SST - Procedimento para Avaliação de Riscos
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PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA Data da edição 2019-02-08
DO TRABALHO Elaborado por Manuel Alvito
Edição N.º V1
PROCEDIMENTO PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS
INTRODUÇÃO
Os peritos nesta matéria recomendam que a Avaliação de Riscos seja levada a cabo
por uma equipa multidisciplinar composta pelo gestor do setor respetivo, pelo
supervisor, por trabalhadores experientes (incluindo-se aqui um representante da
comissão de higiene e segurança) e por um representante da Segurança no Trabalho.
A maior parte do trabalho pode ser feita numa reunião específica para o efeito e os
resultados da avaliação de riscos são depois documentados, usualmente, em
documentos apropriadas para esse fim (folhas de cálculo ou textos).
OBJETIVOS E APLICAÇÕES
PROCEDIMENTO
1. Planear e preparar.
2. Familiarizar-se com o trabalho.
3. Dividir o trabalho em tarefas.
4. Identificar os perigos e avaliar os riscos.
5. Definir as probabilidades e as consequências.
6. Desenvolver soluções.
7. Emitir um relatório da análise feita.
Note-se que cada etapa deve ser concluída antes de iniciar a próxima. Os vários
passos são explicados em maior detalhe a seguir.
Como mais atrás se referiu todas os trabalhos, sejam rotineiros, não rotineiros ou
novos, têm que ser obrigatoriamente sujeitos a prévias e depois regulares,
avaliações de riscos e essa responsabilidade cabe a cada um dos empregadores.
A equipa deve então discutir os vários aspetos do trabalho e garantir que todos os
membros os compreendem. Em caso de haver dúvidas, a equipa deve assegurar mais
informações adicionais, sendo também necessário visitar o local de trabalho para
realizarem observações diretas.
A maioria dos trabalhos pode e deve ser dividido em tarefas sequenciais. O ponto de
partida desta etapa é a repartição preliminar do trabalho em tarefas que será
previamente levada a cabo pelo supervisor, portanto antes da reunião se efetuar.
Para cada tarefa, deve ser descrito o que é para ser feito e como se deve fazer. O
nível de pormenor exigido é contudo determinado pela relevância dos perigos. As
tarefas que apresentam um potencial baixo de causar perigos significativos, não
precisam de ser divididas em níveis mais baixos.
Quando a repartição trabalho é feita, a sequência das tarefas, se for o caso, deve ser
verificada na prática, para se garantir integridade e exatidão. Uma regra de ouro é
que a maioria dos trabalhos seja subdividida no número de tarefas o mais real
possível, evitando-se exageros ou insuficiências.
Este passo da análise, muitas vezes, pode ser mais demorado do que a subsequente
identificação de perigo na etapa 4. É importante que as descrições de tarefas sejam
curtas e que todas as tarefas sejam tidas em consideração.
No passo da identificação de perigos devem ser revistas todas as tarefas, uma a uma,
de modo a se identificar todos os perigos existentes e ou potencias e avaliar os riscos
associados a esses perigos identificados. Para conseguir ajuda adicional, a equipa
pode ainda:
Para se estimar a taxa do risco deve ser usada a matriz abaixo. Cruzar a
probabilidade com a consequência determinada e achar assim o nível do risco
CONSEQUÊNCIA
PROBABILIDADE Extrema Maior Moderado Menor
Muito provável 1 2 3 4
ELEVADO ELEVADO ELEVADO MÉDIO
Provável 2 3 4 5
ELEVADO ELEVADO MÉDIO MÉDIO
Improvável 3 4 5 6
ELEVADO MÉDIO MÉDIO BAIXO
Muito 4 5 6 7
improvável MÉDIO MÉDIO BAIXO BAIXO
Usar a taxa de risco calculada para cada um dos riscos e priorizar as ações requeridas
segundo o seguinte critério
Prioridade Exemplos
Eliminação Descontinuar as práticas perigosas
Remover as substâncias ou os equipamentos perigosos
Na escolha das prioridades, nas medidas administrativas de controlo, o uso dos EPIs,
deve ser introduzido:
Quando não for possível introduzir outras medidas de controlo que eliminem ou
então minimizem a exposição.
Contudo ter em conta que o recurso ao uso de EPIs, em termos gerais, deve ser
considerado como medida de controlo temporária e ou suplementar às outras
medidas mais efetivas.
Obs.: Note-se que nas áreas industriais devem ser sempre usados capacetes,
fatos, óculos de proteção e calçado de segurança e nas situações de riscos
específicos devem ser usados ainda os EPIs adicionais recomendados para essas
situações de risco particular.
Nota final:
Este trabalho, disponibilizado aqui somente para fins informativos, teve como base
para a sua elaboração o recurso a: