Teste 1 - 6º
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Avaliação Professor
Grupo I
Florestas
As árvores são os habitantes mais importantes da floresta. Proporcionam a todas
as espécies de animais alimento, alojamento e meios de fuga aos predadores1.
A árvore mais comum de qualquer tipo de floresta dá-lhe, muitas vezes, o seu
nome, desde as florestas de pinheiros (os pinhais) do Norte aos quentes mangais2 dos
trópicos.
5 Uma floresta compõe-se de diversas camadas de vegetação. O chão da floresta fica
coberto de um leito de folhas. Aqui restos de árvores e outras plantas apodrecem no
solo, com a ajuda dos miriápodes3, das minhocas e de outros pequenos seres que delas
se alimentam. A camada seguinte da floresta é a camada herbácea. Consiste em peque-
nas plantas floríferas e fetos que se desenvolvem onde haja suficiente luz do Sol filtrada
10 através das árvores. Moitas, arbustos e pequenas árvores fazem a história da camada
seguinte da floresta. Por último, há um andar de altos troncos de árvores, entrelaçados
por trepadeiras. A parte superior das árvores chama-se “copa”. As folhas desenvolvem-
-se com a luz do Sol; insetos, aves e morcegos polinizam as flores, e os frutos
amadure- cem e alimentam uma hoste4 de seres.
Florestas de coníferas
15 Pinheiros e abetos constituem as florestas de coníferas. Estas árvores são perenifó-
lias: conservam as folhas durante todo o ano, proporcionando abrigo aos animais. As
folhas são muito resistentes e só alguns animais conseguem comê-las e digeri-las. Al-
guns tipos de coníferas, como os larícios, perdem as folhas no outono.
Florestas caducifólias
As árvores de uma floresta caducifólia chamam-se “árvores de folha caduca”, por-
20 que as folhas caem no outono, sendo substituídas por folhas novas no ano seguinte.
Estas árvores florescem na primavera, que é em geral a época de reprodução dos ani-
mais. Os rebentos novos proporcionam-lhes alimento. No outono, os animais alimen-
tam-se dos frutos, das nozes e das bagas dessas árvores, e assim conseguem sobreviver
no inverno
Florestas tropicais
25 Nos trópicos, há estações húmidas e estações secas, em vez de verão e inverno. As
temperaturas amenas5 e as intensas chuvadas tornam as florestas tropicais muito ricas
em fauna. Existem muitas mais espécies de árvores do que em qualquer outro tipo de
floresta e milhares de outras espécies de animais.
1. predadores: animais que atacam outros para se alimentarem deles. 2. mangais: mata de mangueiras, as árvores que produzem
mangas. 3. miriápodes: animais que têm muitos pés ou patas. 4. hoste: grande quantidade; multidão. 5. amenas: nem muito quentes
nem muito frias.
1. Assinala com , de 1.1. a 1.4., a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto.
1.4. Na frase “Moitas, arbustos e pequenas árvores fazem a história da camada seguinte da floresta.”
[linhas 10-11], a expressão sublinhada pode ser substituída por
a. contam a.
b. crescem bem na.
c. constituem a.
2. Associa cada afirmação (coluna A) ao tipo de floresta (coluna B) correspondente.
Coluna A Coluna B
a. b. c. d. e.
Grupo II
Lê, com atenção, o seguinte conto dos irmãos Grimm. Se necessário, consulta as notas.
A raposa e o gato
Certa vez, o gato encontrou a raposa numa floresta e pensou: “A raposa é esperta, muito
experiente e muito considerada.”
Abordou-a então em tom amigável:
– Bom dia, cara senhora raposa. Como está? Como tem passado nestes tempos difíceis?
5 A raposa, cheia de sobranceria1, olhou o gato da cabeça às patas e ficou muito tempo a
decidir se havia de se dignar a responder-lhe. Por fim, disse:
– Ó seu miserável cofia-bigodes, seu tolo sarapintado, seu caçador de ratos morto de fome,
mas o que te deu na cabeça? Tens o desplante2 de me perguntar como estou? O que sabes tu?
Quantas artes conheces?
10 – Só conheço uma – respondeu o gato modestamente.
– E que arte é essa? – perguntou a raposa.
– Quando os cães vêm atrás de mim, consigo saltar para uma árvore e salvar-me.
– Só isso? – disse a raposa. – Eu cá sou mestre de mais de cem artes e ainda tenho um saco
de manha para dar e vender. Fazes-me pena. Anda, vem comigo. Vou ensinar-te como se esca-
15 pa aos cães!
Naquele momento, apareceu um caçador com quatro cães.
Muito ágil, o gato saltou para uma árvore e refugiou-se no topo, onde os ramos e a folha-
gem o escondiam por completo.
– Abra o seu saco, senhora raposa, abra o seu saco – gritou-lhe o gato, mas os cães já a ti-
20 nham apanhado e não a soltavam. – Ei, senhora raposa, – gritou o gato – de muito lhe servi-
ram as suas cem artes! Se tivesse sabido trepar à árvore como eu, não acabava morta!
Jacob e Wilhelm Grimm, Contos de Grimm (trad. Teresa Aica Bairos), Porto Editora, 2016 (págs. 107-109, adaptado)
2.1. Assinala os adjetivos que caracterizam a raposa, considerando a sua conversa com o gato.
4. A certa altura, a conversa entre a raposa e o gato foi interrompida. Explica, resumidamente e por palavras
tuas, o que aconteceu.
1. “– Ei, senhora raposa, – gritou o gato – de muito lhe serviram as suas cem artes! Se tivesse sabido
trepar à árvore como eu, não acabava morta!” [linhas 20-21]
Coloca no respetivo lugar da grelha as palavras sublinhadas, considerando a posição da sílaba tónica.
4. A raposa disse ao gato que conhecia mais de cem artes e propôs ensinar-lhe a escapar aos cães.
Indica a classe a que pertence cada uma das palavras sublinhadas.
raposa ➔
conhecia ➔
cem ➔
lhe ➔
Quando o perigo passou o gato desceu da árvore e encontrou um urso este perguntou ao gato por
que razão estavas empoleirado nesta árvore foi para fugir a um caçador e aos seus quatro cães
explicou o gato
Grupo IV
Imagina que o gato, quando chegou a casa, contou ao filho o que lhe tinha acontecido, aproveitando para
lhe dar alguns conselhos sobre o modo de enfrentar os perigos da floresta.
Redige o diálogo entre os dois. Respeita as seguintes indicações: