Ficha Nr4 PDF

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4

Análise Matemática II E

Departamento de Matemática FCT-UNL

Ficha de Exercı́cios: “Funções de várias variáveis - Parte I”


1. Para cada uma das funções indicadas determine o domı́nio:
p
(a) f (x, y) = log (x2 + y 2 ); (c) f (x, y) = x2 − y 2 ;
x
(b) f (x, y) = √ ; x+y
(d) f (x, y) = arctan 1−xy .
x2 +y 2

2. Esboce as curvas de nı́vel das seguintes funções para os valores de c indicados e esboce o gráfico da função.

(a) f (x, y) = 1 − x − y; c = 1, −1, 0;


p
(b) f (x, y) = x2 − y 2 , c = 0, 1, 2;
p
(c) f (x, y) = 4 − x2 − 2y 2 , c = 0, 1, 2.

3. Esboce as superfı́cies de nı́vel para as seguintes funções e para os valores de c indicados.

(a) f (x, y, z) = x + y + z, c = 1, 3;
(b) f (x, y, z) = x2 + y 2 + z 2 , c = 0, 1, 4;
(c) f (x, y, z) = x2 + y 2 − z, c = −1, 0, 1.

4. A figura seguinte mostra algumas isoclı́nicas referentes a uma montanha com dois caminhos A e B repre-

Figura 1: Representação de isoclı́nicas

sentados. Por qual dos caminhos o percurso é mais acentuado?

5. Faça corresponder as funções (a)-(d) com a forma das suas curvas de nı́vel (I)-(IV).

(a) f (x, y) = x2 ; (I) Rectas;


(b) f (x, y) = x2 + 2y 2 ; (II) Parábolas;
(c) f (x, y) = y − x2 ; (III) Hipérboles;
(d) f (x, y) = x2 − y 2 ; (IV) Elipses.
   
6. Para cada uma das funções indicadas calcule os limites iterados lim lim f (x, y) e lim lim f (x, y) .
x→0 y→0 y→0 x→0

x−y
(
(a) f (x, y) = x+y ; x sin y1 se y 6= 0
(c) f (x, y) = .
x2 y 2 0 se y = 0
(b) f (x, y) = x2 y 2 +(x−y)2 ;

7. Estude a existência de limite das funções no exercı́cio anterior.


x2 −y 2
8. Considere a função f (x, y) = x2 +y 2 . Determine o limite de f em (0, 0) ao longo de uma curva C definida
pela equação y = mx (m ∈ R). Será possı́vel definir f (0, 0) de modo a obter uma função contı́nua em
(0, 0)?
(
1 se 0 < y < x2
9. Considere a função f (x, y) = . Mostre que o limite de f é 0 quando (x, y) −→
0 se y ≤ 0 ou y ≥ x2
(0, 0) ao longo de qualquer recta que passe na origem. Encontre uma curva que passe na origem ao longo
da qual f toma o valor 1 (com excepção da origem). A função f é contı́nua em (0, 0)?

10. Determine se existirem os seguinte limites:

xy + x2 x2 y cos y
(a) lim ; (e) lim ;
(x,y)→(0,0) x2 + y 2 (x,y)→(0,0) 3x2 + y 2

2xy 4x
(b) lim p ; (f) lim p ;
(x,y)→(0,0) x2 + y 2 (x,y)→(0,0) 3 3
x2 + y 2
3x2 y x2 + sin2 y
(c) lim ; (g) lim ;
(x,y)→(0,0) x2 + y 2 (x,y)→(0,0) 2x2 + y 2

y6 y4
(d) lim ; (h) lim .
(x,y)→(0,0) x2 + y6 (x,y)→(0,0) x4 + 3y 4

2 2
11. Considere a função f (x, y) = sin(x
√ 2 +y2 ) . Sabendo que | sin x| ≤ |x|, para todo o x ∈ R, mostre que a
x +y
função f admite um prologamento por continuidade ao ponto (0, 0).

12. Estude a continuidade da função



 1 − √ 2(x−3)(y+1) se (x, y) 6= (3, −1)
f (x, y) =
2 (x−3) +(y+1)2
 1 se (x, y) = (3, −1)

13. Sejam f, g, h : D ⊆ R2 → R funções e a ponto de acumulação de D. Mostre que:

(a) se lim f (x) = 0 e g é limitada (i.e., existe c > 0 tal que |g(x)| ≤ c, para todo o x ∈ D), então
x→a
lim (f g)(x) = 0;
x→a
(b) se g(x) ≤ f (x) ≤ h(x), para todo o x ∈ D, e se lim g(x) = b = lim h(x), então também lim f (x) = b.
x→a x→a x→a

14. Determine as derivadas parciais indicadas:


p
(a) fx (3, 4) para f (x, y) = log(x + x2 + y 2 );
(b) fy (3, 2) para f (x, y) = arctan( xy ).

15. A figura seguinte apresenta curvas de nı́vel de uma função f . Indique se as derivadas parciais fx e fy são

Figura 2: Representação de isoclı́nicas

positivas ou negativas no ponto P .

16. Verifique para cada uma das funções que as derivadas parcias de segunda ordem mistas são iguais.

1
(a) f (x, y) = log(x2 + y 2 ); (b) f (x, y) = y cos(x2 ).

p
17. Determine fx (0, 0) para a função 3
x3 + y 3 .

