Ex 09.03 - Viga Esbelta - Perfil I Soldado - Flexão
Ex 09.03 - Viga Esbelta - Perfil I Soldado - Flexão
Ex 09.03 - Viga Esbelta - Perfil I Soldado - Flexão
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Exercício 09.03:
Determinar a resistência de cálculo ao momento fletor, de acordo com a NBR 8800/08, para a viga
indicada na figura, com seção transversal I, perfil PS 1900x189 (perfil soldado série especial), que
compõe a estrutura de uma edificação destinada a bilbioteca, com arquivos e depósitos. Admitir que
apenas Admitir que apenas as seções 1,3,4,5 e 7 oferecem travamento lateral a viga. Empregar aço MR-
250 (ASTM A36).
Coordenadas do centro de cisalhamento e raio de giração polar, em relação aos eixos centrais X e Y:
Dados do Carregamento:
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18/07/13 Ex 09.03 - Viga esbelta - perfil I soldado - Flexão.html
Solução:
Trata-se de uma viga com seção transversal em I com dupla simetria, fletida em relação ao eixo X
(perpendicular a alma) que é o eixo de maior inércia, e com contenção lateral descontínua.
Os parâmetros de esbeltez dos elementos componentes das diversas seções transversais (perfis em aço)
consideradas na NBR 8800:2008 são definidos no seu item 5.1.2.2 (página 36). Consultar também a
Tabela F.1 (página 128).
De acordo com a NBR 8800:2008, as vigas são classificadas em ESBELTAS e NÃO ESBELTAS em
função do parâmetro de esbeltez da alma da sua seção transversal. Como estas vigas apresentam
comportamento mecânico diferentes, portanto diferentes estados-limites últimos são aplicáveis a cada
uma delas.
Vigas de alma esbelta são aquelas com seção I ou H, soldadas, com dois eixos de simetria ou apenas
com um eixo de simetria situado no plano médio da alma, carregadas nesse plano, em que o parâmetro
O dimensionamento de vigas em aço é tratado no item 5.4.2 da NBR 8800/08. E nos seus Anexos G e H
estão descritas as rotinas para determinação do Momento Resistente de Cálculo para vigas não esbeltas
e esbeltas, respectivamente.
Enrijecedores: A viga não dispõe de enrijecedores portanto a distância (a) entre enrijecedores será
considerada o comprimento do vão.
O parâmetro de esbeltez da alma é definido no tem 5.1.2.2 da NBR 8800/2008. Ver também as
Tabelas F.1 e G.1.
O valor de , que corresponde ao limite de esbeltez para Flambagem Local da Alma (FLA) no regime
elástico, é obtido da Tabela G.1 do Anexo G da NBR 8800/08 em função do tipo de seção e eixo de
flexão:
A rotina para verificação da resistência de cálculo ao momento fletor em vigas NÃO esbeltas está
descrito no anexo G da NBR 8800/08 e para vigas esbeltas está descrito no anexo H.
A determinação do momento fletor resistente de cálculo para vigas esbeltas, de acordo com os estados-
limites aplicáveis, se dá conforme descrito no Anexo H da NBR 8800/08.
A viga tem seção transversal na forma de I, é soldada, e com carregamento aplicado no plano de simetria
Entretanto, outros requisitos devem ser atendidos para o emprego da NBR 8800:08.
São eles, para seções com dupla simetria:
Item H.1.3, alínea b): A relação entre a área da alma e a da mesa comprimida não pode exceder 10.
Item H.1.3, alínea c): A relação h/t não pode exceder e nem os valores máximos abaixo:.
Verificação:
Obs.: Caso estes requisitos não sejam atendidos, deve-se optar por outro perfil para empregar a rotina
proposta na NBR 8800:08.
O parâmetro de esbeltez da mesa é definido nos item 5.1.2.2 e H.2.3 da NBR 8800/2008 (Ver
Limite de esbeltez acima do qual considera-se a flambagem local da mesa no regime elástico:
Como a viga não tem contenção lateral contínua deverá ser considerado o estado-limite último para
Flambagem Lateral com Torção - FLT.
Apenas nos apoios e nas seções 3 e 5 (que correspondem a apoios para vigas) a viga está contraventada
lateralmente, portanto existem 3 trechos destravados ao longo da viga, nos quais pode ocorrer flambagem
lateral da viga, com torção.
Estes três trechos devem ser verificados separadamente para o estado-limite último de FLT.
1º Trecho:
O parâmetro de esbeltez da viga é definido como a razão entre o comprimento do trecho destravado e o
raio de giração relativo ao eixo de menor momento de inércia, da seção formada pela mesa comprimida
mais um terço da alma comprimida m relação ao eixo Y (ver item H.2.2 da NBR 8800:08).
Momento de Inércia da seção T, em relação ao eixo de menor inércia da seção I (eixo Y):
Raio de giração da seção T em relação ao eixo Y (que é o eixo de menor inércia da seção I)
Parâmtro de esbeltez:
Limite de esbeltez acima do qual considera-se a flambagem lateral com torção no regime elástico :
Fator de modificação para diagrama de momento fletor não uniforme (O fator de modificação
é definido no item 5.4.2.3 alínea a) da NBR 8800/08):
Momento fletor resistente nominal para FLT (Item H.2.2 da NBR 8800:08):
Percentual de aumento no Monento Fletor Resistente nominal para o estado-limie último FLT,
considerando o fator de modificação do diagrama do momento fletor :
2º Trecho:
O parâmetro de esbeltez da viga é definido como a razão entre o comprimento do trecho destravado e o
raio de giração em relação ao eixo Y (ver Tabela G.1 da NBR 8800:08).
Limite de esbeltez acima do qual considera-se a flambagem lateral com torção, o limite de esbeltez
, acima do qual considera-se a flambagem lateral com torção no regime elástico já foram definidos.
Fator de modificação para diagrama de momento fletor não uniforme (O fator de modificação
é definido no item 5.4.2.3 alínea a) da NBR 8800/08):
: Momento máximo.
: Parâmetro de monossimetria. Como a seção tem dupla simetria tem-se (já definido).
Percentual de aumento no Momento Fletor Resistente nominal para o estado-limie último FLT,
considerando o fator de modificação do diagrama de momento fletor :
2.4 Valor limite para o Momento Fletor Resistente nominal: (Item 5.4.2.2 da NBR 8800/2008)
3. Verificação: