Alinhamento de Maquinas Rotativas
Alinhamento de Maquinas Rotativas
Alinhamento de Maquinas Rotativas
Rotativas
26/5/2010
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Sumaá rio
1 INTRODUÇÃO 4
2 ALINHAMENTO MECÂNICO 4
4 SINTOMAS DO DESALINHAMENTO 7
8 TIPOS DE DESALINHAMENTO 13
9.1 DEFLEXÃO 14
9.2 PREPARAÇÃO DA BASE 15
9.3 IRREGULARIDADES NO EIXO 16
9.4 EXPANSÃO TÉRMICA 17
9.4.1 SENSORES DE DESLOCAMENTO 17
9.4.2 BARRAS COM COMPARADORES 18
9.4.3 TEMPERATURA 19
9.5 PÉ MANCO 20
11 MÉTODOS DE ALINHAMENTO 23
12 CONCLUSÃO 34
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 35
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1 Introduçaã o
O desalinhamento pode ser definido como sendo a não coincidência entre o eixo de
simetria de dois eixos colineares. Existem, no entanto, determinados casos em que
é necessário existir um pequeno desalinhamento para lubrificação de dentes num
acoplamento de engrenagem. No entanto, é importante ter os eixos de máquinas
acopladas a funcionar muito perto das condições de serviço da temperatura e carga.
Montagens inadequadas;
Alinhamentos imprecisos;
Desgaste de mancais e rolamentos;
Expansão térmica ignorada;
Pé manco.
4 Sintomas do desalinhamento
Um estudo conduzido por uma das maiores empresas do mundo que presta serviços
em máquinas rotativas mostra que apenas 7% das 160 máquinas aleatoriamente
escolhidas para a medição estava alinhadas dentro das tolerâncias.
Desalinhamento não é fácil de detectar nas máquinas que estão rodando. As forças
radiais transmitidas de eixo para eixo são tipicamente forças estáticas (isto é, uni
direcionais) e são difíceis de medir externamente. Para nosso desapontamento, não
existem analisadores ou sensores que possam ser instalados no lado externo das
máquinas para medir o quanto de força está sendo aplicado aos mancais, eixos e
acoplamentos. Consequentemente o que nós atualmente vemos são efeitos
secundários dessas forças que são exibidos através dos seguintes sintomas:
Figura 3 - Vibração
Flexíveis fazem justamente aquilo para o qual eles foram projetados, eles flexionam
para acomodar desalinhamentos leves. Mas os eixos são flexíveis também, e
quando o desalinhamento torna-se mais severo, mais os eixos começam a flexionar
também. Tenha em mente que os eixos não são permanentemente fletidos ou
empenados, eles estão elasticamente curvados quanto eles são submetidos a
rotação. Note também que o eixo da bomba, neste exemplo, está exercendo uma
força para baixo sobre o mancal do lado interno do motor, enquanto ele tenta trazer
o eixo do motor para estar em linha com a sua linha de centro de rotação.
Figura 9 - Máquina rotativa desalinhada
Por outro lado, o eixo do motor exerce uma força para cima no mancal interno da
bomba desde que ele tenta trazer o eixo da bomba em linha com sua linha de centro
de rotação. Se as forças de eixo para eixo são bastante grandes, o vetor força pode
estar para cima no mancal externo do motor e para baixo no mancal externo da
bomba. Talvez a razão porque o desalinhamento de maquina possa não vibrar
excessivamente é devido, em parte, ao fato que essas forças estão atuando na
mesma direção. Forças de rotores desbalanceados, por exemplo, mudarão suas
direções enquanto o “ponto pesado” esteja continuamente se movendo (em volta)
quando o eixo gira, causando por isso vibração. Forças de desalinhamento de eixo
não se movem (em volta); elas usualmente atual em uma única direção.
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A carta na figura 10 ilustra o tempo estimado para a falha de uma peça típica de
equipamento rotativo baseado na variação das condições de alinhamento. O termo
falha, aqui, implica uma degradação de qualquer componente crítico da máquina tal
como os selos, mancais, acoplamento ou rotores. Os dados neste gráfico foram
compilados de um grande número de histórico de casos onde o desalinhamento foi
definido como sendo a causa raiz de falha da máquina devido aos vários graus de
desalinhamento do eixo, menores níveis de vibração nas carcaças das máquinas,
caixas de mancal e rotores.
Reduzir forças radiais e axiais excessivas sobre os mancais para garantir vida
maior aos mancais e estabilidade ao rotor sob condições dinâmicas de
operação.
Minimizar o empeno de eixo do ponto de transmissão de potência no
acoplamento ao mancal lado acoplamento.
Minimizar o desgaste nos componentes do acoplamento.
Reduzir as falhas nos selos mecânicos.
Manter as folgas internas apropriadas no rotor.
