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Departamento de Educação

Mestrado em Educação para a Saúde

Trabalho de projeto

“A Importância da Educação Ambiental no Ensino Básico”

Sara Filipa Bento Cortesão

Coimbra, 2017
Sara Filipa Bento Cortesão

Trabalho de projeto
A Importância da Educação Ambiental no Ensino Básico

Trabalho de projeto do Mestrado em Educação para a Saúde, apresentado à Escola


Superior de Educação de Coimbra e à Escola Superior de Tecnologia da Saúde de
Coimbra para obtenção do grau de Mestre

Constituição do júri

Presidente de Júri: Professora Doutora Filomena Teixeira

Arguente: Professora Doutora Maria Fátima Paixão

Orientadora: Professora Doutora Ana Ferreira

Dezembro de 2017
Mestrado Educação para a Saúde

Para que preservar “Meio Ambiente”? Precisamos dele inteiro!


Jossa Landy

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Mestrado Educação para a Saúde

Agradecimentos
Manifesto o meu especial apreço, particularmente à Professora Doutora Ana Ferreira,
pelo seu incentivo e disponibilidade na orientação deste trabalho de projeto, pelas
suas pacientes orientações, e sobretudo pelo apoio e compreensão nos momentos
oportunos. As suas críticas, sempre foram encorajantes e proporcionaram-me muitos
momentos de aprendizagem.

Agradeço aos meus Docentes de Mestrado, pelos seus ilustres ensinamentos.

Ao CASPAE por me ter permitido implementar o projeto.

A todos os meus alunos que deram o seu imperioso contributo, sem o qual não seria
possível a realização deste trabalho.

Agradeço também a minha família e amigos, especialmente, há minha mãe, ao meu


pai e ao meu irmão, pelo entusiasmo, compreensão, força e otimismo nos momentos
de desânimo e cansaço.

Tenho de agradecer também à Marisa, colega de mestrado e uma grande amiga, pelo
companheirismo, pela alegria, por compartilhar as certezas, as dúvidas e as
inquietações ao longo deste percurso.

E, por último, mas não menos importante, um especial agradecimento ao meu


namorado, pela sua presença, compreensão, companheirismo, paciência, coragem e
carinho manifestados.

A todas as pessoas, muitíssimo obrigada!

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Mestrado Educação para a Saúde

A Importância da Educação Ambiental no Ensino Básico

Resumo
Cada vez mais as pessoas têm consciência que a Educação Ambiental é determinante
para a sustentabilidade do Planeta Terra. Consequentemente a Escola tem um papel
fundamental no desenvolvimento das crianças no geral, mas também nas questões
ambientais, ou seja, da “Consciência Ecológica” das crianças, que serão os nossos
adultos do futuro.
O nosso trabalho tem como finalidade consciencializar ainda mais os participantes
para as questões ambientais fora e dentro do recinto escolar. O trabalho realizou-se
numa Escola Básica do 1º Ciclo, onde o CASPAE possuí o serviço das AEC. Assim,
inicialmente, pediu-se aos alunos do 1º ano uma ilustração sobre o que eles
costumavam fazer para proteger a Natureza, e ao 2º e 3º anos de escolaridade
aplicou-se um inquérito por questionário. Estes dois momentos tiveram como
objetivo recolher os dados do diagnóstico. Após a análise dos resultados, observou-se
que os participantes tinham mais dúvidas nas questões relacionadas com a
reciclagem, poupança de água e poluição da água. Desta forma, foram desenvolvidas
atividades para trabalharmos estas questões. Depois de implementadas as atividades,
voltou-se a passar a todos os anos, 1º, 2º e 3º anos de escolaridade, o inquérito por
questionário para obtermos a avaliação final do trabalho (follow-up).
A aplicação, leitura e interpretação destes instrumentos, verificou-se que desde a
avaliação inicial até há avaliação final, os participantes aumentaram o seu
conhecimento para as questões ambientais e ficaram mais consciencializados e com
vontade de aprender mais relativamente a esta temática.

Palavras-chave: Ambiente, Educação Ambiental, Escola, Consciência Ecológica,


Crianças.

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The Importance of Environmental Education in Basic Education

Abstract
More and more people are aware that Environmental Education is crucial for the
sustainability of Planet Earth. Consequently the School has a fundamental role in the
development of children in general, but also in the environmental issues, that is, of
the "Ecological Consciousness" of children, who will be our adults of the future.
Our work aims to further raise awareness of environmental issues both on and off
campus. The work was carried out in a Basic School of the 1st Cycle, where
CASPAE has the service of the AEC. Thus, first-year students were asked to give an
illustration of what they used to do to protect Nature, and a questionnaire survey was
applied to the 2nd and 3rd years of schooling. These two moments had as objective
to collect the data of the diagnosis. After analyzing the results, it was observed that
the participants had more doubts on issues related to recycling, water saving and
water pollution. In this way, activities were developed to work on these issues. After
the activities were implemented, the questionnaire survey was repeated every year,
1st, 2nd and 3rd year of schooling to obtain the final evaluation of the work (follow-
up).
The application, reading and interpretation of these instruments showed that from the
initial assessment to the final evaluation, the participants increased their knowledge
of environmental issues and became more aware and willing to learn more about this
issue.

Keywords: Environment, Environmental Education, School, Ecological Awareness,


Children.

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Mestrado Educação para a Saúde

Índice
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1
I – REVISÃO DA LITERATURA .............................................................................. 5
1. Educação Ambiental ............................................................................................. 7
2. Educação para o desenvolvimento sustentável..................................................... 8
3. A Aprendizagem e a Cidadania Ativa ................................................................ 10
4. A importância da Educação Ambiental nas escolas ........................................... 11
II – METODOLOGIA DO PROJETO....................................................................... 13
1. Perguntas de Investigação .................................................................................. 15
2. Modelo de análise ............................................................................................... 15
3. Participantes ....................................................................................................... 15
4. Métodos, técnicas e instrumentos de recolha de dados ...................................... 16
4.1. Ilustração sobre a proteção da Natureza e respetiva descrição .................... 16
4.2. Inquérito por Questionário ........................................................................... 16
4.3. Validade e fiabilidade dos instrumentos de avaliação ................................. 17
4.4. Metodologia das avaliações diagnósticas, final e a longo do projeto .......... 18
III – ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS DO DIAGNÓSTICO ........... 21
5. Diagnóstico ......................................................................................................... 25
5.1. Apresentação dos dados relativos ao 1º ano de escolaridade ...................... 25
Perfil dos alunos do 1º ano de escolaridade ........................................................ 25
5.2. Apresentação dos dados relativos ao 2º ano de escolaridade ...................... 25
Perfil dos alunos do 2º ano de escolaridade ........................................................ 25
Conhecimentos sobre o tema .............................................................................. 26
Comportamentos ................................................................................................. 26
Atitudes ............................................................................................................... 27
5.3. Apresentação dos dados relativos ao 3º ano de escolaridade ...................... 27
Conhecimentos sobre o tema .............................................................................. 28
Comportamentos ................................................................................................. 28
Atitudes ............................................................................................................... 29
5.4. Apresentação dos dados relativos ao 2º e 3º anos de escolaridade .............. 29
6. Descrição do projeto ........................................................................................... 30

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7. Descrição da intervenção .................................................................................... 30


7.1. Atividades .................................................................................................... 31
Sessão I – Conto “A Floresta de Água” .............................................................. 31
Sessão II – Diário das Boas Práticas ................................................................... 31
Sessão III – “Vou aprender a reciclar” ............................................................... 31
Sessão IV – “Se a torneira fechar, água vou poupar” ......................................... 32
Sessão V – “Se os mares e os rios poluir, os peixinhos vão fugir!” ................... 32
Sessão VI – “Vamos limpar a nossa escola!” ..................................................... 32
IV – RESULTADOS .................................................................................................. 33
8. Resultados da avaliação final ............................................................................. 35
8.1. Apresentação dos resultados da avaliação final relativos ao 1º ano de
escolaridade......................................................................................................... 35
Conhecimentos sobre o tema .............................................................................. 35
Comportamentos ................................................................................................. 35
Atitudes ............................................................................................................... 36
8.2. Apresentação dos resultados da avaliação final relativos ao 2º ano de
escolaridade......................................................................................................... 36
Conhecimento ..................................................................................................... 36
Comportamentos ................................................................................................. 37
Atitudes ............................................................................................................... 37
8.3. Apresentação dos resultados da avaliação final relativos ao 3º ano de
escolaridade......................................................................................................... 38
Conhecimento ..................................................................................................... 38
Comportamentos ................................................................................................. 38
Atitudes ............................................................................................................... 39
8.4. Apresentação dos resultados da avaliação final relativos ao 1º, 2º e 3º anos
de escolaridade .................................................................................................... 39
V – DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ................................................................... 43
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 53
ANEXOS

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Mestrado Educação para a Saúde

Índice de Abreviaturas e Siglas


AEC – Atividades de Enriquecimento Curricular
CASPAE – Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola Nº10
EA – Educação Ambiental
UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação. Ciência e Cultura

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Mestrado Educação para a Saúde

Índice de Anexos
Anexo I – Informação aos pais da implementação do projeto

Anexo II – Instrumento de Diagnóstico – Ilustração (1º Ano de escolaridade)

Anexo III – Instrumento de Diagnóstico – Inquérito por Questionário

Anexo IV – Representação gráfica da caracterização e dos resultados dos alunos do


1º Ano de escolaridade

Anexo V – Ilustração dos alunos do 1º Ano de escolaridade

Anexo VI – Representação gráfica dos dados dos inquéritos por questionário do 2º e


3º Anos de escolaridade

Anexo VII – Cronograma

Anexo VIII – Atividade Conto: “A Floresta de Água”

Anexo IX – Atividade “Vamos aprender a reciclar”

Anexo X – Atividade “Se os mares e os rios poluir, os peixinhos vão fugir”

Anexo XI – Atividade “Se a torneira fechar, a água vou poupar”

Anexo XII – Atividade Vamos limpar a nossa escola”

Anexo XIII – Atividade “Diário das Boas Práticas”

Anexo XIV – Instrumento da avaliação final – Inquérito por Questionário

Anexo XV – Representação gráfica do follow-up do 1º Ano de escolaridade através


do Inquérito por questionário

Anexo XVI – Representação gráfica do follow-up do 2º Ano de escolaridade através


do Inquérito por questionário

Anexo XVII – Representação gráfica do follow-up do 3º Ano de escolaridade


através do Inquérito por questionário

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Mestrado Educação para a Saúde

INTRODUÇÃO

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Mestrado Educação para a Saúde

Introdução
A Organização Mundial da Saúde define saúde como “um estado de completo bem-
estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”
(Organização Mundial da Saúde, 2016).
A saúde é um direito fundamental de cada pessoa, que deve ser assegurado sem
distinção de raça, religião, ideologia política ou condição sócio-económica. Assim,
pode-se afirmar que a saúde é um valor coletivo, um bem de todos, devendo cada um
goza-la individualmente, sem prejuízo do outrem.
A educação é a ação que desenvolvemos sobre as pessoas que foram a sociedade,
com o fi de capacitá-las de maneira integral, consciente, eficiente e eficazes, que lhes
permita formar um valor dos conteúdos adquiridos significando-os em vínculo direto
com o seu quotidiano, para atuar consequentemente a partir do processo educativo
assimilado (Colleja, 2008)
A saúde e o ambiente estão relacionados desde a Carta de Ottawa, produzida na 1ª
Conferência Internacional sobre promoção da saúde. Assim, foram elaborados
programas em promoção para a saúde, tais como, a construção de uma política
saudável; a criação de ambientes saudáveis; o reforço de ação comunitária; o
desenvolvimento de competência pessoais e a reorganização dos serviços de saúde.
Segundo Vilaça (2008), já na 3ª Conferência Internacional sobre a promoção da
saúde, Promoção da Saúde e Ambientes Favoráveis à Saúde, reforçou-se o papel do
ambiente na promoção da saúde, defendendo que um ambiente favorável é de
suprema importância para a saúde, pois, os dois são interdependentes e inseparáveis.
Se a Carta de Ottawa fosse realmente aplicada à educação para a saúde na escola, a
educação para a saúde deveria ser: o processo educativo que capacita os alunos para
controlarem a paz, a habitação, a educação, a alimentação, os recursos económicos, a
estabilidade do ecossistema, a sustentabilidade dos recursos e a justiça social e
equidade. Logo, um dos objetivos da educação para a saúde é que os alunos sejam
capazes (e tenham vontade) de “controlar” esses fatores que determinam a sua saúde
(Vilaça, 2008). Desta forma, verifica-se que as escolas deveriam ter uma abordagem
mais compreensiva quando transmite aos alunos como reconhecem as influências
sociais e ambientais nas escolhas dos seus estilos de vida e controlarem tais
influências, que ao mesmo tempo desenvolvem esforços para comunicarem com
outras pessoas, com o objetivo de agirem para mudarem as suas condições
ambientais.
O nosso trabalho teve como objetivo principal promover mudanças de atitudes e
valores que encorajem sentimentos de preocupação com o ambiente e motivem ações
que o melhorem e o proteja. Para esse efeito, estabeleceu-se objetivos específicos,
perceber os cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente no meio
escolar; consciencializar a criança para a valorização do meio ambiente e identificar-
se como parte integrante e agente de promoção do desenvolvimento sustentável;
identificar fontes e consequências da poluição do ar, água e dos solos. Assim através

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Escola Superior de Educação e Escola Superior de Tecnologia da Saúde | Politécnico de Coimbra

da implementação das atividades esperou-se que os participantes aprendessem novos


conhecimentos, ou consolidassem os conhecimentos que já tinha, sobre a
preservação do ambiente e o que podem fazer no seu quotidiano que melhore o
ambiente, por mais pequenas que sejam as ações de cada um.
Desta forma a nossa tese começou a ser elaborada com uma revisão bibliográfica
sobre a temática, em questão, sendo abordados temas mais significativos com o
presente estudo, através das atividades que foram elaboradas. De seguida segue-se a
apresentação do diagnóstico que foi elaborado através de um inquérito por
questionário, seguindo-se da análise e discussão do mesmo. Após a apresentação do
projeto explicamos de forma breve como se elaborou cada sessão, na prática,
apresentando a descrição da sua execução, recursos materiais, recursos humanos e
local de implementação. Por fim, apresentamos a discussão e conclusão do nosso
trabalho.
Todo o trabalho foi elaborado de forma a responder à seguinte questão: Será a
Educação Ambiental uma área curricular pertinente para a formação das crianças?

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Mestrado Educação para a Saúde

I – REVISÃO DA LITERATURA

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Mestrado Educação para a Saúde

1. Educação Ambiental
Para Vilaça (2008), a educação ambiental é entendida como um processo educativo
que visa despertar o interesse do individuo para participar ativamente no sentido de
resolver os problemas ambientais, dentro de um contexto de realidades específicas,
estimulando a iniciativa, o senso de responsabilidade e o esforço para construir um
futuro melhor.
Para Cuba (2010), a educação ambiental é considerada inicialmente como uma
preocupação dos movimentos psicológicos para a prática de conscientização, que
seja capaz de chamar a atenção para a má distribuição do acesso aos recursos
Naturais, assim como ao seu esgotamento, e envolver os cidadãos em ações sociais
ambientalmente apropriadas.
Para Rodrigues (2013), a educação ambiental pode ser entendida como o conjunto de
processos pelos quais o indivíduo e sociedade constroem valores, conhecimentos,
competências e atitudes voltadas para a conservação do ambiente. O meio ambiente
este de valor primordial para a qualidade de vida dos seres vivos, bem como para a
sua sustentabilidade.
A Educação Ambiental, segundo a Carta de Belgrado, apresenta nove princípios
orientadores que a seguir se transcrevem dada a sua particular relevância:
1. Na educação relativa ao Ambiente, este deve ser considerado na sua
totalidade (natureza e construído pelo Homem).
2. A Educação Ambiental deverá ser um processo contínuo, extensivo à vida
inteira, tanto escolar como extraescolar.
3. A EA deve adotar uma abordagem interdisciplinar.
4. A EA deve sublinhar a importância duma participação ativa na preservação e
na solução dos problemas propostos pelo ambiente.
5. A EA deve examinar as principais questões ambientais numa perspetivo
mundial, respeitando, no entanto, as diferenças regionais.
6. A EA deve basear-se na situação atual e futura do ambiente.
7. Deve, porém, a EA examinar as questões de desenvolvimento e de
crescimento, do ponto de vista do Ambiente.
8. A EA deve insistir na necessidade de cooperação local, nacional e
internacional a fim de resolver os problemas ambientais.
Cruz (2007) cita Oliveira (1992) referindo que a EA tem como fundamental
finalidade “envolver o cidadão na problemática da sua Qualidade de Vida atual e
futura (e mesma da sua sobrevivência); sua e dos seus descendentes” em que a sua
principal característica “consiste no facto de ser orientada para a solução de
problemas concretos do ambiente em que o Homem vive”.
Também no Congresso de Belgrado foram delineados os objetivos fundamentais da
EA, sendo os seguintes:

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1. A tomada de consciência: ajudar os indivíduos e os grupos sociais a tomar


consciência do ambiente global e dos problemas anexos e a sensibilizá-los
para estes assuntos;
2. Os conhecimentos: ajudar os indivíduos e os grupos sociais a adquirir uma
compreensão fundamental do ambiente global, dos problemas conexos, da
presença da humanidade neste ambiente, da responsabilidade e do papel
crítico que lhe incumbem;
3. A atitude: ajudar os indivíduos e os grupos sociais a adquirir, entre os valores
sociais, os do sentimento de vivo interesse na sua proteção e no seu
melhoramento;
4. As competências: ajudar os indivíduos e os grupos sociais a adquirir as
competências necessárias para a solução dos problemas do ambiente;
5. A capacidade de avaliação: ajudar os indivíduos e os grupos sociais a avaliar
as medidas e os programas de educação, em matéria de ambiente, em função
de fatores ecológicos, políticos, económicos, sociais, estéticos e educativos;
6. A participação: ajudar os indivíduos e os grupos sociais a desenvolver o seu
sentido de responsabilidade e o seu sentimento de urgência perante os
problemas do ambiente, para que garantam a elaboração de medidas próprias
para revolver os problemas” (Cruz, 2007).
Tendo em conta os objetivos referenciados na Carta de Belgrado, esta projeta uma
imagem da EA como elemento essencial para enfrentar a crise ambiental.
Segundo Guerra, Schmidt & Nave (2008), alguns autores recusam-se a substituir a
expressão Educação Ambiental pela expressão Educação para o Desenvolvimento
Sustentável surgida, sobretudo, a partir da promoção da Década da Educação para o
Desenvolvimento Sustantável da UNESCO. Deste ponto de vista, a EA serviria
melhor os objetivos proposto, porque está menos ligada ao status quo mundial que,
defendendo o Desenvolvimento Sustentável, mais não tem feito do que perpetuar um
padrão de crescimento que continua predatório e que pouco se interessa pelas
verdadeiras questões da sustentabilidade.

