Geometria Plana PDF
Geometria Plana PDF
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plana
Geometria plana
Presidente
Rodrigo Galindo
Conselho Acadêmico
Alberto S. Santana
Ana Lucia Jankovic Barduchi
Camila Cardoso Rotella
Cristiane Lisandra Danna
Danielly Nunes Andrade Noé
Emanuel Santana
Grasiele Aparecida Lourenço
Lidiane Cristina Vivaldini Olo
Paulo Heraldo Costa do Valle
Thatiane Cristina dos Santos de Carvalho Ribeiro
Revisão Técnica
André Luís Delvas Fróes
Editorial
Adilson Braga Fontes
André Augusto de Andrade Ramos
Cristiane Lisandra Danna
Diogo Ribeiro Garcia
Emanuel Santana
Erick Silva Griep
Lidiane Cristina Vivaldini Olo
ISBN 978-85-8482-927-9
CDD 513.1
2017
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: [email protected]
Homepage: http://www.kroton.com.br/
Sumário
Conceitos básicos de
Geometria Plana
Convite ao estudo
Assimile
Figura 1.1 | Elementos primitivos
Elemento Primitivo Notação Representação
Ponto A, B, C, ... •A
Reta a, b, c, ... r
β
Plano , , ,...
Postulado da inclusão
“Se uma reta tem dois pontos distintos em um plano, então a reta
está contida nesse mesmo plano” (DOLCE; POMPEO, 2013, p. 4). Do
postulado tem-se que os pontos C e D são diferentes e pertencem à
reta r, que está contida no plano β , conforme observado na Figura
suur
1.5. De acordo com o postulado da inclusão, a reta r = CD possui
todos os seus pontos no plano β .
Reflita
Usando quatro pontos distintos, sendo três deles colineares, quantas
retas podemos construir?
Segmento de reta
Assimile
Dados dois pontos distintos, a reunião do conjunto desses dois pontos
com o conjunto dos pontos que estão entre eles é um segmento de reta
(DOLCE; POMPEO, 2013, p. 8).
Semirreta
Segmentos colineares
Segmentos adjacentes
Segmentos congruentes
Comparação de segmentos
Adição de segmentos
Pesquise mais
Verifique a demonstração do teorema da existência e a unicidade do
ponto médio de um segmento (teorema 3.1.5) no material Fundamentos
da Geometria. Disponível em: <http://www.mat.ufmg.br/ead/acervo/
livros/Fundamentos_de_geometria_plana.pdf> Acesso em: 05 out. 2017.
Exemplificando
1 - Sabendo que m MN é 22 cm, determine o valor de x na situação
representada na Figura 1.17.
Solução:
1º) m NP x
2º) m MP 29
3º)
m MN m NP 29
m MN m NP 29
22 x 29
x 29 22
Solução:
Portanto, m AB 20 .
Pesquise mais
Para aprofundar sua aprendizagem, consulte o material disponível em:
<http://<http://www.mat.ufmg.br/ead/acervo/livros/Fundamentos_de_
geometria_plana.pdf>. Acesso em: 05 out. 2017.
m RL x
m ML 640
m MR m RL m ML
3 x x 640
x = 160
Como m RL x e m MR 3 x , segue que m RL 160 e
m MR 480 .
m LR x
m ML 640
Substituindo, fazemos:
m ML m LR m MR
640 x 3 x
2 x = 640
x = 320
Como m LR x e m MR 3 x , segue que m LR 320 e
m MR 960 .
Avançando na prática
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
m WX 3 m XY
m WX 3 m XY
m WX 3 2 m YZ
m WX 6 m YZ
E também de acordo com as informações dadas, é possível
perceber que a soma das medidas dos segmentos é igual a 720 m,
uma vez que o primeiro ponto (obstáculo) é o W e o último é o Z, ou
seja, m WZ 720 E assim conclui-se que m WX m XY m YZ 720
.
m WX m XY m YZ 720
6 m YZ 2 m YZ m YZ 720
9 m YZ 720
m YZ 80 m
m WX 6 m YZ
m WX 6 80
m WX 480 m
m XY 2 m YZ
m XY 2 YZ
m XY 160 m
Semiplano
Ângulos
Assimile
Exemplificando
1 – Um ângulo excede o seu complemento em 24°. Que ângulo é esse?
x 90 x 24
2 x 24 90
2 x 114
x 57
Ângulos consecutivos
Ângulos adjacentes
Bissetriz de um ângulo
Exemplificando
1 - Determine o valor de x, sabendo que AÔC é um ângulo reto.
Figura 1.37 | Valor de x
( ) (
m AÔC = m AÔB + m BÔC ) ( )
90 70 x
x 90 70
x 20
Portanto, x 20 .
uuur
2 – Determine o valor de x, sabendo que a semirreta OB é bissetriz do
ângulo AÔC.
uuur
Figura 1.38 | Bissetriz OB
2 x 30
x 15
Portanto, x 15 .
Assimile
Podemos simplificar a medida de um ângulo:
Por exemplo, em 9° 58' 120'' temos que 120" é igual a 2', ou seja,
9° 58' 120'' = 9° 60'. No mesmo sentido, temos 1° = 60'. Portanto,
podemos escrever 9° 58' 120'' = 9° 60' = 10°.
Multiplicação Divisão
Na adição:
Na subtração:
Na multiplicação:
Na divisão:
Assimile
Teorema: Os ângulos opostos pelo vértice são congruentes.
Demonstração: Sejam AÔB e CÔD dois ângulos opostos pelo vértice.
Temos que:
m(AÔB) = X.
m(CÔD) = Y.
m(AÔD) = 180°.
Exemplificando
Sabendo que as duas retas a seguir são concorrentes e formam dois
pares de ângulos OPV, determine o valor de a.
Figura 1.43 | Determinando o valor de a
Solução:
Como os ângulos YÔX e WÔK são opostos pelo vértice, eles têm a
mesma medida. Desta forma, temos:
m(YÔX) = m(WÔK)
130° = 5a + 15°
5a = 130° — 15°
5a = 115°
a = 23°
Portanto, o valor de a é 23°.
Pesquise mais
Convidamos você a estudar um breve resumo sobre ângulos no link a
seguir:
Disponível.em:.<http://www.mat.ufmg.br/ead/acervo/livros/
Fundamentos_de_geometria_plana.pdf>. Acesso em: 6 jan. 2017.
x y 2x y .
4 x 2y .
x y 180 .
4 x 2y 2 x y 180
4 2y 2y 2 2y y 180
9 y 180
y 20
Portanto, 4 x 2y 120 .
