Top 10 FCC

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TOP 10 FCC

Questões em que você deve flexionar o verbo de acordo com o elemento sublinhado na frase:

- Verificar o termo que antecede o termo sublinhado – se tiver uma preposição antes, provavelmente, esse
termo não será o sujeito do verbo!

1. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado
na frase:

A. A quem (preocupar) os óbices da velhice se fosse possível reviver algumas de nossas melhores experiências
da infância?

B. Acredita o autor que (poder) chegar a sucumbir a ataques de infância quem está vivendo muito mal o
próprio envelhecimento.

C. Não se (lamentar) pelos infortúnios dos dias que correm o velho que guarda no tesouro da memória seus
momentos de felicidade.

D. Quando não parecer restar ao idoso desencantado senão memórias infelizes, cumpre-lhe tornar felizes
os dias que lhe sobram.

E. Ao envelhecimento feliz (costumar) agregar-se imagens de outra época em que se foi igualmente feliz, em
atração recíproca.

Observe que apenas na letra c o termo sublinhado não é antecedido por preposição.

2. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado
na seguinte frase:

A. Não (constar) entre os hábitos modernos a valorização da presença e da constância física do afeto.

B. Aos amigos que deixamos na cidade natal (caber) dispensar toda a nossa atenção.

C. Às pessoas idosas (reservar) sempre cada um de nós uma manifestação física de afeto.

D. As cartas que não mais me (chegar) indiciam, quem sabe, um definitivo silêncio.

E. Palavras escritas e ditas a muita distância, (acabar) por ignorá-las quem as recebe.

Na letra D e E as palavras sublinhadas não são antecedidas de preposição, todavia, o verbo na alternativa E
está depois de vírgula, logo é possível concluir que a alternativa está errada, pois não se pode separar sujeito
do verbo por vírgula. Na letra D, observe que “que não mais me chegam” é oração subordinada adjetiva, o
“que” (pronome relativo) se refere a cartas.

3. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado
na seguinte frase:

A. A muitos pintores (interessar) mais a observância dos detalhes do que o engenho.

B. Até mesmo aos pés-de-galinha (dedicar) aquele pintor sua obsessiva atenção.

C. A muitos amantes da pintura não (ocorrer) bem distingui-la da arte da fotografia.

D. Não (haver) tantas preocupações com o realismo, a imaginação sairia ganhando.

E. Há pintores cuja imaginação (ultrapassar) em muito os limites do realismo.

Letra D: verbo haver no sentido de existir é impessoal, logo não possui sujeito. Se fosse o verbo existir, teria
que concordar com preocupações.
4. Há pleno atendimento às normas de concordância verbal na frase:

A. O tempo de antes de nascer e o de depois de morrer constitui incógnitas indevassáveis à percepção


humana.  constitui tem que estar no plural, pois estamos diante de um sujeito composto.

B. A imensidão do universo, com suas incontáveis estrelas, aturdem e atemorizam a muitos de nós, sejam
crentes ou ateus.  aturdem tem que estar no singular, pois estamos diante de um sujeito simples.

C. Caso lhes faltasse a imaginação, não teriam os homens qualquer preocupação com a vastidão do espaço
que alcançam perceber.

D. Milhares ou milhões de anos pouco, de fato, representa para aquele que (pronome relativo) tira os olhos
do universo e os interiorizam em si mesmos.  representa tem que estar no plural, pois deve concordar
com milhares ou milhões; interioriza no singular, pois concorda com “aquele”.

E. Fôssemos todos imortais e provavelmente haveria de experimentarmos o tédio de não sentir o limite das
grandes aventuras.  “nós provavelmente haveríamos de experimentar”

5. Está redigido em conformidade com a concordância da norma-padrão o livre comentário sobre o texto:

A. Os cidadãos de algumas cidades inteligentes já se faz ouvir por meio de plataformas digitais.  já se fazem
ouvir

B. Padrões insustentáveis de consumo, degradação ambiental, desigualdade persistente, tudo afetam as


cidades modernas.  tudo afeta (no singular)

C. Quando consultado pelo Fórum, os especialistas discorreram sobre como as cidades vão se adaptar à era
da digitalização.  quando consultados (deve flexionar de acordo com ‘especialistas’.

D. É possível que a vida das pessoas nas cidades se tornem mais fáceis serem vividas com a digitalização. 
a vida se torne mais fácil.

E. Segundo algumas previsões, 70% da população mundial deverá habitar as cidades até 2050.  o sujeito é
70% - que é plural – entretanto é um sujeito com núcleo partitivo (da população mundial) – a concordância
pode ser com 70% no plural ou com o termo que especifica o núcleo (no singular), como foi feito no caso.

A FCC não costumava cobrar morfologia, mas tem cobrado. Quando fala em classes de palavras, você deve
ter em mente  substantivo, artigo, adjetivo, pronome, numeral, verbo, adverbio, preposição, conjunção e
interjeição.

Não vá para essas questões procurando sujeito, objeto direto, irá errar.

6. Considerando a função que exercem no contexto, pode-se afirmar que pertencem à mesma classe de
palavras ambos os vocábulos sublinhados em:

A. Mais da metade dos seres humanos hoje vivem em cidades, e esse número deve aumentar para 70% até
2050. (1° parágrafo)  humanos no caso é adjetivo, ao passo que cidades é substantivo. “em cidades” é
locução adverbial de lugar – mas veja que a questão só grifou cidades.

B. Em termos econômicos, os resultados da urbanização foram notáveis. (1° parágrafo)  ambos são
adjetivos. Obs: é adjunto adnominal, notáveis é predicativo do sujeito, mas essa classificação é sintática o
examinador tá falando de morfologia.

C. Padrões insustentáveis de consumo, degradação ambiental e desigualdade persistente são alguns dos
problemas das cidades modernas. (2° parágrafo)  padrões é substantivo, ao passo que modernas é
adjetivo.
D. Preferem discorrer sobre como as cidades vão se adaptar à era da digitalização.... (2° parágrafo)  vão é
verbo e era é substantivo.

E. Além disso, a tecnologia vai permitir uma melhora na governança. (4° parágrafo)  uma é artigo e além é
advérbio.

Lembre-se que quando se fala em concordância, pode ser a nominal e a verbal. Quando a questão falar em
correlação verbal e concordância, comece pela concordância, quando a questão falar de vozes verbais e
concordância, comece pelas vozes. Quando a questão falar sobre regência e correlação, comece pela
regência.

7. As formas verbais atendem às normas de concordância e estabelecem uma adequada correlação entre
os tempos e os modos na frase:

A. Sempre terão havido aqueles ambiciosos para os quais não contarão os limites de propriedade a serem
observados.  ter é verbo auxiliar e haver é verbo principal, nesse caso haver está em sentido de existir,
assim, no caso, terão deveria estar no singular, sem se flexionar “terá havido”

B. Os espaços que venham a ser propriedade do meu corpo deverão corresponder plenamente a
necessidades minhas.

C. Poderão acorrer aos bebedouros qualquer pássaro, desde que não houvesse a tomada de posse por um
deles.  poderão concorda com haja, para manter o houvesse, teria que ser poderia.

