2019 01 02 ASSINADO Do1dou
2019 01 02 ASSINADO Do1dou
2019 01 02 ASSINADO Do1dou
III. Ativo: qualquer bem, tangível ou intangível, que tenha valor para a XXVII. TIC: Tecnologia da Informação e Comunicação;
organização;
XXVIII. Usuário: servidores, terceirizados, colaboradores, consultores, auditores
IV. Ativos de Informação: quaisquer dados ou informações produzidos e e estagiários que obtiveram autorização do responsável pela área interessada para acesso
armazenados em meio físico ou em sistemas computacionais que tenham valor para a aos ativos de informação deste Instituto;
instituição. A existência de ativos de informação implica na responsabilidade da instituição
pela sua gestão; XXIX. Vulnerabilidade: conjunto de fatores internos ou causa potencial de um
incidente indesejado, que podem resultar em risco para um potencial de um incidente
V. Ativos físicos: equipamentos, tais como servidores de rede e equipamentos indesejado, que podem resultar em risco para um sistema ou organização, os quais podem
de armazenamento de dados, responsáveis pelo processamento, armazenamento e
transmissão de dados no âmbito da instituição; ser evitados por uma ação interna de segurança da informação.
VI. Autenticidade: propriedade de que a informação foi produzida, expedida, CAPÍTULO III
modificada ou destruída por uma determinada pessoa física, ou por um determinado REFERÊNCIAS LEGAIS E NORMATIVAS
sistema, órgão ou entidade;
Art. 6º As ações de Segurança da Informação e Comunicações - SIC do ITI
VII. Capacitação em SIC: atividade de ensino que tem como objetivo orientar deverão observar os seguintes requisitos legais e normativos:
sobre o que é SIC, fazendo com que os participantes saibam aplicar os conhecimentos em
sua rotina pessoal e profissional, além de servirem como multiplicadores sobre o tema, I. Decreto nº 3.505, de 13 de junho de 2000, que institui a Política de
estando aptos para atuar em suas organizações como Gestores de SIC. Segurança da Informação nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal;
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 1 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200001 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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II. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, que dispõe sobre a proteção de § 2º O gestor da área na qual a informação é criada quando cedida a outrem,
dados pessoais; sempre que necessário, e assessorado juridicamente, deve providenciar a documentação
relativa à cessão de direitos sobre as informações do ITI, antes da sua disponibilização;
III. Decreto nº 7.845, de 14 de novembro 2012, que regulamenta os
procedimentos para credenciamento de segurança e tratamento de informação classificada § 3º Nos casos de obtenção de informações de terceiros, o gestor da área na
em qualquer grau de sigilo, e dispõe sobre o Núcleo de Segurança e Credenciamento; qual a informação será utilizada deve, se necessário, providenciar junto ao cedente a
documentação formal relativa à cessão de direitos sobre informações de terceiros antes
IV. Instrução Normativa nº 1 do Gabinete de Segurança Institucional, de 13 de de seu uso.
junho de 2008;
§ 4º O tratamento dos dados pessoais, tais como os registros cadastrais e
V. Norma Complementar nº 2 do Departamento de Segurança da Informação demais informações de cunho pessoal de cidadãos, deverá ser realizado obedecendo ao
e Comunicações do Gabinete de Segurança Institucional, de 13 de outubro de 2008; estabelecido na Lei nº 13.709/2018 (Lei de Proteção a dados pessoais).
VI. Norma Complementar nº 3 do Departamento de Segurança da Informação Seção III
e Comunicações do Gabinete de Segurança Institucional, de 30 de junho de 2009; Tratamento de Incidentes em Rede
VII. Norma Complementar nº 9 do Departamento de Segurança da Informação Art. 12 Os incidentes de SIC devem ser identificados, analisados, comunicados
e Comunicações do Gabinete de Segurança Institucional, de 15 de julho de 2014; e tratados, em tempo hábil, de forma a impedir que evento adverso possa interferir com
a perfeita execução das atividades desenvolvidas pela Entidade.
VIII. Portaria Normativa - ITI nº 1 de 19 de janeiro de 2012, dispõe sobre
normas e procedimentos de segurança adotados nas dependências do ITI; Parágrafo único. O ITI manterá ETIR formalmente instituída com estrutura e
competências especificadas em norma específica.
IX. Norma NBR ISO/IEC 27001:2013 - Sistemas de gestão da segurança da
informação - Requisitos; e Seção IV
Gestão de Riscos
X. Norma NBR ISO/IEC 27002:2013 - Código de Prática para controles de
segurança da informação. Art. 13 Implementar e manter processo de gestão de riscos com vistas a
minimizar possíveis impactos associados aos ativos de informação e comunicações. Esse
CAPÍTULO IV processo deve possibilitar a seleção e priorização dos ativos a serem protegidos, bem
PRINCÍPIOS como a definição e implantação de controles para a identificação e tratamento de
problemas de segurança da informação. Estas medidas de proteção devem ser planejadas
Art. 7º As ações relacionadas com a SIC no ITI são norteadas pelos seguintes princípios: e os custos na aplicação de controles devem ser balanceados de acordo com os danos
potenciais de falhas de segurança da informação.
I. responsabilidade: os usuários devem conhecer e respeitar todas as normas
de segurança da informação e comunicações do ITI; Seção V
Gestão de Continuidade
II. clareza: as regras de segurança da informação e comunicações devem ser
precisas, concisas e de fácil entendimento; Art. 14 Implementar, manter e testar periodicamente processo de gestão da
continuidade de negócios visando reduzir, para um nível aceitável, o tempo de interrupção
III. privacidade: informações relativas à intimidade, à integridade e à honra dos
causado por desastres ou incidentes de SIC que afetem os ativos de informação e
cidadãos devem ser resguardadas, de acordo com a legislação vigente;
comunicações.
IV. celeridade: as ações de segurança da informação devem oferecer respostas
tempestivas a incidentes e falhas; Seção VI
Auditoria e Conformidade
V. publicidade: dar transparência no trato das informações, observados os
critérios legais; Art. 15 O cumprimento desta Política e de suas normas e procedimentos
agregados devem ser auditados, periodicamente, como forma de identificar, corrigir e/ou
VI. legalidade: as ações de SIC levarão em consideração as leis, normas e as prevenir situações inseguras para o ITI.
políticas organizacionais, administrativas, técnicas e operacionais aplicáveis ao ITI,
formalmente estabelecidas; e Art. 16 As atividades, produtos e serviços desenvolvidos no ITI devem estar em
conformidade com leis, regulamentos, resoluções, normas, estatutos e contratos jurídicos
VII. proporcionalidade: o custo das ações de SIC não deve ser maior do que o vigentes, zelando pela proteção da privacidade das informações pessoais, profissionais e
valor do ativo da informação a ser protegido, salvo os casos formalmente analisados e de terceiros.
justificados durante o processo de Gestão de Riscos.
Seção VII
CAPÍTULO V Gestão de Ativos
ESTRUTURA DE GESTÃO DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES
Art. 17 Os ativos da organização são elementos essenciais para alcance dos
Art. 8º A estrutura de Gestão de SIC no ITI compreende: objetivos institucionais, logo ações de SIC deverão garantir sua proteção. Os níveis de
proteção deverão variar conforme a criticidade do ativo para o ITI.
I. Gestor de Segurança da Informação e Comunicações;
Art. 18 Os ativos de informação devem ter controles de SIC implementados
II. Comitê de Segurança da Informação e Comunicações; e independentemente do meio em que se encontram e deverão ser protegidos contra
divulgação não autorizada, modificações, remoção e destruição, a fim de evitar incidentes
III. Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes de Segurança - ETIR. de segurança da informação que possam danificar a imagem institucional e interromper
suas operações.
CAPÍTULO VI
DIRETRIZES Art. 19 Os processos e atividades que sustentam serviços críticos disponibilizados
pelo ITI devem ser protegidos de forma a garantir a disponibilidade, integridade,
Seção I confidencialidade e autenticidade das informações.
Gerais
Art. 20 Os ativos físicos de TIC deverão:
Art. 9º O ITI deverá atender as normas e legislação existentes sobre SIC, definindo
normas gerais e específicas de segurança da informação, bem como procedimentos I. ser inventariados e protegidos;
complementares, destinados à proteção da informação e à disciplina de sua utilização.
II. ter identificados os seus proprietários e custodiantes;
Art. 10 Devem ser estabelecidos processos permanentes de conscientização,
capacitação e sensibilização em segurança da informação e comunicações, que alcancem III. ter mapeadas as suas ameaças, vulnerabilidades e interdependências;
todos os usuários do ITI, de acordo com suas competências funcionais.
IV. ter a sua entrada e saída nas dependências do ITI registradas e autorizadas
Seção II por autoridade competente;
Tratamento da Informação
V. ser passíveis de monitoramento, respeitando os princípios legais, e ter seu
Art. 11 Toda informação criada, manuseada, armazenada, transportada, uso investigado quando houver indícios de quebra de SIC por meio de mecanismos que
descartada ou custodiada é de propriedade do ITI e deve ser classificada e protegida, permitam a rastreabilidade do uso desses ativos;
adequadamente, quanto aos aspectos de confidencialidade, integridade e disponibilidade,
de forma explícita ou implícita. VI. ser regulamentados por norma específica quanto a sua utilização; e
§ 1º O usuário deve ser capaz de identificar a classificação atribuída a uma VII. ser utilizados estritamente dentro do seu propósito, sendo vedado seu uso
informação e, a partir desta classificação, conhecer restrições de acesso e de divulgação para fins particulares ou de terceiros, entretenimento, veiculação de opiniões político-
associadas e obedecê-las; partidárias, religiosas, discriminatórias e afins.
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Seção VIII Art. 43 É de responsabilidade dos gestores das unidades administrativas do ITI
Controles de Acesso zelar pelo cumprimento das diretrizes desta Política no âmbito de suas áreas de atuação.
Art. 23 A autorização, o acesso e o uso das informações e dos recursos Art. 44 O Coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicações atuará como
computacionais devem ser controlados e limitados ao necessário, considerando as Gestor de Segurança da Informação e Comunicações, com as seguintes competências:
atribuições de cada usuário e qualquer outra forma de uso ou acesso além do necessário
depende de prévia autorização do gestor da área responsável pela informação. I. promover cultura de segurança da informação e comunicações;
Art. 24 Os privilégios de acesso às informações devem ser definidos pelo gestor II. acompanhar as investigações e as avaliações dos danos decorrentes de
da área responsável pela informação. quebras de segurança;
Art. 25 Ao solicitar acesso a algum ativo de informação, o solicitante deverá III. propor recursos necessários às ações de segurança da informação e
manifestar ciência da sua responsabilidade quanto à integridade e confidencialidade das comunicações;
informações a que terá acesso. O acesso somente será concedido mediante autorização do
gestor da área responsável pela informação. IV. coordenar o Comitê de Segurança da Informação e Comunicações e a
Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes em Redes Computacionais;
Art. 26 A identificação do usuário, qualquer que seja o meio e a forma, devem ser
pessoal e intransferível, permitindo de maneira clara e inequívoca o seu reconhecimento. V. realizar e acompanhar estudos de novas tecnologias, quanto a possíveis
impactos na segurança da informação e comunicações;
Art. 27 Sempre que houver mudança nas atribuições de determinado usuário, os
VI. manter contato permanente e estreito com o Departamento de Segurança
seus privilégios de acesso às informações e aos recursos computacionais devem ser revistos
da Informação e Comunicações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
e atualizados imediatamente, devendo ser cancelados em caso de desligamento do ITI.
República para o trato de assuntos relativos à segurança da informação e
Art. 28 Deverão ser mantidos procedimentos, tais como: trilhas de auditoria, comunicações;
rastreamento, acompanhamento, controle e verificação de acessos para os ativos de
VII. propor Normas e procedimentos relativos à segurança da informação e
informação do ITI.
comunicações no âmbito do órgão ou entidade da Administração Pública Federal.
Art. 29 Demais regras para o Controle de Acesso serão definidas em norma(s)
específica(s) em conformidade com esta POSIC e demais orientações governamentais e Art. 45 O Comitê de Segurança da Informação e Comunicações será integrado
pelo Coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação (e, na sua ausência, pelo
legislação em vigor.
seu substituto legal) na qualidade de Gestor de SIC, e por, pelo menos, 1 (um)
Seção IX representante titular e suplente indicado pelas áreas funcionais do ITI, a saber:
Uso de e-mail
I. Diretoria de Auditoria, Fiscalização e Normalização;
Art. 30 O correio eletrônico é um meio de comunicação corporativa do ITI. As
II. Diretoria de Infraestrutura de Chaves Públicas; e
regras de acesso e utilização serão definidas por norma específica, em conformidade com
esta POSIC e demais orientações e diretrizes de governo. III. Coordenação Geral de Planejamento, Orçamento e Administração.
Seção X Parágrafo único - Compete ao Comitê de Segurança da Informação e Comunicações:
Acesso à Internet
I. assessorar na implementação das ações de segurança da informação e
Art. 31 Este acesso, no ambiente de trabalho do ITI, será regido por norma comunicações no ITI;
específica, em conformidade com esta POSIC e demais orientações governamentais e
legislação em vigor. II. constituir grupos de trabalho para tratar de temas e propor soluções
específicas sobre segurança da informação e comunicações;
Seção XI
Segurança Física e do Ambiente III. propor normas e procedimentos relativos à SIC no âmbito do ITI;
Art. 32 A estrutura de Gestão de SIC do ITI deve estabelecer mecanismos de IV. revisar e analisar periodicamente as diretrizes e normas estabelecidas nesta
proteção às instalações físicas e áreas de processamento de informações críticas ou política visando a sua aderência e concordância aos objetivos institucionais deste Instituto
sensíveis contra acesso indevido, danos e interferências. As proteções devem estar e as legislações vigentes.
alinhadas aos riscos identificados.
Art. 46 A ETIR é responsável por:
Art. 33 A entrada e a saída de ativos físicos de tecnologia da informação nas
dependências do ITI devem ser autorizadas e registradas por autoridade competente, I. coordenar as atividades de tratamento e resposta a incidentes de SIC;
conforme estabelecido pela Portaria Normativa ITI nº 1 de 19 de janeiro de 2012.
II. agir proativamente com o objetivo de evitar que ocorram incidentes de SIC,
Art. 34 É obrigatório o uso de crachá, carimbo ou etiqueta de identificação, divulgando práticas e recomendações de SIC, avaliando condições de segurança de redes
independentemente da forma, deve ser pessoal e intransferível, e possibilitar de maneira por meio de verificações de conformidade;
clara e inequívoca o reconhecimento de seu portador, de acordo com o estabelecido pela
Portaria Normativa - ITI nº 1 de 19 de janeiro de 2012. III. realizar ações reativas que incluem recebimento de notificações de
incidentes, orientação de equipes no reparo a danos e análise de sistemas comprometidos
Seção XII buscando causas, danos e responsáveis;
Criptografia
IV. analisar ataques e intrusões na rede do ITI;
Art. 35 Todo recurso criptográfico constitui material de acesso restrito e requer
procedimentos especiais de controle para o seu acesso, manutenção, armazenamento, V. executar as ações necessárias para tratar quebras de segurança;
transferência, trânsito e descarte.
VI. gerar informações quantitativas acerca dos incidentes ocorridos que
Parágrafo único. Tais procedimentos serão descritos por norma específica em descrevam sua natureza, causas, data de ocorrência, frequência e custos resultantes;
conformidade com esta POSIC e legislação vigente.
VII. cooperar com outras equipes de Tratamento e Resposta a Incidentes no
Art. 36 O usuário será responsável pelo recurso criptográfico que receber. âmbito da Administração Pública Federal; e
Seção XIII VIII. participar em fóruns, redes nacionais e internacionais relativos à SIC.
Contratos, Convênios, Acordos e Instrumentos Congêneres
Art. 47 Os usuários são responsáveis por:
Art. 37 Todos os contratos, convênios, acordos e instrumentos congêneres
devem conter cláusulas que estabeleçam a obrigatoriedade de observância desta POSIC e I. observar o disposto nesta Portaria;
de seus normativos decorrentes.
II. comunicar os incidentes que afetam a segurança dos ativos de informação à ETIR;
Art. 38 O contrato, convênio, acordo ou instrumento congênere deverá prever
III. informar ao Gestor de Segurança da Informação e Comunicações qualquer
a obrigação da outra parte divulgar esta POSIC aos seus empregados e prepostos
tipo de ação que implique em descumprimento da POSIC; e
envolvidos em atividades no ITI.
IV. reportar imediatamente à ETIR qualquer caso de quebra de segurança da
Art. 39 Nos casos de obtenção de informações de terceiros, o gestor da área na qual informação por meios eletrônicos para que sejam adotadas as providências necessárias.
a informação será utilizada deve, se necessário, providenciar junto ao cedente a documentação
formal relativa à cessão de direitos sobre informações de terceiros antes de seu uso. CAPÍTULO IX
ATUALIZAÇÃO
CAPÍTULO VII
PENALIDADES Art. 48 A POSIC e os normativos decorrentes devem ser revisados sempre que
se fizer necessário não devendo exceder o período máximo de 3 anos.
Art. 40 Todos os usuários no âmbito do ITI são responsáveis pela segurança
dos ativos de informação e comunicações que estejam sob a sua responsabilidade e por CAPÍTULO X
todos os atos executados com suas identificações, tais como: login, crachá, token de VIGÊNCIA
autenticação, carimbo, endereço de correio eletrônico ou assinatura digital.
Art. 49 Fica revogada a Portaria ITI nº 11, de 9 de março de 2012.
Art. 41 O desrespeito ou violação de um ou mais itens desta POSIC resultará
na suspensão temporária ou permanente de privilégios de acesso aos recursos de TIC, em Art. 50 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
penas e sanções legais impostas por meio de medidas administrativas sem prejuízo das
demais medidas penais e/ou cíveis. GASTÃO JOSÉ DE OLIVEIRA RAMOS
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SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURA FAMILIAR e) por notificação para devolução de recursos pelos safristas (FAC/AR) R$ 13,50
E DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO (treze reais e cinquenta centavos).
PORTARIA Nº 743, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2018 II - GESTÃO FINANCEIRA E CONTÁBIL DO FUNDO GARANTIA SAFRA:
O SECRETÁRIO ESPECIAL DE AGRICULTURA FAMILIAR E DO DESENVOLVIMENTO a) incidência mensal de R$ 121.200,00 (cento e vinte e um mil e duzentos reais).
AGRÁRIO, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o disposto no § 2º, do artigo
7º da Lei 10.420, de 10 de abril de 2002, e do inciso II do artigo 35 do Decreto nº 8.889, III - PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS
de 26 de outubro de 2016, resolve:
por meio de cartão:
Art. 1º Fixar os preços máximos para remuneração das instituições financeiras
que operam o Fundo Garantia-Safra, nos seguintes termos: a) pela manutenção da execução operacional (por benefício mantido no
Programa): R$ 1,22 (um real e vinte e dois centavos);
I - ARRECADAÇÃO: b) por pagamento efetuado: R$ 2,69 (dois reais e sessenta e nove centavos);
a) por boleto arrecadado do safrista: R$ 3,99 (três reais e noventa e nove centavos); c) por cartão emitido ou cartão reemitido e disponibilizado na agência de
relacionamento com a prefeitura: R$ 19,34 (dezenove reais e trinta e quatro centavos).
b) por boleto arrecadado do município R$ 7,25 (sete reais e vinte e cinco centavos);
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
c) por emissão de boletos para devolução de valores ao Fundo R$ 7,25 (sete
reais e vinte e cinco centavos); Art. 3º Fica revogada a Portaria nº 555, de 28 de dezembro de 2016, publicada
no Diário Oficial da União de 30 de dezembro de 2016, Seção 1, página 182.
d) por devolução de recursos do Fundo para os participantes R$ 9,10 (nove
reais e dez centavos); JEFFERSON CORITEAC
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GABINETE DO MINISTRO
O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES, no uso de suas atribuições, em conformidade com o Regulamento dos Serviços de
Radiodifusão, aprovado pelo Decreto n.º 52.795, de 31 de outubro de 1963, invocando as razões presentes da Nota Técnica nº 27.244/2017/SEI-MCTIC, da Secretaria de Radiodifusão,
resolve:
Art. 1º Tornar sem efeito a Portaria n.º 38 de 5 de fevereiro de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 9 de fevereiro de 2010, que outorga permissão à SORALI
- Sociedade de Radiodifusão Litorânea Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no
município de Entre Rios, estado da Bahia
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GILBERTO KASSAB
Acolho o PARECER Nº 00929/2018/CONJUR-MCTIC/CGU/AGU, invocando seus fundamentos como razão desta decisão, de modo a NÃO CONHECER o recurso apresentado pela
RÁDIO E TV NOVA ERA LTDA, mantendo a sua inabilitação na concorrência nº 160/2001, para as localidades de Bragança Paulista, Pindamonhangaba e São José dos Campos, todas no estado
de São Paulo, conforme Anexo Único, nos termos da legislação vigente e das normas estabelecidas no respectivo Edital.
GILBERTO KASSAB
Ministro
ANEXO ÚNICO
RECURSO NÃO CONHECIDO
PELA MANUTENÇÃO DA INABILITAÇÃO
. CONCORRÊNCIA UF LOCALIDADES SERVIÇO PROPONENTE PROCESSO N°
. 160/2001-SSR/MC SP BRAGANÇA PAULISTA, PINDAMONHANGABA E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS TV RÁDIO E TV NOVA ERA LTDA. 53830.001824/2002-61
DESPACHO Nº 1.970-SEI, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 descumprimento de decisão da Comissão de Resolução de Conflitos das Agências
Reguladoras dos Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo pela
Acolho a Nota Técnica n.º 27.244/2017/SEI-MCTIC, da Secretaria de COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ - CPFL, nos termos do §1º do art. 36 da
Radiodifusão, invocando seus fundamentos como razão desta decisão, a fim de declarar Resolução Conjunta nº 2, de 27 de março de 2001 (Aneel, Anatel e ANP); IV.notificar as
que decaiu o direito da SORALI - Sociedade de Radiodifusão Litorânea Ltda., firmar com a Partes acerca da decisão da Comissão de Resolução de Conflitos das Agências
Reguladoras dos Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo; e V.extinguir
União, o contrato de adesão à permissão para a execução do serviço de radiodifusão e arquivar o Processo em referência, tendo em vista o exaurimento de sua
sonora em frequência modulada, no município de Entre Rios, estado da Bahia, objeto do finalidade.
procedimento referente à Concorrência n.º 83/2001 - SSR/MC.
ABRAÃO BALBINO E SILVA
GILBERTO KASSAB Superintendente
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ATO Nº 10.386, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018 XV - termo de encerramento de trâmite físico: documento responsável pela
finalização do trâmite físico do processo para o início do trâmite eletrônico;
Processo nº 53500.057303/2018-67. XVI - unidade organizacional: cada subdivisão que compõe a estrutura formal
Autoriza GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A, CNPJ nº da CNEN, como o gabinete, as diretorias, coordenações-gerais, coordenações, divisões,
27.865.757/0001-02, a realizar operação temporária de equipamentos de distritos, centros, laboratórios, setores, seções, serviços e núcleos;
radiocomunicação na cidade de São Paulo/SP, em 30/12/2018 a 31/12/2018. XVII - unidades técnico-científicas: Centro de Desenvolvimento da Tecnologia
Nuclear, Instituto de Engenharia Nuclear, Instituto de Radioproteção e Dosimetria,
YROÁ ROBLEDO FERREIRA Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares e Centro Regional de Ciências Nucleares
Superintendente do Nordeste;
Interino XVIII - unidade de protocolo: unidade organizacional que tem entre suas
atribuições a responsabilidade pelo recebimento de correspondências externas, autuação
de processos e distribuição às unidades administrativas;
COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR XIX - usuário externo: pessoa natural externa à Comissão Nacional de Energia
Nuclear que, mediante cadastro prévio, está autorizada a ter acesso ao SEI-CNEN para a
PORTARIA Nº 80, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018 prática de atos processuais em nome próprio ou na qualidade de representante de
pessoa jurídica ou de pessoa natural; e
Dispõe sobre a utilização do Sistema Eletrônico de XX - usuário interno: servidor, colaborador ou empregado público, em
Informações - SEI-CNEN como o sistema oficial de exercício na CNEN, que tenha acesso, de forma autorizada, a informações produzidas ou
produção, uso e tramitação de documentos e custodiadas no SEI-CNEN.
processos administrativos eletrônicos no âmbito da Art. 4º Para os fins desta Portaria, serão adotadas as seguintes siglas e
Comissão Nacional de Energia Nuclear. abreviaturas:
O PRESIDENTE da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), no uso das I - AAC: Advanced Audio Coding (Codificação Avançada de Áudio);
atribuições que lhe confere o artigo 15, incisos I e V, do Anexo I, ao Decreto nº 8.886, II - Autorun: Comando de Execução Automática associado a unidades
de 24 de outubro de 2016, publicado no Diário Oficial da União de 25 de outubro de removíveis;
2016, III - AVI: Audio-Video Interleave (Intercalação Áudio-Vídeo);
CONSIDERANDO o disposto na Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, IV - BMP: Bitmap (Mapa de Bits);
regulamentada pelo Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002, sobre a política nacional V - CNEN: Comissão Nacional de Energia Nuclear;
de arquivos públicos e privados; VI - CSV: Comma-Separated Values (Valores Separados por Vírgulas);
CONSIDERANDO o disposto na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, VII - FLV: Flash Video (Vídeo do Adobe Flash Player);
regulamentada pelo Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012, que dispõe sobre o VIII - GIF: Graphics Interchange Format (Formato de intercâmbio de
acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 Gráficos);
e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; IX - ICP-Brasil: Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira;
CONSIDERANDO o disposto na Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, que X - ISO: International Standards for Organization (Padrões Internacionais de Organização);
instituiu o Código de Processo Civil, na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que XI - JPEG: Joint Photographic Expert Groups, formato comum de compressão de imagens;
regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, no Decreto XII - JPG: Joint Photographic Expert Groups, formato comum de compressão de imagens;
nº 70.235, de 6 de março de 1972, que dispõe sobre o processo administrativo fiscal, na XIII - MCTIC: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;
Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a informatização do XIV - MKV: Matroska Video (Arquivo de vídeo formato Matroska);
processo judicial, e no Decreto nº 9.094, de 17 de julho de 2017, que dispõe sobre a XV - MOV: Extensão de Arquivo de vídeo do Quicktime Player;
simplificação do atendimento prestado aos usuários dos serviços públicos; XVI - MP3: Extensão de arquivos do tipo MPEG 1/2 Audio Layer 3, usada para
CONSIDERANDO o disposto no Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015, compactação de áudio;
que dispõe sobre o uso do meio eletrônico para a realização do processo administrativo XVII - MP4: Extensão de arquivo do tipo MPEG 4 Parte 14, usada para
no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica compactação de áudio e vídeo;
e fundacional; e XVIII - MPEG: Moving Picture Experts Group (Grupo de especialistas em
CONSIDERANDO o disposto no Decreto nº 8.886, de 24 de outubro de 2016, imagens com movimento);
que aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão XIX - MPG: Moving Picture Experts Group (Grupo de especialistas em imagens
e das Funções de Confiança da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, remaneja com movimento);
cargos em comissão e substitui cargos em comissão do Grupo Direção e Assessoramento XX - NUP: Número Único de Protocolo;
Superiores - DAS por Funções Comissionadas do Poder Executivo Federal - FCPE, XXI - ODP: Open Document Presentation (Apresentação de formato aberto);
resolve: XXII - ODS: Open Document Sheet (Planilha Eletrônica em formato aberto);
Art. 1º Disciplinar a utilização do Sistema Eletrônico de Informações - SEI- XXIII - PDF: Portable Document Format (Formato de Documento Portátil);
CNEN como o sistema oficial de produção, uso e tramitação de documentos e processos XXIV - PNG: Portable Network Graphics (Gráficos Portáteis de Rede);
administrativos eletrônicos no âmbito da Comissão Nacional de Energia Nuclear. XXV - SEI: Sistema Eletrônico de Informações;
CAPÍTULO I XXVI - TIFF: Tagged Image File Format (Formato de Arquivo de imagens
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS etiquetadas);
Seção I XXVII - VOB: Video Object (Objeto de vídeo);
Dos Objetivos XXVIII - WAV: WAVEform Audio File Format (Formato de arquivo de áudio WAVEform);
Art. 2º São objetivos da utilização do SEI na CNEN: XXIX - XLSX: Extensão de Arquivo de Planilhas do Excel - formato aberto XML; e
I - assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade da ação governamental e XXX - ZIP: Formato de compactação de arquivos compatível com o MS Windows.
promover a adequação entre meios, ações, impactos e resultados; CAPÍTULO II
II - promover a utilização de meios eletrônicos para produção, uso e DA ESTRUTURA DE GESTÃO
tramitação de processos administrativos e documentos com segurança, transparência e Art. 5º Fica instituído o Comitê Gestor do SEI, subordinado ao Gabinete da
economicidade; Presidência, competindo-lhe as seguintes atribuições:
III - estimular a sustentabilidade ambiental com o uso da tecnologia da I - zelar pela contínua adequação do SEI à legislação de gestão documental,
informação e da comunicação; às necessidades da CNEN e aos padrões de uso e evoluções definidos no âmbito do
IV - facilitar o acesso do cidadão aos serviços prestados e às informações sob projeto Processo Eletrônico Nacional (PEN);
a tutela da CNEN; e II - acompanhar a adequada utilização do SEI, zelando pela qualidade das
V - estimular a modernização administrativa e a inovação na Gestão informações nele contidas;
Pública. III - nortear as políticas e diretrizes de capacitação para os funcionários da
Seção II CNEN, quanto à utilização do SEI;
Das Definições, Siglas e Abreviaturas IV - propor revisões das normas afetas ao processo eletrônico; e
Art. 3º Para fins desta Portaria, considera-se: V - cumprir ao estabelecido no Acordo de Cooperação Técnica entre a CNEN
I - assinatura eletrônica: registro realizado eletronicamente, por usuário e o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e que cede os direitos de
identificado de modo inequívoco com vistas a firmar documentos, e se dará pelas uso do Sistema Eletrônico de Informações (SEI).
seguintes formas: Art. 6º O Comitê Gestor do SEI será composto por servidores indicados pelos
a) assinatura digital: baseada em certificado digital emitido por autoridade titulares das seguintes unidades organizacionais:
certificadora credenciada na Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil; e I - Gabinete da Presidência (GAB);
b) assinatura cadastrada: mediante prévio credenciamento de acesso de II - Diretoria de Gestão Institucional (DGI);
usuário, com fornecimento de usuário e senha. III - Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS);
II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o IV - Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD); e
suporte ou formato; V - Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação (CGTI/DGI).
III - documento digital: informação registrada, codificada em dígitos binários, Parágrafo Único. A coordenação do Comitê ficará a cargo do membro
acessível e interpretável por meio de sistema computacional, podendo ser:
a) nato-digital: documento criado originariamente em meio eletrônico; ou indicado pelo Gabinete da Presidência (GAB).
b) digitalizado: documento obtido a partir da conversão de um documento CAPÍTULO III
não digital, gerando uma fiel representação em código digital. DOS DOCUMENTOS E ATOS PROCESSUAIS
IV - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente a restrição de Art. 7º No âmbito da CNEN, os atos processuais deverão ser realizados por
acesso público em razão de hipótese legal de sigilo; meio do SEI-CNEN, exceto nas situações em que este procedimento for inviável ou em
V - intimação: ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do caso de indisponibilidade do meio eletrônico cujo prolongamento cause dano relevante
processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa, podendo ser física ou à celeridade do processo.
eletrônica; § 1º Os documentos nato-digitais e assinados eletronicamente na forma das
VI - nível de acesso: forma de controle de acesso de usuários a processos e alíneas "a" e "b", inciso I, art. 3º desta Portaria, com garantia de sua origem e de seu
documentos no SEI-CNEN, quanto à informação neles contida, segundo as seguintes signatário, são considerados originais para efeitos desta Portaria.
regras: § 2º No caso das exceções previstas no caput deste artigo, os atos
a) público: acesso irrestrito e visível a todos os usuários; processuais deverão ser praticados segundo as regras aplicáveis aos processos em meio
b) restrito: acesso restrito ao conteúdo dos documentos ou processos, físico, desde que posteriormente sejam digitalizados, conforme procedimento previsto no
conforme legislação vigente; e art. 11 desta Portaria.
c) sigiloso: acesso limitado aos processos. Art. 8º Será admitida a inserção no SEI-CNEN de documentos externos em
VII - número único de protocolo (NUP): código numérico que identifica, de formatos:
forma única e exclusiva, cada processo autuado no âmbito da Comissão Nacional de I - extensões de vídeo: MP4, AVI, FLV, MPG, MPEG, MKV, MOV e VOB;
Energia Nuclear; II - extensões de áudio: MP3, AAC e WAV;
VIII - número SEI: código numérico sequencial gerado automaticamente pelo III - extensões de planilha eletrônica: XLSX e ODS;
SEI para identificar individualmente um documento dentro do sistema; IV - extensão de apresentação: ODP;
IX - órgãos de assistência direta e imediata ao Presidente: Gabinete e V - extensões de imagem: TIFF, JPG, JPEG, PNG, GIF e BMP;
Coordenação-Geral de Assuntos Internacionais; VI - outras extensões: CSV, HTM, HTML e PDF; e
X - órgãos específicos singulares: Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento e VII - extensões de arquivos e pastas compactados: ISO e ZIP.
Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear; Parágrafo único. A inserção de arquivos nos formatos de que trata o inciso VII
XI - órgãos seccionais: Auditoria Interna, Procuradoria Federal, Coordenação- somente será permitida se o conteúdo do arquivo compactado se restringir aos formatos
Geral de Planejamento e Avaliação e Diretoria de Gestão Institucional; dispostos nos incisos de I a VI.
XII - pessoa natural: ser humano capaz de direitos e obrigações na esfera Art. 9º As unidades administrativas da CNEN deverão:
civil; I - autuar novos processos, exclusivamente, em meio eletrônico; e
XIII - peticionamento eletrônico: envio, diretamente por usuário externo II - tramitar de forma eletrônica os processos já existentes antes do SEI,
previamente cadastrado, de documentos digitais, visando a formar novo processo ou a devendo solicitar às unidades de protocolo o registro do processo no Sistema e, quando
compor processo já existente; possível, digitalizar a documentação física para sua inclusão, preservando o mesmo
XIV - processo administrativo eletrônico: conjunto de atos administrativos com a número de processo.
finalidade de constituir, modificar, resguardar ou extinguir direitos e obrigações à própria § 1º Fica estabelecido o prazo de 2 anos a partir da publicação dessa portaria
administração pública e aos administrados, registrados e disponibilizados em meio eletrônico; para a digitalização das partes físicas de todos os processos que forem registrados no SEI.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 6 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200006 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
§ 2º Os processos tratados no inciso II desse artigo receberão, § 4º O envio de requerimentos, recursos e atos processuais em geral, por
obrigatoriamente, um Termo de Encerramento de Trâmite Físico, produzido e assinado meio eletrônico, mediante o uso de assinatura eletrônica, deverão cumprir os termos do
eletronicamente no SEI, constando também como último documento do processo em art. 6º do Decreto nº 8.539/2015.
papel. Art. 20. São de exclusiva responsabilidade do usuário externo:
Art. 10. Os novos processos administrativos autuados no âmbito do SEI-CNEN I - a atualização de seus dados cadastrais;
deverão adotar a sistemática vigente de Número Único de Protocolo (NUP), de modo a II - o sigilo da senha de acesso, sendo essa pessoal, intransferível e
preservar o correto sequenciamento da numeração a eles atribuída, devendo ser indelegável, não sendo oponível, em qualquer hipótese, alegação de uso indevido;
utilizada a ferramenta de numeração automática do próprio sistema, salvo quando se III - a conformidade entre os dados informados no formulário eletrônico de
tratar de processos autuados anteriormente a sua entrada em vigor e digitalizados, nos peticionamento e aqueles contidos no documento enviado, incluindo o preenchimento
quais deverá constar o NUP autuado quando da criação do processo. dos campos obrigatórios e anexação dos documentos essenciais e complementares;
Art. 11. Todo documento recebido ou produzido em meio físico, no âmbito IV - a confecção da petição e dos documentos digitais em conformidade com
das atividades da CNEN, deverá ser digitalizado e processado por ferramenta de os requisitos estabelecidos pelo sistema, no que se refere ao formato e ao tamanho dos
Reconhecimento Ótico de Caracteres (OCR), conferido, indexado e tramitado por meio do arquivos transmitidos eletronicamente;
SEI-CNEN pelas unidades organizacionais da CNEN. V - a conservação dos originais em papel de documentos digitalizados
§ 1º A conferência prevista no caput deverá registrar se foi apresentado enviados por meio de peticionamento eletrônico para que, caso solicitado, sejam
documento original, cópia autenticada em cartório, cópia autenticada apresentados à CNEN, nos termos do § 5º do art. 11 desta Portaria;
administrativamente por servidor ou cópia simples. VI - a verificação e guarda, por meio do recibo eletrônico de protocolo, do
§ 2º Os documentos digitais resultantes da digitalização de originais em meio recebimento das petições e dos documentos transmitidos eletronicamente;
físico são considerados cópia autenticada administrativamente. VII - a consulta periódica ao endereço de e-mail cadastrado, a fim de verificar
§ 3º Os documentos digitais resultantes da digitalização de cópias de o recebimento de comunicações eletrônicas relativas a atos processuais;
documentos autenticados ou não em meio físico são considerados cópias simples.
§ 4º As unidades organizacionais competentes para a digitalização de VIII - a realização, por meio eletrônico, de todos os atos e comunicações
documentos de pessoas externas à CNEN em meio físico poderão: processuais entre a CNEN, o usuário ou a entidade porventura representada, não sendo
I - proceder à digitalização imediata do documento original em meio físico admitida protocolização por meio diverso;
apresentado, devolvendo-o imediatamente ao interessado; IX - a observância de que os atos processuais em meio eletrônico se
II - determinar que a protocolização de documento original em meio físico consideram realizados no dia e na hora do recebimento pelo SEI-CNEN, considerando-se
seja acompanhada de cópia simples, entregue pelo usuário externo, hipótese em que a tempestivos os atos praticados até às 23 horas e 59 minutos e 59 segundos do último
unidade atestará a conferência da cópia com o original, devolvendo o documento dia do prazo, conforme horário oficial de Brasília, na forma do art. 24 desta Portaria,
original de imediato ao interessado e descartando a cópia simples após sua digitalização; independentemente do fuso horário no qual se encontre o usuário externo;
e X - assegurar as condições de sua rede de comunicação, o acesso a seu
III - receber o documento físico para posterior digitalização, considerando provedor de internet e a configuração do computador utilizado nas transmissões
que: eletrônicas; e
a) os documentos em suportes físicos recebidos que sejam originais ou cópias XI - a observância dos relatórios de interrupções de funcionamento previstos
autenticadas em cartório podem ser devolvidos ao administrado, preferencialmente, ou no art. 26 desta Portaria.
ser mantidos sob guarda da unidade organizacional competente, nos termos da tabela de Parágrafo único. A não obtenção do cadastro como usuário externo, bem
temporalidade e destinação, apondo o NUP do processo e número gerado pelo SEI-CNEN como eventual erro de transmissão ou recepção de dados não imputáveis a falhas do
na parte superior direita do documento a ser arquivado; e SEI-CNEN ou de sistema integrado não servirão de escusa para o descumprimento de
b) os documentos em suportes físicos recebidos que sejam cópias obrigações e prazos legais.
autenticadas administrativamente ou cópias simples podem ser descartados após a CAPÍTULO VI
digitalização nos termos do caput. DO PETICIONAMENTO ELETRÔNICO
§ 5º A Administração poderá exigir a apresentação do original do documento Art. 21. O peticionamento eletrônico será registrado automaticamente pelo
digitalizado a seu critério. SEI-CNEN, que fornecerá recibo eletrônico de protocolo, contendo pelo menos os
§ 6º Impugnada a integridade do documento digitalizado, mediante alegação seguintes dados:
motivada e fundamentada de adulteração, deverá ser instaurado incidente para a I - número do processo correspondente;
verificação do documento objeto de controvérsia. II - lista dos documentos enviados com seus respectivos números de
§ 7º Os documentos físicos originais recebidos ou produzidos pela CNEN, protocolo;
mesmo que digitalizados e incluídos no SEI, deverão ser preservados de acordo com os III - data e horário do recebimento da petição; e
prazos de guarda e destinação na legislação pertinente. IV - identificação do signatário da petição.
Art. 12. A consulta ao teor e ao andamento de processos e documentos sobre Art. 22. Os documentos originais em meio físico cuja digitalização seja
os quais não incorra qualquer tipo de restrição de acesso ocorrerá a qualquer momento tecnicamente inviável, assim como os documentos nato-digitais em formato
e sem formalidades, diretamente em consulta processual do SEI-CNEN, disponível no sítio originalmente incompatível, em formato não listado como aceito pelas normas vigentes
da CNEN na Internet. ou de tamanho superior ao suportado pelo sistema, deverão ser apresentados
Parágrafo único. Será disponibilizada no prazo de até 1 (um) ano a fisicamente em algum Protocolo da CNEN, independentemente de manifestação da
ferramenta para realização de consulta indicada no caput. administração.
Art. 13. A consulta ao teor de documentos sobre os quais incida algum tipo § 1º A apresentação dos documentos originais em meio físico de que trata o
de restrição de acesso, observada a legislação pertinente ao acesso à informação, caput respeitará as seguintes especificações de entrega:
ocorrerá por meio de requerimento de vistas e cópias, endereçado à área I - ao protocolo da Sede, somente assuntos de competência dos órgãos de
competente. assistência direta e imediata ao Presidente, dos órgãos específicos singulares e dos
Parágrafo único. O registro de andamento de processos sobre os quais incida órgãos seccionais, respeitando sua localização e sede; e
algum tipo de restrição de acesso estará disponível para consulta conforme o art. 12.
Art. 14. O uso do SEI-CNEN para o armazenamento de informação classificada II - aos protocolos das unidades técnico-científicas, somente assuntos de sua
em grau de sigilo observará as regras, os limites e as diretrizes estabelecidas em ato área de competência, respeitando sua localização e sede.
próprio que regulamente a matéria no âmbito da CNEN. § 2º A petição a que se refere o caput indicará expressamente os
CAPÍTULO IV documentos que serão apresentados posteriormente.
DA ASSINATURA ELETRÔNICA § 3º A apresentação posterior do documento em meio físico não exime o
Art. 15. Os documentos eletrônicos produzidos e inseridos no SEI-CNEN terão interessado do atendimento do prazo processual.
garantia de integridade, de autoria e de autenticidade, mediante utilização de assinatura Art. 23. A utilização de correio eletrônico ou de outros instrumentos
eletrônica nas seguintes modalidades: congêneres não é admitida para fins de peticionamento eletrônico, ressalvados os casos
I - assinatura digital, baseada em certificado digital emitido por Autoridade em que regulamentação ou a lei expressamente o permitir.
Certificadora credenciada junto à Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil); CAPÍTULO VII
ou DA DISPONIBILIDADE DO SISTEMA
II - assinatura cadastrada, mediante login e senha de acesso do usuário. Art. 24. O SEI-CNEN e sistemas integrados estarão disponíveis 24 (vinte e
§ 1º As assinaturas de que trata o caput são de uso pessoal e intransferível, quatro) horas por dia, ininterruptamente, ressalvados os períodos de indisponibilidade
sendo responsabilidade do titular sua guarda e sigilo. em razão de manutenção programada ou por motivo técnico.
§ 2º A autenticidade de documentos produzidos no SEI-CNEN pode ser § 1º As manutenções programadas do sistema serão sempre informadas com
verificada em sítio da CNEN na Internet. antecedência, em sítio próprio da CNEN na Internet, e realizadas, preferencialmente, no
CAPÍTULO V período da 0 (zero) hora dos sábados às 22 (vinte e duas) horas dos domingos ou da 0
DO USUÁRIO EXTERNO (zero) hora às 6 (seis) horas nos demais dias da semana.
Art. 16. O cadastro como usuário externo é ato pessoal, intransferível, § 2º Será considerada por motivo técnico a indisponibilidade do SEI-CNEN
indelegável e dar-se-á a partir de solicitação de documentação básica efetuada em quando:
página específica, disponível no sítio da CNEN. I - for superior a 60 (sessenta) minutos, ininterruptos ou não, se ocorrida
§ 1º A CNEN poderá solicitar documentação complementar para a efetivação entre as 6 (seis) horas e as 23 (vinte e três) horas; ou
do cadastro. II - ocorrer entre as 23 (vinte e três) horas e as 23 horas e 59 minutos.
§ 2º O resultado da análise da documentação será informado ao usuário por Art. 25. Considera-se indisponibilidade do SEI-CNEN a falta de oferta dos
mensagem eletrônica. seguintes serviços ao público externo:
Art. 17. O cadastro de usuário externo é obrigatório para qualquer pessoa I - consulta aos autos digitais;
física ou jurídica de Direito Público ou de Direito Privado que se relacione ou necessite II - peticionamento eletrônico diretamente pelo SEI-CNEN ou em sistema
se relacionar com a CNEN no que diz respeito à comunicação de atos processuais. integrado; ou
Art. 18. O cadastro implicará aceitação de todos os termos e condições que III - assinatura de documentos digitais.
regem o processo eletrônico na CNEN, conforme previsto nesta Portaria e demais Parágrafo único. Não se caracterizam indisponibilidade do SEI-CNEN as falhas
normas aplicáveis, habilitando o usuário externo a: de transmissão de dados entre a estação de trabalho do usuário externo e a rede de
I - peticionar eletronicamente documentos para juntada em processos; comunicação pública, assim como a impossibilidade técnica que decorrerem de falhas
II - acompanhar os processos em que peticionar ou aos quais lhe tenha sido nos equipamentos ou programas do usuário.
concedido acesso externo; Art. 26. A indisponibilidade do SEI-CNEN definida no art. 25 desta Portaria
III - ser intimado quanto a atos processuais ou para apresentação de será aferida por sistema de monitoramento da área de tecnologia da informação da
informações ou documentos complementares; e CNEN, a qual promoverá seu registro em relatórios de interrupções de funcionamento a
IV - assinar contratos, convênios, termos, acordos e outros instrumentos serem divulgados em sítio próprio da CNEN na Internet, devendo conter pelo menos as
congêneres celebrados com a CNEN. seguintes informações:
§ 1º O disposto neste artigo poderá se dar por meio de sistemas integrados
ao SEI-CNEN. I - data, hora e minuto do início e do término da indisponibilidade; e
§ 2º O teor e a integridade dos documentos digitalizados são de II - serviços que ficaram indisponíveis.
responsabilidade do interessado, que responderá nos termos da legislação civil, penal e CAPÍTULO VIII
administrativa por eventuais fraudes. DOS PRAZOS E DAS COMUNICAÇÕES ELETRÔNICAS
§ 3º Até a disponibilização das ferramentas de peticionamento eletrônico, Art. 27. Para todos os efeitos, os atos processuais em meio eletrônico
continuam válidas as regras aplicadas à comunicação por documentos físicos. consideram-se realizados no dia e na hora do registro pelo SEI-CNEN.
§ 4º A disponibilização do peticionamento eletrônico será divulgada em sítio § 1º Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo,
da CNEN e nas comunicações. serão considerados tempestivos os efetivados até às 23 horas e 59 minutos e 59
Art. 19. A partir do cadastro do usuário externo e da disponibilização do segundos do último dia do prazo, tendo sempre por referência o horário oficial de
peticionamento eletrônico, as comunicações de atos processuais nos procedimentos em Brasília.
trâmite na CNEN serão efetuadas por meio eletrônico. § 2º A indisponibilidade do SEI-CNEN por motivo técnico no último dia do
§ 1º As comunicações de atos processuais relativas a processos de apuração prazo suspenderá a contagem para o primeiro dia útil seguinte à resolução do
de infração serão realizadas por via postal, com aviso de recebimento - AR. problema.
§ 2º Na hipótese prevista no § 1º, as respostas relativas a processos de Art. 28. Respeitado o disposto nos artigos anteriores, exclui-se da contagem
apuração de infração deverão ser enviadas em meio eletrônico ou conforme solicitado dos prazos o dia da intimação, incluindo-se o do vencimento.
pela administração. § 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte, se o
§ 3º Quando necessária nova movimentação, as comunicações de atos vencimento cair em dia em que não houver expediente, for iniciado após ou encerrado
processuais destinadas a usuários externos com processos administrativos em trâmite na antes da hora normal, ou ainda, houver indisponibilidade técnica do SEI-CNEN.
CNEN que não tenham efetuado cadastro no SEI-CNEN deverão conter instruções § 2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.
referentes ao cadastramento para a continuidade das tratativas em meio eletrônico. § 3º A contagem dos prazos somente se inicia em dias úteis.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 7 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200007 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 8 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200008 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
Ministério da Defesa
COMANDO DO EXÉRCITO
GABINETE DO COMANDANTE
PORTARIA Nº 2.082, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018
Divulga o resultado das metas de desempenho institucional do ano de 2018, no âmbito do Exército, para fim de aplicação da Portaria do Comandante do
Exército nº 1.180, de 30 de novembro de 2010.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de
agosto de 2010, o inciso I do art. 20 da Estrutura Regimental do Comando do Exército, aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, em conformidade com o Decreto nº 7.133, de 19 de
março de 2010, o art. 22 da Portaria do Comandante do Exército nº 1.180, de 30 de novembro de 2010, e de acordo com as avaliações realizadas pelos órgãos de direção setorial, resolve:
Art. 1º Divulgar o resultado das metas de desempenho institucional (metas globais) do ano de 2018, no âmbito do Exército, para fim de aplicação da Portaria do Comandante do Exército
nº 1.180, de 30 de novembro de 2010.
Art. 2º Determinar que o Centro de Comunicação Social do Exército realize a divulgação das metas estabelecidas no site institucional do Exército Brasileiro, em conformidade com o art.
22 da Portaria do Comandante do Exército nº 1.180 de 30 de novembro de 2010.
Art. 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação, com efeito a contar de 1º de janeiro de 2019.
RESULTADO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL DO EB-2018
. OBJETIVO ESTRATÉGICO RESPONSÁVEL INDICADOR FÓRMULA META DESEMPENHO
. Fortalecer a dimensão humana Departamento-Geral do Pessoal Percentual de militares com faixa de desempenho maior ou (Nº de militares com faixa de desempenho maior ou igual MB / Nº de 100% 99,28 %
igual a MB militares avaliados) x100
. Fortalecer a dimensão humana Departamento de Educação e Cultura do Exército Índice de atendimento à família militar no Sistema Colégio (Nº de matrículas atendidas /Nº de matrículas solicitadas) x100 80% 118,90 %
Militar do Brasil (SCMB)
. Fortalecer os valores, deveres e a ética militar Departamento de Educação e Cultura do Exército Índice de aumento de visitantes civis e militares aos espaços (Nº de visitantes aos espaços culturais em A / Nº de visitantes em A-1) 105% 86,82 %
culturais do Exército x100
. Aumentar a efetividade na gestão do bem público Departamento de Engenharia e Construção Índice de apoios realizados pela Engenharia Militar em (Nº de apoios atendidos / Nº de solicitações recebidas) x100 75% 133,33 %
benefício da sociedade
. Implantar um novo e efetivo sistema logístico Comando Logístico Índice de atendimento aos Contratos de Objetivos firmados (Nº de contratos atendidos / Nº de contratos firmados) x 100 100% 100%
militar terrestre com as Regiões Militares
. Maximizar a obtenção de recursos do orçamento e Secretaria de Economia e Finanças Índice de execução orçamentária do Comando do Exército (Montante dos recursos orçamentários executados pelo Comando do 90% 104,98 %
outras fontes Exército / Montante dos Recursos Orçamentários autorizados para o
Comando do Exército) x 100
. Implantar um novo e efetivo sistema de ciência, Departamento de Ciência e Tecnologia Quantidade de protótipos e lotes pilotos entregues para Nº de itens (protótipos e lotes pilotos) entregues para avaliação 8 100 %
tecnologia e inovação avaliação
. DESEMPENHO GLOBAL 106,18 %
Fixa as metas de desempenho institucional para o ano de 2019, no âmbito do Exército, para fim de aplicação da Portaria do Comandante do Exército nº
1.180, de 30 de novembro de 2010.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25
de agosto de 2010, o inciso I do art. 20 da Estrutura Regimental do Comando do Exército, aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e em conformidade com o Decreto nº 7.133,
de 19 de março de 2010, o parágrafo 1º do art. 21 da Portaria do Comandante do Exército nº 1.180, de 30 de novembro de 2010, ouvido o Estado-Maior do Exército, resolve:
Art. 1º Fixar as metas globais de desempenho institucional para o ano de 2019, no âmbito do Exército, para fim de aplicação da Portaria do Comandante do Exército nº 1.180, de 30
de novembro de 2010.
Art. 2º Determinar que o Centro de Comunicação Social do Exército realize a divulgação das metas estabelecidas no site institucional do Exército Brasileiro, em conformidade com o
art. 22 da Portaria do Comandante do Exército nº 1.180, de 30 de novembro de 2010.
Art. 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor a partir de 1º de janeiro de 2019.
METAS GLOBAIS DE DESEMPENHO INSTITUCIONAL PARA O ANO DE 2019
. OBJETIVO ESTRATÉGICO RESPONSÁVEL PELO INDICADOR INDICADOR FÓRMULA META
. Fortalecer a dimensão humana Departamento-Geral do Pessoal Percentual de militares com faixa de desempenho igual ou superior ao (Nº de militares com faixa de desempenho igual ou maior que o 100%
desempenho esperado desempenho esperado (7,0 £ desempenho £ 9,1) / Nº de militares
avaliados) x100
. Fortalecer a dimensão humana Departamento de Educação e Cultura do Exército Índice de atendimento à Família Militar no Sistema Colégio Militar do (Nº de matrículas atendidas /Nº de matrículas solicitadas) x100 80%
Brasil (SCMB)
. Fortalecer os valores, deveres e a ética militar Departamento de Educação e Cultura do Exército Índice de visitação de civis e de militares aos espaços culturais do (Nº de visitantes aos espaços culturais em A/ Nº de visitantes em A-1) 105%
Exército x100
. Ampliar a Integração do Exército à Sociedade Departamento de Engenharia e Construção Índice de apoios realizados pela Engenharia Militar em benefício da (Nº de apoios atendidos / Nº de solicitações recebidas) x100 90%
Sociedade
. Implantar um novo e efetivo sistema logístico militar terrestre Comando Logístico Índice de atendimento aos Contratos de Objetivos firmados com as (Nº de contratos atendidos / Nº de contratos firmados) x100 100%
Regiões Militares
. Maximizar a obtenção de recursos do orçamento e outras fontes Secretaria de Economia e Finanças Índice de execução orçamentária do Comando do Exército até 30 NOV (Montante dos Recursos orçamentários executados até 30 NOV ano A 90%
do ano A pelo Comando do Exército/ Montante dos Recursos Orçamentários
autorizado para o Comando do Exército ano A) x100
. Implantar um novo e efetivo sistema de ciência, tecnologia e inovação Departamento de Ciência e Tecnologia Quantidade de protótipos e lotes pilotos entregues para avaliação. Nº de itens (protótipos e lotes pilotos) entregues para avaliação 8
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 9 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
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Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
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VII - etapa de análise final em conjunto com o(s) parceiro(s) do programa, §2º O valor referente aos dias descontados no início da bolsa não será
quando previsto no instrumento de seleção do programa; e compensado ao término da concessão.
VIII - etapa de homologação, pela Capes, da relação dos aprovados no Art. 18. Caso o(a) bolsista adie a data de chegada no exterior após o
processo seletivo. recebimento da primeira remessa de mensalidades, deverá avisar imediatamente à Capes
§1º Os programas de cooperação poderão contemplar diferentes etapas de e devolver o recurso recebido, estando ciente de que mais de uma mensalidade pode ser
seleção, prevalecendo o que for previsto no instrumento de seleção. devolvida, conforme a data de chegada ao local de estudos.
§2º Os instrumentos de seleção estabelecerão os critérios de desempate. Art. 19. Caso o(a) bolsista antecipe a conclusão das atividades no exterior,
§3º Para os casos em que a seleção é realizada pela instituição de origem, deverá comunicar imediatamente à Capes e devolver o recurso recebido, referente ao
deverá ser observada a excelência na qualidade acadêmica do(a) candidato(a), alinhada período inicialmente informado, na forma prevista neste Regulamento, estando ciente de
às diretrizes da Capes, devendo, quando aplicável, ser priorizado(a) aquele(a) que possua que mais de uma mensalidade poderá ser devolvida, conforme a data de término das
maior número de publicações relevantes na área pretendida, bem como histórico escolar atividades.
melhor qualificado ou de acordo com as exigências do instrumento de seleção. Parágrafo único. Quando o(a) bolsista retornar ao Brasil antes do décimo
§4º Para bolsas institucionais, as etapas de análise de mérito, priorização e quinto dia (inclusive) do mês de retorno, deverá restituir metade da mensalidade paga
entrevistas poderão ocorrer dentro da Instituição de Ensino Superior de origem, desde para o mês de referência.
que previsto em instrumento de seleção. Subseção II
§5º Os(As) candidatos(as) aprovados(as) em processo seletivo que dependam Das Passagens
de aceite final da instituição de destino somente terão a implementação da bolsa Art. 20. O(a) bolsista receberá passagens em classe econômica e tarifa
mediante comprovação do aceite. promocional, para seu deslocamento de ida e volta, entre o país de origem e o local
§6º O(A) candidato(a) que tiver sua candidatura indeferida, em qualquer mais próximo ao local de realização de atividades.
etapa, poderá solicitar reconsideração do indeferimento conforme previsto em cada §1º As passagens são concedidas apenas no caso de o(a) bolsista(a) estar
instrumento de seleção e de acordo com o disposto no Título I, Capítulo VI, Seção I - Do residindo no Brasil e as atividades no exterior não terem iniciado antes da
Pedido de Reconsideração. implementação da bolsa, sendo sua concessão disciplinada nos termos da Portaria Capes
§7º A identidade dos pareceristas nas etapas de análise técnica e análise de nº 125, de 2018, ou atos normativos subsequentes que disciplinem a matéria.
mérito serão mantidas em sigilo com base no previsto no artigo 31, §1º, I, da Lei 12.527, §2º Não será concedida passagem de ida caso o(a) bolsista viaje com mais de
de 18 de novembro de 2011, Lei de Acesso à Informação e com a Portaria Capes nº 217, trinta dias de antecedência ao início da vigência da bolsa, com exceção àqueles que se
de 24 de setembro de 2018. afastarem com autorização formal da Capes.
Seção III §3º Para as modalidades em que for previsto, será concedido adicional
Do Resultado dependente - passagens, em classe econômica e tarifa promocional, para o deslocamento
Art. 8º O resultado final da seleção será divulgado no Diário Oficial da União, de ida e volta de, no máximo, um dependente de beneficiário(a) de bolsa no exterior,
na página eletrônica da Capes e por meio de correspondência eletrônica direcionada quando houver previsão específica nos instrumentos de seleção do respectivo
ao(à) candidato(a) solicitando a confirmação de interesse e os documentos que serão programa.
necessários para a concessão da bolsa. §4º O direito a passagem de retorno fica mantido para o(a) bolsista cuja
§1º Os prazos e instrumentos para confirmação estarão dispostos em permanência tenha sido prorrogada sem ônus para a Capes, sendo a passagem emitida
instrumento de seleção, conforme cronograma previsto. mediante solicitação do bolsista no momento de retorno.
§2º A bolsa não será concedida caso não haja confirmação dentro do prazo Art. 21. A prestação de contas de chegada no exterior deverá ser efetuada no
estabelecido. prazo máximo de trinta dias após a chegada, com o envio dos documentos de
§3º A bolsa não será concedida caso seja detectada qualquer irregularidade comprovação de chegada.
relativa ao(à) candidato(a) ou às informações submetidas na candidatura. Art. 22. A prestação de contas de retorno ao Brasil deverá ser efetuada no
Seção IV prazo máximo de até sessenta dias, improrrogáveis, após o término da concessão ou da
Da Concessão conclusão dos trabalhos inicialmente previstos e aprovados pela Capes, o que ocorrer
Art. 9º A concessão de bolsas aos(às) candidatos(as) selecionados terá primeiro.
vigência de acordo com o calendário previsto no instrumento de seleção disponível no Subseção III
endereço eletrônico do respectivo programa no Portal da Capes. Do Auxílio Instalação
Art. 10. Após o recebimento e verificação da adequação dos documentos Art. 23. Esse benefício destina-se a contribuir com as despesas iniciais de
requeridos para a concessão da bolsa, a Capes encaminhará ao(à) candidato(a) o Termo acomodação do(a) bolsista e dependentes, quando o caso, no país de realização do
de Outorga e demais documentos necessários à implementação da bolsa. programa e é concedido ao(à) bolsista que residir no Brasil e cujas atividades no exterior
§1º Por solicitação do(a) candidato(a) ou de ofício, a Capes poderá realizar a não tenham iniciado antes da implementação da bolsa.
correção ou atualização dos dados contidos no Termo de Outorga, quando verificar a Art. 24. O auxílio instalação será concedido no Brasil, em parcela única,
ocorrência de dados incorretos, divergência nas informações prestadas, nos documentos conforme Portaria Capes nº 125, de 2018, ou atos normativos subsequentes que
recebidos ou ainda quando se fizerem necessários ajustes nas informações de disciplinem a matéria.
concessão. Parágrafo único. O auxílio instalação poderá ser suprimido nos casos de
§2º Verificada divergência nos documentos e informações apresentados, a programas que oferecem acomodação sem custo adicional ao(à) bolsista, conforme for
Capes poderá cancelar a concessão, fundamentada na inconsistência documental. disposto em instrumento de seleção.
§3º Verificada irregularidade relativa ao(à) candidato(a) ou a às informações Subseção IV
submetidas na candidatura, a concessão será cancelada. Do Auxílio Seguro-Saúde
Art. 11. O apoio oferecido pelo respectivo programa é proporcional ao Art. 25. O auxílio seguro-saúde é concedido, em parcela única, para contribuir
período determinado pelo Termo de Outorga. com o custeio de despesas referentes à contratação de seguro-saúde no exterior, com
Parágrafo único. Nos casos de concessão de bolsa parcial, esta é condicionada cobertura pelo período da bolsa, ou anual no caso de bolsa com mais de um ano,
à comprovação, por parte do(a) candidato(a) aprovado(a), de suplementação de
financiamento por outras fontes. ficando vedada a contratação de seguro de vida ou de plano odontológico, em lugar de
Seção V seguro-saúde abrangente, conforme Portaria Capes nº 125, de 2018, ou atos normativos
Da Implementação subsequentes que disciplinem a matéria.
Art. 12. Após recebimento do Termo de Outorga, o(a) candidato(a) deverá §1º Para as modalidades em que for previsto, será concedido adicional
enviar a documentação para implementação da bolsa, via sistema eletrônico da Capes, dependente - seguro-saúde, para até dois dependentes de beneficiário(a) de bolsa no
conforme instrumento de seleção do programa, no prazo estabelecido pelo exterior, quando houver previsão específica nos instrumentos de seleção de cada
instrumento. programa.
CAPÍTULO III §2º A contratação do seguro-saúde é obrigatória, sendo de importância
DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DO(A) BOLSISTA fundamental para a segurança do(a) bolsista e, quando for o caso, de seu(s)
Seção I dependente(s) no exterior, bem como deve assegurar o atendimento durante todo o
Dos Benefícios da Bolsa e da Forma de Pagamento período de realização dos estudos, inclusive o dia de sua viagem de retorno ao
Art. 13. A bolsa e os benefícios correspondentes serão concedidos nos termos Brasil.
da Portaria Capes nº 125, de 29 de maio de 2018, ou atos normativos subsequentes que §3º A Capes não interferirá na escolha da seguradora, porém considerando
disciplinem a matéria. que nenhum apoio adicional será concedido para o custeio de despesas médicas,
Art. 14. A bolsa contemplará os benefícios previstos na Portaria Capes nº 125, hospitalares, odontológicas ou correlatas, abrangidas ou não pela cobertura do plano
de 2018, a depender da modalidade e das regras fixadas em instrumento de seleção do escolhido pelo(a) bolsista, o seguro saúde contratado deve assegurar ao(à) beneficiário(a)
programa a que estiver afeto. a maior cobertura possível no exterior, devendo cobrir, obrigatoriamente, repatriação
Parágrafo único. Os programas de cooperação poderão estabelecer o funerária e acompanhamento, no exterior, de pelo menos um familiar em caso de
pagamento de parte dos benefícios ou taxas por instituição parceira estrangeira ou ocorrências graves.
nacional, ou ambos, a título de contrapartida, bem como poderão ser alterados os §4º Para os casos em que as instituições de destino no exterior exijam um
valores e as formas de pagamento, conforme disposições em instrumento de seleção determinado seguro para admissão, este deverá ser contratado, conforme Portaria Capes
específico. nº 125, de 2018, ou atos normativos subsequentes que disciplinem a matéria.
