N 1728

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N-1728 REV.

J JAN / 2005

CONCRETO REFRATÁRIO

Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 09 CONTEC - Subcomissão Autora.

Isolamento Térmico
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
e Refratários
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 32 páginas e Índice de Revisões


N-1728 REV. J JAN / 2005

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a aquisição de concretos e plásticos
refratários, bem como dos dispositivos de ancoragem e dos materiais complementares.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição e
também a equipamentos já existentes, quando de seu reparo ou reforma.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma.

PETROBRAS N-1890 - Revestimentos Internos de Fibra Cerâmica;


ABNT NBR 6115 - Materiais Refratários Isolantes Conformados -
Determinação da Densidade de Massa Aparente;
ABNT NBR 6224 - Materiais Refratários Densos Conformados -
Determinação da Resistência à Compressão a
Temperatura Ambiente;
ABNT NBR 8385 - Materiais Refratários Não - Conformado -
Determinação da Variação Linear Dimensional;
ABNT NBR 8825 - Amostragem de Materiais Refratários Não-
Conformados;
ABNT NBR 8826 - Materiais Refratários - Terminologia;
ABNT NBR 8828 - Material Refratário - Análise Química de Materiais
Refratários Sílico-Aluminosos;
ABNT NBR 9644 - Preparação de Amostras para Análise Química de
Materiais Refratários;
ABNT NBR 10237 - Materiais Refratários-Classificação;
ABNT NBR 10955 - Materiais Refratários Isolantes - Determinação das
Resistências à Flexão e à Compressão à Temperatura
Ambiente;
ABNT NBR 10957 - Materiais Refratários Não - Conformados - Preparação
de Corpos-de-Prova de Massas de Socar, de Projeção
e Plásticos;
ABNT NBR 11221 - Materiais Refratários Não - Conformados -
Determinação da Densidades Aparente;
ABNT NBR 11222 - Materiais Refratários Densos Não - Conformados -
Determinação das Resistências à Flexão e à
Compressão à Temperatura Ambiente;
ABNT NBR 11302 - Refratários Aluminosos - Análise Química;
ABNT NBR 11303 - Análise Química de Materiais Refratários Aluminosos
por Espectrometria de Fluorescência de Raios-X;
ABNT NBR 12856 - Fornecimento de Materiais Refratários;
ABNT NBR 13185 - Materiais Refratários Densos - Determinação da
Resistência à Erosão à Temperatura Ambiente;
ASTM A 240/A 240M - Standard Specification for Chromium and Chromium-
Nickel Stainless Steel Plate, Sheet, and Strip for
Pressure Vessels and for General Applications;

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ASTM A 479/A 479M - Standard Specification for Stainless Steel Bars and
Shapes for Use in Boilers and Other Pressure Vessels;
ASTM A 480/A 480M - Standard Specification for General Requirements for
Flat-Rolled Stainless and Heat-Resisting Steel Plate,
Sheet, and Strip;
ASTM C 113 - Standard Test Method for Reheat Change de
Refractory Brick;
ASTM C 133 - Standard Test Methods for Cold Crushing Strength
and Modulus de Rupture de Refractories;
ASTM C 134 - Standard Test Methods for Size, Dimensional
Measurements, and Bulk Density de Refractory Brick
and Insulating Firebrick;
ASTM C 201 - Standard Test Method for Thermal Conductivity de
Refractories;
ASTM C 401 - Standard Classification de Alumina and Alumina-
Silicate Castable Refractories;
ASTM C 704 - Standard Test Method for Abrasion Resistance de
Refractory Materials at Room Temperature.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições da norma ABNT NBR 8826,
complementadas pelo itens 3.1 a 3.7.

3.1 Concreto Refratário

Mistura de 1 ou mais agregados refratários, de granulometrias adequadas, com um ligante


de pega hidráulica ou química.