D. Se couberem aos proprietários atender às necessidades do corpo, eles se regulariam por esse princípio de
direito.  quando um verbo tiver um sujeito oracional só poderá ficar no singular. “atender as necessidades
do corpo” é sujeito oracional de couber. Ainda há problema na correlação, couberem – regularão. – futuro
do subjuntivo + futuro do indicativo.

E. Uma vez que se infrinja os critérios da necessidade humana, o direito à propriedade poderia se mostrar
abusivo.  infrinja deveria estar no plural. “os critérios da necessidade humana” – é sujeito passivo. – o
correto não é poderia, mas pode / presente do subjuntivo + presente do indicativo.

8. O verbo indicado entre parênteses deverá ser flexionado de modo a concordar com o elemento
sublinhado na frase:

A. A Aristóteles, Platão e a outros pensadores (impressionar) vivamente a magia encantatória dos ritmos e
das melodias musicais.

B. Crê o autor do texto que àquele a quem mais (abalar) os efeitos da música é também quem mais conhece
as razões para temê-la.  os efeitos da música abalam a quem mais conhece as razões para temê-la.

C. Todos os ataques que contra a música se (promover) costumam partir dos que são extremamente sensíveis
aos seus poderes.

D. Está no texto a convicção, contra a qual a poucos (ocorrer) de se levantar, de que são irreprimíveis os
efeitos gerados pelo ritmo musical.

E. A música, independentemente dos que nela (ter) a atenção concentrada, acaba contagiando o ambiente
em que se a promova.  independente daqueles que nela têm a atenção concentrada – sintaticamente o
“que” (pronome) relativo é o sujeito, mas que se refere à aqueles.

Os destacados são preposições.

9. Para integrar adequadamente a frase dada, o verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa
forma:
A. do plural em Bem (poder) caber ao professor o exercício dos dotes de um talentoso escritor.

B. do plural em Não (chegar) aos seus ouvidos de professor qualquer recriminação por parte dos jovens
alunos.

C. do singular em De todos os castigos que lhe (ocorrer) nenhum poderia ser o da carreira de pedagogo.

D. do singular em Dos talentos que lhe (caber) desenvolver, o de professor foi o mais bem-sucedido. 
desenvolver é sujeito oracional, nesse caso o verbo deve ficar no singulr.

E. do singular ou do plural, indiferentemente, em O fato de (haver) tantas profissões permite boas escolhas.

10. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado
na seguinte frase:

A. Entre as várias atrações que (conter) um livro, uma é a de tornar-se um objeto do afeto de quem o possui.

B. Se há imagens pelas quais se (deixar) prender um espectador, há palavras que encantam um leitor.

C. Quando há num livro imagens excessivas, que (contaminar) um texto, as palavras saem desvalorizadas. 
contaminar deve se flexionar de acordo com imagens excessivas – que é o sujeito (pronome) relativo que se
refere às imagens.

D. A despeito de (haver) nele figuras demais, esse livro infantil atrai também um leitor adulto.  haver no
sentido de existir é impessoal, logo não admite sujeito.

E. Aos frequentadores da internet (atrair) sobretudo o volume de informações que nela circulam.

11. É difícil ignorar a sensação.......estamos sendo vigiados quando navegamos na internet. Preenche
corretamente a lacuna da frase acima:

A. de que.

B. à qual.

C. sobre a qual.

D. em que.

E. ao que.

12. Está correta a redação do segmento adaptado do texto que se encontra em:

A. Foi apenas nos últimos 300 anos, que surgiu as normas, e eventualmente os direitos, de privacidade. 
foi deveria estar no plural, surgiu também (o sujeito é “as normas e os direitos de privacidade”), além disso
as vírgulas antes de que e depois de direitos estão incorretas.

B. No futuro, conforme previsões, a vigilância ativa será uma parte rotineira das transações, a qual será quase
impraticável escapar.  da qual será quase impraticável escapar – quem escapa, escapa de algo.

C. As experiências com a mídia social, já se deixou claro que agimos de modo diferente quando estamos
sendo observados.  a vírgula depois de mídia social é indevida. O correto seria já deixaram claro.

D. A conexão histórica entre a privacidade e a riqueza ajuda a explicar os motivos pelos quais a privacidade
está ameaçada hoje.

E. A difusão da privacidade em escala maciça, cuja as realizações mais impressionantes da civilização


moderna, dependeu da criação da classe média.  cujo não pode ser seguido de artigo.

13. Atente ao que se afirma abaixo a respeito da pontuação do texto.


I. O travessão que antecede o segmento não o que desejamos que os outros pensem que somos (5º
parágrafo) pode ser substituído por vírgula, sem prejuízo da correção. CORRETA

II. Sem prejuízo da correção e do sentido, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após o termo
“expectativas” no segmento: Não existiam expectativas de que uma porção significativa da vida transcorresse
distante dos olhares alheios (1º parágrafo). ERRADA “de que uma porção significativa da vida transcorresse
distante dos olhares alheios” é uma oração subordinada substantiva completiva nominal. As orações
subordinada substantivas são: a) subjetiva; b) predicativa; c) objetiva direta ou indireta; d) completiva
nominal e; e) apositiva. Apenas a oração subordinada substantiva apositiva pode ser separada por
pontuação.

III. O travessão que antecede o segmento a transformação de nossos dados pessoais em mercadoria por
gigantes da tecnologia (4º parágrafo) pode ser substituído por dois-pontos, sem prejuízo da correção.
CORRETA - poderia substituir por virgula ou também isolar por parênteses.

Está correto o que se afirma APENAS em:

A. I.

B. I e III.

C. I e II.

D. III.

E. II e III.

Considere o texto abaixo para responder à questão.

1 Por boa parte da história humana, a privacidade estava pouco presente na vida da maioria das pessoas.
Não existiam expectativas de que uma porção significativa da vida transcorresse distante dos olhares alheios.

2 A difusão da privacidade em escala maciça, com certeza uma das realizações mais impressionantes da
civilização moderna, dependeu de outra realização, ainda mais impressionante: a criação da classe média. Só
nos últimos 300 anos, quando a maior parte das pessoas obtiveram os meios financeiros para controlar o
ambiente físico, as normas, e eventualmente os direitos, de privacidade vieram a surgir.

3 A conexão histórica entre a privacidade e a riqueza ajuda a explicar por que a privacidade está sob ataque
hoje. A situação nos faz recordar que ela não é um traço básico da existência humana, mas sim um produto
de determinado arranjo econômico - e portanto um estado de coisas transitório.

4 Hoje as forças da criação de riqueza já não favorecem a expansão da privacidade, mas trabalham para
solapá-la. Testemunhamos a ascensão daquilo que a socióloga Shoshanna Zuboff define como "capitalismo
de vigilância" - a transformação de nossos dados pessoais em mercadoria por gigantes da tecnologia.
Encaramos um futuro no qual a vigilância ativa é uma parte tão rotineira das transações que se tornou
praticamente inescapável.

5 Como nossas experiências com a mídia social têm deixado claro, agimos diferente quando sabemos estar
sendo observados. A privacidade é a liberdade de agir sem ser observado, e assim, em certo sentido, de
sermos quem realmente somos - não o que desejamos que os outros pensem que somos. A maioria deseja
maior proteção à sua privacidade. Porém, isso requererá a criação de diversas leis.