Art. 15. Os benefícios serão outorgados exclusivamente ao(à) bolsista e §5º A concessão do auxílio seguro-saúde isenta a Capes da responsabilidade
independem de sua condição familiar e salarial, observado o disposto no art. 32. por eventual despesa médica, hospitalar, odontológica e funerária, inclusive repatriação,
§1º Não se enquadram na situação do caput as candidaturas para bolsas abrangidas ou não pela cobertura do plano escolhido pelo(a) bolsista.
parciais, de forma a suplementar outros financiamentos ou bolsas parciais recebidos de §6º Na hipótese de situações não cobertas pelo seguro-saúde contratado
outras instituições, sem as quais o interessado não será capaz de realizar os estudos pelo(a) bolsista, o(a) titular da bolsa ou sua família será responsável pelos procedimentos
pretendidos no exterior. necessários no exterior ou no Brasil.
§2º É vedada a concessão de bolsa a indivíduos que já tenham recebido bolsa Art. 26. A prestação de contas da contratação do seguro-saúde deverá ser
da mesma modalidade no exterior. feita em até trinta dias da chegada do(a) bolsista no exterior, mediante a apresentação
§3º O(A) candidato(a) não poderá acumular bolsa ou auxílios do comprovante de aquisição da apólice, no qual conste o(a) bolsista como titular do
simultaneamente à bolsa concedida pela Capes, independentemente do tipo ou plano, especificando o nome do(a) segurado(a), a vigência do seguro, coberturas
finalidade dos benefícios preexistentes, devendo o(a) candidato(a) declarar a recepção de previstas e valor pago.
outras bolsas concedidas por órgãos ou entidades da Administração Pública federal, §1º No caso das modalidades com previsão de dependentes, a comprovação
estadual ou municipal e, na ocasião de aprovação da bolsa, requerer a suspensão ou da aquisição de seguro-saúde para os dependentes deverá ser enviada no mesmo
cancelamento do benefício preexistente, de modo que não haja acúmulo benefícios prazo.
durante o período de estudos no exterior. §2º Aplica-se o mesmo prazo de prestação de contas quando se tratar de
§4º Não se enquadra na situação do caput e seus parágrafos as candidaturas renovação, ou eventual prorrogação de bolsa.
para programas de bolsas nos quais a instituição anfitriã ou parceira do exterior ofereça Art. 27. Quando ocorrer a inclusão de dependente em bolsa já implementada,
benefícios adicionais além dos oferecidos pela Capes. o seguro-saúde será pago, proporcionalmente ao período restante para o final da
§5º Não se enquadra na situação do caput e nos seus parágrafos os auxílios vigência da concessão, ao titular da bolsa.
e adicionais recebidos de programa da Capes que tenha como pré-requisito a exigência Art. 28. Se o valor da adesão ao plano for maior que o auxílio concedido, a
do participante ser bolsista da Capes. Capes não cobrirá a diferença; da mesma forma, não será exigida a devolução de
Subseção I eventual saldo resultante dessa contratação.
Da Mensalidade Subseção V
Art. 16. A mensalidade consiste no pagamento de valores destinada a Do Adicional Localidade
contribuir com as despesas de manutenção do bolsista no país de destino, conforme Art. 29. Este benefício, será concedido ao(à) bolsista com destino a cidades
valores definidos na Portaria Capes nº 125, de 2018, ou atos normativos subsequentes consideradas de alto custo, cuja lista consta na Portaria Capes nº 202, de 16 de outubro
que disciplinem a matéria. de 2017, ou atos normativos subsequentes que disciplinem a matéria.
Art. 17. A Capes pagará, preferencialmente, no Brasil a primeira remessa de §1º Para os efeitos de concessão do adicional localidade, será considerado o
mensalidades ao(à) bolsista que resida no Brasil no momento da concessão da bolsa. endereço do campus da instituição de ensino no exterior no qual o(a) bolsista
§1º Após os pagamentos iniciais, o(a) bolsista receberá a segunda remessa de efetivamente desenvolverá suas atividades, e não seu endereço de residência.
mensalidades no exterior, podendo o valor ser ajustado em função do dia de chegada, §2º Caso ocorra alteração de instituição de estudos no exterior, o adicional
da seguinte forma: continuará a ser pago apenas se o novo campus estiver localizado em cidade de alto
I - até o décimo quinto dia (inclusive) do primeiro mês de vigência da bolsa custo.
- mensalidade integral; e §3º O(A) bolsista deverá comunicar à Capes a alteração de campus, apresentando
II - a partir do décimo sexto dia do mês de início da vigência da bolsa - justificativa acadêmica para tal. Somente após análise e aprovação da pertinência da
cinquenta por cento do valor da mensalidade. justificativa acadêmica, a Capes pagará o adicional localidade, quando cabível.
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§4º Os(As) bolsistas que realizarem atividades do estágio em cidade de baixo §1º Essa vinculação não isenta os(as) bolsistas de seu compromisso de
custo não farão jus ao recebimento do adicional localidade. retorno ao Brasil, ao término da bolsa do cônjuge que permaneça desenvolvendo seus
Subseção VI estudos.
Das Taxas Acadêmicas e Administrativas §2º O cumprimento do período de interstício para o(a) ex-bolsista que
Art. 30. Quando previsto em instrumento de seleção, a Capes poderá pagar permaneça na companhia do(a) cônjuge no exterior será adiado e passará a ser contado
as taxas acadêmicas e administrativas obrigatórias, relativas ao período de vigência da a partir da data do retorno ao país, junto ao(à) cônjuge que finalizou a respectiva bolsa
bolsa e desde que não isentas pela Instituição de Ensino Superior de destino. posteriormente.
§1º As taxas acadêmicas e administrativas poderão ser pagas diretamente Seção II
ao(à) bolsista, à Instituição de Ensino Superior estrangeira ou aos parceiros, de acordo Das Obrigações do(a) Bolsista
com o previsto no instrumento de seleção. Art. 47. É condição para implementação da bolsa o envio eletrônico, pelo(a)
§2º Sempre que exigido em instrumento de seleção, o(a) candidato(a) deverá bolsista, do Termo de Outorga devidamente datado, assinado e escaneado, por meio do
informar previsão de valores referentes às taxas acadêmicas e administrativas no qual o(a) bolsista declara que conhece e concorda com as regras deste Regulamento,
momento da inscrição, inclusive destacando eventuais descontos e isenções, para custear bem como as regras do instrumento de seleção no qual está sendo contemplado.
as atividades pretendidas no exterior. Art. 48. A obtenção do visto para o período da bolsa, em prazo hábil para
Art. 31. O único documento válido para comprovação do compromisso de participação no programa, é de exclusiva responsabilidade do(a) bolsista, assim como os
pagamento de taxas pela Capes é o Termo de Outorga ou de renovação, original e custos para emissão do visto e do passaporte.
assinada, no idioma do país de estudos ou em inglês. §1º O visto deverá ser válido para a permanência no país de destino durante
Subseção VII o período de realização dos estudos propostos.
Dos Adicionais Dependente §2º Em hipótese alguma a Capes autorizará a mudança do tipo de visto
Art. 32. Quando previsto em instrumento de seleção, ao valor da mensalidade durante a realização dos estudos no exterior, sendo obrigatório que o(a) bolsista
serão acrescidos os adicionais dependente, decorrentes da situação familiar, conforme permaneça com o visto de estudante até o final da concessão da bolsa.
Portaria Capes nº 125, de 2018, ou atos normativos subsequentes que disciplinem a §3º O(A) bolsista deverá obter o visto adequado para o tipo de atividades
matéria. que será desenvolvida na bolsa, conforme as regras de imigração do país de destino e
§1º Os adicionais dependente só serão implementados mediante declaração orientação da Instituição de Ensino Superior de destino, podendo os tipos de vistos
do(a) bolsista de que o(s) dependente(s) efetivamente o(a) acompanhará(ão) durante a específicos ser informados nos respectivos instrumentos de seleção de cada programa.
vigência da bolsa e permanecerá(ão) na sua companhia no exterior por um período igual §4º A desistência da bolsa em virtude da não obtenção do passaporte ou do
ou superior a, no mínimo, nove meses ininterruptos. visto acarretará na devolução integral de todos os benefícios eventualmente recebidos,
§2º Caso o(s) dependente(s) retorne(m) ao Brasil antes do prazo estabelecido na forma prevista no instrumento de seleção respectivo ou neste Regulamento.
para a permanência na companhia do(a) bolsista, deverão ser devolvidos todos os Art. 49. Ao chegar ao exterior, o(a) bolsista deverá encaminhar, via sistema,
valores revertidos em razão deles. no prazo máximo de trinta dias, a cópia das seguintes páginas de seu passaporte:
§3º O disposto no parágrafo 1º deste artigo não se aplica aos filhos(as) páginas de identificação, que contém nome, foto e número do documento; e página do
nascidos(as) no exterior a menos de nove meses da conclusão dos estudos. carimbo de chegada ao país de destino, com data, possibilitando confirmar a data de
§4º Só será pago adicional dependente para bolsistas de pós-graduação plena chegada e dar prosseguimento ao processo.
(Mestrado ou Doutorado plenos). §1º Caso não obtenha o carimbo no passaporte, é de inteira responsabilidade
Art. 33. Poderão ser incluídos, no máximo, dois dependentes para propósitos do(a) bolsista procurar a imigração do país no qual está instalado para conseguir o
de cálculo dos adicionais dependente. carimbo ou documento emitido pelo órgão.
Parágrafo único. Os adicionais dependente incluem: adicional dependente - §2º O(A) bolsista que possui dupla cidadania, e não tem seu passaporte
mensalidade, adicional dependente - instalação, adicional dependente - seguro-saúde; carimbado na chegada ao exterior deverá informar a data de chegada ao exterior de
conforme os valores dispostos na Portaria Capes nº 125, de 2018, ou atos normativos acordo com o cartão de embarque dessa viagem ou documento emitido pelo órgão de
subsequentes que disciplinem a matéria. imigração do país de destino.
Art. 34. Consideram-se dependentes: Art. 50. Ao chegar ao exterior, o(a) bolsista deverá encaminhar, via sistema
I - o(a) cônjuge; eletrônico, no prazo máximo de trinta dias, a cópia do contrato de seguro-saúde, pago
II - o(a) companheiro(a), comprovada a união estável mediante a a título de auxílio pela Capes diretamente ao (à) bolsista ou por intermédio da Instituição
apresentação de um dos seguintes documentos: de Ensino Superior ou parceiro internacional da Capes.
a) declaração do Imposto de Renda em que conste o(a) companheiro(a) como Art. 51. O(A) bolsista se responsabiliza por todas as informações fornecidas à
dependente; Capes, em observância aos artigos 297 e 299 do Código Penal Brasileiro e demais normas
b) designação na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); e aplicáveis, e se compromete com os termos enumerados a seguir:
c) declaração de União Estável registrada em cartório; I - instituir procurador, por meio de escritura pública de procuração, para
III - filho(a) ou enteado(a) solteiro(a) de até dezoito anos, não emancipado; tratar de qualquer assunto relativo às obrigações contraídas junto à Capes em razão da
IV - filho(a) ou enteado(a) solteiro(a) maior de dezoito anos e até vinte e concessão de bolsa, com poderes expressos para receber citações, intimações e
quatro anos matriculado em curso de graduação no mesmo país de destino do(a) bolsista notificações, praticar atos e tomar decisões em seu nome, em caso de incapacidade,
e que viva sob a dependência econômica deste(a); e falecimento ou sempre que a Capes não tenha sucesso na comunicação direta com o(a)
V - filho(a) ou enteado(a) maior de dezoito anos, inválido ou incapaz, assim beneficiário(a);
considerado em lei, que, comprovadamente, viva sob a dependência econômica do(a) II - estar quite com as obrigações militares, em caso de bolsista do sexo
bolsista. masculino, bem como estar quite com as obrigações eleitorais;
Parágrafo único. A vinculação funcional ou empregatícia de qualquer dos III - não estar impedido, por força de decisão judicial transitada em julgado
dependentes, mesmo que adquirida no exterior, deve ser informada pelo(a) bolsista e ou decisão administrativa da qual não caiba recurso, de contratar com o poder público
resultará na desconsideração de dependência para fins de cálculo dos adicionais ou de receber benefícios;
dependente. IV - não possuir restrições junto à Dívida Ativa da União e ao Cadastro
Art. 35. Após a sua implementação, o valor dos adicionais dependente Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN);
poderão ser alterados em função de mudanças na situação familiar ou por determinação V - não acumular bolsa de outros órgãos ou entidades da Administração
da Capes. Pública federal, estadual ou municipal, outra agência estrangeira, ou ainda salário no país
Art. 36. É obrigação do(a) bolsista comunicar à Capes toda e qualquer de destino, exceto os auxílios recebidos a título de assistente de ensino ou de pesquisa,
alteração na sua situação familiar. bolsa estágio ou similares, desde que comunicado previamente à Capes e demonstrado
Art. 37. Quando a alteração implicar acréscimo ao valor da bolsa, sua que tais atividades não comprometerão o plano de atividades, inclusive no tocante ao
implementação retroagirá à data da ocorrência do fato, desde que o(a) bolsista tenha prazo de conclusão dos estudos, e providenciar, quando for o caso, a suspensão
enviado à Capes as certidões de casamento e nascimento relativas aos fatos ensejadores imediata, em até dois dias úteis, de qualquer benefício concedido por outra agência
da alteração no prazo, de até noventa dias de sua ocorrência. pública de fomento, salvo disposição contrária prevista no Regulamento do programa ou
Parágrafo único. As certidões, quando relativas aos fatos ocorridos no da modalidade;
exterior, devem ter sido necessariamente expedidas ou legalizadas por Embaixada ou VI - estar ciente de que, conforme Portaria Capes nº 23, de 30 de janeiro de
Consulado Brasileiro. 2017, o tempo de bolsa percebido no exterior será considerado na apuração do limite
Art. 38. Quando a alteração implicar decréscimo do valor da bolsa, sua de duração das bolsas, bem como considerar-se-ão também as parcelas ou mensalidades
implementação retroagirá à data da ocorrência do fato que lhe houver dado causa, recebidas anteriormente pelo(a) bolsista, advindas de outro programa de bolsas da Capes
mediante declaração do(a) bolsista ou constatação pela Capes da alteração da situação e demais agências para o mesmo nível de curso ou modalidade de bolsa, assim como
familiar, tais como: separação, óbito, abandono ou conclusão de curso ou, ainda, perda qualquer outro período subsidiado por qualquer agência ou organismo nacional ou
da condição de dependente econômico. estrangeiro para o mesmo nível de formação, mesmo em outros programas de bolsa, de
Art. 39. Os benefícios correspondentes ao adicional dependente - mensalidade modo que não se extrapole o limite de vinte e quatro meses para o nível de formação
e ao adicional dependente - seguro-saúde serão pagos proporcionalmente ao período em de Mestrado e de quarenta e oito meses para o nível de formação de Doutorado;
que os dependentes permanecerem no exterior na companhia do(a) bolsista, respeitando VII - comprovar, em caso de ser servidor público federal, por meio de ato
os mesmos critérios de desconto conforme a data de chegada e observado o disposto autodeclaratório, que não está impedido de ausentar-se do país nos termos do art. 9º
no parágrafo primeiro do art. 17. do Decreto nº 91.800, de 18 de outubro de 1985, bem como deverá providenciar a
Art. 40. Caso o(a) bolsista seja casado ou venha a contrair matrimônio ou autorização e a respectiva publicação no Diário Oficial da União a que se referem o
estabelecer união estável com estrangeiro(a) que esteja no país onde se realizam os Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995. Os servidores públicos estaduais e
estudos e passe a acompanhar o(a) bolsista, este deverá requerer a consideração do municipais devem atender às exigências legais que lhe forem aplicáveis;
cônjuge ou companheiro, conforme disposto no art. 35, para fins de cálculo do adicional VIII - aceitar o montante pago pela Capes a título de auxílio para aquisição de
dependente, situação que será analisada pela Capes para fins de comprovação da seguro-saúde, ou o seguro diretamente contratado pelo respectivo programa, cujo
dependência econômica. comprovante de contratação deverá ser encaminhado à Capes no prazo máximo de até
Parágrafo único. O(A) bolsista permanecerá com o compromisso assumido de trinta dias contados da chegada ao país de destino, sob pena de suspensão do
retorno ao Brasil em até sessenta dias após o término de vigência da bolsa e de pagamento da bolsa, ciente de que a concessão do auxílio seguro-saúde, ou do seguro
cumprimento do interstício. contratado pelo programa, isenta a Capes da responsabilidade por eventual despesa
Art. 41. A Capes efetuará a concessão do adicional dependente - passagens médica, hospitalar, odontológica e funerária, inclusive repatriação, abrangidas ou não
para o dependente correspondente a partir da data informada pelo(a) bolsista para pela cobertura do plano escolhido pelo(a) bolsista;
deslocamento do (a) dependente. IX - estar ciente de que a Capes, em nenhuma hipótese, concederá valores ou
Parágrafo único. A chegada do dependente ao exterior deverá ser benefícios superiores aos previstos em normativos que regulamentam os valores dos
comprovada no prazo máximo de trinta dias contados a partir da data informada pelo(a) benefícios, ou no instrumento de seleção do programa;
bolsista para o deslocamento do dependente. X - apresentar comportamento probo e respeitoso para com a cultura do país
Art. 42. Ao(À) bolsista é concedido apenas um adicional dependente - onde serão realizados os estudos, assim como a suas leis, assumindo a responsabilidade
passagens a mais, para ida ao exterior e volta ao Brasil, independentemente do número pela prática de quaisquer atos ilícitos, de natureza cível ou criminal, que afrontem a
de dependentes que possuir. legislação estrangeira, ficando a República Federativa do Brasil e os órgãos da sua
Art. 43. A comprovação do deslocamento para o exterior do(s) dependente(s) Administração Direta ou Indireta isentos de qualquer responsabilidade decorrente de
do(a) bolsista deverá ser feita mediante a apresentação de cópia digitalizada do cartão danos causados pelo(a) bolsista;
de embarque utilizado, páginas de identificação do passaporte ou documento emitido XI - tratar com cordialidade os membros da equipe técnica da Capes, de
pelo órgão de imigração do país de destino. modo a não afrontar o art. 331 do Código Penal Brasileiro, estando ciente de que os
Parágrafo único. A não comprovação na forma do caput ensejará o imediato casos de desacato serão equiparados à conduta desabonadora para todos os fins,
cancelamento da concessão dos adicionais dependente que tiverem sido concedidos, inclusive para aplicação das penalidades previstas em lei e neste Regulamento, sem
bem como a devolução do adicional deslocamento concedido para tal fim. prejuízo de outras sanções, inclusive administrativas e penais, aplicáveis ao caso;
Subseção VIII XII - dedicar-se integralmente ao desenvolvimento das atividades no exterior,
Do Casal Bolsista propostas na candidatura, aprovadas e aceitas pela Capes, consultando-a previamente
Art. 44. Quando ambos os cônjuges forem beneficiários de bolsas da Capes sobre quaisquer alterações que almejar ou que possam ocorrer por motivos alheios a sua
com previsão de adicionais dependente, somente a um deles caberá o recebimento vontade;
desses adicionais, nos termos do Título I, Capítulo III, Seção I, Subseção VII - Dos XIII - permanecer no país de destino durante o período integral da bolsa e
Adicionais Dependente, deste Regulamento, voltado aos dependentes em comum do requerer previamente à Capes, com antecedência mínima de trinta dias, permissão para
casal. viagem ligada ou não ao plano de estudos ou projeto de pesquisa, sem prejuízos no
Art. 45. Quando as bolsas tiverem inícios simultâneos, o casal deve manifestar prazo estabelecido para a conclusão dos trabalhos, podendo haver desconto ou
a qual das bolsas se vincularão os dependentes, quando houver, e, consequentemente, devolução proporcional dos benefícios;
a essa serão adicionados os benefícios pertinentes. XIV - demonstrar desempenho acadêmico satisfatório, logrando aprovação,
Art. 46. Quando as bolsas tiverem términos diferentes, os dependentes quando for submetido a avaliações ou provas, por meio da apresentação de documentos
poderão ser vinculados à outra bolsa, para o período restante. comprobatórios, solicitados conforme disposições específicas por modalidade;
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 12 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200012 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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XV - fornecer as informações e os documentos que forem solicitados pela Parágrafo único. Ao enviar a documentação supracitada, o(a) candidato(a)
Capes, durante e após o período de concessão da bolsa; declara que conhece e concorda com as regras deste Regulamento e do respectivo
XVI - preencher os relatórios e questionários solicitados pela Capes durante e instrumento de seleção.
após o período de concessão da bolsa, em observância aos artigos 297 e 299 do Código Art. 59. O pagamento ao(à) bolsista será realizado conforme definido pela
Penal Brasileiro; Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da Capes, de acordo com o cronograma
XVII - comunicar à Capes durante a vigência da bolsa e após o retorno ao vinculado ao início da vigência da bolsa.
Art. 60. Ao(À) bolsista que resida no Brasil, a Capes pagará as primeiras
Brasil eventuais mudanças de endereço, telefone e e-mail, em até dez dias do fato
mensalidades da bolsa com os respectivos auxílios instalação, seguro-saúde e
ocorrido, estando ciente de que o meio de comunicação entre a Capes e o(a) bolsista deslocamento, e os adicionais localidade e dependente, quando couber e para as
acontecerá prioritariamente pelos sistemas eletrônicos adotados pela Capes e modalidades com essa previsão, no Brasil.
eventualmente por e-mail. A ausência de manifestação quando solicitada pela Capes será §1º O prazo de transferência de recursos será de até trinta dias antes do início
considerada descumprimento das obrigações do(a) bolsista e acarretará as penalidades da vigência da bolsa.
pertinentes conforme o caso, até mesmo a suspensão ou cancelamento da bolsa; §2º O pagamento no prazo informado no parágrafo anterior só será possível
XVIII - comunicar e devolver à Capes eventuais benefícios pagos nos casos em que haja, no mínimo, sessenta dias entre o envio dos dados e do Termo de
indevidamente; Compromisso devidamente datado, assinado e digitalizado, bem como da Aceitação
XIX - ser responsável pela aquisição e porte de medicamento de uso contínuo Eletrônica de Bolsa no Exterior, e o início da vigência da bolsa.
e controlado, bem como pelas providências necessárias para entrada no país de §3º No caso dos depósitos realizados em conta corrente no Brasil, o valor será
destino; creditado em moeda corrente brasileira, adotando-se a cotação de câmbio para compra
XX - providenciar junto à Embaixada ou Consulado do Brasil no exterior os divulgada pelo Banco Central referente ao dia imediatamente anterior ao da autorização
procedimentos para autenticação dos documentos emitidos pela Instituição de Ensino do pagamento pela Capes.
§4º A Capes não se responsabiliza por eventuais variações cambiais e impostos,
Superior estrangeira para fins de posterior processo para revalidação ou aproveitamento ficando o(a) beneficiário(a) responsável pelas transações necessárias no Brasil de troca por
de créditos ou de títulos obtidos no Brasil; moeda estrangeira.
XXI - responder às convocações para participação em atividades relacionadas §5º O Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), do Governo
com as áreas de atuação da Capes; Federal, efetua o crédito exclusivamente em conta corrente do(a) beneficiário(a), não
XXII - autorizar o fornecimento do endereço eletrônico registrado no cadastro permitindo a utilização de dados bancários de terceiros, de conta universitária, conjunta e
mantido junto à Capes a interessados, quando requeridos para fins de realização de nem de conta poupança.
pesquisa acadêmica ou científica, ciente de que a participação nas pesquisas é facultativa §6º Os programas advindos de acordos internacionais específicos poderão
e que a responsabilidade pela utilização das informações fornecidas é exclusiva do(a) prever sistemática de pagamento diferenciada.
pesquisador(a) solicitante; §7º A sistemática de pagamento poderá ser alterada em função da
XXIII - autorizar os prestadores de serviço ou parceiros internacionais da disponibilidade orçamentária e financeira da Capes. Quaisquer alterações serão
Capes, que gerenciam a bolsa no exterior, quando o caso, a repassar quaisquer devidamente informadas pela Capes.
informações referentes ao(à) bolsista que possam afetar a manutenção da bolsa; Subseção I
Do Cartão Bolsista
XXIV - permanecer no país de destino durante o período integral da bolsa e Art. 61. Para o(a) bolsista cuja duração de bolsa seja superior a seis meses, o
requerer previamente à Capes, permissão para viagem ligada ou não ao plano de pagamento dos auxílios no exterior é feito exclusivamente por meio do cartão bolsista.
estudos ou projeto de pesquisa, sem prejuízos no prazo estabelecido para a conclusão Art. 62. A Capes não se responsabiliza por questões relativas ao envio e
dos trabalhos; recebimento do cartão bolsista.
XXV - não interromper nem desistir do programa sem que sejam fornecidas Parágrafo único. A administração do cartão é realizada pela sua operadora
e acolhidas pela Capes as justificativas apresentadas, devidamente comprovadas; bancária e todas as tratativas deverão ser realizadas pelo(a) bolsista junto a sua central de
XXVI - apresentar a assinatura no Termo de Compromisso por representante atendimento, não se responsabilizando a Capes por eventuais erros contidos no cartão,
que se responsabilizará tão somente por tomar providências e decisões no caso de o(a) clonagem, furto, roubo e outros infortúnios, acidentes ou questões relacionadas ao seu
bolsista falecer ou se tornar incapaz durante o período de permanência no exterior; mau uso, ou ainda ao que for relativo às responsabilizações cíveis ou criminais que possam
XXVII - manter um endereço válido no Brasil durante toda a sua permanência envolver o(a) bolsista e o cartão bolsista.
no exterior; Art. 63. Os valores transferidos ao cartão do(a) bolsista serão depositados em
XXVIII - manter seus dados cadastrais sempre atualizados, uma vez que a moeda corrente do país de destino ou, quando não disponível, em dólar norte-
americano.
comunicação é feita por endereço eletrônico, informando à Capes, de imediato, em até Art. 64. O cartão bolsista será encaminhado por via postal ao endereço de
dois dias úteis, as mudanças de endereço residencial, profissional ou eletrônico, tanto correspondência informado pelo(a) bolsista antes da concessão da bolsa no Brasil,
durante a vigência da bolsa quanto após o retorno ao Brasil durante o período de cabendo ao(à) bolsista e à operadora bancária buscar formas alternativas regulamentares,
interstício; em tempo hábil, para sanar eventual não entrega do cartão bolsista e outras situações que
XXIX - comprometer-se com a realização da defesa da tese de Doutorado ou estejam em desacordo com os artigos anteriores.
dissertação de Mestrado, ou trabalho de conclusão de curso de graduação, quando Art. 65. Os programas de cooperação internacional específicos poderão prever
houver, da finalização do período de estudos; formas diferenciadas de pagamento a serem definidas em instrumento de seleção.
XXX - comunicar a Capes, e prestar informações sobre as vantagens auferidas Parágrafo único. Excepcionalmente e quando informada a tempo, na
e os registros assecuratórios dos aludidos direitos em seu nome, ao publicar ou divulgar, impossibilidade do pagamento ser efetuado no cartão bolsista, a Capes poderá proceder
sob qualquer forma, descoberta, invenção, inovação tecnológica, patente ou outra ao pagamento das mensalidades e outros benefícios na conta bancária pessoal do(a)
produção passível de privilégio decorrente da proteção de direitos de propriedade bolsista no Brasil, a depender das normas das instituições bancárias envolvidas e das
intelectual, obtida durante os estudos realizados com recursos do governo brasileiro; devidas justificativas.
Subseção II
XXXI - fazer referência ao apoio recebido pela Capes em todas as publicações Da Comprovação de Chegada
que resultarem dos estudos realizados no período da bolsa recebida. Deverão ser usadas Art. 66. O(A) bolsista deverá chegar ao país de destino até, no máximo, no
as seguintes expressões, no idioma do trabalho: último dia do mês de início de vigência da bolsa.
"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Art. 67. O(A) bolsista deverá comprovar para a Capes sua chegada ao país de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento destino no prazo máximo de até trinta dias após o início das atividades, mediante a
001." apresentação dos seguintes documentos:
"This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de I - cópia das páginas do passaporte em que constem:
Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001."; a) identificação com nome, foto e número do documento e carimbo com data
XXXII - retornar ao Brasil em até sessenta dias após o término da concessão de entrada no exterior do(a) bolsista; e
ou da conclusão dos trabalhos inicialmente previstos e aprovados pela Capes, o que b) quando for o caso de haver dependente, identificação com nome, foto e
ocorrer primeiro, sendo que esses sessenta dias serão sem ônus adicional para a Capes, número do documento e carimbo com data de entrada no exterior do(a) dependente;
sempre mantendo seus endereços e dados de contato atualizados; e II - comprovante(s) de embarque;
III - documento emitido pelo órgão de imigração do país de destino, quando
XXXIII - após o retorno, cumprir o interstício conforme estabelecido no não precisar de passaporte para entrada;
instrumento de seleção. IV - comprovante de matrícula ou carta da instituição atestando o início das
Art. 52. Na excepcional prorrogação da bolsa, as cláusulas do Termo de atividades;
Outorga e deste Regulamento ficam vigentes até o retorno do(a) bolsista e o V - comprovante da contratação do seguro-saúde nos termos do disposto no
cumprimento do período de interstício, bem como o cumprimento de todas as normas Título I, Capítulo III, Seção I, Subseção IV - Do Auxílio Seguro-Saúde, deste Regulamento;
e pendências junto à Capes. e
Art. 53. A concessão do financiamento oferecido por cada programa é VI - bilhete eletrônico.
condicionada e proporcional à disponibilidade orçamentária e financeira da(s) agência(s) Art. 68. Serão feitos os ajustes necessários por ocasião da inclusão do(a)
financiadora(s) no período determinado ao início da concessão e à capacidade dos(as) bolsista na folha de pagamento, de acordo com o comprovante do início das
candidatos(as) aprovados(as) em obterem suplementação de financiamento por outras atividades.
fontes, bem como a sua comprovação à Capes, nos casos de concessão de bolsa Art. 69. A bolsa poderá ser suspensa caso os documentos indicados no art. 67
parcial. não sejam encaminhados no prazo previsto.
Subseção III
Seção III Da Complementação ou do Acúmulo de Bolsa
Publicação e Propriedade Intelectual Art. 70. A Capes não permite o acúmulo de bolsa recebida de outro órgão ou
Art. 54. Os trabalhos produzidos ou publicados, em qualquer mídia, que entidade da Administração Pública federal, estadual ou municipal, para a mesma finalidade
decorram de atividades financiadas, integral ou parcialmente, pela Capes, deverão, ou mesmo nível.
obrigatoriamente, fazer referência ao apoio recebido. §1º Nos termos da Portaria MEC nº 327, de 5 de abril de 2018, a acumulação
Art. 55. Para fins de identificação da fonte de financiamento, fica autorizada de bolsas pelos(as) beneficiários(as) deve ser considerada situação excepcional, somente
a utilização do código 001 para todos os financiamentos recebidos. admissível quando imprescindível para o atingimento das metas e objetivos do programa
Art. 56. A publicação dos artigos científicos resultantes dos projetos apoiados ou ação governamental, sem prejuízo dos demais.
deverá ser realizada, preferencialmente, em revistas de acesso aberto. §2º Caso receba qualquer valor em decorrência das situações previstas no
Art. 57. Caso o projeto ou o relatório em si venha a ter valor comercial ou caput deste artigo na condição de bolsista, será sua incumbência informar à Capes e
possam produzir resultado potencialmente objeto de Patente de Invenção, Patente de solicitar a imediata suspensão.
Modelo de Utilidade, Registro de Desenho Industrial, Registro de Propriedade Intelectual §3º A bolsa será cancelada caso o(a) bolsista mantenha ou venha a ter vínculo
empregatício no exterior ou bolsa de outra agência pública de fomento.
de Programa de Computador, Certificado de Proteção de Cultivar, Registro de Topografia §4º Os valores não cobertos pela bolsa concedida poderão ser
de Circuito Integrado ou qualquer outra forma de proteção da Propriedade Intelectual, complementados por outras fontes de financiamento mediante aprovação prévia da Capes,
a troca de informações e a reserva dos direitos, em cada caso, se darão de acordo com ressalvado o imperativo de não ir de encontro aos compromissos descritos neste
o estabelecido nas legislações específicas sobre propriedade intelectual (Lei nº 9.279, de Regulamento ou aos compromissos do programa pelo qual a bolsa foi concedida,
14 de maio de 1996, Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, Lei nº 9.609, de 19 de especialmente, no que tange ao cumprimento das atividades previstas na proposta
fevereiro de 1998, Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, Lei nº 10.973, de 2 de aprovada, a obrigação de retorno ao país e o cumprimento do período de interstício.
dezembro de 2004, Lei nº 10.603, de 17 de dezembro de 2002, Lei nº 12.270, de 24 de §5º Poderão ser autorizados pela Capes os auxílios ou contratos temporários
junho de 2010, Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015 e Decreto nº 9.283, de 7 de recebidos a título de Assistente de Ensino ou Pesquisa (Teaching ou Research
fevereiro de 2018). Assistentship), estágio ou similares, desde que comunicado previamente e demonstrado
que tais atividades não comprometerão o plano de atividades da bolsa, sendo
Seção IV correlacionadas com o tema da sua pesquisa.
