Processos Construtivos

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DECivil DECivil 1.

INTRODUÇÃO
GESTEC GESTEC

2. MEDIDAS PREPARATÓRIAS

3. FASEAMENTO DA DEMOLIÇÃO
 

   

3.1. Demolição elemento a elemento


   

 

 

 

 

 

3.2. Demolição de edifícios de alvenaria tradicional


 

 

 

   

 

3.3. Demolição de edifícios de betão


 

 

 

 













3.4. Demolições por uso controlado de explosivos


3.5. Trabalhos posteriores
 

   

 

 

 

 

 

 

 

Autores: Arq. João Ferreira Gomes e Arq.ª Fernanda Sá Oliveira

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito,


Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia

DECivil
4. TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO DECivil
GESTEC 4.1. Uso de equipamentos mecânicos GESTEC

4.2. Processos térmicos


4.3. Uso controlado de explosivos

4.4. Processos abrasivos 

4.5. Critérios de selecção


   

   

 

 

 

 

 

5. REFERÊNCIAS
 

 

 

   

 

 

 

 

 





 

6. EMPRESAS ESPECIALIZADAS
 

   

 

 

 

 

 

 

 

1
TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO
DECivil Definição: DECivil
GESTEC Trabalhos efectuados para remover a estrutura existente de modo a GESTEC
viabilizar os trabalhos de reconstrução

CAUSAS DAS DEMOLIÇÕES




 
Construções com alguns anos de utilização 

 

 
• Fim da vida útil / económica;  

• Adaptação a novos usos e funções;


 

 

 

 

• Reforço estrutural;
 

 

 

 

• Deformações a longo prazo;


   

 

 

• Imposições regulamentares;
 

 

 

• Patologias existentes e durabilidade dos materiais;






 

 

   

• Catástrofes naturais (sismos) ou humanas (explosão).


 

 

 

 

 

 

 

Construções recém-construídas
• Alteração do projecto;
• Incompatibilidade entre projectos de diferentes especialidades;
• Erros / deficiências de projecto e/ou de construção;
• Acidentes.

FASE 1
DECivil ESCOLHA DO
CICLO DA DEMOLIÇÃO DECivil
EMPREITEIRO
GESTEC GESTEC
MEDIDAS PREPARATÓRIAS

FASE 2
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO
ESTRUTURAL FASE 1
FASE 3


 

LICENÇAS A OBTER


  ESCOLHA DO EMPREITEIRO
EDIFÍCIO

• Programa do concurso;
FASE 4
   

 

 

• Concurso ou adjudicação

 

 

 

CORTE DE SERVIÇOS
directa;
 

 

 

   

• Propostas, cadernos de
 

FASE 5
 

 

 

encargos e sua análise;


 




MONTAGEM DO


• Plano de demolição;
 

 
EQUIPAMENTO 

 

 

FASE 6 • Técnico responsável.


 

 

 

 

 

 

ESTRUTURA DE CONTENÇÃO
DA FACHADA

FASE 7
MONTAGEM
REMOÇÃO DO
DE MATERIAIS Separação de materiais recicláveis;
PARA RECICLAGEM
EQUIPAMENTO
Transporte para centros de reciclagem e aterros.
FASE 8
REMOÇÃO DE MATERIAIS
TRABALHOS FINAIS
PARA RECICLAGEM
Inspecções aos edifícios vizinhos.

2
DECivil DECivil
GESTEC GESTEC

FASE 2 FASE 3


  AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ESTRUTURAL 

  LICENÇAS A OBTER

 


• Vistorias às construções vizinhas; 
 


• Licença de obra;
• Registo de existências através de fotos e/ou vídeo; • Plano de segurança e

 

 

 

• Relatório da situação existente; ocupação da via pública;


 

 

 

   

• Trabalhos de escoramento; • Áreas classificadas e


 

 

 

• Definição de responsabilidades em caso de estragos;




zonas de protecção;
 





• Avaliação estrutural do edifício a demolir; • Autorizações especiais;


 

 

   

 

• Projectos e telas finais. • Polícia;


 

 

 

• Bombeiros e Hospitais.
 

 

 

DECivil DECivil
GESTEC GESTEC

FASE 4 FASE 5


  CORTE DE SERVIÇOS 

 


 


- rede de água 
 

MONTAGEM DO EQUIPAMENTO
- rede de gás

• Tapumes
 

 

 

- rede de electricidade • Andaimes e plataformas de protecção;


 

 

 

   

- rede de telefones
 

• Redes;
 

 

 

• Estaleiro;
 





 


 





 


• Equipamento de elevação e
remoção de cargas;
 

 

 

 

 

• Electricidade e água.

3
DECivil DECivil
GESTEC GESTEC

FASE 6

ESTRUTURA DE CONTENÇÃO
!
 

   









DA FACHADA






 

 

• Preservação do valor
 

 

 

   

 

arquitectónico e patrimonial;
 

 

 

• Cintagem;
 





 


 


• Tamponamento dos vãos; 


 

• Ligação da estrutura à fachada;


 

 

 

 

 

• Escoramentos.

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DECivil
PROCESSOS E DECivil
PROCESSOS E
GESTEC GESTEC
SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO
Satisfeitas todas as medidas de segurança e requisitos preliminares e Processo de demolição manual, com a utilização de pequenas ferramentas.

tendo presentes todas as providências necessárias, inicia-se o processo 

Processo ideal para edifícios antigos.


 

de demolição  

Os elementos resistentes são demolidos por ordem inversa à da


   

 

 

 

 

construção:


 

 

 

Especial atenção que os elementos resistentes são demolidos. • dos pisos superiores para os pisos inferiores;
 

   

 

 

• retirando as cargas das lajes de forma simétrica;


 

 

 













• retirando as cargas que solicitam cada elemento resistente antes de o demolir;





 





 


• contraventando e/ou anulando as componentes horizontais em arcos e abóbadas;
• escorando os elementos em consola (caso seja necessário);
 

 

 

 

• demolindo as estruturas hiperstáticas, por forma a implicar menores flechas,


 

Todos os elementos suportantes só são retirados quando todos rotações e deslocamentos.


os elementos suportados já foram removidos ou foi garantido
novo apoio.
Processo:
Por desmantelamento através de equipamento mecânico, corte diamantado e
processos térmicos (ideal para o betão armado).

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DECivil
Estrutura de contenção da DECivil
PROCESSOS E
GESTEC GESTEC
fachada e redes de protecção SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO
Para manter a fachada, recorre-se à
Instalação de uma estrutura provisória
• Retirar o equipamento industrial


de contenção que a mantenha e impeça 


ou electromecânico
qualquer deslocamento horizontal (elevadores, bombas de água,
   



 

ou vertical.

 

sistemas de aquecimento central,


aparelhos de ar, condicionado,
 

 

 

antenas de TV, etc.);


 

 


 

A estrutura provisória desenvolve-se 


 

na vertical até atingir a altura da fachada


 

• Retirar todos os elementos que


 

 

a conservar, sendo constituída por treliças


 

não fazem parte da estrutura do






metálicas de perfis comerciais.


 

 

   

edifício (vidros, portas, janelas,


 

 

 

 




Colocam-se ainda redes de protecção. 




louças sanitárias, caleiras, algerozes,


tubos de queda de águas pluviais, etc.);
Rede de Protecção
Rede de Protecção

Pala de Protecção Pala de Protecção • Demolição de elementos salientes existentes na cobertura


Tapume Tapume
(chaminés, clarabóias, etc.).
Corrimão Corrimão
Estrado
Estrado

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DECivil
PROCESSOS E DECivil
PROCESSOS E
GESTEC GESTEC
SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO

• Demolição do material de


 
revestimento na cobertura; 

 
• Demolição da laje de esteira;

• Demolição da estrutura da • Demolição do 1.º piso habitado;


   

 

 

 

 

cobertura (madres, ripas e vigas de




 

 

 

apoio); • Escoramento de consolas, arcos,


 

   

 

 

abóbadas, bem como todos os


 

 

 







• Demolição dos tabiques de alvenaria de apoio da cobertura; 





elementos que possam ameaçar


colapsar ou estejam degradados.
 

   

 

 

• Demolição do material de enchimento para formação da pendente


 

 

 

 

 

em coberturas;

• Demolição de cabos, tirantes e escoras em coberturas.

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PROCESSOS E
DECivil
SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO DECivil
PROCESSOS E
GESTEC GESTEC
SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO
• Demolição de revestimentos
em paredes, pisos, tectos e
escadas. Retirar todos os


 

elementos pertencentes a


 
• Demolição dos elementos de
 

carpintaria e serralharia, bem  


suporte vertical (paredes resistentes
em estruturas tradicionais, pilares e
 

 

como tectos falsos;


 

 

núcleos em estruturas de betão armado);




 

• Demolição de tabiques e/ou


 

 

 

   

 

paredes divisórias;
 







• Demolição do último troço de


• Demolição da laje do piso e das
 













escada.



 


abóbadas (caso existam); 


 

• Demolição de vigas (quando


 

 

 

 

 

existam).
O processo de demolição do último piso é repetido nos pisos inferiores, até ao
piso térreo. O último piso pode ter uma diferença em relação aos restantes, caso
não tenha escadas de acesso ao piso superior (sótão ou casa das máquinas).
A única diferença na demolição dos restantes pisos será a remoção da caixa de
escadas, que deve ser sempre o último elemento a demolir num piso.

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DECivil
PROCESSOS E DECivil
PROCESSOS E
GESTEC GESTEC
SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO

• O escoramento das construções




vizinhas é feito ao nível das lajes 

•Demolição de muros de
dos pisos para que garantam um
   

suporte de terras;
escoramento eficaz e deve ser feito
   

 

 

 

 

quando já só restar o soalho do




•Demolição de fundações.
 

 

 

piso imediatamente abaixo;


 

   

 

 

 

 

 

• As fundações do edifício só são






 

retiradas em simultâneo com a


 

   

 

 

 

 




execução da escavação para a 




construção do novo edifício.

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DECivil
PROCESSOS E DECivil PROCESSOS E SEQUÊNCIA
GESTEC
SEQUÊNCIA DA DEMOLIÇÃO
GESTEC
DA DEMOLIÇÃO

ESCORAMENTOS DOS


Antes de se começar com a escavação,  EDIFÍCIOS VIZINHOS


Com bastante frequência, os edifícios
   

é necessária a colocação de micro-estacas


sob a fundação da fachada, prevenindo vizinhos são em alvenaria tradicional
   

 

 

 

 

um possível assentamento. apresentando precariedade ao nível estrutural. Escoramento metálico




 

 

 

 

   

 

 

Demolição de edifício • os edifícios deste tipo apresentam um estado de tensão que não é
 

 

 

com preservação da fachada independente do confinamento da sua envolvente;






 

• existe a possibilidade de causar derrocadas localizadas ou globais,


 

Depois de tudo estar demolido, recorre-se à escavadora


   

 

 

 

 




para carregar o entulho nos camiões que o levam para vazadouro.







podendo provocar vítimas;


• é necessário prever um sistemas de escoramento, mantendo as condições
de apoio que o edifício demolido garantia.

ÚLTIMA OPERAÇÃO: limpeza do passeio e remoção dos últimos andaimes. Bastante importante será evitar que as cargas no contacto entre o sistema
de escoramento e os edifícios existentes sejam pontuais.

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DECivil
ASPECTOS PARTICULARES DECivil
LAJES
GESTEC GESTEC
• Escoramento dos elementos de balanço ou com flechas excessivas.
Proceder à sua demolição assim que possível;
• Materiais estruturais de diversas naturezas
(alvenaria tradicional, madeira, tijolo maciço e
• Cuidados com as zonas junto a instalações sanitárias, canalizações
perfis metálicos); e chaminés.
 

   



 

•Demolição manual

 

LAJES DE VIGOTAS PRÉ-ESFORÇADAS


(trabalho braçal ou com equipamento manual),
 

 

 

com equipamento mecânico pesado,


 

 

 

   

com tracção de cabos e pás de arrasto);


 

 

 

 

 

• Garantir o escoamento de entulhos






 

 

para o piso térreo;


   

 

 

 

 

 

 

 

• Cuidados com as paredes meeiras;

• Manutenção das empenas vizinhas.

Demolição de uma laje de vigotas pré-esforçadas

7
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DECivil
LAJES DECivil
VIGAS
GESTEC GESTEC
• em lajes vigadas tradicionais armadas em cruz, são efectuados • aplicam-se as mesmas regras que nas lajes vigadas tradicionais
cortes por forma a que os blocos resultantes sejam compatíveis armadas numa só direcção.
com a capacidade das gruas;
• os cortes começam no centro do painel (que tem de ser escorado), PILARES E PAREDES
evoluindo para a periferia em espiral;
 

• Após o corte dos elementos verticais, não se devem deixar tombar


   


 


• os troços são desligados de forma semelhante à efectuada nas lajes 
 

com violência sobre o pavimento.


armadas numa só direcção.

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

 





 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

Demolição de uma laje vigada tradicional

armada numa só direcção

1.ª Fase: contraventamento 2.ª Fase: corte das armaduras e


e demolição na base do pilar derrube lento do pilar

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DECivil
Tipo de demolição que provoca destroços totais na estrutura. DECivil
GESTEC GESTEC
Cada demolição deste tipo é um processo único com um estudo
especial próprio. RAZÕES PARA A UTILIZAÇÃO
• Alternativa mais rápida
• Solução bastante prática
• Solução bastante eficaz
 

   


 



 


• Solução mais económica em termos
globais

 

 

• Maior segurança nos trabalhos


 

 

 

 

   

 

 

Emulsões Explosivo gelatinoso


OBJECTIVOS
 

 

 

ou goma




• Atingir pontos fulcrais da estrutura


 

 

   

• Realizar o colapso da estrutura


 

 

 

 

 

 

 

Controladores de detonadores

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FASE 1
DECivil
TIPOS DE COLAPSO DECivil
CICLO DA DEMOLIÇÃO
GESTEC GESTEC

MEDIDAS PREPARATÓRIAS
FASE 2
MECANISMO TIPO TELESCÓPIO
USO CONTROLADO
DE EXPLOSIVOS

FASE 3
 

   

EDIFÍCIO
MECANISMO TIPO DERRUBE FASE 4
   

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

FASE 5
 

 

 

 

MECANISMO TIPO IMPLOSÃO






 

 

   

 

FASE 6
 

 

 

 

 

 

FASE 7
MECANISMO TIPO MONTAGEM
REMOÇÃO DO
DE MATERIAIS Separação de materiais recicláveis;
PARA RECICLAGEM
EQUIPAMENTO
COLAPSO PROGRESSIVO Transporte para centros de reciclagem e aterros.
FASE 8
REMOÇÃO DE MATERIAIS
TRABALHOS FINAIS
PARA RECICLAGEM
Inspecções aos edifícios vizinhos.

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2+3+%7$0 4$0*"2&$2"0 2+3+%7$0 4$0*"2&$2"0

FASE 7
DECivil
REMOÇÃO DE MATERIAIS
DECivil
FASE 8
GESTEC GESTEC
PARA RECICLAGEM TRABALHOS FINAIS
Terminado o processo de demolição, concluído o processo de demolição do edifício é necessário:
torna-se necessário retirar do local o entulho.
• fazer nova vistoria aos edifícios vizinhos;
• confrontar o seu estado com o relatório de inspecção feito antes da
 

OBJECTIVOS:
   



 

• impedir a proliferação dos depósitos



 

demolição;
• apurar os estragos provocados pela operação de demolição;
 

 

de entulho;


 

• os danos causados são da responsabilidade da empresa de demolições.


 

 

•economia de matérias-primas;
 

   

 

 





• necessidade de proceder à selecção 





e separação dos materiais;






 

• possibilitar o reaproveitamento de certos materiais;


 

   

 

 

 

• apenas os materiais não recicláveis e não poluentes,


 

 

 

 

devem ser enviados para aterros.

A estrutura de contenção da fachada só é retirada quando a nova


Em Portugal, os resíduos resultantes de demolição são levados, quase na construção, já ligada à fachada, lhe conferir segurança suficiente.
totalidade, para os denominados vazadouros.
DESTE MODO, É FUNDAMENTAL ABORDAR O AMBIENTE E O PROCESSO DA
RECICLAGEM.

9
DECivil DECivil
GESTEC GESTEC

 

   

   

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

 





 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

Grupo principal Subgrupo Variante Grupo principal Subgrupo Variante

Com recurso a equipamento Por embate, empuxe, tracção ou • com ferramentas manuais Uso controlado de meios Explosões (no meio ambiente) • mecanismo tipo telescópio
mecânico escavação • com martelos pneumáticos, hidráulicos ou explosivos • mecanismo tipo derrube
DECivil DECivil • mecanismo tipo implosão
eléctricos
GESTEC • por impacto (bola de grande massa ou pilão) GESTEC • mecanismo tipo colapso sequencial
• com retroescavadoras, giratórias ou pá de Micro-explosão
arrasto e acessórios (tesoura, ripper, nihhler,
alicate, triturador, pinças, martelo, etc.) Expansão • lenta com gás
• por tracção de cabos • súbita com gás
• derrube ou afundamento • com cal viva
 
• química
Processos abrasivos Corte diamantado • serra com disco
   

 
Por rebentamento interior • com cavilhas mecânicas  
• serra com fio
• quebrador de cunhas (Darda) • carotagem
 

 

 

 

• quebrador de. Pistões


Corte com carborundo


 

• com macacos planos


 

 

 

   

Jacto de água (hidrodemolição)


 

 





Por esmagamento exterior 





Jacto de água e areia






Processos eléctricos Aquecimento das armaduras


 

 

Processos térmicos Lança térmica • a oxigénio


   

Electrofractura
 

 

• a pólvora
 

 

Aquecimento induzido de
 

 

 

Maçarico • a pólvora um material ferromagnético


• a plasma Arco voltaico

Laser Microondas
Processos químicos Ataque químico
Ataque electroquímico

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- Técnicas que recorrem a força braçal e a equipamento rudimentar
DECivil DECivil
GESTEC GESTEC
- Apoio a outras técnicas de demolição

4.1.1. - Demolições por embate, empuxe, tracção ou escavação




 


 
EQUIPAMENTO MANUAL
   

 

- Martelo
 

 

 

 

- Escopro
 

 

 

   

- Marreta
 

 

 

- Picareta
 

 





- Pé-de-cabra
 

 

   

- Pá
 

 

 

 

