Módulo 1 - Contexto Normativo
Módulo 1 - Contexto Normativo
Módulo 1 - Contexto Normativo
Saneamento:
Mecanismos OGU – Não PAC
Transferências Voluntárias/Curso 3
Módulo
1 Contexto Normativo
Brasília - 2016.
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Presidente
Francisco Gaetani
Diretor de Desenvolvimento Gerencial
Paulo Marques
Coordenadora-Geral de Educação a Distância
Natália Teles da Mota Teixeira
Conteudista
Raildy Martins (2013).
© Enap, 2016
1 Introdução.................................................................................................... 5
6 Emendas Parlamentares............................................................................. 14
1 Introdução
No que diz respeito à Política de Saneamento Básico, uma das formas de apoio se constitui no
acesso aos recursos constantes do Orçamento Geral da União (OGU) para programas e ações
que não estão vinculadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), aqui denominados
Recursos OGU - Não PAC , repassados aos interessados mediante transferências voluntárias,
comumente designadas "transferências a fundo perdido", mais precisamente por intermédio
de convênios e contratos de repasse.
Nesse sentido, os Recursos OGU - Não PAC devem ser compreendidos no âmbito do Plano
Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias, pois é a partir das regras contidas nesses
instrumentos que é elaborado o Orçamento Geral da União, assuntos já abordados no Curso
1 - Regras Gerais , complementados no presente Curso, no Módulo I.
Assim, para compreender quem pode acessar os recursos, como apresentar propostas, como
são feitos os pagamentos, que elementos são exigidos para contratação, por exemplo, é preciso
entender quais são os instrumentos utilizados, os agentes envolvidos e os procedimentos
adotados, dentre outros aspectos relacionados, o que será abordado nos módulos seguintes.
5
2 Plano Plurianual (PPA)
O Plano Plurianual (PPA), conforme visto no Curso 1 - Regras Gerais, reflete as políticas
públicas e organiza a atuação governamental por meio de Programas Temáticos e Programas
de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado.
O PPA 2012/2015, instituído pela Lei nº 12.593/12 define três Programas Temáticos vinculados
à Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental no PPA-2012/2015:
Programas Temáticos
Objetivos
O Objetivo expressa o que deve ser feito, reflete as situações a serem alteradas pela
implementação de um conjunto de Iniciativas e tem como atributos:
Indicadores
Valor Global
O Valor Global é uma estimativa dos recursos orçamentários, necessários à consecução dos
Objetivos, segregadas as esferas Fiscal e da Seguridade da esfera de Investimento das Empresas
Estatais, com as respectivas categorias econômicas, e dos recursos de outras fontes.
6
Valor de Referência
Dada a sua característica de anualidade, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem validade
apenas para um exercício.
A lei que define as diretrizes e prioridades de gastos para 2013 é a Lei nº 12.708/121 (ou
simplesmente LDO 2013).
Como este curso versa particularmente sobre os Recursos do OGU - Não PAC, ou seja, aqueles
recursos repassados mediante Transferências Voluntárias, o ente interessado em obter
recursos nessa modalidade de transferências deve dedicar especial atenção nos dispositivos
da referida lei que trata do assunto, em especial:
7
3.2 Das exigências aos entes federados
A contrapartida, por regra geral, é de natureza obrigatória para os entes federados, dado que
a Lei de Responsabilidade Fiscal1 estabelece como exigência para a realização de transferência
voluntária pela União, além do estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a
comprovação, por parte do beneficiário, de previsão orçamentária de contrapartida. Com essa
previsão, que torna obrigatória a inclusão da contrapartida no orçamento do ente federado
beneficiário, só é permitida contrapartida de natureza financeira.
No capítulo sobre as transferências voluntárias2, a LDO define que, para o Setor Público3,
devem ser observados os percentuais mínimos e máximos para os seguintes proponentes:
Ainda sobre as disposições da LDO, vale registrar que a mesma já define como instrumentos
de transferência voluntária o convênio ou contrato de repasse, discriminados mais adiante.
No que diz respeito às aquisições e contratações com recursos da União, a LDO estabelece,
ainda, como exigência para o recebimento das transferências voluntárias, a observância das
normas publicadas pela União, relativas à aquisição de bens e à contratação de serviços e
obras, inclusive na modalidade pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002,
utilizando-se preferencialmente a forma eletrônica.
