Curso Manufatura Enxuta PDF
Curso Manufatura Enxuta PDF
Curso Manufatura Enxuta PDF
Qualidade
Competitividade
Custo Atendimento
Pré Durante Pós venda
Ciclo de vida de um produto
140
120
Conhecimento humano:
100
1950 - 1980: duplica
80
1980 - 1990: duplica
60
1990 - 1994: duplica
40
20
0
50 54 58 62 66 70 74 78 82 86 90 94 96 2002
DEMING 1950
FEIGENBAUM, JAPÃO
JURAN 1960 QUALIDADE
ISHIKAWA, JAPÃO
CROSBY 1970 QUALIDADE
TOTAL
EUA, EUROPA
1980 TIGRES
ASIÁTICOS
PAÍSES EM
1990 DESENVOL-
VIMENTO
Moral da história
(Ação) A
Definir as
P(Planejamento)
metas
Agir Definir
corretivamente como atingir
as metas
Educar e
Verificar os treinar
resultados
Executar
(Verificação) C (Medir)
D (execução)
Empresa como um sistema sócio-técnico
Trabalho em equipe
Qualidade
Executar Formalizar
Medições
A Operação
da Área
Princípios da ISO 9001:2000
Foco no cliente
Liderança
Envolvimento das pessoas
Abordagem de processo
Abordagem sistêmica para gestão
Melhoria contínua
Abordagem de fatos para tomada de decisão
Relacionamento de parceria com
fornecedores
Módulo 2
O Sistema Lean
(Produção Enxuta)
O Sistema Lean (Taichi Ohno)
Exemplos:
9 Usinar uma peça
9 Montar um conjunto
9 Encher garrafa
Valor
Agregado
Desperdício
Exemplos:
Exemplos: 9 Andar para pegar
9 Acumular papéis materiais
9 Inspeção 100% 9 Ficar esperando
por peças
8 Tipos de Desperdício
¾ Superprodução
Produção demasiada ou cedo demais de produtos para o
próximo processo ou para o cliente. Exemplos: Produção
de peças na segunda-feira que serão expedidas ao cliente
somente na sexta-feira; Produção de peças não
requisitadas, somente porque há máquinas e pessoas
disponíveis.
¾ Defeitos
Erros freqüentes causados por problemas de qualidade
nos produtos, necessitando-se inspeção, retrabalho,
refugo. Exemplos: Jogar fora as peças que falharam na
inspeção final; Consertar uma superfície arranhada
durante a montagem.
8 Tipos de Desperdício
¾ Estoque excessivo
Armazenagem em excesso de produtos, resultando em um
custo excessivo de fabricação (custos extras de inventário).
Exemplos: Muitos dias de estoque de matéria-prima; Uma caixa
contendo muitas peças que precisam ser montadas depois de
passarem pela máquina.
¾ Processamento desnecessário
Execução de um processo de trabalho com ferramentas,
procedimentos ou sistemas inadequados. Exemplos: Pintar a
estrutura do assento de um automóvel que será coberta
com couro e o cliente nunca a verá; Inspeção, lavagem,
etc.
8 Tipos de Desperdício
¾ Transporte excessivo
Movimento excessivo de pessoas, informações ou produtos,
resultando em perdas de tempo, esforço e custo. Exemplos:
Mover peças para áreas de estoque; Transportar peças da área
de máquinas para a área de montagem final.
¾ Espera
Longos períodos de inatividade das pessoas, informações ou
produtos, resultando num fluxo deficiente. Exemplos: Espera
pela entrega da matéria-prima; Espera para uma máquina
completar seu ciclo.
8 Tipos de Desperdício
¾ Movimentos desnecessários
Má organização do local de trabalho, resultando em perdas de
tempo, qualidade e ergonomia para os operadores. Exemplos:
Virar-se para pegar uma peça ou uma ferramenta; Procurar em
uma caixa cheia de peças para encontrar a correta.
EVIDENCIAR ELIMINAR/MINIMIZAR
DESPERDÍCIOS DESPERDÍCIOS
Os 5 Princípios Lean
Identificação da cadeia
de valor Além desses
Princípios existem
Especificação Criação outros fatores que dão
do valor do fluxo suporte à sua correta
implementação. São
Busca da Produção as Chaves para o
perfeição puxada Lean!
Lean
Os 5 Princípios Lean
Especificação do Valor
¾ O ponto de partida essencial para o pensamento lean é o
valor.
valor O valor só pode ser definido pelo cliente final.
final E só é
significativo quando expresso em termos de um produto
específico (bem ou serviço ou ambos simultaneamente) que
atenda às necessidades do cliente, a um preço específico,
num momento específico.
Produção Puxada
¾ É o primeiro efeito visível da conversão de departamentos
e lotes em equipes de produção, mantendo um fluxo
contínuo,
nuo produzindo de acordo com o especificado pelos
clientes.
clientes O tempo necessário para se passar da
concepção ao lançamento, da venda à entrega, da
matéria-prima ao cliente cai drasticamente, isso
produzindo um fluxo de caixa extra, extra decorrente da
redução dos estoques.
Os 5 Princípios Lean
Busca da Perfeição
¾ À medida que as empresas começarem a especificar
valor com precisão, identificar a cadeia de valor como
um todo, fizerem fluir o fluxo de valor e deixar os
clientes puxarem o valor,
valor então o projeto para a redução
de esforço, tempo, espaço, custo e erros oferece um
produto que se aproxima ainda mais do que o cliente
realmente quer.
¾ O Medo...
Torna as pessoas defensivas
Deixa questões escondidas por anos
Cria uma crise
Gerenciam.
Resolução
problemas
Poka yoke
Kanban
visual
APG’s
Smed
TPM
VSM
5S
TRABALHO PADRONIZADO
K A I Z E N / ESTABILIDADE OPERACIONAL
Resultados Lean
¾ QUALIDADE - O aumento do nível de qualidade do processo traduz-
se pela diminuição do número de erros, retrabalhos e refugos,
gerando melhor utilização dos recursos da empresa.
¾ CUSTO - Na entrada da unidade de produção, tem-se os recursos
humanos, as instalações e as matérias primas. Na saída, encontram-
se os produtos acabados. A produtividade cresce quando recursos
idênticos na entrada geram mais produtos acabados na saída, ou
quando, com volume de produtos acabados idênticos, os fatores da
entrada diminuem.
¾ ENTREGA - O tempo de execução é definido pelo intervalo de tempo
entre o recebimento das matérias primas e o recebimento pela
empresa do pagamento dos produtos vendidos. Essa redução
significa mais produtos fabricados no mesmo tempo, melhor
rotatividade dos recursos e maior reatividade e flexibilidade para a
satisfação das necessidades dos clientes.
Definições Lean
¾ TEMPO DE AGREGAÇÃO DE VALOR (TAV) - Tempo da
atividade que o cliente julga como sendo de agregação de
valor, ou seja, uma atividade que ele está disposto a pagar.
A B
T/CA = 21 s + 6 s T/CB = 10 s + 5 s
Cliente
1.000 segundos Envio
Recebimento disponíveis
Processo de Produção
Armazém Armazém de
de Entrada Produtos
Tempo de Ciclo de Manufatura (MCT) Acabados
Dock-to-Dock (DTD)
Refugo = 30 peças
1000 peças FTT1= (890/1000) = 0,89 = 89% FTT3= (720/820) = 0,88 = 88% 900 peças
FTT2= (820/890) = 0,92 = 92% FTT4= (640/720) = 0,89 = 89% sem defeitos
Consolidar as
Descobrir Resolver mudanças,
os os através da
problemas problemas padronização
Sistemática do Kaizen
Eliminar continuamente os
Processa-
mento
problemas e desperdícios
das atividades realizadas,
Estoque Transporte padronizando as mudanças
atingidas com a melhoria
contínua do processo!
Defeitos KAIZEN Espera
Super- Movimentos
produção
rogr e sso
P
Recursos
Humanos
Padroniza-
ção do
trabalho
Sistemática do Kaizen
Ver novas
oportunidades
AUMENTA AUMENTA
ESTABILIDADE OPERACIONAL
Estabilidade Operacional
CU
IDA
DO
Trabalho Padronizado
¾ O Trabalho Padronizado é o estabelecimento de
procedimentos precisos para o trabalho de cada um dos
operadores em um processo de produção. Ele se baseia
em três elementos:
elementos
Ö Takt Time
Ö Seqüência exata do trabalho dentro do takt time
Ö Estoque padrão para manter o processo operando suavemente
SISTEMA EMPURRADO:
Os lotes são processados em
cada etapa e “empurrados
rampa abaixo” para a próxima
etapa. Qualquer atraso ou
problema em uma etapa, pode
causar acúmulo de estoques.
SISTEMA PUXADO:
Os lotes processados em
cada etapa não fluem
naturalmente “rampa acima”,
de modo que não se
acumulam estoques tão
facilmente.
Sistema Empurrado (Tradicional)
Acúmulo de
estoque antes do
gargalo.
Restrição do Processo
(Gargalo)
A restrição determina a
velocidade da linha
Teoria das Restrições
Níveis de
Autonomação
Lean X Seis Sigma
Ferramentas
Expectativas clientes APG’s (5S, GV)
Família de produtos SMED
TPM
Etapas Estágio atual Andon
Estágio futuro Kanban
4 MASP
Implementação
Fluxo de Valor
¾ Conjunto das ações necessárias para trazer um produto
por todas as etapas de fabricação, essenciais para a sua
transformação num produto acabado.
Consumidor
final
Planta
Fornecedores ou Cliente
Empresa
- Família de Produtos
- Situação Atual
- Situação Futura
- Plano de Implementação
4 Famílias de Produtos
M1 M2 M3 M4 M5 M4 M2 M1 M3 M5
P1 1 P8 1
P2 1 P3 11 1
P3 1 1 P1 1
P4 1 P9 1 21
P5 1 1 P10
P6 1 P4
311
P7 1 1 P6 1
P8 1 P2 1
P9 1 1 P7 1 41
P10 1 P5 1 1
Armário
Máquina
Mesa de
ferramenta
Exemplo de
Mapofluxograma
Etapa 3 do mapeamento
Família 02
PCP
Peça Mapeada:
Fornecedores
L110
Controle de
Produção
Ordem de
Colete todas as
Produção
Clientes
informações
Semanal Ordem de
Produção
Controle de
Produção
necessárias!
LT Rep. = 25 Dias
8,5 Dias 11 Horas 5 Dias 1,5 Hora 3 Dias 15 Horas 7 Dias
112 s 12 s 150 s
TAV = 274 Segundos
Exemplo de Mapeamento
do Fluxo de Valor Atual
Etapa 3 do mapeamento
T/C=46 s
Montagem
Empresa
T/R=30min E
XYZ 2 turnos 300 peças
1 dia
2% refugo
Processo de Fonte Estoque
manufatura externa Caixa de
dados
Segunda máx. 20 pç
Linha FIFO
Programação
semanal
2500
Itens A 120,0%
100,0%
2000
80,0%
1500
Itens B
Unidades
60,0%
1000
40,0%
Itens C
500
20,0%
0 0,0%
L1 .05
L1 .07
L1 .10
L1 .12
L2 .16
L2 .13
L1 .15
L1 .03
L2 .22
L2 .08
L2 .09
L1 .17
L1 .24
L1 .26
L2 .27
L1 .04
L1 .15
L1 .21
L1 .23
L1 .25
L2 .06
L0 .19
L0 .02
L1 .03
L1 .06
L1 .29
L1 .30
L1 .31
L1 .32
L1 .33
4
.3
Peças Demanda
90
10
10
10
10
10
10
10
80
80
90
10
10
90
80
10
10
10
10
10
60
80
40
40
10
10
10
10
10
10
10
L1
Acumulado
Diferentes alternativas
de programação para
produção dos
produtos A, B e C,
admitindo meses com
4 semanas e semanas
de 5 dias e 8 horas
(480 minutos de
produção por dia).
Processo Processo
fornecedor cliente
A B
Produto Produto
Supermercado
Processo puxador e nivelamento do mix
¾ Através do uso do sistema puxado, você precisará
programar apenas 1 ponto no seu fluxo de valor!
ÍCIOS
P ERD
DES
Trabalho em Equipe!!!
Atividades dos Pequenos Grupos
¾ Os Sete Passos das APG’s:
Levando sempre em
consideração procedimentos
de segurança!
Atividades dos Pequenos Grupos
¾ PASSO 6 – ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO
Você decide o que a “organização significa para você”!
Seja responsável e mantenha sua área organizada!
Elimine o que você não utiliza e organize o resto!