- Serra
 

 

 

- Baldes

-Estruturas de alvenaria e madeira


-Demolições parciais
-Demolição elemento a elemento Demolição com ferramenta manual

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MARTELOS - Possantes e eficazes
DECivil
PNEUMÁTICOS, HIDRÁULICOS E ELÉCTRICOS DECivil - Não necessitam de mão-de-obra especializada
GESTEC GESTEC - Portáteis (com algum esforço)
Trabalho por percussão (martelo picareta) ou por - Económicos, pouca manutenção, duráveis
percussão e tracção (martelo perfurador) - Relativamente seguros
- Limpeza e precisão
Rotura do betão por tracção
 

   


 



 


- Ruidosos
- Introduzem grandes vibrações

 

 

 

- Equipamentos manuais - grande exigência


 

Peso varia entre poucos kg e mais de 65 kg


 

 

   

 

física do manobrador
 

 

 

- Originam poeiras e fumos


 

Função do trabalho a efectuar






 

- Propagação de fendas

 

   

 

 

- Descasque de arestas e cantos em elementos


 

 

 

 

de betão
 

Trabalhos de pequenas dimensões (espessuras


até 30 cm) - Rendimento muito baixo em estruturas
fortemente armadas
- Trabalhos parciais de fragmentação (maciços, - Trabalho lento (peças pequenas)
lajes de fundação, grandes escombros) Uso de martelo pneumático
Martelo perfurador

11
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BOLA DE GRANDE MASSA (ARÍETE)
DECivil DECivil
GESTEC GESTEC Bola de grande massa (500 a 4000 kg) suspensa
por cabos do braço de uma grua

Puxada para posição elevada através do cabo de


 

reposicionamento, e largada (em queda vertical ou na


horizontal) embatendo no elemento a demolir.
   

   

 

 

 

 



Martelo ligado a braço mecânico de Martelo pneumático de operação




mecânica Fragmentos de grandes dimensões


 

longo alcance

 

 

   

 

 

 

 

- Operação especializada - limites definidos


 





 


 





 


- Antes de iniciar a operação, remover telhado e 50
a 75% dos pavimentos
 

 

 

 

 

- Depois da operação, proibir entrada no edifício


demolido
Martelo perfurador
- Aplicação em qualquer tipo de edifício (estrutura
não muito alta nem com muitos metros de espessura de
Martelo pneumático manual e ponteiras para paredes, lajes e pavimentos
betão), ou na remoção de escombros Bola de grande massa

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- Técnica Possante PILÃO
DECivil - Económica DECivil
GESTEC - Rápida Execução GESTEC Aparelho montado num veículo auto motriz ou
giratória, que deixa cair de uma altura de 1 a 3 m
-Introduz vibrações no
uma massa de várias toneladas ao ritmo de 25 a
terreno
120 pancadas por minuto
- Potencialmente perigosa
para o pessoal
 

   


 


- Exige espaço livre em 
 


Rotura do betão por impacto e pressão
redor do edifício

 

 

 

(desmonte não controlado) - Pouco eficaz em betão armado


 

 

 

   

- Obriga a trabalhos posteriores de


 

-Demolição de grandes massas de betão


 

 

 

fragmentação dos escombros de maiores simples e de estradas (espessura máxima de 90 cm)


 





dimensões
 

 

   

- Técnica pouco ruidosa (ruído abafado)


 

- Pouco eficaz em estruturas fortemente armadas


 

 

 

- Elevado rendimento
 

- Origina muita poeira


 

 

- Muito ruidosa - Económica


- Risco de danificar redes de infra-estruturas
-Limitações do peso da massa e da altura de
subterrâneas Bola de grande massa
elevação
- Limite em altura de 30 m
- Alguns equipamentos de elevação só trabalham
- Muito dependente do operador em termos do Pilão
em superfícies quase lisas e horizontais
rendimento

12
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RETROESCAVADORAS, GIRATÓRIAS,
DECivil PÁS DE ARRASTO E ACESSÓRIOS DECivil
GESTEC GESTEC
Equipamentos hidráulicos - conjunto motriz
assente em lagartas, rodados ou em pontos
localizados, com uma lança articulada à qual são


ligadas ferramentas especializadas - acessórios 

(tesouras, baldes, martelos hidráulicos, garras, pás de


   

arrasto, power grapples, alicates, trituradores, pinças,


   

 

Retroescavadora
 

Camião articulado

 

ripper, nibbler, etc.)


 

 

 

 

 

   

Demolições de carácter global e apoio a outras


 

 

 

técnicas
 

 





 

 

Equipamentos de grande envergadura e grande


   

 

 

 

 

custo mas que permite grande rendimento de


 

 

 

trabalho

Possibilidade de elevação através de grua e de


localização em locais pouco acessíveis
Compactador Retroescavadora
Técnica mais vocacionada para alvenaria que Retroescavadoras Retroescavadoras
para betão armado

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DECivil DECivil
GESTEC GESTEC

 

   

   

Retroescavadora hidráulica com


 

 

Retroescavadora hidráulica

 

Balde de retroescavadora Retroescavadora giratória


 

tesouras


 

 

 


 

de maxilas ou outros acessórios 


 

 

 

 

 





 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

Escavadora de pequena dimensão Martelo hidráulico de picareta em Retroescavadora equipada com pá


Escavadora com protecção
retroescavadora giratória e martelo pneumático
Retroescavadoras Retroescavadoras

13
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DECivil DECivil
GESTEC GESTEC

 

   

   

 

 

Power grapple para manusear Escavadora hidráulica Nibbler para situações sensíveis ao

 

 

BOBCAT com martelo BOBCAT com disco de corte entulho com alicate ruído
 

 

 

 

   

 

 

 

 

 





 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

Maxilas Tesoura esmagadora de maxilas


BOBCAT com tesoura BOBCAT com balde
Retroescavadoras

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Equipamentos mais utilizados - retroescavadoras
DECivil DECivil e giratórias
GESTEC GESTEC

Pás de arrasto - demolição por empuxe

-Altura do edifício não excede 2/3 da altura da


máquina
 

   


 



 


- Solo consistente
-Demolição prévia de planos inclinados que

1.03
 

 

 

possam deslizar sobre a máquina


 

 

 

   

 

 

 

 

 

- Potência e rapidez




 

 

   

- Boa adaptação ao trabalho


 

 

Demolição no interior da estrutura com equipamentos robotizados


 

 

- Mobilidade em caso de perigo eminente


 

 

 

-Necessidade de pouco pessoal, apesar de


com alguma especialização

- Poeira e ruído na queda dos escombros


Retroescavadoras - Necessidade de bom suporte para as máquinas Pás de arrasto

14
0$ ," "85&4+# ")*$0 # "/9)&/$0 0$ ," "85&4+# ")*$0 # "/9)&/$0

TRACÇÃO DE CABOS Betão armado


DECivil DECivil
GESTEC GESTEC
Cintagem com cabos de aço estrategicamente Enfraquecer elementos resistentes verticais ao nível do piso térreo através de
colocados - traccionados através de guinchos ou rasgos no betão e corte das armaduras com maçarico
equipamento mecânico fixo ao terreno


 


 
Alvenarias

 


Colapso 
 

Altura máxima de aplicação da técnica - 20 m


 

 

 

 

 

 

 

- Distância de segurança
 

 

 

 

 

- Baixo custo
 




- Cabos devem ser sobredimensionados e não





- Rapidez de execução
 

 

   

duplicados (evitar rotura)


 

 

 

 

 

 

 

- Risco do cabo chicotear em caso de ruptura


- Contacto dos cabos e estrutura através de calços
- Necessidade de escorar todos os elementos instabilizados, para evitar
de madeira (evitar o corte dos elementos)
desabamentos pela acção do vento
- Aplicação em estruturas sãs
Tracção por cabos

0$ ," "85&4+# ")*$0 # "/9)&/$0 0$ ," "85&4+# ")*$0 # "/9)&/$0


QUEBRADOR DE CUNHAS (“DARDA”) - Demolição controlável
DECivil DECivil - Silencioso, seguro e económico
GESTEC Aplicação de duas contra-cunhas metálicas num GESTEC - Não provoca poeira ou vibrações
furo previamente executado - Boa relação custo / produtividade
Pistão força a cunha a afastar as contra-cunhas - Grande eficácia na demolição
- Boa adaptação a grandes volumes de betão
- Facilidade de manuseamento do equipamento (sem
Rebentar o betão por tracção
 

necessidade de mão de obra especializada)


   

- Boa adaptação a locais exíguos ou de difícil acesso


   

 

 

QUEBRADOR DE PISTÕES

Quebrador de cunhas para trituração do betão


 

 

- Grande dificuldade no controlo de fendilhação e


 

 

 

 

   

fissuração
 

Cilindro equipado com pistões hidráulicos


 

 

- Necessidade de efectuar “negativo” para colocar


 

radiais
 





equipamento em tensão
 

 

   

- Superfície de corte irregular


 

 

 

 

Fractura do betão em planos perpendiculares - Mau funcionamento em volumes com baixa


 

 

 

aos pistões compacidade


- Espessura máxima de 60 cm
- Vocacionados para betão simples e armado - Requer equipamento auxiliar para prosseguir a
- Sequência e localização dos furos é “Darda”
demolição (seccionamento dos volumes, corte a maçarico
fundamental das armaduras) o que torna a utilização difícil em
Quebrador de cunhas
betão muito armado

15
0$ ," "85&4+# ")*$0 # "/9)&/$0 0$ ," "85&4+# ")*$0 # "/9)&/$0
4.1.2. - Demolições por rebentamento interior 4.1.3. - Demolições por esmagamento pelo exterior
DECivil DECivil
Uso de equipamento mecânico com o intuito de PINÇAS DE TRITURAÇÃO DO BETÃO
GESTEC GESTEC
rebentar a partir do interior manobradas manualmente por dois operadores

Tensões de tracção no betão - fragmentação Fragmentar blocos demasiado grandes para




 


 
enviar para aterro

CAVILHAS MECÂNICAS - Equipamento versátil


   

 

 

 

 

- Não provoca ruído, vibração ou poeiras




 

 

 

- Forma de cunha - martelada - Equipamento de simples manutenção


 

   

 

 

 

 

- Forma de agulha - marretada - Baixo rendimento


 





 


 





 


- Espessura a demolir deve ser inferior a 30 cm
(podendo atingir os 50 cm com um adaptador especial)
 

 

 

- Necessidade de cortar as armaduras para


 

 

- Técnica simples e económica


Cavilhas mecânicas prosseguir o trabalho
- Superfícies de corte muito irregulares
- Ruído elevado
- Necessidade de remover constantemente os
- Ausência de controlo preciso da demolição
produtos de demolição
- Cunha só permite demolir espessuras
- Relação custo de aquisição / produtividade
pequenas de betão Pinças de esmagamento
muito elevada

2$/"00$0 *:2# &/$0 2$/"00$0 *:2# &/$0


4.2.1. - Lança térmica
DECivil DECivil
GESTEC GESTEC
LANÇA TÉRMICA
- oxigénio; pólvora

MAÇARICO
 
- oxigénio; pólvora; plasma
   



 



 

Aplicação nas secções a cortar da extremidade em


brasa de uma barra de ferro ou alumínio em cujo
 

 

 

 

interior é enviado um jacto de oxigénio


 

 

   

 

 

 

 

 













Derreter, perfurar ou cortar aço ou betão


 

   

 

 

Tripla acção:
 

 

- Térmica (temperaturas de 2000 a 2500 ºC)


 

 

 

- Química (combinação de óxidos de ferro com componentes


do betão)
- Cinética (pressão do jacto de oxigénio)

Aplicação em demolição global de estruturas,


realização de grandes aberturas ou em reabilitação Lança térmica

16
2$/"00$0 *:2# &/$0 2$/"00$0 *:2# &/$0
- Possibilidade de cortar peças de grande - Pequena precisão no corte
DECivil espessura DECivil
GESTEC GESTEC - Origina escorrimento da escória de combustão
- Aplicável quer em betão armado quer em pré-
esforçado - Superfícies de betão em contacto com escória
ficam marcadas


 
- Não provoca vibrações e é silenciosa 

 

- Necessária boa ventilação para trabalhar no


- O pessoal aprende facilmente a técnica
   

interior (provoca fumos)


 

 

 

 

 

 

 

- O material é simples e ligeiro (excepto as


 

- Risco de incêndio devido à projecção de


   

 

 

reservas das garrafas de oxigénio) materiais em fusão


 

 

 





 

 

- Permite trabalhar ao ar livre, no interior e até


   

- Necessidade de vestuário especial de


 

 

 

 

debaixo de água protecção do manobrador


 

 

 

- Permite trabalhar em locais de difícil acesso - Custo bastante elevado

- Altera pouco as propriedades do betão nas


proximidades do rasgo
Lança térmica e maçarico
Lança térmica

2$/"00$0 *:2# &/$0 2$/"00$0 *:2# &/$0


4.2.2. - Laser
DECivil DECivil
GESTEC Técnica que consiste na emissão de um feixe de GESTEC
- Corte muito preciso
luz “coerente” e monocromática
- Ausência de ruído, vibrações, fumos, gases tóxicos e poeiras

Onda única de grande densidade de energia - Rapidez na execução


 

   

   

 

 

Irradiação encontra o betão - parte da energia é


 

 

 

absorvida - aumento de temperatura da zona


 

 

 

   

 

afectada - Necessidade de combinar esta técnica com outras para o corte de armaduras
 

 

 

 





 


 





 

 - O raio é invisível, logo perigoso, podendo causar queimaduras


Concentração de energia numa área muito
 

 

Laser
 

 

pequena
 

- Necessidade de protecções eléctricas de isolamento do aparelho

Choque térmico do betão - Muito onerosa

Fragmentação

17
0$ /$)*2$%+,$ ," "64%$0&1$0 0$ /$)*2$%+,$ ," "64%$0&1$0
Uso de materiais explosivos de forma controlada
DECivil DECivil
GESTEC GESTEC Três tipos de técnicas:
- Explosões no meio ambiente - carácter global e grande escala
- Micro-explosões e processos de expansão - interior dos elementos, com carácter
localizado
 

   

   

 

 

 

 

Colocação de cargas explosivas em locais




 

 

 

escolhidos
 

   

 

 

 

 

 





 

descontinuidade na estrutura principal


 

   

 

 

 

 

 

 

 

Colapso global

Aplicação do mínimo de energia concentrada


Explosão

remover e/ou cortar elementos críticos da estrutura

0$ /$)*2$%+,$ ," "64%$0&1$0 0$ /$)*2$%+,$ ," "64%$0&1$0


- Rapidez MECANISMO TELESCÓPICO
DECivil - Economia DECivil
GESTEC - Eficácia GESTEC

Demolição (simultânea ou não) de vários troços


- Provoca projecção de materiais e vibrações em altura da estrutura da torre
no terreno
- Provoca ruído muito grande na detonação e
Queda numa área semelhante à ocupada
 

no impacto da estrutura no terreno


   



 

- É uma técnica perigosa para pessoas e bens



 

inicialmente, numa forma semelhante ao “fechar 0.15


de um telescópio”
 

 

nas proximidades e para o pessoal, que tem de




 

Mecanismo telescópico
 

 

ser especializado
 

   

 

 

- Pode provocar gases (sulfurosos e nitrosos)


 

 

Aplicação em torres de arrefecimento, tipo


 

perigosos para a saúde






 


 





 


central termoeléctrica
 

 

 

Os 4 mecanismos de colapso da estrutura pelo


 

uso de explosivos são:


- Telescópico
- Derrube
- Implosão
- Colapso Sequencial
Explosões

18
0$ /$)*2$%+,$ ," "64%$0&1$0 0$ /$)*2$%+,$ ," "64%$0&1$0
MECANISMO TIPO DERRUBE MECANISMO TIPO IMPLOSÃO
DECivil DECivil
GESTEC Derrubar a estrutura sobre uma área GESTEC
Criar através de meios explosivos uma
previamente definida, facilitando o acesso a descontinuidade em determinados pontos da
partir do solo das máquinas convencionais para estrutura (pilares)
remoção dos escombros
 

Entrar em ruína e fragmentar-se durante a


   








- Envolve menos trabalhos preparatórios, 0.35









queda e ao atingir o solo 0.34

menos quantidade de explosivos




 

 

 

 

   

 

Colapso provocado centralmente


 

- Pode induzir na estrutura maior fragmentação


 

 

 

durante o colapso




 

 

   

estrutura cede sobre si, como puxada para o


 

 

 

 

centro de gravidade
 

 

 

Aplicação em chaminés, bunkers e estruturas


de aço, assim como estruturas com grande
relação entre altura e base, em situações em Método mais apropriado para estruturas de
que não haja perigo se a estrutura cair para um 0.36
grande porte 0.21

dos seus lados


Mecanismo tipo derrube Mecanismo tipo implosão

0$ /$)*2$%+,$ ," "64%$0&1$0 2$/"00$0 +32+0&1$0

DECivil MECANISMO TIPO COLAPSO SEQUENCIAL DECivil


GESTEC GESTEC

Colapso sequencial
 

Tipo “queda sequencial de peças de dominó”


   

   

 

 

 

0.37
 

 

 

 

 

   

 

 

Aplicação em edifícios contíguos ou com grande


 

 

 

desenvolvimento em comprimento




 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

0.24

Mecanismo tipo colapso sequencial

19
2$/"00$0 +32+0&1$0 2$/"00$0 +32+0&1$0
Abrasão do betão, provocada por material em estado
SERRA COM DISCO
DECivil sólido ou líquido DECivil
GESTEC GESTEC
Disco metálico (que pode atingir 1 m de diâmetro)
Corte em blocos ou remoção de camada superficial diamantado na sua periferia e arrefecido com
Aplicações na demolição global água, que se desloca numa calha de rolamento
Usos mais correntes - remodelação e reabilitação de


 
estruturas 

 

Existem versões mais leves, compactas, de


4.4.1. - Corte diamantado
   

menor potência
 

 

 

 

 

 

 

Utensílios constituídos por grãos de diamante


 

   

 

 

industrial retidos numa matriz geralmente metálica


 

Aplicação em betão armado, em superfícies


 

 

Partículas arrancam cada uma um pouco de betão






horizontais e verticais
 

Variam as características de acordo com:


 

   

 

 

 

 




