Modelo de Representação para o Ministério Público
Modelo de Representação para o Ministério Público
Modelo de Representação para o Ministério Público
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
TÍTULO I
Disposições Gerais
Art 1º A presente Lei define e regula a situação de inatividade dos militares da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica.
Parágrafo único. Inatividade, para os efeitos desta Lei, é o estado ou a situação do militar afastado temporária ou
definitivamente do serviço das respectivas fôrças.
a) agregação;
c) reforma;
e) demissão a pedido.
b) para as praças, nos casos previstos nas letras a, b e c do artigo anterior, mediante portaria; nos casos da letra d
do mesmo artigo, de acôrdo com a legislação em vigor.
Art 4º Para fins desta Lei, o Aspirante-a-Oficial e o Guarda-Marinha ficam equiparados a 2º Tenente.
TÍTULO II
Da Situação de Inatividade
CAPÍTULO I
Da Agregação
b) em exercício de cargo militar não previsto nos quadros de efetivos de sua fôrça;
c) excedente sem eu quadro por haver sido promovido indevidamente, ou por outro motivo.
Art 6º O militar agregado fica sujeito às obrigações disciplinares concernentes às suas relações com outros militares
e autoridades civis, salvo quando no exercício de cargo civil que lhe dê precedência funcional sôbre outros militares mais
graduados ou mais antigos.
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Parágrafo único. O militar agregado por exceder ao respectivo quadro permanecerá no desempenho de suas
funções normais.
Art 7º A agregação será proposta pela Diretoria do Pessoal ou órgão equivalente a que o militar esteja subordinado,
logo após a publicação do ato que der lugar a uma das situações estabelecidas no art. 5º.
a) fôr julgado fisicamente incapaz, temporàriamente, para o serviço militar, após um ano de moléstia continuada;
b) obtiver licença para tratamento de saúde em pessoa da família, por prazo superior a 6 (seis) meses;
c) obtiver licença para aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos ou realizar estudos, no país ou no estrangeiro, por
conta própria;
d) obtiver licença para exercer atividade técnica de sua especialidade em organizações civis;
f) fôr condenado a pena restritiva de liberdade, maior de 6 (seis) meses e menor de 2 (dois) anos, em sentença
passada em julgado, enquanto durar sua execução;
l) fôr designado para desempenhar cargo ou comissão militar, estabelecido em lei ou decreto, no país ou no
estrangeiro, porém não previsto nos Quadros de efetivos das Fôrças Armadas, exceção feita aos membros das
comissões de estudos ou aquisição de material, observadores ou membros de comissões de estudos de operações de
guerra e dos estagiários para aperfeiçoamento de conhecimentos militares nas Escolas ou Estabelecimentos militares ou
industriais no estrangeiro.
§ 1º Ao Suboficial, Subtenente ou Sargento com estabilidade assegurada, aplicam-se as disposições dêste artigo.
As referidas praças, quando sem estabilidade assegurada, desde que reengajadas, aplicar-se-ão sòmente as letras a, b,
f, g, i, j e l.
2º Será agregado na forma da letra e dêste artigo o militar que se candidatar a cargo eletivo (Emenda
Constitucional) nº 9, de 22 de julho de 1964), desde que conte 5 (cinco) ou mais anos de serviço.
Art 10. O militar agregado ficará adido, para efeito de alterações e vencimentos, à Diretoria do Pessoal, órgão
correspondente, ou à unidade administrativa que lhe fôr designada, continuando a figurar no respectivo Quadro, sem
número, no lugar que até então ocupava, com a abreviatura "Ag" e anotações esclarecedoras de sua situação.
Art 11. A reversão à atividade do militar agregado processar-se-á nas condições estabelecidas no Estatuto dos
Militares.
Parágrafo único. A entrada na escala numérica a que se refere o 1º do art. 94 do Decreto-lei nº 9.698, de 2 de
setembro de 1946 (Estatuto dos Militares), não se processará quando não se processará quando se tratar de vaga
proveniente da cota compulsória prescrita no artigo 16 da presente lei e necessária ao atendimento da finalidade da
referida cota. (Incluído pela Lei nº 5.058, de 1966)
CAPÍTULO II
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a) a pedido.
b) ao militar reformado por incapacidade física que fôr julgado apto em inspeção de saúde, desde que não haja
atingido a idade-limite de permanência na Reserva;
c) ao oficial da ativa que, contando mais de 20 (vinte) anos de efetivo serviço, requerer a sua inclusão na cota
compulsória fixada para seu pôsto nos têrmos desta Lei.
Parágrafo único. No caso de o militar haver realizado qualquer curso ou estágio de duração superior a 6 (seis)
meses, por conta do Estado, no estrangeiro, e não haja decorrido 3 (três) anos de seu término, a transferência para a
Reserva só será consedida mediante indenização de tôdas as despesas correspondentes à realização do referido curso
ou estágio, inclusive as diferenças de vencimentos.
c) o militar que passar afastado da atividade militar, no desempenho de cargo público civil temporário, não eletivo,
por prazo superior ao que estabelece a Constituição Federal;
d) o oficial que, de acôrdo com a correspondente lei de promoções, fôr considerado "não habilitado para o acesso"
em caráter definitivo;
f) o Oficial-General que complete 4 (quatro) anos no último pôsto da hierarquia de paz da respectiva Fôrça e haja
atingido a idade-limtie de permanência no serviço ativo do pôsto imediatamente abaixo;
1) nos Quadros ou Corpos que possuírem até o pôsto de General-de-Exército ou equivalente, 13 (treze) anos;
(Vigência)
2) nos Quadros ou Corpos que possuírem até o pôsto de General-de-Divisão ou equivalente, 8 (oito) anos;
3) nos Quadros ou Corpos que possuírem apenas o pôsto de General-de-Brigada ou equivalente, 4 (quatro) anos;
h) o oficial que haja atingido a idade-limite de permanência no serviçoa tivo no pôsto imediatamente abaixo e
complete 7 (sete) anos no último pôsto de oficial superior da hierarquia de paz deseu Corpo, Quadro ou Arma. Êsse
prazo será acrescido de 2 (dois) anos, se o oficial, ao completar os priemrios 7 (sete) anos, já satisfizer as condições de
acesso de acôrdo coma Lei ou Regulamento de Promoções; (Vigência)
i) o militar contando 5 (cinco) ou mais anos de serviço ao ser diplomado em cargo eletivo ou contando menos de 5
(cinco) anos de serviço ao se candidatar a cargo eletivo (Emenda Constitucional nº 9, de 22 de julho de 1964);
j) o Suboficial ou Subtenente na forma a ser regulada pelo Poder Executivo, por proposta dos Ministros Militares, de
acôrdo com a necessidade de renovação dos diferentes Quadros;
l) o Sargento com mais de 5 (cinco) anos de graduação, na forma a ser regulada pelo Poder Executivo, por proposta
dos Ministros Militares, de acôrdo com a necessidade de renovação dos diferentes Quadros;
m) o militar que completa 2 (dois) anos, de agregação em decorrência de licenças concedidas nos têrmos das letras
c, d e e , do art. 8º.
n) o militar que permanecer agregado por prazo superior a 2 (dois) anos, consecutivos, ou não, em decorrência de
licenças concedidas, nos têrmos das letras c, d e e , do art. 8º.
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I - no Exército, na Marinha, e na Aeronáutica, para os oficiais das Armas e Serviços não incluídos no inciso II:
(Vigência)
IDADES
POSTOS Exército, Marinha e Aeronáutica
General-de-Exécito, Almirante-de-Esquadra e Tenente-Brigadeiro 66 anos
General-de-Divisão, Vice-Almirante e Major-Brigadeiro 64 anos
General-de-Brigada, Contra-Almirante e Brigadeiro 62 anos
Coronel e Capitão-de-Mar-e-Guerra 59 anos
Tenente-Coronel e Capitão-de-Fragata 56 anos
Major e Capitão-de-Corveta 52 anos
Capitão e Capitão-Tenente 48 anos
Primeiro-Tenente 44 anos
Segundo-Tenente 40 anos
II - na Aeronáutica, para os oficiais dos Quadros de Oficias Especialistas, de Infantaria de Guarda e do Quadro de
Oficias do Quadro de Administração (QO Adm.); no Exército, para os Oficiais do Quadro Auxiliar de Oficiais (QAO) (em
extinção), do Quadro de Oficiais de Administração (QOA) e do Quadro de Oficias Especialistas (QOE); e na Marinha,
para os Oficias do Quadro de Oficiais Auxiliares da Marinha (QOAM), do Quadro de Oficiais Auxiliares do Corpo de
Fuzileiros Navais (QOACFN), do Quadro de Músicos Fuzileiros Navais, do Quadro de Práticos da Armada e do Quadro
de Práticos (em extinção):
POSTOS IDADES
Tenente-Coronel (Ae) 60 anos
Major (Ae) e Capitão-de-Corveta 58 anos
Capitão (Ae), Capitão-Tenente e Capitão (Ex) 56 anos
Primeiro-Tenente (M. Ex. e Ae) 54 anos
Segundo-Tenente (M. Ex. e Ae.) 52 anos
GRADUAÇÕES IDADES
Subtenente ou Suboficial 52 anos
Primeiro-Sargento 50 anos
Segundo-Sargento 48 anos
Terceiro-Sargento 47 anos
Cabo e Taifeiro-Mor 45 anos
Taifeiro de 1ª e 2ª Classes 44 anos
Soldado e Marinheiro 43 anos
Art 16. A cota compulsória a que se refere a letra e do art. 14 é destinada à renovação, ao equilíbrio é a
regularidade de acesso nos diferentes corpos, Quadros ou Armas, assegurando, anualmente, um número de vagas nas
seguintes proporções:
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g) oficias dos 2 (dois) últimos postos dos Quadros de que trata o inciso II do art. 15: ¼ para último pôsto e 1/10 para
o penúltimo pôsto dos respectivos Quadros.
§ 1º As proporções a serem observadas nas letra d, e e f dêste artigo serão fixadas pelo Poder Executivo, na
primeira quinze de janeiro de cada ano, levando-se em conta as vagas ocorridas até 31 de dezembro do ano anterior e
do modo que a permanência no pôsto de Capitão ou Capitão-Tenente não exceda a 10 (dez) anos.
§ 2º As frações que resultarem da aplicação das proporções estabelecidas neste artigo serão adicionadas,
acumulativamente, aos cálculos correspondentes dos anos seguintes até completar-se pelo menos um inteiro que, então,
será computado para obtenção de uma vaga.
§ 3º No cálculo das vagas para a cota compulsória serão abatidas, em cada pôsto, as resultantes das fixadas para o
pôsto imediatamente superior.
§ 4º Se as vagas normais do ano anterior, em cada pôsto considerado, foram em número inferior ao mínimo
determinado neste artigo, após a fixação prescrita nos têrmos do § 1º, serão transferidos para a Reserva tantos oficias
do pôsto considerado quantos forem necessários para alcançar aquêle mínimo.
§ 5º As vagas decorrentes da aplicação da cota compulsória em um ano não serão computadas como vagas
normais para aplicação dêsse critério no ano seguinte.
§ 5º Na aplicação do disposto no parágrafo anterior, não serão considerados como vagas normais as que forem
preenchidas com a reversão à atividade de oficiais agregados e as que decorrerem da aplicação da cota
compulsória. (Redação dada pela Lei nº 5.058, de 1966)
Art 17. A indicação dos oficiais para integrarem a cota compulsória obedecerá às seguintes prescrições:
a) inicialmente serão apreciados os requerimentos apresentados na forma da letra c do art. 13, dando-se
atendimento, por prioridade, em cada pôsto, aos mais idosos;
b) caso o número de oficias compulsados, na forma da letra a , não atingir o total de vagas da cota fixada, em cada
pôsto, êsse total será completado pelos oficiais que:
1. contarem no mínimo os seguintes anos de serviço, observada a letra b do parágrafo único do artigo 44 e
ressalvado o disposto no § 2º dêste artigo:
3. integrarem as faixas dos que concorrem à cosntituição dos Quadros de Acesso por antiguidade, merecimento e
escolha;
1) não possuírem as condições regulamentares para a promoção, ressalvada a inaptidão física até 6 (seis) meses
contínuos ou 12 (doze) meses descontínuos. Dentre êles os de mais idade, e, em caso de mesma idade, os mais
modernos;
2) deixarem de integrar os Quadros de Acesso por merecimento, ou lista de escolha, pelo maior número de vêzes
ao ano anterior, quando nêles tenham entrada oficias mais modernos. Em igualdade de condições, os de mais idades, e,
em caso da mesma idade, os mais modernos;
§ 1º Aos oficiais não numerados nos almanaques militares, inclusive os agregados, aplicam-se as disposições dêste
artigo, e os que forem relacionados para a compulsória serão transferidos para a Reserva juntamente com os demais
componentes da cota, não sendo computados, entretanto, no total das vagas fixadas.
§ 2º Nos Corpos ou Quadros nos quais não haja pôsto de Oficial-General, só poderão ser atingidos pela cota
compulsória os oficias do último pôsto da hierarquia do Corpo ou Quadro que tiverem no mínimo 30 (trinta) anos de
serviço e os oficias do penúltimo pôsto que tiverem no mínimo 25 (vinte e cinco) anos de serviço.
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Art 18. A Comissão de Promoções ou órgão equivalente, em cada Fôrça Armada, competirá organizar e apresentar,
na segunda quinzena de janeiro de cada ano, a lista dos oficiais destinados a integrar a cota compulsória, na forma do
artigo anterior.
Parágrafo único. Não serão atingidos pela cota compulsória os oficiais que estiverem agregados pelos motivos
constantes da letra g do art. 8º.
Art 19. Os oficiais indicados para integrarem a cota compulsória anual serão avisados imediatamente e terão para
apresentar recursos contra essa decisão, o prazo de (quinze) dias, a contar do recebimento do respectivo aviso.
Art 20. A transferência ex offício para a Reserva processar-se-á à medida em que o militar incida num dos casos
previstos no art. 14, salvo quanto ao da letra e , em que ela será feita durante a primeira quinzena de março.
Art 21. Não será concedida transferência para a Reserva, a pedido, ao militar:
Art 22. Enquanto não fôr concedida a transferência para a Reserva, ficará o militar no exercício de suas funções.
CAPÍTULO III
Da Reforma
a) a pedido; e
b) ex officio .
Art 24. O direito de reforma, a pedido, só assiste ao oficial membro do magistério militar que conte mais de 35 (trinta
e cinco) anos de serviço, dos quais 10 (dez), no mínimo, de tempo de magistério.
c) julgado inválido ou fisicamente incapaz definitivamente para o serviço ativo das Fôrças Armadas;
e) incapacitado fisicamente após 2 (dois) anos de agregação, por êsse motivo, se oficial, e, quando praça, depois
de igual período de observação, mediante homologação da Junta Superior de Saúde, ainda mesmo que se trate de
moléstia curável.
a) para Oficial-General 68 anos; para Oficial Superior (inclusive membros do magistério militar), 64 anos; para
Capitão, Capitão-Tenente e Oficial Subalterno, 60 anos;
Art 27. Anualmente, no mês de fevereiro, a Diretoria do Serviço Militar, no Exército, e as do Pessoal, na Marinha e
na Aeronáutica, enviarão às autoridades competentes a relação dos militares, inclusive membros do magistério militar,
que houverem atingido a idade-limite de permanência na Reserva, a fim de serem reformados.
Art 28. A incapacidade no caso da letra " e " do artigo 25 pode ser conseqüente a:
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Art. 28. A incapacidade, no caso da letra c do art. 25, pode ser conseqüente a. (Redação dada pela Lei nº
5.058, de 1966)
a) ferimento recebido em campanha ou na manutenção da ordem pública ou enfermidade nessa situação, ou que
nela tenha sua causa eficiente;
b) acidente em serviço;
c) doença adquirida em tempo de paz, com relação de causa e efeito às condições inerentes ao serviço;
d) tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralesia, cardiopatia grave, desde
qualquer delas forme o indivíduo total e permanentemente inválido para qualquer trabalho;
§ 1º Os casos de que tratam as letras " a ", " b " e " c " dêste artigo serão provados por atestado de origem, inquérito
sanitário de origem ou ficha de evacuação. Os têrmos de acidente, baixas ao hospital, papeletas de tratamento nas
enfermarias e hospitais e os registros de baixa serão meios subsidiários para esclarecer a situação.
§ 2º Nos casos de tuberculose, as juntas militares de saúde deverão basear seus julgamentos obrigatòriamente, em
observação clínica acompanhada de repetidos exames subsidiários, de modo a comprovar com segurança, a atividade
da doença, após acompanhar sua evolução até três períodos de 6 (seis) meses de tratamento clínico ou clínico-cirúrgico
metódico, atualizado e, sempre que necessário, nosocominal, salvo quando se tratar de formas "grandemente
avançadas" no conceito clínico e sem qualquer possibilidade de regressão completa, as quais terão parecer imediato de
incapacidade definitiva. O parecer definitivo a adotar, no caso de portadores de lesões aparentemente inativas, ficará
condicionado a um período de consolidação extranosomial, nunca inferior a 6 (seis) meses, contados a partir da época
de cura.
§ 3º Considera-se alienação mental todo caso de distúrbio mental ou neuromental grave e persistente, no qual,
esgotados os meios habituais de tratamento, permaneça alteração completa ou considerável na personalidade,
destruindo a autodeterminação de pragmatismo e tornando o indivíduo total e permanente inválido para qualquer
trabalho. Ficam excluídas do conceito de alienação mental as epilépsias psíquicas e neurológicas, assim julgadas pelas
Juntas Militares de Saúde.
§ 4º Considera-se paralisia todo caso de neuropatia grave e definitiva que afete a motilidade, sensibilidade,
troficidade e mais funções nervosas, no qual, esgotados os meios habituais de tratamento, permaneçam distúrbios
graves, extensos e definitivos, que tornem o indivíduo total ou permanente inválido para qualquer trabalho.
§ 6º São equiparados à cegueira não só nos casos de afecções crônicas progressivas e incuráveis que conduzirão
à cegueira total, como também os de visão rudimentar que apenas permitam a percepção de vultos, não suscetíveis de
correção por lentes nem removíveis por tratamento médico-cirúrgico.
Art 29. Os incapacitados pêlos motivos constantes das letras " a ", " b ", " c " e " d ", do artigo 28, serão reformados
com qualquer tempo de serviço.
Art 30. Quando incapacitados pelo motivo da letra " e " do artigo 28, serão reformados com vencimentos
proporcionais ao tempo de serviço:
b) as praças, com mais de 10 (dez) anos de serviço, salvo se julgados incapazes de proverem os meios de
subsistência, quando poderão ser reformadas com qualquer tempo de serviço.
Art 31. O militar da Ativa, ou o da Reserva quando em serviço ativo, julgado incapaz definitivamente por um dos
motivos constantes das letras " a " e " d ", do artigo 28, será reformado com os proventos calculados na base do sôldo
correspondente ao pôsto ou graduação imediato ao que possuir na Ativa, previstos no Código de Vencimentos dos
Militares.