2. Educação para o desenvolvimento sustentável


A escola é um espaço onde as crianças podem estabelecer relações e trocar
informações entre si, como uma das possibilidades para criar condições e alternativas
que estimulemos alunos a terem conceções e posturas cidadãs, cientes das suas
responsabilidades e, principalmente, perceberem como podem agir no meio
ambiente. A educação informal continua a ser um espaço importante para o
desenvolvimento de valores e atitudes, de cada um, comprometidas com a
sustentabilidade ecológica e social (Cuba, 2010).
“Ao longo dos séculos, a humanidade desvendou, conheceu, dominou
e modificou a natureza para melhor aproveitá-la. Estabeleceu outras
formas de vida, e, por conseguinte, novas necessidades foram

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Mestrado Educação para a Saúde

surgindo e os homens foram criando novas técnicas para suprirem


essas necessidades, muitas delas decorrentes do consumo e da
produção (Cuba, 2010).
Desta forma, a Educação Ambiental deve ser uma estratégia de prevenção, de
participação e da intervenção de todos. Assim, de forma centrada e a longo prazo
pode-se resolver os problemas ambientais adjacentes à ação do homem. A
participação coletiva da sociedade, no que diz respeito à proteção ambiental, torna-se
um ponto-chave no sucesso da execução estratégica de planos e valores ambientais
acrescentado. Cada vez é mais importante alterar as formas de pensar, e
consequentemente de agir, em relação à questão do ambiente, numa perspetiva atual
e contemporânea (Rodrigues, 2013).
Nas escolas, hoje em dia, a educação ambiental deve ser abordada de forma criativa e
inovadora, pois está comprovado que assim será mais eficaz para a aprendizagem dos
alunos, o que faz com que mudem os seus comportamentos. Rodrigues (2013), refere
que as atividades práticas melhoram, de forma notória, a perceção que os alunos têm
de si, do ambiente, e de si no ambiente. Agindo perante as aprendizagens constrói-se
a cidadania ambiental. Assim, visa-se que a metodologia a aplicar na Educação
Ambiental pretende-se que seja interdisciplinar, tocando em todas as áreas como o
social, o cultural e o natural. Onde se abre a possibilidade de os alunos verem a
realidade onde vivem, percebe-la e agindo significativamente nela.
Os objetivos da Educação Ambiental foram determinados pela UNESCO, após a
Conferência de Belgrado, em 1975, tendo estes objetivos e finalidade sendo
agrupados em diferentes aspetos, tais como: a consciencialização, os conhecimentos,
as atitudes, as competências, a capacidade de avaliação e a participação.
Citando Rodrigues (2013), uma educação ambiental eficaz, não deve limitar-se à
transmissão de conhecimentos, ela deve preparar os sujeitos para novas formas de
investigação, de modo a que apreendam os problemas reais, com o objetivo de lhes
dar solução, determinando os meios e as ações adequados numa tentativa de os
resolver.
Em suma, a Educação Ambiental deve passar pelas seguintes fases: a identificação
do problema, a análise das causas, a procura efetiva de soluções e a proposta de
ações concretas para implementação futura.
A Educação Ambiental, para que cumpra o seu papel, não deve ser discutida somente
no âmbito do meio ambiente físico, mas deve ser também abordada no âmbito da
realidade local e de toda a sua complexidade no que diz respeito às relações entre
meio ambiente e sociedade. Dessa forma, deve-se contextualizar a saúde local,
destacando os cuidados com a prevenção de doenças e gestão dos fatores ambientais
deletérios à saúde, tornando-se uma estratégia para a prevenção de doenças e
proteção da saúde.
No entanto a EA tem caído no “saco roto” da iliteracia geral portuguesa, pelo que
urgem estudo sistemáticos sobre o tema que nos possam dar informação sobre a

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Escola Superior de Educação e Escola Superior de Tecnologia da Saúde | Politécnico de Coimbra

situação atual: que projetos, que temáticas, que protagonistas estão no terreno e que
resultados se vão obtendo. Num contexto em que se preparar uma estratégia para o
Desenvolvimento Sustentável à escola europeia e nacional, e em que se inicia a
década dedicada pela UNESCO à Educação para o Desenvolvimento Sustentável,
cresce a importância de conhecer o panorama da EA em Portugal e suas
características principais, de modo a aproveitar as oportunidades proporcionadas por
esta conjuntura e desenhar as perspetivas e diretrizes para o novo milénio (Guerra,
Schmidt, & Nave, 2008).

3. A Aprendizagem e a Cidadania Ativa


Menezes (2012) cita Branco (2007) e Almeida (2007), onde os autores referem que
“no âmbito da EA, consideram a importância da criança como agente multiplicador
no processo de disseminação dos conceitos de postura ambiental corretas e de
sustentabilidade à social”.
Ser cidadão é ter o dever de agir sobre a sociedade de forma consciente e
responsável. Este conceito surge com a evolução das sociedades, onde a sua história
é um pilar construtivo e essencial, em conformidade com o papel ativo dos
indivíduos na construção da sociedade e de tudo que ela envolve.
Segundo Rodrigues (2013), os exercícios da cidadania estão diretamente ligado aos
valores, valores estes, inerentes não só ao individuo, mas à sociedade, uma vez que o
homem é um ator social que deve ter consciência do seu lugar na sociedade, e da sua
intervenção sobre ela. Ser-se cidadão implica ter-se direitos e deveres definidos pela
sociedade, assim a educação para a cidadania é um bem indispensável para que os
sujeitos possuam em si a capacidade de análise, no que se refere à sua intervenção
em função dos valores da sociedade a que pretende, bem como a organização estatal
que lhe subjaz.
A educação escolar deve preparar os sujeitos para a vida em sociedade, e por sua vez
proporcionando-lhe não só os conhecimentos, mas as capacidades e o saber-fazer
consciente, a educação para a cidadania deve ser integrada no percurso escolar dos
alunos.
A Educação para a Cidadania e o seu principal objetivo é cultivar cidadãos
responsáveis, conscientes da sua participação e responsabilidade pela vida e
desenvolvimento da sociedade, tanto através dos sistemas políticos, como através da
participação e empenho em instituições da sociedade civil, com compromisso efetivo
nos valores. Esta participação na sociedade exige conhecimentos e competências
geradoras de ação e é aí que a escola tem um papel essencial (Rodrigues, 2013).
Desta forma, educar para a cidadania é uma necessidade social e escolar, mas
também é uma exigência para a orgânica do sistema escolar e dos agentes educativas.
Abordar questões e problemáticas ligadas ao exercício da cidadania, leva-nos à
intervenção em áreas como: o ambiente e à sustentabilidade dos recursos naturais, o
emprego e os direitos dos trabalhadores, ao desemprego, à qualidade de vida dos

10
Mestrado Educação para a Saúde

cidadãos, à eliminação das descriminações raciais ou étnicas, à política, aos meios de


comunicação social, entre outros.
Segundo Rodrigues (2013), a educação deve basear-se em quatro pilares
fundamentais: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e
aprender a ser. Desta forma, a educação deve ser concebida como um todo, não
privilegiando o conhecimento em detrimento de outras dimensões.
“A participação de todos na construção de uma cultura e de
sociedade, implica a consciência coletiva de que a ação de todos e de
cada um, tem repercussões no todo. Por isso, torna-se importante
compreender e preservar o meio ambiente onde todos vivem,
sobrevivem e do qual usufruem. A educação ambiental deve ser assim,
um dos pontos-chave para a harmonia e a preservação de um habitat
comum a todos, alterando comportamento erróneos e incutindo
valores de um meio ambiente sustentável, e essencial para todos e
qualquer ecossistema.” (Rodrigues, 2013, p.27-28)

4. A importância da Educação Ambiental nas escolas


Effting (2007), refere que a escola é um espaço privilegiado na implementação de
atividades que proporcionam aos alunos uma reflexão sobre a temática ambiental,
que pode ser orientada através de projetos e em processos de participação que levem
à autoconfiança, a atitudes positivas e ao comportamento pessoal com a proteção
ambiental implementados de modos interdisciplinar.
Na escola deve-se encontrar meios apelativos aos meus jovens para que estes
compreendam os fenómenos naturais, as ações humanas e a sua consequência para
consigo, para a própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. Assim, cada
aluno pode desenvolver as suas potencialidades e adotar posturas pessoas e
comportamentos sociais construtivos, estando assim a colaborar para a construção de
uma sociedade socialmente justa e por consequente num ambiente saudável.
“A escola dentro da Educação Ambiental deve sensibilizar o aluno a
procurar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o
ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando-o a
analisar criticamente os princípios que tem levado à destruição
inconsequente dos recursos naturais e de várias espécies. Tendo a
noção que a natureza não é uma fonte inesgotável de recursos, as
suas reservas devem ser finitas e devem ser utilizadas de maneira
racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como
processo vital (Effeting, 2007, p.24).
A escola ao sensibilizar as crianças para as questões ambientais pode proporcionar
iniciativas nelas que transcendam a comunidade escolar e alarguem as suas
aprendizagens para o meio onde vivem. No entanto Bizerril & Faria (2001) referem
que alguns professores consideram que os alunos não estão conscientes e capazes de

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Escola Superior de Educação e Escola Superior de Tecnologia da Saúde | Politécnico de Coimbra

lidar com as questões relativas ao ambiente, alguns consideram que os alunos não
demonstram interesse na temáticas e outros acham que, para além da informação
disponibilizada, falta o conhecimento prático das questões ambientais, de tal modo
que os alunos não conseguem relacionar o que observam no dia-a-dia com o que
encontram nos manuais escolares ou o que ouvem na impressa, dos professores e de
outros meios. Desta forma, os professores e educadores são o principal agente de
mudança, apresentando propostas centradas na conscientização, na mudando de
comportamento, no desenvolvimento de competências e na capacidade de avaliação.
Implementar a educação ambiental nas escolas ainda hoje é difícil, embora possível,
uma vez que existe grandes dificuldades nas atividades de sensibilização e formação,
na implementação de atividades e projetos e, principalmente, na manutenção e
continuidade dos já existentes.
Para Effeting (2007), existem três grandes dificuldades na implantação da EA nas
escolas, tais como:
1. A procura de alternativas metodológicas que façam convergir o foque
disciplinar para indisciplinar;
2. A barreira da estrutura curricular em termos de carga horária, conteúdos,
avaliações, etc;
3. A sensibilização do corpo docente para a mudança de uma prática
estabelecida, face às dificuldades de novos desafios e reformulações que
existem no trabalho de criatividade.
Deve-se dar voz e espaço aos projetos impostos por pequenos grupos ou atividades
isoladas, criadas até mesmo pela comunidade escolar para promover uma reflexão
continua, porque só assim é que é possível implementar nas escolas a dita Educação
Ambiental, com atividades e projetos que envolvam toda a comunidade escolar e
assim construir um futuro no qual possamos viver num ambiente equilibrado, em
harmonia com o meio e com os outros seres vivos (Effting, 2007).
Em suma, a escola é um espaço social e o local onde as crianças podem ser
sensibilizadas para as ações ambientais e sendo assim capazes de dar consequência a
este processo de socialização fora do meio escolar, passando a ter comportamentos
ambientais corretos que devem ser aprendidos na prática, no quotidiano da escola e
contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis. Considerando a EA um
processo continuo, refiro novamente que se deve implementar projetos de
capacitação dos professores e alunos para que estes sejam capazes de conjugarem e
aplicarem os princípios básicos da EA.

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Mestrado Educação para a Saúde

II – METODOLOGIA DO PROJETO

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Mestrado Educação para a Saúde

1. Perguntas de Investigação
Será a Educação Ambiental uma área curricular pertinente para a formação das
crianças? Em que medida a perceção dos cuidados a ter no ambiente e os perigos que
ocorrem nele, devido aos atos dos Humanos, orienta a criança para ser uma melhor
cidadã?

2. Modelo de análise
Para além das questões de investigação apresentada anteriormente, não se colocou
nenhuma hipótese a testa. Desta forma, foram aplicadas atividades que visaram
verificar o resultado e o impacto que os participantes tinham sobre os conhecimentos
ambientais. Antes do planeamento e da implementação das atividades definiu-se um
objetivo geral, promover mudanças de atitudes e valores que encorajem sentimentos
de preocupação com o ambiente e motivem ações que o melhorem e o protejam. Para
esse efeito, estabeleceu-se objetivos específicos, perceber os cuidados necessários à
preservação da vida e do ambiente no meio escolar; consciencializar a criança para a
valorização do meio ambiente e identifica-se como parte integrante e agente de
promoção do desenvolvimento sustentável; identificar fontes e consequências da
poluição do ar, água e dos solos.
Através da implementação das atividades espera-se que os participantes aprendam
novos conhecimentos, ou consolidem os conhecimentos que já têm, sobre a
preservação do ambiente e o que podem fazer no seu quotidiano que melhoria o
ambiente, por mais pequenas que sejam as ações de cada um.

3. Participantes
No projeto em questão contamos com uma amostra, isto é, “um subconjunto do
universo ou da população, por meio do qual se estabelecem ou se estimam
características desse universo ou população” (Gil, 2008, p.90). O mesmo autor
considera um universo “o número total de indivíduos que entram no campo da
investigação”.
Uma vez que não existe um estudo anterior e assim não existe dados disponíveis
sobre o que se pretende analisa, pode-se concluir que a amostra é representativa.
Visto que o 1º ano não possuí competências de leitura e escrita suficiente para a
resposta ao inquérito por questionário, que foi distribuído aos alunos do 2º e 3º anos
de escolaridade, foi-lhes solicitado apenas uma ilustração, de acordo com uma
pergunta efetuada, bem como a descrição do seu conteúdo.
Apenas constituíram a amostra do projeto, os alunos do 1º, 2º e 3º anos de
escolaridade, pertencentes ao 1º Ciclo do Ensino Básico, que fazem parte das minhas
aulas de atividades de enriquecimento curricular, designadas por atividades lúdicas
de animação. As três turmas, compostas por cinquenta e cinco alunos no seu total,

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envolvidas neste projeto pertencem a uma escola situada no distrito de Coimbra,


onde o CASPAE possuí o serviço das AEC.

4. Métodos, técnicas e instrumentos de recolha de dados


As técnicas de recolha e análise de dados usadas para o diagnostico no âmbito do
projeto que se apresentação são as seguintes:

4.1. Ilustração sobre a proteção da Natureza e respetiva


descrição
Tendo em conta as competências básicas de leitura e escrita dos discentes do 1º ano
de escolaridade optei por este instrumento de recolha de dados (ilustração e a sua
descrição), para posterior análise de conteúdo, visto ser o melhor que se adequa
(Anexo II).
Para Gil (2008, p.156), a análise tem como objetivo organizar e sumariar os dados de
forma tal que possibilitam o fornecimento de resposta ao problema proposto para
investigação. Por sua vez a interpretação tem como objetivo a procura do sentido
mais amplo das respostas, o que é feito mediante a sua ligação a outros
conhecimentos anteriormente obtidos.
A ilustração solicitada aos alunos de 1º ano de escolaridade (Anexo II) é composta
por quatro partes, sendo elas:
• Na parte introdutória pretendemos informar os alunos o tema, contexto e
objetivos da investigação, garantindo a confidencialidade das suas respostas.
• Na parte I pretende-se recolhe alguns dados pessoais relativos à breve
caracterização do aluno, tais como: sexo, idade e ano de escolaridade.
• A parte II tem como objetivo de recolher a ilustração que retrate os cuidados
que normalmente o aluno tem para proteger a natureza, com a pergunta que é
colocada: “O que costumas fazer para protege a Natureza?”
• Na parte final, III, é solicitada a cada aluno, individualmente, a descrição da
ilustração.

4.2. Inquérito por Questionário


Um dos instrumentos de recolha de dados mais utilizados por investigadores no
âmbito das Ciências Sociais é o inquérito. O inquérito pode realizar-se por entrevista
ou por questionário. No projeto em causa a técnica utilizada, para além das outras,
foi o inquérito por questionário, que segundo Gonçalves (2004, p.78), consiste numa
interrogação sistemática de um conjunto de indivíduos, normalmente representativos
de uma população global, com o objetivo de proceder a inferências e generalizações.
Desta forma, o inquérito por questionário permite-nos aceder a um elevado número
de informações sobre os indivíduos. Acerca do passado, da intimidade, de práticas
atuais dificilmente abertas, por exemplo, à observação. (Gonçalves, 2004)

16
Mestrado Educação para a Saúde

Para Gil (2008, p.121), pode definir-se questionário como a técnica de investigação
composta por um conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o
prepósito de obter informações sobre conhecimentos, crenças, sentimentos, valores,
interesses, expectativas, aspirações, temores, comportamento presente ou passado,
entre outros. Assim, a construção de um questionário precisa de ser reconhecida
como um procedimento técnico cuja elaboração requer uma serie de cuidados, como
por exemplo, constatação da sua eficácia para verificação dos objetivos;
determinações da forma e do conteúdo das questões; quantidade e ordenação das
questões; construção das alternativas; apresentação do questionário e pré-teste do
questionário.
O mesmo autor defende que o questionário tem inúmeras vantagens para uma
investigação, uma vez que, possibilita atingir um grande número de pessoas, mesmo
que estejas dispersas numa área geográfica muito extensa, já que o questionário pode
ser enviado por correio; implica menores gastos com pessoal, posto que o
questionário não exige o treinamento dos pesquisadores; garante o anonimato das
respostas; permite que as pessoas o respondam no momento em que julgarem mais
conveniente; e não expõe os pesquisados à influência das opiniões e do aspeto
pessoal do entrevistado.
O questionário foi, como já referi anteriormente, o método que foi utilizado no
projeto com o intuito de obter informações relativas a conhecimentos sobre o tema,
comportamentos e atitudes.
O questionário entregue aos alunos de 2º e 3º anos de escolaridade (Anexo III), é
composto por quatro partes, sendo elas:
• Na parte introdutória pretendemos informar os alunos o tema, contexto e
objetivos da investigação, garantindo a confidencialidade das suas respostas.
• Na parte I do questionário pretende recolher alguns dados pessoais relativos à
breve caracterização do aluno, tais como: género, idade, ano de escolaridade.
• A parte II é constituída por conhecimentos relativos à temática, em que o
aluno terá como opções de resposta: “Sim” ou “Não”.
• A parte III é constituída por comportamentos relativos à temática, em que o
aluno terá como opção de resposta: “Nunca”, “Às vezes”, “Muitas vezes” ou
“Sempre”.
• Na parte IV é constituída por atitudes à temática, em que o aluno terá como
opção de respostas: “Concordas” ou “Discordas”.

As técnicas de recolha e análise de dados usadas para a avaliação final no âmbito


do projeto que se apresentação são as seguintes:

4.3. Validade e fiabilidade dos instrumentos de avaliação


Uma vez que um projeto pode albergar vários instrumentos de avaliação de forma a
verificar os conhecimentos que os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico sabem acerca

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da Educação Ambiental, deve-se ter um critério para poder avaliar a sua validade, ou
seja, assegurar que realmente medem o que devem medir.
Em Outubro de 2016 foi aplicado um pré-questionário, onde este tinha como
finalidade compreender se os alunos tinham dificuldades na compreensão dos
conteúdos das questões. Visto que não se verificou nenhuma dificuldade por parte
dos alunos, foi lançado o inquérito por questionário em Novembro de 2016, à
amostra acima mencionada.
Inicialmente receou-se que os alunos não realizassem o preenchimento na totalidade
dos inquéritos por questionário ou alguma dúvida que possa surgir, optou-se por os
discentes terem o meu apoio. No que refere às instruções do preenchimento penso
que foram claras e objetivas, não tendo condicionado, de alguma forma, as respostas
dadas pelos alunos. Relativamente ao instrumento, constatei que este se encontra
dentro dos parâmetros adequados.
Considerei importante, assim como em qualquer projeto, analisar a validade e
fiabilidade dos instrumentos utilizados. Para Cruz (2007, p.93), “a viabilidade é a
base sobre o qual assenta todo o estudo, que é o que determina a capacidade dos
instrumentos medir aquilo que se propõe medir. Esta propriedade encontra-se
intimamente relacionada com a fiabilidade, que é a que indica a possibilidade de
repetir o estudo e obter os mesmos resultados. A validade implica sempre a
fiabilidade, embora o contrário já nem sempre se verifique”.

4.4. Metodologia das avaliações diagnósticas, final e a longo do


projeto
De forma a responder à questão colocada no início “Será a Educação Ambiental uma
área curricular pertinente para a formação das crianças? “o estudo anterior à
implementação das atividades, o diagnóstico, foi realizado antes da intervenção. O
diagnóstico (realizado em dezembro de 2016) teve como objetivo fazer um
levantamento dos conhecimentos que os participantes possuíam sobre a temática do
ambiente, no geral. Assim, uma vez que os alunos do 1º ano de escolaridade, no
início do ano letivo, ainda não sabiam ler nem escrever, optei por realizar o
diagnóstico através de uma ilustração, onde os participantes desenhavam o que
costumavam fazer para proteger a natureza. Nos participantes do 2º e 3º anos de
escolaridade, uma vez que já sabem ler e escrever, realizaram o diagnóstico através
do inquérito por questionário. Após a realização do diagnóstico, verifiquei as
questões sobre o ambiente que não estavam tão consolidadas nos participantes e
preparei atividades que iriam de encontro a essas questões. Atividades essas que
foram realizadas entre o mês de janeiro e junho.
No final da implementação de todas as atividades realizou-se a avaliação final, desta
vez através do inquérito por questionário com todas as turmas, 1º, 2º e 3 anos de
escolaridade, no início de junho de 2017. O follow-up (avaliação final) realizou-se 6
meses após o diagnóstico inicial e concretizou-se separadamente com cada turma.

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Mestrado Educação para a Saúde

Assim, a avaliação ao longo do projeto consistiu que através de atividades lúdicas e


práticas os participantes aprendessem mais facilmente as várias temáticas a explorar
na Educação Ambiental, desde a reciclagem, a poluição da água, formas de poupar
água, entre outros e com a avaliação final pretendeu-se avaliar se os conhecimentos
dos participantes tinham diminuído, mantido igual ou se tinham aumentado, fase aos
resultados obtidos inicialmente no diagnóstico, ou seja, medir a retenção de
informação e o nível de competências dos participantes fase à implementação das
atividades. Tanto no diagnóstico, como no follow-up participaram 55 alunos.

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Mestrado Educação para a Saúde

III – ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS DO


DIAGNÓSTICO

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Mestrado Educação para a Saúde

Análise e discussão de resultados do diagnóstico

Fase aos dados recolhidos no diagnóstico realizado dos participantes podemos


verificar que apesar de haver uma predominância das respostas “Sempre” nos
comportamentos dos inquiridos é sempre bom salientar que existe ainda uma
percentagem de inquiridos que apresentam comportamentos de risco. Com isto,
conclui-se que o comportamento é uma forma de se poder e, só conhecendo os
verdadeiros problemas é que estamos capacitados para poder intervir.
As crianças do 1º ano de escolaridade ainda não estão consciencializadas para as
temáticas realmente importantes na Educação Ambiental, como a reciclagem, a
utilização da água, a poluição, entre outros assuntos. Não deixa de ser preocupante o
facto de os respondentes apresentarem pouca consciencialização fase à prática da
reciclagem, em geral.
Denotou-se uma evolução de comportamentos dos inquiridos do 3º ano fase às
temáticas da água e da reciclagem, demonstrando que estão mais conscientes para as
questões ambientais.
Assim, podemos concluir que os alunos do 2º ano de escolaridade, com as suas
idades, já começam a querer agir bem perante o meio que os rodeia.
Desta forma, podemos concluir que os conhecimentos dos alunos do 3º ano de
escolaridade, são maioritariamente positivos.
Fase aos resultados obtidos na pergunta “Poupo muita água se tomar de banheira”,
em ambos os anos de escolaridade, pode-se concluir que os alunos apresentam um
certo desconhecimento. Tendo ainda em conta os resultados questionamos se houve
ou não uma incorreta interpretação da afirmação ou se, simplesmente, os alunos não
se encontram informados.
Com os resultados obtidos, podemos concluir que os alunos manifestam interesse
para as práticas de proteção do ambiente e conservação da natureza, como uma
prioridade, e consideram pertinente e necessário à existência da Educação Ambiental
na escola, a fim de assumirem comportamento corretos. Demonstram assim, interesse
em adquirir novos conhecimentos nesta temática.
A partir dos dados explícitos, no que diz respeito aos comportamentos dos alunos (III
Parte), podemos apresentar os mais relevamos e retiramos que:
Na questão “Em casa, separo o papel, as embalagens e as garrafas de vidro, do
restante lixo e coloco-os no Ecoponto corretamente”, verifica-se que em ambos os
anos é visível esse comportamento.
Predomina, com incidência no 3º ano de escolaridade, um comportamento que
conduz à utilização correta das folhas de papel e reutilização dos materiais de estudo,
o que supõe estarem conscientes do valor do desperdício que a sua não utilização
correta acarreta.
Verifica-se também uma sensibilização para a questão da água, “Procuro não
desperdiçar água” e “Enquanto escovo os dentes, fecho a torneira”, um bem precioso,

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o que nos agrada bastante, pois demonstram-se conscientes que a água é um produto
esgotável, se não optarmos por medidas de contenção de consumo.
O comportamento dos alunos fase à problemática da poluição sonora “Sempre que
oiço música ou vejo televisão, o volume do som é baixo”, situa-se no âmbito da
educação para a saúde, pois o som muito alto provoca danos nos ouvidos, que por
vezes são irreversíveis. Tanto no 2º como no 3º ano de escolaridade mostram-se
conscientes para a questão da poluição sonora, embora ainda haja muitos alunos que
não têm essa noção, o que é de preocupar.
Concluímos que os conhecimentos dos alunos são diversificados. Estes manifestam
preocupações e disponibilidade para as práticas amigas do ambiente. Contudo,
verifica-se que alguns alunos não têm esse tipo de preocupações, o que significa que
estes devem ter a oportunidade de obter novos conhecimentos nesta temática junto de
um professor ou dos seus colegas, que tenham mais conhecimentos.
Fase aos resultados obtidos relativamente às atitudes dos alunos (IV Parte), podemos
destacar os mais significativos, sendo que:
Entende-se que surja de forma evidente a ideia de que as preocupações tidas pelas
pessoas com o meio ambiente são exageradas, “São muito exageradas as
preocupações que se verificam com as ameaças ambientais”, considerando, porém,
que deve ser uma preocupação de todos, a sua preservação, “Acho que a preservação
do Ambiente deve ser uma preocupação de todos nós”.
Deduzimos que talvez as respostas dadas, à questão “São muito exageradas as
preocupações que se verificam com as ameaças ambientais”, estejam relacionadas
com a falta de sensibilidade fase às notícias que diariamente são publicadas, como os
conhecimentos que vão adquirindo através dos manuais escolares não têm tido o
impacto que se pretendia para com os alunos. As respostas são praticamente
idênticas, embora se registe uma maior incidência à mediada que se avança no nível
etário.
No que diz respeito às questões “O poluente mais comum dos recintos fechados é o
cigarro” e “Acho que deve ser proibido fumar em locais onde se tomam refeições”,
apuramos, por parte dos alunos do 3º ano, com o aumento da faixa etária, uma mais
preocupação, sensibilização e informação da ideia pré-concebida e genética sobre os
malefícios causados pelo tabaco, tanto para o ambiente, como para as pessoas, quer
sejam fumadores ativos ou passivos.
Em suma, podemos afirmar que todos os alunos possuem consciência das inter-
relações entre a natureza e a sociedade, das agressões do ambiente e integridade dos
organismos, das intervenções humanas na Terra, o reconhecimento do papel, da
indústria na transformação dos recursos e que desequilíbrios podem levar ao
esgotamento dos mesmos. Porém, como foi referido ainda há uma elevada
percentagem de aluno s que não estão sensibilizados para estas questões. Este facto
pode ser devido há sua falta de interesse por parte dos alunos, ou por não terem

24
Mestrado Educação para a Saúde

ninguém que se dedique de forma séria e eficazes os conhecimentos básicos a estas


crianças.
Desta forma, é de salientar que é importante nestas idades reforçar constantemente as
boas práticas a ter com a Natureza, uma vez que vai haver sempre crianças menos
sensibilizadas e com menos conhecimentos nestas questões.

5. Diagnóstico
5.1. Apresentação dos dados relativos ao 1º ano de escolaridade
Perfil dos alunos do 1º ano de escolaridade
Para apurar a representatividade da amostra elaborou-se, numa primeira análise,
gráficos comparativos do perfil dos alunos (género e idade), os mesmos encontram-
se no anexo V, do 1º ano de escolaridade (I – Breve caracterização do aluno),
apresentando a respetiva frequência absoluta (gráfico 2).
No que diz respeito à variável Género, podemos verificar no Gráfico 1 que tanto o
sexo masculino, como o sexo feminino têm o mesmo número de crianças, 10
elementos cada. No que concerne à análise da variável Idade, verifica-se que todos os
alunos do 1º ano de escolaridade têm 6 anos de idade.
Relativamente à questão colocada, relativa aos cuidados que os alunos têm para
proteger o Ambiente, os dados foram agregados de acordo com as respostas dadas
pelos alunos. Os discentes deram mais que uma resposta, pelo que o total de
respostas é superior ao número de alunos do 1º ano de escolaridade.
Fase à leitura dos Gráficos 2, podemos inferir que 20% das respostas foram dados no
sentido que os alunos manifestaram sensibilidade que eles têm de cuidar dos animais,
para eles cuidar da Natureza passa sobretudo por cuidarem dos animais que nela
habitam.
Também e com agrado que se constata que 12% das respostas incidem no
comportamento que estes têm para com as plantas, sejas elas de porte grande ou de
porte pequeno.
Por outro lado, podemos salientar que 7% dos alunos refere que limpam a Natureza e
5% refere que separa os resíduos.
5.2. Apresentação dos dados relativos ao 2º ano de escolaridade
Perfil dos alunos do 2º ano de escolaridade
Os gráficos relativos ao 2º ano de escolaridade, que foram analisados de forma a
apresentar os resultados mencionados a seguir, encontram-se em anexo.
No Gráfico 4, pode-se verificar que a variável Género, que predominam os
respondentes do sexo masculino, com 12 inquiridos, constituindo 60% do total da
amostra dos alunos do 2º ano de escolaridade. O sexo feminino, segundo o Gráfico 4,
representam 40% do total da amostra dos alunos do 2º ano. Assim pode-se concluir
que existe uma diferença de quatro alunos, entre género.
No que remete para a análise da variável Idade, podemos constatar, com a leitura do
gráfico, que existem 16 aluno, com 7 anos de idade, que segundo o Gráfico 3, são

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80% do total da amostra dos alunos do 2º ano e 4 alunos com 6 anos de idade, que
constituem 20% do total da amostra dos alunos do 2º ano. Verificamos que
predominam, no 2º ano de escolaridade alunos com uma faixa etária de 7 anos.

Conhecimentos sobre o tema


Relativamente à II Parte do Inquérito por Questionário (Anexo II), referente aos
conhecimentos dos alunos inerentes ao tema, os discentes tinham onze questões, nas
quais, teriam de assinalar uma só resposta, “Sim” ou “Não”, conforme o
conhecimento que possuam sobre a temática. Num total de vinte inquéritos por
questionário, relativos ao 2º ano de escolaridade, podemos depreender que não houve
qualquer quesito em que tivesse respondido todos os inquiridos.
Tendo em conta os dados obtidos nos Gráficos 8 e 13, “Separar os resíduos é
combater a poluição” e “Para ter um comportamento correto com o ambiente preciso
de ter educação ambiental na escola”, respetivamente, há uma elevada percentagem
de alunos que responderam “Sim” (95% do total da amostra dos alunos do 2º ano) e
só uma pequena percentagem respondeu “Não”.
No que diz respeito às restantes respostas, inferimos que a maior percentagem das
perguntas foram respondida com “Sim”, manifestando assim uma prevalência
sempre superior a 55%, exceto, como se pode verificar no Gráfico 11 – “Poupo
muita água se tomar banho de banheira”, que demonstra que os inquiridos do 2º ano
de escolaridade estão divididos igualitariamente fase ao consumo de água. Tendo em
conta estes resultados, é possível questionar se houve ou não uma incorreta
interpretação da afirmação ou se, simplesmente, os alunos não se encontram
informados.
É de notar a importância do Gráfico 6 – “O Homem não é dono da Natureza, por
isso, não pode fazer com ela o que quiser”, pois o facto da maioria responder “Não”
(75% do total da amostra dos alunos do 2º ano), representa um conhecimento e
compreensão fase ao facto da afirmação estar errada.
Ainda tendo em conta o Gráfico 13 - “Para ter um comportamento correto com o
ambiente preciso de ter educação ambiental na escola”, verifica-se que existe uma
percentagem elevada de alunos, 95%, que responderam “Sim” e, apenas, uma
pequena percentagem respondeu “Não”.

Comportamentos
Relativamente ao Gráfico 15 – “Na escola, depois de beber o leite, lavo o interior do
pacote e espalmo-o antes de colocar no ecoponto”, verifica-se uma percentagem de
32% dos alunos que respondeu “Nunca” e 14% dos inquiridos respondeu “Às vezes”.
Fase a estes resultados pode-se concluir que 46% dos inquiridos demonstram que não
praticam de forma correta a reciclagem do pacote do leite.

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Mestrado Educação para a Saúde

No Gráfico 17 – “Procura não desperdiçar água” e no Gráfico 18 – “Enquanto


escovo os dentes, fecho a torneira”, as respostas “Sempre” revelam uma dominância
com tendência evolutiva, entre os 79% e os 85%, respetivamente.
Nas questões “Nos cadernos da escola, escrevo dos dois lados da folha e/ou utilizo
papel usado para rascunho” e “Utilizo folhas e outros materiais reciclados”, que
dizem respeito ao Gráfico 21 e ao Gráfico 24, respetivamente, as respostas “Nunca”
e “Ás vezes”, ambas com uma percentagem de 15% dos inquiridos, o que dá um total
de 30% dos inquiridos, demonstram que não têm por hábito reutilizarem materiais.
Embora haja uma maior dominância no “Sempre”.

Atitudes
Nas questões “Acho que há coisas mais importantes para fazer na vida do que
proteger o Ambiente/Natureza” e “São muito exageradas as preocupações que se
verificam com as ameaças ambientas”, que dizem respeito ao Gráfico 28 e ao
Gráfico 33, respetivamente, observando os resultados obtidos em que 50% dos
inquiridos discordam com as informações propostas e os restantes 50% concordam
com as mesmas, pode-se concluir que metade da amostra dos alunos do 2º ano de
escolaridade não vê a temática da proteção ambiental como algo importante no seu
dia-a-dia.
No Gráfico 31 – “Acho que a preservação do Ambiente deve ser uma preocupação
de todos nós”, os dados revelam um elevado número de concordância com esta
questão. 89% do total da amostra dos inquiridos do 2º ano, responderam “Concordo”.
Relativamente aos Gráficos 34 e 35, “O poluente mais comum dos locais fechados é
o cigarro” e “Acho que deve ser proibido fumar em locais onde se tomam refeições”,
respetivamente, verifica-se que os inquiridos apresentam uma preocupação,
sensibilização e informação da ideia pré-concebida e genérica sobre os malefícios
causados pelo tabaco, tanto para o ambiente, como para as pessoas, quer sejam
fumadoras ativas ou passivas, revelando valores superiores a 65% de concordância.
No entanto há uma pequena percentagem de inquiridos que discorda coma presença
dos cigarros em locais fechados e os seus malefícios.

5.3. Apresentação dos dados relativos ao 3º ano de escolaridade


Os gráficos relativos ao 3º ano de escolaridade, que foram analisados de forma a
apresentar os resultados mencionados a seguir, encontram-se em anexo.
Pelo que se pode verificar no Gráfico 40, a variável Género, podemos compreender
que predominam os respondentes do sexo masculino, com 16 respondentes,
constituindo 70% do total da amostra dos alunos do 3º ano de escolaridade. O sexo
feminino, segundo o Gráfico 40, representam 30% do total da amostra dos alunos do
3º ano. Assim pode-se concluir que existe uma diferença de nove alunos, entre
género.

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Escola Superior de Educação e Escola Superior de Tecnologia da Saúde | Politécnico de Coimbra

No que remete para a análise da variável Idade, podemos constatar, com a leitura do
gráfico, que existem 19 aluno, com 8 anos de idade, que segundo o Gráfico 39, são
82% do total da amostra dos alunos do 3º ano, 2 alunos com 7 e 9 anos, que
constituem 9% do total da amostra dos alunos do 3º ano, cada idade. Verificamos que
predominam, no 3º ano de escolaridade alunos com uma faixa etária de 8 anos.

Conhecimentos sobre o tema


A maioria das questões foram respondidas com “Sim”, exceto a questão do Gráfico
49 – “Proteger a Natureza/Ambiente deve ser uma prioridade das pessoas”, os
inquiridos do 3º ano de escolaridade demonstram que não têm como prioridade a
proteção ambiental no seu quotidiano.
Relativamente ao Gráfico 42 – “O Homem não é dono da natureza, por isso, não
pode fazer nada com ela”, o facto de 52% dos inquiridos do 3º ano responder que
“Sim” à questão, denota-se uma preocupação pelo facto de concordarem que o
Homem pode fazer o que quiser na Natureza sem se preocupar com a mesma.
Ao analisar os Gráficos 44 e 46 – “O Planeta Terra terá sempre ar puro e água se
soubermos utilizá-los” e “Se uma fábrica junto ao riu poluí, deve-se mudar as
fábricas para longe do rio”, verifica-se que há uma elevada percentagem de alunos
que respondeu “Sim”, acima dos 83%, e só uma pequena percentagem respondeu
“Não”. Com isto, conclui-se que a amostra dos inquiridos do 3º ano está
conscientizada para o uso de recursos naturais e para a questão da poluição.
No Gráfico 50 - “Para ter um comportamento correto com o ambiente preciso de ter
educação ambiental na escola”, todos os inquiridos responderam “Sim”.

Comportamentos
Relativamente ao Gráfico 52 – “Na escola, depois de beber o leite, lavo o interior do
pacote e espalmo-o antes de colocar no ecoponto”, verifica-se uma percentagem de
13% dos alunos que respondeu “Nunca” e 26% dos inquiridos respondeu “Às vezes”.
Fase a estes resultados pode-se concluir que 39% dos inquiridos demonstram que não
praticam de forma correta a reciclagem do pacote do leite.
No Gráfico 54 – “Procura não desperdiçar água” e no Gráfico 55 – “Enquanto
escovo os dentes, fecho a torneira”, as respostas “Sempre” revelam uma dominância
com tendência evolutiva, entre os 74% e os 83%, respetivamente.
Fase aos resultados obtidos nos inquiridos do 2º ano, ao comparar com os resultados
dos Gráficos 58 e 61 – “Nos cadernos da escola, escrevo dos dois lados da folha e/ou
utilizo papel usado para rascunho” e “Utilizo folhas e outros materiais reciclados”,
respetivamente, obtidos pelos inquiridos do 3º ano, verifica-se uma evolução
comportamental em que a resposta “Nunca” nunca foi nada e a resposta “Ás vezes”
apresentação uma percentagem de 17% e de 9%, relativamente aos gráficos
mencionados anteriormente.

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Mestrado Educação para a Saúde

Atitudes
Na questão “Acho que há coisas mais importantes para fazer na vida do que proteger
o Ambiente/Natureza”, que corresponde ao Gráfico 65, os dados revelam uma
maioria absoluta de concordância com esta questão, apresentando um resultado de
100% na resposta “Concordo”.
Relativamente ao Gráfico 70 – “São muito exageradas as preocupações que se
verificam com as ameaças ambientais”, verifica-se que 61% dos inquiridos do 3º ano
acha que as preocupações ambientais são exageradas. Este resultado é preocupante,
pois apresenta uma contradição fase aos comportamentos. Este facto pode ter
ocorrido por má interpretação da pergunta ou por os alunos não se encontrarem
informados.
No Gráfico 68 – “Acho que a preservação do Ambiente deve ser uma preocupação
de todos nós”, os dados revelam que todos os inquiridos concordam com esta
afirmação.
Relativamente aos Gráficos 71 e 72, “O poluente mais comum dos locais fechados é
o cigarro” e “Acho que deve ser proibido fumar em locais onde se tomam refeições”,
respetivamente, verifica-se que os inquiridos apresentam uma preocupação,
sensibilização e informação da ideia pré-concebida e genérica sobre os malefícios
causados pelo tabaco, tanto para o ambiente, como para as pessoas, quer sejam
fumadoras ativas ou passivas, revelando valores superiores a 83% de concordância.
No entanto há uma pequena percentagem de inquiridos que discorda coma presença
dos cigarros em locais fechados e os seus malefícios.
Por fim, 78% dos inquiridos acha que quem deita lixo para o chão deve ser multado,
Gráfico 75. Isto representa uma preocupação por parte dos alunos em relação ao
ambiente e demonstram que têm uma solução para quem o prejudica.

5.4. Apresentação dos dados relativos ao 2º e 3º anos de


escolaridade
Tendo em conta tudo o que foi referido anteriormente, com base na informação
recolhida nos inquéritos por questionário, bem como os resultados obtidos, com o
tratamento estatístico das mesmas informações, e respetiva análise, relativos aos
alunos do 2º e 3º anos de escolaridade, constatou-se que: existe uma diferença de três
inquiridos na amostra de 2º ano (20 alunos) e de 3º ano (23 alunos); tanto no 2º como
no 3º ano, se verificou uma prevalência do sexo masculino, mais acentuada no 3º
ano; e no que diz respeito à idade dos respondentes, podemos constatar que existe um
predomínio dos 6 anos de idade no 2º ano e dos 8 anos de idade, no 3º ano.
A partir dos dados que estão expressos no Anexo V, no que toca aos conhecimentos
sobre o tema (II Parte), podemos destacar os mais relevantes para o projeto e concluir
que: As crianças estão bem informadas relativamente à origem do papel que usam
diariamente.

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Escola Superior de Educação e Escola Superior de Tecnologia da Saúde | Politécnico de Coimbra

Na questão das fábricas “Não se podem fechar as fábricas que poluem por causa do
emprego das pessoas”, partimos do princípio que estas crianças estão sensibilizadas e
conscientes das consequências que podem acontecer se as fábricas fecharem pelo que
poluem, como sendo a melhor solução para a fábrica, não pensando numa outra
solução com menos impacto negativo.
Por outro lado, referindo a questão “Se uma fábrica junto ao rio polui, deve-se mudar
para longe do rio”, é uma questão que nos leva a questionar se é a melhor solução
para o problema. Assim podemos considerar que as crianças estão sensibilizadas para
as repercussões desta atitude, mas talvez não tenham a consciência do que o facto de
a fábrica ser transferida para outro lado se está a resolver ou a transferir o problema.
Estas respostas podem ocorrer devido ao facto de conhecimentos, por parte dos
alunos, fase a esta questão.

6. Descrição do projeto
O presente projeto teve a finalidade de promover um conhecimento mais
aprofundado sobre o ambiente e gerar mudanças de comportamentos relativamente
às atitudes de cada um no ambiente. Foi objetivo geral promover mudanças de
atitudes e valores que encorajem sentimentos de preocupação com o ambiente e
motivem ações que o melhorem e o protejam. Para esse efeito, estabeleceu-se
objetivos específicos, perceber os cuidados necessários à preservação da vida e do
ambiente no meio escolar; consciencializar a criança para a valorização do meio
ambiente e identifica-se como parte integrante e agente de promoção do
desenvolvimento sustentável; identificar fontes e consequências da poluição do ar,
água e dos solos.
O projeto foi constituído por seis sessões, sendo algumas delas realizadas em duas
horas e outras realizadas em quatro horas. Estas foram aplicadas no 2º e 3º período
do ano letivo 2016/2017 e destinou-se a 55 crianças de três turmas, 1º, 2º e 3º anos de
uma escola de Coimbra, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos e
contemplou as atividades: Conto “A Floresta de Água”; Diário das Boas Práticas;
“Vou aprender a reciclar”; “Se a torneira fechar, água vou poupar”; “Se os mares e
os rios poluir, os peixinhos vão fugir!”; “Vamos limpar a nossa escola!”.

7. Descrição da intervenção
A intervenção ao nível da recolha de dados, o diagnóstico, foi realizado pelo método
do desenho, com os participantes do 1º ano de escolaridade e pelo inquérito por
questionário, com os participantes do 2º e 3º anos de escolaridade.
A intervenção prática do projeto, as sessões, foram todas realizadas com base na
expressão plástica. Inicialmente houve uma exposição oral de conteúdos, através de
contos ou de imagens e só depois é que se introduziu a componente prática, com
atividades lúdico-pedagógicas em grupo ou individualmente. As atividades foram

30
Mestrado Educação para a Saúde

todas realizadas em contexto escolar, no recreio ou em casa de aula e concretizaram-


se nas três turmas, separadamente, devido ao número de alunos por turma.

7.1. Atividades
Sessão I – Conto “A Floresta de Água”
Descrição: Conto introdutório há temática do meio ambiente, da poluição e do que
podemos fazer para prevenir os maus tratos à Natureza. Objetivos: Permitir o
desenvolvimento de valores e atitudes de cooperação e responsabilidade pela
Natureza; Desenvolver atitudes, valores sociais, morais e ecológicos, que contribuem
para a formação de cidadãos conscientes e participativos; Promover a formação
integral das crianças no desenvolvimento pessoal e social, aquisição de saberes e
competências, de atitudes de cidadania e de responsabilidade cívica. Estratégia:
Leitura. Recursos Humanos: uma animadora socioeducativa. Recursos Materiais:
Conto.

Sessão II – Diário das Boas Práticas


Descrição: Cada turma terá um diário das boas práticas. Ao fim de semana, à vez,
cada participante leva o diário das boas práticas para casa e juntamente com os pais
terá de reportar o que vez de bom, em família, para o ambiente naquele fim-de-
semana. Objetivos: Determinar, prevenir e erradicar a ocorrência de
comportamentos de risco e/ou ilícitos na escola e na área envolvente; Promover a
educação para o ambiente e a cidadania; Suscitar o interesse dos pais para as
questões ambientais. Estratégia: Trabalho de grupo. Recursos Humanos: uma
animadora socioeducativa. Recursos Materiais: 3 diários; canetas de colorir; lápis
de colorir; caneta de filtro; lápis de carvão.

Sessão III – “Vou aprender a reciclar”


Descrição: Após a leitura do conto “A Cigarra e a Formiga ensinaram a reciclar”, irá
decorrer um diálogo com os alunos sobre o que é a reciclagem, os ecopontos que
existem e que tipo de “materiais” podemos colocar em cada ecoponto. De seguida,
cada participante terá uma folha com os quatro ecopontos. Numa primeira parte o
objetivo é pintar os ecopontos das suas respetivas cores. Por fim, cada participante
terá uma revista de compras, onde terá de recortar três produtos da revista
correspondeste a cada ecoponto. Objetivos: Promover a educação para o ambiente e
a cidadania; Incentivar a criança para a prática da reciclagem. Estratégia: Expressão
plástica, colagem, recorte. Recursos Humanos: uma animadora socioeducativa.
Recursos Materiais: Conto; folhas brancas; canetas de colorir; lápis de colorir;
revista; tesoura; cola.

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Sessão IV – “Se a torneira fechar, água vou poupar”


Descrição: Após uma breve conversa com os participantes sobre o consumo de água
e o que podemos fazer no nosso dia-a-dia para reduzir o consumo da mesma, em
conjunto irão elaborar um cartaz temático sobre a água onde podem escrever e
desenhar uma boa prática que irão aplicar no seu quotidiano. Objetivos: Promover a
educação para o ambiente e a cidadania; Melhorar a eficiência da utilização da água,
sem por em causa as necessidades vitais e a qualidade de vida dos que nos rodeia;
Redução das perdas de água no nosso dia-a-dia. Estratégia: Expressão plástica,
colagem, recorte. Recursos Humanos: uma animadora socioeducativa. Recursos
Materiais: Cartolina azul; canetas de colorir; lápis de colorir; tesoura; cola.

Sessão V – “Se os mares e os rios poluir, os peixinhos vão fugir!”


