Trabalho de Textos Liricos
Trabalho de Textos Liricos
Trabalho de Textos Liricos
Tema:
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Aiupa Fadil No 02
Tema:
Introdução ........................................................................................................................................ 4
Textos literários ( Textos líricos ).................................................................................................... 5
História da lírica .............................................................................................................................. 5
Literatura Medieval ......................................................................................................................... 6
Contexto Histórico da literatura medieval ....................................................................................... 7
Idade Média (século V ao século IX): ............................................................................................. 8
Baixa Idade Média (século X ao século XV.................................................................................... 8
Exemplos de textos líricos na idade média ...................................................................................... 8
Textos liricos moçambicanos ........................................................................................................ 11
Poesia.............................................................................................................................................12
Prosa...............................................................................................................................................12
Exemplos de textos líricos moçambicanos .................................................................................... 13
Conclusão ...................................................................................................................................... 15
Bibliografia...................................................................................................................................................16
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1. Introdução
O termo “lírico” vem do latim (lyricu) e quer dizer “lira”, um instrumento musical grego.
Durante o período da Idade Média os poemas eram cantados e divididos por métricas (a medida
de um verso, definida pelo número de sílabas poéticas). A combinação de palavras, aliterações e
rima, por exemplo, foram cultivadas pelos poetas como forma de manter o ritmo musical. Logo,
essa é a origem da métrica e da musicalidade na poesia. A temática lírica geralmente envolve a
emoção, o estado de alma, os pensamentos, os sentimentos do eu-lírico, e também os pontos de
vista do autor e, portanto, é inteiramente subjetiva.
Esse género é geralmente expresso pela poesia, contudo, não é toda poesia que pertence
ao género referido, já que dependerá dos elementos literários inseridos nela.
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2. Textos literários ( Textos líricos )
A poesia, ou texto lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana
é utilizada com fins estéticos ou críticos, ou seja, ela retrata algo em que tudo pode acontecer
dependendo da imaginação do autor como a do leitor. Poesia, segundo o modo de falar comum,
quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra
poema, o poeta o artífice. O sentido da mensagem poética também pode ser, ainda que seja a
forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos e a
possibilidade desses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete
verdadeiramente ao poeta.
Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o
que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não
necessariamente, verbal). É a arte de poetizar que nos permite exprimir aquilo que está dentro de
nós. Também pode ser encarado, como o modo de uma pessoa se expressar usando recursos
linguísticos e estéticos.
A poesia como uma forma de arte pode ser anterior à escrita. Muitas obras antigas, desde
os vedas indianos (1700–1200) e os Gathas de Zoroastro (1200–900 a.C.), até a Odisseia (800–
675 a.C.), parecem ter sido compostas em forma poética para ajudar a memorização e a
transmissão oral nas sociedades pré-históricas e antigas. A poesia aparece entre os primeiros
registros da maioria das culturas letradas, com fragmentos poéticos encontrados em antigos
monólitos, pedras rúnicas e estelas.
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milênio a.C. na Suméria (na Mesopotâmia, atual Iraque), que foi escrito em escrita cuneiforme
em tabletes de argila e, posteriormente, papiro.[5] Outras antigas poesias épicas incluem os
épicos gregos Ilíada e Odisseia, os livros iranianos antigos Gathas Avesta e Yasna, o épico
nacional romano Eneida, de Virgílio, e os épicos indianos Ramayana e Mahabharata.
Os esforços dos pensadores antigos em determinar o que faz a poesia uma forma distinta,
e o que distingue a poesia boa da má, resultou na "poética", o estudo da estética da poesia.
Algumas sociedades antigas, como a chinesa através do Shi Jing (Clássico da Poesia), um dos
Cinco Clássicos do confucionismo, desenvolveu cânones de obras poéticas que tinham ritual bem
como importância estética. Mais recentemente, estudiosos têm se esforçado para encontrar uma
definição que possa abranger diferenças formais tão grandes como aquelas entre The Canterbury
Tales de Geoffrey Chaucer e Oku no Hosomichi de Matsuo Basho, bem como as diferenças no
contexto que abrangem a poesia religiosa Tanakh, poesia romântica e rap.
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Nesse momento foram produzidos poesias e textos em prosa. Note que além do
trovadorismo (século XII a XIV), o movimento literário e de transição do humanismo (século
XV) está incluso na literatura medieval.
A Idade Média foi um longo período da história que esteve dividido em:
A Idade Média teve início com a queda do Império Romano do Ocidente, em 476. Esse
período esteve marcado pela religiosidade e pelo conceito de teocentrismo (Deus no centro do
mundo).
A sociedade medieval era rural e autossuficiente, a qual esteve baseada no sistema feudal.
Nesse período, a Igreja possua grande poder sobre a vida das pessoas.
