UFF Psicologia Organizacional 01

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Aula









































SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO CURSO _________________________________________________________ 2


SOBRE O PROFESSOR MAIS BONITO DE PSICOLOGIA DO PSICOLOGIA NOVA ____________________________ 2
SOBRE O SEU CONCURSO DA UFF ____________________________________________________ 4
SOBRE OS CONTEÚDOS E NOSSO CALENDÁRIO _________________________________________ 9
ANÁLISE DE OCUPAÇÕES E PROFISSÕES. _____________________________________________ 12
CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES _________________________________________ 16
1. HISTÓRICO DA CBO ____________________________________________________________ 17
2. BASES CONCEITUAIS___________________________________________________________ 19
3. O QUE É A CBO2002 ___________________________________________________________ 20
4. FICHA DE DESCRIÇÃO __________________________________________________________ 21
5. A NOMENCLATURA ____________________________________________________________ 22
6. GRANDES GRUPOS OCUPACIONAIS _______________________________________________ 23
7. SUBGRUPOS PRINCIPAIS, SUBGRUPOS E GRUPOS DE BASE ___________________________ 25
8. SUPRESSÃO DO CÓDIGO 90 _____________________________________________________ 25
9. CBO 2002 EM INTERNET E MEIO MAGNÉTICO _______________________________________ 25
10. NOTA IMPORTANTE___________________________________________________________ 27
11. Estrutura CBO2002 ___________________________________________________________ 27
12. Informações Sobre os Grandes de Grupos ________________________________________ 28
QUESTÕES??? ____________________________________________________________________ 35

Apresentação do curso

Meus queridos colegas, amigos e alunos, sejam bem vindos ao nosso curso para
a Universidade Federal Fluminense. Estamos aguardando esse concurso há alguns
meses e finalmente a bibliografia foi lançada. É com muuuuita felicidade que estou
aqui oficialmente para ajudar a aprovar vocês neste concurso!
Amo nosso trabalho e nossos resultados e sei que você vai amar também a
nossa preparação. Tenho a segurança em dizer que vamos fazer o melhor preparatório
para esse concurso.
Ah, não é obrigatório, mas entre em nosso grupo do whatsapp. É muito mais
rápido acompanhar o desenvolvimento de vocês e até as dúvidas por lá. Quem não
entrou, sugiro que fale com o Batman para entrar.

Sobre o professor mais bonito de psicologia do


Psicologia Nova
Para quem não me conhece, sou o Professor Alyson Barros, não sou novato
na área, ao contrário, posso dizer que sou um dos professores com a carreira mais

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sólida na área de concursos de psicologia 1 . Já trabalhei nas maiores empresas
preparatórias de concursos (fui o primeiro professor de psicologia do Estratégia
Concursos, Aprova Concursos, Questões de Concurso, Eu Vou Passar e CERS), e
sempre senti uma pontinha de inveja das áreas de direito, português ou até
informática. Eles possuem, como vocês sabem, uma variedade maior de cursos e de
plataformas de ensino. Desde 2012 trabalho lecionando o que amo (psicologia) e
depois de mais de 170 cursos lecionados (!!!), eis que consegui estruturar um portal à
altura dos meus alunos de psicologia: o PSICOLOGIA NOVA. Precisava de uma
casa para poder elevar o nível dos meus cursos e dos concurseiros que nos
acompanham. =]
Fui aprovado em um dos concursos mais difíceis e surreais do Brasil (Analista
do Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão)
e de outros concursos. Mestre em avaliação psicológica, três especializações, formado
em psicologia, etc. Currículo impressionante, não acha? Não. Currículo de professor
na preparação de candidatos para concursos é praticamente inútil. Ter passado em um
grande concurso (nível Auditor da Receita), ter um grande currículo acadêmico e ter
toda essa experiência na área não lhes oferece um diferencial, não é verdade?
E se eu disser que no meu primeiro trabalho como professor aprovei o
primeiro lugar do STJ (2012)? E que conquistei o bicampeonato do STJ (2018)?
Preenchi as duas únicas vagas do TCDF? Aprovei mais de 65% dos candidatos na
SES/DF? Mais de 70% dos candidatos no TJ-GO? O primeiro lugar da AL-RN? O
segundo lugar do TRT-SC? O primeiro lugar do MAPA? O primeiro lugar do TRT
15ª Região? O primeiro lugar do CNJ? Mais de 50% dos que já foram chamados no
INSS? O primeiro lugar do TRT 8ª Região? O primeiro lugar do TRT-GO? O
primeiro lugar do EBSERH Fortaleza? O segundo lugar do TRT-PB? Os cinco
primeiros lugares do TRT-MG? Os primeiros lugares do TRE-RS? Os primeiros
lugares do TJDFT?2 Os primeiros da Prefeitura de Teresina? Tivemos 3 entre os 7
primeiros do TRF 2º Região. Estamos aguardando o resultado do IGP-RS! Na
Secretaria de Educação do DF marcamos 8 entre os 12 primeiros! SESA-PR 60% de
aprovação. TJ-SP marcamos mais de 50% das aprovações. No TJPE demos um show
de aprovação nos primeiros lugares. TJ-PE mais de 40% de aprovação (por enquanto).
No DPE-RS marcamos os 3 primeiros lugares. 2017 foi um ano excelente! E 2018 tá
só começando! E no TRE-RJ? Primeiro lugar também! ITEP-RN, 5 dos 7 primeiros.
AHM-SP, 5 dos 6 primeiros lugares. ABIN 2018 temos os 3 primeiros alunos!
CLDF, por enquanto, os primeiros lugares das duas categorias. Na EBSERH 2018
aprovamos o primeiro lugar de organizacional... Pffff.. a lista é quase infindável. Nem
falei da ALESE...
Agora melhorou, não foi? =] Máquina Mortífera!!!
Uma das coisas que mais gosto é competir por resultados, ainda mais em
concursos! Tenho a plena convicção que nossos alunos estão representando o nosso
trabalho na hora da prova. Por isso, faço questão de elaborar o melhor material do
mercado, com os melhores pdfs e os melhores vídeos.
Agora, claro, quero que o nosso material favoreça os alunos honestos, os que

1
Procurem pelas evidências no nosso canal no Youtube:
https://www.youtube.com/psicologianova. Não acreditem em qualquer argumentação
sem provas concretas.
2
Esses são os que lembro agora! Fora os aprovados que usam nosso material para
estudar para outros concursos!

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estão matriculados em nosso curso. Aluno pilantra e mau-caráter não merece nosso
material e nem o serviço público. O Brasil tá de saco cheio de malandro e de palhaço,
sem #mimimi. Temos um preço muito competitivo e, além de tudo, dividimos tudo
em até 10x sem juros no pagar-me. Fazemos o máximo para termos um material
profissional e respeitar os nossos alunos, queremos o mesmo respeito de volta.
Fim de desabafo.

Sobre o seu concurso da UFF


Tenho para mim que a área Organizacional e do Trabalho será muito pouco
concorrida. O que não significa que o nível será baixo. Como há pouco conteúdo de
psicologia (em minha modesta opinião), você deverá receber um treinamento para
gabaritar a prova!!!
Veja alguns pontos que separei do edital para você.

Inscrições: de 17 de janeiro a 11 de fevereiro de 2019


Cargo E:
Taxa de inscrição: R$ 180,00
Remuneração: R$ 4.180,66
+ % especialização, mestrado e doutorado
+ auxílio-alimentação (R$ 458,00)
+ auxílio-transporte
+ auxílio pré-escolar
+ ressarcimento de plano de saúde (R$ 321,00) e demais vantagens
previstas no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos
em Educação, de que trata a Lei no 11.091/2005.

Prova
dia 31 de março de 2019 para os cargos de ensino superior. Aplicada às 9 horas
da manhã.

Validade do concurso
A validade do concurso será de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por
igual período.

Banca organizadora: COSEAC/UFF


Carga horária de trabalho: 40 horas
Vagas
Psicólogo Organizacional e do Trabalho
Niterói – 3 vagas (Nível de Classificação E)

Tem requisito? Quais as atribuições? Vejamos:


Cargo Psicólogo/Área Organizacional e do Trabalho
Requisitos
- Formação superior completa em Curso de Graduação em Psicologia,
realizado em Instituição reconhecida pelo Ministério da Educação: e

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- Registro no Conselho Regional de Psicologia e comprovação de
regularidade por meio de certidão emitida pelo mesmo.
Atividades Básicas do cargo
- Elaborar, implementar e acompanhar as poiais. da instituição nessas
áreas.
- Assessorar instituições e órgãos, analisando, facilitando e/ou
intervindo em processos psicossociais nos diferentes níveis da estrutura
institucional
- Diagnosticar e planejar programas no âmbito da saúde, trabalho e
segurança, educação e lazer, atuar na educação, realizando pesquisa,
diagnósticos e intervenção psicopedagógica em grupo ou individual.
- Realizar pesquisas e ações no campo da saúde do trabalhador,
condições de trabalho e doenças profissionais em equipe
interdisciplinar, determinando suas causas e elaborando recomendações
de segurança.
- Colaborar em projetos de construção e adaptação equipamentos de
trabalho, forma a garantir a saúde do trabalhador.
- Atuar no desenvolvimento de recursos humanos em análise de
ocupações e profissões, seleção, acompanhamento, análise de
desempenho e capacitação de servidores.
- Utilizar recursos de informática.
- Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade
associadas ao ambiente organizacional.

Agora a parte “crítica”:

Sobre as provas
Prova Escrita
Parte I - Língua Portuguesa
de caráter eliminatório, composta por 15 (quinze)
questões de múltipla escolha
Parte II - Noções Básicas de Administração Pública
De caráter eliminatório,
composta por 15 (quinze) questões de múltipla escolha
Parte III - Conhecimentos Específicos
De caráter eliminatório, composta por
35 (trinta e cinco) questões de múltipla escolha
Parte IV – Redação (De caráter eliminatório, composta por um texto
dissertativo em língua portuguesa)

São 65 questões objetivas com 5 alternativas cada. Nosso curso será orientado
para a parte III. Combinado?
Ah, se liga ai em um ponto importante:

DA PONTUAÇÃO, DA HABILITAÇÃO, DA CLASSIFICAÇÃO E DA


ELIMINAÇÃO:
A soma das pontuações das Partes I, II e III da Prova Escrita será de 100 (cem)
pontos, divididos da seguinte forma:
Parte 1 - Língua Portuguesa:
- Composta por 15 (quinze) questões de múltipla escolha, valendo 1
(um) ponto cada questão, perfazendo um total de 15 (quinze) pontos.

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Seção 3 ISSN 1677-7069

8.2.15. A UFF não se responsabilizará por perda ou extravio de documentos ou e) o maior número de
objetos, ocorridos no local de realização da Prova de Conhecimentos Práticos, nem por Administração Pública;
danos neles causados. f) o Candidato de mais
8.2.16.- Mínimo
Terá sua para Prova de Conhecimentos
habilitação: 8 (oito) Práticos
pontos. anulada e será g) o Candidato ter exe
automaticamente eliminado do Concurso Público, o Candidato que, durante sua 440 do Código de Processo Penal
Parte II - Noções Básicas de Administração Pública:
realização: 9.3.3.1.1. Para ter dire
a) portar qualquer material que sirva para consulta, instrumentos auxiliares subitem 9.3.3.1, o Candidato deve
- Composta por 15 (quinze) questões de múltipla
para cálculo e/ou desenho, qualquer tipo de relógio ou de chapéu, protetores auriculares, escolha, valendo 1
apropriado do Requerimento de I
controle remoto,(um) alarmeponto cadae/ou
de carro questão,
qualquerperfazendo um total
tipo de aparelho de 15 ou
eletrônico (quinze)
de pontos. 9.3.3.1.1.1. O Candid
comunicação (telefone celular, tablet, notebook, palmtop, receptor, gravador) ou outros 9.3.3.1.1, deverá comparecer pes
- Mínimo
equipamentos similares, ainda para habilitação: 8 (oito) pontos.
que desligados; subitem 1.2, exclusivamente no d
b) III
Parte comunicar-se
- verbalmente,Específicos:
Conhecimentos por escrito ou por gestos, com outros horas, para a entrega da seguin
Candidatos; Certidão ou de declaração ou de A
- Composta
c) ausentar-se do local deporrealização
35 (trinta
da Prova e decinco) questõesPráticos
Conhecimentos de múltipla
sem escolha,de Justiça Estaduais e
Tribunais
o acompanhamento de 1 (um) fiscal; função de jurado, nos termos do
valendo 2 (dois) pontos cada questão,
d) faltar com o devido respeito para com qualquer membro da equipe de perfazendo um totaldede 70 de 2008, data da ent
agosto
aplicação da Prova de Conhecimentos
(setenta) pontos. Práticos, com as autoridades presentes e/ou com os 2008.
demais Candidatos; 9.3.3.1.1.2. O Candidat
- Mínimo
e) perturbar, para habilitação:
de qualquer modo, a ordem 40 (quarenta) pontos.
dos trabalhos, incorrendo em 9.3.3.1.1.1 não terá direito a utili
comportamento indevido; 9.3.3.1.2. Caso haja pe
f) utilizar ou tentar utilizar meios fraudulentos ou ilegais para obtenção de 60 (sessenta) anos, completos até
Ah,própria
aprovação e a discursiva?
ou de terceiros; Será de psicologia? Tudo indica que não. Veja o que diz o no mesmo tipo de vag
desempate
g) estiver incurso nos subitens 8.2.8.1, 8.2.9.1, 8.2.9.2 ou 8.2.13; e/ou Município se dará utilizando como
edital: h) não atender ao subitem 8.2.12. já enumerados no subitem 9.3.3.1,
9. DA A PONTUAÇÃO,
Parte IVDAdaHABILITAÇÃO,
Prova Escrita DA CLASSIFICAÇÃO
será composta E DA porELIMINAÇÃO:
um texto dissertativo
27, da Lei nº 10.741, de 1º de ou
9.1. Da Pontuação e da Habilitação na Prova Escrita: 9.4. Da Eliminação do
9.1.1. em
A somaLíngua Portuguesa,
das pontuações com I,valor
das Partes II e IIIde
da 100
Prova(cem)
Escrita, pontos,
dispostas considerando 9.4.1. Será eliminado d
no subitem 8.1.19.1, será de 100 (cem) pontos, divididos da seguinte forma: a) não comparecer à Pr
Parte osI - seguintes critérios e suas respectivas pontuações:
Língua Portuguesa: qual for o motivo alegado pelo C
- Composta pora)15aspectos formaisdedamúltipla
(quinze) questões Língua Portuguesa:
escolha, valendo 1 texto
(um) adequado à b) apresentar-se após
ponto cada questão, perfazendo um total de 15 (quinze) pontos. tolerância;
- Mínimo para modalidade
habilitação: 8 (oito)escrita
pontos. culta, observando-se as normas: de c) não apresentar docu
Parte II - Noções Básicas de Administração
pontuação, ortográficas,Pública:
de concordância nominal e verbal, subitensde5.3.4, 8.1.8 e 8.2.8;
- Composta por 15 (quinze) questões de múltipla escolha, valendo 1 (um) d) não atender aos cr
ponto cada questão, perfazendo regência nominal
um total e verbal,
de 15 (quinze) de flexão nominal e verbal
pontos. e de
9.1.2.1 e 9.2.3; e/ou
- Mínimo para habilitação: 8 (oito) pontos. e) estiver incurso nas
emprego Específicos:
Parte III - Conhecimentos de pronomes.
8.1.19.4.1, 8.2.13.1 e 8.2.16 deste
- Composta porPontuação
35 (trinta e máxima: 30 (trinta)
cinco) questões pontos
de múltipla escolha, valendo 2 10. DAS REVISÕES, DA
(dois) pontos cada questão, perfazendo um total de 70 (setenta) pontos. 10.1. Os gabaritos preli
b) aspectos textuais:
- Mínimo para habilitação: 40 (quarenta) pontos. estruturação de períodos e de parágrafos,
eletrônico do Concurso <www.cos
9.1.2. A Parte IVobservando-se
da Prova Escrita, a disposta
unidadeno subitem
lógica8.1.19.1, será composta
e a coerência das ideias 2019,
entrereferentes
as às Provas realizad
por um texto dissertativo em Língua Portuguesa, com valor de 100 (cem) pontos, de 2019, referentes às Provas real
considerando os seguintespartes critérios do texto;
e suas adequação
respectivas ao tema proposto e ao modo
pontuações: de
16 horas.
a) aspectos formais da Língua Portuguesa: texto adequado à modalidade 10.2. Qualquer pessoa
organização do discurso:
escrita culta, observando-se as normas: de pontuação, ortográficas, de concordância descrição, narração,
Prova Escrita ou do gabarito prelim
nominal e verbal, de regência nominal e verbal, de flexão nominal e verbal e de emprego
dissertação/argumentação. dia seguinte à divulgação do mes
de pronomes. próprio, conforme modelo d
- Pontuação máxima: - Pontuação
30 (trinta)máxima:
pontos 30 (trinta) Pontos. <www.coseac.uff.br/concursos/uff/
b) aspectos textuais:
c) estruturação
aspectos de períodos e coesão
discursivos: de parágrafos, observando-se
textual; coerência interna e 10.3. O gabarito final,
a unidade lógica e a coerência das ideias entre as partes do texto; adequação ao tema o resultado preliminar das pontua
proposto e ao modoexterna; concisão do
de organização e clareza
discurso:dasdescrição,
ideias; aprofundamento
narração, dos
imagem dos Cartões de Respostas
dissertação/argumentação. do Concurso <www.coseac.uff.br/c
argumentos
- Pontuação máxima: 30 (trinta) pontosutilizados; adequação semântica.
das 14 horas.
c) aspectos discursivos: coesão textual;
- Pontuação máxima: coerência interna e externa;
40 (quarenta) pontosconcisão e 10.4. O Candidato pod
clareza das ideias; aprofundamento dos argumentos utilizados; adequação semântica. Respostas com gabarito final, soli
- Pontuação máxima: 40 (quarenta) pontos referente às Partes I, II e III, po
9.1.2.1. A nota mínima para habilitação na Parte IV deverá ser maior do que
Ou
0 (zero). seja, não tem nota de domínio de conteúdo. conforme modelo disponíve
<www.coseac.uff.br/concursos/uff/
9.1.3. Somente serão consideradas, para fins de correção, as Redações dos endereço encontra-se no subitem
Candidatos habilitados nas Partes I, II e III da Prova Escrita, nos termos do subitem 10.5. O resultado das s
Cálculo
9.1.1. final da nota
9.1.4. A Nota Final da Prova Escrita do Candidato habilitado nas Partes I, II, III dia 12 de abril de 2019, a parti
e IV será calculada de acordo com a seguinte fórmula: <www.coseac.uff.br/concursos/uff/
10.6. O resultado pre
. NFPE = 3 x (P1+P2+P3) + 2PR endereço eletrônico do Concurso
. 5 abril de 2019, a partir das 14 hor
10.7. O Candidato pod
eletrônico do Concurso <www.cos
Em que: de abril de 2019 às 17 horas do
NFPE = Nota Final da Prova Escrita; 10.7.1. Na Folha de R
P1 = Pontos da Parte I - Língua Portuguesa; atribuída pela Banca Examinador
P2 = Pontos da Parte II - Noções Básicas de Administração Pública; observação sobre a correção da m
P3 = Pontos da Parte III - Conhecimentos Específicos; 10.7.2. O Candidato qu
PR = Pontos da Parte IV - Redação. subitem 10.7 não mais poderá faz
9.1.5. O Candidato não habilitado em qualquer uma das partes da Prova Escrita estará 10.8. O Candidato pode
automaticamente eliminado do Concurso Público. lo mediante requerimento devida
9.2. Da Pontuação e da Habilitação na Prova de Conhecimentos Práticos: endereço eletrônico do Concurso
9.2.1. A Prova de Conhecimentos Práticos, disposta no subitem 8.2, terá valor de 100 pessoalmente na COSEAC, cujo en
de 2019, das 10 às 17 horas.
(cem) pontos. 10.8.1. A pontuação at
9.2.2. A nota mínima para habilitação na Prova de Conhecimentos Práticos deverá ser subitem 10.8, é definitiva.
igual ou maior do que 50 (cinquenta) pontos. 10.8.2. É vedada ao C
9.2.3. O Candidato que obtiver nota menor do que 50 (cinquenta) pontos na Prova de professores componentes das Ban
Conhecimentos Práticos estará automaticamente eliminado do Concurso Público. 10.9. Não será aceita
9.3. Da Nota Final e da Classificação: | data,
fora da 6 do local, do horário
9.3.1. A Nota Final dos Candidatos concorrentes aos cargos/áreas constantes dos subitens 10.8.
10.10. O resultado da
2.2.1, 2.2.2, 2.2.3, 2.2.4, 2.2.5, 2.2.6, 2.2.7, 2.2.8 e 2.2.9, com exceção dos cargos de
Técnico em Anatomia e Necropsia, de Técnico em Mecânica e de Tradutor e Intérprete de 9 de maio de 2019, a partir
Linguagem de Sinais, será a Nota Final da Prova Escrita. <www.coseac.uff.br/concursos/uff/
Ah, nossa banca será a mundialmente desconhecida (do grande cenário de
concursos de psicologia) a COSEAC. O edital pode ser baixado no seguinte link:
www.coseac.uff.br/concursos/uff/2019
Não, não é uma banca ruim. Porém, possui poucas provas disponíveis (e quase
nenhuma prova pediu a bibliografia). Veja a lista de provas já aplicadas pela UFF
2008 – UFF
2008 – Fundação Renascer
2009 - DATAPREV
2010 – UFF
2012 – Prefeitura de Angra dos Reis
2015 – UFF
2016 – Prefeitura de Niterói (Cargo: professor)

Adianta estudar pelas provas anteriores? Talvez para as outras matérias. Para
psicologia não adianta muito, pois temos uma lista bibliográfica para debulharmos.
Mas Alyson, e esse aviso?
OBS.: As sugestões bibliográficas não devem ser limitadoras para os
estudos necessários a realização do Concurso. Outros materiais
didáticos que abordem os tópicos dos conteúdos programáticos do
Concurso podem servir de orientação para os estudos, ficando a critério
de cada Candidato escolher a bibliografia que entender como mais
conveniente dentre as sugeridas ou não.
As referências sugeridas têm caráter orientador e não retiram o direito
da banca de se embasar em atualizações, outros títulos e publicações
não citadas.
Significa que deveremos estudar as bibliografias e, quando possível, devemos
também extrapolar um pouquinho os conteúdos. Combinado?
Ah, veja a concorrência do último concurso da UFF:

Deu pouca gente. 208 pessoas apenas. Claro, a tendência é que a concorrência
aumente um pouquinho e que a nota dos primeiros lugares aumente também:

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Como sei que a nota do primeiro lugar vai subir? Agora temos o Psicologia
Nova preparando os primeiros lugares. =]
Ah, aproveite a chance, concurso como esse de novo na UFF só daqui a pelo
menos uns 5 ou 6 anos. Assim que os cargos forem preenchidos, vai demorar ter novo
concurso.
Sobre o plano de carreira, tenho uma boa notícia para você:

Se você já possui tempo de serviço público federal, você já inicia em um nível de


classificação diferenciado na progressão funcional.
E ainda temos os adicionais de qualificação:
TABELA DE PERCENTUAIS DE INCENTIVO À
QUALIFICAÇÃO
Especialização –
30%

Mestrado –
52% (área com relação direta com o trabalho)
35% (área com relação indireta com o trabalho)

Doutorado -
75% (área com relação direta com o trabalho)
50% (área com relação indireta com o trabalho)
E ai? Animou?

