulamentou a jornada de trabalho dos servidores públicos federais, é facultada a dispensa do
intervalo intrajornada em caso de redução da jornada diária para 6 (seis) horas. Todavia, aos servidores que laboram na escala de 12 (doze)
horas ininterruptas permanece assegurado tal direito, o que é absolutamente razoável, uma vez que o exercício de trabalho de 12 (doze) horas,
sem qualquer intervalo para descanso e/ou refeição representa fator prejudicial à saúde. Por essa mesma razão, a 1 (uma) hora de intervalo
para descanso/refeição em que houve labor não é passível de compensação. 2. No caso em apreço, restou comprovado que a Administração
transgrediu o direito de intervalo intrajornada para refeição/repouso garantido ao servidor sujeito ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas
de descanso, circunstância que lhe acarreta o ônus de pagar o respectivo período não usufruído como se labor extraordinário fosse. TRF-4 -
APELAÇÃO CIVEL AC 50014136220164047110 RS 5001413-62.2016.4.04.7110 (TRF-4). Jurisprudência•Data de publicação: 27/03/2018 III -
DISPOSITIVO Posto isto, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, inciso I, do CPC e, com fundamento no art. 39, §2º c/
c art. 7º, da CF/88, julgo parcialmente procedente o pedido, para condenar o réu ao pagamento de: (a) intervalo intrajornada de 2009 até 2012. (b)
gratificação pela atividade especial (guarda de trânsito) de julho de 2010 até agosto de 2012. Para fins de atualização monetária e compensação
da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta
de poupança, consoante o disposto no art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, atribuída pela Lei 11.960, de 30.06.09, tendo em vista a que presente ação
foi proposta após a nova redação atribuída ao dispositivo em comento (consoante entendimento da Corte Especial do STJ que, ao julgar os
EREsp 1.207.197, alterou o entendimento que vinha sendo adotado naquele Sodalício e firmou posição no sentido de que a Lei 11.960 deve ser
aplicada, de imediato, aos processos em andamento). Condeno os litigantes ao pagamento recíproco de honorários, os quais fixo no montante
de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, compensando-se reciprocamente. Suspendo a exigibilidade desta condenação, quanto a
autora, por ser este beneficiário da Justiça Gratuita. Sentença não sujeita ao reexame necessário, porquanto o débito não se apresenta superior
a 60 (sessenta) salários mínimos (art. 475, §2º, do CPC). Decorrido o prazo para o oferecimento de eventuais recursos voluntários, certifique-se
o trânsito em julgado e, após, arquive-se o feito. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Gravatá, 26 de setembro de 2019 Brenda Azevedo Paes
Barreto Teixeira Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SEGUNDA VARA CÍVEL DA COMARCA DE GRAVATÁ Processo nº
0001857-46.2012.8.17.0670AÇÃO DE COBRANÇA EM FACE DO MUNICÍPIO S E N T E N Ç AVistos examinados os presentes autos.I -
RELATÓRIOVILMARIO JOSÉ DA SILVA, devidamente qualificado e representado, pugnando pela justiça gratuita, promoveu a presente AÇÃO DE
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
COBRANÇA em face do MUNICÍPIO DE GRAVATÁ, aduzindo, em síntese, que:a) que foi aprovado em concurso público para Guarda Municipal
sendo nomeado em 01 de dezembro de 2009, iniciado suas atividades efetivas em janeiro de 2009, trabalhando até julho de 2010 no CAIC.b)
que possuía regime de escala de revezamento 12x36 horas (7h às 19h), quando o art. 85 do Estatuto dos Servidores do Estado de Pernambuco
(regime jurídico adotado pela Lei Municipal nº 1.294/69) estipula carga horária de 06 (seis) horas por dia ou 30 (trinta) semanais;c) que fazia 15
a 16 plantões por mês; d) que a partir de janeiro de 2010 o Município passou a realizar pagamento em face de adicional de periculosidade;e)
Que atuou como guarda de trânsito nos eventos de São João, Semana Santa, Festival de Inverno, Corrida dos Estudantes. Requereu, ao final,
a condenação do Município no pagamento dos seguintes títulos:a) horas extras excedentes (ao invés de 220 horas mensais, seria de 150 horas
semanais);b) hora noturna; c) adicional de periculosidade;d) gratificação de atividade especial;e) concessão de intervalo intrajornada;f) Juros,
correção monetária e honorários advocatícios;Anexou aos autos os documentos (fls. 09/39).Deferida a gratuidade judiciária (fls. 41).O Município
contestou (fls. 51/64), alegando:a) preliminares: não cabimento da justiça gratuita, inépcia da inicial e prescrição.b) Mérito: HORA EXTRA: afirma
que o autor não faz jus as horas extras pleiteada, para tanto, anexou escalas de pontos e fichas financeiras do autor. Informa que não concorda
com a quantidade de horas extras apresentadas na inicial, eis que diferem da realidade, devendo ser levado em consideração peculiaridade
de cada mês, como dias, férias, licenças. INTERVALO INTRAJORNADA: afirma que estaria inserido nas 12 horas trabalhadas, assim como
requer que não seja computada como horas extras.ADICIONAL DE PERICULOSIDADE: pugna pelo não reconhecimento de amparo jurídico
para o pagamento retroativo da referida verba de forma retroativa a previsão legal municipal.DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL
(Guarda de Trânsito): afirma que a edilidade municipal sempre respeitou o pagamento devido para atuantes na fiscalização de trânsito, conforme
previsão no art. 72 da Lei Municipal nº 3.432/2007.Termo de Audiência (fls. 69).'Devidamente intimado para réplica, assim como pra produção
de provas, deixou transcorrer o prazo sem apresentação (fls. 80).II - FUNDAMENTOS JURÍDICOS Antes de adentrar nas questões de mérito,
cumpre-nos enfrentar as preliminares argüidas.DA INÉPCIA DA INICIAL Compulsando os autos, observo que não merece prosperar a preliminar
suscitada. O pedido é juridicamente possível, assim como é possível analisar no mérito. Apenar do autor não ter definido com precisão os
lapsos temporais relativos às gratificações e aos adicionais pleiteados na inicial, é possível inferir do conjunto de sua postulação que pretende a
condenação do réu ao pagamento das verbas postuladas desde que ingressou no serviço público, vale dizer, janeiro de 2009.DA PRESCRIÇÃO A
alegada prescrição bienal das parcelas vencidas, não merece prosperar, visto que a relação entre as partes é de cunho estatutário, não incidindo,
portanto, os termos da prescrição bienal previsto no inciso XXIX, do art. 7º da Carta Magna. No que tange à objeção de mérito da prescrição
quinquenal, suscitada pelo réu, em se tratando da Fazenda Pública, além das disposições previstas no Código Civil de 2002, aplicam-se as regras
contidas no Decreto nº 20.910/1932. Ressalte-se que a prescrição diz respeito a relações de crédito e débito guardando pertinência com as
ações condenatórias, enquanto a decadência refere-se a direitos potestativos, aplicando-se aos prazos para ajuizamento de ações constitutivas.
O comando inserto no art. 1º do Decreto 20.910/32 estatui:"Art.1º. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim
todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em 5 (cinco) anos,
contados da data do ato ou fato do qual se originarem." Objetivando a demandante ver reconhecidas diferenças salariais, tem-se que a relação
jurídica discutida é de trato sucessivo, aplicando-se, então, o comando da Súmula nº 85 do STJ, não havendo prescrição do fundo de direito,
mas tão-só das parcelas vencidas antes do qüinqüênio que antecedeu o ajuizamento da ação. Se é certo que não incide, na espécie o prazo
prescricional bienal, de outra banda, também é forçoso concluir que se aplica o prazo prescricional quinquenal. Assim, quanto à presente ação,
proposta em 10/08/2012, ter-se-iam por prescritas as pretensões vencidas no quinquênio anterior à sua propositura, isto é, 09/08/07. Tendo em
vista que os pedidos formulados referem-se após 2009, rejeito a prescrição suscitada. Ultrapassado as preliminares, passo ao mérito. Presentes
os pressupostos processuais e as condições da ação, o feito comporta julgamento antecipado, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC.Restou
incontroverso nos autos que o autor exerceu o cargo de guarda municipal, aprovado em concurso público, possuindo, assim, vínculo estatutário,
em face do referido Município. Neste contexto, todos os valores pleiteados serão analisados com base nesta afirmativa. HORA EXTRAO regime
de revezamento com compensação de horários independe de autorização legal e de aquiescência dos servidores, conquanto previsto no bojo
do art. 7º , XIII , CF , cuja aplicação foi estendida aos servidores públicos por meio do art. 39 , § 3º , do mesmo diploma. Sendo assim, de
acordo com precedentes jurisprudenciais, o servidor público que exerce a função com jornada em regime de revezamento e compensação com
doze (12) horas de trabalho por trinta e seis (36) de folga, em dias corridos, não tem direito ao recebimento de horas extraordinárias. Ademais,
a parte demandada anexou escala de pontos e fichas financeiras do autor, ao qual, devidamente intimado, não apresentou manifestação por
meio de réplica. REGIME DE REVEZAMENTO 12X36 HORAS. HORAS EXTRAS NÃO CABIMENTO. SENTENÇA MANTIDA. 1 - A jornada de
12 (doze) horas de trabalho seguida de 36 (trinta e seis) horas de descanso não incorre em ofensa ao artigo 7º, inciso XIII da Constituição da
República/88, uma vez que o dispositivo admite a compensação de horários. 2 - Aferida da análise dos espelhos de ponto, acostados aos autos,
a inexistência de labor que tenha ultrapassado a jornada de trabalho atribuída ao autor, correspondente ao regime de revezamento de 12x36,
patente resta a inexistência de qualquer direito ao percebimento de horas extras, devendo tal pedido ser julgado improcedente. 3 - Nos termos
do artigo 85 , § 11º do CPC , imperioso se mostra majorar os honorários advocatícios sucumbenciais em 2º Grau, ficando a sua exigibilidade,
contudo, suspensa pelo prazo e condições previstas no artigo 98 , § 3º , do CPC , por ser a parte beneficiária da gratuidade da justiça. Apelação
conhecida e improvida. TJ-GO - APELACAO APL 02427791920158090168 (TJ-GO). Jurisprudência•Data de publicação: 31/05/2019ADICIONAL
DE PERICULOSIDADE E NOTURNO Tendo em vista que não existe lei específica em vigor regulamentando o pagamento do adicional de
periculosidade, não há como concedê-lo, de forma retroativa, em obediência ao princípio da legalidade, ao qual a Administração Pública está
vinculada, conforme disposto no art. 37 da Constituição Federal. Ademais, em face do adicional noturno, este deve ser julgado improcedente,
pois não fazem jus aqueles que trabalham em escala de revezamento 12 x 36, conforme entendimento do Superior Tribuna de Justiça. DIREITO
ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. FUNGIBILIDADE RECURSAL. AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO RECURSO DE AGRAVO.
AGENTE DE ENDEMIAS. MUNICÍPIO DE GARANHUNS. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. INEXISTÊNCIA DE LEI MUNICIPAL ESPECÍFICA.
DESCABIMENTO DO PAGAMENTO. RECURSO IMPROVIDO SEM DISCREPÂNCIAS. 1. [...] 2. A Emenda Constitucional nº 19/98 não suprimiu
o direito ao recebimento do adicional de insalubridade pelos servidores públicos; apenas permitiu a cada ente federado a edição de legislação
específica, responsável pela regulamentação das atividades insalubres e alíquotas a serem aplicadas, em atenção ao princípio da legalidade.
3. Consoante o art. 7º, XXIII, da Constituição Federal, o adicional percebido quando no exercício de atividades insalubres será devido na forma
da lei, já tendo o Supremo Tribunal Federal se manifestado pela necessidade de lei local regulamentadora para que tenha o dispositivo eficácia
plena. 4. In casu, verifica-se que, no período anterior ao início da vigência da Lei municipal nº 3.823/2012, inexistia no Município de Garanhuns
Lei disciplinando a concessão do adicional de insalubridade aos servidores públicos municipais. 5. Não há que se falar, pois, em aplicação do
Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco, Lei estadual nº 6.123/68, para fins de pagamento do adicional de insalubridade
pela edilidade aos seus servidores, haja vista a necessidade de edição de lei própria do ente federado para a regulamentação da concessão, em
observância ao princípio da legalidade e à necessidade de prévia dotação orçamentária. 6. Agravo Regimental improvido, à unanimidade de votos
(TJPE. Processo: AGR 3407010 PE Relator(a): Luiz Carlos Figueirêdo Julgamento: 21/10/2014Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito Público
Publicação: 24/10/2014).SERVIDOR PÚBLICO. GUARDA MUNICIPAL. REGIME DIFERENCIADO DE PLANTÃO. JORNADA DE 12 HORAS
POR 36 HORAS DE DESCANSO. COMPENSAÇÃO DE EVENTUAL PERDA. PRECEDENTES. 1. Trata-se o caso de servidor público da Guarda
Municipal de Fortaleza laborando em regime diferenciado de jornada de 12 horas por 36 horas de descanso, compensando, de forma especial,
eventual perda alegada. 2. "Não fazem jus ao pagamento de adicional noturno os servidores que trabalham em regime de jornada diferenciada
(plantão), pois o modo em que o serviço é prestado já congrega uma compensação natural, qual seja, o extenso período de descanso. Precedente
STJ. Reexame necessário provido. Sentença reformada."DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL A parte autora afirma que atuou como
guarda de trânsito nos eventos de São João, Semana Santa, Festival de Inverno, Corrida dos Estudantes. Por sua vez, a parte demandada
não nega a afirmação da autora, apenas aduzindo que sempre respeitou os pagamentos para os atuantes na fiscalização de trânsito, conforme
previsão no art. 72 da Lei Municipal nº 3.432/2007, não obstante, não anexa aos autos comprovante de pagamentos. Sendo assim, faz jus a parte
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
autora em face dos referidos pagamentos, nos termos do inciso II, art. 373 do CPC. INTERVALO INTRAJORNADAAfirma a parte autora não
fazia jus ao intervalo intrajornada, por sua vez, a parte demandada afirmou não ser devido, pois já estaria computado nas 12 horas trabalhadas,
restando assim incontroverso nos autos que o referido intervalo não era concedido. No caso em apreço, restou comprovado que a Administração
transgrediu o direito de intervalo intrajornada para refeição/repouso garantido ao servidor sujeito ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas
de descanso, circunstância que lhe acarreta o ônus de pagar o respectivo período não usufruído como se labor extraordinário fosse.EMENTA:
TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO (12x36). DECRETO Nº 1.590 /95. SUPRESSÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA. ADICIONAL
POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO. 1. De acordo com o Decreto nº 1.590 /95, que regulamentou a jornada de trabalho dos
servidores públicos federais, é facultada a dispensa do intervalo intrajornada em caso de redução da jornada diária para 6 (seis) horas. Todavia,
aos servidores que laboram na escala de 12 (doze) horas ininterruptas permanece assegurado tal direito, o que é absolutamente razoável, uma
vez que o exercício de trabalho de 12 (doze) horas, sem qualquer intervalo para descanso e/ou refeição representa fator prejudicial à saúde.
Por essa mesma razão, a 1 (uma) hora de intervalo para descanso/refeição em que houve labor não é passível de compensação. 2. No caso
em apreço, restou comprovado que a Administração transgrediu o direito de intervalo intrajornada para refeição/repouso garantido ao servidor
sujeito ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, circunstância que lhe acarreta o ônus de pagar o respectivo período não
usufruído como se labor extraordinário fosse. TRF-4 - APELAÇÃO CIVEL AC 50014136220164047110 RS 5001413-62.2016.4.04.7110 (TRF-4).
Jurisprudência•Data de publicação: 27/03/2018 III - DISPOSITIVO Posto isto, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art.
487, inciso I, do CPC e, com fundamento no art. 39, §2º c/c art. 7º, da CF/88, julgo parcialmente procedente o pedido, para condenar o réu ao
pagamento de: (a) intervalo intrajornada (b) gratificação pela atividade especial (guarda de trânsito) Devendo o período ser analisado em fase
de liquidação, por meio de documentos. Para fins de atualização monetária e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o
efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, consoante o disposto no art. 1º-F,
da Lei nº 9.494/97, atribuída pela Lei 11.960, de 30.06.09, tendo em vista a que presente ação foi proposta após a nova redação atribuída ao
dispositivo em comento (consoante entendimento da Corte Especial do STJ que, ao julgar os EREsp 1.207.197, alterou o entendimento que vinha
sendo adotado naquele Sodalício e firmou posição no sentido de que a Lei 11.960 deve ser aplicada, de imediato, aos processos em andamento).
Condeno os litigantes ao pagamento recíproco de honorários, os quais fixo no montante de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação,
compensando-se reciprocamente. Suspendo a exigibilidade desta condenação, quanto a autora, por ser este beneficiário da Justiça Gratuita.
Sentença não sujeita ao reexame necessário, porquanto o débito não se apresenta superior a 60 (sessenta) salários mínimos (art. 475, §2º, do
CPC). Decorrido o prazo para o oferecimento de eventuais recursos voluntários, certifique-se o trânsito em julgado e, após, arquive-se o feito.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Gravatá, 26 de setembro de 2019 Brenda Azevedo Paes Barreto Teixeira Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SEGUNDA VARA CÍVEL DA COMARCA DE GRAVATÁ Processo nº
0000919-85.2011.8.17.0670AÇÃO DE COBRANÇA S E N T E N Ç AVistos examinados os presentes autos.I - RELATÓRIOIRACI BEZERRA,
qualificado na inicial, através de advogado e invocando os benefícios da Justiça Gratuita, promoveu a presente AÇÃO DE COBRANÇA em face
do MUNICÍPIO DE GRAVATÁ, aduzindo, em síntese, que:a) trabalhou para o Município de Gravatá no período de 2000 a 2010 na função de
auxiliar administrativa, sendo demitida sem justa causa;b) afirma que cada contrato tinha o valor da remuneração correspondente ao salário
mínimo, vigente ao ano do contrato. Requereu, ao final, a condenação do Município no pagamento dos seguintes títulos: a) Anotação e baixa
da CTPS;b) Pagamento do aviso prévio;c) Pagamento do 13º salário normal e proporcional;d) Férias de todo o período trabalhado em dobro,
somado do terço constitucional;e) FGTS + 40% de indenizaçãof) Liberação das guias de SD;g) Pagamento de 06 (seis) meses de salários,
referente ao PIS/PASEP;h) Juros, correção monetária e honorários advocatícios.Anexou aos autos os documentos (fls. 05/29).O pedido de
Justiça Gratuita foi deferido (fls. 31).O Município contestou (fls. 35/41), alegando:a) prescrição;b) Ausência de direito à percepção dos direitos
pleiteados tendo em vista que a requerente laborava através de contrato de trabalho por prazo determinado.Juntada de documentos pelo Município
(fls. 42/44).Termo de audiência (fls. 88).II - FUNDAMENTOS JURÍDICOS Antes de adentrar nas questões de mérito, cumpre-nos enfrentar as
preliminares argüidas.DA PRESCRIÇÃO A alegada prescrição bienal das parcelas vencidas, não merece prosperar, visto que a relação entre
as partes é de cunho estatutário, não incidindo, portanto, os termos da prescrição bienal previsto no inciso XXIX, do art. 7º da Carta Magna. Tal
dispositivo se aplica no caso de extinção de contrato de trabalho de funcionários que apresentam vínculo celetista, o que não é o caso. No que
tange à objeção de mérito da prescrição quinquenal, suscitada pelo réu, em se tratando da Fazenda Pública, além das disposições previstas no
Código Civil de 2002, aplicam-se as regras contidas no Decreto nº 20.910/1932. Ressalte-se que a prescrição diz respeito a relações de crédito e
débito guardando pertinência com as ações condenatórias, enquanto a decadência refere-se a direitos potestativos, aplicando-se aos prazos para
ajuizamento de ações constitutivas. O comando inserto no art. 1º do Decreto 20.910/32 estatui: Art.1º. As dívidas passivas da União, dos Estados
e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza,
prescrevem em 5 (cinco) anos, contados da data do ato ou fato do qual se originarem. Objetivando a demandante ver reconhecidas diferenças
salariais, tem-se que a relação jurídica discutida é de trato sucessivo, aplicando-se, então, o comando da Súmula nº 85 do STJ, não havendo
prescrição do fundo de direito, mas tão-só das parcelas vencidas antes do qüinqüênio que antecedeu o ajuizamento da ação. Se é certo que não
incide, na espécie o prazo prescricional bienal, de outra banda, também é forçoso concluir que se aplica o prazo prescricional quinquenal. Assim,
quanto à presente ação, proposta em 12.05.11, ter-se-iam por prescritas as pretensões vencidas no quinquênio anterior à sua propositura, isto é,
11.05.2006. Destarte, acolho a prejudicial de mérito da prescrição apenas em relação às verbas perseguidas que se referem ao período anterior
há 11 de maio de 2006.DA NATUREZA JURÍDICA DO VÍNCULO Antes de passarmos à análise dos pleitos da autora, cumpre-nos, por oportuno,
esclarecer a título o requerente se encontra vinculado à Municipalidade. Resta, portanto, necessário perquirir a natureza jurídica do vínculo. A
relação contratual originária do trabalho exercido pelo autor no Município é excepcional e nesta excepcionalidade deve ser julgada. Não cabe
a aplicação das regras estabelecidas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), justamente porque não se trata de relação empregatícia
lá estabelecida, mas de relação especial tratada distintamente na Constituição da República e, por conseqüência, nos precedentes judiciários
debatidos à exaustão, dado que é comum à Administração recorrer à excepcionalidade deste contrato, mesmo que sejam em cargos que se
sabe serem imprescindíveis ao funcionamento regular de toda administração. Como é cediço, os contratados temporariamente submetem-se ao
regime jurídico estatutário, porquanto vinculados por relação de caráter jurídico-administrativo ao Poder Público. Tais servidores não são regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho, sendo impróprio falar-se em ressarcimento de verbas trabalhistas. Aplica-se, ao caso em exame, a
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
disciplina estatuída pela Constituição Federal e pelo Estatuto Jurídico do Servidor Municipal. DO PERÍODO DE TRABALHO Restou incontroverso
nos autos que o autor exerceu o cargo de gari do referido Município entre o período de 2000 a 2010, não obstante devido ao reconhecimento da
prescrição o período legal para as pretenções formuladas pela autora será de 12 de maio de 2006 até 2010. Neste contexto, todos os valores
pleiteados serão analisados com base nesta afirmativa. FÉRIAS INTEGRAIS NÃO GOZADAS ACRESCIDAS DE 1/3 EM DOBROPleiteou o autor
o pagamento de todas as férias do período trabalhado em dobro, acrescido do terço constitucional. Restou incontroverso nos autos que o autor
exerceu o cargo de auxiliar administrativo do referido Município entre o período pleiteado.Teria direito a autora às férias correspondentes do
ano de 2006 a 2010.O Município não provou o fato extintivo do direito do autor. Com efeito, não consta nenhuma anotação de gozo de férias
na ficha funcional do autor. Igualmente não consta das folhas de pagamento juntadas pelo Município referência a férias.Em sua contestação
o Município admitiu que não realizou o pagamento de férias, acrescidas do terço constitucional, tendo em vista que o autor trabalhava através
de contrato de trabalho por prazo determinado, não tendo direito à sua percepção.Não é essa a melhor exegese. A remuneração de férias
acrescidas de um terço são valores constitucionalmente assegurados a qualquer trabalhador, independentemente da natureza do vínculo de
trabalho que exerça. É prerrogativa constitucional assegurada ao cidadão-trabalhador, que tem índole de proteção à saúde do trabalhador, que
não pode se ver obrigado a laborar durante todo o ano. O Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco já teve a oportunidade de se manifestar
quanto ao cabimento de tais verbas aos servidores contratados, vejamos: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA POR
EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO. DEVIDOS 13º SALÁRIO E INDENIZAÇÃO PELAS FÉRIAS NÃO GOZADAS, ACRESCIDAS DE 1/3.
INEXISTÊNCIA DE DIREITO A DEPÓSITO DE FGTS. 1. O servidor contratado por meio de contrato temporário por excepcional interesse público
faz jus às verbas constitucionais, isto é, ao pagamento do 13º e à compensação pecuniária pelas férias não gozadas, com o acréscimo do
terço constitucional. 2. Com efeito, a matéria - contrato temporário por excepcional interesse público - já passou pelo crivo deste este egrégio
Tribunal de Justiça em diversas oportunidades, havendo a Corte, reiteradamente, afirmado que a celebração de contrato dessa natureza não
afasta do trabalhador contratado os direitos constitucionais do décimo terceiro salário e férias acrescidas de 1/3. Precedentes. 3. Nesse contexto,
é de ser garantido o exercício de direitos sociais pelo trabalhador temporário, tais como o direito à compensação pecuniária pelas férias não-
gozadas (acrescidas do terço constitucional) e à percepção do décimo terceiro salário, como decorrência da efetiva prestação de serviços. (...) TJ-
PE - Apelação APL 3613914 PE (TJ-PE) Data de publicação: 23/01/2015 CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CONTRATO TEMPORÁRIO
DE TRABALHO. PRAZO EXTRAPOLADO. CONVERSÃO EM INDETERMINADO. GRATIFICAÇÃO NATALINA E TERÇO CONSTITUCIONAL.
PAGAMENTO. POSSIBILIDADE. RECURSO IMPROVIDO. À UNANIMIDADE. 1.O contrato de trabalho temporário foi firmado entre particular e
ente público sob as regras e regime da CLT, com adequações ao regime do funcionalismo público, o que confere a natureza jurídica de contrato
administrativo. 2.Nessa toada, ratifica-se o entendimento de que o aludido "contratado" tem direito a perceber as verbas relativas à gratificação
natalina e terço constitucional relativo a "férias". 3.Recurso de Agravo ao qual se nega provimento. 4.À unanimidade de votos. Número do
Acórdão 0017309-40.2010.8.17.0000 (208494-8/01) Comarca Recife Número de Origem 00196050820058170001 Relator José Ivo de Paula
Guimarães Data de Julgamento 23/9/2010 14:00:00 Publicação 180. Assim, faz jus o autor ao pagamento de cinco períodos integrais, referentes
aos anos de 2006 a 2010 todos acrescidos de 1/3, tomando-se como base a última remuneração recebida.Quanto ao pedido de dobra das
férias, referido pleito não encontra amparo na legislação municipal, sendo inaplicável a CLT, por não ser o servidor contratado por ela regido.
DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIOPleiteou a autora o pagamento do décimo terceiro salário de todo o período laborado. O Município, em sua
contestação, negou genericamente que o requerente fizesse jus ao décimo terceiro salários. Porém, competia ao Município a comprovação do
regular pagamento, o que não ocorrera. Incumbe ao réu comprovar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (art. 373, II do
CPC). Neste contexto, verifico que realmente não fora feito o referido pagamento, de sorte que o deferimento do pleito de décimo terceiro salário
é de rigor. Destarte, faz jus a autora ao pagamento de cinco 13° salários, de forma integral, referentes aos anos de 2006/2010. DOS DIREITOS
PREVISTOS NA CLT Como dito acima, não cabe a aplicação das regras estabelecidas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), justamente
porque não se trata de relação empregatícia lá estabelecida, mas de relação especial tratada distintamente na Constituição da República. Sendo
assim, indevido o pedido de baixa na CTPS, aviso prévio, FGTS + 40% de indenização e PIS/PASEP. Ação ordinária - reexame necessário -
contrato administrativo temporário - direitos sociais - art. 37, inciso IX, e art. 39, § 3º, da Constituição da República - décimo terceiro salário, férias
e terço constitucional - extensão - FGTS - art. 19-A, da Lei 8.036, de 1990 - inaplicabilidade - PIS/PASEP - inaplicabilidade - reformar parcialmente
a sentença.1 - O contrato temporário de trabalho por excepcional necessidade de interesse público tem natureza de direito administrativo, com
regime estatutário, consoante art. 37, inciso IX, da Constituição da República.2 - Os direitos sociais estabelecidos no art. 7º, da Constituição da
República são estendidos à função pública de caráter temporário, por manifesta ordem do art. 39, § 3º, dentre os quais o décimo terceiro salário,
férias e o terço constitucional correspondente.3 - O servidor, contratado para o exercício de função temporária tem sua relação regida com a
Administração Pública pelo contrato administrativo, de natureza estatutária, o que impede a percepção de verba decorrente do regime jurídico
celetista não abrangida pelo art. 39, § 3º da Constituição da República.4 - O servidor, contratado para o exercício de função temporária tem sua
relação regida com a Administração Pública pelo contrato administrativo, de natureza estatutária, o que impede a percepção de verba decorrente
do regime jurídico celetista não abrangida pelo art. 39, § 3º da Constituição da República, tal como o FGTS e PIS/PASEP. Tribunal de Justiça de
Minas Gerais TJ-MG - Ap Cível/Reex Necessário : AC 0117234-88.2013.8.13.0105 MG III - DISPOSITIVO Posto isto, extingo o processo com
resolução do mérito, na forma do art. 487, inciso I, do CPC e, com fundamento no art. 39, §2º c/c art. 7º, da CF/88, julgo parcialmente procedente
o pedido, para condenar o réu ao pagamento de: (a) férias integrais referentes aos anos de 2006 a 2010, acrescidas do terço constitucional e
sem dobras; e (b) décimo terceiro salários referentes aos anos de 2006 a 2010; Ademais, extingo o feito com julgamento do mérito e declaro
prescrita a verba pleiteada que se referem a meses anteriores há 11 de maio de 2006, nos termos do art. 487, II do CPC. Para fins de atualização
monetária e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e
juros aplicados à caderneta de poupança, consoante o disposto no art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, atribuída pela Lei 11.960, de 30.06.09, tendo em
vista a que presente ação foi proposta após a nova redação atribuída ao dispositivo em comento (consoante entendimento da Corte Especial do
STJ que, ao julgar os EREsp 1.207.197, alterou o entendimento que vinha sendo adotado naquele Sodalício e firmou posição no sentido de que
a Lei 11.960 deve ser aplicada, de imediato, aos processos em andamento). condeno os litigantes ao pagamento recíproco de honorários, os
quais fixo no montante de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, compensando-se reciprocamente. Suspendo a exigibilidade desta
condenação, quanto a autora, por ser este beneficiário da Justiça Gratuita. Sentença não sujeita ao reexame necessário, porquanto o débito não
se apresenta superior a 60 (sessenta) salários mínimos. Decorrido o prazo para o oferecimento de eventuais recursos voluntários, certifique-se
o trânsito em julgado e, após, arquive-se o feito com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Gravatá, 26 de setembro de 2019
Brenda Azevedo Paes Barreto Teixeira Juíza de Direito
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SEGUNDA VARA CÍVEL DA COMARCA DE GRAVATÁ Processo nº
0002503-22.2013.8.17.0670AÇÃO DE COBRANÇA EM FACE DO MUNICÍPIO S E N T E N Ç AVistos examinados os presentes autos.I -
RELATÓRIOUALISON OLIVEIRA PRIMO, devidamente qualificado e representado, pugnando pela justiça gratuita, promoveu a presente AÇÃO
DE COBRANÇA em face do MUNICÍPIO DE GRAVATÁ, aduzindo, em síntese, que:a) que foi aprovado em concurso público para Guarda
Municipal sendo nomeado em 30 de julho de 2009, tendo iniciado suas atividades efetivamente em agosto de 2009;b) que em agosto de 2009
iniciou suas atividades no Hospital Paulo Veiga Pessoa, na escala de revezamento de 12x 36 horas, sem indicar o período que finalizou suas
atividades no referido local.c) que atuou como guarda de trânsito com regime de escala de revezamento 12x36 horas (7h às 19h), nos eventos
de São João, Semana Santa, Festival de Inverno, Corrida dos Estudantes, sem indiciar o período.d) Que o art. 85 do Estatuto dos Servidores do
Estado de Pernambuco (regime jurídico adotado pela Lei Municipal nº 1.294/69) estipula carga horária de 06 (seis) horas por dia ou 30 (trinta)
semanais;e) que a partir de janeiro de 2010 o Município passou a realizar pagamento em face de adicional de periculosidade; Requereu, ao
final, a condenação do Município no pagamento dos seguintes títulos:a) horas extras excedentes (ao invés de 220 horas mensais, seria de 150
horas semanais);b) hora noturna; c) adicional de periculosidade;d) gratificação de atividade especial;e) concessão de intervalo intrajornada;f)
Juros, correção monetária e honorários advocatícios;Anexou aos autos os documentos de fls. (11/55).Deferida a gratuidade judiciária (fls. 57).
O Município contestou (fls. 104/109), alegando:a) preliminares: não cabimento da justiça gratuita, inépcia da inicial e prescrição.b) Mérito: HORA
EXTRA: afirma que o autor não faz jus as horas extras pleiteada, pois não concorda com a quantidade de horas extras apresentadas na inicial, eis
que diferem da realidade, devendo ser levado em consideração peculiaridade de cada mês, como dias, férias, licenças, assim como sua devida
comproação.INTERVALO INTRAJORNADA: afirma que estaria inserido nas 12 horas trabalhadas, assim como requer que não seja computada
como horas extras.ADICIONAL DE PERICULOSIDADE: pugna pelo não reconhecimento de amparo jurídico para o pagamento retroativo da
referida verba de forma retroativa a previsão legal municipal.DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL (Guarda de Trânsito): afirma que a
edilidade municipal sempre respeitou o pagamento devido para atuantes na fiscalização de trânsito, conforme previsão no art. 72 da Lei Municipal
nº 3.432/2007.Parte autora juntou petição pugnando pela oitiva da prova testemunhal (fls. 98/99), tendo este juízo intimado a autora para justificar
a necessidade da oitiva, ao qual deixou transcorrer o prazo sem apresentar à devida fundamentação.II - FUNDAMENTOS JURÍDICOS Antes
de adentrar nas questões de mérito, cumpre-nos enfrentar a preliminares argüidas.DA INÉPCIA DA INICIAL Compulsando os autos, observo
que não merece prosperar a preliminar suscitada. O pedido é juridicamente possível, assim como é possível analisar no mérito. Apenar do
autor não ter definido com precisão os lapsos temporais relativos às gratificações e aos adicionais pleiteados na inicial, é possível inferir do
conjunto de sua postulação que pretende a condenação do réu ao pagamento das verbas postuladas desde que ingressou no serviço público,
vale dizer, agosto de 2009.DA PRESCRIÇÃO A alegada prescrição bienal das parcelas vencidas, não merece prosperar, visto que a relação
entre as partes é de cunho estatutário, não incidindo, portanto, os termos da prescrição bienal previsto no inciso XXIX, do art. 7º da Carta Magna.
No que tange à objeção de mérito da prescrição quinquenal, suscitada pelo réu, em se tratando da Fazenda Pública, além das disposições
previstas no Código Civil de 2002, aplicam-se as regras contidas no Decreto nº 20.910/1932. Ressalte-se que a prescrição diz respeito a relações
de crédito e débito guardando pertinência com as ações condenatórias, enquanto a decadência refere-se a direitos potestativos, aplicando-se
aos prazos para ajuizamento de ações constitutivas. O comando inserto no art. 1º do Decreto 20.910/32 estatui:"Art.1º. As dívidas passivas da
União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual
for a sua natureza, prescrevem em 5 (cinco) anos, contados da data do ato ou fato do qual se originarem." Objetivando a demandante ver
reconhecidas diferenças salariais, tem-se que a relação jurídica discutida é de trato sucessivo, aplicando-se, então, o comando da Súmula nº
85 do STJ, não havendo prescrição do fundo de direito, mas tão-só das parcelas vencidas antes do qüinqüênio que antecedeu o ajuizamento
da ação. Se é certo que não incide, na espécie o prazo prescricional bienal, de outra banda, também é forçoso concluir que se aplica o prazo
prescricional quinquenal. Assim, quanto à presente ação, proposta em 04/10/2013, ter-se-iam por prescritas as pretensões vencidas no quinquênio
anterior à sua propositura, isto é, 03.10.08. Tendo em vista que os pedidos formulados referem-se após 2009, rejeito a prescrição suscitada.
Ultrapassado as preliminares, passo ao mérito. Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, o feito comporta julgamento
antecipado, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC.Restou incontroverso nos autos que o autor exerceu o cargo de guarda municipal, aprovado
em concurso público, possuindo, assim, vínculo estatutário, em face do referido Município, a partir de agosto de 2009. Neste contexto, todos
os valores pleiteados serão analisados com base nesta afirmativa. HORA EXTRAO regime de revezamento com compensação de horários
independe de autorização legal e de aquiescência dos servidores, conquanto previsto no bojo do art. 7º , XIII , CF , cuja aplicação foi estendida
aos servidores públicos por meio do art. 39 , § 3º , do mesmo diploma. Sendo assim, de acordo com precedentes jurisprudenciais, o servidor
público que exerce a função com jornada em regime de revezamento e compensação com doze (12) horas de trabalho por trinta e seis (36) de
folga, em dias corridos, não havendo documentos nos autos de que haveria laborado acima deste horário, não tem direito ao recebimento de
horas extraordinárias.REGIME DE REVEZAMENTO 12X36 HORAS. HORAS EXTRAS NÃO CABIMENTO. SENTENÇA MANTIDA. 1 - A jornada
de 12 (doze) horas de trabalho seguida de 36 (trinta e seis) horas de descanso não incorre em ofensa ao artigo 7º, inciso XIII da Constituição da
República/88, uma vez que o dispositivo admite a compensação de horários. 2 - Aferida da análise dos espelhos de ponto, acostados aos autos,
a inexistência de labor que tenha ultrapassado a jornada de trabalho atribuída ao autor, correspondente ao regime de revezamento de 12x36,
patente resta a inexistência de qualquer direito ao percebimento de horas extras, devendo tal pedido ser julgado improcedente. 3 - Nos termos
do artigo 85 , § 11º do CPC , imperioso se mostra majorar os honorários advocatícios sucumbenciais em 2º Grau, ficando a sua exigibilidade,
contudo, suspensa pelo prazo e condições previstas no artigo 98 , § 3º , do CPC , por ser a parte beneficiária da gratuidade da justiça. Apelação
conhecida e improvida. TJ-GO - APELACAO APL 02427791920158090168 (TJ-GO). Jurisprudência•Data de publicação: 31/05/2019.ADICIONAL
DE PERICULOSIDADE E NOTURNO Tendo em vista que não existe lei específica em vigor regulamentando o pagamento do adicional de
periculosidade, não há como concedê-lo, de forma retroativa, em obediência ao princípio da legalidade, ao qual a Administração Pública está
vinculada, conforme disposto no art. 37 da Constituição Federal. Ademais, em face do adicional noturno, este deve ser julgado improcedente,
pois não fazem jus aqueles que trabalham em escala de revezamento 12 x 36, conforme entendimento do Superior Tribuna de Justiça. DIREITO
ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. FUNGIBILIDADE RECURSAL. AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO COMO RECURSO DE AGRAVO.
AGENTE DE ENDEMIAS. MUNICÍPIO DE GARANHUNS. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. INEXISTÊNCIA DE LEI MUNICIPAL ESPECÍFICA.
DESCABIMENTO DO PAGAMENTO. RECURSO IMPROVIDO SEM DISCREPÂNCIAS. 1. [...] 2. A Emenda Constitucional nº 19/98 não suprimiu
o direito ao recebimento do adicional de insalubridade pelos servidores públicos; apenas permitiu a cada ente federado a edição de legislação
específica, responsável pela regulamentação das atividades insalubres e alíquotas a serem aplicadas, em atenção ao princípio da legalidade.
3. Consoante o art. 7º, XXIII, da Constituição Federal, o adicional percebido quando no exercício de atividades insalubres será devido na forma
da lei, já tendo o Supremo Tribunal Federal se manifestado pela necessidade de lei local regulamentadora para que tenha o dispositivo eficácia
plena. 4. In casu, verifica-se que, no período anterior ao início da vigência da Lei municipal nº 3.823/2012, inexistia no Município de Garanhuns
Lei disciplinando a concessão do adicional de insalubridade aos servidores públicos municipais. 5. Não há que se falar, pois, em aplicação do
Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco, Lei estadual nº 6.123/68, para fins de pagamento do adicional de insalubridade
pela edilidade aos seus servidores, haja vista a necessidade de edição de lei própria do ente federado para a regulamentação da concessão, em
observância ao princípio da legalidade e à necessidade de prévia dotação orçamentária. 6. Agravo Regimental improvido, à unanimidade de votos
(TJPE. Processo: AGR 3407010 PE Relator(a): Luiz Carlos Figueirêdo Julgamento: 21/10/2014Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito Público
Publicação: 24/10/2014).SERVIDOR PÚBLICO. GUARDA MUNICIPAL. REGIME DIFERENCIADO DE PLANTÃO. JORNADA DE 12 HORAS
POR 36 HORAS DE DESCANSO. COMPENSAÇÃO DE EVENTUAL PERDA. PRECEDENTES. 1. Trata-se o caso de servidor público da Guarda
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Municipal de Fortaleza laborando em regime diferenciado de jornada de 12 horas por 36 horas de descanso, compensando, de forma especial,
eventual perda alegada. 2. "Não fazem jus ao pagamento de adicional noturno os servidores que trabalham em regime de jornada diferenciada
(plantão), pois o modo em que o serviço é prestado já congrega uma compensação natural, qual seja, o extenso período de descanso. Precedente
STJ. Reexame necessário provido. Sentença reformada."DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL A parte autora afirma que atuou como
guarda de trânsito nos eventos de São João, Semana Santa, Festival de Inverno, Corrida dos Estudantes de sem indicar o período. Por sua vez,
a parte demandada não nega a afirmação da autora, apenas aduzindo que sempre respeitou os pagamentos para os atuantes na fiscalização
de trânsito, conforme previsão no art. 72 da Lei Municipal nº 3.432/2007, não obstante, não anexa aos autos comprovante de pagamentos.
Sendo assim, faz jus a parte autora em face dos referidos pagamentos, nos termos do inciso II, art. 373 do CPC, devendo ser comprovado o
período em sede de liquidação de sentença. INTERVALO INTRAJORNADA Afirma a parte autora não fazia jus ao intervalo intrajornada, por
sua vez, a parte demandada afirmou não ser devido, pois já estaria computado nas 12 horas trabalhadas, restando assim incontroverso nos
autos que o referido intervalo não era concedido. No caso em apreço, restou comprovado que a Administração transgrediu o direito de intervalo
intrajornada para refeição/repouso garantido ao servidor sujeito ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, circunstância que
lhe acarreta o ônus de pagar o respectivo período não usufruído como se labor extraordinário fosse, devendo ser comprovado o período em
sede de liquidação de sentença.EMENTA: TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO (12x36). DECRETO Nº 1.590 /95. SUPRESSÃO DO
INTERVALO INTRAJORNADA. ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO. 1. De acordo com o Decreto nº 1.590 /95, que
regulamentou a jornada de trabalho dos servidores públicos federais, é facultada a dispensa do intervalo intrajornada em caso de redução da
jornada diária para 6 (seis) horas. Todavia, aos servidores que laboram na escala de 12 (doze) horas ininterruptas permanece assegurado tal
direito, o que é absolutamente razoável, uma vez que o exercício de trabalho de 12 (doze) horas, sem qualquer intervalo para descanso e/ou
refeição representa fator prejudicial à saúde. Por essa mesma razão, a 1 (uma) hora de intervalo para descanso/refeição em que houve labor
não é passível de compensação. 2. No caso em apreço, restou comprovado que a Administração transgrediu o direito de intervalo intrajornada
para refeição/repouso garantido ao servidor sujeito ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, circunstância que lhe acarreta
o ônus de pagar o respectivo período não usufruído como se labor extraordinário fosse. TRF-4 - APELAÇÃO CIVEL AC 50014136220164047110
RS 5001413-62.2016.4.04.7110 (TRF-4). Jurisprudência•Data de publicação: 27/03/2018 III - DISPOSITIVO Posto isto, extingo o processo com
resolução do mérito, na forma do art. 487, inciso I, do CPC e, com fundamento no art. 39, §2º c/c art. 7º, da CF/88, julgo parcialmente procedente
o pedido, para condenar o réu ao pagamento de: (a) intervalo intrajornada (b) gratificação pela atividade especial (guarda de trânsito) Devendo
ambos períodos serem comprovados em sede de liquidação de sentença. Para fins de atualização monetária e compensação da mora, haverá
a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança,
consoante o disposto no art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, atribuída pela Lei 11.960, de 30.06.09, tendo em vista a que presente ação foi proposta após a
nova redação atribuída ao dispositivo em comento (consoante entendimento da Corte Especial do STJ que, ao julgar os EREsp 1.207.197, alterou
o entendimento que vinha sendo adotado naquele Sodalício e firmou posição no sentido de que a Lei 11.960 deve ser aplicada, de imediato, aos
processos em andamento). Condeno os litigantes ao pagamento recíproco de honorários, os quais fixo no montante de 10% (dez por cento) sobre
o valor da condenação, compensando-se reciprocamente. Suspendo a exigibilidade desta condenação, quanto a autora, por ser este beneficiário
da Justiça Gratuita. Sentença não sujeita ao reexame necessário, porquanto o débito não se apresenta superior a 60 (sessenta) salários mínimos
(art. 475, §2º, do CPC). Decorrido o prazo para o oferecimento de eventuais recursos voluntários, certifique-se o trânsito em julgado e, após,
arquive-se o feito. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Gravatá, 25 de setembro de 2019 Brenda Azevedo Paes Barreto Teixeira Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SEGUNDA VARA CÍVEL DA COMARCA DE GRAVATÁ Processo nº
0001983-96.2012.8.17.0670AÇÃO DE COBRANÇA EM FACE DO MUNICÍPIO S E N T E N Ç AVistos examinados os presentes autos.I -
RELATÓRIODIEGO DA SILVA CUNHA, devidamente qualificado e representado, pugnando pela justiça gratuita, promoveu a presente AÇÃO DE
COBRANÇA em face do MUNICÍPIO DE GRAVATÁ, aduzindo, em síntese, que:a) que foi aprovado em concurso público para Guarda Municipal
com nomeação em 10 de junho de 2009, tendo iniciado suas atividades efetivamente em junho de 2009;b) que em junho de 2009 trabalhou no
Posto do Jucá e da Área Verde, com horário das 19 horas até 07 horas do dia seguinte, sem intervalo intrajornada.c) Que de agosto de 2009 até
fevereiro de 2010 passou a laborar na ação social com regime de escala de revezamento 12x36 horas (7h às 19h), quando o art. 85 do Estatuto
dos Servidores do Estado de Pernambuco (regime jurídico adotado pela Lei Municipal nº 1.294/69) estipula carga horária de 06 (seis) horas por
dia ou 30 (trinta) semanais;d) Que em março de 2010 a março de 2012 foi transferido para o Hospital, fazendo escalas de 12hx60he) Que a
partir de abril de 2012 passou a atuar como guarda de trânsito com escala de revezamento 12x36 horas (7h às 19h), sem receber a respectiva
gratificação, exercendo, ainda, atividades de guarda de trânsito nos eventos de São João, Semana Santa, Festival de Inverno e Corrida dos
Estudantes.f) que a partir de janeiro de 2010 o Município passou a realizar pagamento em face de adicional de periculosidade; Requereu, ao
final, a condenação do Município no pagamento dos seguintes títulos:a) horas extras excedentes (ao invés de 220 horas mensais, seria de 150
horas semanais);b) hora noturna; c) adicional de periculosidade;d) gratificação de atividade especial;e) concessão de intervalo intrajornada;f)
Juros, correção monetária e honorários advocatícios;Anexou aos autos os documentos de fls. 09/52.Gratuidade deferida (fls. 54).O Município
contestou (fls. 60/73), alegando:a) preliminares: não cabimento da justiça gratuita, inépcia da inicial e prescrição.b) Mérito: HORA EXTRA: afirma
que o autor não faz jus as horas extras pleiteada, para tanto, anexou escalas de pontos e fichas financeiras do autor. Informa que não concorda
com a quantidade de horas extras apresentadas na inicial, eis que diferem da realidade, devendo ser levado em consideração peculiaridade
de cada mês, como dias, férias, licenças. INTERVALO INTRAJORNADA: afirma que estaria inserido nas 12 horas trabalhadas, assim como
requer que não seja computada como horas extras.ADICIONAL DE PERICULOSIDADE: pugna pelo não reconhecimento de amparo jurídico
para o pagamento retroativo da referida verba de forma retroativa a previsão legal municipal.DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL
(Guarda de Trânsito): afirma que a edilidade municipal sempre respeitou o pagamento devido para atuantes na fiscalização de trânsito, conforme
previsão no art. 72 da Lei Municipal nº 3.432/2007.Termo de Audiência (fls.).'Devidamente intimado para réplica, deixou transcorrer o prazo sem
apresentação.Decisão Interlocutória afastando as preliminares e intimando as partes para pugnarem pela produção de provas, ao qual deixaram
transcorrer o prazo sem manifestação (fls. 96).II - FUNDAMENTOS JURÍDICOS Presentes os pressupostos processuais e as condições da
ação, o feito comporta julgamento antecipado, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC.Restou incontroverso nos autos que o autor exerceu o
cargo de guarda municipal, aprovado em concurso público, possuindo, assim, vínculo estatutário, em face do referido Município. Neste contexto,
todos os valores pleiteados serão analisados com base nesta afirmativa. HORA EXTRAO regime de revezamento com compensação de horários
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
independe de autorização legal e de aquiescência dos servidores, conquanto previsto no bojo do art. 7º , XIII , CF , cuja aplicação foi estendida
aos servidores públicos por meio do art. 39 , § 3º , do mesmo diploma. Sendo assim, de acordo com precedentes jurisprudenciais, o servidor
público que exerce a função com jornada em regime de revezamento e compensação com doze (12) horas de trabalho por trinta e seis (36) de
folga, em dias corridos, não tem direito ao recebimento de horas extraordinárias. Ademais, a parte autora não apresentou nenhuma prova de seu
direito constitutivo,nos termos do inciso I, art. 373 do CPC.REGIME DE REVEZAMENTO 12X36 HORAS. HORAS EXTRAS NÃO CABIMENTO.