14. Considere as afirmações abaixo.

I. O cronista herdou um velho relógio.

II. Esse velho relógio trabalha com irregularidade.


III. O cronista não se importa com essa irregularidade.

Essas três afirmações compõem um período único de redação clara e correta em:

A. O cronista não se importa com a irregularidade do velho relógio que herdou.

B. Não dá importância o cronista à que haja irregularidade no velho relógio que herdou.

C. A irregularidade do relógio que herdou já velho, não importa para o cronista.

D. Mesmo com irregularidade o cronista não se importa com o trabalho do velho relógio.

E. Conquanto tenha herdado o velho relógio, o cronista não se importa com sua irregularidade.

15. Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

A. Sempre há alguma provocação nos contos machadianos, em cujos encontramos teses das quais é difícil
rebater.  o cujo sempre estará entre dois substantivos, ainda que esteja sendo acompanhado de adjetivos,
mas não entre verbos. Ex: o livro incrível cuja maravilhosa capa está suja é do meu pai; quem rebate, rebate
a algo.

B. Um juramento faz crer que é no tempo, onde podemos confiar, que daremos vazão a força das nossas
vontades.  onde deve ser utilizado apenas no sentido de lugar, no caso, deveria ter sido utilizado o “em
que”. Ademais, faltou a crase no à força.

C. A força de um juramento, cuja beleza está na disposição da vontade humana, pode reverter em amarga
frustração.

D. Alguns sentem aversão de jurar, por isso mostram preferência com os cuidados de um planejamento. 
aversão a algo – preferência por algo (se fosse verbo, quem prefere, prefere algo a algo).

E. A natureza guarda em suas leis uma força da qual é inútil nos opormos, ainda quando munidos na máxima
vontade.  quem se opõe, se opõe a; quem está munido, está munido de algo.

Nesse tipo de questão, normalmente os dois itens estarão errados.

16. Atente para as seguintes frases:

I. Há muito tempo valorizam-se os fotógrafos, que suplantaram os maus pintores.

II. Desde o século passado, pintores e fotógrafos disputam a fidelidade ao real. – desde o século passo é um
adjunto adverbial de tempo LONGO, razão pela qual a vírgula é obrigatória. Não há alteração do sentido, mas
erro gramatical.

III. Dentro de poucos dias, farei uma visita à sua exposição de fotos. – dentro de poucos dias é adjunto
adverbial de tempo LONGO, razão pela qual a vírgula é obrigatória, por motivos gramaticais e não
semânticos.

A supressão da vírgula altera o sentido do que está em

A. I, II e III.

B. I e II, apenas.

C. I e III, apenas.

D. II e III, apenas.

E. I, apenas.
Normalmente esse tipo de questão está associado em geral às orações subordinadas adjetivas. A tendência
é que isso se mantenha.

Orações substantivas subordinadas adjetivas podem ser:

- Explicativas – com pontuação.

- Restritivas – sem pontuação.

O efeito disso é semântico, logo altera o sentido original do sentido.

Pode fazer as vezes de “que” – pronome relativo: o qual, a qual, os quais, as quais, onde, cujo...

Nas orações subordinadas adjetivas reduzidas do infinitivo, do particípio, ou do gerúndio, NÃO tem o
pronome relativo.

Sempre observe se a oração subordinada adjetiva está no final do período ou está intercalada entre vírgulas.
Se falar de supressão de uma única vírgula, estará incorreto, há erro gramatical.

17. Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

A. A área aonde se instalaram os primeiros imigrantes correspondia à das antigas Missões. – quem se instala,
se instala EM algum lugar, logo o correto seria o ONDE.

B. O apoio que confiavam os imigrantes era a eles prometido pelo governo do estado. – o QUE não é pronome
relativo, tendo em vista que ele deveria ser sujeito de “confiavam” (no plural), mas retoma APOIO que está
no singular. – quem confia, confia em algo. O correto seria NO QUAL ou EM QUE.

C. A vinda de imigrantes, em que o estímulo foi responsável o governo, passou a ocorrer em 1740. – o correto
seria POR CUJO estímulo  “O governo foi responsável pelo estímulo à vinda de imigrantes”. O CUJO
geralmente é adjunto adnominal no sentido de posse. Esse é um caso raro em que exerceria o papel de
complemento nominal. Outra possibilidade de construção: à qual pelo estímulo.

D. Nunca se praticara o artesanato na escala em que se deu com os imigrantes alemães.

E. Os imigrantes influenciaram no mercado interno, cujo o crescimento foram decisivos. – não se admite cujo
seguido de artigo. “cujo crescimento foi decisivo” ou “por cujo crescimento foram decisivos”.

18. A exclusão da vírgula alterará o sentido da seguinte frase:

A. Ao longo da História, muitos pensadores manifestaram seu temor pelos poderes da música.

B. Obviamente, não é a todos que desconcerta surpreender-se com os poderes da música. – o uso da vírgula
é facultativo, sua retirada não altera o sentido.

C. A música afeta aos ouvintes atentos, que conhecem seus mágicos poderes.

D. Nem todos temem a música, porque nem todos reconhecem seus mágicos poderes. – oração substantiva
adverbial causal, vírgula obrigatória.

E. Aos que gostam da música, garante-se uma inesgotável fonte de prazer e de sensualidade. – oração . –
garante-se algo a alguém – “aos que gostam da música” é objeto indireto deslocado. Nesses casos, a vírgula
é facultativa.

Sujeito deslocado nada de pontuação. Objeto Direto e Indireto é facultativa, por questão de clareza.
Predicativo do sujeito deslocado, vírgula obrigatória.

19. Considere os elementos sublinhados nas seguintes passagens do texto:


- Cerca de 3,9 bilhões de pessoas usam a internet em todo o mundo atualmente, o que representa mais da
metade da população mundial... (1° parágrafo)

- Segundo a UIT, os países mais ricos do planeta registraram um crescimento sólido no uso da internet, que
passou de 51,3% de suas populações, em 2005, para atuais 80,9%. (3° parágrafo) – o QUE funciona como
sujeito (pronome relativo) que retoma o uso da internet – uso é singular e masculino, lembre-se ainda que
sujeito não pode ser preposicionado.

Preservando as relações de sentido que estabelecem nos contextos dados, os elementos sublinhados estarão
correta e respectivamente substituídos por

A. “cujo” e “a qual”.

B. “isso” e “o qual”

C. “essa” e “os quais".

D. “o qual” e “cuja”.

E. “isto” e “essa”.

Comece pela segunda frase que o QUE está sublinhado sozinho.

20. Mas, para ganhar o título de patrimônio mundial, precisava de leis para protegê-la de alterações e
deturpações fatais. A cidade construída em 1.296 dias, a partir de 1956, não contava com essa cobertura.
(2º parágrafo).

Essa passagem está reescrita em conformidade com a norma-padrão e com o sentido preservado, em linhas
gerais, em:

Mas, para ganhar o título de patrimônio mundial, precisava de leis para protegê-la de alterações e
deturpações fatais,

A. de que a cidade construída a 1.296 dias, a partir de 1956, não dispunha. – quem dispõe, dispõe de algo.

B. de cujas a cidade construída em 1.296 dias, a partir de 1956, não tinha. – cujo seguido de artigo.

c. às quais a cidade construída em 1.296 dias, a partir de 1956, não possuía. – quem possui, possui algo (sem
preposição), teria que ser sem crase.

