Dicionário Técnico e Científico (Formar)
Dicionário Técnico e Científico (Formar)
Dicionário Técnico e Científico (Formar)
Concepção do Gabinete Editorial Formar
Edição especial realizada por acordo e gentileza de FORMAR
para o Circulo de Leitores, Lda. no mês de Março de 1982.
NOTA INTRODUTóRIA
Sintético, funcional e de fácil consulta, este Dicionário Técnico e Científico Ilustrado
apresenta os significados de cerca de 700 vocábulos actualmente utilizados nos múltiplos
domínios da Ciência e da Técnica, com particular incidência nos que se relacionam com a
Astronomia, Botânica, Física, Geologia, Matemática, Meteorologia, Mineralogia, Química e
Zoologia, designadamente. Esta obra integra, também, cerca de 900 ilustrações minuciosamente
executadas que têm como objectivo complementar parte essencial da informação contida no texto.
O leitor encontra, ainda, nesta obra, notas biográficas sobre alguns dos cientistas que, ao
longo dos séculos, mais se destacaram pelo seu decisivo contributo para o progresso científico e
técnico hoje atingido pela Humanidade.
O Dicionário Técnico e Científico Ilustrado constitui, pois, uma obra utilissima, valiosa e
actual que, estimulando e desenvolvendo o gosto pelo saber, se torna, por isso, particularmente
aconselhável para os estudantes, que aqui encontram um auxiliar indispensável e uma apropriada
fonte de documentação e informação.
OS EDITORES
Ábaco Qualquer material didáctico destinado à aprendizagem, concreta e intuitiva do cálculo e
das contas, bem como à compreensão abstracta da numeração e do cálculo.
Abalo premonitório Pequenos estremecimentos que precedem os abalos principais nos tremores de
terra.
Abcissa Número real x* do par ordenado (x, y), que corresponde a um ponto F do eixo orientado
OX. Mede a distância OP*= x*, sendo F a projecçã o de P sobre o eixo das abcissas (o x).
Abdómen Parte do tronco que, no homem, se encontra entre o peito (tórax) e a bacia e o
períneo. Costuma ser diferenciada a parte baixa da cavidade abdominal (cavidade pélvica ou
«pelve»). Os limites de separação vão da arcada púbica ao ângulo da 5.a vértebra lombar e 1.a
sagrada. Na cavidade abdominal está contida a maior parte do aparelho digestivo (estômago,
intestinos, fígado, pâncreas), assim como o baço e os rins. Todas as paredes abdominais são
forradas, na parte interna, pelo peritoneu e pela serosa, que forra, igualmente, os vários
órgãos. O diafragma separa o tórax da cavidade abdominal.
Abelianas Relações matemáticas introduzidas, na Álgebra e na Análise, pelo matemático
norueguês N. Abel. Classificamse em três grupos: equações algébricas, funções efípticas
generalizadas e integrais.
Aberração Desvio aparente da direcção de um astro devido ao movimento do observador que
participa dos movimentos da Terra e a não ser infinita a velocidade da luz que o astro envia.
O fenômeno foi descoberto pelo astrónomo inglês Bradley. Em óptica há dois tipos principais de
aberrações: esférica e cromática.
A aberração esférica é provocada pela incapacidade das lentes e espelhos (com superfícies
esféricas) para reunir, num mesmo foco, os raios luminosos que neles incidem. A aberração
cromática devese à incapacidade de uma lente simples para reunir, num mesmo foco, raios de
diferentes comprimentos de onda. Este defeito pode ser corrigido com uma lente acromática.
Abiogénese Termo, usado em Biologia, que significa gestação espontânea. Segundo a teoria, que
prevaleceu até há um século e meio, os organismos vivos podiam ser gerados pela matéria morta.
As larvas das moscas, por exemplo, seriam geradas pelas águas pútridas. A invenção do
microscópio, o estudo dos microrganismos e a subsequente descoberta das bactérias, assim como
outros factos e estudos científicos, refutaram a teoria da geração espontânea.
Abissal Dizse de todo o ser vivo que habita as profundidades oceânicas. A fauna abissal está
adaptada às altas pressões e à ausência de luz, características dessas regiões. É constituída
por animais, de formas geralmente estranhas, dispondo, por vezes, de órgãos luminosos e de
fortes órgãos apreensores de alimentos. As suas cores, em geral, são pouco vivas, escuras e
pardas.
Abrasivo Substância dura, cristalizada, susceptível de arrancar, por fricção, pequenas
quantidades de matérias de outros corpos. Caracterizamse pela sua dureza, resistência à
fractura e estrutura cristalográfica. Os abrasivos podem ser naturais e artificiais.
Abrasivos naturais: quartzo, areia, grés, esmeril, pedrapomes, tripolis, diamantes, etc.
Abrasivos artificiáis, vidro moído, granalha de aço, diamante artificial, corindo, carborundo,
etc. A sua utilização vai desde os trabalhos de desbaste até ao acabamento de superfícies com
grande perfeição.
Acção 1. Manifestação de uma força, operação de um agente: acção da luz, acção do calor. 2.
Maneira como as causas actuam: acção quimica, acção de um veneno. 3 . Movi mento: sempre
em acção. Acção reflexa Meio simples de transformar sensações em movimento. Ao receberse um
estimulo (dor, tacto, pressão, calor, frio, visão, audição, ete.), a mensagem é levada ao
sistema nervoso central, onde é captada, sendo enviada, aos nervos motores, outra mensagem para
que estes produzam o movimento. A vontade da pessoa ou animal, não intervém neste tipo de
reacção, embora possa, ou não, haver consciência do que acontece. Um exemplo simples consiste no
que sucede quando se bate no joelho, com a borda da mão: é enviado, para a espínal medula, um
impulso e, dela, parte outro, para os músculos do joelho, provocando a sua contracção e fazendo
com que a perna se levante, num movimento brusco. Ficaram célebres as experiências, sobre as
acções reflexas, levadas a cabo pelo médico e fisiologista russo Ivan Petrovitch Pavlov (1849
1936).
Aceleração Em Física defínese a aceleração como sendo a variação da velocidade na unidade de
tempo. A aceleração constante dá origem a
um movimento chamado uniformemente variado. Este movimento pode classificarse em uniformemente
acelerado quando a aceleração é positiva e uniformemente retardado quando a aceleração é
negativa. A aceleração será dada por:
Aceleração da gravidade Um corpo em movimento livre, próximo da superfície da Terra,
experimenta uma aceleração que, em cada lugar, tem o mesmo valor. Esta aceleração, a que se dá o
nome de aceleração da gravidade, resulta de um campo de forças o campo da gravidade
que é produzido pela composição da força atractiva, originada pela Terra segundo a lei da
gravitação universal, com a força centrífuga, devida ao movimento de rotação da Terra. A
direcção do vector representativo da aceleração da gravidade define a vertical no lugar
considerado e o seu
sentido é de cima para baixo. Ao seu valor absoluto, g, dáse o nome de intensidade da
gravidade. Este valor varia com as coordenadas do lugar que influem na sua distância ao centro
de gravidade da Terra: altitude e latitude.
Acetato Sal do ácido acético. Um dos mais conhecidos é o acetato de celulose, utilizado no
fabrico de fibras artificiais.
Acetileno Gás incolor, solúvel na acetona e na água (C2 H2). É, praticamente, inodoro, no
estado puro. E um carboneto de hidrogénio a partir do qual podem prepararse plásticos, borracha
sintética, solventes, clorofórmio, etc. Encontrase, ainda, na base de certos produtos usados na
limpeza a seco. Pode ser obtido pela acção da água sobre a carbite, ou por síntese total, a
partir do carbono e do hidrogénio. Misturado com o oxigénio, empregase na obtenção de
temperaturas muito elevadas na indústria de soldagem e para cortar metais. Este gás também foi
utilizado em iluminação.
Acetona Líquido incolor, muito volátil e inflamável, misturase fácilmente com a água. É muito
usada na indústria e entra no fabrico de produtos fotográficos, tintas, vernizes, solventes e
líquidos antinódoas, bem como no fabrico de pólvoras. Encontrase na natureza, sendo a sua
fórmula química CH3COCH3. E produzida, em grande escala, pela fermentação de matérias feculosas,
tais como o milho, o arroz, a cavalinha, etc,, com bactérias Feribach.
Acidente Acontecimento inesperado e anormal, que pode ocasionar consequencias danosas. Os
acidentes são responsáveis por mais anos perdidos do que qualquer outra causa (doenças cardíacas
e apoplexias). A prevenção dos acidentes é, por isso, um dos principais problemas da saúde
pública.
Acidez O excesso de suco gástrico (ácido) dá origem à hiperacidez gástrica ou azia. Combatese
pela ingestão de alcalinos, como o bicarbonato de sódio, devendo sempre tratarse a causa.
Ácido Composto capaz de libertar iões H. Podem ser hidrácidos ou oxácidos, conforme, na sua
molécula, não se encontra, ou encontra, o oxigénio. Se, num ácido, se substituir, total ou
parcialmente, o hidrogénio por um metal, obtémse um sal. Os ácidos têm, em geral, um sabor
acre, são corrosivos e avermelham a tintura azul de tornesol. Há dois tipos principais de
ácidos: ácidos inorgânicos, ou minerais (de origem mineral) e ácidos orgânicos, que contêm
carbono. Os ácidos inorgânicos mais simples são o ácido clorídrico, ou muriático, (H CI), o
ácido sulfúrico, ou vitríolo (H2S 04) e o ácido nítrico (H N 03) Alguns dos ácidos orgânicos
mais conhecidos são: o ácido fórmico (OCOOH), encontrado nas formigas e nos pêlos de certas
urtigas, e o ácido acético (CH3COOH), presente no vinagre.
Acidos aminados Substâncias químicas, relativamente simples, que se produzem como resultado da
desintegração das proteínas, como sucede no processo da digestão. São caracterizados por algumas
semelhanças fundamentais, na sua estrutura química. Numa dieta normal encontramse presentes
mais de vinte ácidos aminados diferentes, como material proteico. Uma molécula de proteína é
composta por um grande número de ácidos aminados ligados entre si.
Alguns ácidos aminados são indispensáveis ao funcionamento normal do organismo; outros não.
Depois de as proteínas ingeridas se desintegrarem, nos ácidos aminados que as compõem, pelo
processo da digestão, eles são absorvidos pela corrente circulatória e podem passar para todas
as partes do corpo. Nas células individuais do organismo podem formarse novas proteínas que têm
uma constituição diferente das que foram fornecidas, originalmente, ao corpo. Estas novas
proteínas podem servir para substituir os tecidos gastos pelo uso e deterioração normal. A
característica comum dos ácidos aminados é constituírem uma cadeia de carbono, com o radical
orgânico COO14 num dos extremos e o grupo aminoalcalino NH2 no outro. São, assim, corpos polares
que se podem ligar pelos seus pólos opostos.
Ácido bórico É uma substância branca, cristalina, ligeiramente solúvel na água fria e muito
solúvel na água a ferver. Este ácido (H313 03) extraise de certas águas minerais de origem
vulcâ nica, principalmente dos pântanos da Toscana, mas é produzido, também, tratandose o bórax
com o ácido sulfúrico ou clorídrico. É um antiséptico suave, frequentemente incorporado nos
pósdetalco.
É usado, como fundente, nas soldas comuns e de bronze, no endurecimento do aço e nas indústrias
do vidro e da cerâmica.
Ácido láctico É uma substância (116 C3 03) que se produz pela fermentação do açúcar do leite,
ou lactose, por meio de bactérias. Existem quatro tipos de ácidos lácticos, com a mesma fórmula
química, sendo um deles encontrado no soro do leite.
Ácido tânico É uma substância adstringente extraída da casca de certas árvores. Este ácido,
também chamado tanino, é usado, principalmente, na preparação de couros crus.
Acioridria Falta de ácido clorídrico no sangue.
Aço Dáse o nome de aços às ligas de ferro e carbono que não apresentam, nas suas
microstruturas, nem grafite eutética, nem carboneto de ferro eutético. Os aços contêm sempre,
além de impurezas inevitáveis (enxôfre, fósforo, azoto, oxigénio, etc,), outros elementos que,
ou são simples elementos de elaboraçã o (silício, manganés), ou que se destinam a uma
modificação profunda da sua estrutura e das suas propriedades (crómio, níquel, molibdénio,
cobalto, tungsténio, vanádio, titânio, etc.). No primeiro caso, chamamse aços vulgares e, no
segundo. aços especiais. Estes têm cada vez mais importância na tecnologia moderna. Os aços
vulgares podem ser classificados, de acordo com o seu teor em carbono, elemento preponderante na
dureza e temperabifidade, da seguinte forma: aço extramacio (C O,15%), aço macio (0,15% a
O,30%), aço semiduro (0,30% a O,45%), aço duro (0,45% a O,65%) e aço extraduro (0,65%). Os aços
podem, também, ser classificados com base no processo de fabrico. Teremos, então: aço Bessemer,
aço Thomas, aço SiemensMartin, aços eléctricos, etc. Podem, ainda, classificarse, de acordo
com os fabricos sofridos após a elaboração, em aços vazados, aços forjados, ou aços laminados ou
perfilados.
Na elaboração do aço são empregados os seguintes processos: a) Convertor; b) Forno Martin
Siemens; c) Forno eléctrico; d) Processo de oxigénio. Na Europa Ocidental e na América, o
processo SiemensMartin é, de longe, o dominante.
Aço inoxidável Liga especial de aço que não oxida. Foi criado, há 55 anos, para emprego na
indústria da cutelaria. De início não passou de uma simples liga de aço, que continha uma
proporção baixa ou média de carbono e cerca de 14% de cromo. Podia ser endurecido e temperado,
como o aço usado na cutelaria, embora a temperaturas muito diferentes. Os mais recentes tipos de
aço inoxidável contêm muito pouco carbono, mas outras percentagens de cromo e níquel. Há outros
tipos de aço, com 12% de magnésio, que também não oxidam. São ligas de aço empregadas,
amplamente, na manufactura de objectos caseiros, esgotos, equipamentos de cozinha, assim como de
aparelhos e máquinas de indústria química, que devem ser resistentes, tanto à oxidação como à
corrosão.
Acrifiavina Antisséptico derivado do alcatrão de hulha. É usado em tratamentos préoperatórios
da pele, no tamponamento de feridas, etc.
Acromegalia Aumento do tamanho das mãos e dos pés, que é um sintoma de doença. E devida a um
excesso, na vida adulta, da hormona do crescimento da hípófise. Igual excesso, na infância,
transforma a criança num gigante. A acromegalia tratase com raios X ou cirurgia da glândula
pituitária ou da hipófise.
ACTH (abreviatura de «AdrenoCorticoTropieHormone») É uma hormona segregada pela glândula
pituitária e que estimula a produção de cortisona pelo córtex suprarenal. Usase, por vezes,
como substituto da cortisona, em casos de artrite reumática. Experimentalmente, a ACTH tem sido,
também, utilizada para combater a tuberculose, a asma e certos tipos de cancro.
Actinornicose Doença infecciosa devida ao desenvolvimento de uma bactéria que pertence ao
grupo dos fungos parasitas. Tratase com antibióticos, sulfamidas e soros.
Açúcar Os químicos chamamlhe sacarose. Representa cerca de um terço dos glúcidos absorvidos,
diariamente, pelo ser humano, num regime equilibrado. É um alimento energético, que se digere
com facilidade, dando, no intestino delgado, glucose e levulose, distribuídas, pelo sangue, nas
células. O excesso é absorvido pelo fígado e fica à disposição de todo o organismo. Os açúcares
mais importantes são os que se encontram, na proporção de 16 a
20%, na beterraba, e de 14 a 26%, na canadeaçúcar. Além do seu emprego como agente adoçante,
é, também, matériaprima importante no fabrico de álcoois e de muitos produtos químicos.
Acuidade visual Agudeza de visão.
Acumulador ou pilha secundária Pilha eléctrica capaz de armazenar energia eléctrica, sob
determinada forma, cm possibilidade de a devolver, no todo ou em parte, muitas vezes,mediante
certas transformações. Durante a descarga, os seus elementos reagem, entre si, e produzem
energia eléctrica. A passagem de uma corrente eléctrica, em sentido contrário e através da
pilha, devolve os elementos químicos ao seu estado original, a fim de que a pilha se torne a
carregar e fique pronta para produzir, novamente, energia eléctrica. Os dois tipos de
acumuladores mais utilizados são o de ácidochumbo, que é empregado para movimentar os motores
de automóveis, para operações telefónicas e trabalhos de rádio, e o tipo alcalino, que se usa
para iluminação de emergência e para veículos de tracção. A voltagem de cada pilha é pequena,
sendo necessário reunilas em bateria para se obter a voltagem exigida. Por exemplo, para um
acumulador de automóvel de 12 volts, são necessários seis elementos de pilha.
O acumulador de ácidochumbo consiste num número de placas de peróxido de chumbo (positivas) e
de chumbo esponjoso (negativas), intercaladas, mas separadas umas das outras, e mergulhadas numa
solução de ácido sulfúrico contida num recipiente de vidro ou de borracha vulcanizada. As placas
podem ser construídas de diversas formas: no tipo «Fauré» consistem num retículo de antimónio e
chumbo, cheio de material activo, e, no tipo «Planté», em lâminas de chumbo, especialmente
tratadas, com superfície profundamente sulcada. Não é, exactamente, conhecida a acção química da
pilha, mas hoje é, geralmente, aceite a teoria do sulfato duplo, As placas, quando
descarregadas, consistem, principalmente, em sulfato de chumbo. A corrente de carga converteo
em peróxido de chumbo, no pólo positivo, e em chumbo, no negativo, enquanto os iões de sulfato
libertados se combinam, com a solução electrolítica, para formar ácido sulfúrico. A densidade da
solução elevase, mais ou menos, de 1, 14 para 1,28, e este facto serve para indicar o estado da
pilha. Na descarga, invertese a acção química, sendo reduzidas as placas de peróxido de chumbo
a sulfato de chumbo, e o ácido a água. Durante a carga e a descarga, a voltagem da pilha varia
de 2,2 volts (quando carregada) a 1,8 volts (quando descarregada). A cor das placas também
varia, indicando o estado da pilha. Há dois tipos de pilhas, ou baterias alcalinas: o tipo
«Edison», ou pilha de «ferroníquel»,e a de «níquelcádmio». Ambos os tipos usam, como
electrólito, a soda cáustica, ou hidróxido de potássio, mas as placas são diferentes. As placas
positivas da pilha de ferroníquel são constituídas por tubos de aço niquelado, encapados com
folhas metálicas de níquel e hidróxido de níquel. As placas negativas são retículos de aço
niquelado, cheias de óxido de ferro em pó. O recipiente de ferro é hermeticamente fechado, a fim
de evitar que a soda cáustica seja reduzida pela atmosfera. Na descarga, o material activo
oxidase pela libertaçã o dos iões OH do electrólito. A voltagem da pilha, quando está
carregada, é de 1,4 volts, caindo para 1,1 volts, na descarga, mantendose, contudo, quase
constante a densidade do electrólito. No caso da pilha de níquelcádmio, as placas são
constituídas por tubos de aço niquelado perfurados, que contêm hidróxido de níquel, para o pólo
positivo e cádinio, para o negativo. Quando da descarga, o material activo é oxidado, reduzindo
se, durante a carga. A densidade do electrólito é constante, durante a descarga. A voltagem
desce, por pilha, de 1,2 a 1,1. As pilhas alcalinas, embora mais caras que as de chumboaço, são
mais resistentes, admitem cargas mais altas, têm maior duração e exigem menos cuidados.
Acupunctura Tratamento de origem oriental, feito através da inserção de agulhas, através da
pele, em determinados pontos, muitas vezes afastados do local a tratar, mas que parecem ter
influência sobre ele.
Acústica Parte da Física que estuda os fenómenos ligados à sensação do som. A produção do som
deve ser atribuída, directamente, às vibraçõ es, e existe uma relação entre a altura do som e a
frequência. A altura de um som é expressa pela sua frequência. Um som, para ser detectado pelo
ouvido humano, necessita de ter vibrações de frequência compreendida entre 20 e 20 000 e/s.
Quando as vibrações tiverem uma frequência inferior a 20 e/s, dizse que se trata de infrasons,
Quando ultrapassem os
20 000 e/s tratase de ultrasons.
A propagação das vibrações sonoras fazse por intermédio de corpos materiais, aos quais as
vibrações são transmitidas. O som propagase através dos corpos sólidos, líquidos e gasosos,
mas não se propaga no vácuo. No ar, o som propagase com a velocidade de 340 m/s. O eco é a
reflexão das ondas sonoras, quando encontram um obstáculo. Para que um eco seja audível, é
necessário que, entre a fonte sonora e o obstáculo, haja, pelo menos, uma distância de 17
metros. Os instrumentos musicais podem ser: de cordas, de sopro, e de percussão.
Adaptação É uma característica de toda a matéria viva e que consiste em ajustarse, ou
adaptarse às condições em que vive, e em assegurar a sua sobrevivência nos diversos meios onde
todos os seres têm que lutar pela vida. Há múltiplos exemplos de adaptação, como, por exemplo, a
célebre afirmação de que a necessidade cria o órgão e a sua não utilização provoca o seu
definhamento e, eventualmente, a sua desaparição.
Entre vários tipos de adaptação, temos: luminosidade dos peixes abissais; o pescoço alto das
girafas, para lhes permitir chegar aos altos ramos onde se encontram as suas folhas preferidas;
a cor das aves e dos peixes; a simbiose, entre uma alga e um fungo, ete.
Adenites Inflamação de um ou mais gânglios linfáticos.
Adenóides Nódulos de tecido linfóide da faringe. Podem apresentarse muito desenvolvidos,
sobretudo na infância, e prejudicar a respiração nasal. Quando esta perturbação é muito
acentuada, é aconselhável a extracção cirúrgica (adenoidectomia).
Adenovirus Vírus vulgar que foi encontrado, pela primeira vez, em adenóides extirpados
cirurgicamente. É uma das causas da dor de garganta e de outros sintomas, como os da
constipação.
Aderência Coalescência de membranas devida a inflamação.
Adiabática Transformação em que um sistema não cede nem absorve energia calorífica, durante
uma transformação.
Por exemplo, se o cilindro de um motor de combustão interna estivesse completamente isolado do
exterior, não perderia, nem ganharia calor durante os movimentos de expansão e compressão.
Contudo, na prática, perde e ganha calor, não se verificando, pois, a condição adiabática. A
representação gráfica de uma transformação adiabática é materializada por uma curva que tem,
como assimptotas, os eixos OP e OV.
Adolescência Período iniciado com o aparecimento da puberdade e que termina quando se atinge
um desenvolvimento físico completo. Normalmente situase entre os 12 e os 20 anos, para as
raparigas, e entre os 14 e os 22, para os rapazes. Estes limites são variáveis, de raça para
raça, e por influência do clima.
*//* (ficam aqui algumas falhas que deverão sr vistas com o livro)
Adrenalina Hormona da medula suprarenal, que também pode ser obtida sinteticamente. Chámam
lhe a hormona de alarme, porque a sua acção pode conduzir ao colapso circulatório. ‘P;Feei,
iambém, acção ocular, ejtoiíoi*iii o mioses e exoftalmoses.
crredordada Adsorção Quando urna milierfície sólida é posta em contacto «oi~n urna mistura,
liquida ou gasosa, V.)@Wicase, na superfície de separação, um aumento de concentração de im ou
alguns componentes da nikiMia. Esta retenção tem o nome de ;i41rção e tem várias aplicações
aii.4@idflcas ou tecnológicas: cromotografia, tatálise k heterogénea, PYriffiffil
~.@ ete. E o que se verifica, por 4.emplo, quando as ~OXFTWeW =derem a urna fibra.
Adstringente Produto que contrài e seca a superfície das %@i.4@iibranas. Por exemplo: nitrat?
de =ia, sais Ma de alumínio, hamamelia, O Me#io, etc. Advecção Movimento
@Te%zontal do ar causado, úúILIffim , pelas variações da *i ig:9reipiffi# =Mo cá,
próximo da superfície da T44àow E responsável pela temperatura e outras alterações. Acróbio
Microrganismo wijo desenvolvimento não é siwkAvii senão num meio oxigenado. Aerodinâmica
Parte da iiiicânica dos fluidos que estuda os 4ákes em movimento, as suas v,4~ des e
pressões. Tem, como t Me. Ifiro e principal, determinar as dif.,[ar resultantes do
movimento dw . M entre os corpos mergulhados no ar e este. asa ern
Lecha No caso dos móveis, interessa à locomoção terrestre e marítima wefundamentalmente, à
ffiCM7M ~É, ea dos acródinos. Com o aparecimento das %Wes velocidades esta ciência é
íTup mais importante que nunca. Os #.Wis das asas dos aviões em delta, isi flecha e
supersónicos são todos aerodínamicamente concebidos. §láse o nome de linha m,,!w#rxM.R.~
forma curvilínca de um corpo que hi e permite moverse, através de iiiizfluido, com um mínimo de
atrito 4'qL@rficial. Aerofagia L",MVR?6 ~Afonia Perda de voz poi 4eração
on delÍ4 orgânica ou funcional de sLiialquer órgão da fonação. Aftas Pequenas vesículas
iuperficiais, seguidas de ulceração, e e aparecem, sobretudo i boca. AgarAgar
fflwfflr W
tire _@s, principalmente dos oceanos íTieM e Pacífico. Usase na meios
t
microbianos, tendo, também, propriedades laxativas.
Aglutinação Reacção imunológica antígeno anticorpo que se verifica quando os antígenos estão
contidos em elementos celulares. Verificase, também, no sangue, em pacientes submetidos a
transfusões. Se os glóbulos vermelhos do dador se aglutinam, quando entram em con tacto com os
do receptor, isso significa que o sangue do dador não é o adequado para o receptor em causa.
Água líquido incolor, inodoro e insípido, quando no estado puro. É composta por um volume de
oxigénio para dois de hidrogénio, sendo a fórmula de uma molécula H2o. Congela a 0* C e entra em
ebulição a 100* C, em condições normais de pressão, Encontrase, na natureza, nos estados
líquido, sólido e gasoso. Constitui cerca de 60% do corpo do homem e 50% do corpo da mulher.
O corpo perde, inevitavelmente, cerca de 1,5 litros de água por dia. Os rins devem formar, pelo
menos, 600 cm3 de urina, a evaporação3pela. pele elimina cerca de 500 em , e a evaporação pelos
pulmões 300 cm3. Através das fezes perdese, apenas, cerca de 100 cm3. Parte da água perdida é
substituída pela alimentação, porque todos os alimentos contêm água. Para compensar, totalmente,
a perda de água, deve beberse, pelo menos,
600 CM3 de água por dia. A transpiração pode aumentar bastante as perdas de água. O excesso de
perda de água é perigoso e pode provir de diarreias ou de vómitos. O caso extremo é a cólera,
que pode ser fatal, numa questão de horas. Estas perdas são agravadas com a eliminação associada
de sal. Por vezes, tornase necessária a compensação por meio de soro.
água dura Dáse o nome de água dura às águas que têm, em solução, cálcio ou magnésio e que,
por este motivo, não fazem espuma com o sabão, a menos que se eliminem os iões de cálcio ou de
magnésio. As águas duras podem ser temporárias ou permanentes. Aguas duras temporárias: são as
que contêm bicarbonatos de cálcio ou de magnésio. Podem ser suavizadas pela fervura e pela
adição de soda. Águas duras permanentes: são as que contêm sulfatos de cálcio ou de magnésio.
Apenas se suavizam com a adição de soda.
Águaoxigenada É um peróxido de hidrogénio (H2o2), enquanto a água vulgar é um protóxido.
Normalmente apresentase no estado liquido, sendo
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ÁGUA PESADA/ ALBINISMO
inodora, incolor e de sabor metálico desagradável. Encontrase, mais geralmente, a 10 volumes,
isto é, um certo volume pode libertar 10 vezes o seu volume de oxigénio, nas condições normais
de pressão e temperatura. Em virtude disto, tem uma acção oxidante, que é usada no branqueamento
do linho e explica, também, o seu uso como antiséptico.
água pesada A fórmula da água comum é, como já vimos, H2o. Isto significa que dois átomos de
hidrogénio e um de oxigénio formam uma molécula de água. Cada átomo de hidrogénio tem,
normalmente, um protão no núcleo. Se a este núcleo, se adicionar um neutrão, o átomo resultante
continua a ser de hidrogénio, no que respeita às suas propriedades químicas, porém duplica o seu
peso atómico. Teremos, assim, um isótopo do hidrogénio, a que se dá o nome de hidrogénio pesado,
ou deutério, sendo designado pelo símbolo D. Este demério, ao combinarse com o oxigénio, para
formar água, dá origem a um tipo de água pesada, D2o, que tem uma densidade de 1, 1 e congela a
temperaturas ligeiramente mais altas que o ponto de fusão da água comum. Existe, na proporção de
1 para 5000 partes de água natural, e usase como estabilizador nas instalações de energia
atómica.
Águarégia O ácido nítrico, só por si, não dissolve o ouro nem a platina Os alquimistas deram
o nome de águarégia a uma combinação de ácido nítrico e ácido clorídrico que tem a propriedade
de dissolver aqueles metais. A águarégia preparase misturando uma parte de ácido nítrico com
três partes de ácido clorídrico. A acção deste composto devese, em grande parte, à acção do
cloro activo.
Alastrim Forma benigna de varíola ou, mais correctamente, virose epidémica benigna, aparentada
com a varíola.
Alavanca Máquina simples que é formada por um corpo rígido que pode rodar em torno de um eixo
fixo o fulcro. Numa alavanca consideramse duas forças: uma, a que se pretende vencer, é a
resistência (R); a outra, a força motriz, é a potência (P). Da posição relativa dos pontos de
aplicação da potência e da resistência e do fulcro deriva a classificação das alavancas em:
inteifixa: fulcro entre o ponto de aplicação da potência e o da resistência (tesoura,
balança).
inicrpotente: ponto de aplicação da potência entre o da resistência e o fulcro (pinça, pedal
do amolador).
interresistente: ponto de aplicação da resistência entre o da potência e o fulcro (carrinho
de mão, quebranozes). Numa alavanca, chamase: braço da potência (bp) à distância do ponto de
aplicação da potência ao fulcro; braço da resistência (br) à distância do ponto de aplicação da
resistência ao fulcro. O comprimento (c) da alavanca será:
interfixa: c = bp + b, interpotente: c= br
interresistente: c = bp Para qualquer alavanca, a condição de equilíbrio é dada por: P
br RE ou PXbP=RXb,
Albinismo Ausência de pigmentação na pele, no cabelo e nos olhos. Pode ser parcial ou total,
não patológico, acompanhado, frequentemente, de fotofobia, astigmatismo e nistagrno, motivados
pela falta de protecção da coroideia contra a luz. mais frequente nos animais que no homem,
embora possa ser encontrado em todas as raças humanas. Caracterizase pela ausência de melanina
(pigmento) que, por sua vez, é devida à ausência de um gene.
O albinismo parcial encontrase nos animais domésticos, como nos coelhos do Himalaia, que não
têm pigmento no pêlo e nos olhos, mas que apresentam as extremidades dos membros e da cauda
coloridas.
Albino Que sofre de albinismo.
Albúmen Clara de ovo.
Albumina Princípio imediato dos corpos organizados. Tem a propriedade de coagular com o
calor. A clara de ovo é a forma mais conhecida deste composto químico. É a proteína mais
abundante no sangue e o principal factor de manutenção da pressão osmótica sanguínea. As
albuminas são sintetizadas, na célula viva, a partir dos ácidos aminados. Certas albuminas podem
ser transformadas na fibra chamada clanitaL Álcali Base solúvel. Neutraliza os ácidos e,
consequentemente, devolve a cor azul à tintura de tornesol avermelhada pela presença de um
ácido. Os álcalis mais comuns são a soda cáustica (hidróxido de sódio), a amóma (hidróxido de
amónio) e a água de cal (hidróxido de cálcio).
Alcalóide Substância azotada básica, de origem vegetal. Pode ser extraída das plantas
dicotiledómeas e dos cogumelos. Os alcalóides são, em geral, venenos muito activos. São usados,
em doses fracas, em Medicina.. Exemplos: nicotina, morfina, quimno, curare (usado para envenenar
flechas), cocaína, estrienina, cafeína, etc.
Alcalose Alteração da relação ácidobase, no sangue e no liquido tecidual, verificandose um
excesso de base. O sintoma mais importante é uma reactividade exagerada dos músculos, que pode
originar espasmos, tipo cãibra.
Alcatrão É uma palavra derivada do árabe alkatran. Quimicamente é um subproduto da indústria
do gás e do coque. É recolhido, sob a forma de um líquido viscoso, escuro e de cheiro
desagradável, durante a destilação do carvão, nas tubulações e condensadores de gás, quando o
gás das retortas começa a arrefecer. Durante bastante tempo, o alcatrão foi considerado como um
mero subproduto residual, apenas utilizável como combustível de baixo grau. Actualmente, é uma
matériaprima muito importante nas indústrias químicas, extraindose dele: benzeno (muito
importante como combustível para motores), fenol (para tintas, drogas, plásticos), antraceno
(para tintas), sulfato de amó nio (fertilizante) ‘ piche (construção de estradas) e naftaleno
(corantes, tintas e plásticos).
O primeiro passo lógico, para a produção das modernas tintas sintéticas, é a destilação do
alcatrão de hulha. Resumidamente, o plano geral para o fabrico dos corantes para tintas é o
seguinte:
12
Produtos primários derivados do alcatrão Produtos intermédios obtidos pelo seu tratamento com
substâncias químicas. Tintas obtidas pelo tratamento dos produtos anteiores. m dos produtos
primários pode ser benzeno, que é facilmente converido em nitrobenzeno ou anilina (prouto
intermédio comum) e, por fim, corante desejado.
Alcatrão de hulha Obténise por destilação do carvão mineral, a altas temperaturas, em
retortas fechadas, nas fábricas de gás ou nos fornos de coque. uma substância negra, muito
visosa e da qual se obtém cerca de 200 substâncias químicas diferentes, as mais importantes das
quais são: Benzeno e tolueno: são usados no fabrico de tintas, drogas, plásticos, fibras
sintéticas, insecticidas, etc.
Fenol ou ácido carbólico. matéria básica para o fabrico de muitos plásticos, tintas,
produtos farmacêuticos, perfumes, drogas, etc. Creosote: para a conservação da madeira e fabrico
de desinfectantes. Naftaleno: pinturas, tintas, insecticidas, etc. Antraceno: tintas e drogas.
Piche: construção de estradas. A destilação do alcatrão de hulha processase em alambiques de
ferro os seus diversos subprodutos são colhidos a diferentes temperaturas. ntre 105* e 110* C,
obtêmse água, mônia e alguns óleos leves; de 110* 210* C, recolhese uma elevada proporção de
óleos leves (benzeno, o1 naftaleno e algum fenol); meno, cima de 2100 C e até 2400 C, obtém
e o piche. Estes produtos obtidos raccionadamente são, por sua vez, estilados para serem
separados e recolhidos os seus componentes.
Álcool Líquido incolor, combustível e volátil, de gosto forte e ardente. constitui o elemento
essencial de todas as bebidas fortes. Contudo, em química, existem inúmeros álcoois, cuJas
propriedades são, muitas vezes, diferentes, tendo, em comum, o facto de resultarem de uma
combinação particular de carbono, hidrogénio e oxigénio. Vamos apenas considerar três espécies
de álcool: etílico, metiico e desnaturado. a. Álcool etilico: também conhecido como etanoZ tem a
fórmula química C2H50H. É um líquido incolor, praticamente insípido. É obtido pela fermentação
do açúcar sob a acção da levedura. Os efeitos das bebidas alcoólicas (alcoolismo) podem dividir
se em agudos (imediatos) e crónícos. b. Álcool inetílico. também conhecido por metanol (CH3OH).
É altamente venenoso. Encontrase em bebidas mal destiladas. A sua absorção conduz a um estado
de letargia e de inconsciência sem exaltação. Empregase, industrialmente, no fabrico de tintas,
vernizes e para dêsnaturar o álcool etílico. c. Alcool desnaturado: É formado por uma mistura de
álcool etílico a que se adiciona cerca de 5% de álcool metilico. Por vezes, adicionamse outros
desnaturantes ou tintas. A desnaturação do álcool tem, como objectivo, tornálo impróprio para
beber e, simultaneamente, útil para fins domésticos, industriais, etc.
Alcoolemia Taxa de álcool existente no sangue.
Aldeidos Compostos químicos obtidos a partir de um álcool que perdeu dois átomos de
hidrogénio.
Alergeno Substância capaz de provocar alergias.
Alergia Reacção do organismo a certas substâncias inofensivas para a maior parte dos
indivíduos. O termo foi criado por Von Pirquet, em 1906,
O carácter dominante da reacção alérgica é a sua especificidade. A alergia pode ser humoral ou
celular. A alergia humoral corresponde a anãfilaxia e, à alergia celular, correspondem fenômenos
de sensibilidade retardada. A alergia provoca várias perturbações. Uma alergia tratase evitando
o alergeno, se é conhecido. Não se conhecendo o alergeno, recorrese, em geral, aos corticóides.
Entre os alergenos podemos incluir: drogas, como a penicilina, o iodo, as sulfamidas, etc.;
poeiras; germes; pólens; mariscos; morangos; ovos; etc.
O agente alérgico pode ser ingerido, inalado ou actuar, apenas, por simples contacto com a pele.
As afecções alérgicas mais comuns são eczema, urticária, febre dos fenos, asma, etce.
Alexia Afasia motivada por lesão central e caracterizada pela incapacidade de ler, embora com
a visão perfeita dos caracteres.
Algas São formas simples e primitivas de plantas, marinhas ou de água doce, que contêm
clorofila. A espécie mais comum e conhecida é a alga marinha. Contrariamente à maior parte das
plantas, as algas não são constituídas por raiz, caule e folhas, mas têm uma estrutura diferente
que se resume, por vezes, a uma única célula ou, em muitos casos, num conjunto de células
simples. Cada célula é formada por uma membrana, que encerra o protoplasma, o qual contém o
citoplasma e o núcleo. As formas simples de algas reproduzemse por divisão das suas células.
Nas espécies mais complexas, a reprodução tanto pode ser sexuada como assexuada. As algas
dividemse em Feofícias, Rodqfícias, Clot@qfícias e Ficomicetes. Feofícias: são todas
pluricelulares e podemos considerar, nelas, as algas marinhas, também chamadas algas castanhas,
devido à existência de uma substância corante castanha a ficofeína podendo o seu talo
atingir uma medida que varia entre alguns centímetros e cem metros (macrocystis); as
ectocarpáceas, que possuem células masculinas e células femininas, iguais entre si; as
lôminárias, em que a oosfera fecundada produz uma alga bastante diferente da produzida pela
oosfera não fecundada. As algas feofícias são, na sua maioria, algas marinhas de pouca
profundidade, criandose perto das margens ou boiando, em massas enormes, ao largo. São ricas em
sais de potássio e em iodo, que se podem extrair por caleinação. Rodofícias (ou algas
vermelhas): são algas pluricelulares, com um talo de aspecto variável, cuja cor é, em regra,
vermelhovivo, havendo, contudo, algumas espécies em que o talo é arroxeado. Esta cor é devida a
haver, junto à clorofila, um pigmento vermelho, a ficoeritrina; no caso das algas arroxeadas, a
este pigmento juntase a ficociamina, um pigmento azul. São, quase todas, marinhas e a sua
reprodução é agâmica, por esporos, ou sexual. Clorofícias (ou algas verdes): contêm, nas suas
células, cloroplastos de clorofila e xantofila, em partes iguais. Ficomicetes: esta palavra
significa algafungo, sendo o seu talo formado por fileiras de células não separadas uma das
outras, do que resulta um micélio privado de septos.
Alho Planta liliácea usada como condimento. Tem utilização no tratamento de afecções
brônquicas e parasitá rias.
Alienação mental Loucura, Perda da razão.
Alimentação Tem, como finalidade, equilibrar as trocas metabólicas orgânicas, de forma a
compensar o catabolismo e conservar a espécie.
Alíscos Ver ventos alíseos.
Alizarina É um corante vegetal que, antigamente, se extraía da garança, mas que, nos nossos
dias, se produz sinteticamente, a partir da antracite. Dissolvida no álcool, a alizarina dá
compostos coloridos brilhantes, quando em contacto com óxidos metálicos. Estes compostos,
conhecidos pelo nome de lagos, são usados em pintura.
Alossauro Réptil carnívoro do período Jurássico. Tinha cerca de 10 metros, da cabeça à cauda,
e 4 metros de altura. As patas e as garras eram semelhantes às de certas aves.
Alotropia O mesmo elemento químico pode formar substâncias distintas, que são chamadas estados
alotrópicos do elemento considerado. Assim, por exemplo, o carbono existe sob a forma de grafite
e de diamante; o fósforo pode ser amarelo ou vermelho; o oxigénio pode apresentarse como tal ou
na forma de ozone. Em Mineralogia, a alotropia é incluída num conceito mais geral: o
polimorfismo, que respeita tanto a elementos químicos, como a compostos.
Alquimia Etimologicamente esta palavra é um hibri& árabe, semita antigo e egípcio. Como corpo
doutrinário, pode definirse como tendo por objectivo o aperfeiçoamento material e espiritual da
natureza é a Grande Obra. Sob o ponto de vista puramente material, e conforme a noção geral do
vulgo, apenas pretendia a transmutação dos metais vis em ouro e prata (metais nobres) através de
uma substância, a Pedra Filosofal. No campo do aperfeiçoamento físico do homem, a Alquimia
tomava o nome particular de Medicina Espagírica, de que Paracelso pode ser considerado o
fundador e que tem certas analogias com a Medicina Homeopática, procurando, nestes casos, o
elixir da longa vida. Foi largamente praticada em todo o mundo civilizado, até ao século XVIII,
isto é, até que a ciência química, tal como a conhecemos, atingisse unia posição capaz de
refutar as afinnações dos alquimistas, pelo menos à luz dos actuais conhecimentos. Em qualquer
caso, foi à alquimia que a actual Química foi buscar os meios de experimentação, do mesmo modo
que a Astrononiia ciência oficial foi buscar elementos básicos à astrologia. Entre os
alquimistas cristãos podemos destacar: Bacon, Alberto, o Grande, Raimundo Luil, Vicente de
Beativais, Arnault de Villenetive, Nicolas Flamel, Basílio Valentim, Paracelso e Van Helmont.
Dos árabes não deixaremos de citar: Geber, Rhazes, Avicena e Averróis.
Altafidelidade Esta expressão significa, em electrónica, a reprodução de toda a gama de sons
originais (de um instrumento musical, por exemplo), com um mínimo de distorção. Oferece um
aspecto tridimensional da perspectiva auditiva e reproduz, com clareza, certos aspectos
especiais do som. Para se conseguir uma reprodução em altafidelidade é necessária a utilização
de equipamento especial de rádio, giradiscos (hifi) ou gravador livre de falhas. Um captador
de som (microfone, sintonizador de rádio, agulha de giradiscos) fornece um sinal de entrada, de
baixa magnitude, a um préamplificador que, por sua vez, aumenta o sinal para uma magnitude
maior e mais própria para a entrada num amplificador de energia. Este amplificador, por sua vez,
acciona um altifalante ou emissor de som. Se for pretendido levar, a um ouvinte distante, um
concerto ou um orador, e criar uma perspectiva auditiva, será usada a chamada reprodução
estereofónica do som. Este sistema baseiase na colocação de vários microfones, em posições
diferentes. Este tipo de som é usado nos equipamentos modernos de cinema panorâmico e, também,
para levar a música sinfónica de uma orquestra, da sala de concertos à casa do ouvinte, com o
máximo de exactidão possível.
Altitude Distância média, medida na vertical do lugar, compreendida entre o nível médio das
águas do mar (zero hidrográfico) e esse lugar.
Alúmen O alúmen ordinário, ou de potássio, tem inúmeras aplicações em Medicina, especialmente
como antihemorrágico e adstringente.
Alumina Designação do óxido de alumínio, (A1203).
Aluminio Corpo metálico extraído das argilas (al).
Alunagem Acção de alunar, ou seja, descer, de uma nave espacial, por, exemplo, no solo lunar.
Aluvião (terreno de) Sedimentação ou incremento de terra formado pelos depósitos provenientes
dos rios. A maioria das zonas situadas nas vizinhanças da foz dos grandes rios, como, por
exemplo, o Mississipi, são compostas por terrenos dessa natureza.
Amanita Cogumelo que tem várias espécies venenosas.
âmbar Substância gorda, sólida, de várias cores. Podemos considerar duas espécies de âmbar: o
âmbar amarelo e o âmbar cinzento. a. Âmbar amarelo: substância mineral, pertencente à classe dos
compostos orgânicos. É formado pela oxidação de hidrocarbonetos e temlhe sido atribuída a
fórmula C4A4C4. Apresentase em massas irregulares, com fractura conchoidal e cor,
habitualmente, amarela, por vezes avermelhada ou acastanhada. Tem uma baixa densidade, próxima
da da água. Electrizase, facilmente, por fricção. É uma resina fóssil que foi segregada por
coníferas da era terciária. b: Ãmbar cinzento: é uma substância cerosagordurosa, de cor branco
acinzentado, que escurece e amolece com o tempo e com o calor, menos densa que a água e que é
fluorescente, em solução no álcool absoluto, à luz solar. É muito maleável em água quente e
volatilizase pelo calor (a 100* C). Foi muito aplicado em Medicina e, actualmente, tem
aplicações em perfumaria.
O ámbar cinzento é produzido no intestino terminal do cachalote e é, em grande parte, evacuado
quando este cetáceo se encontra ferido, o que explica a sua relativa raridade.
Ambivalência Emoções contraditórias que estão na origem de neuroses.
Ameba Organismo primitivo, da família dos Protozoários, formado por uma célula nua, dotada de
mobilidade provocada pelos pseudópodos. É um animal unicelular, microscópico, com cerca de O,025
cm, formado por protoplasma, que é uma substância gelatinosa. É rodeado por uma capa exterior de
protoplasma transparente e é dotado de um núcleo, de estrutura mais densa, formado por
cromatina, que controla toda a actividade da ameba e é essencial para aformação de novo
protoplasma. Sob condições adversas, a ameba forma um quisto em que permanece imóve e viva por
longos períodos de tempo Certos tipos de arneba, como a Enta moeba histolytica, provocam doen
ças, como a disenteria amebiana.
Amebíase Doença provocada pela ameba.
Amerício Elemento químico ra dioactivo (Arn), com número ató mico 95, que se obtém
bombardeand( o urânio 238 com partículas alfa num ciclotrão.
Amido Hidrato de carbono de fór mula (C6H1005), É composto poi duas substâncias: a amilose e a
ami lopectina. A hidrólise do amido, por um ácid( diluído, dá a glicose. Também é trans formado
em glucose pelas enzimas em especial a amilase salivar.
Amígdalas órgãos linfóides situa dos à entrada da garganta. Têm, no estado normal, a forma e o
tamanho de uma amêndoa e estão situadas uma de cada lado da parte posterior da boca. Pensase
que sirvam para proteger a garganta contra as bactérias. À inflamação das amígdalas, muito
corrente, dáse o nome de amigdalite.
Amilase Fermento do suco pancreático, que assegura a transformação do glicogénio e do amido em
dextrinas e em maltose, na digestão intestinal.
Aminas Bases menos fortes que o amoníaco. Usamse em medicamentos para combater a obesidade, o
sono, a intoxicação por barbitúricos e para desenvolver a actividade mental. São as anfetaminas.
Aminoácidos Substâncias relativamente simples de que se compõem as proteínas.
Aminofilina Composto sintético do alcalóide natural teofilina. É usado para dilatar os vasos
sanguíneos e para aliviar a asma.
Amnésia Perda de memória, súbita e completa, sobre determinado espaço de tempo ou determinados
acontecimentos. Pode ser devida a uma neurose aguda, ou a um choque violento.
Âmnio Membrana sacolar que contém o feto e o líquido amniótico. Também é conhecido por bolsa
de águas. Protege o feto contra os choques e as variações da temperatura exterior.
Amónia É um gás incolor, caracterizado pelo cheiro penetrante e irritante. é solúvel na água,
recebendo, então, a designação de amónia líquida. Também se lhe dá o nome de amoníaco. É
produzida, em grande escala, pelo processo de HaberBosch, mas também se pode obter pela
decomposição das matérias animais. A sua fórmula química é NH3,
Amorfo É uma palavra de origem grega que significa sem forma. O estado amorfo dos sólidos é
caracterizado pela indeterminação da posição dos agrupamentos atómicos elementares,
contrariamente ao que sucede no estado cristalino. As rochas amorfas são constituídas por
materiais não cristalinos.
Ampére Quarta unidade fundamental do sistema Giorgi (A). É a intensidade de uma corrente
eléctrica que atravessa um circuito com a resistência de 1 ohm, quando a diferença de potencial
entre os seus extremos é de 1 volt. O seu nome é uma homenagem ao físico e matemático André
Marie Ampère (1775
1836), sábio francês de grande reputação.
Amperímetro Galvanómetro, de pequena resistência, com que se pode medir a intensidade de uma
corrente eléctrica, através de um circuito. Os tipos de amperímetros mais usados são: deferro
móvel, de quadro móvel, a mperímetros dina mó metros e amperímetros térmicos. a. Amperímetro
de ferro móvel: É formado por dois ímans permanentes, que magnetizam uma agulha que se pode
deslocar sobre um quadrante graduado. É o mais ‘usado pelos engenheiros electrotécnícos. b.
Amperímetros de quadro móvel: São os mais rigorosos. São, em regra, formados por um quadro, de
fio de cobre muito fino, montado em dois pivetes assentes em peças de ágata e colocados entre os
pólos de um íman ern ferradura. O quadro está ligado a uma agulha de alumínio que se pode
deslocar num quadrante graduado. c. Amperímetrodínamómetro: É constituído por duas bobines, uma
fixa e outra móvel, em torno de um eixo. Formase um binário director e um binário antagonista.
O movimento da bobine móvel é transmitido a uma agulha, que lhe está ligada, e se desloca num
quadrante graduado. d. Amperímetro térmico: Podem ser calóricos e termoeléctricos. Nos
amperímetros térmicos há um fio metálico percorrido por uma corrente. Nos calóricos, este fio
está ligado a dois pontos fixos. Quando este fio é percorrido por uma corrente, a sua
temperatura aumenta e, em consequência sofre um alongamento que se transmite a outro fio.
Ampicilina Derivado sintético da penicilina.
Amplificador Aparelho com o qual se eleva o valor da tensão, ou da corrente, ou da potência de
um sinal até ao nível necessário para fazer funcionar um determinado dispositivo. Consiste,
geralmente, num ou mais circuitos de válvulas termoiónicas. Mais recentemente, foi introduzido
um outro tipo de amplificador, conhecido pelo nome de amplificador magnético, destinado a
controlar os comutadores automáticos de luz e sistemas de forças. A válvula termoiónica, que é
utilizada para a amplificação dos sinais de corrente alterna, de rádio ou de audiofrequència,
tem três elementos essenciais (pelo que é, também, conhecida por triodo): cátodo, grade de
controle e ânodo, numa válvula de vácuo. A passagem de electrões,
do cátodo para o ânodo, é controlada pela voltagem da grade e este controle é independente da
corrente do ânodo. Um aumento muito pequeno do sinal na grade provoca uma grande alteração na
corrente do ânodo, e esta grande alteração do fluxo da corrente, na resistência externa do â
nodo, provoca uma alteração, também muito grande, na voltagem do ânodo. Desta forma, pequenas
modificações da voltagem, dão origem a alterações amplificadas da voltagem do ânodo. As secções
amplificadoras de um receptor de rádio podem ser em número de duas ou de três: o amplificador
RF, que aumenta a força dos sinais da radiofrequência; o amplificador IF, no caso do receptor
su perheteródino, e o amplificador AF, que leva os sinais de audiofrequéncia ou de som para a
válvula de saída. Para a primeira e segunda secções, usamse grades e válvulas de tipo
pentódico, especialmente desenhadas, mas, para a secção de AF, serve o tríodo. Presentemente, a
maior parte das linhas telefónicas usa amplificadores especiais.
Ampola 1. med. Saliência da epiderme cheia de serosidade, pus, ou mesmo sangue. Pode ser
provocada pela fricção exagerada da pele. 2. fis. Nas ampolas de raios X há sempre a considerar
uma origem de electrões, um campo eléctrico destinado a acelerar os electrões, e uma superfície
metálica (anticátodo), que é bombardeada pelo feixe electrónico produtor de raios X. Podemos
considerar dois grupos principais de ampolas de raios catódicos: 1. A emissão de electrões é
produzida pelo bombardeamento de um cátodo metálico por iões positivos, produzidos pela descarga
de gás rarefeito na ampola. É necessária a existência de uma atmosfera gasosa, na ampola, não
inferior a um determinado valor;
2. A emissão de electrões é provocada pelo efeito termoel‘ectrónico, levando ao rubro um
filamento metálico apropriado. Não é, neste caso, necessária a existência de um gás residual e
convém que seja obtido um grau de vácuo tão elevado quanto possível. As ampolas mais utilizadas
são de vidro e são fechadas depois da sua construção. Também são usados, para certos tipos de
investigação, tubos desmontáveis, por vezes de metal, ligados a bombas utilizadas para manter,
no interior da ampola, a pressão mais adequada. As ampolas do primeiro tipo já quase não são
usadas. Nas do segundo tipo (Coolidge, por exemplo), a pressão é da ordem de O,O 1 em de
mercúrio. O cátodo é um fio metálico de tungsténio, enrolado em espiral, que se torna
incandescente devido a um circuito auxiliar conveniente. Em televisão, os sinais luminosos
móveis aplicamse à grade de controle, para que o ponto luminoso varie de intensidade, enquanto
se empregam circuitos desviadores no receptor, para que os pontos luminosos descrevam um quadro
luminoso na tela e formem, assim, as imagens desejadas.
Anabolismo Síntese de substâncias complexas, no organismo* a partir de substâncias mais
simples. Faz parte do metabolismo.
Anaeróbio Microrganismo cujo metabolismo exclui o consumo de oxigénio livre. As bactérias
podem ser: anaeróbias forçadas, anaeróbías estritas e anaeróbias facultativas.
Anafilaxia Fenômeno biológico de que a alergia é uma forma particular.
Analéptico Droga usada para estimular o sistema nervoso ou parte dele.
Analgesia Ausência do sentido da dor.
Analgésico Medicamento que diminui ou interrompe as vias de transmissão nervosa, suprimindo a
dor. Exemplos: aspirina, fenacetína, píramida, etc. Também se pode combater a dor por meio de
psícótropos, medicamentos que têm acção cortical.
Análise espectral Análise de uma substância através da análise do seu espectro. Para isso
provocaselhe a emissão de luz, quer por incandescencia, arco ou ionização. Como cada
substância tem o seu espectro próprio, a sua análise permite determinar de que substância se
trata. E usada, por exemplo, em Astronomia. É um método de análise muito sensível, que permite
determinar a presença de substâncias em quantidades mínimas, visto que, cada substância, tem o
seu espectro característico.
Análise química É o capítulo da Química que trata da identificação e doscamento dos
constituintes de carácter químico de uma substância, tanto sob o ponto de vista qualitativo
(elementos que a formam), como quantitativo (percentagens de cada um dos elementos que formam a
substância). A análise qualitativa é possível quando se dá uma reacção entre um dos componentes
e um ou mais reagentes apropriados, o que origina a formação de um precipitado, mudança de cor
ou libertação de gases que caracterizam os elementos componentes. Na análise quantitativa é
necessário determinar a quantidade de cada um dos componentes e, para isso, há muitos e variados
processos que são escolhidos em função da natureza da substància a estudar. Por exemplo, a
electrólise da água é uma análise simultaneamente qualitativa e quantitativa, pois indicanos os
elementos em presença (oxigénio e hidrogénio) e a sua proporção. A análise quantitativa pode ser
gravimétrica ou volumétrica (exemplo anterior). Na primeira, a determinação quantitativa é
feita, após a análise qualitativa, por uma ou mais reacções características, nas quais são
cuidadosamente verificados os pesos iniciais das substâncias empregadas e o peso dos produtos
finais. Assim pode ser, em geral, determinada a fórmula. A análise de uma substância orgânica
começa, geralmente, por uma estimativa da percentagem das quantidades de carbono e hidrogénio
que contém. Esta estimativa fazse por combustão simples, sob controle, seguida de uma
estimativa percentual de nitrogénio, oxigénio e outros elementos. As substâncias empregadas nas
reacções em que se baseia a análise química chamase reagentes.
Análise de raios positivos Foi um trabalho experimental levado a cabo, em 1913, por Sir J. J:
Thomson e F. W. Aston. Consistiu em fazer passar os raios positivos por um campo magnético e
outro eléctrico, que os desviaram de tal modo que raios, constituídos por partículas de
diferentes velocidades, descreveram uma parábola, sobre uma tela fotográfica. Quando realizaram
a mesma experiência com iões positivos de néon, verificaram a existência de duas parábolas, o
que indicava dever existir duas espécies de néon com pesos atómicos diferentes. Este método de
análise demonstrou ser muito sensível e levou ao início do estudo dos isótopos.
Análise volumétrica Análise quantitativa por comparação com reágentes de potência padronizada.
Anatomia Ciência que estuda a estrutura dos seres vivos e dos órgãos que os constituem.
Dividese em vários ramos: anatomia descritiva, ou sistemática, anatomia comparada, anatomia
cirúrgica e anatomia patológica.
Ancilose Perda de mobilidade de uma articulação, em geral devida a uma artrite grave ou a
traumatismo. A imobilidade prolongada de uma articulação pode conduzir a uma ancilose.
Ancilóstomo Parasita nemático de pequenas dimensões, que se situa no duodeno. É vulgar nos
países tropicais, mais por falta de higiene que por razões climáticas.
Anelídeos Invertebrados caracterizados por um corpo cilíndrico dividido em anéis ou segmentos,
sendo a secção homónorna, isto é, apenas o segmento cefálico se distingue dos restantes, os
quais são iguais entre si. São anelídeos as minhocas e as sanguessugas.
Anemia Sangue normalmente pobre em hemoglobina. Podem ser primitivas ou essenciais, e
secundárias, ou sintomáticas. As essenciais podem ser causadas por uma carência de ferro e,
nesse caso, são chamadas hipocrómicas, como a anemia de Biermer. As anemias secundárias podem
provir de hemorragias repetidas, más condições de higiene, infecções crónicas, parasitíases, má
absorção, disendocrínias, etc. Algumas anemias têm a designação de apiásticas, porque o sistema
rectículoendotelial perdeu o poder regenerador dos glóbulos de uma espécie ou de todas. O
protótipo das anemias hipercrómicas é a anemia perniciosa, ou de Biermer. Outras anemias podem
ser, igualmente, hipocrómicas, mas são sintomáticas, curandose com a eventual remoção da causa.
O tipo da anemia hipocrómica essencial é a clorose (cor verde), muito frequente, antigamente, no
sexo feminino, e ligada a condições ambienciais, psíquicas e endócrinas.
O número de glóbulos vermelhos é normal, mas estes são muito pobres em hemoglobina: anemia
ferripénica. Associada à sintomatologia esofágica, constitui o síndroma de PlummerVinson.
Ainda podemos encontrar anemias congénitas, hereditárias ou familiares, devidas à falta de
determinados factores sanguíneos. Outro grupo é o das anemias hemolíticas congénitas. São
relativamente frequentes as anemias infantis, ligadas ao factor Rh (factor Rhesus) e as
acidentais, provocadas por transfusões de sangues incompatíveis. Daqui resulta um choque o
choque anafilático que pode provocar acidentes da maior gravidade, incluindo a morte. Algumas
anemias homolíticas provêm de fragilidade anormal das hemácias, traduzida em destruiçoes maciças
críticas.
Anemómetro Instrumento que mede a velocidade do vento. Quando é dotado de um dispositivo de
registo, chamase anemógrafo. A determinação da direcção do vento fazse por intermédio de um
catavento, como, por exemplo, os colocados nos altos das torres das igrejas. Os anemómetros
podem classificarse, de acordo com o fundamento em que se baseia o seu funcionamento, em:
anemómetros de rotação ou de molinete, anemómetros de pressão ou de veleta, anemómetros de tubo
de pressão, anemómetros baseados no poder resfriante do arem movimento.
Anémona 1. boi. É uma das primeiras flores a aparecer nos bosques, na Primavera. E o nome
vulgar de ervas rizornatosas da família das Ranunculáceas. 2. zool. Pólipo marinho de corpo
membranoso, cujos tentáculos coloridos se assemelham às pétalas da flor do mesmo nome. São,
também, conhecidas pelo nome de actínias.
*/* (confrontar com o livro)
ANÉMCNP,DOt<AR
T M.
1 ÂNGULO
18
áT=e M Ver barómetro.
4T?=, Por definição é a perda de ,wskiibilidade espontânea ‘ por doença e@u provocada
terá peticamente. &?bdemos considerar três variedades de anestesia provocada: local,
d.@@onal e geral. Durante cerca de 50 anos, o campo da :m*iMia foi dominado pelo éter, e
~,rofórmio (associado ao gás . . i _ N2,O, empregado para e queria &ffi@rgia). Depois foi
introZ zida a 4rocaíria, que passou a ser usada a anestesia local e que, ;Tóiffl. F,#.,Ite,
só é utilizada para a cirurgia ocular. Para aplicação por meio de *iojecções, nas regiões a
serem
01014K4 M. nos nervos ou nos espaços que weiíeiiveríi a medula espinal (anestesia weLiiidiaria)
são usadas substâncias úmws tóxicas, como a procaína. É, ;inteM muito usado o éter, para
anestesia geral, aplicandose, em regra, por inalação, porém também são o7Mte usados o
cielopropano (gás) e o :)xigénio. Também podem ser aplicadas injecções 4eiobvenosas de
barbituratos, que iTóiiWm rapidamente e evitam a fase ~gradável da inalação do
Durante a injecção, o paciente &I:@de a consciência e, então, podem iwr aplicados os outros
anestésicos.
dMo Dilatação patológica da 9.LLÊjí,@ vascular artéria, veia capilar por alteração da
túnica média em scular elástica, diminuindo a íkAofficia à pressão exercida pelo sangue mbre
ela. Os aneurismas podem ter B ma causa infecciosa, degenerativa e traumática. São, sobretudo,
IMntes os ancurismas da aorta torácica 3u abdominal, e dos seus troncos, causados pela sífilis
ou ateojeipi~ A sintornatologia pode ser nula ou raduzida por dores, rouquidão, offiligia,
corrosão do esterno, <owsrliM a localização ou o crescimento.
à”, ffM",,"na Droga aparentada corri a irelrenalina. É usada para aliviar a tiongestão nasal,
para emagrecer e »ara combater a letargia e a ‘”. A anfetamina pode lesar o 511 . e
causar perturbações mentais Lraves, se for tornada habiMI ~,. Anfíbio 1. bot. Dizse das
plantas que welffl podem ser aquáticas como r4MUM 2. zool. Vertebrados que tanto W@111em viver
na água como em terra. tencem a esta classe (Batráquios) os anuros, os ápodes e os .?.@doroN
R#W Têm, como característica comum, a pele húmida e viscosa, i.m&áaoW. cutánea e pulmonar. Entre
os muiros destacamos as rãs e os
lr*50
V.5
Salcafion.lra
qMni>
sapos. São exemplos dos urodelos as salaniandras e tritões e, dos ápodes, a cecília. Anfótero
Termo usado em Química para designar uma substância que é capaz de reagir corno ácido ou como
base. Um exemplo de anfótero é o hidróxido de alumínio AI(OH)3
Angina Pode ser faríngea ou de peito. Angina faríngea: inflamação aguda da orofaringe.
Consoante o aspecto que toma, pode ser catarral, critematosa, pultácea, pseudomembranosa. Angina
de peito: também conhecida por angina pectoris. É uma dor pároxística, usualmente irradiada ao
pescoço, ombros, braço esquerdo, cpigastro, região interescapular, com angústia e sensação de
morte iminente. É motivada por defeito de irrigação miocárdica ou, ainda, por espasmo, trombose,
ou embolia das coronárias, ou por deficiência valvular aórtica.
Angiofragia Técnica que consiste na visualização radiográfica dos vasos sanguíneos.
Angioma Tumor constituído por vasos sanguíneos.
Angiosperma bot. Subdivisão das Espermatófitas, compreendendo plantas que produzem sementes no
interior de um ovário (como as orquideas e rosas), e incluindo a vasta maioria das
Espermatófitas. Subdividese nas subclasses das Dicotiledóneas e Monocotiledóneas.
Angstrom Unidade empregada em Física para medir o comprimento das ondas de luz. Esta unidade
tem o seu nome derivado do do físico sueco Anders Jonas Angstrom, como homenagem pelo seu
trabalho de explicação das rifcas de Frauenhofer. Um Angstrom, equivale a um décimo milésimo do
mícron (milionésima parte de 1 metro).
ângulo 1. geom. É uma figura formada por duas semirectas que
partem do mesmo ponto. As duas semirectas dividem o plano em duas regiões, cada uma das quais é
um angulo. As duas semirectas são os lados e limitam o corpo do ângulo. A origem O é o vértice.
Se, unindo dois pontos quaisquer do ângulo, o segmento obtido está todo no corpo do ângulo, este
chamase convexo ou saliente: se nele existirem dois pontos não satisfazendo a esta condição, o
ângulo é côncavo ou reentiante. Se um ângulo tem uma medida inferior a 90*, dizse agudo;
quando é igual a 90*, chamase recto: se estiver compreendido entre 90* e
180*, dizse obtuso: um ângulo de
180* chamase raso e de 360*, giro. Dois ângulos dizemse complementares se a sua soma for igual
a 90* e suplementares se igualar 180º. Bissectriz de um ângulo é a semirecta que o divide ao
meio. Na medição de ângulos usamse três sistemas de unidades: sexagesimal, centesimal e
circular ou naturaL a. Unidades sexagesimais: a unidade principal é o grau (1/90 do ângulo
recto), dividido em W e o minuto em 60”. b. Unidades centesimais: a unidade principal é o grado
(centésima parte do ângulo recto), dividido em 100 centígrados (ou minutos centesimais) e o
centígrado em 100 segundos centesimais. e. Unidades circulares ou naturais: a unidade é o
radiano que é um ângulo que corresponde a um arco de círculo, com centro no vértice e com um
comprimento igual ao raio respectivo.
Anião Mais vulgarmente chamado ião. Tem carga negativa. O seu equivalente de carga positiva é
o catião.
Anidrido carbónico Também chamado dióxido de carbono. É um gás incolor e inodoro que possui um
ligeiro sabor. É um componente do ar atmosférico. A sua fórmula química é C02 e, embora não seja
tóxico, é impróprio para a vida. É absorvido pelas plantas, para a síntese dos hidratos de
carbono, e expirado, por todos os organismos vivos, como produto final da respiração. É também
conhecido por gás carbónico.
O anidrido carbónico puro pode ser comprimido, resfriado e liquefeito. Se o gás liquefeito for
submetido a uma redução de pressão, dáse a sua solidificação. O anidrido carbónico solidificado
é, actualmente, um produto muito importante que se usa para conservar sorvetes, para ajustar,
por contracção, peças de certos mecanismos e para endurecer, pelo frio, vários tipos de produtos
de borracha. A indústria de refrigerantes e bebidas usa 90% do anidrido carbónico líquido. É,
também, utilizado, em grandes quantidades, na protecção contra incêndios, como explosivo nas
minas de carvão e como estimulante respiratório, quando misturado com o oxigénio.
Anilina Combinação química usada no fabrico de numerosos corantes. É um líquido pouco solúvel
na água, de densidade 1,024 e de fórmula (115NH2). Utilizase no fabrico de muitas tintas.
Antigamente, a anilina era obtida, directamente, por destilação do anil. Presentemente, é
produzida por processos químicos. A anilina é usada, principalmente, para o fabrico de corantes
muito fortes, que produzem cores puras, como a magenta, o azul e o vermelho. A maiva, primeiro
corante de anilina, foi obtida, acidentalmente, por Williams Henry Perkin, em 1856.
Anisotropia Fenómeno em virtude do qual certas propriedades físicas de um mesmo corpo dependem
da direcção em que são medidas. Podemos considerar: anisotropia eléctrica e anisotropia óptica.
a. anisotropia eléctrica: quando as excitações eléctricas dependem da direcção do campo
eléctrico. b. anisotropia óptica: verificase quando os raios luminosos, incidindo num cristal
não pertencente ao sistema cúbico, se refractam em dois feixes refractados: um seguindo as leis
da refracção e o outro não as seguindo (feixe extraordinário).
ânodo Condutor ou eléctrodo positivo.
Anóiele Mosquito responsável pela trasmissão da malária.
Anoluz Unidade de distância utilizada em Astronomia. Corresponde à distância percorrida pela
luz (a uma velocidade de 300.000 km/ s) num ano. É, sensivelmente, igual a 956 X 109 km.
Anorexia Falta de apetite.
20
Anoxia Diminuição da percentagem de oxigénio nos tecidos de um ser vivo.
Anquilose Perda da função articular na sequência de fracturas. Traduzse pela deformação do
tecido fibroso à volta de uma articulação, levando à anquilose deste (rigidez).
Antena 1. fis. Dispositivo que permite a captação ou a irradiação de ondas de rádio. Há dois
tipos de antenas: horizontal elevada com ligação à terra, chamada condensadora,
e o tipo de bobine.
2. zool. Certos tentáculos existentes na cabeça dos arterópodes: insectos, crustáceos e
miriápodes. O seu número é variável: os insectos têm duas e os crustáceos, como a lagosta, têm
quatro. Estas antenas têm diversas funções (tácteis, por exemplo) e são articuladas.
Antena dipolo Uma antena, já definida antes, é um sistema de condutores, dispostos
apropriadamente e acoplados a um alimentador de corrente alterna de alta frequência, originando
radiações electromagnéticas, que realiza a transmissão e a recepção de ondas de rádio. A antena
dipolo tem a vantagem de irradiar, e receber, sinais, directamente do espaço, sem depender da
reflexão da energia, quer da ionosfera, quer da Terra. As antenas de Hertz, usadas em televisão,
são deste tipo.
As dimensões da antena dipolo têm que ter metade do comprimento de onda dos sinais e, na sua
frequência de ressonância, deve ter uma impedância aproximada de 70 a 80 ohms, no potito central
de alimentação. Atendendo à relação que deve existir entre as dimensões destas antenas e os
comprimentos de onda dos sinais, este tipo é impraticável quando se usam sinais de ondas médias
ou longas.
Antiácidos Medicamentos alcalinos que neutralizam a acidez anormal do suco gástrico.
Antibióticos Substâncias produzidas pelo metabolismo de certos microrganismos e que são
nocivas para outras espécies. Podem provir de culturas bacterianas, de fungos, de alguns
vegetais, ou serem produzidos artificialmente. Podemos destacar, entre os antibióticos mais
usados: (combatem as infecções), a penici lina, a estreptomicina, e a aurec micina.
Anticiclone É um centro de alta pressão barométrica, com ventos que se deslocam em espiral,
para fora.
O seu movimento é semelhante ao dos ponteiros dum relógio, no hemisfério norte, e ao contrário
no hemisfério sul. No Verão, um anticiclone é responsável pelo bom tempo, porém no Inverno, uns
provocam céu limpo e tempo frio, enquanto outros trazem consigo céu encoberto.
Anticlinal Dobra cuja concavidade está voltada para baixo, ou apresentou essa disposição na
fase final do seu desenvolvimento. As camadas mais antigas estão, necessariamente, localizadas
entre os flancos, isto é, no núcleo da dobra.
Anticoagulante Medicamento (heparina e derivados do dicumarol) que impede o sangue de
coagular. Estes produtos também são usados no tratamento de arterites e do enfarto do miocárdio.
Anticongelante Substância que fazendo baixar o ponto de congelação de líquidos, impede que
eles congelem à temperatura habitual. Em climas muito frios, por exemplo, usase, nos radiadores
dos automóveis, anticongelantes para evitar que, quando as temperaturas descem abaixo de 0* C, a
água se solidifique o que, com o consequente aumento de volume, poderia provocar rupturas dos
radiadores. O anticongelante mais usado é o etileno glicócito
C2H4 (OH)2 apresentado sob formas comerciais.
Anticorpo Proteína formada, no baço ou nos gânglios linfáticos, como resposta à presença, nos
tecidos, da acção de tóxicos produzidos por bactérias e vírus responsáveis por várias doenças.
Antídoto Galeno chamava antídoto a qualquer remédio dado por via oral. Presentemente é
sinónimo de contraveneno ou antibiótico. Os antídotos podem ser mecânicos, fisiológicos ou quí
micos. a. Mecânicos: isolam o veneno (ou o tóxico) na cavidade estomacal ou protegem a mucosa
desta. Ex.: gordura, óleos, leite, clara de ovo, carvão, caulino, óleos minerais, etc. h.
Fisiológicos: actuam opondo a sua acção fisiológica aos efeitos tóxicos. Ex.: sedativo contra as
convulsões, etc. e. Químicos: reagem com o tóxico, dando origem a uma substância inerte
insolúvel (ou menos tóxica). Ex.: a
amónia, para o envenenamento por ácido; o vinagre, no caso das bases. Há antídotos que podem ser
usados contra qualquer tipo de intoxicação (carvão pulverizado, tanino, magnésia). Recebem a
designação de antídotos universais.
Antilogaritmo Número de que é logaritmo um outro nú mero dado.
Por exemplo, o antilogaritmo de 1 é
10 (1 é o logaritmo de 10). Nas funções trigonométricas, o antilogaritmo é o complemento de um
seno, de um coseno, de uma tangente.
Antimatéria No átomo são consideradas três partículas: protão, neutrão e electrão. Existem,
contudo, antipartículas (partículas com a mesma massa, mas de cargas opostas), como o antiprotão
e o antielectrão. Isso levou à concepção de uma antimatéria, que não existe no globo terrestre,
mas poderia ser encontrada noutras galáxias.
Antimónio Elemento de símbolo químico Stí. Tem propriedades semelhantes ao arsênio.
Antipirético Substância que reduz a febre.
Antípodas Habitantes ou locais do globo terrestre diametralmente opostos.
Antracite Carvão negro, brilhante e duro, com fractura conchoidal. É uma variedade de hulha
que contém a maior percentagem de carbono fixo. De acordo com a classificação adoptada pela
Conferência Internacional de Geologia, a antracite é uma variedade de carvão que apresenta,
em média, a seguinte composição; carbono 9395%; hidrogénio 2
4%; oxigénio e nitrogénio 35%. É pobre em matérias voláteis, tem alto poder calorífico. Os
principais produtores mundiais de antracite são: Canadá, Inglaterra, Alemanha e França.
Antracose Deposição de carvão nos pulmões.
Antropocentrismo Doutrina filosófica que pensa ser o homem o centro do Universo. Considera que
o homem é a criatura para quem foi criado tudo o que existe. A filosofia de Platão é
antropocentrista.
Antropóide Semelhante ao homem. Grandes macacos superiores semelhantes ao homem (chimpanzé,
gorila, orangotango).
Antiséptico Produto que permite a destruição dos germes infecciosos e impedeos de se
multiplicarem. A expressão desinfectante aplicase, com mais propriedade, às substâncias que
apenas matam os germes. O inconveniente de alguns antisépticos reside em atacarem os tecidos do
corpo, lesando, assim, as defesas naturais do organismo.
Antisoro Soro que contém anticorpos contra uma determinada infecção.
Antitoxina Antídoto contra toxinas bacterianas que se formam, naturalmente, no organismo. As
antitoxinas são anticorpos produzidos pelo corpo para neutralizar o efeito das toxinas
produzidas pelas bactérias nocivas.
Antropologia Ciência do homem e das suas obras, em relação à sua vida, à sociedade, e ao seu
ambiente. Está inteiramente relacionada com a arqueologia, a geografia, o folclore e a
sociologia. As principais divisões da antropologia são: Antropologia social, Etnologia e
Antropologia filosófica. a) Antropologia social: trata do estudo das culturas e das sociedades.
Engloba, no seu estudo, temas como a organização política, a religião, a legislação, a
tecnologia, a mitologia, a linguagem, etc. h) Etnologia: Estuda a classificação dos povos, no
que diz respeito às suas características raciais e culturais, e à distribuição das raças e das
culturas. c) Antropologia filosófica: Procura saber o que é o homem, qual a sua
*/* (falta aqui qualquer coisa, que deve ser visto com o livro)
pensão, poeiras sólidas e microrganismos. O peso do ar devese ‘a pressão atmosférica.
Ar comprimido Obtémse o ar comprimido aumentando, em aparelhos apropriados, a pressão do ar.
Industrialmente, o ar comprimido usase à pressão de 5 a 7 bares, As suas aplicações são
numerosas: accionamento de motores, aparelhos pneumáticos (martelo pilão), macacos e comportas.
Tem um papel de relevo na automatização das cadeias de produção.
Ar líquido O ar, quando arrefecido a 190* C, liquefazse. Esta liquefacção pode ser obtida
por expansão do ar comprimido. A conservação do ar líquido é feita em vasos de parede dupla. O
ar líquido é usado, como refrigerante, na indústria. Entra em ebulição entre 182* e
192* C. Da destilação f raccionada do ar líquido podem obterse, separadarnente, o azoto, o
oxigénio e gases raros, como o néon (usado em iluminação).
Aracnídeos Artrópodes desprovidos de antenas e com mais de três pares de patas. Têm o corpo
dividido em efalotórax e abdômen. Podem ser de vida aquática (respiram por brônquios) e de vida
terrestre (respiram por pulmões ou, mais raramente por traqueias). Têm quelíceras e pedipalpos.
Entre os araenídeos contamse as aranhas (Araneídeos), os escorpiões (Escorpionideos) e os
ácaros (Acarinos).
Arcoíris Resultado da decomposição da luz através de gotas de água que actuam como prismas.
Desta decomposição resulta a aparição das cores do espectro solar que se dispersam. Um
observador pode distinguir as sete cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e
violeta. Por vezes pode aparecer um segundo arcoíris.
Ardósia Termo usado em Geologia que designa determinada formação rochosa metamórfica que se
parte em lascas. É a fase intermediária entre o xisto e o micaxisto.
Areia Pequenas partículas resultantes da desintegração de minerais e rochas da crusta
terrestre. A maioria das areias contém quartzo (SI02)
Arenito Rocha sedimentar detritica, consolidada, formada por grãos de areia (igualmente à base
de quartzo), ligados por cimentos de origens diversas.
(vou aqui a ler e a marcar)
Areómetro Aparelho de medida utilizado para determinar a densidade de um líquido, sem usar a
balança. Baseiase no princípio de Arquimedes.
Argila Rocha sedimentar constituída por partículas muito finas. É formada por vários minerais,
em especial silicatos alu mino magne sianos hidratados e alguns hidratos. A sua coloração é
variada e devese: à presença de óxidos (vermelha, com o óxido de ferro; azul, com o de
magnésio) ou de substâncias orgânicas (amarelo). As propriedades físicas mais importantes são:
plasticidade, tixotropia (comportamse como líquidos, quando agitados, e como sólidos, quando em
repouso), floculação e desfloculação (pela acção de electrólitos), permeabilidade e absorção.
São usadas
em vários domínios, sendo a ceramica a sua principal aplicação.
Árgon Gás inerte, que foi isolado, em 1894, e se obtém por destilação fraccionada do ar
líquido. É usado, principalmente, em contadores Geiger e como fluido das lâmpadas de
incandescência.
Arqueologia É uma ciência auxiliar da História. Usa, actualmente, as mais modernas técnicas
para fazer o estudo das civilizações antigas, que procura reconstituir, baseandose em todos os
objectos usados, preparados ou edificados (fontes monumentais) por homens de outras épocas. Só a
partir do século XVIII é que a Arqueologia ganhou um cariz cientifico. Um trabalho arqueológico
fazse em várias fases: localização de vestígios, exploração e recolha do material arqueológico.
Antes de se estudar o material recolhido, procedese ao seu levantamento, à datação e,
finalmente, à interpretação dos achados.
Arritmia Qualquer perturbação do ritmo natural do coração. A palavra é imprópria pois,
etimologicamente, significa ausência de qualquer ritmo, quando, na realidade, apenas há um ritmo
anormal.
Artefacto Expressão usada, em Arqueologia, para designar instrumentos feitos pelo homem
primitivo, como pontas de flecha, machados de silex, arpões de osso, ete.
Artéria Qualquer vaso que transporta sangue do coração para a periferia. É uma estrutura
tubular contráctil, constituída por três camadas concêntricas: a) a túnica interna; b) a túnica
média; c) a túnica externa. As grandes artérias são mais elásticas que musculares e as pequenas
o inverso.
O sangue,saindo em jacto do coração, passa a ter uma corrente mais suave e contínua, graças à
elasticidade das artérias que a modera e regulariza. As artérias menores (arteríolas) terminam
em capilares porosos que permitem,ao sangue, fornecer oxigénio aos tecidos.
Artéria terminal Ramo terminal de uma artéria que não comunica com outros ramos.
Artéria umeral Artéria do braço ou braquial.
Artérias coronárias Os dois ramos da aorta que levam o sangue ao músculo cardíaco.
Arteriografia Exame radiológico das artérias.
Arteriosclerose Expessamento da túnica interna devido ao depósito de placas de aterorna sobre
as paredes e que reduz a elasticidade da artéria, levando ao estreitamento do calibre dos vasos
e provocando, ou não, uma subida da tensão arterial e, consequentemente, uma defeituosa
irrigação sanguínea dos órgãos que sof rem com a falta de oxigénio. Os tecidos mais atingidos
são o músculo cardíaco, o tecido renal e o tecido cerebral. É uma doença grave mais comum em
pessoas idosas.
Arterite Inflamação das artérias.
Artesiano (poço) São poços em que a água é forçada a subir à superficie, devido à pressão
natural (principio dos vasos comunicantes). Há poços artesianos quando uma camada liquida
inclinada está situada entre duas camadas impermeáveis e exposta, nalgum ponto mais elevado que
o poço, à chuva ou a outra origem de água.
Articulação Dispositivo que assegura a conexão e a flexibilidade do conjunto dos ossos rígidos
que constituem o esqueleto. As articulações podem ser: fixas e móveis. a). Articulações fixas:
sinartroses, anfiartroses. b). Artículações móveis: diartroses. Nas articulações móveis, as
extremidades ósseas são cobertas por uma camada cartílagínea lisa que facilita os movimentos. A
volta das duas superfícies articulares encontrase um saco sinovial cuja face interna segrega um
liquido o liquido sinoviale os ligamentos que mantêm as extremidades ósseas em contacto,
permitindolhes os movimentos.
O funcionamento das articulações pode ser perturbado por modificações patológicas.
Artrite Inflamação de uma articulação. Pode ser: reumatóide, osseoartrite e gota.
Artrópodes Invertebrados caracterizados por terem o corpo dividido em anéis e protegidos por
quitina. Os anéis articulamse uns nos outros e, em princípio, cada um tem um par de apêndices.
Os da parte anterior são transformados em peças mastigadoras (mandíbulas e maxilas). Os
Artrópodes dividemse em: Insectos, Miriápodes, Crustáceos e Aracnídeos.
Aspirina Nome comercial do ácido acetilsalicílico preparado para fins terapêuticos. Tem acção
antireumática, antinevrálgica, antigotosa, antipirética e antialérgica.
Assepsia Eliminação das bactérias do local onde se executam intervenções cirúrgicas,
injecções, curativos, etc.
Assexual Processo de reprodução sem fecundação que se verifica em plantas e animais, numa fase
muito primitiva da evolução. Esta reprodução processase pelo método elementar da divisão,
cindindose, a planta ou o animal, em duas partes perfeitamente iguais. De um modo geral, os
organismos unicelulares reproduzemse por este processo. As bactérias, por exemplo, multiplicam
se por divisão, enquanto as células da levedura o fazem por meio da emissão de botões. Algumas
plantas e animais inferiores podem reproduzirse tanto assexual como sexualmente (musgos, fetos,
medusas, rotiferos, etc.).
Associação em derivação É um sistema de associação destinado, por exemplo, a evitar danos num
amperímetro e, ao mesmo tempo, ampliar a sua capacidade. Neste processo associase, em paralelo,
uma resistência baixa entre os terminais do amperímetro (shunt), o que permite reduzir a
corrente na bobine do instrumento.
Associação em paralelo Uma associação em paralelo fazse quando os componentes do circuito
eléctrico
estão associados de tal forma que a corrente eléctrica se divide, ao longo deles, seguindo
trajectos paralelos.
Associação em série Dizse que componentes de um circuito eléctrico estão associados em série,
quando se encontram associados em linha, por forma a que a corrente eléctrica passe por todos
eles.
Associação em série paralela É o tipo de associação em que os componentes de um circuito estão
associados em grupos de circuitos em série colocados paralelamente.
Asteróide Corpo celeste de reduzidas dimensões, por vezes chamado pequeno planeta ou
planetóide, que circula em órbita em torno do Sol. Há uma cintura destes pequenos corpos, entre
Marte e Júpiter.
Astigmatismo Variedade de ametropia motivada por alteração da curvatura da córnea e do
cristalino de que resulta dificuldade em focar a distribuição de pontos numa superfície plana.
Pode ser congénito ou adquirido.
Astrolábio Um dos mais antigos instrumentos científicos conhecidos foi o astrolábio
astronómico esférico que, sendo muito complexo, foi simplif icado, por volta do ano 400 a.C., de
forma a fornecer, entre outros elementos,a altura dos astros na sua passagem meridiana. Deu,
assim, origem ao astrolábio astronómico planoque foi transmitido, pelos Gregos, à península
Ibérica por intermédio dos Mouros, Até meados do século XVIII, foi usado, pelos marinheiros,
como instrumento de navegação, com o qual se podia determinar o tempo e a latitude.
Astrologia Arte de predizer os acontecimentos através do estudo dos astros. Desde sempre os
homens pensaram que os astros influenciavam o seu destino. Por esse motivo, a observação do céu
prendeu, muito cedo, a atenção dos nossos antepassados. Deste estudo, particularmente
desenvolvido na Caldeia, nasceu a ciência que é hoje a Astronomia. Mesmo para os que negam a
veracidade e a base lógica da Astrologia, difícil se torna negar o seu papel preponderante para
um melhor conhecimento do Universo que nos cerca.
Astronáutica Ramo das ciências aeronáuticas que tem como objectivo o estudo dos problemas
relacionados com a navegação fora da atmosfera terrestre. Todos os progressos da Astronáutica
dependem, essencialmente, do problema da propulsão. A Astronáutica dividese em três ramos
principais: a. Construção e manobras das naves espaciais. b. Manutenção do ser humano, em estado
de saúde e conforto, no ambiente extraterrestre. c. Estudo das propriedades e conteúdo do
espaço, incluindo a possibilidade da construção de satélites artificiais, destinados a serem
colocados a diferentes distâncias da Terra.
*/* (ver com o livro)
Astronomia Ciência que tra leis do movimento dos astros sua posição no espaço, em qtu época) e
estuda a constituição, mação e a evolução dos corp lestes, bem como do seu conjui o Universo,
Podese considerar a Astronor vidida nos ramos seguintes:
Astronomia descritiva ou c,
grafia;
Astrofísica;
Astrometria;
Cosmogonia.
Ataxia Perda da coordenaçã movimentos necessários à exe( dos gestos ou actos
volitiv( comandados.
Atebrina Substância quí mic tética que substitui o quinino n tarnento da malária. Atenção
Concentração do rito sobre um objecto determii As principais doenças da at@ são a distracção e a
obsessão.
Atenuador Rede de resistê que é incluída num circuito trico para provocar a reduçã intensidade
dos sinais.
Atmosfera 1. Camada de ar quilómetros de altura) que env( Terra. A atmosfera terrestre (@
essencialmente, constituída poi gênio, azoto, anidrido carbónio por de água e gases raros (à
néon, etc.), além de poeiras e i rezas várias. O ar tem peso e, ( consequência dele, existe a
pr(
MerwY9
WPíASOLES
óRBITAS UrprICA$
atmosférica que é medida em metros de mercúrio, sendo a pre atmoférica normal corresponder
760nim. As variações da pre! atmosférica provocam desloca( do ar (das altas pressões pan baixas)
e é a este ar em movim( que se dá o nome de vento; 2. dadede pressão corresponden pressão
atmosférica normal ( 1 ati fera @ 760 m m/ Hg).
Átomo Fracção mínima de elemento que apresenta as suas j priedades características. Um átomo
é constituído por um elemento central o múcleo em torno da qual gravitam partículas de
electricidade negativa os electrões capazes de se separarem do átomo. Por isso foi
atribuída, ao átomo, uma representação planetária, na qual o núcleo ocupa um lugar comparável ao
do Sol. O núcleo, que constitui, praticamente, toda a massa do átomo, é formado por duas
espécies de partículas: os protões e os neutrões. Os protões têm uma carga eléctrica positiva,
que equilibra as cargas negativas dos electrões. O seu número é igual ao dos electrões, e
caracteriza o átomo, correspondendo ao número atómico designado pela letra Z. Os neutrões não
formam carga eléctrica e apenas influem na massa atómica do elemento, que se avalia,
aproximadamente, pela expressão (z + n). m, em que n é o número de neutrões e m a massa do
protão ou do neutrão, cuja diferença se despreza. Para um mesmo elemento, o número de neutrões
pode variar, sem haver, contudo, alteração das características químicas do elemento, que estão
ligadas ao número dos electrões e à sua disposição. Estas diferentes formas como se pode
apresentar o mesmo elemento chamamse isótopos. Os isótopos do hidrogénio, por exemPlO, são: 1H
(hidrogénio simples),
2H (deutério ou hidrogénio pesado) e 3H (trítio). O algarismo superior
1 indica o número de massa (m) do átomo e é obtido somando o número de protões e de neutrões; o
número inferior representa o número atómico Z. Regra geral, os isótopos são indicados pelo seu
número de massa.
O número de electrões de um átomo corresponde ao seu número atómico.
Atracção É a força que atrai os corpos uns para os outros. Isaac Newton descobriu a lei da
atracção dos corpos (que tem o seu nome) e, segundo a qual, a atracção é universal, não depende
da natureza dos corpos, e é directamente proporcional às massas dos corpos e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que os separa. Esta lei tem a seguinte expressão
matemática:
F=k
mxm,
d2 Em que: Fforça de atracção. m e m' massas dos corpos. d distância entre os centros dos
corpos. k constante.
Aurcomicina Antibiótico obtido do cogumelo streptomy,ces aureofaciens. Pertence à família da
penicilina, da estreptomicina e da cloromicetina, etc. É usada eficazmente contra a febre das
Montanhas Rochosas, a pneumonia, etc. É também usada como activadora do crescimento.
Aurícula As duas cavidades superiores do coração (direita e esquerda). A aurícula direita
comunica com o ventrículo esquerdo e a esquerda com o direito. As aberturas entre as aurículas e
os ventrículos são dotadas de válvulas que permitem ao sangue correr numa só direcção.
Aurora polar É um fenómeno luminoso da alta atmosfera, surgin o, principalmente, nas latitudes
polares, sob a forma de arcos, raios, coroas ou cortinas. Às auroras polares do hemisfério norte
dáse o nome de auroras boreais e, às do hemisfério sul o de auroras austrais.
Autoclave Caldeira onde a ebulição é feita a altas pressões, o que permite aumentar o ponto de
ebulição. Este aumento de pressão é obtido através de um eficaz sistema de fecho, sendo o
conjunto dotado de uma válvula de segurança destinada a impedir que seja atingida uma pressão
excessiva que poderia ultrapassar a resistência do recipiente. As autoclaves são usadas:
em bactereologia e cirurgia, para
obter uma esterilização total.
em química para permitir provocar reacções a pressões elevadas.
para esterilizar alimentos.
Autofertilização Passagem do pólén da antera para o estigma da mesma flor. é o método de
polinização mais simples.
Autogiro Ver helicóptero.
Autoiindução Ver indução.
*/* (a ler e a marcar)
Autólise Desintegração o MicéluIas provocada por kM£ffifás;Sli;k?3ntes depois da morte
^691"MMIrem Autotrófico Organismo iLije se nutre por si mesmo, como, por @xemplo, as plantas.
F M.1 P o ~1. qM. , bactérias são independentes de ilutros organismos, em fontes de
oiéiieição, sendo, por isso, chamadas @?,Wérias autotráficas (as bactérias eLU oxidam o ferro e
o enxofre). Auxina Hormona vegetal dscoberta, em 1927, pelo fisiologista Werit, e que
assegura o das plantas. Também exerce ‘iii^ncia sobre os movimentos trópicos,
fuo é movimentos aparentemente 4Mvid*@ * estímulos externos. Em g@i Itura * horticultura são
usadas mAs@is de síntese para combater as ervas daninhas.
Aves Vertebrados de sangue quente, com o par de membros anteriores transformado em asas, o
corpo coberto de penas e a boca terminada por um bico rígido desprovido de dentes.
O crânio só tem um côndilo occipital, o esterno é largo e, em geral, provido de uma espécie de
quilha. Reproduzemse por ovos e parece terem derivado de répteis voadores do Terciário.
As aves dividemse em:
Aves de rapina (diurnas: águia,
etC.; nocturnas: mocho, etc.).
Galináceas (galinha; faisão).
Trepadoras (papagaio; arara).
Corredoras (ema; avestruz).
Painiípedes (pato).
Pernaltas (cegonha).
Pássaros (pardal; melro, etc.).
AVE
MMELMO 11U2r~
ovo
ala bas+oWa
ASA
GALIDA
@Uenas cobek(e@ro6
es~10ve,5
coberíuivat. becundóVia5
~M5 PVIM&rias
cobev4eiv,as
iimoneim,
29
BACIA 1 BACTÉRIAS
BACIA:
1 ~0
2 cóccis
~o il;aca
swfm P4hkG
5 Cm,~
Baço órgão abdominal constituído por abundante tecido conjuntivo reticular, de cor purpúrea e
consistência elástica. Tem, em média,
8 X 4 em e desempenha papel importante na formação dos glóbulos vermelhos: além de os fabricar,
armazenaos, para casos de emergência, destrói os que já não têm utilidade* e contribui para a
formação de anticorpos. Bactérias As bactérias são microrganismos que podem provocar doenças.
São mais pequenas que os protozoários e os fungos e situamse numa posição pouco definida entre
os micróbios animais e vegetais.
Bacia Parte do esqueleto que forma a base do tronco. É limitada pelos ossos ilíacos e pela
coluna lombosacrocoecígea. Bacilo Bactéria em forma de bastonete, rectilíneo ou curvo. Entre
as doenças provocadas por bacilos temos o carbúnculo, a difteria, a febre tifóide, a gangrena
gasosa, o tétano e a tuberculose.
bacàlOs
,J .
1 . i f,
v@byiôes
JipiOCOCOS
hxitos ~ fingeJm,
Qô@VO"tt&5
cáve#0C«Or.
BACTERI~00 1 BARóMETRO
30
Contudo, embora não tenham clorofila, são consideradas como pertencentes ao reino vegetal. São
seres unicelulares e com dimensões da ordem do micron. Algumas deslocamse com o auxílio de
cílios vibráteis. São extremamente resistentes. Entre as suas actividades contamse o movimento,
a fragmentação e a reconstrução de substâncias complexas. Respiram oxigénio e eliminam anidrido
carbónico, reproduzemse por divisão simples e, por vezes, a uma imensa rapidez. Entre as
bactérias que provocam doenças temos, por exemplo, o estreptococo (infecção puerperal,
amigdalite), o gonococo (blenorragia), o estatilococo (furúnculo), Contudo, na sua maioria as
bactérias não são nocivas e algumas até têm um papel benéfico: são responsáveis pela dissolução
dos corpos em putrefacção e permitem a neutralização, pelos seres vivos, de diversos productos
orgânicos. Outras bactérias da flora do tubo digestivo contribuem para a digestão dos alimentos.
As bactérias em forma de bastão têm o nome de bacilos; as esféricas denominamse cocos e outros
tipos apreseniam formas espiraladas ou filamentosas, Bacterióiago Agente não específico
existente, normalmente, no intestino. Tem propriedades bacteriolíticas. É abundante, sobretudo,
de@ pois das infecções, sendo eliminado pelas fezes, urina, etc. Bactereologia Ciência que
estuda não só as bactérias mas, também, todos os microrganismos. Balantidio Protozoário
parasita que é um dos mais raros causadores da disenteria. Balãosonda Pequeno balão usado
para levar, a grandes altitudes, instrumentos que medem as condições atmosféricas. Também podem
servir, apenas, para medir a direcção e velocidade do vento. A medida que o balãosonda sobe, o
gás que o enche vaise expandindo até que, a uma determinada altura, rebenta, caindo os
instrumentos para o solo em páraquedas. Balística Ramo da mecânica que estuda as leis do
movimento dos pro
jécteis, como por exemplo, a trajectória de uma granada de artilharia desde o momento que
abandona o tubo até à sua chegada ao solo. No estudo da balística podem ser consideradas: a
balística interna e a balística externa. a. balística interna Estuda o percurso dos projécteis
desde o início da sua deslocação até ao momento em que abandonam o tubo. b. balística externa
Estuda o percurso do projéctil na sua trajectória, bem como os agentes que nela influem (vento,
temperatura do ar, derivação, estado higrométrico do ar, etc.). Balmer (série de) É um
espectro de linhas brilhantes emitido pelo hidrogénio. As linhas formam uma série cuja fórmula
é:
1 1 A =R @2@2em que x é o comprimento de onda das linhas e R a constante de
Rydberg.
Barbitúricos Fármacos 1 que derivam do ácido b@ ácido sintético que contérihidrogénio,
oxigénio e azo bitúrico mais conhecido barbital, usado para provo, e impedir os ataques epilé1
dos os barbitúricos são h isto é, provocam o sono. a sua eficácia corno ana muito reduzida. O
hesobai pari) e a tiopentona (Pen vocam um sono profundo damente que são usados p@ da anestesia
em cirurgia, @ cados por via endovenosa Barisfera Núcleo centr, planeta, cuja composiçãc ser
de natureza metálica quel, etc.), Barógrafo Barómetro em que o movimento do é transmitido a um
estile gista, permanentemente, ções de pressão num pape num tambor, que tem um i
BARáGRAFO ANERÓ
Esta fórmula teve grande importância no desenvolvimento da teoria atómica. Baquelite Plástico
produzido pela polimerização do fenol pelo aldeído fórmico. Foi descoberta, em 1906, por Leo H.
Backeland (verplásticos). Bar Unidade de pressão igual a
100000 newtons por metro quadrado. Equivale, aproximadamente, à pressão atmosférica ao nível do
mar.
O seu submúltiplo é o milibar.
de rotação produzido po nismo de relógio. Barómetro É um instri tinado a medir a pressão @ Foi
inventado por Tor
1643. Os barómetros podem s cúrio (como o de Toi aneróides.
barómçtro de mercúri tituído por um tubo de um metro de comprimeni
BAUSTI,
A oyigem da v Ví'rtice a ponto cie c ponto de 4 .£ ângulo de e ângulo de E elevaç5O
31
BASALTO / BATERIA
SAROMETRO
BARómF.rRo DE To=cew
ck F<Wtil,
ele, x4ao
mercúrio, e que se inverte sobre uma tina hidragiropneumática.
O mercúrio é, à temperatural normal, o líquido mais pesado. A altura do mercúrio no tubo
(distância da sua superfície livre à superfície do mercú rio na tina) indicanos a pressão
atmosférica (760 min para a pressão atmosférica normal).
barómetro aneróide (ou de Verdi) é uma caixa metálica corri paredes elásticas e sustentadas
por uma mola. No interior da caixa é feito o vácuo e a acção da mola serve para suportar, do
exterior para
BAR6METRO ~ÚDE
1¥91
4 <P
4
o interior, a pressão atmosférica. As variações da pressão atmosférica fazem variar a espessura
da caixa e os movimentos são transmitidos e ampliados, por uma alavanca, a um ponteiro que se
move sobre uni mostrador graduado. Há, ainda, o barógr£no (já referido) e o altímetro, que nos
dá, por variação de pressão, a altitude. Atendendo a que, de um modo geral, as condições
meteorológicas variam com a pressão atmosférica, os barómetros, têm, em regra, informações sobre
o tempo, tais como: TEMPESTADE, VARIAVEL, MUITO SECO. MUITO HUMIDO, etc. Basalto É uma rocha
cruptiva básica que forma mantos vulcânicos ou aparece em filões. De um modo geral é de cor
escura e contém muito ferro e magnésio. Alguns formaramse no período terciário, outros são
mais antigos. Contêm cristais de olicina e feIdspato. O basalto é muito comum e, geralmente,
aparece sob a forma de colunas. Quando fragmentado produz solos muito bons. Em Portugal temos o
complexo basáltico Lisboa Maf ra e as lavas de natureza basáltica dos Açores e Madeira. Base
1. mat. Numa potência an temos a base a e o expoente n, que indica o número de vezes que a base
é multiplicada por si mesma. Ex.: 23 = 2 X 2 X 2 = 8. 2. quim. Corriposto químico que possui um
conjunto de propriedades específicas, constituindo a função base. Uma base tem a fórmula geral
M(OH)n em que M representa um metal (excepto no caso do amoníaco). Estes compostos têm sabor
adocicado, azulam a tintura de tornesol avermelhada por um ácido e avermelham a fenolftaleína.
As soluções básicas agem sobre os ácidos dando origem a um sal e água (neutralização): base +
ácido > sal + água. As principais bases são: a soda (NaOH), a potassa (KOH), a cal apagada
(Ca(OH)2) e o amoníaco (NH40H). Basidomicetes Classe de fungos que se caracterizam por um
micélio pluricelular, multiplicação por basidósporos (esporos de origem exógeria) originados em
células chamadas basídeos, e membrana quitinosa. Abrange duas subclasses: Hemibaridiomicetes e
Eubaridiomicetes. Bateria União de duas ou mais células eléctricas, em série ou em paralelo. A
associação em série permite obter maior voltagem (duas duplicam, três triplicam e n dão uma
voltagem n vezes maior). A associação em paralelo dá a mesma voltagem que cada célula
individual, contudo a intensidade da corrente é
BATiMETRO 1 BETÃO
32
Batímetro Instrumento que mede a pressão da água e assim, pela relação entre esta e a
profundidade, indica a localização dos submarinos. Badscafo Aparelho de mergulho autónomo que
permite a exploração submarina a grandes profundidades. Foi concebido e realizado sob a direcção
do sábio suíço Augusto Piccard. Em 1960, o batiscafo Triest,
submarina a grandes profundidades. Tem capacidade para dois observadores, fazendo parte do seu
equipamento poderosos reflectores e, por vezes, câmaras cinematográficas ou de televisão. Está
suspensa de um cabo preso a um navio de superfície, com o qual comunica por telefone. Batráquios
Classe dos vertebrados de temperatura variável, pele
+e
FUNCIONAMENTO DO BATISCAFO:
a flullVando à 5UP*@íCi&@ b pa” mevgLilhar, despeja se gaso[ífia 9moluatro” c o apar% de
jmovt& «<he se de élgua para râo esim"0d0
ÍPCIO pre O, d ao Iargar lastro, o batiscafo VOLIO a subár
vendido à marinha americana, desceu a 11000 metros. Nesta descida, foi detectado um peixe com
cerca de 30 cm, o que veio provar, pela primeira vez, que podiam existir seres superiores a tal
profundidade. Batisfera Grande esfera de metal usada para observação da vida
ISATISFeRA
nua, cérebro rudimentar, e dois côndilos occipitais. Também chamados anfíbios, são ovíparos
(raras vezes ovovivíparos) e passam por metamorfoses. Esta classe dívídese em três ordens:
Ápodes Sem membros, como as cecílias.
Anuros Sem cauda, como a ra, o sapo e as relas.
Urodelos Com cauda comprida, corno a salamandra e o tritão. Bauxita Mineral formado por
óxido hidratado de alumínio (AI 203) do qual se extrai o alumínio metálico. Tem cores
variegadas: vermelho, castanho, amarelo, rosa, etc. Entra, também, na composiçao de cimentos e
abrasivos. É usado, na forma de sulfato de alumínio, corno corante na indústria têxtil e do
papel. Bebaviorismo Teoria psicológica do comportamento, criada por J. B. Watson, segundo a
qual o comportamento é a base mais importante da psicologia e pode ser observado e estudado como
qualquer fenómeno físico. Esta escola procede dos ira
balhos de C. LloyeI Morg@ o comportamento animal. Bel Unidade logarítmica para comparar a
potência sons. O ouvido humano só, os sons num intervalo de cíbeis. Bentónicos Animaisque
aquático, estão adaptados sobre fundos sólidos, e que ter vida fixa ou errante. Benzedrina
Droga en para prevenir a constipaçã( mas sendo, contudo, mais us estimulante da actividade
Benzeno Líquido ine: cheiro bastante agradável puro, apresentadono corné o nome de benzina.
Foi de em 182S, por Faraday e, Kékulé determinou a disp( átomos na sua molécula. É carboneto que
inclui iam( de hidrogénio como de (C6H6) e que pertence , carbonetos «cíclicos» ou ricos». É
solúvel no éter e e é um bom solvente do fósforo, do enxofre, das m gânicas (cânfora, óleo,
h( das gorduras. Obtémse p( ção do alcatrão de hulha @ dos petróleos. É muito ut indústria,
como solvente p tecidos, como carburante
com a gasolina), como mal para a preparação de med corantes e borracha sintét o fabrico do
nitrobenzen troquímica é uma das m mas do ny,lon. Benzoato de benzilo Li so, usado no
tratamente: Béribéri É uma expr vada do termo cingalè@ significa «fraqueza». É ir resultante
da carê ncia na B, que se encontra mente, na casca dos e legumes, nas leveduras É provocado,
especiair uma alimentação pobre e de arroz descorticado Oriente). O béribéri é fác no adulto,
mas, freqw mortal nas crianças. O mais destacados são: es falta de apetite, alteraç tema nervoso
central e intestinal, edemas, dilataç e da artéria pulmonar, contagioso. É origem d@ crianças
cujo aleitament( mães que sofrem de bé Betão É obtido, eni mistura e amassamento brita, areia
e água, em v@
33
BETATRÃO / BIOQUíMICA
ções. É usado na construção e temos, ainda:
betão armado betão vazado sobre barras de aço, normalmente ligadas, de modo a formarem uma
armadura. 0 betão préeslorçado é um betão armado cuja armadura foi posta sob tensão durante
a montagem. Betatrão E um acelerador electromagnético de electrões, também usado em
experiências de física nuclear. Foi inventado, em 1940, nos E.U.A., por Donald Kerst. É
constituído por uni tubo anular, em que se faz o vácuo, e pode comunicar aos electrões, obtidos
por termoionização, energias da ordem dos 100 milhões de electrões/volt. Sofrendo aceleração a
cada volta, pela variação de indução magnética, os electrões dão um grande número de voltas a
enorme velocidade. Revatrão É um acelerador de partículas que é capaz de produzir partículas
de 6 X 109 electrovolts, ou mais. Essencialmente acelera protões (núcleos de átomos de
hidrogénio). Com a finalidade de não ser confundido com o betatrão foi sugerido que se lhe
atribuísse o nome de «cosmotrão». Bexiga Reservatório que recebe a urina, através dos
ureteres, e a expulsa para o exterior, pela uretra, quando o seu conteúdo atinge 200 a
250 em3 que é a sua capacidade f isiológica. Está situada na cavidade pélvica.
Bexiga natatória É um órgão existente em muitos peixes, com a forma de bolsa membranosa,
situada entre a coluna vertebral e o intestino anterior, ao qual está ligado, ou não, por canal
pneumático. A bexiga natatória destinase a regular a densidade do corpo. Bicarbonato É um sal
em que o ácido carbónico entra em proporção dupla da que se encontra no carbonato neutro. O mais
conhecido é o bicarbonato de sódio (CO3 HNa), muito usado, pelas suas propriedades antiácidas,
para combater a azia. Bíceps Músculos com duas cabeças: o bíceps brachii faz flectir o
cotovelo e o ombro e o bíceps femoralis é um dos músculos posteriores da coxa. Biela Um dos
elementos que transformam o movimento linear dos êmbolos em movimento rotativo. A biela pode,
também, ser usada com a finalidade oposta. Apresentase como uma haste rígida articulada, num
lado com uma roda, no outro com o eixo do êmbolo.
4dflica rOU6OL41av. jwe3a5 Mu~
Juro do U"4e4nwo v e 5,1 f (Lios dos cm,~104, pr05+,4iW5
s4* uve+ral
Bilharziose Afecção parasitária do sistema vascular provocada por tremátodos do gênero
bilharzia. Bílis É um líquido viscoso, com uma coloração variando entre o amarelo, o verde e o
castanho, produzido pela secreção hepática e existente nos canais inter e extrahepáticos e na
vesicula biliar. É lançado, normalmente, no duodeno. Binómio É a soma de duas quantidades
algébricas. A sua forma mais geral é x + y ou x y. Muito conhecidos, no domínio da Matemática,
são os binómios seguintes. a) quadrado da soma ou da diferença: (a + b)2 = a2 + 2ab + b2. b)
diferença de quadrados:
a2 b2 = (a + b) (a h). c) de Newton: permite calcular a potência inteira de expoente n de um
dado binórnio: (a+b)n=an+n.anlb+cn n2b2
a . + +cn_l.a.bnl+bn n
Biofísica Também chamada Física Biológica, estuda os seres vivos com os métodos e os
resultados da Física. Actualmente a Biofisica dividese em: a. A Biofisica que estuda a acção
dos agentes físicos sobre os organismos vivos. b. A Biofísica que estuda os fenómenos físicos
ligados aos processos biológicos. Biogénese Teoria segundo a qual todo o ser vivo provém de
outro ser vivo. É a teoria oposta à da geração espontânea e foi defendida por Pasteur. Biologia
Ciência que estuda a rép.artição ou classificação dos “es vivos,.a sua organização,
constituiçao química, funcionamento, capacidade de reprodução e os problemas fundamentais da
vida orgânica, pelo estudo pormenorizado do funcionamento celular. Abrange um domínio que vai da
Zoologia e da Anatomia à Citologia. As suas duas principais divisões são a Zoologia e a Botânica
que, por sua vez, se subdividem ambas em:
Morfologia: estuda a aparência e
a estrutura dos seres vivos.
Fisiologia: estuda o funcionamento
dos seus mecanismos vitais.
Patologia: estuda as doenças.
Citologia: estuda as células.
Histologia: estuda os tecidos.
Embriologia: estuda o desenvolvi
mento embrionário. Ecologia: estuda as relações dos
seres vivos com o ambiente.
Genética: estuda a hereditariedade. Entre os pioneiros da Biologia destacamse os nomes de
Lineu, Cuvier, Darwin, Lamarck, Mendel e T. H. Huxiey. Bioluminescência Propriedade que certos
seres vivos têm de produzir luz. É frequente em protozoários, em peixes abissais e em certos
insectos, como o pirilampo. Biometria Ramo da Matemática estatística que se dedica à análise
dos dados biológicos e que engloba temas como a população, as medidas físicas, o tratamento das
doenças, etc. Biopsia Método de diagnóstico através da remoção de uma porção de tecido vivo,
para exame. Bioquímica Ciência que estuda a química dos seres vivos: homens, animais e
plantas. O seu desenvolvimento começa a partir da associação da respiração dos seres vivos a uma
reacção de combustão (1777). A Bioquímica moderna surge, em finais do século XIX, com a
demonstração, por Claude Bernard, de as mesmas leis químicas vigorarem,
BISMUTO 1 BOMBA
34
tanto na célula viva do organismo, como no tubo de ensaio. Friedrich WõhIer conseguiu, em 1928,
a síntese da ureia e demonstrou, assini@ que substâncias animais ou vegetais podiam ser
produzidas em laborató~ rio. Os métodos da Bioquímica têm permitido estudar o protoplasma e
outras matérias vivas. Bismuto Metal pesado (Bi) usado, outrora, no tratamento da sífilis.
Bissexual Plantas e animais inferiores que contêm, simultaneamente, órgãos reprodutores
masculinos e femininos e a que se dá, também, o nome de hermafroditas. Por exemplo, o caracol.
Biástala Aglomerado oco de células. É um estádio muito primário do desenvolvimento de um
embrião. Bobina Tudo o que é constituído por um enrolamento de fio condutor de electricidade.
bOCA
bém, o órgão essencial da linguagem. Na parte posterior, a abóboda palatina desce e prolongase,
sob a forma de um órgão muscular, chamado a úvula. Bobr Niels (teoria de) Considera que cada
átomo é formado por um núcleo central, positivo, em cuja órbita evoluem, como os planetas em
torno do Sol, os electrões (negativos). Enquanto estes se mantiverem na sua órbita, não há
libertação de energia. Mas, quando um electrã o muda de órbita, produzse uma emissão luminosa.
Quando pára a um nível superior, há absorção. Bolho É um órgão que permite, a certas plantas,
suportar os rigores do Inverno e os períodos secos. É constituído por um caule curto onde estão
inseridas folhas escamíformes, as mais internas das quais são ricas em substâncias nutritivas e
na base for
6vUlta
istmo dQs
ít
mamse raizes adventícias. As planta bolbáceas incluem as Liliáceas Amarilidáceas e Iridáceas.
Algun bolbos são comestíveis: cebola, alhe Outros são medicinais: açafrão, i
cebola albarrã. Há ainda plantas boi báceas ornamentais: tulipas, narciso e goivos. Bolómetro
Termómetro de resis tência, muito sensível, adaptado @ detecção de radiações, especialmenti da
infravermelha. É, essencialmente constituído por uma delgada lâmin; de platina e, quando sobre
esta s4 faz incidir uma radiação, a sua resis tência eléctrica aumenta, devido ; subida de
temperatura e podese deste modo, detectar uma subida di temperatura da ordem dos (107) ‘C
assim como radiações muito fracas Bolor Pertence ao tipo mais infe rior dos fungos. Também
conhecido pelo nome de mofo, os bolores ali mentamse e desenvolvemse na substâncias orgânicas
em decompe sição. São, portanto, saprófitas
O mucor, por exemplo, pode obterse facilmente, molhandose um bocad4 de pão em água e
guardandoo cobei to, a temperatura moderada, duranti vários dias. Bomba 1. Começaremos pela
bombas usadas para a elevação, caF tação e escoamento de água e qu, são, por isso, estudadas na
Física Até ao século XIX, foram usada bombas de êmbolo que, hoje em dia estão substituídas pelas
bomba rotativas. As bombas de êmbolo podem ser:
Aspirante: quando o êmbolo sobe
o vácuo criado na bomba aspira @
Boca Abertura, na parte inferior da face, que contém, numa cavidade posterior, os órgãos do
paladar, da mastigação e vocais. Este orifício é limitado pelos lábios (superior e inferior) e
dispõe de um certo número de músculos que faz mover os lábios, um músculo circular que a
circunda e ajuda a fechar e apertar os lábios. Outros músculos destinamse a baixar e levantar o
maxilar inferior e para sorrir. A estrutura anatómica da boca compreende os dois maxilares, a
abóboda palatina (óssea), o véu do palato (músculo membranoso), a língua e as fauces. A boca é a
entrada natural dos alimentos, que seguem para o estômago, e, embora parcialmente, dá entrada ao
ar que vai para os pulmões. Na boca, os alimentos sofrem a acção dos sucos salivares e a acção
meca nica dos dentes e da língua. É, tam
35
BOMBA ATóMICA /BORRACHA
BOMBA PREMENTE
BOMBA ASPIRANTE PREMENTE
BOMBA ASPIRANTE
*Ubo pexpulsa0
tubo & cispiva00
água. Quando volta a descer, a água é retirada, acima do êmbolo, e fica disponível, no nível
superior do tubo, na ascenção seguinte.
Aspirantepremente: é aquela em
que o êmbolo simples, na descida, aprisiona a água numa conduta lateral munida de válvula. O
escoamento fazse quando o tubo de aspiração está cheio.
2. As bombas, como engenho explosivq podem ser: aéreas usadas, especialmente
no bombardeamento de alvos militares ou civis e que, rebentando acima do solo, actuam,
principalmente, pela onda de choque. antipessoal actuam por meio
de estilhaços e destinamse a atingir pessoas.
químicas transportam um agente
químico (veneno ou fumos) que é libertado quando da explosão. Bomba atómica Baseiase na cisão
do átomo. Quando um átomo de urânio elemento radioactivoabsorve um neutrão, seguese a
desintegração deste átomo que é acompanhada de uma grande libertação de energia. A primeira
bomba atómica que explodiu foi experimental e o facto verificouse, em 16/7/1945, nos E.U.A.,
próximo de Alamogordo. A sua potência destruidora era equivalente a 20000 toneladas de T.N.T.
(trinitrotolueno). A sua primeira utilização, para fins militares, verificouse, no mês
seguinte, em Hiroxima e, depois, em Nagasaki.
Em consequência destas duas explosões morreram mais de 100000 pessoas e entrouse, desta forma
lamentável, na era atómica. Os efeitos de uma bomba atómica são três:
1. Deslocação do ar verificase a uma velocidade superior à do som e produz, na atmosfera, uma
depressão e, no solo, uma destruição quase total.
2. Efeito calor@fico que causa incèndios a vários quilómetros do lugar da explosão (Ponto
Zero).
3. Poluição radioactiva que pode durar de alguns dias a vários anos e que, além de provocar a
morte ou doenças graves, poderá ter repercussões genéticas.
BOMBA CENTRíFUGA
Bomba de cobalto Usa, como parte de radiação de raios gama, o isótopo radioactivo do cobalto,
de massa 60. Os raios gama aplica mse em radioterapia e na indústria, em especial na
radiografia dos metais. O nome de bomba de cobalto é motivado pelo seu tamanho considerável
devido à quantidade de chumbo que a rodeia e se destina à protecção radioactiva.
Bomba de hidrogénio Tem uma potência igual a várias dezenas de milhões de toneladas de T.N.T.
e é termonuclear. A base do seu funcionamento é a fusão termonuclear, ou seja, a produção de
energia atómica pela fusão de núcleos de elementos leves a temperaturas muito elevadas.
Teoricamente, a maior quantidade de energia que é possível libertar é a obtida pela fusão do
deutério (isótopo pesado do hidrogénio), e do tritio (isótopo radioactivo do hidrogénio). Pode
dizerse que, numa bomba de hidrogénio, uma bomba atómica serve de escorva no desencadear da
reacção. A primeira bomba H. foi experimentada, em 1952, no Pacífico. Borracha A borracha
natural é o látex gomoso de uma grande variedade de árvores, principalmente da espécie Hevea
brasiliensis, e de outras espécies de Hevea das indias Orientais, em especial da Península
Malaia. A borracha também pode ser obtida da Castilla elástica, que é uma árvore de grande porte
oriunda do México.
BORRÉLIA / BROMELIÁCEAS
36
A União Soviética usou, durante muito tempo, o látex de plantas da família das compostas (dente
deleão) para obter uma borracha semelhante à da Hevea. A borracha foi introduzida, em França,
no século XVIII, por Condamine, mas apenas no século seguinte as suas propriedades começaram a
ser racionalmente utilizadas. A extracção da borracha é feita por meio de incisões rectilíneas,
feitas nas árvores da borracha (seringueiras), e o látex, um suco leitoso que contém 30 a 40% de
borracha, é coagulado pela exposição ao fumo e ao calor, ou por processos químicos, para separar
a borracha da água, sais minerais, açúcares, resinas e substâncias proteicas. A borracha, que é
obtida por este processo, chamase borracha crua e, para aumentar a sua consistência e
utilidade, é vulcanizada. A vulcanização é o seu aquecimento, com a incorporação de enxofre, e
devese aos trabalhos do americano Goodyear, em 1840. A vulcanização muito intensa permite obter
a ebonite, que é uma substância dura, não elástica e isolante. Existe, também, a borracha
sintética, que se obtém por polimerização em que se recorre a monómeros, com unia dupla ligação:
butadieno (borracha buna), isopreno, cloropreno, estireno ou tetracloreto de silicone. Cerca de
75% da borracha produzida são empregues na produção de pneumáticos. O restante é utilizado no
revestimento de cabos e fios eléctricos, para solas de sapatos, na impermeabilização de soalhos
e roupas, para capas de móveis, mangueiras, etc. Borrélia Espécie de espiroqueta móvel, da
família das lreponematogeas, de grandes dimensões. InstaIamse, de preferência, nas mucosas dos
animais atingidos. É responsável pela febre recorrente no homem. Bossa Saliência abaulada que
aparece em alguns ossos do crânio: bossa frontal, bossas parietais e bossa oceipital. Botulismo
Envenenamento resultante da ingestão de carne ou seus derivados contaminados com o bacilo
botulínico. Bouba E uma doença de pele, das regiões tropicais, provocada por um espiroqueta
treponema pertenreque não se distingue do da sífilis. E uma doença infecciosa, contagiosa pelo
contacto, e facilmente curada com compostos de arsénico ou penicilina. Botânica Parte da
Biologia que estuda as plantas. Dividese em:
Citologia, Hí@tologia, Organogra
fia, Fisiologia Sistemática e Geografia Botártica ou Fitogeografia. Desde a mais remota
Antiguidade, o homem interessouse pelas plantas, nomeadamente as medicinais, e, cerca de
2800a.C., Shenriting teria escrito um trabalho sobre este assunto. Contudo, apenas no século
VIa.C. este estudo das plantas deu origem a uma ciência. Hipócrates, discípulo de Demócrito de
Ahdera, indicou as propriedades terapêuticas de cerca de 240 plantas. Aristóteles dedicouse ao
seu estudo, mas foi, sobretudo, Teofrasto, na Grécia, que o desenvolveu, apresentando o seu
trabalho em duas obras: A História das Plantas e A Origem das Plantas. Depois de um período de
estagnação, o estudo é retomado pelos Arabes, e Abdamarrão 1 (757788) fundou um verdadeiro
Jardim Botânico, em Córdova. É de justiça destacar, entre os botânicos célebres, os nomes de
João Rodrigues de Castelo Branco (1511
1568), mais conhecido por «Amatus Lusitanus» e Garcia de Orta. Andrea Cesalpino (15191603) deu
um grande contributo para o desenvolvimento da botânica. Malpighi e Grew, usando o microscópio,
recentemente descoberto, deram novo incremento a esta ciência com as obras Anatomia Vegetal e
Fisiologia Vegetal. Boyle (Lei de BoyleMariotte) O volume e a pressão de uma nassa gasosa, a
temperatura constante, são inversamente proporcionais. Estalei traduzse pela fórmula
Brânquia órgão em que através de membranas permeáveis, se efec
tuam trocas gasosas respiratóri@ tre o meio exterior aquático meio interior, representado por
dos orgânicos (guelraspop). Branquiossauro Batráquio 1 com aspecto salamandróide. Ei tramse,
em grande número, fósseis no Carbónico superior Pérmico inferior da França, A] nha, América do
Norte, etc. 1 tavam os charcos e pântanc época, como hoje as salamai e os tritões. Braquicéfalo
Tipo de crâni mano curto em que o diâmetro i verso é, pelo menos, quatro qu do longitudinal. A
braquicefa uni carácter étnico. Braquiossauro Réptil fóss, grupo dos Dinossauros Sauripé1
Saurópodes, de grande corpuli (cerca de 25 metros de altura) e membros anteriores bastante
compridos que os posteriores. Brilho Grandeza caracterí das origens luminosas. Nos mini a
distinção de primeira ordem tre brilho metálico e não meU Briófitas Plantas com duas ções
alternantes diferentes e níl Dívidemse em duas classes: l ticas e musgos. Brixórnetro
Areórnetro, usad( ralmente, em fábricas de açú( refinarias. Destinase a indic@ quantidades de
açúcar dissolvid soluções aquosas. Bromatologia Ciência que e@ as necessidades alimentares da
humana e, de um modo gera alimentos em todos os seus aspe Bromeliáceas Família de m
cotiledêmeas, em regra herbá, tendo como fruto uma baga, e @ pertencem o ananás e várias pi,
ornamentais.
érwi0
~5
SECÇAO DAS BRANWAS
37
BROMETOS 1 BúSSOLA
Brometos São sais do ácido bromídrico. Podem ser inorgânicos e orgânicos. Os brometos
inorgânicos têm as propriedades gerais intermédias entre as dos cloretos e dos iodetos. Todos os
brometos metálicos são sólidos, cristalizados, sendo, pelo contrário, quase sempre líquidos ou
gasosos, ou formados com não metais. Os brometos orgânicos são usados na obtenção de produtos
farmacéuticos, ou, como o dibrometo de etileno, empregamse como aditivos antidetonantes a usar
em combustíveis que tenham tetraetilo de chumbo. Brometo de prata É um sal de prata do á cido
bromídrico que se apresenta como uma substância sólida, cristalina e de cor branca. Obtémse
tratando o cloreto de prata com ácido hidrobrómico.
O brometo de prata é muito sensível à luz e, por esse motivo, é usado na preparação de emulsões
sensíveis para chapas fotográficas e filmes. Estas emulsões são suspensões de finas partículas
cristalinas de sal de prata (cloreto ou brometo) num meio gelatinoso. Por vezes, a sensibilidade
dos sais de prata é aumentada com a adição de tintas e produtos químicos. Bromo Elemento não
metálico, da família dos halogéneos (Br), com propriedades químicas semelhantes as do iodo.
Pertence ao grupo VII da Tabela Periódica. Não se encontra no,estado livre na natureza, mas em
estado de combinação, geralmente sob a forma de brometos. Brônquio Cada um dos canais em que
se ramifica a traqueia, c que conduzem o ar para os pulmões. Brontossauro Réptil pré
histórico, pertencente ao grupo dos Dinossauros Sauripélvicos Saurópodes, de grande corpulência,
com mais de vinte metros de comprimento e muitas toneladas de peso. Era herbívoro, possivelmente
semiaquático, tinha cabeça pequena, pescoço comprido. A cauda e os membros anteriores eram
muito curtos em relação aos posteriores. Foram encontrados restos deste animal nas rochas
jurássicas da América do Norte. Tinha dentes espatulados. Há urna espécie de brotossauro
característico do Jurássico português: o brontossauro alenquerensis. Brontotério
Perissodáctilo fóssil de grande porte, do Oligoceno inferior americano. Também conhecido por
titanotério. Brucelas Bactérias do gênero brucella, que são agentes das brucelo
BRUCELA6
ses. Devem o seu nome a David Bruce, que isolou a primeira da espécie. Produzem diversas
doenças, como a febre de Malta, a febre Mediterrânica e a febre ondulante. BTU Abreviatura de
British Thermal Unit (unidade térmica britânica). É uma unidade de calor usada em países de
língua inglesa e equivale a 252,185 calorias.
Bureta Instrumento usado para medir o volume de uma solução utilizada numa titulação. É um
tubo de Vidro cilíndrico, graduado, que se coloca verticalmente, aberto na extremidade superior
e fechado na inferior, por uma torneira de vidro
ou uma pinça de Mohr, que se adapta a um tubo de borracha. A escala é. em geral, graduada em
centímetros cúbicos. Bússola Aparelho que tem, como peça fundamental, urna agulha magnetizada.
É muito antiga e usase para determinar direcções. De declinação é formada por
agulha magnetizada, móvel em torno de um eixo vertical, passando pelo seu centro de gravidade e
normal ao seu eixo. Serve para determinar a declinação magnética num ponto (ângulo do meridiano
geográfico com o meridiano magnético, nesse ponto). De inclinação é formada por
uma agulha magnetizada, móvel em frente de um limbo vertical e em torno de um eixo horizontal.
Serve para determinar o ângulo
«xo
1 Tosa dos vanios
3 baae dt á9.@a
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39
CABELO/ CABO COAXIAL
CPÂM0
Unhas cu~ iempoyois
pokIetal
oati001
or+cio audtktiv
oderfio PóN,4 MQ5L@i Qp@5e elhidi&
àp4.se
que é de grande importância para o jogo fisionómico e para a mastigação. Na boca, encontramse
os dentes e a lingua. Os nervos, que levam as sensações para o cérebro (nervos sensoriais) e as
mensagens do cérebro para os músculos (nervos motores), estão contidos na medula e atravessam o
orifício occipital. Os nervos e os vasos sanguíneos, que inervam e irrigam os dentes, ramificam
se, de modo que cada dente tem os seus próprios nervos e vasos, que penetram pelas raizes. A
forma e as características são, em grande parte, condicionadas pela estrutura da face, bem como
pelo desenvolvimento dos seus músculos.
A carótida (que sai da aorta) é a principal artéria que fornece sangue a
todas as partes da cabeça. As principais veias que recebem o sangue de todas as partes da cabeça
são: as jugulares, interna e externa. No adulto, a cabeça representa, em média, 1/8 de altura do
corpo e, no recémnascido, apenas 1/4. Cabelo Parte do sistema piloso localizado na cabeça.
Uma cabeleira normal tem, em média, 120.000 cabelos, com um diâmetro inferior a
80 mícrons. As características do cabelo variam com os indivíduos e as raças. Fundamentalmente
podemos considerar o cabelo como uma extensão modifi
cada da pele que, nos animais, tem a missão de conservar o calor. A raiz do cabelo está situada
numa bolsa (folículo), que é formada pela invaginação da pele, à qual está intimamente ligada; é
a@ravés dela que se alimenta de sangue e pode crescer.
O fio de cabelo não contém vasos sanguíneos e é composto por uma substância fibrosa que, em
certos animais, é coberta por uma camada de escamas. A cor do cabelo é devida ao pigmento
contido no fio. Pequenos músculos, ligados aos lados do folículo, dão movimento ao cabelo que nã
o se torna seco devido a pequenas glândulas sebáceas. Os cabelos loiros são mais finos que os
pretos e a cor varia com a idade do indivíduo: normalmente mais claro na infância, escurece
gradualmente para, regra geral, embranquecer na velhice. Um cabelo cresce, em média, de meio a
um centímetro por mês, sendo este crescimento mais acentuado em atmosfera húmida. A saúde do
cabelo depende da saúde do organismo e há numerosas doenças que se repercutem nos cabelos:
dermatoses, febre tifóide, perturbações glandulares, varíola, anemia, etc. Certos medicamentos,
como os antibióticos, podem ter influência sobre a saúde dos cabelos. A lavagem dos cabelos é o
primeiro cuidado a ter. A calvície é a queda, total ou parcial, do cabelo, mas sempre
definitiva. A prevenção ou a terapêutica médica podem retardar ou limitar a queda do cabelo.
Cabo coaxial É um cabo usado para o transporte de correntes de frequência muito alta. Consiste
GASELO
CAMADAS Do CAaELO E SUA RAiz
~Jo aphácta
WáSCULO eredor cio tabdo
Y6x ob&e~da a@ravés cio atlerIUM tim bainha do ~
papl(a do cabelo
&Up*V@«è do cabeLO (e~la)
bciWia i#” ao~ do ~
b~ha ftierno do miz
MeduJa do e~o
c” do cabeto
papil
CABRESTANTE 1"f.IKIIMAÇÃO
40
CABO COAXIAL
4 co.r@dulov !4ieriov de «r':@ye a iocleja @e poliebleno;
5 WnJUk0r ekttViOr de r>bm
4 cintos de oço;
5 iirm * papet
num fio de cobre *mwral, com um isolador sólido, um ubo exterior concêntrico de i4umo, também de
cobre, e uma Gp
protectora, de borracha ou @i M.M.
O alimentador é, também, guia de energia e não um condutor no sentido comum. As ondas
de rádio saídas da mirmRsão enviadas para o tubo coaxial, 4eitre os condutores interno e
».,IW#io. Os sinais de alta IMncia podem correr por dentro do Mbo, enquanto a outra parte do
iei.@iijte> está ligada à terra. Desta forma, o condutor externo pode levar, para i terra, todos
os sinais de ‘ww04 ^ sem afectar os sinais que passam @or dentro do tubo. Cabrestante =MI de
eixo vertical que é ~wP=Mom o auxílio de barras de ferro ffibrestante de braço) ou de um
iiisireTi (cabrestante mecânico). É usado, im especial a bordo dos barcos, para enrolar cabos,
içar fardos ou MF Mer a âncora.
CABRESTMT£
Cadaverina W. =Ria resultante (Ia descarbonização de um ácido aminado. É epidtffl ente
intensa no intestino grosso. Cádniio Metal aWcoprateado (Cd) com as mesmas propriedades do
zinco. O sulfato de sádrnio (muito tóxico) é usado «siii@ei antiséptico. É obtido,
por reduçã o do óxido de cádmio.
Cafeina Alcalóide extraído do café e idêntico à teína do chá. Tem múltiplos efeitos idênticos
aos da adrenalina. Aumenta a vivacidade, durante algum tempo, e, por vezes, interfere com o sono
normal. Dilata
os vasos sanquíneos e estimula o coração. Aumenta o fluxo urinário e faz dilatar os brônquios.
Cal É utilizada, em geral nos campos, para pintar os ramos das árvores de fruto, os muros e as
casas. Este facto demonstra as suas propriedades de salubridade. A cal pode apresentarse sob
duas formas: cal apagada e a cal viva. Cal apagada: é uma substância obtida pela hidratação da
cal viva ou óxido de cálcio. A sua fórmula química é Ca (OH)2 e também é conhecida por hídróxido
de cálcio. Esta hidratação conseguese juntando água à cal viva. É uma reacção exotérmica (a
temperatura pode elevarse a 150'C). Além dos usos indicados, é também utilizada na agricultura,
para curtir peles, nas construções e na indústria química. Cal viva: é o nome comum do óxido de
cálcio (CaO) que é uma substância sólida, de cor branca. Pode obterse por calcinação dá pedra
calcária (carbonato de cálcio), que se decompõe em óxido de cálcio e gás carbónico. A cal viva é
um antiséptico enérgico. O óxido de cálcio é um componente de várias pedras: o giz, o mármore,
etc. Os calcários, que contêm pouca argila, dão a cal aérea, que é usada na composiçao de
argamassas. Quando o teor de argila sobe até 21 %, obtémse a cal hidráulica, que solidifica por
acção da água. Dáse o nome de cal negra a uma cal obtida de calcários com impurezas e que não
aumenta de volume (ou aumenta pouco) por hidratação. A cal gorda é obtida de calcários puros e
aumenta de volume por hidratação. A cal apagada, a que se adiciona água a 98%, dá a água de cal
que é utilizada como medicamento para diarréias, em especial de lactantes. Em soluções mais
concentradas, dá o leite de cal, que é usado em pintura pois, ao absorver o gás carbónico do ar,
cobrese de carbonato de cálcio que lhe dá uma cor branca. Calcarenito Rocha carbonatada
formada por detritos calcários, fr%, méritos de conchas ou de outras rochas, cimentados por
carbonatos. São comuns no Mesozóico português. Calcário Rocha sedimentar, essencialmente
carbonatada. Tem mais de 50% de carbonato de cálcio que
se encontra, quase sempre, a! ao magnésio. O calcário p( marse:
Por precipitação físicoq
devido ao abaixamento de anidrido carbónico, precipitase, sob a forma bonato insolúvel, a
partir c bonato existente na ági. reacção química Ca (@ +2H20@Ca CO3+CO2@ é reversível, o que
explic; ração das rochas calcáriw mação das estalactites e lagrnites.
Por origem biogénica: a 1
elementos animais, pode directa ou indirecta.
O calcário é utilizado como de construção (blocos, brita, Calciferol Vitamina D, pr
artificialmente, que se obt tando o e@gosteroi com rai@ violetas. E muito eficaz n mento do
raquitismo. Caleificação Deposição de sais de cálcio. Pode serfis, (processo normal de osteog&
patológica (ateroma, flebol berculose, miorite ossificanti rés benignos e malignos, fet,
ficados, quistos hidáticos (triquinas). Caleinação Operação, q siste no aquecimento a alta@
raturas, e pela qual os produ manecendo no estado sóli convertidos em óxidos. As calcinações
podem ser:
sem reacção química
ção_de uma substância, gaçao de um minério ou se de dois produtos.
com reacção química
ções que se subdividem e
simples: quando se prov
desintegração directa duto, como é o caso dc natos (MC03 NIC
oxidantes: quando se
um minério sulfurado óxido (MS+3 MO+ SC é uma operaçao utili@ metalurgia do zinco;
redutoras: em que se
a redução do óxido p bono, óxido de carbon hidrogénio, como acor metalurgia do níquel;
cloretantes, carburanté
latilizantes: processo para obtenção do níqu( Também se pode utilizar nação para se obter a cal
(CaCO). Neste processo d( mento, a pedra calcária (1 é aquecida com cobre, pa ter o calor
necessário para
41
CÁLCIO 1 CÁLCULO
o ás carbónico (CO2), deixando a call em pó. Cálcio Metal alcalinoterroso (Ca), de um branco
prateado, leve, bastante ‘mole e que se apresenta, sob a forma de vários compostos, espalhado na
crosta terrestre, de que representa cerca de 3,6%. É encontrado mais frequentemente, na calcite
(carbonato de cálcio: CaC0,3). Foi isolado por Humplirey Davy, químico inglês, em 1808. Obtémse
por electrólise do cloreto de cálcio fundido. Calcite Forma mais estável do carbonato de
cálcio (CaC03). É uma substância dimorfa que pode formar outro mineral a aragonite. Cristaliza
no sistema romboédrico e tem dureza inferior à do vidro (3). É, em regra, branca ou incolor, mas
pode, também, apresentarse com tonalidades diversas (cinzenta, amarela, azul, verde, violeta,
etc.). É o componente principal dos calcários. A sua variedade transparente o espato da
Islândia é utilizada na construção de prismas de polarização. Calcopirite E o mais
importante e o mais comum dos minérios de cobre. Quimicamente é um sulfureto de ferro e cobre
(CuFeS2) e apresenta cor amarela latão, brilho metálico, dureza 3,54 e densidade 4,2.
Cristaliza no sistema tetragonal. Cálculo 1. mat. É um ramomuito vasto das ciências
matemáticas, Pode, resumidamen te, definirse como o conjunto das técnicas que conduzem a
soluções numéricas de certos problemas. Estes problemas podem ser a resolução de uma equação de
coeficientes conhecidos, a procura do valor de um integral definido ou de uma soma de uma série
numérica, a determinação dos componentes dos vectores próprios de uma dada matriz, etc. Os meios
utilizados para chegar a valores numéricos podem ser um simples lápis (cálculo manual), uma
régua de cálculo (cálculo à régua), uma tábua de funçõ es (cálculo por tábua), como, por
exemplo, uma tábua de logaritmos, uma máquina de calcular ou, mesmo, um computador. Elementos de
cálculo:*
erro abfoluto: A quantidade desconhecida x, que se procura calcular, não poderá, em geral, ser
obtida exactamente. Pode ser o valor teórico de uma expressão complicada, indicando cálculos que
não conduzem senão a um valor numérico aproximado. Pode ser, também, a raiz de uma equaçã o
conhecida, que se sabe
que existe, mas de que não se pode mesmo dar uma expressão teórica: por exemplo, a equação x5
5x+ I=O tem uma raiz compreendida entre
O e 1, porque o polinómio f(x) = x5
5x + 1 é decrescente no intervalo [0, 11 , f (0) = 1 e f(1) = 3. Mas calcularseá um valor
aproximado desta raiz por um método de aproximações sucessivas, não utilizando, de modo algum,
uma expressão teórica. Estes dois exemplos mostram que, em geral, se obtém não o verdadeiro
valor x da incógnita, mas um valor a, ou valor aproximado. A diferença Ia x 1, que é
desconhecida, chamase erro absoluto. Geralmente, pode conhecerselhe um limite superior,
designado, habitualmente, por E>1a xi. Frequentemente, basta o conhecimento de E para indicar
qual é a precisão do câlculo, o que dá um enquadramento de x. Por exemplo, o número 3,1415 é um
valor aproximado do número Tr, a En;@5Xl04@ o que significa que 3,141 <Tr <3,142. Mas podese,
em certos casos, chegar a uma maior precisão e indicar se o número a, adoptado como valor de x,
é inferior ou superior ao valor exacto, mas desconhecido: no primeiro caso, a é um valor
aproximado por de&,ito do número x; no segundo caso, uni valor aproximado por exces., o. Por
exemplo, 3,14159 é um valor aproximado por d,@íéi1o do número TI, amenosdeE=105, e o número
3,14160 é um valor aproximado por excesso do número Tr, a menos de .E= 105Um resultado numérico
deve ser sempre acompanhado do limite superior do erro cometido. Este limite superior pode,
frequentemente, ser fixado previamente, conforme a precisão que se desejar no cálculo.
Cálculo aproximado das raizes de uma equação:
Podem usarse dois métodos: a. Método de Newton No intervalo (a,6) a função f(x) admite uma raiz
e só uma x, abcissa do ponto M. Entre xo e x não há raizes, f'(x) e f"(x) (primeira e
segunda derivadas de f(x» existem no intervalo Ça,13) e f(x) mantém nele um sinal constante;
f'(XO) @, O. Se o produto f(xo). f,(x,)=O, o valor:
f(XO) a=x O f'(XO) é um valor aproximado de x a menos de E*= 1 x, x 1; a é a abeissa do ponto
de intersecção da tangente em M, ao arco da curva com o eixo
das abeissas; tomar a por valor aproximado de x corresponde a substituir um pequeno arco de
curva pela tangente num dos seus pontos. Um limite superior do erro E* é E= Mh2
21f(xo)l sendo M um limite superior de 1 r(y” no intervalo (xo,x); h um número superior a 1 x
xo 1. É preciso, contudo, tomar cuidado em não escolher, para M e h, números muito grandes,
porque se encontraria um erro E demasiado grande e o cálculo já não teria significado. b. Método
das partes proporcionai .s Entre os números a e b, a função f(x), representada graficamente,
admite uma única raiz, x, abcissa de M; substituise este valor pela abeissa x. do ponto P,
intersecção da corda AB com o eixo das abeissas. AB tem, como equação
y f(x) = (x a) f(b) f (a)
ba
o que, para y=0,
b a
f(b) f(a)
dá x,=a
m&odo dos pa@tes pvop«cimais
CALEFACÇÃO 1 CALENDÁRIO
42
Frequentemente, usase, simultaneamente, o método de Newton e o método das partes proporcionais.
Cálculo aproximado da soma dei uma série numérica 1
A soma S de uma série numérica convergente com termos positivos é o limite da soma Sp dos seus p
primeiros termos quando p oo e escrevese:
S = lim SP, ou
p@x ou S=U +til . .......... + up . ......... sendo 4 o termo geral da série.
[Cálculo Integral
1. Método dos desenvolvimentos em
séri e: Quando a função f(x), de que se qyerf(calcular o integral definido
x)dx, puder ser desenvolvida em série inteira:
xn+l f(x) = ao + aix + ... + a, @ +, + num intervalo de convergência [RI+R] contendo o
intervalo la,bl, uma primitiva de f(x) é, então:
P(X)=a,x+ai x+..
+ an
__@_+1
WTLRPR@TAÇk O~MA
DO CALCULO INTE^
2. Método dos trapézios
O arco AB representa as variações da função f(x) no intervalo la,b] onde se quer calcular @b
f(x)dx, quer dizer a área da porção de plano limitada pelo contorno aA13b. Para isso dividese o
intervalo [..h] em n intervalos iguais, [a x1], [xi;x2],
x, h], de amplitude ba e substituise a área de cada trapezio mistilíneo, tal que
xIA1, A2X2, pela área de um verdadeiro trapézio obtido substituindo o arco AiAi + 1 pela corda
Ai Ai + 1. Um valor apro
ximado 1 do integral definido a f(x) dx é então
h a rf(a) + f(b) + f(x1) +
n F 2
. ..... * + f(xn il Se f(x) for monótona em a,b (crescente ou decrescente) um limite
superior do ero cometido é E= ba [f(b) f(a)]
2ri
Méf odo dos @mozios
Para um cálculo numérico completo é preciso, bem entendido, ter em conta erros introduzidos pelo
próprio cálculo e dar uma avaliação total do erro. Pode aperfeiçoarse este método e diminuir,
assim, o erro.
2. med. Concreção calcárea que se pode formar nos rins, fígado ou vesícula. Calefacção
Fenômeno que se observa em gotas líquidas que caem sobre uma superfície metálica aquecida a
temperatura elevada. Quando as gotas contactam com a superfície, dáse uma vaporização rápida
das suas camadas superficiais, dificultando o equilíbrio térmico entre a massa líquida e a
superfície metálica e produzindo um deslocamento rápido das gotas sobre a placa metálica, até
que acabam por se vaporizar. Caleidoscópio Dispositivo óptico constituído por espelhos planos
que formam, entre si, determinado ângulo (em regra 30* ou 60*), o que permite a formação das
imagens múltiplas de
objectos colocados entre ele espelhos estão encerrados nunfechado, numa das extremid por um
disco com um peq orifício, através do qual se obse as imagens, e, na outra, por lâminas de
vidro, ligeiramente tadas, formando uma caixa cilír onde se colocam pedaços de vk cor, fios,
etc. As figuras regi estreladas, que se obtêm por reí nos espelhos inclinados, p( modificarse,
indefinidamente rotação do tubo cilíndrico em o seu eixo. Calendário O seu nome deri termo
latino calendas (primeiro Lua nova) que mareavam, na antiga, o começo de cada m calendário é uma
consequênc necessidade da localização crono dos factos e, principalmente, ffi são do tempo.
O calendário é obtido combir os três períodos naturais do t@ (dia solar, mês lunar, e ano tré
por forma a satisfazer, duram longo período, as exigências da tidão científica e das práticas
osas. praticamente impossível a e ração de um calendário inteirar perfeito. Os calendários podem
ser lar solares e lunisolares, confori fenómeno astronómico em qi baseiam. Para efeitos de
mediç* tempo consideramse: dia: tempo de uma rotação pleta da Terra. dia sideral: período de
23h e 56s.
dia solar: espaço de tempo d rido entre duas passagens do S meridiano.
dia solar médio, é igual a< civil, mas contado do tricioà meiodia. mês. duração de uma
revol lunar em volta da Terra (apro@ damente 29 dias, 12 h e 44nt).
ano. duração do moviment translação da Terra em volta dc ano luz. distância percorrida, ano,
pela luz (9460 X lo 12 km). Podem ser considerados vário lendários.
calendátio mmano: estava div em três períodos começados po dia principal. as calendas (prir
dia do mês), as nonas (quinto dia idos (décimo terceiro dia). Em 46 a.C., Júlio Cesar introduzi
novo calendário solar, que recel: seu nome. Como este ano solai coincidia com o real, a
diferenç@ compensada pela introdução d( dia suplementar, de 4 em 4 ;
C"Wçao edow~
43
CALIBRAÇÃO / CALORIMETRIA
O calendário Juliano esteve em vigor nos países cristãos, até à sua reforma, em 1582, pelo Papa
Gregório XIII.
calendário Gregoriano: utiliza anos bissextos (os divisíveis por 4) que têm mais um dia (29 de
Fevereiro) que os anos comuns (365 dias).
calendúiio eclesiástico: é, simultaneamente, lunar e solar e fixa os dias das festividades
religiosas.
calendário perpétuo: método que permite realizar todos os cálculos de datas.
Calendário judeu: é um calendário lunar que entrou, em 1981, no ano 5783. Tem 13 meses
lunares, numa média de 384 dias. A semana começa ao entardecer de sábado.
Calendário árabe: iniciouse em Setembro de 622 d. C., (dia impreciso), data aproximada da
hégira (fuga de Maorné de Meca para Medina). Calibração Graduação precisa de um instrumento de
medida baseada numa unidade padrão. Na origem, este termo aplicavase ao calibre de uma arma de
fogo, ou seja ao diâmetro interno do tubo medido entre o intervalo de duas estrias, no caso das
armas de cano estriado, ou apenas ao diâmetro interno do tubo, no caso das armas de alma lisa.
Exemplos típicos de calibração são dados pela graduação de um termómetro de mercúrio, o
mostrador de um amperímetro, etc. Calibragem Operação que tende a repartir homogeneamente as
massas em rotação, eliminando as irregularidades da simetria radial mássica. É necessária, tanto
para os êmbolos corno para as bielas de qualquer aparelho mecânico, e para as rodas de um
veículo. Califórnio Elemento químico (Cf) que é um metal radioactivo, de peso atómico 245 e
número atómico 98. Foi obtido, artificialmente, na Universidade da Califórnia, em 1950, por
Seaborg e os seus colaboradores, através do bombardeamento do cúrio 242 por partículas alfa.
Calor É uma forma de energia em que todas as outras se podem converter (a energia mecânica,
por atrito; a energia eléctrica, pelo efeito de Joule; a química, através das reacções
exotérmicas, etc.). Por sua vez, o calor também se pode transformar em outras formas de energia.
Há uma distinção a fazer entre o calor e temperatura. A quantidade de calor (Q) contida num
corpo é a energia cinética global das suas moléculas, enquanto a temperatura é proporcional à
energia cinética média dessas moléculas, embora, em regra, a absorção de temperatura da
substância
absorvente possa, também, produzir uma mudança de estado (fusão, ebulição, sublimação), que se
efectua a temperatura constante e esta depende, essencialmente, da pressão exterior. Calor
específico É uma característica intrínseca de cada substância e pode definirse como sendo a
quantidade de calor necessária para elevar de 1* C a temperatura da unidade de massa dessa
substância. O calor específico representase, geralmente, pela letra C e exprimese em calorias
por grama e por grau C. O calor específico da água é, por definição,
1 caloria por grama e por grau C. Em baixo apresentase um quadro com os calores específicos de
alguns elementos:
CALIBRADORES
Elemento
Símbolo químico
Calor específico
Chumbo
Pb
O,031
Estanho
Sb
O,056
Prata 1
Ag
O,057 1
Cobre
CLI
O,095
Ferro
Fe
O,114
Enxofre
O,178
Calor latente Quando se fornece a quantidade de calor Q a um corpo de massa m, e a sua
temperatura não varia, definese calor latente L pela equação Q = Liri. Se o caso considerado
for uma mudança de estado, esta expressão serve para definir um calor de transformação. Teremos
assim, calor latente de fusão, de evaporação, etc. Como exemplo poderemos dizer que calor
latente de fusão (ou apenas calor de fusão) de uma substância, à temperatura i, é a grandeza L
em que m é a massa sólida e Q a quantidade de calor que é necessário fornecerlhe para fundir à
temperatura constanté T. Caloria É a quantidade de calor necessária para elevar, de 14,5* C a
15,5* C, um grama de água. É a unidade de quantidade de calor e exprimese pela letra C, sendo,
indiferenterirente, designada por caloria ou pequena caloria. Se a massa de água considerada for
o quilograma, a unidade de quantidade de calor será designada por quilocaloria ou grande
caloria. Calorimetria É a parte da Física que tem por objectivo medir a quantidade de calor
libertada ou absorvida nos diferentes fenômenos ou reacções, e determinar o calor específico de
um corpo. Os estudos da calorimetria baseiamse no princípio fun
de erpe"ums
&_ Oycemes
11 r... 11 r
1.o W
Je p'I@undidaJes
rni('@0rn@+yiC0
CALORíMETRO /CÂMARA DE YJ1JISON
damental da calorimetria, que mei o seguinte enunciado: «quand@o«,m em contacto corpo!
@as
o < diferentes, os que está* a aturas mais elevadas arrefecem, e os que
estão a temperaturas mais Mias aquecem, ficando todos à ee(4.iiíia temperatura. Se não houver
mMas de calor com o ambiente, a o"itidade de calor perdida pelos «sid
11 @os que arrefecem é igual à okip%it4r@ e de calor adquirida pelos que *Liecem.
Calorímetro É um aparelho elie serve para medir quantidades de calor fornecidas ou cedidas
pelos *[orpos. Os calorímetros podem ser ‘k@otérmicos e não isotérmicos. A semior
PR~ W CALGI~TRO DI.
DE URTI4LI.Or
%vau~
à@0 catorifugo
parte dos calorimetros são do @egundo tipo em que a temperatura Jo vaso que contém a amostra não
se mantém constante. A forma wais simples de calorímetro é a usada rio método das misturas e
consta, ~ncialmente de:
vaso calorimétrico (em geral Je
cobre);
sistema de agitação;
termómetro para regismi as w; a
ções de temperatura da água «e>ntida no vaso;
recipiente onde se coloca o w4o,
sobre pés isoladores.
estufa. Camada de Appieton É uma egião da ionosfera situada a cerca de
360kria da superfície da Terra. T;!m a propriedade de reflectir as eiii@.as de rádio e é,
também, «eilMa pelo nome de Camada «F».
Camada de atrito Zona da atmosfera terrestre em que o movimento do ar é afectado pela
«rugosidade» da superfície do globo terrestre.
O efeito de atrito estendese até aos
600 a 800 metros de altitude. É essa camada que tem o nome de camada de atrito. Para cima da
camada de atrito estendese a atmosfera livre. Camada isotérmica Camada da atmosfera em que a
temperatura se mantém constante ao longo da vertical. Camada de KennellyHeaviside
Região de gás ionizado e de electrões livres, na camada livre da atmosfera, situada a cerca de
80 a 140krn da superfície da Terra e que reflecte, para esta, as ondas longas de rádio. Os iões
ou partículas de gás carregadas.çlectricantente e os electrões livres são formados pela
acção dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol. Em 1902, a existência desta camada reflectora
foi sugerida, independentemente, por Heaviside, em Inglaterra, e por Kermelly, nos Estados
Unidos, pouco tempo depois de Marconi ter demonstrado a possibilidade de os sinais de rádio
serem transmitidos entre dois pontos distantes.
Esta camada não tem limite@ tos: a sua espessura não é con variando, de dia e de noite,
( estações do ano e com o ci onze anos das manchas solare Câmara escura É uma cai@ meticamente
fechada que tem das paredes, um pequeno o A passagem dos raios luminos, esse orifício, origina,
na parede da câmara, uma imagem in, do objecto, tanto mais nítida menor for o orifício. Câmara
magmática Resen de magma que existe no intei crosta terrestre. Câmara de nuvens Instru
utilizado para se obterem f( fias dos traçados das partícul micas. O seu funcionamento be no
facto de uma partícula ai de grande velocidade deixa esteira de iões em torno dos c vapor de
água se condensa de visível. Câmara de Wilson É uma c de nuvens que se baseia nas p dades
ionizantes das radiaçN inventada, em 1911, por C. T. 1 son, físico escocês. É consi
essencialmente, por um rec dividido, pelo êmbolo E, er
+~ dc FOWGulas alta
CA~A DE NUVENS Dr WILSON
45
CÃNIARA OCULAR/ CANCRO
compartimentos A e B. Em A existe ar saturado de vapor de água e, quando a válvula C está
fechada, o êmbolo mantémse na posição indicada, devido à pressão do ar contido em B. Quando se
abre a válvula C, o êmbolo desce e o ar saturado expandese, arrefece, e dáse uma sobre
saturação do vapor de água. Qualquer poeira (ou outra impureza), que se encontre em A, tornase
um centro de concentração de gotículas
CÂMARA DE Wl~
de água. Se uma partícula ionizante (et, 6 ... ) entrar no corriipartimento A, durante a
expansão ou imediatamente antes, formamse iões nos átomos de oxigénio e de azoto do ar, que se
tornam centros de concentração de gotículas de água. Desta forma, pode conhecerse a trajectória
de uma partícula ionizada pelo conjunto de gotículas formadas. É um aparelho fundamental na
Física atómica. Câmara ocular O olho humano é, essencialmente, formado por três membranas
concêntricas, que constituem a sua parede externa, e por cavidades internas delimitadas por
aquelas membranas. Duas dessas cavidades encontramse na parte anterior do olho e estão cheias
de um líquido, que se renova constantemente, chamado humor aquoso. Estas duas cavidades câmara
awer@or e câmara postwior formam a cavidade ocular. Cambota Veio de manivela onde se
articulam as cabeças das bielas de um motor e que serve para transformar o movimento rectilíneo
dos êmbolos (alternado) em movimento circular (contínuo). Câmbrico Primeiro sistema da era
paleozóica. Teve uma duração de mais de 50000 anos (começou há cerca de 500 milhões de anos).
Teve uma fauna muito rica, tendo existido, neste período, todos os grupos de invertebrados de
que se salientam as trilobites, os braquiópodes, os arqueociatídeos, etc. Campo Espaço
determinado onde se produzem fenómenos de atracção e de repulsão. Campo eléctrico Campo de
forças que existe no espaço em torno de partículas carregadas electricamente. Crêse que as
linhas de força tenham origem nos protões (partículas carregadas positivamente), e terminem nos
electrões (partículas carregadas negativamente). A intensidade do campo eléctrico é dada pelo
quociente da força F (em newtons) que age sobre um corpo padrão, pela carga Q (em coulombs)
deste, ou seja:
Campo magnético É a força que existe, no espaço, em torno de um corpo magnético ou de um
condutor que transporta uma corrente eléctrica.
Se aproximarmos uma agulha magnética de um campo magnético, ela toma uma posição definida em
cada ponto desse campo. As linhas traçadas4@segundo a direcção da ag indicam a posição geral das
linhas de força magnética no campo. Pode observarse a distribuição de um campo magnético
espalhando limalha de ferro num papel colocado sobre um íman (espectro magnético). Cancro
Termo geral com que se qualificam certos tipos de tumores malignos. Esta doença, tão temida e
frequente actualmente, já era conhecida pelos Egípcios, Hindus e Gregos. Ataca todas as raças
humanas e, igualmente, alguns animais e espécies vegetais. Com as doenças cardíacas e os
acidentes de viação, é a maior causa da mortalidade humana. Existem mais de 200 espécies de
cancro com causas diversas: a cuili@;terística comum a todas é uma proliferação anárquica de
células, cuja migração para outras partes do corpo dá origem ao crescimento de novos tumores
idênticos nos locais onde se fixam. Actualmente pensase que todo o tumor maligno deriva de
células normais, cujo sistema de divisão celular normal foi perturbado por um factor químico,
hormonal, viral ou de outra natureza. Entre os vários tipos de cancro podemos considerar:
carcinomas prqliferação de cé
lulas epiteliais: cancros da epiderme, das glândulas e do tubo digestivo.
CAPILARES / CARBURADOR
46
sarcomas proliferação de células
do tecido conjuntivo: cancros nos ossos, nas cartilagens ou nas paredes de qualquer órgão.
leucemias doenças malignas do
sistema leucopoético que representam um grupo cancerológico à parte. Dáse o nome de agentes
cancerígenos aos causadores. de um certo nú mero de doenças profissionais. Entre eles encontram
se alguns produtos químicos, algumas hormonas e as radiações.
O cancro pode ser curado se for extirpado, na fase inicial, ou tratado com raios X. Capilares
(vasos) Os vasos capilares dividemse em duas categorias, conforme o liquido que neles
circula. Assim, temos capilares sanguíneos e capilares linfáticos. Os capilares sanguíneos são
finíssimos tubos, com diâmetro médio de 7 a 9 milésimos de milímetro, que se ramificam
abundantemente no seio do tecido conjuntivo. O sangue, que circula nos capilares, vem das
artérias e segue as veias. Estruturalmente, um capilar sanguíneo é constituído, exclusivamente,
por um endotélío assente numa membrana basilar ou vítrea. Os vasos capilares linfáticos têm
origem nos tecidos, sob a forma de fundos de saco. Não existem no sístema nervoso central, na
medula óssea, nos lóbulos hepütícos, nas túnicas do globo ocular, no ouvido interno e na
placenta fetal. As suas paredes são idênticas às dos capilares sanguíneos, mas o seu volume é
menor e o calibre menos uniforme. Capilaridade Chamamsefenómenos capilares, ou de
capilaridade, os fenómenos de subida e descida dos líquidos nos tubos estreitos (tubos
capilares). Esta designação devese ao facto destes fenômenos serem bastante evidentes nos tubos
capilares. Verificamse, sempre que há contacto entre um sólido e um líquido: se o líquido molha
o sólido, como a água,
há elevação; se o líquido não o molha, como o mercúrio, há depressão. A subida do petróleo entre
os fios da torcida, da água ao longo das paredes, a absorção da tinta através do mataborrão,
etc., são fenómenos de capilaridade devidos à existência de espaços muito estreitos que
funcionam como tubos capilares. Caracteres recessivos Caracteres hereditários que só aparecem
nos filhos quando transmitidos por ambos os progenitores. Caso contrário, permanecem latentes.
Mendel foi o primeiro a usar as expressões recessivo e dominante para indicar os principais
tipos de caracteres hereditários. Característica Chamase característica (c) de um número real
x ao maior número inteiro não superior a x.
Por exemplo:
)=2, C
) 2
Carat Unidade de peso usada para os diamantes e outras pedras preciosas. O carat padrão
internacional é equivalente a O,2g, sendo, igualmente, usado para indicar o grau de pureza dos
metais preciosos, considerandose que o ouro puro tem
24 carats. Quando se indica que um objecto de ouro tem 22 carats, significa que 22 partes são de
ouro puro e 2 de uma liga qualquer. Carbohernoglobina Composto formado no sangue por uma
reacção muito rápida e reversível entre o dióxido de carbono e os grupos amino livres dos
aminácidos da hernoglobina. Carbonato de cálcio Encontrase, na natureza, em formas diversas:
gesso, pedras calcárias, mármore e argila,calcária. Quimicamente é um sal do ácido carbónico,
sendo a fórmula CaC03. Constitui, na sua quase totalidade, as cascas dos ovos, as conchas dos
moluscos e os corais. Encontramse jazidas de pedra calcária em quase toda a parte, e é muito
usada como fundente, na fun
CAPILAP0AI)F
dição do ferro, na construção civ na indústria química* Contudo, o maior uso é na fabricação da
cal. Carbónico 1. Em Química assim designados um anidrido (C( e um ácido (H2 C03). O prime
libertase por combustão compl do carbono, sendo expulso do no organismo através da respiraçã o
( piração) e aparece como compone do ar atmosférico. O segundo é ácido muito fraco que origina
chamados carbonatos.
2. Sistema da era Paleozóica designa os terrenos que se suced aos grés vermelhos antigos. Foi.
atribuído este nome por conter ( vão. Teve uma duração de cerca
90 milhões de anos. Carbono Corpo simples, não i tálico, de símbolo C e que se enc @ra na
natureza (diamante, grafi E insolúvel em todos os líquidc sublima a altas temperaturas. É dutor.
Todos os compostos org cos têm carbono. Carborundo É a designação dustrial do carboneto de
silício (S que é utilizado, principalmente, c( abrasivo na indústria metalúrg Foi descoberto por
Acheson,
1892. Obtémse, industrialmei misturando, a quente, sal mari (catalisador), carvão e areia (síli
Carburador E um dispositivo cânico que faz e controla a misi da gasolina com o ar. A
alimenta é feita com uma bomba. O rese tório dispõe de um flutuador,
CARBUR~
àqua
MarcúVio
1 c@egada & gas4ria
2 fitfV0
3 válvula de porda a;nim
4 k>«0 cpt ~nt6A o nívet
conbMnie
5 p@iMJ0 de ar
do náximo
ar 9*"rho pw
10 dosa&r do mW«o
CARBURANTE / CAROTENóIDES
mantém constante o nível do carburante. O carburador simples inclui dois gigleurs (o principal é
o ralenti), um dispositivo de reprise e, finalmente, o sistema de ar o arranque a frio. Quando
o condutor de um automóvel carrega no acelerador, abrese mais a válvula da borboleta dos gases,
aumentando, desta forma, a passagem da mistura ar gasolina, o que origina uma maior velocidade.
Carburante Definese carburante como todo o produto que contém matérias combustíveis e, por
analogia, todo o combustível usado como gerador de energia. O carburante pode ser um gás ou um
líquido muito volátil, que se liga com o oxigénio, ou outro oxidante, para formar uma mistura
com uma combustão muito rápida. Os principais carburantes líquidos são a gasolina, o querosene,
o petróleo, o gasóleo, o juel e o álcool. Entre os carburantes gasosos temos o acetileno e o gás
de gasogénio. Cardan Sistema de suspensão, inventado por Gerolamo Cardano (150 1 1576), que
permite, a um corpo suspenso, conservar sempre a mesma posição horizontal, apes@r das oscilações
do seu suporte. E utilizado, sobretudo, a bordo dos navios (em especial nas bússolas) e nos
automóveis (união cardan ou, apenas, cardan) está colocado entre a caixa de velocidades, a
ponte, ou entre a ponte e as rodas. Torna possível a transmissão do movimento às rodas motoras,
apesar das oscilações devidas às irregularidades do terreno.
J~A CARDANICA
4 cruzeta
2f"ilhat
Cardiologia Ramo da Medicina que se dedica ao estudo do coração e das suas doenças. Fez, desde
o início do século, grandes progressos. A cardiologia usa, além dos métodos de exploração
clássicos (observação, palpação, percussão e auscultação), a radiologia, a electrocardiografia e
o cateterismo. Contudo, a cardiologia é um ramo da Medicina distinto da cirurgia cardíaca.
Carga eléctrica É a quantidade de electricidade que passa por um condutor. A unidade de carga
eléctrica é o coulomb. Carnívoro Todo o ser vivo que se alimenta de carne. De um modo geral,
há carnívoros entre os mamíferos, as aves, os répteis, os batráquios, os peixes e até entre os
insectos. Também existem plantas, designadas carnívoras, que capturam insectos que digerem por
meio de enzimas. Zoologicamente, o termo carnívoro
C~Ma
designa uma ordem de mamíferos que se alimenta de outros animais. Caracterizamse por terem
dedos unguículados, dentição heterodonte, com caninos muito desenvolvidos, e mandíbulas dotadas
de movimentos verticais. Entre os carnívoros podemos citar: o lobo, a raposa, a pantera, o urso,
a marta, o leão, etc. Carotenóides Grupo de pigmentos de cor vermelha (caroteno) e amarela
(xantofila) que estão aparentados, quimicamente. Encontramse em
urso Poia
FaLít>Eos
CARóTI DA 1 CASEíNA
48
CMNÍVOROS
MUSTEUDEOG
P~
muitas plantas e animais. São insolúveis na água, mas solúveis no éter, no petróleo e outros
solventes. Caiótida Cada uma das artérias que levam o sangue para a cabeça. Carpelo Folha
modificada que forma um receptáculo para os óvulos de uma flor. Dele sai o fruto da planta (ver
flor). Cartilagem Tecido mais flexível e mais elástico que o tecido ósseo. É formado por
pequenos grupos de células dispersas numa substância fibrosa. Existem três tipos de cartilagens:
hialina (articulações), que é transparente; reti .culada (pavilhão auricular, glote), que não
se transforma em osso e é formada por fibras cerradas; fibrocartilagetn (discos
intervertebrados) que é constituída por feixes de fibras. Cartografia Ramo da Geografia
matemática que se ocupa da reRresentação cartográfica da Terra. E a
ciência de fazer levantamentos cartográficos e traçar cartas geográficas,
em geral, e, em particular, cartas em
que as formas e relevos da superfície da crosta terrestre são representadas graficamente.
Carvão Combustível sólid@ cor negra, contendo elevada pé tagem de carbono. É constituíd
detritos vegetais, que se podem sentar mais ou menos profundar alterados. As jazidas de carvão i
formadas no período Carbónie tipos mais comuns de carvão antracite e a hulha.
O carvão pode empregarse m dução de calorias ou na obtenç outras formas de energia: g'*
electricidade. O carvão é, igualit uma das bases da indústria quí que utiliza os subprodutos d;
destilação a partir dos quais se cam produtos farmacêuticos ventes, insecticidas e matérias
ticas. Cascavel Nome dado a várki pentes da América, que possue cauda, uma série de espessam
que, ao entrechocarse, prod um ruído característico. Caseína Proteína de aspect nuloso
amarelado, que se pre no leite desnatado pela acç@ ácidos, de enzimas, ou do c, É unia
substância não coagi pelo calor da qual, depois de mente desengordurada, se c matérias
plásticas, como a galt Também é utilizada na indóst lã artificial e de tintas. Também no fabrico
de certas colas. A c, vegetal, que é muito frequeni
CARMLAGEM
TECADO CARTLAGNW
49
CATABOLISMO 1 CAUTÉRIO
sementes de leguminosas e gramíneas, tem as mesmas possibilidades de utilização industrial.
Catabolismo Processo pelo qual os compostos orgânicos complexos são fraccionados em compostos
químicos mais simples e produtos residuais. Cataciase Deformação sofrida pelas rochas,
provocada por acções mecânicas de fractura e trituração (dinamometamorfismo). Desta deformação
resultam novas rochas, que recebem a designação geral de cataclaritos. Cataclismo Fenómeno
natural que modifica, brusca e violentamente, as condições normais existentes à superfície da
Terra, provocando modificações geológicas de grande amplitude e destruições catastróficas em
vastas zonas. Catalepsia Sintoma psicomotor que se traduz na fixação plástica das atitudes da
mão, braço, cabeça, etc., que são dadas, ao paciente, por um observador. Verificase no estado
hipnótico e em doentes mentais com sintomas acinéticos e outros. Catalisador É uma substância
que, em pequena quantidade, acelera ou retarda uma reacção química, sem nela tomar parte, pelo
que, no final da mesma, permanece intacta. Há vários tipos de catalisadores:
minerais (carvão de madeira, car
vão animal, ferro, níquel, cobalto, espuma de platina); energéticos (radiações, electrici
dade, calor);
bioquímicos (enzimas, óxidos);
químicos (vapor de água, anidros,
iões dos ácidos e das bases). A catálise (acção de um catalisador) permite ganhar tempo, em
certas produções industriais, e, além disso, provoca reacções impossíveis de obter sem o seu
concurso. Catarata Afecção ocular que se caracteriza pela opacidade do cristalino, da sua
cápsula ou da sua córnea. As causas desta doença são muito variadas, sendo, em especial, devida
a alterações congénitas das membranas oculares, presença de corpos estranhos, traumatismos,
perturbaçoes metabólicas (diabetes, por exemplo), acção de outras doenças, como o glaucoma. A
catarata senil é a forma mais vulgar. As cataratas congénitas são devidas a doenças do feto,
como a rubéola. Há casos de cataratas hereditárias. O seu tratamento é cirúrgico, consistindo na
extracção do cristalino. Catarro Lesão das mucosas, que se caracteriza por hiperplasia e
descamação das células de revestimento
a que se associam elementos inflaniatórios, agentes microbianos e muco. É frequente nas vias
respiratórias, como reacção a agentes agressivos inalados (micróbios, poeiras patogénicas, gases
tóxicos). De um modo geral é uma reacção de defesa tendente a eliminar, para o exterior, agentes
nocivos. Catenária Linha curva plana, de definação complexa, que representa a posição de
equilíbrio de um fio pesado, homogéneo, inextensível e perfeitamente flexível, suspenso
livremente entre dois pontos fixos onde se apoia.
coácn&ia
Catetómetro Instrumento para medir a diferença de nível entre dois pontos. É formado por uma
haste vertical ao longo da qual se desloca uni sistema de duas corrediças,
CAIETOMURO
Catódico (tubo) Tubo electrónico que é muito usado na medição e registo de correntes ou
tensões variáveis e como órgão essencial do osciloscópio ou como tubo receptor, na televisão. Na
sua essência consta de um canhão electrónico, de um sistema de deflexão electrostático, ou
electromagnético, e do alvo.l'luorescente que indica, visualmente, o movimento do feixe
electrónico. Catódicos (raios) São formados por electrões (negativos) e podem ser obtidos num
tubo de Crooks. Podem, ainda, ser produzidos em tubos a que se extraiu o ar, por incandescência
de um filamento negativo em relação a outro eléctrodo, ou por incidência de fotões de energia hf
em átomos de número atómico adequado. Propagamse em linha recta, são desviados por campos
eléctricos ou magnéticos, provocam fluorescência em certas substâncias e impressionam as chapas
fotográficas. Cátodo É um eléctrodo que está ligado ao pólo negativo de um quadro eléctrico,
enquanto o eléctrodo que está ligado ao pólo positivo tem o nome de ânodo. Na electrólise, os
iões positivos (catiões) são atraídos pelo cátodo. O cátodo de emissão, colocado no vácuo e
levado à incandescência, produz e emite electrões.
suportando a superior um telescópio com nível de bolha de ar. As leituras são feitas numa escala
que pode ou não estar situada na haste. Catião Ião carregado positivamente.
4.TOWS Z£ ~AliTO
M~CTO
C410d0
ja~FA0 “.4.
C,ÁlODOS [>£ AQUU1~
INDIRUM
Cautério Em Medicina, este termo é usado em dois sentidos:
para designar uma terapêutica an
tiga.
Para indicar modos de tratamento Actualmente, cautério é o nome de instrumentos que são
utilizados para a destruição, imediata ou instantânea,
CAVALOVAPOR 1 CÉLULA
50
de tecidos através de agentes iticos (calor, electricidade, frio, luz). Ilsamse, presentemente,
como smiigrios, o termocautério de Raqueim, e5@@lvanocautério, aparelhos de !4r~lise,
criocautérios e, mais írsr,4oiri Mente, lasercautérios (utilizando raios Mser).
O tratamento, pela ~9, de cautérios, ~o e , MIeM,~ rção. Cavalovapor Unidade de
IL*,tência (Cv) múltipla cio o etro r
segundo (kgni/s) v= S. irual a 736 watts ( a qjwIWI). Cefalópodes Classe
de eirsiffkcos exclusivamente marinhos. TZiou um corpo de paredes musculosas, que limitam a
cavidade paleal, Mhada posteriormente, e tendo, à =o r, um órgão especial: o funil. À volta da
boca têm uma toierea de tentáculos com ventosas, em entes do pé incorporado na, lw_
w.ie.eça. Têm cérebro e olhos muito @I"@senvolvidos. Quase todos têm uma Jolsa do ferrado e
podem atingir LttLides dimensões. Os cefalópodes sepiki vulgares são:
da subelasse dos *HéTP i Meos:
a lula;
da ordem ereWlMW o o =eCeMiteri
táculos): o choco;
da ordem dos octópodes @)ito
tentáculos): o polvo. Cefeídas variáveis N me né
o om rico por el as
O.<
à variáveis de cur7to MpeíModo. à sua irradiação luminosa (e apiMeiica)
varia segundo um ciclo regular. A um rápido aumento de luminosidade seguese um declinio lento.
Os ciclos variam, de períodos curtos de dois dias, até de seis semanas. Têm este nome devido a
ter sido na Delta Cephei que Goodricke, em 1782, descobriu esta característica. Celacanto
Peixe primitivo da familia dos Celacantídeos de que, actualmente, há apenas uma espécie
conhecida. Os antepassados deste peixe azulprateado são conhecidos desde o Devêmico (300
milhões de anos).
O actual celacanto tem 1,5 m de comprimento e 50kg de peso. Esta espécie estava considerada
extinta até que, em 1935, perto da costa de África do Sul (canal de Moçambique), foi pescado um
exemplar. Em 1952, foi capturado outro, nas costas de Madagáscar. O celacanto pertence à
subelasse dos Crossopterígeos. Celenterados Invertebrados aquáticos de simetria radiada a que,
por vezes se sobrepõe a bilateral. O seu corpo é constituído, apenas, por uma bolsa digestiva,
com uma única abertura que serve, simultaneamente, de boca e ânus, sendo, geralmente, rodeada de
tentáculos. Os celenterados têm células urticantes, o que torna o seu contacto perigoso.
Apresentamse sob duas formas: pólipos (fixos) e medusas (livres). Entre os celenterados contam
se: a actínia, a medusa (alforreca), a anémonadomar, etc.
Celofane Material não inflai feito de celulose. Tem a fori uma fina película transpare
maleável. Suporta a tinta e a ir são, e é impermeável ao ai descoberta, acidentalmente, em por
Braudenberger, químico Célula Pequena unidade f mental existente em todos os vivos (animais e
plantas), com norma relativa. A célula tem vida própria e a possibilidade reproduzir. Há seres
uniceli (amebas, infusórios, bactérias). mas células agrupamse em col onde há uma distribuição
de de trabalho. Quanto mais coir é o organismo, maior especiali atingem as células. A forma das
( é variada: filiformes, ramifi( esféricas, em forma de ela,, pires, ete. As dimensões das e são
muito variáveis: vírus, 10 m@ (u); glóbulo vermelho, 7 u, parai
O,25mm; gema de ovo de truz, S em. A célula é constituída por cítop e núcleo, que podem, ou nã,
rodeados por uma membrai membrana, celular e membrar, clear. A membrana das células tais é
dupla. Alguns protozoário suem vários núcleos. O citop não é homogéneo e contém, n interior,
vários corpos, como @ cúolos, as mitocôndrias, o re endoplasmático, o aparelho de os plastos e o
centrossoma.
CÉLULAS ANIMAI6
Divisk DUMA CíL.ULA vECUNDIZADA
“” de «WAtim
CÉWLAS VEGETAIS
AMAFAZI1
~MA
CÉLULA FOTOELÉCTRICA 1 CENTRíPETA
52
O núcleo está separado do citoplasma por uma membrana muito fina que lhe permite as trocas de
substâncias com o resto da célula. Tem uma composição análoga à do citoplasma mas uma
consistência mais densa. No núcleo há uma rede granulosa de cromatina e um ou mais nucleólos. O
nucleólo, é a parte mais refringente, da célula, por vezes esférico, mudando frequentemente de
forma. A rede de cromatina contém um composto de ácido nucleíco e de matérias azotadas, que rege
a vida da célula, onde estão impressas as características hereditárias do organismo. No momento
da divisão celular mitose a rede de cromatina forma os cromossomas. Célula fotoeléctricà
Este termo designa os vários dispositivos em que é feita a aplicação prática de alguma das três
formas de fenômenos fotoeléctricos. Nestas condições, existem células fotoemissoras, cé lulas
fotovoltgicas, e células fotocondutoras. Em sentido restrito, este termo aplicase, apenas, às
células fotoemissoras. As mais usuais são as válvulas electrónicas de dois eléctrodos, em que a
emissão de electrões é causada por incidência de radiações electromagnéticas sobre o cátodo.
Podem ser de vácuo e de gás.
O funcionamento das células fotoeléctricas baseiase, fundamentalmente, no seguinte: ao variar o
fluxo luminoso incidente, varia a corrente no circuito, pelo que se dá uma variação da tensão
nos terminais de resistência. As células fotoel@ctricas
CéLvi.A mogUeMICA
luz
de óxtdo de C4k0
têm numerosas aplicações, tais como: em instrumentos de medida, registo de som, dispositivos de
contagem de objectos, abertura e fecho automático de portas, etc.
I força C&4nJusa
i menor ¥e a = USO
nieSMO i.” eb+.6 de C~ po"c, WLXO
3 “ rôtW@ w@
Célula de selénio E um tipo de célula fotoeléctrica em que é usado, como material de
resistência eléctrica, o selénio, cuja resistência decresce quárido exposto à luz. É usado em
comutadores accionados por raios luminosos. Célula somática Célula do corpo diferente das
células reprodutoras ou genéticas. Celulóide Material transparente e inflamável que se obtém
de uma mistura de algodãopólvora e cânfora. Nos últimos tempos, têmse adicionado eloretos ou
brometos a fim de diminuir a inflamabilidade desta substância com tantas aplicações. Mergulhando
o celulóide em água em ebulição, pode ser moldado na forma pretendida (ver celulose). Celulose
É a substância que constitui o principal elemento de todas as células e fibras vegetais. É um
hidrato de carbono idêntico ao amido, e tem uma fórmula bastante com@lexa (C6 HIO 05) x. A
celulose de a. glodão, praticamente pura depois de tratada quimicamente, é o protótipo do grupo
das celuloses. A celulose é muito importante, visto que constitui a matériaprima essencial de
várias indústrias, como o fabrico de papel, plásticos, têxteis vegetais e explosivos de alta
potência. Centígrado (Ver escala centígrada).
Central eléctrica São fábrica! produzem energia eléctrica, us; um aparelho motor (máquina ;
por, motor diesel ou turbinas há licas). Este mecanismo faz f unci um gerador de corrente alterm
ternador), usandose um tran.@1'o dor para lhe elevar a tensão. As principais centrais
hidroeléct portuguesas são:
Central
Rio
otencia (MW)
f di m (G
Bemposta
Douro
210
1
Picote 1
180 1
Carrapatelo
180
Valeira
180
Miranda
156
Régua
156
Vila Nova
CávadoRabagão
142
Castelo de Bode
Zêzere
157
[Fra te 1
Tejo
129
Centrífuga (força) Quando corpo está animado de movim circular, sendo ligado a um exerce sobre
este uma força qu o largássemos, fazia o corpo st uma direcção coincidente com a gente ao
círculo. Esta força desi se porforça centi@fuga, e é utili para vários fins, tais como: seca de
roupa, desnatação do leite, Centripeta (força) Força qut movimento circular, se opõe à f
centrífuga e, deste modo, mai o móvel no seu movimento. Cak se pela expressão F = mv2
r m é a massa do móvel (em grar
FORÇA CENTRIPETA
41 f~ c"4Áa
2 MUão ce'ntW@y (~«Le@n
no fur do baiolt)
3 tn",.te
53
CENTRO DE GRAVIDADE/ CEREBELO
v é a velocidade (em cm s 1), r é o raio do círculo (cm). F é expressa em dines. Centro de
gravidade É o ponto de encontro das rectas que, em todos os lugares da Terra, materializam a
vertical de cada lugar. O peso de um corpo força com que a gravidade atrai a sua massa tem a
direcção dessa vertical, o sentido de cima para baixo e a sua intensidade depende da sua
distância ao centro de gravidade. Por esse motivo, teoricamente, o peso de um mesmo corpo varia
com a latitude e a altitude, coordenadas que fazem variar a sua distância ao centro da Terra.
Centro de pressão Ponto em que se concentram, actuando sobre uma superfície plana, as forças
devidas a um gás ou outro fluído, por exemplo, o ar sobre a asa de um avião ou a água no casco
de um barco a motor. Cera Designamse por este nome diversas substâncias, fisicamente muito
semelhantes, sendo, de um modo geral, uma mistura de ésteres, regra geral sólidos, que se
derrete em forma oleaginosa, abaixo de
1000c. A cera mais comum é a de abelha, que é uma secreção deste insecto (produto da digestão do
mel), segregada no estado líquido, solidificando imediatamente sob a fórmula de minúsculas
lâminas esbranquiçadas. É o material com que são construídos os favos. A cera de abelha é
amarelada, insolúvel na água e no álcool, funde entre 61 e 65'C e tem uma constituição química
complexa. Tem grande aplicação na indústria de cosméticos, de velas e de moldes. Também se usa
para o polimento de soalhos e móveis, automóveis e calçado, produtos farmacêuticos, tintas,
impressão, lápis, impermeabilização, isolamentos eléctricos, etc. A cera de carraúba provém das
folhas de uma árvore, mas a gordura da lã e o óleo de baleia também são considerados como ceras.
Os métodos de produção variam de acordo com a natureza e a origem da cera. Normalmente basta
fundiIa e filtrála. Cereais São plantas gramíneas ou poligmadas, que se cultivam em todas as
regiões quentes ou temperadas do globo. São usadas na alimentação do homem e de muitos animais
domésticos, desde a mais remota antiguidade. São cereais: o trigo, o centeio, a aveia, a cevada,
o milho, o arroz, o sorgo, etc.
CERENS
cvada ~teso
~ho
,i,~
tri@o sa~no
Cerebelo Prolongamento posterior da base do cérebro, que é dotado de uma parte média e de dois
hemisférios (direito e esquerdo). Controla os movimentos musculares, Se um indivíduo sofrer uma
lesão do
cerebelo, não pode manterse de pé ou andar correctamente, é atacado por tremores, sofre
vertigens, fica com os membros endurecidos e não pode efectuar movimentos delicados (ver
encéfalo).
CÉREBRO / C.G.S.
54
CORTE HORIZONTAL DO CÉKBRO
Cérebro É a parte mais complexa e mais altamente desenvolvida do sistema nervoso de que
constitui o centro. No cérebro distinguemse dois hemisférios e o cerebelo, que se situa na
caixa craniana, atrás e em baixo, e se divide em três lobos: o mediano (ou vérmis) e dois
laterais. Os hemisférios, cada um com quatro lobos (parietal, occipital, temporal e frontal),
ocupam o resto da caixa
ENc~ Hw~ (corte 5«@!taQ
craniana e estão ligados, entre si e em baixo, pelo corpo caloso. Os hemisférios apresentam a
sua superfície escavada por sulcos que se
param as circurivoluções. As três membranas meningeas
duramáter, piamáter aracrióide
isolam o cérebro da caixa craniana e servem de amortecedor. Entre os dois hemisférios
encontrase o encéfalo, que abrange a hipófise,
ww .pwiOtal
a epífise, as camadas ópticas e corpos estriados. No centro da m; cerebral há quatro cavidades
ventrículos cheias de líquido falorraquidiano. No bolbo raquidi entrecruzamse as fibras nervo
Nos dois hemisférios há uma p@ externa a substância cinzenta córtex que é composta por e Ias
piramidais e por neurónio@ uma parte interna a substâi Inunca que é constituída por fil
mielinizadas, ligando, entre si, diferentes grupos celulares do ci bro e, de entre estes, alguns
c
o cerebelo, outros com a esp; med ula.
O córtex apresenta uma série dobras, para aumentar a sua sul fície, e contém certas áreas ci
funções são bem conhecidas. O c tro motor situase no lobo fronta sede da sensibilidade
encontrase lobo parietal, o centro dosentido visão situase na região occipital i
hemisférios, o centro de audição, região temporal, o centro da ) situase muito perto deste, no
her fério esquerdo (nos indivídi dextros).
O cerebelo funciona como cen coordenador e é, ao mesmo tem o centro do equilíbrio. As infori
ções sensitivas são transmitidas sistema nervoso pelos nervos se) tivos, que as recebem dos
recepto sensitivos periféricos. Os nervos , tores, por sua vez, transmitem ordens do sistema
nervoso cem aos diferentes órgãos do corpo. Cério Metal alcalino, brancop teado e raro (Ce),
descoberto ,
1860, por Bunsen através da anál espectral. Inflamase espontani mente no ar. Cetáceos Grande
ordem de ri míferos que inclui as baleias, os g finhos, os cachalotes e as toninh São animais
aquáticos, pisciformi com barbatana caudal horizont Respiram por pulmões e, graças seu sistema
respiratório e cireu tório, podem mergulhar a granc profundidades durante uma ho Cetonas
Família de substâne orgânicas produzidas por orgar mos vivos. Podem ser extraídas vários óleos.
A mais conhecida é acetona, que é usada como solver do verniz das unhas. É obtida p oxidação dos
álcoois secundári< As cetonas têm o nome do hidra de carbono de que derivam, aen centandoselhe
na. Têm propriedades semelhantes dos aldeídos. C.G.S. Abreviatura de centírr trograma
segundo. É um sister
55
CHUMBO / CICLOTRÃO
de unidades cujas unidades fundamentais são: o centímetro (em), o grama (g), e o segundo (s). As
unidades derivadas do sistema C.G.S. são: superfície cm2. volume cm3. ângulo plano
radiano. velocidade em s 1. aceleração em s 2. força dine. trabalho erg. potência erg
s1. pressão bária. Chumbo Elemento metálico (Pb), mole, cinzentobaço devido à oxida @ao
pelo ar, muito brilhante.
dúctil e muito maleável. Chuva Queda visível das gotas de água da humidade atmosférica, que se
condensam. Quando um vento húmido é obrigado a subir, devido a modificações no relevo do
terreno, verificase chuva que, neste caso, tem o nome de chuva orográfica. A condensação da
humidade dáse quando esta atinge uma temperatura e uma pressão suficientemente baixas. Chuva
artificial A chuva artificial pode ser obtida havendo humidade atmosférica com a
utilização de vários processos, entre os quais se destacam: a) bombardeandose, por cima, uma
nuvem com pílulas de gelo seco; b) saturandose uma nuvem, por baixo, com fumo de iodeto de
prata; c) injectandose, de baixo, uma nu
vem com gotículas de água. Cianogénio Gás incolor e perigosamente tóxico, que tem um cheiro
peculiar, semelhante ao das amêndoas amargas. Foi descoberto, em
1815, por GayLusac e está presente nos gases das fornalhas e no gás carbónico. Lí@quefazse e
solidificase facilmente. E apenas ligeiramente solúvel no álcool e na água. De fórmula C2N2,
pode obterse a partir do aquecimento do cianeto de mercúrio. Ciático (Ver nervo ciático).
Cibernética Tem por objectivo o estudo dos mecanismos de controle e comunicação nas máquinas e
animais. Engloba todos os dispositivos de controle, como selectores, relés, autómatos e máquinas
de calcular, desde as mais elementares aos sofisticados computadores para vários fins. A
aplicação da cibernética às máquinas de calcular electrónicas abriu novos horizontes, na com
MISTICETAS
bcwb.&
“14i0
ODONTOCETAS
preensão do funcionamento do cérebro. Cicio do nitrogénio Certas bactérias, como as do tipo
rhizobium, podem transformar o nitrogénio livre, que se encontra presente no solo, em compostos
nitrogenados solúveis (nitratos), que as plantas utilizam para a formação dos tecidos vivos.
Outras bactérias decompõem esses compostos nitrogenados em compostos mais simples, ou em
nitrogénio livre, que regressa ao ar. Estas bactérias, que são classificadas como nitrificantes,
provocam a perda do nitrogénio do solo e completam, deste modo, o ciclo do nitrogénio. Ciclone
Dáse o nome genérico de ciclone a qualquer depressão barométrica (ou, simplesmente, depressão),
que é uma situação de uma região da atmosfera em que a pressão é baixa, em relação às regiões
vizinhas ao mesmo nível, e é caracterizada, numa carta meteorológica, por um sistema de linhas
isóbaras fechadas, sem que esta expressão signifique a existência de tempestade. A designação
depressão aplicase ao
«ciclone temperado» enquanto a expressão ciclone é reservada para os
tipos tropicais.
O ar aquecido sobe e o ar que o rodeia é absorvido para o substituir. Sopra em espiral, de
acordo com a lei de BuysBellot, descrevendo círculos em torno do seu centro, durante vários
dias. O centro (olho da tempestade) é, portanto relativamentç calmo. Ciciotrão É um acelerador
de partículas elementares destinado a comunicarlhes velocidades muito elevadas. O ciclotrão foi
inventado
MrVat
CINEMATICA /CIRCUITO RECEPTOR
56
pelo professor E. O. Lawrence, para acelerar partículas como os protões e deutrões, a fim de
lhes conferir elevada energia para o bombardeamento de átomos. A finalidade deste aparelho é
fazer com que uma corrente de protões ou de deutrões circule em espiral, sendo acelerada, por
meio da alternância da corrente que alimenta os eléctrodos. A frequência da alternância é tal
que a polaridade dos eléctrodos se inverte quando as partículas atingem metade do percurso em
volta do círculo. São aparelhos indispensáveis em todas as instituições onde se realizem
pesquisas atómicas. Cinemática Parte da Mecânica racional que estuda a descrição do movimento
de um ponto ou de um sólido sem se ocupar com as forças que o produzem. Cinética (energia)
Energia cinética de um corpo é a que lhe confere o seu movimento. Exprimese pela equação E=
L mv2 em que m é a
2 massa do corpo e v a sua velocidade. Quando se trata de um movimento circular, esta energia
chamase momento cinético. Circuito eléctrico E uma associação de componentes eléctricos que
tem a finalidade de transmitir, controladamente, a potência eléctrica que lhe é aplicada. Os
componentes mais usuais de um circuito são:
resistè@ncias óhnicas: feitas em fios condutores de comprimentos adequados ou com dieléctricos:
o valor da resistência (R) é, em geral, medido em ohms (fl) e a sua relação com a diferença de
potencial (V) entre os terminais (em volts) e a intensidade (1) da corrente eirculante (em
amperes) é dada pela expressão:
V=R. 1
R Yesistêy@cia V vc@tírn6tyo
1 Inleyruptor G gemdOY A amp«.nwtvo
Usamse, também, reóstatos que permitem fazer variar a resistência do circuito.
condensadores: são dispositivos
susceptíveis de armazenar energia eléctrica. São formados por dois eléctrodos condutores
isolados por um dieléctrico. A capacidade (C) de um condensador depende da carga eléctrica (Q)
que é capaz de acumular em função de determinada tensão eléctrica (V) que lhe é aplicada. É dada
pela expressão:
Q=C. V Em que C é expressa em submúltiplos do farad. A capacidade também depende da forma
geométrica das placas e da natureza do dieléctrico.
indutores: são dispositivos capazes
de armazenar energia eléctrica sob dinâmica, isto é, dependente do estado de movimento das
cargas eléctricas.
tiunslbrmadores: são formados por
dois ou mais indutores acoplados por um mesmo circuito magnético. A potência que se aplica aos
terminais de qualquer dos indutores transmitese aos outros, mas é a]terada a sua composiçao em
tensão e corrente. geradores eléctricos: são disposi
tivos susceptíveis de fornecer potência eléctrica. Os geradores podem ser electroquímicos
(pilhas e acumuladores), electromecânicos (dínamos, alternadores, microfones magnéticos),
fotoeléctricos (baterias fotoeléctricas), termoeléctricos (junções termoeléctricas) e
piezoeléctricos (cristais).
linhas de transmissão: dispositivos
que se destinam ao transporte de potência eléctrica sob a forma de ondas electromagnéticas.
válvulas electrónicas: são disposi
tivos formados por dois ou mais eléctrodos, conservados em ambiente fechado, entre os quais
circulam correntes eléctricas controláveis pela excitação externa de um ou mais deles. Conforme
o número de eléctrodos, chamamse díodos, tríodos, tétrodos, etc. Conforme a natureza do
processo gerador da corrente principal, chamamse válvulas termoiónicas ou fototubos. De acordo
com a pressão de gás residual, classificamse em válvulas a vácuo e válvulas a gás. Circuito
receptor Circuito eléctrico de baixa impedância numa frequência crítica e de alta impedância
noutras frequências.
CIRCUNFERNCIA dP
Q>1C0
cinCU4C4ncias ~rh
57
CIRCUITO REPULSOR 1 CLASSIFICAÇÃO
en+o t".t
civcvnfe4ncioq, cor~vicas
Circuito repulsor Circuito eléctrico que tem alta impedância em certas frequências críticas e
impedáricia mais baixa noutras frequências. Círculo Curva formada por todos os pontos situados
a igual distância de um ponto C, o centro. Dáse, também, a esta curva o nome de
eircunlérA@ncia, reservandose a ex
pressão círculo para a superfície interior.
O raio (distância do centro a qualquer ponto da circunferência) permite calcular, graças ao
factor Ti (3,1416), o perímetro (2]Tr) e a área (]Tr2) do círculo. Citologia É o ramo da
Biologia que estuda as células animais ou vegetais. A citologia surgiu com a invenção do
microscópio e o seu desenvolvimento deveuse aos aperfeiçoamentos sofridos por esse instrumento
e, por outro lado, à introdução de diferentes técnicas de preparaçao do material a observar.
Entre estas técnicas salientamse: afixação tratamento do tecido
a observar com substâncias preservando as suas estruturas;
a execução de cortes obtendo,
com o uso do micrótomo, fatias muito finas do tecido a observar;
a coloração utilização de subs
tâncias corantes que fazem destacar, por coloração, os componentes das células;
CLASSIFICAÇXO PM16DIGA (*IASELA)
3 4 3 a 7 & 9 Ia u se $ c N o f N.
1.1
11 12 13 14 13 14 17 13
1. M9 AI Si 01 S CI A
a montagem dos cortes entre a
lâmina e a lamela para observação microscópica.
O funcionamento das diversas estruturas celulares só foi desvendado com a aplicação de métodos
bioquímicos que permitiram isolar os organismos celulares em quantidade suficiente para análise.
A sua localização, dentro da célula, pode evidenciarse pela técnica da autorradiografia. A
citoquímica desenvolveu técnicas permitindo a localização e o doseamérito de quantidades mínimas
de determinadas substâncias dentro das células, utilizando as propriedades fisicoquímicas
dessas substâncias. A citolotometria permite estabelecer as percentagens de ácidos nucleícos e
de proteínas nos vários elementos celulares. A fluorometria permite identificar e estabelecer as
percentagens de substâncias que, quando excitadas por acção das radiações ultravioletas, emitem
radiações de luz visível ou, então, de substâncias não fluorescentes. O conhecimento da ultra
estrutura da célula é de importância fundamental. Graças aos enormes progressos das suas novas
técnicas, a citologia tornouse um carripo para que convergem os restantes ramos das ciências
biológicas, como a genética, a fisiologia e a patologia. Classificação A primeira
classificação de plantas e animais, em ter
1# 20 21 22 23 124 25 26 27 28 2? 50 31 31 33 34 as U K C* sc ri V cr » Po C* N1 C. Zn “ c** As
se Iw. @ K.
2? 3* 39 40 41 42 43 44 43 46 47 43 A9 50 31 52 53 34 Rb St. Y Ze Nh “ Tc Ao Rk Pd Al Cd Im Sn
$h Te r xo
55 % 57 58 39 60 é1 62 43 44 63 M 67 O 49 70* 71 72 73 74 73 76 77 73 71 tO 81 92 as 94 33 U C%
&a Lá C@ Pi Nd pm sm E. Gd Th C>, Ha.h Tm Yh L¥ HI.@T* W R* Os Ir h Au Mi TI 9.
111.4 ... @_4__1 .....
17 41 89 90 91 12 V3 94 93 96 97 9* 99 100 101 102 103 104 tr R*, Ac Th Po V Np Pw Am Cm Sk Ct
r4 IM Md N. L. ?
CLAVíCULA / CLOROMICETINA
58
mos científicos, foi feita pelos Gregos da época clássica. A classificação de Aristóteles
(século IV a.C.) foi utilizada durante cerca de dois mil anos. A grande revolução no sistema de
classificação dos seres vivos foi devida a dois factores surgidos, simultaneamente, no século
XV: a invençã o da imprensa e as grandes navegaçoes. As grandes obras de compilação datam do
século XVI. No século XVIII, as ciências naturais sofreram uma evolução rápida que, através dos
estudos da morfologia, permitiu a criação dos primeiros sistemas de classificação, natural, em
especial os de Lineu,e culminou, em meados do século XIX, com a teoria de Charles Darwin e
Wallace. Na classificação zoológica são considerados os caracteres morfológicos e fisiológicos.
Os mais importantes níveis de classificação zoológica abrangem: filo, classe, ordem, família,
gênero, e espécie. Por exemplo, o pato é um exemplar dofilo dos córdados, classe das aves, ordem
dos palmipedes, família dos anatídeos. O cão é um exemplar do filo dos cordados, classe dos
mamíferos, ordem dos carnívoros, família dos canídeos.
O sapo pertence aofilo dos cordados, classe dos batráquios, familia dos anuros. Na classificação
botânica, considerase:
tipo (que corresponde ao filo), classe, ordem, família, gênero, espécie. Classificação periódica
dos elementos: A classificação periódica dos elementos é feita com base na demonstração de
Mendeliev de que as propriedades dos elementos estão numa dependência periódica em relação ao
seu peso atómico. Com base nesta lei periódica foi possível não só agrupar, num sistema
harmonioso, os factos científicos já obtidos, mas, também, predizer a existência de elementos
novos, ainda por descobrir, e determinar as suas propriedades.. Um átomo entra em combinação com
outros, graças aos electrões da camada periférica. A periodicidade da disposição das camadas de
electrões em torno do núcleo corresponde a periodicidade das propriedades químicas. O número
máximo de electrões, na cainada periférica, é igual.a oito. Este número é o que dá maior
estabilidade à estrutura atómica. Na elaboração da tabela periódica obedeceuse ao seguinte:
Os elementos da coluna O são os
gases raros, que não se unem a outros elementos e não participam nas reacções químicas. Os
elementos das colunas 1, 11,
e 111 são metais, com excepção do
1.* elemento da 1? coluna o hidrogénio (H).
Os elementos pertencentes à colu
na 1 são monovalentes, os da coluna II bivalentes, etc., correspondendo a valência ao número de
electrões periféricos.
Os elementos de cada linha hori
zontal pertencem a um mesmo período.
As propriedades dos elementos
de um período são diferentes, mas o primeiro elemento do primeiro período assemelhase ao
primeiro elemento do segundo e dos períodos seguintes e assim sucessivamente.
É o número atómico (número de
protões do núcleo) e não o peso atómico (devido à presença de neutrões) que determina o lugar do
elemento na escala periódica. Para os grupos principais, o ca
rácter básico diminui, da esquerda para a direita, e aumenta o carácter ácido. A título de
exemplo apresentamos um esquema explicativo:
Cu Símbolo químico do cobre.
29 número atómico (número de protões do núcleo).
2 8 18, 1 número de electrões por cà@ada, da mais interior para a exterior.
63 e 65 massa atómica dos isótopos mais correntes.
63, 54 massa atómica segundo a convenção internacional. Clavícula Osso situado entre a
omoplata e a parte superior do es
terno, com a forma de um ,(alo gado. Une os ossos do tronco , braço. Existe na maior parte ffi
mamíferos. Clima Conjunto das condiçõ@ atmosféricas características de dete minada região. Do
clima dependei a fauna, e a flora das diversas zona
O clima é determinado porfactor@ do clima e definido por valores d grandezas, que se chamam
element( do clima.
Os factores do clima são condiçõ(
físicas que influem, habitualinenti no clima e são: a latitude, a alt tude, a repartição das
terras e dc mares, a vizinhança do mar ou d grandes superficies liquidas, a cor tínentalidade, a
oceanidade, a correntes marítimas, a topograffi os ventos dominantes e até a u banização.
Os elementos do clima são: a ten
peratura, a humidade do ar, nebulosidade, a precipitação e evaporação, a insolação, a radiaçã
solar, etc. A climatologia estuda os factores os elementos do clima, bem corno a variações,
distribuição e tipos el máticos. Os climas, de acordo com as sua características, dividemse em
polai temperado, subtropical, tropical equatorial. Cloro Elemento químico que, ri natureza,
aparece sob a forma d sais (cloretos metálicos, em especi, de sódio e de magnésio e de
p( tássio). É, no estado livre, uni gá com odor acre, que pertence à f, mília dos halogéneos. De
símbol químico CI, manifesta grande act vidade química. Industrialmente, cloro é obtido por
electrólise de sc luções aquosas de cloreto de sódi, (NaCI) ou de potássio (KCI). Clorofila É
um pigmento que dá, cor verde às plantas. Está contid em todas as plantas verdes, present@ nas
células associada a carotenóides nos cloroplastos, sob a forma di pequenas granulações. É
indispen sável no process o da fotossíntese. Clorofórmio E um líquido incolor de odor
adocicado, que foi desco berto, em 1831, por Soubeyran ( Liebig. Provém do eloral e, tal
com( ele, é solúvel no éter e no álcool. D( fórmula química CH C13, é usad< como solvente e, ao
oxidarse, form, gás clorídrico e oxidoreto de carbono Usase, também, como anestésico
Cloromicetina Antibiótico rnuit( eficiente contra a febre tifóide Obtémse a partir de uma
espécie dt streptomices.
59
CLOROGUINA 1 CóLON
Cioroquina Medicamento derivado da quinolina, que se ‘usa no combate ao paludismo, porque,
embora não cure a doença, diminui os seus sintomas. A sua fórmula é: NHC H2 CH2 CH2N (C21
15)2Ciorose 1. Perda da matéria corante verde das plantas, que constitui um estado patológico.
2. Estado anêmico devido à perda de hemoglobina nos glóbuW vermelhos. Coagulação Passagem de
um líquido a uma consistência mais espessa. Nos líquidos orgânicos, a coagulação dáse por
processos enzimáticos, que levam à polimerização de substâncias proteicas em dissoluçã o nesse
líquido. Como exemplos mais correntes de coagulação, temos a caseificação do leite e a formação
dos coágulos do sangue. A coagulação do sangue é de grande importância, devido a ser o factor
que faz cessar as hemorragias em pequenas feridas. A coagulação do sangue é provocada por um
enzima a trombina que transforma o fibrogénio em fibrina. Cobalto Metal ferromagnético de
símbolo químico Co, com propriedades físicas e electroquímicas semelhantes às do ferro e do
níquel. É elemento de transição pertencente ao grupo VIII da tabela periódica. O seu número
atómico é 27. Os principais minérios contendo cobalto são a carrolita, a saflorita, a
heterogenita, etc. Cobra Nome dado, vulgarmente, a todos os répteis da subordem dos ofídios.
Cobre Metal de cor avermelhada, dúctil e maleável, que cristaliza no sistema isométrico. De
símbolo químico Cu, encontrase, na natureza, associado à cuprita, à malaprita e à azurita.
Cóccix Osso da base da coluna vertebral, formado por quatro ou cinco vértebras, atrofiadas e
soldadas entre si, que se articula com a extremidade inferior do sacro. Coeficiente 1. álgebra
Factores ou multiplicadores de outra quantidade. Nas equações, o coeficiente é o número ou
símbolo que antecede uma variável ou incógnita. Por exemplo, na equação 2x2 + 3 x + 5 = O. 2 é o
coeficiente de x2 e 3 é o coeficiente de x. 2. fís. O coeficiente de dilatação (linear,
superficial ou cúbica) de uma substância indica o aumento da dimensão considerada sofrida, pela
unidade respectiva, quando a sua temperatura se eleva de 1 ‘C. Coesão Força pela qual as
moléculas de um corpo, sólido ou líquido, se unem entre si.
Cola de peixe (Ver ictiocola). Colector Em electricidade, é um dispositivo que permite
recolher a corrente eléctrica. É, em regra, constituído por um conjunto de lâminas de cobre,
isoladas, dispostas em torno do eixo de um rotor. Este está munido de escovas que asseguram
sucessivos contactos de diversos circuitos com o circuito fixo. Coleópteros Ordem de insectos
que têm o primeiro par de asas (os élitros) modificado em peças duras quitinosas, que protegem o
segundo par e não servem para o voo. Dispõem de peças bucais trituradoras e sofrem metamorfoses
completas (ovo, larva, ninfa e insecto perfeito). As larvas são aquáticas ou terrestres. São
coleópteroso escaravelho,
* besouro, a joaninha, o necróforo,
* pirilampo, etc. Colesteroi É o principal esterol do organismo humano, existindo em todos os
tecidos. A sua síntese é feita, principalmente, no fí gado e glândulas suprarenais. É uma
substância gordurosa, de composição química complexa (C27 H45 Offi, que
CatóPTIE.R06
besouro vulgar
e.scdmv&Lho
se encontra, também, nos cálculos biliares, na bílis, no sangue, no cérebro e na gema de ovo. O
excesso de colesterol no sangue é responsável por casos de arteriosclerose e hipertensão
arterial. Colóide Substância de aspecto gelatinoso que não cristaliza. Quando um colóide é
misturado com um líquido, não se dissolve totalmente, mas fica a flutuar, sob a forma de
partículas (micelas), constituindo uma solução coloidal. Estas soluçõ es não dialisam, quer
dizer, não atravessam as membranas porosas. Uma solução coloidal recebe a designação de sol
quando o colóide está em solução num líquido, e de aerossol quando em suspensão num gás. Os
colóides têm a propriedade de absorver, muito facilmente, o seu solvente e, nesse caso, formam
geleias (gel). Cólon Segunda porção do intestino grosso, que compreende o cólon ascendente,
transverso e descendente. Está situado entre o ceco e o recto.
~BRAL
joaninho.
COLUNIBíDEOS /COMPORTAMENTO ANIMAL
60
Columbideos Família de aves da ordem dos columbiformes a que pertencem o pombo doméstico, os
pombos bravos e as rolas. Têm bico geralmente curto e delgado, tarsos pequenos, mais curtos que
os dedos e sem penas. Coluna vertebral Conjunto de vértebras que vai desde a base do crânio
até ao cóccix. As vértebras, em número de 24, dividemse em: cervicai.s (7), no pescoço,
torácicas ou dorsais (12) e lombares (5) entre os ossos ilíacos. Ao longo e por dentro da coluna
vertebral encontrase a medula espinal. Combustão Uma combustão é uma oxidação, ou seja, uma
combinação de um corpo com o oxigénio. As combustões podem ser lentas ou vii,as. Uma combustão
dizse lenta quando não éacompanhada de chamas e de luz. E o caso, por exemplo,
COMETAS
da oxidação do ferro que origina a chamada ferrugem. Mesmo uma combustão lenta liberta calor e
pode haver o perigo, em certos casos, de originar um incêndio. As combustões vivas são
acompanhadas de chamas e de luz e libertam grandes quantidades de energia sob a forma de calor.
Cometa Corpo celeste que descreve uma órbita elíptica alongada em redor do Sol, Os cometas são
corpos relativamente leves formados por um núcleo, rodeado por uma nuvem de vapor designada por
cabeleira e um rasto luminoso a cauda.
O comprimento da cauda é variável, mas pode exceder a distância que separa a Terra do Sol. A
maior parte dos cometas são invisíveis a olho nu e a sua origem ainda não foi exactamente
determinada. Estatisticamente parece ser quase nulo o risco da colisão de um cometa com a Terra.
Dos cometas mais conhecidos destacamse o de Halley, que foi estudado, pela primeira vez, por
Edimind Halley (16561742), o Biela, que desapareceu depois de se ter dividido
em dois, o de Encke e o de ArendRoland. Complanar Dizse que duas ou mais figuras geométricas
planas são complanares quando estão situadas no mesmo plano. A condição necessária e suficiente
para que duas rectas sejam complanares é que sejam concorrentes ou paralelas. Complementar
Dois ângulos são complementares quando a soma das suas medidas é igual a 90* ou Ti radianos.
Comportamento animal Filosc camente, empregase este terr para exprimir o conjunto global d
reacções que são observáveis e» namente num ser submetido à acç de um estímulo exterior. Os
quadi de comportamento são determit dos por modificações internas e < ternas e constituem
elementos resposta fisiológica. O estudo comportamento animal é objec de várias ciências, entre
as quai! etologia. Darwin, Spencer, Laman e outros cientistas, estudaram o (
61
COMPOSIÇÃO DE FORÇAS/ CONDENSAÇÃO
senvolvimento do instinto e da inteligência nos animais. Há, fundamentalmente, dois tipos de
comportamento animal: o comportamento herdado (cromossomasmemória) e o comportamento aprendido.
Os quadros do comportamento herdado são puramente automáticos e incluem diversos estímulos.
Também abrangem todos os instintos e o comportamento instintivo. O comportamento aprendido, por
sua vez, inclui todos os rèflexos condicionados que foram estudados, nomeadamente, por PavIov.
Composição de forças A composição de um sistema de forças tem, como finalidade, determinar a
sua resultante, ou seja a força que, só por si, produz o mesmo efeito que as forças do sistema
actuando simultaneamente. Composto Em Química chamase composto a uma substância resultante da
combinação de dois ou mais elementos químicos, em que estes perdem as suas propriedades e entram
sempre em proporções fixas. Os elementos de um composto apenas podem ser separados por fenómenos
químicos. São compostos o cioreto de sódio (Na C I), a água (H20), o ácido sulfúrico (F12 S04),
etc. Compressibilidade Propriedade geral da matéria pela qual um corpo (sólido, líquido ou
gasoso) sofre variações de volume quando varia a pressão a que está submetido. Computador De
um modo geral, um computador é um mecanismo electrónico automático de tratamento de informação.
A ciência que trata da sua utilização é a inlormilti.ca que teve, no último quarto de século, um
desenvolvimento enorme. Em resumo, um computador é uma máquina de calcular complexa e
sofisticada, constituída por vários componentes. Os computadores podem ser classificados em
analógicos e digitais. Os primeiros, utilizam, para obter o resultado de um problema de cálculo,
grandezas físicas cujas medidas correspondem aos números com que se deve operar. Os segundos
tratam os problemas depois de reduzidos a uma sequência finita das quatro operações adição,
subtracção, multiplicação e divisão. A memória de um computador é, provavelmente, a sua parte
mais importante porque a sua eficiência depende, essencialmente, da quantidade de informação que
pode memorizar. Uma memória deve ter os seguintes requisitos:
ser capaz de reter a informação
durante o tempo necessário; estar apta a fornecer essa infor
mação quando ela for necessária;
permitir a substituição de infor
mações. As principais unidades de um computador são: os órgãos de entrada que rece
bem a informação de base, previamente codificada e registada num suporte adequado (fitas
perfuradas, cartões perfurados, discos ou bandas magnéticas); a unidade central parte mais
importante do computador que compreende uma unidade aritmética e lógica, à base de circuitos
electrónicos, que correspondem às diversas funções elementares, e uma memória.
as memórias magnéticas exter~
tias que se destinam à conservação das informações permanentes necessárias à unidade central.
os órgãos de saída são os dis
positivos pelos quais o computador nos fornece as informações ou comanda, directamente, os
outros sistemas. Os computadores podem ser usados para assegurar a gestão integrada de uma
empresa, fazer cálculos estatísticos e de previsão (economia, inquéritos, eleições, concursos,
ete.), esboços ou planos de edifícios e de máquinas, determinar diagnósticos, a partir dos
sintomas de uma doença,
controlar o nível das cheias, prever o tempo, regular o comprimento de onda dos lasers, realizar
trabalhos de impressão, etc. Comutador E um dispositivo que permite modificar o circuito da
corrente quer se trate de o abrir, fechar ou darlhe outra direcção. Os disjuntores que,
cortando a corrente, evitam sobrecargas são comutadores automáticos. Concha Revestimento de
matéria orgânica e mineral que protege o corpo dos moluscos e dos braquiópodes. Condensação
Passagem de uma substância do estado gasoso ao estado líquido, por arrefecimento ou compressão.
E o fenômeno inverso da vaporização.
CONUNSADOR VARIAnt. armadvM “[ com supwfkie exposta V&i'weL i t comanjo por rffinoplo;
3 Gwrnaçao fixa .
CONDENSADOR ELÉTRICO / CóNICA
62
Condensador eléctrico Conjunto de dois condutores, chamados arma
duras, separados por um isolador (dieléctrico). Submetidas a uma tensão eléctrica contínua, as
armaduras acumulam uma carga eléctrica que depende das dimensões das armaduras e da espessura do
dieléctrico. Actualmente usamse cinco tipos de condensadores: o condensador de ar, o
condensador de mica, o condensador de papel, o condensador de cerâmica, e o condensador
electrolítico.
condensadores de ar Devido à
baixa constante dieléctrica do ar, têm pequena capacidade. Têm pequenas perdas e não se
deterioram, mesmo com tensões elevadas. As armaduras são dois conjuntos de lâminas
semicirculares
um fixo e outro móvel em torno de um eixo, que passa pelo centro dos círculos a que pertencem
as lâminas. O dieléctrico é o ai.. A capacidade destes condensadores é variável.
condensadores de mica São
constituídos por finas placas metálicas, isoladas por lâminas de mica. O conjunto é encerrado
numa caixa de baquelite moldada de pequenas dimensões. Têm pequena capacidade e são muito
estáveis, pelo que se usam como condensadores de precisão. Têm pequenas perdas e longa duraçã o.
condensadores de papel São
formados por finas fitas de metal separadas por folhas de papel impregnado com resina, cera,
óleo, etc. São hermeticamente fechados para evitar a absorção de humidade. Os modelos usados
para tensões elevadas são enchidos com óleo mineral de boa qualidade. Têm capacidades superiores
às dos condensadores de mica e de cerâmica, mas a sua precisão é reduzida.
condensadores de cerâmica são
formados por camadas de prata depositadas num tubo de cerâmica. Há condensadores deste tipo cuja
capacidade varia com a temperatura.
condensadores electrolíticos sao
formados por duas placas de alumínio mergulhadas numa solução aquosa de ácido bórico ou de
amónia (electrólito). O dieléctrico é urna fina película de alumina (óxido de alumínio) que se
forma na placa negativa (arinadura negativa) e tem apenas a função de assegurar o contacto com o
electrólito. Condensador óptico E um sistema óptico centrado que se destina
a concentrar a luz proveniente de uma fonte luminosa sobre um objecto. São usados, por exemplo,
nos microscópios. Condutância É o recíproco da resistência eléctrica de um condutor. A unidade
de condutância no Sistema Internacional de Unidades, é o siemens (S) que se define como sendo a
condutância de um condutor cuja resistência é igual a 1 olim. Condutibilidade Propriedade
particular da matéria que permite, a certas substâncias (condutoras), dar passagem à corrente
eléctrica ou ao calor. Condutor 1. Em electricidade, dáse o nome de condutor a uma substância
(normalmente um metal) que permite a passagem, através dela, da corrente eléctrica. Os
condutores eléctricos dividemse em condutores metálicos (de LI classe), condutores
electrolíticos (de 2? classe) e condutores gasosos. 2. Chamase condutor térmico a uma
substância que permite a passagem, através dela, do calor. Cone Sólido limitado por uma
Jolha de uma superfície cónica e um
plano que, sem passar pelo vértice, corta todas as geratrizes. O vértice da superfície é o
vértice do cone e o plano secante é a sua base. O comprimento do segmento da perpendicular
baixado do vértice para a
base, é a altura (h) do cone.
O cone de revolução é gerado por um triângulo rectângulo rodando em torno de um dos catetos.
Qualquer que sej a o cone, teremos: Ab=T[rl At=AI+Ab. Al=rl.g.r A = ]Tr(g + r) e V Tir
h
em que Ai área total, AI área lateral, r raio da base, g geratriz, h altura, Ab área
da base. Cónica É toda a linha plana que se obtém por intersecção de uma superfície cónica de
revolução com um plano. Se o ângulo do plano com o eixo do cone é maior que o ângulo no vértice
do cone, obtémse uma curva fechada denominada elipse. Se o plano é perpendicular ao eixo (caso
particular do anterior) obtémse um círculo (caso particular da elipse). Se o ângulo do plano
com o eixo é igual ao ângulo no vértice, obtémse uma curva aberta, de um ónico ramo, chamada
parábola. Se o ângulo é inferior ao ângulo no vértice, obtémse uma curva de dois ramos chamada
hipérbole. As cónicas podem ser representadas, em geometria analítica, por equações do
1* grau em que a forma da curva
CONE
CONE CIRCULAR RECTO: T ve»tice; M wàY0 cio base; r mio; b gevcvtvii @ %* arquio no
v~; TM . esO . aRUM
CONE DE REVOLUÇÃO
V*Ytice ; b 9 c cvvva di V@X
TRONCO DE CONE DE BASES ~LELAS
M,N ~”; R «ú0 doi be« m~ y ~ da base meno, ; a%va i
pa gembiz
é determinada pelos valores dos cc ficientes. As cónicas podem ser definidas seguinte modo:
elipse: lugar geométrico dos pc
tos em que a soma das distânci permite traçar uma elipse atam as extremidades de um fio a
d( alfinetes cravados nos focos e d( locando um lápis no interior @ ângulo formado pelo fio assi
esticado.
63
CONJUNÇÃO 1 CONSTELAÇÃO
CóNICAS
C@rCU+renCi&
1% r, V&lica
PQr'@601Q
kiporboLe
parábola: lugar geométrico dos
pontos situados a igual distância de um ponto (foco) e de uma recta (directriz). hipérbole:
lugar geométrico dos
pontos cujas distâncias a dois pontos fixos (focos) têm uma diferença constante. Conjunção
Dois astros estão em conjunção quando têm a mesma longitude celeste. Os planetas interiores
(Mercúrio e Vénus) têm duas conjunções: superior, quando o Sol está entre eles e a Terra,
inferior, quando se encontram entre o Sol e a Terra. Os planetas superiores têm apenas uma
conjunção, correspondente à conjunçao superior dos planetas interiores. A Lua está em conjunçao
com o Sol em Lua nova, sendo esta uma das condições necessárias para que se dê um eclipse do
Sol.
CONJUNÇk W~
MeVCóVio
rra
CONJUNTIVA
CONJUNÇXO INFIENOPI
Te~
Conjuntiva Mucosa muito delicada que reveste a face posterior da pálpebra, o fundo do saco
palpebral e o segmento anterior do olho. Dividese, por isso, em conjuntiva palpebral,
conjuntiva do fundo do saco e conjuntiva bulbar. A inflamação da conjuntiva, doença muito
frequente, chamase conjuntivite e é devida a múltiplas causas. Constante Termo matemático que
designa uma quantidade inalterável. Numa equação, como, por exemplo, Y = ax, que representa a
família de rectas que passam pela origem das coordenadas, y e x são as variáveis e a a constante
de que depende o declive da recta. Duas das constantes mais usadas são Tr (relação entre o
diâmetro e o perímetro de uma circunferência) e g que, para cada lugar, é a constante física da
aceleração da gravidade.
~ emjVnlival, ~or
olli~ wPevior ~juntiva do có~
0jP6M infaW0,
6~ conju~l +i..
Constante de Planck Constante da teoria quântica deduzida por Max Planck (18581947) e que
indica a relação entre a energia do quantum de radiação e a sua frequência. E expressa em
unidades de energia por segundo. Representase pela letra h eoseuvaloréh=6,624X10*. ergs por
segundo. Constelação Os povos da Antiguidade designaram com o nome de constelações cada um dos
grupos de estrelas, vizinhas e brilhantes, para mais facilmente as localizarem no céu e as
estudarem. Em cada um destes grupos (constelação) eram imaginadas linhas arbitrárias, unindo as
estrelas de maior brilho, por forma a se obterem as figuras correspondentes aos nomes que lhes
atribuíam e que eram tanto mitológicas, como de animais e de objectos inanimados. Os limites das
constelações antigas eram imprecisos e, por isso, a União Astronómica Internacional delimitou
as, rigorosamente, por arcos de meridiano e de paralelo. Actualmente há 88 constelações per
feitamente definidas, que se baseiam nas 48 já mencionadas por Ptolomeu (e. 150 d.C.), e as
restantes 40 foram introduzidas mais recentemente, em especial a partir do século XVII. As
principais constelações são: a Ursa Maior, a Ursa Menor, a
Cassiopeia e o Dragão (região polar boreal);
64
CONSTELAÇÔES
heyyii+4io Novie
h~f.fí>io 5u1
1 , ~.
&A
85 CONTADOR DE GEIGER /CONTROLO AUTOMÁTICO
Cot/T~ES0C16rIRMOLLER (Gm)
Ia
A. P~Pio Do em B. M~M Gm a (&mmká ao
C. COWAM GM GLINMW Em vww (&ffiam5%
Andrómeda, Perseu, Gêmeos, Ca
ranguejo, Cocheiro, Boieiro, Cisne (região boreal média).
Cão Menor, Leão, Pégaso, Orion
e Virgem (região equatorial).
Cão Maior, Centauro, Telescópio
e Escorpião (região austral média).
Cruzeiro do Sul, Pavão, Retículo, Trângulo (região polar austral). Contador de GeigerMufler
Instrumento electrónico usado para detectar e contar radiações pouco ionizantes, como os raios X
e as partículas a (alfa) e 9 (beta). É constituído, essencialmente, por uni cilindro, com um
eléctrodo filamentoso ao longo do seu eixo, que se enche com um gás adequado. É aplicada uma
alta voltagem entre o fio e as pare
des interiores do cilindro. Se uma partícula B, por exemplo, entra no cilindro, colide com as
moléculas de gás e gera electrões que se dirigem para o fio devido ao campo eléctrico criado
pela voltagem aplicada. O efeito resultante de uma partícula í3 é, portanto, o aparecimento de
uma corrente. Pode fazerse com que esta corrente accione um contador mecânico ou faça acender
uma lâmpada. O contador de GeigerMuIler, abreviadamente contador Geiger, é, possivelmente, o
instrumento mais usado na física das radiações e das partículas atómicas. Contracção de
Fitzgerald É uni postulado enunciado por G. F. Fitzgerald (18511901) para explicar as
dificuldades encontradas por todos os investigadores na medição da velocidade da luz segundo as
teorias newtonianas do movimento relativo. A teoria de Fitzgerald estabelece que essas
dificuldades desapareceriam se cada corpo se contraísse na direcção do seu movimento. Para
determinar essa contracção estabeleceu a relação
em que v velocidade do corpo e c velocidade da luz. Esta expres@;ão foi deduzida, em 1893 e,
doze anos mais tarde, Einstein usoua na sua teoria da relatividade. Controlo automático de
volume
Circuito dos radioreceptores que con
trola, automaticamente, as recepções e mantém as suas emissões a um nível constante, compensando
os
. r~.VI”
CONTROLO DE CONTRASTE/ COR
66
~Ecck
efeitos de apagamento. Parte do'sinal desmodulado é rectificada e devolvida à grade de uma
válvula variável pelo que a sua ampliação depende da força média do sinal. Controlo de contraste
Sistema de controlo dos receptores de televisão que permite regular a intensidade luminosa da
imagem. Conseguese este controlo ajustando a entrada de um ou dois amplificadores RF ou IF para
que se possa fazer variar a intensidade do sinal aplicado ao tubo de raios catódicos. Controlo
de tonalidade É o controlo dos receptores de rádio que permite modificar a sua emissão de
audiofrequência. É possível, com circuitos adequados, fazer variar a amplificação das
audiofrequências mais altas ou mais baixas. O circuito mais usado e mais conhecido é o que reduz
as audiofrequências mais altas com o fim de dar um tom melodioso. Convecção Processo pelo
qual, nos líquidos e nos gases, o calor é t_ransferido de um ponto para outro. E o que sucede,
por exemplo, quando se poe ao lume um recipiente com água. O líquido junto da superfície
inferior aquecida dilatase e sobe e o líquido das camadas superiores, mais frias, desce
ocupando o seu lugar, repetíndose o ciclo. Produzse, assim, uma corrente de água quente que
tem o nome de corrente de convecção. É devido a este fenômeno que, num dia quente, se vê, sobre
uma estrada alcatroada, um efeito brilhante devido a correntes de convecção na atmosfera
aquecida. Coordenadas As coordenadas são elementos que nos permitem deter
minar a posição de um ponto num plano ou no espaço. Há coordenadas matemáticas, geográficas e
astronómicas.
coordenadas matemáticas: Há dois tipos de coordenadas matemáticas:
coordenadas cartesicinas
coordenadas polares
coordenadas cartesianas: conside
ramse dois eixos perpendiculares, um horizontal eixo das abeissas e outro vertical eixo das
ordenadas. A posição (coordenadas) de um ponto no plano é dada pelas distâncias, medidas na
perpendicular, do ponto ao eixo vertical (abcíssa) e ao eixo horizontal (ordenada). Um ponto
fica completamente localizado com a designação A (2,5), por exemplo que nos indica que o ponto A
tem abeissa 2 e ordenada 5.
coordenadas polares: este sistema
é definido por um eixo fixo e por um pólo. A posição de um ponto é definida pela sua distância
ao pólo e pelo ângulo que a recta que os une forma com o eixo fixo.
coordenadas geográficas: As coordenadas geográficas são a longitude e a latitude.
A longitude de um ponto é defi
nida pelo ângulo formado pelo nieridiano desse ponto com o meridiano de origem (o do
observatório de Greenwich). A longitude é medida, de 0* a
180*, partindo do meridiano de Greenwich, para Este ou Oeste. A latitude de u m ponto é dada
pela distância do ponto ao equador, que se mede pelo ângulo formado por uma linha imagi
nária que une o centro da Terra ao ponto, com o plano do equador. A latitude varia entre 0* e
90* Norte ou Sul. coordenadas astronómicas: Para determinar a posição de um astro, recorrese a
dois sistemas de coordenadas:
sistema geocêntrico que toma
como centro a Terra; sistema heliocêntrico que
toma como centro o Sol. A posição de um ponto, em coordenadas astronómicas, é dado:
no sistema de coordenadas hori
zontais, pelo seu azimute e distância zenital:
no sistema de coordenadas eclíl?
tivas, calculando a longitude e a latitude celestes a partir do plano da eclíptica, com centro
na Terra ou no Sol. Cor Pode definirse cor como sendo a sensação provocada pelos raios de luz
que atingem a retina. Em óptica é a propriedade da luz relacionada com o comprimento de onda dos
raios luminosos perceptíveis pelos olhos. Os comprimentos de onda da luz visível variam entre
O,8 (vermelho) e O,4 (violeta). Dáse, seguidamente, um resumo das propriedades e aplicações das
cores: vermelho excitante: diminui
as superfícies e acentua as formas; nos sinais luminosos, é sinal de paragem obrigatória;
amarelo luminoso; esbate os
contornos; é sinal de atenção, nos sinais luminosos; azul repousante; refrescante;
amplia os espaços; usase em comunicações;
67
CORAÇÃO 1 CORAÇÃO
CORAÇÃO :
laranja excitante; não convém
para grandes superfícies; aproxima os objectos; nos sinais luminosos, indica perigo;
verde repousante; nos sinais
luminosos, indica trânsito livre;
violeta efeito deprimente;
preto ausência de cores; absorve
a luz; branco reflecte a luz. Coração O sistema circulatório fornece, às células do
corpo, oxigénio e nutrientes e expulsa os resíduos.
O coração é o centro vital deste sistema e funciona como uma bomba que faz o sangue circular no
organismo. Pesa cerca de 250g, mede
13cm de comprimento por 9 de largura e compõese de quatro cavidades musculares. Esta situado na
caixa torácica, à frente dos pulmões, pela linha média do corpo, mas não simetricamente: a ponta
inclinase para a esquerda do esterno. A pulsação cardíaca é mais audível do lado esquerdo do
tórax, e, por isso, é vulgar ouvir dizer que o órgão se situa desse lado.
O coração tem duas câmaras receptoras as aurículas (esquerda e direita) e 2 câmaras
compressoras
ventrículos (esquerdo e direito). Na realidade, há duas bombas no coração. Uma recebe o sangue
do corpo e impeleo para os pulmões, onde o anidrido carbónico residual é substituído por
oxigénio fresco. A outra recebe dos pulmões o sangue
oxigenado, e impeleo para o resto do corpo. Um coração adulto bate 60 a 80 vezes por minuto e
cerca de 40 milhões de vezes por ano. Quanto mais pequeno mais depressa bate. Um coração de
homem pesa, em média, 260g, o de uma mulher, 230g. É por isso que, nas mulheres, o coraçã o bate
um pouco mais depressa (mais 6 a 8 batidas por minu.to). A cada batimento, o coração aspira e
expulsa cerca de
130 cm3 de sangue: num dia bombeia cerca de 8000 litros, numa vida perto de 200 milhões. Um
esforço pode levar o coração de um homem saudável a aumentar para 180 batidas o seu ritmo e a
bombear 221 por minuto. A tensão arterial exprimese em dois valores que indicam as pressões na
aorta:
4 ~ veia cava infevior
2 veia cava sup«rioV
3 Vei” Offimams
4 ~a pu"v s ~+a
6 GUWcUla di”
7 ouvícula cuperda
Veffi,<cUlo ditii. Venirículo es",do
SISTEMA CIRCULATÓMO
( N ~térias
1 carótda
2 veia jugulav
3 veio, aubcláviôl
avUria subelóvia ~ 06.tico veia cava superiair
veja ~ cava 1»@@
CORAL 1 CORDITE
os
a) na contracção, ou UWsão sistólica (máxima); b) na distenção, ou ~o diastólica (mínima). Num
jovem saudável e ;@m repouso, a tensão máxima oiMse, normalmente, entre os 100 e su 120 nun de
mercúrio, e a mínima 4ntre os 70 e os 80. Dirseá, nesses casos, que a tensão arterial é de
10A7 e de 12/8. No ventrículo direito, a gressao nunca vai além dos 20nim ire mercúrio; é,
contudo, suficiente Ura que o sangue seja enviado aos .9 Uimões e chamado ao ventrículo @weLi
erdo.
O batimento cardíaco #,,empreende duas fases: contracção e íelaxa@nento. Quando o coração
‘iiiiiia um movimento de contracção, tks aurículas e os ventrículos esT~os de sangue. A aurícula
e o voeireMo esquerdos contêm sangue õ>.@Lvâ& Uffio. a) As aurículas «siffiLemse um
pouco antes dos viintrículos, o que aumenta a =são dentro destes. h) A pressão do d440=
ventricular
fecha as válvulas de *romunicação. c) Os ventrículos óicioW emse e for
çam a abertura das válvulas de acesso às artérias. ^gue desoxigenado sai do meifitulo direito e
é enviado aos li@es. Do ventrículo esquerdo, ,migue oxigenado dos pulmões é wpedido para todo o
corpo. el) Quando a maior &W do sangue
tiver passado, as r.Mulas fecham por falta de O coração relaxa, as aurículas e os
ventrículos começam a wncherse de sangue. Ao fim ~, tro décimos de segundo um ‘wilLilso nervoso
desencadeia nova «o)iitracção.
iiças de cora_ As »kÈóro)iiiTXr@PW* e= ção são a angina do @&,*to e a insuficiência cardíaca.
A ngina é o termo i i i@,4 Mel que designa qualquer dor causada oor espasmo muscular. A angina
de &pito envolve uma dor aguda na d«Z.) precordial causada por um da necessidade
de sangue, Ppy@ffl o músculo cardíaco não está üU:,arado para satisfazer. Na sua oiitUO está,
geralmente, uma actividade que requer um aumento e ;1M . De cardíaca. Insuficiência wo#í#
verificase quando o coração se reirria incapaz de corresponder às >.Ágências do organismo. São
mimías as suas causas: ataque wue~o febres altas, doença pulmonar oÓ)iftwa, hipertensão,
deficiência .iMP]r ou sobrecarga imposta ao «ocrjo por exercício violento. 1R9 o = . :
sufocação e dor no peito. Ma~ rnente, falha
<0~
“ V*~
fficandri~
10a
primeiro um dos lados do coraçãe a pressão aumenta, e o outro continu a funcionar; pernas e
tornozelos in cham e os pulmões enchemse 6 líquido. O ritmo cardíaco alterase ou acelera
(taquicardia), ou afroux@ (braquicardia) ou se torna irregula (fibrilação). Se o processo não fo
travado, conduz à morte. Em cas( de paragem cardíaca, deverá apli carse uma massagem dentro de
3 mi nutos mas apenas quando se tive a certeza que houve paragem. O re pouso é a melhor
terapêutica. Coral É o nome vulgar dos Celen terados da subordem dos Madrepo rários. São
organismos marinhos cori esqueleto externo calcário que podt ter várias formas e cores que vão
d( vermelho rosado ao branco. Este es queleto calcário forma vários poli peiros que contêm, cada
um, unpólipo que dispõe de boca e offi: tentáculos. Os corais vivem em água,, salgadas, calmas,
quentes e poucc profundas. Há corais no Mediterrânec (o mais usado em joalharia), na,, costas
africanas e no mar das Caraffiw @ Pacífico. Certos corais destas duw ultimas zonas acumulamse
em enormes colónias que, quando se dispõeir ao longo da costa, formam recifeà em franja. Quando
as colónias de corais formam uma ilha circular, coni um lago ao meio, dizse que se trata de um
atol. Corda Numa curva, é a linha que une dois dos seus pontos. Na circunferência, por
exemplo, o diàmetro (corda que passa pelo centro) é a maior das cordas. Corda vocal As cordas
vocai,, (esquerda e direita), são pregas móveis de tecidos que se estendem, de diante para trás,
de cada lado da parede da laringe. Ao vibrarem, sob diferentes graus de tensão, produzem sons de
diversos tons. Cordados Filo que abrange os Vertebrados e alguns Invertebrados
(Protocordados). Caracterizamse. por: corda dorsal, tubo neural e aparelho respiratório
Járingobranquial. Cordão umbilical Cordão constituído, perifericamente, por um epitélio e que
tem, interiormente, urna massa de tecido com aspecto gelatinoso e as artérias e veias
umbilicais, que estabelecem a circulação entre o feto e a placenta. Na espécie humana, o cordão
umbilical tem, aproximadamente, 2rnm de espessura e 40 a 60 em de comprimento. Cordite
Explosivo usado para fins militares que, originalmente, é um composto plástico constituído por
50% de nitroglicerina, 37% de algodão
89
CORIZA 1 CRÀN10
pólvora (gelatinizado por imersão em acetona), 5% de geleia mineral. Apresentase sob a forma de
fios ou cordões (donde o seu nome) e serve para a constituição dos sacos de cartucho do material
de artilharia ou, de um modo geral, para enchimento dos cartuchos dos projécteis, servindo de
carga propulsora. Actualmente há vários tipos de cordite que contém os três componentes básicos
em proporçoes diferentes, sendo, por vezes, a acetona substituída por outros solventes. Coriza
Inflamação das mucosas nasais que provoca esternutação (espirros) e secreções exageradas de um
líquido transparente que se pode tornar purulento. Pode ser, também, de natureza alérgica e
pode, neste caso, ser contraída na Primavera e no Outono. Cormo Parte intumescida de certas
plantas que armazena substâncias alimentícias. Também recebe, mais frequentemente, o nome de
bolbo. Entre as plantas que formam cormos temos os gladíolos e o açafrão. Coroa É uma camada
luminosa de gases ionizados, muito quente, que circunda o Sol e é distribuída em alas e
ramificações que apenas são visíveis quando dos eclipses totais do Sol. Em Meteorologia, dáse o
nome de coroas às séries de anéis coloridos, semelhantes a halos, que circundam o Sol ou a
Lua. As cores são provocadas pela refracção da luz devida às gotas de água. As coroas estão, em
geral, muito próximas do Sol e da Lua, ou em contacto com aqueles astros. Corpo ciliar Parte
da úvea, localizada entre a íris e a coroideia, à volta do cristalino. A formação do humor
aquoso e a acomodação dependem do corpo ciliar. Corrente eléctrica É um fluxo de electrões que
circula num condutor. Ao atravessar um condutor* a corrente eléctrica produz dois efeitos
característicos:
o eleito calorifico, que é provo
cado pela resistência do condutor à sua passagem. Este efeito térmico, também chamado efeito de
Joule, pode levar o condutor à incandescência (aquecedores eléctricos, âmpola eléctrica) ou à
sua fusão (fusíveis); ,
o ejèito electromagnético, que é
devido à natureza física da corrente, e que provoca o desvio da agulha magnética nas
proximidades do condutor. A corrente eléctrica caracterizase pelo seu
sentido e pode ser contínua ou alterna. A corrente contínua tem
sempre o mesmo sentido, enquanto a corrente alterna muda de sentido, a intervalos regulares. Aos
períodos completos de mudança de sentido dáse o nome de períodos ou ciclos, e designase pelo
nome de frequência o número de cicios por segundo. A corrente alterna usase para fins
domésticos mas tornase necessária
a sua transformação através de transformadores em corrente contínua para a carga de
acumuladores e para certos processos industriais, como a galvanoplastia. Corrente local É um
fenômeno que se verifica quando um fluxo magnético alterno se move num pedaço de ferro e lhe
induz uma pequena corrente eléctrica que produz calor e representa, por isso, uma perda de
energia. A corrente local é conhecida pelo nome de corrente de Eddy e deve haver muito cuidado,
no planeamento do material eléctrico, em reduzila ao mínimo, com o uso de folhas laminadas. Nos
aquecedores electrónicos, esta corrente é aproveitada para trabalho útil. Corrosão
Quimicamente designa o ataque dos metais pelo ar hú mido ou pela água, oxigénio ou ácidos
fracos, os sais (em especial cloretos), o anidrido sulfuroso e os óxidos de azoto expulsos para
a atmosfera.
O aparecimento de ferrugem é auxiliado pela presença de ar e de água e, quando surge, prossegue
rapidamente. Cortisona E uma hormona libertada pela glândula suprarenal, que também pode ser
obtida sinteticamente. É usada no tratamento da artrite reumática. Também se usa no tratamento
das inflamações dos olhos e da gota. Tem a função de equilibrar o conteúdo do corpo em sal e
água e aumentar a resistência ao frio. As suas propriedades foram descobertas, em 1950. Deve ser
usada com prudência devido às reacções secundárias que provoca. Cosmogonia É a teoria da
origem do Universo. Há diversas cosmogonias, algumas essencialmente míticas e que se limitam a
considerações sobre a origem do céu e da Terra, e outras de carácter científico, corno a
hipótese da nebulosa enunciada por Laplace. Em Astronomia, cosmogonia designa o conjunto das
teorias que pretendem explicar a origem e a evolução dos vários astros. Cosmonauta Nome dado
aos astronautas soviéticos Gagarin e Titov, que foram os primeiros homens a
entrar em órbita em torno da Terra (1961), e que, posteriormente, foi dado aos outros
astronautas soviéticos. Cosmonáutica Navegação no espaço. Cosmoquímica Ciência que
estuda a composição química do Universo e as suas variações com o decorrer do tempo. Cosmotrão
Nome dado ao sincrotrão do Laboratório Nacional de Brookhaven e que é capaz de acelerar protões.
Cotilédone Folha que faz parte da amêndoa da semente. A sua função é variada. Assim, nas
Gramíneas, tem um papel importante na germinação das sementes; nas leguminosas é nos cotilédones
que são acumulados os materiais de reserva que depois são cedidos à radicula, caulículo e gémula
do embrião. As plantas que só têm urna cotilédone na semente chamamse Monocotiledóneas, as que
têm dois, Dicotiledóneas e as que têm mais, Girirmospérmicas. Covalência Tipo de ligação
química interatómica em que as moléculas são formadas à custa de electrões compartilhados pelos
átomos. Crânio Parte superior da cabeça que tem a função de proteger o cérebro. É formado por
oito ossos, quatro ímpares (frontal, etmóide, esfenóide e occipital) e quatro pares (dois
parietais e dois temporais).
O crânio, no seu conjunto, compreende duas partes: a abóbada e a base. A primeira é formada, à
frente, pela parte vertical do osso frontal, lateralmente pelos parietais e a escama dos
temporais e, atrás, pela parte superior do occipital. A segunda abrange todas as outras. A
abóboda é lisa por fora e rugosa por dentro. Sobre a face pósteroanterior do rochedo (parte do
temporal) encontramse o canal auditivo e as goteiras dos seios laterais. Em regra existem dois
orifícios que fazem comunicar o interior com o exterior do crânio. Lateralmente existem, ainda,
as fossas temporais, parietais e occipitais e as fossetas cerebelosas que contém o bulbo e o
cerebelo. Existem, também, o buraco mastoideu, o canal condiliano, o buraco óptico, a fenda
esfenoidal, o buraco grande redondo, o canal caroitídeo,o canal auditivo interno, o buraco
occipital, etc. Por estes orifícios passam os nervos cranianos, em número de onze pares:
olfactivo, motor ocular comum, nervo trigémio (dividido em três ramos: facial, oftálmico e
maxilares
CRATERA /CREMALHEIRA
70
~VÔO.01MENTO FL ~~f. DE C41410 &M VÁMAS ID^US
vac@m ~0
6 meses
9 meses
superior e inferior), motor ocular externo, facial, auditivo, glossofaríngeo, pneumogástrico,
bulboespinal e grande hipoglosso. Pelo buraco occipítal passa a espínal medula. Exteriormente,
os ossos do crânio são unidos por suturas que são articulações fixas denteadas. A parte óssea da
face compreende duas partes: o maxilar inferior (móvel) e a parte superior da face, que é
constituída por treze ossos, dos quais seis são pares (o maxilar superior, o palatino, o malar,
o osso
próprio do nariz, o únguis e o corneto inferior) e um ímpar, o vómer. Pela relação entre a
largura e o comprimento do crânio (índice cranianoi, ciassíficamse os crânios em:
braquicé.falos: crânio quase tão
comprido como largo. Indice craniano superior a 83.
dolicocéfalos: crânio muito com
prido em relação à largura. Indice craniano inferior a 75.
mesocéfalos: índice craniano en
tre 75 e 83.
Cratera Depressão que assinala @ saída de uma chaminé vulcânica e cujo diâmetro não excede
alguma! centenas de metros. As depressõe@ maiores recebem o nome de cal deiras. Cravagemdo
centeio Nome vui gar do escieroto de um fungo a, comicete que se desenvolve nas e! pigas do
centeio. O pão de centei fabricado com farinha que contenh detritos de eravagem pode provoc,
intoxicações a que se dá o nome d ergotismos por serem devidas a u alcalóide a ergotina
contido r cravagem. Cremalheira Roda dentada qi serve para transformar um mo, mento rectilíneo
em movimento c cular e reciprocamente. Este disF sitivo é usado, por exemplo, no ncanismo de
focagem dos microsc pios, pois transforma os moviment circulares dos parafusos de regu ção (de
grandes movimentos e i crométricos) em movimentos re< líneos do canhão.
a feto cie 5 meses 3 b yecím noiscWo; o CV@anÇ4 de P Mos, ; d Cr@a%<x de O anos; e
Via%ck de 12. anos; f Golt4UO.
“da d~
s rodo lisa
71
CREMASTER / CRISTALOGRAFIA
Cremaster Músculo estriado que suspende as bolsas escrotais e os testículos. Crepúsculo
Período que se segue ao pôr do Sol e antecede o seu nascimento. É caracterizado por uma
luminosidade difusa e classificase em crepúsculo matutino (aurora) e
crepúsculo vespertino. A sua duração varia nas diferentes zonas da Terra. Cretáceo Da
natureza da pedra. Cretácico É o período mais recente e mais longo da era Mesozóica. Teve o
seu início há mais de 135 milhões de anos e prolongouse por cerca de 63 milhões de anos. O seu
nome deriva de cré rocha calcária fina e mole. É considerado como uni cicio sedimentar.
Cretinismo Afecção congénita resultante da deficiência de secreção da glândula tireóide na
infância. A falta desta hormona provoca o cretinismo com nanismo: pequena estatura, cabeça
grande e achatada, olhos afastados, nariz achatado, lábios grossos e língua, por vezes, pendente
fora da boca. A administração de extractos de tireóide, ou de tiroxina sintética, diariamente e
durante toda a vida, pode restituir o cretino a um estado razoavelmente saudável. Crílio
Substância sintética moderna que se utiliza para recondicionar rapidamente os solos, quer dizer,
reconstituir a contextura do solo conto o fazem alguns compostos ou adubos. Contudo, não é um
fertilizante e é útil no combate à erosão dos solos. Criogénico Estudo dos fenómenos que se
verificam à temperatura do zero absoluto, ou nas suas vizinhanças. Criptogâmicas Plantas que
têm os órgãos de reprodução ocultos. Dividemse em: Talófitas, Briófitas e Pteridófitas.
Crílitou Gás inerte existente na atmosfera em quantidade muito reduzida. É um gás inodoro,
incolor e sem sabor. De símbolo químico Kr, a sua estrutura é monoatómica. É usado, devido à sua
inércia química, nos tubos eléctricos fluorescentes, quando se pretende obter a cor verde, e nos
tubos electrónicos. Crisálida Estado intermédio da metamorfose dos Lepidópteros, que se
caracteriza, principalmente, pela imobilidade e pela existência de um invólucro externo, de
forma, consistência e tonalidades variáveis. É neste período que o insecto sofre profundas
modificações, tanto na sua organizaçao interna, como na externa.
A duração da fase de crisálida varia com o clima e com as espécies. Crista de altas pressões
Região da atmosfera em que a pressão atmosférica é elevada em relação às regiões vizinhas ao
mesmo nível. É o que se verifica, por exemplo, entre duas depressões adjacentes. Cristal
Definese cristal como uma porção limitada e homogénea de matéria cristalina. Muitas vezes um
cristal é limitado por faces planas (poliedria) mas esta condição não é, geralmente, considerada
indispensável para definir um cristal. Em qualquer caso, um cristal é caracterizado por ter uma
estrutura periódica que
obedece a um modelo [email protected] arranjo recticular. Os cristais, quando atravessados pelos
raios X, actuam como rede de difracção. Cristal de rocha Quartzo incolor. Cristalino Corpo
transparente, sólido, com a forma de uma lente biconvexa, que faz parte integrante da objectiva
do olho. Cristalização Fenômeno físico em que um composto líquido (solução ou matéria fundida)
solidifica numa forma geométrica bem definida. Cristalografia Ciência que estuda a matéria
cristalina, as características dos cristais, a sua estrutura interna e a sua classificação.
CRISTALO&RAFIA
S6TEMA RFISSULAR Ou C081C0
cubo
,rombocoedyo
oclac,dVO
tetr4c4Y0
SISTEMA HED<ACCIVAL
pi"ido ~naL
SISTEMA MONOCLÍNICO
pris~ hex030Mt
SISTEMA TRICUNICO
piv,amide tv4niw
CROMAGEM / CROMOSSOMAS X E Y
72
Os cristais têm, sempre, uma estrutura atómica definida e a disposição das faces planas
exteriores é feita sob um plano definido que é determinado pela ordenação interna dos átomos. Os
cristais podem ser de forma simpies quando todas as faces são iguais ou formados por urna
combinação de faces geométricas diferentes. Os vários tipos de cristais dividemse por seis
sistemas:
Cúbico cristais com três eixos
iguais e perpendiculares.
Hexagonal cristais com três
eixos horizontais iguais, formando entre si ângulos de 120*, e um eixo vertical desigual,
perpendicular ao plano que contém os três eixos horizontais.
CRISTAL~AFIA
515,rEMA ORTORRÔMBICO
@”r&'X;Áe y"k'í@A Pwió~ ~o
$&$Ta~ >TCTRA~AL
p,,&.(& ~.4 Pi.. ~i
Morroclínico cristais que têm
três eixos desiguais, dois oblíquos e o terceiro perpendicular ao plano que os contém.
Ortorrômbico cristais com três
eixos perpendiculares e desiguais.
Tetragonal cristais com três
eixos perpendiculares, sendo os horizontais iguais e o vertical diferente.
Triclínico cristais corri três ei
xos desiguais e não perpendiculares. A cristalografia dividese em vários ramos:
crístalografia geométrica siste
matiza e descreve as formas cristalográficas e as suas estruturas, utilizando apenas
considerações matemáticas.
cristalografia física estuda as
estruturas cristalinas baseandose apenas nas propriedades ópticas, mecânicas, magnéticas,
caloríficas, etc., dos cristais.
cristalografia química investiga
as interrelações que existem entre a composição química e a organização submicroscópica dos
cristais, bem como as suas propriedades físicoquímicas. Cromagem Operação que consiste,
essencialmente, no revestimento de uma superfície metálica por um depósito electrolítico de
crómio. A cromagem pode ser feita com fins puramente decorativos (pelo aspecto espelhado dado ao
metal revestido), ou com a finalidade de tornar mais duras e resistentes certas peças metálicas
e, ainda, como anticorrosivo. Os banhos de crómio são constituídos por soluções de ácidos
crómico e sulfúrico, aquecidas a 45'C, que são atravessadas por correntes eléctricas com
diferenças de potencial da ordem dos 4 a 6 volts e intensidades de 10 a 20 amperes/dm3. Os
áriodos são constituídos por uma liga de chumbo corri 10% de estanho e
6% de antimónio. Cromatina Componente granular do núcleo da célula viva, que absorve
facilmente os corantes básicos. Cromatismo Coloração apresentada pelo feixe que emerge de
qualquer sistema dióptrico (lâminas de faces paralelas, prisma. lente, etc.) como consequência
da dispersão da luz sofrida pelo feixe incidente da luz branca. Cromatografia Técnica para
separaçao, com precisão, das diferentes matérias corantes de urna mistura sólida, liquida ou
gasosa. Utilizase um tubo de vidro cheio de pó (amido, óxido de alumínio, magnésio,carbonato de
cálcio, resinas especiais) e um papel próprio ou uma camada de sílica. De acordo com as suas
propriedades físicas (em especial a difusão) e químicas, as subs tâncias migram para os diversos
níveis. Quando se pretendem aproveitar as propriedades físicas, deitase a solução a analisar no
tubo colocado verticalmente: é a cromatogr(@fia em coluna.
Crómio Elemento metálico « muito duro e inalterável ao ar. F lhe atribuído este nome porque
compostos de crómio são caracte zados por uma gama variada cores. Croipocentro Nome dado a
blocos de cromatína nos núcle interfásicos. Cromopiastídio Plastídio i pregnado de xantofila
ou de cai tina, amarelo ou alaranjado, respe: sável pela cor amarela ou vermel de certas partes
das plantas, como flores e os frutos. Podem provir um leucopiastídio ou de um cloi plastídio.
Cromosfera Nome atribuído zona intermédia das camadas exv nas do Sol, entre a camada inverso e
a coroa. Tem uma espessura @ alguns milhares de quilómetros, ur coloração rosavivo e urna
tempei tura, crescendo para o exterior, (
4 000 a 20000 graus. Tem uma estr tura heterogénea e é nela que verificam os fenômenos das prot
berâncias. É visivel durante os eclips totais, quando a Lua oculta a fotc fera, mas podese
estudar. tambér com o auxílio do coronógrafo, c espectroheliógrafo ou com radi ção
radioeléctrica de pequeno cor primemo de onda. Cromossoma Corpo filamento@ que existe no
interior do núcleo e todas as células, animais e vegetai Os cromossonias tornamse mais eN
dentes quando a célula se enconti em processo de divisão (mitose
O seu comprimento varia de 1
300 mícrons e, na mesma célul; podem haver cromossomas com d ferentes dimensões. O número el
cromossomas é, regra geral, o mesin em todas as células do soma do ind víduo e em todos os
indivíduos d mesma espécie. A importância fui damental dos cromossomas está ri facto de se
localizarem neles os gené transmissores dos factores hered tários. Cromossomas X e Y Os cromo
somas que contêm os genes que d@ terminam o sexo são os cromossorm sexuais e dividemse em
cromoss( mas X (os que determinam o sex feminino) e cromossomas Y (os qu determinam o sexo
masculino). C óvulos da mulher recebem todo! por segregação, um cromossoma )@ Os espermatozóides
podem recebe um cromossorna X ou uni Y. Er regra metade dos espermatozóide têm cromossomas X e
outra me tade Y. Assim se explica a determinação el, sexo do feto. Um óvulo fertilizad,
73
CRUCíFERA5 1 CURTOCIRCUITO
por um espermatozóide X originará uma fêmea (XX) e um óvulo fecundado por um espermatozóide Y
produzirá um macho (XY).
CRUd~
nabo
Crucíferas Família de plantas Dicotiledóneas que têm flores em forma de cruz: quatro pétalas
alternando com quatro sépalas. Esta família abrange plantas de jardim (goívo). plantas
alimentares (couve, nabo, rabanete, agrião) e plantas usadas para fins industriais (mostarda,
colza, pastel).
ESQUEMA
D6 UM CURTO CARCU ITO
Crustáceos Classe de arterópodes com dois pares de antenas, um aparelho respiratório branquial
ou cutâneo e, em geral, um revestimento calcário ou quitinoso com consistência de crosta. Na
cabeça articulamse as antenas e um número variável de peças mastigadoras. Os olhos, simples ou
compostos, estão implantados na extremidade de pedúnculos.
O sistema nervoso é constituído por uma série de gânglios. O aparelho circulatório é lacunar.
Algumas espécies são terrestres, mas a maior parte vive na água doce ou salgada. Os crustáceos
reproduzemse por ovos que, quase sempre, transportam consigo. A maioria passa por metamorfoses.
Entre os crustáceos encontramse o lavagante, a lagosta, o camarão, o caranguejo e os
entomostráceos, ou crustáceos inferiores, que englobam os percebes, os ciclopes e as dáfnias.
Cubo Paralelepípedo rectângulo cujas arestas, em número de 12, são todas iguais. As suas seis
faces são quadrados iguais. Sendo a a aresta, teremos: A=6a2 e V=a3 Curie Unidade de
radioactividade que se define como a actividade nuclear de uma quantidade de núclido radioactivo
cujo número de desintegração por segundo é de 3,7 X 10 10. Cúrio Elemento transurânico de
número atómico 96, massa atómica
246, valência mais comum 3 e símbolo atómico Cm. Pertence à coluna III e ao período 7 da
classificação periódica. Obtémse quando se bombardeia o plutónio 239 com partículas alfa, num
ciclotrão. Curtocircuito Estabelecese um curtocircuito quando os terminais de um gerador
eléctrico, de um transformador ou de qualquer fonte de energia eléctrica, são ligados por um
condutor de resistência desprezível.
CRUSTÁGIM
i.g«ti.
CURVA 1 DECLINAÇÃO
74
Curva Designase com o m?`ne curva toda a linha que não e 11@ct'e1 nem composta por linhas
rectas. As curvas podem serplanas, quando todos. os seus pontos pertencem ao mesmo plano, e não
planas. Uma curva plana é representada, analiticamente, por uma equaçao algébrica com duas
variáveis, e, uma curva não plana por duas equações a três variáveis.
CURVAS
EM EM' K ~dide
apicielMe
Dacito Tipo de rocha vulcânica que pode ser considerada como um andesito quartzico. É,
normalmente, porfirica, com pasta microlítica. Podem apresentarse como plagioclaises, em geral
intermédias, e minerais corados. Os dacitos são equivalentes microlíticos dos quartzosdioritos,
que são rochas granulares e plutónicas. Dacriadenite Inflamação da glândula lacrimal. Esta
inflamação pode ser aguda ou crónica e, em ambos os casos, são afectados os lóbulos orbitário e
palpebral da glândula lacrimal, simultânea ou isoladamente. Dacriocistite Inflamação do saco e
canal lacrimais. As dacriocistites podem ser agudas ou crónicas e dar origem a uma úlcera grave
no epitélio da córnea. Dacron Fibra sintética de poliester que conserva grande elasticidade,
mesmo quando molhada. Encolhe com dificuldade e seca bastante depressa. É usada,na indústria do
vestuário,para a confecção de camisas e fatos.
O seu nome mais generalizado é teryiene e é obtida a partir do ácido tereftálico e do glicol
etilénico. Dactiloteca Em Paleontologia é a
designação dada a um gênero de Filicíncas fósseis que se caracteriza pela disposição dos
esporângios como os dedos da mão. Daguerreótipo Primeiro tipo prático de fotografia, que foi
inventado por J. Niepce e J. Daguerre (17871851), e em que na câmara, à luz do Sol, se expunha
urna chapa metálica revestida com uma película de iodeto de prata. Depois da exposição à luz, a
placa era tratada, na câmara escura, com vapores de mercúrio. Desta forma eram fixadas as partes
escuras e claras das imagens. Embora as imagens obtidas por este processo fossem bastante
aceitáveis em breve ele foi substituído pelo método de Fox Talbot que constitui a base da
fotografia moderna. Dalimanites Gênero de trilobites da ordem das Polimeras, família dos
Facopídeas e que compreende várias espécies distribuídas do Ordovícico ao Devónico. Dalton
(teoria de) Afirmava que todos os átomos de um elemento eram iguais, mas os átomos dos
diversos elementos eram diferentes. Dalton acreditou que os átomos fossem indivisíveis.
Daltonismo Alteração congé do sentido cromático, ou seja, discromatopsia, que faz com qi
doente não reconheça as cores melha e verde do espectro, ou a conheça com dificuldade e mal.