Descrição: Inicialmente o dinamizador da atividade irá tentar compreender como é
que os participantes vêm os mares e os rios e o que fazem neles. Posteriormente o
dinamizador terá uma taça de vidro grande, que faz de conta que é um rio ou um mar,
com peixinhos e água limpar. De seguida aquele rio/mar, começa a ficar muito
poluído (colocando diversos objetos) e a sua cor que antes era limpa ficará verde de
tanto suja que está. Por fim, mostra-se aos participantes, algumas imagens, de como
os animais são prejudicados com a poluição dos rios/mar (imagens não podem ser
chocantes). Objetivos: Promover a educação para o ambiente e a cidadania;
Promover o reconhecimento do meio ambiente como património coletiva de valor
universal, que a todos compete preservar; Estimular as crianças para as boas práticas
ambientais. Estratégia: Dinâmica de grupo. Recursos Humanos: uma animadora
socioeducativa. Recursos Materiais: Taça de vidro grande; diversos objetos (rolha,
tampa, colher, plástico, meias, latas, etc.); corante alimentar verde.

Sessão VI – “Vamos limpar a nossa escola!”


Descrição: Cada turma, uma vez por mês, tem como missão ir ao recinto escolar
recolher o lixo que está espalhado pelo chão. Objetivos: Fomentar o civismo e a
cidadania, contribuindo deste modo para a afirmação da escola enquanto espaço
privilegiado de integração e socialização; Promover a educação para o ambiente e a
cidadania. Estratégia: Dinâmica de grupo. Recursos Humanos: uma animadora
socioeducativa. Recursos Materiais: Luvas; sacos de lixo.

32
Mestrado Educação para a Saúde

IV – RESULTADOS

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Mestrado Educação para a Saúde

8. Resultados da avaliação final


8.1. Apresentação dos resultados da avaliação final relativos ao
1º ano de escolaridade

Conhecimentos sobre o tema


A parte II do Inquérito por Questionário (Anexo XIV), refere-se aos conhecimentos
que os alunos têm sobre a temática do Ambiente. Os discentes tinham sete questões,
nas quais teriam de assinalar só uma resposta. “Sim” ou “Não”, conforme o
conhecimento que possuem sobre a temática e fase ao que aprenderam com a
implementação as atividades. Num total de 22 inquéritos por questionário, relativos
ao 1º ano de escolaridade, podemos depreender que não houve qualquer quesito em
que tivesse respondido todos os inquiridos.
Ao analisar os dados obtidos nos Gráficos 77 e 81, “Separar os resíduos é combater a
poluição” e “Para ter um comportamento correto com o ambiente preciso de ter
educação ambiental na escola”, respetivamente, há uma elevada percentagem de
alunos que responderam “Sim” (89% do total da amostra dos alunos do 1º ano) e só
uma pequena percentagem responder “Não” (11% da amostra).
Fase à questão “Poupo muita água se tomar banho de banheira”, no Gráfico 79,
100% da amostra dos inquiridos respondem que “Não”, o mesmo aconteceu no
Gráfico 82 – “Nas minhas aulas são abordados problemas relacionados com a
proteção do ambiente”.
No que diz respeito às restantes respostas, inferimos que a maior percentagem das
perguntas foram respondidas com “Sim”.

Comportamentos
A parte III do Inquérito por Questionário (Anexo XIV), refere-se aos conhecimentos
que os alunos têm sobre a temática do Ambiente. Os discentes tinham sete questões,
nas quais teriam de assinalar só uma resposta. “Sempre”, “Muitas vezes”, às Vezes”
ou “Nunca.”
Nas questões “Procuro não desperdiçar água” e “Enquanto escovo os dentes, fecho a
torneira”, dos Gráficos 85 e 86, respetivamente, a resposta “Sempre” foi a que
prevaleceu com mais percentagem, 61% e 72%, respetivamente.
Nos Gráficos 84 e 88, “Em casa, separa o papel, as embalagens e as garrafas de
vidro, do restante lixo e coloco-os no ecoponto corretamente” e “Utilizo folhas e
outros materiais reciclados”, as respostam foram ambas de 67% no “Sempre”, o que
revela que tem consciência como é importante reciclar e reutilizar alguns materiais e
que possuem esses hábitos.

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Atitudes
A parte IV do Inquérito por Questionário (Anexo XIV), refere-se aos conhecimentos
que os alunos têm sobre a temática do Ambiente. Os discentes tinham sete questões,
nas quais teriam de assinalar só uma resposta. “Concordo” ou “Discordo”.
Na questão “Acho que há coisas mais importantes para fazer na vida do que proteger
o Ambiente/Natureza”, 87% dos inquiridos concordam com esta afirmação, o que
significa que têm outras prioridades nas suas vidas que não o ambiente, no entanto na
questão São muito exageradas as preocupações que se verificam com as ameaças
ambientas”, 87% dos inquiridos também concordam com a afirmação, isto é, há uma
discordância fase aos resultados obtidos. E 57% dos inquiridos acham que quase tudo
o que fazemos hoje prejudica o ambiente, no Gráfico 91.
No Gráfico 95 – “Se eu não separar os resíduos não faz mal, porque as outras pessoas
fazem-nos” e no Gráfico 96 – “Se tiver uma folha nova e me enganar na primeira
palavra que escrever, deito a folha fora”, 100% dos inquiridos responderam que
concordavam com as duas afirmações. Demonstrando assim que estão
consciencializados para as questões da separação dos resíduos bem como para a
reutilização de materiais.

8.2. Apresentação dos resultados da avaliação final relativos ao


2º ano de escolaridade

Conhecimento
A parte II do Inquérito por Questionário (Anexo XIV), refere-se aos conhecimentos
que os alunos têm sobre a temática do Ambiente. Os discentes tinham sete questões,
nas quais teriam de assinalar só uma resposta. “Sim” ou “Não”, conforme o
conhecimento que possuem sobre a temática e fase ao que aprenderam com a
implementação as atividades. Num total de 20 inquéritos por questionário, relativos
ao 2º ano de escolaridade, podemos depreender que não houve qualquer quesito em
que tivesse respondido todos os inquiridos.
Tendo em conta os resultados obtidos nos Gráficos 98 e 99, “Separar os resíduos é
combater a poluição” e “Se uma fábrica junto ao rio poluí, deve-se mudar as fábricas
para longo do rio”, respetivamente, há uma elevada percentagem de alunos que
responderam “Sim” (89% do total da amostra dos alunos do 2º ano) e só uma
pequena percentagem respondeu “Não”.
No que diz respeito às restantes respostas, inferimos que a maior percentagem das
perguntas foram respondidas com “Sim”, manifestando assim uma prevalência
sempre superior a 74%, exceto, como se pode verificar no Gráfico 100 – “Poupo
muita água se tomar banho de banheira”, em que 58% dos inquiridos respondeu que
não, assim como aconteceu no diagnóstico. Tendo em conta estes resultados, é
possível questionar se houve ou não, novamente, uma incorreta interpretação da

36
Mestrado Educação para a Saúde

afirmação ou se, simplesmente, a atividade “Se a torneira fechar, a água vou poupar”,
não surtiu efeito nos alunos do 2º ano de escolaridade.
Na questão “Para ter um comportamento correto com o Ambiente preciso de ter
educação ambiental na escola”, fase aos resultados obtidos no diagnóstico, as
respostas dadas pelos inquiridos no “Sim”, aumentaram de 95% para 100%, não
havendo assim respostas negativas.

Comportamentos
A parte III do Inquérito por Questionário (Anexo XIV), refere-se aos conhecimentos
que os alunos têm sobre a temática do Ambiente. Os discentes tinham sete questões,
nas quais teriam de assinalar só uma resposta. “Sempre”, “Muitas vezes”, às Vezes”
ou “Nunca.”
Relativamente ao Gráfico 106 – “Procuro não desperdiçar água” e no Gráfico 107 –
“Enquanto escovo os dentes, fecho a torneira”, as respostas “Sempre” predominou
com o mesmo número de respostas (84% do total da amostra dos alunos do 2º ano,
em ambas as questões). No entanto ainda há 15% dos inquiridos que não sabes
“utilizar” corretamente o consumo de água.
Nas questões “Nos cadernos da escola, escrevo dos dois lados da folha e/ou utilizo
papel usado para rascunho” (Gráfico 108) e “Utilizo folhas e outros materiais
reciclados” (Gráfico 109), embora haja uma maior dominância do “Sempre” com
42% e 53%, respetivamente, cerca de 37% dos inquiridos ainda não têm hábitos de
reutilizar materiais fora da sala de aula, ou seja, por iniciativa própria.

Atitudes
A parte IV do Inquérito por Questionário (Anexo XIV), refere-se aos conhecimentos
que os alunos têm sobre a temática do Ambiente. Os discentes tinham sete questões,
nas quais teriam de assinalar só uma resposta. “Concordo” ou “Discordo”.
Na questão “Acho que há coisas mais importantes para fazer na vida do que proteger
o Ambiente/Natureza”, que diz respeito ao Gráfico 111, observando os resultados
obtidos, 74% dos inquiridos discordam com a afirmação. Fase ao diagnóstico inicial
os resultados aumentaram exponencialmente.
No Gráfico 114 – “Acho que a preservação do ambiente deve ser uma preocupação
de todos nós”, os resultados da avaliação final revelam que a percentagem de
respostas do “Concordo” aumentou para 100%.
Nos Gráficos 116 e 117, “Se eu não separar os resíduos não faz mal, porque as outras
pessoas fazem-no” e “Se tiver uma folha nova e me enganar na primeira palavra que
escrever, deito a folha fora”, a percentagem de respostas de “Discordo”, foram de
89% e 95%, respetivamente. Estes resultados demonstram que os inquiridos
mostram-se mais preocupados com a separação dos resíduos fase as respostas obtidas
no diagnóstico.

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8.3. Apresentação dos resultados da avaliação final relativos ao


3º ano de escolaridade

Conhecimento
A parte II do Inquérito por Questionário (Anexo XIV), refere-se aos conhecimentos
que os alunos têm sobre a temática do Ambiente. Os discentes tinham sete questões,
nas quais teriam de assinalar só uma resposta. “Sim” ou “Não”, conforme o
conhecimento que possuem sobre a temática e fase ao que aprenderam com a
implementação as atividades. Num total de 16 inquéritos por questionário, relativos
ao 3º ano de escolaridade, podemos depreender que não houve qualquer quesito em
que tivesse respondido todos os inquiridos.
Em comparação com os resultados obtidos no diagnóstico, no Gráfico 122 –
“Proteger a Natureza/Ambiente deve ser uma prioridade das pessoas”, 89% dos
inquiridos responderam que “Sim”, o que demonstram que depois da intervenção já
sentem que proteger o ambiente deve ser uma prioridade deles.
No Gráfico 120 – “Se uma fábrica junto ao rio poluí, deve-se mudar as fábricas para
longe do rio”, 89% dos inquiridos responderam “Sim”. Estes resultados demonstram
que os inquiridos continuam consciencializados para o uso de recursos naturais e
para a questão da poluição. Bem como na questão “Para ter um comportamento
correto com o ambiente preciso de ter educação ambiental na escola” (Gráfico 123),
89% dos inquiridos responderam afirmativamente.
Na questão “Nas minhas aulas são abordados problemas relacionados com a proteção
do ambiente”, no Gráfico 124, 100% dos inquiridos respondeu que Sim.

Comportamentos
Relativamente do Gráfico 125 - “Na escola, depois de beber o leite, lavo o interior do
pacote e espalmo-o antes de coloca no ecoponto”, verifica-se uma percentagem de
37% dos alunos respondeu “Nunca” e 25% dos inquiridos respondeu “Às vezes”.
Fase a estes resultados pode-se concluir que 62% dos inquiridos demonstram que não
praticam de forma correra a reciclagem do pacote do leite. Estes resultados
aumentaram fase aos resultados obtidos no diagnóstico. O mesmo não se verifica em
casa, 94% dos inquiridos responderam “Sempre” na pergunta “Em casa, separo o
papel, as embalagens e as garrafas de vidro, do restante lixo e coloco-os no ecoponto
corretamente”, do Gráfico 126, ou seja, em casa com a ajuda dos pais separam os
resíduos corretamente.
No Gráfico 127 – “Procuro não desperdiçar água” e no Gráfico 128 – “Enquanto
escovo os dentes, fecho a torneira”, as respostas “Sempre” predominou com 88%,
fase aos resultados inicial, do diagnóstico.
Nas questões “Nos cadernos da escola, escrevo dos dois lados da folha e/ou utilizo
papel usado para rascunho” e “Utilizo folhas e outros materiais reciclados”, nos
Gráficos 129 e 130, respetivamente, fase aos resultados obtidos pelos inquiridos do

38
Mestrado Educação para a Saúde

1º e 2º ano de escolaridade, os inquiridos do 3º ano de escolaridade demonstram uma


evolução comportamental, em que a resposta “Nunca” foi dada em 0% e 6%
respetivamente.

Atitudes
Na questão “Acho que há coisa mais importantes para fazer na vida do que proteger
o Ambiente/Natureza”, que corresponde ao Gráfico 132, os dados revelam um
aumento positivo fase aos resultados obtidos no diagnóstico. 63% dos inquiridos
discordam com esta afirmação, o que quer dizer que já começam a ter em conta esta
preocupação no seu quotidiano. No mesmo seguimento, no Gráfico 136 – “São muito
exageradas as preocupações que se verificam com as ameaças ambientais”, 56% dos
inquiridos, fase aos resultados obtidos no diagnóstico, achas que a preocupação com
o ambiente não é um exagero, assim pode-se verificar que houve um aumento de
consciencialização fase ao problema e mudaram as suas atitudes fase ao mesmo.
No Gráfico 68 – “Acho que a preservação do Ambiente deve ser uma preocupação
de todos nós”, os dados revelam que todos os inquiridos continuam a concordam
com esta afirmação.
Na questão “Se eu não separar os resíduos não faz mal, porque as outras pessoas
fazem-nos” e “Se tiver uma folha nova e me enganar na primeira palavra que
escrever, deito a folha fora”, nos Gráficos 137 e 138, respetivamente, questões
relacionadas com a separação dos resíduos e reutilização de materiais, as respostas
são muito positivas com 88% e 100% das respostas “Discordo”, respetivamente.
8.4. Apresentação dos resultados da avaliação final relativos ao
1º, 2º e 3º anos de escolaridade
Tendo em conta tudo o que foi referido anteriormente, com base na informação
recolhida nos inquéritos por questionário, bem como os resultados obtidos no follow-
up, com o tratamento estatístico das mesmas informações, constatou-se que existe
uma diferença de quatro inquiridos na amostra do 1º ano (22 alunos), do 2º ano (20
alunos) e do 3º ano (16 alunos). Nas três turmas verificou-se uma prevalência do
sexo masculino, mais acentuada no 3º ano; e no que diz respeito à idade dos
respondentes, podemos constatar que existe um domínio dos 6 anos de idade no 1º
ano, 7 anos de idade no 2º ano e 8 anos de idade no 3º ano.
A partir dos dados que estão expressões no Anexo XIV, no que diz respeito aos
conhecimentos sobre o tema, na parte II, podemos destacar os mais relevantes para o
projeto e concluir que: as crianças continuam bem informadas relativamente à
origem do papel que usam diariamente.
Fase aos resultados recolhidos, através do inquérito por questionário, na avaliação
final (follow-up), podemos verificar que há uma predominância de respostas
afirmativas. Através da implementação das atividades os inquiridos alteraram o seu
comportamento fase às questões ambientais, apresentando poucos comportamentos
de risco, nesta fase.