Somente sabiam ler os membros da Igreja e alguns nobres. Esse fator, foi determinante
para que a arte medieval estivesse voltada para a educação das pessoas
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3.4. Idade Média (século V ao século IX):
Antiguidade Tardia Queda do Império Romano do Ocidente Império Bizantino
Cristianização Migrações dos povos bárbaros Reino Merovíngio Reino Suevo Reino Vândalo
Reino Visigótico Reino Ostrogótico Reino Lombardo Inglaterra anglo-saxã Reino das Astúrias
Império Carolíngio Rússia de Quieve Era Viking Primeiro Império Búlgaro Reino da Croácia
Reino da Arménia
Séculos XIV e XV
Guerra dos Cem Anos Guerra das Rosas Guerras Hussitas Ducado da Borgonha Casa de
Habsburgo Grande Cisma do Ocidente Queda de Constantinopla Ascensão do Império Otomano
Cavalaria Humanismo renascentista Universidade medieval Crise do século XIV Pequena Idade
do Gelo
Cultura
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mas não o posso mais e decidi
que saibam todos meu grande amor,
a tristeza que tenho, a imensa dor
que sofro desde o dia em que vos vi.”
São tipos de Cantiga de Amor: a Cantiga de Meestria: é o tipo mais difícil de cantiga de
amor. Não apresenta refrão, nem estribilho, nem repetições (diz respeito à forma.) ; Cantiga de
Tense ou Tensão: diálogo entre cavaleiros em tom de desafio sobre um conflito em torno de
mesma mulher; Cantiga de Pastorela: trata do amor entre pastores (plebeus) ou de um trovador
enamorado por uma pastora (plebéia); Cantiga de Plang: cantiga de amor repleta de lamentos.
A Cantiga de Amigo
Constituem a variedade mais importante e original da nossa produção lírica da Idade
Média.
Nela, o eu-lírico é uma mulher (mas o compositor e cantor era masculino), que canta o
seu amor pelo “amigo” (por “amigo”, entende-se amado ou namorado pois na altura o termo
“amigos” entre um homem e uma mulher compreendia um vínculo amoroso), muitas vezes em
ambiente natural, e muitas vezes também em diálogo com a sua mãe ou as suas amigas.
A figura feminina que as cantigas de amigo desenham é, pois, a da jovem que se inicia no
universo do amor, por vezes lamentando a ausência do amado, por vezes cantando a sua alegria
pelo próximo encontro. Muitas vezes tal cantiga também revelava a tristeza da mulher, pela ida
de seu amado à guerra.
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(…)
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi há jurado!
ai Deus, e u é?”
Cantigas de Escárnio
Nas cantigas de escárnio, o troavador faz uma sátira a alguma pessoa. Essa sátira era
indireta, cheia de duplos sentidos. As cantigas de escárnio definem-se, pois, como sendo aquelas
feitas pelos trovadores para dizer mal de alguém, por meio de ambiguidades, trocadilhos e jogos
semânticos.
A Cantiga de Maldizer
Ao contrário da cantiga de escárnio, a cantiga de maldizer traz uma sátira direta e sem duplos
sentidos. É comum a agressão verbal à pessoa satirizada, e muitas vezes, são utilizados até
palavrões. O nome da pessoa satirizada pode ou não ser revelado.
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mais ora (agora) quero fazer um cantar
em que vos louvarei toda via;
e vede como vos quero louvar:
dona fea, velha e sandia!(maluca) (…)
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revolução, a exemplo do Chigubo publicado em 1964 por Craveirinha, cujo significado em
dialeto local é "grito de guerra".
4.1. Poesia
Poesia de Moçambique
4.2. Prosa
Prosa de Moçambique
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4.3. Exemplos de textos líricos moçambicanos
O pescador de Moçambique»:
— Eu nasci em Moçambique,
de pais humildes provim,
a cor negra que eles tinham
é a cor que tenho em mim:
sou pescador desde a infância,
e no mar sempre vaguei;
a pesca me dá sustento,
nunca outro mister busquei.
[...]
Surge et ambula
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Lança-te o Tempo ao rosto estranho vitupério
E tu, ao Tempo alheia, ó África, dormindo...
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5. Conclusão
Durante a pesquisa do presente trabalho conclui – se que, uma parte significativa da
produção literária moçambicana deve-se aos poetas da "literatura européia", ou seja, aqueles que,
sendo brancos, centram toda, ou quase toda a sua temática nos problemas de Moçambique; foram
eles que contribuíram decisivamente para a formação da identidade nacional moçambicana.
Merecem especial realce: Alberto de Lacerda , Reinaldo Ferreira, Rui Knopfli, Glória Sant'Anna,
Sebastião Alba, Luis Carlos Patraquim e António Quadros. Alguns destes poetas escrevem
poesia de carácter mais pessoal, enquanto os outros estão virados para o aspecto "social". Por
exemplo, Reinaldo Ferreira e Rui Knopfli são poetas cuja obra se debruça fundamentalmente
sobre a África, a "Mãe África" e o povo que vive e sofre as consequências do colonialismo. Por
muita desta poesia perpassa também a centelha da esperança da libertação. São estes autores que
contribuíram deum modo decisivo para a emergência da literatura da "moçambicanidade". Em
muitos destes poetas podemos detectar a alienação em que se encontram perante a sociedade
africana a que pertencem.
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Bibliografia
http://lusofonia.x10.mx/Mocambique.htm
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