3.2 Concreto Isolante

Mistura de cimento refratário com agregados de baixa densidade, obtendo-se uma massa
específica aparente final, igual ou inferior a 1 300 kg/m3, após a secagem a 110 °C.

3.3 Concreto Semi-Isolante

Mistura de cimento refratário com agregados de baixa e média densidade, obtendo-se uma
massa específica aparente final, superior a 1 300 kg/m3 e igual ou inferior a 1 700 kg/m3,
após a secagem a 110 °C.

3.4 Concreto Denso

Mistura de cimento refratário com agregados de alta densidade, obtendo-se uma massa
específica aparente final, superior a 1 700 kg/m3, após a secagem a 110 °C.

3.5 Plástico Refratário

Material refratário moldável, pronto para ser aplicado por acomodação e socagem, para
reparos ou construções monolíticas.

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3.6 Concreto Agulhado

Produto obtido através da adição de agulha metálica ao concreto refratário.

3.7 Dispositivos de Ancoragem e Materiais Complementares

Materiais usados na ancoragem de concretos.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Concretos

4.1.1 Os concretos refratários devem ter as propriedades citadas na TABELA A-1 do


ANEXO A.

Nota: Para classificação de concreto aluminoso e sílico-aluminoso ver norma


ABNT NBR 10237 e norma ASTM C 401.

4.1.2 A folha de dados técnicos de cada material, fornecida pelo fabricante deve conter, no
mínimo:

a) nome do fabricante;
b) referência comercial;
c) características químicas;
d) temperatura máxima de utilização;
e) características físicas;
f) condutividade térmica (quando aplicável);
g) tempos de início e fim de pega;
h) métodos de aplicação.

Nota: No caso de aplicação por projeção pneumática, devem ser informados também as
características físicas nas condições de aplicado.

4.2 Dispositivos de Ancoragem e Materiais Complementares

4.2.1 Malhas Hexagonais e Articulada

4.2.1.1 As malhas hexagonais são apresentadas nas FIGURAS B-1 e B-2 do ANEXO B,
devendo ser fabricadas a partir de tiras metálicas, com os materiais conforme norma
ASTM A 240/ A 240M tipo 304, 304L, 310, 316, 316L, 321 ou 410S.

4.2.1.2 A malha articulada é apresentada na FIGURA B-3 do ANEXO B, devendo ser


fabricada a partir de tiras metálicas, com os materiais conforme norma ASTM A 240/A 240M
tipo 304, 304L, 310, 316, 316L, 321 ou 410S.

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4.2.2 Grampos e Pinos

4.2.2.1 O pino rosqueado é apresentado na FIGURA B-4 e o pino soldado na FIGURA B-5
do ANEXO B, devendo ser fabricados com os materiais conforme as normas ASTM A 240/A
240M (chapa) e ASTM A 479/A 479M (barra redonda), tipo 304, 304L, 316L, 321 ou 410S.

4.2.2.2 O grampo “G” é apresentado na FIGURA B-6 e o grampo de chapa na FIGURA B-7
do ANEXO B, devendo ser fabricados em aço-carbono SAE 1010.

4.2.2.3 Os grampos “V” são apresentados na FIGURA B-8 (B-8.1 a B-8.3), o grampo
tridente na FIGURA B-9 e o grampo “Y” na FIGURA B-10 do ANEXO B, devendo ser
fabricados com os seguintes materiais:

a) aço-carbono SAE 1010;


b) conforme as normas ASTM A 240/A 240M (chapa) ou ASTM A 479/A 479M
(barra redonda) tipo 304, 304L, 310, 316, 316L ou 410S;
c) 1)Inconel®.

Notas: 1) O grampo “V” pode ser fabricado com as pernas onduladas, quando for
especificado desta forma. [Prática Recomendada]
2) Os materiais da série 300 aplicados em regiões sujeitas a vibração devem ser
revenidos (“annealing”), após ter sido feito o dobramento, conforme norma
ASTM A 479/A 479M, quando for especificado desta forma.

