Higiene e Primeiros Socorros
Higiene e Primeiros Socorros
Higiene e Primeiros Socorros
MARINHA DO BRASIL
LIVRO - TEXTO
DE
2001
OSTENSIVO -I-
OSTENSIVO HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS
ÍNDICE
Páginas
Índice .............................................................................................................................................III
Introdução ...........................................................................................................................................VI
OSTENSIVO - III -
OSTENSIVO HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS
CAPÍTULO 5 - ASFIXIA
CAPÍTULO 7 - QUEIMADURAS
OSTENSIVO - IV -
OSTENSIVO HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS
CAPÍTULO 9 - TRAUMATISMO
1001 - Cuidados com Pernas, Pés, Olhos, Pele e Peixes perigosos ....................10-1
1002 - Coletes e Balsas salva-vidas ........................................................... 10-11
OSTENSIVO -V-
OSTENSIVO HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS
INTRODUÇÃO
OSTENSIVO - VI -
OSTENSIVO HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS
CAPÍTULO 1
HIGIENE E PROFILAXIA
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OSTENSIVO
OSTENSIVO HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS
dentes, você estava removendo um terrível inimigo de sua boca: a placa bacteriana.
Revelador de Placa Bacteriana - Como revelar seu dentista pode lhe indi-
car um revelador de placas bacteriana em pastilhas ou solução. Este revelador
mostra claramente em que local dos dentes estão localizadas as placas.
Veja a seguir como se revela e remove a placa:
2) Esvazie a boca.
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OSTENSIVO HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS
Obs.: O elemento revelador também pode colorir sua língua e gengivas por
um curto período.
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OSTENSIVO
OSTENSIVO HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS
Fig. 1-3
Fig. 1-1, 2 - Uso do Fio Dental
4 - Para colocar o fio entre seus dentes, estique o fio dental com firmeza e
faça movimentos de vai-e-vém. Nunca force o fio para dentro dos dentes. Quando o
fio dental atingir a linha das gengivas, curve-o sobre o dente, com delicadeza,
percorra com ele o espaço entre a gengiva e o dente, até que você sinta resistência.
Peça ao seu dentista para recomendar uma escova dental para você. A
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OSTENSIVO HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS
maioria dos dentistas receita uma escova com cabo reto, superfície de escovar
plana, cerdas suaves e pontas arredondadas. As cerdas suaves têm uma vantagem:
menos possibilidade de causar o endurecimento dos tecidos da gengiva. A cabeça
da escova deve ser pequena o suficiente para alcançar cada dente. E as crianças
necessitam de escovas ainda menores do que as desenhadas para adultos.
Existem vários métodos aceitáveis para uma escovação correta. O que se
segue é, atualmente, o recomendado para a remoção da placa.
2 - Mova a escova para frente e para trás, atingindo a metade dos dentes,
diversas vezes com movimentos curtos e vigorosos.
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OSTENSIVO HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS
Troque sua escova constantemente: uma escova gasta não limpa seus den-
tes. Sua escova limpa apenas um ou dois dentes de cada vez. Mude de posição
freqüentemente. Escove suavemente e com movimentos curtos, mas use suficiente
pressão, de forma a sentir as pontas das cerdas contra as gengivas.
Limpar sua língua com a escova ajuda a manter sua boca com uma sensa-
ção de agradável frescor. A escovação dos dentes, assim como o uso do fio dental,
requer um mínimo de prática para ser feita corretamente. Ao invés de escovar os
dentes superficialmente, diversas vezes ao dia, é preferível escovar menos vezes, de
maneira eficaz. Só assim a formação de placas fica sob controle. Na escovação, se
você sentir desconforto ou ocorrer sangramento repetidamente, consulte o seu den-
tista.
Os cremes dentais que contêm flúor são considerados efetivos na preven-
ção da cárie. O uso de creme dental ou pó dentifrício durante a escovação propor-
ciona uma sensação de frescor. Alguns dentistas preferem recomendar o uso de um
antisséptico bucal para a escovação.
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Nestes casos, a escova deve ser molhada com o produto antes de ser
usada.
