BBGlow
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Esta apostila tem por objetivo informar, esclarecer dúvidas comuns e fornecer instruções
fundamentais sobre o uso de um dos mais inovadores e promissores procedimentos para a saúde e
beleza da pele: o Microagulhamento.
Nestes material, são abordados temas importantes para quem vai aplicar ou se submeter ao
procedimento do Microagulhamento, tais como: anatomia e fisiologia do sistema tegumentar (pele),
epiderme, derme, anexos cutâneos, tipos de pele, classificação dos fototipos de pele de Fitzpatrick,
fatores de desidratação, carência de substância lipóide , seborréia, envelhecimento, sistema de
classificação do envelhecimento da pele de Richard Glogau, anamnese facial.
Sobre o procedimento, os assuntos tratados são: Microagulhamento, sinônimos, história,
remoção da epiderme, Roller, assuntos regulatórios da ANVISA, tamanho da agulha, legislação,
biossegurança, normas e cuidados no local de trabalho, cuidados com toalhas e lençóis de tecido,
antes do procedimento, proteção individual do profissional, higienização das mãos, fisiologia,
mecanismo de ação, reações esperadas, complicações, cuidados, intervalo entre sessões, vantagens,
desvantagem, indicações, contraindicações, antes da aplicação, cosméticos associados, dor,
Microagulhamento x laser x peeling, Microagulhamento para alopecia, Microagulhamento para
queloide, Microagulhamento para estrias, procedimento, aplicação, pós-procedimento,
Microagulhamento e o filtro solar.
A primeira parte desta apostila é dedicada a retratar o maior órgão do corpo humano: a pele,
mencionando suas camadas, componentes, funções, entre outros tópicos importantes. Na sequência,
é abordada a técnica do Microagulhamento de forma detalhada para que possa municiar quem vai
aplicá-la.
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2.1 FUNÇÃO
O sistema tegumentar ou pele recobre o corpo, protegendo-o contra o atrito, a perda
de água, a invasão de micro-organismos e a radiação ultravioleta. Tem papel na percepção
sensorial (tato, calor, pressão e dor), na síntese de vitamina D, na termorregulação, na
excreção de íons e na secreção de lipídios protetores e de leite.
2.2 EPIDERME
dessecação.
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2.3 DERME
Figura 2 - Corte de pele grossa, onde é possível observar os estratos basal (B), espinhoso (E), granuloso (G) e
córneo (C) e a derme papilar, de tecido conjuntivo frouxo, com corpúsculos de Meissner ( ). HE. Objetiva de
20x (275x).
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Figura 4 - Derme reticular, de tecido conjuntivo denso não modelado. Os feixes de fibras colágenas em
diferentes direções resistem à tração e consequentemente dão firmeza à pele. HE. Objetiva de 40x (550x).
PELE
Figura 1- Corte de pele grossa, onde são observadas a epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso
queratinizado, e parte da derme, de tecido conjuntivo. D - ducto da glândula sudorípara. HE. Objetiva de 10x
(137x).
O ser humano possui entre 1,5 e 2 m² – 4,5 a 5 kg. A pele é o maior órgão em
continuidade celular. É composta pela epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso
queratinizado, e pela derme, de tecido conjuntivo. Subjacente, unindo-a aos órgãos, e a
hipoderme (ou fáscia subcutânea), de tecido conjuntivo frouxo e adiposo.
A pele apresenta diferenças segundo a sua localização. A palma das mãos e a planta
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dos pés, que sofrem um atrito maior, possuem uma epiderme constituída por várias camadas
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celulares e por uma camada superficial de queratina bastante espessa. Esse tipo de pele foi
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denominado pele grossa ou espessa (Glabra). Não possui pelos e glândulas sebáceas, mas as
glândulas sudoríparas são abundantes (Figuras 1 e 2). A pele do restante do corpo tem uma
epiderme com poucas camadas celulares e uma camada de queratina delgada e foi designada
pele fina ou delgada (Hirsuta) (Figura 3). A epiderme da pele grossa mede 0,8 a 1,4mm,
enquanto a da pele fina, 0,07 a 0,12mm.
1 TIPOS DE PELE
Normal
Menos frequente dentre todos os tipos de pele, a pele normal tem textura liso,
aveludado, relevo fino, não é brilhante. Além disso, é flexível e elástica. É o tipo de pele de
crianças. As glândulas sebáceas funcionam normalmente e tem um bom grau de hidratação.
Suporta bem o sabonete, sem ressecamento, nem sensação de ardor.
Normalmente, a pele normal apresenta um aspecto rosado, com poros pequenos e pouco
visíveis, e é pouco propensa ao desenvolvimento de espinhas e manchas.
Seca
A perda de água em excesso caracteriza a pele seca, que normalmente tem poros
poucos visíveis, pouca luminosidade e é mais propensa a descamação e vermelhidão. A pele
seca também pode apresentar maior tendência ao aparecimento de pequenas rugas e
fissuras. A pele seca pode ser causada por fatores genéticos e hormonais, e também por
condições ambientais, como o tempo frio ou seco, o vento e a radiação ultravioleta. Banhos
demorados e com água quente podem provocar ou contribuir para o ressecamento da pele.
Mista
É o tipo de pele mais frequente, e apresenta aspecto oleoso e poros dilatados na “zona
T” (testa, nariz e queixo) e seco nas bochechas e extremidades. A pele mista tem espessura
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A pele oleosa tem aspecto mais brilhante, úmido e espesso, por causa da produção de
sebo maior do que o normal. Além da herança genética, contribuem para a oleosidade da
pele fatores como alterações hormonais, excesso de sol, estresse e uma dieta rica em
alimentos com alto teor de gordura. A pele oleosa apresenta os poros dilatados, e maior
tendência à formação de acne, cravos e espinhas.
A cor da pele está relacionada a uma série de fatores. A cor natural da pele pode ser
classificada de duas formas.
• Constitutiva: nesse caso, os fatores genéticos determinam e atuam em todas as etapas da
melanogênese, fornecendo as características específicas aos melanossomos pelos genes de
pigmentação.
• Facultativa: aqui, a cor natural da pele é dependente da exposição ao Sol, dos hormônios e do
processo de envelhecimento.
Assim, dois componentes de pigmentação constituem a cor da pele. A cor constitutiva da pele é a
melanina básica herdada geneticamente e sem interferência da radiação solar – e, portanto,
constante. A síntese deste tipo de pigmentação é controlada pela tirosinase.
A cor facultativa da pele é reversível e pode ser induzida. Resulta da exposição solar, pode ser por
bronzeamento imediato ou tardio e inclusive pode alterar a cor constitutiva da pele.
Fototipo 2 - Pessoas com pele clara e cabelos loiros ou castanhos claros e olhos claros.
Possuem algumas pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares graves rapidamente.
Bronzeiam-se com dificuldade. Esse tipo de pele é sensível ao sol.
Fototipo 5 - Pessoas com pele morena, cabelos e olhos pretos. Não possuem pintas no
corpo e podem sofrer queimaduras solares mais lentamente. Bronzeiam-se muito facilmente.
São pouco sensíveis ao sol.
Fototipo 6 - Pessoas com pele negra, cabelos e olhos pretos. Nunca se queimam, mas
se bronzeiam profundamente. Não possuem pintas no corpo.
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Pessoas com fototipos baixos devem sempre usar protetores com FPS alto, além de
proteção física (chapéu, barracas etc.) para evitar as queimaduras solares, principalmente,
durante o verão, quando são mais frequentes devido à maior quantidade da radiação
ultravioleta B, ressaltando-se que o menor FPS recomendado é o 30.
Pessoas com fototipos 5 ou 6 podem usar filtros solares com FPS menores, como o 15,
pois a pele é naturalmente mais resistente ao sol.
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Neste ínterim, vale a pena ressaltar que uma barreira epidérmica intacta permite que
haja um equilíbrio cutâneo de água, o que, em última instância, é essencial para o bom
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córnea) são estruturas bipolares (com "cabeças" hidrofílicas e "caudas" hidrofóbicas) que
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Bombas iônicas
lamelares.
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Hidratantes
Oclusivos
Umectantes
São produtos compostos por substâncias que retém água na camada córnea, seja por
atrai-la da derme ("mecanismo de dentro para fora"), seja em ambientes com umidade
atmosférica maior que 70%, por atrai-la do ambiente ("mecanismo de fora para dentro").
Estes compostos, no entanto, devem estar associados a compostos oclusivos, pois, caso
contrário, ao invés de promoverem a hidratação, podem, sim, acelerar a TEWL em até 29%,
desidratando a pele.
Emolientes
Reparadores proteicos
Sintomas
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Uma pele desidratada é uma pele que padece de falta de água. Esta desidratação pode
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Causas
Cuidados
Objetivo: reidratação
adequada, restaurar a função de barreira da camada córnea e proteger a pele dos raios UV.
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Sua alimentação não afeta apenas o seu humor, disposição e seu peso, mas também a sua
pele. Muitos pacientes procuram especialistas para emagrecer, mas ao mudarem a alimentação
percebem mais do que apenas a perda de peso. Eles notam uma pele livre de acne (para quem sofre
com espinhas), rugas, manchas e muito mais hidratada. E sem usar cremes ou tratamentos caros,
apenas com alimentação.
A pele seca pode ser um sinal da falta de gorduras saudáveis em sua dieta. Apesar de muitos
terem preconceito com este nutriente, a gordura é tão importante quanto o carboidrato e a proteína.
Gorduras saudáveis ajudam o corpo a absorver nutrientes importantes para o bom funcionamento do
organismo e para a pele. A questão é: você deve comer o tipo certo de gordura e uma quantidade
adequada para o seu corpo. Se sua pele está muito seca, pode ser que seu corpo esteja sentindo falta
de ácidos graxos essenciais, que mantém a pele úmida e macia, evitando o ressecamento de dentro
para fora. Consuma alimentos como nozes, sementes cruas, abacate, coco sem açúcar, peixes como
sardinha, salmão, atum ou azeite de oliva extra virgem.
Palidez branca-sem-make
Se você está achando sua pele pálida e sem vida, pode ser que esteja consumindo pouca
gordura e seu rosto não está sendo alimentado, literalmente. Como vocês sabem, a gordura funciona
de duas maneiras para o seu corpo: mantém a pele úmida e macia e aumenta a absorção de vitaminas
lipossolúveis, ou seja, vitaminas que dependem da gordura para serem absorvidas. E são justamente
as vitaminas relacionadas com a saúde da pele: vitamina A, vitamina D, vitamina E e vitamina K.
Outra dica: comer alimentos naturais em vez dos processados pode ajudar nessa questão. Os
alimentos processados contêm menos nutrientes, e, portanto, é mais difícil para o seu corpo conseguir
vitaminas e minerais suficientes a partir desses alimentos. Para evitar pele pálida: durma o suficiente
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Causas Internas:
Tratamento:
O tratamento precoce das crises é importante e pode envolver as seguintes medidas: lavagens
mais frequentes; interrupção do uso de sprays, pomadas e géis para o cabelo; o não uso de chapéus
ou bonés; o uso de xampus que contenham ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e
antifúngicos; o uso de cremes/pomadas também com antifúngicos e, eventualmente, com
corticosteroide, dentre outros especificados pelo dermatologista.
Prevenção:
• Extrínseco
aumenta a produção de radicais livres e pode diminuir a produção de colágeno e elastina. Os efeitos
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da contaminação na pele aumentam a produção de radicais livres assim como os efeitos da radiação
UV (KOHL, et al, 2011).
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Assim, os fatores ambientais podem lesar os telómeros e estimular a produção de espécies
reativas de oxigénio, levando à senescência celular. Anos de stress ambiental acumulado nas
estruturas celulares têm como resultado um envelhecimento prematuro cutâneo.
• Fotoenvelhecimento
Muitas pessoas relacionam o surgimento de manchas na pele apenas com a alta exposição solar -
que aumenta a produção de melanina. Porém, dependendo de suas características, essas marcas no corpo
também podem significar algum tipo de doença de pele como o melasma, pano branco (micose) e o vitiligo,
por exemplo. A Tiger cursos estético conversou com a dermatologista Lilia Guadanhim, de São Paulo, que
listou sete problemas que causam manchas na pele e o tratamento mais indicado para cada uma delas.
Melasma
Sinônimos
Cloasma gravídico
Tipos
Melasma epidérmico: Quando há depósito aumentado de pigmento através da epiderme
(camada mais superficial da pele).