A LDO estabelece também que a demonstração, por parte dos entes federados, do cumprimento
das exigências para a realização de transferência voluntária deve ocorrer exclusivamente
no momento da assinatura do respectivo convênio ou contrato, ou na assinatura dos
correspondentes aditamentos de valor, e devendo ser feita por meio de apresentação, ao órgão
concedente, de documentação comprobatória da regularidade ou, a critério do beneficiário,
de extrato emitido pelo subsistema Cadastro Único de Convenentes - CAUC do SIAFI, ou por
8
sistema eletrônico de requisitos fiscais que o substitua, disponibilizado pela Secretaria do
Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.4
Para tanto, o órgão público federal celebra um Contrato de Prestação de Serviços com a
instituição financeira, que passa a atuar como mandatária da União para execução e supervisão
de programas e ações governamentais.
Acrescente-se que, por força do contido no Decreto nº 6.170/07, art. 6º-A,6 o contrato de
repasse, quando celebrado com entidades privadas sem fins lucrativos, deve ser assinado pelo
Ministro de Estado ou pelo dirigente máximo da entidade da administração pública federal
concedente, competência essa que não pode ser delegada.
A LDO 2013 traz uma novidade em relação à publicidade dos contratos, convênios e
instrumentos congêneres celebrados com recursos provenientes dos orçamentos da União.7
No caso das contratações decorrentes desses instrumentos, a LDO determina que os editais
de licitação deverão ser disponibilizados integralmente na internet, na página do órgão
contratante, com antecedência não inferior aos prazos mínimos estabelecidos na legislação
que rege a matéria8, devendo estar acessíveis por um período não inferior a cinco anos,
contados da data de homologação do certame.
Para cumprir essa regra, os entes federados deverão prever nos respectivos contratos de
serviços de terceiros o fornecimento, pela empresa contratada, de informações contendo
nome completo, Cadastro de Pessoa Física (CPF), cargo ou atividade exercida, lotação e local
de exercício dos empregados na contratante, para fins de divulgação na internet.
Ressalte-se que, na divulgação, deverão ser ocultados os três primeiros dígitos e os dois dígitos
verificadores do CPF.
9
Com o advento da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, denominada Lei de Acesso à
Informação, a publicidade dos atos relativos à despesa pública ganhou novos atributos.
10
4 As transferências voluntárias na LOA
Em termos gerais, como já foi visto no Curso 1 - Regras Gerais, a Lei Orçamentária Anual
(LOA) dispõe sobre a previsão da receita e a fixação da despesa, é editada para cada exercício
financeiro e compreende três partes :
• Orçamento Fiscal;
• Orçamento da Seguridade Social; e
• Orçamento de Investimento ds Estatais.
Em se tratando de recursos OGU - Não PAC devem ser ressaltados dois aspectos relativos
à Lei Orçamentária: o primeiro diz respeito às ações previstas no Orçamento Geral da
União (OGU), e o segundo, às emendas parlamentares, já que os recursos de transferências
voluntárias destinados às ações de responsabilidade da SNSA advêm basicamente de emendas
parlamentares.
Esse assunto será abordado com maior detalhamento nos tópicos seguintes.
Ressalte-se que as iniciativas vinculadas aos respectivos Programas podem ser apoiadas com
recursos oriundos das Transferências Obrigatórias (recursos (OGU - PAC), Transferências
Voluntárias (OGU - Não PAC) e com recursos extraorçamentários (PAC - Financiamento)
11
Ações
12
Programa 2068 - Saneamento Básico
02DR 10S5 Apoio a Empreendimentos de Saneamento
Implantar soluções integradas Integrado em Municípios com População
de saneamento, com ênfase Superior a 50 mil Habitantes ou Municípios
na promoção das condições de Integrantes de Regiões Metropolitanas ou de
salubridade, habitabilidade e Regiões Integradas de Desenvolvimento
infraestrutura de populações
com carência simultânea de
serviços
02DS 142H Apoio a Sistemas de Manejo de Águas Pluviais
Promover a gestão e Drenagem Urbana Sustentável em Municípios
sustentável da drenagem com População Inferior a 50 mil Habitantes,
e o manejo de águas exceto Municípios Integrantes de Regiões
pluviais urbanas com ações Metropolitanas ou de Regiões Integradas de
estruturais para minimização Desenvolvimento Econômico.