SENTENÇA MANTIDA. 1 - A jornada de 12 (doze) horas de trabalho seguida de 36 (trinta e seis) horas de descanso não incorre em ofensa ao
artigo 7º, inciso XIII da Constituição da República/88, uma vez que o dispositivo admite a compensação de horários. 2 - Aferida da análise dos
espelhos de ponto, acostados aos autos, a inexistência de labor que tenha ultrapassado a jornada de trabalho atribuída ao autor, correspondente
ao regime de revezamento de 12x36, patente resta a inexistência de qualquer direito ao percebimento de horas extras, devendo tal pedido ser
julgado improcedente. 3 - Nos termos do artigo 85 , § 11º do CPC , imperioso se mostra majorar os honorários advocatícios sucumbenciais em 2º
Grau, ficando a sua exigibilidade, contudo, suspensa pelo prazo e condições previstas no artigo 98 , § 3º , do CPC , por ser a parte beneficiária
da gratuidade da justiça. Apelação conhecida e improvida. TJ-GO - APELACAO APL 02427791920158090168 (TJ-GO). Jurisprudência•Data de
publicação: 31/05/2019ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E NOTURNO Tendo em vista que não existe lei específica em vigor regulamentando
o pagamento do adicional de periculosidade, não há como concedê-lo, de forma retroativa, em obediência ao princípio da legalidade, ao qual a
Administração Pública está vinculada, conforme disposto no art. 37 da Constituição Federal. Ademais, em face do adicional noturno, este deve
ser julgado improcedente, pois não fazem jus aqueles que trabalham em escala de revezamento 12 x 36, conforme entendimento do Superior
Tribuna de Justiça. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. FUNGIBILIDADE RECURSAL. AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO
COMO RECURSO DE AGRAVO. AGENTE DE ENDEMIAS. MUNICÍPIO DE GARANHUNS. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. INEXISTÊNCIA
DE LEI MUNICIPAL ESPECÍFICA. DESCABIMENTO DO PAGAMENTO. RECURSO IMPROVIDO SEM DISCREPÂNCIAS. 1. [...] 2. A Emenda
Constitucional nº 19/98 não suprimiu o direito ao recebimento do adicional de insalubridade pelos servidores públicos; apenas permitiu a cada
ente federado a edição de legislação específica, responsável pela regulamentação das atividades insalubres e alíquotas a serem aplicadas, em
atenção ao princípio da legalidade. 3. Consoante o art. 7º, XXIII, da Constituição Federal, o adicional percebido quando no exercício de atividades
insalubres será devido na forma da lei, já tendo o Supremo Tribunal Federal se manifestado pela necessidade de lei local regulamentadora para
que tenha o dispositivo eficácia plena. 4. In casu, verifica-se que, no período anterior ao início da vigência da Lei municipal nº 3.823/2012, inexistia
no Município de Garanhuns Lei disciplinando a concessão do adicional de insalubridade aos servidores públicos municipais. 5. Não há que se falar,
pois, em aplicação do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco, Lei estadual nº 6.123/68, para fins de pagamento do adicional
de insalubridade pela edilidade aos seus servidores, haja vista a necessidade de edição de lei própria do ente federado para a regulamentação
da concessão, em observância ao princípio da legalidade e à necessidade de prévia dotação orçamentária. 6. Agravo Regimental improvido, à
unanimidade de votos (TJPE. Processo: AGR 3407010 PE Relator(a): Luiz Carlos Figueirêdo Julgamento: 21/10/2014Órgão Julgador: 3ª Câmara
de Direito Público Publicação: 24/10/2014).SERVIDOR PÚBLICO. GUARDA MUNICIPAL. REGIME DIFERENCIADO DE PLANTÃO. JORNADA
DE 12 HORAS POR 36 HORAS DE DESCANSO. COMPENSAÇÃO DE EVENTUAL PERDA. PRECEDENTES. 1. Trata-se o caso de servidor
público da Guarda Municipal de Fortaleza laborando em regime diferenciado de jornada de 12 horas por 36 horas de descanso, compensando,
de forma especial, eventual perda alegada. 2. "Não fazem jus ao pagamento de adicional noturno os servidores que trabalham em regime de
jornada diferenciada (plantão), pois o modo em que o serviço é prestado já congrega uma compensação natural, qual seja, o extenso período
de descanso. Precedente STJ. Reexame necessário provido. Sentença reformada."DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL A parte
autora afirma que atuou como guarda de trânsito a partir de 2012 e nos eventos de São João, Semana Santa, Festival de Inverno, Corrida dos
Estudantes. Por sua vez, a parte demandada não nega a afirmação da autora, apenas aduzindo que sempre respeitou os pagamentos para os
atuantes na fiscalização de trânsito, conforme previsão no art. 72 da Lei Municipal nº 3.432/2007, não obstante, não anexa aos autos comprovante
de pagamentos. Sendo assim, faz jus a parte autora em face dos referidos pagamentos, nos termos do inciso II, art. 373 do CPC.INTERVALO
INTRAJORNADAAfirma a parte autora não fazia jus ao intervalo intrajornada, por sua vez, a parte demandada afirmou não ser devido, pois já
estaria computado nas 12 horas trabalhadas, restando assim incontroverso nos autos que o referido intervalo não era concedido. No caso em
apreço, restou comprovado que a Administração transgrediu o direito de intervalo intrajornada para refeição/repouso garantido ao servidor sujeito
ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, circunstância que lhe acarreta o ônus de pagar o respectivo período não usufruído
como se labor extraordinário fosse.EMENTA: TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO (12x36). DECRETO Nº 1.590 /95. SUPRESSÃO
DO INTERVALO INTRAJORNADA. ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO. 1. De acordo com o Decreto nº 1.590 /95,
que regulamentou a jornada de trabalho dos servidores públicos federais, é facultada a dispensa do intervalo intrajornada em caso de redução
da jornada diária para 6 (seis) horas. Todavia, aos servidores que laboram na escala de 12 (doze) horas ininterruptas permanece assegurado
tal direito, o que é absolutamente razoável, uma vez que o exercício de trabalho de 12 (doze) horas, sem qualquer intervalo para descanso e/
ou refeição representa fator prejudicial à saúde. Por essa mesma razão, a 1 (uma) hora de intervalo para descanso/refeição em que houve labor
não é passível de compensação. 2. No caso em apreço, restou comprovado que a Administração transgrediu o direito de intervalo intrajornada
para refeição/repouso garantido ao servidor sujeito ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, circunstância que lhe acarreta
o ônus de pagar o respectivo período não usufruído como se labor extraordinário fosse. TRF-4 - APELAÇÃO CIVEL AC 50014136220164047110
RS 5001413-62.2016.4.04.7110 (TRF-4). Jurisprudência•Data de publicação: 27/03/2018 III - DISPOSITIVO Posto isto, extingo o processo com
resolução do mérito, na forma do art. 487, inciso I, do CPC e, com fundamento no art. 39, §2º c/c art. 7º, da CF/88, julgo parcialmente procedente o
pedido, para condenar o réu ao pagamento de: (a) intervalo intrajornada (b) gratificação pela atividade especial (guarda de trânsito) O período de
percepção será analisado em sede de liquidação de sentença. Para fins de atualização monetária e compensação da mora, haverá a incidência
uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, consoante o
disposto no art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, atribuída pela Lei 11.960, de 30.06.09, tendo em vista a que presente ação foi proposta após a nova
redação atribuída ao dispositivo em comento (consoante entendimento da Corte Especial do STJ que, ao julgar os EREsp 1.207.197, alterou o
entendimento que vinha sendo adotado naquele Sodalício e firmou posição no sentido de que a Lei 11.960 deve ser aplicada, de imediato, aos
processos em andamento). Com fulcro no art. , do CPC, condeno os litigantes ao pagamento recíproco de honorários, os quais fixo no montante
de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, compensando-se reciprocamente. Suspendo a exigibilidade desta condenação, quanto a
autora, por ser este beneficiário da Justiça Gratuita. Sentença não sujeita ao reexame necessário, porquanto o débito não se apresenta superior
a 60 (sessenta) salários mínimos (art. 475, §2º, do CPC). Decorrido o prazo para o oferecimento de eventuais recursos voluntários, certifique-se
o trânsito em julgado e, após, arquive-se o feito. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Gravatá, 25 de setembro de 2019 Brenda Azevedo Paes
Barreto Teixeira Juíza de Direito
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SEGUNDA VARA CÍVEL DA COMARCA DE GRAVATÁ Processo nº
0001855-76.2012.8.17.0670AÇÃO DE COBRANÇA EM FACE DO MUNICÍPIO S E N T E N Ç AVistos examinados os presentes autos.I -
RELATÓRIOCARLOS ANDRÉ PAIVA FERREIRA, devidamente qualificado e representado, pugnando pela justiça gratuita, promoveu a presente
AÇÃO DE COBRANÇA em face do MUNICÍPIO DE GRAVATÁ, aduzindo, em síntese, que:a) que foi aprovado em concurso público para Guarda
Municipal em 01 de dezembro de 2008, tendo iniciado suas atividades efetivamente em janeiro de 2009;b) que possuía regime de escala de
revezamento 12x36 horas (7h às 19h), quando o art. 85 do Estatuto dos Servidores do Estado de Pernambuco (regime jurídico adotado pela Lei
Municipal nº 1.294/69) estipula carga horária de 06 (seis) horas por dia ou 30 (trinta) semanais;c) que fazia 15 a 16 plantões por mês; d) que a
partir de janeiro de 2010 o Município passou a realizar pagamento em face de adicional de periculosidade;e) Que atuou como guarda de trânsito
nos eventos de São João, Semana Santa, Festival de Inverno, Corrida dos Estudantes de agosto de 2010 até maio de 2012. Requereu, ao final,
a condenação do Município no pagamento dos seguintes títulos:a) horas extras excedentes (ao invés de 220 horas mensais, seria de 150 horas
semanais);b) hora noturna; c) adicional de periculosidade;d) gratificação de atividade especial;e) concessão de intervalo intrajornada;f) Juros,
correção monetária e honorários advocatícios;Anexou aos autos os documentos de fls. 09/44.O Município contestou (fls. 54/67), alegando:a)
preliminares: não cabimento da justiça gratuita, inépcia da inicial e prescrição.b) Mérito: HORA EXTRA: afirma que o autor não faz jus as horas
extras pleiteada, para tanto, anexou escalas de pontos e fichas financeiras do autor. Informa que não concorda com a quantidade de horas
extras apresentadas na inicial, eis que diferem da realidade, devendo ser levado em consideração peculiaridade de cada mês, como dias, férias,
licenças. INTERVALO INTRAJORNADA: afirma que estaria inserido nas 12 horas trabalhadas, assim como requer que não seja computada como
horas extras.ADICIONAL DE PERICULOSIDADE: pugna pelo não reconhecimento de amparo jurídico para o pagamento retroativo da referida
verba de forma retroativa a previsão legal municipal.DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL (Guarda de Trânsito): afirma que a edilidade
municipal sempre respeitou o pagamento devido para atuantes na fiscalização de trânsito, conforme previsão no art. 72 da Lei Municipal nº
3.432/2007.Juntada de documentos (fls. 68 e 81/112).Termo de Audiência (fls. 80).'Devidamente intimado para réplica, deixou transcorrer o prazo
sem apresentação.Pugnaram pela oitiva de testemunhas (fls. 120 e 123).II - FUNDAMENTOS JURÍDICOS De início, defiro o pedido da justiça
gratuita. Antes de adentrar nas questões de mérito, cumpre-nos enfrentar as preliminares argüidas.DA INÉPCIA DA INICIAL Compulsando os
autos, observo que não merece prosperar a preliminar suscitada. O pedido é juridicamente possível, assim como é possível analisar no mérito.
Apenar do autor não ter definido com precisão os lapsos temporais relativos às gratificações e aos adicionais pleiteados na inicial, é possível inferir
do conjunto de sua postulação que pretende a condenação do réu ao pagamento das verbas postuladas desde que ingressou no serviço público,
vale dizer, janeiro de 2009.DA PRESCRIÇÃO A alegada prescrição bienal das parcelas vencidas, não merece prosperar, visto que a relação entre
as partes é de cunho estatutário, não incidindo, portanto, os termos da prescrição bienal previsto no inciso XXIX, do art. 7º da Carta Magna. No que
tange à objeção de mérito da prescrição quinquenal, suscitada pelo réu, em se tratando da Fazenda Pública, além das disposições previstas no
Código Civil de 2002, aplicam-se as regras contidas no Decreto nº 20.910/1932. Ressalte-se que a prescrição diz respeito a relações de crédito e
débito guardando pertinência com as ações condenatórias, enquanto a decadência refere-se a direitos potestativos, aplicando-se aos prazos para
ajuizamento de ações constitutivas. O comando inserto no art. 1º do Decreto 20.910/32 estatui:"Art.1º. As dívidas passivas da União, dos Estados
e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza,
prescrevem em 5 (cinco) anos, contados da data do ato ou fato do qual se originarem." Objetivando a demandante ver reconhecidas diferenças
salariais, tem-se que a relação jurídica discutida é de trato sucessivo, aplicando-se, então, o comando da Súmula nº 85 do STJ, não havendo
prescrição do fundo de direito, mas tão-só das parcelas vencidas antes do qüinqüênio que antecedeu o ajuizamento da ação. Se é certo que não
incide, na espécie o prazo prescricional bienal, de outra banda, também é forçoso concluir que se aplica o prazo prescricional quinquenal. Assim,
quanto à presente ação, proposta em 10.08.2012, ter-se-iam por prescritas as pretensões vencidas no quinquênio anterior à sua propositura,
isto é, 09.08.07. Tendo em vista que os pedidos formulados referem-se após 2009, rejeito a prescrição suscitada. Ultrapassado as preliminares,
passo ao mérito. Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, o feito comporta julgamento antecipado, nos termos do art. 355,
inciso I, do CPC.Restou incontroverso nos autos que o autor exerceu o cargo de guarda municipal, aprovado em concurso público, possuindo,
assim, vínculo estatutário, em face do referido Município, durante os períodos de 2009 a 2012. Neste contexto, todos os valores pleiteados serão
analisados com base nesta afirmativa. HORA EXTRAO regime de revezamento com compensação de horários independe de autorização legal
e de aquiescência dos servidores, conquanto previsto no bojo do art. 7º , XIII , CF , cuja aplicação foi estendida aos servidores públicos por
meio do art. 39 , § 3º , do mesmo diploma. Sendo assim, de acordo com precedentes jurisprudenciais, o servidor público que exerce a função
com jornada em regime de revezamento e compensação com doze (12) horas de trabalho por trinta e seis (36) de folga, em dias corridos, não
tem direito ao recebimento de horas extraordinárias. Ademais, a parte demandada anexou fichas financeiras do autor, ao qual, devidamente
intimado, não apresentou manifestação por meio de réplica. REGIME DE REVEZAMENTO 12X36 HORAS. HORAS EXTRAS NÃO CABIMENTO.
SENTENÇA MANTIDA. 1 - A jornada de 12 (doze) horas de trabalho seguida de 36 (trinta e seis) horas de descanso não incorre em ofensa ao
artigo 7º, inciso XIII da Constituição da República/88, uma vez que o dispositivo admite a compensação de horários. 2 - Aferida da análise dos
espelhos de ponto, acostados aos autos, a inexistência de labor que tenha ultrapassado a jornada de trabalho atribuída ao autor, correspondente
ao regime de revezamento de 12x36, patente resta a inexistência de qualquer direito ao percebimento de horas extras, devendo tal pedido ser
julgado improcedente. 3 - Nos termos do artigo 85 , § 11º do CPC , imperioso se mostra majorar os honorários advocatícios sucumbenciais em 2º
Grau, ficando a sua exigibilidade, contudo, suspensa pelo prazo e condições previstas no artigo 98 , § 3º , do CPC , por ser a parte beneficiária
da gratuidade da justiça. Apelação conhecida e improvida. TJ-GO - APELACAO APL 02427791920158090168 (TJ-GO). Jurisprudência•Data de
publicação: 31/05/2019ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E NOTURNO Tendo em vista que não existe lei específica em vigor regulamentando
o pagamento do adicional de periculosidade, não há como concedê-lo, de forma retroativa, em obediência ao princípio da legalidade, ao qual a
Administração Pública está vinculada, conforme disposto no art. 37 da Constituição Federal. Ademais, em face do adicional noturno, este deve
ser julgado improcedente, pois não fazem jus aqueles que trabalham em escala de revezamento 12 x 36, conforme entendimento do Superior
Tribuna de Justiça. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. FUNGIBILIDADE RECURSAL. AGRAVO REGIMENTAL RECEBIDO
COMO RECURSO DE AGRAVO. AGENTE DE ENDEMIAS. MUNICÍPIO DE GARANHUNS. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. INEXISTÊNCIA
DE LEI MUNICIPAL ESPECÍFICA. DESCABIMENTO DO PAGAMENTO. RECURSO IMPROVIDO SEM DISCREPÂNCIAS. 1. [...] 2. A Emenda
Constitucional nº 19/98 não suprimiu o direito ao recebimento do adicional de insalubridade pelos servidores públicos; apenas permitiu a cada
ente federado a edição de legislação específica, responsável pela regulamentação das atividades insalubres e alíquotas a serem aplicadas, em
atenção ao princípio da legalidade. 3. Consoante o art. 7º, XXIII, da Constituição Federal, o adicional percebido quando no exercício de atividades
insalubres será devido na forma da lei, já tendo o Supremo Tribunal Federal se manifestado pela necessidade de lei local regulamentadora para
que tenha o dispositivo eficácia plena. 4. In casu, verifica-se que, no período anterior ao início da vigência da Lei municipal nº 3.823/2012, inexistia
no Município de Garanhuns Lei disciplinando a concessão do adicional de insalubridade aos servidores públicos municipais. 5. Não há que se falar,
pois, em aplicação do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco, Lei estadual nº 6.123/68, para fins de pagamento do adicional
de insalubridade pela edilidade aos seus servidores, haja vista a necessidade de edição de lei própria do ente federado para a regulamentação
da concessão, em observância ao princípio da legalidade e à necessidade de prévia dotação orçamentária. 6. Agravo Regimental improvido, à
unanimidade de votos (TJPE. Processo: AGR 3407010 PE Relator(a): Luiz Carlos Figueirêdo Julgamento: 21/10/2014Órgão Julgador: 3ª Câmara
de Direito Público Publicação: 24/10/2014).SERVIDOR PÚBLICO. GUARDA MUNICIPAL. REGIME DIFERENCIADO DE PLANTÃO. JORNADA
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DE 12 HORAS POR 36 HORAS DE DESCANSO. COMPENSAÇÃO DE EVENTUAL PERDA. PRECEDENTES. 1. Trata-se o caso de servidor
público da Guarda Municipal de Fortaleza laborando em regime diferenciado de jornada de 12 horas por 36 horas de descanso, compensando, de
forma especial, eventual perda alegada. 2. "Não fazem jus ao pagamento de adicional noturno os servidores que trabalham em regime de jornada
diferenciada (plantão), pois o modo em que o serviço é prestado já congrega uma compensação natural, qual seja, o extenso período de descanso.
Precedente STJ. Reexame necessário provido. Sentença reformada."DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL A parte autora afirma que
atuou como guarda de trânsito nos eventos de São João, Semana Santa, Festival de Inverno, Corrida dos Estudantes de agosto de 2010 até
maio de 2012. Por sua vez, a parte demandada não nega a afirmação da autora, apenas aduzindo que sempre respeitou os pagamentos para os
atuantes na fiscalização de trânsito, conforme previsão no art. 72 da Lei Municipal nº 3.432/2007, não obstante, não anexa aos autos comprovante
de pagamentos. Sendo assim, faz jus a parte autora em face dos referidos pagamentos, nos termos do inciso II, art. 373 do CPC. INTERVALO
INTRAJORNADAAfirma a parte autora não fazia jus ao intervalo intrajornada, por sua vez, a parte demandada afirmou não ser devido, pois já
estaria computado nas 12 horas trabalhadas, restando assim incontroverso nos autos que o referido intervalo não era concedido. No caso em
apreço, restou comprovado que a Administração transgrediu o direito de intervalo intrajornada para refeição/repouso garantido ao servidor sujeito
ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, circunstância que lhe acarreta o ônus de pagar o respectivo período não usufruído
como se labor extraordinário fosse.EMENTA: TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO (12x36). DECRETO Nº 1.590 /95. SUPRESSÃO
DO INTERVALO INTRAJORNADA. ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO. 1. De acordo com o Decreto nº 1.590 /95,
que regulamentou a jornada de trabalho dos servidores públicos federais, é facultada a dispensa do intervalo intrajornada em caso de redução
da jornada diária para 6 (seis) horas. Todavia, aos servidores que laboram na escala de 12 (doze) horas ininterruptas permanece assegurado
tal direito, o que é absolutamente razoável, uma vez que o exercício de trabalho de 12 (doze) horas, sem qualquer intervalo para descanso e/
ou refeição representa fator prejudicial à saúde. Por essa mesma razão, a 1 (uma) hora de intervalo para descanso/refeição em que houve labor
não é passível de compensação. 2. No caso em apreço, restou comprovado que a Administração transgrediu o direito de intervalo intrajornada
para refeição/repouso garantido ao servidor sujeito ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, circunstância que lhe acarreta
o ônus de pagar o respectivo período não usufruído como se labor extraordinário fosse. TRF-4 - APELAÇÃO CIVEL AC 50014136220164047110
RS 5001413-62.2016.4.04.7110 (TRF-4). Jurisprudência•Data de publicação: 27/03/2018 III - DISPOSITIVO Posto isto, extingo o processo com
resolução do mérito, na forma do art. 487, inciso I, do CPC e, com fundamento no art. 39, §2º c/c art. 7º, da CF/88, julgo parcialmente procedente
o pedido, para condenar o réu ao pagamento de: (a) intervalo intrajornada de agosto de 2010 até maio de 2012 (b) gratificação pela atividade
especial (guarda de trânsito) agosto de 2010 até maio de 2012 Para fins de atualização monetária e compensação da mora, haverá a incidência
uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, consoante o
disposto no art. 1º-F, da Lei nº 9.494/97, atribuída pela Lei 11.960, de 30.06.09, tendo em vista a que presente ação foi proposta após a nova
redação atribuída ao dispositivo em comento (consoante entendimento da Corte Especial do STJ que, ao julgar os EREsp 1.207.197, alterou o
entendimento que vinha sendo adotado naquele Sodalício e firmou posição no sentido de que a Lei 11.960 deve ser aplicada, de imediato, aos
processos em andamento). Com fulcro no art. , do CPC, condeno os litigantes ao pagamento recíproco de honorários, os quais fixo no montante
de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, compensando-se reciprocamente. Suspendo a exigibilidade desta condenação, quanto a
autora, por ser este beneficiário da Justiça Gratuita. Sentença não sujeita ao reexame necessário, porquanto o débito não se apresenta superior
a 60 (sessenta) salários mínimos (art. 475, §2º, do CPC). Decorrido o prazo para o oferecimento de eventuais recursos voluntários, certifique-se
o trânsito em julgado e, após, arquive-se o feito. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Gravatá, 25 de setembro de 2019 Brenda Azevedo Paes
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O Doutor Severiano de Lemos Antunes Junior, Juiz de Direito, FAZ SABER que, neste Juízo de Direito, situado na Rua Quintino Bocaiúva, s/
n, Centro, Gravatá/PE, Telefones: (081) 3533.9888 / 9889, tramita a Carta Precatória sob o nº 0001023-96.2019.8.17.0670 , deprecada pela
Vigésima Vara Criminal da Capital, em desfavor de Carlos Alexandre da Silva e Alexandre Santa Cruz Ramos, da qual foi designada a seguinte
audiência de cumprimento de carta precatória, datada de 21/11/2019, às 09h40min , restando os Béis. Vagner Lacerda Melquíades, OAB/
PE nº 27.471, Gervásio Xavier de Lima Lacerda, OAB/PE nº 21.074, Carlos Lavoisier Pimentel Albuquerque, OAB/PE nº 23.102, Bruno
Henning Veloso, OAB/PE nº 22.953, Juliana Gabriela Bomfim Gomes, OAB/PE nº 32.124, Viviane Lira Pimentel, OAB/PE nº 26.513, Luana
Lima Lacerda Ferreira, OAB/PE nº 46.400, e Mário Fortunato de Souza Amaral, OAB/PE nº 31.234 , intimado para o ato. E, para que chegue
ao conhecimento de partes e terceiros, eu, Sabrina Moura Siqueira, Analista Judiciária, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de
Secretaria. Gravatá (PE), 11/10/2019. Eudázio Andrade Mateus da Silva, Chefe de Secretaria. Severiano de Lemos Antunes Junior, Juiz de Direito.
O Doutor Severiano de Lemos Antunes Junior, Juiz de Direito, FAZ SABER que, neste Juízo de Direito, situado na Rua Quintino Bocaiúva, s/
n, Centro, Gravatá/PE, Telefones: (081) 3533.9888 / 9889, tramita a Carta Precatória sob o nº 0001284-61.2019.8.17.0670 , deprecada pela
Vara dos Crimes contra a Administração Pública e a Ordem Tributária da Capital, em desfavor de Alexandre Santa Cruz Ramos, da qual foi
designada a seguinte audiência de cumprimento de carta precatória, datada de 26/11/2019, às 09h40min , restando os Béis. Gervásio Xavier de
Lima Lacerda, OAB/PE nº 21.074, Carlos Lavoisier Pimentel Albuquerque, OAB/PE nº 23.102, Bruno Henning Veloso, OAB/PE nº 22.953,
Juliana Gabriela Bomfim Gomes, OAB/PE nº 32.124, Viviane Lira Pimentel, OAB/PE nº 26.513, Luana Lima Lacerda Ferreira, OAB/PE
nº 46.400, e Mário Fortunato de Souza Amaral, OAB/PE nº 31.234 , intimados para o ato. E, para que chegue ao conhecimento de partes e
terceiros, eu, Sabrina Moura Siqueira, Analista Judiciária, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Gravatá (PE),
11/10/2019. Eudázio Andrade Mateus da Silva, Chefe de Secretaria. Severiano de Lemos Antunes Junior, Juiz de Direito.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Severiano de Lemos Antunes Junior, Juiz de Direito da Comarca de Gravatá, Estado de Pernambuco, em virtude da lei etc.,
faz saber que:
Ficam os presentes advogados ou procuradores INTIMADOS do despacho a seguir transcrito:
Processo nº 0001838-45.2009.8.17.0670.
Expediente nº 2019.0375.003387
Natureza da Ação: Ação Penal de Competência do Júri.
Réu: Carlos Bandeira dos Santos
Advogada: Bela. Maria Dulce Freire, OAB/PE nº 26.358
Despacho: ...Intime a Defesa para requerer o que entender pertinente nos termos do art. 422 do CPP...
Eu, Sabrina Moura Siqueira, Analista Judiciária, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Gravatá (PE),
11/10/2019. Eudázio Andrade Mateus da Silva, Chefe de Secretaria. Severiano de Lemos Antunes Junior , Juiz de Direito.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Fica (m) a (s) parte (s) e seu (s) respectivo (s) advogado (s) e/ou procurador (es) INTIMADO (S) do (s) despacho (s) /decisão (es) /sentença
(s), proferido (s) no (s) processo (s) abaixo:
Processo nº 0000366-80.2008.8.17.0690
Classe Processual: Cumprimento de Sentença
Autor: HSBC BANCK BRASIL S/A e OUTROS
Advogado: Maria Lúcia Lins Conceição OAB PE01034-A
Réu: O MUNICÍPIO DE IBIMIRIM
NATUREZA DO ATO : Fica o autor, por seus advogados, INTIMADOS, a comparecer em Juízo, a fim de receber Alvará Judicial, para levantamento
do valor autorizado ao Escritório Arruda Alvim, Aragão, Lins & Sato Advogados.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Processo nº 0000182-11.2019.8.17.0700
Inquérito Policial
Indiciado: Elvis Alves Pequeno
O Exmo. Sr. Dr. CRISTIANO HENRIQUE DE FREITAS ARAÚJO, Juiz de Direito em Exercício Cumulativo na Vara Única da Comarca
de Ibirajuba/PE, em virtude de Lei etc...
Faz saber a quem possa interessar, que por este Juízo de Direito tramita o processo acima epigrafado, vindo INTIMAR , na qualidade
deDefensora do indiciado,a Bela. CECÍLIA CLARICE ANUNCIADA DE MORAIS, OAB/PE nº 36.277, para fins de ciência da decisão
homologatória de fls. 44/45, da qual segue transcrita a parte dispositiva: “Ante o exposto, nos termos do art. 89, § 1º, da Lei nº 9.099/1995,
suspendo o presente feito , submetendo o investigado às condições dispostas no “acordo de não-persecução penal”. Cumpridas as condições,
de tudo se certificando, conclusos para análise a que alude o § 5º do art. 89 da Lei nº 9.099/1995. Ciência ao MPPE e à defesa técnica. Cumpra-
se. Ibirajuba, 27 de setembro de 2019. Tatiana Cristina Bezerra Salgado . Juíza de Direito em exercício cumulativo.”.
E para que chegue ao conhecimento de quem possa interessar, mandou o MM Juiz de Direito expedir este edital.
CUMPRA-SE , na forma e sob as penas da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Ibirajuba/PE, aos nove dias do mês de
outubro do ano de dois mil e dezenove (09/10/2019). Eu ____, Rodrigo de Arruda Cavalcante, Chefe de Secretaria, digitei.
Processo nº 0000190-22.2018.8.17.0700
Ação Penal
Autor: Ministério Público Estadual
Acusado: Witamar Mendes da Silva
O Exmo. Sr. Dr. CRISTIANO HENRIQUE DE FREITAS ARAÚJO, Juiz de Direito em Exercício Cumulativo na Vara Única da Comarca
de Ibirajuba/PE, em virtude de Lei etc...
Faz saber a quem possa interessar, que por este Juízo de Direito tramita o processo acima epigrafado, vindo INTIMAR , na qualidade
de Defensor habilitado do denunciado, o Bel. HERTONN LEONARDO RODRIGUES SILVA, OAB/PE nº 37.603, para fins de oferecimento, no
prazo legal, de resposta à acusação, sob as penas do art. 265 do CPP.
E para que chegue ao conhecimento de quem possa interessar, mandou o(a) MM Juiz(a) expedir este edital.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Ibirajuba/PE, aos nove dias do mês de
outubro do ano de dois mil e dezenove (09/10/2019). Eu ____, Rodrigo de Arruda Cavalcante, Chefe de Secretaria, digitei-o.
Processo nº 0000240-53.2015.8.17.0700
Ação de Cobrança
Requerente: Município de Ibirajuba/PE
Requerida: Larissa Rayane Calado de Paula
O Exmo. Sr. Dr. CRISTIANO HENRIQUE DE FREITAS ARAÚJO, Juiz de Direito em Exercício Cumulativo na Vara Única da Comarca
de Ibirajuba/PE, em virtude de Lei etc...
Faz saber a quem possa interessar, que por este Juízo de Direito tramita o processo acima epigrafado, vindo INTIMAR , na qualidade de
causídicos da parte demandada, o Bel. ANTÔNIO JOSÉ DOURADO FILHO, OAB/PE nº 23.949, e o Bel. LIBERATO MENICIO VILELA SILVA,
OAB/PE nº 44.605, para fins de comparecimento à audiência de inquirição de testemunha do Juízo, designada para data de 29/10/2019 às
10h20min, a se realizar na Sede deste Juízo.
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E para que chegue ao conhecimento de quem possa interessar, mandou o MM Juiz de Direito expedir este edital.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Ibirajuba, aos onze dias do mês de outubro
do ano de dois mil e dezenove (11/10/2019). Eu ____, Rodrigo de Arruda Cavalcante, Chefe de Secretaria, digitei-o.
Processo nº 0000188-91.2014.8.17.0700
Ação Civil Pública
Requerente: Ministério Público Estadual
Requeridos: Espólio de Odete Arandas Almeida Gonçalves e Outros
O Exmo. Sr. Dr. CRISTIANO HENRIQUE DE FREITAS ARAÚJO, Juiz de Direito em Exercício Cumulativo na Vara Única da Comarca
de Ibirajuba/PE, em virtude de Lei etc...
Faz saber a quem possa interessar, que por este Juízo de Direito tramita o processo acima epigrafado, vindo INTIMAR , na qualidade
de causídico do 1º demandado e Curador Especial do demandados revéis, respectivamente, o Bel. LAILSON BEZERRA, OAB/PE nº 3.311-D, e
o Bel. HIAGO JUSTINO SANTOS DUARTE, OAB/PE nº 37.733, para fins de comparecimento à audiência de instrução processual, designada
para data de 29/10/2019 às 11h00min, a se realizar na Sede desta Unidade Jurisdicional.
E para que chegue ao conhecimento de quem possa interessar, mandou o MM Juiz de Direito expedir este edital.
CUMPRA-SE na forma e sob as penas da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Ibirajuba/PE, aos onze dias do mês de
outubro do ano de dois mil e dezenove (11/10/2019). Eu ____, Rodrigo de Arruda Cavalcante, Chefe de Secretaria, digitei.
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A Dra. ANA CECÍLIA TOSCANO VIEIRA PINTO, Juíza de Direito desta Vara Criminal da Comarca de Igarassu, Estado de Pernambuco, em
virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao acusado ALDENI FERREIRA DOS SANTOS JUNIOR , conhecido por BITI , portador do RG nº 8.946.802 SSP/PE , nascido
em 30.08.1992, filho de Aldeni Ferreira dos Santos e Maria Helena de Lima, residiu na Rua do Comércio, nº 102 – Cruz de Rebouças – Igarassu/
PE , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, tramita a Ação Penal - Procedimento de Competência do
Tribunal do Júri, sob o nº 0002756-84.2013.8.17.0710 . Assim, fica o mesmo INTIMADO da realização da seguinte sessão do Tribunal do Júri:
Data da Sessão: 21 de outubro de 2019, às 09h00min . Local: Avenida 27 de Setembro, s/n – Centro, Igarassu/PE - Telefone: (81) 3181-9329,
para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros. E, para que não seja alegado, no futuro, ignorância ou desconhecimento, mandou
a Excelentíssima Juíza de Direito que fosse afixado o presente Edital no lugar de costume, no átrio deste Fórum, e publicado no Diário da Justiça
do Estado de Pernambuco. Dado e Passado nesta Comarca de Igarassu, aos 10 de outubro de 2019. Eu, ___, (dsmel), Analista Judiciária, digitei.
Eu, _______ (aftao), Chefe de Secretaria, conferi.
Pela presente, fica(m) o(s) advogado(s), abaixo nominado(s), intimado(s) para no prazo de 05 (cinco) dias , nos termos do art. 422 do
Código de Processo Penal , apresentar(em) rol de testemunhas que irão depor em plenário (máximo de cinco), bem como a juntada de
documentos e requisição de diligências, nos autos do(s) processo(s) abaixo relacionado(s):
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos
abaixo relacionados:
Data: 03/12/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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para sentença. Cópia do presente, autenticada por servidor em exercício nesta unidade, servirá como Mandado. Cumpra-se com prioridade, por
se tratar de processo da Meta 2 / 2019 (CNJ). Ipojuca(PE), em 8 de outubro de 2019. EDUARDO JOSÉ LOUREIRO BURICHEL Juiz de Direito828
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PJE: nº 000593-12.2018.8.17.2730
Natureza da Ação: Cumprimento de Sentença
Autora: MARIA DO CARMO ANUNCIACAO SILVA FILHA
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Intime-se a parte exequente para, no prazo de 5 (cinco) dias, requerer o que entender de direito com vista à satisfação do débito exequendo.
Fica desde já assinalado que o transcurso de tal prazo in albis ensejará a automática SUSPENSÃO do presente processo de execução, pelo prazo
de 1 (um) ano, durante o qual se suspenderá a prescrição. Decorrido o prazo em tela, encaminhe-se o feito ao arquivo provisório, no aguardo
da fluência do prazo de prescrição intercorrente na forma do artigo 921 do CPC. Transcorrido os prazos acima estipulados (1 ano da suspensão,
acrescido de 3 anos na forma do artigo 206, § 3º, inciso I, do Código Civil, intimem-se as partes para no prazo de 15 dias manifestarem-se,
com posterior conclusão.
Ultrapassados os prazos acima estipulados, retornem os autos conclusos.Cumpra-se.Cópia da presente, autenticada por servidor em exercício
nesta Unidade, servirá como mandado.Ipojuca(PE), em 2 de outubro de 2019.EDUARDO JOSÉ LOUREIRO BURICHELJuiz de Direito
PJE: nº 0002338-61.2017.8.17.2730
Natureza da Ação: Procedimento Comum Cível
Autor: SANDRO LOPES DE ALMEIDA
Advogado(a): PE036217 - ROBERTA LUZIA BIANCHI
Réu: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Intimem-se as partes para, no prazo de 5 (cinco) dias, especificarem as provas que pretendem produzir, sob pena de preclusão, ficando desde já
estipulado que, para o caso de ambas as partes não se manifestarem pela produção de provas em tal prazo, o processo será julgado no estado em
que se encontra.Transcorrido tal prazo com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos.Cumpra-se.Cópia do presente, autenticada por
servidor em exercício nesta Unidade, servirá como mandado.Ipojuca(PE), em 3 de outubro de 2019. EDUARDO JOSÉ LOUREIRO BURICHELJuiz
de Direito
Dr. Eduardo José Loureiro Burichel, Juiz de Direito, FAZ SABER à NOEME BEZERRA DE LIMA CONFECÇÕES – ME, NOEME BEZERRA DE
LIMA e GENILDO JOSE DA SILVA , os quais se encontram em local desconhecido, neste Juízo de Direito, tramita a ação de Execução de Título
Extrajudicial, sob o PJE nº 000991-22.2019.8.17.2730 , proposta pelo BANCO DO NORDESTE, assim ficam as partes citadas com prazo de
20 (vinte) dias, para pagamento da dívida, no prazo de 03 (três) dias (novo CPC, art. 829).Fixo, de plano, os honorários do advogado em 10%
(dez por cento) do valor da dívida, a ser pago pelas partes executadas, com a observância de que no caso de integral pagamento dentro do prazo
supra fixado, a verba honorária será reduzida pela metade, tudo em conformidade com o art. 827, §1º do novo CPC.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu VALDEMAR LOPES DE O. JUNIOR o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria. Alisson Claudio Lins Matias.Chefe de Secretaria. Eduardo José Loureiro Burichel . Juiz de Direito.
PJE: nº 000669-02.2019.8.17.2730
Natureza da Ação: Procedimento Comum Cível
Autora: CINCO CONSTRUCAO E INCORPORACAO LTDA - ME
Advogado(a): PE036127 - LUIS ALBERTO GOMES DE FARIAS FILHO
Ré: MARIA MARLENE DA SILVA CUNHA
Intimem-se as partes para, no prazo de 5 (cinco) dias, especificarem as provas que pretendem produzir, sob pena de preclusão, ficando desde já
estipulado que, para o caso de ambas as partes não se manifestarem pela produção de provas em tal prazo, o processo será julgado no estado em
que se encontra.Transcorrido tal prazo com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos.Cumpra-se .Cópia do presente, autenticada por
servidor em exercício nesta Unidade, servirá como mandado.Ipojuca(PE), em 8 de outubro de 2019. EDUARDO JOSÉ LOUREIRO BURICHELJuiz
de Direito
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Processo nº 0069938-39.2017.8.17.0810
Advogadas: Beis. Maria Iara Andrade, OAB/PE nº 35.019; Amanda Buarque Bernardo, OAB/PE nº 39.876
Pelo presente intimo as nobres advogadas de todo teor da Sentença prolatada os autos acima referenciados: Processo:
0069938-39.2017.8.17.0810 . SENTENÇA. Vistos, etc... I – Relatório. O Ministério Público de Pernambuco, amparado no Auto de Prisão em
Flagrante/Inquérito Policial n° 02.010.043.00005/2018-1.3, ofereceu denúncia em face de Vanclélio Alves de Aquino Silva e Irinaldo Severino
da Silva, dando-os como incursos nas penas dos arts. 33 e 35 da Lei 11.343/2006. Consta na denúncia que no dia 31 de dezembro de 2017,
por volta das 02h, numa casa localizada no Sítio Zé Pojuca, em Nossa Senhora do Ó, zona rural de Ipojuca/PE, os acusados foram flagrados
associados para o fim de vender 23 (vinte e três) pedras de crak e 11 (onze) “big-big” da substância popularmente conhecida como maconha,
conforme auto de apresentação e apreensão e o laudo de preliminar de constatação de drogas. Narra a exordial que policiais militares receberam
informações com as características físicas dos traficantes da região de Zé Pojuca, ocasião em que fizeram campana na referida localidade,
conhecido como ponto de venda de drogas, observando a atuação dos denunciados e entra e sai de pessoas na casa e, ao adentrarem no imóvel,
encontraram ambos os acusados sentados no sofá e as substâncias entorpecentes entre eles. Continua aduzindo que, segundo restou apurado,
os denunciados trabalham para o traficante Evanilson José da Silva, vulgo “Bambam”. APFD (fls. 08/21). Certidão/pesquisa de antecedentes
criminais (fls. 22, 28, 33/38 e 44/45). Identificação papiloscópica (fl. 27). Laudo preliminar (fl. 30). Decisão de conversão do flagrante em prisão
preventiva (fls. 39/39v). Auto de apresentação e apreensão (fl. 62). Respostas à acusação (fls. 99/99v e 101/101v). Recebimento da denúncia
em 27 de fevereiro de 2018 (fls. 106/106v). Audiência de instrução e julgamento gravada em plataforma digital (fls. 124/124v). Memoriais (fls.
132/133 e 134/138). Laudo de pesquisa de drogas psicotrópicas (fl. 139). É o relatório. Fundamento e decido. II – Fundamentação. Concluída
a instrução processual, não havendo nulidades arguidas ou constatadas, bem como tendo o feito tramitado regularmente e estando pronto
para julgamento, impõe-se, em razão da atual fase procedimental, o exame das provas produzidas, a fim de serem valoradas as pretensões
do Ministério Público e, em contrapartida, as que resultaram da defesa, de modo a ser realizada, diante dos fatos que ensejaram a presente
persecução criminal, a pretensão punitiva do Estado. Passo, então, à delimitação das teses da acusação e da defesa. Em sede de alegações
finais o Ministério Público pugnou pela condenação nos termos da denúncia. A defesa, preliminarmente, alegou que a polícia militar usurpou a
atribuição da polícia civil, realizando atividade investigativa e que denúncias anônimas e meras intuições não permitem a violação do domicílio.
No mérito, sustentou não haver provas suficientes para a condenação. Especificamente quanto ao delito previsto no art. 35 da Lei n° 11.343/2006,
aduziu não ter sido comprovada a permanência da associação criminosa. Pugnou, ao final, pela nulidade do feito e, subsidiariamente, pela
absolvição. Antes de adentrar ao mérito, ou seja, apurar se há provas da materialidade e indícios de autoria, impõe-se, como antecedente lógico
necessário, apreciar as nulidade suscitadas. II.1 – Das nulidades ventiladas. Verifico que a defesa confunde a realização de investigações
para a deflagração de procedimentos inquisitórios penais (inquérito policial ou procedimento investigatório criminal a cargo do Ministério Público)
com a instauração do próprio procedimento no qual são colhidas as oitivas de testemunhas, interrogados os suspeitos e requeridas perícias. A
realização prévia de investigações pode ser feita, inclusive, por particulares, como autoriza concluir decisão proferida pelo STJ, nos seguintes
termos: “A seriedade probatória da acusação penal, definida pela certeza da materialidade e indícios de autoria (justa causa) pode provir de
elementos probatórios oriundos ou não do inquérito policial, que não é seu suporte exclusivo de justa causa”, motivo pelo qual “admite-se em tese,
pois, a persecução criminal por qualquer fonte confiável de prova, estatal ou mesmo particular, nada impedindo seja essa fonte de prova provinda
do órgão Ministerial.” ((Habeas Corpus nº 90.174/PR (2007/0211649-1), 6ª Turma do STJ, Rel. Nefi Cordeiro. j. 10.11.2015, DJe 25.11.2015).
Com efeito, não é vedada a busca de elementos probatórios por órgãos diversos da polícia judiciária. Proibido é a utilização de meio coativos
nessa atividade, como a realização de notificações, conduções para depoimentos, etc. Ora, o presente processo encontra-se instruído com
inquérito policial presidido por Delegado de Polícia, o qual tomou as oitivas e interrogatórios, bem como apresentou perícias. Quanto à alegada
ofensa à garantia constitucional da inviolabilidade do domicílio, tem-se que a polícia militar, informou que, antes de adentrar à residência, realizou
campana e visualizou compradores saindo do imóvel e que um deles inclusive declarou ter comprado drogas no local. Portanto, havia justa causa
a autorizar o ingresso na residência sem mandado de busca e apreensão. Portanto, rejeito as nulidades levantadas. II.2 – Materialidade delitiva
. As materialidades do delito previsto no art. 33 da Lei n° 11.343/2006 restou comprovada por meio do laudo de constatação preliminar
de fl. 30, auto de apresentação e apreensão de fl. 62, laudo de pesquisa de drogas psicotrópicas de fl. 139, bem como pela prova testemunhal.
Especificamente quanto ao crime previsto no art. 33 da Lei n° 11.343/2006, não há dúvidas sobre a natureza das drogas apreendidas, pois,
segundo o laudo pericial de fl. 139, foi detectada a presença de cocaína, na forma de crak e em pó, com massa líquida total de 6,300g (sessenta
e três decigramas) e, de THC nos fragmentos do vegetal Cannabis sativa L, popularmente conhecida como maconha , no material vegetal de
massa líquida total de 26,400g (vinte e seis gramas e quatrocentos miligramas. Tratava-se, pois, de Erythroxylum coca Lamarck , que, após
processamento, produz a pasta base de cocaína, da qual se originam diversos subprodutos, cujo uso pode provocar dependência, dentre eles
a merla (consistência pastosa), o crak (formato de pedra) e o cloridrato de cocaína (pó cristalino), bem como se tratava de Cannabis sativa L ,
popularmente conhecida por maconha, que tem como principal componente ativo o THC (tetrahidrocannabinol). As drogas examinadas constam
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da Portaria n° 344/98 – SVS/MS (LISTAS E, F1 e F2), atualizada por RDC, como substâncias entorpecentes/psicotrópicas de uso proscrito no
Brasil, pois podem causar dependência. Relativamente ao crime previsto no art. 35 da Lei n° 11.343/2006 , demanda-se a prova da estabilidade
e permanência da associação criminosa, o que não restou demonstrado ao final da instrução, pois a prova testemunhal sequer comprovou
a associação delitiva, uma vez que as testemunhas/policiais declararam que receberam informações de que os réus integrariam o grupo que
comanda o tráfico no local, mas tais informações não restaram corroboradas por outros elementos de prova. O crime autônomo de associação
para fins de tráfico não se confunde, em absoluto, com o crime de tráfico de drogas. São espécies diferentes que podem ocasionar o concurso
material. São pressupostos do crime previsto no art. 35 da nova lei de drogas: a) existência de dois ou mais infratores; b) existência do critério de
estabilidade, permanência ou habitualidade; c) inclusão do critério de reiteração ou não jungido e estreitamente vinculado à finalidade delituosa
específica; d) delimitação do crime autônomo de associação somente com relação às modalidades criminosas previstas pelos artigos 33, caput,
e § 1.º, e 34 da Lei. Com relação ao segundo critério (estabilidade, permanência e habitualidade), o elemento finalístico é que preside e prevalece
na composição do tipo, no setor da causalidade do crime doloso. Observa-se que para haver crime autônomo de associação é absolutamente
necessário que haja o animus associativo, isto é, o prévio ajuste no sentido de formação de um vínculo associativo de fato, uma verdadeira
societatis sceleris em que a vontade de se associar seja separada da vontade necessária à prática do crime visado. Por constituir explícito
elemento subjetivo do tipo, o ânimo associativo deve estar cabalmente comprovado, não bastando a simples convergência de vontades para a
configuração do delito em questão. Nesse caso, ou seja, quando há apenas a mera convergência ocasional de vontades para a prática de um ou
alguns atos delituosos, não se pode falar em associação, mas sim em mera coautoria. Associar-se para traficar, ainda que o tráfico não ocorra
efetivamente, não é o mesmo que coparticipar de tráfico. Para a modalidade de associação é preciso inequívoca demonstração de que a ligação
estabelecida entre os participantes tenha sido assentada com esse exato objetivo de sociedade espúria para fins de tráfico, ainda que este fim
não se realize. O rotineiro e casual encontro de dois ou mais partícipes enredados em tráfico não pode definir uma situação de sociedade ou
associação. O fundamental é a existência do vínculo associativo. E, em havendo esse vínculo, que se trate de parceiros, ocasionais ou estáveis,
avulsos ou permanentes, ligados pela identidade de causa e de fim, assumindo os contornos de uma clandestina sociedade, para dar vazão ao
comércio de drogas, então poderá se considerar, na dinâmica dessa conduta, o crime autônomo de associação. Não se pode erigir qualquer
coautoria como crime de associação. A figura criminosa é excepcional e reservada para casos absolutamente identificáveis como tal. Nos autos
não restaram comprovadas a estabilidade, a permanência e a vontade dos acusados de se associarem para realizar o tráfico de drogas. II.2 –
Da Autoria. O crime contemplado no art. 33 da Lei n° 11.343/2006 inclui-se entre os que ofendem a incolumidade pública, sob particular aspecto
da saúde pública, portanto, caracterizados como crimes de perigo abstrato. Em realidade, o crime de tráfico de drogas ilícitas é de ação múltipla
ou de conteúdo variado, e que não exige dano para ser configurado, bastando somente que a conduta do agente se subsuma num dos dezoito
núcleos previstos. Como se sabe, o perigo abstrato é presumido juris et de jure , ou seja, não precisa ser provado, porque a lei contempla a
simples prática da ação, que se pressupõe perigosa, completando o tipo incriminador. Anote-se que a sanção prevista no citado tipo leva em
consideração o perigo que as drogas que causam dependência representam à saúde pública e não a lesão comprovada em caso concreto. Para
a formação de um juízo razoável de certeza sobre o comércio de drogas não se faz necessária prova efetiva do tráfico. A lei não exige prova em
flagrante do comércio ilegal de tóxicos, bastando somente elementos indiciários, tais como a confissão extrajudicial, a quantidade e qualidade
da substância apreendida, a conduta e antecedentes do agente, as circunstâncias da prisão e a origem da droga. As circunstâncias do caso em
comento, tais como, a quantidade e diversidade das substâncias apreendidas e as circunstâncias da prisão levam a crer que merece acolhida
o pleito condenatório, como será demonstrado abaixo por meio da análise dos depoimentos testemunhais e interrogatório judicial. Vejamos. A
testemunha/policial Roosevelt Alves de Almeida Filho disse em juízo que o policiamento estava fazendo rondas na localidade conhecida como
ponto de venda de drogas e que existiam notícias de que os acusados fazem parte do grupo criminoso conhecido como Comando Vermelho.
Declarou que na residência foram achadas as drogas e que os acusados citaram o nome do criminoso de vulgo “Bambam”. Em que pese parte do
vídeo esteja inaudível, a testemunha/policial Samuel Pinheiro da Silva, à partir do primeiro minuto da gravação, disse em juízo que receberam
informação sobre a prática delitiva, no local o policiamento fez campana, visualizaram compradores saindo da residência e que um deles inclusive
informou que havia comprado droga no local. A testemunha declarou, ainda, que o local é conhecido como ponto de venda de drogas e que
no imóvel apreenderam maconha e crak. Disse, também, que as informações davam conta de que os acusados pertenciam ao grupo criminoso
integrado por “Bambam”, “Gê” e “Carioca”, até porque na área atua a facção de Porto de Galinhas. A testemunha/policial Samuel José dos
Santos declarou em juízo que estava de serviço e o policiamento recebeu informações sobre tráfico na localidade conhecida como Zé Pojuca,
repassando inclusive as características dos réus e o local da residência. Disse que ao chegar no local fizeram uma campana, depois adentraram
na residência e na vistoria encontraram as drogas no sofá. Informou que durante a campana foram vistas pessoas entrando e saindo da residência
e que o local é conhecido como ponto de venda de drogas. Afirmou, também, que as informações davam conta de que os acusados “trabalhavam”
para o criminoso Evanilson, de vulgo “Bambam”, negando que os denunciados tenham falado o nome desse criminoso. Em seu interrogatório
judicial, o acusado Vanclélio Alves de Aquino Silva negou a acusação. Disse que estava na casa do réu Irinaldo consumindo bebida alcoólica
quando a polícia chegou e na revista encontrou uma bolsa pertencente a pessoa de nome Moisés, na qual estava a droga apreendida. O réu
Irinaldo Severino da Silva , em seu interrogatório judicial, também negou o crime, alegando que estava em casa consumindo bebida alcoólica
com o réu Valclélio. Declarou que ao chegar em casa encontrou com Moisés, que pediu para guardar sua bolsa na casa dele (depoente), mas
não sabia o que tinha na bolsa, guardando-a na sala. Disse que a polícia chegou e encontrou crak e maconha na bolsa. Afirmou não saber o
nome completo de Moisés, que o conhecia de vista e que ele (Moisés) conhecia o povo de ponto de tráfico. Saliento que o depoimento de agentes
policiais é prova válida, conforme consagrado em jurisprudência (Súmula 75 TJPE); (TJ-MG – Apelação Criminal APR 10188130080339001 MG
(TJ-MG), data de publicação 11/11/2015). Nesse contexto, fazendo-se um cotejo das provas carreadas, entendo-as suficientes no sentido de
proferir decreto condenatório pelo crime de tráfico ilícito de entorpecentes, na modalidade de guardar drogas, sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar: Portanto, os denunciados praticaram fato típico, antijurídico e culpável, não havendo causas de exclusão
de ilicitude ou isenção de pena, não tendo estas sido alegadas pela Defesa, a qual, se alegasse, é quem deveria provar.Tendo em vista que a
pesquisa de antecedentes criminais juntada aos autos demonstra dedicação a atividades criminosas, incabível a figura do tráfico privilegiado. III
– Dispositivo. Ante as razões expostas, rejeito as nulidades suscitada e, no mérito, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido formulado
na inicial acusatória para, com arrimo no art. 387 do CPP, condenar os réus Vanclélio Alves de Aquino Silva e Irinaldo Severino da Silva,
como incursos nas penas do art. 33 da Lei nº 11.343/2006 e, com amparo no art. 386, II, do CPP, absolvê-los quanto ao crime contemplado
no art. 35 do mesmo diploma legal ; Atendendo as diretrizes do art. 59 e 68 do Código Penal, passo a dosimetria das penas, especificando a
pena imposta para cada sentenciado, não incidindo em violação à individualização da pena, garantia constitucionalmente assegurada aos réus.
IV – Dosimetria. Verifico que o réu agiu com culpabilidade normal à espécie, de modo que deixo de valorar negativamente; o réu VALCLÉLIO
é possuidor de maus antecedentes, pois possui contra si sentença condenatória com trânsito em julgado (fl. 34), mas, tendo em vista que
configura reincidência, reservo à apreciação na segunda fase do processo de dosimetria da pena, em respeito à vedação de bis in idem ; já
o réu IRINALDO é tecnicamente primário; não há elementos para se aferir a conduta social e personalidade do réu ; os motivos dos
delitos são típicos às espécies; as circunstâncias dos delitos são negativas, tendo em vista a duplicidade das espécies de drogas – maconha e
cocaína (art. 42 da Lei nº 11.343/2006); as consequências do delito não fogem às elementares típicas; os delitos não tem como vítima pessoa
individualizada; não existem dados para aferir a condição econômica do réu . IV.1 – Quanto ao réu Vanclélio Alves de Aquino Silva . À vista
dessas circunstâncias, fixo a pena-base em 06 (seis) anos e 08 (oito) meses de reclusão. Não concorre circunstâncias atenuantes. Incide a
circunstância agravante da reincidência (art. 61, I, CP), razão pela qual agravo a pena em 01 (um) ano e 08 (oito) meses e, inexistindo causas de
diminuição e de aumento de pena, passo a dosar a pena em 08 (oito) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, tornando-a definitiva .Tendo
em vista que a pena de multa também observa o critério trifásico, diante do acima exposto, fixo, com arrimo nos arts 49 e 60 do CP e art. 42 da
Lei 11.343/2006, a pena de multa em 833 (oitocentos e trinta e três) dias-multa, estabelecendo cada dia multa no valor de 1/30 do maior
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salário-mínimo mensal vigente na data do fato , levando em consideração a situação econômica do réu. Não havendo mais o que considerar,
torno definitiva a pena em 08 (oito) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e ao pagamento de 833 (oitocentos e trinta e três) dias-multa,
sendo cada dia multa no valor de 1/30 do maior salário mínimo vigente na data do fato. IV.2 – Quanto ao réu Irinaldo Severino da Silva.
À vista dessas circunstâncias, fixo a pena-base em 06 (seis) anos e 08 (oito) meses de reclusão. Não concorrem circunstâncias atenuantes
e agravantes, causas de diminuição e de aumento de pena, razão pela qual, mantenho a pena anteriormente dosada , tornando-a definitiva
. Tendo em vista que a pena de multa também observa o critério trifásico, diante do acima exposto, fixo, com arrimo nos arts 49 e 60 do CP
e art. 42 da Lei 11.343/2006, a pena de multa em 600 (seiscentos) dias-multa, estabelecendo cada dia multa no valor de 1/30 do maior
salário-mínimo mensal vigente na data do fato , levando em consideração a situação econômica do réu. Não havendo mais o que considerar,
torno definitiva a pena em 06 (seis) anos e 08 (oito) meses de reclusão e ao pagamento de 600 (seiscentos) dias-multa, sendo cada
dia multa no valor de 1/30 do maior salário mínimo vigente na data do fato. V – Regime de Cumprimento, Benefícios Penais e demais
Providências. Ante o disposto no art. 387, §2° do CPP promovo a detração hipotética da pena, computando-se a prisão provisória para efeitos
unicamente de aferição do regime inicial. Tendo em vista que os réus encontram-se presos cautelarmente desde 31 de dezembro de 2017 ,
fazendo-se a detração das penas impostas nesta sentença para os fins do referido dispositivo, as penas que sobejam cumprimento são inferiores
a 08 (oito) anos e superiores a 04 (quatro) anos, sendo o réu VANCLÉLIO, porém, reincidente. Assim, fixo como regime inicial de cumprimento,
para o réu VANCLÉLIO, como sendo o FECHADO e, para o réu IRINALDO, o regime SEMIABERTO , conforme arts. 33, §§2°, “a” e “b” e 3°,
do CP, considerando também que o STF assentou ser inconstitucional a imposição automática de regime inicial fechado (Inf. 672). Impossível
converter a privativa de liberdade em restritiva de direitos, porquanto as penas aplicadas superam os limites legais (art. 44, I do CP). De igual
modo, incabível a suspensão da pena haja vista que ausentes pressupostos objetivos (quantidade da pena não superior a 2 anos). Nego
aos sentenciados o direito de recorrer em liberdade, pelo fato de terem permanecido presos durante toda a instrução processual, bem como
por estarem presentes os requisitos do art. 312 do CPP, como a gravidade em concreto do crime, mantendo-se incólumes e subsistentes os
motivos da decisão que decretou a custódia cautelar (fls. 39/39v). Nesse sentido, a jurisprudência do STJ entende que se existiam motivos para
segregação cautelar quando da instrução processual, mais razão haverá em manter o réu preso após existência de sentença penal condenatória.
Consigno que a aplicação de qualquer medida cautelar se revela inadequada ao caso em análise. Deve ser comunicado imediatamente
ao sistema prisional para que o sentenciado IRINALDO permaneça preso, porém, fique recolhido e siga as regras do regime prisional
imposto nesta sentença, qual seja, regime semiaberto (nesse sentido: STJ. 5ª Turma. HC 289.636-SP, Rel. Min. Moura Ribeiro, julgado em
20/5/2014 (Info 540); STJ. 5ª Turma. RHC 53.828-ES, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 14/4/2015 (Info560); STF. 1ª Turma. HC 123267, Rel.
Min. Rosa Weber, julgado em 02/12/2014.) . A Secretaria providenciará imediatamente a expedição das cartas de sentença provisória . A droga
apreendida deverá ser destruída , conforme arts. 50, §3º e 72, da Lei nº 11.343/2006, devendo ser certificado nos autos. Decreto o perdimento
dos bens apreendidos e do produto/instrumentos do crime em favor da União (art. 91, II do CP). Condeno os réus ao pagamento das custas
judiciais (art. 804 do CPP), divididas igualmente . Com o trânsito em julgado, a Secretaria tomará as providências seguintes: a) Oficiar ao IC para
destruir as drogas apreendidas; b) Transferir o dinheiro apreendido ao Funad (fl. 62); c) Lançar os nomes dos condenados no rol dos culpados;
d) Preencher os boletins individuais para envio ao IITB/INFOSEG; e) Comunicar a suspensão dos direitos políticos dos réus à Justiça Eleitoral
(art. 15, III, da CF); f) Expedir as cartas de sentença definitiva, remetendo-se cópias ao Conselho Penitenciário do Estado, ao estabelecimento
prisional onde o réu preso se encontre custodiado e ao Juiz da Execução; Deixo de determinar a intimação dos réus para realizar o pagamento
da pena de multa, tendo em vista competir ao Juízo da Execução Penal fazê-lo, como assentou o STJ (CC 29544/RJ, Rel. Min Gilson Dipp,
DJ de 06/11/200; CC 29520/RJ, Rel. Min José Arnaldo da Fonseca, DJ de 27/11/2000 e no voto do relator proferido no REsp n° 1134378, Min.
Adilson Vieira Macabu, DJ 31/03/2011) e, ainda que implicitamente, o STF (ADI 3150 e AP 470). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arquive-
se oportunamente. Ipojuca/PE, 29 de janeiro de 2019. Idiara Buenos Aires Cavalcanti, Juíza de Direito
Ipojuca, 11 de Outubro de 2019. Expedido e transmitido por Marília Maria Sitonio, Técnica Judiciária.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
JUÍZO DE DIREITO VARA DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE IPOJUCA PERNAMBUCOFÓRUM TOMAZ DE AQUINO CIRILLO
WANDERLEYAV. FRANCISCO ALVES DE SOUZA, S/Nº, CENTROProcesso nº 0000258-13.2017.8.17.0730DECISÃO Trata-se de ação penal
em que o réu Ednaldo Silva da Paz ("Nanau" ou "Nado") foi denunciado pela suposta prática do crime previsto no art. 217- do Código Penal.
Resposta à acusação apresentada por advogado constituído às fls.. É o breve relato. Fundamento e decido. A defesa reservou-se a adentrar ao
mérito após a instrução processual. De ofício, não verifico quaisquer causas que ensejem a absolvição sumária, nos termos do art. 397 do Código
de Processo Penal. Diante do exposto, mantenho incólume o recebimento da inicial acusatória e designo audiência de depoimento acolhedor,
no CICA em Recife, para o dia 18 de novembro de 2019, pelas 10:00h e AUDIÊNCIA UNA, nesta Comarca, para o dia 21 de janeiro de 2020,
pelas 09:30h. Ciência ao MINISTÉRIO PÚBLICO. Intimações e requisições necessárias. Ipojuca/PE, 25 de setembro de 2019 Idiara Buenos
Aires Cavalcanti Juíza de Direito
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
ATO ORDINATÓRIO
Intimação do exeqüente para manifestar-se sobre o possível interesse a
adjudicação ou a alienação por iniciativa própria ou intermédio de corretor.
Processo nº 0000491-14.2016.8.17.0740
Ação de Execução de Título Extrajudicial
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intime-se o exequente para, no prazo legal, falar sobre o possível interesse a
adjudicação ou a alienação por iniciativa própria ou intermédio de corretor, do bem fls.113/115.
ATO ORDINATÓRIO
Intimação do exeqüente para manifestar-se sobre pagamento ou garantia
Processo nº 0000570-90.2016.8.17.0740
Ação de Execução de Título Extrajudicial
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
acusados de que Severino Ramos sabia que o roubo iria ser praticado, porém disfarçava sua participação, por ser o único da região. Por fim,
o adolescente confirmou a participação de todos os acusados. Assim, diferentemente do que sustenta a defesa de Severino Ramos, tenho que
ele aderiu a conduta criminosa dos acusados previamente, e participou do fato criminoso, dando cobertura ao grupo. É fato incontroverso, no
entanto, que o acusado Severino Ramos não ameaçou qualquer vítima nem subtraiu nenhum objeto, não praticando o núcleo do tipo penal.
Apenas, como restou comprovado, aderiu ao roubo e deu cobertura aos outros. Em razão disso, tenho que ele faz jus à causa de diminuição
prevista no art.29, §1º, do Código Penal, já que sua participação foi de menor importância. Quanto à tipicidade, tem que os acusados praticaram
o crime de roubo majorado pelo concurso de pessoas e corrupção de menores, já que um dos agentes era menor de idade, conforme comprova
certidão de nascimento constante dos autos. Usaram de grave ameaça, já que empregaram uma faca contra as vítimas, tendo levado pertences
de ao menos quatro pessoas, sendo caso de aplicar o concurso formal. Tratando-se de roubo em transporte de passageiros, em que houve
uso de arma branca, tenho que a causa de aumento deve ser aplicada em seu patamar máximo. III - DISPOSITIVO ANTE O EXPOSTO, e por
tudo o mais que dos autos consta, julgo parcialmente procedente a pretensão punitiva estatal para:a. CONDENAR o réu LUCAS VINÍCIUS DA
SILVA como incurso nas sanções previstas no artigo 157, §2º, inciso II, c/c art.70 (quatro vezes), ambos do Código Penal e art.244-B da Lei n.º
9.069/90;b. CONDENAR o réu JOÉLITON ARAÚJO PEREIRA como incurso nas sanções previstas no artigo 157, §2º, inciso II, c/c art.70 (quatro
vezes), ambos do Código Penal e art.244-B da Lei n.º 9.069/90;c. CONDENAR o réu SEVERINO RAMOS DA SILVA FILHO como incurso nas
sanções previstas no artigo 157, §2º, inciso II, c/c art.29, §1º, c/c art.70 (quatro vezes), todos do Código Penal e art.244-B da Lei n.º 9.069/90.IV
- DOSIMETRIA* LUCAS VINÍCIUS DA SILVA (crime de roubo) Na primeira fase, passo a analisar as circunstâncias judiciais:1. Culpabilidade:
negativa, tendo em conta o uso de arma branca para ameaçar as vítimas; 2. Antecedentes: não é possuidor de maus antecedentes; 3. Conduta
social: não há nos autos elementos para valorar negativamente; 4. Personalidade: sem elementos que permitam valorá-las; 5. Circunstâncias:
graves, já que o crime foi cometido em transporte de passageiros; 6. Motivo do crime: normal à espécie; 7. Consequências: normais à espécie; 8.
Comportamento da vítima: circunstância neutra. Assim, sopesadas as circunstâncias judiciais, considerando a existência de duas circunstâncias
negativa, fixo a pena base em 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão. Não existem circunstâncias agravantes. Há duas atenuantes, a
menoridade e a confissão, ficando a pena intermediária em 04 (quatro) anos de reclusão, nos termos do entendimento sumular do STJ. Existe a
causa de aumento do o concurso de pessoas, pelo que a pena deve ser aumentada de metade (como fundamentado acima), ficando a pena no
patamar de 06 (seis) anos de reclusão. Existe outra causa de aumento, o concurso formal, pelo que aumento a pena de um quarto, ficando ela em
07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão. Não há causa de diminuição. Considerando que a pena de multa deve guardar proporcionalidade
com a pena privativa de liberdade, fixo-a em 110 (cento e dez) dias-multa, cada um no valor de 1/30 do salário mínimo. * LUCAS VINÍCIUS
DA SILVA (crime de corrupção de menores) Na primeira fase, passo a analisar as circunstâncias judiciais:1. Culpabilidade: negativa, tendo em
conta o crime praticado ser violento; 2. Antecedentes: não é possuidor de maus antecedentes; 3. Conduta social: não há nos autos elementos
para valorar negativamente; 4. Personalidade: sem elementos que permitam valorá-las; 5. Circunstâncias: normais; 6. Motivo do crime: normal
à espécie; 7. Consequências: grave já que o menor foi apreendido; 8. Comportamento da vítima: circunstância neutra. Assim, sopesadas as
circunstâncias judiciais, considerando a existência de duas circunstâncias negativa, fixo a pena base em 01 (um) ano e 09 (nove) meses de
reclusão. Não existem circunstâncias agravantes. Há duas atenuantes, a menoridade e a confissão, ficando a pena intermediária em 01 (um) ano
de reclusão, nos termos do entendimento sumular do STJ. Não há causa de aumento ou diminuição, pelo que fica a pena definitiva em 01 (um)
ano de reclusão pelo crime de corrupção de menores. Aplicando a regra do concurso material (art.69 do Código Penal), somando-se as penas,
FICA O RÉU DEFINITIVAMENTE CONDENADO A UMA PENA DE 08 (OITO) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO para o réu LUCAS
VINÍCIUS DA SILVA. Em razão do acusado já estar mais de seis meses presos, fixo o regime inicial como sendo o semiaberto, já que a pena que
resta a cumprir é menor de oito anos, recomendando-o ao PAI de Itamaracá. A detração específica será feita por ocasião na confecção da guia.
* JOÉLITON ARAÚJO PEREIRA (crime de roubo) Na primeira fase, passo a analisar as circunstâncias judiciais:1. Culpabilidade: negativa, tendo
em conta o uso de arma branca para ameaçar as vítimas; 2. Antecedentes: não é possuidor de maus antecedentes; 3. Conduta social: não há
nos autos elementos para valorar negativamente; 4. Personalidade: sem elementos que permitam valorá-las; 5. Circunstâncias: graves, já que o
crime foi cometido em transporte de passageiros; 6. Motivo do crime: normal à espécie; 7. Consequências: normais à espécie; 8. Comportamento
da vítima: circunstância neutra. Assim, sopesadas as circunstâncias judiciais, considerando a existência de duas circunstâncias negativa, fixo
a pena base em 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão. Não existem circunstâncias agravantes. Há duas atenuantes, a menoridade
e a confissão, ficando a pena intermediária em 04 (quatro) anos de reclusão, nos termos do entendimento sumular do STJ. Existe a causa de
aumento do concurso de pessoas, pelo que a pena deve ser aumentada de metade (como fundamentado acima), ficando a pena no patamar
de 06 (seis) anos de reclusão. Existe outra causa de aumento, o concurso formal, pelo que aumento a pena de um quarto, ficando ela em 07
(sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão. Não há causa de diminuição. Considerando que a pena de multa deve guardar proporcionalidade
com a pena privativa de liberdade, fixo-a em 110 (cento e dez) dias-multa, cada um no valor de 1/30 do salário mínimo. * JOÉLITON ARAÚJO
PEREIRA (crime de corrupção de menores) Na primeira fase, passo a analisar as circunstâncias judiciais:1. Culpabilidade: negativa, tendo em
conta o crime praticado ser violento; 2. Antecedentes: não é possuidor de maus antecedentes; 3. Conduta social: não há nos autos elementos
para valorar negativamente; 4. Personalidade: sem elementos que permitam valorá-las; 5. Circunstâncias: normais; 6. Motivo do crime: normal
à espécie; 7. Consequências: graves, já que o menor foi apreendido; 8. Comportamento da vítima: circunstância neutra. Assim, sopesadas as
circunstâncias judiciais, considerando a existência de duas circunstâncias negativa, fixo a pena base em 01 (um) ano e 09 (nove) meses de
reclusão. Não existem circunstâncias agravantes. Há duas atenuantes, a menoridade e a confissão, ficando a pena intermediária em 01 (um) ano
de reclusão, nos termos do entendimento sumular do STJ. Não há causa de aumento ou diminuição, pelo que fica a pena definitiva em 01 (um)
ano de reclusão pelo crime de corrupção de menores. Aplicando a regra do concurso material (art.69 do Código Penal), somando-se as penas,
FICA O RÉU DEFINITIVAMENTE CONDENADO A UMA PENA DE 08 (OITO) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO para o réu JOÉLITON
ARAÚJO PEREIRA. Em razão do acusado já estar mais de seis meses presos, fixo o regime inicial como sendo o semiaberto, já que sua pena
que resta a cumprir é menor de oito anos, recomendando-o ao PAI de Itamaracá. A detração específica será feita por ocasião da confecção da
guia. * SEVERINO RAMOS DA SILVA FILHO (crime de roubo) Na primeira fase, passo a analisar as circunstâncias judiciais:1. Culpabilidade:
negativa, tendo em conta o uso de arma branca para ameaçar as vítimas; 2. Antecedentes: não é possuidor de maus antecedentes; 3. Conduta
social: não há nos autos elementos para valorar negativamente; 4. Personalidade: sem elementos que permitam valorá-las; 5. Circunstâncias:
graves, já que o crime foi cometido em transporte de passageiros; 6. Motivo do crime: normal à espécie; 7. Consequências: normais à espécie; 8.
Comportamento da vítima: circunstância neutra. Assim, sopesadas as circunstâncias judiciais, considerando a existência de duas circunstâncias
negativa, fixo a pena base em 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão. Não existem circunstâncias agravantes. Há duas atenuantes, a
menoridade e a confissão, ficando a pena intermediária em 04 (quatro) anos de reclusão, nos termos do entendimento sumular do STJ. Existe
a causa de aumento do concurso de pessoas, pelo que a pena deve ser aumentada de metade (como fundamentado acima), ficando a pena no
patamar de 06 (seis) anos de reclusão. Existe outra causa de aumento, o concurso formal, pelo que aumento a pena de um quarto, ficando ela
em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão. Há, para o réu Severino Ramos, a causa de diminuição da participação de menor importância,
pelo que reduzo sua pena em um terço, ficando a pena final em 06 (seis) anos de reclusão. Considerando que a pena de multa deve guardar
proporcionalidade com a pena privativa de liberdade, fixo-a em 90 (noventa) dias-multa, cada um no valor de 1/30 do salário mínimo. * SEVERINO
RAMOS DA SILVA FILHO (crime de corrupção de menores) Na primeira fase, passo a analisar as circunstâncias judiciais:1. Culpabilidade:
negativa, tendo em conta o crime praticado ser violento; 2. Antecedentes: não é possuidor de maus antecedentes; 3. Conduta social: não há nos
autos elementos para valorar negativamente; 4. Personalidade: sem elementos que permitam valorá-las; 5. Circunstâncias: normais; 6. Motivo
do crime: normal à espécie; 7. Consequências: grave já que o menor foi apreendido; 8. Comportamento da vítima: circunstância neutra. Assim,
sopesadas as circunstâncias judiciais, considerando a existência de duas circunstâncias negativa, fixo a pena base em 01 (um) ano e 09 (nove)
meses de reclusão. Não existem circunstâncias agravantes. Há duas atenuantes, a menoridade e a confissão, ficando a pena intermediária em
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
01 (um) ano de reclusão, nos termos do entendimento sumular do STJ. Não há causa de aumento ou diminuição, pelo que fica a pena definitiva
em 01 (um) ano de reclusão pelo crime de corrupção de menores. Aplicando a regra do concurso material (art.69 do Código Penal), somando-se
as penas, FICA O RÉU DEFINITIVAMENTE CONDENADO A UMA PENA DE 07 (SETE) ANOS DE RECLUSÃO para o réu SEVERINO RAMOS
DA SILVA FILHO. Fixo o regime inicial como sendo o semiaberto, recomendando-o ao PAI de Itamaracá. A detração específica será feita por
ocasião da confecção da guia. Mantenho as prisões preventivas dos acusados, tendo em conta a gravidade concreta do crime (assalto de várias
vítimas em transporte de passageiros), havendo risco em suas liberdades. Condeno os réus ao pagamento das custas processuais, nos termos
do art. 804 do Código de Processo Penal, suspensas em razão da gratuidade. Havendo recurso, expeçam-se as guias de execução provisórias.
P.R.I. Após o trânsito em julgado, nome do réu no rol dos culpados, inserção no sistema eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos,
intimação do réu para pagamento da multa em dez dias e expedição de guia de execução definitiva. Por fim, arquivem-se. Itambé/PE, 15/06/2019
ÍCARO NOBRE FONSECAJuiz de Direito
Vara Única da Comarca de Itambé
Fórum Juiz Roberto Guimarães - ROD PE 075 Km 28 – Centro - Itambé/PE - CEP: 55920-000 - Telefone: (081) 3635.3944
Partes:
Acusado: JURANDI CAVALCANTE
Advogado: ADAILTON RAULINO VICENTE DA SILVA
O Doutor Ícaro Nobre Fonseca, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Itambé, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER as partes acima mencionadas que, neste Juízo de Direito, situado à ROD PE 075 KM 28 - Centro - Itambé/PE - Telefone:
(081) 3635.3944 - Fax: (081) 3635.3942, tramita a Ação Penal - Procedimento Ordinário , tombada sob o nº 0000448-21.2015.8.17.0770 ,
aforada pela JUSTIÇA PÚBLICA - ITAMBÉ/PE em desfavor de JURANDI CAVALCANTE .
Assim fica o DR. ADAILTON RAULINO VICENTE DA SILVA – OAB/PE 873-A INTIMADO da realização da seguinte audiência:
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Maria dos Santos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Partes:
Acusado: ANTÔNIO MANOEL DA SILVA
Advogado: BRUNO JOSÉ DE MELO TRAJANO
Vítima: SEVERINO RAMOS DA CUNHA
O Doutor Ícaro Nobre Fonseca, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Itambé, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER as partes acima mencionadas que, neste Juízo de Direito, situado à ROD PE 075 KM 28 - Centro - Itambé/PE - Telefone:
(081) 3635.3944 - Fax: (081) 3635.3942, tramita a Ação Penal – Procedimento Ordinário, tombada sob o nº 0000241-61.2011.8.17.0770 , aforada
pela JUSTIÇA PÚBLICA DE ITAMBÉ/PE em desfavor de ANTÔNIO MANOEL DA SILVA .
Assim, fica o DR. BRUNO JOSÉ DE MELO TRAJANO – OAB/PE 1.460A INTIMADO da expedição de carta precatória para Uma
das Varas Criminais da Comarca de João Pessoa/PB a fim de inquirir a testemunha arrolada na denúncia VALQUÍRIA TARGINO VIEIRA .
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Maria dos Santos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Partes:
Acusado: JOSÉ FREDERICO CÉSAR CARRAZZONI
Advogado: MARCO ANTÔNIO VELÔSO SOARES
O Doutor Ícaro Nobre Fonseca, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Itambé, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER as partes acima mencionadas que, neste Juízo de Direito, situado à ROD PE 075 KM 28 - Centro - Itambé/PE - Telefone:
(081) 3635.3944 - Fax: (081) 3635.3942, tramita a Ação Penal - Procedimento Ordinário , tombada sob o nº 0000119-38.2017.8.17.0770 , aforada
pela JUSTIÇA PÚBLICA - ITAMBÉ/PE em desfavor de JOSÉ FREDERICO CÉSAR CARRAZZONI .
Assim fica o DR . MARCO ANTÔNIO VELÔSO SOARES – OAB /PE 10.948 INTIMADO da realização da seguinte audiência:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Maria dos Santos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Partes:
Acusado: MARCELO MARCELINO DE SOUZA FILHO
Advogado: JOÃO PEDRO RIBEIRO NETO
Vítima: MARCELO COSTA DA SILVA
O Doutor Ícaro Nobre Fonseca, Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Itambé, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER as partes acima mencionadas que, neste Juízo de Direito, situado à ROD PE 075 KM 28 - Centro - Itambé/PE - Telefone:
(081) 3635.3944 - Fax: (081) 3635.3942, tramita a Ação Penal de Competência do Júri , tombada sob o nº 0000462-05.2015.8.17.0770 , aforada
pela Justiça Pública – Itambé/PE em desfavor de MARCELO MARCELINO DE SOUZA FILHO .
Assim fica o BEL. JOAO PEDRO RIBEIRO NETO – OAB/PE 32.720-D INTIMADO para comparecer a seguinte audiência:
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Ana Maria dos Santos, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Juiz de Direito
O Juiz Ícaro Nobre Fonseca da Vara Única da Comarca de Itambé torna público que, na Ação Nº 0000944-55.2012.8.17.0770, proposta
por L. G. DA S. foi declarada a interdição da pessoa abaixo indicada, constando da sentença datada de 22/05/2019 o seguinte (CPC, art. 1.184):
“(...) ANTE O EXPOSTO , com base no art. 1.767 e seguintes do Código Civil, extingo o processo com resolução de mérito (art. 487, inc. I,
NCPC), pelo que ACOLHO EM PARTE o pedido constante da inicial para, declarar a incapacidade civil relativa da interditanda, E. G. DA
S. (art. 4º, III, CC/02) para a prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou negociais, pelo tempo que perdurar a sua deficiência, e, em
consequência, DECRETAR A SUA INTERDIÇÃO RELATIVA, nomeando como curadora, sob compromisso, a requerente, L. G. DA S., a qual
exercerá a curatela de modo a representá-la nos atos patrimoniais ou negociais (art. 85, caput , do Estatuto), sem poder praticar por ela
atos de disposição sem autorização judicial, tais como emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e,
em geral, os atos que não sejam de mera administração (art. 1772 c/c art. 1782, do CC), dispensando-a ainda de especialização da hipoteca legal.
Friso que – superada a atual debilidade – é possível o levantamento da curatela, restabelecendo-se a plena capacidade civil da requerida (art.
756 do NCPC). Tome-se por termo o compromisso nos autos e em livro próprio, constando as limitações da curatela acima descritas. Publique-
se esta sentença por 03 (três) vezes no Diário da Justiça, com intervalos de 10 (dez) em 10 (dez) dias, bem como na plataforma de editais do
CNJ, onde deverá permanecer por 6 (seis) meses, e, por fim, na seção destinada a tal finalidade no sítio eletrônico do TJPE, tudo conforme
a disposição inserta no art. 755, § 3º, do CPC. Com o trânsito em julgado, expeça-se mandado para averbação no livro próprio do Cartório de
Registro Civil de Pessoas Naturais competente. Cumpridas as formalidades legais, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Itambé-PE, 22 de maio de 2019. ÍCARO NOBRE FONSECA - Juiz de Direito”
Itambé(PE), 11 de outubro de 2019
1029
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 05/11/2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 18/11/2019
1030
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Ex positis, diante da ausência de elementos que levem à modificação do entendimento inicialmente proferido, HOMOLOGO, POR SENTENÇA,
as medidas cautelares deferidas, para que produza seus devidos e jurídicos efeitos, a fim de servir de prova e ser objeto da apreciação judicial, se
oferecida e recebida a denúncia, devendo as mesmas perdurarem até o trânsito em julgado de decisão final no Inquérito Policial correspondente,
ou no procedimento penal que venha a ser instaurado. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, devendo os mesmos serem apensados
ao inquérito/ação penal em que se apura o crime descrito neste processo. Caso não tenha aportado neste juízo, oficie-se à DEPOL para remessa
imediata do IP. Sem custas. P.R.I. Cientifique-se o MP. Itaquitinga-PE, 11/10/2019. FELIPE ARTHUR MONTEIRO LEALJuiz de Direito 11
Diante do exposto, DECLARO EXTINTO o presente procedimento instaurado em desfavor de S. H. A. DA S., já qualificado nos autos, em razão
de ter o representado atingido a idade de 21 (vinte e um) anos. Guarde-se sigilo desta decisão, salvo autorização judicial para certidão/cópia.Sem
custas.Publique-se. Registre-se em segredo de justiça. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se. Itaquitinga, 06/10/2019. FELIPE
ARTHUR MONTEIRO LEAL Juiz de Direito.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Quipapá, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo
judicial eletrônico sob o nº 0000200-28.2018.8.17.3170, proposta por REQUERENTE: CICERA MARIA DO NASCIMENTO, brasileira, viúva,
doméstica, número do RG5.024.223, expedido pela SSP-PE, CPF nº 068.703.514-73, em favor de REQUERIDO: JAILSON DO NASCIMENTO,
brasileiro, solteiro, estudante, número do RG9.181.768, expedido pela SDS-PE, CPF nº 068.703.514-73, ambos residentes na rua João do Egyto,
81, Alto São Sebastião, Quipapá -PE, CEP: 55415-000 , cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de
seu dispositivo: "ANTE O EXPOSTO, nos termos do art. 487, I, do CPC, resolvo o mérito da demanda para JULGAR PROCEDENTE o pedido
para, em conformidade com art. 4º, III, do Código Civil, declarar que o Sr(a) é JAILSON DO NASCIMENTO MELO é relativamente incapaz, razão
pela qual, com fundamento no art. 1.767, inciso I, e art. 1.775, ambos do Código Civil e art. 85, caput, e § 1º da Lei nº 13.146/2015, resolvo
submetê-lo CURATELA, restrita tão somente aos atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. Nomeio o Sr(a) CÍCERA
MARIA DO NASCIMENTO para exercer a curatela do do(a) Sr° JAILSON DO NASCIMENTO MELO, representando-o(a) na prática de atos
relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, como receber benefícios previdenciários, proventos e outras receitas, utilizando
os correspondentes ativos para o atendimento de suas necessidades. À curadora caberá a representação do curatelado e também o dever de
garantir a estrutura necessária para sua subsistência e demais cuidados cotidianos voltados ao bem estar e segurança, além de administrar
o patrimônio e os rendimentos a ela pertencentes. Ressalta-se que a curadora dependerá de prévia provocação e autorização judicial para a
prática dos atos descritos no art. 1.748 do Código Civil, ressalvando o direito do(a) curatelado(a) à prática dos atos da vida civil discriminados pelo
Estatuto da Pessoa com Deficiência. Após o trânsito em julgado, na forma do art. 755, § 3º, do CPC, art. 9º, III, do Código Civil e art. 93, da Lei nº
6.015/1973: (a) expeça-se mandado de inscrição da instituição desta curatela ao Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais; (b) Tendo em
vista que, pelo momento, não existem os sítios eletrônicos mencionados no art. 257, II, do CPC, e o deferimento dos benefícios da assistência
judiciária gratuita, autorizo a publicação do edital de citação exclusivamente no DJE. Sentença publicada em audiência. Registre-se. Presentes
intimados. Cumpra-se. Quipapá/PE, 20 de fevereiro de 2019. Raphael Calixto Brasil - JUIZ DE DIREITO A(s) parte(s), neste ato, conjunta e
expressamente, após devidamente orientada(s), formulou(aram) desistência do prazo para recurso. Dada a palavra a(o) Dr(a). Promotor(a): “Não
me oponho à desistência formulada”. Pelo MM. Juiz foi dito: “Homologo a desistência do prazo recursal, operando-se o trânsito em julgado formal
para as partes. Ultimadas as providências de estilo, ao arquivo com baixa na distribuição”. ". E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes
e terceiros, passa o presente edital. QUIPAPÁ, 29 de setembro de 2019, Eu, LARA K. CAMPOS, digitei e submeti a conferência e assinatura(s).
. RAPHAEL CALIXTO BRASIL
Juiz(a) de Direito
A Juíza de Direito Titular da Sexta Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes/PE, Drª FABIANA MORAES SILVA, na forma da lei, etc.
FAZ SABER, a quantos o presente Edital vir ou dele conhecimento tiver e a quem interessar possa, que o LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL, SR.
DIOGO MATTOS DIAS MARTINS, JUCEPE n.º381, devidamente credenciado na Corregedoria deste Tribunal de Justiça-PE e autorizado por
este Juízo, levará a PÚBLICO LEILÃO nas modalidades PRESENCIAL no Átrio (térreo) do Fórum Des. Henrique Capitulino, sito à ROD BR-101,
SUL KM 80, em frente a antiga Fábrica da Nestlé – Prazeres, Jaboatão dos Guararapes-PE, E ELETRÔNICO, com transmissão em tempo real
e simultânea, através do site www.inovaleilao.com.br, sendo o primeiro leilão no dia 24/10/2019 às 11:00 horas, a quem der maior lanço, desde
que igual ou superior ao valor de avaliação; e o segundo leilão, no dia 31/10/2019 às 11:00h, por maior lanço, desde que não seja vil, ou seja,
lanço inferior a 50% do valor da avaliação, o(s) bem(ns) descrito(s) abaixo:
PROCESSO Nº 0001254-76.2017.8.17.2810
DEMANDANTE: CONDOMINIO DO EDIFICIO PALMA DE MAIORCA
ADVOGADO: BERIVALDO SABINO DA SILVA OAB/PE 4.342-D
DEMANDADO: JOSE EDIVALDO COSTA DA SILVA
ADVOGADO: ELY RÊGO OAB/PE 11.320-D
DEMANDADO: MARISTELA FAUSTINO DE ARAUJO COSTA
DESCRIÇÃO DO BEM:
Apartamento nº 601 (seiscentos e um), pertencente ao Edifício Palma de Maiorca localizado na Rua São Francisco nº 153, Piedade, Jaboatão
dos Guararapes/PE. O imóvel é composto por: 01 (uma) sala para 03 (três) ambientes, 01 (uma) varanda, 01 (um) lavabo, 01 (uma) circulação
interna, 03 (três) quartos sociais (sendo três suítes), 03 (três) banheiros privativos, 01 (uma) copa-cozinha, 01 (uma) área de serviço, 01 (um)
quarto e banheiro de empregada, com direito a 02 (duas) vagas de garagem. Contém uma área total de construção de 207,36m², sendo 129,50m²
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
de área privativa; 23,00m² de área privativa complementar; e 54,86m² de área comum e uma fração ideal de 0,027859, do lote de terreno próprio
unificado nº 3/A, da quadra E, do loteamento Jardim Piedade.
AVALIAÇÃO: R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais)
MATRÍCULA: 01º Serviço Registral - Jaboatão dos Guararapes/PE, sob o nº 45.433
ÔNUS E OBSERVAÇÕES
ÔNUS:
(01) Aos bens imóveis arrematados aplicam-se as regras do parágrafo único, do artigo 130, do Código Tributário Nacional, ou seja, a sub-rogação
dos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, bem como os relativos
a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, e ainda, condomínio e a contribuição de melhoria, ocorre sobre o respectivo preço.
(02) Os créditos tributários pertinentes ao bem, assim como os de natureza "propter rem", sub-rogam-se sobre o respectivo preço (art. 908, §1º,
CPC).
OBSERVAÇÕES:
(01) O leilão prosseguirá no dia útil imediato, à mesma hora em que teve início, independentemente de novo edital, se for ultrapassado o horário
de expediente forense (art. 900 NCPC). E ainda, fica automaticamente transferido para o primeiro dia útil subsequente ao ato, as mesmas horas,
caso não haja expediente forense (feriado ou motivo de força maior) naquelas datas.
INFORMAÇÕES GERAIS E INTIMAÇÕES
1. DA INTIMAÇÃO DAS PARTES E TERCEIROS - Ficam intimados do presente Edital os credores e executados, através de seus representantes
legais (ART. 889 DO CPC), seu(s) sócios, representantes legais, garantidores, fiadores e responsáveis. Intimados ainda, credores com garantia
real ou com penhora anteriormente averbada, os senhorios diretos, bem como, os alienantes fiduciários (caso existam), caso não tenham sido
encontrados para a intimação pessoal da penhora, reavaliação ou constatação realizada e acerca das datas dos LEILÕES designados.
1.1 Não se efetuará a adjudicação ou alienação de bem do executado sem que da execução seja cientificado, por qualquer modo idôneo e com
pelo menos 05 (cinco) dias de antecedência, o senhorio direto, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente averbada, que não
seja de qualquer modo parte na execução.
ADVERTÊNCIA: Não sendo localizados pessoalmente os litigantes ou os titulares de ônus sobre os bens, estes serão considerados intimados
com a publicação deste EDITAL DE LEILÃO PÚBLICO.
2. DA PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO E QUEM PODE PARTICIPAR: PRESENCIAL- O interessado, sendo pessoa física, deverá fornecer ao leiloeiro
cópia de seus documentos de identificação (CPF, RG e Certidão de Nascimento e/ou Casamento) e se pessoa jurídica, cópia do contrato social ou
ata de eleição de diretoria, estatuto social e cartão do CNPJ. Fica esclarecido que menores de 18 anos somente poderão adquirir algum bem se
emancipados, representados ou assistidos pelo responsável legal. Estrangeiros deverão comprovar sua permanência legal e definitiva no país.
ELETRÔNICO: Para arrematar por meio eletrônico é necessário, com antecedência mínima de 72 horas da data de realização da respectiva
praça, acessar o site indicado pelo leiloeiro designado, identificar o leilão objeto do presente edital e a relação dos bens que serão alienados e
realizar o cadastramento, conforme as instruções ali disponibilizadas;
2.1 Os interessados/participantes virtuais, poderão oferecer seus lances até o horário de encerramento do lote, para que o público presente na
hasta tradicional tenha conhecimento e possa concorrer em total igualdade de condições; da mesma forma, o interessado presencial, também
terá acesso aos lances oferecidos no auditório virtual, por meio de informações prestadas pelo leiloeiro oficial;
2.2. É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção (art. 890 do CPC):
I - dos tutores, dos curadores, dos testamenteiros, dos administradores ou dos liquidantes, quanto aos bens confiados à sua guarda e à sua
responsabilidade;
II - dos mandatários, quanto aos bens de cuja administração ou alienação estejam encarregados;
III - do juiz, do membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares
da justiça, em relação aos bens e direitos objeto de alienação na localidade onde servirem ou a que se estender a sua autoridade;
IV - dos servidores públicos em geral, quanto aos bens ou aos direitos da pessoa jurídica a que servirem ou que estejam sob sua administração
direta ou indireta;
V - dos leiloeiros e seus prepostos, quanto aos bens de cuja venda estejam encarregados;
VI - dos advogados de qualquer das partes.
2.6. Se o exequente arrematar os bens e for o único credor, não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor dos bens exceder ao seu
crédito, depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo leilão,
à custa do exequente (art. 892, § 1º do CPC)
2.7. Se houver mais de um pretendente, proceder-se-á entre eles à licitação, e, no caso de igualdade de oferta, terá preferência o cônjuge, o
companheiro, o descendente ou o ascendente do executado, nessa ordem. (art. 892, § 2º do CPC)
2.8. No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de preferência na arrematação, em
igualdade de oferta. (art. 892, § 3º do CPC)
3. DOS LANCES VÁLIDOS E DO LANCE VIL: Os lances serão livres e preferencialmente à vista. Caso não existe lance à vista, fica autorizado o
recebimento de lance parcelado. No caso de lance válido, lavre-se de imediato o respectivo auto de arrematação (art. 901, CPC), condicionando-
se a expedição da respectiva carta ao decurso do prazo para impugnação (art. 903, §3º, CPC), à realização do depósito, à oferta de garantia
idônea, ao pagamento de eventuais custas (caso exista) e da comissão do leiloeiro e ao recolhimento do imposto de transmissão, conforme o
caso (art. 901, §1º, CPC).
3.1. Não será aceito lanço que, em segunda praça ou leilão, ofereça preço vil. (50% - cinquenta por cento) do valor da avaliação (art. 891,
parágrafo único, CPC);
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
4. CONDIÇÃO DE VENDA DOS BENS: O(s) bem(ns) será(ão) vendido(s) AD CORPUS (Art. 500 § 3º do Código Civil), no estado de conservação,
em que se encontra(m), não cabendo à Justiça Federal, a parte exequente e/ou ao leiloeiro quaisquer responsabilidades quanto a consertos e
reparos ou mesmo providências/encargos referentes a regularização da propriedade adquirida perante o registro imobiliário e/ou a municipalidade.
Sendo a arrematação judicial modo originário de aquisição de propriedade, não cabe alegação de evicção, sendo exclusiva atribuição dos
licitantes/arrematantes a verificação do estado de conservação, situação de posse e especificações do(s) bem(ns) oferecido(s) no leilão. Qualquer
dúvida ou divergência na identificação/descrição do(s) bem(ns) deverá ser dirimida no ato do pregão;
5. DA POSSIBILIDADE DE VISITAÇÃO/VISTORIA DO BEM: Os locais onde se encontram os bens móveis, equipamentos, veículos e outros,
sempre estarão expostos em Edital para fácil vistoria. No caso de bem imóvel, basta o interessado se dirigir ao local para verificar as condições. Em
eventual negativa, a solicitação de visitação ao(s) bem(ns), com acompanhamento por Oficial de Justiça, depende de prévia e formal requerimento
junto à Secretaria desta vara, podendo ser atendida ou não, de acordo com as possibilidades do processo e da Justiça;
6. DO PAGAMENTO DA ARREMATAÇÃO E COMISSÃO LEILOEIRO: O pagamento do preço deve ser realizado preferencialmente à vista ou,
no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, mediante caução idônea (art. 892, CPC), no valor de 30% (trinta por cento) do lanço ofertado.
OBSERVAÇÃO: a proposta de pagamento à vista prefere às propostas de pagamento parcelado que, somente serão admitidas, caso não exista
qualquer lance à vista. (art. 895, §7º, CPC). ** Parcelamento possível apenas para imóveis.
6.1. Caso não exista lance à vista, será admitido o parcelamento, por no máximo 30 meses, mediante o pagamento da caução, à vista de
pelo menos 30% (trinta por cento) do lance; ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E MULTAS: a atualização monetária das parcelas pelo ENCOGE e a
cominação de multa de 10% (dez por cento), para hipóteses de atraso no pagamento, incidente sobre a soma da parcela inadimplida com as
parcelas vincendas (art. 895, CPC);
6.2. No caso de parcelamento descrito no item anterior, ocorrerá, por conta do arrematante a hipoteca do próprio bem arrematado, se imóvel
(art. 895, §1º, CPC), como forma de garantia processual;
6.3. O Vencimento da parcela mensal é o dia 05 (cinco) de cada mês. (Se no dia do vencimento das parcelas não houver expediente bancário,
o vencimento prorroga-se até o próximo dia útil.)
6.4. O(s) bem(ns) imóvel(s) alienado(s) parceladamente será(ão) transferido(s) com hipoteca em favor do CREDOR, cujos termos constarão da
Carta de Arrematação, devendo ser registrada nas respectivas matrículas do Cartórios de Registro de Imóveis onde se encontram registrados os
respectivos bens. O(s) arrematante(s) somente terão a liberação do gravame, após quitação total das parcelas pactuadas, com eventual multa
pelo atraso, por ordem exclusiva do Juízo;
6.5. A comissão do leiloeiro será de 5% (cinco por cento) sobre o valor da arrematação (art. 884, parágrafo único, CPC).
6.6. Depois de declarado pelo leiloeiro a arrematação, o arrematante terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para efetuar o depósito dos
valores referentes ao sinal/caução do lanço (ou pagamento integral) e comissão do leiloeiro. O recolhimento deverá se processar em guia/boleto
específico, vinculado ao processo. A conta será aberta após a arrematação na Caixa Econômica Federal; O depósito da comissão do Leiloeiro
será feito diretamente ao profissional em conta a ser informada.
7.0. DAS PENALIDADES DEVIDO AO NÃO PAGAMENTO: Os pagamentos não efetuados no prazo implicarão ao (s) arrematante (s) faltoso (s)
as penalidades da lei, especialmente, perda do sinal e perda da comissão do leiloeiro (art. 39 do Decreto n.º 21.981/1932) ficando, ainda, proibido
de participar de novos leilões (art. 23, § 2º, da Lei das Execuções Fiscais e art. 897, do CPC/15). Se o arrematante ou seu fiador não pagar o
preço no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-á, em favor do exequente, a perda da caução, voltando os bens a novo leilão, do qual não serão
admitidos a participar o arrematante e o fiador remissos. (art. 897 do CPC).