Para
uuur a segunda peça da armadilha, é necessário saber o significado
de OB ser bissetriz. Basta lembrar que a bissetriz é uma semirreta
� � que
divide o ângulo em outros dois congruentes. No caso, AOB ≡ BOC ,
ou ainda:
� �
m AOB m BOC
x 10, 5 2 x 10
10 10, 5 2 x x
20, 5 x
Avançando na prática
Descrição da situação-problema
( )
m AÔB = m ( AÔC ) + m CÔD + m DÔE + m EÔB
( ) ( ) ( )
60 6 x 9 x 10 x 11x 25 180
15 x 180 75
15 x 105
x 7
Elementos do triângulo
No triângulo representado na Figura 1.48, os pontos não colineares
A, B e C são chamados vértices do triângulo ABC. Por vezes, em vez
de escrever ‘triângulo ABC’, utilizaremos a notação ∆ABC. Esses pontos
formam, dois a dois, três segmentos de reta AB , BC e AC que são
denominados lados do triângulo. Observe também que cada lado
possui uma medida, chamadas de a, b e c. A medida do segmento
de reta AB é representada pela letra c, ou seja, c m AB , pelo fato
deste lado ser oposto ao vértice C. A medida do segmento de reta BC
é representada pela letra a, ou seja, a m BC , pelo fato deste lado ser
oposto BAC, ABC e ACB, que também podem ser representados por
A , B e C, respectivamente, e são chamados de ângulos internos do
triângulo ABC.
Classificação do Triângulo
Em relação aos seus lados, um triângulo classifica-se em:
Triângulo equilátero: tem os três lados congruentes. Na Figura
1.49, os três lados do triângulo são iguais (congruentes), ou seja,
= BC
AB = AC . Nesse triângulo, os seus três ângulos internos possuem
a mesma medida.
Figura 1.49 | Triângulo equilátero
Reflita
Dolce e Pompeo (2013, p. 38) contemplam que “um triângulo com dois
lados congruentes é isósceles; o outro lado é chamado de base e o
ângulo oposto à base é o ângulo do vértice”.
Exemplificando
Como o triângulo dado é equilátero, temos que todos os seus lados são
congruentes, ou seja, m OP m PQ m OQ . Percebe-se também
que m OP 6 x 6 cm , m PQ 10 y 1 cm
e m OQ 24 cm .
m OP m OQ
m PQ m OQ
6 x 6 24 10 y 1 24
6 x 24 6 10 y 24 1
6 x = 18 10 y = 25
18 25
x= y=
6 10
x =3 y = 2, 5
Congruência de triângulos
�
Na Figura 1.61, são congruentes os lados ST e S 'T ' , os ângulos S
� � �
e S ' e também R e R ' . De modo resumido, ST S 'T ' .
� �
S S'
� �
R R'
Temos ainda um 5º caso (caso especial de congruência
de triângulos retângulos). “Se dois triângulos retângulos têm
ordenadamente congruentes um cateto e a hipotenusa, então esses
triângulos são congruentes” (DOLCE; POMPEO, 2013, p. 46).
Pesquise mais
Você pode verificar as demonstrações em relação a esses casos no
material disponível em: <http://mtm.ufsc.br/~ebatista/Eliezer_Batista_
arquivos/MTM_Geometria_I_WEB.pdf>. Acesso em: 6 jan. 2016.
Pesquise mais
Aprenda mais sobre congruência de triângulos, consultando o capítulo 5
de Geometria - Coleção Schaum, disponível em biblioteca digital.
Disponível.em:.<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/
books/9788577803194/pageid/103>. Acesso em: 6 jan. 2017.
Mediana de um triângulo
Na Figura 1.65, o ângulo YXZ é a soma dos ângulos YXW e WXZ, ou seja,
YXZ = YXW + WXZ. Os ângulos VXW e WXZ são congruentes
� �
Y XW W XZ . O segmento de reta XW é a bissetriz interna do triângulo
YXW.
Desigualdade nos triângulos
Figura 1.66 | Suposição ∆IJK
Para que um triângulo exista, qualquer lado dele deverá ter sempre
uma medida menor que a soma dos outros dois lados. Observando a
Figura 1.67, podemos estabelecer algumas relações que satisfaçam a
existência de um triângulo. Veja:
a b c I
b a c II
c a b III
Em (II) podemos escrever b c a e em (III) podemos escrever
c b a . Mas os lados do triângulo são segmentos de retas com
valores representando medidas e, assim, deverão ser números reais
positivos. Como dependendo do valor desse número, poderemos
encontrar um resultado negativo, algo não viável quando estamos
tratando situações com medidas de segmentos de reta, é preciso,
então, trabalharmos com o módulo. Logo em (II) e (III), abordadas
anteriormente, tem-se b c a e c b a . Temos ainda em (I)
a b c e, a partir dessas informações, é possível concluir que um lado
do triângulo é sempre menor que a soma dos outros dois e maior
que o módulo da diferença dos dois lados. Então: b c a b c ou
c b abc.
Resolução:
Sendo m AB 12 cm e m BC 5 cm lados de um triângulo isósceles
ABC, determine a medida do lado AC .
Pesquise mais
Consulte Fundamentos de Geometria Plana e veja mais sobre os
conteúdos desta seção.
Disponível.em:.<http://www.mat.ufmg.br/ead/acervo/livros/
Fundamentos_de_geometria_plana.pdf> Acesso em: 6 jan. 2017.
m OC m OB
m AB m CD
4 x 6 30 46 6 y 4
4 x = 36 6 y = 42
36 42
x= y=
4 6
x =9 m y =7 m
m OB 4 x 6
m CD 6 y 4
m OB 4 9 6 m CD 6 7 4
m OB 36 6 m CD 42 4
m OB 30
m CD 46
Avançando na prática
Estudando para a prova
Descrição da situação-problema
� � � �
m x my m x mz
� � � �
m x m x my mz
� �
my mz
� �
E concluímos que m COD m BOA .
OC OB
Desta forma, temos: CÔD BÔA . A partir disso, pelo caso
OD OA
Figura 1.72 . Dados: m AB 2y 17 , m BD x 15 , m AC 3 y 2 ,
m EC 2 x 5 , medidas em centímetros.
Figura 1.72 | Triângulos congruentes ABD e ACE
b) m AB 25 cm ; m EC 55 cm .
c) m AB 56 cm ; m EC 26 cm .
d) m AB 26 cm ; m EC 56 cm .
e) m AB 52 cm ; m EC 55 cm .
Retas e polígonos
Convite ao estudo
Dois dos principais objetos de estudo da Geometria são a reta
e o ângulo, porque são construídos com esses dois elementos
diversos outros elementos, emergindo propriedades e teoremas
no meio do caminho dessas construções, que já são conhecidos
há séculos, pelo menos desde a época dos gregos antigos.
U2 - Retas e polígonos 61
Para finalizar, na terceira seção, você reconhecerá
os pontos notáveis de um triângulo e aprenderá como
determiná-los. Além disso, poderá entender mais sobre
outros polígonos. E para deixar isso mais interessante,
imagine-se como um professor no início de sua carreira,
trabalhando em uma escola de ensino básico que não dispõe
de muitos recursos para a aquisição de materiais e insumos
para utilização em sala de aula. Com esse cenário em mente,
você precisa repensar seus métodos e meios de mediar
aulas para promover o aprendizado e garantir que a falta de
recursos não afete a qualidade do ensino.
62 U2 - Retas e polígonos
Seção 2.1
Retas
Diálogo aberto
U2 - Retas e polígonos 63
Figura 2.3 | Ângulos internos de um triângulo
Paralelismo
64 U2 - Retas e polígonos
Figura 2.6 | Retas concorrentes
1 e
7
; 28 ; 4
e 6 ; 3 e 5
e
Alternos: Alternos
Alternos
externos internos
1 e
8
; 27 ; 3
e 6 ; 4 e 5
e
Colaterais:
Colaterais Colaterais
externos internos
Correspondentes: 1 e 5; 2 e 6 ; 3 e 7 ; 4 e 8
Figura 2.7 | Reta t, transversal a r e a s
U2 - Retas e polígonos 65
Em uma situação como a descrita pela Figura 2.7, existe uma forte
relação entre os ângulos.
Se os dois ângulos de um dos pares de alternos são congruentes,
então:
≡ 8 ; • 4
• 2 ≡ 6 ; • m(3) + m(6) = 180° .
Assimile
“se r e s são retas interceptadas por uma transversal t, de modo que um
par de ângulos correspondentes sejam congruentes, então r e s são retas
paralelas” (MANFIO, 2016, p. 34).
66 U2 - Retas e polígonos
Figura 2.8 | Retas r, s cortadas por t
Simbolicamente: r //s .
A demonstração desse resultado pode ser encontrada. A
demonstração desse resultado pode ser encontrada na página 78 do
material disponível em <http://www.mat.ufmg.br/ead/acervo/livros/
Fundamentos_de_geometria_plana.pdf>. Acesso em: 05 out. 2017.
Exemplificando
Suponha que 2x e x+20° sejam as medidas de um par de ângulos alternos
formado pelo cruzamento de duas retas paralelas com uma transversal.
Qual é o valor de x? Dica: faça um esboço representando o problema.
“Por um ponto passa uma única reta paralela a uma reta dada”
(DOLCE; POMPEU, 2013, p. 64).
U2 - Retas e polígonos 67
Teoremas dos ângulos internos e externos de um triângulo
A partir dos resultados anteriores e do postulado de Euclides,
podemos demonstrar duas igualdades interessantes relacionadas aos
ângulos de triângulos quaisquer, mas, primeiramente, veja a Figura
2.9 e reflita: qual é a relação entre os ângulos internos ( α e β ) e o
ângulo externo do lado oposto ( γ )?
Figura 2.9 | Triângulo e seus ângulos
68 U2 - Retas e polígonos
também é verdadeira:
U2 - Retas e polígonos 69
m A + m B + m C = 180°;
↓ ↓ ↓ ↓
m A + m A + m A = 180° ⇒ 3 m A = 180° ⇒ m A = 60°.
Logo, m A = m B = m C = 60° .
Perpendicularidade
70 U2 - Retas e polígonos
Duas semirretas são perpendiculares se, e somente se, estão
contidas em retas perpendiculares e têm um ponto comum.
Dois segmentos de reta são perpendiculares se, e somente
se, estão contidos em retas perpendiculares e têm um ponto
comum. (DOLCE; POMPEU, 2013, p. 80, grifo nosso)
Reflita
Ainda em relação à Figura 2.13, quais outras perpendicularidades são
válidas e quais não são verdadeiras? Escreva algumas de forma simbólica.
U2 - Retas e polígonos 71
Figura 2.14 | Possibilidades para duas retas no plano
Paralelas Perpendiculares Oblíquas
r // t r ⊥t r t {P }
r t r t {P }
Altura de um triângulo
suur
Passo 1: construa uma reta AB . Essa será a denominada reta
suporte do lado AB .
suur
Figura 2.16 | Triângulo ABC e reta AB
suur
Passo 2: construa uma reta r perpendicular a AB que passe por C
e marque o ponto D de interseção dessas duas retas.
72 U2 - Retas e polígonos
suur
Figura 2.17 | Triângulo ABC e altura CD
(a) coincidir com um dos vértices (b) estar entre os vértices da base
da base
( r ⊥ AB ) e ( AD ≡ DB ) ⇒ r é mediatriz de AB .
Pesquise mais
Leia mais sobre os conteúdos desta seção em:
RICH, B. SCHMIDT, P. A. Geometria. 3. ed. Bookman, 2015. Coleção
Schaum.
U2 - Retas e polígonos 73
Lembre-se de que como estudante de nossa instituição, você tem acesso
gratuito a esse e muitos outros livros na Biblioteca Virtual. Entre na biblioteca
virtual e depois acesse: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788577803194/cfi/117!/4/[email protected]:10.1>. Acesso em: 27 jan. 2016.
74 U2 - Retas e polígonos
Figura 2.19 | Passo 1 com o triângulo de papel
U2 - Retas e polígonos 75
Atenção: esse passo a passo somente funciona porque a
Geometria garante os resultados aqui evidenciados e não o contrário.
Esse experimento não poderia, aos olhos dos geômetras, ser
considerado uma demonstração formal.
Avançando na prática
Construção de uma paralela
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
76 U2 - Retas e polígonos
Primeiramente, (1) construímos Depois, (3) com um transferidor, (4) Centramos o transferidor
uma reta t concorrente com medimos o ângulo formado no ponto P, mantemos a
r; (2) marcamos o ponto Q na entre as retas. Nesse exemplo, marcação de 120° junto da
interseção das duas retas e um 120°, conforme Figura 2.23. reta t e (5) marcamos dois
ponto P em t, sendo P fora da pontos que determinarão a
reta r, como na Figura 2.22. nova reta.
Figura 2.22 | Passos 1 e 2 Figura 2.23 | Passo 3 Figura 2.24 | Passos 4 e 5
(6) Com os dois pontos obtidos com o (7) A reta s será paralela à r, pois a construímos
transferidor, determinamos a reta s. de modo a formar com a transversal ângulos
correspondentes congruentes.
Figura 2.25 | Passos 6 Figura 2.26 | Passo 7
U2 - Retas e polígonos 77
Com base no texto anterior e na Figura 2.27, os ângulos do par 2 e 7 são
denominados:
a) Colaterais internos.
b) Colaterais externos.
c) Alternos internos.
d) Alternos externos.
e) Correspondentes.
78 U2 - Retas e polígonos
Seção 2.2
Quadriláteros
Diálogo aberto
U2 - Retas e polígonos 79
Não pode faltar
Nesta seção, estudaremos os quadriláteros e suas propriedades,
mas, primeiramente, o que é um quadrilátero? Para entender sua
definição, temos que recorrer a elementos da Geometria, mais
especificamente a plano, ponto e segmento de reta.
Quadrilátero
• BAD e
, DCB
, CBA
ADC são os ângulos internos do
quadrilátero.
Figura 2.28 | Quadrilátero e alguns de seus elementos
^
BAD ^
BDC
^
CBA ^
DCB
•
Os ângulos Ae, B e, C e e D e são os ângulos externos do
quadrilátero ABCD. Repare que, com exceção dos seus lados,
os ângulos externos não se interceptam.
80 U2 - Retas e polígonos
Figura 2.29 | Outros elementos do quadrilátero
A ^
Ae
D
^
Be ^
De
B ^ C
Ce
Assimile
Um quadrilátero qualquer possui exatamente duas diagonais.
U2 - Retas e polígonos 81
A soma dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360 graus.
Reflita
Como justificar a validade do resultado anterior? Dica: você pode utilizar
o teorema do ângulo externo apresentado na Seção 2.1 para isso.
O fato de a soma dos ângulos externos ser igual a 360 graus não
é um resultado válido somente para os quadriláteros.