dos impactos provocados
por cheias e alagamentos em
áreas urbanas e ribeirinhas
vulneráveis
04B7
Construção de Canais
de Drenagem e Obras
Complementares na Zona
de Expansão da Cidade de
Aracaju/SE
13
2040 - Gestão de Riscos e Resposta a Desastres
Iniciativa Ações
Código e Descrição Código Descrição
00ER 10SG Apoio a Sistemas de Drenagem Urbana
Execução de estudos e Sustentável e de Manejo de Águas Pluviais
intervenções para prevenção em Municípios com População Superior a
de riscos de deslizamentos 50 mil Habitantes ou Integrantes de Regiões
de encostas, enxurradas, Metropolitanas ou de Regiões Integradas de
erosões marítimas e fluviais, Desenvolvimento Econômico.
enchentes e inundações
recorrentes em áreas
urbanas por meio de obras
de engenharia e recuperação
ambiental
É muito importante que se conheçam essas ações, pois é dentro delas que são definidos os
recursos orçamentários destinados ao apoio para a implementação das políticas públicas.
6 Emendas Parlamentares
Por meio das emendas, os parlamentares podem opinar ou influir na alocação de recursos
públicos em função de compromissos políticos que assumiram durante seu mandato, tanto
junto aos estados e municípios quanto a instituições. Tais emendas podem acrescentar,
suprimir ou modificar determinados itens (rubricas) do projeto de lei orçamentária enviado
pelo Executivo.
14
No que diz respeito ao projeto de lei orçamentária, as emendas têm que ser compatíveis com
o Plano Plurianual10 e guardar coerência com os programas, objetivos, iniciativas e valores de
referência, dentre outras características definidas na Lei que aprova o PPA.
Assim, quando o objeto de uma emenda constituir-se de uma inclusão de ação no Projeto de
Lei Orçamentária Anual (PLOA), é necessário que a iniciativa seja compatível com o que consta
do PPA 2012/15.
O ente interessado em obter recursos mediante emenda parlamentar deve observar, ainda,
que há um limite de quantidade e de valor das emendas por parlamentar. Para o exercício de
2013, por exemplo, cada parlamentar pode apresentar, no máximo, vinte e cinco emendas, as
quais, no total, não poderão ultrapassar o valor definido para o exercício financeiro.
As emendas do relator são feitas pelo deputado ou senador que, naquele determinado ano,
foi escolhido para produzir o parecer final sobre o Orçamento - o chamado relatório geral.
Há ainda as emendas dos relatores setoriais, destacados para dar parecer sobre assuntos
específicos divididos nas dez áreas temáticas do orçamento.
10. Como já foi visto anteriormente, o PPA vigente é o PP 2012/15, aprovado pela Lei nº 12.593, de 18 de janeiro de 2012.
15
Na elaboração e análise das emendas, são observadas as seguintes áreas temáticas:
• Infraestrutura;
• Saúde;
• Integração Nacional e Meio Ambiente;
• Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Esporte;
• Planejamento e Desenvolvimento Urbano;
• Fazenda, Desenvolvimento e Turismo;
• Justiça e Defesa;
• Poderes do Estado e Representação;
• Agricultura e Desenvolvimento Agrário;
• Trabalho, Previdência e Assistência Social.
Maiores informações sobre as emendas, tais como: ações que podem ser apoiadas, valores
de referência, custos unitários, entes que podem ser beneficiados e outras, podem ser
obtidas diretamente no Manual de Emendas - Orçamento da União para o Exercício 2013 -
disponível no site da Câmara dos Deputados:
http://www.camara.gov.br/internet/comissao/index/mista/orca/orcamento/
or2013/emendas/manual_emendas.pdf
Acrescente-se, ainda, que, como o orçamento tem prazo para apresentação ao Congresso
Nacional, o ente tem que estar atento para apresentar suas pretensões a emendas
parlamentares com tempo hábil para que a emenda seja admitida oportunamente.