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Sobre os conteúdos e nosso calendário
Vamos dar conta do conteúdo quase um mês e meio antes da prova! Tendo
boa demanda, faço até aulão de revisão online na véspera.
Se liga ai nos conteúdos pedidos e nas referências bibliográficas:

PSICÓLOGO/ÁREA: ORGANIZACIONAL E DO
TRABALHO
Análise de ocupações e profissões.
Diversidade e inclusão.
Assédio Moral no Trabalho.
Síndrome de Burnout.
Treinamento e desenvolvimento de pessoas na área pública.
Treinamento por competências.
Trabalho e saúde mental.
Saúde e segurança no trabalho.
Processos grupais.

Sugestões Bibliográficas:
ALCANTARA, Luciana da Silva. Saúde e segurança no trabalho no
Brasil: aspectos institucionais, sistemas de informação e indicadores.
Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n° 11, p. 3445-3446, Nov.
2013. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232013001100034&lng=en&nrm=iso>.

Aronson, E., CASTRO, F. G. de; ZANELLI, J. C. Síndrome de


burnout e projeto de ser. Cad. psicol. soc. trab., São Paulo, v.10, n.2,
p.17-33, dez. 2007. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
37172007000200003&lng=pt&nrm=iso>.

Dejours, C. Abdoucheli, E.; Jayet, C. Psicodinâmica do Trabalho:


contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer,
sofrimento e trabalho. Coord.: Betiol, M.I.S. Atlas, 2015.

Felippe, M. I. Identificação das necessidades de treinamento por


competências. Em Boog, G.; Boog. M. (COORD.) Manual de
Treinamento e Desenvolvimento: processos e operações. Pearson
Prentice Hall, 2006.

GUIMARAES, L. A. M.; RIMOLI, A. O. "Mobbing" (assédio


psicológico) no trabalho: uma síndrome psicossocial multidimensional.
Psic .: Teor. e Pesq. Brasília, v. 22, n. 2, p.183-191, agosto de 2006.
Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
37722006000200008&lng=en&nrm=iso>

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Ministério do Trabalho - Classificação Brasileira de Ocupações -
CBO. Disponível em:
<http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/informacoesGerais.jsf>.

TANAKA, E. O. e MANZINI, E. J.. O que os empregadores pensam


sobre o trabalho da pessoa com deficiência? Rev. bras. educ. espec.,
Marília, v. 11, n. 2, p. 273-294, Aug. 2005. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
65382005000200008&lng=en&nrm=iso>.

Sigollo, W. Soares, M. T. R. C. Os caminhos e desafios do


desenvolvimento de pessoas na área pública. Em Boog, G.; Boog. M.
(COORD.) Manual de Treinamento e Desenvolvimento: Gestão e
Estratégias. Pearson Prentice Hall, 2006.

Ulrich, D. Recursos humanos estratégicos: novas perspectivas para os


profissionais de RH. Futura, 2000.

Wilson, T.D., Akert, R.M. Psicologia social. LTC, 2002.

Muita coisa está online. Vou disponibilizar tudo que está online para que você
precise baixar apenas um arquivo e imprimir.
Os outros livros você só compra se quiser. Farei um curso completo o
suficiente para que você não precise. Combinado?
O alinhamento entre os assuntos, as bibliografias e nosso calendário fica da
seguinte forma:

Aula Conteúdos Bibliografia Liberação

Ministério do Trabalho - Classificação Brasileira de Ocupações -


Análise de ocupações
1 CBO. Disponível em: 18/jan
e profissões.
<http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/informacoesGerais.jsf>.

TANAKA, E. O. e MANZINI, E. J.. O que os empregadores


pensam sobre o trabalho da pessoa com deficiência? Rev. bras. educ.
Diversidade e
2 espec., Marília, v. 11, n. 2, p. 273-294, Aug. 2005. Disponível em: 24/jan
inclusão.
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
65382005000200008&lng=en&nrm=iso>.

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GUIMARAES, L. A. M.; RIMOLI, A. O. "Mobbing" (assédio
psicológico) no trabalho: uma síndrome psicossocial
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9 Processos grupais. 14/mar

Wilson, T.D., Akert, R.M. Psicologia social. LTC, 2002.

Alegria, alegria, vamos começar!

Análise de ocupações e profissões.


Temos uma referência bibliográfica para estudarmos, mas, antes, o que é a
análise das ocupações e profissões para a psicologia organizacional e do trabalho?
Fundamentalmente é prudente entender que a psicologia organizacional e do trabalho
entende a análise de ocupações e a análise de profissões a partir as subjetividade do
trabalhador em sua função. Significa entender o que é ocupação, tarefa, cargo, etc. A
bibliografia indicada pelas COSEAC dá uma abordagem “externa” para essa análise,
enfatizando meramente a classificação das ocupações/profissões. A classificação que
eles pedem serve para padronizar as profissões para o governo e para o direito do
trabalho, além de servir de referência para o imposto de renda.
Primeiro iremos traçar pequenos contornos da análise a partir dos elementos
básicos da psicologia organizacional tradicional e em seguida entraremos no que foi
sugerido pela banca.
Aqui é importante que o aluno tenha conhecimento das etapas e definições
pertinentes a toda a área de análise ocupacional e seus desdobramentos. Assim, para o
adequado entendimento de como o trabalhador se insere dentro da organização, é
fundamental a compreensão dos cargos dentro do contexto do trabalho para além da
simples análise de cargos ou da descrição dos mesmos. O cargo é o papel atribuído ao
sujeito na organização e que possui um conjunto de funções e atividades definidas
formalmente e informalmente.

Sobre isso, é salutar fazer uma diferenciação de conceitos Cargo é a composição de todas as
antes de entrarmos na análise de cargos e seus correlatos: atividades desempenhadas por
uma pessoa dentro de uma
Tarefa É o trabalho prescrito, e refere-se àquilo que a organização (Chiavenato, 2010).
pessoa deve realizar, segundo sua chefia, seus
colegas ou segundo ela mesmo.
Atividade É trabalho como efetivamente realizado e refere-se
ao modo como a pessoa realmente realiza sua
tarefa.

A posição do cargo no
organograma define o seu nível
hierárquico, a subordinação e os
subordinados, assim como o
departamento ou a divisão onde

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está localizado.
Como percebemos, o conceito de tarefa é adotado na literatura como um item
decorrente do trabalho prescrito, por isso é formal, anterior ao trabalho e geral (atinge
a todos os que devem executar a tarefa). Por outro lado, a atividade tem um caráter
formal e informal (pois engloba a tarefa), ocorre com a realização do trabalho em si e é
mais singular. Essa singularidade ocorre pelo modo como o trabalhador executa a sua
própria atividade.
Essa diferenciação é importante, pois vai influenciar diretamente em dois
processos fundamentais da análise ocupacional. O primeiro é a análise da tarefa, que é
a conceituação do trabalho em termos de metas e objetivos, procedimentos, regras e
restrições, etc. O segundo é a análise da atividade, processo que visa entender como o
trabalho é efetivamente realizado.
É importante destacar que a análise da tarefa permite a identificação de postos
de trabalho cujas exigências estão ao alcance das capacidades dos trabalhadores
portadores de deficiência, por exemplo, assim como de postos suscetíveis a sofrer
alguma modificação e a localização de postos de trabalho próprios para estas pessoas,
já que identifica as exigências e as limitações impostas pela tarefa.
Outra distinção fundamental é que a análise de tarefas é feita com o foco no
cargo e ocorre através de entrevistas, análise da circulação e tratamento da
documentação, análise da organização do trabalho, das ligações entre os serviços, das
características dos postos de trabalho, etc. A análise de atividades, por sua vez, ocorre
com observações ao vivo das sessões de trabalho real e pode levantar três tipos de
situação:
1- De normalidade
2- De aprendizado
3- De incidentes
A análise das atividades constitui-se, então, como verdadeira estratégia de
avaliação das atividades do trabalho e deve referenciar as propostas de reestruturação
das atividades desempenhadas. Destaco que a análise da atividade possui íntima
relação com a avaliação de desempenho, mas extrapola essa na medida em que pode se
ater a elementos além do desempenho em si, como as necessidades de aprendizagem,
a necessidade de melhora de processos, os incidentes críticos, etc.
A reestruturação das condições de trabalho – das atividades laborais – é
permeada tanto pela adaptação do trabalhador ao cargo quanto ao redesenho das
tarefas/atividades. Destaco que como alternativa mais viável à adaptação do
trabalhador ao trabalho, temos as técnicas de desenvolvimento humano na
organização.
Feitas essas breves considerações, Pontes3 nos brinda com uma tabela, onde
explica os conceitos que precisamos dominar e, ao mesmo tempo, os colocar em
ordem de sucessão dentro do processo de gerenciamento de cargos. Confira:


3
PONTES, Bendito R. Administração de cargos e salários – carreira e remuneração. 12 ed. São Paulo: LTR,
2007. (p. 169-193).

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Visão geral da
Nesta fase o profissional deve entender a Organização, a
Organização
estrutura hierárquica vigente, a interface entre os diversos
(estruturas, hierarquias,
segmentos, normas e procedimentos internos.
interfaces e afins)

A estimativa preliminar de funções tem como objetivo


permitir a compreensão do número de empregados por
Estimativa Preliminar grupos de funções genéricas. Normalmente são utilizados
de Funções títulos descritivos para identificar funções. É importante,
por exemplo, saber que temos 10 “digitadores”, o que
permitirá um levantamento de funções por amostragem.
1. O levantamento de funções é um processo através do
qual conhecemos as funções executadas pelos empregados
Levantamento de (no todo ou por amostragem), bem como os requisitos
Funções básicos necessários ao desenvolvimento de tais atividades.
2. O levantamento de funções pode ocorrer por observação
local, entrevistas, questionários ou, ainda, sistemas mistos.
1. A análise de funções, ou análise de cargos, como alguns
preferem, é a atividade que envolve observar se as funções,
componentes de um determinado cargo, são relativamente
homogêneas entre si, particularmente quanto aos aspectos
ligados à responsabilidade, complexidade e requisitos
básicos.
2. Esta fase se destina a analisar as funções identificadas na
Análise de Funções
fase anterior, buscando-se a compreensão das atividades
levantadas, as interfaces entre os diversos segmentos
internos, os níveis de responsabilidade e autonomia, as
hierarquias definidas internamente, entre outras questões.
A análise de funções ocorre, normalmente, a partir da
compreensão da estrutura da Empresa, do objetivos dos
diversos negócios e do modelo de gestão da Organização.

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1. A fase de descrição dos cargos envolve a redação das
funções segundo determinados critérios. Descrever um
cargo, em linhas gerais, significa definir o escopo ou
abrangência deste cargo, bem como os requisitos básicos de
qualificação.
2. A descrição dos cargos representa a fase em que se dá
visibilidade ao conjunto de funções componente de cada
cargo da Empresa. Atualmente as descrições estão focadas,
predominantemente, nos objetivos do cargo e não mais nos
detalhes das funções (o que, como e para que). A descrição
contém ainda o título e a síntese do cargo, os requisitos
Descrição de Cargos básicos de qualificação (escolaridade, formação, experiência,
idioma, cursos e conhecimentos adicionais, entre outros), o
CBO (código brasileiro de ocupação) e a classificação
interna do cargo.
3. Há modelos mais complexos que reservam ainda espaço
para a posição do cargo na estrutura da Empresa, o nível de
subordinação, os cargos superiores e inferiores, bem como
as competências necessárias ao atendimento das
necessidades da Organização. Há também modelos que,
além de todos os itens citados anteriormente, explicitam os
desafios que o cargo tem por atingir e/ou as condições
especiais em que o cargo demanda que se trabalhe.
Os cargos podem ser grupados conforme suas
Definição dos Planos características predominantes (chefia, operacionais,
de Cargos profissionais etc). Plano de cargo representa, em síntese,
cada um desses grupamentos.
1. Processo através do qual avaliamos e hierarquizamos os
cargos segundo determinados critérios de importância. Há
inúmeros sistemas de avaliação de cargos, grupados entre
“quantitativos” (sistema de pontos, por exemplo) e “não-
quantitativos” (escalonamento, por exemplo).
2. O processo de avaliação dos cargos tem como finalidade
estabelecer a importância relativa de cada cargo na estrutura
da Empresa, tomando-se como referência, normalmente,
um conjunto de fatores que, combinados, possam ajudar a
Empresa a ter uma dimensão maior da importância de cada
Avaliação dos Cargos cargo no conjunto dos cargos. Tomando-se como
referência o sistema de pontos[1], podemos dizer que os
principais fatores, são: escolaridade, experiência,
complexidade das funções, responsabilidade por supervisão,
dados confidenciais, contatos, segurança de terceiros,
riscos, entre outros. A avaliação de cargos tem como
mantra a ideia de que o cargo é impessoal e, como tal,
estamos avaliando o cargo e não as pessoas. A avaliação de
cargos pelo método de pontos[2] gera uma pontuação que,
ato contínuo, permite o enquadramento dos cargos numa
determinada classe salarial.

| 15


1. Pesquisas de remuneração são ferramentas importantes
no processo de gestão de RH, particularmente quanto aos
aspectos ligados à administração salarial, de benefícios e de
remuneração variável.
2. A pesquisa pode gerar informações sobre o preço
médio[3] de mercado de cada cargo (ou posição) num
determinado mercado. Os resultados de uma pesquisa
Pesquisa de
podem, ainda, influenciar ou determinar[4] o
Remuneração
posicionamento do cargo na estrutura da Empresa. Há
Empresas que possuem planos de cargos e salários mas não
se utilizam de processos formais de avaliação de cargos,
entendendo que o valor do cargo no mercado (média
salarial = preço) é, por si só, orientador do posicionamento
do cargo na estrutura, tão logo seja definida a política de
salários.
Processo através do qual buscamos grupar, em classes
salariais, cargos com valor relativo aproximado. Em
Classificação dos
algumas Organizações adota-se outras nomenclaturas,
Cargos
entre elas: grupo salarial, categoria salarial e classificação
salarial.

Destaco que a descrição de cargos é a descrição do que o ocupante faz, como


faz, sob quais condições faz e por que faz. A descrição de cargo é um retrato
simplificado do conteúdo e das principais responsabilidades do cargo. Segundo
Chiavenato (2010), seu formato comum inclui o título do cargo, o sumário das
atividades a serem desempenhadas e as principais responsabilidades do cargo.

Classificação Brasileira de Ocupações


Iremos estudar esse cadastro a partir da seguinte referência:
Ministério do Trabalho - Classificação Brasileira de Ocupações -
CBO. Disponível em:
<http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/informacoesGerais.jsf>.

A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) é uma norma de classificação


numerativa e descritiva de atividades econômicas e profissionais determinada pela
Comissão Nacional de Classificação para o uso de órgãos governamentais. As duas
principais versões são a CBO 94 e a CBO 2002, sendo esta última a que está
atualmente em vigor. Essa classificação é bastante enfadonha importante para o seu
concurso. Por isso, opto por postar ela inteira e fazer algumas anotações em verde.
Segundo o ex-Ministério do Trabalho:
A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) é um documento que retrata a
realidade das profissões do mercado de trabalho brasileiro. Foi instituída com base
legal na Portaria nº 397, de 10.10.2002.
Acompanhando o dinamismo das ocupações, a CBO tem por filosofia sua atualização
constante de forma a expor, com a maior fidelidade possível, as diversas atividades

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profissionais existentes em todo o país, sem diferenciação entre as profissões
regulamentadas e as de livre exercício profissional.
A CBO tem o reconhecimento no sentido classificatório da existência de determinada
ocupação e não da sua regulamentação. A regulamentação da profissão diferentemente
da CBO, é realizada por Lei cuja apreciação é feita pelo Congresso Nacional, por
meio de seus Deputados e Senadores e submetida à sanção do Presidente da
República. A CBO não tem poder de Regulamentar Profissões.
Seus dados alimentam as bases estatísticas de trabalho e servem de subsídio para a
formulação de políticas públicas de emprego.
Os trabalhadores sentem-se amparados e valorizados ao terem acesso a um
documento, elaborado pelo governo, que identifica e reconhece seu ofício. As
inclusões das ocupações na CBO têm gerado, tanto para categorias profissionais
quanto para os trabalhadores, uma maior visibilidade, um sentimento de valorização e
de inclusão social. A atualização da CBO ocorre em geral, anualmente e tem como
foco revisões de descrições com incorporação de ocupações e famílias ocupacionais
que englobem todos os setores da atividade econômica e segmentos do mercado de
trabalho, e não somente canalizados para algum setor específico.

Sim, é uma mera classificação. Assim, ela possui regras. Você tem de terminar
a aula sabendo dos seguintes pontos:

1. Funcionamento da CBO
2. Utilidade da CBO

Vamos lá!

1. HISTÓRICO DA CBO
A estrutura básica da CBO foi elaborada em 1977, resultado do convênio
firmado entre o Brasil e a Organização das Nações Unidas - ONU, por intermédio
da Organização Internacional do Trabalho - OIT, no Projeto de Planejamento de
Recursos Humanos (Projeto BRA/70/550), tendo como base a Classificação
Internacional Uniforme de Ocupações - CIUO de 1968.
Coube a responsabilidade de elaboração e atualização da CBO ao MTE, com
base legal nas Portarias nº 3.654, de 24.11.1977, nº 1.334, de 21.12.1994 e nº 397
CBO 2002. É referência obrigatória dos registros administrativos que informam os
diversos programas da política de trabalho do País. É ferramenta fundamental para
as estatísticas de emprego-desemprego, para o estudo das taxas de natalidade e
mortalidade das ocupações, para o planejamento das reconversões e requalificações
ocupacionais, na elaboração de currículos, no planejamento da educação profissional,
no rastreamento de vagas, dos serviços de intermediação de mão-de-obra.
Desde a sua publicação, a CBO sofreu atualizações pontuais, sem
modificações estruturais e metodológicas. Entretanto, uma nova metodologia
internacional foi publicada em 1988. Editada em espanhol CIUO 88, em inglês
ISCO 88 e em francês CITP 88, sob os auspícios da OIT, a nova classificação
alterou os critérios de agregação.
No Brasil, até então, as informações administrativas relativas às ocupações
eram codificadas seguindo a estrutura da CBO. Entretanto, os dados censitários e as

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pesquisas domiciliares seguiam uma outra nomenclatura. O Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE possuía uma nomenclatura própria, sem descrições.
A multiplicidade de classificações ocupacionais usadas no Brasil dificultava a
comparabilidade entre os usuários de diferentes fontes de informações produzidas no
território nacional, com o agravante de dificultar a comparação dessas estatísticas
com aquelas geradas em outros países. O trabalho inicial constituiu-se no esforço de
articulação entre os órgãos brasileiros que usavam diferentes classificações de
ocupação, na tentativa de unificá-las.
Em 1994 foi instituída a Comissão Nacional de Classificações - Concla,
organismo interministerial cujo papel é unificar as classificações usadas no território
nacional. A partir daí iniciou-se um trabalho conjunto do MTE e o IBGE no
sentido de construir uma classificação única.
Para facilitar a execução de um projeto de tal envergadura, a Divisão de
Classificação Brasileira de Ocupações - DCBO decidiu modularizar a construção da
nova classificação.
O primeiro módulo foi construído em trabalho cooperativo entre a Divisão da
CBO do MTE e o Departamento de Emprego e Rendimento - Deren do IBGE
que resultou na publicação, em 1996, da tábua de conversão que permitiu a
comparação entre as estatísticas de ocupação que utilizavam a classificação IBGE 91
e os registros administrativos que utilizam a CBO 94, tais como a Relação Anual de
Informações Sociais - Rais, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados -
Caged, Seguro Desemprego, e as estatísticas internacionais que usam a CIUO 68 e a
CIUO 88. A tábua de conversão compatibilizou apenas os títulos, sem contudo
modificar os critérios de agregação dos grupos ocupacionais, bem como sem refazer
sua definições.
O segundo módulo foi constituído pela elaboração e validação da estrutura, já
com a alteração de conceitos de agregação, utilizando-se o modelo CIUO 88 com
algumas adaptações. Este trabalho foi desenvolvido pelo MTE e o IBGE com apoio
de consultoria contratada para este fim.
De posse de uma estrutura como ponto de partida, iniciou-se o terceiro
módulo que incluiu a escolha de um modelo de descrição e a organização de uma
rede de parceiros para a construção da classificação descritiva. Adotou-se o método
Dacum - Developing A Curriculum, adaptando-o para descrever famílias
ocupacionais. A descrição-piloto foi feita pelo Senai, no Rio de Janeiro, em 1999, a
primeira instituição parceira a ser conveniada. Em 2000 e 2001 foram treinados
facilitadores de novos conveniados do MTE - Fipe - Universidade de São Paulo,
Funcamp - Universidade de Campinas, Fundep - Universidade Federal de Minas
Gerais. Os trabalhos foram concluídos em agosto de 2002.
Além das instituições conveniadas, o MTE contou com os serviços de uma
consultoria nacional e com o treinamento dos facilitadores do método Dacum, feito
por instituição canadense. Na fase de definição da nomenclatura, contou com a
participação de uma perita da OIT.
A grande novidade do processo descritivo em relação à CBO anterior é que
cada família ocupacional foi descrita por um grupo de 8 a 12 trabalhadores da área,
em oficina de trabalho (ou painel) com duração de três dias, sendo dois dias de
descrição e um dia de revisão, por outro comitê, também formado por trabalhadores.
Ao todo, foram 1.800 reuniões-dia, em vários pontos do Brasil, com a participação
de aproximadamente 7 mil trabalhadores.

