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BBGLOW – COM MICHEL SANTANA


INTRODUÇÃO

Esta apostila tem por objetivo informar, esclarecer dúvidas comuns e fornecer instruções
fundamentais sobre o uso de um dos mais inovadores e promissores procedimentos para a saúde e
beleza da pele: o Microagulhamento.
Nestes material, são abordados temas importantes para quem vai aplicar ou se submeter ao
procedimento do Microagulhamento, tais como: anatomia e fisiologia do sistema tegumentar (pele),
epiderme, derme, anexos cutâneos, tipos de pele, classificação dos fototipos de pele de Fitzpatrick,
fatores de desidratação, carência de substância lipóide , seborréia, envelhecimento, sistema de
classificação do envelhecimento da pele de Richard Glogau, anamnese facial.
Sobre o procedimento, os assuntos tratados são: Microagulhamento, sinônimos, história,
remoção da epiderme, Roller, assuntos regulatórios da ANVISA, tamanho da agulha, legislação,
biossegurança, normas e cuidados no local de trabalho, cuidados com toalhas e lençóis de tecido,
antes do procedimento, proteção individual do profissional, higienização das mãos, fisiologia,
mecanismo de ação, reações esperadas, complicações, cuidados, intervalo entre sessões, vantagens,
desvantagem, indicações, contraindicações, antes da aplicação, cosméticos associados, dor,
Microagulhamento x laser x peeling, Microagulhamento para alopecia, Microagulhamento para
queloide, Microagulhamento para estrias, procedimento, aplicação, pós-procedimento,
Microagulhamento e o filtro solar.
A primeira parte desta apostila é dedicada a retratar o maior órgão do corpo humano: a pele,
mencionando suas camadas, componentes, funções, entre outros tópicos importantes. Na sequência,
é abordada a técnica do Microagulhamento de forma detalhada para que possa municiar quem vai
aplicá-la.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR

Tegumento (latim) = revestimento


Derme (latim) = pele (cútis)

2.1 FUNÇÃO
O sistema tegumentar ou pele recobre o corpo, protegendo-o contra o atrito, a perda
de água, a invasão de micro-organismos e a radiação ultravioleta. Tem papel na percepção
sensorial (tato, calor, pressão e dor), na síntese de vitamina D, na termorregulação, na
excreção de íons e na secreção de lipídios protetores e de leite.

2.2 EPIDERME

Podem ser distinguidas quatro camadas no epitélio estratificado pavimentoso


queratinizado da epiderme: o estrato basal, o estrato espinhoso, o estrato granuloso e o
estrato córneo (Figura 2).
O estrato basal contém as células-tronco da epiderme. Pela sua atividade mitótica,
esse estrato foi também denominado germinativo. Por causa do grande número de células e,
portanto, da pressão maior nas faces laterais, as células são colunares (Figura 2). Elas
começam a sintetizar filamentos intermediários de citoqueratina (tonofilamentos). As células
estão aderidas à membrana basal por hemidesmossomos e às células vizinhas por
desmossomos. As células-filhas, os queratinócitos, vão para as camadas superiores.
No estrato basal, há também os melanócitos e as células de Merkel. Essas células se
diferenciam na vida intrauterina, a partir do ectoderma neural, mais precisamente das células
da crista neural. No adulto, há células-tronco dos melanócitos nos folículos pilosos, e os
melanócitos são capazes de se dividir.
Os melanócitos são células arredondadas com longos prolongamentos, citoplasma
claro e núcleo ovoide (Figura 3). Em vesículas membranosas, denominadas melanossomas,
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oxidam a tirosina em 3,4-di-hidroxifenilalanina (DOPA) através da enzima tirosinase e


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transformam a DOPA em melanina (do grego melas, negro), um pigmento pardo-amarelado


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a marrom-escuro. Pela fagocitose da extremidade dos prolongamentos, os grãos de melanina
são introduzidos nas células do estrato basal e do estrato espinhoso. A melanina concentra-
se sobre o núcleo, protegendo o material genético da radiação ultravioleta (Figura 3).
O número de melanócitos encontrado em diferentes etnias é praticamente o mesmo.
Entretanto, nos indivíduos de pele clara, a atividade da tirosinase é menor; os melanossomas
são menos desenvolvidos, e a melanina é rapidamente degradada pela atividade lisossômica
dos queratinócitos, sendo decomposta antes da célula deixar a parte superior do estrato
espinhoso. Nos afrodescentes, como os melanossomas são maiores e mais estáveis, a camada
basal é mais pigmentada e as demais camadas da epiderme, inclusive o estrato córneo,
contêm melanina.
No albinismo (do latim albus, branco), não há produção de melanina pela ausência de
tirosinase. Essa doença é autossômica recessiva.
As células de Merkel são semelhantes aos melanócitos ao microscópio de luz, mas são
mais escassas e, portanto, difíceis de serem observadas. Possuem processos curtos, os quais
podem se ligar aos queratinócitos por desmossomos. Contêm um núcleo volumoso,
filamentos de queratina e vesículas neuroendócrinas. Na base da célula, formam junções
sinápticas com terminações nervosas sensitivas. Essas células são receptores táteis
(mecanorreceptores) e são abundantes nas pontas dos dedos e na base dos folículos pilosos.
Nas camadas superiores ao estrato basal, como as pressões são mais uniformes, os
queratinócitos são poliédricos. Eles contêm muitos filamentos de citoqueratina, os quais se
agrupam em tonofibrilas, que conferem eosinofilia ao citoplasma. Exibem projeções curtas,
que estão ligadas por desmossomos às projeções das células adjacentes, o que contribui para
a resistência da epiderme ao atrito. No corte histológico, essas pontes intercelulares parecem
espinhos, por isso esse estrato é chamado espinhoso (Figuras 2 e 3).
Nesse estrato, são mais facilmente vistas as células de Langerhans. São células
apresentadoras de antígenos e originam-se de precursores da medula óssea. Com HE, elas
exibem citoplasma claro e núcleo ovoide ou indentado (Figura 3). A visualização dos
prolongamentos dendríticos é possível com a imunocitoquímica ou a impregnação pelo
cloreto de ouro. Ao microscópio eletrônico, são observados os grânulos de Birbeck, em forma
de bastonete.
As células de Langerhans fagocitam e processam os antígenos estranhos na pele. Elas
apresentam os antígenos capturados aos linfócitos T na própria epiderme ou nos linfonodos
regionais, e os linfócitos iniciam a resposta imunológica. As células de Langerhans participam
das dermatites alérgicas por contato e da rejeição de transplantes cutâneos.
Na parte superior do estrato espinhoso, os queratinócitos modificam a expressão
gênica, sintetizando citoqueratinas de maior peso molecular e produzindo outras proteínas
envolvidas na queratinização, como a involucrina, a loricrina e a filagrina. Os precursores da
proteína filagrina formam os grânulos de querato-hialina, que são basófilos e não envoltos
por membrana. As células onde eles são reconhecidos compõem o estrato granuloso (Figuras
2 e 3). Em virtude da pressão maior na superfície apical, essas células são pavimentosas.
Nesses queratinócitos, ocorre ainda a síntese de colesterol, de ácidos graxos livres, dos
esfingolipídios ceramidas e do glicolipídio acilglicosilceramida, os quais são acondicionados
em corpos lamelares, envoltos por membrana. Eles são exocitados para o espaço intercelular,
cimentando as células e formando uma barreira impermeável à água, que impede a
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dessecação.
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O rompimento da barreira lipídica intercelular em queimaduras graves e extensas
acarreta perda do fluido intersticial e, consequentemente, de plasma sanguíneo, com risco
de vida ao paciente.
Penetrando a epiderme até o estrato granuloso, há terminações nervosas livres. Elas são
ramificações de fibras amielínicas aferentes desprovidas de células de Schwann. Funcionam
como receptores táteis de temperatura e de dor.
Nas células superficiais da epiderme, a involucrina e a loricrina associam-se à
membrana plasmática, espessando-a. A filagrina forma ligações cruzadas com as
citoqueratinas, promovendo a agregação dos tonofilamentos em tonofibrilas e destas em
fibrilas de queratina (queratina mole) e a compactação desse material. A barreira intercelular
formada pelos lipídios impede a passagem de nutrientes, e as células degeneram. O núcleo e
as outras organelas são digeridos pelas enzimas lisossômicas. As células mortas constituem o
estrato córneo. As células são pavimentosas, anucleadas e queratinizadas. Esse estrato
confere proteção contra o atrito, a invasão de micro-organismos e a perda de água. Sua
espessura varia, sendo maior na pele grossa, submetida a mais fricção do que a pele fina
(Figuras 2 e 3).
As células superficiais do estrato córneo não apresentam desmossomos e são
descamadas com a abrasão. Os desmossomos são degradados por peptidases ativadas pelo
pH ácido desse estrato. O tempo de vida dos queratinócitos varia de 40 a 50 dias na pele fina
e de 25 a 30 dias na pele grossa. Na psoríase, contudo, o ciclo celular é acelerado, e a intensa
proliferação resulta em áreas com acúmulos de queratinócitos e de estrato córneo. As células
descamam em oito dias.

2.3 DERME

O limite entre a epiderme e a derme, principalmente na pele grossa, é bastante


irregular, devido a projeções da derme para a epiderme (papilas dérmicas) e de projeções da
epiderme para a derme (cristas epidérmicas) (Figuras 1 e 2). Essas projeções aumentam a
área de contato entre a derme e a epiderme, dando maior resistência à pele.
A derme é subdividida em: derme papilar, que corresponde às papilas dérmicas e é
constituída por tecido conjuntivo frouxo (Figuras 1 e 2), e derme reticular, a maior parte da
derme, de tecido conjuntivo denso não modelado. As fibras colágenas dispostas em
diferentes sentidos conferem resistência ao estiramento (Figura 4). As camadas papilar e
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reticular contêm fibras elásticas, o que dá elasticidade à pele.