- Tipo de aparelho 




Versatilidade - pode alterar-se o tamanho do


- Dimensão disco com facilidade
- Velocidade de processamento Serra com disco aplicada numa viga
- Potência do motor Útil na execução de aberturas de superfícies de
- Profundidade do corte betão existentes - blocos a remover com grua
- Velocidade do corte

Corte diamantado

2$/"00$0 +32+0&1$0 2$/"00$0 +32+0&1$0


- Corta facilmente betão armado
DECivil DECivil
GESTEC GESTEC
- Elevado rendimento de corte (reduzido pela
existência de armaduras)

- Manipulação simples da versão compacta


 

   


 



 


- Secção de corte muito lisa, sem necessidade
de trabalhos adicionais e sem afectar o betão

 

 

 

adjacente
 

 

 

   

 

 

 

- Grande precisão do corte (com adaptação de


 

 





calha)
 

 

   

 

 

 

 

- Sem riscos de fissuração


 

 

 

- Seguro para o pessoal


Serra com disco em formato portátil

Serras com disco de grandes dimensões

Serra com disco

20
2$/"00$0 +32+0&1$0 2$/"00$0 +32+0&1$0

- Exige experiência na utilização do


DECivil DECivil SERRA COM FIO
GESTEC equipamento GESTEC

Equipamento consiste num grupo electro-


hidráulico que transmite movimento às rodas
- Espessura de corte limitada pelo raio do disco
motrizes, que impelem um cabo helicoidal


 


 
diamantado (com anéis - “perlinas”) de aço que,
por abrasão no betão, realiza o corte
- Processo de instalação moroso da versão
   

 

 

 

mais robusta (superfície de suporte adequada)




A água passa na superfície de corte para


 

 

 

 

   

arrefecer o cabo e arrastar os detritos de corte


 

Serra com disco


 

 

 

 







- Necessidade de evacuar líquido refrigerante 





 

   

Características semelhantes à serra de disco


 

 

 

 

 

 

 

- Custo elevado do equipamento e consumíveis


Necessidade de acesso às duas superfícies
opostas da peça a cortar
- Produz algum ruído e poeiras
Serra com fio

2$/"00$0 +32+0&1$0 2$/"00$0 +32+0&1$0

DECivil DECivil
CAROTAGEM
GESTEC
- Corta facilmente betão armado GESTEC
- Elevado rendimento de corte (reduzido pela existência de armaduras) Motor eléctrico - movimento de rotação a um
- Elevada versatilidade de adaptação ao uso e a ambientes de trabalho cilindro metálico oco com uma coroa diamantada
- Equipamento silencioso, não provoca vibrações nem poeiras (devido à água de na sua extremidade exterior
arrefecimento)
- Superfície de corte lisa, sem necessidade de trabalhos adicionais e sem afectar o Execução de furos tangentes delimita bloco de
 

   



 

betão adjacente

 

betão, posteriormente removido


- Rigor e precisão de corte
 

 

 

- Permite cortes em todas as direcções numa amplitude de 360º




Necessidade de refrigeração constante


 

 

   

 

- Sem riscos de fissuração


 

 

 

- Seguro para o pessoal Demolição parcial de superfícies relativamente


 





 


 


- Preço competitivo para grandes áreas de corte 


 


grandes
 

 

 

 

Versátil, permite utilização em superfícies


- Exige experiência na utilização do equipamento
horizontais, verticais e curvas
- Exige equipamento auxiliar de corte para passagem do cabo
- Processo de instalação moroso
Eficiência aumenta proporcionalmente à relação
- Custo elevado dos consumíveis
área a demolir / perímetro da área a demolir Carotagem
- Necessário evacuar o líquido refrigerante

21
2$/"00$0 +32+0&1$0 2$/"00$0 +32+0&1$0
4.4.2. - Corte com carborundo
DECivil - Não tem riscos de DECivil
GESTEC fissuração GESTEC Equipamento recorre a grãos de carborundo
- Manipulação simples (carboneto de silício) fixos a um ligante de
- Equipamento silencioso baquelite, rigidificado com várias camadas de
não causando vibrações nylon

- Grande precisão de corte 

- Secção de corte lisa


   

- Permite obter secções Aplicações idênticas às ferramentas diamantadas


   

 

 

 

 

circunscritas para


 

 

 

concentração de tensões
 

   

 

 

Propiciam corte mais lento


 

 

 

- Furação limitada pelo






 

 

comprimento e diâmetro
   

 

 

 

 




da broca





Obrigam a substituição muito rápida por


- Baixo rendimento / desgaste intenso
preço elevado
- Processo moroso
Carotagem
- Necessidade de evacuar
o líquido refrigerante - Pouca aplicação em demolições
Discos de carborundo
Carotagem

2$/"00$0 +32+0&1$0 2$/"00$0 +32+0&1$0


- Ausência quase total de
4.4.3. - Jacto de água (hidrodemolição) poeiras e vibrações
DECivil DECivil
GESTEC GESTEC
- Corte relativamente
Energia é fornecida por ar comprimido, que preciso
impulsiona a água através de bomba de alta - Betão adjacente ao corte
pressão é pouco afectado


- Equipamento caro
Vencer com a pressão do jacto de água a


   

- Corte difícil de peças


 

resistência da argamassa de betão à tracção  

armadas
 

 

 

 

- Lentidão
 

 

 

 

desagregada e arrastada
   

- Necessidade de evacuar
 

 

 

água e detritos
 

 





- O pessoal deve estar


 

deixa soltos os inertes de maiores dimensões,


 

   

protegido contra a
 

 

que caem e são arrastados


 

 

projecção de detritos
 

 

 

-Grandes fendas nos


Hidrodemolição elementos a demolir podem Hidrodemolição
causar perdas de
rendimento consideráveis
- Necessidade de produzir in
Hidrodemolição
situ uma grande pressão

22
2$/"00$0 +32+0&1$0 2&*:2&$0 ," 0"%"/'($
4.4.3. - Jacto de água e areia
DECivil DECivil
GESTEC Solução de jacto de areia - altamente poluente - GESTEC

não é promissora

Junção de areia quartzosa de granulometria de




 
0.5 a 1.5 mm aumenta significativamente o poder 

 


 
abrasivo da hidrodemolição 
 

 

 

 

Permite cortar armaduras, sendo de evitar no




 

 

 

caso de trabalhos de reabilitação


 

   