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A outra novidade foi a mudança de filosofia de trabalho na CBO, a partir do
desenvolvimento de sua nova base - de uma publicação ocupacional que era
atualizada pontualmente, em um corte no tempo, publicada em papel, passou-se a
montagem de uma rede de informações organizada em banco de dados, apoiada por
um conjunto de instituições conveniadas que atualiza a base de forma contínua e
incrementa novos desenvolvimentos, sob a coordenação do MTE.

2. BASES CONCEITUAIS
Ocupação é um conceito sintético não natural, artificialmente construído
pelos analistas ocupacionais. O que existe no mundo concreto são as atividades
exercidas pelo cidadão em um emprego ou outro tipo de relação de trabalho
(autônomo, por exemplo).
» Ocupação é a agregação de empregos ou situações de trabalho similares quanto às
atividades realizadas.

O título ocupacional, em uma classificação, surge da agregação de situações


similares de emprego e/ou trabalho. Outros dois conceitos sustentam a construção
da nomenclatura da CBO 2002:
» Emprego ou situação de trabalho: definido como um conjunto de atividades
desempenhadas por uma pessoa, com ou sem vínculo empregatício. Esta é a unidade
estatística da CBO.
» Competências mobilizadas para o desempenho das atividades do emprego ou
trabalho.

O conceito de competência tem duas dimensões:


» Nível de competência: é função da complexidade, amplitude e responsabilidade das
atividades desenvolvidas no emprego ou outro tipo de relação de trabalho.
» Domínio (ou especialização) da competência: relaciona-se às características do
contexto do trabalho como área de conhecimento, função, atividade econômica,
processo produtivo, equipamentos, bens produzidos que identificarão o tipo de
profissão ou ocupação.

A nova estrutura proposta agrega os empregos por habilidades cognitivas


comuns exigidas no exercício de um campo de trabalho mais elástico, composto por
um conjunto de empregos similares que vai se constituir em um campo profissional
do domínio x, y e z.
A unidade de observação é o emprego, dentro de um conjunto de empregos
mais amplo (campo profissional), onde o ocupante terá mais facilidade em se
movimentar.
Assim, ao invés de se colocar a lupa de observação sobre os postos de
trabalho, agregando-os por similaridades de tarefas, como era a tônica da CIUO 68
e CBO 82 e CBO 94, a CBO 2002 amplia o campo de observação, privilegiando a
amplitude dos empregos e sua complexidade, campo este que será objeto da
mobilidade dos trabalhadores, em detrimento do detalhe da tarefa do posto.
Estes conjuntos de empregos (campo profissional) são identificados por processos,
funções ou ramos de atividades.

| 19


Para manter unidade de linguagem com a CIUO 88, estes campos
profissionais são denominados de grupos de base ou família ocupacional. Esta é a
unidade de classificação descritiva mais desagregada.
Assim como a ocupação, o grupo de base ou família ocupacional é uma
categoria sintética, um construto, ou seja, ela é elaborada a partir de informações
reais, mas ela não existe objetivamente. Analogamente, não existe um animal
vertebrado, mas é possível classificar uma porção de animais reais que tenham
vértebras, dentro dessa categoria ou construto.
Para oferecer ao usuário da classificação ocupacional uma ponte entre a
realidade e a categoria sintética, é preservada a Estrutura Ampliada de
Denominações, que é o Índice Analítico no qual o usuário localizará o código e o
nome do grupo de base de um emprego tipo x, y ou z, com chave de conversão entre
a estrutura da CBO 94 para a CBO 2002.
Nota: todas as ocupações que compunham a CBO 94 e que não foram excluídas,
constam também das famílias ocupacionais (grupos de base) da CBO 2002. Porém,
as ocupações constantes de uma determinada família ocupacional da CBO 94
podem estar distribuídas em diferentes famílias ocupacionais da CBO 2002, pois
não há correspondência direta entre as famílias ocupacionais das duas estruturas
(CBO 94 e CBO 2002). Assim, a comparabilidade entre as duas estruturas poderá
se dar por meio de cinco dígitos da CBO 94 e seis dígitos da CBO 2002.

3. O QUE É A CBO2002
A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO é o documento normalizador
do reconhecimento (1) , da nomeação e da codificação dos títulos e conteúdos das
ocupações do mercado de trabalho brasileiro. É ao mesmo tempo uma classificação
enumerativa e uma classificação descritiva.
» Classificação enumerativa: codifica empregos e outras situações de trabalho para
fins estatísticos de registros administrativos, censos populacionais e outras pesquisas
domiciliares. Inclui códigos e títulos ocupacionais e a descrição sumária. Ela também
é conhecida pelos nomes de nomenclatura ocupacional e estrutura ocupacional.
Total de
Código Título
Empregos
Erro! O nome de arquivo não foi especificado.
1421 Gerentes administrativos e financeiros 124.165
» Classificação descritiva: inventaria detalhadamente as atividades realizadas no
trabalho, os requisitos de formação e experiência profissionais e as condições de
trabalho.

A função enumerativa da CBO é utilizada em registros administrativos como


a Relação Anual de Informações Sociais - Rais, Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados - Caged, Seguro Desemprego, Declaração do Imposto de Renda de
Pessoa Física - Dirpf, dentre outros. Em pesquisas domiciliares é utilizada para
codificar a ocupação como, por exemplo, no Censo Demográfico, na Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad e outras pesquisas de institutos de
estatísticas como o IBGE e congêneres nas esferas dos estados e dos municípios.
A função descritiva é utilizada nos serviços de recolocação de trabalhadores como o
realizado no Sistema Nacional de Empregos - Sine, na elaboração de currículos e na

| 20


avaliação de formação profissional, nas atividades educativas das empresas e dos
sindicatos, nas escolas, nos serviços de imigração, enfim, em atividades em que
informações do conteúdo do trabalho sejam requeridas.
(1) Reconhecimento para fins classificatórios, sem função de regulamentação
profissional.

4. FICHA DE DESCRIÇÃO
A ficha de descrição da CBO2002, publicada na versão em papel, está
organizada em uma folha impressa por grupo de base ou família ocupacional. Ela
traz as seguintes informações: [Não acho esse tópico concursável, mas leia mesmo assim]
TÍTULO DA FAMÍLIA OCUPACIONAL (OU GRUPO DE BASE)
Títulos
XXXX 05 TÍTULO DA OCUPAÇÃO A - Título sinônimo a - Título sinônimo b
XXXX 10 TÍTULO DA OCUPAÇÃO B - Título sinônimo a - Título sinônimo b
XXXX 15 TÍTULO DA OCUPAÇÃO C - Título sinônimo a - Título sinônimo b
Descrição Sumária
Parágrafo que descreve as grandes áreas de atividade da família ocupacional para
facilitar a codificação.
Exemplo:
Cuidam de bebês, crianças, jovens, adultos e idosos, a partir de objetivos estabelecidos por
instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem-estar, saúde,
alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida.
Formação e experiência
Parágrafo que informa sobre a formação requerida para o exercício das ocupações.
Exemplo:
Para o exercício dessas ocupações requer-se dois anos de experiência em domicílios ou
instituições cuidadoras públicas, privadas ou ONG, em funções supervisionadas de pajem,
mãe-substituta ou auxiliar de cuidador, cuidando de pessoas das mais variadas idades ...
Condições gerais de exercício
Parágrafo que apresenta informações das atividades econômicas em que atuam os
trabalhadores da referida família ocupacional, condição da ocupação - assalariado com
carteira assinada, conta-própria, empregador; local e horário de trabalho e algumas
condições especiais.
Exemplo:
O trabalho é exercido em domicílios ou instituições cuidadoras de crianças, jovens, adultos e
idosos. As atividades são exercidas com alguma forma de supervisão, na condição de trabalho
autônomo ou assalariado. Os horários de trabalho são variados: tempo integral, revezamento
de turno ou períodos determinados ...
Esta família não compreende:
Neste campo registram-se informações que ajudam o leitor na busca da descrição que
ele está procurando, delimitando as atividades da família ocupacional consultada.
Exemplo:
3222 - Técnicos e auxiliares de enfermagem que cuidam de pessoas de elevado grau de
dependência.
Consulte:
Neste campo registram-se informações de famílias afins que podem ser de interesse do
leitor.

| 21


Exemplo:
3714 - Recreacionistas
Código Internacional: CIUO 88
Neste campo registra-se o código correspondente da Classificação Internacional
Uniforme de Ocupações CIUO 88, para comparação de estatísticas internacionais. A
sigla da CIUO 88 em inglês é ISCO 88 e em francês é CITP 88.
Recursos de Trabalho
Neste campo são registrados alguns recursos de trabalho usados nas ocupações
descritas.
Exemplo:
Agenda, brinquedos pedagógicos, inalador-nebulizador, manual de instruções, primeiros
socorros, telefone, bip, termômetro.
Notas
Campo destinado ao registro de normas regulamentadoras de exercício ou relações de
trabalho, bem como informação que possa orientar o leitor.
Participantes da Descrição – Especialistas
Neste campo são listados os trabalhadores da área que atuaram como especialistas no
painel de descrição e de validação.
Instituições
Neste campo são listadas as instituições ou empresas que dispensaram os dias de
trabalho de seus trabalhadores para participação dos painéis de descrição ou validação.
Instituição conveniada responsável
Registro de uma das instituições conveniadas responsáveis pela descrição.
Glossário
Explicação de termos específicos e siglas usadas na descrição completa, incluindo ficha
e a descrição detalhada.
Além da ficha de descrição, faz parte da publicação em papel as tábuas de conversão
e o índice ampliado de títulos.

5. A NOMENCLATURA
A nomenclatura ou estrutura da CBO é o conjunto de códigos e títulos que é
utilizada na sua função enumerativa. É uma estrutura hierárquico-piramidal
composta de: [Isso é concursável, DECORE!]
» 10 grandes grupos (GG)
» 47 sete subgrupos principais (SGP)
» 192 subgrupos (SG)
» 596 grupos de base ou famílias ocupacionais (SG), onde se
agrupam 2.422 ocupações e cerca de 7.258 títulos sinônimos.

