A Problematic A Da Respiracao No Ensino Da Natacao

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A PROBLEMÁTICA DA RESPIRAÇÃO NO ENSINO DA

NATAÇÃO *

Tiago Barbosa*
[email protected]
Telma Queirós**
[email protected]
(Portugal)

RESUMO
Uma dificuldade com que se depara um sujeito nos primeiros contatos com o meio aquático
relaciona-se com a respiração. A impossibilidade de utilizar o mecanismo respiratório habitual
no meio aquático, especialmente quando se encontra em decúbito ventral, implica a
necessidade de aquisição de novos automatismos. Assim sendo é objetivo deste trabalho
apresentar os pressupostos essenciais à aquisição desse novo mecanismo respiratório durante
o processo de adaptação ao meio aquático.

Palavras chaves: Adaptação ao meio aquático, Habilidades básicas, Respiração, Ensino,


Exercícios.

http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 8 - N° 58 - Março de 2003

1 INTRODUÇÃO

A aquisição por parte de um aluno de habilidades motoras aquáticas


específicas, o sucesso dessa apropriação dependerá da prévia aquisição de
determinadas habilidades motoras aquáticas básicas (BARBOSA, 2000; 2001;
QUEIRÓS E BARBOSA, 2002). De entre essas habilidades será de realçar a
importância do equilíbrio (QUEIRÓS e BARBOSA, 2002), da propulsão
(BARBOSA e QUEIRÓS, no prelo), das manipulações e da respiração.

Uma dificuldade com que se depara um sujeito nos primeiros


contatos com o meio aquático relaciona-se com a respiração. A impossibilidade
de utilizar o mecanismo respiratório habitual no meio aquático, especialmente
quando se encontra em decúbito ventral, implica a necessidade de aquisição
de novos automatismos. Ou seja, ao mecanismo respiratório inato utilizado no
meio terrestre, há que promover as alterações adequadas. Alterações essas
que passam em traços largos pelo aumento voluntário das trocas gasosas e,
consequentemente, pela sua dominância bocal.

Assim sendo é objetivo deste trabalho apresentar os pressupostos


essenciais à aquisição desse novo mecanismo respiratório no decurso da
adaptação ao meio aquático.

*
Artigo disponível on line via: http://www.efdeportes.com/efd58/natacao.htm
2 DETERMINANTES FISIOLÓGICAS E MECÂNICAS

A respiração assume um duplo papel. Um papel fisiológico,


relacionado com a atividade corporal e a necessidade de efetuar trocas
gasosas; e um mecânico, em virtude de influenciar diretamente a flutuabilidade
do sujeito (CATTEAU E GAROFF, 1988; NAVARRO, 1995).

Numa perspectiva fisiológica, estando sentado imerso até ao


pescoço, a capacidade vital de um indivíduo diminui 8 a 10% (AGOSTINO et
al., 1966 in HOLMÉR, 1974). Isto deve-se a um aumento do volume sanguíneo
na região torácica. Para mais, o aumento da resistência à ventilação durante a
imersão, em repouso ou em atividade, promove um aumento do esforço
respiratório. Assim sendo, o ato respiratório não pode ser meramente reflexo e
passivo, tendo de se tornar voluntário e ativo. Daí que tradicionalmente a
prática das atividades aquáticas seja prescrita a indivíduos com patologias do
foro respiratório, procurando fortalecer a musculatura associada a esse
sistema.

Por outro lado, quanto maior a velocidade de deslocamento do


sujeito, maior a necessidade do consumo de oxigênio por parte do organismo.
Paradoxalmente, com base no senso comum, dir-se-ia que é nesta situação
que se verifica uma menor possibilidade de o efetuar, já que a duração da
emersão das vias aéreas superiores diminui em conseqüência da diminuição
da duração relativa da recuperação dos membros superiores. Logo, o sujeito
entraria em déficit de oxigênio. Contudo, este fenômeno é erradicado por meio
de um aumento da ventilação pulmonar (HOLMÉR, 1974).

A inspiração diafragmática será a mais adequada, dado que far-se-á


necessariamente durante o tempo em que os membros superiores tem um
mínimo de "apoio" sobre a caixa torácica (CATTEAU e GAROFF, 1988;
NAVARRO, 1995). Veja-se o caso das técnicas ventrais de nado formal, onde
esta constatação é evidente.

De um ponto de vista mecânico, a imperiosa necessidade de


prolongar a duração do ato inspiratório perturba inevitavelmente o equilíbrio do
nadador e, por vezes, a sua motricidade (CATTEAU e GAROFF, 1988). Fato
este que decorre de um aumento do ar inspirado, o qual tende a diminuir a
densidade corporal, portanto, afetando a sua flutuabilidade (VILAS-BOAS,
1984). Ou seja, ao aumentar-se o volume de ar nos pulmões e ficando em
apnéia inspiratória aumenta-se o volume corporal imerso, bem como, o volume
de água deslocado e, consequentemente, a Força de Impulsão Hidrostática.
Assim sendo, altera-se uma das forças de que depende o equilíbrio no meio
aquático.
3 ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS

Uma das principais limitações impostas pela passagem à posição


horizontal, mais concretamente ao decúbito ventral, relaciona-se com a
necessidade de imersão da face, a qual se constitui como uma limitação da
função ventilatória (HOLMÉR, 1974). Ou seja, o mecanismo respiratório sofre
algumas alterações quando o sujeito se encontra no meio aquático, devido à
face se encontrar temporariamente imersa. Isto porque a manutenção da face
emersa em decúbito ventral terá fortes repercussões negativas na posição
corporal. Nessa posição, a elevação da cabeça terá como reação o
afundamento dos membros inferiores e, inevitavelmente, o aumento da força
de arrasto hidrodinâmico (COUNSILMAN, 1968).

Outro aspecto relaciona-se com as características físicas desse


mesmo meio, nomeadamente o fato de ser mais denso que o ar. O ato
expiratório terá de ser voluntário e ativo para poder vencer a maior pressão
existente na água do que na cavidade bocal e no nariz. Caso contrário, a
tendência será para a entrada de água por essas vias e não a expulsão do ar.

Assim sendo, o trabalho de aperfeiçoamento da respiração


pressupõe a criação de um automatismo respiratório necessariamente diferente
do automatismo inato (MOTA, 1990). Este passará pelo aumento voluntário das
trocas gasosas, conseguidas pela opção da cavidade bocal em detrimento da
nasal para inspirar e da boca e do nariz para expirar (NAVARRO, 1995;
CRESPO e SANCHEZ, 1998; MORENO e SANMARTÍN, 1998). Um outro fator
relaciona-se com a inspiração. O ato inspiratório deverá ser automático e
rápido visto que será sincronizado com as ações propulsoras e equilibradoras
dos quatro membros (VASCONCELOS RAPOSO, 1978; CATTEAU e
GAROFF, 1988).

Nesta fase é premente oferecer situações que permitam ultrapassar


as sensações inibitórias da aprendizagem do novo mecanismo respiratório
(Mota, 1990). Entre eles conta-se o "reflexo respiratório", que consiste no
bloqueio da glote, no cerrar violento da boca ou no aumento do volume das
bochechas, impedindo a inspiração (CATTEAU e GAROFF, 1988). Ou então,
nos reflexos faciais, como por exemplo, o fechar dos olhos quando a face
imerge. Na verdade, estes dois problemas não deverão ser vistos isoladamente
(SARMENTO, 2001). Existe uma relação entre os reflexos óculo-faciais e a
respiração. A não aceitação da água nos olhos cria uma sensação de angústia,
levando ao bloqueio das vias respiratórias e da visão.

O quadro 1 apresenta as diferenças do mecanismo respiratório no


meio terrestre e na presença de água de acordo com MOTA (1990).
Quadro 1. Comparação das alterações de comportamentos no meio terrestre e no meio
aquático, em termos de respiração (adaptado de Mota, 1990).

Meio Terrestre Meio Aquático


Dominância Nasal Dominância Bocal
Reflexa Voluntária
Inspiração reflexa Inspiração automática
Expiração passiva Expiração ativa

A apropriação do comportamento desejado para o meio aquático


não é instantâneo. Esta aquisição passa por um conjunto de comportamentos
previsíveis e sequenciáveis (LANGENDORFER e BRUYA, 1995). Os referidos
autores consideram como componentes básicas da prontidão motora
associadas à habilidade "respiração" o controlo respiratório. O quadro 2
apresenta a seqüência de comportamentos tendo em vista o domínio desta
componente, segundo LANGENDORFER e BRUYA (1995).

Quadro 2. Seqüência de comportamentos tendo em vista o domínio das componentes


associadas à habilidade "respiração" (adaptado de LANGENDORFER e BRUYA, 1995).

Controle Respiratório
Nível Etapa Componentes críticos
1. Bloqueia a respiração quando a face é
1. Bloqueio respiratório
imersa
2. Introduz e expele voluntariamente a água
2. Adaptação à mucosa da boca e do nariz
da boca
3. permite a imersão parcial da face,
3. Imersão voluntária da face
bloqueando por curtos períodos a respiração
4. Pode e consegue imergir completamente a
4. Ciclos respiratórios
face, controlando a respiração
5. Combina a respiração com o movimento
5. Ciclos respiratórios ritmados
dos quatro membros propulsivos.
4 SEQÜÊNCIA METODOLÓGICA

CARVALHO (1982; 1994) sugere uma das seqüência metodológica


mais interessantes com o intuito de abordar esta habilidade motora aquática
básica. Nessa seqüência, o autor propõe que inicialmente se aborde as
questões relacionadas com a imersão da face e o ato expiratório. Depois serão
apresentadas as questões relativas à sincronização entre a respiração e a ação
dos membros inferiores. Por fim, promove-se a sincronização da respiração
com a ação dos membros superiores e o controlo respiratório.

Neste sentido a seqüência metodológica sugerida por CARVALHO


(1982; 1994) para a abordagem da habilidade motora aquática básica
"respiração" compõe-se das seguintes fases:

4.1 Molhar a Face

O aluno deverá desde cedo não sentir reticências em manter a face


molhada. Para tal deve-se solicitar que ele molhe a cara. Por exemplo, no caso
das crianças pode-se pedir que elas "lavem a cara dentro da piscina como
fazem no lavatório".

4.2 Imergir e Abrir os Olhos

O passo seguinte será promover a imersão da cabeça, mantendo os


olhos abertos dentro de água, impedindo os reflexos óculo-faciais já descritos
que levam geralmente ao fechar dos olhos. Essas imersões serão com a
cabeça parcial ou totalmente mergulhada, podendo, por exemplo, empurrar
com a cabeça uma bola que se encontra a flutuar na superfície ou então, ir
buscar objetos ao fundo da piscina.

Pode-se dividir esta etapa em duas fases. Numa primeira fase,


realizar-se-ão imersões de curta duração (1-5 segundos). Numa fase
subseqüente, promove-se a execução de imersões acrescidas. Isto é, propõe-
se um prolongamento do tempo da imersão, conseqüência de um maior à
vontade do aluno na execução das tarefas.

4.3 Expiração na Água

O aluno deverá compreender que para expirar ele terá de efetuar


expirações ativas, caso contrário o ar não consegue vencer a pressão exercida
pela água. Pedir ao aluno que expire para a água ou que empurre uma bola de
tênis de mesa com o sopro, são exemplos de tarefas que poderão ser
apresentadas com este objetivo.
A duração da expiração deverá ser gradualmente aumentada até ser
possível a expiração completa. Em alunos que ainda se encontram nesta fase,
este tipo de expiração é conseguida primordialmente através de um aumento
da duração, sem aumento do débito. A expiração completa pode tomar formas
numerosas e complexas, utilizando sucessivamente ou de forma combinada a
boca e/ou o nariz (CATTEAU e GAROFF, 1988).

4.4 Expiração Ritmada

A idéia subjacente consiste na criação de um ritmo respiratório, onde


a fase inspiratória será realizada em intervalos temporais constantes. Por
exemplo, inspirar a um tempo e expirar a quatro tempos será uma sugestão
para se promover a realização de expirações ritmadas.

4.5 Expiração Ritmada Associada ao Batimento Alternado


dos Membros Inferiores

Por forma a associar e sincronizar a função respiratória com a


função propulsiva, deve-se apresentar tarefas que solicitem a sincronização
entre o ato inspiratório e a ação dos membros inferiores. Por exemplo, pedir ao
aluno para inspirar em cada dois, quatro ou seis batimentos dos membros
inferiores. Este último padrão de sincronização será dos mais oportunos, dado
que é análogo ao adaptado nas técnicas alternadas.

4.6 Ritmo Respiratório

Mais não é do que sincronizar a respiração com a ação dos


membros superiores (CATTEAU e GAROFF, 1988); da mesma forma que
anteriormente se procurou sincronizar a respiração com a ação dos membros
inferiores. Isto porque é a ação dos membros superiores que, em qualquer
técnica de nado formal, irá determinar o momento de inspiração, ou seja, o
ritmo respiratório.

4.7 Controle Respiratório

O controle respiratório pode ser efetuado frontalmente, através da


extensão da cabeça ou lateralmente, através de uma rotação lateral da mesma.
As inspirações laterais são do tipo unilateral, ou seja, através da rotação da
cabeça sempre para um dos lados. Uma outra alternativa é a inspiração
bilateral, isto é, a rotação alternada para cada lado, em ciclos inspiratórios
consecutivos. Este tipo de inspiração lateral terá particular interesse na medida
em que poderá ser uma transferência motora positiva para a técnica
inspiratória realizada na técnica de Crawl.
5 EXERCÍCIOS

De seguida são apresentados alguns exercícios cujos os objetivos


são a introdução, a exercitação e a consolidação da habilidade motora aquática
básica "respiração".

Exercício: 01
Objetivo: Promover os primeiros contactos da face com a água

Sentado na parede lateral, "lavar a cara"


Zona: seco
Material: N/A

Exercício: 02
Objetivo: Igual ao anterior

Batalha de água. Um aluno atira água para a face e para o corpo de um colega.
Zona: rasa
Material: N/A

Exercício: 03
Objetivo: Igual ao anterior

Soprar a água que se encontra na mão


Zona: rasa
Material: N/A
Exercício: 04
Objetivo: Igual ao anterior

Soprar pela boca uma bola de tênis de mesa se encontra a flutuar à superfície
Zona: rasa
Material: bola de tênis de mesa, "ovnis"

Exercício: 05
Objetivo: Igual ao anterior

Soprar pela boca e pelo nariz uma bola de tênis de mesa se encontra a flutuar
à superfície
Zona: rasa
Material: bola de tênis de mesa, "ovnis"

Exercício: 06
Objetivo: Promover a imersão da face e a abertura dos olhos

Com apoio no barão, fazer imersões da face


Zona: rasa
Material: N/A
Exercício: 07
Objetivo: igual ao anterior

Empurrar uma bola com a cabeça, imergindo a face


Zona: rasa
Material: bola, placas, pull-buoy

Exercício: 08
Objetivo: igual ao anterior

Um aluno encontra-se agarrado ao barão. O outro deve passar debaixo dos


braços do colega
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A

Exercício: 09
Objetivo: igual ao anterior

Passar por baixo do separador de pista


Zona: rasa ou profunda
Material: separador de pista, esparguete

Exercício: 10
Objetivo: igual ao anterior
Um colega segura um arco na horizontal e à superfície. O outro deve entrar
para o arco, imergindo.
Zona: rasa
Material: arco

