Canteiro de Obra PDF
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MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO
CURITIBA
2014
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CURITIBA
2014
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Banca:
______________________________________________
Prof.: Prof. Dr. Rodrigo Eduardo Catai (Orientador)
Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR.
______________________________________________
______________________________________________
Prof. Dr. Ronaldo Luis dos Santos Izzo
Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR.
Banca:
_____________________________________________
Prof. Dr. Rodrigo Eduardo Catai (Orientador)
Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR – Câmpus Curitiba.
________________________________________
Prof. Dr. Adalberto Matoski
Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR – Câmpus Curitiba.
________________________________________
Prof. Dr. Ronaldo Luis dos Santos Izzo
Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR – Câmpus Curitiba.
_______________________________________
Prof. M.Eng. Massayuki Mário Hara
Departamento Acadêmico de Construção Civil, UTFPR – Câmpus Curitiba.
Curitiba
2014
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RESUMO
ABSTRACT
In order to make a diagnosis over the living areas on construction sites, this study aimed
to verify the working conditions, health and the environment, according to the applicable legal
guidelines and best practices. The methodology used can be classified as descriptive, also using
a field survey in which we chose a case study - the implementation of an automotive factory,
in which instruments of data collection were observed, recorded and analyzed in order to verify
the existing risk of this activity. Thus, we identified and prioritized the risks and their control
measures applicable to the study area. Upon completion of the preliminary risk analysis,
recommendations were made to strengthen the importance of correcting the critical points
identified.
LISTA DE FIGURAS
Sumário
RESUMO ..................................................................................................................... 4
ABSTRACT ................................................................................................................. 5
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................. 6
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8
1.1. OBJETIVOS ..................................................................................................... 9
1.1.1. Objetivo Geral ............................................................................................ 9
1.1.2. Objetivos Específicos ................................................................................. 9
1.2. JUSTIFICATIVAS ........................................................................................... 9
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 11
2.1. ELEMENTOS DO CANTEIRO ..................................................................... 12
2.2. ÁREAS DE VIVÊNCIAS .............................................................................. 13
2.3. SEGURANÇA NO CANTEIRO DE OBRAS ............................................... 17
3. METODOLOGIA ............................................................................................... 19
3.1. CARACETRIZAÇÃO DA OBRA ................................................................. 19
3.2. INSTRUMENTOS DA COLETA DE DADOS ............................................. 21
3.3. TRATAMENTO DOS DADOS ..................................................................... 21
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................... 23
4.1. VISTORIA NO CANTEIRO DE OBRA ....................................................... 23
4.1.1. VISTORIA NA ÁREA DE VIVÊNCIA ..................................................... 23
4.1.1.1. Instalações sanitárias ............................................................................. 23
4.1.1.2. Refeitório ............................................................................................... 25
4.1.2. Descrições dos Riscos Encontrados .......................................................... 26
4.2. RECOMENDAÇÕES ..................................................................................... 27
4.3. MEDIDAS DE BOAS PRÁTICAS APLICÁVEIS........................................ 27
5. CONCLUSÃO .................................................................................................... 28
6. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 29
ANEXO I- “CHECK LIST” – NR 18 ÁREA DE VIVÊNCIA .................................. 31
ANEXO II - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO –ÁREA DE VIVÊNCIA ......... 35
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1. INTRODUÇÃO
A indústria da construção civil é reconhecida como uma das mais importantes atividades
para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do mundo, mas por outro lado comporta-
se, ainda, como grande geradora de impactos ambientais e socais, quer seja pelo consumo de
recursos naturais, pela modificação da paisagem, pela geração de resíduos ou pelos numerosos
registros de acidentes do trabalho (SINDUSCON SP, 2005).
São inúmeros os fatores que colocam em risco a segurança e a saúde dos trabalhadores
no canteiro de obra, tais como a falta de controle do ambiente de trabalho e do processo
produtivo, e a precária, ou mesmo inexistente, orientação educativa dos operários. Por isso,
cada vez mais as organizações empresariais estão observando a necessidade de realizar
investimentos nessa área.
O planejamento de um canteiro de obras tem por objetivo alcançar a melhor disposição,
dentro do espaço disponível, para os materiais, mão-de-obra e os equipamentos necessários à
execução do empreendimento, abrigando a administração da obra, o processo produtivo e os
trabalhadores. O mesmo deve ser projetado e dimensionado antes do início da obra, de forma a
proporcionar um ambiente de trabalho sadio e confortável.
Mas não é isso que percebemos nos dias de hoje, a organização nos canteiros ainda não
são exemplos de organização e limpeza, isso mostra o quanto as empresas estão despreocupadas
com a segurança de seus trabalhadores, como também de materiais desperdiçados. Entretanto,
as tendências de novos modelos de gestão vindas de outras partes do mundo irão influenciar
cada vez mais nas leis e normas do Brasil, os empresários do setor também terão que se adaptar
a essas novas exigências do mercado fazendo com que a indústria da construção civil evolua
nos seus processos produtivos.
Com o intuito de elaborar um diagnóstico sobre as áreas de vivência nos canteiros de
obras, este trabalho se propôs a avaliar as condições de trabalho, saúde e meio ambiente,
segundo as diretrizes legais e boas práticas aplicáveis dessas novas tendências (positivas) que
estão tomando força, tendo como estudo de caso a implantação de uma fábrica automobilística,
no Estado de Santa Catarina.
9
1.1.OBJETIVOS
1.2.JUSTIFICATIVAS
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo o mesmo autor, a maioria dos canteiros na área urbana é do tipo “restrito”. Para
atender as necessidades, sobretudo, deste tipo de canteiro, como também aos demais tipos, é
preciso que eles atendam a alguns fatores que irão condicionar uma boa implantação. Estes
princípios estão baseados na economia de movimentos, diminuindo o transporte de materiais,
máquinas e operários; no direcionamento do fluxo de produção no sentido do produto acabado;
na flexibilidade do layout para alterações futuras, visto que, durante a construção, há uma
variação nos tipos de máquinas, materiais utilizados e demanda por mão de obra, conforme as
fases da obra.
De acordo com LINS (2012) para atender aos propósitos exemplificados acima, o
construtor precisa ter informações suficientes para que isto se torne realidade. Estas
informações vêm dos projetos completos e revisados; do cronograma físico, contendo
informações sobre volumes e quantidades produzidas, estocadas e transportadas. Além disso, é
preciso:
Ter as especificações técnicas da obra, tanto em relação ao processo construtivo,
como o que será produzido e quais os materiais produzidos e adquiridos para a
obra;
Conhecer a CLT-Consolidação das Leis Trabalhistas e a NR-18 – Fornecendo
subsídios para o dimensionamento das áreas de vivência;
Ter dados sobre a produtividade dos operários para o dimensionamento da mão
de obra;
Conhecer o cronograma de execução dos serviços, a área do terreno e da obra a
ser construída.
2.1.ELEMENTOS DO CANTEIRO
Uma das mais importantes conquistas dos trabalhadores da indústria da construção foi
a obrigatoriedade, prevista na NR-18, de implantação de áreas de vivência nos canteiros de
obra. É nesses locais que o trabalhador faz suas refeições, toma banho, passa suas horas de folga
e, muitos deles, moram, durante a construção. As exigências da Norma vão desde a implantação
de áreas de lazer e refeitórios até a instalação de ambulatório médico, banheiros, alojamentos,
telefones comunitários e bebedouros com água filtrada (BRASIL, 2013).
O grupo “áreas de vivência” é um dos mais enfatizados pela fiscalização, sendo
responsável por garantir as boas condições humanas para o trabalho, influenciando o bem-estar
do trabalhador e, consequentemente, o número de acidentes. As condições de trabalho e os
índices de acidentes estão fortemente ligados, na medida em que estas condições determinam
as bases das relações sociais e o estado psicológico dos trabalhadores, elementos fundamentais
segundo as Teorias Sociológicas e Psicológicas, respectivamente.
Para garantir qualidade de vida, condições de higiene e integração do empregado na
sociedade, com reflexos na produtividade da empresa, os canteiros, devem atender os itens de
acordo com PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção, documento obrigatório para estabelecimentos com vinte trabalhadores ou mais,
regida pela NR-18 (BRASIL, 2013), que são:
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a) Instalações Sanitárias:
• Precisa ter 1 lavatório, 1 vaso, 1 mictório, para cada 20 operários ou fração;
• Um chuveiro para cada 10 operários;
• Ter portas de acesso que impeçam o seu devassamento e ser construídas de modo
a manter o resguardo conveniente;
• Estar situadas em locais de fácil e seguro acesso e no máximo a 150m (cento e
cinquenta metros) de distância do posto de trabalho.
b) Vestiário:
• Todo Canteiro de Obras deve possuir vestiário para troca de roupa do
trabalhadores que não residam no local, além de:
· Ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado.
· Ter bancos, com largura mínima de 0,30cm (trinta centímetros).
c) Local de Refeições:
• Ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário
das refeições e com assentos em número suficiente para atender os usuários.
• Ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior.
d) Cozinha
• Quando houver Cozinha no Canteiro de Obras, ela deve:
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e) Alojamento
• O alojamento do Canteiro de Obras deve:
• Ter área mínima de 3,00m² (três metros quadrados) por módulo cama/armário,
incluindo a circulação.
• Ter no máximo duas camas na vertical (beliche);
• Ter lençol, fronha e travesseiro por cama, em condições adequadas de higiene,
e cobertor, quando as condições climáticas o exigirem;
• Ter armários duplos, individuais.
Nas áreas de Vivência dotadas de alojamento, deve ser solicitada à Concessionária local
a instalação de um telefone comunitário ou público.
f) Bebedouros:
• Toda obra deve ter bebedouros com água filtrada e potável na proporção de 1
bebedouro para cada grupo de 25 trabalhadores;
g) Área de lazer:
• Devem ser previstos locais para recreação dos trabalhadores alojados. Pode ser
utilizado o local de refeições para fins de recreação.
h) Lavanderia:
• Deve haver um local próprio, coberto, ventilado e iluminado, para que o
trabalhador alojado possa lavar, secar e passar suas roupas de uso pessoal. Este
local deve ter tanques individuais ou coletivos em número adequado;
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i) Ambulatório:
• As frentes de trabalho com 50 (cinquenta) ou mais trabalhadores devem ter um
ambulatório. Neste ambulatório, deve haver o material necessário à prestação de
Primeiros Socorros, conforme as características da atividade desenvolvida. Este
material deve ser mantido guardado e aos cuidados de pessoa treinada para esse
fim.
j) Portaria
• A Portaria da Obra deve ficar junto à porta de acesso do pessoal e ser
suficientemente ampla para manter um estoque de EPI, a ser fornecido aos
visitantes;
• A guarita deve ser localizada de modo que o vigia possa controlar os acessos da
Obra;
• O Encarregado ou Chefe da Portaria, além de anotar o nome e a identidade dos
visitantes, não deve permitir a sua entrada na Obra, sem os Equipamentos de
Proteção Individuais determinados pelas normas da empresa, e deve consultar a
administração ou gerência da Obra, para autorização do acesso aos visitantes.
k) Almoxarifado
• O almoxarifado deve ser construído, de preferência, separado do escritórios,
porém nas suas proximidades e mantido limpo e arrumado;
• Deve também ficar próximo das entradas e ser localizado de modo a permitir
uma fácil distribuição dos materiais pelo canteiro;
• Os depósitos são locais destinados a estocagem de materiais volumoso ou de uso
corrente, podendo ser a céu aberto ou cercados, para possibilitar controle.
l) Escritórios e Depósitos
O escritório é uma construção, normalmente de madeira, cujo acabamento é feito com
maior ou menor esmero, conforme a previsão do prazo de funcionamento no local ou das
características da obra. Compõem-se, geralmente, de dependências para os seguintes elementos
da Administração da Obra:
Vários fatores contribuem para os atos inseguros e condições inseguras como, por
exemplo: o trabalhador não estar adaptado à máquina que ela está utilizando para trabalhar,
desconhecimento do trabalhador aos riscos que ele está exposto ao realizar uma determinada
atividade, o trabalhador realizar uma atividade sem nenhum ou quase nenhum tipo de proteção.
Isto decorrente possivelmente de uma falta de treinamento dos operários Cardoso (2009).