A nova composição, em relação à estrutura da CBO94 é a seguinte:


Estrutura Sigla CBO94 CBO2002
Erro! O nome de arquivo não foi especificado.
Grandes GruposGG 8 10
Subgrupos PrincipaisSGP - 47
Subgrupos SG 86 192
Grupos de base ou famíliasGB 353 596
Ocupações O 2.356 2.422

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A estrutura da CBO2002 pressupõe somente um nível de competência possível por
ocupação, família, subgrupo, subgrupo principal e grande grupo ocupacional. Em
alguns poucos casos não foi possível manter esse critério.

6. GRANDES GRUPOS OCUPACIONAIS


Os grandes grupos formam o nível mais agregado da classificação.
Comportam dez conjuntos, agregados por nível de competência e similaridade nas
atividades executadas.
Por falta de outro indicador homogêneo entre países, a CIUO 88 usou como
nível de competência a escolaridade. Os quatro níveis de competência da CIUO 88
guardam uma correspondência aos níveis de escolaridade da Classificação
Internacional Normalizada de Educação - CINE-1976.
Assim sendo, a CIUO 88 estabeleceu os seguintes critérios:
CIUO 88
Erro! O nome de arquivo não foi especificado.
Erro! O nome de arquivo não foi especificado.
sem especificação de competência pelo fato
de os dirigentes terem escolaridade diversa
GG 1
e, portanto, níveis de competência
heterogêneos.
exclusivo da Forças Armadas, Policiais e
Bombeiros Militares, o nível de
GG 0 competência também não é definido,
devido à heterogeneidade das situações de
emprego.
GG 2 nível de competência 4
GG 3 nível de competência 3
GG 4 a 8 nível de competência 2
GG 9 nível de competência 1 (não qualificados)

A recriação do modelo da CIUO 88 para a realidade brasileira leva em


consideração os últimos avanços dos sistemas de trabalho e uma compreensão mais
atualizada de "competência" cujo nível é pontuado mais fortemente pela
complexidade das atividades exercidas que do nível de escolaridade.
Assim sendo, foram esboçados os seguintes grandes grupos para a CBO 2002:
CBO 2002 - Grandes Grupos / Títulos Nível de Competência
Erro! Erro! O nome deErro! Erro! O nome deErro! Erro! O nome de
arquivo não foi especificado. arquivo não foi especificado. arquivo não foi especificado.
Forças Armadas, Policiais e
0 Não definido
Bombeiros Militares
Membros superiores do
poder público, dirigentes de
1 organizações de interesseNão definido
público e de empresas e
gerentes
Profissionais das ciências e
2 4
das artes

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3 Técnicos de nível médio 3
Trabalhadores de serviços
4 2
administrativos
Trabalhadores dos serviços,
5 vendedores do comércio em2
lojas e mercados
Trabalhadores
6 agropecuários, florestais, da2
caça e pesca
Trabalhadores da produção
7 2
de bens e serviços industriais
Trabalhadores da produção
8 2
de bens e serviços industriais
Trabalhadores de
9 2
manutenção e reparação

A CIUO 88 reserva ao GG 7 as famílias ocupacionais da indústria que


desempenham trabalhos "artesanais", entendidos como os trabalhadores que
conhecem e trabalham em todas as fases do processo de produção,
independentemente de usar equipamentos rudimentares ou sofisticados. E o GG 8 é
reservado aos operadores de máquinas. O GG 9 é reservado aos trabalhadores de
nível elementar de competência (não qualificados).
Na estrutura da CBO 2002, não foi adotado o conceito de "artesanal" da
CIUO 88. Primeiramente porque é difícil, em um sistema de trabalho
desestabilizado, fixar quais são as profissões "artesanais" no sentido de conhecer todo
o processo e quais são as "profissões" parceladas. Por exemplo, nas atividades de
serviços, datilógrafos tornaram-se processadores de texto e até mesmo
diagramadores, em menos de três anos de inovações nos sistemas de trabalho.
Diagramadores de texto, apesar do equipamento sofisticado, poderiam ser
classificados como artesanais, se levarmos em conta os conhecimentos cognitivos
demandados no seu exercício.
Pelos motivos expostos, reservaram-se os GG 7, 8 e 9 aos trabalhadores que
fabricam bens, operam e mantêm equipamentos, sejam eles estacionários ou móveis
(por exemplo, veículos).
No GG 7 foram agrupados os trabalhadores de sistemas de produção que
tendem a ser discretos e que lidam mais com a forma do produto do que com o seu
conteúdo físico-químico. Embora haja tendência para que sistemas discretos se
tornem contínuos, existem diferenças marcantes do ponto de vista das competências,
entre dar forma em uma peça e controlar as variáveis físico-químicas de um
processo.
No GG 8 agruparam-se os trabalhadores de sistemas de produção que são ou
tendem a ser contínuos (química, siderurgia, dentre outros).
E, finalmente, no GG 9 foram classificados os trabalhadores de manutenção e
reparação. Diferentemente da CIUO 88 que reserva este GG aos trabalhadores não-
qualificados, categoria abolida na CBO 2002.
Quanto aos demais GG, em linhas gerais, o GG 1 agrupa os empregos que
compõem as profissões que estabelecem as regras e as normas de funcionamento

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para o país, estado e município, organismos governamentais de interesse público e de
empresas, além de reunir os empregos da diplomacia.
O GG 2 agrega os empregos que compõem as profissões científicas e das artes
de nível superior.
O GG 3 agrega os empregos que compõem as profissões técnicas de nível
médio.
O GG 4 agrega os empregos dos serviços administrativos, exceto os técnicos e
o pessoal de nível superior. Tratam-se de empregos cujos titulares tratam
informações (em papéis ou digitalizadas, numéricas ou em textos).
O GG 4 está subdividido em dois SGP - aqueles que trabalham em rotinas e
procedimentos administrativos internos e aqueles que atendem ao público
(trabalham com o público, tratam informações registradas em papéis ou formas
magnéticas, operam equipamentos de apoio ao trabalho etc.).
O GG 5 agrega os empregos que produzem serviços pessoais e à coletividade,
bem como aqueles que trabalham na intermediação de vendas de bens e serviços.
O GG 6 agrega os empregos do setor agropecuário.

7. SUBGRUPOS PRINCIPAIS, SUBGRUPOS E GRUPOS DE


BASE
O 2º dígito refere-se ao subgrupo principal e foi criado para: melhorar o
equilíbrio hierárquico entre o número de grandes grupos e subgrupos e aprimorar as
agregações por domínio.
O subgrupo ou 3º dígito indica, de forma ampla, o domínio dos campos
profissionais de famílias ocupacionais agregadas.
O 4º dígito refere-se ao grupo de base ou família ocupacional. Agrupa
situações de emprego ou ocupações similares.
A filosofia da CIUO 88 é de uma classificação de ocupações que coloca em
segundo plano o critério de atividade econômica. Diferentemente da CIUO 68, evita
utilizar a atividade econômica no qual é exercido o emprego como critério de
agregação. Assim sendo, há famílias ocupacionais da saúde no GG 2, outras nos GG
3 ou 4, dependendo do nível de competência.

8. SUPRESSÃO DO CÓDIGO 90
Na CBO 94 havia o código 90, código residual para as ocupações de cada
família ocupacional. Esse código criou uma distorção nas estatísticas ocupacionais,
fazendo com que a codificação administrativa da Rais atribuísse, em média, 40% das
estatísticas ocupacionais nessa rubrica. Em algumas famílias ocupacionais, essa
atribuição chegou a cifras bem maiores. Durante os trabalhos de elaboração da nova
estrutura, foram recodificados todos os títulos sinônimos inscritos nos códigos 90,
encaixando-o em alguma ocupação existente ou nova ocupação.

9. CBO 2002 EM INTERNET E MEIO MAGNÉTICO


[Não acho esse tópico concursável, mas leia mesmo assim]
Uma das ideias que norteia a concepção da CBO 2002 é a sua constante
atualização. Por isso, a primeira tiragem em papel será pequena, comparada com a
disseminação em CD e a divulgação via internet. Em papel, em três volumes, será
publicada a classificação enumerativa, contendo a ficha de descrição, índices e tabelas

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de conversão. A versão completa, com a descrição detalhada de cada família
ocupacional, poderá ser consultada e impressa, via internet e visualizada em CD.
Constam da versão completa:
» Ficha de descrição, contendo títulos e descrição sumária, idêntica à publicada em
papel mais o inventário de áreas de atividades e atividades, em forma de texto, como
mostra o exemplo abaixo:
A - PESQUISAR OBJETOS
- Pesquisar tarifas e pesos de contratos
- Pesquisar endereços incorretos
- Completar endereços insuficientes
- Reencaminhar objetos pesquisados
- Fazer acompanhamento de objetos reclamados (não entregues)
- Rastrear objetos registrados
B - PRESTAR CONTAS DOS OBJETOS
- Retornar objetos não entregues
- Carimbar avisos de recebimento (AR)
- Justificar e anotar devoluções de objetos
- Prestar contas da lista de objetos especiais (Loec)
- Prestar contas de objetos entregues e não entregues
- Regularizar assinaturas
- Arquivar listas dos carteiros
- Emitir aviso de chegada de objetos não entregues
C - FORNECER INFORMAÇÕES
- Prestar informações sobre endereços, quando solicitadas
D - COLETAR OBJETOS
E - ENTREGAR OBJETOS
F - ORDENAR CARGAS E OBJETOS
G - FAZER TRIAGEM DE CARGAS E OBJETOS
H - CONFERIR CARGAS (CONTÊINERES, MALAS, CAIXETAS E
OBJETOS)
I - RECEBER E EXPEDIR CARGAS, MALAS, MALOTES E
OBJETOS
Z - DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS
» Matriz de Atividades, contendo áreas de atividades e atividades, bem como
identificação de quem faz o quê, naquela família ocupacional (perfil), em forma de
planilha, como mostra o exemplo abaixo:
A1 A2 A3 A4
Pesquisar Pesquisar Completar Reencaminhar
A - PESQUISAR
tarifas endereços endereços objetos
OBJETOS
e pesos incorretos insuficientespesquisados
OT CA OT CA OT CA OT

B1 B2 B3B4
Prestar contas
Retornar Carimbar Justificar e
B - PRESTAR da lista de
objetos avisos deanotar
CONTAS DOS objetos
não recebimentodevoluções
OBJETOS especiais
entregues (AR) de objetos
(Loec)

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CA OT CA OT CA OT CA OT
» Tábuas de conversão
» Índice ampliado de títulos
» Nomenclatura (ou estrutura agregada) que contém os títulos hierarquizados dos
grandes grupos, subgrupos principais, subgrupos, grupos de base ou famílias
ocupacionais e ocupações.
» Sistema de busca de informações
» Janela para sugestões e pedidos de informações

