Reza Sagrada Da Oxum
Reza Sagrada Da Oxum
Reza Sagrada Da Oxum
Acenda uma vela branca junto a um copo de água límpida e fale o seguinte:
OBS: O "WÁ" tem som de "uá" - Quando a vela acabar jogue a água do copo pela janela
ou no portal de saída da casa. Faça um só pedido a Oxum quando usar esta reza. Não
use esta reza para pedidos escusos ou para o mal de alguém.
Escreva-nos informando o resultado.
Esta reza pode ser feita por filhos ou filhas de qualquer orixá. Oxum é mãe!
Esta reza é única em Yorubá Castiço e de autoria de: Âdêkunlê Ómó (Babalwô Jimmy -
SP) e Olófúnmilayo (Babalawô Eduardo - RJ)
Contato | Anuncie na
ODUS
Relação de 200 Odus (presságios) da cultura Afro-
Brasileira.
Yorubá – Nagô - Ketu – Jêje – Ijexá – Efan – Mushi - Cabinda
Postura Ética
"Quem sou eu para combater ou contestar mitos e raízes que têm suas origens
encravadas na pré-história ? No máximo me permito estudá-los, entendê-los e quiçá,
tentar codificá-los para uma melhor convivência mútua na atual sociedade, resultando
possivelmente na total plenitude de sabedoria e isenção de psicopatologias tão graves e
freqüentes, nas futuras sociedades".
O que é Odú?
A Origem do Odú
O Odú é um termo africano do dialeto Yorubá e Fon que determina o DNA espiritual de
uma pessoa ou local e situação. Tem sua origem na própria criação do mundo e muitos
deles não tiveram sua origem na terra. Foi a forma técnica que os sacerdotes das tribos
africanas encontraram para decodificarem os enigmas e os segredos do universo e do
ambiente que os cercava.
Os Odus estão ligados à álgebra linear e espaços vetoriais. Os Odus estão ligados à
dimensões tais como R1 – Linha Reta, R2 – Linha Plana, R3 – Dimensão de Volume, ou
seja visão humana e R4 Quarta Dimensão ou quarto espaço ou seja, aquela que a visão
humana não alcança, mas a matemática confirma a sua existência, seguindo-se R5 até o
infinito. Odú é matemática exata.
A tese da existência evidente dos Odus prende-se aos fatores do Percebível, do Visível e
do Invisível, tornando a Teoria da Interação Inter-Elementar, incontestável e possível. Daí
que, se a física quântica prevê que no ESPAÇO inexiste o fator tempo vez que o ontem e o
amanhã estão aqui, no agora.
O Odú portanto, é formado por substâncias químicas como água, carbonatos, nitratos,
sulfatos, compostos de carbono e amido. Aliás o amido é uma substância química
constantemente usado nas oferendas (ebós), aos Odus nos candomblés brasileiros nas
formas do milho branco (acaçá), e milho vermelho (axóxó), a água está presente em quase
todas as oferendas aos Odus, o potássio, na banana (Obé-jokô), o carbonato que é o
cálcio no leite (mungunzá) e outros.
Esta técnica do conhecimento do jogo de Odús propicia o conhecimento e nos prova que
existe a interligação entre os Odús (caminhos de Odú) os quais promovem uma mutação
gerando outros elementos, “sub-odús” e mesmo Odús. Assim como no decaimento
radioativo, o urânio decai para tório e com o decaimento do césio libera-se prótons,
nêutrons ou seja ENERGIA pura concentrada, o “caminho de Odú” transita da mesma
forma liberando Energia pura concentrada.
E por assim ser, concentrada, as oferendas de Odús são pequenas sem qualquer
suntuosidade ou luxo, porém densas de energia, pois a densidade é igual à massa sobre o
volume, ou seja, a densidade é inversamente proporcional ao volume. Quanto maior o
volume, menor será a densidade e vice-versa. Quanto a isto ouvimos de uma sacerdotisa
Ijexá (na Nigéria) a seguinte explicação: Odú jé Oluabi tabi Oluikú! – (Odú é O Senhor da
Vida ou O Senhor da Morte).
É a sequência que ele faz em direção a outro Odu (vide setinhas na tabela abaixo) e com
este se completa.
O seu histórico - suas oferendas - seus nome correlatos - seus caminhos - e muito mais.
A disfunção de um Odu acontece quando ele precisa ajudar as pessoas e estes não
sabem ou não cuidam. Aí as patologias psíquicas começam a aparecer em razão da
disfunção do arquétipo do Odú. - E por falar nisto, Odú é uma comprovação do cérebre
psicanalista Carl Jung (Teoria Junguiana) em termos de funções ou disfunções
arquetípicas.
11 OBIOROSSUN OKARAN
79 ADORIN-META-MERIN - (79=8)
OBARAXÉ
13 ETALA-METALA EJÍ
81 OGORIN-OKAN-MESAN-MERIN-(81=9)
OLOGBOHUN
15 ORÉ-BABA-DAJÁ 83 OGORIN-META-MESSAN-MERIN-(83=9
16 ORIGBÁ 84 OGORIN-MERIN-MESSAN-MERIN-84=9
99 ADONRUN-EKESAN-METALA-MERIN-
31 AWORI-MEJÍ -(31=8)
(99=13)
102 OGORUN-EKEJÍ-EKERINLA-
34 EJÍLÁ OTUN -(34=9)
MERIN(102=14)
103 OGORUN-EKETA-EKERINLA-MERIN-
35 OFÚ-SAKPATÁ -(35=10)
(103=14)
104 OGORUN-EKERIN-EKERINLA-MERIN-
36 OSSÁ-MEJÍ -(36=10)
(104=14)
105 OGORUN-EKERUN-MEDOGÚN-MERIN-
37 OLOGBÓN-MEJÍ -(37=11)
(105=15)
106 OGORUN-EKEFA-MEDOGÚN-MERIN -
38 BEOFUN -(38=11)
(106=15)
107 OGORUN-EKEJE-MEDOGÚN-MERIN -
39 OULASAN-OULAXÉ MEJÍ (39)
(107=45)
108 OGORUN-EKEJO-MEDOGÚN-MERIN -
40 ORETÉ-MEJÍ -(40=12)
(108=46)
109 OGORUN-EKESAN-EKERINDILOGÚN-
41 OTURÁ-MEJÍ -(41=13)
(109=16)
110 OGORUN-EKEWA-OLO-
42 ETALÁ-MEJÍ -(42=13)
EKERINDILOGÚN-(110)
111 OGORUN-OKÔKANLA-OLO-
43 OSSÉ-MEJÍ -(43=14)
ERINDILOGU-(111)
112 OGORUN-EKEJÍLA-OLO-ERINDILOGÚN-
44 OBÉ-JOKÔ -> IKÁ (44)
(112)
117 MARUN-MARUN-OKÔRINÁ-EKEJO-
49 OWARIN-MERIN (49=1)
(117=1)
121 MESAN-MESAN-DJEDJE-EKEJO-
53 OYEKÚ-MERIN (53=2)
(121=19)
123 MOKANLA-MOKANLA-ABIKÚ-EKEJO-
55 OUDON-MERILÁ-MERIN (55=2)
(123=19)
125 METALA-METALA-TOHOSSU-EKEJO
57 IWORI-MERIN (57=ONI=3)
(125=2)
126 MERINLA-MERINLA-IBIEMI-EKEJO
58 OGÚN-DA-MEJÍ-MERIN (58=3)
(126=2)
128 MERINDILOGÚN-IBYINKA-EKEJO-
60 OGÚN-DA-MASSÁ-MERIN -(60=3)
(128=2)
129 METADILOGÚN-GÚLACAIE-EKEJO
61 OSSÁ-MERIN -(61=4)
(129=3)
131 MOKANDILOGÚN-OGAGÚN-EKEJO -
63 LOBOMALÉ- MERIN -(63=4)
(131=3)
VODUNS
Os Voduns são ícones ou "Orixás" da Cultura Jêje. São diferentes dos Orixás tradicionais
pois não pertencem somente à estrutura de criação do Planeta Terra. Estão acima dos
Orixás, pois pensam, decidem e têm senso de distância, pena, ódio, amor, tempo. São
Tridimensionais, Binários e Ternários, Holográficos, Lógicos, Aleatórios e infalíveis. Alguns
têm a sua "origem" fora do mundo e, outros ainda, fora do próprio Sistema Solar –
porquanto alguns, são legitimamente extraterrestres. Os Voduns, em sua grande maioria,
foram seres humanos e ou, anjos, que participaram do "assentamento" do "macaco
pensante"- (ser humano) no mundo. (Vide Bíblia - Gênesis 6.) – (Vide Titans na Mitologia
Grega).
Exemplos de alguns Voduns originais: Profeta Elias, Profeta Enoch, Profeta Eliseu, Noah
(Noé), Nimrod (Oduduwá) Moysés, Josué, Helena de Tróia, Judith, Maria Madalena,
Hamurab, Golias, Alexandre, O Grande e tantos outros. A codificação dos Voduns foi feita
por Jethro, Sacerdote da Tribo de Dan (uma das 12 Tribos de Israel), sogro de Moisés, que
o acolheu quando este foi expulso do Egito. Jethro ensinou à Moisés como usar os
poderes mágicos que Jeová lhe concedera no Monte Sinai. Portanto, Voduns representam
a capacidade de Mutação, restauração e evolução eterna em ambos os sentidos. São
espíritos importantes na "constituição" de uma nação ou tribo. Os Voduns,
necessariamente são espíritos ou energias racionais que comandam o estrutural da vida
de muitos seres humanos ou comunidades. Os Voduns detém todo o poder sobre os
Orixás, alterando-os, modificando-os e dirigindo sua força quando necessário. Alguns
Voduns foram Nephlins.
Mas os Voduns conseguiram tanto com seus Arquétipos Positivos, quanto com seus
Arquétipos Negativos, chegar aos nossos dias em nossas Américas: - Nova Orleans, Haiti
e Maranhão (Brasil). Está aí no Boi de Matraca, Tambor de Crioula, Terecô, Tambor da
Mina do Maranhão, Tambor Dagomé de Cachoeira na Bahia, Batuque Oyó do Rio Grande
dos Sul e tantos outros rituais da Cultura Jêje espalhados pelo Brasil, talvez o maior
herdeiro da Cultura Vodun do mundo.
Dezenas de Voduns que são hoje conhecidos nos "candomblés" da Bahia, foram
"importados" desta cultura habraico-sumeriana. Spakatá, Nanan Burukú, Aguê, Aziri,
Abotô, Neossum, Ajagunan, Ajagun, Legbá, Bará, Tobôssi, Fá, Nikassé, Oduduwa,
Zomadonu, Davissés, Ewá, Olókun, Oxunmarê e Dan, são apenas alguns nomes, de
centenas de Voduns que hoje habitam o Brasil e interferem na política, na genética e no
futuro do país. Fizeram presidentes, senadores, governadores, deputados e governadores.
Alguns para o BEM, outros para o MAL. Cada um recebeu a sua oportunidade. Se a usou
da forma certa e para o bem do POVO, está "colocado". Senão, virou um "Zumbi" escravo
de outros tantos piores do que ele próprio. Assim é o JÊJE ou Vodú..Uma opção entre o
certo e o errado, entre ser bom ou perverso. Entre ter o poder político ou financeiro e
distribuir pelo POVO, ou usar isto tudo a MASSACRAR o POVO. Mas é preciso não se
esquecer que o VODUN veio do Povo, para o Povo e pelo Povo, assim como Abrahão,
Ismael, Isaque, Jacó, Moysés, Davi, Jesus e tantos Santos sacrificados.
O dia no qual os sacerdotes (políticos ou não), assim como Jetrho, olharem para o Povo,
os Voduns alcançarão seus filhos e mudarão todos os Sistemas de Governo. Caso
contrário, não há necessidade de sacerdotes, pais-de-santo, babalorixás, pastores, bispos
ou padres. Os Voduns farão sua ligação com o POVO, sem a necessidade de
intermediários. E aí, "O Fogo do Céu" cairá sobre os Palácios do Governantes.
Exatamente como aconteceu no passado. Vodun é Vida, é Preservação da Espécie, é
Evolução!
Apesar de ter influído em grande escala na cultura Yorubá no Brasil, à ponto de ter
centenas de vocábulos, práticas e rituais inseridos naquela cultura, o Jêje tem as suas
raízes, totens, famílias e origens estabelecidas com grande fundamentos em alguns locais
do Brasil, como Cachoeira e São Félix, na Bahia, Recife, em Pernambuco, São Luiz e
Codó, no Maranhão. Tal é esta influencia, que criou-se o termo Jêje-Nagô, para se
identificar a mistura do Yorubá com o Ewe, Gá, Fanti, Ashanti, Mahii, Mina, etc. – Isto, sem
se falar na assimilação cultural feita pela cultura Angola, às varias raízes Jêje.
Está a provar o fato, a existência de termos como Do fono, Dofonitin, Fomo, Fomuntin,
Gamo, Gamutin, Vimo e Vimuntin, (palavras do dialeto Ewe), que identificam tanto no ritual
Keto, como no Angola, a nomenclatura ordinal de um “barco” iniciático de Yiawos
(noviços), nestes rituais.
Palavras como Acassá, faca (faka), garfo (gaflo), forno (fono), de origem Fanti, estão
totalmente assimiladas pelos demais rituais, bem como, pela população brasileira em
geral. A palavra Tijolo (Tijoló ), de origem Fon dahomeana, está inteiramente inserida no
idioma português, sendo referida milhares de vezes, diariamente nas construções civis do
Brasil.
Para deixar estabelecida esta forte influencia cultural dos grupos étnicos da Costa do Ouro
e Mina, representados por países como Ghana, Togo e Benin (ex-Dahomé ), na Cultura
Afro-Brasileira, daremos a seguir a relação das famílias, totens e Voduns da Cultura Jêje,
estabelecidos no Estado do Maranhão:
Família Osopong:
Bossuns Masculinos (Oboró):
Obs.: Os Bossuns são o mesmo que Voduns, ou seja, Orixás. A diferença está na maior
ou menor ligação familiar da “casa” com a divindade. Na realidade, são palavras-
sinônimas, uma da outra. Quanto à palavra “Oboró” significa MASCULINO, ou Santo
Macho.
Linhagem totêmica das famílias que compõem a Casa das Minas Jêje:
Família de Envioso
Todos os Voduns da Família de Dan pela raiz de Cachoeira, são Andróginos e respondem
nos 4 elementos da natureza, dentro e fora do Planeta Terra. A linhagem Dagomé na
realidade é uma transmutação direta da Linhagem de Jethro, sogro de Moisés, que
descendia da tribo de Dan.
Todos este Voduns são masculinos (Oboró), envolvidos com o ciclo da Vida e da Morte,
punições, doenças, curas, medicina, pesquisas, etc.
Assim fizemos um rápido relato da condição estrutural da Cultura Jêje trazida para o Brasil
por cerca de apenas 10 ou 15% de todo o montante de escravos aportados aqui durante
300 anos. Como podemos notar, apesar do baixo percentual destes grupos étnicos no
Brasil, sua influencia é preponderante nos restantes 85% que para cá vieram.
Folhas Sagradas
Ifatola
Desde os tempos antigos e remoto ouvimos dizeres, sortilégios, bem feitos com nossas Ervas Sagradas,
temos referências de muitas em nossas vidas atribuídas em tudo que passamos a Ingerir, digerir, sentir,
tais sensações despertam diversas sensações, como Bem-estar, vibrações que passam por nossos
músculos a cada sentido que se choca com nosso corpo físico, sim a Energia da Natureza, a Energia do
Orisa, a energia do Mundo.
