Simulado2 Cers
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Lázaro, assistido por advogado particular, ajuizou reclamação trabalhista, com pedidos
certos, determinados e com indicação do valor, pelo rito ordinário, em face da empresa Na
Minha Pele Ltda. (RT no 0001524-15.2011.5.04.0035), em 07.11.2011, alegando que foi
admitido em 03.02.2007 para trabalhar na linha de produção de brinquedos na sede da
empresa localizada no Município de Florianópolis/SC, com salário de R$ 2.000,00 (dois mil
reais) mensais e horário de trabalho das 8h às 17h, de segunda-feira a sábado, com 1 (uma)
hora de intervalo intrajornada.
Esclarece, contudo, que, logo após a sua admissão, foi transferido, de forma definitiva,
para a filial da reclamada situada no Município de Porto Alegre/RS – e que jamais recebeu
qualquer pagamento a título de adicional de transferência.
Salienta, ainda, que não gozou as férias relativas ao período aquisitivo 2007/2008,
apesar de ter permanecido em licença remunerada por 33 (trinta e três) dias no curso desse
mesmo período. Afirma também que exercia função idêntica ao paradigma Marcos de Oliveira,
prestando um trabalho de igual valor, com a mesma perfeição técnica e a mesma produção,
não obstante o fato de a jornada de trabalho do modelo fosse bem inferior ao do autor. Por fim,
aduz que, à época de sua dispensa imotivada, era o Presidente da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes – CIPA – instituída pela empresa, sendo beneficiário de garantia
provisória de emprego. A extinção do contrato de trabalho ocorreu em 03.10.2009.
a) o pagamento do adicional de transferência e seus reflexos no aviso prévio, nas férias, nos
décimos terceiros salários, nos depósitos do FGTS e na indenização compensatória de 40%
(quarenta por cento);
b) o pagamento, em dobro, das férias relativas ao período aquisitivo 2007/2008;
c) o pagamento das diferenças decorrentes da equiparação salarial com o paradigma apontado
e seus reflexos no aviso prévio, nas férias, nos décimos terceiros salários, nos depósitos do
FGTS e na indenização compensatória de 40% (quarenta por cento); e
d) a reintegração ao emprego, em razão da garantia provisória de emprego conferida ao
empregado membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidente – CIPA –, ou o pagamento
de indenização substitutiva.
Maria é empregada de uma empresa pública estadual, regida pela CLT, tendo prestado
concurso público em 2016. Já Pedro é empregado membro da CIPA indicado pelo
empregador na empresa Delta S/A, tendo sido dispensado imotivadamente em outubro
de 2017.
B) Caso Mauro se recuse a cumprir ordem legal, pessoal e direta emanada pelo empregador, e
por conta disso a empresa quisesse dispensá-lo por justa causa, em que hipótese deveria
tipificar a conduta do empregado? (Valor: 0,75)
QUESTÕES 3
Elano exercia o cargo de gerente de contas no Banco LP, trabalhando 8 (oito) horas
diárias, com intervalo para repouso e alimentação de 1 (uma) hora, de segunda-feira a
sexta-feira, e recebia gratificação de função de 1/3 (um terço) do salário do seu posto
efetivo. Posteriormente, foi designado para a função de confiança de gerente geral,
todavia não recebia gratificação de função sobre o salário do cargo efetivo. Nesse
período, a sua jornada era das 10h às 21h, de segunda-feira a sexta-feira, com 1 (uma)
hora de intervalo intrajornada.
A) Tendo certeza da falta grave praticada, pode a empresa diretamente dispensar Jade por
justa causa?