10. NOTA IMPORTANTE


Esta publicação destina-se aos usuários para uma primeira crítica geral da
CBO 2002, antes de sua utilização como código nos registros administrativos.
Como a primeira versão de uma classificação, totalmente remodelada, há pontos a
serem aprimorados com a ajuda dos usuários.
Para a sua elaboração, o MTE contou com a colaboração voluntária de
sindicatos de trabalhadores, patronais, empresas e sete mil trabalhadores que
participaram dos painéis de descrição das 596 famílias ocupacionais que compõem o
documento, cobrindo 2.422 ocupações e 7.258 títulos sinônimos.
Uma das dificuldades foi compatibilizar o nível de qualificação atribuído à
família ocupacional na classificação internacional e o nível de qualificação praticado
no mercado de trabalho brasileiro. Há tendência de enxugamento dos grupos de
nível 2 (grandes grupos de 4 a 9) e inchaço dos grandes grupos do nível 3 (técnico de
nível médio) e nível 4 (nível superior).
Em novas etapas de desenvolvimento das informações pretende-se classificar cada
família segundo uma escala de formação e experiência, subsidiada por pesquisas
amostrais.
Algumas famílias ocupacionais foram descritas por meio de entrevistas
conduzidas diretamente pela DCBO MTE, sem a utilização da metodologia
Dacum. São as famílias dos Legisladores (1111), dos Dirigentes Gerais da
Administração Pública (1112), bem como três famílias ocupacionais das Forças
Armadas (0101, 0102 e 0103).
Para as famílias ocupacionais e ocupações cujo as denominações comportam
uma forma masculina e uma feminina, só é dado, em princípio, a forma masculina.
O emprego da forma masculina não significa, de maneira alguma, que o acesso a
profissão está reservado exclusivamente ou parcialmente a um ou outro sexo.
As sugestões de aprimoramento deste documento deverão ser enviadas ao
seguinte endereço:

Ministério do Trabalho e Emprego


Esplanada dos Ministérios Bloco F
CEP: 70059-900 - Brasília – DF
Telefone: (61) 3317-6600/6044
[email protected]

11. Estrutura CBO2002


[é interessante dominar esse tópico]

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Grande Grupo: é a categoria de classificação mais agregada. Reúne amplas áreas de
emprego, mais do que tipos específicos de trabalho. Por força de sua amplitude, nem
sempre se estabelecem inter-relações dos conjuntos aí reunidos. Representado
pelo 1º número do código da família.

Subgrupo Principal: trata-se de agrupamento mais restrito que o grande grupo, e


configura, principalmente, as grandes linhas do mercado de trabalho. Representado
pelos 2 primeiros números do código da família.

Subgrupo: também denominado grupo primário, grupo unitário e família


ocupacional, reúne ocupações que apresentam estreito parentesco tanto em relação à
natureza de trabalho quanto aos níveis de qualificação exigidos. Representado
pelos 3 primeiros números do código da família.

Família: é a unidade do sistema de classificação. Para efeitos práticos, define-se a


ocupação como o conjunto de postos de trabalho substancialmente iguais quanto a
sua natureza e as qualificações exigidas (o posto de trabalho corresponde a cada
unidade de trabalho disponível ou satisfeita). Constitui-se de tarefas, obrigações e
responsabilidades atribuídas a cada trabalhador. Pode-se ainda conceituar a
ocupação como o conjunto articulado de funções, tarefas e operações destinadas à
obtenção de produtos ou serviços. Representado pelo código total de 4 números.

12. Informações Sobre os Grandes de Grupos


[Não acho esse tópico concursável, mas leia mesmo assim]
GG 1 - MEMBROS SUPERIORES DO PODER PÚBLICO, DIRIGENTES
DE ORGANIZAÇÃO DE INTERESSE PÚBLICO E DE EMPRESA E
GERENTES
Este grande grupo compreende profissões cujas atividades principais consistem em
definir e formular políticas de governo, leis e regulamentos, fiscalizar a aplicação dos
mesmos, representar as diversas esferas de governo e atuar em seu nome, preparar,
orientar e coordenar as políticas e as atividades de uma empresa ou de uma
instituição, seus departamentos e serviços internos. Estes profissionais não possuem
um nível de competência pré-definido na Classificação Internacional Uniforme de
Ocupações - CIUO 88 (1). Refletem diferentes atividades e distintos graus de
autoridade, de todas as esferas de governo e esferas de organização, empresarial,
institucional e religiosa do país, tais como legisladores, governadores, prefeitos,
dirigentes sindicais, dirigentes de empresas, chefes de pequenas populações
indígenas e dirigentes de instituições religiosas.
Este grande grupo compreende: Membros superiores e dirigentes do poder público;
Dirigentes de empresas e organizações (exceto de interesse público); Dirigentes e
Gerentes em empresas de serviços de saúde, de educação, ou de serviços culturais,
sociais e pessoais; Gerentes.
Este grande grupo não compreende: Dirigentes das forças armadas (GG 0)
(1) Há quatro níveis de competências associados à CBO 2002. O nível 4 reúne os
profissionais de nível superior constantes do GG 2. O nível 3 refere-se aos
técnicos e profissionais de nível médio, constantes do GG 3. Os GGs 4, 5, 6, 7,
8 e 9 majoritariamente referem-se aos trabalhadores de nível 2. Os trabalhadores

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elementares (nível de competência 1) encontram-se identificados em algumas
famílias dos GGs 4, 5, 6 e 9. Diferentemente da CIUO 88 que reserva o GG 9
aos trabalhadores não qualificados, a CBO 2002 destinou-o aos trabalhadores da
manutenção, segmento crescente no mercado de trabalho. Há dois grandes
grupos para os quais não são associados níveis de competência, dada a sua
heterogeneidade: o que se refere aos dirigentes (grande grupo 1) e o que se refere
às forças armadas, bombeiros e polícia militar (GG 0).
GG 2 - PROFISSIONAIS DAS CIÊNCIAS E DAS ARTES
Este grande grupo compreende as ocupações cujas atividades principais requerem
para seu desempenho conhecimentos profissionais de alto nível e experiência em
matéria de ciências físicas, biológicas, sociais e humanas. Também está incluído
neste grande grupo pessoal das artes e desportos, cujo exercício profissional requer
alto nível de competência como, por exemplo maestros, músicos, dentre outros. Suas
atividades consistem em ampliar o acervo de conhecimentos científicos e
intelectuais, por meio de pesquisas; aplicar conceitos e teorias para solução de
problemas ou por meio da educação, assegurar a difusão sistemática desses
conhecimentos. A maioria das ocupações deste grande grupo requer competências
nível quatro da Classificação Internacional Uniforme de Ocupações - CIUO 88 (1).
Este grande grupo compreende: Pesquisadores e profissionais policientíficos;
Profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia; Profissionais das ciências
biológicas, da saúde e afins; Profissionais do ensino; Profissionais das ciências
jurídicas; Profissionais das ciências sociais e humanas; Comunicadores, artistas e
religiosos.
Este grande grupo não compreende: Trabalhadores de qualquer outro nível de
competência profissional que apóia trabalhos artísticos como, por exemplo,
camareira de teatro e técnico de som.
(1) Há quatro níveis de competências associados à CBO 2002. O nível 4 reúne os
profissionais de nível superior constantes do GG 2. O nível 3 refere-se aos
técnicos e profissionais de nível médio, constantes do GG 3. Os GGs 4, 5, 6, 7,
8 e 9 majoritariamente se referem aos trabalhadores de nível 2. Os trabalhadores
elementares (nível de competência 1) encontram-se identificados em algumas
famílias dos GGs 4, 5, 6 e 9. Diferentemente da CIUO 88 que reserva o GG 9
aos trabalhadores não qualificados, a CBO 2002 destinou-o aos trabalhadores da
manutenção, segmento crescente no mercado de trabalho. Há dois grandes
grupos para os quais não são associados níveis de competência, dada a sua
heterogeneidade: o que se refere aos dirigentes (grande grupo 1) e o que se refere
às forças armadas, bombeiros e polícia militar (GG 0).
GG 3 - TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO
Este grande grupo compreende as ocupações cujas atividades principais requerem,
para seu desempenho, conhecimentos técnicos e experiência de uma ou várias
disciplinas das ciências físicas e biológicas ou das ciências sociais e humanas. Essas
atividades consistem em desempenhar trabalhos técnicos relacionados com a
aplicação dos conceitos e métodos em relação às esferas já mencionadas referentes à
educação de nível médio. A maioria das ocupações deste grande grupo relaciona-se
ao nível 3 de competência da Classificação Internacional Uniforme de Ocupações -
CIUO 88 (1).
Este grande grupo compreende: Técnicos polivalentes (2); Técnicos de nível médio
das ciências físicas, químicas, engenharia e afins; Técnicos de nível médio das

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ciências biológicas, bioquímicas, da saúde e afins; Professores leigos e de nível
médio; Técnicos de nível médio em serviços de transportes; Técnicos de nível médio
nas ciências administrativas; Técnicos de nível médio dos serviços culturais, das
comunicações e dos desportos; Outros técnicos de nível médio (3).
Este grande grupo não compreende: Profissionais de nível superior cuja
denominação de "técnico" foi consagrada no mercado.
(1) Há quatro níveis de competências associados à CBO 2002. O nível 4 reúne os
profissionais de nível superior constantes do GG 2. O nível 3 refere-se aos
técnicos e profissionais de nível médio, constantes do GG 3. Os GGs 4, 5, 6, 7,
8 e 9 majoritariamente referem-se aos trabalhadores de nível 2. Os trabalhadores
elementares (nível de competência 1) encontram-se identificados em algumas
famílias dos GGs 4, 5, 6 e 9. Diferentemente da CIUO 88 que reserva o GG 9
aos trabalhadores não qualificados, a CBO 2002 destinou-o aos trabalhadores da
manutenção, segmento crescente no mercado de trabalho. Há dois grandes
grupos para os quais não são associados níveis de competência, dada a sua
heterogeneidade: o que se refere aos dirigentes (grande grupo 1) e o que se refere
às forças armadas, bombeiros e polícia militar (GG 0).
(2) Técnicos polivalentes: vários domínios de conhecimentos técnicos, por
exemplo, mecatrônica.
(3) Outros técnicos de nível médio como, por exemplo, técnicos de apoio à
pesquisa e desenvolvimento.
GG 4 - TRABALHADORES DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Este grande grupo compreende dois subtipos. Aqueles que realizam trabalhos
burocráticos, sem contato constante com o público e trabalhadores administrativos
de atendimento ao público. O primeiro subtipo compreende as ocupações cujas
atividades principais requerem para seu desempenho conhecimentos e experiência
necessários para ordenar, armazenar, computar e recuperar informações. As
atividades consistem em realizar trabalho de secretaria, digitar e/ ou escanear e
reproduzir textos e dados em computadores, realizar outros tipos de operação em
equipamentos de escritório. O segundo subtipo compreende atividades de
fornecimento de serviços a clientes como os realizados por auxiliares de biblioteca,
documentação e correios, operadores de caixa, atendentes etc. A maioria das
ocupações deste grande grupo requer competência de nível 2 da Classificação
Internacional Uniforme de Ocupações - CIUO 88 (1).
Este grande grupo compreende: Escriturários; Trabalhadores de atendimento ao
público.
Este grande grupo não compreende: Trabalhadores administrativos e de
atendimento ao público cujas atividades são complexas e requerem aplicação de
conhecimentos profissionalizantes obtidos em formação de escolas técnicas e de
nível superior.
(1) Há quatro níveis de competências associados à CBO 2002. O nível 4 reúne os
profissionais de nível superior constantes do GG 2. O nível 3 refere-se aos
técnicos e profissionais de nível médio, constantes do GG 3. Os GGs 4, 5, 6, 7,
8 e 9 majoritariamente se referem aos trabalhadores de nível 2. Os trabalhadores
elementares (nível de competência 1) encontram-se identificados em algumas
famílias dos GGs 4, 5, 6 e 9. Diferentemente da CIUO 88 que reserva o GG 9
aos trabalhadores não qualificados, a CBO 2002 destinou-o aos trabalhadores da
manutenção, segmento crescente no mercado de trabalho. Há dois grandes