O BOCHECHO
Razões para bochechar - Você pode completar a rotina do fio dental e da
escovação bochechando vigorosamente com água. Isto removerá pedaços soltos de
placas e resíduos que se desprendem dos dentes e gengivas.
Nas atividades de hoje, nem sempre as pessoas têm oportunidade para
usar a escova ou fio dental após as refeições. Neste caso, bochechar com um
antisséptico é uma solução efetiva para a higiene bucal.
A ação detergente de um antisséptico, através do bochecho, permite remo-
ver os resíduos alimentares. Sendo um produto com propriedades anti-sépticas e
alcalinas (antiácidas), ele neutraliza a ação dos ácidos bucais causadores da cárie e
do mau hálito, deixando sua boca limpa e saudável.
b) O VESTUÁRIO ADEQUADO
A função do vestuário, do ponto de vista da higiene, é também das mais
importantes. Ele regula a perda de calor do corpo humano, calor que, como se
sabe, se elimina em sua maior parte, pela pele. Estando coberta convenientemente
pelas vestes, essa perda se restringe, quando há abaixamento de temperatura, no
ambiente. E se eleva, em caso contrário.
O vestuário também abriga o organismo contra umidade que provém do
ar atmosférico ou da própria pele, por intermédio do suor, com proteção necessária
ao organismo, sem perturbar de qualquer modo o ritmo normal das funções orgâni-
cas.
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c) A BOA ALIMENTAÇÃO
Deve ser constituída de proteínas, gorduras, açúcares, sais minerais, vita-
minas e água.
Estes elementos são encontrados na carne, leite, frutas, legumes e cereais.
Não sendo boa regra de higiene alimentar adotar regimes exclusivos, animal ou
vegetariano, é preferível o regime misto, com o qual se torna possível levar ao
organismo os materiais energéticos indispensáveis.
Nos climas quentes devem ser evitadas substâncias gordurosas, bem como
bebidas alcoólicas, porque ambas produzem elevado número de calorias que au-
mentam sensivelmente o calor interno, o qual somado ao calor externo podem cau-
sar graves perturbações de saúde.
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pública. O navio nada mais é que uma casa flutuante e as regras sanitárias são as
mesmas. Isso significa limpeza, provisionamento adequado de material de reposi-
ção para o navio e sua tripulação, e instalações adequadas e suficientes a bordo.
Saneamento também significa alimentação sadia, fresca e suficientemente cozida
para matar parasitas e micróbios que possam estar contidos nos alimentos. Também
significa ventilação de cobertas, camarotes, cozinhas e praças de máquinas e com-
pleta proteção da tripulação contra parasitas. A bordo dos navios as maiores ame-
aças à saúde dizem respeito às baratas, pulgas, formigas, piolhos, percevejos, mos-
cas, mosquitos e ratos. Especial atenção deve ser dada quando constatado surtos
desses parasitas a bordo. Todo esforço deve ser feito para evitá-los.
a) CANCRO MOLE: ulcerações que ocorrem nos órgãos genitais após cerca de
cinco dias do coito, causada pelo bacilo de Ducrey. O quadro é acompanhado de
gânglios múltiplos na virilha.
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f) HERPES GENITAL: Infecção viral causada por herpesvirus que pode seguir de
forma aguda com pequenas vesículas agrupadas ou permanecer latente, situação
em que o hospedeiro pode transmitir a doença sem apresentar sintomas.
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CAPÍTULO 2
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A maconha de fato é a resina natural que cobre as folhas mais próximas das
flores.
A maconha bruta contém quantidades significativas de THC sob forma
ácida, não mostrando nenhuma atividade psicotrópica. Quando aquecido pode au-
mentar de 100% a quantidade ativa de THC consumido. O processo se chama prólise
da maconha.
É por isso que a maconha é geralmente consumida em forma de cigarros.
Chama-se Haxixe a um chá feito com toda a planta, folhas, flores, caule
etc. É interessante observar que o termo “assassino” deriva da planta “haxixe”, o
que nos leva a conclusões sérias.
Marijuana - é a designação castelhana do cigarro de maconha.
