Atletismo Iniciacao

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ATLETISMO: INICIAÇÃO E

PRÁTICA PARA CRIANÇAS E


ADOLESCENTES

Prof. Eduardo Henrique de Oliveira


Mestrando em Educação – FFCLRP/USP
APRESENTAÇÃO PESSOAL
 Formado em Educação Física: Licenciatura e
Bacharel pela Universidade de Ribeirão Preto.

 Pós-graduação em Educação Especial pela Uniseb


COC.

 Especialidade Esportiva: Voleibol.

 Trabalho Área Escolar: desde 2014 com Ed. Especial e


Educação Física para crianças de 1º a 5º ano.

 Experiência na área Fitness: Musculação, aulas


coletivas e dança.
OBJETIVOS:
 Conhecer sobre a prática pedagógica com crianças e
seu desenvolvimento junto à prática esportiva;

 Elucidar a prática do Atletismo com ênfase em corrida


e salto em distância;

 Apontar estratégias e métodos para trabalhar a


iniciação do atletismo em crianças de 7 a 12 anos de
idade;

 Abordar fatores importantes como a inclusão da


criança com necessidades especiais em uma iniciação
esportiva.
INICIAÇÃOAO
ATLETISMO
Corridas e Saltos
O ATLETISMO
 A modalidade já era praticada pelo homem na
pré-história para sua sobrevivência: correr e
saltar para fugir de animais, arremessar para
conseguir alimentos etc.;

 As habilidades se aprimoraram e viraram


competição dando origem aos primeiros jogos
olímpicos, por volta de 1200 a.C.;

 Competição exclusivamente masculina a


princípio; (DARIDO, 2013)
O ATLETISMO
 A modalidade é o símbolo da aura olímpica e
surgiu na Grécia;

 Ao longo dos anos esteve restrito ao treinamento


de soldados, e voltou em 1864 nas universidades
inglesas;

 As mulheres começaram a competir em 1928 em


Amsterdã. (DARIDO, 2013)
O ATLETISMO
 É importante que se apresente sempre para os
alunos a história da modalidade: origens, cultura,
tipos de prática etc.

 Ajuda a dar significado à prática e contribuir


para motivação.

 Além do desempenho, a prática se faz importante


para melhoria da saúde e qualidade de vida.

 Conheça o contexto sócio-cultural dos seus


alunos.
ATLETISMO: MODALIDADES
 Corridas: de curta distância e longa distância,
além de provas de revezamento e com obstáculos
e da marcha atlética;

 Saltos: em altura, com vara, em distância e


triplo;

 Lançamentos e Arremessos: podem ser de dardo,


disco, martelo e de peso. Consiste em lançar o
objeto o mais longe possível do ponto inicial.
(SEDORKO; DISTEFANO, 2012).

 Heptatlo e Decathlon: provas combinadas. A


primeira feminina e a segunda masculina.
CORRIDAS: EDUCATIVOS
 Demonstre aos alunos primeiramente as técnicas:
marcha atlética, corrida de costas, corrida lateral etc;

 Educativos de corrida:

 Dribling: fortalecer e aumentar a mobilidade do tornozelo;

 Skiping Alto e Baixo: corrigir a elevação de joelhos na


passada;

 Anfersen: correção da parte anterior da corrida(perna para


trás);

 Hopserlauf: melhorar a postura do quadril;

 Vídeo: https://youtu.be/90lEEwXUt-s
SALTOS EM DISTÂNCIA: EDUCATIVOS
 Técnicas do Salto em distância (DARIDO,
2013):
 Corrida de aproximação;
 Impulsão (parte aérea);
 Recepção ou queda;

 Aconselha-se os educativos ligados ao lúdico


para a iniciação;

 Materiais: cones, plintos, cordas, arcos.

 Vídeo: https://youtu.be/p1o2jBLCYYA
PEDAGOGIA DO ESPORTE
 A Pedagogia do Esporte estuda o processo de ensino,
vivência e aprendizagem do esporte. É uma práxis
que assume o por quê, para que e o como ensinar o
esporte em diversos cenários e diferentes idades
(REVERDITO; SCAGLIA, 2009).

 A Educação Física possui de antigamente uma


tendência tecnicista  fundamentos técnicos são
trabalhados de forma descontextualizadas;

 Novas tendências em Pedagogia do esporte tendem a


valorizar o jogo  o aluno toma decisões, busca
autonomia e manifesta a lógica do esporte no contexto
cultural e social (SCAGLIA, 2014);
PEDAGOGIA DO ESPORTE
 Segundo Scaglia (2014) um professor que utiliza
dos métodos interacionistas ensina diferentes
esportes por meio de jogos semelhantes;

 No Esporte Educacional trabalha-se o jogo com


corridas, saltos, arremessos variados para
posteriormente se abordar o Atletismo;

 É importante que além da aprendizagem de


movimentos esportivos, que ele saiba analisar o
porquê da realização de tais movimentos e
atribuir valores e atitudes apropriadas para as
práticas (BARROSO; DARIDO, 2009).
O PÚBLICO INFANTIL
 A escola é o primeiro lugar de contato da criança
com as modalidades esportivas: coletivas e
individuais (BARROSO; DARIDO, 2009).

 É na escola que a criança passa parte do seu dia e


neste ambiente externa suas vontades,
sentimentos e habilidades motoras 
especialmente na Educação Física.

 Jogos pré-desportivos e brincadeiras da cultura


popular são trabalhos sugeridos para a iniciação
esportiva (BARROSO; DARIDO, 2009).
O PÚBLICO INFANTIL
 A criança de 6 a 7 anos encontra-se na fase motora
fundamental (estágio maduro) pelo
desenvolvimento motor apresentado por Gallahue.
 Experimenta a capacidade dos seu corpo;
 Correr, saltar, arremessar, receber, flexionar o tronco

 Dos 7 aos 14 anos: fase motora especializada 


habilidades são refinadas e combinadas para
atividades de maior exigência (MARQUES et. al.,
2013).

O que a criança faz?


O PÚBLICO INFANTIL
 A criança aprende brincando;

 Brincando ela se sente feliz;

 Atribui significado à prática e gera autonomia;

 Favorece ao apreço pela modalidade esportiva;


INICIAÇÃO ESPORTIVA
 Não é necessário ser especialista para promover a
iniciação em uma determinada modalidade;

 Preciso conhecer estratégias e objetivos a serem


atingidos na modalidade;

 A iniciação não significa formar atletas, mas sim


promover o desenvolvimento do aluno e
enriquecimento cultural;
LÚDICO E EDUCATIVOS
 Pega-Pega com as técnicas: pegadores e fugitivos
executam uma das técnicas para pegar/fugir. Pode ser
alternada técnicas para pegadores e fugitivos;

 Pega-Pega Corrente: a partir do pegador escolhido


os demais irão formando com este uma corrente. O
deslocamento pode ser feito com alguns dos
educativos.

 Pega-Pega com bastões: O pegador deverá pegar as


pessoas que estiverem com bastão. Para se salvar o
bastão deverá ser passado a outro companheiro.
(DARIDO, 2013).
LÚDICO E EDUCATIVOS
 Estafetas de Revezamento:

 Dividir a turma em dois ou mais grupos e


vivenciar os revezamentos (assim como na prova);

 Pode fazer variações com os educativos, aplicando


um ou revezando o educativo conforme o
corredor;

 Utilizar a passagem de bastão ou mesmo objetos


como cones ou garrafas que as crianças devem
derrubar;
LÚDICO E EDUCATIVOS
 Corridas com obstáculos, inclusive para simular a
transposição das barreiras;

 Corrida POU: formar duas equipes que estejam entre


um circuito (de obstáculos). Um integrante de cada
equipe inicia o percurso e ao se encontrarem fazem o
Jokenpo, aquele que vencer continua, enquanto o
próximo adversário tenta conter seu progresso;

 Jogo do Pac-Man: Utilizar as linhas da quadra para


ser os locais de percurso. Um pegador inicia tentando
capturar os demais que devem fugir pelas linhas.
Pode-se colocar como regra utilizar educativos da
correida.
UTILIZANDO O LÚDICO
 Corrida com um salto em suspensão ao fim. Pode-
se colocar uma barreira de cone, ou objeto para
ser transposto;

