Apostila de Renal
Apostila de Renal
Apostila de Renal
CLÍNICA MÉDICA
DE PEQUENOS ANIMAIS
O parênquima renal é formado pelo córtex, que fica abaixo da cápsula renal e
pela medula e a unidade funcional dos rins são os néfrons. Os néfrons são
formados por um polo de filtração, que é o Corpúsculo Renal, que é formado
pelo Glomérulo e pela Cápsula de Bowman, e túbulos que terminam em uma
conexão com os tubos coletores. Depois da Cápsula de Bowman, há os
Túbulos Contorcidos Proximas, Alça de Henle, Túbulo Contorcido Distal e por
fim, os Túbulos Coletores.
EPIDEMIOLOGIA
A isquemia renal é uma causa muito comum da LRA, sendo que o grau e o
tempo de duração da isquemia para causar hipoperfusão variam bastante.
A LRA-Isquêmica pode surgir quando houver diminuição persistente da
perfusão sanguínea renal devido á distúrbios circulatórios sistêmicos
desencadeados por redução do volume sanguíneo, diminuição do débito
cardíaco, hipotensão arterial, hiperviscosidade sanguínea, lesões de vasos
renais ou alterações da hemodinâmica renal.
As células epiteliais tubulares, princiipalmente as do TCP e do Ramo
Ascendente da Alça de Henle têm uma atividade de transporte muito intensas e
taxa metabólica muito alta, por isso são muito sensíveis á redução dos níveis
de oxigênio e de substratos que geram energia. Os principais meios de energia
metabólica para os rins são provenientes da corrente sanguínea.
O TPC é muito mais sensível á anóxia devido devido á alta reabsorção do íon
Na+, que é feito através da Na+,K+ATPASE induzida pelo ATP.
Em condições em que não se exceda a capacidade fisiológica de preservação
anatômica e funcional, a redução do fluxo sanguíneo renal causa diminuição da
TFG e da carga de sódio filtrado, como resultado, há redução do consumo de
O² para transportar Na+ e mesmo que 1/6 do fluxo sanguíneo seja reduzido
ainda será mantida a integridade das células.
Porém, a hipoperfusão acentuada e prolongada pode dar inicio á lesão celular.
A TFG pode diminuir de forma rápida e progressivamente nas primeiras horas
e permanecer reduzida. Após um episodio de isquemia, os rins apresentam
alteração nos padrões regionais do fluxo de sangue.
A distribuição e o arranjo dos vasa recta através da medula renal e os efeitos
do mecanismo contracorrente criam um shunt de oxigênio na medula externa,
fazendo com que a tensão de O² na papila seja menor do que a no sistema
venoso. Quando há déficit circulatório, a baixa tensão de O² pode atingir níveis
críticos e os néfrons da alça longa são os primeiros a ter sua função
interrompida. Paralelamente a isso há congestão e estase nos vasos da
medula externa, que persistem mesmo após haver um aumento no fluxo
sanguíneo cortical durante a reperfusão pós-isquêmica. Nos capilares dessa
região, há perda de plasma para o interstício, hemoconcentração e agregação
de hemácias, o que piora a hipóxia e prolonga a agressão e morte celular.
Quando o fluxo renal é reestabelecido, a per fusão capilar da medula externa
continua sendo muito pequena, enquanto que a da vasa recta pode
permanecer intacta ou aumentar. Nisso, há o restabelecimento da
concentração de O², o que resulta numa segunda onda de lesão renal,
caracterizando assim a lesão de reperfusão.
O mecanismo implicado nas alterações hemodinâmicas está relacionado com a
lesão endotelial que aumenta a produção de substancias vasoconstrictoras
como a endotelina e a diminuição de vasodilatadores como o óxido nítrico.