Exercício: 11
Objetivo: igual ao anterior

Imergir e elevar um objeto com a cabeça


Zona: rasa ou profunda
Material: placa, bola, espaguete com nó, pull-buoy

Exercício: 12
Objetivo: igual ao anterior

Um aluno segura um arco na vertical. O outro deve entrar para o arco


imergindo.
Zona: rasa ou profunda
Material: arco

Exercício: 13
Objetivo: Adquirir a noção de expiração

Gritar dentro de água


Zona: rasa ou profunda
Material: N/A
Exercício: 14
Objetivo: igual ao anterior

Um aluno imerge e faz um sinal com as mãos. O colega também deve imergir
para ver o primeiro e indicar o que o primeiro fez. Ao emergirem expiram.
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A

Exercício: 15
Objetivo: igual ao anterior

Um aluno imerge e indica um número com os dedos. O colega também deve


imergir e indicar o número feito pelo primeiro. Ao emergirem, expiram.
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A

Exercício: 16
Objetivo: igual ao anterior

Grupo de 4 alunos. De mãos dadas, em círculo, imergem simultaneamente e


expiram o ar pela boca e pelo nariz
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A
Exercício: 17
Objetivo: igual ao anterior

O guarda-redes. Saltar em qualquer direção, como um guarda-redes, e


mergulha o mais longe possível. Ao mergulhar, expira pela boca e pelo nariz.
Zona: rasa
Material: N/A

Exercício: 18
Objetivo: igual ao anterior

Grupos de 3. Em círculo, os alunos passam a bola depois de imergirem. Ao


passarem a bola, expiram pela boca e pelo nariz.
Zona: rasa ou profunda
Material: bola, barra de imersão, pull-buoy

Exercício: 19
Objetivo: igual ao anterior

Ir buscar o maior número possível de objetos ao fundo


Zona: rasa ou profunda
Material: barras de imersão, arcos, pedras
Exercício: 20
Objetivo: igual ao anterior

Ir buscar ao fundo da piscina o objeto pedido pelo professor


Zona: rasa ou profunda
Material: barras de imersão, arcos, pedras

Exercício: 21
Objetivo: Adquirir a noção de expiração ritmada

Com apoio no barão, imersão da face e expira a 1, 4 ou 6 tempos. Expira pela


boca e nariz. Inspira pela boca por elevação ou rotação da cabeça.
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A

Exercício: 22
Objetivo: igual ao anterior

Grupos de 2. Imergem ao mesmo tempo e contam até 1, 4 ou 6. Tem de


emergir ao mesmo tempo. Expira pela boca e nariz. Inspira pela boca.
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A
Exercício: 23
Objetivo: Adquirir a noção de expiração ritmada associada ao batimento de
pernas

Grupos de 2. Um aluno imerge e passa por baixo das pernas do colega.


Zona: rasa
Material: N/A

Exercício: 24
Objetivo: igual ao anterior

Grupos de 4 em forma de estrela. O último da fila passa por baixo das pernas
dos colegas e tenta chegar primeiro ao objeto no centro da estrela
Zona: rasa ou
Material: barra de imersão, pedra

Exercício: 25
Objetivo: igual ao anterior

Deslizar a maior distância possível. Ao deslizar, expira o ar pela boca e pelo


nariz e, inspira pela boca
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A

Exercício: 26
Objetivo: igual ao anterior
Apoiado no barão, batimento de pernas em decúbito ventral, inspirando em
cada 6 batimentos por elevação ou rotação da cabeça
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A

Exercício: 27
Objetivo: igual ao anterior

Com placa, batimento de pernas em decúbito ventral, inspirando em cada 6


batimentos por elevação ou rotação da cabeça
Zona: rasa ou profunda
Material: placa, pull-buoy

