Manual Do Usuario Da RDC 185

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1.

INTRODUÇÃO

Conforme determina o Art. 12 da Lei 6.360, de 23/09/76, “nenhum dos produtos de que trata esta Lei (produtos
sujeitos à vigilância sanitária), inclusive os importados, poderá ser industrializado, exposto à venda ou entregue ao
consumo antes de registrado no Ministério da Saúde”, exceto os produtos para saúde dispensados de registro,
conforme o Art. 25 desta Lei.
O Decreto n.º 79.094, de 05/01/77, que regulamentou esta Lei, estabeleceu entre outras disposições, requisitos
gerais para registro de todos produtos sujeitos a vigilância sanitária e algumas disposições particulares para o
registro de produtos para saúde, então chamados “correlatos”.
O registro destes produtos somente foi disciplinado em 1993, com a publicação da Portaria Conjunta nº 01 de
17/05/93, das Secretarias de Vigilância Sanitária e de Assistência à Saúde, a qual estabeleceu os procedimentos
e informações necessários para solicitar o registro, alteração, revalidação ou cancelamento de registro destes
produtos no Ministério da Saúde.
Posteriormente, em 1996, esta Portaria foi atualizada, tendo sido substituída pela Portaria Conjunta nº 01, de
23/01/96. Mais recentemente, o tema de registro de produtos médicos foi objeto de debates no Mercosul,
originando a Resolução Mercosul GMC nº 40/00, a qual foi internalizada no Brasil através da Resolução - RDC nº
185, de 06/11/2001, que revogou a Portaria Conjunta nº 01/96.
Com a instituição desta Resolução, a empresa que solicite o registro ou cadastramento de produtos para saúde,
deve possuir amplo conhecimento do conteúdo tecnológico, uso e aplicação de seus produtos para cumprimento
dos requisitos e elaboração das informações previstas nesta Resolução, sendo de sua plena responsabilidade a
delegação desta competência a outras empresas que a representem.
Entendendo que a interpretação incorreta das disposições da Resolução – RDC nº 185/2001 pelas mais de 1.500
empresas que solicitam registro, dispensa, alteração, revalidação ou cancelamento de registro à Agência Nacional
de Vigilância Sanitária – ANVISA, contribui para erros nas informações prestadas, documentos apresentados ou
procedimentos executados para atender à referida Resolução, elaborou-se este Manual do Usuário, o qual presta
esclarecimentos sobre cada cláusula da Resolução, visando a apresentação de informações corretas pelas
empresas, que possibilitem uma ágil análise e decisão de seus processos pela ANVISA.
Neste sentido, este Manual foi ordenado de forma a agrupar as informações de interesse das empresas, não
necessariamente na mesma ordem das disposições da Resolução, e sim para facilitar a apresentação das
informações de modo completo em cada situação.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

2.1. Empresas

Art. 2º O fabricante ou importador de produto médico deve apresentar à ANVISA os documentos para
registro, alteração, revalidação ou cancelamento do registro, relacionados nos itens 5,6,9,10 e 11 da Parte 3 do
Regulamento anexo a esta Resolução.

PARTE 1 – Abrangência e Definições


1. As disposições deste documento são aplicáveis aos fabricantes e importadores de produtos médicos.

Poderá solicitar registro ou cadastramento de produto médico, o fabricante instalado no Brasil ou importador que
representa no País fabricante no exterior, conforme definido nos itens 03 e 06 do Anexo I do Regulamento
Técnico.
O importador aqui referido, não inclui as pessoas que importam produtos médicos para uso próprio ou para
prestação de serviços.

Art. 2º - § 2º O distribuidor de produto médico que solicitar registro de produto fabricado no Brasil,
equipara-se a importador para fins de apresentação da documentação referida neste artigo.

Também, pode solicitar registro ou cadastramento de produto médico, o distribuidor que representa fabricante
instalado no Brasil, devendo este atender às disposições da Resolução aplicáveis aos importadores, excluindo o
certificado de livre comércio no país de origem, ao qual não se aplica por ser o produto de origem no Brasil,
conforme item 5(c) da Parte 3, comentado no item 4.1 deste Manual.

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