 

 

 

 

 

Alternativa à hidrodemolição na demolição de






 

 

peças de betão armado (mesmo com taxas de


   

 

 

 

 

armaduras muito elevadas)


 

 

 

Mais onerosa que a hidrodemolição, sendo


semelhantes as restantes características
Jacto de água e areia

2&*:2&$0 ," 0"%"/'($ 2&*:2&$0 ," 0"%"/'($

FACTORES A CONSIDERAR NA SELECÇÃO DA TÉCNICA DE DEMOLIÇÃO ANÁLISE COMPARATIVA DE ALGUMAS TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO
DECivil DECivil
GESTEC GESTEC
- Tipo de estrutura e restantes materiais não estruturais
- Localização do edifício (meio urbano ou rural)


- Distância e tipo de ocupação dos edifícios vizinhos 

   


 


- Altura do edifício a demolir 
 

 

- Tipo de terreno
 

 

 

 

 

- Prazo de execução
   

 

 

 

 

 







- Regulamentos municipais 





 

   

- Localização das redes de infra-estruturas


 

 

 

 

 

 

 

- Limitação de custos
- Equipamento disponível
-…

23
2&*:2&$0 ," 0"%"/'($

DECivil DECivil
ANÁLISE COMPARATIVA DE ALGUMAS TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO
GESTEC GESTEC

SISTEMA Serra de fio Serra de disco Quebrador de Broca Pinças para


diamantado diamantado betão tipo caroteadora trituração
“Darda”

! ;
 

   

   

 

 

 

 

 

Velocidade de corte
 

 

 

   

 

III II I
 



- - 


 





 

Largura do corte
 

   

 

 




I II - - - 


 

 

 

Rugosidade da secção
cortada
III I IIII II IIIII

Custo do corte
I/II III I/II IIII IIIII

! ;

Jorge de Brito, Técnicas de Demolição de Edifícios Correntes, Mestrado


DECivil
em Construção, Tecnologia da Construção de Edifícios, IST DECivil
GESTEC GESTEC

British Standard Code of Practice for Demolition, British Standards


Institution, Londres, 1982
 

Les Techniques de Démolition des Ouvrages en Béton, Centre


   

Scientifique et Technique de la Construction, Bruxelas, Dezembro 1892


   

 

 

 

 

<


 

 

 

 

   

Segurança no Trabalho da Construção Civil, D.L. 41820 e 41821, D.R.


 

 

 

 

175 de 11/8/1958
 





 

 

   

 

 

Raul Gomes, Demolição de Estruturas pelo Uso Controlado de


 

 

 

 

 

Explosivos, Dissertação de Mestrado, Instituto Superior Técnico,


Dezembro 2002

NTE, Demoliciones, ADD, 1975

24
< <
DEMOLIÇÕES FORNECEDORES DE MÁQUINAS E
DECivil ARMALFE - Sociedade Construção e Terraplenagens, Lda.
http://www.guianet.pt/armalfe
DECivil FERRAMENTAS PARA DEMOLIÇÕES
GESTEC GESTEC
BELBETÕES - Fundações e Betões Especiais, Lda.
AARON EQUIPMENT COMPANY www.aaronnequip.com
CORTIBET - Demolição e Corte do Betão, Lda. http://www.cortibet.pt
ARDEN EQUIPMENT, B.V.
DEMOBETÃO - Demolição de Betão, Lda.
BOBCAT EUROPE www.bobcat.com


DEMOLICORT - Demolições e Construção Civil, Lda. 

CASE INTERNATIONAL FRANCE www.casece.com


   

DEMOLITA - Sociedade de Operadores e Consultores de Explosivos Civis, Lda.


CATERPILLAR OVERSEAS, S.A. www.cat.com
   

 

 

http://www.demolita.com/

 

 

DEMEX CONSULTING ENGINEERS www.demex.dk




 

 

EURICO BARROS COSTA & HERDEIROS, LDA.


 

 

   

FRD EUROPE, B.V.


 

FOZTERRA - Sociedade de Demolições e Movimentos de Terra, Lda.


 

 

 



http://www.demolicoes-fozterra.com.pt




HITACHI CONSTRUCTION MACHINERY www.hitachiconstruction.com
 


 

FREIRITRANS - Transportes, Lda. http://www.guianet.pt/freiritrans 


 
KOMATSU EUROPE INTERNATIONAL www.komatsu.com
 

HIDROBETÃO, LDA. KRUPP BAUTECHNICK GMBH


 

 

 

 

 

LUSOCORTE - Corte e Furação de Betão Lda. http://www.lusocorte.pa-net.pt LIEBHERR FRANCE, S.A. www.liebherr.fr
MANUEL FERNANDO GOMES FERREIRA - Terraplanagens, Demolições e NPK EUROPE www.npke.nl
Aluguer. http://www.construtec.net/empresa/manuelfernando SOOSAN EUROPE OFFICE www.soosan.co.kr
MDP DEMOLIÇÕES, LDA. UNIVERSAL PROCESS EQUIPMENT www.upe.com
TRANSMELO, Lda. http://www.guianet.pt/profile/transmelo
WRECKERS PORTUGAL - Demolições e Empreitadas, S.A.

< <

RECOLHA DE RCD’s e RECICLAGEM ASSOCIAÇÃO DO SECTOR


DECivil DECivil European Demolition Association (EDA)
GESTEC GESTEC

ALVOTULHOS, LDA. www.eda-demolition.com


AMBIEXPRESS - Transporte de Resíduos, Lda.


LOBBE CARMONA 

IPODEC PORTUGAL - Gestão de Resíduos, Lda.


   

LIXUS - Tecnologia e Sistema de Ambiente, S.A.


   

 

 

 

 

NOVAFLEX - Técnicas de Ambiente, S.A.


 

 

 

 

   

RENASCIMENTO - Sociedade de Recuperação


 

 

e Valorização de Resíduos Industriais, Lda.


 

 

 

RESOTRANS - Recolha e Transporte de Resíduos






 

 

   

 

Sólidos, Lda.
 

 

 

 

 

TIPOIA ENTULHOS - Recolha de Entulhos, Lda.


 

25
DECivil
GESTEC



 

 



 










 







Trabalho realizado com o apoio do Programa


Operacional Sociedade da Informação - POSI

26

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