É vendido também em extrato muito concentrado a que se dá o nome de
“óleo” ou “resina” e que pode ser consumido sob a forma diluída, no tabaco ou em
chás e bebidas.
Há tempos atrás discutia-se os malefícios da maconha. Uns achavam-na
inofensiva. Outras a consideravam maléfica. Porém a opinião predominante, nos
meios científicos brasileiros e internacionais, é a do malefício da maconha.
b) Cocaína
. Extraída das folhas da coca, planta dos planaltos andinos do Peru e
Bolívia.
. Era usada como anestésico (perigosa para diabéticos e cardíacos).
. 0,05g põe em perigo a vida.
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e) Hipnóticos (Barbitúricos)
Tóxicos que produzem sono e mesmo a hipnose, isto é, derivados do ácido
barbitúrico. Modificações leves na cadeia do ácido barbitúrico nos dão o
HEXOBARBITAL (Evipan) ou o FENOBARBITAL (Prominal, Luminal, Veronal
etc.)
Os nomes verdadeiros são camuflados sob as designações de “pássaros
vermelhos” ou as “amarelinhas”.
f) Estimulantes (Anfetaminas)
Grupo de drogas que atuam de forma estimulante. Atenuam a hiperexitação.
Há uma série de usos inadequados das anfetaminas:
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g) Tranqüilizantes
Os tóxicos não agem da mesma forma sobre todas as pessoas, sendo po-
rém maléficos a todas. Porém, há as que resistem mais e há as que são mais sensí-
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veis. Sabe-se que o organismo feminino é mais sensível. Houve casos em que só
uma dose de heroína foi suficiente para desencadear o processo de toxicomania.
Quase todos os tóxicos produzem tolerância, isto é, para se obter os mes-
mo efeitos as doses devem ser cada vez maiores.
Sabe-se que os tóxicos atuam sobre o sistema nervoso central, ou sistema
nervoso vegetativo, ou o sistema nervoso sensitivo, ou o sistema nervoso motor,
ou diretamente no cérebro.
Mas como o sistema nervoso humano é extremamente complexo, não te-
mos informações exatas de como age um tóxico, Simon, especialista em morfina,
supõe a existência de receptores morfínicos cerebrais.
Nas primeiras doses, os tóxicos produzem momentos euforizantes. O dro-
gado se sente feliz, aliviado, cheio de sensações estranhas e agradáveis.
É por isso que procura novas doses e mais doses. Cria-se, então, uma
intoxicação que leva à dependência física: para sentir as sensações estranhas o cor-
po exige cada vez mais droga. Surge uma dependência psíquica: passado o efeito
da droga, o drogado não se sente mais gente.
Precisa dela para ser gente. Aparece a síndrome de abstinência: sem a dro-
ga, o drogado não consegue mais viver.
Contrariamente ao que muitos pensam, o drogado passa dias e dias sem
comer. Não aceita e não procura comida. Procura a droga.
São numerosos os caso em que o drogado morre infeccionado.
Sobretudo, em se tratando de tóxicos injetáveis, quando as seringas e agu-
lhas usadas permanecem em péssimo estado de higiene.
É sabido que o tóxico inibe o mecanismo sexual. O viciado não se interessa
por sexo. Para ele, sexo é algo secundário. É freqüente o viciado encobrir seu vício
sob formas e atitudes sexuais.
É um modo de despistar sua toxicomania.
O drogado torna-se um indivíduo perigoso, capaz:
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SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
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a) Fase Inicial - nessa primeira fase o indivíduo, por apresentar forte ten-
são emocional e tendendo a tomar uma pequena dose de álcool e sentido-se bem e
aliviado, passa a utilizá-lo sempre que estiver em situações idênticas de depressão
ou ansiedade, ficando assim dependente da bebida.
b) Fase Progressiva - esta fase já é uma etapa mais grave; após tomar
pequena quantidade de bebida, no dia seguinte, sente dificuldade de lembrar o que
passou na noite anterior; ele pratica certos atos que não lembra, por isso a bebida
passa a ser para ele uma necessidade de fuga.
Embriaguez Incidental
Onde as pessoas ficam, dependendo da constituição física e temperamen-
to, alegres, humoristas, eufóricas ou tristes, retraídas e caladas.
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Embriaguez Mórbida
Patológica - o indivíduo bebe para esquecer a doença e a agrava ainda
mais, pois além da doença torna-se um viciado.
Embriaguez Crônica
O indivíduo já não pode passar sem beber diariamente, tornando-se um
bebedor inveterado e apresenta-se desconfiado e delirante.
a) quantidade ingerida;
b) oportunidade de bebida; e
c) constituição física ou psíquica do indivíduo.
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mante de pacientes com câncer de pulmão. Além disso, o alcatrão do cigarro não se
fixa exclusivamente nos pulmões, mas pode atingir qualquer outro órgão ou parte
do organismo.
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CAPÍTULO 3
PRIMEIROS SOCORROS
1) QUANTO À LOCALIZAÇÃO:
- Hemorragias externas
- Hemorragias Internas - são as que se interiorizam e em que o sangue
vai para uma cavidade do organismo como a abdominal ou torácica, só podendo
ser percebidas através de sinais indiretos, que devem ser conhecidos:
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a) Pulso fraco;
b) Pressão arterial baixa;
c) Sudorese profunda (Suor em abundância);
d) Palidez; e
e) Mucosas visíveis descoradas.
a) Arterial;
b) Venosa; e
c) Capilar.
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a) Traumáticas; e
b) Patológicas.
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APLICAÇÃO DO TORNIQUETE
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CAPÍTULO 4
ESTADO DE CHOQUE
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1) CHOQUE HIPOVOLÊMICO
O volume dentro dos vasos é inadequado, produzindo menor enchimento
do coração e redução do volume de ejeção.
Hemorragia aguda acompanhando trauma é uma causa comum de choque
hipovolêmico. A hemorragia pode ser também causada por úlceras digestivas,
aneurismas e várias outras patologias, inclusive a gravidez tubária (na trompa).
2) CHOQUE CARDIOGÊNICO
Em casos de comprometimento cardíaco e/ou pulmonar, verificamos a
diminuição da saída de sangue do coração, causando este tipo de choque. Entre as
principais causas, devemos citar o infarto agudo do miocárdio, o tamponamento
pericárdico e a embolia pulmonar.
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CAPÍTULO 5
ASFIXIA
1) BLOQUEIO À PASSAGEM DO AR
Este bloqueio ocorre nos casos de afogamento, excesso de secreções,
hemorragias, corpo estranho e estrangulamento, ou seja, qualquer situação em que
haja obstrução das vias aéreas.
2) INSUFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO NO AR
Esta situação ocorre nos casos de pessoa submetida a grande altitude e
compartimentos não ventilados (certas dependências de bordo e minas abandona-
das) onde o teor de oxigênio é menor. Nos incêndios em compartimentos fechados,
a formação de gás carbônicos reduz o oxigênio no ambiente, causando asfixia.
4) COMPRESSÃO DO TÓRAX
São situações em que os movimentos respiratórios são impedidos por
forte pressão externa como nos casos de soterramento. A morte por asfixia pode
ocorrer mesmo com as vias aéreas desobstruídas.
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MÉTODO DE SCHAEFFER
Coloca-se o paciente de bruços (decúbito ventral), com os braços estendi-
dos ao longo da cabeça e esta voltada para um dos lados. O executante ajoelha-se
sobre as coxas da vítima, monta nas mesmas e coloca suas mãos na base de cada
hemi-tórax, na parte mais externa possível e, a seguir, exerce pressão com o corpo
sobre o tórax do paciente, valendo-se do seu peso para obter a melhor pressão
possível. Fazem-se os movimentos ritmados numa freqüência de cerca de 16 por
minuto. Este método tem a vantagem de deixar livres os membros superiores para
aplicação de injeções, bem como, decorrente da posição, há dificuldade de elimina-
ção das secreções.