Com o objetivo de prevenir acidentes de trabalho, o Canteiro de Obras deve implantar
medidas preventivas, tais como:
Proteção contra Incêndios: Deve haver um sistema de alarme capaz de dar sinais
perceptíveis em todo o local de trabalho. É proibida a execução de serviços de soldagem
em locais com materiais inflamáveis e explosivos;
Sinalização de segurança: A sinalização deve indicar os locais de apoio que compõe o
canteiro de obras, as saídas, e advertir de perigo de contato ou risco de queda, além de outros
alertas;
Acidente Fatal: Torna-se obrigatória a comunicação do acidente à autoridade policial
competente e ao órgão regional do Ministério do Trabalho;
Equipamentos de Proteção Individual (EPI): A empresa é obrigada a fornecer aos
trabalhadores os EPI’s adequados ao risco e em perfeita condição de uso, segundo a norma
NR 6 – Equipamento de Proteção Individual;
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA: A empresa que possuir um ou mais
canteiros de obras com mais de 70 trabalhadores em cada uma delas deve organizar CIPA
por estabelecimento, fora isso, deve organizar a CIPA centralizada.
Além da implantação das medidas preventivas retrocitadas, temos a NR 18.37.7.4
descrevendo todos os procedimentos operacionais, os matérias, as ferramentas e outros
dispositivos a execução segura da tarefa, reunidos na Análise Preliminar de Riscos – APR
A APR consiste em um estudo antecipado e detalhado de todas as fazes do trabalho a
fim de detectar os possíveis problemas que poderão acontecer durante a execução. Depois de
detectado os possíveis acidentes e problemas, devem ser adotados medidas de controle e
neutralização, essas medidas devem envolver toda equipe, criando um clima de trabalho seguro
em conjunto, podendo ser elaborado por profissional ou por equipe multidisciplinar, desde que
aprovada por Engenheiro de Segurança do Trabalho, com emissão de ART específica
(BRASIL, 2013).
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3. METODOLOGIA
Esta pesquisa pode ser classificada como descritiva, utilizando-se também de uma
pesquisa de campo, pois fatos foram observados, registrados e analisados.
Para essa pesquisa, optou-se por um estudo de caso, tendo sua abordagem de análise
caracterizada como qualitativa, pois as observações da pesquisa foram interpretadas conforme
a teoria e experiência profissional do pesquisador. Quanto aos procedimentos, a pesquisa é
bibliográfica uma vez que consistiu no exame da literatura científica e das normas técnicas e
legais que tratam do tema estudado.
3.1.CARACETRIZAÇÃO DA OBRA
Empreendedor
Uma vez coletadas as informações necessárias à pesquisa, tais dados foram descritos e
agrupados, conforme os objetivos que respondem, para uma primeira análise do conteúdo das
variáveis, individualmente.
Posteriormente, fez-se uma análise da legislação aplicável aos trabalhos desenvolvidos
com base na NR-18, procurando cruzar as informações, que no caso, são as variações no layout
do canteiro como meio de se perceber as relações entre elas, a redução de acidentes e aumento
da produtividade, através das medidas de controle e boas práticas aplicáveis. Os resultados
conclusivos da pesquisa foram apresentados na forma de figuras e quadros possibilitando uma
rápida visualização dos problemas e recomendações apresentadas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A obra em estudo abriga o canteiro de obra do tipo Amplo, onde ocupa apenas uma
parcela pequena, cerca de 6 %, da área total do terreno. Neste caso, pode-se ter uma boa
elaboração das áreas de vivências.
O projeto optou por não ter dormitórios e alojamentos, contudo são exigidos das
empresas que apresentem Check List, conforme a normativa NR 18, sobre as condições que os
funcionários estão alojados.
4.1.1.1.Instalações sanitárias
Na obra está previsto receber até 30 mulheres, contudo foram instalados 3 sanitários, 3
pias para higienização das mãos e 6 chuveiros, estando aptos a receber até 60 mulheres na fase
de construção. Integrado aos sanitários e chuveiros, outro contêiner foi instalado inserir 30
armários e bancos, de forma que todos os usuários possam sentar-se. Representação gráfica da
instalação sanitária feminina, observa-se na Figura 4.