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Ainda há três tipos comuns de padrão facial de melasma, o malar (maçãs do rosto),
centrofacial (testa, bochechas, acima do lábio, nariz e queixo) e mandibular, conforme a região em
que aparece.
Causas
Não há uma única causa definida para o melasma, mas sabe-se que ele está relacionado
principalmente à exposição solar, mas também ao uso de anticoncepcionais e algumas outras
medicações, fatores hormonais, predisposição genética, algumas doenças (ex: hepatopatias) e à
gravidez. A maior parte das pessoas com melasma possui um histórico de exposição diária ou
intermitente ao sol, embora também suspeita-se que o calor seja um fator subjacente. É mais comum
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em mulheres, aproximadamente 90% dos casos, e àquelas com tons de pele mais escuro tem mais
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Fatores de risco
São vários e diversos os fatores que aumentam o risco da pessoa contrair melasma, entre eles:
• Ser mulher, pois elas representam aproximadamente 90% do total dos casos de melasma
conhecidos
• Ter um tom de pele mais escuro, como as africanas e afrodescendentes, indianas, hispânicas
e asiáticas, pois são mais propensas a contrair melasma por possuírem mais melanócitos
ativos para a produção de melanina (pigmentação da pele)
• Estar gestante também contribui devido às alterações hormonais
• Algum familiar direto já ter tido melasma
• Altas temperaturas, exposição ao sol e período de verão.
Sintomas de Melasma
Os sintomas do melasma são escurecimento de áreas da pele expostas ao sol,
majoritariamente no rosto. As cores variam de acordo com o tom de pele da pessoa e o formato é
irregular e, normalmente, simétrico, sendo igual dos dois lados do rosto.
Na consulta médica
Ao aparecimento de manchas no rosto e corpo é sempre importante procurar um dermatologista
para verificar. Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa
forma, você já pode chegar ao consultório com algumas informações:
• Uma lista com todas as manchas e há quanto tempo elas apareceram
• Se já teve outros episódios de melasma, informar quando foi a primeira vez e a data dos
últimos tratamentos
• Histórico médico, incluindo outras condições que tenha e medicamentos ou suplementos que
tome com regularidade
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
• Com qual frequência você se expõe ao sol e por quanto tempo?
• Costuma usar protetor solar? Qual FPS?
• Já teve outros episódios de melasma anteriormente? Como foi tratado?
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Diagnóstico de Melasma
O dermatologista normalmente faz o diagnóstico de melasma reconhecendo a sua aparência
típica de manchas na face. Uma luz negra (lâmpada de Wood) também pode ser utilizada para ajudar
no diagnóstico. É mais comum que seja diagnosticado o tipo misto de melasma e muito raramente é
necessário uma biópsia da pele para excluir outras causas para a hiperpigmentação no local.
Tratamento de Melasma
Os tratamentos para melasma variam, mas é importante que o paciente sempre se proteja
contra os raios ultravioleta e a luz visível, além de procedimentos para o clareamento e uso de
medicamentos tópicos e/ou orais.
Para iniciar o tratamento é necessário cuidar da proteção contra os raios solares, e, para isto,
se deve aplicar um bom protetor solar com fator de proteção (FPS) mínimo de 30 nas regiões expostas
do corpo. É importante que o paciente dê preferência para os que oferecem proteção contra os raios
ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). O filtro ajuda a estabilizar os benefícios do tratamento.
Para ajudar na remoção das manchas podem ser utilizados cremes clareadores a base de
hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico, ácido azelaico, entre outras substâncias, e, os resultados
demoram cerca de dois meses para aparecer. O método não funciona em todos os pacientes e, mesmo
que os resultados apareçam mais rapidamente, é necessário tempo para estabilizar a condição e
impedir que a mínima exposição ao sol traga os sintomas de volta. O tratamento será
constante/contínuo.
Ainda é possível que o paciente e o dermatologista optem por tratar a doença com o uso do
peeling, que pode clarear a pele de forma gradual e, muitas vezes, mais rapidamente que os cremes.
Contudo, é bom se atentar para a profundidade do procedimento, lembrando que os mais superficiais
são mais seguros que os profundos e o dermatologista poderá dizer qual é a forma mais adequada
caso a caso.
