Apostila PTRF - Jun 2017
Apostila PTRF - Jun 2017
Apostila PTRF - Jun 2017
PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA
DE RECURSOS FINANCEIROS
ECONTRO FORMATIVO
PRESTAÇÃO DE CONTAS
APRESENTAÇÃO
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INTRODUÇÃO
O que é o PTRF?
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LEGISLAÇÃO
Específica do programa:
Lei nº. 13.991, de 10 de junho de 2005 – Cria o PTRF;
Decreto nº. 46.230, de 23 de agosto de 2005 – Regulamenta a Lei
13.991/2005;
Decreto nº. 47.837, de 31 de outubro de 2006 - Confere nova redação ao
“caput” do artigo 2º do Decreto nº 46.230, de 23 de agosto de 2005, que
regulamenta a Lei nº 13.991, de 10 de junho de 2005;
Portaria SME 4.554 de 11 de novembro de 2008 - Estabelece procedimentos
para transferência e prestação de contas dos recursos destinados à execução
do PTRF;
Portaria SME 2.251 de 03 de abril de 2009 – Estabelece a Inclusão de escolas
novas;
Decreto nº 56.343/2015 – Estende o PTRF para os CEUs
Portaria SME 7.464 de 03/12/2015 – Estabelece procedimentos para adesão ao
programa São Paulo Integral;
Portaria SME 5.956 de 26/08/2016 – Reorganiza o Programa São Paulo
Integral
Portaria SME 4.128 de 05 de maio de 2017 - Portaria anual, DOC de
06/05/2017.
Outras:
Decreto nº 53.177/2012 – Lei da Ficha Limpa;
Lei 8.666/1993 – Institui normas para licitação e contratos da administração
Pública;
Lei 13.278/2002 – dispõe sobre normas específicas em matéria de licitação e
contratos administrativos no âmbito do Município de São Paulo;
Portaria 448/2002 – Divulga o detalhamento das naturezas de despesas;
Portaria SF nº 262 de 02 de dezembro de 2015 – Estabelece normas
complementares e de procedimento quanto ao registro e controle de bens
móveis.
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HABILITAÇÃO
A cada ano a APM/APMSUAC deve seguir os procedimentos estabelecidos pela
legislação do PTRF para se habilitar ao programa, ficando assim apta para o
recebimento da verba. No mês de janeiro a DRE deve solicitar às APMs/APMSUACs
que encaminhem até o dia 31 os documentos necessários à atualização e
comprovação de sua regularidade, conforme o Anexo I da Portaria nº 4.554/2008:
a) Ofício de encaminhamento da APM à DRE solicitando a habilitação;
b) Ficha Cadastro da APM e do Presidente da Diretoria Executiva - Modelo I;
c) Cópia do cartão atualizado do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ;
d) Cópia, registrada em cartório, do Estatuto da APM;
e) Cópia, registrada em cartório, da Ata da Assembleia Geral que elegeu a Diretoria
Executiva e o Conselho Fiscal;
f) Cópia do CPF e RG do Presidente da Diretoria Executiva da APM;
g) Cópia do recibo de entrega da:
Declaração de Isenção de Imposto de Renda Pessoa Jurídica - DIPJ;
(substituída pela ECF)
Relação Anual de Informações Sociais - RAIS negativa;
Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais - DCTF;
Declaração do Imposto Retido na Fonte - DIRF;
Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social - GFIP;
h) cópia do comprovante de pagamento da Taxa de Fiscalização do Estabelecimento –
TFE.
i) Declaração preenchida nos termos do artigo 3º do Decreto nº 53.177, de 04 de junho
de 2012, (Lei da Ficha Limpa), do Presidente da Diretoria Executiva da
APM/APMSUAC.
As declarações mencionadas no item “g” e o comprovante de pagamento do item “h”
são obrigações contábeis, fiscais e tributárias às quais as APMs/APMSUACs estão
sujeitas por serem pessoas jurídicas. É fundamental que estas obrigações sejam
cumpridas nos prazos da legislação em vigor, devendo a DRE ter conhecimento
desses prazos para que possa acompanhar a regularidade das associações, além de
acompanhar as atualizações de acordo com a legislação específica.
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DECLARAÇÃO DEFINIÇÃO PRAZOS
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DECLARAÇÃO DEFINIÇÃO PRAZOS
6
DECLARAÇÃO DEFINIÇÃO PRAZOS
TFE Instituída pela Lei nº 13.447 de Deve ser paga com a verba
Taxa de 30 de dezembro de 2002. de custeio e a DAMSP
Fiscalização De acordo com o item II do seu juntada à prestação de
de artigo 2º, considera contas do PTRF no mês de
Estabelecimentos estabelecimento, o local, público julho de cada ano.
ou privado, edificado ou não,
próprio ou de terceiro, onde são Fonte:
http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/arqui
exercidas, de modo permanente
vos/secretarias/financas/legislacao/
ou temporário, as atividades
Lei-13477-2002.pdf
desenvolvidas por entidades, Acesso em 19/05/2017 às 11h44
sociedades ou associações civis,
desportivas, culturais ou
religiosas.
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AUTUAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO E DE PAGAMENTO
Ainda no mês de janeiro, as DREs devem autuar e instruir o processo anual do PTRF,
(um para cada APM), contendo:
1) Solicitação/autorização para autuação do processo;
2) Requerimento de autuação de processo (SIMPROC);
3) Cópia da Portaria Anual de Repasse do PTRF;
4) Documentos de cadastramento/habilitação e regularidade da APM.
Paralelamente, os seguintes procedimentos devem ser adotados:
Publicação do Despacho de autorização para a lavratura do Termo de
Compromisso, emitido pelo Titular da Unidade Orçamentária, conforme o Anexo
I da Portaria SME nº 4.554/2008, inciso II, item 4;
Disponibilização da minuta do Termo de Compromisso às unidades para que
Lavrem o Termo de Compromisso a ser assinado pelo Diretor Regional de
Educação, pelo presidente da Diretoria Executiva da APM, por um membro do
Conselho Fiscal, um representante da unidade beneficiária e por duas
testemunhas, conforme o Anexo I da Portaria 4.554/2008, inciso II, item 5;
Publicação no DOC do Extrato do Termo de Compromisso, conforme o Anexo I
da Portaria 4.554/2008, inciso II, item 5.1.
Despacho de Autorização para emissão das notas de empenho e liquidação
assinado pelo Diretor Regional;
Publicação no DOC da Autorização para emissão das notas de empenho e
liquidação.
No sistema SOF devem ser processadas as notas para pagamento do repasse
às unidades, (desde que a prestação de contas esteja aprovada).
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Estes documentos devem ser juntados ao processo, seguindo a ordem cronológica e
incluindo-se entre eles o Requerimento de solicitação de pagamento da APM, uma
cópia da Portaria da Comissão Específica do PTRF e uma cópia da ata de prioridades
do Plano Anual de Atividades – PAA, como segue:
1) Despacho de autorização para lavratura do termo de Compromisso;
2) Minuta do Termo de Compromisso;
3) Cópia da publicação da autorização para lavratura do termo de Compromisso;
4) Cópia da publicação no DOC do Extrato do Termo de Compromisso;
5) Despacho de Autorização de empenho;
6) Cópia da publicação no DOC da autorização para emissão das notas de
empenho
7) Nota da Reserva;
8) Termo de Compromisso;
9) Contratação do SOF;
10) Requerimento de solicitação de pagamento, encaminhado pela APM;
11) Anexo VI;
12) Nota de empenho;
13) Nota de liquidação
14) Cópia da publicação da Comissão Específica do PTRF;
15) Cópia da ata de prioridades do PAA.
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CADASTRASMENTO
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A seguir, o Presidente da Diretoria Executiva encaminha ao Cartório de Registro Civil
de Pessoas Jurídicas, os documentos analisados e aprovados, juntando a publicação
do Despacho Aprobatório do estatuto (duas vias originais ou uma via original e uma
cópia reprográfica autenticada em cartório) e o Requerimento ao Escrivão do Cartório,
solicitando o registro da Associação.
Outras Providências:
1. Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).
Acessando-se o site da Receita Federal www.receita.fazenda.gov.br, na página inicial,
menu Orientações – Tributária – Cadastros – CNPJ-Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica, pode-se obter orientações para a inscrição.
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Procedimentos (da DRE) para o Cadastramento de escola nova
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Utilização dos recursos
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PRESTAÇÃO DE CONTAS
Documentos fiscais
As notas válidas para venda são: DANFE, Modelo 2 e CUPOM FISCAL,(desde que
contenha o CNPJ e a Razão Social da APM). Dê preferência à DANFE, pois a maioria
dos estabelecimentos já está obrigada à emissão da DANFE, que é a nota fiscal
eletrônica de venda. As notas Modelo 1 e 1A, foram substituídas pela nota fiscal
eletrônica, portanto, se aceitas, devem ser acompanhadas da informação do
SINTEGRA, indicando que o estabelecimento não está obrigado a emitir nota
eletrônica.
Para serviços só podem ser aceitas notas fiscais eletrônicas de serviço.