16
7 Ações apoiadas no âmbito da Política de Saneamento Básico
Considerando que recursos não onerosos, ou a fundo perdido, são aqueles que não exigem
retorno, apenas contrapartida, a referida lei também estabelece que no caso de aplicação
de recursos não onerosos da União, serão priorizadas as ações e os empreendimentos que
visem ao atendimento de usuários ou Municípios que não tenham capacidade de pagamento
compatível com a autossustentação econômico-financeira dos serviços.
Assim, os recursos não onerosos da União, para subvenção de ações de saneamento básico
promovidas pelos demais entes da Federação, serão sempre transferidos para Municípios, o
Distrito Federal ou Estados.
A Política de Saneamento Básico prevê que as ações serão planejadas e executadas dentro
de uma lógica que parte de um plano centralizado - o Plano Nacional de Saneamento Básico
(PLANSAB), coordenado pelo Ministério das Cidades, a partir do qual são elaborados os planos
regionais de saneamento básico, em articulação com os Estados, Distrito Federal e Municípios
envolvidos para as regiões integradas de desenvolvimento econômico ou nas que haja a
participação de órgão ou entidade federal na prestação de serviço público de saneamento
básico.
17
A gestão da Política de Saneamento Básico conta com o Sistema Nacional de Informações em
Saneamento Básico - SINISA, de acesso público via internet, com os objetivos de coletar e
sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços públicos de saneamento
básico, disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a
caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico e permitir
e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da prestação dos serviços de
saneamento básico.
Decreto nº 7.217/10
Art. 24:
• o plano de saneamento básico, elaborado pelo titular;
• o Plano Nacional de Saneamento Básico - PNSB, elaborado pela União; e
• os planos regionais de saneamento básico elaborados pela União nos termos do
inciso II do art. 52 da Lei nº 11.445, de 2007.
18
Para obter êxito no acesso aos recursos de Saneamento Básico, de responsabilidade da
SNSA, é imprescindível que o interessado compreenda todas as especificidades da Política
de Saneamento Básico, incluindo a composição dos serviços públicos de saneamento básico,
a gestão compartilhada, o planejamento, as peculiaridades das atividades de regulação,
organização, fiscalização e prestação dos serviços, assim como os aspectos relacionados ao
financiamento e ao controle social, objeto do Curso 1, requisito para a realização do presente
Curso 3.
A cada uma dessas categorias dos Programas estão relacionadas Ações efetivas que serão
implementadas nos Municípios.
Programas e Ações
19
Programa 2040: Gestão de Riscos e Resposta a Desastre
Código Ação
10SG Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias em Sistemas de Abastecimento
de Água em Municípios com População Superior a 50 mil Habitantes ou
Municípios Integrantes de Regiões Metropolitanas ou de Regiões Integradas
de Desenvolvimento.
Ações
A Ação 10SC é implementada por intermédio das modalidades listadas a seguir, conforme
consta do Manual para Apresentação de Propostas para Sistemas de Abastecimento de Água e
Esgotamento Sanitário , que estabelece as orientações específicas da ação.
20
• Estação de Tratamento de Água (ETA), inclusive reforma ou melhorias no caso de
haver aumento da capacidade instalada;
• Rede de distribuição, inclusive troca de redes no caso de haver aumento da capacidade
instalada;
• Ligações prediais e intradomiciliares;
• Sistema simplificado de abastecimento, incluindo conjunto constituído de poços,
reservatórios e sistema de desinfecção.
Os itens que podem ser custeados devem ser aqueles inclusos no Investimento, cujo valor é
representado por todas as parcelas de custos de obras e serviços necessários à execução da
proposta apresentada, e será composto, exclusivamente por:
21
9.2 Ação 1N08 - Esgotamento Sanitário
A Ação 1N08 será implementada por intermédio das modalidades listadas a seguir, conforme
consta do Manual para Apresentação de Propostas para Sistemas de Abastecimento de Água e
Esgotamento Sanitário , que estabelece as orientações específicas da ação.
