Resumo Analitica

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SOLUBILIDADE

PRODUTO DE SOLUBILIDADE

(Kps) é a constante de equilíbrio para a reação na qual um sólido se dissolve, dando origem a
seus íons constituintes em solução.

Compostos COM A MESMA ESTEQUIOMETRIA


Quanto menor Kps, menor a
entre cátion e ânion. solubilidade.

Para saber se a solução está saturada ou não – CALCULO DO PRODUTO IONICO

Kps é calculado a partir dos valores das concentrações dos íons no equilíbrio.
Q é calculado a partir dos valores das concentrações dos íons que não estão, necessariamente, no
equilíbrio. MAS O CALCULO DOS DOIS É O MESMO.

Aqui temos que calcular as concentrações de OH e de Fe (já que o solido será hidróxido de
ferro). Como teremos o volume final de 550ml faremos CV=CV e acharemos o Coh e Cfe. O
calculo será o mesmo.

Q = Cfe . Coh3

Fazendo os cálculos, Q >>> Kps, logo há precipitação.


Para ver se uma precipitação está completa, temos que ver que Cfinal  0,001 Cinicial

Primeiro verificar se há precipitação. Ou seja, dada as concentrações dos ions que irão
formar o solido (Ag e Cl) calcular o Q e ver se é maior. Ao verificar que HÁ precipitação, fazer
um equilíbrio de INICIO, MEIO E FIM.

Ag Cl
I Colocada Colocada
M - menor (Ccl) - menor(Ccl)
F = colocada =x
Dado o Kps que é quanto tem no equilíbrio, podemos achar o X e ver se é 0,1% do valor. Se
não for, é porque o que tinha de Ag era pouco pra solubilizar todo o Cl. Então, ver quanto
que é 0,1% da concentração inicial de Cl, colocar na formula do Kps e achar qual deveria ser
a concentração colocada de Ag.

EFEITO DO ÍON COMUM

Quando aumentamos a concentração de um dos íons envolvidos no equilíbrio entre uma solução
saturada e um sólido, o equilíbrio se desloca, de modo a reduzir a modificação imposta. O
resultado é a diminuição da solubilidade do precipitado.
EFEITO DO ION NÃO COMUM (ATIVIDADE)

O íon não comum é aquele que não está presente no equilíbrio, mas que, quando adicionado,
reage com algum dos íons presentes, deslocando o equilíbrio no sentido dos íons em solução. A
solubilidade dos compostos pouco solúveis é, em geral, maior em soluções que contêm eletrólitos
inertes do que em água. A presença desses eletrólitos inertes influencia a força iônica do meio
levando assim à variação dos coeficientes de atividade dos íons.

A atividade (ax) de uma espécie X é dada por , onde representa o coeficiente


de atividade do soluto X.

Quanto maior a concentração analítica, menor é a atividade correspondente;


consequentemente quanto maior a concentração analítica menor é o valor do
coeficiente de atividade.

O coeficiente de atividade é função da força iônica (µ) presente na solução pode ser calculado da

seguinte maneira: ; ou seja . Nestas, ci


= concentração molar de cada espécie iônica presente na solução e Zi = carga de cada espécie
iônica.

B – pela concentração molar é só usar a formula do Kps que acha a solubilidade

A – agora deve-se levar em conta que os nitrato de bário influencia. Logo calcular a força
iônica, para depois (em uma tabela)encontrar o coeficiente de atividade. Logo, multiplicar
esse coefiente pelas concentrações na formula do Kps.

Kps = Cag.a X Cio3.a


PRECIPITAÇÃO SELETIVA é um método que visa à separação de diferentes sais (cátions)
presentes em uma solução. Nesse método, a separação é feita através da adição de um sal
solúvel, que contem aníons, que reagem com a solução, formando um precipitado insolúvel
com parte dos sais, que estavam presentes na solução. Sendo que para que haja uma boa
separação dos sais (cátions), os sais devem ter um coeficiente de solubilidade bem
diferente um do outro.

Primeiramente achar a concentração inicial de carbonato para precipitar todos os metais.


E também encontrar a final (para encontrar a final, utilizar 0,1% da concentração do
metal). FAZER ISSO PARA TODOS E DEPOIS COMPARAR.

Logo, se um metal começar antes de um metal acabar, NÃO DA PRA SEPARAR. (Isso é
possível ver, se a concentração inicial de carbonato do metal 2 for menor do que a
concentração final do metal 1, não há separação).