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A derme contém os anexos cutâneos, os vasos sanguíneos e linfáticos, os nervos e as
terminações nervosas sensoriais, que podem ser livres ou encapsuladas. Terminações
nervosas livres, arranjadas em cesto, circundam os folículos pilosos e funcionam como
mecanorreceptores. Terminações nervosas livres, em forma de bulbo e com trajeto tortuoso,
situam-se paralelamente à junção dermo-epidérmica. Elas devem servir como
mecanorreceptores e nociceptores (receptores para dor).
As terminações nervosas encapsuladas estão envolvidas por uma cápsula de tecido
conjuntivo. São os corpúsculos de Meissner, os corpúsculos de Pacini, os corpúsculos de
Ruffini e os bulbos terminais de Krause.
Os corpúsculos de Meissner estão nas papilas dérmicas de áreas sem pelos, como os
lábios, os mamilos, os dedos, a palma das mãos e a planta dos pés. São estruturas alongadas,
constituídas por axônios envoltos pelas células de Schwann, dispostos em espiral e contidos
em uma cápsula de fibroblastos modificados, contínuos ao endoneuro da fibra nervosa
(Figura 2). São mecanorreceptores especializados em responder a pequenas deformações da
epiderme.

Figura 2 - Corte de pele grossa, onde é possível observar os estratos basal (B), espinhoso (E), granuloso (G) e
córneo (C) e a derme papilar, de tecido conjuntivo frouxo, com corpúsculos de Meissner ( ). HE. Objetiva de
20x (275x).
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Figura 3 - Epiderme da pele fina, onde são visíveis um melanócito ( ) e a melanina colocada nas células-tronco
do estrato basal (B). No estrato espinhoso (E), as pontes intercelulares entre os queratinócitos são
perceptíveis, e uma célula de Langerhans é apontada. Esse estrato, o estrato granuloso (G) e o estrato córneo
(C) apresentam uma pequena espessura. HE. Objetiva de 100x (1.373x).

Figura 4 - Derme reticular, de tecido conjuntivo denso não modelado. Os feixes de fibras colágenas em
diferentes direções resistem à tração e consequentemente dão firmeza à pele. HE. Objetiva de 40x (550x).

Os corpúsculos de Pacini situam-se na derme profunda e na hipoderme. Estão, por


exemplo, nos dedos, na palma das mãos e na planta dos pés. São esféricos ou ovais, com um
axônio central e lamelas concêntricas de células de Schwann e, mais externamente, de
fibroblastos modificados, contínuos ao endoneuro. Nos cortes histológicos, lembram uma
cebola cortada (Figura 5). São mecanorreceptores, detectam pressão e vibrações.
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Figura 5 - Corpúsculo de Pacini. HE. Objetiva de 20x (275x).
A derme pode conter ainda células musculares lisas, como, por exemplo, nas aréolas mamárias e no escroto
(músculo dartos), ou fibras musculares esqueléticas, como na face.

PELE

Figura 1- Corte de pele grossa, onde são observadas a epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso
queratinizado, e parte da derme, de tecido conjuntivo. D - ducto da glândula sudorípara. HE. Objetiva de 10x
(137x).

O ser humano possui entre 1,5 e 2 m² – 4,5 a 5 kg. A pele é o maior órgão em
continuidade celular. É composta pela epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso
queratinizado, e pela derme, de tecido conjuntivo. Subjacente, unindo-a aos órgãos, e a
hipoderme (ou fáscia subcutânea), de tecido conjuntivo frouxo e adiposo.

A pele apresenta diferenças segundo a sua localização. A palma das mãos e a planta
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dos pés, que sofrem um atrito maior, possuem uma epiderme constituída por várias camadas
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celulares e por uma camada superficial de queratina bastante espessa. Esse tipo de pele foi
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denominado pele grossa ou espessa (Glabra). Não possui pelos e glândulas sebáceas, mas as
glândulas sudoríparas são abundantes (Figuras 1 e 2). A pele do restante do corpo tem uma
epiderme com poucas camadas celulares e uma camada de queratina delgada e foi designada
pele fina ou delgada (Hirsuta) (Figura 3). A epiderme da pele grossa mede 0,8 a 1,4mm,
enquanto a da pele fina, 0,07 a 0,12mm.

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1 TIPOS DE PELE

Normal

Menos frequente dentre todos os tipos de pele, a pele normal tem textura liso,
aveludado, relevo fino, não é brilhante. Além disso, é flexível e elástica. É o tipo de pele de
crianças. As glândulas sebáceas funcionam normalmente e tem um bom grau de hidratação.
Suporta bem o sabonete, sem ressecamento, nem sensação de ardor.
Normalmente, a pele normal apresenta um aspecto rosado, com poros pequenos e pouco
visíveis, e é pouco propensa ao desenvolvimento de espinhas e manchas.

Seca

A perda de água em excesso caracteriza a pele seca, que normalmente tem poros
poucos visíveis, pouca luminosidade e é mais propensa a descamação e vermelhidão. A pele
seca também pode apresentar maior tendência ao aparecimento de pequenas rugas e
fissuras. A pele seca pode ser causada por fatores genéticos e hormonais, e também por
condições ambientais, como o tempo frio ou seco, o vento e a radiação ultravioleta. Banhos
demorados e com água quente podem provocar ou contribuir para o ressecamento da pele.

Mista

É o tipo de pele mais frequente, e apresenta aspecto oleoso e poros dilatados na “zona
T” (testa, nariz e queixo) e seco nas bochechas e extremidades. A pele mista tem espessura
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mais fina, com tendência à descamação e ao surgimento de rugas finas e precoces.

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Oleosa

A pele oleosa tem aspecto mais brilhante, úmido e espesso, por causa da produção de
sebo maior do que o normal. Além da herança genética, contribuem para a oleosidade da
pele fatores como alterações hormonais, excesso de sol, estresse e uma dieta rica em
alimentos com alto teor de gordura. A pele oleosa apresenta os poros dilatados, e maior
tendência à formação de acne, cravos e espinhas.

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2 CLASSIFICAÇÃO DOS FOTOTIPOS DE PELE

A cor da pele está relacionada a uma série de fatores. A cor natural da pele pode ser
classificada de duas formas.
• Constitutiva: nesse caso, os fatores genéticos determinam e atuam em todas as etapas da
melanogênese, fornecendo as características específicas aos melanossomos pelos genes de
pigmentação.
• Facultativa: aqui, a cor natural da pele é dependente da exposição ao Sol, dos hormônios e do
processo de envelhecimento.
Assim, dois componentes de pigmentação constituem a cor da pele. A cor constitutiva da pele é a
melanina básica herdada geneticamente e sem interferência da radiação solar – e, portanto,
constante. A síntese deste tipo de pigmentação é controlada pela tirosinase.
A cor facultativa da pele é reversível e pode ser induzida. Resulta da exposição solar, pode ser por
bronzeamento imediato ou tardio e inclusive pode alterar a cor constitutiva da pele.

2.1 CLASSIFICAÇÃO DE FITZPATRICK

Fototipo é uma classificação numérica para a coloração da pele em reação à exposição


solar. O fototipo é definido pela genética da pessoa e a classificação mais famosa dos
fototipos cutâneos é a escala de Fitzpatrick. Através desta escala é possível classificar os
indivíduos de acordo com a cor da pele e com a reação ele apresenta quando exposto ao sol,
sendo assim, podemos utilizar técnicas de colorimetria para defiqual o melhor pigmento para
aquela pessoa.
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Fototipo 1 - São as pessoas com pele muito clara, cabelos ruivos ou loiros e olhos azuis
claros ou cinza. Possuem muitas pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares graves
muito rapidamente. Nunca se bronzeiam. Esse tipo de pele é muito sensível ao sol.

Fototipo 2 - Pessoas com pele clara e cabelos loiros ou castanhos claros e olhos claros.
Possuem algumas pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares graves rapidamente.
Bronzeiam-se com dificuldade. Esse tipo de pele é sensível ao sol.

Fototipo 3 - Pessoas com pele clara ou ligeiramente morena. Cabelos castanhos e


olhos castanhos. Possuem poucas pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares
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moderadas. Bronzeiam-se progressivamente e apresentam sensibilidade normal ao sol.


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Fototipo 4 - Pessoas com pele morena ou bronzeada. Cabelos castanhos ou pretos e
olhos castanhos ou pretos. Não possuem pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares
moderadas e bronzeiam-se com facilidade. Possuem sensibilidade normal ao sol.

Fototipo 5 - Pessoas com pele morena, cabelos e olhos pretos. Não possuem pintas no
corpo e podem sofrer queimaduras solares mais lentamente. Bronzeiam-se muito facilmente.
São pouco sensíveis ao sol.

Fototipo 6 - Pessoas com pele negra, cabelos e olhos pretos. Nunca se queimam, mas
se bronzeiam profundamente. Não possuem pintas no corpo.
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A pigmentação da pele depende da quantidade de melanina, que é o pigmento que
dá cor à pele. Esta quantidade é determinada por herança genética. Pessoas de pele bem
clara possuem pouca melanina na pele, enquanto pessoas de pele negra possuem grande
quantidade do pigmento.
Quanto mais melanina a pele possui, mais resistente ela é à radiação ultravioleta. Por
isso, pessoas de pele muito clara se queimam facilmente quando se expõem ao sol sem
proteção, enquanto pessoas de pele muito escura podem se expor por ao sol por longos
períodos sem se queimar; isso não as libera do uso de protetor solar, pois também são
susceptíveis ao câncer de pele.