Exercício: 28
Objetivo: igual ao anterior

Com os braços junto ao corpo, batimento de pernas em decúbito ventral,


inspirando em cada 6 batimentos por elevação ou rotação da cabeça
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A

Exercício: 29
Objetivo: igual ao anterior

Apoiado no barão, batimento de pernas em decúbito dorsal, inspirando em


cada 6 batimentos.
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A

Exercício: 30
Objetivo: igual ao anterior

Com placa no peito, batimento de pernas em decúbito dorsal, inspirando em


cada 6 batimentos.
Zona: rasa ou profunda
Material: placa ou pull-buoy
Exercício: 31
Objetivo: igual ao anterior

Com placa na nuca, batimento de pernas em decúbito dorsal, inspirando em


cada 6 batimentos.
Zona: rasa ou profunda
Material: placa ou pull-buoy

Exercício: 32
Objetivo: igual ao anterior

Com os braços junto ao corpo, batimento de pernas em decúbito dorsal,


inspirando em cada 6 batimentos.
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A

Exercício: 33
Objetivo: Adquirir o ritmo respiratório

Com apoio dos pés no chão e dos braços no barão, fazer a braçada de um só
braço e inspirar lateralmente. Expira durante a tração do braço, inspira durante
a recuperação
Zona: rasa
Material: N/A
Exercício: 34
Objetivo: igual ao anterior

Com apoio dos pés no chão e dos braços no barão, fazer a braçada dos dois
braços em técnica sobreposta e inspirar lateralmente.
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A

Exercício: 35
Objetivo: igual ao anterior

Ao deslocar-se com os pés no chão, fazer a braçada de um só braço e inspirar


lateralmente.
Zona: rasa
Material: N/A

Exercício: 36
Objetivo: igual ao anterior

Ao deslocar-se com os pés no chão, fazer a braçada dos dois braços em


técnica sobreposta e inspirar lateralmente.
Zona: rasa Material: N/A
Exercício: 37
Objetivo: Adquirir o controle respiratório

Com placa, batimento de pernas e faz um só braço e inspiração lateral.


Zona: rasa ou profunda
Material: placa, pull-buoy

Exercício: 38
Objetivo: igual ao anterior

Com placa, batimento de pernas e fazer a braçada dos dois braços em técnica
sobreposta e inspirar lateralmente.
Zona: rasa ou profunda
Material: placa, pull-buoy

Exercício: 39
Objetivo: igual ao anterior

Sem placa, batimento de pernas e faz um só braço e inspiração lateral. O outro


braço encontra-se no prolongamento do corpo.
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A

Exercício: 40
Objetivo: igual ao anterior

Sem placa, batimento de pernas e fazer a braçada dos dois braços em técnica
sobreposta e inspirar lateralmente.
Zona: rasa ou profunda
Material: N/A
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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VILAS-BOAS, J.P. (1984). Determinantes mecânicas do equilíbrio humano


no meio aquático. Edições da Associação de Estudantes do Instituto Superior
de Educação Física da Universidade do Porto. Porto.
ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1
2 DETERMINANTES FISIOLÓGICAS E MECÂNICAS.................................. 2
3 ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS....................................................... 3
4 SEQÜÊNCIA METODOLÓGICA................................................................. 5
4.1 Molhar a Face ...................................................................................... 5
4.2 Imergir e Abrir os Olhos ....................................................................... 5
4.3 Expiração na Água............................................................................... 5
4.4 Expiração Ritmada............................................................................... 6
4.5 Expiração Ritmada Associada ao Batimento Alternado dos Membros
Inferiores......................................................................................................... 6
4.6 Ritmo Respiratório ............................................................................... 6
4.7 Controle Respiratório ........................................................................... 6
5 EXERCÍCIOS .............................................................................................. 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 19

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