Manual Instalacao Aquecimento Solar Reservatorio K2

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Informações complementares

para instalação do

Reservatório K2
8732400974 (02/2016) BR

Reservatório K2 1
Estas informações complementam o Manual do Sistema de Aquecimento Solar
Heliotek, fornecido juntamente com o reservatório térmico

Este manual se aplica a sistemas solares Deve-se ter atenção ao correto dimen-
utilizando-se os produtos: sionamento do sistema de aquecimento
solar com o reservatório K2, devido à
• K2MK200 • K2MK500 evaporação do fluido térmico dentro
• K2MK200A • K2MK500A
do coletor, pois poderá causar pressões
• K2MK200S • K2MKP500
acima do limite no circuito primário.
• K2MKP200 • K2MKP500A
• K2MKP200A • K2MK600 O reservatório K2 não deve ser instalado
• K2MK400 • K2MK600A com coletores com pintura seletiva ou
• K2MK400A • K2MKP600 com área coletora superdimensionada.
• K2MKP400 • K2MKP600A
• K2MKP400A

1. Circulação de água nos coletores solares


(circuito primário)
1.1 Circulação por termossifão (sem bomba de circulação)
Nos sistemas de circulação por termos- Para que este ciclo funcione deve-se
sifão, a circulação de água entre os observar algumas características impor-
coletores solares e o reservatório térmico é tantes apontadas abaixo:
provocada pela variação de sua densidade • Deve haver um desnível mínimo de
em função da temperatura. A água quando 20 cm entre o topo dos coletores
aquecida nos coletores solares (menor solares e a base do reservatório
densidade) sobe até o reservatório térmico, térmico (Fig. 1);
onde a água fria (maior densidade) desce
para os coletores solares.

Sistema K2

Reservatório

Base Mín. 20 cm
Coletor solar

Máx. 5 m

Fig. 1 - Circuito primário - Circulação por termossifão - dimensões recomendadas

2 Informações complementares para instalação


Sistema K2

Reservatório

Mín. 10 cm
Coletor solar

Base

Máx. 5 m

Fig. 2 - Circuito primário - Válvula termossifão

• A distância entre coletores solares


e reservatório térmico não deve ser
superior a 5 m;
• Para desníveis inferiores a 20 cm
deve-se utilizar a válvula termossifão
e respeitar os novos limites (Fig. 2);
• A tubulação que interliga os cole-
tores solares e o reservatório
térmico deve ter inclinação mínima
de 2% para que a água circule natu-
ralmente. Esta tubulação deve ser
isenta de ‘barrigas’, cavaletes ou
qualquer outra característica que
dificulte a circulação natural;
• As tubulações devem ser execu-
tadas em material próprio para
água quente e ter diâmetro igual ou
superior ao diâmetro dos tubos dos
coletores solares;
• Aplicar isolamento térmico em toda
a tubulação.

Reservatório K2 3
Sistema K2

Reservatório

Apoio elétrico
Alimentação dos coletores
(resistência)
(inclinação mín.: 2%)

Retorno dos coletores


(inclinação mín.: 2%)

Dreno Coletores solares


(coletores)

Fig. 3 - Circuito primário - Termossifão

Sistema K2

Reservatório
Válvula termossifão

Apoio elétrico
(resistência)
Alimentação dos coletores
(inclinação mín.: 2%)

Retorno dos coletores


(inclinação mín.: 2%)

Coletores solares
Dreno
(coletores)

Fig. 4 - Circuito primário - Válvula termossifão

4 Informações complementares para instalação


1.2 Circulação forçada (com bomba de circulação)
• Nos sistemas por circulação por ligar e desligar a bomba nos
forçada, a circulação de água entre períodos de Sol.
os coletores solares e o reserva-
• Para que este sistema funcione
tório térmico é provocada por uma
deve-se observar algumas carac-
bomba de circulação comandada
terísticas importantes apontadas a
por um controlador eletrônico.
seguir:
O controlador é o responsável

Sistema K2
Mangueira de equalização
Vaso de expansão

Coletor solar
Sensor S1

Mín.
30 cm
Retorno Sensor S2
dos coletores

Alimentação dos coletores Bomba de Registro Base


circulação

Fig. 5 - Circuito primário - Circulação forçada - cavalete e vaso de expansão K2

• Nos sistemas K2, o vaso de


expansão deve sempre estar acima
dos coletores solares para garantir
o preenchimento total do sistema
com o fluido Heliotherm e a correta
eliminação do ar;
• Caso os coletores estejam acima do
nível do vaso de expansão, deslocar
o vaso de expansão do reservatório,
prolongar a mangueira principal,
fechar a mangueira de equalização
e fazer nova tomada de equalização
no ponto mais alto dos coletores
solares;

Reservatório K2 5
Obs: Nos sistemas de baixa pres-
são, os coletores solares e o vaso
de expansão deverão estar no mes-
mo nível ou abaixo da caixa d’água,
nunca acima.

• As tubulações devem ser execu-


tadas em material próprio para
água quente e ter diâmetro igual ou
superior ao diâmetro dos tubos dos
coletores solares;
• Aplicar isolamento térmico em toda
a tubulação.

Sistema K2
Mangueira
de equalização
Sensor de temperatura
(retorno) Vaso de
expansão
Coletores Reservatório
solares

Apoio elétrico
(resistência)

Sensor de
temperatura
Retorno dos coletores (alimentação)

Bomba de Registro
Alimentação dos coletores circulação
Fig. 6 - Circuito primário - Circulação forçada

6 Informações complementares para instalação


2. Operação
2.1 Conclusão da instalação (mínimo), indicada na lateral
esquerda do vaso de expansão.
do sistema K2
• Este procedimento deve ser
Para o primeiro enchimento seguir os lento, de tal forma que permita a
seguintes passos: saída total do ar do sistema.
1. Encher totalmente de água o reser-
• Posicionar a tampa do vaso de
vatório térmico;
expansão, porém não fechar
2. Fechar todos os pontos de (rosquear meia volta).
consumo de água quente;
7. Aguardar de 15 a 30 minutos (com
3. Alimentar e ligar a resistência Sol) para completar eventualmente
elétrica ou qualquer outro sistema com o Heliotherm até a marca “MIN”
de apoio até se atingir no mínimo a do vaso de expansão (nunca acima);
temperatura de consumo;
8. Nesta condição, fechar totalmente
4. Abrir a tampa do vaso de expansão a tampa do vaso de expansão para
do circuito primário, que é evitar a evaporação e perda da
composto do(s) coletor(es) solar(es), solução com fluido térmico. Agora
a camisa de aquecimento interna ao o sistema estará apto para utilização.
reservatório térmico e suas tubula-
ções de interligação;
Consumo
5. Permitir (em dia ensolarado) o aque- água quente
Circuito
cimento solar dos coletores ainda solar,
sem água, até aproximadamente o entrada da
solução
“meio-dia”;
térmica
6. Com o sistema totalmente quente, Circuito
carregar o circuito primário solar, saída
pelo vaso de expansão com a da solução
térmica
solução térmica (fluido térmico
Heliotherm+água);
Fig. 7 - Conexões hidráulicas
Sugestão:
• Colocar no vaso de expansão 1/2
litro de Heliotherm e posterior- Importante: Cuidado ao fechar
mente 1 litro de água limpa. a tampa do vaso de expansão.
Rosqueá-la de forma desnivelada
• Repetir o procedimento até se
ocasionará a evaporação do fluido
atingir a parte inferior do vaso de
(solução) K2.
expansão, abaixo da marca “MIN”

Reservatório K2 7
Obs: a variação de temperatura al-

! Atenção quando tera o volume específico da solução


recarregar o fluido térmica, o que promoverá sua ex-
pansão ou contração e consequente
Somente abrir a tampa e recarregar variação de pressão no circuito pri-
o fluido com o sistema quente. mário quando totalmente fechado.
Para fechar, rosquear a tampa cor-
Estes procedimentos anteriores vi-
retamente, evitando a evaporação
sam evitar grandes variações ou altas
do fluido.
pressões que iriam reduzir a vida útil
Cuidado: como existe a possibilidade da camisa interna de aquecimento
de sair vapor quente, utilizar os equi- ou danificá-la permanentemente.
pamentos de proteção individual.

Auxiliar A Consumo
água quente

Alimentação Auxiliar B
água fria

Solução Heliotherm para o coletor


Fig. 8 - Conexões hidráulicas

Concluída a instalação deve-se verificar todo o sistema:

• Abrir os pontos de consumo de reservatório e os coletores foram


água quente para retirar o ar das atingidos;
tubulações de consumo;
• Verificar se as tubulações cederam
• Retirar o ar das tubulações de circu- com o peso da água ou impactos e
lação entre os coletores solares e o providenciar suportes ou reparos,
reservatório térmico; se necessário;
• Inspecionar as soldas, roscas e • Testar os componentes elétricos;
junções das tubulações à procura
• Verificar a temperatura programada do
de vazamentos;
termostato no reservatório térmico;
• Verificar se os desníveis recomen-
• Limpar e organizar o local da insta-
dados entre a caixa d’água fria, o
lação.