82 U2 - Retas e polígonos
Exemplificando
Resolução:
Trapézio
U2 - Retas e polígonos 83
Figura 2.33 | Classificações dos trapézios
(a) Trapézio isósceles (b) Trapézio escaleno (c) Trapézio escaleno (d) Trapézio retângulo
Losango
Figura 2.35 | Losango
84 U2 - Retas e polígonos
Retângulo Figura 2.36 | Retângulo
Quadrado
Figura 2.37 | Quadrado
Um quadrado é definido
como o quadrilátero que é,
simultaneamente, um losango
e um retângulo. Por reunir
as características desses
dois tipos de quadriláteros, o
quadrado possui os quatro lados
congruentes e os quatro ângulos Fonte: elaborada pelo autor.
U2 - Retas e polígonos 85
Para justificar essa afirmativa, Figura 2.38 | Trapézio ABCD de
bases
lembre-se do que foi tratado na AB e CD
Seção 2.1 sobre retas paralelas
cortadas por uma transversal e
veja a Figura 2.38. No trapézio
ABCD, AB e CD são as bases
e AD e BC as laterais. Os
ângulos α = BAD e β = ADC
são adjacentes à lateral AD e,
Fonte: elaborada pelo autor.
portanto, devemos justificar por
que α + β = 180°.
86 U2 - Retas e polígonos
CC’B. Esses triângulos retângulos são congruentes, pois possuem um
dos catetos congruentes, suurjá que
suueles
r possuem comprimentos iguais à
distância entre as retas AB e CD e as hipotenusas congruentes, pois
o trapézio é isósceles (UESU, 2016). Dessa congruência, segue que:
m BAD = m CBA [como desejado];
m ADD ' = m C 'CB ⇒ m ADD ' + m D'DC = m C 'CB + m DCC ' ⇒
90° 90°
m ADC
m DCB
m ADC = m DCB [como desejado].
Outro fato que decorre imediatamente é que as projeções AD' e
C'B das laterais também são congruentes.
U2 - Retas e polígonos 87
Esse fato é verdadeiro, visto que o retângulo é o quadrilátero que
possui todos os ângulos internos retos, em especial seus ângulos
internos opostos são retos e congruentes.
Reflita
Tomando como base a afirmação (2) anterior, um losango é também
um paralelogramo?
88 U2 - Retas e polígonos
• Todo quadrilátero convexo que possui dois lados paralelos e
congruentes pode ser classificado como paralelogramo.
Pesquise mais
Veja mais sobre quadriláteros no link a seguir: <http://www.mat.ufmg.br/
ead/acervo/livros/Fundamentos_de_geometria_plana.pdf>. Acesso em:
05 out. 2017.
90 U2 - Retas e polígonos
Com o centro do compasso em P1 , P2 , Q1 e Q2 e abertura
conveniente, fazemos arcos que se interceptam, como na Figura 2.45.
Figura 2.45 | Obtenção de P3 , P4 , Q3 e Q4
U2 - Retas e polígonos 91
O quadrilátero será realmente um retângulo, pois
= 90°
m P2 P P3 = m Q3 QQ1
por construção e asscongruências
uur suuuur
e
P ≡ P5 Q ≡ Q5 ocorrem devido ao paralelismo de PQ e P5Q5 .
Feita agora a construção do retângulo, quais propriedades
poderiam ser apresentadas utilizando os mesmos recursos? Planeje-
as e descreva como seria essa aplicação. Isso fica por sua conta.
Avançando na prática
Demonstrações de propriedades dos quadriláteros
Descrição da situação-problema
Suponha que você esteja trabalhando como professor do ensino
médio e tratando de propriedades dos quadriláteros com seus alunos.
Considere ainda que, em uma das aulas, um dos alunos tenha chegado
até você com as seguintes anotações:
I. Os lados opostos de um paralelogramo possuem medidas iguais.
II. Todo retângulo pode ser classificado como paralelogramo.
III. O quadrado possui os quatro ângulos internos retos.
A essa altura, além dos assuntos elencados por ele, a turma já
estudou também congruência de triângulos. Depois de mostrar as
anotações, suponha que o aluno tenha lhe feito a seguinte pergunta:
- Professor, como consigo justificar com essas ou outras
informações que o quadrado possui diagonais de mesma medida?
Todas essas informações são necessárias?
Resolução da situação-problema
Para responder a perguntas como essa, você deve estar apto a
utilizar o raciocínio dedutivo e ciente de uma série de propriedades da
Geometria Plana, além de uma boa dose de didática, é claro! Não basta
saber o conteúdo para si, mas também é preciso ter a habilidade de
conduzir o aluno à obtenção da resposta.
Não há estratégia única, obviamente, e a seguir temos uma
possibilidade de estruturação do raciocínio:
92 U2 - Retas e polígonos
Considere o quadrado da Figura 2.48.
Figura 2.48 | Quadrado PQRS
U2 - Retas e polígonos 93
c) m CMD = 60°
d) m CMD = 90°
e) m CMD = 180°
94 U2 - Retas e polígonos
Seção 2.3
Pontos notáveis do triângulo e polígonos
Diálogo aberto
U2 - Retas e polígonos 95
passo a passo da execução da atividade em sala, prevendo os materiais
necessários. Suponha, para isso, disponíveis novamente as réguas com
graduações apagadas e os compassos em bom estado, como já lhe
propusemos na seção anterior.
• RO , mediana correspondente
ao vértice R e ao lado PQ .
• PM , mediana correspondente
ao vértice P e ao lado QR .
• QN , mediana correspondente
ao vértice Q e ao lado PR . Fonte: elaborada pelo autor.
96 U2 - Retas e polígonos
Pompeu (2013, p. 122) enunciam precisamente como segue:
m RG 2 m GO e m PG 2 m GM .
Figura 2.51 | Triângulo PQR com duas medianas traçadas e com a localização do ponto
G
U2 - Retas e polígonos 97
Reflita
Com base nas expressões anteriores, qual expressão poderia representar
corretamente a relação estabelecida para a terceira mediana ( QN )?
Exemplificando
Na Figura 2.52, está representado o triângulo ABC, uma de suas medianas
e o ponto G, que está na interseção das medianas desse triângulo.
Resolução:
3 m GD 9 cm
m GD 3 cm .
Dado
que m GD 3 cm , obtemos a partir de
m AG m GD m AD que:
m AG m GD 9 cm
m AG 3 cm 9 cm
m AG 6 cm
.
98 U2 - Retas e polígonos
Algo interessante a respeito do ponto Figura 2.53 | Triângulo de papel
sustentado pelo baricentro
G, de interseção das medianas, é o fato de
ele ser o “centro de gravidade” de qualquer
triângulo rígido, composto de material de
densidade constante. Esse ponto também
é conhecido como baricentro. O centro
de gravidade ou ponto de equilíbrio de um
objeto é aquele que se comporta como
se toda sua massa estivesse concentrada
nele. Na prática, se desenharmos um Fonte: adaptada de <https://goo.gl/
triângulo em um papelão e localizarmos em5CK4>; <https://goo.gl/lqFFLa>. Acesso
em: 27 jan. 2017.
seu baricentro, este ficará em equilíbrio
se for sustentado por ele, como ilustra a
Figura 2.53.
Interseção das bissetrizes de um triângulo
Acabamos de tratar das medianas de um triângulo e mencionamos
que elas se interceptam em um mesmo ponto, denominado
baricentro, mas não somente as medianas se interceptam em um
mesmo ponto, as bissetrizes internas de um triângulo também. Isso é
enunciado por Machado (2012, p. 145) da seguinte maneira:
“As bissetrizes dos ângulos internos de um triângulo concorrem
em um mesmo ponto” (grifo do autor).
Justificaremos isso logo adiante. Lembre-se de que a bissetriz
interna de um triângulo é o segmento de reta que tem como umas
das extremidades um vértice do triângulo e outra pertencente ao
lado oposto a esse vértice, de modo que o segmento divide o ângulo
adjacente ao vértice em outros dois congruentes. Veja na Figura 2.54
o triângulo PQR com suas bissetrizes internas.
Figura 2.54 | Triângulo PQR Todo triângulo possui três bissetrizes
com suas bissetrizes traçadas
internas, cada uma correspondendo
a um vértice e ao lado oposto a esse
vértice, assim como representado na
Figura 2.54.
Vamos agora justificar o que é afirmado
por Machado (2012), ou seja, que as
bissetrizes se interceptam em um mesmo
ponto, o que pode ser simbolizado por
PM QN RO {S } . Utilizaremos,
Fonte: elaborada pelo autor. para isso, um teorema apresentado por
Costa et al. (2012, p. 5):
U2 - Retas e polígonos 99
“Todo ponto da bissetriz de um ângulo é equidistante dos lados”.
Exemplificando
Considere um triângulo ABC cujo incentro é denotado por S. Dadas as
distâncias dS, AB x 8 , dS, BC 2 x 2y e dS, AC 3 y 1,
em centímetros, pede-se:
a) Os valores de x e y.
Resolução:
m SPAB m SPAC m SPBC 2 x 2y 2 2 2 3 10
.
da propriedade anterior.
Em um triângulo isósceles, a
mediatriz relativa à base contém a
altura, a mediana e a bissetriz relativas
Fonte: elaborada pelo autor.
à mesma base.
Pesquise mais
Você pode encontrar essa e outras informações acerca dos
pontos notáveis em: <http://www.mat.ufmg.br/ead/acervo/livros/
Fundamentos_de_geometria_plana.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2017.
Polígonos
Assimile
Considere uma sequência finita de pontos
P1, P2 , P3 , ..., Pi 1, Pi , Pi 1, ..., Pn em que os trios de pontos
A figura formada pela reunião dos segmentos P1P2 , P2P3 , ..., Pi −1Pi ,
Pi Pi +1 , ..., Pn −1Pn e Pn P1 é denominada polígono.
Assimile
A reunião do polígono com os seus pontos interiores é denominada
superfície poligonal.
Pesquise mais
Veja mais sobre a soma dos ângulos dos polígonos na referência a seguir:
Vamos supor que você queira pedir aos alunos para localizar
esses dois pontos em um triângulo escaleno de lados medindo
8 cm, 12 cm e 14 cm. Primeiramente eles devem construir o
triângulo em um papel e depois localizar os pontos. Visto que as
réguas não possuem graduação, você pode empregar a mesma
estratégia utilizada na seção anterior ou se prevenir, uma vez que
o problema das réguas apagadas já é conhecido. Você pode, por
exemplo, esboçar segmentos com os comprimentos pedidos
em uma folha A4 e tirar fotocópias para os alunos. Assim todos
terão à disposição as medidas necessárias em um papel como
representado na Figura 2.61.
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
suur
A bissetriz está contida na mediatriz LK . Vale lembrar-se de que
os procedimentos seriam os mesmos caso você tivesse optado
pelo vértice A ou B. Basta agora você se reunir com a equipe que
Circunferência, círculo e
triângulo
Convite ao estudo
Se você fosse questionado a respeito do que é um triângulo,
qual é o seu formato, como se classificam os seus ângulos ou
ainda qual é a diferença entre reta, semirreta, segmento de reta
e retas paralelas, transversais e perpendiculares, com certeza
você responderia rapidamente. Tanto pelos conhecimentos
prévios a respeito do assunto, quanto pela sua aprendizagem,
proporcionada pelos seus estudos no decorrer desta disciplina. No
entanto, se perguntassem a você a diferença entre a circunferência
e o círculo? É possível que, nesse momento, você esteja refletindo
sobre isso. Curioso, não? Será que existe alguma diferença?
O estudo acerca da circunferência, do círculo e de seus
elementos, na Seção 3.1, com o estudo, na Seção 3.2, dos ângulos
na circunferência e dos teoremas de Tales e Pitágoras na Seção 3.3,
auxiliará você a responder a essas e a outras perguntas relacionadas
aos elementos da Geometria Plana.
Para isso, nós convidamos você a imaginar que está vivendo um
período de transição em sua vida acadêmica e profissional. Você
está prestes a terminar a sua graduação e tem como objetivo entrar
o quanto antes no mercado de trabalho. Surgiu uma oportunidade
como monitor de uma escola de ensino médio muito tradicional
na cidade e você sabe que essa posição pode abrir caminho para
uma futura contratação como professor.
A sua primeira tarefa é preparar a resolução de três exercícios
que fazem parte de uma lista, que o atual professor trabalha com
os alunos no decorrer de suas aulas. Você muito em breve será
procurado pelos estudantes para esclarecer eventuais dúvidas
e deverá estar preparado para recebê-los e para fazer um
ótimo trabalho. E, assim, no primeiro exercício, serão expostas
duas situações distintas sobre circunferências e o objetivo será
determinar o raio delas. O segundo também envolverá situações
com circunferência, entretanto, o foco será encontrar o valor de
uma incógnita a fim de determinar a medida de um ângulo. E,
Então, imagine que você foi contratado para ser monitor de uma
escola de ensino médio muito tradicional na cidade e precisa elaborar
um roteiro sobre o seguinte exercício, dividido em duas partes,
apresentado da seguinte forma:
Assimile
“Sejam r um número real positivo e O um ponto do plano. O lugar
geométrico de todos os pontos do plano que estão à distância r de O
é a circunferência de raio r e centro O.” (MACHADO, 2012, p. 89, grifo
do autor)
Reflita
Tanto a circunferência quanto o círculo possuem centro, raio, corda,
arco e diâmetro. Será que, para ambos, esses conceitos são definidos da
mesma maneira?
Reflita
Um setor circular pode coincidir com um segmento circular?
(III)
(IV) (V)
m XA m XD
m YA m YB
m ZC m ZB
m WC m WD
m XY m ZW m XW m YZ .
Figura 3.14 | Quadrilátero circunscrito
Exemplificando
Determine a soma de todos os lados de um quadrilátero ABCD
circunscritível a uma circunferência, sabendo que AB e CD
BC e AD são respectivamente opostos. Dados: m AB 3a 1 ,
m BC 2a , m CD a 1 e m AD 3a .
Resolução:
E encontramos
m AB 7 , m BC 4 , m CD 3 e
m DA 6 .
Somamos os valores encontrados, concluímos que 7 4 3 6 20
ou seja, 20 cm.
