Módulo 1 - Contexto Normativo

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Acesso aos Recursos do

Saneamento:
Mecanismos OGU – Não PAC
Transferências Voluntárias/Curso 3

Módulo
1 Contexto Normativo

Brasília - 2016.
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Presidente
Francisco Gaetani
Diretor de Desenvolvimento Gerencial
Paulo Marques
Coordenadora-Geral de Educação a Distância
Natália Teles da Mota Teixeira

Conteudista
Raildy Martins (2013).

Diagramação realizada no âmbito do acordo de Cooperação TécnicaFUB/CDT/Laboratório Latitude e Enap.

© Enap, 2016

Enap Escola Nacional de Administração Pública


Diretoria de Comunicação e Pesquisa
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Telefone: (61) 2020 3096 - Fax: (61) 2020 3178
SUMÁRIO

1 Introdução.................................................................................................... 5

2 Plano Plurianual (PPA).................................................................................. 6

3 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)........................................................... 7


3.1 Peculiaridades sobre as transferências voluntárias na LDO 2013...................7
3.2 Das exigências aos entes federados................................................................ 8
3.3 Das transferências mediante instituições financeiras.....................................9
3.4 Da publicidade dos instrumentos vinculados aos recursos federais................9

4 As transferências voluntárias na LOA.......................................................... 11

5 Ações orçamentárias vinculadas ao Saneamento Básico............................. 11

6 Emendas Parlamentares............................................................................. 14

7 Ações apoiadas no âmbito da Política de Saneamento Básico..................... 17

8 Ações de Saneamento Básico de responsabilidade da SNSA no âmbito do


OGU.............................................................................................................. 19

9 Programa 2068: Saneamento Básico........................................................... 20


9.1 Ação 10SC - Sistemas de Abastecimento de Água.........................................20
9.2 Ação 1N08 - Esgotamento Sanitário.............................................................. 22
9.3 Ação 10S5 - Saneamento Integrado.............................................................. 22

10 Programa 2040 - Gestão de Riscos e Resposta a Desastre.......................... 25

11 Programa 2054 - Planejamento Urbano.................................................... 27


4
Módulo
1 Contexto Normativo

1 Introdução

Os programas e ações apoiados pelo Ministério das Cidades, de responsabilidade da Secretaria


Nacional de Saneamento Ambiental, têm suporte em várias formas de procedimento, como
foi visto no Curso 1 - Regras Gerais.

No que diz respeito à Política de Saneamento Básico, uma das formas de apoio se constitui no
acesso aos recursos constantes do Orçamento Geral da União (OGU) para programas e ações
que não estão vinculadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), aqui denominados
Recursos OGU - Não PAC , repassados aos interessados mediante transferências voluntárias,
comumente designadas "transferências a fundo perdido", mais precisamente por intermédio
de convênios e contratos de repasse.

Nesse sentido, os Recursos OGU - Não PAC devem ser compreendidos no âmbito do Plano
Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias, pois é a partir das regras contidas nesses
instrumentos que é elaborado o Orçamento Geral da União, assuntos já abordados no Curso
1 - Regras Gerais , complementados no presente Curso, no Módulo I.

Acrescente-se, ainda, que, como os recursos de transferências voluntárias do OGU alocados


na Política de Saneamento Básico têm origem, basicamente, por intermédio de emendas
parlamentares, o módulo inicial fará uma abordagem também sobre esse assunto.

Assim, para compreender quem pode acessar os recursos, como apresentar propostas, como
são feitos os pagamentos, que elementos são exigidos para contratação, por exemplo, é preciso
entender quais são os instrumentos utilizados, os agentes envolvidos e os procedimentos
adotados, dentre outros aspectos relacionados, o que será abordado nos módulos seguintes.

5
2 Plano Plurianual (PPA)

O Plano Plurianual (PPA), conforme visto no Curso 1 - Regras Gerais, reflete as políticas
públicas e organiza a atuação governamental por meio de Programas Temáticos e Programas
de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado.

O PPA 2012/2015, instituído pela Lei nº 12.593/12 define três Programas Temáticos vinculados
à Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental no PPA-2012/2015:

• Saneamento Básico (Código 2068)


• Gestão de Riscos e Resposta a Desastres (Código 2040)
• Planejamento Urbano (Código 2054)

Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado

Expressam e orientam as ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação


governamental.

Programas Temáticos

Expressam e orientam a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade.

Objetivos

O Objetivo expressa o que deve ser feito, reflete as situações a serem alteradas pela
implementação de um conjunto de Iniciativas e tem como atributos:

• Órgão Responsável: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação


do Objetivo;
• Meta: medida do alcance do Objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou
qualitativa; e
• Iniciativa: atributo que declara as entregas de bens e serviços à sociedade, resultantes
da coordenação de ações governamentais, decorrentes ou não do orçamento.

Indicadores

O Indicador é uma referência que permite identificar e aferir, periodicamente, aspectos


relacionados a um Programa, auxiliando o seu monitoramento e avaliação.

Valor Global

O Valor Global é uma estimativa dos recursos orçamentários, necessários à consecução dos
Objetivos, segregadas as esferas Fiscal e da Seguridade da esfera de Investimento das Empresas
Estatais, com as respectivas categorias econômicas, e dos recursos de outras fontes.

6
Valor de Referência

O Valor de Referência é um parâmetro financeiro, estabelecido por Programa Temático,


especificado pelas esferas Fiscal e da Seguridade e pela esfera de Investimento das Empresas
Estatais, que permitirá identificar, no PPA 2012-2015, empreendimento, quando seu custo
total superar aquele valor.

A cada Programa Temático são vinculadas iniciativas, também discriminadas no Curso 1 -


Regras Gerais, ressaltando-se que as iniciativas de Saneamento Básico são executadas, além
do Ministério das Cidades, por outros órgãos, como o Ministério da Saúde, por intermédio
da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA/MS), pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo
Ministério da Integração Nacional.

3 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

Dada a sua característica de anualidade, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem validade
apenas para um exercício.

Considerando as diretrizes e as prioridades de gastos estabelecidas pela LDO, vale destacar, no


que concerne ao objeto do presente Curso, dois pontos essenciais: os dispositivos referentes às
transferências governamentais de natureza obrigatória e aqueles que tratam das transferências
por intermédio de instituições financeiras oficiais, conforme a seguir.

3.1 Peculiaridades sobre as transferências voluntárias na LDO 2013

A lei que define as diretrizes e prioridades de gastos para 2013 é a Lei nº 12.708/121 (ou
simplesmente LDO 2013).

Como este curso versa particularmente sobre os Recursos do OGU - Não PAC, ou seja, aqueles
recursos repassados mediante Transferências Voluntárias, o ente interessado em obter
recursos nessa modalidade de transferências deve dedicar especial atenção nos dispositivos
da referida lei que trata do assunto, em especial:

Capítulo IV - Das Transferências: Seção II - Das Transferências Voluntárias (art. 57 a


62), no qual disciplina alguns assuntos relacionados às exigências aos entes federados,
e Seção III - Disposições Gerais sobre Transferências (art. 63 a 65), que trata de
transferências feitas com o intermédio de instituições financeiras federais;

Capítulo XI - Da Transparência: Seção IV - Da Publicidade sobre Contratos.

1. Lei nº 12.708, de 17 de agosto de 2012.

7
3.2 Das exigências aos entes federados

A contrapartida, por regra geral, é de natureza obrigatória para os entes federados, dado que
a Lei de Responsabilidade Fiscal1 estabelece como exigência para a realização de transferência
voluntária pela União, além do estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a
comprovação, por parte do beneficiário, de previsão orçamentária de contrapartida. Com essa
previsão, que torna obrigatória a inclusão da contrapartida no orçamento do ente federado
beneficiário, só é permitida contrapartida de natureza financeira.

No capítulo sobre as transferências voluntárias2, a LDO define que, para o Setor Público3,
devem ser observados os percentuais mínimos e máximos para os seguintes proponentes:

Proponente Percentual Critério


Município 2% e 4% até 50.000 habitantes
4% e 8% acima de 50.000 habitantes
localizados nas áreas prioritárias
definidas no âmbito da PNDR e da
SUDENE, SUDAM e SUDECO
8% e 20% Para os demais
Estados e Distrito Federal 5% e 10% se localizados nas áreas prioritárias
definidas no âmbito da PNDR, nas
áreas da SUDENE, SUDAM e SUDECO
10% e 20% Para os demais
Consórcios públicos 2% e 4%
constituídos por Estados,
Distrito Federal e Municípios

Os limites mínimos e máximos de contrapartida poderão ser reduzidos ou ampliados, mediante


critérios previamente definidos ou justificativa do titular do órgão concedente, quando for
necessário para transferência de recursos.

Ainda sobre as disposições da LDO, vale registrar que a mesma já define como instrumentos
de transferência voluntária o convênio ou contrato de repasse, discriminados mais adiante.

No que diz respeito às aquisições e contratações com recursos da União, a LDO estabelece,
ainda, como exigência para o recebimento das transferências voluntárias, a observância das
normas publicadas pela União, relativas à aquisição de bens e à contratação de serviços e
obras, inclusive na modalidade pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002,
utilizando-se preferencialmente a forma eletrônica.

A LDO estabelece também que a demonstração, por parte dos entes federados, do cumprimento
das exigências para a realização de transferência voluntária deve ocorrer exclusivamente
no momento da assinatura do respectivo convênio ou contrato, ou na assinatura dos
correspondentes aditamentos de valor, e devendo ser feita por meio de apresentação, ao órgão
concedente, de documentação comprobatória da regularidade ou, a critério do beneficiário,
de extrato emitido pelo subsistema Cadastro Único de Convenentes - CAUC do SIAFI, ou por

2. LDO 2013, art. 57 a 62.


3. LDO 2013, art. 57.

8
sistema eletrônico de requisitos fiscais que o substitua, disponibilizado pela Secretaria do
Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.4

3.3 Das transferências mediante instituições financeiras

A LDO autoriza a realização de transferências financeiras para órgãos públicos e entidades


públicas e privadas por intermédio de instituições e agências financeiras oficiais, quando na
impossibilidade de atuação do órgão concedente5.

Para tanto, o órgão público federal celebra um Contrato de Prestação de Serviços com a
instituição financeira, que passa a atuar como mandatária da União para execução e supervisão
de programas e ações governamentais.

Agindo como Mandatária da União, a instituição financeira celebra um outro instrumento,


denominado Contrato de Repasse, com os entes federados beneficiários dos recursos públicos.

Acrescente-se que, por força do contido no Decreto nº 6.170/07, art. 6º-A,6 o contrato de
repasse, quando celebrado com entidades privadas sem fins lucrativos, deve ser assinado pelo
Ministro de Estado ou pelo dirigente máximo da entidade da administração pública federal
concedente, competência essa que não pode ser delegada.

3.4 Da publicidade dos instrumentos vinculados aos recursos federais

A LDO 2013 traz uma novidade em relação à publicidade dos contratos, convênios e
instrumentos congêneres celebrados com recursos provenientes dos orçamentos da União.7

No caso das contratações decorrentes desses instrumentos, a LDO determina que os editais
de licitação deverão ser disponibilizados integralmente na internet, na página do órgão
contratante, com antecedência não inferior aos prazos mínimos estabelecidos na legislação
que rege a matéria8, devendo estar acessíveis por um período não inferior a cinco anos,
contados da data de homologação do certame.

Para cumprir essa regra, os entes federados deverão prever nos respectivos contratos de
serviços de terceiros o fornecimento, pela empresa contratada, de informações contendo
nome completo, Cadastro de Pessoa Física (CPF), cargo ou atividade exercida, lotação e local
de exercício dos empregados na contratante, para fins de divulgação na internet.

Ressalte-se que, na divulgação, deverão ser ocultados os três primeiros dígitos e os dois dígitos
verificadores do CPF.

4. LDO 3013, art. 58.


5. LDO2013, art. 63 a 65.
6. O referido dispositivo foi incluído no Decreto nº 6.170/07 pelo Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011.
7. LDO 2013, art. 106 a 108.
8. Lei nº 8.666, 21 de junho de 1993(Lei de Licitações e Contratos), art. 21, § 2º, e Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002 (Lei
que institui o Pregão), art. 4º.

9
Com o advento da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, denominada Lei de Acesso à
Informação, a publicidade dos atos relativos à despesa pública ganhou novos atributos.

A lei se aplica a todas as esferas de Governo (União, Estados e Municípios), a todos os


Poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário) e a todos os órgãos e entidades
da Administração Direta e Indireta, aí incluídos as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, assim
como às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos, diretamente
do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria,
convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

Como formas de acesso à informação, a lei traz:

I. a Transparência Ativa - de forma que o órgão ou entidade deve divulgar de forma


proativa as informações, com a disponibilização na internet, independentemente
de requisição; e
II. a Transparência Passiva - com a criação de um Serviço de Informações ao Cidadão
(SIC), para o atendimento de requisições.

Considerando o princípio da transparência ativa, os órgãos e entidades públicas promover,


independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de
suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou
custodiadas, constando, no mínimo:

I. registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das


respectivas unidades e horários de atendimento ao público;
II. registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
III. registros das despesas;
IV. informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos
editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;
V. dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de
órgãos e entidades; e
VI. respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.

Na divulgação das informações, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os


meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios
oficiais da rede mundial de computadores (internet), para os Municípios com população
acima de 10.000 (dez mil) habitantes. Para os demais, é mantida a obrigatoriedade de
divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira,
nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da LRF .

10
4 As transferências voluntárias na LOA

Em termos gerais, como já foi visto no Curso 1 - Regras Gerais, a Lei Orçamentária Anual
(LOA) dispõe sobre a previsão da receita e a fixação da despesa, é editada para cada exercício
financeiro e compreende três partes :

• Orçamento Fiscal;
• Orçamento da Seguridade Social; e
• Orçamento de Investimento ds Estatais.

Os recursos destinados às transferências voluntárias (Recursos OGU - Não PAC ) originam-se


dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.

Em se tratando de recursos OGU - Não PAC devem ser ressaltados dois aspectos relativos
à Lei Orçamentária: o primeiro diz respeito às ações previstas no Orçamento Geral da
União (OGU), e o segundo, às emendas parlamentares, já que os recursos de transferências
voluntárias destinados às ações de responsabilidade da SNSA advêm basicamente de emendas
parlamentares.

Esse assunto será abordado com maior detalhamento nos tópicos seguintes.

5 Ações orçamentárias vinculadas ao Saneamento Básico

A identificação dos instrumentos normativos relacionados aos programas e às ações de


Saneamento Básico constantes do Orçamento Geral da União leva à compreensão da estrutura
do orçamento.

