Lingua Portuguesa
Lingua Portuguesa
Lingua Portuguesa
Português
Linguagem: a linguagem é todo sistema verbal e não verbal pré-estabelecido que nos permite
a realização da comunicação. Características do sistema verbal e não-verbal:
b) Não-verbal: não considera as palavras, mas outros sinais. Como exemplo de linguagem não-
verbal são os sinais de trânsito, gestos faciais, gestos corporais, etc.
Fala: os sinais utilizados pelo indivíduo é a linguagem oral. É um ato singular, pois cada
indivíduo pode optar pelas variedades da língua que desejar para exposição da fala. Conforme
o momento, o contexto, sua personalidade, o ambiente sociocultural que está inserido, etc.
Na unidade da língua existe uma enorme variação nos diversos níveis da fala. Além da sua
própria fala é importante conhecer a fala dos outros para sermos capazes de efetuar um
diálogo eficaz. Mesmo que a comunicação seja com diversas pessoas de variadas culturas e
que haja algumas alterações na linguagem delas.
Níveis da fala
Nível coloquial-popular: é uma fala mais utilizada na rotina das pessoas, constantes nas
situações informais. É mais usada na fala espontânea, a maioria dos indivíduos não se
preocupam com a forma culta da língua ao falar em um ambiente não-formal.
Nível formal-culto: existe nesse nível preocupação com a forma correta das regras gramaticais
da nossa língua. Geralmente utilizada em situações formais. Há cautela com o vocabulário e
obediência com a norma culta da língua.
Exemplo: “A busca para compreender o cérebro humano acaba de dar um passo importante.
Um estudo publicado na revista americana "Science" apresentou o primeiro modelo
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Deve-se obedecer aos padrões determinados de organização. É essencial em uma língua tanto
o reconhecimento de seus signos, como o uso correto de suas regras gramaticais
convencionais.
Adv
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
DENOTAÇÃO
Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu
sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e
enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido real,
dicionarizado das palavras.
De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função
referencial, cujo objetivo é transmitir informações, argumentar, orientar a respeito de diversos
assuntos, como é o caso da reportagem, editorial, artigo de opinião, resenha, artigo científico,
ata, memorando, receita, manual de instrução, bula de remédios, entre outros. Nesses
gêneros discursivos textuais, as palavras são utilizadas para fazer referência a conceitos, fatos,
ações em seu sentido literal.
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Exemplos:
A polícia capturou os três detentos que haviam fugido da penitenciária de Santa Cruz do Céu.
O hibisco é uma planta que pode ser utilizada tanto para ornamentação de jardins quanto para
a fabricação de chás terapêuticos a partir das suas flores.
Amor: forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações
sociais.
CONOTAÇÃO
Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu
sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo
significado em situações e contextos particulares de uso. O sentido conotativo modifica o
sentido denotativo (literal) das palavras e expressões, ressignificando-as.
Exemplo:
Leia um trecho do poema Amor é fogo que arde sem se ver, de Luiz Vaz de Camões, e observe
a maneira como o poeta define a palavra/sentimento 'amor' utilizando linguagem conotativa:
É um contentamento descontente;
– ALFABETO
• Como era
• Como é
Essas letras serão usadas em unidades de medida, nomes próprios, palavras estrangeiras e
outras palavras em geral. Exemplos: km, kg, watt, playground, William, Kafka, kafkiano.
– TREMA
Nova regra: Não existirá mais o trema na língua portuguesa. Será mantido apenas em casos de
nomes estrangeiros. Exemplo: Muller, mülleriano.
• Como era
• Como é
Nova regra: Os ditongos abertos “ei” e “oi” não serão mais acentuados em palavras
paroxítonas
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• Como era
Assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, Coréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico,
paranóico
• Como é
Assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, Coreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico,
paranoico.
Nova regra: Não se acentuarão mais “i” e “u” tônicos formando hiato quando vierem depois de
ditongo.
• Como era
• Como é
Obs. 1: Se a palavra for oxítona e o “i” ou “u” estiverem em posição final o acento permanece:
tuiuiú, Piauí.
Obs. 2: Nos demais “i” e “u” tônicos, formando hiato, o acento continua. Exemplo: saúde,
saída, gaúcho.
– HIATO
• Como era
enjôo, vôo, perdôo, abençôo, povôo, crêem, dêem, lêem, vêem, relêem
• Como é
enjoo, voo, perdoo, abençoo, povoo, creem, deem, leem, veem, releem
– PALAVRAS HOMÔNIMAS
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Nova regra: Não existirá mais o acento diferencial em palavras homônimas (grafia igual, som e
sentido diferentes)
• Como era
• Como é
Obs. 1: O acento diferencial ainda permanece no verbo poder (pôde, quando usado no
passado) e no verbo pôr (para diferenciar da preposição por).
Nova regra: O hífen não será mais utilizado em prefixos terminados em vogal seguida de
palavras iniciadas com “r” ou “s”. Nesse caso, essas letras deverão ser duplicadas.
• Como era
• Como é
Nova Regra: O hífen será utilizado quando o prefixo terminar com uma vogal e a segunda
palavra começar com a mesma vogal.
• Como era
• Como é
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Nova regra: O hífen não será utilizado quando o prefixo terminar em vogal diferente da que
inicia a segunda palavra.
• Como era
• Como é
Obs.: A regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por h: anti-herói, anti-higiênico,
extra-humano, semi-herbáceo.
Atenção! O hífen deixa de ser empregado caso os prefixos tenham perdido a sua tonicidade,
como nos casos: prever; promover; pospor.
Pan-americano, circum-escola
ATENÇÃO!
Não se usa o hífen após os prefixos “CO-, RE-, PRE” (SEM ACENTO)
Coobrigar relembrar
Cooperação reutilização
Cooperativa reelaborar
O ideal para memorizar essas regras, lembre-se, é conhecer e usar pelo menos uma palavra de
cada prefixo.