Quanto ás alterações morfológicas, a LRA isquêmica tem predominantemente
lesões tubulares com áreas de necrose e apoptose e ruptura de membrana
basal do epitélio tubular. As alterações incluem perda da borda em escova das
células proximais, perdas focais de células tubulares, dilatação de segmentos
de túbulo proximal, cilindros em túbulo distal. As lesões afetam segmentos
pequenos dos túbulos, onde a maior parte do epitélio tubular se apresenta
normal e nem todos os néfrons são atingidos
LRA ISQUEMICA POR MEDICAMENTOS ( AINES )
Alguns animais podem desenvolver LRA, tanto por sobredosagem como pelo
emprego de doses terapêuticas. A ação dos AINES é inibir as COX, que
produzem prostaglandinas e outros mediadores inflamatórios e sinalizadores
de dor. As prostaglandinas além de serem pró-inflamatórias, participam de
funções fisiológicas.
Nos rins, as prostaglandinas são moduladores do tônus vascular e dos
processos de reabsorção de Água e Na+. As ações locais especificas
exercidas pelas prostaglandinas nos rins são garantidas pela COX-1 e COX-2.
A COX-1 é responsável por produzir prostaglandina par aregular o fluxo
sanguíneo, enquanto que a COX-2 produz mediadores inflamatórios. Quando
há ativação do SRAA nos rins, há aumento da produção de prostaglandinas
para manter o fluxo sanguíneo renal e o TFG. Esse é um mecanismo
importante onde a função renal depende da regulação hemodinâmica
glomerular feito pela prostaglandina. Nesses casos, a limitação dos efeitos
vasodilatadores das prostaglandinas causada pela administração dos AINES
resulta na prevalência da vasoconstricção renal determinada pela ativação
SRAA. Logo, a administração de AINES pode desencadear a LRA.
IECAS – O uso de IECA e BRA podem causar IRA devido a alteração
hemodinâmica glomerular, hipoperfusão renal e lesão tubular por isquemia.
Esses fármacos provocam diminuição da resposta de vasoconstrição da
arteríola eferente mediada pela angiotensina II, o que resulta em redução da
resistência arteriolar eferente, da pressão capilar glomerular e da TFG,
causando azotemia aguda e LRA. O potencial nefrotóxico dos IECA pode ser
aumentado em depleção de Na+, em uso de diuréticos e na ICC, logo, não é
raro ver IRA em cães cardiopatas.
DIAGNÓSTICO
PROGNÓSTICO
TRATAMENTO
O tratamento para animais requer dois princípios básicos : instituir a terapia
para eliminar ou controlar a causa e a terapia de suporte. Independente da
causa, a terapia deve ser norteada pelo monitoramento do paciente em relação
aos seus aspectos físicos e pelos resultados dos exames complementares.
A fluidoterapia é a base fundamental do tratamento da IRA e juntamente com o
restabelecimento do fluxo urinário, são intervenções essencial para todos os
casos.
A terapia de suporte varia de acordo com o quadro clinico inicial e com a
evolução. A cada momento devemos priorizar as necessidades imediatas,
renais e hemodinâmicas, de modo que evitemos a lesão renal adicional.
Confirmada a IRA, devem-se ajustar as doses dos medicamentos excretados
por via renal que estejam sendo administrados ao paciente.
Qualquer fármaco, principalmente os que causam lesão renal, distúrbios
circulatórios ou nervoso, so pode ser administrado se houver indicação
especifica e se for imprescindível no momento.
Terapia especifica para combater a causa – Em alguns casos, não é
possível estabelecer a etiologia que levou a IRA, porém, sempre que houver
suspeita razoável ou causa evidenciada, devemos fazer um tratamento
especifico.
A restauração da volemia e a correção dos distúrbios hemodinâmicos são
imperativos no caso de LRA isquemia. Em casos de LRA toxica, o
medicamento deve ser suspenso.
Em doenças infecciosas, antibióticos específicos devem ser prescritos, porém a
dose deve ser ajustada de acordo com a capacidade renal.
Os corticoides não servem para IRA. A NIA por reação de hipersensibilidade
indica-se prednisona. Para vasculite por hipersensibilidade, usa-se doses
imunossupressoras de corticoides.
Anticoagulantes são utilizados para embolia unilateral da artéria renal.
Terapia de suporte- Cuidados com a hidratação / fluidoterapia – Com a
IRA, o paciente se encontra em desequilíbrio hidroeletrolítico. Os distúrbios
resultantes da dificuldade renal ainda são agravados pela diminuição do
ingresso de água e alimentos, e aumento das perdas devido a vômitos e por
diarreias.
A desidratação acomete a maioria dos animais com IRA e consequentemente,
o objetivo é repor volume através da fluidoterapia. Alguns pacientes
apresentam alterações nos níveis de eletrólitos e acidose metabólica, que pode
exigir intervenção terapêutica.
A fluido deve ser replanejada com objetivo á manutenção da homeostase de
água e de eletrólitos.
Ao ser iniciado o atendimento, a fluido para reidratação deve ser planejada
tendo como base o estado de hidratação aferido pelo exame físico e pelas
informações obtidas na anamnese.
Depois que o animal estiver reidratado, inicia-se a fluido de manutenção.
A fluidoterapia deve ser mantida enquanto persistirem a ausência ou
diminuição da ingestão de alimentos e das alterações de produção de urina. No
período de recuperação vao desaparecendo os sinais e sintomas da uremia e a
produção de urina vai voltando a normalidade. Portanto, a reposição
hidroeletrolítica deve ser diminuída na mesma proporção, ate em que a fluido
não seja mais necessária.
Cuidados p/ evitar hiper-hidratação – O risco de hiper-hidratação é maior em
animas oliguricos ou anuricos, mas em LRA não oligurica também pode haver
sobrecarga. Logo, a fluidoterapia em excesso pode resultar em edema
pulmonar. Para prevenir isso, o monitoramento do debito urinário é essencial.
Depois de completada a hidratação o debito urinário do paciente não deve
variar muito. A avaliação do peso corporal do animal é útil para verificar se não
há retenção de liquido. Se o paciente manter o peso ou ganhar, o que é
incomum na IRA, provavelmente há um excesso de liquido ou retenção.
Cuidados p/ restabelecer a diurese – Os diuréticos são uteis para prevenir
LRA em pacientes de alto risco, reverter quadros de LRA iniciais e controlar os
casos de LRA. Os diuréticos de escolha são a Furosemida, para converter a
oliguria em não oliguria, porém so pode ser usada em pacientes hidratados que
continuem sob fluido para evitar a retração do volume.
O uso de diuréticos junto da fluido em pacientes hidratados deve resultar em
desobstrulão tubular, favorecimento da filtração glomerular e
consequentemente, restabelecimento do fluxo tubular.
A furosemida é mais fácil de ser utilizada e é mais segura. Porém o manitol
pode ser mais efetivo, mas sua administração é mais difícil. O manitol pode ser
mais efetivo para remover cilindros e reduz edemas de células tubulares.
Porém ele é contraindicado quando há anúria ou quando o paciente está hiper-
hidratado.
Correção da acidose – A falha da excreção de H+ causa acidose metabólica
que é parcialmente recompensada pela eliminação pulmonar de CO2 e
minimizada pela eliminação de HCL pelo vomito. A acidose é comumente
revertida pela reidratação, não sendo necessário fazer o uso do bicarbonato,
apenas em casos de acidose grave.
O objetivo da terapia não é corrigir o déficit de bicarbonato e sim, minimiza-lo,
com o objetivo de alcançar um pH sérico de 7,2 .
Correção do desequilíbrio eletrolítico – As concentrações séricas de
eletrólitos em pacientes com IRA podem estar normaisa inicialmente e variar
em função da capacidade tubular renal, da acidose, perdas de líquidos e da
fluido. Portanto, as intervenções devem se basear em resultados laboratoriais.
A reidratação com NaCl a 0,9% muda a distribuição e a concentração dos
eletrólitos em busca da normalidade.
Pacientes oliguricos ou anuricos por muito tempo podem ser prejudicados pela
administração excessiva de soluções hidratantes e outros medicamentos
quanto por reposição insuficiente da agua e eletrólitos perdidos. Por outro lado,
pacientes não oliguricos e poliúricos estão mais sujeitos as retrações de
volume extracelular e depleção de eletrólitos.
K+ - Pacientes com anuria ou oliguria prolongada podem ter hiperpotassemia e
consequentemente, comprometimento das funções cardíacas. As alterações
incluem distúrbios de condução e do ritmo cardíaco, fibrilação e assistolia. O
ECG é indicado no diagnostico cardíaco mas também no monitoramento da
resposta ao tratamento. A hiperpotassemia leve não é preocupante, pois pode
ser resolvida pelareidratação. A moderada pode ser resolvida pela associação
de fluido sem potássio e pela furosemida. Na intensa, se houver hiponatremia,
hipocalcemia e acidose, há risco de morte por problemas cardíacos, então a
aplicação do gliconato de cálcio pode conferir proteção imediata. Em resposta
ao tratamento há aumento do limiar do potencial de excitação cardíaca,
correção da bradicardia.
A homeostase do K só será obtida quando for restaurada a homeostase dos
demais ions e eletrólitos. Portanto, pode ser preciso repetir procedimentos de
urgência enquanto perdurar a hiperpotassemia.
Na LRA não oligurica pode haver hipopotassemia a qualquer momento, desde
que haja um balanço negativo. A perde excessiva pelo aumento da excreção
urinaria é mais comum no momento de poliuria que se segue á retenção de
liquido. Outras causas de perda de K são o uso de furosemida, falta de
ingestão de alimentos, vomitos e diarreia.
Na hipopotassemia clinica pode haver fadiga, fraqueza muscular, anorexia,
vomito, disritmia cardíaca e adinamia gastrintestinal.
Na+ - A concentração de sódio geralmente esta normal ou com alterações
leves que são rapidamente corrigidas pela fluido. Porem se houver perda de
liquido hipotônico, ocorrerá hipernatremia hipovolêmica. As causas da perda de
agua em excesso sobre o sódio na IRA são vomito e diarreia, e produção de
urina em volume normal ou aumentado. Se for necessário aplicar Bicarbonato
nesses pacientes, poderhá haver hipernatremia agravada, logo, a concentração
de Na+ deve ser avaliada antes desse procedimento.
Para corrigir a hipernatremia deve-se buscar a hidratação com NaCl e Glicose.
Pode haver também hiponatremia em função do tipo de solução empregada na
fluido e do uso de diurético, o que pode ser corrigido com o ajuste da terapia
hidroeletrolítica.
Ca+,P,Mg – Normalmente os níveis de Ca+ está normal em pacientes com
IRA. Em poucos casos, pode haver hipocalcemia devido a diurese devido a
administração de NaCl e furosemida. Isso não requer tratamento emergencial a
menor que haja problemas neurológicos. A hiperfosfatemia é comum na IRA
oligurica, pode vir acompanhada de hipermagnesemia, porém ambas são
revertidas assim que houver a diurese.
Manifestações do sistema digestório – As primeiras manifestações da IRA
são anorexia, nauses, vomito devido a toxinas uremicas e gastrite uremica,
cuja patogênese inclui hiperacidez gástrica. Esses sinais são abrandados a
medida que houver resposta ao tratamento especifico para a IRA e a
fluidoterapia. Alguns pacientes respondem bem a medicamentos que diminuem
a produção de HCl. A maioria porem precisa da intervenção de antiemeticos
para que os vômitos sejam controlados. Enquanto houver vômitos, toda
medicação deve ser injetável e também ficam suspentos alimentos e água por
via oral.