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OSTENSIVO HIGIENE E PRIMEIROS SOCORROS
MÉTODO DE HOLGER-NIELSEN
Parece o melhor dos métodos manuais de respiração artificial e o que mais
ventilação produz. É também chamado de elevação dos braços. A vítima fica de
bruços, como no processo anterior, com a cabeça voltada lateralmente, apoiada
sobre as mãos que estão colocadas uma sobre a outra, ficando dessa maneira os
braços dobrados. O executante ajoelha-se sobre um dos joelhos diante da cabeça
da vítima, segurando com suas mãos os cotovelos do paciente.
Inicia, elevando os cotovelos da vítima para cima e para trás.
Com isto consegue deslocar para cima e para frente a parte superior do
corpo da vítima.
Depois deste movimento, os braços da vítima retornam à posição inicial.
Com a elevação dos braços, o executante consegue a inspiração fazendo
com que o ar penetre nos pulmões da vítima. O movimento seguinte consiste na
caixa torácica, colocando de cada lado da base do tórax da vítima suas mãos, à
semelhança do método de Scheaffer.
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OSTENSIVO
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Comprimir, usando o peso de seu corpo. Com isto ele faz com que a vítima
expire o ar inalado.
2) SECREÇÕES
Providenciar o escoamento das secreções e proceder a respiração artificial.
3) AFOGAMENTO
Retirar o afogado do mar ou piscina e proceder a respiração artificial pelo
método Holger Nielsen (preferencialmente).
4) CORPO ESTRANHO
Deve ser verificada a necessidade de retirada do corpo estranho para
desobstrução das vias aéreas e iniciar respiração artificial.
5) ESTRANGULAMENTO
Desobstruir as vias aéreas e iniciar respiração artificial.
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CAPÍTULO 6
CHOQUE ELÉTRICO
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CAPÍTULO 7
QUEIMADURAS
0701 - CONCEITO
Queimadura é toda e qualquer lesão no organismo humano, ocasionada
pela ação do calor em todas as suas modalidades. As lesões, dependendo da gravi-
dade, podem atingir diferentes órgãos e tecidos, além da pele.
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a) QUÍMICAS
b) ELÉTRICAS
c) TÉRMICAS
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CAPÍTULO 8
0801 - CONCEITO
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CAPÍTULO 9
TRAUMATISMO
Os ossos do esqueleto estão ligados uns aos outros por meio de ligamen-
tos e músculos, mas as superfícies de contato são mantidas uma de encontro às
outras, através de ligamentos. A articulação também é envolvida por uma cápsula
que, não só mantém unidos os ossos que se articulam, como serve para conter o
líquido que embebe a articulação, chamado líquido sinovial.
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1) IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA
Deve ser realizada incluindo as articulações que lhe são mais próximas, no
caso de fraturas ou incluir apenas a articulação envolvida no caso dos entorse ou
luxações. Os movimentos devem ser suaves para não aumentar a dor que o paciente
está sentido.
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peças de vestuários.
Fig. 9-15
TIPOS DE IMOBILIZAÇÃO PARA MEMBRO SUPERIOR
Fig. 9-16
TIPOS DE IMOBILIZAÇÃO PARA MEMBRO INFERIOR
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a) FRATURA DE CRÂNIO
1 - dor de cabeça;
4 - vômitos;
5 - confusão, desorientação; e
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Toda pessoa com uma dor forte no pescoço ou na região dorsal após o
traumatismo, deverá ser tratada como se tivesse uma fratura, embora estejam au-
sentes os demais sintomas.
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Se, entretanto, tiver que ser transportado para grande distância, será mais
confortável em decúbito dorsal, com um chumaço de algodão sob as costas.
Fig. 9-17
c) FRATURA DE BACIA
A fratura dos ossos que constituem a bacia, quase sempre por quedas,
podem lesar seriamente os órgãos que se encontram na bacia, em particular a bexi-
ga, passível de ruptura.
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2 - Aplicar analgésico;
d) FRATURA DE COSTELAS
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CAPÍTULO 10
SOBREVIVÊNCIA NO MAR
a) Providências Preliminares
As balsas devem ser mantidas amarradas entre si para evitar que venham a
se dispersar. Isso proverá apoio mútuo, elevará o moral e facilitará a localização
pelas unidades de busca. A amarração entre as balsas deve ser bem folgada, para
que não haja trancos em virtude do movimento das vagas. Os cabos para essa amar-
ração devem ser fixados no local próprio, ou na linha-de-vida que circunda a balsa.