4.2.2.4 O grampo “V” apresentado na FIGURA B-8.2, o gancho da FIGURA B-15 e os


grampos das FIGURAS B-6, B-7 e B-10, caso sejam instalados pelo processo de soldagem
“stud-welding” devem ser fabricados com os seguintes materiais:

a) aço-carbono SAE 1010;


b) conforme as normas ASTM A 240/A 240M (chapa) ou ASTM A 479/A 479M
(barra redonda) tipo 304 ou 304L.

4.2.2.5 O grampo “S” é apresentado na FIGURA B-11, o grampo “L” na FIGURA B-12
(B-12.1 e B-12.2), o grampo “Coroa” na FIGURA B-13, o grampo “C” na FIGURA B-14 do
ANEXO B, e o grampo “U” na FIGURA B-16 do ANEXO B, devendo ser fabricados com os
materiais conforme a norma ASTM A 240/A 240M tipo 304, 304L, 310, 316, 316L ou 410S.

4.2.2.6 O grampo “Estrela” é apresentado na FIGURA B-17 do ANEXO B, deve ser


fabricado com os seguintes materiais conforme norma ASTM A 479/A 479M tipo 304, 304L,
310, 316, 316L ou 410S.

1)
Inconel é o nome comercial do de uma liga metálica. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na
utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por parte da PETROBRAS. É
possível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado igual.

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4.2.3 Barras Terminais

Devem ter seção reta de 25 mm x 6 mm (1” x 1/4”) ou de 19 mm x 6 mm (3/4” x 1/4”) e ser


fabricadas com o mesmo tipo de material do sistema de ancoragem adotado.

4.2.4 Tela

4.2.4.1 A tela do tipo alambrado deve ser fabricada em arame de aço-carbono SAE 1010,
diâmetro 2,1 mm (BWG 14), com malha losangular com 50 mm de lado e sustentada com o
grampo mostrado nas FIGURAS B-6 e B-7 do ANEXO B.

4.2.4.2 A tela com malha quadrada, soldada em todos os nós, deve ser fabricada em arame
de aço-carbono SAE 1010, diâmetro 2,1 mm (BWG 14), com 50 mm de lado e sustentada
com o grampo mostrado na FIGURA B-15 do ANEXO B.

4.2.5 Agulha Metálica

4.2.5.1 As agulhas metálicas podem ser dos seguintes tipos: [Prática Recomendada]

a) “melt extracted”;
b) arame;
c) chata.

4.2.5.2 As agulhas devem ser fabricadas em aço-inoxidável tipo 304.

4.2.5.3 A área da seção reta da agulha deve estar compreendida entre 0,13 mm2 e
0,28 mm2 que corresponde ao diâmetro efetivo de (0,5 ± 0,1) mm.

4.2.5.4 As agulhas devem ter comprimento máximo de 25 mm.

4.2.5.5 As agulhas do tipo arame e chapa podem ser onduladas ou de outras formas.
[Prática Recomendada]

4.2.6 Massa Anticorrosiva

A especificação da massa deve atender os critérios da norma PETROBRAS N-1890.

4.3 Fornecimento

4.3.1 Concretos e Plásticos

4.3.1.1 Os concretos e os plásticos devem ser fornecidos de acordo com a norma


ABNT NBR 12856.

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4.3.1.2 O fabricante deve fornecer certificado de qualidade do material contendo, no


mínimo:

a) data de fabricação;
b) identificação do lote de fabricação;
c) método de preparação dos corpos-de-prova;
d) resistência à compressão de acordo com as normas ABNT NBR 6224,
NBR 10955, NBR 11222 ou norma ASTM C 133;
e) variação dimensional linear de acordo com a norma ABNT NBR 8385 ou norma
ASTM C 113;
f) análise química de acordo com as normas ABNT NBR 8828, NBR 9644,
NBR 11302 e NBR 11303;
g) massa específica aparente de acordo com as normas ABNT NBR 6115,
NBR 11221 ou norma ASTM C 134;
h) resistência à erosão (somente para concretos antierosivos) de acordo com a
norma ABNT NBR 13185 ou norma ASTM C 704;
i) condutividade térmica de acordo com a norma ASTM C 201.

Notas: 1) A amostragem para a determinação dos parâmetros citados nas alíneas d), e),
g) e h) deve ser feita de acordo com a norma ABNT NBR 8825 ou de acordo
com o plano de amostragem do fabricante, caso este plano seja aprovado
previamente.
2) A análise química e condutividade térmica podem ser fornecidas com base em
valores garantidos.

4.3.1.3 Na embalagem do concreto devem estar afixados, no mínimo, os seguintes dizeres:

a) nome do fabricante;
b) referência comercial do produto;
c) data de fabricação;
d) prazo de validade de utilização;
e) massa do material em quilogramas;
f) número do documento de compra (somente no “pallet”);
g) número do lote;
h) método de aplicação.

4.3.1.4 O fabricante deve fornecer as instruções para o preparo e aplicação do concreto


contendo, no mínimo:

a) dosagem de água;
b) método de mistura;
c) temperatura de mistura;
d) tempo de mistura;
e) tipo de misturador recomendado;
f) método de aplicação;
g) tempo de início de pega;
h) procedimento para a cura;
i) requisitos de secagem, tempo de secagem ao ar, curva de secagem com
aquecimento e outros.

4.3.1.5 Recomenda-se que os concretos agulhados sejam fornecidos com as agulhas em


separado. [Prática Recomendada]

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4.3.1.6 O fabricante deve fornecer a Folha de Dados de Segurança do produto, conforme a


norma ABNT NBR 12856.

4.3.2 Dispositivos de Ancoragem e Materiais Complementares

4.3.2.1 A malha pode ser fornecida em painéis de 2 m x 1 m, o sentido da tira (comprimento


ou largura) deve estar de acordo com o estabelecido no documento de compra. Pode ser
acondicionada em estrados de madeira, presa por meio de fitas metálicas ou madeira.
[Prática Recomendada]

4.3.2.2 Recomenda-se que a tela seja fornecida com largura máxima de 2 m e comprimento
de 20 m, enrolada sobre si mesma e amarrada com arame. [Prática Recomendada]

4.3.2.3 As agulhas podem ser embaladas em tambores, caixas de papelão ou caixotes de


madeira, sendo que a massa líquida não deve ultrapassar 25 kg. [Prática Recomendada]

4.3.2.4 O fabricante deve fornecer o certificado de qualidade dos dispositivos de ancoragem


e dos materiais complementares, contendo, no mínimo, a análise química dos materiais.

5 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO

5.1 Concretos e Plásticos

5.1.1 A verificação dos parâmetros, constantes na TABELA A-1 do ANEXO A, deve seguir o
seguinte procedimento:

a) analisar o certificado de qualidade emitido pelo fabricante, comparando os


valores dos parâmetros relacionados no certificado com os parâmetros da
TABELA A-1 do ANEXO A;
b) amostrar e testar o lote recebido, conforme ANEXO C;
c) os valores dos ensaios do recebimento devem estar coerentes com os
especificados no certificado de qualidade, caso contrário, deve ser solicitado
parecer do fabricante para avaliação da PETROBRAS.

5.1.2 Para os plásticos refratários os corpos-de-prova devem ser preparados conforme


norma ABNT NBR 10957 e o critério de aceitação deve ser a folha de dados técnicos do
fabricante.

Nota: Quando o recebimento do concreto e do plástico for realizado nas instalações do


fabricante, pode-se adotar seu plano de amostragem, desde que acordado
previamente. [Prática Recomendada]

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5.2 Inspeção dos Dispositivos de Ancoragem e dos Materiais Complementares

5.2.1 Deve ser feita inspeção de recebimento, tais como: visual, dimensional, verificação de
material e outros necessários para verificação da conformidade com o especificado na
compra.

5.2.2 Analisar o certificado de qualidade emitido pelo fabricante, comparando os valores


dos parâmetros com os especificados nesta Norma.

_____________

/ANEXO A

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ANEXO A - TABELA

TABELA A-1 - CONCRETO REFRATÁRIO

Densos
Isolantes
Antierosivos Regulares Alta Semi
Características Unidade Normas
Classe Classe Classe Classe Alumina Isolantes
Classe A Classe A Classe B Classe C
B C A B (Nota 6)
Análise Química:
- AL2O3 (mínimo); 80,0 80,0 - 70,0 - 94,0 - - - - ABNT NBR 8828

- SiO2 (máximo); 8,0 (Nota 3) - - - - - - - - % ABNT NBR 9644

- CaO (máximo); 5,0 8,0 - 10,0 7,0 4,0 12,0 12,0 15,0 20,0 ABNT NBR 11302

- Fe2O3 (máximo). 1,0 1,0 1,5 1,5 3,0 0,4 3,0 8,0 10,0 10,0 ABNT NBR 11303
Temperatura Máx.
1 650 1 650 1 400 1 600 1 400 1700 1 300 1 100 1 100 800 °C -
de Utilização
Massa Específica ABNT NBR 6115
Aparente: ≥ 2 600 ≥ 2 600 ≤ 2 400 ≥ 2 300 ≤ 2 300 ≥ 2 600 ≤ 1 700 ≤ 1 300 ≤ 1 000 ≤ 750 kg/m3 ABNT NBR 11221
- seco a 110 °C ou ASTM C 134
Resistência Mínima
de Compressão: ABNT NBR 6224
49,1 44,2 34,3 39,2 19,6 34,3 6,9 5,4 2,4 0,7 ABNT NBR 10955
- seco a 110 °C; MPa
(500) (450) (350) (400) (200) (350) (70) (55) (25) (7) ABNT NBR 11222
ou ASTM C 133
- queimado a 49,1 39,2 29,4 34,3 11,7 39,2 4,4 2,9 1,2 0,3
(kgf/cm2)
815 °C. (500) (400) (300) (350) (120) (400) (45) (30) (12) (3)
Variação
Dimensional Linear ABNT NBR 8385
Máxima: 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,30 0,50 0,50 1,20 1,50 %
ou ASTM C 113
- queimado a
Condutividade
Térmica à
Temperatura Média
de:
1,29 0,45 0,38 0,26 0,17
200 °C; - - - - - W/m.K. ASTM C 201
(1,11) (0,39) (0,33) (0,22) (0,15)
1,27 0,47 0,42 0,29 0,20
400 °C; - - - - -
(1,09) (0,41) (0,36) (0,25) (0,17) (kcal/
1,24 0,50 0,45 0,33 0,22 m.h.°C)
600 °C. - - - - -
(1,07) (0,43) (0,39) (0,28) (0,19)
Perda Máxima por 12,0
Erosão: (Nota 4) ABNT NBR 13185
6,0 12,0 - - - - - - - cm3
- queimado a 20,0 ou ASTM C 704
815 °C (Nota 5)

Notas: 1) No caso de concreto antierosivo Classe B ou C deve-se indicar se é de baixo


teor de cimento ou não.
2) O concreto antierosivo Classe A deve ser de pega química.
3) Para concretos convencionais especificar 0,5 % e para concretos de baixo
cimento 9,0 %.
4) Para materiais tipo baixo cimento aplicados por vibração externa e materiais
tipo fluência livre.
5) Para materiais aplicados por derramamento convencional ou projeção
pneumática.
6) Concretos para incineradores.