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grupos para os quais não são associados níveis de competência, dada a sua
heterogeneidade: o que se refere aos dirigentes (grande grupo 1) e o que se refere
às forças armadas, bombeiros e polícia militar (GG 0).
GG 5 - TRABALHADORES DOS SERVIÇOS, VENDEDORES DO
COMÉRCIO EM LOJAS E MERCADOS
Este grande grupo compreende as ocupações cujas tarefas principais requerem para
seu desempenho os conhecimentos e a experiência necessários para as prestações de
serviços às pessoas, serviços de proteção e segurança ou a venda de mercadorias em
comércio e mercados. Tais atividades consistem em serviços relacionados a viagens,
trabalhos domésticos, restaurantes e cuidados pessoais, proteção às pessoas e bens e a
manutenção da ordem pública, venda de mercadorias em comércio e mercados. A
maioria das ocupações deste grande grupo requer competências de nível 2 da
Classificação Internacional Uniforme de Ocupações - CIUO 88 (1).
Este grande grupo compreende: Trabalhadores dos serviços; Vendedores e
prestadores de serviços do comércio.
Este grande grupo não compreende: Trabalhadores de prestação de serviços e do
comércio cujas atividades são complexas e requerem aplicação de conhecimentos
profissionalizantes obtidos em formação de escolas técnicas ou de nível superior.
(1) Há quatro níveis de competências associados à CBO 2002. O nível 4 reúne os
profissionais de nível superior constantes do GG 2. O nível 3 refere-se aos
técnicos e profissionais de nível médio, constantes do GG 3. Os GGs 4, 5, 6, 7,
8 e 9 majoritariamente se referem aos trabalhadores de nível 2. Os trabalhadores
elementares (nível de competência 1) encontram-se identificados em algumas
famílias dos GGs 4, 5, 6 e 9. Diferentemente da CIUO 88 que reserva o GG 9
aos trabalhadores não qualificados, a CBO 2002 destinou-o aos trabalhadores da
manutenção, segmento crescente no mercado de trabalho. Há dois grandes
grupos para os quais não são associados níveis de competência, dada a sua
heterogeneidade: o que se refere aos dirigentes (grande grupo 1) e o que se refere
às forças armadas, bombeiros e polícia militar (GG 0).
GG 6 - TRABALHADORES AGROPECUÁRIOS, FLORESTAIS E DA
PESCA
Este grande grupo compreende as ocupações cujas atividades principais requerem
para seu desempenho os conhecimentos e a experiência necessários para a obtenção
de produtos da agricultura, da silvicultura e da pesca. Suas atividades consistem em
praticar a agricultura a fim de obter seus produtos, criar ou caçar animais, pescar ou
criar peixes, conservar e plantar florestas e em vender, quando se trata dos
trabalhadores dedicados à agricultura e à pesca comerciais, produtos a compradores,
a organismos de comercialização ou em mercados. A maioria das ocupações deste
grande grupo requer competências de segundo grau, segundo a definição da
Classificação Internacional Uniforme de Ocupações - CIUO 88 (1).
Este grande grupo compreende: Produtores na exploração agropecuária (2);
Trabalhadores na exploração agropecuária; Pescadores e extrativistas florestais;
Trabalhadores da mecanização agropecuária e florestal.
Este grande grupo não compreende: Técnicos agropecuários (nível médio - GG 3);
Profissionais da agricultura de nível superior (GG 2); Diretores e gerentes de
atividades agropecuárias (GG 1).
(1) Há quatro níveis de competências associados à CBO 2002. O nível 4 reúne os
profissionais de nível superior constantes do GG 2. O nível 3 refere-se aos

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técnicos e profissionais de nível médio, constantes do GG 3. Os GGs 4, 5, 6, 7,
8 e 9 majoritariamente se referem aos trabalhadores de nível 2. Os trabalhadores
elementares (nível de competência 1) encontram-se identificados em algumas
famílias dos GGs 4, 5, 6 e 9. Diferentemente da CIUO 88, que reserva o GG 9
aos trabalhadores não qualificados, a CBO 2002 destinou-o aos trabalhadores da
manutenção, segmento crescente no mercado de trabalho. Há dois grandes
grupos para os quais não são associados níveis de competência, dada a sua
heterogeneidade: o que se refere aos dirigentes (grande grupo 1) e o que se refere
às forças armadas, bombeiros e polícia militar (GG 0).
(2) Produtores na exploração agropecuária (que trabalham na atividade fim).
GG 7 - TRABALHADORES DA PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
INDUSTRIAIS
Este grande grupo compreende as ocupações cujas atividades principais requerem
para seu desempenho os conhecimentos e as atividades necessários para produzir
bens e serviços industriais. O GG 7 concentra os trabalhadores de produção
extrativa, da construção civil e da produção industrial de processos discretos, que
mobilizam habilidades psicomotoras e mentais voltadas primordialmente à forma
dos produtos, enquanto no GG 8 concentram-se os trabalhadores que operam
processos industriais contínuos, que demandam habilidades mentais de controle de
variáveis físico-químicas de processos.
Este grande grupo compreende: Trabalhadores da indústria extrativa e da construção
civil; Trabalhadores da transformação de metais e compósitos; Trabalhadores da
fabricação e instalação eletroeletrônica; Montadores de aparelhos e instrumentos de
precisão e musicais; Joalheiros, vidreiros, ceramistas e afins; Trabalhadores das
indústrias têxtil, do curtimento, do vestuário e das artes gráficas; Trabalhadores das
indústrias de madeira e do mobiliário; Trabalhadores de funções transversais (1).
Este grande grupo não compreende: Trabalhadores de produção de bens e serviços
industriais e de manutenção cujas atividades são complexas e requerem aplicação de
conhecimentos profissionalizantes obtidos em formação de escolas técnicas ou de
nível superior. Há uma zona de sobreposição entre supervisores de primeira linha e
técnicos. A CBO 2002 optou pela inclusão dos supervisores junto com os seus
supervisionados, para facilitar o processo de codificação, uma vez que a maioria é
oriunda das mesmas ocupações que supervisionam, após longos anos de experiência
profissional.
(1) Trabalhadores de funções transversais (tais como operadores de robôs, de
veículos operados e controlados remotamente, condutores de equipamento de
elevação e movimentação de cargas etc.).
GG 8 - TRABALHADORES DA PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
INDUSTRIAIS
Este grande grupo compreende as ocupações cujas atividades principais requerem
para seu desempenho os conhecimentos e as atividades necessários para produzir
bens e serviços industriais. O GG 7 concentra os trabalhadores de produção
extrativa, da construção civil e da produção industrial de processos discretos, que
mobilizam habilidades psicomotoras e mentais voltadas primordialmente à forma
dos produtos, enquanto no GG 8 concentram-se os trabalhadores que operam
processos industriais contínuos, que demandam habilidades mentais de controle de
variáveis físico-químicas de processos.

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Este grande grupo compreende: Trabalhadores em indústrias de processos contínuos
e outras indústrias; Trabalhadores de instalações siderúrgicas e de materiais de
construção; Trabalhadores de instalações e máquinas de fabricação de celulose e
papel; Trabalhadores da fabricação de alimentos, bebidas e fumo;
Operadores de produção, captação, tratamento e distribuição (energia, água e
utilidades).
Este grande grupo não compreende: Trabalhadores de produção de bens e serviços
industriais e de manutenção cujas atividades são complexas e requerem aplicação de
conhecimentos profissionalizantes obtidos em formação de escolas técnicas ou de
nível superior. Há uma zona de sobreposição entre supervisores de primeira linha e
técnicos. A CBO 2002 optou pela inclusão dos supervisores junto com os seus
supervisionados para facilitar o processo de codificação, uma vez que a maioria é
oriunda das mesmas ocupações que supervisionam, após longos anos de experiência
profissional.
GG 9 - TRABALHADORES DE REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO
Este grande grupo compreende as ocupações cujas atividades principais requerem,
para seu desempenho, os conhecimentos e as atividades necessários para reparar e
manter toda a sorte de bens e equipamentos, seja para uso pessoal, de instituições,
empresas e do governo.
Este grande grupo compreende: Operadores de outras instalações industriais;
Trabalhadores em serviços de reparação e manutenção mecânica; Polimantenedores;
Outros trabalhadores da conservação, manutenção e reparação.
Este grande grupo não compreende: Trabalhadores de manutenção cujo exercício
das atividades mobiliza conhecimentos técnicos profissionalizantes que são próprios
da formação técnica de ensino médio ou superior.
GG 0 - MEMBROS DAS FORÇAS ARMADAS, POLICIAIS E
BOMBEIROS MILITARES
Este grande grupo compreende as ocupações vinculadas às Forças Armadas, que é
composta por pessoas que, por decisão própria ou obrigação, prestam normalmente
serviços nas diferentes armas e em serviços auxiliares e não desfrutam da liberdade de
aceitar um emprego civil. Integram os membros do exército, da marinha e da
aeronáutica e outros serviços assim como as pessoas recrutadas compulsoriamente
para cumprir o serviço militar. Também faz parte deste grande grupo policiais e
bombeiros militares. Esse grande grupo é heterogêneo no que se refere ao nível de
competência de seus membros, englobando diferentes esferas de autoridade.
Este grande grupo compreende: Membros das Forças Armadas; Policiais militares;
Bombeiros militares.
Este grande grupo não compreende: Policiais civis; Oficiais da marinha mercante.

Se você quiser ver um “listão” da ocupações, por curiosidade, veja:


http://www2.maringa.pr.gov.br/sistema/arquivos/f0ffc6ec1104.pdf
Só por curiosidade, pesquisei o nosso campo: psicologia. Vejam o que
encontrei:

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E todos os caminhos levam para a mesma tela:

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Questões???
Galera, como sabemos, não temos questões sobre 90% dos assuntos de nosso
concurso. Vou, ao final, fazer uma grande lista de revisão para vocês. Preciso que
estudem bastaaante a teoria e assistam ao vídeo de CBO. Combinado?

E ai? Gostaram da aula? Aluno nosso tem de ser parceiro. Só conseguimos elaborar o
melhor curso se tivermos a sua participação. Envie suas dúvidas para o nosso fórum, nos
marque em suas publicações (@psicologianova) e vamos crescer juntos. Nenhuma outra
empresa na área de psicologia pensa dessa forma: o nosso resultado é o seu resultado!

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"Há dois tipos de pessoa que vão te dizer que você não pode fazer a diferença neste mundo: as que têm
medo de tentar e as que têm medo de que você se dê bem" – Ray Goforth

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