Fototipos e a escolha do FPS

Pessoas com fototipos baixos devem sempre usar protetores com FPS alto, além de
proteção física (chapéu, barracas etc.) para evitar as queimaduras solares, principalmente,
durante o verão, quando são mais frequentes devido à maior quantidade da radiação
ultravioleta B, ressaltando-se que o menor FPS recomendado é o 30.
Pessoas com fototipos 5 ou 6 podem usar filtros solares com FPS menores, como o 15,
pois a pele é naturalmente mais resistente ao sol.
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3 FATORES DE DESIDRATAÇÃO

A hidratação cutânea é fundamental para sua saúde e beleza. O bom conhecimento


dos mecanismos fisiológicos para se manter a pele hidratada, bem como as condições que
são capazes de quebrar tal equilíbrio e os mecanismos de ação dos principais princípios
hidratantes existentes no mercado são fundamentais para a obtenção de uma conduta clínica
ideal que, realmente, beneficie o paciente.
A pele, além de ser o primeiro órgão de defesa de nosso corpo contra as adversidades
do meio externo, possui papéis importantes, cujas complexidades e higidez contribuem para
a manutenção da homeostase do organismo. Tais propriedades, no entanto, só são
desempenhadas com excelência se o tecido tegumentar estiver em condições normais e
plenas de funcionamento e cuidado.
Para que a nossa pele esteja em um estado adequado de funcionamento, dois
processos básicos agem em conjunto, a limpeza e a hidratação cutânea. A limpeza contribui
para a remoção dos debris externos, secreções cutâneas naturais e microorganismos. A
hidratação, por sua vez, tem o papel primordial de reter o conteúdo de água na epiderme e
manter a barreira epidérmica em perfeito estado.
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Neste ínterim, vale a pena ressaltar que uma barreira epidérmica intacta permite que
haja um equilíbrio cutâneo de água, o que, em última instância, é essencial para o bom
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funcionamento da "máquina" cutânea e para a manutenção de uma aparência normal deste
órgão.

Mecanismos fisiológicos de manutenção da integridade da barreira cutânea: a pele


hidratada
A barreira epidérmica é composta de dois componentes de função: matriz proteica
celular (composta por uma trama de ceratinócitos entrelaçados, disposta em camadas,
limitadas superficialmente pelos corneócitos) e matriz intercelular (composta por uma dupla
camada lipídica).
O equilíbrio entre os compartimentos celular proteico e intercelular lipídico
estabelece o estado que mantém o balanço hídrico normal, respeitando suas características
setoriais (camadas celulares epidérmicas superficiais repelem água, enquanto que as
profundas a retêm), primordiais para o equilíbrio deste tecido.
Nos meios intra e extracelulares não existem, apenas, estruturas proteicas e lipídicas
que são importantes para a hidratação cutânea. Outras partículas químicas, orgânicas ou não,
embebidas nestes dois compartimentos são tão importantes quanto e ajudam a formar
estruturas fundamentais para a manutenção da hidratação da pele.
Desta forma, podemos dividir os mecanismos dinâmicos envolvidos na hidratação
cutânea em "fator de hidratação natural" (FHN), lípides intercelulares e bombas iônicas.

Fator de hidratação natural e lípides intercelulares

A água presente na epiderme não é suficiente para a hidratação epidérmica se não


houver fatores para a sua retenção, impedindo a evaporação para o meio. Nesse sentido,
duas estruturas desempenham este papel, o FHN e os lípides intercelulares.
O componente ceratinocítico, o FHN (conjunto de estruturas higroscópicas, que
interagem entre si), retém água e condiciona um aspecto normal para o sistema tegumentar.
Os lípides intercelulares (originados dos ceratinócitos nucleados e dispostos na camada
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córnea) são estruturas bipolares (com "cabeças" hidrofílicas e "caudas" hidrofóbicas) que
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controlam a permeabilidade e o movimento intercelular da água. Tais estruturas gordurosas
selam o FHN nos corneócitos, mantendo o conteúdo hídrico intercelular.
Tais lípides são tão importantes para o funcionamento normal da epiderme que,
quando aplicados topicamente, atravessam o estrato córneo, são capturados por vesículas
fagocíticas na parede das células granulosas epidérmica. Migram para uma fusão ao sistema
reticular-Golgi, sendo novamente enviados para o espaço intercelular corneano, a fim de
recompor a função hidratante dos lípides intercelulares dessas células anucleadas.

Bombas iônicas

Como se pode observar, o componente iônico é, depois dos aminoácidos, a estrutura


molecular mais importante do FHN, sendo, em sua totalidade, responsável por 18,5% desta
estrutura. Estes oligoelementos estão em constante interação entre si, estabelecendo um
equilíbrio eletrolítico primaz. Tal estado iônico, bem como sua interface com as demais
estruturas de barreira cutânea contribuem para o estabelecimento de um perfil de hidratação
adequado.
Os íons têm participação ativa na manutenção do conteúdo de água dos meios intra e
extracelulares, não só das células epidérmicas, mas de todas as células dos mamíferos. Este
fato ocorre devido à existência de diferenças em suas concentrações nestes dois meios, as
quais contribuem para a integridade celular. Graças ao fato de estarem, então, presentes
tanto nos meios intra como extracelulares eles assumem papel importante na composição do
FHN.
Tais diferenças iônicas são mantidas graças à difusão facilitada destas moléculas
através de canais proteicos, os chamados canais iônicos, presentes em todas as células
humanas, cuja atividade é dependente de energia (ATP). São canais de ação rápida, íons
seletivos e que atuam sob demanda, ou seja, são requisitados quando houver desequilíbrio
iônico entre os meios.
Dos canais iônicos, a bomba de Na+/K+ é a mais conhecida, a qual, juntamente com
bomba de K+, ajuda a manter as concentrações ótimas intra e extracelulares destes íons.
A bomba de Na+/K+ garante o equilíbrio hídrico intra e extracelulares. O meio intracelular é
rico em compostos orgânicos, os quais, por si, levariam a um estado hiperosmótico, atraindo
água para o interior da célula, edemaciando-a e, até mesmo, rompendo-a. Tal mecanismo,
então, poderia manter o espaço extracelular melhor hidratado, assegurando, no caso da
epiderme, a hidratação tecidual.
Outro íon de suma importância na hidratação epidérmica é o Ca2+, cujo canal iônico
também é ATPase-dependente. Ele é um componente necessário à diferenciação
ceratinocítica e à estabilização de desmossomas, aumentando a coesão intercelular
corneocítica, o que diminui a descamação e, consequentemente, melhora a função da
barreira epidérmica.
Fisiologicamente, existe uma alta concentração de Ca2+ no estrato granuloso alto, o
qual é muito baixo no restante epidérmico. Tal diferença é fundamental para a epiderme, já
que mudanças na distribuição deste íon, vistas quando há agressão da barreira, alteram-na
funcionalmente. Quando se vê aumento na concentração de Ca2+, por exemplo, a
recuperação da barreira epidérmica é inibida, pois este íon restringe a secreção de corpos
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lamelares.
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Xerose cutânea: a pele "pede água"

O funcionamento adequado desta barreira confere integridade, equilíbrio d'água,


hidratação e descamação corneocítica organizada à pele. Na ocorrência de distúrbio de um
desses componentes de barreira, há um aumento da perda de água transepidérmica (TEWL -
sigla inglesa de Transepidermal Water Loss), resultando na xerose, com seus sinais e sintomas
clássicos. Sabe-se que o conteúdo normal de água no estrato córneo é de 20% a 35% quando
inferior a 10%, sinais e sintomas xerósicos visíveis são evidenciados.

Tal estado xerósico altera o ritmo normal de maturação e descamação dos


corneócitos, já que a hidratação da pele ativa as enzimas quimiotrípicas córneas (responsáveis
pela hidrólise dos corneodesmossomas), impedindo o desprendimento e a separação dos
corneócitos superficiais um a um. Com isso, vê-se que os mesmos se destacam em blocos
celulares, o que é perceptível, diferentemente do que se vê na separação unitária corneocítica
em uma pele normalmente hidratada.
A xerose cutânea não é um mecanismo uníssono e estático. Existem várias condições
intrínsecas e extrínsecas que podem contribuir para o estabelecimento da xerose cutânea
(como, por exemplo, umidade ambiental excessiva, radiação solar, extremos de idade,
estresse emocional, baixa umidade relativa do ar, testosterona, traumas físicos e inflamação
cutânea).
Clinicamente, a xerose é caracterizada por aspereza cutânea, resultante, em última
análise, de uma desidratação epidérmica. Podemos classificá-la em: do tipo "pele seca" e a
do tipo ictiose (ou ictiose-like). Frequentemente esta condição cutânea acarreta desconforto
e alterações estéticas importantes, as quais geram a necessidade de um tratamento
adequado (que, na maioria das vezes, é local, sintomático e acompanhado de orientações
gerais).
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Estudos importantes nesta área apontam que a gravidade do quadro clínico xerósico
individual parece estar associada à diminuição na quantidade de lípides neutros (ésteres de
colesterol e triglicérides), um aumento na quantidade de ácidos graxos livres cutâneos, além
da diminuição na atividade glandular sebácea.
Dentre as condições orgânicas que apresentam xerose como manifestação clínica,
manifestam-se a psoríase, dermatite atópica, senilidade, climatério, diabetes mellitus,
hipotireoidismo e hanseníase.

Hidratantes

O uso frequente de produtos hidratantes é, ainda, a primeira terapia de escolha para


o tratamento da xerose cutânea. O objetivo primordial do uso destes compostos é o de aliviar
a xerose e irritação cutâneas, prevenindo a recidiva de tais quadros. No entanto, a formulação
do produto deve ser especialmente observada, haja vista que a eficácia do mesmo está
diretamente relacionada a ela.
Os hidratantes são classificados de acordo com o mecanismo de ação de seus
componentes. Desta forma, podem ser: oclusivos, umectantes, emolientes e reparadores
proteicos. Na imensa maioria das vezes os produtos comerciais disponíveis utilizam
componentes de cada uma destas classes nas suas formulações.

Oclusivos

São produtos ricos em componentes oclusivos. os quais retardam a evaporação e


perda d'água epidérmica através da formação de um filme hidrofóbico na superfície da pele
e no interstício entre os ceratinócitos superficiais.
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São compostos frequentemente gordurosos, mais efetivos quando aplicados com a


pele levemente umedecida. Vale ressaltar que embora gordurosos, eles podem dar um perfil
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"sem óleo" (oil free) para o produto, desde que estes não sejam substâncias oclusivas de
origem mineral ou vegetais.

Umectantes

São produtos compostos por substâncias que retém água na camada córnea, seja por
atrai-la da derme ("mecanismo de dentro para fora"), seja em ambientes com umidade
atmosférica maior que 70%, por atrai-la do ambiente ("mecanismo de fora para dentro").
Estes compostos, no entanto, devem estar associados a compostos oclusivos, pois, caso
contrário, ao invés de promoverem a hidratação, podem, sim, acelerar a TEWL em até 29%,
desidratando a pele.

Emolientes

Também conhecidos como produtos de "Mecanismos Especiais", os produtos ditos


emolientes são os ricos em compostos capazes de "preencher as fendas" intercorneocíticas,
retendo água nesta camada. Tal capacidade hidratante é alcançada graças ao aumento da
coesão entre essas células, aumentando a capacidade "oclusiva" natural da camada córnea.
São compostos oleosos e lipídicos não gordurosos que espalham facilmente na pele,
melhorando a aceitação cosmética do produto, conferindo uma melhor textura, maciez, viço
e flexibilidade à pele.

Reparadores proteicos

São produtos que possuem, nunca isoladamente, compostos proteicos em sua


formulação, cujo discurso de mercado é o de ajudar a reparar estruturas proteicas dérmicas
danificadas ou estimular a produção das mesmas.
Produtos com estes compostos agiriam como hidratantes, pois assumiriam um papel
osmótico, embebendo-se de água, retendo-a na epiderme e derme. Por diferença de
gradiente osmótico, a água fluiria, então, em direção à camada córnea, passando por toda a
epiderme, hidratando-a.
Destas estruturas, o colágeno é o mais utilizado, sendo este o principal composto
dérmico intencionado a ser reposto por estes produtos. No entanto, o peso molecular dos
extratos colágenos é o ponto crucial para que estes produtos desempenhem sua função
prometida.
Conhecimentos científicos sobre os mecanismos envolvidos na manutenção fisiológica
da hidratação, bem como daquelas que a desregulam são fundamentais para o encontro de
novos princípios ativos a serem usados nos produtos hidratantes comerciais.
A água é um elemento constituinte essencial da epiderme. Dado que o nível de
hidratação da pele não é constante (agressões exteriores, evaporação natural etc.), é
importante proporcionar à pele a sua dose diária de água.

Sintomas
19

Uma pele desidratada é uma pele que padece de falta de água. Esta desidratação pode
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manifestar-se de várias formas:


A pele perde flexibilidade;
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A pele fica perde luminosidade a pele fica desconfortável e surgem rugas de
desidratação.

Causas

A origem de uma pele desidratada está na alteração da função de barreira da pele.


Esta alteração pode ser de origem exterior (devido a fatores ambientais) ou endógena
(disfunção dos elementos constituintes da epiderme, filme hidrolipídico alterado). Fatores
climáticos, como o vento, o sol, frio intenso e o ar seco, favorecem a evaporação da água
através da pele, diminuindo o seu grau de hidratação.
Substâncias químicas, como sabões e detergentes, eliminam a gordura da pele,
afetando o manto lipídico que ajuda a reter a umidade natural da pele, deixando-a
desprotegida e favorecendo a desidratação. Com o processo de envelhecimento, o teor de
água da pele diminui. Por isso, é comum que pessoas idosas apresentem a pele mais seca.
Algumas doenças como dermatite atópica, psoríase e ictiose, provocam alterações na
pele que modificam sua hidratação natural. As alterações provocadas pelo excesso de sol na
pele, o fotoenvelhecimento, também favorecem a sua desidratação.

Cuidados

Objetivo: reidratação

Para cuidar da pele desidratada e evitar a instalação ou agravamento dos sintomas, é


essencial adoptar-se determinados gestos diários:
Demaquilar o rosto com suavidade, para não agredir a epiderme;
Aplicar diariamente um produto hidratante, para manter uma taxa de hidratação
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adequada, restaurar a função de barreira da camada córnea e proteger a pele dos raios UV.
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Resumindo, optar por um cuidado diário com proteção solar; selecionar a textura em função
do tipo de pele, de estação do ano ou do ambiente;
Beber bastante líquidos, aproximadamente 2 litros por dia;
Proteger a pele das agressões externas, evitando o sol em excesso e sem proteção
solar;
Nas áreas de pouca oleosidade, não se deve utilizar sabonetes em demasia, bucha e
água muito quente, para não diminuir ainda mais o manto lipídico;
Caso sejam tomados mais de um banho por dia, os sabonetes devem ser usados no corpo
todo apenas em um dos banhos. Nos outros, usar apenas nos locais de dobras de pele (virilha,
axilas etc.) ou de maior oleosidade;
Evitar produtos que contenham álcool em sua fórmula, pois também podem ressecar
a pele;
Utilizar hidratantes logo após o banho, nas áreas que apresentem sinais de
ressecamento.

4 FATORES DE CARÊNCIA DE SUBSTÂNCIA LIPÓIDE

Como a dieta afeta sua pele?

Sua alimentação não afeta apenas o seu humor, disposição e seu peso, mas também a sua
pele. Muitos pacientes procuram especialistas para emagrecer, mas ao mudarem a alimentação
percebem mais do que apenas a perda de peso. Eles notam uma pele livre de acne (para quem sofre
com espinhas), rugas, manchas e muito mais hidratada. E sem usar cremes ou tratamentos caros,
apenas com alimentação.

Pele Seca dry-skin

A pele seca pode ser um sinal da falta de gorduras saudáveis em sua dieta. Apesar de muitos
terem preconceito com este nutriente, a gordura é tão importante quanto o carboidrato e a proteína.
Gorduras saudáveis ajudam o corpo a absorver nutrientes importantes para o bom funcionamento do
organismo e para a pele. A questão é: você deve comer o tipo certo de gordura e uma quantidade
adequada para o seu corpo. Se sua pele está muito seca, pode ser que seu corpo esteja sentindo falta
de ácidos graxos essenciais, que mantém a pele úmida e macia, evitando o ressecamento de dentro
para fora. Consuma alimentos como nozes, sementes cruas, abacate, coco sem açúcar, peixes como
sardinha, salmão, atum ou azeite de oliva extra virgem.

Palidez branca-sem-make

Se você está achando sua pele pálida e sem vida, pode ser que esteja consumindo pouca
gordura e seu rosto não está sendo alimentado, literalmente. Como vocês sabem, a gordura funciona
de duas maneiras para o seu corpo: mantém a pele úmida e macia e aumenta a absorção de vitaminas
lipossolúveis, ou seja, vitaminas que dependem da gordura para serem absorvidas. E são justamente
as vitaminas relacionadas com a saúde da pele: vitamina A, vitamina D, vitamina E e vitamina K.
Outra dica: comer alimentos naturais em vez dos processados pode ajudar nessa questão. Os
alimentos processados contêm menos nutrientes, e, portanto, é mais difícil para o seu corpo conseguir
vitaminas e minerais suficientes a partir desses alimentos. Para evitar pele pálida: durma o suficiente
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e consuma os alimentos certos!


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SEBORREIA

Sinônimos: caspa, dermatite seborreica

A dermatite seborreica é uma inflamação na pele que causa descamação e vermelhidão


principalmente em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do nariz, além de afetar couro
cabeludo e colo. É uma doença crônica, com períodos de melhora e piora dos sintomas. Atualmente,
a dermatite seborreica acomete cerca 18% da população mundial.

Causas Internas:

• Endócrina: Fatores hormonais. Ex: adolescência;


• Digestiva: Disfunção hepática, aumento da gordura no sangue;
• Nervosa: Aumento da função glandular por traumas psíquicos, ansiedade, emotividade, etc.
Causas Externas;
• Falta de Higiene;
• Uso de cosmético comedogênico.

Tratamento:

O tratamento precoce das crises é importante e pode envolver as seguintes medidas: lavagens
mais frequentes; interrupção do uso de sprays, pomadas e géis para o cabelo; o não uso de chapéus
ou bonés; o uso de xampus que contenham ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e
antifúngicos; o uso de cremes/pomadas também com antifúngicos e, eventualmente, com
corticosteroide, dentre outros especificados pelo dermatologista.

Prevenção:

Não existe uma forma de prevenir o desenvolvimento ou o reaparecimento da dermatite


seborreica. Entretanto, cuidados especiais com a higiene e uso de shampoo adequado ao tipo de pele
tornam o tratamento mais fácil.
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ENVELHECIMENTO

• Intrínseco ou Verdadeiro ou Cronológico

O envelhecimento intrínseco ou biológico não se deve a fatores ambientais modificáveis, é um


processo contínuo, universal e irreversível e que determina uma perda progressiva da capacidade de
adaptação. Com o aumento da idade, produzem-se, na pele protegida do sol, alterações clínicas,
histológicas e fisiológicas, mas associa-se com o avanço da idade.
As manifestações clínicas incluem uma pele mais fina, laxidez, xerose, rugas e a atrofia que levam
à perda da elasticidade e a uma maior fragilidade cutânea.
Há características histológicas que acompanham estas alterações: o estrato córneo mantém-se
sem alterações, com diminuição discreta da espessura da epiderme e com una estabilização da união
dermoepidérmica ( DOMYATI et al, 2002).
Na derme, verifica-se una diminuição considerável da espessura e da vascularização, assim como
uma redução no número e na capacidade de biossíntese dos fibroblastos, levando desta forma a uma
diminuição dos níveis de colagéno (tipo I e tipo III) (KENNEDY et al, 2003).
Outros fatores que contribuem para a formação de rugas são as alterações na musculatura, perda
de gordura do tecido celular subcutâneo e as forças gravitacionais.
À medida que a pele envelhece torna-se laxa e o suporte dos tecidos moles está diminuído. Os
efeitos da gravidade tornam-se mais evidentes por volta dos 50 anos, altura em que a elasticidade da
pele diminui drasticamente.
O envelhecimento cronológico da pele também se caracteriza pelo desenvolvimento de tumores
benignos, tais como queratoses seborreicas, telangiectasias e angiomas, no entanto, não está
associado com alterações na pigmentação ou com a presença de rugas profundas, características da
pele foto-exposta (KENNEDY et al, 2003).