Existem diversas folhas com diversas finalidades e combinações, nomes e considerações dos nomes,
fato que muito impressiona a quem as manipulam dentro de Asé. Temos que ter muitas consciência de
como usá-las para que não sejamos pegos de surpresa por energias que são invocadas quando a
maceramos, quando colocamos o sumo da Erva em contato com nosso corpo, quando a colhemos.
Ewé, assunto este muito diversificado, muito delicado porque cada nação traz seu ritual porém folha é
para mesma finalidade, trazer energias boas e positivadas, tirar energias ruins e maléficas em muitos
casos, trazer resposta de algo se é necessário para o individuo que a usa.
Abaixo aqui deixo alguns de meus conhecimentos em Ewé e que Ossanyin ouça sempre nossas Aduras
(Rezas):
Considerações: Usadas em Cerimônias em Ilè Ifé, Terra de Ifá, para Obatalá e Yemowo conhecidas nas
terras de Orisas como Erun odundun, Kantí-Kantí, Kóropòn segundo Pierre Verger.
Alguns de seus nomes tem significado importante, Àbámodá significa "o que vc deseja vc faz",mas caso
necessária para outras atribuições como substituta do Odundun (Folha-da-Costa), deve ser chamada erú
odundun cujo nome significa "Escravo de Odundun", é uma folha muito positiva e considerada de muito
prestígios pelos adeptos, em suas folhas nascem brotos nas bordas cujas este representam sinal de
prosperidade, fato esse de ser importante na composição do Àgbo.
No Brasil considerada do Orisa Sango por muitos Zeladores porém muitos a usam para os Orisas Funfun
Como Osala e Ifá.
Uso medicinal- Diurético e sedativa, combate nevralgias, encefalias, dores de dente afecções das vias
respiratórias, externamente contra doenças de pele, feridas. furúnculos, dermatoses em geral .
Considerações:
Encontradas em regiões nordeste sudeste e Sul, nos candomblés jeje-nagôs são usadas nos sacrifícios
de animais quadrúpedes forrando-se o chão com ela, agrada muito o Orisa para o sacrifício. As Crenças
enraizadas dizem que pela manha esta Ewé pertença a Ogun a tarde pertença a Esu e ainda sirva para
vestir Ossanyin. Seus galhos são utilizados para ebós e sacudimentos.
uso na medicina: Anti-Reumático,sua resina serve para combater bronquites crônicas casca quando
cozida, indicada contra feridas, tumores , inflamações em geral, corrimentos e diarréias.
Encontradas nos estados do nordeste ao sul principalmente, usada em sacudimentos, sendo considerada
uma folha gún( quente), utilizadas em banho de descarrego porém seu uso é muito restrito pois não se
deve levar esta folha a cabeça para banho. Em algumas casas é proibido seu uso pois dizem as crenças,
que está folha desprende emanações perigosas a quem dela se aproxima necessitando uma cautela
significativa para colhê-la, reações, como perturbações na pele e nos olhos,
Uso na medicina:
Excitante e diurética , o cozimento da casca serve para combater diarréias infecções das vias urinarias.....
Algumas informações tiradas do livro de Estudo Ewé Orisa de José Flávio Pessoa de Barros, conhecedor
nato das folhas.
Considerações:
Origem África, considerada arvore abundante, provedora de Propriedade, assim diz as explicações no
livro Ewé Orisa de José Flavio Pessoa de Barros, Atribuída ao Orisa Ossanyin e Ogun, esta Arvore na
África acomoda em suas sombras assentamentos do Orisa Ogun onde seu culto é Extenso ,na cidade de
Iré .
Também usada no culto aos Ancestrais goza de muito prestigio em nossa Religião.