22
ADMINISTRAÇÃO LOCAL : As despesas decorrentes da Administração Local da
obra deverão seguir, conforme o caso, as orientações constantes no Capítulo 9 do
Manual de Instruções para Aprovação e Execução dos Programas e Ações do
Ministério das Cidades inseridos na 2ª fase do Programa de Aceleração do
Crescimento - PAC 2 ou no Manual de Instruções para Contratação e Execução
dos Programas e Ações do Ministério das Cidades não inseridos no Programa de Aceleração
do Crescimento - PAC , em vigência.
15. Quando o bem já for de propriedade do Proponente / Agente Executor, seu custo poderá compor a contrapartida,
exclusivamente nos Termos de Compromisso, não se aplicando aos contratos de repasse.
23
ALOJAMENTO PROVISÓRIO / DESPESAS COM ALUGUEL : valor correspondente
ao custo de edificação provisória ou aluguel de imóveis destinados à permanência
temporária das famílias beneficiárias, nos casos em que não haja possibilidade
de residir nas moradias originais, durante o período de execução das obras e
serviços contratados. Esses custos deverão correr à conta da contrapartida
adicional do Proponente / Agente Executor.
16. A implementação desta modalidade deverá seguir as condições e critérios estabelecidos no Manual para Apresentação
de Propostas para Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário - Saneamento Básico - Sistemática 2012
(Ação 10SC) , da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental / MCID.
17. A implementação desta modalidade deverá seguir as condições e critérios estabelecidos no Manual para Apresentação
de Propostas para Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário - Saneamento Básico - Sistemática 2012
(Ação 1N08) , da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental / MCID.
24
RESÍDUOS SÓLIDOS18: valor correspondente ao custo de implantação dos
dispositivos de acondicionamento, instalação de equipamentos de limpeza e
recolhimento urbano na área da intervenção.
18. A implementação desta modalidade deverá seguir, no que couber, as condições e critérios estabelecidos no Manual
para Apresentação de Propostas do Programa de Apoio a Sistemas Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos , em
vigência, da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental / - 2054: PlanejamDES.
25
Programa 2040 Gestão de Riscos e Resposta a Desastre
Código Ação
10SG Apoio a Sistemas de Drenagem Urbana
Sustentável e de Manejo de Águas Pluviais
em Municípios com População Superior a
50 mil Habitantes ou Integrantes de Regiões
Metropolitanas ou de Regiões Integradas de
Desenvolvimento Econômico.
A Ação 10SG contempla intervenções estruturais enão estruturais voltadas à redução das
enchentes e inundações e melhoria das condições de segurança sanitária, patrimonial e
ambiental dos municípios.
26
• Obras de microdrenagem complementares às modalidades acima:
99 Canaletas gramadas ou ajardinadas
99 Valas, trincheiras e poços de infiltração
99 Dispositivos para captação de águas pluviais (bocas de lobo)
99 Poços de visita ou inspeção; Galerias de águas pluviais
• Serviços preliminares:
99 Placa da obra
99 Tapumes, limpeza da área e cercamento da área
99 Instalação de canteiros
• Outras obras complementares:
99 Pavimentação, guias, sarjetas e sarjetões
99 Implantação de sistema de monitoramento e de informação pluviométrica
99 Urbanização de caráter complementar, tais como implantação de áreas verdes
(gramados e canteiros) e calçadas
99 Remanejamentos/adequações em interferências com sistemas de energia elétrica,
de comunicações, ou com os demais sistemas de saneamento básico, dentre outros
99 Estações de bombeamento, compreendendo conjunto de obras e equipamentos,
com o objetivo de retirar água de um canal de drenagem, para canal em cota mais
elevada ou corpo receptor final da drenagem, na impossibilidade do escoamento
por gravidade
99 Demais equipamentos hidromecânicos: válvulas em geral, comportas adufas,
grades
99 Execução de demais itens necessários ao adequado desempenho do
empreendimento, incluindo, dentre outros: subestações rebaixadoras de tensão e
eletrificação
99 Coletores tronco, interceptores, emissários e elevatórias de esgoto bruto, conforme
o caso, com a adoção de sistemas tipo separador absoluto
99 Travessias viárias e de pedestres;
99 Contenção de encostas instáveis19
99 Execução de obras complementares vinculadas à execução e segurança do
empreendimento
99 Equipamentos públicos em parques lineares ou isolados, sendo que a implantação
de tais equipamentos deve respeitar a cota de inundação prevista no projeto, a
legislação ambiental vigente e limitar-se a proporcionar o uso urbanístico da área,
para prevenir a sua reocupação pela população, incluindo: trilhas ecoturísticas;
ciclovias; pequenos parques de lazer, excluídos parques temáticos ou similares;
acesso e travessia aos corpos de água; mirantes; equipamentos públicos de
segurança, lazer, cultura e esporte; bancos, sanitários, chuveiros e bebedouros
públicos; rampas de lançamento de barcos e pequenos ancoradouros; fechamentos,
tais como cercas, alambrados e cercas vivas.