D. a cujas a cidade construída em 1.296 dias, a partir de 1956, não usufruía. – cujo seguido de artigo.

E. a que a cidade construída em 1.296 dias, a partir de 1956, não abrangia. – abrange algo, sem preposição.

21. Porém, isso requererá a criação de diversas leis. (5º parágrafo) Em relação aos argumentos que a
antecedem, a frase acima exprime noção de

A. conclusão.

B. finalidade.

C. conformidade.

D. oposição. / contraste / contrariedade

E. causa.

22. No contexto, exprime noção de causa o seguinte segmento:

A. Mas é preciso, também, que façamos uma autocrítica sobre o modo como vemos o mundo...
B. ...já que não dependemos, aparentemente, de ninguém. – já que/porque/ uma vez que/ pois/ visto que /
na medida em que / porquanto

C. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante.

D. Agora fotografamos tudo compulsivamente.

E. Lá estavam as nossas lembranças, os nossos registros afetivos.

23. É importante guardar imagens. Porém, é mais importante viver cada momento com intensidade. (4º
parágrafo)

Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, as relações de sentido e a correção do segmento acima
estarão preservadas caso se substitua o elemento sublinhado por

A. Conquanto

B. Embora

C. Porquanto

D. Conforme

E. Todavia

24. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. (5º parágrafo)
– relação de causa e consequência

Mantendo as relações de sentido e a correção, as frases acima podem ser articuladas em um único período
do seguinte modo:

A. Ao ficarem reféns da superficialidade, uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência.

B. Embora ficamos reféns da superficialidade, uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência.

C. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência: contudo, ficamos reféns da superficialidade.

D. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência, de modo que ficamos reféns da superficialidade.

E. Conforme se ficam reféns da superficialidade, cuja enxurrada de estímulos dispersa a inteligência.

25. O povo é mais forte do que a miséria. Impávido, resiste às provações, vence as dificuldades. De tão
difícil e cruel, a vida parece impossível e no entanto o povo vive, luta, ri, não se entrega. Faz suas festas,
dança suas danças, canta suas canções, solta sua livre gargalhada, jamais vencido. Mesmo o trabalho mais
árduo, como a pesca de xaréu, vira festa. Em tendo ocasião, o povo canta e dança. Em terra ou no mar, nos
saveiros e jangadas, nas canoas. Por isso mesmo a Bahia é rica de festas populares. Festas de rua, de igreja,
de candomblé. Guardam todas elas nossa marca original de miscigenação, de nossa civilização mestiça.

(Adaptado de: AMADO, Jorge. Bahia de Todos-os-Santos: guia de ruas e mistérios de Salvador. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012, edição digital)

Atentando-se para aspectos de construção sintática do texto, observa-se:

A. É indefinido, em razão do contexto, o sujeito da forma “Guardam”, na frase Guardam todas elas nossa
marca original de miscigenação. – Indefinido se refere a indeterminado – na verdade é sujeito simples – as
festas de rua guardam.

B. Mantendo as relações de sentido, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o segmento De
tão difícil e cruel pode ser reescrito da seguinte forma: Apesar de ser tão difícil e cruel. – por ser tão difícil e
cruel – a relação que temos é de causa e consequência e não de oposição.
C. Na frase Em tendo ocasião, o povo canta e dança, o segmento sublinhado assinala noção de causa. –
quanto tem ocasião – a ideia não é de causa, mas de tempo.

D. Mantendo a correção e o sentido, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o segmento
jamais vencido pode ser reescrito do seguinte modo: nunca se deixam vencer. – nops, tendo em vista que
jamais vencido se refere ao povo, logo o segmento não poderia ficar no plural.

E. No contexto, o termo festa, na frase Mesmo o trabalho mais árduo, como a pesca de xaréu, vira festa, é
predicativo do sujeito. – o trabalho mais árduo é sujeito, festa é a qualidade de trabalho mais árduo, logo é
predicativo de sujeito.

26. Atente para o que se afirma abaixo a respeito do fragmento De tão difícil e cruel, a vida parece
impossível e no entanto o povo vive, luta, ri, não se entrega.

I. Na sequência de orações coordenadas, a última assinala noção de finalidade. – na verdade a sequência é


aditiva.

II. No contexto, a primeira oração introduz noção de causa. – correto – por ser tão difícil e cruel.

III. O sentido e as relações sintáticas se preservam com a substituição de e no entanto por embora. – no
entanto é conjunção adversativa, ao passo que embora é conjunção concessiva.

IV. Isolando-se por vírgulas o segmento no entanto, não haverá alteração do sentido e da correção. – correto,
mas se não tivesse o E antes não seria possível.

Está correto o que se afirma APENAS em

A. III.

B. I e IV.

C. I.

D. II e IV.

E. II e III.

27. Considere as afirmações abaixo a respeito da pontuação do texto:

I. Mantendo-se a correção e o sentido original, os travessões podem ser substituídos por vírgulas em: O
sistema de mercado - baseado na propriedade privada, nas trocas voluntárias e na formação de preços por
meio de um processo competitivo reconhecidamente imperfeito - define...  correto, pois a expressão entre
travessões não é uma enumeração, algo que pudesse trazer a ideia de ambiguidade com o sujeito “o sistema
de mercado”.

II. Sem prejuízo da correção, uma pontuação alternativa para um segmento do texto é: A regra de ouro do
mercado estabelece que, a recompensa material dos seus participantes, corresponderá ao valor monetário
que os demais estiverem dispostos a atribuir, ao resultado de suas atividades. – as vírgulas depois de que e
depois de participantes estão incorretas. Não é possível separar a conjunção integrante (que) do resto da
oração. Não pode separar sujeito do predicado (recompensa de corresponderá).

III. Sem prejuízo da correção e da lógica, o sinal de dois-pontos pode ser substituído por “pois”, precedido de
vírgula, no segmento é preciso ter uma visão clara do que podemos esperar que façam por nós: a ciência
jamais aplacará a nossa fome de sentido... – correto.

IV. Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após Assim, sem prejuízo do sentido original, em Assim
como a gramática não determina o teor das mensagens... – aqui o “assim como” é uma locução conjuntiva
comparativa, não é possível separar por vírgulas.
Está correto o que se afirma APENAS em

A. I e IV.

B. I e III.

C. I e II.

D. II, III e IV.

E. III e IV

Uma mudança ocorrida no último meio século foi o aparecimento do museu que constitui, por si só, uma
grande atração cultural, independentemente do conteúdo a ser exibido em seu interior. Esses edifícios
espetaculares e em geral arrojados vêm sendo construídos por arquitetos de estima universal e se destinam
a criar grandes polos globais de atração cultural em centros em tudo o mais periféricos e pouco atrativos. O
que acontece dentro desses museus é irrelevante ou secundário. Um exemplo disso ocorreu na cidade de
Bilbao. Em tudo o mais praticamente inexpressiva, nos anos 1990 ela transformou-se num polo turístico
global graças ao Museu Guggenheim, do arquiteto Frank Gehry. A arte visual contemporânea, desde o
esgotamento do modernismo nos anos 1950, considera adequados e agradáveis para exposições esses
espaços que exageram a própria importância e são funcionalmente incertos. Não obstante, coleções de
grande significado para a humanidade, expostas, por exemplo, no Museu do Prado, ainda não precisam
recorrer a ambientes de acrobacia arquitetônica.