Para d mn = 23 ,
d mn rm rn rm rn 23 (I)
Para d np = 18 ,
d pn rn rp rn rp 18 (II)
Para d mp = 21,
d mp rm rp rm rp 21 (III)
Avançando na prática
Reforço escolar
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
m AB m CD 16
m AB 16 m CD (I )
m AD m BC 8
m AD 8 m BC (II )
m AB m CD m AD m BC 112
Substituindo (I) (II) e em
m AB m CD m AD m BC 112 chegamos a:
m AB m CD m AD m BC 112
2 m CD 2 m BC 88
m CD m BC 44 (III )
m AB m CD m BC m AD
m CD m BC 4 (IV )
Efetuando a diferença (III) – (IV) encontramos m BC :
44 4
m CD m BC m CD m BC
2 m BC 48
m BC 24
m CD m BC 44
m CD 24 44
m CD 20
Substituindo m CD 20 em (I) encontramos m AB :
m AB 16 m CD
m AB 16 20
m AB 36
Substituindo m BC 24 em (II) encontramos m AD :
m AD 8 m BC
m AD 8 24
m AD 32
m BC 24 cm , m CD 20 cm e m AD 32 cm .
Assim, você está preparado para explicar o exercício para o aluno.
m XO 6 x 6 e m OY 2 x 6 . Determine o seu diâmetro.
a) 3. c) 12. e) 30.
b) 6. d) 24.
Reflita
A partir da definição de arcos congruentes, como você definiria arcos
não congruentes?
= 50° ,
Na circunferência de centro O (Figura 3.20), se m XOY ( )
( )
( )
(
então m XY = 50° Ou se m XY = 50° , então m XOY = 50°. )
Exemplificando
Resolução:
m ( AOB )
= 120°
(
= 120°
m ACB
2
)
(
= 60°
m ACB )
�
Portanto, a medida do ângulo inscrito ACB é 60°.
( )
+ 90° − α + 90° − α = 180°
m AB
m AB
�
2 0
m AB�
2
m AB
�
2
Destacamos também que, em circunferências congruentes,
cordas congruentes correspondem a ângulos centrais congruentes.
Vejamos:
Quadrilátero inscritível
( ) + m (DB
m BD
) = 360° = 180°
m A ( )
+m C
=
( ) 2 2 2
Exemplificando
Determine o valor da incógnita x na Figura 3.27.
Figura 3.27 | Quadrilátero inscritível WXYZ
Resolução:
( )
+m W
m Y = 180°
( )
3 x + 60° = 180°
3 x = 120°
x = 40°
Arco capaz
�
Observando a Figura 3.28, o arco ADB , externo ao ângulo α
, é dito arco capaz de β , pois, para qualquer ponto C pertencente
�
ao arco ADB , o ângulo AC� B será congruente ao ângulo ADB� e
medirá .
2
Figura 3.28 | Arco capaz
� , com P pertencente ao
Veja que todos os ângulos da forma APB
arco capaz, são congruentes, pois todos correspondem ao mesmo
� .
arco AB
Pesquise mais
Enriqueça a sua aprendizagem sobre ângulos na circunferência
consultando o material disponível em: <http://www.professores.uff.br/
dirceuesu/GBaula4.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2017.
Avançando na prática
Matemática na web
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
( ) �
= 100° O arco ABC
m CB é o resultado da soma entre os arcos
O ângulo m D +m B
é um
= 180ângulo
° ( ) ( )
inscrito cujo arco
correspondente é o arco
m AC. =A100 ° + 100° desse
medida ( )
é= 200°
m AC
⇒ ângulo ( )
dada pela metade do seu arco correspondente, ou seja,
m AC( )
m D ( )
=
2
⇒ ( )
= 200°
m D
2
⇒ ( )
= 100°
m D . A partir disso,
podemos determinar o valor de x, sabendo que, para que um
quadrilátero convexo seja inscritível em uma circunferência, os seus
ângulos opostos devem ser suplementares. Com isso, fazemos:
m D ( ) ( )
+m B
= 180°
x = 40°
�
o arco AC , ou seja, m
. A medida do arco AC
�
m AC � pode ser
2 �
determinada efetuando a soma das medidas dos arcos AD �
e DC
m B�
Fonte: elaborada pelo autor.
Assimile
Se duas retas são transversais de um feixe de retas paralelas, então a
razão entre dois segmentos quaisquer de uma delas é igual à razão entre
os respectivos segmentos correspondentes da outra (DOLCE; POMPEO,
2013, p. 185).
x w x w y z
=
y z xy w z xy w z
Resolução:
m x m MN m NO ;
m MN 18 ;
m NO y ;
m PQ 12 e m QR 8
Semelhança de triângulos
AD AB
Pelo teorema de Tales, = . E, reescrevendo a igualdade, temos
AE AC
AD AE
= (dois pares de lados proporcionais).
AB AC
Para determinarmos a proporcionalidade entre os lados DE e BC
traçamos um segmento de reta DF (Figura 3.39) paralelo ao lado
(segmento de reta) AC , ou seja, DF / / AC . De modo a obter o
paralelogramo DEFC, no qual os lados e
DE = FC DF = EC
Figura 3.39 | Triângulos semelhantes ABC e ADE
AD AB
Pelo teorema de Tales, = . E, reescrevendo a igualdade, temos
AE AC
AD AE
= (dois pares de lados proporcionais).
AB AC
Para determinarmos a proporcionalidade entre os lados DE e BC
traçamos um segmento de reta DF (Figura 3.39) paralelo ao lado
(segmento de reta) AC , ou seja, DF / / AC . De modo a obter o
paralelogramo DEFC, no qual os lados DE = FC e DF = EC
Figura 3.39 | Triângulos semelhantes ABC e ADE
b e c: são os catetos.
Teorema de Pitágoras
b2 c 2 a n a m b2 c 2 a n m .
Da Figura 3.40, temos que a n m . Substituindo essa igualdade
em b 2 c 2 a n m , concluímos que c 2 b 2 a 2 .
12
4 43
a
c 2 b2 a2
32 42 52
9 16 25
25 = 25
Seno
cateto oposto x
seno 45° = = ⇒ sen 45° = ⇒
hipotenusa x 2
1 2 2
sen 45° = ⋅ = ⇒ sen 45° =
2 2 2
cateto adjacente x
cosseno 45° = = ⇒ cos 45° = ⇒
hipotenusa x 2
1 2 2
cos 45° = ⋅ = ⇒ cos 45° =
2 2 2
Tangente
cateto oposto x
tangente 45° = = ⇒ tg 45° = ⇒
cateto adjacente x
tg 45° = 1
Figura 3.46 | Seno, cosseno e tangente de 45°
Pesquise mais
Aprenda mais sobre os conteúdos estudados nesta seção, nos materiais
indicados a seguir:
Avançando na prática
Altura da árvore
Descrição da situação-problema
Você é professor de Matemática em um colégio e, em determinado
final de semana, todos os professores que trabalham lá combinam
Supondo que, na Figura 3.50, a seja igual a 10 cm, podemos dizer que a
altura do triângulo valerá:
a) 5 3 cm.
b) 3 5 cm.
c) 5 15 cm.
d) 3 15 cm.
e) 3 75 cm.
b d
m
a) 5 e 8.
b)
10 e 18 .
3 5
c)
3 e
3 .
5 10
d) 7 e 9.
e) 6 e 13.