8.0. DO DESFAZIMENTO/ANULAÇÃO E DESISTÊNCIAS DO LEILÃO: Excetuados os casos de nulidades previstas na legislação, não serão
aceitas desistências dos arrematantes ou alegações de desconhecimento das cláusulas deste Edital para se eximirem das obrigações geradas,
inclusive aquelas de ordem criminal, na forma do art. 358 do Código Penal ("Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar ou procurar
afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de 2 (dois) meses
a 1 (um) ano, ou multa, além da pena correspondente violência").
8.1. Qualquer que seja a modalidade de leilão, assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada
perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado ou a ação autônoma de que trata o §
4º deste artigo, assegurada a possibilidade de reparação pelos prejuízos sofridos. (art. 903 do CPC)
§ 1º Ressalvadas outras situações previstas neste Código, a arrematação poderá, no entanto, ser:
I - invalidada, quando realizada por preço vil ou com outro vício; II - considerada ineficaz, se não observado o disposto no art. 804; III - resolvida,
se não for pago o preço ou se não for prestada a caução.
§ 2º O juiz decidirá acerca das situações referidas no § 1º, se for provocado em até 10 (dez) dias após o aperfeiçoamento da arrematação.
§ 3º Passado o prazo previsto no § 2º sem que tenha havido alegação de qualquer das situações previstas no § 1º, será expedida a carta de
arrematação e, conforme o caso, a ordem de entrega ou mandado de imissão na posse.
§ 4º Após a expedição da carta de arrematação ou da ordem de entrega, a invalidação da arrematação poderá ser pleiteada por ação autônoma,
em cujo processo o arrematante figurará como litisconsorte necessário.
§ 5º O arrematante poderá desistir da arrematação, sendo-lhe imediatamente devolvido o depósito que tiver feito:
I - se provar, nos 10 (dez) dias seguintes, a existência de ônus real ou gravame não mencionado no edital; II - se, antes de expedida a carta
de arrematação ou a ordem de entrega, o executado alegar alguma das situações previstas no § 1º; III - uma vez citado para responder a ação
autônoma de que trata o § 4º deste artigo, desde que apresente a desistência no prazo de que dispõe para responder a essa ação.
§ 6º Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça a suscitação infundada de vício com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante,
devendo o suscitante ser condenado, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos, ao pagamento de multa, a ser fixada pelo juiz e
devida ao exequente, em montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do bem.
8.2. A depender do caso de anulação da arrematação, o juiz poderá fixará a comissão do leiloeiro até o percentual de 5% (cinco por cento),
determinando o responsável por seu pagamento e, se for o caso, a devolução do valor pago, parcial ou totalmente, ao arrematante;
9.0. DO ACORDO/REMISSÃO E OBRIGAÇÕES GERADAS: As partes podem chegar a qualquer tempo a um acordo e requerer a suspensão
do leilão. Poderá ainda, o executado, a qualquer tempo, antes da arrematação, remir a execução, mediante pagamento ou depósito do valor
atualizado da dívida, acrescido dos encargos, custas e honorários advocatícios (art. 826 do CPC). Requerida a remição nos 20 (vinte) dias úteis
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
anteriores ao leilão, deverá o devedor responder ainda pela comissão do leiloeiro. O percentual do leiloeiro será de 05% (cinco) sobre o valor da
remissão, pagamento do parcelamento ou da avaliação, a ser estipulado pelo magistrado, devendo-se observar, em todos os casos, os critérios
da menor onerosidade e da proporcionalidade.
9.1. Tratando se de bem com alguma hipoteca, o executado poderá remi-lo até a assinatura do auto de arrematação, oferecendo preço igual
ao do maior lance oferecido. (Art. 902).
10. DA ARREMATAÇÃO ENGLOBADA: Se o leilão for de diversos bens e houver mais de um lançador, terá preferência aquele que se propuser
a arrematá-los todos, em conjunto, oferecendo, para os bens que não tiverem lance, preço igual ao da avaliação e, para os demais, preço igual
ao do maior lance que, na tentativa de arrematação individualizada, tenha sido oferecido para eles. (art. 893 do NCPC).
11. DA LAVRATURA DO AUTO DE ARREMATAÇÃO: A arrematação constará no Auto que será lavrado de imediato, nele mencionadas as
condições pelas quais foi alienado o bem e se houver, constará ainda, se houver, o nome do segundo colocado, quando possível.
11.1. Assinado o auto pelo juiz, pelo arrematante e o leiloeiro, a arrematação considerar-se-á perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham
a ser julgados procedentes as impugnações do executado.
12. DA EXPEDIÇÃO DO MANDADO DE ENTREGA E OU DA CARTA DE ARREMATAÇÃO: A ordem de entrega do(s) bem(ns) móvel(s) ou a
carta de arrematação do(s) bem(ns) imóvel(s) será expedida depois de efetuado o depósito ou prestadas as garantias pelo arrematante. Em caso
de arrematação de bem imóvel, para expedição da respectiva carta, deverá o arrematante comprovar o pagamento do Imposto de Transmissão
de Bens Imóveis - ITBI, a teor do art. 901. § 2° do Novo Código de Processo Civil.
12.1. A carta de arrematação conterá:
12.1.1. A descrição do imóvel, com remissão à sua matrícula e registros;
12.1.2. Edital de Leilão
12.1.3. A cópia do auto de arrematação; e
12.1.4 A prova de quitação do imposto de transmissão.
13. DAS OBRIGAÇÕES DO LEILOEIRO:
13.1. publicar o edital no site: www.inovaleilao.com.br, anunciando a alienação;
13.2. realizar o leilão onde se encontrem os bens, ou no lugar designado pelo juiz;
13.3. expor aos pretendentes os bens ou as amostras das mercadorias;* verificar condições processuais
13.4 receber do arrematante a comissão estabelecida em lei ou arbitrada pelo juiz;
13.5. receber e depositar, dentro em 24 (vinte e quatro) horas, à ordem do juiz, o produto da alienação;
13.6. prestar contas nas 48 (quarenta e oito) horas subseqüentes ao depósito.
14. DAS OBRIGAÇÕES DOS ARREMATANTES APÓS A ARREMATAÇÃO: O arrematante arcará, todavia, com os tributos cujos fatos geradores
ocorrerem após a data da arrematação;
15. DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS: As dúvidas e esclarecimentos deverão ser feitas através do leiloeiro oficial, DIOGO MATTOS DIAS
MARTINS, pelo telefone: (81) 3132.5966, e-mail: [email protected]/[email protected] e site www.inovaleilao.com.br.
CUMPRA-SE: E para que chegue o presente EDITAL ao conhecimento dos executados e de terceiros interessados e não possam, no futuro,
alegar ignorância, expediram-se edital de igual teor, que será publicado em conformidade com o art. 887 §2 do NCPC, no site do leiloeiro
(www.inovaleilao.com.br) e na forma da lei afixados no local de costume. Dado e passado, nesta Cidade de Jaboatão dos Guararapes, Estado
de Pernambuco, aos 08 de Outubro de 2019. eu, CLARISSA HELENA RODRIGUES SERRA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
JABOATÃO DOS GUARARAPES, 10 de outubro de 2019.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
que não possuía a instituição de ensino autorização para a concessão do título. Ainda, disse que sofreu prejuízos materiais em razão das
parcelas do curso pagas, além de danos morais, pois não poderá concluir o curso, ante a latente propaganda enganosa dos réus. Fez referência
a decisões proferidas na Justiça Federal quanto ao comportamento das rés, com violação a número indeterminado de consumidores. Assim,
requereu: a) a concessão dos benefícios da Justiça gratuita; b) a nulidade do contrato firmado; c) a condenação das rés ao pagamento de
R$ 9.000,00, em dobro, a título de pagamentos de mensalidades efetuadas; d) a condenação das rés ao pagamento de indenização pelos
danos morais experimentados, no valor de R$ 20.000,00, além dos ônus sucumbenciais. Anexou documentos. Determinação para a emenda
da petição inicial, visado a comprovação da condição de hipossuficiência da autora, que juntou documentos, então lhe foi deferida a Justiça
gratuita, além da designação de audiência (id. 30155533), onde não houve acordo (id. 32182869). A UNIDERC contestou (id. 32820872), dizendo
que não faz parte do mesmo grupo econômico da FUNESO, apesar de haver várias parcerias entres as duas demandadas, e que o curso
foi ofertado na forma “livre”, portanto, não submetido ao MEC nem à CAPES, sendo os alunos certificados e não diplomados, deste modo,
pugnou pela improcedência dos pedidos. A autora replicou (id. 40750273). Pela ausência de contestação, foi decretada a revelia da FUNESO
(id. 41804775). Em seguida, a demandante disse que não desejava produzir outras provas (id. 43286869), mas a parte ré silenciou a respeito (id.
44200985). II – FUNDAMENTOS Inicialmente, cumpre destacar que o processo comporta o julgamento antecipado do mérito, a teor do disposto
no art. 355, I, CPC, eis que a hipótese reclama a produção de prova eminentemente documental. Estabelecidas essas premissas, vale dizer
que, segundo o STJ, “ao juiz cabe apreciar a questão de acordo com o que entender atinente à lide. Não está obrigado a julgá-la conforme o
pleiteado pelas partes, mas sim com seu livre convencimento, usando fatos, provas, jurisprudência, aspectos atinentes ao tema e legislação que
entender aplicáveis ao caso”. (AgRg no Recurso Especial Nº 902.242/RS (2006/0251682-4) Relator: Eliana Calmon, Dj 04.11.2008). A questão
das demandadas pertencerem, ou não, ao mesmo grupo econômico, é irrelevante para o desfecho da presente ação, porque ambas atuaram
na cadeia de consumo, que a autora alega o vício do serviço. Em outras palavras, como se trata de relação de consumo, as demandadas são
solidariamente responsáveis pelo vício do serviço, na forma dos arts. 7º, 18 e 25 do CDC. O sistema adotado pela legislação consumerista
prestigia o reconhecimento da solidariedade de todos os que intervieram na cadeia de consumo no intuito de melhor garantir os direitos do
consumidor adquirente do serviço e afasta a tradicional prática de as partes atribuírem umas às outras a responsabilidade pelos vícios do produto
e do serviço. De acordo com o art. 373, I, CPC, a autora comprou a propaganda do curso sem a indicação que seria oferecido na forma “livre”, sem
o reconhecimento do MEC e sem a supervisão da CAPES, como podemos ver no id. 22697170 - pág. 11. Portanto, a demandante foi induzida
ao erro, ao acreditar que o curso seria reconhecido, e que ao final teria o diploma, não o mero certificado. Nesse sentido, o decidiu o TJSC:
“AÇÃO CIVIL PÚBLICA. (...). DISPONIBILIZAÇÃO DE CURSOS LIVRES EM SÍTIO ELETRÔNICO PELOS AGRAVADOS. UTILIZAÇÃO DOS
TERMOS "BACHAREL" E "MESTRADO" NA PUBLICIDADE DOS CURSOS. TERMOS CAPAZES DE INDUZIR CONSUMIDORES EM ERRO.
PRESUNÇÃO DE TRATAR-SE DE CURSOS APTOS À OBTENÇÃO DE TÍTULOS ACADÊMICOS. PERIGO DE DANO À COLETIVIDADE.
VULNERABILIDADE DIANTE DE OFERTA DE PRODUTOS EM DESOBEDIÊNCIA AO CDC. NECESSÁRIA SUSPENSÃO DA OFERTA DOS
CURSOS COM OS TERMOS "BACHAREL" E "MESTRADO". DESNECESSIDADE DE RETIRADA DOS CURSOS OU DO SITE DO AR.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO”. (Agravo de Instrumento nº 8000244-33.2018.8.24.0900, 3ª Câmara de Direito Civil do TJSC, Rel. Maria
do Rocio Luz Santa Ritta. j. 28.05.2019). A teor do disposto no art. 373, II do CPC, competia à parte ré comprovar fato extintivo, modificativo ou
impeditivo do direito da parte autora. Como não o fez, deve arcar com os ônus da sua omissão probatória. Pelo exposto, a autora foi induzida ao
erro na contratação de curso sem reconhecimento pelo MEC, e sem a supervisão da CAPES, razão pela qual a nulidade do contrato há de ser
reconhecida. No que pertine aos danos, de acordo com o art. 186 do Código Civil, o dever de indenizar advém do dano moral ou material causado
por alguém, que tenha agido por dolo ou culpa, ou seja, tal obrigação somente existe se preenchidos, concomitantemente, estes requisitos, a
saber: o dano, a culpa e o liame causal entre ambos, todos presentes na hipótese dos autos. No que diz respeito à reparação material, faz-
se mister a devolução das partes ao estado anterior à feitura do negócio, o que implica a devolução das quantias pagas pelo autor, evitando-
se o enriquecimento sem causa da instituição educacional demandada. Destarte, deve ser restituído à demandante, de forma integral o valor
pago pelo serviço, conforme a prova dos autos, mas de forma simples porque não houve cobrança vexatória ou indevida. Assim, ela faz jus
à restituição de R$ 9.000,00, que se trata de valor incontroverso nos autos. Quanto à reparação extrapatrimonial, a autora pretendia o seu
crescimento acadêmico com a realização de curso que incrementaria sua capacitação e aprimoraria seu valor de mercado. Nesta toada, restou
frustrada uma expectativa ansiosamente desejada, o que configura o dano moral. A parte autora pediu na inicial o valor de R$ 20.000,00. No
entanto, como é sabido, "a indenização deve ser fixada em termos razoáveis, não se justificando que a reparação venha a constituir-se em
enriquecimento indevido, considerando que se recomenda que o arbitramento deva operar-se com moderação, proporcionalmente ao grau de
culpa, ao porte empresarial das partes, às suas atividades comerciais e, ainda, ao valor do negócio, orientando-se o juiz pelos critérios sugeridos
pela doutrina e pela jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua experiência e do bom senso, atento à realidade da vida, notadamente à
situação econômica atual e as peculiaridades de cada caso". (STJ, REsp nº 171.084, 4ª Turma, Rel. Min. SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA).
Assim, há de se pensar, ainda, que as indenizações além de possuírem um caráter reparador, possuem, igualmente, uma função pedagógica,
no intuito de que coibir o causador do ilícito para que não persevere no mesmo erro. Dessa forma, consideradas as peculiaridades do caso em
questão e os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, ou da vedação de excesso, e à justa reparação dos prejuízos morais advindos do
evento danoso, nos termos do art. 944, CC, reputo que o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) é o suficiente para reparar os transtornos sofridos
pela parte demandante com a contratação do curso mediante o induzimento ao erro. Esse valor não rende ensejo ao enriquecimento ilícito e
pedagogicamente pune a parte ré, desestimulando a prática de atos desta natureza. III - DISPOSITIVO Diante do exposto, com fundamento no art.
487, I, CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido autoral para: a) Reconhecer a nulidade do contrato, e condenar solidariamente
a parte ré na restituição à demandante do valor de R$ 9.000,00 (nove mil reais), a título de dano material. Quantia esta que deverá ser atualizada
monetariamente pela tabela do Encoge, a partir da data do protocolo da ação, acrescida de juros de 1% ao mês, contados da citação, conforme
art. 240 do CPC, por ser tratar de ilícito contratual. b) Condenar a solidariamente as demandadas no pagamento de danos morais no valor de
R$ 10.000,00 (dez mil reais) à autora. Tal quantia deverá ser atualizada monetariamente pela tabela do Encoge, contados da data da sentença
(Súmula n° 362, STJ), acrescida de juros de mora legais em 1% ao mês, deste a citação, por se tratar de ilícito contratual, nos termos do art.
240 do CPC. Em observância ao princípio da causalidade (sucumbência), ficam as promovidas responsáveis solidariamente pelo pagamento das
custas processuais, e dos honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor total da condenação, com base no art. 85, § 2°
do Código de Processo Civil. P. R. I. CUMPRA-SE. Jaboatão dos Guararapes, 25/09/2019. José Carvalho de Aragão Neto Juiz de Direito Auxiliar "
INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 6ª Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, fica(m) a(s) parte(s) intimada(s)
do inteiro teor da Sentença de ID 51890248 , conforme segue transcrito abaixo:
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" EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DE SENTENÇA Vistos, etc. LG ELETRONICS DO BRASIL LTDA, já qualificada, por procurador constituído,
apresentou embargos de declaração contra a sentença proferida nos presentes autos, que acolheu em parte os pedidos apresentados por
LUCIANO FRANCISCO DOS SANTOS, também já qualificado. Alegou, em síntese, que a sentença foi omissa quanto ao recolhimento do
equipamento, que se encontra na posse do autor. Requereu o acolhimento dos aclaratórios a fim de que seja determinada a devolução do
equipamento pela parte autora quando da substituição. Informou a ré LG que remeteu equipamento para a residência do autor, tendo, ainda,
realizado depósito judicial da condenação, no valor de R$ 2.060,08. O autor esclareceu, em sua petição, que o equipamento se encontra com a
assistência técnica desde 30/01/2017, razão pela qual não há falar em restituição por sua parte, mas sim pela corré, empresa autorizada pela LG.
Ato contínuo, peticionou o autor informando que o pagamento foi a menor, devendo haver complementação do depósito. Requereu, outrossim,
o levantamento judicial dos valores depositados. Vieram-me os autos conclusos. É O RELATÓRIO. DECIDO. Os embargos de declaração são
espécie de recurso de fundamentação vinculada e tendem a sanar obscuridade, contradição ou omissão do julgado; servem, também, para corrigir
a ocorrência de erro material, nos exatos termos do art. 1.022 do NCPC. No caso concreto, o embargante aduziu que a sentença é omissa, pois
não deliberou a respeito da destinação da televisão com defeito, que deve ser restituída pelo autor. Tenho que a leitura da sentença permite a
conclusão lógica, não havendo falar em omissão. De qualquer forma, objetivando evitar dúvidas no cumprimento da sentença, esclareço que a
ordem é de substituição do equipamento, o que conduz à conclusão de que o equipamento com defeito deve ser substituído por um equipamento
novo, O QUE FAZ CONCLUIR SEJA ENTREGUE UM BEM NO LOCAL DO OUTRO, SENDO ESSE ÚLTIMO DEVOLVIDO À FABRICANTE. E,
como o equipamento com defeito encontra-se na assistência técnica da embargante, lá deve ela retirar o mesmo, não havendo falar em entrega
a ser promovida pelo autor, que sequer na posse do equipamento se encontra. Assim, sendo a corré assistente técnica da embargante, ela
deve manter contato com ela e obter a restituição, o que fica ora devidamente determinado. DIANTE DO EXPOSTO, acolho os embargos de
declaração para esclarecer que o equipamento defeituoso seja retirado, pela ré LG, na assistência técnica onde foi entregue, corré Técnica Paulo
Service Serviços e Comércio Ltda, não havendo falar em restituição a ser promovida pelo autor. No que diz com o pagamento efetuado pela
ré, verifico, de maneira latente, que não corresponde ao total da condenação. E, como a sua responsabilidade é solidária – podendo o credor
exigir o pagamento de qualquer um dos devedores – intime-se para que, querendo, complemente o pagamento, sob pena de início de fase de
cumprimento de sentença, com novas custas e honorários. Intime-se a ré para cumprir a sentença no que diz com o pagamento das custas e das
despesas processuais, com guia a ser obtida junto ao SICAJUD, sob pena de comunicação à PGE/PE para adoção das medidas que entender
cabíveis à satisfação do crédito tributário. EXPEÇA-SE, DESDE JÁ, ALVARÁ JUDICIAL DO VALOR DEPOSITADO (id Nº 49312870) EM FAVOR
DO AUTOR, CONFORME REQUERIDO NO ID Nº 50573875, POR SE TRATAR DE QUANTIA INCONTROVERSA. Após, voltem-me conclusos.
Intimem-se. Diligências legais. Jaboatão dos Guararapes, 04 de outubro de 2019. Fabiana Moraes Silva, Juíza de Direito. "
Rua José Barradas, 81, Centro, GAMELEIRA - PE - CEP: 55530-000 - F:(81) 36792921
Processo nº 0000137-37.2019.8.17.2630
AUTOR: MARIA JOSE DA SILVA FILHA
RÉU: GILDA FERREIRA DA SILVA
AUDIÊNCIA DE INTERROGATÓRIO
Aos 24 (vinte e quatro) dias do mês de setembro de 2019 (dois mil e dezenove), às 08:20h horas, na sala de Audiências da Vara Única da Comarca
de Gameleira, Pernambuco, onde presente se achava o Dr. RODRIGO RAMOS MELGAÇO, Juiz de Direito em exercício cumulativo, comigo
Cristiane Márcia da Silva, servidora à disposição, ao final assinado, declarou o Juiz aberta à audiência de interrogatório relativa ao processo
indicado pelo número acima, ordenando fossem apregoados os nomes das partes e demais pessoas intimadas para o ato, o que foi cumprido.
Ausente a representante do Ministério Público Dra. RENATA DE LIMA LANDIM, Promotora de Justiça, por estar participando de um curso
na ESMP.
Presente o advogado da autora, Dr. João Danton Bazilio da Silva OAB/PE 42.269.
Presente a interditanda GILDA FERREIRA DA SILVA, acompanhada da autora MARIA JOSÉ DA SILVA FILHA, acompanhadas de Dr. JOÃO
DANTON BAZILIO DA SILVA – OAB 42.269/PE, Advogado da Assistência Judiciária Municipal.
ABERTA A AUDIÊNCIA
INTERDITANDA, GILDA FERREIRA DA SILVA, brasileira, solteira, natural de Gameleira-PE, filha de Amaro Ferreira da Silva e de Maria José da
Silva, portadora do RG de nº. 3.422.985 - SDS/PE e CPF de nº. 613.967.374-72, domiciliada à rua Tomé de Souza, 64, Santa Luzia Gameleira-
PE, Gameleira/PE, 55530-000.
Em seguida o Advogado da autora apresentou alegações finais oral, mídia acostada aos autos.
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Vistos etc.
Ante o exposto, arrimado nos fundamentos acima expedidos e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE, o pedido formulado
na inicial e, por via de consequência, DECRETO a interdição de GILDA FERREIRA DA SILVA, nos termos do art. 1.183 do CPC, declarando-a
incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil (art. 4º, II, parte final, do CCB).
Nomeio-lhe curadora a sua irmã, MARIA JOSÉ DA SILVA FILHA, sob o compromisso a ser prestado nesta data, na forma do art. 1.187 do
Código de Processo Civil.
Em obediência ao disposto no art. 1.184 do mesmo Código, expeça-se mandado de registro desta Sentença no Cartório de Registro Civil de
Pessoas Naturais competente, nos termos do art. 9º do Código Civil.
Publique-se edital por 03 (três) vezes no Diário do Poder Judiciário, com intervalo de 10 (dez) dias, constado do edital os nomes da interditanda
e da curadora, a causa da interdição e os limites da curatela.
Dispenso a especialização da hipoteca legal, nos termos do art. 1.190 do CPC, ficando a Curadora ciente do dever de prestar contas (art. 1.755
c/c o art. 1.774 do CCB).
Após o trânsito em julgado desta Sentença e da publicação dos editais acima, arquivem-se os autos. E, como nada mais disse nem foi perguntado
pelo M.M Juiz, determinou o encerramento da presente audiência, cujo termo de inquirição lido e achado conforme vai assinado pelos presentes.
Eu, ___________ Cristiane Márcia da Silva, Servidora à disposição, digitei e assino.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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784, INCISO III, DO CPC/2015 - CONVERSÃO DA EXECUÇÃO EM AÇÃO DE COBRANÇA - ESTABILIZAÇÃO DA LIDE - NÃO CABIMENTO -
REDUÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO NÃO PROVIDO.- Conforme entendimento consolidado pelo
STJ, não há óbice à apresentação de exceção de pré-executividade após a realização da penhora.- A ausência de título executivo extrajudicial
constitui matéria de ordem pública e, portanto, passível de alegação via exceção de pré-executividade.- Os contratos que embasam o presente
feito foram assinados por única uma testemunha, não podendo ser considerados títulos executivos extrajudiciais, nos termos do art. 784, inciso III,
do CPC/2015.- Depois da estabilização da lide, com a citação do executado, não há que se cogitar da conversão da ação de execução em ação
de cobrança.- Impossível a redução dos honorários advocatícios de sucumbência, que já foram arbitrados em primeiro grau no percentual mínimo
estipulado pelo art. 85, § 2, do CPC/2015.(TJMG. Apelação Cível 1.0312.15.000893-5/001, Rel. Desembargador SÉRGIO ANDRÉ DA FONSECA
XAVIER, 18ª CÂMARA CÍVEL, julgado em 20/08/2019, publicado em 23/08/2019) Por fim, de rigor a correção do erro material constante na última
linha do 14º parágrafo da sentença, apontado pela parte exequente, ora embargante. Onde se lê "datado de 19/03/2015", deve-se ler "datado
de 19/03/2005". Ante o exposto, ACOLHO os embargos de declaração, apenas para INDEFERIR os pedidos de condenação da parte executada
por litigância de má-fé e de conversão da execução em ação ordinária de cobrança e CORRIGIR o erro material constante na última linha do
14º parágrafo da sentença, de modo que, onde se lê "datado de 19/03/2015", leia-se "datado de 19/03/2005". PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE.
INTIMEM-SE. Jaboatão dos Guararapes, 11 de outubro de 2019. Diniz Cláudio de Miranda Cavalcanti Juiz de Direito0026129-38.2013.8.17.0810
e 0020635-61.2014.8.17.0810 - 3/4
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constitui matéria de ordem pública e, portanto, passível de alegação via exceção de pré-executividade.- Os contratos que embasam o presente
feito foram assinados por única uma testemunha, não podendo ser considerados títulos executivos extrajudiciais, nos termos do art. 784, inciso III,
do CPC/2015.- Depois da estabilização da lide, com a citação do executado, não há que se cogitar da conversão da ação de execução em ação
de cobrança.- Impossível a redução dos honorários advocatícios de sucumbência, que já foram arbitrados em primeiro grau no percentual mínimo
estipulado pelo art. 85, § 2, do CPC/2015.(TJMG. Apelação Cível 1.0312.15.000893-5/001, Rel. Desembargador SÉRGIO ANDRÉ DA FONSECA
XAVIER, 18ª CÂMARA CÍVEL, julgado em 20/08/2019, publicado em 23/08/2019) Por fim, de rigor a correção do erro material constante na última
linha do 14º parágrafo da sentença, apontado pela parte exequente, ora embargante. Onde se lê "datado de 19/03/2015", deve-se ler "datado
de 19/03/2005". Ante o exposto, ACOLHO os embargos de declaração, apenas para INDEFERIR os pedidos de condenação da parte executada
por litigância de má-fé e de conversão da execução em ação ordinária de cobrança e CORRIGIR o erro material constante na última linha do
14º parágrafo da sentença, de modo que, onde se lê "datado de 19/03/2015", leia-se "datado de 19/03/2005". PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE.
INTIMEM-SE. Jaboatão dos Guararapes, 11 de outubro de 2019. Diniz Cláudio de Miranda Cavalcanti Juiz de Direito0026129-38.2013.8.17.0810
e 0020635-61.2014.8.17.0810 - ¾
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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DECISÃO : Vistos, etc. Trata-se de Ação de Indenização Securitária, relativa ao Seguro Habitacional do Sistema Financeiro de Habitação - SH/
SFH, envolvendo as partes em epígrafe, devidamente qualificadas nos termos da peça de ingresso. É sabido que a matéria versada nesse feito se
encontra sob análise no Recurso Extraordinário nº 827.996 com Repercussão Geral reconhecida no Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal
- em 05/10/2018 - cujo tema restou definido nos seguintes termos: "Controvérsia relativa à existência de interesse jurídico da Caixa Econômica
Federal para ingressar como parte ou terceira interessada nas ações envolvendo seguros de mútuo habitacional no âmbito do Sistema Financeiro
de Habitação e, consequentemente, à competência da Justiça Federal para o processamento e o julgamento das ações dessa natureza". Em que
pese a inexistência de determinação do Ministro Relator para sobrestamento - em âmbito nacional - dos processos que abordem tal controvérsia,
o certo é que o mencionado recurso está em vias de julgamento com o consequente pronunciamento do STF a respeito da competência para
processamento das ações dessa natureza, o que refletirá sobremaneira nas lides desse jaez cuja tramitação se dá nessa unidade. Desse modo,
em respeito à segurança jurídica e a fim de evitar decisões conflitantes relativamente à competência e (possível) interesse da Caixa Econômica
Federal, bem como acerca do julgamento das ações securitárias do SFH, entendo prudente determinar a suspensão do presente feito pelo prazo
de 06 (seis) meses ou até a data do efetivo julgamento do Leading Case - RE nº 827.966/PR, caso este se concretize anteriormente ao respectivo
prazo assinalado. Certifique-se nos autos o resultado do referido julgamento. Em seguida, conclusos. Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes, 30
de setembro de 2019. ADELSON FREITAS DE ANDRADE JÚNIORJuiz de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho:Processo judicial nº 0020678-32.2013.8.17.0810Vistos, etc.Defiro vista em cartório, com carga rápida para cópias, no prazo de 05
(cinco) dias.Após, retornem ao arquivo.Diligências legais.Jaboatão dos Guararapes, 08 de outubro de 2019.Fabiana Moraes Silva,Juíza de Direito.
Sexta Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Processo judicial nº 0017944-40.2015.8.17.0810Vistos, etc.O imóvel objeto do pedido formulado encontra-se registrado em nome da empresa
PERPART, conforme matrícula da fl. 486; foi, ainda, identificado, no documento da fl. 449, que o adquirente do bem foi o Sr. JOÃO CÂNDIDO
DE SOUZA, que firmou contrato de financiamento pelo SFH em 30/07/1986 e teria alienado os direitos sobre o imóvel para a autora.Ora, a
partir dessas informações, é possível a Caixa Econômica Federal informar se possui ou não interesse na presente ação, sendo seus pedidos de
dilação de prazo e de insuficiência de informações absolutamente protelatórios.Assim, intime-se a empresa pública, por seus procuradores, que
devem ser cadastrados no processo, para dizer, de maneira fundamentada, de possui ou não interesse na presente ação, no prazo de 15 (quinze)
dias.Paralelamente a isso, intime-se a PERPART, proprietária registral do imóvel, por aviso postal, para dizer, no mesmo prazo, se tem algum
interesse na presente ação.Intimem-se.Após, voltem-me conclusos.Diligências legais.Jaboatão dos Guararapes, 09 de outubro de 2019.Fabiana
Moraes Silva,Juíza de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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agiu de forma livre e consciente da ilicitude do fato; não possui antecedente criminal; não há informação sobre a conduta social; não há elementos
suficientes para aferição da personalidade do acusado no curso deste processo; quanto ao motivo, não apresentou qualquer justificativa para o
ato ilícito, limitando-se a negar a autoria; as circunstâncias são comuns à espécie; quanto às consequências, as vítimas sofreram prejuízo material
porque apenas alguns dos bens subtraídos foram recuperados e permanecerão a suportar o trauma psicológico, a sensação da insegurança,
sem que tenham contribuído para a ação do réu. Assim examinadas as circunstâncias judiciais, considerando que a conduta contra legem pelo
réu voluntariamente assumida e as consequências do crime, que exigem maior reprovabilidade, fixo a pena-base em 04(quatro) anos e 08(oito)
meses de reclusão. Atenuo em 02(dois) meses pela menoridade relativa. Ausentes circunstâncias agravantes genéricas e causas especiais de
minoração. Aumento a pena em 02(dois) anos e 03(três) meses, ou seja, metade, pelas qualificadoras dos incisos I, II e V, do art. 157, do Código
Penal, o que faço considerando que agiu com múltiplos comparsas armados, que restringiram a liberdade de 02(duas) vítimas, durante mais de
01(uma) hora, no interior da residência destas, e com fundamento na decisão a seguir: AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. ROUBO.
TERCEIRA FASE DA DOSIMETRIA. APLICAÇÃO DE FRAÇÃO SUPERIOR A 1/3. FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA. ENUNCIADO N. 443/STJ.
NÃO APLICAÇÃO. REGIME FECHADO. FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Nos termos do disposto no enunciado n.
443 da Súmula desta Corte, "o aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige fundamentação concreta,
não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes". 2. Na hipótese, o aumento da pena em fração superior
ao mínimo, em razão da incidência de três majorantes, decorreu de peculiaridades concretas do crime - o acusado, juntamente com outros 2
agentes, utilizou uma arma para interceptar as vítimas restringindo suas liberdades por pelo menos 80 minutos. Em tais condições, fica afastada
a aplicação do enunciado n. 443 da Súmula desta Corte. 3. A jurisprudência desta Corte, quanto à fixação do regime prisional, firmou-se no
sentido de que é necessária a apresentação de motivação concreta, fundada nas circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal, na
primariedade do acusado e na gravidade concreta do delito, evidenciada esta última por um modus operandi que desborde dos elementos normais
do tipo penal violado. 4. No caso, a presença de três agentes e emprego de arma de fogo, além da restrição da liberdade das vítimas por tempo
considerável, são circunstâncias que extrapolam o tipo do roubo, podendo esses elementos serem utilizados para justificar o regime mais gravoso.
5. Agravo regimental não provido. (STJ, AgRg no HC 440573/RJ, Rel. Min. REYNALDO SOARES DA FONSECA, T5, DJe 25/05/2018). Grifos
da transcrição. Pena definitiva de 06(seis) anos e 09(nove) meses de reclusão, a ser cumprida iniciando em regime semiaberto na Penitenciária
Agroindustrial São João, nos termos do art. 33, §2°, 'b', do CP. E, em razão da previsão da pena cumulativa de multa, que o magistrado não
pode dispor, considerando a situação econômica do réu e com fundamento nas 03(três) fases da dosimetria já examinadas para a aplicação da
pena privativa de liberdade, condeno-o a 50 (cinquenta) dias-multa, cada dia a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do crime.
Considerando o quantum da pena, resta impossibilitada a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos nos termos do art.
44 do CP, bem como a suspensão condicional da reprimenda (art. 77 do CP). Atentando ao disposto no art. 387, §2°, do CPP, observo que o
réu está custodiado cautelarmente desde 13/11/2018 e ainda não cumpriu mais de 1/6(um sexto) da pena exigido para a progressão de regime.
E entendo que é necessário que seja mantido o decreto de prisão preventiva em desfavor do condenado, pois estava em lugar incerto e não
sabido e sequer juntou aos autos comprovante atualizado de endereço, sendo localizado exclusivamente em razão do cumprimento do mandado
de prisão e foi mantido custodiado para garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal, condições estas que persistem, posto que nada
foi modificado durante a instrução criminal. Assim e em face do posicionamento do Superior Tribunal de Justiça quanto à compatibilidade entre a
prisão preventiva e o regime semiaberto: Não há incompatibilidade entre a negativa de recorrer em liberdade e a fixação do regime semiaberto,
caso preenchidos os requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal, nos termos do Enunciado n. 716 da Súmula do Supremo Tribunal
Federal (Precedentes). (STJ, RHC 75051/MG, T6, Rel. Ministro Antonio Saldanha Palheiro, DJe de 16/12/2016), mantenho o sentenciado na
prisão onde se encontra, indeferindo apelação em liberdade. Os objetos apreendidos às fls. 27/30 e não restituídos às fls. 49/50, a teor do art. 123
do Código de Processo Penal, se não forem reclamados no prazo de 90(noventa) dias, deverão ser destruídos, cabendo à Secretaria encaminhar
os bens à unidade responsável pela destruição, bem como o simulacro de arma de fogo por se tratar de instrumento do crime. A arma de fogo e
munições apreendidas devem ser remetidas ao Comando do Exército para a destruição, como autoriza o art. 25 da Lei n° 10.826/03. E expeça-se
ofício à Delegacia de Polícia determinando que proceda com a incineração da droga apreendida. Condeno o réu nas custas processuais. Após o
trânsito em julgado, lance-se no rol dos culpados, anote-se na Distribuição, informe-se ao IITB para fins cadastrais e ao TRE-PE para suspensão
dos direitos políticos e para os fins previstos na Lei Complementar n° 64/90, e expeça-se Carta de Guia. Calculem-se as custas processuais e a
multa e intime-se o réu a pagar em 10(dez) dias, sob pena de remessa de cópia da denúncia, da sentença, da certidão do trânsito em julgado,
da conta, da intimação da conta e do não pagamento ao Procurador-Chefe da Dívida Ativa do Estado de Pernambuco, para a inscrição na dívida
ativa e a execução que tiver. P.R.I”. Jaboatão dos Guararapes, 03 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Segunda Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 31/10/2019
1049
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Data: 14/11/2019
Data: 21/11/2019
Data: 05/12/2019
1050
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Data: 06/12/2019
Data: 10/12/2019
Data: 11/12/2019
1051
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Data: 12/12/2019
Data: 16/12/2019
Juízas de Direito:
Renata da Costa Lima Caldas Machado (Titular)
1052
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Fica o advogado acima nominado intimado a apresentar alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de 05 (cinco)
dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seus constituintes, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
1053
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seus constituintes, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Fica a advogada acima nominada intimada a apresentar alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de 05 (cinco)
dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
1054
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seus respectivos constituintes, em memoriais,
no prazo concorrente de 05 (cinco) dias a correr em cartório. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas
Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seus respectivos constituintes, em memoriais,
no prazo de 05 (cinco) dias sucessivos; ou seja, a assistência da acusação de 14 a 18 de outubro, enquanto a defesa, de 21 A 25 de outubro.
Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Fica o advogado acima nominado intimado a apresentar alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de 05 (cinco)
dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
1055
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Despacho: Fica o advogado acima nominado intimado a apresentar alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de 05 (cinco)
dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
1056
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seus respectivos constituintes, em memoriais,
no prazo concorrente de 05 (cinco) dias a correr em cartório. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas
Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Fica o advogado acima nominado intimado a apresentar alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de 05 (cinco)
dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seus respectivos constituintes, em memoriais,
no prazo de 05 (cinco) dias sucessivos; ou seja, a assistência da acusação de 14 a 18 de outubro, enquanto à defesa, de 21 A 25 de outubro.
Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
1057
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Despacho: Fica o advogado acima nominado intimado a apresentar alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de 05 (cinco)
dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Fica o advogado acima nominado intimado a apresentar alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de 05 (cinco)
dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seus respectivos constituintes, em memoriais,
no prazo de 05 (cinco) dias sucessivos; ou seja, a assistência da acusação de 14 a 18 de outubro, enquanto a defesa, de 21 A 25 de outubro.
Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Fica o advogado acima nominado intimado a apresentar alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de 05 (cinco)
dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Despacho: Fica o advogado acima nominado intimado a apresentar alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de 05 (cinco)
dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Fica o advogado acima nominado intimado a apresentar alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de 05 (cinco)
dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Fica o advogado acima nominado intimado a apresentar alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de 05 (cinco)
dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Despacho: Ficam os advogados acima nominados intimados a apresentarem alegações finais de seu constituinte, em memoriais, no prazo de
05 (cinco) dias. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Juízas de Direito:
Renata da Costa Lima Caldas Machado (Titular)
Raquel Evangelista Feitosa (Auxiliar)
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Sentença N° 2019/00064
Processo N° 0062203-52.2017.8.17.0810
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
1059
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
SENTENÇA: VISTOS, ETC.: Ante o exposto, julgo a denúncia PROCEDENTE em parte e condeno WILMA PAULA BISPO ADELINO nas penas
do art. 157, §2°, inciso II, do Código Penal. Passo a dosar a pena: Atendendo às circunstâncias judiciais do art. 59 do CP e ao método trifásico do
art. 68, tem-se que: é evidente a culpabilidade da ré, que agiu de forma livre e consciente da ilicitude do fato; não possui antecedente criminal; não
há informação sobre a conduta social; n ão há elementos suficientes para aferição da personalidade da acusada no curso deste processo; quanto
ao motivo, não apresentou qualquer justificativa para o ato ilícito, exceto alcançar o resultado proibido; no que diz respeito às circunstâncias,
empregou arma branca, uma tesoura, instrumento com maior poder intimidatório e capaz de provocar danos à integridade física e de pôr em risco
a vida das vítimas; quanto às consequências, a vítima recuperou o dinheiro roubado e não contribuiu para a ação do réu. Isto posto, tendo em vista
que, na espécie, é cominada pena de reclusão, de 04(quatro) a 10(dez) anos e multa, em virtude das circunstâncias analisadas individualmente,
fixo a pena-base em 04(quatro) anos de reclusão, uma vez que as circunstâncias judiciais são, em sua maioria, favoráveis à ré. Presente a
atenuante legal da confissão espontânea, porém deixo de aplicá-la, pois a pena já foi fixada em seu mínimo legal (Súmula 231 do STJ). Sem
agravantes ou causas especiais de minoração. Aumento em 01(um) ano e 04(quatro) meses por ter agido em concurso de agentes para evitar
resistência por parte da vítima, nos termos do inciso II, do art. 157, do CP. Pena definitiva de 05(cinco) anos e 04(quatro) meses de reclusão, a
ser cumprida iniciando em regime semiaberto na Penitenciária Feminina de Paratibe (Abreu e Lima), como determina o art. 33, §2°, ‘b’, do Código
Penal. E, em razão da previsão da pena cumulativa de multa, que o magistrado não pode dispor, considerando a situação econômica da ré e
com fundamento nas 03(três) fases da dosimetria já examinadas para a aplicação da pena privativa de liberdade, condeno-a a 40 (quarenta)
dias-multa, cada dia a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do crime. Diante do quantum da pena e da natureza do crime,
resta impossibilitada a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos nos termos do art. 44 do CP, bem como a suspensão
condicional da reprimenda (art. 77 do CP). Verifico que, após a decisão de fls. 57/58, não houve novo decreto de prisão contra a ré, que poderá
aguardar em liberdade o julgamento de recurso eventualmente interposto. Condeno a sentenciada nas custas processuais. Após o trânsito em
julgado, lance-se no rol dos culpados, anote-se na Distribuição, informe-se ao IITB para fins cadastrais e ao TRE-PE para suspensão dos direitos
políticos e para os fins previstos na Lei Complementar n° 64/90, expeça-se mandado de prisão e, quando cumprido, a respectiva Carta de Guia.
Calculem-se as custas processuais e a multa e intime-se a ré a pagar em 10(dez) dias, sob pena de remessa de cópia da denúncia, da sentença,
da certidão do trânsito em julgado, da conta, da intimação da conta e do não pagamento ao Procurador-Chefe da Dívida Ativa do Estado de
Pernambuco, para a inscrição na dívida ativa e a execução que tiver. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 14 de fevereiro de 2019. Renata da Costa
Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
SENTENÇA: VISTOS, ETC.: Comprovada a materialidade e a autoria do porte ilegal de arma de fogo com numeração suprimida pela prova
pericial e testemunhal, julgo a denúncia PROCEDENTE e condeno CARMELITO LUIS DA SILVA, nas penas do art. 16, parágrafo único, inciso IV,
da Lei n° 10.826/03. Atendendo às circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal e ao método trifásico do art. 68, tem-se que: a culpabilidade
é normal à espécie, nada tendo a se valorar; não possui antecedentes criminais; não há informação sobre a conduta social; não existem elementos
que demonstrem ser o agente portador de personalidade desvirtuada ; quanto ao motivo, não apresentou qualquer justificativa para o ato ilícito
; as circunstâncias são comuns à espécie; relativamente às consequências do crime, são de várias ordens, propulsoras de violência social,
sendo a conduta imputada ponto de partida para outras ações delituosas, também reprovadas pelo ordenamento jurídico penal; e a vítima é a
sociedade em geral. Isto posto, tendo em vista que, na espécie, é cominada pena de reclusão, de 03(três) a 06(seis) anos, e multa, em virtude
das circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena-base em 03(três) anos de reclusão, uma vez que as circunstâncias judiciais são, em
sua maioria, favoráveis ao réu. Presente a atenuante legal da confissão, porém deixo de aplicá-la, pois pena já foi fixada em seu mínimo legal
(Súmula 231 do STJ). Ausentes circunstâncias agravantes genéricas. À míngua de causas especiais de minoração ou majoração, fixo a pena
concreta, individualizada e definitiva de 03(três) anos de reclusão, que será cumprida em regime aberto, no Patronato Penitenciário do Estado de
Pernambuco, em obediência ao disposto no art. 33, §2°, alínea ‘c’, do CP. E, em razão da previsão da pena cumulativa de multa, que o magistrado
não pode dispor, considerando a situação econômica do réu e com fundamento nas 03(três) fases da dosimetria já examinadas para a aplicação
da pena privativa de liberdade, condeno-o a 10 (dez) dias-multa, cada dia a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do crime.
Por outro lado, em razão das regras do art. 44 do CP, não tendo sido o crime cometido com violência à pessoa, não sendo o réu reincidente em
crime doloso e tendo em vista a primariedade, a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem assim as
circunstâncias, consequências e motivos do crime, já analisados, substituo a pena privativa de liberdade por 02(duas) penas restritivas de direitos
a serem individualizadas pelo Juízo de Execuções de Penas Alternativas. Uma vez que foi possível a substituição da pena privativa de liberdade
por restritivas de direitos, incabível a suspensão condicional da pena, por expressa disposição do art. 77, inciso III, do CP. Verifico que, após a
decisão de fl. 100, não houve decreto de prisão contra o sentenciado, que poderá aguardar em liberdade o julgamento de recurso eventualmente
interposto. Condeno o réu nas custas processuais. A arma de fogo e munições apreendidas devem ser remetidas ao Comando do Exército
para destruição, como autoriza o art. 25 da Lei n° 10.826/03. Após o trânsito em julgado, lance-se no rol dos culpados, anote-se na Distribuição,
informe-se ao IITB para fins cadastrais e ao TRE-PE para suspensão dos direitos políticos e para os fins previstos na Lei Complementar n° 64/90,
e expeça-se Carta de Guia. Calculem-se as custas processuais e a multa e intime-se o réu a pagar em 10(dez) dias, sob pena de remessa da
denúncia, da sentença, do trânsito em julgado, da conta, sua intimação e não pagamento ao Procurador-Chefe da Dívida Ativa do Estado de
Pernambuco, para que proceda com a inscrição na dívida ativa e a execução que tiver. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 10 de outubro de 2018.
Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
1060
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
SENTENÇA: VISTOS, ETC.: Ante o exposto e que mais dos autos consta, julgo PROCEDENTE em parte a denúncia e condeno WALDENIZIO
MICHAEL NUNES DA SILVA nas penas do art. 33 da Lei nº 11.343/06, com os efeitos da Lei n° 8.072/90, absolvendo-o da infração ao art. 35 do
mesmo diploma legal. E ABSOLVO CLAUDIO ALVES BELMIRO das imputações que lhe foram feitas, com fundamento no art. 386, inciso V, do
Código de Processo Penal. Expeça-se alvará de soltura em favor de CLAUDIO ALVES BELMIRO, instruindo o acusado a comparecer a Juízo
para as intimações necessárias. Passo a dosar a pena de WALDENIZIO MICHAEL NUNES DA SILVA: Atendendo às circunstâncias judiciais
do art. 59 do Código Penal e ao método trifásico do art. 68, tem-se que: é evidente a culpabilidade do réu, que agiu de forma livre e consciente
da ilicitude do fato; não possui antecedente criminal; há informação sobre boa conduta social; n ão há elementos suficientes para aferição da
personalidade do acusado no curso deste processo ; q uanto ao motivo, não apresentou qualquer justificativa para o ato ilícito, limitando-se a
negar a autoria; quanto às circunstâncias, nada é merecedor de registro; relativamente às consequências do crime, estas são comuns à espécie,
porém há de se ressaltar que a gravidade da conduta só não foi maior porque houve a apreensão da droga pela Polícia antes da comercialização;
e por se tratar crime de perigo abstrato, não há vítima individualizada. Com relação à natureza e à quantidade de entorpecente, foram apreendidos
com o acusado, no total, 388,208g(trezentos e oitenta e oito gramas, duzentos e oito miligramas) de maconha, o que deve ser sopesada com
preponderância, nos termos art. 42 da Lei n° 11.343/06. Isto posto, tendo em vista que, na espécie, é cominada pena de reclusão, de 05(cinco)
a 15(quinze) anos e multa, em virtude das circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena-base em 05(cinco) anos de reclusão, uma vez
que as circunstâncias judiciais são, em sua maioria, favoráveis ao réu. Sem atenuantes, pois, conforme jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça: “Para a configuração da atenuante da confissão espontânea, o acusado deve admitir a prática do fato criminoso que lhe é imputado.
O simples fato de o paciente ter confessado a propriedade da droga, mas não assumindo a finalidade de difusão, alegando ser destinada a
consumo próprio impossibilita o reconhecimento da atenuante” (HC 111059/MG, Ministro Marco Aurélio Bellizze, 5ª Turma, DJe 01/02/2012” e a
pena já foi fixada em seu mínimo legal (Súmula 231 do STJ). Quanto às causas de diminuição e aumento: verifico que o réu é primário e sem
antecedentes e não há informação de que integre organização criminosa, todavia ficou demonstrado que armazenava papelotes de maconha já
individualizados, prontos para a comercialização, além do entorpecente que ainda seria embalado, portanto, os patamares mais elevados devem
ser reservados para casos de periculosidade extremamente reduzida. Assim, na forma do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, minoro a pena em
1/3(um terço): 01(um) ano e 08(oito) meses. Pena definitiva de 03(três) anos e 04(quatro) meses de reclusão, a ser cumprida iniciando em regime
aberto no Patronato Penitenciário do Estado de Pernambuco, como determina o art. 33, §2°, ‘c’, do Código Penal. E, em razão da previsão da
pena cumulativa de multa, que o magistrado não pode dispor, considerando a situação econômica do réu e com fundamento nas 03(três) fases
da dosimetria já examinadas para a aplicação da pena privativa de liberdade, condeno-o a 350 (trezentos e cinquenta) dias-multa, cada dia a
1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do crime. Considerando as regras do art. 44 do CP, não tendo sido o crime cometido com
violência à pessoa, não sendo o réu reincidente em crime doloso e tendo em vista a primariedade, a culpabilidade, os antecedentes, a conduta
social e a personalidade do condenado, bem assim as circunstâncias, consequências e motivos do crime, já analisados, substituo a pena privativa
de liberdade por 02(duas) penas restritivas de direitos a serem individualizadas pelo Juízo de Execuções de Penas Alternativas. Advirta-se o réu
que, em caso de descumprimento injustificado, a pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade em regime aberto. Uma vez
que foi possível a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, incabível a suspensão condicional da pena, por expressa
disposição do art. 77, inciso III, do CP. Fixado o regime aberto para o cumprimento da pena, com substituição por pena restritiva de direitos, não
se justifica a manutenção da prisão, portanto, expeça-se alvará de soltura em favor de WALDENIZIO MICHAEL NUNES DA SILVA, instruindo-
se o réu a comparecer a este Juízo, no prazo de 24(vinte e quatro) horas, para as intimações necessárias. Deixo de condenar o réu nas custas
processuais por ter sido assistido pela Defensoria Pública. Expeça-se ofício à Delegacia de Polícia determinando que proceda com a incineração
da droga apreendida e destruição da balança de precisão, por se tratar de instrumento do crime. Nos termos do art. 123 do Código de Processo
Penal, os aparelhos celulares deverão ser restituídos ao proprietário mediante a apresentação de nota fiscal e, se não forem reclamados no prazo
de 90(noventa) dias, deverão ser destruídos, cabendo à Secretaria encaminhar os bens à unidade responsável pela destruição. E aplico o efeito
da perda do produto do crime à quantia em dinheiro também apreendida e depositada à fl. 37, nos termos do art. 91, II, b, do CP c/c art. 63,
§1º, da Lei nº 11.343/06, devendo ser transferido o numerário, com os acréscimos legais, ao Fundo Penitenciário, para posterior destinação ao
Funad. Após o trânsito em julgado, lance-se no rol dos culpados e informe-se ao IITB para fins cadastrais e ao TRE-PE para suspensão dos
direitos políticos e para os fins previstos na Lei Complementar n° 64/90, anote-se na Distribuição e expeça-se a Carta de Guia. Calcule-se a
multa e intime-se o réu a pagar em 10(dez) dias, sob pena de remessa de cópia da denúncia, da sentença, da certidão do trânsito em julgado,
da conta, da intimação da conta e do não pagamento ao Procurador-Chefe da Dívida do Estado de Pernambuco, para a inscrição na dívida ativa
e a execução que tiver. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 22 de fevereiro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
Sentença N° 2019/00017
Processo N° 0026884-28.2014.8.17.0810
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: JOSUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA
Advogado: PE039745 - JOSÉ FERREIRA DE FARIAS JÚNIOR
Acusado: SAMUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA
Advogado: PE027135 - BRUNO ALEXANDRE SOUSA
Advogado: PE039745 - JOSÉ FERREIRA DE FARIAS JÚNIOR
Vítima: THIAGO JOSÉ DE OLIVEIRA
SENTENÇA: VISTOS, ETC.: Em remate, e tendo por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTE o
pedido contido na denúncia para; condenar os réus JOSUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA e SAMUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA , nas penas do art.
16, caput, da Lei n. 10.826/2003; condenar o réu JOSUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA, das penas do art. 15 da Lei n. 10.826/2003; PROCESSO
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TRIFÁSICO DE FIXAÇÃO DA PENA Atendendo aos preceitos esculpidos nos arts. 59 e 68 do estatuto penal repressivo passo e dosar e
individualizar a pena em face do acusado JOSUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA : a) 1ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Circunstâncias judiciais
(art. 59 do CPB): a.I) culpabilidade: quanto à culpabilidade, verifico que o grau de reprovação pela conduta não extrapola o necessário para a
configuração do delito; a.II) antecedentes: o réu não é possuidor de maus antecedentes, já que não possui contra si sentença penal condenatória
transitada em julgado; a.III) conduta social: não há nos autos laudo psicossocial que permita a valoração; a.IV) personalidade: não há nos autos
laudo psicossocial que permita a valoração; a.V) motivos do crime: os motivos do crime são próprios dos tipos; a.VI) circunstâncias do crime: não
ultrapassaram o próprio deslinde lógico do tipo; a.VII) conseqüências do crime: as conseqüências são próprias do tipo. a.VIII) comportamento da
vítima: em nada contribuiu para realização da conduta do acusado. Seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância
não pode prejudicar a situação concreta do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não
dessa situação se encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado, razão pela qual a considero desinfluente. Oportunamente, ressalto
que não há nos autos elementos para avaliar a situação econômica do denunciado. Diante do exposto, fixo a pena base para o delito de porte de
arma de fogo de uso restrito em 03 (três) anos de reclusão e quanto ao delito de disparo de arma de fogo em 02 (dois) anos de reclusão. b) 2ª
FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Agravantes e atenuantes: b.I) agravantes: Não há circunstâncias agravantes; b.II) atenuantes: o réu confessou
as práticas dos crimes. Entretanto, considerando que as atenuantes não podem conduzir a pena abaixo do mínimo legal à luz da Sumula 231 do
STJ, mantenho a pena intermediária em 03 (três) anos de reclusão para o delito de porte de arma de fogo de uso restrito e quanto ao delito de
disparo de arma de fogo em 02 (dois) anos de reclusão. c) 3ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Causas de aumento e de diminuição de pena:
c.I) causa de aumento: não conheço a aplicação de nenhuma causa de aumento de pena. c.I) causa de diminuição: não reconheço a aplicação
de nenhuma causa de diminuição de pena. c) PENA DEFINITIVA : 03 (três) anos de reclusão para o delito de porte de arma de fogo de uso
restrito e quanto ao delito de disparo de arma de fogo em 02 (dois) anos de reclusão. MULTA. Em obediência a plena proporcionalidade que a
pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em consonância com o art. 49, do Código Penal, fixo a pena de multa em 10
(dez) dias-multa para cada uma dos delitos na razão de um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem
informações acerca da situação econômica do réu. DO CONCURSO MATERIAL DE DELITOS. Os crimes em questão foram praticados mediante
duas ações, fazendo incidir a regra do concurso material de crimes prevista no art. 69, caput, do CP. Sendo assim, tenho como pena final a
ser cumprida pelo denunciado em 05 (cinco) anos de reclusão e 20 (vinte) dias- multa, conforme art. 72 do CPB. PROCESSO TRIFÁSICO DE
FIXAÇÃO DA PENA. Atendendo aos preceitos esculpidos nos arts. 59 e 68 do estatuto penal repressivo passo e dosar e individualizar a pena
em face do acusado SAMUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA : a) 1ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Circunstâncias judiciais (art. 59 do CPB): a.I)
culpabilidade: quanto à culpabilidade, verifico que o grau de reprovação pela conduta não extrapola o necessário para a configuração do delito;
a.II) antecedentes: o réu não é possuidor de maus antecedentes, já que não possui contra si sentença penal condenatória transitada em julgado;
a.III) conduta social: não há nos autos laudo psicossocial que permita a valoração; a.IV) personalidade: não há nos autos laudo psicossocial
que permita a valoração; a.V) motivos do crime: os motivos do crime são próprios dos tipos; a.VI) circunstâncias do crime: não ultrapassaram
o próprio deslinde lógico do tipo; a.VII) conseqüências do crime: as conseqüências são próprias do tipo. a.VIII) comportamento da vítima: em
nada contribuiu para realização da conduta do acusado. Seguindo corrente jurisprudencial majoritária, entendo que essa circunstância não pode
prejudicar a situação concreta do agente, já que se a vítima nada fez, ou se agiu facilitando a prática do crime, a relevância ou não dessa situação
se encontra na esfera de atuação daquela e não do acusado, razão pela qual a considero desinfluente. Oportunamente, ressalto que não há
nos autos elementos para avaliar a situação econômica do denunciado. Diante do exposto, fixo a pena base para o delito em 03 (três) anos de
reclusão. b) 2ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Agravantes e atenuantes: b.I) agravantes: Não há circunstâncias agravantes; b.II) atenuantes:
o réu confessou a prática do crime. Entretanto, considerando que as atenuantes não podem conduzir a pena abaixo do mínimo legal à luz da
Sumula 231 do STJ, mantenho a pena intermediária em 03 (três) anos de reclusão. c) 3ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Causas de aumento
e de diminuição de pena: c.I) causa de aumento: não conheço a aplicação de nenhuma causa de aumento de pena. c.I) causa de diminuição:
não reconheço a aplicação de nenhuma causa de diminuição de pena. c) PENA DEFINITIVA : em 03 (três) anos de reclusão. MULTA. Em
obediência a plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em consonância com o art. 49, do
Código Penal, fixo a pena de multa em 10 (dez) dias-multa na razão de um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já
que inexistem informações acerca da situação econômica do réu. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA REPRIMENDA. Nos termos do art.
33, §2º, “b” do Código Penal e art. 387, §2º, do Código de Processo Penal, com as alterações trazidas pela Lei n. 12.736/2012 e considerando
que o sentenciado JOSUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA não cumpriu 1/6 ainda da pena ao mesmo aplicada, determino que o regime inicial de
cumprimento da pena seja o semi-aberto. Nos termos do art. 33, §2º, “c” do Código Penal e art. 387, §2º, do Código de Processo Penal, com as
alterações trazidas pela Lei n. 12.736/2012 e considerando que o sentenciado SAMUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA não é reincidente, determino
que o regime inicial de cumprimento da pena seja o aberto. LOCAL DE CUMPRIMENTO DA PENA. A pena deverá ser cumprida em regime
de prisão domiciliar em relação a SAMUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA ante a ausência de casa de Albergados no Estado de Pernambuco e na
Colônia Agroindustrial de São João em relação a JOSUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA. SUBSTITUIÇÃO POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS
(art. 44, do Código Penal). O sentenciado SAMUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA preenche os requisitos subjetivos e objetivos para a substituição
da pena (art. 44, I, II e III, do CP) Razão pela qual, substituo a pena privativa de liberdade imposta, por duas restritivas de direitos, uma consistente
na prestação de serviços à comunidade, devendo ser cumprida à razão de uma (01) hora de tarefa por dia de condenação, fixadas sem prejudicar
a jornada normal de trabalho do condenado. Podendo o réu cumprir a pena em menor tempo, desde que não inferior à metade da pena privativa
de liberdade, sendo que o local e as especificidades do cumprimento serão definidas em audiência especialmente designada, após o trânsito
em julgado. A segunda pena restritiva consiste em interdição temporária de direitos, ficando o réu obrigados a se recolherem após as 22hs pelo
tempo de duração da pena. Em relação a JOSUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA deixo de conceder o benefício da substituição, posto que a pena ao
mesmo aplicada suplanta 04 (quatro) anos. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA (Art. 77, do Código Penal). Deixo de conceder o benefício
da suspensão condicional da penal, em razão de ser cabível a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos (art. 77,
III, do CP) em relação a SAMUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA e em relação a JOSUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA porque a sua pena suplanta a
02 (dois) anos. PRISÃO PREVENTIVA E APELAÇÃO. Possibilidade de recorrer em liberdade, ante a conversão por pena restritiva de direitos
em relação a SAMUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA e posto que os réus já se encontram soltos por decisão judicial anterior emanada nos autos,
não havendo fundamento inovador que justifique a decretação de suas prisões preventivas. REPARAÇÃO CIVIL MÍNIMA. Em observância ao
disposto no novo art. 387, IV, do CPP (com redação dada pela Lei nº11.719/2008, que alterou os procedimentos penais), deixo de fixar valor
mínimo de indenização, pois não houve tal pedido. PERDIMENTO DE BENS. No que diz respeito a arma e munições apreendidas, o art. 25
da Lei 10.826/2003 dispõe: As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais
interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito)
horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei. No caso dos
autos, já houve o exame de eficiência da arma de fogo apreendida, conforme se infere dos autos e a arma não mais interessa à persecução
penal. Nesta senda, determino o encaminhamento da arma e das munições listadas, no auto de apresentação de apreensão, ao Comando do
Exército para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, mediante termo de entrega. Faça a Secretaria
constar do referido termo que o Comando do Exército deverá encaminhar a este Juízo de Direito a relação das armas a serem doadas, a fim
de que seja determinado o seu perdimento em favor da instituição beneficiada, conforme dispõe o art. 25, § 2º, da Lei 10826/2003. Condeno
os sentenciados nas custas pro rata , consonante art. 804, do código de processo penal. APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO A SECRETARIA
DEVERÁ REALIZAR AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: Extraia-se a respectiva guia de pena alternativa em relação a SAMUEL AGRIPINO DE
OLIVEIRA ; Designe-se audiência admonitória em relação a SAMUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA ; Expeça-se mandado de prisão e a respectiva
guia de recolhimento definitivo em relação a JOSUEL AGRIPINO DE OLIVEIRA; Extraia-se guia de recolhimento da multa imposta para ser paga
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no prazo de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado na forma do art. 50, do CP. Caso não haja o respectivo pagamento, proceda-se na forma do
art. 51, do CP, encaminhando-se comunicação para inscrição em dívida ativa; Lance-se o nome dos réus no rol dos culpados; Oficie-se o Tribunal
Regional Eleitoral de Pernambuco, comunicando a condenação dos réus, para cumprimento dos artigos 71, §2º, do Código Eleitoral c/c art. 15,
III, da Constituição Federal; Oficie-se o Instituto de Identificação Tavares Buril fornecendo informações sobre a condenação dos réus ; Oficie-se o
Comando do Exército encaminhando a arma e as munições apreendidas, nos termos do art. 25 da Lei n. 10.826/2003. Publique-se na forma do
art. 389, primeira parte do Código de Processo Penal; Registre-se na forma do art. 389, segunda parte do Código de Processo Penal; Intimem-se
na forma do art. 392 do Código de Processo Penal. Recife/PE, 21 de novembro de 2018.MOACIR RIBEIRO DA SILVA JÚNIOR. Juiz de Direito.
Sentença N° 2018/00187
Processo N° 0002406-82.2016.8.17.0810
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: MARCOS WANDSON PEREIRA DA SILVA
Advogado: PE035801 – RONALDO DO MONTE PESSOA
Advogado: PE009176 - JOSÉ RONALDO PESSOA DE OLIVEIRA
SENTENÇA: VISTOS, ETC.: Ante o exposto e que mais dos autos consta, julgo a denúncia PROCEDENTE e condeno MARCOS WANDSON
PEREIRA DA SILVA nas penas do art. 14 da Lei n° 10.826/03. Passo a dosar a pena: Atendendo às circunstâncias judiciais do art. 59 do Código
Penal e ao método trifásico do art. 68, tem-se que: a culpabilidade é normal à espécie, nada tendo a se valorar; não possui antecedentes criminais;
não há informação sobre a conduta social; n ão há elementos suficientes para aferição da personalidade do acusado no curso deste processo;
os motivos do crime não justificam o delito; as circunstâncias são comuns à espécie; relativamente às consequências do crime, são de várias
ordens, propulsoras de violência social, sendo a conduta imputada ponto de partida para outras ações delituosas, também reprovadas pelo
ordenamento jurídico penal; e a vítima é a sociedade em geral. Isto posto, tendo em vista que, na espécie, é cominada pena de reclusão, de
02(dois) a 04(quatro) anos, e multa, em virtude das circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena-base em 02(dois) anos de reclusão,
uma vez que as circunstâncias judiciais são, em sua maioria, favoráveis ao réu. Presente a atenuante legal da confissão, porém deixo de aplicá-
la porque a pena já foi fixada em seu mínimo legal (Súmula 231 do STJ). Ausentes circunstâncias agravantes genéricas. À míngua de causas
especiais de minoração ou majoração, fixo a pena concreta, individualizada e definitiva de 02(dois) anos de reclusão, que será cumprida em
regime aberto, no Patronato Penitenciário do Estado de Pernambuco, em obediência ao disposto no art. 33, §2°, alínea ‘c’, do CP. E, em razão
da previsão da pena cumulativa de multa, que o magistrado não pode dispor, considerando a situação econômica do réu e com fundamento nas
03(três) fases da dosimetria já examinadas para a aplicação da pena privativa de liberdade, condeno-o a 10 (dez) dias-multa, cada dia a 1/30 (um
trinta avos) do salário mínimo vigente à época do crime. Por outro lado, em razão das regras do art. 44 do CP, não tendo sido o crime cometido
com violência à pessoa, não sendo o réu reincidente em crime doloso e tendo em vista a primariedade, a culpabilidade, os antecedentes, a
conduta social e a personalidade do condenado, bem assim as circunstâncias, consequências e motivos do crime, já analisados, substituo a
pena privativa de liberdade por 02(duas) penas restritivas de direitos a serem individualizadas pelo Juízo de Execuções de Penas Alternativas.
Uma vez que foi possível a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, incabível a suspensão condicional da pena, por
expressa disposição do art. 77, inciso III, do CP. Verifico que, após o recolhimento da fiança, não houve decreto de prisão contra o sentenciado,
que poderá aguardar em liberdade o julgamento de recurso eventualmente interposto. Condeno o réu nas custas processuais. A arma de fogo
e munições apreendidas devem ser remetidas ao Comando do Exército para a destruição, como autoriza o art. 25 da Lei n° 10.826/03. Após o
trânsito em julgado, lance-se no rol dos culpados, anote-se na Distribuição, informe-se ao IITB para fins cadastrais e ao TRE-PE para suspensão
dos direitos políticos e para os fins previstos na Lei Complementar n° 64/90, e expeça-se Carta de Guia. Calcule-se a multa, deduza-se a fiança
de R$1.760,00(um mil, setecentos e sessenta reais), fl. 21, com o necessário expediente bancário, e, se houver saldo credor, converta-se em
favor do Fundo Penitenciário. Se houver saldo devedor, intime-se o réu a pagar em 10(dez) dias, sob pena de remessa da denúncia, da sentença,
do trânsito em julgado, da conta, sua intimação e não pagamento ao Procurador-Chefe da Dívida Ativa do Estado de Pernambuco, para que
proceda com a inscrição na dívida ativa e a execução que tiver. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 05 de julho de 2018. Luciana Marinho Pereira
de Carvalho. Juíza de Direito.
SENTENÇA: VISTOS, ETC.: Ante o exposto e que mais dos autos consta, julgo a denúncia PROCEDENTE e condeno JOSUEL ANDERSON
REIS DE ARAÚJO nas penas do art. 157, caput , do Código Penal. Passo a dosar a pena: Atendendo às circunstâncias judiciais do art. 59
do CP e ao método trifásico do art. 68, tem-se que: é evidente a culpabilidade do réu, que agiu de forma livre e consciente da ilicitude do fato;
não possui antecedentes criminais; não há informação sobre a conduta social; n ão há elementos suficientes para aferição da personalidade do
acusado no curso deste processo; quanto ao motivo, não apresentou qualquer justificativa para o ato ilícito, exceto alcançar o resultado proibido;
as circunstâncias são comuns à espécie; quanto às consequências, a vítima recuperou apenas um dos objetos subtraídos e não contribuiu para
a ação do réu. Isto posto, tendo em vista que, na espécie, é cominada pena de reclusão, de 04(quatro) a 10(dez) anos e multa, em virtude das
circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena-base em 04(quatro) anos de reclusão, uma vez que as circunstâncias judiciais são, em sua
maioria, favoráveis ao réu. Presentes as atenuantes legais da menoridade relativa e da confissão espontânea, porém deixo de aplicá-las, pois a
pena já foi fixada em seu mínimo legal (Súmula 231 do STJ). Ausentes circunstâncias agravantes genéricas. Sem causas de diminuição ou de
aumento. Pena definitiva: 04(quatro) anos de reclusão, a ser cumprida em regime aberto, no Patronato Penitenciário do Estado de Pernambuco,
em obediência ao disposto no art. 33, §2°, alínea ‘c’, do CP. E, em razão da previsão da pena cumulativa de multa, que o magistrado não pode
dispor, considerando a situação econômica do réu e com fundamento nas três fases da dosimetria já examinadas para a aplicação da pena
privativa de liberdade, condeno-o a 10 (dez) dias-multa, cada dia a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do crime. Por ter sido
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o crime cometido com grave ameaça à pessoa, deixo de substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos nos termos do art. 44,
inciso I, do CP. Porém, fixado o regime aberto para o cumprimento da pena, não se justifica a manutenção da prisão, portanto, expeça-se alvará
de soltura em favor de JOSUEL ANDERSON REIS DE ARAÚJO, instruindo-se o réu a comparecer a este Juízo, no prazo de 24(vinte e quatro)
horas, para as intimações necessárias. Deixo de condenar o réu nas custas processuais por ter sido assistido pela Defensoria Pública. Após o
trânsito em julgado, lance-se no rol dos culpados, anote-se na Distribuição, informe-se ao IITB para fins cadastrais e ao TRE-PE para suspensão
dos direitos políticos e para os fins previstos na Lei Complementar n° 64/90, e expeça-se Carta de Guia . Calcule-se a multa e intime-se o réu a
pagar em 10(dez) dias, sob pena de remessa de cópia da denúncia, da sentença, da certidão do trânsito em julgado, da conta, da intimação da
conta e do não pagamento ao Procurador-Chefe da Dívida Ativa do Estado de Pernambuco, para a inscrição na dívida ativa e a execução que
tiver. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 14 de junho de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
SENTENÇA, VISTOS, ETC.: O Ministério Público denunciou JESAIAS ROSENO DA SILVA, brasileiro, nascido em 14/10/1970, filho de José
Roseno da Silva e Severina Antonia da Silva, por infração ao art. 14 da Lei n° 10.826/03, acusado de, no dia 15/08/2018, em via pública, nesta
cidade, portar, sem autorização legal, uma arma de fogo do tipo revólver calibre 38, municiada. Antes de iniciada a instrução criminal, foi juntada
aos autos informação acerca do óbito do acusado, tendo o Ministério Público oferecido o pronunciamento de fl. 56, pela extinção da punibilidade
nos termos do art. 107, I, do Código Penal. É o relatório, decido: Comprovado o falecimento de JESAIAS ROSENO DA SILVA, filho de José
Roseno da Silva e Severina Antonia da Silva, pela cópia autenticada da certidão de óbito de fl. 55, declaro extinta a punibilidade de acordo com
o art. 107, inciso I, do Código Penal. Intimem-se os familiares do acusado no endereço residencial informado nos autos para que compareçam
a Juízo, no prazo de 30(trinta) dias, a fim de que a quantia de fl. 22 seja restituída aos descendentes do denunciado. E, a teor do art. 123 do
Código de Processo Penal, se a quantia em dinheiro apreendida e depositada à fl. 22 não for reclamada no prazo de 90(noventa) dias, deverá
ser transferido o numerário, com os acréscimos legais, ao Fundo Penitenciário. A arma de fogo e munições apreendidas à fl. 11 deverão ser
remetidas ao Comando do Exército para a destruição, como autoriza o art. 25 da Lei n° 10.826/03. Após o trânsito em julgado da
sentença, realizadas as anotações e comunicações necessárias, baixe-se na Distribuição e arquive-se o processo, observadas as cautelas legais.
P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 12 de junho de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
SENTENÇA. Vistos etc. AILTON BARBOSA DE SOUZA, brasileiro, nascido em 20/01/1953, filho de Severino Viturino dos Santos e Janete
Viturino dos Santos, foi denunciado por infração aos arts. 306 e 309 da Lei n° 9503/97, acusado de, no dia 21/03/2014, no bairro de Prazeres,
neste município, conduzir veículo sob influência de álcool e com a carteira de habilitação vencida. Em audiência, a Representante do Ministério
Público propôs a suspensão condicional do processo pelo prazo de 02 (dois) anos, de acordo com as condições fixadas na assentada de fl. 65.
A proposta, então, foi aceita pelo acusado, na presença do Advogado. Certificado (fl. 67) o cumprimento das condições impostas sem registro
de qualquer motivo ensejador da revogação do benefício processual, opinou o Parquet pela extinção da punibilidade, na forma do §5º, do art.
89 da Lei nº 9.099/95 (fl. 68v). Relatado o feito, passo a decidir. O art. 89, §5º, da Lei nº 9.099/95 dispõe que, expirado o período de prova, sem
revogação, o magistrado declarará extinta a punibilidade. No caso dos autos, resta comprovado pela ficha de comparecimento de fl. 66, bem
como pela certidão de fl. 67, que o beneficiado cumpriu as condições impostas. Assim, expirado o prazo da suspensão condicional do processo
sem que tenha havido motivo para a revogação, nos termos do parecer da ilustre Representante do Ministério Público, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE de AILTON BARBOSA DE SOUZA, o que faço com fundamento no art. 89, § 5º, da Lei nº 9.099/95. Quanto à fiança prestada pelo
denunciado, deve ser restituída após o trânsito em julgado, nos termos do art. 337 do CPP. Assim, após o trânsito em julgado desta sentença para
a Acusação, expeça-se alvará para levantamento da quantia depositada à fl. 22, o qual deverá ser entregue pessoalmente a AILTON BARBOSA
DE SOUZA. Sem custas processuais. Após o trânsito em julgado da sentença, realizadas as anotações e comunicações necessárias, baixe-
se e arquive-se o processo, observadas as cautelas legais. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 20 de novembro de 2018. Renata da Costa Lima
Caldas Machado. Juíza de Direito.
SENTENÇA. VISTOS, ETC: Observo que a pena máxima prevista pelo art. 180 do CP é de 04(quatro) anos de reclusão e estabelece o art.
109, inciso IV, do CP, prazo de 08(oito) anos para a prescrição da pretensão punitiva nos delitos cuja pena máxima seja igual a 04(quatro) anos.
Verifico ainda que o acusado era menor de 21(vinte e um) anos na data do fato e, assim, nos termos do art. 155 do CP: São reduzidos de
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metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos. Portanto, considerando que, nos
termos do art. 117, inciso I, do CP, o curso da prescrição foi interrompido pelo recebimento da denúncia em 06/06/2014 (fl. 56), o crime completou
04(quatro) anos, em razão da redução pela menoridade relativa, no dia 06/06/2018, sem outra causa interruptiva da prescrição. Ante o exposto,
declaro extinta a punibilidade de acordo com o art. 109, inciso IV, c/c 115 e 117, inciso I, do Código Penal e art. 61 do Código de Processo
Penal. Sem custas processuais. Quanto à fiança prestada pelo denunciado, deve ser restituída após o trânsito em julgado, nos termos do art.
337 do CPP. Assim, após o trânsito em julgado desta sentença para a Acusação, expeça-se alvará para levantamento da quantia depositada
à fl. 21, o qual deverá ser entregue pessoalmente a RAUL NASCIMENTO DA SILVA. E o bem apreendido, nos termos do art. 123 do Código
de Processo Penal, se não for reclamado no prazo de 90(noventa) dias pelo proprietário, mediante a apresentação de comprovante idôneo,
deverá ser destruído, cabendo à Secretaria encaminhar o objeto à unidade responsável pela destruição. Após o trânsito em julgado da sentença,
realizadas as anotações e comunicações necessárias, baixe-se e arquive-se o processo. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 27 de novembro de
2018. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
SENTENÇA. VISTOS ETC. LUIZ CARLOS DE LIRA, brasileiro, nascido em 06/04/1984, filho de José Carlos de Lira e Maria Tereza de Lira, foi
denunciado por infração ao art. 306 da Lei n° 9503/97, acusado de, no dia 24/07/2016, na Travessa Dr. Julio Maranhão, em Prazeres, neste
município, conduzir veículo sob influência de álcool. Em audiência, a Representante do Ministério Público propôs a suspensão condicional do
processo pelo prazo de 02 (dois) anos, de acordo com as condições fixadas na assentada de fl. 57. A proposta, então, foi aceita pelo acusado,
na presença da Advogada. Certificado (fl. 59) o cumprimento das condições impostas sem registro de qualquer motivo ensejador da revogação
do benefício processual, opinou o Parquet pela extinção da punibilidade, na forma do §5º, do art. 89 da Lei nº 9.099/95 (fl. 61v). Relatado o feito,
passo a decidir. O art. 89, §5º, da Lei nº 9.099/95 dispõe que, expirado o período de prova, sem revogação, o magistrado declarará extinta a
punibilidade. No caso dos autos, resta comprovado pela ficha de comparecimento de fl. 58, bem como pela certidão de fl. 59, que o beneficiado
cumpriu as condições impostas. Assim, expirado o prazo da suspensão condicional do processo sem que tenha havido motivo para a revogação,
nos termos do parecer da ilustre Representante do Ministério Público, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de LUIZ CARLOS DE LIRA, o que
faço com fundamento no art. 89, § 5º, da Lei nº 9.099/95. Quanto à fiança prestada pelo denunciado, deve ser restituída após o trânsito em
julgado, nos termos do art. 337 do CPP. Assim, após o trânsito em julgado desta sentença para a Acusação, expeça-se alvará para levantamento
da quantia depositada à fl. 20, o qual deverá ser entregue pessoalmente a LUIZ CARLOS DE LIRA. Sem custas processuais. Após o trânsito em
julgado da sentença, realizadas as anotações e comunicações necessárias, baixe-se e arquive-se o processo, observadas as cautelas legais.
P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 04 de dezembro de 2018. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
SENTENÇA. VISTOS ETC. ELIAS MONTEIRO DA SILVA, nascido em 12/02/1964, filho de Severino Amaro da Silva e Adelice Monteiro da Silva;
e MACIEL PEREIRA DE MORAIS, nascido em 13/02/1995, filho de Manoel Pereira de Morais e Luzia José Veríssimo, foram denunciados por
infração ao art. 180 do Código Penal, acusados de adquirirem uma motoneta produto de roubo. Em audiência, a Representante do Ministério
Público propôs a suspensão condicional do processo pelo prazo de 02 (dois) anos, de acordo com as condições fixadas na assentada de
fl. 100. A proposta, então, foi aceita pelos acusados, na presença do Advogado e da Defensora Pública. Certificado (fl. 103) o cumprimento
das condições impostas sem registro de qualquer motivo ensejador da revogação do benefício processual, opinou o Parquet pela extinção da
punibilidade, na forma do §5º, do art. 89 da Lei nº 9.099/95 (fl. 104v). Relatado o feito, passo a decidir. O art. 89, §5º, da Lei nº 9.099/95 dispõe
que, expirado o período de prova, sem revogação, o magistrado declarará extinta a punibilidade. No caso dos autos, resta comprovado pelas
fichas de comparecimento de fls. 101/102, bem como pela certidão de fl. 103, que os beneficiados cumpriram as condições impostas. Assim,
expirado o prazo da suspensão condicional do processo sem que tenha havido motivo para a revogação, nos termos do parecer da ilustre
Representante do Ministério Público, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de ELIAS MONTEIRO DA SILVA e MACIEL PEREIRA DE MORAIS,
o que faço com fundamento no art. 89, § 5º, da Lei nº 9.099/95. Sem custas processuais. Observe-se o Enunciado Criminal VI da II Jornada de
Uniformização de Procedimentos das Unidades Judiciárias. Após o trânsito em julgado da sentença, realizadas as anotações e comunicações
necessárias, baixe-se e arquive-se o processo, observadas as cautelas legais. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 12 de junho de 2019.Renata da
Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
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SENTENÇA. Vistos, etc. Assim, no caso sub judice, do manancial probatório deduzido em Juízo, não se pode concluir que JOSÉ RAFAEL MATIAS
estivessem traficando drogas. Desta feita, a absolvição do denunciado é medida que se impõe, tendo em vista não existir prova suficiente para a
condenação. Ante o exposto e que mais dos autos consta, julgo IMPROCEDENTE a denúncia e absolvo JOSÉ RAFAEL MATIAS por não existir
prova suficiente para a condenação, a teor do art. 386, VII, do Código de Processo Penal. Sem custas processuais. Expeça-se ofício à Delegacia
de Polícia determinado que proceda com a incineração da droga apreendida. E a quantia em dinheiro apreendida e depositada à fl. 31, se não
for reclamada no prazo de 90(noventa) dias, com apresentação de documentação idônea, nos termos do art. 91, II, b, do CP, fica declarada a
perda do valor, devendo ser transferido o numerário, com os acréscimos legais, ao Fundo Penitenciário. Após o trânsito em julgado da sentença,
realizadas as anotações e comunicações necessárias, baixe-se e arquive-se o processo. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 21 de agosto de 2019.
Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
SENTENÇA. VISTOS, ETC.: De início, verifico a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva pela pena em abstrato. A prescrição é a perda do
poder de punição do Estado, em decorrência do lapso temporal fixado em lei, variável na proporção da gravidade do delito. Em matéria criminal,
a prescrição é de ordem pública e deve ser decretada de ofício ou a requerimento das partes, em qualquer fase do processo, consoante dispõe
o caput do art. 61 do Código de Processo Penal. Considerado o máximo da pena privativa de liberdade cominada em abstrato ao delito em
exame imputado ao Réu, qual seja, 4 (quatro) anos, o lapso temporal a ser computado para fins reconhecimento da prescrição é de 8 (oito)
anos, conforme estabelecido no art. 109, IV do CP. Desse modo, passados mais de oito anos desde o recebimento da denúncia 29/11/2010 (fl.
139) até a presente data é de se reconhecer configurada a prescrição, uma vez que ausente qualquer outra causa suspensiva ou interruptiva
do prazo prescricional. l.III - DISPOSITIVO Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, reconheço a prescrição da pretensão punitiva
pela pena em abstrato e, declaro extinta a punibilidade dos Réus IRANILDO ROBERTO DE SOUZA, ALEXANDRE ADILSON CANDIDO DA
SILVA e MANOEL BEZERRA DA SILVA NETO, pelo crime que lhes foi atribuído nestes autos, ex vi do disposto no art. 107, IV c/c art. 109, IV,
ambos do Código Penal e, ainda, do art. 61 do Código de Processo Penal. Revogo quaisquer medidas constritivas porventura existentes contra
os acusados. Após o trânsito em julgado, oficie-se ao órgão estatal encarregado dos registros de dados sobre antecedentes, comunicando a
extinção da punibilidade dos acusados e, em seguida, arquive-se observadas as formalidades de estilo. Sem custas ou honorários. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Recife, 2 de maio de 2019. ALEXANDRA LOOSE. Juíza de Direito.
SENTENÇA. VISTOS, ETC.: Diante das razões expendidas, arrimada em todo o acervo probatório dos autos, CONDENO o réu RAMON
FRANCISCO DA SILVA PEREIRA nas penas dos seguintes dispositivos legais :Art. 33 da Lei de Tóxicos IV. DOSIMETRIA DA PENAA dosimetria
da pena é o momento em que o julgador, imbuído do poder jurisdicional do Estado, comina ao indivíduo que pratica fato típico, a sanção que reflete
a reprovação estatal pelo crime ocorrido, através da pena imposta, objetivando, com isso, a prevenção do crime e sua correção. Ao magistrado,
para esse mister, é outorgada, pelo Ordenamento Jurídico pátrio, larga margem de discricionariedade vinculada, para analisar os ditames do art.
59 do CP.É de se salientar, todavia, que na análise das circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, deve ser observado que, se alguma
das circunstâncias judiciais for elementar do próprio tipo legal, descabe desconsiderá-la para influir na dosagem da reprimenda inicial.Dessa
forma, atendendo-se ao comando contido no artigo 68, do Código Penal, passo à fixação da pena a ser imposta ao(s) acusado(s) apreciando,
inicialmente, as circunstâncias descritas no artigo 59, do Código Penal: 1ª fase - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS (artigo 59, do Código Penal):
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CULPABILIDADE Com a culpabilidade, deve o juiz analisar o grau de reprovabilidade da conduta do condenado, o que a sociedade esperava
que o agente fizesse diante do fato que ocorreu.O denunciado compreendia e entendia as circunstâncias do fato e sua ilicitude, podendo ter
optado por não praticar o crime. Naquele instante, exigia-se dele comportamento que se ajustasse ao Direito. A culpabilidade está presente,
não havendo qualquer causa que exclua os elementos que a integram.A culpabilidade do acusado encontra-se presente, pois fora ele acusado
quem executou pessoalmente os atos da ação delituosa voltada para a efetivação do tráfico, comprando, guardando a droga visando o lucro da
mercância ilícita. ANTECEDENTES CRIMINAIS Quanto aos antecedentes criminais, como o próprio enunciado da circunstância dosimétrica diz,
deve-se considerar aqui apenas a vita anteacta do réu. Segundo ALBERTO SILVA FRANCO, "o Juiz deverá levar em conta, ao individualizar
a pena, os antecedentes do agente, isto é, tudo aquilo que existiu ou lhe aconteceu antes da prática do fato criminoso. Em resumo, o seu
comportamento anterior" (Código Penal e sua Interpretação Jurisprudencial, 6 ed., SP: RT, 1997, Vol.1, Tomo, Parte Geral, p. 884).Não podemos
esquecer que somente serão computados, como antecedentes, os processos e inquéritos transitados em julgado, pois existe o princípio da
presunção de inocência do réu. Dessa forma os antecedentes criminais são bons, à míngua de qualquer processo criminal contra si, antes do fato,
com trânsito em julgado.CONDUTA SOCIAL Com esse item, o juiz avaliará o agente e sua vida em sociedade, como seu relacionamento com a
família, vizinhos, no trabalho, se o ato violento foi um acontecimento fora do normal.De fato é de se aquilatar, neste momento, como o acusado
está inserido na sociedade, sua vida antes do crime. Como é cediço, a jurisprudência pátria nos leciona: "A conduta social do agente não pode
ser considerada desfavorável apenas por conta do cometimento do próprio delito, assim como considerações de cunho ético e moral devem ser
excluídas da avaliação." STJ (HC 67710 / PE. HABEAS CORPUS) É de se analisar a postura do acusado frente à coletividade. Neste diapasão,
não há no processo, dados firmes que apontam que a conduta social do réu mantinha-se, na época do crime, fora dos padrões de normalidade
social. Dessa forma, presume-se que a conduta social do acusado na época do crime era boa. PERSONALIDADE DO AGENTE Nesta etapa, o
Juiz deve levar em consideração o caráter do agente, sua índole, moral, se houve frieza ao cometer o crime, se está arrependido, enfim, elementos
bem subjetivos.É de se frisar que juiz nenhum possui formação em estudos psicossomáticos ou de qualquer natureza que investigue os confins
obscuros da mente humana. A lei leva os juízes a analisar tal circunstância, para que analise fatos e provas do processo que possam revelar
atos que conduzam a conclusão da existência de desvios sociais de personalidade, ou seja, se os atos noticiados nos autos e fora da esfera do
fato típico, para que não se alegue bis in idem, revelam personalidade tendenciosa ou voltada para o crime. E o conjunto probatório destes fólios
não fornecem elementos que levem a crer que o acusado tenha personalidade voltada para o crime posto que tanto as testemunhas em seus
depoimentos não trazem elementos importantes de que o acusado tenha por hábito, a prática de condutas ilícitas.Dessa forma presume-se que
a personalidade do agente não é voltada para o crime.MOTIVOS DO CRIME Nada há que favoreça ao Réu. O motivo do crime foi unicamente
de se locupletar com a venda de drogas. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME Aqui devemos analisar aquilo que faz parte na prática do crime, a
maneira como o agente agiu, o lugar, o tempo e os objetos utilizados por ele, etc.As circunstâncias não favorecem de igual modo ao acusado
em face do modo de agir, tendo o acusado:- Ter sido preso com quantidade considerável de porções da droga. CONSEQÜÊNCIAS EXTRA-
PENAIS DO CRIME As conseqüências extra-penais têm relevância, uma vez que os crimes de tráfico fomentam outros tipos de delito praticados
por viciados, contribuindo para a sensação de insegurança na população. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA Analisa-se aqui se o comportamento
da vítima contribuiu para a eclosão do crime ou não. A vítima é o Estado e em nada contribui para a ação do réu. Há circunstâncias desfavoráveis
ao acusado, o que enseja a aplicação de pena superior ao mínimo legal.Pena-base - Fixo a pena-base em FIXO A PENA BASE EM:- 7 (seis)
anos de reclusão e multa de 600 dias multa pelo delito do art. 33 da Lei 11.343 e2ª fase - CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES
(artigos 61 e 65 do Código Penal): Vejo a existência de circunstâncias atenuantes, o fato de o acusado ser menor de 21 anos na data do fato,
pelo que detraio da pena indicada, 1 ano. Não vejo a ocorrência de circusntâncias agravantes.Encontro nesta fase a pena de: - 6 (seis) anos
de reclusão e multa de 600 dias multa pelo delito do art. 33 da Lei 11.3433ª fase - CAUSAS DE DIMINUIÇÃO E CAUSAS DE AUMENTO DA
PENA:Vejo a existência de causas de diminuição, a do §4º do art. 33 da Lei de Tóxicos, pelo que reduzo a pena imposta em 2/3, máxima redução
legal. Encontro nesta fase a pena de: - 2 (dois) anos de reclusão e multa de 200 dias-multa pelo delito do art. 33 da Lei 11.3434ª fase - PENA
DEFINITIVA:Aplico ao(s) réu(s) concreta e definitivamente, a pena de:2 (dois) anos de reclusão e 200 dias-multa, o qual aplico no mínimo legal de
1/30 avos do salário mínimo vigente na época do fato, a ser cobrado na forma do art. 50 do CP V. DO REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENAA
determinação do regime inicial da pena depende de dois fatores: a quantidade de pena fixada (artigo 33, parágrafo 2º, do Código Penal) e as
condições pessoais do Condenado (artigo 33, parágrafo 3º, do Código Penal).Aplico ao réu o regime de cumprimento da pena INICIALMENTE
ABERTO EM ESTABELECIMENTO PRISIONAL A SER DEFINIDO PELO COTEL.DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA POR PENAS RESTRITIVAS
DE DIREITOSO Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do Plenário Virtual, reconheceu repercussão geral da matéria tratada em um Recurso
Extraordinário com Agravo (ARE 663261) interposto pelo Ministério Público Federal (MPF), no qual se discute a vedação à substituição da pena
privativa de liberdade em pena restritiva de direitos, conforme previsto na Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas). No mérito, também no Plenário Virtual,
os ministros reafirmaram, por maioria, jurisprudência dominante da Corte firmada no julgamento do Habeas Corpus (HC) 97256, em que o STF
declarou inconstitucionais dispositivos da Lei de Drogas que impedem pena alternativa.No julgamento do HC, em setembro de 2010, por seis
votos a quatro, os ministros decidiram que são inconstitucionais dispositivos da Lei 11.343/2006 que proíbem expressamente a conversão da
pena privativa de liberdade em restritiva de direitos (também conhecida como pena alternativa) para condenados por tráfico de drogas. O Plenário
concluiu pela inconstitucionalidade da expressão "vedada a conversão em penas restritivas de direitos", constante do artigo 33, parágrafo 4º, bem
como da expressão "vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos", constante do artigo 44, ambos da Lei 11.343/2006.Naquela
ocasião, a determinação do STF não implicou a imediata soltura do condenado, limitando-se a remover o óbice legal, ficando a cargo do Juízo das
execuções criminais o exame dos requisitos necessários para conversão da pena. A decisão, ao declarar incidentalmente a inconstitucionalidade
dos dispositivos legais, valeu para o caso concreto em análise naquele habeas corpus, mas também fixou o entendimento da Corte sobre o
tema.A questão suscitada no presente recurso trata da constitucionalidade da vedação à conversão da pena privativa de liberdade pela pena
restritiva de direitos, prevista nos artigos 33, parágrafo 4º, e 44, caput, da Lei 11.343/2006. Para isso, o MPF apontava ofensa aos artigos 2º, 5º,
inciso XLIII, e 52, inciso X, da Constituição Federal.Assim, faz jus o acusado ao que preceitua o art. 44 do CP que assim positiva: Art. 44. As penas
restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998) I - aplicada
pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que
seja a pena aplicada, se o crime for culposo;(Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998) II - o réu não for reincidente em crime doloso; (Redação
dada pela Lei nº 9.714, de 1998) III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos
e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998) § 1o (VETADO) (Incluído pela Lei
nº 9.714, de 1998) § 2o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos;
se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de
direitos. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) § 3o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de
condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime.
(Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) § 4o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento
injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de
direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) § 5o Sobrevindo condenação a
pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível
ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)Assim, substituo a pena aplicadas por duas restritivas de
direito, a saber:1) durante o período de 2 (dois) anos o apenado deverá prestar serviço a instituição a ser definida pela VEPA - Vara de Execuções
de Penas Alternativas da Comarca de Recife, no período de 12 horas semanais e2) durante o período de 2 anos, recolhimento domiciliar depois
das 19 horas.VI. OUTROS EFEITOS DA CONDENAÇÃO a). Deixo de CONDENAR o(s) acusado(s) ao pagamento das custas processuais posto
que hipossuficiente. b). Em seguida, extraiam-se Guias de Recolhimento, com fiel observância dos comandos abrigados nos artigo 105 a 107,
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da Lei n 7.210, de 11 de julho de 1984 para o acompanhamento do cumprimento das penas impostas. c). Empós, oficie-se ao Tribunal Regional
Eleitoral do Estado de Pernambuco para que adote as providências necessárias no que pertine à suspensão dos direitos políticos dos apenados,
nos termos do artigo 15, inciso III, da Constituição Federal. O réu encontra-se solto e por tal razão, reconheço ao(s) Condenado(s) o direito de
recorrer em liberdade. Após o trânsito em julgado ou sendo o caso de execução provisória da sentença, remeta-se cópia da presente sentença e
das guias pertinentes ao juízo das execuções penais do Estado de Pernambuco. Faça-se constar no Ofício ao Juízo das Execuções Penais que
o relatório da presente sentença servirá como o breve relatório, consoante determinado pelo egrégio TJ/PE. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. Recife, 30 de março de 2019. JOSÉ CARLOS VASCONCELOS FILHO. JUIZ DE DIREITO.
S E N T E N Ç A Autos nº 0003196-71.2013.8.17.0810 Autor: Ministério Público Réu: DANILO OLIVEIRA ALVES I - RELATÓRIO O Ministério
Público do Estado de Pernambuco, através da Promotoria de Justiça em exercício na Comarca de Recife-PE, ofereceu denúncia contra DANILO
OLIVEIRA ALVES, por suposta violação ao artigo art. 180, §1º" do CP. Narra a inicial acusatória que no dia 03 de fevereiro de 2013, no bairro
de Cajueiro Seco, nesta cidade, o denunciado foi flagrado na posse de uma motocicleta Honda, CG 125 FAN, placa KKZ 8956, cor preta, ano
2006, roubada da vítima ROBSON FERREIRA DE LIMA em 01.01.2013, no Bairro Areias, Recife/PE. APF e demais elementos inquisitoriais de
fls. 02/50. Auto de apresentação e apreensão de fls. 11. Auto de entrega de fls. 34. O autuado foi posto em liberdade através do pagamento
de fiança (docs de fls. 17/18). Depósito da fiança às fls. 21. Denúncia recebida em 09.05.2013. Resposta à acusação dos réus às fls. 68/69.
Foi designada audiência de proposta de suspensão condicional do processo Às fls. 78, a qual foi aceita pelo acusado, como se vê às fls. 81.
Revogação de benefício às fls. 86. Patrono do réu constituído Às fls. 87./88. Em audiência de instrução e julgamento de fls. 100/103 foram ouvidas
a vítima, testemunhas de acusação e, por fim, interrogado o acusado. Alegações finais do Mp às fls. 106/107 dos autos, requerendo, por fim, a
absolvição do acusado nos exatos termos da exordial. A defesa, por sua vez, às fls. 110/111, requer a absolvição por insuficiência probatória. II –
FUNDAMENTOS. Antes de examinar o mérito da pretensão punitiva, constato que forma observadas as normas referentes ao procedimento e, de
igual modo, os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa (CF, art. 5º, LV), não havendo nulidades a sanar nem irregularidades a
suprir, de modo que, inexistindo qualquer preliminar suscitada ou nulidades arguíveis de ofício, passo a apreciar o mérito. Por outro turno, afigura-
se despicienda a conversão do julgamento em diligência para que a causa seja devidamente julgada. O substrato probatório contido nos autos
fornece elementos suficientes para a recomposição dos fatos. Deflui do exame minucioso dos elementos probatórios carreados aos autos que
merece prosperar parcialmente a pretensão punitiva do Estado deduzida na peça inicial. De início, convém registrar a regularidade processual,
encontrando-se o feito isento de vício ou nulidades, sem falhas a sanar, havendo sido devidamente observados, durante a sua tramitação, os
princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, não estando a persecução penal atingida pela prescrição. A testemunha Eude,
por sua vez, recordou-se da ocorrência policial, disse que no momento da abordagem o acusado se declarou mecânico e que, de fato, estavam
perto de uma oficina. Disse também que a moto estava sem placa, mas que não se recorda do que o acusado disse sobre isso, acreditando,
que ele tenha tirado para desmontar. A testemunha Ronaldo, limitou-se a reconhecer a assinatura colhida em seu depoimento policial, não se
recordando dos fatos. Interrogado, o acusado negou conhecer a origem ilícita do produto. Detalhou que a moto estava em sua oficina há dois
dias, naquela época e que tinha saído para testar a moto. Detalhou ainda que ela já chegou em sua oficina sem placa e que era funcionário do
referido estabelecimento, sendo, pois, seu irmão o proprietário. Diante das provas colacionadas, sobretudo, do depoimento do réu tenho que não
restou evidenciada a ocorrência do crime descrito no art. 180 do CP. Ora, não há como atestar, a par das provas colacionadas que, de fato, o réu
sabia ser o objeto produto de crime, motivo pelo qual, resta afastada a configuração do seu elemento subjetivo e induz a este magistrado acerca
da absolvição do acusado. Ressalte-se que as testemunhas de acusação, ao informarem que o acusado informou não saber que a moto era
produto de crime, confirmam a tese defensiva esposada pelo réu de que, fato, este não sabia que a moto pilotada por ele era roubada. Por essas
razões, sobretudo pela insuficiência probatória, tenho que a absolvição é medida que se impõem. III – Dispositivo. Posto isso, julgo improcedente
a pretensão punitiva do Estado, pelo que ABSOLVO o denunciado DANILO OLIVEIRA ALVES, já qualificados, como incurso nas penas dos
artigos 180, do CP, nos termos do art. 386, V do CPP. Concedo ao réu o direito de apelar em liberdade, uma vez que não vislumbro estarem
presentes os pressupostos autorizadores da sua custódia preventiva, nos termos do art. 312 do CPP. Expeça-se alvará de soltura. Relativamente
à quantia depositada à título de fiança reconheço seu quebramento, vez que, o acusado infringiu o que dispõe o art. 341, V do CPP, fato este
que ensejou, inclusive, a revogação de um benefício processual que lhe favia sido deferido. Assim, decreto o perdimento do valor depositado, ao
tempo que determino, nos termos do art. 346 do CPP que seja efetuado o repasse integral para o Fundo Penitenciário Nacional. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, arquivem-se. Recife, em 03.05.2019. FRANCISCO TOJAL DANTAS MATOS. Juiz de Direito.