8 Informações complementares para instalação


3. Limpeza e conservação

• O usuário é responsável pela segu- • Durante a limpeza da caixa d’água


rança e correto funcionamento do fria, feche o registro do reserva-
sistema. tório para evitar que as impurezas e
os produtos utilizados atinjam e se
• Realize inspeções e manutenções alojem no reservatório térmico.
periódicas das condições do local,
no mínimo uma vez por ano. Suge- • Efetue a drenagem do sistema anual-
rimos que a inspeção ou manutenção mente, esvaziando os coletores
sejam realizadas por uma assistência solares e o reservatório térmico.
técnica autorizada Heliotek.
• Se o sistema possuir tanque de
• Utilize somente peças de reposição expansão e carga, verifique a pressão
originais Heliotek. do gás quando o sistema estiver
drenado. Ajuste se for nessesário.
• Antes da manutenção deve-se
desligar os disjuntores do sistema. • No sistema K2, deve-se drenar
somente o circuito de água de
• Os coletores solares devem perma- consumo (circuito secundário). O
necer razoavelmente limpos, por circuito dos coletores solares (circuito
isso recomenda-se lavar os vidros a primário) não precisa ser drenado.
cada 6 meses (dependendo do local),
sempre nos períodos sem Sol, para • O reservatório térmico deve possuir
evitar choques térmicos. tubo de respiro ou sistema equiva-
lente para evitar deformações por
• Não aplique álcool ou solventes, vácuo.
utilize água e sabão neutro.
• Nos sistemas de alta pressão, controle
• Reaperte as conexões elétricas e a função da válvula de segurança.
aplique um desengripante para evitar
corrosão. Antes da manutenção • Se o reservatório possuir ânodo de
deve-se desligar os disjuntores do sacrifício, verificar desgaste e subs-
sistema. tituir se não houver mais de 50% do
tamanho inicial.
• Verifique as fixações dos coletores
regularmente. Se mostrar danos ou • Verificar o nível de fluido no vaso
corrosão, trocá-las. de expansão do sistema K2. Para
completar a solução, siga as instru-
• Em regiões litorâneas, a limpeza deve ções do documento “Informações
ser intensificada para evitar corrosão. complementares para instalação do
Reservatório K2”.

Reservatório K2 9
A princípio, qualquer perda de do vaso de expansão, em alguns
líquido deve ser atribuída a um vaza- casos, dependendo da temperatura
mento. Desta forma, é necessário máxima atingida, esta válvula pode
inspecionar as tubulações, os cole- abrir permitindo a saída de vapor.
tores solares e o reservatório térmico Sendo assim, pode ser necessário
à procura de sinais de vazamentos. completar a solução sem a presença
No entanto, como o sistema possui de um vazamento. Completar
uma válvula de segurança na tampa somente com Heliotherm.

4. Fluido térmico Heliotherm

Heliotherm é um fluido témico para • Intervalo de PH: 8,0 a 10,0;


proteção contra congelamento de circuitos
• Ponto da ignição do fluido concen-
hidráulicos. O fluido é concentrado e deve
trado: 101 °C;
ser diluído com água deionizada, desti-
lada ou água limpa, sem sólidos com os • A solução aquosa é inflamável até
seguintes limites: concentrações de 80% Heliotherm;
• Dureza menor que 100 mg • O uso do fluido Heliotherm não é
[CaCO3]/L; recomendado em circuitos com
• Concentração iônica de sulfito aço galvanizado. A presença do
menor que 25 mg/L; zinco dentro do circuito pode
causar envelhecimento acelerado
• Concentração iônica de cloro no fluido e corrosão dos materiais;
menor que 25 mg/L.
• Para melhor rendimento em
Dados técnicos e recomendações da apli- sistemas com circulação natural,
cação para Heliotherm: recomenda-se a utilização de
• Componente principal: propileno concentrações até 33%;
glicol; • O fluido deve ser trocado quando o
• Concentração recomendada em valor de PH estiver menor que 8.
solução aquosa de 33% para regiões
Demais indicações para necessidade de
com temperaturas baixas;
trocar o fluido:
• Temperatura da operação máxima: • O fluido apresenta um odor quei-
120 °C; mado;
• Temperatura da operação mínima: • O fluido apresenta um filme oleoso
- 45 °C; ou lodo.

10 Informações complementares para instalação


A tabela a seguir mostra uma indicação para o volume de fluido concentrado do
Heliotherm, em função da capacidade do reservatório e da quantidade de coletores. Os
valores da tabela são somente para orientação. Dependendo do comprimento da tubu-
lação e outros fatores, o volume necessário pode variar. Seguir sempre o procedimento
de enchimento para evitar sobrecarga.

Tabela 1 - Volume necessário de fluido térmico Heliotherm concentrado


em função da capacidade do reservatório e da quantidade de coletores (litros).
Capacidade Número de coletores MC Evolution instalados
do Reservatório
(litros) 1 2 3 4 5 6 7 8

200 2,9 3,4 4,0


400 3,7 4,2 4,8 5,3 5,8
500 4,0 4,6 5,1 5,6 6,2 6,7
600 4,6 5,1 5,6 6,2 6,7 7,2
• Valores da tabela somente para orientação. Para o enchimento
do sistema, siga o procedimento contido no manual;
• Temperaturas até - 15 °C (1 unidade Heliotherm + 2 unidades
Valores válidos de água equivalem a uma concentração de 33%);
para:
• Coletores MC Evolution;
• Até 15 metros de tubulação entre coletores e reservatório
(0,35 l por metro de tubo de cobre de 22 mm).

Tabela 2 - Concentração para solução aquosa de fluido térmico Heliotherm

Concentração Heliotherm Temperatura de congelamento


15% -5 °C
27% -10 °C
33% -15 °C
45% -25 °C
60% -45 °C

Concentração recomendada é 33%

Reservatório K2 11
Heliotek Aquecedores Solares e de Piscina
Fabricante: Bosch Termotecnologia Ltda.
Rua São Paulo, 144 - Alphaville Empresarial
Barueri/SP - CEP 06465-130
Central de Relacionamento: 0800 14 8333

www.heliotek.com.br

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