_____________

/ANEXO B

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ANEXO C - AMOSTRAGEM E TRATAMENTO DA AMOSTRA PARA


CONCRETOS E PLÁSTICOS REFRATÁRIOS

C-1 Entrar na TABELA C-1, com o tamanho “N” (número de sacos) do lote e determinar o
tamanho “n” da amostra.

TABELA C-1 - TAMANHO DA AMOSTRA

“N” “n”

≤ 200 1

201 - 1 000 2

> 1 000 3

C-2 Confeccionar os corpos-de-prova de acordo com a TABELA C-2.

TABELA C-2 - CORPOS-DE-PROVA

Dimensões
Ensaios Quantidade Material Norma
(mm)
Resistência à compressão: ABNT NBR 6224
5 Isolante 114 x 114 x 63
- seco a 110 °C ABNT NBR 11222
Semi-Isolante/ ABNT NBR 10955
- queimado a 815 °C 5 50 x 50 x 50
Denso ou ASTM C 133
ABNT NBR 13185
Resistência à erosão:
5 Antierosivos 115 x 115 x 25 ou
- queimado a 815 °C
ASTM C 704
114 x 114 x 63 ABNT NBR 8385
Variação dimensional linear:
2 Todos ou ou
- queimado a 815 °C
50 x 50 x 100 ASTM C 113
ABNT NBR 6115
Massa específica aparente: Usar qualquer ABNT NBR 11221
Todos
- seco a 110 °C dos CPs acima ou
ASTM C 134

Nota: As quantidades indicadas referem-se a cada saco da amostra.

C-3 Ensaiar individualmente cada corpo de prova da amostra e anotar os “n” valores “Xi” do
respectivo parâmetro ensaiado.

Nota: “Xi” é calculado em função do método de ensaio.

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C-4 Calcular a média aritmética “ X ” dos resultados:

X 1 + X 2 + .......... ...... + X n
X=
n

C-5 Regras de decisão sobre o lote:

C-5.1 Se “Y” é um limite superior do respectivo parâmetro da TABELA A-1 do ANEXO A e:

a) se X ≤ Y ____________ aceitar o lote (ver alínea c) do item 5.1);


b) se X > Y ____________ rejeitar o lote.

C-5.2 Se “Y” é um limite inferior do respectivo parâmetro da TABELA A-1 do ANEXO A e:

a) se X ≥ Y ___________ aceitar o lote (ver alínea c) do item 5.1);


b) se X < Y ___________ rejeitar o lote.

_____________

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C, D, E, F, G e H
Não existe índice de revisões.

REV. J
Partes Atingidas Descrição da Alteração
2 Revisado
4.2.1 a 4.2.2 Revisados
4.2.5 Revisado
4.2.6 Incluído
4.3.1.3 a 4.3.1.4 Revisados
4.3.2 Revisado
5.1.2 Revisado
5.2 Revisado
FIGURAS B-1 e B-2 Revisadas
FIGURAS B-4 e B-5 Revisadas
FIGURAS B-9 a B-11 Revisadas
FIGURA B-12.2 Revisada
FIGURAS B-14 e B-15 Revisadas
FIGURAS B-16 e B-17 Incluídas
ANEXO C Revisado

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IR 1/1
N-1728 REV. J JAN / 2005

GRUPO DE TRABALHO 09-01

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Jorge Luis de Brito Sallum
REVAP/EM 855 6267 RB78
(Coordenador)
Domingos Sávio Pessoa REGAP/MI/PMEE 815 4519 RG7G

Renato Bernardes AB-RE/ES/TEE 814 3123 EDSX

Aristides Martins da Cunha CENPES/EB/EQ 812 6208 BR02


José Jorge Machado de
REDUC/MI/PM 813 2738 ED9N
Almeida
Walter Luis Ribeiro REVAP/MI/PM 855 6202 RVC0

Secretário Técnico
Flávio Miceli ENGENHARIA/SL/NORTEC 817-7468 ERQE

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