28. A partir do texto, afirma-se corretamente:

A. Sem prejuízo do sentido, a vírgula colocada imediatamente após “obstante”, no segmento Não obstante,
acervos de grande significado para a humanidade, pode ser suprimida. – não obstante pode ser conjunção
adversativa ou concessiva. No caso, o não obstante é o mesmo que “apesar disso” – tem valor concessivo –
, logo a vírgula é obrigatória.

B. O segmento por arquitetos de estima universal tem valor concessivo. – “Esses edifícios espetaculares e em
geral arrojado vêm sendo construídos por arquitetos de estima universal e se destinam a criar grandes polos
globais...”. Vêm sendo (verbo ser + particípio) – voz passiva analítica. “Esses edifícios espetaculares e em
geral arrojados” é sujeito passivo. “por arquitetos de estima universal” é agente da passiva.

C. O segmento o esgotamento do modernismo é sujeito da forma verbal constante em considera adequados


e agradáveis. – não, o sujeito desse trecho é a arte visual contemporânea.

D. O segmento graças ao apelo arquitetônico exprime noção de consequência. – na verdade, é noção de


causa.

E. A inserção de uma vírgula após museu em Uma mudança ocorrida no último meio século foi o
aparecimento do museu que constitui [..] a grande atração cultural altera o sentido original da frase. –
CORRETO – mais uma vez estamos diante de uma oração substantiva subordinada adjetiva. A inserção de
uma vírgula traz o valor explicativo e retira o valor restritivo.

29. Considerado o contexto, exprime noção de finalidade o segmento que se encontra em:

A. Para sustentar uma democracia duradoura... (4º parágrafo)

B. ... ainda que o sistema não triunfasse no mundo todo... (3º parágrafo) – valor concessivo.

C. A despeito das críticas sofridas... (3º parágrafo) – valor concessivo.

D. ... porquanto muitos países se mostrariam resistentes a essa ideia... (2º parágrafo) – valor causal.
E. ... embora evitando fazer grandes generalizações sobre o fim da história... (3º parágrafo) – valor
concessivo.

30. Nossa espécie já enfrentou situações piores. Contudo, há motivo para inquietação.

Mantendo-se as relações de sentido, as frases acima articulam-se com correção, em um único período, do
seguinte modo: - a ideia é de oposição/contraste, que deve ser mantida.

A. Não haveria motivo, para inquietação, caso já não tivessem enfrentado situações piores.

B. Como nossa espécie já enfrentara situações piores, há motivo para inquietação.

C. Apesar de nossa espécie já ter enfrentado situações piores, há motivo para inquietação.

D. Há motivo para inquietação, eis que situações piores já enfrentaram nossa espécie.

E. Há motivo para inquietação, por conseguinte, nossa espécie já enfrentou situações piores.

31. Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

A. Cronista dos melhores, o poeta Carlos Drummond de Andrade marcou, com sua intensa poesia, a prosa
que frequentou, e publicou nos jornais. – faltaram vírgulas

B. Depois de sair de sua pequena cidade, o poeta Drummond, já fixado no Rio de Janeiro, sentiu que não
correspondia aos afetos que deixou na terra natal.

C. Não nos faltam desculpas, confessemos; para tentar justificar junto aos velhos amigos, a distância que
deixamos instalar-se, entre nós e eles.

D. Ao final do texto o autor com a delicadeza que o caracteriza, sugere que a falta de resposta, às cartas
enviadas pode ser, em si mesma, uma notícia pesarosa.

E. Muitas vezes acontece, de emprestarmos às cartas, mais que o cumprimento de um afeto o protocolo frio
de uma amizade que se conformou com a distância.

32. Considerando as regras de pontuação conforme a norma-padrão da língua, o período reescrito


corretamente é:

A. Pequenos caracóis, viscosos abrigos, de um destino só na infância, a percorrer, as léguas de schistosoma


e solidão.

B. Eram meninos e eram, homens, muito mais, pobres do que ele, curvados sobre a água escura mesmo sob
o sol de dezembro.

C. E ninguém, me explicava nunca, que na verdade, em minha vida, apenas um riozinho de águas, sempre
escassas, corria perto.

D. Perto de minha casa um rio, seguia rumoroso e pobre mas, sempre, havia quem buscasse, um seixo, um
peixe, uma lembrança.

E. À noite, eu pensava que o mundo era composto só de rios e de crianças que tentavam, a todo custo,
atravessá-los.

33. Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

A. Não é comum note-se bem, que alguém considere a loucura, para além da mera insanidade, vendo nela
uma possibilidade criativa embora pouco explorada, da nossa imaginação.

B. Não é comum - note-se bem - que alguém considere, a loucura, para além da mera insanidade: vendo nela
uma possibilidade criativa, embora pouco explorada, da nossa imaginação.
C. Não é comum, note-se bem, que alguém considere a loucura, para além da mera insanidade, vendo nela,
uma possibilidade criativa embora pouco explorada, da nossa imaginação.

D. Não é comum: note-se bem que alguém considere a loucura, para além da mera insanidade, vendo nela
uma possibilidade criativa - embora pouco explorada da nossa imaginação.

E. Não é comum, note-se bem, que alguém considere a loucura para além da mera insanidade, vendo nela
uma possibilidade criativa, embora pouco explorada, da nossa imaginação.

34. Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

A. Na visão de Saramago o papel de um romancista, diferentemente do de um historiador é: tratar


ficcionalmente de fatos que podem ocorrer, em qualquer tempo da história uma vez que, ainda de acordo
com esse grande escritor português - a progressão dos fatos vividos, pode ser compreendida
sincronicamente.

B. Na visão de Saramago, o papel de um romancista diferentemente do de um historiador, é tratar


ficcionalmente de fatos que podem ocorrer, em qualquer tempo da história; uma vez que ainda de acordo
com esse grande escritor português, a progressão dos fatos vividos pode ser compreendida sincronicamente.

C. Na visão de Saramago o papel de um romancista, diferentemente, do de um historiador, é tratar


ficcionalmente de fatos que podem ocorrer em qualquer tempo da história - uma vez que ainda de acordo
com esse grande escritor português, a progressão dos fatos vividos pode ser compreendida sincronicamente.

D. Na visão de Saramago, o papel de um romancista, diferentemente do de um historiador, é tratar


ficcionalmente de fatos que podem ocorrer em qualquer tempo da história, uma vez que, ainda de acordo
com esse grande escritor português, a progressão dos fatos vividos pode ser compreendida sincronicamente.

E. Na visão de Saramago, o papel de um romancista diferentemente do de um historiador é tratar,


ficcionalmente, de fatos que podem ocorrer, em qualquer tempo da história: uma vez que ainda de acordo,
com esse grande escritor português, a progressão dos fatos vividos pode ser compreendida,
sincronicamente.

35. Verifica-se o emprego de vírgula para indicar elipse do verbo no seguinte trecho: - elipse é a omissão
de um termo.

A. “O javali é sem juízo”, afirmava ele, “o urso, balofo”... – afirmava é um verbo dicendi

B. Com essas palavras, a corça ficou toda cheia de si e foi à caverna, ignorando o que ia acontecer.

C. Você sabe que o leão, nosso rei, é meu vizinho.

D. “Contudo, vou lhe dar esse apoio”, disse a raposa

E. Mas venha, não se deixe sugestionar por nada, comporte-se como um cordeiro.

36. Quanto à pontuação e ao emprego de crase, está plenamente correta a frase que se encontra em:

A. O fim da Guerra Fria traria como forma definitiva de governo, à universalização da democracia liberal
ocidental. – a crase é inadequada, quem traz, traz algo, não traz a algo.

B. Atrelada às necessidades de construir uma sociedade civil forte, havia a necessidade de assegurar a
neutralidade de instituições de Estado fundamentais.

C. O sistema político se estabilizava, à medida que, um país passava a ser rico e, ao mesmo tempo,
democrático. – aqui temos um locução conjuntiva proporcional. O erro é a vírgula após o “à medida que”.
D. Cientistas políticos, impressionados com à estabilidade sem paralelo das democracias ricas viram no pós-
guerra um período de consolidação democrática. – com já é preposição, não há necessidade de outra, logo
a crase é inadequada.

E. A controversa obra de Francis Fukuyama associou-se, no pensamento político, à ideais do triunfo da


democracia. – ideias é um substantivo plural e masculino, logo não comporta crase.

37. O emprego da pontuação e a observância do sinal de crase estão adequados na frase:

A. Quando se está à envelhecer, as nossas sensações boas ou más, parecem confundir-se em nosso espírito.
 incorreta, porque verbo não comporta artigo, apenas proposição.

B. Não se tribute as nossas experiências desafortunadas, a responsabilidade maior de um penoso


envelhecimento. O a antes de responsabilidade não precisa de artigo, mas a responsabilidade é sujeito
paciente, logo a vírgula antes é inadequada. Faltou ainda a crase em as nossas experiências.

C. Em meio aquelas boas horas da infância, sempre havia alguma suspeita, de que tudo logo acabaria. –
incorreta a vírgula depois de suspeita. E faltou a crase em àquelas.

D. Quem diria, que a proporção que o tempo passa, mais retornos imaginários experimentamos à outras
idades? - incabível a crase antes de outras.

E. Corresse o tempo de modo uniforme, como alguns acreditam, não voltaríamos às mais antigas sensações.

38. Quanto à pontuação e à observância do emprego do sinal de crase, está plenamente correta a frase:

A. Tendo em vista à longevidade da atual geração, as seguintes pode beneficiar um horizonte ainda mais
largo. – tendo em vista isso, não há exigência de preposição, só precisa de um artigo.

B. Dada a condição dos moços de hoje, os moços de amanhã obterão mais facilidades.

C. Uma vez alcançada, a imortalidade, será que à ela todos festejarão? – ela não comporta crase.

D. É à longo prazo que muitas felicidades possíveis são alcançadas. – prazo é substantivo masculino, não
aceita crase.

E. Sempre haverá aqueles que, à todo custo, perseguem o ideal da imortalidade. – custo é substantivo
masculino, não aceita crase.

39. Está correto o emprego do segmento sublinhado na seguinte frase:

A. Opõe-se as manifestações de segurança do gato a indecisão do cachorro. – quem se opõe se opõe a algo,
faltou a preposição (crase).

B. Os cachorros são acometidos àquelas carências que são também nossas. – quem é acometido é acometido
por algo, então deveria ser “por aquelas”.

C. É graças aquele ensimesmamento em que lhes é característico que faz os gatos admirados. – faltou crase
no àquele.

D. O autocontrole dos gatos é um traço forte do qual devemos nos render. – quem se rende, se rende a algo,
então o correto seria “traço forte ao qual devemos nos render”.

E. Àquela insegurança típica dos cães contrapõe-se a soberania íntima dos gatos

40. A raposa a encontrou esbaforida e parou diante dela com a maior cara de pau. Indignada, a corça
arrepiou o pelo e disse: “Nunca mais você me pega, sua peste! E se chegar perto de mim, não sairá viva!
Vá raposinhar com outros, inexperientes, estimulando-os a se tornarem reis!” (3° parágrafo)
No trecho transcrito, os termos destacados constituem, respectivamente,

A. pronome − pronome − artigo e artigo.

B. artigo − artigo − pronome e artigo.

C. pronome − artigo − pronome e preposição

D. preposição − artigo − pronome e preposição.

E. artigo − pronome − artigo e preposição.

A1 – pronome obliquo átono

A2 – artigo

OS – pronome obliquo átono.

A – preposição.

Quando a FCC aborda o assunto pronomes, sobretudo, os pronomes oblíquos e átonos, essa é a ordem de
prioridade:

1. Coesão textual (referências pronominais) – identificar a quem os pronomes se referem em um


determinado texto. Nesse tipo de questão, a FCC não trabalha apenas os pronomes oblíquos e átonos
(próclise, ênfase, mesóclise), mas também os pronomes relativos e demonstrativos. – essa questão segundo
o professor é classificada como fácil, porque normalmente a FCC só faz uso de pronomes anafóricos, ou seja,
que fazem referência a algo que foi dito anteriormente.

2. Sintaxe – pronome lhe e lhes funcionam como objetos indiretos, pronomes o, a, os e as, funcionam como
objetos diretos. Os pronomes lhe e lhes podem funcionar como complemento nominal e adjunto adnominal.
É fundamental saber que o, a, os, as podem apresentar as variações fonéticas, lo, la, los, las (diante de verbo
terminados em R, S ou Z) e no, na, nos, nas (diante de verbos terminados em som nasal, ou com M, ou til).
Isso só ocorre quando pronome estiver em ênclise ou mesóclise, ou seja, após o verbo, ou entre.

3. Colocação pronominal: - cai muito pouco.

 Próclise: antes do verbo


 Ênclise: depois do verbo
 Mesóclise: no meio do verbo.

41. Hoje as forças da criação de riqueza já não favorecem a expansão da privacidade, mas trabalham para
solapá-la.- (4º parágrafo) Encaramos um futuro no qual a vigilância ativa é uma parte tão rotineira das
transações... (4º parágrafo) A situação nos faz recordar que ela não é um traço básico da existência
humana... (3º parágrafo)

No contexto, os elementos sublinhados acima referem-se, respectivamente, a:

A. riqueza - vigilância - existência humana.

B. privacidade - futuro - privacidade.

C. privacidade - futuro - existência humana.

D. riqueza - futuro - privacidade.

E. privacidade - vigilância - privacidade.

QUESTÃO DE COESÃO TEXTUAL


1 Por boa parte da história humana, a privacidade estava pouco presente na vida da maioria das pessoas.
Não existiam expectativas de que uma porção significativa da vida transcorresse distante dos olhares alheios.

2 A difusão da privacidade em escala maciça, com certeza uma das realizações mais impressionantes da
civilização moderna, dependeu de outra realização, ainda mais impressionante: a criação da classe média. Só
nos últimos 300 anos, quando a maior parte das pessoas obtiveram os meios financeiros para controlar o
ambiente físico, as normas, e eventualmente os direitos, de privacidade vieram a surgir.