6
y
3
A C
4 x D
Fonte: elaborada pelo autor.
a) 5 e 7.
11 3
b) e .
8 8
c)
11 e 455 .
8 8
d) 5 e 9.
e) 6 e 5.
Perímetro e área
Convite ao estudo
Chegamos na Unidade 4 da disciplina Geometria Plana.
Lembre-se de que iniciamos nossos estudos com os elementos
primitivos da Geometria: ponto, reta e plano, os quais possibilitaram
definir e entender outros elementos, como ângulos, triângulos,
quadriláteros e polígonos, de modo geral. Vimos também o círculo,
a circunferência, seus elementos e os importantíssimos teoremas
de Tales e Pitágoras.
Perímetro
= ( )
m C1C2 + m C2C3 + m C3C4 + m C4C5 ( ) ( ) ( )
(
+ m C5C6 + m C6C1 ) ( )
Figura 4.1 | Polígono C1C2C3C4C5C6
Resolução:
m B1B2 m B2B3 m B3B4 m B4B5 m B5B6 m B6B1
3 cm 7 cm 4 cm 2 cm 1 cm 5 cm 22 cm
p m B1B2 m B2B3 m B3B4 m B4B1 LL 2L 2 2(L )
Resumidamente, é válido o que se afirma na sequência:
Assimile
O perímetro de um paralelogramo é igual ao dobro da soma das medidas
de dois lados consecutivos.
p = n.
Assimile
O centro de um polígono regular será o mesmo que o da circunferência
inscrita ou da circunscrita ao polígono.
(
m A1OA
) (
) (
2 + m A2OA3 + ... + m An −1OAn + m AnOA1 = 360°); ( )
360° .
α α
+ ...
+ α = 360° ⇒
+ α + nα = 360° ⇒ α=
n vezes
n
A5M MA6 m A5 M m A6 M ;
2
≡ MO
A5OM A ⇒ m A OM
6 5
A = α .
= m MO 6
2
( ) ( )
Observando o triângulo MA6O , o lado MA6 é o cateto oposto
e OM é o cateto adjacente. Assim:
ao ângulo MOA 6
360°
Lembrando de que temos a expressão para o ângulo
n
cêntrico (no caso do hexágono, n = 6), obtemos:
α 360° / n 180°
= 2a ⋅ tan = 2a ⋅ tan = 2a ⋅ tan n
2
2
176 U4 - Perímetro e área
Sintetizando, para o hexágono da Figura 4.7, de lado e apótema
a, segue que:
3.
= 2a ⋅ tan ( 30° ) = 2a ⋅ tan ( 30° ) = 2a
3
Assimile
Reflita
Relembre: (1) a relação existente entre o número de diagonais de um
polígono regular com o número de lados; (2) a relação entre a soma dos
ângulos internos e o número de lados de um polígono regular.
Qual seria uma expressão que relaciona o número d de diagonais e a
medida a do apótema com a medida do lado de um polígono regular?
E a expressão que relaciona a soma S dos ângulos internos e a medida a
do apótema com o perímetro p?
180°
p = n ⇒ p = n ⋅ 2r ⋅ sen .
n
Exemplificando
Qual seria o perímetro de um quadrado inscrito em uma circunferência
de raio igual a 1 cm?
Comprimento da circunferência
180° 180°
limn →° n ⋅ 2r ⋅ sen =C ⇒ C = 2r ⋅ limn →° n ⋅ sen
. n n
2π r ⋅ α π r ⋅ α
2π r ---------- 360°
⇒ 2π r ⋅ α = λ ⋅ 360° ⇒ λ = =
360° 180°
λ ---------- α
πr ⋅α
Tanto a relação λ = quanto a relação r fornece
o comprimento 180 °
λ do arco AB � . Na primeira delas, α deve ser
entendido como uma medida em graus, já na segunda, α deve
ser entendido como uma medida em radianos. O radiano (rad) é a
unidade de medida adotada pelo Sistema Internacional de Unidades
(SI) para a medição de ângulos. A medida de 1 radiano (1 rad) é igual à
medida de um ângulo central, cujo arco de circunferência delimitado
por ele possui o mesmo comprimento que o raio (vide Figura 4.11).
2π r ---------- α
2π r ⋅ 1 rad
⇒ 2π r ⋅ 1 rad = r α ⇒ α = = 2π rad
r ---------- 1 rad r
πr ---------- α
π r ⋅ 1 rad
r ---------- 1 rad
⇒ π r ⋅ 1 rad = r α ⇒ α= = π rad
r
π
Qual é o equivalente em graus ao ângulo rad ? E o equivalente em
radianos ao ângulo de 45 graus?
6
Resolução:
π
Para converter rad para graus, utilizamos a relação de
6
proporcionalidade seguinte:
Radianos Graus
45° ⋅ π rad π
Continuando: α = = rad .
180° 4
π π
Portanto, rad = 30° e rad = 45° .
6 4
Pesquise mais
Sugerimos a seguinte leitura para complementar os seus estudos desta
seção:
Perímetro de polígono
Para essas figuras, você pode relembrar o leitor das suas definições
no intuito de auxiliar na memorização das respectivas fórmulas.
Figura 4.13 | Fórmulas para o perímetro de alguns quadriláteros
Paralelogramo Losango Retângulo Quadrado
180° ;
a: apótema; p = n ⋅ 2r ⋅ sen
r: dist. do centro a um vértice; n
n: número de lados;
p: perímetro;
180° .
p = n ⋅ 2a ⋅ tan
n
Fonte: elaborada pelo autor.
λ : comprimento do α
arco. λ= 2π r = α r
2π
(radianos).
Avançando na prática
Aula de Geometria
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
137, 5
137, 5 = a ⋅ tan ( 36° ) ⇒ 137, 5 ≈ a ⋅ 0,726543 ⇒ a≈ ≈ 189,25239
91 → 189,3 m
0,726543
Atenção
Nesta seção, mesmo nos casos em que estivermos nos referindo a uma
região poligonal, não utilizaremos o preenchimento nas figuras para
facilitar a visualização. Portanto, polígono e região poligonal estarão
representados do mesmo modo. Fique atento às nomenclaturas para
uma boa compreensão do texto.
Vocabulário
Axioma: afirmação aceita sem comprovação.
ARetângulo b h AQuadrado 2
Área do paralelogramo
AABCD AEFCD
AABCD b h
AEFCD b h .
Assimile
A área do paralelogramo ABCD é dada pelo produto das medidas da
base e da altura, isto é: AABCD b h .
AABDC b h bh
2 AABC b h AABC .
AABDC 2 AABC 2
Assimile
A área do triângulo é igual à metade do produto da base pela altura.
Reflita
Qual seria uma expressão para o cálculo da área de um triângulo equilátero
de lado que seja escrita em função apenas da medida do lado?
2 3 .
A=
4
AMNPQ AMNQ ANPQ
Bh Bh bh
AMNQ AMNPQ ;
2 2 2
bh
ANPQ
2
B h b h (B b ) h .
AMNPQ
2 2
Assimile
A área do trapézio é igual à metade do produto da altura pela soma das
medidas das bases.
Área de um losango
Assimile
A área do losango é igual à metade do produto das medidas de suas
diagonais.