§ 1º Aplicar-se o disposto neste artigo aos casos previstos nas letras " b " e " c " do artigo 28 quando, verificada a
invalidez ou a incapacidade física, fôr o militar julgado também impossibilitado total e permanente para qualquer trabalho.
§ 3º Aos benefícios previstos neste artigo e seus parágrafos poderão ser acrescidos outros relativos a proventos
estabelecidos em leis especiais, desde que o militar, ao ser reformado, já satisfaça às condições por elas exigidas.
a) aspirantes a oficial, os alunos da Academia Militar das Agulhas Negras, Escola Naval e Escola da Aeronáutica,
qualquer que seja o ano;
b) 3ºs sargentos, os alunos das Escolas Preparatórias de Cadetes, Escolas Preparatórios de Cadetes do Ar e
Colégio Naval, e dos Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva, a Escola de Formação de Sargentos, qualquer que
seja o ano;
d) grumetes, os aprendizes-marinheiros.
Art 33. A reforma isenta definitivamente o militar de serviço salvo no caso previsto na letra " b " do artigo 13.
CAPÍTULO IV
Art 34. O licenciamento do serviço ativo, com a consequente inclusão na Reserva, é feito:
a) a pedido;
b) ex officio .
Art 35. O licenciamento a pedido poderá ser concedido, desde que não haja prejuízo para o serviço:
b) à praça enganjada ou reenganjada, desde que conte, no mínimo, a metade do tempo de serviço a que se
obrigou.
Art 36. O licenciamento ex officio será aplicado por conclusão do tempo de serviço ou de estágio.
Art 37. O licenciamento do serviço processar-se-á de acôrdo com o Estatuto dos Militares, Lei do Serviço Militar e
seu Regulamento Lei e Regulamento do Corpo de Oficiais da Reserva e Regulamentos particulares do Exército, da
Marinha e da Aeronáutica.
Art 38. A desincorporação ocorrerá nos casos previstos na Lei do Serviço Militar.
Art 39. Serão expulsas as praças que, com qualquer tempo de serviço, incorrerem na pena de expulsão das fileiras,
na forma prevista no Estatuto dos Militares, na Lei do Serviço Militar e demais regulamentos das Fôrças Armadas.
CAPÍTULO V
a) a pedido;
b) ex officio .
a) sem indenização aos cofres públicos, se o militar contar mais de 5 (cinco) anos de oficialato;
b) mediante indenização das despesas correspondentes aos cursos militares calculadas pelas respectivas escolas
nos demais casos.
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§ 1º No caso de o oficial ter feito qualquer curso ou estágio de duração igual ou superior a 6 (seis) meses por conta
do Estado, e não tendo decorrido mais de 3 (três) de seu término, a demissão só será concedida mediante indenização
de todas as despesas correspondentes ao referido curso ou estágio, acrescidas das previstas na letra " b " deste artigo e
diferenças de vencimentos, se fôr o caso.
§ 2º. O oficial demissionário a pedido ingressará na Reserva no pôsto que tinha no serviço ativo, e sua situação,
inclusive promoções, será regulada pelo Regulamento para o Corpo de Oficiais da Reserva.
Art 42. A demissão ex officio só se verificará por uma das seguintes causas:
a) sentença condenatória passada em julgado, cuja pena restritiva de liberdade individual ultrapasse 2 (dois) anos;
b) declaração, em tempo de paz, pelo Superior Tribunal Militar ou em tempo de guerra externa ou civil por Tribunal
Especial, de indignidade para o oficialato ou de incompatibilidade com o mesmo, nos seguintes casos:
2) nos casos previstos na legislação geral ou em legislação especial concernentes à segurança do Estado;
3) quando fôr reconhecido professar o oficial doutrina nociva à disciplina, à defesa e à garantia dos podêres
constitucionais, da lei e da ordem.
TÍTULO III
Art 43. O cômputo de tempo de serviço para fins de inatividade obedece às regras estabelecidas neste Título e será
feito ex officio por ocasião da transferência do militar para a Reserva, da sua reforma ou licenciamento do serviço.