Das Regras de Pagamento §6º O(A) bolsista terá que ter a anuência de seu(sua) orientador(a), a qual será
Art. 58. Para o pagamento dos benefícios iniciais é necessário que o(a) atestada por meio de declaração assinada a ser remetida à Capes pelo(a) bolsista, antes
candidato(a) aprovado(a) tenha preenchido e enviado eletronicamente à Capes a do início da implementação dos auxílios e contratos temporários complementares aqui
complementação de dados, o Termo de Outorga datado, assinado e digitalizado, bem como tratados.
realizado o aceite eletrônico da bolsa, além de preenchido os dados de conta bancária no Art. 71. Os programas de cooperação poderão prever complementação ao valor
Brasil na forma e no prazo estipulado na comunicação de aprovação da concessão. da bolsa, hipótese em que deverá haver previsão em instrumento de seleção específico.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 13 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
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Subseção IV Subseção II
Da Devolução de Recursos Financeiros Da Mudança de Orientador(a), Coorientador(a) ou Colaborador(a)
Art. 72. À Capes, mediante provocação ou por ato próprio, caberá a análise de Art. 80. Para a solicitação de mudança de orientador(a), coorientador(a) ou
possíveis irregularidades, respeitando o devido processo administrativo, o contraditório e colaborador(a) estrangeiro(a), o(a) bolsista deverá enviar à Capes os seguintes
a ampla defesa, podendo, desta análise, resultar a obrigação de devolução, total, parcial documentos:
ou proporcional do investimento feito por ela, inclusive de taxas pagas aos parceiros ou I - justificativa detalhada;
instituições no exterior e no Brasil, nos termos da Portaria Capes nº 5, de 6 de janeiro de II - aceite do compromisso com a conclusão das atividades e obtenção de
2017, ou atos normativos subsequentes que disciplinem a matéria, em razão de: título, se for o caso, dentro do prazo inicialmente previsto na concessão da bolsa;
I - desistência da bolsa ainda no Brasil; III - comprovação de aceite do(a) novo(a) orientador(a), coorientador(a) ou
II - pagamento indevido; colaborador(a) estrangeiro(a), se aplicável;
III - retorno antecipado; IV - currículo do(a) novo(a) orientador(a), coorientador(a) ou colaborador(a)
IV - interrupção não autorizada dos estudos; estrangeiro(a), se aplicável, de acordo com o exigido em instrumento de seleção.
V - afastamento não autorizado do local de estudos; Parágrafo único. Os casos omissos no caput do presente Regulamento e que
VI - cancelamento da concessão da bolsa em face de infração às obrigações versem sobre alteração na equipe de orientação no exterior, serão avaliados pela Capes,
assumidas; a partir de comunicação do(a) bolsista à coordenação responsável pelo seu respectivo
VII - inexatidão das informações fornecidas; instrumento de seleção.
VIII - não retorno ao Brasil no prazo de sessenta dias após o término da Subseção III
concessão ou da conclusão dos trabalhos inicialmente previstos e aprovados pela Capes; Da Mudança no Projeto de Pesquisa
IX - descumprimento das regras de interstício, conforme Título I, Capítulo V, Art. 81. Para a solicitação de mudança no projeto de pesquisa, o(a) bolsista
Seção II - Do Período de Interstício; deverá enviar à Capes os seguintes documentos:
X - ausência de prestação de contas, conforme Título I, Capítulo V, Seção I - Da I - justificativa detalhada;
Prestação de Contas do Período no Exterior; II - aceite do compromisso com a conclusão das atividades e obtenção de
XI - contas prestadas de forma inadequada ou incompleta, conforme Título I, título, se for o caso, dentro do prazo inicialmente previsto na concessão da bolsa;
Capítulo V, Seção I - Da Prestação de Contas do Período no Exterior; III - novo projeto de pesquisa; e
XII - não conclusão do curso no Brasil naqueles casos em que for IV - comprovação de anuência do(a) orientador(a), coorientador(a) e do
obrigatório; colaborador(a) estrangeiro(a), quando for o caso, sobre o novo projeto de pesquisa.
XIII - valores recebidos indevidamente nos termos do art. 70; e Subseção IV
XIV - quaisquer irregularidades observadas que afrontem as normas da Da Participação em Eventos Acadêmicos
Capes. Art. 82. A Capes não custeia a participação do(a) bolsista em congressos,
§1º Nos casos descritos nos incisos I, II, III, IV e V, a devolução de recursos seminários e visitas realizadas no país de destino ou fora dele.
sempre deverá ocorrer. Art. 83. Observado o art. 164, para que possa participar de eventos
§2º No caso de desistência da bolsa ainda no Brasil, o(a) bolsista deverá acadêmicos, o(a) bolsista deverá, com antecedência mínima de dez dias, submeter o seu
efetuar a devolução total dos valores recebidos na conta do Brasil, em reais, sendo que, pleito para a apreciação da Capes, mediante o envio dos seguintes documentos:
nos casos de parcelamento, será aplicada a atualização monetária e os juros de mora, de I - prospecto do evento, com local e data;
acordo com preceitos legais pertinentes. II - convite ou comprovante de inscrição no evento;
§3º Havendo indícios da ocorrência de qualquer hipótese de causa de III - autorização do(a) orientador(a) no Brasil e no exterior, justificando a
ressarcimento, a Capes notificará o(a) bolsista para prestar esclarecimentos no prazo de relevância da participação no referido evento; e
dez dias e, prestados os esclarecimentos, a Capes decidirá, fundamentadamente, sobre a IV - solicitação formal, constando o período total de afastamento do local de
necessidade de ressarcimento e notificará o(a) bolsista dessa decisão, da qual caberá estudos, que não poderá exceder dez dias corridos por evento.
recurso no prazo de dez dias, contados da data da notificação. Art. 84. Após o retorno, o(a) bolsista deve enviar à Capes comprovação de
§4º Decorrido o prazo recursal sem que o recurso tenha sido apresentado retorno ao local de estudos e da participação no evento.
pelo(a) bolsista, ou negado provimento ao recurso dentro do processo administrativo, a Subseção V
Capes notificará o(a) bolsista para que seja feito o ressarcimento em até trinta dias. Das Situações Não Contempladas
§5º Caso ainda haja valores a serem pagos pela Capes ao(à) bolsista, poderá Art. 85. Para a solicitação de alterações não contempladas nas situações
ser feito desconto dos valores a serem ressarcidos. descritas, o(a) bolsista deverá enviar à Capes os seguintes documentos:
§6º O valor do investimento indevido, quando for o caso, será convertido em I - justificativa detalhada;
reais à taxa cambial oficial, para compra, na data da primeira notificação do(a) bolsista II - compromisso com a conclusão das atividades e obtenção de título, se for
para pagamento, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de o caso, dentro do prazo inicialmente previsto na concessão da bolsa, se possível, assinado
mora, de acordo com preceitos legais pertinentes. pelo(a) orientador(a), coorientador(a) ou colaborador(a) estrangeiro(a), quando aplicável;
§7º O não ressarcimento do débito ensejará no encaminhamento do processo e
para deliberação sobre a instauração de Tomada de Contas Especial (TCE), cobrança III - documentação complementar à justificativa, que subsidie a análise da
judicial nos termos da lei, e a respectiva inscrição em dívida ativa e no Cadastro solicitação realizada.
Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN). Seção VI
§8º O(A) bolsista deve encaminhar imediatamente à Capes o comprovante de Da Prorrogação da Permanência no Exterior
quitação do débito. Art. 86. Solicitações excepcionais de prorrogação da permanência no exterior
Art. 73. Os casos de rendimento acadêmico insatisfatório nas atividades da para além do período máximo de concessão deverão ser solicitadas à Capes e, quando
bolsa serão objeto de apuração em processo administrativo da Capes, sendo passível de autorizadas, ocorrerão sem ônus para a Agência.
devolução dos recursos investidos em seu favor. Parágrafo único. Constitui exceção a essa regra, a solicitação de prorrogação
quando apresentada por bolsista mulher por motivo de parto ocorrido durante a vigência
Parágrafo único. Os critérios de rendimento acadêmico satisfatório estarão da bolsa, desde que formalmente comunicado à Capes e apresentado o registro de
definidos em instrumento de seleção. nascimento do(a) filho(a) em representação consular ou em Embaixada brasileira no
Seção V exterior, nos termos da Portaria Capes nº 248, de 19 de dezembro de 2011.
Das Mudanças nos Termos Acordados na Concessão de Bolsa Durante sua Art. 87. Eventuais pedidos de prorrogação deverão ser solicitados, em
Vigência formulário online específico, noventa dias antes do término da concessão de bolsa.
Art. 74. Alterações em quaisquer dos termos na concessão deverão ser §1º As solicitações feitas em prazos inferiores ao do caput não serão analisadas
devidamente justificadas e submetidas à avaliação da Capes para análise de mérito e serão devolvidas aos solicitantes informando a perda do prazo.
acadêmico, quando for o caso. §2º O prazo para o pedido de prorrogação não se aplica para bolsas com
§1º No caso de programas cuja seleção e recomendação de bolsista for feita duração inferior a seis meses e os casos específicos serão analisados ou poderão ser
diretamente pela Instituição de Ensino Superior participante, as solicitações de alteração regulados nos instrumentos de seleção.
nos termos da bolsa concedida devem ser encaminhadas por esta instituição e seguir as Art. 88. Caso a solicitação de prorrogação de permanência no exterior seja
normativas da Capes, enquanto fundação responsável pelo repasse do fomento, devendo atendida, será mantido o pagamento do auxílio deslocamento de retorno, que será
ser anexados ao processo todos os documentos pertinentes. repassado ao(à) bolsista no último mês da concessão custeada pela Capes.
§2º Para esses casos, a anuência da Instituição de Ensino Superior brasileira, CAPÍTULO IV
devidamente comprovada por ofício assinado por comissão de avaliação interna, composta DA FINALIZAÇÃO DO PERÍODO DE ESTUDOS NO EXTERIOR
por, no mínimo, dois avaliadores ad hoc, que atestem o mérito acadêmico da solicitação Seção I
pretendida, dispensa o trâmite para análise de mérito acadêmico no âmbito da Capes. Da Finalização do Período de Estudos no Exterior
§3º Conforme a natureza da autorização, eventualmente dada pela Capes, Art. 89. A conclusão do período de estudos no exterior, a desistência da bolsa
poderá ser emitido novo Termo de Outorga com dados da bolsa atualizados e o(a) bolsista por parte do(a) bolsista ou cancelamento da bolsa pela Capes são os eventos que iniciam
poderá ter que assinar novo Termo de Outorga no qual reitera suas obrigações diante da o processo de finalização da bolsa, que apenas estará completo após a prestação de
nova situação em tela. contas referente ao período de estudos no exterior e com o cumprimento de todas as
§4º As solicitações em desacordo com a norma vigente serão negadas de obrigações como egresso.
plano. Seção II
Art. 75. Todas as solicitações deverão ser encaminhadas com antecedência Da Desistência
mínima de noventa dias da sua possibilidade de efetivação. Art. 90. A interrupção dos estudos ou a desistência do programa ensejará a
Art. 76. Ocorrendo quaisquer alterações nos termos de concessão de bolsa sem abertura de processo administrativo visando a devolução de total, parcial ou proporcional
o conhecimento e a devida concordância da Capes, a bolsa poderá ser suspensa e, do investimento feito em favor do(a) bolsista, aplicando-se a essa hipótese as normas de
eventualmente, cancelada, respondendo o(a) bolsista ao que se encontra expresso no ressarcimento previstas neste Regulamento, conforme Título I, Capítulo III, Seção IV,
presente Regulamento, no Título I, Capítulo III, Seção IV, Subseção IV - Da Devolução de Subseção IV - Da Devolução de Recursos Financeiros, deste Regulamento e demais normas
Recursos Financeiros, deste Regulamento e demais normas aplicáveis. aplicáveis.
§1º Na hipótese de suspensão da bolsa, poderá ser descontado ou deverá ser Art. 91. Os pedidos de interrupção da bolsa deverão ser apresentados com
ressarcido, conforme o caso, o valor correspondente ao período da suspensão. justificativas fundamentadas e comprovadas, contendo a anuência do responsável
§2º Na hipótese de cancelamento da bolsa, poderá ser ressarcido todo acadêmico (orientador ou supervisor), devidamente assinada, para que sejam analisados
investimento cabível feito pela Capes, em valores atualizados e corrigidos conforme a pela Capes.
legislação brasileira aplicável e de acordo com o disposto neste Regulamento. Seção III
Subseção I Do Cancelamento e da Suspensão
Da Mudança de Instituição na Condição de Bolsista Art. 92. A concessão poderá ser suspensa ou cancelada a qualquer momento,
Art. 77. Para modalidades com duração superior a um ano, a solicitação de em função do interesse público e em casos de força maior, bem como do desempenho
mudança de instituição não poderá ser submetida quando o período restante de insuficiente do(a) bolsista ou ainda decorrente de descumprimento das normas da Capes,
concessão da bolsa for inferior a um ano ou no último ano de concessão da bolsa. das regras do instrumento de seleção e do Termo de Outorga, podendo ser exigida a
Art. 78. Para modalidades ou instrumento de seleção que tenham previsão de devolução parcial ou total do investimento realizado em favor do(a) bolsista.
taxas, caso a solicitação de mudança de instituição seja feita após o pagamento das taxas Seção IV
da Instituição de Ensino Superior de concessão original, não haverá pagamento de nova Do Retorno Antecipado
taxa à nova instituição no exterior para o mesmo período, devendo tais despesas ser Art. 93. Considera-se retorno antecipado quando o(a) bolsista retorna ao Brasil
pagas pelo(a) bolsista. antes do fim da data original de vigência da bolsa, sendo que esta antecipação do fim das
Art. 79. Para a solicitação de mudança de instituição, o(a) bolsista deverá atividades implicará na devolução dos benefícios pagos ao(à) bolsista, referentes aos
enviar à Capes os seguintes documentos: meses posteriores ao seu retorno.
I - justificativa detalhada, também assinada pelo novo orientador, quando a Parágrafo único. O retorno antecipado pode ocorrer nas seguintes situações,
modalidade exigir no instrumento de seleção em que foi contemplado inicialmente; sujeitas à análise e anuência da Capes:
II - aceite do compromisso com a conclusão das atividades e obtenção de I - problemas de saúde do(a) bolsista ou de genitores, filhos, cônjuges ou
título, se for o caso, dentro do prazo inicialmente previsto na concessão da bolsa; parentes próximos nos termos da lei;
III - comprovação de aceite emitido pela nova instituição, contendo a indicação II - término antecipado das atividades acadêmicas ou de estágio profissional;
do nível, área e início do curso, com garantia de aproveitamento integral dos créditos III - força maior, podendo ser intempéries naturais como terremotos, tsunamis,
realizados; furacões, tornados, enchentes, atividade vulcânica;
IV - comprovação de aceite emitido pelo(a) novo(a) orientador(a), quando for IV - convulsões sociais como guerras entre nações, guerras civis, conflitos
o caso, ou de manutenção do(a) orientador(a) definido(a) para a instituição anterior; e sociais graves, terrorismo;
V - caso a modalidade contemple um orientador no Brasil em Instituição de Ensino V - falecimento de genitores, filhos, cônjuges ou parentes próximos, nos
Superior, este deverá concordar e assinar a justificativa também junto com o(a) bolsista. termos da lei; e
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Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
VI - cancelamento de bolsa pela Capes, conforme critérios definidos no Título Seção III
I, Capítulo III -Dos Direitos e Obrigações do(a) Bolsista e no Termo de Outorga. Cumprimento do Interstício no Brasil
Seção V Art. 100. O prazo máximo para integralização do período de interstício é de
Do Adiamento do Cumprimento do Interstício sessenta meses.
Art. 94. A Capes poderá autorizar adiamento do início do período de interstício Art. 101. O descumprimento do prazo máximo estabelecido no artigo anterior
previsto no inciso XXXIII do art. 51 para a realização de atividades não originalmente acarretará na devolução dos recursos proporcionalmente ao período de interstício não
contempladas no plano de estudo aprovado na concessão. cumprido.
§1º O adiamento do cumprimento do período de interstício permite a Art. 102. Os programas de cooperação específicos poderão prever períodos de
realização de atividades não originariamente contempladas no instrumento de seleção, no interstício diferenciados que estarão descritos no respectivo instrumento de seleção.
plano de estudos e no Termo de Outorga da bolsa fomentada por esta Agência. Seção IV
§2º Somente serão autorizadas atividades de estágio, pesquisa e estudos Da Permanência no Exterior
compatíveis com o objeto da concessão original. Art. 103. O(A) bolsista poderá solicitar, em casos excepcionais, a permanência
§3º A Capes não arcará com o ônus do período de prorrogação da no exterior por meio de requisição formal em até cento e vinte dias antes do término
permanência no exterior após a conclusão das atividades originalmente previstas na da bolsa, que deverá ser anexada ao processo eletrônico do(a) bolsista na Capes.
concessão original. §1º A Capes somente apreciará a solicitação de permanência, mediante
§4º A solicitação do adiamento previsto no caput deverá ser enviada ao setor comprovação de sua inserção em instituição estrangeira de notória excelência em
de Acompanhamento de Bolsas no Exterior da Capes, em formulário online específico, até pesquisa, desenvolvimento tecnológico ou inovação, com potencial para formar e
noventa dias antes do término do período de bolsa concedido, juntamente com a capacitar cidadãos(ãs) brasileiros(as) e favorecer o estabelecimento de mecanismos de
documentação pertinente; transferência de ciência, tecnologia ou inovação em benefício do Brasil.
§5º O processo decisório contempla a identificação da demanda, a emissão de Art. 104. O(A) bolsista deverá, obrigatoriamente, demonstrar que a sua
parecer de consultoria científica ad hoc e a expedição da carta de deferimento ou permanência fora do país terá relevância estratégica para o desenvolvimento da ciência,
indeferimento da solicitação. tecnologia e inovação do Brasil, evidenciando laço institucional entre a instituição no
§6º O(A) ex-bolsista iniciará o cumprimento do período de interstício tão logo exterior e a Instituição de Ensino Superior brasileira, bem como a excepcionalidade da
retorne ao Brasil. solicitação e a comprovação, inclusive, pecuniária e quantitativa, do retorno do
investimento realizado para o país.
CAPÍTULO V §1º Ao solicitar a permanência, o(a) bolsista deverá propor detalhadamente
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PERÍODO NO EXTERIOR E DO PERÍODO DE as novas atividades com compatibilidade de custo e período máximo de integralização do
INTERSTÍCIO período de interstício, ou seja, não superior a sessenta meses, de acordo com os
Seção I seguintes requisitos mínimos:
Da Prestação de Contas do Período no Exterior I - o retorno pecuniário da proposta apresentada deverá ser, no mínimo,
Art. 95. O(A) ex-bolsista deverá retornar ao Brasil em até sessenta dias após equivalente ao montante total investido na formação do(a) bolsista;
a data de término da concessão da bolsa ou das atividades acadêmicas, o que ocorrer II - o valor total investido na formação do(a) bolsista deverá ser solicitado
primeiro, sem ônus adicional para Capes. antes da confecção da proposta com vistas a balizar pecuniariamente as ações a serem
§1º Caso o término das atividades acadêmicas ocorra antes da finalização do desenvolvidas;
período de concessão da bolsa, o(a) bolsista deverá encaminhar a solicitação de retorno III - o detalhamento do projeto deve apresentar as metas, o cronograma de
antecipado. execução, previsão do tempo de realização de cada atividade, as instituições estrangeiras
§2º O(a) ex-bolsista deverá efetuar a devolução de valores recebidos, envolvidas, o valor e a (s) fonte (s) do financiamento e demais aspectos relevantes;
referentes aos meses posteriores ao seu retorno. IV - somente serão consideradas como retribuição para o país as atividades
§3º Caso a previsão do retorno seja após o prazo previsto no caput, o(a) desenvolvidas após a autorização de permanência no exterior.
bolsista deverá solicitar autorização à Capes. §2º Poderão ser admitidas como novas obrigações, a serem financiadas com
§4º A inobservância desta obrigação poderá implicar no dever de ressarcir os recursos estrangeiros, sem prejuízo de outras:
recursos investidos pela Capes, acrescidos dos consectários legais, na forma prevista I - promover ações de fortalecimento do sistema nacionais de formação de
neste Regulamento e demais normas aplicáveis. recursos humanos de alto nível, tais como:
§5º O prazo de sessenta dias concedidos pela Capes para o retorno ao Brasil a) financiar a realização de cursos de Mestrado e Doutorado no exterior a
tem o objetivo de permitir ao(à) ex-bolsista a regularização e encerramento dos pesquisadores(as) brasileiros(as);
compromissos e contratos assumidos no exterior para manutenção de sua permanência, b) coorientar alunos no Brasil, em cursos de Mestrado e Doutorado, e
sendo da responsabilidade do(a) ex-bolsista qualquer rescisão que se faça necessária. financiar a realização de estágios no exterior;
Art. 96. A prestação de contas referente ao período de estudos no exterior c) ministrar de aulas em cursos de curta duração em pós-graduação no Brasil;
dar-se-á pelo envio obrigatório dos documentos abaixo relacionados, além dos previstos e
nos instrumentos de seleção específicos, em até sessenta dias contados do envio da d) elaborar, com uso de tecnologia da informação, cursos em sua área de
primeira cobrança de documentos de retorno pela Capes: especialização e em acesso aberto e gratuito ao público;
I - para todas as modalidades, deverão ser apresentados obrigatoriamente: II - realizar e financiar pesquisas científicas e tecnológicas, sem recursos
a) comprovante de retorno (cartão de embarque ou declaração emitida pela oriundos do Erário brasileiro, em conjunto com pesquisadores(as) radicados(as) no
empresa aérea e bilhete eletrônico); Brasil;
b) relatório final de atividades (disponível no sistema eletrônico); III - promover parcerias com o setor produtivo brasileiro para, por
c) atualização dos contatos no Brasil; e exemplo:
d) certidão de movimentos migratórios; a) gerar novos produtos, processos e serviços para o mercado nacional ou
II - adicionalmente aos documentos indicados no inciso I, para a modalidade internacional em todos os setores;
Graduação Plena, deverá ser apresentada cópia do diploma emitido pela Instituição de b) desenvolvimento de novas tecnologias;
Educação Superior estrangeira; c) desenvolver novos serviços tecnológicos que melhorem a produtividade ou
III - adicionalmente aos documentos indicados no inciso I, para a modalidade a competitividade do setor produtivo brasileiro; e
Graduação Sanduíche, deverá ser apresentada cópia do histórico escolar oficial referente d) apoiar financeiramente bolsas ou projetos;
ao período completo de estudos no exterior; IV - promover ações de fortalecimento das capacidades brasileiras de
IV - adicionalmente aos documentos indicados no inciso I, para a modalidade pesquisa, ciência e tecnologia inovação no Brasil;
de Mestrado Pleno, deverão ser apresentados diploma, declaração ou certificado V - contribuir para a geração patentes no Brasil.
emitidos pela instituição de destino, informando a conclusão do curso; §3º Só será admitida uma proposta de novação aprovada por processo. Em
V - adicionalmente aos documentos indicados no inciso I, para a modalidade caso de indeferimento, o proponente poderá submeter nova proposta, desde que com
Mestrado Sanduíche, deverão ser apresentados: objetivos e teor diferentes daquela reprovada.
a) parecer do(a) orientador(a) brasileiro(a); §4º O número de submissões de propostas de novação é limitado a dois.
b) parecer do(a) coorientador(a) estrangeiro(a); §5º O(A) bolsista deverá encaminhar juntamente com a solicitação, a
c) declaração da coordenação do curso ou de representante da instituição de documentação comprobatória do vínculo com as instituições no exterior e no Brasil, das
origem informando sobre o retorno do(a) bolsista às atividades no Brasil; e fontes de financiamento com os valores compatíveis com a bolsa concedida e o Currículo
d) comprovante de defesa da dissertação (documento oficial certificando a Lattes e Open Researcher and Contributor ID (ORCiD) atualizados.
conclusão do curso) em até trinta dias após a conclusão; Art. 105. A análise da solicitação de permanência seguirá as seguintes
VI - adicionalmente aos documentos indicados no inciso I, para a modalidade etapas:
de Doutorado Pleno, deverão ser apresentados diploma, declaração ou certificado §1º A Capes analisará a pertinência da solicitação quanto ao atendimento dos
emitidos pela instituição de destino, informando a conclusão do curso; critérios mínimos definidos no parágrafo 1º do art. 104, bem como verificará a
VII - adicionalmente aos documentos indicados no inciso I, para a modalidade documentação prevista no parágrafo 1º do art. 103, a ser efetuada pela área técnica.
Doutorado Sanduíche, deverão ser apresentados: §2º Em caso de atendimento, a solicitação será encaminhada para análise de
a) parecer do(a) orientador(a) brasileiro(a); mérito acadêmico-científico-tecnológico, a ser conduzida por consultoria científica ad hoc
b) parecer do(a) coorientador(a) estrangeiro(a); constituída para este fim ou, quando necessário, consultores(as) indicados(as) pela
c) declaração da coordenação do curso ou de representante da instituição de Diretoria de Relações Internacionais (DRI).
origem informando sobre o retorno do(a) bolsista às atividades no Brasil; e §3º A existência de valor acadêmico-científico-tecnológico que justifique o
d) comprovante de defesa da tese (documento oficial certificando a conclusão atingimento do interesse público e a excepcionalidade da autorização será avaliada pelo
do curso) em até trinta dias após a conclusão; e Grupo Assessor Especial (GAE) da Capes, garantido o sigilo da identidade dos(as)
VIII - adicionalmente aos documentos indicados no inciso I, para as consultores(as).
modalidades de Professor Visitante Júnior e Sênior, bem como de Pós-Doutorado, deverá §4º Aos(Às) consultores(as) será permitido sugerir novas atividades e propor
ser apresentado parecer do(a) colaborador(a) estrangeiro(a). modificações nas daquelas apresentadas pelo(a) bolsista.
Parágrafo único. Para as modalidades referidas neste artigo e para as demais Art. 106. Deferida a solicitação pela Capes e celebrado novo Termo de
modalidades de financiamento, poderá ser exigida a apresentação de outros documentos, Outorga, ficará o(a) bolsista desobrigado do compromisso originário de retorno e
conforme definido nos regulamentos de modalidades específicas ou nos instrumentos de permanência no Brasil e obrigado a cumprir integralmente as atividades aprovadas.
seleção. §1º O(A) bolsista no exterior deverá efetuar a devolução do auxílio
Art. 97. O(A) ex-bolsista receberá Carta de Regularização - Documentos de deslocamento de retorno antes da assinatura do novo Termo de Outorga.
Retorno e declaração de Ex-Bolsista da Capes após a prestação de contas do período no §2º Em caso de descumprimento das regras previstas no novo Termo de
exterior e o atendimento a eventuais cobranças financeiras ou documentais. Outorga, fica o(a) bolsista obrigado(a) a restituir os valores totais investidos em seu
Parágrafo único. O processo seguirá para acompanhamento do cumprimento favor, inclusive taxas pagas a parceiros ou instituições no exterior, com valores
do período de interstício após a regularização da prestação de contas de retorno do(a) acrescidos dos consectários legais.
ex-bolsista ao Brasil. §3º As novas atividades não serão objeto de concessão de novos recursos
Seção II pela Capes.
Do Período de Interstício Art. 107. Sendo indeferida a solicitação de permanência, em qualquer fase de
Art. 98. O período de interstício corresponde ao período posterior e avaliação, o(a) bolsista poderá interpor recurso dessa decisão no prazo de dez dias, a
equivalente ao tempo de financiamento da bolsa concedida ou prazo definido em contar da comunicação do indeferimento.
instrumento de seleção. Parágrafo único. O recurso será analisado pelo Grupo assessor Especial (GAE),
Art. 99. O período de interstício é um compromisso assumido pelo(a) bolsista no prazo de trinta dias, prorrogável por igual período.
ao aceitar os termos da concessão e tem por objetivo a disseminação do conhecimento Art. 108. O(A) bolsista deverá comprovar o cumprimento das atividades
adquirido no exterior em seu país de origem, a partir da atuação profissional e anualmente, em caso de cronogramas estendidos por mais de um ano e ao término das
acadêmica. atividades a elas associadas, após a assinatura do novo termo de compromisso.
§ 1º O período de interstício começa a ser contado a partir da data de Parágrafo único. O(A) bolsista enviará, anualmente, a seguinte documentação
chegada ao Brasil ou, excepcionalmente, do deferimento da permanência no exterior, comprobatória, que será analisada pela consultoria científica ad hoc:
após a finalização dos estudos. I - relatório, contendo informações sobre as atividades executadas;
§ 2º O monitoramento das atividades desenvolvidas será realizado por meio II - cópia dos comprovantes da execução das atividades; e
do envio de relatórios periódicos a serem analisados por consultoria científica ad hoc ou III - informações adicionais sobre premiações e divulgações relacionadas às
pelo Grupo Assessor Especial (GAE) da Diretoria de Relações Internacionais (DRI). atividades desenvolvidas pelo(a) bolsista.
§ 3º Para as modalidades sanduíche, o período de interstício será finalizado Art. 109. Certificado pela Capes, o cumprimento pleno das atividades de
com a conclusão dos estudos no Brasil que ensejaram a concessão da referida bolsa no aprovadas pelo(a) bolsista, ficará extinta a obrigação de ressarcir ao Erário.
exterior. Art. 110. A restituição integral do investimento feito pela Capes na formação
§ 4º Em casos excepcionais e com expressa permissão da Capes, o período de do(a) bolsista, inclusive taxas pagas a parceiros ou instituições no exterior, com valores
interstício poderá ser cumprido no exterior, conforme regulado no Título I, Capítulo V, acrescidos dos consectários legais, permanece exigível na hipótese de reprovação dos
Seção IV - Da Permanência no Exterior, deste Regulamento. relatórios de atividades.
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http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200015 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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Seção V Seção IV
Da Suspensão do Período de Interstício Dos Requisitos para a Inscrição
Art. 111. Para os casos de retorno e permanência no Brasil, a suspensão do Art. 125. O(A) candidato(a) deverá, obrigatoriamente, preencher os seguintes
período de interstício consiste na interrupção temporária da contagem do período de requisitos no ato da inscrição:
permanência obrigatória no Brasil, para que o(a) ex-bolsista possa retornar ao exterior I - ser brasileiro(a) ou estrangeiro(a) com visto permanente no Brasil, ou
para realização de atividades autorizadas pela Capes, por período igual ou superior a conforme regulamentado em instrumento de seleção específico;
sessenta dias ininterruptos, e, posteriormente, retornar ao país para cumprimento do II - residir no Brasil;
restante do período. III - ter diploma de Doutorado, reconhecido na forma da legislação
§1º O cumprimento do período poderá ser suspenso mediante envio de brasileira;
solicitação à Divisão de Acompanhamento de Egressos (DAE), datada e assinada pelo(a) IV - ter obtido título de doutor há pelo menos quinze anos e tenha, ao
menos, quinze anos de experiência profissional em sua área de expertise, contados a
ex-bolsista, até noventa dias antes do início previsto das atividades no exterior, partir da inscrição;
juntamente com a documentação pertinente. V - ser vinculado(a) ao quadro permanente de Instituição de Ensino Superior
§2º O processo decisório contempla a identificação da demanda pela Divisão ou de pesquisa;
de Acompanhamento de Egressos (DAE), a emissão de parecer de consultoria científica VI - ser docente e orientador(a) em programa de pós-graduação reconhecido
ad hoc e a expedição da carta de deferimento ou indeferimento da solicitação. e recomendado pela Capes, nas áreas de conhecimento prioritárias do respectivo
§3º O(A) ex-bolsista retomará o cumprimento do período de interstício tão programa; e
logo retorne ao Brasil. VII - possuir destacada atuação em sua área de expertise e notório
§4º As atividades acadêmicas de curta duração menores ou iguais a trinta reconhecimento pela comunidade acadêmica e científica no Brasil e no exterior.
dias, desde que devidamente comprovadas, não darão causa à suspensão do período. §1º Verificadas quaisquer divergências apresentadas na documentação de
Seção VI inscrição, a Capes poderá indeferir a candidatura a qualquer tempo, fundada na
Da Prestação de Contas do Período de Interstício no Brasil inconsistência documental.