 Pega-Pega mamãe da rua: pegador no meio e o


restante deve atravessar a quadra saltando em
um pé;

 Pula Perna

 Pula o Rio
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
 Incentivar sempre a criança a observar o
movimento que está executando ao final da
brincadeira;

 Explicar o motivo do jogo;

 Ouvir a opinião dos alunos sobre a atividade ao


final dela, bem como o que eles aprenderam com
ela;

 Observe as limitações do seu aluno e não faça


delas um fator de exclusão.
ATLETISMO E INCLUSÃO
 Para que uma criança com necessidades especiais
seja incluída em uma aula ou atividade ela não
basta apenas estar no espaço, mas também
participar de tudo que ali ocorre (BRASIL, 2004).

 Um programa ou jogo para essas crianças não


difere em princípios daqueles para as demais, o
que se configura diferente são as estratégias
(BRASIL, 2004).

 Essas crianças podem apresentar distúrbios


motores, perceptivos, comportamentais.
ATLETISMO E INCLUSÃO
 A criança ou adolescente com necessidades
especiais podem desenvolver outras capacidades
independente de suas limitações;

 Entenda sempre a relação dessa criança com os


demais colegas e com o ambiente esportivo;

 Possibilite que ela vivencie novas experiências a


partir de suas potencialidades;

 É um trabalho cuidado e imprescindível.


(BRASIL, 2004). ACIMA DE TUDO
GRATIFICANTE.
EXPERIÊNCIA COM INCLUSÃO
 Alunos surdos ou DA (Deficientes auditivos);

 Alunos com surdez e outras deficiências 


autismo, atraso mental, Síndrome de Down;

 Estratégias e Requisitos Importantes:


 Saber LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais);
 Entender a necessidade dos alunos;
 Utilizar de recursos visuais;
 Não dar as costas pro aluno durante explicação;
 Conhecer a participação familiar;
 Integrar o aluno à turma.
EXEMPLOS VIVÊNCIAS: VÍDEOS
 Vídeos de Aula com crianças do 4º ano;

 Idade 9-10 anos;


A EDUCAÇÃO FÍSICA
TRANSFORMA VIDAS!
PROPOSTA
 4 Grupos: A, B, C e D.

 Elaborar uma atividade lúdica para o atletismo e


aplicar na próxima aula.

 Faixa etária: 8 anos;

 Diferencial: ter uma inclusão na turma;


REFERÊNCIAS
BARROSO, A. L. G.; DARIDO, S. C. A Pedagogia do Esporte e as Dimensões dos Conteúdos: conceitual,
procedimental e atitudinal. R. da Educação Física/UEM. Maringá, v. 20, n. 2, p. 281-289, 2. trim. 2009.

BRASIL. Ministério da Educação. Caderno texto do curso de capacitação de professores


multiplicadores em educação física adaptada/Secretaria de Educação Especial – Brasília: MEC;
SEEP. 2004.

DARIDO, Suraya Cristina. Para ensinar educação física: Possibilidades de Intervenção na


escola. 7ª ed – Campinas, SP: Papirus, 2013.

MARQUES, T. S.; VILELA, J. G. R.; FIGUEIREDO, B. M. de; FIQUEIREDO, A. P. Desenvolvimento


Motor: padrões motores fundamentais de movimento em crianças de 4 e 5 anos de idade.
EFDeportes.com, Revista D igital. Buenos Aires, Año 18, Nº 186, Noviembre de 2013.

REVERDITO, R. S., SCAGLIA, A. J. Pedagogia do Esporte. São Paulo: Phorte, 2009.

SCAGLIA, A. J. A Pedagogia do esporte e as novas tendências metodológicas. Associação Nova Escola.


2014. Disponível em:<https://novaescola.org.br/conteudo/246/a-pedagogia-do-esporte-e-as-novas-
tendencias-metodologicas>. Acesso em: 26/09/17.

SEDORKO, C. M.; DISTEFANO, F. O altetismo no contexto escolar: possibilidades didáticas no 2º ciclo do


ensino fundamental. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 165, Febrero de
2012.

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