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Escola Superior de Educação e Escola Superior de Tecnologia da Saúde | Politécnico de Coimbra

Denotou-se uma evolução comportamental em todas as turmas, mas é de salientar


que o 3º ano é aquele que apresenta maior conhecimento, possivelmente por serem
mais velhos. Mas mesmo assim os alunos do 1º e do 2º ano, fase às idades que têm,
já são bastante sábios no que diz respeito às questões ambientais e denota-se que têm
vontade de aprender mais e mais.
Fase aos resultados obtidos na pergunta “Poupo muita água se tomar banho de
banheira”, em todos os anos de escolaridade, pode-se concluir que os alunos
possuem um conhecimento correto, demonstrando que sabem que ao tomarmos
banho de duche e fecharmos a torneira enquanto nos ensaboamos estamos a poupar
muita água. Desta forma, podemos concluir que após a realização do projeto os
alunos já demonstram conhecimento sobre o consumo de água e que os alunos
manifestam interesse para as práticas da proteção do ambiente e da conservação do
mesmo, como uma prioridade nas suas vidas. Consideram ainda mais que é
necessário terem EA na escola, demonstrando assim que gostaram e querem
continuar a adquirir novos conhecimentos e boas práticas nesta temática. Os
inquiridos continuam a demonstrar interesse pelas práticas de proteção ambiental,
como também sendo uma prioridade.
A partir dos dados explícitos, no que diz respeito aos comportamentos dos alunos, na
parte III, comportamentos, podemos apresentar os mais relevantes e retiramos que:
Na questão “Em casa, separo o papel, as embalagens e as garrafas de vidro, do
restante lixo e coloco-os no Ecoponto corretamente”, verificou-se um aumento de
alunos que separam os resíduos em casa e reutilizam materiais no seu quotidiano.
Continua a ser no 3º ano de escolaridade que há uma predominância, fase ao
comportamento que remete à utilização correta das folhas de papel e reutilização dos
materiais de estudo. Isto pode querer dizer que estão mais sensibilizados para o valor
do desperdício que a sua utilização incorreta pode causar no ambiente.
Os inquiridos mostraram-se bastante sensibilizados para as questões da água, uma
vez que é um bem precioso e desta forma demonstram-se conscientes que a água é
um produto esgotável, se não optarmos por medidas de contenção de consumo.
Concluímos que os conhecimentos dos alunos são diversificados, pois ainda há uma
percentagem de crianças que ainda não sente que é necessário ter preocupações
ambientais, apesar de saberem o que é prejudicial para o mesmo e as consequências
que as más ações podem acarretar, no entanto acham que é fundamental terem
Educação Ambientas nas suas aulas.
Fase aos resultados obtidos relativamente às atitudes dos alunos, na parte IV,
podemos destacar os mais significativos, sendo que:
Os inquiridos acham que não são nada exageradas as preocupações que as pessoas
têm com as ameaças do ambiente, muito pelo contrário, acham que deve ser uma
preocupação de todos nós e que a preservação do mesmo deve ser uma prioridade no
seu dia-a-dia.

40
Mestrado Educação para a Saúde

Em suma, os inquiridos, na sua maioria, revelam ótimos conhecimentos e já têm


muitas atitudes positivas no seu dia-a-dia fase ao ambiente. Assim, podemos concluir
que os alunos possuem grande capacidade de aprendizagem e consciência das boas e
más atitudes que o ser Humano realiza e que podem ser ou não prejudiciais para o
Ambiente. É nestas idades que se deve continua a salientar cada vez mais a
importância de termos boas práticas com a Natureza, uma vez que vai haver sempre
numa turma de muitas crianças, meia dúzia que ainda não estão devidamente
sensibilizados para as questões ambientais e ainda nem sabem corretamente o que
podemos fazer para combater a poluição, ou até mesmo formas de poupar água.

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42
Mestrado Educação para a Saúde

V –DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

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Mestrado Educação para a Saúde

Discussão dos Resultados

Há três décadas deu-se em Portugal os primeiros passos da EA e até aos dias de hoje
os seus resultados, apesar do esforço de muitos professores, ainda não são evidentes
e, sobretudo, não são conhecidos, nem estão sistematizados. Como referi
anteriormente, apesar da Educação Ambiental ter surgido há 30 anos, só nos meados
dos anos oitenta é que assumiu aspetos mais formais assim que entrou nos currículos
escolares por influências da União Europeia. Duas décadas depois, no entanto,
parecem ténues os seus efeitos. Segundo Guerra, Schmidt, & Nave, 2008, um estudo
elaborado nos anos noventa demonstrava que a EA mantinha fracos desempanhos
que decorriam, fundamentalmente, da falta de profissionalização dos educadores, da
falta de integração nos curriculos escolares e da não avaliação da atividade. O
mesmo se constata no estudo de Guerra, Schmidt, & Nave, 2008, pois as avaliações
dos projetos realizam-se principalmente de forma interna e maioritariamente
limitam-se a uma avaliação subjetiva por parte dos organizadores do projeto. Só
9.4% se refere a uma avaliação externa, o que demonstra haver pouca exigencia da
avaliação, indiciando práticas que dificultam o cumprimento dos niveis de isenção
necessária para o exito desra tarefa. Mais se ferificou que regra geral os projetos só
têm uma duração máxima de 1 ano, nas escola de ensino básico, ou seja, dificilmente
ultrapassam a barreira do tempo. A maioria não resiste a mais de um ano letivo, o
que quer dizer que se limita a uma equipa, certamente condicionada por falta de
recursos humanos, mas tambem pela mobilidade e inconstância da da situação dos
professores que ocorre, sobretudo, entre os profissionais mais jovens, que são mais
interessados e mais ativos. Os proetos nascem com o objetivo de terem uma
continuedade, mas na realidade não é isso que acontece, no entanto a maior parte
deles não resiste a mais de três anos, mas são raros os projetos em que isso acontece.
O facto de haver uma lacuna na Educação Ambiental nos curriculos escolares deve-
se assim não só às classes e sistemáticas faltas de recursos dos organismos que
tinham por função implementa-la nas escolas, como tambem às crónicas
desarticulações institucionionais e uma falta de visão e continuidade de programa
que se alia a uma incapacidade funcional para acomoanha o alastrar galopante da
importancia e da escola dos problemas ambientais do pais e do mundo. Estas
questões prendem-se à mobilização, ou melhor, a falta dela por parte da sociedade
civil em geral e da própria comunidade escolar. Assim, denota-se que é fundamental
mobilizar parceiros e participantes que possam, de uma forma continuada e
progressiva, dar sentido e coerencia às ações e aos projetos relacionados com a EA.
Projetos esses que implicam um esforço acrescido de dinamização e articulação com
as comunidades locais em particular e com a sociedade em geral num modelo que se
requer cada vez mais sustentável. (Guerra, Schmidt, & Nave, 2008)
Também de acordo com o mesmo estudo as temáticas mais desenvolvidas pelas
escolas, independentemente do nível de ensino, são as questões da água, do ar e do

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Escola Superior de Educação e Escola Superior de Tecnologia da Saúde | Politécnico de Coimbra

ambiente urbano, o mesmo aconteceu no nosso projeto, pois são as temáticas mais
fáceis de abordar no ensino básico. A temática dos residuos é, segundo os resultados
obtidos no estudo de Guerra, Schmidt, & Nave (2008), de Batalha (2013) no nosso
projeto cumpre cumprir as metas da reciclagem a que o pais se compremeteu. Desta
forma, não é estranho que seja a área trabalhada com mais frequencia, dentro dela
também abordada a politica dos 3Rs. Os segundos temas mais abordada segundo o
estudo referido anteriormente e no nosso projeto são o consumo de água e a poluição.

“O tema foi penetrando em manuais e atividades escolares,


apesar da importância político-social dos problemas
ambientais ter oscilado nestes últimos anos. Contudo,
tornaram-se cada vez mais presentes na consciência social
problemas com a delapidação da camada de ozono, o
aquecimento glocal, a contaminação dos cursos de água, a
poluição atmosférica, a devastação das florestas, a destruição
dos habitats e a consequente redução da biodiversidade…
Para lhes dar resposta e, muito mais, para contribuir para a
sua solução, é premente a mudança de atitudes e
comportamentos que permita uma gestão mais responsável dos
recursos e fomentar uma verdadeira equidade social não só
intra-gerecional – maior justiça na disponibilização e usufruto
dos recursos naturais entre povos e grupos social –, também
inter-geracional – assegurar a satisfação das necessidades das
gerações presentes sem comprometer a possibilidade de as
gerações futuras poderem satisfazer as de então”. (Guerra,
Schmidt, & Nave, 2008)

No que diz respeito aos temas mais abordados, verifica-se um enfoque em temas que
são muito restritos e, de algum modo, tradicionais: politicas do 3Rs, fauna e flora. A
conservação da natureza, por exemplo, que está na origem do movimento
ambientlista portugues. A questão dos residuos e da politica dos 3Rs relacionam-se
com a necessidade de, tanto ao nível nacional como local, se cumprirem metas e
haver até diretrizes europeias explicitas para se investir em projetos da EA, como
acontece, por exemplo, como a Sociedade Ponto Verde. Desta forma, a EA deve
cumprir os seguintes parâmetros mais importantes que, do nosso ponto de vista, é
preciso cumprir: educação cívica que fomente a participação e o empenho para se
conseguir o equilíbrio quer nas relações entre sociedade e ambiente, quer entre as
várias comunidades humanas, ricas e pobres, desenvolvidas e subdesenvolvidas.
Também desde muito cedo que as crianças demonstram interesse pelo mundo que as
rodeia e nesse crescimento vão construindo conceções e adotam comportamentos de
acordo com o quadro conceptual e de valores que interiorizam. Assim os educadores

46
Mestrado Educação para a Saúde

deviam empenhar-se mais em acompanhar as crianças nesse sentido, fazendo-as


refletir conjuntamente com os outros colegas através de vivências e experiencias que
lhes são proporcionadas e se vão apropriando a novas conceções e modificando os
seus comportamentos. As crianças ao refletirem entre si tendem a evoluir o seu
comportamento perante a sociedade e o mundo que as rodeia (Batalha, 2013).
Como já referi anteriormente, grande parte do trabalho deve ser elaborado a nivel
curricular e nesse sentido são os alunos que prioritariamente são envolvidos. No
entanto o envolvimento das familias e da comunidade também é muito importante,
pois as crianças acabam por transmitir aos pais, em casa, o que aprendem na escola.
Nos trés projetos, no nosso, no de Guerra, Schmidt, & Nave (2008) e de Batalha
(2013), constatou-se que os comportamento sustentáveis adquiridos pelas crianças no
decorrer do projeto que parecem ter surgido de diversos trabalhos e refelxões
realizadas em grupo no ambito das ciências e da EA os quais deram origem, por um
lado, a que as crianças formassem novos conceios, por outro que se apercebessem da
inconveniências do uso de determinadas ideias, bem como conseguirem aceitar o
interesse de algumas novas conceções.

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Mestrado Educação para a Saúde

CONCLUSÃO

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Mestrado Educação para a Saúde

Conclusão

As pessoas, por vezes, demonstram-se como um fator desorganizador dos processos


da natureza e não sabem muito bem o que fazer com ele. Desta forma, temos de olhar
para as nossas crianças de hoje em dia e pensar nelas como os nossos futuros adultos.
Assim, torna-se necessário consciencializar as nossas questões para os problemas
ambientais a fim de que adotem medidas no sentido de as solucionar e passar isso
para as gerações futuras. Assim, também cabe há escola promover uma educação
ambiental, incentivando a mudança de atitudes que propiciem o exercício de uma
cidadania mais coincidente. A escola deve caminhar no sentido de colaborar para
desenvolver competências nos domínios pessoal e social, promovendo assim a
prática de pensar e fazer, a fim de que os alunos possam aprender a ser e a intervir
num mundo que é nosso.
A partir da avaliação inicial (diagnóstico), foram criadas e implementadas atividades
que com os resultados da avaliação final (follow-up), conclui-se que as atividades
ajudaram com que os participantes se tornassem mais sensibilizados e
consciencializados para as questões ambientais, aprendendo novas formar de
solucionar os pequenos problemas ambientais que podem aparecer no seu dia-a-dia.
Ao ver todo o trabalho que foi feito até aqui, percebo o quanto é necessário todas as
atividades da comunidade escolar devem ser orientadas para a cultura ambiental, de
forma a melhorar o meio social e natural. Está mais que provado que as atividades
lúdicas são as que as crianças tendem a aderir com mais facilidade e mais gosto. Se
nas escolas implementarem jogos ou atividades práticas com as crianças, sobre a
temática em questão, nem que fosse uma vez na semana, é o suficiente para que aos
poucos e poucos as crianças comecem a adquirir outras competências e a terem
outros comportamentos perante a Natureza. De forma a aliciar as crianças a serem
cada vez melhores, possivelmente fosse interessante cada turma ser uma brigada do
ambiente, com o seu próprio nome, e ao fim de cada mês, juntamente com os
professores titulares, iria-se colocar na entrada da escola os objetivos ambientais que
cada turma conseguiu alcançar, consoante as atividades que iriam implementando e
com o que os alunos fariam espontaneamente no recinto escolar, tendo sempre um
chefe da brigada a supervisionar o comportamento dos colegas no recreio. Assim,
tornando a atividade lúdica mais competitiva, e como todas as crianças gostam de
ganhar, poderia ser um fator motivador para as crianças fazerem mais e melhor no
meio escolar e levarem as foram aprendizagens para fora da escola, para suas casas,
para casa dos avós, tios, para o mundo.
A Educação Ambiental devia ter novamente um lugar importante nos currículos
escolares para que as nossas crianças (e nossos futuros adultos) olhem com maior
objetividade para o funcionamento da sociedade humana e assumirem uma postura
de motivação para a vida coletiva e para a associação de responsabilidades,
consciencializando-se de que o futuro da humanidade a qualidade de vida das

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gerações futuras, depende, maioritariamente, das escolhas que fizemos na sua própria
vida. Tendo isto em linha de conta o papel dos educadores (professores, pais, família
e sociedade) é de vital relevância.

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Mestrado Educação para a Saúde

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Mestrado Educação para a Saúde

Referências Bibliográficas

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Escola Superior de Educação João de Deus.
Bizerril, M. X., & Faria, D. S. (2001). Percepçãp de professores sobre a educação
ambiental no ensino fundamental. Brasilia: R. bras. Est. pedag.
Carrega, M. d. (2014). Contributos para a Educação Ambiental no Pré-Escolar:
promoção de parcerias comunitárias no planeamento de um projeto de
educação não-formal a implementar no Parque das Conchas e de Lilases-
Luminar. 2014: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade
Nova de Lisboa.
Colleja, J. M. (2008). Os professores deste século, algumas reflexões. Cuba: Revista
Institucional Univerdad Tecnológica del Chóco: Investigación, Biodiverdad y
Desarrallo.
Cuba, M. A. (2010). Educação Ambiental nas Escolas. Universidade de Taubaté:
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Effting, T. R. (2007). Educação ambiental nas escolas públicas: realidade e
desafios. Universidade Estatual do Oste do Panamá.
Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Editora Atlas
S.A.
Gomes, G. F. (2013). A Literacia Ambiental dos alunos finalistas do Ensino
Secundário - O Caso da Escola Secundária da Moita. Universidade Aberta:
Lisboa.
Gonçalves, A. (2004). Métodos e Técnicas de Investigação Social I. Minho:
Universidade do Minho.
Guerra, J., Schmidt, L., & Nave, J. G. (2008). Educação Ambiental em Portugal:
Formentando uma Cidadania Responsável. VI Congresso Português de
Sociologia - Mundos Sociais: Saberes e Práticas.
Magalhães, P. M. (2014). Abordagem pedagógica-didática da Educação Ambiental
para o Desenvolvimento Sustentável. Lisboa: Universidade Lusófona de
Humanidades e Tecnologias - Universidade de Engenharia.
Menezes, C. M. (2012). Educação Ambiental: a criança como um agente
multiplicador. São Caetano do Sul.
Organização Mundial da Saúde. (2016). Obtido de
http://www.who.int/eportuguese/countries/prt/pt/

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Escola Superior de Educação e Escola Superior de Tecnologia da Saúde | Politécnico de Coimbra

Rodrigues, S. (2013). Eco-projeto, clube escolar nas atividades extracurriculares,


promovendo inovação pedagógica. Madeira: Universidade da Madeira.
Santos, L. (2012). Educação Ambiental, sustentabilidade e cidadania: um contribuo
para a educação e para a saúde na escola. Coimbra: Escola Superior de
Educação de Coimbra.
Santos, M. F. (2010). A Educação Ambiental no Ensino Básico: Valores e Atitudes
Ambientalistas de Jovens. Bragança: Escola Superior de Educação de
Bragança.
Vilaça, T. (2008). (Re)Constuir perspectivas metodológicas na educação para a
saúde e educação para o desenvolvimento sustentável: acção e competência
de acção como um desafio educativo. Évora: Centro de Investigação em
Educação e Psicologia.

56
ANEXOS
ANEXO I
INFORMAÇÃO AOS PAIS DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO

Coimbra, 23 de Janeiro de 2016

Caros Encarregados de Educação:


Neste momento, eu, Professora da AEC de Atividades Lúdicas de Animação, do
Centro Escolar da Solum Sul, estou a desenvolver um projeto na minha tese de Mestrado em
Educação para a Saúde que se irá centrar na Educação Ambiental.
Desta forma venho por este meio informar que no decorrer do 2º e do 3º Período do
ano letivo 2016/2017, com o conhecimento do CASPAE, irei utilizar as minhas aulas para
implementar seis atividades do meu projeto no âmbito da Educação Ambiental, uma vez que
no Plano Anual da AEC de ALA visa-se trabalhar o tema “Brigadas do Ambiente – Lixo
Zero”.
A validade deste projeto só é possível se tiver a colaboração de todos.
Muito Obrigada.
Sara Cortesão
ANEXO II
INSTRUMENTO DE DIAGNÓSTICO - ILUSTRAÇÃO (1º ANO DE
ESCOLARIDADE)

A importância da Educação Ambiental no Ensino Básico


I – Breve caracterização do aluno
Sexo: ___ Feminino ___ Masculino
Idade: ___ anos Ano de escolaridade: _____

O que costumas fazer para proteger a Natureza?