Considerações:
“Planta considerada misteriosa devida atribuição de seu nome cujo “significa “ apossa-de de uma pessoa
e de sua Inteligência”, por isso usada na iniciação e no agbò de Orisa seu objetivo facilitar o transe do
Iyawo que está pra nascer, porém esta folha detém este nome pela relação que tem com uma Lenda e
que Ossanyin da um preparo para Ossossi beber, no qual depois caiu em um esquecimento profundo
passando acima morar nas matas com Ossanyin. Ressalto que este preparo vai muitos outros
ingredientes no entanto está Ewé seria considerada indispensável junto a outras.
Considerações:
No livro Ewé Orisa esta arvore de Origem Indiana medra em diversas regiões inclusive África e Brasil.
Apáòká significa Opa= cajado, cetro+ Oká= serpente africana, nome de uma entidade fito mórfica
considerada a mãe de Osossi, cultuada em uma Jaqueira.É uma arvore Sagrada, suas folhas são usadas
para assentar Esú e em banhos para os filhos de Sango, porém seus frutos não devem ser consumidos
por esses iniciados
uso medicinal: Os caroços da Jaca assados ou cozidos são afrodisíacos, a folha é usada como
estimulante, antidiarréico, antiasmático e expectorante.
Considerações:
Encontrada em todo território nacional atribuída a Sango e Oya goza de grande prestígio nos terreiros
como planta "contrafeitiços", ao atribuí-la ao banho deve se ter cautela pois em demasia pode provocar
reações alérgicas no corpo.reverenciada nos rituais de folha com korin (Ifá owó ifá omo, Ewé Étipónlá
'Bà Ifá orò' cujo significado diz:" Ifá é dinheiro, Ifá são filhos, a folha de Étipónlá é abençoada por Ifá "
uso medicinal: combate afecções renais e das raízes desta Planta se faz um vinho que é diurético e
regularizador das funções hepáticas.
Considerações:
Planta trazida do continente africano pelo povo Nagôpara o Brasil, encontra-se em florestas sombreadas
ou nos próprios terreiros de Candomblé.
Todos os iniciados podem usá-la sem restrição porém seu dever que é tirar a consciência do filho de
santo só é ativado quando combinados com outras folhas.
Dizem os mais velhos que a estória dos Orisas narra esta folha como a primeira a se liberada por
Ossanyin quando se fez o Vento de Oya, passando a ser folha de Ossossi porém em algumas outra
nações ela é quista com folha principal de Osala, citação de minha pessoa.
Uso Medicinal: Tratar Epilepsia. Outros nomes que são atribuídos a ela são, Ogbó funun, Ogbó pupa,
Asogbókan, Asóbomo e gbólogbòlo, cita Verger.
Considerações:
Folha encontrada em todo território nacional, porém Verger diz que está Ewé foi levada do Brasil para
Nigéria.
Usada para defumações e sacudimentos de pessoas e de casas cujo ação é contra Eguns e "Esus"
negativos e em banhos para lavar fios de conta e até cabeça de filhos de santo, atribuída a Ossossi e a
caboclos.
Na África usada por Babalawos para combater feitiços e obter respeito de "Yami" cita Verger.
Os filhos de Osala e Yemonja em cuba são proibidos de usar esta folha, pois é considerada Ewó em suas
origens.
Uso medicinal:
Contra dores de cabeças, enxaquecas, nervosismo e falta de memória, porém em muita quantidade pode
atingir as vistas chegando provocar até perda da visão pois é uma Ewé tóxica principalmente a Raiz.
A Tintura que se obtém desta Ewé tem uso externo em fricções no combate a paralisia em geral e
reumatismo e a raiz usada contra dor de dente.
Considerações:
De origem Africana que era encontrada no Antigo Egito. Ocorre com muita fartura em todo território
nacional.
Folha com diversas finalidades nas festividades como Olubajé ritual de Obalwuayie, Sassanhe, Ebós
etc...
Atribuída a Osala é uma folha muito usada pelos adeptos, sendo indispensável em alguns rituais.
Uso medicinal:
As folhas cozidas com sal podem aliviar o inchaço dos pés, e contra prisão de ventre uma vez que esta
Ewé possui uma semente que paralelamente é absorvido dele o óleo de Rícino, é purgativo.
