Abordagem Do Doente Crítico
Abordagem Do Doente Crítico
Abordagem Do Doente Crítico
Acidose
Hipovolémia Hipóxia Hipotermia Hipo/Hipercaliémia Concentração
H+
Perda de volume de A hipoxémia é uma Situações Tanto K+ elevado ou Colher uma
fluidos do sistema das causas mais de submersão e baixo podem causar gasometria arterial
vascular frequentes de exposição PCR para determinar
PCR prolongada ao frio acidemia respiratória
Procurar por Sinais de Hipercaliémia
hemorragia Assegurar a Necessidade de incluem ondas T mais Promover uma
abundante permeabilização da grandes volumes de altas, apiculadas e ventilação adequada
via aérea fluidos porque o alargamento do QRS
Intervenção mais espaço intravascular Administrar
importante é obter Assegurar ventilação expande com a Sinais de Hipocaliémia Bicarbonato de sódio
um acesso e.v. e adequada com sons vasodilatação. incluem ondas T para tratamento da
administrar fluidos respiratórios achatadas, ondas U acidose metabólica
bilaterais Metabolismo dos proeminentes e se for necessário
Fazer um “fluid fármacos está possível alargamento
chalenge” para Assegurar que o diminuído do QRS
determinar se a fornecimento de O2
paragem é de causa está bem conectado Elevar a Temp. Nunca administrar
hipovolémica acima dos 30ºC o potássio puro e.v. por
mais rapidamente veia periférica.
possível
A esta temperatura o
intervalo entre as
doses de fármacos
deve ser duplicado.
RESUMOS EEMI
Pneumotórax Trombose
Tóxicos/Iatrogenia Tamponamento
Hipertensivo (TEP maciço)
Overdose acidental mais Quando em PCR não É uma das causas A tromboembolia
comum com: tricíclicos, existem quaisquer sinais principais de AEsp e pulmonar é
digoxina, betabloqueantes, clínicos que sugiram este deve ser considerada frequentemente
e bloqueadores dos canais diagnóstico. em casos de dispneia consequência de uma
de cálcio súbita, especialmente em trombose venosa a
Quando em fase de peri- doentes com história de nível dos membros
Cocaína é a droga de rua paragem, normalmente doença pulmonar crónica inferiores ou na região
que mais incidentes causa manifesta-se por quadro ou pélvica.
de paragem cardíaca clínico de dor após traumatismo
torácica, dispneia, torácico. Causas: Tríade de
Sinais incluem bradicardia, hipotensão e Virchow (lesão endotelial,
alterações pupilares, ingurgitamento jugular. Ansiedade, taquipneia, estase ou
alterações do estado de dispneia severa, turbulência do fluxo
consciência ECG com QRS de baixa taquicardia, hipotensão e sanguíneo e
amplitude sinais de hipoxia, são hipercoagulabilidade
Quando existe suspeita de alguns dos sinais e sanguínea)
tóxicos, concomitantemente Hipotensão que não sintomas.
ao início de suporte de vida, reverte com reposição de O TEP maciço
deve ser contactado o fluidos Hiperexpansão caracteriza-se por
Centro de Informação assimétrica choque ou
Antivenenos. Tratamento: hiperresonância e hipotensão (pressão
pericardiocentese enfisema sub-cutâneo arterial sistólica (PAS) <
pode estar presente 90mmHg
ou queda da PAS ≥
Em emergência o 40mmHg
tratamento inclui Dor torácica e dispneia
colocação de cateter e.v súbita
G14 no 2º espaço
intercostal na linha média D-dímeros positivos não
clavicular confirmam TEP mas
negativos excluem.
RESUMOS EEMI
Hipotensão/Hipovolémia
Hemorragia
gastrointestinal, Sim Ressuscitação de volume,
vómitos ou diarreia? conforme quadro abaixo
Não
1.Avaliar ou tratar causa de origem
iatrogénica medicamentosa c/ inotropismo
negativo (Betabloqueadores, digitálicos,
Sim etc..)
Bradicardia com hipotensão
sem causa evidente? 2.Pedir doseamento da função tiroidea
3.Considerar tratamento de agudização da
Dça de Addison ou síndrome de abstinência
de corticoides
Não
Sim
Hipoxemia sem
causa evidente? Fazer diagnóstico diferencial de TEP
Não
1.Ressuscitação de volume
Dor abdominal ou Sim 2.TAC abdominal de urgência ou pedido de
lombar? colaboração de Cirurgia para avaliar
possível inflação peritoneal ou rotura
vascular (ex: aneurisma aorta abdominal)
Não
Normal ou
Ansiedade Confusão
Sintomas SNC ligeira Ansiedade
Confusão Letargia
ansiedade
Pele fria
Sinais Cutâneos Ausentes Pele Húmida Palidez
Cianose
Necessidade de Transfusão
Avaliar Possivelmente Sim
transfusão sanguínea Maciça
Hipoxia
• Aspiração de vómito
• Contusão pulmonar
• Quase afogamento
• Inalação de fumo ou gases tóxicos
• Pneominas difusas virais ou bacterianas
• Sépsis
• Choque hipovolémico associado a trauma da parede torácia ou sépsis
• Pancreatite aguda
• Embolia gorda
• Trauma
• Coagulação intravascular disseminada
• Transfusão maciça
RESUMOS EEMI
Gerir administração de O2
V
Avaliar doente
Fazer GSA
Iniciar O2
Reavaliar GSA em
1 a 2 horas
Não
Manter FiO2
SaO2>90%
ph<7.35?
com PaO2>60 mm
Hg
Não
Sim
(H+) pH
Transtorno misto
Acidemia Alcalose
paCO2 e HCO3 baixos
paCO2 e HCO3 aumentados
Aumento do anion GAP
1 24
2 28
3 32
4 36
5 40
6 44
A ESR é prioridade em muitas emergências quando a via aérea está em risco e costuma ser um
componente essencial da anestesia para intervenções cirúrgicas emergenciais. ESR é necessária
em pacientes com reflexos de via aérea preservados. Em paciente em choque ou completamente
obnubilado, a intubação traqueal pode ser feita sem o uso dessas medicações.
Analgesia
RESUMOS EEMI
Considerar VI
Instável
Avaliar a presença de sinais adversos
Cardioversão sincronizada 1. Choque 3. Isquemia do miocárdio
Até 3 tentativas 2. Síncope 4. Insuficiência Cardíaca
Estável
Amiodarona 300 mg/e.v
em 10-20 min e repete QRS é estreito ou alargado? (>0.12 seg>)
o choque seguido de :
Amiodarona 900mg/24h
QRS alargado QRS estreito
O QRS é regular? O ritmo é regular?
Sim Não
*Medicação alternativa
Aminofilina
Dopamina
Glucagon (se iatrogénica por β-
bloqueantes ou bloqueadores
dos canais de cálcio)
Glicopirrolato pode ser usado
em vez de Atropina
RESUMOS EEMI