Descritivo VRF Set Free Sigma Rev 02
Descritivo VRF Set Free Sigma Rev 02
Descritivo VRF Set Free Sigma Rev 02
Será adotado o sistema de expansão direta do gás, com a utilização de equipamentos tipo
“INVERTER DRIVEN MULTI SPLIT SYSTEM”, que possuem a tecnologia de Fluxo de
Refrigerante Variável (VRF) e condensação a ar, permitindo modulação individual de
capacidade em cada unidade interna, pela variação do fluxo de gás refrigerante, visando
atender as efetivas necessidades de carga térmica do sistema.
As condições de operação da unidade interna devem ser definidas individualmente por meio de
controle remoto, de operação amigável e software de gerenciamento.
O refrigerante utilizado como padrão para todos os equipamentos deverá ser o R-410A que
já é de nova geração e ambientalmente correto, ou seja, não agride a camada de ozônio.
1 - ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS - VRF
A construção dos equipamentos e sua instalação deverão obedecer às normas da
ABNT, ou na omissão destas, as normas da ASHRAE. Constituídos de:
1.1.1 - GABINETE
De construção robusta, em perfis de plásticos de engenharia, alumínio ou chapa de aço com
tratamento anti-corrosivo e pintura de acabamento. Providos de isolamento térmico em
material incombustível e de painéis facilmente removíveis. Os painéis removíveis deverão
possuir guarnições de borracha, ou similar, devidamente coladas.
1.1.2 - VENTILADOR
Serão do tipo turbo de pás torcidas (tangencial) ou centrífugo de dupla aspiração com pás
curvadas para frente. Serão de construção robusta e rotores balanceados estática e
dinamicamente, acionado por motor elétrico. Os ventiladores deverão ter capacidade suficiente
para circular as vazões de ar previstas.
Não será permitido o uso de transformadores de tensão para a alimentação das unidades
evaporadoras. O uso de transformadores gera um aumento no consumo de energia elétrica
e aumenta a possibilidade de paradas no sistema.
1.1.4 - SERPENTINA DO EVAPORADOR
Construídas com tubos paralelos de cobre ranhurados internamente, sem costura, com aletas
de alumínio, perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica ou hidráulica
dos tubos. O número de filas em profundidade será especificado pelo fabricante, de
maneira que a capacidade do equipamento atenda esta especificação e seus anexos.
1.1.6 - FILTRO DE AR
Os filtros serão montados no próprio condicionador. Serão do tipo permanente, lavável,
ou descartáveis dependendo da classe de filtragem e modelo da unidade evaporadora.
Os filtros de ar aqui especificados deverão ser montados nas entradas de ar dos
condicionadores de modo a proteger o evaporador das unidades contra sujeiras e
entupimentos. Outras características:
Possuir dispositivo que permita sua fácil remoção para limpeza e/ou substituição.
1.1.7 - BANDEJA
A bandeja de recolhimento de água de condensação deverá ter caimento para o lado da
drenagem. A bandeja terá isolamento térmico e tratamento contra corrosão.
Nota: As evaporadoras do tipo cassete deverão ser fornecidas com bomba de recalque de
condensados. A bomba deverá recalcar até a altura manométrica de 850 mm, com chave de
nível para proteção.
Esta chave de nível ao detectar o mau funcionamento da bomba age como dispositivo de
segurança, desligando a unidade evaporadora e informando a falha ao usuário do sistema.
1.2.2 - COMPRESSOR
O compressor utilizado deverá ser do tipo Scroll.
Deverá trabalhar de forma linear, variando a sua frequência entre 11 e 110Hz, permitindo um
ajuste de velocidade a todo momento, garantindo o fluxo de refrigerante necessário para
combater a carga térmica de resfriamento ou aquecimento.
Também não serão aceitos compressores com rotação fixa (não inverter), ou a combinação de
compressores com rotação fixa com compressores inverter.
1.2.3 - CONJUNTO MOTOR VENTILADOR
Será do tipo axial de 3 o u 4 pás com desenho aerodinâmico de lâminas longas (pás
alongadas), de construção robusta, em plástico injetado, sendo a hélice estática e
dinamicamente balanceada. A hélice será montada diretamente no eixo do motor.