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para que os homens que estejam a bordo permaneçam sempre com roupas
secas.
Fig. 10-18
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nós.
dois vigias por quarto. O vigia deverá estar atento a sinal de terra, de navios
que passem ou de aeronaves em vôo; a quaisquer vestígios ou destroços de
sível utilização. Não convém, contudo, que sejam introduzidos a bordo ob-
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cuidados especiais com a saúde. É necessário economizar energias; não fazer esfor-
ços e não falar desnecessariamente. É conveniente, porém, movimentar-se com
também algum aquecimento e evitará ferimento nas nádegas, circulações nas per-
nas ou pés.
sar toldo nas balsas e, na sua falta, manter a vestimenta completa, inclusive chapéu.
O piso das balsas deve ser mantido completamente seco, empregando-se
para isso a esponja que vem como equipamento. As balsas devem ser bem ventila-
Nos climas frios, o grupo deve se manter bem junto, para prover aqueci-
mento mútuo.
O vômito representa uma grande perda d’água para o organismo. Em caso
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tome laxativos. A cor escura da urina e a dificuldade de urinar são, também, fenô-
menos normais em tais circunstâncias.
to disso, conseguiram sair-se bem das dificuldades e dos perigos. A fadiga e o esgo-
aos demais. NÃO ECONOMIZE O BOM HUMOR, porém não exagere nas brinca-
deiras, a ponto de quebrar a tranqüilidade que deve reinar no ambiente.
exceder meio litro por dia. Essa quantidade é suficiente para sobrevivência por dez
dias ou mais, mesmo sem alimento sólido. A maior ou menor quantidade de rações
sólidas que poderão ser ingeridas depende da água disponível; se a água for muito
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excesso d’água antes de tornar a vesti-las. Mas não exagere esta prática nos dias
quentes, quando não puder contar com a proteção de uma cobertura que proteja
dos raios solares diretos.
cair. Tenha sempre ao seu alcance meios para coletar e guardar a maior quantidade
possível de água da chuva. Se o coletor (inclusive a cobertura da balsa) se encon-
gum quando ingerida. Em mar agitado, será difícil obter água doce que não venha
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escassas. Como é praticamente impossível fazer fogo para cozinhar a bordo das
balsas, e mesmo das lanchas, os peixes terão de ser comidos crus. Isso poderá ser
transformar em anzóis objetos tais como clipe de lapiseira, prego dos sapatos, espi-
nhas de peixes, ossos de pássaros, etc. A linha pode ser facilmente tirada das
Durante o dia, os peixes são, em geral, atraídos pela sombra do bote. Impro-
vise um arpão amarrando solidamente uma faca a um remo; use esse arpão para
Projete pela água dentro, de noite, o facho de luz de sua lanterna elétrica
de mão, ou então, por meio de um espelho, reflita luz para dentro d’água. A luz
trazer dificuldades no caso de fisgar um peixe muito grande. Não amarre linhas
Peixes de maior porte devem ser capturados sem que haja riscos. Mate-os
com uma pancada na cabeça ou com a faca antes de puxá-los para o interior da
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pouco profundas. Quase todos são da família do baiacu, têm corpo arredondado,
com pele dura parecendo crosta, ou cobertos de placas ósseas ou da espinha. Não
é aconselhável também comer vísceras de peixes e aves, bem como ovas de peixes
desconhecidos. Essas partes serão mais úteis se empregadas em iscas. Não procu-
São difíceis de pegar e podem produzir queimaduras e intoxicações por vezes fa-
tais.
por meio de anzóis, laços ou mesmo com a mão, dependendo da habilidade de cada
um.
canso. Quando as avistar, conserve-se imóvel, pois algumas delas ou mesmo todas
do bando poderão vir pousar na balsa ou, até sobre alguém. É possível agarrá-las
logo que tenham fechado as asas.
mem.
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definidas.
deve ser feito para desencorajar o ataque de um tubarão. Gritar com a cabeça den-
tro d’água, bater com os pés e as mãos n’água, golpeá-lo no focinho são ações
outros não; é provável até que o tubarão se enfureça quando se tente intimidá-lo.
Por outro lado, se ele não fizer qualquer movimento declarado, de ataque, uma
retirada (se possível) tranqüila ou uma atitude calma e imobilizada poderá ser sufici-
mais de dissuadi-lo.
Os repelentes de tubarão têm uma longa história de fracassos, inclusive
go retire e guarde no bolso quaisquer objetos nessas condições, tais como distinti-
vos, fivelas de cinto, aliança, relógios etc.
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DUAS “ASAS”.
Fig. 10-19
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ce postos de combate expostos, com exceção dos que guarnecem postos em que o
volume do colete iria dificultar os movimentos. Esses salva-vidas oferecem prote-
estiver usando ao cair n’água. Os demais homens da tripulação que não recebem
colete de paina receberão coletes pneumáticos que, quando vazios, não atrapalham
salva-vidas guardando consigo e em bom estado. Quem notar avarias no seu colete,
deve providenciar para que seja reparado ou substituído por um outro novo. Em
tempo de guerra, com o navio no mar, ele não deve ser retirado nem para dormir.
emergência. O adestramento interno do navio deve prever que todos a bordo te-
para que eles desempenhem realmente o papel que lhes cabe. As instruções são
específicas para cada tipo de colete e devem ser bem detalhadas nos adestramentos
práticos realizados.
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bastante crítica, porém o pânico somente irá agravar a situação. Se o mar não estiver
muito agitado, sempre será possível flutuar de costas, mesmo para aqueles que não
sejam bons nadadores. Além disso, todo naufrágio deixa inúmeros objetos flutuan-
tes (pedaços de madeira, latas e garrafas vazias, sacos plásticos, etc.) que podem
Fig. 10-20
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isso, amarre as duas pernas da calça, dando nó em cada boca; desabotoe braguilha
e segure a calça pela cintura, por detrás para a frente, em arco por cima da cabeça,
Deite-se sobre a calça, de modo que duas bolsas de ar fiquem à altura das
axilas.
Fig. 10-21
Como improvisar um salva-vidas com as calças
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pessoas que possam abrigar. O material que elas contém é praticamente o mesmo,
Cada balsa dispõe de um cabo especial que atua como boca e, também, comando do
sistema de inflar; o chicote desse cabo deve ser mantido sempre firmemente atado a
uma parte resistente do navio. Após o casulo cair n’água, esse cabo deve ser colhi-
do até que seja encontrada uma certa resistência, quando deverá ser dado um
puxão mais forte, o que liberará a descarga das ampolas de CO2 que inflarão a balsa
em cerca de 30 segundos.
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Fig. 10-22
Caso o navio venha a naufragar antes que a balsa tenha sido lançada, os
superfície do mar seja maior que o comprimento do cabo de comando (ou boça),
este deve ter seu comprimento aumentado com um cabo mais forte, de tal forma
que permita a queda do casulo ao mar sem tesar. O cabo de comando não deve ser
indicado para desvirá-la: um homem deve subir sobre a balsa e, segurando o cabo
próprio para isso, nela existente, posicionar-se em posição diametralmente oposta
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Fig. 10-23
MÉTODO PARA ENDIREITAR A BALSA
almente, provendo maior apoio para os ocupantes, ao mesmo tempo que permite
alguma proteção térmica em águas muito geladas. Bolsas d’água dispostas nas
partes baixas auxiliam a manter a estabilidade. O sistema de iluminação (interna e
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responder pela sua flutuabilidade positiva mesmo com a lotação nominal completa.
Junto com o material que compõe a dotação da balsa, é fornecido um
Fig. 10-24
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- faca de segurança
- bomba de ar
- boça e retinida
- remos
- espelho de sinalização
- apito
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- água enlatada
- abridor de latas
- copo graduado
- livreto de instruções
- âncora flutuante
com qualquer objeto cortante ou áspero. Maneje com cuidado os objetos de metal
que apresentarem arestas cortantes ou pontas vivas. Não deixe solto o equipamen-
to. Amarre-o firmemente à balsa e coloque o material recuperado dentro das balsas
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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