Exemplificando
Calcule a área da região poligonal MNPQRST, apresentada na Figura
4.26, dado que MNQT é um losango de diagonais D = 4 cm e d = 2 cm,
NPQ é um triângulo equilátero e QRST é um quadrado.
Resolução: primeiramente perceba que:
Portanto:
15 15 15 2
AMNPQRST 4 59 9 cm .
4 4 4
Concluímos, então, que a área da região poligonal MNPQRST é igual a
15 2
9 cm , ou aproximadamente 9,97 cm².
4
Figura 4.26 | Região poligonal MNPQRST
a
Atriângulo a
2 Apolígono n
Apolígono n Atriângulo regular 2
regular .
⋅a 180°
Apolígono = n ⋅ 2a ⋅ tan ⋅a
regular 2 n = n ⋅ a 2 ⋅ tan 180°
⇒ Apolígono =n⋅ n
. 180° regular 2
= 2a ⋅ tan
n
Pesquise mais
Veja outra abordagem do cálculo de área no livro referenciado a seguir:
Fonte: elaborada pelo autor. Fonte: elaborada pelo autor. Fonte: elaborada pelo autor.
Fonte: elaborada pelo autor. Fonte: elaborada pelo autor. Fonte: elaborada pelo autor.
bh Dd (B b ) h
ATriângulo ALosango ATrapézio
2 2 2
Avançando na prática
Programação de uma planilha eletrônica
Descrição da situação-problema
n 2 traduzindo (C2)*(B2)^2
(C2)*(B2)^2 / (4*tan( PI()/(C2) ))
PI()
4 tan 4*tan
n (C2)
Veja que as variáveis n e foram substituídas por suas
correspondentes na planilha, ou seja, C2 e B2. Essa última fórmula
calcula a área de um único polígono e, para determinarmos a
área da quantidade especificada na coluna “Quantidade de peças”
multiplicamos ela por D2, ficando com:
Acoberta = (D2)
* (C2)
* (B2)
^2 / ( 4*tan( PI()/(C2) ) )
Quantidade Número Medida de
de peças de lados um lado
a) 4 6 m; 8 6 m.
b) 6 6 m ; 12 6 m .
c) 10 6 m ; 20 6 m .
d) 5 6 m ; 10 6 m .
e) 7 6 m ; 14 6 m .
π
Apolígono = n ⋅ a 2 ⋅ tan , com π rad = 180° .
regular n
Perceba que
temos o triângulo retângulo de hipotenusa r e
catetos a e , com o ângulo θ adjacente ao cateto a. Lembre-se
2
de que o ângulo cêntrico de um
polígono regular mede 2π e que θ
π n
é a metade do ângulo cêntrico, ou seja, θ = . Com isso, temos:
n
a π
cos θ = ⇒ a = r cos θ ⇒ a = r cos .
r n
Podemos agora retornar a fórmula da área do polígono regular e
substituir a expressão obtida para o apótema, obtendo:
Apolígono = n ⋅ ( r cos (π /n ) ) ⋅ tan (π /n )
2
Apolígono = n ⋅ a 2 ⋅ tan (π /n ) ⇒ ⇒
regular regular
sen (π /n )
n ⋅ r 2 ( cos (π /n ) ) ⋅ tan (π /n ) n ⋅ r 2 ( cos (π /n ) ) ⋅
2 2
Apolígono = = ⇒
regular cos (π /n )
sen ( 2 ⋅ (π /n ) )
sen ( 2 ⋅ (π /n ) ) = 2 sen (π /n ) cos (π /n ) ⇒ sen (π /n ) cos (π /n ) =
2
Pesquise mais
Veja essa e outras identidades trigonométricas em:
isto é: sen ( 2 ⋅ (π /n ) )
Acírculo = limn →° Apolígono = limn →° n ⋅ r 2 ⋅ .
regular 2
2π 2π
Utilizando a substituição x = , temos n= e, além disso,
n→∞ implica em x →0 . Logo:n x
2π 2 sen ( x ) 2π r 2 sen ( x )
Acírculo = lim x →0 ⋅r ⋅ = lim x →0 .
x 2 2 x
Na Seção 4.1, já mencionamos que o limite que se apresenta na
última expressão é igual a 1 e, portanto:
Assimile
Exemplificando
Qual é a área de um círculo circunscrito a um quadrado de lado 1 metro?
2 1.
2r
2
12 12 4r 2 2 r2 r
4 2
π r 2 ⋅θ θr 2
Asetor = = .
2π 2
Exemplificando
2
Dado um círculo de área 4π m , qual é a área do setor circular
π
determinado por um ângulo de rad nesse mesmo círculo?
6
U4 - Perímetro e área 211
Resolução: utilizando a expressão para a área do setor, temos:
π
4π ⋅
π r 2 ⋅θ 6 π π .
Asetor = = = 2 =
2π 2π 6 3
π 2
Portanto, a área do setor será m.
3
Lembre-se de que já estudamos o significado de segmento circular,
a região delimitada por uma corda e por um arco de circunferência,
como podemos visualizar na Figura 4.42.
Figura 4.42 | Segmento circular
AAOB
b h m OB r sen r r sen r 2 sen
.
2 2 2 2
Substituindo a área do setor e a área do triângulo na expressão
Asetor AAOB Asegmento , temos:
circular circular
2 2
r r sen r 2 r 2 sen r 2
Asegmento Asegmento sen
2 2 circular circular 2 2 2
Reflita
Por que exige-se que os raios sejam diferentes na definição de coroa
circular?
π R 2 = π r 2 + Acoroa
circular
⇒ (
Acoroa = π R 2 − π r 2 = π R 2 − r 2
circular
)
.
Exemplificando
Determine a área sombreada na Figura 4.44, construída por meio da
interseção da coroa circular delimitada pelas circunferências de raios
R = 4 m e r = 3 m e pelo setor circular AOB, considerando o ângulo
θ 2π
igual a rad.
3
( )
Acoroa = π R 2 − r 2 = π 42 − 32 = π ⋅ 7 .
circular
( )
Conhecendo a área da coroa, utilizamos agora a seguinte relação de
proporcionalidade:
Área Ângulo
Acoroa ---------
2π rad
Aregião --------- 2π
sombreada
θ= rad
3
2π
2π 7π ⋅
Acoroa ⋅
3
= Aregião ⋅ 2π ⇒
Aregião = 3 = 7π
sombreada
sombreada 2π 3
7π
Portanto, a área da região sombreada é igual a m2.
3
a b c h
3 b 3b ', h 3h ' ;
a' b' c' h'
Assimile
Se um polígono tem as medidas de todos os seus lados multiplicadas
por k, formando um novo polígono semelhante, sua área aumentará k 2
vezes.
r2 32 π π 9π 3 9π 9 3
Asegmento = (θ − sen θ ) = − sen = − = − ;
circular 2 2 3 3 2 3 2 6 4
9 ⋅ 3,14 9 ⋅ 1, 73
Asegmento ≈ − = 0,81175.
circular 6 4
Perceba no cálculo anterior que θ = π / 3 rad , pois é um
ângulo interno de um triângulo equilátero. Agora, calculadas as áreas
separadamente, podemos determinar a área total:
Avançando na prática
Descrição da situação-problema