Art 44. Na aplicação desta Lei e da legislação em vigor, as expressões relativas ao tempo de serviço prestado
subordinar-se-ão às constante no Estatuto dos Militares.
Parágrafo único. Ficam assimiladas pela forma seguinte as expressões constantes da legislação militar.
b) anos de serviço: "tempo de serviço", "anos de praça", "tempo", " tempo computável para fins de inatividade" e
"anos de serviço público".
Art 45. No cômputo do tempo de serviço para fins de inatividade, além do que estabelece o Estatuto dos Militares,
será considerado o seguinte:
a) como efetivo serviço, o tempo passado, dia a dia, nas organizações militares, pelo militar da Reserva no
desempenho de função de atividade; o passado pelo aluno de órgão de formação de reserva, de acôrdo com a Lei do
Serviço Militar, e o tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, sem superposição a tempo militar, na forma
da legislação em vigor;
b) aos oficiais das Fôrças Armadas, admitidos através dos Serviços e Corpos de Saúde e Veterinária, possuidores
de Curso Universitário, será computado em um ano de acréscimo para cada 5 (cinco) anos de efetivo serviço, até que
tais acréscimos completem o total de anos da duração normal do correspondente curso universitário, sem superposição
a tempo militar ou de serviço público, eventualmente prestado durante a realização do referido curso;
c) como acréscimo legal, o tempo passado pelos alunos nos cursos das Escolas Preparatórios de Cadetes, Colégio
Naval, Escola Preparatória de Cadetes-do-Ar, Escolas de Aprendizes-Marinheiros e Centro de Recrutas do Corpo de
Fuzileiros Navais, de acôrdo com os respectivos regulamentos.
Art 46. O tempo de serviço dos militares beneficiados por anistia será contado como estabelecer o ato legal que a
conceder.
b) que exceder de 1 (um) ano, consecutivo ou não, em licenças para tratamento de saúde de pessoa da família;
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c) passado como desertor, desde que seja condenado pelo crime imputado;
d) passado em licença para exercer atividade técnica de sua especialidade em organizações civis e em licença para
tratar de interêsse particular.
TÍTULO IV
Disposições Finais
Art 48. Para a passagem do militar à situação de inatividade, será contado, para todos os efeitos legais, o tempo
dobrado das licenças especiais não gozadas, asseguradas pela Lei número 283, de 24 de maio de 1948.
Parágrafo único. Será contado com aumento de 1/3 cada período consecutivo de 2 (dois) anos de efetivo serviço
passado pelos militares em localidade de categoria "A", na forma dos artigos 31 e 32 da Lei número 4.328, de 30 de abril
de 1964.
Art 49. Os militares da Aeronáutica que, por enfermidade, acidente ou deficiência psicofisiológica, verificada em
inspeção de saúde, na forma regulamentar, forem considerados definitivamente incapacitados para o exercício de
atividade aérea exigida pelos regulamentos específicos só passarão à inatividade se essa incapacidade o fôr também
para todo o serviço militar.
Parágrafo único. A. legislação própria da Aeronáutica regula a situação do pessoal enquadrado neste artigo, tanto
em relação ao desempenho de funções técnicas e administrativas, quanto em face da respectiva transferência para a
categoria de extranumerários nos Quadros de Combatentes.
Art 50. Os Ministros militares poderão mandar incluir, no Asilo de Inválidos da Pátria, a pedido ou ex officio , para
nêle residirem, as praças reformadas por invalidez que não possam prover a sua substância.
Art 51. Os Subtenentes e Suboficiais, quando transferidos para a Reserva, terão os proventos calculados sôbre o
sôldo correspondente ao pôsto de 2º Tenente, desde que contem mais de 30 (trinta) anos de efetivo serviço.
(Vigência)
Art 52. As demais praças que contem mais de 30 (trinta) anos de efetivo serviço, ao serem transferidas para a
Reserva, terão os proventos calculados sôbre o sôldo correspondente à graduação imediatamente superior.
