PME2230.RL - Escoamento Turbulento - Medidores PDF
PME2230.RL - Escoamento Turbulento - Medidores PDF
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1 Introdução
Nesta experiência, serão medidas e analisadas as perdas de carga que ocorrem num escoamento
turbulento forçado no interior de um tubo. Técnicas de medição de pressão e vazão serão
empregadas para caracterizar tanto a parcela de perda de carga distribuída e quanto a parcela
de perda de carga localizada, e determinar como variam com a vazão e o diâmetro do tubo.
Além disso, será feita a caracterização de um medidor de vazão instalado na bancada. O
funcionamento deste medidor é baseado na equação da energia, que possibilita relacionar uma
diferença de pressões medidas em diferentes pontos do medidor com a vazão volumétrica.
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A medição da vazão pode ser feita de forma direta ou indireta. Na medição direta, uma
certa quantidade de fluido é pesada ou tem seu volume medido em um incremento de tempo
conhecido. Em geral, os dispositivos de medição direta são grandes e possuem características
de resposta em frequência pobres. Entretanto, fornecem alta precisão e exatidão e, por isso,
são frequentemente usados como padrões primários para a calibração de dispositivos de medida
indireta.
Os medidores indiretos consistem de duas partes: a parte primária, que está em contato
com o fluido, e a parte secundária, que converte a reação da parte primária em uma quantidade
mensurável. Os medidores indiretos tem custo relativamente baixo e tamanho reduzido e,
justamente por isso, são habitualmente encontrados em laboratórios e instalações industriais.
Abaixo, estão listados alguns métodos e equipamentos de medição de vazão e em seguida
uma breve descrição dos mesmos é feita.
• Pesagem;
• Medição volumétrica;
• Equipamentos de deslocamento positivo.
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Figura 1 – Escoamento interno através de um bocal genérico, mostrando o volume de controle
para análise. Extraído de Fox et al. (2011).
Tabela 1 – Características de medidores de vazão do tipo placa de orifício, bocal e tubo Venturi
(Fox et al. , 2011).
que pode ser medido com a utilização de um manômetro, e a vazão inferida a partir de uma
análise teórica ou de uma correlação experimental para o dispositivo. A separação do escoa-
mento na borda viva da garganta do dispositivo causa a formação de uma zona de recirculação,
conforme mostrado pelas linhas tracejadas a jusante da restrição. A corrente do escoamento
continua a acelerar após a garganta, formando uma vena contracta na seção 2 e, em seguida,
desacelera para preencher o duto. Na vena contracta, a área de escoamento é um mínimo, e as
linhas de corrente são essencialmente retas, e a pressão é uniforme através da seção do canal.
Dentre os medidores de vazão que empregam este fundamento destacam-se a placa de ori-
fício (ou diafragma ou orifício de bordos delgados), o bocal e o tubo Venturi. A tabela 1 os
ilustra esquematicamente e fornece características importantes. Como são estes os dispositivos
estudados nesta experiência, uma análise detalhada do escoamento no interior de cada um deles
é apresentada na seção 3.
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(a) Rotâmetro (b) Alvo
Figura 2 – Medidores de vazão baseados em força de arrasto. Extraído de (Potter & Wiggert,
2010).
2 Objetivos
Esta experiência tem os seguintes objetivos:
c) determinar a rugosidade equivalente dos tubos utilizados a partir das medidas de perda
de carga distribuída;
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d) medir e caracterizar a perda de carga localizada devida a uma ampliação ou redução
brusca do diâmetro da tubulação;
e) relacionar a diferença de pressões nas tomadas do medidor com a vazão obtida através de
um método direto (pesagens);
3 Fundamentos
3.1 Aplicação da equação da energia e o conceito de perda de carga
Define-se carga em uma seção como a energia mecânica do escoamento por unidade de peso.
Para escoamento incompressível e considerando que a pressão e a cota tenham variação despre-
zível ou nula ao longo da seção, a expressão da carga Hi numa seção i é:
pi αi Vi2
Hi = + zi +
γ 2g
onde pi é a pressão estática na seção transversal considerada, γ é o peso específico do fluido, zi
é a cota em relação ao plano horizontal de referência, αi é o coeficiente de energia cinética, Vi
é velocidade média na seção e g é a aceleração da gravidade. Observe que a carga tem unidade
de comprimento.
A equação da energia para um escoamento incompressível e permanente num duto, sem
realização de trabalho externo pelo ou sobre o fluido, e com pressão e cota uniformes nas seções
de entrada (1) e saída (2) pode ser integrada, resultando em
α1 V12 α2 V22
p1 p2
+ z1 + − + z2 + = H1 − H2 = hLT , (1)
γ 2g γ 2g
onde hL é a perda de carga do escoamento, que ocorre devido à conversão irreversível de energia
mecânica em energia térmica e à perda de energia por transferência de calor. Se o duto for ho-
rizontal e de seção transversal constante, a velocidade média e a cota também serão constantes.