Também existe a possibilidade de usar laser ou outras formas de energia luminosa para ajudar
no processo, mas o profissional tem que ser reconhecido na técnica e ela deve ser a mais adequada
para o caso. Se não for a mais recomendada ou não for aplicada corretamente, o procedimento pode
gerar ainda mais manchas na pele do paciente.
Se depois de iniciar o tratamento do melasma o paciente notar que a pele escureceu, está
irritada ou apresentou algum outro problema deve-se contatar o dermatologista o quanto antes.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a
dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e
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NUNCA se automedique.
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Apesar do melasma poder ser uma doença crônica com períodos que aparece e outros que
desaparece, o prognóstico para a maior parte dos casos é bom. Como ele se desenvolve devagar, o
clareamento também tende a ser lento, baseando-se sempre na estabilização dos benefícios já
alcançados.
Na grande maioria dos casos que não tiveram sucesso no tratamento, a razão foi porque o
paciente continuou se expondo ao sol sem os devidos cuidados ou de forma excessiva.
Tratando corretamente e tomando todos os cuidados diariamente é possível que os episódios de
melasma não voltem a se repetir, apesar da doença ainda não ter cura.
Complicações possíveis
Após o aparecimento do melasma, o paciente pode esperar que ele demore alguns meses
para começar a regredir, e mesmo depois de clareado é necessário continuar com um tratamento de
manutenção recomendado pelo dermatologista. Mesmo assim, como ainda não há cura para o
melasma, as manchas podem voltar à pele depois de algum tempo.
O mais importante no caso do melasma, é evitar a exposição solar e sempre usar bons
protetores solares com o mínimo de FPS 30. Como a pele se torna mais sensível, é bom sempre atentar
para a qualidade dos cremes e maquiagens que usará daí por diante, uma vez que irritações também
podem interferir no melasma.
Também pode ser necessário rever o uso de hormônios como repositores ou para controle de
natalidade. É importante seguir as recomendações médicas caso a caso, no mais, a doença não traz
grandes complicações para a vida do paciente.
Prevenção
O uso de protetor solar diariamente é importante para todas as pessoas, mas para aquelas
que sabidamente têm tendência a adquirir o melasma ou se enquadram nos fatores de risco os
cuidados devem ser ainda maiores. O principal da prevenção é evitar a exposição ao sol e sempre usar
um bom protetor solar no rosto e demais áreas expostas. A aplicação deve acontecer várias vezes ao
dia com a finalidade de evitar o estímulo para produção de pigmento. Se a pessoa já apresentou os
sintomas ou sabe-se que tem grande tendência a desenvolver melasma, ela ainda pode conversar com
os médicos para, se possível, evitar pílulas anticoncepcionais e reposição de hormônios.
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O vitiligo é uma doença autoimune com predisposição genética na qual o nosso próprio
sistema de defesa ataca os melanócitos (células responsáveis pela produção do pigmento da pele) e
causa a despigmentação da pele, ou seja, o surgimento das manchas brancas. “Familiares que têm
vitiligo, hipotireoidismo, diabetes tipo I e alopecia areata pode ser um gatilho para o surgimento das
manchas”, esclareceu.
Tratamento: O tratamento depende da extensão do quadro, da idade do paciente, do quanto
as manchas incomodam e da velocidade de surgimento e pode ser feito com pomadas, fototerapia,
exposição solar controlada e até alguns tratamentos orais e lasers.
3) Psoríase
Ciena Rae Nelson
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DERMATITE
A dermatite é um nome geral para inflamação da pele e se manifesta com manchas vermelhas e
descamativas, podendo ter bolinhas vermelhas em alguns casos. De acordo com a dermatologista,
dependendo do tipo, pode possuir mais de uma causa, como: “O uso de substâncias específicas (dermatite
de contato), antecedente de alergias (dermatite atópica), alteração da composição do sebo (dermatite
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A acne é uma doença de pele inflamatória crônica da unidade pilossebácea caracterizada pelas
lesões de cravos e espinhas. De acordo com a profissional ela atinge cerca de 98% dos adolescentes e pode
permanecer na vida adulta, principalmente nas mulheres. “O problema possui intensidade leve, com
aumento da oleosidade e alguns cravos, ou quadros moderados e graves com lesões inflamadas, cistos e
até nódulos, além de cicatrizes”, ressaltou.