O conjunto ventilador deverá estar montado em uma estrutura do tipo duto de descarga com
formato de cone (tipo boca de sino) com multi estágios. Essa estrutura otimiza o fluxo de ar,
reduzindo as perdas principalmente em baixa rotação.
O ventilador deverá ainda possibilitar o ajuste de até 3 níveis de pressão estática externa,
podendo chegar até 80Pa quando configurado para o nível máximo.
A serpentina deverá ser fabricada com tubos paralelos de cobre com diâmetro 7mm, e aletas
de alumínio com tratamento anti-corrosivo tipo “Gold Coated”, sendo perfeitamente fixadas
aos tubos por meio de expansão mecânica dos tubos. Devendo ser projetado para permitir
um perfeito balanceamento em conjunto com o condensador e o evaporador.
Deverá possuir um trocador de calor otimizado com a adoção do trajeto mais eficiente
durante a operação de resfriamento em baixa carga. Também deve conter a divisão entre
parte superior e inferior do trocador, pelo arranjo de 2 circuitos de gás para 1 circuito de
líquido, melhorando o coeficiente de troca.
A velocidade do ar na face da mesma não deverá ser superior a 3 m/s.
O ciclo frigorífico será otimizado com a adoção deste circuito de super-resfriamento que
aumenta a capacidade de refrigeração sem aumentar a energia consumida no compressor.
Este índice é muito importante para avaliarmos o rendimento das unidades condensadoras.
Ele relaciona a capacidade de remoção de calor da unidade condensadora (Energia útil) à
potência requerida (Energia elétrica consumida). Quanto maior o COP (Índice ou coeficiente
de eficiência energética), maior será o rendimento do equipamento. O COP é calculado
através da expressão:
Todos os dados apresentados deverão ser comprovados através catálogos técnicos, boletins
ou qualquer outra informação gerada oficialmente pelo fabricante dos equipamentos.
1.3.1 - CONTROLES
Como solução geral, deverá ser fornecido controle remoto com ou sem fio, com as seguintes
funções:
liga/desliga,
“timer” de 24 horas,
seleção de temperatura do ambiente desejado (set-point)
seleção de velocidade do ventilador do evaporador: alta / média / baixa
seleção do modo de operação: resfriamento / aquecimento / ventilação /
desumidificação
visualização de alarmes.
1.3.2 - AUTOMAÇÃO E SISTEMA DE TRANSMISSÃO
O sistema de cabeamento deverá possibilitar a conexão entre cada unidade interna a sua
respectiva externa através de um par de cabos blindados trançados e assim permitir o perfeito
funcionamento da rede.
Esta ligação entre placas eletrônicas será realizada sem polaridade, para facilitar o trabalho
em campo e evitar danos ao circuito eletrônico.
Deverá ser constituída de tubos de cobre sem costura, em bitolas e paredes conforme
especificação do Fabricante, de modo a garantir a aplicação das velocidades corretas em
cada trecho, bem como a execução do trajeto mais adequado.
Deverá ter o máximo rigor na limpeza, desidratação, vácuo e testes de pressão do circuito,
antes da colocação do gás refrigerante.
Deverá obedecer, no mínimo, aos seguintes critérios:
O comprimento máximo total da tubulação entre unidade externa e unidade interna
mais distante de até 165 metros - comprimento real (comprimento equivalente 190m);
Desnível máximo entre a unidade externa instalada acima das unidades internas de
até 110m. Na situação inversa, o desnível será de até 40m;
Distância entre a primeira ramificação e a unidade interna mais distante de até 90 m.
Comprimento da tubulação a partir de cada derivação até cada unidade interna de
até 40 m.
Desnível máximo entre as unidades internas de até 30 m.
Todas as conexões entre: tubos de cobre, acessórios e derivações deverão ser executados
com solda, pressurizada com nitrogênio para evitar a oxidação interna. Após a execução da
solda, a rede deverá ser testada com nitrogênio à pressão de 600 psiG por um período
mínimo de 24 horas e máximo de 36 horas.
Para o preenchimento de gás refrigerante, deverá ser feito um vácuo em toda a tubulação
até um nível de pressão negativa inferior ou igual a 500 m.