(Vigência)
Art 53. O oficial que contar mais de 35 (trinta e cinco) anos de efetivo serviço, após o ingresso na inatividade terá
seus proventos calculados sôbre o sôldo correspondente ao pôsto imediato, de acôrdo com o Código de Vencimentos
dos Militares, se em seu Quadro ou Corpo existir, em tempo de paz, pôsto superior ao seu. (Vigência)
§ 1º Se ocupante do último pôsto da hierarquia militar de seu Quadro ou Corpo, em tempo de paz, o oficial terá os
proventos calculados sôbre o sôldo de seu próprio pôsto e aumentados de 20% (vinte por cento).
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos oficiais do Quadro do Magistério Militar, quando passarem da
situação de reserva para a de reformado.
Art 54. Em nenhum caso poderá o militar da Reserva Remunerada ou reformado auferir proventos superiores aos
vencimentos que lhe caberiam se ocupasse na atividade o pôsto sôbre cujo sôldo foram calculados aquêles proventos.
Art 55. Para fins de aplicação da Lei de Pensões Militares, será considerado como pôsto ou graduação do militar na
inatividade o correspondente ao sôldo sôbre qual foram calculados seus proventos.
Art 56. Não haverá promoção do militar por ocasião da transferência para a Reserva Remunerada, salvo quanto ao
oficial do Quadro do Magistério Militar, cuja transferência para a Reserva, por ingresso no referido Quadro, é regulada
em lei especial. (Vigência)
Art 57. Não haverá promoção do militar por ocasião da reforma. (Vigência)
Art 58. Na aplicação dos artigos 51, 52 e 53 desta Lei aos militares da Aeronáutica obrigados ao vôo, serão
computados os acréscimos de tempo de efetivo serviço decorrentes das horas de vôo realizadas até 20 de outubro de
1946, na forma da legislação vigente até esta última data.
TÍTULO V
Disposições Finais e Transitórias
Art 59. Ao militar beneficiado por uma ou mais das seguintes leis: 288, de 8 de junho de 1948; 616, de 2 de
fevereiro de 1949; 1.156, de 12 de julho de 1950, a 1.267, de 9 de dezembro de 1950, e que, em virtude do disposto nos
artigos 56 e 57 anteriores, não mais usufruirá as promoções previstas nessas leis, ficam assegurados, por ocasião da
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transferência para a Reserva ou da reforma, os proventos relativos ao pôsto ou graduação a que seria promovido em
decorrência da aplicação das referidas leis. (Vigência)
Parágrafo único. Os proventos assegurados neste artigo não poderão exceder, em nenhum caso, os que caberiam
ao militar, se fôsse êle promovido até dois postos acima do que tinha por ocasião do processamento de sua transferência
para a Reserva ou reforma, incluindo-se nesta limitação a aplicação das disposições dos artigos 31, 51, 52 e 53 desta
Lei.
Art 60. Fica assegurado ao militar que na data de 10 de outubro de 1966 contar 20 (vinte) ou mais anos de efetivo
serviço o direito à transferência, a pedido, para a Reserva Remunerada a partir da data em que completar 25 (vinte e
cinco) anos de efetivo serviço.
Art 61. Os dispositivos desta Lei não se aplicarão aos capelães militares, que ficarão sujeitos a legislação
especial. (Revogado pela Lei nº 5.711, de 1971)
Art 63. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, salvo quanto aos seguintes dispositivos, que entrarão
em vigor a 10 de outubro de 1966: (Vide Lei nº 5.058, de 1966)
Parágrafo único. Até a entrada em vigor dos dispositivos citados neste artigo, permanecerão em vigor as
disposições correspondentes estabelecidas na Lei número 2.370, de 9 de dezembro de 1954, e nas leis referidas no
artigo 59.
H. CASTELLO BRANCO
Paulo Bosisio
Arthur da Costa e Silva
Eduardo Gomes
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