Art. 112. A prestação de contas referente ao período de interstício no Brasil §2º Se houver pedido de reconsideração da decisão de indeferimento ou se
dar-se-á pelo envio obrigatório dos documentos elencados abaixo, além dos previstos nos o(a) candidato(a), tempestivamente, apresentar esclarecimentos, a Capes poderá
instrumentos de seleção específicos, em até sessenta dias do término do período, por reconsiderar a decisão com base nos documentos apresentados, podendo, para tanto,
meio do sistema eletrônico da Capes: ouvir a consultoria científica ad hoc avaliadora do projeto ou instrumento de seleção.
I - Currículo Lattes e Open Researcher and Contributor ID (ORCiD) atualizados,
contendo atividades desenvolvidas após retorno ao Brasil e citando a Capes como CAPÍTULO II
instituição de fomento da bolsa no exterior; DO PROFESSOR VISITANTE
Seção I
II - certidão de movimentos migratórios emitida pela Polícia Federal; e Da Finalidade
III - relatórios de atividades. Art. 126. A modalidade Professor Visitante visa oferecer bolsa no exterior para
Art. 113. Nos casos em que o período ultrapasse um ano, o(a) bolsista deverá a realização de estudos avançados após o Doutorado e destina-se a pesquisadores(as) ou
encaminhar os documentos ao término de cada ano e, ainda, na data de encerramento docentes doutores que tenham vínculo empregatício com Instituição de Ensino Superior ou
do período em questão. instituto de pesquisa, subdividindo-se em duas tipologias:
Art. 114. Finda a prestação de contas do período de interstício e com o I - Professor Visitante Júnior: professor(a) ou pesquisador(a), com vínculo
atendimento a eventuais cobranças financeiras ou documentais, o(a) ex-bolsista receberá empregatício, que possua até dez anos de doutoramento contados a partir da inscrição;
uma Carta de Encerramento do Processo. e
Parágrafo único. Nos casos de permanência no exterior, a prestação de contas II - Professor Visitante Sênior: professor(a) ou pesquisador(a), com vínculo
do período de interstício ocorrerá de acordo com o previsto no Título I, Capítulo V, empregatício, que possua mais de dez anos de doutoramento contados a partir da
Seção III - Cumprimento de Interstício no Brasil. inscrição.
CAPÍTULO VI §1º A modalidade Professor Visitante tem como público-alvo os(as)
DA RECONSIDERAÇÃO E DO RECURSO ADMINISTRATIVO professores(as) ou pesquisadores(as) que possuam inserção nos meios acadêmicos ou de
Seção I pesquisa nacionais e internacionais, com reconhecida produtividade científica e
Do Pedido de Reconsideração tecnológica.
Art. 115. O pedido de reconsideração de indeferimento deverá ser interposto §2º A categoria Júnior objetiva proporcionar oportunidade de aprofundamento
conforme previsto nos instrumentos de seleção, não podendo ultrapassar o prazo de estudos e pesquisas para professores(as) e pesquisadores(as) em fase de consolidação
máximo de dez dias a contar da data de envio do parecer de indeferimento. acadêmica.
Parágrafo único. O pedido de reconsideração deve estar devidamente §3º A categoria Sênior objetiva atender ao público acadêmico de
pesquisadores(as) e professores(as) com senioridade no meio acadêmico e de pesquisa,
assinado e digitalizado pelo(a) candidato(a) e ser enviado à Capes por meio do seu com vínculo institucional.
processo eletrônico. Art. 127. A modalidade Professor Visitante tem como objetivos específicos:
Art. 116. O pedido de reconsideração deve estritamente contrapor o motivo I - incentivar a criação de parcerias e o início ou consolidação de uma rede
do indeferimento, não incluindo fatos novos, que não tenham sido objeto de análise internacional de pesquisa existente;
anterior. II - contribuir para o estabelecimento e manutenção do intercâmbio científico
Parágrafo único. A reconsideração será analisada pela autoridade que proferiu por meio da contínua formação dos docentes e pesquisadores(as) inseridos(as) nas
a decisão objeto do pedido. diversas áreas de pesquisa no país;
Seção II III - promover o aprimoramento dos docentes vinculados a Instituições de
Do Recurso Administrativo Ensino Superior e centros de pesquisa brasileiros;
Art. 117. O recurso administrativo deverá ser interposto conforme previsto IV - desenvolver os centros de ensino e pesquisa brasileiros com o retorno
nos instrumentos de seleção, no prazo máximo de dez dias, contados a partir da sua dos(as) pesquisadores(as);
comunicação ou divulgação do resultado. V - ampliar o nível de colaboração e de publicações conjuntas entre
Parágrafo único. O recurso deverá ser dirigido à Coordenação responsável pesquisadores(as) que atuam no Brasil e no exterior, por meio do fomento a execução de
pelo envio do indeferimento, que o encaminhará à autoridade superior, oportunidade em projetos conjuntos;
que o pleito será analisado de forma terminativa pela respectiva Diretoria da Capes. VI - ampliar o acesso de pesquisadores(as) brasileiros(as) aos centros
Art. 118. A critério da autoridade competente para análise do recurso, poderá internacionais de excelência; e
ser solicitado o envio de documentação complementar. VII - proporcionar maior visibilidade internacional à produção científica,
TÍTULO II tecnológica e cultural brasileira.
Seção II
DAS MODALIDADES DE BOLSAS Das Condições Específicas da Modalidade
CAPÍTULO I Art. 128. As tipologias de Professor Visitante Júnior e de Professor Visitante
DA CÁTEDRA Sênior são independentes entre si, não sendo permitido o remanejamento e o intercâmbio
Seção I de uma para outra, em vista do tempo de doutoramento exigido para cada
Da Finalidade modalidade.
Art. 119. A modalidade Cátedra destina-se a pesquisadores(as) ou docentes Art. 129. Será atribuída prioridade aos(às) candidatos(as) a Professor Visitante
doutores de alto nível e de notório reconhecimento pela comunidade acadêmica e Sênior que tenham perfil acadêmico equivalente ao de pesquisador(a) nível 1D ou
científica no Brasil e no exterior. superior, na classificação de produtividade do Conselho Nacional Desenvolvimento
Art. 120. A modalidade Cátedra visa oferecer bolsa no exterior para Científico e Tecnológico (CNPq).
profissionais descritos no caput deste artigo com a finalidade de ministrar aulas e Parágrafo único. O disposto neste artigo trata-se de priorização de atendimento
desenvolver atividades de pesquisa em instituições de ensino superior de excelência no do pleito, não à sua exclusividade.
exterior, bem como de realizar outras atividades acadêmicas e científicas, como Art. 130. Não serão pagas pela Capes taxas acadêmicas e administrativas para
palestras, participação em seminários, elaboração conjunta de artigos ou de outros essa modalidade tendo em vista a expectativa de parceria e colaboração entre os(as)
produtos acadêmicos científicos ou técnicos, como livros e patentes, entre outras pesquisadores(as) das instituições de ensino e pesquisa no Brasil e no exterior.
atividades. Seção III
Parágrafo único. A modalidade de Cátedra aplica-se somente em programas Da Duração
específicos da Capes junto a instituições parceiras no exterior, referidas como Art. 131. A duração da bolsa para período de estudos no exterior enquanto
"instituições anfitriãs". Professor Visitante será definida no momento da concessão com base na duração
aprovada pelas instituições de origem e de destino e o cronograma de execução do
Art. 121. A modalidade Cátedra tem como objetivos específicos: projeto proposto, devendo ser respeitados os limites de duração dispostos em instrumento
I - aprofundar a cooperação acadêmica entre Instituições de Ensino Superior de seleção específico, publicado quando do lançamento do programa.
e centros de pesquisa brasileiros e estrangeiros; Seção IV
II - aumentar o conhecimento na instituição anfitriã sobre as contribuições de Dos Requisitos para a Inscrição
notáveis pesquisadores(as) e educadores(as) do Brasil, especialistas nas áreas de Art. 132. O(A) candidato(a) deverá, obrigatoriamente, preencher os seguintes
conhecimento prioritárias do programa; requisitos no ato da inscrição:
III - incentivar a criação de novas parcerias ou a consolidação de uma rede I - ser brasileiro(a) ou estrangeiro(a) com visto permanente no Brasil, ou
internacional de pesquisa existente entre a instituição de vínculo do(a) bolsista e a conforme regulamentado em instrumento de seleção específico;
instituição anfitriã; II - residir no Brasil;
IV - ampliar o acesso de pesquisadores(as) e docentes brasileiros(as) de alto III - ter diploma de Doutorado reconhecido na forma da legislação brasileira;
nível a centros internacionais de excelência; IV - ter obtido o título de doutor há até dez anos para o(a) candidato(a)
V - proporcionar maior visibilidade internacional à produção científica, tipologia Júnior e há mais de dez anos para o(a) candidato(a) tipologia Sênior, contados a
tecnológica e cultural dos(as) catedráticos(as) brasileiros(as); e partir da data de inscrição;
VI - contribuir para a mobilidade de professores(as) e pesquisadores(as) de V - ter vínculo empregatício em instituição brasileira de ensino ou pesquisa;
alto nível entre Instituições de Ensino Superior no Brasil e instituições estrangeiras de e
excelência. VI - não ter realizado estudos no exterior da mesma natureza ou modalidade
Seção II para o qual se candidata nos últimos vinte e quatro meses ou conforme o prazo de
Das Condições Específicas da Modalidade interstício estabelecido no instrumento de seleção ao qual está se candidatando.
CAPÍTULO III
Art. 122. Será atribuída prioridade aos(às) candidatos(a) que tenham perfil DO PÓS-DOUTORADO
acadêmico equivalente ao de pesquisador(a) nível 1 na classificação de produtividade do Seção I
Conselho Nacional Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Da Finalidade
Art. 123. Não serão pagas pela Capes taxas acadêmicas e administrativas para Art. 133. A modalidade de Pós-Doutorado visa oferecer bolsa para a realização
essa modalidade tendo em vista a relação de parceria e colaboração recíproca firmada de estudos avançados fora do Brasil posteriores à obtenção do título de doutor e destina-
entre a Capes e a instituição anfitriã. se a candidatos(as) que não possuam vínculo empregatício como professor ou pesquisador
Seção III em Instituição de Ensino Superior ou instituto de pesquisa.
Da Duração Parágrafo único. A modalidade Pós-Doutorado tem como público-alvo os(as)
Art. 124. As bolsas na modalidade Cátedra terão duração mínima de três candidatos(as) que possuam diploma de Doutorado, não sendo aceitas inscrições de
meses e máxima de doze meses. estudantes em fase de conclusão de curso ou aposentados(as).
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Art. 134. O Pós-Doutorado tem como objetivos específicos: II - ter concluído a graduação em curso de nível superior reconhecido pelo
I - promover a internacionalização da pesquisa e do ensino superior brasileiros Ministério da Educação (MEC), ou diploma estrangeiro devidamente revalidado no Brasil,
de forma mais consistente; na forma da lei;
II - aprimorar a produção e a qualificação científicas em atividade avançada de III - apresentar, obrigatoriamente, teste de proficiência de acordo com o
pesquisa no desenvolvimento de métodos e trabalhos teórico-empíricos em parceria com exigido no respectivo instrumento de seleção;
pesquisadores(as) estrangeiros(as) e instituições de reconhecido mérito científico; IV - não possuir título de doutor, quando da inscrição;
III - contribuir para o estabelecimento e manutenção do intercâmbio com a V - quando aluno(a) regular de programa de pós-graduação no país, atender ao
comunidade acadêmica internacional, por meio da contínua formação dos(as) docentes e disposto no art. 142; e
pesquisadores(as) inseridos(as) nas diversas áreas de pesquisa no país; VI - apresentar manifestação de interesse ou convite do(a) orientador(a) do
IV - desenvolver as instituições brasileiras com o retorno dos(as) bolsistas; exterior ou da instituição de destino pretendida.
V - ampliar o nível de colaboração e de publicações conjuntas entre as Seção V
comunidades científicas e acadêmicas que atuam no Brasil e no exterior; Da Renovação da Bolsa
VI - ampliar o acesso da comunidade acadêmica brasileira aos centros Art. 147. A renovação da bolsa fica condicionada à avaliação anual do
internacionais de excelência; e progresso do(a) bolsista no exterior.
VII - proporcionar maior visibilidade internacional à produção científica, Art. 148. A solicitação de renovação anual deverá ser apresentada à Capes
tecnológica e cultural brasileira. mediante envio dos documentos relacionados nesse Regulamento, no prazo mínimo de
Seção II noventa dias antes do término de cada ano de concessão, conforme mencionado no
Das Condições Específicas da Modalidade Termo de Outorga encaminhada ao(à) bolsista e explicado do Manual para Bolsistas de
Art. 135. As modalidades Pós-Doutorado e Professor Visitante são Doutorado Pleno.
independentes entre si, não sendo permitido o remanejamento e o intercâmbio de uma Art. 149. Os documentos a seguir deverão ser apresentados junto ao pedido de
para outra, em vista do tempo de doutoramento exigido para cada modalidade e da renovação:
obrigatoriedade de possuir vínculo empregatício no caso do Professor Visitante. I - formulário online para esse fim preenchido pelo(a) bolsista;
Art. 136. A Capes oferece bolsa aos doutores residentes no Brasil, como forma de II - parecer do(a) orientador(a) sobre o desempenho acadêmico do(a)
desenvolvimento e aprimoramento da capacidade nacional em pesquisa, tecnologia e inovação. estudante ou sobre a elaboração da tese, devidamente assinado e digitalizado e, caso o
Parágrafo único. Não serão pagas pela Capes taxas acadêmicas e parecer esteja em idioma diferente do português, poderá ser solicitada tradução para o
administrativas para essa modalidade tendo em vista a expectativa de parceria e idioma português, sendo assinado, em ambas as versões, pelo(a) orientador(a) do(a)
colaboração entre os(as) pesquisadores(as) das instituições do Brasil e das instituições de bolsista;
ensino e pesquisa do exterior. III - relatório acadêmico sobre as atividades desenvolvidas, em português, de,
Seção III no máximo, dez páginas;
Da Duração IV - cronograma de estudos integralmente preenchido, incluída a previsão ou
Art. 137. A duração da bolsa para realização do Pós-Doutorado no Exterior será realização do exame de qualificação;
definida no momento da concessão com base na duração aprovada pelas instituições de V - histórico escolar ou justificativa, quando for o caso;
origem e de destino e o cronograma de execução do projeto proposto, devendo ser VI - comprovante de aprovação no exame de qualificação, aprovação do
respeitados os limites de duração dispostos em instrumento de seleção específico, projeto de tese ou equivalente, após realização;
publicado quando do lançamento do programa. VII - declaração que indique a permanência de dependentes no exterior para o
Seção IV próximo período da bolsa; e
Dos Requisitos para a Inscrição VIII - cópia digitalizada de todas as páginas do passaporte.
Art. 138. O(A) candidato(a) deve, obrigatoriamente, preencher os seguintes Art. 150. A não apresentação dos documentos referidos no artigo acima, no
requisitos no ato da inscrição: prazo já indicado no presente Regulamento, implicará na suspensão da bolsa, sendo que,
I - ser brasileiro(a) ou estrangeiro(a) com visto permanente no Brasil, ou caso permaneça a omissão até que se complete o ano de bolsa, esta será cancelada.
conforme regulamentado em instrumento de seleção; Art. 151. Caso o desempenho do(a) bolsista seja considerado insatisfatório pela
II - residir no Brasil; Capes, considerando os parâmetros da Instituição de Ensino Superior onde se encontra
III - ter diploma de Doutorado ou PhD, certificado ou declaração do órgão o(a) bolsista, a bolsa poderá ser cancelada e implicar em processo administrativo com
máximo responsável pela pós-graduação da Instituição de Ensino Superior, consistente na vistas à devolução dos recursos financeiros percebidos.
Pró-Reitoria ou superior, informando que o(a) candidato(a) não possui pendências com a Seção VI
instituição e com o seu curso de Doutorado, e que se encontra aguardando apenas a Da Pesquisa de Campo
emissão do diploma, reconhecido na forma da legislação brasileira e apresentá-lo como Subseção I
documento comprobatório no ato da inscrição, permitindo-se títulos obtidos no exterior Da Finalidade
desde que reconhecidos por Instituição de Ensino Superior no Brasil, na forma da lei; Art. 152. A Capes poderá apoiar a realização de pesquisa de campo voltada à
IV - ter obtido o título de doutor há menos de oito anos, contados a partir da observação de fatos e coleta de dados a serem utilizados para análise e interpretação, com
data de inscrição; base em fundamentação teórica e metodológica consistentes, quando prevista no
V - não ter realizado estudos no exterior da mesma natureza do programa para instrumento de seleção do programa.
o qual se candidata nos últimos vinte e quatro meses; Subseção II
VI - não ter realizado estudos no exterior da mesma natureza ou modalidade Dos Requisitos
para a qual se candidata nos últimos vinte e quatro meses ou conforme prazo de Art. 153. A pesquisa de campo deverá atender às seguintes condições:
interstício estabelecido no instrumento de seleção ao qual está se candidatando; e I - estar prevista no projeto de pesquisa apresentado na época da candidatura,
VII - apresentar manifestação de interesse ou convite do(a) orientador(a) do com a indicação do período de sua realização;
exterior ou da instituição de destino pretendida. II - ser planejada para um único momento durante o curso;
Parágrafo único. No caso de início das atividades no exterior em período III - propor claramente fatos e fenômenos a serem observados ou dados a
anterior à inscrição, será necessário comprovar ser o Brasil seu local de residência serem coletados para análise e interpretação, com base em fundamentação teórica e
permanente, para o qual retornará após a realização das atividades relativas ao estágio no metodológica consistentes;
exterior. IV - iniciar após o exame de qualificação, ou equivalente; e
CAPÍTULO IV V - durar, no máximo, seis meses e estar concluída antes do último ano do
DO DOUTORADO PLENO curso.
Seção I §1º Casos de pesquisa de campo não previstos na proposta original,
Da Finalidade devidamente justificados e com anuência do(a) orientador(a) no exterior, serão
Art. 139. A modalidade Doutorado Pleno tem a finalidade de oferecer bolsas de deliberados pela Capes, com submissão do pleito à análise de mérito.
Doutorado pleno, como alternativa complementar às possibilidades ofertadas pelo §2º Casos de pesquisa de campo, ressalvado o período máximo de duração de
conjunto dos programas de pós-graduação no Brasil. seis meses, que dispuserem de características diferentes das condições dispostas no caput
Art. 140. O Doutorado Pleno tem como objetivos específicos: deste artigo, deverão ser submetidos a análise de mérito excepcional que deliberará a
I - oferecer oportunidade para realização de Doutorado Pleno em Instituições relevância acadêmica do procedimento para a área objeto da pesquisa.
de Ensino Superior no exterior; Art. 154. A pesquisa de campo poderá ser realizada no início da bolsa,
II - desenvolver os centros de ensino e pesquisa brasileiros com o retorno excepcionalmente, quando prevista no plano de estudos original submetido no momento
dos(as) bolsistas; de candidatura, no caso de Doutorado no Exterior em andamento, com o cumprimento do
III - ampliar o nível de colaboração e de publicações conjuntas entre as requisito de haver qualificado o projeto de tese ou similar.
comunidades acadêmicas que atuam no Brasil e no exterior; Subseção III
IV - ampliar o acesso da comunidade acadêmica brasileiras aos centros Dos Benefícios
internacionais de excelência; e Art. 155. Para realização de pesquisa de campo, a Capes concederá passagens
V - proporcionar maior visibilidade internacional à produção científica, aéreas para deslocamento de ida e retorno do(a) bolsista para desenvolvimento das
tecnológica e cultural brasileira. atividades de coleta de dados, nos termos da Portaria Capes nº 125, de 2018, ou atos
Seção II normativos subsequentes que disciplinem a matéria.
Das Condições Específicas da Modalidade Parágrafo único. Não será concedido auxílio para deslocamento de dependente
Art. 141. É vedada a concessão de bolsa de Doutorado Pleno a candidato(a) para o período de realização da pesquisa de campo.
que possua título de doutor. Art. 156. Será mantido o pagamento da bolsa no exterior, desde que o pedido
Art. 142. Alunos(as) de curso de Doutorado no Brasil com, no máximo, um ano para realização de pesquisa de campo seja aprovado pelo(a) orientador(a) do(a) bolsista e
de matrícula regular podem concorrer à bolsa de Doutorado Pleno, ficando a concessão da pela Capes.
bolsa condicionada à comprovação de desligamento do curso no Brasil. Parágrafo único. Para o período no qual o(a) bolsista estiver desenvolvendo a
§1º O tempo que o discente permanecer no curso de Doutorado no Brasil pesquisa de campo fora do local de estudos, deverá solicitar junto à Instituição de Ensino
contará para o prazo máximo de mensalidades de bolsa e auxílios no exterior a serem Superior no exterior matrícula como "student in absence", para a qual deverão ser
possivelmente concedidos pela Capes, o qual deverá ser somado e totalizar o prazo cobradas taxas proporcionais, com diminuição de valores durante o período de ausência,
máximo de quarenta e oito meses. sempre que for possível.
§2º As candidaturas de alunos com mais de um ano de matrícula regular em Art. 157. O adicional localidade será mantido para o(a) bolsista conforme a
curso de Doutorado no Brasil serão indeferidas. concessão original independente da cidade de destino da pesquisa de campo.
§3º Será considerada para fins de contagem do tempo de matrícula no Parágrafo único. O(A) bolsista que esteja vinculado à Instituição de Ensino
Doutorado no Brasil a data de início do curso. Superior localizada em cidade não considerada de alto custo e que realizar pesquisa de
Art. 143. Candidatos(as) que já possuam título de doutor, obtido no país ou no campo em cidade de alto custo não fará jus ao adicional, pois este é determinado pela
exterior, mesmo que em outra área de conhecimento, não poderão participar da presente localização da sua instituição de ensino no exterior.
modalidade de bolsa e benefícios, como forma de prestigiar com o investimento de Art. 158. O(A) bolsista deverá enviar os seguintes documentos indispensáveis à
recursos públicos os indivíduos que ainda não tenham nenhum título deste nível. análise da solicitação de pesquisa de campo:
Seção III I - solicitação e justificativa do(a) bolsista;
Da Duração II - plano de pesquisa a ser desenvolvido;
Art. 144. A bolsa é concedida inicialmente por um período de, no máximo, III - cronograma das atividades a serem desenvolvidas (locais de visitas, pessoas
doze meses. A renovação da concessão é condicionada ao desempenho acadêmico que serão contatadas e justificativas dos contatos);
satisfatório do(a) estudante. IV - parecer do(a) orientador(a) sobre a pesquisa com a aprovação da proposta
Art. 145. A duração total da bolsa corresponderá ao período indicado na carta de pesquisa, cujas alterações, quando houver, serão aprovadas pelo(a) orientador(a) e
de aceite da Instituição de Ensino Superior respeitado o período máximo de quarenta e comunicadas à Capes; e
oito meses com vigência até o mês de defesa da tese e ao cronograma de execução do V - comprovante de aprovação no exame de qualificação ou similar.
projeto proposto. Art. 159. Os documentos indispensáveis para análise da solicitação da pesquisa
Parágrafo único. O período máximo aqui estipulado também contabiliza outros de campo devem ser enviados à Capes, com a antecedência mínima de noventa dias da
períodos parciais para o nível de Doutorado já usufruídos pelo(a) candidato(a) ou bolsista, data prevista para a viagem.
cuja bolsa já foi percebida de outras modalidades para esse mesmo nível de formação, Art. 160. Ao retornar ao local de estudos, após a finalização da pesquisa de
mesmo que de outras agências ou instituições brasileiras. campo, o(a) bolsista deverá apresentar os comprovantes de realização de viagem,
Seção IV incluindo cartões de embarque e, quando for o caso, páginas do passaporte carimbadas,
Dos Requisitos para Inscrição e um breve relatório das atividades desenvolvidas.
Art. 146. O(A) candidato(a) deverá, obrigatoriamente, preencher os seguintes Seção VII
requisitos: Do Estágio de Docência ou de Pesquisa
I - ser brasileiro(a) ou estrangeiro(a) com visto permanente no Brasil, ou Art. 161. A Capes exige matrícula do(a) bolsista como aluno(a) em tempo integral,
conforme regulamentado em instrumento de seleção; dedicando-se plenamente às atividades propostas, para as quais a bolsa foi concedida.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 17 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
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Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
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CAPÍTULO VII II - ter concluído a etapa final da educação básica e apresentar a devida
DO MESTRADO SANDUÍCHE certificação, de acordo com o disposto no art. 44, inciso I, da Lei nº 9.394, de 20 de
Seção I dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
Da Finalidade III - não ter sido contemplado(a) com bolsa de Graduação no exterior, plena ou
Art. 193. A modalidade de bolsa Mestrado Sanduíche visa oferecer bolsas de sanduíche, financiada no todo ou em parte, pela Capes ou por outra agência de fomento
Mestrado, com período parcial de permanência no exterior, para formação qualificada de brasileira;
profissionais brasileiros(as) aptos(as) ao desenvolvimento da educação superior, ciência, IV - apresentar carta de aceite condicional ou definitiva da Instituição de Ensino
tecnologia e da inovação em instituições estrangeiras de comprovada excelência. Superior de destino pretendida; e
Art. 194. A modalidade Mestrado Sanduíche tem como objetivos específicos: V - quando previsto em instrumento de seleção, cumprir os requisitos exigidos
I - complementar a formação técnica e especializada em áreas consideradas relacionados ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
como prioritárias e estratégicas para o Brasil; CAPÍTULO IX
II - identificar instituições e lideranças no exterior de interesse prioritário e DA GRADUAÇÃO SANDUÍCHE
estratégico para o Brasil, em áreas e setores específicos, para estabelecimento de novas Seção I
parcerias institucionais e para o treinamento de novos perfis de recursos humanos Da Finalidade
adequados à necessidade de desenvolvimento do país; Art. 209. A modalidade de bolsa Graduação Sanduíche tem como objetivo
III - possibilitar a formação com qualidade de força de trabalho técnico- oferecer oportunidade de estudo aos discentes brasileiros(as) em Instituições de Ensino
científica altamente especializada; e Superior de excelência no exterior.
IV - propiciar aos(às) bolsistas oportunidades de exposição a conhecimentos, Art. 210. A modalidade Graduação Sanduíche tem como objetivos específicos:
técnicas e experiências disponíveis no exterior e sua posterior multiplicação no país. I - oferecer oportunidade de estudo e mobilidade acadêmica aos discentes
brasileiros(as) em Instituições de Ensino Superior de excelência no exterior;
Seção II II - oferecer a possibilidade de estágio programado de pesquisa ou inovação
Das Condições Específicas da Modalidade tecnológica em indústria, centro de pesquisa ou laboratório da própria Instituição de
Art. 195. A Capes oferece bolsa a estudantes regularmente matriculados em Ensino Superior no exterior;
curso de pós-graduação brasileiro em nível de Mestrado, residentes no Brasil no momento III - permitir a atualização de conhecimentos em grades curriculares
da candidatura à bolsa, como forma de desenvolvimento e aprimoramento da capacidade diferenciadas, possibilitando o acesso de estudantes brasileiros(as) a Instituições de Ensino
nacional em docência, pesquisa, tecnologia e inovação. Superior estrangeiras, visando complementar sua formação técnico-científica em áreas
Art. 196. É vedada a concessão de bolsa a indivíduos que já tenham recebido prioritárias e estratégicas para o desenvolvimento do Brasil;
bolsa da mesma modalidade no exterior. IV - complementar a formação de estudantes brasileiros(as), dando-lhes a
Art. 197. Só serão avaliadas pela Capes as propostas de candidatos(as) que oportunidade de vivenciar experiências educacionais no exterior;
ainda não tenham título de mestre, obtido no país ou no exterior, mesmo que em outra V - estimular iniciativas de internacionalização das Instituições de Ensino
área de conhecimento, como forma de prestigiar com o investimento de recursos públicos Superior brasileiras; e
os indivíduos que ainda não tenham nenhum título deste nível. VI - possibilitar a formação com qualidade de força de trabalho técnico-
Seção III científica altamente especializada.
Da Duração Seção II
Art. 198. A duração da bolsa de Mestrado Sanduíche é de, no mínimo, quatro Da Duração
meses e de, no máximo, doze meses para realização de estudos em tempo integral no Art. 211. A duração da bolsa de graduação sanduíche é de até dezoito meses,
exterior. conforme instrumento de seleção de cada programa, sendo esse prazo improrrogável pela
Art. 199. O período entre os meses previstos para a duração do curso poderá Capes.
prever também a inclusão de estágio profissional ou de inovação tecnológica em empresa, Art. 212. A Capes poderá analisar os pedidos de prorrogação, sem ônus,
instituições ou centros de pesquisa e inovação, quando aplicável, e a critério da Capes. quando previsto em instrumento de seleção.
§1º Em determinados instrumentos de seleção, o período do Mestrado Parágrafo único. Se houver pedido de reconsideração da decisão de
Sanduíche, bem como a duração da bolsa pode sofrer alteração, o que dependerá do indeferimento ou se o(a) candidato(a), tempestivamente, apresentar esclarecimentos, a
parceiro institucional, do país de destino e da Instituição de Ensino Superior indicada para Capes poderá rever a decisão e arbitrar o período mais coerente com os documentos
realização dos estudos. apresentados e que seja compatível com a duração da bolsa e com a demanda para a qual
§2o Bolsistas de Mestrado Sanduíche deverão retornar ao Brasil com o(a) candidato(a) concorreu, podendo, para tanto, ouvir a consultoria científica ad hoc que
antecedência de pelo menos quatro meses da data prevista para a defesa da dissertação, avaliou o projeto.
impreterivelmente, para os preparativos visando a defesa do seu trabalho final. Seção III
§3º Todo o prazo para o Mestrado, incluindo o período Sanduíche no exterior, Dos Requisitos para a Inscrição
não poderá ultrapassar vinte e quatro meses, desde a entrada do(a) estudante no curso de Art. 213. O(A) candidato(a) deverá, obrigatoriamente, preencher os seguintes
Mestrado no Brasil. requisitos:
§4º Da mesma forma, somando-se todas as modalidades de bolsa concedidas I - ser brasileiro(a) ou estrangeiro(a) com visto permanente no Brasil, ou
pela Capes ou qualquer agência brasileira de fomento, no mesmo nível, não poderão conforme regulamentado em instrumento de seleção;
ultrapassar um total de vinte e quatro meses. II - estar regularmente matriculado(a) em Instituição de Ensino Superior no
Seção IV Brasil, em cursos de graduação, bacharelados, tecnológicos e licenciaturas, reconhecidos
Dos Requisitos para a Inscrição pelo Ministério da Educação (MEC), conforme regulamentado no instrumento de
Art. 200. O(A) candidato(a) deve obrigatoriamente preencher os seguintes seleção;
III - ter integralizado os créditos do nível básico do respectivo curso no Brasil,
requisitos: ou de acordo com as exigências de cada instrumento de seleção;
I - ser brasileiro(a) ou estrangeiro(a) com visto permanente no Brasil, ou IV - quando previsto em instrumento de seleção, cumprir os requisitos exigidos
conforme regulamentado em instrumento de seleção; relacionados ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
II - estar matriculado(a) em curso de Mestrado no Brasil reconhecido pela V - apresentar perfil de aluno(a) de excelência, baseado no bom desempenho
Capes com nota igual ou superior a três na avaliação; acadêmico, segundo critérios da Instituição de Ensino Superior que se encontra
III - residir no Brasil no momento da inscrição à bolsa; e matriculado(a) e da Capes;
IV - apresentar manifestação de interesse ou convite do(a) orientador(a) do VI - ter se inscrito no processo seletivo interno de sua Instituição de Ensino
exterior ou da instituição de destino pretendida. Superior, quando for o caso; e
CAPÍTULO VIII VII - não ter sido contemplado(a) com bolsa de Graduação, plena ou sanduíche
DA GRADUAÇÃO PLENA no exterior, financiada no todo ou em parte, por agência pública de fomento.