” Certo que os Orixás Comem o que os homens comem, porém, recebem a seus pés, nos terreiros
onde os modos de preparar, ao lado dos saberes: Palavras de encantamento (fó), rezas (ádùrà),
evocações (oriki) e cantigas (orin); ligadas a estórias sagradas (itans), são elementos essenciais e
São alimentos votivos preparados ritualmente e oferecidos aos orixás, aos quais necessitam de
suas vibrações para a manutenção da própria força dinâmica. Algumas comidas são preparadas
com a carne dos animais sacrificados ritualmente, outras como o peixe, camarão, verduras,
legumes, farinhas, etc., muitas são bem temperadas, levando sal (menos de Oxalá), louro e etc., e
A grande maioria das comidas salgadas é feita no azeite de dendê, ou frita nele. As comidas
orixás comem frutas, as comidas variam muito de culto para culto. De modo geral porém, as
depois. Todas as semanas as comidas, bebidas, etc., são renovadas em dias certos, cada orixá te o
Nos templos de umbanda diferentemente do candomblé, as comidas são dadas aos guias
Portanto são comidas feitas com condimentos que os médiuns estão acostumados a
Dividir o alimento com os deuses é ter a insigne hora de comer com eles, garantindo, dessa forma,
Ao preparar as comidas de santo, deve-se observar os tabus de cada um deles. Por exemplo, o
azeite de dendê nunca deve ser oferecido a Oxalá, o mel é proibido a Oxossi, o carneiro não pode
sequer entrar em uma casa consagrada a Iansã etc. Os filhos de santo devem observar todas as
quizilas dos seus Orixás e, sendo parte do Orixá, também não podem consumi-las.
A ijoyé encarregada de preparar as comidas dos Orixás é a Ìyá Basé, um cargo outorgado apenas
a mulheres de grande sabedoria e respeito junto à comunidade. Ela é a mãe que conhece todos os
segredos da cozinha e que sabe que o principal ingrediente para uma boa comida de santo, capaz
O que é um Ebó?
São rituais que visam corrigir várias deficiências na vida de um ser humano (saúde, amor,
prosperidade, trabalho profissional, equilíbrio, harmonia familiar, etc.) A composição de cada Ebó
depende da sua finalidade, e os seus componentes vão desde bebidas a frutas, folhas, velas,
adornos, alimentos secos, mel, óleo de palma, louças, artefactos de barro ou ágata., etc..
O que é uma Oferenda?
Chamamos oferendas aos rituais compostos de frutas, alimentos, carnes, bebidas, flores, louças e
adereços que servem para oferecer aos Orixás, como uma súplica para se alcançar uma graça,
bem como para homenagear e cultuar um Orixá, de forma a fortalecer o nosso vínculo com o
mesmo.
Cada Orixá tem os seus respectivos alimentos, as suas flores, as suas cores, as suas bebidas e a
Atenção: Nunca faça um Trabalho/Ebó para desejar o mal de alguém, pois um pensamento
negativo atrai para si essa má vibração. E, sempre que tiver o seu desejo realizado, lembre-se de
agradecer, dessa forma, um universo de boas energias passará a “conspirar” por si.
O primeiro Orixá cultuado também é o primeiro a comer, Exu ele come tudo que a nossa boca
come, as oferendas dadas ele mais comumente são os padês a base de farinha de mandioca
branca (paki), combinada com azeite de dendê ou mel de abelha, água, bebida alcoólica e acaçá
vermelho feito com farinha de milho amarelo e enrolado em folha de bananeira. em algumas
ocasiões também são utilizados pimenta, cebola, bife e moedas nas oferendas a este Orixá.
Nas oferendas a Ogum são dados inhame (isu) assado com azeite de dendê e feijoada.