Tratamento: a acne pode ter tratamentos tópicos e sistêmicos, dependendo da gravidade. É
importante ressaltar que a acne deve ser tratada de forma precoce e eficaz para prevenir o surgimento de
manchas e cicatrizes.
MELANOMA
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Trata-se de um câncer de pele, que se manifesta como uma pinta escurecida ou com múltiplas
cores, assimetria e bordas irregulares, podendo crescer e apresentar alguns sangramentos.
Tratamento: é cirúrgico e deve ser feito precocemente.
PANO BRANCO
O pano branco é uma micose superficial de pele, conhecida como pitiríase versicolor. “A doença
de pele se manifesta-se como manchas superficiais, principalmente nas costas e podem ter várias cores –
castanhas, brancas ou avermelhadas com descamação”, contou a médica.
Tratamento: em geral é feito com produtos tópicos e alguns shampoos específicos. A micose pano
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branco é comum no verão e em pacientes com a pele oleosa e, apesar de ser causada por fungos, não é
contagiosa, uma vez que o fungo responsável é parte da nossa flora natural.
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Conhecido por ser uma doença autoimune, o vitiligo é formado por manchas brancas devido
à destruição dos melanócitos. De acordo com a médica, existem algumas hipóteses que remetem a
sua causa: “entre elas estão a predisposição genética, traumas locais e teorias imunológicas”,
explicou.
As manchas do vitiligo começam a surgir mais claras e, ao longo do tempo, vão se tornando
acrômicas sem nenhuma coloração. Normalmente têm uma distribuição simétrica e não são
contagiosas.
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Embora o vitiligo e o pano branco tenham lesões similares, a Dra. Tatiane destaca algumas
diferenças que separam essas patologias:
Vitiligo: neste caso, as manchas normalmente são bem mais brancas do que as de pano branco
com superfície lisa e, às vezes, brilhosa. Geralmente são simétricas, afetando dois lados do corpo -
como os dois braços, duas pernas, duas bochechas - e não possui o risco de contágio.
Pano branco: as lesões de pano branco não apresentam risco de contágio e, na maioria das
vezes, são descamativas e possuem uma distribuição mais característica, com predileção por áreas
oleosas do corpo. Além disso elas podem surgir de forma intercalada nas áreas do corpo que
acumulam mais umidade. Também podem apresentar outras tonalidades, como vermelha e castanha,
podendo variar de acordo com o fototipo do paciente.
Pano branco: pode ser tratado com antifúngicos orais, sprays antifúngicos tópicos e até
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Analisar a pele, a área a ser tratada e saber os desejos do paciente são pontos muito
importantes antes de decidir qual tratamento realizar, mas não é só isso. Há um procedimento básico
chamado de anamnese que deve ser o primeiro a ser feito. É por meio dele que se descobre se a
pessoa tem alguma doença que possa interferir no tratamento, se ela tem alergia a algum dos
componentes, se ela já realizou algum procedimento semelhante, entre outros itens que são
essenciais para o sucesso do tratamento.
A anamnese nada mais é do que uma entrevista feita para que o profissional conheça o
paciente. Por isso, deve ser o primeiro procedimento feito. Assim, será possível diagnosticar o quadro
apresentado e indicar o tratamento mais correto para as necessidades individuais. Como todos os
procedimentos realizados dentro de uma clínica, a anamnese também tem técnicas e passos para ser
aplicada, visando sempre obter um diagnóstico seguro e um tratamento correto.
É ao fazer esse procedimento que se descobre se o cliente está fazendo algum
acompanhamento ou tratamento médico, se ele costuma usar de cosméticos e quais, se ele se expõe
ao sol, se possui alguma doença, alergia, restrições, entre outros. Ela deve começar com os dados
pessoais como nome, sexo, idade e forma de contato. Depois disso, deve ter um local para colocar as
queixas do cliente e os motivos que o levaram até ao local de tratamento. Devem ser anotados os
tratamentos já feitos e há quanto tempo os realizou. Apontar os cosméticos que ele faz uso e com
qual frequência, inclusive se usa filtro solar.
Outros dados: como uso de lente de contato, que deve ser tirada em alguns procedimentos;
tabagismo, que requer cuidados especiais com a pele; ingestão de bebidas alcoólicas, que desidrata a
pele; funcionamento do intestino, que também influencia na qualidade e hidratação dérmica;
qualidade do sono; se bebe bastante água; alimentação; atividade física; algum tipo de reposição
hormonal, entre outros pontos que se façam necessários, variando de acordo com o tratamento
oferecido.
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Lâmpada de Wood
Como funciona?
Eritrasma
Diagnóstico: Os resultados através dos exames podem ser alcançados rapidamente, uma vez que a
bactéria C. minutissimum tem um brilho fluorescente característico de cor vermelho coral quando
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(TSC) é uma doença genética rara, multi-sistêmica que causa tumores benignos que crescem
no cérebro e em outros órgãos vitais como os rins, coração, olhos, pulmões e pele.
MASCARA DE LED
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Luz vermelha: comprimento de onda 630mm, para Branqueamento local, pele macia, repara
a pele danificada, tratamento de rugas, diminui os poros e hiperplasia do colágeno.
Luz azul: comprimento de onda 415mm, tem o efeito de inibir a inflamação rápida no processo
de formação de acne, principalmente no bacilo do ácido propiônico, a luz azul não possui nenhum
dano à pele, de forma eficiente destrói as bactérias, minimiza acne em um curto espaço de tempo
para curar significativamente.
Luz roxa: vermelho e azul , é uma combinação de dois tipos de fototerapia efeito,
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Luz amarela: Adicionar energia para as células da pele, promove a função da glândula, ajuda
a digestão, tratamento de doenças de pele, melhora a função imunológica.
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Luz Verde: Neutralização, equilíbrio e segurança pruposes, alivia o stress mental e um
tratamento eficaz da linfóide e edema.
Luz Azul verde: ingestão de energia verde e azul pode melhorar a célula sequencial de
Zhejiang, sobre o metabolismo tem um bom papel na promoção de células ativas.
Laser light (luz branca): Penetra na pele profundamente, acelera o metabolismo do tecido
vivo, descompõe respingo, melhora a aparência de linhas finas e flacidez da pele.
A luz não causa nenhum dano ao tecido. A fototerapia não é invasiva e não causa aumento da
temperatura da superfície da pele. Seu uso permite resultado gradativo, seguro e indolor”.
Associações Terapêuticas:
Contraindicações
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Como qualquer procedimento médico, esta terapia também tem contra indicações.
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Conclusão
Como funciona?
“Após uma limpeza com sabonete e máscara específica para cada tipo de pele,
o led é aplicado no rosto, através de combinações de cores que têm efeitos distintos”.
LED azul: tem efeito bactericida. Trata a acne, melhora a hidratação do tecido, ameniza as
manchas e os vasinhos e ajuda a clarear algumas áreas.
LED amarelo: estimula o colágeno, a elastina, melhora a elasticidade das fibras, além de ter
efeito drenante.
LED Vermelho: tem efeito anti-inflamatório, cicatrizante e também estimula o colágeno. A
combinação do led vermelho com o amarelo melhora a elasticidade da pele e também elimina as
manchas.
“Temos ainda um terceiro modo de luzes LED Opera, que combina as luzes vermelha e azul,
gerando a luz roxa. Ela tem ação anti-inflamatória, podendo ser utilizada após procedimentos
estéticos, tais como toxina botulínica, preenchedores e tratamentos a laser”.
A Máscara pode ser usada como complemento a procedimentos estéticos como limpeza de
pele, peeling e tratamentos.
“Além de tudo, o LED é bactericida e seborregulador, o que é ótimo para peles oleosas”.
DERMAPEN
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INDICAÇŌES
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Indicações:
Contraindicações:
- Acne Ativa.
- Gravidez e lactação.
- Neoplasias benignas e malignas.
- Doenças imunodepressoras (HIV, lúpus e outras).
- Anticoagulantes (Relativo).
- Corticoterapia crônica ou aguda.
- Diabetes (Relativo).
CARACTERISTICA
Precauções e Orientações:
Associação de Cosméticos:
- Formulação base aquosa (géis, séruns, gel-creme, fluidos). Associar os dermocosméticos conforme a
indicação estabelecida para o tratamento. Podendo ser:
- Vitamina A e C;
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