SENTENÇA. VISTOS, ETC: JOSÉ SEBASTIÃO DA SILVA, brasileiro, nascido em 23/03/1994, filho de Manoel Sebastião da Silva e Marlene de
Andrade Silva, foi condenado a 04(quatro) anos, 01(um) mês e 23(vinte e três) dias de reclusão por infração ao art. 157, §2°, I e II, c/c art. 14, II,
do Código Penal e art. 244-B da Lei n° 8.069/90 c/c art. 70 do CP, conforme sentença de fls. 112/119 e Acórdão de fl. 169.À fl. 196, foi juntada
aos autos informação acerca do óbito do réu, tendo o Ministério Público oferecido o pronunciamento de fl. 197v, pela extinção da punibilidade
nos termos do art. 107, I, do Código Penal. É o relatório, decido: Comprovado o falecimento de JOSÉ SEBASTIÃO DA SILVA, filho de Manoel
Sebastião da Silva e Marlene Maria de Andrade Silva, pelo registro no CRC-JUD de fl. 196, declaro extinta a punibilidade de acordo com o art. 107,
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inciso I, do Código Penal. Dê-se baixa no mandado de prisão de fl. 193. Observe-se o Enunciado Criminal VI da II Jornada de Uniformização de
Procedimentos das Unidades Judiciárias. Após o trânsito em julgado da sentença, realizadas as anotações e comunicações necessárias, baixe-
se na Distribuição e arquive-se o processo, observadas as cautelas legais. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 04 de setembro de 2019.Renata
da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
SENTENÇA. VISTOS, ETC: O Ministério Público denunciou JOSIAS ANTONIO DO NASCIMENTO, brasileiro, nascido em 21/07/1979, filho de
Geneva da Silva do Nascimento e João Antonio do Nascimento, por infração ao art. 155, caput, do Código Penal, acusado de, no dia 14/04/2013,
no bairro de Piedade, neste município, subtrair 03(três) rodas de alumínio com pneus da oficina de lanternagem e pintura de automóveis Casa
Grande. O acusado não foi localizado para citação pessoal, sendo citado por edital, com a suspensão do processo e do prazo prescricional a
teor do art. 366 do Código de Processo Penal.À fl. 228, foi juntada aos autos informação acerca do óbito do acusado, tendo o Ministério Público
oferecido o pronunciamento de fl. 229v, pela extinção da punibilidade nos termos do art. 107, I, do Código Penal. É o relatório, decido: Comprovado
o falecimento de JOSIAS ANTONIO DO NASCIMENTO, filho de Geneva da Silva do Nascimento e João Antonio do Nascimento, pelo registro
no CRC-JUD de fl. 228, declaro extinta a punibilidade de acordo com o art. 107, inciso I, do Código Penal. Observe-se o Enunciado Criminal VI
da II Jornada de Uniformização de Procedimentos das Unidades Judiciárias. Após o trânsito em julgado da sentença, realizadas as anotações
e comunicações necessárias, baixe-se na Distribuição e arquive-se o processo, observadas as cautelas legais.P.R.I. Jaboatão dos Guararapes,
04 de setembro de 2019.Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
SENTENÇA. VISTOS, ETC: Ante o exposto, julgo a denúncia PROCEDENTE e condeno RAMON FREIRE MONTANHA nas penas do art. 33,
caput, da Lei n° 11.343/06, com os efeitos da Lei n° 8.072/90. Passo a dosar a pena: Atendendo às circunstâncias judiciais do art. 59 do Código
Penal e ao método trifásico do art. 68, tem-se que: é evidente a culpabilidade do réu, que agiu de forma livre e consciente da ilicitude do fato; não
possui antecedente criminal; não há informações sobre a conduta social; não há elementos suficientes para aferição da personalidade do réu
no curso deste processo; quanto ao motivo, não apresentou qualquer justificativa para o ato ilícito; quanto às circunstâncias, nada é merecedor
de registro; relativamente às consequências do crime, estas são comuns à espécie, porém há de se ressaltar que a gravidade da conduta
só não foi maior porque houve a apreensão da droga pela Polícia antes da comercialização; e por se tratar crime de perigo abstrato, não há
vítima individualizada. Com relação à natureza e à quantidade de entorpecente: 42,867g(quarenta e dois gramas, oitocentos e sessenta e sete
miligramas) de cocaína apresentada na forma de pedra (crack), com elevado grau de censurabilidade em razão do alto poder destrutivo, o que
deve ser sopesado com preponderância, nos termos art. 42 da Lei n° 11.343/06, e examinadas as circunstâncias judiciais, fixo a pena-base
em 06(seis) anos de reclusão. Sem atenuantes, pois, conforme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: Súmula 630: A incidência da
atenuante da confissão espontânea no crime de tráfico ilícito de entorpecentes exige o reconhecimento da traficância pelo acusado, não bastando
a mera admissão da posse ou propriedade para uso próprio. E sem agravantes. Quanto às causas de diminuição e aumento: verifico que o réu é
primário, sem antecedentes e não há informação de que integre organização criminosa, todavia estava com grande quantidade de droga pronta
para comercialização em local conhecido como ponto de tráfico, portanto, o patamar máximo deve ser reservado para casos de periculosidade
extremamente reduzida. Assim, na forma do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, minoro a pena em 1/3(metade): 02(dois) anos. Pena definitiva de
04(quatro) anos de reclusão, a ser cumprida iniciando em regime aberto no Patronato Penitenciário do Estado de Pernambuco, como determina
o art. 33, §2°, 'c', do Código Penal. E, em razão da previsão da pena cumulativa de multa, que o magistrado não pode dispor, considerando a
situação econômica do réu e com fundamento nas 03(três) fases da dosimetria já examinadas para a aplicação da pena privativa de liberdade,
condeno-o a 300 (trezentos) dias-multa, cada dia a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do crime. Considerando as regras
do art. 44 do CP, não tendo sido o crime cometido com violência à pessoa, não sendo o réu reincidente em crime doloso e tendo em vista a
primariedade, a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem assim as circunstâncias, consequências
e motivos do crime, já analisados, substituo a pena privativa de liberdade por 02(duas) penas restritivas de direitos a serem individualizadas
pelo Juízo de Execuções de Penas Alternativas. Advirta-se o réu que, em caso de descumprimento injustificado, a pena restritiva de direitos
converte-se em privativa de liberdade em regime aberto. Uma vez que foi possível a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas
de direitos, incabível a suspensão condicional da pena, por expressa disposição do art. 77, inciso III, do CP. Verifico que, após a revogação da
custódia preventiva às fls. 106/107, não houve novo decreto de prisão contra o réu, que poderá aguardar em liberdade o julgamento de recurso
eventualmente interposto. Condeno o sentenciado nas custas processuais. Expeça-se ofício à Delegacia de Polícia determinando que proceda
com a incineração da droga apreendida à fl. 12. E aplico o efeito da perda do produto do crime à quantia em dinheiro também apreendida e
depositada à fl. 23, nos termos do art. 91, II, b, do CP c/c art. 63, §1º, da Lei nº 11.343/06, devendo ser transferido o numerário, com os acréscimos
legais, ao Fundo Penitenciário, para posterior destinação ao Funad. Após o trânsito em julgado, lance-se no rol dos culpados e informe-se ao
IITB para fins cadastrais e ao TRE-PE para suspensão dos direitos políticos e para os fins previstos na Lei Complementar n° 64/90, anote-
se na Distribuição e expeça-se Carta de Guia. Calculem-se as custas processuais e a multa e intime-se o réu a pagar em 10(dez) dias, sob
pena de remessa de cópia da denúncia, da sentença, da certidão do trânsito em julgado, da conta, da intimação da conta e do não pagamento
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ao Procurador-Chefe da Dívida Ativa no Estado de Pernambuco, para a inscrição na dívida ativa e a execução que tiver. P.R.I. Jaboatão dos
Guararapes, 02 de setembro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
SENTENÇA. VISTOS, ETC: Ante o exposto e que mais dos autos consta, julgo PROCEDENTE a denúncia e condeno JEMERSON LUCAS
FERREIRA nas penas do art. 33 da Lei nº 11.343/06, com os efeitos da Lei n° 8.072/90. Passo a dosar a pena: Atendendo às circunstâncias
judiciais do art. 59 do Código Penal e ao método trifásico do art. 68, tem-se que: é evidente a culpabilidade do réu, que agiu de forma livre
e consciente da ilicitude do fato; não possui antecedente criminal; não há informação sobre boa conduta social; não há elementos suficientes
para aferição da personalidade do acusado no curso deste processo; quanto ao motivo, não apresentou qualquer justificativa para o ato ilícito,
limitando-se a negar a autoria; quanto às circunstâncias, nada é merecedor de registro; relativamente às consequências do crime, estas são
comuns à espécie, porém há de se ressaltar que a gravidade da conduta só não foi maior porque houve a apreensão da droga pela Polícia
antes da comercialização; e por se tratar crime de perigo abstrato, não há vítima individualizada. Com relação à natureza e à quantidade de
entorpecente, foram apreendidos com o acusado, no total, 268,700g(duzentos e sessenta e oito gramas e setecentos miligramas) de maconha,
o que deve ser sopesado nos termos art. 42 da Lei n° 11.343/06. Isto posto, tendo em vista que, na espécie, é cominada pena de reclusão, de
05(cinco) a 15(quinze) anos e multa, em virtude das circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena-base em 05(cinco) anos de reclusão,
uma vez que as circunstâncias judiciais são, em sua maioria, favoráveis ao réu. Ausente a atenuante da confissão espontânea, pois, conforme
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: "Súmula 630: A incidência da atenuante da confissão espontânea no crime de tráfico ilícito de
entorpecentes exige o reconhecimento da traficância pelo acusado, não bastando a mera admissão da posse ou propriedade para uso próprio."
E, embora presente a atenuante da idade inferior a 21(vinte e um) anos na data do fato, a pena já foi fixada em seu mínimo legal (Súmula 231
do STJ). Quanto às causas de diminuição e aumento: verifico que o réu é primário e sem antecedentes e não há informação de que integre
organização criminosa, todavia ficou demonstrado que armazenava papelotes de maconha já individualizados, prontos para a comercialização,
além do entorpecente que ainda seria embalado, portanto, os patamares mais elevados devem ser reservados para casos de periculosidade
extremamente reduzida. Assim, na forma do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, minoro a pena em 1/3(um terço): 01(um) ano e 08(oito) meses.
Pena definitiva de 03(três) anos e 04(quatro) meses de reclusão, a ser cumprida iniciando em regime aberto no Patronato Penitenciário do Estado
de Pernambuco, como determina o art. 33, §2°, 'c', do Código Penal. E, em razão da previsão da pena cumulativa de multa, que o magistrado
não pode dispor, considerando a situação econômica do réu e com fundamento nas 03(três) fases da dosimetria já examinadas para a aplicação
da pena privativa de liberdade, condeno-o a 300 (trezentos) dias-multa, cada dia a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do
crime. Considerando as regras do art. 44 do CP, não tendo sido o crime cometido com violência à pessoa, não sendo o réu reincidente em
crime doloso e tendo em vista a primariedade, a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem assim
as circunstâncias, consequências e motivos do crime, já analisados, substituo a pena privativa de liberdade por 02(duas) penas restritivas de
direitos a serem individualizadas pelo Juízo de Execuções de Penas Alternativas. Advirta-se o réu que, em caso de descumprimento injustificado,
a pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade em regime aberto. Uma vez que foi possível a substituição da pena privativa
de liberdade por restritivas de direitos, incabível a suspensão condicional da pena, por expressa disposição do art. 77, inciso III, do CP. Fixado
o regime aberto para o cumprimento da pena, com substituição por pena restritiva de direitos, não se justifica a manutenção da prisão, portanto,
expeça-se alvará de soltura em favor de JEMERSON LUCAS FERREIRA, instruindo-se o réu a comparecer a este Juízo, no prazo de 24(vinte e
quatro) horas, para as intimações necessárias. Condeno o réu nas custas processuais. Expeça-se ofício à Delegacia de Polícia determinando que
proceda com a incineração da droga apreendida e destruição do rolo de papel, por se tratar de instrumento do crime. E aplico o efeito da perda
do produto do crime à quantia em dinheiro também apreendida e depositada à fl. 15, nos termos do art. 91, II, b, do CP c/c art. 63, §1º, da Lei nº
11.343/06, devendo ser transferido o numerário, com os acréscimos legais, ao Fundo Penitenciário, para posterior destinação ao Funad. Após o
trânsito em julgado, lance-se no rol dos culpados e informe-se ao IITB para fins cadastrais e ao TRE-PE para suspensão dos direitos políticos e
para os fins previstos na Lei Complementar n° 64/90, anote-se na Distribuição e expeça-se a Carta de Guia. Calculem-se as custas processuais
e a multa e intime-se o réu a pagar em 10(dez) dias, sob pena de remessa de cópia da denúncia, da sentença, da certidão do trânsito em julgado,
da conta, da intimação da conta e do não pagamento ao Procurador-Chefe da Dívida do Estado de Pernambuco, para a inscrição na dívida ativa
e a execução que tiver. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 10 de setembro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado Juíza de Direito.
SENTENÇA. VISTOS, ETC: O Ministério Público denunciou SIMONE CABRAL VITORINO DA SILVA, brasileira, nascida em 07/06/1967, filha de
Josebias Vitorino da Silva e Marly Cabral da Silva, por infração ao art. 303 do Código Nacional de Trânsito, acusada de, no dia 06 de maio de
2013, na calçada do estabelecimento Top Center, no bairro de Piedade, nesta cidade, atropelar Ana Maria Falcão de Souza, provocando fratura
no pulso esquerdo da vítima. A denúncia foi recebida à fl. 44, em 10/08/2015, e a acusada, através do advogado constituído à fl. 55, apresentou
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a resposta de fls. 53/54. Realizada audiência para oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo nos termos do art. 89 da
Lei n° 9.099/95, a Defesa recusou o sursis processual (fl. 67), sendo realizada a instrução criminal às fls. 74/78 e 121/124, com apresentação
de alegações finais pelo Ministério Público. É o relatório, decido: A pena prevista pelo art. 303 do Código de Trânsito é de 06(seis) meses a
02(dois) anos de detenção e estabelece o art. 109, inciso V, do Código Penal, prazo de 04(quatro) anos para a prescrição dos crimes cuja pena
máxima seja igual a 02(dois) anos. Assim, considerando que, nos termos do art. 117, inciso I, do CP, o curso da prescrição foi interrompido pelo
recebimento da denúncia em 10/08/2015 (fl. 44), o fato completou 04(quatro) anos em 10/08/2019, sem outra causa interruptiva da prescrição.
Ante o exposto, decreto a extinção da punibilidade do fato, a teor do art. 109, inciso V, c/c art. 117, inciso I, do Código Penal e art. 61 do Código de
Processo Penal. Sem custas processuais. Observe-se o Enunciado Criminal VI da II Jornada de Uniformização de Procedimentos das Unidades
Judiciárias. Após o trânsito em julgado da sentença, realizadas as anotações e comunicações necessárias, baixe-se e arquive-se o processo.
P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 25 de setembro de 2019.Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
SENTENÇA. VISTOS, ETC: Portanto, julgo a denúncia PROCEDENTE e condeno EVERTON JOSÉ DOS SANTOS SILVA e GUSTAVO JOSÉ
DA SILVA LIMA nas penas do art. 33 da Lei nº 11.343/06, com os efeitos da Lei n° 8.072/90. Passo a dosar as penas: EVERTON JOSÉ DOS
SANTOS SILVA: Atendendo às circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal e ao método trifásico do art. 68, tem-se que: é evidente a
intensa culpabilidade do réu, que agiu de forma livre e consciente da ilicitude do fato, aceitou receber R$500,00(quinhentos reais) para guiar
o motorista que transportava grande quantidade de maconha; não possui antecedentes criminais; não há informações sobre a conduta social;
não há elementos suficientes para aferição da personalidade do acusado no curso deste processo; quanto ao motivo, não apresentou qualquer
justificativa para o ato ilícito, exceto alcançar o resultado proibido; quanto às circunstâncias, nada é merecedor de registro; relativamente às
consequências do crime, estas são comuns à espécie, porém há de se ressaltar que a gravidade da conduta só não foi maior porque houve a
apreensão da droga pela Polícia antes da distribuição e comercialização; e por se tratar crime de perigo abstrato, não há vítima individualizada.
Com relação à natureza e à quantidade da droga, diante da grande quantidade de substância entorpecente apreendida: 29,695kg(vinte e nove
quilos, seiscentos e noventa e cinco gramas) de maconha, que deve ser sopesada com preponderância, nos termos art. 42 da Lei n° 11.343/06,
e assim examinadas as circunstâncias judiciais, fixo a pena-base em 08(oito) anos de reclusão. Atenuo em 03(três) meses pela idade inferior
a 21(vinte e um) anos na data do fato e em 03(três) meses pela confissão espontânea. Sem agravantes. Quanto às causas de diminuição
e de aumento: o réu é primário e não há, nos autos, elementos que comprovem que o denunciado se dedica a atividades criminosas nem
integra organização criminosa, embora se faça necessário registrar que, em geral, quem atua como guia no transporte de droga, sobretudo entre
municípios distantes, como neste caso, denota colaboração com organização criminosa, o que impede a concessão do benefício no grau máximo,
devendo-se reservar os patamares mais elevados para casos de periculosidade extremamente reduzida. Portanto, na forma do art. 33, §4º, da
Lei nº 11.343/06, minoro a pena em 1/3(um terço): 02(dois) anos e 06(seis) meses. Pena definitiva de 05(cinco) anos de reclusão, a ser cumprida
iniciando em regime semiaberto na Penitenciária Agroindustrial São João, nos termos do art. 33, §2°, 'b', do Código Penal. E, em razão da previsão
da pena cumulativa de multa, que o magistrado não pode dispor, considerando a situação econômica do réu e com fundamento nas 03(três) fases
da dosimetria já examinadas para a aplicação da pena privativa de liberdade, condeno-o a 500 (quinhentos) dias-multa, cada dia a 1/30 (um trinta
avos) do salário mínimo vigente à época do crime. Diante do quantum da pena, resta impossibilitada a substituição da pena privativa de liberdade
por restritiva de direitos nos termos do art. 44 do CP, bem como a suspensão condicional da reprimenda (art. 77 do CP). Nos termos do art. 387,
§2°, do Código de Processo Penal, verifico que ainda não cumpriu 2/5 (dois quintos) da pena exigido pela Lei n° 8.072/90 para a progressão
de regime, uma vez que, a despeito do julgamento do HC 118533 pelo Supremo Tribunal Federal, entendo que, por não existir ressalva no art.
2° da Lei n° 8.072/90 quanto ao tráfico privilegiado, trata-se de crime equiparado a hediondo abrangido pela Lei n° 8.072/90, com aplicação do
art. 2°, §2°, da referida Lei. Entretanto, considerando que as circunstâncias judiciais não são de todo desfavoráveis e que o réu está custodiado
cautelarmente desde 23/05/2019, esse tempo talvez suficiente para a prevenção e ressocialização e que tenha lhe servido de corretivo a afastá-
lo da criminalidade, revogo o decreto de prisão preventiva e defiro ao apenado o direito de, se for o caso, recorrer em liberdade. Assim, expeça-
se alvará de soltura em favor de EVERTON JOSÉ DOS SANTOS SILVA, instruindo-se o réu a comparecer a este Juízo, no prazo de 24(vinte
e quatro) horas, para as intimações necessárias. GUSTAVO JOSÉ DA SILVA LIMA: Atendendo às circunstâncias judiciais do art. 59 do Código
Penal e ao método trifásico do art. 68, tem-se que: é evidente a intensa culpabilidade do réu, que agiu de forma livre e consciente da ilicitude
do fato, aceitou transportar grande quantidade de maconha para receber R$3.000,00(três mil reais); não possui antecedentes criminais; não há
informações sobre a conduta social; não há elementos suficientes para aferição da personalidade do acusado no curso deste processo; quanto ao
motivo, não apresentou qualquer justificativa para o ato ilícito, exceto alcançar o resultado proibido; quanto às circunstâncias, nada é merecedor
de registro; relativamente às consequências do crime, estas são comuns à espécie, porém há de se ressaltar que a gravidade da conduta só não
foi maior porque houve a apreensão da droga pela Polícia antes da distribuição e comercialização; e por se tratar crime de perigo abstrato, não
há vítima individualizada. Com relação à natureza e à quantidade da droga, diante da grande quantidade de substância entorpecente apreendida
com o réu: 29,695kg(vinte e nove quilos, seiscentos e noventa e cinco gramas) de maconha, que deve ser sopesada com preponderância, nos
termos art. 42 da Lei n° 11.343/06, e assim examinadas as circunstâncias judiciais, fixo a pena-base em 08(oito) anos de reclusão. Atenuo em
03(três) meses pela confissão espontânea. Sem agravantes. Quanto às causas de diminuição e de aumento: o réu é primário e não há, nos autos,
elementos que comprovem que o denunciado se dedica a atividades criminosas nem integra organização criminosa, embora se faça necessário
registrar que, em geral, quem aluga automóvel para receber e transportar droga, sobretudo entre municípios distantes, como neste caso, denota
colaboração com organização criminosa, o que impede a concessão do benefício no grau máximo, devendo-se reservar os patamares mais
elevados para casos de periculosidade extremamente reduzida. Portanto, na forma do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, minoro a pena em 1/4(um
quarto): 01(um) ano, 11(onze) meses e 07(sete) dias. Pena definitiva de 05(cinco) anos, 09(nove) meses e 13(treze) dias de reclusão, a ser
cumprida iniciando em regime semiaberto na Penitenciária Agroindustrial São João, nos termos do art. 33, §2°, 'b', do Código Penal. E, em razão
da previsão da pena cumulativa de multa, que o magistrado não pode dispor, considerando a situação econômica do réu e com fundamento nas
03(três) fases da dosimetria já examinadas para a aplicação da pena privativa de liberdade, condeno-o a 600 (seiscentos) dias-multa, cada dia
a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do crime. Diante do quantum da pena, resta impossibilitada a substituição da pena
privativa de liberdade por restritiva de direitos nos termos do art. 44 do CP, bem como a suspensão condicional da reprimenda (art. 77 do CP).
Nos termos do art. 387, §2°, do Código de Processo Penal, verifico que ainda não cumpriu 2/5 (dois quintos) da pena exigido pela Lei n° 8.072/90
para a progressão de regime, uma vez que, a despeito do julgamento do HC 118533 pelo Supremo Tribunal Federal, entendo que, por não existir
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
ressalva no art. 2° da Lei n° 8.072/90 quanto ao tráfico privilegiado, trata-se de crime equiparado a hediondo abrangido pela Lei n° 8.072/90,
com aplicação do art. 2°, §2°, da referida Lei. Entretanto, considerando que as circunstâncias judiciais não são de todo desfavoráveis e que o
réu está custodiado cautelarmente desde 23/05/2019, esse tempo talvez suficiente para a prevenção e ressocialização e que tenha lhe servido
de corretivo a afastá-lo da criminalidade, revogo o decreto de prisão preventiva e defiro ao apenado o direito de, se for o caso, recorrer em
liberdade Assim, expeça-se alvará de soltura em favor de GUSTAVO JOSÉ DA SILVA LIMA, instruindo-se o réu a comparecer a este Juízo, no
prazo de 24(vinte e quatro) horas, para as intimações necessárias. Condeno os réus nas custas processuais. Expeça-se ofício à Delegacia de
Polícia determinando que proceda com a incineração da droga apreendida à fl. 29. Após o trânsito em julgado, lance-se no rol dos culpados,
anote-se na Distribuição, informe-se ao IITB para fins cadastrais e ao TRE-PE para suspensão dos direitos políticos e para os fins previstos na
Lei Complementar n° 64/90, e expeça-se Carta de Guia. Calculem-se as custas processuais e as multas e intimem-se os réus a pagarem em
10(dez) dias, sob pena de remessa de cópia da denúncia, da sentença, da certidão do trânsito em julgado, da conta, da intimação da conta e do
não pagamento ao Procurador-Chefe da Dívida Ativa do Estado de Pernambuco, para a inscrição na dívida ativa e a execução que tiver. P.R.I.
Jaboatão dos Guararapes, 07 de outubro de 2019. Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
SENTENÇA. VISTOS, ETC: KLEBER JOSÉ FONSECA VIEIRA, brasileiro, nascido em 06/07/1983, filho de Adeildo Vieira de Azevedo e Ednaide
Maria Fonseca Vieira, foi condenado a 06(seis) meses de detenção por infração ao art. 303 do Código de Trânsito Brasileiro e a 02(dois) anos de
detenção pelo delito do art. 302 da mesma Lei. Prolatada a sentença de fls. 311/316 no dia 06/05/2019, com registro e publicação em 29/08/2019
(fl. 324) e, em 02/09/2019, o Ministério Público foi pessoalmente intimado, conforme ciente aposto à fl. 316. É o relatório, decido: Observo que
a denúncia foi recebida em 16/04/2012 (fl. 72), com interrupção do curso da prescrição a teor do art. 117, inciso I, do Código Penal; e que as
penas concretas foram fixadas em 06(seis) meses e 02(dois) anos, com prazos prescricionais, respectivamente, de 03(três) anos: art. 109, VI: em
03(três) anos, se o máximo da pena é inferior a 01(um) ano; e 04(quatro) anos: art. 109, inciso V: em quatro anos, se o máximo da pena é igual a
um ano ou, sendo superior, não excede a dois. E o art. 119 do CP prevê que, no caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá
sobre a pena de cada um, isoladamente. Assim, verifico que, entre o recebimento da denúncia (em 16/04/2012) e a sentença (de 06/05/2019)
decorreram mais de 03(três) e 04(quatro) anos, portanto, com fundamento no art. 109, incisos V e VI, c/c arts. 110 e 119 do CP, declaro extinta
a punibilidade em razão da prescrição retroativa e julgo prejudicada a manifestação recursal de fl. 317. Sem custas processuais. Observe-se
o Enunciado Criminal VI da II Jornada de Uniformização de Procedimentos das Unidades Judiciárias. Após o trânsito em julgado da sentença,
realizadas as anotações e comunicações necessárias, baixe-se e arquive-se o processo. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 08 de outubro de
2019.Renata da Costa Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
FICA DEIVISON VIEIRA DE ARAGÃO (ou DEIVISON RODRIGUES VIEIRA DE ARAGÃO) – portador do RG 10579983-SDS/PE, nascido em
28/07/1994, filho de Maria Rodrigues Vieira de Aragão – intimado da sentença prolata dos autos 0011707-58.2013.8.17.0810 : Denúncia.
Tráfico de droga. Art. 33 da Lei nº 11.343/06. Materialidade e autoria. Prova suficiente. Procedência em parte. SENTENÇA. Vistos, etc: O Ministério
Público denunciou EVERTON EUFRAZIO DO NASCIMENTO, brasileiro, nascido em 15/09/1994, filho de Elves Eufrazio Costa e Virginia Maria
do Nascimento; DEIVISON RODRIGUES VIEIRA DE ARAGÃO, brasileiro, nascido em 28/07/1994, filho de Maria Rodrigues Vieira Aragão; e
CLEBSON (conforme documentos de fls. 121/122v e aditamento de fl. 237) SIQUEIRA CAVALCANTE, brasileiro, nascido em 19/11/1989, filho de
Lindacir de Siqueira Cabral, por infração aos arts. 33 e 35 da Lei n° 11.343/06, acusados de, no dia 12/04/2013, na mata do Engenho Velho, nesta
cidade, associados para o tráfico de drogas, manterem em depósito cerca de 800g(oitocentos gramas) da substância popularmente conhecida
como maconha, e 24(vinte e quatro) pedras de crack, para a comercialização.Narra a inicial que policiais militares receberam informações sobre
a ocorrência de tráfico de drogas e dirigiram-se ao local indicado, onde flagraram os acusados e mais 02(duas) pessoas, que conseguiram
fugir, embalando o entorpecente para a venda. Juntou inquérito policial, instruído com o auto de apreensão de fl. 26 e rol de testemunhas, e
os laudos definitivos de fls. 167 e 360. Pediu a citação e a condenação. (...) Ante o exposto e que mais dos autos consta, julgo a denúncia
PROCEDENTE EM PARTE e condeno EVERTON EUFRAZIO DO NASCIMENTO, DEIVISON RODRIGUES VIEIRA DE ARAGÃO e CLEBSON
SIQUEIRA CAVALCANTE nas penas do art. 33, caput, da Lei n 11.343/06, com os efeitos da Lei n° 8.072/90. E absolvo-os da imputação
referente ao art. 35 do mesmo Diploma Legal com fundamento no art. 386, inciso VII, do CPP. Passo a dosar a pena: EVERTON EUFRAZIO
DO NASCIMENTO: Atendendo às circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal e ao método trifásico do art. 68, tem-se que: é evidente
a culpabilidade do réu, que agiu de forma livre e consciente da ilicitude do fato; não possui antecedente criminal, porque, embora registre
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condenação transitada em julgado, conforme consulta ao Sistema Judwin (fl. 374), trata-se de fato posterior ao deste feito; não há informações
sobre má conduta social; não há elementos suficientes para aferição da personalidade do acusado no curso deste processo; quanto ao motivo,
não apresentou qualquer justificativa para o ato ilícito, limitando-se a negar a autoria; no que diz respeito às circunstâncias, nada é merecedor
de registro; relativamente às consequências do crime, estas são comuns à espécie, porém há de se ressaltar que a gravidade da conduta só
não foi maior porque houve a apreensão da droga pela Polícia antes da comercialização; e por se tratar crime de perigo abstrato, não há vítima
individualizada. Com relação à natureza e à quantidade da droga, diante da diversidade e quantidade de substâncias entorpecentes apreendidas:
843,910(oitocentos e quarenta e três gramas, novecentos e dez miligramas) de maconha e 6,280g(seis gramas, duzentos e oitenta miligramas)
de crack, com elevado grau de censurabilidade em razão do tipo de substância entorpecente apreendido: crack, com alto poder destrutivo,
que deve ser sopesada com preponderância, nos termos art. 42 da Lei n° 11.343/06, fixo a pena-base em 06(seis) anos de reclusão. Atenuo
em 03(três) meses pela idade inferior a 21(vinte e um) anos na data do fato. Sem agravantes. Quanto às causas de diminuição e aumento:
verifico que o réu é tecnicamente primário e sem antecedentes em relação a este processo e não há informação de que integre organização
criminosa, todavia ficou demonstrado que imputado estava embalando maconha para posterior distribuição e comercialização, além da que já
estava pronta para a venda e das pedras de crack já individualizadas, portanto, os patamares mais elevados devem ser reservados para casos
de periculosidade extremamente reduzida. Assim, na forma do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, minoro a pena em 1/3(um terço): 01(um) ano
e 11(onze) meses. Pena definitiva de 03(três) anos e 10(dez) meses de reclusão e, como autoriza o §3º, do art. 33, do CP, considerando a
periculosidade do sentenciado, que registra condenação também por tráfico de drogas, entendo que a pena deverá ser cumprida iniciando em
regime semiaberto na Penitenciária Agroindustrial São João. E, em razão da previsão da pena cumulativa de multa, que o magistrado não pode
dispor, considerando a situação econômica do réu e com fundamento nas 03(três) fases da dosimetria já examinadas para a aplicação da pena
privativa de liberdade, condeno-o a 350 (trezentos e cinquenta) dias-multa, cada dia a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época
do crime. Conforme dispõe o art. 387, §2°, do CPP, apesar de ter estado custodiado de 12/04/2013 a 14/05/2014 (fls. 250/250v), observo que
não cumpriu 2/5 (dois quintos) da pena exigido pela Lei n° 8.072/90 para a progressão de regime, uma vez que, a despeito do julgamento do
HC 118533 pelo Supremo Tribunal Federal, entendo que, por não existir ressalva no art. 2° da Lei n° 8.072/90 quanto ao tráfico privilegiado,
trata-se de crime equiparado a hediondo abrangido pela Lei n° 8.072/90, com aplicação do art. 2°, §2°, da referida Lei. Tendo em vista que
o sentenciado registra condenação transitada em julgado, embora não caracterize, para este caso, maus antecedentes ou reincidência, pela
evidente reiteração criminosa, deixo de substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direito, com fundamento no art. 44, incisos II
e III, do Código Penal. E verifico que, após o Acórdão de fl. 250/250v, não houve novo decreto de prisão contra o réu, que poderá aguardar
em liberdade o julgamento de recurso eventualmente interposto. DEIVISON RODRIGUES VIEIRA DE ARAGÃO: Atendendo às circunstâncias
judiciais do art. 59 do Código Penal e ao método trifásico do art. 68, tem-se que: é evidente a culpabilidade do réu, que agiu de forma livre e
consciente da ilicitude do fato; possui antecedente criminal, que deixo de valorar, nesta ocasião, para evitar bis in idem; não há informações
sobre a conduta social; não há elementos suficientes para aferição da personalidade do acusado no curso deste processo; quanto ao motivo,
não apresentou qualquer justificativa para o ato ilícito, limitando-se a negar a autoria; no que diz respeito às circunstâncias, nada é merecedor
de registro; relativamente às consequências do crime, estas são comuns à espécie, porém há de se ressaltar que a gravidade da conduta só
não foi maior porque houve a apreensão da droga pela Polícia antes da comercialização; e por se tratar crime de perigo abstrato, não há vítima
individualizada. Com relação à natureza e à quantidade da droga, diante da diversidade e quantidade de substâncias entorpecentes apreendidas:
843,910(oitocentos e quarenta e três gramas, novecentos e dez miligramas) de maconha e 6,280g(seis gramas, duzentos e oitenta miligramas)
de crack, com elevado grau de censurabilidade em razão do tipo de substância entorpecente apreendido: crack, com alto poder destrutivo, que
deve ser sopesada com preponderância, nos termos art. 42 da Lei n° 11.343/06, fixo a pena-base em 06(seis) anos de reclusão. Presentes a
atenuante da menoridade relativa e a agravante da reincidência específica, pois condenado, também por tráfico de drogas, no processo de n°
46028-56.2012.8.17.0810, que tramitou na 1ª Vara Criminal desta Comarca, com trânsito em julgado em 26/02/2013 (fl. 375), em conformidade
com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça interpretando o art. 67 do Código Penal, ficam compensadas a atenuante da menoridade
e a agravante da reincidência por serem igualmente preponderantes. Quanto às causas de diminuição e aumento, não se trata de réu primário,
razão pela qual fica afastada a causa de diminuição prevista no art. 33, §4º, da Lei n° 11.343/06. Pena definitiva de 06(seis) anos de reclusão.
Conforme preceitua o §3º, do art. 33, do Código Penal, as circunstâncias judiciais devem ser levadas em consideração para efeito de fixação do
regime inicial de cumprimento da pena, as quais, em não sendo favoráveis em sua totalidade, como é o caso dos autos, sobretudo em razão da
periculosidade do réu e dos indícios de reiteração criminosa, circunstâncias que possibilitam o estabelecimento de regime mais gravoso do que o
ordinariamente previsto. Logo, entendo que a pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado, na Penitenciária Barreto Campello ou
outro local a juízo da 2ª Vara das Execuções Penais. E, em razão da previsão da pena cumulativa de multa, que o magistrado não pode dispor,
considerando a situação econômica do réu e com fundamento nas 03(três) fases da dosimetria já examinadas para a aplicação da pena privativa
de liberdade, condeno-o a 600 (seiscentos) dias-multa, cada dia a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do crime. Conforme
dispõe o art. 387, §2°, do CPP, apesar de ter estado custodiado de 12/04/2013 a 14/05/2014 (fls. 250/250v), ainda não cumpriu 3/5 (três quintos)
da pena exigido pela Lei n° 8.072/90 para a progressão de regime. E verifico que, após o Acórdão de fl. 250/250v, não houve novo decreto de
prisão contra o réu, que poderá aguardar em liberdade o julgamento de recurso eventualmente interposto. CLEBSON SIQUEIRA CAVALCANTE:
Atendendo às circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal e ao método trifásico do art. 68, tem-se que: é evidente a culpabilidade do réu,
que agiu de forma livre e consciente da ilicitude do fato; possui antecedente criminal, que deixo de valorar, nesta ocasião, para evitar bis in idem;
não há informações sobre a conduta social; não há elementos suficientes para aferição da personalidade do acusado no curso deste processo;
quanto ao motivo, não apresentou qualquer justificativa para o ato ilícito, limitando-se a negar a autoria; no que diz respeito às circunstâncias,
nada é merecedor de registro; relativamente às consequências do crime, estas são comuns à espécie, porém há de se ressaltar que a gravidade
da conduta só não foi maior porque houve a apreensão da droga pela Polícia antes da comercialização; e por se tratar crime de perigo abstrato,
não há vítima individualizada. Com relação à natureza e à quantidade da droga, diante da diversidade e quantidade de substâncias entorpecentes
apreendidas: 843,910(oitocentos e quarenta e três gramas, novecentos e dez miligramas) de maconha e 6,280g(seis gramas, duzentos e oitenta
miligramas) de crack, com elevado grau de censurabilidade em razão do tipo de substância entorpecente apreendido: crack, com alto poder
destrutivo, que deve ser sopesada com preponderância, nos termos art. 42 da Lei n° 11.343/06, fixo a pena-base em 06(seis) anos de reclusão.
Sem atenuantes. Agravo em 06(seis) meses pela reincidência, condenado no processo de n° 21408-14.2011.8.17.0810, que tramitou neste Juízo,
com sentença de extinção da punibilidade em 13/01/2017 (fl. 377). Quanto às causas de diminuição e aumento, não se trata de réu primário,
razão pela qual fica afastada a causa de diminuição prevista no art. 33, §4º, da Lei n° 11.343/06. Pena definitiva de 06(seis) anos e 06(seis)
meses de reclusão, a ser cumprida iniciando em regime semiaberto na Penitenciária Agroindustrial São João, a teor do art. 33, §2°, 'b', do Código
Penal. E, em razão da previsão da pena cumulativa de multa, que o magistrado não pode dispor, considerando a situação econômica do réu e
com fundamento nas 03(três) fases da dosimetria já examinadas para a aplicação da pena privativa de liberdade, condeno-o a 600 (seiscentos)
dias-multa, cada dia a 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época do crime. Conforme dispõe o art. 387, §2°, do CPP, apesar de ter
estado custodiado de 12/04/2013 a 14/05/2014 (fls. 250/250v), ainda não cumpriu 3/5 (três quintos) da pena exigido pela Lei n° 8.072/90 para a
progressão de regime. E verifico que, após o Acórdão de fl. 250/250v, não houve novo decreto de prisão contra o réu, que poderá aguardar em
liberdade o julgamento de recurso eventualmente interposto. Condeno o réu Everton Eufrázio do Nascimento nas custas processuais pro rata.
Deixo de condenar os réus Cleberson Siqueira Cavalcante da Silva e Deivison Vieira de Aragão nas custas processuais por terem sido assistidos
pela Defensoria Pública. Expeça-se ofício à Delegacia de Polícia determinando que proceda com a incineração da droga. Após o trânsito em
julgado, lance-se no rol dos culpados, anote-se na Distribuição, informe-se ao IITB para fins cadastrais e ao TRE-PE para suspensão dos direitos
políticos e para os fins previstos na Lei Complementar n° 64/90, expeçam-se os respectivos mandados de prisão e, quando cumpridos, as Cartas
de Guia. Calculem-se as multas e intimem-se os réus a pagarem em 10(dez) dias, sob pena de remessa de cópia da denúncia, da sentença,
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da certidão do trânsito em julgado, da conta, da intimação da conta e do não pagamento ao Procurador-Chefe da Dívida Ativa no Estado de
Pernambuco, para a inscrição na dívida ativa e a execução que tiver. P.R.I. Jaboatão dos Guararapes, 26 de março de 2018. Renata da Costa
Lima Caldas Machado. Juíza de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das DECISÕES prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
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Portanto, nesta fase processual, há de cingir a sua decisão para perquirir acerca da existência dos crimes e, bem assim, dos indícios
de autoria.
Nestas condições, é vedado ao magistrado proceder à análise aprofundada do mérito, tendo em vista ser esta atribuição dos
integrantes do Conselho de Sentença, no Júri Popular, por força do texto constitucional.
Malgrado essa vedação, a fundamentação é indispensável, conforme preceitua o art. 413 do Código de Processo Penal e 93, IX,
da Constituição Federal.
A materialidade de uma infração é a certeza de sua existência.
A materialidade de presente delito se encontra comprovada, entre outras, por meio da prova pericial de fls.35/72, em que se verifica
que a morte da vítima se deu por ferimentos provocados por projéteis de arma de fogo.
Com relação à autoria , exsurgem d o conjunto probatório indícios de que o acusado foi o mandante da infração ora apurada,
conforme se vislumbra nas transcrições de interceptação telefônica constantes às fls.107/109, bem como depoimentos colhidos neste Juízo à
fl.439, em que se verifica o hipotético envolvimento do acusado nos atos preparatórios do delito que ceifou a vida da vítima destes autos, eis que
há contato telefônico um dia antes do acontecido com os executores do crime (fl.108) e novo contato telefônico após a consumação deste (fl.109).
Para este momento processual, portanto, não é necessário que se tenha um juízo de certeza sobre a autoria do crime, mas apenas
indícios , que, consoante a doutrina majoritária, tem sua exegese mais acertada, no tocante à previsão de tal palavra no artigo 413 do Código
de Processo Penal, de prova semiplena , tênue , mero juízo de probabilidade , eis que o juízo de certeza intrínseco às sentenças condenatórias
é, conforme imposição constitucional, do Egrégio Conselho de Sentença, no Tribunal do Júri Popular.
Logo, ainda que o acusado tivesse confessado a autoria do crime, não caberia ao juiz, em sede de pronúncia, valorar essa confissão,
a ponto de dar-lhe o juízo de certeza, para não usurpar a competência constitucional do Tribunal do Júri.
Em respeito ao princípio de que, na dúvida, deve-se decidir a favor da sociedade , que vigora nesta fase do procedimento escalonado
do Tribunal do Júri, os elementos contidos nos autos autorizam, desde já, a elaboração de uma decisão de pronúncia, para submeter o acusado
a julgamento perante o Tribunal do Júri , a quem competirá apreciar com mais acuidade as provas e proferir a decisão de mérito.
Vejamos a jurisprudência neste sentido:
TEXTO
Quanto ao reconhecimento da incidência da qualificadora do motivo torpe , verifico que o contexto fático trazido aos autos,
devidamente descrito na denúncia, indica que a suposta motivação do crime surgiu em razão de desavenças surgidas em contexto de tráfico
ilícito de drogas.
Em outros termos, sentimento com origem em fundamentos atentatórios aos valores éticos e morais da sociedade, sendo repugnante,
vil, indigno, que repugna à consciência média praticar crimes, mormente os dolosos contra a vida, em virtude de suposta animosidade envolvendo
venda ilícita de drogas.
No tocante às qualificadoras do emprego de meio que resultou perigo comum e utilização de recurso que impossibilitou
a defesa da vítima , igualmente constato indícios de que o acusado adotou modus operandi (modo de operação) que gerou perigo para
indeterminado número de indivíduos, eis que os tiros foram disparados em estabelecimento comercial com várias pessoas, assim como que
surpreenderam a vítima em momento de lazer, tendo sido esta alvejada por disparos de arma de fogo, sem chance de se defender.
A exclusão de qualificadora em sede de decisão de pronúncia só é possível quando manifestamente descabida, uma vez que este
momento processual se trata de um mero juízo de admissibilidade da acusação, vigorando, também com relação às qualificadoras, o princípio
de que, na dúvida, deve-se decidir a favor da sociedade , sendo certo que compete ao Tribunal Popular decidir quanto à incidência, ou não,
das circunstâncias que qualificam a conduta.
Ainda, após análise jurídica do caso, não visualizo, à primeira vista , qualquer forma de exclusão da ilicitude capaz de ser reconhecida
neste momento processual, eis que é cediço a necessidade da presença de prova cabal acerca de alguma excludente de antijuridicidade, o que
não ocorre no caso, cabendo ao Conselho de Sentença, igualmente, a apreciação dos fatos, sob pena de ofensa ao postulado do juiz natural,
previsto no artigo 5º, XXXVIII, alínea “ d ”, da Constituição Federal de 1988.
Ante o exposto , com fundamento no art. 413 do Código de Processo Penal, PRONUNCIO ALECSANDRO FERREIRA DA SILVA
, devidamente qualificado nos autos, como incurso nas sanções do art.121, §2º, I, III e IV, do Código Penal .
Por fim, verifico que a manutenção da segregação cautelar do acusado se faz necessária, pois persistem as razões motivadoras do
decreto constritivo de fls.373/377 suas posteriores ratificações, cujos fundamentos passam a fazer parte desta, eis que constam dos autos se
tratar de pessoa propensa à prática delitiva, notadamente crimes hediondos e equiparados, inclusive figurando no polo passivo de várias ações
penais, conforme miudamente exposto no citado decisium e espelho cadastral anexado.
Ex positis, MANTENHO O DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA do acusado ALECSANDRO FERREIRA DA SILVA , o que faço
com arrimo no artigo 312 do Código de Processo Penal.
Com a preclusão da presente decisão, certifique-se, dando-se vista às partes para os fins do artigo 422 do Código de
Processo Penal .
Jaboatão dos Guararapes, 07 de outubro de 2019.
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FINALIDADE: Fica o Advogado acima indicado devidamente intimado para comparecer à Audiência de Instrução e Julgamento
designada para o dia 28/11/2019 às 08:00 horas , nesta 1ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes/PE.
Trata-se de petitória defensiva requerendo o adiamento da sessão de julgamento designada para o dia 30/10/2019, sob o fundamento, em breve
síntese, de que o acusado não conseguiu trocar a passagem anteriormente comprada para comparecer ao ato pautado para o dia 19/09/2019 e que
foi adiado à fl.775, bem como não possui condições financeiras de comprar outra passagem. (fls.780/782v). Perlustrando os autos, verifico que, de
fato, o acusado comprovou a compra de passagem para a sessão de julgamento pautada para o dia 19/09/2019, conforme se verifica à fl.780/v.
Entretanto, pelas razões expostas na decisão de fl. 775, o ato não pôde ser realizado na citada data, de modo que, considerando que o adiamento
do ato se deu por motivos alheios à parte ré, entendo que o adiamento da sessão designada para o dia 30/10/2019 a requerimento da Defesa se
mostra justo. Sobrelevar que a alegada falta de condições financeiras do acusado para compra de passagem não está sendo levada como principal
motivo para adiamento do ato, e sim o fato de que o acusado comprovou que comprara passagem para a sessão designada para o dia 19/09/2019 e
que, por motivos de organização da pauta do Juízo, foi adiada, reclamando, agora, que este Juízo empreste certa compreensão à sua impossibilidade
de comparecer ao ato designado para o dia 30/10/2019 e determine seu adiamento, maximizando-se, portanto, o exercício da ampla defesa. Caso
contrário, forçoso reconhecer que a ação penal ficaria submetida à condição suspensiva cujo objeto são circunstâncias que, embora intrinsecamente
relacionadas ao acusado, são alheias e estranhas à prestação jurisdicional. Em outros termos, não é razoável que o feito aguarde que o acusado
alegue possuir condições financeiras de arcar com as despesas inerentes à sua locomoção para que só então se realize a sessão de julgamento,
notadamente quando se trata de ação penal instaurada para apurar crime doloso contra a vida. Nesse contexto, DEFIRO o pedido de fl.780, e adio
a sessão de julgamento para o dia 01/06/2019, às 9h, sendo certo que o ato será realizado independentemente das condições financeiras da
parte ré em comparecer, ou não, consoante inteligência do art.457 do CPP . Intimações necessárias.
Jaboatão dos Guararapes, 11 de outubro de 2019.
INES MARIA DE ALBUQUERQUE ALVES
Juíza de Direito
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Ficam INTIMADOS os Advogados abaixo identificados, dos despachos e atos constantes dos processos a seguir relacionados, com fulcro
no art. 370 do CPP
PROCESSO: 0000470-17.2019.8.17.0810
ACUSADO: LUCAS BATISTA NASCIMENTO
DEFESA: DEFENSORIA PÚBLICA
DECISÃO: (...) Posto isto, com fulcro no art. 413 do CPP, nas razões acima esposadas e em harmonia com o Ministério Público,
PRONUNCIO o acusado LUCAS BATISTA NASCIMENTO como incurso nas sanções previstas no artigo art. 121, §2º, inciso I, do CPB
, razão pela qual o submeto a julgamento pelo Tribunal do Júri desta Comarca.
O réu poderá aguardar o julgamento de recurso eventualmente interposto pelas partes em liberdade, haja vista não se
encontram presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva (art. 413, § 3º, do CPP).
Preclusa esta decisão, abra-se vista dos autos às partes, por 05 (cinco) dias, para os fins do art. 422 do CPP.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Jaboatão dos Guararapes (PE), 07 de outubro de 2019.
