Job Classificacao Dos Imposto em Mocambique
Job Classificacao Dos Imposto em Mocambique
Job Classificacao Dos Imposto em Mocambique
Introdução
É óbvio que uma grande parte dos países subdesenvolvidos tem procurado, de todas as formas,
estabilizar as suas economias adoptando programas e estratégias que visem o combate à pobreza
absoluta. Nestes países, a provisão dos bens públicos é contratada com os baixos níveis de
receita, que em princípio, verificar-se-ia com altos níveis de impostos. O trabalho oraem
destaque procura, de forma minuciosa, fazer um resgate à história do Sistema Fiscal
moçambicano; trazendo uma mini-reflexão das reformas sofridas pelo mesmo (sistema) ao longo
da sua evolução face à realidade social que o Moçambique percorreu desde a sua independência
até aos nossos dias; analisando os principais impostos em vigor, descrevendo os princípios gerais
que formam o Sistema Tributário. Deixando rastos factuais da relação entre o Direito Fiscal e
outros ramos de Direitos, e para finalizar, o trabalho traz (também) consigo as fontes do Direito
Fiscal, suas divisões e as respectivas subdivisões.
Objectivos
Geral:
Apresentar a importância de estudo do impacto sobre o imposto sobre valor acrescentado em
Moçambique.
Específicos:
Caracterizar o Imposto sobre o Valor Acrescentado em Moçambique
Enumerar os principais impostos vigentes em Moçambique;
Enumerar as razões que impulsionaram a substituição de um imposto vigente pelo outro;
Descrever os princípios e os conceitos gerais que formam o Sistema Tributário
moçambicano, nomeadamente: Princípios Gerais, actos ilícitos,benefícios fiscais e
interpretação das normas fiscais;
Incidência objectiva
Incidência subjectiva
Isenções
Taxas de imposto
Obrigações acessórias
Incidência objectiva
Incidência subjectiva
Isenções
Taxas de imposto
Obrigações acessórias
Incidência objectiva
Incidência subjectiva
Isenções
Obrigações acessórias
Incidência objectiva
Incidência subjectiva
Isenções
Valor tributável
Deduções de imposto
Entrega do imposto
Obrigações acessórias
6 – SS – Segurança social
Características;
Isenções;
Taxas;
Liquidação;
Cobrança e fiscalização;
7 – Outros impostos
Imposto de selo
Isenções
Imposto de selo
Características
BENEFÍCIOS FISCAIS
Para a realização dos fins que se propõe, e que se traduzem na realização de despesas orientadas
fundamentalmente à satisfação de necessidades públicas (necessidades colectivas da sociedade
organizada politicamente), o Estado necessita de obter receitas. Tais receitas provêm
prioritariamente da cobrança de tributos (prestações compulsivas, pecuniárias ou em espécie) que
podem revestir a natureza de impostos ou de taxas, ou da venda e exploração de bens do
património público (receitas patrimoniais).
IMPOSTOS
O imposto (Ex: IRPS, IRPC e IVA) define-se como uma prestação pecuniária compulsiva de
carácter unilateral, cujo objectivo é gerar recursos orientados prioritariamente para o
financiamento da prestação de serviços que visem a satisfação de necessidades públicas;
As taxas, por sua vez, definem-se como prestações pecuniárias compulsivas que:
Na acepção ainda destas definições, são bens ou serviços públicos aqueles cuja existência
permite à colectividade usufruir de um benefício ou utilidade imediata, não susceptível de
São exemplos de serviços desta natureza a existência de uma força policial, a construção de uma
nova estrada, a iluminação pública nas cidades, etc., os quais se destinam a satisfazer
necessidades comuns dos membros da comunidade, sem que se possa contudo (ou não seja
prático ou politicamente aceitável) determinar em que medida beneficiam individualmente cada
um deles. Tais serviços são normalmente financiados por recursos arrecadados pelo “ente
público” (Estado, Município, etc.) na base de critérios diferentes do da contraprestação (ou preço
pela utilização do serviço), uma vez que tal contraprestação não é determinável.
Regras de Incidência:
O imposto sobre o Valor Acrescentado incide sobre o valor das transmissões de bens e
prestações de serviços realizadas no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo
agindo como tal, bem como sobre as importações de bens.
A utilização de bens da empresa para uso próprio do seu titular, do pessoal ou, em geral,
para fins alheios à mesma e ainda em sectores de actividade isentos quando,
relativamente a esses bens ou aos elementos que os constituem tenha havido dedução
total ou parcial do imposto;
Salvo prova em contrário, são também considerados como tendo sido objecto de
transmissão pelo sujeito passivo os bens adquiridos, importados ou produzidos que não se
encontrarem nas existências dos estabelecimentos do sujeito passivo e bem assim os que
Isenções:
Locação de imóveis para fins de habitação ou, quando situados nas zonas rurais, para fins
comerciais, industriais e de prestação de serviços;
Valor Tributável:
O valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços sujeitas a imposto é, em
regra, o valor da contraprestação obtida ou a obter do adquirente, do destinatário ou de um
terceiro, nele se incluindo os impostos, direitos, taxa e outras imposições, com excepção
do próprio imposto sobre o valor acrescentado.
Direito à Dedução:
Os sujeitos passivos que realizem apenas transacções sujeitas a imposto e dele não
isentas, deduzem a totalidade do imposto suportado nas respectivas aquisições de bens e
serviços;
Pedidos de Reembolso:
Sempre que a dedução de imposto a que haja lugar supere o montante devido pelas operações no
período correspondente, o excesso é deduzido nos períodos de imposto seguintes.
Regra geral, passados 12 meses relativamente ao período em que se iniciou o excesso, persistir
crédito a favor do sujeito passivo superior a 50.000MT, este pode solicitar o
correspondente reembolso.
Contribuição de melhoria
A contribuição de melhoria é uma contribuição especial devida pela execução de obras públicas
que resulte de valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite
individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
II. Decretos nºs 34/99, 35/99 e 36/99, todos de 1 de Junho, e a demais legislação
complementar em contrário. Manual de Educação Fiscal e Aduaneira para
Disseminadores, Maputo, Outubro, 2010.