Conforme já foi visto anteriormente, o PPA define os programas, onde identificam se os


objetivos e as iniciativas, às quais estão vinculadas as ações orçamentárias.

Ressalte-se que as iniciativas vinculadas aos respectivos Programas podem ser apoiadas com
recursos oriundos das Transferências Obrigatórias (recursos (OGU - PAC), Transferências
Voluntárias (OGU - Não PAC) e com recursos extraorçamentários (PAC - Financiamento)

Os quadros a seguir ilustram as ações do PAC - Saneamento no âmbito do PPA e da LOA,


vinculadas às respectivas iniciativas.

11
Ações

Programa 2068 - Saneamento Básico


Iniciativa Ações
Código e Descrição Código Descrição
011L 12MH Apoio à Redução e Controle de Perdas de
Implantação de medidas Água em Sistemas de Abastecimento em
estruturantes de apoio Regiões Metropolitanas, Regiões Integradas
à gestão e à prestação de Desenvolvimento Econômico, Municípios
de serviços, inclusive de com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes
capacitação e assistência de Consórcios Públicos com mais de 150 mil
técnica, e de desenvolvimento Habitantes.
científico e tecnológico 1P95 Apoio à Elaboração de Planos e Projetos de
Saneamento em Municípios com População
Superior a 50 mil Habitantes ou Integrantes
de Regiões Metropolitanas ou de Regiões
Integradas de Desenvolvimento.
20NV Apoio à Implementação de Ações de
Desenvolvimento do Setor Águas - INTERÁGUAS
20NW Apoio a Estruturação e Implementação
do Sistema Nacional de Informações em
Saneamento Básico - SINISA.
20Z5 Desenvolvimento de Atividades de Capacitação,
Assistência Técnica e Desenvolvimento Científico
e Tecnológico voltados ao Setor de Saneamento.
8871 Apoio à Elaboração e Monitoramento de Planos
de Saneamento Regionais e Nacional.
02DO 116I Apoio a Sistemas Públicos de Manejo de
Ampliar a destinação final Resíduos Sólidos em Municípios com População
ambientalmente adequada Superior a 50 mil Habitantes ou Municípios
dos resíduos sólidos Integrantes de Regiões Metropolitanas ou de
urbanos com prioridade Regiões Integradas de Desenvolvimento.
para os municípios operados
mediante mecanismos de
gestão associada
02DP 10SC Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias
Implantação, ampliação em Sistemas de Abastecimento de Água em
ou melhorias estruturais Municípios com População Superior a 50 mil
nos sistemas públicos de Habitantes ou Municípios Integrantes de Regiões
abastecimento de água Metropolitanas ou de Regiões Integradas de
Desenvolvimento
02DQ 1N08 Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias
Implantação, ampliação de Sistemas de Esgotamento Sanitário em
ou melhorias nos sistemas Municípios com População Superior a 50 mil
públicos de esgotamento Habitantes ou Municípios Integrantes de Regiões
sanitário Metropolitanas ou de Regiões Integradas de
Desenvolvimento.

12
Programa 2068 - Saneamento Básico
02DR 10S5 Apoio a Empreendimentos de Saneamento
Implantar soluções integradas Integrado em Municípios com População
de saneamento, com ênfase Superior a 50 mil Habitantes ou Municípios
na promoção das condições de Integrantes de Regiões Metropolitanas ou de
salubridade, habitabilidade e Regiões Integradas de Desenvolvimento
infraestrutura de populações
com carência simultânea de
serviços
02DS 142H Apoio a Sistemas de Manejo de Águas Pluviais
Promover a gestão e Drenagem Urbana Sustentável em Municípios
sustentável da drenagem com População Inferior a 50 mil Habitantes,
e o manejo de águas exceto Municípios Integrantes de Regiões
pluviais urbanas com ações Metropolitanas ou de Regiões Integradas de
estruturais para minimização Desenvolvimento Econômico.
dos impactos provocados
por cheias e alagamentos em
áreas urbanas e ribeirinhas
vulneráveis
04B7
Construção de Canais
de Drenagem e Obras
Complementares na Zona
de Expansão da Cidade de
Aracaju/SE

13
2040 - Gestão de Riscos e Resposta a Desastres
Iniciativa Ações
Código e Descrição Código Descrição
00ER 10SG Apoio a Sistemas de Drenagem Urbana
Execução de estudos e Sustentável e de Manejo de Águas Pluviais
intervenções para prevenção em Municípios com População Superior a
de riscos de deslizamentos 50 mil Habitantes ou Integrantes de Regiões
de encostas, enxurradas, Metropolitanas ou de Regiões Integradas de
erosões marítimas e fluviais, Desenvolvimento Econômico.
enchentes e inundações
recorrentes em áreas
urbanas por meio de obras
de engenharia e recuperação
ambiental

2054 - Planejamento Urbano


Iniciativa Ações
Código e Descrição Código Descrição
02B4 1D73 Apoio à Política Nacional de Desenvolvimento
Fortalecimento da gestão Urbano.
municipal e interfederativa
para o desenvolvimento
urbano integrado e com
participação social

É muito importante que se conheçam essas ações, pois é dentro delas que são definidos os
recursos orçamentários destinados ao apoio para a implementação das políticas públicas.

Assim, antes de apresentar uma proposta, requerendo o apoio do Governo Federal, o


proponente tem que verificar se há dotação orçamentária para tal. Nesse sentido, como
grande parcela dos recursos vem de emendas parlamentares, torna-se necessário conhecer
um pouco mais o assunto, conforme tópico a seguir.

6 Emendas Parlamentares

A emenda parlamentar é um instrumento constitucional que atribui ao parlamentar o direito


de fazer emendas aos projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional.9

Por meio das emendas, os parlamentares podem opinar ou influir na alocação de recursos
públicos em função de compromissos políticos que assumiram durante seu mandato, tanto
junto aos estados e municípios quanto a instituições. Tais emendas podem acrescentar,
suprimir ou modificar determinados itens (rubricas) do projeto de lei orçamentária enviado
pelo Executivo.

9. Manual de Emendas - Orçamento da União para o Exercício 2013 - http://www.camara.gov.br/internet/comissao/index/


mista/orca/orcamento/or2013/emendas/manual_emendas.pdf

14
No que diz respeito ao projeto de lei orçamentária, as emendas têm que ser compatíveis com
o Plano Plurianual10 e guardar coerência com os programas, objetivos, iniciativas e valores de
referência, dentre outras características definidas na Lei que aprova o PPA.

Assim, quando o objeto de uma emenda constituir-se de uma inclusão de ação no Projeto de
Lei Orçamentária Anual (PLOA), é necessário que a iniciativa seja compatível com o que consta
do PPA 2012/15.

O ente interessado em obter recursos mediante emenda parlamentar deve observar, ainda,
que há um limite de quantidade e de valor das emendas por parlamentar. Para o exercício de
2013, por exemplo, cada parlamentar pode apresentar, no máximo, vinte e cinco emendas, as
quais, no total, não poderão ultrapassar o valor definido para o exercício financeiro.

Considerando os 3 (três) principais tipos de emendas: individual, de bancada e de comissões,


a referida limitação financeira só se aplica às emendas individuais.

Existem, na realidade, quatro tipos de emendas feitas ao orçamento: individual, de bancada,


de comissão e da relatoria.

As emendas individuais são de autoria de cada senador ou deputado.


As de bancada são emendas coletivas, de autoria das bancadas estaduais ou regionais.
Emendas apresentadas pelas comissões técnicas da Câmara e do Senado são também
coletivas, bem como as propostas pelas Mesas Diretoras das duas Casas.

As emendas do relator são feitas pelo deputado ou senador que, naquele determinado ano,
foi escolhido para produzir o parecer final sobre o Orçamento - o chamado relatório geral.
Há ainda as emendas dos relatores setoriais, destacados para dar parecer sobre assuntos
específicos divididos nas dez áreas temáticas do orçamento.

Todas as emendas são submetidas à votação da Comissão Mista de Planos, Orçamentos


Públicos e Fiscalização (CMO).

Fonte: PONTUAL, Helena Daltro. Emendas ao Orçamento - Emendas de parlamentares ao


orçamento influem na alocação de recursos públicos. http://www12.senado.gov.br/noticias/
entenda-o-assunto/emendas-ao-orcamento

10. Como já foi visto anteriormente, o PPA vigente é o PP 2012/15, aprovado pela Lei nº 12.593, de 18 de janeiro de 2012.

15
Na elaboração e análise das emendas, são observadas as seguintes áreas temáticas:

• Infraestrutura;
• Saúde;
• Integração Nacional e Meio Ambiente;
• Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Esporte;
• Planejamento e Desenvolvimento Urbano;
• Fazenda, Desenvolvimento e Turismo;
• Justiça e Defesa;
• Poderes do Estado e Representação;
• Agricultura e Desenvolvimento Agrário;
• Trabalho, Previdência e Assistência Social.

A Área Temática "Planejamento e Desenvolvimento Urbano" abrange, pois, os programas e


ações a cargo dos Ministérios das Cidades (MCID) e do Planejamento, Orçamento e Gestão
(MPOG).
Em consonância com suas competências regimentais11, encontram-se no âmbito do Ministério
das Cidades as ações relativas à Habitação, Infraestrutura Urbana e Contenção de Encostas,
Transportes Coletivos Urbanos (inclusive o ferroviário de passageiros), Urbanização de
Assentamentos, e Várias Modalidades de Saneamento (exceto as típicas das áreas de Saúde e
de Meio ambiente).

Maiores informações sobre as emendas, tais como: ações que podem ser apoiadas, valores
de referência, custos unitários, entes que podem ser beneficiados e outras, podem ser
obtidas diretamente no Manual de Emendas - Orçamento da União para o Exercício 2013 -
disponível no site da Câmara dos Deputados:

http://www.camara.gov.br/internet/comissao/index/mista/orca/orcamento/
or2013/emendas/manual_emendas.pdf

Acrescente-se, ainda, que, como o orçamento tem prazo para apresentação ao Congresso
Nacional, o ente tem que estar atento para apresentar suas pretensões a emendas
parlamentares com tempo hábil para que a emenda seja admitida oportunamente.

Nesse sentido, é importante destacar que a Constituição determina que o Orçamento


deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. Para tanto, o Governo Federal
determina o prazo máximo de 31 de agosto de cada exercício financeiro como data limite
para encaminhamento do PLOA ao Congresso. Assim, o PLOA fica em discussão e passível a
emendas desde a data de sua apresentação até a sua aprovação.

11. Decreto nº 4.665, de 3 de abril de 2003.

16
7 Ações apoiadas no âmbito da Política de Saneamento Básico

A denominada Lei do Saneamento Básico, Lei nº 11.445/0712, constitui um marco no


delineamento da Política de Saneamento Básico. Nessa lei são definidos os princípios
fundamentais que regem a prestação de serviços públicos de saneamento básico, as diretrizes,
a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços, inclusive as regras de
delegação e execução.

Também constam da referida Lei nº 11.445/07 as definições sobre a Política Federal de


Saneamento Básico, como as diretrizes, os objetivos, bem como regras sobre a alocação de
recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos
ou operados por órgãos ou entidades da União.

Considerando que recursos não onerosos, ou a fundo perdido, são aqueles que não exigem
retorno, apenas contrapartida, a referida lei também estabelece que no caso de aplicação
de recursos não onerosos da União, serão priorizadas as ações e os empreendimentos que
visem ao atendimento de usuários ou Municípios que não tenham capacidade de pagamento
compatível com a autossustentação econômico-financeira dos serviços.

Assim, os recursos não onerosos da União, para subvenção de ações de saneamento básico
promovidas pelos demais entes da Federação, serão sempre transferidos para Municípios, o
Distrito Federal ou Estados.

Subvenção é uma categoria econômica de classificação da despesa pública, conforme


definição atribuída pela Lei nº 4.320/64.

Assim, são consideradas subvenções as transferências destinadas a cobrir despesas de


custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de


caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de


caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Lei nº 4.320, de 17 de março de 1967, art. 12, § 3º.

A Política de Saneamento Básico prevê que as ações serão planejadas e executadas dentro
de uma lógica que parte de um plano centralizado - o Plano Nacional de Saneamento Básico
(PLANSAB), coordenado pelo Ministério das Cidades, a partir do qual são elaborados os planos
regionais de saneamento básico, em articulação com os Estados, Distrito Federal e Municípios
envolvidos para as regiões integradas de desenvolvimento econômico ou nas que haja a
participação de órgão ou entidade federal na prestação de serviço público de saneamento
básico.

12. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007.

17
A gestão da Política de Saneamento Básico conta com o Sistema Nacional de Informações em
Saneamento Básico - SINISA, de acesso público via internet, com os objetivos de coletar e
sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços públicos de saneamento
básico, disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a
caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico e permitir
e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da prestação dos serviços de
saneamento básico.

Ainda como instrumento de apoio às atividades de planejamento e gestão, foi desenvolvido


o Sistema Nacional de Informações das Cidades - SNIC (GEOSNIC)13, que disponibiliza, para as
administrações municipais e a população em geral, informações sobre as cidades brasileiras
e ferramentas de apoio à gestão municipal. O SNIC permite a seleção, o cruzamento e a
visualização espacial de diversas variáveis em um mapa, no qual também estão incorporadas
fotos de satélite de alta resolução das principais regiões brasileiras.

A Política de Saneamento Básico é regulamentada pelo Decreto nº 7.217/1014, que dispõe, no


art. 24, que o processo de planejamento do saneamento básico envolve:

Decreto nº 7.217/10

Art. 24:
• o plano de saneamento básico, elaborado pelo titular;
• o Plano Nacional de Saneamento Básico - PNSB, elaborado pela União; e
• os planos regionais de saneamento básico elaborados pela União nos termos do
inciso II do art. 52 da Lei nº 11.445, de 2007.

13. Fonte: http://www.cgu.gov.br/assuntos/auditoria-e-fiscalizacao/avaliacao-da-gestao-dos-administradores/prestacao-de-


contas-do-presidente-da-republica/arquivos/2009/5124.pdf/@@download/file/5124.pdf - consulta em 04/10/2016
14. Decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010.

18
Para obter êxito no acesso aos recursos de Saneamento Básico, de responsabilidade da
SNSA, é imprescindível que o interessado compreenda todas as especificidades da Política
de Saneamento Básico, incluindo a composição dos serviços públicos de saneamento básico,
a gestão compartilhada, o planejamento, as peculiaridades das atividades de regulação,
organização, fiscalização e prestação dos serviços, assim como os aspectos relacionados ao
financiamento e ao controle social, objeto do Curso 1, requisito para a realização do presente
Curso 3.

8 Ações de Saneamento Básico de responsabilidade da SNSA no âmbito do OGU

Os programas da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) são divididos em três


categorias:

A cada uma dessas categorias dos Programas estão relacionadas Ações efetivas que serão
implementadas nos Municípios.

Programas e Ações

Programa 2068 - Saneamento Básico


Código Ação
10SC Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias em Sistemas de Abastecimento
de Água em Municípios com População Superior a 50 mil Habitantes ou
Municípios Integrantes de Regiões Metropolitanas ou de Regiões Integradas
de Desenvolvimento.
1N08 Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias de Sistemas de Esgotamento
Sanitário em Municípios com População Superior a 50 mil Habitantes ou
Municípios Integrantes de Regiões Metropolitanas ou de Regiões Integradas
de Desenvolvimento.
10S5 Apoio a Empreendimentos de Saneamento Integrado em Municípios com
População Superior a 50 mil Habitantes ou Municípios Integrantes de Regiões
Metropolitanas ou de Regiões Integradas de Desenvolvimento.

19
Programa 2040: Gestão de Riscos e Resposta a Desastre
Código Ação
10SG Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias em Sistemas de Abastecimento
de Água em Municípios com População Superior a 50 mil Habitantes ou
Municípios Integrantes de Regiões Metropolitanas ou de Regiões Integradas
de Desenvolvimento.

Programa - 2054: Planejamento urbano (infraestrutura urbana)


Código Ação
1D73 Apoio à política nacional de desenvolvimento urbano.

9 Programa 2068: Saneamento Básico

O Programa 2068 refere-se ao Saneamento Básico e a ele correspondem as seguintes Ações:

Ações

Programa 2068 - Saneamento Básico


Código Ação
10SC Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias em Sistemas de Abastecimento
de Água em Municípios com População Superior a 50 mil Habitantes ou
Municípios Integrantes de Regiões Metropolitanas ou de Regiões Integradas
de Desenvolvimento.
1N08 Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias de Sistemas de Esgotamento
Sanitário em Municípios com População Superior a 50 mil Habitantes ou
Municípios Integrantes de Regiões Metropolitanas ou de Regiões Integradas
de Desenvolvimento.
10S5 Apoio a Empreendimentos de Saneamento Integrado em Municípios com
População Superior a 50 mil Habitantes ou Municípios Integrantes de Regiões
Metropolitanas ou de Regiões Integradas de Desenvolvimento.

9.1 Ação 10SC - Sistemas de Abastecimento de Água

Ação 10SC - Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias em Sistemas de Abastecimento de


Água em Municípios com População Superior a 50 mil Habitantes ou Municípios Integrantes
de Regiões Metropolitanas ou de Regiões Integradas de Desenvolvimento.

A Ação 10SC é implementada por intermédio das modalidades listadas a seguir, conforme
consta do Manual para Apresentação de Propostas para Sistemas de Abastecimento de Água e
Esgotamento Sanitário , que estabelece as orientações específicas da ação.

• Sistema de captação de água, inclusive estação elevatória;


• Adução (água bruta ou água tratada), inclusive estações elevatórias;
• Reservação;

20
• Estação de Tratamento de Água (ETA), inclusive reforma ou melhorias no caso de
haver aumento da capacidade instalada;
• Rede de distribuição, inclusive troca de redes no caso de haver aumento da capacidade
instalada;
• Ligações prediais e intradomiciliares;
• Sistema simplificado de abastecimento, incluindo conjunto constituído de poços,
reservatórios e sistema de desinfecção.

Os itens que podem ser custeados devem ser aqueles inclusos no Investimento, cujo valor é
representado por todas as parcelas de custos de obras e serviços necessários à execução da
proposta apresentada, e será composto, exclusivamente por:

• Elaboração de Projeto Executivo, inclusive Cadastro Técnico, limitado a 3% (três por


cento) do Valor do Investimento;
• Gerenciamento do empreendimento;
• Serviços preliminares (cercamento e limpeza da área, placa de obra e instalação de
canteiros), limitado a 4% (quatro por cento) do Valor do Investimento;
• Captação subterrânea ou superficial (obras civis e equipamentos);
• Estação Elevatória (obras civis e equipamentos);
• Adução (obras civis, materiais hidráulicos e dispositivos especiais);
• Estação de Tratamento de Água - ETA (obras civis e equipamentos);
• Unidade de Tratamento de Resíduos da ETA - UTR (obras civis e equipamentos);
• Reservação (obras civis e equipamentos);
• Redes de distribuição (obras civis, materiais hidráulicos, e intervenções físicas
previstas nos subitens "i” a "iii” da alínea "e” do subitem 10.2.7 do referido Manual);
• A substituição de redes de fibrocimento por redes de outros materiais de mesmo
diâmetro será limitada a 10% (dez por cento) do Valor do Investimento;
• Ligações prediais e/ou intradomiciliares (obras civis e materiais hidráulicos, conforme
orientação contida no Anexo II do Manual);
• Itens especiais: subestação rebaixadora de tensão; travessias; estradas de acesso/
serviço; recomposição do pavimento; microdrenagem; eletrificação; e ações de
preservação ambiental;
• As Ações de preservação ambiental deverão ser limitadas a 5% (cinco por cento) do
Valor do Investimento;
• Centrais de Controle e Operações Automatizadas, inclusive equipamentos de:
monitoramento de níveis de reservatórios e de macromedidores; aberturas e
fechamentos de válvulas e registros; acionamentos e desligamentos de bombas; e
transmissão de dados à distância;
• Sistema simplificado de abastecimento (poços, reservatórios e desinfecção);
• Trabalho Social;
• Administração Local;
• Aquisição ou desapropriação de terreno;
• Avaliação de Resultados;
• Para Proponentes cujas dotações estejam nominalmente identificadas na LOA
(emendas parlamentares) admite-se, mediante avaliação da CAIXA, a adequação de
projetos básicos, limitada a 2% (dois por cento) do Valor do Investimento.

21
9.2 Ação 1N08 - Esgotamento Sanitário

Ação 1N08: Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias de Sistemas de Esgotamento


Sanitário em Municípios com População Superior a 50 mil Habitantes ou Municípios
Integrantes de Regiões Metropolitanas ou de Regiões Integradas de Desenvolvimento.

A Ação 1N08 será implementada por intermédio das modalidades listadas a seguir, conforme
consta do Manual para Apresentação de Propostas para Sistemas de Abastecimento de Água e
Esgotamento Sanitário , que estabelece as orientações específicas da ação.

Na implantação de soluções coletivas, com sistemas de coleta e tratamento de esgotos:

• Rede coletora e coletor tronco;


• Estação elevatória;
• Interceptor e emissário;
• Estação de Tratamento de Esgotos (ETE);
• Ligações prediais e intradomiciliares;
• Kits sanitários.

Nas soluções individuais de esgotamento sanitário:

• Fossa séptica, inclusive instalações para disposição final do efluente;


• Ligações prediais e intradomiciliares;
• Kits sanitários.

9.3 Ação 10S5 - Saneamento Integrado

Ação 10S5: Apoio a Empreendimentos de Saneamento Integrado em Municípios com


População Superior a 50 mil Habitantes ou Municípios Integrantes de Regiões Metropolitanas
ou de Regiões Integradas de Desenvolvimento

As regras para implementação da Ação 10S5 encontram-se no Manual para apresentação de


propostas para saneamento Integrado - SI do Programa - 2068: Saneamento básico.

A implementação desta ação considera o Valor do Investimento do empreendimento,


representado pelos custos requeridos para a execução de todas as obras e serviços necessários
para consecução do objeto pactuado, envolvendo recursos do OGU, do Programa Minha Casa
Minha Vida/Fundo de Arrendamento Residencial - PMCMV/FAR, de contrapartidas e outros
que vierem a ser aportados.

