A Função Do Psicologo Dentro Do Processo Adotivo
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RESUMO
Este trabalho possui bases da psicologia jurídica e buscou identificar a função do psicólogo no
processo de adoção, visto que existe ainda uma invisibilidade dessa função, que é pouco ou nada
discutida nos cursos de graduação. O psicólogo oferece à Justiça a possibilidade de ampliar sua
visão, oferecendo pareceres científicos, laudos, avaliações psicológicas entre outras ferramentas. O
papel do psicólogo dentro deste processo seria orientar a decisão dos juízes através do laudo
psicológico e ajudar as pessoas que estão passando pelo processo de adoção em relação a questões
emocionais, refletindo sobre o desejo de adotar. Mediante isso o psicólogo assume um papel
importante neste processo, é a partir das suas técnicas que se minimiza o numero de erros, então
precisa ficar a tento a qualquer “anormalidade”, visto que este é um processo que envolve mudança
nas vidas das pessoas envolvidas. Utilizamos a pesquisa de campo, através de entrevista com quatro
profissionais da área de Psicologia Jurídica, que atuam na área da Psicologia Forense, com ênfase
nos processos de adoção. As entrevistas foram gravadas e ocorreram em local indicado pelas
participantes, mantendo o sigilo ético.
1 INTRODUÇÃO
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2 OBJETIVOS
3 MATERIAL E MÉTODOS
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que os mesmo entrem em acordo com relação à guarda e as obrigações para com a
criança bem como as visitas (BRASIL, 1990).
A pessoa que pretende adotar deve comparecer ao fórum da sua cidade ou
região munida de documentos necessários a adoção (identidade, CPF, requerimento
conforme modelo; estudo social elaborado por um técnico do juizado da Infância e
da juventude do local de residência dos pretendentes; certidão de antecedentes
criminais; certidão negativa de distribuição cível; atestado de sanidade física e
mental e comprovante de residência) (BRASIL, 1990).
Quando toda a documentação for comprovada o candidato à adoção
passará por uma entrevista, psicólogos e assistentes sociais farão esse trabalho de
investigar as reais condições do candidato. A entrevista tem como finalidade
investigar se todas as intenções de adoção são legitimas e se o candidato possui
condições físicas, financeira, psicológica e morais para adotar. Após a verificação de
todos esses requisitos e a criança ou adolescente escolhido, passa então pelo
período da convivência. O período de convivência serve para adaptação do adotado
e do adotante e é acompanhado por assistentes sociais e só após a aprovação é
que o juiz libera a adoção definitiva (BRASIL, 1990).
Segundo o ECA, a criança e adolescente devem ser criados e educados
dentro de uma família, na falta da família natural devem ser inseridos em uma
família substituta, esta tem o deve de realizar o mesmo papel da família natural,
sendo capaz de oferecer os mesmos cuidados e afastar a presença de pessoas
dependentes de substancias entorpecentes que possam gerar risco ao seu
desenvolvimento pleno (BRASIL, 1990).
As crianças provenientes de relações fora do casamento, ou adoção têm os
mesmos direitos que os filhos naturais. Ficando impedida de sofrerem qualquer tipo
de discriminação, correspondente a filiação. Sendo assim usufruirão do sustento, da
guarda e educação em igual valor (BRASIL, 1990).
Para o ECA, pais e filhos e agregados podem ser considerados família e
esta pode ser ampliada com outros membros, sejam eles, outros filhos adquiridos
fora do casamento e ainda por pessoas que a criança se relaciona ou mantem
vínculos de afinidade e afetividade (BRASIL, 1990).
Quando o poder judiciário faz o estudo da situação desses indivíduos, faz no
sentido de manter ou reintegra-los a sua família de origem. Não sendo possível,
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A avaliação dos candidatos é obrigatória pela legislação e isso faz com que
os candidatos associem o psicólogo a figura do juiz ou da instancias capaz de
solucionar seus males. É natural que o pretendente a adoção deixe de ser natural e
espontâneo e passe a discursar em função de ser valorizado em um parecer judicial.
Por isso a importância dos testes psicológicos que facilitam à expressão verdadeira
dos pretendentes a adoção (DUTRA, 2005).
As entrevistas comumente de quatro ou seis, são realizadas com
pretendentes que já tenham filhos naturais ou de união anteriores. E na maioria das
vezes o casal entrevistado junto, mas às vezes é necessário que haja a entrevista
individual para permitir a particularidade de cada um (DUTRA, 2005).
Dolto (1989 apud DUTRA, 2005) relata que é preciso investigar como a ideia
de adoção é vista pela família do pretendente, principalmente por pais e irmãos. É
importante valorizar a historia pessoal dos candidatos, esses fatores permitiram
observar que tipo de repetição aquela família está sujeita. Esses critérios se aplicam
também aos pretendentes solteiros, viúvos e divorciados. É importante pesquisar se
há consenso entre os candidatos e quais as expectativas em reação à criança a ser
adotada.
Ao escolher as características da criança, os futuros pais fantasiam, buscam
permitir que haja uma existência simbólica antes mesmo de existir em suas vidas.
Assim ao fazer uma ideia simbólica alguns pais adotantes optam por mudar o
prenome da criança adotada e a legislação permite sem a necessidade de qualquer
justificativa (DUTRA, 2005).
Segundo Dolto (1990 apud DUTRA, 2005) é interessante o pretendente
pesquisar sobre os pais biológicos para entender porque resolveram doar ou
abandonar os filhos, além de conhecer o ambiente em que a criança estava inserida.
Quanto mais à adoção estiver carregado de formações reativa, maior será o risco de
conflito, pois é muito difícil que a crianças corresponda a suas expectativas.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por tudo que foi dito fica claro que dentre as funções do Psicólogo no
processo de adoção destaca-se, fazer pericias, entrevistas, laudos, avaliações entre
outros, dentre as avaliações com os pretendentes a adoção, nesta entrevista o
psicólogo busca descobrir qual o real motivo para desejo da adoção, suas condições
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REFERÊNCIAS
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