UTILIZAR =

[concentração do ion igual dos compostos] = Kps / [outro ion]

O EFEITO DO PH (REAÇÃO PARALELA COM O ÍON H3O +)

Muitos precipitados têm suas solubilidades alteradas em função


do pH, como consequência da alteração na concentração de um
dos íons ou de ambos, por reações com o H3O+ ou OH do meio.
Por isso, os hidróxidos pouco solúveis dos metais de transição e
os sais derivados de ácidos fracos como carbonatos, fosfatos,
cromatos, entre outros têm a solubilidade aumentada em meio
ácido.
 Na precipitação dos hidróxidos de metais dificilmente solúveis

[OH-] é o causador da precipitação H2O H+ + OH-

se a concentração de H+ aumenta a concentração de OH- diminui, se isto está acontecendo


significa que o pH está se tornando mais ácido (diminuindo), neste primeiro caso (precipitação
dos hidróxidos) para se obter uma precipitação completa a precipitação deverá se dar em um
meio de pH elevado.

 Precipitação de sais dificilmente solúveis derivados de ácidos fracos:

Terá duas semirreações que darão o valor do K final:

= Kps

= Ka

Para dar a equação acima, temos que multiplicar e inverter a segunda semirreação, logo
𝐾𝑃𝑠
temos um K =
𝐾𝑎^2

COMPLEXAÇÃO

No caso das reações paralelas do cátion com espécies presentes no sistema que resulta na
formação de complexos solúveis, haverá um aumento na solubilidade do precipitado, de
acordo com o princípio de Le Chatelier. Quanto mais estáveis forem os complexos, mais
provável será a dissolução dos precipitados. Por outro lado, quanto menor a solubilidade dos
precipitados, mais difícil será conseguir um agente complexante apropriado para dissolvê-los.
Dois tipos diferentes de reações envolvendo a formação de complexos a partir da dissolução
de um precipitado são de importância na química analítica.
Para o complexo há uma constante de formação Kf. Essa constante

A mesma proporção que temos de “AgCl” será a proporção pro complexo (quando
estequiometria é 1:1). EXEMPLO CADERNO

Ag (0,1) 2NH3 (0,5) [Ag(NH3)]


I Dada 0,1 Dada a + 0,5 -
M - dada 0,1 - pela estequiometria Dada 0,1
0,2
F x 0,3+2x 0,1-x

O x é colocado ali, já que estamos tentando ver se realmente toda a prata foi consumida,
ou seja, resta 0,1% de prata. Como temos um Kf alto, o x poderá ser cortado, já que o
que restará em solução é muito pouco. Foi encontrado um x <<< que a concentração
colocada, logo toda prata foi realmente retirada.
A da agua pura é apenas utilizando o Kps.

I 0,1 - -
M -2X X X
F 0,1-2X X X

LOGO O K DA REAÇÃO É KPS.KF


[𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑜][ 𝑐𝑙]
Ai utilizando esse K = achamos a concentração de complexo = cl e assim achar
[𝑛ℎ3]

quanto de Ag ainda em solução.

Kps = [Ag][Cl]

OXIRREDUÇÃO

Baseada na transferência de elétrons de uma substância para outra.

Quando uma substância aceita elétrons, dizemos que ela é reduzida porque há redução na
carga positiva em um átomo da substância. Quando uma substância perde elétrons, a carga
positiva em um átomo da substância aumenta. Dizemos que a substância foi oxidada.

BALANCEAMENTO COM SEMI REAÇÕES


Para balancear o H, adicionar H+ :

Mas como é meio básico, temos que equilibrar o H+ adicionado:

Logo, há formação de agua:

E assim cancela as aguas, formando a reação:

EM MEIO BASICO, EXISTE A PARTE DE ADICIONAR OH- PRA BALANCEAR O H+. MAS
AGORA SE FOSSE EM MEIO ACIDO, NÃO PRECISARIA.
EQUAÇÃO DE NERNST é a relação quantitativa que permite calcular a força eletromotriz de
uma pilha para concentrações de íons diferentes de uma unidade.

Essa equação acima encontra o E0 para colocar na equação e


assim acha a ddp da equação total.

PILHA DE CONCENTRAÇÃO:

é uma pilha com duas células de volume


equivalente do mesmo material diferindo apenas na
concentração. Pode-se calcular o potencial
desenvolvido por uma tal célula usando a equação
de Nernst. Uma célula de concentração produz uma
pequena tensão enquanto tenta alcançar o
equilíbrio. Este equilíbrio ocorre quando a
concentração do reagente em ambas as células são
iguais.
FORÇA DE AGENTES OXIDANTES EM SOLUÇÕES ÁCIDAS

Algumas reações que não são espontâneas podem virar espontâneas dependendo do meio em
que estão.

OLHAR NO CADERNO.

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