Para fins de enquadramento, o Valor de Investimento corresponderá exclusivamente ao


somatório dos custos de obras e serviços necessários à execução da intervenção de Saneamento
Integrado, admitindo-se em sua composição, somente, os itens a seguir especificados:

PROJETOS : valor correspondente à elaboração dos Projetos Executivos


necessários à execução do empreendimento, inclusive Cadastro Técnico. O Valor
de Repasse limitado a 3% (três por cento) do Valor do Investimento. Caso o custo
seja superior ao percentual acima, a complementação de recursos deverá ser
aportada pelo Proponente como contrapartida adicional, além do valor mínimo
exigido pela legislação vigente.

22
ADMINISTRAÇÃO LOCAL : As despesas decorrentes da Administração Local da
obra deverão seguir, conforme o caso, as orientações constantes no Capítulo 9 do
Manual de Instruções para Aprovação e Execução dos Programas e Ações do
Ministério das Cidades inseridos na 2ª fase do Programa de Aceleração do
Crescimento - PAC 2 ou no Manual de Instruções para Contratação e Execução
dos Programas e Ações do Ministério das Cidades não inseridos no Programa de Aceleração
do Crescimento - PAC , em vigência.

SERVIÇOS PRELIMINARES : valor referente ao custo de mobilização, instalação


do canteiro de obras, placa da obra, tapume, topografia e locação da obra, sendo
o Valor de Repasse limitado a 4% (quatro por cento) do Valor do Investimento.
Caso o custo seja superior a esse percentual, a complementação de recursos
deverá ser aportada pelo Proponente como contrapartida adicional, além do
valor mínimo exigido pela legislação vigente.

TERRAPLENAGEM : valor referente ao custo das atividades de sondagem e


ensaios para caracterização das amostras de solo da região, demolições, remoção
da camada vegetal e solos orgânicos, serviços de cortes, compactação de aterros
e importação e/ou remoção de terra para bota-fora.

TERRENO : valor correspondente ao custo de aquisição, desapropriação ou


avaliação, o que for menor, acrescido das correspondentes despesas de
legalização. O terreno objeto da intervenção deverá ter seu valor atestado e
verificada a sua titularidade pela CAIXA15

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA : valor correspondente aos custos necessários para


implementação do conjunto de ações que objetivem a regularização jurídico-
fundiária.

AQUISIÇÃO OU EDIFICAÇÃO DE UNIDADE HABITACIONAL : valor correspondente


ao custo de realização das ações de aquisição e/ou edificação das unidades
habitacionais, somente permitidas nos casos de reassentamento ou substituição
de unidades irrecuperáveis a serem adquiridas ou produzidas por operações
firmadas no âmbito do PMCMV/FAR.

INSTALAÇÕES DE KITS SANITÁRIOS : valor correspondente ao custo de instalação


hidráulico-sanitária, conforme especificações constantes no Anexo II do Manual;

INDENIZAÇÃO DE BENFEITORIAS : valor correspondente aos custos relacionados


à indenização de investimentos realizados por terceiros ou pelos beneficiários
finais, sem possibilidade de aproveitamento em função do projeto ou de
exigências legais, limitados à avaliação efetuada por órgão competente estadual
ou municipal e aprovada pela Mandatária. Esse item de investimento é admitido
somente como contrapartida adicional.

15. Quando o bem já for de propriedade do Proponente / Agente Executor, seu custo poderá compor a contrapartida,
exclusivamente nos Termos de Compromisso, não se aplicando aos contratos de repasse.
23
ALOJAMENTO PROVISÓRIO / DESPESAS COM ALUGUEL : valor correspondente
ao custo de edificação provisória ou aluguel de imóveis destinados à permanência
temporária das famílias beneficiárias, nos casos em que não haja possibilidade
de residir nas moradias originais, durante o período de execução das obras e
serviços contratados. Esses custos deverão correr à conta da contrapartida
adicional do Proponente / Agente Executor.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA16 : valor correspondente ao custo das obras de


perfuração de poço ou implantação de rede de distribuição, com as respectivas
ligações intradomiciliares, aceitando-se adução, reservação e tratamento,
quando o poder público local atestar a necessidade de tais obras;

ESGOTAMENTO SANITÁRIO17 : valor correspondente ao custo das obras de fossa/


sumidouro ou rede coletora, com as respectivas ligações intradomiciliares,
aceitando-se a construção de elevatória, instalações de tratamento e de destino
final, quando for o caso, para atendimento da área de intervenção, quando o
poder público local atestar a necessidade de tais obras.

DRENAGEM PLUVIAL : valor correspondente à execução das obras de implantação


de rede de drenagem pluvial, bacia de amortecimento de cheias, dragagem e
desassoreamento dos corpos d''''água existentes, inclusive de valas ou córregos
que atuam como corpo receptor e recuperação da área degradada.
A implementação desta modalidade deverá seguir, no que couber, as condições
e critérios estabelecidos no Manual para Apresentação de Propostas para Sistemas de
Drenagem Urbana Sustentáveis e de Manejo de Águas Pluviais - Sistemática 2012 (Ação 10SG),
da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental / MCID

PAVIMENTAÇÃO E OBRAS VIÁRIAS : valor correspondente ao custo das obras de


terraplenagem, subleito, encascalhamento, revestimento, meio-fio, calçadas,
guias e sarjetas, além de obras de arte especiais, quando necessários à
funcionalidade do empreendimento.

PROTEÇÃO, CONTENÇÃO E ESTABILIZAÇÃO DO SOLO : valor correspondente ao


custo das obras para implantação de soluções que visem a estabilização de solos,
a contenção de taludes (como muros de arrimo, retaludamentos etc.), e o
direcionamento das águas por meio de escadas de dissipação de energia,
banquetas e vegetação adequada, entre outras soluções.

RECUPERAÇÃO AMBIENTAL : valor correspondente ao custo de execução de


ações destinadas a mitigar impactos ambientais negativos na área objeto de
intervenção. Admite-se, para tanto, reflorestar com espécies nativas; constituir
ou implantar Unidades de Preservação ou Conservação, Parques Municipais ou
Estaduais; implantar área de lazer, preservando o que ainda restar de vegetação;
instalar equipamentos públicos que permitam o acesso à área; entre outras, sempre se
respeitando as características locais, e a legislação ambiental pertinente.

16. A implementação desta modalidade deverá seguir as condições e critérios estabelecidos no Manual para Apresentação
de Propostas para Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário - Saneamento Básico - Sistemática 2012
(Ação 10SC) , da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental / MCID.
17. A implementação desta modalidade deverá seguir as condições e critérios estabelecidos no Manual para Apresentação
de Propostas para Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário - Saneamento Básico - Sistemática 2012
(Ação 1N08) , da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental / MCID.

24
RESÍDUOS SÓLIDOS18: valor correspondente ao custo de implantação dos
dispositivos de acondicionamento, instalação de equipamentos de limpeza e
recolhimento urbano na área da intervenção.

EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS : valor correspondente ao custo de aquisição


ou edificação de equipamentos públicos voltados ao atendimento das
necessidades identificadas da população beneficiada como, por exemplo, saúde,
educação, segurança, desporto, lazer, assistência social, observando-se as
carências do local e entorno e, principalmente, os equipamentos já existentes na
vizinhança.

TRABALHO SOCIAL : A realização do Trabalho Social será obrigatória em todas as


intervenções. O Projeto será único e deverá abranger todas as famílias
beneficiadas, inclusive aquelas com unidades habitacionais produzidas pelo
PMCMV/FAR ou produzidas com recursos do próprio Contrato de Repasse e
deverá seguir as instruções contidas no respectivo Manual específico.

GERENCIAMENTO : valor correspondente aos custos referentes à contratação de


empresa gerenciadora do empreendimento, que acompanhe, supervisione e
fiscalize o andamento das obras e serviços previstos no projeto, não se permitindo
que sejam delegadas atividades inerentes à condição de órgão gestor, ou mesmo
aquelas próprias da administração pública.

ENERGIA ELÉTRICA / ILUMINAÇÃO PÚBLICA : valor correspondente ao custo das


obras e serviços para ligações domiciliares, ligações intradomiciliares, rede de
energia elétrica e iluminação pública, a serem executadas dentro da área de
intervenção. É vedado o pagamento com recursos do OGU dos custos de
implantação de redes de energia elétrica e iluminação pública, em áreas operadas
por concessionários privados desses serviços, em que os mesmos, pelo seu Contrato de
Concessão, sejam responsáveis pelas suas ampliações. Admite-se, neste caso, que seu valor
seja considerado como aporte de contrapartida local.

10 Programa 2040 - Gestão de Riscos e Resposta a Desastre

As orientações para implementação dessa ação encontram-se no Manual para Apresentação


de Propostas para Sistemas de Drenagem Urbana Sustentável e de Manejo de Águas Pluviais.

18. A implementação desta modalidade deverá seguir, no que couber, as condições e critérios estabelecidos no Manual
para Apresentação de Propostas do Programa de Apoio a Sistemas Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos , em
vigência, da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental / - 2054: PlanejamDES.

25
Programa 2040 Gestão de Riscos e Resposta a Desastre
Código Ação
10SG Apoio a Sistemas de Drenagem Urbana
Sustentável e de Manejo de Águas Pluviais
em Municípios com População Superior a
50 mil Habitantes ou Integrantes de Regiões
Metropolitanas ou de Regiões Integradas de
Desenvolvimento Econômico.

A Ação 10SG contempla intervenções estruturais enão estruturais voltadas à redução das
enchentes e inundações e melhoria das condições de segurança sanitária, patrimonial e
ambiental dos municípios.

As intervenções estruturais consistem em obras que devem preferencialmente privilegiar a


redução, o retardamento e o amortecimento do escoamento das águas pluviais e incluem:
reservatórios de amortecimento de cheias, adequação de canais para a redução da velocidade
de escoamento, sistemas de drenagem por infiltração, implantação de parques lineares,
recuperação de várzeas e a renaturalização de cursos de água.
Obras convencionais de galerias de águas pluviais e de canalização, que aceleram o escoamento,
serão admitidas somente nos casos onde as soluções preferenciais se mostrarem inviáveis,
quando for comprovado que os impactos gerados pela intervenção são de baixa magnitude e
serão mitigados.

A Ação contempla intervenções necessárias à ampliação e melhoria dos sistemas de


drenagem urbana, que englobem soluções técnicas adequadas. Deverá envolver atividades
de microdrenagem e macrodrenagem, para a promoção do escoamento regular das águas
pluviais e prevenção de inundações locais, a jusante e a montante, proporcionando segurança
sanitária, patrimonial e ambiental, por meio das seguintes modalidades:

• Reservatório de amortecimento de cheias


• Parque linear ribeirinho
• Parque isolado associado a reservatório de amortecimento de cheias ou área para
infiltração de águas pluviais
• Recuperação de áreas úmidas (várzeas)
• Banhados construídos ("wetlands")
• Restauração de margens
• Recomposição de vegetação ciliar
• Renaturalização de rios ou córregos
• Bacias de contenção de sedimentos
• Dissipadores de energia
• Adequação de canais para retardamento do escoamento, incluindo:
99 Soleiras submersas
99 Degraus
99 Aumento da rugosidade do revestimento
99 Ampliação da seção e redução da declividade
• Desassoreamento
• Canalização de córregos, quando associada a obras e ações estruturais e não-
estruturais, que priorizem a retenção, o retardamento e a infiltração das águas pluviais
• Sistemas para aproveitamento das águas pluviais
• Controle de enchentes e erosões provocadas pelos efeitos da dinâmica fluvial,
incluindo a construção de espigões, muros de proteção, diques de contenção e outros
tipos de obras a serem indicadas ou definidas nos estudos e projetos

26
• Obras de microdrenagem complementares às modalidades acima:
99 Canaletas gramadas ou ajardinadas
99 Valas, trincheiras e poços de infiltração
99 Dispositivos para captação de águas pluviais (bocas de lobo)
99 Poços de visita ou inspeção; Galerias de águas pluviais
• Serviços preliminares:
99 Placa da obra
99 Tapumes, limpeza da área e cercamento da área
99 Instalação de canteiros
• Outras obras complementares:
99 Pavimentação, guias, sarjetas e sarjetões
99 Implantação de sistema de monitoramento e de informação pluviométrica
99 Urbanização de caráter complementar, tais como implantação de áreas verdes
(gramados e canteiros) e calçadas
99 Remanejamentos/adequações em interferências com sistemas de energia elétrica,
de comunicações, ou com os demais sistemas de saneamento básico, dentre outros
99 Estações de bombeamento, compreendendo conjunto de obras e equipamentos,
com o objetivo de retirar água de um canal de drenagem, para canal em cota mais
elevada ou corpo receptor final da drenagem, na impossibilidade do escoamento
por gravidade
99 Demais equipamentos hidromecânicos: válvulas em geral, comportas adufas,
grades
99 Execução de demais itens necessários ao adequado desempenho do
empreendimento, incluindo, dentre outros: subestações rebaixadoras de tensão e
eletrificação
99 Coletores tronco, interceptores, emissários e elevatórias de esgoto bruto, conforme
o caso, com a adoção de sistemas tipo separador absoluto
99 Travessias viárias e de pedestres;
99 Contenção de encostas instáveis19
99 Execução de obras complementares vinculadas à execução e segurança do
empreendimento
99 Equipamentos públicos em parques lineares ou isolados, sendo que a implantação
de tais equipamentos deve respeitar a cota de inundação prevista no projeto, a
legislação ambiental vigente e limitar-se a proporcionar o uso urbanístico da área,
para prevenir a sua reocupação pela população, incluindo: trilhas ecoturísticas;
ciclovias; pequenos parques de lazer, excluídos parques temáticos ou similares;
acesso e travessia aos corpos de água; mirantes; equipamentos públicos de
segurança, lazer, cultura e esporte; bancos, sanitários, chuveiros e bebedouros
públicos; rampas de lançamento de barcos e pequenos ancoradouros; fechamentos,
tais como cercas, alambrados e cercas vivas.

11 Programa 2054 - Planejamento Urbano

As orientações específicas para implementação dessa ação encontram se no Manual para


Apresentação de Propostas - Sistemática 2012 , do Programa 2054, editado para disciplinar
o apoio a ações de desenvolvimento urbano, mediante aporte de recursos destinados à
implementação de projetos caracterizados por ações que visem priorizar a ampliação do

19. Para esta modalidade deverá ser observado o disposto no Manual para Apresentação do Programa 1128: Urbanização,
Regularização Fundiária e Integração de Assentamentos Precários - Ação: 8865 Ação de Apoio à Prevenção e Erradicação de
Riscos em Assentamentos Precários - Modalidade 3: Execução de Obras de Contenção de Taludes, que contempla intervenções
estruturais de obras de estabilização de processos de movimentos de massa, como deslizamentos de solo ou rocha, erosão e
corridas de massa - de acordo com a diretriz específica 11.2.13 do referido Manual.

