Meu Jesus Um Beberão e Fabricante de Bebidas Alcoólicas?
Meu Jesus Um Beberão e Fabricante de Bebidas Alcoólicas?
Meu Jesus Um Beberão e Fabricante de Bebidas Alcoólicas?
João 2.10: "e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e,
quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém,
guardaste o bom vinho até agora."
(3) Terceiro, Jesus estaria produzindo, a fim de atender à vontade de sua mãe
(v.3), de 600 a 900 litros de vinho embriagante (vv. 6-9) mais do que
suficiente para manter todos os convidados totalmente bêbados.
(4) Quarto, Jesus estaria produzindo esse vinho embriagante como seu
primeiríssimo "milagre" a fim de manifestar "a sua glória" (v.11) e de levar as
pessoas a crerem nEle como Filho justo e santo de Deus. Não é possível evitar
as implicações supras da tese em questão. Alegar que Jesus produziu e usou
vinho alcoólico, não somente ultrapassa os limites das normas exegéticas,
como também nos leva a um conflito com os princípios morais embutidos no
contexto geral do ensino da Escritura. Fica claro que, à luz da natureza de
Deus, da justiça de Cristo, da sua amorável solicitude pela humanidade, do
bom caráter de Maria, as implicações da posição de que o vinho de Caná
estava fermentado são contraditórias. Não se pode adotar uma interpretação
que envolva tais afirmações e contradições. A única explicação plausível e
ARTIGO BÍBLICO
crível é que o vinho produzido por Jesus, a fim de manifestar a sua glória, era
o suco puro e não embriagante da uva. Além disso, "o (vinho) inferior",
inicialmente fornecido pela pessoa encarregada das bodas, também com toda
probalidade não era inebriante.
(3) É notável que o adjetivo grego traduzido "bom" (v.10), não seja agathos,
mas kalos, que significa "moralmente excelente ou apropriado".
"...beberam fartamente..." A expressão "beberam fartamente" provém da
palavra grega methysko, que tem dois significados: (1) estar ou ficar bêbado,
e (2) estar farto ou satisfeito (sem referência à embriaguez). Aqui devemos
entender methysko como o segundo destes dois significados. (a) Seja como
for traduzido este texto, ele não pode ser usado em defesa da tese de que
nessa festa de casamento foi bebido vinho fermentado. Neste texto, o mestre-
sala simplesmente cita um princípio geral, próprio de qualquer festa de
casamento, sem considerar o tipo de bebida que foi então servido. (b) Não
devemos, de modo algum, dar a entender que Jesus participou de uma festa
de bebedeiras, nem que contribuiu para isso.
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