Portanto, neste caso a equação (1) pode ser simplificada para
p1 p2
− = hLT . (2)
γ γ
A perda de carga hLT pode ser dividida em duas parcelas, de acordo com a sua origem: a
parcela de perda de carga distribuída, hL , que é devida ao atrito presente no escoamento num
trecho reto de tubulação, e a parcela de perda de carga localizada ou singular, hs , que é causada
por elementos adicionais presentes na tubulação, tais como válvulas, tês e curvas. Mas detalhes
sobre como calcular cada uma destas parcelas são dados nas seções seguintes.
∆p = ∆p(D, L, , V̄ , ρ, µ),
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onde D é o diâmetro do tubo, L é o comprimento do trecho considerado, é a rugosidade
equivalente da superfície interna do tubo, V̄ é a velocidade média do escoamento, ρ é a massa
específica e µ a viscosidade dinâmica do fluido. Aplicando as técnicas de análise dimensional,
esta relação pode ser reescrita em forma adimensional como
∆p L
1 = φ Re, , .
2
ρV̄ 2 D D
Considerando que a perda de carga seja somente devida à parcela distribuída, podemos subs-
tituir o resultado da equação 2, chegando a
hL L
V̄ 2
= φ Re, , .
2g
D D
Além disso, experiências mostram que a perda de carga distribuída é diretamente proporcional
a L/D. Sendo assim,
hL L
V̄ 2
= φ1 Re, .
2g
D D
f ≡ φ1 Re,
D
e, portanto,
L V̄ 2
hL = f . (3)
D 2g
A equação (3) é chamada de fórmula universal de perda de carga de Darcy-Weisbach.
u r n1
= 1− ,
Vc R
onde Vc é a velocidade no centro do tubo e n é uma função do número de Reynolds, cujos
valores típicos vão de 6, para Re ≈ 2 × 104 a 10, para Re ≈ 3 × 106 . A figura 4(a) mostra os
perfis obtidos para diversos valores de n e o perfil de escoamento laminar, para comparação.
Considerando os perfis típicos dos escoamentos turbulentos, podemos concluir que as tensões
viscosas são dominantes apenas numa região muito próxima à parede do tubo, onde há gradiente
significativo de velocidades. Esta região é chamada de subcamada viscosa, e tem espessura δs .
Dentro desta subcamada, a dissipação viscosa é capaz de amortecer as perturbações provocadas
pelos elementos de rugosidade. Por conseguinte, se a subcamada viscosa for espessa o suficiente
para cobrir os elementos de rugosidade, eles não causarão nenhuma perda adicional significativa,
além daquelas já decorrente das dissipações viscosa e turbulenta. Nesta condição, dizemos que
o escoamento está em regime hidraulicamente liso.
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(a) (b)
(I) Re < 2000: nesta faixa de Reynolds o escoamento é laminar, o diagrama é uma reta e
nota-se que o fator de atrito é função somente do número de Reynolds, havendo uma
única reta para todos os valores de rugosidade relativa testados. Verifica-se que nesta
região f = 64/Re.
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Figura 5 – Variação do fator de atrito em função do número de Reynolds e da rugosidade dos
tubos, adaptado do artigo de Nikuradse (1933). Neste gráfico, o fator de atrito é denotado por λ,
a rugosidade por k e o raio do tubo por r.
(II) 2000 < Re < 4000: região de transição entre os regimes laminar e turbulento.
(III) Reta na parte inferior da região de escoamento turbulento: nesta região, o escoamento
é hidraulicamente liso, ou seja, os elementos de rugosidade estão imersos na subcamada
viscosa. Quando isto acontece, o fator de atrito só depende do número de Reynolds e
as curvas relativas aos diferentes valores de rugosidade relativa são coincidentes. Com o
aumento do número de Reynolds, a subcamada viscosa fica cada vez mais delgada e as
curvas acabam por deixar a região (III) para uma dado número de Reynolds. Note que
quanto maior o valor de rugosidade relativa, menor é número de Reynolds para o qual as
curvas começam a se distanciar desta região.
(IV) Região entre a reta (III) e a linha tracejada que delimita a região (V): nesta região, as
curvas relativas às diferentes rugosidades relativas se afastam do regime hidraulicamente
liso. O fator de atrito depende tanto do número de Reynolds quanto da rugosidade
relativa.
(V) Região de curvas paralelas ao eixo das abcissas: esta região é delimitada pela linha tra-
cejada no gráfico e corresponde à condição de escoamento hidraulicamente rugoso. Nesta
região, o fator de atrito é função exclusiva da rugosidade relativa.
Uma dificuldade na obtenção de dados confiáveis é a determinação da rugosidade do duto,
pois a rugosidade dos tubos comerciais não é tão uniforme e bem definida como aquela dos tubos
ensaiados por Nikuradse. Entretanto, é possível arbitrar uma rugosidade relativa efetiva para os
tubos comerciais típicos. Colebrook (1939), ao repetir o experimento de Nikuradse (1933) com
condutos industriais, verificou que o comportamento das curvas era análogo. Superpondo então
seus resultados aos de Nikuradse, Colebrook criou o conceito de rugosidade equivalente, isto é,
o valor correspondente à rugosidade uniforme do tubo artificial para o qual os resultados de
Colebrook, com tubos industriais, superpõem-se àqueles de Nikuradse na região hidraulicamente
rugosa.
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É importante notar que, ao longo do tempo, a maioria dos tubos apresenta um aumento de
rugosidade relativa (provocado pela corrosão e presença de depósitos na superfície em contato
com o fluido).
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Figura 6 – Diagrama de Moody (1944).
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LE
LP 1
hs
2
2
LE
LP
D1 V1
D2
V2
Figura 7 – Linha piezométrica (LP) e linha de energia (LE), com as perdas distribuídas e locali-
zadas indicadas.
Já a linha de energia é o gráfico onde os valores da carga total, isto é, considerando também
a energia cinética além da pressão e da cota, são traçados em função da distância longitudinal.
A elevação da linha de energia pode ser obtida a partir da pressão de estagnação medida com
um tubo de Pitot.
A LP está sempre abaixo da LE pela distância αV 2 /2g. Para tubulação reta, com diâmetro
constante e sem perdas de carga localizadas, a linha de energia é paralela à linha piezométrica,
pois o termo αV 2 /2g é constante. A LE e, consequentemente, a LP, inclinam-se para baixo na
direção do escoamento devido à perda de carga distribuída no tubo; quanto maior é a perda
por unidade de comprimento, maior é a inclinação. Sendo assim, a perda de carga distribuída
num escoamento pode ser estimada através da linha de energia, pois a diferença de cotas entre
dois pontos quaisquer da linha de energia fornecerá o valor da perda de carga no trecho entre
esses pontos.
Uma mudança súbita ocorre na LP e na LE sempre que ocorre uma perda devido a uma
mudança súbita de geometria, como mostrado na figura 7. A mudança de diâmetros pode
fazer com que a linha piezométrica apresente um salto positivo ou negativo dependendo se o
diâmetro à jusante é maior ou menor do que o diâmetro à montante. Já a linha de energia
sempre apresenta um salto negativo, pois este comportamento reflete a perda adicional de
energia mecânica que ocorre devido à mudança brusca de diâmetros. Traçando-se as linhas de
energia para os condutos de montante e de jusante da singularidade, e prolongando-as até a
posição da singularidade, fica determinada graficamente, como indicado na figura, a perda de
carga suplementar hs , introduzida na instalação pela singularidade.
H1 = H2 + ∆H1,2 ,
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A placa de orifício consiste num disco com um orifício central com saída em ângulo que
deve ser montado concêntrico ao eixo do conduto cilíndrico, provido de duas tomadas de
pressão, uma a jusante e outra a montante do disco, conforme mostra a Figura 3.
V12 P1 V2 P2 Cc = 2 V<22 1.
S
1
( z1 ) ( 2 2 z 2 ) KSS0
2g 2g 2g
Portanto, rearranjando
A equação as expressões
da continuida de forneceacima,
: considerando eixo horizontal, tem-se:
Q1 Q 2 V1 S1 V2 S 2 r
p1 −p2
Qo Q2 Vo S o V2 S 2 2g γ
V̄2 = r 2
S0
α2 + Ks − α1 Cc2 S1
Definindo-se a velocidade média teórica na seção 2 do escoamento como sendo aquela que
ocorreria se não houvesse perda de carga no medidor e se o mesmo diferencial de pressão se
mantivesse, tem-se a velocidade média teórica V̄2T , dada por:
r
2g p1 −p γ
2
V̄2T = r 2
S0
α2 − α1 Cc2 S1
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Pode-se, então, definir um coeficiente experimental, denominado coeficiente de velocidade, como
segue: r 2
α2 − α1 Cc2 SS01
V̄2
CV = =r
V̄2T 2
α2 + Ks − α1 Cc SS10
2
Q = Cc CV S 0 r 2
S0
α2 − α1 Cc2 S1
logo
r
p1 − p2
Q = CS0 2g
γ
Como as variáveis que intervém no escoamento através da placa de orifício são: ∆p =
(p1 − p2 ) ; D1 ; D0 ; V1 ; µ e ρ, pressupõe-se a existência de uma função dimensionalmente
homogênea representativa do fenômeno do tipo f (∆p, D1 , D0 , V1 , µ, ρ) = 0 ou a função de
argumentos adimensionais equivalente, resultante da aplicação do Teorema de Buckingham da
Análise Dimensional:
∆p ρV̄1 D1 D0
1 2
=φ ,
2
ρ V̄1 µ D1
Esta relação e a equação da vazão obtida anteriormente deixam claro a dependência do valor
do coeficiente funcional da geometria (D0 /D1 ) e das condições de escoamento (Re), conforme
mostram as relações abaixo:
ρV̄1 D1 D0 D0
C=C , = C Re,
µ D1 D1
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de volta à medida do conduto, conforme mostrado na Figura 4.
Assim: r
p1 − p 2
Q = CS2 2g ,
γ
onde
CV
C=r 2
S2
α2 − α1 S1
3.5.3 Bocal
É um medidor semelhante ao tubo Venturi, porém sem a tubeira divergente, sendo também
chamado tubo Venturi curto. Seu equacionamento fornece resultados bastante próximos aos
obtidos para o tubo Venturi.
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É um medidor semelhante ao tubo Venturi, porém sem a tubeira divergente, sendo também
chamado tubo Venturi curto.
Seu equacionamento fornece resultados bastante próximos aos obtidos para o tubo Venturi.
e) Seis piezômetros graduados sendo três em cada trecho de tubulação, conectados a uma
linha de ar comprimido.
i) Uma balança.
5 Procedimento experimental
O procedimento experimental consiste em:
c) Medir a temperatura da água no reservatório com termômetro fornecido (pode ser feito em
qualquer momento da experiência). Imergir somente a ponta do termopar no reservatório.
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3 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
d) O aparato experimental deverá estar funcionando na sua vazão máxima, preparado pelo
A instalação
técnico. Casodoo laboratório (fig. 3),desligado,
aparato esteja esquematizada
ligaracima, é constituída
o conjunto por:
motor-bomba, com o regis-
tro fechado, abrindo-o gradualmente para determinar a vazão máxima (obter o máximo
a) Uma bomba centrífuga
desnível possível dos piezômetros).
b) Um trecho de tubulação com diâmetro D conhecido.
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e) Medirc)a vazão
Uma redução ou uma ampliação
correspondente através doconcêntrica
método dasda seção de escoamento (depende da
pesagens:
bancada)
Registrar a massa
d) Um trecho inicial do reservatório
de tubulação sobre
com diâmetro a balança e em seguida coletar uma quan-
D2 conhecido.
tidade de fluido no reservatório, mudando a posição da válvula de três vias. O tempo de
coleta deve ser medido com um cronômetro e a quantidade de fluido coletada superior
a três quartos da capacidade do reservatório, para diminuir a incerteza experimental. A
massa final do reservatório cheio deve ser registrada. A vazão mássica pode ser então4 cal-
culada dividindo a diferença entre massa final e massa inicial pelo tempo de enchimento.
A vazão volumétrica é igual à vazão mássica dividida pela massa específica do fluido.
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6 Questões propostas
Onde necessário, utilize o valor de g = 9,79 m/s2 para a aceleração da gravidade1 .
3. Trace, para cada um dos trechos de tubo, o gráfico da função h0L = h0L (Q), onde h0L = hL /L
é a perda de carga por unidade de comprimento do tubo e Q é a vazão volumétrica, e
justifique analiticamente o comportamento das curvas.
4. Trace um gráfico bilogarítmico da função f = f (Re) para cada um dos trechos de tubo.
Mostre se, qualitativamente, a curva segue os resultados obtidos por Nikuradse e quanti-
tativamente, os resultados indicados pelo diagrama de Moody. Sugestão: plote os pontos
obtidos a partir dos dados experimentais sobre o diagrama de Moody.
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Referências
Colebrook, C. F. 1939. Turbulent flow in pipes, with particular reference to the transition
region between the smooth and rough pipe laws. Journal of the Institute of Civil Engineers,
11(4), 133–156.
Fox, R. W., Pritchard, P. J., & McDonald, A. T. 2011. Introdução à Mecânica dos
Fluidos. 7a ed. Rio de Janeiro: LTC.
Moody, L. F. 1944. Friction factors for pipe flow. Transactions of the ASME, 66(8), 671–684.
Munson, B. R., Young, D. F., & Okiishi, T. H. 2004. Fundamentos da Mecânica dos
Fluidos. 4a ed. São Paulo: Blucher.
Nikuradse, J. 1933. Stromungsgesetze in rauhen Rohren. Forschung auf dem Gebiete des
Ingenieurwesens, 4(B), 361.
Potter, M. C., & Wiggert, D. C. 2010. Mecânica dos Fluidos. 1a ed. São Paulo: Cengage
Learning.
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