27
atendimento à população aos serviços saneamento, abastecimento de água, coleta de
esgoto e lixo, transporte público, acessibilidade, regularização fundiária, acesso à moradia e
urbanização, dentre outros caracterizados como desenvolvimento urbano.

Programa 2054: Planejamento Urbano (infraestrutura urbana)


Código Ação
1D73 Apoio à política nacional de desenvolvimento urbano.

Os recursos financeiros da União originam-se prioritariamente de Emendas Parlamentares.

Assim, antes de fazer a proposta, o interessado deve verificar se os recursos encontram-se


devidamente assegurados nas respectivas emendas.

Pavimentação : Implantação/urbanização de vias e rotatórias e pavimentação


com os tipos de pavimento permitidos nas diretrizes específicas definidas pelo
Ministério, incluindo a construção de guias, sarjetas, calçadas e obras associadas
de drenagem pluvial.

Recapeamento de pavimentos; construção de obras de arte complementares e especiais, desde


que integradas à execução de pavimentação, tais como: pontes, viadutos, túneis, passagens
molhadas, bueiros, trincheiras.

Resíduos Sólidos Urbanos:20 Implantação, ampliação ou melhoria dos serviços


públicos de Tratamento e Disposição de resíduos sólidos, envolvendo a
erradicação de lixões e a recuperação de áreas degradadas; a implantação ou
adequação de aterros sanitários, que inclusive poderão envolver projeto adicional
de instalações para coleta e tratamento do biogás com vistas à redução de
emissões de GEE; a implantação de centrais de triagem, compostagem e unidades de
transbordo e aquisição de equipamentos para as instalações apoiadas.
Complementarmente a todas as intervenções, deverão ocorrer ações voltadas para a inclusão
socioeconômica dos catadores, quando for o caso, e as ações relativas à educação ambiental
e à participação comunitária.

20. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio a Sistemas Públicos
de Manejo de Resíduos Sólidos em Municípios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Regiões Metropolitanas
(Funcional 17.512.2068.116I), a ser editado.

28
Abastecimento de Água21: Aquisição de equipamentos, implantação, ampliação
ou melhoria dos sistemas de abastecimento de água, envolvendo: captação,
elevação, adução, reservação, tratamento, distribuição, ligações domiciliares e
intradomiciliares, sistemas simplificados e soluções individuais, bem como
fortalecimento social, fiscalização e avaliação.

Esgotamento Sanitário:22 Aquisição de equipamentos, implantação, ampliação


ou melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de esgotos sanitários,
envolvendo: coleta, elevação, tratamento, destino final dos efluentes,
microdrenagem (quando necessária à manutenção da integridade do sistema),
soluções individuais e ligações domiciliares bem como fortalecimento social,
fiscalização e avaliação.

Redução e Controle de Perdas de Água23: Aquisição de equipamentos,


implantação, ampliação ou melhoria de ações de redução e controle de perdas
em sistemas de abastecimento de água.
As principais atividades envolvidas são: macromedição e automação; setorização
e zonas de medição e controle, controle de pressões com instalação de dispositivos
redutores de pressão; cadastro técnico e modelagem hidráulica da rede; pesquisa e combate
a vazamentos não visíveis; micromedição; gestão comercial; substituição de ramais e rede
coletora, bem como fortalecimento da gestão, capacitação e complementação de projetos.

Saneamento Integrado24: Implantação de ações que contemplem


simultaneamente mais de uma modalidade de saneamento básico, em uma
mesma localidade urbana, necessárias à salubridade e habitabilidade da
população localizada em áreas urbanas regulares.
As intervenções deverão prever investimentos necessários para assegurar que
a área de intervenção contará, ao fim de sua execução, ao menos com serviços básicos de
abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, drenagem, iluminação pública,
destinação final de resíduos sólidos e unidades habitacionais para população de baixa renda,
com energia e que incluam instalação hidráulicossanitária, e área de intervenção com riscos
ambientais devidamente controlados ou mitigados.

21. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio a Sistemas de
Abastecimento de Água em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico,
Municípios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consórcios Públicos com mais de 150 mil Habitantes (Funcional
17.512.2068.10SC), a ser editado.
22. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio a Sistemas de
Esgotamento Sanitário em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico,
Municípios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consórcios Públicos com mais de 150 mil Habitantes (Funcional
17.512.2068.1N08), a ser editado.
23. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio à Redução e Controle
de Perdas de Água em Sistemas de Abastecimento em Regiões Metropolitanas, Regiões Integradas de Desenvolvimento
Econômico, Municípios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consórcios Públicos com mais de 150 mil Habitantes
(Funcional 17.512.2068.12MH), a ser editado.
24. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio a Empreendimentos de
Saneamento Integrado em Regiões Metropolitanas, Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico, Municípios com mais
de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consórcios Públicos com mais de 150 mil Habitantes (Funcional 17.512.2068.10S5), a
ser editado.

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Drenagem Urbana25 : Aquisição de equipamentos, a implantação, a ampliação e
a melhoria dos sistemas de drenagem urbana e de manejo de águas pluviais,
envolvendo atividades estruturais e não estruturais para escoamento das águas,
microdrenagem e macrodrenagem, bem como capacitação e desenvolvimento
institucional e de recursos humanos, fortalecimento social, fiscalização e
avaliação.

Elaboração de Estudos e Desenvolvimento Institucional em Saneamento:26


Elaboração e implementação de estudos, planos e projetos para a reestruturação
e o reordenamento institucional da prestação dos serviços públicos de
saneamento básico, incluindo a elaboração de Planos e Políticas de Saneamento
Básico e a capacitação e extensão tecnológica técnica e gerencial para os
profissionais do setor.

Elaboração de Projetos de Saneamento 27: Elaboração de projetos de saneamento


básico e/ou integrado que contemplem abastecimento de água, esgotamento
sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, manejo de águas pluviais
e drenagem urbana, bem como capacitação, educação ambiental e mobilização
social, desenvolvimento institucional e de recursos humanos, fortalecimento
social, fiscalização e avaliação.
Os projetos de saneamento integrado apoiados deverão contemplar também iniciativas
complementares para adequação do sistema viário, a contenção de encostas, o reassentamento
de população, melhorias habitacionais e projetos conexos de equipamentos comunitários,
paisagismo e iluminação pública. Em áreas de assentamentos precários o apoio contempla
a elaboração de Projetos de Saneamento Integrado (PSI) e Planos de Desenvolvimento Local
Integrado (PDLI).

25. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio a Sistemas de
Sustentáveis e de Manejo de Águas Pluviais (Funcional 17.512.2040.10SG), a ser editado.
26. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio à Elaboração de
Estudos e Implementação de Projetos de Desenvolvimento Institucional e Operacional e à Estruturação da Prestação dos
Serviços de Saneamento Básico e Revitalização dos Prestadores de Serviços Públicos de Saneamento (CFP: 17.512.2068.8871),
a ser editado.
27. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio à Elaboração de
Projetos de Saneamento em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico,
Municípios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consórcios Públicos com mais de 150 mil Habitantes (CFP:
17.512.2068.1P95), a ser editado.

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