3 A conexão histórica entre a privacidade e a riqueza ajuda a explicar por que a privacidade está sob ataque
hoje. A situação nos faz recordar que ela não é um traço básico da existência humana, mas sim um produto
de determinado arranjo econômico - e portanto um estado de coisas transitório.

4 Hoje as forças da criação de riqueza já não favorecem a expansão da privacidade, mas trabalham para
solapá-la. Testemunhamos a ascensão daquilo que a socióloga Shoshanna Zuboff define como "capitalismo
de vigilância" - a transformação de nossos dados pessoais em mercadoria por gigantes da tecnologia.
Encaramos um futuro no qual a vigilância ativa é uma parte tão rotineira das transações que se tornou
praticamente inescapável.

5 Como nossas experiências com a mídia social têm deixado claro, agimos diferente quando sabemos estar
sendo observados. A privacidade é a liberdade de agir sem ser observado, e assim, em certo sentido, de
sermos quem realmente somos - não o que desejamos que os outros pensem que somos. A maioria deseja
maior proteção à sua privacidade. Porém, isso requererá a criação de diversas leis.

42.

- Não me refiro apenas àquelas empresas ligadas à tecnologia que notoriamente possuem inovação em seu
DNA... (1º parágrafo)

- ...uma nova maneira de compor que se tornou conhecida como dodecafonismo... (3º parágrafo)

- ...as composições de Schoenberg possam a princípio parecer difíceis de apreciar, a história da música
reservou-lhe um lugar de destaque... (3º parágrafo)

Os elementos sublinhados nas frases acima remetem, respectivamente, a:

A. empresas- dodecafonismo - Schoenberg

B. tecnologia - dodecafonismo - composições

C. empresas- uma nova maneira de compor - Schoenberg

D. tecnologia - uma nova maneira de compor - Schoenberg

E. empresas- dodecafonismo – composições.

QUESTÃO DE COESÃO TEXTUAL.

43. Levando em conta apenas os fragmentos dados, a alternativa em que os trechos estão corretamente
reescritos, com a expressão sublinhada substituída pelo pronome é:

A. apagou da memória as imagens... /apagou-lhes da memória. / aqui seria apagou-as

B. apunhalam o individual e o coletivo. / apunhalam-nos.

C. enfrentaram selvas, secas, tempestades. / enfrentaram-lhes. / aqui seria enfrentaram-nas.

D. conseguiu erradicar males... / conseguiu erradicar-nos. – aqui seria erradicá-los.

E. evitar a marcha rumo à barbárie. / evitar-lhe. / aqui seria evitá-la.


Observe que na letra A, C e E, não tem preposição antes do termo sublinhado, o lhe sempre exige, logo, já
pode eliminá-las.

44. O emprego das formas pronominais e verbais se dá de modo plenamente adequado na frase:

A. Não há porque não planejar; reservam-se aos que planejam com eficiência o mérito de muitas conquistas.
– o correto seria reserva-se, porque o sujeito é mérito, no singular. O “por que” deveria ser separado e sem
acento.

B. Eles haviam resguardado-se de planejar, e os imprevistos da operação acabaram tragando-lhes. – o verbo


no particípio não admite ênclise – eles haviam se resguardado / tragando-os.

C. O motivo por que se planeja prende-se aos objetivos finais de quem os tem claros e bem definidos.

D. Os planejamentos em cujos estávamos envolvidos requiseram de nós muito empenho e dedicação.

E. Planejar porquê? - haverá de se perguntar, como costuma ocorrer, os que dão extremo valor aos
improvisos.

45. A faixa “O Boto”, em seu álbum “Urubu”, é uma sinfonia de pios. Estão integrados com tal naturalidade
à orquestração que podem nem ser “escutados” pelos menos atentos. Mas estão lá no disco, e executados
pelo próprio Tom - quem mais?

(Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2018, p. 121- 122.)

Preservando as relações de sentido no contexto e respeitando as regras gramaticais, a pergunta que encerra
o texto poderia ser substituída por

A. quem mais executaria-os?

B. quem mais executariam-nos?

C. quem mais lhes executaria?

D. quem mais executariam-lhes?

E. quem mais os executaria?

A FCC é viciada em voz passiva. Voz passiva é estrutura – existe uma estrutura analítica (ser + verbo no
particípio) e uma estrutura sintética (verbo acompanhado da partícula ser que deve ser uma partícula
apassivadora).

46. Há ocorrência de forma verbal na voz passiva na seguinte frase adaptada do texto.

A. A privacidade, que está sob ataque hoje, não é um traço básico da existência humana.

B. Podemos constatar que vem aumentando a presença do que a socióloga Shoshanna Zuboff define como
"capitalismo de vigilância".

C. A expansão da privacidade, hoje, já não é favorecida pelas forças da criação de riqueza. (ser + verbo no
particípio). – voz passiva analítica. “a expansão da privacidade é o sujeito paciente” – forças da criação é
agente da passiva.

D. A difusão da privacidade em escala maciça foi certamente uma das grandes realizações da civilização
moderna.

E. Na vida da maioria das pessoas não havia a presença da privacidade.

47. Estão flexionados nos mesmos tempo e modo os verbos que se encontram em:
A. Navegamos freneticamente no espaço virtual // que façamos uma autocrítica.  navegamos: presente do
indicativo / façamos: presente do subjuntivo.

B. Lembram disso? // Muitas vezes abríamos o álbum.  lembram: presente do indicativo / abríamos:
pretérito imperfeito do indicativo.

C. em quase todas as famílias existia um álbum de fotos // a imaginação voava.  pretérito imperfeito do
indicativo.

D. Algo análogo se dá com o consumo da informação // puseram em xeque os antigos modelos de negócios.
 dá: presente do indicativo/ puseram: pretérito perfeito do indicativo.

E. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência // produziram um complexo cenário de incertezas. 


dispersa: presente do indicativo / produziram: pretérito perfeito do indicativo.

A FCC gosta do pretérito imperfeito do indicativo, futuro do pretérito do indicativo, futuro do subjuntivo,
imperativo.

48. Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e observação das normas de concordância verbal na frase:
- nesse tipo de questão comece pela voz passiva.

A. As impressões da realidade brasileira que foram recolhidas por Darwin ocorreram em dois planos bem
distintos de observação.  (ser + particípio).

B. Darwin não deixou de notar as discrepâncias que lhes saltou à vista em face de uma dupla visão de
realidade que o Brasil lhe oferecia.

C. É de se concluírem que as impressões de Darwin levaram-no a sentir emoções opostas em sua passagem
pelo Brasil. – aqui temos uma voz passiva, mas há erro de concordância. O verbo que possui um sujeito
oracional no singular deve ficar no singular. “SE”partícula apassivadora. Concluir no singular.

D. Não ocorreram ao grande cientista que as realidades do Brasil e do Haiti, no que dizem respeito ao regime
escravocrata, eram bem distintas.

E. A muitos viajantes e exploradores estrangeiros impressionaram, quando no Brasil, a disparidade entre as


belezas naturais e uma sociedade opressiva.