• Extrínseco

O envelhecimento extrínseco da pele é um processo de evolução distinto causado por fatores


externos ambientais. Produz-se como resultado da exposição diária a diversas fontes que aumentam
a produção de radicais livres.
De todas as causas extrínsecas, a radiação ultravioleta é a que apresenta maior número de efeitos
negativos documentados. Cerca de 80% do envelhecimento facial é secundário à exposição solar
(RABE et al, 2006).
Outros fatores relevantes são a consumo de tabaco e a contaminação. O consumo de tabaco
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aumenta a produção de radicais livres e pode diminuir a produção de colágeno e elastina. Os efeitos
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da contaminação na pele aumentam a produção de radicais livres assim como os efeitos da radiação
UV (KOHL, et al, 2011).
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Assim, os fatores ambientais podem lesar os telómeros e estimular a produção de espécies
reativas de oxigénio, levando à senescência celular. Anos de stress ambiental acumulado nas
estruturas celulares têm como resultado um envelhecimento prematuro cutâneo.

• Fotoenvelhecimento

O fotoenvelhecimento é o termo utilizado para definir as alterações cutâneas causadas pela


exposição crônica à radiação ultravioleta (RUV).
Na derme, a radiação ultravioleta provoca una reação em cadeia molecular que promove a
expressão de metaloproteinases da matriz, estimulando a produção de colagenase nos fibroblastos e
queratinócitos, o que por sua vez, diminui a síntese de procolagenio (KOSMADAKI et al, 2004).
Como resposta à agressão externa, o organismo desenvolve defesas antioxidantes enzimáticas e
não enzimáticas, ativando os processos de reparação e a eliminação das células lesadas com o fim de
manter a estabilidade do genoma da RUV.
Devido aos efeitos cumulativos da radiação ultravioleta na pele, a reparação da lesão no ADN
mitocondrial dos fibroblastos deteriora-se e conduz à diminuição de colágeno e de elastina (Fig. 4). Na
pele foto-envelhecida, a produção de colágeno (colágeno tipo I e III) está diminuída cerca de 40%,
quando comparada com a pele não exposta (FARAGE et al, 2008).
É provável que tais alterações nos precursores de colágeno possam levar a níveis reduzidos e/ou
alteração da organização de colágeno fibrilar, e por isso contribuir para o aparecimento de rugas na
pele fotoenvelhecida (RABE et al, 2006).
Existem alterações clínicas e histológicas características do fotoenvelhecimento, que são
secundárias à exposição solar cumulativa. Clinicamente, caracterizam-se por elastose solar, alterações
na pigmentação e textura cutânea, maior rugosidade, aparecimento precoce de rugas mais profundas,
queratoses, lêntigos solares, e desenvolvimento gradual de telangiectasias e púrpura (GLOGAU et al,
2003). Estas alterações surgem em áreas expostas ao sol, tais como a face, pescoço, decote, mãos e
antebraços.
Glogau desenvolveu uma "Escala de Rugas" que descreve o envelhecimento cutâneo provocado
pela exposição crônica à radiação ultravioleta. A gravidade do fotoenvelhecimento é diretamente
proporcional à exposição solar acumulada e inversamente relacionada com o grau de pigmentação da
pele.
As características histológicas principais que acompanham as alterações clínicas caracterizam-se
por uma diminuição acentuada da espessura da epiderme (Fig.7), pelo aplanamento da união dermo-
epidérmica e pela acumulação da elastina amorfa com consequente degradação da fibrina (Fig.8). O
colágeno, que compõe mais de 90% das proteínas totais da pele, desorganiza-se e verifica-se una
diminuição acentuada no colágeno tipo I y tipo III (DOMYATI et al, 2002).
A exposição à radiação ultravioleta acelera o envelhecimento intrínseco diretamente através da lesão
do ADN e na formação de espécies reativas de oxigênio (ERO) e indiretamente, interferindo com as
enzimas envolvidas na reparação do ADN.

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RICHARD GLOGAU

A classificação de Glogau do fotoenvelhecimento define de maneira ampla as alterações que


podem ser vistas em diferentes idades, com exposição cumulativa à luz do sol. Sistema desenvolvido
pelo Dr. Richard Glogau que tem por finalidade possibilitar a quantificação do nível de envelhecimento
e permite uma padronização do tratamento mantendo uma comunicação efetiva entre os
especialistas da área da beleza e saúde. Veja abaixo a classificação de Glogaupara o envelhecimento:
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• Tipo 1 (Discreta): Sem rugas


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Mínimas rugas, fotoenvelhecimento inicial, alteração suave na pigmentação, ausência de
queratoses ou lentigos senis. Acomete pessoas dos 20 aos 30 anos que geralmente não necessitam de
maquiagem. Mínima cicatriz de acne.
• Tipo 2 (Moderado): Rugas ao movimento
A pele permanece lisa na ausência de movimentos, mas durante a movimentação muscular
(sorriso, franzir a testa etc) as rugas aparecem, presença de lentigos senis e telangectasias inicias, mas
não possui queratoses visíveis. Acomete pessoas dos 30 aos 40 anos que necessitam de uma
maquiagem leve. Cicatriz moderadas de acne.
• Tipo 3 (Avançado): Rugas em repouso
Rugas visíveis mesmo na ausência de movimentação, presença de lentigos senis, telangectasias e
queratoses solares. Acomete pessoas acima dos 50 anos que necessitam de forte quantidade de
maquiagem constantemente. Presença de cicatrizes de acne que a maquiagem não encobre.
• Tipo 4 (Severo): Apenas rugas
Rugas generalizadas, diminuição da espessura da epiderme, pele com coloração amarelo-
acinzentado (pelo aumento da espessura da camada córnea), maior tendência a câncer de pele;
acomete pessoas acima dos 60 anos que a maquiagem não deve ser utilizada porque resseca e
fragmenta. Cicatrizes profundas e muito aparentes de acne.

DOENÇAS DE PELE QUE CAUSAM MANCHAS: DERMATOLOGISTA INDICA O


TRATAMENTO MAIS INDICADO PARA CADA UMA DELAS

Muitas pessoas relacionam o surgimento de manchas na pele apenas com a alta exposição solar -
que aumenta a produção de melanina. Porém, dependendo de suas características, essas marcas no corpo
também podem significar algum tipo de doença de pele como o melasma, pano branco (micose) e o vitiligo,
por exemplo. A Tiger cursos estético conversou com a dermatologista Lilia Guadanhim, de São Paulo, que
listou sete problemas que causam manchas na pele e o tratamento mais indicado para cada uma delas.

Melasma

Melasma é o surgimento de manchas escuras na pele, que normalmente aparecem no


rosto, mas pode ocorrer em outras áreas expostas ao sol, como braços e colo. É mais comum em
mulheres entre os 20 e 50 anos, porém também pode afetar os homens. Quando surgem na
gravidez, as manchas são chamadas de cloasma gravídico.

Sinônimos
Cloasma gravídico

Tipos
Melasma epidérmico: Quando há depósito aumentado de pigmento através da epiderme
(camada mais superficial da pele).
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BBGLOW – COM MICHEL SANTANA


• Melasma dérmico: A mancha de melanina atinge a derme, camada intermediária da pele,
localizada entre a epiderme e a hipoderme e composta por diversos tecidos com diferentes
funções. Por exemplo, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e sudoríparas, terminações
nervosas.

• Misto – quando o depósito de melanina afeta tanto a derme quanto a epiderme.

Ainda há três tipos comuns de padrão facial de melasma, o malar (maçãs do rosto),
centrofacial (testa, bochechas, acima do lábio, nariz e queixo) e mandibular, conforme a região em
que aparece.
Causas

Não há uma única causa definida para o melasma, mas sabe-se que ele está relacionado
principalmente à exposição solar, mas também ao uso de anticoncepcionais e algumas outras
medicações, fatores hormonais, predisposição genética, algumas doenças (ex: hepatopatias) e à
gravidez. A maior parte das pessoas com melasma possui um histórico de exposição diária ou
intermitente ao sol, embora também suspeita-se que o calor seja um fator subjacente. É mais comum
26

em mulheres, aproximadamente 90% dos casos, e àquelas com tons de pele mais escuro tem mais
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probabilidade de apresentar a doença.


São diversos os fatores que podem desencadear o surgimento do melasma, dentre eles:
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• Exposição ao sol, pois a luz ultravioleta estimula os melanócitos (que produzem os pigmentos
de cor da pele, a melanina). Apenas uma pequena quantidade de exposição solar pode fazer
com que o melasma retorne, mesmo em uma pessoa que já o tratou anteriormente, e essa é
uma das principais razões de porque os casos aumentam no verão.
• Mudanças hormonais causadas pela gravidez, uso de pílulas anticoncepcionais ou repositores
hormonais, além das endocrinopatias, como as doenças da tireóide
• Produtos cosméticos para o tratamento da pele que acabam por irritá-la podem piorar os
episódios de melasma.

Fatores de risco

São vários e diversos os fatores que aumentam o risco da pessoa contrair melasma, entre eles:
• Ser mulher, pois elas representam aproximadamente 90% do total dos casos de melasma
conhecidos
• Ter um tom de pele mais escuro, como as africanas e afrodescendentes, indianas, hispânicas
e asiáticas, pois são mais propensas a contrair melasma por possuírem mais melanócitos
ativos para a produção de melanina (pigmentação da pele)
• Estar gestante também contribui devido às alterações hormonais
• Algum familiar direto já ter tido melasma
• Altas temperaturas, exposição ao sol e período de verão.

Sintomas de Melasma
Os sintomas do melasma são escurecimento de áreas da pele expostas ao sol,
majoritariamente no rosto. As cores variam de acordo com o tom de pele da pessoa e o formato é
irregular e, normalmente, simétrico, sendo igual dos dois lados do rosto.

Buscando ajuda médica


Caso apareçam manchas na região do rosto ou pescoço a pessoa deve procurar
imediatamente um dermatologista para verificar o que está acontecendo. Mesmo que seja um caso
recorrente de melasma, é importante verificar com o especialista o tipo e tratamento adequado para
este momento.
O melasma não é cancerígeno, mas manchas na pele podem ter diversos significados.

Na consulta médica
Ao aparecimento de manchas no rosto e corpo é sempre importante procurar um dermatologista
para verificar. Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa
forma, você já pode chegar ao consultório com algumas informações:
• Uma lista com todas as manchas e há quanto tempo elas apareceram
• Se já teve outros episódios de melasma, informar quando foi a primeira vez e a data dos
últimos tratamentos
• Histórico médico, incluindo outras condições que tenha e medicamentos ou suplementos que
tome com regularidade
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
• Com qual frequência você se expõe ao sol e por quanto tempo?
• Costuma usar protetor solar? Qual FPS?
• Já teve outros episódios de melasma anteriormente? Como foi tratado?
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• Algum parente próximo (pais e/ou irmãos) já teve melasma?


• Já fez ou faz tratamentos com hormônios?
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• Usa pílula anticoncepcional?


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• Está grávida ou com suspeita de gravidez?
É importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante,
pois isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta
acabar. E caso tenha uma dúvida nova durante o atendimento ou tratamento, não hesite em
perguntar ao profissional.

Diagnóstico de Melasma
O dermatologista normalmente faz o diagnóstico de melasma reconhecendo a sua aparência
típica de manchas na face. Uma luz negra (lâmpada de Wood) também pode ser utilizada para ajudar
no diagnóstico. É mais comum que seja diagnosticado o tipo misto de melasma e muito raramente é
necessário uma biópsia da pele para excluir outras causas para a hiperpigmentação no local.

Tratamento de Melasma

Os tratamentos para melasma variam, mas é importante que o paciente sempre se proteja
contra os raios ultravioleta e a luz visível, além de procedimentos para o clareamento e uso de
medicamentos tópicos e/ou orais.
Para iniciar o tratamento é necessário cuidar da proteção contra os raios solares, e, para isto,
se deve aplicar um bom protetor solar com fator de proteção (FPS) mínimo de 30 nas regiões expostas
do corpo. É importante que o paciente dê preferência para os que oferecem proteção contra os raios
ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). O filtro ajuda a estabilizar os benefícios do tratamento.
Para ajudar na remoção das manchas podem ser utilizados cremes clareadores a base de
hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico, ácido azelaico, entre outras substâncias, e, os resultados
demoram cerca de dois meses para aparecer. O método não funciona em todos os pacientes e, mesmo
que os resultados apareçam mais rapidamente, é necessário tempo para estabilizar a condição e
impedir que a mínima exposição ao sol traga os sintomas de volta. O tratamento será
constante/contínuo.
Ainda é possível que o paciente e o dermatologista optem por tratar a doença com o uso do
peeling, que pode clarear a pele de forma gradual e, muitas vezes, mais rapidamente que os cremes.
Contudo, é bom se atentar para a profundidade do procedimento, lembrando que os mais superficiais
são mais seguros que os profundos e o dermatologista poderá dizer qual é a forma mais adequada
caso a caso.
Também existe a possibilidade de usar laser ou outras formas de energia luminosa para ajudar
no processo, mas o profissional tem que ser reconhecido na técnica e ela deve ser a mais adequada
para o caso. Se não for a mais recomendada ou não for aplicada corretamente, o procedimento pode
gerar ainda mais manchas na pele do paciente.
Se depois de iniciar o tratamento do melasma o paciente notar que a pele escureceu, está
irritada ou apresentou algum outro problema deve-se contatar o dermatologista o quanto antes.

Medicamentos para Melasma

Os medicamentos mais usados para o tratamento de melasma são:


• Fluocinolona acetonida + hidroquinona + tretinoína
• Suavicid.

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a
dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e
28

NUNCA se automedique.
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BBGLOW – COM MICHEL SANTANA


Convivendo/ Prognóstico

Apesar do melasma poder ser uma doença crônica com períodos que aparece e outros que
desaparece, o prognóstico para a maior parte dos casos é bom. Como ele se desenvolve devagar, o
clareamento também tende a ser lento, baseando-se sempre na estabilização dos benefícios já
alcançados.
Na grande maioria dos casos que não tiveram sucesso no tratamento, a razão foi porque o
paciente continuou se expondo ao sol sem os devidos cuidados ou de forma excessiva.
Tratando corretamente e tomando todos os cuidados diariamente é possível que os episódios de
melasma não voltem a se repetir, apesar da doença ainda não ter cura.

Complicações possíveis

Corretamente tratado, com o dermatologista, o melasma não apresenta complicações


referentes à doença, apesar dele poder demorar um pouco para começar a clarear e pode ser uma
doença recorrente (crônica).

Melasma tem cura?

Após o aparecimento do melasma, o paciente pode esperar que ele demore alguns meses
para começar a regredir, e mesmo depois de clareado é necessário continuar com um tratamento de
manutenção recomendado pelo dermatologista. Mesmo assim, como ainda não há cura para o
melasma, as manchas podem voltar à pele depois de algum tempo.
O mais importante no caso do melasma, é evitar a exposição solar e sempre usar bons
protetores solares com o mínimo de FPS 30. Como a pele se torna mais sensível, é bom sempre atentar
para a qualidade dos cremes e maquiagens que usará daí por diante, uma vez que irritações também
podem interferir no melasma.
Também pode ser necessário rever o uso de hormônios como repositores ou para controle de
natalidade. É importante seguir as recomendações médicas caso a caso, no mais, a doença não traz
grandes complicações para a vida do paciente.

Prevenção

O uso de protetor solar diariamente é importante para todas as pessoas, mas para aquelas
que sabidamente têm tendência a adquirir o melasma ou se enquadram nos fatores de risco os
cuidados devem ser ainda maiores. O principal da prevenção é evitar a exposição ao sol e sempre usar
um bom protetor solar no rosto e demais áreas expostas. A aplicação deve acontecer várias vezes ao
dia com a finalidade de evitar o estímulo para produção de pigmento. Se a pessoa já apresentou os
sintomas ou sabe-se que tem grande tendência a desenvolver melasma, ela ainda pode conversar com
os médicos para, se possível, evitar pílulas anticoncepcionais e reposição de hormônios.
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VITILIGO

O vitiligo é uma doença autoimune com predisposição genética na qual o nosso próprio
sistema de defesa ataca os melanócitos (células responsáveis pela produção do pigmento da pele) e
causa a despigmentação da pele, ou seja, o surgimento das manchas brancas. “Familiares que têm
vitiligo, hipotireoidismo, diabetes tipo I e alopecia areata pode ser um gatilho para o surgimento das
manchas”, esclareceu.
Tratamento: O tratamento depende da extensão do quadro, da idade do paciente, do quanto
as manchas incomodam e da velocidade de surgimento e pode ser feito com pomadas, fototerapia,
exposição solar controlada e até alguns tratamentos orais e lasers.
3) Psoríase
Ciena Rae Nelson
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É uma doença de pele inflamatória e crônica, que se caracteriza por manchas vermelhas e, muitas
vezes, com descamação prateada. Segundo a Drª Lilia, ela acomete cotovelos, joelhos e couro cabeludo,
mas pode causar lesões em toda a pele, inclusive nas unhas. “A psoríase não é contagiosa e em alguns
casos pode estar associada a alterações articulares (artrite psoriática)”, atentou.
Tratamento: O tratamento pode ser feito com cremes, pomadas, tratamentos orais, fototerapia e
até com medicamentos injetáveis em casos selecionados.

DERMATITE

A dermatite é um nome geral para inflamação da pele e se manifesta com manchas vermelhas e
descamativas, podendo ter bolinhas vermelhas em alguns casos. De acordo com a dermatologista,
dependendo do tipo, pode possuir mais de uma causa, como: “O uso de substâncias específicas (dermatite
de contato), antecedente de alergias (dermatite atópica), alteração da composição do sebo (dermatite
31

seborreica), entre outras”.


Tratamento: O tratamento depende da causa e por isso deve ser sempre orientado por um médico
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dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


BBGLOW – COM MICHEL SANTANA
ACNE (ESPINHAS)

A acne é uma doença de pele inflamatória crônica da unidade pilossebácea caracterizada pelas
lesões de cravos e espinhas. De acordo com a profissional ela atinge cerca de 98% dos adolescentes e pode
permanecer na vida adulta, principalmente nas mulheres. “O problema possui intensidade leve, com
aumento da oleosidade e alguns cravos, ou quadros moderados e graves com lesões inflamadas, cistos e
até nódulos, além de cicatrizes”, ressaltou.
Tratamento: a acne pode ter tratamentos tópicos e sistêmicos, dependendo da gravidade. É
importante ressaltar que a acne deve ser tratada de forma precoce e eficaz para prevenir o surgimento de
manchas e cicatrizes.

MELANOMA
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Podendo maior

Trata-se de um câncer de pele, que se manifesta como uma pinta escurecida ou com múltiplas
cores, assimetria e bordas irregulares, podendo crescer e apresentar alguns sangramentos.
Tratamento: é cirúrgico e deve ser feito precocemente.

