Avaliação Diagnóstica de Geografia - EM EJA
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8. Compare as pirâmides etárias do Brasil relativas aos anos de 1980 e 1996 e, utilizando seus
conhecimentos sobre as características da população brasileira e interpretando as pirâmides, marque o
que for certo.
11. O autor do texto abaixo critica, ainda que em linguagem metafórica, a sociedade contemporânea
em relação aos seus hábitos alimentares.
Vocês que têm mais de 15 anos se lembram quando a gente comprava leite em garrafa, na leiteira da
esquina? [...]
Mas vocês não se lembram de nada, pô! Vai ver nem sabem o que é vaca. Nem o que é leite. Estou
falando isso porque agora mesmo peguei um pacote de leite leite em pacote, imagina, Tereza! na porta
dos fundos e estava escrito que é pasterizado, ou pasteurizado, sei lá, tem vitamina, é garantido pela
embromatologia, foi enriquecido e o escambau.
Será que isso é mesmo leite? No dicionário diz que leite é outra coisa: ‘Líquido branco, contendo água,
proteína, açúcar e sais minerais’. Um alimento para ninguém botar defeito. O ser humano o usa há mais
de 5 000 anos. É o único alimento só alimento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve pra fazer
outra fruta, o ovo serve pra fazer outra galinha [...] O leite é só leite. Ou toma ou bota fora.
Esse aqui, examinando bem é só pra botar fora. Tem chumbo, tem benzina, tem mais água do que leite,
tem serragem, sou capaz de jurar que nem vaca tem por trás desse negócio. Depois o pessoal ainda acha
estranho que os meninos não gostem de leite. Mas, como não gostam? Não gostam como? Nunca
tomaram! Múúúúúúú!
FERNANDES, M. O Estado de S.Paulo, 22 ago. 1999.
A crítica do autor é dirigida:
a. Ao desconhecimento, pelas novas gerações, da importância do gado leiteiro para a economia
nacional.
b. À diminuição da produção de leite após o desenvolvimento de tecnologias que têm substituído os
produtos naturais por produtos artificiais.
c. À artificialização abusiva de alimentos tradicionais, com perda de critério para julgar sua qualidade e
sabor.
d. À permanência de hábitos alimentares a partir da revolução agrícola e da domesticação de animais
iniciada há 5 000 anos.
e. À importância dada ao pacote de leite para a conservação de um produto perecível e que necessita
de aperfeiçoamento tecnológico.
12. Apesar da permanência dos latifúndios e da pobreza de imensas parcelas da população rural, o
espaço agrário brasileiro vem experimentando transformações importantes. Isso pode ser constatado
ao se observar:
a. A presença de grandes empresas industriais, que atuam tanto na produção de bens agrícolas, como
no processamento e financiamento de insumos para a agricultura;
b. A homogeneização dos processos produtivos, graças aos incentivos fiscais concedidos pelo Estado ao
conjunto das propriedades rurais;
c. A extensão prioritária da difusão de técnicas modernas e créditos bancários às médias e pequenas
propriedades dedicadas à cultura de produtos destinados à exportação;
d. A substituição do modelo agroexportador pelo modelo de sustentabilidade do mercado interno, em
função da política agrícola do governo federal;
e. O desenvolvimento da agroecologia em áreas degradadas pelo uso de monoculturas de exportação e
pela prática da pecuária intensiva.
16. Muita gente acha que o mapa-múndi (reproduzido abaixo) mais veiculado (divulgado ou usual) é
“injusto” com os pobres do mundo, pois os coloca abaixo dos ricos; e serviria, assim, para manter a ideia
de que o pobre não pode “subir na vida”, isto é, que “o pobre deve permanecer no seu lugar” (abaixo
do rico). Essa ideia pode explicada com o mapa abaixo, por que:
19. Considere um mapa geográfico cuja escala é de 1/1.000. 000, e a distância em linha reta entre
duas cidades é de aproximadamente 7 cm. Assinale a alternativa que indica corretamente a distância
real entre duas cidades.
a) 700 km.
b) 70 km.
c) 7 km.
d) 7.000 km.
e) 170 km.
20. Em um mapa cuja escala é 1:2.500.000, duas cidades estão separadas, em linha reta, por 5
centímetros. A distância real (no terreno) entre essas duas cidades é:
a) 50 km
b) 75 km
c) 125 km
d) 500 km e) 1.250 km
23. No texto publicado na revista Veja, em 12 de abril de 2000, intitulado “Senso de observação”, o
administrador Stephen Kanitz propõe:
Vamos começar uma vida nova, de início virando esses nossos mapas para cima, para o Cruzeiro do Sul.
Vamos criar nossos referenciais, nossos pontos de apoio, nossas formas de ver o mundo. Essa é a única
forma de criar uma nação. Vamos finalmente descobrir o Brasil, mas, desta vez, com nossos próprios
olhos.
Kanitz ilustra sua proposta criando a seguinte representação cartográfica:
a) Deforma, bastante, o tamanho do nosso país, enfraquecendo sua expressão política em relação às
demais áreas do Hemisfério Sul.
b) Não é adequada, pois situa nosso país de cabeça para baixo, contrariando as normas de correção
cartográfica.
c) Valoriza o papel geopolítico do Brasil, colocando-o no centro do globo terrestre, com a América do
Sul.
d) Afasta o Brasil da América do Norte e da Europa, nossos parceiros incondicionais em acordos
políticos e econômicos.
e) Iguala a América do Sul, territorialmente, à África e à Ásia, desvalorizando sua força estratégica nas
políticas globais.