De acordo com a Instrução Normativa SF/SUREM Nº 06, de 22 de junho de 2011 e a
Instrução Normativa SF/SUREM Nº 10, de 10 de agosto de 2011 “A emissão de Nota
Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e é obrigatória para todos os prestadores dos
serviços, independentemente da receita bruta de serviços...”.
A mesma norma informa ser opcional para o MEI e o profissional autônomo.
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Nota fiscal de venda - DANFE
A DANFE deve ser emitida em nome da APM, com CNPJ da APM e vir acompanhada
da folha de Autorização de uso, (autenticidade da DANFE).
0000000000000000000000000 00.000.000/0001-00
DESTINATÁRIO/REMETENTE
NOME/ RAZÃO SOCIAL CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO
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A DANFE deve estar legível para possibilitar a verificação dos itens adquiridos; caso
não esteja, é possível imprimir uma nova via da DANFE no site:
https://www.danfeonline.com.br/
É importante conferir, pois a APM só pode adquirir aquilo que está priorizado na ata do
Plano Anual de Atividades, (bem como nas atas de retificação do plano) e de acordo
com os objetivos do PTRF – legislação.
AUTENTICIDADE DA DANFE
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Nota fiscal de serviço
A nota fiscal de serviço também deve ser emitida com o nome e CNPJ da APM,
TOMADOR DE SERVIÇOS
Nome/Razão Social: APM da EMEI (EMEF OU CEI).............................................................................................
CPF/CNPJ: CNPJ da APM Inscrição Municipal: 0.000.000-0
Endereço: R ...............................................
Município: São Paulo UF: SP E-mail: emei.........@ prefeitura.sp.gov.br
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O código de serviço na nota precisa ser FIEL à descrição do serviço realizado.
Não deve ser aceita nota fiscal de serviço com código diferente do serviço realizado.
A APM precisa ter o cuidado de verificar ANTES da contratação do serviço se a
empresa está inscrita no código de serviço que se propõe a realizar.
Serviços de códigos diferentes devem ser descritos em notas separadas, pois alguns
serviços sofrem retenção de ISS, mesmo quando o prestador está cadastrado. É o
caso de limpeza de caixa de água, desentupimentos, jardinagem e corte de mato, etc.
Quando uma nota tem serviços de códigos diferentes e um deles é passível de
retenção de impostos, o cálculo do imposto será feito sobre o valor total da nota.
1- Guia DAMSP eletrônica paga ou Ficha FDC constando que o prestador possui o
código do serviço que executou – com relação ao ISS;
Não pode haver rasura na nota. Caso alguma descrição esteja errada, o prestador
deve emitir carta de correção eletrônica no sistema da Prefeitura.
1. Variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo, alíquota, diferença
de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação;
As cartas de correção só devem ser feitas para correção de erros secundários como rasuras,
emendas, abreviações ou caso não seja possível a leitura da descrição do serviço ou
CARIMBOS
mercadoria (erros de ortografia e /ou caligrafia).
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Tanto a nota de venda quanto a de serviço devem vir acompanhadas dos seguintes
carimbos:
Verso da nota
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Extratos Bancários
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Orçamentos
Toda aquisição, locação e serviço deve ter pelo menos três orçamentos.
Deve-se evitar a contratação contínua de um mesmo prestador ou fornecedor, pois isso
pode configurar favorecimento.
O modelo abaixo é um resumo que pode ser apresentado pela APM à DRE no lugar dos 3
orçamentos. Entretanto, é importante que a APM saiba que este resumo não substitui os
orçamentos que devem ser arquivados na Unidade junto às notas; estes devem ser feitos
em papel timbrado da empresa que o fornece, com data de validade da proposta e
assinatura do responsável pela informação. Também são válidos e-mails, impressos (como
os da Kalunga, por exemplo) e consultas à internet, desde que sejam impressas com data.
____________________________
Assinatura
Nome: R.G.:
Presidente da Diretoria Executiva da APM
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Sistemas e Planilhas
1) SIMPROC (SEI);
2) SOF;
3) SharePoint;
4) Pasta compartilhada da SME;
5) Modelo 2;
6) Modelo 8.
SIMPROC
O SIMPROC exige senha para ser acessado, que deve ser providenciada pelo
submestre, (designação dentro da estrutura operacional do sistema) da DRE.
SOF
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SharePoint
É uma ferramenta que possibilita o armazenamento, a organização e o compartilhamento de
documentos. No SharePoint encontram-se as planilhas que constituem a base de dados do
PTRF de cada DRE.
É nesse ambiente que são registrados os dados das APMs/APMSUACs que servem de
base para os repasses e, por isso precisam estar sempre atualizados.
Pasta Compartilhada
c) Digite: \\fs.educacao.intranet\dados_sme
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IMPORTANTE
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