Ficam INTIMADOS os Advogados abaixo identificados, dos despachos e atos constantes dos processos a seguir relacionados, com fulcro
no art. 370 do CPP
PROCESSO: 0001059-09.2019.8.17.0810
ACUSADO: ALLAN RODRIGUES DE FRANÇA
DEFESA: SANDRO VILAR SILVEIRA DUARTE,OAB/PE 20.874
DECISÃO: (...) Assim, entendendo configurado o “ periculum libertatis ”, bem como os demais requisitos legais e, com sustentação nos arts. 311
e ss. do CPP INDEFIRO OS PEDIDOS DE REVOGAÇÃO e RELAXAMENTO DA PRISÃO PREVENTIVA FORMULADO PELO ACUSADO
ALLAN RODRIGUES DE FRANÇA , fundamentando-a, em especial, na conveniência da instrução criminal.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da DECISÃO proferida, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA: Tendo em vista que a decisão do TJPE no agravo interposto apenas reduziu a multa de 120% para 70%, mantendo
os demais termos da decisão deste juízo (fls.82/84), determino o regular andamento do feito. Assim, efetue-se a penhora por meio eletrônico
em face da parte executada, nos termos dos arts. 835, inciso I e 854, ambos do CPC/2015 c/c, art. 185-A, do CTN. Estabelece o Código de
Processo Civil - 2015:Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação
em instituição financeira;[...]Art. 854. Para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira, o juiz, a requerimento
do exequente, sem dar ciência prévia do ato ao executado, determinará às instituições financeiras, por meio de sistema eletrônico gerido pela
autoridade supervisora do sistema financeiro nacional, que torne indisponíveis ativos financeiros existentes em nome do executado, limitando-
se a indisponibilidade ao valor indicado na execução. §1º- As informações limitar-se-ão à existência ou não de depósito ou aplicação até o
valor indicado na execução.Por seu turno, determina o art. 185-A, do Código Tributário Nacional:Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário,
devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a
indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem
registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado
de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial. Verifica-se, portanto, que existe uma clara prioridade da
penhora de dinheiro ou depósitos bancários sobre as outras formas expressamente ordenadas no art.835, CPC/2015, devendo ser determinado
o seu bloqueio por meio eletrônico. Diante do exposto, em homenagem aos arts. 831 e 835, do CPC/2015, procedo à inscrição do(a)
executado(a) no sistema BACENJUD, determinando o bloqueio das verbas disponíveis até o montante atual da dívida atualizado pelo
exequente, acrescidas das custas e taxa judiciária, que deverão ser apuradas por meio do Sistema de Controle da Arrecadação de Custas
Judiciais - SICAJUD. Aguarde-se resposta do procedimento de bloqueio. Verificada a existência de valores bloqueados, depósito ou aplicação em
instituição financeira de titularidade do executado, determino a transferência das referidas quantias através do sistema BACENJUD, para posterior
depósito junto a instituição bancária à disposição deste Juízo. Reputo o "recibo de protocolamento de ordens judiciais" como termo de penhora.
Realizado o bloqueio, intime-se o executado, dando-lhe ciência da penhora, para: a) comprovar que as quantias tornadas indisponíveis
são impenhoráveis e/ou que houve indisponibilidade excessiva de ativos financeiros, no prazo de 05 (cinco) dias, devendo a executada
apresentar os documentos que comprovem o alegado, sob pena de rejeição liminar do pedido de desbloqueio; b) opor embargos, no
prazo de 30 (trinta) dias, contados da intimação (art. 16, LEF). Em caso de não oposição de embargos no prazo acima assinalado, voltem-me
os autos conclusos. Na hipótese de realização de penhora de valor inferior ao total do débito, e superior ao valor das custas judiciais da execução,
determino a intimação do Exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, indicar bens sobre os quais pretende ver incidir a constrição. Não se
levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o valor encontrado for inferior à soma das custas e taxas judiciais da execução (art.836, do
CPC). Em ocorrendo, desbloqueie-se de imediato. Transcorrido o prazo sem manifestação do exequente quanto à indicação de bens a penhorar,
arquive-se o feito sem baixa na distribuição, conforme art. 40, § 2º da Lei nº 6.830/80, ficando, desde logo, intimado o(a) exequente. Cumpra-se.
Jaboatão dos Guararapes, 31/08/2018. Lauro Pedro dos Santos Neto. JUIZ DE DIREITO.
Vara dos Executivos Fiscais da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das DECISÕES proferidas, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
DECISÃO: Tenho como regra apenas analisar pedidos de tutela de urgência, sem a oitiva da parte contrária, nas hipóteses em que o conhecimento
da demanda por parte do réu pode tornar a medida ineficaz, ou, ainda, quando a urgência é tamanha que a espera do prazo para resposta poderá
ensejar o perecimento do direito, o que não é a hipótese dos autos, tendo em vista que já ocorreu o bloqueio por meio do sistema Bacenjud.
Dessarte, concedo o prazo de 05 (cinco) dias para que o Município manifeste-se sobre o indigitado pleito antecipatório (fls.70/75),
permitindo, dessa forma, a possibilidade do exercício do contraditório, mesmo que de forma não-exauriente. Após, voltem-me conclusos.
Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes, 26 de agosto de 2019. Lauro Pedro dos Santos Neto. Juiz de Direito.
DECISÃO: Tenho como regra apenas analisar pedidos de tutela de urgência, sem a oitiva da parte contrária, nas hipóteses em que
o conhecimento da demanda por parte do réu pode tornar a medida ineficaz, ou, ainda, quando a urgência é tamanha que a espera
do prazo para resposta poderá ensejar o perecimento do direito, o que não é a hipótese dos autos, tendo em vista que já ocorreu o
bloqueio por meio do sistema Bacenjud. Dessarte, concedo o prazo de 05 (cinco) dias para que o Município manifeste-se sobre o
indigitado pleito antecipatório (fls.20/25), permitindo, dessa forma, a possibilidade do exercício do contraditório, mesmo que de forma
não-exauriente. Deve a Secretaria desentranhar as petições de fls.26/55, tendo em vista que se configuram como cópias da petição
de fls.20/25, e promover sua entrega ao advogado subscritor das referidas peças. De outra banda, quanto às reuniões determinadas
à fl.16, verifico que parte dos processos a este reunidos encontram-se em fases efetivamente distintas deste. É cediço que a reunião
de processos contra o mesmo devedor, por conveniência da unidade da garantia da execução, nos termos do art. 28 da Lei 6.830/80,
não se trata por certo de regra cogente, mas em face do necessário juízo de conveniência ou não da medida, o que deve ser aferível
em cada caso. Na espécie, observa-se que nos processos em apenso de nºs 0045493-64.2011.8.17.0810, 0043691-31.2011.8.17.0810,
0014175-24.2015.8.17.0810, 0013830-58.2015.8.17.0810 e 0015960-55.2014.8.17.0810 não ocorreu a garantia do juízo, em alguns deles
sequer houve citação. Já quanto ao processo 0040424-51.2011.8.17.0810, também aqui reunido, observo que já ocorreu a constrição
de valores, assim como no presente processo. Assim, para que não ocorra prejuízo à marcha processual, que nesta execução já se
encontra adiantada, torno sem efeito a reunião destes autos aos processos nº 0045493-64.2011.8.17.0810, 0043691-31.2011.8.17.0810,
0014175-24.2015.8.17.0810, 0013830-58.2015.8.17.0810 e 0015960-55.2014.8.17.0810, visto se encontrarem em fases distintas ao presente
feito. Registro que permanece a reunião deste feito ao de nº 0040424-51.2011.8.17.0810. De outra banda, os processos que serão
deste desapensados (0045493-64.2011.8.17.0810, 0043691-31.2011.8.17.0810, 0014175-24.2015.8.17.0810, 0013830-58.2015.8.17.0810 e
0015960-55.2014.8.17.0810) devem permanecer reunidos entre si. Diligencie a Secretaria com o fito de igualar as fases processuais em que
se encontram as execuções fiscais ora reunidas, tendo em vista que as movimentações processuais vindouras ocorram de maneira uniforme.
Após, certifique-se nos autos mais recentes a suspensão do processo, posto que doravante a movimentação processual será praticada no feito
mais antigo entre eles. Após, voltem-me conclusos. Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes, 26 de agosto de 2019. Lauro Pedro dos Santos Neto
Juiz de Direito.
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EDITAL DE CITAÇÃO
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA prolatada nos autos dos Processos
abaixo relacionados:
Posto isso, homologo a transação celebrada entre as partes, com ajuste da cláusula VII, dando-a por apta a produzir os seus jurídicos e legais
efeitos, com fundamento nos artigos 840 e seguintes do Código Civil, nos termos do artigo 487, inciso III, letra b, do Código de Processo Civil. As
partes renunciaram ao prazo recursal. Deixo de cientificar o Ministério Público em virtude de seu desinteresse. Defiro a gratuidade da justiça,
apenas para a parte requerida . Intime-se a pessoa jurídica, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o pagamento das
custas processuais, sob pena de inscrição em dívida ativa. Com o cumprimento dos expedientes, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Jaboatão dos Guararapes - PE, 11 de Outubro de 2019 . Hauler dos Santos Fonseca Juiz de Direito. Coordenador do CEJUSC
Posto isso, homologo a transação celebrada entre as partes, com ajuste da cláusula VII, dando-a por apta a produzir os seus jurídicos e legais
efeitos, com fundamento nos artigos 840 e seguintes do Código Civil, nos termos do artigo 487, inciso III, letra b, do Código de Processo Civil. As
partes renunciaram ao prazo recursal. Deixo de cientificar o Ministério Público em virtude de seu desinteresse. Defiro a gratuidade da justiça,
apenas para a parte requerida . Intime-se a pessoa jurídica, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o pagamento das
custas processuais, sob pena de inscrição em dívida ativa. Com o cumprimento dos expedientes, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Jaboatão dos Guararapes - PE, 11 de Outubro de 2019 . Hauler dos Santos Fonseca. Juiz de Direito . Coordenador do CEJUSC
Posto isso, homologo a transação celebrada entre as partes, com ajuste da cláusula VII, dando-a por apta a produzir os seus jurídicos e legais
efeitos, com fundamento nos artigos 840 e seguintes do Código Civil, nos termos do artigo 487, inciso III, letra b, do Código de Processo Civil. As
partes renunciaram ao prazo recursal. Deixo de cientificar o Ministério Público em virtude de seu desinteresse. Defiro a gratuidade da justiça,
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apenas para a parte requerida . Intime-se a pessoa jurídica, por seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o pagamento das
custas processuais, sob pena de inscrição em dívida ativa. Com o cumprimento dos expedientes, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Jaboatão dos Guararapes - PE, 11 de Outubro de 2019 . Hauler dos Santos Fonseca. Juiz de Direito . Coordenador do CEJUSC
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. HAILTON GONÇALVES DA SILVA , Juiz de Direito titular na comarca de JOÃO ALFREDO, Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc.
Faz saber ao(s) Béis (a). BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO OAB PE 11.338 , fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) a tomar conhecimento
da sentença de fls, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat.
185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata, ( POR ORDEM DO MM JUIZ DE DIREITO DESTA COMARCA (INSTRUÇÃO
NORMATIVA DE SERVIÇO N: 01/2008).
DECISÃO
Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA proposta pelo Ministério Público em face de MARIA
SEBASTIANA DA CONCEIÇÃO e FREDERICO MEIRA, devidamente qualificados, sob o argumento da necessidade de se condenar os
requeridos por atos de improbidade administrativa consistente em várias irregularidades constatadas na prestação de contas do exercício 2005.
A representante do Ministério Público requer a procedência da presente demanda, com a aplicação das sanções no que for aplicável a cada um,
principalmente, no tocante à reparação do dano ao erário. Fez outros requerimentos.
A demandada MARIA SEBASTIANA DA CONCEIÇÃO, em sua manifestação inicial, requer, PRELIMINARMENTE, que este Juízo se reconheça
incompetente, por se tratar a demandada de Prefeita Municipal; bem como, da inaplicabilidade da lei 8.429/1992 a agentes políticos. No mérito,
aduz que não realizou condutas ímprobas. Que é indispensável a comprovação de conduta dolosa do agente público de prática de suposto ato
de improbidade administrativa (fls. 1828/1858).
O demandado FREDERICO MEIRA, em sua manifestação prévia, aduz PRELIMINARMENTE, da prescrição quinquenal, marco temporal, término
do mandato eletivo, nos termos do art. 23, I, da Lei 8.429/92. Da ilegitimidade passiva – ausência de imputação de devolução de valores. NO
MÉRITO, fala da idoneidade do demandado, da lisura do processo licitatório e cumprimento do contrato. Argumenta, ainda, da não caracterização
de ato ímprobo – ausência de dolo e dano – requisitos indispensáveis ao recebimento da ação (fls. 2097/2118).
DA COMPETÊNCIA DESTE JUIZO, NÃO INCIDÊNCIA DE PRECRIÇÃO E LEGITIMIDADE PASSIVA DO DEMANDADO FREDERICO MEIRA
O Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.797/DF, para declarar a
inconstitucionalidade da lei 10.628, de 24 de dezembro de 2002, que acresceu os §§ 1º e 2º ao art. 84 do Código de Processo Penal (Rel. Min.
Sepúlveda Pertence, DJ de 19.12.2006, p. 37).
Logo, em decorrência do efeito vinculante da referida decisão, não há como falar em foro especial por prerrogativa de função na ação de
improbidade administrativa (lei 8.429/1992), tampouco na ação civil pública fundada na lei 7.347/1985, bem como em violação do art. 84 e
parágrafos, do Código de Processo Penal, com a redação da lei 10.628/2002.
Trata-se de imputação de reparação de danos ao erário, não havendo que se falar em prescrição.
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Quanto aos argumentos da demandada MARIA SEBASTIANA DA CONCEIÇÃO que na qualidade de Prefeita Municipal, não poderia responder
por ato de improbidade administrativa fundada na lei 8.429/1992, uma vez que estaria submetido a regime próprio de responsabilidade, não
merecem guarida.
Ora, conforme esclarecido no excerto dos EDcl no REsp 456.649/MG (1ª Turma, Rel. p/ acórdão Min. Luiz Fux, DJ de 20.11.2006, p. 273), “o Eg.
Superior Tribunal de Justiça através da sua jurisprudência predominante, admite a ação de improbidade nos ilícitos perpetrados por Prefeitos,
mercê de agentes políticos”.
Por outro lado, a Ministra Ellen Gracie, quando presidente do Supremo Tribunal Federal, afirmou: “a decisão proferida pelo Plenário desta Casa,
em 13.6.2007, no julgamento da Reclamação 2.138/DF, não possui efeito vinculante e eficácia erga omnes” (DJ de 2.8.2007).
A ação de improbidade administrativa, instituída através da Lei nº 8.429/1992, é uma ação de rito civil, que nada tem a ver com o processo penal
cabível, que pode ou não ser de um crime de responsabilidade (art. 1º, do Decreto-lei 201/67); pois, um Prefeito, por exemplo, pode cometer
outros delitos, como aqueles previstos no Código Penal (como a concussão, art. 316) ou em outras leis esparsas, como a lei 8.666/92 (crimes
licitatórios, arts. 89 usque 98). (Consulte-se, a propósito, a obra de FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Improbidade administrativa e crimes de prefeitos:
de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001, p. 169)”.
Aliás, o art. 37, § 4º, da Constituição Federal prevê que responsabilização por atos de improbidade administrativa independe do ajuizamento
da ação penal cabível.
Também, salvo melhor juízo, não vislumbro ilegitimidade passiva do demandado FREDERICO MEIRA, o qual efetivamente contratou com o ente
público. Se, efetivamente, haverá procedência da ação e condenação de sua pessoa é outra história, e diz respeito ao mérito da causa, após
a instrução probatória.
Recebida a manifestação escrita, não restou este Magistrado convencido quanto à inexistência do ato de improbidade administrativa por parte
do(s) demandado(s), da sua improcedência ou inadequação da via escolhida, razão pela qual, RECEBO E PETIÇÃO INICIAL, que tramitará pelo
rito comum, determinando a citação do(s) Demandado(s) para apresentar contestação, querendo, no prazo legal.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O(a) Dr.(a) HAILTON GONÇALVES DA SILVA , Juiz(a) de Direito da comarca de João Alfredo, Estado de Pernambuco, em virtude
da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) B el (a). EDJANE MARIA DA COSTA SILVA - OAB-PE 15.028 , BEL. LEOLINO LITO PINHEIRO FILHO OAB PE 367.227
, que pelo presente EDITAL fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) a fim de tomar conhecimento do despacho nos autos supra, e para que chegue
ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti
à conferência da chefia imediata, ( POR ORDEM DO MM JUIZ DE DIREITO DESTA COMARCA (INSTRUÇÃO NORMATIVA DE SERVIÇO
N: 01/2008).
DESPACHO
R.H.
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Trata-se de reconversão da pena restritiva de direitos em pena privativa de liberdade (fls. 213/214).
Com vista dos autos, o RMP requereu que fosse certificado o regime da pena privativa de liberdade para efeito de verificar a competência
para apreciação do pedido formulado pelo apenado (fl. 236).
Ora, o apenado foi condenado, abatido o tempo em que esteve preso preventivamente, a pena privativa de liberdade de 03 (três) anos
e 26 (vinte e seis) dias, em regime inicialmente semiaberto (fls. 138/147). Logo, tendo acontecido a reconversão, deverá começar cumprindo a
pena privativa de liberdade no regime semiaberto.
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Partes:
Autor: COMPANHIA ESTADUAL DE HABITACAO E OBRAS - CEHAB
Adv.: Clayton Fernando de Santana
Réu: CENTRO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS E DE EMPREENDIMENTOS - COSIPE
O Doutor Rodrigo Ramos Melgaço, Juiz de Direito da Comarca de Joaquim Nabuco, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc.
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, especialmente o advogado parte ré Valmir
Martins Neto – OAB/PE 25.948-D, que por este Juízo e Secretaria Judicial tramita os autos da Ação de Procedimento Ordinário – Processo nº
0000290-81.2014.8.17.0840. A ssim fica o mesmo através do presente Edital devidamente INTIMADO do 2º parágrafo do despacho de fl. 628, a
seguir transcrito: “para requerer o que entender de direito”. CUMPRA-SE. E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu,
José Alves Soares da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Joaquim Nabuco (PE), 08/10/2019.
Edital de Intimação
O Doutor Rodrigo Ramos Melgaço, Juiz de Direito da Comarca de Joaquim Nabuco, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, especialmente o advogado do autor Banco
Bradesco S/A , Drº. Wilson Sales Belchior – OAB/PE Nº 1.259-A , e a advogada da parte ré NR BARRETO PAIVA ME, Drª. Maria da
Conceição Alves Costa – OAB/PE 15.940, que por este Juízo e Secretaria Judicial tramita os autos da Ação do Procedimento Ordinário nº
0000428-19.2012.8.17.0840. A ssim ficam os mesmos a através do presente Edital devidamente INTIMADOS para declinarem se pretendem
produzir outras provas, indicando-as e especificando sua finalidade, vedado o protesto genérico, sob pena de indeferimento, advertindo-as de
que sua omissão importará em julgamento antecipado do mérito (art. 355, I, do CPP) – prazo de 15 dias.
CUMPRA-SE. Eu José Alves Soares da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Joaquim Nabuco/PE,
07/10/2019.
Edital de Intimação
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Partes:
Autora: Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN
Adv.: Juliana de Abreu Teixeira – OAB/CE 13.463
Réu: Município de Joaquim Nabuco
Réu: Eraldo de Melo Veloso
Adv.: Jean Charles Araújo Sampaio – OAB/PE 15.490
Adv.: Geraldo Antunes de Araújo - OAB/PE 7974
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, especialmente advogada da parte autora
Companhia Ferroviária do Nordeste – CFN, Drª. Juliana de Abreu Teixeira – OAB/CE 13.463 , e os advogados da parte ré Eraldo de Melo Veloso,
Dr. Jean Charles Araújo Sampaio – OAB/PE 15.490 e Dr. Geraldo Antunes de Araújo - OAB/PE 7974, que por este Juízo e Secretaria Judicial
tramita os autos da Reintegração/Manutenção de Posse nº 0000537-62.2014.8.17.0840. A ssim ficam os mesmos a através do presente Edital
devidamente INTIMADOS da decisão de fl. 607, a seguir transcrita :
DECISÃO
R. h.
Considerando que tanto a autora quanto o Município não concordaram com a proposta de honorários apresentada pelo perito,
a fim de melhor subsidiar a fixação dos honorários periciais, nomeio o perito judicial Rafael Amorim Gomes, CREA/PE n° 181034274-0 , cujo
currículo segue em anexo a esta decisão, constando ali seus contatos, e determino sua intimação para que apresente proposta de honorários
tomando por base as diretrizes de preço estabelecidas pelo CREA/PE,
Após, fixado os honorários e havendo concordância das partes, entrego desde logo 45 (quarenta e cinco) dias para a entrega
do laudo , a contar da assinatura do termo de compromisso.
Assim, intimem-se a parte demandada, bem como dê-se vista ao demandante a fim de que, no prazo comum de 15 (quinze)
, tais partes tenham a oportunidade de, querendo, arguir impedimento ou a suspeição em face do perito nomeado (art. 465, §1°, I, CPC). Deverão
as partes, contados da intimação deste despacho, querendo, apresentar quesitação suplementar e indicar assistentes técnicos, nos termos do
art. 465, §1º, II, do CPC c/c art. 469, CPC.
Eventuais quesitos suplementares das partes deverão ser submetidos ao vistor oficial, em conjunto com a quesitação do Juízo.
Deverão os peritos nomeados responder à quesitação do Juízo, já estabelecida em decisão de fls. 335/338.
Deverá o perito nomeado pelo juízo apresentar nos autos, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar de sua intimação, propostas de
honorários , currículos, com comprovação de especialização e contatos profissionais, em especial endereço eletrônico, para onde serão dirigidas
as intimações pessoais (art. 465, §2°, I, II, III do CPC). Transcorrido o prazo sem apresentação de honorários pretendidos, fixo o valor de R$
3.500,00 a título de valor atribuído à perícia a ser realizada. Em estando silente ou concordando com os valores apresentados, intime-se a parte
demandante para, através de depósito judicial, no prazo de 10 (dez) dias , cuidar pelo adiantamento da verba honorária do perito nomeado.
Apresentadas as propostas de honorários supramencionadas, intimem-se as partes para que se manifestem, no prazo de
05 dias, acerca destas (art. 465, §3°, do CPC).
O perito do Juízo deve garantir aos assistentes das partes o acompanhamento das diligências que realizar, com prévia
comunicação, devidamente comprovada nos autos, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias, nos moldes do art. 466, § 2°, do CPC.
Intimações necessárias.
CUMPRA-SE. Eu José Alves Soares da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Joaquim Nabuco/PE,
02/10/2019.
Por Ordem do MM. Juiz de Direito
Clebson Francisco da Silva
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Chefe de Secretaria
Edital de Intimação
Partes:
Sentenciado Condenado: Jaberson Gomes Alves
Adv.: Indianara de Fátima Damasceno Verçosa – OAB/PE 45723
O Doutor Rodrigo Ramos Melgaço, Juiz de Direito da Comarca de Joaquim Nabuco, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, especialmente a advogada do sentenciado acima
mencionado . Assim, fica a mesma, através do presente Edital, informada de que a audiência designada para o dia 22.10.2019 não mais ocorrerá.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu José Alves Soares da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Joaquim Nabuco/PE, 11/10/2019.
Edital de Intimação
Processo nº: 0000096-08.2019.8.17.0840
Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Expediente nº: 2019.0931.001884
Partes:
Acusado: José Roberto da Silva Ferreira
O Doutor Rodrigo Ramos Melgaço, Juiz de Direito, da Comarca de Joaquim Nabuco, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc.
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, especialmente a advogada Drª. Cássia Valquíria
Diniz da Silva – OAB/PE nº. 41.673, que por este Juízo e Secretaria Judicial tramita os autos da Ação Penal - Procedimento Ordinário nº
0000096-08.2019.8.17.0840. A ssim fica a mesma através do presente Edital devidamente INTIMADA para no prazo de 10 (dez) dias apresentar
resposta escrita (art. 396, CPP). CUMPRA-SE. Eu José Alves Soares da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de
Secretaria. Joaquim Nabuco/PE, 07/10/2019.
Por Ordem do MM. Juiz de Direito
Clebson Francisco da Silva
Chefe de Secretaria
Edital de Intimação
Partes:
1089
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
O Doutor Rodrigo Ramos Melgaço, Juiz de Direito da Comarca de Joaquim Nabuco, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, especialmente o advogado do sentenciado acima
mencionado . Assim, fica o mesmo, através do presente Edital, devidamente informado de que a audiência designada para o dia 22.10.2019
não mais ocorrerá.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu José Alves Soares da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Joaquim Nabuco/PE, 11/10/2019.
1090
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Processo nº 68-83.2014.8.17.0850
Classe: Ação de Manutenção de Posse
Autor: Ebenezel Vilela de Morais
Advogado: PE33646 – Sílvio Antônio Monteiro Júnior
Réu: Paulo César Cordeiro Vilela
Advogado: PE17132 – Eriko Cezar Ramos Gomes Pontes
Advogado: PE5166 – Fernando Cordeiro Inácio
Pela presente Pauta, com base no Prov. 002/2006, da CGJ/TJPE, FICAM intimados os Beis. SÍLVIO ANTÔNIO MONTEIRO JÚNIOR, OAB/PE
33.646, advogado do autor Ebenezel Vilela de Morais; ERIKO CÉZAR GOMES PONTES, OAB/PE 17.132 e FERNANDO CORDEIRO INÁCIO,
OAB/PE 5.166, ambos os advogados do réu Paulo César Cordeiro Vilela, na Ação de Manutenção de Posse – Proc. 68-83.2014.8.17.0850, bem
como, na Ação de Impugnação de Assistência Judiciária – Proc. 235-03.204.8.17.0850, todos para a Audiência de Instrução e Julgamento,
designada para o dia 31(trinta e um) de outubro de 2019, às 10:30 horas, no Fórum de Jupi, devendo as partes informarem quais as provas
que pretendem produzir, inclusive, podendo o autor depositar o rol de suas testemunhas e individualizar o documento referido no item “b” da
petição de fls. 64/66, possibilitando a análise sobre a pertinência da produção da prova pericial requerida. Eu, Ivanildo Bezerra da Silva, Téc.
Judiciário que a digitei e submeti a subscrição e assinatura da Chefia de Secretaria. Jupi, 11 de outubro de 2019.
Maria Quitéria Nunes da Silva
Chefe de Secretaria
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pelo presente, ficam as partes e seu respectivo advogado intimados dos Despachos e Sentenças proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 0000127-79.2019.8.17.2860
EXEQUENTE: AMBRELLA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA - EPP
EXECUTADO: WILTON PEREIRA DA SILVA
Advogado: Edivan Sergio de Arandas – OAB PE 28 545
Despacho: Intime-se o executado , na pessoa de seu advogado constituído nos autos da ação originária , mediante publicação no DJE
(CPC, artigo 513, § 2º, I), para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigo 219, caput ) realizar o adimplemento voluntário do valor constante
na inicial (ID nº 45925750), sob pena de multa de 10% (dez por cento) e, também, de honorários de advogado de 10% (dez por cento) que serão
agregados ao valor do débito principal, para todos os efeitos legais, (CPC, artigo 85, § 1º e § 13), tudo na forma do artigo 523, § 1º, do CPC.
Advirta-se, ainda, que o pagamento no prazo assinalado o isenta da multa e dos honorários advocatícios da fase de cumprimento de sentença,
ainda que tais verbas já tenham sido eventualmente incluídas no cálculo apresentado pelo exequente, razão pela qual poderão ser descontadas
no momento do depósito. Caso ocorra pagamento, intime-se o exequente para, no prazo de 05 (cinco) dias, dizer se dá quitação do débito,
possibilitando a resolução da fase de cumprimento de sentença. Ressalto de que seu silêncio importará em anuência em relação à satisfação
integral do débito. Havendo anuência com o valor depositado, basta ao credor deixar transcorrer o prazo sem manifestação, a fim de evitar a
sobrecarga da serventia com a juntada de petições desnecessárias. Caso (a) não ocorra o pagamento ou (b) a quantia não seja suficiente para
a quitação, caberá ao credor trazer, no mesmo prazo, planilha discriminada e atualizada do débito, já abatido o valor eventualmente depositado,
acrescida da multa e dos honorários sobre o remanescente, na forma do artigo 523, § 2º, do novo CPC, realizando e/ou ratificando o pedido de
penhora, apresentando, inclusive, os meios executivos pelos quais pretende ver satisfeito o seu crédito, observando o disposto no art. 835 do CPC.
Cientifico o executado de que, transcorrido o prazo sem o pagamento voluntário, iniciam-se os 15 (quinze) dias para que, independentemente de
penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação, na forma do artigo 525 do CPC, que somente poderá versar sobre
as hipóteses elencadas em seu parágrafo primeiro, observando-se em relação aos cálculos os parágrafos 4º e 5º. Observe-se, ainda, que “ será
considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo ” (CPC, artigo 218, § 4º). Expedientes necessários. Jurema/PE, 1
de julho de 2019. Raphael Calixto Brasil Juiz de Direito em exercício cumulativo
Pelo presente, ficam as partes e seu respectivo advogado intimados dos Despachos e Sentenças proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
1092
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Despacho Ordinatório: Fica o advogado do réu intimado para o Júri, designado na data de 07.11.2019, as 09:00 horas , nesse Fórum da
Comarca de Jurema – PE. Jurema/PE, 11.10.2019
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
Síntese da peça acusatória : (...) Fato ocorrido no dia 29.05.2016, em frente ao posto de saúde de Queimadas de Jurema – PE, tendo como
vítima: Josivanio Josias da Silva, denunciado no tipo penal descrito no art. 121, § 2, I C/C, art. 14, II do CPB (...)
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Renata Cardoso de Luna Inacio , o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista à advogada Maria Luceli de Morais OAB-PE 12.717, devidamente
habilitada por procuração, para oferecimento de Alegações Finais. Lagoa do Itaenga (PE), 03/10/2019. Fernanda Cézar Couras da Silva Chefe
de Secretaria em exercício
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
ATO ORDINATÓRI
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, intimem-se as partes para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestarem-se sobre
os honorários periciais. Lagoa do Itaenga (PE), 03/10/2019.Fernanda Cézar Couras da Silva Chefe de Secretaria em exercício
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Juíza de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado no DOPJ
em 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista ao advogado Reginaldo Pereira de Souza OAB-PE 19.078, devidamente
habilitado pela procuração em anexo. Lagoa do Itaenga (PE), 03/10/2019.Fernanda Cézar Couras da Silva Chefe de Secretaria em exercício
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
FICA INTIMADA A PARTE AUTORA ATRAVÉS DE SEU ADVOGADO (ANDERSON BRUNO BARROS MONTEIRO, OAB/PE 1889-A), PARA,
NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, FALAR SOBRE A PETIÇÃO DE FLS. 254/256, REQUERENDO O QUE ENTENDER DE DIREITO.
Despacho
Intime-se a autora, por intermédio de seu advogado para, no prazo de 10 (dez) dias, falar sobre a petição de fls. 254/256, requerendo o que
entender de direito. Em seguida, voltem-me conclusos. Lagoa do Ouro, 07 de outubro de 2019.ANDRÉ SIMÕES NUNESJUIZ DE DIREITO EM
EXERCÍCIO CUMULATIVO TDFPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJuízo da Comarca de Lagoa do Ouro - PE.Fórum Luís
Góis de LimaRua Capitão Amador Monteiro, s/n- CentroTel.: (087)-3785-1913
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO - Tendo em vista que da leitura da defesa prévia não observo motivo suficiente para absolvição sumária prevista no art. 397 do CPP,
dou seguimento ao feito. Assim, designo o dia 12/11/2019 às 09:30h para a realização de audiência de instrução, interrogatório e julgamento.
Intimações e requisições necessárias. Ciência ao Ministério Público. Lajedo- PE, 11 de Outubro de 2019 . André Simões Nunes, Juiz de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
DESPACHO - Vistos etc. Tendo em vista que da análise da defesa preliminar apresentada nos autos não se constata hipótese de rejeição da
inicial acusatória, RECEBO a denúncia , uma vez que se encontram preenchidos os requisitos previstos no art. 41 do CPP e não se verifica
nenhuma hipótese de rejeição da inicial prevista no art. 395 do CPP. Assim, designo o dia 12/11/2019 às 11h15 para a realização de audiência
de instrução e julgamento. Intimações e requisições necessárias. Ciência ao Ministério Público. Lajedo/PE, 20 de setembro de 2019. André
Simões Nunes, Juiz de Direito.
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FINALIDADE – Fica o advogado, RICARDO LUÍS DE ANDRADE NUNES, INTIMADO do despacho de fls. 142, cujo teor é o seguinte:
DELIBERAÇÃO : Tendo em vista a petição juntada às fls. 129/137, redesigno a presente audiência para o dia 18.11.2019 às 10h40min. Tendo
em vista a certidão do oficial de justiça, intimem-se os advogados do acusado para complementar ou substituir os endereços das testemunhas de
defesa ou, se for o caso, comprometer-se a trazê-las independentemente de intimação, sob pena de indeferimento da oitiva por impossibilidade,
devendo ser anexada ao mandado de intimação a referida certidão emitida pelo oficial de justiça. Nada mais havendo a deliberar, determinou o
MM Juiz encerrar o presente termo. ENRICO DUARTE DA COSTA OLIVEIRA , Juiz de Direito. Eu, Fernanda Fragoso Mendes, Técnica Judiciária,
digitei. Limoeiro, 26 de setembro de 2019. DADO e passado nesta Cidade de Limoeiro, Estado de Pernambuco, aos oito (08) dias do mês de
abril do ano de dois mil e dezenove (2019). a) Fabíola Michele Muniz Mendes Freire de Moura – Juíza de Direito da Vara Criminal.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO DE 30 DIAS
O Doutor Alfredo Bandeira de Medeiros Júnior, Juiz de Direito, ora em exercício nesta 1ª Vara, em virtude da Lei, etc...
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Consoante disposição do art. 313, I, do CPC/2015, fica INTIMADO o espólio, de quem for sucessor ou, se for o caso, os herdeiros, quais sejam:
MARIA DO CARMO GALIZA DE FRANÇA , brasileira, viúva, professora, aposentada, residente e domiciliada na Rua Alfredo Gomes de Oliveira,
nº 46, Centro, nesta cidade de Limoeiro; EDNALDO GALIZA DA SILVA JÚNIOR , brasileiro, solteiro, maior, autônomo, residente e domiciliado
na Rua 19, Bloco 98, Quadra 26, Apto. 201, Bairro de Curado 04, na cidade de Jaboatão dos Guararapes-PE; EMANUEL GUSTAVO LIMA
GALIZA DA SILVA , brasileiro, solteiro, maior, autônomo, residente e domiciliado na Av. Santo Antônio, nº 77, Apto. 06, Centro, nesta cidade
de Limoeiro; BRENO LIMA GALIZA DA SILVA , brasileiro, divorciado, Guarda Municipal, residente e domiciliado na Avenida Santo Antônio, nº
77, Apto. 06, Centro, nesta cidade de Limoeiro, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação
no prazo de 30 (trinta) dias decorridos da publicação, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, conforme prescrição do art.
313, § 2º, II, do CPC/2015.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria Aparecida Gomes da Silva, o digitei.
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Limoeiro - 2ª Vara
2ª Vara Cível da Comarca de Limoeiro
Processo nº 0001574-53.2018.8.17.2920
AUTOR: MAZILE FERRER DA SILVA
REQUERIDO: MARIA JOSEFA DA CONCEICAO
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
Prazo: 20 (vinte) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Limoeiro, em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO INTERDIÇÃO do processo
judicial eletrônico sob o nº 0001574-53.2018.8.17.2920, proposta por AUTOR: MAZILE FERRER DA SILVA, em favor de REQUERIDO: MARIA
JOSEFA DA CONCEIÇÃO que tem por finalidade a intimação da pessoa acima qualificada da prolação de sentença : 3) DISPOSITIVO: Ante
o exposto, em cotejo com o laudo pericial e as demais provas coligidas aos autos, JULGO PROCEDENTE o pedido e, em consequência decreto
a interdição do réu, declarando-a incapacitada para os atos de natureza patrimonial e negocial, com fulcro no artigo 755 do CPC, nomeando-
lhe o curador na pessoa do autor.Assim, excepciona-se o de alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de qualquer natureza, pertencentes
ao interdito, sem autorização judicial, bem como, advertindo-lhe que os valores eventualmente recebidos de entidade previdenciária deverão
ser aplicados, exclusivamente, na saúde, alimentação e bem-estar do interditando.À luz do art. 85, da Lei nº. 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa
Portadora de Deficiência), a presente curatela afetará apenas os atos relacionados aos direitos se natureza patrimonial e negocial e não alcançará
o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimonio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto.A curadora, ora nomeada,
deverá ser intimada a prestar o compromisso de estilo no prazo de 05 (cinco) dias (art. 759, do CPC), contados do registro da sentença.Esta
sentença, nos termos do §3º, do art. 755, do CPC será inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada no DJe, por 3 (três)
vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando no edital os nomes do interditando e da curadora, a causa da interdição e os limites da curatela.
Expeça-se Mandado para averbação ao Cartório competente.Ciência ao Ministério Público. Sem custas, face à gratuidade da justiça.Transitada
em julgado, arquive-se.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.LIMOEIRO, 16 de agosto de 2019. a)Dr. Alfredo Bandeira de Medeiros Júnior. O
presente processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar
consulta através do seguinte endereço eletrônico: ps://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita
através do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem
ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que
chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MARTA MARIA TEIXEIRA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). LIMOEIRO,
13 de setembro de 2019.
Alfredo Bandeira de Medeiros Júnior
Juiz(a) de Direito
Segunda Vara Cível da Comarca de Limoeiro
a presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos processos abaixo
cionados:
1101
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EDITAL DE INTERDIÇÃO
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Limoeiro , em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quando o
presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do
processo judicial eletrônico sob o nº 0000472-30.2017.8.17.2920 , proposta por AUTOR: MARIA IRACEMA BARBOSA DE ALBUQUERQUE,
brasileira, viúva, autônoma, portadora do RG n.2.828.761 SDS/PE e inscrita no CPF/MF sob o n.393.963.984-20 residente na Rua Nova, n.217,
Linha, CEP:55700-000 , em favor de RÉU: LUIZ FERREIRA BARBOSA, brasileiro, solteiro, inscrito no CPF/MF sob o n. 089.729.234-00 ,
cuja Interdição foi decretada por sentença proferida nos autos nos seguintes termos de seu dispositivo: " Ante o exposto, em cotejo com o
laudo pericial e as demais provas coligidas aos autos, JULGO PROCEDENTE o pedido e, em consequência decreto a interdição do réu ,
declarando-o incapacitado para os atos de natureza patrimonial e negocial, com fulcro no artigo 755 do CPC, nomeando-lhe curador na pessoa
da autora. Assim, excepciona-se o de alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de qualquer natureza, pertencentes ao interdito, sem autorização
judicial, bem como, advertindo-lhe que os valores eventualmente recebidos de entidade previdenciária deverão ser aplicados, exclusivamente,
na saúde, alimentação e bem-estar do interditando. À luz do art. 85, da Lei nº. 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa Portadora de Deficiência), a
presente curatela afetará apenas os atos relacionados aos direitos se natureza patrimonial e negocial e não alcançará o direito ao próprio corpo,
à sexualidade, ao matrimonio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. O curador, ora nomeado, deverá ser intimado a prestar
o compromisso de estilo no prazo de 05 (cinco) dias (art. 759, do CPC), contados do registro da sentença. Esta sentença, nos termos do §3º,
do art. 755, do CPC será inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada no DJe, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10
(dez) dias, constando no edital os nomes do interditando e da curadora, a causa da interdição e os limites da curatela ". E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. LIMOEIRO, 9 de outubro de 2019, Eu, EGUIBERTO PESSOA DE MOURA,
digitei e submeti a conferência e assinatura(s).
.
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado
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Pela presente ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados da decisão prolatadas nos autos abaixo relacionados:
Pela presente ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados da sentença prolatadas nos autos abaixo relacionados:
1103
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
mérito nos termos do artigo 469, inciso I do CPC. Por fim CONDENO o réu a pagar as custas processuais e os honorários no valor de 10% sobre
o valor da condenação. PRI. Caruaru, 12 de setembro de 2019. Marcelo Marques Cabral. Juiz de Direito.
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Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados do júri prolatadas nos autos abaixo relacionados:
1105
Edição nº 191/2019 Recife - PE, segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Pela presente ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados para audiência designada, nos processos abaixo
relacionados:
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SENTENÇA Vistos, etc. MARIA DAS GRAÇAS DE ANDRADE MORAES, qualificada na inicial, requereu ação de inventário dos bens deixados
por falecimento de seu genitor JOSÉ LEITÃO DE ANDRADE - fls. 02/03. A petição inicial veio acompanhada de documentos, dentre os quais
procuração, certidão de óbito do inventariado e comprovante de pagamento das custas - fls. 04/09. Nomeada inventariante (fl. 11), a requerente
apresentou declarações iniciais de herdeiros e bens (fls. 12/14) e juntou documentos (fls. 15/79). Mandado de citação cumprido positivamente -
fl. 86 verso. Não houve impugnação às primeiras de declarações. Foram juntadas aos autos certidões negativas de débitos tributários municipais
(fls. 110/113. Documentos relacionados aos bens inventariados - fls. 138/155. Comprovantes de pagamento dos impostos (fls. 429) e custas
processuais (fls. 430). Petição do advogado Antônio Luiz de Moura Apolinário requerendo a condenação da herdeira Ana Maria de Andrade
Queiroz em honorários advocatícios em seu favor - fls. 265/266. Após diversas tentativas de partilha amigável, as herdeiras e viúva meeira
celebraram em audiência esboço de partilha amigável - fls. 312/312 verso. Prestação de contas - fls. 35/15/378. Laudo de avaliação - fls. 382//382
verso. Extrato bancário - fls. 383-B e 383-C. A inventariante e a Fazenda Pública Estadual concordaram com o laudo de avaliação, conforme
manifestações de fls. 385 e 387. Cálculos do imposto de transmissão causa mortis - 389. Manifestação da Fazenda Pública Estadual concordando
com os cálculos - fl. 390. Ana Maria de Andrade Queiroz concorda com os cálculos - fl. 392. Petição da inventariante concordando com os cálculos
- fls. 394. Sentença homologatória dos cálculos do imposto de transmissão causa mortis - fls. 396. Comprovante de pagamento do imposto - fl.397-
A. Cálculo do imposto de doação - fls. 401. Manifestação da Fazenda discordando dos cálculos referentes ao imposto de transmissão - fl.403.
Petição da inventariante informando que pagou o imposto com o dinheiro da pensão de sua genitora - fls. 405/406. Despacho determinando que a
inventariante comprove o alegado na petição de fls. 405/406 e determinando a expedição de ofício ao Banco do Brasil entre outras determinações
- fl. 408. Petição da inventariante reiterando que o pagamento do imposto foi realizado com o valor da conta da sua genitora e informando que uma
das cuidadoras da viúva meeira interpôs reclamação trabalhista e que foi realizado um acordo - fls. 409/410. Extratos bancários juntados pela
inventariante - fls. 411/417. Cópia do termo de audiência onde foi celebrado acordo para pagamento de verbas trabalhistas - fls. 418/422. Novos
cálculos de imposto de transmissão - fls. 423/424. Petição das herdeiras discordando do cálculo efetuado pelo contador judicial - fls. 426/427.
Juntou documento (fl. 428), cálculo efetuado por auditor fiscal do Tesouro Estadual (fl. 429), comprovante de pagamento do imposto sobre o valor
que entendeu ser devido (fls. 430/433) o qual foi realizado antes da homologação dos cálculos. Certidão de regularidade fiscal perante a Fazenda
Pública Estadual - fl. 434. Despacho determinando a intimação da Fazenda Pública Estadual - fl. 436. Manifestação da Fazenda Pública Estadual
informando que o espólio recolheu o ICD inter vivos corretamente, comprovando assim a regularidade fiscal, requerendo a desconsideração dos
cálculos judiciais e não se opondo a expedição dos títulos relativos à partilha amigável - fl. 438. Pedido de reiteração à petição de fls. 265/266
- fls. 440. Esboço de partilha amigável às fls. 450/451, com concordância das partes às fls. 455 e 457. Parecer favorável do Ministério Público
e Fazenda Pública, às fls. 459/460 e 463, respectivamente. É o breve relatório. Decido. Posto isto, HOMOLOGO os cálculos de fls. 429
e o esboço de partilha de fls.312/312 verso, dos bens deixados por falecimento de JOSÉ LEITÃO DE ANDRADE , atribuindo aos nela
contemplados, os respectivos quinhões, salvo erro ou omissão e ressalvados direitos de terceiros, o que faço com fundamento no artigo 659 e
seguintes, do CPC. Com relação às petições de fls. 265/266 e 460, verifico que se trata de pedido de cobrança de honorários advocatícios, os
quais devem ser requeridos em autos próprios, nos termos do art. 612, do CPC/2015. Considerando que as partes não se opuseram ao laudo
de avaliação de fls. 382/382 verso, com fundamento no art. 292, §3°, modifico o valor da causa, de ofício, para o valor de R$ 628.126,71
(seiscentos e vinte e oito mil, cento e vinte e seis reais e setenta e um centavos). À Secretaria para atualização do valor da causa no JUDWIN.
Transitada em julgado e comprovado o pagamento das custas sobre o valor atualizado da causa, expeçam-se alvarás e formais de partilha.
P.R.I. Macaparana/PE, 09 de outubro de 2019.José Gilberto de Sousa Juiz de Direito em exercício cumulativo
Fica o banco réu intimado, através de seu advogado, em cumprimento à parte final do despacho de fls.237/237v , para em 15(quinze) dias
manifestar-se sobre as informações prestadas pelo Banco do Brasil (fls.246/251), Caixa Econômica Federal (fls.264/277) e Banco Andbank
(fls.280/283), sobre a certidão negativa do Sr. Oficial de Justiça às fls.253v (autora não foi localizada no seu endereço), e indicar interesse
em dilação probatória .
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Ficam os advogados do Banco do Brasil cientes da penhora via BACENJUD parcialmente cumprida (bloqueio de R$ 224,08 – às fls.125/126),
e dos resultados negativos do RENAJUD e INFOJUD, para cumprirem as determinações da decisão de fls.118/119 abaixo transcrita.
DECISÃO Vistos, etc. Considerando a ordem de preferência contida no art. 835 do CPC, defiro o pedido de fls. 113/114. DETERMINO a realização
de penhora de ativos financeiros dos executados, pelo sistema BACENJUD, com base na quantia executada (fl.105), incluindo, conforme a
hipótese, honorários advocatícios, e a realização de penhora online de veículos em nome dos executados, através do sistema RENAJUD, bem
como consulta por meio do sistema INFOJUD, visando existência de bens para penhora. Com relação ao BACENJUD, conforme o resultado: 1) Em
sendo positivo, total ou parcialmente, o resultado da requisição do bloqueio, intime-se o executado imediatamente para, se quiser, no prazo de 05
(cinco) dias, comprovar alguma das hipóteses previstas no art. 854, §3º, do CPC. Não havendo oposição, realize-se a transferência do montante
bloqueado para conta judicial vinculada a este juízo, independente da lavratura do auto de penhora (art. 854, §5º, CPC). Havendo oposição por
1109
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parte do executado, voltem os autos conclusos para apreciação; 2) Em sendo negativo o resultado da requisição do bloqueio, intimem-se os
exequentes, por seus patronos, para no prazo de dez dias emitirem pronunciamento sobre o resultado da Ordem Judicial de Bloqueio de Valores
pelo sistema BACEN-JUD, impulsionando o feito, com a advertência de que nova ordem de bloqueio somente será viabilizada com a comprovação
da existência de conta e de que foram encetadas todas as diligências em direito admitidas para encontrar outros bens passíveis de penhora.
Com relação ao RENAJUD, conforme o resultado : 1. Em sendo positivo o resultado da requisição da restrição, intime-se o exequente para, no
prazo de 10 (dez) dias, informar se tem interesse na expedição de mandado de penhora do(s) veículo(s) restringido(s), com a advertência de que
terá de arcar com os custos processuais da expedição de eventual carta precatória. 2. Em sendo negativo o resultado da requisição da restrição,
intime-se o exequente, por seu patrono, para no prazo de dez dias emitir pronunciamento sobre o resultado negativo da restrição veicular pelo
sistema RENAJUD, impulsionando o feito com a advertência de que nova ordem de bloqueio somente será viabilizada com a comprovação
da existência de conta e de que foram encetadas todas as diligências em direito admitidas para encontrar outros bens passíveis de penhora.
Decorrido o prazo, de acordo com a hipótese, volvam os autos conclusos. Procedo a consulta, via INFOJUD, da Declaração de Imposto de Renda
Pessoa Física/Jurídica disponível. Com relação ao INFOJUD, conforme o resultado : 1- Havendo êxito junto ao Sistema INFOJUD, manifeste-
se a parte exequente, informando a medida que entende cabível para o prosseguimento do presente feito, tendo em vista que a declaração de
bens da parte executada será colocada em pasta própria no Cartório deste Juízo por ser protegida pelo sigilo fiscal e dela tendo conhecimento
somente a parte exequente, por seu Procurador, sem direito de extrair cópia. 2- Restado negativa a consulta de declaração de IR de Pessoa
Física/Jurídica da parte executada, manifeste-se a parte exequente, informando a medida que entende cabível para o prosseguimento
do presente feito . Oportunamente, voltem os autos conclusos. Intimações e expedientes necessários. Macaparana, 23 de setembro de 2019.
GABRIEL ARAÚJO PIMENTEL Juiz de Direito
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de Ação de cobrança de contribuição social sindical proposta pelo Sindicato dos Servidores Públicos
Municipais em face de Município de Macaparana. Autos conclusos e encaminhados a esta Central de agilização. É o relatório. Passo a DECIDIR.