Faz um desenho que possa ilustrar os cuidados que normalmente tens com a Natureza.

Descrição da Ilustração
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________
ANEXO III

INSTURMENTO DE DIAGNÓSTICO – INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO

A importância da Educação Ambiental no Ensino Básico


Inquérito por Questionário

I – Breve caracterização do aluno


Sexo: ___ Feminino ___ Masculino
Idade: ___ anos Ano de escolaridade: _____

II – Conhecimentos sobre o tema


Assinala com um X cada uma das afirmações.
Sim Não

Sei qual a origem do papel que uso.

O Homem não é dono da Natureza, por isso, não pode fazer dela o que
quiser.

São as plantas que dão o oxigénio que os seres vivos precisam para viver.

O Planeta Terra terá sempre ar puro e água se soubermos utilizá-los.

Reciclar materiais é combater a poluição.

Se uma fábrica junto ao rio poluí, deve-se mudar as fábricas para longe
do rio.

Não se pode fechar as fábricas que poluem por causa do emprego das
pessoas.

Poupo muita água se tomar banho de banheira.

Proteger a Natureza/Ambiente deve ser uma prioridade das pessoas.

Para ter um comportamento correto com o Ambiente preciso de ter


Educação Ambiental na escola.

Nas minhas aulas são abordados problemas relacionados com a proteção


do Ambiente.
III – Comportamentos

Diz com que frequência fazes as seguintes tarefas.

Às Muitas
Nunca Sempre
vezes vezes

Na escola, depois de beber o leite, lavo o interior do


pacote e espalmo-o antes de o colocar no Ecoponto.

Em casa, separo o papel, as embalagens e as garrafas


de vidro, do restante lixo e coloco-os no Ecoponto
corretamente.

Procuro não desperdiçar água.

Enquanto escovo os dentes, fecho a torneira.

Sempre que oiço música ou vejo televisão, o volume


do som é baixo.

Tenho o cuidado de apagar as luzes que não são


necessárias.

Nos cadernos da escola, escrevo dos dois lados da


folha e/ou utilizo papel usado para rascunho.

Ando muito de bicicleta e a pé com os meus pais.

Quando saio do quarto apago a luz.

Utilizo folhas e outros materiais reciclados.

Depois de usar o computador desligo-o.

Coloco as pilhas usados no Pilhómetro.

Presto atenção às notícias que dizem respeito ao


Ambiente e à Natureza.
IV – Atitudes

Diz em que medida concordas ou discordas com cada uma das seguintes afirmações.

Concordo Discordo

Acho que há coisas mais importantes para fazer na vida do que


proteger o Ambiente/Natureza.

Quase tudo o que fazemos hoje prejudica o Ambiente.

A poluição dos rios e lagos é pouco perigosa para o Homem.

Acho que a preservação do Ambiente deve ser uma preocupação


de todos nós.

Geralmente a poluição causada pelas fábricas é muito prejudicial.

São muito exageradas as preocupações que se verificam com as


ameaças ambientais.

O poluente mais comum dos locais fechados é o cigarro.

Acho que deve ser proibido fumar em locais onde se tomam


refeições.

Se eu não reciclar não faz mal, porque as outras pessoas reciclam.

Se tiver uma folha nova e me enganar na primeira palavra que


escrever, deito a folha fora.

Quem deita lixo para o chão deve ser multado.

Obrigada! ☺
ANEXO IV
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA CARACTERIZAÇÃO E DOS
RESULTADOS DOS ALUNOS DO 1º ANO DE ESCOLARIDADE

Gráfico 1- Amostra do Género do 1º Ano

Gráfico 2 - Amostra "O que costumas fazer para proteger a Natureza?


ANEXO V
ILUSTRAÇÃO DOS ALUNOS DO 1º ANO DE ESCOLARIDADE
ANEXO VI
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS DADOS DOS INQUÉRITOS POR
QUESTIONÁRIO DO 2º E 3 ANOS DE ESCOLARIDADE

Gráfico 3 - Amostra da Idade do 2º ano

Gráfico 4 - Amostra do Género do 2º ano


Gráfico 5 - % da resposta "Sei qual a origem do papel que uso"

Gráfico 6 - % da resposta "O Homem não é dono da Natureza, por isso, pode fazer dela o que quiser"

Gráfico 7 - % da resposta "O Planeta Terra terá sempre ar puro e água se soubermos utilizá-los"
Gráfico 8 - % da resposta "Reciclar materiais é combater a poluição"

Gráfico 9 - % da resposta "Se uma fábrica junto ao rio poluí, deve-se mudar as fábricas para longe do rio"

Gráfico 10 - % da resposta "Não se pode fechar as fábricas que poluem por causa do emprego das pessoas"
Gráfico 11 - % da resposta "Poupo muita água se tomar banho de banheira"

Gráfico 12 - % da resposta "Proteger a Natureza/Ambiente deve ser uma prioridade das pessoas"

Gráfico 13 - % da resposta "Para ter um comportamento correto com o Ambiente preciso de ter Educação
Ambiental na escola"
Gráfico 14 - % da resposta "Nas minhas aulas são abordados problemas relacionados com a proteção do
ambiente"

Gráfico 15 - % da resposta "Na escola, depois de beber o leite, lavo o interior do pacote e espalmo-o antes de o
colocar no ecoponto"

Gráfico 16 - % da resposta "Em casa, separo o papel, as embalagens e as garrafas de vidro, do restante lixo e
coloco-os no Ecoponto corretamente"
Gráfico 17 - % da resposta "Procuro não desperdiçar água"

Gráfico 18 - % da resposta "Enquanto escovo os dentes, fecho a torneira"

Gráfico 19 - % da resposta "Sempre que oiço música ou vejo televisão, o volume do som é baixo"
Gráfico 20 - % da resposta "Tenho o cuidado de apagar as luzes que não são necessárias"

Gráfico 21 - % da resposta "Nos cadernos da escola, escrevo dos dois lados da folha e/ou utilizo papel usado
para rascunho"

Gráfico 22 - % da resposta "Ando muito de bicicleta e a pé com os meus pais"


Gráfico 23 - % da resposta "Quando saio do quarto apago a luz"

Gráfico 24 - % da resposta "Utilizo folhas e outros materiais reciclados"

Gráfico 25 - % da resposta "Depois de usar o computador desligo-o"


Gráfico 26 - % da resposta "Coloco as pilhas usados no Pilhómetro"

Gráfico 27 - % da resposta "Presto atenção às notícias que dizem respeito ao Ambiente e à Natureza"

Gráfico 28 - % da resposta "Acho que há coisas mais importantes para fazer na vida do que proteger o
Ambiente/Natureza"
Gráfico 29 - % da resposta "Quase tudo o que fazemos hoje prejudica o Ambiente"

Gráfico 30 - % da resposta "A poluição dos rios e lagos é pouco perigosa para o Homem"

Gráfico 31 - % da resposta "Acho que a preservação do Ambiente deve ser uma preocupação de todos nós"
Gráfico 32 - % da resposta "Geralmente a poluição causada pelas fábricas é muito prejudicial"

Gráfico 33 - % da resposta "São muito exageradas as preocupações que se verificam com as ameaças
ambientais"

Gráfico 34 - % da resposta "O poluente mais comum dos locais fechados é o cigarro"
Gráfico 35 - % da resposta "Acho que deve ser proibido fumar em locais onde se tomam refeições"

Gráfico 36 - % da resposta "Se eu não reciclar não faz mal, porque as outras pessoas reciclam"

Gráfico 37 - % da resposta "Se tiver uma folha nova e me enganar na primeira palavra que escrever, deito a
folha fora"
Gráfico 38 - % da resposta "Quem deita lixo para o chão deve ser multado"

Gráfico 39 - % da Amostra das Idades do 3º Ano

Gráfico 40 - % da Amostra do Género do 3º Ano


Gráfico 41 - % da resposta “Sei qual a origem do papel que uso”

Gráfico 42 - % da resposta "O Homem não é dono da Natureza, por isso, pode fazer dela o que quiser"

Gráfico 43 - % da resposta "São as plantas que dão o oxigénio que os seres vivos precisam para viver"
Gráfico 44 - % da resposta "O Planeta Terra terá sempre ar puro e água se soubermos utilizá-los"

Gráfico 45 - % da resposta: "Reciclar materiais é combater a poluição"

Gráfico 46 - % da resposta "Se uma fábrica junto ao rio poluí, deve-se mudar as fábricas para longe do rio"
Gráfico 47 - % da resposta "Não se pode fechar as fábricas que poluem por causa do emprego das pessoas"

Gráfico 48 - % da resposta "Poupo muita água se tomar banho de banheira"

Gráfico 49 - % da resposta "Proteger a Natureza/Ambiente deve ser uma prioridade das pessoas"
Gráfico 50 - % da resposta "Para ter um comportamento correto com o Ambiente preciso de ter Educação
Ambiental na escola"

Gráfico 51 - % da resposta "Nas minhas aulas são abordados problemas relacionados com a proteção do
Ambiente"

Gráfico 52 - % da resposta "Na escola, depois de beber o leite, lavo o interior do pacote e espalmo-o antes de o
colocar no Ecoponto"
Gráfico 53 - % da resposta "Em casa, separo o papel, as embalagens e as garrafas de vidro, do restante lixo e
coloco-os no Ecoponto corretamente"

Gráfico 54 - % da resposta "Procuro não desperdiçar água"

Gráfico 55 - % da resposta "Enquanto escovo os dentes, fecho a torneira"


Gráfico 56 - % da resposta "Sempre que oiço música ou vejo televisão, o volume do som é baixo"

Gráfico 57 - % da resposta "Tenho o cuidado de apagar as luzes que não são necessárias"

Gráfico 58 - % da resposta "Nos cadernos da escola, escrevo dos dois lados da folha e/ou utilizo papel usado
para rascunho"
Gráfico 59 - % da resposta "Ando muito de bicicleta e a pé com os meus pais"

Gráfico 60 - % da resposta "Quando saio do quarto apago a luz"

Gráfico 61 - % da resposta "Utilizo folhas e outros materiais reciclados"


Gráfico 62 - % da resposta "Depois de usar o computador desligo-o"

Gráfico 63 - % da resposta "Coloco as pilhas usados no Pilhómetro"´

Gráfico 64 - % da resposta "Presto atenção às notícias que dizem respeito ao Ambiente e à Natureza"
Gráfico 65 - % da resposta "Acho que há coisas mais importantes para fazer na vida do que proteger o
Ambiente/Natureza"

Gráfico 66 - % da resposta "Quase tudo o que fazemos hoje prejudica o Ambiente"

Gráfico 67 - % da resposta "A poluição dos rios e lagos é pouco perigosa para o Homem"
Gráfico 68 - % da resposta "Acho que a preservação do Ambiente deve ser uma preocupação de todos nós"

Gráfico 69 - % da resposta "Geralmente a poluição causada pelas fábricas é muito prejudicial"

Gráfico 70 - % da resposta "São muito exageradas as preocupações que se verificam com as ameaças
ambientais"
Gráfico 71 - % da resposta "O poluente mais comum dos locais fechados é o cigarro"

Gráfico 72 - % da resposta "Acho que deve ser proibido fumar em locais onde se tomam refeições"

Gráfico 73 - % da resposta "Se eu não reciclar não faz mal, porque as outras pessoas reciclam"
Gráfico 74 - % da resposta "Se tiver uma folha nova e me enganar na primeira palavra que escrever, deito a
folha fora"

Gráfico 75 - % da resposta "Quem deita lixo para o chão deve ser multado"
ANEXO VII
CRONOGRAMA

Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Agosto Set.
Pedido de implementação do
projeto ao CASPAE
Planeamento do Diagnóstico
Implementação do Diagnóstico
Análise do Diagnóstico
Planeamento das Atividades
Atividade – “Conto: A Floresta de
Água”
Atividade – “Diário das Boas
Práticas”
Atividade – “Vamos aprender a
reciclar”
Atividade – “Se os mares e os rios
poluir, os peixinhos vão fugir!”
Atividade – “Se a torneira fechar,
água vou poupar”
Atividade – “Vamos limpar a nossa
escola!”
Construção da Tese Provisória
Entrega da Tese Provisória
ANEXO VIII
ATIVIDADE – CONTO: “A FLORESTA DE ÁGUA”

Trabalhos desenvolvidos

Figura 1 - Alguns trabalhos desenvolvidos pelos participantes


Grelhas de Observação

1º Ano

Tabela 1 - Grelha de Observação, do 1º ano, da Atividade "Conto: A Floresta de Água"

2º Ano

Tabela 2 - Grelha de Observação, do 2º ano, da Atividade "Conto: A Floresta de Água"


3º Ano

Tabela 3 - Grelha de Observação, do 3º ano, da Atividade "Conto: A Floresta de Água"

Diário de Bordo

1º Ano

Data: 23 de Janeiro de 2017


Antes de iniciar a leitura do conto “A Floresta de Água” informei os participantes
que nas próximas aulas iremos abordar o tema da Educação Ambiental, desde a poluição, a
separação dos resíduos, o consumo de água, entre outras coisas.
De seguida questionei-os sobre o que é que cara um faz no seu dia-a-dia para tornar
o ambiente melhor. Obtive algumas das seguintes respostas: “Eu costumo regar as plantas”;
“Não piso a relva da minha casa”; “Não se deve cortar as árvores”, “Deve-se reciclar”, etc.
No final do diálogo com os participantes iniciei a leitura do conto. Enquanto lia o
conto os participantes desmontaram-se deslumbrados com as ilustrações e estiveram sempre
muito atentos e interessados do princípio ao fim.
Quando o conto acabou, comecei por perguntar quais eram as personagens do conto
e a mensagem do mesmo. Com as respostas obtidas, posso concluir que os participantes
perceberam a mensagem do conto e aprenderam como as crianças do conto que é sempre
bom ajudar a Natureza.
Por fim, cada participante fez um desenho alusivo ao conto.

2º Ano
Data: 24 de Janeiro de 2017
O relato da sessão com o 2º ano é semelhante, pois entrevi da mesma forma com as
duas turmas. No entanto alguns participantes do 2º ano não levaram o conteúdo da história
de forma séria, estando sempre a rirem-se durante a leitura da mesma.
Desta forma, não sei até que ponto estes participantes em questão compreenderam na
totalidade a mensagem da história.
3º Ano
Data: 27 de Janeiro de 2017
Ao contrário das outras turmas, no 3º ano perguntei se algum dos participantes
queria ler o conto. Todos queriam ler, mas só podia ser escolhido um.
Após a leitura do conto conversamos sobre as questões ambientais que o conto
continha. Todos os participantes manifestaram interesse em participar e pela temática em si.
Concluímos a atividade com um desenho alusivo ao conto.
ANEXO IX
ATIVIDADE – “VAMOS APRENDER A RECICLAR”

Registo fotográfico

Figura 2 - Execução da atividade

Trabalhos desenvolvidos

Figura 3 - Exemplo de um dos trabalhos desenvolvidos


Grelhas de Observação

1º Ano

Tabela 4 - Grelha de Observação, do 1º ano, da Atividade "Vamos aprender a reciclar"

2º Ano

Tabela 5 - Grelha de Observação, do 2º ano, da Atividade "Vamos aprender a reciclar"


3º Ano

Tabela 6 - Grelha de Observação, do 3º ano, da Atividade "Vamos aprender a reciclar"

Diário de Bordo

1º Ano (21 de Fevereiro de 2017); 2º Ano (23 de Fevereiro de 2017); 3º Ano (24 de
Fevereiro de 2017)

Nas três turmas, começamos a sessão com um pequeno diálogo sobre os ecopontos.
Quantos ecopontos é que existem, as cores deles e o que é que colocamos em cada um.
Também foram colocadas algumas questões rasteiras, como por exemplo, se as lâmpadas
fluorescentes e as fraldas de bebé se colocavam no ecoponto. Em relação às fraldas alguns
participantes disseram logo que não, por estarem sujas, mas alguns ficaram reticentes e
preferiram não responder com receio de errar. No que diz respeito às lâmpadas fluorescentes
disseram que a rosca iria para o ecoponto amarelo, por ser de metal, e a lâmpada em sim que
iria para o ecoponto verde, por ser de vidro. Após as respostas informei os participantes que
as lâmpadas fluorescentes não eram recicladas, porque contêm mercúrio, que é tóxico.
Também questionei os participantes em que ecoponto que coloca os pacotes de leite. Todos
responderam que era no ecoponto azul, pois não sabiam que os pacotes de leite são
revestidos, no seu interior, por uma pelicula de alumínio, que serve para conversar o produto,
neste caso o leite. Desta forma, concluíram que sendo o alumínio um metal, os pacotes do
leite são colocados no ecoponto amarelo.
Depois do diálogo com os participantes pintaram um desenho alusivo aos ecopontos
e de seguida, com o auxílio de uma revista de supermercado, foram procurar resíduos para
colocar nos respetivos ecopontos, colocando-os no desenho que tinham ilustrado
inicialmente.
ANEXO X
ATIVIDADE – “SE OS MARES E OS RIOS POLUIR, OS PEIXINHOS VÃO
FUGIR”