O tratamento para redução da produção do ácido gástrico é efetivo também
para a gastrite, erosões, esofagite, vômitos... Podem ser usados os
antagonistas de receptor H ( ranitidina ), ou inibidores da bomba de prótons
como o Omeprazol, Pantoprazol.
Se os vômitos não forem controlados pelo tratamento da gastrite, indica-se os
antiemeticos de ação central. Metoclopramida é um antagonista de dopamina
que atua no centro do vomito e na zona quimiorreceptora de disparo. Além da
antiemetico, tem efeito pró-cinético, que facilita o esvaziamento gástrico.
A anorexia em animal com IRA pode persistir e causar aumento do catabolismo
proteico, o que piora a uremia, a perda de massa muscular, fraqueza,
imunossupressão e a reparação tecidual.
Enquanto houver vomito é contraindicado qualquer tipo de alimentação por via
oral ou sonda, mas deve ser feito via parenteral. O fornecimento de glicose e
AA pode aumentar as chances dos pacientes que não estejam se alimentando.
Cuidados com hipertensão – Pode haver hipertensão em animais com IRA
principalmente naqueles que possuem anuria ou oliguria e sobrecarga de
volume ( hiper-hidratação, mas não é comum. Se houver, deve-se diminuir o
fornecimento de líquidos e usar a furosemida. Em hipertensão grave pode-se
usar um anti-hipertensivo parenteral como hidralazina, sempre monitorando a
pressão. Para o paciente hiper-hidratado e anurico, a dialise pode ser uma
opção, porém se a anuria não for revertida para não oliguria, o prognostico é
ruim.
INTRODUÇÃO
DRC é uma lesão renal que existe há pelo menos 3 meses, com ou sem
redução da taxa de TFG, dependendo do estágio ou quando há redução de
pelo menos 50% da TFG por pelo menos 3 meses, pois indica que há a perda
de pelo menos ¾ a 2/3 do número de néfrons em cães e gatos,
respectivamente.
A DRC é comum em cães e gatos de idade avançada.
ETIOLOGIA E FISIOPATOGENIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DIAGNÓSTICO E EXAMES
COMPLEMENTARES
É embasado no histórico, anamnese, achados do exame físico e laboratoriais.
Exames de imagem pode auxiliar na detecção. Biopsia renal pode auxiliar,
assim como o uso de marcadores de lesão renal, exames bioquímicos
séricos...
A avaliação dos níveis de ureia e creatinina são avaliações indiretas pois
quando há aumento de compostos nitrogenados não proteicos ( toxinas
uremicas ), supões se que também existe aumento de ureia e creatinina.
A uréia é influenciada por fatores extrarrenais, pré renais e etc, por isso, a
creatinina é o melhor método de avaliar indiretamente a TFG.
A avaliação dos níveis de Fósforo pode avaliar indiretamente a função da
excreção renal, porém, sempre juntos dos níveis de Ca+ juntos.
Avaliação de eletrólitos como K, Na, Cl também são importantes, pois a
hipopotassemia é mais comum em felinos com DRC onde há perda urinaria ou
diminuição na ingestão, como também pode indicar perda da capacidade renal
de excretar o potássio em casos de oligúria.
Os níveis de Na é importante para o monitoramento da fluido, assim como para
os animais que tem poliuria, os níveis de Cl devem ser avaliados.
A hemogasometria é fundamental porque pode detectar ou não a presença da
acidose metabólica, o tipo e a magnitude do desequilíbrio.
Hemograma é importante para estabelecer o tipo de anemia. Geralmente, os
leucócitos na DRC estão como o leucograma de estresse devido á retenção de
cortisol.
Os exames de imagem servem para avaliar o tamanho, formato e o
parênquima renal...
TRATAMENTO
DTUIF