49. Está plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais na frase:

A. Caso envelhecêssemos por inteiro, não haveremos de frequentar sensações já vividas.

B. Alguém já terá notado que o que vivemos não pudesse retornar senão com o auxílio da nossa imaginação.

C. Se meus olhos não estivessem úmidos, eu não haverei como me dar conta da força daquela emoção.

D. À medida que as emoções iam tomando conta de mim, maior a inibição que me impedia a fala.

E. Pior ataque costumava ser o da infância, quando esta se imporia a mim de modo súbito e intenso.

50. As formas verbais atendem às normas de concordância e estabelecem uma adequada correlação entre
os tempos e os modos na frase:

A. Sempre terão havido aqueles ambiciosos para os quais não contarão os limites de propriedade a serem
observados. “terá havido”.

B. Os espaços que venham a ser propriedade do meu corpo deverão corresponder plenamente a
necessidades minhas.
C. Poderão acorrer aos bebedouros qualquer pássaro, desde que não houvesse a tomada de posse por um
deles. – Poderia e Houvesse / Poderão e Haja

D. Se couberem aos proprietários atender às necessidades do corpo, eles se regulariam por esse princípio de
direito. – Se couber. / Se regularão.

E. Uma vez que se infrinja os critérios da necessidade humana, o direito à propriedade poderia se mostrar
abusivo. – Se infrinjam / poderá

51. Ao se transpor para o discurso direto o trecho ela perguntou se tinham visto uma corça sangrando, a
locução verbal “tinha visto” assume a seguinte forma:

A. viram.

B. veem.

C. veriam

D. viam.

E. vissem.

Tinha Visto – poderia ser Havia Visto  ter ou haver + particípio = tempo composto.

Se o verbo ter estiver no pretérito imperfeito do indicativo + particípio, estaremos diante de um pretérito
mais que perfeito composto do indicativo.

Nesse tipo de questão, a FCC só quer que você troque um pretérito mais que perfeito composto por um
pretérito simples.

52. Está correta a redação da frase que se encontra em:

A. Substituímos, pelas galerias de fotos digitais, de nossos dispositivos móveis o antigo álbum de família.

B. Imagens são importantes, desde que se considerem que milhares de fotos não tem a capacidade de
superar a intensidade de uma experiência.

C. Conforme seja importante viver cada momento com intensidade, onde as relações afetivas estão sendo
solapadas na solidão digital coletiva.  aqui só tem a oração subordinada, não tem a oração principal, o
texto é incoerente. Além disso, onde só pode se referir a lugar, o que não tem na assertiva.

D. Devido às rápidas e crescentes mudanças no setor da comunicação, os antigos modelos de negócio foram
postos em xeque.

E. Formas tradicionais de gestão, quando não apresentam capacidade de inovação e criatividade não
sobrevive no mercado.

53. Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

A. Em sua passagem no Brasil Darwin observou de que haviam em nossa terra sérias discrepâncias entre a
paisagem natural e o regime escravocrata que aqui se incrementara.

B. Darwin ao mencionar as impressões de Humboldt não deixou de lhes compartilhar no que dizem respeito
à uma dupla realidade que já se observava em nossa história.

C. Apesar de que aqui estava em missão científica, nem porisso Darwin deixou de anotar impressões suas,
desfavoráveis ao escravismo, que em nossas terras se cultuavam.

D. O que de fato surpreendeu o grande cientista foi constatar que o regime opressivo da escravidão, no Brasil,
não impedia que os escravos nutrissem grande fervor pela vida.
E. A frustração manifesta em Darwin originou-se de uma análise, em cuja o grande cientista imaginava ser a
situação análoga do escravo brasileiro em relação ao escravo haitiano.

54. Está correta a redação do livre comentário que se encontra em:

A. Jorge Amado traça no livro Bahia de Todos-os-Santos, uma detalhada descrição de Salvador, cuja a
topografia é privilegiada: situa-se entre o mar e o morro, abrindo-se para as águas.

B. A cidade representada por Jorge Amado no livro Bahia de Todos-os-Santos é um local onde se conversa
muito e o tempo ainda não adquiriu a velocidade dos grandes centros urbanos.

C. Em relato sobre a cidade de Salvador, além de investigar a cartografia da cidade, Jorge Amado dispõe-se à
criar uma crônica, dos costumes e hábitos da população baiana.

D. Apesar do esforço histórico, buscando esmiuçar os meandros de Salvador, Jorge Amado destaca, em seu
guia da cidade, o mistério que lhe recobre, o qual não se sabe a origem.  o mistério que a recobre. / cuidado
em questões com lhe. / do qual não se sabe a origem.

E. Evita-se no guia de ruas de Jorge Amado, o caráter por demais pitoresco dos guias turísticos, de onde
emerge as belezas, mas também as misérias, da capital baiana.

55. Está clara e correta a redação do seguinte comentário:

A. Todo um conjunto de regras de convivência na vida prática é determinado pelo sistema de mercado, que
se apoia, entre outros, na propriedade privada, nas trocas voluntárias e na determinação de preços por meio
de um processo competitivo.

B. Estima-se que a liberdade mercadológica seja delimitada por determinadas regras, regras estas nas quais
estabelecem-se que as pessoas são livres para buscar seu próprio ganho financeiro.

C. Entre as grandes realizações humanas, acredita-se de que a Revolução Científica do século XVII e a
Revolução Industrial do século XVIII, além da ciência moderna e da economia de mercado trouxeram maior
liberdade aos indivíduos.

D. A despeito da intensidade dos desejos de consumo, do civismo das ações e do mérito moral, ou estético,
a recompensa material dos participantes corresponde o valor monetário que os demais estiverem dispostos
a atribuir à suas atividades.

E. Cada um dos participantes do mercado dependem do valor monetário que os demais estiverem dispostos
a atribuir-lhes como resultado de suas atividades.

56. Está gramaticalmente correta a redação da seguinte frase:

A. A partir do fim do modernismo, considera-se apropriado para exposições de arte visual certos espaços
cuja importância é superestimada.

B. Surge, em locais muitas vezes pouco chamativos, edifícios de arquitetura espetacular e arrojados, com o
intuito de criar grandes centros de turismo cultural.

C. Encontram-se no acervo de alguns museus, como o do Prado, obras de grande relevância para a
humanidade.

D. Cidades pouco chamativas como Bilbao, podem se transformar em polos turísticos devido à atrações
arquitetônicas.

E. Museus como o de Bilbao, cujo edifício de fachadas ousadas constituem, a despeito do acervo exposto,
uma atração cultural em si.
57. Está correta a redação do seguinte comentário:

A. Tem se revelado estáveis em diferentes regiões do mundo, democracias consolidadas com o fim da
Segunda Guerra Mundial.

B. Acompanham períodos de estabilidade democrática, um rápido aumento no padrão de vida, o que


alimenta nos cidadãos a esperança de um futuro promissor.

C. Alguns questionam se a deterioração de determinadas condições econômicas colocam em risco as


conquistas democráticas de uma nação.

D. Cientistas políticos questionam, se a estabilidade pregressa da democracia teria sido ocasionada por certas
condições que atualmente já não se vê.

E. Observam-se, desde o advento das democracias modernas, melhorias crescentes nas condições
socioeconômicas da população.

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