Eliminar a possibilidade de falha do eixo por fadiga cíclica.
Menores níveis de vibração nas carcaças das máquinas, caixas de mancal, e
rotores. (*) freqüentemente, pequenos valores de desalinhamento podem
diminuir níveis de vibração em máquinas por isso precauções devem ser
tomadas com relação à vibração e ao desalinhamento.
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operação. Baseado no que for encontrado durante a primeira ou segunda verificação
do alinhamento, adeqüe a sua inspeção para o melhor ajuste para do trem de
máquinas. Em média, alinhamento de eixos em todos os equipamentos deveria ser
verificado, digamos, anualmente. Não fique constrangido ao ler isso, pois você não é
a única pessoa que não tem feito verificações nas suas máquinas desde que foram
instaladas.
8 Tipos de desalinhamento
9.1 Deflexaã o
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Figura 12 - Deflexão do relógio comparador
Se a base de apoio não estiver plana, pode acontecer o caso em que tenham de ser
modificadas antes do alinhamento. Verificar as fundações, parafusos, pés etc, para
fissuras ou outros defeitos. É preferível executar a limpeza da base e dos pés antes
da máquina ser colocada na base.
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Garantir que as superfícies indicadas com as setas estejam limpas e livres de
corrosão e rebarba.
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Figura 14 - Irregularidades no eixo
Muitas máquinas que estão alinhadas quando se encontram fora de serviço ficam
desalinhadas quando entram em funcionamento. Em algumas máquinas esta
variação no alinhamento, ou expansão térmica, é insignificante. No entanto, outras
máquinas requerem compensações durante o processo de alinhamento para as
variações de posição do eixo causadas pela expansão térmica.
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Figura 16 – Utilização de relógios para medir a expansão térmica
9.4.3 Temperatura
A elevação colocada por de baixo dos pés serve de referência para as medições
verticais.
Como a direção horizontal não é calculada, logo, não existe referencia horizontal.
Esta técnica é adequada para máquinas de potência menor que 500 CV.
Pé manco ocorre quando uma ou mais pés da máquina não se encontram no mesmo
plano das outras. Esta condição terá como consequência a distorção da base. Esta
distorção pode provocar uma falha nos rolamentos. Outra consequência muito vulgar
do pé manco é a dificuldade acrescida na execução de um alinhamento de precisão.
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Figura 18 - Consequências do pé manco
O pé manco paralelo pode ser corrigido medindo a folga dos pés com um
comparador enquanto o pé é desapertado. Para corrigir este tipo de pé manco basta
colocar calços apropriados no pé a corrigir.
Figura 19 - Colocação de calços para eliminação do pé manco
Infelizmente o pé manco paralelo é muito rara. Muitos tipos de pé mancos irão exigir
do técnico a verificação das folgas (usando um apalpa folgas) em cada pé e muita
paciência.
O êmbolo pode ser colocado tanto à por baixo do indicador como atrás deste.
Quando o êmbolo é pressionado o ponteiro roda na direção dos ponteiros do relógio
e quando este deixa de sofrer pressão o ponteiro roda no sentido contrário aos
ponteiros do relógio.
Com este método a posição paralela é obtida tirando medidas no diâmetro exterior
(periferia) enquanto que a posição angular é feita na face. Estas leituras são
projetadas matematicamente e graficamente nas sapatas do motor (máquina
móvel) para determinação das correções necessárias.
Vantagens:
Desvantagens:
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Figura 25 - Método por medida inversa das periferias
Vantagens:
2. Pode ser utilizado para distâncias maiores que o método face e perifeira
Desvantagens:
Exemplo:
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1. Determinar a posição paralela: Pp= (Leitura + Deflexão) /2
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Do desenho geométrico obtido, facilmente visualizamos que o motor se encontra
0.0023 mm baixo à frente e 0.016 baixo atrás.
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Vantagens:
Desvantagens:
Ponto
Linha
Cruz
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11.3.2 Distaâ ncia de trabalho
Use sempre como referência o ângulo de abertura do módulo Laser para calcular o
tamanho da linha projetada. Este parâmetro está na tabela de Características
técnicas de cada modelo de módulo emissor de Linha. Desta forma você poderá
saber antecipadamente o tamanho da linha projetada em função da distância do
módulo à superfície de trabalho.
Lasers de potência menor que 5mW oferecem pouco risco para a visão.
ângulo de abertura nos Lasers de linha e X mudam o nível de segurança e
oferecem menor risco à visão, pois distribuem a potência ao longo do padrão
projetado.
Quanto menor a potência do Laser em qualquer cor, menor risco ele oferece.
Quanto maior a potência, maior a classificação do Laser e maiores cuidados
devem ser tomados.
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Em todos os casos é sempre recomendado o uso de óculos de segurança
quando se trabalha com Lasers.
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12 Conclusaã o