Damourite Designação, ac, mente pouco usada, de certas ir, brancas produzidas por alteraçã
minerais das rochas, em especia feldspatos. Damouritização Processo de ti formação pelo qual
certos mine das rochas se convertem em dar rite. Dartos Túnica muscular siti. na parte mais
profunda da pele escroto. Actua como um mús cutâneo e a sua tonicidade dim com a idade e é
sensivel às mu( ças de temperatura. Datiscáceas Família de Dico dóneas que incluem ervas e
árv, e se caracterizam por flores dió ou, raramente, hermafroditas. T como tipo, o gênero
datisca da A rica do Norte e Ásia Ocidental. Datolite Borosilicato de cá que se forma, como
mineral se< dário, preenchendo cavidades e das de rochas magmáticas bási Apresentase,
frequentemente, cristais prismáticos curtos, do s ma monocfinico. É incolor e, vezes, corado,
tendo um brilhc treo e dureza elevada. Deacon (processo de) Proo de fabrico do cloro que
consisitt oxidação do gás clorídrico pelo gênio, sendo a reacção realizac altas temperaturas
(400* C a 500* e em presença de um catalisado cobre 11, em geral sulfato de cobi ou cioreto de
cobre 11. Decantação Separação de líquidos não miscíveis, possível de à diferença de
densidades, ou s4 ração de um precipitado, ou resí insolúvel, do liquido que o com Decibel
Unidade da intensk do som. Decíduas Árvores que, no Out( perdem todas as folhas. Declinação
1. geog. Declina de um astro é a distância angula equador celeste ao astro. A dec] ção pode ser
positiva (astros hemisfério norte) ou negativa (as do hemisfério sul). Os astros si dos do
equador celeste têm d@ nação nula. 2. magnética. Ãn@ formado, em cada lugar, pelo ir
diano magnético e o meridiano 1 gráfico. Pode ser medida com o declinó tro (bússola de
declinação).
75
D.D.T. / DEPRESSÃO
t>ECLINAÇÃO
D.D.T. Insecticida sintético que foi obtido de constituintes do subproduto do alcatrão de
hulha. Quimicamente, D.D.T. é a abreviatura de Dicloro Difervil Tricioroetano. Foi
empregado, pela primeira vez, em 1939, na Suíça, para combater uma praga de escaravelhos. Este
produto é um insecticida que inata os
insectos, por contacto com o seu corpo, através das patas. Um insecticida com uma concentração
de 2 a 3% de D.D.T., é eficaz contra muitos insectos, mas reveIase deficiente para os afídios.
Deiscência Abertura natural de um órgão (botânica) para saída total ou parcial do seu
conteúdo. Deliquescência Propriedade que têm algumas substâncias de se dissol
verem na água que absorvem da atmosfera, São substâncias deliquescentes, entre outras, o eloreto
de cálcio (Ca C 12), o nitrato de cálcio &a (N03)2], o cloreto de.magnésio (M9 C 12), e o
hidróxido de sódio (Na OH). Algumas substâncias deliquescentes são utilizadas como
desumidificadotas do ambiente. Deitóide Músculo mais volumoso e superficial dos músculos da
espádua. A sua face externa é convexa e situase imediatamente sob a pele. A face interna é
côncava e recobre a articulação escápuloumeral e as estruturas anatómicas do ombro. Tem uma
forma triangular e é inervado pelo nervo circunflexo, ramo posterior do plexo braquial. Demência
Enfraquecimento mental progressivo, crónico e definitivo. As formas clínicas de demência têm
um base anatómica. Há várias espécies de demência: senil, arteriosclerótica, présenil,
paralítica, epiléptica, traumática, etc.
Demência precoce Ver esquizof re nia. D.N.A. Sigla de ácido desoxirribonucleíco. E uma
proteína altamente complexa que se encontra no núcleo das células. Crêse que contenha todos os
traços hereditários de unia espécie, codificados na sequência nucleotidica. Densidade
Densidade de unia substância é a relação entre a massa de um determinado volume dessa substância
e a massa de igual volume da substância tornada como termo de comparação. Em Física usase, como
termo de comparação, a água pura a
4* C. É um número abstracto e, para cada substância tem o mesmo valor numérico que o peso
volúmico. Densímetro É um aparelho usado para a medição rápida e directa da densidade de um
liquido. É, em geral, constituído por um tubo lastrado e uma haste graduada. Dentadura É o
conjunto dos dentes de qualquer das dentições. Nos mamíferos os dentes são representados por
letras (maiúsculas para a dentição permanente e minúsculas para a lacteal). Essas letras são as
iniciais dos nomes dos dentes: 1 (incisivos), C (caninos), P (prémolares), M (molares). A
fórmula dentária indica diversos dentes existentes nas hernimaxilas superior e inferior. A
fórmula dentária (dentadura completa) do homem é
2 1 2 3 = 8 o que dá 16 dentes em
112 3 8 cada metade da face (32 no total). Dentes São estruturas ósseas implantadas nos
bordos livres dos maxilares superior e inferior e tê m, como principal função, mastigar os
alimentos, servindo também para a articulação dos sons. Um dente é constituído por: raiz e
coroa. A raiz é a parte incrustada na maxila, e a coroa a parte visível. Chamase colo à linha
de junção da raiz e da coroa. Os dentes são formados por esmalte, dentina (marfim), polpa e
cimento.
esmollie
A polpa contém nervos e vasos sangtúneos que entram pela raiz do dente através de um pequeno
canal. Depressão Centro de baixa pressão atmosférica em que o vento sopra paralelamente às
isóbaras, no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio, no hemisfério Sul, e no sentido
contrário, no hemisfério Norte. A velocidade destes ventos, é inversamente proporcional à
distância entre as isóbaras. Â superfície do Globo, o vento tem uma componente transversa,
devida ao atrito, que tende a fazer convergir o ar para o centro da depressão, sendo esta
convergê ncia horizontal, acompanhada da subida vertical, compensada, a níveis altos, pela
divergência horizontal. Ao subir, o ar arrefece por expansão, o vapor de água nele contido
condensase e dáse a formação de nuvens e precipitação. A pressão atmosférica no centro das
depressoes varia entre
950 e 1020 milibares. Quando uma depressão é representada por poucas isóbaras (pressão no centro
não muito baixa) é designada por pouco cavada e, quando é representada por muitas isóbaras
(pressão no centro muito baixa), designase por muito cavada. As depressões a que estão
associadas frentes chamamse frontais (ciclones). Quando a pressão atmosférica no centro de uma
depressão está a au
mentar, dizse que a depressão está a encher e, no caso contrário, a ca var.
DEPRESSÃO MAGNÉTICA/ DESTILAÇÃO
76
Depressão magnética Chamase depressão magnética de um lugar da Terra ao ângulo que, nesse
lugar, um magneto, suspenso livremente, faz com a horizontal. Varia com o lugar da Terra.
Depressão tectónica É unia depressão originada pelo jogo de falhas de que resultou o
abatimento do bloco ou blocos centrais, enquanto os laterais se mantiveram ou sofreram, mesmo,
levantamento. Derivada Chamase derivada de uma função real ly ou f(x)], num
ponto xo, ao limite, quando existir, de f (x) f (X.) quando x tende
x xc> para x..
f, (xo) lira
XXô X xo Á derivada de uma função, num ponto, é o declive da tangente à curva
representativa da função nesse ponto. Para facilitar o cálculo da derivada de uma função, num
ponto, a partir da definição, fazse x xo = h, donde x=h+x,. Como, quando xx., (xx0)@0, vem
h@O, donde;
im f (X +h f (x@) f, (x*) = li h)
F, O Regras de derivação a. Sorna (A + B + C)*= A*+ B*+ C* b. Produto (A . B . C)*= A* B C + +
A . B* . C + A C C* e. Quociente
A A* . B A . B'
B2 d. Potência n1 (An)*= n . A A* e. Radical (” VA ), A*
DERIVADA
ri . n,.1 A @n
único: A derivada de uma constante é igual a zero. D@sidratação 1. quim. Perda de água
existente na molécula de uni composto@. A desidratação é obtida por aquecimento, na presença ou
não de um catalisador. 2. indúst. Processo de conservação de alimentos em que lhes é extraída a
água sem ser retirado o sabor. Desidrogenação Reacção química que consiste na remoção do
hidrogénio de um composto. Pode ser obtida por vias químicas ou enzimáticas. Desigualdade Dois
números, m e n, ou são iguais (m = ri) ou diferentes (m:# ri). No último caso teremos ou m>n ou
m<n e, qualquer destas expressões, é uma desigualdade em que nos é dada unia relação de ordem.
Ás desigualdades em que, em
U, í(x) @ (X.)
h
ambos os termos, existem variáveis, dáse o nome de inequações. Ex.:
2x+ 3>x 1 x2+ 4x>x3
Deslizamento de terrenos Movimento de escorregamento lento de terrenos mais ou menos continuo.
É um fenómeno frequente, principalmente em terrenos argilosos e margosos e pode movimentar
massas enormes de rochas e originar acidentes desastrosos. Desoxidação Operaçã o usada em
metalurgia e que tem como objectivo a eliminação, tão completa quanto possível, dos óxidos
existentes nos banhos metálicos. Pode fazerse por precipitação ou por difusão. Despolarizante
Substância utilizada nas pilhas eléctricas para evitar a polarização. Destilação Por
definição, é a separação, pelo calor e em vasos fechados, da parte volátil e da parte fixa de
uma substância. Também é uma destilação a separação de fiquidos com diferentes pontos de
ebulição. Em laboratório a destilação é feita num balão onde é aquecido o liquido a destilar.
Este balão é ligado, por um dispositivo de arrefecimento, a outro onde é recebido, (depois de
condensado) o liquido destilado. Para a destilação do vinho usase o alambique.
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77
DESVIO 1 DEXTRINA
mente na indústria dos perfumes e cosméticos e na têxtil. Um grave problema da larga utilização
dos detergentes sintéticos é a poluição das águas devida à grande estabilidade química dos
detergentes. Determina@te Soma algébrica de todos os produtosje vários factores, dispostos em
linhas e colunas, que formam um quadro, tomandose um elemento de cada coluna e um de cada
linha. Os determinantes servem para resolver sistemas de equações lineares.
O sistema de Cramer é o mais conhecido para a resolução de sistemas de ri equações a ri
incógnitas. Apresentase, a seguir, a resolução de um sistema, de duas equações a duas
incógnitas. Seja 6x+7y=33 {5x+4Y=22 Teremos:
Desvio Um raio luminoso (incidente), ao atravessar um prisma, sofre um desvio do que resulta
haver um ângulo definido pela direcção do raio incidente e a do raio convergente. A este ângulo
de desvio dáse o nome de desvio do prisma. Detecção A detecção tem por finalidade descobrir
certos corpos que escapam à observação humana. Essencialmente, a detecção consiste em
transformar os indicios de presença desses corpos ou fenômenos em sinais acessíveis aos nossos
sentidos. Os aparelhos usados em detecção são os detectores que transformam sinais
imperceptíveis aos nossos sentidos em sinais observáveis.
O radar, por exemplo, emite ondas e estas, ao encontrarem um obstáculo
avião por exemplo, são reflectidas e indicam, num «éeran» apropriado, sob a forma de sinais
luminosos, a posição do avião. Os detectores de sinais, por exemplo, transformam as radiações
magnéticas resultantes da interferência de uma peça metálica em sinais sonoros audíveis. Além
dos detectores já indicados (radar e detector de sinais) há ainda os seguintes:
detector de subrwrinos;
detector de infra vermelhos;
detector de radar (denuncia a acti
vidade de um radar);
detector defumo ou de incêndio;
detector de impurazas do metal;
detector de mentiras, etc. Detergente Detergente é qualquer substância que se destina a
remover detritos de uma superfície sólida, que pode ser lisa ou porosa. Os detergentes têm
propriedades emulsionantes, dispersantes, solubilizantes, molhante e espumante. O elemento base
de um detergente é um agente de superficie. Os detergentes reduzem a tensão superficial dos
líquidos (em especial da água) e facilitam a formação e estabilização de soluções coloidais, de
emulsões e de espuma no liquido.
O detergente mais simples é o sabão, que é um sal de um ácido gordo que sofreu uma saponificação
(ver saponificação). O sabão, contudo, tem inconvenientes como, por exemplo, o de reagir ao
cálcio e ao magnésio da água dura e de, num meio ácido, sofrer hidrólise, decompondose em
ácidos gordos. Para eliminar estes inconvenientes, foram criados os detergentes sintéticos que
são classificados de acordo com o tipo de dissociaçã o sofrida pelas suas moléculas em solução.
Os detergentes, além da sua utilização na limpeza, têm função emulsionante, espumante ou anti
espumante. Podem, ainda, ser usados para dispersarem pós em suspensão ou para reduzir a
suspensão. Também têm utilização na indústria nomeada
33 7
22 4
y =
6 7
5 4
33 6
22 5
132154
24 35
22 = 2 11
7 6
4 5
165 132 33 = 3
35 24 11
Os determinantes de grau superior são usados em álgebra superior e ultrapassam o âmbito desta
obra. Deutério É um isótopo do hidrogénio, de símbolo químico D, e cujo núcleo é constituído
por um protão e um neutrão, pelo que tem peso atómico 2, contrariamente ao hidrogénio, que tem
1. Por este motivo chamase, também, ao deutério, hidrogénio pesado. Entra na composição da água
pesada (D2 0) e é utilizado como moderador nas reacções nucleares. Devónico Período mais
antigo da era Paleozóica superior. Sucede ao Silúrico e antecede o Carbónic O. Supõese que o
Devónico tenha tido a duração de cerca de 50 milhões de anos e date, aproximadamente, de há 300
milhões de anos. Foi a época dos peixes blindados e das primeiras @
lantas verdes no hemisfério Norte.
costume dividilo em Devónico inferior, médio e superior. Dextrina Substância gomosa que se
obtém pela decomposiçao incompleta do anúdo por hidrólise. É ino
DIA 1 DIAMANTE
78
dora, insípida, solúvel na água e insolúvel no álcool. Tem a fórmula (COH1OO@, e tem este nome
em
virtude de fazer rodar para a direita o plano de polarização da luz. Dia Intervalo de tempo
gasto pela Terra a dar uma volta completa em torno do seu eixo. Desde os Caldeus que o dia se
divide em 24 partes iguais a que chamamos horas. Dia sideral É o intervalo de tempo decorrido
entre duas passagens consecutivas do ponto vernal pelo meridiano do lugar. O dia sideral médio
tem uma duração de 22h 56 m 4,09 s.
O ano sideral é de 365d 6h 9m 9s siderais. Diabetes É uma afecçã o em que a água parece passar
através do corpo. Mais correcto será definir esta doença como uma perturbação do metabofismo dos
giácidos com hiperghcémia. Há duas doenças, designadas como diabetes, que devem ser
diferenciadas, pois não têm qualquer relação com uma perturbação do metabolismo dos glúcidos.
São o diabetes insípido e o diabetes renal, Quando se emprega apenas o termo diabetes, designa
se a forma mais comum, o diabetes com hiperglicémia, também chamado diabetes pancreático ou
diabetes melitus, em que o organismo desperdiça o seu açúcar que, por sua vez, passa para a
urina. Esta perturbação é devida à falta de insulina, segregada pelos ilhéus de Langerhans. Um
diabético pode fazer uma vida normal se tiver um regime alimentar equilibrado e se fizer a
terapêutica indicada pelo médico (insulina). Diaciase Fissura, em geral plana, que divide os
maciços rochosos. Constituem, em regra, sistemas que se entrecruzam e compartimentam o maciço em
blocos paralelepipédicos.
DIAFRMOIA
Diafragma 1. anat. Músculo em parte carnudo, em parte tendinoso, que separa a cavidade
torácica da cavidade abdominal. 2. fis. (opt.). Todo o sistema que limita um feixe luminoso.
Diagonal 1. Num poligono, unia diagonal é um segmento de recta que une dois vértices do
poligono que não pertencem ao mesmo lado.
2. Num poliedro, diagonal é o segmento de recta que une dois vértices não pertencentes à mesma
face. Dálise Separação de um colóide de uma solução cristalóide, permitindo que esta última
seja filtrada através de uma membrana porosa.
O colóide não atravessa a membrana devido às dimensões das suas partículas. Diamagnetismo
Propriedade das substâncias que se magnetizam em sentido inverso ao do campo magnético em que
estão colocadas. As substâncias com esta propriedade chamanise substâncias diamagnéticas.
DIAMANTES
ALG” POS COI«Es MMO VTILm~ EX _JOA ~R IA
dim ies .U.
AiMPLOS
tn44o
GW#&@C*
Amímiras
Diamante Mineral compost clusívamente de carbono e que taliza no sistema cúbico. As
propriedades mais importante@ grande dureza (termo 10 da ( de Mosli), índice de refracção i alto
(2,419), elivagem octaédric feita, fractura conchoidal, frágil brilho (de adamantino a gordu
normalmente transparente (tai translúcido ou opaco). A sua coloração pode ser in branca,
amarela, vermelha, a jada, verde, azul ou castanha e bém, negra. Dáse o nome de brilhante a
mame lapidado,
O diamante, depois de lapid@ usado em joalharia mas tem bém, inúmenis aplicações indu
pequenos fragmentos serve
vidraceiros, para cortar o v
o carbonado (diamante ne
usado em instrumentos desi a perfurar rochas duras;
usase, também, no fabr
abrasivos. Desde 1955 são fabricados d tes artificiais.
dialmety0
Amst#1,40
79
DIÃMETRO / DIFRACÇÃO
Diâmetro de uma circunferência
É uma corda que passa pelo seu centro. É, portanto, a maior de todas as cordas de uma
circunferência e a sua medida é igual ao dobro do raio. Qualquer diâmetro de unia circunferência
passa pelos pontos médios de todas as cordas que lhe são perpendiculares.
Diapasão Barra metálica encurvada em forma de U e montada, pela base, numa haste do mesmo
material. Funciona como um sistema de duas barras que vibram em uníssono, quando excitadas,
produzindo um
som quase puro. Diartrose Articulação móvel. Diástase Enzima que toma parte na conversão
do amido em açúcar. E um factor importante no processo da digestão. Existe nos animais e nas
plantas. Diatermia Processo terapêutico que consiste no aquecimento de órgãos ou tecidos
vivos, pela criação de uni campo electromagnético de alta f requéricia. As diferentes
modalidades de diatermia dependem do seu comprimento de onda. Temos, assim, diaterima de ondas
longas (praticamente em desuso), de ondas curtas e de ondas centimétricas ou microondas.
DIATOMÁCEAS
Diatomáceas Algas microscópicas unicelulares castanhas, que vivem isoladas ou em colónias. São
caracterizadas pela existência de um revestimento exterior constituído por uma carapaça silicosa
associada a um composto proteíco, apresentando, quando observadas ao microscópio electrónico,
uma estrutura complexa. As diatomáceas encontramse em todas as águas doces, salobras ou
salgadas, mas, também, em meio aéreo. Diatomito Rocha sedimentar, à base de sílica, formada,
essencialmente, pelos revestimentos das diatomáceas mortas. É usada como abrasivo, no fabrico de
telhas e tijolos refractários e como isolador térmico. Dicotiledóneas Angiospérmicas com
raizes simples e penetrantes de que partem raizes secundárias.
O caule é do tipo tronco ou haste e as folhas apresentam, como forma dominante, as linhas curvas
e nervação anastomasada. As flores e os frutos têm, regra geral, cinco ou duas peças (ou os seus
múltiplos) e as sementes têm dois cotilédones. Diedro Ângulo formado, no espaço, por dois
planos, secantes entre si. Medese pelo ângulo das intersecções desses planos com um plano
DIZI)RO $ygubs conv~ a câncavo
“i
perpendicular à recta de intersecções (arestas do diedro). Diesel Ver motor diesel. Diferença
de potencial É um termo usado, em electricidade, e determina se a electricidade passará de um
dado ponto para a terra, ou inversamente. A esta grandeza chamase, também, gradiente. Quando se
une um condutor que transporta carga positiva tendo, portanto, deficiência de electrões
a outro que tem uma carga negativa excesso de electrões produzse uma corrente eléctrica e é
libertada energia caloiíiica. A corrente passa devido à diferença de potencial existente entre
os dois condutores. Esta grandeza medese em volts. Em electrostática, o potencial de um ponto
de um campo eléctrico definese como sendo a quantidade de trabalho necessária para trazer, do
infinito até esse ponto, uma unidade de carga positiva. Difracção É o desvio sofrido por um
raio luminoso ao atravessar um corpo opaco ou uma abertura muito estreita.
DIFRACÇAO
PERI@LJO
PAP,A55FLKNIO
DIFTERIA 1 DIGESTÃO
ao
Este fenômeno é devido a um encurvamento e desvio das ondas luminosas e foi explicado por
Fresnel, que considerava a luz como um movImento ondulatório longitudinal. A difracção pode ser
observada na natureza, como, por exemplo, nos halos ou parélios do Sol ou da Lua, e
artificialmente, nos espectros de raios X. Difteria Doença infecciosa provocada pelo bacilo de
KlebsLoeffler. Provoca inflamação da garganta e intoxicação grave em todo o organismo. O bacilo
dif térico liberta uma toxina que afecta o coração e o sistema nervoso. A sua transmissão é
feita por gotículas de saliva do doente, expulsas quando ele tosse ou respira.
O bacilo da difteria pode ter vários graus de virulência e a gravidade da doença depende desse
facto. É uma doença de declaração obrigatória e a sua profiláxia, por meio de vacinação, é
bastante eficaz. Difusão Interpenetração (mistura) das moléculas de dois ou mais gases,
fiquidos ou só lidos. É um fenômeno devido ao movimento das moléculas que formam as substâncias.
E muito rápida nos gases, mais lenta nos fiquidos e muito demorada nos sólidos.
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A sua velocidade aumenta com a temperatura. É feita de unia maneira uniforme e tende para um
estado de equilíbrio. Difusão da luz Fenômeno que se verifica quando os raios luminosos
encontram uma superfície não polida, irregular, e se reflectem em todas as direcções. É, por
assim dizer, a reflexão irregular da luz. Digestão A digestão é o processo pelo qual os
constituintes dos alimentos hidrutos de carbono, lipidos (gorduras), proteínas e água
são decompostos no organismo em substâncias químicas simples, solúveis, e que podem ser
absorvidas e
utilizadas para a produção de e outros objectivos metabóli, Os hidratos de carbono, cuj, tão
começa na boca e prosse estômago, são decompostos dem, então, ser absorvidos rente sanguínea,
enquanto como a celulose, não podem geridos. Os lipidos, cuja digestão se ir estômago e termina
no intest gado, são transformados em gordos e em glicerol e acab ser absorvidos pelos vasos lii
(70%) e pelos sanguíneos (3( vitaminas lipossolúveis são das ao mesmo tempo.
MMELHO MESTM @
81
DIGITALINA / DíNAMO
As proteínas, cuja digestão começa no estômago e termina no intestino delgado, são transformadas
em peptonas (estômago) e estas, no intestino delgado e por acção dos sucos pancreáticos e
intestinais, são transformadas em aminoácidos, que são assi milados. A água é absorvida no
intestino grosso pelos vasos sanguíneos e linfáticos.
O aparelho digestivo, que começa na boca e termina no ânus, é formado por: boca, faringe,
esófago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Na boca, pela acção dos dentes e da
saliva, os alimentos são convertidos no bolo alimentar que, após a degiutição, atinge o
estômago, através do esófago. No estômago, o bolo alimentar sofre a acção do suco gástrico e uma
pressão e braçagem constantes e passa para o intestino delgado onde, no duodeno, recebe os sucos
pancreáticos e intestinais e a bílis. Nesta fase, é absorvida, pelas paredes intestinais, a
maior parte das matérias nutritivas que passam para a circulação sanguínea e linfática. No
intestino grosso, é absorvida a água e os produtos alimentares residuais que constituem as fezes
que são evacuadas pelo ânus. Digitalina Mistura de glicosidos, dos quais a substância mais
activa é a digitoxina, extraída dos caules, raízes e folhas da dedaleira ‘ É um produto tóxico
que, em doses ínfimas e durante pouco tempo, permite diminuir a frequência de um ritmo cardíaco
muito acelerado* Por este motivo, é usada como medicamento das afecções cardíacas embora também
possa ser utiliza& em certos tipos de diminuição da diurese. Dilatação Aumento das dimensões
de um corpo devido a variações de temperatura, de pressão, ou devido a acção de forças
exteriores. A dilatação mais comum é a provocada pelo aumento de temperatura e considerase a
dilatação dos sólidos, dos líquidos e dos gases. dilatação dos sólidos A dilatação dos
sólidos pode ser: linear (aumento de comprimento), superficial e cúbica (aumento de volume).
Assim teremos, para cada substância, coeficientes de dilatação linear (a), superficial (B) e
cúbica (8) e que podem ser definidos como o aumento que sofre a unidade de medida considerada da
substância, quando a sua temperatura se eleva de 1* C. A relação, para a mesma substância, entre
estes coeficientes é:
fi=2a, 8=3a e fi= 2 8
3
dilatação dos líquidos Nos líquidos só temos a considerar a dilatação superficial e a
cúbica. Como, em regra, um líquido está contido num recipiente, a dilatação real por ele sofrida
será a dilatação medida (aparente) menos a dilatação sofrida pelo recipiente. dilatação dos
gases Só se considera a dilatação cúbica. O coeficiente de dilatação cúbica dos gases
perfeitos é uma constante, definida por GayLussac, representada por:
8=
/0c.
273 Dinâmica Parte da mecânica que estuda a relação entre as forças e os movimentos dos
sistemas a que estão aplicadas. É regida por dois principios fundamentais da Física: o da
conservação da energia e o da relati.vidade. Dínamo É um gerador que transforma,
efectivamente, em energia eléctrica a energia mecânica que lhe é aplicada. É um constituinte da
mecânica do automóvel e reabastece de corrente eléctrica continua a bateria e pode fornecêla,
directamente, a outros órgãos.
O dínamo é uma aplicação da lei de Leriz, segundo a qual um corpo condutor colocado num campo
magnético reage as variaçoes da intensidade do campo, criando uma corrente induzida cujo sentido
se opõe à variação do fluxo magnético que lhe deu origem. Esta variação é obtida pela deslocação
do condutor em relaçao às linhas de força do campo magnético. Essencialmente, um dínamo é
constituído por indutores, induzido e colector. ,
Indutores o corpo do dínamo é formado por electroímans constituidos por núcleos de aço macio
bebinados, deixando um cavidade central cilíndrica onde se vai alojar o induzido. Os núcleos
encontramse na estrutura de aço macio e formam as peças polares. Induzido é uma peça móvel
cifindrica que roda no espaço interior às peças polares. A armadura é formada por lâminas
empilhadas e isoladas e está guarnecida com bobinas. Colector destinase a rectificar as
forças electromotrizes alternas gera
Dím~
<MLIB ‘@i0r
horne de w~
Ventilmiw
DINAMóMETRO 1 DIPOLO
82
das nas bobinas do induzido. É constituído por lâminas de cobre, colocadas sobre um cilindro
solidário com o induzido, e isoladas umas das outras por folhas de mica. Escovas fixas, em
regra de grafite, permitem captar a corrente continua e transportála para um circuito
exterior. Dinamómetro Instrumento utilizado para medir a intensidade das forças. O
seu funcionamento baseiase na propriedade elástica das molas segundo a qual as deformações
temporárias provocadas nos corpos elásticos, pela acção de forças, são proporcionais às
intensidades das forças que as provocaram. Os dinamómetros podem ser de mola em hélice,
angulares e de Poncelet, sendo os dos dois últimos tipos usados para medir a intensidade de
forças maiores. Como o peso de um corpo é uma força (força com que a gravidade atrai o corpo:
linha de acção vertical do lugar, sentido de cima para baixo, ponto de aplicação centro de
gravidade do corpo, intensidade
peso do corpo), pode ser medido com um dinamómetro.
DíODO
ele,r,traes
DI~6Mnw r£ m» Em HELV£
Dinatrão Oscilador eléctrico que utiliza a zona de resistência negativa da característica da
placa de um tétrodo.
0&”
Dine Unidade de força do sistema C. G. S. Definese como a força que comunica uma aceleração
de um centímetro por segundo quadrado à massa de um grama. Dinossauros Grupo de répteis f
ósseis da era Mesozóica que se caracterizavam pela grande variedade de
DINAM=TRO K MFL DE: AÇO
formas que apresentavam. O termo dinossaupo (lagarto terrível) referese à ferocidade de alguns
daqueles répteis. Muitos eram carnívoros, mas outros eram inofensivos herbívoros. As suas
dimensões variavam entre cerca de 6,5cm de altura (compsognathus) e, aproximadamente, 27 metros
de comprimento (Diplodoco). Foram divididos em dois grupos principais: os Snerípedes
(Brontossauro, Braquiossauro) e os do grupo dos carnívoros, como os Megalossauros e os
Alossauros. Todos possuíam cérebros pequenos, em relação ao tamanho do corpo.
ano& (PIQW)
Alguns eram tão grandes que necessitavam daquilo a que se pode chamar um segundo cérebro (na
realidade uma espécie de supercentronervoso), algures acima das pernas traseiras. Eram todos
ovíparos. Díodo Válvula ou tubo termoiónico com dois electrodos cátodo e ânodo. O cátado
que ernite electrões por efeito termoiónico e o ânodo (ou placa) que capta esses electrões
estão encerrados numa ampola ou tubo de vidro. Dentro do tubo fazse um vácuo muito perfeito,
com pressões inferiores a 1011 atmosferas. O aquecimento do cá todo sempre pelo efeito de
Joule pode ser directo (a corrente de aquecimento percorre o próprio cátodo), ou indirecto (a
corrente de aquecimento percorre um filamento metálico, onde o calor de aquecimento se dissipa,
sendo o cátodo aquecido por convecção ou por radiação), A principal aplicação dos díodos é a
rectificação de tensões alternadas. Dioptria Unidade Giorgi de potência focal que se define
como d potência de um sistema óptico cuj2 distância focal objecto, expressa ety metros, é
numericamente igual ac índice de refracção do meio de inci dência do sistema. Para o ar ou
( vácuo, essa distância focal é igua a 1 m. Diplodoco Gênero de dinossau ros sauripélvicos
saurópodes, qu( podiam atingir 27 metros de compri mento, e viveram no Jurássico supe rior da
América. Eram herbívoros, de pescoço conprido e flexível, cabeça muito 1x quena e cauda muito
longa. Dípolo Conjunto de duas carga! eléctricas ou magnéticas, iguais e d sinais contrários,
situadas a uma d< terminada distância.
DIE
83
~TEROS 1 EBULIÇÃO
Dípteros Ordem de Insectos caracterizados por possuírem, geralmente, duas asas membranosas,
dois balanceiros, aparelho bucal adaptado para sugar ou picar, e tarsos constituídos por cinco
artigos. Têm metamorfoses completas. São dípteros a mosca doméstica, a mosca tsétsé, os
mosquitos, etc. Disco de Newton Disco dividido em sectores circulares apresentando,
necessariamente, as diferentes cores do espectro solar, pela ordem em que aparecem naturalmente.
Fazendo rodar rapidamente este disco, ele parece tornarse branco, devido à persistência das
imagens na retina, o que origina a sobreposição das diferentes cores do espectro. Disco de
Nipkow Disco circular em que foram feitas pequenas aberturas que seguem uma linha em espiral,
ficando cada abertura mais para dentro que a anterior, de uma distância igual ao seu tamanho.
Quando o disco fica em frente de uma imagem, cada abertura passa por uma determinada faixa
daquela e, com efeito, analisa a imagem na forma de faixas de sombra e luz. Foi idealizado, por
Paul Nipkow, em 1884, para ser aplicado a um sistema de telégrafo e foi usado, em 1926, por J.
L. Baird (18881946) no seu sistema de televisão, que foi o primeiro do mundo a televisionar
imagens pormenorizadas em movimento. Discomicetes Subclasse dos fungos Ascomicetes
caracterizados por ascocarpo aberto na maturação e ascos dispostos em séries paralelas.
D16JUNTOR
Disjuntor Aparelho que interrompe, brusca e automaticamente, a corrente eléctrica num
circuito. O disparo automático é feito de modos diferentes, conforme o gênero de protecção que
se pretende realizar. Dissector de imagens Câmara electrónica que se usa para televisionar
filmes e em que a fonte luminosa é altamente concentrada. Dissociação Processo de acção
química reversível em que uma substância se decompõe para formar duas ou mais substâncias. Por
exemplo, a uma certa temperatura, o ácido sulfúrico (H2 SO4 ) decompõese em vapor de água
(H20)eanidridosulf úrico (S 03), voltando estas substâncias a combinarse para formar, de novo,
ácido sulfúrico, quando arrefecidas. Diurno Termo que se aplica a algo que se realiza com
periodicidade diária. Por exemplo, o movimento diurno da Terra em torno do seu eixo (rotação).
Divisão Operação inversa da multiplicação. A divisão exacta é a operação que faz corresponder
a dois números dados, m (dividendo) e n (divisor), um terceiro número q
(quociente) tal que n X q = m. Quando o dividendo não é divisível pelo divisor somos conduzidos
a um resto r, tal que: m = n X q + r. Dobra Deformação tectónica originada por forças
compressivas, de que resulta o arqueamento, curvatura, ondulação ou simples flexão das camadas
ou leitos de rochas. Dolicocéialo Tipo de crânio humano em que o diâmetro transversal é menos
de quatro quintos do diâmetro longitudinal. Dolomite Mineral cristalino de carbonato duplo de
magnésio e cálcio (IVI9 CO3 Ca C03) que é utilizado como material de construção e para o
revestimento dos fornos refractários. Existe, no estado natural, em várias regiões do mundo e,
em especial, nos montes Dolomitas, no norte da Itália. Droga Produto natural, de origem
vegetal, animal ou mineral que, sub
metido a determinadas operações farmacêuticas, pode ser usado com fins medicinais, ou ser
empregado, como matériaprima, na preparação de medicamentos. Hoje, é mais usada a expressão
droga para designar os estupefacientes, compostos de alcalóides, que são usados pelos toxicó
manos. Drosófila Pequena mosca da banana ou dos frutos (Drosophyla melanogaster) que se
reproduz com grande rapidez. Esta característica tornaa muito útil para experiências biológicas
e para estudos de genética. Drosómetro Instrumento meteorológico para medira quantidade de
orvalho depositado sobre uma dada superfície. Duodeno Primeira porção do intestino delgado,
onde o bolo alimentar sofre a acção da bilis e dos sucos pancreáticos e intestinais. É o local
de eleição para o aparecimento de úlceras. Duplex Processo que, em telegrafia e telefonia,
permite fazer uma transmissão nos dois sentidos por meio de um único fio. Duplicador de voltagem
Parte de circuito com dois rectificadores e dois condensadores. Tem a finalidade de fazer com
que a voltagem de saída do circuito seja dupla da voltagem do transformador secundário.
Duralumínio Liga formada por de 93 a 97% de alumínio, de 3 a 5% de cobre, de O,5% de manganês
e de
O,2 a 2% de magnésio. E tão leve como o alumínio mas muito mais dura.
Ebonite Produto obtido quando se adiciona à borracha cerca de 33%. de enxofre. É uma
substância negra, dura, perfeitamente lisa mas frágil que se integra no grupo dos plásticos
derivados da borracha. Foi usada, durante muito tempo, como isolador eléctrico. Ebulição É a
passagem de um líquido ao estado de vapor, quando esta se dá de modo rápido e tumultuoso
(formação de bolhas gasosas). A água pura, à pressão normal, entra em ebulição à temperatura de
100'C. Chamase ponto de ebulição de uma substância à temperatura a que entra em ebulição, nas
condições normais de pressão (760mm de mercúrio). As leis da ebulição são as seguintes:
D15JUNTOR b~1,10AL 81POLAR (~ .6 P& Mtegid.)
EBULIóMETRO 1 ECLIPSE
84
VARUÇõES DO PMM DE C&ULIÇ_@0
CO h” do, Mw
à mesma pressão, cada substância
entra em ebulição à mesma temperatura.
durante a ebulição, a temperatura
mantémse constante. Ebuliómetro Aparelho que permite a determinação do ponto de ebulição de
um liquido. Para cada liquido há uma série de pontos de ebulição, correspondentes aos diferentes
valores da pressão exterior, mas a curva que relaciona estas quan @idades tem a mesma forma
para todos os líquidos.
OMU&
Eclipse O termo eclipse designa os fenómenos que resultam da ocultação de um astro pela
interposição de outro. Os eclipses mais correntes sã o o eclipse solar e o eclipse lunar.
O eclipse solar verificase quando a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra não muito afastada de
um dos nodos da sua órbita (cada um dos pontos em que ela intercepta a órbita da Terra).
O eclipse do Sol é total quando a
Lua projecta, do lado oposto ao Sol,
um cone de sombra que pode cort a superfície da Terra. Os eclipses lunares são muito m@ comuns
que os solares e dãoquando a Lua, ao girar em torno ( Terra, fica no cone de sombra pr jectado
por esta, (portanto quam a Terra se encontra numa linha ree entre o Sol e a Lua). Os eclipses da
Lua também pode ser parciais ou totais.
ECUPM u~
ECLIPSt
wolar
lotal,
85
ECÚPTICA 1 ELECTRICIDADE
Eclíptica É o círculo máximo imaginário da esfera celeste que o Sol parece percorrer no espaço
de um ano. Tem este nome por ser no seu plano que se dão os eclipses. Eco Em Acústica, define
se eco como sendo a reflexão do som. Para que um eco seja audível é necessário que o observador
se encontre, pelo menos, a uma distância de 17 metros do obstáculo porque o nosso ouvido só
distingue os sons separados pelo intervalo mínimo de um décimo de segundo; caso o intervalo seja
menor, os sons confundemse. Como a velocidade do som, no ar, é de 340ni/s, na décima parte
desse tempo percorre 34m. Como, entre a produção do som pelo observador até à recepção do eco, é
percorrida duas vezes a distância de 17 metros, ou seja
34 metros, é esta a distância mínima a considerar. Ecologia Ciência que estuda as relações
entre os seres e o meio que os cerca e, principalmente, a influência que o clima exerce sobre as
evoluções e os equilíbrios naturais da fauna e da flora. De igual modo, os seres vivos agem
profundamente sobre o meio e, de todos eles, o que mais faz sentir a sua acção é o homem.
Ectoplasma Protopiasma que forma a célula dos protozoários. Tem este nome por oposição ao
endoplasma, em virtude de, contrariamente a este, não possuir granulações. Efeito Em Física
dáse o nome de efeito a certos fenómenos que implicam a aparição de luz, calor, som, etc.
Temos, por exemplo, o efeito Compton, o efeito DoppIer, o efeito Edison, o ejèito de Joule, o
efeito Mõssbauer, o efeito Zeeman, etc. Eleito Compton Efeito pelo qual, quando os raios X
encontram a superfície de um material de baixo peso atómico, alguns dos raios X dispersos
apresentam um comprimento de onda menor que o dos raios incidentes. A explicação deste fenômeno
foi dada por Artur Holly Compton, em
1923, e era de que, quando um fotão de alta energia (raio X) colidia com um electrão contido no
material de baixo peso atómico, o comprimento de onda era reduzido pela quantidade de energia
comunicada ao electrão. Efeito Doppler modificação aparente da frequência de uma vibração (som
ou luz) como consequência do movimento relativo do observador e da fonte luminosa da vibração.
Por exemplo, se estivermos parados, junto a uma ponte de caminhodeferro,
ouvimos o apito do comboio como se o som passasse da tonalidade alta para a baixa, conforme a
composição se aproxima ou afasta;
O mesmo fenómeno é observado com a luz, por exemplo, quando esta passa através de um
espectroscópio, e em que se verifica o deslocamento das faixas espectrais. Quando a fonte
luminosa se afasta do observador, as faixas deslocamse para a extremidade vermelha do espectro,
e passam à violeta quando se aproxima. Este fenômeno fortaleceu a teoria do Universo em
expansão. Efeito de Edison o efeito de Edison consiste na passagem de corrente eléctrica do
cátodo incandescente para a placa, num tubo de vácuo, quando entre ambos se estabelece tensão. É
vulgarmente conhecido por efeito termoiónico ou termoeléctrico e foi estudado e aplicado por J.
A. Fleming. Efeito de Joule é a produção e libertação de calor pela corrente eléctrica, efeito
que foi estudado por James Prescott Joule (18181889). A lei de Joule estabelece que: «A
quantidade de calor, desenvolvida por uma corrente num condutor, é directamente proporcional ao
quadrado da intensidade da corrente, à resistência do condutor e ao tempo durante o qual passa a
corrente.» Esta lei exprimese pela fórmula
Q = K J2 R t Efeito de Mõssbauer efeito descoberto por Mõssbauer, em 1958, segundo o qual a
radiação emitida por certos núcleos atómicos de sólidos se caracteriza por uma frequência muito
bem definida. Este efeito foi utilizado para provar parte da teoria da relatividade de Einstein
e o seu autor recebeu, em
1961, o Prêmio Nobel da Física. Efeito piezoeléctrico fenômeno pelo qual certos cristais
produzem uma força electromotriz, quando submetidos a um esforço mecânico e viceversa.
Encontrase uma aplicação deste efeito no giradiscos, em que o cristal é escolhido por forma a
vibrar
com as ondulações dos sulcos dos discos, criando, desta forma, uma força electromotriz variável
que pode ser amplificada e reproduzida. Efeito Zeeman se examinarmos um espectro linear,
quando a luz atravessa um campo magnético, verificamos que cada uma das suas linhas se divide em
várias componentes. Este fenômeno foi observado, pela primeira vez em 1895, por Pieter Zeeman
(18651943).
Efemérides Tabelas astronómicas que indicam, dia a dia, a posição dos planetas no Zodíaco.
Efervescência Dissolução de certos minerais, como os carbonatos, nos ácidos (sendo o ácido
clorídrico o mais utilizado) com libertação de uma substância gasosa (efervescência) que, no
caso dos carbonatos, é o anidrido carbónico. Ego Palavra latina que significa o Eu como a
tomada de consciência de si mesmo pelo próprio indivíduo. Em psicanálise, diz respeito à parte
do id que é modificada pelo mundo exterior. Einsténio Elemento químico de número atómico 99,
símbolo Es e peso atómico 247. Não existe no estado natural e foi descoberto, em
1945, nos produtos de explosão de uma bomba termonuclear. Foi produzido, laboratorialmente, em
1953. Elasticidade Propriedade que têm os corpos sólidos de retomar a sua forma ou o seu
volume iniciais, quando deixa de se exercer a força exterior que produziu a alteração. A teoria
da elasticidade considera os sólidos perfeitamente elásticos que são aqueles em que, quando a
força actuante é fraca e momentânea, a deformação é proporcional à força.
O limite elástico é o ponto em que as forças actuantes quebram as forças internas que mantêm o
equilíbrio estável do corpo. Electrão É uma partícula fundamental, constituinte do átomo, de
carga eléctrica negativa; e = (1,602017 + 7 X lo 4) X lo 19COUlombs e massa m = (9,1083 + 3
4) X
1 x 1028 g, que corresponde a T8Ãõ da massa do átomo de hidrogénio. É uma partícula estável
que foi descoberta, em 1895, por Sir J. J. Thomson, como partícula dos raios catódicos. Os
electrões existem em todos os átomos, como partículas planetárias, girando em torno do núcleo.
Electricidade Historicamente este termo, derivado do grego électron (âmbar amarelo), foi
utilizado, pelo físico inglês W. Gilbert, para designar a propriedade que certas substâncias,
como o vidro, o âmbar amarelo, a ebonite, etc., adquirem, ao serem friccionadas, de atraírem
pequenos corpos leves. Quando isto acontece, dizse que o vidro, o âmbar amarelo, ou a ebonite
ficaram electrificados. Como se explica este fenômeno? Durante o atrito, foram fornecidos, ou
retirados, electrões à substância friccionada que deste, modo, ficou
ELECTROCARDIOGRAMA / ELECTROENCEFALOGRAMA 86
ELECTRIZAÇÃO POSITIVA F NEGAXIVA
é + é (@) é é (@
LEIS “LITAriVAS DA. R£PULS;@o E ATRAcçk
DL CARGAS FUCTRICA6
carregada negativa ou positivamente. Como a ebonite e o vidro não são condutores, a
electricidade neles existente não se move e tem, por isso, o nome de electricidade estática. As
cargas eléctricas do mesmo sinal repelemse e as de sinal contrário atraemse sendo esta força,
atractiva ou repulsiva, dada pela fórmula deduzida da lei de Coulomb:
f=, QQ,
d2
A èlectrostática é o ramo da Física que estuda as cargas eléctricas ou a electricidade estática
(em repouso), em oposição ao estudo da electricidade em movimento (corrente eléctrica). As leis
fundamentais teóricas da electricidade dãonos as seguintes fórmulas: A. Electrostática
Lei de Coulorrib f = k
Q.Q,
d2
Sendo Q e Q* cargas pontuais situadas à distância d uma da outra.
B. Corrente eléctrica
Lei de Joule Q = kR 12 1
P = R 12= VI Lei de Ohm V = R. 1 Resistência R = P i
s As principais unidades usadas em electricidade são as seguintes: Newton (N) força (F). Joule
(J) energia ou trabalho Watt ^ potência (P). Coulorrib (C) Quantidade de electricidade ou
carga eléctrica (Q).
Ampere (A) Intensidade da corrente (1). Volt (V) Diferença de potencial, tensão ou força
electromotriz (V ou E). Olim (£I) Resistência (R). Farad (F) Capacidade (C).
Electrocardiograma Traçado gráfico das leves correntes de acção eléctrica que são produzidas
pelas diferenças de potencial provocadas pelas contracções do músculo cardíaco. O
electrocardiograma é traçado pela parte registadora do electrocardiógrafo e a interpretação
destes traçados dá indicações preciosas para o diagnóstico das doenças cardíacas.
FLECTROCARDI~KA
Electrochoque Método terapêutico que consiste erti provocar um ataque convulsivo por acção de
uma
corrente alterna de 125 V a 135 V, passando através do cérebro durante cerca de 1 a 5 décimos de
segundo.
O uso desta terapêutica é hoje muito reduzido. Eléctrodo Parte de um circuito eléctrico pela
qual a corrente entra num fluído ou sai dele. Pode ser uma barra, um fio, uma grelha, etc. Ao
eléctrodo positivo dáse o nome de ânodo e, ao negativo, o nome de cátodo. Os iões positivos
dirigemse para o cátodo e os negativos para o ânodo. Existem eléctrodos secos, que estão mergu
a os num u do gasoso, e eléctrodos húmidos, que estão mergulhados em líquidos (electrólitos).
Electroencefalograma Registo da actividade eléctrica cerebral. É feito por meio de eléctrodos
em contacto
87
ELECTRóFON / ELIPSE
ELUTROSC6P10
mv~m DE ioNs mo euTRóLrro
o ions posãiVOS b ions neqoáivos
com o couro cabeludo. Os sinais eléctricos são ampliados num electroencefalógrafo e registados,
geralmente, sobre papel. Electrófon Peça simples de alguns aparelhos usados no laboratório
para se obter uma quantidade de cargas de electricidade estática a partir de uma simples carga
inicial. É formado por um disco espesso de ebonite, unido a uma base de cobre, e por um disco de
cobre com uma pega isolada. Carregase o disco de ebonite friccionandoo com uma pele e, depois,
aproximase o disco de metal, o qual recolhe uma carga induzida. Electroínian É constituído
por um núcleo magnético de aço macio, rodeado por um enrolamento de fio de cobre isolado. Quando
passa uma corrente eléctrica no enrolamento, é criado um campo magnético cuja potência é medida
pela carga que o aparelho pode suportar e que, quando as correntes são fracas, aumenta com o
número de espirais do enrolamento (bobina).
O princípio do electroínian aplicase aos motores eléctricos, aos dínamos, às campainhas
eléctricas, altofalantes e vibradores.
FLECTROÍMÃ
Electrólise É a decomposição química de uma substância condutora pela passagem da corrente
eléctrica Para se proceder à electrólise, re
correse a soluções da substância (electrólito) e o fenômeno passase na superfície dos
condutores metálicos (eléctrodos) através dos quais a corrente entra e sai da solução
electrolítica. O eléctrodo que conduz a corrente para a solução é o ânodo e o outro é o cátodo.
A electrólise mais clássica é a da água acidulada, que se faz num voltâmetro. Quando da passagem
da corrente, libertamse, no ânodo, bolhas de oxigénio e, no cátodo, de hidrogénio. As
principais aplicações da electrólise são: obtenção do hidrogénio, obtenção do alumínio,
anodização, galvanoplastia, cromagem, purificação de metais, produção de soda cáustica, de cloro
e de hipoeloritos. Electrónica É a parte da Física que estuda os circuitos eléctricos e os
instrumentos constituídos por válvulas termoiónicas, dispositivos semicondutores, tubos de raios
catódicos e outros componentes, entre os quais os baseados no efeito fotoeléctrico. Inclui o
estudo do rádio, radar, televisão, filmes sonoros e o controle de processos industriais.
Electroquímica Parte da Química que estuda a produção da electricidade por processos químicos
e os efeitos da electricidade nas reacções químicas. Electroscópio Instrumento destinado a
verificar se um corpo está carregado positiva ou negativamente.
O electroscópio mais simples é o de medula de sabugueiro, simples esfera suspensa de um suporte
isolado (pêndulo eléctrico). O electroscópio de folhas é constituído por duas folhas, de ouro ou
de alumínio, colocadas na extremidade inferior de uma
ELUTROSC” De M*RAS
haste metálica que termina, superiormente, por uma pequena esfera (botão do electroscópio). Este
sistema está, em geral, montado numa campânula ou num balão de vidro. Elemento Corpo simples,
formado por uma única substância considerada indecomponível, como o ouro, a prata, o hidrogénio,
o cloro, etc. Elipse P a figura curva plana fechada que se obtém quando um cone recto é
intersectado por um plano
1Ӄ
EUM
ELIPSóIDE 1 EMBRIOLOGIA
88
que forma com a sua base um ângulo menor que o formado com a geratriz. Pertence à família das
cónicas e goza da propriedade de ser constante a soma das suas distâncias a dois pontos fixos,
chamados focos (F,F*). A razão entre a distância do centro (C) ao foco e a do centro à
intersecção do eixo maior com a elipse, chamase excentricidade, e é sempre menor que 1. A equ
o da elipse é: X2 a2 b2 e a sua área é S=Ti a b
Sendo A e os sernieixos. Elipsóide Sólido gerado pela revolução de metade de uma elipse
em torno de um dos seus eixos. A Terra tem a forma de um elipsóide achatado, sendo o melhor
exemplo deste sólido a bola de râguebi, que tem três planos de simetria perpendiculares e três
eixos perpendiculares (geralmente desiguais). Sendo a, b, c os três sernieixos, a equação do
elTisóid12e será representada por: x_+ y + z2
1 e o seu volume a2 b2 C2
4 por V=j 7r a b c
A esfera seria um elipsóide em que a= b = c. Embolia Obliteração repentina de uma artéria por
um êmbolo (fragmento de trombo, bolha de ar, etc.) transportado na corrente sanguínea. Quando a
embolia é provocada por uma bolha de ar, tratase da embolia gasosa. Embolo Disco ou cilindro
móvel no corpo de urna bomba, no cilindro
de uma máquina a vapor, ou no cilindro de um motor de explosão, Embraiagem Mecanismo que
permite ligar ou desligar, temporariamente, dois veios, comunicando o movimento de rotação de um
ao outro, ou tornandoos independentes, Uma embraiagem é interposta, normalmente, entre um motor
e o órgão de utilização (o eixo de um automóvel, por exemplo) para se poder parar este sem parar
o motor. As embraiagens podem ser de engate instantâneo e de arrastamento progressivo. Embrião
Estado transitório da evolução de um ser vivo compreendido entre a fecunda@ão e o nasci
Como evolui o embrião? Apó! fecundação, o óvulo transfo= em zigoto e dividese em duas c@ Ias
(biastómeros), as quais, por vez, se dividem em outras duas ca passandose, quase sempre por fa
sucessivas de 2, 4, 8, 16 blastómei Esta segmentação só termina quai o ovo estiver transformado
num a@ merado de células que recebe o nc de mórula, quando ainda é maci ou de blástula se já tem
cavida( Após a segmentação, formase a @ trula, que é constituída, fundarr talmente, por três
folhetos: e@ derme, mesoderme e endoderj É a partir da gástrula que se forni os esboços dos
órgãos íorganc
EMBRIÃO
Effihyi@íO óe um peim
F_MbViõO de. uma ave
mento (nos vivíparos) e a eclosão (nos ovíparos). Na maior parte dos casos, o embrião
desenvolvese até atingir uma fase em que pode levar uma vida livre. Contudo, em certos
invertebrados e batráquios, à fase embrionária seguese um estado larvar e o animal só atinge a
fase adulta depois de passar por metamorfoses.
O embrião não tem meios para se alimentar, pelo que a sua nutrição é feita à custa de materiais
acumulados no ovo (vitelo ou gema) ou, directamente da mãe, através da placenta.
FmbviZo ve3e@Âl
EmbyOo cle um roanti,4èrO
nese), nos quais se dá, depois, a i renciação dos diversos tecidos tiogénese).
O embrião humano, a partir d( mês, tem o nome de feto. Embriologia Estudo do deser vimento dos
seres vivos, desde cundação do ovo até ao nascim ou eclosão. Dividese em embriologia geral,
estuda o desenvolvimento até adquirida a forma exterior, e embriologia especial, que estu,
formação dos diversos órgãos e relhos.
89
EMISSÃO DE FEIXES/ ENEOUTICO
Emissão de feixes Na transmissão sem fios, em regra, o sistema de transmissão pela antena é
disposto por forma que os sinais emitidos se mantenham e cubram uma determinada zona. Contudo,
nas transmissões de ondas curtas entre dois pontos, o sistema de antenas da estação emissora é
dotado de antenas reflectoras que têm a finalidade de dar a forma de um feixe concentrado aos
sinais que emite. Emoliente Substância que tem a propriedade de amaciar e proteger a pele em
função da sua natureza pastosa e untuosa. Consideramse, em regra, quatro grupos de emolientes:
vaselinas, lanolinas e gorduras de origem animal, óleos vegetais, e compostos sintéticos.
Emuisão Dáse o nome de emulsão ao colóide em que as fases dispersora e dispersa são líquidas.
Uma destas fases, geralmente, é a água e a outra é oleosa. Distinguemse, por isso, dois tipos
de emulsão: a de água em óleo e a de óleo em água; conforme a fase dispersa é o óleo ou a água.
Uma das emulsões mais conhecidas é o leite,que é formado por gotículas de gordura arnanteigada,
que ficam suspensas ou f lutuam no soro, que é uma solução fraca e aquosa de caseína, açúcar e
outras substâncias. Enargite Sulfureto de arsénico e cobre (Cu3AsS4) que cristaliza no sistema
rômbico. Pode apresentarse em massas granulares, ou em cristais tabulares ou prismáticos. Tem
cor negraacinzentada e encontrase, geralmente, em filões e em depósitos de substituição,
formados a temperaturas moderadas, juntamente com outros minerais de cobre. Encéfalo É o
conteúdo da cavidade craniana e compreende o cérebro, o cerebelo, o bolbo raquidiano, o istmo do
encéfalo, os vasos respectivos e as formações de protecção.
O cérebro ocupa 9/ 10 da capacidade craniana. O cerebelo fica situado abaixo e atrás, tendo em
frente o bolbo raquidiano que continua, para baixo, com a medula espinal e o istmo do encéfialo
que mergulha, adiante e lateralmente, nos hemisférios cerebrais pelos pedúnculos. Os vasos que
irrigam o encéfalo são as artérias carátidas e as artérias vertebrais. O principal colector da
descarga do sangue do encéfalo é a veiaJugular interna. A protecção do encéfalo é feita pelas
paredes cramanas, incluindo as partes moles, os cabelos e o coiro cabeludo, a parede óssea e,
além disso, pelas meninges e pelo líquido cefalorraquidiano,
A parte mais importante do encéfalo é a periférica ou córtex (substância cinzenta) dos
hemisférios cerebrais onde actuam e são registadas as irapressões do mundo exterior. A
importância da medula reside no facto de conter centros vitais que regulam, automaticamente, a
respiração, os batimentos cardíacos e outras funções que se realizam independentemente da
vontade. O cerebelo coordena os movimentos musculares e é responsável pela manutenção da postura
e do equilíbrio. Endenfla Doença que grassa, habitualmente, num povo ou numa região e que
depende de factores meramente locais. Endócrinas (glândulas) São as glândulas que libertam o
seu produto directamente para o sangue. A hipófise, a tireóide, a paratireóide e a cápsula
suprarenal são glândulas endócrinas puras.
O pâncreas actua como glândula exócrina, na digestão, e como glân
dula endócrina, quando liberta a insulina no sangue. Os ovários e os testículos também são
glândulas endócrinas, na medida em que segregam hormonas que regulam as funções sexuais do
corpo. Endocrinologia Ramo da Medicina que estuda as diferentes glândulas de secreção interna,
o seu funcionamento e as afecções que as podem atingir. Endolinfa Líquido contido no interior
do labirinto membranoso (ouvido interno), incolor, com fluidez semelhante à da água e composição
química semelhante à do líquido cefalorraquidiano. Contribui para a função de equilíbrio devido
aos movimentos que imprime às cristas ampolares, quando se desloca dentro dos canais
semicirculares. Endoscopia Exaine visual do interior de certos órgãos ou cavidades do corpo
humano com o endoscópio. Encolitico Período de transição entre a Idade da Pedra Polida e a
GLÂNDUU4 SNDiSca~
3 t~de e pordire”
6 C4~
1 ~ 1~ 1 a tewcUli»
90
Ao acendermos uma lâmpada eléctrica, a energia eléctrica transformase em energia calorífica
(que tornou incandescente o filamento da lâmpada) e esta transformouse em energia luminosa. As
principais fontes naturais de energia são o Sol, o vento, as quedas de água, o carvão, as marés,
a electricidade, os vulcões, o petróleo, etc. Energia atómica A energia que une os neutrões
aos protões no núcleo é imensa e, no processo de criação de um núcleo instável, formamse
partículas transitórias, de vida muito curta, como o mesão, o positrão e o neutrino. Pensase
que são produtos dos complexos processos da transmutação da energia em massa, ou da massa em
energia, na formação ou desintegração dos núcleos.
O termo energia atómica significa energia que se obtém dos núcleos atómicos. Em condições
propícias, certos núcleos, como os do isótopo do urânio, chamado urânio 235, quando,
bombardeados por neutrões, dividemse em duas partes iguais. Essa divisão, que não deve ser
confundida com o ganho ou com a perda de um ou mais protões ou neutrões, chamasefissão. No
processo da fissão, o núcleo de urânio emite um ou mais neutrões, muito embora seja necessário
apenas um para a produzir. Isso significa que, uma vez iniciada a fissão nuclear no urânio 235,
ela continua com velocidade cada vez maior. De cada vez que se processa a fissão, libertase
energia, sob a @forma de calor e radiação. É a essa energia que se dá o nome de energia atómica.
Pode ser controlada como fonte estável de energia, ou pode deixarse incontrolada em massa de
tamanho adequado, produzindose então uma explosão. Esse controle é realizado num dispositivo
chamado pilha atómica ou, de preferência, reactor nuclear. Energia cinética É a energia
resultante de um corpo se encontrar em movimento. A expressão que nos dá a energia cinética de
um corpo é E= 1 mV2 em que m é a massa
2 do corpo e v a velocidade de que está animado. A unidade de energia cinética é o erg, que se
pode definir como sendo a energia cinética de um corpo com a massa de 1 g, quando a sua
velocidade é de 1 em/s. Energia potencial É a energia que está armazenada num sistema físico
em equilíbrio, como, por exemplo, um corpo situado sobre a superfície
da Terra uma mola comprimida, a corda de um relógio, ete. Energia total A energia total de um
corpo é a soma das suas energias potencial e cinética e é constante para um sistema isolado. Um
grave, antes de iniciar o seu movimento de queda, tem energia potencial máxima e energia
cinética nula. Durante a queda, a energia potencial vai diminuindo e a cinética aumentando, até
ao instante de choque com o solo, em que a energia cinética é máxima e a potencial nula.
Enfisema Estado de um tecido distendido pelos gases. Em patologia, as fonnas mais importantes
são: enfisema do mediastino, enfiserna subcutâneo (traumatismo torácico) e o enfisema pulmonar.
Engrenagem Mecanismo que tem por fim transmitir um movimento de rotação de um veio motor a
outro veio movido, com uma relação constante das velocidades angulares. De acordo com a posição
relativa dos dois veios, as engrenagens ciassificamse em cilíndricas, se os veios são
paralelos, cónicas, se são concorrentes, e hiperbó licas, se não são complanares.
.”« 9~L d. 9~
91
ENSAIO 1 EPIDERME
ENGRENAGEM
engrenci” e pavofu60 ~
engwgens rÃlíndvicas
Ensaio Processo para determinar a proporção de conteúdo metálico de um minério. Entomologia
É um ramo especial da Zoologia que estuda a sistemática, a anatomia, a fisiologia, o
comportamento, o meio natural e as condições de sobrevivência dos insectos. Justificase a
criação deste ramo da Zoologia, não só pelo número das espécies conhecidas de insectos
mais de 1000000! como pelo facto de estes tanto poderem ser úteis como nocivos.
Entropia É uma função físicomatemática cuja variação se calcula pela razão entre a quantidade
de calor absorvida por um corpo, durante uma transformação reversível, e a temperatura absoluta
a que se efectua a transformação. A entropia de um sistema isolado
que mede, ainda, o seu grau de desordem é uma função que não pode diminuir durante uma
transformação. Entrópico (diagrama) Diagrama termodinâmico, cujas variáveis são a entropia S e
a temperatura T de um sistema. Considerando uma transformação reversível de um sistema que o
leve do estado de equilibrio A ao estado de desequilibrio B, representada pela curva a, a área
tracejada corresponde à quantidade total de calor absorvida pelo sistema na transformação
(figura da esquerda). Se o processo for cíclico e reversível, a sua representação é uma curva
fechada h.
ENTRóPICO (DIAGRAMA)
Enxofre Elemento químico, de símbolo S, sólido de coloração amarela à temperatura ordinária,
podendo apresentarse em duas formas cristalinas (estrutura octaédrica ou estrutura monoclínica)
e numa forma amorfa. É um não metal bivalente, que se apresenta sob a forma de sulfuretos ou de
sulfatos, mas, sobretudo, no estado natural, perto de vulcões ou misturado com o gás natural.
Enzima Catalisador de acção específica produzido pelas células e que actua nas reacções
bioquímicas que nelas se passam.
Têm natureza proteica, alto peso molecular e são catalisadores altamente específicos visto que,
regra geral, cada enzima catalisa certa reacçã o ou grupo de reacções. As enzimas têm as mesmas
propriedades físicoquímicas que as proteínas. Não são dialisáveis. Quase todas as enzimas, em
solução aquosa, ficam totalmente desactivadas, quando aquecidas a 100'C durante alguns minutos.
A actividade enzimática depende da concentração hidrogemónica do meio. Eocénico Sistema da era
Cenozóica que representa a parte inferior do Paleogénico ou Numulítico. Neste período, que
ocorreu há cerca de
50 milhões de anos, surgiram os primatas. Foi a idade dos mamíferos em que, geologicamente, se
deu a separação da América do Norte do Velho Mundo. Eohipo É a forma ancestral dos equídeos.
Tinha o tamanho de um cão pequeno ou de uma raposa, possuía quatro dedos nas patas dianteiras e
três nas traseiras. Viveu na América do Norte, no início do Eocénico. Eólitos Pedras lascadas
(principalmente sílex) da era terciária, trabalhadas pelo homem para serem usadas como
utensílios. Epiciclo Pequeno círculo descrito por um astro no seu movimento no espaço, cuj .o
centro se desloca na circunferência de um outro círculo maior, concêntrico com a Teria.
Epidenda Doença que ataca muitos indivíduos, ao mesmo tempo e na mesma terra ou região.
Epidenne Camada exterior da pele. É constituída por tecido epitelial estratificado, com
diversos tipos de células, conforme os vários estratos. Estes são, da profundidade para a
superfície: estrato germinativo, es
EPIFITOS 1 ERA
92
trato granuloso, estrato espinhoso, estrato lúcido e estrato córneo. As células mais profundas
da epiderme são alimentadas pela linfa da pele verdadeira. As células mais su
perficiais são escamas córneas. Epifitos Grupo de plantas que crescem sobre outras plantas,
vivas ou mortas, sem, contudo, se alimentarem delas. Incluem várias espécies de orquídeas e de
musgos. Epiglote Lâmina delgada, cartilagínea, elástica, com ligação com a parte posterior da
língua, que intercepta a comunicação da faringe coa glote, no acto da deglutição. Equação E
uma expressão, em
que intervêm uma ou mais variáveis e que pode tornarse verdadeira ou não conforme os valores
(de cert@ domínio) atribuídos às variáveis. A essas variáveis dáse o nome de incógnitas e
resolver uma equação será determinar o valor, ou valores, (soluções) dessas incógnitas que sa
tisfaz (ou satisfazem) a condição expressa. Equação do 2.* grau E uma equação que, na sua
forma mais simples, contém o quadrado da quantidade desconhecida, sem existirem potências
maiores. A forma canónica de uma equação do 2 ‘* grau é ax2+bx+c=o. Desta expressão se deduz a
fórmula resolvente:
h+ Vb24 ac
Equador celeste Círculo máximo da esfera celeste cujo plano passa pelo equador da Terra e que
é perpendicular ao eixo da Terra. Equador magnético Lugar geométrico dos pontos da Terra em
que é nula a inclinação da bússola. Equilíbrio Um corpo material está em equilíbrio quando
forças que nele actuam não lhe comunicam aceleração. O equilíbrio pode ser
estável, instável e inditérente. Para um grave suspenso, por um eixo horizontal, o equilíbrio é:
estável quando o centro da
gravidade está abaixo do eixo de suspensão;
instável quando o centro de
gravidade está acima do eixo de suspensão;
indiferente quando o centro de
gravidade está sobre o eixo de suspensão. Equinócio Cada um dos dois pontos em que a eclíptica
corta o equador. Na prática este facto ocorre por volta do dia 21 de Março (equinócio da
Primavera) e do dia 23 de Setembro @equinócio do Outono), sendo estes dados referidos ao
hemisfério Norte. Equinodermes Filo de animais exclusivamente marinhos que se encontram a
qualquer profundidade.
Têm simetria radial no estado adulto, enquanto as larvas apresentam simetria bilateral. Estes
animais são dotados de um sistema de canais que lhes permite respirar, alimentarse e deslocar
se com o auxílio dos «pés ambulaerários». Entre os equinodermes contamse as
estrelasdomar, os ouriçosdomar, pepinosdomar, etc. Equipotencial Quando a superfície de
um campo eléctrico tem o mesmo potencial eléctrico em todos os seus pontos dizse que é uma
superfície equipotencial. Num campo eléctrico chamamse linhas equipotenciais às linhas que unem
os pontos de igual potencial eléctrico. Equivalente mecânico do calor.
Também conhecido como equivalente de Joule é igual a 4 18 X 107 ergs/caloria. Era Em sentido
cronológico, era
é um ponto fixo a partir do qual os
anos são contados, em sucessão contínua, sendo tomado como referéncia um facto notável da
História. A era actual, para os países cristãos e outros, é a de Cristo, que teve o seu início
na data do nascimento de Cristo. Outra era importante é a inuçulmana, que foi iniciada no ano de
622, tendo corno facto notável a assinalála a hégira (fuga de Maorné de Meca para Medina).
x 2 a Quando b2 4 ac <O, a equação e impossível. Equador Círculo máximo da es
fera terrestre cujo plano é perpendicular ao eixo terrestre. O equador divide a Terra em dois
hemisférios: Norte e Sul.
EWINODERMES
HOLOTúRIDOS
EGLUIN6IDeS
CRINálDES
“túria
Qwif,O do Mw
OMURíMOS
AsTERíDrios
93
ÉRBIO / ESCORBUTO
Em Geologia, dáse o nome de eras às maiores divisões cronológicas obtidas, essencialmente, com
base no tipo de terrenos e nos fósseis neles encontrados. A datação dos terrenos é feita de
acordo com as formas de vida neles encontradas, sob a forma fóssil. As formas de vida mais
simples são as mais antigas, e as mais evoluídas são as mais recentes. As eras dividemse em
períodos que, por sua vez, se ividem em épocas que, por sua vez, são constituídas por idades. As
eras geológicas são: Antropozóica ou Quartenária;
Cenozóica ou Terciária;
Mesozóica ou Secundária;
Paleozóica ou Primária;
Criptozóica ou PréCâmbrica. Érbio Metal descoberto, em 1843, por Morander. É o elemento n.*
11 da família dos lantanídeos. É um metal muito raro, do grupo das terras raras, sem aplicações
importantes.
O seu símbolo químico é Er. Erg Unidade de trabalho do sistema CGS. Definese como o trabalho
efectuado por uma força de
1 di ne quando o seu ponto de aplicaçao se desloca de 1 cm. Ergosterol Composto presente na
levedura e no humo. É o precursor de uma das vitaminas D (antiraquíticas), É convertido em
vitamina pela acção do Sol, e supõese que essa reacção se processa na pele do homem. Erisipela
Infecção cutânea e, por vezes, das mucosas, caracterizada por febre e turnefacção e eritema
nitidamente delimitado, devido à penetração do estreptococo hemolítico através de soluções de
continuidade da pele. Localizase, principalmente, nos membros inferiores e na face. Pode ser
aguda e crónica. Eritema Alteração cutânca que se caracteriza por vermelhidão da pele devida a
dilatação vascular ou inflamação. Pode ter urna cor variável entre o rosa pálido e vermelho
vivo. Erosão Geologicamente, a erosão é o trabalho dos agentes externos (água, gelo, vento)
sobre as rochas da superfície terrestre, consistindo no desgaste físico, seguido da remoção e
transporte do material desprendido. A acção contínua dos agentes erosivos provoca o modelado
terrestre, isto é, a formação dos vales e das montanhas. A erosão provocada pelas ondas do mar é
responsável pelo contorno das costas, enquanto a erosão no interior é feita pela acção dos rios,
chuvas,
pol.
geadas, vento, ete. O oxigénio e o
anidrido carbónico também provo
cam a erosão química. Erosão marítima Como já vimos, é a remoção de rochas e de porções da
costa pela acção das ondas. Como consequência desta acção, há uma alteração constante da linha
da costa, que se faz sentir com maior intensidade durante as marés vivas e as tempestades. Por
vezes, para evitar os estragos da erosão, é necessário recorrer a protecções artificiais de
certas regiões costeiras. Escala cartográfica É a relação entre uma distância medida no
terreno e a distância correspondente medida na carta. Por exemplo, nas cartas topográficas mais
usadas, a escala é 1/25000 o que significa que
1 kin medido no terreno equivale a 100000 = 4 em na carta.
25000 Escala centígrada Escala termométrica em que é dividido, em cem partes iguais, o espaço
entre os O ‘C (ponto de fusão do gelo) e os 100'C (ponto de ebulição da água, considerando as
condições normais de pressão atmosférica). A conversão da escala centígrada em Fabrenheit é
feita pela fórmula:
F 9 C+160
Escala de Beaufort É uma escala destinada a registar a velocidade e a força do vento,
observando os seus efeitos. Como consequência desta escala aparecem expressões como, por
exemplo, brisa, ra.iada, tempestade, furacão. Escala Fahrenheit É uma escala termométrica que
considera 180 divisões iguais entre o ponto de fusão do gelo (32'F) e o ponto de ebulição da
água (212'F) nas condições normais de pressão. A conversão da escala Falirenheit em centígrada
fazse pela expressão:
C = 5 (F 32)
9 Escala Réaumur Escala termométrica em que se considera O ‘R como ponto de congelamento da
água e
80'R como ponto de ebulição, nas condições normais de pressão. Escala sismológica Usase para
avaliar o grau destruidor de um sismo, que é função da sua intensidade. As escalas sismológicas
podem dividirse em dois grupos: escalas qualitativas de intensidades, baseadas nos efeit s dos
sismos, e escalas quantitativas de magnitude, que consideram a amplitude do movimento registado.
As escalas niais conhecidas e usadas são a de MercalliSieherg (intensidade), usada na Europa e
que considera doze graus (de 1 a XII), e a de Richter (magnitude), com graus que vão de 1,5 a
8,5. Escama As escamas são formações laminares do tegumento, com diversas estruturas e
origens, que existem em animais de vários grupos de Metazoários. Escândio Elemento químico de
número atómico 21, símbolo Se, massa atómica 44,96 que foi descoberto, em 1879, por L. F.
Nilson. Pertence ao subgrupo 111A e é, portanto, o primeiro elemento de transíção simples.
Escleroscópio Instrumento usado para medir a dureza de uma superfície através do ressalto
produzido por um pequeno martelo que se deixa cair sobre ela. Escierótica Porção opaca da
camada externa do globo ocular. Escólex Orgão de fixação dos Cestóides (ténia), localizado na
sua extremidade anterior. Escorbuto Doença de carência provocada por falta de vitamina C no
organismo. Foi um dos pesadelos nas viagens marítimas devido à falta de vegetais e alimentos
frescos com vitamina C. Os principais sintomas são as hemorragias verificadas na boca, nas
gengivas e nos órgãos in
ESCORPIONíDEOS 1 ESPECTROS~10
94
ternos , enfraquecimento geral, hálito fétido e turnefacção das gengivas. Escorpionideos
OrderndosAracnídeos em cujo corpo se distinguem três regiões distintas: cejálotórax. préabdómen
e pósabdómen. São animais terrestres dos quais se conhecem cerca de 600 espécies.
ESC~
Esfera Sólido redondo limitado por urna superfície em que todos os pontos são equidistantes de
um ponto interior, chamado centro da esfera. A superfície que limita a esfera chamase
superfície esférica e a distância constante dos seus pontos ao centro é o raio da esfera.
ESPERA
Esferómetro Aparelho utilizado para medir espessuras com rigor, e para determinar raios de
curvatura de superfícies esféricas. É constituído por um parafuso micrométrico, que gira nunia
porca sustentada por um tripé cujas pontas são os vértices de um triângulo equilátero. O eixo do
parafuso é perpendicular ao plano das pontas do tripé e passa pelo centro do triângulo. Ao
parafuso está ligado um limbo circular graduado, Uma escala graduada, paralela ao eixo referido
e ligada a um dos pés do esferómetro, mede o número de voltas que são dadas pelo limbo e serve
de referência para a leitura da graduação do mesmo.
ESFERóMMO
Esforço de tensão Esforço produzido por duas forças que actuam em sentidos opostos e tendem a
distender um material. Espaçotempo Expressão que se relaciona com a teoria da relatividade de
Einstein. Um dos conceitos fundamentais desta teoria é que as
três dimensões do espaço não podem ser consideradas como separadas do tempo. É pelo contrário,
necessário considerar as quatro dimensões pelo que tudo tem quatro dimensões e existe num
contínuo espaçotempo com quatro dimensões. Espasmo Contracção involuntária, violenta e
súbita, de um músculo ou grupo de músculos, acompanhada de dor, distorção e interferência com a
função. Pode verificarse nos másculos voluntários e nos involuntários (espasmos intestinais,
por exemplo). Espato de Islândia Variedade transparente e incolor de calcite que se divide em
romboedros de clivagem. É muito conhecido pelas suas propriedades especiais em óptica, porque um
cristal de espato de Islândia produz dupla refracção da luz, devido à polarização e à separação
dos raios polarizados dos comuns. Espécie Expressão aplicada na
classificação dos animais e das plantas (taxonimia). É a categoria imediatamente inferior ao
gênero. Pode definirse espécie como sendo «um conjunto de indivíduos descendentes uns dos
outros, ou de pais comuns, tão semelhantes entre si como os progenitores». Espectro Dáse o
nome de espectro (Física) ao conjunto das radiaçõe@ emitidas ou absorvidas
por uma substância ou mistura e que são dispersas de acordo com o seu comprimento de onda.
Classificamse, conforme o caso, em espectros de emissão e espectros de absorção.
O espectro da luz solar pode ser
obtido decompondoa pela passagem através de um prisma de vidro, em virtude de o índice de
refracção do vidro, para cada radiação, depender do respectivo comprimento de onda. Desta forma,
obtémse uma separação, que faz surgir as cores da região visível do espectro (decomposição da
luz branca), e radiação que apenas são reveladas pelo seu efeito calorífico ou químico:
ultravioletas e infravermelhos. A região visível do espectro da luz solar aparece como uma faixa
colorida que vai do vermelho ao violeta, passando pelo alaranjado, amarelo, verde, azul e
índigo. Se usarmos um prisma com elevado poder de resolução, é possível distinguirse, no
espectro aparentemente contínuo, numerosas riscas, que foram catalogadas, por Fraunhofer, pelo
que são designadas pelo seu nome, e que correspondem ao desaparecimento das radiações absorvidas
pela atmosfera gasosa do Sol. Espectro linear É um esp@ctro que é formado por linhas separadas
em vez de por uma faixa contínua de luz. Estas linhas podem ser brilhantes, sobre um fundo
escuro, ou escuras, sobre um fundo brilhante. Por exemplo, a luz do néon origina um espectro de
linhas brilhantes, enquanto que a luz do Sol origina um espectro de linhas escuras.
Espectrofotómetro Instrumento que permite determinar as características fotométricas das
componentes do espectro de uma radiação complexa. É formado, essencialmente, por: um
monocromador (para separar as componentes), um dispositivo visual ou lisico (para medir o fluxo
de cada uma). Espectrógrafo Espectroscópio adaptado no qual o espectro é fotografo em vez de
ser observado. Espectrograma Representação química de um espectro em que, em lugar de
abeissas, há um eixo com comprimentos de onda ou frequências, e, em lugar de ordenadas, há
factores de absorção (ou de transmissão), ou densidades de enegrecimento. Espectroscópio
Aparelho que se destina ao estudo dos espectros. Consiste numa 1@2nda com um colimador (para
originar um raio de luz estreito e paralelo), um prisma para dispersar o raio de luz (formação
do espectro) e um telescópio astronómico, para observação do espectro. Os espectroscópios podem
ser:
de prisma: de rede;
95
ESPELHO / ESPERMATOZóIDE
ESPEMOSC6P10 DE PRISMA
P pyi4rna Ob objedivo L Luneta c couMador ci COUniad04, de Micróm” oc Gwlar
o ângulo ‘de incidência (ângulo
formado pelo raio incidente e a normal) e o ângulo de reflexão (ângulo formado pelo raio
reflectido e a normal) são iguais. Os espelhos curvos podem ser: es ,léricos, hiperbólicos,
parabólicos, cilíndricos, cónicos, etc.
O espelho parabólico é um espelho côncavo, cuja secção transversal é
FSPZLHO
rSPFCTRO.SC6P10 DE REDE
R irede de di[va4* N 0@je4tiVa Ot, ocular
1 luneta C “Mador
para iaios X: para raios ultravioletas: para iaios ínfiavermelhos. Espelho Em Optica,
definese espelho como sendo urna superfície lisa, espelhada. Conforme a configuração dessa
superfície, os espelhos podem ser planos e curvos. Os espelhos planos dão, apenas, origem a
imagens virtuais, isto é, que não podem ser recebidas num alvo. As leis da reflexão da luz são:
o raio incidente, o raio reflectido
e a normal (perpendicular ao espelho no ponto de incidência) estão no mesmo plano.
u~ ~
uma parábola. Reflecte os raios paralelos para o foco e é, por isso, usado como objectiva nos
telescópios de reflexão. Também serve para emitir um feixe de luz paralelo, origi ,nando uma
fonte luminosa incidindo no seu foco. Os espelhos estéricos podem ser côncavos e convexos,
conforme a superfície espelhada é côncava ou convexa. 1
Num espelho esférico (superfície reflectida esférica), considerase:
Centro de curvatura (C) Centro
da esfera a que pertence a calote esférica.
Vértice ou centro defigura (V)
Pólo da calote esférica equidistante de todos os pontos da circunferência periférica. Eixo
principal Recta que passa
por C e por V. Foco (F) Ponto do eixo princi
pal em que convergem, depois de reflectidos, os raios luminosos incidentes paralelos ao eixo
principal. Esperma Sêmen dos animais, que é produzido nos órgãos genitais masculinos e expulso
pelo meato urinário durante a ejaculação. Espermacete Substância gordurosa branca que se
extrai da cabeça do cachalote. É usado na manufactura de velas e outros produtos. Espermatozóide
Gânteta, reprodutor masculino. É formado por urna célula diferenciada, capaz de movimentos
mediante um flagelo e com forma variável. Os seus elementos fundamentais são, sempre: cabeça.
corpo (ou peça intermediária) e cauda. Os espermatozóídes do homem têm cerca de um vigésimo de
milímetro de comprimento e são produzidos nos cordões serniníferos dos testículos, em
quantidades enormes. Numa só ejaculação, são expulsos cerca de 120 milhões por centí metro
cúbico.
ESPELHO
ESPINTARISCóPIO 1 ESPIRAL
96
4 c~le&o
21
3 ~
41 golo
VWWO
Certas espécies animais têm espermatozóides sem flagelo, como, por exemplo, alguns nemátodos.
Espintariscópio Instrumento para fazer a contagem do número de partículas alfa dos elementos
radioactivos emitidas na unidade de tempo. É formado por um cilindro de latão
(que tem, como base, um alvo de
sulfureto de zinco, onde vão incidir as partículas provenientes de uma pequena fonte luminosa) e
uma lente para observação das cintilações produzidas no alvo. Espiral Curva plana descrita por
um ponto que gira em torno de um
eixo, movendose sempre paral mente àquele eixo. Também se p definir como sendo uma curva pi
descrita por um ponto que gira torno de um ponto fixo com r uniformemente concêntricos e
crescentes.
ESPIRAL:
4 de Áyc@á«4d% ; 2 Wpw~; 3 ta~ i 4 de c4t« , 9 da “leu ; r. de rww4t , 4
tric"wcn
97
ESPIROGIRA 1 ESQUELETO
ts~ DE 701LETTE (QUPÊWC»
Espirogira Gênero de plantas das águas doces ou salobras que se caracteriza por ter células
filamentosas, tendo, cada uma delas, cloroplastos em forma de fita, dispostos junto da membrana
e enrolados em hélice. Espongiários Metazoários fixos pela extremidade inferior, imóveis e
quase todos marinhos. Têm o corpo percorrido, internamente, por canais que, abrindo na face
externa, expelem a água de onde foram extraídas as substâncias nutritivas. Das 4500 espécies
conhecidas, 150 vivem em água doce. As esponjas devem a sua rigidez a um esqueleto formado por
curtos astonetes (espículas) encastoadas em tecido brando ou, como acontece com as esponjas
usadas para fins domésticos (esponjas de banho) a uma rede de fibras córneas. Esporão do centeio
Doença do centeio e de outros cereais e gramíneas, que é provocada por um fungo
o elaviceps purpurea , que, embora altamente venenoso, é usado para acelerar o trabalho do
parto e cortar as hemorragias. Esporo Célula ú nica ou conjunto de poucas células que, ao se
destacar do órgão que formou, origina, directa ou indirectamente, um novo indivíduo. Podem ser
nus ou revestidos por uma parede celular. Reproduzemse por esporos, por exemplo, no reino
vegetal; os fetos,
e os fungos e, no reino animal; o parasi a da malária. Esqueleto Estrutura óssea que determina
a forma do corpo dos vertebrados, sustenta os outros órgãos e protege os que são vulneráveis. Os
vertebrados têm todos esqueleto interno, sendo estes de formas muito variadas. O esqueleto é
disposto em relação a uma coluna vertebral e a sua forma corresponde à adaptação às condições de
vida das formas animais diferenciadas. Os animais inferiores tanto podem ter um esqueleto
interno (certos in
FESPONGIÁRIOS
DEELNVOLVI~O DE UMA E"NIA:
I ovo
2 a 4 vá~ a@” de divisão
5 b~ wn Gdulas fL«gta&&
co^a
6 ~10 com aá*Las 4uwla <b5 w~ (Mi~tó cra
4ixaçaio)
1 esporijo noffi:
0) pows @nG” b) cArmma wm cíUos
Vi~S
C) 6«ulo (500a da cígQa) d) cavi4ade _q«o"sculav.
ESQUIZOFRENIA /.ESTÁTICA
98
fusórios unicelulares), como um esqueleto externo (equinodermes). Vários moluscos têm esqueleto
interno (lula, choco).
ESaUELLTO
Os estafilococos podem ser crie( trados no pus das feridas infecta( e dos furunculos e abcessos.
Estalactite Depósito de carbow de cálcio, de forma cilíndrica cónica, comum nas abóbadas
cavernas das regiões calcárias. Cr cem de cima para baixo e são forri das pelo gotejar de
soluções. Ta bém se podem formar estalacti nas cavernas de rochas lávicas m neste caso, resultam
da consoli( ção das lavas. Estalagmite Depósito de cart nato de cálcio que cresce para em a
partir do solo, e produzido por i gotejar semelhante ao que forma estalactites. Estalagmómetro
Aparelho p@ medir o volume das gotas que i líquido forma em queda livre. L dos mais conhecidos é
o de Traul Serve para medir a ten@ão supeifie e a viscosidade dos líquidos. Estarne órgão
masculino da fl, que termina na antera, onde é pi duzido o pólen. Estanho Elemento metálico
pouco denso, com ponto de fus pouco elevado, bastante dúctil muito maleável, resistente à cori
são, não oxidando ao ar e mer brilhante que a prata. O mineral estanho mais importante é a cas
terite (Sn02)Estática Ramo da mecânica el; sica que estuda as condições de eq líbrio dos
sistemas materiais. O pr cípio fundamental da estática es belece que «Duas lorças igitai.@
sentidos coiiIràrio@. (i d( pontos de um si@tc,na tão em eqiiilí l?iio.»
Esquizofrenia Nome dado a todo um grupo de doenças mentais que, até 1911, eram classificadas
como
precoce. A esquizofrenia traduzse por perturbações da afectividade, da atenção, da adaptação à
realidade. A esquizofrenia pode ser hebelrénica. catatónica e paranóide. A terapêutica desta
psicose crónica consiste no coma hipoglicémico, provocado por injecções de insulina, asso
ciado a eleclrochoques ou, mais modernamente, aos neurolépticos (tipo reserpina). Estafilococos
Bactérias esféricas (cocos) que se associam em fileiras ou em cachos. Distinguemse dois
géneros, conforme fermentam a glicose (Staphylococeus) ou não a fermentam (Microcoecus), em
condições de anacrobiose.
FORMACÃO DE UMA COLUNA DE ESTALACTITE
99
ESTÁTICA DOS FLUíDOS 1 ESTRATIFICAÇÃO
Estática dos fluídos Ramo da Física que estuda os líquidos em repouso chaniase hidrostática
(ver hidrostática). Ester Composto resultante da reacção entre um álcool e uni ácido. A maior
parte dos ésteres são líquidos voláteis, de reacção neutra e, muitas vezes, de cheiro agradável.
Um dos mais conhecidos é o aecíato de etilo, produzido pelo álcool em ebulição, isto é, pela
acção do álcool etílico sobre o ácido acético. As gorduras são misturas de ésteres. Estereofonia
Etapa da era da alta fidelidade iniciada, em 1947, com o lançamento no mercado dos
magnetolones e dos discos @?JieJ_ogJ_a 1yados. Em resumo, é a técnica de gravação e reprodução
acústica o mais conforme possível com os sons originais. A estereofonia é o sistema de captação,
gravação e reprodução dos sons por forma a criar, através das diferenças de percepção dos dois
ouvidos, a perspectiva real da audição. Estercoquímica Parte da Química que estuda a relação
espacial dos radicais combinados com uni átomo assimétrico de carbono. Estercoscópio Aparelho
óptico com o qual duas imagens, fotografadas de pontos ligeiramente diferentes, podem ser vistas
simultaneamente dando a sensação de relevo ou terceira dimensão.
Estearina Ester do ácido esteárico e do glicerol, de fórmula:
CH3(CI12)I6C00CI12
1 (H3«H@1h( _CiOCH
CH3«H@16LU0CH2
Comercialmente, é designada por estearina uma mistura sólida dos ácidos esteárico e paimí tico,
que se utiliza no fabrico de velas. Esteróides Compostos organicos naturais, insolúveis na
água mas solúveis em hidrocarbonetos e em éter, que se encontram largamente espalhados na
natureza. Entre os mais importantes, temos os esteróis, as hormonas sexuais, as hormonas do
córtex suprarenal, os ácidos biliares, etc. Estetoscópio Instrumento médico auxiliar do
diagnóstico que serve para escutar os ruídos que se produzem no interior do organismo. Na
auscultação podem ouvirse: ruídos de respiração, ruídos do coração, ruídos abdominais, ruído da
passagem do sangue nas artérias, ete. Estigmas Aberturas respiratórias, em especial as
situadas nos lados do corpo dos insectos, através das quais se processa a respiraçao.
Estigmatismo Propriedade de um sistema óptico que, de um objecto pontual, dá uma imagem
perfeitamente pontual. Estilhestrol Primeiro estrógeno preparado sinteticamente. Produz
características femininas quando administrado oralmente. Estilhaçamento (spaliation) Na fissão
atómica, o átomo dividese em duas porções sensivelmente iguais. Contudo, os átomos de alguns
elementos, quando bombardeados num ciclotrão, fragmentamse em várias partículas. Para
diferenciar este tenómeno da fissão foilhe atribuído
o nome despallation (estilhaçamento) que deriva do verbo inglês to spall (estilhaçar).
Estiolação Descoloração e comprimento excepcional das plantas que crescem na escuridão. A des
coloracão é devida à falta de clorofila. Estivação Hibernação de certos animais durante a
estação seca e quente, também chamada sono de rerão. Verificase, em especial, em répteis e
peixes que cavam túneis na lama e entram em letargia durante o Verão. Estômago Dilatação do
tubo digestivo onde se realiza o principal processo da digestão. Este órgão periforme fica junto
às costelas, do lado esquerdo do tórax. O estômago é arredondado em cima, curvandose e
estreitandose para baixo. Na extremidade inferior o piloro
uni anel muscular, separa o estômago da porção superior do intes .tino (duodeno). Na
extremidade superior, outro anel muscular, o cárdia, separa o estômago do esófago. Ondas
contrácteis movemse, desde a porção superior, até ao piloro. Esses «movimentos peristálticos»
são produzidos pelas contracções musculares e ajudam a progressão do bolo alimentar. A parede do
estômago é constituída por quatro camadas: a serosa, a muscular, a suh,niieosa e a mucosa. As
camadas musculares levam as ondas contrácteis até ao duodeno. A membrana mucosa, que possui
vasos sanguíneos e linfáticos, fica pregueada quando o estômago está vazio. A superfície está
coberta de células que produzem muco. A mucosa possui ainda numerosas glândulas que lançam o
suco gástrico no estômago através de canais. Algumas dessas glândulas as células pépticas
produzem a principal enzima digestiva: a pepsina. Outras fabricam o ácido clorídrico,
constituinte do suco gástrico. O suco gástrico contém ainda unia enzima (a renina). No entanto,
a pepsina e a renina só agem depois de o ácido clorídrico ter neutralizado a álcalinidade da
saliva, acidificando assim o bolo alimentar. Estratificação Disposição das rochas sedimentares
em camadas ou estratos. Variações na proporçao dos depósitos devidas a inunda
ESTRATO 1 EURõP10
100
ções, marés e outras causas formam certos planos onde as rochas se fragmentam em lascas ou
lâminas. Estrato Termo usado em Geologia e Minerologia para descrever as camadas de rochas da
crosta da Terra. Estratosfera Região da atmosfera situada acima da zona dos ventos. As suas
camadas mais inferiores achamse a uma altitude de cerca de
11200 m, podendo elevarse a
17600 m nas regiões equatoriais. Estrelas Vastas condensações de matéria no espaço, muitas das
quais são incandescentes e visíveis. O Sol é uma estrela relativamente típica. A estrela mais
próxima da Terra está a uma distância de 3,4 anosluz. Poucas estrelas têm massa três vezes
superior à do Sol, e muito poucas dez vezes. Outras ainda apresentam um décimo da massa solar. O
diárnetro das estrelas varia de mais de cem vezes o do Sol (gigantes vermelhas) a menos de um
centésimo (anãs brancas). No que respeita à luminosidade, variam de 300000 a 1/300000 a
luminosidade do Sol. Nos últimos anos, os astrónomos demonstraram a existência de estrelas não
incandescentes, depois de observações feitas com radiotelescópios. Estreia anã Termo que se
aplica a uma estreia de baixo bfflho e volume. Essas estrelas são muito densas, alcançando a sua
matéria várias toneladas de peso por centímetro cúbico.
ESTRELA POLAR
4r, @
Estreia cadente Meteoro, ou fragmento sólido de matéria, que vem do espaço e penetra na
atmosfera da Terra a uma velocidade capaz de o tornar incandescente pela fricção. (Ver
meteorito). Estreia polar Estrela situada no céu do hemisfério Norte, quase em linha recta
com o eixo da Terra. É a última estrela da cauda da «Ursa Menor». Um observador no Pólo Norte
avistaa por cima da sua cabeça. Estreptococo Tipo de bactérias que crescem formando cadeias.
Agente casual da escarlatina e das erisipelas. Estreptomicina Antibiótico obtido do cogumelo
Streptm.v1.es gri .seus. Temse mostrado muito eficiente no tratamento das infecções
urinárias, da vesícula biliar e da meningite tuberculosa. Estricrilina Droga excessivamente
venenosa isolada da Stri,clinos Nux Vomica e de algumas outras sementes encontradas no Oriente.
Estroboscópio Instrumento que permite observar parte de um mecanismo que se encontra em
movimento rápido. Uma luz intermitente permite que essa parte do mecanismo seja vista
momentaneamente em várias e sucessivas posições do seu movimento. As imagens que se percebem nã
o são, na verdade, consecutivas, mas cada uma separase da outra por um ou mais ciclos completos
do movimento, resultando um efeito semelhante ao da câmara lenta. Em vez de usar a luz
intermitente, podese obter uma visão intermitente do objecto olhandoo através de uma fenda num
disco giratório cuja velocidade pode variar. Estrôncio Elemento pertencente ao grupo dos
alcalinoterrosos. De símbolo Sr, é mole e de cor branca prateada, ao abrigo do ar. Tem vários
isótopos, sendo o estrôncio
90 um isótopo radioactivo. Estrôncio 90 Forma radioactiva do elemento estróncio, encontrada
nas precipitações radioactivas. Tem afinidade pelos tecidos ósseos e é capaz de provocar o
cancro. A sua vida média é de, mais ou menos,
20 anos. Éter Da família dos éteres, o éter dietílico é o mais empregado como anestésico. É o
mais seguro, porém apresenta a desvantagem de irritar o peito e de ser desagradável à inalação.
A sua fórmula é C21150C2115. Éter fís. Meio no qual se diz que a luz viaja. Os cientistas do
século XIX admitiram a premissa de um éter luminoso absoluto, como
meio para a propagação das e luminosas, e que tinha a mesma lidade do ar ou dos gases para @
pagação das ondas sonoras. Em e em 1887, A. A. Michelson e 1 Morley fizeram diferentes espt
cias, agora tornadas famosas, determinar a natureza do éter que forma a luz viajava nele. Eir os
resultados fossem negativo que se refere ao éter, essas expt cias deram lugar a conjectura,,
conduziram à Teoria da Relativi de Einstein. Etologia Estudo da motivaç7 comportamento e,
principalm do comportamento inato ou ins A etologia não trata dos mec mos físicos das reacções
aos es los, que são investigados pelos logistas, mas dos quadros de portamento, como são
estudadc ponto de vista subjectivo, pelo cólogos. A etologia procura as sas físicas desses
quadros na hi@ e evolução do assunto, e, port trata mais do comportamento co
a uma espécie do que dos tipos avançados de comportamento dados pelos «behai,iotista,@». f
nhecemse dois tipos de comp mento: o espontâneo e o rea(
O primeiro depende de estín externos, mas o segundo son aparece quando um estímuli «sinal»
reconhecido é apreser aos órgãos dos sentidos. Este pode ser visual (cor), ou um r mento
rotineiro (sinal), e a sua cepção tem uma acção acciona de um mecanismo neurossew que,
automaticamente, liberta deia apropriada de acção. Esse canismo é conhecido como @ nismo inato
de libertação e con todos os movimentos que, hab mente, acompanham as activk instintivas, como a
alimentaç'È acasalamento, a fuga, a luta, s ou não relevantes. Na esfera hun a etologia
demonstrou qtke criança não «aprende» a anda virtude da «prática», mas que cada vez melhor à
medida cli. desenvolvem as conexões nen que possibilitam um quadro de denação inata que lhe dita
um portamento de rotina. Eugenia Ramo da ciência ci por Sir Francis Galton (1822. e que trata
das características fí e mentais de homens e mulh resultantes da procriação sele ou não
selectiva. Európio Elemento químic@ número atómico 63, símbolo massa atómica 151, 96, que foi
coberto, por E. Demarçay, em
E 1 F
101
EUTANÁSIA /FACTORES CLIMÁTICOS
É o 6.* elemento da família dos lantanideos. Eutanásia A eutanásia consiste em abreviar a vida
de um doente incurável ou não, e é considerada um crime, quer pelas leis humanas, quer pelas
religiosas. Eutética Ramo da ciência que trata do melhoramento das condições da humanidade,
tais como ambiente, alimentação, educação, habitação, etc. Eutética Em certos tipos de ligas
metálicas há uma mistura que funde a uma temperatura mais baixa que os demais tipos da mesma
série. A esta liga dáse o nome de eutética. Evaporação Fundamentalmente, esse processo
consiste na fuga das moléculas da superfície de um líquido. Se se permite que continue
indefinidamente, o líquido transformase em vapor. Aparece, em particular, nas soluções aquosas
e nas misturas de petróleo. O processo pode ser acelerado pela acção do calor e é extensamente
usado na indústria química para separar os líquidos dos sólidos. Por exemplo, na manufactura do
açúcar, o xarope é aquecido em evaporadores para expelir a água e assim concentrar o xarope.
FVAPOM
a ÇAO ~DFNSAÇXO
c (4nVolvente.)
Evoluta Dáse o nome de evoluta de uma curva plana C à envolvente E da família das normais à
curva considerada. A evoluta de uma curva é, também, o lugar geométrico dos centros de curvatura
da curva conside rada.
Exploração progressiva e intercalada Há diversas maneiras de analisar uma imagem de televisão
para a sua transmissão. Uma delas, conhecida pelo nome de «exploração progressiva», consiste em
captar cada linha, uma após outra; a outra, chamada «exploração intercalada»
que é a mais usada geralmente
consiste em captar uma linha sim e outra não, para um quadro, e repetir a exploração para
intercalar as linhas que se deixaram de incluir anteriormente.
Por exemplo, num sistema de televisão normal, cada imagem de 405 linhas é explorada duas vezes;
cada exploração de pares e ímpares consiste em 202 1/2 linhas que se exploram num quinto de
segundo. O olho humano não pode separar ambas as explorações e, no receptor, aparecem como se o
número de linhas recebidas por segundo fosse de 50, eliminandose, assim, o efeito de
«tremulação». Explosivo Substância que, quando inflamada, se converte rapidamente num grande
volume de gás, com o consequente deslocamento de pressão sobre tudo que a rodeia. Expoente
Termo usado em álgebra para indicar a potência de uma função. Por exemplo, na igualdade =x2, o
expoente é 2; em y=xn, e n. O expoente indica o número de factores do produto da base por si
mesma.
Face 1. Parte anterior e inferior da cabeça. É ligada, pelo esqueleto e formações moles, à
parte inferior e anterior do crânio. O esqueleto da face consta de 14 ossos, dois ímpares (vómer
e maxilar inferior) e
6 pares (maxilar superior, palatino,
osso próprio do nariz, malar, unguis e corneto inferior). Estes ossos formam, com o crânio,
cavidades onde se alojam os órgãos dos sentidos (órbita para o globo ocular e anexos: fossas
nasais para o olfacto;e cavidade bucal para o gosto). 2. Em Geometria, as faces de um sólido
são as superfícies limitadas pelas arestas. Factor 1. mat. É qualquer dos números que, na
multiplicação, concorrem para o produto. 2. fís. A potência de uma corrente alterna é dada pela
expressão P=VI cosci em que VI é a diferença de fase da corrente em relação à tensão. A grandeza
sem dimensões cosa dáse o nome de láctor de pot(,^,n(@ia do circuito. 3. Dáse o nome de.láctor
Q à relação existente, num circuito sintonizado, entre a reactância indutiva do circuito, na
frequência ressonante, e a sua resistência de audiofrequència. É o aumento da voltagem que se
produz no circuito à frequên @ia ressonante. Quando o factor Q de um circuito é alto, também
são altas as voltagens que nele são produzidas e, consequentemente, são boas a recepção e a
selectividade.
4. med. O factor Rhesus (Factor Rh) é o primeiro e o mais antigo dos aglutinogénios presentes
nos eritrócitos da grande maioria das pessoas. É hereditário, segundo as leis de Mendel, e capaz
de induzir reacções antigénicas intensas em circunstâncias específicas, como, por exemplo, em
transfusões de sangue de pessoas de Rh positivo a pessoas de Rh negativo. O factor Rh tem este
nome em virtude de ter sido usado, nas pesquisas sobre ele, o macaco Rhesus. Cerca de 85% dos
indivíduos de raça branca são Rh positivos (têm, nos seus glóbulos vermelhos, o antígeno
hereditário Rh) e cerca de 15% são Rh negativos (não possuem o factor Rhesus). Factores
climáticos São as causas das condições meteorológicas que predominam em determinada região ou
local e das suas variações, no espaço e no tempo. Os factores climáticos podem ser permanentes e
eventuais. Os permanentes são os factores climáticos cósmicos (radiação solar e terrestre,
movimento de translação da Terra e movimento de rotação) e os continentes e oceanos; a
topografia, incluindo o relevo e a exposição; a proximidade do mar e dos lagos; desertos,
barreiras montanhosas, correntes marítimas, geleiras, campos de neve; a natureza do solo e dos
seu revestimento (são os facto
9@11 @
FACTORIAL / FARADAY
102
res fisiográficos). Os factores climáticos fisiográficos são fenómenos cujos efeitos são de
carácter regional ou local, conforme a sua extensão, e contribuem para a criação de subregiões
climáticas e de microclimas mais ou menos diferenciados.
O factor climático cósmico de maior importância é a radiação solar. Os factores climáticos
eventuais são fenómenos com carácter não permanente que se verificam na atmosfera e afectam,
transitoriamente, o estado do tempo. Podem ser meteorológicos (massas de ar, depressões,
anticiclones, superfícies frontais) e não meteorológicos (erupções vulcânicas, grandes
incêndios, explosões). Factorial Factorial de uni número n é o produto de todos os números de
1 até ri. Escrevese ri! e lêse íactorial de ii. Será ri! = n(n 0(n 2)
3.2. 1. Ex.: 4! = 4 X 3 X 2 X 1. Chamamse poliriómi(>s íáctoriais aos polinómios definidos da
seguinte forma: Po(x) = 1 P1(x)=x ; P2W =x(X_1) Pn(x)=X(XI)(x2). ... (x ri).
Fadiga 1. med. Termo que significa o estado de cansaço, de esgotamento, de dificuldade ou
impossibilidade de executar uma tarefa habitual, como consequência, quer de uma actividade
física mais ou menos intensa ou prolongada, quer de factores psicológicos. Quando a fadiga
desaparece, após repouso, tratase dejàdigafisiológica; quando se mantém, tratase de,ladiga
patológica. 2. metal. Dáse o nome de fadiga dos metais ao fenómeno que se verifica quando um
metal é submetido a esforços contínuos.e, cogio consequência disso, se quebra sob a acção de uma
carga menor daquela para que estava calculado. A fadiga dos metais é responsável por cerca de
85% dos acidentes mecânicos. Fadingue Termo derivado do inglês «fading» (apagamento), e que
nos dá a variação da intensidade de um sinal de rádio captado. Pode ser causada pela variação da
altura da camada reflectora de KermellyHeaviside, ou da sua capacidade de reflexão. Outras
vezes, as ondas de rádio, ao serem emitidas, sofrem desvios em redemoinho, na ionosfera. Também,
por vezes, são recebidos sinais simultâneos: os emitidos directamente e os reflectidos do
espaço. Todos estes factores podem dar origem ao «apagamento» ou a «flutuações». Fagócito
Qualquer célula que ingere material estranho, como tecido em estado de degenerescència,
ou bactérias. Dáse o nome de lágocitose à absorção e digestão de bactérias e partículas
estranhas por fagócitos. Faísca Descarga eléctrica, acompanhada de luminosidade intensa e de
ruído, que se produz quando se estabelece uma diferença de potencial elevada entre dois
eléctrodos separados por um dieléctrico. A faísca produzse quando essa diferença de potencial
excede a rigidez dieléctrica do meio existente entre os eléctrodos, e deperMe da forma destes e
da sua distância. Faiscador de esferas É um instrumento de física (electricidade) formado por
duas esferas metálicas, de distância regulável, a que se aplica unia diferença de potencial.
Quando esta diferença de potencial atinge determinado valor (potencial explosivo), que depende
da distância entre as esferas, produzse uma faísca. Falange Cada uni dos ossos dos dedos das
mãos e dos pés, considerados em geral. Falcada Nome dado a duas fases da Lua que se verificam
quando o
ângulo de fase (ângulo formado pelas semirectas que unem a Lua à Terra e ao Sol) é de 45*. A
1.d Iálcada verificase 3,5 dias depois da lua nora e a 2a íálcada, 22 dias depois da 1.@ .
Falha Termo usado, em Geologia, e que indica o deslocamento de estratos devido a forças de
tensão ou
compressão na crosta terrestre.
Fancrogàmicas Grande divisão do reino vegetal que inclui todas as espécies que têm órgãos
sexuais visíveis. As Fanerogâmicas dividemse em: Angiospérmicas e Gimnospérrnicas. Fanerítica
Textura das rochas cruptivas que tem a característica de ter sido conseguida por uma
cristalização total e lenta, o que permitiu que a rocha ficasse constituída por grãos muito
distintos a olho nu. Farad Unidade de capacidade eléctrica do sistema Giorgi (F) que se define
como sendo a capacidade de um condutor em equilíbrio a que a carga eléctrica de 1 coulomb
confere um potencial de 1 volt. Faraday (balança de) Balança de torsão que se emprega para
medir a susceptibilidade magnética de corpos para e diamagnéticos. Eícito de Farada*v Fenômeno
que consiste em uni bloco de vidro, sujeito a uni forte campo magnético, se tornar opticaniente
activo e fazer rodar o plano de polarização da luz polarizada rectilincamente que nele incide.
paralelamente à direcção do campo. Gaiola de Farada.l, Dispositivo formado por unia rede
metálica formando unia gaiola, ligada à terra e tendo, no seu interior, uni electroscópio.
Demonstra que os corpos colocados no seu interior ficam protegidos de acções electrostáticas
exteriores.
1#VEAt 5.4
77P05 DE M LHAS GEOLóGICAS
103
FARINGE /FEBRE PUERPERAL
Faringe Tubo muscular membranoso, ligeiramente afunilado, que comunica, em cima, com as fossas
nasais e a boca. e, em baixo, com a laringe e o esófago.
1 septo nasal
2 Veces60 f@yÇn5eo
3 palaio
4 Livul.
5 M"Z do l(nqua G ep',@lVte I_esotago
Faringite Inflamação, aguda ou crónica. da faringe. A faringite aguda é, em geral, acompanhada
de inflaniação idêntica das fossas nasais ou das amígdalas e manifestase por dor à deglutição e
diversas sensações na garganta (picadas, ardor, secura). Há turilefacção da faringe com
congestionamento, e verificase a aparição de secreções mucosas ou purulentas. A faringite
crónica pode ser devida a variadas causas, conto obstrução e infecção nasal, tabagismo, uremia,
diabetes, insuficiência hepática, etc., e provoca tosse seca, prurido, sensações de corpos
estranhos na garganta e abundantes secreções, Farmacologia Estudo científico das acções das
substâncias químicas sobre os seres vivos ou, em resumo. as respostas das células aos estímulos
químicos. A Farmacologia abrange
a Farmacognosia comparada, a Farmacologia clínica e a Toxicologia. Farmacopeia Relação de
substàncias naturais, com a indicação das suas propriedades farmacodinâmicas. Por extensão:
livro que ensina a preparar os medicamentos.
fluxo (rubor) e sudação para diminuir o calor. A temperatura crítica para que o corpo está
regulado varia, ligeiramente, durante o dia e, na mulher, também no decurso do mês. Um banho
quente ou um exercício violento podem fazer subir a temperatura do corpo de alguns graus, mas o
centro não é afectado e a temperatura volta, dentro de pouco tempo, ao normal. Febre amarela
Doença infecciosa tropical caracterizada por calafrios, febre e icterícia. É transmitida ao
homem pela picada do mosquito stegomia lásciato. Os rins e o coração também são afectados.
Tornouse mais rara graças ao controle dos mosquitos e à vacinação. Febre das Montanhas Rochosas
Doença infecciosa, aguda e muito
Farrisito Tipo de rocha eruptiva, do grupo dos lamprófiros, que tem estrutura microlítica e
contém anfíbola sódica e piroxena. Estas rochas estão relacionadas com as famílias dos sienitos
e dos monzonitos feldspatóidicos. Faima Conjunto de animais que habitam a Terra. A este termo
há que acrescentar o plural faunas
para designar os conjuntos de animais que dependem de determinadas regiões. Assim, a fauna de
uma determinada região é o conjunto de animais que vivem nela. Favo Dáse este nome a cada um
dos alvéolos hexagonais de cera fabricada pelas abelhas e que se destinam ao armazenamento dos
alimentos (mel e pólen) e ao desenvolvimento das crias.
Ovo . 3 dias
tovva atirnentado com gel,6a ~t,
3, a 6 dias
Lcwva ot[imeniado com ~L e P61.en
6 a 9 dias
Meerr~nio do
alvíOLO
99 dia
t4&P_101.9em do casulo
40* dia
riInfei
41 o 20 dias
rnuda kipotética
201 dia
ectuaaO
249 J(a
DESENVOLVIMILNTO DE UMA ~À OBREIRA NUM FAVO
Febre Estado mórbido que se caracteriza pela aceleração do pulso e aumento de temperatura.
Está, normalmente, associado a uma infecção, mas é, também, sintoma de outras espécies de
doenças. A temperatura normal do corpo é mantida por um centro localizado no cérebro, que
acciona dispositivos de defesa para a regulação da temperatura: redução do fluxo do sangue
através da pele e arrepios para a conservação do calor, aumento do
grave, provocada por uma bactéria rickétsia e que é transmitida ao homem pela picada de certas
carraças. Esta doença existe, apenas, nos Estados Unidos, sendo muito frequente na costa
ocidental, sobretudo na região das Montanhas Rochosas. Febre puerperal Febre que aparece no
puerpério, devido a infecção que penetra por via uterina ou vulvovaginal. É, regra geral, de
origem estreptocócica, mas pode, também, ser originada por estafilococos e di
104
íéIdspatos potássicos e plagioclases. Os primeiros, cuja composição é expressa, essencialmente,
pela fórmula KAlSi306, englobam a ortose (ou ortoclase); os segundos formam uma série contínua
de compostos, que vão desde a aIbite (NaAlSi300 até à anortite (CaAI2Si208). Cerca de
60% das rochas ígneas que formam a crosta terrestre são feIdspáticas. Os feldspatos são usados,
principalmente, na indústria da cerâmica e do vidro. Félsico Expressão que designa o conjunto
dos minerais mais claros e menos densos (quartzo, feidspato, feidspatóides, etc.) existentes nas
rochas eruptivas. Fémur Osso da coxa, também chamado osso crural. Fenacetina Composto
aromático derivado da anilina e que é usado contra a febre, as nevralgias e o reumatismo. Forma
cristais incolores, solúveis na água e com ponto de fusão de 135'C.
AS WATRO FASES hA FECUNDAÇ1X0
un& dos dois pronúcleas
ç,ao de das r4~ A4deos, iito o c
Q a CUvi2íoP_@%
novas e~aG
Fenantreno Hidrocarboneto aromático, cristalino, incolor, com ponto de fusão variando de 100 a
5 ‘C e ponto de ebulição 340'C. Extraise do alcatrão da hulha.
Fenocristal Cristais, normalmente visíveis a olho nu, existentes em rochas eruptivas, onde
contrastam com as reduzidas dimensões dos elementos constituintes da pasta. Fenol O mais
importante dos fenóis, conhecido antigamente por ácido carbólico ou,fénico, tem a fórmula
química C@H5OH, propriedades ácidas, ponto de fusão de 42,5 ‘C e um ponto de ebulição de 181 ‘C.
É uma substância incolor ou esbranquiçada, de cheiro adocicado e sabor picante. Altamente tóxico
e corrosivo, é obtido da destilação do alcatrão da hulha e, sinteticamente.a partir do benzeno.
O primeiro antiséptico usado, em cirurgia, por Listerjoi uma solução fraca de fenol que, ainda
hoje, é usado, embora limitadamente, com este fim, visto que os cresóis são mais eficazes. O
fenol constitui matéria_prima vital na indústria química de produção de tintas, drogas,
plásticos e perfumes. Fenolftaleina Composto orgânico de cor branca, insolúvel na água. Obtém
se por condensação de uma molécula de anidrido ftálico com duas moléculas de fenol, em presença
de cloreto de zinco, a cerca de
250'C. É usada em análise química
tos
FEóFITAS 1 FíGADO
como indicador ácidobase. Apresenta uma coloração vermelha para pH>10 e incolor para ph<S. A
sua fórmula química é C20H 1404 e é usada, em medicina, como laxante. Feófitas Plantas
aquáticas, também chamadas algas castanhas. São, geralmente, pluricelulares em filamentos
simples, ou em ramificações, normalmente fixas por meio de rizóides. A reprodução pode ser com
isogamia ou anisogamia. O seu habitat é, geralmente, as águas do mar, a média profundidade,
algumas vezes as águas salobras e, apenas três géneros, as águas doces. São feófitas as
bodelhas, as laminárias e os sargaços. Fermentação Dáse o nome de fermentações às
transformações químicas que sofrem os compostos orgânicos por acção de fermentos ou enzimas. A
acção da levedura de cerveja, por exemplo, no fabrico da cerveja, provoca a fermentação
alcoólica que resulta na formação de álcool e de anidrido carbónico. No fabrico do pão,
verificamse as mesmas modificações fundamentais, por acção do fermento. A matéria viva produz
fermentações por meio das enzimas, que são essenciais à digestão. Várias fermentações, como as
que produzem acetona, glicerina, etc., por exemplo, são, actualmente, exploradas comercialmente.
Férmio Elemento com o número atómico 100, obtido, em 1952, por meio de uma explosão
termonuclear.
O seu símbolo é Frn e o seu peso atómico 250. Ferro Elemento metálico (Fé) de cor cinzento
azulada, número atómico 26, peso atómico 55,847. É o
4.* elemento, por ordem de abundância, entre os constituintes da crosta terrestre (depois do
oxigénio, o silício e o alumínio) e é, também, abundante no sistema solar, como o prova a
elevada percentagem em que entra na composição dos meteoritos. Os principais minérios de ferro
são a hematite (Fe20@, a magnetite (Fe3O4), a limonite FeO(OFI) e a siderite (FeC03) O composto
ferroso mais comum na Terra é a pirite (FeS2), mas não se presta para a extracção rentável do
metal. O ferro é extraído dos minérios referidos em altosfornos. O ferro maleável é ferro
fundido, livre de impurezas, como o carbono. Ferromagnetismo Forte propriedade magnética que
certas substâncias, como o ferro, o cobalto, o níquel e algumas ligas metálicas, apresentam e
que só teve explicação científica, em 1919, quando foi introdu
zida a noção do campo molecular de Weiss. As substâncias ferromagnéticas são essenciais para o
fabrico de peças como altofalantes, transformadores, geradores eléctricos, etc. Ferrugem
Quimicamente, a ferrugem e uma mistura variável de hidróxido de ferro e óxido férrico, que tem
aspecto de um pó avermelhado na superfície do ferro exposta ao oxigénio do ar e à água. É uma
forma de corrosão química. Em,13otânica dáse o nome de ferrugem a uma doença que ataca o trigo
e o centeio e é provocada por um fungo. Fertilizantes Termo aplicado a adubos vegetais que
aumentam a fertilidade dos solos. Excluemse, portanto, desta designação os adubos naturais de
origem animal. Para o crescimento das plantas são essenciais certos elementos químicos. A luz
solar, como fonte de energia, e a água e o ar (oxigénio e carbono) são fornecidos pela natureza.
Contudo, os elementos minerais e o nitrogénio têm de ser fornecidos aos solos que são
utilizados, regularmente, para a lavoura.
O fornecimento desses minerais necessários e do nitrogénio é feito através dos fertilizantes,
que, deste modo, ajudam a produzir melhores colheitas.
O abastecimento natural dos solos em nitrogénio, embora insuficiente, é assegurado por certas
bactérias, que fixam o nitrogénio e vivem livremente no solo, ou nas raizes de algumas plantas
superiores, como, por exemplo, nos membros da família das ervilhas. Feto 1. biol. Nome dado ao
embrião dos mamíferos na fase de desenvolvimento em que já se encon
tram esboçados, e em via de diferenciação histológica, todos os órgãos. Na espécie humana,
considerase iniciada a fase fetal a partir do
3.* mês. 2. bot. Plantas pteridófitas caracterizadas por caule geralmente curto, folhas
normalmente grandes e muito recortadas, esporárigios, regra geral, muito numerosos e formando,
normalmente, grupos (soros) na margem ou na face inferior das folhas. Fibrina Proteína
fibrosa, insolúvel, que se forma pela acção do fibrinofermento sobre o fibrinogénio do sangue,
provocando a coagulação do sangue. Fibrinofermento Enzima que, actuando sobre o fibrinogénio
do sangue vertido, o converte em fibrina, provocando a coagulação. Fibrinogénio Proteína
solúvel, formada no fígado, que está presente no plasma sanguíneo humano, na concentração
aproximada de
300 trig por 100 ml. E um dos factores de coagulação sanguínea, fenómeno provocado pela acção da
fibrina sobre o fibrinogénio. Fígado Glândula dotada de nu
merosas e complexas funções situada à direita do abdômen, entre o diafragma e o cólon
transverso; prolongase para a esquerda estreitandose, cobrindo a face anterior da parte
superior do estômago. É um órgão casta n hoaverm e lhado, de consistência firme, liso, pesando
1,5 kg a
1,8 kg. O sangue oxigenado, necessário à nutrição das células hepáticas, é levado ao órgão pela
artéria hepática. Por outro lado, a veiaporta, nascida da confluência das veias que vêm dos
órgãos digestivos (principalmente do intestino), conduz ao figado o sangue que nele vai ser
purificado.
o T.M «UMAMO NAS PIRi~ ia seWLÁ1k9 De IAM
18 ft«nas
FILAMENTO / FILME
106
Do fígado partem as vias biliares, constituídas pelo canal hepático; a vesícula biliar,
reservatório da bílis, que comunica com o canal hepático por intermédio do canal cístico; o
canal colédoco, formado pela reunião dos dois canais precedentes, que se reúnem no duodeno. A
bílis, segregada pelas células hepáticas, sai pelo canal hepático, depois pelo colédoco, e
lançase no intestino. Fisiologia do ligado. Não podemos viver sem fígado, que é uma víscera com
tripla função: exócrina, ou biliar, endócrina e circulatória. AJunção biliar. O fígado segrega
um líquido amarelo, a bílis, que é armazenado na vesícula biliar e lançado no intestino no
momento da digestão. A bílis é composta por sais biliares, pigmentos biliares e colesterol.
O seu papel na digestão consiste numa emulsão das gorduras, o que facilita a sua absorção
intestinal ao mesmo tempo que activa a motricidade do intestino, permite a eliminação do
colesterol e de produtos do metabolismo orgânico. A lunção endócrina. O fígado intervém no
metabolismo dos glúcidos: a partir de glúcidos alimentares, mas também de lípidos e prótidos. O
fígado é capaz de armazenar, sob a forma de glicogénio (produto de condensação da glicose) uma
quantidade enorme de glicose e restituíIa ao sangue quando necessário, O fígado é, pois, o
reservatório de açúcar do organismo. No metabolismo dos lípidos, o fígado é capaz de metabolizar
ou catabolizar as gorduras consoante a necessidades. No metabolismo dos prótidos, sintetiza as
proteínas necessárias ao organismo e destrói as outras. Como os restos destas proteínas
destruídas se encontram sob a forma de aminoácidos tóxicos para o organismo, o fígado converte
os em ureia, que será eliminada pelo rim. Intervém ainda no metabolismo do sangue contribuindo,
com as suas reservas de ferro, para elaboração da hemoglobina, e a coagulação sintetizando os
elementos que lhe são indispensáveis (fibrinogénio e V.trombina). A função endócrina do fígado
compreende ainda a desintoxicação: a maior parte dos produtos tóxicos são retidos no figado, que
os torna inactivos, antes de os eliminar pela bílis ou de os lançar, de novo, no sangue. A
função circulatória. Orgão reservatório capaz de armazenar, em certos casos, enormes quantidades
de sangue que poderão ser restituídas em caso de hemorragia. O seu papel é, pois, extremamente
complexo e
concebese a dificuldade em analisar as funções do fígado doente e a gravidade das suas doenças.
A exploração do fígado fazse por numerosos métodos, a maior parte das vezes utilizados
simultaneamente: clínicos (palpação); radiológicos, com opacificação das vias biliares, das
veias e artérias do fígado por um produto de constraste; biológicos, que consistem em dosear no
sangue os elementos sintetizados é desintoxicados pelo fígado; biopsia, que permite colher um
pequeno fragmento de fígado por meio de longa agulha oca. Enfim, há ainda os métodos cirúrgicos.
As suas funções são numerosas. O cancro do fígado é geralmente uma metástase de cancro existente
noutra zona do organismo, mas pode ser primitivo. É grave e de evolução fatal muito rápida.
Cirrose. Qualquer perturbação prolongada de uma das funções do fígado pode levar à desaparição
parcial das células hepáticas, que sofrem de início uma regeneração e depois são substituídas
por uma proliferação de tecido conjuntivo. Por outro lado, as cirroses provocam perturbações da
vascularização do fígado. As diferentes cirroses. A cirrose alcoólica é a mais frequente,
apresentando os doentes diarreia, anorexia ‘ emagrecimento, vómitos hemorrágicos e o abdômen
aumenta de volume por aparecimento de uscite (acumulação de líquido). Neste estado é difícil
salvar o doente. Nos casos de cirrose hipertrófica, que se encontra nos grandes bebedores e
gastrónomos, o f igado é muito grande. Podese prolongar a vida do doente proibindolhe a
ingestão de álcool.
Filamento Condutor filiforme, enrolado ou não em hélice, que existe nas lâmpadas de
incadescência, na válvulas termoiómeas e nas ampolas de raios X.
LÂMPADA:
1 tilamerito inmnd~nte@ espivalodo
2 ampola de VidVo
3 mota de C@n+oCto
Filme Filme, no aspecto técnico, significa película fotosensível, em celulose. E feito de
sulfito de polpa de madeira de alta qualidade. Esta é embebida em soda cáustica (NaOH) até se
dilatar, tornandose transparente e sedosa. Ao produto, assim obtido, chamase celidosesódica ou
alcalina. Seguidamente, esta substância é desintegrada até formar torrões ou partículas
irregulares que, por sua vez, são envelhecidas por armazenaniento em vazilhas metálicas, a uma
temperatura rigorosamente controlada. Depois, é tratada com bissulfureto de carbono, em grandes
tambores giratórios, para se obter xantato de celulose, que é uma substância terrosa, de cor
alaranjada. O xantato é misturado com unia soluçã o diluída de soda cáustica, para formar
viscose. que é um produto grosso e xaroposo. A viscose é envelhecida, ou guardada e depois
fundida numa fina película transparente que, depois de passar por um banho acidocoagulante, é
convertida em celulose (celulose regenerada, ou ravon).
107
FILO / FITA MAGNÉTICA
Filo Divisão do reino vegetal no sistema taxonómico filogenético. Filogenia História
ancestral ou evolutiva de uma planta ou animal. Filtro Dispositivo constituído por material
poroso (areia, papel, porcelana porosa, feltro, ete.) através do qual passa unia dispersão de
partículas sólidas, ficando estas retidas e apresentandose límpida a fase dispersante após a
filtração.
FILTRO
respeito, mas, principalmente, pela natureza das grandezas físicas cujas variações constituem o
fenômeno a estudar, ou que têm influência sobre o aparecimento ou sobre a evolução dos mesmos
fenômenos. Há fenómenos que incluem aspectos que são, ao mesmo tempo, físicos e químicos, o que
levou à criação de um ramo desta ciência chamado FísicoQuímica.
Filiro sjmple541.boyot,;rio:
4 P.PC1 fitim
2 j(C@jjd0 filtNdo
Fiorde Vale litoral de certa extensão e com flancos muito abruptos, penetrados pelo mar. São
antigos vales fluvioglaciários, marginais dos continentes, criados durante as glaciações do
Quartenário, e, actualmente, invadidos pelo mar, tendo, geralmente, sido escavados por erosão
fluvial durante o período préglaciário. Os mais conhecidos são os da Noruega, embora também
haja fiordes na Escócia, Colúmbia, Alasca, etc. Física É a ciência que estuda os fenómenos da
natureza inanimada. Abrange os ramos que hoje, devido ao seu desenvolvimento e especialização,
sã o considerados independentes: Mecânica, Astronomia, Química, Mineralogia, Geologia,
Meteorologia. Todas estas ciências têm a
Física como base fundamental. Todos os corpos existentes na natureza, animados e inanimados,
organicos, terrestres e cósmicos, estão submetidos às leis estabelecidas pela Física. O estudo
da Física compreende vários capítulos, tais como a Mecânica, a Acústica, a Optica, o Calor, a
Electricidade, o Magnetismo, o Electromagnetismo. Em cada um destes capítulos estudase uma
categoria de fenómenos caracterizados, não tanto pelos corpos materiais a que dizem
FilIvo eléciyiw:
4 entyacia de s~s de
ftecpéncia6 di@~v6
2 rede fOmnte
4indis belecxionados ma @vecpêncici desejada
Física do estado sólido Parte da Física que trata do estudo das estruturas e das propriedades
dos sólidos. Mais recentemente estendeu as suas actividades à investigação da estrutura dos
metais, ligas, cristais iónicos, semicondutividade de impurezas, defeitos de formação e
crescimento dos cristais. .Fisiologia Ciência biológica que se dedica ao estudo funcional dos
seres vivos, tanto animais como vegetais, em todos os graus da sua organização. Alérri de
descrever e interpretar os fenómenos, procura descobrir as causas e os mecanismos íntimos,
definir as correlações entre os órgãos e esclarecer as integrações funcionais e, ainda,
estabelecer as leis gerais que regem os fenómenos característicos dos organismos vivos. As
actividades fisiológicas, no homem
e nos animais superiores, são, habitualmente, classificadas em três grandes grupos: funções de
nutrição, funções de reprodução, em que se inclui o crescimento, e de relação. Fisioterapia
Aplicação dos agentes físicos e mecânicos, como massagens, exercícios, água, luz, calor,
electricidade, etc.. no tratamento das doenças. Conforme o fim em vista, a fisioterapia pode ser
profiláctica,
paliativa ou curativa e tem inúmeras aplicações. Fissão 1. biol. É o modo de reprodução das
células por simples divisão da célula em dois indivíduos. Também se chama cisão. 2. fís. É um
termo especial atribuído a um tipo particular de desintegração atómica. Quando um núcleo é
bombardeado por protões. neutrões, deutrões, etc., há,geralmente, modificações que resultam no
ganho ou na perda de um ou mais neutrões ou protões. Este fenómeno tem o nome de transmutação.
Contudo, com um ou dois núcleos, nomeadamente o urânio 235 (que é um isótopo do tipo normal o
urânio 238), o bombardeameríto por neutrões produz uma alteração muito mais radical, de tal modo
que o núcleo é dividido em duas partes, aproximadamente iguais, com a emissão de mais de um
neutrão. Esta reacção é a base da reacção em cadeia e da pilha atómica. (Ver energia atómica).
Numa pilha atómica, o urânio origina subprodutos radioactivos que, se não forem removidos,
retardam a reacção em cadeia. Esses subprodutos estão a ser utilizados, agora, intensamente, na
esterilização de alimentos, no exame da estrutura interna dos metais, nas pesquizas médicas e em
escalas de medidas. Hoje em dia foi criada, na verdade, uma verdadeira indústria de isótopos
radioactivos. Fissura 1. Solução de continuidade de certa extensão, mas de pouca amplitude,
que intersepta as massas rochosas. As fissuras podem estar preenchidas por filonetes,
mineralizados ou não. 2. Fenda ou fractura de um osso.
Fita magnética É, em Física, o suporte material onde uma informação de sons, de imagens ou de
caracteres, que se pretende registar para utilização posterior, fica gravada sob
FIXISMO 1 FLOR
108
a forma de variações da intensidade de magnetização remanescente de urna substância magnética
depositada sobre a sua superfície. Fixismo Teoria segundo a qual as espécies são fixas e
imutáveis. É independente do criacionismo, emhora, por vezes, tenha sido confundido com ele.
Flagelados Protozoários que têm, como órgão de locomoção, um ou mais flagelos, que não são
mais do que prolongamentos citoplasmáticos. Alguns desses protozoários possuem, em redor do
corpo, uma membrana ondulante. Cada flagelo possui uni eixo cromático o axonema que é
constituído por onze fibrilas e revestido por uma bainha. Dispõem, ainda, de um aparelho
neuromotor o blelàroplasto. A sua reprodução fazse por divisão longitudinal. Muitos têm vida
aquática. Os Flagelados dividemse em Protomonadideos (com um só núcleo e número variável de
flagelos) e Diplomonadideos (com dois núcleos, simetria bilateral e corri flagelos e
blefaroplastos duplos).
FLAGELADOS
Flavinas Grupo de pigmentos solúveis na água. São amarelos, apresentando fluorescência verde.
Quimicamente são derivados da flavina ou isoaloxazina. Flavonas Grupo de pigmentos, geralmente
amarelos, derivados, quimicamente, da flavona, cuja estrutura é figurada por substituiçã o de um
ou mais grupos hidroxilo nos seus anéis benzénicos. Flexura Ruga monoclinal que é uma
deformação tectónica consistindo em simples desnivelamento de camadas ou leitos, sem ruptura,
quer dizer, mantendose a continuidade dos flancos superior e inferior, Floculação Destruição
verdadeira de um colóide provocada por uni agente adequado. Flóculos Manchas brilhantes corri
diferentes tonalidades, que aparecem na superfície do Sol. São mas
sas de gás observáveis, com nitidez, nos espectreliogramas situados nas regiões elevadas da
atmosfera solar. As mais brilhantes, normalmente de cálcio, são visíveis nas zonas das manchas
solares. As mais escuras são de hidrogénio. Flogisto Termo com que era designado, por J. J.
Becher, químico do século XVIL um princípio material responsável pela combustibilidade das
substâncias. Foi estudado, nos princípios do século XVIII, por G. Ernest Staffi, médico alemão,
que o considerava responsável pela combustão. Esta hipótese foi destruída, um século mais tarde,
por Lavoisier. Flor Parte das plantas fanerogâmicas relacionada com a reprodução sexual.
Certas folhas diferenciamse para formar cada uma das peças florais. Unia flor completa é
formada por um cálice, constituído por sépalas, uma corola, composta por pétalas, geralmente de
cores vivas, iguais ou não, os estames, em número variável, formados por um filete, que sustém,
no cimo uma antera. dentro da qual se encontram os grãos do pólen e, por fim, o pistilo, reunião
dos carpelos, cada um dos quais é formado por um ovário (contendo um ou mais óvulos), um
estilete e um estigma. O carpelo é o órgão feminino. O estame é o órgão masculino. As pétalas e
as sépalas, cujo conjunto se chama perianto, são os invó lucros protectores, não essenciais à
reprodução, que, por vezes, podem não existir. As flores podem apresentarse isoladas, e são
chamadas solitárias, ou agrupadas, constituindo inf1ores@ências grupadas. A flor solitária é
suportada por um pedúnculo. Nas inflorescências, o mesmo pedúnculo pode suportar várias flores,
que podem constituir uma cimeira, uma espiga, uni cacho, um corimbo, unia umbela ou um capítulo.
CORTIL DE ~ FLOR ^TA
antena
estaffia
As flores podem ser unissexuada (urtiga) ou herma,froditas (ervilheira) São hermafroditas as
flores em qw existem, simultaneamente, os órgão masculinos e os órgãos femininos São
unissexuadas masculinas as qw têm, apenas, androceu (órgão mas culino, conjunto dos estames) @
unissexuadas femininas as que têm somente, gineceu (órgão feminino conjunto dos carpelos). A
polinização, necessária à fecun dação, pode ser feita pelo vento pelos insectos, etc. A floração
ocorr( na Primavera e Verão, para as prin cipais plantas das nossas regiões
OP&Ilio
MNECLU
109
OVÁRIOS
COROLA
mmpww”
súpero
i9@
h.Pi. 4
semi»JOY0
FLORA / FOGUETE
Flora Conjunto de plantas de uma área determinada. A flora é influenciada por todo uni
conjunto de factores, desde os climáticos (calor, humidade, vento e exposição ao Sol), aos
geológicos (natureza dos solos). A flora de uma região é caracterizada por determinadas
associações de espécies vegetais. Conforme as condições climáticas consideramse os seguintes
tipos de floras: flora das regiões polairs, flora da,s regiões temperadas do Norie. Ilora das
regiô)es secas e quentes. floia das regiões desérticas e das estepes e a flora das regiões
tropicais. Flora microbiana Conjunto das bactérias que vivem num determinado local (víscera,
cavidade, secreção, canal, etc.). Engloba bactérias virulentas, com acção fortemente patogénica.
ou outras praticamente inofensivas as saprófitas , pouco ou nada patogénicas. Flúor
Elemento gasoso, de cor amareloclara, com número atómico
9, símbolo E, massa atómica 18,9984, ponto de fusão 219,62'C, ponto de ebulição 188,140C. Não
se encontra no estado livre, mas, principalmente, sob a forma de espatoflúor (CaF2), de
criolite Na2A1F6 e de fluoapatite [CasF(PO4)3.1. Tem grande actividade química, pois reage, em
condições adequadas, com quase todas as substâncias orgânicas ou inorgânicas. O flúor é
produzido, industrialmente, pela electrólise de soluçõ es concentradas de fluoreto de potássio
em fluoreto de hidrogénio anidro, que se efectua em vasos de cobre, aço ou liga monel, a
temperaturas da ordem dos
1000c. Fluorescência Propriedade que apresentam certos corpos de emitirem luz com um certo
comprimento de onda que é, em geral, inferior ao da emitida. Esta propriedade está na base dos
sistemas de iluminação com lâmpadas fluorescentes. Uma lâmpada fluorescente é formada por uni
tubo, a que foi retirado todo o ar, mas que contém uma quantidade deminuta de um gás raro o
árgon e. um pequeníssimo glóbulo de mercúrio que liberta vapor de mercúrio. Ao estabelecerse
a passa i gem da corrente, formase um arco entre os filamentos, colocados num e noutro
extremo do tubo, e a luz 2 ultravioleta assim gerada (que não é é visível) passa,
através do vapor de e mercúrio e do árgon, e choca com f os cristais de sulfato de
zinco que d forram as paredes internas do tubo, 1 emitindo uma luz branca.
t
Fluoretos Compostos binários do f1.11
or e outro elemento, metal ou não, que são, essencialmente, de dois tipos: iónicos e covalentes.
Fluorídrico (ácido) Designação vulgar da solução aquosa de fluoreto de hidrogénio (HF). que se
prepara por acção do ácido sulfúrico concentrado sobre o fluoreto de cálcio (Caf`2)..É um ácido
moderadamente fraco. E utilizado na gravação química do vidro. Fluxo Termo genérico usado em
Física para exprimir um escoamento de fluidos, de energia ou, no caso dos campos de força,
indicando o produto de determinada área pela componente normal do campo a essa área, se o campo
for uniforme. Se o campo for variável, será dado pelo integral da componente normal do campo
pela área elementar.
Foco 1. geom. No plano de uma cónica, chamase.íoco a um ponto fixo que goza da propriedade de
ser constante a razão da sua distância a qualquer ponto da curva e a distância do ponto
considerado a uma recta fixa chamada directriz. A esta razão dáse o nome de excentricidade da
cónica. Conforme for e ( 1, e > 1 ou e = 1, a cónica será uma elipse, uma hipérbole ou uma
parábola. As cónicas têm dois focos, mas, no caso da parábola, uni deles situase no nfinito. A
distância entre os focos, na elipse e na hipérbole, chamase dislância local.
ópt. Foco de um espelho esférico o ponto do eixo principal em que onvergem os raios luminosos
relectidos provenientes de raios incientes paralelos ao eixo principal. ncontrase a igual
distância do cenro de curvatura e do vértice. 3. ópt.
Foco de unia lente é o ponto do eixo principal da lente onde convergem, depois de refractados,
os raios luminosos paralelos ao eixo principal.
O loco real é o ponto onde converge os raios refractados e o /oco rirtual é o ponto onde
convergem os prolongamentos virtuais dos mesmos raios. 4. fot. Em fotografia chaniase foco ao
deslocamento que pode efectuar a objectiva, em relação à película, mantendose a imagem nítida.
Foch Vento seco e quente que sopra nas vertentes sul dos Alpes e que. pela sua temperatura,
limpa, rapidamente, a neve do solo. Foguetão Termo que designa, em Astronáutica, o engenho
completo que assegura o lançamento dos satélites e das sondas espaciais e que é accionado por
uni foguete. Uni foguetão pode ter vários andares (3, no caso do Saturno V) e inicia o seu
movimento devido à acção da pressão dos gases de combustão contra as paredes da câmara de
combustão. Os mísseis são foguetões usados para fins militares, a maior parte dos quais são
munidos de uma ogiva nuclear. Foguete Projéctil impulsionado por reacção provocada pela
expulsão de gases pela extremidade posterior. É unia aplicação da terceira lei do movimento de
Newton. Conforme o seu.alcance, os foguetes podem classificarse em: tropo.@«,ricos,
csIratosfiricos, extraatmosléricos e interplanetários.
O movimento dos foguetes é obtido queimando, no motor, combustíveis, sólidos ou líquidos, e
expulsando os gases produzidos pela combustão.
111
FOLHA / FONE
FOLHAS SIMPLES
redondo sagilado ac'iCulatia filiforme el(ptica
oval
TIPOS DE SORDAS DE rOLHAS
inte'iriça olosa ou ciliada
coríforme espcdulada linear Imceolada peitctda
FOLHAS COMPOSTAS
<~ .. 1
00 @ 41@ 4w*
ramificado paripenada irnpayipencida bipenodci
Crenoida
lobactn
,recortoida d.Pb ~Y” (ba«dada) (du@lobDrdodci)
Folha Parte da planta que desempenha, essencialmente, as funções de fotossíntese (assimilação
do carbono) e de transpiração. A folha completa é formada por um limbo, com nervuras, de forma
geralmente achatada, uni pecíolo e uma bainha. Quando falta o pecíolo e a bainha, a folha
ésêssil ou rente e, quando se reduz ao pecíolo, chamase lilódio. As folhas podem ser simples,
compostas ou recompostas, conforme têm um só limbo ou vários limbos,
NERVVRAS DAS FOLI4M
mais ou menos peciolados (os foffolos). Se os vários folíolos de uma folha composta estão
inseridos na extremidade do pecíolo, a folha é digitada, sendo tr@1o1iada quando apenas tem três
folíolos, e pinulada quando estão dispostos ao longo de um eixo. As folhas recompostas são
bipinuladas. Quanto à forma do limbo, as folhas podem ser arredondadas, elípticas, ovais,
sagitadas, cord@1'ormes, lariceoladas, recortadas tripartidas. rom
palrninérvea peninérvea pcxralelinérvea peRinéyvm r,ecfi é*.voo
boidais, triangulares ou dcItóides. fl,ndidas, aciculares ou acerosas. peltadas, ete. Quanto ao
recorte do limbo, as folhas podem ser: inteiras, serradas. crctiadas, 1obadas,j@ndidas,
partidas. Quanto à nervação, as folhas podem ser: palminérveas, penin@rreas e paraleliiií@rveas.
As folhas são revestidas por uma cutícula serosa que impede a evaporação. A entrada do ar,
necessário para a fotossíntese, é feita por poros existentes, principalmente, na face inferior
da cutícula, chamados estomas. A borda de cada estoma é guarnecida com duas células, que agem
como válvulas, destinadas a controlar a passagem dos gases, em especial do vapor de água, que
entram e saem da folha. Fone Unidade de intensidade do som, igual a 1 decíbel. Definese com a
intensidade de som de uma nota musical de frequência 1000, quando a variação da pressão aérea
que produz no tímpano representa uma força de 2 X lo 4 dines.
FORAMINÍFEROS 1 FOSGÉNIO
112
Foraminíferos Animais unicelulares com concha e pseudópodos finos, não fiagelados e de
gerações alternadas. São protozoários e as conchas, de formas muitos variadas, são calcáreas,
mais raramente siliciosas e, após a morte do animal, depositamse no fundo das águas, formando
uma espécie de limo.
car.~ a. AM MOA o íe ~;
Força Definese força como toda a causa capaz de produzir ou modificar o estado de movimento
ou repouso de um corpo, ou de lhe causar deformações. Os elementos de uma força são: linha de
acção (ou direcção), que é a recta segundo a qual a força actua, ponto de aplicação ponto onde a
força actua), sentido (orientação da força) e intensidade (valor da força). E uma grandeza
vectorial (pode ser representada por um rector segmento de recta orientado). As unidades mais
comuns de força são o quilograma força, o Newton (N) (9,8 N = 1 Kgf) e o dine (1 N = 105 dines).
O peso de um corpo é uma força (força com que a massa do corpo é atraída pela gravidade) cuja
linha de acção é a vertical do lugar, o sentido de cima para baixo, o ponto de aplicação o
centro de gravidade do corpo e a intensidade o valor dessa força. Sistenia deforças é um
conjunto de forças, com o mesmo ponto de aplicação e actuando simultaneamente. A resultante de
um sistema de forças é a força, que, só por si, efectua o mesmo efeito que o conjunto das forças
actuando simultaneamente. Força centrífuga É uma força que, em relação a um corpo animado de
movimento circular, tende a atraílo para longe do centro. No caso de um corpo rodando, ligado
por um fio ao centro da curva, a direcção da forç a centrífuga é materializado pela tangente à
curva,
direcção em que o corpo seguiria se fosse solto. A força centrífuga é dada pela expressão:
MV2 F
gr Em que oi é a massa do corpo em rotação, i, a velocidade linear do corpo, g a aceleração
da gravidade e r o raio da circunferência trajectória do movimento. Força centripeta No
movimento considerado acima, é a força que atrai o corpo para o centro da rotaçao e que
equilibra a força centrífuga. Força electromotriz A força electromotriz caracteriza a
capacidade de um gerador eléctrico para produzir e manter o desequilíbrio na repartição de
cargas de que resulta a corrente eléctrica nesse condutor. A força electromotriz de um gerador
de resistência interna está relacionada com a tensão nos seus terminais e com a corrente do
circuito alimentado. Sendo V a tensão nos terminais, 1 a intensidade da corrente * r a
resistência interna do gerador, * força electromotriz E será dada pela expressão: E= V+ ri. É
igual à diferença de potencial entre os seus terminais, em circuito aberto, em que E = V para 1
= O. A unidade de força electromotriz é ó volt. Fórmico (ácido) Âcido carboxílico mais_
simples, de fórmula lICOOI1. E um líquido incolor, vesicante, de cheiro picante, miscível com
a água, álcool, éter e glicerol. Apresenta um ponto de ebulição de
100'C e de fusão de 8,4'C. Foi identificado em algumas formigas (donde o seu nome) e em algumas
plantas, como a urtiga. Formol Solução aquosa de formaldeído, em regra a 40%, conhecida como
formalina. Em solução aquosa o formaideído encontrase na forma de hidrato que não pode ser
isolado em condições anidras. É usado na conservação de espécies animais e como antiséptico na
desinfecção de material, vestuário, habitações, etc. Forno de revérbero Forno em que as chamas
são dirigidas de cima para o local desejado, por forma que o combustível não entre em contacto
com o material a aquecer. Fosfatos São sais do ácido ortofosfórico (113P04), com larga
aplicação na agricultura e na horticultura, como fertilizantes (fosfato de amónio e fosfato de
cálcio), mas, também, como anticorrosivos e no fa
brico de vidros especiais, porcelariw finas, esmaltes, fermentos para pam ficaçào, etc. Os
fosfatos orgânicos como o ácido ribonucleico e o tri fosfato de adenosina, têm, também uma
importância fundamental endiversos processos biológicos. O! fosfatos naturais são todos
derivado! do ácido orotofosfórico, sendo o principal a fluoapatite. Fosfina Gás incolor (PH3),
con cheiro desagradável e que arde facil mente no ar. A fosfina é produzid@ quando o fósforo é
aquecido con soluções alcalinas cáusticas. com( a água de cal. Fosforescência Luz emitida po
substâncias iluminadas com core que não se encontram na luz po elas emitida. Este nome é,
tambéni dado à luz emitida por seres vivo@ embora fosse mais correcto dars, a este fenômeno o
nome de biolu minescência. Encontrase, por exerE pio, em certos peixes abissais. Na
fosforescência, a emissão de lu mantémse, mesmo depois de ter rei minado a iluminação, ao
contrári do que sucede com a luminescênck Fosforites Rochas sedimentare ricas em compostos
fosforados cuj importância se pode exprimir er fosfato de cálcio, em fósforo, ou ri radical de
ácido fosfórico. Fósforo Elemento químico (P de número atómico 15 e massa at@ mica 30,9738 que
foi descoberto, ei
1969, por Herining Brand, um alqu mista que o isolou a partir da urim Como corpo simples, o
fósforo pod apresentarse em três variedades ai( trópicas: fósforo branco, fósforo ve melho e
fósforo negro. Não exist, no estado livre, na natureza, m@ aparece sempre combinado, direct
mente, com o oxigénio, sendo o se minério mais importante a apatit r
e é um fosfato tricálcio impur um elemento constituintes dos i cidos nervoso e ósseo e do prot
plasma celular. O fósforo e algui fosforetos são utilizados no fabri< de aços especiais, de
pesticidas, bombas incendiárias, bombas fumos, balas tracejantes e em pir tecnia. O ácido
fosfórico e os fc fatos são usados no fabrico de ad bos fosfatados, vidros, porcelan especiais,
etc. Alguns fosfatos ce densados são utilizados no trai mento de águas para fins industria
Fosgénio É um gás incolor, ai mente tóxico, de fórmula COC sendo também conhecido por clore de
carbonilo. É produzido pelo aqi cimento conjunto de monóxido carbono e cloro, em presença
carbono activado. Foi usado cor
113
FOSSA MARINHA/ FóSSIL
gás tóxico na La Guerra Mundial. Actualmente, é usado no fabrico de corantes derivados do
alcatrão de hulha e de algumas drogas. Fossa marinha O mesmo que fossa abissal: zona restrita,
mais profunda e bem definida, de uma depressão do fundo dos oceanos. Fossa tectónica Depressão
estrutural resultante do afundamento, em relação com jogo de falhas paralelas, de blocos
importantes da crosta terrestre, ao mesmo tempo que os terrenos que os enquadram (flancos) se
mantêm em posição estável, ou sofreram mesmo, movimento em sentido contrário. Fóssil Restos ou
vestígios de animais ou plantas que existiram em épocas geológicas remotas e que ficaram
conservados ou impressos nos estratos rochosos. São testemunhos do passado que tornam possível
reconstituir a história da vida sobre a Terra e estudar a sua evolução. Os processos de
fossilização são diversos: incarbonização, silic@ficação, piritização, conservação no âmbar.
congelamento.
SSEIS
EKA SECUNt)ÁRIA
Amori.4.
@erix
ERA TERCIARLA
M044U40
Mosiodor4C
MaMU+C
ERA cwArEPNÁRIA
FOTAO / FRONTAL
Fotão É uma <,partícula» de carga e massa nulas que é libertada por uma substância que radia
energia. Deriva da teoria quàntica de Planck e da teoria da energia de Einstein segundo as quais
a radiação é emitida e absorvida em quantidades definidas, e deslocase com a velocidade da luz.
O fotão é indivisível. Fotociasticidade Conjunto das propriedades que têm certas substâncias
de polarizar a luz quando submetidas a tensões, tais como curvatura, torção ou compressão.
Fotosfera Parte interna da camada gasosa do Sol, intensamente luminosa e onde aparecem as
manchas solares. Fotossíntese Síntese bioquímica de substâncias orgânicas à custa da energia
química produzida por intermédio de reacções fotoquímicas. E o processo altamente complexo pelo
qual as, plantas verdes fazem
* síntese dos hidratos de carbono
* partir do anidrido carbónico e da água, em associação com a clorofila e sob a acção da luz
solar. Fototropismo Tropismo provocado pela acçã o unilateral da luz. Nos caules aéreos é,
normalmente, positivo. As raizes e os rizomas são, muitas vezes, desprovidos de fototropismo. O
fototropismo varia com * intensidade, o tempo de exposiçao * a constituição da luz. Fracção É
sempre formada por dois números, escritos um por cima do outro e separados por uma barra
horizontal. O de cima (numerador) indica uni dividendo e o inferior (denominador) indica um
divisor. Se o numerador é superior ao denominador, dizse que a fracção é imprópria. As fracções
impróprias podem converterse em números mistos (com parte inteira e parte fraccionária).
Procedese do seguinte modo: consideremos a fracção 7
5 Teremos 7 5
2 1
7 2
5 5 Para adicionar ou subtrair fracções, é necessário reduziIas ao mesmo denominador, o que
se faz usando
* propriedade das fracções segundo
* qual se multiplicarmos ou dividirmos ambos os termos de rima J@ac_ ção pelo mesmo número
diferente de zero obtemos umafracção equivalente. Para a multiplicação ou divisão de fracções
procedese do seguinte modo: a X_@@_= aXe a e aXd _@ d bXd h d
bXe
114
Para ~e r unia fracção irreduiível,
41M1 =~ o numerador e o denominador lo seu máximo divisor e 4 o que se chama
simplificara MWão. Chamase Iracção decimal a uma fracção wnjo denominador é 10 ou uma g*2fficia
de 10. Fractura 1. As rochas, quando .4ii@Te =~ a esforços tectónicos que nIffil =an os seus
limites de resistência, =em, dividemse em blocos
r4~,m. Caso não tenha havido
4m11 ~Ii ritos entre os blocos contíguos, as fracturas são designadas diaclases É, no caso
contrário, chamamse alhas. Os minerais fracturamse @LUindo se partem de maneira irregular 4não
segundo planos como os de wMagem. 2. Quebra de um OSSO.
do _x o comprimento de onda, v a velocidade de propagação do fenómeno, a frequência f será igual
a v
1 e o período T será f . A frequéncia exprimese em hertz (Hz) ou em cicios por segundo (c/s).
Frigorifica (máquina) Máquina destinada à produçã o de frio por absorção de calor. É usual
exprimir em 1rig0rias (inverso da quilocalotia@ o calor absorvido. Uma frigoria seria, assim,
definida como a quantidade de calor que é necessário subtrair a 1 kg de água a 15'C para baixar
a sua temperatura de l'C. Frontal Osso ímpar situado na parte anterior do ovóide craniano, que
forma o esqueleto da fronte.
.r.@fflV%.10~nt0 cio MK0
FRACTURAS com 4t2__ CIOS
M9 eVrh.;@
com rwhicio do Iragmerito ~t
Frâncio Elemento de número atómico 87 w símbolo Fr, descoberto, em 1939, ?or Margeritte
Perey, do Instituto turie de Paris e que deve o seu oisio@[c ao país onde se realizou a ~ ffWla,
a França. É o elemento mais 9 .@ @.@ da família dos alcalinos. Frente Uilar Limite meridional
das eipimw de ar frio que cobrem as regiões íideticas. U2M ~m Número de vezes que m ,, .
no ondulatório periódico se repete mm cada segundo. Período é o wino que leva um ponto qualquer
do oiovimento a ocupar uma posição *iekntica a uma anterior, des *R Mi re= no mesmo sentido.
Sen
Tem a forma de concha ou escudela e apresenta três faces e três bordos.
115
FRONTóLISE / FUNGOS
Frontólise Em Meteorologia, é a dissipação ou o desaparecimento de frentes. Frutificação
Transformação, após a polinização e fecundação, do ovário em fruto, ao mesmo tempo que o óvulo,
ou óvulos, fecundados se transformam e desenvolvem para constituir a semente ou sementes. Fruto
Resultado da transformação de certas partes da flor após a
fecundação. Durante a frutificação, os óvulos transformamse em sementes e as paredes do ovário
no pericarpo que é constituído por epicarpo, mesocarpo e endocaipo. Os frutos podem ser simples,
quando resultam de uni único ovário de unia só flor; “iÚltiplos, quando diversos ovários da
mesma flor dão um único fruto e co"il?o,ytos, ou quando várias flores concorrem para a formação
de um único fruto. Os frutos podem ser deiscentes, quando se abrem para deixar sair as
sementes, ou indeiscerites, quando conservam as sementes no pericarpo. Conforme a consistência
do pericárpio os frutos podem ser carnudos
e secos.
O fruto é unia cápsida quando, depois de maduro, fica seco e abrese facilmente, libertando mais
do que
DRUPAS
BAGAS
POMOS
pc&pi.
unia semente; é um aquênio quando, depois de maduro, fica seco, não se abre e contém uma única
semente: é unia baga quando, depois de maduro, se torna inteiramente carnudo e drupa quando,
depois de maduro, se abre. Frutose Açúcar que se encontra, na Natureza, na polpa dos frutos e
no mel, combinado com a glicose, formando a sacarose, sendo mais solúvel na água do que aquela.
Ftálico (ácido) Um dos três ácidos benzenodicarboxílicos isórneros de fórmula C6H4(COOH)2. É O
iSómero que possui ambos os grupos carboxilo ligados a átomos de carbono adjacentes, isto é, em
posição
1,2 no anel benzénico. Fueioil Combustível líquido pesado que se obtém a partir da refinação
de petróleos brutos. É utilizado para queima em fornos, caldeiras, aquecimento e em alguns tipos
de motor diesel lentos. Fulcro Eixo ou ponto suporte das máquinas simples designadas por
alavancas, em relação ao qual o momento da potência equilibra o momento da resistência.
Fumárico (ácido) Ácido orgânico dicarboxílico insaturado de estrutura
HOOC
C = C
C0011
O ácido fumárico participa no cicio metabólico de Krebs, onde se forma por desidrogenação do
ácido succínico e se transforma, por hidratação, no ácido málico. Fumarola Manifestação
vulcânica secundária que consiste na emanação de vapor de água ou diversos gases (em especial
anidridos sulfuroso e carbónico) através de fendas na estrutura do vulcão. Por vezes esta
actividade mantémse muito tempo depois de ter terminado a erupcção.
Função Dizse que uma variável y é função de outra variável x, quando, ao atribuiremse
valores a x, na expressão que as relaciona, se obtêm valores de y. Dizse que x é a variável
independente e y a variável dependente. Por exemplo, na função y = 2x2 + 3x + 5, teremos: para x
= 1, y = 9; para x = 3, y @ 14. Ao conjunto de valores que a variável independente pode ter
chamase domínio da função e ao domínio da função inversa (conjunto de valores que tem a
variável dependente) chamase contradomínio. Duas funções são indênticas se têm o mesmo domínio
e se f(x)=g(x). Fundamental (estreia) Estreia cuja posição no espaço está bem determinada. Em
regra o seu movimento próprio e as suas coordenadas (ascensão recta) são conhecidos com grande
exactidão. São, em geral, as mais brilhantes e as efemérides destas estrelas são inseridas nos
anuários astronómicos que contêm as suas posições de dez em dez dias. Fundição Processo que se
usa para extrair um metal do minério que o contém. Realizase por meio do calor e de um agente
redutor. Na fundição dos minérios de ferro, o agente redutor é o coque, usandose, ainda, como
fundente, a pedra calcárea. Fungicida Substância capaz de destruir os fungos ou de impedir o
seu crescimento e desenvolvimento. Com esse objectivo são usadas diferentes substâncias
químicas, como, por exemplo, os ditiocarbamatos. Fungos Plantassem clorofila. umcelulares ou
pluricelulares, que podem ser parasitas de outras plantas ou de animais, ou viverem, como
saprófitas, sobre substâncias orgànicas. Dividemse em quatro classes: licomicetes. ascomiceles,
basidiomicetes e deuteromicetes. Os fungos pluricelulares são formados por filamentos as h@ías
cujo conjunto forma o unicélio. No caso dos cogumelos, o micélio origina o esti'()"Itl.
Reproduzemse por esporos sexuados ou assexuados. Algumas doenças são provocadas por fungos,
como o
sapinho (candida aIbicans), o pédeatleta e outras enfermidades dérmicas a que é dada a
designação genérica de mieoses. O bolor é, também, uma espécie de fungo, tendose tornado
célebre o PLizicillium de que foi extraído o primeiro antibiótico: a penicilina. As leveduras
são, também, fungos microscópicos, tendo algumas importância económica, como a levedura de
cerveja e o fermento usado em panificação. Os
FURACÃO / GALVANISMO
116
F~
BASIDIOMICETFS
I”~
kw'éT@
FICONCFTES
boOdio
,@*TIMICETE5
^4”
Idam0405 vaq"v05
apar~ R5p0n@BrQ
cogumelos, quando não venenosos, são muito usados na alimentação. Alguns cogumelos têm
propriedades alucinogénicas. Furacão Ciclone tropical que se forma nas Indias Ocidentais e no
Mar das Caraffias. Será qualquer vento que sopre com rajadas de mais de 120 km/h. Furfurol
Substância extraída de resíduos vegetais e que é usada na síntese de muitos compostos como
plásticos, solventes, drogas, etc. A sua fórmula é C41430CHO. Fusão 1. fís. É a passagem de um
corpo do estado sólido ao líquido. Chamase ponto de fusão de uma substância a temperatura a que
se verifica esta passagem de um estado ao outro, nas condições normais de pressão. Os pontos de
fusão são variados. Por exemplo, o gelo funde a O'C e o mercório a 38,9'C. As leis da fusão são
as seguintes: a. Sob a mesma pressão, cada substância entra sempre em fusão a uma temperatura
determinada ponto de Júsão. b. Durante a fusão a temperatura mantémse constante. 2. fís.
atóni. Fusão é a formação de um elemento mais pesado a partir de um mais leve. No interior do
Sol, por exemplo, e na explosão de uma bomba de
hidrogénio, oi@w.'iiomos de hidrogénio fundemse para iormarem um átomo de hélio. A @L4@e
fenômeno dáse, também, o de reacção termonuclear. Fusível 0X12s)sitivo que se
introduz em série s[*;:. circuitos eléctricos com a MMIfIRM de os proteger. Um fusível tem,
emino parte essencial, um fio curto @LLL@ funde quando a intensidade da «e)rrente atinge
determinado valor ne ite. O circuito fica, desta forma, *jiwrrompido e, consequentemente,
lLrotegido dos efeitos de correntes miperiores àquela que produziu a ~ do fio e que danificariam
@y,@@isffldo referido circuito. Fuso horário Cada uma das 24 partes, de 15* spLda, em que
a Terra foi dividida, “gconvenção internacional, para éiMos de conversões de tempo. We"M Mites
regiões do globo têm ~, ótIM MI tes que variam com a longitude. A ;iora é idêntica para todos
os situados dentro do mesmo fuso. ponto de origem (ponto zero) é o meridiano
de Greenwich @*MWretanha). A Oeste e a Este deste meridiano (sempre com o *m~ ro de 15*) ficam
os restantes fusos elue representam uma hora a mais %a Este e uma hora a menos para #,este.
Gadolínio , Metal do grupo das terras raras. E o elemento com número atómico 64, símbolo Gd e
peso atómico 156,9. É uma substância sólida, cinzentaclara, que funde a mais de 1200* C. Os
seus sais dão soluções incolores. Foi isolado, em 1880, por Marignac, a partir de terras ítricas
e tem aplicações em metalurgia e electrónica. Gadolinite Espécie mineral rara que aparece em
certos pegmatitos. Quimicamente é um silicato de ítrio, berílio e ferro. Galactagogos
Substâncias medicamentosas que têm a propriedade de aumentar a secreção láctea. Galáxia Termo
que designa um conjunto inumerável de estrelas. A nossa galáxia a Via Lácteatem numerosas
estrelas, uma das quais é o Sol. A centenas de milhõ es de anosluz existem outros sistemas
separados do nosso pelo vazio e distribuindose, no espaço infinito, como pequenas ilhas num
oceano imenso. Uma espécie de mapa da Via Láctea foi estabelecido com o uso de radiotelescópios.
Este estudo permitiu determinar que a nossa galáxia possui a mesma estrutura das outras que se
encontram em todo o Universo. Galena ou gelanite É o principal minério de chumbo. É um
sulfureto de chumbo (PbS). Tem cor cinzenta de chumbo, brilho metálico, baixa dureza (2,5),
grande densidade (7,5) e cristaliza no sistema cúbico. Encontrase em vários tipos de jazigos e
pode conter, em percentagens variáveis, outros elementos, em especial prata (galena
argentífera), selénio, cádinio, bismuto, etc. Galináceos Ordem de aves de que faz parte o galo
doméstico. São aves terrestres, de bico forte, porte médio, pesadas e de voo dificil. Alimentam
se de grãos, insectos e outros animais. Há galináceos que constituem animais de caça, como as
perdizes e os faisões. A galinha está domesticada desde a época egípcia. Também são designados
pelo termo de Galiformes. Galvanismo Estudo geral dos fenómenos produzidos pela passagem da
corrente galvânica. Esta designação é aplicada à corrente eléctrica produzida por um elemento de
pilha ou por acumuladores. É, por vezes, considerada como corrente galvânica uma corrente
continua (intensidade
117
GALVANOCAUTÉRIO / GÃNGLIO
GAUNAMS
constante) e, neste caso, é aplicado este qualificativo à corrente devida à tensão constante
fornecida por redes de distribuição, mesmo que, neste caso, a corrente eléctrica seja devida a
fenómenos de indução electromagnética. O galvanismo engloba, ainda, o estudo da corrente
galvanofarádica, que é produzida, simultaneamente, por um gerador de força electromotriz
constante e pelo secundário de uma bobina de indução. Galvanocautério Aparelho que se destina
a destruir tecidos orgânicos pela acção do calor que é desenvolvido num filamento metálico
tornado incandescente pela passagem de uma corrente galvânica. Galvanómetro Instrumento usado
para medir ou detectar correntes eléctricas, geralmente por acção en tre o campo magnético da
corrente e o de um magneto. É, essencialmente, um aparelho de laboratório formado por urna
agulha magnética e uma bobina de fio, que estão dispostas de tal maneira que, quando passa uma
corrente pela bobina, a agulha se desvia. No caso de ser usado para medir a intensidade de uma
corrente, o ângulo de desvio da agulha é proporcional à intensidade da corrente que passa por
ele. Galvanoplasda Processo electrolitico pelo qual se deposita um metal sobre uma superfície
não metálica (matriz ou molde). Há dois tipos fun
damentais de galvanoplastia: a galvanoplastia de matriz, em que se reproduz um objecto por
revestimento metálico de um molde, e a galvanoplastia de revestimento, na qual o revestimento
não se pode separar do molde. A galvanoplastia processase do seguinte modo: o electrólito é uma
solução metálica de sais do metal a utilizar. Os ámodos são do mesmo metal que o dos sais do
electrólito e dissolvemse, lentamente, nele. Os iões metálicos são atraídos pelos
objectos que estão a ser galvanizados e depositamse nas suas paredes depois de perderem as suas
cargas eléctricas. Os metais usados mais habitualmente neste processo são o niquel, o cobre e o
zinco. Galvanotropismo Tropismo (fenómeno de direcção) provocado pela
ção de uma corrente galvânica. É um electrotropismo. Num liquido atravessado por uma corrente,
as larvas de rã, os embriões de peixes, etc., dirigem a cabeça para o ânodo e a cauda para o
cátodo. Gama (radiação) Radiação nuclear de natureza electromagnética, constituída por fotõ es
com energia hv e momento linear Cv, em que h, v e C designam, respectivamente, a frequência da
radiação, a constante de Planck e a velocidade de propagação da luz no vácuo. É emitida na
transição do núcleo de um estado excitado para outro estado de energia menor. Gamaglobulina
Cada uma das várias globulinas de plasma ou soro que, em soluções neutras ou alcalinas, têm a
mobilidade electroforética mais lenta que a das soroalbuminas, alfaglobulinas ou
betaglobulinas, e que incluem a maior parte dos anticorpos. Gilmeta Célula sexual óvulo ou
espermatozóide. Da união de um óvulo e de um espermatozóide resulta um zigoto, ou óvulo
fecundado. Ganga Parte *inútil dos minérios metaliferos. Algumas gangas não são apenas
inúteis, mas nocivas, depreciando o valor do minério que as contém. Gânglio Pequena formação
arredondada ou oval que pode existir no,
GALVANóME.TRO
núcleo Masnáiico @àínd~
inta p, mw”
GANGRENA / GASTRóPODES
118
trajecto de um vaso linfático ou de
um nervo. Gangrena_ _ Morte ou necrose de uma porçao mais ou menos extensa do corpo. A morte
dos tecidos pode evoluir sem putrefacçã o, como acontece no tecido ósseo, conduzindo à necrose
óssea. Noutros casos, contudo, a gangrena é seguida de putrefacção dos tecidos, dando origem a
um tipo de gangrena designado por esfacelo. As causas da gangrena podem ser infecções,
traumatismos, acidentes vasculares, diabetes, e outras. Uma das formas mais graves de gangrena é
a gangrena gasosa. Garrafa de Leyden Tipo de condensador primitivo que foi usado nas primeiras
experiências de electrostática. É formada por um recipiente de vidro recoberto, interna e
externamente, por uma fina camada de folhas de estanho. A camada interna está ligada a um globo
metálico fixado numa vareta, que passa por uma rolha isolada. As camadas de estanho formam as
placas do condensador e o dieléctrico é formado pelo recipiente de vidro.
Garrafa térmica de Dewar Recipiente de paredes duplas cujas su
perfícies são prateadas e no interior das quais se faz o vácuo. Usase para guardar sólidos ou
líquidos, quentes ou frios, para lhes conservar a temperatura. A irradiação do calor é impedida
pelas paredes prateadas e
o vácuo impede a sua condução, quando se trata de manter a temperatura de um corpo quente. Para
um corpo frio o fenômeno processase em sentido inverso. Gás Fluido acriforme. Um corpo no
estado gasoso caracterizase por não ter forma nem volume próprios, ocupando, uma dada massa de
gás, todo o volume do recipiente que o contém. No estado gasoso distinguemse o estado de vapor
e o estado de gás. Uma substância está no es
tado de vapor se se liquefaz por aumento de pressão, sem variação de temperatura. Quando, nas
condições indicadas, se não liquefaz, é um gás. Uma dada massa de gás caracterizase por três
parâmetros: volume, pressão e temperatura. A lei de BoyleMariotte estabelece a relação entre as
duas primeiras variáveis, supondo constante a temperatura. O seu enunciado é o seguinte: «0
volume de uma dada massa de gás, conservando constante a temperatura, varia na razão inversa da
pressão que su
porta.» A sua expressão matemática
1 v P, e: p Gás carbónico Ver anidrido carbónico. Gás de água
Gás que, teoricamente, se obtém pela acção do vapor de água sobre o carbono ao rubro. É uma
mistura de monóxido de carbono e hidrogénio. E um gás que possui muito pouco nitrogénio livre
derivado do ar. E um excelente combustivel. A sua composição é, de uma maneira geral, a
seguinte: Hidrogénio ... . .. ... 48 Oxido de carbono ....... 43 % Anidrido
carbónico 3,5% Azoto ......... 4,5%
Metano .... .... .... 1 % Gás de iluminação O gás de cidade obtémse por
pirogenaçãosecundaria da hulha, em vaso fechado, a unia temperatura entre 1000 e 1,3000 C. Além
do gás de iluminação, são obtidos, também, como produtos da destilação, as águas amoniacais e os
alcatrões, e, como resíduo, o coque. Gás lacrimogénio Gás que, pela sua acção, provoca
lágrimas. Gases, como a cloropicrina, provocam uma acção irritante sobre os olhos, e são usados
para dispersar motins. A cioropicrina é formada por cloreto de cálcio e ácido pícrico. Gás
natural Gás formado por hidrocarbonetos puros, como o metano, ou misturas em que aquele gás
tem grande preponderância. Estão relacionados com a formação do petróleo e, com maior raridade,
com a
do carvão. São hidrocarbonetos solúveis em sulfato de carbono. Há jazigos petrolíferos ricos em
gás natural, ou os que apenas o contêm. Gás dos pântanos Dáse este nome ao metano, em virtude
de ser, muitas vezes, encontrado nas emanações dos pântanos. A mistura de metano e ar, altamente
inflamável e explosiva, é a chamada «grisu», responsável por explosões em minas de carvão. O
metano encontrase no gás de carvão numa percentagem de 30 a 40%.
O metano (CH4) formase, também, na decomposição de produtos vegetais. Gases nobres Conjunto
de elementos químicos cujos átomos possuem certas camadas electrónicas exteriores completamente
preenchidas e que, por esse motivo, são dotados de elevada inércia às reacções químicas. São os
seguintes: hélio (He), néon (Ne), árgon (Ar), crípton (Kr), xénon (Xe) e rádon (Rn). Gás pobre
Mistura de monóxido de carbono e nitrogénio. É formado quando o ar, que contém algum vapor de
água, passa sobre um combustível incandescente. A reacção do carbono com o hidrogénio produz
calor e este calor é transformado em calor potencial no gás pela reacção do carbono, tanto com o
gás carbónico formado pela combustão, como com o vapor de água contido no ar. Estas últimas
reacções absorvem calor e, como consequência, o combustivel mantémse a altas temperaturas, com
o controle de proporção do vapor de água contido no ar.
O gás é gerado continuamente e o carvão ou o coque são gaseificados completamente. Devido ao
efeito diluente do nitrogénio do ar, o gás obtido é de fraco poder calorífico.
O gás pobre é usado como matériaprima para a síntese do álcool metilico ou metanol. É, também,
um valioso combustível. E, igualmente, usado no fabrico do formol. Gasolina Mistura de
hidrocarbonetos de pontos de ebulição compreendidos entre 40 e 200* C, que se obtêm por
destilação fraccionada do petróleo bruto. A sua composição é influenciada pela natureza do
petróleo bruto e pela fracção posteriormente tratada. Para obter gasolinas que satisfizessem às
exigências dos modernos motores, passou a ser usado o processo de destilação directa
simultaneamente com o da pirocisão que consiste em fazer a cisão das moléculas das fracções
pesadas do petróleo bruto obtidas por destilação, nos constituintes da gasolina, em unidades de
pirocisão térmica. A gasolina é, dos combustíveis correntes, o de maior poder energético.
O valor da gasolina, como combustível, exprimese pelo seu índice de octanas que costumam
variar, nas gasolinas para motores de automóvel, entre 80 e 100 e, nas de avião, entre
80 e 87, 100 e 1,30, 115 e 145. Gastrópodes Moluscos univalves, com cabeça diferenciada e
dotada de tentáculos, pé ventral, saco visceral dorsal, pálio ou manto e concha espiralada, por
vezes rudimentar ou
119
GEADA / GENÉTICA
GASTRóPODES
C~01
nula. São animais marinhos, de água doce ou terrestre. As formas mais primitivas são
hermafroditas. Apenas as formas marinhas passam por metamorfoses. São exemplos de gasterópodes o
caracol, a lesma, os házios, as linmeas, as lapas, etc. Geada Depósito de gelo de aspecto
cristalino, geralmente em forma de escamas, agulhas, plumas ou leques, devido à sublimação do
vapor de água do ar sobre o solo, ou sobre objectos expostos ao ar, quando a temperatura desce
abaixo de 0* C. As condições de formação da geada são: céu limpo, ar calmo, temperatura inferior
a 0* C e a humidade do ar deve ser tal que a temperatura do ponto de orvalho seja inferior a 0*
C. Géiser Manifestação vulcânica secundária consistindo na emissão intermitente de jactos de
água verticais através de furos do solo. Supõese que resulte da produção de vapor de água no
interior de fracturas onde a pressão do vapor é capaz de empurrar a água subterrânea produzindo
repuxos. Geiserito Rocha siliciosa de precipitação química depositada pela água dos géiseres
(ou de algumas nascentes termais) em torno da abertura por onde sai a água. Gei Substância
viscosa que se converte em gelatina ao arrefecer. Um gel não é afectado pela presença dos
electrólitos. São geles a gelatina e o ágarágar, que é um extracto de algas, principalmente dos
oceanos indico e Pacífico, usado para a preparação de meios microbianos, tendo, também,
propriedades laxativas.
Gelatina Proteína solúvel em água que é obtida por hidrólise selectiva do colagénio, que é a
proteína mais importante que existe no tecido ósseo e no tecido conjuntivo subcutâneo dos
animais. É usada, principalmente, nas indústrias alimentar, farmacêutica e de produtos
fotográficos. Geleia real Substância nutritiva elaborada pelas abelhas obreiras e que serve de
alimento das larvas destinadas a futuras rainhas até ao seu completo desenvolvimento. É
segregada pelas glândulas faríngeas, também chamadas salivares frontais, que se encontram na
cabeça das obreiras. É uma substância esbranquiçada, opalescente, com consistência cremosa,
aroma peculiar e sabor acre. Tem reacção ácida e, quando exposta ao ar, toma, com o tempo, uma
cor amarelada e endurece progressivamente. Gelinite Explosivo gelatin oso usado, geralmente,
nas pedreiras. A sua composição média é a seguinte:
60% de nitroglicerina, 4% de nitrocelulose ou algodãopólvora, 8% de serradura e 28% de salitre
(nitrato de potássio). Gelo Água no estado só lido. Aparece, na atmosfera, sob a forma de
neve, saraiva, granizo, etc., e, na superfície do Globo, sob a forma de geada, neve gelada,
icebergues, glaciares, etc. O gelo normal funde à temperatura de 0* C. Gelo seco Designação
dada ao gás carbónico solidificado (CO2) a uma temperatura de 78,5 oC. Tem um aspecto de
neve e usase como refrigerante. Tem sido, também, usado
em experiências sobre produção de chuvas artificiais. Gernologia Ramo da Mineralogia que
estuda, cientificamente, as pedras preciosas. Gene Unidade de material hereditário
reconhecida, pelos seus efeitos constantes, no aparecimento de características hereditárias em
condições igualmente constantes. Esta unidade é formada por nucleoproteína e faz pgte dos
cromossomas. Genética E a ciência ou o estudo das propriedades inatas e das diferenças, também
inatas, que determinam a hereditariedade. Estes estudos estão estreitamente ligados a ciên
cias como a citologia, a reprodução, a criação, ete. As implicações da genética, no que respeita
à evolução, em geral, são de importância primordial. Os fundamentos fisiológicos da genética são
tratados na Biologia e na Citologia. As células reprodutoras (masculina e feminina), que dão
origem a um novo ser, contêm todo o material genético que irá controlar o futuro ser, animal ou
vegetal, A base do futuro organismo encontrase nas duas células germinativas que desempenham
papéis iguais na sua influência hereditária. Os cromossonias existentes no núcleo de cada célula
germinativa são formados por um determinado número de corpúsculos em forma de bastonetes, que
diferem uns dos outros, e são formados por material genético. São os genes. Os factores
hereditários conhecidos por genes são formados por nucleoproteína e são ultramicroscópicos. Cada
cromossoma contém muitos milhares de elementos genéticos separáveis e que são visíveis ao
microscópio. Quando as células germinativas se unem, no momento da fecundação, os cromossomas
agrupamse em pares, tendo, cada um, os mesmos genes, dispostos por ordem idêntica.
Seguidamente, o ovo sofre uma divisão celular mitose durante a qual todos os cromossomas e,
consequentemente, os genes, são, igualmente, duplicados. Continuando a divisão celular, são
formadas duas células, com um número idêntico de genes em relação à célulamãe. Nesta fase há
uma redução de cromossomas, que se processa durante o amadurecimento do ovo, e tem por
finalidade evitar que haja uma acumulação progressiva de cromossomas, nas gerações seguintes,
que, caso contrário, saturariam as células.
GENOMA / GEOLOGIA
120
As modificações que surgem, nos indivíduos que vivem num ambiente uniforme, são provocadas por
genes diferentes. Estas modificações recebem a designação de mutações. Um gene, que sofreu uma
mutação, continua a propagála, até ser, de novo, transf ormado por outra mutação. Os mutantes
são usados como reprodutores.
O intercâmbio de fragmentos correspondentes dos cromossomas das células, de tal forma que nem
todos os genes desses cromossomas precisam ser transmitidos, é uma causa mais frequente de
variações do que as provocadas pelas mutações. Esta permutação genética dáse durante a formação
do óvulo e do espermatozóide e termina numa nova combinação de genes, dando, assim, origem a
novas variações. Cada indivíduo possui dois genes para cada característica, derivados,
respectivamente, das células germinativas masculina e feminina. Se os dois genes são iguais, o
indivíduo é homozigótico, e, se um dos genes é mulante, é heterozigótico, caso em que os dois
genes têm a designação de alelos. Nesses casos, a influência de um gene pode ser dominante sobre
o outro, que será recessivo, ficando a sua influência completamente ex
cluida. As características de um dos pais podem, deste modo, ser recessivas, mas reaparecerão,
em gerações posteriores, segundo regras definidas, numa proporção igualmente definida. Algumas
dessas leis da hereditariedade foram enunciadas, pela primeira vez, por Mendel e têm o nome de
Leis de Mendel. Genoma Conjunto de genes nucleares que são responsáveis pela transmissão dos
caracteres hereditários. Encontramse situados nos cromossomas. Genótipo Constituição genética
de um indivíduo. Geode Cavidade numa rocha, por vezes de forma ovóide ou esférica, forrada por
cristais originados por cristalizações, nas paredes da cavidade, de minerais tardios em relação
* própria rocha. Por vezes, quando * espaço o pernfite, os cristais desenvolvemse livremente,
apresentando, neste caso, as mais belas formas cristalográficas. Geodesia O objectivo
essencial desta ciência é a determinação do geóide, figura geométrica que define a forma global
e as dimensões da Terra, abstraindo os pormenores e acidentes do terreno, isto é, a sua forma
exterior e aparente, que é objecto da Topografia.
Geofísica Estudo dos fenómenos físicos que se produzem na Terra, à superfície, em profundidade
ou em altitude. São ramos da Geofísica: a vulcanologia física, a gravimetria, a sismologia, o
geomagne tísmo, a geoclectricidade, a hidrologia física, a oceanografia física e a meteorologia.
A Geologia recorre, nos seus estudos, aos métodos e leis da Física. A prospecção geofisica
permite investigar o subsolo observando, à superfície, as propriedades físicas dos materiais
enterrados. À diferença das propriedades físicas dos materiais em relação às do meio ambiente
dáse o nome de anomalia. Geografia A Geografia considera a repartição, à superfície do Globo,
dos fenômenos físicos, biológicos e humanos, as causas dessa repartição e as relações locais
destes fenómenos. No estudo da Geografia pode considerarse a Geografia física e a Geografia
humana. A primeira estuda os fenômenos da Natureza, em relação com a sua localização no planeta.
A Geografia física engloba a Mineralogia (estudo das rochas), a Pedologia (estudo dos solos), a
Estrutigrafia (estudo das camadas sobrepostas de sedimentos) e a Morfologia (estudo das formas e
evolução do relevo). Este conjunto forma a Geologia. A Geografia humana considera os fenómenos
humanos em relação à sua localização e repartição no mundo. Engloba a dentogtufia e a geografia
económica. A geografia geral reúne todas as observações locais. A geografia regional estabelece,
para cada país e para cada região, o balanço dos seus recursos. Geologia Ciência que investiga
a origem da Terra, a sua história física, os materiais que formam a sua estrutura, e as
modificações verificadas durante a sua formação e desenvolvimento. Dividese em vários ramos,
como a Cosmologia, que estuda a origem e a formação da Terra; a Paleontologia, que se dedica ao
estudo dos fósseis, animais e vegetais; a Geologia estrutural, que trata da estratificação e
disposição das rochas; a Petrologia, que se ocupa da estrutura a composição química das rochas;
a Geomorfologia, que estuda o desenvolvimento das massas terrestres; a Fisiografia, que trata
dos caracteres físicos da Terra e das causas das suas modificações, e a Geologia dinâmica, que
estuda os movimentos geológicos, ou seja, a acção vulcânica, sis
121
GEOMETRIA / GERMÃN10
mos, formação dos mares e montanhas, etc. Da Geologia são inseparáveis a Hidrologiafluvial, a
Oceanografia. a Limnologia (estudo dos lagos e das águas estagnadas), a Geolisica e a
Biogeogrql'ia. Geometria Inicialmente, ciência
com o objectivo de medir (medida da Terra), como foi conhecida no antigo Egipto, pela
necessidade de medir terrenos, pois as cheias do Nilo impediam a utilização de marcos de
delimitação. Em breve teve o seu domínio alargado ao estudo das figuras construídas com as
formas rudimentares do espaço: o ponto, a linha e a superfície. Os Gregos lançaram as bases da
Geometria elementar. Renê Descartes inventou a Geometria analitica (1637)
ia
X M X
P_iÇao d. po@to w [email protected]
~ do P” M «paço
e descobriu a relação existente entre as figuras da Geometria e as equações algébricas, o que
foi posto em evidência por meio de gráficos num sistema de coordenadas. A Geometria plana estuda
as figuras planas e a Geometria no espaço ocupase do estudo das propriedades das figuras
espaciais, das suas superficies, planas ou curvas. A partir de 1768, é criada, por Monge, a
Geometria descritira õu cotada. As geometrias não euclidianas a n dimensões admitem que, por um
ponto situado fora de uma recta, é possível traçar uma infinidade de rectas paralelas a esta.
Assim, é possível criar novos sistemas geométricos, a quatro e a mais dimensões. A Geometria
pura, quase abandonada, está ligada à álgebra com a designação de análise matemática. Geoquímica
Ramo das ciências geológicas que estuda a distribuição e a migração dos elementos químicos na
Terra e, em especial, na sua crosta. Geossinclinal Zona alongada da superficie da Terra onde
se verificou grande acumulação de sedimentos que foram, posteriormente, dobrados, dando origem a
cadeias de montanhas. Geotropismo Tropismo provo @ado pela acção da gravidade e que e, em
geral, positivo na raiz e negativo no caule. Gerador eléctrico Qualquer fonte de energia
eléctrica capaz de manter, entre os seus terminais, uma diferença de potencial constante, mesmo
quando estes estão ligados a um circuito exterior. A energia eléctrica gerada pode resultar da
transformação de energia mecânica (máquina electrostática, dínamo, alternador), química
(acumulador, pilha), ou calorífica (par termoeléctrico). Gerador electrostático Gerador usado
em pesquisa atómica e capaz de atingir potenciais de vários milhões de volts. Em homenagem ao
seu inventor, R. J. van de Graaft, é, por vezes, chamado máquina de van de Graaft. Gerador de
deflecção Circuito electrónico que gera uma voltagem ou corrente corri características
denteadas. Os circuitos geradores de voltagem são de concepção muito simples, usando vários
dispositivos como multivibradores e osciladores de bloqueio. Contudo, quando são usados
circuitos de tipo electromagnético são necessários circuitos adicionais de correcção. Geratriz
Linha móvel que se desloca no espaço, gerando, no seu mo
vimento, uma superfície. O movimento da geratriz depende da lei de geração da superficie, que
pode ser determinada por uma ou mais linhas fixas directrizes sobre as quais a geratriz se
apoia constantemente, ou pela definição da posição da geratriz, durante o movimento,
relativamente a determinadas superfícies (superfícies directoras). Se a geratriz é uma recta, a
superfície gerada dizse regrada e, se não for, dizse não regrada. As superfícies cifindricas e
cónicas são superfícies regradas.
9 94tk.*.
Germânio Elemento qtú"co (Ge) de número atómico 32 e massa atómica 72,59. Foi descoberto, em
1886, por Winkler, e é um dos três elementos cuja existência foi prevista no quadro periódico de
Mendeleev. Tem propriedades semelhantes às do silício e do estrôncio e, também, em certos
aspectos, às do antimónio. Os seus minérios mais importantes são a argirodite (sulfureto de
prata e germânio), a germanite (sulfureto de cobre, ferro e germânio) e a renierite (sulfureto
de cobre, ferro, zinco, arsénio e germânio). Como corpo simples, o germânio é branco
acinzentado, brilhante e relativamente frágil, com unia estrutura semelhante à do diarriante. É
opaco às radiações ultravioletas e visível, embora trans
r.~çk DA RRoT^
GERME / GI ROSCóPIO
122
parente, às infravermelhas. Tem propriedades que o situam entre os nietais e os não metais. E
usado, como substituto da silica, em vidros especiais. Germe Em Bacteorologia ‘ define o
esporo de uma bactéria ou fungo. Em Biologia, define o início de um novo indivíduo, como um ovo
fecundado, embrião ou semente. Germicida Substância química que é usada para a destruição dos
microrganismos patogénicos. Mais vulgarmente é conhecido pela designação de desinfectante. Os
mais usados são o ácido fénico, o ácido bórico, o iodo (sob a forma de tintura de iodo), a á gua
oxigenada e o nitrato de prata. Deve haver cuidado no uso de germicidas muito fortes porque,
além de destruirem os germes, podem, também, ser nocivos para os tecidos vivos. Germinação
Conjunto dos fenómenos de que resulta o desenvolvimento do embrião em planta independente. Gesso
Sulfato de cálcio de origem natural, que aparece em massas foliáceas, fibrosas, granulares ou
compactas, normalmente associado a várias rochas sedimentares. De fórmula CaS042H20, é, quando
puro, branco ou incolor, podendo apresentar, devido a impurezas, cores variadas. Quando aquecido
a 100* C, o gesso perde a água, transforniandose em sulfato de cálcio hernihidratado. Este
composto, reduzido a pasta e misturado com cal e água, endurece rapidamente e daí a razão da sua
utilização como material de construção. Além da sua utilização na construção civil, o gesso é,
também, usado no fabrico de moldes, de estatuetas, e na confecção de aparelhos para terapêutica
cirúrgica, como aditivo de pigmentos inorgânicos para fabrico e impressão de telas e papel de
parede. O alabastro, variedade especial de gesso granular, tem grande aplicação em estatuária e
artes decorativas. Gestação Período decorrido entre a fecundação do óvulo, com a consequente
formação do ovo, e o nascimento do novo ser. Esta evolução passase no útero da fêmea fecundada
que sofre, bem como o seu conteúdo, uma expansão que só termina perto do nascimento e que, nos
seres humanos, dura, aproximadamente ‘
280 dias. A este estado dáse, também, o nome de gravidez. Giardia Zooilagelado que se
encontra no intestino do homem e cuja infestação é, frequentemente, acom
panhada por grave diarreia. A esta infestação dáse o nome de giardiase. Gimnospérmicas É,
juntamente com as angiospérmicas, uma das divisões das fanerogâmicas. Os óvulos não são
encerrados no ovário e as flores, que não têm cálice nem corola, têm o nome de aclâmídeas, As
sementes também se encontram a descoberto. Há, actualmente, cerca de
500 espécies de gimnospénificas, sendo muitas de folhas persistentes.
tamorfose, aparecem os membros, há um relativo aumento da cabeça, degencrescência de cauda nos
Anuros, e modificações internas, como a entrada em funcionamento dos pulmões, com a consequente
atrofia das brânquias e passagem, no estado adulto, à respiração do ar atmosférico. Giroscópio
Aparelho destinado a demonstrar a rotação da Terra e as leis que regem o movimento pendu
GIMNCISPUMICAcô
CONíFI.RAS
esiy66(o
C4, P.1.
óvJ0
Plriw
~ dt pinheivo
Gineceu Parte feminina da flor, com um ou mais pistilos, que são formados por um carpelo ou
por um conjunto de carpelos. Girino Fase larvar dos batráquios que se caracteriza por uma
configuração psicíforme, aparelho adesivo ou ventosa de fixação, cauda achatada e órgãos
sensoriais laterais, res
piração branquial, com vida aquática permanente e alimentação vegetariana. No final desta fase
da me
123
GLACIAR / GLÂNDULAS
lar. É formado por um volante, animado de um movimento de rotação muito rápido, que é suportado
por uma suspensão que permite, ao eixo de rotação, ser orientado em todos os azimutes. Devido à
suspensão, o pião do giroscópio não sofre nenhuma acção. Se uma força actuar sobre o eixo do
aparelho, este orientase no plano perpendicular ao da força. Neste caso, o movimento do
giroscópio chamase de precessão. Um giroscópio gosa das seguintes propriedades:
inércia giroscópica;
precessão. Estas propriedades são utilizadas em aparelhos, como o girocompasso, que é usado em
navios e aviões, o giropiloto (pilotos automáticos), o estabilizador giroscópico (giroscópio
antioscilações) e o horizonte giroscópico (instrumento de voo). Glaciar Grande massa de gelo,
susceptível de deslocamentos, forniada em regiões frias em que a queda de neve é superior ao
degelo. Actualmente, os glaciares ocupam uma área de cerca de 15 milhões de quilómetros
quadrados. Existem dois tipos principais de glaciares: os de montanha e os continentais, que são
os que formam as calotes glaciárias das regiões áretica e antárctica. Glândulas São células,
ou grupos de células, que formam e libertam, por segregação, substâncias que actuam no
organismo. As glândulas podem ser exócrinas e endócrinas. As glândulas exócrinas estão
disseminadas por todo o organismo e têm a função de proteger, directamente, a pele e as mucosas
contra as poeiras, os microrganismos e os pequenos traumatismos. É ocaso das glândulas
lacrimais. Outras glândulas exócrinas, como as salivares, têm, além de funções de defesa,
importante papel na digestã o, visto terem enzimas susceptíveis de iniciar a digestão dos
glúcidos. A bílis, segregada pelo fígado, permite a digestão das gorduras. As glândulas
sudoriparas segregam o suor, que tem, além de função purificadora, importante papel na protecção
do organismo contra o calor excessivo. As glândulas endócrinas são as que segregam uma hormona
que passa, directamente, para a circulação (glândulas de secreção interna). Têm, como função
principal, manter, a
um nível constante, todas as grandes funções do organismo (metabolismo, tensão arterial,
temperatura, etc.). As principais glândulas endócrinas são:
GLÂNDUL4@, F~AS
a tireóide: situase na face anterior do pescoço e segrega a tiroxina, hormona responsável pelo
metabolismo, pelo crescimento e pela regulação térmica. as paratireóides estão coladas
à face posterior da tireóide e segregam a paratormona, responsável pela regulação da calcernia.
suprarenais encontramse justapostas aos pó los superiores dos rins e constam de medula e
córtex externo. A zona cortical segrega a aldosterona, responsável pela re
tenção do sódio e água, o cortisol, que é um antiinflamatório e os andrógenos, responsáveis
pelos caracteres sexuais masculinos. A zona medular segrega a adrenalina, que se opõe ao colapso
circulatório, pelo que, também, é chamada hormona de alarme. o pâncreas, tem dupla função: se
grega o suco pancreático que tem três enzimas (a tripsina, a amóiase
e a lipase), que agem, respectivamente, sobre as proteínas, os amiláceos e as gorduras e
funciona, como glândula endócrina, segregando a insulina que regula o nível de glicose no sangue
e o metabolismo dos glúcidos.
ãud*V"F>Gyas b : &”Caos
as glândulas genitais: testículos, no homem, e ovários, na mulher, segregam, os primeiros, as
hormonas androgéneas, responsáveis pelos caracteres sexuais masculinos,
e os segundos, as estragéneas, responsáveis pela menstruação, a
progesterona, que age na mens truação e na gravidez. a hipófise, a mais importante das
glândulas endócrinas, situase na base do cérebro e é formada por três lobos. o lobo anterior,
que segrega a hormona somatótropa, responsável pelo crescimento ósseo, e as estimulinas, que
são: a tireoideia TSH, com influência no aumento da segregação da tiroxina; a córtico supra
renal, ACTH responsável pelo aumento da ção de cortisol e androgéneos; a hormona FSH dos
ovários, que provoca o aumento da secreção de estrogéneos e a hormona LH dos ovários, que
provoca o au
mento de progesterona; a horniona ICSH dos testículos, que é responsável pelo aumento da
secreção de androgéneos@ o lobo posterior, que segrega a hormona antidiurética, que diminui a
diurese, e a ocitocina, que diminui as con
GLICEROL / GORDURA
124
tracções uterinas e o lobo intermédio, que segrega a hormona melanótrapa, que provoca o aumento
da pigmentação cutânea.
O estudo da fisiologia e da patologia das glândulas endócrinas é uma importante especialidade em
Medicina: a endocrinologia. Glicerol t_ um importante constituinte das gorduras naturais que,
comercialmente, tem a designação de glicerina. É o triálcool mais simples, que tem a fórmula
química CH20HCHOHCH20H e se encontra muito espalhado na Natureza, sob a forma de ésteres dos
ácidos gordos. No estado puro é um liquido incolor, inodoro, viscoso e higroscópico. É solúvel
na água e no álcool, mas insolúvel noutros solventes orgânicos, como os hidrocarbonetos, é ter e
acetato de etilo. Tem um ponto de ebulição de 290* C e um ponto de fusão de 18'C. A glicerina é
obtida, em geral, como produto da saponificação (reacção de um ácido gordo sobre uma base, dando
um sal do ácido em causa, um sabão e glicerina), ou por hidrólise de gorduras e ácidos gordos. É
aplicado, sobretudo, na obtenção de resinas, em preparações farmacêuticas, na indústria
alimentar, em cosmética, como lubrificante e como solvente, e no tratamento do tabaco. A
esterificação da glicerina com ácido nítrico origina a nitroglicerina C3115(0N02)3, que é um
poderoso explosivo usado no fabrico da dinamite. Glicose Nome dado a um açúcar natural que se
encontra nos frutos e no sangue. É muito comum, quer na forma livre, quer combinada (sacarose,
amido), e, além de ser um dos compostos mais abundantes no mundo vivo, é, também, a principal
fonte de energia no metabolismo celular. Quimicamente é um monossacarídeo e obtémse, no
mecanismo da digestão, pela transformaçã o de todos os amidos e açúcares. Pode, também, ser
sintetizada no fígado, a partir de proteínas ou de gorduras. Pode obterse, facilmente, por
hidrólise do amido, aquecendoo com ácido clorídrico. Na sua forma pura, a glicose é uma
substância cristalina incolor. Tem grande aplicação no fabrico de produtos alimentares,
medicamentos, na indústria de tintas, têxtil e de curtumes. Globulina Proteína solúvel em
soluções diluídas de sais neutros. Inclui o fibrogénio, a masculina, etc. A sua presença na
urina é sintoma de nefrite aguda ou catarro da bexiga. Glomérulo órgão constituido pelo
enovelamento de minúsculos vasos
sanguíneos dos rins, do interior dos quais se filtra o fiquido que vai formar a urina. Glote
Abertura entre as cordas vocais, na parte superior da laringe.
e@qLo@e
Glucose Dáse o nome de glucose a um açúcar que, quimicamente, é uma aldohexose. Também é
conhecida por dextrose. É o monossacarídeo mais abundante na natureza, figurando livre nos
frutos e no mel, bem como no sangue e na urina dos animais. Glúten Substância proteíca,
viscosa que constitui a parte interna da semente dos cereais, onde se encontra intimamente
ligado ao amido, ao açúcar, à mucilagem e à albumina. Gnómon Foi o mais antigo e o mais
simples relógio de Sol. A hora solar local é indicada pela sombra projectada por uma haste
vertical sobre uma superficie plana e horizontal. Com o gnómon os antigos determinavam as épocas
dos solstícios de Verão e de Inverno, a altura do Sol e o seu azimute.
Gomalaca Forma foliácea da laca comercial que se obtém da incrustação resinosa que é
segregada por um insecto o@ coccus lacca que é oriundo da India. A substância produzida por
ele tem sido usada, desde a mais remota Antiguidade. Entre as aplicações da gomalaca incluemse
o fabrico de discos, o isolamento eléctrico, o fabrico de peficulas protectoras e adesivas.
Gónadas Células sexuais femini nas e masculinas, respectivamente ovários e testiculos.
Goniómetro Instrumento para me dir ângulos. Um simples transferido é, em boa verdade, um
goniómetro Em seri*tido mais usual é o nome d( uma série de aparelhos ópticos usa dos em
topografia para a mediçã( de ângulos sobre o terreno. É, geral mente, constituído por um ócul(
colocado sobre um círculo graduado sendo o conjunto suportado, geral mente, por um tripé. O
goniómetr( de reflexão é um instrumento de pre cisão usado, em Física, para medi os ângulos
formados pelos diverso lados de um cristal; este goniómetr( pode ser de dois tipos: de contacto
i de rellexão. A radiogonornetria é ; aplicação ao cálculo dos â ngulos do fenómenos de indução
produzidos pelas ondas electromagnéticas, sobr( um quadro de detecção.
GiONI6METRO :
4ni'vet supeKor
2dulo zenitat
3 tente d@stanciométyica
4 nívet cie b~
5paya@u5Qõ “Juladore5
6_ tyipÉ
Gordura Substância de origeir animal ou vegetal, de consistênciz untuosa, que funde a
temperatura! moderadas. Existe nos tecidos d( homem e dos animais e, por vezes também nos de
alguns vegetais A gordura é formada por uma mis tura de glicerina e ácidos, por ury
125
GRAFITE 1 GRELHA
lado, e de oxigénio, hidrogénio e carbono, por outro. Não é solúvel na água, sendoo, contudo,
na gasolina e no éter. Nos animais existe no sangue, no leite, na medula e constituindo o tecido
adiposo, que se encontra sobre o ventre, em redor do coração, figado e intestinos. É, também,
abundante na derme, onde serve de reserva alimentar e de protecção contra o frio. Nos vegetais,
constitui diversos óleos. Existem, ainda, gorduras de origem mineral, como as que podem ser
extraídas, por exemplo, do petróleo. A gordura tem aplicações industriais ou domésticas. Grafite
Forma cristalina do carbono que aparece, na Natureza, em massas lamelares, colunares ou ter
rosas, de cor negra, brilho metálico, dureza 1 e densidade 1,9 e 2,3. Possui uma consistência
macia, gordurosa e risca o papel, pelo que é usada no fabrico de minas para lapiseiras. Pode ter
origem magmática ou or gânica. Existe, principalmente, na Coreia, Rússia, China, Madagáscar,
etc. Em Portugal encontrase em jazidas em Castro Daire. Gram Este método de coloração (método
de Gram) é o mais importante em Bactereologia pois permite classificar todas as bactérias em
grampositivas ou gramnegativas. Caso, após um laborioso processo de coloração ou de
descoloração, a bactéria mantém o complexo roxolugol, é grampositiva; se, pelo contrário, se
revela com uma coloração rósea de contraste, é gramnegativa.
O bacilo da difteria (bacilo de KlebsLoeffler) é grampositivo e o agente da blenorragia
(gonococoi é gramnegativo. Grama Unidade fundamental de massa do sistema C.G.S. (centímetro,
grama, segundo). Tem como si mbolo g e definese como sendo a milésima parte do quilograma (kg),
que é a unidade fundamental de massa do sistema Giorgi e de que existe um padrão internacional.
Tem, aproximadamente, a mesma massa que 1 centímetro cúbico de água pura a
4* centígrados. Granito . Rocha eruptiva muito comurn. E composto, essencialmente, por quartzo,
feldspato e um mineral ferromagnésico, como a mica. É unia rocha muito dura, cuja densidade
@aria entre 2,6 e 2,8. Apresenta, geralmente, uma cor acinzentada, mas pode, também, aparecer em
variedades rosadas e, mais raramente, rosadas e verdes. Granizo Precipitação de grãos de gelo,
transparentes ou translúcidos,
que são esféricos ou irregulares, raramente cónicos, com diâmetro igual ou inferior a 5 rima e
que pode ser de dois tipos principais: 1. gotas de chuva congeladas ou flocos de neve quase
inteiramente fundidos e congelados;
2. grânulos de neve envolvidos por uma camada delgada de gelo. O granizo está associado a nuvens
de massas de ar instável e o diâmetro dos grã os será tanto maior quanto maior for a velocidade
das correntes ascendentes dessas nuvens. Grau 1. geom. Unidade de medida do sistema
sexagésimal. Obtémse dividindo o ângulo giro em 360 partes iguais. Um grau tem W e o minuto tem
60”. 2. álg. Grau de um monómio: é a soma dos expoentes das suas varáveis. Grau de um polinómio
ou de uma equação: é o grau do seu termo de maior grau. Grau de unia curva plana ou de uma
superfície algébrica é o grau da sua equação. 3. fis. Unidade de temperatura (ver temperatura).
Gravidade Chamase aceleração da gravidade (g) ou, mais simplesmente, gravídade@ à aceleração
resultante da atracção (força constante) que a Terra exerce sobre um corpo e do movimento da
Terra. A um corpo sujeito à acção da gravidade dáse o nome de grave. O centro de gravidade de
um corpo é o ponto de aplicação da resultante das forças de gravidade que se exercem sobre as
diferentes moléculas desse corpo.
GPAVIDADL
h”
õRA~M OL MOU4FCKLAJXY
Gravimetro Instrumento com que se mede a intensidade da gravidade em trabalhos de prospecção
gravimétrica. O seu princípio de funcionamento consiste em contrabalançar a acção da força da
gravidade exercida sobre a massa do instrumento pela tensão do sistema elástico (mola ou fio).
Os gravínietros servem para determinar variações muito pequenas da gravidade. Gravitação Força
de atracção universal que os corpos exercem uns sobre os outros. A lei da gravitação universal
devese a Isaac Newton e, segundo ela, toda a partícula material exerce, sobre qualquer outra
partícula do Universo, uma força atractiva directamente proporcional às suas massas e
inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. A expressão matemática desta
lei é:
M. m, f = G ~d2 em que f é a força
atractiva, G a constante de gravitação, m e m* as massas das duas partículas e d a distância que
as separa. Grelha (eléctrodo) Eléctrodo que, introduzido entre o ânodo e o cátodo de um
díodo,permite obter uma válvula de três eléctrodos o tríodo. A este terceiro eléctrodo dáse o
nome de grelha e é, geralmente, formado por um fio em hélice, através de cujos intervalos os
electrões podem passar do cátodo para o ânodo, su
GRAVíMEM ESTÁVEL
GUARDA / HELICOIDAL
126
G/H
jeitos ao controlo dos potenciais quer da grelha quer do ânodo. Em televisão, dáse o nome de
grelha ao quadro linear rectangular de luz que se produz na tela do tubo receptor. Formase
quando o feixe de electrões se desvia rapidamente da esquerda para a direita, ou, vagarosamente,
de cima para baixo. Guarda (anéis de) Anéis metálicos que existem em alguns aparelhos
eléctricos (electrómetros, câmaras de ionização, etc.) e que se destinam a uniformizar o campo
eléctrico. Guia de onda Tubo condutor oco dentro do qual se pode propagar unia onda
electromagné tica sem se dispersar para o exterior. Em geral, a onda é produzida,à entrada do
guia de onda,por unia antena paralela à direcção desejada e é recebida, à saída, por uni
circuito rectificador com cristal paralelo à mesma direcção. Em certos casos,o guia de onda
oferece vantagens sobre as linhas de transmissão no transporte de energia eléctrica. Gusa Nome
dado às ligas de ferro e carbono e, eventualmente, outros elementos contendo carbono. Destinam
se, ou a serem utilizadas para ulterior transformação em aço, ou para serem refundidas para o
fabrico de peças fundidas, vulgarmente chamadas peças defierrofundido. Gutapercha
Constituinte principal da matéria obtida por coagulação do látex das sapotáceas dichopsis gutta
e palaquiuni gutta, árvores oriundas da Malásia, Bornéu e Samatra. A sua constituição é
semelhante à da borracha natural. Apresentase sob a forma sólida e tenaz à temperatura
ambiente, tornandose viscosa e pegajosa a 100'C. Tem aplicação em revestimentos, tubagens,
cabos submarinos e coberturas de bolas de golfe. Actualmente tende a ser substituída por
materiais sintéticos.
Habitat Local a que corresponde um dado ambiente e onde vive unia espécie ou uni conjunto de
espécies. Habituação Em Farmácia, entendese por habituação o uso crónico e compulsivo de um
fármaco para fins não terapêuticos, obtendo, o indivíduo que o usa, uma sensação de bemestar ou
de prazer. Constitui, por isso, unia das facetas da toxicomania e pode ou não ser acompanhada de
tolerância e dependência
física. Os fármacos susceptíveis de provocar babituação são, geralmente, dotados de acções sobre
o psiquismo. Entre estes fármacos podemos considerar o álcool, os barbitúricos, a morfina e os
seus substitutos, a cocaína, as anfetaminas, o cânhamo, o LSD, ete. Hadrossaurídeos Família de
dinossauros avipelvianos, abundantes no Cretácico superior da Europa, da Ásia e da América. Eram
animais corpulentos, bípedes (ou, eventualmente, quadrúpedes), com os menibros anteriores menos
desenvolvidos do que os posteriores, bacia de tipo ornitisquiano, crânio alto e largo na região
occipital, nasais e prémaxilares altamente especializados, sendo estes últimos expandidos com um
aspecto semelhante ao de uni bico de pato. A estrutura dos prémaxilares e a dentição indicam
regime alimentar herbívoro. Hálinio Elemento químico de nómero atómico 72, símbolo Hf, massa
atómica 178.49,que foi descoberto, em 1922, por C. Coster e Von Hevesy. É pouco abundante na
natureza e aparece, invariavelmente, associado ao zircónio nos seus minérios. É usado,
principalmente, no fabrico de barras de controle para reactores nucleares. Halley @cometa de)
Cometa observado, em 1682, por Edinund Halley, astrónomo e matemático inglês (16561742) que
calculou a sua órbita e previu a sua reaparição em 1758. Foi visto, pela última vez, em 1910.
Halo Círculo luminoso que, em determinadas circunstâncias, se vê em redor da Lua ou do Sol e
que é devido à refracção da luz nos cristais de gelo em suspensão nas nuvens do
tipo cirros. Há duas espécies de halos: o pequeno halo (de 22* de raio@ e grande halo (46*). Nos
halos podem ser observadas as cores do arcoíris, mais ou menos nítidas, com o vermelho ao meio.
Podem ser acompanhados de fenómenos secundários: arcos de contacto. arcos cii@ ciiiizenitais,
arcos cireiinhorizontais, halo de 901* ou de Herrelius, que é um halo esbatido, branco, com
raio de 90* e centro no Sol, círculos parahélicos ou parasselénicos e, ainda, imagem do Sol que
é uni fenómeno que aparece na vertical por baixo do Sol. Halogéneo A família dos halogéneos
engloba os elementos correspondente ao subgrupo VII B da Tabela Periódica que possuem, entre
outras características, uma grande afinidade para os metais. São halogéneos o cloro, que é o
elemento tipo, o bromo. o Ilúor, o iodo e o ástato. Etiniologicamente, o seu nome significa
geradores de sais. Helicoidal (movimento) Um sisterna rígido tem movimento helicoidal, ao
longo e em torno de um eixo, quando o deslocamento de qualquer dos seus pontos se pode
considerar resultante da translação d(x) simultânea da rotação dO, ao longo e em torno do eixo,
respectivamente, sendo:
d(x) = constante dO A trajectória de cada ponto é uma hélice cilíndrica e, no mesmo intervalo de
tempo, todos os pontos ‘se deslocam, ao longo do eixo, do mesmo comprimento dx e do mesmo ângulo
dO, em torno do eixo. Chamase passo do movimento helicoidal ao passo da hélice cilíndrica
Zerilte
6 sol
O ob~cidor <x halo de W b @410 de W
127
HELICóPTERO / HETERóDINO
MOVIMENTO HEUCOIDAL
descrita por cada um dos seus pontos. O movimento do parafuso na respectiva porca é uni exemplo
de movimento helicoidal. Helicóptero Aparelho de aviação em que a sustentação e a propulsão
são asseguradas por uma hélice que roda num plano horizontal por cinia da fusclagem o rotor. O
helicoptero pode lc@antar voo na vertical e manterse imóvel no ar. Os helicópteros dispõem,
tamibéni, de uni rotor de cauda que roda num plano vertical e tem a finalidade de se opor ao
movimento de rotação da fuselagem sobre si própria. Este rotor é desnecessário se se dispuser de
dois rotores principais rodando em sentido contrário.
Hélio Este elemento químico tÍ He) é o mais leve dos gases, depois do hidrogénio. Não é
inflamável, pelo que foi preferido ao hidrogénio para o enchimento de balões. É uni gás inerte,
muito volátil, sem afinidade com os outros elementos químicos.
O hélio representa 1/185000 do ar e, aproximadamente, 1,5%, da massa solar. Resulta da fusão das
moléculas de hidrogénio. Heliógrafo Aparelho usado em Meteorologia para registar a insolação,
ou seja, o tempo durantei, o qual o Sol está descoberto durante o dia.
Há dois tipos de heliógrafos: os que aproveitam o efeito calorífico da radiação solar e os que
utilizam o efeito químico das radiações solares de pequeno comprimento de onda. Heliómetro
Instrumento destinado, inicialmente, a medir o diâmetro do Sol e que, poste riorme nte, foi
modificado para poder medir, tambem, os diâmetros da Lua e dos planetas e as distâncias
angulares entre dois astros. Ilematite Minério de ferro composto, quimicamente, por
sexquióxido de ferro (Fe203). Tem unia cor
vermelhaescura ou negra, elevada dureza (5,56,5) e elevada densidade (4,95,3). Ao ser
aquecida, tornase magnética. Encontrase nas rochas cruptivas, sedimentares e metamórficas. É o
mais importante minério de ferro. Hemofilia Doença da coagulação sanguínea hereditária. Como
consequência desta enfermidade, as hemorragias são profusas e dificilmente controláveis, podendo
ser espontâneas ou provocadas pelos mais pequenos traumatismos, devido a unia extrema
fragilidade das paredes vasculares e a uma coagulação deficiente e muito lenta do sangue.
Manifestase, apenas, nos indivíduos do sexo masculino, embora a sua transmissão seja feita pela
mãe. Hemoglobina Pigmento proteico ferruginoso que existe nas células vermelhas do sangue e
que funciona, fundamentalmente, no transporte do oxigénio dos pulmões para os tecidos do corpo.
E sintetizada, na medula óssea, pelos eritroblastos, precursores dos glóbulos vermelhos. A
hemoglobina é formada por hernatina e globina. A hematina é um pigmento que contém ferro e é a
ela que o sangue deve a sua cor vermelha. A globina é uma proteína. Hemograma Designação
atribuída ao conjunto de dados obtidos na contagem total e diferencial dos glóbulos brancos do
sangue (leucócitos), para efeitos de diagnóstico. Usase erradamente a designação hernograma
para indicar a análise citológica do sangue. Henry Unidade Giorgi (H) de indutáneia própria e
de indutância mútua. Definese conto a indutância de um circuito que, ao ser percorrido pela
corrente de 1 ampere, é atravessado por uni fluxo magnético de 1 weber, criado por essa
corrente. Heparina Polissacarídeo de elevado peso niolecular que se encontra nos vários
tecidos animais e, com maior abundância, no fígado. A sua injecção no sangue impede a coagulação
deste. Héptodo Válvula electrónica da categoria das válvulas designadas por válvulas
multielectródicas, com sete eléctrodos, sendo dois principais
o Jutodo (ou placa) e o cátodo
e os outros cinco grelhas, razão pela qual, por vezes, também são designadas por válvulas
pentagrelhas. Hereditariedade (Ver genética). Heteródino Aparelho em que duas ondas em
movimento, de frequências ligeiramente diferentes, se unem, combinandose para formar unia nova
onda cuja frequência é
HETEROZIGóTICO / HIDROGENAÇÃO
128
igual à diferença das frequências das duas ondas. Por exemplo, se duas ondas sonoras, com
frequências de 500 e 510 ciclos por segundo, respectivamente, forem emitidas, ao mesmo tempo,
num aparelho heteródino, será ouvida uma onda resultante de 10 ciclos por segundo de frequência
ffrequência heteródina). Este princípio também é usado na recepção em telegrafia ou
radiotelefonia sem fios. No primeiro caso, quando se usam sinais de ondas contínuas, dotase o
receptor com um oscilador de frequência variável que pode ser ajustado de forma a que a
diferença de frequência entre ele e a frequência dos sinais de rádio recebidos se converta em
audiofrequência (frequência audível). Por exemplo, se o sinal recebido tem uma frequência de 400
quilocielos por segundo, regulase a frequência do oscilador para 399 quilociclos por segundo e,
deste modo, será produzido, no receptor, um sinal de 1 quilociclo por segundo,que é audível. Nos
receptores de rádio superheteródinos (os de uso doméstico) a frequéncia intermédia, gerada pela
combinação da frequência dos sinais recebidos com a frequência do oscilador do aparelho, é,
geralmente, de
465 quilocielos por segundo. Como todos os sinais recebidos são convertidos a essa frequência,
tornase possível planear, economicamente, receptores de ampla capacidade receptora, com uma
selectividade elevada e um mínimo de necessidade de controlos. Heterozigótico Possuidor de,
pelo menos, um par de genes com os membros diferentes, por exemplo, um dominante e o outro
regressivo. Os híbridos são heterozigóticos, embora, na sua descendência, possam originar seres
homozigóticos. Hexanos Hidrocarbonetos alifáticos da série dos alcanos ou parafinas, de
fórmula molecular C61114, Existem cinco hexanos isómeros, todos líquidos, que são: hexano
normal, metilpentano, isohexano, dimetilbutano e neohexano. Hêxodo Válvula electrónica de
seis eléctrodos, sendo os dois principais o ânodo e o cátodo e os restantes quatro grelhas.
Híbrido Dáse este nome a qualquer indivíduo originado pela união de gâmetas diferentes na sua
constituição genética. Se os gânietas, que se conjungam, são de espécies diferentes, o híbrido
dizse intergenérico, se são da mesma espécie, charnase inters
pee@flco e, se pertencem a subespécies ou variedades da mesma espécie, é ou
inteí@ rarietal. Os híbridos têm, em geral, caracteres intermediários aos dos seus progenitores.
Nos Mamíferos, os híbridos do sexo masculino são, sempre, infecundos, enquanto que as fêmeas,
por vezes, são fecundas. Hidra Mais conhecida pela designação de hidra verde, é um (elenterado
de água doce (pólipo) Z estrutura rudimentar. O seu corpo, com cerca de oito milímetros de
comprido, é formado por um tubo delgado forrado, interna e externamente, por uma camada de
células. Numa das extremidades tem uma espécie de ventosa e, na outra, unia abertura cercada por
tentáculos que serve para a alimentação. A hidra pode reproduzirse sexuada ou assexuadamente. É
hermafrodita, emhora na seja autofecundante. Hidrácidos Compostos que pertencem à classe dos
ácidos mas não contêm oxigénio na sua molécula. São hidrácidos o ácido clorídrico (FICI) e o
ácido sulfídrico (H2S). Hidratação Adição de moléculas de água a outras moléculas neutras ou a
iões. Hidratos Compostos químicos formados por uma molécula de uma substância a que se fixaram
unia ou mais moléculas de água. Alguns apresentamse como cristais e, neste caso, a água que
contêm chamase água de cristalização. Um grupo importante dos hidratos orgânicos é o dos
hidratos de carbono cuja fórmula geral é Cn(H20)M Os mais conhecidos são a glicose q(H20)6 e a
sacarose CI@H2O)11. Hidráulica Ramo da Física e da Mecânica que estuda o comportamento,
movimento e aplicações da água. Hidráulica (prensa) Dispositivo para produzir forças de módulo
elevado. É composta, essencialmente, por dois cilindros, um muito mais largo que o outro, a que
estão adaptados dois êmbolos Y e 1. Os dois cilindros estão ligados por um tubo C, sendo o
conjunto cheio de água. Uma força de módulo f aplicada em
l* origina uma pressão f, sendo s
s a área da secção recta de r. Esta pressão é transmitida, através da água, e, desta forma,
aplicada a 1 . Utiliza o princípio de Pascal. O módulo da força F em 1 é igual a esta pressão
multiplicada pela área S da secção recta de 1, isto é, F = f s
s ‘
PP.F.145A «IDRÁULICA
êrnholos qMnde e p"0 @ válvulas
2.
ob'e @o
swpa"úvo~ 6w w@pi«4#_ wm o l+i40
~o ~0 vaJvulas volvula p~ t>a;~ o bi& ~010 3~de
Por este motivo surge, em 1 um, força muito maior, se S for muiu maior que s. Hidrodinâmica
Parte da Mecânic, dos fluidos que estuda a descriçã( e as propriedades do movimento d( um fluido
incompressível ou líquido Hidrofobia A hidrofobia, vulgar mente conhecida pelo nome de raiva é
uma doença provocada por tui vírus que é transmitido por inocula ção por meio de mordedura ou d@
saliva de animais raivosos. Hidrogenação Reacção químic, de hidrogénio molecular com subs
trato em que o hidrogénio fica incor porado. O substrato, na maior part( dos casos, é um
composto orgânico Ultimamente passou a significar também, a produção de petróleo @ partir do
carvão. Um dos método!
129
HIDROGÉNIO / HIDROSTÁTICA
de obtenção da gasolina a partir do carbono é o processo de FischerTropsch, em que o substrato
é o óxido de carbono. Também é possível hidrogenar outras ligações múltiplas. Hidrogénio
Elemento químico de número atómico 1, símbolo H e massa atómica 1,008. É um gás incolor,
inodoro, de fraca densidade, insolúvel na água, combustível e incomburente. Ardendo, no seio do
ar, produz água. Misturado com o ar constitui urna mistura detonante. Conhecemse três isótopos
do hidrogénio, com números de massa 1, 2 3. O isótopo de número de massa 2 é o detitério (D) e o
de número de massa
3 é o trítio (T). No laboratório pode obterse o hidrogénio por reacção do ácido sulfúrico
diluído sobre o zinco:
H2S04 + Zn ZnS04 + H2 Industrialmente, o hidrogénio pode obterse por electrólise de água e
soda cáustica titulada a 20%,, ou por pirogenaçã o da hulha.
O hidrogénio é usado na obtenção de gorduras a partir dos óleos e no fabrico de carburantes
sintéticos e solventes, ou, ainda, nos maçaricos oxídricos e de hidrogénio atómico.
WICIRO&íNIO: obtenção no aFoye(ho de Kipp
Hidrografia Ramo da Geologia física que tem por objectivo as águas e estuda os fenómenos
relativos à
hidrosfera. Dividese em Potamologia (que estuda os rios e cursos de água), Lirmiologia (lagos e
lagoas) e Oceanografia (oceanos e mares). No mesmo sentido empregase, também, a expressão
Hidrologia. Hidrólise Decomposição das substâncias pela água, actuando esta na
sua forma iónica (H+ OH) em que se verifica a presença de iões de hidrogénio e de
hidroxidrilo na água. Não é, pois, uma reacção química normal. Se o composto é um sal derivado
de um ácido ou de uma base fracos, a hidrólise quase separa o sal dos seus componentes,
isto é, em ácido ou em base. A hidrólise tem uma função importarite no metabolismo animal ou
vegetal, em virtude de a água ser o composto mais comum nos meios biológicos. A
digestão, por exemplo, põe em jogo um certo número de enzimas que hidrolisam as moléculas
complexas dos alimentos e as dividem em moléculas essenciais mais simples. Hidrologia Ciência
que se dedica ao estudo dos problemas da água existentes na parte sólida do Globo: rios, lagos,
águas subterrâneas, água no estado sólido (neve, gelo), etc. Hidrometeoro Todo o fenómeno
observado na atmosfera, ou na superfície do Globo, e que é constítuído por um conjunto de
partículas de água, no estado sólido ou líquido, em queda um em suspensã o na atmosfera,
levantadas da superfície do Globo, pelo vento, ou depostas em objectos. São hidrometeoros a
chuva, a neve, os nevoeiros e as nuvens. Hidrómetro Instrumento simples, formado por um tubo
de vidro, especialmente desenhado e calibrado, que se destina a medir a densidade de um líquido
em que é mergulhado. É usado, muito frequentemente, para testar baterias. Hidroponia
Designação de cultura sem solo. Seria mais correcta a.expressão aquicultura. Os princípios deste
processo de cultura remontam ao século XVII. A hidrocultura pura usa uma solução nutritiva onde
são mergulhadas as raizes das plantas a cultivar e que dela tiram o seu alimento. Hidrosfera
Parte líquida do Globo terrestre, entre a atmosfera e a litosfera, formada por mares, rios,
lagos, águas subterrâneas, neves e gelos. Ocupa cerca de 70,8% da superfície da Terra, mas
apenas O.03% do seu volume. Hidrostática Parte da Física que estuda os líquidos em repouso. A
superfície livre de um líquido em re
MU*OSTÁTICA
h distancia Ve4ical,
entvi, A a B
PRINCÍPIO FUNCIAMEWAL
DA HIORosTATICA
PKINCíPIO 0% v~ coMUNIcAime,
pouso é plana e horizontal. O princípio fundamental da Hidrostática diz que a diferença de
pressão entre dois pontos do mesmo líquido é. nunierica,nente, igual ao peso de uma coluna do
líquido que tem por base a unidade de super
ficie e, por altura, a distância vertical entre dois pontos considerados. Também a impulsão,
cujo princípio foi enunciado por Arquimedes, é objecto do estudo da hidrostática. Este princípio
diznos que qualquer corpo mergulhado num líquido recebe deste uma impulsão vertical, dc baixo
para cilita. igual ao peso do líquido deslocado. Também Pascal fez estudos de hidrostática e
deveselhe o enunciado seguinte: um líquido transmite, integralmente e em todas as direcções,
as pressões que se exercem sobre ele. É o princípio da prensa hidiáulica. Stevin descobriu, em
1586, o chamado paradoxo hidrostático, segundo o qual a pressão que um líquido exerce sobre
oJundo do vaso
que o contém é dependente da sua superfície bem como da altura acima deste, sendo independente
da forma do vaso. Também o comportamento dos líquidos em vasos comunicantes é objecto de estudo
pela hidrostática. O princípio dos vasos cornunicantes diznos que dois líquidos não miscíveís.
em vasos comunicantes. dispõemse por
HIDROTROPISMO / HIPóFISE
130
Jorma que as distáncias. h e h* da superticie de separação à supeifície livre de cada uin são
inversamente proporcionais às respectivas densidades. São aplicações dos princípios da
hidrostática: os poços artesianos, o funcionamento dos submarinos, a prensa hidráulica, os
repuxos, a distribuiçã o da água às residências, etc. Hidrotropismo Tropismo provocado por
diferenças de humidade e que originam curvaturas dos órgãos vegetais em crescimento. Notase,
mais facilmente, este fenômeno, nas raizes das plantas vasculares e, também, no micélio dos
fungos. Hidróxido Chamase hidróxido um composto químico em cuja fórmula figura um metal, ou
um radical, ligado a um ou vários oxídrilos (OH). São exemplos de hidróxidos o hidróxido de
sódio Na011 o
hidróxido de potássio KOI1
e a cal Ca(011)2, Hilia Filamento do micélio dos fungos. Higrometria Parte da
Meteorologia que estuda a humidade do ar.
O estado higrométrico do ar é a razão entre a pressão do vapor de água, num dado momento, e_a
pressão máxima possível (saturação) a igual temperatura. A determinaçao deste estado
higrométrico, feita com um higrómetro, é objecto da Higrometria. Tem aplicações na Meteorologia
e em certas indústrias. Higrómetro Instrumento usado em Meteorologia para medir a quantidade
de vapor de água no ar. Os principais tipos de higró metro são: psicómetro, que é formado por
dois termómetros colocados um ao lado do outro; um é designado terMÓMetro seco e o outro
termómetro molhado, cujo reservatório está envolvido por gaze humedecida com água destilada;
psicómetro de funda que é montado num quadro metálico a que o observador dá um movimento de
rotação em volta de uni eixo nor
WIGRéMErRo
mal aos termómetros. com os reservatórios do lado de fora; psicómetro de Assnian, em que a
circulação do ar é forçada por uma ventoinha; higroscópio de absorção em que são usadas
substâncias higroscópicas cujas características são alteradas pela absorção do vapor de água do
ar; higroscópio de condensação que determina, directamente, a temperatura do ponto de orvalho do
ar através do arrefecimento de uma superfície polida até que, sobre ele, se inicia a condensação
do vapor de água do ar; higroscópio de difusão em que é aproveitada a difusão do vapor de água
através de unia membrana porosa; higroscópio óptico de que há dois tipos: o que se baseia no
método do índice de refracção de Giraud, e que é de pouco interesse para os meteorologistas, e o
espectral. que determina a quantidade de vapor de água medindo a atenuação de energia radiante
provocada pelas bandas de absorção de vapor de água, muito fortes na banda do infravermelho.
FORMICTA
convergirem para uni foco colocado atrás da retina. Daqui resulta formarse, na retina, em vez
de um ponto luminoso, um círculo de difusão e,
Hipérbole: o centro da hipérbole; x,ycoordenddQs ; F, F, foros P Ponto do hipérbole
Himenópteros Ordem de insectos que têm metamorfose completa, dois pares de asas membranosas e
armaduras bucais sugadoras ou trituradoras. Podem ser ápteros. São himenópteros as abelhas, as
formigas e as vespas. Hiperão Partícula elementar de massa superior à do neutrã o, mas
inferior à do deutrão. Estas partículas são designadas pela letra Y e são instáveis só podendo
ser criadas a partir de um nucleão preexistente. Hipérbole Ver cónicas. Hipermetropia
Defeito de refracção do olho que se caracteriza pelo facto de os raios luminosos, provenientes
de uma distância superior a 6 m, ao atravessarem os meios refrigentes de uni olho
hipermetrópico,
portanto, serem as imagens dos objectos confusas, pouco nítidas e tanto mais confusas quanto
maior for a hipermetropia. Corrigese com a acomodação, isto é, o aumento do índice de refracção
do cristalino. Hipnose Sono produzido artificialmente e que, por vezes, é usado em Psicanálise
e em Psicoterapia para tratamento de doentes cujas perturbações têm a sua origem no
subconsciente. É um processo pouco usado. Hipodérmico Expressão que significa debaixo da pele.
As injecções hipodérmicas são, como o seu nome indica, dadas sob a pele, com seringas e agulhas
hipodérmicas. Hipófise Glândula endócrina muito importante. Ver glândulas.
131
HIPOTENUSA 1 HORIZONTE
HIP~ETROPIA
H011401reTIAS
.lho nomdl
cAo hipe~eI@opc
olho kiparmefrope corrigido com ler,+e ,idap+cida
Hipotenusa (Ver triângulo). Hipossulfito Solução de tiossulfato de sódio (Na2S203.51120)
que é empregada em fotografia. Hipótese de Prout Teoria segundo a qual todos os elementos são
formados a partir do hidrogénio e, portanto, que os seus pesos atómicos devem ser múltiplos do
peso atómico do hidrogénio. Foi formulada i em
1815, pelo médico inglês William Prout. Hipsómetro Aparelho que permite avaliar a pressão
atmosférica a partir da temperatura do ponto de ebuliçã o de uni líquido (geralmente a águw.
Histamina Amina encontrada em todos os tecidos animais e vegetais e que é um poderoso
dilatador dos capilares e estimulante da secreção gástrica. Histérese Ao submeterse uni corpo
ferromagnético (uni pedaço de aço, por exemplo) a um campo
magnético variável, isto é, quando se aumenta lentamente a força niagnetizadora numa direcção, e
depois se reduz e se aplica na direcção oposta, o fluxo magnético resultante segue a rinesma
variação, mas com atraso. Este atraso entre o efeito e a causa tem o nome de histérese. Quando o
campo magnético se anula, o corpo conserva unia magnetização reinanescente. Histologia Estudo
da estrutura microscópica, composição e função dos tecidos animais e vegetais. A histologia
patológica estuda os tecidos afectados por doenças e as alterações que neles se processam.
Histonas Proteínas de carácter básico, de baixo peso molecular, que, normalmente, se encontram
associadas aos ácidos nucleicos dos tecidos glandulares, como o timo e o pancreas. Hóimio
Elemento químico de número atómico 67, símbolo Ho, massa atómica 164,93, que foi descoberto, em
1878, por J. L. Soret. É o elemento 10 da família dos lantanídeos. Homem Vertebrado
pertencente à classe dos Mamíferos, subclasse dos Placentários, família dos Hominídeos, género
Homodo qual existe, actualmente, uma única espécie, o Homo sapiens, com vários grupos, raças,
subraças e tipos.
Homem de Neanderthal Espécie extinta do gênero Homo (hono neanderthalensis) que era
representada por indivíduos atarracados, de caixa craniana e rosto grandes, mas de queixo mal
diferenciado, que s. distribuíam pela Europa e pelo Médio Oriente. Desapareceram bruscamente, há
cerca de 50 mil anos, talvez exterminados pelo homem de CroMagnon. Homotetia Considerando um
ponto fixo C do espaço, chamado centro de hornotetia, e m um número real diferente de zero,
chamase honotetia de centro C e razão m a transformação biunívoca que, a cada ponto P do
espaço, faz corresponder um ponto P* tal que CP*= = m.CP. Desta definição resulta que P e P*
estão alinhados com C e se encontram no mesmo lado, em relação a C, se m é positivo, ou de lados
opostos, se m é negativo. A m dáse o nome de razão de homotetia. Homozigótico Termo de
genética que significa um indivíduo com características genéticas semelhantes às dos pais. Hora
Vigésima quarta parte do dia. Hora legal: hora única, fixada por lei, para os usos da vida
civil de um país. Horizonte Círculo máximo da esfera celeste que passa pelo centro da
HORMONAS 1 IGUANODONTE
132
H/1
Terra e é perpendicular à vertical do lugar. Os pólos deste círculo são o zénite e o nadir.
_@k*
140RIZONTE E ~ ML%Z0 NO Q~
Hormonas São substâncias químicas segregadas pelas glândulas endócrinas (tireóide, ovários,
testículos, hipófise, suprarenais, etc.) que, ao passarem para os vasos sanguíneos, têm efeitos
específicos sobre as actividades dos outros órgãos. Controlam o crescimento, mantêm a saúde e
auxiliam o sistema nervoso. A acção das hormonas pode ser imediata ou levar anos, como no caso
da formação dos ossos. (Ver glândulas). Hornito Cone vulcânico de pequenas dimensões,
constituído, essencialmente, por projecções bastante fluídas, em redor de uma chaminé estreita.
Os hornitos localizamse, em regra, nas proximidades de uma fonte lávica e são formados por
projecções soldadas, com o aspecto de grandes lágrimas e que se empilham por forma a tomarem o
aspecto de um cone de vertentes muito abruptas. Hovereraft Nave ou veículo anfíbio que se
desloca sobre uma almo
fadade ar. É susceptível de movimentos de rotação e translação em torno e ao longo de três
eixos ortogonais. A propulsão é feita por hélices e lemes exteriores orientáveis. Hulha Carvão
negro, compacto, de fractura brilhante ou fosca,que se formou, a partir de matérias vegetais
parcialmente decompostas e que se encontra no subsolo sob a forma de veios. Algumas vezes, os
veios aparecem à superfície da Terra e, neste caso, são explorados como veios abertos. A hulha
deve terse depositado durante o período carbonifero. A hulhificação, ou seja,as modificações
sofridas pela matéria vegetal para se transformar em hulha, consiste, essencialmente, num
enriquecimento relativo de carbono e a diminuição de matérias voláteis (hidrogénio e oxigénio).
Estas transformações efectuamse ao abrigo do ar e intervêm nelas acções bacterianas (bactérias
anaeróbias). Humo Matéria orgânica de natureza vegetal em decomposição, que é uma parte
essencial de todos os terrenos cultiváveis e que fornece a nutrição das plantas. Tem
propriedades coloidais que permitem ao solo absorver e conservar a água. É, igualmente, fonte de
alimentos para os microrganismos do solo, que são indispensáveis ao cultivo das plantas. Os
solos que não possuem humo, como os solos de areia e de argila, são improdutivos. Humor aquoso
Líquido absolutamente límpido, rico em eloreto de sódio (NaCI) e pobre em proteínas que forma,
com a córnea, a porçao anterior do dióptro ocular e contribui para o globo manter a sua forma
arredondada. É a fluição óptica e estática. Tem, além desta, mais duas funções, a Junção neu
ropro tecto ra e aJunção nutritiva. Humor vítreo Gelatina transparente que enche a maior parte
do cristalino que ocupa a maior parte do olho. Situase atrás do cristalino.
HOVERCRAFT
Ião É um átomo cujo camada periférica perdeu um ou vários electrões (ião positivo) ou os
recebeu (negativo). No estado sólido, as forças de atracção entre os iões de sinais contrários
são muito fortes, mas, quando os compostos estão dissolvidos, os iões dissociamse e coexistem
livremente. A electrólise demonstra a condutibilidade eléctrica dos iões. Icebergue Grande
massa de gelo que se separa dos glaciares e se desloca para o mar, onde fica a flutuar. Um
icebergue é constituído por gelo de água doce e tem cor azultransparente, quando não se
encontra coberto de neve. Os icebergues têm formas variadas, sendo, fundamentalmente, de dois
tipos: tabulares e
piramidais. Apenas um décimo do volume total de um icebergue emerge, constituindo, os nove
décimos restantes, a parte imersa. Geologicamente, um icebergue é formado pela fragmentação da
parte frontal dos glaciares polares ao atingirem o mar.
Ao darse o desligamento, o icebergue mergulha na água. Ictiocola Espécie de gelatina (cola de
peixe) que é feita com as bexigas natatórias do esturjão e outros peixes. letiossauros Répteis
perfeitamente adaptados à vida aquática que foram abundantes nos mares triássicos e jurássicos.
Têm interesse devido às profundas modificações anatómicas relacionadas com a adaptação ao meio
marinho. Tinham corpo alongado, com 1 a 7 metros de comprimente, cabeça bastante volumosa,
numerosos dentes e coluna muito móvel. Idiossincrasia Hipersensibilidade inata e
constitucional apresentada por certos indivíduos que reagem de forma diferente das pessoas tidas
como normais à acção ou à influência de agentes exteriores (medicamentosos: penicilina, iodetos,
brometos, ou alimentares: mariscos, morangos). Pode representar uma manifestação de anafilaxia.
Ignitrão Válvula grande cheia de vapor de mercúrio em que o cátodo é de mercúrio e a faísca é
produzida por um eléctrodo auxiliar o ingizi .. O ânodo, em geral, é de carvão.
O ignitrão serve para comutar correntes muito fortes. A partir de uma dada tensão, salta a
faísca e formase um arco entre o ânodo e o cátodo. Iguanodonte Gênero de dinossauros
avilpelvianos, herbívoros que
133
são números do conjunto R (números reais) e í2 = 1. Aos números do tipo a+ bi, coM
a:9É O dáse o nome de números complexos, por terem unia parte real a e uma parte imaginária
bi Aos pares do tipo a+ bí
e a bi dáse o nome de complexos conjugados. Para o cálculo de números imaginários considera
se: j2= 1 @ i3= i @ j4= 1 e, de um
Modo geral, in @ iP em que p é o
resto da divisão de n por 4 ou
múltiplos de 4. o produto de dois complexos con
jugados é um número real:
t2+3i)(23i)=2232i2=
4(9)=4+9=13. inum o íman pode ser natural (variedade de magnetite Fc204) ou artificial e,
neste caso, é em aço previamente magnetizado por con
im”
devem a sua designação ao facto de serem semelhantes às actuais @iguanas. Atingiam cerca de 10
metros de comprimento e 4 a 5 metros de altura. Eram hípedes e tinham cabeça grande, boca em
forma de uma espécie de bico, dentes numerosos e
coluna com ligamentos ossificados. lico Porção terminal do intestino delgado que começa ao
nível do ângulo jejunoduodenal e termina na válvula ileocecal. Mede cerca de
4 metros de comprimento e, quando vazio, apresentase cilíndrico, tendo cerca de 3 em de
diâmetro, no início, e 2em no final,
ilmenite É um dos principais minérios de titámo, sendo um óxido de ferro e de titânio
(FeTi03). Cristaliza no sistema romboédrico, tem cor negra de ferro, lustre submetálico e dureza
elevada (5 a 6). E explorada como minério de ti(ânio. iluminação Em óptíca,definese
iluminação como sendo a energia luminosa E recebida, na unidade de tempo, pela unidade de
superfície S de um objecto, isto é, pela definição de fluxo luminoso, 0=dE/dt, será
1=d/d5. Imaginários (números) Números da forma bi ou (a+ bi) em que a e b
b~
IMERSÃO / INCUBADEIRA
134
tacto ou indução. Em qualquer dos casos goza das seguintes propriedades:
1. atrai pequenos objectos de ferro;
2. provoca desvios da agulha magné
tica. Os ímans artificiais são em aço (que, ao ser magnetizado, se transforma num íman
permanente) e podem ser em forma de barra ou de ferradura. Mesmo os ímans permanentes têm
tendência a perder o seu magnetismo. Para evitar, ou atenuar, esta perda usamse armaduras que,
no caso dos ímans em ferradura, é constituída por uma simples barra aplicada contra os pólos do
íman e, no caso do íman de barra, é formada por duas armaduras, uma aplicada a cada extremidade
do íman. Imersão (objectiva) Objectiva de microscópio que tem a finalidade de: a. aumentar a
distância frontal fflis
tância entre a lente frontal da objectiva e a lamela); h. aumentar a abertura numérica
da objectiva e, consequentemente, a penetração e a luminosidade. Esta finalidade conseguese
colocando, sobre a lamela, um líquido com um índice de refracção o mais próximo possível do do
vidro (óleo de cedro ou água destilada) onde mergulha a objectiva. Impedância A generalizaçã o
da lei de Ohm aos circuitos percorridos por uma corrente alterna fez substituir a resistência na
fórmula E = IR por outra grandeza a impedâ ncia designada pela letra Z, sendo a fórmula,
para as correntes alternas, E= ZI. A impedância é maior ou igual à resistência R do circuito. E
expressa em ohms. Impenetrabilidade Propriedade geral da matéria segundo a qual dois corpos
não podem ocupar, simultaneamente, o mesmo espaço. Imponderabilidade Expressão que significa
ausência de peso. É uma condição que se verifica em veículos espaciais em órbita, quando a
atracção da gravidade terrestre fica equilibrada com as forças internas do veículo espacial
quando este se desloca a uma velocidade de cerca de
29000 km/h. Impregnação Processo de fossilização em que os restos do ser vivo são impregnados
por substâncias minerais que o preservam da destruição. A substância impregnante é, geralmente,
a sílica. Se o fóssil for mergulhado em ácido fluorídrico, a substância impregnante desaparece,
ficando a parte orgânica que pode ser estudada como se fosse recente.
Impulsão Acção exercida sobre um corpo e que tende a imprimirlhe um movimento. A impulsào
hidrostática obedece ao princípio de Arquimedes, segundo o qual todo o corpo mergulhado num
fluido está submetido a uma impulsão vertical, de baixo para cima, igual ao peso do volume do
fluido deslocado.
LEI D£ ARGUIMEUS
Imunidade Estado de um organismo que resiste a infecções ou infestações por possuir anticorpos
específicos contra o agente agressor. A imunidade pode ser activa ou passii,u. A imunidade
actii,a é a devida à produção de anticorpos (antitoxinas) pelas células corporais do próprio
indivíduo devido ao estímulo de antígenos presentes nos tecidos como resultado da doença
inoculada no corpo. A imunidade passira é a imunidade obtida quando o organismo recebe
anticorpos já elaborados, sem ter o trabalho de os produzir. A cada antígeno corresponde um
anticorpo específico. A imunidade pode ser obtida por vacinação ou por soroterapia. A imunidade
obtida por meios artificiais dáse o nome de imunização. Imunização Processo através do qual
uni determinado organismo adquire, ou aumenta, a sua resistência a um agente infeccioso ou
agressivo. Pode ser activa ou passiva, conforme é provocada pela introdução de substâncias
antigénicas estranhas, ou deriva da inoculação, nesse organismo, do soro de outro animal
imunizado. Incandescência Luz branca ou vermelha emitida por uni corpo aque
cido. As lâmpadas de incandescência são as que dão luz devido a ser posto ao rubro, pela
passagem da corrente eléctrica, o filamento. Incentro Ponto de intersecção comum das três
bissectrizes dos ángulos internos de um triângulo que se encontra a igual distância dos três
lados do triângulo. É o centro do círculo inscrito no triângulo. Incubadeira 1. Aparelho de
temperatura constante e controlável onde são mantidos os recémnascidos prematuros ou fracos. 2.
Chocadeira onde são chocados os ovos de aves domésticas.
@NCUe>ADORA
av,'cotoi
gr@
135
íNDICE BRINELIL / INrLORESCÊNCIA
indice Brineli de dureza Coeficiente de uma carga aplicada a uma pequena esfera de aço, que é
comprimida sobre a superfície do metal em estudo, e a área esférica de inipressão. Indice de
refracção O índice de refracção de uni meio óptico em relação a outro é a razão entre os senos
dos ângulos de incidência e de refracção na superfície de separação entre os dois meios. indigo
Corante azulescuro que é um dos corantes que são conhecidos pelo homem desde tempos
imemoriais. Era, originariamente, extraído das folhas de várias plantas. É muito sensível aos
agentes oxidantes, descorando. Usase, como corante, na indústria alimentar, farmacêutica e
cosmética@ indio Elemento químico de número atómico 49, símbolo In, massa atómica 114,82, que
foi descoberto, em 1863, por E. Reich e T. Richter. E um elemento raro encontrado, em
quantidades mínimas, nos minérios de ferro, chumbo, cobre, estanho e, em especial de zinco.
Pertence ao subgrupo 11113 do Quadro Periódico dos Elementos. É um metal com lustro prateado,
mais macio do que o chumbo, maleável, dúctil e cristalino. Indução Dáse o nome de indução a
certos fenômenos provocados pela acção à distância de certas propriedades dos campos eléctrico e
magnético. Quando um corpo carregado electricamente se aproxima de outro, produzse, neste, uma
carga eléctrica que se chama carga indu
ESCLUU1A D£ UMA MAI;kuMA 1* 1~0
zida. Idêntico efeito pode ser observado quando se aproxima um corpo magnetizado de outro. É a
magnetização por indução. Indutância Propriedade de uni circuito electromagnético que dá
origem ao fenômeno de indução electromagnética. Aos circuitos, ou partes de circuitos, que têm
esta propriedade chamamse indutivos. A indutância de um circuito chamase coeficiente de auto
indução e é igual ao fluxo total através do circuito quando este é percorrido por uma corrente
de intensidade igual à unidade. A unidade de autoindução, no Sistema Internacional, é o hetity
(H) e definese como sendo a autoindução de um circuito atravessado por um fluxo de 1 weber
(Wb) quando a intensidade da corrente é de 1 ampere. Indutor É um instrumento cuja indutância
é elevada, quando comparada com a sua resistência eléctrica ou capacidade. É um elemento
indispensável das maquinas eléctricas de corrente contínua ou alterna. É formado por um
electroíman cujas bobinas são percorridas por corrente contínua e produzem um fluxo através das
espiras do induzido. Induzido Elemento, geralmente móvel em torno de um eixo, onde se induz
uma força electromotriz de indução sempre que varia o fluxo do campo magnético através das suas
espiras. Inequação Desigualdade que só se verifica para determinados valores da variável que
nela está implicada. Uma inequação, como uma equação, tem dois termos separados pelos sinais
(maior) ou (menor). A inequação x2 1 > O é satisfeita por todos os valores de x que fiquem
fora do intervalo das suas raizes ( 1 e 1), A inequação x2 + I> O não é verificada por nenhum
valor de x. A inequação x2 + 2x + 5 O é satisfeita por qualquer valor de x pertencente a R.
Inércia Outra propriedade geral da matéria a que se chama propriedade fundamental da matéria.
Segundo ela, nenhum corpo pode alterar o seu estado de movimento ou de repouso sem a acção de
uma força exterior. Deriva da primeira lei do movimento de Newton. Inflexão (ponto de) É o
ponto de uma curva plana no qual a concavidade muda de sentido. No caso de a curva ser a
representação gráfica de uma função f(x), muda de sentido de concavidade sempre que mude o sinal
da segunda derivada f"(x) da função.
PONTO DE INELEYZO
Inflorescência Tanto pode significar o desenvolvimento das flores na haste, como a haste
floral e os seus acessórios. As inflorescências
INFLORESCENCIAS
SIMPLES
4@rô0
oMavii1k19 de O.vela
CAPI4Q1O aÓ1@ do @e «Imeqlél
‘ifflei@ LX.;f~, Wi,»ido@l de O.,affiNha
cime@m bfpor4 do C~hk^ +Kufn
w@mb. dA %@¥ve@va
INFRAVERMELHA 1 INSECTICIDA
136
podem ser: solitárias ou grupadas. Nas primeiras há uma só flor na extremidade do pedúnculo, nas
segundas há várias flores no mesmo pedúnculo.
Inscrito (ângulo) Chaniase ângulo inscrito ao ângulo que tem o vértice
COMPO.STAS
cacho óe £Àme@m@ h(paas helicoid.2@s d. 1i14
C@*@* áe esp.805 de c~ffi~ V,V”
sobre um arco de círculo e os lad passam pelo extremo do arco. A es arco dáse o nome de arco
capaz i ângulo, ou arco em que o ângu está inscrito (ACB). Ao arco A dase o nome de arco
compreen& entre os lados do ângulo. O árigu
AB AC13= 2 O arco AB=36O`AC Insecticida Produto químico d, tinado a eliminar os insectos
nociv, Durante muito tempo usaramse piretro e a rotetona que acaban por ser substituídos pelo
DDT. pel arsematos de cálcio e de chuml pelo sulfato de nicotina e pelo áci diclorofenoxi
acético.
Infravermelha (radiação) Radiação a que corresponde um comprimento de onda, no vácuo,
compreendido entre o das radiações visíveis e o das ondas hertzianas. Infrutescència Conjunto
de frutos agregados ou sinantocárpicos, que provêm de ovários mais ou menos concrescentes das
flores de uma inflorescência grupada. As principais infrutescências são a sorose (caso do
ananás), o sícone (figo da figueira cultivada) e o glomé rulo (beterraba). Infusórios
Protozoários unicelulares, com cílios vibráteis e providos de dois núcleos, o macronúcleo e o
micronúcleo.
INFUSéPIJOS (CILIADOS)
vOrtice,la
pamm4ick
137
Insectos Classe de Arterópodes cujo corpo está dividido em três partes: cabeça, tórax e
abdômen e é revestido por quitina (exosqueleto). A cabeça tem uni par de antenas articuladas, os
olhos (simples ou ocelos) e as peças bucais, sempre adaptadas ao processo de alimentação
(triturador, libador, picador, sugador). O tórax dividese em três partes, cada uma das quais
com um par de patas articuladas e um ou dois pares de asas (que não existem em algumas
espécies). O abdômen é dividido em cinco ou onze anéis, na extremidade do último dos quais se
encontra a abertura genital, próxima da anal. O desenvolvimento raramente é directo, passando o
animal por metamorfoses até atingir o estado adulto.
INSECTOS/INTERRUPTOR
borboleia Mosqui (sugadora) e faz nçao)
,grilotoupeircx
ado )cidct (PafoIGidapicio wito do pava ewz@m@
eóFierO abelha coleop ero minhador) ( pafa (aquã,bico
cidap+ado Pato ue para recoiher Junciona
p61en) Como remo)
A respiração é feita por traqueias e a excreção por tubos de Malpighi. Os insectos distribuemse
por mais de 500 mil espécies e classificamse em: Tisanuros, Colênibolos, Ortópteros,
Plecópteros, Dermápteros, iSópteros, Psocópteros, Anopluros, Efemerópteros, Odonatas,
Tisanópteros, Hemípteros, Nevrópteros, Tricópteros, Lepidópteros, Coleópteros, Dípteros e
Afanípteros. Insolubilidade Propriedade pela qual determinadas substâncias não podem ser
dissolvidas. Uma substância que não pode ser dissolvida chaniase insolúvel. Instinto Força
espontânea, din'ãmica, comum a cada espécie e não a um único indivíduo. O instinto reage a
reflexos mas não responde a estímulos exteriores e segue as tendências externas da espécie. Há
várias espécies de instintos: o instinto da alimentação, da autoconservação, sexual, etc. OS
instintos podem ser primários (instinto da alimentação, instinto sexual, instinto gregário) ou
secundários (curiosidade, combatividade, aquisição e apropriação). Insulina Hormona
pancreática proteínica segregada pelos ilhéus de Langerhans e que é responsável pelo metabolismo
dos hidratos de carbono. A deficiência de insulina manifestase, no organismo, por
hiperglicemia, ou seja, por um aumento de glucose no sangue. Este estado patológico é uma forma
de diabetes. Intensidade luminosa (Ver vela). Interferência É um fenômeno do movimento
ondulatório que se observa, geralmente, com as ondas luminosas. Pode, contudo, verificarse com
qualquer outro tipo de ondas. Quando duas ondas do mesmo tipo chegam, simultaneamente, ao um
mesmo ponto, o efeito combinado de ambas depende da relação entre os seus máximos. Deste modo,
se
O máximo positivo de uma coincide COM o máximo negativo da outra, há 1 interferência de
máximos. Se as duas são de igual amplitude, a interferên e
cia é completa e, em consequência deste facto, as duas ondas luminosas não originam qualquer
luz. Regra geral, o fenômeno observase sob a forma de dois feixes de luz que se deformam numa
tela e produzem alterações nas imagens e nenhuma interferência. Dáse, a este tipo de
alterações, a designação de itilei@ ft@rência marginal. É conhecida a relação entre o
comprimento de onda do feixe luminoso, a distância que separa as margens da interferência e a
distância entre a tela e a fonte luminosa. É suficiente conhecer duas delas para se poder
calcular a terceira. Se se mantiverem as margens claras e bem definidas, e a unia distância
adequada, é possível fazer medidas muito rigorosas. O instrumento usado nestas medidas é o
1'11t(1rj@1ró1ne1ro de Alichelson.
INTFERFER6MMO
nterruptor Dispositivo que permite abrir ou fechar uni circuito léctrico.
INTERFERÍNCLA
INTESTINOS / ISóTOPO
138
Intestinos Os instestinos são o longo canal do tubo digestivo pelo qual os alimentos, que vêm
do estômago, são absorvidos ou exeretados. Este tubo é constituído por tecido muscular revestido
interiormente por uma membrana mucosa. Logo a seguir ao estômago, encontrase o intestino
delgado, com 7 m de comprimento e 4 em de diâmetro. Ele prossegue a absorção dos nutrientes
alimentares iniciada pelo estômago. Segueselhe o intestino grosso (ou cólon), com 1,5 m de
comprimento e 6 em de diâmetro. A sua principal tarefa é a de absorver a água dos dejectos
alimentares (ou fezes).
O intestino delgado pode ser afectado por vários problemas fisiológicos, por exemplo, as
infecções bacterianas e a febre, e ainda úlceras e cancro. Todavia, o termo intestino referese,
por norma, ao intestino grosso e nomeadamente aos seus últimos 1520 em (o recto) e ao
orifício em que desemboca (o ânus), através dos quais os desperdícios são exeretados numa forma
mais ou me
s,eSmento cio intestino M9&
wucoa do i4@,5t4w ‘1@@
segmMio do inke'@ino gmsso
nos sólida. Esta zona intestinal é também uma das possíveis localizações de cancro. Contudo, é
ainda afectada por diversos problemas bem conhecidos ligados ao processo físico da evacuação das
fezes. lodetos Compostos de iodo em que o número de oxidação deste elemento é 1. Os iodetos
podem ser iónicos (ic,detos de lítio, de berílio e de alumínio) e covalentes (iodetos de
hidrogénio, os iodetos de radicais orgânicos e os de mercúrio, bismuto, chumbo e outros). Os
iodetos de sódio, potássio, lítio e mercúrio são usados na indústria farmacêutica; o iodeto de
potássio usase, também, em fotografia. lodo Elemento químico de número atómico 53, símbolo 1
e massa atómica 126,904. Não se encontra, no estado livre, na natureza, aparecendo, sobretudo,
na forma de iodetos e iodatos. Encontrase, também, nos seres vivos e nas plantas, em especial
nas marítimas. No estado simples é um sólido de cor negraazulada e brilho metálico. A sua
densidade é de 4,93. o seu ponto de fusão é 113,6'C e o seu ponto de ebulição é 184,35 ‘C. Nas
condições normais de pressão, sublima sem fundir, produzindo vapores violáceos. lonização É o
fenómeno da produção de iões @partículas carregadas electricamente, positiva ou negativamente ,
que resulta da decomposição de moléculas ou da perda ou captação de cargas eléctricas, por
átomos ou grupo de átomos. Pode ser provocada pela dissociação electrolítica ou pela passagem,
através de um feixe de radiações (luminosas ou corpusculares). São particularmente ionizantes as
radiações gama, X e ultravioletas. Das radiações corpusculares são ionizantes as partículas
alfa, beta, os protões e, em geral, qualquer partícula pesada carregada electricamente.
Ionosfera Camada da atmosfera, acima de 50km, cujos componentes estão ionizados. A ionização
destes elementos é devida ao seu bombardeamento pelas% radiações ultravioletas que provêm do
Sol. A existência desta região permite as comunicações, por meio das ondas longas de rádio,
porque serve para reflectir, para a Terra, as ondas de rádio de alta frequência que, de outro
modo, se perderiam no espaço. Irídio Elemento químico (Ir), de número atómico 77, massa
atómica
192,2, descoberto, em 1804, por S. Ténant. É o metal mais denso que se conhece e apresenta maior
resistência à corrosão. É duro e frágil
e encontrase junto com os restantes minerais do grupo da platina. Usase no fabrico de ligas de
platina. ]Íris Diafragma móvel que regula a quantidade de luz que deve penetrar nos olhos. A
sua face anterior, cuja cor varia conforme os indivíduos, tem uma série de elevações e
depressões. O seu bordo livre limita o orifício pupilar e o seu bordo aderente constitui a raiz
da íris.
Irradiação Utilização de radiações a que se submete qualquer coisa, nomeadamente zonas do
corpo humano afectadas por afecções superficiais ou profundas. Estas lesões são tratadas pela
aplicação de raios X ou de cobalto. Isobáricas Linhas que unem pontos de igual pressão
atmosférica. São usadas em mapas meteorológicos. Isolador Substância que opoe uma resistência
muito elevada à passagem de uma corrente eléctrica. Isorneria Dois núclidos dizemse isómeros
se os seus núcleos, tendo o mesmo número de nueleões, apenas diferem pela energia dos seus
estados. Isopreno Hidrocarboneto resultante da destilação seca da borracha. Foi isolado, por
Williams, em
1860 e, posteriormente, por Sir William Tilden. Foi considerado como o hidrocarboneto pai da
borracha natural e Tilden converteuo em cauchu, em 1892. Isotérmicas Linhas que unem
pontos com a mesma temperatura. Isotermo Expansão ou contracção de um gás que se verifica sem
variação de temperatura. Isótonos Elementos isotópicos que têm o mesmo número de neutrões.
Isótopo Isótopos são elementos que, embora tenham o mesmo numero atómico, possuam as mesmas
propriedades químicas e electrónicas, diferem na massa atómica. Estes elementos, que possuem o
mesmo número de protões e de electrões, recebem o nome de isótopos porque ocupam o mesmo lugar
na tabela periódica de Mendeleev. As dife
Ili
139
ISOTROPIA /JOELHO
Lp~ IffSÁRI~
ISOLADORES
[sóropo
renças de massa são devidas a um número diferente de neutroes existentes no núcleo. O deutério
(isótopo do hidrogénio) tem um electrão, um protão e um neutrão (pelo que o seu número de massa
é 2), enquanto o hidrogénio apenas tem um electrão e um protão (massa 1). Regra geral, designa
se um isótopo de um elemento escrevendo, a se
Esquerna de. funcioncimenfo de um calufr50 no qualse,
0b@p@m is6topos. i_loniede, iUS j 23 fer%das ace(erQdovos e colimoidora,.; 46
+@roiedo'rici dos IUs lens e dos Mes pesados . r. colec +o,res d05 isó+0p051 @ 4 514Íd._.
IGOT£RMAS
corpo simples é um metal macio, brancoprateado que se oxida facil
mente em contacto com o ar. brio Elemento químico de número atómico 39, símbolo Y, massa
atómica 88,905 que pertence ao subgrupo 111A do Quadro Periódico e é considerado como
pertencente às terras raras.
guir a este, a massa atómica. Exemplos: urânio 235, urânio 238, carbono 14. lsotropia Um corpo
ou um meio são isotrópicos quando as suas propriedades são idênticas em todas as direcções. Os
cristais, por exemplo,
lacobsite Oxido de ferro, magnésio e manganésio que cristaliza no sistema cúbico. Relacionase
com o grupo das espinelas, tendo cor negra e propriedade magnética. É uma espécie mineral pouco
comum. Jacto (propulsão a) E um meio de propulsão que se baseia no princípio da reacçã o (a
toda a acção corresponde uma reacção igual e directamente oposta). Este princípio foi formulado,
em 1680, por lsaac Newton. A força de reacção que impele um
avião (ou um projéctil) para a frente é provocada pelo escoamento, através de um orifício e a
grande velocidade, dos gases de combustão de um motor a jacto. O deslocamento dos simples
foguetes pirotécnicos é um r9dimento de propulsão a jacto, principio também usado na propulsão
das granadas de bazuca. Jadeite Espécie mineral do grupo das piroxenas que é, essencialmente,
um silicato de alumínio e sódio. Cristaliza no sistema monoclínico, embora se apresente, em
geral, maciço. Tem cor verde, podendo, no entanto, apresentarse com várias tonalidades. Jejuno
Parte do intestino delgado compreendida entre o duodeno e o íleo. Joelho Articulação, ou
região na articulação, do fémur com a tíbia e o perônio. A articulação entre o fé
JOELHO
em que as propriedades variam com as direcções consideradas chamamse anisotrópicos. ltérbio
Elemento químico de número atómico 70, sí mbolo Yb, massa atómica 173,04 que pertence à família
dos lantanídeos. No estado de
JOULE/LARVA
140
JIL
mur e a rótula compartilha da membrana sinovial e da cápsula do joelho, Os ligamentos do joelho
são muito fortes. Os únicos movimentos voluntáríos do joelho são a flexão e a extensão. Joule
Unidade de energia mecânica do Sistema Internacional. Definese como sendo o trabalho produzido
por uma força de 1 N (newton), quando o seu ponto de aplicação se desloca de 1 metro na direcção
da força. Como unidade de energia eléctrica, é a energia desenvolvida, num segundo, por uma
corrente de 1 ampére que percorre unia resistência de 1 ohm. O joule (J) equivale a
107 ergs. lúpiter É o maior planeta do sistema solar, excedendo a sua massa a massa combinada
de todos os outros planetas. A sua distância média à Terra é de 779,2 milhões de quilómetros.
Percorre uma longa órbita em torno do Sol, com uma translação completa que demora 11 anos e
315 dias, com uma velocdidade de
13 km/s. O seu movimento de rotação efectuase, na região equatorial, em 9h 50m. Tem uma
atmosfera constituída, principalmente, por hidrogé nio e hélio, e, em menor quantidade, amoníaco
e metano. Tem doze satélites. Jurássico Segunda época da era Mesozóica. Foi a idade dos
répteis e viu o aparecimento da primeira ave (o arqueoptérix). A vida vegetal dominante na
época incluía as cicadáceas, cavalinhas, as coníferas e os fetos.
Lã mineral Substância semelhante à lã, que é obtida fazendo passar vapor superaquecido sobre
uma mistura fundida de gesso, pedra calcária e espatofluoreto de magnésio. Não é combustível, é
má condutora do calor e serve para amortecer os ruídos. Lactose Açúcar dissacarídeo dextrogiro
(C 12H ite.
22011) presente no leite.. E obtido, normalmente. do soro do leite, por evaporação. Usase em
alimentos e conto meio de cultura na produção industrial da penicilina. Lamarquismo Teoria
formulada, por JeanBaptiste de Lamark, na sua Filosolia Zoológica (1809) em que desenvolve uma
teoria da evolução que tem, como pontos mais importantes, os seguintes: a
ç@10 d(Is pelo meio e a hereditariedadc dos caracteres adquiridos. Esta teoria foi
combatida por Cuvier e por Darwin. Lâmpada de arco Fonte de luz artificial, que se obtém pela
passagem de uma corrente eléctrica entre dois eléctrodos de carvão. O arco forniase
aproxiniandose os dois eléctrodos e separandoos rapidamente em seguida. À niedida que o arco
queima, os carvões vãose evaporando. Usase uni dispositivo que mantém constante a distância
entre os dois eléctrodos. É o tipo de lânipadas usadas nos projectores de cinema.
tâmra& de avw
Lâmpada de vapor de merefirio
Lâmpada de descarga que emite luz de unia coluna luminosa de vapor de mercúrio. É formada por
duas am
pelas de vidro, unia interior e outra exterior. A interior contém os eléctrodos e está cheia de
vapor de mercúrio. Na exterior existe o vácuo. Quando a lâmpada é ligada, a voltagem principal
passa pelo eléctrodo de ignição e por uni dos eléctrodos principais, com unia intensidade
suficiente para provocar unia faisca. Esta descarga provoca a ionização e. assim. é estabelecida
unia corrente de iões entre os dois eléctrodos principais. O mercúrio vaporizase e cria
unia corrente contínua de descargas que emite unia luz de cor verdeazulada. Lanolina Gordura
obtida na lavagem da lã de carneiro e, posteriorniente, purificada. Pode ser dissolvida na
benzina e no éter, liquefaz a
42'C, e pode absorver uma quantidade de água equivalente a duas vezes o seu peso. Dificilmente
rança e é usada em farmácia, em cosméticos e na indústria dos couros. Esta gordura natural é
facilmente absorvida pela pele. Lantanídeos Elementos de números atómicos de 58 a 71,
situados, na Tabela Periódica, entre o lantámo e o háfnio. Compreendem: cério, paseodímio,
neodírnio, prornécio, samário, európio, gadolínio, térbio, disprósio, hólmio, érbio, túlio,
itérbio e lutécio. A esta série de elementos, acrescida do ítrio, dáse, por vezes, a designação
de terras raras. Lantãnio Primeiro metal do grupo das terras raras. É sólido, cinzento e oxida
rapidamente ao ar. Arde com brilho vivo. De símbolo químico La, os seus cristais são incolo
res e alguns são usados no fabrico de mangas de incandescência. Também é conhecido por lântano.
Laringe Orgão de constituição complexa, de esqueleto cartilagíneo, situado na região média e
anterior do pescoço, na frente da porçao inferior da faringe, formando a parte terminal superior
da traqueia. É o órgão essencial da fonação. Larva Fase interinédia na evolução @metamorfoses)
dos insectos e que vai desde o momento em que o animal deixa o ovo até se transformar em pupa.
Este termo aplicase, também, a outros animais que sefrem metamorfoses com formas larvares,
como, por exemplo, as enguias.
141
LASER /LEI DE FERREL
ep@ glo4e
LAR11,1GE :
4 htój@e
ft~brarq livi5ide4
Laser O laser é um amplificador quântico de ondas electromagnéticas que funciona baseado na
amplificação de radiação por emissão induzida. O laser pode ser sólido (de rubi, por exemplo),
de gás @gases raros: hélio e néon) ou de injecção
(utilizando as propriedades dos semi
condutores: arsenieto de gálio, por exemplo). As aplicações do laser são múltiplas:
telecomunicações, fotografia ultrarápida, espectroscopia óptica, criação de plasmas, furar ou
soldar metais (raios de grande densidade), em cirurgia (substitui o bisturi).
O inconveniente do laser é a sua absorção pela atmosfera. Tem grande interesse em tecnologia
espacial porque a sua absorção no vácuo é nula. Látex Fuido lactífero formado por várias
substâncias e que circula nos tubos celulares das angiospérmicas. A borracha é látex coagulado.
Latitude (Ver coordenadas). Laurêncio Elemento químico de número atómico 103, símbolo Lr, e
eu].a designação é uma homenagem ao físico americano Ernest 1awrence. Foi descoberto em 1961.
Lava Matéria magmática fundida, que é expelida pelos vulcões. A sua distinção do magma reside
no facto de ter sofrido importante desgaseificação. A temperatura a que a lava é expelida
ultrapassa, geralmente, os 1000'C. A sua viscosidade depende da sua composição: as ácidas são
viscosas, formando correntes curtas, com superfícies recortadas; as básicas são muito fluidas e
escoamse a velocidades próximas dos 10m/s. Após a sua consolidação, as lavas podem apresentar
diversos aspectos, sendolhes, por isso, atribuídas designações adequadas: lava encordoada, lava
euroseirada, lava desmolítica, lava em almofada, ete. Os principais constituintes das lavas são
a sílica, e os óxidos de metais como o ferro, o alumínio, o magnésio, o potássio, o sódio e o
cálcio.
FSQUEMA CIE UM LA5ER C& ‘&ÁG
Lei de Avogrado Lei que estabelece que iguais volumes de gases diferentes contêm o mesmo
número de moléculas, desde que a pressão e a temperatura sejam as mesmas. Esta lei permite
determinar o peso niolecular de qualquer gás, visto que a densidade, em relação ao hidrogénio, é
igual a 1/2 do peso molecular. Lei de BoyleMariotte É uma lei estabelecida, através de
estudos diferentes, por Robert Boyle e Mariotte, e que demonstra a relação entre a pressão e o
volume de um gás, mantendose constante a temperatura. O seu enunciado diz que: «0 volume de um
mesmo gás, mantendose constante a temperatura, varia na razão inversa da pressão que suporta».
A sua expressão matemática é: v
v, P
Lei de Buys e Baliot O enunciado inicial desta lei dizia que: «Se um observador estiver de
costas para o vento, a pressão atmosférica é mais baixa do seu lado esquerdo do que do seu lado
direito, se estiver no hemisfério Norte, e é mais baixa à direita e mais alta à esquerda, se
estiver no hemisfério Sul». Um enunciado mais simples é o seguinte: «0 vento que sopra no
hemisfério Norte tende a desviarse na mesma direcção do movimento dos ponteiros de um relógio
e, no hemisfério Sul, em direcção oposta àquele movimento». No caso de uma depressão, ou de um
ciclone, no hemisfério Norte, o desvio no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio
do vento produz uma rotação contrária do sistema como um todo. No hemisfério Sul, o fenómeno
produzse no sentido inverso. Lei da difusão de Graham Diz respeito à difusão dos gases
através de pequenos orifícios. O seu enunciado diz que: «os gases, mantendose constantes a
temperatura e a pressão, difundemse a uma velocidade inversamente proporcional à raiz quadrada
das suas densidades». Lei de Dulong e Petit Lei descoberta, em 1819, em França, e que se
aplica apenas aos elementos com números atómicos inferiores a 35.
O seu enunciado diz que: «o produto do peso atómico de um elemento sólido pelo seu calor
específico é, aproximadamente, 6,3». Lei de Ferrei Explica os fenómenos enunciados na lei de
Buys e Balot, baseada nas diferentes velocidades de rotação da superfície da Terra, a diferentes
latitudes, e nas
LEI DE JOULE /LENTE
142
variações da força centrífuga, em diversas latitudes. Lei de Jouie Estabelece a relação entre
o calor produzido por unia corrente eléctrica, ao atravessar um condutor, e a intensidade da
corrente, a resistência do condutor e o tempo de duração da passagem da corrente. A expressão
matemática desta lei se rã: Q=K12Rt em que Q é a quantidade de calor, K uma constante de
proporcionalidade, I a intensidade da corrente, R a resistência do condutor e t o tempo de
passagem da corrente.
O enunciado da lei é o seguinte: «A quantidade de calor desenvolvida, por uma corrente eléctrica
num condutor, é directamente proporcional ao quadrado da intensidade da corrente, à resistência
do condutor e ao tempo durante o qual passa a corrente». Se exprimirmos Q em calorias, 1 em
amperes, R em ohms e t em segundos, a constante K será igual a O,24. Leis de Kepier 1? As
órbitas dos planetas, em torno do Sol, são elipses, nas quais o Sol ocupa um dos focos;
1a No movimento de cada planeta, as áreas varridas pelo raio vector que os une ao Sol são
proporcionais ao tempo gasto em percorrêlas;
3j3 A razão entre o cubo do semieixo maior da órbita e o quadrado do período de revolução tem o
mesmo valor para todos os planetas.
LEIS DE KLPLER
Lei de Mendeficv Também conhecida por lei periódica, foi enunciada, em 1809, por Dimitri
Medelicv e refere que «As propriedades dos elernentos repetemse, em ciclos regulares, numa
lista que começa com o de menor peso atómico, progredindo, por ordem crescente dos pesos
atórnicos». Em 1913 foi demonstrado, por Henry G. S. Moseley, que o importante era o número
atómico (número de protões do núcleo) e não o peso atómico (número de proiões mais o número de
neutrões). Nesta base, todos os elementos podem ser dispostos ordenadamente, segundo o aumento
dos seus números atómicos, com elementos que possuem propriedades químicas semelhantes, na mesma
coluna vertical. Esta classificação é a tabela periódica. Um exemplo simples desta lei é o dos
elementos halogéneos (flúor, cloro, bromo, iodo e astatine) que estão na mesma coluna vertical e
têm os números atórnicos 9, 17, 35,
53 e 85. (Ver a tabela periódica no anexo). Leis do movimento de Newton São três leis
estabelecidas por Sir isaac Newton e que constituem a base da Mecânica clássica:
1? Um corpo permanece em estado de repouso ou em movimento uniforme, em linha recta, a menos
que uma força exterior lhe seja aplicada.
1a Toda a alteração de movimento é proporcional à força que a
S sol OS PIOnt+4$ C1450~ óy61a5 e@.'P1iC0S,GM gUC O ocupo um CIO& f~. A Q@w. (ponto
d. 6,bita »i$ do SOL) B Peviétio ( por@o do dyb” Mis Próxi~ do sol) As J(standas
P.01, P.G, 1 P'a$'?4G@k AO prcon&% em twnP05 4A0151 portar@o a GUP«@@ P1 $a 4 z wPCV@£ie
P.5a3. PISal=Nsa*. A velodd04 @o Planel;P í minima am A o wdxima “ L.
provoca e verificase na direcção da linha de acção da força perturbadora.
3? A acção e a reacção são sempre iguais e opostas. Lei de Ohm Num condutor homogéneo, há
uma razão constante entre a diferença de potencial existente nas suas extremidades e a
intensidade da corrente que o percorre. A sua expressão matemática é: Diferença de potencial =
Resistência
Intensidade
VAVI3
= R
Lente É um meio transparente, limitado por duas superfícies curvas, ou por urna superfície
curva e outra plana. As lentes mais usadas são as esféricas. Os centros das superfícies
esféricas que limitam uma lente chamamse centros de curvatura. Eixo principal de uma lente é a
recta que passa pelos centros de curvatura, ou, quando uma das faces é plana, pelo centro da
curvatura e perpendicularmente à face plana. Secção principal de uma lente é qualquer secção
feita na lente por um plano passando pelo eixo principal. As lentes esféricas classificamse em
lentes de bordos delgados, ou convergentes, e lentes de bordos espessos ou divergentes. As
lentes convergentes são mais grossas na parte média que nos bordos e podem ser: bicon vexas
(limitadas por duas faces esféricas convexas), planoconvexas (limitadas por uma face plana e
uma face esférica convexa) ou côncavoconvexas (limitadas por uma face esférica convexa e outra
côncava). As lentes divergentes são mais grossas nos bordos que na parte média e podem ser:
bicôncavas (limitadas por duas superfícies esféricas côncavas); planocôncavas (limitadas por
uma face plana e outra esférica côncava) ou convexo cónca vas (limitadas por duas superfícies
esféricas, uma côncava e outra convexa.
O foco principal de uma lente convergente é o ponto do eixo principal onde convergem, depois de
refractados, os raios luminosos que incidiram na lente paralelamente ao eixo principal. É Jm
foco real. A distância do foco à lente chamase distância focal. A vergência de uma lente (poder
convergente) é dada por V= L. A unidade de vergência é a
f dioptria (vergência de uma lente cuja distância focal é igual a 1 metro).
O foco das lentes divergentes define
143
LENTE ACROMÁTICA /LIGAMENTOS
se como o pento do eixo principal onde convergem, depois de refractados, os prolongamentos
virtuais dos raios luminosos que incidiram na lente paralelamente ao eixo principal. É um foco
virtual. Chamase centro óptico de uma lente o ponto do eixo principal que goza de propriedade
de os raios luminosos que nele incidem não sofrerem qualquer desvio.
UNTES CONVOIRG£WES
Nw~ p1.C~a C&~o coexa
UXTU DIVKA<b[NTEB
posig% do alvo
Lente acromática E um tipo de lente em que foram corrigidas as franjas coloridas provocadas
pela aberração cromática, montandose uma lente de vidro ornamental unida a uma lente de
cristal. Lepidópteros Ordem de Insectos que são, total ou parcialmente, revestidos por
escamas, perfeitamente dispostas umas sobre as outras. O seu aparelho bucal é uma tromba, com
que sugam o alimento das flores. E mantida enrolada, sobre si mesma, em espiral, protegida e
oculta pelos palpos labiais, quando não está em uso. Passam por quatro fases distintas: ovo,
larva, pupa e imago ou adulto. Dividemse em dois grandes grupos: borboletas, que voam durante o
dia, e heteróceros (mariposas) que, em geral, voam de noite. Têm quatro asas, embora algumas
fêmeas sejam ápteras.
CV@@à UJO
Lepra Doença propagada por bacilos e comum nas regiões tropicais e subtropicais da Ásia e da
África.
O período de incubação do bacilo pode ser muito longo e as regiões infectadas são a pele, os
nervos, ou ambos, simultaneamente. Os inétodos mais eficientes para tratar esta doença uma das
pragas bíblicas
são as injecções de ésteres etílicos e de hidrocarpato de sódio, aplicadas intramuscularmente.
Leucemia Doença mortal do sangue caracterizada por um aumento acentuado e permanente do número
de leticócitos, existência de leucoblastos no sangue, diminuição do número dos glóbulos
vermelhos e pela proliferação e hipertrofia dos
tecidos linfóide e mielóide. O teinio leucemia é a designação grega de sangue branco. Embora a
leucemia seja mais frequente entre os parentes de pessoas com leucemia do que nas outras, não se
pode generalizar considerandoa uma doença hereditária. A leucemia disseminase, a partir da
medula óssea e de outros tecidos formadores do sangue. Admitese a hipótese de a leucemia humana
ser provocada por um vírus. Levedura Organismo vegetal muito primitivo (fungo) e unicelular. A
levedura produz energia, na ausência do oxigénio, ao transformar o açúcar em álcool e anidrido
carbónico. É o processo necessário para a produção da cerveja e a fermentação do pão. A
reprodução destes fungos fazse por gemação. Librapé Unidade de trabalho que representa o
trabalho necessário para elevar o peso de uma libra à altura de um pé. Liga Eni metalurgia,
uma liga é uma substância formada por dois ou mais metais, ou por elementos metálicos e não
metálicos, que se misturam, entre si, ao serem fundidos e que não se separam em camadas quando
solidificados. Os dois principais grupos de ligas são as ferrosas, as mais importantes das quais
são os aços (essencialmente ferro e carbono a que se podem juntar crómio, tungsténio, vanádio ou
molibdénio), e as não ferrosas, como o duralumínio. A mais antiga liga foi o bronze (cobre e
estanho). A preparação das ligas fazse, ou por fusão conjunta das matérias a misturar, ou
misturando os óxidos dos metais componentes e reduzindoos, seguidamente, pelo carbono. O
processo de arrefecimento é de grande importância para que a liga, quando este se efectua, não
mude de características. O método mais usado é a têmpera, que consiste no arrefecimento rápido
da liga, para que a mistura mantenha as propriedades adquiridas na fusão. Ligação Força que
une os átomos, quando estes se encontram combinados na molécula. A força que une, por exemplo,
um átomo de sódio (Na) a um átomo de cloro (Cl) para formar uma molécula de sal das cozinhas, ou
eloreto de sódio (NaCI), é a força de ligação, também con ecida como ligação de valência.
Ligamentos Faixas de tecido fibroso que ligam, entre si, ossos articulados, ou suportam
vísceras nos seus devidos lugares. São flexíveis, mas não elásticas.
LIGNINA 1 LINHA
144
Lignina Substância orgânica formada por unidades de fenilpropano, que se encontra na parte
lenhosa das plantas, em associação com a celulose. A lignina comercial é usada na pavimentação
de estradas, para unir tacos, na indústria dos cortumes, na composição de um produto para
facilitar perfurações e como recheio de borracha. As plantas com as células lignificadas estão,
em geralmortas. Linfa Líquido coagulável, amareloclaro, transparente ou opalino, de reacção
alcalina, que contém corpúsculos incolores (leucócitos) e que circula nos vasos e nos espaços
intercelulares.
615TEMA UNTkrICO
Linfócito Leucócito do sangue produzido no tecido linfóide. Tem o núcleo, geralmente,
esférico. Língua Orgão oblongo, achatado, musculoso e móvel, da cavidade bucal e que é o
principal órgão da deglutição, do gosto e, no homem, da fala.
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5 hito,
Linha A noção, geométrica e ii tuitiva, de linha é a de trajectória c um ponto móvel. As
linhas podei ser rectas ou curvas e podem s( divididas em planas (quando podei assentar num
plano), ou não plana
~A
Con@CnUa
A B
sotução @W wrL@nuidadc
145
LINHAS DE FORÇA/ LUA
Linhas de força São linhas imagínárias, nos campos magnéticos e eléctricos, que coincidem com
a trajectória de uma agulha magnetizada, deslocandose num destes campos. Linha de Frauenhofer
Ver espectro solar. Linha geodésica É a linha que materializa a distância mais curta çntre
dois pontos de uma superfície esférica, como, por exemplo, a superfície da Terra. Liofilização
Processo de conservação dos alimentos que consiste numa dessecção por sublimação, isto é,
passagem directa da água, contida num produto congelado, do estado sólido (gelo) ao de vapor.
Efectuase provocando um grande e rápido abaixamento de temperatura, seguido de uma lenta
evaporação no vazio. Além de servir para a conservação de alimentos, é usada a liofilização para
conservar plasma, soros, extractos vitarninados, antibióticos e tecidos vivos. Embora tenha sido
descoberta em 1909, só se desenvolveu,industrialrnente, durante a Segunda Guerra Mundial.
Lipidos Elementos essenciais à vida que, quimicamente, são ésteres de ácidos gordos.
Constituem a maior parte dos óleos e gorduras animais e vegetais. Liquefacção É a passagem,
por condensação, de uma substância do estado gasoso ao liquido. A liquefacção de um gás obtémse
por vários métodos. O efeito de JouleThompson consiste em baixar a temperatura do gás, por
compressão, obrigandoo a passar através de um pequeno orifício. O gás, arrefecido desta forma,
circula em volta do tubo conduzindo mais gás comprimido para o orifício, A temperatura vai
baixando gradualmente até que, por fim, se dá a liquefacção e a formação de pequenas gotas de
gás liquefeito no orifício. Há outros processos, que se usam para gases que
LíWANFI3 F"CW5
têm pontos de ebulição médios ou extremamente baixos. Líquenes Divisão do reino vegetal em que
cada elemento é formado pela simbiose de dois vegetais distintos, um fungo e uma alga que se
encontram associados de tal modo que parecem constituir um único vegetal. O componente fungo
envolve o componente alga e, do crescimento do conjunto, resulta um talo de forma e estrutura
interna bem definidas. Os fungos que se associam às algas podem ser ficornicetes, ascomicetes ou
basidiomicetes. As algas são, sobretudo, cianófitas e clorófitas. O fungo@ @bsorve e conserva a
água necessana ao conjunto, e a alga faz a síntese dos glúcidos de que o conjunto necessita.
Lisina Aminoácido essencial de que o homem adulto necessita. Como não pode ser sintetizada
pelo organismo (por ser essencial), é necessário que seja fornecida com os alimentos. Litargirio
Oxido amarelo de chumbo, que é usado como pigmento no fabrico de tintas, de vidro e de louças,
e como recheio da borracha natural. O litargírio é obtido aquecendo o chumbo, num forno de
revérbero, pulverizandose, depois, os grãos de monóxido de chumbo obtidos. A sua fórmula
química é PbO. Lítio Elemento alcalino (Li), mole e branco, que é atacado pelo ar e pela água
e se conserva puro no petróleo. Foi descoberto, em 1817, por Johan August Alfred, e encontrase
nos minerais de petalite e de lepidolite, havendo, também, vestígios dele no sangue, no leite,
no tabaco e na água. Usase nas ligas de cobre e de alumínio e, na forma de. hidróxído, como
electrólito nos acumuladores e, como carbonato, no fabrico do vidro, da cerâmica e da porcelana,
bem como em Medicina e nas bombas termonueleares. Litmo Indicador colorido pigmentoso usado,
em Química, para identificar a presença de ácidos ou de bases livres. Nas soluçoes neutras,
apresenta cor violeta, os ácidos dãolhe cor vermelha e as bases cor azul. Litosfera A
litosfera é o invólucro sólido externo da Terra e tem sido considerada como sinónimo de crosta
terrestre. A litosfera tem importância primordial em Geologia, visto que os seus estudos se
baseiam na observação das rochas. A litosfera é formada por parte externa (crosta) e parte
interna (capa externa do manto). Lobo Projecção, mais ou menos arredondada, de um órgão ou de
uma parte de um órgão.
Lobo olfactivo Estrutura lobiforme, na superfície inferior do lobo frontal do cérebro, a que
está ligado o nervo olfactivo. Lobo parietal Divisão média de cada hemisfério cerebral,
situada atrás do sulco central, acima da cissura de Sílvio e em frente da cissura parieto
occipital. Lobo préfrontal Parte do cérebro que se situa mais à frente. Lobo temporal Lobo
grande de cada hemisfério cerebral, situado abaixo da cissura lateral e em frente do lobo
occipital, e que contém o corno inferior do ventrículo lateral. Lobotomia frontal Intervenção
cirúrgica, que consiste na separação dos lobos frontais do resto do cérebro. Esta operação, cuja
realização se deveu ao médico português Egas Moniz, prêmio Nobel da Medicina em 1949, é mais
conhecida pela designação de leucotonlia cerebral e tem sido empregada com êxito no tratamento
da esquízofrenia, das psicoses maníacodepressivas e de outras doenças mentais. Logaritmo
Logaritmo de um número, numa determinada base. é o expoente a que essa base tem que ser elevada
para se obter o número. Esta função matemática é usada em Física, em Química e na grande maioria
das ciê ncias aplicadas. Uma das suas proprieda ‘des é a possibilidade de reduzir as
multiplicações a somas e as divisões a subtracções. As regras a seguir são as seguintes: o
logaritmo de um produto é igual à soma dos logaritmos dos factores; o logaritmo do quociente de
dois números é igual à diferença dos logaritmos dos dois números; o logaritmo de 1 é O (em
qualquer base); * logaritmo de um número superior * 1 é positivo e o de um número inferior a 1 é
ftegativo; só se pode considerar o logaritmo de um número positivo. Os logaritmos mais usados
são os de base 10. Num Jogaritmo considerase a característica (número de algarismos da parte
inteira menos 1) e a mantissa que é dada pelas tábuas de logaritmos. Por exemplo: log 6070 =
3,78319; log 1000 = 3,00000 log O,O 1347 = 112937, Cologaritmo de um número é o logaritmo do seu
inverso. Um número é o antilogaritmo do seu logaritmo. Longitude (Ver coordenadas). Lua
Satélite natural da Terra e o corpo celeste mais próximo dela. A distância do centro da Terra ao
da Lua varia entre 350000 km (Lua no perigeu ponto mais próximo) e
405000 km (Lua no apogeu ponto
LUBRIFICANTE / LUPA
146
LUA FA9E5
KINCip.O ~rlno CRE ~E
mais afastado), sendo a distância média de 384400 km. A sua órbita é uma elipse e completa uma
revolução em 27 dias e 8 horas. A lunação (mês lunar) compreende: a lua nova, o quarto
crescente, a lua cheia
LUA
ÓRBrrA PA LUA
CoNj umçUzs
StC@ZO DE CPATErAg
r”@ /1@
e o quarto minguante ifases da Lua).
O diâmetro da Lua é de 3473 kni e a sua gravidade é 1/6 da da Terra. Não tem atmosfera, pelo que
as suas temperaturas são extremas: 100'C durante o dia lunar e 1500C durante a noite. Tem uma
densidade média de 3,33. Lubrificante É toda a substância cuj.a finalidade é reduzir o atrito
entre duas peças em movimento. As suas funções mais importantes são: reduzir as forças de
atrito, evitar o desgaste e a corrosão dos órgãos mecânicos, contribuir para o equilíbrio
térmico e estanquidade do sistema, remover as impurezas resultantes do trabalho das máquinas. Os
lubrificantes podem ser naturais (cera de abelha, óleo de peixe, sebo, resina, óleo de colza,
óleo de palma, grafite, óleos de petróleo, vaselinas) e artificiais (óleos e fluidos especiais,
massas e produtos de síntese). Ludião Pequeno aparelho de física recreativa destinado a
mostrar as várias condições de equilíbrio de um corpo mergulhado num líquido.
#*@@ Z
Lúmen Unidade de fluxo luminoso, que se define como o fluxo emitido por uma vela internacional
e interceptado por uma superfície esférica com 1 em de raio. Luminescència Emissão de
radiações visíveis (luz fria) efectuada por certas substâncias submetidas à excitação de fontes
de energia não térmicas e devida à desexeitação dos electrões periféricos dos átomos ou das
moléculas dessas substâncias. A electiolii,7iii@escêiiciti é devida à passagem de um eflúvio
eléctrico num gás rarefeito. Na fotolumínescência, uma radiação electromagnética primária
invisível é transformada numa radiação visível. Temos que distinguir a que
terinina ao mesmo tempo que a fonte de excitação, e a 1'os.l'o@escêizcia, que persiste algum
tempo. A triboliiminescência é devida a uma excitação por atrito. A bioluminescêricia
(pirilampos e certos peixes abissais) e a quimicoluminescéncia são devidas a excitações
químicas. Lunação Intervalo de tempo entre duas luas novas sucessivas. Tem, em média, 29 dias,
12 horas, 44 minutos e 2,8 segundos. Luneta Instrumento óptico em que a objectiva é um sistema
de lentes, o que permite obter imagens de um objecto maiores do que se ele fosse observado a
olho nu. Lunik Nome da primeira cosmonave russa, que alcançou a Lua em
2 de Setembro de 1959. Lupa Sistema óptico convergente que permite ver a imagem de um objecto
segundo um diâmetro apa
L LupQ; 0 obswvador @ Co@eLto ; C'ima_@wn
obj@ eào i 6 clistônc@a entyc o ob:,ervador e a ~gern; disíôr@do en4ve o obwvadov e o
CÁQ 11m013em (F.)
LIM
147
LUTÉCIO / MACH
rente maior do que a olho nu. A sua distância focal é, em regra, de alguns centímetros. Para um
objecto poder ser visto nitidamente, com a lupa, deve ser colocado entre a lupa e o foco
objecto. Luitécio, Metal das terras raras que é o elemento químico de número atómico 175. É
muito raro, origina sais incolores e não tem, até à data, qualquer aplicação. O seu símbolo
químico é Lu. Lux Unidade de iluminação que equivale à iluminação de uma superfície que
recebe, normalmente, uniformemente repartido, um fluxo luminoso de 1 lúmen por metro quadrado.
Luz Conjunto das vibrações electromagnéticas perceptíveis pela retina, que permitem distinguir
as formas e as cores dos objectos que as emitem, as reflectem ou as difundem. A luz propagase
em todas as direcções e, em cada direcção, em linha recta. A luz natural, ou luz do dia, devida
à emissão do Sol, chamase luz branca. Os corpos que emitem
luz chamamse corpos luminosos e os que a recebem e reflectem, cornos iluminados. A lus propaga
se a uma velocidade de 300000 km/s. Luz negra Iluminação com luz de radiação ultravioleta que
se destina a tornar visível, na escuridão, determinados objectos. Esta iluminação excita a
fluorescência de certos materiais. Luz polarizada Luz utilizada para a identificação de
minerais, para o cálculo da potência do açúcar e de outras soluções, no cinema a três dimensões
e na detecção de falhas em minerais transparentes. Os raios de luz polarizada, que emergem de um
cristal adequado (polarizador), vibram num só plano e passam por um segundo cristal, também
polarizador, o analisador, apenas quand
10 este é orientado de modo que os dois planos coincidam. Quando os planos de polarização dos
dois cristais se cruzam, a luz extinguese. Contudo, se se colocar um cristal, ou uma solução de
diversas substancias, entre o polarizador e o analisador, os raios polarizados desviam
se um número característico de graus e tornamse, de novo, visíveis. Pode, então, rodarse o
analisador, sobre uma escala graduada, até que a luz desapareça de novo. O número de graus dessa
rotação serve para identificar a substância ou o cristal que foram interpostos. Luz zodiacal
Triângulo de fraca luminosidade, que se estende do horizonte ocidental, ao longo do Zodíaco,
depois do declínio da luz do Sol poente, ou do horizonte oriental antes do primeiro clarão da
aurora. Supõese que seja devida à dispersão da luz solar, provocada pela vasta massa gasosa,
formada por gases rarefeitos, que circunda o Sol.
& INCIbRNOA
11 RFÍMACÇX0
RfrLrxxo A Angtdo olp inddênda ; b .IngLJO a£ Ve@eÀ0
M Como letra minúscula é, em Física, o símbolo da unidade de comprimemo metro. É, ainda,
utilizada como símbolo de outras grandezas físicas, como massa (m), momento de força (M),
magnetização (m), momento magnético (M), coeficiente de indução mútua (N4), número quântico
magnético (m). Usase, ainda, o m para a designação de mili, como mA (miliampere), min
(milímetro) e o M para indicar mega, ou seja, 106 a unidade indicada, como M V (mega
electrão/volt), Mc/s, (megacicio por segundo). Maçarico Aparelho utilizado para obter
temperaturas muito elevadas, utilizadas para fusão, soldadura ou corte de metais. Consiste,
essencialmente, num dispositivo destinado a activar uma combustão num volume tão pequeno quanto
possível. Há maçaricos de vários tipos e, em resumo, são queimadores onde se queima um gás
combustível fazendo incidir sobre ele um jacto de um gás comburente. Os gases mais utilizados
são o acetileno (combustível) e o oxigénio (cornburente), como é o caso do maçarico oxi
acetilénico que permite obter temperaturas superiores a 3000'C. Os gases são fornecidos em
garrafas de alta pressã o e chegam ao maçarico por dois tubos distintos. A regulação da
combustão é feita pela cor e brilho da chama. Macedonito Lava afirica de cor escura que é
formada por ortociase, plagiociase sódica, bioteite, olivina e, embora raramente, piroxena e
anfíbola. Mach Unidade de velocidade para aviões, mísseis ou projécteis, tendo como termo de
comparação a velo
MACIÇO/ MAGNETÃO DE 80HR
148
cidade do som (340 m/s). Nestas condições, uma velocidade de 2 mach corresponde a 680m/s, ou
seja, 2 vezes a velocidade do som e O,4 mach corresponderá a uma velocidade de
136 m/s, ou seja, 2/5 da velocidade do som. Tal como o padrão usado para a definição do mach,
este varia com a altitude, a estação e o local do voo. Maciço Bloco de crosta terrestre de
grandes dimensões, rígido, estável, elevado e limitado, frequentemente, por falhas periféricas,
constituído por terrenos fortemente consolidados. Em regra tais blocos formam a ossatura dos
continentes. Macrósporo Esporo rico em substância de reserva que, ao germinar, produz um
protalo feminino. Mafraíto Rocha eruptiva básica, granular, heteromórfica dos beronditos dos
quais difere pela ausência de nefelina. Magdalenense Período que sucedeu ao Solutrense e que
foi identificado, pela primeira vez, em 1863, no abrigo epónimo de La Madeleine
e que foi considerado como dividido em três fases. A sua situação cronológica localizase entre
15000 a
8000 a.C. Os principais vestígios da civilização magdalenense são: pontas de zagaia de bise]
simples, decorado com estrias em espinha, buris transversais, furadores em estrela (I fase);
pontas de zagaia de base cónica, buris em diedros, lamelas de bordos abatidos, raspadeiras na
extremidade de lâminas, micrólitos com a forma de triângulos escalenos alongados (11 fase);
pontas de zagaia de vários tipos, com ranhuras longitudinais, lamelas (III fase); arpões com
barbeIas rudimentares, propulsores com motivos esculpidos, cabeças de animais com contorno
recortado, delgadas rodelas decoradas e com orifício de suspensão (IV fase); arpões com uma fila
de barbeias, tridentes, propulsores, instrumentos líticos bastante retocados, buris em bico de
flauta (V fase); arpões com barbeias bilaterais, agulhas com orifício, alisadores, ausência dos
propulsores, anzóis primitivos, buris em bico de
papagaio, micrólitos, pequenas raspadeiras unguiformes, pontas líticas (VI fase). Magma É o
material aquecido a elevadíssimas temperaturas (800'C a 1200'C) que, por solidificação, origina
as rochas magmáticas ou ígneas. O nome vulgar dos magmas que, através dos vulcões, chegam à
superfície da Terra, é lava. Magnésio Elemento (Mg). O sulfato de magnésio é um purgante
salino. Magnetão de Bohr Unidade usada em Física atómica para medir o momento magnético de
par@ículas electricamente carregadas. E representado pela letra u e definido pela expressão:
ch
ch
uA@= 4lTmc em que e e m representam a carga eléctrica e a massa do electrão, h a constante de
Planck e c, o módulo da velocidade de propagação das radiações luminosas no vácuo. É uma
U~L% *1WS DO K4GDALF~45E
1 buril cliedro cluplo; 2 y@Lspadetro em lwpe ; a "uvburit @ 4 “Cro@uMJoV; 5 juy"r
@4ffipI0 ,em es”; 6 @MdoV duplo;¥ raspQCw10 n1aC@QW«õe; 8 iMpé.Z@0; 9 Y«lém9u10; AO
b@a"Sulo
44 “ta, t~ e@4aIWe, magda(en~ ; a lameta den&uloja i Ib ~ yaspaJe@m 6mit; 14 buril bico de
papagaio@ 15 pon+a com errIalhe e tvunwdura oWi'qua i 46peça & cluoQ ilTuncaduro, ed~
vetocado.
149
MAGNETISMO 1 MALTE
constante universal e o seu valor é M,50,505 + O,00002) x lo 20 erg g 1. M"etismo
Propriedade que se revela pela força atractiva dos magnetos. É o capítulo da Física que estuda
as propriedades magnéticas da matéria. Uma teoria sugere que as moléculas de uma substância
magnética formam pequenos ímans, que se neutralizam, uns aos outros, quando a substância está
desniagnetizada, mas que se dispõem numa dada direcção. isto é, num estado de polaridade, quando
sob a influência de um campo magnético. Outra teoria supõe a existência de pequenos campos
magnético em torno dos átomos e moléculas, devida aos electrões giratórios i que são, na
realidade, pequenas ‘correntes eléctricas. Sob o ponto de vista das suas propriedades
magnéticas, as substâncias classificamse em três grupos: diamagnéticas, paramagnéticas
c.ferromagnéticas.
Magnetite Mineral que pode actuar como um íman natural, recebendo, então, o nome de magnetite
polar ou pedraíman. A magnetite é um importante minério de ferro e o seu nome deriva.
provavelmente, da localidade de Magnésia, na Macedónia. Foi, inicialmente, usada como agulha
magnética nas primeiras bússolas. Magneto 1. Qualquer metal que tenha a propriedade de atrair
e reter pequenas partículas de ferro. Actualmente fabricamse magnetos artificiais, com diversas
formas (ferradura e barra) e vários graus de magnetização. A propriedade fundamental dos
magnetos é que, quando são suspensos livremente, se colocam orientados na direcção NorteSul
. A extremidade de um magneto, que se vira para o Norte tem o nome de pólo norte e, a outra, o
de pólo sul.
2. Nome dado, por abreviatura, a qualquer máquina magnetoeléctrica
LFA Do M~Criramo.
pólas do Meuno nome W.pr@ S.
do Mim “@0 ~ se
ou~
destinada a produzir uma corrente de inflamação nos motores de corribustão interna e de expl"o.
Magnetrão Tubo de vácuo usado para gerar oscilações de frequências muito altas. O magnetrão
básico, cujo nome foi criado por Hul], em
1921, é formado por um díodo de vácuo, com eléctrodos cilíndricos coaxiais e um solenóide, que
tem a finalidade de produzir um campo magnético homogéneo, paralelo ao eixo dos eléctrodos da
válvula.
O campo magnético desvia e estende a passagem dos electrões que partem do cátodo para o ânodo e,
se se ajustar a intensidade do campo magnético e a voltagem do ânodo, obtémse uma resistência
negativa necessária para gerar e manter as oscilações no circuito.
Magnitude Quantidade que exprime o brilho relativo de um corpo celeste. Mal de Bright Doença
renal em que se verifica a presença de albumina na urina. Por vezes, esta doença é acompanhada
por edemas e hidropisia. Malar O mesmo que maçã do rosto. É uni osso par da face, situado na
porção mais externa da face, onde forma a saliência vulgarmente designada como maçã do rosto. É
um osso achatado, de configuração irregular quadrilátera, onde estão descritas duas faces
(interna e externa), quatro ângulos e quatro bordos.
O malar articulase com os osso frontal, temporal e maxilar superior. É. quase inteiramente,
formado por tecido compacto, tendo, contudo, na sua espessura, um canalículo com a forma de um Y
invertido (canal malar), que dá passagem ao nervo tèmporomalar, que é um ramo do nervo infra
orbitário (nervo sensitivo). Malária Doença q@e se caracteriza por febre intermitente e
renitente. Os antigos acreditavam que este mal provinha do ar contaminado que emanava de águas
palustres. Os seus agentes são espécies de esporozoáríos, do gênero plasmódio. Os tipos
conhecidos destes plasmódios são: o plasmodium malariae, o plasmodium vivax, o plasmodium ovale
e o plasmodium falciparum. o plasmodium matariae provoca a
febre quartã, com ataques de 3 em 3 dias. Pode hibernar no fígado e causar ataques esporádicos,
muito tempo depois de o doente ter deixado o local da contaminação.
O plasmodium vivax causa a febre terçã, com ataques em dias alternados.
O plasmodium o vale causa a malária terçã em regiões da Ãfrica Central.
O plasmodium falciparum provoca febre subterçã, também chamada malária ou febre perniciosa. Como
a malária é transmitida pelo mosquito, a forma mais eficaz de a erradicar consiste no combate a
este insecto. Os acessos de malária são tratados com quinina, aterbina, primaquina e cioroquina.
Malte Preparado que se obtém conservando a cevada numa atmosfera húmida até que a germinação
atinja um grau adequado. O produto é, então, seco e curado por meio de uma elevação gradual da
temperatura durante vários dias. O malte é usado na preparação da cerv@ja e de diversos produtos
farmacêuticos.
MALTOSE /MARÉ
150
Maltose Açúcar dissacarídeo, dextrogiro, fermentável e reductor, de fórmula química q2Fb011.
Obtémse por sacarificação incompleta do amido, como produto intermédio no metabolismo, e em
bebidas fermentadas e destiladas. É usada, principalmente, em alimentos e em meios de cultura. A
sua molécula é constituída por duas moléculas de glucose. Mamíferos Classe dos Vertebrados
situada no extremo superior da escala zoológica. Têm as seguintes características principais:
dois pares de membros locomotores, revestimento cutáneo piloso, sangue quente, glândulas
mamárias, respiração pulmonar e reprodução vivípara. Dividemse nas seguintes ordens:
Monotrematos, Marsupiais, Insectívoros, Quirópteros, Desdentados, Roedores, Cetáceos,
Carnívoros, Hiracóides, Sirénios, Perissodáctilos, Artio
Artio dáctilos, Proboscídeos, Lagornorfos: Derinópteros, Tubulidentados, Folidotos e Primatas.
Mamute Corpulento animal elefantídeo extinto que tem sido encontrado, no estado fóssil,
sobretudo na Sibéria. Era de constituição robusta, corpo relativamente curto, crânio alto e
proeminente em cima, defesas espiraladas, atingindo 5 m de comprimento e 400 kg de peso, tendo
grandes pêlos no peito, faces, lábio inferior, espáduas, dorso e patas. Eram animais próprios de
clima frio e expandiramse até à Europa meridional. Manchas solares Formações transitórias que
aparecem na superfície visível do Sol. Têm contornos grosseiramente circulares e aspecto escuro.
Apresentam, normalmente, uma região central muito clara (sombra), rodeada por uma zona com
estrutura filamentosa e menos escura (penumbra). O seu tamanho e configuração podem variar
rapidamente. As grandes manchas solares podem atingir muitas dezenas de quilómetros de diâmetro
e podem ser vistas usando um vidro fumado. As manchas solares são centros de grande actividade
solar que exerce apreciável influência sobre certos fenómenos terrestres, pois estão associados
a elas fenômenos como as auroras polares, as variações do magnetismo, as perturbações nas
comunicações radioléctricas, etc. Manganês Elemento químico de número atómico 25, massa
atómica
54,938 e símbolo químico Mn. Pertence ao subgrupo Vil A do quadro periódico e é abundante na
crosta terrestre associado, regra geral, aos
minérios de ferro. Oxidase ao ar e arde em presença do oxigénio, quando aquecido. Decompõe a
água, a frio e a quente (mais depressa), formando hidróxido manganoso. É usado no fabrico de
ligas de ferromanganês e no fabrico do aço, para o controle do enxofre. É essencial à vida
animal e vegetal e entra na constituição de certas enzimas. Manómetro Instrumento usado para
medir a pressão dos gases.
Máquina térmica (bomba térmica)
Aparelho que faz com que o calor passe de uma zona de baixa temperatura para uma de
temperatura mais elevada. Todos os aparelhos de refrigeração são máquinas térmicas. Actualmente,
este termo aplicase mais aos aparelhos destinados a extrair o calor do solo para aquecer os
edifícios. Uma substância refrigerante (líquida ou gasosa) é, alternadamente, comprimida e
expandida por acção de uma bomba, e o calor produzido pela compressão é dirigido para uma
conduta. O calor perdido na expansão é aproveitado para o bombeamento da substância refrigerante
para canalizações enterradas. Máquina simples Uma máquina simples é aquela em que, entre as
forças motrizes (potência e resistència), apenas se interpõe um órgão sólido. São máquinas
simples: as alavancas, a roldana, o cabrestante, ou sarilho, e o plano inclinado. Mar Grande
massa de água salgada, como os oceanos. Também designa massas de água salgada mais pequenas, na
periferia dos oceanos, ou grandes lagos. Entre os mares em contacto com os oceanos distinguemse
os mares periféricos (mar da Mancha, mar do Norte, mar das Antilhas, etc.), os mares
continentais (mar Mediterrâneo, mar Negro, mar Vermelho, etc.). O maior oceano é o Pacífico, com
165 milhões de quilómetros quadrados e o mais pequeno é o Antárctico, com 15 milhões de
quilómetros quadrados. Marcassite Há duas espécies de marcassite: uma constituída por
bissulfureto de ferro (FeV, e outra que é a pirite. A marcassite cristaliza no sistema rômbico
holoédrico e os seus cristais são, muitas vezes, tabulares e associamse, frequentemente, em
geminações múltiplas, com contornos recortados. Também se pode apresentar maciça e com outras
formas de agregação. Tem cor amarela de bronze, pálida, lustre metálico, dureza elevada (6 a
6,5) e é menos comum que a pirite. Maré Fenômeno marítimo devido à atracção do Sol e da Lua.
Durante um período de marés, o nível do mar sobe até a um nível máximo (maré alta ou preiamar)
e, em seguida, baixa até a um nível mínimo (maré vazia ou baixamar). Este ciclo reiniciase
após um curto espaço de tempo. A amplitude das marés (diferença de nível entrea baixamar e a
preiamar) varia com as épocas do anos, os lugares e, sobretudo, com as formas e dimensões dos
oceanos. No'Mediterrâneo, por exemplo, a amplitude
151
MAREMOTO 1 MASSA
máxima não excede alguns centímetros, enquanto em França, na região do Monte de SaintMichel,
atinge
13,5 m. Na embocadura dos rios, o fluxo pode originar, por oposição à corrente, a formação de
uma grande vaga o macaréu. As marés são produzidas pela atracção universal dos astros, sendo
as principais a da Lua e a do Sol. A Lua é que dá às marés o seu carácter duplamente periódico.
Um período tem a duraçào de 24 horas e 50 minutos (dia lunar), e o outro de 29 dias, 12 horas e
44 segundos (mês lunar). Quando o Sol e a Lua estão em conjunção, há acumulação das suas
atracções e dãose as chamadas marés vivas. Quando o Sol e a Lua estão em oposição, verificamse
as marés mini mas, ou marés mortas. Maremoto Agitação do mar caracterizada por ondas longas
provocadas por sismos com epicentro submarino, cujo comprimento depende da profundidade do mar,
e que se propagam com velocidades relacionadas com esta pela expressão v = H. g, em que g é a
aceleração da gravidade. É um fenómeno que aparece em todo o globo, embora seja mais frequente
em regiões sísmicas dos mares. Marsupiais Mamíferos que se caracterizarri por a fêmea ter uma
bolsa ventral (bolsa marsupial) sustentada por dois ossos marsupiais. A bolsa, que contém as
glândulas mamárias, serve para nela ser alojado o feto marsupial, depois de unia curta ges
tação incompleta. Actualmente, apenas há Marsupiais na Austrália e ilhas vizinhas, e nos Estados
Unidos da América. O mais conhecido dos Marsupiais é o canguru, embora também sejam Marsupiais o
opossum, o coala, o vombate, etc. Marte Planeta do sistema solar que ocupa o quarto lugar na
ordem das distâncias ao Sol, imediatamente a seguir à Terra. A sua órbita, em torno do Sol, é
elíptica e executa uma translação em 686,98 dias médios, a uma velocidade média de
IW:LUÊXCLÁ W WL E DA LUA NAS MAPí6
baixOmair
WA
23,8 km/s. A distância de Marte à Terra é variável, em função da órbita do planeta. O período de
rotação é de 24 horas, 37 minutos e 23 segundos. A sua densidade, em relação à Terra, é de O,69,
e, em relação à água, de 3,8. Possui uma atmosfera, embora muito menos densa que a da Terra,
onde apenas se encontram perfeitamente definidos o anidrido carbónico, o óxido de carbono e
água. O seu volume e a sua massa são, respectivamente, O,157 e O,108 os da Terra. Marte tem dois
satélites, Fobus e Deirrios. Maser Palavra formada pelas iniciais de <Microwave by Stimulated
Emission of Radiation» (Ampliação
Rade Microondas por Emissão de diação Estimulada). Os masers sólidos, feitos de rubi, e outros
materiais, actuam na região de microondas das frequências de rádio. Têm a vantagem, quando
ampliam um sinal fraco, de criarem muito pouco ruído de fundo. São utilizadas as oscilações
naturais de substâncias como o gás amoníaco. Foram usados para comprovar a Teoria da
Relatividade de Einstein. Massa Em Física, definese massa como a quantidade de matéria de que
um corpo é formado. A massa de um corpo é constante e representa a razão entre unia força F, que
actua sobre o corpo, e a aceleração a que lhe imprime: in = F
a A unidade de massa é o quilograma (Kg) cujo padrão, em platina iridiada, se encontra no
Pavilhão de Sèvres.
O peso de um corpo, variável com
MAXILA / MEIAVIDA
152
a latitude e a altitude, é a força com que a gravidade atrai a sua massa. Essa força tem a
vertical do lugar como linha de acção e o sentido de cima para baixo, sendo o seu ponto de
aplicação o centro de gravidade do corpo. O peso é expresso pela fórmula P = mg em que ru é a
massa do corpo e g a aceleração da gravidade no lugar considerado. Maxila Cada uma das duas
partes do rosto constituídas pelos maxilares e o tecido sobrejacente. Os maxilares são dois:
maxilar superior e maxilar inferior. O maxilar inferior, ou mandíbula, contém a fileira dos
dentes inferiores e as suas extremidades sobem, atrás, formando um ângulo recto com a porção
dianteira, e encaixamse no crânio com que se articulam. A parte horizontal tem a forma de uma
ferradura, formando, à frente, o queixo. A articulação do maxilar inferior ao superior é formada
por duas forquilhas, que se situam na extremidade de cada ramo ascendente. Uma dessas forquilhas
encaixase numa cavidade do osso temporal, permitindo o movimento da mandíbula, e a outra, na
frente do ramo ascendente, ligase a um músculo que cobre o osso temporal de ambos os lados do
crânio. Juntamente com outros quatro músculos, os temporais auxiliam o movimento da mandíbula. O
maxilar superior é um osso situado na parte anterior da face, onde se encontram implantados os
dentes superiores.
r~id~
Máximo divisor comum Chamase máximo divisor comum de dois números inteiros e positivos, a e b
ao maior inteiro positivo que é o divisor comum de a e de b. Escrevese:
m.d.c. (a,b) = d Por exemplo, o máximo divisor co
mum de 24 e 32 é 8; m.d.c.(24,32)=8. Mecânica Parte da Física que estuda os movimentos dos
objectos materiais, sólidos, líquidos e gasosos, quer sob o ponto de vista da sua descrição
geométrica (Cinemática), quer da sua causa e leis (Dinâmica). Para o estudo da Dinâmica
considerase, como unidade fundamental, a partícula material (ou ponto material) que é um corpo
cujas dimensões podem ser desprezadas quando se descreve um movimento. Mediana É o segmento de
recta que une cada vértice de um triângulo ao meio do lado oposto. Num triângulo, chamase
baricentro (centro de gravidade) ao ponto de encontro das três medianas. Este ponto divide cada
mediana em duas partes que estão entre si como 1 para 2.
ESPINAL MEDULA (w&,4~vers«O
Mediatriz Perpendicular ao meio de um segmento que é o lugar geométrico dos pontos do plano
equidistantes dos extremos do segmento. As três mediatrizes de um triângulo encontramse num
ponto que é o circuncentro, ou seja, o centro do círculo circunscrito ao triângulo. Num círculo,
as mediatrizes das cordas passam pelo centro. Medula Zona Central de uma glândula, de um osso
ou de um órgão. Medula aiongada Continuação superior da medula espinal para dentro do crânio.
Contém os centros vitais que comandam os reflexos da respiração, do batimento cardíaco e da
pressão sanguínea. Medula espinal Continuação do cérebro para baixo do crânio. E uma coluna de
tecido nervoso envolvida pelo canal vertebral, que constitui um túnel na coluna vertebral. Não é
um órgão distinto do cérebro, porque fazem ambos parte de uma unidade que é constituída por
células nervosas e por fibras condutoras. A medula espinal é um sistema de condução entre o
cérebro e o resto do corpo, mas também se ocupa de inúmeras acções reflexas sem referência ao
cérebro, como o reflexo rotúlico e a micção. Medula óssea Substância pastosa e macia contida
no interior dos ossos. Pode ser, essencialmente, gordurosa (medula amarela) ou ser origem de
células sanguíneas (medula vermelha), que é mais abundante nos jovens. Meiavida Termo
apresentado, pela primeira vez, por Lord Rutherford e que se liga às substâncias radioactivas. É
o tempo que uma dessas substâncias leva a desintegrar
4 wMOS “r@0y” a ~ posbriom
3 subs~ cimmto
4 wbstândoi kwanca z s Mr~ potivi01,es . ; T0Ç3r* an~
153
MEIO 1 MERIDIANO
se reduzindose a metade, sofrendo igual reduçào a sua actividade original. Meio Ambiente em
que se desenvolve uni ser vivo ou um conjunto de seres vivos. É, por assim dizer, a soma total
dos factores efectivos a que estão sujeitos os organismos de unia determinada estação
biogeográfica. O estudo do meio e das reacções recíprocas entre o meio e os seres vivos
constitui a Ecologia. Meiose Processo de divisão de núcleos com redução do número de
cromossomas a metade. Consiste em duas divisões sucessivas do núcleo e de unia única divisão dos
cromossomas. A partir de uma célulamãe, formanise quatro célulasfilhas, ao fim de duas
divisões, cujos núcleos apenas têm metade dos cromossomas da célulamàe. As duas divisões
sucessivas da meiose contribuem para a diminuição do número dos cromossomas. Melanina Cada uni
dos vários pigmentos, castanhoescuros ou pretos, de estruturas animais ou vegetais. Colora o
cabelo, a pele e os olhos. Deriva, quimicamente, da mesma matériaprima que a adrenalina. Uni
alhino não tem capacidade de sintetizar a melanina. Membrana Camada de tecido que cobre a
superfície de uni órgão ou separa dois órgãos. Membrana celular Estrutura que limita o
citoplasma das células e desempenha papel preponderante na fisiologia celular. Intervém nos
fenómenos de absorção e eliminação celulares, devido à sua permeabilidade. Mendelévio Elemento
químico com número atómico 101 e símbolo químico Md. Foi obtido, artificialmente. pela primeira
vez, por bombardeamento do einsténio com partículas alfa, em 1955, na Universidade de Berkeley,
na Califórnia. Mendelismo Teoria dos caracteres hereditários, que foi enunciada pelo monge
austríaco Johann Gregor Mendel (18221884) e que condiciona a regressão desses caracteres por
leis exactas. A primeira lei de Mendel. lei da segregação, trata da herança de um par de
caracteres e estabelece que, quando se cruzam dois indivíduos de sangue puro, que possuem ion
par de caracteres constantes, os tipos originais separamse, na se
gunda geração, numa proporção definitiva. A segunda lei de Mendel referese à distribuição
casual e à segregação independente. Estipula que. nos casos em que estão envolridos dois ou mais
pares de genes, situados num par correspondente de
cromossomas separados, os membros de um par de genes não são influenciados por qualquer dos
oulios genes. A relação3: 1 aparece na segunda geração, sendo, no entanto, possi 1veis vári.as
combinações de gene@, Mais tarde foi verificado que a
2@1 lei de Mendei só é válida quando os genes se encontram em cromossomas diferentes. Meninges
As três membranas (durainúter, aracnóide e piamáter) que envolvem o aparelho cerebrospinal.
Menisco Fibrocartilagem articular, em forma de crescente, que se situa de ambos os lados da
articulação do joelho, separando as superfícies articulares,
Menor múltiplo comum Também chamado mínimo múltiplo comum. Dados dois números inteiros e
positivos, a e b, o seu ni.m.e. é o menor inteiro positivo que é divisível por a e por li.
Escrevese:
m. m.e. (a, b) @ M. Por exemplo, ni.m.c. (12.36)=36. Mensuração Ramo da Matemática que trata
das medidas de comprimentos, áreas e volumes. No anexo serão dadas as principais fórmulas para o
cálculo de perímetros, áreas e volumes. Menstruação Hemorragia uterína cíclica na mulher que
se verifica. como processo fisiológico. entre a menarca (primeira menstruação) e a menopausa. É
consequêncía da desintegração do endométrio depois de uma preparação desta estrutura uterina
pela actividade hormonal do ovário e que está dependente do desenvolvimento do folículo de
Graaf, da ovulação e da formação do corpo Júteo. A duração normal do cicio menstrual é de 28±2
dias. Mentol Álcool terpenóide secundário, de fórmula C10H190H, conhecido em 12 formas
opticamente isométricas. A mais comum é a f~a cristalina levogira, que tem o odor
e as propriedades refrescantes da
essência da hortelãpirnenta. É muito usada em Medícina, como expectorante, e, como inalante,
nas congestões nasais. Mercalli (escala de) Escala para a avaliação da intensidade dos sismos.
Foi estabelecida, em 1888, e foi considerada como a escala internacional. É uma escala de 12
termos, em que o I @* corresponde a sismos assinalados, apenas. por sismógrafos, e o último
corresponde à destruição total das construções e modificação da topografia local. , Mercúrio
Planeta do sistema solar, o mais pequeno e o mais próximo do Sol. É mais brilhante que qualquer
estreia, à excepção de Sirio.
O seu diâmetro real tem 4800 quilómetros, o seu volume é de 5/100 o da Terra e a sua massa 1/18
da do nosso planeta. Descreve uma órbita muito excêntrica em torno do Sol, sendo uma transiação
completa igual a 87,97 dias. A sua distância à Terra varia entre 82 e 218 milhões de
quilómetros. A sua densidade é de 6,2 e possui fases semelhantes às da Lua. Se tiver atmosfera,
esta deve ser muito ténue. Mercúrio Elemento químico metálico (Hg), pesado, brancoprateado,
univalente e bivalente, venenoso e
que é o único metal que se apresenta no estado líquido à temperatura normal. O seu número
atómico é 80 e a massa atómica 200,61. O próprio metal e os seus cloretos calome ]anos (HgC])
e sublimado corrosivo (HgCb) são remédios muito antigos. Os compostos mercuriais ainda têm uso
e incluem diuréticos, como o mersalil, e antisépticos e germicidas numerosos. Meridiano,
Círculo máximo da esfera celeste, que passa pelos pólos e é perpendicular ao plano do equador
celeste. O meridiano de uni local da superfície terrestre é o círculo máximo que passa pelos pó
los terrestres e pelo zénite desse local
MERIDIANOS
MÊS 1 METEORITOS
154
Mês Período de tempo equivalente a uma revolução da Lua referida a um ponto do céu
(Astronomia). Entre os povos primitivos era o intervalo de tempo decorrido entre duas luas novas
sucessivas, isto é, entre duas conjunções da Lua e do Sol. Nos calendários modernos, o mês é uma
das 12 partes em que se divide o ano. Mesão É uma das partículas fundamentais da matéria,
conhecida, outrora, por mesotrão. Foi descoberto, em 1937, por C. D. Anderson e S. H.
Neddermeyer, nos raios cósmicos. O mesão é instável e tem uma vida média muito curta, de
2,15X 106s. O mesão pode ser descrito como uma partícula de transição no interior do núcleo do
átomo. Os mesões diferem em carga e em massa, e vão desde 207 vezes a massa do electrão (mesão
leve ou mu), a cerca de 960 vezes essa massa. O mesão pesado (ou pil tem, aproximadamente, 273
vezes a massa do electrão. Há mesões carregados positivamente, negativamente ou neutros. Meseta
Superfície altiplanáltica no interior da área continental, relativamente extensa. Exemplos:
Meseta Ibérica, Meseta Marroquina. Mésico (átomo) Átomo normal em que um mesão negativo
substitui um electrão. Mesotrão Designação antiga do mesão. Mesozóica (era) Era geológica,
com uma duração de 160 milhões de anos, que sucedeu à era Paleozóica e antecedeu a era
Cenozóica. Dividese em três períodos ou sistemas: Triássico, Jurássico e Cetássico. Metabolismo
Conjunto de fenómenos de elaboração de energia. Transformações químicas pelas quais os
alimentos são convertidos em componentes do organismo, ou consumidos como combustível. O
metabolismo consiste na desintegraçao de moléculas grandes catabolismo e na reconstituição
de moléculas grandes anabolismo. Podemos considerar o metabolismo basal, que se pode definir
como: a) o grau de calor expresso em calorias por metro quadrado de superfície do corpo de um
indivíduo, em jejum e em repouso absoluto, numa atmosfera a 16'C; h) O conjunto de trocas
energéticas para as funçóes essenciais da vida (respiração, pulsação cardíaca, etc ... ).
O metabolismo basal é regulado, sobretudo, pela glândula tircóide. Com esta glândula em
hiperfuncionamento, o metabolismo basal está
acima do normal, e originase o bócio tóxico. Em caso de insuficiência da tireóide, o
metabolismo basal está abaixo do normal, e surgem os casos de cretinismo, mixidema, etc.
Metacarpo Parte da mão entre o carpo e os dedos.
cações na estrutura, textura e minerologia das rochas sólidas e que alteram os condicionalismos
físicoquímicos em que solidificam. Metano É o hidrocarboneto mais simples que pertence à
série dos alcanos ou zarafinas. Tem fórmula CH4
Metal Corpo simples que se caracteriza por um conjunto de propriedades, em especial a sua alta
condutibilidade térmica e eléctrica, a sua reflectância à luz, brilho particular (metálico), o
elevado coeficiente de dilatação e um conjunto de propriedades mecânicas, como dureza
resistência, maleabilidade e ductiliãade. Apresentamse todos no estado sólido, nas condições
normais de temperatura, excepto o mercório que é líquido. Metalurgia Estudo das técnicas de
extracção industrial dos metais dos seus minérios e do subsequente tratamento dos referidos
metais por forma a seremlhes conferidas as características e propriedades físicas e químicas de
modo a tornálos utilizáveis para fins industriais. A Metalurgia dividese em: Metalografia,
Metalurgia geral, Metalurgia especial.
Metamórfica (rocha) Rocha submetida, após a sua consolidação, a transformações da textura e
estrutura inineralógicas que modificaram a fácies petrográfica. Metamorfismo Conjunto dos
fenómenos termodinâmicos de natureza endógena que provoca modifi
e é um gás incolor, de ponto de ebulição 16 ‘C, pouco solúvel na água, mas muito solúvel nos
solventes orgânicos (éter, álcool, etc.). É o principal componente do gás natural e acompanha,
em regra, os jazigos de petróleo. E. também, designado por gás dos pântanos devido a libertarse
em certas áreas pantanosas, provindo da fermentação anacróbia da celulose. Forma misturas
explosivas com o oxigénio, sendo particularmente perigoso o grisu, existente nas minas de carvão
onde aparece metano. Metanoi É o álcool conhecido pela designação geral de álcool ~tílico, de
fórmula CH3011. É um líquido incolor, miscível com a água, éter e benzeno, de ponto de fusão
97 ‘C e ponto de ebulição 64,7 ‘C. É muito tóxico e a sua ingestão pode causar a cegueira.
Metatarso Região do esqueleto do pé constituída pelos cinco ossos metatársicos, e que
corresponde ao metacarpo da mão. Metazoários São animais pluricelulares, agregados de células
especializadas, formando tecidos, órgãos e sistemas, que formam um todo organizado. Meteoritos
Pedaços de matéria sólida que penetram na atmosfera
155
METEORO / MICHELSON
METANO
t~bus+rvel b^a cornbuG@'e£
au@om6v&L ~ d~co f.. =f,6
terrestre, caindo na sua superfície. Alguns inflarnamse e tornamse incandescentes são
conhecidos por meteoros ou estrelas cadentes. Outros meteoritos, de consideráveis dimensões,
provocam, ao cair na Terra, grandes crateras. Conforme
a sua composição, são classificados em meteoritos ferrosos (sideritos) e meteoritos pétreos
(aerólitos). Meteoro Fenômeno luminoso produzido pelo meteorito durante a sua passagem através
da atmosfera terrestre. Meteorologia Ciência que estuda as condições físicas da atmosfera
como a sua formação, constituição e estrutura os fenómenos que nela se verificam e a sua
evolução. A Meteorologia é uma ciência de síntese que seria chamada, com mais propriedade,
ciência da atmos,í;?ia, sendo o seu objectivo não só compreender para o explicar um
fenômeno, ma, principalmente, pre
rer a sua evolução. Os elementos que esta ciência utiliza são a temperatura, a pressão
atmosférica, a direcção e velocidade dos ventos, a altura e formação das nuvens e os tipos de
condensação chuvas, ne ves, geadas, etc. que são tratados, nos locais próprios, nesta obra.
Metro Unidade fundamental de comprimento do Sistema Internacional de Unidades. Definese como
o comprimento igual a 1650763,73 comprimentos de onda, no vazio, da radiação correspondente à
transição entre os níveis 2p10 e 5d5 do átomo de crípton 86. Mev Unidade usada,
frequentemente, para medir a energia das partículas carregadas, principalmente as geradas num
ciclotrão. É igual, ou equivalente, a 1 milhão de electrovolts. Metileno O metileno (CH2) é o
composto de carbono bivalente mais
simples. Pode produzirse irradiando, nas proximidades, com ultravioletas, ou aquecendo, tanto
diazometano como ceteno. É muito instável e reactivo. Mica Grupo de minerais da classe dos
filossilicatos. As várias micas têm propriedades químicas variadas, mas apresentam todas
morfologia tubular e clivagem muito perfeita, que é consequência da estrutura típica em folhas
dos folissicatos. Cristalizam no sistema monoclínico, podem ser
incolores e transparentes, ou ter qualquer outra cor. São silicatos com composições diversas,
donde a sua diversidade de propriedades químicas, como as bases, hidrogénio, ferro, manganês,
etc. Constituem os principais componentes das rochas e encontramse distribuídas um pouco por
toda a parte. A exploração mineira da mica constitui, comercialmente, urna indústria importante,
uma vez que é muito usada nas janelas dos fornos, no fechamento de fusíveis eléctricos e como
isolante eléctrico, devido à sua transparência, resistência ao fogo e à electricidade. Micélio
Talo filamentoso e ramificado característico dos fungos. Cada filamento do micélio chamase
h@Jà. O micélio apresentase como uma célula única, plurinueleada, sem septos transversais, ou
pluricelular e
composto por células com um, dois ou mais núcleos.
METEOROLOGIA
QüUlas “yC5
MiCéLIO
Ó@ô.PíU
ZATíL.ITF MILUORQL6GLCO NItIBU3
Micheison (Experiência de Morley)
Experiência destinada a determinar a velocidade da luz na mesma direcção do movimento da
Terra, e na direcção da perpendicular ao plano desta, ao nível da sua superfície. Teoricamente,
devido ao movimento relativo da Terra e do éter, supunhase que os dois resultados
14
MICOLOGIA / MICROSCóPIO
156
seriam diferentes. Foi, contudo, verificado que eram absolutamente iguais. Foram feitas
repetições desta experiência, que apenas confirmaram os resultados obtidos, ou seja, a
igualdade. Foi esta experiência que forneceu a base experimental para a Teoria da Relatividade
de Einstein. Micologia Estudo científico dos fungos. Micose Doença provocada por um fungo.
Microbactéria Gênero de diminutas bactérias, sem motilidade, que são comuns nos produtos
lácteos e no trato intestinal. Micróbio Ser unicelular, animal ou vegetal, com dimensões
microscópicas. Muitos micróbios são úteis: fermentação, degradação de matérias orgânicas mortas,
fases indispensáveis no ciclo biológico. Apresentam todos os tipos de vida possíveis:
artróficos, saprófitos, parasitas. Há inúmeras espécies de micróbios que se encontram espalhadas
pelo mundo. Citamos, em especial, as bactérias, algumas algas unicelulares e diversos cogumelos,
leveduras e fungos. Algumas bactérias são perigosas, por serem agentes responsáveis por doenças
como a febre tifóide, o tétano, a tuberculose, etc. Os protozoários que pertencem ao
MICR6B10
3 estmpi~
4 bcr@lo cio tifo
5 baúlo do carb@nculo
6 Àbriao colérico
do ~o
reino animal incluem seres como as amebas e os flagelados, sendo, alguns deles, capazes de
provocar doenças graves, como o paludismo, a doença do sono, a disenteria amebiana, ete. Os
vírus parasitas obrigatórios não são plantas nem animais. Os micróbios não são visíveis a
olho
nu e a sua observação exige o uso do microscópio. Alguns seres microscópicos são de tão pequenas
dimensões que não podem ser vistos com os microscópicos ópticos e só foram observados com o
advento do microscópio electrónico. A luta contra os micróbios patogénicos fez consideráveis
progressos desde os célebres trabalhos de Pasteur. A maioria dos micróbios é destruída pelo
calor (esterilização), pelos raios ultravioletas e por diversos agentes químicos. Microbiologia
Estudo dos micróbios. Termo mais correcto que o de bactereologia. Mícron Unidade de medida
correspondente à milionésima parte do milímetro. Microrganismo Termo aplicado aos numerosos
organismos diminutos animais ou vegetais que apenas são visíveis ao microscópio. Pode
encontrarse a sua definição mais perfeita em micróbio. Microscópio Instrumento óptico que
amplia, muitas vezes, a imagem de objectos minúsculos, permitindo que sejam observados
visualmente.
Os inventores do microscópio foram Antony van Leeuwenhoek (16321723) e Malpigiti (16281694),
que usaram microscópios simples.
O microscópio óptico é composto por uma objectiva e uma ocular. Alguns microscópios são
binoculares
MICROSCópio óPTIGO
157
MICRóTONIO / MIRIÃPODES
~010
e dão relevo à imagem, além de serem menos fatigantes para a vista. Dispõem, além disso, de um
dispositivo de iluminação, que pode constar apenas de um espelho, que poderá estar associado a
um condensador. As lentes estão montadas no tubo óptico que se desloca com grandes e pequenos
movimentos. Para se obter uma maior gama de ampliações, usamse várias objectivas. A maior parte
dos microscópios tem um dispositivo tambor ou revólver com três objectivas podendo rodar por
forma a col@car a objectiva desejada na posição requerida. Quando uma objectiva tem que ser
aproximada até muito perto do objecto a observar, colocase um pouco de óleo de cedro entre a
lente e a larnela (objectiva de imersão).
O microscópio electrónico baseiase no mesmo princípio de funcionainento do óptico, mas usa, em
vez de um feixe de luz, um feixe de electrões. A imagem electrónica não pode ser vista
directamente, mas é tornada visível por meio de uma tela fluorescente semelhante à que se usa
nos receptores de televisão. Podem obterse fotografias desde que se faça com que os electrões
incidam numa placa fotográfica. Micrótomo Instrumento usado para cortar os tecidos em finas
lâminas para poderem ser observados. Milibar Unidade de pressão usada em Meteorologia. 1
milibar (mb) = = lo 3 bar = 1000 bárias = O,75 min de mercúrio.
Mineral É toda a substância homogénea que faz parte, naturalmente, da crosta sólida da Terra,
podendo ser sólida ou líquida, mas sempre de origem inorgânica. Tem, quase sempre, uma estrutura
química definida e, quando formada em condições normais, terá uma estrutura atómica
característica que condiciona a sua forma cristalina e as suas propriedades físicas. A
composição química é, em alguns casos, variável, mas dentro de certos limites. Conforme o modo
da sua formação, os minerais podem classificarse em:
magmáticos: são os constituintes das rochas ígneas e resultam da cristalização do magma.
metamórficos: são formados pela influência de certos agentes, principalmente o calor, o vapor
de água, a pressão e a acção química de soluções sobre rochas anteriores. Os minerais
metamórficos são originados pelas transformações que as rochas sedimentares e ígneas sofrem.
sublimados: incluem os minerais formados, directamente, pela solidificação de um vapor, e os
resultantes da interacção dos gases uns sobre os outros ou sobre as rochas circunvizinhas.
pneumatolíticos: são formados pela reacção dos constituintes voláteis com as rochas adjacentes.
formados a partir de soluções: podem ser formados a partir de soluções na superfície da crosta
terrestre ou nas camadas mais profundas. Mineralogia Ramo da Geologia que estuda os minerais
da crosta terrestre, no estado natural, com uma composição química homogénea e, na maior parte
dos casos, com uma estrutura cristalina. Miocénico (Sistema) Sistema que abrange a primeira
metade do Neogénico, ou Cenezóico Superior, e cujo nome deriva das palavras gregas meion (menos)
e kainos (recente). Miologia Capítulo da Anatomia que estuda os músculos. Miopia Defeito de
refracção pelo qual, estando o olho em repouso, os raios luminosos paralelos, vindos do
infinito, convergem num ponto situado à frente da retina. Há dois tipos principais de miopia: a
miopia simples, que resulta de variações exageradas, mas dentro dos limites do normal, dos
componentes do sistema óptico do olho, e a miopia degenerativa, que é acompanhada de lesões
degenerativas. Miragem Fenômeno ó ptico que é devido a reflexão total sobre camadas menos
densas da atmosfera.
MIOPIA
i olho nw~(: V140 normal Z olho miopp,: a @= cai na
da ~giola bicÔncavo,
Mirlápodes Artrópodes que têm um par de antenas e mandíbulas, e o corpo constituído por muitos
segmentos em que estão implantados pares de apêndices locomotores a cujo elevado número é devido
o nome atribuído a esta classe. São Miriápodes a centopeia (ordem dos quilópodes), os marias
cafés (diplópodos) e, ainda, os paurópodos e as sínfilas.
MISTURA / MOLARIDADE
158
Mistura Substância formada por diferentes elementos ou compostos, que podem ser separados por
meios físicos (filtração, evaporação, ete.), podendo entrar em quaisquer proporçoes
quantitativas, mantendo, ainda, os componentes as suas propriedades. O ar atmosférico é uma
mistura (oxigénio + azoto + gases raros + vapor de água + impurezas). Mitose Ou meiose. É o
ciclo de alterações que se verificam no núcleo de uma célula, durante o processo de divisão
celular, para formar duas células filhas.
MITOSE
célula niae
rnetQ@5C
MKS Sistema de unidades que utiliza, como unidades fundamentais das três grandezas
fundamentais (comprimento, massa e tempo) o quilograma (kg), o metro (ni) e o segundo (s). As
unidades derivadas são:
superfície metro quadrado m2 volume metro cúbico m3 ângulo plano radiano velocidade
metro por segundo M.S 1 aceleração metro por segundo quadrado m.s2 Modulação Processo que
consiste em imprimir sinais, numa onda portadora, para que a informação seja transportada de um
ponto para outro. Sendo as três características de qualquer movimento ondulatório a amplitude, a
frequência e a fase, qualquer delas pode ser alterada, por sinais, para transporte da mensagem.
O método mais comum de modulação é o que afecta a amplitude, que é aumentada proporcionalmente
aos valores positivos do sinal, e é diminuída, também proporcionalmente, aos valores negativos.
Este método é o mais usado na radiotransmissão e na telefonia. Quando se trata de frequência
modulada, alterase a frequência da onda portadora, sendo esta alteração proporcional à
amplitude dos sinais, sendo a frequência proporcional à frequência dos sinais. A modulação de
fase é semelhante à modulação de frequência. Recentemente existe outro método, que consiste em
utilizar a frequência e a amplitude dos impulsos de alta frequência para afectar as ondas de
alta frequência.
Módulo O módulo, número real associado a um elemento de um conjunto, pode tomar, em
Matemática, diferentes formas, conforme as aplicaçõ es: pode medir o comprimento de um vector,
num espaço ortonormal, ou ser a representação de um número complexo no plano, pode definir a
adição de congruência ou permitir a passagem do logaritmo neperiano de um número ao Iogaritmo do
mesmo número num sistema de outra base. Nas coordenadas polares de um ponto, é a distância do
ponto ao pólo. Em álgebra, é o valor absoluto de um número real, abstraindo o seu sinal, e
escrevese 1 51 = 1+ 51 = 5, tendo, assim, números simétricos o mesmo módulo. O módulo das
parcelas: ja+bi=lal+Ibi, e o módulo do produto é igual ao produto dos módulos dos factores: 1 a
X h 1
1 a 1 X 1 bi. Módulo de comando astron. Unidade principal da astronave, de forma cônica, em
que viajam os astronautas e a única que regressa à Terra. Módulo lunar Veículo que desce na
Lua, com astronautas a bordo, e os leva de regresso ao módulo de comando. Também é designado por
módulo de excursão. Molaridade É uma das formas mais correntemente utilizada para designar, em
Química, a concentração das soluções, quer líquidas quer gasosas. O seu valor é dado pelo número
de moles (inoléculagrama) da substância referenciado por litro da mistura. A molaridade de uni
componente, numa mistura, é função da temperatura.
MODULAÇÃO
c~nte modulada
orda moduloda ~ eirnpliiude
orida ~dulcida em @e"@ni0
onda po%,tadom
4
159
MOLE 1 MONÇÃO
n)Mula lunay.
Mole Quantidade de substância que contém um número de partículas igual ao número de Avogadro.
Um mole referese a um número fixo de qualquer tipo _de partículas. Molécula E a menor parte
de urna substância que pode ser isolada sem alteração das suas propriedades químicas e físicas.
o o
Carborio
oxi*i0
maioria dos casos, sexos distintos, há casos de hermafroditismo incompleto, como, por exemplo,
nos caracóis. Os moluscos dividemse em: Gasterópodes (caracol, lesma, búzios), Lamelibrânquios
(amêijoa, ostra), Cefalópodes (polvo, sépia, choco) e Escafópodes (dentálio). Momento de uma
força fís. É o produto da intensidade de uma força pela distância da força ao ponto de apoio.
É uma grandeza vectorial. Momento de inércia de um corpo
É o produto da massa desse corpo pelo quadrado da distância ao eixo de rotação. Momento cinético
(ou quantidade de movimento) É o produto da massa de um corpo em movimento pela sua
velocidade. Momento magnético de um íman
É o produto do comprimento do íman pela sua massa magnética.
GASTRóPOOPS
FSwóPOMS
ANFINFUROS
LAMFLIaR W106
CEPALi@pm”
“0~
C~~PZIO
PotV0
Molibdénio Metal com reflexos prateados (Mo), descoberto, por Karl Scheele, em 1778. Tem
muitos pontos comuns com o crómio e encontrase associado ao chumbo (wulfenite) ou ao enxofre
(sulfureto de molibdénio). É duro, resistente e
usase nas ligas de ferro e níquel. Moluscos Invertebrados de corpo inole, não segmentado e
dividido em três partes: cabeça (com os órgãos
dos sentidos), pé (com função motora) e saco visceral (que envolve as vísceras: coração,
estômago, glândulas digestivas, rins, gónadas).
O saco visceral tem urna prega cutânea (o pálio ou manto), que pode segregar conchas univalves
(caracol), ou bivalves (vieira, mexilhão). Regra geral são animais marítimos, mas háos
terrestres, como o caracol, a lesma, etc. Embora tenham, na
Monção Expressão meteorológica que se aplica aos ventos que têm por origem as diferenças de
temperatura no mar e em terra. As monções apresentam um carácter periódico por estações, donde o
seu nome, derivado da palavra árabe mawsin (estação). Rigorosamente esta designaçã o só.é
aplicada aos ventos sazonais da Asia Meridional. A monção de Inverno sopra do continente
MONóMIO / MOTOR
160
para o oceano, e a de Verão sopra do mar para terra. A monção mais importante é a de Verão e o
seu ar, rico em vapor de água, provoca as caudalosas chuvas da monção, de preponderante
importância para a agricultura dos países do Sudeste asiático. Monómio Expressão algébrica
formada por um conjunto de factores dispostos numa ordem determinada. Assim 3xy é um monómio de
coeficiente 3 e parte literal xy. Em relação a uma determinada letra, o grau de um monómio é o
expoente dessa letra. Assim, o monómio 5x2Y5 será do grau 2, em relação a x, e do grau 5, em
relação a y. O grau de um monómio é a soma dos expoentes das letras e, assim, o monómio anterior
é de grau 7. Monotonia Dizse que uma sucessão é monótona quando for crescente ou decrescente.
Uma funçao será monótona, num determinado intervalo, se, nesse intervalo, for crescente ou
decrescente. Uma sucessão un será crescente ou decrescente conforme u, + 1 un for maior ou
menor que zero. O estudo dos intervalos de monotonia de uma função fazse determinando os
intervalos em que ela é monótona (crescente ou decrescente) e este estudo pode ser feito através
da variação do sinal da I @1 derivada: f'(x) > O, crescente@ f'(x) < O, decrescente.
Monotréinatos Classe de Mamí. feros dotados de um bico córneo, fino e alongado, sem dentes. As
fêmeas são ovíparas, não tendo útero
nem vagina, e incubam os ovos numa prega de pele na região abdominal. A temperatura varia mais
que nos outros mamíferos. São monotrématos os ornitorrincos e os equídrios. Monóxido de carbono
Gás incolor, insípido e de cheiro suave. É muito tóxico, queima sem fumo, com uma chama azul,
formando gás carbónico. A sua fórmula é CO. Encontrase no gás do carvão (1/3 do seu volume),
nos fumos do coque (até 20%) e nos gases de escape dos automóveis. Também existe, em apreciáveis
quantidades, no gás pobre e no gás de água. É uma matériaprima importante para a síntese do
álcool metílico (metanol), usada no fabrico do formaldeído e outros produtos químicos. Também se
usa na obtenção do níquel puro. Morenas Materiais rochosos arrastados pelos glaciares e
depositados em diferentes locais. As morenas, deixadas nos lados dos glaciares, chamamse
morenas laterais e, quando dois glaciares convergem e duas morenas laterais se unem, formase
uma morena média. Onde termina o glaciar, formase uma morena terminal. Morfina Base amarga,
cristalina e narcótica, que cria habituação. De fórmula química C17H19N03, é Um alcalóide do
ópio, numa proporção de 15%, e produz poderosos efeitos complexos fisiológicos e psíquicos
semelhantes, sob vários aspectos, aos do ópio. É usada, em Medicina, na forma de sal solúvel,
principalmente como analgésico e sedativo, em casos de síndromas do
ORi4iropRiNto
lorosos, não resolúveis de outra f orma. Os antagonistas da morfina são drogas quimicamente
aparentadas com a morfina, mas desprovidas de acção depressiva sobre o cérebro, como, por
exemplo, a nalorfina e a levalorfina. Morfologia Estudo da forma e posição dos diferentes
órgãos do corpo e da relação que guardam entre si. Motilidade Faculdade de execução de
movimentos que são consequência da contracção de músculos lisos ou estriados. Moto contínuo
Ideal utópico de criação de um movimento permanente sem consumo de energia. Devido ao princípio
da conservação da energia, todas as máquinas supostamente concebidas para obterem este movimento
estão condenadas ao malogro mais absoluto. Motor Designase pelo nome de motor qualquer
aparelho que converta em movimento ou trabalho quaisquer formas de energia. Os motores que usam
a força do vento são motores eólicos. Os motores de combustão interna são os sucessores das
máquinas e turbinas a vapor. Os motores de combustão interna podem ser movidos a gasolina ou a
gasóleo, sendo, estes últimos, os chamados motores diesel. Nos motores a gasolina a quatro
tempos, consideramse: admissão (aspiração do combustível que forma uma mistura com o ar);
compressão e inflamação da mistura (no cilindro); explosão da mistura (energia que impele o
êmbolo) e escape dos gases da combustão.
O motor diesel consome um combustível mais denso que a gasolina, que é injectado, em mistura com
o ar e a forte pressão, no interior do cilindro, onde chega superaquecido e se inflama, sem
necessidade de faísca. O motor eléctrico tem por finalidade principal a transformação de ene@gia
eléctrica em energia mecânica. A sua utilização, em larga escala, na indústria, começou a
desenvolverse depois da substituição da máquina a vapor pela electricidade, no accionamento de
máquinas e aparelhos usados em diversas operações industriais. A força desenvolvida entre a
corrente eléctrica e um campo magnético continua a ser o princípio elementar na construção dos
motores eléctricos. Os geradores são baseados no mesmo princípio e construídos com os mesmos
componentes fundamentais e destinamse a receber energia mecânica (hidráulica,
161
MOVIMENTO/ MOVIMENTO ONDULATóRIO
MOTOR A 2 TEMPOS
MOTOR DE EXPLOSk A 4 TEMPOS
eólica, de máquinas a vapor, de motores de explosão) e convertêla em energia eléctrica. Os
motores eléctricos podem ser monofásicos ou polifásicos. Há três modelos básicos de motores
eléctricos: os motores em série, ou de comutador, os motores de indução e os motores síncronos.
Os motores síncronos, para serem postos em funcionamento, necessitam de um mecanismo externo de
partida. Movimento Um corpo está em movimento quando muda de posição em função do tempo. O
movimento é caracterizado pela sua velocidade (função do espaço percorrido e do tempo gasto em o
percorrer). Quando a velocidade é constante, o movimento é uniforme, e, neste caso, os espaços
percorridos são
directamente proporcionais aos
tempos gastos em os percorrer. Quando a velocidade é variável, o movimento dizse variado. Se a
aceleração (variação da velocidade na unidade de tempo) for constante, o movimento é
uniformemente variado, podendo ser uniformemente acelerado (se a velocidade aumenta), ou
uniformemente retardado (se a velocidade diminui). No movimento uniformemente variado, as
velocidades são proporcionais aos tempos gastos em as adquirir e os espaços são directamente
proporcionais aos quadrados dos tempos gastos em os percorrer. O movimento é rectilínio se a
trajectória do móvel for uma recta, e é curvilíneo se esta for uma curva. O movimento circular é
um movimento curvilíneo em que o mó
vel descreve uma circunferência. Neste caso, há a considerar a velocidade angular (igual em
qualquer ponto do raio da circunferência) e a velocidade linear, que depende do raio e da
velocidade angular. As expressões que traduzem as leis do movimento são: a) Movimento
uniforme:
et e=vt @
e* t* b) Movimento uniformemente va
riado: velocidade média= espaço total
te@@o total e t2 e, t,2 c) Movimento circular
v=w.r w= arco percorrido
t sendo v velocidade linear w velocidade angular
r raio. Movinsento brow~ Movimento irregular e contínuo que se verifica em pequenas
partículas em suspensão num fiquido. Este fenômeno foi observado, pela primeira vez, por Robert
Brown (17731859), botânico inglês em homenagem ao qual lhe foi atribuído este nome. É devido ao
bombardeamento das partículas pe las moléculas do líquido. Movimento harmónico Ver movimento
ondulatório. Movinsento ondulatório É um movimento que se verifica quando, em qualquer meio
(ar ou água), as partículas isoladas são animadas de um movimento periódico numa direcção
determinada. Quando se introduz e retira um corpo num meio líquido, produzse, à sua superfície,
um movimento de ondas. As partículas líquidas movemse para baixo e para cima, mas as ondas
fazemno em sentido horizontal. No caso das ondas sonoras, as partículas de ar oscilam na
direcção do movimento das ondas e o som consiste em rarefacções e compressões alternadas do
44
MUCOSA 1 N
162
M/N
õnto i Z metacie cio wmpvim«èo; 3 a(tum ; 4 cv(Sta;
6 dbeccao ; 1 VeSSOCO .
ONDA: 4 comprim
5 ventm i
ar. As alterações da corrente num circuito de corrente alterna são consideradas, também, como
formas de movimento ondulatório. Todas as ondas têm velocidade, frequência, amplitude e fase
características, que são uniformes para cada tipo de ondas. Mucosa Membrana que reveste as
cavidades que estão em comunicação com o exterior. É composta por duas camadas, sendo a
superficial constituída por um epitélio que assenta sobre um tecido conjuntivo denso
vascularizado. Os dois tecidos são separados por uma membrana basilar. Músculo Massa de fibras
contrácteis de função motora. É o tecido mais abundante do corpo, ascendendo a dois quintos do
peso cor
poral. Os seus principais componentes químicos são a actimiosina, a mioglobina, fosfatos e
glucose. Há três tipos de músculo: estriados, lisos e cardíaco.
Mú6(ALO
O movimento das articulações é originado com base na corre ação os músculos flexores e
extensores. Na parte posterior do tronco e dos braços encontramse, principalmente, músculos
extensores e, na parte anterior, flexores. Também passam, na palma da mão, os flexores dos
dedos, enquanto os extensores se encontram nas costas da mão. A musculatura estriada move os
braços e as pernas e mantém o corpo erecto. È composta por fibras compridas, com os núcleos
celulares situados na periferia. A contracção destes músculos é dirigida, desde o cérebro,
através dos nervos. A musculatura lisa corresponde ao estômago e in testinos, vasos sanguíneos,
vias res: piratórias e urinárias. Não tem estrias e a nossa vontade não se exerce nela. A
musculatura do coração ocupa o meio termo entre a lisa e a estriada: há, também, estrias
transversais, mas em forma de fuso.
O trabalho do coração não está
submetido à nossa vontade, embora não seja totalmente independente dela. O sistema muscular é um
importante factor na formação do calor no corpo humano, visto que o trabalho realizado pelos
músculos é um gerador de calor. Mutação Alteração súbita e brusca que afecta o material
genético e se traduz pela modificação hereditária de um ou vários caracteres. As váriações
genéticas são provocadas por genes mutantes, isto é, genes que sofrem súbitas alterações na sua
organização. Essas alterações permanentes podem ser originadas por cromossomas que se
fragmentaram, durante as divisões nucleares. Têm sido provocadas mutações artificiais por meios
externos, como a exposiçao aos raios X. As mutações são fenômenos de considerável importância
biológica por representarem a origem das variações que permitiram a evolução das espécies. Os
genes mutantes, que produzem alterações muito marcantes, são mais lesivos do que os que produzem
@penas ligeiras modificações. Aos ultimos pode atribuirse a principal razão para o processo
evolutivo, substituindo os genes normais e convertendoos em caracteres genéticos mais úteis.
N A letra n serve, em Álgebra, para designar uma ordem, um coeficiente inteiro ou um grau
inteiro. A letra N indica o conjunto dos
TEC4b0 KUSCALAP
Uso
L6l@d@d0
163
NÁCAR /NARIZ
números naturais e é, em Química, o símbolo do azoto ou nitrogénio. Nácar Substância branca,
dura, brilhante e irisada que se encontra em muitas conchas de moluscos. É utilizada na
indústria, sendo o seu nome vulgar madrepérola. É segregado pelo epitélio externo do manto que
está em contacto com a concha. Os nioluscos que produzem nácar são a ostra perlífera, os
náutilos, etc. Nacrite Silicato natural de alumina que pertence ao grupo do caulino.
Nadegueiros São os músculos da nádega que estão sobrepostos, em número de três, de cada lado e
têm os nomes de grande, médio e pequeno nadegueiros. São extensores do membro inferior sobre o
tronco e têm, no homem, devido à sua posição normalmente erecta, uma considerável importância.
Os nervos nadegueiros são em número de dois: o nadegueiro superior, com funções apenas motoras,
e o nadegueiro inferior, que, além dum motor, tem, também, algumas ramificações sensitivas.
Nadir Ponto da esfera celeste diametralmente oposto ao zénite.
e Útun
Z&;i_
Nafta É uma mistura de hidrocarbonetos de composição variável, que resulta da destilação do
carvão gordo, do alcatrão, da hulha ou do xisto betuminoso. O benzeno (benzina), e os seus mais
altos hornólogos, são os principais constituintes do óleo de nafta crua e da nafta solvente. A
nafta, que se obtém com a destilação da madeira, é o chamado álcool metílico puro. Nalta
solvente É um líquido incolor e volátil, que se encontra em graus leve e pesado, e com pontos
de ebulição, gravidade específica e de ignição diversos. É muito utilizada na indústria da
borracha e das tintas. Naftaceno Carboneto (C18H12) que se pode obter a partir do ácido
ftálico e que dá origem a numerosos produtos corados. Naftaleno Designação da naftalina na
nomenclatura química. Nabalina Hidrocarboneto aromático que se extrai do alcatrão de hulha.
Foi descoberta, em 1820, por Garden, e encontrase na percentaÉ em de 5 a 6% no alcatrão de
hulha.
extraída dos produtos que destilam entre 210'C e 240'C. É uma substância sólida, branca, de
cheiro característico a alcatrão, de densidade 1,15, fundindo a 80'C e entrando em ebulição a
217'C. Arde com uma chama fuliginosa. É solúvel no álcool fervente, no éter e nas essências.
Fundida dissolve o enxofre e o fósforo. A sua fórmula química é C10H8 Serve para fabricar os
negros de fumo e os seus'derivados nitratos entram na composição dos explosivos. É a matéria
prima principal no fabrico do anil sintético. Nanismo Anomalia que caracteriza os anões. Não
metal Corpo simples não metálico. É a actual designação das substâncias, como o enxofre, o
fósforo e outras, que, anteriormente, eram designadas por metalóides. Napaim Substância
gelatinosa formada por palmitato de sódio ou de alumínio, usada para o carregamento de
projécteis incendiários. Narcose Sonolência produzida pela acção de um narcótico. Usase esta
expressão para designar o sono produzido pelos anestésicos gerais. Narcótico Qualquer
substância capaz de produzir o sono ou o torpor, com diminuição ou abolição da sensibilidade,
utilizado, pelas suas propriedades, em Medicina. Provoca, no entanto, outras acções sobre o
sistema nervoso e sobre todo o organismo, que variam segundo o produto e o indivíduo, sendo a
euforia uma delas. Esta última propriedade conduz, geralmente, à habituação, ou narcomania,
aliás bastante comum na nossa sociedade. Por isso, a sua venda nas farmácias está sujeita a leis
rigorosas. Os diferentes produtos utilizados pelos toxicómanos são os seguintes: os
estupefacientes clássicos derivados do ópio (morfina, heroína), que são altamente perigosos, os
psicadélicos (L.S.D., mescalina, anfetaminas, haxixe), e, por fim, todas as drogas derivadas dos
neurolépticos, de venda livre nas farmácias, ainda há pouco tempo.
Narcotina Alcalóide cristalino (C22H23N07), extraído do ópio e que possui propriedades
antiespasmódicas mas não narcóticas. Narcotismo Conjunto dos efeitos produzidos pelos
narcóticos. É o resultado de uma intoxicação que, quando é ligeira, origina um sono calmo e,
quando é forte,produz um sono semelhante ao torpor das febres adinâmicas ou ao estado de coma.
Nariz Parte saliente do rosto, entre a testa e a boca, onde está situado o sentido do olfacto.
NAPLIZ
ossos @ @.ATLA6t@NS
NATATóRIA 1 NEIFIOSCóPIO
164
NARIZ
.@”l
FOSSA NASAL
COM4 supoior
molar
CORTE FROMAL
As fossas nasais comunicam, por dois orifícios, com a nasofaringe, onde desembocam, também, as
trompas de Eustáquio. As células olfactivas estão situadas acima do corneto superior. De cada
lado, o maxilar superior forma a parede do nariz. O seu pavimento é o palato, e o tecto é a base
do crânio. Os cornetos são três pequenas lâminas ósseas, cada uma com a sua margem inferior
enrolada para fora, que aumentam a superfi
cie da área da cavidade e protegem as aberturas dos seios paranasais. Natatória (bexiga)
Espécie de bexiga cheia de ar, que se encontra no corpo de certos peixes, e que, segundo certos
naturalistas, é considerada como um aparelho hidrostático através do qual o peixe muda o seu
peso específico. Natrómetro Instrumento que se destina a medir a quantidade de soda
ou de potassa existente nos produtos comerciais. Náuplio Primeira forma larvar dos crustáceos
inferiores ao sair do ovo. Nau(ómetro Instrumento para medir distâncias no mar. Neanderthal
Ver «homem de». Neblina Névoa densa e rasteira. Nebulosa É uma mancha luminosa que se pode
observar no céu, a uma distância comparável à das estrelas fixas. Distinguemse duas categorias
principais de nebulosas.
as nebulosas gasosas, dentro da nossa galáxia.
as nebulosas extragaláticas, situadas nos sistemas estrelares exteriores. Por sua vez, as
nebulosas gasosas subdividemse em três categorias:
as nebulosas difusas, extensas massas brumosas de forma irregular, e cujo diâmetro pode
atingir seis anosluz. Absorvem os raios ultravioletas provenientes de estrelas vizinhas com
altas temperaturas, por isso são brilhantes (exemplo: a grande nebulosa de Orion).
as nebulosas obscuras, com constituição análoga à das difusas, mas não reflectindo luz pois
não estão rodeadas de estrelas (exemplo: a nebulosa de S. Bernardo, ou, na Oríon, a conhecida
por Cabeça de Cavalo).
as nebulosas planetárias, massas gasosas e brilhantes. É1hes dada vida por uma estreia,
geralmente uma antiga «nova» (cujo equilíbrio foi desfeito por explosões de energia
interatómica), à volta da qual estão dispostas. As nebulosas extragaláticas, também chamadas
«universosilhas» , têm uma forma regular, apresentando uma estrutura em espiral ou lenticular,
conforme são vistas de frente ou de perfil (exemplo: Messier 31, a maior de todas, na
constelação de Andrómeda). Néctar Era, na mitologia grega, a bebida dos deuses no Olimpo.
Biólogicamente, é o fluido doce produzido pelas plantas, para atrair os insectos, assegunrando
assim a polinização. Nectário órgão glanduloso de certas flores, que segrega o suco ou néctar
de que as abelhas fazem o mel. É o conjunto das glândulas florais que formam um disco e que
segregam, na altura própria, um suco açucarado e meloso, que é muito procurado por diversos
insectos, em especial as abelhas. Nefoscópio Aparelho de Meteorologia que se usa para medir a
velocidade das nuvens.
165
NEGATRÃO /NERVO CIÁTICO
Negatrão Nome que se dá, às vezes,ao electrão para o distinguir do positrão. Neolítico
Período mais recente da Idade da Pedra, também chamado período da Pedra Polida, em oposição ao
período mais antigo, o Paleolítico, ou da Pedra Lascada. Neornicina Antibiótico, ou mistura de
antibióticos, que se obtém a partir do actinomicete do solo (streptom ‘rces fradiei) e que é
eficaz contra uma grande variedade de bactérias. Néon Elemento quimicamente inerte, que faz
parte da família dos gases raros. É preparado por destilação fraccionada do ar, onde se encontra
em muito fraca proporçào: 1/70000. Quando atravessado por uma corrente eléctrica, dá uma luz
vermelha, propriedade básica no processo de iluminação por tubos de néon. Adquiriu, graças a
esta propriedade, uma certa importância industrial, sendo muito utilizado na publicidade
luminosa. O seu símbolo químico é Ne. Neopreno Borracha sintética que se obtém por
polimerização do eloropreno. Neptuno Era, na mitologia romana, o deus das águas e dos mares,
assimilado ao Poseídon grego. Em Astronomia, é um planeta do sistema solar, sendo o mais
afastado do Sol (4500 milhões de quilómetros, ou mais de trinta vezes a distância da Terra ao
Sol). A sua revolução dura um pouco menos de 175 anos e o seu diâmetro é de 45000 km, ou seja
três vezes e meia o da Terra. O seu tempo de rotação foi calculado em cerca de 14 horas. A sua
atmosfera é, essencialmente, composta por metano e hidrogénio, não contendo, contrariamente a
Júpiter, amoníaco. A vida, tal como nós a concebemos, não é possível em Neptuno, pois a sua
temperatura à superfície deve ser de 200* abaixo de zero. Este planeta tem dois satélites (tanto
quanto se sabe), Tritão, o maior, e Nereida. Nervação 1. zool. Disposição das nervuras nas
asas dos insectos;
2. bot. Disposição das nervuras nas folhas. Nervo Filamento de comunicação do cérebro e da
medula espinal com a periferia do corpo e destinado a transmitir sensações e incitamentos
motores. Nervo axflar Também chamado nervo circunflexo, é um ramo do flexo braquial. Nervo
ciático Principal nervo do membro inferior e o maior nervo do
JMG~ MRVM:
po%+*@úv 4 eõpifi<zl meJula @bms n~osas m&A.2e5
6 MusCUIO
NERVO CRANIANO /NERVO MEDIANO
166
corpo. É formado, na pelve, a partir de vários ramos dos nervos espinais, lombares e sagrados, e
passa, por baixo da articulação sacroitíaca, para a nádega, depois, por trás da articulação da
anca, para a face posterior da coxa. Está profundamente
SISTU4A NaRVOSO
d. ô&@íbWdade, OÁanca
envolvido por músculos. Acima do joelho, dividese nos ramos tibial e peronial, que inervam
todas as estruturas abaixo do joelho, Acima desta divisão, dá pequenos ramos para os músculos e
pele da face posterior da coxa. Nervo craniano Todo o nervo que nasce directamente do cérebro
e passa por um dos buracos do crânio. Consideramse doze pares de nervos cranianos, numerados de
1 a 12. Fisiologicamente estes nervos podem dividirse em três categorias.
nervos sensoriais, 1.*, 2.O e 8.O
pares;
nervos motores, 3.O, 4.(), 6.O, 1 1.o
e 12.* pares.
nervos mistos, 5.O , 7.O, 9.` e 10.o
pares.
Os nervos sensoriais são responsá veis, respectivamente, pela olfactação, a vista e a audição.
Os nervos motores são responsaveis pelo movimento dos globos oculares, bem como o 11.* par, que
inerva os músculos da nuca e o 12.* par, de que depende a motilidade da língua. Os nervos nistos
são, simultaneamente, sensitivos e motores. Nervo facial É o sétimo nervo craniano e emite
ramos para todos os músculos implicados na expressão facial. Nervo laríngeofacial recorrente
Ramo do nervo vago para o músculo das cordas vocais. Nervo mediano Ramo do plexo braquial. É o
motor dos músculos flexores do antebraç o e dos peque
Oc, newvos sensi+ivos @~srnikw ao si54,rM nerv060 in@ma4&r, q« PyoVém dos
pe"fív@£c@k
<@~ Mo@'iZ
Os revvos. m,4ore5 4vo~n4~ at. welms
6 fic,4am vivrvoso cen”( aos, “os 0[o W”.
SIMPIA NERVOSO (CENTRAL E PERIFÉRICO)
4 C",O @ e webel. @ 2, “pin@1 rnecluia;
4 neivo vago; 5 nevvo ci@@ico
167
NERVO OCULOMOTOR /NICOTINA
nos músculos do dedo polegar. É, também, responsável pela condução das sensações do lado radial
da mão. Nervo oculomotor Terceiro nervo craniano que comanda a maior parte dos movimentos do
olho. Nervo óptico Feixe de fibras nervosas que levam impulsos da retina até à base do
cérebro, e que se juntam, no interior do crânio, para formar uma encruzilhada o quiasma óptico
em virtude da qual os impulsos da metade direita de ambos os lados são transmitidos ao lado
direito do cérebro, e os da metade esquerda ao lado esquerdo. Nervo vago Décimo par de nervos
cranianos e o mais importante do sistema nervoso parassimpático. Este nervo começa no eixo
cerebral, passa através da base do crânio e acompanha a veia jugular interna até à base do
pescoço. No tórax, os nervos vagos correm dos lados do esófago. No abdômen, os seus ramos são
distribuídos pelos principais órgãos digestivos. No seu trajecto dá ramos para o coração e para
os pulmões. Nervos espinhais São ramos da espinal medula de que derivam os nervos do tronco e
dos membros. São 31 pares, correspondendo cada par a uma vértebra. Nervos periféricos São
feixes de fibras nervosas, que partem do sistema nervoso central, e levam os impulsos para e de
todas as partes do corpo. Nervos vasornotores São fibras nervosas simpáticas que regulam o
calibre dos vasos sanguíneos. São comandadas por células nervosas situadas no centro vasomotor
do tronco cerebral. Nervura 1. zool. Fibra córnea que sustenta a membrana das asas dos
insectos; 2. boi. Prolongamento de um feixe liberolenhoso do pecíolo ou pedúnculo, no limbo da
folha ou de um órgão dela derivado. Neurastenia Neurose cujo quadro clínico é dominado por
fadiga física intensa, sobretudo ao acordar, cefaleias, perturbações digestivas, diminuição da
actividade sexual e incapacidade real de exercer qualquer esforço (abulia). Reconhecese, em
observação psicanalítica, e pode ser tratada com quimioterapia baseada em antidepressores.
Neuridina Base de cheiro desagradável que se forma na carne após alguns dias de putrefacção.
Neurileina Espécie de bainha de tecido laminar e pouco resistente que envolve os nervos.
Neurite Lesão inflamatória dos nervos que é consequência de um traumatismo, de uma compressão,
ou de uma intoxicação. Pode ser aguda ou crónica. Neurobiasto Célula nervosa embrionária.
Neurónio Célula nervosa com os seus prolongamentos.
MtURóNIO
1 d. célui.; 2 ded,:,@es @,N @b. 1«@oóa(4nó.ío); @ bai4o @mado p@, cékA.s de Seiwa .
micli..
Neuroses As neuroses, ou psiconeuroses, são doenças mentais menos graves que englobam,
sobretudo, uma má adaptação ao mundo exterior e um desequilíbrio psíquico. Diferentes das
psicoses, que são mais sérias, e em que o doente se retira para um mundo seu, com silêncios e
delírios, estas doenças são toleradas dentro da sociedade, e o neurótico tem um comportamento
mais ou menos compreendido e aceite. Sucintamente, o neurótico sofre de angústias, ou «medos sem
motivo», provocadas por uma distorção de relações entre os componentes da personalidade: o id,
ou inconsciente, o ego, consciente, e o superego, que
regula o id e o ego. Esta angústia é manifestada, ou pode exprimirse, de diferentes maneiras.
Surgem as fobias, ou medos e repulsas por objectos ou situações que os não justificam,
obsessões, ideias fixas impossíveis de afastar, ou as perversões. Surge, também, o histerismo,
onde a angústia se transforma em manifestações corporais, ou seja somáticas. Neutralização
Reacção química de uma base sobre um ácido, dando sal e água. Por exemplo, a reacção do ácido
clorídrico so@re o hidróxido de sódio, dá eloreto de sódio e água:
211C1 + 2 NaOH 2NaCI + 2H20. Neutrão Partícula electricamente neutra que constitui, com os
protões, os núcleos dos diferentes átomos. Podem ser libertados por bombardeamento de átomos
leves com partículas alfa emitidas por um corpo radioactivo. É a existência de neutrões nos
núcleos que explica a existência dos isótopos. Neutreto Nome com o qual se designa, por vezes,
o mesão sem carga. Neutrino É uma partícula fundamental da matéria, de carga zero, e cuja
massa é inferior em O,002 à do electrão. Eramlhe atribuídas algumas dificuldades no cálculo da
equação da energia emitida pelos núcleos com as massas resultantes. Neutrões (bomba de) Bomba
nuclear que utiliza a acção biológica dos neutrões, sobre os tecidos vivos* que é mais eficaz
que a dos raios X. Permite a eliminação dos seres vivos, numa vasta área, deixando intactas as
construções. Neve É o vapor de água atmosférico cristalizado, que se forma em camadas de
nuvens a diversas alturas. Existe uma enorme variedade de cristais de neve, sendo os cristais de
forma tabular e colunar os dois tipos básicos. Névoa Vapor aquoso, denso e frio, que obscurece
a atmosfera. As névoas são autênticas nuvens em contacto com o solo. Surgem sempre que o ar,
saturado de humidade, arrefece e quando o solo húmido está mais quente que a camada de ar que o
recobre. Nevórnetro Aparelho que serve para medir a altura da neve caída. Newton Unidade de
força (N) que se pode definir como sendo a intensidade de urna força que comunica, a um corpo
com 1 kg de massa, uma aceleração de 1 metro por segundo quadrado. 1 N = 9,8 Kgf. Nicotina
Alcalóide básico liquido, fracamente volátil, muito venenoso,
NICTOTRóPICOS 1 NUCLEõES
168
(C10H14N@, que se encontra no tabaco de que é o elemento mais activo, Nictotrópicos (movimentos)
Designação dada, em Botânica, aos movimentos provocados, alternadamente, pela presença e
ausência de luz. Nímbo Grande nuvem de cor pardacenta.uniforme que se desfaz em chuva. As
nuvens inferiores que se apresentam em camadas espessas, de cor cinzenta, e características do
mau tempo, dáse o nome de nimbostratos. Nióbio Elemento químico, também chamado colômbio, em
Inglaterra e nos EUA, de símbolo Nb, número atómico 41 e peso atómico
92,9. P. um metal duro, de cor cinzenta, e extraise da colombite, procedente da Nigéria.
Utilizase no tratamento de aços, melhorando a sua têmpera e resistência à corrosão. Níquel
Metal de cor cinzenta, duro, resistente e pouco sensível à corrosão, de símbolo químico Ni.
Provém de minérios sulfurados, como a pentiandite, misturada com pirrotina e calcopirite. A
restante produção provém, sobretudo, de minérios silicados ou oxidados, como a garnierite. A
produção mundial de níquel ainda não chega, apesar dos aumentos de produção destes últimos anos,
para satisfazer a sua procura, pois tem uma multiplicidade de empregos, basicamente em
siderurgia.
O Canadá, a URSS e a Nova Caledónia são os principais produtores mundiais. Niquelagem A
niquelagem é feita por galvanoplastia. São cobertos de níquel os instrumentos de cirurgia, os
metais dos arreios, dos utensílios, ete., e, de um modo geral, todos os objectos metálicos
facilmente oxidáveis. Nístagmo Oscilação rápida e involuntária do globo ocular, em redor do
seu eixo horizontal ou vertical. Pode ser sinal de uma doença ner. vosa, igual ao nístagmo dos
mineiros, que aparece depois de muitas horas de trabalho debaixo da terra, com uma luz muito
reduzida. Nitrato de prata Sal do ácido nítrico (AgN03) usado corno antiséptico e cautério.
Nitratos Sais do ácido nítrico, sólidos, cristalizados, com propriedades oxidantes. Os
nitratos de cálcio e amónio são obtidos por síntese. Os de sódio, potássio e o salitre (que, com
urna mistura de enxofre e carvão, são muito utilizados no fabrico de explosivos) encontramse em
estado natural, sobretudo nos
Andes, onde existem depósitos importantes. São decompostos pelo calor produzindo, então,
nitritos (se são alcalinos), óxido azotoso e água (se derivam do amoníaco), ou peróxido de azoto
e oxigénio, nos outros casos. São muito solúveis na água e facilmente assimiláveis pelos
vegetais que aí encontram o azoto necessário ao seu crescimento. Por isso se tornaram
indispensáveis para a agricultura, que os utiliza como adubos. Também têm múltiplos empregos na
metalurgia, na indústria química e na pirotecnia.
NODO
empregase em Medicina, com o nome de trinitrina, servindo para tratar as afecções cardíacas e
arteriais. Nitrotolueno Derivado nitrado do tolueno. O trinitrotolueno (TNT) é um explosivo
poderoso. Nobélio Elemento químico de número atómico 102, criado, em 1957, pelo bombardeamento
do cério244 com iões de carbono13. Tem símbolo No e peso atómico 251. Nodo Ponto de
intersecção de duas ou mais linhas, ou ponto no qual uma curva se intersepta a si mesma. São,
também, os pontos nos
Nitrificação Transformação do amoníaco e dos seus sais em nitratos (azotatos). É urna
transformação que necessita da intervenção de microrganismos e desenrolase em duas etapas: a
nitrosação e a nitração. Nitrito Sal do ácido nitroso (HN02). Os seus sais são usados em
medicamentos, para dilatar pequenas artérias (ver nitratos). Nitrobenzeno Também conhecido por
essencia de mirbane, é fabricado a partir do benzeno, tratado a frio pelo ácido nítrico. É muito
usado na indústria dos perfumes e dos corantes, entrando, por exemplo, na preparação da anilina
e da fuesina. A sua fórmula é C6115N02Nitrogénio O mesmo que azoto. Elemento não metálico,
gasoso, inodoro, insípido, insolúvel, inerte, que constitui 78% do volume da atmosfera. De
símbolo químico N, é o constituinte de compostos biologicamente importantes (proteínas, ácidos
nucleicos, alcalóides) e, portanto, de todas as células vivas. Nitroglicerina Ester da
glicerina. É um líquido amarelo e oleoso, quse obtém a partir de uma mistura de ácido nítrico,
ácido sulfúrico e glicerina. É um explosivo muito potente, que entra em, grande parte, na
composição da dinamite. Quando em solução diluída, a nitroglicerina
quais a órbita da Lua corta a eclíptica, ou, ainda, os pontos permanentemente estacionários num
sistema de ondas estacionárias. Nónio Pequena régua, ou limbo graduado, que permite apreciar
fracções de uma divisão de outra régua ou limbo. Norite Rocha básica de estrutura cristalóide
que se caracteriza pela combinação do plagioclásio com um piroxeno rômbico do grupo da
enstatite. Normal É uma perpendicular a uma recta ou a um plano. A normal a uma curva, num
ponto, é a perpendicular à tangente à curva, nesse ponto. Nueleicos (ácidos) Ácidos fosiorados
que figuram entre os constituintes fundamentais do núcleo da célula. Núcleo É a região central
do átomo, cujo diâmetro não excede
1012 em. Consiste em protões e neutrões (cargas positivas e neutras). Nele concentrase quase
toda a massa do átomo. Em torno do núcleo movimentamse electrões, com cargas negativas. Não
sofre modificações químicas. Nueleões São protões e neutrões, que se movem dentro do
núcleo, em órbitas definidas. Possuem momento angular, além de um momento angu
169
NUCLÉOLO / NYLON
lar intrínseco, denominado spin. Conforme o seu momento angular orbital, o nucleão contribui
para a composição do momento magnético do nú cleo. Nueléolo Corpo esférico situado no interior
do núcleo das células. Número atómico Número de protóes do núcleo. Número complexo
(Ver imaginário número). Número imaginário (Ver imaginário número). Número de Mach
(Ver Mach). Número de massa Número que mais se aproxima do peso isotópico. Por exemplo,
o número de massa do hidrogénio é 1 e o seu peso isotópico é 1,00797. Número primo Número que
só é divisível por si ou pela unidade. (Ex.: 3, 5, 7, 11, etc.). Nupercaína Anestésico local.
É mais poderoso que a procaína e é utilizado, principalmente, na anestesia raquidiana. Nutação
Pequeno movimento que o eixo de um astro executa em torno da sua posição média. A nutação
terrestre é um fenômeno periódico e devese ao facto de a linha dos pólos terrestres não ser
fixa, mas descrever um cone em torno da sua posição média. O eixo da órbita lunar também não é
fixo e origina uma nutação lunar análoga à da Terra, Nutrição Conjunto de fenômenos biológicos
que contribuem para a alimentação. Consta das transformações por que passam os alimentos no
organismo, desde a sua absorção até à eliminação dos seus detritos. Existem vários processos de
composição e assimilação (anabolismo), e de decomposição, desassimilação (catabolismo). que
estão compreendidos na noção de metabolismo, ou seja, «transformação de matéria». É denominado
alimento o material ingerido (fruta, peixe, carne, etc.) e nutrimento cada uma das substâncias
químicas que constituem o alimento (proteínas, hidratos de carbono, gorduras, vitaminas,
compostos minerais, água). Os alimentos passam por três fases principais:a digestão, a absorção
e a excreção. A digestão, nos organismos multicelulares, é feita na cavidade de um tubo, o tubo
digestivo, que é interior ao corpo, por ser uma invaginação da superfície corporal; a excreção é
feita, essencialmente, por órgãos especiais, o grupo de órgãos excretores (rins, fígado,
glândulas sudoríparas, etc.). Depois de digeridos, os nutrimentos são absorvidos no tubo
digestivo, principalmente no intestino delgado. A função dos nutrimentos é fornecer, ao
organismo, energia potencial química e todos os elementos de constituição dos tecidos e de
regulação do meio interno, sobretudo aqueles que são sintetizados ou são sintetizados em
quantidades insuficientes pelo organismo (como os aminoácidos essenciais e os ácidos gordos não
saturados). Nuvem É o vapor de água condensado que flutua na atmosfera. Reconhecemse as
seguintes formações principais de nuvens:
Nuvens superiores, de altura mé
dia 9000 metros:
Cirros, nuvens esparsas que se
assemelham a penas.
Cirrosestratos, nuvens finas
dispostas em camadas. Nuvens intermédias, com uma
altura entre 3 a 6 mil metros:
Cirroscúmulos, pequenas mas
sas de nuvens arredondadas e brancas. Altos cúmulos, massas arredon
dadas maiores, dispostas em grupos. Altos estratos, camadas densas
de nuvens azuladas ou acinzentadas, Nuvens baixas, a cerca de 2000
metros de altura:
Estratoscúmulos, grandes mas
NUVENS
sas de nuvens acinzentadas.
Cúmulosnimbos, camada mais
densa de nuvens escuras e disformes (nuvens de chuva).
Nuvens de correntes diurnas as
cendentes:
Cúmulos, nuvens espessas com
base plana e parte superior arredondada, de ápice a 1800 metros e de base a 1300 metros.
Cúmulosnimbos, grandes mas
sas de nuvens semelhantes a montanhas, de ápice entre os
3000 e 7000 metros de altura.
Névoas altas, a menos de 1000 me
tros: Estratos. nuvem uniforme se
melhante a uma neblina. Nylou Fibra têxtil, totalmente sintética, formada por dois
componentes: a diamina hexametilica e o ácido adiptico. É uma fibra forte, elástica e de
contextura sedosa. A diamina e o ácido são combinados para formarem sais de nylon que,
aquecidos, produzem nylon derretido. São, depois, passados, sob pressão, através de pequenos
orifícios, numa placa de metal, com a finalidade de formar filamentos, que, depois, são
alongados e retorcidos em fios próprios para o fabrico de tecidos.
O nylon é, também, empregado para cerdas de escovas, e o nylon em pó utilizase no fabrico de
pentes, botões, etc.
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tivri).6
@*WI
OBESIDADE /OLHO
170
Obesidade Acumulação excessiva de gorduras no corpo. Em regra é devida a unia alimentação
pouco racional, com excesso de farináceos, gorduras e doces, acompanhada ou não pelo abuso de
bebidas alcoólicas. Normalmente uma vida sedentária e a falta de exercícios físicos acompanham
os erros de alimentação e contribuem, em larga escala, para a obesidade. Contudo* nem
sempre a obesidade é devida, exclusivamente, à alimentação* pois a assimilação tem uma
influência dominante. Objectiva Lente de um óculo, ou de qualquer aparelho óptico, que está
voltada para o objecto a observar, por oposição à ocular. As actuais objectivas são acrornáticas
e formadas por duas lentes, uma convergente e outra divergente. Urna objectiva de imersão é
mergulhada num líquido de índice de refracção próximo do de vidro, como, por exemplo, o óleo de
cedro.
OBJECTIVA DE MÁaUINA FOTO6RÁFI”
gia, esta expressão serve para designar a união de urna frente fria e uma frente quente, numa
depressão, depois de ter sido eliminada a
zona quente, Octaminas Aminas formadas por oito moléculas de amoníaco. Octana Hidrocarboneto
de fórmula C811 I S. A expressão número de octanas é aplicada à gasolina para medir a sua
tendência para fazer falhar os motores. Uma gasolina com unia tendência menor para fazer falhar
um motor tem um número de octanas superior a outra que tenha maior propensão para originar essas
falhas. A gasolina usada nos aviões, coni 100 octanas, bem como a gasofina pura isooctana, têm
boas características antifalhas, sucedendo o contrário com as do tipo nheptano. Octeto
Conjunto de oito electrões dispostos nos vértices de um cubo, que representam a camada exterior
completa de um átomo. Octil Posição de dois planetas que se encontram afastados um do outro de
urna oitava de círculo (45*). Octógono Polígono que tem oito ângulos e, consequentemente, oito
lados.
Obliquânguio Dáse esta designação à figura geométrica em que não há nenhum ângulo recto.
Obtusângulo Dáse esta designação a um triângulo que tem um ângulo obtuso. Octaedro Poliedro
com oito faces.
O oetaedro regular tem oito faces que são triângulos equiláteros. É formado por duas pirâmides
quadranguiares regulares iguais. Occipital Osso que constitui a parede ínferoposterior do
crânio. Oclusão Propriedade que certos metais têm de absorver os gases quando aquecidos. Em
Meteorolo
Ocular Lente ampliadora, do tipo lupa, que, num aparelho óptico, está sempre na proximidade do
olho do observador. Ofídios Répteis desprovidos de membros e respectivas cinturas e que se
deslocam devido à acção das costelas, em conjugação com largas placas córneas ventrais (ex.:
cobra, víbora, boa, ete.). Ohm Unidade de resistência eléctrica. Definese como sendo a
resistência de um condutor que, percorrido pela corrente de 1 ampere, apresenta, entre as
extremidades, a diferença de potencial de 1 volt.
Ohmica (resistência) Dáse o n~ de resistência óhmica a toda a resis tência em que se verifica
a lei d( Olim. que se define pela expressãc V= RI em que V é a diferença de potencial entre os
extremos de um condutor, R a sua resistência e 1 a intensidade da corrente que o percorre.
Oitante 1. geom. Oitava parte do círculo, ou seja, um arco de 45*.
2. astron. Nome de cada uma das fases da Lua quando se apresenta a igual distância das sizígias
e das quadraturas. 3. náut. Instrumento que serve para observar a altura e a distância angular
dos astros. Olanina Substância descoberta nos óleos minerais. Oleato Sal formado pela reacçã
o do ácido oleíco com uma base (neutralização do ácido oleíco). Oleíco (ácido) Ãcído produzido
pela saponificação das oleínas. Oleína Éter glicérico do ácido oleíco que existe nos óleos e é
disso]vente das outras gorduras. Oleo Líquido gorduroso de várias origens, que tem diversas
aplicações. Os óleos podem ser minerais, vegetais e animais. Os óleos minerais. em regra
extraídos do petróleo, são usados como lubrificantes ou corno carburantes. São líquidos pouco
voláteis, untuosos, com densidade inferior à da água. São obtidos por destilação do betume, do
petróleo ou dos seus subprodutos. São tóxicos. Os óleos vegetais são constituídos, quimicamente,
por ésteres e ácidos gordos. Pela oxidação, a que são muito susceptíveis, rançam. Dissolvemse
com dificuldade na água, sendo dissolvidos pelo benzeno, gasolina, clorofórmio e outras
substâncias. Os ó leos extraemse, principalmente de: amendoim, noz, colza, soja, azeitona,
sementes de girassol, rícino, papoila, amêndoas doces, noz de coco, copra, linho e sésamo. Os
óleos animais têm componentes idênticos aos dos óleos vegetais e são extraídos da baleia, do
cachalote, do bacalhau, do boi, do castor, etc. São encontrados, conforme o animal, nas
articulações, nas cartilagens, no fígado ou na derme. Olfacto Sentido situado no nariz e pelo
qual se percebe o cheiro. Olho Orgão da visão, par e simétrico, formado pelos globos oculares
e pelos seus anexos. É constituído por um pequeno corpo redondo que, através do orifício visual,
existente
na sua superfície anterior, ou pupila, deixa entrar os raios luminosos em direcção ao fundo.
Nesse local cricontramse as ramificações do nervo
171
OLIGOCIÊNICIO 1 óPTICA
OLHO
4 córneo; z câmara an&riar do olho;
3 crisiolino ; 4 iris ; 6 carnam posiarioy do 40; r. corpo duay; 1 “ VÇ”;
8 nervo 6@iw ; 9 retina; 40 cor@i@t;
41 esci"Ica , IZ “ U4Qrior (MUSCulo);
43 iwto superio@ @”C«[o?
óptico. que transmitem ao cérebro as imagens recebidas, A pupila é um aparelho bastante
complexo: prinieiro, os raios luminosos atravessam a córnea, sendo, em seguida, recebidos pelo
cristalino, que os faz convergir para um unico ponto: finalmente. depois de atravessarem o corpo
vítreo, vão íncidir na retina, que é uma membrana sensorial em comunicação com o nervo óptico.
O globo ocular deve a sua niobilidade a pequenos músculos aderentes ao olho e inseridos na
cavidade ocular. E protegido pela pálpebra, que possui cílios e glândulas. A íris, devido às
suas possibilidades de dilatação e contracção, aumenta ou diininui o orifício visual. A córnea,
o cristalino e o corpo vítreo refraciam os raios luminosos, sendo, por isso, chamados aparelhos
de refracção, ao contrário da retina, que é sensível à luz e reproduz as imagens, A imagem que
se forma na retina é transmitida ao cérebro através do nervo óptico. Ofigocénico Terceiro
período da era Cenozóíca, que representa a parte superior do Paleogénico. Data, aproximadamente,
de há 35 a 45 milhões de anos. Omoplata Osso largo, delgado e triangular, situado na parte
posterior do ombro. ONIPA Abreviatura de octametilpirofosforamida, insecticida também
conhecido por schiadan. Onda Uma onda caracterizase pela sua amplitude (a altura das pregas,
no caso da água), o conipri
OWS De MENIBRo SUPARIOP
4 daifcu la,
6 ‘r@Ái0 @ C4bi@D
mento (distância entre duas cristas de onda), a frequência (número de vibrações por unidade de
tempo), As ondas podem ser: mecânicas (vibraçõ es num dos três estados da matéria, que se
transmitem sempre no ar, como, por exemplo, as ondas sonoras); electromagnéticas, que se
propagam sem suporte material e são movimentos de partículas (electrões, fotões, ete.), As ondas
mecânicas têm frequências relativamente baixas e oscilam numa zona estreita, que vai de alguns
hertz (ciclos/segundo) a algumas dezenas de milhar de hertzs. As ondas electromagnéticas têm
frequências muito elevadas, uma gania mais vasta que as ondas mecânicas e uma velocidade de
propagação muito maior. As ondas
electromagnéticas abrangem as ondas hertzianas (ou de rádio) até aos raios X, com unia faixa de
frequências compreendidas entre 10000 hertz e 100 biliões de hertz. Outogénese Conjunto de
transformações que o indivíduo sofre, desde a fecundação do ovo ao desenvolviniento completo do
ser. Oócito óvulo vegetal não maduro. infecundável, que dá origem, por hipartição, ao óvulo
maduro e fecundável e aos glóbulos polares. Oogónio Célula em que se desenvolvem os elementos
femininos num grande número de células vegetais. Oosfera Elemento feminino que, depois de
fecundado pelo elemento masculino, produz o ovo. Opérculo 1. Espécie de tampa delgada que tapa
as células das abelhas. 2, Peça foliácea que serve de tampa à urna dos musgos. 3. Membrana que
cobre a abertura dos orifícios respiratórios na base do bico das aves. 4. Peça dupla que protege
as brânquias dos peixes ósseos.
5. Peça córnea que serve, aos moluscos gasterópodes, para fechar a concha. ópio Látex da
papoila dormideira (1)£Ipaver somni1@rum4 Os seus principais princípios activos purificados,
como a morfina, são agora preferidos. É uma droga usada como sedatívo e fumada pelos
toxicornanos. óptica Ramo da Física que estuda todos os aspectos da luz. As fontes luminosas
podem ser naturais (Sol) ou artificiais (lâmpadas, corpos incandescentes ou fluorescentes). Os
corpos não luminosos recebem e, por vezes, reflectem a luz recebida dos corpos luminosos são
os corpos iluminados. A luz propagase em todas as direcções e, em cada direcção, em linha
recta. A veloci
DIFUSÃO DA LUZ
RE.rLLXXO “ E6MI.NO PLANO
OPTOFONE 1 õRBITA
172
ReFLE40 DA LUZ Q"Iho
raio incideri+C
Z ângulo de. incidêncio e &ngulo de reflexão
REFRACÇÃO
dade de propagação da luz é da ordem dos 300000 km/s. Os feixes luminosos podem ser divergentes,
convergentes e paralelos. Dáse o nome de raio luminoso a qualquer direcção rectilínea segundo a
qual se propaga a luz. A óptica dividese em dois ramos distintos: óptica física e óptica
geométrica. A primeira es
tuda todos os aspectos da luz em si mesma: natureza, características, etc. A segunda considera
os raios luminosos corno linhas rectas, o que permite a resolução de problemas ópticos apenas
recorrendo às regras da Geometria. A reflexão da luz é a mudança de direcção, ou de sentido na
mesma direcção, que sofrem os raios luminosos quando encontram uma superfície polida e continuam
a propagação no mesmo meio. As leis da reflexão da luz são as seguintes:
1. O raio incidente, a normal e o raio reflectido estão no mesmo plano;
2. O ângulo de incidência (ângulo formado pelo raio incidente e pela normal) é igual ao ângulo
de reflexão (ângulo formado pelo raio reflectido e a normal). A mudança de sentido na mesma
direcção verificase apenas quando o raio incidente tem a mesma direcção que a normal. A
reflexão difusa é uma reflexão irregular da luz. A refracção da luz é a passagem da luz de um
meio transparente para outro, geralmente acompanhada da mudança de direcção dos raios luminosos.
Quando a luz, ao passar de um meio transparente para outro, se afasta da normal, dizse que o
segundo meio é menos refrangente que o primeiro e inversamente. Optofone Aparelho que, baseado
nas propriedades do selénio, se destina a produzir uma sensação sonora a partir de um fenômeno
luminoso. órbita Trajectória percorrida por um corpo celeste, através do espaço, em torno de
um centro atractivo determinado. As órbitas dos planetas do sistema solar são elipses com
excentricidades muito diferentes.
óMITA M UM RMETA WKRIOR
1,~
óRBITA DE UM PLANFIA INFLRIOR
óRBITÁ hE UM SÁTELITI! ARTIFICK EM TORNO hA TEMA
173
ORDOVICIANO / OSMOSE
Ordoviciano Sistema da era Palcozóica cujo nome deriva de Ordovi @es, antiga tribo do País de
Gales. E um período que se situa entre o Cámbrico e o Silúrico. As suas rochas compreendem os
quartzl*tos, arenitos, pedras calcárias, lavas, ardósias e encontramse em quase toda a parte.
órgão Parte ou estrutura de um organismo vivo, adaptada a uma determinada função. Quando um
órgão teve utilidade no embrião, ou num re?iioto antepassado, sobrevivendo à sua utilização, tem
o nome de órgão atrofiado. São exemplos de órgãos atrofiados o apêndice e o cóccix (cauda
rudimentar do homem). Orientação 1. Acção de determinar a localização dos pontos cardeais. 3.
náut. Determinação do rumo de uma embarcação. Ornitologia Ramo da Zoologia que estuda as aves.
Ornitorrinco Gênero de mamíferos monotremos da Austrália, de que só existe uma espécie, dotada
de um bico alongado e córneo. É um animal que, embora sendo mamífero, se reproduz por meio de
ovos. É um animal nocturno que tem o seu habitat nos cursos de água, tendo uma vida anfíbia. Tem
cerca de
O,5 m de comprimento. Orogenia Conjunto dos fenómenos que geram o relevo terrestre. Orografia
Estudo descritivo das montanhas. Orometria Medição do relevo do solo. Orosfera A parte
sólida da superfície do globo. O mesmo que litosfera. Ortocentro Ponto de encontro das três
alturas de um triângulo. Ortogonal Que forma ângulos rectos. Ortopedia Arte de prevenir ou
corrigir as deformidades do corpo.
O seu nome deriva de as deformidades se encontrarem, sobretudo, nas crianças. Ortópteros Ordem
de insectos que têm armaduras bucais trituradorãs, asas anteriores alongadas, estreitas e mais
ou menos rígidas, e posteriores membranosas, ou, então, ápteros, quase sempre dotados de
ovopositor, tendo metamorfoses pouco pronunciadas ou nulas. Alguns são fitófagos, outros
carnívoros e outros omnívoros. Dividemse em três subordens: tisanuros (poduras, lepismas),
ortópteros propriamente ditos (baratas, louvaadeus, fasma, gafanhotos, grilos, etc.) e os
pseudoneurópteros (libélulas, efémeros, térmites, etc.).
Orvalho Camada de humidade que, sob a forma de pequenas gotas, se deposita, durante a noite,
sobre os corpos expostos ao ar livre, quando o céu está limpo. Deriva, em parte, da condensação
do vapor de água atmosférico e, em parte, da evaporação provocada pelo calor do solo (radiação).
As plantas também libertam gotículas de água através dos poros das folhas. Oscilação Movimento
alternado que um pêndulo efectua para um e outro lado da posição de equilíbrio. Oscilador
Aparelho de T.S.F. destinado a produzir descargas oscilantes.
OS OWLAbOR DE ~M
DE NODO
8, E@ ~~ c 9~Jor M £0flu” ~kkória
Oscilógralo 1. Aparelho para registar oscilações eléctricas. 2. Aparelho para estudar os
movimentos de um barco sob a acção das ondas. Osciloscópio Aparelho que permite visualizar,
sobre um écran, qualquer oscilação, de natureza mecânica ou eléctrica. O osciloscópio eléctrico
é constituído por um tubo de raios catódicos numa tela fluorescente em que se produz,
temporariamente, uma figura visível, ou urna onda visível de qualquer quantidade eléctrica
variável, como, por exemplo, a voltagem. É utilizado para determinar as variações pormenorizadas
em correntes eléctricas que mudam rapidamente. õsmio Metal que se encontra nos minérios de
platina. É um sólido com um belo azul que, após a fusão, se torna muito duro. De símbolo químico
Os, é muito quebradiço, tem densidade 7, no estado esponjoso, e 22,5 depois da fusão. Funde a
2700'C. Transformase, muito facilmente, em peróxido volátil (OsO@. É pouco usado no estado puro
e é um catalisador enérgico. Osmómetro Aparelho usado em Física para medir a pressão osmótica
de uma solução. Osmose É a difusão de líquidos através de uma membrana porosa. A passagem do
líquido de fora para dentro, chamase endosmose e a passagem da solução de dentro para fora,
chamase exosmose. É desta forma que as células dos vegetais vivos absorvem a água e as
substâncias dis
OSSEiNA 1 OSSO
174
PRINCíPI0 DO OSCILOSCóPIO
duas lâminas paralelas de tecido compacto entre as quais existe uma camada de tecido esponjoso.
A dureza dos ossos é devida ao fosfato de cálcio e outros sais minerais.
vidas, devido ao facto de haver separação, entre a forte solução da seiva da célula e a fraca
solução da água do solo, por meio das paredes celulares. O citoplasma, que reveste o interior da
parede celular, actua como membrana semipermeável que permite, à solução aquosa externa,
penetrar livremente na célula por osmose. Osseína Substância orgânica albuminóide que entra na
composição dos ossos e forma o tecido celular da pele e das cartilagens dos animais. Osso Cada
um dos elementos sólidos e calcificados que formam o esqueleto dos Vertebrados. Os ossos formam
se no embrião a partir da mesoderme. O estudo da ossificação indica a idade de um esqueleto.
O osso cresce devido à actividade dos osteoblastos (células que formam o osso). Anatomicamente
os ossos classificamse em ossos compridos, curtos e chatos. Os ossos compridos são cilíndricos
ou prismáticos, geralmente ocos, e com uma protuberância em cada extremidade. Os ossos curtos
são pequenas porções de tecido ósseo poroso revestidas por uma fina camada de tecido compacto.
Os ossos chatos são formados por
FORMAS DE ossos
‘h.k
longo
OSSOS DO MMILRO
INFERIOR:
1 o~ ilí<xco
2 coto do fémur
3 rtícular,30 da anca
6
tUr Gw iculaçao do jo40
9. TAXV50
40. ~tatavw
44 dedos
175
OTORRINOLARINGOLOGIA /OXIGÉNIO
Otorrinolaringologia Ramo da Medicina que se ocupa das doenças dos ouvidos, nariz e garganta.
Ouro Metal de cor amarela e brilhante. De símbolo químico Au, é o mais maleável e o mais
dúctil dos metais. O seu peso atómico é de
197,2 e a sua densidade 19,5. Funde a 1064'C e volatilizase a 2500'C. É óptimo condutor do
calor e da electricidade, não é atacado pelo ar
e apenas é solúvel numa mistura de ácido clorídrico e ácido nítrico, chamada água régia. Forma
amálgama com o mercúrio. Ouvido É o órgão da audição. Pode ser comparado a uni auscultador
telefónico, cuja membrana
o tímpano recebe as vibrações sonoras. Dividese em três partes: ouvido externo. ouvido
médio e ouvido interno. O ou vido externo, orelha ou pavilhão, transmite os sons ao ouvido médio
através do canal auditivo externo. Este canal é fechado, na parte interna, pela membrana do
tímpano e esta transmite as vibrações sonoras a três ossos: martelo, bigorna e estribo. A trompa
de Eustáquio liga a caixa do tímpano ao espaço nasofaríngeo, tendo, como finalidade, arejar a
caixa do tímpano.
O ouvido interno, ou labirinto, fica situado no rochedo, que faz parte do temporal, e é formado
pelos canais semicirculares e pelo caracol, que contém um líquido que contacta com as
extremidades dos nervos auditivos. Os canais semicirculares formam a parte mais importante do
aparelho de equilíbrio que nos permite reconhecer as modificações da posição do corpo sem ser
necessária a ajuda dos olhos.
OUVIDO
Oval Curva definida, geometricamente, como o lugar geométrico de pontos tais que a soma das
suas distâncias a pontos fixos, respectivamente multiplicadas por números fixos, seja constante.
A elipse é um caso especial das ovais de Descartes. Ovário 1. Cada um dos dois corpos laterais
do útero que contêm os óvulos destinados à fecundação.
2. Orgão sexual feminino análogo ao testículo do macho. É o único órgão do abdômen que não é
coberto pelo peritoneu. Os ovários têm uma dupla função: a produção e emissão periódica de
óvulos, e a elaboração e libertação, no sangue, das hormonas femininas a foliculina e a
progesterona. As funções dos ovários são comandadas pelas hormonas da glândula pituitária. Ovo
Em todos os seres vivos (animais e vegetais) é o primeiro estado da embriogénese. É o resultado
da união de células gaméticas,
ORFI.MA:
4 lóbulo
5 t,,,go
diferenciadas ou não, contendo maior
ou menor quantidade de reservas, a partir das quais se edifica o embrião. Ovulo Célula sexual
feminina da qual deriva, directamente, o embrião depois da fecundação. Oxidação Combinação com
o oxigénio que, de acordo com a Quirnica, compreende a perda de electrões, como consequência do
au
mento de valência de um elemento, ou da remoção do hidrogénio ou de qualquer outro elemento (ou
grupo de elementos) elecropositivo. Oxidrilo Radical químico HO formado por uni átomo de
oxigénio e outro de hidrogénio, Oxirredução Em Química, é o inverso da oxidação, ou sej .a,
a perda, por uma molécula, de uni ou vários átomos de oxigénio. Oxigénio Elemento gasoso (0)
que constitui cerca de 1/ 5 do volume do ar. É indispensável a quase todas
Makte@ô ; 2 bigorna;
3Wxa do 4(mpano; 4 estribo;
5 membrana do +fmpario; r canot auditivo 6ierno
OSSOS:
4 0~ tenticuiair
NIERVO AUDITIVO
1 nervo auditivo L Govatot a eatwbo
4 &dwic $ uVeulo
%h.
OXIURO / PALMíPEDE
176
as formas de vida conhecidas, excepto a algumas bactérias. Tem muitas aplicações médicas. É
incolor, inodoro, comburente e incombustível, ligeiramente solúvel na água. Entra em inúmeras
combinações, como, por exemplo, a água, todos os óxidos, os ácidos oxácidos e, por exemplo, o
chamado gás hilariante, que é o óxido nitroso que, quando inalado, provoca a inconsciência e a
insensibilidade à dor; é uni gás incolor, com uni fraco cheiro característico: Foi largamente
usado em cirurgia, como anestésico, mas foi substituído devido aos desagradáveis efeitos pós
operatórios. Oxiuro Pequeno verme nemantelminta que pode infestar o homem e a maior parte dos
Mamíf .eros, através dos seus ovos microscópicos disseminados na natureza. O parasita
desenvolvese no intestino grosso e provoca prurido anal. Ozono Gás incolor, instável e de
cheiro forte e desagradável. É produzido pela acção dos raios ultravioletas ou por emanaçoes
radioactivas sobre o oxigénio. É usado para a purificação da água, do ar e dos óleos
lubrificantes e no fabrico do linóleo. É uma forma alotrópica do oxigénio e contém três átomos
na sua molécula (03),
Pacómetro Instrumento que se usa para medir a espessura de lentes, vidros de lunetas,
espelhos, etc. Pagelo Gênero de peixes teleósteos que incluem várias espécies dos mares
quentes e temperados. São oblongos, fortes, dotados de grande cabeça, barbatana dorsal com doze
espinhas. São comestíveis, sendo pescados exemplares deste gênero nas
costas portuguesas, como o sargo e o besugo. Pagoscópio Aparelho destinado a fazer a previsão
das geadas e que se baseia no princípio do psicrómetro. Paguro Gênero de crustáceos decápodes,
também conhecido por ermitabernardo, que se encontra espalhado um pouco por toda a parte. Tem o
abdômen descoberto e mole, por vezes com forma espiralada. Desde o princípio da sua vida o
paguro aloja o seu abdômen na concha de um molusco, mudando de alojamento à medida que o corpo
se desenvolve. Por esta característica chamamlhe, também, casaalugada.
Paládio Metal branco, muito dúetil e duro, cuja propriedade mais notável é a de absorver o
hidrogénio. De símbolo químico Pd, encontrase em certas areias auríferas e no minério de
platina. É duro como a platina, tem densidade 11,4, funde à temperatura de 1500'C, tem peso
atómico 106,7 e ligase directamente a quase todos os nãometais. Tem um grande poder
catalisador. Palato Abóbada da cavidade bucal, dividida em palato anterior (duro) e palato
posterior (mole). Também é conhecido por céudaboca. Paleogénico Era geológica do Terciário
Inferior que compreendia o Eoceno e o Oligoceno. Palcolítico Inicio da Idade da Pedra do qual
chegaram até nós vestígios de ferramentas de pedra lascada. Este período coincidiu com a grande
idade do gelo e, geologicamente, com o Quaternário. Foi dividido em Paleolítico inferior, médio
e superior, de acordo com outros estudos de Estratigrafia e Paleontologia. Palcontologia É a
ciência que estuda os fósseis, restos de organismos antigos que ficaram registados nas rochas da
crosta terrestre. É a partir deste estudo que se pode explicar a história biológica do planeta,
o desenvolvimento da vida (fauna e flora) e a sua influência e interrela
s com a história física do globo. Paleozóico Era geológica também chamada Era Primária. Dela
provêm os mais antigos restos orgânicos. Dividese em vários períodos: Câmbrico, Ordoviciano,
Silúrico, Devonico, Carbonifero e Pérmico. Paliobrâniluío Peixe que apresenta as brânquias
cobertas por uma membrana carnuda. Paliinado 1. zool. Dizse dos animais cujas patas
apresentam os dedos reunidos por uma membrana (ornitorrinco, pato, ganso, etc.).
2. bot. Dividido em segmentos divergentes semelhantes a uma mão aberta. Pahnípede Ordem de
aves que têm os dedos unidos por uma membrana. São aves adaptadas para nadar, tendo as penas
impregnadas de uma substância oleosa que impede que se molhem. O seu peso específico diminui
devido à gordura que se encontra armazenada no abdômen. Alguns são privados de asas ou possuem
asas rudimentares (cotetes, pinguim), outros, pelo contrário, são grandes voadores (patos,
gansos, gaivotas). Alimentamse de moluscos, batráquios e plantas aquáticas.
fALX1,pEus
C@A1V0TA
PokTO
FLARiNCIO
177
PALMITATO /PAR TERMOELÉCTRICO
Palmitato Sal ou éster do ácido palmítico. Palmitico (ácido) Ãcido orgânico, de fórmula
química C16H2202 que forma, com o ácido esteárico, a matéria das velas. Encontrase, sob a forma
de éter glicérico, num grande número de corpos gordos. É sólido e funde a 62 ‘C, não tem cheiro
nem sabor e é muito solúvel no álcool fervente e no éter. Pálpebra Nome dos véus músculo
membranosos que se situam na parte exterior do globo ocular que cobrem aproximandose um do
outro. No homem e nos mamíferos, há duas pálpebras: a superior e a inferior, sendo a primeira
maior que a segunda. A face anterior é cutânea e a posterior é conjuntiva. As pálpebras são,
essencialmente, órgãos de protecção. Nas aves, a pálpebra inferior é maior que a superior e,
além disso, têm uma terceira pálpebra transversal, chamada nictitante que também existe nos
tubarões. Paludismo Doença provocada por protozoários da espécie plasmódio. E transmitida pelo
mosquito anófele e pode ter tratamento profiláctico pela absorção de antipaiúdicos.
O mesmo que malária. Paludrina Cloroguanida ou o seu acetato. É uma droga sintética utilizada
no tratamento da malária. Não é muito tóxica e é de fácil aquisição. Pança A primeira e a
maior das quatro partes em que se divide o estômago dos ruminantes. Pâncreas Glândula
abdominal que exerce uma função dupla: segrega o suco pancreático, que tem três enzimas
diferentes (a tripsina, a amólase, e a lipasc), agindo, respectivamente, sobre as proteínas, os
amiláceos e as gorduras. Funciona como glândula endócrina, formando insulina (nos ilhéus de
Langerhans), que regula o nível de glicose no sangue e o metabolismo dos glicídeos. A mais
importante afecção do pâncreas é a diabetes melitus.
LOCALIZAÇÃO DO PÂNCREAS
Pancreático (suco) Líquido incolor, alcalino, de consistência xaroposa, segregado pelo
pâncreas. Contém diversos fermentos, entre os quais a tripsina, ou diástase pancreática,
destinada à sacarificação do amido e da dextrina, o lermento saponificador, que emulsiona as
gorduras, a quimosina, que actua sobre o leite, o Jermento glicolítico, que destrói a glicose do
sangue. Ao ser adicionado ao suco intestinal, desdobra os alburninóides, sob a influéncia de uma
diástase intestinal, a es
teroquinase, que produz a trepsina, fermento susceptível de provocar este desdobramento.
Pandemia Doença que ataca quase todos os habitantes de unia área vasta, como um país ou um
continente. Pandinamómetro Dinamómetro que permite medir o trabalho mecânico de um motor ou o
trabalho dispendido por uma máquina. Pantógrafo Instrumento que permite copiar mecanicamente
qualquer espécie de desenho ou gravura, na escala em que estão figurados, ou ampliandoos ou
reduzindoos. É composto, essencialmente, por duas réguas articuladas e por duas outras réguas
mais curtas, também articuladas, de tal modo que a figura geométrica formada pelas quatro réguas
seja sempre um losango. A ampliação ou redução é obtida pela marcação conveniente de uma escala
e obedece ao princípio de proporcionalidade das hometetías.
PANTOGRAFO
PAPILA &Ubr#kTIVA
Pantómetro Instrumento que permite medir quaisquer ângulos ou distâncias. Papaína Fermento
solúvel que é extraído da papaia (fruto da papacira). Tem propriedades digestivas e é o produto
base de vários preparados usados para tornar mais tenra a carne. Papila Cada uma das pequenas
elevações, mais ou menos salientes, que existem na superfície da pele das mucosas, em especial
na língua.
A papila óptica é uma saliência da retina produzida pelo nervo óptico. As papilas da pele formam
a camada superficial da derme e contêm os corpúsculos do tacto. As papilas da língua são de três
espécies: filiformes (tácteis),fungiformes e calcilormes (gustativas). Dáse, também, o nome de
papilas às protuberâncias formadas, no exterior do corpo da planta, por células epidérmicas.
Papo Bolsa que existe no aparelho digestivo das aves e que é forrnada por unia dilatação do
esófago e na qual os alimentos permanecem durante algum tempo antes de passarem à moela. Dáse,
também, este
nome a uma dilatação análoga no tubo digestivo dos insectos. É no papo que os alimentos sofrem
um primeiro amolecimento antes de passarem para o ventrículo sucenturiado. Paquiderme Termo
genérico para um animal com uma pele grossa, como os elefantes, rinocerontes, etc.
Par termoeléctrico Par de fios de metais diferentes ligados pelas extremidades interiores e
exteriores. Quando uma junção se torna mais
cLod~
baço
PARÁBOLA / PARATIREóIDE
178
quente passa pelo anel uma corrente eléctrica (ver pilha eléctrica ou reactor). Parábola Linha
curva na qual todos os pontos são equidistantes de um ponto fixo, o foco, e de uma linha recta,
a directriz. É resultante de uma secção cónica que se obtém cortando um cone com um plano
paralelo ao seu lado inclinado. Parafina Substância sólida, branca que contém hidratos de
carbono, saturados e não saturados, proveniente do resíduo da destilação do petróleo, xistos
betuminosos, etc. A parafina mole pode ser usada para proteger superficialmente as lesões da
pele. É a base de muitos unguentos. Paralaxe Em Astronomia, a paralaxe de uma estrela ou
planeta é o
ângulo sob o qual é visto uni raio da órbita terrestre. A partir do cálculo deste ângulo
estabelecese a distância do astro em questão à Terra. Quando o ângulo obtido é muito pequeno,
tem de se efectuar o cálculo da distância indirectamente. Chamase paralaxe anual ao ângulo sob
o qual se veria, das estrelas, o raio da órbita da Terra. Só se podem medir distâncias estelares
inferiores a cem parsecs, sendo o parsec uma unidade de distância astronómica que se define como
a distância de uma estreia cuja paralaxe anual seja de um segundo de arco. Em fotografia, chama
se paralaxe ao desfasamento entre a imagem vista e a imagem fotográfica respectiva. Nos
aparelhos correntes, o visor é independente da objectiva, estando separado dela por alguns
centímetros. Para certas distâncias, como os dois eixos ópticos são paralelos, haverá um ligeiro
desfasamento ou paralaxe.
O desfasamento é nulo no infinito.
PARALAY.E
Paralela Linha ou superfície que tem todos os pontos equidistantes de outra linha ou
superfície. Paralelepípedo Sólido com seis faces paralelas duas a duas, todas com a forma de
paralelogramo. Um paralelepípedo recto cuja base é um rectângulo é um paralelepípedo rectângulo.
doces ricas em detritos vegetais ou animais. Parâmetro 1. álg. Elemento que entra numa equação
e a que se pode dar um valor qualquer que seja, desde que proporcional em relação a outros
correlativos. 2. astron. Nome dado, por vezes, a elementos de órbita. 3. geom. Quantidade
indetermi
PAR~S
rectas
PARALELE.PíMOS
@I_
TERRA
Yceto
Paraleiogramo Quadrilátero cujos lados opostos são iguais e paralelos. São paralelogramos o
rectângulo, o losango e o quadrado. Paralisia Privação completa ou diminuição considerável da
sensibilidade ou do movimento voluntário, ou ambas as coisas, limitada a um órgão ou
generalizada. A paralisia agitante é um tipo de paralisia caracterizada por tremor de diferentes
partes do corpo. A paralisia espática é a perda dos movimentos voluntários associada a espasmos
dos músculos afectados. Finalmente a paralisia geral é a forma de paralisia em que é total a
abolição da sensibilidade e da contractibilidade dos músculos. Paralisia infantil O mesmo que
poliomielite. É a uma inflamação da substância cinzenta da medula espinal, que ataca as crianças
provocando, quando é aguda, a paralisia. Paramécia Gênero de protozoário ciliado muito comum
nas águas
OWIquo
nada que entra na equação de uma família de curvas ou de superfícies, e que permite, fazendoa
variar, obter todas as variedades de curvas ou de superfícies da família considerada. Paranilina
Base polímera da anilina, que funde a 192'C e que se produz ao mesmo tempo que um certo número
de outras, quando se submetem à destilação fracciohada, acima de 320 ‘C, os resíduos de anilina,
produtos que ficam nas retortas onde é rectificada a anilina. Parasita Animal que vive à custa
de outro ser organizado do qual tira tudo o que necessita para a sua própria subsistência.
Paratircóide Nome de cada uma das quatro pequenas glândulas situadas por trás da tireóide ou
incrustadas nela. Produz a paratormona que regula a concentração sanguínea do cálcio. A
diminuição desta concentração estimula as paratireóides, levandoas a libertar mais hormona, que
vai aumentar a solubi
@”””~'7
179
PARI ETAL / PASTEURIZAÇÃO
lidade do cálcio dos ossos e, assim, res,abelece a taxa deste no sangue. A sua insuficiência é
rara. Quando se verifica, origina a tetania, que é uma hiperexcitabilidade dos nervos e
músculos, acompanhada de contracções, cãibras e formigueiros. Tratase com injecções de cálcio
ou de hormona. O excesso de cálcio no sangue é excretado pela urina e pode
originar cálculos nos rins. Uma hormona exeretada pela glândula tireóide (a acalcitotiina)
combate o excesso de cálcio no sangue. Parietal Cada uni dos dois ossos que formam os lados e
a abóbada do crânio. Estão situados de cada lado da linha média do crânio e reunidos, pelos
rebordos internos, colocados entre o frontal, na parte anterior, e o occipital, na parte
posterior. Têm a forma de um segmento de esfera e apresentam, na face interna, uni relevo
pronunciado chamado hossa parietal. Parkerização Processo de protecção do ferro pela formação
de um sal inalterável. As peças a proteger são mergulhadas, durante cerca de 60 a 90 minutos,
depois de decapadas, num banho em ebulição que contenha parkossais (fosfatos de ferro e
manganés). É produzida unia fosfatação superficial de 5 a 7 milésimos de milímetro que é muito
resistente. Parótida Cada uma das grandes glândulas salivares situadas de cada lado do rosto.
A glândula parótida tem a forma triangular e é o tipo das glândulas em cacho. O seu canal
exeretor é o canal de Stérion, que se abre na boca através de um estreito orifício próximo do
segundo molar superior. É atravessada pela carótida externa, a veia jugular, etc. Segrega a
saliva parotídiana. Parsec Unidade de distância utilizada em Astronomia estelar e que é
equivalente a 30,8X 1012 km, ou a
3,26 anosluz. É a distância de uma estreia cuja paralaxe é de 1 segundo de arco. Partenogénese
Acontece em algumas espécies que a fêmea pode reproduzirse sem intervenção do macho
(apomixia) no desenvolvimento do ovo, não existindo, portanto, fecundação. Os zangões, por
exemplo, nascem de ovos não fecundados. Os ovos do pulgão não fecundados dão exclusivamente
machos, e, quando fecundados, dão niachos e fêmeas. Assim, os mecanismos da partenogénese levam
a indivíduos com ,,n» cromossomas em vez de 2 (indivíduos haplóides). Trabalhos muito
importantes sobre partenogénese foram efectuados por Loeb, Delage
e Pincus, mas não existe, ainda, uma explicação completa deste modo de reprodução excepcional.
Numerosas experiencias demonstraram, somente, que certos factores físicoquímicos poderiam
‘substituir a intervenção do gâmeta macho. Partícula O átomo constitui um sistema planetário
microscópico, formado por partículas consideradas, até agora, como elementares (protões,
neutrões e electrões). Graças à investigação, a Física moderna conseguiu isolar novas
partículas. A cada partícula pode associarse unia antipartícula, com uma massa igual e unia
possível carga oposta à da partícula, A interacção de uma partícula e da sua antipartícula
origina uma aniquilação da matéria, aparecendo energia sob a forma de radiação electromagnética
(equação da inércia da energia de Einstein).
O fenómeno inverso é também possível. Partícula alia Partícula formada por 2 protões e 2
neutrões. São tambem chamados raios alfa e são emitidas pela maioria das substâncias
radioactivas, como o rádio, pelos elementos pesados produzidos artificialmente, como o plutónio,
e por isótopos artificialmente radioactivos dos elementos pesados. Esta partícula tem pouco
poder de penetração e deixa uni rastro rectilínco na câmara de Wilson. Partícula V Também
conhecidas como ,acontecimentos V», foram encontradas na radiação cósmica, dividindose em dois
componentes que deixam um rasto em V. Não possuem carga eléctrica específica, e podem ser
posítivas, negativas ou neutras. Não há muito tempo, obtiveramse, artificialmente, a partir do
cosmotrão. Pascal Unidade de pressão do sistema MKS. Definese como sendo a pressão exercida
por uma força de
1N (newton) sobre unia superfície de
1 1,12. É igual a 10 bárias. Pascal (princípio de) Princípio da Hidrostática segundo o qual,
num líquido em equilíbrio, toda a pressão exercida, numa superfície determinada, se transmite,
integralmente e em todos os sentidos, a toda a superfície igual à superfície premida.
Pasteurização Método de conservação dos produtos alimentares que foi uma das muitas
contribuições de Pasteur. Consiste em tornar inofensivos os agentes de fermentação patogénicos
contidos nesses produtos.
O método de pasteurização mais empregado, industrialmente, é o das placas: fazse correr o
produto, numa
camada muito fina, sobre unia placa vertical, aquecida a alta temperatura, que o eleva a 75'C,
durante 15 segundos. Seguese, depois, um arrefecimento brusco. O leite conserva a sua
digestibilidade, enzimas e vitaminas, não toma o gosto do leite
PRINCíPIO DE PAUAL
(1,'"ido)
PATOLOGIA 1 PEIXE
180
fervido e os germes são destruidos. A sua conservação dura dois ou três dias. Este método é
utilizado, não só para os produtos lácteos, mas pasteurizamse, também, os vinagres, os sumos de
fruta, as semiconservas e todos os produtos que exijam uma
perfeita conservação. Patologia Um dos três ramos da ciência médica (anatomia, fisiologia, e
patologia) que se dedica ao estudo das doenças. Dividese em duas partes:
a semiologia: ciência dos sinais
relevantes da lesão dum órgão ou da perturbação de uma função.
a nosologia: que, agrupando esses
sinais numa síntese, permite determinar a doença. Há diversos tipos de Patologia: a
patologia médica, que utiliza os tratamentos exclusivamente médicos, a patologia cirúrgica, que
se dedica às doenças que exigem tratamentos cirúrgicos, a patologia externa, consagrada às
doenças localizadas na superfície do organismo, ao contrário da patologia interna, que estuda as
afecções dos órgãos internos. Finalmente, a anatomia patológica tem por fim analisar a
transformação dos órgãos no decorrer duma doença. Pechblenda E uma variedade maciça de
uranite, quimicamente constituída por óxidos de urânio, contendo chumbo, rádio, tório, etc. É de
dureza 5,5 e cristaliza no sistema cúbico, apresentando urna cor negra. Encontrase, de uma
maneira geral, como minério primário em filões nas rochas graníticas. É facilmente oxidável,
originando minerais secundários de cores vivas, a maior parte fosfatos hidratados, sendo os
principais a autunite (fosfato de urânio e cálcio de cor amarelaesverdeada) e a torbenite
(fosfato de urânio e cobre de cor verdeesmeralda). É muito abundante em Portugal, nas zonas dos
jazigos de urânio (mina da Urgueiriça, em Nelas, nas Beiras e no Alto Alentejo, etc.). Pecíolo
Parte da folha que prende o limbo ao tronco. Uma planta dizse peciolada quando tem pecíolos.
Pectina Princípio neutro que se encontra nos frutos maduros. Pediatria Ramo da Medicina que
se dedica ao estudo e tratamento das doenças infantis, incluindo a sua prevenção. Pedra calcária
Rocha macia onde predomina o carbonato de cálcio. A maior parte deste tipo de rochas, é de
origem orgânica, ou seja, formada por esqueletos ou conchas de animais marinhos. São usadas na
PEIXES
indústria onde são queimadas para fazer cal, servem no fabrico do vidro e do cimento e na
construção. Pedraíman Variedade de magnetite, (Fe304), que possui um magnetismo natural. Foi
utilizada no fabrico das primeiras bússolas. Encontrase, sobretudo, ao norte da Suécia, nos
Estados Unidos e na URSS. P.E.S. Abreviatura que define os fenômenos de percepção extra
sensorial, como a clarividência, a telepatia e outros poderes ainda indefinidos. Na Universidade
de Duke, o professor J. B. Rhine dedicase a este tipo de pesquisas. Peixe São animais do filo
dos cordados, Vertebrados de temperatura variável, de sistema circulatório com coração venoso
(simples, tubular,
com três ou quatro cavidades sucessivas) ventralmente localizado atrás das brânquias. Os peixes
constituem o maior dos grupos dos Vertebrados, com mais de 20000 espécies vivas, Geralmente
chamase peixes aos cordados que vivem no meio aquático, que se movem graças a barbatanas e
respiram por bráriquias. A classe dos peixes dividese em quatro subclasses:
os Afetoioídeos, ou os peixes ex
tintos, dos quais só existem formas fósseis.
os Easmobrânquios, também cha
mados condrietios, ou peixes sem esqueleto ósseo, mas sim cartilaginoso, como as raias, tubarões
e cações.
181
PELAGRA / PÊNDULO
pleixeMay+elo
Película de celulose Ver filme de celulose. Pelve Cavidade óssea formada pela união dos
ossos ilíacos corno o sacro e o cóccix. O mesmo que bacia. Pêndulo Qualquer corpo que esteja
submetido à acção da gravidade e animado de um movimento oscilatório. No ar, o pêndulo está
sub;netido a diversas formas de atrito, como
* resistência do ar, que amortecem
* oscilação, retomando o pêndulo,
F>éNwLo SMPLu
Os Actinopterígeos, ou peixes
com esqueleto ósseo.
os Coaníctios, que incluem os peí
xes pulmonados, corri esqueleto ósseo e bexiga natatória usada como pulmão. Pelagra
Avitaminose caracterizada por eritrema das partes descobertas, seguida de graves alteraçóes na
membrana mucosa do canal digestivo, a que se sucedem perturbações psíquicas e a morte. E uma
forma de subnutrição devida a deficiência em niacina uma vitamina do complexo B. Pele
Membrana que reveste exteriormente o corpo humano e de alguns animais. As duas camadas
principais da pele são a derme e a epiderme. A derme é composta por tecido conjuntivo,
resistente e elástico, dotado de uma rede abundante de vasos sanguíneos e de nervos. A epiderme
é constituída por uma camada profunda de células em crescimento e unia cobertura de células
mortas, com constante descamação e substituição, por células da camada em crescimento. A
epiderme não tem vasos. As glândulas sudoríparas são tubos da epiderine, sinuosos, e que crescem
em direcção à derme. Também derivam da epiderme as unhas e os cabelos. A pele, além de uma
protecção, é também um órgão activo
e versátil da sensibilidade e da adaptação ao meio ambiente, mantendo constante a temperatura do
meio interno.
PELPE : ;
cé~ @ 2 veias w@rpL@sc«los +”*& @ r.
Miz de wM gl&ncÁulas i e m@4wIo uso i io +ecido adiposo .
94@,
PENDULO DE FOUCALT / PERISCóPIO
182
ao cabo de algum tempo, a sua posição de equilíbrio. Ao contrário, no vazio, ele conservaria o
seu movimento indefinidamente. O seu centro de gravidade situase na vertical e por baixo do
ponto de suspensão.
O pêndulo simples tem um período de oscilação constante, qualquer que seja a amplitude do
movimento pendular, não podendo esta, contudo, ser muito grande. A duração do vaivém não é
função da amplitude, mas sim do comprimento do fio. Também conta a latitude do lugar, pois a
gravidade varia segundo a esfericidade da Terra.
O pêndulo composto, que é utilizado na regulação dos relógios, é compensado, em cada período, da
perda de amplitude devida ao atrito, por um ligeiro impulso provocado por uma mola. Existem,
também, outros tipos de pêndulos, como o pêndulo eléctrico (para a detecção de cargas de
electricidade estática), o pêndulo do sismógrafo (para a medição dos abalos sismIcos), e o
pêndulo de Foucault (para a medição da aceleração), entre outros. Pêndulo de Foucalt
Apresentado, pela primeira vez, na Exposição de Paris (1885), por Jean Bernard Léon Foucault,
este pêndulo permitiu demonstrar a rotação da Terra em torno do seu eixo. Consiste numa grande
bola suspensa na ponta de um cordel de 30 metros, livremente montada. Penicilina Antibiótico
proveniente de cogumelos do gênero penicílio @especialmente o penicillium notatum). Foi
descoberta, em 1929, por Fleming, e divulgada, na terapêutica e no comércio, em 1941, tendo sido
o primeiro antibiótico a ser usado. Os nomes das penicilinas são caracterizados pelo sufixo
cilina. Pentkgono Polígono com cinco lados e cinco ângulos. Um pentágono regular tem todos os
ângulos e lados iguais. O ângulo interno de um pentágono regular mede 108*.
O perímetro do pentágono regular é igual a 5 vezes a medida de um lado. A sua área é igual ao
semiperímetro vezes o apótema. Pêntodo É uma válvula com cinco eléctrodos, das mais utilizadas
nos receptores de rádio e de televisão. Usase para amplificações de alta frequência e para a
recepção de ondas curtas e de televisão. As válvulas pentódicas são, também, utilizadas como
válvulas de saída de áudio. Penumbra Claridade parcial, opondose à sombra ou escuridão
completa. Um eclipse do Sol traduzse, na Terra, por zonas de sombra
e por zonas de claridade parcial (penumbra). Pé poundal Trabalho realizado quando uma força de
um poutidal se desloca na distância de um pé . Pepsina Princípio activo do fermento que existe
no suco gástrico dos animais. A pepsina, que se pode extrair da mucosa estomacal do porco, é um
pó amorfo, solúvel na água e facilmente alterável, que transforma, num meio ácido, os
albuminóides em peptonas.
ICLIPSE
PFNUMBI2A
Peptona Produto da digestão gástrica das substâncias azotadas ou albuminosas, resultante da
reacção da pepsina com as proteínas. Perianto Conjunto das peças florais externas aos carpelos
e estames. Pode ser simples ou duplo, homogéneo ou diferenciado em cálice e corola. Pericárdio
Espécie de saco fibrosseroso que envolve o coração e é a origem dos grandes vasos. Periélio O
ponto mais próximo do Sol, na órbita de um astro. Opõese ao afélio, ou o ponto da órbita mais
distante do Sol. Perímetro Contorno de uma figura geométrica. O perímetro de um poligono
regular é igual ao produto da medida de um lado pelo número de
lados. Em quelquer polígono, o per metro é igual à soma das medid2 dos lados. Num círculo, o
perímetr é igual a 2TT r, sendo r a medida d raio. Períneo Região compreendid entre o ânus e
as partes genitai! Forma o pavimento inferior da pc quena bacia. No homeni, é atrave sado pela
uretra e, na mulher, pel vagina. Períodos glaciais Conhecidos tarr bém por Idades do Gelo,
foram p( ríodos extremamente frios na hist@ ria da Terra, situandose o mai antigo nos últimos
tempos do period précâmbrico. A maior parte d Terra teria ficado coberta por vastc lençóis de
gelo e de neve. Cada idad glacial dividese em períodos glaciai e interglaciais, desconhecendo
se ainda, as causas exactas destes pt ríodos, afirmando alguns que são d origem astronómica.
Houve aind vários períodos glaciais, como n, fim do Paleozóico e do Pleistocein: quando o Norte
da Europa e a Amé rica do Norte se cobriram de gelc Periósteo Membrana fibrosa qu reveste os
ossos. É uma membran vascular em cuja superfície mai interna se encontra o tecido ostec génico.
Periscópio Instrumento óptic, que permite ver o que se encontr atrás de um obstáculo que limit
o campo de visão. É constituído po um tubo vertical, tendo uma abei tura na sua extremidade
superioi atrás da qual se coloca um prism
PERISCóMO DE CARRO DF COMBATE
183
PERISSODÁCTILO /PERSISTÊNCIA DE VISÃO
MRI~M DE SUI~RINO
pris~
obj"»
prifima
reflector ou um espelho inclinado a 45*. Na extemidade inferior do tubo, situase outro espelho
ou prisma, em posição inversa em relação ao primeiro, graças ao qual se obtém a imagem do que se
encontra atrás do obstáculo. O periscópio dos submarinos é um tubo retráctil e rotativo, tendo,
na abertura inferior, uns binóculos que possibilitam uma imagem mais vasta e ampliada. Também se
lhe pode acrescentar um telémetro e um indicador de nível, ou uma lente especial que permita
observar o céu e detectar aviões. Perissodáctfio Ordem dos Mamíferos, que inclui os ungulados,
cujos dedos são em número ímpar. Por exemplo, o rinoceronte. Peristálticos (movimentos) São
o,, movimentos pelos quais o esófago e os intestinos se contraem sobre si mesmos para ajudar a
deglutição e, posteriormente, a digestão. São provocados por uma série de contracçõ es que,
começando num ponto, se propagam, sucessivamente, às diferentes partes do órgão. São movimentos
involuntários e continuam algum tempo depois da morte. Peritónio Também chamado peritoneu. É
uma membrana serosa que reveste a cavidade abdominal, servindo de invólucro e de contensão à
quase totalidade dos órgãos
abdominais. A inflamação do peritónio tem o nome de peritonite. Permanganato de potássio Sal
de manganés e potássio com propriedades oxidantes poderosas, (Mno4K), que dá uma solução
violeta. É muito utilizado como desinfectante. Penneabilidade Propriedade de filtrar líquidos
ou gases, não dependendo somente da natureza da substância, mas também das circunstâncias. O
calcário, por exemplo, deixa de ser impermeável quando saturado de água. Em Física, a
permeabilidade magnética indica a aptidão de uma matéria em magnetizarse. Pérmico Foi o
último sistema da era Paleozóica. Foi o período geológico dos anfíbios gigantescos e, assim como
o período Carbonifero, assistiu ao aparecimento dos primeiros répteis. O estratótipo encontrase
na URSS, na região de Perni. Permitividade Constante que caracteriza o campo eléctrico que
reina num dieléctrico. É o quociente do vector deslocação (ou indução eléctrica) pelo vector do
campo. A permitividade relativa de um meio é a relaçã o da sua permitividade absoluta com a do
vazio. Perna Cada um dos membros locomotores. Em anatomia descritiva considerase a perna como
a parte do membro inferior compreendida entre o joelho e o tornozelo, distinta, portanto, da
coxa. Os ossos da perna são: a tíbia e o perónio. Na perna há três grupos de músculos: os
extensores do tornozelo e do pé, os,flexores e os músculos peroniais. Pernaltas Ordem de aves
que vivem nas margens dos rios e lagos, que correm pelas águas e se alimen
l,,ERMALrAS
iam de pequenos peixes, batráquios, insectos ou nioluscos. Têm tarsos altos e desprovidos de
penas. São pernaltas as cegonhas, as garças, os flamingos, os grous e as galinholas. Perónio
Osso comprido e delgado, situado na parte externa da perna. Apresentase paralelamente à tíbia,
de que se encontra separado pelo espaço interósseo. Forma, com a tíbia, o esqueleto da perna.
PERóNiO
Peróxido de hidrogénio Líquido viscoso de fórmula (H20@ incolor, sem sabor, cuja solução
aquosa é vendida sob o nome de água oxigenada. Poderoso agente oxidante e instável, o perióxido
é, também, um excelente antiséptico e é utilizado, na indústria, como agente branqueador.
Perpendicular Recta que intersepta outra recta ou um plano segundo um ângulo recto.
Persistência de visão E a continuação de uma imagem visual, ou de uma sensação luminosa,
depois de ter acabado o estímulo que a causou. A persistência dura, normalmente,
1/ 16 de segundo. Baseandose nisto, conseguiuse o efeito de continuidade na sucessão dos
quadros exibidos no cinema e na televisão.
PÉTALA 1 PETROLOGIA
184
Pétala Folha floral situada na corola da flor (ver flor). Petrificação As fontes
petrificantes são aquelas cujas águas, no seu
percurso subterrâneo, acumularam bicarbonato de cálcio. Quando entram em contacto com a
atmosfera, perdem o gás carbónico, conservando o carbonato de cálcio insolúvel. Este depositase
nos objectos que se põem na fonte que, aos poucos, vão ficando petrificados. E, também, o
fenómeno que determinou a formação dos fósseis (plantas e animais). Estes organismos foramse
impregnando de compostos minerais (sílica, carbonato de cálcio), substituindose à matéria
orgânica. No Arizona existe unia floresta, a floresta petrificada, que sofreu toda esta
transformação. Petróleo Etimologicamente ,óleo de pedra», o petróleo tem, tanto quanto se
sabe, uma origem orgânica. A sua matériaprima é comituída por restos de organismos, animais e
vegetais, depositados no fundo dos oceanos antigos, perto das costas. Estes depósitos fósseis
foramse, paulatinamente, transformando em hidrocarbonetos, devido à acção das bactérias,
aparecendo enxofre, oxigénio e azoto. Complexas reacções de polinicrização, saponificação e
hidrogenação conduziram, depois, à formação do petróleo. Este, por razÕes ainda não bem
definidas, procede a uma migração ascendente, através dos elementos porosos situados por cima
dele. Consegue, assim, por vezes, chegar à superfície do solo. Encontrase sempre em terrenos
sedimentares, com uma idade que varia deste o Primário ao fim do Terciário. Os petróleos
constituem misturas de hidrocarbonetos e podem ser classificados em três grupos principais:
parafinicos, nafténicos e ,nistos. Mas, correntemente, dividemse em duas categorias:
os petróleos de tipo americano
e romeno, contendo, sobretudo, carbonetos saturados e vestígios de carbonetos benzénicos e
etilénicos.
os petróleos de tipo russo, nos
quais estes dois últimos compostos formam a maioria e cujos carbonetos saturados são de cadeia
fechada. Normalmente o petróleo é composto por 80 a 85% de carbono e 10 a 15 % de hidrogénio.
Também entram na sua constituição os asfaltenos e outras substâncias, como o azoto ou o enxofre.
Contém sempre, por outro lado, uma pequena percentagem de água.
perfumÇão 94 rdtuml água p~ depótáfo
PETRóLEO , ~VAum de unia jowela e sua «p4am9@o
O processo mais importante, empregado na indústria petrolífera, para a desconiposição do
petróleo bruto em líquidos e gases de baixo ponto de ebulição e baixo peso molecular, é a
chamada destilação pirogénica ou pirólise. Este tipo de decomposição térmica é constitudo,
principalmente, por uni aquecedor sobre o qual passa, a uma velocidade controlada, o petróleo em
estado de vapor, em estado líquido, ou numa forma combinada dos dois. Os produtos decompostos
são retirados e separados por destilação fraccio
nada. Assim, o combustível destinado a motores é separado dos outros combustíveis com pouca
viscosidade e de vários outros produtos, como os gases refinados, que contêm propilenos e
butilenos. No fabrico da gasolina com alto teor de octanas, utilizada na aviação, aquecese o
petróleo, sob a forma de vapor, em presença de catalisadores sintéticos ou naturais. Petrologia
Ramo da Geologia que analisa as rochas. Inclui a descrição da constituição actual (1?
e1rogra.1i@n, a géne%e q?etrog@nese) e a evolução
185
PIGMENTO 1 PIMPEDES
das rochas. Além dos trabalhos geológicos de campo, utilizase, em petrografia, a observação
macro e microscópica, a análise química e várias técnicas físicas. Pigmento Fina partícula
sólida, insolúvel e corante, que se encontra em todos os organismos animais e vegetais. Pode,
também, ser de origem mineral, como nos ocres do óxido de ferro e no amarelo e vernielho de
cádmio, entre outros, ou artificial. Utilizase, na indústria, para dar cor a diversos produtos,
como tintas, cerâmicas, esmaltes, matérias plásticas e borrachas. Pilha Ver acumulador. Pilha
atómica Ver reactor. Pilha eléctrica Construída por Volta em 1800, também conhecida
pelo nome do seu inventor, foi a primeira bateria primária. era do tipo hidroeléctrico e
consistia num vaso cheio de salmoura contendo uma placa de zinco e outra de cobre. Estas placas
constituíam os eléctrodos, ou os pólos da pilha, obtendose, desta maneira, unia cadeia ou
circuito cobrezincoágua aciduladacobre. Neste caso, o zinco é um pólo negativo e o cobre um
pólo positivo. Foi, no entanto, demonstrado que a força electromotriz destas pilhas diminui com
o tempo. Polarizase a pilha, ou seja, formamse bolhas de hidrogénio, produzidas pela
electrólise, sobre o eléctrodo positivo ou ânodo. Usase, então, uni despolarizante, ou
substância oxidante, que destrói o depósito de hidrogénio. Hoje em dia utilizamse pilhas secas,
em que a fécula ou gelose são fixadas em geleia ou meio excitante, ou a pilha de Féry, em que se
utiliza o oxigénio do ar como despolarizante. Pilha termoeléctrica Tipo de bateria de pares
termoeléctricos constituída por varetas alternadas, de bismuto e antimónio, unidas e ligadas a
uni galvanómetro. É utilizada para medir o calor quando não se pode fazé1o com um termómetro.
Cw~
PILHA DF VWA
PILHA DE LECLANCHÉ
Piltdown (homem de) Nome atribuído a um tipo de homem primitivo, baseandose num crânio
fossilizado, que foi descoberto perto de iltdown. Não tem, no entanto, nenhum valor
arqueológico, pois várias pesquisas demonstraram que o maxilar inferior era de macaco. Pinipedes
Ordem de Mamíferos, como a foca, a morsa e a otária, que são anfíbios, com os membros
adaptados à natação.
PINi`PEDES
LIR30MM~O
Lrk M#kRIw440
ELEMWEMANW0
PIPETA / PLANETA
186
Pipeta Tubo de vidro graduado que serve para aspirar líquidos até um nível marcado, que dá a
medida do volume.
LABORAIORIO
@ip£i4
Pirâmide Sólido que tem por base um polígono e cujas faces laterais são triângulos que se
reúnem num ponto comum chamado vértice da píramíde. Dáse o nome de pirâmide regular à que tem
por base um poligono regular e cuja perpendicular tirada do vértice sobre a base cai no centro
geométrico desta. Pirómetro Termómetro usado, sobretudo na indústria (fornalhas), para medir
altas temperaturas. Pistilo Situado no centro da flor,
é o seu órgão feminino. No pistilo encontramse o estigma, o estilo e o o vô ri.o, onde se
desenvolvem as sementes depois de fecundada (ver flor). Pitágoras @teorenia de) Em qualquer
tpiàngulo rectângulo, a área do quadrado construido sobre a hipotenusa é igual à soma das
áreas dos quadrados construidos sobre os catetos. Se, por exemplo, os catetos de uni triângulo
rectângulo niedirciu 3 e 4, respectivainente. o comprimento da hipotenusa será 5. Esta
propriedade foi utilizada pelos Egípcios. nias em sentido inverso, parâ formar ângulos rectos,
construindo uni triângulo com tini fio dividido em 12 partes iguais. Arialiticamente, se, é o
comprimemo ela hipoteriusa e i e 1, os comprimentos elos catetos, o teorenia de Pitágoras
escrevese da seguinte Inuncira:
TEORU%
DE PITÁ0~
Pithecanthropus erectus Primata superior do Pleistoceno. Os seus primeiros fósseis foram
encontrados, na ilha de Java, em 1891, possuindo características que levaram a considerálo como
hontinídeo. O crânio, de testa baixa, mostra arcadas superciliares muito salientes. Possuíam
dentes grandes e a sua capacidade craniana era maior que a do Australopithecus, inferior,
contudo, à do homem: variava de 853 cm3 a 914 CM3, nos fósseis da ilha de Java, e de 850 a 1220
CM3 noutros fósseis encontrados posteriormente. Os Pitecantropídeos espalharamse por todos os
continentes, excepto as Américas, sendo caçadores que sabiam utilizar e conservar o lume,
fabricavam utensílios de pedra e osso e praticavam, provavelmente, a antropofagia. Estavam
acompanhados de produtos de indústria lítica relacionados com o Paleolítico superior e médio.
Plâncton É constituído pelos organismos vivos que flutuam na superfície do mar ou na água
doce. É, sobretudo, constituído por animais e vegetais microscópicos, embora também se incluam
algas e animais maiores. O plâncton dividese, consoante o seu tamanho, em:
ii(t@iopltin(,toti, de 5 a W rincrons
nicroplâncton, até 1 mm
mesoplâneton, de 1 a 5 mm e, consoante a sua composição, em:
litoplancton, rico em algas ver
des, portanto vegetal zooplâneton, animal, que se di
vide em:
meroplancton temporário, rico
em ovos, peixe miúdo e larvas
holoplâneton permanente, rico
em animais pertencentes a,os grupos de invertebrados. As massas de plâncton aparecenformando
bancos, com centenas de quilómetros, e constituem a niaioi fonte de nutrição para toda a vi&
animal do mar. Dada a sua enorme importância para o equilíbrio & fauna marítima, o filânctem
deve sei protegido da poluição. A sua acuniu fação, depois de niorto, dá origeir a novas rochas,
como o trípoli, @ greda, o carvão de pedra e o pe tróleo. Planeta Corpo celeste não ruminoso,
que gira em torno de unia estrela, recebendo dela a sua luz. Existem nove planetas principais
girandc à volta do Sol, com distâncias com. preendidas entre 50 a 7400 milhõe@ de quilómetros.
São eles, por orderri de distâncias ao Sol: Mercúrio, Vê. nus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno,
Urano, Neptuno, e Plutão. De di. niensões variáveis, existem, por ou tro lado, uma infinidade de
asterói eles ou planetóides. cujo diâmetri:
COMPARAÇk ENTR£ AS M~~
DOS P~TAr.
187
PLANO DA ECUPTICA /PLANTAS
oscila entre 7,50 km, para o maior. Ceres, a alguns quilónietros para os mais pequenos.
Correspondem a uni antigo planeta desintegrado, ou a uni planeta que não chegou a formarse. A
teoria da foririaçào elos planetas, hoje em dia aceite, é a de Wcizsãcker. que explica a sua
origem pela junçã o de diversos materiais contidos, ao princípio, muni vasto anel que rodearia o
jovem Sol. Os planetas estão sujeitos a dois niovinientos: o de revoluçã o (em volta do Sol), e
o de rotação (à volta do seu próprio eixo). As durações de revolução estão em relação com a
distância do planeta ao Sol. ou seja, segundo unia lei enunciada por Keppler: o quadrado do
período é proporcional ao cubo da distância. Por outro lado, as durações da rotação não obedecem
a nenhuma lei e, portanto, varíam. A rotação mais rápida é a de júpiter (9h50ni) que, por isso,
tem tinia fornia achatada. Os outros quatro planetas maiores têm uma duração de rotação
aproximada de meio dia terrestre, de 10 a 16 horas. Plutão, Mercúrio e Vénus têm períodos de
rotação [iiui(o mais longos, respectivamente, unia semana, dois meses e oito meses. Seis
planetas do sistema solar tèni satélites, que são pequenos corpos celestes. Estes giram à volta
de um planeta, sendo a Terra, por ordem de distância ao Sol, o primeiro a ter uni, a Lua. Marte
tem dois, Júpi'ter doze, Saturno dez, Urano cinco e Neptuno dois. Ao todo 32 satélites,
pertencendo a Lua aos 6 maiores. Os planetas dividenise em duas grandes categorias: os
com dimensões semelhantes às da Terra, onde se incluem Mercúrio, Vénus e Marte. Os diâmetros
variam entre 48(X) kni (Mercúrio) e 12750 km, e as suas densidades, em relação à água, estão
compreendidas entre 4 e 5,5.
os gigantes, sendo Júpiter o maior (142750 kni de diâmetro), seguido de Saturno. Urano e
Neptuno com
50(XX) km, e Plutãoo mais pequeno, com 60(X) km. Este último tem a dimensão e a densidade de uni
planeta telúrico, mas a sua órbita está muito inclinada ( 17*, quanto a média é de 2*). Pensa
se, por isso, que Plutão terá sido uni satélite de Neptuno. Os planetas gigantes são muito
mais leves que os telúricos, sendo a sua densidade média 1,5. Plano da eclíptica Plano da
órbita da Terra em torno do Sol. É, também, a trajectória aparente do Sol na esfera celeste.
Plantas Seres vivos pertencentes gànicos. Não podem deslocarse esao Reino Vegetal,
desprovidos de sis pontaneaniente e possuem menibratenia nervoso organizado e capazes
nas celulares mais fortes que as dos de se alimentar com compostos inor animais. Nem todas
as plantas con
PLAt,'TAS
PLASMA / PóLEN
188
têm clorofila (os bolores) e nerin todas podem realizar a assimilação pelo anidrido carbónico,
propriedade iniportante na maioria das plantas, e que as distingue do reino aninial. Os
principais grupos de plantas são:
as Talófitas, ou plantas inferiores, agrupando as bactérias, as algas, os fungos e os
líquenes@
as Cromó,litas, plantasmães ou superiores, grupo a que pertencem as plantas caulinares. Este
grupo subdividese em:
Brióliizis: os musgos e as hepá
ticas;
Pteridólítas: os licopódios, as
cavalinhas e os fetos.
as L'SPermatófilus, ou plantas l'U nerogá,?7i,,a.@, que têm sementes e
dão flores. Pertencem a este grupo as Gi~ospérmicas e as Angiospérmicas, subdivididas em
Monocotiledónias e Dicotiledónias. Plasma Parte líquida do sangue, constituída por soro e
fibrogénio, em que se encontram suspensos os glóbulos e que pode ser considerada como a linfa
privada dos seus corpásculos ou células. Existe também o plasma de iões ou seja, um gás cujas
partículas jánão são electricamente neutras, mas carregadas de electricidade. E uni estado de
agregação de inatéria nascendo da forma gasosa ordinária, quando há unia elevação de temperatura
de 10000'C a looo000c. Plásticos Materiais fabricados pelo homem e resultantes de reacções
químicas com subprodutos do carvão, da cal, do óleo, do algodão e da niadeira. É a partir destes
dois últimos elementos que se produzem os celulóides e acetatos de celulose, cujo
desenvolvimento industrial é de primeira importância para as materias plásticas. Estas podem
dividirse em dois grandes grupos:
os lermoplásti,,o,N. que amolecem quando aquecidos e endurecem quando resfriados. Este
processo pode ser repetido, indefinidamente. sem que o plástico se deteriore. Este grupo inclui
o celulóide, o primeiro plástico, descoberto em 1868. o acetato de celulose, as resinas
acrílicas, como a ,Iucite», os vinis, o nvlon, o polictileno e o polistireno.
os que se alieram quando sujeitos a pressões ou
aquecidos. As resinas endurecem e não podem ser outra vez amolecidas pelo calor. Tentos neste
grupo a resina fenol, fornialdeídica, ou baquelite, que, sob a forma de pó moldável, serve para
o fabrico de telefones, caixas de rádio de mesa, ete., e, também, as resinas de foriiialdeído
e ureia, usadas para fazer tampas de garrafas, botões, relógios e utensílios de cozinha.
O tratamento das matérias plásticas realizase por dois processos: a poh_ merizaçao e a
policondensação. Na primeira fazse, por aquecimento, pressão e catálise, a unificação das
moléculas idênticas de unia substância base. Se a operação é feita com moléculas de carácter
análogo, obtémse, então, a copolinicrização. Quanto à policondensação. é a criação de unia
macronioléeida a partir da ligação de várias moléculas diferentes. Destas técnicas principais e
de base. resultam todos os outros processos. Plástico acrílico Grupo de plásticos cuja
principal propriedade é a transparência. A hwite, ou o polimetil mctucrilato, é uni dos seus
principais membros. Platina Metal precioso, o mais pesado e inalterável de todos. De símbolo
químico Pt, foi descoberto, em 1735, nas areias auríferas da Colónibia. Encontrase, na
Natureza, sempre misturada com outros metais, como o paládio, o irídio. o ósmio, o ródio e o
ruténio. Pleurisia Inflamação da pleura, quase sempre provocada por inflamação devida a
bactérias ou a vírus. Plioceno Divisão da parte superior do Cenozóico superior (Terciário).
Neste período surgiram grandes movimentos orogé nicos, na Índia,
e os grandes vulcões europeus, mais ou menos há dez milhões de anos. Plistoceno É a última das
cras geológicas que antecederam os tempos actuais (Holoceno). Acreditase que sofreu vários
períodos glaciares e intergIaciares. Foi, há cerca de uni milhão de anos, nessa era geológica,
que apareceu o homum de Nean (Ic,itli@il e o h(wiem dc Plutão Planeta transneptuniano
descoberto pelo astrónonio americano M. C. Tombough. A revolução sideral de Plutão dura 249,21
anos, a sua massa é, aproximadamente, a da Terra, mas a sua densidade parece ser muito menor. A
sua distância média ao Sol é de 5950 inilhões de quilómetros. Plutónio Elemento químico de
número atómico 94, (portanto transurânico), símbolo Pu, massa atómica 242. Obtémse por
tratamento químico do combustível de urânio irradiado. Aparece, na Natureza, em certos minérios.
como a pechblenda.
O seu ponto de fusão é 641 ‘C e aquece espontaneamente, podendo até fundir. É muito reactivo e
forma compostos com o carbono, o hidro
gemo, o silício, o azoto, o fósfoi o arsénio. o oxigénio, o enxofre, selénio, o telúrio e o
halogénio. F o material da bomba atómica Nagazaki, e utilizase no fabrico explosivos nucleares
e como fon de energia. em certos reactores. Pneumonia Inflamação do paré quinta pulmonar,
causada por n crorganismos, vírus, irritações qi micas ou corpos estranhos. A pne nionia aguda é
uma doença infecci sa aguda do pulmão, provocada pe bactéria diplococcus lgiielimoni@i
Caracterizase pela inflamação ( parênquinia, acompanhada de cal frios seguidos de repentina
elevaç@ da temperatura, disimeia, respiraç” acelerada, pontadas no lado e tos,, com expectoração
sanguinolent Pó de branquear Normalmen confundido ou conhecido pelo nor de cloreto de cálcio,
é um mo] cular de cioreto de cálcio.e hip clorito de cálcio (CaOCI,). E obti( permitindo que o
cloro seja abs( vido pela cal niorta, que é mui seca. Usase muito conto branque dor no fabrico
do papel e na ind( iria têxtil. Poço artesiano Ver Artesian Poder resolvente da luz É. nu
sistema de lentes, a capacidade e separar dois pontos próximos. nun imagem, obtendose assim
unia mai pormenorização. Polarização da luz Restrição vibração electromagnética da luz.
qualquer limitação parecida da si actividade a uni único plano. Muit cristais transparentes,
conto o espa da Islândia e a turmalina, têm es efeito sobre a luz. Também se p lariza a luz ao
reflectirse. nunia s perfície polida, num ângulo que característico do inaterial de que feita a
superfície. Para o vidro, o à guio de polarização é de 57'3( Pólen Substância pulveruien
existente nas plantas superiores, co tida nas anteras. Compõesede grã@ microscópicos aniarelos
(geralment( e é tinia célula com membrana d pia, cheia de reservas @prótidos, lil dos, etc.),
constituída por uni núch reprodutor e uni núcleo vegetativ que têm por fim produzir os gâniet
masculinos. Com a ajuda do vem animais (principalmenic insectos) por outros meios. vai ser
transpe tado para o estigma feminino. A es! transposição chamase polinizaçã Muito rico em
vitaminas e em su@ tâncias nutritivas, é retirado das c( meias para fabricar produtos diet ticos
e de beleza. A polinologia é estudo dos pólens, definindo a si evolução. e tem uni grande
interes!
189
POLIMERIZAÇÃO / PóLVORA
no campo da Medicina, da Agricultura, da Geologia e da Arqueologia. Polimerização
Quimicamente, verificase uma polimerização quando se agrupam, em grande nómero, pequenas
moléculas idênticas. É o principal processo da síntese dos plásticos e uma operação corrente em
petroquímica, realizada sob pressão e a temperaturas elevadas, auxiliada por um catalisador.
Também é utilizada no fabrico das borrachas sintéticas. Os produtos que se obtêm são polímeros
e, os iniciais, monómeros. Polimorfismo Propriedade de ter ou de assumir muitas formas.
Existem, por exemplo, numa única espécie as formigas diferentes variedades: operárias,
soldados, formas sexuadas e assexuadas. É, também, a propriedade que têm algumas substâncias de
assumir mais de unia fortua cristalina. Polinização Transposição do pólen de unia planta sobre
o estigma ou ovário. levando à produção de
novos descendentes. Pode ser feita pelo vento, chamandose, então, anemofilia. Nesse caso, os
grãos de pólen são pequenos e redondos (como nas gramineas por exemplo); ou pelos animais,
denominada entomofflia, sobretudo pelos insectos. Na entomofilia, os grãos de pólen são grosos,
como os da malva e do lírio. A polinização pode ser feita de forma directa, não se removendo o
pólen da flor e sendo a fecundação feita sem transposição: ou pode ser cruzada, como na maior
parte dos casos, sendo o pólen transportado de unia flor para outra. Polinómio Expressão
algébrica formada por vários monómios separados pelos sinais + ou . Se o polinómio tem dois
monómios, chamase binómio e trinómio se tiver três. Um polinómio é homogéneo quando todo os
seus termos têm o mesmo grau (ax + by + c). Um polinómio está ordenado quando está escrito numa
ordem tal que os graus das potências
rência externa numa única planta, e as que nascem do cruzamento de espécies diferentes. Pólipo
Tumor benigno, geralmente pedunculado, que aparece na superfície da mucosa do nariz, laringe,
esófago, estômago. intestinos, bexiga, uretra e útero. Pólo magnético As forças de atracçã o
nunia barra magnética estão concentradas em pontos próximos das extremidades, chamados pólos
magnéticos. O pólo norte do magneto é aquele que é sempre atraído para o norte e, inversamente,
o pólo sul. A Terra também tem pólos magnéticos, que não correspondem, exactamente, aos pólos
geográficos. São os pontos para os quais apontam as agulhas magnéticas das bússolas. A
declinação magnética é o ângulo formado pelo eixo geográfico e o eixo magnético. e sofre
importantes variações no decorrer do tempo. Estas devem ser tidas em conta para corrigir as
indi
P6LO MAGijiTICO
da incógnita estão dispostos por ordem crescente ou decrescente. Por exemplo, o polinómio ax 3+
bX2 3x está ordenado segundo as potências decrescentes de x@ o polinómio ayby2+5y3+2y4, está
ordenado segundo as potências crescentes de y. Poliplóidas São as plantas com mais de dois
jogos de ermossomas. Existem dois tipos diferentes de poliplóidas: as provocadas por interfe
cações das bússolas. Os pólos tiveram direcções variáveis ao longo dos tempos, o que foi
comprovado pelo estudo do magnetismo das rochas. Isto confirma a hipótese da deslocação dos
continentes uns em relação aos outros. Pólvora Mistura explosiva formada, em proporções
convenientes, por carvão enxofre (10`,,», e salitre (75%,). Os elementos combustíveis
são o carvão e o enxofre,
PONTE DE WHEAT5TONE / POTENCIóMETRO
190
sendo o salitre (nome porque era conhecido o nitrato de potássio) o agente oxidante de reacção.
Quando, por Contacto com um corpo incandescente, ou por aquecimento a uma temperatura da ordem
dos 3(X)'C, por faísca eléctrica ou por choque, se inflama a pólvora, desenvolvese unia reacção
química de combustão, levando à produção de grandes quantidades de gás carbónico. de gás
sulfuroso e de vapores nitrosos a alta temperatura. Ao confinarse a uni volume restrito,
originase, na pólvora, uni aumento brutal de pressão, com propriedades explosivas. Estas
propriedades podem ser usadas para fins de propulsão de projécteis ou em minas. Hoje em dia, as
pólvoras obtêmse por trituração e apresentamse sob a forma de grãos, inaiores ou menores.
segundo a característica pretendida, servindo os grãos menores para unia melhor regularidade em
detrimento da progressividade. Ponte de Wheatstone Serve para medir resistências desconhecidas
e é composta por uni dispositivo de resistências. unia bateria eléctrica
e um galvanómetro.
R,, R, vesist@ndas
RI~ vesi~ VaViá@tL X des00.hedJa
5 batowa
I @ntemptoyC¥ 901LVQwL@MCttO
Ponto de congelação Temperatura à qual uni líquido passa ao estado sólido. Para a água, o
ponto de congelação é O'C. Ponto Curie É a teniperatura a que unia substância ferromagnética
perde o seu magnetismo.
Pontodeebulição (VerEbulição). Ponto de fusão (Ver Fusão). Ponto de inflamação É a
temperatura a que uni líquido inflamável produz vapor que, ao misturarse com o ar se torna unia
mistura explosiva. O teste de Abel determina a temperatura a que o petróleo pode ser usado sem
perigo de explosão. Positrão É unia partícula elementar da matéria, igual em massa e energia
ao electrão. mas com carga eléctrica positiva. Geralmente perdese na formação de um fotão, pela
combinação de uni electrão, tendo uma vida muito curta. Aparece nas radiações emitidas por
alguns isótopos radioactivos. Potassa Do alemão Pottasche (cinza do recipiente porque,
antiganiente, era extraída por lexiviação de cinzas de vegetais em potes de ferro), é a
designação dada ao hidróxido de potássio, ou potassa cáustica, e ao carbonato de potássio, ou
potassa carbonatada. A potassa cáustica (KOH), substância branca, sólida, solúvel no álcool e na
água, de densidade perto de 2, é unia base utilizada em Química para a absorçã o do gás
carbónico, na indústria têxtil para a mercerização do algodão, e, também, na indústria dos
carvões. Por outro lado, a potassa carbonatada inclui dois carbonatos puros,
* carbonato de potássio (K2C03) c
* bicarbonato de potássio (KHC03)Na terra natural. a potassa encontrase em combinação com a
sílica (silicato de potássio K2SiO3), e, também, na forma de carbonato solúvel na água e
facilmente assimilável pelas plantas, constituindo para estas uni excelente adubo. Na indústria,
extraise o potássio dos sais minerais (entrando na composição de ligas leves), e de jazigos
descobertos em numerosos países. Potássio Elemento de símbolo K, número atómico 19, peso
atómico
39, ponto de fusão 63,5'C e ponto
de ebulição 760'C. É alcalino e reage
com a água formando hidróxido de potássio e libertando hidrogénio. Potência Em Física, chama
se potência à proporção de rendimento de trabalho. Em Matemática, a potência de uni número é o
produto de vários factores iguais a esse número. Por exemplo, o número 2 elevado à potência 4,
ou seja 24, é o mesmo que 2 X 2 X X 2 X 2, que é igual a 16. Em 24, o número 2 chaniase base e
o número 4, expoente. Charnase elevação à potência, ou potenciacão. à operação pela qual se
eleva um número a unia certa potência. A potenciação pode ser feita, conservando as suas
propriedades essenciais, utilizando, como expoentes, nárneros não naturais.
Por exemplo, 4 1. ou 1/ 16.
A elevação à potência O é sempre igual a 1.
2 4 Por outro lado, 24 @/22 = V2 As propriedades das potências são as seguintes:
ari X an, an + ni (an)iii @ an X ni
Em Geometria, a potência de um ponto em relação a uni círculo ou uma esfera é o número (d 2
r2@@ sendo d a distância do ponto ao centro do círculo ou da esfera, e r o raio do círculo ou da
esfera. Potenciómetro Aparelho que serve para comparar as diferenças de potencial entre dois
pontos de uni circuito eléctrico ou para comparar, também, unia força electroniotriz à de unia
pilha padrão (método de oposição). O potenció metro serve, também, em radioelectricidade, para
regular o volume sonoro de uni receptor. É formado por uni fio de metal bobinado dotado de uni
cursor
191
MUNDAL / PRIMATAS
móvel, ou por resistências padronizadas, graças às quais se obtém uma fracção regulável da
diferença de potencial aplicada aos terminais do aparelho. Pouridal É. no sisterria F.P.S.
(footpoundsecond = pélibrasegundo). a unidade que representa a força necessária para dar à
massa de unia libra a aceleração de uni pé por segundo. Praga Designação popular para as
doenças das plantas. Pode ser causada por bactérias, como o chainadomal rosado do trigo e
a@dcconiposição húmida das batatas. Os fungos parasitas são outra possível causa, sendo
extremaniente numerosos
e em grande variedade, Geralmente atacaiu as plantas hospedeiras introduzindo uni ruicélio e
produzindo hipertrofia das partes afectadas. Os fungos, que atacam as couves e os nabos, são uni
exemplo corrente. As pragas podem também ser causadas por vírus. Praseodímio Metal de cor
esverdeada extraído de uni óxido da farnília das terras raras. Tem símbolo químico Pr, densidade
6,45 e peso atómico 140.9. Prata Metal branco, brilhante. muito dúctil e maleável, de símbolo
químico Ag e que raramente é encontrado no estado puro. Funde à temperatura de 960'C, tem
elensidade I0_@ e é o melhor condutor do calor e da electricidade. Precipitação atómica E a
parte dos resíduos radioactivos resultantes de unia explosão nuclear na atmosfera e que caem
sobre a Terra. O estrôncio90 e o césio 137 são os seus dois componentes mais perigosos.
Precipitado Substância insolúvel que se encontra no fundo do reei
piente, e que foi destacada do solvente pela adição de uni reagente a uma solução. Pressão
Força exercida por uni sólido, uni líquido ou uni gás, por unidade de superfície. A pressão é,
geralmente, expressa em quilogramas (força)/cni, ou newton ‘m@ ou pascal. As forças de pressão
manifestamse pelos seus efeitos exteriores e existem também no interior da matéria. Os sólidos
são, em geral, pouco compressíveis e os líquidos quase inconipressíveis. Os gases, sendo
formados por nioléculas livres em agitação desorderiada. são muito conipressíveis. Segundo a lei
de Boyle Mariotte, a pressão devida aos choques das moléculas contra as paredes do recipiente
que as contém, é inversamente proporcional ao volume da massa gasosa, a tinia teni
~ hQóM@ de
peratura normal. Se a temperatura aumenta, a uni volume constante, acelerase o movimento das
moleculas, aumentando a pressão proporcionalmente à temperatura, segundo a lei de Gay Lussac. No
interior de uni gás ou de uni líquido, qualquer que seja a direcção considerada, a pressão é a
mesma. Pressão atmosférica É a força por unidade de superfície exercida pela atmosfera,em
consequência do seu peso. Diminui com a altitude e, visto o ar quente ser mais leve que o ar
frio, sofre variações locais relacionadas com a passagem de massas de ar quente ou frio. A sua
medição é feita por meio de barómetros e os seus valores podem ser expressos em milímetros de
mercúrio (niniHg), sendo o valor normal da pressão atmosférica igual a 760 nim Hg. Hoje em dia,
é medida, mais correntemente em milibares (iiib), sendo
760 nim Hg @ 1013,25 nib ou
1 rum Hg @ 1.33322 rub. Pressão osmótica Pressão exercida por utria solução encerrada nunia
membrana seniipernieável sobre uma solução mais fraca. Por exemplo, a seiva,contida nos vacúolos
de unia célula vegetal viva exerce unia pressão osmótica de 5 a 2,5 atmosferas (ver osmose).
Primatas Ordem dos Mamíferos que inclui os animais com os menibros terminados por cinco dedos.
sendo o polegar oponível aos outros dedos, todos com unhas achatadas.
O homem também pertence a esta ordem que se subdivide em três subordens. compreendendo:
os gorilas e o.@ mouo.Y que formam
os Antropóides. Inclui as várias espécies de homem, os grandes macacos. o gibão, os macacos do
A PREssk MI406rípiCA w~ hA ALTirro£
O *,@V0,J do 1 3 km 5 k,@ Gk. 7kM 8 km 9 k, 10 k^ 44 km
12 km
Ma, oúfna cio w~
PRINCíPIO DE ARQUIMEDES /PRISMA
192
PRIMATAS
chiMP0M2é
Mar01,11
Velho Mundo e os do Novo Mundo. Nesta subordem, os macacos formam a chamada família Pongidas, e
o homem, a família Hominidas. Desta família, só sobreviveu uma espécie de homem, o Homo Sapiens.
Juntos, o homem e os macacos, formam o grupo dos Hominóides.
os
os Princípio de Arquimedes É o princípio da Hidrostática (estudo dos líquido% em repouso)
que tem o seguinte enunciado: ,Todo o corpo sólido mergulhado na água, ou noutro fluido
qualquer, sofre unia inipulsão vertical de baixo para cinta, igual ao peso da água ou do fluido
deslocado pelo corpo.» Por exemplo, sejax o peso, no ar, de uni corpo qualquer. Mergulhado
91»
num fluido, desloca unia quantidade de líquido cujo peso é 1,. O peso aparente do corpo no
fluido é a diferença entre x e*v, ou seja (x y). Princípio da incerteza Enunciado por W.
Heisengerg, em 1927, estabelece que não é possível determinar, simultaneamente, a posição e o
momento de unia partícula atómica, devido à dualidade ondapartícula da matéria. Prisma Sólido
formado a partir de unia base, que é uni pofigono, escolhendose unia direcção em relação à qual
se traçam paralelas passando pelos vértices do polígono, com uni comprimento limitado. As
arestas deste pofigono são chamadas arestas das bases, e distinguemse dos segmentos paralelos
ou arestas laterais. Se a direcção das arestas laterais é perpendicular ao plano da
PRINCIPIO M ARGUIMEDES
816 9M
~os
PRI4M èIPTICO
UCÇÃO pa~ *o PN”
193
PRISMA DE NICOL 1 PROTÃO
base, dizse que o prisma é recto. É oblíquo no caso contrário. Quando uni prisma recto é
construido sobre um rectângulo, é um paralelepípedo rectângulo. As arestas das bases, com as
arestas laterais. limitam as faces laterais, que formam paraleiogramos. No prisma recto, as
faces laterais são rectângulos. Quando as bases são triângulos, obtémse um prisma triangular. A
distância entre as bases, ou a altura do prisma, é utilizada no cálculo de grandezas
fundamentais, como o volume, por exemplo, que é obtido efectuando o produto da área da base pela
altura do prisma. Prisma de Nicoi É uni cristal de caleita que foi cortado diagonalmente e
cujas faces polidas foram ligadas por bálsamo do Canadá. Usase em óptica para obter uni plano
de luz polarizada. Prismático Aplicado à luz, significa ter a propriedade de dispersar as
cores do espectro. Se se projecta uni feixe de luz solar sobre uma das faces de uni prisma, o
feixe emergente aparece decomposto num espectro colorido. Estas propriedades refractoras e
dispersivas de um prisnia dependem do seu índice de refracção, que varia segundo a matéria e o
ângulo de refringência do prisma. Quando aplicado a instruinentos opiieos, referese ao uso de
prismas como reflectores para duplicar os raios luminosos. para a frente ou para trás. Processo
Bessemer Processo para produzir, em grande escala, aço com ferro em lingotes. Removemse, do
ferro cru, as impurezas, conto a sílica, o enxofre e o fósforo. O processo realizase por
oxidação da sílica e do enxofre, injectandose unia corrente de ar através do metal fundido no
conversor. O fósforo é removido por duas reacções: com o óxido de cálcio e com o magnésio ou a
dolornita, pelos tijolos refractários, que forram o interior do conversor. O carbono,
ingrediente essencial para o aço, é primeiro removido sob a forma de nionóxído de carbono, ou de
gás carbónico, e é acrescentado, depois, juntamente com o ferrosilicato e o alumínio
(desoxidantes), quando já se completou o processo. Em conjunto, o processo leva mais ou menos
vinte minutos. Processo de Bosch Método para produzir hidrogénio a partir do gás de água. O
gás de água consiste nunia mistura de hidrogénio e de nionóxido de carbono. Durante o processo,
recebese vapor, que passa por cima de um catalisador aquecido (conto o óxido de ferro, con
tendo um pouco de óxido de cromo), com o fim de converter o nionóxido de carbono em bióxido, ou
anidrido carbónico. O hidrogénio (H 2) obtémse ao retirar o bióxido de carbono por lavagem.
Processo da câmara de chumbo
Método para fabricar ácido sulfúrico. Há três câmaras de chumbo: nas duas primeiras fazse a
oxidação do bióxido de enxofre, e a terceira serve, principalmente, para secar os gases.
Introduzse uma mistura de ar e de bióxido de enxofre, contendo pequenas quantidades de óxidos
nitrogenados, numa câmara de chumbo pela qual também se faz passar vapor de água. Os óxidos
nitrogenados, actuando como catalisadores, promovem uma rápida oxidação do bióxido de enxofre.
Este transformase em trióxido ou anidrido sulfúrico e reage com a água, formando ácido
sulfúrico. O ácido condensase nas paredes, pois as câmaras são mantidas frias, donde é retirado
periodicamente. O ácido sulfúrico fabricado através deste processo é conhecido como ,ácido de
câmara», e contém entre 62 e 70*,,,, de H2S04Processo de FischerTropsch Método para fabricar
petróleo a partir do carvão. Consiste, primeiramente. na reacção do gás de água com uma mistura
de hidrogénio e de monóxido de carbono, chamada gás sintético. O gás de água, misturado com o
gás sintético, passa, a unia pressão atmosférica ou ligeiramente superior a esta, com unia
temperatura de
2(X)'C, sobre uni catalisador especial. Forniamse vapores de hidrocarboneto e de água, que são
condensados e separados por destilação. Obtêmse, assim, grandes quantidades de gasolina e
variadíssimos subprodutos de hidrocarbonetos. Processo de Haber Processo químico industrial
para fabricar, em grande escala, amónia, a partir do nitrogénio atmosférico e do hidrogénio.
Aquecese uma mistura de nitrogénio e hidrogénio sob pressão, em cima de um catalisador.
Processo de Hall Método electrolítico usado com o fim de produzir alumínio a partir da
bauxita. Processo de SiemensMartin Processo para o fabrico de aço. Derretemse lingotes de
ferro, sucata e minério de alto grau, nunia fornalha descoberta, por meio de chamas de gás
provenientes da parte superior da fornalha. Colocase a matériaprima numa cuba forrada por
tijolos refractários e coberta por uma abóbada baixa, do mesmo material. Introduzse, pela
abóbada, ar quente
e uni gás produtor de calor, que ardem a unia temperatura altíssima. Empregamse, como
,regeneradores@>, os produtos gasosos da combustã o para aquecer os gases e o ar que entram. Se
a matériaprima contiver muito fósforo, usase, por cima dos tijolos de areia refractária, unia
camada interna especial de magnésio e de sal. Processo de Solvay Processo sódioanioniacal
para o fabrico de soda (Na2C03) a partir do sal de cozinha. Saturase a salmoura com amónia e
gás carbónico, formando bicarbonato de sódio e sal amoníaco. Pelo calor, o bicarbonato de sódio
é transformado em carbonato ou soda e recuperase a amónia do sal, podendo ser usada novamente.
Progressão aritmética Sucessão de números podendo ser finita ou infinita. Cada termo é obtido
adicionando ao precedente um número constante chamado razão. Por exemplo, 1, 4, 7, 10, 13,
16, ... é uma progressão aritmética, sendo 3 a razão. (16 13= 13 10@ 107= =74=413).
O termo geral de uma progressão aritmética (que nos permite calcular qualquer termo) é:
an= a, + (ri I)r em que n é a ordem do termo
a, é o primeiro termo r é a razão. A soma dos ri termos de unia progressão aritmética é dada
por:
a,+ an X
2 Progressão geométrica Sucessão de números, podendo ser finita ou infinita, em que cada termo
é obtido multiplicando o anterior por um número constante, chamado razão. Por exemplo, 1. 3, 9,
27, 81.... é unia progressão geométrica de razão 3, (81 :27=27:9=9:3=3:1 =3).
O termo geral de unia progressão geométrica é: an = a, X rn 1
A soma dos ri termos de unia progressão geométrica é:
S a X I,rnI n 1 1 r Prontosil Precursor das sulfamidas e, indirectamente, da
penicilina e outros antibióticos. Próstata Glândula do sexo masculino, que circunda o colo da
bexiga e a base da uretra. Protão Formando a parte mais importante dos núcleos atómicos,
juntamente com os neutrões, o protão é uma partícula nuclear com carga eléctrica positiva, cerca
de
1837 vezes mais pesado que o electrão.
PROTEíNA 1 PSICRóMETRO
194
Proteína Cada unia das substâncias de elevada massa molecular, compostas de carbono,
hidrogénio, oxigénio e nitrogénio, e, às vezes, também de enxofre e fósforo, e que são os
elementos essenciais de todas as células dos seres vivos. A maior parte das proteínas
dissolvidas no sangue é produzida no fígado. As proteínas são, principalmente, usadas na
estrutura dos tecidos. Qualquer excedente poderá ser usado como combustível. Protopiasma Toda
a substância, ou mistura de substâncias, em que se manife%ta a vida nas suas características de
metabolismo. reprodução e irritabilidade. Protóxido Composto oxigenado que contém o mínimo de
oxigénio. Protozoário Animal compreendido entre as formas mais simples do reino animal. Os
protozoários são unicelulares, por vezes reduzidos
a uma massa gelatinosa sem invólucro nem núcleo, que se dividem em seis classes: flagelados,
amebas, foraminíferos, radiolários, esperozoários, ciliados e incluem algumas espécies perigosas
para o homem e os animais.
Psicanálise Sistema de Psicologia e método de tratamento de perturbações mentais e nervosas,
criado e desenvolvido por Signiund Freud. Caracterizase por uma visão dinâmica de todos os
aspectos da vida mental, conscientes ou inconscientes, salientando, no entanto, o papel destes ú
ltimos. Psicologia freu(liana (Ver Psiquiatria e Psicanálise). Psicologia gestáltica
Expressão introduzida na Psicologia, em 1890, por C. Ehrenfels. A Psicologia gestáltica define o
mundo exterior em relação à mente como um todo integrado. Assim, unia pintura é percebida e
avaliada, pelo cérebro, na sua totalidade, e não pelas pinceladas e pelos elementos coloridos
que a compõem. Psicose Doença mental com perturbações das funções intelectuais. A psicose pode
ser: uguda. intermitente e erônica. A Psicose aguda é caracterizada por uni acesso de delírio,
mais ou menos longo, mas que termina sempre pela cura, quer espontânea, quer sob efeitos
terapêuticos. A psicosc intermitente nianifestase por acessos su
cessivos, separados por intervalos remissão mais ou menos comple A mais típica das psicoses
interi tentes é a psicose nianíacodepr siva, também chamada psicose af, tiva, porque o
transtorno aparei é o do afecto. O doente sofre, c( intervalos mais ou menos constam crises
depressivas, depois maníac ou unicamente maníacas ou depr sivas mas sempre com uma evoluç
cíclica. A psico.w crônica é a mais gra porque não é seguida de reniiss* Incluemse neste tipo a
paranóia @ esquizofrenia que, com frequènc obrigam a unia hospitalização qu, permanente do
doente. Psiquiatria Parte da Medicina q se ocupa das doenças mentais. Psicrómetro Aparelho
que se[ para avaliar a quantidade de vaf de água existente na atmosfera. 1 psicrómetro é formado
por dois i mómetros, sendo uni normal e tando o outro envolvido, no reser, tório, por gaze
humedecida c( água. A tensão do vapor de ágw deduzida da diferença das tempe turas registadas
nos dois tern metros.
PROTOZOÁRIOS
RlZóPGDF6
ci Li ^ b OS
~tice.L4
amebn
FLAGFLADOS
EPPOROZO@KIO!;
(@@5 C@)
195
PSOA 1 PUTREFACÇÃO
Psoa Nome de cada uni dos dois músculos abdominais que se estendem anteriormente pelas partes
laterais das vértebras lombares. Pterodáctilo O mesmo que pterossauro. Foi uni réptil voador
dos períodos jurássico e Cretáceo, há cerca de cem milhões de anos. Nos
restos fósseis que hoje se encontram, podemos ver os dedos alados, uni bico com dentes e um par
de enor
mes asas delgadas distendidas entre o ângulo da articulação com o corpo e o quarto dedo. Tinha
quatro dedos nos pés e mais quatro nos membros superiores, além do adaptado para segurar a asa.
PULMõES
Pulmão Cada um dos dois órgãos respiratórios que ocupam a maior parte do tórax. As superfícies
inferiores dos pulmões são côncavas e adaptamse às cópulas do diafragma.
O pulmão direito tem três lobos e o esquerdo dois. Os pulmões tém, na sua face interna, uma
espécie de chanfradura hialo ao nível da qual penetram os brônquios, as artérias e as veias
pulmonares. As principais afecções dos pulmões são a tuberculose, a pneumonia, os abcessos do
pulmão, etc. Pulso 1. Batimento arterial percebido pelos dedos ou registado por aparelho
apropriado, geralmente na região inferior do antebraço, junto à mão. 2. Articulação formada pelo
rádio e três dos pequenos ossos da mão. Pupa O mesmo que crisálida, ou seja uma forma
intermediária na evoluçã o dos insectos. É o estado de repouso para passar de larva a insecto
adulto. Frequentemente, a pupa está protegida por um casulo. Putrefacção Decomposição dos
tecidos mortos de animais e vegetais por acção de bactérias.
PULMõES
Iminga; 2
4 alvíC4M
ALVíOLOS KU~,
Vawa 4anqui'nem VQ&” ~vai SeCÇ5o dos a~
O 1 GUANTA
196
Q Em álgebra, a letra maiúscula Q indica o conjunto dos números fraccionários, positivos e
negativos. Quadernadas Designação dada às folhas ou flores que se apresentam dispostas a
quatro e quatro, na haste das plantas. Quadrado 1. Quadrilátero que tem os quatro lados iguais
e os quatro ângulos rectos. A sua área é igual a 12 e o seu perímetro é igual a 4 X 1*
2. álg. Quadrado de um número é uma potência que tem como ase esse número e como expoent 2. Por
exemplo, 3 ao quadrado (ou o quadrado de 3) é 32 = 3 X 3 = 9.
&UADPLADO
L “ AU e. à?* ck~it.
Quadrangular Figura geométrica que tem quatro ângulos. Um sólido quadrangular é aquele cuja
base é uma figura geométrica com quatro ângulos. Quadrante Chamase quadrante à quarta parte
de um círculo, ou seja, ao sector circular limitado por
um arco de 900 e dois raios perpendiculares. Constitui, também, uni mostrador (em forma de
círculo ou porção graduada de círculo), servindo para indicar uma medida: um contador de
velocidade, um relógio, um manómetro, ete. Deriva do quadrante solar, aparelho com mais de 4W0
anos, destinado a medir o tempo. É composto por uma pedra lisa onde se gravou uma graduação,
indicando as horas do dia, e por unia haste inclinada fixada no centro, com a direcção NS, cuja
sombra indica a hora. Quadratura 1. astron. Posição de dois astros, em relação à Terra, quado
as suas direcções formam um angulo recto. 2. astron. Fases do primeiro e do último quarto da
Lua.
3. mat. Construção geométrica de um quadrado equivalente a uma área dada. A constante Tr
permite, por assim dizer, efectuar a quadratura do círculo. pois, permitindo, pela fórmula Tr
r2, determinar a área de um círculo, torna possível desenhar uni quadrado equivalente, ou seja,
com a mesma área. Quadrilátero Polígono com quatro lados e quatro ângulos. São quadriláteros
especiais o quadrado, o rectângulo, o paralelogranio, o losango e o trapézio.
W~LÁTEM
.bPá.í*
dos quanta (ou teoria quântica) a] terou as concepções sobre a matéri; da radiação e a sua
evolução poffi ser dividida em quatro períodos
1. ciparição dos quanta: a sua defi nição é devida a Planck (19ffi) @ demonstrou que a emissão
de radia cão, pelos corpos sólidos incandes centes, obedecia a leis que não eran explicáveis se
se partisse da hipótes@ de que a emissão era contínua, ma que ficavam explicadas se fosse admi
tida a sua descontinuidade (coirú o fez Max Planck), em quantidade! separadas de quanta; 2.
e4,ito jo toelt@etiico: em 1905, Einstein provoi que, para explicar a fotoelectrici dade. se
tem de considerar que @ emissão e a propagação da luz s(
efectuam por quanta, a que hoje s< chamam lotões; 3. descrição do áto mo: procurando explicar os
movi mentos dos electrões no interior d( átomo, o físico dinamarquês Niel: Bolti chegou a
resultados curiosos em especial sobre os espectros do: corpos gasosos, mas as leis em qut se
baseava eram contraditórias
4. izec,c7iii£(i ondidatória: a teoria d@ relatividade de Albert Einstem troux@ novas condições
para o estudo d( velocidades imensamente grandes como a da luz, embora as leis ffi Mecânica se
mantivessem correcta para as velocidades usuais. Simul
P~0~
~e
~bo
_t&WI”
O@~O
q@ÁOdrOnfe
Quanta Em Física moderna a palavra latina quanta exprime elementos indivisíveis de energia. A
teoria
tancamente, a mecânica ondulatóri conduziu a resultados novos nas sua aplicações a sistemas
atómicos
197
GUARTA DIMENSÃO / QUILOGRÀMETRO
abriu uma nova era para as ciências físicas. Quarta dimensão Dimensão do tempo, não
perceptível para o homem comum, cuja existência foi provada matematicamente por Einstein.
Existem três dimensões espaciais usuais: uma é a do comprimento, a segunda é a da largura, ou
seja o plano, e a terceira engloba as três noções de comprimento, largura e altura, a diniensão
onde, poderseia dizer, vive o homem. A quarta dimensão, ultrapassando a terceira dimensão, é
hoje tida em conta para qualquer medida objectiva no estudo dos acontecimentos físicos. (Ver
Teoria da Relatividade). Quartzina Variedade de sílica cristalizada. Quaruite Grés
nietamórfico no qual não é possível distinguir os grãos. Quartzo É a forma cristalina do
bióxido de silício, da família da silica, Si02, cristalizando no sistema hexagonal ou
romboédrico. De estrutura atómica semelhante a uma hélice (estrutura helicoidal), o quartzo
apresenta unia dureza 7 na escala de Mohs, sendo suficientemente duro para poder ser polido. O
seu peso específico é de 2,651, para o cristal de rocha, a forma de sílica mais pura. O cristal
de rocha é unia variedade de quartzo incolor, bastante comum, muito usado, pelos antigos Gregos.
para esculpir peças de unia invulgar beleza, superados pelos chineses e japoneses, mestres nas
esculturas de quartzo. Existem, também, outras variedades de quartzo: o quartzo leitoso,
contendo uni grande número de cavidades muito pequenas, com água ou bióxido de carbono, sob
forma líquida: o quartzo castanho, usado em joalharia, contendo cavidades de cristais negativos,
com bióxido de carbono (líquidoi, e uma bolha de gás; o quartzo amarelo: o quartzo ametista, o
mais valioso: o quartzo rósco: o quartzo olhodetigre; os quartzitos e o quartzo
criptocristalino. Constitui um dos principais minerais das rochas ígneas. como o granito, e está
largamente distribuído por todo o mundo, formando 35*/`. da crosta terrestre. Quasar Fonte
emissora de radiações de grande potência que corresponde, geralmente, a um objecto luminoso de
diminuta dimensão angular e que é reconhecível nos negativos fotográficos. A natureza dos
quasars ainda não se encontra bem definida. Quaternário a quarta divisão dos períodos
glacial e pósglacial na
cronologia geológica. Deste período chegou, até aos nossos dias, urna grande variedade de
fósseis. Quebrada (linha) Linha composta por diferentes porções rectilíneas e que pode ser
interseptada por unia recta em mais que uni ponto.
UNHM Mkh~
Queimadura Ferimento ou lesão resultante da acção do fogo ou do contacto com um corpo muito
quente ou corrosivo. Há seis graus de queimaduras: 1.* grau, que é unia inflamação eriternatosa
da pele; 2.* grau, que é uma inflamação com filictenas:
3.* grau, mortificação superficial da pele: 4.* grau, mortificação da pele e tecido celular
subcutâneo: 5.* grau, mortificação de todas as partes nioles@
O.* grau, carbonização de uni membro ou parte dele. As queimaduras que atingem mais do que uni
terço da superfície do corpo, põem em risco a vida da vítima. Todas as queimaduras são dolorosas
e a dor pode provocar o estado de choque. Nas queimaduras com corrosivos, a área afectada deve
ser, imediatamente, lavada com água fria. Quelónios Unia das cinco ordens da classe dos
répteis, que inclui as tartarugas e os cágados. São animais
de sangue frio, que se reproduzem por ovos. Não passam por um estado larvar e nunca respiram por
guelras, mesmo nos primeiros tempos de vida. Têm uma concha protectora, geralmente óssea,
podendo, contudo, ser em placas de couro. Têm* como habitat, a Terra, a água doce, ou
o mar. Quenotoxina Toxina que é produzida pelos músculos quando se contraem. Queratina
Proteína que é o principal componente das unhas, cabelo. camada exterior fina e resistente da
pele, garras, cascos, penas e da superfície externa dos chifres. Querosene Ou parafina. É uni
lí quido oleoso e leve, obtido na destilação fraccionada dos óleos do petróleo. É destilado
depois de ter sido removida a gasolina. Quilate (Ver Carat). Quilo 1. Produto da digestão,
em forma líquida, na sua úmtima fase.
O quilo é formado pela parte do bolo alimentar que não é eliminada pelo organismo. E um líquido
branco, salgado e composto por células linfáticas, granulações gordas e cerca de 90 partes de
água. É o verdadeiro elemento de conservação, desenvolvimento e reparação dos tecidos.
2. Abreviatura de quilograma. Quilocaloria Equivalente a mil calorias. Pode definirse como
sendo a quantidade de calor necessária para fazer elevar de O ‘C a 1 ‘C a temperatura de 1 kg de
água. Também se chama grande caloria. Quilograma 1. Como unidade de massa (kg) no sistema
M.K.S., definese como sendo a massa que sofre unia aceleração de I kgfs2 quando sobre ela
actua unia força com uma intensidade de lkgf. 2. Quilogramaforça é a força com a qual um corpo
com a massa de lkg é atraído pela Terra. Quilogrâmetro Unidade de trabalho do sistema M.K.S. É
o trabalho produzido por uma força com a intensidade de lkgf quando o seu ponto de aplicação se
desloca de
1 metro na direcção da força, É igual a 9,8 joules.
‘4*III0i@_ 1119 ,
QUILOCICILO 1 QUíMICA
198
Quilocicio Unidade de medida de frequência de uma corrente eléctrica alterna e que equivale a
mil períodos por segundo. Quilotonclada Unidade de massa que é utilizada para avaliar a
potência explosiva de um projéctil nuclear, comparando a energia da explosão desse projéctil com
a energia libertada pela explosão de mil toneladas de TNT (trinitrotolueno). Química Ciência
estreitamente ligada à Física que se dedica ao estudo da matéria. Analisa a composição das suas
diversas formas e dos seus elementos, a sua origem e de
composição, as relações entre as múltiplas formas de matéria e as suas transformações, e as leis
que as regem, quantitativa e qualitativamente. A Química, já conhecida no antigo Egipto e entre
os Gregos, conheceu
o seu primeiro grande desenvolvimento na Idade Média, com os alquimistas. Mas foi só bastante
mais tarde que foi instituída, como ciência, graças a grandes pioneiros como Lavoisier (séc.
XVIII), Dalton (séc. XIX), e, no nosso século, Einstem, entre os mais destacados, não podendo
esquecer o russo Mendeliev (fins do séc. XIX), que tornou pos
sível a sistematização da Química. A noção de átomo e a teoria atómica desempenham o papel de
princípio ordenador no mundo dos feno
menos e o pilar da ciência química. Se a molécula é a menor porção de uma substância existente
no estado livre, o átomo é o menor elemento que entra em combinação. Cada elemento existente tem
unia espécie diferente de átomos, que podem combinarse com outra espécie diferente, formando
compostos. A força que faz com que se unam, é conhecida como afinidade química, e o processo de
união, reacção.
UaORATORIO DE aÚMICA MODERNA:
FUNIL ,.P%”&
KI~TO
.BALÃO OF TRh SOCAS
FXTRACTOR DE SOMLET
ALMOFARIZ F P1L;@0
199
QUíMICA ORGÃNICA / QUIRóPTEROS
Existem 92 elementos no Universo, excepto os «transurartianos» (elenientos para lá do urânio,
sintetizáveis nos aceleradores de partículas), que são quantificados, do hidrogénio ao urânio, e
cuja individualidade química é adquirida de maneira descontínua, por adição de uni núcleo de
hidrogénio, ou protão. O peso atomico de cada elemento é igual ao número total dos seus protões
e dos seus neutrões. A Química dividese em dois ramos fundamentais: a Química clássica, ou
electrónica, e a Química nuclear. A Química electrónica dedicase ao estudo das relações e
interacções e @ntrc @ áttuos, e só intervém ao nível das ligações electrónicas. Analisa as
propriedades químicas das substâncias e as suas faculdades em combinaremse com outras, partindo
da disposição e do número de electrões em torno do núcleo. A disposição das camadas de electrões
tem uma periodicidade a que corresponde uma periodicidade das propriedades químicas dos diversos
elementos. Estas relações estão inscritas na chamanda classificação periódica de todos os
elementos (103, com os transuranianos). A Química nuclear tem por finalidade o estudo e a
manipulação das partículas e subpartículas do núcleo atómico. A exploração do núcleo do átomo
exige (ao contrário da Química electrónica) energias de centenas de milhar de electrõesvolt e,
a dos nueleões, biliões de electrõesvolt, tendo de utilizar dispositivos extremamente potentes
e caros, os aceleradores de partículas. A notação Química permite representar a composição
química de uma substância e as equações das substàncias em reacção. Em cada fórmula, os
elementos são designados por um símbolo, com significado qualitativo e quantitativo. Assim, a fó
rmula da água, H20, indica que, ern cada molécula, existe uni composto formado por 2 átomos de
hidrogénio e 1 de oxigénio, cujo peso é o seguinte: como Fl= Ig e
O = 16g, (1 X 2) + 16 18g. Química orgânica Fazendo parte da Química electrónica, é a química
dos compostos de carbono, muitos dos quais são peculiares à matéria viva. Quimioterapia Nome
dado a um ramo da Medicina, que estuda o tratamento, por meio de substâncias químicas (por
modificação de produtos naturais ou de origem artificial). Este campo da terapêutica foi
fundado, pelo alemão Paul Ehrlig,
ao sintetizar um composto químico baseado em arsénico, para o tratamento da sífilis e outras
doenças infecciosas. Vieram, depois, as priniciras suliamidas, e, hoje em dia, a quimioterapia
pode fazer a síntese de certas vitaminas, de várias hormonas de composição simples (como a
adrenalina e a tiroxina), de hormonas genitais, córticosupt@arenais @vizinhas do colesterol).
E, também, capaz de produzir sulfamidas hipoglicemiantes, para o tratamento da diabetes, e
anticoagulantes químicos, como o citrato de sódio, utilizado nas operações a coração aberto.
Quimiurgia Um dos ramos da Química, de origem bastante recente, que estuda os resíduos
agrícolas com a finalidade de poder empregálos como maté riaprima para outras indústrias. A
espiga do milho, por exemplo, pode ser utilizada para fabricar combustíveis para motores, e os
amendoins para fazer lã artificial. O melaço, obtido da beterraba, pode ser usado para fabricar
álcool, e a gordura da lã do carneiro para preparar pomadas e cosméticos. Quimo Espécie de
pasta que é constituída pelos alimentos parcialmente digeridos e que passa do estômago para o
intestino delgado.
O quimo separase, no intestino, em duas partes, uma constitui as fezes, que são eliminadas, e a
outra o quilo.
GLUIRóPTFROS
Quimosina Diástese do suco gástrico que tem a propriedade de coagular o leite. Quinina
Principal alcalóide da casca da cinchona ou quina, utilizada no tratamento da malária. É um pó
branco, cristalino, inodoro, de sabor amargo, muito pouco solúvel na água e solúvel no álcool e
no éter. A sua síntese, em laboratório, é complicada e dispendiosa, e foi suplantada por novos
antimalários sintéticos, como a atebrina, a cloroquina, etc., e o uso da quinina foi restringido
a alguns casos de terçã maligna, produzida por linhagens multirresistentes do plasmodium
fálciparum. QuinoJeí na Base cíclica que é um líquido com ponto de ebulição igual a 241 ‘C, de
cheiro forte e solúvel na água fria. De fórmula química C 10H7N, foi descoberta, por Runge, no
alcatrão de carvão de pedra e deve o seu nome a Gerhardt, que a obteve pela destilação da
quinina. Preparase oxidando, pelo nitrobenzeno, uma mistura de anilina e de glicerina, em
presença do ácido sulfúrico. A quinolema dá sais cristalizados, sendo alguns deles usados
para.fins terapêuticos. Quirópteros Ordem da classe dos Mamíferos que inclui os morcegos,
Quanto ao número de géneros e espécies, é a segunda ordem da classe, depois da dos roedores.
Estão espa
QUITINA / RAÇA
200
R5 @ suas
QUIRófTEROS
lhados por todo o mundo excepto nas regiões áreticas e polares e @dgumas ilhas oceânicas
isoladas, e e nas regiões tropicais que existem em maior densidade e diversidade. Esta ordem
pertence à subelasse dos euterianos ou mamíferos placentários e caracterizase por uma completa
adaptação ao voo, parecendose muito, por outro lado, com os insectívoros. Desenvolveram os
sentidos, em especial a audição que, em diversas espécies, localiza ecos de pulsos ultra
sónicos, emitidos pelo próprio animal para a sua ecolocalização. Esta capacidade e a do voo
permitem uma grande mobilidade e explicam o êxito dos morcegos como grupo zoológico. Quitina
Substância orgânica que constitui o esqueleto externo dos invertebrados articulados. Quociente
1. Em Matemática, dáse o nome de quociente ao resultado da divisão. Se somarmos o produto do
divisor pelo quociente com o resto, obtemos o dividendo.
2. O quociente de inteligência é, em Psicologia, o número obtido* num determinado
indivíduo, dividindo a idade mental, obtida através de testes adequados. pela idade real e
multiplicando o resultado por 100. 3. Chamase quociente respiratório à relação entre o volume
de gás carbónico expirado e o volume de oxigénio absorvido, durante o mesmo tempo, por uni
animal ou uni vegetal.
MORMG0 EM REPOUSO
Rã Gênero de batráquios anuros que se encontra em todo o globo. Tem o corpo esguio, os membros
posteriores compridos e adaptados ao salto e à natação. Passam por metamorfoses, são anfíbias e
alimentamse de insectos. Conhecemse cerca de 117 espécies de rãs e a maior de todas é a rã
touro, dos E.U.A., que chega a atingir 50 em de comprimento. Raça Categoria biológica, com
similaridades anatómicas, sensível a unia mudança evolutiva. Deve ser vista sob uni ponto de
vista de processo, com uma condição de reversibilidade. Na espécie humana existem várias raças,
com características naturais não constantes, havendo, por isso, uma certa instabilidade nos
grupos humanos. Quanto aos grupos ancestrais, diversos estudos genéticos demonstraram que a
humanidade constitui uma espécie única politipica. A análise antropológica das raças baseavase,
até há pouco tempo, nas características físicw . Dividiase, então, a humanidade em
4 grandes grupos:
o grupo incluindo os
europeus e os indianos.
o grupo negrÓidc, ou seja, os afri
canos.
GIRINO
o grupo mongolôide, asiáticos e
americanos (índios pelesvernielhas).
o grupo au.@tra1(; Ic, que inclui os
melanésios, os micronésios, os polinésios e os australianos. Hoje em dia, após várias pesquisas
antropológicas e biológicas, criouse uma nova directriz, passando, de uma fase meramente
descritiva, para unia fase analítica. Assim, dáse mais importância à frequência de detecção de
grupos sanguíneos que reve
Iam as diferenças genéticas entre os grupos raciais. Distinguemse, então, as chamadas raças
geográficas, pela ausência ou baixa incidência, e pela razoável ou extremamente alta incidência
de determinado grupo sanguíneo. As diversas raças geográficas englobam, também, uni certo número
de raças locuiv e ele nà,roraçu.@, Ruça,N Iocai@: comunidades reprodutivas com difrenciações
perceptíveis. Vicror(«ws: diferenças regionais,
201
RADAR 1 RADIAÇÃO
RAÇAS
AUSTRALIANO
íNDIO AMERICANO
NEGA0
mais subtis e muito pouco visíveis, que incluem as seguintes raças geográficas principais:
ameríridios: populações précolom
bianos das Américas. polinésios: ilhas do leste do Pací
fico, da Nova Zelândia ao Hawaii, e ilha da Páscoa. nicronésios: ilhas do oeste do Pa
cífico, de Guam a Marshall e Gilbert. ,tielaii£,5siol?al?ua.s: ilhas do oeste
do Pacífico, da Nova Guine à Caledónia, e Fiji. australianos: populações aborígenes
australianas. asiaticos: populações que se es
tendem, desde a Indonésia e o Sudeste Asiático, até ao Tibet, China, Japão, Mongólia, e as
tribos nativas da Sibéria.
indianos: populações do subcon
tinente da India.
europeus: populações da Europa,
Médio Oriente e África do Norte Ido Sara), populações essas em franca cosmopolitização. @
africanos: populações da Africa
sulsariana.
Radar Abreviatura da expressão inglesa Radio Detection and Ranging (detecção e localização por
rádio), que designa o método de detectar e localizar objectos afastados (aviões, foguetões,
barcos, icebergues. etc.), por meio da reflexão de ondas electromagnéticas. Um aparelho de radar
é constituído, essencialmente, por uma antena, um emissorreceptor e um indicador. Através da
antena, enviase, para o espaço, oscilações, sob a forma de ondas hertzianas, de comprimento
entre um milímetro e um metro, com potências variáveis, segundo o tipo. O impulso de cada sinal
dura alguns microsegundos e, ao encontrar um obstáculo, estas ondas são reflectidas e
captadas pela antena, e transmitidas, ao receptor, por esta última. A orientação, em azimute, da
antena determina a orientação do objecto e a sua distância é calculada pelo tempo decorrido
entre a emissão e a recepção. O indicador, ou écran de radar, é um osciloscópio catódico, onde
as ondas reflectidas se traduzem pelo aparecimento de uma pequena mancha
luminosa, ou spot. O centro do écran indica o ponto O de distância, ou seja a estação. A
superfície do écran está revestida por um produto luminescente, conservando o spot inscrito,
durante alguns segundos: ao inscre
verse a imagem seguinte ainda não desapareceu o eco, o que permite seguir, sem interrupção, a
trajectória dos móveis detectados.
Existem, também, outros tipos de radar: o radar doppler. que não funciona por impulsos, mas por
emissão contínua, permitindo distinguir os ecos móveis dos ecos fixos, e medir velocidades: o
radarpor modulação de Irequência e o radar Al.I.T. (Moving Target Inidicator), que distingue os
objectos em movimento dos objectos fixos. Radiação Dizse da emissão ou transporte de energia
sob a forma de ondas electromagnéticas ou de corpúsculos. É, também, a energia irradiada. A sua
velocidade de propagação é igual à da luz, e as suas propriedades variam com o comprimento de
onda. Podemos usar o
RADIAÇÃO / RADIAÇÃO
202
comprimento de onda como critério de classificação das radiações:
desde Um até ao milímetro; on
das de radiodifusão, televisão, radar, etc.;
desde 300 @j até O,8 p: radiações
infravermelhas, com interesse na fotografia, aquecimento, etc.; desde O,8 u até O,4 )1:
radiações
luminosas visíveis, com interesse para a iluminação; desde O,4 jj até 1 A: radiações
ultravioletas, com interesse para a Medicina; Desde O,4 jj até 1 Â: radiações ultravioletas,
com interesse para a Medicina; desde cerca de 120 Â até 3 X X 103 Â: raio X, tomando em conta
toda a sequência, desde os raios X «moles» até aos «duros», radiações com grande interesse para
a Medicina, para a Metalurgia, etc.; entre O,3 Â e O,03 Â começam os
raios gama, com interesse para a Física.
203
RADIAÇÃO DE CERENKOV / RADIOASTRONOMIA
Radiação de Cerenkov É unia ra
diação azulada, que é emitida quando certas substâncias são irradiadas com raios gama. Parece
ser produzida quando um electrão se move, através da substância, com uma velocidade superior à
da luz. Podese observar este fenômeno em torno dos reactores atómicos de piscinas. Radiação de
corpo negro Ao aquecer qualquer coisa, geralmente denominada «corpo» em Física, esta emite uma
radiação calorífica para o ambiente. Esta radiação emitida não é nionocromática, ou seja, não
consiste em ondas de um só comprimento de onda, mas é, pelo contrário, formada por vários
comprimentos de onda. A temperatura do corpo e a natureza da sua superfície deterininam a
distribuição desses comprinientos de onda na radiação emitida, não se podendo, por isso,
predizer a composição exacta da radiação calorífica por unia fórmula geral. O radiador perfeito
seria aquele em que a distribuição dos comprinientos de onda dependesse, somente, da temperatura
absoluta. Diversos estudos demonstraram que o radiador mais prático é uma superfície negra e
áspera, sendo também uni absorvente perfeito (absorveria todas as radiações e não reflectiria
nenhuma). Um corpo com estas características, chamase uni corpo negro perfeito. A ,radiação de
um
corpo negro» é a que é emitida por um corpo negro perfeito e cuja distribuição de comprimento de
onda depende, somente, da temperatura absoluta. Uma cavidade completamente fechada deve ser uni
corpo negro perfeito e, na prática, fazse uma cavidade com uni pequeno orifício, através do
qual se emite a radiação depois de serem aquecidas as paredes; estas radiações estão muito
próximas das de uni corpo negro perfeito. Max Planck, ao tentar explicar certas características
da radiação do corpo negro, formulou a sua revolucionária teoria do quanta. Radiado 1. bot.
Designação dada às flores cujas pétalas formam unia coroa, conto o girassol. 2. bot. Designase
por capítulo radiado o capítulo com as flores marginais de corola ligulada e as outras de corola
tubulosa. 3. zool. Conchas que apresentam estrias que irradiam de um centro. Radiância
Quociente do fluxo luminoso que é irradiado por uma superfície pela sua área. Radiano Unidade
de medida de ângulo que é equivalente ao ângulo ao centro que intercepta, na cir
cunferência do respectivo círculo, um arco com o comprimento igual ao raio do círculo. Unia
circunferência tem 2 Tr radianos.
cornpVimento de ;í@B = 1
,r mio a 1 vadiam
Rádio 1. quíni. Metal radioactivo de símbolo químico Ra, número atómico 88 que se encontra na
pecliblenda tóxido natural de urânio) e que se caracteriza por os seus sais e soluções serem
luminosos e produzirem irradiações que atravessam com facilidade certos corpos opacos e actua
rem na placa fotográfica. Produzem certas acções químicas que tornam o ar condutor da
electricidade. O rádio foi descoberto, em 1898, pelo casal Curie e por Bétriont. 2. anat.
O menor dos dois ossos que constituem o antebraço. Articulase superiormente com o úmero e
inferiormente com dois ossos do carpo. Concorre para os movimentos do antebraço e do punho
(flexão e rotação). 3. zool. Terceira nervura das asas dos insectos.
cúbiio
Radioactividade A radioactividade natural é a propriedade dos átomos de certos elementos
instáveis se transformarem em átomos de outro elemento. Geralmente, esta transformação tem três
processos: a emissão de um núcleo de hélio ou radiação alfa (a), a emissão de um núcleo ou
radiação beta (B), e a emissão de uma radiação electromagnética, chamada radiação gama (v).
O processo de desintegração atómica é o mesmo para todos, nas séries de elementos radioactivos:
pela emissão de radiação (partícula a, partícula 13, ou fotão v), cada núcleo dá origem a uni
novo núcleo instável, que, por sua vez, se transforma, e assim por diante até à obtenção de uni
elemento estável. Existem isótopos radioactivos que se transformam directamente num núcleo
estável, como é o caso do potássio 40. Transformase em árgon após uni período radioactivo de
cerca de 4(X) milhões de anos. Ao contrário, o urânio 235, da série do actínio, tem
desintegrações radioactivas sucessivas, até conduzir ao chumbo 207 estável. A radioactividade
artificial é a que é produzida ao bombardear núcleos com protões, neutrões ou raios gama. Os
isótopos radioactivos de elementos naturais estáveis são, assim, obtidos por reacção. O
bombardeamento neutrónico de certos elementos pesados, como o urânio 235 ou o plutónio 239,
provoca uma cisão, que dá origem aos produtos que constituem as precipitações das explosões
nucleares na atmosfera. A radiação radioactiva é usada, em Medicina (radioterapia), para
destruir localmente as células de certos tumores malignos, pois age por ionização e possui a
propriedade de atacar os tecidos vivos. É, também, utilizada em Biologia (genética dos
metabolismos das plantas e dos animais), na indústria alimentar (esterilização), na metalurgia
(controle e medida) e na Arqueologia (carbono 14). Radioastronornia Ramo da Astronomia,
bastante recente, que se dedica ao estudo das chamadas ondas de rádio, com comprimentos de onda
que vão de cerca de 1 cm a algumas dezenas de metros. Sobretudo desenvolvida após a II Guerra
Mundial, a radioastronomia tornou possível uma imagem mais completa da estrutura do nosso
sistema da Via Láctea, que não se podia obter utilizando somente observações na zona visível
do espectro. O instrumento utilizado na investigação das radioemissões é o chamado radioteles
RADIOAUTOGRAFIA 1 RADIOSSONDA
204
cópio, com a forma de uma grande antena parabólica. Está dotado de movimento para acompanhar os
corpos em observação. Radioautografia Se alimentarmos uma planta com uma solução, contendo
fósforo radioactivo, e se a colocarmos, depois, em contacto
com uma placa fotográfica, esta registará a distribuição do fósforo na planta. Este método
chamase radioautografia. Pode ser usado para determinar a distribuição dos alimentos, no homem
e nos animais, e tem atingido um grande valor na pesquisa biológica moderna. Radiocronometria
Método que serve para determinar a idade da ffiatéria orgânica morta, observando a proporção do
isótopo carbono 14 contido nesta. A matéria viva absorve raios cósmicos, que geram este isótopo
radioactivo. A sua proporção na matéria começa a diminuir com a niorte, e a sua meiavida é
calculada em 5568 anos. É um método muito usado em Arqueologia para datar objectos, tais como
múmias, artigos de madeira, papiros, ete.
minado «assimétrico» ou ,residual» porque é irradiado uni redíduo da faixa lateral que se
suprime @ no caso da televisão, por exemplo) para reduzir a grandeza das frequências a uma
largura de onda mais prática. Radiogoniómetro Aparelho que se baseia no emprego das ondas
radioeléctricas e que permite a um avião ou a um barco determinar a sua posição. Radiografia
Aplicação dos raios X para a obtenção de uma chapa fotográfica focando regiões determiinadas do
interior do corpo. É, também, utilizada em metalurgia para localizar falhas nos metais.
Radiologia Estudo das radiações, especialmente das suas aplicações médicas, para diagnóstico e
tratamento de doenças. A radiologia nasceu graças à descoberta dos raios X, em 1895. Dividese
em radiologia diagnóstica e radioterapia. Na radiologia diagnóstica utilizamse três métodos: a
radioscopia ou 1ffioro,@copi.a, que estuda as imagens radiológicas formadas por meio de raios X
num écran fluorescente e que permite um
Radioemissão assimétrica (ou residual) Para modular uma onda portadora, irradiamse, da
estação transmissora, duas séries de diferenças ou faixas laterais de frequência. Este método de
transmissão é deno
RÁDIO cioNidmr;TRO
diagnóstico rápido e fácil, mostrando o movimento dos órgãos; é, sobretudo, utilizada na
detecção de lesões pulmonares, mas exige uma exposição aos raios X que se pode tornar perigosa;
o écran é substituído por
uma chapa fotográfica, na radiografia, muito mais precisa que o método anterior, sendo a técnica
mais utilizada; a associação destes dois métodos constitui a radiofotografià, que é a fotografia
do écran radioscópico; é o meio de detecção da tuberculose pulmonar que se revelou mais eficaz;
a sua utilização não é no entanto muito generalizada devido ao seu elevado preço; a radioterapia
é o tratamento de doenças com radiações ionizantes de substâncias radioactivas ou de raios X.
Existem várias formas de radioterapia, começando com as irradiações simples (raios ultravioletas
ou raios infravermelhos), até aos tratamentos com raios X e com radiações produzidas por
substâncias radioactivas como o rádio, o cobalto, etc., passando pela diatermia. Radiómetro
Aparelho muito sensível, com uma válvula electrónica e que serve para revelar a presença de
raios luminosos e caloríficos. Radioquímica Ramo da Química que se dedica ao estudo do
comportamento químico das substância@ radioactivas. Radiossonda Instrumento utilizado em
Meteorologia e que é constituído por dispositivos que permitem determinar a pressão, humidade,
temperatura, etc., do ar. Contém meios radioeléctricos para transmitir as informações colhidas.
É enviado para a atmosfera por uma balão livre, foguete ou páraquedas, podendo atingir 2000
metros de altura. Quando se observa, por meio da radiossonda, a distribuição dos diversos
elementos meteorológicos, o rastreio constitui uma radiossondagem. Quando o deslocamento da
sonda é seguido por radar ou por radioteo
205
RADIOTELEFONIA /RAIOS X
dolito, para se determinar o vento, constitui uma sondagem de vento. Radiotelefonia É a
transmissão de sons entre dois terminais de rádio, usados quando a instalação de cabos
submarinos não é possível. Originalmente, compunhase de ondas de alta potência e de baixa
frequência, com grandes antenas direccionais. Hoje em dia utilizamse ondas curtas de baixa
potência e sistemas direccionais de feixes de radiação. Os radiotelefones são muito usados no
serviço telefónico transoceânico, e para estabelecer a comunicação entre navios e terra.
Radioterapia Ver Radiologia.
RAMOTEkANA
RAIO
Rádon Antigamente chamado emanação do rádio, é um elemento gasoso, de número atómico 86 e de
símbolo Rn. Tem três isótopos conhecidos, sendo o rádon 222 o mais comum. Tem uma meiavida de
3825 dias e é muito usado no tratamento de várias doenças. Rádula @Rapadoura lingual dos
moluscos. E uma lâmina quitinosa dotada de dentículos siliciosos que se encontra fixa sobre a
língua e é movida por um músculo em forma de goteira. Ráfides Cristais em forma de agulha que
se encontram em certas células vegetais e animais. Raias de Fraunhofer Ver Linhas de
Fraunhofer. Raio 1. fís. Raios luminosos são os traços luminosos que emanam de um foco
luminoso. Podem ser convergentes, divergentes e paralelos.
2. geom. Raio de uma circunferência é a distância fixa* do centro a
o cerAro do cíw10 OA mio
qualquer ponto do círculo que a limita. É igual a metade do diâmetro. Raios actínios Radiações
solares que produzem alterações químicas. Incluem a luz visível, os raios infravermelhos, a
radiação ultravioleta, os raios X e. os raios gama. Das alterações químicas, a mais comum é a
que se processa num filme ou chapa fotográfica, passando, por isso, a ser aplicado este termo
estritamente à radiação electromagnética fotograficamente activa. RaiosBecquerei Radiações
emitidas pelo urânio. É uma radiação composta por partículas alfa, partículas beta e raios gama.
Raios beta São devidos à emissão de electrões pelos núcleos de certas substâncias
radioactivas. A partícula beta é um electrão veloz que faz parte do feixe denominado raios beta.
A velocidade deste feixe é muito elevada mas depende da reacção que os produz. Têm mais poder
penetrante que as partículas alfa e na câmara de Wilson, descreve@ trajectórias irregulares,
menos densas que as das partículas alfa. Raios canais São os raios positivos, devidos ao
movimento dos iões positivos dos tubos de descarga, atraídos pelo cátodo, ou seja, o movimento
oposto ao dos electrões. Ou então, ao movimento dos iões negativos, atraídos pelo ânodo. Raios
cósmicos Radiação proveniente do espaço, constituída por partículas formadas por neutrões*
protões e núcleos de vários elementos de alta energia; a intensidade do seu fluxo está associada
à actividade solar. Grande parte deste tipo de radiação é muito penetrante, podendo atravessar o
chumbo. Tem uma importância notória na Física e na Biologia pelas reacções que provoca na
atmosfera.
Raios gama Radiação electromagnética de comprimento de onda muito curto (ver radiação), menor
que o dos raios X. São, exclusivamente, emitidos pelos núcleos atómicos de substâncias
radioactivas. Têm utilizações idênticas às dos raios X, na irradiação de tumores, gamagrafia,
ete. Um raio gama pode desaparecer, quando tem uma energia suficiente, e dar origem a um
electrão positivo e a um electrão negativo (criação da matéria a partir da energia). Ou
inversamente, a aniquilação de dois electrões de carga oposta que entram em interacção pode
produzir raios gama. Raios infravermelhos É uma estreita faixa de radiação electromagnética.
Está situada depois do limite da radiação visível na extremidade vermelha do espectro. Veiculam
a energia térmica dos corpos quentes. São por isso utilizados para o aquecimento, secagem em
fotografia e, em certos equipamentos militares, na visão e detecção de noite. Raios Jaser
Feixes luminosos coerentes, de abertura muito pequena, portanto grandernente direccionais,
permitindo obter altas densidades de potência. Um feixe de raios laser é constituído por uma
emissão estimulada de fotões. Devido à elevada densidade de potência obtida, os raios laser
podem perfurar substâncias muito duras, como o aço, o diamante, etc. O campo de aplicação dos
raios laser é muito vasto e inclui o da Medicina (oftalmologia, microcirurgia, terapia de
tumores cutáneos, etc.), Biologia, Química, ete. Raios positivos Ver raios canais. Raios
rontgen O mesmo que raios X. Raios ultravioletas É uma estreita faixa de radiaçã o
electromagnética que está situada depois da radiação visível, na extremidade violeta do
espectro. Tem um comprimento de onda muito curto e uma frequencia muito alta, possuindo, por
isso, muita energia. Estes raios são obtidos em tubos de descarga eléctrica, e são utilizados em
Medicina, ou graças à, sua propriedade de tornar fluorescente certas substâncias (luz negra). É
o componente da luz solar responsável pelo fabrico da vitamina D pela pele humana, não podendo
atravessar o vidro comum. Raios X Radiação electromagnética, não luminosa, usualmente emitida
por substâncias bombardeadas pelos raios catódicos. Os raios X impressionam as chapas
fotográficas e atravessam quase todos os corpos
RAIVA / RAPINA
206
opacos. Têm propriedades terapêuticas. Raiva Infecção virosa extremamente grave e que afecta
várias espécies de animais. O período de incubação da raiva, desde a mordedura por uni animal
contaminado até ao aparecimento dos primeiros sintomas, varia de dez dias a vários meses. A
doença, desde que se manifeste, é fatal. Também é conhecida por hidrofobia. Raiz 1. boi. órgão
das plantas vasculares, situado no seguimento do caule ou proveniente da(s) radícula(s) do
embrião. Desempenha duas funções fundamentais: fixa a planta e absorve a água e os sais minerais
necessários à sua sobrevivência. A raiz pode ser subterrânea, aquática, aérea ou sugadora,
conforme o meio cai que se encontre. Tem variadas formas (cónica, subcilíndrica, fusiforme,
turbinada, ete.), e a sua consistência também varia: herbácea, subherbácea, lenhosa,
sublenhosa, carnuda, carnosa, tuberculosa ou tuberosa. A sua superfície é lisa e glabra,
exceptuando nas regiões onde se situam os pêlos radiculares, podendo apresentar, por vezes,
rugosidades. A extremidade da raiz está recoberta por uma coifa, caliptra ou pileorriza, que a
protege durante o seu constante crescimento.
2. mat. A raiz, operação inversa da potenciação, é o resultado da opera
RAIZ (+ipos)
ção da radiciação. Por exemplo, + 2 e 2 são raizes quadradas de 4, pois (2)2= 4 e ( 2)2 = 4. A
raiz de uni polinómio é o valor da variável que o anula. Se P (3)=O,
3 é a raiz de uni polinómio P(x), divisível então por (x 3). A raiz de uma função f(x) é uni
valor a de x, tal que f(a)=0.
RMZ (..U)
Raiz principal É a raiz central da qual nascem as raizes laterais.
Rapina (aves de) Aves dotadas de bico e garras muito aduncos e fortes. São carnívoras e
algumas, conto os abutres. vivem exclusivamente de animais mortos, embora a maior parte se
alimente de presas vivas. Dividemse em diurnas (águia, milhafre, açor, etc.) e nocturnas
(mocho, coruja, etc.).
AVES DE RAPINA
aérea (bavnilha)
espessa (cenoura) Ocivenfícia (hera)
aquófica íVberosci (dâha) Jas'Ciculada (graminecs) (lentilha do brejo)
207
RAQUITISMO / REACTÃNCIA
VUL.rUPjDFOS
abuift
wndor
FALCONíDEOS
rwilhf
@9_9a
francelho
hayPia
Raquitismo Processo patológico distrófico infantil, devido à deficiência de cálcio e vitamina
D. Ocasiona a curvatura da espinha dorsal, com estreitamento do tórax, profunda alteração,
afrouxamento e desvio do sistema ósseo, desmesurado desenvolvimento do abdômen e da cabeça, com
atrofia dos pulmões e coração, etc. O raquitismo renal uma forma rara é devido à
insuficiência dos rins, que permitem a saída de fosfatos para a urina em tais quantidades que
não é depositado fosfato de cálcio suficiente nos ossos. Para
curar o raquitismo, além da luz solar
e de uma dieta normal, é necessário fornecer uni suplemento concentrado, como o óleo de fígado
de bacalhau ou vitamina D sintética. Raso (ângulo) Àngulo igual a 180* ou Tr radianos. Rateio
(de motor de combustão)
Detonação de um combustível origi_ nada por certas reacções processadas durante a combustão da
gasolina. Quando a gasolina se queima dernasiado rapidamente, os gases expandemse mais depressa
do que o movimento do pistão do motor, ocasionando o rateio. Este é seguido por uma perda de
potência e por uma
danificação do motor. Estas reacções podem ser impedidas com a presença do chumbo tetraetil, uni
bom composto antirateante. Rayon Seda artificial, feita a partir da celulose obtida da polpa
da madeira ou de pequenas fibras de algodão, não utilizadas no fabrico dos têxteis. Existem
quatro métodos principais de fabrico de rayon:
O mais antigo é o mélodo Chardomici: o nitrato de celulose é dissolvido numa mistura de álcool
e de éter: a solução é, depois, passada, sob pressão, através de tubos capilares, para uni
recipiente com água; depois de submetido à acção de substâncias químicas. como o sulfureto de
amónio, o fio é desnitratado. 0 método tio qual a celulose é
dissolvida numa solução arnomacal de hidróxido de cobre. O fluido viscoso passa, depois, por uma
ficira, para uni banho de ácido diluído, onde as fibras são enroladas em carretéis.
O metodo (Ia viscose é o mais iniportante. Submergese a polpa de madeira numa solução forte
de soda cáustica e, depois, é tratada com bissulfureto de carbono. A celulose convertese num
composto facilmente dispersável na solução, num produto xaroposo chamado viscose. Fazse,
depois, passar por uma fieira e mergulhase numa solução ácida, que transforma os fios em
celulose pura.
No método do acetato, tratamse as fibras de algodão com um excesso de anidrido acético e
ácido acético, com o fim de as transformar em acetato de celulose. Este é, depois, dissolvido em
acetona, e fazse passar a solução através de fieiras. As fibras resultantes são tratadas
quimicamente e enroladas em carretéis: Reacção em cadeia Ver Físsão e Energia Atómica. Reacção
reversível Reacção química processada em ambas as dimensões. Por exemplo, a reacção química
H2+ 12= 2H1, processase, de maneira simultânea, em ambas as direcções, a uma temperatura de
4000C Reactância Proporção entre a voltagem e a corrente num circuito de corrente alterna com
componentes indutivos ou condensadores. A tensão alternada está ligada à intensidade da corrente
por uma impedância Z, segundo a fórmula: Z = @/R2 + (L., C* )2 onde R é a resistência do
circuito,
V=ZI Lw C 1w é a sua reactância,
111v.
REACTOR NUCLEAR/ REFLEXÃO
208
L é a indução, C a capacitência e w = ZTrf a pulsação da corrente. A parcela Lw é a reactância
da indu
yaU U C 11, a de capacidade.
Reactor nuclear O mesmo que pilha atómica. A produção de electricidade por reactor nuclear
consiste no seguinte: utilizase o calor desenvolvido, pela cisão moderada do urânio, na rotação
de uma turbina. Para isso é utilizado um fluido intermédio, chamado refrigerante (ar, gás
carbónico, azoto, hélio ou vapor de água), num permutador, assegurando a recuperação do calor.
Os reactores nucleares mais importantes podem atingir milhões de quilowatts, mas ainda causam
alguns problemas de rentabilidade, de seIurança e de eliminação dos resíduos radioactivos.
cão de calor interno, fazendo com que o metal brilhe de novo. Recíproco (teorema) Uni teorema
dizse recíproco doutro quando a hipótese do primeiro é a tese do segundo e a sua tese é a
hipótese do outro. Por exemplo; ,Num triângulo, a lados iguais opõemse ângulos iguais e
reciprocamente». Recta Linha recta. Linha que estabelece a mais curta distância entre dois
pontos. Uma recta é dada pela equação geral y = ax + b, em que a representa o declive da recta e
b a ordenada do ponto em que intercepta o eixo dos yy. A equação axial de uma recta é dada por x
+ Y[em que a e b representam, respectivamente, a abcissa e a ordenada dos pontos em que
intercepta os eixos dos xx e dos yy. A equação paramé
~TOR NUCLEAR @evnv£fúdo, de colov
Vapov
Rectificação Quando existem constituintes com pontos de ebulicão vizinhos uns dos outros, uma
simples destilação não chega para os separar. É, então, utilizada a destilação fraccionada,
através de uma col una rectificadora colocada entre o dispositivo vaporizador e o
condensador. Graças a dispositivos apropriados, como a coluna de pratos, fazse um contacto o
mais estreito. possível entre a fase vapor e a fase líquida. Chamase, a esta purificação,
rectificação e tem um grande importância industrial, particularmente no fraccionamento do
petróleo bruto e na destilação do ar líquido. Recto 1. geom. Ângulo recto é um ângulo cuja
medida é igual a 90*
ou radianos. É a quarta parte do
2 círculo. 2. anat. Ultima parte do intestino grosso que termina no canal anal. Designa, também,
vários másculos, como o rectus abdominalis, em forma de tira, de cada lado da linha da média da
parede abdominal.
ANGULO RECTO
Reagente Substância quirmica, simples ou composta, que se junta a outra para produzir uma
reacção (precipitado ou mudança de cor) indicando a presença de um constituinte. Na técnica
fotográfica, por exemplo, o hipossulfito é o reagente utilizado para a revelação dos negativos.
Rebite Haste de ferro forjado, aço macio ou cobre, de comprimento e diâmetro variáveis,
terminando, numa das extremidades, por uma cabeça, e que serve para ligar entre si, de um modo
permanente, duas ou mais peças metálicas. A extremidade lisa é batida, com um martelo, por forma
a formarse a segunda cabeça, que prende o conjunto. Recalescência Fenómeno ocasionado quando
se arrefece o ferro ou o aço contendo carbono, estando estes a uma temperatura muito alta. Por
exemplo, se a temperatura baixa para 690'C, originase uma produ
unia recta é{x= a+ pk trica de y= b+ qk Rec tângulo 1. Triângulo rectângulo: é
um triângulo que tem um ângulo recto. 2. Quadrilátero que tem os quatro ângulos rectos. O
perímetro de um rectângulo é igual ao dobro da soma das suas dimensões. A sua superfície é igual
ao produto das suas dimensões.
R@CTANCxUL0
P z (a+b) A= ab
Rectos femoris Músculo vertical, na face anterior da coxa, que faz parte do músculo
quadricípite. Redução Processo inverso da oxidação, ou seja, a combinação com o hidrogénio ou
a remoção do oxigénio ou de um equivalente, compreendendo o ganho de electrões pela diminuição
da valência de urii elemento. Reclectrómetro Aparelho destinado a medir ou a marear a
magnetização de uma agulha, por meio de unia corrente voltaica. Referencial Conjunto de
elementos que constituem um sistema de referência. Reflexão do calor Processase segundo leis
idênticas às de reflexão da luz, havendo, contudo, a contar com o calor absorvido pelo
obstáculo, dependendo, igualmente, da cor e da substância deste. Reflexão (da luz) É a mudança
de direcção, ou de sentido na mesma
209
REFLEXÃO DO SOM 1 REFRIGERANTE
direcção (quando a luz incide coincidente com a normal), que sofrem os raios luminosos ao
encontrarem unia superfície polida, continuando a sua progressão no mesmo meio. Definese normal
como sendo a perpendicular à superfície polida no ponto de incidência. As leis da reflexão da
luz sao:
1. o raio incidente, o raio reflectido
e a normal estão no mesmo plano;
2. o ângulo de incidência é igual ao
ângulo de reflexão. Reflexão do som Quando as ondas sonoras encontram uni obstáculo,
reflectemse, sendo o ângulo de incidência igual ao ângulo de reflexão. Para que uni eco seja
audível, é necessário que o observador esteja, pelo menos, a 17 metros do obstáculo.
Foi comprovado que a maior parte dos nossos comportamentos implicam uma hierarquia de reflexos
condicionados que se formam ou se inibem, se reforçam ou enfraquecem, segundo as circunstâncias.
Foram postos em evidência por PavIov. Refracção da luz Mudança de direcção que a luz sofre ao
ultrapassar o limite que separa dois meios transparentes de densidades diferentes. O raio
refractado fica no plano de incidência que é definido pelo raio incidente e pela perpendicular
ao plano das suas superfícies. A razão do seno do ângulo de incidência e do seno do ângulo de
refracção é constante e chamase índice relativo de refracção do segundo meio em relação ao
primeiro. A refracção,
de índice de refracção n, teremos: e n, isto é, v = e v n
O índice absoluto de um meio qualquer é o seu índice relativo em relação ao vazio. Sendo o
índice do ar pouco diferente do índice do vazio, os índices absolutos dos outros meios são
avaliados em relação ao ar seco. Refractário Propriedade de unia substância indicando a
capacidade de suportar altas temperaturas sem se alterar. Por exemplo, o óxido de cálcio (CãO).
Refractómetro Instrumento que serve para medir o índice de refracção de uma substância.
Refrigerante Substância que pode ser usada como agente resfriante ou congelante. A amónia, por
exemplo.
REFUXÃO DO CALOR
REFLEXÃO DO 5014
Reflexos condicionados São modificações dos reflexos hereditários, ou respostas automáticas
completamente novas, desenvolvidas como resultado da experiência individual.
segundo a lei de Foucalt, é acompanhada por unia variação de velocidade. Se e é a velocidade da
luz no vazio e v a velocidade da luz num meio
REFLEXO 4 a C~ pw~ S«Veçao doi sativa Yef Luo incandimmdo j
CONDICIONADO 2 u (&fflPQdG GO dar de wmw ao @ão ; d6 se, é~ da saliva
3 a I&pada nao pm~ ~ da wtiva @
4 ~ yepeii” váias W_245, . s.1,O í M3M9ada Q0 amJwâe a Lâmpada, Um 4silmulo~Nep
(laz) podu2à< o n«n>o eN6 ¥x um oilimulo ~nditÁrkIdo ~i44, C~e Q8~ Vm k~ tondic~
REFRINGÊNCIA 1 RÉPTIL
210
Refringência Propriedade que têm certos meios transparentes de refractar a luz. Regra de
Fleming Regra simples que implica o uso das mãos para determinar em que direcção flui a
corrente eléctrica num gerador, utilizando a regra da mão direita, e a direcção da rotação de
uni motor eléctrico, utilizando a regra da mão esquerda. Régua de cálculo Régua graduada de
corrediça, baseada no princípio dos logarítmos, que permite efectuar todo o tipo de cálculos
matemáticos com muitu rapidez.
RíGUA DZ eXICUIO
se verificam certas modificações no
mesmo circuito, Rendimento (de unia máquina) Dáse o nome de rendimento de unia máquina à
relação entre o Tu (trabalho ótib e o Tin (trabalho motor).
Tu , Esta relação, f e sempre inferior
ri] a unidade porque o trabalho motor é absorvido, não só para produzir o trabalho útil, mas
também para vencer as resistências acessórias, como o atrito. A máquina será tanto mais perfeita
quanto inais a rela
Tu çao Tin se aproximar da unidade.
Relâmpago (Ver tempestade). Relatividade (teoria da@ Teoria formulada por Albert Einstein,
que revolucionou as noções clássicas de espaço, temp@, massa, movimento e gravitaÇão. E composta
por duas partes: a teoria da relatividade res
trita (1905) e a teoria da relatividade geral (1915). A teoria da relatividade restrita baseia
se nos postulados seguintes: para
2 observadores em movimento rectilíneo unifQrme, não se torna possível diferenciar o que está em
movimento do que está em repouso; a velocidade da luz no vazio é unia constante universal (c=
299792km/s), sendo independente da velocidade da fonte ou do observador; a existência de um
espaço e tempo absolutos independentes uni do outro é logo impossível. A relatividade geral
alarga a teoria anterior ao movimento acelerado de maneira uniforme, pelo princípio de
equivalência, sendo impossível diferenciar uma aceleração uniforme de uma gravitação uniforme. A
presença da matéria determina, por isso, uma curvatura espaçotempo sendo imposto um valor do
campo de gravitação em cada ponto. Tudo isto origina uma nova interpretação do Universo, Relé
Aparelho destinado a produzir, num circuito eléctrico, uma determinada modificação, quando
Rénio Elemento químico de simbolo Re, número atómico 75 e massa atómica 186,3. Foi descoberto,
em
1925, em minérios de platina e de colômbio. É um metal branco, brilhante, de elevada densidade e
pouco fusível. As suas propriedades quín@icas aparentanino com o manganesio. Reólioro Cada um
dos, fios da pilha eléctrica. Reóstato Sistema eléctrico de resisténcia variável, que serve
para regular a intensidade da corrente num circuito. Baseiase na lei de Ohm:
VD
R~Aro DE ~LrrA»
na qual se estabelece que a resistência R de um circuito percorrido por unia corrente, é
inversamente proporcional à intensidade da corrente.
Portanto, ao alterar a resistência. alterase a intensidade da corrente. Os rcóstatos metálicos,
através dos quais se alonga ou se encurta o catrinho percorrido pela corrente, e os reóstatos de
resistência líquida, nos quais se afundam ou se fazem emergir eléctrodos nunia solução
condutora, são dois exemplos dos numerosos tipos de reóstatos existentes. Reprodução Função
pela qual qualquer ser vivo se renova e garante a continuação da sua espécie. A reprodução pode
ser efectuada de várias maneiras e dividese em duas grandes formas: a reprodução assexuada e a
reprodução sexuada, característica dos organismos superiores. A reprodução assexuada pode ser
efectuada por simples divisão do indivíduo em dois outros (fissão), por segnientação, geniação e
poliembrionia. donde do mesmo óvulo nascem vários embriões que terão uma evolução paralela. Na
reprodução sexuada, unemse dois indivíduos de sexos opostos para a fecundação da célula
feminina pela célula masculina, com o fim de formar um embrião. Algumas plantas, como as
Fanerogâmicas, são bissexuadas, quer dizer, contêm, na mesma flor, o órgão masculino (os
estames) e o órgão feminino (o pistilo). Por outro lado, alguns animais são hermafroditas,
podendo desempenhar as duas funções de macho e fêmea, tal conto o caracol. Em algumas espécies
intervém só o sexo feminino, fenómeno denominado partenogénese. Também, e por úl timo. alguns
organismos praticam ambas as formas de reprodução, assexuada e sexuada, sendo algumas vezes as
duas alternadas regularmente (ver rnitose, Genética, meiose). Réptil Classe de animais
vertebrados de sangue frio, reproduzindose por ovos e sendo alguns ovovivíparos. Não respiram
por guelras, nem nos primeiros tempos de vida, e não passam por uni estado larvar.* Os répteis
têm uni coração com três câmaras e a pele revestida por camadas córneas. Dividemse em cinco
ordens: os Quelénios (tartaruga), os Crocodilianos (crocodilo), os Ofidios (serpentes), os
Sátirios (lagarto) e os Rincocéfalos (tuatara). Os répteis e os anfíbios tiveram os mesmos
ancestrais, sendo anteriorres aos mamíferos e às aves. Supõese, quanto a estes últimos, que os
primeiros descendem de répteis anteriores aos dinassauros e que os segundos são o resultado de
uma evolução de pequenos répteis adaptados à vida nas árvores. Os restos dos
211
RESINA / RESPIRAÇÃO
fósseis de répteis encontrados datam do período Carbónico, tendo esta classe atingido o apogeu
durante o Triássico, Jurássico e Cretácio (100 milhões de anos). A tuatara (que possui uni
terceiro olho, na parte superior da cabeça) é a única espécie sobrevivente do tipo de répteis
desses períodos. Resina Substância organica, pegajosa, que é exsudada por certas árvores,
sobretudo as coníferas. Quando são exsudadas, as resinas apresentanise fluidas e viscosas.
solidificando, depois, por oxidação em contacto com o ar. Podemos distinguir três tipos de
resinas: as verdadeiras, que são duras e não contêm óleos essenciais nem gonias (copal, ànibar,
colofónia, etc.); as moles, também chamadas gomasresinas, contém gomas (mirra, incenso, gonia
guta); e as oleorresinas (bálsamo), que são viscosas e con
têm terebintina e colofónia (cera da abelha, bálsaniodocanadá. Nilsamodoperu). A obtenção da
resina consiste em fazer sarigrar a ár
vore coni golpes de 1 em de profundidade ou mais, processo chamado de geniação. Unia árvore
forte poderá dar de 20 a 40 kg por ano. As utilizações das resinas são móltiplas: essências por
destilação (terebintina) e, também, resíduos sólidos (colofónia), alcatrões por carbonização e
vários produtos directamente utilizáveis, conto incensos. bálsamos, etc. São, também, muito
usadas em vernizes de alta quali
dade, tintas, perfumes, matérias plásticas e remédios. Resistência eléctrica Ao medir a
intensidade (1) de uma corrente eléctrica que atravessa uni condutor em função da tensão (V)
aplicada aos seus terminais, entre estas grandezas encontrase unia razão constante R,
denominada ,resistência eléctrica>, ou ólimica do condutor.
O seu valor é determinado pela lei de Olim: V= RI. Resistência de carga Resistência cujo valor
depende da corrente que passa por ela. Obtémse uni suprimento uniforme de corrente, aunientando
a intensidade da resistência quando a da corrente também aumenta. É bastante usada em receptores
de rádio, consistindo, neste caso, num filamento de tungsténio nunia ampola ou tubo de cristal
cheio de hidrogénio. Resistência de tensão Efeito produzido por duas forças com direcções
opostas e que tendem a distender um material. A resistência de tensão de uni objecto é a
resistência máxima tênsil que ele pode suportar sem se partir. Ressoador Aparelho que possui
unia frequência própria e reage somente a esta frequencia, e as suas harmónicas, e que é capaz
de isolar os diferentes componentes na análise de uni fenómeno oscilatório complexo, acústico ou
eléctrico. Ressonância É a característica de um sistema oscilatório particular. Quando se faz
funcionar um sistema
oscilotório ou vibratório, este tende a retomar a sua posição de repouso. por meio de oscilações
livres, cuja amplitude é amortecida por forças de atrito exteriores e interiores. A frequência
dessas oscilações denominase frequência própria fo. Quando o sistema é submetido a unia
solicitação exterior periódica, com unia frequência f, produzemse oscilações chamadas forçadas,
com unia amplitude que aumenta com a proximidade da frequência exterior f Li frequência própria
fodo sistema. Se estas frequências são i.@uais (f f2), obtémse a ressonância, elevando a
amplitude a uni valor máximo (que pode originar a rotura mecânica do sistema). A ressonância
nuclear é apenas uni aspecto particular do conceito geral de ressonância. Os ,picos de
ressonância>,, correspondentes a valores baixos de energia, podem ser evidenciados no estudo das
variações da secção eficaz de unia reacção nuclear com a energia da partícula incidente. Existe
ressonância eléctrica. quando os componentes relativos de uni circuito de corrente alterna são
iguais e opostos e, também, quando a frequência oscilante natural de uni circuito eléctrico é a
mesma que a dos impulsos ou sinais aplicados a ela para a manter em oscilação. Respiração
Função por meio da qual se efectuam as trocas de gases entre os tecidos vivos e o nicio ex
IP&
r.XPt&ÃÇ@;O
Jw
RESULTANTE / REVÉRBERO
212
RESPIRAÇAO
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GW*10 PúlMo~ 3451~ 1r~L.
M um “~C.TO
“QUIA
terior. Nos animais superiores con
siste no duplo fenómeno da inspiração e da expiração. O aparelho respiratório é o que tem a seu
cargo * função respiratória. No homem. * aparelho respiratório é composto pelas rias res1?i1
a1ória.@, que conduzem o ar aos pulmões e são as fossas nasais, a parte superior da faringe, a
laringe e os brónquios, e pelos pulmôws. Nos vegetais, a respiração é a função vital pela qual
absorvem anidrido carbónico e exalam oxigénio, quando estã o expostas à luz natural,
processandose de forma inversa durante a noite ou na obscuridade. Resultante Chaniase
resultante de um sistema de forças à força que, só por si, é capaz de produzir o
mesmo efeito que todas as forças do sistema actuando simultaneamente.
RUIJUANTE
Retardamento É a proporção ern
que decresce uma velocidade. É unia aceleração negativa. Retina Membrana ocular interna onde
se encontram as células nervosas, que recebem os estímulos luminosos, e onde se projectam as
imagens produzidas pelo sistema óptico ocular. Retorta Recipiente preparado para conter
substâncias que devern ser destiladas. De uso muito corrente nos laboratórios, é um vaso de
gargalo comprido e recurvado, podendo ser de vidro, grés ou ferro. As retortas em ferro e em
cobre são utilizadas na destilação do carvão, com o fim de obter gás de carvão. Reumatismo
Quadro patológico, com sintomatologia dolorosa, ern músculos e articulações, sem febre nem
carácter inflamatório. Inclui a febre reumática (reumatismo agudo), a artrite reumatóide, a
osteoartrite, a gota e a fibrosite. Revérbero (forno de) Forno ern que as matérias a tratar
são aquecidas, indirectamente, por intermédio de uma abóbada que, sendo levada a altas
temperaturas pelas charnas e pelos gases quentes, irradia fortemente sobre a soleira.
213
RIBOFLAVINA 1 ROEDORES
Ribofiavina Pigmento, de uni amarelo cristalino, de flavina (C27H20N406), membro do complexo
da vitamina B, que promove o crescimento. Aparece livre, como no leite, ou combinado, como nos
nucicóticos e nas enzimas proteínicas da flavina. Rickettsia Gênero típico da farnília das
Rickettsiáceas, que inclui microrganismos não filtráveis, pleomórficos. em forma de bastonetes,
que vivem intracelularmente em artrópodes hernatófagos. É transmitido, ao homem, pela mordedura
dos insectos hospedeiros. e é responsável pelo tifo e outras doenças graves. Rim Cada unia das
duas vísceras glandulares que segregam a urina. Estão situadas uma de cada lado da coluna
vertebral, na região lombar. Os rins estão relacionados com a regulação da tensão arterial e
produzem unia horniona a eritropoietina que controla o modo conto são formados os glóbulos
vermeihos na medula óssea. Além disso, tanibém contribuem para a redução da acidez dos líquidos
no organismo.
Rio Grande curso de água natural que desagua noutro rio (afluente). num lago ou no mar. O
local onde o rio começa a correr chaniase cente, o terreno por onde, normalmente, ele corre,
chaniase leito e o lugar onde desagua chamase /@)::. Rizoma Caule subterrâneo cujos rebentos
se elevam para fora da terra durante a sua evolução completa. Emite raizes adventícias pela
parte inferior. É frequente nas plantas vivazes nionocotiledóneas e dicotiledóneas e, por vezes,
encontrase, também, nas plantas criptogâtnicas vasculares. RNA Abreviatura de ácido
ribonucleico, é uma nucleoproteína que se encontra no citoplastria das células. Controla a
síntese das proteínas. Roberval (balança de) Espécie de balança cujas alavancas estão
colocadas inferiormente aos respectivos pratos. Rochas ígneas São rochas que foram formadas,
pelo magnia interior da Terra, e que se elevaram, à superfície, através de fissuras, durante
unia orogenia. Espalhanise,
veia
UMOU WKI&a* Zi. % 1.
sob a forma de savanas, ou só são expostas depois do processo de erosao das rochas que as
cobrem. O granito, o diorito, porfirito, basalto e obsidiana são exemplos típicos de rochas
ígneas.
Rochas phitónicas São as rochas ígneas de constituição cristalina grosseira, tendose
solidificado a grande profundidade, no interior da Terra (o granito). Rochas sedimentares São
rochas que tiveram unia génese externa, sendo provenientes de alterações ou de depósitos. São
constituídas por diversos componentes: por rochas detrítícas, ou seja, diversas rochas
degradadas, com a forma de conglomerados; por rochas orgânicas e esqueletos; e por rochas
químicas, provenientes de reacções internas ou evaporação. Estes três tipos de rochas podem
também combinarse. As rochas sedinientares contêm, frequentemente, partículas orgânicas
fossilizadas, possibilitando, assim, a determinação das datas, das camadas e das condições de
depósito. Ródio Corpo simples, metálico, de símbolo químico Rh, que existe em todos os
minérios contendo platina. É semelhante ao alumínio, mas só é dáctil e malcáve@ quando levado ao
rubro. O seu peso atómico é 102,9, funde a cerca de 2000'C e a sua densidade é 12,4. Roedores
Ordem de Mamíferos dotados, em cada maxila, de dentes incisivos, sem caninos. São, em geral,
ROLDANA / RUMINANTES
214
de reduzidas dimensões, e, normalmente, escavadores e fitófagos. Apenas os hamsters e os ratos
são oninívoros. São roedores o coelho, a lebre, o esquilo, o castor, o rato, ete. Roldana
Máquina simples formada por unia roda girante, por cuj .a circunferência cavada (gola) passa uma
corda ou corrente. As roldanas podem ser fixas e móveis. Unia roldana fixa (condição de
equilíbrio P = R) está presa ao seu eixo e gira com ele. Uma roldana móvel (condição de
equilíbric, P= R é aquela
2
ROLD.4WA HÓVF£
que gira livremente em torno do seu eixo. A reunião de duas ou mais roldanas móveis, na mesma
caixa e com eixo comum, chamase cadernal, e a reunião de dois cadernais chamase talha, sendo a
sua condição de equilíbrio P= R
2n Rõntgen Unidade de quantidade de radiação (X ou T ) de símbolo R, equivalente à quantidade
de radiação X ou Y, tal que a emissão corpuscular que lhe está associada, em
O,W1293 gramas de ar, produza, no ar, iões que transportem uma quantidade de electricidade, de
qualquer sinal, igual a 3.103 coulonib. Rotíferos Grupo animal formado por uni grande número
de espécies aquáticas microscópicas. Estão providos, na parte anterior do corpo, de um órgão
giratório, constituído por tufos de cílios vibráteis que, quando se movem, dão a impressão de
rodas dotadas de grande velocidade. Este orgã o serve para a deslocação e. também, para
transportar os alimentos à abertura bucal. Estas espécies parecem reproduzirse por
partenogênese, não se conhecendo, em algumas, os machos. A reprodução sexua,da veri ficase para
temperaturãs superiores a 18 C.
Á>6IDAMA FIXA
iooN
Rotor É, num sistema meeànico, a parte móvel em rotação em relação a uni conjunto fixo, o
estator, assegurando unia função dupla: a de aspirar o líquido de uni reservatório e a de o
impedir pelas condutas de distribuição. Em electricidade, num gerador ou alternador, o indutor é
fixo (estator), enquanto que o induzido é uni conjunto móvel. Nos motores de corrente alterna, o
rotor é constituído por um cilindro perfurado, rodando no campo niagnético produzido pelo
estator. Em Aeronáutica, o rotor de pás de um helicóptero está ligado ao motor por uni eixo
vertical, assegurando a sustentacão e a tracção do engenho. Rótula Osso em forma de disco, na
parte anterior do joelho, na articulação da tíbia com o féniur.
RóTULA
Rubídio Metal alcalino, unálogo ao potássio. De símbolo químico Rb, funde a 39'C e entra em
ebulição a 690'C. A sua densidade é 1,52 e o seu peso atómico é 85,48. Oxidase rapidamente em
contacto com o ar e decompõe a água de modo análogo ao potássio. Os seus sais são incolores.
Ruminantes Mamíferos artiodáctilos que têm um aparelho digestivo próprio para a ruminação. O
seu estômago é dividido em quatro partes, às vezes apenas em três. As cavidades adaptadas à
ruminação são o barrete, o lolhoso, a pança e a coalheira. São ruminantes o boi, o carneiro, os
camelos, etc.
R/S
215
RLITÉNIO 1 SALMONELA
4 MAGO DE UM RUMIMANTE (bowino)
RUMINANTES
caminho p~"",<@o palas çiiimenf% ~ ela a
4 dVo~
7 ~
Ruténio Metal do grupo da platina, de símbolo químico Ru, que tem peso atómico 101,7,
densidade
12,3 e funde a cerca de 2500'C. É raro e tem poucas aplicações.
Sabão Substância utilizada para lavangens e que é constituída por sais de ácidos gordos,
como o ácido esteárico e o ácido palmítico. Os sabões duros são feitos com sais de sódio,
fervendose gorduras de origem anima] ou vegetal (sebo ou óleo de coco) juntamente com soda
cáustica. Os sabões moles são feitos a partir do potássio, ou potassa cáustica, fervido
juntamente com óleos de linhaça, de rícino, ou de outras sementes oleosas. Sacarificação Acto
de converter em açúcar. A sacarificação do amido que os cereais contêm fazse, actualmente, por
meio de ácidos, como o sulfúrico e o clorídrico, que originam glicose e um pouco de dextrina,
ou, então, por acção de um fermento (diástese), que se forma na germinação das sementes. É
efectuada por infusões em baldes de madeira, sendo o conteúdo mexido com uma pá, ou
por niaceração da mistura (sementes esniagadas, malte e água quente) submetida a uma intensa
brassagem. Esta mistura é posta a fermentar. Sacarina Pó branco cristalino, edulcorante, usado
como substituto do açúcar em certos regimes alimentares, sendo de 300 a S(X) vezes mais doce do
que aquele. Não é aconselhável o seu uso muito prolongado, pois entrava a acção das enzimas na
digestão, não sendo, no entanto, tóxica. E obtida do tolueno e do permanganato de potássio, e a
sua fórmula química é C6H4SO2CONH. Sacarose Açúcar extraído da cana sacarina. É constituído
por glicose e frutose. Sacro Osso ímpar, mediano, simétrico, em forma de pirâmide com o
vértice virado para baixo, resultante da soldadura das vértebras sacras. Está situado entre os
ilíacos e concorre, com eles, para formar a bacia. Sáculo A menor das duas divisões do
labirinto membranoso do vestíbulo do ouvido médio. Safena Cada unia das duas grandes veias
subcutâneas da perna. Sagital Dizse da sutura correspondente à linha média da abóbada
eraniana. Sal Composto cristalino de sódio (NaCI), que se encontra, no estado natural, em
alguns terrenos, ou diluído na água do mar. O sal comum (cloreto de sódio) é essencial para toda
a matéria viva. A concentração de sal nos líquidos do organismo é mantida constante pelos rins.
Sal amoníaco É o eloreto de amonio como subproduto do gás de carvão. É produzido pelo
aquecimento da amónia sintética, juntamente com o ácido clorídrico. Usase na coniposição das
baterias eléctricas (pilhas de Leclanché), nas indústrias têxteis e de couros, e para a
galvanízação do ferro. Sal volátil E uni composto de carbonato de amónio, com óleo de noz
nioscada, óleo de limão e álcool. Usase, em geral, no tratamento dos desmaios. Salicilato Sal
do ácido salicílico que tem várias aplicações em Medicina. Salitre Nome vulgar do nitrato ou
azotato de potássio (KN03) que se encontra na natureza, em especial nas indias, no Ceilão e no
Egipto. Apresentase em cristais prismáticos ou romboédricos, muito solúveis no álcool. Devido
ao seu poder oxidante entra na composição das pólvoras e outros explosivos. Em metalurgia usase
para queimar os resíduos carbonados e sulfurados e para oxidar metais, ete. Também é usado como
adubo. Saliva Fluido digestivo transpa rente. levemente alcalino, segregado e derramado na
boca pelas glândulas salivares. Serve para humedecer e amaciar os alimentos e, por intermédio da
ptialina, converter o amido em maltose. Salmonela Gênero de bactérias aeróbias gramnegativas,
em forma de bastonetes, não produtoras de
SALIMAS
SAL QEMA
MONT~A DE SAL
SALVARSAN /SATÉLITE ARTirICIAL
216
esporos. Proliferam bem em meios artificiais. São patogénicas do homem, muitas vezes associadas
com vários tipos de alimentos deteriorados, com inflamação aguda gastrintestinal. Salvarsan
Composto orgânico do arsénico, que mata o espiroqueta da sífilis. No entanto, quando injectado
nas veias, produz, às vezes, graves sintomas de envenenamento. Foi, por isso, substituído por
outras drogas arsenicais, como o neosalvaryan. Sangue Líquido vermelho, composto por plasma,
glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, que circula através do sistema vascular,
conduzindo matéria nutritiva e oxigénio aos tecidos do corpo.
O plasma é uni líquido viscoso de cor ambar pálido. E uma solução, em água, de proteínas (7%,,),
sal (0,9 %), glicose (0, 1 %1), e várias substâncias em trânsito no organismo. Confundese por
vezes, erradamente, plasma com soro. O soro é o líquido que se separa do sangue coagulado, ou
seja, plasma sem fibrogénio e outros componentes do coágulo. Os glóbulos vermelhos, num total de
cerca de 25 milhões num sangue
leu£,&AQS play41”
normal, contêm hemoglobina, que transporta o oxigénio para o resto do organismo. Um excesso
anormal de glóbulos vermelhos é uma doença rara, conhecida por policitemia. Os glóbulos brancos,
ou leucócitos, são células incolores, que se podem dividir em vários tipos: neutrófilos, eosinó
filos e monócitos. As plaquetas, ou trombócitos. têm a forma de bastonetes e são em número de
2(X)(XX) por milímetro cúbico de sangue. Saponificação Quando se submete uma gordura à acção
de unia base, obtémse uma reacção chamada saponificação. O ácido libertado é transformado em
sal pela base, obtendose. juntamente com o sabão, uma proporção determinada de glicerol ou
glicerina. A soda e a potassa (que dá sabões moles, mais corrosivos que os de soda) são as bases
que mais correntemente se empregam. O índice de saponificação de um óleo ou de unia gordura é o
número de miligramas de potassa que entram em reacção com 1 g de óleo ou de gordura apropriada
para fabricar sabões, sendo este índice unia característica essencial das gor
A>A
SANau£
@ ti,
AB
T AB
B@B
duras. Também se chama saponificação à hidrólise dos ésteres e a hidrólise de certos compostos,
como as amidas ou os nitrilos. Satélite Qualquer planeta que gira na órbita de um planeta
principal. A Lua é o único satélite natural da Terra. (Ver Planetas).
SAríJJTE. DE TELECOMUNICAÇk5 ^TFLSTAR«
GW05 sAílaur~ AS sôa6 1”~ p~bilid@áes Je
Satélite artificial Objecto fabricado pelo homem e que gravita em torno de uni corpo celeste.
Se estiver dentro da órbita do Sol. é chamado planetóide arÚficial. Sputnik 1 foi o nome do
primeiro satélite artificial lançado pela União Soviética, em
4/10/1957, pesando 83,6 kg. Em
31/1/1958, foi a vez dos Estado@ Unidos, com o Explorer 1. Seguiram
217
SATURAÇÃO / SEDA
se. depois, a França (com AI ,Astérix»), o Japão e a China Popular. Hoje em dia, mais cinco
potências possuem, também, satélites artificiais (Alemanha Federal. GrãBretanha, Itália, Canadá
e Austrália). Chaniase ângulo de inclinação do plano da órbita ao ângulo que o plano de órbita
de uni satélite faz
com o plano do equador: varia entre cerca de 2* N e 2* S., para os satélites geossincronos, e 79*
N e 79* S., para os de órbita polar. Só se pode satelizar em torno de uni corpo celeste uni
veículo automipulsionado. Existem, para os satélites, múltiplas aplicações, sendo, talves, as
mais iniportantes para estudos científicos, para telecomunicações e para Meteorologia. Os
sutélitus ciuntfficos são destinados à observaçao e ao estudo. Assim, o Explorer 1 desvendou a
existência de cinturas de radiação ou cinturas de Van Ailen. São também objecto de estudo todos
os tipos de radiações galácticas e solares, as interferências da Terra com o meio cósmico, etc.
Para este fim, foram lançados autênticos observatórios astronómicos orbitais, pelos anicricanos,
chamados OAO. Os salélitcs dc telecomi1111 .É'@1Ç0L1@ são utilizados conto pontes para as
emissões de rádio, televisão ou conversas telefónicas, servindo de relais para as ondas de
frequência muito alta. Hoje em dia, os satélites empregues são geossíncronos ou estacionários e
estão colocados a cerca de
360(X) kni sobre o equador, podendo as antenas de emissão e de recepção estar permanentemente
apontadas. Em 1965, juntaramse perto de cinquenta países para formarem a InteIwa ou Comité
Temporàrio para as por Satélites, organizando uni sistema de satélites de
telecomunicações cuja gestão está confiada a unia sociedade privada americana. Por outro lado, a
França e a Alemanha preparam o seu próprio sistema, baptizado ,Svniphonie», assim conto a URSS
tanibem tem a sua rede própria, ,Molnya». cujos satélites gravitam com períodos orbitais de doze
horas. Ossat@;1ites ?zetcoro1Ógico,@, por fim, foram iniciados com o satélite antericano Tijy),Y
1, em WN), satélite unicaniente experimental. Seguiramse. depois os e os Itos lançados
pela N.O.A.A., e os M,nhn.@, lançados pela N.A.S.A., com a característica de terem movimento
sincronizado com o do Sol. Nos Vimbit% e lioN foram instalados novos sensores e sistemas de
orientação, permitindo
corrigir, automaticamente, a posição no espaço com o tini de conservar as câmaras apontadas
segundo a vertical. Pelo seu lado, a União Soviética ensaiou vários sistemas de informação
meteorológica com os Uo.mios (44, 45. 05. 1)2 e por fim, o mais utilizável, o Co.Nmoy 12_?@,
utilizando, hoje em dia, outra série denominada Meteor. Saturação Existe saturacão quando a
absorção atinge o @imite de capacidade. Assim, a dissolução de unia substância num solvente tem
uni ponto limite, ou ponto desaturação, que depende das condições de temperatura e de pressão da
experiência. Em Química orgânica, existe saturação quando as valências estão preenchidas, sem
haver necessidade de recorrer a ligações duplas <)ti triplas. Saturno Sexto planeta do sistema
solar em função da sua distância ao Sol. Apresentase rodeado de dois anéis circulares delgados
e largos. Está a unia distância do Sol 9,54 vezes a da Terra ao mesmo astro e é o maior planeta
depois de júpiter.
O seu raio é 9,5 vezes maior que o da Terra e o seu volume 745 vezes o do nosso planeta. O seu
movimento de translacão fazse em 29 anos e 167 dias e de rotação em 10h 15m. Tem onze
satélites que se movem quase no plano dos anéis. A sua atmosfera contém amoníaco e nietano. Sá
urios Ordem dos répteis que compreende animais não venenosos, ovíparos, de sangue frio. São
todos carnívoros e, salvo raras excepções, alimentanise de insectos, larvas e ovos de aves.
São, geralmente, muito ágeis e correm velozmente. São sáurios os gecos, as iguarias, os
lagartos, os carnaleões, etc. Savart (roda de) Roda dentada que serve para inedir a altura de
uni som. Secante Que corta unia superfície ou unia linha. Secante de unia circunferência é
unia recta que corta
a circunferência em dois pontos. A resolução do sistema de duas equações a duas incógnitas
formado pela equação da recta e a equação da circunferência deve ter duas soluções (coordenadas
dos pontos de intersecção). Se só tiver unia solução. a recta é tangente à circunferência e se
nã o tiver nenhuma (sistenia impossível) significa que a recta é exterior à circunferência.
Secreção Acto ou funcão das glândulas de produzirem líquidos que contêm substâncias que elas
separam do sangue e são nocivas ao organismo, ou de elaborarem substâncias que são necessárias
ao funcionaniento normal deste. As secreçõe@ podem ser internas ou externas (ver glândulas).
Sector Superfície limitada por dois segmentos de recta e uni arco de curva.
SECTOR
Secundária É, em Meteorologia, a pequena depressão que se verifica dentro e perto da periferia
de outra depressão maior e que provoca modificações características no tempo. (Ver Depressão).
Secundário 1. geol. Terceira divisão do tempo geológico que sucede ao Primário. Teve uma
duração aproximada de 125 milhões de anos e caracterizouse pelo desenvolviniento das
Gininospérmicas, pela proliferação das beleninites e amonites e pela preponderância e variedade
dos répteis, crinbora também aparecessem aves e triamíferos.
2. electr. Dáse o nome de enrolaniento secundário ao enrolaniento ligado ao circuito de
utilização num transformador ou nunia bobina de indução. Secundina Membrana fetal e placenta
que são eliminadas depois do parto. Seda a fibra produzida por diversas espécies de
insectos lepidópteros para fabricarem os seus casu
k#@
SEDA VISCOSA 1 SEMICONDUTOR
218
los. No entanto, só a larva do bo,??
1,liuc da amoreira é criada com fins industriais. O fio de seda é constituído por fibroína (75 a
W%) no seu interior, sendo a parte exterior constituída por sericina, substância viscosa que
endurece em contacto com
o ar.
Seda viscosa E uni tipo de sedu artificial. O mesmo que rayon. (Ver Rayon). Sedativo
Medicamento que mo
dera a irritabilidade, o nervosismo ou a excitação. Segmento de círculo É a porção de círculo
compreendida entre o
arco e a sua corda.
Segundo 1. Divisão de tempo, constituindo a W@1 parte do minuto.
2. geoni. Divisão do minuto, sendo l* igual a 60, no sistema sexagesimal e F igual a I(X)” no
sistema centesimal (segundo de grado). Seio 1. Recesso, cavidade, espaço OCO. 2. Canal
dilatado para sangue venoso, especialmente dentro do crânio. 3. Cavidade que contém ar, num dos
ossos cranianos, especialmente uma que comunica com o nariz. 4. Espaço sanguíneo com paredes sem
elasticidade, por exemplo, os seios venosos da face interna do cranio, que levam o sangue do
cérebro para as veias jugulares. Seiva É o líquido aquoso que enche os vacúcilos das células
vegetais e que tem uma função determinante na nutrição e no crescimento da planta. Contém, em
solução, numerosas substâncias orgânicas e inorganicas, como açúcar, ácidos, sais minerais e
compostos nitrogenados, É na seiva que o anidrido carbónico é absorvido, dissolvido e decomposto
pelos cioroplastos. A ascensão da seiva. desde a absorçào dos sais minerais pelos pêlos da raiz,
é feita pela pressão da raiz e pela transpiração através dos estomas. (Ver Fotossíntese e
Osmose@. Selecção natural A selecção natural opõese à ideia do princípio da
imutabilidade das espécies. que fez lei durante muito tempo. No Renascimento, desenvolveuse
unia nova teoria da evolução das espécies: primeiro com Lamarck, depois com Darwin. Ldritarck
baseavase em dois postulados: o da adaptação das especies as exigencias do meio anibiente,
sendo essa adaptação, ou as respostas do organismo face a essas exigências, sempre igual e com
características hereditárias. Foi, no entanto, Darwin quem introduziu a noção de selecção
natural. Ultrapassando os postulados de Lamarck, a teoria de Darwin baseiase nunia selecção
natural, consequência da luta pela vida, em que só sobrevivem os mais aptos. Veio depois
acrescentarse a selecção sexual, ou a luta dos progenitores pela fêmea. que leva à
sobrevivência dos mais fortes. No entanto, tanto o neotaniarquismo como o neodarwinismo, ou a
teoria das mutações, não passam de hipóteses e só explicam unia parte do problema, estando, por
outro lado, cientificamente estabelecido o facto da evolução. Paralelamente à selecção natural,
existe, desde meados do século XVIII, a selecção artificial, ou a prática da hibridação ou
cruzamento das espécies, tornada ciência graças aos trabalhos de Mendel e de Weismann. Existem
quatro tipos essenciais de selecção artificial: a seli>cção í@>notípica, a selecção genealógica,
o método da testagcm e a selecção individual. A selecção 1@,notípica, ou Massale, é a mais
simples e baseiase, sobretudo, no aspecto exterior, fazendo unia escolha dos progenitores mais
belos. Não está, no entanto, provado que estas características sejam hereditárias, consistindo
por isso uni método aleatório. A selecção genealógica é mais precisa. Consiste em escolher os
progenitores através de um exame de ,,pedigrees» e dedicase, sobretudo, à selecção das fêmeas.
O método da testagem é o mais seguro. Fazse um exame de um n6mero suficiente de descendentes,
com critérios previamente escolhidos, como a qualidade do leite, da carne, ete. Faz, sobretudo,
uma selecção dos machos. Como o método é muito longo, praticase a insentinação artificial,
sendo o gérmen riudado regularmente e conservado a temperaturas muito baixas. A selecção
individual é aplicada para o melhoramento das plantas. IsoIamse espécies puras, conservamse as
melhores e fixamse, depois, por
autofecundação, apenas os caracte res que interessam. Selectividade É., num aparelho rádio
receptor, o grau que permiti distinguir, nos circuitos sintoniza dos, os sinais recebidos de
unia esta cão desejada daqueles que são erni tidos por outras estações transn'i@ soras. Selénio
Elemento (Se) que se er contra frequentemente nos minéric que contêm enxofre, como a pirit e a
calcopirite. Está classificado n mesma família do oxigénio, o enx( ire e o telúrio, ou seja, dos
não mo tais. Tem várias formas alotrópica! selénio vítreo (elemento fundido selénio vermelho e
selénio cinzenti que se obtém aquecendo os dois pr, cedentes. O selénio tem tido dive sas
aplicaçoes, graças a sua fotosse sibilidade ou condutibilidade elé trica: células
fotoeléctricas, fotóni tros e camadas fotossensíveis ( televisão. Sob a forma coloidal, i
utilizado no tratamento do canei
e no exame gamagráfico do pá creas e de diversos tumores. No e tanto, hoje em dia, tende a ser
sul tituído por compostos à base de si fureto de cádmio. Semfio Termo que se empi gava,
antigamente, para designar rádio, ou a transmissão de inew gens pelo ar, sem necessidade i
fios. Num estúdio transmissor, sons são transformados, através i
microfone, em sinais eléctricos q são modulados, depois, à saída geradores de alta frequência,
fori cendo as correntes osciladoras p@ o conjunto de antenas. Estas osei ções moduladas são
irradiadas coi ondas electromagnéticas. induzin voltagens e correntes na antena ceptora. Passam
para o recepi através de circuitos de sintonizaç@ que as amplificam e as desmodula com o fim de
obter sinais eléctri( de audiofrequéncia. Estes são, pois, amplificados, transportai: para a
válvula de saída. que alime o altofalante, sendo convertidos ondas sonoras. Semicondutor
Material cuja e dutividade eléctrica é intermédia, ire a dos condutores e a dos isol tes.
Pertencem a esta categoria silício, o germânio e os cristais galena. Têm, como característica
pecial, os quatro electrões de va cia dos seus átomos, que estão temente ligados ao núcleo, per
necendo a sua resistividade elew no estado puro e em condições i mais. Mas a resistividade pode
enfraquecida devido a dois facto o aumento de temperatura, se
219
SENECTUDE 1 SIFÃO
libertados alguns electrões, e a adição de unia porção muito pequena de impurezas, originando um
excesso ou unia carência de electrões periféricos. Os electrões em excesso transportam unia
carga negativa, originando uma condutibilidade do tipo N, e estão pouco ligados ao núcleo.
Quando, pelo contrário, existe carência,originanise lacunas, correspondentes a uni excesso de
carga positiva. cuja condutividade é do tipo P. Quando se juntam dois semicondutores de tipo
diferente (PN), a corrente só passa num sentido: é uni rectificador ou diodo. Ajunção (PNP)
constitui uni transmissor, e as propriedades amplificadoras são iguais às das antigas válvulas
de rádio. Os sernicondutores são os elementos de base da miniaturização, tendo assim unia grande
importância em electrónica. Senectude É o estado ou o processo de envelhecimento. Seno (Ver
Trigonometria). Sensibilidade Em Física, o mais sensível de dois termómetros de mercúrio é
aquele que, para uma mesma variação de temperatura, regista uni maior deslocamento do líquido.
Tratandose de uni material, é a sua capacidade em se transformar, por uma acção exterior (por
exemplo, a sensibilidade aos choques explosivos), aumentando o índice de sensibilidade com o
aumento do grau de transformação. Chamase sensibilidade de unia emulsão fotográfica à sua
rapidez em registar unia determinada imagem: é expressa em índices A.S.A., em unidades DA.N. ou
em graus Weston. Sépala É, no cálice de uma flor, o vertícilo externo das folhas florais,
distinguindose do vertícilo interno das pétalas. Septicemia Estado mórbido determinado pela
presença e multiplicação de microrganismos virulentos no sangue. Septo Parede ou membrana que
separa duas cavidades ou duas massas de tecido. Por exemplo, septo nasal: parede
osteocartilaginosa entre as duas fossas nasais. Série de Balmer O hidrogénio emite uni
espectro de linhas brilhantes formando uma série cuja fórmula foi estabelecida por Balmer, em
1885. Sendo A o comprimento de onda da linha, e R a constante de Rydberg, tentos:
Série exponencial É a série fundamental com a seguinte fórmula: ex + x + 2 + X3 + .... +
xn
2! 3! ri! Se x = 1, então, teremos: e= 1 + 1 +
1 1
1X2
1X2X3
1X2X3X ... X ri A série exponencial é a base de todos os logaritmos naturais. Serosidade Humor
segregado pela membrana serosa. É incolor e lige íramente viscoso, e, no estado niorboso,
causa a hidropisia. Também se dá o nome de serosidade ao humor contido nas bolhas produzidas
pelos vesicatórios. Seroterapia Tratamento de doenças pela injecção de soro sanguíneo de
indivíduos imunes. Serotina Parte decídua entre o cório e a parede uterina, que se torna a
porção interna da placenta. Serotonina Hidroxitriptamina. Substância que se encontra em muitos
tecidos. Libertase das plaquetas no local de uma hemorragia e ajuda a coibiIa, causando
constrição dos pequenos vasos. Serpente As serpentes, ou ofídios, são uma ordem dos répteis
caracterizada pela ausência de membros, pela forma cilíndrica do corpo e pela estrutura das
maxilas que se podem afastar imenso. Séssil (folha) Folha desprovida de pecíolo ou de
pedúnculo. Sexo Conjunto dos caracteres e funções segundo os quais um ser vivo é classificado
como macho ou como fêmea. Os órgãos sexuais. Sextante Instrumento de precisão utilizado em
navegação, e que serve para medir a altura do Sol e dos
outros astros, em relação ao horizonte, obtendose, assim, a posição do navio ou do avião. O
sextante mede o ângulo formado por dois objectos e faz coincidir, no olho do observador, os
raios luminosos recebidos directamente de um dos objectos com os recebidos por reflexão do
outro. O seu nome, sextante, provém do facto de o limbo ser um sector de 60*, ou seja, a sexta
parte de uni círculo. Sezão Infecção causada pelo protozoário do gênero plasmódio, transmitido
pelo mosquito anófele. Sicose Estafilocomia pustulosa crónica, caracterizada pela inflamação
dos folí culos pilosos, especialmente da barba. Sifão Tubo de forma recurvada, com dois ramos
de comprimento de
SIF90 PARA CERVEJA
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sírILIS / SINCLINAL
220
sigual, de modo que uma extremidade possa ser mergulhada num líquido, ficando a outra do lado de
fora. Para se poder utilizar, é necessário enché1o completamente do líquido que se propõe
tr@svasar (escorvar o sifão), dependendo o seu funcionamento da pressão atmosférica. Baseiase
na desigualdade das pressões exercidas nas extremidades, obrigando, dessa maneira, o líquido a
passar de uma para a outra. Uma vez cheio o tubo, o vaso (que contém o líquido) é
automaticamente esvaziado. O sifão permite assim a transformação de um escoamento contínuo em
escoamento intermitente (sifão intermitente ou vaso de Tântalo). Sífilis Doença venérea
crónica, contagiosa por contacto directo e t_ransmissível por hereditariedade. E provocada pelo
treponema pallidum, uma bactéria espiralada. Sigmóide Em forma de S. Dáse este nome à última
parte do intestino grosso, antes do recto. Situase do lado esquerdo da pelve. Silagem
Conserva de alimentos vegetais suculenta, ou seja, com uma humidade não inferior a 65%, estando
preservada do ar e comprimida em silos, ou trincheiras providas de drenagem. Estes recipientes
devem reunir as condições favoráveis para que a fermentação láctica atinja um grau de acidez
inibidor, e que as temperaturas sejam ou inferiores ou superiores às favoráveis ao
desenvolvimento de ciostrídios, bactérias indesejáveis que baixam as qualidades organoléticas e
o valor nutritivo dos alimentos. Sílica A sílica, ou óxido de silício, de fórmula Si02, existe
em abundância no reino mineral, apresentandose sob várias formas alotrópicas, sendo o quartzo a
sua forma cristalina mais importante. A sílica pura é uni composto pouco activo quimicamente,
que pode ser reduzido pelo oxigénio, e apresentase sob a forma de uni pó branco. insolúvel na
água e com unia densidade de 23. A sílica dá silicatos, quando combinada com os óxidos e as
bases. É usada em óptica (no fabrico dos vidros que deixam passar os raios ultravioletas), no
fabrico do vidro, cimento e porcelana. Silício Sob a fornia de sílica e de silicatos,
constitui mais de uni quarto da crosta terrestre. Apresentase como uni pó escuro, de tom
acastanhado, ou. então, sob a forma de cristais cinzentos corri reflexos nietálicos. Cristaliza
no sistema cúbico e é uni redutor potente, utilizado em
ligas, na maioria com o ferro. Como possui propriedades sernicondutoras é, também, empregado no
fabrico de transistores. O silício encontrase, por vezes. combinado com o quartzo,
transformandose em pedras sernipreciosas quando este se mistura com diversas impurezas:
encontrase. também, nos ossos e nos tecidos vegetais, mas nunca no estado livre. Silicone
Material plástico termoresistente (resiste à acção do calor, do frio, da água e do oxigénio
atmosférico), no qual o carbono foi substituído por átomos de silício, É constituído por
silício, oxigénio, e por uni grupo metila directamente ligado ao silício. Pode apresentarse sob
forma líquida, viscosa ou sólida, tendo qualidades hidrófugas, que permitem o seu emprego na
estanquidade do betão. vidros de automóveis, ete. É, também, largamente empregado na indústria
dos lubrificantes, vernizes, graxas, tintas ou isolantes eléctricos. Silicose Pneunioconiose
causada pela inalação do pó. pedras, areias, ete. É uma doença profissional. Siluriano Ou
Silúrico, é um sistema da era Paleozóica, que terminou há cerca de 375 milhões de ,trios. As
rochas, que datam deste período. são predominantemente lajes, calcários e xistos limosos. O seu
nome provém de Silures. uni povo que habitava na região onde este sistema foi definido. O seu
estratótipo encontrase em Shropshire. na GrãBretanha. Simbiose Associação de dois ou mais
organismos diferentes que lhes permite viver. Uni líquen, por exem
plo. é uma simbiose de uni fungo com orna alga. Simetria Relação de grandeza e de figura entre
as partes de um todo
011 entre as partes e uni todo. Dois pontos são simétricos em relação a uni terceiro, quando
este se encontra no meio do segruento de recta que une os dois pontos considerados. Duas figuras
são simétricas em relação a um ponto quando os seus pontos são simétricos, dois a dois. em
relação a esse ponto. Simpático (sistema nervoso) Parte do sistema nervoso constituído por
dois corpos nervosos que se prolongani de cada lado da coluna vertebral e que regulam o
funcionamento dos órgãos da vida vegetativa. Também é chamado sistema nervoso do grande
simpático ou grande simpático. Simum É uni tipo de vento seco e quente, próprio dos desertos
do Sara e da Arábia. Raramente durando mais de vinte minutos, forma. muitas vezes, redemoinhos
que levantam grandes nuvens de areia. Sinantropo Grande primata muito semelhante ao
mitccantropo e possível antepassado do homem. Foram descobertas várias ossadas deste animal nos
arredores de Pequim. Sinapse Nome dado ao espaço que existe entre as fibras nervo.,,ds da
medula espinal, do cérebro e do corpo. Sinclinal Prega ou dobra do estrato de uni terreno
cuja concavidade está voltada para cinia, ou tendo apresentado essa disposição na fase inicial
do seu desenvolvi
SIMU0SE NAS P~AS E A~M
221
SíNCOPE /SISTEMA NERVOSO
mente. Entre os flancos, no núcleo da dobra, estão localizadas as camadas mais recentes. O
oposto é denominado anticlinal. Síncope Perda repentina da consciencia, com suspensão aparente
das funções vitais de respiração e circulação. Sincrotão Tipo modificado do cielotrão, é uni
acelerador de partículas circular, utilizadoem especial, para electrões e protões. A sua
variação de frequência do potencial acelerador está sincronizada, de maneira automática. com a
variação da massa das partículas, consequência do aumento de velocidade adquirida (teoria da
relatividade). É de cons
trução extremamente cara. o que leva a pensar que a construção de outros sincrotões mais
potentes só pode vir a ser feita com unia cooperação internacional. É a Berkeley que se deve
este sistema. Síndroma Conjunto de sintomas que se apresentam nunia doença e que a
caracterizani. Sínfise 1. Articulação imóvel de dois ossos. 2. Aderència de dois folhetos de
uma serose. 3. Soldadura anormal de dois folhetos do pericárdio causada por inflaniação. Sinóvia
1. Líquido viscoso segregado pelas menibranas que revestem a superfície das cavidades
articulares. 2. Membrana lisa e húmida que reveste unia articulação. Síntese quíni. Reacção
química pela qual, a partir dos elementos que formam uni composto, se obtém esse composto. É o
inverso da análise. A conibustão (oxidação) do hidrogénio forma água (composto H20), Entre as
sínteses que interessam à grande indústria, as mais iniportantes são as sínteses dos compostos
do azoto, as sínteses dos álcoois, as sínteses dos outros carburantes, as sínteses efectuadas a
partir do acetileno e do etileno. Sintoma Fenómeno das funções ou da constituição material dos
órgãos, próprio para indicar a existência. a sede e a natureza de unia doença. Sintomatologia
1. Ranio da Medicina que trata dos sintomas. 2. Tratado sobre os sintornas (Ias doenç as.
Sinusite Inflamação das cavidades ósseas, ou seios do rosto, em consequència de catarro nasal
infeccioso. Sirénios Ordem de Mamíferos aquáticos. de grandes dimensões, parentes próximos dos
Cetáceos. Têm respiração aérea. corpo fusiforme e cabeça arredondada, sendo semelhantes às
focas. Os membros
anteriores têm a forma de longas barbatanas. São Sirénios (ou Siremdeos) o larnatim, o dugongue,
etc.
SIRí~
base a representação gráfica e chamanise sismogramas. As vibrações são registadas,por unia
agulha, num
Siroco É uni tipo de vento, quente e seco, que sopra ao norte do Sara, através da Líbia e do
Mediterràneo. e alcança a Itália, sendo já uni vento húmido e quente. Sismógrafo Instrumento
que capta e regista as vibrações dos tremores de terra. O tipo de sismógrafo mais simples, para
o registo do movimento horizontal. é o constituído por uni pêndulo suspenso de uni suporte
rígido que está fixo ao solo. As oscilações do pêndulo registam as vibrações. ampliando esse
movimento. Existem, também, outros para registar o movimento vertical. Têm como
SISMOC~FO @%w @e sfo h izor@al dGç5 @5 W.1.50>1
pena o@ue escr~ no vdo de pupé,
2_@*0
3 CdUno
4 b,%o osÚ Idn+e
tambor coberto por uni papel fumado, ou por uni lápis sobre papel ou, ainda, por uni feixe
luminoso, que impressiona unia película fotográfica. Sistema 1. Conjunto de órgãos destinados
a idêntica função fisiológica. 2. Conjunto de órgãos conipostos pelos mesmos tecidos e
destinados a funçõ es análogas. Sistema nervoso É o coordenador directo de todas as funções
dos órgãos do nosso corpo. O estudo da fisiologia do sistema nervoso do homem levou à
demonstração da existência de dois sistemas distintos: o sistema nerroso central e o,%i.@tc,?w
nerroso perií@,rit'o.
O yi@te'?1a nerroso central é composto pelo encéfalo, encerrado na caixa craniana, e pela
espinal medula, localizada no canal raquidiano. A espinal medula seguese ao boibo e termina, na
secção lombar do rãquis, por uni cone terminal. O ericefalo, ou cérebro proprianiente dito, é
constituído por dois hemisférios cerebrais ligados na base e separados, em cinta, pela cintura
in terhemisférica. O encéfalo compreende ainda: o cerebelo, o bolbo e a protuberância.
O @i@te1?ia nervo.m central é composto por cerca de 160(X) milhões de neurónios. O neurónio é o
elemento primordial da arquitectura nervosa. E uni corpo celular, triangular ou arredondado,
formado por uma extensão de protoplasma com uni grande núcleo. Os dendritos são prolongamentos
protoplásniicos que partem, em estrela, ele uni pólo do corpo celular.
O sisiema nerroso 1?eri@èriL,o põe em
contacto o eixo cerebrospinal com
SISTEMA SOLAR/ SISTEMA VASCULAR
222
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARAssimPArico
SISTEMA >OLAIZ
,45n4DE.6
4 olho
2~lck lacvimal
3 mucoõa ~I
4_glându(a6 sal~
PulmUS
7 wraçzo
est6"0
41 vim
42 in"no is w&estim
14 6g.,úg.
48 PancrW5
n*dulq vi VIII
PLUTXÓ
todos os@ pontos periféricos do organisnio. E constituído pelos nervos eranianos e raquidianos.
O nerro,m da vida vegctatira, através das suas ligações com
* sistema nervoso central, coordena
* trabalho dos órgãos internos, a secreção das glândulas e o sistema vascular. E composto pelo
sistema nervoso simpático e pelo sistema nervoso parasimpático. O seu principal entroncamento é
o plexo solar, situado atrás do estômago. Sistema solar Conjunto formado pelo Sol, 9 planetas
(partindo do Sol para o exterior: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, júpiter, Saturno, úrano,
Neptuno e Plutão), 16(X) asteróides e 32 satélites. vários contetas e nieteoritos, com unia
extensão de 6 milhões de quilómetros. O Sol, a estrela que se encontra mais perto de nós, tem
uma massa que representa mais de 99`, da massa total do sistema. De forma mais ou menos oval e
irregular, o Sol é unia enorme massa de gás, que retira a sua energia de fenómenos
ternionueleares. agindo, por assim dizer. como uma bomba atómica de explosão pernianente. Estas
explosões têm origem no centro do astro, onde a teniperatura atinge 15 a 20 milhões de graus.
A sua atmosfera é dividida em duas partes: a oit cro
1??0S1@,ra, composta por cálcio, hidrogénio e hélio, com unia espessura de
100(X) km; e a alta atmoflcra ou coroa, pouco visível (só nos eclipses totais), pois tem unia
luminosidade muito fraca. A coroa é o foco de unia emissão de rádio muito poderosa, que tem unia
origem térmica. Os nove planetas, aos quais já nos referimos, giram, à volta do Sol” nunia curva
em forma de hélice, charnada órbita. O Sol exerce, pois, unia atracção sobre os planetas, menos
sobre os satélites, que são atraídos pelos planetas dos quais dependem e obedecem a unia lei
universal, a força da gravidade (leis descobertas por Kepler e por Newton). Os satélites
artificiais, situados na proximidade da Terra e da Lua, estão também sujeitos a esta força
centrípeta. O sistema solar está inserido nunia galáxia, que contém, aproximadamente, I(X)
milhões de estrelas e cujo centro é constituído pela Via Láctea. (Ver planetas). Sistema
vascular O sistema vascular é responsável pela circulação, ou seja, pelo movimento do sangue e
da linfa através dos vasos. Este movimento é induzido pela acção da bomba do coração.
223
SíSTOLE / SODA
SISTEMA SOLAR
A circulação é dupla no homem, nos outros iriamíferos e nas aves, fazendo o sangue dois
circuitos distintos, sendo o sangue arterial (o que circula nas artérias) completamente separado
do venoso (o que circula nas veias). A metade esquerda do coração bombeia o sangue arterial,
vermelho e rico em oxigénio, até às células de todo o corpo. A metade direita injecta o sangue
venoso, vermelhoazulado e pobre em oxigénio, levandoo aos pulmões, onde recebe oxigénio e
libertase do anidrido carbónico.
O coração tem dois movimentos: diástole e sístole. Na diástole, os ventrículos, ao ofilatarem
se, aspiram o sangue das aurículas, que se contrae m. Na sístole, os ventrículos contraemse, o
sangue flui do direito à artéria pulmonar e, do esquerdo, à aorta. Ao dilataremse, as aurículas
tornam a encherse de sangue. As válvulas do coração encarregamse de que o sangue conserve o
sentido correcto da sua circulação: primeiro, das aurículas aos ventrículos, depois, do
ventrículo direito ao pulmão e do esquerdo à aorta. Os defeitos destas válvulas ichamados
defeitos cardíacos) perturbam o funcionaniento do coração. Os vasos dividemse em artérias e
veias, sendo as paredes das artérias muito mais fortes e grossas que as das veias.
O sapgue, impelido para as artérias devido às contracções do coração,
corre para os diferentes órgãos e, através das paredes finíssimas dos vasos capilares,
descarrega oxigénio e matérias nutritivas nos órgãos e tecidos, absorvendolhes os resíduos
nocivos e o anidrido carbónico. Continua. então, o seu cantinho através dos vasos capilares, até
às veias que* por sua vez, se prolongam até forniarem as duas veias cavas.
O sangue é uni líquido vermelho composto por plasma, glóbulos vermelhos e glóbulos brancos. A
missão dos glóbulos vermelhos ou eritrócitos consiste no transporte do oxigénio desde os
alvéolos pulmonares até às células de todo o organismo. A escassez de eritrócitos é frequente,
assim como, nos glóbulos vermelhos, da hemoglobina. É a anemia. Os eritrócitos não se podem
mover por si próprios: é a corrente sanguínea que os leva a todo o corpo. Os eritrócitos nadam
num líquido amarelado, denominado plasma. Este contém, com excepção do oxigénio, tudo o que as
células do corpo necessitam: pouco menos de 200 gramas de albumina em forma solóvel, unia
colherzinha cheia de glucose, uma colher e meia de eloreto de sódio (sal), meio grama de cálcio,
vários sais minerais, gorduras muito finaniente emulsionadas, frequentemente hormonas,
vitaminas, enzinias reguladoras dos metabolismos e outras substâncias. Os leucócitos, ou
glóbulos brancos, têm movimentos autónomos, podendo abandonar os vasos e, sobre
tudo, acudir onde haja alguma invasão de bactérias nocivas. Os leucócitos, ao morrerem na sua
luta contra as bactérias invasoras, originam o pus, formado por leucócitos mortos, bactérias,
mortas e vi
vas, e despojos celulares nadando em linfa. Há outra classe de leticócitos os linfócitos que
carecem da faculdade fagocítica. Desempenham uni importante papel na formação de anticorpos e
substâncias imunizadoras. As plaquetas, ou trombócitos, não são células propriamente ditas:
deCOmpõemse muito facilmente, por exemplo, em contacto com o ar, produzindo, deste niodo, a
coagulação. A henioglobina, contida nos glóbulos vermelhos, é a matéria corante do sangue.
Contém ferro e é o agente das trocas gasosas que se processam das células do corpo para os
pulmões e viceversa. A origem dos glóbulos vermelhos é a medula óssea que produz, em cada
segundo de vida, cerca de 10 milhões de glóbulos.
O volume total do sangue do corpo humano corresponde a cerca de 1/3 do peso do mesmo. Sístole
Período da contracção do másculo cardíaco ou a própria contracção. E a fase activa do seu ciclo.
Sistemática Parte da História Natural que estuda a classificação dos seres vivos e que inclui
a sua descrição. Sítio (ângulo de) Em Balística chaniase ângulo de sítio ao ângulo formado
pela recta que une a posição da boca de fogo (origem da trajectória) ao objectivo com a
horizontal que passa pela referida origem.
£ &ngulo de sil;io
Sobrefusão Fenómeno físico pelo qual um corpo funde, acidentalmente, a unia temperatura
inferior à do seu ponto de fusão. A água da chuva que origina a geada encontrase em estado de
sobrefusão. Soda Existem dois tipos de soda: a soda cáustica, de fórmula NaOH, que tem, como
nome químico, hidró
SóDIO 1 SIÓILIDO
224
.vido desódio, e a soda do comércio, carbonato neutro de sódio, de fórmula Na2C03A soda cáustica
é uni sólido branco, solúvel na água, com libertação de calor, e que funde a cerca de 320"C.
Pode ser obtida por electrólise de unia solução de eloreto de sódio, ou fazendo reagir cal com
carbonato de sódio. E utilizada nos laboratórios e na indústria, tendo propriedades análogas às
da potassa. Serve para fabricar sabões duros, celulose. viscose e celofane. A soda do comércio
funde, sem se decompor. e tem propriedades alcalinas, sendo utilizada em solução na água. É
obtida por reacção do eloreto de sódio e carbonato ácido de atrónio. Os sais de soda são
utilizados para o fabrico de diuréticos, purgativos e eméticos. Sódio Elemento metálico
alcalino (Na) que se encontra distribuído por todo o organismo, com maior abundância nos
líquidos extracelulares. Encontrase muito espalhado na natureza e constitui, unido ao cloro. o
cioreto de sódio (NaCI). É uni metal branco, brilhante, que embacia em contacto com o ar, em
virtude de, com a hutridade do ar, formar soda cáustica ou hidróxido de sódio (NaOH). É mole,
funde a 98'C e entra em ebulição a 880'C. O seu peso atómico é 23 e a sua densidade
O,97. É nionovalente. Dentro das células é, em grande parte, substituído pelo potássio. É
ingerido, principalmente, sob a forma de cioreto de sódio (sal) e o seu excesso é eliminado
pelos rins para a urina. Sol (Ver Sistema solar).
SOL
Solda Material de soldadura que é utilizado, sob a forma de fio ou barra fina, fundindo sobre
o ponto a soldar.
Soldadura Limão de dois inateriais (sobretudo metais) iguais ou semelhantes. Existem dois
tipos de soldadura: a @o1dadu1a sob joressão, obtida aquecendo os materiais a ponto de ficarem
líquidos, ou pastosos, e unindoos, então, sob pressão: e a soldadura por lusão, obtida graças à
contribuição de outro material, também fundido. Esta última pode ser autogénca ou eléctrica. Na
soldadura autogérica, obtémse o calor necessário à fusão da solda por combustão de hidrogénio,
de gás de petróleo ou de acetileno com oxigénio puro. fornecidos por botijas de aço que os
conservam sob pressão, misturados, depois, num inaçarico e dando unia chama muito quente. Na
soldadura eléctrica, existem vários métodos de aquecimento: há a soldadura de areo, obtendose o
aquecimento pela chama do arco, mantido entre uni eléctrodo de solda e unia peça servindo de
segundo eléctrodo, ou uni segundo eléctrodo independente. Este tipo de soldadura é, sobretudo.
utilizado na construção. Existe, iambem, a soldadura de arco em Úrgon, tendo este a propriedade
de ser autoniaticaniente deslocável. É alimentada por pó de soldar e a solda é desenrolada por
unia dobradoura.
O arco é envolvido por unia coluna de gás raro, sendo, sobretudo, empregue o árgon. Usase uni
eléctrodo de tungsténio e é utilizada na soldadura de metais não ferrosos (alununio e tipos de
aço aparentados). Tentos, por outro lado, a soldadura por hidrogénio atómico, em que o arco se
situa entre dois eléctrodos de tungsténio, rodeados por uni jacto de hidrogénio gasoso. Há,
também. ainda outro tipo de soldadura eléctrica em que o calor é provocado por unia resistência
e não por uni arco. Utilizada, sobretudo, na soldadura por pontos, consiste em fazer passar unia
corrente suficientemente forte entre duas placas comprimidas unia contra a outra, ligando
solidamente os pontos por unia fusão superficial da matéria. Este tipo de soldadura é muito
utilizado na indásiria automóvel, com algumas variantes: os eléctrodos têm a forma de patins,
servindo para fixar as partes anexas à carroçaria. Solenóide Dispositivo constituído por unia
bobina de fio condutor, enrolado em espiral em torno de uni cilindro, que cria uni campo
niagnético no interior desse cilindro ao fazer passar, através da bobina, unia corrente
eléctrica. ]”em o mesmo princípio do clectroínian, por exeni
plo, quando se rodeia uma barra metálica de uni solenóide através do qual se faz passar unia
corrente, a extremidades da barra magnetizam se, tornandose esta uni ínian tem porário ou uni
electroínian. A inten sidade deste campo magnético é proporcional ao numero de espiras por
unidade de comprimento e à intensidade da corrente eléctrica Sólido 1. Corpo ou espaço Iiiiii
tado por superfícies. São sólidos os poliedros. os cones, as pirâmides, as esferas. etc. 2.
DesIgnase por an .gulo sólido aquele que é formado por três ou mais planos que se cor
tani num ponto.
SóUDO6
TITRALDRO
GICTAuiz
UDECAc0K0
ICOSAw>Q0
PR~A =MIÃO
PAI s
225
SOLO / SOMBRA
‘@6LIL>%
@S"A'TRUM~
RO9BOEMO
PIRAMffir 7P04~
dem do tipo de rochas que se desagregaram, dando origem aos solos, e do ambiente no qual se
desenvolveram. O solo. hoje em dia, é estudado segundo vários pontos de vista: a sua natureza
física, as suas propriedades químicas e biológicas e a sua produtividade. Soisticio Instante
em que o Sol, durante o seu movimento aparente em torno da Terra, atinge a sua altura máxima.
normalmente em
21 de julho, para depois começar a decrescer. E o chamado solstício de Verão. Existe, também,
uni solstício de Inverno. em 21 de Dezembro, quando o Sol alcança a sua posição mais ao sul do
equador celeste. Durante os soIstícios, a declinação do Sol atinge o seu máximo, de um e de
outro lado do equador, de maneira alternada, culminando o Sol, no solstício de Inverno, no
zénite para as regiões situadas a 23* 2T de latitude S. (Trópico de Capricórnio), e, no de
Verão, para as regiões situadas a 23* 2T de latitude N. (Trópico de Câncer). Solubilidade
Propriedade de unia substância que indica a capacidade de se dissolver num líquido, sobretudo na
água. O coeficiente de solubilidade corresponde, no caso de unia solução saturada, à massa da
substância dissolvida por 100g de solvente. O coeficiente de solubilidade aumenta com a
temperatura, podendose representar a variação deste coeficiente com a temperatura, por uma
curva de solubilidade. No entanto, o traçado destas curvas pode ser modificado por diferentes
tipos de reconibinação entre solvente e soluto. Som É, simultaneamente, a sensação que
acompanha as vibrações da
CONE M4CAbO
Solo Carnadas horizontais perceptíveis, na superfície da Terra, e que são compostas por
matérias orgânicas e minerais, sendo os seus principais componentes a argila, o
calcário, o húmus e a areia. O seu desenvolvi mento está condicionado ao desgaste ou à alteração
dos minerais, devido à decomposição biológica e aos agentes atmosfé ‘;é (erosão). Os factores
ambientais rn, também, uni papel importante. As características de cada solo depen
som
0"Iduck
membrana do tímpano e o fenômeno que as provoca. Este fenómeno é uni movimento vibratório gerado
num meio intermédio, geralmente o ar, por uni objecto em movimento.
O som é constituído por unia onda, que pode ser comparada às que são provocadas pela queda de
unia pedra na água, sendo, assim, caracterizada pela sua intensidade, altura e timbre.
O ouvido recebe um conjunto de sons, entre os quais alguns são denominados musicais. em oposição
a outros, chamados ruídos. Sombra Zona de escuridão provocada pela intercepção, por uni corpo
opaco, de raios luminosos pro venientes de uma fonte. Quando esta fonte é extensa, a sombra é
composta por uma zona central de escuridão completa e por unia zona periférica de penumbra ou
escuridão parcial, sendo, só numa pequena parte iluminada pela luz emitida. A sombra própria é a
parte de
ONDA WNGRA
ONDA REGVtAR
ONU IRRE6ULAR
n n A
v “\11 _\P
“,Uiho
SONAR / SULFiDRICO
226
uni objecto não Ca 1111 ,, tanibéni, a projectada pcI,i sua superfície. Sonar É
unia palavra forniada pelas iniciais de Soitud Nail,1,1,111W? Rangiug. r uni sistema seinelhante
ao radar, mas que emprega ondas sonoras em vez das ondas de rádio. Utilizase para determinar a
distància e a direcção de objectos imersos, É composto por uni emissor, que envia ondas sonoras
sob a água. por intermédio de uni projector imerso. As ondas são reflectidas nos obstaculos e
captadas, depois, por uni receptor, sendo a distância e o aziinute indicados por este óltinio.
O sonar. mesmo utilizando frequências muito baixas, tem uni alcance que não ultrapassa os 20000
ni. São utilizados nos submarinos e nos barcos especializados em luta antisubmarina, em alguns
helicópteros (sonares içáveis que submergem quando necessário), nos barcos de pesca, para a
detecção do peixe, e na determinação da profundidade da água. Há, também, as bóiassonares
activas, lançadas por aviões, e que transmitem, automaticamente, a estes, as informações, e os
sonares de costa, que estão fixos, e que detectam a aproximação de submarinos e de hoiiiensrãs.
SONAR
estacóc,@ áutoniaticas @onstrujJ,i, pelo homeni. São Linçadas no espaço. coni o fim de recolher
informações de interesse científico. Estão preparadas para escapar à atracção terrestre e
explorar a Lua, o espaco interplailetário e outros planetas. norneadamente Vénus e Marte. Sono
Suspensão normal e periódica da consciência e da vida de relação, durante o qual o organismo se
repara da fadiga. Apesar de passarmos quase uni terço da vida a dormir. pouco se sabe sobre a
natureza do sono, e quase nada da sua finalidade. Durante o sono, Li actividade cerebral @
alterada nias não @uprjinida. Soro Líquido que se separa do sangue, quando este coagula. Tem
uma cor amareloclara. Soro artificial ou sOro fisiolo,ico e unia solução salina isotonica
solu,;ao de cioreto de sódio em agud destilada numa concentração de cerca de
O,9%,) que pode ser injectada sem perturbar o conteúdo de água no interior das células do
organismo. Soroterapia Administração imediata de uni soro rico em anticorpos adaptados ao
germe que se quer combater. A seroterapia permite ao doente fabricar, por si próprio, os seus
anticorpos, protegendose,
buos aplicaçUrg civis do 6onair :
dp+eymimrao ela “@undidade da ó_quo
de+e%ao cit peÁxe pelos bcirccô de pewa
Sonda 1. Em Medicina, é um instrumento feito de metal, plástico ou borracha, mais ou menos
rígido, que tem, como finalidade, explorar uma cavidade natural do organismo, servindo para um
diagnóstico ou para fins terapêuticos. E também chamado catéter, quando serve para explorar as
cavidades cardíacas, para injectar uni produto radiopaco ou para realizar uma perfuração
raquidiana. 2. Por outro lado, existem, também, as sondas espaciais, que são
assim, do seu agressor. Para preparar este tipo de soro, tem que se inocular, num animal
cavalo ou carneiro várias doses de toxinas, que já foram isoladas num laboratório. Ao aumentar
as doses, aumentase, também, a produção de anticorpos pulo organismo do animal. Retirase,
depois, sangue e isolase o soro, rico em anticorpos. Este é tratado, a fim de eliminar as
inipurezas, que poderiam ser nocivas para o doente. As doenças que requerem
este tipo de tratamento são, sobretudo, a difteria ou o tétano. mas só em pessoas não vacinadas.
Stress Acção inespecífica dos agentes e influências nocivas que Causam reacções típicas do
organisino. tais como síndronia de alarme e síndrorna de adaptação. Subraça Raça derivada de
uma raça principal. Subelávia Abaixo da clavícula. X artéria subelávia é uni grande vaso que
sai directamente (Ia aorta, no lado esquerdo. e da artéria inorninada. no lado direito. A
artéria subelávia é acompanhada pela veia @ubCIàvia. Sublimação Chaniase sublima ,:ào, no
caso da vaporização, a pas @a,,cni directa do estado sólido ao ,@stado gasoso, ou inversamente,
não passando pela fase líquida. Este fenomeno exige certas condições de temperatura e pressão.
Quando existentes, podem ser sublimada variadíssimas substâncias. conto o iodo, a cànfora, o
gelo. etc. Sublimado corrosivo Nome dado ao cioreto de mercúrio, altamente venenoso. É obtido
fazendose aquecer sulfato de mercúrio com cioreto de sódio, Quando diluídas, as suas soluções
constituem uni valioso antiséptico, muito utilizado em cirurgia. Sulfamidas Arnidas de ácido
sulfónico, ou uni dos compostos delas derivados. Têm várias propriedades terapêuticas e são
empregues na luta contra uni grande número de germes. Sulfatos Designação geral dos sais do
ácido sulfúrico. São cristais instáveis, bastante solúveis na água, à excepção dos sulfatos de
bário, estrôncio e cálcio, que são insoUíveis. São muito utilizados, na agricultura, os sulfatos
de potássio e de amónio, como adubos. Na luta contra certos parasitas, o niíldio da vinha por
exemplo, empregamse os sulfatos de ferro e de cobre. Têm, também, outras aplicações: no fábrico
do gesso entra o sulfato de cálcio: a tinta branca dos pintores é constituída por sulfato de
bário: os sulfatos de ferro e de zinco servem como desinfectantes e, na metalurgia e na farmá
cia, empregamse vários sais do ácido sulfúrico. Sulfídrico (ácido) Hidrácido forniado por
enxofre e hidrogénio (H 2S) que se forma na decomposição das matérias animais ffezes, ovos,
carne, etc.) e se desenvolve. tanibéni, em certa .s nascentes minerais e enianações vulcânicas.
É uni gás incolor, de cheiro desagradável característico (a ovos podres). densidade 1,2.
S/T
227
SULFITOS / TABE DORSAL
Liquefazse facilmente e é solúvel no álcool e na água. É uni ácido fraco que fornia. com as
bases, sulfuretos ácidos e neutros. E usado como redutor. Sulfitos Sais de ácido sulfuroso,
obtidos por acção do anidrido sobre as bases. Os alcalinos são solúveis na água. Os sulfitos são
redutores e, por isso, muito empregados em fotografia, impedindo a oxidação dos reveladores e,
também, como agentes de branqueação em certas indústrias. São, tanibém, utilizados no tratamento
do vinho. Sulfona Variedade de droga relacionada com as sulfonamidas e que foi usada na
pesquisa de unia sulfonainida para curar a tuberculose. Verificouse, tuais tarde, que servia
para tratar a lepra. Sulionamidas O mesmo que Sulfamidas. Sulfureto Sal do ácido sulfídrico,
(H2S), e qualquer composto de um elemento com o enxofre. Quando se conibina, por exemplo, o
cobre com o enxofre, processo muito rápido, aliás, obtémse sulfureto de cobre. As suas reacções
em presença do oxigénio do ar dão interesse industrial aos sulfuretos. Quando absorve oxigénio,
o sulfureto produz uni sulfato instável: este decompoese em óxido metálico e anidrido
sulfuroso. reacção muito utilizada em metalurgia. Sulfúrico (ácido) Oxácido derivado do
enxofre e muito espalhado na natureza sob a forma de sulfatos. De fórmula química H_1S04, também
é conhecido por vitriolo. É uni líquido oleoso, incolor, de densidade 1.84. que cristaliza a
34'C e entra em ebulição a 338'C. Devido a ser muito ávido de água é uni desidratante enérgico.
E fortemente cáustico. Sulfuroso (ácido) Oxácido de forniuia química 112S03 cujos sais são os
sulfitos. Supercondutibilidade Fenômeno de supercondução a que estão sujeitos quase todos os
metais, à excepção do cobre e de alguns compostos químicos. A resistividade do metal tende a
anularse, quando a unia temperatura muito baixa. vizinha do O absoluto. Superemitrão E unia
versão aperfeiçoada da câmara de televisão do tipo emitrão. ]*em uni método de exploração e de
produção de sinais semelhante ao descrito no emitrão, mas utiliza uma superfície emissora
secundária para o fotoptano, assegurando unia maior variação de cargas. O seu sistema óptico
electrónico
aumenta a imagem e, graças ao emprego da emissão secundária. obtémse unia maior amplificação
dos valores de carga dos diferentes elementos da imagem. A produção da imagem melhora,
sensivelmente, graças ao aumento de velocidade (lado aos electrões secundários, que chegam ao
ânodo em maior número, sendo menor o número dos que voltam ao fotoplano para neutralizar a
,barra da imagem@>. Superresfriamento Ou subresfriamento. É o fenómeno de resfrianiento de
uni líquido abaixo do seu ponto de congelação sem que este se solidifique. Supersónica É o
estudo que abrange as vibrações longitudinais de frequências superiores às do som. Uni avião
supersónico é aquele que atinge velocidades superiores à velocidade
SUPERSóNICO
Suplementares (ângulos) Dois ângulos dizemse sumplementares quando a sua soma é igual a 180*.
Suprarenal As glândulas suprarenais são dois pequenos orgaos com cerca de 7 gramas cada,
situados na região posterior do abdómen, cada uni junto do pólo superior de cada rim. Cada
glândula suprarenal é constituída pela medula suprarenal * pelo córtex suprarenal. O côrtex e
* medula possuem funções distintas * sofrem ambos a influência de outra glândula, a hipófise. No
córtex formamse hornionas que têm intervenção fundamental no equilíbrio hidroelectrolítico do
organismo, no metabolismo dos hidratos de carbono e no funcionamento das glândulas genitais. A
medula produz duas hormonas: a adrenalina e a noradrenalina.
o avi;o voa & Vdocicidje +rons&Mita
aguçamen+o das ondas de choqua
do som, fazendo a transposição da respectiva barreira, que é acompanhada por uni ,bang>, ou
trovão sónico característico. Esta transposição corresponde a uni velocidade transónica We Mach
O,8 a Mach 1,2), fronteira entre as velocidades subsónicas (inferiores às do som) e as
supersónicas que, por sua vez, são inferiores às hipersónicas (número de Mach superior a 5). O
primeiro avião que atingiu unia velocidade supersónica, em 14/10/1947, chaniavase Bell X1, e
foi pilotado por Charles Seaget. Supinação Movimento produzido pelos músculos supinadores, no
antebraço e na mão, por forma que a palma esteja para diante quando o braço está pendente.
Supinador Designação dada a cada um dos dois músculos do antebraço que fazem voltar a palma da
mão para a frente.
>Iotaw@ a foymaçao de ondas
de 60que (corredor Je venfo)
TAB Vacina contra as febre@ tifóide, paratifóide A e paratifóide B. Tabaco Planta solanácea
(nicotiana tabacimil, cujas folhas industrializadas são aspiradas, fumadas ou niascadas. O fumo
do tabaco tem, pelo menos, três substâncias tóxicas: * alcatrão, o monóxido de carbono * a
nicotina. Tabagismo Vício ou abuso do tabaco fumado ou mascado. Também designa uma
intoxicação, aguda ou crónica, provocada pelo tabaco. Tabe Qualquer definhaniento do corpo que
acompanha unia doença crónica. Tabe dorsal Degeneração de fundo sifilítico da medula espinal e
dos troncos dos nervos sensórios, carac
TACóMETRO / TAXIDERMIA
228
terizada por atrofia. paroxisinos de dor, distúrbios funcionais e descoordenação dos movinientos
voluntarios. Tacómetro Instrumento de inedicão de velocidade. Esta é calculada contdn(lose a
%, revolucoes de urna roda. Tacto Sentido pelo qual tentos conhecimento da forma, temperatura,
consistência, pressão, estado da superfície e peso dos objectos. Os elementos sensoriais que
traduzem as acções mecânicas são os corpüsculos do tacto e estão localizados na derme, na
cpiderme e nos epitélios. Tala Peça de madeira, ou outra substância, plana e delgada, que se
comprime, por meio de ligaduras, de encontro a alguma parte do corpo, lesada ou fracturada, para
a manter imóvel. Talco É uni mineral secundário que provém da alteração de silicatos
magnésicos. Material suave e flexível, tem uni brilho nacarado e gorduroso, e pode ter várias
cores: branca, cinzenta ou esverdeada. É metamórfico e, por vezes, o mineral essencial das
rochas, conto os talcoxistos. Em Química, tem o nome de silicato de magnésio hidratado. cuja
fórmula é M93Si,1010(011)2É empregue em produtos de higiene e em certas indústrias (papel e
cerâmica). Talha Sistema de duas roldanas, uma móvel e outra fixa, ligadas pela mesma corda.
Fálio Meiai branco existente em ,@crta,, pirite@ e que foi descoberto em IN61. Dc @nn1)olo TI.
tem propriedades fisicas próximas das do chunibo. lunde a 302'C. tem densidade 11,1N e peso
atómico 204,39. E muito oxidakel e alterase. rapidamente, no ar e na água. Os seus sais e,
geralmente, todas as suas combinações são keneiios@is. Talvegue Linha que une os pontos de
menor cota do fundo de uni vale. Tangente 1. ,corri. Linha que tem apenas uni ponto comum com
unia curva que é o ponto de tangência.
2. trigon. Ver Trigonometria.
TANGENTE
Tanino Substância amorfa, adstrin gente, extraída, principalmente, 1 nozdegalha. O tanino
precipita al guns alcalóides tóxicos e é usado conto antídoto. Tântalo Elemento metálico, do
símbolo Ta, descoberto, cru 1892 por Ekeberg. Tem densidade 16,6 e peso atómico 180,88. Funde a
cem de 29(X)'C e entra eni ebulição en contacto corri o ar, quando é pre viamente aquecido. Só é
atacado pelo ácido fluorídrico. É utilizad( no fabrico de lânipadas de incandes cencia. aparos
para escrever, etc Taqueórnetro Instruniento qw serve para levantar, rapidarnente. plano
nivelado de uni terreno. Taquicardia Pulsação acelerad; ou frequência excessiva de pulsa ções.
Taquímetro Instrumento de Tc pografia que permite determinar, & multaneamente, a distância e o
ângulos horizontais e verticais. Pei mite verificar, pela taquimetria, cei tos teoremas da
Geometria. Tarso Parte posterior do pé coni
posta por sete ossos, dos quais ape nas uni, o astrágalo, se articula con o osso da perna, para
formar a arti culação do tornozelo. Tártaro 1 nerustação calcárca qui se forma sobre os
dentes. Taxidermia Arte de preparar o
corpos de animais por forma a man terlhes a forma e, tanto quanto po,@
TALHA
TAQUíMETRO (de *%a<> nsnüi):
4 cabo P«>@%vpI fiqodo çorn o movímen+o deia “a
2 pVeal 1F4 IltOveT
3 áliu0 magrié+ico fracciarion+e nlovido pelo f le,,í,,1
4 rnolinha cle ft%vm h esedia gmduada
a a disco ftw40co 4maÁohcido lisado ~ o eiko da agulha
229
TAXONOMIA 1 TELEFONE
sível o aspecto que tinham quando vivos. Taxonomia Estudo ou ciência da classificação
coerente, ou sistematica, do número enorme de todas as espécies conhecidas, animais e vegetais.
Estudando as leis d"tas classificações, a Taxonomia distingue dois grandes sistemas: os sistemas
horizontais e os sistemas verticais. Nos horizontais, classificamse as espécies com base em
critérios morfológicos e na comparação das espécies actuais. Por outro lado, nos sistemas
verticais, a classificação é feita segundo as origens e a evolução dos organismos estudados.
Chamamse fenómenos de convergência às semelhanças morfológicas acentuadas que levam a aproximar
espécies de origens diferentes: estes fenómenos são bem revelados nos sistemas verticais. Com o
progresso da Química, a taxonoxia temse desenvolvido muito, adoptando a observação das
estruturas químicas características de uma família gênero ou espécie. Aproximando a Biologia da
Química, existe, deste modo, a quirmotaxonorma, que foi grandemente incrementada graças à
utilização de compostos marcados com isótopos radioactivos. Estes permitem seguir as etapas da
síntese de um dado organismo, necessária ao estudo das estruturas químicas de uma espécie.
Tecido Reunião de células com a mesma estrutura, exercendo determinada função. Indicamse
alguns tecidos do corpo humano: Tecido adiposo: tecido constituído por células que contêm
gordura. Tecido areolar: tipo de tecido conjuntivo. Tecido celular: tecido conjuntivo laxo, que
permite os movimentos .ntre as estruturas adjacentes, por xemplo, o tecido subcutâneo.
Tecido conjuntivo. tecido que serve para ligar os órgãos entre si, sustentálos e protegêlos.
Tecido de granidação: tecido conectivo vascularizado, formado no processo de cura de úlceras e
feridas, constituindo, por fim, a cicatriz. Tecido elástico: tecido coneetivo, constituído por
fibras elásticas.
TIPOS DE ‘11C90 ffiTILUAL
Tecido epitelial. tecido formado por células reunidas numa ou mais camadas sobrepostas, que
reveste as
superfícies exteriores e interiores do corpo. Tecido eréctil: tecido composto por seios
vasculares, intercalados entre artérias aferentes e veias eferentes, capaz de ser dilatado com o
afluxo de sangue provocando a erecção de unia parte do órgão. Tecido libroso: tecido conjuntivo
ordinário, constituído, em grande parte, por fibras amarelas ou brancas.
Tecido intersticial: tecido conjuntivo entre os elementos celulares de um corpo. Tecido nervoso:
tecido que constitui os nervos e os centros nervosos. Teenécio Elemento metálico de número
atómico 43 e símbolo Tc. Teína 1. Alcalóide que se extrai do chá. 2. Princípio activo e
estimulante contido no chá. Tela monitora São, na reprodução de programas de televisão, duas
camaras que estão constantemente sob o controle do produtor; uma mostra a imagem transmitida, e
a segunda, uma outra imagem que pode ou não ser transmitida, segundo o desejo do produtor. Esta
técnica, que reduziria bastante os custos das filmagens, não é, no entanto, aplicada na produção
de filmes. Telefone Dispositivo electromecânico que transforma as ondas sonoras numa corrente
eléctrica não modulada, da fonte até ao microfone. Para que esta atinja o receptor pelo fio,
devese colocar, no microfone. uma caixa de grãos de carbono. A corrente é convertida em ondas
sonoras idênticas às originais através de condutores ou de terminais de rádio e, ao serem
recebidas pelo bocal, fazemno vibrar, exercendo uma pressão variável nos grãos de carbono.
Quando esta pressão é forte, passa mais corrente para a caixa, pois os grãos são pressionados
uns contra os outros de maneira violenta. O número de vibrações por segundo está dependente do
volume dos sons. Desta maneira, a corrente eléctrica modulada atinje o altofalante, permitindo
recebera com unicação.
O telefone é constituído por um microfone e um receptor, associados, geralmente ao auscultador,
e por um comutador, em que o auscultador assenta, e que, saindo da posição de descanso,
interpela a central. Tem, ainda, uma campainha utilizada pela central para chamar o utente
solicitado. A primeira transmissão telefónica foi efectuada, em 10 de Março de 1876, em Boston,
por Alexander
TECIDO CQNJVN1IV0 (1@CTICULAI@0)
TELEGRAFIA 1 TELESCóPIO
230
diq1m9.O
h,~(
di+””
JULMME SISTEMA AUTQMÁTICO
TUM6M0
Graham Beli, inventor do telefone. Paris possuiu a primeira rede telefónica urbana da Europa, em
1879. Telegrafia Referese a todos os sistemas que servem para enviar informações escritas e
imagens de um lugar para outro, através de sinais eléctricos transmitidos por fios ou por rádio.
O termo ,telegrafia» foi usado, pela primeira vez, por Claude Chappe, engenheiro francês, para
semafórica mecânica. Hoje em dia, empregamse «teleprinters», um dos mais modernos sistemas
telegráficos, muito semelhantes a uma máquina de escrever; ao comprimirse uma tecla, é enviado
um sinal em código especial de cinco pontos para outro receptor distante que o traduz e o
imprime num ,teleprinter».
Teleologia Termo que designa a doutrina dos objectivos ou desígnios da natureza, ou o estudo
reflexivo da finalidade. Termo criado por Wolff. Telescópio Instrumento que aumenta a imagem
de uni objecto dis
tante. A sua objectiva não é tuída por unia lente, mas sim espelho côncavo, que está re@ por uma
película muito fina c ou de alumínio. A converg obtida por reflexão sobre L perfície parabólica.
As imagei obtidas não possuem abe cromáticas, Distinguiremo grandes tipos de telescópios o
telescópio de Newton, (mais simples: possui dois e@ um principal, parabólico: o
d,~ M~C
TRUORAFO M~
f@. td,"4..
tft
231
TELEVISÃO 1 TEMPO
cundário, plano, inclinado a 45* um pouco antes do foco, reflectindo, desta maneira, a imagem
sobre o lado do tubo onde ela é observada através de unia ocular. Há, também,
* Ielescópio de Ca."egruiu. em que
* espelho secundário é convexo, comportandose, assim, como uma lente divergente. Colocado sobre
o eixo óptico, vai reflectir a imagem para o espelho primário, no centro do qual existe uni
orifício. Por conseguinte, a observação é feita com uma luneta, na parte posterior do
instrumento. No telescópio de Schmidt existe, além dos espelhos primário e secundário, uma
lâmina correctora, lente de contorno* especial que permite utilizar quase toda a superfície do
espelho, suprimindo algumas distorções marginais. Este tipo de telescópio é muito luminoso e,
por isso. é, sobretudo, empregue para a fotografia de campos solares. Há também o chamado
celôstato, através do qual se obtêm imagens fixas, permitindo observações precisas. O telescópio
electrónico, finalmente, substitui a ocular por uma câmara electrónica, podendo descobrir
estrelas muito mais fracas que com a utilização dos meios clássicos. Televisão Aparelho que
permite a transmissão de imagens em moviniento e de som de um lugar para o outro. A sua origem
remonta a
1873, data da descoberta do princípio da célula fotoeléctrica. Mas, as suas primeiras emissões
regulares só se verificaram em 193536, na GrãBretanha e na Alemanha. O funcionamento da
televisão é o seguinte: a imagem é formada graças a uma lente e é, depois, traduzida numa imagem
de cargas eléctricas, com maior ou menor elevação. Estes elementos de carga, ao serem varridos
linha por linha, dão, sucessivamente,
fenómenos de potencial, que constituem uma modulação inserida numa onda portadora. Seguidamente,
a antena do receptor captaa, sendo a imagem reconstituída no tubo catódico do posto receptor de
televisão. A televisão funciona, assim, como uni processo permanente de decomposição e de
reconstituição. A imagem é, depois, repartida no écran em várias centenas de elementos, podendo
a imagem final ter uma certa falta de nitidez. Esta imagem no écran é constituída por milhões de
pontos luminosos, que o olho não observa, a não ser que estejam distanciados uns dos outros o
valor de uni minuto de arco. ou seja 1/3 de mm. Telúrio Elemento da família do oxigénio, de
símbolo químico Te e que se encontra no estado nativo ou combinado com o oxigénio. A sua
densidade é 6,25 e o seu peso atomico 127,5. Funde a 450'C e entra em ebulição a 1390'C.
Temperatura É a propriedade associada ao estado térmico de um corpo, indicando o grau ou a
intensidade de calor. Existem várias escalas de temperatura: a centesimal ou a de Celsius, a
Fabrenheit e a absoluta ou termodinâmica. Na primeira, escala centesimal, o valor cem indica o
ponto de ebulição da água, e o valor zero corresponde à temperatura do gelo fundente. Os graus
são representados por um (i) na escala Celsius, na escala absoluta por um (T), na Fahrenheit por
um (F). A escala absoluta está relacionada com a centesimal através de um termo aditivo de 273.
Temos assim: T = i + 273. Se queremos converter graus Fahrenheit em Celsius, utili
zaremos a seguinte fórmula: t = 5/9 (f 32). Na escala termodinâmica, idêntica à absoluta, a
unidade de
temperatura é o Kelvin (K); este definese ao atribuir o valor de
273,16 K à temperatura do ponto triplo da água (único ponto onde a água se pode encontrar no
estado sólido, líquido e gasoso em presença). Nesta escala as temperaturas
Q = o são O e 0*, tais que Q, O, . sendo Q o calor retirado à fonte quente Q a parte de Q
cedida à fonte fria num ciclo de Carnot.
ESCALAS COMPARADAS
100
$o
6 6
45
215
11,8
20
*o
64
52
36
20
14,2
16
212
176
149
113
77
41
52
o @) o
Tempestade magnética São perturbações que têm origem no campo magnético terrestre. Como
coincidem numerosas vezes com o aparecimento de manchas solares, pensase serem devidas a
influências externas. Tempo Noção concebida c infinita, escapando, assim, ao enten
T~155AO PARA TFLEVI4O
P%% t~am~r
TEMPO/ TEOREMA DE BERNOUILLI
232
dimento, o tempo implica uma direcçào única e irreversível, sendo, poderíamos dizêlo, o modo
pelo qual nos apercebemos dos acontecimentos e do fenômeno das mudanças. A investigação
científica ainda não se pÔde pronunciar sobre a unidade objectiva espaçotempo, provando, no
entanto, que o tempo não poderia existir independentemente do espaço. Possivelmente, não existe
o tempo absoluto, tendo a Física medido o tempo padrão, baseandose num fenômeno natural: a
rotação da Terra em relação ao Sol. Foram, assim, definidas diferentes unidades de i empo: o
ano, duração de uma revolução da Terra, em volta do Sol, a semana, intervalo entre duas fases
sucessivas da Lua, além de outras. No entanto, a unidade fundamental do tempo foi definida pelo
segundo, que é equivalente à duração de
9 192631770 períodos da radiação correspondente à transição entre dois níveis hiperfinos do
estado fundamental do átomo de césio. Um minuto corresponde, assim, a sessenta segundos, uma
hora a sessenta minutos e um dia a 24 horas, ou seja,
86400 segundos. Tempo (estado atmosférico) São as condições atmosféricas existentes num dado
lugar e numa determinada ocasião. Numa estação de meteorologia, o tempo observado durante um
espaço de tempo que já passou, é denominado tempo passado, por outro lado, o tempo no momento da
observação é o tempo presente ou tempo actual. As condições atmosféricas agrupam um certo número
de fenómenos: pressão, temperatura, humidade, vento, precipitação (chuva, neve, etc.) e
visibilidade (nevoeiro, neblina, etc.). As informações são fornecidas por diversos aparelhos
(barómetros, higrómetros, anemómetros, pluviómetros) e são anotadas num mapa que recebe o nome
de carta sinóptica, onde está evidenciada a ocorrência de sistemas de baixa e alta pressão, a
disposição das frentes atmosféricas, ete., possibilitando uma previsão do tempo a longo prazo.
Esta previsão tem sido muito beneficiada, graças aos dados colhidos e analisados pelo emprego de
métodos modernos, tais como os foguetes, os satélites artificiais (ver Satélites artiliciais),
os radares e os computadores electrónicos. Temporal 1. Grande tempestade.
2. Osso par, não simétrico, situado na parte lateral e inferior do crânio, por baixo do parietal
e diante do occipital.
Tendão Feixe de fibras que, geralmente, une os músculos aos ossos. Têm, em geral, a forma de
cordão. por vezes redondo e, mais frequentemente, achatado, de cor branca, brilhante. Há vários
tendões no nosso corpo, os mais importantes dos quais são: Tendão de Aquiles: grande tendão que
se situa atrás do tornozelo. E formado pelos músculos solhar e gastroenémio na barriga da perna
e inserese no osso do calcanhar. Tendão rotular: tendão situado entre a rótula e a tíbia.
Tendão bicipital: tendão que se sente na parte anterior da curva do braço. Tendão tricipital:
tendão situado na
face posterior do cotovelo.
T~O DE AQuiLES
Tensão Em Física possui três significados. E, em electricidade, o sinónimo da diferença de
potencial, ou seja, a grandeza que indica a medida em que dois pontos diferem no seu estado
eléctrico. Esta grandeza é dada pelo quociente da carga pela capacidade. Por outro lado, num gás
(vapor), chamase tensão à pressão exercida sobre as paredes, quando este se encontra encerrado
num volume limitado (num vaso). Finalmente, em Mecânica aplicada, a tensão é o estado em que se
encontra o objecto quando, por influência de forças exteriores, é alterado na sua forma.
Tensão arterial Pressão a que coração bombeia o sangue para grandes artérias. Seria mais
corree chamarlhe pressão arterial. Med se, em geral, no membro superi( com um
esfignionianómetro. A pr( são arterial, no adulto são, é de 13 c de mercúrio, durante a sístole,
e @
7 em durante a diástole. Dizse q1 há hipertensão quando a tens; máxima está acima de 16 em e
mínima de 9 em, e que se es perante um caso de hipotens; quando a tensão máxima está abai de 8
em. Tensão superficial Tensão qi existe na superfície de um líquid provocada pelas forças
atractiv moleculares, fazendo com que es superfície se comporte como ur película. Isto é, uma
molécula, ex tente na superfície de um líquid ,está sujeita às forças atractivas, p parte das
moléculas de baixo; assi por exemplo, como a flutuação uma agulha que, no entanto, te uma
densidade superior à da ágt Tentáculo Chamamse tentácul aos pêlos sensitivos das plantas aos
apêndices longos e flexíveis alguns animais, que servem cor ó rgãos de tacto e de preensão.
Teodolito Instrumento de obs@ vação, que permite a leitura do a mute e da elevação de um objec
no espaço, determinando, assim, sua posição. E constituído por di limbos, um vertical e outro
horiz( tal, e por uma alidade, que se me em torno do eixo vertical (princip,
O eixo vertical inclui o óculo e aparelhos de leitura do linibo hc zontal e, também, alguns
níveis, as gurando, assim, a verticalidade ( horizontalidade dos eixos em qu tão. Da mesma
maneira que a dade, o óculo movese em torno eixo horizontal. Neste, centram o limbo vertical e
os respectivos aj relhos de leitura. O teodolito é niu utilizado em Astronomia, Geode
e em Meteorologia (para a deten nação do vento em altitude, con ajuda de um balãosonda usado
coi balãopiloto). Teorema de Bernouiiii Existe, i
ire a pressão de um gás (ou de i líquido) em movimento num poi dado e a sua velocidade nesse
mesi ponto, uma relação que foi esta] lecida no teorema conhecido p, nome do seu autor, isto é,
no t, rema de Bernouilli. Este demonsti que, quando um gás (ou um líqui( flui por um tubo de
Venturi, 1 exemplo, a sua pressão será alta, a velocidade não for grande, e, im samente, baixa,
se a velocidade
233
TEOREMA DE FERMAT 1 TERMóMETRO
grande (ponto de restrição). Este princípio é fundamental na hidrodinárnica e tem importantes
aplicações no domínio da aerodinâmica. TeoremadeFermat NosnÚmeros inteiros, se n é maior que
2, não existem x, y e z tal que: xn + yn = zn. Embora Fermat tenha deixado escrito que encontrou
a demonstração deste teorema, não deixou provas de tal e os matemáticos de hoje não conseguiram
achála. Somente Euler, Legendre e Lebesque o demonstraram, ao dar a n o valor de 3, de 5 e de
7. No entanto, as diversas tentativas de demonstração para este teorema abriram uni novo campo
ao estudo dos números algébricos. Teorema de Pitágoras (Ver Pita goras).
Teoria atómica de Dalton (Ver Dalton). Teoria de Bohr Teoria na qual Bolir estabeleceu que
os electrões dos átomos existem em determinados níveis de energia, podendo, no entanto, passar
de uni nível para o outro. Mantém a mesma energia ao permanecer num nível energético definido.
Porém, absorvem energia ao passar para uni nível mais alto, e, inversamente, emitem energia
quando passam para um nível mais baixo. Como estas passagens exigem níveis de energia fixos,
este processo implica quantidades de energia determinadas. Assim, o átomo forma linhas
espectrais de energia. Bolir rejeitou, desta maneira, as leis da Física clássica aplicadas aos
átomos, que postulavam que os electrões, ao girar em torno do núcleo, perdiam, gradualmente,
energia até acabarem por cair no núcleo do átomo. Construiu uni modelo do átomo, explicando
muitas observações experimentais, em particular, as linhas espectrais do hidrogénio. Teoria de
Copérnico Substituindo a velha teoria, na qual a Terra figurava como o centro do Universo,
Nicolau Copérnico revolucionou o seu tempo, ao declarar que o Sol é o centro do sistema, chamado
por isso solar, em torno do qual giram os planetas em órbitas fixas, tendo, também, a Lua uni
movimento rotativo em torno da Terra. Teoria de Darwin (Ver Adaptação, Selecção Natural).
Teoria de Einstein (Ver Teoria da Relatividade). Teoria quântica Enunciada, em
1900, por Max Planck, a teoria quânfica postula que a energia radiada não pode ser subdividida
indefinidainente, existindo, porém, em múltiplos de uma unidade denominada
«quantum». Planck começou as suas pesquisas tentando encontrar uma fórmula para a distribuição
dos comprimentos de onda na radiação de um corpo quente, acabando por formular a Mecânica
quântica, uma das mais adiantadas criações da Física matemática. Juntamente com Thomson, que, em
1897, descobriu a existência do electrão, Max Planck lançou as bases da Física moderna. Teoria
da relatividade (Ver Relatividade (teoria da... ). Teoria vitalista Doutrina segundo a qual
os fenômenos vitais derivam de forças e propriedades específicas, estando coordenados por uma
força especial, chamada «força vital», e não dependem apenas das forças ou leis físicoquímicas.
Defendem esta teoria, além de Aristóteles e dos escolásticos, Claude Bernard, com a sua teoria
da ideia directriz, Barthes e a escola de Montpellier, e várias formas de neovitalismo.
Terapêutica O mesmo que terapia. Parte da Medicina que se ocupa da escolha e da administração
dos meios de curar doenças e da natureza dos remédios. Tratamento das doenças. Terciário Era
Terciária ou Cenozóica, posterior ao Mesozóico, e que termina com o princípio das glaciações
(Plistoceno). Está dividida em dois períodos: o Paleogéneo e o Neogéneo. Hoje em dia, há a
tendência de estender o Terciário até aos nossos dias, abandonando os termos Quaternário,
Plistoceno e Holoceno (ou seja recente), em favor da designação pósplistoceno. Terebintina
Resina líquida obtida por exsudação e incisão de vegetais (sobretudo da família das Coniferas).
E uma mistura de ácidos resinosos, essências terpénicas, e álcoois de peso molecular elevado. Da
resina do pinheiro obtémse, por destilação, a essência de terebintina, ou seja aguarrás, que
tem inúmeras aplicações químicas e fabris (fabrico de tintas e diluentes, matériaprima das
indústrias sintéticas e aproveitamento de subprodutos voláteis). Terileno Produzido pela
primeira vez na GrãBretanha, o terileno é uma fibra têxtil sintética, que se obtém através da
condensação do glicol etileno e do ácido tereftálico. Desta fibra podem obterse várias
qualidades de lã ou de seda. Extremamente resistente ao uso, não é fácil de enrugar. É
conhecida, nos Estados Unidos, pelo nome de dacron. Térmia Ou megacaloria, é o equivalente a
um milhão de calorias, ou
seja, a quantidade de calor necessária para elevar de 1 ‘C a temperatura de uma tonelada de
água. Recorrese a este tipo de unidade quando a unidade usual de quantidade de calor, isto é, a
caloria,se revela demasiado pequena. Termiónica É o estudo da emissão de electrões nos metais
aquecidos, como o tubo termiónico, o tubo de raios catódicos e a lâmpada fluorescente. Termite
Mistura de alumínio pulverizado e de óxido de ferro. Inflama
com o magnésio, atingindo uma temperatura de cerca de 2500'C e, com a formação de óxido de
alumínio, liberta aço fundido. Utilizase como solda para objectos de aço e entra na
composição das bombas incendiárias. Termodinâmica Em Física, é o estudo das relações entre os
fenómenos mecânicos e caloríficos, explicando um grande número de fenômenos físicos e químicos.
A Termodinâmica baseiase em dois princípios fundamentais. O primeiro, chamado da equivalência
(enunciado por Rutriford e Davy, precisado mais tarde por Mayer, Joule e Colding), é o seguinte:
«Qualquer que seja o sistema que se empregue na transformação do trabalho em calor e viceversa,
existe uma razão constante (J) (isto é, o equivalente mecânico do calor) entre o trabalho ^
e a quantidade de calor (Q), intervindo esta razão numa série de transformações, se o estado
final do sistema for igual ao inicial, ou seja:
J ou WW=0, em que Q J=4,186 J/cal.». Foi Carnot quem enunciou o segundo princípio, em 1824:
«Não pode existir funcionamento de uma máquina térmica sem que passe calor de uma fonte quente
para uma fonte fria.» Clausius traduziu este princípio analiticamente: @@Q = O, onde dQ
T é uma quantidade infinitesimal e T a temperatura absoluta. O integral é calculado num ciclo
fechado e reversível. Termoelectricidade Electricidade produzida por uma cadeia metálica
constituída por metais a temperaturas diferentes, ou seja, pelo calor. (Ver Par Termoeléctrico).
Termógraio Tipo de termómetro que regista, automaticamente, as variações da temperatura num
mapa, através de um estilete com tinta. Termómetro É um aparelho destinado a medir
temperaturas, inventado, no fim do século XVI, por
@.1_
TERM0GUíMICA 1 TERMõSTATO
234
TERMóMMO CUMIco
Galileu. A temperatura é medida através da expansão de um liquido, geralmente mercúrio ou
álcool. Para as teniperaturas comuns, utilizase
* mercúrio; para as muito baixas,
* álcool; e, para as muito altas, o gálio. O princípio aplicado no termómetro é o da variação de
volume do líquido através de um tubo de vidro, correspondendo exactamente à variação de
temperatura. Existe um certo número de termómetros especiais, como o termómetro de máxima e de
mínima. Este termómetro contém índices que permanecem nas posições extremas atingidas pela
dilatação do mercúrio termométrico, porque estes índices deslocamse, ao longo das paredes do
tubo, com um ligeiro atrito. Há o termómetro registador de Richard, que é constituído por um
tubo metálico cheio de petróleo; a temperatura provoca deformações, que são ampliadas e
registadas. Temos o termómetro clínico, que é um termómetro de máxima muito sensível, estando
graduado de 35 ‘C a 42 ‘C, subdividido em décimos de graus. Por outro lado,
os termómetros de gás empregam, como grandeza termométrica, a pressão a volume constante de uma
massa gasosa, em relação com a temperatura através da expressão
1 p = po (1 + B O, sendo B = @73. Há, também, os termómetros de resistência, com outro tipo de
aplicações; baseiamse na variação da resistência com a temperatura. Há os termopares, que se
baseiam no efeito termoeléctrico, e, também, os pirómetros ópticos, baseados na utilização das
leis da radiação do corpo negro. Em Meteorologia, utilizamse vários tipos de termómetros
especiais, apropriados às finalidades e às condições das observações realizadas. Os termómetros
de mercúrio não podem ser usados para determinar temperaturas inferiores a 38,8 ‘C, sendo, para
temperaturas até 130OC, utilizados termómetros de álcool. Nos termómetros registadores
(termógrafos), são usados termómetros bimetálicos ou termómetros de líquido (álcool etílico,
tolueno ou petróleo). Os termómetros eléctricos, cujo
órgão sensível tem propriedades eléctricas, função da sua temperatura, são utilizados para a
determinação à distância, ou seja, para a temperatura da água do mar, dos rios e dos lagos.
Também, para este fim, são utilizados termómetros de resistência. Termoquímica É o estudo da
absorção ou da evolução do calor durante as reacções químicas, como por exemplo, a queima de
limalha de ferro em atmosfera de oxigénio puro, a oxidação do ferro, o apagamento da cal e todos
os explosivos. Termóstato Aparelho destinado a regular a temperatura. A maioria dos
termóstatos são eléctricos, sendo, por vezes, usado um termómetro formado pela soldadura de duas
lâminas de metais com coeficientes de dilatação diferentes, cujas extremidades se deslocam em
função da variação da temperatura. Um termóstato permite que a temperatura do ambiente onde está
colocado oscile, permanentemente, entre um mínimo e um máximo que podem ser regulados muito
próximos um do outro.
1
MARCACk DOr. 100'C,
DETERmINAÇÂO » 00 C
235
TERPENOS /TIFO
TERMóSTATO
Larnina bimeUica de um fe” da pcissa :
1 conf role
2.5.4,5 contoc+os
6 Yegulaçao de
4empem+um :1 lam@noi bimetólica que cornandei a Qberi~r e o f"amento do cirw4o
9 resis+ência el&+vim no
ba,se (e )
Terpenos Hidrocarbonetos de fórmula C16H16, que se encontram nos óleos essenciais. Constituem,
com os seus derivados, a série terpénica. Terra É uni dos oito planetas do sistema solar, com
diâmetro 100 vezes inferior ao do Sol. Efectua, em redor deste, uma revolução em cerca de 365
dias, numa órbita quase circular, situada a 150 milhões de quilómetros do Sol. Também efectua
unia rotação sobre si mesma em cada
24 horas, tempo definido para um dia. Pensase que a Terra teve origem, há cerca de 5 biliões de
anos, nascendo de uma acumulação de partículas de toda a espécie, que girariam numa vasta nuvem
em torno do Sol. No entanto, a datação das rochas superficiais não indica mais de 3 biliões de
anos, sendo, por isso, a crosta terrestre muito mais recente. Os primeiros organismos vivos
datam de há cerca de mil e quinhentos milhões de anos, não tendo o Homo Sapiens, nosso único
antepassado, mais do que quinhentos mil anos. Com a forma de um globo mais ou menos esférico, a
Terra tem um diâmetro equatorial de 12756 km, sendo o seu diâmetro, nos pólos, inferior a 42 km.
Tem um volume de 1100 biliões de kM3, com uma massa de
6000 biliões de toneladas, sendo
T~O b~Mico :
A~ br%0 de con+oão @ue
SC CU§'V0 COM O GdIoY
“dmnf@e d” iempera~ @ura!5
a sua densidade 5,52 ‘A sua superfície total é de 510 milhões de km2.
71% dos quais constitui os mares e
29%, a parte sólida. Distinguemse três partes na Terra:
a citmoslera, invólucro gasoso
composto por azoto e oxigénio (nível do solo), com uma extensão de 3000 km. Dividese em várias
camadas: troposfera, estratosfera, ionosfera e exosfera.
a hidros.léra. que é conjunto das
partes oceânicas.
a litos.lera, ou sej.a o conjunto das
terras emersas. Na crosta terrestre, também designada por SIAL, os silicatos e o alumínio são os
elementos constituintes essenciais. Numa camada inferior à do SIAL, encontrase o SIMA, ou
pirosfera, composto por silicatos e magnésio, e que corresponde ao manto, cuja consistência é ,
mais ou menos, fluida, chamado, por isso, manto magmático. Pensase que a crosta flutua sobre o
manto, originando uma lenta deslocação dos continentes uns em relação aos outros (fenômeno
também chamado «derivação dos continentes»). A superfície de contacto entre a crosta e o manto
recebe o nome de descontinuidade de Mohorovicie. No seu interior, a Terra é composta
por várias camadas, começando pelo manto magmático, de densidade e composição diferentes. Estas
têm uma espessura total de 1500 a 2000 km. Por fim, vem o centro, núcleo ou barisfera que,
possivelmente é composto por ferro e níquel. esmagados sob pressões muitíssimo fortes. Não se
sabe se a sua consistência é líquida ou sólida, estando a sua temperatura calculada em cerca de
4000OC. Tétano Doença aguda, que se caracteriza pela rigidez convulsiva e dolorosa dos
músculos, e é produzida pelo bacilo clostridiuni tetani, que penetra no organismo, quase sempre
através de unia ferida suja de esterco ou terra, ou quando se tenha estado em contacto com
objectos contaminados pelo referido germe. Tétrodo O mesmo que válvula de grade blindada. É um
tubo ou uma válvula de vácuo com quatro eléctrodos termiónicos. Este quarto eléctrodo é
introduzido a fim de reduzir a capacitância interelectródica existente entre o ânodo e a grade
do tubo de três eléctrodos (tríodo), que pode originar, no caso de altas frequências, a formação
de um circuito de acoplamento entre esses eléctrodos. Este tipo de válvulas é utilizado como
tubo amplificador de alta frequência, e também como oscilador, graças à sua resistência
negativa, provocada pela emissão secundária proveniente do â nodo. Tétrodo de feixes
electrónicos
É uma válvula de quatro eléctrodos, com propriedades de válvula pentódica. Este efeito de grade
supressora, existente na válvula pentódica, é obtido pelo desenho e pela disposição dos
eléctrodos. O ânodo está colocado a uma distância relativamente grande dos outros eléctrodos, e,
consequen temente, a afluência dos electrões provenientes do cátodo perde velocidade, formando
uma nuvem. Esta nuvem electrónica, da mesma maneira que a grade supressora da válvula pentódica,
repele, para o ânodo, os electrões libertados por emissão secundária. Tiamina Vitamina B,
essencial ao crescimento e ao metabolismo dos glúcidos. Tibia O mais grosso dos ossos da
perna, situado na parte anteromterna. Tifo (febre tifó ide) Grupo de doenças infecciosas
febris causadas por microrganismos do gênero Rickéttsia, e que se caracteriza por perturbações
nervosas e vários fenômenos atáxicos e adinàmicos. O tifo exantemático
TIMO /TOPOGRAFIA
236
só afecta o homem, e é transmitido pelo piolho do corpo. Podem surgir epidemias, quando as
pessoas vivem amontoadas e em promiscuidade. Todas as formas de tifo são acompanhadas de uma
forma de febre, que leva à prostração cerca de quinze dias depois da infecção e durante umas
duas semanas. São frequentes as erupções cutâneas, sob a forma de manchas vermelhas continuas e,
em alguns casos, de hemorragias puntíformes da pele. Não havendo tratamento adequado, morrem
cerca de 20% das pessoas afectadas. Todas estas afecções cedem bem aos antibióticos. Timo
Glândula endócrina ímpar, situada na porção anterosuperior da cavidade torácica, e inferior do
pescoço. A sua função está relacionada com o desenvolvimento da imunidade às infecções e
processos semelhantes Timol Fenol cristalino, de cheiro agradável, e que tem propriedades
antisépticas. E produzido, sinteticamente, mas também se encontra sob * forma natural, no óleo
de tomilho * em certos frutos orientais. Tem aplicações como fungicida. Tímpano Membrana
delgada, circular e distendida no fundo do ouvido externo, que vibra sob a acção das ondas
sonoras que nele penetrani. Tinta (corante) A tinta constitui um produto natural ou sintético,
usado para tingir materiais diversos, conto os tecidos. Antigamente eram extraídas de plantas ou
de animais, sendo o indigo obtido a partir do anil e a púrpura de um pequeno caracol marinho (o
múrice). Quando produzidas sinteticamente, a sua base é, geralmente, água adicionada com
gelatina, goma, óleo de linho cozido, etc. Juntamse, depois, os pigmentos que podem ser
minerais ou orgánicos. Os pigmentos minerais são compostos por óxido de titânio e sulfureto de
zinco, para as tintas brancas, e por óxido de ferro ou sais de chumbo, para as tintas de cor; os
orgânicos são obtidos a partir de compostos azóicos ou diazóicos, lacas, etc. Tintómetro
Aparelho que serve para combinar as cores com precisão. São colocados, em platinas corrediças,
jogos numerados de «slides» vermelhos, amarelos e azuis, que são manipulados até que o efeito da
combinação não se distinga da cor dada. A cor combinada é descrita pelos números dos «slides»
escolhidos, que fornecem os valores tintométricos. Estes aparelhos são, tam
bém, utilizados para determinar as intensidades das soluções de substáncias coloridas. Tipologia
É, em Morfologia, o estudo das relações entre diversas formas, a fim de determinar se são ou
não modificações ou desenvolvinientos de uma forma típica. Assim, as relações existentQs entre
os membros do homem, do cão, do morcego, das aves e da baleia são um exemplo de estudo
tipológico. Tira de Mõbius Tira de papel, estreita e comprida à qual, primeiramente, é
aplicada uma torsão, e unemse depois as extremidades. Foi Mõbíus quem primeiro salientou as
peculiares propriedades geométricas desta tira, que apresenta muitos problemas em topologia. É
possível fazer passar um lápis em toda a sua superfície, sem cruzar os bordos: assim, esta tira
pode ser descrita como só tendo um lado. Por outro lado, também só tem um bordo. Tiratrão É
uma válvula, ou um tubo de três eléctrodos, ou seja um tríodo, cheio de um gás inerte (hélio ou
árgom a baixa pressão. Ao existír uma certa voltagem (tensão de ignição), entre o ânodo e o
cátodo, o gás ionizase, formando uma passagem condutora de baixa resistência, pela qual corre
uma corrente anódica, que é independente da voltagem do ânodo e da voltagem da grade. A função
desta última é de controle sobre a tensão de ignição. Ao aumentar a polarização negativa na
grade, também tem de se aumentar a voltagem no áriodo, a fim de que a válvula se torne
condutora. A grade deixa de exercer qualquer influência quando a válvula acende e passa a
corrente do ânodo. O tiratrão tem diversas aplicações nos equipamentos eléctricos de controle,
tendo sido já um elemento básico como gerador especial nos receptores de televisão. Tíreóíde
Glândula endócrina constituída por dois lobos e que produz
TIU6=
unia horniona a tircoxina que é uni composto de iodo e de um aminoácido, que acelera a
libertação de energia nos tecidos por conibustão da glicose, e a calcitonina
outra horniona que diminui a concentração de cálcio no sangue. Titânio Elemento metálico,
preto e com propriedades próximas das do silício e do estanho. De símbolo químico Ti, é um metal
muito duro, de densidade 4,5, funde a cerca de
1800'C e tem peso atómico 47,9. Titulação, Método de análise química que tem por fim a
determinação do título ou da concentração relativa de uma solução. O título representa o
quociente do número de moléculas de um dado constituinte pelo número total de moi& colas da
solução. Este título recebe o nome de título molecular e, no caso de um gás, chamarseá título
volumétrico, tratandose sempre de um número abstracto. TNT Abreviatura de trinitrotolueno, o
TNT é um poderoso explosivo fabricado a partir do ácido nítrico, e do tolueno destilado do
alcatrão e da hulha. Topografia Arte de representar; graficamente, no papel, uma extensão de
terreno, com todos os acidentes da superfície.
237
TOPOLOGIA 1 TRABALHO
Topologia Ramo da Geometria que estuda as relações lineares especiais, as propriedades das
figuras, propriedades estas que não se modificam ao existir uma deformação. Por isso, denomina
se, por vezes, este ramo da Geometria corno« elástica». A topologia, que antes se limitava aos
conjuntos de pontos, é, hoje em dia, uma ramo autónomo das ciências matemáticas e tem uma grande
influência nos outros campos destas ciências. O anaI@,sis situs é uma parte da Geometria que se
dedica ao estudo da posição dos pontos uns em relação aos outros, não considerando os aspectos
métricos (por exemplo, o número de pontos de intersecção de duas curvas traçadas sobre duas
superfícies, os problemas dos nós, etc.). Um problema célebre da topologia, que ainda não foi
demonstrado geometricamente, é o problema da aplicação de cores: tendo quatro cores, é preciso
pintar um mapa geográfico de maneira que dois países vizinhos estejam pintados com cores
diferentes. Tórax Cavidade constituída pelas vértebras dorsais, esterno, costelas e
cartilagens, dentro do qual se encontram os pulmões e o coração. Torção É a força necessária
para torcer um fio ou outro objecto, até um certo limite. É também a torção que resulta de duas
forças paralelas, de igual valor, mas opostas.
Torcicolo Afecção caracterizada por contracções, dolorosas ou não, nos músculos de um lado do
pescoço e da nuca. Tório Metal raro que se extrai da torite e das areias monazitadas. De
símbolo químico Th, é um metal acinzentado, que funde a mais de
1700'C e tem peso atómico 232. A sua densidade é 12,1 e combinase com o oxigénio, o azoto e o
carbono. Tornado Ciclone térmico de dimensão reduzida, mas de grande intensidade. É muito
frequente nas planícies do Mississipi e, também, na Austrália. Geralmente, não tem mais que
alguns metros de diâmetro e uma velocidade de 48km/h ‘ no entanto, a sua velocidade de
rotação pode chegar a atingir os 320km/li, formandose, no seu interior, um vácuo parcial, que
arranca árvores e derruba casas. Na África Ocidental existem, também, tornados, mas muito
fracos, consistindo, apenas em alguns ventos que precedem as tempestades. Tornesol É um
pigmento corante, com a forma de tabietes, que serve, em Química, para indicar a presença de
ácidos e alcalis livres. Se a solução for neutra, toma uma cor violeta; a cor vermelha indica os
ácidos livres e, o azul, os alcalis. Tornozelo Saliência óssea, na articulação do pé com a
perna. Toro Figura geométrica formada por um anel sólido.
3vefôMeiv06
Torque Ou momento de torção. É o momento de uma força tangencial, em torno de uni eixo, ou
seja, o produto de uma força tangencial pelo raio de rotação. Tosse Expulsão espasmódica e
involuntária do ar respirado, com um ruído especial, provocada pela introdução de corpos
estranhos na laringe, ou pela irritação da mucosa da traqueia e dos brônquios. Toxemia
Conjunto de acidentes determinados pela presença de toxinas no sangue, em quantidade suficiente
para que se manifestem os fenômenos tóxicos. A toxemia gravídica tem sintomas muito semelhantes
aos da doença de Brigh, ou seja, acumulação de água nos tecidos, perda de proteínas pela urina e
tensão arterial elevada. Tóxico Que envenena ou tem a propriedade de envenenar. Os tóxicos
podem ser gasosos (óxido de carbono. hidrogénio sulfurado, ete.), voláteis (álcool metilico,
clorofórmio, benzeno, etc.), minerais (ácidos clorídrico e sulfúrico, amoníaco, arsémo, etc.),
orgânicos naturais (digitalina. nicotina. ópio. etc.) e de sí ntese (barbitúricos e
tranquilizantes) ‘ Toxicologia Estudo da origem. da natureza química, e da acção fisiológica
dos venenos ou tóxicos. Toxicomania Vício de uma ou mais drogas. Toxina Produto tóxico de
elaboração vital, que se caracteriza pela necessidade de um tempo de incubação e a capacidade de
provocar a formação de anticorpos. Toxóide Toxina extraída de uma bactéria e modificada
quimicamente, de modo a perder o seu efeito tóxico, mas conservando a capacidade de provocar uma
reacção imunitária. Trabalho Definese trabalho de uma força como sendo o produto da sua
intensidade pela deslocação do seu ponto de aplicação na mesma
TRAÇADOR 1 TRAPÉZIO
238
direcção da força* As unidades de trabalho são o quilogrâmetro, que é o trabalho produzido por
uma força com a intensidade de 1 Kgf quando o seu ponto de aplicação se desloca de 1 metro na
sua direcção. Outra unidade de trabalho é o joule (J) que equivale ao trabalho produzido por
urna força com 1 newton (N) de intensidade quando o seu ponto de aplicação se desloca de 1 metro
na direcção da força 1 Kgm = 9,8. No sistema C.G.S. a unidade de força é o erg que equivale a
107j. Traçador (técnica de) O traçador é um operário especializado, cujo trabalho consiste em
transpor, para uma peça em bruto, os eixos, centros e demais traç<@s necessários ao seu
acabamento. E, no mármore, numa superfície plana que o traçador executa este trabalho. Para tal,
utiliza utensílios especiais, como o compasso, graminho, buril e vários íristrunientos de
medida. Na indústria mecânica, a fim de tornar os traços mais visíveis, as peças metálicas são
cobertas por um produto gorduroso.
O traçador tem, por vezes, a ajuda de máquinas complexas, que indicam, automaticamente, o
trabalho a realizar, por meio de fitas magnéticas. Este tipo de trabalho tem diversos campos de
aplicação: na marcenaria (na construção de vigamentos), na construção aeronáutica e na contruçà
o naval. Tirajectória A trajectória indica o caminho livre seguido por um projéctil, uma
granada ou um foguete, por exemplo. Tranquilizantes Agentes terapêuticos, recentemente
introduzidos na Medicina. O termo tranquilizante é sinónimo de ataráxico, e define, assim, este
tipo de agentes que trazem uma sensação de bemestar para diversos tipos de neuroses. Os
tranquilizantes originam reacções opostas às irianifestações dos agentes alucinantes. Os
meprobamatos, a reserpina e a ciorpromazina são exemplos de. tranquilizantes sintéticos.
Transferidor Semicírculo, ou circulo completo, dividido em graus, para traçar e medir ângulos.
Transformador Em Electricidade, um transformador é um aparelho estático de indução
electromagnética, que tem como objectivo transformar um sistema de corrente variáveis (que
circula num dos enrolamentos) num ou em vários sistemas da mesma frequência, mas com uma tensão
ou intensidade diferentes, circulando noutros enrolamentos. Globalmente, podemse distinguir
três tipos de enrolamentos: existe o primário, que recebe a potência activa, o secundário, que
está ligado ao circuito utilizador, e o terciário, ou auxiliar, que serve para alimentar um
compensador síncrono, evitar os efeitos prejudiciais da terceira harmónica, etc. Este tipo de
aparelho pode ser elevador ou abaixador de tensão e, ainda, monofásico, difásico, trifásico e
hexafásico, Os transformadores são montados numa cuba estanque e isolados por óleo, por
dieléctricos ciorados (piroleno) ou pelo ar. Transfusão Processo que consiste em injectar
sangue de um indivíduo são na veia de outro doente, para melhorar o seu estado ou compensar
perdas de sangue. Transistor Aparelho electrónico de pequenas dimensões, que substítui as
antigas válvulas a vácuo de vidro. O transistor, capaz de produzir amplificações de 100 para 1
(20 decíbeis), é baseado nas propriedades amplificadoras dos semicondutores, como o silício,
germánio, selénio, etc. É composto por um cilindro simples e por dois fios extremamente finos,
cujas extremidades assentam sobre pequenos pontos do material semicondutor. Este último está
soldado nunia base de metal. Transistor Dispositivo com semicondutor, que pode ampliar
correntes eléctricas e assumir funções de modulação e de detecção.
Translação Movimento de um sólido em que todas as suas partes seguem a mesma direcção.
Translúcido Que permite a passagem dos raios luminosos de maneira difusa. Não é totalmente
transparente, nem completamente opaco. Transmutação Em Física nuclear, é a transformaçã o de
um elemento noutro, através da alteração da composição do seu núcleo atómico. No caso dos
elementos radioactivos, existe transmutação, por exemplo, do rádio em hélio e rádon, que se vão
transformando, sucessivamente, até ao chumbo, termo final da série. As alterações nucleares (que
constituem transmutações) são conseguidas por bombardeamento dos átomos através de partículas.
Transparente Um material transparente é aquele que permite a passagem dos raios luminosos sem
os difundir. Transplantação Enxerto, para fins terapêuticos, de um órgão, ou de parte de um
órgão ou tecido, de um indivíduo noutro. Transuranianos (elementos) Dizse dos elementos
químicos com um número atómico superior a 92, ou seja, que estão colocados a seguir ao uramo na
tabela periódica. Com um número total de doze, foram todos criados artificialmente, no
laboratório, e são quase inexistentes na Natureza, tendo uma média de vida curta em comparação
às idades geológicas. O elemento transuraniano mais conhecido é o plutónio (Pu, número atómico
94), elemento principal das bombas atómicas. Os outros são:
Nome
Símbolo
Número atómico
Neptúnio
Np
93
Amerício
Am i
95
Cúrio
Cm @
96
Berquélio ,
Bk
97
Califórnio i
Cf
98
Einsténio
Es
99
Férmio
Fin
100
Mendelévio
Md
101
Nobélio
No
102
Laurêncio 1
Lw
103
Trapézio 1. Quadrilátero convex, que tem dois lados paralelos (bases) sendo a distância entre
eles a altur do trapézio. Os trapézios podem sei escalenos (quando têm todos os lade desiguais),
isósceles (quando têm o lados não paralelos iguais) e rectán
239
TRAGUEIA 1 TRICíPITE
ulo (quando um dos lados não paleios é perpendicular às bases). área de um trapézio obtémse
ultiplicando a semisoma das baes pela altura anat. 2. Músculo a região dorsal que aproxima a
nioplata da coluna vertebral. 3. O rimeiro osso da segunda fileira o carpo, contando a partir do
poegar. raqueia Conduto aéreo, que omeça na parte inferior da laringe, erminando onde se dá a
sua bifurca
o, prolongandose nos brônquios.
beu mai« ba« m~
1.dm *k¥« dicl~is
bém@ em Psicanálise, significa perturbações psíquicas provocadas, num
indivíduo, durante a sua vida infantil ou adulta, devidas a choques violentos. Tremor Agitação
involuntária do corpo, ou de algum dos seus membros, por pequenas oscilações compatíveis com a
execução dos movimentos voluntários. Treponema Gênero de protozoá
14os fiagelados que são agentes responsáveis por doenças no homem e que se caracterizam pelo
corpo muito delgado, espiralado, cilíndrico ou ligeiramente achatado, com extremidades
pontiagudas, e que se multiplicam por divisão longitudinal. Triangulação Operação
trigonométrica, através da qual se pode medir uma linha geodésica, ou levantar a planta de um
terreno, dividindoo em triângulos. Triângulo Figura geométrica com três lados e três ângulos.
Quanto aos lados, os triângulos podem ser equiláteros (todos os lados iguais), isósceies (dois
lados iguais braços do triângulo) ou escalenos (todos os lados desiguais). Quanto aos ângulos,
T4P1~
;sósed% (&c)
8@w~ (abc)
raumatismo Ferimento ou lesão os tecidos provocados por qualquer agente físico. Estado mórbido
resultante de um ferimento grave. Tam
0~ À «Nra
os triângulos podem ser acutângulos (todos os ângulos agudos), rectàngulos (um ângulo recto) e
obtusângulos (um ângulo obtuso). A soma dos ângulos de um triângulo é igual a 180*. Num
triângulo, ao maior lado opõese o maior ângulo e reciprocamente. Qualquer lado de um triângulo
é menor que a soma dos outros dois e maior que a sua diferença. Num triângulo rectângulo, o lado
oposto ao ângulo recto é a hipotenusa e os dois lados perpendiculares são os catetos (ver
teorema de Pitágoras). A área de um triângulo é igual ao semiproduto da base pela altura.
Triássico Perí odo da era Mesozóica que se verificou há cerca de
170 milhões de anos. Eram predominantes as cicadáceas e o reino animal era dominado pelos
répteis. Foi neste período que surgiram os marsupiais primitivos. Tricipite Músculo situado
nas partes anterior e lateral do úmero
TRICíPITE
TRICLOROETILEMO 1 TRIOONOMETRIA
240
e que estende o antebraço sobre o braço. _Trieloroetfieno Líquido volátil usado como solvente.
É, também, um anestésico eficaz, sobretudo para pequenas intervenções. Trieófito Fungo com
afinidades para os cabelos e que provoca algumas formas de impingern. Trigémio Cada um dos
nervos do quinto par craniano que emerge da base do cérebro e atravessa a base do crânio,
formando, ao dilatarse, o gânglio trigétnio. Trigonometría É a ciência que tem por objectivo
determinar, pelo cálculo, os ângulos e os lados dos triângulos, partindo de certas relações
dadas. Se designarmos por a um dos ângulos agudos de um triângulo rectângulo, e por B o outro
(complementar), teremos:
sen ci
cos a
‘5_
cotg a
cateto oposto
hipot _cateto adjacente
hipotenusa
cateto oposto
cateto adjacente _cateto adjacente
cateto oposto
sen 13
cos 13 =
tg B
cotg 6 =
Donde as relações:
sen a cos B cos a sen 13 tg a cotg B cotg CL tg 6 A fórmula fundamental da
trigonometria é:
sen2 a + cos2 a
E temos, ainda:
sen a cos,a
[g a e =
cos a sen a
eotg a
As tábuas trigonométricas dãonos, apenas, as funções dos ânguic do l@* quadrante. Os sinais das
funções trigonométricas são dados no quadro seguint(
uadrante Função
1.O
2,O
3?
4?
(00,900)
(900,1800)
(1800,2700)
(2700, 3600)
sen
cos
t9
cot i
F i
+ i
As reduções ao 1.* quadrante fazemse da seguinte maneira: I* ao I
1800 sen a sen (1800 a)
cos a cos (1800 a) tg a _ tg (1800 a) cotg a cotg (180* a) ao 1.* a
1800 sen cL sen (a 180*)
cos a cos (a 180,) tg a tg (a 180*) cotg a cotg (a 180*)
4@* ao I
360* a sen a sen (360* a
cos a cos (360* cL
tg a tg (3600 a
cotg a cotg (3600 a
241
TRILOSITES 1 TROPISMO
O domínio do seno e do coseno é R e o contradomínio é [u]
O domínio da tangente é x: x:@ n ri +
2 e o contradomínio é OD, + 0D E
O domínio da cotangente é x: =@ 2n iT e o contradomínio é 1 w, + a) E
Trilobites Grupo de artrópodes fósseis, ligados aos crustáceos branquiópodes, originários dos
períodos Câmbrico superior e Carbonifero. A sua carapaça córnea era segmentada e dividida,
longitudinalmente, em três lobos.
Triodo Inventado, em 1917, por Lee de Forest, o tríodo é um tubo, ou uma válvula termiónica de
três electrões, usado como amplificador de sinais. Dentro de um tubo de vácuo, dispõemse um
ânodo, um cátodo e uma grade de controle em forma de rede, situada entre o ânodo e o cátodo. A
grade fica, assim, na proximidade do cátodo, podendose controlar a corrente de electrões (que
flui do cátodo para o ânodo), através da aplicação de um pequeno potencial eléctrico negativo.
Assim, as pequenas mudanças no potencial da grade provocam trocas de grande amplitude na
corrente do ânodo, explicandose, desta maneira, a propriedade amplificadora do tríodo.
O factor de amplificação do tubo (u) é medido pela proporção da niu
dança de voltagem no ânodo e pela grade. Ao aplicarsinais à grade, as mudanças na corrente do
ânodo (que passa pela resistência de carga do tubo) provocam, na grade, alterações de voltagem.
Estas alterações são réplicas amplificadas dos sinais de entrada. Triodohéxodo É formado por
dois tubos ou válvulas, situados dentro de um mesmo envoltório, possuindo um cátodo comum. Este
tipo de vál
vula é utilizado como modificador de frequência nos receptores superheteródinos, funcionando o
tríodo como oscilador e os seis electrões, ou héxodo, como modificadores de frequência. Os
electrões, que passam do cátodo para o ânodo, recebem a influência dos sinais de rádio (que
entram pela grade de controle) e das oscilações da grade misturadora, internamente ligada à
grade da secção do tríodo. As duas grades blindadas impedem os acoplamentos electrostáticos
possíveis entre os circuitos de entrada, de salda, e os osciladores. Tripanossoma Tipo de
protozoários flagelados, parasitas do sangue e agentes causadores de várias enfermidades, como a
doença do sono. Trído Um dos dois isótopos do hidrogénio, primeiro elemento químico da tabela
periódica. O trítio é radioactivo e instável, sendo o deutério, o outro isótopo, estável e pouco
abundante na Natureza (encontrase, sobretudo, na água a água pesada). O núcleo do trítio é
formado por dois neutrões e por um protão. Gonvertese em hélio quando bombardeado por protões
acelerados, reacção que liberta uma grande quantidade de energia, estando na base da bomba de
hidrogénio (ou bomba H). Trizóico Indica a posse de três esporozoltas num só espório.
Trocânter Cada uma das duas tuberosidades próximas à cabeça do fémur. Trombadeágua
Turbilhão de vento, com uma forma afunilada, que também recebe o nome de tornado nos E.U.A.
Quando ocorre no mar, dáselhe o nome de trombadeágua. Na região onde a tromba entra em
contacto com a superfície, gerase um abaixamento de pressão, que pode levantar água, quando no
mar. Nas trombas, os ventos associados podem atingir os 300 km/h, e, no interior do funil, os
600 km/h, sendo considerado o fenômeno atmosférico mais violento e destruidor numa área pequena.
Muito breve e imprevisível, este fenômeno é, de facto, dificilmente detectável com antecipaçã o,
como o são as tempestades, os furacões ou os tufões (ciclones).
Trombo Grumo de sangue coagulado, num vaso sanguíneo ou numa das cavidades do coração, e que
se mantém aderente ao lugar onde se formou. Trombose Formação, desenvolvimento e presença de
um trombo, que é um grumo de sangue coagulado, num vaso sanguíneo ou numa das cavidades do
coração, e que se mantém aderente ao lugar onde se formou. Trombose coronária Obstrução de uma
artéria coronária, ou de um dos seus ramos, por um coágulo que priva de sangue parte do músculo
cardíaco e que provoca a morte dessa parte. Trompa de Eustáquio Canal que faz a comunicação da
faringe com
a caixa do tímpano. Trompa de Faiópio Cada um dos dois canais que ligam o útero ao ovário,
também chamada trompa uterina. Tronco 1. anat. Parte mais grossa do corpo do homem e dos
outros animais, excluindo a cabeça e os membros. 2. Grande vaso linfático, ou a parte maior,
indivisa e geralmente curta, de um vaso sanguíneo ou nervo. Exemplos: tronco arterial
braquicefálico (inominado); tronco celíaco (ramo da aorta que leva o sangue para o estômago,
figado, pâncreas e baço); tronco cerebral (prolongamento superior da medula esg
nal para o interior do crânio. constituído pelo bulbo raquidiano, protuberância e cérebro
médio); tronco venoso braquicefálico (veia inominada). 3. geom. Parte de uma pirâmide ou de um
cone que se obtém seccionando uma destas figuras sólidas com um plano paralelo à base,
retirando, em seguida, a parte que contém o vértice. Trópico Cada um dos dois circulos da
esfera celeste paralelos ao equador, e entre os quais se efectua o movimento anual aparente do
Sol. Os dois trópicos são o trópico de Câncer e o trópico de Capricórnio. Tropismo Nos
vegetais, o tropismo indica a capacidade de reagir a certos estímulos exteriores. Assim, os
órgãos em via de crescimento, ou seja, o caule, a raiz e o tubo polínico, tomam uma certa
orientação conforme o estímulo: o caule inclinase na direcção da luz (fototropismo positivo) e
as raizes, ao contrário, crescem para dentro da terra, fenômeno chamado fototropismo negativo.
Também or# rebentos, quando unilateralmente iluminados, desenvolvemse na direcção da luz.
Existem diferentes tipos de tropismo:
k>,_
TROPOPAUSA /TURBINA DE ÁGUA
242
o termotropismo, estímulo exercido por uma fonte de calor; o geotropismo, exercido pela acção do
peso; o quimiotropismo, que inclui o hidrotropismo, atracção pela água, e o galvanotropismo
(somente a título experimental), estímulo exercido pela electricidade. No caso dos animais,
também existe este fenômeno. Corresponde a movimentos automáticos, ou a uma resposta específica
a um estímulo externo. Falase de taxia ou tactismo, termos adoptados por alguns cientistas para
designar os fenômenos de tropismo. Os animais cavernícolas sofrem um fototropismo negativo,
alguns peixes tomam uma certa orientação, numa corrente de água (reotropismo), e a atracção das
moscas pelo ácido láctico e pela essência da mostarda, chamase quimiotropismo. Assim, segundo
Rabaud, qualquer organismo (vegetais, animais, até células isoladas e móveis) manifesta
afinidades por um certo tipo de estímulo, ou seja, está sujeito a um certo tipo de tropismo.
Tropopausa Camada superior da troposfera, situada logo a seguir à estratosfera, numa camada
inferior a esta. Troposfera Camada inferior da atmosfera onde se situam os ventos e as nuvens,
com uma espessura que pode ir de 11,2 a 17 km. Geralmente, é caracterizada por uma diminuição da
temperatura proporcional ao aumento da altitude. Trovoada Tempestade eléctrica, que consiste
em descargas de electricidade entre duas nuvens, entre partes de uma nuvem, ou entre uma nuvem e
o solo. As nuvens possuem cargas eléctricas, devido às gotas de água que perdem as cargas
eléctricas negativas da camada exterior, por atrito entre elas, quando estas se congelam ou se
fundem os cristais de gelo. Estas cargas eléctricas vão concentrarse em diferentes regiões das
nuvens, indo as cargas negativas para a região central e as positivas para a região, superior.
Quando a diferença de potencial excede o potencial de rotura, originase a descarga. Esta também
pode ser causada por uma diferença de potencial entre a nuvem e o solo. As descargas provocam
uma luz súbita e intensa, o relâmpago, seguida de um ruído seco, quando a tempestade está
próxima, ou de um ruído surdo e contínuo, o trovão, ou seja, as vibrações da atmosfera. Tsétsé
Gênero de moscas africanas (gtossina palpalis) cuja picada provoca grande mortandade nos ani
mais domésticos e que é o agente transmissor, para o homem, da doença do sono. Tuberculose
Doença infecciosa devida à microbactéria m vcobacterium tuberculosi, também chamada bacilo
de Koch, em homenagem ao cientista que a descobriu, em 1882. Pode atacar várias partes do corpo,
embora a localização mais frequente seja a pulmonar. Foilhe dado, também, durante muito tempo,
o nome de tísica. Este tipo de tuberculose transmitese pelas vias respiratórias.
O mais importante para a resistência a uma infecção tuberculosa é, talvez, o estado geral da
saúde na altura da contaminação. O bacilo tuberculoso desenvolvese na presença da má nutrição
ou de uma infecção por outra bactéria. Além da tuberculose pulmonar, em que o foco infeccioso se
localiza no pulmão, há ainda a considerar:
1. A tuberculose miliar: disseminação da infecção tuberculosa, a partir de focos primários,
sendo os bacilos transportados pela corrente sanguínea e, quando não dominados rapidamente,
constituem pequenas colónias e aparecem sinais de tuberculose em várias partes do organismo,
simultaneamente com a formação de pequenos abcessos.
2. A meningite tuberculosa: é uma complicação de outras formas de tuberculose.
3. A tuberculose óssea: é um processo muito lento, mas levava à incapacidade antes da descoberta
de drogas eficazes.
4. A tuberculose da pele: tem a sua forma mais vulgar no lupus vulgaris, que é uma inflamação
destrutiva da pele do nariz e bochechas. S. A tuberculose abdominal: afecta os intestinos e os
gânglios linfáticos e leva a uma inflamação de todo o peritoneu abdominal. O único processo
profiláctico eficaz é a vacinaçào com a BCG, que deve ser feita na mais tenra idade e que é
obrigatória para todas as crianças a partir dos seis anos. Há, ainda, a necessidade do rastreio
colectivo, que é feito através de radiografias e reacções cutâneas. Tubos de raios catódicos
(Ver Ampola de raios catódicos). Tufão É, no Oriente, o termo utilizado para designar o
ciclone tropical da zona ocidental do Pacífico. É* também, o equivalente do furacão das Indias
Ocidentais. Túlio Elemento metálico de símbolo químico Trn, da família das terras raras e que
foi descoberto pelas suas riscas espectrais.
Tungsténio Elemento metálico muito duro, de cor pardacenta quase preta, descoberto, em 1781,
por Scheele. Tem símbolo químico W e encontrase na natureza no estado de tungstato de ferro e
de manganésio (volfrâmio) ou de tungsténio e cálcio (xilite). Tem densidade 19,32, peso atómico
183,92 e funde a cerca de 3660'C. Tunicados Classe de invertebrados que possuem uma membrana,
opaca nos fixos e transparente nos plágios, chamada túnica e que é formada por uma substância
mais ou menos resistente semelhante à celulose. São animais mannhos, de corpo mole e em forma de
saco. Estabe
Aõddia a&Rct (”ic) .
1 orifí'cio de enfvada
2 CrUos vi"f ela
3 9&nglio nervoso
4 oriTeio de García
5” ~4cits
ffisbnO,
4&fô1w@ o
09 covaçao
lecem a transição dos invertebrad( para os vertebrados. ‘São hermafri ditas e vivem isolados ou
em col, nias. São tunicados as ascídias e i salpas. Turbina de água É um mot( constituído por
uma roda móvt sobre a qual é aplicada a energia ( um fluido motor, neste caso a águ É
constituída pelo distribuidor, par fixa, que orienta as correntes ( fluido motor, e pela roda,
parte m
243
TURBINA DE GAS 1 TURGESCÊNCIA
1 1s da rodo . . pas IM In r
brienfávei& @Icio
TURBINA TIPO « KAPLAN*
TURBINA TIPO *FRANU"*
pa:UnInas @(XQ5
TURBINA A VAPOIk
vel motriz. O distribuidor possui um certo número de pás chamadas directoras, pois fazem parte
da coroa fixa. Da mesma maneira, a roda também possui pás, neste caso chamadas móveis. Há dois
grandes tipos de turbinas de água ou hidráulicas: as de acção e as de reacção. Nas turbinas de
acção, a água, ao sair do distribuidor, alcança a sua velocidade máxima, estando toda a sua
energia sob a forma cinética. Nas turbinas de reacçã o, a água, ao sair do distribuidor, adquire
uma velocidade menor, vindo parte da sua energia sob forma de pressão. Turbina a gás Turbina
onde o fluido motor é o gás de combustão.
O gás obtémse ao queimar, numa câmara, de modo contínuo e a pressão constante, uma quantidade
de combustível líquido, sólido ou gasoso, com uma corrente de ar comprimido. Este tipo de
turbinas é muito utilizado na produção de electricidade e nos motores dos aviões a jacto.
Fornece, temporariamente, um grande suplemento de potência, pois permite a utilização de combus
tíveis mais baratos e variados (para mais pormenores, ver Propulsão a jacto). Turbina a vapor
Turbina onde o fluido motor é o vapor. Como para as turbinas hidráulicas, existem turbinas de
vapor de acção e de reacção. Nas primeiras, existe a acção da força viva do vapor; nas segundas*
à acção da força viva do calor, juntase a potência da sua expansão. As turbinas a vapor são
muito utilizadas para a produção de energia eléctrica. Turborreactor Motor de reacção
constituído por uma turbina de gás cuja expansão, através de uma ou de várias tubagens de saída,
provoca um efeito de reacção propulsora. Turbulência Agitação atmosférica provocada,
geralmente, pela penetração de uma massa de ar quente ascendente no interior de uma massa de ar
frio. Turfa A turfa é um carvão vegetal de cor castanhaescura, quase negra, que deriva da
decomposição de certas plantas, como os musgos e as gramíneas. Encontrase em pla
nícies pantanosas, denominadas «turfeiras», nas regiões de clima temperado e de muitas chuvas
(Irlanda, Wisconsifi, Minnesota, etc.). As formações de turfa geramse muito rapidamente,
podendo uma camada aumentar perto de um metro por ano. Depois de seca, pode ser usada como
combustível e, também, no fabrico de adubos vegetais. Turgescência E a pressão que a seiva das
plantas exerce sobre a parede das células. Nos vegetais vivos, as raizes e os estomas das folhas
regulam a passagem da seiva. A água, que exerce pressão, é absorvida pelos pêlos radiculares,
sendo a transpiração regulada pelos estomas. Ao au
mentar a pressão nas raizes, a água, até alcançar as folhas, é absorvida pelos vasos. Os estomas
constituem, assim, os poros das folhas (situados na face ventral destas), e as suas entradas
estão protegidas por duas células, que ficam mais túrgidas durante o dia, a fim de abrir o poro.
Porém, durante a noite, a água é retirada, enrugandose as duas células para ocultar o estoma.
UABAíNA 1 UNGULADOS
244
Uabaina Droga que se extrai das sementes de um arbusto africano (stropharitus gratus), ou da
raiz de árvores do gênero acocanthera schimperi .e que é um poderoso tónico cardíaco de acção
semelhante à da digitalina. úlcera Perda de substâncias dos tecidos (pele, mucosa, etc.)
devida a um processo endógeno, muitas vezes seguida de infecção por instalação de cocos e que
não tende para a cicatrização. As úlceras mais frequentes localizamse nas mucosas digestivas e
nas regiões cutâncas inferiores. Ulexite Borato duplo natural de sódio e cálcio.
Ultracentrifugador Aparelho que faz girar um recipiente a velocidades muito superiores às
provocadas por um centrifugador comum. Pode produzir velocidades equivalentes a
400000 vezes a força da gravidade. Provoca a separação de misturas de líquidos de diferentes
densidades e, também, a sedimentação de substâ ncias mantidas, normalmente, em suspensão de
maneira indefinida (os vírus, por exemplo). Ultramicroscópio Microscópio de alta potência, que
se utiliza para a observação de partículas infinitamente pequenas, através da dispersão da luz
contra um fundo escuro. Permite observar os movimentos brownianos. Unicelular Organismo que é
formado por uma única célula, como os protozoários. Ultrasons Sons de frequência superior a
20 000 Hz que são inaudíveis para o ouvido humano. Podem ser produzidos por apitos especiais, ou
por aparelhos mais complexos. As acções dos ultrasons sobre o organismo podem causar lesões
celulares, se for além de uma certa frequência e de determinada intensidade. São muito usados,
em medicina, no tratamento de nevralgias e de certas formas de arteriosclerose. Ultravermelhos
Raios luminosos que, no espectro solar, estão colocados para além do vermelho. Ultravioletas
Radiações obscuras, mais refrangíveis que o violeta no espectro solar. Ultravírus Agente
infeccioso causador das mais variadas moléstias. É ultramicroscópico (só observável no
microscópio electrónico) e filtrável.
pr~ Oyor,&dB
c~
Umbigo Cicatriz, na região central do ventre, resultante da queda do cordão umbilical. úmero
Osso do braço, que vai do ombro ao cotovelo. ú nguis Pequeno osso da face, com a forma e a
transparência da unha, e que, colocado na parte anterior e interna da órbita, concorre
para formar a goteira lacrimal e canal que conduz as lágrimas para fossas nasais. Ungulados
Divisão dos Mainil ros que compreende os que têni dedo envolvido por um casco, con os cavalos,
os hipopótamos, el Dividemse em Perissodáctilos e A tiodáctilos.
245
UNHA 1 UNIVERSO
U~05
Unha Lâmina córnea, flexível, de transparência imperfeita, levemente curvada, que recobre a
extremidade digital da falange terminal. Cada
sistema centímetrogramasegundo (sistema CGS). Das unidades absolutas, obtêmse as unidades
práticas, múltiplos ou fracções destas, O volt,
unha desenvolvese a partir de uma prega da pele. É composta de queratina. Unidade O mais
pequeno padrão de quantidade num sistema de medidas. Por exemplo, a unidade de comprimento é o
metro. Unidade térmica britânica (BTU)
Indica a quantidade de calor necessária para poder elevar a temperatura de uma libra de água, ou
seju
O,454 kg, de 1 ‘F. Equivale a 252 calorias, isto é, um milésimo do térmio. Unidades absolutas
É um sistema de unidades eléctricas, baseado no
por exemplo, unidade prática, equivale a 100000000 vezes a unidade do sistema CGS. As unidades
práticas eléctricas actualmente adoptadas sã o as seguintes (baseadas no sistema CGS)(*).
Universo O Universo é o espaço que nos rodeia até ao infinito, contendo inúmeros astros,
planetas, estrelas, nebulosas, cometas e partículas. Pensase que todas as estrelas, tal como o
Sol, possuem o seu sistema de planetas. As estrelas visíveis do nosso planeta formam um imenso
aglomerado, uma galáxia, a que se deu o nome de Via Láctea. Existem milhões de outras galáxias,
que recebem o nome de «nebulosas extragalácticas», ou «universosilhas» ou, mais simplesmente,
galáxias, Todas estas galáxias estão agrupadas em supergaláxias, assim como a nossa, juntamente
com uma vintena de outros sistemas estelares. As distâncias no Universo são de tal ordem que
devem ser expressas em anosluz (trajecto percorrido pela luz durante um ano), isto é, cerca de
1012 quilómetros. A nebulosa M 31 de Andrómeda situase a 2 milhões de anosluz do nosso planetq
Terra. Hoje em dia, o limite do Universo (ou seja, até onde o homem, graças à radioastronomia,
pôde observar) situase a cerca de 6 mil milhões de anosluz. Assim,de dia para dia, a ciência
faz recuar os limites do Universo, sem saber exactamente o seu como ou o seu porque. P a estas
perguntas que a Cosmologia tenta responder. Assim, segundo o abade Lemaitre, o Universo seria o
resultado da explosão de um enorme átomo primitivo. Outra corrente propõe que o Universo seja
finito, com um ritmo perpétuo de contracções e de dilatações. Hubble, 1929, descobriu, pelo
deslocamento das riscas do espectro das nebulosas, que o Universo estava em expansão. Descobriu,
também, a fuga das galáxias: estas afastamse umas das outras, num movimento de conjunto, au
Grandeza
Unidades
Símbolos
Força electromotriz e diferença de potencial (tensão)
volt
Resistência eléctrica
ohm
Quantidade de electricidade (carga)
coulomb
Capacidade eléctrica
farad
F
Indutância eléctrica 1
henry
H i
Fluxo magnético 1
weber
Wb
Indução magnética
tesla 1
URÃN10 / VACINAÇÃO
246
U/V
mentando a velocidade proporcionalmente ao seu afastamento. Urânio Elemento químico
radioactivo de número atómico 92, peso atómico 238,07 e símbolo U. É um metal pesado, de
densidade 18,7, fundindo a 1800'C e que está dotado de uma grande actividade química. Extraise
da pecheblenda. O urânio constitui a matériaprima essencial na produção de energia nuclear; é
formado por três isótopos, sendo o
238 o mais importante, ao gerar a família radioactiva do rádio, e o 235 a do actínio. Quando
bombardeado por neutrões, o urânio pode cindirse (isótopo 235) ou transformarse em plutónio
(isótopo 238). Devido às suas propriedades, é muito utilizado nos reactores nucleares e pilhas,
sendo o isótopo 235 utilizado para o fabrico das bombas atómicas.
URÂNIO
Uremia Excesso de ureia no sangue, devido a um funcionamento defeituoso dos rins. Uréter
Cada um dos dois canais que ligam os rins à bexiga. Uretra Conduto que liga a bexiga ao meato
urinário e que se destina à descarga da urina e, no macho, também à descarga do líquido seminal.
úrico (ácido) Ácido azotado eliminado pelo organismo, que se encontra na urina humana, e que
constitui a massa total dos excrementos dos répteis e das aves. Os sais do ácido úrico são
chamados purinas. Urina Líquido aquoso formado pelos rins e que, através dos ureteres, bexiga,
uretra e meato urinário, é expelido do organismo. Urodelos Ordem de Batráquios dotados, no
estado adulto, de cauda
e que incluem os tritões e as salamandras. Ustulação Em Química, designase assim uma operação
que consiste em expor um corpo a uma elevada temperatura, em presença do ar, para o converter
num composto oxigenado. útero órgão feminino, musculoso, elástico e oco, que recebe o óvulo
fecundado, conserva e nutre o embrião. Também chamado matriz. úvea Conjunto formado pela
coróide, íris e processos ciliares. úvula Apêndice carnudo e cónico do véu palatino, situado
na parte posterior da boca. Desempenha papel importante na deglutição e é conhecida,
vulgarmente, por campainha.
Vacina Método terapêutico preventivo que tem por finalidade criar jinunidade relativamente a
determinada infecção. A vacina consiste, essencialmente, em picaduras, ou incisões ligeiras, na
pele. Tanibém pode ser aplicada através de injecções hipodérmicas. Também, contra a
poliomiclite,é aplicada uma vacina por via oral, a vacina Sabin. Vacinação Termo usado para
designar qualquer imunização activa do organismo. A vacinação consiste na injecção ou
assimilação de vacinas, ou seja, de qualquer espécie de vírus ou bactéria atenuados que,
introduzidos no organismo, determiriam certas reacções e a formação de anticorpos capazes de
tornar esse organismo imune contra o germe que for utilizado. Vacina autógena: Vacina preparada
a partir de determinada bactéria e ministrada ao doente para o imuni, zar contra os seus
efeitos.
úrano Quarto dos planetas superiores e que se encontra a uma distáricia média do Sol de cerca
de
2868 milhões de quilómetros. O seu volume é quase 63 vezes o da Terra e descreve a sua revolução
em volta do Sol em 84 anos 7 dias e 4 horas. Recebe 300 vezes menos calor que o nosso planeta.
Foi descoberto, em
1781, por Herschell e tem cinco satélites. Ureia Composto nitrogenoso cristalino CO(NI12)2
produto final da decomposição das proteínas no corpo. Constitui o principal componente sólido da
urina do homem.
247
VÁCUO/ VÁLVULA CATI5DICA FRIA
Vacina BCG: Abreviatura de Bacilo de Calmette e Guéron. Vacina que imuniza contra a tuberculose.
Vacina Sabin: Vacina de administração oral contra a poliomielite. Vacina Salk: Vacina contra a
poliomielite, que se obtém de vírus mortos por formaldeído, e a que é acrescentada uma pequena
quantidade de penicilina. A injecção deste vírus morto não provoca doença, mas confere imunidade
contra a infecção por um vírus vivo. Vácuo Espaço vazio de ar. O vácuo absoluto é o espaço que
não é ocupado por corpo algum. O vácuo barométrico é o espaço que fica vazio na extremidade
superior de um barómetro de mercúrio, ou seja, a câmara barométrica. O vácuo é provocado pelo
uso de máquinas de fazer o vácuo, ou seja as máquinas
pneumáticas e, mais tarde, as bombas de mercúrio e as trompas. Vácuo de Torricelli É,num tubo
barométrico, o espaço vazio que existe por cima da coluna de mercúrio (ver Barómetro). Vacúolo
Termo usado para designar qualquer cavidade no protoplasma de uma célula, podendo conter um
líquido ou um gás. Vagina Canal membranoso e dilatável, que vai desde a abertura da vulva até
ao colo do útero. É o órgão feminino do coito e tem forma cilíndrica, um pouco achatada da parte
anterior para a posterior. O seu comprimento médio é de 12 cm e é muito elástica. Vago Nervo
também chamado pneumogástrico. Rege o sistema nervoso autónomo. Valência A valência de um não
metal indica o número de átomos de hidrogénio, ou equivalente, que podem estar unidos a um átomo
desse elemento. Assim, o oxigénio, por exemplo, é bivalente (H20), o cloro monovalente (HCI), o
azoto trivalente (H3N), etc. Num metal, a valência indica o número de átomos de hidrogénio que
foram substituídos por um átomo de metal, ao passar de ácido a sal. O Na é então monovalente,
pois NaCI provém de HCI, e Ca,
age~~ Ao 7* rã
bivalente, posto que CaS04 provém de H2S04 Válvula Cada uma das várias estruturas corporais,
especialmente nos vasos sanguíneos e linfáticos, cuja função é fechar, temporariamente, uma
passagem ou orifício, ou permitir o movimento de um fluido apenas numa direcção. As válvulas do
coração consistem em duas ou três válvulas, ou cúspides, ligadas à parede do vaso cardíaco. A
válvula mitral estabelece a comunicação entre a aurícula esquerda e o ventrículo esquerdo. As
válvulas semilunares são as duas válvulas de entrada para a aorta. Válvula catódica fria O
tipo de válvulas utilizadas actualmente trabalham à temperatura normal, já não dependendo de
cátodos aquecidos para a emissão de electrões; é a este tipo de válvulas que se dá o nome de
válvulas catódicas frias. A emissão de electrões é conseguida de diferentes maneiras. Pode usar
se, por exemplo, uma superfície catódica consistindo numa fina camada de potássio sobre níquel
num gás inerte (árgon, néon), a baixa pressão. Nos gases a baixa pressão existe uma pequena
proporção de electrões livres, podendose provocar uma corrente de electrões e de iões com uma
variação do potencial eléctrico entre os eléctrodos. A válvula contraise quando o potencial
atinge uma certa voltagem. (Ver Tiratrão, Ignitrão).
V'@LV U LAS
VÁLVULA DE POTÊNCIA/ VASOS COMUNICANTES
248
Válvula de potência de feixes electrónicos Válvula de saída de quatro eléctrodos com
características pentódicas. Válvula de vácuo (Ver Válvula temioiónica, Válvula termoiónica
Dispositivo electrónico consistindo num cátodo
9
e, ao aquecer, emite electrões. d também, composta por um ânodo colector e por algumas grades,
ou eléctrodos, que estão dispostos de maneira que a corrente possa passar em vários sentidos.
Válvula o variável Válvula de vácuo de ganho variável. O símbolo u designa o factor de
amplificação da válvula de vácuo. Para poderem cortar a corrente do ânodo, as válvulas
termoiónicas (cuja grade de controle tem uma rede irregular) precisam de uma grande tensão de
polarização negativa. Variase o ganho do tubo, sem introdução de uma modulação cruzada, graças
à longa « cauda» da corrente do ânodo e da voltagem da grade. Van Allen (Faixa de) Cintura de
radiações situada na alta atmosfera, a uma altitude média de 3000 km, atingindo uma latitude de
30* de um lado e outro do equador. Foram evidenciadas, pelo físico americano James Van Allen, a
partir de dados colhidos pelos satélites Pioner 111 e Pioner IV. A captura de radiações cósmicas
e solares produz estas cinturas de radiações, essencialmente constituídas por protões e
electrões. Na preparação de voos espaciais a consideração desta cintura tornase indispensável.
Vau de Graat (Gerador de) Máquina electrostática moderna, que produz tensões de milhões de
volts. Foi concebida, pelo físico americano Robert Van de Graaf, e tem, como objectivo, a
aceleração de partículas electrizadas, sobretudo destinadas a transmutações atómicas. Vanádio
Elemento metálico branco, de simbolo quirílico Va, descoberto, em 1801. E um metal branco, com
densidade 5,7 e que arde no oxigénio com um brilho intenso.
O seu peso atómico é 50,9S e os seus óxidos servem para preparar o negro de anilina e outras
aplicações. Vapor Substância gasosa, que se converte em líquido ou sólido, nas condições
normais de temperatura e pressão (por exemplo, vapor de água, vapor de álcool, de iodo, de
cânfora). A sua passagem ao estado líquido é chamada condensação ou liquefacção, no caso dos
gases, e obtémse baixando a temperatura ou elevando a pressão do vapor.
Vapor superaquecido Assim se designa o vapor aquecido a mais de
100 C, utilizado, devido à sua pressão, como motor industrial (máquina a vapor). Hoje em dia, as
locomotivas têm superaquecedores, a fim de evitar perdas produzidas pela humidade, e não
permitir a condensação do vapor nos cilindros. Vaporização Passagem de uma substância líquida
ao estado gasoso, pela acção do calor. Varicela Doença infectocontagiosa, aguda e febril,
normalmente benigna que se caracteriza por uma erupção semelhante à da varíola benigna, mas
cujas vesículas supuram moderadamente. Em geral um ataque confere imunidade definitiva, pelo que
a varicela é, em geral, apenas uma doença de crianças. É rara a formação de cicatrizes
resultantes das vesículas. Varíola Virose altamente infecciosa. É uma doença febril,
infectocontagiosa e epidémica, que se caracteriza pela erupção cutânea e papuliforme, que se
transforma em pústulas. Esta doença, antigamente muito difundida, é hoje rara e começa,
geralmente, com febre alta, cefaleias intensas, dores musculares e vómitos. Ao fim de 48 horas,
aparece uma erupção de manchas vermelhas, nos braços e nas pernas e no tronco, que se
transormam, no terceiro ou quarto dia, em pústulas características do mal. Ao fim de algum
tempo, as pústulas transformamse em vesiculas umbilicadas e cheias de um líquido claro que, por
volta do quarto dia, se torna purulento. Nessa altura, a temperatura, que tinha descido, volta a
subir e o estado do doente agravase. Ao fim de cerca de nove dias, as pústulas secam, formando
crostas que, mais tarde, caem, deixando cicatrizes profundas. A doença é transmitida por
contacto com um doente, ou por intermédio de objectos em que ele tenha to. cado. O período de
incubação é de sete a dezoito dias e a sua mortalidade é relativamente elevada (cerca de 20% das
pessoas atingidas). A vacinação contra a varíola, a que se deve a sua quase total erradícação,
foi o primeiro procedimento deste tipo usado em Medicina.
Varve (Análise de) Em Arqueolo , método de determinar datas.
baseado na análise dos depósitos sedimentares (argilosos ou limonosos) deixados pelo degelo nos
lagos escandinavos. Vascular (Ver Sistema vascular). Vaso Qualquer dos condutos por
onde circulam líquidos, como a linfa, o quilo ou o sangue. Vasos comunicantes A teoria dos
vasos comunicantes tem por finalidade estudar o equilíbrio dos líquidos contidos em vasos que
comun@ cam uns com os outros. São os seguintes os princípios que regem o referido equilíbrio: 1.
um líquido, contido num sistema de vasos comunicantes, terá as superfícies livres no mesmo plano
horizontal, quando em equilíbrio; 2. se se tratar de dois líquidos são miscíveis, as distâncias
das superfícies de separação às respectivas superfícies livres são inver.
249
VATíNIETRO 1 VENTO
samente proporcionais às densidades dos líquidos. Vatímetro Instrumento de medição de energia
eléctrica. A leitura, nos circuitos de corrente directa, é proporcional à corrente multiplicada
pela voltagem. No entanto, nos circuitos de corrente alterna, onde a corrente e a voltagem não
estão geralmente em fase uma com a outra, o factor potência tem de ser tomado em conta. Vádo É
uma unidade prática de energia eléctrica. Indica a quantidade de energia que a corrente
eléctrica de um ampere, fluindo sob a tensão de um volt, consome por segundo. Equivale a um volt
muloplicado por um ampere. Vector Segmento que une um ponto fixo, origem de um referencial, a
um ponto móvel, descrevendo uma certa trajectória. Também é um segmento de recta que pode ser
definido em grandeza, sentido e direcção. Existem, em Física, as grandezas vectoriais às quais
se associam uma direcção e um sentido, da mesma maneira que, em Mecânica, representam força,
velocidade e aceleração. O ramo da Matemática que trata da álgebra dos vectores é denominado
«cálculo vectorial», de importantes aplicações na Física e na Matemática. Vela Designação dos
vasos sanguíneos que, partindo dos capilares, levam o sangue destes até ao coração. Entre os
vários tipos de veias podemos distinguir: Veia ázigos: veia situada à frente das vértebras
torácicas e que recebe sangue da parte direita da parede torácica.
com M~VL~ De MA ~ («~. df«) ~ A~ (~ b~):
WOWX~ d* TV~%
2 c~ MU"aV
3 taido w@UniiV0
Veia basílica: grande veia que sobe pelo lado interno do braço. Veia cava: qualquer das duas
grandes veias que vão desembocar na aurícula direita do coração. Veia inominada: tronco venoso
braquicefálico. Veia porta: grande vaso sanguíneo formado pela reunião das veias do estômago,
intestino e baço. Veia jugular: uma das grandes veias do pescoço. Veia safena: uma das veias
superficiais do membro inferior. Existem a veia safena interna e a veia safena externa. Vela
(intensidade luminosa) Tem, em óptica, o significado de unidade de medida da intensidade de
uma fonte de luz branca. Originalmente o padrão desta unidade era constituído por uma vela de
esparmacete, com o peso de uma libra, queimando à razão de 120 g por hora. Velocidade Espaço
(ou distância) percorrido numa unidade de tempo, ou seja, analiticamente:
V distância
tempo Estudamse, em Mecânica, as propriedades dos corpos em movimento em função da sua
velocidade. Dizse que um corpo está animado de um movimento uniforme quando a sua velocidade
permanece constante durante um período de tempo determinado; de um movimento uniformemente
acelerado quando a velocidade aumenta proporcionalmente em cada unidade de tempo. A parte da
Mecânica, que se dedica a este estudo, é chamada cinemática. Veneno 1. Substância que, quando
absorvida em determinada quantidade, provoca perturbações funcionais mais ou menos graves. 2.
Secreção venenosa de alguns animais. Vento Ar atmosférico em movimento, que diverge das
regiões atmosféricas onde existam altas pressões
ma Vwk V~
para as regiões onda haja baixas pressões, sendo provocado pelas diferenças locais da pressão
atmosférica. Nas regiões onde existam diferenças permanentes de pressão atmosférica,
desenvolvemse ventos permanentes, como os ventos alísios e os ocidentais variáveis. Se existem
diferenças sazonais de temperatura entre os continentes e os oceanos, criamse diversos ventos,
como as brisas e as monções, sendo a mais conhecida a do oceano Indico. Também, na vizinhança de
grandes lagos e nas montanhas (diferença de temperatura entre vales e cumes), se dá origem às
brisas de relevo, ao foehn (Alpes), chinook (Montanhas Rochosas), mistral (vale do Ródano), otão
(vento tempestuoso do Languedoe, França), etc. No norte de Africa (Argélia, Tunísia, Líbia),
sopra o siroco, vento por vezes tempestuoso, que, carregado já de humidade, atinge a Itália e a
Grécia. (Ver Escala de Beaufort).
eRUA “TIMA
VENTO
D~# o dio c» cit~ a4wcida, o ar elavase em (b), onde a r~jo haixo, wn«~ . rffi ~~ a r~~, ~ em
(o) e o db, lendo a a~r 8e para o inciv,
ou o p~ onde aubm~ ffil ^ Uda f (li) @Z_. . reia, ¥C. W*H Ul a
b~ ff~f*i
VENTOS ALISIOS /VÉRTEBRA
250
SKISA ~ESTRF
&e O M6400 ~~0, Mas ao Conivdrio ‘. é em (b)
cio. ft eo*,
hirwoi 4~ subida do pVeM rO (b) 4**~.
Ventos alisios Ventos provenientes da cintura subtropical de altas pressões que convergem para
as regiões à volta do equador, região de convergência (chamada «zona de convergência
intertropical» para onde convergem ventos dos dois hemisférios). No equador, zona de baixas
pressões, o encontro dos ventos provenientes dos dois hemisférios, entre os quais os ventos
alísios, provoca vento fraco e mesmo calmo. Os ventos alísios sopram respectivamente de Norte
Este e SulEste. Ventre Cavidade do corpo onde estão contidos o estômago e os intestinos. O
mesmo que abdômen. Ventrículo Nome de certas cavidades particulares a certos órgãos.
1. Cada uma das cavidades inferiores do coração. O ventrículo esquerdo envia, através da aorta,
o sangue arterial a todos os órgãos e o direito, através da artéria pulmonar, envia o sangue
venoso aos pulmões.
2. Cada uma das cinco cavidades existentes no âmago do cérebro.
3. Cavidade interna de cada hemisfério cerebral. 4. Orifício que poe em comunicação o ventrículo
direito do coração com a artéria pulmonar.
5. Orifício que põe em comunicação o ventrículo esquerdo do coração com a aorta. Vénula
Pequena veia que recebe, dos vasos capilares, o sangue, enquanto a arteríola leva o sangue para
os capilares. Vénus O segundo dos planetas que gravitam em torno do Sol. É um planeta interior
e a sua translação tem uma duração de 224 dias,
16 horas e 40 minutos. O diâmetro real de Vénus é, aproximadamente, igual ao da Terra (12300
km). Recebe o dobro do calor que o nosso planeta. Tem fases, como a Lua, e é um globo escuro que
reflecte a luz do Sol. A atmosfera de Vênus é, essencialmente, constituída por gás carbónico
(95%) e a pressão
atmosférica no solo é da ordem de
100 atmosferas terrestres, a uma temperatura de 475 ‘C. Não possui campo magnético. A sua
distância à Terra é igual a 40 milhões de quilómetros. Cada rotação tem uma duração compreendida
entre 23 horas e 250 dias. Vermes Uma das divisões dos invertebrados e que compreende animais
moles, contrácteis, que vivem, geralmente, na água e são desprovidos de membros. São vermes os
anelideos (minhoca), os platelmintas
mos de centímetro. O vernier ajustase de maneira a que o seu ponto zero fique oposto ao ponto
que vai ser medido, dando a segunda casa decimal da medida pelo traço do vernier que mais se
aproxime de uma linha da escala principal. Esta última fornece o número inteiro e a primeira
casa decimal. Veronal Nome comercial do barbital ou barbitona, ácido dietilbarbitúrico. É um
fármaco hipnótico, geralmente utilizado para casos de insônia. Vértebra Cada um dos vinte e
quatro ossos que constituem a espinha dorsal do homem. Podemos considerar, entre outras:
Vértebra basilar: última vértebra lombar. Vértebra cervical: cada uma das sete vértebras que
ocupam a região cervical da coluna vertebral. Vértebra proeminente: a sétima vértebra cervical
cuja apófise espinhosa excede, em comprimento, todas as outras que lhe estão próximas. Vértebra
coccígea: uma das quatro ou cinco vértebras rudimentares que formam o cóccix.
VERM w~
(ténia), os nematelmintas (nemátode da beterraba), ete. Vernação Termo que indica a disposição
das folhas dentro de um botão. Vernier Tipo de escala graduada que serve para calcular
subdivisões de uma outra escala principal. Sendo as divisões mais pequenas da escala principal
os décimos de centímetro, o vernier é calculado em décimos de nove décimos de centímetro,
valendo cada divisão, assim, nove centési
Vértebras livres: nome dado ao con junto das vértebras cervicais, dorsafi e lombares. Vértebras
lombares: cada uma da! cinco vértebras que ocupam a re
vía” L~
251
VERTEBRADOS 1 VIRUS
gião lombar da coluna vertebral. Vértebras pélvicas: nome dado colectivamente às nove ou dez
vértebras que constituem o sacro e o cóccix. Vértebras sagradas: as cinco vértebras cuja
soldadura forma o sacro. Vertebrados Cordados com o cérebro desenvolvido e encerrado numa
caixa óssea ou cartilagínea, o crânio, com coluna vertebral formada por vértebras e constituindo
um eixo central de sustentação do corpo. Têm, pelo menos. dez pares de nervos cranianos. A pele
é rica em órgãos protectores (escamas, pêlos ou penas), com excepção dos batráquios. Com
excepção da Iampreia, a boca é formada por duas maxilas, sendo a inferior móvel.
O sangue possui glóbulos vermelhos, com hemoglobina. Dividemse em seis classes: cielóstomos
(Iampreia), peixes (carpa, pescada, tubarão), ré pteis (cobra, lagarto, caimão, tartaruga),
batráquios (rã, salamandra, tritão, cecília), aves (ema, galo, avestruz, gaivota, águia, mocho,
pardal) e mamíferos (leão, coelho, foca, macaco, tatu). Vesícula biliar Orgão oco, situado
junto da face inferior do fígado e no qual a bílis, um suco digestivo produzido pelo fígado, é
armazenada e concentrada. Tem a forma e o tamanho de uma pera.
Via Láctea Nebulosa, ou faixa esbranquiçada, que se vê, no céu, em noites claras e que é
devida a uma multidão de estrelas. É formada pela acumulação de estrelas, demasiado fracas para
serem individualmente distinguíveis a olho nu. É, também, a materialização, no céu, da parte
central da nossa galáxia. Vibrião Gênero de bactérias de forma curva, em que está incluído o
agente da cólera. Vibrissas 1. Pêlos que se desenvolvem nas fossas nasais. 2. Pêlos tácteis de
certos mamíferos. Vidro Substância dura e transparente resultante da fusão de uma mistura de
elementos vitrificantes (sílica e anidrido bórico), fundentes (álcalis) e estabilizantes (cal).
Existem vários métodos de fabrico, em função do produto a obter. Inicialmente o processo era o
da sopragem à boca, através da «caria do vidreiro». Hoje em dia, utilizase a sopragem mecânica
em moldes, salvo no caso muito especial de objectos de luxo ou de arte. Através do processo da
estiragem, fabricase a chapa de vidro; da larninagem, o vidro gravado e polido; e da
trefilagem, a fibra de vidro. As qualidades e características físicas do vidro variam, segundo a
sua composição: um vidro de qualidade deverá conter 70 a 75% de
sílica; o cristal tem uma grande percentagem de óxido de chumbo, sendo o seu teor em calcário e
soda muito reduzido, e na mistura para o vidro «pirex», entram boratos. Vidro solúvel Solução
de silicato de sódio. É utilizado na preservaçao dos ovos e entra no fabrico do papelão, do
adesivo, e nos sabões de toucador e de lavandaria, como ingrediente. Vilosidade 1. bot.
Tegumento formado por pêlos compridos e macios, como, por exemplo, a vilosidade do pêssego. 2.
anat. As vilosidades intestinais são exerescências, filiformes ou cónicas, da mucosa intestinal
que, no intestino delgado, aumentam a superfície de absorção.
Lti”~
_i^4. OU
VlL"M~5
Virulência Baseiase no poder tóxico das bactérias, ou dos micróbios patogénicos, e, portanto,
da natureza das toxinas que segregam. A virulência é muito variável e pode ser exacerbada ou
diminuída, conforme o terreno em que o micróbio actua. Virus 1. Cada um dos grandes grupos de
agentes submicroscópicos infecciosos, dos quais uns são organismos vivos e outros moléculas
complexas autocatalíticas e proteínas, que contêm ácidos nucleícos, comparáveis a genes, capazes
de se reproduzirem por multiplicação, somente em células vivas, e que causam importantes doenças
nos homens,
em animais e em plantas. Os vírus
VISÃO I VITAMINAS
252
filtráveis são agentes patogénicos da ordem Virales, tão pequenos que um fluido que os contenha
retém a sua infecciosidade, mesmo depois de passar por um filtro de diatomito ou porcelana não
vitrificada, que não deixam passar bactérias. 2. Agente causador de doenças infecciosas.
O vírus respiratório sincial provoca doenças, em geral leves e limitadas ao nariz e à garganta,
e, em alguns casos, semelhantes à gripe. Em certos casos, pode provocar bronquite, doença grave
da infância com sintomas que sugerem pneumonia e asma.
ao escoamento uniforme. Esta resistência é devida à fricção interna entre as partículas do
fluido, podendo obstruir o seu curso ou fazêlo mudar de forma. É, nos produtos derivados do
petróleo, urna característica importante, indicando a facilidade de escoamento e bombagem nas
canalizações. Vitaminas Cada um dos compostos orgânicos dos reinos animal e
vegetal, que actuam em pequeníssimas quantidades, favorecendo o
metabolismo, servindo de base para os mais importantes fermentos, influindo sobre as hormonas,
ete. São,
MU4 NO ~W P~~ CONT~1~ Da um RATO
Visão Sentido da vista. Função sensorial pela qual os olhos, por intermédio da luz, põem o
homem em relação com o mundo exterior. Os principais defeitos da visão são: as
tigmatismo (defeito na curvatura do cristalino), estrabismo (falta de controle dos músculos
oculares externos), miopia (excessiva convergência do cristalino) e presbiopia (diminuição da
flexibilidade do cristalino). Viscera Designação genérica de qualquer órgão alojado numa das
três cavidades: craniana, torácica e abdominal. Viscosidade Em Física, grandeza que indica a
resistência de um líquido
em geral, designadas pelas letras do alfabeto. As vitaminas mais conhecidas são: Vitamina A:
Axeroftol ou retinol. É factor de crescimento dos tecidos e de regeneração da púrpura retiniana.
As suas principais fontes são: manteiga, óleo de fígado de peixe, cenouras e outros vegetais.
Vitamina BI: Tiamina ou aneurina. Intervém no catabolismo dos glúcidos, é antirrevrítica e
antiberibérica. Encontrase nos cereais, leveduras, plantas, legumes. Vitamina B2: Lactoflavina.
É activa dora das oxireduções celulares. Encontrase no leite, fígado e leveduras. Vitamina B5:
Ácido pantoténico. In
vrrAmINA
253
VITRíOLO 1 VULCÃO
ém nas oxidações celulares. ontrase nos vegetais, leveduras gado. mina B6: Pirodixina. É
antiderósica, antipelagrosa e intervém metabolismo dos ácidos animaEncontrase na levedura de
cerfígado, peixe! e trigo. mina B12: Cianocobalamina. É vitamina antianémica. Encon
se no fígado, carne, leite de vaca. mina H: Biotina. É antisebora e é factor de crescimento.
Entrase no fígado. mina Bq: Ácido fólico. É anémica. Encontrase nas folhas retudo nas dos
espinafres). mina PP: Nicotinamida. É antigrosa. Encontrase na levedura erveja e no fígado.
mina C: Ácido ascróbico. Tem .O iniii;@.,,@cciosa essencial e é
Encontrase nos veis (batata crua, limão) e em deinados tecidos animais. mina E: Tocoferol.
Influi na ferade. Encontrase nos germes de ijo, manteiga, azeite, alface, ão, trigo. mina K:
Filoquinosa. É antiorrágica. Encontrase na luzerespinafres, couves, fígado de o, gema de ovo,
queijo. mina D: Tem numerosos derivasendo o mais importante o cal
ciferol. É antiraquítica. Encontrase no óleo de fígado de bacalhau, ovos, peixe, leite e
manteiga. Vitamina BT: Ácido lipóico ou cartina. É suporte do tecido muscular. Encontrase na
beterraba, germes de malte, etc. Vitriolo Ou óleo de vitríolo, é o ácido sulfúrico
concentrado. Viviparo Um animal vivíparo é aquele que dá à luz crias vivas. Volátil Indica a
facilidade de evaporação. Facilmente evaporável a uma temperatura normal. Volt Unidade de
diferença de potencial eléctrico que se pode definir como sendo a diferença de potencial que
existe entre os dois extremos de um circuito percorrido por uma corrente constante de 1 ampere,
quando a resistência do condutor é igual a 1 ohm. Voltagem São as forç as electromotoras e a
diferença de potencial. Como são medidas em volts, recebem o nome de voltagem. O volt é uma
unidade de força electromotriz e de diferença de potencial ou tensão, de símbolo V, definido
como a tensão entre dois pontos de um fio condutor percorrido por uma corrente de 1 ampere, ao
qual corresponde uma dissipação de 1 watt. Voltaico (arco) Luz de brilho muito intenso que é
produzida entre dois elé ctrodos aguçados de carvão, quando estes são ligados aos dois pólos de
um gerador eléctrico. Era utilizado para a produção de fontes luminosas de grande intensidade.
arco intando=r&
craf er^
ARCO VOLTAICO
Voltâmetro Aparelho que permite efectuar a electrólise da água. É formado por um recipiente de
vidro com dois fios de platina que ligam aos eléctrodos de uma pilha. No vaso deitase água
acidulada. Da decomposição da água resulta a libertação de bolhas de oxigénio, que se vão
acumular no eléctrodo
positivo (ánodo), e de hidrogénio, que se vão reunir no eléctrodo negativo (cátodo). Voltimetro
Aparelho que serve para medir (directa ou indirectamente) a voltagem eléctrica. É colocado num
circuito, sem originar qualquer alteração do regime estabelecido, possuindo, assim, uma grande
resistência a fim de impedir que a corrente seja desviada pela derivação constituída pelo
aparelho.
Wk~
Vómer Osso que forma a parte superior da divisória das fossas nasais. Vórmio Cada um dos
pequenos ossos, em número variável, que se encontram nos ângulos das suturas cranianas.
Vulcanite Borracha endurecida devido à adição de enxofre (cerca de metade do seu peso) e
aquecida a
150*. Quando dura, é chamada ebonite. Vulcanização Preparação da borracha por meio do enxofre,
para a tornar insensível ao calor e ao frio. Vulcão Montanha de forma cónica, chamada cone
vulcânico, que põe em comunicação os focos magmáticos do interior da crosta com a superfície,
através de uma abertura, a cratera. Esta é devida a vários factores: ou h formação de um funil
de explosão, ou ao retrocesso da lava fluida, ou, então, à
=m euw~ De um Vw40
VULVA 1 ZIGOTO
254
FORMAS M VULCUS
VUlL0@” 1~
pesado de todos eles. Liquefaz, a 109'C e tem de densidade 4, (relativamente ao ar).
Xeroftalmia Oftalmia que se e racteriza por degeneraçã o da coi juntiva e falta de secreção
lacrima
O globo ocular apresentase seco enrugado. É causada por falta c
vitamina A. Xilenos Hidrocarbonetos benz nícos, de fórmula C6H4(C11h. SÉ líquidos insolúveis,
obtidos na in& tria petroquímica. Os seus isómere em número de três (existentes i alcatrão da
hulha), são uma inatéri prima importante no fabrico de ti tas, lacas, e insecticidas, no caso (
ortoxileno. O paraxileno entra i fabrico das fibras poliéster. Xisto Assim se designam as r
chas dotadas de xistosidade, ou sej da propriedade de se dividirem e folhas finas ou lâminas. A
xisto dade devese à acção de pressõ orientadas. Xistocarpo 1. Designação da aos frutos que se
abrem, fendend se. 2. Designação dada aos musg em que a deiscência da cápsula faz por fendas.
VUkUS m ~
descida de material sólido circundante da chaminé (ou seja, o canal por onde sobem os prod
ticos). O vulcão é constituído por cinzas, escórias, lavas, isto é, uma acumulação dos produtos
emitidos. As lavas mais fluidas são ricas em ferro e magnésio, ao inverso das outras, que
consistem principalmente em sílica. Durante as erupções, a lava é liberta juntamente com gases
dissolvidos que, por vezes, provocam grandes explosões. Vulva Conjunto das partes gemtais
externas da mulher e das fêmeas dos mamíferos.
Watt Unidade de potência que se define como sendo a potência de um motor que produz uma
energia de
1 joule por segundo. O seu símbolo é W. Weber Unidade de medida de fluxo magnético (Wb) que é
equivalente ao fluxo magnético que, atravessando um circuito de uma só espira, produz nele urna
força electromotriz de 1 volt, se se levar a zero num segundo por decréscimo uniforme.
Xanteina Um dos princípios corantes das flores. Xantelasma Placa saliente, amarela, na
pálpebra, geralmente ligada a afecções hepáticas. Xantina 1. Substância corante que se extrai
da granza. 2. Matéria corante que se encontra na urina, nos órgãos glandulares do boi, no guano,
etc. Xantocreatina Leucomaína tóxica que ocorre nos tecidos musculares, sob a forma de
cristais amarelos, e que provoca depressão, fadiga,
arreia e vómitos. Xantocromia Coloração amarelada, por exemplo, da pele ou do fluido
cerebrospinal. Xantoglobuiina Pigmentoamarelo do pâncreas e do fígado. Xantoma Formação de
placas amareladas na pele, devida à deposição de lipóides. Pode ser uma indicação de excesso de
colesterol no sangue. Xenoganda Fecundação cruzada. Xénon Elemento químico, de simbolo Xe,
número atómico 54 e peso atómico 131,1 Descoberto em 1898 por Rainsay e Travers, pertence à
família dos gases raros, sendo o mais
Zeismo Teoria que atribui a pe gra à preponderância excessiva milho na alimentação, ou à alimi
tação com milho alterado. Zénite Ponto da esfera cele que se situa na vertical acima
observador. Todos os pontos globo possuem, desta maneira, o s zénite que, tomando por origeir
horizonte, estará sempre 90* acii de todas as direcções. OpõseI o nadir. Zero Algarismo sem
valor poi próprio. Quando colocado à dire de um número qualquer, tornao ( vezes maior. No
conjunto dos i meros naturais, o zero permite subtracção, quando o diminueE é igual ao
diminuidor, sendo, U bém, o cardinal correspondente um conjunto vazio, ou seja, sem mentos. Em
relação às regras cálculo, convencionamos: a0=1 O!=0 (a+O=a) (aXO= Zigorna Arco ósseo situado
aba da órbita e que é formado pelo o malar e as suas conexões. Serve p ligar os ossos da face
com os sit dos em redor da orelha. Zigoto Célula resultante da fw de dois gametas (células
sexua um proveniente da fêmea, outro
255
ZIMASE /ZONAS CLIMÁTICAS
eu~ Do zoa
macho, da mesma espécie animal e que dá origem a um novo indivíduo. Zimase Enzima existente na
levedura de cerveja, princípio activo da fermentação alcoólica. Todos os fenómenos de
fermentação podem ser atribuídos às enzimas, e o estudo destas substâncias químicas complexas, a
enzimologia, constitui um ramo importante da bioquímica. Zimopiasma Substância existente nas
células orgânicas e constituída, especialmente, por fermentos solúveis. Zinco Elemento químico
de símbolo Zn, número atómico 30, e peso atómico 35,38. Metal de cor brancaazulada, o zinco é
pouco alterável e redutor, e decompõe, a quente, o vapor de água. Obtémse de dois tipos de
minérios: os oxidados (calamina) e os sulfurados (bienda). Tem variadas aplicações, entre as
quais o fabrico de chapas e placas de revestimento, pois o zinco, em contacto com o ar
atmosférico, cobrese de uma fina camada de hidrocarbonato, que impede uma oxidação mais
profunda. Também, com um fim de protecção, existem processos galvanopiásticos de zincagem. Por
outro lado, o zinco entra em muitas ligas, como os latões, os bronzes especiais, e o metal
branco, entre outras. Zírcónio Elemento químico de símbolo Zr, número atómico 40 e de peso
atómico 91,22. Metal branco, que se assemelha ao titânio, o zircónio combinase, ao rubro, com o
hidrogénio e com o azoto, e resiste
à acção dos álcalis e dos ácidos.
O zircone, de fórmula Zr O@, é o seu composto mais importante; é um sólido branco, refractário,
que se encontra no estado nativo e se emprega no fabrico de cadinhos. O zircónio extraise,
sobretudo, do zircão, que é um silicato, de fórmula ZrSiO4, que, ao ser tratado e calcinado, dá
o zircone. Da redução deste último, obtémse o zircónio. Sendo um excelente absorvente, é
utilizado em tubos de rádio e como filtro em tubos de raios X. Também, adicionado a alguns
aços,como liga, é empregue para obtenção de uma melhor afinação e de melhores características
mecânicas.
Zodíaco Zona da esfera celeste,
com uma largura de quase W, que se estende de ambos os lados da ecliptica, ou seja, do trajecto
aparente do Sol no decurso do ano. Os Antigos dividiram esta faixa em
12 sectores iguais de 30*, cada um deles correspondendo a uma constelação zodiacal. Estes
sectores, chamados casas ou signos pelos astrólogos, receberam o nome das constelações que os
ocupavam. Temos desta maneira, de Oeste para Este; as seguintes casas: o Carneiro,
* Touro, os Gêmeos, o Caranguejo,
* Leão, a Virgem, a Balança, o Escorpião, o Sagitário, o Capricórnio, o Aquário e os Peixes.
Zona (Medicina) Doença causada por um vírus semelhante ao da varicela. É caracterizada pela
inflamação dos gânglios nervosos das raizes dorsais, ou dos gânglios dos nervos raquidianos, e
pelo aparecimento de vesículas nas regiões cutâneas inervadas pelos nervos atingidos. Traduzse,
sobretudo, por dores intensas, como queimaduras, ao longo das raizes dorsais atingidas e pela
erupção já referida. O tratamento consiste em analgésicos, agentes físicos e desinfecção da
pele. Por vezes, é necessário proceder a uma intervenção cirúrgica. Zonas climáticas A
localização e as características geográficas de uma região implicam a posse de algumas
características climáticas peculiares a essas zonas. Assim, a duração e a intensidade da
insolação dependem da latitude. Também os tipos de massas de ar e as frentes (controladores do
clima) estão condicionados pela localização da região. Dos factores geográficos de maior
influência, des
P410 &À
ZONAS CLIMÁTICAS 1 ZONAS CLIMÁTICAS
256
tacamos os três seguintes: a superfície e a cobertura vegetal, a altitude e o relevo, a
continentalidade e a maritimídade. No caso da superfície e da cobertura vegetal, observamos que
as zonas florestais têm temperaturas mais baixas que outras zonas desprovidas de um manto
vegetal denso. Uma superfície, coberta de neve ou arenosa ou desprovida de vegetação, terá uma
reflexão das radiaçôes solares incidentes bastante elevada, portanto sem absorção destas e sem o
seu consequente aproveitamento. As superfícies sólidas dos continentes não armazenam calor,
superaquecendo a superfície no verão e, inversamente, resfriandoa* à noite e no inverno, Quanto
à altitude e ao relevo, notamos que, nas regiões montanhosas, as médias térmicas são mais baixas
do que nas planícies vizinhas, e têm, também, um clima muito mais seco, devido à rarefacçã o em
vapor de água que a atmosfera sofre, ao aumentar a altitude. Também as vertentes voltadas para o
equador receberão muito mais luz e calor que as que o não são. O relevo pode ter, também, uma
acção decisiva no caso dos ventos: uma vertente pode servir de barreira, provocando uma
assimetria climática entre a vertente abrigada e a mais exposta. Na primeira,
o ar vai aquecer e dessecarse, na
segunda vão ser favorecidas a con
densação e a precipitação. A maritimidade, ou seja, a proximidade do oceano, torna o clima mais
húmido e moderado. Inversamente, a continentalidade (zonas interiores) provoca variações
extremadas e
bruscas da temperatura, acompanhadas de uma maior secura do ar. São admitidos,
internacionalmente, cinco grupos fundamentais em relação ao clima (segundo a classificação de
Kõpper):
1. Climas tropicais chuvosos: ebu. vas abundantes, temperaturas médias superiores a 18'C,
acompanhadas, em certas zonas, por uma estação seca. É o clima (de monções) das florestas
pluvíais (Amazónia ocidantal, Indonésia, Amazónía orien, tal, Guiarias, Âfrica equatorial, etc.)
e das savanas (Decão, Sudão, bacia do Congo, Brasil central).
2. Climas secos: existem dois tipos: Clima das estepes: regiões semi
áridas, pluvíosídade fraca (Sul da URSS, Mongólia, Oeste dos EUA, Nordeste Brasileiro
sertão).
Clima dos desertos: árido, pluvio
sidade quase nula (Saara, Arábia, Arizona, Kalahari, Austrália central).
3. Clirtias triesotérmicos: húmidos, com temperaturas invernais osci
lando entre 18c> . 30( Distinguemse três tipy, Clima mesotérmico
seca (planalto meridi sil, Sudeste dos EW Austrália).
Clima mesotérmíco
seco (China centr Ganges, Líbia, zoi Brasil do Sudeste),
Clima mediterrâm
secos (bacia do Me lifórnia, Chile cer
4. Climas microtéri florestas frias do h com temperaturas i rés a 3'C, e ter mas não superiors
10IC. Distinguem
Climas microtér
nos húmidos (C béria).
Climas microté
nos secos (Non
S. Climas polare apresentam tem inferiores a W4 guemse dois til:
Clima das ti
média mais q, (áreas margii Clima do ge
nunca super tida, interi(
BIOGRAFIAS
259
BIOGRAFIAS
do radar. Através deste dispositivo, organizou, em 1946, uma transmissão para a Lua. Distinguiu
se, também, no estudo da emissão de ondas curtas, que têm a sua origem na Via Láctea.
Galardoado, em 1947, com o Prêmio Nobel da Física.
nica. Sábio grego (287212 a.C.), tornouse quase lendário pelas invenções mecânicas e pela
criação de
_OÊ
Ampère (AndréMarie) Físico e matemático francês (17551836), que se distinguiu pelas suas
investigações sobre os fenômenos electrodinâmicos. Foi o criador do primeiro electroíman e
dedicouse, também, aos estudos de Química, História Natural, Literatura Latina e Letras
Clássicas. Foi eleito, em 1814, para o Instituto de França, e escreveu várias memórias sobre
temas matemáticos e físicos. Até à época da sua morte, leccionou e fez intensas pesquisas,
deixando uma vasta obra sobre inúmeros temas.
Angstrõm (Anders Jonas) Físico sueco (18141874), distinguiuse pelos seus trabalhos em
espectroscopia atómica. Em 1855, foi nomeado professor de Física da Universidade de Uppsala e,
em 1867, secretário da Real Sociedade de Ciências. Desenvolveu as leis fundamentais da análise
espectral e deu explicação das riscas de Frauenhofer, indicando os seus comprimentos de onda em
décimos milionésimos de milímetro, unidade intitulada mais tarde, Angstrõm, em sua homenagem.
engenhos de guerra. Ilustre geórnetra, enunciou, também, os princípios da Estática e da
Hidrostática. Procedeu ao estudo da teoria da alavanca e dos flutuantes, bem como do centro de
gravidade. Apenas no século XVI, é que o seu método científico foi aplicado, por Kepler,
Galileu, etc.
Aristóteles Filósofo grego (384 _322 a.C.), discípulo de Platão, e que deve ter passado a sua
infância na corte de Pela, pois seu pai foi médico de Amintas 11 da Macedónia. Deu um grande
impulso ao pensamento científico, sobretudo com o seu Tratado de Lógica e a sua insistência em
que a teoria deve ser baseada na observação. Em 343342 foi preceptor de Alexandre, futuro
Alexandre, o Grande. Depois da subida do seu pupilo ao trono, dirigiu o Liceu, ou Perípato, em
Atenas. Morreu em Eubeia. Mil anos mais tarde, o Renascimento Científico inspirouse na sua
obra. Foi grande a sua contribuição para a Medicina. Efectuou estudos da anatomia de animais e
contribuiu para o desenvolvimento da Embriologia. Deveselhe ter aberto caminho para a
compreensão do significado da Anatomia.
Averróis Médico e filósofo árabe (11261198) que escreveu numerosos comentários sobre a
Filosofia de Aristóteles, que tentou pôr de acordo com o pensamento Islâmico. As suas doutrinas
filosóficas, com tendências para o materialismo e o panteismo, foram condenadas, pela
Universidade de Paris e pela Santa sé.
AppIeton (Sir Edward Victor) Físico (18921965) que estudou a ionosfera e colaborou no
desenvolvimento
Arquimedes Foi, talvez, o maior gênio criador da Antiguidade, nos campos da Matemática e da
Mecâ
Avicena (lbn Sina) Médico e filósofo persa (9801073) que nasceu em Bokhara e exerceu e
ensinou em Bagdad. Foi autor do Cânone da Medicina e de outras obras. Foi um dos homens mais
célebres do Oriente, denominado o Príncipe dos Médicos, e era notável a vastidão dos seus
conhecimentos e a profunda actividade do seu espírito. Também escreveu uma enciclopédia das
ciências filosóficas Ach Chajà e a sua filosofia era uma mistura de peripatetismo e de
teorias
BIOGRAFIAS
260
1<
@?1
Baier (Karl Ernst von) Biólogo alemão (17921876) que fez numerosas investigações sobre a
origem e o desenvolvimento dos Vertebrados. Leccionou em Konigsberg, de 1819 a 1834. Partiu,
depois, para S. Petersburgo, a convite do governo russo. Aí, foi eleito membro da Academia das
Ciências. Em 1837, organizou e dirigiu uma expedição ao Arctico. Durante os últimos anos da sua
vida, dedicouse aos estudos antropológicos e geológicos. Foi o autor da lei biogenética, que
tem o seu nome.
orientais. Os seus discípulos foram designados pelo nome de A vicenistas.
Avogrado (Amedeo di Quaregna)
Físico italiano (17761856) que é considerado o fundador da teoria atómicomolecular. Em 1820,*
foilhe atribuída a cátedra de FísicaMatemática da Universidade de Turim, que regeu durante
dezoito anos. As
bases da sua teoria foram fundamentais para a evolução da Química. A sua tentativa, resultante
da explicação das leis dos gases, só foi, no entanto, reconhecida cinquenta anos depois, em
1858.
Banting (Frederíck Grant) Cientista canadiano (18911941) que se dedicou ao estudo da secreção
interna do pâncreas, descobrindo, em
1921, a insulina. Recebeu o Prêmio Nobel da Medicina, em 1923. Formouse na Universidade de
Toronto e, em 1923, foi nomeado director de um departamento de pesquisas médicas daquela
Universidade. Autor de mais de cinquenta trabalhos científicos, recebeu diversos prêmios e
bolsas e foi sócio de numerosas sociedades canadianas e estrangeiras.
Barnard (Christian) Cirurgião sulafricano (1922) que realizou a primeira transplantação
cardíaca num ser humano. Teve, bem como os seus seguidores, que enfrentar o grave problema das
rejeições do órgão transplantado pelo organismo receptor. Contribuiu, de forma notável, para o
desenvolvimento e progresso da Medicina.
Bell (Alexander Graham) Físico americano (18471922) que foi um dos inventores do telefone,
efecti
vando, em 1876, o princípio já e posto, em 1854, por Fromen.
Bell (Charies) Fisiologista e nei rologista escocês (17741842) que e teve em Waterloo, como
eirurgià do exército britânico. Estudou a an tornia do sistema nervoso e estabel ceu a distinção
entre nervos sem tivos, motores e sensoriais. Publicc a Anatomia da Expressão e Sistepr Nervoso
do Corpo Humano.
Bemard (Claude) Professor d Fisiologia na Sorbonne, e de Med cina no Collège de France (181@
1878). Foi o maior fisiologista d senipre e um dos grandes sistemai zadores do método
experimenta Na sua obra, Introdução à Medicim expôs o processo do conheciment das ciências do
espírito e da nati reza, baseando os seus trabalhos n observação e na experiência. Os sev
descobrimentos fundamentais foram as propriedades digestivas do S pancreático, a função
glicogénic fígado, a existência de nervos
261
BIOGRAFIAS
Berthelot (Pierre Eugène Mareelin)
Químico francês (18271907) que
meiros a seguir as ideias de Lavoisier, embora em contradição com Proust. A partir do estudo dos
fenómenos das acções mútuas entre as soluçõ es, concluiu as regras (1803) que têm o seu nome e
que permitem prever o sentido em que evolui uma reacção química de dupla decomposição, de grande
importância para o progresso da Química.
motores, o papel do sistema nervoso nas secreções, o mecanismo da intoxicação pelo óxido de
carbono.
Bernouilli Família de cientistas e matemáticos de origem holandesa que se fixou em Basileia,
Suíça, tendo emigrado de Antuérpia por motivos religiosos. Nove dos seus descendentes
notabilizaramse como cientistas e, sobretudo, como matemáticos e físicos. Os dois mais notáveis
são
foi professor de Química Orgânica no Colégio de França, a partir de
1865. Foi eleito, em 1863, membro da Academia de Medicina, em 1873, da Academia de Ciências de
Paris e, em 1889, entrou para a Academia Francesa. Foi, também, sócio da Academia das Ciências
de Lisboa. Teve uma actividade muito vasta em investigação científica. Dedicouse, também, à
história da Química. Foi secretário perpétuo da Academia das Ciências e foi o fundador da
Termoquímica.
Bessemer (sir Henry) Engenheiro inglês (18131898) que inventou um processo o Processo
Bessemer
para a transformação da gusa em aço. Nos últimos anos de vida, inventou um aerobarco a vapor,
destinado à travessia do canal da Mancha, uma fornalha solar e um telescópio de grandes
proporções. Também se dedicou a pesquisas sobre armas e munições.
Jakob e Johann, que leccionaram em Basileia. O nome de Bernouilli está para sempre ligado a
várias questões de Matemática e de Física.
Berthollet @Çlaude Louis) Químico francês (17481822) que elaborou diversos trabalhos sobre a
preparação e análise e foi dos pri
Binet (Alfred) Médico e psicólogo francês (18571911) que se dedicou ao estudo da patologia
nervosa e, de um modo geral, à Psicologia. Tem o seu nome ligado ao método dos testes.
BIOGRAFIAS
262
Bolir @Nicls) Físico dinamarquês (18851962) que conseguiu interpretar algumas das
propriedades das séries espectrais do hidrogénio e a estrutura do sistema periódico dos
Brotero (Félix da Silva Aveiar)
Célebre botânico português (17441828) que foi um notável investigador, sendo autor do Compêndio
de Botânica e da Flora Lusitanica. Organizou o Jardim Botânico.
r,
também, experiências sobre a pressão dos gases (Lei de BoyleAlariotte). Com o auxílio de Hooke,
construiu uma máquina pneumática, semelhante à de von Guericke.
elementos. Formulou o princípio de correspondência e, em 1928, o de complementaridade. Também
estudou o modelo nuclear da gota liquida e previu a propriedade da fissão, análoga à do urânio
235, antes da descoberta do plutónio. Foi uma das figuras mais ilustres da Física deste século,
tendo sido galardoado, com o Prêmio Nobel da Física, em 1922. Era doutor honorário de vinte e
nove universidades.
Boyle (Robert) Físico e químico angloirlandês (16271691) que é considerado o fundador da
análise química, graças a vários estudos sobre a composição dos corpos. Com a sua obra, The
Sceptical Chemist, definiu com antecipação, de modo bastante vago, os conceitos modernos de
átomo e de molécula, abrindo, assim, uma nova era na história da Química. As suas pesquisas
estenderamse à Hidrostática, ao som, aos fenómenos da respiração, efectuando,
Braun @Wcrnher vou) Engenheiro alemão (19121977) que concebeu, em 1944, a bomba V2. Após a
guerra de 19391945, participou, nos Estados Unidos, na criação de engenhos espaciais. A sua
colaboração foi decisiva para a execução dos projectos espaciais da NASA.
Bright (Richard) Médico inglês (17891858) considerado o maior clínico do seu pais, no século
XIX. Descobriu várias formas de nefrite crónica e reconheceu a relação entre o alcoolismo e a
cirrose hepática.
Broca (Paul) Cirurgião francês (18241880) que se especializou, já no fim da vida, no estudo
do cérebro.
Cardano (Girolamo) Filósofo, médico e matemático italiano (15011576) que inventou a suspensão
que tem o seu nome, e demonstrou a fórmula para a resolução das equações do terceiro grau.
Carnot (Nicolas Léonard Sadi) Fí@@ sico francês (17961832) que se con sagrou às investigações
científicas
263
ao estudo das leis do calor. Foi o verdadeiro criador da Termodinâmica.
Coulomb (Charles Augusdn) Físico francês (17361806) que foi o autor da lei das atracções
eléctricas. Dedicouse, também, à investigação sobre a Mecânica Aplicada, estabelecendo alguns
princípios básicos de
Becquerel, o Prêmio Nobel da Física. Marie Curie foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira na
Sorbonne depois da morte do marido. Em 1911:
Cramer (Gabriel) Geórnetra, matemático e acadêmico suíço (17041752) que foi discípulo de
Bernouilli e professor de Matemática. Foi autor de notáveis trabalhos de Geometria Analítica e
criador do método de resolução de sistemas de equações que tem o seu nome.
grande utilidade prática. Nomeado para a Academia das Ciências de Paris, publicou, nessa
ocasião, duas memórias, uma sobre moinhos de vento e outra sobre a resistência e elasticidade de
torção dos metais.
Crookes (sir William) Físico e químico inglês (18321919) que descobriu os raios catódicos,
isolou o tálio e inventou o radiómetro e os tubos designados pelo seu nome.
Copérnico (Nicolau) Astrónomo polaco (14731543), que foi um dos fundadores da Astronomia
moderna, ao estabelecer o revolucionário sistema cosmológico heliocêntrico, abrindo uma nova era
para a Astronomia. No entanto, Copérnico só foi reconhecido depois dos trabalhos de Kepler e de
Galileu. A sua teoria heliocêntrica foi condenada, pelo Papa Paulo V, como contrária às
Escrituras. A sua teoria foi exposta na sua obra De Revolutionibus Orbium Coelestium Libri VI,
publicada pouco antes da sua morte.
Coutinho @Carios Viegas Gago)
Almirante português (18691959), historiador, matemático e geógrafo. Fez, com Sacadura Cabral, a
primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Inventou, também, o sextante, que tem o seu nome, e
que o tornou admirado na aeronáutica mundial. Foi autor de trabalhos geográficos e históricos,
principalmente sobre as navegações dos portugueses. Era natural de Lisboa.
Curie (Marie e Pierre) Casal de físicos que se notabilizaram pelas suas descobertas no campo
da radioactividade, nomeadamente com a descoberta do rádio. Receberam, em 1903, juntamente com
Henri
foi galardoada com o Prêmio Nobel da Química e, em 1921, criou a Fundação Curie, com o fim de
incrementar as pesquisas terapêuticas dos raios X.
‘dP
Cuvier (George Léopold) Naturalista francês (17691832) que foi o criador da Anatomia
Comparada. Tem uma obra vastíssima, conce
BIOGRAFIAS
264
bendo um novo sistema de classificaçào do reino animal. Também, no campo da Paleontologia, se
deve a ele a sistematização do estudo dos Mamíferos fósseis e a introdução de novos métodos de
pesquisa, para a determinação das épocas geológicas, através do seu exame.
ções sobre a composição dos diferentes óxidos de azoto.
indivíduos de cada espécie animal. Criase, deste modo, uma selecção natural, feita pela própria
natureza. Tomou parte, como naturalista, na expedição cientifica do Eagle às costas da América
do Sul.
Descartes (René) Filósofo e mat, mático francês @ 15961650), que w uma grande importância na
evol ção da Europa do século XVI, i suas teorias filosóficas o cartes nismo tiveram uma
notável
Através da aplicação dos princípios por si definidos, Cuvier conseguiu reconstituir animais
extintos a partir de escassos achados de partes dos seus esqueletos.
Da” (Charles) Naturalista inglês (18091882), criador do Darwinismo, teoria sobre a origem e a
evolução das espécies, Na base da sua
fluência na Filosofia moderna. obra no campo da Geometi óptica, da Física e da Fisiolc presenta,
também, urna da notáveis e engenhosas conc do espírito humano.
Daltou (lobu) Químico e físico inglês (17661844) que foi o fundador da teoria atómica
moderna, Dedicandose, também, ao ensino, Dalton foi um investigador infatigável, no campo da
Meteorologia, contribuindo com numerosos trabalhos para a Física, a Química, a Linguística e a
Gramática. Devese a ele a descoberta da anomalia da visão das cores, o daltonismo, e, também, a
lei das proporç@es múltiplas, ou lei de Dalton, resultado de investiga
teoria, Darwin colocou a luta pela sobrevivência, existindo, assim, uma permanente concorrência
entre os
Diesel (Rudo[f) Célebi nheiro alemão (18581913) se deve a invenção do n combustão interna
funcion, explosão, por injecção do e; no ar fortemente compriiy tipo de motor, que tem o @
funciona utilizando, come tível, o gasóleo. É muito m cipalmente em veículos tornase muito
económie
265
BIOGRAFIAS
pelo preço do combustível, como pelo consumo reduzido.
se, também, ao ensino e deu uma atenção especial aos problemas sociais e à paz mundial. Foi
galardoado, em 1921, com o Prêmio Nobel da Física. Algumas das suas teorias suscitaram
interpretações filosóficas de variadas tendências e de bastante fertilidade.
Edisou (Thomas Alva) Inventor norteamericano (18471931) que era dotado de um gênio inventivo
excepcional e de uma espantosa capacidade de trabalho. Dedicou a sua vida às experiências,
devendoselhe a invenção do fonógrafo, da lâm
pada de incandescência de filamento de carvão, e, nomeadamente, a descoberta do efeito
termoiónico, conhecido, também, por efeito de Edison.
Euclides Matemático grego (primeira metade do século III a.C.) cuja obra, um dos mais notáveis
com
pêndios de Matemática de todos os tempos, foi, até ao Renascimento, considerada como o livro por
excelência para o estudo da Geometria.
O seu objectivo principal foi o de
reunir, numa compilação rigorosa, os postulados e as demonstrações dos teoremas geométricos,
incluindo muitos outros demonstrados por ele. A Geometria euclidiana foi, durante séculos,
considerada como a única.
Euler (Leonhard) Matemático suíço (17071783) que foi um dos mais prolíficos matemáticos de
todos
BIOGRAFIAS
266
os tempos. Dedicouse, também, à óptica e à Astronomia, deixandonos equações, fórmulas,
funções, teoremas, transformações, etc. Podemos citar, entre outros exemplos, a Constante de
Euler, os Números de Euler, a Fórmula de Euler dos números complexos e os três ângulos de Euler.
Fabricio de Aquapendente (Girolamo) Foi professor de Anatomia e Cirurgia em Pádua e discípulo
de Falópio (15371619). Aprofundou os estudos de Anatomia de Vesálio e retomou o estudo da
Embriologia, mais ou menos no ponto em que Aristóteles o tinha deixado. Descreveu as válvulas
cardíacas sem se ter apercebido das suas funções.
magnético. Liquefez, também, o cloro e, em 1824, foi eleito para a Royal Society de Londres.
Dedicou toda a sua vida à realização de experiências e a sua notável obra consagrouo como o
mais ilustre representante da ciência experimental do século XIX. As suas teorias, nomeadamente
a das linhas de força, serviram de base para o estabelecimento da moderna teoria das ondas
electromagnéticas. Além disso, os seus importantes trabalhos, conjuntamente com os de André
Marie Ampère, contribuíram para o estabelecimento da teoria do electromagnetismo. Foi o primeiro
que liquefez o ácido carbónico e o protóxido de azoto e descobriu o benzeno nos alcatrões de
hulha. Deixou numerosos escritos.
Fiammarion (NIcolas Camille) A trónomo francês (18421925) qi trabalhou no Bureau des Longil
des. no observatório de Paris, e qi alcançou grande renome com a si obra Pluridade dos Alundos
Ha@ tados. Escreveu Astronomie Pop laire, que lhe valeu o Prêmio Mc tyon, em 1880.
Fleming (sir Alexander) Bac riologista escocês (18811955) que tornou mundialmente conhecido
ec a descoberta da penicilina, em IT
Faiópio (Gabrielle) Foi um dos grandes anatomistas da escola de Pádua (15231562) e discípulo
de Vesálio. Fez a primeira descrição das trompas, que são designadas pelo seu nome.
Fermi (Enrico) Físico italiano (19011954) cuja actividade foi de grande importância, tanto no
campo da Física experimental como no da Física teórica. Juntamente com Dirac, criou, em 1926, a
teoria estatística, que permite descrever, com precisão, o comportamento de sistemas de
electrões sujeitos ao princípio de exclusão de Pauli. Em 1938, foi ga
Faraday (Michael) Físico e químico inglês (17911867), que foi o criador do primeiro motor
electro
lardoado com o Prêmio Nobel da Física, particularmente pela demonstração da existência de novos
elementos radioactivos, obtidos pela difusão de neutrões, e, consequentemente, a descoberta de
reacções nucleares provocadas por neutrões lentos.
que iniciou, para o Mundo, a era ( antibióticos. Recebeu, em 1945, e os bacteriologistas
ingleses How; Walter Florey e Errist Boris Cffi o Prêmio Nobel da Medicina. A penicilina só
viria a ser utiliza em Medicina, bastante mais tar sendo logo divulgada no combat( doenças
infecciosas.
Franidin @Benjamim) Estadi escritor e inventor norteamene; (17061790), foi classificado com
267
BIOGRAFIAS
primeiro norteamericano civilizado. Autodídacta, escreveu várias obras, podendo ser
considerado, também,
como o primeiro escritor norteamericano. Interessado pela ciência, es
cimento das bases científicas da moderna análise espectral.
bre a aplicação da hipnose no tratamento da histeria, ministrados, por Charcot, em Paris.
Iniciou o tratamento através da exploração do inconsciente do doente e, em colaboração com A.
Adier e C. Jung, fundou, em 1910, a Associação Internacional de Psicanálise. As suas obras mais
importantes são a Introdução à Psicanálise, A ciência dos Sonhos, Totem e Tabu, A Sexualidade
Injúntil, A Psicopatologia da Vida Quotidiana. Trabalhando em Viena, de 1895 a
1897, com Breuer, pôde constatar a cura de uma histérica pela exploração do passado mental dessa
mulher, por meio do sono hipnótico. Ensinou, na Faculdade de Viena, a partir de 1883 e, em 1938,
exilouse para Londres. Também se debruçou sobre os aspectos psicológicos da religião, tendo, em
1939, escrito a obra Moisés e o Monoteísmo. Foi notável a sua contribuição para o conhecimento
da mente e, desse modo, permitir uni melhor aproveitamento dos fenômenos psíquicos para fins
terapêuticos.
tudou e escreveu sobre terramotos* devendoselhe, também, a invenção do páraraios. Dedicouse,
igualmente, à política, fazendo parte da comissão encarregada de elaborar a Declaração da
Independência, desenvolvendo uma intensa actividade diplomática em França. De regresso aos
Estados Unidos, participou da Convenção Constitucional.
Freud (Sigmund) Neurologista e psiquiatra austríaco (18561939) que foi o criador da
Psicanálise. Estudou Medicina na Universidade de Viena, sua terra natal. Seguiu os cursos so
Fraunhofer (Joseph von) Físico alemão (17871826) que se distinguiu, especialmente, no campo
da Física experimental. Dedicou a maior parte da sua vida à invenção e ao aperfeiçoamento de
instrumentos de óptica. Devenimselhe, entre outros inventos, um novo micrómetro de precisão,
uma máquina para polir superfícies esféricas, um heliómetro, etc. Os seus trabalhos pioneiros
contribuíram, decisivamente, para o progresso da óptica, nomeadamente no estabele
Fulton (Robert) Mecânico amencano (17651815) que primeiro aplicou o vapor à navegação,
problema que já tinha sido estudado, em 1690, por Denis Papin.
BIOGRAFIAS
268
Galeno Foi um médico grego de Pérgamo (131200) e médico do imperador Marco Aurélio. A sua
teoria sobre a origem das doenças sustentava que estas eram devidas a um desequilíbrio entre os
elementos e
os espíritos do corpo. Opôsse, em muitos aspectos, a Hipócrates, e celebrizouse pelas suas
descobertas, como a da espinal medula e da existência de sangue, em vez de ar, nas artérias.
Escreveu 262 livros.
Galileu Galilei Físico e astrónomo italiano (15641642) que foi o primeiro a tentar dar uma
justificação
matemática do sistema heliocêntrico. Sustentou o racionalismo matemático, como base do
pensamento científico, contra o tradicionalismo da sua época. Foi, também, de extraordinária
importância o seu contributo para o estabelecimento da Mecânica como ciência, e foi o criador da
moderna ideia da experiência científica. Descreveu, igualmente, os fundamentos de uma Física
Matemática e conta com várias teorias e invenções nos campos da Física e da Geometria. Merece,
também, destaque como escritor.
Galvani @Luigi) Médico e físico italiano (17371798), foi um anatomista e cirurgião de grande
mérito. Professor da Universidade de Bolonha* realizou notáveis investigações sobre a estrutura
do rim e do apare
lho urinário, contribuindo para o progresso das técnicas operatórias. Distinguiuse,
especialmente, com a descoberta da electricidade dinâmica e a sua acção fisiológica. Deriva do
seu nome o termo galvanómetro.
Gauss (Carl Friedrich) Matemático, astrónomo e físico alemão (17771855), é considerado como
um
dos maiores gênios da Matemátic, Concebeu a maior parte das sua descobertas entre os catorze e c
dezassete anos. Professor de Mat( mática e director do Observatóri Astronómico da Universidade d
Gottingen, publicou mais de 150 ti, balhos sobre Astronomia, Geodt sia, FísicaMatemática
(magnetism( magnetismo terrestre, atracção nem toniana) e sobre Geometria de pos ção e funções
de variável compl=
O seu nome ficou ligado a inúmero teoremas, leis, regras, métodos, etc nos domínios da
Matemática, da A! tronomia e da Física.
GayLussac (José Luis) Céleb físico e químico francês (1815189 que descobriu a lei da
dilatação (h
269
BIOGRAFIAS
gases, conhecida, em Física, por Lei de GayLussac. Elaborou, também, as leis da combinação dos
gases em volume. Demonstrou, em colaboração com Thénard, que o cloro é um corpo simples e
descobriu o boro. A sua acção foi decisiva para o progresso dos estudos sobre Quírnica.
(Edmund) Astrónomo e @matemático inglês (16561742) que
dedicou à Astronomia de obser #ação, tendo imaginado métodos Dara a determinação das órbitas
plaSetárias e para o cálculo dos eclipses
Sol. Em 1679, publicou o seu frimeiro Catálogo de Estrelas Aus ,ais, contendo 341. Foi nomeado,
@n 1678, para a Royal Society. Mais rde, estudou, também, o problema ;s longitudes no mar e
prestou es ,cial atenção à teoria do magnemo terrestre. Publicou, além disso, @abalhos sobre a
resolução de equa ‘ies e sobre cálculos de logaritmos. @blicou, igualmente, notáveis tralhos
sobre os cometas, havendo @i com o seu nome.
do sangue e pela sua antevisão da lei biogenética. Estudou no Caius College, de Cambridge, e, de
1597 a
1601, em Pádua, com Aquapendente, doutorandose em Medicina, em Abril de 1602. Harvey estudou o
mecanismo da circulação do sangue e os movimentos do coração através de numerosas experiências
com animais e concluiu que o sangue lançado pelas artérias regressa ao coração pela aurícula
direita, sendo, daí, encaminhado, pelo ventrículo direito e pela,artéria pulmonar, ao pulmão,
voltando, depois, à aurícula esquerda, pela veia pulmonar. Apesar da oposição que a sua
descoberta suscitou, acabou por ser aceite, ainda em vida do seu autor. Na época da contestação
da sua teoria, os seus adeptos foram alcunhados de circulatores, pelos que se lhe opunham.
Heaviside (Oliver) Matemático e físico inglês (18501925) que introduziu, na teoria das ondas
electromagnéticas, o método das operações funcionais para resolver as equações diferenciais
associadas aos circuitos eléctricos. Também introduziu, em electrotecnia, o termo impedância.
rvey ^Hiam) Médico inglês Hertz (Heinrich Rudolf) Físico
5781657) que se tornou célebre alemão (18571894) que demonstrou, la sua descoberta da
circulação experimentalmente, a existência das
ondas electromagnéticas, em 1887. Mais tarde, provou que essas ondas gozavam de propriedades
semelhantes às da luz, tais como a interferência, a refracção, a reflexão, a difracção,
propagandose à mesma velocidade. Estes estudos foram a confirmação das previsões teóricas de
Maxweli, ou seja, a sua teoria electromagnética da luz.
Hipócrates Natural da ilha de Cós, Hipócrates (460377a.C.) foi o médico da Antiguidade e o
criador da observação clínica. Na opinião geral, é considerado o Pai da Medicina. As suas
doutrinas estão expostas nas suas obras: Aforismos, Os Lugares, os Ares e as Águas, Da Medicina
Antiga, Os Prognósticos, Do Regime, e muitas outras. O seu célebre Juramento é um código de
comportamento que devia ser prestado, por todos os médicos, antes de
BIOGRAFIAS
270
começarem a exercer a sua profissão. Devese, sobretudo a Galeno a difusão da obra de Hipócrates
ãe Cós. Ainda hoje, em alguns países, é usado o Juramento de Hipócrates.
Joule (lames Prescott) Físico inglês (18181889) que deduziu, dos resultados das suas
investigações experimentais sobre a acção calorífica da corrente eléctrica, o valor do
equivalente mecânico da caloria.
ik. ,#
Descobriu a lei que tem o seu nome, Lei de Joule, que relaciona a energia libertada, num
condutoi de resistência R, com a intensidade 1 da corrente que percorre o circuito num tempo t
dado. Dedicouse, também, com os seus colaboradores, aos estudos termodinâmicos.
Kepler (Joho) Célebre astrónomo alemão (15711630) que se dedicou ao estudo das Matemáticas.
Apresentou uma teoria do planeta Marte e formulou as leis que têm o seu nome, Leis de Kepler, de
que Newton
o Prêmio Nobel da Medicina, pelos seus trabalhos sobre a tuberculose.
tirou o primeiro princípio da atracçao universal.
Koch @Robert) Médico alemão (18431910), pioneiro da Bacteriologia, que se tornou conhecido ao
descobrir, em 1885, o bacilo da tuberculose, que tem o seu nome. No meado, em 1885, professor da
Uni
versidade de Berlim, aperfeiçoou a tuberculina, utilizada no diagnóstico da tuberculose. Fez
várias viagens, descobrindo o bacilo da cólera e o agente patogénico da doença do sono. Koch
dirigiu, em Berlim, o Instituto de Doenças Infecciosas, fundado por ele, em 1891. Recebeu, em
1905,
Laênnec (Renê Théophile Hyacinthe) Médico francês (17811826), aluno de Corvisart e dotado de
um insuperável gênio para o diagnóstico. £ mais célebre como inventor do estetoscópio, com a
ajuda do qual diagnosticou afecções do peito. Reconheceu e classificou a maior parte das doenças
dos pulmões e desenvolveu o método anátomoclínico que é, ainda hoje, a base da Medicina. Foi
professor da Faculdade de Paris e no Colégio de França.
271
BIOGRAFIAS
dedicou à Astronomia, sendo autor da teoria das librações da Lua. Descobriu a fórmula conhecida
pelo nome de série de Lagrange, a integração da equações nas derivadas parciais e o cálculo das
variações. Colaborou no estabelecimento do Sistema Métrico.
o Prêmio Nobel da Física pelas suas descobertas quanto à estrutura do espectro do hidrogénio.
Também se celebrizou pelos seus métodos de medida da energia atómica, tendo sido professor de
Física na Universidade de Colômbia. Fez os seus estudos na Universidade da Califórnia e obteve,
em 1951, uma cadeira na Universidade de Stanford, na Califórnia. Descobriu, também, métodos de
medida da energia atómica.
Langevin (Paul) Físico francês (18721946) que foi autor de trabalhos sobre os iões, o
magnetismo, a relatividade e os ultrasons.
Langmuir (Irving) Físico e quimico americano (18811957) que se
Laplace @Pierre Simon) Matemático e astrónomo francês (17491827) célebre pela invenção do
sistema cosmogónico, que tem o seu nome, e pelos seus estudos sobre Mecânica Celeste. Efectuou
muitos trabalhos sobre os movimentos da Lua, de Júpiter e de Saturno, e estudou os cometas, as
marés, etc. Em Física, enunciou as leis elementares do electroniagnetismo.
Lamarck (lean Baptíste) Naturalista francês (17441829) que se dedicou, primeiro, a
observações meteorológicas e, depois, à Botânica, tendo imaginado e aperfeiçoado o método
analítico, ou dicotórnico, de classificação das plantas. Em 1779, foi admitido na Academia das
Ciências, e nomeado botânico do rei, em 1781. Mais tarde, notabilizouse, também, em Zoologia.
Foi o primeiro cientista a apresentar unia teoria completa sobre a evolução dos seres vivos, não
tendo tido, no seu tempo, a influência que merecia. Tornouse conhecido pela sua obra Flora
Francesa, tendo publicado, ainda, um Dicionário de Botânica e a flustração das Espécies.
Lamb (Willis Eugene) Físico americano (1913) que recebeu, em 1955,
ocupou dos tubos onde se faz o vácuo. Descobriu o hidrogénio atómico e recebeu o Prêmio Nobel da
Física, em 1932.
Laue (Max von) Físico alemão (18791960) que descobriu a difrac
BIOGRAFIAS
272
ção dos raios X pelos cristais. Recebeu, em 1914, o Prêmio Nobel da Física.
Laveran (Alphonse) Médico militar francês (18451922) que descobriu o parasita da malária.
Lavolsier (Antoine Laurent) Químico francês (17431794) que foi, essencialmente, um teórico.
Explicou, quantitativa e qualitativamente, muitos fenômenos químicos. Lançou os fundamentos da
análise orgânica quantitativa. Fez várias experiencias, juntamente com Laplace, estando os seus
trabalhos na base da termoquímica moderna. Colaborou, também, no estabelecimento do Sistema
Métrico. Deveselhe o conhecimento da composição do ar e a descoberta do oxigénio, descoberta a
que chegaram, simultaneamente, por outros processos, Scheele, na Suécia, e Priestley, em
Inglaterra. Contribuiu para o estabelecimento da nomenclatura química. Em Física deixou
trabalhos notáveis sobre o calor e as propriedades dos corpos no estado gasoso.
copistas, embora a sua profissão fosse a de comerciante de tecidos, em Delft. Leeuwenhoeck
(16321723) foi quem primeiro verificou a existência dos protozoários. Entre os seres
unicelulares, que descreveu, incluemse: paramécias, o estentor, vorticelas e a estiloníquia.
Mostrou que os músculos são compostos por fibras e fez as primeiras descrições dos
espermatozóides. Descreveu a lente do cristalino do olho e as fibras estriadas, os glóbulos
vermelhos do sangue e os vasos capilares sanguíneos.
Leonardo da Vinci Abrangendo múltiplos domínios dá* arte e das ciências, Leonardo da Vinci
(14521519) foi um dos mais controversos e complexos gênios de que temos conhecimento. Alto
expoente do Renascimento, dedicouse à pintura, à escultura, à engenharia, à arquitectura, mas,
sobretudo, à investigação científica. A sua obra, nesse campo, é vastíssima e conseguiu
ultrapassar a sua época, adiantandose na evolução científica. Os seus inúmeros inventos de
Mecânica e os seus estudos de Matemática, Física (Hidráulica e óptica) e de Anatomia demonstram
um raciocínio e um discernimento muito pouco comuns.
sobre o sistema solar, quando, em
1846, apresentou o resultado dos seus cálculos demonstrando a existência de um planeta, que era
a causa das perturbações, até então inexplicáveis, de Crano. Foilhe dado o nome de Nepturio.
Liebig @lustus, barão von) Químico alemão (18031873) isolou o titânio, descobriu o cloral,
sendo, contudo, mais conhecido pelos seus trabalhos de Química. Orgânica.
LindbIad (Berdi) Astrónomo e professor sueco (18951965) que descobriu que a Galáxia girava
sobre @ mesma, à razão de um volta em duzentos milhões de anos, fenômeno que permite a avaliação
da massa, galáctica.
Lindemann @Ferdinand von) Matemático e professor alemão (18521939) que demonstrou a transcen
@ dência do número 7c, pondo fim à controvérsia da quadratura do cir, culo.
Le Verrier @Urbain) Célebre asLeeuwenhock (Anton van) Foi o trónomo francês (18111877) que
já Lineu @Cari von) Botânico e v* mais célebre de todos os micros era conhecido, pelos
seus trabalhos logo sueco (17071778) que foi r@
273
BIOGRAFIAS
dico particular do rei, director do Jardim Botânico de Uppsala, e professor de Medicina na
Universidade desta cidade. Viajou muito, estabelecendo contactos com outros sábios, a pedido do
seu governo. As suas descrições de viagens tornaramse clássicas. Em 1755, foi galardoado com a
Estrela Polar, primeira concessão desta ordem a um cientista, e foi presidente da Academia Real
de Estocolmo, agraciado com o título de barão. Estabeleceu a nomenclatura binomial e, como
zoólogo, a nomenclatura binária (1758), introduzida
no seu catálogo de classificação, um pouco superficial, de todo o reino animal.
numa ciência moderna, em suma. Realizou, também, numerosos progressos na técnica operatória.
Foi, igualmente, o criador do penso antiséptico a que foi dado o seu nome. Foi o primeiro a
aplicar as descobertas de Pasteur à cirurgia, diminuindo, deste modo, a mortalidade pós
operatória motivada por infecções subsequentes.
Lippmann (Gabriel) Físico e académico francês (18451921) que estudou os processos
electrocapilares e inventou um processo de fotografia a cores. Foi galardoado com o Prêmio Nobel
da Física, em 1908.
Malpighi ffiarcello) Médico e anatomista italiano (16241694), professor em Bolonha e em Pisa.
Foi o primeiro anatomista profissional a trabalhar com um microscópio. Desenvolveu a ciência da
Embriologia, tendo o seu trabalho, neste domínio, tido uma extensão ainda mais importante que o
de Harvey. Descobriu os vasos capilares, deixando descrições muito precisas de diversos órgãos e
tecidos do corpo humano. Descobriu, nos rins, os glomérulos que têm o seu nome e defendeu a
teoria do encaixe dos germes.
Lister (Joseph) Cirurgião inglês (18271912) que foi professor de Cirurgia em Glasgow (1860),
Edimburgo (1869) e Londres (1877). Foi, talvez, a mais importante figura na história da
Cirurgia. Impedindo a contaminação bacteriana, converteu este método terapêutico numa forma de
tratamento relativamente segura,
conseguindo, em 1895, a comunicação, por telegrafia sem fios, a curta distância. Deslocouse a
Londres, para aperfeiçoar e comercializar o seu invento, fundando o que viria a ser a Companhia
Marconi. Inaugurou o primeiro serviço público regular telegráfico, entre a Europa e a América,
em 1907. Partilhou, em
1909, com K. F. Braun, o Prêmio Nobel da Física.
Maxwell (Iames Clerk) Físico inglês (18311879) que foi autor de célebres trabalhos sobre o
electro
Marconi (Guglielmo) Físico italiano (18741937), pai da telegrafia sem fios. Interessouse
pela propagação das ondas electromagnéticas,
BIOGRAFIAS
274
magnetismo. Foi ele quem primeiro desenvolveu a teoria electromagnética da luz, confirmada pelas
experiências de Hertz. O seu nome foi dado à unidade de fluxo magnético (M).
sidade de São Petersburgo, os seus trabalhos tiveram uma grande importância para a evolução da
Física e da Química.
rectas, também paralelas, mas perpendiculares ao meridiano. Este sistema, designado por
pr(@jècção de Mercator, tinha o inconveniente de deformar, consideravel. mente, as zonas do
globo situadas para além de 60* de latitude Norte e Sul.
Mendei (Gregor) Monge austríaco (18221884) que fundou a ciência da Genética, através de
inúmeras experiências de cruzamentos de raças. As leis que têm o seu nome (leis de
hereditariedade de Mendel) só foram reconhecidas em 1909.
As suas leis fundavamse em factos experimentais e deveselhe a definição de caracteres
dominante e recessivo. As suas experiências sobre a hibridação das plantas e a hereditariedade
dos vegetais foram fundamentais.
Mendeleev (Dimitri 1vanovich)
Físico e químico russo (18341907) que realizou importantes trabalhos nos domínios da Física e
da Química. Em 1869, apresentou a sua Classificação Periódica ou Tabela Periódica dos Elementos.
Professor na Univer
Mercator (Gerhard Kremer, chamado) Matemático e geógrafo flamengo (15121594) que foi um dos
fundadores da GeografiaMatemática moderna e deu o seu nome a um sistema de projecções. Esteve
ao serviço de Carios V.
No seu sistema de projecções, as longitudes são representadas por linhas rectas paralelas e
equidistantes, e os graus de latitude por linhas
Monge (Gaspard) Matemático e acadêmico francês (17461818) que foi um dos fundadores da Escola
Politécnica. Acompanhou Napoleão na campanha do Egipto. Deveselhe a descoberta da Geometria
Descritiva.
Moniz (Egas) Cientista português (18741955) que realizou, pela primeira vez, a angiografi
h ld homem. Deveselhe, t nova forma de cirurgia
275
BIOGRAFIAS
otomia préfrontal. Recebeu, em , o Prêmio Nobel da Medicina. icouse, também, à política, tendo
deputado, ministro dos NegóEstrangeiros e, nessa qualidade, diu à delegação portuguesa à erencia
de Paris, realizada em . Foi, por diversas vezes, presite da Academia das Ciências de a. Nasceu
em Avanca, onde foi o um monumento em sua home
Foi professor da Faculdade de
de Lisboa e investigador. Puvárias obras, entre as quais Vida A Neurologia na Guena.
AlteAnátomoPatológicas na D@jkerkt , Júlio Dinis e a sut Obm.
(Samuel) Pintor e físico ricano (17911872) que inventou aparelho de telegrafia eléctrica o
usado, e um alfabeto que tem ti nome.
Newton (Sir 1saac) Físico, astrónomo e matemático inglês (16421727) que teve uma importancia
decisiva na Europa do século XVIII. Membro da Royal Society,de que se tornou presidente, em
1703, também tinha a seu cargo uma cátedra de Matemática no Trinity College (1669). Fundador da
Mecânica Clássica, as suas descobertas (lei da gravitação, decomposição da luz branca no
espectro, os anéis coloridos das lâminas delgadas) abriram as portas para a ciência moderna. O
seu princípio da gravitação universal nega a dependência da acção divina e influência, de uma
maneira notável, o pensamento filosófico da sua época, nomeadamente em Voltaire.
pesquisas com explosivos, descobrindo a dinamite, em 1864, a gelatina explosiva, em 1876, e
outros. Através das suas patentes e da exploração de poços de petróleo em Baku, acumulou uma
imensa fortuna e quando, no fim da vida, começaram a usar os seus inventos para fins bélicos,
decidiu, em testamento, criar uma fundação (a Fundação Nobel) destinada a recompensar os
benfeitores da Humanidade. Os primeiros Prêmios Nobel foram atribuídos em 1901.
Nunes (Pedro) Matemático e astrónomo português (14921.578?) que foi cosmógrafomor do reino
(1531) e um dos maiores geómetras do século XVI. Foi o inventor do nónio.
Oersted (Hans Christian) Físico dinamarquês (17771851) que foi o descobridor do
electromagnetismo. Inventou, depois, o piezómetro e,
Nobel (Alfred Bernhard) Químico sueco (18331896) que se dedicou a
com Fourrier, construiu a pilha termoeléctrica. Efectuou a primeira decomposição da alumina,
obtendo o cloreto de alumínio. Brilhante pro
BIOGRAFIAS
276
fessor da Universidade de Copenhague, também foi presidente da nova Escola Politécnica da
Dinamarca, criada por sugestão sua (1829). Em
1824, fundou uma associação destinada a difundir o gosto pelas ciências entre o público, em
especial os jovens.
Papin (Denis) Físico francês (16471714) que foi o primeiro a reconhe
cer a força elástica do vapor de água. Em 1707, experimentou, na Alemanha, onde se refugiara
após a revogação do Édito de Nantes, um barco a vapor. Inventou, também, a marmita de Papin. A
sua marmita permitiu a ebulição da água a 100'C em regiões de menor pressão atmosférica, devido
à sua hermeticidade.
arte mecânica, praticada por barbeiros, a verdadeira ciência terapêutica.
Olim (Geórg Sinion) Físico alemão (17871854) que se dedicou à investigação científica dos
fenómenos da electrocinética. Estabeleceu as diferenças entre a electricidade térmica e a
galvânica, entre intensidade da corrente e quantidade de electricidade (lei de Olim), dedican
Paracelso (Filipe Aurélio Teofrasto Bombastus von Hohenheim) Cientista suíço (14931541) que
rejeitou os princípios tradicionais e desejou ser um médico filósofo. Pensava que a ciência
devia ser uma síntese do saber humano, misturando, ao gosto
Parkinson (James) Médico inglês (17551824) que descreveu e deu o, seu nome à paralisia
agitante, que! é provocada por lesões degeneratia vas ao nível das estruturas cerebrais.
dose, também, à Acústica. Professor de Física na Universidade de Munique, recebeu, em 1841, a
medalha Copley, da Royal Society, da qual se tornou membro um ano depois.
da pesquisa científica, os seus conhecimentos das ciências ocultas e os seus dons de mágico. Fez
uma compilação da terapêutica, em mais de
364 escritos, que são testemunho do engenho e da modernidade do seu pensamento.
Orta (Garcia de) Médico e botânico português (14991586), de ascendência hebraica. Foi médico
do rei D. João 111 e, em Março de 1534, embarcou para a india, onde exer
ceu a profissão de médico e a de mercador de drogas e pedras preciosas. Ficou conhecido pelas
suas obras: Colóquios dos Simples e Drogas e Cousas da Índia.
Paré (Anibroise) Cirurgião francês (15101590) e uma das maiores figuras da cirurgia.
Inspirandose no trabalho anatómico de Vesálio, fez com que a cirurgia saísse da Idade Média.
Foi o primeiro a tratar hemorragias sérias, descobrindo a artéria seccionada e laqueandoa, em
vez de a queimar. Contribuiu, com elevado mérito, para fazer ascender a cirurgia, de
277
BIOGRAFIAS
sador da Literatura Francesa. Na defesa do Cristianismo, a sua obra, Pensées, causou graves
polémicas religiosas, na sua época, sendo considerado, pelos modernos católicos, como o
precursor do pragmatismo. Teve notável mérito como matemático, devendoselhe alguns métodos
(Traité du Triangle Arithmétique), que serão de grande ajuda para a estatística, estudos sobre
Geometria (cónicas) e pesquisas na formulação da relatividade física universal, na resolução do
problema da ciclóide, na criação da Geodesia Barométrica, nos fundamentos do cálculo das
probabilidades e da análise infinitesimal. Foi uma figura dominante no pensamento científico e
filosófico da sua época.
a conclusões positivas sobre o papel patogénico das bactérias, o que lhe permitiu a descoberta
da vacina contra a raiva e a varíola. Através de uma subscrição pública, lançada em
1888, foram recolhidos fundos que permitiram a fundação do Instituto Pasteur, onde, ainda hoje,
são produzidos soros e vacinas. Foi eleito, para a Academia das Ciências, em
1862, e, para a Academia Francesa, em 1881.
Piaget (Jean) Psicólogo e pedagogista suíço (1896) autor de notável trabalho sobre psicologia
infantil,
PavIov (Ivan Petrovitch) Médico e fisiologista russo (18491936), cujas investigações tiveram
considerável repercussão, tanto sobre a Fisiologia, como sobre a Psicologia experimental.
Descobriu que os reflexos condicionados podem ser provocados, em certas condições. A teoria dos
Pasteur (Louis) Químico e biólogo francês (18221895) que conheceu os seus primeiros êxitos
científicos a partir dos 26 anos, ao pôr em evidência o fenômeno da polarização dos cristais do
ácido tartárico e construir a teoria dos isómeros. Fez um estudo sobre a fermentação e conseguiu
provar a sua origem microbiana. A continuação deste estudo levouo às experiências que
demonstraram a vacuidade da teoria da geração espontânea, lançando, assim,
1*@@1
reflexos condicionados permitiulhe abordar o estudo da fisiologia do cérebro e da actividade
nervosa superior (1922) e demonstrar que tais reflexos têm incidência sobre o comportamento do
indivíduo, a aquisiçao de hábitos e a aprendizagem. A partir de 1890, dirigiu o Instituto de
Fisiologia de São PetersburgoPublicou, em 1903, a sua obra, Psicologia e Psicopatologia
Experimental nos Animais. Em 1904, pelos seus trabalhos sobre a digestão e o efeito do sistema
nervoso sobre a secreção dos sucos digestivos, recebeu o Prémio Nobel da Medicina.
em especial sobre as fases do desenvolvimento da criança e a sua actividade mental.
Piceard (August) Físico suíço (18841962) que foi professor da Universidade de Bruxelas e
autor de explorações na atmosfera. Efectuou, também, descidas a grandes profundidades,
utilizando o batiscafo, de sua invenção.
Pitágoras Julgase que tenha viv!do por volta do primeiro quarto do seculo VI a.C., tendo
morrido no final desse século. Aristocrata, teria fundado uma irmandade religiosa e uma
doutrina, parcialmente secreta, procurando acentuar a consciência do dever, a autoreflexão e
uma espiritualização da vida. Nesta última tendência, incluise o cultivo da música e das
matemáticas (Astronomia e arte médica). O descobrimento de maior alcance da escola pitagórica
foi o das escalas musicais, admitindo os intervalos musicais uma expressão através de proporções
matemáticas. Em Astronomia, observaram que uma ordem domina o Universo, podendo, por isso, o
Mundo ser chamado kosmos, palavra na qual es. tariam contidas as ideias de ordem, correpondência
e beleza. As investi
@1*
BIOGRAFIAS
278
gações matemáticas alcançaram grande progresso, particularmente o sistema numérico e a Geometria
(teorema de Pitágoras). Pressentiram, além do mais, que as leis do Universo podem ser traduzidas
por expressões matemáticas.
L”
Planck (Max) Físico alemão (
1947) que transformou, decisiva
mente, a antiga concepção física do mundo, com as suas investigações sobre a Termodinâmica e a
lei da conservação da energia. Formulou, em 1900, uma nova lei de radiação e estabeleceu a
teoria dos quanta, revolucionando a Física moderna. Recebeu o Prêmio Nobel da Física em 1918.
Plínio, o Velho Soldado, magistrado e escritor romano (2379 d.C.). Deixounos, como obra
principal, uma História Natural, em 37 volumes, em que são versadas matérias médicas. Morreu, em
Pompeia, durante a erupção do Vesúvio, ao querer observála de perto.
Proust (Joseph Louis) Químico e farmacêutico francês (17541826) que foi um dos fundadores da
análise química. Chefe da farmácia do Hospital SaIpétrière, em Paris, enunciou a lei das
proporções definidas, uma das bases do atomismo químico. Descobriu, também, um processo para
extrair açúcar das uvas, pesquisando, igualmente, os sais dos ácidos orgânicos. Em 1816, foi
eleito para a Academia de Ciências de França. As suas leis das proporções definidas contribuiu
muito para o progresso da Química.
Réaumur (René Antoine Ferchault de) Naturalista e físico francês (16821757) que inventou o
termómetro que tem o seu nome e o vidro branco opaco. Foi o fundador da metalografia e estudou a
produçãó do aço.
Ricketts (Howard) Patologista americano (18711910) que foi o descobridor de um microrganismo
parasitário, a rickettsia, que pode provocar certo número de doenças no homem, entre as quais o
tifo exantemático.
279
BIOGRAFIAS
deve a descoberta dos raios X, que são, hoje em dia, de uso corrente em radiografia médica.
Recebeu, em
1901, o Prêmio Nobel da Física.
Rutherford (Sir Ernest) Físico e professor inglês (18711937) que se celebrizou com os seus
trabalhos sobre a constituição da matena e a radioactividade. Realizou a primeira
Sabin (Albert) Pediatra polaco (1906), naturalizado americano em
1930. Descobriu a vacina contra a poliomielite aplicada oralmente. A sua vacina tornou muito
mais simples a profilaxia preventiva do terrível flagelo.
1911 _@rnsmutação do átomo e, em *naginou um modelo de átomo anã
499o ao sistema solar. Foi galardoado
o Prêmio Nobel da Física em S.
zou pelok, seus trabalhos sobre electricidadc. empregada como força motriz. 5io irmão,
Friedrich (18291904), r Me. com a invenção do x*)dir@ a gás recuperador e, depois, d[o
forno para a descarbonação do qo, a que foi dado o nome de conveimor Siernens.
‘,ydberg (Johannes) Físico sueco que se tornou conhecido z)r ter estabelecido uma relação
enire os espectros dos elementos, de ,terminando a existência de uma Xonstante a constante de
Rvd ,erg que foi de capital imporÂncia nas teorias sobre a estrutura @o átomo.
SaIk (lonas Edward) Bacteriologista norteamericano (1914), filho de um judeu polaco, que se
dedicou ao estudo dos vírus e, de um modo geral, da Bacteriologia. Obteve a formação em
Medicina, em 1939, na New York Universit ‘r College ql'Medicine. A partir de 1940, leccionou
Bacteriologia na universidade Michigan School o/ Public Health. Cultivou o vírus da poliomielite
e fez tentativas para o tornar incapaz de provocar o desenvolvimento da doença, conseguindo a
criação anticorpos pelo organismo. Obteve, desta forma, em 1952, a vacina que, experimentada em
crianças, as imunizou contra o terrível flagelo. Em
1954, a vacina começou a ser produzida em grandes quantidades. Em 1963, foi nomeado director do
Salk Institute, criado para a realização de estudos biológicos, em S. Diego, Califórnia.
Siemens (Werner von) Engenheiro alemão (18161892) que se notabili
Tales Filósofo e matemático grego (640548MM da escola jónica, nascido em Mileto, que foi o
fundador de umarersMoijep cosmológica e de
um céldffiii. teorema de Geometria
o te@oràrsüâeo de Tales. É o mais antigo e o mais célebre dos sete sábios d@ Grécia, conhecido
por Tales de N~(k. Na sua x;mip. cosmogónica, já anteriormen[(. referida, era atribuído à água
um papel de primeiro plano na complem evolução da criação dos mundos, O seu teorema, sobre
paralelas coWepk, por rectas concorrentes, foi à grande importância para o desenvdLIMIM « do
estudo da Geometria e a sua aplicação ao problema das hoimamipi., e das semelhanças de triânr
ffii”,,
Torricelil (Evangelista) Físico e matemáli(are@ italiano (16081647), um
BIOGRAFIAS
280
dos discípulos de Galileu, a quem se deve a experiência que levou ao descobrimento dos efeitos
da pressão
de ter dissecado um ser vivo e foi condenado à morte, pela Inquisição, tendo a pena sido
comutada, a pedido de Filipe 11, numa peregrinação a Jerusalém. Nasceu em Bruxelas e morreu na
costa de Jacinto, onde naufragou o navio em que regressava da peregrinação.
VIète (François) Matemático francês (15401603) que transformou, por completo, a Álgebra ao
utilizar letras para representar as quantidades e ao definir as relações desta ciência com
atmosférica e do barómetro (tubo de Torricelli), e o estudo do escoamento dos líquidos por um
orifício. Escreveu várias obras.
tudos de Galvani e estabeleceu i série das tensões dos metais e, poi fim, inventou a pilha
eléctrica pi.* lha de Volta.
Vesálio (Andreas) Anatomista fiamengo (15141564) que foi, ainda muito novo, um dos mais
eminentes professores da Faculdade de Medicina de Pádua. A sua obra principal, De Corporis
Humani Fabrica, foi considerada o primeiro trabalhosobre anatomia humana.
Foi um dos primeiros a praticar a dissecção do corpo humano e atacou, audaciosamente, as
opiniões tradicionais de Galeno. Foi acusado
a Geometria. Calculou o valor de pí. usando o método de Arquimedes, através de polígonos de
vários lados, obtendo uma aproximação a dez casas decimais, o valor mais exacto possível para a
época.
Volta (Alessandro, conde de) Professor de Física na Escola Real de Côme, França, Volta (1745
1827) foi, durante quarenta anos, catedrático de Física na Universidade de Pavia. Protegido por
Napoleão Bonaparte, Volta inventou o electrofone e o condensador. Depois, estudou o gás dos
pântanos e inventou, também, o audiómetro e a pistola eléctrica. Estudou a electricidade
atmosférica, trabalhou sobre os es
Waksman @Sciman Abraham)
crobiologista americano (1888197 que estudou, durante mais de trin anos, a flora microscópica
do sol As suas pesquisas sobre antibióticr
e, em especial, a descoberta da treptornicina, valeramlhe, em IT o Prêmio Nobel da Medicina.
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BIOGRAFIAS
att (James) Engenheiro escocês
7361819), que introduziu notáveis elhoramentos na máquina a vapor, is como o condensador, a
acção ternativa do vapor nas duas faces ) êmbolo, o distribuidor, o paralegramo articulado, o
volante, o relador de esferas, c(e.
cidade e a Física Nuclear. Tornouse conhecido graças ao aparelho que tem o seu nome, a câmara
de Wilson, inventada em 1912, que permite observar as trajectórias de partículas, tornandoas
visíveis. Foi galardoado, em 1927, com o Prêmio Nobel da Física.
Woblwili (Friedrich) Cientista e professor (18811958) nascido na Alemanha e naturalizado
português em 1944. Foi professor no Instituto de Oncologia de Lisboa e catedrático de Patologia
na Universidade de Lisboa. Morreu nos Estados Unidos.
cífico da peste, em 1894, em Hong Kong.
ber @Wilheim Eduard) Físico lemão (18041891) que se notabiliou pelo estudo da indução
electroagnética, tendo o seu nome sido ado à unidade de fluxo magnético.
land (Heinúch) Químico aleão (18771957) que se distinguiu
os seus estudos sobre os comstos orgânicos nitrogenados, os icais orgânicos livres, os procesde
oxirredução e o esclarecinto da constituição dos ácidos res. Recebeu o Prêmio Nobel da rnica, em
1927.
Woodhouse @Luís Inácio) Matemático português (18581927) que foi mestre de Ciências
Matemáticas na Universidade do Porto e no antigo Instituto Superior do Comércio, tendo deixado
numerosas obras.
Yang (Chen Ning) Físico nascido na China, em 1922, e que, depois de ter efectuado estudos no
seu país, se radicou nos Estados Unidos da América, tendo frequentado, a partir de
1945, a Universidade de Chicago, onde obteve o doutoramento em
1948. A partir de 1955 passou a estar adido ao Instituto de Altos Estudos de Princeton, em Nova
Jérsia. Pelos seus trabalhos em pesquisas no domínio da Física foilhe atribuído o Prêmio Nobel
da Física, em 1957, prêmio que foi partilhado pelo seu compatriota, o dr. Tsung Dao Chen.
Young (Thomas) Médico, físico e egiptólogo inglês (17731829) a quem se deve a descoberta da
faculdade de acomodação do cristalino, bem como o fenómeno das interferências luminosas. Teve
uma intuição sobre o possível significado dos hicroglifos.
n (Charies Thomson Rees) Yersin (Alexander) Microbiolo Yukawa fflidekl) Físico japonês co
escocês (18691959) que tra gista e médico militar francês (1863 (1907) que, para explicar a
coesão ou em pesquisas sobre a electri 1943) que descobriu o bacilo espe do átomo, emitiu, em
1935, a hipó
BIOGRAFIAS
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tese do mesão, o que lhe valeu terlhe sido atribuído, em 1945, o Prêmio Nobel da Física.
Yvon (Paul) Farmacêutico francês (18481913) a quem se devem notáveis trabalhos sobre a
análise das urinas, a arte de elaborar fórmulas, etc.
também conhecido por Diogo Rodrigues. Ensinou Astronomia em Salamanca, Saragoça e Cartagena. Foi
expulso de Espanha e refugiouse em Portugal, tendo sido nomeado astrónomo e cronista. Auxiliou,
com os seus conhecimentos, a viagem de Vasco da Gama e inventou alguns instrumentos náuticos.
Quando os Judeus foram expulsos de Portugal, foi para Tunes e, mais tarde, para a Turquia, onde
morreu.
Zacuto (Abraão ben Samuel) Astrónomo, médico e matemático natural de Salamanca (1450151ON
ZwOrykIn (Viadimir Kosma) Físico russo, naturalizado norteaniericano (1890) que inventou o
ionoscópio, tubo de raios catódicos, utilizado em televisão, em 1934. Contribuiu para o
desenvolvimento da