2
2
18. Considere a função f (x, y) = (x2 + y 2 ) 3 .
∂f
(a) Prove que (0, 0) = 0 e conclua que
∂x
 4x0
∂f  1 , (x0 , y0 ) 6= (0, 0)
(x0 , y0 ) = 3(x0 + y02 ) 3
2
.
∂x
0, (x0 , y0 ) = (0, 0)

(b) Estude a diferenciabilidade de f no ponto (0, 0).

19. Seja f : R2 → R definida do seguinte modo:


2
 3x y , (x, y) 6= (0, 0)

f (x, y) = x + y2
2 .
0, (x, y) = (0, 0)

Estude a diferenciabilidade de f .

20. Sejam f : D ⊆ R2 → R e a ∈ int(D). Mostre que se f é diferenciável em a, então é contı́nua em a.


p
21. Determine uma aproximação linear da função f (x, y) = 20 − x2 − 7y 2 em (2, 1) e use-a para determinar
um valor aproximado de f (1.95; 1.08).

22. Se z = 5x2 + y 2 e (x, y) varia de (1, 2) para (1.05; 2.1), compare os valores de ∆z e dz.

23. Use diferenciais para estimar a quantidade de metal numa lata cilı́ndrica com 10cm de altura e 4cm de
diâmetro, sabendo que no topo e na base tem 0.1cm de expessura e nas laterais tem 0.05cm de expessura.

24. Seja f : D ⊆ R2 → R uma função diferenciável em (x0 , y0 ). Considere a aproximação linear local L(x, y)
de f em (x0 , y0 ), e E(x, y) = f (x, y) − L(x, y) o erro dessa aproximação.

(a) Mostre que lim E(x, y) = 0.


(x,y)→(x0 ,y0 )

(b) Mostre que E(x, y) é diferenciável em (x0 , y0 ).

25. Utilize a regra da cadeia para determinar dz


dt :
p
(a) z = 1 + x2 + y 2 , sendo x = log t e y = cos t;
(b) z = arctan xy , sendo x = et e y = 1 − e−t .

26. Considere funções f, g e h diferenciáveis com z = f (x, y), x = g(t) e y = h(t). Admita que g(3) = 2,
h(3) = 7, g 0 (3) = 5, h0 (3) = −4, fx (2, 7) = 6 e fy (2, 7) = −8. Determine dz
dt para t = 3.
∂z ∂z
27. Utilize a regra da cadeia para determinar ∂s e ∂t :

(a) z = er cos θ, r = st, θ = s2 + t2 ;
(b) z = sin θ cos φ, θ = st2 , φ = s2 t.

28. Considere funções f e g diferenciáveis e os valores na seguinte tabela:

f g fx fy
(0, 0) 3 6 4 8
(1, 2) 6 3 2 5

Calcule:

3
(a) gu (0, 0) e gv (0, 0) sabendo que g(u, v) = f (eu + sin v, eu + cos v);
(b) gr (1, 2) e gs (1, 2) sabendo que g(r, s) = f (2r − s, s2 − 4r).
y2
 
1
29. Sendo ϕ : R → R uma função diferenciavel e z = +ϕ + log y , mostre que
2 x

∂z ∂z
y + x2 = y2 .
∂y ∂x

30. Sejam f e g funções de classe C 2 (R). Prove que a função u definida por u(x, t) = f (x + ct) + g(x − ct)
verifica a equação de propagação
∂2u 2
2∂ u
= c .
∂t2 ∂x2
31. Sejam x = u + v, y = u senv e z = v. Seja w = f (x, y, z). Calcule

∂ 2 w ∂w
+
∂u2 ∂v
num ponto (u, v) em função das derivadas parciais de f .

32. Suponha que f , fx e fy são funções contı́nuas numa região circular contendo os pontos A(x0 , y0 ) e B(x1 , y1 ).
Mostre que existe um ponto (x∗ , y ∗ ) no segmento de recta que une A a B (parametrizado por ~σ (λ) =
A + λ(B − A), com λ ∈ [0, 1]) tal que

f (x1 , y1 ) − f (x0 , y0 ) = fx (x∗ , y ∗ )(x1 − x0 ) + fy (x∗ , y ∗ )(y1 − y0 ).

Sugestão: Aplique o Teorema do valor médio à função g(λ) = f (~σ (λ)).

33. Mostre que se fx (x, y) = 0 e fy (x, y) = 0 numa região circular D, então f é constante nessa região.
Sugestão: Utilize o exercı́cio anterior.

34. Dizemos que a equação F (x, y) = 0 define y implicitamente como função de x (sobre I), se existe um
intervalo I onde para cada x ∈ I existe um único y (= y(x)) que satisfaz a equação. O Teorema da função
implı́cita diz-nos que se F tem derivadas parciais contı́nuas num aberto D contendo (x0 , y0 ), F (x0 , y0 ) = 0
∂F
e ∂y (x0 , y0 ) 6= 0, então existe um intervalo I contendo x0 onde y := y(x) é uma função com derivada
contı́nua em I tal que y(x0 ) = y0 e F (x, y(x)) = 0, para todo o x ∈ I. Mostre que dy
dx (x) = − ∂F/∂x
∂F/∂y .

dy
35. Determine dx sabendo que x e y estão relacionados pelas equações indicadas:


(a) xy = 1 + xy 2 ; (b) cos(x − y) = xey .

36. No exercı́cio anterior obtenha as derivadas pedidas no ponto:

(a) (16, 41 ); (b) (0, π2 ).

∂z ∂z
37. Determine ∂x e ∂y admitindo que x, y e z estão relacionados pelas equações indicadas:

(a) x − z = arctan(yz); (b) yz = log(x + z).

Você também pode gostar