Resumo Colonização Inglesa Na América
Resumo Colonização Inglesa Na América
Resumo Colonização Inglesa Na América
Contexto histórico
O processo de colonização inglesa começou por volta do fim do século XVI, a primeiras
tentativas colonizadoras fracassaram devido a reação violenta dos povos nativos. No século XVII a
Inglaterra vivia uma conjuntura favorável à colonização. O comércio havia dado origem a uma
burguesia enriquecida e dotado o país de uma grande frota, pois no século anterior, principalmente
do reinado de Elizabeth I, o mercantilismo havia se imposto, a ranha incentivou a construção naval e
o comércio marítmo, utilizando-se inclusive das atividades dos corsários; a Espanha, em decadência,
não tinha condições de manter os territórios que julgava seus pelo Tratado de Tordesilhas. Necessário
ressaltar que a Inglaterra ofereceu poucos recursos para promover a colonização da América Inglesa,
exigindo muito empenho dessa pequena burguesia que migraria para lá.
As colônias do Norte ficaram conhecidas como Nova Inglaterra, eram as colônias de Massachusetts,
Connecticut, Rhode Island e New Hampshire. Com clima temperado, semelhante ao que existia na
Inglaterra, desenvolveram-se atividades econômicas ligadas à pesca, à pecuária, a atividades
comerciais e à produção manufatureira. Em virtude da maioria de puritanos na região, a intolerância
religiosa também marcou a forma de organização social da região.
⦁ CENTRO:
Por último, surgiram as colônias do centro. Nova Iorque, Delaware, Pensilvânia e Nova Jérsei
eram marcadas pela liberdade religiosa e o pensamento liberal. Nessa região, os colonos criavam
pequenos animais e mantinham estrutura semelhante às colônias da Nova Inglaterra.
Ao contrário dessa intolerância religiosa da Nova Inglaterra, as colônias centrais, Nova Iorque,
Delaware, Pensilvânia e Nova Jersey mostraram-se mais abertas à vinda de grupos sociais de distintas
crenças. Além disso, destacou-se na colonização dessas áreas a presença de holandeses, suecos,
escoceses e de outros povos europeus. No aspecto econômico, as colônias centrais aproximavam-se
de suas vizinhas do norte, ganhando destaque a formação de um importante centro comercial na
cidade da Filadélfia.
⦁ SUL:
Região formada pelas colônias da Virgínia, Maryland, Carolina do Norte e Geórgia, o Sul das
Treze Colônias era marcado pela produção agrícola em sistema de plantation: monocultura trabalhada
por mão de obra escrava, em grandes propriedades e destinadas à venda no mercado europeu. Existia
nessa região uma lógica de povoamento distinta, em face do trabalho escravo e da produção agrícola
de tabaco, algodão, arroz e do índigo (anil) para a Europa.
Apesar das diferenças, o que unia essas colônias, além da origem comum da maioria da
população, foi a política de extermínio realizada contra os povos indígenas da região. Apaches, sioux,
comanches, cheyennes, iroqueses e esquimós foram exterminados e expulsos de suas terras pelos
colonizadores europeus.
Diferença entre colonização portuguesa e inglesa
A diferença entre a colonização portuguesa e inglesa na América é que os portugueses tinham
interesse apenas na exploração dos recursos disponíveis em solo americano, já os ingleses estavam
muito divididos em colônias de povoamento e exploração. Alguns fatores contribuíram para tal: a
região sul do território era favorável em clima e solo para o plantio ela foi mais utilizada para a
exploração, já o norte e centro dispunham de clima semelhante ao da Europa isso foi útil para os
puritanos e calvinistas perseguidos pela igreja anglicana pudessem se mudar para lá, além destes havia
uma parte considerável da população migrando para o meio urbano devido ao "cercamento" de suas
terras (política de apropriação por parte da burguesia) que se viu na necessidade de migrar para a
colônia afim de não superlotar a cidades Inglesas.
As 13 colônias eram completamente independentes entre si, estando cada uma delas
subordinada diretamente à metrópole. Cada colônia possuía um governador, nomeado, e que
representava os interesses da metrópole, porém existia ainda um Conselho, formado pelos homens
mais ricos que assessorava o governador e uma Assembleia Legislativa eleita, variando o critério de
participação em cada colônia, responsável pela elaboração das leis locais e pela definição dos
impostos. Apesar dos governadores representarem os interesses da metrópole, a organização colonial
tendeu a aumentar constantemente sua influência, reforçando a idéia de "direitos próprios".
Rumo à Independência
Porém, a partir do século XVIII, quando o desenvolvimento econômico capitalista e a
estabilidade política foram alcançados na Inglaterra, a monarquia parlamentar buscou delinear uma
nova política colonial de ampliação da restrição econômica e de aumento da tributação sobre os
colonos. Estes seriam os principais motivos para as lutas de independência, que se iniciaram em 1776.
As colônias inglesas contavam com 250 mil habitantes, entre colonos e negros africanos em
1700. À véspera da Independência dos Estados Unidos, em 1775, a região já contava com 2,5 milhões
de habitantes.
Apesar dos interesses políticos e religiosos diversos, os colonos mantiveram a unidade para
proclamar a independência em 4 de julho de 1776.
Referências:
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=145
https://www.todamateria.com.br/colonizacao-inglesa/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historia-america/colonizacao-inglesa-na-america-norte.htm