19. Para esta modalidade deverá ser observado o disposto no Manual para Apresentação do Programa 1128: Urbanização,
Regularização Fundiária e Integração de Assentamentos Precários - Ação: 8865 Ação de Apoio à Prevenção e Erradicação de
Riscos em Assentamentos Precários - Modalidade 3: Execução de Obras de Contenção de Taludes, que contempla intervenções
estruturais de obras de estabilização de processos de movimentos de massa, como deslizamentos de solo ou rocha, erosão e
corridas de massa - de acordo com a diretriz específica 11.2.13 do referido Manual.
27
atendimento à população aos serviços saneamento, abastecimento de água, coleta de
esgoto e lixo, transporte público, acessibilidade, regularização fundiária, acesso à moradia e
urbanização, dentre outros caracterizados como desenvolvimento urbano.
20. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio a Sistemas Públicos
de Manejo de Resíduos Sólidos em Municípios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Regiões Metropolitanas
(Funcional 17.512.2068.116I), a ser editado.
28
Abastecimento de Água21: Aquisição de equipamentos, implantação, ampliação
ou melhoria dos sistemas de abastecimento de água, envolvendo: captação,
elevação, adução, reservação, tratamento, distribuição, ligações domiciliares e
intradomiciliares, sistemas simplificados e soluções individuais, bem como
fortalecimento social, fiscalização e avaliação.
21. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio a Sistemas de
Abastecimento de Água em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico,
Municípios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consórcios Públicos com mais de 150 mil Habitantes (Funcional
17.512.2068.10SC), a ser editado.
22. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio a Sistemas de
Esgotamento Sanitário em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico,
Municípios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consórcios Públicos com mais de 150 mil Habitantes (Funcional
17.512.2068.1N08), a ser editado.
23. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio à Redução e Controle
de Perdas de Água em Sistemas de Abastecimento em Regiões Metropolitanas, Regiões Integradas de Desenvolvimento
Econômico, Municípios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consórcios Públicos com mais de 150 mil Habitantes
(Funcional 17.512.2068.12MH), a ser editado.
24. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio a Empreendimentos de
Saneamento Integrado em Regiões Metropolitanas, Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico, Municípios com mais
de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consórcios Públicos com mais de 150 mil Habitantes (Funcional 17.512.2068.10S5), a
ser editado.
29
Drenagem Urbana25 : Aquisição de equipamentos, a implantação, a ampliação e
a melhoria dos sistemas de drenagem urbana e de manejo de águas pluviais,
envolvendo atividades estruturais e não estruturais para escoamento das águas,
microdrenagem e macrodrenagem, bem como capacitação e desenvolvimento
institucional e de recursos humanos, fortalecimento social, fiscalização e
avaliação.
25. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio a Sistemas de
Sustentáveis e de Manejo de Águas Pluviais (Funcional 17.512.2040.10SG), a ser editado.
26. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio à Elaboração de
Estudos e Implementação de Projetos de Desenvolvimento Institucional e Operacional e à Estruturação da Prestação dos
Serviços de Saneamento Básico e Revitalização dos Prestadores de Serviços Públicos de Saneamento (CFP: 17.512.2068.8871),
a ser editado.
27. Para execução desta modalidade deverão ser observadas as diretrizes do Manual da Ação de Apoio à Elaboração de
Projetos de Saneamento em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico,
Municípios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consórcios Públicos com mais de 150 mil Habitantes (CFP:
17.512.2068.1P95), a ser editado.
30