4.1.1.2.Refeitório
O refeitório está localizado na área de construção a 900 metros do canteiro de obra e foi
projetado para receber até 1000 colaboradores. O local possui espaço para deixar capacetes e
outros EPI do lado de fora da refeitório, possui 15 torneiras para lavar ao mãos ao mesmo tempo
e está dividida em dois salões. As comidas não são preparadas no local, e sim já são
transportadas em caixas pela empresa terceirada especializada no ramo.
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1. Exposição a intempéries;
Trabalhos a céu aberto
Os danos gerados pelos riscos identificados, citados acima, podem ser desde a pequenas
lesões pessoais, como tontura, mal estar, irritação na pele, insolação, desidratação e fadiga, no
caso de exposição a intempéries, à traumatismos, queimaduras e parada cardíacas, nos riscos
de choques elétricos, falta de organização nos banheiros e refeitórios, perda de privacidade e
incêndios dentro dos vestiários e chuveiros. Pôr o estudo de caso estar inserida em uma área
rural sendo desmatada recentemente, é muito comum a ocorrência de animais peçonhentos nas
áreas de vivências. O risco causado por este evento se dá por doenças infectocontagiosa de
baixa letalidade ou infectabilidade.
As ações preventivas a serem tomadas de uma forma geral foram: Implementar o
Diálogo interno de Segurança; Usar de EPI’s e protetor solar; Planejar a atividade; Trabalhar
com atenção; Hidratar dos colaboradores; Cumprir exigências da NR-18; Disponibilizar lixeiras
nas áreas de circulação e áreas de vivência; Providenciar profissional para limpeza diária;
Aterrar o contêineres e o piso ter estrado de madeira ou borracha; Não fumar no vestiário;
Proibido o aquecimento de comida dentro dos vestiários; Layout do canteiro deve proporcionar
privacidade;
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4.2. RECOMENDAÇÕES
1. Proteção contra Incêndios: Deve haver um sistema de alarme capaz de dar sinais
perceptíveis em todo o local de trabalho. Extintores de PQS ou CO2 dentro das
normas;
2. Equipamentos de Proteção Individual (EPI): A empresa é obrigada a fornecer
aos trabalhadores os EPI’s adequados ao risco e em perfeita condição de uso,
segundo a norma NR 6 – Equipamento de Proteção Individual;
3. Instalações elétricas: Deve haver sistema de aterramento dos contêineres e
chuveiros conforme NR 18;
4. Limpeza e organização: Deve haver limpeza diária nas áreas de apoio, afim de
disponibilizar lixeiras nas áreas de circulação e áreas de vivência;
5. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA: A empresa que possuir
um ou mais canteiros de obras com mais de 70 trabalhadores em cada uma delas
deve organizar CIPA por estabelecimento, fora isso, deve organizar a CIPA
centralizada.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
CARDOSO, Roberto Sales. Orçamento de obras em foco: um novo olhar sobre a engenharia de
custos. São Paulo: Pini, 2009.
ILLINGWORTH, J.R. Construction: methods and planning. In: SAURIN, Tarcísio Abreu &
FORMOSO, Carlos Torres. Planejamento de Canteiros de Obras e Gestão de Projetos
(Recomendações Técnicas HABITARE). Vol III, Porto Alegre: ANTAC, 2006.
SAMPAIO, José Carlos de A. NR-18: manual de aplicação. São Paulo: Pini: Sinduscon-SP,
1998.
VIEIRA, Sebastião Ivone. Medicina Básica do Trabalho. 1ª Ed. Vol II, Curitiba: Gênesis, 1994.
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“CHECK LIST” - NR 18
Empresa: Engenharia e prestadores de serviços
Endereço: Estado de Santa Catarina
Número de empregados: 600 Homens: 580 Mulheres: 20
Data: 03/2014
(18.4.2.3 a)
(18.4.2.3 c)
O gabinete sanitário possui porta com trinco e borda inferior de, no máximo, X
(18.4.2.9.3 f)
Há banco em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de
0,30m? (18.4.2.9.3 i)
(18.4.2.11.2 )
(18.4.2.11.2 )
das refeições?
Há bebedouro? (18.4.2.11.4) X