Oxossi come axoxó feito com milho vermelho (àgbado) cozido decorado com fatias de coco. Ele
também aprecia frutas e feijão fradinho torrado. As comidas devem ser colocadas sob o telhado ou
A oferenda dada a Obaluaiê é a pipoca. Utilizando areia da praia para estourá-las e enfeitando
Oxumare prefere que sejam dados em oferenda a ele, bata doce amassada e modelada em forma
Ossaim prefere acaçá, feijão (ewa), milho vermelho (àgbado), farofa e fumo de corda.
O acarajé de forma arredondada com dendê é a oferenda consagrada a Iansã, mas também é do
agrado de Obá.
Obá também tem preferência por um bolinho de nome abará que consiste em uma massa de
feijão fradinho temperado com dendê enrolado em folha de bananeira e cozido em banho-maria.
O omolocum, feijão fradinho cozido com cebola, camarões e azeite de oliva e decorado com ovos
Iemanjá prefere peixe de água salgada, regados ao azeite e assados, milho branco cozido e
temperado com camarões, cebola e azeite doce, manjar com leite de coco e acaçá.
A Nanã é oferecido efó, mungunzá, sarapatel, feijão com coco e pirão com batata roxa.
O amalá pertence a Xangô. O amalá (pirão de inhame) deve untar o fundo da gamela e sobre ele
é colocado o caruru decorado com pedaços de carne, camarões, acarajé e quiabo (ilá), doze
unidades de cada e enfeitado com um orobô. É válido lembrar que a oferenda deve ser servida
quente.
Oxalufã só aceita comidas brancas e tem preferência por milho branco cozido e sem tempero.
As comidas oferecidas a Orixás Funfun (brancos), devem ser sempre colocadas sempre louças
brancas.2
ORIXÁS PRATOS
Tudo branco, Ebô de milho branco sem sal, (canjica branca), clara de ovos, Acaçá
OXALÁ
branco, rodelas de inhame cozido com mel, ebo e Eko
Inhame, feijoada (em algumas nações), fígado, coração de boi, feijão fradinho, feijão
OGUM
preto, bagre com molho de camarão, Eko, e Asoso.
Amalá, acarajé longos, rabada com camarão seco, cebola ralada, quiabos e azeite de
XANGÔ
dendê, caruru e Eko.
Aberem, pipocas, feijão preto, feijão fradinho, bisteca de porco, ewa dudu, buruku e
OBALUAIE
Eko.
Aberem, pipocas, feijão preto, feijão fradinho, bisteca de porco, ewa dudu, buruku e
OMULÚ
Eko.
Axoxó (milho de canjica vermelha cozida com mel enfeitado com fatias de coco),
OXOSSI
frutas, espiga de milho cozido, pamonha, olelé-ewa-akará e Eko.
Ebô de milho branco com azeite doce ou mel, peixe cozido com pirão de farinha de
mandioca, arroz cozido doce enfeitado com fatias de maça, manjar de maizena,
YEMANJÁ
canjica cozida branca e refogada com camarões e cebola com azeite de oliva, peixe
de água salgada, ebo pupá, Eko e acaçá.
OXUM Omolocum, xinxim de galinha, ipeté, ovos cozidos, milho com coco e Eko.
Acarajé redondo frito no dendê, rodelas de inhame cozido refogado com dendê e
IANSA
cebola, amalá, feijão fradinho e Eko.
Acaçá, arroz, inhame, feijão fradinho, omolocum de feijão branco enfeitado com ovos
NANÃ cozidos cortados ao meio; efó, mungunzá, sarapatel, feijão com coco, Eko e pirão
com batata roxa.
Aberem, feijão com milho, feijão fradinho com ovos, inhame, Eko, gaari pupa ni eyin
OXUMARE
adie, etc.
OSSAIM Feijão preto, farofa, mel, acaçá, Eko, ewa Osain e fumo.
Pipocas, farofa de farinha de dendê, farinha com pinga, farinha com mel, bife no
EXU azeite de dendê, bofe, fígado, coração de boi, acaçá amarelo, carne assada, vinho,
mel, Eko e Gaari Pupa.
1
(Vilson Caetano de Souza Junior)
2
(L.Candomblé A Panela do Segredo-Comida de Santo-298)