Registo fotográfico

Figura 4 - Execução da experiência

Figura 5 - Execução da restante atividade


Power Point da atividade

Figura 6 - Slide 1

Figura 7 - Slide 2

Figura 8 - Slide 3
Figura 9 - Slide 4

Figura 10 - Slide 5

Figura 11 - Slide 6
Figura 12 - Slide 7

Figura 13 - Slide 8

Figura 14 - Slide 9
Grelhas de Observação

1ºAno

Tabela 7 - Grelha de Observação, do 1º ano, da Atividade "Se os mares e os rios poluir, os peixinhos vão fugir"

2º Ano

Tabela 8 - Grelha de Observação, do 2º ano, da Atividade "Se os mares e os rios poluir, os peixinhos vão fugir"
3º Ano

Tabela 9 - Grelha de Observação, do 3º ano, da Atividade "Se os mares e os rios poluir, os peixinhos vão fugir"

Diário de Bordo

1º Ano (20 de Março de 2017); 2º Ano (21 de Março de 2017); 3º Ano (25 de Março de
2017)

As sessões foram iniciadas questionando os participantes se sabiam o que era a


poluição da água e como é que ela surge. Como era de esperar os participantes do 1º ano
apresentaram mais dificuldade em explicar, fase aos participantes do 2º e 3º ano.
De seguida iniciamos a experiência. A taça de vidro era o rio/mar. Em redor da taça
tínhamos vários objetos que eram os resíduos (rolha, tampa, frasco de vidro, palhinhas, clip,
prego, esferovite, caneta, iogurte, colher de plástico…).
Há vez cada participante dizia de que material era constituído aquele resíduo e de
seguida iria ver, na taça, se o resíduo afundava ou flutuava. No final da experiência
verificamos que o rio/mar, que inicialmente estava limpo, agora estava sujo, ou seja, poluído.
Após a conclusão da experiência foi mostrado aos participantes fotografias reais de
rios e mares poluídos; como é que os resíduos afetam os animais que vivem na água e o
tempo que estes resíduos demoram a desaparecer do Planeta Terra.
Terminamos as sessões com propostas dos participantes sobre o que podemos fazer
para combater a poluição da água.
ANEXO XI
ATIVIDADE – “SE A TORNEIRA FECHAR, A ÁGUA VOU POUPAR”

Registo fotográfico

Figura 15 - Execução da atividade

Trabalho Desenvolvido

Figura 16 - Resultado final da atividade


Power Point da Atividade

Figura 17 - Slide 1

Figura 18 - Slide 2

Figura 19 - Slide 3
Figura 20 - Slide 4

Figura 21 - Slide 5

Figura 22 - Slide 6
Grelhas de Observação

1º Ano

Tabela 10 - Grelha de Observação, do 1º ano, da Atividade "Se a torneira fechar, água vou poupar"

2º Ano

Tabela 11 - Grelha de Observação, do 2º ano, da Atividade "Se a torneira fechar, água vou poupar"

3º Ano

Tabela 12 - Grelha de Observação, do 3º ano, da Atividade "Se a torneira fechar, água vou poupar"
Diário de Bordo

1º Ano (8 de Maio de 2017); 2º Ano (9 de Maio de 2017); 3º Ano (16 de Maio de 2017)

No início das sessões perguntei se alguém sabia formas de poupar água no nosso
dia-a-dia. A resposta mais comum foi que devemos fechar a torneira quando lavamos os
dentes ou às mãos. As outras formas de poupar água parecia que não sabiam ou que estavam
esquecidas. De seguida começamos a ver um pequeno filme infantil “A água é um mundo
fantástico”, que era a história de uma gotinha que veio das nuvens e depois passou por todas
as fases do tratamento da água, a ETAR, e também ensinou às crianças formas de poupar
água.
Depois de o filme acabar, voltamos a relembrar as formas de poupar água que iam
aparecendo no filme. Debatendo e esclarecendo dúvidas que os participantes tinham.
Uma vez que as perguntas foram muitas, esta atividade teve de ser dividia em duas
sessões. Na segunda sessão demos início à atividade prática/lúdica, como podem ver um
pouco mais a cima.
ANEXO XII
ATIVIDADE – “VAMOS LIMPAR A NOSSA ESCOLA!”

Registo Fotográfico

Figura 23 - Execução da atividade

Grelhas de Observação

1º Ano

Tabela 13 - Grelha de Observação, do 1º ano, da Atividade "Vamos limpar a nossa escola!"


2º Ano

Tabela 14 - Grelha de Observação, do 2º ano, da Atividade "Vamos limpar a nossa escola!"

3º Ano

Tabela 15 - Grelha de Observação, do 3º ano, da Atividade "Vamos limpar a nossa escola!"

Diário de Bordo

Apesar de nas tabelas a cima só estar mencionado um dia, as atividades realizaram-


se várias vezes ao longo do 2º e do 3º período.
Todas as semanas querem ir apanhar lixo ou estão sempre a perguntar quando
podemos voltar para a rua para irmos apanhar lixo. Penso que esta foi a atividade que teve
mais impacto para os participantes, pois foi aquele onde os vi mais interessados e motivados.
A atividade, em todas as sessões, consistiu em irmos para o recreio, cada um com as
suas luvas e um saco do lixo e irmos apanhar o lixo que estava espalhado pela escola. No fim
de cada sessão conversávamos sempre sobre a quantidade de lixo que apanhávamos e vimos
que semana após semana, o lixo não ia diminuindo, ou seja, acabamos a sessão sempre com
pelo menos um saco cheio de lixo.
ANEXO XIII
ATIVIDADE – “DIÁRIO DAS BOAS PRÁTICAS”

Modelo do Diário das Boas Práticas

Figura 24 - Exemplo de uma página de registo do Diário das Boas Práticas

Trabalhos Realizados

Figura 25 - Trabalho realizado por um dos participantes do 1º ano de escolaridade


Figura 26 - Trabalho realizado por um dos participantes do 2º ano de escolaridade

Figura 27 - Trabalho realizado por um dos participantes do 3º ano de escolaridade

Grelhas de Observação
1º Ano

Tabela 16 - Grelha de Observação, do 1º ano, da Atividade "Diário das Boas Práticas"


2º Ano

Tabela 17 - Grelha de Observação, do 2º ano, da Atividade "Diário das Boas Práticas"

3º Ano

Tabela 18 - Grelha de Observação, do 3º ano, da Atividade "Diário das Boas Práticas"

Diário de Bordo
Ao longo da implementação do projeto, os participantes levaram para casa o Diário
das Boas Práticas. A ordem pela qual iam levar, foi discutida com a turma, elaborando uma
lista com as datas que cada um levava.
Todos ficaram muito entusiasmados com a atividades, até porque a iam fazer com
algum elemento da família e tinham a oportunidade de transmitir os seus conhecimentos às
pessoas mais velhas.
Um dos pontos negativos é que alguns dos participantes quando levava o Diário das
Boas Práticas, na sua semana para casa, por vezes esqueciam-se de trazer de volta o diário
para passar a outro colega e isso causou algum atraso na execução da atividade.
ANEXO XIV
INSTURMENTO DA AVALIAÇÃO FINAL – INQUÉRITO POR
QUESTIONÁRIO

A importância da Educação Ambiental no Ensino


Básico
Inquérito por Questionário

I – Breve caracterização do aluno


Sexo: ___ Feminino ___ Masculino
Idade: ___ anos Ano de escolaridade: _____

II – Conhecimentos sobre o tema.


Assinala com um X cada uma das afirmações.
Sim Não

Sei qual a origem do papel que uso.


O Homem não é dono da Natureza, por isso, não pode fazer dela o que
quiser.
Separar os resíduos é combater a poluição.
Se uma fábrica junto ao rio poluí, deve-se mudar as fábricas para longe
do rio.
Poupo muita água se tomar banho de banheira.
Proteger a Natureza/Ambiente deve ser uma prioridade das pessoas.
Para ter um comportamento correto com o Ambiente preciso de ter
Educação Ambiental na escola.
Nas minhas aulas são abordados problemas relacionados com a proteção
do Ambiente.
III – Comportamentos
Diz com que frequência fazes as seguintes tarefas.
Às Muitas
Nunca Sempre
vezes vezes

Na escola, depois de beber o leite, lavo o interior


do pacote e espalmo-o antes de o colocar no
Ecoponto.
Em casa, separo o papel, as embalagens e as
garrafas de vidro, do restante lixo e coloco-os no
Ecoponto corretamente.
Procuro não desperdiçar água.
Enquanto escovo os dentes, fecho a torneira.
Nos cadernos da escola, escrevo dos dois lados da
folha e/ou utilizo papel usado para rascunho.
Utilizo folhas e outros materiais reciclados.
Coloco as pilhas usados no Pilhómetro.

IV – Atitudes
Diz em que medida concordas ou discordas com cada uma das seguintes afirmações.
Concordo Discordo

Acho que há coisas mais importantes para fazer na vida do


que proteger o Ambiente/Natureza.
Quase tudo o que fazemos hoje prejudica o Ambiente.
A poluição dos rios e lagos é pouco perigosa para o
Homem.
Acho que a preservação do Ambiente deve ser uma
preocupação de todos nós.
São muito exageradas as preocupações que se verificam
com as ameaças ambientais.
Se eu não separar os resíduos não faz mal, porque as
outras pessoas fazem-no.
Se tiver uma folha nova e me enganar na primeira palavra
que escrever, deito a folha fora.
Obrigada! ☺
ANEXO XV
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO FOLLOW-UP DO 1º ANO DE
ESCOLARIDSDE ATRAVÉS DO INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO

Gráfico 76 - % da resposta "Sei qual a origem do papel que uso"

Gráfico 77 - % da resposta: "Separar os resíduos é combater a poluição"

Gráfico 78 - % da resposta "Se uma fábrica junto ao rio poluí, deve-se mudar as fábricas para longe do rio"
Gráfico 79 - % da resposta "Poupo muita água se tomar banho de banheira"

Gráfico 80 - % da resposta "Proteger a Natureza/Ambiente deve ser uma prioridade das pessoas"

Gráfico 81 - % da resposta "Para ter um comportamento correto com o Ambiente preciso de ter Educação
Ambiental na escola"
Gráfico 82 - % da resposta "Nas minhas aulas são abordados problemas relacionados com a proteção do
Ambiente"

Gráfico 83 - % da resposta "Na escola, depois de beber o leite, lavo o interior do pacote e espalmo-o antes de o
colocar no Ecoponto"

Gráfico 84 - % da resposta "Em casa, separo o papel, as embalagens e as garrafas de vidro, do restante lixo e
coloco-os no Ecoponto corretamente"
Gráfico 85 - % da resposta "Procuro não desperdiçar água"

Gráfico 86 - % da resposta "Enquanto escovo os dentes, fecho a torneira"

Gráfico 87 - % da resposta "Nos cadernos da escola, escrevo dos dois lados da folha e/ou utilizo papel usado
para rascunho"
Gráfico 88 - % da resposta "Utilizo folhas e outros materiais reciclados"

Gráfico 89 - % da resposta "Coloco as pilhas usados no Pilhómetro"

Gráfico 90 - % da resposta "Acho que há coisas mais importantes para fazer na vida do que proteger o
Ambiente/Natureza"
Gráfico 91 - % da resposta "Quase tudo o que fazemos hoje prejudica o Ambiente"

Gráfico 92 - % da resposta "A poluição dos rios e lagos é pouco perigosa para o Homem"

Gráfico 93 - % da resposta "Acho que a preservação do Ambiente deve ser uma preocupação de todos nós"
Gráfico 94 - % da resposta "São muito exageradas as preocupações que se verificam com as ameaças
ambientais"

Gráfico 95 - % da resposta "Se eu não reciclar não faz mal, porque as outras pessoas reciclam"

Gráfico 96 - % da resposta "Se tiver uma folha nova e me enganar na primeira palavra que escrever, deito a
folha fora"
ANEXO XVI
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO FOLLOW-UP DO 2º ANO DE
ESCOLADIDADE ATRAVÉS DO INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO

Gráfico 97 - % da resposta: "Sei qual a origem do papel que uso"

Gráfico 98 - % da resposta: "Separar os resíduos é combater a poluição"

Gráfico 99 - % da resposta "Se uma fábrica junto ao rio poluí, deve-se mudar as fábricas para longe do rio"
Gráfico 100 - % da resposta "Poupo muita água se tomar banho de banheira"

Gráfico 101 - % da resposta "Proteger a Natureza/Ambiente deve ser uma prioridade das pessoas"

Gráfico 102 - % da resposta "Para ter um comportamento correto com o Ambiente preciso de ter Educação
Ambiental na escola"
Gráfico 103 - % da resposta "Nas minhas aulas são abordados problemas relacionados com a proteção do
Ambiente"

Gráfico 104 - % da resposta "Na escola, depois de beber o leite, lavo o interior do pacote e espalmo-o antes de o
colocar no Ecoponto"

Gráfico 105 - % da resposta "Em casa, separo o papel, as embalagens e as garrafas de vidro, do restante lixo e
coloco-os no Ecoponto corretamente"
Gráfico 106 - % da resposta "Procuro não desperdiçar água"

Gráfico 107 - % da resposta "Enquanto escovo os dentes, fecho a torneira"

Gráfico 108 - % da resposta "Nos cadernos da escola, escrevo dos dois lados da folha e/ou utilizo papel usado
para rascunho"
Gráfico 109 - % da resposta "Utilizo folhas e outros materiais reciclados"

Gráfico 110 - % da resposta "Coloco as pilhas usados no Pilhómetro"

Gráfico 111 - % da resposta "Acho que há coisas mais importantes para fazer na vida do que proteger o
Ambiente/Natureza"
Gráfico 112 - % da resposta "Quase tudo o que fazemos hoje prejudica o Ambiente"

Gráfico 113 - % da resposta "A poluição dos rios e lagos é pouco perigosa para o Homem"

Gráfico 114 - % da resposta "Acho que a preservação do Ambiente deve ser uma preocupação de todos nós"
Gráfico 115 - % da resposta "São muito exageradas as preocupações que se verificam com as ameaças
ambientais"

Gráfico 116 - % da resposta "Se eu não reciclar não faz mal, porque as outras pessoas reciclam"

Gráfico 117 - % da resposta "Se tiver uma folha nova e me enganar na primeira palavra que escrever, deito a
folha fora"
ANEXO XVII
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO FOLLOW-UP DO 3º ANO ATRAVÉS DO
INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO

Gráfico 118 - % da resposta "Sei qual a origem do papel que uso"

Gráfico 119 - % da resposta "Separar os resíduos é combater a poluição"

Gráfico 120 - % da resposta "Se uma fábrica junto ao rio poluí, deve-se mudar as fábricas para longe do rio"
Gráfico 121 - % da resposta "Poupo muita água se tomar banho de banheira"

Gráfico 122 - % da resposta "Proteger a Natureza/Ambiente deve ser uma prioridade das pessoas"

Gráfico 123 - % da resposta "Para ter um comportamento correto com o Ambiente preciso de ter Educação
Ambiental na escola"
Gráfico 124 - % da resposta "Nas minhas aulas são abordados problemas relacionados com a proteção do
Ambiente"

Gráfico 125 - % da resposta "Na escola, depois de beber o leite, lavo o interior do pacote e espalmo-o antes de o
colocar no Ecoponto"

Gráfico 126 - % da resposta "Em casa, separo o papel, as embalagens e as garrafas de vidro, do restante lixo e
coloco-os no Ecoponto corretamente"
Gráfico 127 - % da resposta "Procuro não desperdiçar água"

Gráfico 128 - % da resposta "Enquanto escovo os dentes, fecho a torneira"

Gráfico 129 - % da resposta "Nos cadernos da escola, escrevo dos dois lados da folha e/ou utilizo papel usado
para rascunho"
Gráfico 130 - % da resposta "Utilizo folhas e outros materiais reciclados"

Gráfico 131 - % da resposta "Coloco as pilhas usados no Pilhómetro"

Gráfico 132 - % da resposta "Acho que há coisas mais importantes para fazer na vida do que proteger o
Ambiente/Natureza"
Gráfico 133 - % da resposta "Quase tudo o que fazemos hoje prejudica o Ambiente"

Gráfico 134 - % da resposta "A poluição dos rios e lagos é pouco perigosa para o Homem"

Gráfico 135 - % da resposta "Acho que a preservação do Ambiente deve ser uma preocupação de todos nós"
Gráfico 136 - % da resposta "São muito exageradas as preocupações que se verificam com as ameaças
ambientais"

Gráfico 137 - % da resposta "Se eu não reciclar não faz mal, porque as outras pessoas reciclam"

Gráfico 138 - % da resposta "Se tiver uma folha nova e me enganar na primeira palavra que escrever, deito a
folha fora"

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