¾ Senso de Padronização
¾ Senso de Auto-Disciplina
SEIKETSU SEISO
ALTA UTILIZAÇÃO
NECESSÁRIOS
MÉDIA UTILIZAÇÃO
OBJETOS
BAIXA UTILIZAÇÃO
DOAÇÃO
CARTÃO
VERMELHO RECICLAGEM
DESNECESSÁRIOS REFUGO
5S (House keeping)
¾ Senso de Organização (SEITON):
Organizar de forma adequada todo o material usado, definir locais
para os itens utilizáveis e fazendo com que todos conheçam onde
encontrar o que necessitam, trabalhando-se com segurança e sem
atrapalhar os outros da área de trabalho.
5S (Housem keeping)
¾ Senso de Limpeza (SEISO):
Limpar e a manter limpo o ambiente: local limpo é aquele em que não
se está sujando. Promover a saúde do corpo e da mente:
mente locais bem
sinalizados, fotos com padrão de excelência, eliminação da falta de
segurança, etc.
¾ Para garantir a saúde mental e emocional é preciso viver com
satisfação em casa e no trabalho (estar de bem com a vida); a maior
parte das doenças físicas tem origem psicológica!
Sempre
alerta!
5S (House keeping)
¾ Senso de Padronização (SEIKETSU):
Padronizar: metodizar para todos fazerem de maneira igual.
Todas as boas práticas (inclusive serviços) devem gerar procedimentos e
instruções de trabalho, que são ensinadas a todos os colaboradores.
4
3
5
2
1
6
5S (House keeping)
¾ Senso de Auto-Disciplina (SHITSUKE):
Praticar constantemente os S’s anteriores, incorporando-os como
hábitos, através de treinamentos que levam em consideração os
padrões estabelecidos.
5S + Sentidos Humanos
VISÃO
Co enir
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Vis troles te
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ação de Trab
aniz l
PERIGO! MENSAGEM Org o Loca
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G
Gerenciamento Visual (GV)
Objetivo:
Maximizar a eficiência global dos
equipamentos e processos!
Manutenção Produtiva Total (TPM)
1) TREINAMENTO EM OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
Trabalho em equipe
Método de resolução de problemas
Treinamento especializados na função
9 Técnicas de inspeção, Coleta de dados, Conhecimentos de
lubrificação, Lições de Ponto Único, Mecânica básica
MORTA- FIM DA
LIDADE VIDA ÚTIL
VIDA ÚTIL
INFANTIL
TAXA DE
FALHAS
TEMPO
MTBF (Mean time between failure): Tempo médio entre ocorrências de falhas
Falhas de Defeitos de
equipamento Ociosidade
e pequenas qualidade e
paradas retrabalho
Perdas de
preparação
ou ajustes Perdas por Perdas de
velocidade início de
Perdas por reduzida produção
desgaste de
ferramenta
Manutenção Produtiva Total (TPM)
Exemplos de sistemas
para bloqueio das fontes
de energia (power lockout)
Poka Yokes
¾ Métodos que ajudam a evitar erros no trabalho (escolha de
peça errada, montagem incorreta, esquecimento de
componente, etc).
¾ Método vem sendo aperfeiçoado, prevenindo a ocorrência de
falhas ou ainda identificando e eliminando a propagação de
defeitos.
defeitos POKA-YOKE
PREVENÇÃO DETECÇÃO
POKA-YOKE
Supermercado
Cartão Kanban
Kanban de Sinalização
Exemplo de
Kanban com
ponto de disparo
no quadro de
formação de lotes
Kanban de Retirada e de Produção
¾ Kanban de retirada,
retirada para instruir movimentadores de
materiais a mover produtos) e Kanban de produção, para
instruir o processo a fabricar os produtos.
Ciclo do Kanban
de Produção
Hejiunka Box
¾ Para viabilizar a liberação de pequenas e uniformes quantidades
de trabalho, o Heijunka Box (Quadro de nivelamento de carga) é
uma ferramenta usada como auxílio ao kanban.
Número
407 409 410 412
da peça
X X X
X
X X
Work Flow
Information Flow
Controle de estoques de papel por Kanban
Verde: Há Amarelo: É um
material alerta! Nesse Vermelho: Risco
suficiente. Não ponto há a de falta de
há necessidade necessidade de material
de repor estoque reposição
Resolução de Problemas