Com efeito, A 1ª Seção do STJ, a partir do julgamento do AgRg no CC 135.694/GO (Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, DJe de 17/11/2014, transitado
em julgado em 09/02/2015), firmou o entendimento de que, nos termos do art. 114, III, da Constituição Federal de 1988, com a redação dada
pela Emenda Constitucional 45/2004, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas à contribuição sindical. No aludido
julgamento, ficou consignado que, após a Emenda Constitucional 45/2004, que alterou o art. 114, III, da Constituição de 1988, restou superada
a Súmula 222/STJ, publicada no DJU de 02/08/1999 (Compete à Justiça Comum processar e julgar as ações relativas à contribuição sindical
prevista no art. 578 da CLT). Entretanto, quando se tratava de servidores públicos, havia celeuma quanto ao firmamento desta competência, o
que foi dirimido recentemente pelo STJ, que decidiu pela competência da Justiça do trabalho, senão vejamos:AGRAVO INTERNO NO CONFLITO
DE COMPETÊNCIA. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. ART. 114, III, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DECISÃO MANTIDA. 1. A Primeira Seção do STJ, a partir do julgamento do AgRg no CC 135.694/
GO (Rel. Min. Sérgio Kukina, DJe 17/11/2014), firmou o entendimento de que, nos termos do art. 114, III, da Constituição Federal de 1988,
com a redação dada pela Emenda Constitucional 45/2004, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas à contribuição
sindical devida pelos agentes públicos estaduais, sendo indiferente a natureza do vínculo jurídico existente entre a entidade pública e os seus
servidores, se celetista ou estatutário. 2. O fato de a presente controvérsia ser objeto de repercussão geral no Supremo Tribunal Federal (Tema
994) não impede o julgamento do conflito, ainda mais quando não houve determinação de sobrestamento dos feitos. 3. Agravo interno a que
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se nega provimento.(STJ - AgInt no CC: 160461 MG 2018/0216841-6, Relator: Ministro OG FERNANDES, Data de Julgamento: 13/03/2019,
S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 18/03/2019) Ex positis, à vista dos fatos e fundamentos retromencionados, DECLARO A
INCOMPETÊNCIA absoluta da Justiça Estadual para processar e julgar o feito, declinando a competência para a Justiça do Trabalho .
Decorrido o prazo recursal, proceda-se com a devida baixa e remetam-se os autos à Vara do Trabalho de Timbaúba, para que se proceda com a
distribuição naquela Unidade. Intimações necessárias. Cópia do presente despacho, autenticada por servidor em exercício na unidade judiciária,
servirá como mandado/ofício (RECOMENDAÇÃO Nº 03/2016-CM). Caruaru, 29 de Julho de 2019. Isabella Ferraz Barros de Albuquerque Oliveira
Juíza de Direito em exercício cumulativo
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Partes:
Acusado: José Debson Veloso de Oliveira
Vítima: Edjane Maria da Silva
De ordem da Doutora Carolina de Almeida Pontes de Miranda, Juíza de Direito desta Comarca de Maraial, em virtude da lei, etc.
FAZ SABER aos Srs. JOSÉ DEBSON VELOSO DA SILVA , vulgo “Debinho”, brasileiro, portador do CPF nº 084.216.934-25,
natural de Jaqueira – PE, nascido no dia 24/12/1988, filho de José Carlos de Oliveira e de Marai Aparecida Veloso de Oliveira e EDJANE
MARIA DA SILVA “Jane”, brasileira, portadora do RG nº 6.205.274 SSP/PE, natural de Maraial – PE, nascida no dia 14/11/1982, filha de
Manoel Otaviano da Silva e de Quitéria Maria Gonçalo da Silva , os quais se encontram em local incerto e não sabido que, os mesmos ficam
INTIMADOS da sentença prolatada por este Juízo, cujo teor, é o seguinte: “ Vistos e examinados os presentes autos. José Debson Veloso de
Oliveira , devidamente qualificado na exordial acusatória, foi denunciado pelo representante do Ministério Público com exercício nesta comarca
pela prática, em tese, do delito capitulado no art. 147, do Código Penal Brasileiro, com efeitos da Lei 11.340/2006. Da denúncia, deflui que,
no dia 25 de julho de 2016, por volta das no período da tarde, na rua Sebastião Pimentel, Jaqueira-PE, o acusado teria ameaçado a sua ex-
companheira, Edjane Maria da Silva, por palavras, de causar-lhes mau injusto e grave, qual seja, “ que iria transformar a vida da mesma em um
inferno e que conhecia gente para matá-la” , consoante depoimentos acostados aos autos. Consta, na narrativa inicial, que o denunciado, não
aceitando a separação do casal, por ciúmes, chegou a residência onde a vítima morava, e disse que “ não tirasse o filho dele, senão iria fazer
da vida dela (ofendida) em um inferno e que conhecia gente para matá-la .” Narra que as testemunhas arroladas na denúncia são uníssonas
em afirmar que o acusado perpetrou a ameaça supracitada. Recebida a denúncia (fl. 30) e citado o réu (fl. 32-v), este apresentou resposta à
acusação (fls. 37). Nesta, o denunciado alegou que os fatos eram controversos. Em audiência instrutória foram colhidos os depoimentos da
vítima, testemunhas acusatórias e, por fim, realizado o interrogatório do réu (fls. 46/50). Findada a instrução, o representante do Ministério Público
apresentou suas alegações finais, pugnado pela condenação do denunciado, como incursos nas penas do crime capitulado no art. 147, do CP,
com efeitos da Lei 11.340/2006, ao passo que a defesa pugnou pena absolvição do réu, ante a ausência de provas (fls. 46/50). Vieram-me os
autos, conclusos. Relatado a contento, passo a fundamentar e a decidir. É improcedente o pleito condenatório. Antes de examinar o mérito
da pretensão punitiva, constato que foram observadas as normas referentes ao procedimento e, de igual modo, os princípios constitucionais do
contraditório e da ampla defesa (CF, art. 5º, LV), não havendo nulidades a sanar nem irregularidades a suprir, de modo que, inexistindo qualquer
preliminar suscitada ou nulidades arguíveis de ofício, passo a apreciar o mérito. Deflui do exame minucioso dos elementos probatórios carreados
aos autos que não merece prosperar a pretensão punitiva do Estado deduzida na peça inicial. Em audiência de instrução, foram colhidos os
depoimentos da vítima, e de duas testemunhas arroladas pelo Ministério Público, Elaine Cristina da Silva e Cleiviana Maria de Andrade. Em seu
depoimento, a vítima afirmou que durante a separação, teve várias discussões com o denunciado, por divergência quanto a visitação do filho do
casal. Contudo, foi enfática em afirmar que não foi ameaçada por ele. Já a testemunha Cleiviana Maria afirmou que trabalhava com a Edjane,
à época dos fatos, e que durante a separação do casal, o denunciado procurava constantemente sua colega no trabalho insistindo para reatar
o relacionamento e por conta dessa resistência da suposta vítima, houveram inúmeras discussões entre o casal, mas negou peremptoriamente
que tenha presenciado alguma ameaça proferida pelo denunciado, inclusive afirmou que a vítima nunca havia lhe relatado algo nesse sentido.
A testemunha Elaine Maria, em seu depoimento, afirmou que o denunciado, não aceitando a separação do casal, insistia constantemente para
que Edjane reatasse o relacionamento. Todavia, apesar das inúmeras conversas ocorridas entre o casal, nunca presenciou nenhuma ameaça
proferida pelo denunciado. Durante a instrução, apesar das testemunhas afirmarem que nunca presenciaram nenhuma ameaça, o representante
do Ministério Público as questionou se durante as discussões ocorridas entre o casal, a vítima demonstrava algum comportamento que indicasse
medo, por suposta ameaça proferida pelo denunciado, ao passo que foram uníssonas em afirmar que não. Pois bem, os depoimentos colhidos
em juízo se limitam em afirmar que só sabia que o casal teve inúmeras discussões, sem entretanto, apontar para nenhum fato típico. Ademais, em
seu interrogatório, o denunciado negou materialidade delitiva, afirmando que durante a separação do casal, se encontrou várias vezes com sua
ex-companheira, inclusive que nesses encontros discutiram algumas vezes, mas nunca a ameaçou. Desta forma, não vislumbro elementos que
permitam a condenação do acusado, sendo imperiosa a absolvição do acusado nos termos do art. 386, III, do Código de Processo Penal. Por
todo o exposto, e por tudo mais que dos autos constam, JULGO IMPROCEDENTE a denúncia para ABSOLVER o acusado JOSÉ DEBSON
VELOSO DE OLIVEIRA, devidamente qualificado da tipificação do art. art. 147 do Código Penal Brasileiro, com efeitos da Lei 11.340/2006
, nos termos do art. 386, II, do CPP. Publique-se, registre-se e intimem-se. Intime-se a vítima desta sentença, nos termos do artigo 201, § 2º
do CPP. Transitada em julgada e cumpridos os mandamentos desta sentença, arquive-se . Maraial, 29 de agosto de 2019. Hydia Landim -
Juíza de Direito.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Cristiano Alves Silva, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER ao Dr. IVO MEDEIROS DE FREITAS – OAB/PE nº 625 , que, neste Juízo de Direito, situado à LOT NOVA MARAIAL, S/
N - CENTRO Maraial/PE, tramita a ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0000282-61.2015.8.17.0940, aforada pelo Ministério
Público, em desfavor de Heleno Agripino da Silva.
Assim, fica o mesmo INTIMADO para apresentar suas alegações finais, em forma de memoriais.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Vanda Lúcia Loureiro Lins, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
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Data: 11/10/2019
Pauta de Intimação
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Moreno PROCESSO Nº 0001832-35.2014.8.17.0970Procedimento ordinário Requerente :
JOAQUIM SILVA DE LIRA Requerido : CELPE - GRUPO NEOENERGIAS E N T E N Ç A Nº 2019.____Vistos, etc. JOAQUIM SILVA DE LIRA,
com qualificação nos autos, propôs a presente AÇÃO em face de CELPE - GRUPO NEOENERGIA igualmente ali qualificado(a), objetivando o
pagamento dos valores descritos na inicial relativos em virtude de ato ilícito praticado pela ré. Juntou documentos. O pedido foi julgado procedente
e a sentença transitou em julgado. As partes realizaram acordo e requereram a homologação judicial, renunciando ao prazo recursal, havendo
a demandada já efetuado o depósito correspondente, evitando-se, assim, pedido de cumprimento de sentença. Assim vieram-me os autos
conclusos. Relatados, no que importa, DECIDO.A transação realizada atendeu aos interesses de ambos os litigantes. Trata-se de direito disponível
e as partes estão devidamente acompanhadas por advogado, com poderes especiais para transigir, não havendo óbice à homologação. Ante o
exposto e por tudo o mais que dos autos consta, HOMOLOGO o acordo firmado entre os demandantes, para que surtam os jurídicos e legais
efeitos, à luz do disposto no art. 924, III, do CPC. Custas e honorários na forma pactuada. Publique-se. Registre e Intimem-se. Ante a falta de
interesse recursal, declaro o trânsito em julgado. Expeça(m)-se o(s) alvará(s), com as cautelas legais. Após a publicação e cumpridas as demais
formalidades, arquive-se. Moreno, 03 de outubro de 2019.ANA CAROLINA AVELLAR DINIZ Juíza de Direito
Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Moreno Proc. nº 0000220-62.2014.8.17.0970- Procedimento ordinário Requerente : CENILDA DA
SILVA ALVES Requerido : MUNICIPIO DE MORENO-PES E N T E N Ç A Nº 2019.______ Vistos, etc. CENILDA DA SILVA ALVES, com qualificação
nos autos, através da Defensoria Pública do Estado, propôs a presente AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER com pedido de antecipação de tutela
contra MUNICÍPIO DE MORENO argumentando, em síntese, que foi vítima de acidente de trânsito, que a deixou paraplégica, necessitando de
medicamentos e materiais imprescindíveis para a adequada recuperação e tratamento, relacionados na petição inicial, conforme prescrições
acostadas aos autos. Alega que não tem condições de arcar com as despesas necessárias ao tratamento e está sendo acompanhada pela
rede pública de saúde. Juntou documentos. Concedida antecipação de tutela, o Município Réu se manifestou nos autos às fls. 51, justificando
a impossibilidade de fornecimento de alguns dos medicamentos constantes da decisão judicial, porém, não contestou o feito. Por sua vez,
a Requerente peticionou por várias vezes, noticiando irregularidade no cumprimento da Decisão interlocutória. Assim, vieram-me os autos
conclusos. Relatados no que importa. D E C I D O. Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer em que a parte autora objetiva provimento jurisdicional
que determine ao Município de Moreno o fornecimento de transporte regular, medicação e produtos especializados, indispensáveis ao tratamento
da patologia que acomete o(a) demandante, conforme prescrição médica que instrui o pedido inicial. Proferida Decisão antecipando os efeitos da
tutela, nos seguintes termos: "Vistos etc. O requerente acima indicado, representado por sua genitora - CENILDA DA SILVA ALVES, qualificados
nos autos, através da Defensoria Pública do Estado, propôs a presente AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER com pedido de antecipação de tutela
contra o MUNICÍPIO DE MORENO, argumentando, em síntese, que foi vítima de acidente de trânsito, que a deixou paraplégica, necessitando
de medicamentos e materiais imprescindíveis para a adequada recuperação e tratamento, relacionados na petição inicial. Acrescenta que está
impossibilitada de trabalhar e sua única fonte de renda é o benefício previdenciário, no valor de um salário mínimo. Alegou ainda que o Requerido
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fornece transporte para o seu deslocamento aos Hospitais/Clínicas, no entanto, sofre constantes atrasos, tanto na ida quanto na volta para
casa, prejudicando o seu tratamento. À inicial, instruindo-a, juntou documentos, dentre eles uma Declaração do Coordenador de Transportes
do Município. Em atendimento a determinação judicial a Requerente acostou aos autos prescrições médicas atualizadas, da lavra de Médico
pertencente ao quadro da Municipalidade (fls. 44/45).Relatados, DECIDO.A tutela antecipada da jurisdição, encartada no art. 273 do Código de
Processo Civil, trouxe na sua essência o planejamento adiantado da exeqüibilidade da prestação jurisdicional definitiva, garantindo, assim, o
cumprimento da Lei e resguardando o interesse da parte, sem, todavia, implicar no prejulgamento da lide.Os atestados médicos acostados aos
autos representam a prova inequívoca das alegações postas na inicial sendo evidente o receio de dano irreparável a autora, o que justifica a
concessão da tutela antecipada. ANTE O EXPOSTO e por tudo o mais que dos autos consta, com fundamento no art. 273 do CPC, concedo
ao Autor a antecipação dos efeitos da tutela pretendida, no sentido de determinar que O MUNICÍPIO DE MORENO, através da Secretaria
de Saúde, forneça, no prazo de 5(cinco) dias, os medicamentos ATROVENT (nebulizador), LÍRICA 150mg, LIBERAN 10mg, MONOCORDIL
20mg, BACOFLEN 10mg e os seguintes produtos : Sonda uretral nelaton n. 10, Gel lubrificante (lidocaína), Gaze, Coletor aberto de urina,
Luvas cirúrgicas, Povidine tópico germano e óleo de girassol, na quantidade prescrita nos atestados médicos apresentados pela Autora/Paciente,
inicialmente DURANTE 03(três) meses, prazo este em que será possível realizar o processo licitatório para aquisição dos medicamentos/
produtos, de modo que não seja interrompido o fornecimento regular. Após os três meses, a continuidade do fornecimento ficará condicionado
à apresentação pela Autora, diretamente à Secretaria de Saúde, de prescrição médica atualizada, atestando a necessidade de continuidade do
tratamento. Cite-se/Intime-se o Município-réu de todos os termos da presente decisão, querendo, apresentar resposta ao presente pedido, no
prazo legal, sob pena de revelia. Fixo multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) em caso de descumprimento da presente decisão.
Intimem-se. CUMPRA-SE COM ABSOLUTA PRIORIDADE. Moreno (PE), 20 de outubro de 2014. ANA CAROLINA AVELLAR DINIZ Juíza de
Direito" O feito comporta julgamento antecipado, haja vista a matéria tratada ser exclusivamente de direito, ademais, o feito não foi sequer
contestado e já há nos autos documentos suficientes à formação do convencimento desta Magistrada, pelo que reputo desnecessária a dilação
probatória. ANTE O EXPOSTO e por tudo o mais que dos autos consta JULGO PROCEDENTE o pedido deduzido na inicial e CONDENO
O MUNICÍPIO DE MORENO a fornecer a medicação/produtos e prestar o serviço de assistência à saúde nos precisos termos da decisão
antecipatória de tutela (fls.47/47v), a qual fica integralmente confirmada por esta Sentença e declaro extinto o processo com resolução de mérito,
com fundamento no art. 487, I, do CPC. A parte Autora deverá apresentar diretamente à Secretaria de Saúde prescrição médica atualizada, a cada
três meses, atestando a necessidade do medicamento/produtos/serviços que lhe foi deferido. Sem custas, nem honorários, ante a gratuidade
judiciária. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, cabendo à parte interessada, em caso
de eventual descumprimento, promover o Cumprimento da Sentença por meio do sistema PJe. Moreno, 01 de outubro de 2019.ANA CAROLINA
AVELLAR DINIZ Juíza de Direito
Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Moreno PROCESSO Nº 0001402-49.2015.8.17.0970Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária
Autor : BANCO HONDA AS Réu : MARIA SEVERINA NEVESS E N T E N Ç A Nº 2018._____Vistos, etc. A PARTE AUTORA, acima identificada,
devidamente qualificada nos autos, aforou a presente AÇÃO em face da PARTE RÉ, igualmente com qualificação nos autos, pretendendo
reaver o veículo descrito na inicial, em virtude do inadimplemento contratual do(a) demandado(a). Juntou documentos. Concedida a liminar,
nem o veículo nem a ré foram localizados. O demandante compareceu aos autos para apresentar substabelecimento, no entanto, ante a
irregularidade da petição, foi intimada a parte para que apresentasse o documento com assinatura original, bem como informasse novo endereço
da ré. A publicação ocorreu em 15.03.2019 e a parte autora deixou fluir o prazo sem manifestação. Às fls. 51 o Banco Honda requer deste
Juízo a realização de consultas nos sistemas INFOJUD, RENAJUD,BACENJUD E INFOSEG para localização do endereço da demandada.
Assim vieram-me os autos conclusos. Relatados, no que importa, DECIDO. Trata-se de ação de busca e apreensão através da qual o autor
pretende a retomada do veículo descrito na inicial, no entanto, o mesmo não foi localizado, apesar das diligências empreendidas. Inicialmente
registro que a parte autora NÃO REGULARIZOU a representação processual, apesar de instado a fazê-lo, eis que apresentou petições sem
assinatura original, que não tem nenhuma validade, haja vista não se confundir com assinatura certificada digitalmente. Assim, não conheço
dos pedidos, inclusive porque intempestivos, operando-se, assim, a preclusão temporal. Saliento, por oportuno, que todas as formalidades
legais devem ser rigorosamente cumpridas, sob pena desta Magistrada ser processada por eventual abuso de autoridade, consoante recente
diploma legal aprovado pelo Congresso Nacional e festejado pelos advogados. Assim, levando-se em conta que o acesso a tais cadastros
somente pode ocorrer em hipóteses exaustivamente justificadas e fundamentadas, sendo de conhecimento comezinho que os bancos localizam
inclusive as pessoas com as quais nunca teve vínculo para oferecer os seus serviços, não pode o Judiciário lançar mão de tais ferramentas
sem que haja justificativa suficiente para tanto, afinal, seria atuar beneficiando uma parte em detrimento de outra, o que não é possível. Por
outro lado, a ação foi proposta há quase CINCO ANOS e se até o presente momento o autor não forneceu informação correta onde seja
possível localizar o veículo e/ou a parte ré, resta inviabilizado o desenvolvimento regular do feito. Considerando que esta providência compete
exclusivamente à parte autora, impõe-se a extinção do processo sem resolução de mérito, facultando-se ao demandante intentar novamente
a ação tão logo tenha mais condição de promover o regular andamento da mesma. Ademais, não demonstrou o autor qualquer diligência
que tenha realizado nesse sentido sem êxito, de modo a justificar a intervenção Judicial, tampouco deve ser transferido ao Judiciário o ônus
interminável pela busca do bem objeto da ação. Nesse sentido:AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO MONITORIA.
RENAJUD, BACENJUD e INFOJUD. Medida excepcional. Esgotamento das medidas. Ausência de fato ou argumento novo. 1. A pesquisa de
endereço pelos sistemas RENAJUD, BACENJUD E INFOJUD é medida excepcional, devendo ser deferida somente quando a parte demonstra ter
esgotado as possibilidades de localização endereço. 2. (...) Agravo Regimental improvido. (TJGO, ai 400738-09.2014.8.09.0000, Rel. Des. Carlos
Escher. 03/12/2014). AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO INFOJUD, BACENJUD,
INFOSEG E SIEL PARA LOCALIZAÇÃO DE BENS - IMPOSSIBILIDADE - MEDIDA EXCEPCIONAL - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE
ESGOTAMENTO DAS TENTATIVAS A CARGO DO EXEQUENTE - CITAÇÃO DO REQUERIDO - APÓS O CUMPRIMENTO DA MEDIDA
LIMINAR DE BUSCA E APREENSÃO - PREQUESTONAMENTO - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. - Cabe ao Juiz
suprir diligências investigatórias afetas às partes, apenas como medida excepcional, no caso de comprovada impossibilidade de sua obtenção
sem o concurso do Judiciário. - De acordo com a redação do art. 3º, § 3º, do Decreto-Lei 911/69, o ato citatório da parte ré somente poderá ser
efetuado após o cumprimento da liminar de busca apreensão, justamente porque a contestação somente é possível após a efetiva execução
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da liminar. - É assente na jurisprudência que, se o julgador aprecia integralmente as matérias que lhe são submetidas, se torna despicienda
a manifestação expressa acerca de dispositivos legais utilizados pelas partes como sustentáculo às suas pretensões. - Recurso conhecido
e parcialmente provido. (TJ-MS - AI: 14013333620168120000 MS 1401333-36.2016.8.12.0000, Relator: Juiz Jairo Roberto de Quadros, Data
de Julgamento: 07/06/2016, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: 08/06/2016)PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NÃO
LOCALIZAÇÃO DO RÉU E DO BEM. NÃO CONVERSÃO EM AÇÃO EXECUTIVA. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO
PESSOAL. PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE. NÃO VIOLAÇÃO. APELO NÃO PROVIDO. 1. No caso dos autos, restou frustrado o
cumprimento da medida liminar, razão pela determinou o juiz a quo que o apelante fornecesse endereço atualizado do réu. Todavia, preservou-
se o ora apelante em estado de inercia. 2. Não encontrado o bem, resta ao credor a faculdade de requerer a conversão do feito em ação
executiva, nos termos do art. 4º do Decreto-Lei 911/69. 3. Se, a despeito da não localização do veículo, o credor não faz uso da faculdade
de converter a busca e apreensão em ação de execução, a extinção do feito sem julgamento do mérito é medida que se impõe por carecer a
ação de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular. 4. É desnecessária a intimação pessoal da parte quando se trata de
extinção do processo por ausência de pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo. 5. Não há de se falar em
violação ao princípio da instrumentalidade do processo ou do aproveitamento máximo dos atos processuais. Esse normativo não orienta que se
faculte às partes indeterminadas oportunidades de manifestação 6. Apelo não provido. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos
de Apelação nº 431.609-4 em que figuram como partes as acima indicadas, por unanimidade, ACORDAM os Desembargadores integrantes
da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, na conformidade do relatório, voto,
ementa e notas taquigráficas que integram este julgado. Recife, EDUARDO SERTÓRIO CANTO Desembargador Relator. (TJ-PE Apelação nº
0000301-74.2015.8.17.0970 (431609-4). Relator. FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO. Data 17/05/2016).PROCESSO
CIVIL. BUSCA E APREENSÃO. VEÍCULO NÃO LOCALIZADO. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. EXTINÇÃO SEM APRECIAÇÃO DO MÉRITO. 1. Após
as diligências frustradas para a busca e apreensão de veículo com alienação fiduciária, a formação da relação não se formalizou, não houve pedido
de conversão da demanda em ação de depósito, ou em execução, nos termos dos artigos 4º e 5º do Decreto Lei n. 911/69, embora decorridos
meses do ajuizamento da ação. 2. Correta a sentença que extinguiu o processo sem apreciação do mérito. 3. Recurso desprovido. (TJ-DF - APC
20140710232327. Relator Mario-Zam Belmiro. Data: 06/05/2015) Ante o exposto, e por tudo o mais que dos autos consta, JULGO EXTINTO
O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no permissivo do art. 485, IV, do CPC. Custas já satisfeitas. Sem honorários ante
a inexistência de contraditório. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Providencie-se o levantamento das restrições porventura registradas no
sistema RENAJUD. Com o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE. Moreno, 1 de outubro de 2019.ANA CAROLINA AVELLAR DINIZ Juíza de Direito
Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da comarca de Moreno Processo nº 0000624-79.2015.8.17.0970Execução Fiscal Exequente: Estado de
Pernambuco Executada: Esmeralda Maria de Aquino S E N T E N Ç A Nº 2019._________Vistos, etc. O ESTADO DE PERNAMBUCO propôs
neste Juízo a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL, nos termos da lei nº 6830/80, alegando, em síntese, que é credor da parte executada
da importância caracterizada na Certidão da Dívida Ativa que instrui a inicial. Juntou documentos. Em 30.09.2019 o exequente protocolou neste
Juízo o Ofício nº 3212/2019/PFE-PGE/PE, através do qual requereu a desistência em bloco de várias execuções ali relacionadas, cujos valores
são inferiores aos novos limites fixados pela Lei Complementar nº 401/2018 e art. 3º do Decreto nº 47.086, de 01.02.2019.Assim vieram-me os
autos conclusos. Relatados, no que importa, DECIDO. Trata-se de uma Ação de Execução Fiscal em que durante o curso da marcha processual
o exequente manifesta desistência da ação, em virtude de que os valores executados são inferiores aos limites fixados na legislação Estadual.
As execuções não foram Embargadas, portanto, dispensa-se a anuência da parte executada. Ademais, o credor tem livre disponibilidade da
execução. ANTE O EXPOSTO e considerando tudo o mais que dos autos consta, declaro EXTINTA A PRESENTE EXECUÇÃO, nos termos dos
arts. 924, inciso III, c/c art. 485, VIII, do CPC, para que produza seus legais efeitos. Sem custas nem honorários, ante o disposto no art. 26 da
Lei nº 6830/80.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recolha-se o Mandado de Penhora e Avaliação. Em seguida, arquive-se, ante a ausência
de interesse recursal. Após o cumprimento das formalidades legais, arquivem-se os autos. Moreno, 01 de outubro de 2019.ANA CAROLINA
AVELLAR DINIZ Juíza de Direito
Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da comarca de Moreno Processo nº 0000717-86.2008.8.17.0970Execução Fiscal Estado de Pernambuco Eva
Maria Trindade MES E N T E N Ç A Nº 2019._________Vistos, etc. O ESTADO DE PERNAMBUCO propôs neste Juízo a presente AÇÃO DE
EXECUÇÃO FISCAL, nos termos da lei nº 6830/80, alegando, em síntese, que é credor da parte executada da importância caracterizada na
Certidão da Dívida Ativa que instrui a inicial. Juntou documentos. Em 30.09.2019 o exequente protocolou neste Juízo o Ofício nº 3212/2019/PFE-
PGE/PE, através do qual requereu a desistência em bloco de várias execuções ali relacionadas, cujos valores são inferiores aos novos limites
fixados pela Lei Complementar nº 401/2018 e art. 3º do Decreto nº 47.086, de 01.02.2019.Além disso, às fls. 19 também consta outro pedido de
desistência. Assim vieram-me os autos conclusos. Relatados, no que importa, DECIDO. Trata-se de uma Ação de Execução Fiscal em que durante
o curso da marcha processual o exequente manifesta desistência da ação, em virtude de que os valores executados são inferiores aos limites
fixados na legislação Estadual. As execuções não foram Embargadas, portanto, dispensa-se a anuência da parte executada. Ademais, o credor
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tem livre disponibilidade da execução. ANTE O EXPOSTO e considerando tudo o mais que dos autos consta, declaro EXTINTA A PRESENTE
EXECUÇÃO, nos termos dos arts. 924, inciso III, c/c art. 485, VIII, do CPC, para que produza seus legais efeitos. Sem custas nem honorários, ante
o disposto no art. 26 da Lei nº 6830/80.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Em seguida, arquive-se, ante a ausência de interesse recursal. Após
o cumprimento das formalidades legais, arquivem-se os autos. Moreno, 01 de outubro de 2019.ANA CAROLINA AVELLAR DINIZ Juíza de Direito
Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Moreno PROCESSO Nº 0000107-07.1997.8.17.0970Execução Fiscal Autor : Instituto Nacional de
Seguro Social – INSS Réu : Comercial de Tecidos Santamaria LTDA S E N T E N Ç A Nº 2019._____Vistos, etc. O(A) Instituto Nacional de Seguro
Social - INSS ajuizou a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL em face de Comercial de Tecidos Santamaria LTDA, visando obter o pagamento
do débito descrito na inicial, caracterizado na Certidão da Dívida Ativa que a instrui (nº 31997230-5; 31997229-1). Juntou documentos. Após a
citação, o exequente requereu a suspensão da execução, face parcelamento do débito. Expirado o prazo do parcelamento, o exequente, instado
a se manifestar, requereu a extinção do processo vez que o débito foi liquidado. Assim, vieram-me os autos conclusos. Relatados, DECIDO. De
acordo com o art. 924, II, do CPC, extingue-se a execução quando o devedor obtém, por transação ou qualquer outro meio, a remissão total
da dívida, como na hipótese presente. Em se tratando de execução não embargada, não incidem os ônus de sucumbência. Isso posto, e por
tudo o mais que dos autos consta, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, nos termos do art. 924, II, do Código de Processo Civil. Sem custas
nem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Em seguida, arquive-se, ante a ausência de interesse recursal. Moreno, 8 de outubro de
2019. ANA CAROLINA AVELLAR DINIZ Juíza de Direito
Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Moreno Processo nº 0001555-19.2014.8.17.0970 Processo nº 0001557-86.2014.8.17.0970
Processo nº 0001558-71.2014.8.17.0970
Processo nº 0001559-56.2014.8.17.0970 Execuções Fiscais Exequente: MUNICÍPIO DE MORENO Executado: TECELAGEM PARAHYBA DO
NORDESTE S/A SENTENÇA Nº 2019._________O MUNICÍPIO DE MORENO ajuizou em 2014 as AÇÕES DE EXECUÇÃO FISCAL acima
especificadas, contra o(a) mesmo(a) executado(a), objetivando o pagamento do débito descrito na CDA que instrui a inicial. Juntou documentos.
Frustrada a citação pessoal, em virtude da parte executada não haver sido localizada, eis que encerrou suas atividades neste Município há muitos
anos, o exequente requereu a citação editalícia. Assim vieram-me os autos conclusos. Relatados, no que importa, DECIDO. Trata-se de Ações
de Execução Fiscal contra um mesmo devedor. O art. 28 da Lei de Execuções Fiscais prevê a possibilidade de reunião das execuções contra o
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mesmo devedor, desde que atenda à conveniência das partes e a fim de preservar a unidade de garantia de todos os processos. Por sua vez, o
art. 139 do CPC traz como uma das incumbências do Juiz velar pela duração razoável do processo e determinar todas as medidas necessárias
a assegurar o cumprimento da ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária. A par disso, a doutrina orienta
que o interesse processual consiste justamente na utilidade do provimento jurisdicional, sendo certo que o processo é o instrumento à disposição
das partes para satisfação dos seus interesses, não é um fim em si mesmo. É certo que a estrutura da máquina judiciária não comporta a prática
do mesmo ato repetidas vezes apenas porque estão em autos distintos. O que acontece, em real verdade, é que as ações de execução fiscal
ficam relegadas a segundo plano, a fim de serem apreciadas/movimentadas em algum momento extraordinário que não chega nunca, após
cumpridos os feitos que detêm prioridade legal de tramitação; o exequente não tem sua pretensão satisfeita e o Judiciário fica assoberbado
de processos, desnecessariamente. Inafastável é a conclusão de que não há o menor sentido tramitar vários processos semelhantes quando
podem ser reunidos em um só, sem nenhum prejuízo para as partes, sendo certo que a reunião deles é uma providência respeita o princípio
constitucional da eficiência, que deve nortear a administração pública. Nesse contexto, considerando que as execuções acima especificadas
foram todas ajuizadas a um só tempo, têm as mesmas partes e estão na mesma fase processual, além do que são de pequeno valor,
impõe-se permanecer em tramitação apenas o primeiro processo, onde deverão ser juntadas cópias das demais CDA´s, devidamente
autenticadas pela Secretaria, corrigindo-se o valor da causa que deverá corresponder à soma de todas elas, levando os demais autos
originais ao arquivo para eventual consulta, se necessário. Saliento, outrossim, que não é o caso de declinar da competência para outro
Juízo, já que nesta Comarca existe apenas uma Vara Cível instalada, logo, a medida não trará consequências prejudiciais a ninguém. Ante
o exposto e por tudo o mais que dos autos consta, DECLARO EXTINTAS SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO AS EXECUÇÕES FISCAIS nº
0001557-86.2014.8.17.0970; nº 0001558-71.2014.8.17.0970 e nº 0001559-56.2014.8.17.0970 ; o que faço com fundamento no art. 28 da Lei nº
6.830/80, c/c arts. 139, II e IV e 485, VI, do Código de Processo Civil. Sem custas nem honorários advocatícios, ante a falta de sucumbência.
Junte-se uma via desta Sentença em cada um dos processos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, adote a
Secretaria as providências acima relacionadas e arquivem-se os processos extintos, prosseguindo-se a execução no primeiro identificado
em epígrafe. Moreno, 27 de fevereiro de 2019. ANA CAROLINA AVELLAR DINIZ Juíza de Direito
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
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Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 03/12/2019
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Pauta de Sentença
Processo nº 0000166-26.2017.8.17.2770
REQUERENTE: JULIANA DA CONCEICAO SILVA
REQUERIDO: LUCIANO OLIMPIO DA SILVA
SENTENÇA
I-RELATÓRIO Cuida-se de ação de interdição de LUCIANO OLÍMPIO DA SILVA ajuizada por JULIANA DA CONCEIÇÃO SILVA. A requerente
é irmã do interditando e informa que ele apresenta sinais visíveis de deficiência mental, e toma remédios controlados, sendo incapaz de reger a sua
própria pessoa (CID 10 - F 20.0). Alega que o interditando mora com ela, estando sob seus cuidados, desde o falecimento do seu genitor. Audiência
de interrogatório realizada, conforme termo anexado ao evento ID 21507536, oportunidade em que foi determinada a realização de perícia médica.
Nova audiência de interrogatório realizada, ocasião em que foi deferida a curatela provisória (ID 24331156). Laudo pericial anexado ao evento
(ID 40489795). Devidamente intimada, a defensoria se manifestou como curadora especial (ID 46293601). Instado a se manifestar, o Ministério
Público requereu a designação de audiência de instrução e a realização de relatório pelo CRAS. É o relatório. Decido. II-FUNDAMENTAÇÃO
Não é caso de designação de audiência de instrução, nem de relatório do CRAS, para aferição de convivência entre as partes, uma vez que esta
(a convivência) já foi devidamente aferida na audiência de interrogatório, até mesmo porque a autora é irmã do interditando. Ademais, como já
dito, não há qualquer indício de que a autora não dispense os cuidados necessários ao seu irmão. Requereu a parte autora que o interditando
ficasse sujeito à curatela, que representa instituto assistencial, de amparo e proteção, com encargo deferido por lei a alguém para reger uma
pessoa e administrar seus bens, quando esta não pode fazer por si própria, em razão de doença neurológica, que a torna relativamente incapaz
para prática de atos da vida civil. Vale frisar que, com a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei n. 13.146/2015, houve
grande mudança no sistema das incapacidades regido pelo código civil, não havendo que se falar em incapacidade absoluta para pessoa maior
de idade, porquanto o art. 3º do CC 1 [1] foi alterado para admitir como pessoa absolutamente incapaz somente o menor de 16 anos. Sendo
assim, a partir dessa lei, a pessoa com deficiência tem capacidade plena para prática de todos os atos da vida civil, especialmente os chamados
atos existenciais, que estão assim elencados nos arts 6º e 85 do Estatuto. 2 [2] No entanto, excepcionalmente, uma pessoa com deficiência
pode ser considerada relativamente incapaz 3 [3], tão somente, para a prática dos atos patrimoniais ou negociais, ficando sujeita à curatela
específica neste último caso. Em suma, podemos ter numa só pessoa com deficiência a capacidade plena para prática dos atos existenciais e a
capacidade ou incapacidade relativa para o exercício dos atos patrimoniais ou negociais. No caso sob exame, a interdição foi requerida de forma
a declarar a interdição do promovido, por apresentar moléstia mental que o torna incapaz para os atos da vida civil. O art. 1.767 4 [4], do Código
Civil, elenca as pessoas sujeitas à curatela, entre elas, no inciso I, estabelece “ aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem
exprimir sua vontade ”. Com base na documentação acostada aos autos, vislumbro restar suficientemente demonstrada a incapacidade relativa do
curatelando para, por si, praticar atos de natureza patrimonial e negocial. Neste norte, destaco trechos do laudo médico anexado ao evento
ID 40489778, quando a perita foi questionada quanto à validade da vontade do interditando: d) O (a) interditando (a) possui condições de
exercer, por conta própria e de forma segura e válida, os atos da vida civil referentes à disposição patrimonial e gerenciamento de seus negócios?
RESPOSTA: Não.” Consta, ainda, do laudo pericial, que o requerido é portador de esquizofrenia e que a doença é progressiva e incapacitante.
Restou claro, ainda, do interrogatório do curatelado, que ele não possui capacidade para gerir o seu dinheiro. Outrossim, emana dos autos que a
promovente é a responsável pelos cuidados necessários à manutenção da vida do promovido. Ademais, na audiência de interrogatório constou,
que o outro irmão do interditando tem medo dele e que a promovente é a única pessoa apta a cuidar do requerido. Assim, dadas as condições
atuais de saúde do requerido, imperativa se revela a necessidade de se constituir um mandatário para tratar de seus interesses, uma vez que
na situação atual estes restam desguarnecidos, o que poderá lhe ocasionar graves prejuízos, quiçá irreparáveis. III-DISPOSITIVO: ANTE
O EXPOSTO, com base no art. 1.767 e seguintes do Código Civil, extingo o processo com resolução de mérito (art. 487, inc. I, NCPC), pelo
que, confirmando os efeitos da decisão antecipatória, ACOLHO o pedido constante da inicial para declarar a incapacidade civil relativa do
interditando LUCIANO OLÍMPIO DA SILVA (art. 4º, III, CC/02) para a prática tão somente de atos meramente patrimoniais ou negociais, pelo
tempo que perdurar a sua deficiência, e, em consequência, DECRETAR A SUA INTERDIÇÃO RELATIVA , para nomear como curadora, sob
compromisso, a requerente, JULIANA DA CONCEIÇÃO SILVA, a qual exercerá a curatela de modo a representá-lo nos atos patrimoniais
ou negociais (art. 85, caput , do Estatuto), sem poder praticar por ele atos de disposição sem autorização judicial, tais como emprestar,
transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e, em geral, os atos que não sejam de mera administração (art. 1772 c/c
art. 1782, do CC), dispensando-a ainda de especialização da hipoteca legal. Friso que – superada a atual debilidade – é possível o levantamento
da curatela, restabelecendo-se a plena capacidade civil (art. 756 do NCPC). Tome-se por termo o compromisso nos autos e em livro próprio,
constando as limitações da curatela acima descritas. Publique-se esta sentença por 03 (três) vezes no Diário da Justiça, com intervalos de 10
(dez) em 10 (dez) dias, bem como na plataforma de editais do CNJ, onde deverá permanecer por 6 (seis) meses, e, por fim, na seção destinada
a tal finalidade no sítio eletrônico do TJPE, tudo conforme a disposição inserta no art. 755, § 3º, do CPC. Com o trânsito em julgado, expeça-
se mandado para averbação no livro próprio do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais competente. Cumpridas as formalidades legais,
arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Itambé-PE, 28 de setembro de 2019. ÍCARO NOBRE FONSECA Juiz de Direito
.
5ª Vara Cível da Comarca de Olinda
Processo nº 0002186-77.2015.8.17.2990
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AUTOR: AMANDA PAULA DA SILVA, CLAUDIA ANDREA COSTA PRATES, VALFRIDO FAUSTO DE OLIVEIRA JUNIOR, ROSINEIDE
MENDONCA PIMENTEL, ANALIA VERONICA DOS ANJOS
RÉU: FUNDACAO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA, CENTRO TECNOLOGICO DE DESENVOLVIMENTO LTDA - ME
SENTENÇA
SENTENÇA
PROCESSO0002186-77.2015.8.17.2990
Vistos etc.
1. Relatório.
Trata-se de ação de Indenização por Danos Morais proposta por AMANDA PAULA DA SILVA, ANALIA VERONICA DOS SANTOS, CLAUDIA
ANDREA COSTA PIRES, MARILENA DE SANTANA LIMA , VALFRIDO FAUSTO DE OLIVEIRA JUNIOR e ROSINEIDE MENDONÇA
PIMENTEL em face de FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA e INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO E MEIO AMBIENTE ,
todos qualificados as fls. 02 dos autos.
Narram os Autores que firmaram contrato de serviços educacionais no ano de 2012 para cursarem “curso superior sequencial de complementação
de estudos”; Que ao final do curso obtiveram a notícia de que o curso não era devidamente autorizado pelo MEC; Que sofreram fraude educacional;
Que cada um dos requerentes pagaram R$ 3.172,00; Que fizeram outro curso de gestão e marketing investindo mais o valor de R$ 2.730,00; Que
os cursos são ilegais; Requerem danos emergente e lucros cessantes; Devolução em dobro das quantias investidas no valor de R$ 11.804,00
por requerente. Por fim, requer aplicação CDC e procedência da ação. Juntou documentos, requereu a gratuidade.
Despacho inicial no Id. 10271290 e 11983164 concedendo a gratuidade e determinando a emenda.
Cumprido no id. 12641667.
Petição da Autora Marilene no id. 15766889 requerendo a desistência da ação.
Citada a primeira Ré – Fundação de ensino superior de Olinda – FUNESO aduzindo preliminarmente a ilegitimidade passiva, haja vista que não
firmou qualquer contrato com as partes ou ministrou qualquer curso superior; Incompetência do Juiz estadual; No mérito aduz que está regular no
MEC com portaria autorizativa; Que a extensão universitária é considerada ensino superior; Que os créditos dos cursos de extensão são usados
como créditos na graduação; Que estão amparados na Portaria 3.806/2004, 5.773/2006 e lei 9.394/96 e13.005/2014; Que a faculdade que não
aproveita os cursos de extensão é que estão operando irregularmente; Que a extensão tem um mínimo de 10% dos créditos da graduação; Que
o ministério da eduação reconhece os créditos da extensão para os cursos de graduação; Que não praticou propaganda enganosa e que a Isgma
não tem autorização para falar em nome da FUNESO; Nega a devolução em dobro e atenta para a falta de pedidos sobre danos morais; Pugna
pela não inversão da prova. Por fim, requer a improcedência e juntou documentos.
Em réplica pugnou pela revelia do segundo Réu, rebateu as preliminares e reiterou argumentos iniciais.
Decisão no Id. 38456184 decretando a revelia da parte segundo Réu e instando as partes para produção de provas.
A parte Autora pugnou pelo julgamento antecipado e a parte Ré não se manifestou.
Vieram os autos conclusos.
É o relatório.
Passo a decidir.
Fundamentação
Preliminarmente a legitimidade passiva para figurar na demanda se restringe a uma análise superficial acerca da pessoa que o autor da ação
aponta como devedor da satisfação de sua pretensão e de quem aponta como titular do direito correspondente à providência judicial que pede.
Sendo assim, apontado o Primeiro réu como causador do dano, não há que se falar em ilegitimidade passiva aferida de plano, ainda mais sob
a égide do CPC/73, que dispunha que reconhecida a impertinência subjetiva no polo passivo da ação, impunha-se o decreto de improcedência
do pedido. Assim, rejeito a preliminar.
No mais, indiscutível é a responsabilidade solidária das empresas Rés já que fazem parte da mesma cadeia de prestação de
serviços e respondem na forma do artigo 7, §único e 34 do CDC. Saliento, ainda, que os argumentos do primeiro Réu contestante aproveito
no que for cabível ao Réu revel.
Sobre as alegações de incompetência, não obstante a falta de fundamentação legal para tais alegações, coloco que a fundação
de ensino, ora Ré, é de direito privado (Id. 21665045 – pag. 5), em nada justificando o interesse público à atrair o disposto no artigo 45 do CPC
ou 109 da CF.
No mais, a demanda comporta aplicação do CDC, razão porque, ainda que a fundação fosse pública, a competência rege-se
pelo disposto no Código Consumerista; Assim, rejeito o argumento.
TJRJ-0680477) APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE PRECEITO COMINATÓRIO CUMULADA COM INDENIZATÓRIA. CURSO
SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO MINISTRADO À DISTÂNCIA. COMPETÊNCIA DESTA JUSTIÇA COMUM FLUMINENSE. FUNDAÇÃO
PÚBLICA DE DIREITO PRIVADO, PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO REMUNERADO, TRANSFORMADA NO CURSO DA DEMANDA
EM AUTARQUIA DE REGIME ESPECIAL. RELAÇÃO DE CONSUMO. RECUSA À EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. DANO MORAL. JUROS
MORATÓRIOS. 1. Preliminar de incompetência absoluta do juízo de 1º grau que não prospera. Desatendido o pedido de vinda da norma de
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divisão e organização judiciária do estado do Tocantins que permitisse aferir a existência de foro especial para a ora apelante, a experiência
na apreciação de demandas pretéritas em face da mesma não deixou claro que fosse a outrora fundação regida por normas de direito público.
Somente após o ingresso da demanda é que adveio a Lei 3.124 de 14.07.2016 do estado de Tocantins transformando a ré, outrora Fundação
Universidade do Tocantins - UNITINS, em autarquia de regime especial que doravante seria denominada Universidade Estadual do Tocantins -
UNITINS. 2. Fato jamais impugnado é que a referida fundação estabeleceu com seus alunos dos cursos de graduação à distância típica relação
de consumo pois malgrado o ingresso por meio de prova vestibular de admissão, arcavam com o custo de uma mensalidade. 3. Sujeita-se a
ré, como fornecedora de serviços, às normas do CDC nos termos dos seus arts. 3º, caput e § único, 4º, inciso VII, 6º, inciso X, e 22, caput e §
único, incidindo regra especial de competência que se encontra no art. 101 , inciso I, do CDC permitindo a propositura da ação no domicílio
do consumidor ante as garantias contidas no art. 6º incisos VII e VIII de acesso aos órgãos judiciários e facilitação da defesa de seus direitos.
Precedentes desta corte. 4. A causa de pedir se funda na alegada recusa da ré em expedir o diploma de conclusão do curso realizada pela
autora na modalidade de ensino a distância. 5. A tese defensiva de que a autora teria deixado de integralizar o currículo do curso no qual estava
matriculada não se coaduna com os documentos apresentados pela autora suficientes a demonstrar que a autora foi aprovada em todas as
disciplinas do curso sendo emitida declaração de conclusão do curso. Juntadas até mesmo fotografias da cerimônia de colação de grau da autora.
6. Diante da falha induvidosa, o dano moral advém da postura abusiva e desrespeitosa da ré, compelindo a autora ao ingresso de demanda
judicial. Considerar que desde 10.02.2014 a autora tenta a expedição do diploma, o que somente foi conseguido por força de decisão judicial
proferida em 23.08.2016, o valor arbitrado de R$ 10.000,00 se mostra justo e adequado ao caso pelo que deve ser mantido. 7. Os juros moratórios
incidentes sobre o valor da condenação imposta, como requer a apelante, impõem necessária a observância do que dispõe o art. 1º-F da
Lei 9.494/97 com as alterações dadas pela Lei 11.960/2009. 8. Recurso parcialmente provido. (Apelação nº 0006278-46.2016.8.19.0068, 27ª
Câmara Cível do TJRJ, Rel. Marcos Alcino de Azevedo Torres. j. 12.12.2018).
TJRO-0057822) Processo civil. Apelação. Responsabilidade civil. Instituição de ensino superior. Relação de consumo.
Competência absoluta do domicílio do consumidor. Decadência. Termo inicial. Conclusão do serviço. Não verificada. Cerceamento de defesa.
Prova testemunhal. Desnecessidade. Demora injustificada na entrega de diploma. Má prestação de serviço. Dano moral. Ocorrência. Indenização.
Cabimento. Recurso não provido. O simples fato de a parte requerida ser uma fundação pública do Estado de Tocantins não desloca a competência
para a Justiça daquele ente federado, quando a relação jurídica discutida no processo é de consumo, consubstanciada em prestação de serviços
de educação de ensino superior. Em se tratando de relação de consumo, a competência é absoluta e deve ser fixada no domicílio do consumidor. A
prestação de serviço de educação de ensino superior completa-se com a entrega do certificado de conclusão do curso, para o caso de aprovação
total do aluno, não bastando o mero esgotamento da carga horária de aulas, sendo certo que o prazo decadencial para reclamar por vício iniciase
a partir do término da execução dos serviços. O julgamento antecipado da lide, por si só, não acarreta cerceamento de defesa se não demonstrado
o prejuízo à parte. "Pas de nullité sans grief" (não há nulidade sem prejuízo). O investimento de tempo, dinheiro e estudo durante anos para ao
final do curso superior não conseguir exercer a profissão, por negligência da instituição de ensino em emitir o diploma respectivo, certamente
gera grande sentimento de frustração e abalo moral indenizável. Não havendo excesso, tampouco infimidade da verba indenizatória fixada na
sentença, inviável o redimensionamento. Recurso não provido. POR UNANIMIDADE, REJEITAR AS PRELIMINARES E, NO MÉRITO, NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR. (Apelação nº 0000986-34.2011.8.22.0016, 1ª Câmara Cível do TJRO,
Rel. Sansão Saldanha. j. 15.05.2018, DJe 05.06.2018).
Trata-se de ação ordinária de indenização por danos morais e materiais.
Na est