Seção I §1º Poderão ser estabelecidas áreas prioritárias para concessão de bolsas na
Da Finalidade modalidade Graduação Sanduíche, de acordo com as exigências de cada instrumento de
Art. 201. A modalidade de bolsa Graduação Plena visa oferecer bolsas de seleção.
graduação, com período integral de permanência no exterior, para formação qualificada de §2º É dever do(a) candidato(a) buscar informação junto à sua Instituição de
profissionais brasileiros(as) aptos(as) ao desenvolvimento da educação superior, ciência, Ensino Superior a respeito da existência de processo seletivo interno.
tecnologia e da inovação em Instituições de Ensino Superior estrangeiras de comprovada §3º Verificada a divergência de datas para início e fim dos estudos nos
excelência. documentos apresentados, cronograma de atividades, manifestações das instituições
Art. 202. A modalidade Graduação Plena, quando cursada no exterior, tem envolvidas ou quaisquer outros documentos, a Capes poderá indeferir a candidatura a
como objetivos específicos: qualquer tempo, fundada na inconsistência documental.
I - complementar a formação técnica e especializada em áreas consideradas CAPÍTULO X
como prioritárias e estratégicas para o Brasil; ASSISTENTE DE ENSINO OU PESQUISA
II - identificar Instituições de Ensino Superior e lideranças no exterior de Seção I
interesse prioritário e estratégico para o Brasil, em áreas e setores específicos, para Da Finalidade
estabelecimento de novas parcerias institucionais e para o treinamento de novos perfis de Art. 214. A modalidade de bolsa Assistente de Ensino ou Pesquisa tem como
recursos humanos adequados à necessidade de desenvolvimento do país; objetivo introduzir os(as) beneficiários(as) a práticas docentes ou de pesquisa relacionadas
III - possibilitar a formação com qualidade de força de trabalho técnico- à sua área de formação, aplicada em diversos níveis educacionais em instituições
científica altamente especializada; e estrangeiras.
IV - propiciar aos(às) bolsistas oportunidades de exposição a conhecimentos, Art. 215. A modalidade bolsa de Assistente de Ensino ou de Pesquisa tem como
técnicas e experiências disponíveis no exterior e sua posterior multiplicação no país. objetivos específicos:
Seção II I - fomentar experiências metodológicas e práticas docentes ou de pesquisa de
Das Condições Específicas da Modalidade caráter inovador, nos processos de ensino e aprendizagem ou de investigação científica;
Art. 203. A Capes oferece bolsa aos residentes no Brasil, como forma de II - proporcionar participação em equipes interdisciplinares visando a buscar
desenvolvimento e aprimoramento da capacidade nacional em pesquisa, tecnologia e soluções inovadoras e a otimização dos trabalhos na sua área de atuação e correlatas; e
inovação. III - estimular a inclusão de conteúdos culturais, sociais e históricos da
Art. 204. É vedada a concessão de bolsa aos indivíduos que já tenham recebido sociedade brasileira na instituição anfitriã.
bolsa da mesma modalidade no exterior. Seção II
Da Duração
Art. 205. Apenas poderão concorrer a essa modalidade de bolsa, os(as) Art. 216. A duração da bolsa de Assistente de Ensino ou de Pesquisa será
candidatos(as) que ainda não tenham título de graduação, obtido no país ou no exterior, definida em instrumento de seleção.
mesmo que em outra área de conhecimento, como forma de prestigiar com o Seção III
investimento de recursos públicos os indivíduos que ainda não tenham nenhum título Dos Requisitos para a Inscrição
deste nível. Art. 217. O(A) candidato(a) deve obrigatoriamente preencher os seguintes
Seção III requisitos:
Da Duração I - ser brasileiro(a) ou estrangeiro(a) com visto permanente no Brasil, ou
Art. 206. A duração da bolsa de Graduação Plena é de, no máximo, sessenta conforme regulamentado em instrumento de seleção específico;
meses. II - residir no Brasil; e
§1º Esse prazo é improrrogável para bolsas e auxílios financiados pela Capes. III - possuir o nível de formação ou titulação na(s) área(s) exigida(s) no
§2º Pedidos de prorrogação não devem contemplar ônus adicionais para a instrumento de seleção.
Capes. Parágrafo único. Requisitos específicos serão definidos em instrumento de
Art. 207. O período entre os meses previstos para a duração do curso poderá seleção.
prever também a inclusão de estágio profissional ou de inovação tecnológica em empresa,
instituições ou centros de pesquisa e inovação, quando aplicável, e a critério da Capes. CAPÍTULO XI
Parágrafo único. Em determinados instrumentos de seleção, o período da DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
Graduação Plena, bem como a duração da bolsa pode sofrer alteração, o que dependerá Seção I
Da Finalidade
do parceiro institucional, do país de destino e da Instituição de Ensino Superior indicada Art. 218. A modalidade de bolsa Desenvolvimento Tecnológico visa oferecer
para realização dos estudos, devendo o período máximo de sessenta meses ser o limite bolsa no exterior, destinada a pesquisadores(as) em diversos níveis acadêmicos, com o
superior para os prazos nesse nível de formação. objetivo de auxiliar a formação e capacitação de recursos humanos e o desenvolvimento
Seção IV de especialistas, que contribuam para a execução de projetos de pesquisa ou de
Dos Requisitos para a Inscrição desenvolvimento tecnológico, assim como atividades de extensão inovadoras e
Art. 208. O(A) candidato(a) deve obrigatoriamente preencher os seguintes transferência de tecnologia.
requisitos: §1º A modalidade de bolsa Desenvolvimento Tecnológico tem como público-
I - ser brasileiro(a) ou estrangeiro(a) com visto permanente no Brasil, ou alvo todos(as) os(as) estudantes desde a Graduação até o Doutorado, com interesse em
conforme regulamentado em instrumento de seleção; desenvolvimento tecnológico nas áreas de estudo disponíveis.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 19 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200019 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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Art. 226. A Capes oferecerá bolsa aos diversos níveis de formação acadêmicos, . Auxílio Seguro-Saúde 1 {VALOR SEGURO-SAÚDE}
financiadas com recursos próprios ou de terceiros parceiros, como forma de . Mensalidade {parcelas} {VALOR MENSALIDADE}
desenvolvimento e aprimoramento da capacidade nacional e internacional técnica, . Adicional Localidade {parcelas} {VALOR ADICIONAL LOCALIDADE}
docente, de pesquisa, de tecnologia e inovação e de transferência de tecnologia.
Parágrafo único. Taxas acadêmicas e administrativas para essa modalidade, 2. Período da bolsa: de {INÍCIO}/{ANO INÍCIO BOLSA} a {FINAL}/{ANO
caso ocorram, serão definidas em instrumento de seleção. TÉRMINO BOLSA}.
Seção III 3. Quando for o caso, os benefícios são renovados anualmente até o final da
Da Duração concessão, conforme avaliação de consultoria científica ad hoc sobre o progresso das
Art. 227. A duração da bolsa de Capacitação será definida no instrumento de atividades.
seleção, conforme respectivo cronograma de execução do projeto ou do treinamento. 4. As passagens aéreas serão adquiridas por intermédio da Capes em nome
Seção IV do(a) beneficiário(a) para o trecho: Brasil - {PAÍS DE DESTINO} - Brasil.
Dos Requisitos para a Inscrição 5. Adicional de localidade será concedido somente a beneficiários alocados
Art. 228. O(A) candidato(a) deverá preencher os seguintes requisitos no ato da nas instituições listadas na Portaria CAPES nº 202, de 16 de outubro de 2017.
inscrição: 6. Os benefícios concedidos estão vinculados ao tempo da efetiva
I - ser brasileiro(a) ou estrangeiro(a) com visto permanente, ou conforme permanência no exterior, dentro do período acima estabelecido.
normas em instrumento de seleção específico; 7. O(A) beneficiário(a) deverá providenciar, quando for o caso, a suspensão
II - respeitar o nível de titulação, especificado no instrumento de seleção; e de qualquer benefício concedido por esta ou outra agência de fomento durante o
III - não ter realizado estudos no Brasil ou no exterior financiado pela Capes, período da concessão.
da mesma modalidade do programa para o qual se candidata, nos últimos vinte e quatro 8. Os valores pagos no Brasil serão convertidos em reais, no dia do
meses. pagamento, com base na taxa de câmbio adotada pela CAPES.
CAPÍTULO XIII 9. Ficam automaticamente cancelados o auxílio instalação e a passagem
APERFEIÇOAMENTO LINGUÍSTICO aérea de ida, quando o afastamento do país tenha se dado anteriormente à
Seção I implementação da bolsa.
Da Finalidade DAS OBRIGAÇÕES
Art. 229. A modalidade de bolsa Aperfeiçoamento Linguístico foca no 10. Pelo presente Termo de Outorga, o(a) beneficiário(a) acima
desenvolvimento de capacidade linguística em indivíduos conforme o público-alvo a ser identificado(a), doravante denominado(a) BOLSISTA, declara conhecer e aceitar a bolsa
definido nas ações específicas e visa o aperfeiçoamento individual pela obtenção de da Capes, as suas normas, regulamentos e critérios do instrumento de seleção, para
proficiência em idioma, de forma a equipar o(a) beneficiário(a) com fluência linguística realizar a modalidade de bolsa na instituição anfitriã no país de destino acima
adequada a aspirações acadêmicas ou profissionais futuras. identificados, subordinando-se às normas aplicáveis à concessão e assumindo, em
Parágrafo único. A bolsa de Aperfeiçoamento Linguístico destina-se a qualquer caráter irrevogável e irretratável, os compromissos e obrigações apresentados no
nível de escolaridade, que será definida no instrumento de seleção do respectivo programa. instrumento de seleção e os enumerados a seguir.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 20 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
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11. Instituir procurador, por meio de escritura pública de procuração, para 38. Não interromper nem desistir do programa sem que sejam fornecidas e
tratar de qualquer assunto relativo às obrigações contraídas junto à Capes em razão da acolhidas pela Capes as justificativas apresentadas, devidamente comprovadas.
concessão de bolsa, com poderes expressos para receber citações, intimações e 39. Apresentar a assinatura do presente Termo de Outorga por representante
notificações, praticar atos e tomar decisões em seu nome, em caso de incapacidade, que se responsabilizará tão somente por tomar providências e decisões no caso de o(a)
falecimento ou sempre que a Capes não tenha sucesso na comunicação direta com o(a) bolsista falecer ou se tornar incapaz durante o período de permanência no exterior.
beneficiário(a). 40. Manter um endereço válido no Brasil durante toda a sua permanência no
12. Estar quite com as obrigações militares, em caso de bolsista do sexo exterior.
masculino, e com as obrigações eleitorais. 41. Manter seus dados cadastrais sempre atualizados, uma vez que a
13. Não estar impedido, por força de decisão judicial transitada em julgado comunicação é feita por endereço eletrônico, informando à Capes, de imediato, em até
ou decisão administrativa da qual não caiba recurso, de contratar com o poder público 2 (dois) dias úteis, as mudanças de endereço residencial, profissional ou eletrônico,
ou de receber benefícios. tanto durante a vigência da bolsa quanto após o retorno ao Brasil durante o período
14. Não possuir restrições junto à Dívida Ativa da União e Cadastro de interstício.
Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN). 42. Comprometer-se com a realização da defesa da tese de Doutorado ou
15. Não acumular bolsa de outros órgãos ou entidades da Administração dissertação de Mestrado, ou trabalho de conclusão de curso de graduação, quando
Pública federal, estadual ou municipal, outra agência estrangeira, ou ainda salário no houver, da finalização do período de estudos.
país de destino, exceto os auxílios recebidos a título de assistente de ensino ou de 43. Comunicar a Capes, e prestar informações sobre as vantagens auferidas
pesquisa, bolsa estágio ou similares, desde que comunicado previamente à Capes e e os registros assecuratórios dos aludidos direitos em seu nome, ao publicar ou divulgar,
demonstrado que tais atividades não comprometerão o plano de atividades, inclusive no sob qualquer forma, descoberta, invenção, inovação tecnológica, patente ou outra
tocante ao prazo de conclusão dos estudos, e providenciar, quando for o caso, a produção passível de privilégio decorrente da proteção de direitos de propriedade
suspensão imediata, em até 2 (dois) dias úteis, de qualquer benefício concedido por intelectual, obtida durante os estudos realizados com recursos do governo brasileiro.
outra agência pública de fomento, salvo disposição contrária prevista no Regulamento 44. Fazer referência em todos os trabalhos produzidos ou publicados, em
do programa ou da modalidade. qualquer mídia, que decorram de atividades financiadas, integral ou parcialmente, pela
16. Estar ciente de que, conforme Portaria Capes nº 23, de 30 de janeiro de Capes, utilizando as seguintes expressões, no idioma do trabalho: "O presente trabalho
2017, o tempo de bolsa percebido no exterior será considerado na apuração do limite foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
de duração das bolsas, bem como considerar-se-ão também as parcelas ou mensalidades Superior - Brasil (Capes) - Código de Financiamento 001"/"This study was financed in
recebidas anteriormente pelo(a) bolsista, advindas de outro programa de bolsas da part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil
Capes e demais agências para o mesmo nível de curso ou modalidade de bolsa, assim (Capes) - Finance Code 001".
como qualquer outro período subsidiado por qualquer agência ou organismo nacional ou 45. Retornar ao Brasil em até 60 (sessenta) dias após o término da
estrangeiro para o mesmo nível de formação, mesmo em outros programas de bolsa, de concessão ou da conclusão dos trabalhos inicialmente previstos e aprovados pela Capes,
modo que não se extrapole o limite de 24 (vinte e quatro) meses para o nível de o que ocorrer primeiro, sendo que esses 60 (sessenta) dias serão sem ônus adicional
formação de Mestrado e de 48 (quarenta e oito) meses para o nível de formação de
Doutorado. para a Capes, sempre mantendo seus endereços e dados de contato atualizados.
17. Comprovar, em caso de ser servidor público federal, por meio de ato 46. Após o retorno, permanecer no Brasil por período igual ao tempo de
autodeclaratório, que não está impedido de ausentar-se do país nos termos do art. 9º financiamento da bolsa concedida ou pelo período exigido pelo programa, denominado
do Decreto nº 91.800, de 18 de outubro de 1985, bem como deverá providenciar a Período de Interstício, que será contabilizado a partir do dia da chegada ao país.
autorização e a respectiva publicação no Diário Oficial da União a que se referem o 47. Estar ciente de que será aberto processo administrativo, garantindo
Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995. Os servidores públicos estaduais e direito à ampla defesa e contraditório, para apurar eventual de irregularidade ou
municipais devem atender às exigências legais que lhe forem aplicáveis. infração observada no andamento do projeto, bolsa ou benefícios, com vistas a
18. Aceitar o montante pago pela Capes a título de auxílio para aquisição de suspensão da bolsa ou benefícios, a qualquer tempo se houver indícios do
seguro-saúde, ou o seguro diretamente contratado pelo respectivo programa, cujo descumprimento, por ação ou omissão, dolosa ou culposa, de quaisquer das obrigações
comprovante de contratação deverá ser encaminhado à Capes no prazo máximo de até do programa constantes no instrumento de seleção, Regulamento, e no presente Termo,
30 (trinta) dias contados da chegada ao país de destino, sob pena de suspensão do e cancelada quando comprovados tais indícios, em especial:
pagamento da bolsa, ciente de que a concessão do auxílio seguro-saúde, ou do seguro a. em função da interrupção das atividades previstas no exterior sem a
contratado pelo programa, isenta a Capes da responsabilidade por eventual despesa devida anuência da Capes;
médica, hospitalar, odontológica e funerária, inclusive repatriação, abrangidas ou não b. em função do baixo desempenho acadêmico, conforme critérios fixados
pela cobertura do plano escolhido pelo(a) bolsista. pela Capes ou em instrumento de seleção específico, ou ainda de acordo com os
19. Estar ciente de que a Capes, em nenhuma hipótese, concederá valores parâmetros da Instituição de destino;
ou benefícios superiores aos previstos em normativos que regulamentam os valores dos c. em função de qualquer conduta considerada desabonadora, inclusive as
benefícios, no Regulamento ou no instrumento de seleção do programa. que porventura sejam identificadas em redes e mídias sociais;
20. Apresentar comportamento probo e respeitoso para com a cultura do d. em função do acúmulo indevido de bolsas ou auxílios integrais de outros
país onde serão realizados os estudos, assim como às suas leis, assumindo a órgãos ou entidades da Administração Pública federal, estadual ou municipal; e
responsabilidade pela prática de quaisquer atos ilícitos, de natureza cível ou criminal, e. em função da inexatidão das informações prestadas, ou do fornecimento
que afrontem a legislação estrangeira, ficando a República Federativa do Brasil e os de informações inverídicas;
órgãos da sua Administração Direta ou Indireta isentos de qualquer responsabilidade f. em função de afastamento do local de estudos não autorizado pela
decorrente de danos causados pelo(a) bolsista. Capes.
21. Tratar com cordialidade os membros da equipe técnica da Capes, de 48. Estar ciente de que deverá restituir à Capes qualquer importância
modo a não afrontar o art. 331 do Código Penal Brasileiro, estando ciente de que os recebida indevidamente ou não utilizada para seus fins específicos, inclusive pagamentos
casos de desacato serão equiparados à conduta desabonadora para todos os fins, antecipados, referentes ao período em que o(a) bolsista não estiver presente no local
inclusive para aplicação das penalidades previstas em lei e neste Regulamento, sem de estudo no exterior, mesmo que por motivo de força maior ou caso fortuito.
prejuízo de outras sanções, inclusive administrativas e penais, aplicáveis ao caso. 49. Observado o disposto no Regulamento para Bolsas no Exterior, será
22. Dedicar-se integralmente ao desenvolvimento das atividades no exterior, aberto processo administrativo para apurar irregularidades sobre o(a) bolsista, que, caso
propostas na candidatura, aprovadas e aceitas pela Capes, consultando-a previamente comprovadas, deverá restituir integral, parcial ou proporcionalmente à Capes o
sobre quaisquer alterações que almejar ou que possam ocorrer por motivos alheios à montante referente aos recursos financeiros investidos em seu benefício, inclusive taxas
sua vontade. pagas a parceiros, quando for o caso, ou a instituições no exterior.
23. Permanecer no país de destino durante o período integral da bolsa e 50. Ensejará devolução parcial, proporcional ou integral dos recursos
requerer previamente à Capes, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, permissão investidos no caso de descumprimento das obrigações assumidas no presente Termo,
para viagem ligada ou não ao plano de estudos ou projeto de pesquisa, sem prejuízos em instrumentos de seleção ou Regulamentos, em especial:
no prazo estabelecido para a conclusão dos trabalhos, podendo haver desconto ou a. nas hipóteses de cancelamento da concessão;
devolução proporcional dos benefícios. b. se houver desistência da bolsa, após sua aceitação formal;
24. Demonstrar desempenho acadêmico satisfatório, logrando aprovação, c. se o(a) ex-bolsista não regressar ao Brasil no prazo fixado no Regulamento
quando for submetido a avaliações ou provas, por meio da apresentação de documentos sem prévia autorização da Capes;
comprobatórios, solicitados conforme disposições específicas por modalidade. d. se o(a) ex-bolsista desrespeitar as regras de interstício;
25. Fornecer as informações e os documentos que forem solicitados pela e. interrupção dos estudos não autorizada;
Capes, durante e após o período de concessão da bolsa. f. se as contas não forem prestadas ou se forem prestadas de forma
26. Preencher os relatórios e questionários solicitados pela Capes durante e inadequada ou incompleta;
após o período de concessão da bolsa. g. se o(a) bolsista não concluir o curso no Brasil, nos casos de Graduação
27. Comunicar à Capes, durante a vigência da bolsa e após o retorno ao Sanduíche, Mestrado Sanduíche e Doutorado Sanduíche;
Brasil, eventuais mudanças de endereço, telefone e e-mail, em até 10 (dez) dias do fato h. retorno antecipado;
ocorrido, estando ciente de que o meio de comunicação entre a Capes e o(a) bolsista i. pagamento indevido;
acontecerá prioritariamente pelos sistemas eletrônicos adotados pela Capes e j. casos previstos no art. 72; e
eventualmente por e-mail. A ausência de manifestação quando solicitada pela Capes k. casos omissos no Regulamento da Capes, mas que necessitem apuração.
será considerada descumprimento das obrigações do(a) bolsista e acarretará as 51. O não ressarcimento do débito poderá ensejar protesto extrajudicial,
penalidades pertinentes conforme o caso, até mesmo a suspensão ou cancelamento da registro nos cadastros restritivos de crédito, inscrição em dívida ativa e no Cadastro
bolsa. Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN), cobrança
28. Comunicar e devolver à Capes eventuais benefícios pagos judicial nos termos da lei, bem como instauração de Tomada de Contas Especial
indevidamente. (TCE).
29. Ser responsável pela aquisição e porte de medicamento de uso contínuo 52. Ao firmar o presente TERMO, o(a) bolsista declara acatar os
e controlado, bem como pelas providências necessárias para entrada no país de Regulamentos de bolsas e auxílios da Capes, bem com as demais normas aplicáveis, e
destino.
30. Providenciar junto à Embaixada ou Consulado do Brasil no exterior os estar ciente de que a condição de bolsista não lhe atribui a qualidade de representante
procedimentos para autenticação dos documentos emitidos pela Instituição de Ensino da Administração Pública Brasileira, bem como de que estará submetido à legislação
Superior estrangeira para fins de posterior processo para revalidação ou aproveitamento estrangeira durante a permanência no exterior, podendo ser responsabilizado penal, civil
de créditos ou de títulos obtidos no Brasil. e administrativamente por atos praticados durante a permanência no exterior, sem que
31. Atender, sempre que possível, às convocações para participação em disso decorra, automaticamente, qualquer responsabilidade para o Estado brasileiro.
atividades relacionadas com as áreas de atuação da Capes. 53. declara, ainda, gozar de plena saúde física e mental para realizar, no
32. Fornecer endereço eletrônico e autorizar que o mesmo seja considerado exterior, as atividades propostas, e está ciente de que a inobservância das obrigações
domicílio eletrônico para fins de recebimento de comunicações da Capes para qualquer descritas no presente TERMO poderá acarretar a suspensão ou o cancelamento dos
finalidade, inclusive intimação e notificação administrativas. benefícios concedidos e a obrigação de restituir à Capes toda a importância recebida,
33. Autorizar o fornecimento do endereço eletrônico registrado no cadastro mediante providências administrativas e judiciais cabíveis, garantido o direito à ampla
mantido junto à Capes a interessados, quando requeridos para fins de realização de defesa e ao contraditório, nos termos da Lei, ficando ainda impossibilitado(a) de receber
pesquisa acadêmica ou científica, ciente de que a participação nas pesquisas é novas concessões de benefícios até que a situação que deu causa esteja regularizada,
facultativa e que a responsabilidade pela utilização das informações fornecidas é respeitados os prazos legais aplicáveis, inclusive quanto à inscrição no Cadastro
exclusiva do(a) pesquisador(a) solicitante. Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN).
34. Autorizar os prestadores de serviço ou parceiros internacionais da Capes, 54. Os termos e informações prestadas pelo(a) beneficiário(a) são firmados
quando o caso, que gerenciam a bolsa no exterior a repassar quaisquer informações considerando os artigos 297 e 299 do Código Penal Brasileiro.
referentes ao(à) bolsista que possam afetar a manutenção da bolsa. Local, ____ de ______________ de ______
35. Estar ciente de que a Capes também não se responsabiliza pelas De acordo,
despesas decorrentes de lesão auto-infligida, tal como suicídio ou tentativa de suicídio ___________________________, _____________________
e quaisquer consequências do mesmo, usualmente não cobertas pelo seguro-saúde (Cidade-UF) (Data)
contratado, independente da razão desencadeadora do fato, ainda que decorrente de ___________________________________
distúrbios mentais manifestados durante o período da bolsa. {NOME CANDIDATO(A)}
36. Estar ciente de que, nas hipóteses descritas no inciso XXIV, a família De acordo, data/ano
do(a) bolsista será responsável pela repatriação funerária, quando for o caso, e pelos ____________________________________
demais procedimentos necessários no exterior ou no Brasil. NOME DO(A) ORIENTADOR(A) BRASILEIRO(A)/ASSINATURA/ CPF
37. Permanecer no país de destino durante o período integral da bolsa e (quando aplicável)
requerer previamente à Capes, permissão para viagem ligada ou não ao plano de A quem interessar possa:
estudos ou projeto de pesquisa, sem prejuízos no prazo estabelecido para a conclusão O Termo de Outorga substitui integralmente o Termo de Compromisso e a
dos trabalhos. Carta de Concessão.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 21 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200021 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 22 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200022 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
Art. 13. A novação das obrigações, objeto desta Portaria, não se aplica a
pedidos de afastamento temporário do país. Ministério da Fazenda
Art. 14. A presente Portaria não se aplica aos(às) ex-bolsistas que já firmaram
o Termo de Confissão de Dívida com a Capes. SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL
Art. 15. Casos omissos estarão sujeitos à decisão da Diretoria Executiva da
Capes. SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ADUANEIRA
Art. 16. Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura. COORDENAÇÃO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO ADUANEIRA
ABILIO A. BAETA NEVES PORTARIA Nº 102, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018
PORTARIA Nº 292, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018 Estabelece procedimentos de contingência em caso
de indisponibilidade técnica do Portal Único de
Institui o Programa de Apoio à Qualificação das Comércio Exterior.
Instituições de ensino superior Brasileiras para a
Elaboração do Planejamento Estratégico da Pós- O COORDENADOR-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO ADUANEIRA, no uso da
Graduação (PlanEs)
atribuição que lhe confere o inciso II do art. 334 do Regimento Interno da Secretaria
O PRESIDENTE DA COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430, de 9 de outubro de
NÍVEL SUPERIOR, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo Decreto nº 8.977, 2017, e tendo em vista o disposto no parágrafo único do art. 591 do Decreto nº 6.759,
de 30 de janeiro de 2017,
CONSIDERANDO os desafios colocados frente às Instituições de Ensino Superior de 5 de fevereiro de 2009, e nos arts. 63, 67, 96, 99 e 111 da Instrução Normativa
(IES) brasileiras diante da complexidade da atividade acadêmica, tanto no tocante à nº RFB 1.702, de 21 de março de 2017, resolve:
pesquisa científica e tecnológica, à inovação, como no que concerne à formação de Art. 1º A viabilização do despacho aduaneiro de exportação, em caso de
recursos humanos;
CONSIDERANDO o papel da atividade acadêmica para o desenvolvimento indisponibilidade técnica do Portal Único de Comércio Exterior, no Sistema Integrado
cultural, econômico e social; de Comércio Exterior (Portal Siscomex), por período superior a 3 (três) horas, será
CONSIDERANDO a necessidade de que as IES brasileiras organizem-se a partir promovida em conformidade com os procedimentos de contingência descritos nesta
de visão estratégica de seus objetivos e dos caminhos para que melhor possam atingi-los,
no desempenho de suas missões; Portaria.
CONSIDERANDO o constante dos autos do processo nº 23038.019527/2018-13, Parágrafo único. Os procedimentos para viabilização do despacho a que se
resolve: refere o caput não serão executados durante o período de parada técnica diária do
Art. 1º Instituir o Programa de Apoio à Qualificação das Instituições de Ensino
Superior Brasileiras para a Elaboração de Planejamento Estratégico da Pós-Graduação Portal Siscomex, salvo quando esta norma dispuser em contrário.
(PlanEs). Art. 2º Enquanto o Portal Siscomex estiver indisponível, serão executados os
Art. 2º O programa visa a apoiar a qualificação das Instituições de Ensino seguintes procedimentos para as operações a que se referem:
Superior Brasileiras (IES) para elaboração do planejamento estratégico da Pós-Graduação
nestas instituições. I - registro no sistema de controle informatizado do interveniente
Parágrafo único. Para essa qualificação, o programa deverá promover medidas responsável pelas operações de recepção e entrega da carga ou, quando se tratar de
concretas em quatro dimensões: Planejamento e Direção; Estudo e Ensino; Pesquisa e despacho domiciliar ou recintos administrados pela Secretaria da Receita Federal do
Tecnologia; e Aconselhamento e Suporte.
Art. 3º O programa deve apoiar as IES a: Brasil (RFB), registro em controle definido pelo responsável pela operação;
I - compreender e formular claramente sua missão dentro do sistema de ensino II - solicitação de autorização para embarque antecipado da mercadoria por
superior e de pós-graduação; meio de formulário constante do Anexo I desta Portaria, nos casos de:
II - identificar seus pontos fortes e suas fraquezas, bem como as condições
necessárias para superá-las; a) despacho aduaneiro de exportação de mercadoria cuja DU-E não tenha
III - conceber um processo orgânico de desenvolvimento sustentável da pós- sido formalizada;
graduação, alinhado com a valorização do potencial humano, com a infraestrutura b) despacho aduaneiro de exportação de mercadoria cuja DU-E tenha sido
disponível e com as reais demandas da sociedade;
IV -Desenvolver e aprimorar suas ações de internacionalização tendo em vista formalizada, mas a solicitação de embarque antecipado ainda não tenha sido
a missão formulada. concedida; e
Art. 4º O PlanEs disponibilizará suporte e uma equipe de consultores c) despacho aduaneiro de exportação de mercadoria cuja DU-E tenha sido
experientes internacionalmente, que trabalharão com um grupo de trabalho nomeado pela
IES, de modo a viabilizar a elaboração do Plano Estratégico da IES beneficiária. formalizada, mas não tenha sido submetida à análise de risco aduaneiro e selecionada
Art. 5º O processo se dará em cinco etapas voltadas para a efetivação de um para um dos canais de conferência aduaneira;
ciclo de planejamento estratégico: Autoavaliação da IES; Desenvolvimento do Plano III - solicitação de concessão de desembaraço e autorização para embarque
Estratégico; Avaliação Externa do Plano Estratégico; Implementação do Plano; Avaliação da
Efetividade do Plano Estratégico. ou transposição da fronteira da mercadoria por meio de formulário constante do
Art. 6º Cada uma das etapas será detalhada no regulamento do Programa, que Anexo II desta Portaria, quando a DU-E tenha sido submetida à análise de risco, mas
também disporá sobre suas condições de acesso e permanência. a indisponibilidade técnica do sistema tenha impedido a sua concessão
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura.
eletronicamente; e
ABILIO A. BAETA NEVES IV - solicitação de autorização e de conclusão de trânsito aduaneiro, nas
hipóteses em que a carga despachada para exportação seja submetida a esse regime,
PORTARIA Nº 294, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2018 na forma estabelecida pelas unidades da RFB respectivamente responsáveis.
Revoga o disposto na Portaria nº 73, de 20 de maio § 1º O procedimento de contingência descrito no inciso I do caput para o
de 2016 e suas alterações, que dispõem sobre a registro de recepção da carga poderá ser executado durante a parada técnica diária do
regulamentação dos Programas Capes/IIASA. Portal Siscomex.
O PRESIDENTE DA COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE § 2º As solicitações de que tratam os incisos II, III e IV do caput serão
NÍVEL SUPERIOR, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 26, Inciso III, do apresentadas na unidade da RFB onde as mercadorias se encontram.
anexo I, do Decreto nº 8.977, de 30 de Janeiro de 2017, e § 3º O procedimento previsto nas alíneas "a" e "c" do inciso II do caput
CONSIDERANDO a necessidade de uniformização as ações da Diretoria de
Relações Internacionais da CAPES, aplica-se somente às hipóteses de exportação definidas pelo art. 96 da Instrução
CONSIDERANDO o disposto dos autos do processo 23038.013551/2016-87; Normativa RFB nº 1.702, de 21 de março de 2017, sejam ou não objeto de embarque
resolve:
Art. 1º Revogar a Portaria nº 73, de 20 de maio de 2016, publicada no Diário antecipado.
Oficial da União de 25 de maio de 2016, Seção 1, página 10, e suas alterações; § 4º As hipóteses constantes da alínea "c" do inciso II e inciso III do caput
Art. 2º Instituir como instrumento regulatório dos Programas CAPES/IIASA a somente se aplicam aos casos de DU-E formalizada sem nenhum registro de situação
Portaria CAPES nº 289 de 28 de dezembro de 2018;
Art. 3º As obrigações assumidas pelo bolsista/ex-bolsista perante a Capes especial.
permanecem conforme o termo de compromisso originário, ficando estabelecida a § 5º As solicitações de que tratam os incisos II e III do caput deverão ser
obrigação de retornar ao país após o término das atividades no exterior, com o dever de acompanhadas das respectivas notas fiscais que amparam a operação de exportação,
cumprir o período de interstício.
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua assinatura. exceto na hipótese da alínea "b" do inciso II do caput ou nas hipóteses em que a
legislação dispensar a emissão desse documento.
ABILIO A. BAETA NEVES § 6º O servidor da RFB responsável pela análise das solicitações previstas
nos incisos II, III e IV do caput poderá decidir quanto ao cabimento do procedimento
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA de contingência tendo em vista critério de urgência, conveniência e oportunidade.
E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO § 7º Autorizado o embarque antecipado ou concedido o desembaraço,
CAMPUS VITÓRIA conforme previsto nos incisos II e III do caput, e não havendo impedimento por parte
de órgão anuente, o operador portuário ou o transportador estará autorizado a
PORTARIA Nº 1.115, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018
embarcar as mercadorias constantes nas solicitações.
O DIRETOR-GERAL DO CAMPUS VITÓRIA DO INSTITUTO FEDERAL DE Art. 3º As informações relativas às operações e respectivos procedimentos
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO, no uso da delegação de executados em conformidade com esta norma deverão ser registradas no Portal
competência que lhe confere a Portaria nº 3285, de 23/11/2017, da Reitoria deste Ifes, Siscomex tão logo reestabelecida sua normalidade.
resolve: § 1º A DU-E formalizada antes da indisponibilidade do Portal Siscomex, a
Homologar o Resultado do Processo Seletivo Simplificado destinado à
Contratação de Professor Substituto de que trata o Edital nº 02/2018, conforme que se refere a alínea "c" do inciso II do art. 2º, deverá ser cancelada.
relação anexa. § 2º Nas hipóteses a que se referem as alíneas "a" e "c" do inciso II do art.
2º, as DU-E a serem formalizadas após o reestabelecimento do Portal Siscomex para
HUDSON LUIZ COGO prosseguimento do despacho devem estar na "situação especial de embarque
antecipado".
ANEXO
§ 3º O formulário utilizado no procedimento de contingência descrito nas
ÁREA DE ESTUDO/DISCIPLINA: Engenharia Mecânica - 40 horas hipóteses do inciso II do art. 2º deverão instruir a DU-E formalizada após o
. Nº DE INSCRIÇÃO NOME DO CANDIDATO PONTOS CLASSIFICAÇÃO reestabelecimento do Portal Siscomex.
. 0005 Gustavo Alonso Barrientos Sandoval 64,20 1º Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário
. 0004 Arthur Monteiro Filho 60,20 2º Oficial da União.
. 0029 Laryce Souza da Silva 59,40 3º
. 0002 Altair Vieira de Souza 51,88 4º JACKSON ALUIR CORBARI
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DISPOSITIVOS LEGAIS: arts. 5º e 7º da Lei nº 10.485, de 2002; art. 2º da Lei SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 272, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018
nº 10.996, de 2004; art. 65 da Lei nº 11.196, de 2005; e IN SRF nº 594, de 2005; e art.
22 da IN RFB nº 1.396, de 2013. ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOA JURÍDICA - IRPJ.
VINCULADA PARCIALMENTE À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 119, de 11 EMENTA: IMUNIDADE RELIGIOSA SUBJETIVA. EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADE
DE SETEMBRO DE 2018, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO (DOU) DE 20 DE ECONÔMICA. POSSIBILIDADE. REQUISITOS.
SETEMBRO DE 2018 Ementa: a imunidade a impostos relativa às entidades religiosas é
subjetiva.
FERNANDO MOMBELLI A imunidade a impostos das entidades religiosas pode abranger rendas,
Coordenador-Geral patrimônio e serviços que decorram da exploração de atividades econômicas não
relacionadas com suas finalidades essenciais (propriamente religiosas), desde que: (i) os
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 251, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2018 resultados dessas atividades econômicas sejam aplicados integralmente nos objetivos
sociais da entidade imune; e (ii) no caso concreto, essa exploração de atividade
ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ econômica não possa representar prejuízo ao princípio da proteção à livre
EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. VENDA DE BEM DO ATIVO IMOBILIZADO. concorrência.
RECLASSIFICAÇÃO PARA O CIRCULANTE. GANHO DE CAPITAL. TRIBUTAÇÃO.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal, arts. 150, inc. VI, alínea "b", e §
A alienação de bem do ativo imobilizado por sociedade empresária optante
pelo lucro presumido deve ser tributada pelo IRPJ segundo as regras aplicáveis ao ganho 4º; e 170, inc. IV.
de capital, ainda que tenha havido a reclassificação do bem para o circulante.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 9.580, de 2018, art. 222; Lei nº 9.249, de FERNANDO MOMBELLI
1995, art. 15, §4º; Lei nº 9.430, de 1996, art. 25, II; IN RFB nº 1.700, de 2017, arts. 200 Coordenador-Geral
e 215, § 14.
ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 279, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018
EMENTA: IMÓVEL DESTINADO À VENDA. IMÓVEL CLASSIFICADO NO
IMOBILIZADO. CONTRATO DE LOCAÇÃO. VIGÊNCIA. AUFERIMENTO DE RECEITA DE ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF
LOCAÇÃO. POSSIBILIDADE. EMENTA: IMÓVEL. REGULARIZAÇÃO.
Constitui receita de locação, tributada pelo IRPJ, aquela auferida pela O contribuinte que adquiriu bens no passado, na condição de não residente,
sociedade empresária, em razão de contrato de locação em vigor, ainda que sobre pode regularizar esses bens declarando-os à RFB por meio da declaração de Ajuste
imóveis disponibilizados para venda, independentemente de essa venda vir no futuro a Anual (DAA), a partir da época em que se tornar residente no país, se não estiver sob
ser tributada como ganho de capital em função de se referir a bens do ativo procedimento de ofício.
imobilizado, ou como receita de venda de imóveis em função de se referir a bens DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB nº 1.690, de 20 de fevereiro
construídos ou adquiridos para revenda. de 2017, art. 9º; Lei nº 13.254, de 13 de janeiro de 2016, e Instrução Normativa RFB
DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 9.580, de 2018, art. 208; Lei nº 9.249, de nº 1.627, de 11 de março de 2016.
26 de dezembro de 1995, art. 15, §1º, III, c; IN RFB nº 1.700, de 2017, arts. 26 e 33,
§ 1º, IV, c. FERNANDO MOMBELLI
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL Coordenador-Geral
EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. VENDA DE BEM DO ATIVO IMOBILIZADO.
RECLASSIFICAÇÃO PARA O CIRCULANTE. GANHO DE CAPITAL. TRIBUTAÇÃO SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 285, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018
A alienação de bem do ativo imobilizado por sociedade empresária optante
pelo lucro presumido deve ser tributada pela CSLL segundo as regras aplicáveis ao ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ
ganho de capital, ainda que tenha havido a reclassificação do bem para o circulante. EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. GANHO DE CAPITAL. IMOBILIZADO. VALOR
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 1995, art. 15, §4º e 20; Lei nº 9.430, CONTÁBIL. DEPRECIAÇÃO. CUSTO DE AQUISIÇÃO. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA.
de 1996, art. 29, II; IN RFB nº 1.700, de 2017, arts. 200 e 215, § 14. O ganho de capital nas alienações de bens e direitos do ativo não circulante
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL classificados como imobilizado corresponde à diferença positiva entre o valor da
EMENTA: IMÓVEL DESTINADO À VENDA. IMÓVEL CLASSIFICADO NO
alienação e o valor contábil do bem.
IMOBILIZADO. CONTRATO DE LOCAÇÃO. VIGÊNCIA. AUFERIMENTO DE RECEITA DE
LOCAÇÃO. POSSIBILIDADE. Para fins de apuração do ganho de capital, a pessoa jurídica que apura o IRPJ
Constitui receita de locação, tributada pela CSLL, aquela auferida pela com base no lucro presumido deverá considerar como valor contábil o custo de
sociedade empresária, em razão de contrato de locação em vigor, ainda que sobre aquisição diminuído dos encargos de depreciação.
imóveis disponibilizados para venda, independentemente de essa venda vir no futuro a Para bens adquiridos anteriormente ao ano de 1996, a pessoa jurídica
ser tributada como ganho de capital em função de se referir a bens do ativo poderá atualizar monetariamente o custo de aquisição até 31/12/1995, tomando-se por
imobilizado, ou como receita de venda de imóveis em função de se referir a bens base o valor da UFIR vigente em 01/01/1996 (R$ 0,8287).
construídos ou adquiridos para revenda. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 1995, art. 17, I; Decreto nº 9.580, de
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, arts. 15, §1, 2018, art. 595, § 1º; IN RFB nº 1.700, de 2017, art. 39, § 10, III, art. 215, §§ 14 a 20,
III e 20; IN RFB nº 1.700, de 2017, arts. 26 e 34, § 1º, III. art. 200, § 1º.
SOLUÇÃO DE CONSULTA PARCIALMENTE VINCULADA À SOLUÇÃO DE
FERNANDO MOMBELLI CONSULTA COSIT Nº 166, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2016.
Coordenador-Geral
FERNANDO MOMBELLI
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 266, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018 Coordenador-Geral
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 288, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018
EMENTA: SOCIEDADES COOPERATIVAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA. LUCRO
REAL. NÃO CUMULATIVIDADE. RECEITAS FINANCEIRAS. AQUISIÇÃO DE BENS. CRÉDITOS. ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS
RESSARCIMENTO. EMENTA: ALIMENTAÇÃO. PAGAMENTO EM PECÚNIA. INCIDÊNCIA.
A partir de 1º de agosto de 2004, as sociedades cooperativas de produção A parcela paga em pecúnia aos segurados empregados a título de auxílio-
agropecuária tributadas pelo lucro real estão sujeitas ao regime de apuração não alimentação integra a base de cálculo para fins de incidência das contribuições sociais
cumulativa, incluindo-se nesse regime as receitas financeiras por elas auferidas. previdenciárias a cargo da empresa e dos segurados empregados.
As receitas financeiras decorrentes de repasse de empréstimos rurais VINCULAÇÃO À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 353, DE 17 DE DEZEMBRO
contraídos junto a instituições financeiras, até o limite dos encargos a estas devidos, DE 2014.
podem ser excluídas da base de cálculo das cooperativas de produção agropecuária
AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO IN NATURA.
sujeitas ao regime de apuração não cumulativa.
A parcela in natura do auxílio-alimentação, a que se refere o inciso III do art.
As cooperativas de produção agropecuária podem descontar, do valor da
Cofins incidente sobre sua receita bruta, créditos calculados sobre a aquisição, de não 58 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, abrange tanto a cesta básica, quanto
associados, de bens adquiridos de terceiros para revenda a seus cooperados; as refeições fornecidas pelo empregador aos seus empregados, e não integra a base de
Não existe previsão para o ressarcimento de créditos da Cofins provenientes cálculo das contribuições sociais previdenciárias a cargo da empresa e dos segurados
da aquisição de bens para revenda no mercado interno. empregados.
A aquisição de leite in natura de cooperados para comercialização com VINCULAÇÃO À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 130, DE 1º DE JUNHO DE
terceiros não gera direito ao desconto de créditos da Cofins pelas sociedades 2015.
cooperativas, por falta de previsão legal. AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO PAGO EM TÍQUETES-ALIMENTAÇÃO OU CARTÃO
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, arts. 10 e 15; Lei nº 10.865, ALIMENTAÇÃO. INCIDÊNCIA.
de 2004, art. 27; MP nº 2.158-35, de 2001, art. 15; Decreto nº 5.164, de 2004; Decreto O auxílio-alimentação pago mediante tíquetes-alimentação ou cartão-
nº 5.442, de 2005; Decreto nº 8.426, de 2015, e IN SRF nº 635, de 2006, arts. 1º, 5º, alimentação integra a base de cálculo das contribuições sociais previdenciárias a cargo
11, 23, 33 e 38. da empresa e dos segurados empregados.
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, arts. 13, 20, 22, incisos I e II,
EMENTA: SOCIEDADES COOPERATIVAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA. LUCRO e 28, inciso I, e § 9º; Lei nº 10.522, de 2002, art. 19, §§ 4º e 5º; Decreto nº 3.048,
REAL. NÃO CUMULATIVIDADE. RECEITAS FINANCEIRAS. AQUISIÇÃO DE BENS. CRÉDITOS. de 1999, art. 9º, inciso I, alínea "j"; Decreto nº 5, de 1991, art. 4º; Instrução Normativa
RESSARCIMENTO. RFB nº 971, de 2009, art. 58, III; Pareceres PGFN/CRJ nº 2.117, de 2011, e nº 2.114,
A partir de 1º de agosto de 2004, as sociedades cooperativas de produção de 2011; Atos declaratórios PGFN nº 3, de 2011, e nº 16, de 2011.
agropecuária tributadas pelo lucro real estão sujeitas ao regime de apuração não
cumulativa, incluindo-se nesse regime as receitas financeiras por elas auferidas. FERNANDO MOMBELLI
As receitas financeiras decorrentes de repasse de empréstimos rurais Coordenador-Geral
contraídos junto a instituições financeiras, até o limite dos encargos a estas devidos,
podem ser excluídas da base de cálculo das cooperativas de produção agropecuária SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 289, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018
sujeitas ao regime de apuração não cumulativa.
As cooperativas de produção agropecuária podem descontar, do valor da ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF
Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre sua receita bruta, créditos calculados EMENTA: RETENÇÃO NA FONTE. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL DIRETA.
sobre a aquisição, de não associados, de bens adquiridos de terceiros para revenda a
PODERES LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO. OBRIGAÇÃO.
seus cooperados;
Não existe previsão para o ressarcimento de créditos da Contribuição para o Os pagamentos efetuados pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário
PIS/Pasep provenientes da aquisição de bens para revenda no mercado interno. pela prestação de serviços e pelo fornecimento de bens estão sujeitos à retenção de
A aquisição de leite in natura de cooperados para comercialização com tributos federais, prevista no art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996 e inciso I, do art. 2º da
terceiros não gera direito ao desconto de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep IN RFB nº 1.234, de 2012.
pelas sociedades cooperativas, por falta de previsão legal. DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996;
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, arts. 10 e 15; Lei nº 10.865, art. 4º, inciso I, do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967; art. 1º do Decreto
de 2004, art. 27; MP nº 2.158-35, de 2001, art. 15; Decreto nº 5.164, de 2004; Decreto nº 99.244, de 10 de maio de 1990; art. 2º, inciso I, da IN RFB nº 1.234, de 11 de
nº 5.442, de 2005; Decreto nº 8.426, de 2015, e IN SRF nº 635, de 2006, arts. 1º, 5º, janeiro de 2012; arts. 2º e 37 da Constituição da República Federativa do Brasil de
11, 23, 33 e 38. 1988.
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Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 292, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA PARCIALMENTE À SOLUÇÃO DE
CONSULTA Nº 489, DE 26 DE SETEMBRO DE 2017 (DOU 28/09/2017)
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal, art. 153, §3º, inciso II; Lei nº
EMENTA: CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS. RECEITAS ALTERNATIVAS. REGIME 5.172, de 1966 (CTN), art. 46, inciso I, e art. 49; Decreto nº 20.910, de 1932, art. 1º;
DE APURAÇÃO CUMULATIVA. SUJEIÇÃO. Decreto nº 7.212, de 2010 (Ripi/2010), art. 35, inciso I, art. 226, inciso V, art. 251, inciso
Estão sujeitas ao regime de apuração cumulativa da Contribuição para o I, art. 434, inciso II, e art. 436, inciso I; e Parecer Normativo CST nº 515, de 1971.
PIS/Pasep as receitas complementares, alternativas ou acessórias, tendentes a reduzir o
custo da tarifa de pedágio, auferidas por concessionárias operadoras de rodovias. FERNANDO MOMBELLI
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.987, de 2005, art. 11; e Lei nº 10.833, de Coordenador-Geral
2003, art. 10, XXIII, incluído pela Lei nº 10.925, de 2004, e art. 15, V, com redação dada
pela Lei nº 11.196, de 2005. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 301, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
- COFINS ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias
EMENTA: CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS. RECEITAS ALTERNATIVAS. REGIME
DE APURAÇÃO CUMULATIVA. SUJEIÇÃO. EMENTA: SERVIDOR PÚBLICO. UNIÃO. SEGURIDADE SOCIAL. CONTRIBUIÇÃO.
Estão sujeitas ao regime de apuração cumulativa da Cofins as receitas CPSS. ATRASO. AFASTAMENTO. PENALIDADE DISCIPLINAR DE SUSPENSÃO. OPÇÃO. MORA.
complementares, alternativas ou acessórias, tendentes a reduzir o custo da tarifa de JUROS. MULTA.
pedágio, auferidas por concessionárias operadoras de rodovias. O servidor público ocupante de cargo efetivo pode optar pela quitação de
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.987, de 2005, art. 11; e Lei nº 10.833, de Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor (CPSS) em atraso, referente
2003, art. 10, XXIII, incluído pela Lei nº 10.925, de 2004. a período de apuração em que esteve afastado compulsoriamente em razão do
cumprimento de penalidade disciplinar de suspensão, calculada sobre a mesma base e
FERNANDO MOMBELLI no mesmo percentual devido pelos servidores ativos, desde que acresça, ao principal da
Coordenador-Geral dívida, juros de mora e multa de mora previstos para a cobrança e a execução de
tributos federais.
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 295, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 Nessas condições, a União e as suas autarquias e fundações estão
autorizadas a recolher, sem acréscimos moratórios, a CPSS correspondente à cota
ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI patronal, até o décimo dia útil do mês posterior àquele em que o órgão ou entidade
EMENTA; O importador que promover a saída de produto importado de seu foi informado(a) do recolhimento mensal da CPSS, pelo servidor optante pela
estabelecimento é equiparado a industrial, devendo submeter o produto à incidência do manutenção de seu vínculo ao Plano de Seguridade do Servidor Público (PSS).
IPI, podendo creditar-se do imposto pago no desembaraço aduaneiro. As contribuições em atraso, que não forem objeto de lançamento de ofício,
Decisão judicial que afasta a incidência do IPI sobre produto de procedência devidas pelo servidor público, poderão ser parceladas nos termos do § 6º do art. 8º da
estrangeira na saída do estabelecimento do importador, ainda que com concessão de Instrução Normativa RFB nº 1.332, de 2013.
tutela antecipada, não produz efeitos para terceiros, não integrantes da lide, enquanto DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.112, de 1990, art. 183; Instrução Normativa
a ação judicial não transitar em julgado. RFB nº 1.332, de 2013, arts. 7º, 8º e 16.
Os estabelecimentos industriais ou equiparados que adquirirem matérias-
primas, produtos intermediários ou materiais de embalagem de importador beneficiado FERNANDO MOMBELLI
com esse tipo de provimento judicial, não poderão se creditar do imposto calculado nos Coordenador-Geral
termos do art. 227 do RIPI/2010, mediante aplicação da alíquota a que estiver sujeito
o produto, sobre cinquenta por cento do seu valor, constante da respectiva nota SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 303, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018
fiscal.
DISPOSITIVOS LEGAIS: RIPI/2010, art. 9º, inciso I, art. 14, Art. 226, inc. V, art. ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP
227. EMENTA: LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA (EMPRESA DE TRABALHO
TEMPORÁRIO). BASE DE CÁLCULO. INCLUSÃO DOS VALORES DESTINADOS A PAGAMENTO
FERNANDO MOMBELLI DE SALÁRIOS DOS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS A ELES
Coordenador-Geral RELATIVOS.
A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, tanto no regime de
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 296, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 apuração cumulativa quanto no regime de apuração não cumulativa, é o valor total do
faturamento ou da receita, respectivamente, auferido pela pessoa jurídica, sendo
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL permitidas somente as exclusões expressamente fixadas na legislação.
- COFINS No caso de pessoa jurídica prestadora de serviços de locação de mão de
EMENTA: ALÍQUOTA ZERO. APLICAÇÃO. REGIME DE APURAÇÃO DA obra temporária (empresa de trabalho temporário), regida pela Lei nº 6.019, de 1974,
CONTRIBUIÇÃO. a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, tanto no regime de apuração
A redução a zero da alíquota da Cofins a que se refere o art. 28 da Lei nº cumulativa quanto no regime de apuração não cumulativa, abrange os valores recebidos
10.865, de 2004, é aplicável sobre a receita bruta decorrente da venda de livros no pela pessoa jurídica de seus tomadores de serviços e posteriormente destinados ao
mercado interno independentemente de o contribuinte estar sujeito ao regime de pagamento de salários dos trabalhadores temporários e de encargos sociais a eles
apuração cumulativa ou ao regime de apuração não cumulativa dessa contribuição, ou relativos.
seja, aplica-se tanto às pessoas jurídicas tributadas no imposto de renda com base no SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 97,
lucro real quanto àquelas que optarem pelo lucro presumido.
As receitas decorrentes da prestação de serviços gráficos, ainda que receitas DE 29 DE JUNHO DE 2016.
provenientes de serviços de impressão de livros, não se sujeitam à alíquota zero a que DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 6.019, de 1974, artigos 4º, 9º e 11; Lei nº 9.718,
se refere o art. 28 da Lei nº 10.865, de 2004. de 1998, artigos 2º e 3º; Lei nº 10.637, de 2002, artigo 1º; e Decreto nº 73.841, de
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.753, de 2003, art. 2º; Lei nº 10.833, de 2003, 1974, artigos 8º, 11, 14, 21, 26 e 33.
art. 10, II; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 28. ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP - COFINS
EMENTA: ALÍQUOTA ZERO. APLICAÇÃO. REGIME DE APURAÇÃO DA EMENTA: LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA (EMPRESA DE TRABALHO
CONTRIBUIÇÃO. TEMPORÁRIO). BASE DE CÁLCULO. INCLUSÃO DOS VALORES DESTINADOS A PAGAMENTO
A redução a zero da alíquota da Contribuição para o PIS/Pasep a que se DE SALÁRIOS DOS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS A ELES
refere o art. 28 da Lei nº 10.865, de 2004, é aplicável sobre a receita bruta decorrente RELATIVOS.
da venda de livros no mercado interno independentemente de o contribuinte estar A base de cálculo da Cofins, tanto no regime de apuração cumulativa quanto
sujeito ao regime de apuração cumulativa ou ao regime de apuração não cumulativa no regime de apuração não cumulativa, é o valor total do faturamento ou da receita,
dessa contribuição, ou seja, aplica-se tanto às pessoas jurídicas tributadas no imposto de respectivamente, auferido pela pessoa jurídica, sendo permitidas somente as exclusões
renda com base no lucro real quanto àquelas que optarem pelo lucro presumido. expressamente fixadas na legislação.
As receitas decorrentes da prestação de serviços gráficos, ainda que receitas No caso de pessoa jurídica prestadora de serviços de locação de mão de
provenientes de serviços de impressão de livros, não se sujeitam à alíquota zero a que obra temporária (empresa de trabalho temporário), regida pela Lei nº 6.019, de 1974,
se refere o art. 28 da Lei nº 10.865, de 2004. a base de cálculo da Cofins, tanto no regime de apuração cumulativa quanto no regime
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.753, de 2003, art. 2º; Lei nº 10.637, de 2002, de apuração não cumulativa, abrange os valores recebidos pela pessoa jurídica de seus
art. 8º, II; e Lei nº 10.865, de 2004, art. 28. tomadores de serviços e posteriormente destinados ao pagamento de salários dos
ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL trabalhadores temporários e de encargos sociais a eles relativos.
EMENTA: CONSULTA TRIBUTÁRIA. AUSÊNCIA DA INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO. SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 97,
INEFICÁCIA. DE 29 DE JUNHO DE 2016.
É ineficaz a consulta, não produzindo efeitos, que não indique o dispositivo DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 6.019, de 1974, artigos 4º, 9º e 11; Lei nº 9.718,
da legislação tributária sobre cuja aplicação haja dúvida. de 27, de 1998, artigos 2º e 3º; Lei nº 10.833, de 2003, artigo 1º; e Decreto nº 73.841,
DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, II. de 1974, artigos 8º, 11, 14, 21, 26 e 33.
ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ
FERNANDO MOMBELLI EMENTA: LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA (EMPRESA DE TRABALHO
Coordenador-Geral TEMPORÁRIO). BASE DE CÁLCULO. VALORES DESTINADOS A PAGAMENTO DE SALÁRIOS
DOS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS A ELES RELATIVOS.
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 300, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 A receita bruta da pessoa jurídica que fornece mão de obra contratada
temporariamente é o total contratado com os tomadores de serviços, incluindo-se os
ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI valores discriminados em nota fiscal relativos a salários, encargos trabalhistas, taxa
EMENTA: PRINCÍPIO. NÃO CUMULATIVIDADE. IMPOSTO VINCULADO À administrativa, inclusive benefícios concedidos aos trabalhadores pela empresa de
IMPORTAÇÃO. LANÇAMENTO DE OFÍCIO. VALOR PAGO. CRÉDITO. PRAZO trabalho temporário e cobrados da empresa locatária da mão de obra.
PRESCRICIONAL. Os custos diretamente atribuíveis ao serviço de fornecimento de mão de
O estabelecimento importador, "ex vi" do art. 226, inciso V, do Ripi/2010, obra compõem o custo dos serviços prestados e a base de cálculo do IRPJ apurado na
poderá creditar-se do IPI vinculado à importação de produtos de procedência sistemática do lucro real. Na sistemática do lucro presumido, esses custos são
estrangeira pago em virtude de lançamento de ofício. Ou seja, poderá escriturar, em sua presumidos e não sensibilizam a base de cálculo do tributo.
escrita fiscal, como crédito a quantia paga, ainda que mediante parcelamento, DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 4.506, de 1964, art. 46; Lei nº 6.019, de 1974,
correspondente à diferença de imposto apurada em procedimento fiscal, em relação ao art. 11; Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 12; Lei nº 9.430, de 1996, art. 25.
IPI pago a menor no desembaraço aduaneiro dos produtos. Por ser crédito
extemporâneo, deverá ser escriturado pelo seu valor original, observado o prazo ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL
prescricional de cinco anos contado da efetiva entrada no estabelecimento daqueles EMENTA: LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA (EMPRESA DE TRABALHO
produtos que tinham sido submetidos ao desembaraço aduaneiro. Não existe previsão TEMPORÁRIO). BASE DE CÁLCULO. VALORES DESTINADOS A PAGAMENTO DE SALÁRIOS
legal para que o montante a ser creditado seja submetido a qualquer tipo de DOS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS A ELES RELATIVOS.
atualização assim como para que inclua as importâncias pagas a título de multas e juros A receita bruta da pessoa jurídica que fornece mão de obra contratada
relativas ao imposto. temporariamente é o total contratado com os tomadores de serviços, incluindo-se os
IMPOSTO VINCULADO À IMPORTAÇÃO. LANÇAMENTO DE OFÍCIO. VALOR valores discriminados em nota fiscal relativos a salários, encargos trabalhistas, taxa
PAGO MEDIANTE PARCELAMENTO. PARCELAS. CRÉDITO. PRAZO PRESCRICIONAL. administrativa, inclusive benefícios concedidos aos trabalhadores pela empresa de
No caso de parcelamento da quantia correspondente à diferença de imposto trabalho temporário e cobrados da empresa locatária da mão de obra.
lançada de ofício, o valor de cada parcela poderá ser escriturado, na escrita fiscal do Os custos diretamente atribuíveis ao serviço de fornecimento de mão de
estabelecimento importador, como crédito de IPI, à medida em que ocorrer seu efetivo obra compõem o custo dos serviços prestados e a base de cálculo da CSLL apurado na
pagamento, desde que para cada parcela escriturada não seja ultrapassado o prazo sistemática do resultado do exercício. Na sistemática do resultado presumido, esses
prescricional de cinco anos contado da efetiva entrada no estabelecimento daqueles custos são presumidos e não sensibilizam a base de cálculo do tributo.
produtos que tinham sido submetidos ao desembaraço aduaneiro. Por ser crédito DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 6.019, de 1974, art. 11; Lei nº 7.689, de 1988,
extemporâneo, as parcelas deverão ser escrituradas pelo seu valor original, não art. 2º; Lei nº 9.249, de 1995, art. 20.
existindo previsão legal para que sejam submetidas a qualquer tipo de atualização assim
como para que incluam as importâncias pagas a título de multas e juros relativas ao FERNANDO MOMBELLI
imposto. Coordenador-Geral
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Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 307, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 316, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018
ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS
EMENTA: VALORES RECEBIDOS A TÍTULO DE COMPLEMENTAÇÃO DE EMENTA: CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA. EMPREITADA. CARACTERIZAÇÃO.
APOSENTADORIA CORRESPONDENTES ÀS CONTRIBUIÇÕES EFETUADAS DE 1º DE JANEIRO CONTINUIDADE. DISTINÇÃO. RETENÇÃO.
DE 1989 A 31 DE DEZEMBRO DE 1995. BENEFICIÁRIO COM DEPÓSITO JUDICIAL. Para fins da retenção prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, é
O beneficiário com ação judicial em curso poderá optar pelos procedimentos necessário distinguir o contrato de empreitada do contrato de cessão de mão-de-obra,
estabelecidos pela Instrução Normativa RFB nº 1.343, de 05 de abril de 2013, desde cujo elemento diferenciador reside no aspecto da continuidade dos serviços contratados.
que, respeitadas as condições previstas na legislação, desista expressamente e de forma A empreitada tem como objetivo a conclusão de uma tarefa, obra ou serviço, sendo a
irrevogável de qualquer ação judicial (coletiva ou individual), que verse sobre a matéria mão-de-obra apenas meio para a realização do resultado pretendido. Por outro lado, a
tratada nesta Instrução Normativa, e comprove a transformação em pagamento cessão de mão-de-obra tem como objeto precípuo a obtenção da mão-de-obra, ou seja,
definitivo, em favor da União, dos valores de IR que foram depositados judicialmente da força de trabalho necessária para a prestação dos serviços contratados. A
em seu nome. continuidade permanente, que é sempre do tomador dos serviços, somente faz sentido
DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB nº 1.343, de 05 de abril de na cessão de mão-de-obra, uma vez que a empreitada pressupõe o exaurimento do
2013, arts. 2º e 4º; e Instrução Normativa SRF nº 421, de 10 de maio de 2004, art. objeto contratado, isto é, do resultado pretendido.
17. CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA. SERVIÇO DE PROMOÇÃO DE VENDAS.
A prestação do serviço de promoção de vendas de cursos universitários por
FERNANDO MOMBELLI meio de promotores que realizam a divulgação dos cursos para captação de novos
Coordenador-Geral alunos e candidatos, sendo uma necessidade contínua da tomadora, se coaduna com o
critério da continuidade a que se refere o art. 115, §2º da IN RFB nº 971, de 2009.
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 308, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA. COLOCAÇÃO À DISPOSIÇÃO.
O termo "colocação à disposição da empresa contratante" disposto no art.
ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias 31, §3º da Lei nº 8.212, de 1991, diz respeito ao tempo cedido dos trabalhadores ao
EMENTA: RETENÇÃO. EMPRESAS EM CONSÓRCIO. RECOLHIMENTO tomador de serviços, e envolve poder de comando parcial pelo tomador, mas sem que
INDIVIDUALIZADO NO CNPJ DE CADA CONSORCIADA. POSSIBILIDADE DE COMPENSAÇÃO, isso implique subordinação jurídica. Neste sentido, quando a empresa cede seus
trabalhadores, com eles não pode contar para a realização de qualquer outra tarefa,
RESTITUIÇÃO E RETIFICAÇÃO DA GPS. RECOLHIMENTO INTEGRAL NO CNPJ DO
posto que estarão executando os serviços junto ao tomador, conforme o contrato
CONSÓRCIO. IMPOSSIBILIDADE DE RETIFICAÇÃO DA GPS.
pactuado.
As retenções efetuadas pelos contratantes de serviços prestados mediante
CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA. EMPREITADA. CARACTERIZAÇÃO. OUTROS
cessão de mão-de-obra ou empreitada, devem ser recolhidas em nome e no CNPJ do CRITÉRIOS.
emitente da nota fiscal, fatura ou recibo. Caso seja emitido pelo consórcio, admite-se A caracterização da cessão de mão-de-obra decorre da interpretação dos
o aproveitamento pelas consorciadas desde que o recolhimento da retenção ocorra em termos da legislação de regência, não havendo critério que leve em consideração o
nome e no CNPJ das consorciadas, a partir das informações prestadas pelo consórcio, modo de aferição dos valores devidos pelos serviços contratados, se pré-determinados
sobre a participação individualizada daquelas que atuaram na obra ou serviço e o valor ou por preço ajustado. O fato da folha de pagamentos dos trabalhadores cedidos ser
da respectiva retenção, proporcionalmente à participação da cada consorciada. Nesta uma obrigação da empresa contratada, com efeito, evidencia a sua sujeição passiva
hipótese é admissível a compensação/restituição pelas consorciadas dos valores retidos, quanto às contribuições devidas, incidentes sobre a remuneração paga, devida ou
admitindo-se a retificação do campo identificador (CNPJ/CEI) da GPS em caso de erro de creditada aos segurados empregados que lhe prestem serviço. Desse modo, os
preenchimento. Entretanto, caso o recolhimento ocorra integralmente no CNPJ do trabalhadores cedidos, enquanto segurados empregados, continuam sob subordinação
consórcio, não será possível o aproveitamento das retenções pelas consorciadas, devido da empresa cedente de mão-de-obra.
a impossibilidade de retificação da GPS. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, art. 31; Decreto
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n.º 12.402, de 2 de maio de 2011, art. 1º, §§ 1º nº 3.048, de 6 de maio de 1999, art. 219; Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de
ao 4º; IN RFB n.º 971, de 13 de novembro de 2009, art. 112, §2º, incisos IV a IX; IN novembro de 2009, arts. 112, 115, 116, 117 e 118.
RFB n.º 1.199, de 14 de outubro de 2011, art. 10; IN RFB n.º 1.265, de 30 de março
de 2012, art. 4º, incisos I e V; IN RFB n.º 1.717, de 17 de julho de 2017, art. 88, §§5º FERNANDO MOMBELLI
e 6º. Coordenador-Geral
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Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
ASSUNTO: Normas Gerais de Direito Tributário SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 334, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018
EMENTA: PROCESSO DE CONSULTA. INEFICÁCIA PARCIAL.
É ineficaz a parte da consulta que não trata de dúvidas sobre a interpretação ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP
de dispositivo da legislação tributária aplicável a fato determinado. EMENTA: INSCRIÇÃO EM CONGRESSOS, CONCLAVES, SEMINÁRIOS OU
DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, art. 52, ASSEMELHADOS, OU EM EXAMES DE PROFICIÊNCIA, REALIZADOS DO EXTERIOR.
inciso I, c/c art. 46; Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013, art. Não incide Contribuição para o PIS/Pasep-Importação sobre valores remetidos
18, incisos I e II. para o exterior a título de pagamento de inscrições em congressos, conclaves,
seminários ou assemelhados, ou em exames de proficiência, quando os eventos
FERNANDO MOMBELLI anteriormente citados são realizados no exterior.
Coordenador-Geral DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.865, de 2004, art. 1º.
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 330, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - COFINS
EMENTA: INSCRIÇÃO EM CONGRESSOS, CONCLAVES, SEMINÁRIOS OU
ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO ASSEMELHADOS, OU EM EXAMES DE PROFICIÊNCIA, REALIZADOS DO EXTERIOR.
EMENTA: RETENÇÃO TRIBUTOS. ENERGIA ELÉTRICA. POTÊNCIA GARANTIDA. Não incide Cofins-Importação sobre valores remetidos para o exterior a título
EFETIVO FORNECIMENTO. PERCENTUAL DE RETENÇÃO. de pagamento de inscrições em congressos, conclaves, seminários ou assemelhados, ou
Os pagamentos efetuados pela garantia de uma determinada potência não se em exames de proficiência, quando os eventos anteriormente citados são realizados no
confundem com os pagamentos efetuados pelo efetivo fornecimento de energia elétrica, exterior.
devendo ser aplicados, para fins de retenção na fonte do IRPJ, da CSLL, da Cofins e da DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.865, de 2004, art. 1º.
Contribuição para o PIS/PASEP, de que tratam o art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
dezembro de 1996, e o art. 34 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, os EMENTA: CONSULTA TRIBUTÁRIA - INEFICÁCIA PARCIAL
percentuais de 5,85% (cinco inteiros e oitenta e cinco centésimos por cento) quando o Deve ser declarada a ineficácia parcial da consulta em relação ao
questionamento para o qual não foram trazidos os elementos necessários à sua
pagamento referir-se ao efetivo fornecimento de energia elétrica, e 9,45% (nove inteiros
solução.
e quarenta e cinco centésimos por cento), quando o pagamento for referente à
DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, inc. XI
manutenção de potência garantida
SOLUÇÃO DE CONSULTA PARCIALMENTE VINCULADA À SOLUÇÃO DE FERNANDO MOMBELLI
CONSULTA Nº 31, DE 27 DE MARÇO DE 2018. Coordenador-Geral
DISPOSITIVOS LEGAIS: MP nº 2.209, de 2001, art. 1º, § 1º; Lei nº 9.430, de
1996, art. 64; Lei nº 9.249, de 1995, art. 15; Lei Complementar nº 87, de 1996, art. 12,
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 335, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018
I; Lei nº 5.172, de 1966, art. 116, II; Resolução Aneel nº 414, de 2010, art. 2º, XXI; IN
RFB nº 1.234, de 2012; IN RFB nº 1.396, de 2013, arts. 9º, 22 e 32; Solução de ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ
Divergência Cosit nº 5, de 2006; ADI SRF nº 10, de 2006. EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. FUNDOS DE INVESTIMENTO DE LONGO PRAZO.
RENDIMENTOS. INCIDÊNCIA DA TRIBUTAÇÃO
FERNANDO MOMBELLI No caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, os
Coordenador-Geral rendimentos auferidos em aplicações financeiras serão adicionados ao lucro presumido
somente por ocasião da alienação, resgate ou cessão do título ou aplicação (regime de
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 331, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 caixa).
Considera-se resgate, no caso de aplicações em fundos de investimento por
ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, a incidência semestral do
EMENTA: SERVIÇOS DE ENGENHARIA. ENQUADRAMENTO. imposto sobre a renda nos meses de maio e novembro de cada ano, ou seja, o
Até 31/12/2017, a microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) rendimento que sofreu a retenção deve ser acrescido à base de cálculo do lucro
prestadora de serviços de engenharia e optante pelo Simples Nacional foi tributada na presumido apurado pela pessoa jurídica quando ocorrer a incidência semestral do
forma do Anexo VI da LC nº 123, de 2006. imposto sobre a renda e o imposto retido deduzido na apuração do IRPJ.
A partir de 01/01/2018, a ME ou EPP prestadora de serviços de engenharia DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB nº 1.585, de 2015, art. 9º, I
e optante pelo Simples Nacional passou a ser tributada na forma do Anexo V da LC nº e art. 70, § 9º, II e § 9º-A.EMENTA:
123, de 2006, desde que a razão entre sua folha de salários e sua receita bruta seja
menor que 28%. FERNANDO MOMBELLI
A partir de 01/01/2018, a ME ou EPP prestadora de serviços de engenharia Coordenador-Geral
e optante pelo Simples Nacional, cuja razão entre sua folha de salários e sua receita
bruta seja igual ou superior a 28%, passou a ser tributada na forma do Anexo III da LC SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 336, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018
nº 123, de 2006.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-I, VI, ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS
§ 5º-J e § 5º - K; Lei Complementar nº 155, de 2016, art. 1º e art. 11, III. EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL. CRÉDITOS
SOLUÇÃO DE CONSULTA PARCIALMENTE VINCULADA À SOLUÇÃO DE PREVIDENCIÁRIOS. DÉBITOS TRIBUTÁRIOS. COMPENSAÇÃO. SISTEMA DE ESCRITURAÇÃO
CONSULTA COSIT Nº 351, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014. DIGITAL DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS, PREVIDENCIÁRIAS E TRABALHISTAS (eSocial)
Somente é possível a compensação entre débitos e créditos de tributos
FERNANDO MOMBELLI previdenciários e não previdenciários, reciprocamente, se ambos tiverem período de
Coordenador-Geral apuração posterior à utilização do eSocial.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Art. 26-a da Lei nº 11.457, de 2007; art. 74 da Lei nº
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 332, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 9.430, de 1996; arts. 65, 76 e 84 da IN RFB nº 1717, de 2017; art. 2º da Resolução nº
2 do Comitê Diretivo do eSocial, de 2016
ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO. ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS
EMENTA: IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SUBJETIVA DOS TEMPLOS DE QUALQUER EMENTA: INEFICÁCIA PARCIAL. A matéria consultada não trata de questão
CULTO. ART. 150, VI, "B". interpretativa da legislação tributária, mas sim de orientação procedimental, o que
A fruição da imunidade prevista no art. 150, VI, "b", da Constituição Federal, escapa ao escopo do instituto da Solução de Consulta disciplinada na IN RFB nº 1.396,
pressupõe subsunção da entidade ao conceito de "templo de qualquer culto", instituição de 2013, bem como não produz efeitos a consulta formulada em tese, com referência
por intermédio da qual se concretiza o direito constitucional ao livre exercício dos cultos a fato genérico, ou, ainda, que não identifique o dispositivo da legislação tributária e
religiosos. aduaneira sobre cuja aplicação haja dúvida.
Em função do caráter personalíssimo da imunidade subjetiva prevista no art.
150, VI, "b", não se opera a transmissão ou extensão da imunidade da entidade FERNANDO MOMBELLI
religiosa para a entidade que com ela colabora, por meio de prestação serviços ou Coordenador-Geral
fornecimento de produtos, ainda que relacionados às finalidades essenciais da
imunizada. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 337, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018
IMUNIDADE OBJETIVA DO ART. 150, VI, "D", DO TEXTO CONSTITUCIONAL.
JURISPRUDÊNCIA DO STF. ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF
Com referência aos impostos administrados pela Secretaria da Receita EMENTA: PESSOA FÍSICA RESIDENTE NO EXTERIOR. RENDIMENTOS DO
Federal do Brasil, a imunidade tributária de que gozam livros, jornais, periódicos e o TRABALHO RECEBIDOS EM RECLAMATÓRIA TRABALHISTA. INCIDÊNCIA.
papel destinado à sua impressão não se aplica aos serviços de composição gráfica e de A tributação dos valores pagos, creditados, entregues, empregados ou
editoração necessários à confecção do produto final, tampouco a calendários, cartões, remetidos, por fonte situada Brasil, a pessoa física residente no exterior, decorrentes de
reclamatória trabalhista, é realizada na modalidade de retenção exclusiva na fonte, à
cartazes, banners, tags e embalagens impressas.
alíquota de 25%, incidindo uma única vez, na ocorrência do primeiro evento -
VINCULAÇÃO PARCIAL À SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 16, DE 24 DE
pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa, não se aplicando as regras de
OUTUBRO DE 2014, E ÀS SOLUÇÕES DE CONSULTA COSIT Nº 51 E Nº 95, DE 20 DE tributação de rendimentos recebidos acumuladamente.
FEVEREIRO E 3 DE ABRIL DE 2014, RESPECTIVAMENTE. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, art. 1º;
Dispositivos Legais: Constituição Federal, art. 150, incisos VI, alíneas "b" e Regulamento do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza aprovado
"d", e § 4º. pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018 (RIR/2018), arts. 741 e 746;
ASSUNTO: Processo Administrativo Fiscal Instrução Normativa SRF nº 208, de 27 de setembro de 2002, art. 10.
EMENTA: CONSULTA. INEFICÁCIA PARCIAL. É ineficaz a parte da consulta que
não preenche os requisitos de admissibilidade exigidos pela legislação de regência. FERNANDO MOMBELLI
DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 70.235, de 1972, arts. 46, I, e 52, I e VIII, Coordenador-Geral
e Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 2013, arts. 3º, § 2º, III e IV, e 18, I, II, XI e
XIV. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 338, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018
FERNANDO MOMBELLI ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Coordenador-Geral EMENTA: PERT. PREJUÍZO FISCAL.
Para poder ser utilizado no PERT o prejuízo fiscal deve ter sido apurado até
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 333, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 31 de dezembro de 2015 e declarado até 29 de julho de 2016, ainda que somente na
Parte A do e-Lalur.
ASSUNTO: Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros ou DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 13.496, de 2017, art. 2º, § 2º; IN RFB nº 1.711,
relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF de 2017, arts. 12 e 13, caput e § 9º, inciso I; IN RFB nº 1.422, de 2013, arts. 2º, 5º,
EMENTA: AUTARQUIAS. CONTRATAÇÃO DE SEGURO - TERCEIRO BENEFICIÁRIO 6º-A a 6º-D; IN RFB nº 1.700, de 2017, arts. 203, 310 .
- IMUNIDADE/NÃO INCIDÊNCIA ASSUNTO: NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Nos termos do Decreto nº 6.306, de 2007, não incide o IOF na contratação EMENTA: INEFICÁCIA
de seguro saúde pelas autarquias públicas em benefício de seus funcionários, ainda que Não produz efeitos a consulta quando estiver definido ou declarado em
haja coparticipação por parte destes no valor do prêmio. disposição literal de lei
DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988, art. 150, VI, "a", § 2º e DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 70.235, de 1972, arts. 46 e 52, inciso VI;
Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, art. 2º, § 3º, I. IN RFB nº 1.396, de 2007, art. 18, inciso IX.
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ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 93, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 Art. 2º Serão considerados inidôneos, não produzindo efeitos tributários em
favor de terceiros interessados, os documentos emitidos pela pessoa jurídica supracitada,
Declara inapta a inscrição de pessoa jurídica no a partir da data da publicação deste Ato declaratório Executivo - ADE no Diário Oficial da
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ. União - DOU, nos termos do art. 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016.
Art. 3º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação no DOU.
O AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, Chefe do Serviço de
Fiscalização da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Vitória-ES, no uso da ERIVAN LUÍS GARIOLI
competência que lhe foi delegada pelo inciso II do art. 5º da Portaria DRF/VIT nº 196,
de 27/12/2012, com base no inciso VIII do art. 340 do Regimento Interno da Secretaria ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 98, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018
da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430/2017 e tendo em vista
o disposto no § 5º do art. 81 da Lei nº 9.430/96, com a redação dada pela Lei nº Declara inapta a inscrição de pessoa jurídica no
11.941/2009, no inciso II do art. 40 e no inciso I e § 3º do art. 42 da IN RFB nº Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ.
1.634/2016 e, ainda, o que consta nos autos do processo administrativo nº
15586.720.405/2018-39, declara: O AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, Chefe do Serviço de
Art. 1º INAPTA a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ nº Fiscalização da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Vitória-ES, no uso da
32.425.357/0001-08 da empresa INDÚSTRIA DE BEBIDAS SANTA INES LTDA, tendo em competência que lhe foi delegada pelo inciso II do art. 5º da Portaria DRF/VIT nº 196,
vista que a pessoa jurídica não foi localizada no endereço informado no CNPJ. de 27/12/2012, com base no inciso VIII do art. 340 do Regimento Interno da Secretaria
Art. 2º Serão considerados inidôneos, não produzindo efeitos tributários em da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430/2017 e tendo em vista
favor de terceiros interessados, os documentos emitidos pela pessoa jurídica supracitada, o disposto no § 5º do art. 81 da Lei nº 9.430/96, com a redação dada pela Lei nº
a partir da data da publicação deste Ato declaratório Executivo - ADE no Diário Oficial da 11.941/2009, no inciso II do art. 40 e no inciso I e § 3º do art. 42 da IN RFB nº
União - DOU, nos termos do art. 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016. 1.634/2016 e, ainda, o que consta nos autos do processo administrativo nº
Art. 3º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação no DOU. 15586.720.410/2018-41, declara:
Art. 1º INAPTA a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ nº
ERIVAN LUÍS GARIOLI 36.395.523/0001-21 da empresa MODENESE ENGARRAFAMENTOS LTDA, tendo em vista
que a pessoa jurídica não foi localizada no endereço informado no CNPJ.
ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 94, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 Art. 2º Serão considerados inidôneos, não produzindo efeitos tributários em
favor de terceiros interessados, os documentos emitidos pela pessoa jurídica supracitada,
Declara inapta a inscrição de pessoa jurídica no a partir da data da publicação deste Ato declaratório Executivo - ADE no Diário Oficial da
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ. União - DOU, nos termos do art. 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016.
Art. 3º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação no DOU.
O AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, Chefe do Serviço de
Fiscalização da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Vitória-ES, no uso da ERIVAN LUÍS GARIOLI
competência que lhe foi delegada pelo inciso II do art. 5º da Portaria DRF/VIT nº 196,
de 27/12/2012, com base no inciso VIII do art. 340 do Regimento Interno da Secretaria ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 99, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018
da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430/2017 e tendo em vista
o disposto no § 5º do art. 81 da Lei nº 9.430/96, com a redação dada pela Lei nº Declara inapta a inscrição de pessoa jurídica no
11.941/2009, no inciso II do art. 40 e no inciso I e § 3º do art. 42 da IN RFB nº Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ.
1.634/2016 e, ainda, o que consta nos autos do processo administrativo nº
15586.720.409/2018-17, declara: O AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, Chefe do Serviço de
Art. 1º INAPTA a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ nº Fiscalização da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Vitória-ES, no uso da
30.737.936/0001-60 da empresa INDÚSTRIA DE BEBIDAS VASCONCELOS LTDA, tendo em competência que lhe foi delegada pelo inciso II do art. 5º da Portaria DRF/VIT nº 196,
vista que a pessoa jurídica não foi localizada no endereço informado no CNPJ. de 27/12/2012, com base no inciso VIII do art. 340 do Regimento Interno da Secretaria
Art. 2º Serão considerados inidôneos, não produzindo efeitos tributários em da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430/2017 e tendo em vista
favor de terceiros interessados, os documentos emitidos pela pessoa jurídica supracitada, o disposto no § 5º do art. 81 da Lei nº 9.430/96, com a redação dada pela Lei nº
a partir da data da publicação deste Ato declaratório Executivo - ADE no Diário Oficial da 11.941/2009, no inciso II do art. 40 e no inciso I e § 3º do art. 42 da IN RFB nº
União - DOU, nos termos do art. 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016. 1.634/2016 e, ainda, o que consta nos autos do processo administrativo nº
Art. 3º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação no DOU. 15586.720.399/2018-10, declara:
Art. 1º INAPTA a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ nº
ERIVAN LUÍS GARIOLI 04.871.563/0001-06 da empresa SUIÇA AGROINDUSTRIAL LTDA, tendo em vista que a
pessoa jurídica não foi localizada no endereço informado no CNPJ.
ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 95, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 Art. 2º Serão considerados inidôneos, não produzindo efeitos tributários em
favor de terceiros interessados, os documentos emitidos pela pessoa jurídica supracitada,
Declara inapta a inscrição de pessoa jurídica no a partir da data da publicação deste Ato declaratório Executivo - ADE no Diário Oficial da
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ. União - DOU, nos termos do art. 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016.
Art. 3º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação no DOU.
O AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, Chefe do Serviço de
Fiscalização da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Vitória-ES, no uso da ERIVAN LUÍS GARIOLI
competência que lhe foi delegada pelo inciso II do art. 5º da Portaria DRF/VIT nº 196,
de 27/12/2012, com base no inciso VIII do art. 340 do Regimento Interno da Secretaria ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 100, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018
da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430/2017 e tendo em vista
o disposto no § 5º do art. 81 da Lei nº 9.430/96, com a redação dada pela Lei nº Declara inapta a inscrição de pessoa jurídica no
11.941/2009, no inciso II do art. 40 e no inciso I e § 3º do art. 42 da IN RFB nº Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ.
1.634/2016 e, ainda, o que consta nos autos do processo administrativo nº
15586.720.401/2018-51, declara: O AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, Chefe do Serviço de
Art. 1º INAPTA a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ nº Fiscalização da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Vitória-ES, no uso da
03.856.359/0001-53 da empresa IRMÃOS BELSHOFF LTDA, tendo em vista que a pessoa competência que lhe foi delegada pelo inciso II do art. 5º da Portaria DRF/VIT nº 196,
jurídica não foi localizada no endereço informado no CNPJ. de 27/12/2012, com base no inciso VIII do art. 340 do Regimento Interno da Secretaria
Art. 2º Serão considerados inidôneos, não produzindo efeitos tributários em da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430/2017 e tendo em vista
favor de terceiros interessados, os documentos emitidos pela pessoa jurídica supracitada, o disposto no § 5º do art. 81 da Lei nº 9.430/96, com a redação dada pela Lei nº
a partir da data da publicação deste Ato declaratório Executivo - ADE no Diário Oficial da 11.941/2009, no inciso II do art. 40 e no inciso I e § 3º do art. 42 da IN RFB nº
União - DOU, nos termos do art. 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016. 1.634/2016 e, ainda, o que consta nos autos do processo administrativo nº
Art. 3º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação no DOU. 15586.720.416/2018-19, declara:
Art. 1º INAPTA a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ nº
ERIVAN LUÍS GARIOLI 27.319.953/0001-73 da empresa TRÊS PONTAS INDUSTRIAL AGRÍCOLA LTDA, tendo em
vista que a pessoa jurídica não foi localizada no endereço informado no CNPJ.
ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 96, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 Art. 2º Serão considerados inidôneos, não produzindo efeitos tributários em
favor de terceiros interessados, os documentos emitidos pela pessoa jurídica supracitada,
Declara inapta a inscrição de pessoa jurídica no a partir da data da publicação deste Ato declaratório Executivo - ADE no Diário Oficial da
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ. União - DOU, nos termos do art. 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016.
Art. 3º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação no DOU.
O AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, Chefe do Serviço de
Fiscalização da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Vitória-ES, no uso da ERIVAN LUÍS GARIOLI
competência que lhe foi delegada pelo inciso II do art. 5º da Portaria DRF/VIT nº 196,
de 27/12/2012, com base no inciso VIII do art. 340 do Regimento Interno da Secretaria ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 101, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018
da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430/2017 e tendo em vista
o disposto no § 5º do art. 81 da Lei nº 9.430/96, com a redação dada pela Lei nº Declara inapta a inscrição de pessoa jurídica no
11.941/2009, no inciso II do art. 40 e no inciso I e § 3º do art. 42 da IN RFB nº Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ.
1.634/2016 e, ainda, o que consta nos autos do processo administrativo nº
15586.720.408/2018-72, declara: O AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, Chefe do Serviço de
Art. 1º INAPTA a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ nº Fiscalização da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Vitória-ES, no uso da
27.756.246/0001-44 da empresa IRMÃOS FIOROTTI, tendo em vista que a pessoa jurídica competência que lhe foi delegada pelo inciso II do art. 5º da Portaria DRF/VIT nº 196,
não foi localizada no endereço informado no CNPJ. de 27/12/2012, com base no inciso VIII do art. 340 do Regimento Interno da Secretaria
Art. 2º Serão considerados inidôneos, não produzindo efeitos tributários em da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430/2017 e tendo em vista
favor de terceiros interessados, os documentos emitidos pela pessoa jurídica supracitada, o disposto no § 5º do art. 81 da Lei nº 9.430/96, com a redação dada pela Lei nº
a partir da data da publicação deste Ato declaratório Executivo - ADE no Diário Oficial da 11.941/2009, no inciso II do art. 40 e no inciso I e § 3º do art. 42 da IN RFB nº
União - DOU, nos termos do art. 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016. 1.634/2016 e, ainda, o que consta nos autos do processo administrativo nº
Art. 3º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação no DOU. 15586.720.406/2018-83, declara:
Art. 1º INAPTA a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ nº
ERIVAN LUÍS GARIOLI 27.104.975/0001-16 da empresa VACCARI IND. E COMÉRCIO LTDA, tendo em vista que a
pessoa jurídica não foi localizada no endereço informado no CNPJ.
ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 97, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 Art. 2º Serão considerados inidôneos, não produzindo efeitos tributários em
favor de terceiros interessados, os documentos emitidos pela pessoa jurídica supracitada,
Declara inapta a inscrição de pessoa jurídica no a partir da data da publicação deste Ato declaratório Executivo - ADE no Diário Oficial da
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ. União - DOU, nos termos do art. 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016.
Art. 3º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação no DOU.
O AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, Chefe do Serviço de
Fiscalização da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Vitória-ES, no uso da ERIVAN LUÍS GARIOLI
competência que lhe foi delegada pelo inciso II do art. 5º da Portaria DRF/VIT nº 196,
de 27/12/2012, com base no inciso VIII do art. 340 do Regimento Interno da Secretaria ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 102, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018
da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430/2017 e tendo em vista
o disposto no § 5º do art. 81 da Lei nº 9.430/96, com a redação dada pela Lei nº Declara inapta a inscrição de pessoa jurídica no
11.941/2009, no inciso II do art. 40 e no inciso I e § 3º do art. 42 da IN RFB nº Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ.
1.634/2016 e, ainda, o que consta nos autos do processo administrativo nº
15586.720.404/2018-94, declara: O AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, Chefe do Serviço de
Art. 1º INAPTA a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ nº Fiscalização da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Vitória-ES, no uso da
05.663.545/0001-00 da empresa MARIA MADALENA LIMA DA SILVA, tendo em vista que competência que lhe foi delegada pelo inciso II do art. 5º da Portaria DRF/VIT nº 196,
a pessoa jurídica não foi localizada no endereço informado no CNPJ. de 27/12/2012, com base no inciso VIII do art. 340 do Regimento Interno da Secretaria
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 30 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200030 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430/2017 e tendo em vista DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SOROCABA
o disposto no § 5º do art. 81 da Lei nº 9.430/96, com a redação dada pela Lei nº
11.941/2009, no inciso II do art. 40 e no inciso I e § 3º do art. 42 da IN RFB nº ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 56, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018
1.634/2016 e, ainda, o que consta nos autos do processo administrativo nº
15586.720.419/2018-52, declara: Dispõe sobre a inclusão no Registro de Despachante
Art. 1º INAPTA a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ nº Aduaneiro.
31.815.327/0001-45 da empresa INDÚSTRIA DE BEBIDAS CESAR LTDA, tendo em vista que
a pessoa jurídica não foi localizada no endereço informado no CNPJ. O DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SOROCABA/SP, no uso da
Art. 2º Serão considerados inidôneos, não produzindo efeitos tributários em atribuição que lhe confere o inciso VIII do art. 340 do Regimento Interno da Secretaria da
favor de terceiros interessados, os documentos emitidos pela pessoa jurídica supracitada, Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430, de 09 de outubro de 2017,
a partir da data da publicação deste Ato declaratório Executivo - ADE no Diário Oficial da tendo em vista o disposto no § 3º do art. 810 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de
União - DOU, nos termos do art. 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016. 2009, alterado pelo Decreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010, e nos termos do art. 12 e
Art. 3º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação no DOU. parágrafo único da Instrução Normativa nº 1.209, de 7 de novembro de 2011, declara:
Art. 1º Incluída no Registro de Despachante Aduaneiro a seguinte inscrição:
ERIVAN LUÍS GARIOLI . NOME CPF PROCESSO
FELIPE DE MORAIS GREMBECKI 320.760.688-13 10774.720453/2018-96
ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 103, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018
.
CNPJ: 60.555.513/0001-90
favor de terceiros interessados, os documentos emitidos pela pessoa jurídica supracitada,
.
a partir da data da publicação deste Ato declaratório Executivo - ADE no Diário Oficial da
União - DOU, nos termos do art. 47 da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016.
Art. 3º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação no DOU. LUCIANE PINATTO DE ALMEIDA
e considerando o que consta do processo administrativo nº 18186.727420/2018-17, declara: . 11075.721062/2018-39 LEANDRO WINCKLER PINTO 805.868.800-20
Art. 1o Tornar SEM EFEITO, para o contribuinte MILLENNIUM EDITORA LTDA.,
CNPJ: 02.381.094/0001-11, o cancelamento da inscrição no Registro Especial de Controle de Art. 2º CANCELAR a inscrição no Registro de Ajudantes de Despachante
Papel Imune (Regpi) promovido pelo Ato declaratório Executivo nº 66/2018; Aduaneiro da pessoa nomeada no art. 1º, em razão de sua inclusão no Registro de
Despachantes Aduaneiros.
Art. 2º Fica restabelecida a validade do Registro Especial de Controle de Papel Art. 3º. O Despachante Aduaneiro deverá incluir seus dados cadastrais,
Imune (Regpi) UP-08104/00256, da pessoa jurídica acima, conferido pelo ADE nº 0008/2011, mediante utilização de certificado digital, no Cadastro Aduaneiro Informatizado de
de 24/06/2011, pelo prazo de 3 (três) anos, contado a partir da publicação da Instrução Intervenientes no Comércio Exterior - sistema CAD-ADUANA -, para fins de sua efetivação
Normativa RFB nº 1.817, de 24 de julho de 2018, conforme estabeleceu o artigo 19 da referida no Registro Informatizado de Despachantes Aduaneiros, de acordo com a Instrução
norma, desde que atendidos os requisitos previstos no parágrafo único do respectivo artigo Normativa RFB nº 1.273, de 06 de junho de 2012, e ADE Coana nº 16, de 08 de junho de
3º. 2012.
Art. 3o Este Ato declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação Art. 4º. Este Ato entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial
no diário Oficial da União. da União.
WILSON KAZUMI NAKAYAMA RICARDO LEITE LEAL
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http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200031 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200033 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200034 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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§6° Para efeito da comprovação da regularidade de que trata o inciso VI DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA
considera-se o disposto no art. 25, inciso II (NR).
§8° (REVOGADO)". DE TRANSPORTES
"Art. 21 --------------------------------------------------------- DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Parágrafo Único. ficará dispensada da apresentação dos comprovantes de
publicação do edital com as regras aplicáveis ao processo eleitoral em órgão de impressa DECISÃO DE 31 DE DEZEMBRO DE 2018
de grande circulação em mídia digital ou impressa, nos casos a eleição tenha ocorrido
anteriormente à publicação deste normativo". (NR) Processo nº: 50603.601545/2017-73 - INTERESSADO: Senhor Geraldo Calisto Bezerra,
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor: inscrito no CPF/MF sob o nº 733.391.133-00. ASSUNTO: Recurso Administrativo. DECISÃO:
I - após decorridos 180 (cento e oitenta dias) da data da publicação oficial da CONHEÇO o Recurso Administrativo (SEI nº 1556806) para no mérito NEGAR PROVIMENTO,
alteração do art. 18-A, da Lei 9.615/98, em relação à alteração dos incisos IX, X, XI e XII, acolhendo, como razão de decidir, os fundamentos de fato e direito exarados pela
constante no art. 18 desta Portaria. Superintendência Regional do DNIT no Estado do Ceará, Despacho / SRE - CE/COENGE -
II - na data de sua publicação, em relação aos demais dispositivos. CAF - CE/SEOP - COENGE - CE (1916088), corroborado pelo Parecer nº 00186/2018/PFE-
DNIT/PGF/AGU (2324350) e pelo Despacho nº 02063/2018/PFE-DNIT/PGF/AGU (2324368)
LEANDRO CRUZ FRÓES DA SILVA da Procuradoria Federal Especializada junto ao DNIT.
Chefe
. b. Despesas com passivos devidos a magistrados e servidores de que trata a Resolução CJF n. 224, de 26 de dezembro de
Processo nº 50300.010391/2018-00. Fiscalizada: Sulnorte Serviços Marítimos Ltda., CNPJ nº c. Outras Despesas de Custeio e de Capital, inclusive Ajuda de Custo
14.589.261/0001-01. Objeto e Fundamento Legal: Aplicar a penalidade de advertência pelo
.
MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
cometimento da infração capitulada no inciso II do art. 26 da Resolução Normativa nº 18/2017-
.
DATA 9.1 25.1 25.2 25.3 25.4 24.5 25.6 25.7 26.8 25.9 25.10 26.11
ANTAQ. .
18.12
ALFEU LUEDY
Chefe . d. Alterações no Plano Orçamentário (Alteração de PO)
MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
DESPACHO Nº 27, DE 15 DE NOVEMBRO DE 2018
.
. DATA 24 25 22 24 24 25 25 23 24 25 25 16
de Projeto nº 2511/2018, emitida 27/08/2018 pelo 14º G.B.M, com vistas a obtenção f. Contribuição da União ao PSSS (Precatórios e RPVs) e Restituição de Receitas recolhidas ao Tesouro Nacional por meio de
do seu AVCB. .
GRU
ALFEU LUEDY . MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Chefe . DATA 10 7 8 5 8 7 5 7 6 7 8 6
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http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200035 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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Onde se lê
Entidades de Fiscalização Art. 6º - Fixar valor integral da anuidade da Pessoa Jurídica, para exercício do
do Exercício das Profissões Liberais ano de 2019 é de R$ 1.490,40 (um mil, quatrocentos e noventa reais e quarenta
centavos). Ficando estabelecido o desconto conforme progressão abaixo:
leia-se
Art. 6º - Fixar o valor integral da anuidade de Pessoa Jurídica, para exercício
CONSELHO FEDERAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS - CONFERE do ano de 2019 em R$ 1.490,40 (um mil, quatrocentos e noventa reais e quarenta
centavos), com vencimento em 5 de Abril de 2019.
RESOLUÇÃO Nº 1.124, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2018
RODOLFO TAVARES
Diretor-Tesoureiro
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 36 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152019010200036 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.