PANO BRANCO

O pano branco é uma micose superficial de pele, conhecida como pitiríase versicolor. “A doença
de pele se manifesta-se como manchas superficiais, principalmente nas costas e podem ter várias cores –
castanhas, brancas ou avermelhadas com descamação”, contou a médica.
Tratamento: em geral é feito com produtos tópicos e alguns shampoos específicos. A micose pano
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branco é comum no verão e em pacientes com a pele oleosa e, apesar de ser causada por fungos, não é
contagiosa, uma vez que o fungo responsável é parte da nossa flora natural.
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*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste
espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua
pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Entenda: o que é vitiligo?

Conhecido por ser uma doença autoimune, o vitiligo é formado por manchas brancas devido
à destruição dos melanócitos. De acordo com a médica, existem algumas hipóteses que remetem a
sua causa: “entre elas estão a predisposição genética, traumas locais e teorias imunológicas”,
explicou.
As manchas do vitiligo começam a surgir mais claras e, ao longo do tempo, vão se tornando
acrômicas sem nenhuma coloração. Normalmente têm uma distribuição simétrica e não são
contagiosas.
Já conhece o clube de vantagens DermaClub? Com ele, você terá muito mais motivos para
cuidar da sua pele. Acesse o link, cadastre-se no programa e aproveite os benefícios!

E o pano branco, o que é?


Já o pano branco é o nome popular da pitiríase versicolor - uma micose extremamente comum
na camada mais superficial da pele. “São manchas brancas, mas que também podem ser de coloração
variável (desde castanhas até avermelhadas). São lesões muito comuns em áreas oleosas do corpo,
como couro cabeludo, tórax anterior e dorso, mais comumente”, esclareceu.

Pano branco e vitiligo: qual é a diferença entre as duas doenças na pele?

Embora o vitiligo e o pano branco tenham lesões similares, a Dra. Tatiane destaca algumas
diferenças que separam essas patologias:

Vitiligo: neste caso, as manchas normalmente são bem mais brancas do que as de pano branco
com superfície lisa e, às vezes, brilhosa. Geralmente são simétricas, afetando dois lados do corpo -
como os dois braços, duas pernas, duas bochechas - e não possui o risco de contágio.

Pano branco: as lesões de pano branco não apresentam risco de contágio e, na maioria das
vezes, são descamativas e possuem uma distribuição mais característica, com predileção por áreas
oleosas do corpo. Além disso elas podem surgir de forma intercalada nas áreas do corpo que
acumulam mais umidade. Também podem apresentar outras tonalidades, como vermelha e castanha,
podendo variar de acordo com o fototipo do paciente.

Quais são os tratamentos para cada problema?

Vitiligo: existem tratamentos variados com substâncias estimuladoras de pigmentação como


corticoides, imunomoduladores e a fototerapia.
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Pano branco: pode ser tratado com antifúngicos orais, sprays antifúngicos tópicos e até
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shampoos com ativos seborreguladores.


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ANAMNESE

Analisar a pele, a área a ser tratada e saber os desejos do paciente são pontos muito
importantes antes de decidir qual tratamento realizar, mas não é só isso. Há um procedimento básico
chamado de anamnese que deve ser o primeiro a ser feito. É por meio dele que se descobre se a
pessoa tem alguma doença que possa interferir no tratamento, se ela tem alergia a algum dos
componentes, se ela já realizou algum procedimento semelhante, entre outros itens que são
essenciais para o sucesso do tratamento.
A anamnese nada mais é do que uma entrevista feita para que o profissional conheça o
paciente. Por isso, deve ser o primeiro procedimento feito. Assim, será possível diagnosticar o quadro
apresentado e indicar o tratamento mais correto para as necessidades individuais. Como todos os
procedimentos realizados dentro de uma clínica, a anamnese também tem técnicas e passos para ser
aplicada, visando sempre obter um diagnóstico seguro e um tratamento correto.
É ao fazer esse procedimento que se descobre se o cliente está fazendo algum
acompanhamento ou tratamento médico, se ele costuma usar de cosméticos e quais, se ele se expõe
ao sol, se possui alguma doença, alergia, restrições, entre outros. Ela deve começar com os dados
pessoais como nome, sexo, idade e forma de contato. Depois disso, deve ter um local para colocar as
queixas do cliente e os motivos que o levaram até ao local de tratamento. Devem ser anotados os
tratamentos já feitos e há quanto tempo os realizou. Apontar os cosméticos que ele faz uso e com
qual frequência, inclusive se usa filtro solar.
Outros dados: como uso de lente de contato, que deve ser tirada em alguns procedimentos;
tabagismo, que requer cuidados especiais com a pele; ingestão de bebidas alcoólicas, que desidrata a
pele; funcionamento do intestino, que também influencia na qualidade e hidratação dérmica;
qualidade do sono; se bebe bastante água; alimentação; atividade física; algum tipo de reposição
hormonal, entre outros pontos que se façam necessários, variando de acordo com o tratamento
oferecido.
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EQUIPAMENTO INDISPENSÁVEL PARA O TRATAMENTO BBGLOW

Lâmpada de Wood

A Lâmpada de Wood, também chamada de luz de Wood ou LW, é um aparelho


diagnóstico muito utilizado na dermatologia e na estética com o objetivo de verificar a
presença de lesões de pele e suas características de extensão de acordo com a fluorescência
observada quando a lesão analisada é exposta à luz UV de baixo comprimento de onda.
A análise da lesão na luz de Wood deve ser feita em ambiente escuro e sem luz visível
para que o diagnóstico seja o mais correto possível e, assim, o dermatologista possa indicar
a melhor opção de tratamento.
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Para que serve?
A Lâmpada de Wood é utilizada para determinar o grau e a extensão da lesão
dermatológica, auxiliando o diagnóstico e a definição do tratamento. Assim, a LW pode ser
utilizada para:
• Diagnóstico diferencial de dermatoses infecciosas, que podem ser causadas por
fungos ou bactérias;
• Lesões hipo ou hipercrômicas, com o vitiligo e o melasma, por exemplo;
• Porfiria, que é uma doença caracterizada pelo acúmulo de substâncias no organismo
que são precursoras da porfirina, o que pode ser detectado na urina, além da
avaliação das lesões de pele;
• Presença de oleosidade ou ressecamento da pele, podendo a LW ser utilizada
antes de procedimentos estéticos, pois permite que o profissional verifique as
características da pele e determine o procedimento estético mais adequado para
aquele tipo de pele.

De acordo com a cor de luminescência, é possível identificar e diferenciar as lesões


dermatológicas. No caso das dermatoses infecciosas, a fluorescência representa o agente
infeccioso, mas no caso da porfiria, a fluorescência acontece em função das substâncias
presentes na urina.
No caso dos distúrbios de pigmentação, a lâmpada de Wood é utilizada não só para
avaliar os limites e características da lesão, mas também verificar a presença de lesões
subclínicas que não foram identificadas no exame dermatológico convencional, apenas por
fluorescência.
Apesar do uso da lâmpada de Wood ser muito eficaz no diagnóstico e acompanhamento
da evolução das lesões, o seu uso não dispensa o exame dermatológico convencional.

Como funciona?

A lâmpada de Wood é um equipamento pequeno e barato que permite identificar


diversas lesões dermatológicas de acordo com o padrão de fluorescência observado quando
a lesão é iluminada em um comprimento de onda baixo. A luz UV é emitida em um
comprimento de onda de 340 a 450 nm por um arco de mercúrio e é filtrada por uma chapa
de vidro composto de silicato de bário e 9% de óxido de níquel.
Para que o diagnóstico seja o mais correto, é preciso que a avaliação da lesão pela
lâmpada de Wood seja feita a 15 cm da lesão, em um ambiente escuro e sem luz visível, de
modo que apenas a fluorescência da lesão seja percebida. O padrão de fluorescência das
lesões dermatológicas mais frequentes são:
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A tinea corporal é geralmente causada pelo fungo Trichophyton ou Microsporum. A infecção
geralmente causa placas arredondadas e de cor entre rosa e vermelha, com bordas escamosas
elevadas que tendem a permanecer claras na parte central. Por vezes, a erupção cutânea é
pruriginosa.
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Pitiríase Versicolor ou pano branco é uma micose superficial da pele causada por fungos do
gênero Malassezia, que são leveduras que habitam o folículo piloso sem causar doença. Também é
conhecida popularmente como “pano branco”. Quando existem condições favoráveis para o
crescimento do fungo, ele consegue invadir a pele e causar as lesões características. Os fatores
externos que facilitam a infecção são o calor e a umidade. Existem também fatores do hospedeiro que
a favorecem: a desnutrição, a sudorese excessiva e o uso de anticoncepcionais, de corticoides e/ou de
imunossupressores. Está presente no mundo todo e atinge todas as faixas etárias, sendo mais
frequente em adolescentes e adultos jovens, pois estes têm maior atividade da glândula sebácea.

Eritrasma

É uma Infecção cutânea crônica causada pela bactéria Corynebacterium


minutissimum, uma bactéria Gram-positiva, comum em países tropicais e sub-tropicais que
atinge cerca de 4% da população do mundo a cada ano, especialmente obesos, diabéticos,
idosos, e quem tem má higiene
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Diagnóstico: Os resultados através dos exames podem ser alcançados rapidamente, uma vez que a
bactéria C. minutissimum tem um brilho fluorescente característico de cor vermelho coral quando
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observadas sob a luz ultravioleta.


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O tratamento desta doença é realizado através de antibióticos macrolídeos, como a eritromicina
ou tetraciclina, em gel ou pílula, juntamente com o uso de um sabão antibactericida ou com uma pomada
de ácido benzoico e ácido salicílico. Há uma grande chance da infecção voltar em 6 meses a 1 ano, sendo
necessário um novo tratamento.

ESCLEROSE TUBEROSA OU COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

(TSC) é uma doença genética rara, multi-sistêmica que causa tumores benignos que crescem
no cérebro e em outros órgãos vitais como os rins, coração, olhos, pulmões e pele.

A PORFIRIA aguda intermitente é decorrente da deficiência da enzima porfobilinogênio


desaminase (também conhecida como hidroximetilbilano sintase), que leva ao acúmulo de ácido
delta-aminolevulínico de precursores de heme e de porfobilinogênio, inicialmente no fígado.

MASCARA DE LED
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• Saiba mais sobre a mascara de led 7 cores;
• Máscara Led Estética Facial Fototerapia 7 Cores Em 1 Anti Acne , Anti Rugas , Tratamento De
Cicatrização;
• A Fototerapia por LED é um procedimento simples, não invasivo e que utiliza-se de baixos
níveis da energia luminescente para ativar os processos naturais da pele. A energia produzida
pelas luzes de LED é absorvida e convertida para o interior das células da pele, ajudando na
formação de colágeno e na produção de proteínas benéficas ao tecido do rosto;
• A máscara de luz é constituída em 150 unidades individuais de LEDs. Os LEDs possuem sete
cores de trabalho, que são selecionáveis pelo controle de fácil operação que acompanha o
produto. Cada cor do feixe de luz possui um comprimento de onda específica, e cada
comprimento de onda produz diferentes resultados para o tratamento da pele;
• O feixe de luz é um espectro luminoso contínuo, que varia de 430nm até 1200nm, e pode ser
utilizado no tratamento de diversos tipos de doenças de pele, para finalidades diferentes.

Como escolher a luz adequada para a minha necessidade?

Luz vermelha: comprimento de onda 630mm, para Branqueamento local, pele macia, repara
a pele danificada, tratamento de rugas, diminui os poros e hiperplasia do colágeno.
Luz azul: comprimento de onda 415mm, tem o efeito de inibir a inflamação rápida no processo
de formação de acne, principalmente no bacilo do ácido propiônico, a luz azul não possui nenhum
dano à pele, de forma eficiente destrói as bactérias, minimiza acne em um curto espaço de tempo
para curar significativamente.
Luz roxa: vermelho e azul , é uma combinação de dois tipos de fototerapia efeito,
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especialmente para o tratamento da acne com efeito especial e efeito de reparação.


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Luz amarela: Adicionar energia para as células da pele, promove a função da glândula, ajuda
a digestão, tratamento de doenças de pele, melhora a função imunológica.
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Luz Verde: Neutralização, equilíbrio e segurança pruposes, alivia o stress mental e um
tratamento eficaz da linfóide e edema.
Luz Azul verde: ingestão de energia verde e azul pode melhorar a célula sequencial de
Zhejiang, sobre o metabolismo tem um bom papel na promoção de células ativas.
Laser light (luz branca): Penetra na pele profundamente, acelera o metabolismo do tecido
vivo, descompõe respingo, melhora a aparência de linhas finas e flacidez da pele.
A luz não causa nenhum dano ao tecido. A fototerapia não é invasiva e não causa aumento da
temperatura da superfície da pele. Seu uso permite resultado gradativo, seguro e indolor”.

A Fototerapia é indicada em:

• Acne em qualquer grau;


• Hidratação dos tecidos faciais;
• Manchas provocadas por radiação solar, gravidez e contracepção;
• Marcas de expressão;
• Iluminação Facial (efeito Cinderela);
• Alopecia (tratamentos capilares);
• Gordura localizada;
• Micropigmentação;
• Terapia anti-aging;
• Revitalização cutânea;
• Clareamento periocular (olheiras);
• Estrias;
• Pré e pós operatório;
• Fotorejuvenescimento;
• Linhas de expressão;
• Alopécia Areata e Androgenética;
• Dermatite seborréica;
• Pós-lasers ablativos;
• Manchas;
• Cicatrização de feridas / Queimaduras.

Associações Terapêuticas:

• Peeling mecânico e físico;


• Radiofrequência;
• Limpeza de pele;
• Cosméticos;
• Drenagem linfática;
• Carboxiterapia;
• Lasers ablativos;
• Ultrassom facial e corporal;
• Microagulhamento;
• Fatores de crescimento tópico e injetável.

Contraindicações
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Como qualquer procedimento médico, esta terapia também tem contra indicações.
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É, então, contra indicado em:


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• Grávidas e mães no período de amamentação;
• Pessoas com câncer de pele na região irradiada;
• Portadores de glaucoma e cataratas.

Conclusão

• Como tal, dependendo do resultado pretendido, e da fonte de luz utilizada


(LED e/ou laser), poderá obter uma pele mais hidratada;
• aumentar a sua elasticidade cutânea;
• obter mais brilho; reduzir a inflamação;
• aumentar a produção do colágeno, e, consequentemente, rejuvenescer a sua pele;
• melhorar a circulação e eliminar as toxinas de forma mais eficaz;
• e reduzir dor e edemas (inchaço).

Em suma, com a utilização do LED e do laser, em conjunto ou isoladamente, na Fototerapia,


tem a oportunidade de tratar diversas alterações cutâneas de forma indolor,
não invasiva e com resultados rápidos.
“Os leds [lâmpadas atuam diretamente em nível celular, favorecendo a formação de colágeno.
Portanto, não há nenhuma agressão, dor ou risco de marcas ou cicatrizes.

Como funciona?

“Após uma limpeza com sabonete e máscara específica para cada tipo de pele,
o led é aplicado no rosto, através de combinações de cores que têm efeitos distintos”.
LED azul: tem efeito bactericida. Trata a acne, melhora a hidratação do tecido, ameniza as
manchas e os vasinhos e ajuda a clarear algumas áreas.
LED amarelo: estimula o colágeno, a elastina, melhora a elasticidade das fibras, além de ter
efeito drenante.
LED Vermelho: tem efeito anti-inflamatório, cicatrizante e também estimula o colágeno. A
combinação do led vermelho com o amarelo melhora a elasticidade da pele e também elimina as
manchas.
“Temos ainda um terceiro modo de luzes LED Opera, que combina as luzes vermelha e azul,
gerando a luz roxa. Ela tem ação anti-inflamatória, podendo ser utilizada após procedimentos
estéticos, tais como toxina botulínica, preenchedores e tratamentos a laser”.
A Máscara pode ser usada como complemento a procedimentos estéticos como limpeza de
pele, peeling e tratamentos.
“Além de tudo, o LED é bactericida e seborregulador, o que é ótimo para peles oleosas”.

DERMAPEN
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A DermaPen é uma caneta inteligente e elétrica para microagulhamento, um equipamento
prático e seguro, que chega ao mercado para potencializar tratamentos estéticos faciais e corporais.
Planejada para ser um aparelho funcional, a DermaPen possui cartuchos de microagulhas de titânio
que podem ser removidos e descartados a cada uso (seguindo-se para isso as recomendações de
descarte correto). Após o uso e a troca do cartucho, o equipamento está apto para ser utilizado
novamente.
Desenvolvida com alto padrão de qualidade, a DermaPen respeita todas as normas
estabelecidas pelos órgãos sanitários brasileiros e internacionais de qualidade. O tamanho das agulhas
pode ser ajustado na própria caneta, sendo que o comprimento pode variar de 0,25 mm a 2,50 mm.
O diâmetro das agulhas é de 0,25 mm, o que concede maior poder de corte durante o procedimento
de microagulhamento.
Suas diferentes modalidades de ação possibilitam tanto a permeação de princípios ativos de
forma facilitada, como a ativação da cascata inflamatória natural, para a formação de novas fibras de
colágeno e elastina (neocolanogênese) e capilares sanguíneos (angiogênese) resultando na formação
de um novo tecido.
O microagulhamento estético com a DermaPen apresenta diversas vantagens. Pode ser
utilizado em áreas menores e de difícil acesso a técnicas ablativas. A DermaPen aapresenta maior
segurança, baixo custo, rápida recuperação (baixo downtime), retorno imediato às atividades
cotidianas e menores complicações e efeitos adversos quando comparado a outros procedimentos
ablativos.

INDICAÇŌES
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Indicações:

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- Permeação de cosméticos.
- Renovação celular.
- Rejuvenescimento.
- Sequelas pós acne, pós queimadura entre outras.
- Estrias.
- Flacidez de pele.
- Discromias.
- Alopecia (Calvície).
- Celulite e Gordura localizada.

Contraindicações:

- Acne Ativa.
- Gravidez e lactação.
- Neoplasias benignas e malignas.
- Doenças imunodepressoras (HIV, lúpus e outras).

Afecções de pele (dermatites, psoríase, urticárias e outras).

- Cicatrizes de queloides (alta propensão a queloide).


- Dermatoses inflamatórias (rosácea e outras).

Uso de isotretinoína (Aguardar no mínimo 4 a 6 meses após o término do tratamento).

- Anticoagulantes (Relativo).
- Corticoterapia crônica ou aguda.
- Diabetes (Relativo).

CARACTERISTICA

Tamanho das agulhas:

- Comprimento: de Nano, 0,25 mm a 2,50 mm.


- Diâmetro: de 0,25 mm.

Precauções e Orientações:

Equipamento de uso profissional. Exige capacitação e treinamento.

- Proibido sua reutilização e descarte em lixo comum.


- Uso único e totalmente exclusivo. Proibido o reuso do equipamento.
- Escolha a agulha ideal para cada tratamento com Derma Pen.
- Percorrer a área tratada de 05 a 10 vezes em cada direção, certificando-se de aplicar a mesma ressão
e velocidade em toda a área tratada.
- Higienizar corretamente a pele do paciente antes da aplicação.
- Aguardar 12 a 24 horas para o uso do protetor solar.

Associação de Cosméticos:

- Formulação base aquosa (géis, séruns, gel-creme, fluidos). Associar os dermocosméticos conforme a
indicação estabelecida para o tratamento. Podendo ser:
- Vitamina A e C;
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- Fatores de crescimento e seus peptídeos;


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- Ácido hialurônico (ativos hidratantes);


- Clareadores;
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- Antienvelhecimento;
- Estimulantes do crescimento capilar.
- Serun
- BBGlow
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